Manual de Contabilidade Do Setor Eletrico - MCSE 2010
Manual de Contabilidade Do Setor Eletrico - MCSE 2010
Manual de Contabilidade Do Setor Eletrico - MCSE 2010
Setor Elétrico
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
PREFÁCIO
O setor de energia elétrica vem, ao longo do tempo, reunindo profissionais de contabilidade, os quais têm
deixado um legado técnico e cultural que, certamente, pode ser considerado como referência na área
contábil relativa a atividades sujeitas à regulação e à fiscalização por parte do Poder Público.
O Órgão Regulador (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE até 26 de dezembro
de 1996 e Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL a partir da referida data), em sua missão
institucional, vem atualizando, ao longo do tempo, com a participação dos profissionais do setor elétrico,
os procedimentos contábeis catalogados no Plano de Contas. Esses procedimentos vêm sendo utilizados
pelas concessionárias do serviço público de energia elétrica para registro de suas operações,
possibilitando ao Órgão Regulador o efetivo exercício das atribuições de regulação e fiscalização
estabelecidas pela legislação aplicável às atividades do serviço público de energia elétrica.
Nesse contexto a ANEEL promoveu a revisão do Plano de Contas, sob a coordenação de técnicos lotados
na Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira - SFF. Ademais, para a execução desse
projeto, a ANEEL contratou consultores externos e estabeleceu uma metodologia de trabalho
incorporando ao processo, os contadores das empresas de energia elétrica e a Associação Brasileira dos
Contadores do Setor de Energia Elétrica - ABRACONEE, cuja experiência, qualificação técnica e espírito
de colaboração foram importantes para o êxito do projeto. Além disso, a ANEEL solicitou a participação
do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal
– CRC-DF, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, do IBRACON - Instituto dos Auditores
Independentes do Brasil, da ABAMEC - Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais e de
representantes da comunidade acadêmica, com o objetivo de obter subsídios para elevar o nível técnico
dos trabalhos que inclusive, foram disponibilizados em processo de Audiência Pública no período de 22
de agosto a 23 de setembro de 2001.
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1. Introdução
A primeira apresentação estruturada de um Plano de Contas do setor de energia elétrica foi instituída pelo
Decreto no 28.545, de 24 de agosto de 1950, sob o título "Classificação de Contas para Empresas de
Energia Elétrica", que vigorou até 31 de dezembro de 1978.
Com o advento da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), por
determinação do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE, houve a primeira
reformulação do conjunto de normas contidas no documento acima mencionado resultando em
significativas alterações dos procedimentos contábeis adotados pelas empresas do setor de energia
elétrica. Esses trabalhos foram desenvolvidos por profissionais do setor elétrico, resultando em um novo
Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pelo Decreto no 82.962, de 29 de
dezembro de 1978, para vigência a partir de 1o de janeiro de 1979. Esse Plano de Contas representou um
marco importantíssimo para o setor elétrico, uma vez que consolidou procedimentos contábeis já
consagrados e introduziu novos conceitos com base na legislação vigente à época. Ademais, foi elaborado
de forma didática, facilitando sua implementação por parte das empresas do setor de energia elétrica.
(a) Decretos
Número Data
Número Data
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Em 26 de dezembro de 1996, com a promulgação da Lei no 9.427, foi instituída a Agência Nacional de
Energia Elétrica – ANEEL, tendo como uma de suas atribuições, o prazo de 24 meses, a contar da sua
organização, para promover a simplificação do Plano de Contas com segmentação das contas por tipo de
atividade (produção, transmissão e distribuição), permitindo a apuração do resultado contábil de cada
segmento e por unidade de negócios e proporcionando mais transparência para o controle e o
acompanhamento do serviço da concessão.
O Plano de Contas, resultante do processo de simplificação acima referido, foi estabelecido pela
Resolução no 001, de 24 de dezembro de 1997, da ANEEL, para entrada em vigor a partir de 1o de janeiro
de 1998. Posteriormente, a Resolução no 422, de 16 de dezembro de 1998, da ANEEL, introduziu
alterações na Instrução Geral no 5 do Plano de Contas.
(b) Mudanças ocorridas na legislação aplicável ao setor elétrico e à nova realidade econômica do País,
considerando-se, inclusive, o processo de privatização;
(c) As novas características do setor elétrico, que passa por um processo de desverticalização, havendo
necessidade de segregação das atividades pelos segmentos de geração, transmissão, distribuição e
comercialização;
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Conceitos e Fundamentos
Na concepção deste Manual foram considerados normas e procedimentos julgados adequados para
serem utilizados como fundamentos para registro das operações realizadas pelas concessionárias e
permissionárias do serviço público de energia elétrica e a respectiva divulgação do resultado dessas
operações, à luz das práticas contábeis estabelecidas pela legislação societária brasileira.
Aplicabilidade
As normas contidas neste manual devem ser aplicadas para o período que se inicia em 1o de janeiro
de 2002. A aplicação antecipada dessas normas é encorajada.
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Para efeito de comparabilidade das informações contábeis do exercício de 2002 com aquela do
exercício de 2001, estas deverão ser reclassificadas considerando as disposições contidas neste
Manual.
Na elaboração do Manual, além das disposições contidas na Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
foram também consideradas as disposições e normas, julgadas aplicáveis, emanadas dos seguintes órgãos
e entidades:
3. Objetivos
(b) Atender aos preceitos da legislação comercial brasileira, além da legislação específica do Serviço
Público de Energia Elétrica e do ordena mento jurídico-societário, bem como a plena observância
dos princípios fundamentais de contabilidade, contribuindo para a avaliação do equilíbrio
econômico- financeiro da concessão atribuída pela União Federal;
(d) Permitir a adequada apuração do resultado das atividades de Geração, Transmissão, Distribuição e
Comercialização;
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4. Principais Alterações
ANTERIOR ATUAL
------------------------------ Prefácio
------------------------------ Sumário
------------------------------- Introdução
Documentos legais (decretos, portarias e Resumo dos documentos legais que instituem e
resolução) que instituem e modificam o plano de modificam o plano de contas, incluído na
contas. introdução.
------------------------------ Objetivos
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ANTERIOR ATUAL
------------------------------ Notas Explicativas – roteiro e modelo para
elaboração
------------------------------ Bibliografia
------------------------------ Glossário
------------------------------ Abreviaturas
Um dos aspectos que merece destaque é a apresentação do Comparativo de Práticas Contábeis, que
revela o grau de harmonização existente entre as principais práticas contábeis do setor elétrico com
aquelas estabelecidas pela CVM, pelo IBRACON, pelo Conselho Federal de Contabilidade, pela
Lei das Sociedades por Ações e pelas Normas Internacionais de Contabilidade (IAS – International
Accounting Standards).
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PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO
ASSUNTO
ANTERIOR ATUAL
2) Provisão para créditos de • Não permite provisão • Todos os créditos devem ser
liquidação duvidosa para créditos com poderes objeto de análise para fins de
públicos. provisão.
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da concessão.
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17) Ajustes de valores dos custos • Débito ao Resultado do • Débito a Despesas Antecipadas,
não gerenciáveis - Parcela A - Exercício para apropriação ao resultado no
Contrato de Concessão período de vigência da tarifa
reajustada.
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D ESCRIÇÃO DO ITEM CVM IBRACON CFC LEI DAS S/A IASC SRF
Provisão para créditos de Of. Circ. Lei 9.249
Pronunc. I NBC-T-4 Art. 183 I NIC 37
liquidação duvidosa - PDD PTE 578/85 art. 13
Créditos fiscais – Impostos
Delib. 273 NPC 25 NIC 12
diferidos
Câmbio Pronunc. Art. 183 e NIC 21, 29 RIR art.
Delib. 28/86 NBC-T-10
XVIII 184 SIC 11 e 19 322
Diferimento da variação Delib. Comun.
MP 3/01 NIC 21 MP 3/01
cambial 2001 404/01 03/01
Realização de ativos não Delib. NIC 16, 36, Lei 9.249
NPC 24 Res. 750 Art. 183
correntes (impairment) 183/95 38 SIC 14 art. 13
Amortização de ágio na Instr. 247,
incorporação de sociedade 269, 285,
Controladora 319, 320 e
RIR art.
349 Of. NIC 22
386 e 387
Circ.
CVM/SNC/
SEP 4/96
Investimentos – aquisição Instr. NIC 1, 25 e
Res. 750 Art. 179
247/96 28
Investimentos – equivalência Instr. 247 e Art. 248 a NIC 22, 25, RIR art.
NBC-T-4
patrimonial 269 250 27 SIC 12 329
Investimentos – prazo de
Art. 183 VI
amortização
Incentivos fiscais PN 108/78,
PO 21/90 Pronunc. 19 Art. 182 NIC 20
PN 48/79
Consórcios e joint ventures IN 14/98,
Instr. Art. 278 e ADN 21/84,
NIC 31
247/96 279 Decisão
265/98
Instrumentos financeiros Instr. 235 NIC 21 e 39
Imobilizado – juros sobre
NIC 23
capital de terceiros
Imobilizado – depreciação NIC 4, 16,
NPC 7 NBC-T-4 Art. 183 VI IN 162
22 e 38
Imobilizado – reavaliação Pronunc. NIC 16, 20,
Delib. Art. 182 e RIR art.
VII, NPC NBC-T-4 23, 36, 40 e
183/95 187 VII 382 a 386
24 SIC 2
Ativos intangíveis (exceto Pronunc. NIC 36, 38
Art. 183 VI
fundo de comércio) VIII SIC 6
Empresas em fase pré- Pronunc. Art. 179 V e PN CST
PO 17/89 NIC 38
operacional VIII 183 VI 110/75
Arrendamentos mercantis Res.
(leasing financeiro) NIC 17, 39 BACEN
PO 15/87
SIC 15 980/84, IN
72/84
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Legenda
Em acordo Sim
Em desacordo Não
Sem pronunciamento ou não aplicável
N/A
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Subsistema: 1 Ativo
Grupo: 11 Ativo Circulante
Subgrupo: 111 Disponibilidades
112 Créditos, Valores e Bens
113 Despesas Pagas Antecipadamente
2 Passivo
21 Passivo Circulante
211 Obrigações
24 Patrimônio Líquido
241 Capital Social
242 Reservas de Capital
243 Reservas de Reavaliação
244 Reservas de Lucros ou Sobras
245 Recursos Destinados a Aumento de Capital
248 Lucros ou Prejuízos Acumulados e Sobras ou Perdas Acumuladas
249 (-) Ações Próprias em Tesouraria
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No plano de contas integrante deste Manual, a estrutura de cada conta é composta por uma parte
numérica (código) e outra alfabética (título), não devendo ser alterada. A parte numérica é
estruturada por um conjunto de até 9 (nove) dígitos, como segue:
X X X . XX . X . X . XX
4 o grau da conta
3 o grau da conta
2 o grau da conta
1 o grau da conta
Subgrupo do Subsistema
Grupo do Subsistema
Subsistema
A conta de 1o grau ou conta, no seu conjunto, formará o razão geral ou razão sintético. As contas de
2o , 3o e 4o . graus ou subcontas, nos seus respectivos conjuntos, formarão o razão auxiliar ou razão
analítico.
O ativo imobilizado está estruturado de forma que se tenha no 1o grau a atividade, no 2o grau a
destinação funcional das instalações, no 3o grau a natureza das imobilizações e no 4o grau o tipo do
bem ou direito.
(a) provisionamento dos valores devidos ou a receber, de forma que seja cumprido o regime de
competência mensal;
(b) adoção do sistema de Ordens em Curso, a seguir relacionadas, que representam um processo
de registro, acompanhamento e controle para apuração de custos dentro do Sistema
Patrimonial:
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(d) A partir de 1º de janeiro de 2011, o registro, acompanhamento e controle dos custos nas
Ordens de Imobilização – ODI do Ativo Imobilizado em Curso – AIC (especificamente
aquelas referentes a usinas, subestações, linhas de transmissão, redes e linhas de
distribuição, sistemas de comunicação não exclusivos de subetações e da administração
central e sistemas de despacho de carga) deverão estar devidamente identificados de modo
geral na própria ODI, não necessariamente por UC/UAR, por:
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Define-se por:
(a) Unidade de Cadastro - UC: a parcela dos bens integrantes do ativo imobilizado, que deve ser
registrada individualmente no cadastro da propriedade;
(b) Unidade de Adição e Retirada - UAR: a parcela ou o todo de uma Unidade de Cadastro -
UC, que adicionada, retirada ou substituída, deve ser refletida nos registros contábeis do
ativo imobilizado da concessionária e da permissionária;
(c) Componente Menor - COM: corresponde à parcela de uma Unidade de Adição e Retirada -
UAR, que, quando adicionada, retirada ou substituída, não deve refletir nos registros
contábeis do Ativo Imobilizado da concessionária e da permissionária. Entretanto, ocorrendo
a adição com a Unidade de Adição e Retirada - UAR, de Componente Menor - COM, deve
integrar o custo desta;
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Os cadastros das Ordens em Curso, Unidade Operativa - UO, Unidade Administativa – UA,
fornecedores, empregados, consumidores, sociedades coligadas, controladas, ligadas ou
controladoras, instituições financeiras, a serem controlados mediante registro suplementar, deverão
ser feitos após a 9a posição ou por meio de sistemas auxiliares.
Exceto quanto às Instruções Gerais 6.2.2. e 6.2.5., e quanto à Instrução Contábil 6.3.11 –
Depreciação/Amortização Acumulada, as concessionárias de serviço público de geração de
energia elétrica, bem como as concessionárias e autorizadas de geração de energia elétrica a
partir do aproveitamento do potencial hidráulico, em regime de produção independente, cujos
bens são reversíveis, ficam dispensadas das demais disposições do presente Manual, inclusive
quanto a utilização das Ordens em Curso e da adoção da Unidade Operativa – UO e da
Unidade Administrativa – UA, previstas na letra “b” e “c”, do item 6.1.3 – Principais
Premissas do Sistema de Contabilização, e demais dispositivos..
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Com a Prestação Anual de Contas - PAC, que deve ser encaminhada ao Órgão Regulador
exclusivamente pelas concessionárias e permissionárias de serviço público de transmissão e
distribuição de energia elétrica, serão enviadas as Demonstrações Contábeis Regulatórias e as
Demonstrações Contábeis Societárias do exercício findo devidamente auditadas por auditores
independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM e publicadas nos
termos da Resolução ANEEL nº 64, de 13 de março de 1998, incluindo a Composição do
Capital Social, o Balanço Social, a Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor
Adicionado, o Parecer do Auditor Independente sobre as demonstrações contábeis, o
Relatório de Recomendações dos Auditores Independentes para aprimoramento dos controles
internos e o Parecer dos Auditores Independentes sobre as Mutações do Ativo Imobilizado.
Quando aplicável, as concessionárias e permissionárias deverão enviar, também, o Relatório
da Administração, o Relatório do Conselho de Administração, o Parecer do Conselho Fiscal e
as demonstrações contábeis de empreendimentos em condomínios e consórcios em função do
serviço concedido.
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6. O exercício social deverá coincidir com o ano civil e caso a concessionária e permissionária
esteja obrigada, por motivo de ordem legal, ou por disposição estatutária, a elaborar o Balanço
Patrimonial em data diferente, essa determinação não implicará o encerramento das contas de
Resultado, as quais somente serão encerradas em 31 de dezembro de cada ano.
Entende-se por atividade não vinculada à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
toda e qualquer operação realizada pela concessionária e permissionária que não esteja
relacionada diretamente ao objeto da concessão, ou seja, atividades empresariais
desenvolvidas por meio de outros negócios que não os de Geração, Transmissão, Distribuição
e Comercialização de energia elétrica.
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Não se deve confundir atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica com aquelas que, realizadas com a utilização da estrutura já existente na
concessionária ou permissionária, destinam-se a complementar e apoiar as atividades objeto
da concessão ou permissão. No entanto, caso as atividades complementares e de apoio se
expandam em níveis relevantes (ocorrência não recomendada pela ANEEL), acarretando a
necessidade de alocação de novos recursos para a ampliação da estrutura organizacional,
substancialmente para atendimento de demandas de terceiros, mesmo que parcelas daquelas
atividades sejam voltadas para atendimento de necessidades da concessionária ou
permissionária, tais atividades passarão a ser consideradas integralmente como não vinculadas
à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica, devendo, então, ser registradas nos
termos das normas constantes deste Manual. Atenção especial deverá ser dispensada à
manutenção de controles que propiciem segregar das operações da concessão ou permissão os
encargos decorrentes de recursos, eventualmente, captados para financiar atividades não
vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica.
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14. A atividade de Geração é composta pelas centrais geradoras e tem por finalidade o serviço de
produção de energia elétrica, o qual consiste na transformação em energia elétrica de qualquer
outra forma de energia, não importando sua origem, e as linhas e subestações do sistema de
transmissão de conexão.
15. A prestação do serviço público de transmissão é uma atividade regulada, concedida por meio
de um contrato de concessão e feita por linhas e subestações que integram a Rede Básica, bem
como por outras instalações reguladas ou não, suportadas, normalmente, por contratos
bilaterais.
III - transformadores de potência com tensão secundária inferior a 230 kV, inclusive a
conexão.
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Estabeleceu também que, ainda, que todas as instalações já classificadas anteriormente como
integrantes da Rede Básica e que se enquadrem nas exceções listadas deverão ser
reclassificadas, a partir de 1º de janeiro de 2003, como instalações de uso exclusivo dos
respectivos usuários, em caráter individual ou compartilhado.
Para Linhas, Redes e Subestações é necessário que seja efetuada a seguinte segregação por
meio de controle auxiliar fora do Plano de Contas ou em contas do 5º grau em diante:
• Quantidade
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)
• Quantidade
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)
• Extensão (Km)
• Custo unitário (R$/Km)
• Custo total (R$)
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• Quantidade
• Capacidade (MVA)
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)
• Quantidade
• Capacidade (MVAr)
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)
19. Para fins de segregação dos gastos por atividade, adotar-se-ão as mesmas definições de
separação das instalações previstas para o cadastramento da propriedade.
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As instruções contábeis apresentadas a seguir são referentes a assuntos específicos que foram
considerados merecedores de destaque.
O título derivado de aplicação financeira será contabilizado na conta adequada pelo custo de
aquisição, e não pelo valor nominal, ou outro qualquer valor. O custo de aquisição incluirá o
valor pago pelo título, mais a corretagem, emolumentos etc., porventura incidentes sobre o
negócio. Entretanto, encargos financeiros que venham a incidir na aquisição a prazo não
integrarão o custo do título, devendo ser debitados nas contas de despesas financeiras
adequadas, no Subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira.
Para fins de apuração do lucro ou prejuízo na alienação, o título terá o seu custo determinado
isoladamente, em relação a cada tipo, na respectiva data de sua negociação.
Com base em análise criteriosa, considerando os parâmetros a seguir descritos, deverá ser
constituída provisão para fazer face a eventuais créditos de liquidação duvidosa:
(d) análise das contas vencidas e a vencer de consumidores que tenham renegociado seus
débitos; e
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Os parâmetros acima deverão ser considerados para os casos de clientes com débitos
relevantes e, para os demais casos, deverão ser incluídos na provisão os valores totais dos
créditos enquadrados nas seguintes situações:
Nos casos referentes a créditos de alienação de bens e direitos, e demais créditos não
operacionais, a apropriação contábil da provisão e da reversão ocorrerá nas subcontas
675.0X.X.6 - Provisões Não Operacionais e 675.0X.X.7 - Reversão de Provisões não
Operacionais, em contrapartida das contas 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa e 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
A transferência (baixa de título incobrável) a débito das contas retificadoras 112.61 - (-)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e 121.61 - (-) Provisão para Créditos de
Liquidação Duvidosa, dos créditos vencidos, será efetuada na medida em que as perdas
forem ocorrendo, desde que tenham sido esgotados todos os recursos de que a
concessionária possa valer-se. Nesse sentido, poderão ser considerados os aspectos que
relacionados a custo/benefícios dos recursos aplicáveis, desde que devidamente
fundamentados e aplicados com uniformidade.
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7. O saldo da rubrica estoque relacionado ao elemento combustível nuclear deverá, para fins
de divulgação, ser segregado entre curto e longo prazos, conseqüentemente classificado
no circulante e realizável a longo prazo, de acordo com o prazo efetivo de consumo.
Deverão também ser segregados, independentemente do grupo em que estejam
classificados, o montante correspondente ao minério de urânio, ao combustível nuclear e
outros.
O mês calendário será tomado como base, no regime de competência, para a amortização
contábil de despesa paga antecipadamente. Assim, por exemplo, o prêmio de seguro por 01
(um) ano que foi quitado antecipadamente será amortizado em 12 (doze ) meses
consecutivos, à razão de um doze avos, a partir do mês em que tiver início a cobertura do
risco. A despesa referente à emissão da apólice e respectivos tributos, bem como qualquer
encargo eventualmente incidente sobre o seguro, serão todos debitados no subgrupo 615 - (-)
Gastos Operacionais, subcontas apropriadas, com a Natureza de Gastos 92 - Seguros, no ato
do pagamento; portanto, o diferimento será, apenas do prêmio, que representa a parcela de
despesa paga antecipadamente, para obtenção de bene fícios futuros. Pelo fato de não
representar despesa efetiva, mas incorporar-se ao custo do investimento, o prêmio de seguro
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Esse mesmo conceito e respectivo procedimento para registro aplica-se, também, para as
diferenças de preço do Transporte de Energia pela Rede Básica da Compensação Financeira
pela Utilização de Recursos Hídricos e da Conta de Consumo de Combustível – CCC,
devendo ser utilizadas as mesmas contas de ativo e passivo citadas neste item, sendo as
respectivas contrapartidas, registradas no resultado, sob as contas que esses gastos são
geralmente alocados.
Para fins de contabilização dos créditos fiscais, serão adotados conceitos, critérios,
definições, premissas e procedimentos contábeis e de divulgação preconizados pelo
pronunciamento do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON, aprovados
pela Deliberação n0 273, de 20 de agosto de 1998, da Comissão de Valores Mobiliários -
CVM ou outro instrumento que vier a alterá- los ou substituí- los.
Especificamente para os créditos fiscais, as provisões serão constituídas nos casos em que
sua recuperação futura seja efetivamente garantida. As provisões ativas para créditos fiscais
podem ser constituídas sobre as seguintes bases:
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Sempre que ocorrerem situações que gerem dúvidas quanto às perspectivas de realização dos
créditos fiscais, as provisões ativas registradas devem ser ajustadas, de modo que reflitam
tais situações.
6.3.7 Desativações
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• elaborar laudo de avaliação emitido por três peritos ou por uma empresa
especializada;
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doação, o ato da Diretoria aprovando a doação, a relação dos bens a serem doados com
suas respectivas localizações e um demonstrativo contábil com a composição do custo e a
respectiva depreciação acumulada, indicando a data da capitalização.
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(e) o ágio não justificado pelos fundamentos econômicos previstos nos itens anteriores deve
ser imediatamente reconhecido como perda, no resultado do exercício, da aquisição do
investimento, esclarecendo-se em nota explicativa as razões de sua existência;
(f) quando houver deságio não justificado pelos fundamentos econômicos previstos nos
itens anteriores, a sua amortização somente poderá ser contabilizada em caso de baixa
por alienação ou perecimento do investimento; e
(g) quando o ágio mencionado nos itens (a) a (d) acima for referente à aquisição de
participação societária em outra empresa concessionária ou permissionária, deverão ser
submetidas à apreciação do Órgão Regulador as justificativas que fundamentaram o
ágio e, conseqüentemente, o seu período de amortização. O Órgão Regulador tem a
prerrogativa de acatar o fundamento e o período de amortização do ágio ou determinar
fundamento e período de amortização diferentes daqueles apresentados pela
concessionária ou permissionária.
6.3.10 Imobilizado
1. Será admitida Ordem de Imobilização - ODI de caráter geral para materiais em depósito,
na subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito, estudos e
projetos na subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos, quando
destinados a várias ODI. Poderá ser criada Ordem de Imobilização - ODI de caráter geral
para Telecomunicação, Telecontrole e Teleprocessamento, e também nos seguintes casos:
2. Entende-se por Reserva Imobilizada o bem, ou conjunto de bens, que, por razões de
ordem técnica voltada à garantia e confiabilidade do sistema elétrico, embora não estando
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Estes gastos, ao final da construção, serão rateados e alocados, ao custo dos bens
beneficiados, segundo critérios e procedimentos definidos pelas concessionárias e
permissionárias, devendo ser uniformes a exercícios anteriores, evidenciados e mantidos
à disposição da ANEEL para eventuais fiscalizações.
Os encargos financeiros de que trata essa instrução não deverão ser apropriados ao custo
das obras no período de sua eventual paralisação e de alocação de custos retardatários.
5. A transferência da Ordem em Curso para Bens em Serviço de cada obra deverá ser feita
no mês de sua entrada em operação ou, no máximo, no segundo mês subseqüente. Os
bens retirados de serviço deverão ser baixados e/ou transferidos, no máximo, até o
segundo mês subseqüente ao de sua efetiva retirada de operação ou subseqüente ao
encerramento da ODD.
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identificado nos registros contábeis do respectivo bem, adicionado dos gastos incorridos
na recuperação.
11. As Imobilizações em Curso constituídas com capital próprio poderão ser remuneradas
com a respectiva capitalização desde que seja demonstrada a recuperabilidade e os
futuros benefícios econômicos.
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Os encargos financeiros de que trata essa instrução não deverão ser apropriados ao custo
das obras no período de sua eventual paralisação e de alocação de custos retardatários.
Para fins de cálculo da referida remuneração, deverão ser deduzidos das imobilizações
em curso os valores relativos aos recursos, aplicados no respectivo empreendimento a ser
remunerado, oriundos da participação financeira do consumidor, das dotações
orçamentárias da União, Verbas Federais, Estaduais e Municipais e de créditos especiais
vinculados aos investimentos. Os recursos em questão deverão estar contabilizados nas
contas 223.0X - Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica nas subcontas 223.0X.X.9.01, 223.0X.X.9.02, 223.0X.X.9.03, 223.0X.X.9.04,
223.0X.X.9.05 e 223.0X.X.9.06 e 223.0X.X.9.09.
12. Os estudos, decorrente da outorga concedida pelo Poder Concedente, mediante contrato
de concessão, ou pela Agência Nacional de energia Elétrica – ANEEL, mediante
Autorização, para viabilidade técnica e econômica, inventários de bacias hidrográficas,
tendo como objetivo a construção de usinas, de subestações e linhas de transmissão, serão
contabilizados no subgrupo 132 - Ativo Imobilizado, subconta 132.0X.X.9.91 -
Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos, pelo sistema de Ordem de Imobilização -
ODI. Os estudos autorizados pela ANEEL não previstos nesta instrução cujo custo
comporá o processo de licitação de concessão para fins de ressarcimento, deverão ser
registrados no subgrupo 112 – Ativo Circulante - CRÉDITOS, VALORES E BENS, ou
121 – Ativo Não Circulante – Realizável de Longo Prazo - CRÉDITOS, VALORES E
BENS.”
13. A depreciação dos bens do ativo imobilizado cedidos em comodato deverá ser mantida
nos mesmos níveis que vinham sendo praticados, devendo ser divulgada em nota
explicativa às demonstrações contábeis a composição analítica desses bens, segregados
entre custo e depreciação acumulada, assim como as razões que motivaram a operação.
Por ocasião do retorno dos bens à comodante, estes serão registrados nas subcontas
apropriadas do ativo imobilizado em serviço.
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14. O ágio resultante da aquisição de empresa que vier a incorporar a sua controladora será
registrado em subconta específica do ativo imobilizado (subconta 132.06.3.1 - Ágio na
Incorporação de Sociedade Controladora) quando for considerado como seu fundamento
econômico a aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo
Poder Público.
O ágio acima referido terá como contrapartida uma conta de Reserva Especial de Ágio na
incorporação, constante do patrimônio líquido, subconta 242.71 - Ágio na Incorporação
de Sociedade Controladora. Adicionalmente, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:
• Registrar provisão para perda do ágio na subconta 132.06.3.2 - Provisão para Perda
de Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora, em contrapartida da Reserva
Especial de Ágio acima referida;
• registrar a realização do crédito fiscal constituído, pelo valor dos encargos tributários
calculados sobre o valor da amortização dedutível, de modo que sejam refletidos no
resultado os efeitos do benefício fiscal correspondente.
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somente poderá ser realizada no término de cada exercício social e na medida em que
o benefício fiscal represente uma efetiva diminuição dos tributos pagos pelas
concessionárias e permissionárias.
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Preferencialmente, essa análise deverá estar embasada, com o fluxo de caixa descontado,
considerando o resultado global das operações das concessionárias e permissionárias.
Desta forma, por exemplo, a parcela dos ativos relacionados à concessão sujeita ao
provisionamento é aquela que, ressalvadas as observações do parágrafo anterior, não está
coberta na tarifa e não há perspectiva de vir a ser incluída na revisão tarifária, nem a curto e
nem a longo prazo.
A avaliação do valor de recuperação ou realização dos demais ativos deverá ser procedida,
pelo menos, a cada 4 (quatro) anos, sendo a primeira no exercício de 2002 caso ainda não
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tenha sido efetuada pela administração, incluídos, nesse último, os bens que integram o ativo
imobilizado.
As despesas de operação e conservação dos referidos bens serão debitadas nas contas
adequadas, do subgrupo 615 –
(-) Gastos Operacionais.
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(a) nas instalações de usinas hidráulicas, quando em serviço, serão alocados na subconta
132.01.1.1.03 - Geração - Usinas - Imobilizado em Serviço - Reservatórios,
Barragens e Adutoras, e, quando em curso, serão alocados na subconta 132.01.1.9.03
- Geração - Usinas - Imobilizado em Curso - Reservatórios, Barragens e Adutoras,
como custo do reservatório;
(b) nas instalações de usinas térmicas, quando em serviço, serão alocados nas subcontas
132.01.1.1.04 - Geração - Usinas - Imobilizado em Serviço - Edificações, Obras
Civis e Benfeitorias e 132.01.1.1.05 - Geração - Usinas - Imobilizado em Serviço -
Máquinas e Equipamentos, e, quando em curso, nas subcontas 132.01.1.9.04 -
Geração - Usinas - Imobilizado em Curso - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias e
132.01.1.9.05 - Geração - Usinas - Imobilizado em Curso - Máquinas e
Equipamentos;
(c) nas instalações de transmissão, quando em serviço, serão alocados nas subcontas
132.02.1.1.04 - Transmissão – Rede Básica - Imobilizado em Serviço - Edificações,
Obras Civis e Benfeitorias e 132.02.1.1.05- Transmissão – Rede Básica -
Imobilizado em Serviço - Máquinas e Equipamentos, e, quando em curso, nas
subcontas 132.02.1.9.04 - Transmissão – Rede Básica - Imobilizado em Curso -
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias e 132.02.1.9.05 - Transmissão – Rede Básica
- Imobilizado em Curso - Máquinas e Equipamentos;
(d) nas instalações de distribuição, quando em serviço, serão alocados nas subcontas
132.03.1.1.04 - Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Imobilizado em Serviço
- Edificações, Obras Civis e Benfeitorias e 132.03.1.1.05- Distribuição - Linhas,
Redes e Subestações - Imobilizado em Serviço - Máquinas e Equipamentos, e,
quando em curso, nas subcontas 132.03.1.9.04 - Distribuição - Linhas, Redes e
Subestações - Imobilizado em Curso - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias e
132.03.1.9.05 - Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Imobilizado em Curso -
Máquinas e Equipamentos; e
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6.3.15 Fornecedores
(a) da liberação pela Secretaria da Receita Federal - SRF, quando o pagamento for
contra a entrega da mercadoria no País, ou se o pagamento acontecer após essa data;
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6.3.17 Debêntures
1. Atendidos todos os requisitos normativos e legais exigidos para efetuar operações dessa
natureza, as concessionárias e permissionárias de serviço público de geração, transmissão
e de distribuição poderão emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de
crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e do certificado.
No caso de mais de uma emissão de debêntures, cada emissão deverá ser dividida em
séries. As debêntures da mesma série terão igual valor nominal e conferirão a seus
titulares os mesmos direitos.
Pela sua própria característica, as debêntures deverão ser liquidadas quando de seu
vencimento, podendo as concessionárias e permissionárias emitentes reservarem-se o
direito de resgate antecipado.
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(a) Benefícios de curto prazo, tais como salários, contribuições sociais, gratificações
anuais (se pagos nos próximos doze meses do final do período), participação nos
lucros e outros benefícios indiretos (assistência médica, aluguéis, automóveis,
auxílio-alimentação e serviços em geral) para os empregados atuais;
(c) outros benefícios de longo prazo a empregados, incluindo benefícios que serão pagos
em doze meses ou mais após o final do período, tais como participação nos lucros,
bônus, licença-prêmio e outras remunerações diferidas;
Contabilização de benefícios:
(a) Um passivo, quando o empregado prestou serviços e terá direito a benefícios a serem
pagos no futuro; e
(b) uma despesa de benefício aos empregados, na medida em que ela se beneficia dos
serviços por eles prestados.
Quando os benefícios são devidos após doze meses da data do balanço, estes devem ser
descontados a valor presente. O desconto a valor presente deve ser calculado, na data do
balanço, por uma taxa de juros com base em negócios praticados no mercado para papéis
de primeira linha (se não houver um mercado ativo para esses papéis, utilizar as taxas dos
títulos do governo) e em condições consistentes com as obrigações dos benefícios
relacionados. Na ausência desses papéis, a concessionária ou permissionária deverá
determinar e justificar a taxa de juros a ser utilizada.
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A contabilização dos custos desse plano é determinada pelos valores das contribuições de
cada período que representam a obrigação da patrocinadora naquele período.
Conseqüentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou
da despesa e não existe ganho ou perda atuarial. Além disso, a obrigação não deve ser
descontada a valor presente, exceto nos casos em que deverá ser liquidada
subseqüentemente ao período de doze meses, no qual o empregado prestou os serviços
que deram origem àquela obrigação.
Plano de benefício definido: São todos os demais planos para os quais a patrocinadora
assume o compromisso de pagar contribuições adicionais, caso o fundo não possua ativos
suficientes para pagar todos os benefícios devidos. Nesse plano, o risco atuarial
(benefícios a pagar maiores do que os ativos líquidos) e o risco dos investimentos são do
patrocinador.
(a) agregam ativos formados por contribuições de várias Entidades patrocinadoras que
não estão sob o mesmo controle acionário; e
(b) utilizem aqueles ativos para fornecer benefícios a empregados de mais de uma
Entidade patrocinadora, de forma que os níveis de contribuição e benefício sejam
determinados sem identificar as Entidades patrocinadoras.
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(b) nos casos em que o montante da dívida consolidada estiver sujeito à liquidação com
base em percentual da receita bruta, as concessionárias e permissionárias poderão
registrar ajuste para refletir essa dívida a valor presente, quando relevante e desde
que:
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• sejam utilizadas, para desconto, taxas de juros reais que sejam compatíveis com a
natureza, o prazo e os riscos relacionados à dívida.
Por caracterizar ganho, cuja realização depende de eventos futuros incertos, o ajuste a
valor presente deve ser registrado em conta específica de receita diferida que, por sua
vez, deve ser apresentada de forma destacada, no Passivo Exigível a Longo Prazo, no
Balanço Patrimonial sob o título Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e
Contribuições Refinanciadas (conta 221.89).
A receita diferida acima mencionada deve ser reconhecida no resultado de cada exercício
social, em conta do Grupo Operacional, na proporção e nos prazos em que a dívida for
sendo liquidada.
• montante das dívidas incluídas no REFIS, segregado por tipo de tributo e natureza
(principal, multas e juros);
• o valor presente das dívidas sujeitas à liquidação com base na receita bruta, bem
como os valores, os prazos, as taxas e as demais premissas utilizadas para
determinação desse valor presente;
• o montante pago no período para amortização das dívidas sujeitas à liquidação com
base na receita bruta;
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A provisão deverá ser constituída de maneira ind ividualizada para cada Unidade Operativa -
UO, devendo ser consubstanciada em estudo técnico específico.
A estimativa para a provisão e suas quotas serão atualizadas ao longo da vida econômica da
usina, considerando os avanços tecnológicos, de forma que a esta possa refletir o valor dos
gastos efetivos a ser dispendido com o descomissionamento.
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Contingência Natureza (a) Esfera (b) Situação (c) Valor - R$ (d) Risco (e)
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Essas obrigações vinculadas à concessão deverão ser atualizadas pelos mesmos índices
de atualização do ativo imobilizado, nos termos da norma regulatória que trata da base
de remuneração.
Para fins de elaboração do Balanço Patrimonial, os saldos das contas do subgrupo 223
serão apresentados como redução do ativo imobilizado.
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1. A Reserva de lucros a realizar deve ser constituída/realizada com base nos parâmetros
definidos pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM cujos aspectos julgados
pertinentes de serem reproduzidos neste Manual encontram-se abaixo descritos:
Finalidade
Constituição
Para este efeito, consideram-se lucros a realizar, nos termos da citada Lei:
(a) o saldo credor da conta de registro das contrapartidas dos ajustes de correção
monetária;
No caso do item "a" acima, deve ser ressaltado que, com a revogação da correção
monetária de balanço (Lei no 9.249/95), deixou de existir a fundamentação para a
constituição da reserva de lucros a realizar, podendo haver, no entanto, saldo na reserva
com essa origem e que deve continuar sendo realizado.
No caso do item "c", costuma-se entender como "lucro" o valor do lucro bruto,
semelhante ao conceito utilizado na equivalência patrimonial e na consolidação, quando
da eliminação de resultados não realizados. Quando a venda é para recebimento em
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parcelas de curto e longo prazos, somente pode ser considerada como a realizar a parcela
do lucro proporcional ao recebimento de longo prazo.
Incluem-se neste rol de lucros a receber a longo prazo quaisquer resultados apropriados
por regime de competência, a serem recebidos após o exercício social seguinte, como é o
caso de receitas financeiras durante o período de carência e os ganhos cambiais que
excederem as perdas cambiais nos termos da Deliberação CVM no 294/99.
Evidentemente, não devem ser incluídas as receitas que tenham sido objeto de
provisionamento por dúvida quanto à sua realização.
Realização
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(b) Exigível a Longo Prazo, quando a condição acima não puder ser comprovada
(subconta 221.91.4 - Outras Obrigações - Adiantamento para Aumento de Capital).
1. No subgrupo 611 - Receita Líquida, serão registradas as receitas obtidas em cada uma das
atividades e, como retificadora, os Tributos e Contribuições incidentes sobre as receitas,
bem como os encargos do consumidor.
Quando a energia gerada pelas usinas da própria empresa for vendida pela atividade de
Comercialização, esta deverá realizar a transferência de receita para a atividade de
Geração, adotando para fins de valoração a tarifa média das compras de energia elétrica
efetuadas pela concessionária.
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A atividade de comercialização que vende energia de geração própria, bem como ut iliza o
sistema de Distribuição para vender essa energia, e aquela adquirida de terceiros, deverá
transferir as respectivas receitas, conforme preconizado nos parágrafos anteriores.
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• Geração: um cadastro para cada central geradora e para cada linha e subestação do
sistema de transmissão de conexão;
10. No Subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, serão registrados os gastos, segregados por
atividade, entendendo-se como tais os custos e as despesas operacionais necessários às
atividades da concessionária ou permissionária e à manutenção da respectiva fonte
geradora da receita, tais como: operação e manutenção, serviços prestados a terceiros,
administração, sistema de medição, e aqueles necessários à comercialização dos produtos
e serviços, próprios ou de terceiros.
11. O Custo de Operação das usinas, linhas e subestação da Rede Básica, linhas, redes e
subestações de distribuição, compreenderá os gastos efetuados pela concessionária e
permissionária para operação e manutenção dos sistemas, de maneira que possibilite seu
funcionamento ininterrupto e com a máxima segurança, devendo estar identificado por
atividade e por Unidade Operativa – UO e Unidade Administrativa – UA.
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(c) O Meio Ambiente compreenderá os gastos efetuados com a execução das atividades de
reflorestamento, estações de piscicultura e as relacionadas com a necessidade de proteção e
recuperação ambiental, e será contabilizado conforme a IC 6.3.14;
(f) Os gastos realizados por determinada área em benefício de outra serão atribuídos à
Ordem em Curso, quando for o caso, à Unidade Operativa - UO e à Unidade
Administrativa – UA beneficiária dos gastos, podendo-se utilizar os critérios de hora
trabalhada, horas-aula, horas- máquina, medidas convencionais: quilômetro percorrido por
espécie/tipo de veículo terrestre (moto, caminhão, "pick- up", automóvel, etc.), horas de
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vôo quanto ao transporte aéreo e milha marítima (ou quilômetro, quando couber), no caso
de navios e todo o tipo de embarcação.
12. Os Custos dos Serviços Prestados a Terceiros compreenderão aqueles efetuados com a
execução dos serviços prestados pela concessionária e permissionária, relacionados
diretamente ao objeto da concessão e serão apurados por meio do sistema de Ordem em
Curso, quando for o caso, na subconta 112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados
a Terceiros, e transferidos quando da conclusão dos serviços para a subconta 615.0X.X.2
- Custo do Serviço Prestado a Terceiros.
d. as despesas com bens e direitos para uso futuro, na subconta 615.0X.X.9 - Outras
Despesas, nas respectivas Naturezas de Gastos;
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Distribuição
(d) Linhas, Redes e Subestações: corresponderá aos gastos com a estrutura das linhas,
redes e subestações, incluindo os equipamentos que se encontram em operação e
manutenção (em serviço) ou que se encontram em expansão (em curso) e o cadastro
das informações de ativos de distribuição.
Para Linhas, Redes e Subestações é necessário que seja efetuada a seguinte segregação
por meio de controle auxiliar fora do Plano de Contas ou em contas do 50 grau em diante:
• Quantidade
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)
• Quantidade
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)
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• Extensão (Km)
• Custo unitário (R$/Km)
• Custo total (R$)
• Quantidade
• Capacidade (MVA)
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)
• Quantidade
• Capacidade (MVAr)
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)
Comercialização
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(a)Geração
(b) Transmissão
(c) Distribuição
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(d) Comercialização
Percentual total investido por faixa de tensão de acordo com o cálculo dos custos de
expansão, utilizando o método CIMLP (Custos Incrementais Médios de Longo Prazo).
16. As Naturezas de Gastos abaixo relacionadas, que representam o 4º grau no subgrupo 615
– (-) Gastos Operacionais deste Plano de Contas, excetuando-se as Naturezas de Gastos
81 e 82, que serão contabilizadas exclusivamente nas subcontas 132.0X.X.9.XX e a 83
que será contabilizada na conta 112.91 – Desativações em Curso, deverão ser apropriadas
nas contas e subcontas do Subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, bem como em registro
suplementar ou sistemas auxiliares nas Ordens em Curso, de forma a permitir a
identificação da composição de seus valores.
Código Descrição
01 Pessoal
02 Administradores
11 Material
12 Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica
21 Serviço de Terceiros
37 Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos
38 Taxa de Fiscalização
40 Energia Elétrica Comprada para Revenda - Curto Prazo
41 Energia Elétrica Comprada para Revenda
42 Encargos de Uso da Rede Elétrica
43 Energia Elétrica Comprada para Revenda – PROINFA
53 Depreciação
55 Amortização
56 Descomissionamento
81 Encargos Financeiros
82 Aquisição de Imóveis e Instalações
83 Valor Líquido da Desativação
91 Arrendamentos e Aluguéis
92 Seguros
93 Tributos
94 Doações, Contribuições e Subvenções
95 Provisão
96 (-) Reversão da Provisão
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Código Descrição
Quando da transferência dos custos apropriados nas respectivas Naturezas de Gastos, nas
Ordens em Curso, quer seja por capitalização, encerramento na apuração dos custos da
Ordem de Desativação – ODD, Ordem de Alienação – ODA, Ordem de Serviço – ODS e
Ordem de Dispêndios a Reembolsar – ODR, o crédito nas respectivas Ordens em Curso,
ocorrerá através de regaste, em controle suplementar, pelo total, e quando se tratar de
Ordem de Serviço – ODS, cuja contrapartida será a débito do subgrupo 615 – (-) Gastos
Operacionais, deverá se fazer os registros, por Natureza de Gasto.
Exceto nos casos em que for possível identificar a receita ou despesa que beneficiou a
atividade fim (ex. encargos ou receitas de aplicações financeiras de captação de recursos
para a atividade de produção), o seu valor será integralmente transferido para a atividade
beneficiária.
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Vendedor de energia
D – 111.01.X - Bancos
C – 211.71 Credores Diversos
Comprador de energia
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As disposições contidas nessa instrução não serão aplicadas à compra e venda entre
concessionárias, de bens e direitos cuja aplicação seja o serviço concedido. No
documento que caracterizar a transação, emitido pelo alienante, deverão estar
perfeitamente identificados todos os elementos, contas, subcontas, datas etc., de forma
que a concessionária ou a permissionária alienatária possa efetuar os registros contábeis
segundo o disposto nesse Manual.
6.3.30 Consórcios
Nessa condição a operação envolve o uso dos ativos e outros recursos dos participantes, ou
seja, cada participante usa o seu próprio ativo imobilizado, mantém seus próprios estoques,
incorre em suas próprias despesas e passivos. As atividades são desempenhadas pelos
funcionários do participante.
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Assim não haverá a necessidade de se proceder qualquer ajuste nas contas patrimoniais ou
de resultado, para que as mesmas reflitam a participação da concessionária ou
permissionária nas respectivas operações, uma vez que todos os gastos e despesas, assim
como as receitas, já foram devidamente registradas.
Essa condição se caracteriza pela propriedade conjunta dos participantes de alguns ativos ou
daqueles representativos do ativo total, contribuídos (recursos financeiros para financiar as
operações) ou adquiridos (bens integrantes do imobilizado ou estoque) para serem utilizados
na atividade objeto da concessão ou permissão. Ocorre ainda que cada participante arca com
uma parte das despesas incorridas. Nesse caso, cada participante deverá manter o controle
mensal da parcela equivalente à sua participação correspondente a todos os bens, direitos e
obrigações controlados em conjunto.
Para definição dos respectivos valores representativos dessa parcela, o líder do consórcio
deverá elaborar o controle mensal de todas as operações realizadas que representem o objeto
da concessão ou permissão e elaborar demonstrações contábeis específicas para suportar as
apurações e respectivos registros contábeis pelos participantes. Para essa finalidade deverão
ser obedecidas todas as normas inseridas neste Manual.
Como exemplo de registro, citamos o caso dos bens integrantes do imobilizado. Após a
determinação do saldo total dos bens, considerando todos os aspectos de unitização e
controles, que deverão ser observados pelo líder do consórcio quando do processamento das
informações e demonstrações mencionadas acima, cada concessionária ou permissionária
participante do consórcio deverá identificar sua quota-parte dos ativos controlados em
conjunto e registrá- los em suas demonstrações financeiras individuais e, consequentemente,
em suas demonstrações financeiras consolidadas, classificando-as de acordo com a natureza
do ativo.
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(c) Poderão ainda ocorrer situações em que haja combinações das circunstâncias
mencionadas nos itens (a) e (b) desta instrução, devendo, nesse caso, ser identificada cada
situação isoladamente e aplicados os procedimentos distintos aqui previstos, ou seja, para os
bens identificáveis de propriedade de cada participante, assim como as despesas/gastos a
eles inerentes, deverão ser observadas as disposições descritas no item (a), sendo para os
demais casos, identificados no item (b), apropriados e registrados pela concessionária ou
permissionária, mediante a aplicação sobre o saldo das contas, apurados como antes
mencionado, da respectiva parcela de participação no empreendimento.
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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(e) Operações estruturadas em condições diferentes daquelas menc ionadas nessa instrução,
deverão ser submetidas à apreciação da ANEEL, ocasião em que serão definidos os
respectivos procedimentos contábeis aplicáveis.
(f) Às receitas, custos, despesas, direitos e obrigações decorrentes das operações relativas
às atividades dos consórcios aplica-se o regime tributário a que estão sujeitas as pessoas
jurídicas consorciadas. Cada pessoa jurídica participante do consórcio deverá apropriar
suas receitas, custos e despesas incorridos, proporcionalmente à sua participação no
empreendimento, conforme as normas legais vigentes.
Essas operações poderão ser classificadas de duas formas distintas: arrendamento operacional e
arrendamento financeiro. Se um arrendamento é financeiro ou não depende da substância da
transação, e não da forma contratual. Um arrendamento é classificado como financeiro se ele
transfere substancialmente todos os riscos e compensações decorrentes da propriedade. Tal
arrendamento normalmente não está sujeito a cancelamento e garante ao arrendador a
recuperação do seu desembolso mais um retorno sobre os fundos investidos. Um arrenda-
mento é classificado como operacional se substancialmente os riscos e compensações
decorrentes da propriedade não são transferidos.
(b) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera ser tão abaixo do
valor justo na data em que a opção se torna exercível e que, no início do arrendamento, já é
razoavelmente certo que a opção será exercida;
82
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(c) o prazo de arrendamento é pela maior parte da vida útil do ativo. O título de propriedade poderá
ou não ser eventualmente transferido;
(d) o valor atual no começo do arrendamento dos pagamentos mínimos é basicamente maior ou
igual ao valor justo do ativo arrendado menos os subsídios ou créditos fiscais para o
arrendador naquela data. O título poderá ou não ser eventualmente transferido.
Muitos edifícios que são arrendados têm uma vida útil que se estende muito além do final do
prazo do arrendamento. Além disso, os contratos de arrendamento a longo prazo referentes a
edifícios muitas vezes contêm cláusulas, segundo as quais os aluguéis são regularmente
majorados para atingir preços de mercado. Se não se espera que o título de propriedade seja
transferido ou se os aluguéis são regularmente ajustados às taxas de mercado, o arrendador
retém uma parte significativa dos riscos e compensações decorrentes da propriedade e tais
arrendamentos são, portanto, normalmente classificados como arrendamentos operacionais.
As transações e outros eventos devem ser contabilizados e apresentados de acordo com a sua
substância e realidade financeira, e não meramente de acordo com a sua forma legal. Embora a
forma legal de um contrato de arrendamento financeiro não transfira ao arrendatário o título de
propriedade do ativo arrendado, no caso dos arrendamentos financeiros, a substância e realidade
financeira são o que o arrendatário adquire, os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado
durante a maior parte da sua vida útil, em troca da obrigação de pagar por esse direito uma
importância próxima do valor justo do ativo e os respectivos encargos financeiros.
83
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
preço de venda está acima do valor justo, o excesso sobre o valor justo deve ser diferido e
amortizado ao longo do período durante o qual se espera que o ativo seja usado.
Para arrendamentos financeiros, tais ajustes não são necessários, a não ser que tenha havido uma
redução permanente do valor, em cujo caso a importância conforme registros contábeis é reduzida
até a importância recuperável.
Não obstante, é altamente desejável, tecnicamente, que as operações sejam identificadas e classificadas
pela sua natureza de fato, ou sejam arrendamento financeiro ou operacional e, por conseguinte,
aplicados os procedimentos para registro contábil distintamente inerentes a cada caso, como aqui
preconizado.
Quanto à divulgação, deverão ser observados os aspectos constantes do roteiro integrante deste Manual.
(b) Devem constar, ainda, em nota explicativa, os critérios e as premissas adotados para
determinação desse valor de mercado, bem como as políticas de atuação e controle
das operações nos mercados derivativos e os riscos envolvidos.
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(c) Caracteriza-se como instrumento financeiro todo contrato que dá origem a um ativo
financeiro em uma concessionária ou permissionária, reconhecidos ou não em seu
balanço patrimonial.
(f) Por possuírem características peculiares e estarem sujeitos a regras específicas, são
excluídos alguns instrumentos financeiros, tais como:
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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(g) Considera-se o valor de mercado, o valor que se pode obter com a negociação do
instrumento financeiro em que comprador e vendedor possuam conhecimento do
assunto e independência entre si, sem que corresponda a uma transação compulsória
ou decorrente de um processo de liquidação.
• o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros a serem obtidos, ajustado com
base na taxa de juros vigente no mercado na data do balanço, para instrumentos
financeiros de natureza, prazo e risco similares.
(i) Para determinados ativos, por suas características bem peculiares, pode não existir
um valor de mercado nas formas acima referidas. Isso não deve representar fator de
impedimento para que a administração da concessionária ou permissionária procure
um outro método de avaliação e de determinação do seu valor de mercado.
(j) Independente do critério que venha a ser adotado, o importante é que este seja
aplicado consistentemente e que as premissas sejam divulgadas de forma que o
usuário das informações financeiras possa interpretar essas informações.
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7. Plano de Contas
1 ATIVO
11 ATIVO CIRCULANTE
111 DISPONIBILIDADES
112.01 1o CONSUMIDORES
112.01.1 2o Fornecimento
112.01.2 2o Serviço Taxado
112.01.3 2o Participação Financeira
112.01.4 2o Outros Créditos
112.01.5 2o Efeitos do Regime Especial de Tarifação
112.01.5.1 3o Acréscimo à Tarifa ANEEL
112.01.5.2 3o ( - ) Bônus
112.01.5.3 3o Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo A
112.01.6 2º Encargos Tarifários
112.01.6.1 3º Encargo de Capacidade Emergencial
112.01.6.2 3º Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial
112.01.7 2º Valores de Encargos a Recuperar na Tarifa
112.01.7.1 3º Redução da Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão e
Distribuição
112.01.7.2 3º Redução da Tarifa – Irrigação e Aquicultura
112.01.9 2o (-) Arrecadação em Processo de Classificação
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
112.03.1 2o Bônus
112.03.2 2o Custos a Reembolsar
112.03.3 2o Bônus – Grupo A
112.03.9 2o Outros Créditos
112.71 1o ESTOQUE
112.71.1 2o Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica
112.71.2 2o Material
112.71.2.1 3o Almoxarifado
112.71.2.2 3o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
112.71.2.3 3o Emprestado
112.71.2.4 3o Destinado a Alienação
112.71.2.5 3o Movimentação Interna
112.71.2.6 3o Resíduos e Sucatas
112.71.2.7 3o Alugados
112.71.3 2o Compras em Curso
112.71.4 2o Adiantamentos a Fornecedores
112.71.8 2o (-) Provisão para Perdas em Estoque
112.71.9 2o (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado
91
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
121.01 1o CONSUMIDORES
121.01.1 2o Fornecimento
121.01.2 2o Serviço Taxado
121.01.3 2o Participação Financeira
121.01.4 2o Outros Créditos
121.01.7 2º Valores de Encargos a Recuperar na Tarifa
92
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
121.71 1o Estoque
121.71.1 2o Matéria Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica
121.71.2 2º Material
121.71.2.1 3º Almoxarifado
121.71.8 2º (-) Provisão para Perda em Estoque
121.71.9 2º (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
121.88 1º FGTS/CONTA-EMPRESA
122.01 1o VENDAS
94
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
124.01 1o GERAÇÃO
124.01.1 2o Usinas
124.01.1.1 3o Bens e Direitos
124.01.1.1.02 4o Terrenos
124.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
124.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.01.1.1.06 4o Veículos
124.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.01.1.1.09 4o Outros
124.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
124.01.2.1 3o Bens e Direitos
124.01.2.1.02 4o Terrenos
124.01.2.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
124.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.01.2.1.06 4o Veículos
124.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.01.2.1.09 4o Outros
95
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
124.02 1o TRANSMISSÃO
124.02.1 2o Rede Básica
124.02.1.1 3o Bens e Direitos
124.02.1.1.02 4o Terrenos
124.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.02.1.1.06 4o Veículos
124.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.02.1.1.09 4o Outros
124.02.2 2o Demais Instalações
124.02.2.1 3o Bens e Direitos
124.02.2.1.02 4o Terrenos
124.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.02.2.1.06 4o Veículos
124.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.02.2.1.09 4o Outros
124.03 1o DISTRIBUIÇÃO
124.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
124.03.1.1 3o Bens e Direitos
124.03.1.1.02 4o Terrenos
124.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.03.1.1.06 4o Veículos
124.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.03.1.1.09 4o Outros
124.04 1o ADMINISTRAÇÃO
124.04.1 2o Administração Central
124.04.1.1 3o Bens e Direitos
124.04.1.1.02 4o Terrenos
124.04.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.04.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.04.1.1.06 4o Veículos
124.04.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.04.1.1.09 4o Outros
124.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
124.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
124.05.1.1 3o Bens e Direitos
124.05.1.1.02 4o Terrenos
124.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.05.1.1.06 4o Veículos
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
13 ATIVO PERMANENTE
131 INVESTIMENTOS
131.01 1o GERAÇÃO
131.01.9 2o Outros Investimentos
131.01.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.01.9.7.02 4o Terrenos
131.01.9.7.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
131.01.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.01.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.01.9.7.06 4o Veículos
131.01.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.01.9.7.09 4º Outros
131.02 1º TRANSMISSÃO
131.02.9 2o Outros Investimentos
131.02.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.02.9.7.02 4o Terrenos
131.02.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.02.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.02.9.7.06 4o Veículos
131.02.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.02.9.7.09 4o Outros
131.03 1º DISTRIBUIÇÃO
131.03.9 2º Outros Investimentos
131.03.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.03.9.7.02 4º Terrenos
131.03.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.03.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
131.03.9.7.06 4o Veículos
131.03.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.03.9.7.09 4o Outros
131.04 1o ADMINISTRAÇÃO
131.04.9 2o Outros Investimentos
131.04.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.04.9.7.02 4o Terrenos
131.04.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.04.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.04.9.7.06 4o Veículos
131.04.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.04.9.7.09 4o Outros
131.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
131.05.9 2o Outros Investimentos
131.05.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.05.9.7.02 4o Terrenos
131.05.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.05.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.05.9.7.06 4o Veículos
131.05.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.05.9.7.09 4o Outros
98
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
132.01 1o GERAÇÃO
132.01.1 2o Usinas
132.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
132.01.1.1.01 4o Intangíveis
132.01.1.1.02 4o Terrenos
132.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
132.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.01.1.1.06 4o Veículos
132.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.01.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.01.1.5.01 4o Intangíveis
132.01.1.5.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
132.01.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.01.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.01.1.5.06 4o Veículos
132.01.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
99
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
132.02 1o TRANSMISSÃO
132.02.1 2o Rede Básica
100
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
132.02.2.9.06 4o Veículos
132.02.2.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.02.2.9.19 4o A Ratear
132.02.2.9.91 4o Estudos e Projetos
132.02.2.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.02.2.9.94 4o Material em Depósito
132.02.2.9.95 4o Compras em Andamento
132.02.2.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.02.2.9.98 4o Depósitos Judiciais
132.03 1o DISTRIBUIÇÃO
132.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
132.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
132.03.1.1.01 4o Intangíveis
132.03.1.1.02 4o Terrenos
132.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.1.1.06 4o Veículos
132.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.03.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.03.1.5.01 4o Intangíveis
132.03.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.1.5.06 4o Veículos
132.03.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.03.1.9 3o Imobilizado em Curso
132.03.1.9.01 4o Intangíveis
132.03.1.9.02 4o Terrenos
132.03.1.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.1.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.1.9.06 4o Veículos
132.03.1.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.03.1.9.19 4o A Ratear
132.03.1.9.91 4o Estudos e Projetos
132.03.1.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.03.1.9.94 4o Material em Depósito
132.03.1.9.95 4o Compras em Andamento
132.03.1.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.03.1.9.98 4o Depósitos Judiciais
132.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
132.03.2.1 3o Imobilizado em Serviço
132.03.2.1.01 4o Intangíveis
132.03.2.1.02 4o Terrenos
132.03.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.2.1.06 4o Veículos
102
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
103
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
132.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
132.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
132.05.1.1 3o Imobilizado em Serviço
132.05.1.1.01 4o Intangíveis
132.05.1.1.02 4o Terrenos
132.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.05.1.1.06 4o Veículos
132.05.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.05.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.05.1.5.01 4o Intangíveis
132.05.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.05.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.05.1.5.06 4o Veículos
132.05.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.05.1.9 3o Imobilizado em Curso
132.05.1.9.01 4o Intangíveis
132.05.1.9.02 4o Terrenos
132.05.1.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.05.1.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.05.1.9.06 4o Veículos
132.05.1.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.05.1.9.19 4o A Ratear
132.05.1.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.05.1.9.94 4o Material em Depósito
132.05.1.9.95 4o Compras em Andamento
132.05.1.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.05.1.9.98 4o Depósitos Judiciais
104
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
133.01 1o GERAÇÃO
133.01.1 2o Usinas
133.01.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.01.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.01.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.01.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.01.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.01.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.01.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.01.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.01.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
133.01.2.1 3o Ativo Diferido em Serviço
105
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
133.02 1o TRANSMISSÃO
133.02.1 2o Rede Básica
133.02.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.02.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.02.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.02.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.2 2o Demais Instalações
133.02.2.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.02.2.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.2.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.2.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.2.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.02.2.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.2.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.2.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.2.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.02.2.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.2.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.2.9.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.03 1o DISTRIBUIÇÃO
133.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
133.03.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.03.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.03.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.03.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
106
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
133.04 1o ADMINISTRAÇÃO
133.04.1 2o Administração Central
133.04.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.04.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.04.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.04.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.04.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.04.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.04.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.04.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.04.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.04.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.04.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.04.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
133.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
133.05.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.05.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.05.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.05.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.05.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.05.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.05.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.05.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.05.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.05.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.05.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.05.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas
107
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 PASSIVO
21 PASSIVO CIRCULANTE
211 OBRIGAÇÕES
211.01 1o FORNECEDORES
211.01.1 2o Encargos de Uso da Rede Elétrica
211.01.2 2o Suprimento de Energia Elétrica
211.01.3 2o Materiais e Serviços
211.01.4 2o Compra de Energia Elétrica
211.01.5 2º Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE
211.01.7 2o Retenção Contratual
108
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
211.52 1o DEBÊNTURES
211.52.1 2o Moeda Nacional
211.52.2 2o Moeda Estrangeira
109
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
110
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
221 OBRIGAÇÕES
221.01 1o FORNECEDORES
221.01.1 2o Encargos de Uso da Rede Elétrica
221.01.2 2o Suprimento de Energia Elétrica
221.01.3 2o Materiais e Serviços
221.01.4 2o Compra de Energia Elétrica
221.01.7 2o Retenção Contratual
111
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
221.52 1o DEBÊNTURES
221.52.1 2o Moeda Nacional
221.52.2 2o Moeda Estrangeira
112
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
221.88 1o FGTS/CONTA-EMPRESA
113
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
221.92.2 2o Amortização
222 EXCLUIDA
223 OBRIGAÇÕES VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO
PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
223.01 1o GERAÇÃO
223.01.1 2º Usinas
223.01.1.1 3º Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.01.1.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.01.1.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.1.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.1.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.1.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.1.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.1.1.09 4º Outros
223.01.1.5 3º (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.01.1.5.01 4º Partic ipação da União, Estados e Municípios
223.01.1.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.1.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.1.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.1.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.1.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.1.5.09 4º Outros
223.01.1.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.01.1.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.01.1.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.1.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.1.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.1.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.1.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.1.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.01.1.9.08 4º Valores não Aplicados
223.01.1.9.09 4º Outros
223.01.2 2º Sistema de Transmissão de Conexão
114
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
115
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
116
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
117
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Serviço Concedido
223.03.2.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.2.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.2.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.2.1.09 4º Outros
223.03.2.5 3º (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.03.2.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.03.2.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.03.2.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.03.2.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.2.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.2.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.2.5.09 4º Outros
223.03.2.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.03.2.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.03.2.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.03.2.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.03.2.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.2.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.2.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.2.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.03.2.9.08 4º Valores não Aplicados
223.03.2.9.09 4º Outros
223.04 1º ADMINISTRAÇÃO
223.04.1 2º Administração Central
223.04.1.1 3º Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.04.1.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.04.1.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.04.1.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.04.1.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.04.1.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.04.1.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.04.1.1.09 4º Outros
223.04.1.5 3º (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.04.1.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.04.1.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.04.1.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.04.1.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
118
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
119
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
231.01 1o GERAÇÃO
231.01.1 2o Receitas
231.01.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas
231.02 1o TRANSMISSÃO
231.02.1 2o Receitas
231.02.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas
231.03 1o DISTRIBUIÇÃO
231.03.1 2o Receitas
231.03.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas
231.04 1o ADMINISTRAÇÃO
231.04.1 2o Receitas
231.04.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas
231.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
231.05.1 2o Receitas
231.05.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas
24 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
120
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
121
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
244.11.9 2o Outras
245.01 1o ADIANTAMENTOS
122
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
411.01.1.1.06 4o Veículos
411.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.01.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.01.1.5.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
411.01.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.01.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.01.1.5.06 4o Veículos
411.01.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
411.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
411.01.2.1.02 4o Terrenos
411.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.01.2.1.06 4o Veículos
411.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.01.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.01.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.01.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.01.2.5.06 4o Veículos
411.01.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.02 1o TRANSMISSÃO
411.02.1 2o Rede Básica
411.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
411.02.1.1.02 4o Terrenos
411.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.02.1.1.06 4o Veículos
411.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.02.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.02.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.02.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.02.1.5.06 4o Veículos
411.02.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.02.2 2o Demais Instalações
411.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
411.02.2.1.02 4o Terrenos
411.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.02.2.1.06 4o Veículos
411.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.02.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.02.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.02.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.02.2.5.06 4o Veículos
411.02.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.03 1o DISTRIBUIÇÃO
123
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
124
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
125
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
412.03.2.1.02 4o Terrenos
412.03.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.03.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.03.2.1.06 4o Veículos
412.03.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.03.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.03.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.03.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.03.2.5.06 4o Veículos
412.03.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
412.04 1o ADMINISTRAÇÃO
412.04.1 2o Administração Central
412.04.1.1 3o Imobilizado em Serviço
412.04.1.1.02 4o Terrenos
412.04.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.04.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.04.1.1.06 4o Veículos
412.04.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.04.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.04.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.04.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.04.1.5.06 4o Veículos
412.04.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
412.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
412.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
412.05.1.1 3o Imobilizado em Serviço
412.05.1.1.02 4o Terrenos
412.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.05.1.1.06 4o Veículos
412.05.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.05.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.05.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.05.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.05.1.5.06 4o Veículos
412.05.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
413 BENS E DIREITOS EM GARANTIA COM TERCEIROS
413.01 1° GERAÇÃO
413.01.1 2° Recebíveis
413.01.2 2° Bens
413.01.9 2° Outras
413.02 1° TRANSMISSÃO
413.02.1 2° Recebíveis
413.02.2 2° Bens
413.02.9 2° Outras
413.03 1° DISTRIBUIÇÃO
126
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
413.03.1 2° Recebíveis
413.03.2 2° Bens
413.03.9 2° Outras
42 BENS E DIREITOS DE TERCEIROS - CONTRAPARTIDA
421 BENS DA UNIÃO EM REGIME ESPECIAL DE UTILIZAÇÃO –
CONTRAPARTIDA
421.01 1o GERAÇÃO
421.01.1 2o Usinas
421.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
421.01.1.1.02 4o Terrenos
421.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
421.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.01.1.1.06 4o Veículos
421.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
421.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
421.01.2.1.02 4o Terrenos
421.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.01.2.1.06 4o Veículos
421.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.02 1o TRANSMISSÃO
421.02.1 2o Rede Básica
421.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
421.02.1.1.02 4o Terrenos
421.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.02.1.1.06 4o Veículos
421.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.02.2 2o Demais Instalações
421.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
421.02.2.1.02 4o Terrenos
421.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.02.2.1.06 4o Veículos
421.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.03 1° DISTRIBUIÇÃO
421.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
421.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
421.03.1.1.02 4o Terrenos
421.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.03.1.1.06 4o Veículos
421.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.04 1° ADMINISTRAÇÃO
127
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
128
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
129
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
130
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
131
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
513.04.9 2° Outras
513.05 1° COMERCIALIZAÇÃO
513.05.1 2° Recebíveis
513.05.2 2° Bens
513.05.9 2° Outras
521 BENS DA UNIÃO EM REGIME ESPECIAL DE UTILIZAÇÃO
521.01 1o GERAÇÃO
521.01.1 2o Usinas
521.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
521.01.1.1.02 4o Terrenos
521.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
521.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.01.1.1.06 4o Veículos
521.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
521.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
521.01.2.1.02 4o Terrenos
521.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.01.2.1.06 4o Veículos
521.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.02 1o TRANSMISSÃO
521.02.1 2o Rede Básica
521.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
521.02.1.1.02 4o Terrenos
521.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.02.1.1.06 4o Veículos
521.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.02.2 2o Demais Instalações
521.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
521.02.2.1.02 4o Terrenos
521.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.02.2.1.06 4o Veículos
521.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.03 1° DISTRIBUIÇÃO
521.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
521.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
521.03.1.1.02 4o Terrenos
521.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.03.1.1.06 4o Veículos
521.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.04 1° ADMINISTRAÇÃO
132
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
61 RESULTADO OPERACIONAL
611.01 1o GERAÇÃO
611.01.1 2o Usinas
611.01.1.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.01.1.1.01 4o Fornecimento
611.01.1.1.02 4o Suprimento
611.01.1.1.04 4o Energia Elétrica de Curto Prazo
611.01.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.01.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.01.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.01.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.01.1.9.14 4o EXCLUIDA
611.01.1.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.01.1.9.16 4o Serviço Taxado
611.01.1.9.19 4o Outras Receitas
133
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
611.02 1o TRANSMISSÃO
611.02.1 2o Rede Básica
611.02.1.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.02.1.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.02.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.02.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.02.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.02.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
134
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Serviço Concedido
o
611.02.1.9.15 4 Ganhos na Alienação de Materiais
611.02.1.9.19 4o Outras Receitas
611.02.2 2o Demais Instalações
611.02.2.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.02.2.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.02.2.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.02.2.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.02.2.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.02.2.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.02.2.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.02.2.9.19 4o Outras Receitas
611.02.4 2o Administração Central
611.02.4.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.02.4.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.02.4.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.02.4.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.02.4.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.02.4.9.19 4o Outras Receitas
611.02.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.02.6.1 3o Rede Básica
611.02.6.1.21 4o Federais
611.02.6.1.22 4o Estaduais
611.02.6.1.23 4o Municipais
611.02.6.2 3o Demais Instalações
611.02.6.2.21 4o Federais
611.02.6.2.22 4o Estaduais
611.02.6.2.23 4o Municipais
611.02.6.4 3o Administração Central
611.02.6.4.21 4o Federais
611.02.6.4.22 4o Estaduais
611.02.6.4.23 4o Municipais
611.02.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.02.7.1 3o Rede Básica
611.02.7.1.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.02.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.02.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.02.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.02.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.02.7.1.39 4o Outros Encargos
611.02.7.2 3o Demais Instalações
611.02.7.2.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.02.7.2.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.02.7.2.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
135
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
611.03 1o DISTRIBUIÇÃO
611.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
611.03.1.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.03.1.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.03.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.03.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.03.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.03.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.03.1.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.03.1.9.16 4o Serviço Taxado
611.03.1.9.19 4o Outras Receitas
611.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
611.03.2.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.03.2.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.03.2.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.03.2.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.03.2.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.03.2.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.03.2.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.03.2.9.16 4o Serviço Taxado
611.03.2.9.19 4o Outras Receitas
611.03.4 2o Administração Central
611.03.4.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.03.4.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.03.4.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.03.4.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.03.4.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.03.4.9.19 4o Outras Receitas
611.03.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.03.6.1 3o Linhas, Redes e Subestações
611.03.6.1.21 4o Federais
611.03.6.1.22 4o Estaduais
136
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
611.03.6.1.23 4o Municipais
611.03.6.4 3o Administração Central
611.03.6.4.21 4o Federais
611.03.6.4.22 4o Estaduais
611.03.6.4.23 4o Municipais
611.03.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.03.7.1 3o Linhas, Redes e Subestações
611.03.7.1.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.03.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.03.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.03.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.03.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.03.7.1.39 4o Outros Encargos
611.03.7.4 3o Administração Central
611.03.7.4.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.03.7.4.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.03.7.4.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.03.7.4.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.03.7.4.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.03.7.4.39 4o Outros Encargos
611.04 1o ADMINISTRAÇÃO
611.04.1 2o Administração Central
611.04.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.04.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.04.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.04.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.04.1.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.04.1.9.19 4o Outras Receitas
611.04.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.04.6.1 3o Administração Central
611.04.6.1.21 4o Federais
611.04.6.1.22 4o Estaduais
611.04.6.1.23 4o Municipais
611.04.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.04.7.1 3o Administração Central
611.04.7.1.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.04.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.04.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.04.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.04.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.04.7.1.39 4o Outros Encargos
611.04.8 2o Transferências para Atividades
611.04.8.6 3o (+) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.04.8.6.21 4o Federais
137
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
611.04.8.6.22 4o Estaduais
611.04.8.6.23 4o Municipais
611.04.8.7 3o (+) Encargos do Consumidor
611.04.8.7.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.04.8.7.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.04.8.7.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.04.8.7.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.04.8.7.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.04.8.7.39 4o Outros Encargos
611.04.8.9 3o (-) Outras Receitas e Rendas
611.04.8.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.04.8.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.04.8.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.04.8.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.04.8.9.19 4o Outras Receitas
611.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
611.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
611.05.1.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.05.1.1.01 4o Fornecimento
611.05.1.1.02 4o Suprimento
611.05.1.1.04 4o Energia Elétrica de Curto Prazo
611.05.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.05.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.05.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.05.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.05.1.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.05.1.9.16 4o Serviço Taxado
611.05.1.9.19 4o Outras Receitas
611.05.4 2o Administração Central
611.05.4.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.05.4.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.05.4.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.05.4.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.05.4.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.05.4.9.19 4o Outras Receitas
611.05.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.05.6.1 3o Comercialização de Energia Elétrica
611.05.6.1.21 4o Federais
611.05.6.1.22 4o Estaduais
611.05.6.1.23 4o Municipais
611.05.6.4 3o Administração Central
611.05.6.4.21 4o Federais
138
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
611.05.6.4.22 4o Estaduais
611.05.6.4.23 4o Municipais
611.05.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.05.7.1 3o Comercialização de Energia Elétrica
611.05.7.1.06 4o Encargo de Capacidade Emergencial
611.05.7.1.07 4o Encargo de Aquisição de Energia Emergencial
611.05.7.1.31 4o Quota para Reserva Global de Reversão - RGR
611.05.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.05.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.05.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.05.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.05.7.1.39 4o Outros Encargos
611.05.7.4 3o Administração Central
611.05.7.4.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão – RGR
611.05.7.4.32 4o Programa de Eficiência Energética – PEE
611.05.7.4.33 4o Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
611.05.7.4.34 4o Conta de Consumo de Combustível – CCC
611.05.7.4.35 4o Pesquisa e Desenvolvimento
611.05.7.4.39 4o Outros Encargos
615.01 1o GERAÇÃO
615.01.1 2o Usinas
615.01.1.1 3o Custo de Operação
615.01.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.01.1.3 3o Despesas com Vendas
139
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
615.02 1o TRANSMISSÃO
615.02.1 2o Rede Básica
615.02.1.1 3o Custo de Operação
615.02.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.02.1.3 3o Despesas com Vendas
615.02.1.9 3o Outras Despesas
615.02.2 2o Demais Instalações
615.02.2.1 3o Custo de Operação
615.02.2.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.02.2.3 3o Despesas com Vendas
615.02.2.9 3o Outras Despesas
615.02.4 2o Administração Central
615.02.4.1 3o Despesas de Administração Central
615.02.4.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.02.4.3 3o Despesas com Vendas
615.02.4.9 3o Outras Despesas
615.03 1o DISTRIBUIÇÃO
615.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
615.03.1.1 3o Custo de Operação
615.03.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.03.1.3 3o Despesas com Vendas
615.03.1.5 3º Operações com Energia Elétrica
615.03.1.9 3o Outras Despesas
615.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
615.03.2.1 3o Custo de Operação
615.03.2.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.03.2.3 3o Despesas com Vendas
615.03.2.5 3o Operações com Energia Elétrica
615.03.2.9 3o Outras Despesas
615.03.4 2o Administração Central
615.03.4.1 3o Despesas de Administração Central
615.03.4.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
140
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
615.04 1o ADMINISTRAÇÃO
615.04.1 2o Administração Central
615.04.1.1 3o Despesas de Administração Central
615.04.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.04.1.3 3o Despesas com Vendas
615.04.1.9 3o Outras Despesas
615.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
615.04.8.1 3o Despesas de Administração Central
615.04.8.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.04.8.3 3o Despesas com Vendas
615.04.8.9 3o Outras Despesas
615.04.9.1 3o Despesas de Administração Central
615.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
615.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
615.05.1.1 3o Custo de Operação
615.05.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.05.1.3 3o Despesas com Vendas
615.05.1.5 3o Operações com Energia Elétrica
615.05.1.9 3o Outras Despesas
615.05.4 2o Administração Central
615.05.4.1 3o Despesas de Administração Central
615.05.4.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.05.4.3 3o Despesas com Vendas
615.05.4.9 3o Outras Despesas
141
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
631.01 1o GERAÇÃO
631.01.1 2o Usinas
631.01.1.1 3o Rendas
631.01.1.3 3o Variações Monetárias
631.01.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.01.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
631.01.2.1 3o Rendas
631.01.2.3 3o Variações Monetárias
631.01.2.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.01.4 2o Administração Central
631.01.4.1 3o Rendas
631.01.4.3 3o Variações Monetárias
631.01.4.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.01.4.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.01.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.01.6.1 3o Usinas
631.01.6.2 3o Sistema de Transmissão de Conexão
631.01.6.4 3o Administração Central
631.01.9.1 3o Rendas
631.01.9.3 3o Variações Monetárias
631.01.9.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.02 1o TRANSMISSÃO
631.02.1 2o Rede Básica
631.02.1.1 3o Rendas
631.02.1.3 3o Variações Monetárias
631.02.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.02.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.02.2 2o Demais Instalações
631.02.2.1 3o Rendas
631.02.2.3 3o Variações Monetárias
631.02.2.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.02.2.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.02.4 2o Administração Cent ral
631.02.4.1 3o Rendas
631.02.4.3 3o Variações Monetárias
631.02.4.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.02.4.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.02.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.02.6.1 3o Rede Básica
631.02.6.2 3o Demais Instalações
631.02.6.4 3o Administração Central
631.02.9.1 3o Rendas
631.02.9.3 3o Variações Monetárias
631.02.9.9 3o Outras Receitas Financeiras
142
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
631.03 1o DISTRIBUIÇÃO
631.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
631.03.1.1 3o Rendas
631.03.1.3 3o Variações Monetárias
631.03.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.03.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.03.4 2o Administração Central
631.03.4.1 3o Rendas
631.03.4.3 3o Variações Monetárias
631.03.4.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.03.4.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.03.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.03.6.1 3o Linhas, Redes e Subestações
631.03.6.4 3o Administração Central
631.03.9.1 3o Rendas
631.03.9.3 3o Variações Monetárias
631.03.9.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.04 1o ADMINISTRAÇÃO
631.04.1 2o Administração Central
631.04.1.1 3o Rendas
631.04.1.3 3o Variações Monetárias
631.04.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.04.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.04.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.04.6.4 3o Administração Central
631.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
631.04.8.1 3o Rendas
631.04.8.3 3o Variações Monetárias
631.04.8.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.04.8.6 3o (+) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.04.8.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.04.9.1 3o Rendas
631.04.9.3 3o Variações Monetárias
631.04.9.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
631.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
631.05.1.1 3o Rendas
631.05.1.3 3o Variações Monetárias
631.05.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.05.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.05.4 2o Administração Central
631.05.4.1 3o Rendas
631.05.4.3 3o Variações Monetárias
143
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
635.01 1o GERAÇÃO
635.01.1 2o Usinas
635.01.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.01.1.3 3o Variações Monetárias
635.01.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.01.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.01.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.01.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
635.01.2.1 3o Encargos de Dívidas
635.01.2.3 3o Variações Monetárias
635.01.2.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.01.2.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.01.2.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.01.2.9 3o Outras Despesas Financeiras
144
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
635.02 1o TRANSMISSÃO
635.02.1 2o Rede Básica
635.02.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.02.1.3 3o Variações Monetárias
635.02.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.02.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.02.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.02.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.02.2 2o Demais Instalações
635.02.2.1 3o Encargos de Dívidas
635.02.2.3 3o Variações Monetárias
635.02.2.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.02.2.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.02.2.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.02.2.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.02.4 2o Administração Central
635.02.4.1 3o Encargos de Dívidas
635.02.4.3 3o Variações Monetárias
635.02.4.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.02.4.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.02.4.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.02.4.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.02.9.1 3o Encargos de Dívidas
635.02.9.3 3o Variações Monetárias
635.02.9.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.03 1o DISTRIBUIÇÃO
635.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
635.03.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.03.1.3 3o Variações Monetárias
635.03.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
145
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
635.04 1o ADMINISTRAÇÃO
635.04.1 2o Administração Central
635.04.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.04.1.3 3o Variações Monetárias
635.04.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.04.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.04.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.04.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
635.04.8.1 3o Encargos de Dívidas
635.04.8.3 3o Variações Monetárias
635.04.8.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.04.8.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.04.8.7 3o (+) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.04.8.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.04.9.1 3o Encargos de Dívidas
635.04.9.3 3o Variações Monetárias
635.04.9.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
635.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
635.05.1.1 3o Encargo s de Dívidas
635.05.1.3 3o Variações Monetárias
635.05.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.05.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.05.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.05.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
146
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
671.01 1o GERAÇÃO
671.01.1 2o Usinas
671.01.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.01.1.3 3o Ganhos
671.01.1.9 3o Outras Receitas
671.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
671.01.2.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.01.2.3 3o Ganhos
671.01.2.9 3o Outras Receitas
147
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
671.02 1o TRANSMISSÃO
671.02.1 2o Rede Básica
671.02.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.02.1.3 3o Ganhos
671.02.1.9 3o Outras Receitas
671.02.2 2o Demais Instalações
671.02.2.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.02.2.3 3o Ganhos
671.02.2.9 3o Outras Receitas
671.02.4 2o Administração Central
671.02.4.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.02.4.3 3o Ganhos
671.02.4.9 3o Outras Receitas
671.02.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.02.6.1 3o Rede Básica
671.02.6.2 3o Demais Instalações
671.02.6.4 3o Administração Central
671.03 1o DISTRIBUIÇÃO
671.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
671.03.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.03.1.3 3o Ganhos
671.03.1.9 3o Outras Receitas
671.03.4 2o Administração Central
671.03.4.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.03.4.3 3o Ganhos
671.03.4.9 3o Outras Receitas
671.03.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.03.6.1 3o Linhas, Redes e Subestações
671.03.6.4 3o Administração Central
671.04 1o ADMINISTRAÇÃO
671.04.1 2o Administração Central
671.04.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.04.1.3 3o Ganhos
671.04.1.9 3o Outras Receitas
671.04.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
148
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
671.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
671.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
671.05.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.05.1.3 3o Ganhos
671.05.1.9 3o Outras Receitas
671.05.4 2o Administração Central
671.05.4.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.05.4.3 3o Ganhos
671.05.4.9 3o Outras Receitas
671.05.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.05.6.1 3o Comercialização de Energia Elétrica
671.05.6.4 3o Administração Central
675.01 1o GERAÇÃO
675.01.1 2o Usinas
675.01.1.1 3º Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.01.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.01.1.3 3o Perdas
675.01.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.01.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.01.1.9 3o Outras Despesas
149
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
675.02 1o TRANSMISSÃO
675.02.1 2o Rede Básica
675.02.1.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.02.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.02.1.3 3o Perdas
675.02.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.02.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.02.1.9 3o Outras Despesas
675.02.2 2o Demais Instalações
675.02.2.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.02.2.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.02.2.3 3o Perdas
675.02.2.6 3o Provisões Não Operacionais
675.02.2.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.02.2.9 3o Outras Despesas
675.02.4 2o Administração Central
675.02.4.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.02.4.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.02.4.3 3o Perdas
675.02.4.6 3o Provisões Não Operacionais
675.02.4.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.02.4.9 3o Outras Despesas
675.03 1o DISTRIBUIÇÃO
675.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
675.03.1.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.03.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.03.1.3 3o Perdas
675.03.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.03.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.03.1.9 3o Outras Despesas
150
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
675.04 1o ADMINISTRAÇÃO
675.04.1 2o Administração Central
675.04.1.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.04.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.04.1.3 3o Perdas
675.04.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.04.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.04.1.9 3o Outras Despesas
675.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
675.04.8.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.04.8.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.04.8.3 3o Perdas
675.04.8.6 3o Provisões Não Operacionais
675.04.8.7 3o (+) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.04.8.9 3o Outras Despesas
675.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
675.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
675.05.1.1 3º Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.05.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.05.1.3 3o Perdas
675.05.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.05.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.05.1.9 3o Outras Despesas
675.05.4 2o Administração Central
675.05.4.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.05.4.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.05.4.3 3o Perdas
675.05.4.6 3o Provisões Não Operacionais
675.05.4.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.05.4.9 3o Outras Despesas
151
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
675.06.1.3 3o Perdas
675.06.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.06.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.06.1.9 3o Outras Despesas
675.06.4 2o Administração Central
675.06.4.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.06.4.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.06.4.3 3o Perdas
675.06.4.6 3o Provisões Não Operacionais
675.06.4.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.06.4.9 3o Outras Despesas
71 RESULTADO DO EXERCÍCIO
710.01 1o GERAÇÃO
710.01.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.01.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.01.1.1.01 4o Lucro do Exercício
710.01.1.1.02 4o (-) Prejuízo do Exercício
710.01.1.2 3o Provisões sobre o Resultado do Exercício
710.01.1.2.01 4o (-) Contribuição Social
710.01.1.2.02 4o (-) Imposto de Renda
710.01.1.2.03 4o (+) Contribuição Social
710.01.1.2.04 4o (+) Imposto de Renda a Compensar
710.01.2 2o Deduções ao Lucro do Exercício
710.01.2.1 3o Participações
710.01.2.1.01 4o Debenturistas
710.01.2.1.02 4o Empregados
710.01.2.1.03 4o Administradores
710.01.2.1.04 4o Titulares de Partes Beneficiárias
710.01.2.2 3o Contribuições à Entidade de Previdência Privada
710.01.2.3 3o Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio
710.02 1o TRANSMISSÃO
710.02.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.02.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.02.1.1.01 4o Lucro do Exercício
152
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
710.03 1o DISTRIBUIÇÃO
710.03.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.03.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.03.1.1.01 4o Lucro do Exercício
710.03.1.1.02 4o (-) Prejuízo do Exercício
710.03.1.2 3o Provisões sobre o Resultado do Exercício
710.03.1.2.01 4o (-) Contribuição Social
710.03.1.2.02 4o (-) Imposto de Renda
710.03.1.2.03 4o (+) Contribuição Social
710.03.1.2.04 4o (+) Imposto de Renda a Compensar
710.03.2 2o Deduções ao Lucro do Exercício
710.03.2.1 3o Participações
710.03.2.1.01 4o Debenturistas
710.03.2.1.02 4o Empregados
710.03.2.1.03 4o Administradores
710.03.2.1.04 4o Titulares de Partes Beneficiárias
710.03.2.2 3o Contribuições à Entidade de Previdência Privada
710.03.2.3 3o Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio
710.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
710.05.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.05.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.05.1.1.01 4o Lucro do Exercício
710.05.1.1.02 4o (-) Prejuízo do Exercício
710.05.1.2 3o Provisões sobre o Resultado do Exercício
710.05.1.2.01 4o (-) Contribuição Social
710.05.1.2.02 4o (-) Imposto de Renda
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Sistema: I – Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das entradas e saídas de numerário, dos depósitos e saques bancários a vista,
das Ordens de Pagamentos Emitidas e Fundos de Caixa, representados por dinheiro e/ou cheques que
representem recursos de livre movimentação, para aplicação nas operações da concessionária, para os
quais não haja restrição do uso imediato.
Destina-se, ainda à contabilização dos recursos provenientes do Acréscimo à Tarifa Aneel oriundos do
regime especial de tarifação, vinculadas ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total do numerário disponível em dinheiro e/ou cheques em
moeda nacional e o equivalente em moeda nacional dos valores em moeda estrangeira em poder da
concessionária, ou em movimentação no exterior.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pela compra da moeda estrangeira para ser utilizada por terceiros, no exterior;
155
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. a subconta 111.01.5 – Contas Bancárias a vista Vinculadas, pela transferência dos recursos do
Acréscimo à Tarifa Aneel recebidos, líquidos dos Bônus pagos;
. pela remuneração das aplicações dos recursos do Acréscimo à Tarifa Aneel, na contrapartida das
subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa Aneel ou 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa Aneel, conforme o
caso.
Credita-se:
. pelo depósito efetuado na conta bancária de livre movimentação pela concessionária, lançando-se na
subconta 111.01.1 - Numerário Disponível - Caixa, em contrapartida a débito da subconta 111.01.2 -
Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista;
. pela entrega da moeda estrangeira, para ser utilizada por terceiros, no exterior;
. pela entrega ao favorecido, do cheque emitido, contra recibo, em contrapartida a débito da conta
contábil a que se referir o pagamento realizado;
. pela realização do pagamento autorizado, com base na prestação de contas feita pelo agente pagador,
lançando-se em contrapartida a débito da conta apropriada ao pagamento efetuado;
156
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. a subconta 111.01.5 – Contas Bancárias à Vista Vinculadas, pelo pagamento de tributos, se incidentes,
sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL e sobre as aplicações dos recursos oriundos do Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, na contrapartida da subconta 211.31.1 –
Impostos.
Nota
1 Os depósitos nas contas Bancárias a vista deverão ser efetuados dentro de dois (02) dias úteis, no
máximo, contados da data do recebimento do respectivo numerário na subconta caixa.
2 Os registros pertinentes às compras e às vendas de moedas estrangeiras deverão ser efetuados com
base nas taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas da compra e venda, respectivamente.
3 A contabilização da variação monetária dos saldos em moeda estrangeira, deverá ser feita com base na
quantidade de padrão referenciado e nas taxas de câmbio vigentes para a compra, pelos bancos (venda
para a concessionária).
5 Os pagamentos deverão ser efetuados, exclusivamente, a crédito das subcontas 111.01.2 - Numerário
Disponível - Contas Bancárias a vista, 111.01.3 - Numerário Disponível - Ordens de Pagamento Emitidas
e 111.01.4 - Numerário Disponível - Fundos de Caixa.
6 As subcontas 111.01.2 e 111.01.3 deverão ser controladas por banco (e por conta bancária, no caso de
existir mais de uma conta-corrente no mesmo banco), por meio de registro suplementar. O código
atribuído pela concessionária a cada conta bancária deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos
lançamentos escriturados no Livro Diário.
7 Os lançamentos nas contas bancárias, efetuados pelos próprios bancos depositários e referentes à
cobrança de créditos da concessionária e a pagamentos efetuados ou despesas debitadas, por sua conta e
ordem, corresponderão, respectivamente, a depósitos e saques nas subcontas apropriadas.
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(30) dias, contados da data de emissão. No caso de autorizações de pagamento, em moeda estrangeira, o
prazo para o cancelamento é de 60 (sessenta) dias.
9 A subconta 111.01.4 - Numerário Disponível - Fundos de Caixa deverá ser controlada, por meio de
registro suplementar. O código atribuído, pela concessionária, a cada Fundo, deverá ser indicado,
obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
10 O sistema de Fundo de Caixa deverá ser utilizado dentro de normas preestabelecidas pela
concessionária, nas quais constará que a reposição do numerário utilizado deverá ser feita, de forma
obrigatória, até o final de cada mês, e com a maior freqüência possível.
12 A subconta 111.01.5 - Contas Bancárias à Vista Vinculadas destina-se à movimentação dos recursos
vinculadas ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, cujo encerramento
deverá ser feito mediante autorização da ANEEL.
13 A subconta 111.01.5 – Contas Bancárias à Vista Vinculadas deverá ser controlada pelo tipo de
aplicação, por meio de registro suplementar, sendo que a concessionária ou permissionária evidenciará a
instituição financeira onde efetuou a aplicação.
14 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total.
158
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará todo o numerário disponível aplicado.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo rendimento da aplicação (juros e atualização monetária), quando este se incorporar ao valor da
aplicação, lançando-se em contrapartida a crédito da conta adequada, no subgrupo 631 - Resultado
Operacional Financeiro - Receita Financeira (subconta apropriada).
Credita-se:
Nota
1 Esta conta deverá ser controlada por tipo de aplicação por meio de registro suplementar. A
concessionária deverá evidenciar, nos respectivos lançamentos, a instituição financeira onde efetuou a
aplicação.
2 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à subconta 112.41.2 – Devedores Diversos -
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação; não sendo esta
permitida, o débito será efetuado na subconta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras.
159
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização do numerário em trânsito, objeto das transferências feitas para ou pela
concessionária. Incluirá os valores recebidos por instituições financeiras, na qualidade de agentes
arrecadadores, ainda não transferidos para a conta de livre movimentação.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
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7.2.4 Consumidores
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Consumidores
Função
Destina-se, ainda, à contabilização dos créditos perante consumidores, oriundos do Regime Especial de
Tarifação (Acréscimo à Tarifa Aneel e Acréscimo à Tarifa Aneel – Preço CCEE ), em função do
Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, e dos débitos oriundos dos
descontos (Bônus) a serem “pagos”.
Incluirá a contabilização, entre outros, dos créditos provenientes da aplicação do acréscimo moratório,
juros sobre parcelamentos, inclusive sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL em atraso e do aluguel de
equipamento elétrico instalado pela concessionária.
- Incluirá os créditos a recuperar na tarifa de energia elétrica, relacionados à redução da Tarifa de Uso dos
Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelecida pela Resolução ANEEL n. 77, de 18 de agosto de 2004.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber dos créditos de consumidores e Acréscimo à
Tarifa Aneel.
161
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Técnica de funcionamento
Debita-se:
- pelo crédito a receber, derivado da receita do fornecimento de energia elétrica, do ajuste do fator de
potência e do adicional para carga de flutuação brusca, com apoio no documento que o represente, em
contrapartida a crédito da subconta 611.0X.1.1.01 - Fornecimento;
- pelo crédito a receber, derivado da receita de serviços técnicos e administrativos taxados pelo Órgão
Regulador, com apoio no documento que o represente, em contrapartida a crédito da subconta
611.0X.X.9.16 - Serviço Taxado;
- pelo crédito a receber, derivado da participação financeira do consumidor, com apoio no documento
que o represente, na contrapartida do crédito à subconta 223.0X.X.X.02 - Obrigações Vinculadas a
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Participação Financeira do Consumidor (conta
apropriada);
- pelo crédito a receber, derivado do acréscimo moratório incidente sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL,
em contrapartida a crédito da subconta 211.03.1 - Acréscimo à Tarifa ANEEL, 211.03.3 - Acréscimo à
Tarifa ANEEL – Grupo A ou 221.03.1 - Acréscimo à Tarifa ANEEL, 221.03.3 - Acréscimo à Tarifa
ANEEL – Grupo A, conforme o caso;
- quando concluída a classificação da arrecadação, por trans ferência, a crédito das contas adequadas do
Subgrupo 112 - Ativo Circulante - Créditos, Valores e Bens (subcontas apropriadas);
- quando concluída a classificação da arrecadação, por transferência, a crédito das contas adequadas do
subgrupo 211 (subcontas apropriadas), referente a valores a serem repassados a terceiros.
162
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- a subconta 112.01.6.1 – Encargo de Capacidade Emergencial, pelo valor cobrado dos consumidores, em
contrapartida a crédito da subconta 611.05.1.1.01 – Receita de Operações com Energia Elétrica –
Fornecimento;
- a subconta 112.01.6.2 – Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial, pelo valor cobrado dos
consumidores, em contrapartida a crédito da subconta 611.05.1.1.01 – Receita de Operações com Energia
Elétrica – Fornecimento.
- pelo valor recuperado decorrente de custos implementados em programas de eficiência energética, nos
termos da legislação, na conta 112.01.4 – Consumidores – Outros Créditos, na contrapartida da conta
211.91.8 – Outras Obrigações – Programa de Eficiência Energética.
Credita-se:
- pelo numerário derivado do recebimento diário das contas de energia elétrica, na subconta 112.01.9 - (-)
Arrecadação em Processo de Classificação, lançando-se a contrapartida a débito das contas adequadas
do subgrupo 111 - Ativo Circulante - Disponibilidades (subcontas apropriadas);
- por transfe rência da subconta 112.01.9 - Consumidores - (-) Arrecadação em Processo de Classificação;
- pelos valores arrecadados por entidades conveniadas, na contrapartida da subconta 112.51.6 - Outros
Créditos - Convênios de Arrecadação;
- quando concluída a classificação da arrecadação, por transferência, a débito das contas adequadas do
subgrupo 211 - Obrigações, referente a valores pagos por conta de terceiros;
- pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liq uidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento;
163
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- a subconta 112.01.5.2 – ( - ) Bônus, pela obrigação derivada dos bônus a serem “pagos” aos
consumidores, na contrapartida do débito da subconta 121.03.1 – Bônus;
- as respectivas subcontas pelo recebimento dos valores relativos aos Encargos de Capacidade
Emergencial e de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial.
- pelo valor faturado, mensalmente, referente ao percentual incluído na tarifa de energia elétrica,
decorrente da recuperação da redução da TUSD.
Nota
1 Os serviços não taxados a serem cobrados do consumidor, tais como a instalação e retirada de rede e
ramal de serviço de caráter temporário, para o estabelecimento de fornecimento provisório, e a relocação
de instalação elétrica deverão ser efetuados através de Ordem de Serviço - ODS (subconta 112.95.2 -
Serviços em Curso - Serviço Prestados a Terceiros).
3 O parcelamento ou a emissão pelo consumidor de notas promissórias para garantia da dívida não
implicarão em alteração do registro contábil efetuado nesta conta.
4 O saldo da subconta 112.01.3 - Participação Financeira deverá ser sempre igual ao somatório da
subconta 223.0X.X. X.07 - Pendente de Recebimento. Assim sendo, se houver atualização monetária para
débito existente nesta subconta, aquela subconta (223.0X.X.X.07) deverá também ser atualizada.
6 A classificação da arrecadação deverá ser efetuada, obrigatoriamente, em até trinta (30) dias, contados
a partir do registro nesta conta, sob pena de o concessionário tornar-se negligente perante o Órgão
Regulador. Assim, a arrecadação registrada no dia primeiro (1o ) deverá estar classificada até o
encerramento do mês, no máximo, para efeito da sua transferência às contas e subcontas adequadas.
7 A atualização monetária desta conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de
padrão referenciado.
8. Na conta 112.01.7.01 – Redução das Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição serão contabilizados,
o valor correspondente à redução da TUSD, conforme estabelecido pela Resolução ANEEL n. 77, de 18
de agosto de 2004, constituindo-se em um ativo regulatório da concessionária.
164
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização do valor a receber do Bônus “pago” aos Consumidores pelas concessionárias,
referente ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica.
Destina-se àinda, à contabilização dos custos excedentes, porventura existentes, aos valores destinados à
implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, previstos em
legislação específica.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o valor a receber pela Concessionária.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
- a subconta 112.03.1 – Bônus, pela emissão de faturas do consumidor com direito a Bônus na
contrapartida da subconta 112.01.5.2 – ( - ) Bônus;
- a subconta 112.03.1 – Bônus, pela transferência do longo prazo na contrapartida da subconta 121.03.1 -
Bônus, no momento em que o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver
uma data de encerramento em até 12 meses;
- a subconta 112.03.3 – Bônus – Grupo A, pela emissão de faturas do consumidor, do Grupo A, com
direito a Bônus na cont rapartida da subconta 112.01.5.2 – ( - ) Bônus, quando aplicável;
- a subconta 112.03.3 – Bônus – Grupo A, pela transferência do longo prazo na contrapartida da subconta
121.03.3 – Bônus – Grupo A, no momento em que o Programa Emergencial de Redução do Consumo
de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;
165
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
- a subconta 112.03.9 – Outros Créditos, pelos créditos a receber vinculados ao Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica, não contemplados nas subcontas anteriores.
Credita-se:
- a subconta 112.03.1 – Bônus, pelo encontro de contas, na contrapartida da subconta 211.03.1 -
Acréscimo à Tarifa ANEEL ou segundo orientação da ANEEL;
- a subconta 112.03.3 – Bônus – Grupo A, pelo encontro de contas, na contrapartida da subconta 211.03.3
- Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo A ou segundo orientação da ANEEL;
Nota
1 A classificação da arrecadação deverá ser efetuada, obrigatoriamente, em até 30 (trinta) dias contados a
partir do registro nesta conta, sob pena de o concessionário tornar-se negligente perante o Órgão
Regulador. Assim, a arrecadação registrada no dia primeiro (1º) deverá estar classificada até o
encerramento do mês, no máximo, para efeito de sua transferência às contas e subcontas adequadas;
166
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber dos créditos supracitados, perante
concessionárias e permissionárias.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
167
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. pelo crédito a receber por conta de terceiros, no caso de intermediação, em contrapartida a crédito da
conta 211.71 - Credores Diversos (subconta apropriada);
Credita-se:
. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, ao crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer.
Nota
1 O atraso no pagamento das contas relativas a suprimento de energia elétrica entre concessionárias
implicará na incidência de juros de mora (calculada "pro rata temporis") e multa.
168
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização:
. dos créditos referentes a juros, comissões e taxas cobrados pela concessionária, a qualquer título, em
relação a outras dívidas a receber;
. dos créditos referentes a dividendos, provenientes dos investimentos registrados na subconta 131.06.1 -
Participações Societárias Permanentes;
. dos créditos referentes a outras receitas auferidas pela concessionária, provenientes de arrendamentos e
empréstimos de bens, multas contratuais e outras.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber da receita proveniente dos investimentos, dos
encargos e das receitas supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
169
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. mensalmente, pelo crédito a receber, na subconta 112.21.3 - Rendas a Receber - Aplicações Financeiras,
derivado da renda da aplicação financeira auferida no mês, lançando-se em contrapartida a crédito da
subconta 631.0X.X.1 - Receita Financeira - Rendas;
. mensalmente, pelos juros, comissões e taxas a receber, na subconta 112.21.2 - Rendas a Receber -
Encargos de Dívidas, na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X1 - Receita Financeira - Rendas;
. pelo crédito a receber, na contrapartida a crédito da conta de receita adequada, com apoio no documento
que o represente.
Credita-se:
. pelo imposto de renda retido na fonte, em contrapartida a débito da subconta 112.41.2 – Devedores
Diversos -Tributos e Contribuições Compensáveis;
. pela eventual baixa a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer.
Nota
1 A renda, os rendimentos, os juros, comissões e taxas, deverão ser contabilizados, em cada mês,
independentemente do respectivo recebimento.
2 No caso de dividendos auferidos sobre participações avaliadas pelo custo de aquisição serem devidos
antes de se completarem seis (06) meses da compra, o valor correspondente deverá reduzir o custo da
participação.
3 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à conta 112.41.2 – Devedores Diversos -
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação. Não sendo esta
permitida, o débito será efetuado na conta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras.
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
4 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.
171
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das parcelas ou valores vencíveis a curto prazo dos contratos de empréstimos
e financiamentos em moeda nacional e estrangeira.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber das parcelas ou financiamentos a curto prazo.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo crédito a receber, derivado da parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a
crédito da conta 121.31 - Empréstimos e Financiamentos;
. pela variação monetária, a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -Variações Monetárias.
Credita-se:
. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer.
Nota
1 Os contratos deverão ser controlados individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada contrato será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Também deverá constar na aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, para a atualização monetária nessa base.
2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
173
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos créditos contra os empregados; dos Tributos e Contribuições Sociais
compensáveis; dos créditos contra a Previdência Social (salário-família, salário- maternidade, etc.); dos
adiantamentos efetuados a fornecedores de serviços, desde que estes não se refiram a imobilizações em
curso; bem como de outros créditos não classificáveis nas contas precedentes.
Destina-se à contabilização dos créditos contra os empregados, os diretores e conselheiros; dos tributos e
contribuições sociais compensáveis; dos créditos contra a Previdência Social (salário- família, salário -
maternidade etc); dos adiantamentos efetuados a fornecedores de serviços, desde que estes não se refiram
a imobilizações em curso, bem como de outros créditos não classificáveis nas contas precedentes.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos créditos, adiantamentos, Tributos e Contribuições
compensáveis.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo adiantamento do abono pecuniário de férias, em contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento;
. pelo crédito a receber da Previdência Social, derivado do benefício pago ou creditado ao empregado,
lançando-se em contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de Pagamento;
174
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pelo valor de outros créditos de imposto não previsto na função dessa conta;
. pela atua lização dos créditos quando previsto na legislação e na contrapartida a crédito da subconta
631.0X.X.3 - Variações Monetárias.
Credita-se:
. pelo desconto em Folha de Pagamento, lançando-se em contrapartida a débito da conta 211.11 Folha de
Pagamento;
. pela liquidação do crédito a receber da Previdência Social, que poderá ser feita por meio do recebimento
do numerário correspondente ou de encontro de contas;
. por transferência da conta 221.31 - Tributos e Contribuições Sociais, quando da compensação dos
tributos e da contribuição social;
. por estorno do ICMS correspondente à parcela de receita isenta em contrapartida à conta adequada no
subgrupo 615 - (Gastos Operacionais);
. pela liquidação do crédito a receber correspondente a outros impostos não previstos na função dessa
conta;
175
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora na 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer.
Nota
1 A posição financeira do fornecedor, em relação à concessionária, será controlada por meio de registro
suplementar. O código do fornecedor, que constará do Cadastro de Fornecedores que a concessionária
manterá permanentemente atualizado, deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário.
. e as outras operações para as quais não estejam prescritas contas próprias neste Manual;
4 O prazo de vinte (20) dias úteis, contados a partir da data do adiantamento, pode ser considerado hábil
para a conclusão dos serviços a cargo do despachante, inclusive no tocante à obtenção de toda a
documentação devidamente regularizada. Assim, a prestação de contas poderá ser procedida dentro desse
prazo.
5 Considerando que parte da documentação relativa a pagamento efetuado pelo despachante aduaneiro
está sujeita à Fiscalização Federal, recomenda-se que cada prestação de contas abranja cada Declaração
de Importação e seja objeto de contabilização própria.
6 Os créditos serão controlados por sociedade por meio de registro suplementar. O código atribuído pela
concessionária, a cada sociedade deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no
Livro Diário.
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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
. títulos de créditos, recebidos em caráter excepcional, como promessa de pagamento, parcelado ou não,
de créditos a receber de terceiros, incluindo novação de dívidas a receber;
. créditos contra a ELETROBRÁS - CCC/CDE oriundos das aquisições de combustíveis fósseis efetuadas
por conta da Conta de Consumo de Combustível – CCC ou Conta de Desenvolvimento Energético –
CDE;
. créditos derivados de empréstimos compulsórios instituídos pelo Governo Federal, a serem devolvidos à
concessionária a curto prazo;
. valores arrecadados por terceiros conveniados, transitoriamente, exceto Instituições Financeiras cujo
numerário ainda não foi repassado à concessionária
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos títulos de crédito a receber.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. por transferência a crédito da subconta 121.51.X - Outros Créditos, quando o vencimento se tornar a
curto prazo;
. pelo valor do Título de Crédito, na subconta 112.51.1 - Outros Créditos -Títulos de Crédito a Receber,
em contrapartida à conta em que o crédito objeto do título estiver classificado;
177
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. pelo crédito a receber, derivado da receita da execução do serviço, com base no custo apurado na
subconta 112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros, na subconta 112.51.2 - Outros
Créditos Serviços Prestados a Terceiros, em contrapartida a crédito da subconta 611.0X.X.9.11 - Outras
Receitas e Rendas - Renda da Prestação de Serviços;
. pelo crédito a receber, derivado da alienação de materiais não originários do Ativo Permanente,
registrados na subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material - Destinado a Alienação, na subconta 112.51.3 -
Outros Créditos - Alienações de Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da conta 112.93 -
Alienações em Curso;
. pelo crédito a receber, derivado da alienação do bem ou direito originário do Ativo Permanente,
registrado na subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material - Destinado a Alienação e 124 - Bens e Direitos
Destinados a Alienação (subconta apropriada), na subconta 112.51.3 – Outros Créditos - Alienações de
Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da conta 112.93 - Alienações em Curso;
. pelo crédito a receber, derivado da aquisição de combustiveis por conta da CCC/CDE, na subconta
112.51.5 - Outros Créditos - Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC/CDE;
. pelo crédito a receber derivado da arrecadação diária das contas de energia elétrica por entidades
conveniadas, na subconta 112.51.6 - Outros Créditos - Convênios de Arrecadação, em contrapartida a
crédito da subconta 112.01.9 - Consumidores - (-) Arrecadação em Processo de Classificação;
. pelo valor da venda do investimento financeiro, na conta 112.51.3 - Alienação de Bens e Direitos, na
contrapartida a crédito da subconta 671.0X.X.2 - Receita Não Operacional - Ganhos na Alienação de
Bens e Direitos;
. pelo crédito a receber, derivado da receita da alienação de títulos e valores mobiliários, na subconta
112.51.9 - Outros Créditos - Outros, em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.4 - Receita
Financeira - Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados;
. pelo valor relativo à alienação de bens da União, na subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de
Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da subconta 211.91.9 - Outras Obrigações - Outras;
. por transferência, na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, a crédito da conta 121.91 - Depósitos
Vinculados a Litígios de valores que deverão ser liberados face a decisão judicial a favor da
concessionária;
178
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. pelos valores antecipados decorrentes de contratos de pré-venda de energia firmado com supridoras, na
subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros;
. pelos valores antecipados pela concessionária, por conta de Convênios e Dotações a serem repassados
pela União, na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, em contrapartida a crédito da subconta
223.0X.X. X.01 - Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica -
Participação da União, Estados e Municipios (conta apropriada);
. pela diferença a maior apurada nos recolhimentos da Reserva Global de Reversão - RGR, na subconta
112.51.9 - Outros Créditos - Outros, em contrapartida à subconta 611.0X.7.X.31 - (-) Encargos do
Consumidor - Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR.
Credita-se:
. pelo resgate do título descontado, na subconta 112.51.1 - Outros Créditos - Títulos de Crédito a Receber,
em contrapartida a débito da conta retificadora 112.65 - (-) Títulos a Receber Descontados;
. pela eventual baixa, na subconta 112.51.1 - Outros Créditos - Títulos de Crédito a Receber, em
contrapartida a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa,
do título vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos os recursos
legais de que a concessionária possa se valer;
. por transferência, na subconta 112.51.2 – Outros Créditos - Serviços Prestados a Terceiros, dos
adiantamentos recebidos por conta de serviços pedidos, em contrapartida a débito da subconta 211.91.9
- Outras Obrigações - Outras;
. em caso de alienação, entre concessionárias, de bens ou direitos realizados com recursos da União, na
subconta 112.51.3 – Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos, em contrapartida a débito da
subconta 223.0X.X. X.01 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica -
Participação da União, Estados e Municipios (conta apropriada);
. quando da alienação, entre concessionárias, de bens e direitos realizados com doações e subvenções
destinadas a investimento no serviço concedido, na subconta 112.51.3 – Outros Créditos - Alienação de
Bens e Direitos, em contrapartida a débito da subconta 223.0X.X. X.03 - Obrigações Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos
no Serviço Concedido (conta apropriada);
179
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. caso a concessionária decida negociar títulos registrados nessa conta, relativos a empréstimo
compulsório e Fundo Nacional de Desestatização - FND, por transferência, na subconta 112.51.9 –
Outros Créditos - Outros, em contrapartida a débito da conta 112.81 - Títulos e Valores Mobiliários
(subconta apropriada);
. pela compensação de créditos oriundos da CRC, na subconta 112.51.9 – Outros Créditos - Outros;
. pela liquidação (total ou parcial) de fatura de suprimento, em razão de pagamentos por conta de
contratos de pré-venda de energia, na subconta 112.51.9 – Outros Créditos - Outros, em contrapartida a
débito da subconta 211.01.2. -Fornecedores - Suprimento de Energia Elétrica;
Nota
1 Não será registrado na subconta 112.51.1 – Outros Créditos - Títulos de Crédito a Receber, o eventual
recebimento de nota promissória para garantia de créditos de consumidores (conta 112.01 -
Consumidores), que mesmo sendo recebida não implicará alteração do lançamento de origem.
2 A emissão de duplicatas não implicará em transferência de valores das contas de origem para essa
conta.
3 A aquisição e utilização pela concessionária dos combustíveis fósseis, mantidos sob a sua guarda e
reembolsadas pela ELETROBRÁS por conta da CCC/CDE, deverão envolver os seguintes lançamentos
principais:
Histórico: Aquisição de (mencionar a quantidade e espécie dos combustíveis fósseis), conforme nota
fiscal no de de (identificar o fornecedor), por conta da CCC/CDE.
180
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Histórico: Requisição de (mencionar a quantidade e espécie dos combustíveis fósseis), pra ser utilizado
na produção de energia elétrica.
IV – Pela parcela do custo dos combustíveis (não reembolsáveis pela CCC/CDE) correspondentes ao
Equivalente Hidráulico. Deverá ser registrado no próprio mês da contabilização da fatura.
Simultaneamente:
V – Pelo pagamento
4 No tocante aos combustíveis adquiridos por conta da CCC/CDE, mantido sob a guarda da
concessionária, o estoque será controlado em registros extracontábeis.
181
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
5 Os custos adicionais à aquisição dos combustíveis, sujeitos a reembolso pela CCC/CDE, serão
registrados a débito da conta 112.51.1 – Outros Créditos – Aquisição de Combustíveis por conta da
CCC/CDE, para efeito de solicitação do respectivo reembolso.
6 A compensação de créditos da CRC registrados nessa conta deverá ser orientada segundo as instruções
emitidas pelo Órgão Regulador.
. as quotas do Fundo Nacional de Desestatização - FND, quando vencíveis a curto prazo. Na hipótese de
a concessionária pretender negociá- las, deverá efetuar a transferência para a conta 112.81 (subconta
apropriada);
. os valores transferidos da subconta 121.51.9 – Outros Créditos - Outros, até a sua troca por quotas do
Fundo Nacional de Desestatização - FND;
. os valores correspondentes à alienação de bens pertencentes a União que estejam sob administração da
concessionária ou aqueles que o este receba para o fim específico de venda. A posição do devedor,
com relação ao débito efetuado, será controlado por meio de registro suplementar;
182
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. os valores relativos aos depósitos em litígio que deverão ser liberados à concessionária, face a decisão
judicial a seu favor;
. a diferença a maior apurada no recolhimento da Reserva Global de Reversão - RGR. O valor recolhido
a maior deverá ser reconhecido contabilmente, de acordo com o regime de competência, o ajuste da
diferença da Reserva Global de Reversão - RGR, fixada em bases estimadas com aquela calculada com
base nos valores realizados, ou aprovados conforme o caso.
10 Os gastos com Estudos e Projetos devidamente registrados no Órgão Regulador deverão ser apurados
na conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso. O encerramento da Ordem de Dispêndio
Reembolsável - ODR dar-se-á pela transferência do valor do estudo concluído para a subconta 112.51.4 -
Outros Créditos - Dispêndios a Reembolsar.
Os estudos e projetos licitados e cujo vencedor do certame licitatório tenha sido a própria entidade
deverão ser transferidos pelo valor da aquisição da subconta 112.51.4 - Outros Créditos Dispêndios a
Reembolsar para a subconta 132.0X.X.91 - Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos.
183
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização da retificação contábil dos créditos a receber, correspondente a estimativa dos
haveres de liquidação duvidosa, exceção feita aos créditos derivados de subscrições do Capital Social.
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total estimado, na
ocasião da última avaliação a que se procedeu, dos créditos de liquidação incerta, ressalvada a exceção
mencionada acima.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. pela constituição mensal da provisão, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6 – (-) Despesa
Não Operacional - Provisões Não Operacionais.
Debita-se:
. pela baixa do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer;
. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais -
Despesas com Vendas, utilizando-se a Natureza de Gastos 96 - (-) Reversão da Provisão;
. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 675.0X.X.7 – (-) Despesa Não Operacional
- Reversão de Provisões Não Operacionais.
184
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 Eventualmente, se o valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa encontrado for superior ao
valor permitido pela legislação do Imposto de Renda, o excesso deverá ser provisionado e,
conseqüentemente, oferecido à tributação. Dessa forma, a provisão deverá ser suficiente para absorver,
integralmente, qualquer provável perda na liquidação dos créditos de difícil recebimento, sem
observância do limite isento de tributação.
2 Os tributos e outros encargos do consumidor não deverão ser liquidados contra essa conta, na hipótese
de não serem pagos pelo consumidor.
185
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das obrigações perante bancos referentes aos descontos de títulos de crédito
que permanecerão debitados na conta de origem até o seu resgate.
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora das contas de origem acima mencionadas. Esse
saldo credor indicará o total das obrigações supracitadas.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. pela obrigação derivada do desconto bancário do título de crédito, lançando-se em contrapartida a débito
da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista;
. por transferência, a débito da conta retificadora 121.65 - (-) Títulos a Receber Descontados, quando o
vencimento do título de crédito se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for resgatada
antecipadamente.
Debita-se:
. pelo resgate do título, la nçando-se em contrapartida a crédito das respectivas contas de origem, se o
resgate for efetuado da parte do emitente;
. no caso de o resgate ser feito a débito da própria concessionária, por inadimplência do emitente, a
contrapartida será a crédito da citada subconta 111.01.2 – Numerário Disponível – Contas Bancárias a
vista.
Nota
1 O encargo do desconto dos títulos a receber descontados, será debitado à subconta 635.0X.X.9 – (-)
Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras, devendo ser observado o critério “pró-rata tempore”
quanto aos juros pagos antecipadamente, debitáveis na subconta 113.01.1 - Pagamentos Antecipados -
Encargos Financeiros.
186
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7.2.13 Estoques
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Estoques
Função
. combustível convencional de propriedade da concessio nária, para uso na produção de energia elétrica;
. minério de urânio existente nos depósitos ou em poder de terceiros para conversão e/ou fabricação,
assim como o combustível nuclear inserido no núcleo do reator e estocado nos poços de combustível;
. compras de material e combustível convencional, minério de urânio e combustível nuclear pelo sistema
de Ordem de Compra - ODC. Agregam-se ao preço de compra o frete e o seguro alusivos ao transporte
do bem até o depósito da concessionária, na hipótese de esses acessórios não terem ficado por conta do
fornecedor, as despesas bancárias relativas à abertura da carta de crédito, os desembolsos referentes ao
frete e seguro alusivos ao transporte internacional até a Alfândega, quando não incluídos na carta de
crédito; os encargos alfandegários, inclusive honorários do despachante aduaneiro. Incluirá, ainda,
eventuais despesas de viagem, armazenamento, inspeção técnica e outras diretamente relacionadas à
compra e ao trânsito do bem adquirido no País e no Exterior;
. adiantamentos efetuados a fornecedores de material, assim como dos valores relativos a abertura de
carta de crédito para importação de material, relacionados às Ordens de Compra - ODC, respectivas.
Incluirá, também, os valores correspondentes a pagamentos efetuados em razão de cláusulas contratuais
que disponham sobre desembolsos antes do recebimento dos materiais;
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos estoques da concessionária.
187
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, serviço de terceiro e outros, incorridos no processo de compra, na subconta
112.71.3 - Estoque - Compras em Curso, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos
11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante;
. quando concluído o processamento da nota fiscal e/ou fatura correspondente ao material recebido, na
subconta 112.71.2.1 - Estoque - Material - Almoxarifado, por transferência da subconta 112.71.3 -
Estoque - Compras em Curso;
. pelo custo de transformação, fabricação e reparo de materiais, na conclusão dos serviços, na subconta
112.71.1 – Estoque – Matéria-Prima e Insumos (minério de urânio) para Produção de Energia Elétrica,
por transferência da subconta 112.95.3 – Serviços em Curso – Transformação, Fabricação e Reparo de
Materiais;
. pelo custo de transformação, fabricação e reparo de materiais, na conclusão dos serviços, na subconta
112.71.2.2 – Estoque Material – Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, por transferência da
subconta 112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;
. pela devolução ao estoque por excesso de requisição, a crédito do subgrupo 615 - (-) Gastos
Operacionais, nas contas e subcontas adequadas, na Natureza Gastos 11 - Material;
. no caso de ser constatada sobra no inventário, em contrapartida a crédito da subconta 615.0X.X.9 – (-)
Gastos Operacionais - Outras Despesas com Natureza de Gasto 98 - Recuperação de Despesa;
. pelo valor líquido da desativação de bens, inclusive os sinistrados, não destinados às imobilizações, a
crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso;
. pelo valor da desativação dos bens acrescido do custo do reparo, por transferência, em contrapartida a
crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;
. pelos materiais alugados, na subconta 112.71.2.7 - Estoque - Material - Alugados a crédito da conta
112.71 - Estoque (subconta apropriada);
188
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pelo minério de urânio e pelo combustível nuclear destinados à alienação, subconta 112.71.2.4 –
Estoque – Material – Destinado à alienação, a crédito da subconta 112.71.1 – Matéria-Prima e Insumos
para Produção de Energia Elétrica;
. pelo valor de resíduos e sucatas, subconta 112.71.2.6 - Estoque - Material - Resíduos e Sucatas,
inclusive oriundos de imobilizações em curso, nesse caso em contrapartida a crédito da subconta
132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso (subconta apropriada);
. quando da movimentação interna do material, do minério de urânio e do combustível nuclear, entre suas
subcontas;
. pelo adiantamento e pela abertura da carta de crédito, ao fornecedor, na subconta 112.71.4 - Estoque -
Adiantamentos a Fornecedores;
. pelo pagamento efetuado por financiador a fornecedor, na subconta 112.71.4 - Estoque - Adiantamentos
a Fornecedores, na contrapartida a crédito a conta adequada do grupo 22 - Passivo Exigível a Longo
Prazo;
. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente a nova retificação
contábil, se necessária, na contrapartida a crédito do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, na
Natureza de Gasto 96 - (-) Reversão da Provisão, nas contas e subcontas apropriadas, para ajustes a
valor de mercado.
Credita-se:
. pela entrega (saída) do material ao requisitante, para consumo, uso na execução de serviço pedido etc.,
sendo a contrapartida a débito das subcontas 615.0X.X.1.11 – (-) Gastos Operacionais - Custo de
Operação - Material, 112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros etc. quando
destinado a imobilização, transitar pela subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em
Depósito;
189
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. na ocorrência de sinistro com material e combustível estocados, caso haja cobertura securitária e não
recuperável, em contrapartida a débito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio;
. quando for constatada falta ou perda, por meio de inventário, em contrapartida a débito da subconta
615.0X.X.9.99 – (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas - Outros;
. quando da movimentação interna do material, do minério de urânio e do combustível nuclear entre suas
subcontas;
. pela constituição das provisões para Perdas em Estoque e Redução do Estoque a Valor de Mercado, em
contrapartida a débito das subcontas adequadas do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, na Natureza
de Gasto 95 - Provisão;
. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 – (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.
Nota
1 Na subconta 112.71.1 - Estoque - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica, serão
contabilizados o óleo combustível, o óleo diesel, o gás, o carvão, a lenha, a gasolina, o álcool, o minério
de urânio e o comubstível nuclear destinados exclusivamente à produção de energia elétrica.
2 A retificação contábil da conta 112.71 - Estoque, quando necessária, será contabilizada nas subcontas
retificadoras 112.71.8 - (-) Provisão para Perdas em Estoque e 112.71.9 - (-) Provisão para Redução ao
Valor de Mercado.
190
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(e) material específico do Serviço Público de Energia Elétrica julgado obsoleto ou fora do padrão da
concessionária, qualquer que seja a sua origem ou procedência, quando não destinado à alienação;
8 Quando o material adquirido for para aplicação específica no Ativo Imobilizado (subgrupo 132), a
respectiva Ordem de Compra - ODC deverá ser acompanhada por meio da subconta 132.0X.X.9.95 -
Imobilizado em Curso - Compras em Andamento.
9 A aquisição de combustveis, objeto de reembolso pela ELETROBRÁS, por conta da CCC/CDE, não
será custeada nessa conta (Vide procedimentos descritos nas Notas 3, 4 e 5 da conta 112.51 – Outros
Créditos.
191
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2. No caso de não ser utilizado integralmente o valor de carta de crédito para importação, o valor a ser
devolvido à concessionária será registrado a débito da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível -
Contas Bancárias à vista, pelo valor total, sendo creditado nessa subconta (112.71.4) o valor
correspondente ao câmbio na data da abertura da carta e creditada a subconta 631.0X.X.3 - Receita
Financeira - Variações Monetárias ou debitada na 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira - Variações
Monetárias a variação monetária correspondente até a data do crédito na conta bancária.
3. Na subconta 112.71.9 – Estoque – (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado, será efetuada a
retificação contábil dos estoques com a finalidade de ajustá- los ao valor de mercado, quando este for
inferior. Essa subconta terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora.
Esse saldo credor indicará que o total dos estoques, na ocasião da última avaliação a que se procedeu,
representava custo contabilizado superior ao valor de mercado.
5. A taxa de amortização referente ao consumo de cada ECN – Elemento Combustível Nuclear será o
quociente da divisão do valor amortizável de cada ECN (VAn) pela energia prevista (EPn), em kWh, de
ser gerada individualmente:
tn = VAn
EPn
7. O valor da amortização referente ao consumo (An) de cada ECN corresponderá ao produto da taxa de
amortização (tn) pela energia efetivamente gerada no mês (EGn) em KWh, sendo:
An = tn X EGn
8. A amortização referente ao consumo do ECN – Elemento Combustível Nuclear durante a fase de testes
da usina, será debitada na subconta 132.01.1.9.19 como custo da ODI de construção.
9. A concessionária deverá manter por meio de registros suplementares, o custo de cada ECN, e sua
respectiva amortização.
192
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Incluirá também a provisão para reduzir ao valor de mercados das aplicações de capital em títulos e
valores mobiliários, feita com a finalidade de ajustá-los ao valor de mercado, quando este for inferior.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das aplicações financeiras supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo rendimento da aplicação (juros), quando este se incorporar ao valor do título, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.4 - Receita Financeira - Renda dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados;
. pelo rendimento da aplicação (variação monetária), quando este se incorporar ao valor do título,
lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira - Variações
Monetárias;
. por transferência, a crédito da subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, quando proveniente de
Empréstimos Compulsórios e Fundo Naciona l de Desestratização - FND;
193
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil., lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 635.0X.X.7 - (-) Despesa Financeira - (-)
Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários.
Credita-se:
Nota
1 A aplicação do numerário, quando não tiver vencimento preestabelecido, só deverá ser classificada
nessa conta quando satisfizer, simultaneamente, ambas as condições que se seguem:
(b) intenção administrativa - deverá ser propósito da Administração da concessionária converter o título
em recursos monetários a curto prazo ate um (01) ano, no máximo.
2 A renda proveniente da aplicação deverá ser contabilizada a crédito da conta de receita adequada, no
subgrupo 631 - Receita Financeira, independentemente do respectivo recebimento. A contrapartida será a
débito dessa conta, se a renda se incorporar ao valor do título; caso contrário, deverá ser a débito da
subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos.
3 O valor relativo à alienação do título será contabilizado à crédito da subconta 631.0X.X.4 – Receita
Financeira - Renda dos de Títulos e Valores Mobiliários Alienados (ODA apropriada) em contrapartida a
débito da subconta 112.51.3 – Outros Créditos Alienação de Bens e Direitos.
4 A retificação contábil dessa conta, quando necessária, será contabilizada na subconta retificadora
112.81.9 – Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado.
5 Na hipótese de ocorrer prejuízo na alienação de qualquer título retificado por essa provisão, mesmo
que este seja em decorrência de o valor de mercado ser inferior ao custo contábil, o seu valor deverá ser
apurado por meio da subconta 631.0X.X.4 – Receita Financeira - Renda dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados e da conta 635.0X.X.4 – (-) Despesa Financeira - Custo dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados.
6 O título derivado de aplicação financeira será contabilizado na conta adequada pelo custo de aquisição
(e não pelo valor nominal ou outro qualquer valor). O custo de aquisição incluirá o valor real pago pelo
título, mais a corretagem, emolumentos etc. porventura incidentes sobre o negócio.
194
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Não abrangerá, porém, os encargos financeiros acaso incidentes na aquisição a prazo, os quais serão
debitados nas contas de despesas financeiras adequadas, no subgrupo 635 - Despesa Financeira.
8 Para fins de apuração do lucro ou prejuízo na alienação, o título terá o seu custo determinado
isoladamente, em relação a cada tipo, aplicando-se o método do preço médio, na data da negociação do
título.
9 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à conta 112.41.2 – Devedores Diversos -
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação; não sendo esta
permitida, o débito será efetuado na conta 635.0X.X.9 - Outras Despesas Financeiras.
195
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização do numerário derivado dos convênios e das dotações orçamentarias da União
para a execução de Ordens de Imobilização - ODI previamente fixadas, vinculadas ao Serviço Público de
Energia Elétrica, ou para a elaboração de estudos e projetos em função do serviço concedido, bem como
do numerário acantoado para resgate ou amortizações de dívidas, em moeda nacional ou estrangeira.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total do numerário vinculado, aguardando a sua respectiva
utilização pela concessionária.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo recebimento do numerário, derivado de convênios e das dotações e/ou recursos da União, do
consumidor, dos Estados e dos Municípios, na contrapartida a crédito na subconta 223.0X.X.X.0X -
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – (subcontas apropriadas);
Credita-se:
. por transferência, a débito da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista, no
caso de reembolso a concessionária dos recursos por ele antecipados por conta de convênios e das
dotações da União;
196
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 As contas deverão ser controladas por bancos (e por conta bancária, no caso de existir mais de uma
conta corrente no mesmo banco), por meio de registro suplementar. O código atribuído pela
concessionária, a cada conta bancária deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário.
2 Caso haja aplicação antecipada de recursos pela concessionária, por ocasião do recebimento do
numerário, o valor antecipado será creditado na contrapartida da subconta 112.51.9 - Outros Créditos -
Outros.
3 A fim de evitar que o numerário acantoado seja mantido ocioso por longo período, a concessionária
poderá aplicá- lo em títulos do Tesouro Nacional de liquidez imediata, desde que não exista proibição
específica nesse sentido, estabelecida em disposição legal, regulamentar, estatutária ou contratual.
4 A renda proveniente da aplicação financeira acima, deverá ser creditada na conta de receita adequada,
no subgrupo 631 - Receita Financeira, independentemente do respectivo recebimento. A contrapartida
será a débito da subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos.
5 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à conta 112.41.2 – Devedores Diversos -
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação; não sendo esta
permitida, o débito será efetuado na conta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras.
197
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das cauções e dos depósitos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. por transferência, da conta 121.87 - Cauções e Depósitos Vinculados, quando a liberação da caução ou
do depósito vinculado, debitada (o) naquela conta, se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente,
for feita antecipadamente.
Credita-se:
Nota
1 Essa conta se destina ao registro das cauções e dos depósitos vinculados efetuados, exclusivamente,
em numerário. Quando, porém, a transação for feita com títulos, será efetuado apenas um registro
adicional, em controles extracontábeis. Os títulos caucionados continuarão contabilizados na conta
patrimonial adequada.
2 A renda da caução ou do depósito vinculado, quando houver, deverá ser creditada na conta de receita
adequada, no subgrupo 631 - Receita Financeira, independentemente do respectivo recebimento. A
contrapartida será a débito da subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos.
198
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
3 O depósito judicial para fins de imissão liminar de posse, em ações de desapropriação de imobilizações
em curso, será debitado na subconta 132.0X.X.9.98 - Imobilizado em Curso - Depósitos Judiciais com
registro suplementar na Ordem de Imobilização - ODI que autorizou a imobilização, visto representar o
referido depósito garantia de pagamento por conta do valor da indenização total a ser fixada no curso da
ação.
4 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à subconta 112.41.2 - Tributos e
Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação; não sendo esta permitida,
o débito será efetuado na subconta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras.
199
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo devedor, o qual indicará o total líquido das ODD ainda em curso.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, serviço de terceiro, etc. incorridos na remoção da UAR imobilizada, a crédito
das contas adequadas dos Grupos 21 - Passivo Circulante e 11 - Ativo Circulante;
. pelo valor original da UAR em serviço desativada, em contrapartida a crédito da subconta 132.0X.X.1 -
Imobilizado em Serviço (subconta apropriada);
. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;
Credita-se:
. pelo valor líquido da desativação dos bens e direitos retirados de operação, destinados à alienação por
transferências, a débito da subconta 124.0X.X.XX - Bens e Direitos Destinados à Alienação;
200
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pelo valor líquido da desativação, a débito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso - Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais, referente aos bens que necessitarem recuperação, e que não se
destinarem ao imobilizado;
. pelo valor líquido da desativação, a débito da subconta 112.71.2 - Estoque - Material (subconta
apropriada), quando os bens não se destinarem ao imobilizado;
. pelo valor devido pela Companhia Seguradora, ou pelo valor estimado, da Unidade de Adição e
Retirada - UAR danificada, a débito da subconta 112.41.9 – Devedores Diversos - Outros Devedores;
. pelo valor devido como indenização do dano causado à Unidade de Adição e Retirada - UAR, segurada
ou não;
. pela perda para ajustar os bens desativados ao seu valor provável de recuperação, a débito da subconta
675.0X.X.1 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas na Desativação de Bens e Direitos;
Nota
1 A desativação deverá ser efetuada, física e contabilmente, de acordo com a Ordem de Desativação -
ODD, cujo código, atribuído pela concessionária, igual ao da Ordem de Imobilização - ODI que autorizou
a imobilização - deverá constar, obrigatoriamente, nos registros suplementares ou em sistemas auxiliares
de lançamentos contábeis nessa conta. Para as letras d e e do item I – Dados Gerais, para as letras de “a
até e” do item II – Dados Técnicos; e letras “a, h, i, j, m e n”, do item III – Dados Financeiros, são
opcionais quando se tratarem de ativos intangíveis, equipamentos gerais e retiradas de UAR em caráter de
emergência.
I - DADOS GERAIS
II - DADOS TÉCNICOS
201
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
3. O valor líquido da desativação é apurado pelo somatório dos valores referentes ao seguintes itens:
202
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
5 Quando o material desativado for destinado à alienação, inclusive no caso de resíduos e sucatas, o
crédito nessa conta deverá ser efetuado em contrapartida à subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material -
Destinado à Alienação. O mesmo procedimento aplica-se no caso de alienação de máquinas e
equipamentos, veículos e móveis e utensílios, quando não fizerem parte de uma alienação conjugada com
os demais bens do acervo, assim considerado o conjunto de instalações. Para os imóveis e bens e direitos
integrantes de um conjunto de instalações desativadas, destinadas à alienação, aplicar-se-á o disposto na
IC 6.3.8 – Bens e Direitos Destinados à Alienação;
6 A reaplicação de material desativado, sujeito ou não a reparo, deverá transitar, obrigatoriamente, pelo
estoque, nas subcontas 112.71.2 – Estoque - Material (subconta 112.71.2.1 – Estoque – Material -
Almoxarifado) ou 132.0X.X.9.94 – Imobilizado em Curso – Material em Depósito.
7 O valor residual do Componente Menor - COM quando retirado de serviço em conjunto com a
Unidade de Adição e Retirada - UAR, a esta vinculada, será creditada nessa conta.
9 No caso de danos causados à Unidade de Adição e Retirada - UAR, cujos gastos com a recuperação
tenham sido registrados nas contas de despesas, a indenização recebida, havendo ou não cobertura
securitária, não será creditada nessa conta, mas sim na própria conta de despesa em que os gastos com
reparos foram registrados. Na impossibilidade de identificação dessa conta, o valor recebido deverá ser
creditado na subconta 615.0X.X.1 – (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, com a Natureza de
Gastos 98 - (-) Recuperação de Despesas.
203
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o valor a ser compensado com aqueles provisionados nas
subcontas 211.03.2 – Provisão para Custos com Implementação do Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica e 221.03.2 - Provisão para Custos com Implementação do Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica. O que exceder a essa provisão será transferido
para a subconta 121.03.2 - Custos a Reembolsar.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
- pela apuração dos custos vinculados à implantação do Programa Emergencial de Redução do Consumo
de Energia Elétrica na contrapartida das contas adequadas;
- pela apuração dos tributos federais, se incidentes, sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL e sobre as
aplicações dos recursos oriundos do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica na contrapartida das contas adequadas.
. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;
Credita-se:
- pelo encerramento mensal da ODR na contrapartida das subcontas 221.03.2 – Provisão para Custos com
Implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, até o limite
dos valores provisionados e, 121.03.2 - Custos a Reembolsar no que exceder à referida provisão.
204
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 A ODR, cujo código atribuído pelo concessionário, deverá constar, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares, de qualquer lançamento nesta conta. Conterá, a respeito dos
reembolsos, as seguintes informações principais:
(a) título (denominação);
(b) descrição da natureza dos gastos;
(c) valor orçado (detalhado) do gasto a ser reembolsado;
(d) valor efetivo do gasto;
(e) estimativa do prazo de efetivação do gasto.
2 - Para os registros nessa conta deve-se levar em consideração as respectivas naturezas de gasto.
205
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das alienações de bens e direitos da concessionária, pelo sistema de Ordem de
Alienação - ODA.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODA ainda em curso.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, serviço de terceiro e outros, efetuados com a alienação, na contrapartida a
crédito às contas adequadas dos Grupos 11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante;
. pelo valor residual do bem alienado, por transferência, a crédito da conta 124.0X - Bens e Direitos
Destinados à Alienação (subconta apropriada);
. pelo valor do bem alienado, por transferência, a crédito da conta 112.71 - Estoque (subconta 112.71.2.4
– Estoque – Material – Destinados à Alienação);
. eventualmente pelos gastos ocorridos na recuperação de bens originários na conta (subconta apropriada)
que tenham sofrido danos parciais.
. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Ad ministração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;
Credita-se:
. pelos custos incorridos no ato da alienação de títulos e valores mobiliários, por transferência, a débito da
subconta 635.0X.X.4 - (-) Despesa Financeira - Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados;
206
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pelo valor a receber, derivado da alienação de bens e direitos contabilizados na subconta 112.71.2.4 –
Estoque – Material - Destinado à Alienaçãoe subconta 124.0X.X.XX - Bens e Direitos Destinados à
Alienação, em contrapartida a débito da subconta 112.51.3 - Alienação de Bens e Direitos;
. Para os bens oriundos da conta 124.0X - Bens e Direitos Destinados à Alienaçãoe subconta 112.71.2.4 -
Estoque Material - Destinado a Alienação, o líquido da alienação - apurado na ODA proveniente dos
débitos e créditos acima referidos, no caso de resultar em lucro, deverá ser transferido a crédito da
subconta 671.0X.X.2 – Receita Não Operacional - Ganhos na Alienação de Bens e Direitos ou
611.0X.X.9.15 – Outras Receitas e Rendas - Ganhos na Alienação de Materiais; no caso de resultar em
prejuízo, deverá ser transferido a débito da subconta 675.0X.X.2 – (-) Despesa Não Operacional -
Perdas na Alienação de Bens e Direitos ou 615.0X.X.9 – (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas, na
Natureza de Gastos 97 - Perdas na Alienação de Materiais;
As subcontas supracitadas 671.0X.X.2 e 675.0X.X.2 serão utilizadas para os bens oriundos do Ativo
Permanente, e as subcontas 611.0X.X.9.15 e 615.0X.X.9, para os bens não oriundos do Ativo
Permanente.
Nota
1 A ODA, cujo código atribuído pela concessionária, deverá constar obrigatoriamente nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta. conterá, a respeito da
alienação, as seguintes informações principais:
2 O valor a receber, derivado da alienação de Títulos e Valores Mobiliários, deverá ser registrado a
débito da subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos na contrapartida a crédito
da subconta 631.0X.X.4 – Receita Financeira - Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados,
sempre com registro suplementar na ODA que autorizou a alienação.
3 A concessionária deverá manter controles suplementares, por ODA, que possibilitem o perfeito
julgamento do saldo da conta 112.93 - Alienações em Cursos.
207
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos gastos efetuados pela concessionária, passíveis de reembolso pelo seu
beneficiário, pelo sistema de Ordem de Dispêndios a Reembolsar - ODR.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODR ainda em curso.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, material, serviço de terceiro e outros, objeto de reembolso, em contrapartida a
crédito das contas adequadas dos Grupos 11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante.
. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;
Credita-se:
. Após a apuração dos gastos, por transferência, a débito da subconta 112.51.4 - Outros Créditos -
Dispêndios a Reembolsar;
. Após a apuração dos gastos, por transferência, a débito das contas adequadas do subgrupo 615 (- )
Gastos Operacionais, da parcela de responsabilidade da concessionária, quando for o caso.
Nota
1 A ODR, cujo código atribuído pela concessionária deverá constar obrigatoriamente nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta. conterá, a respeito dos
reembolsos, as seguintes informações principais:
208
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 Os gastos com Estudos e Projetos devidamente registrados no Órgão Regulador deverão ser apurados
na conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso. O encerramento da Ordem de Dispêndio
Reembolsável - ODR dar-se-á pela transferência do valor do estudo concluído para a subconta 112.51.4 -
Outros Créditos - Dispêndios a Reembolsar.
209
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
. valores relativos aos serviços próprios em curso, pelo sistema de Ordem de Serviço - ODS;
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODS ainda em curso.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, material, serviços, etc. na execução do serviço próprio e para terceiros, nas
subcontas 112.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio e 112.95.2 – Serviços em Curso - Serviços
Prestados a Terceiros, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos 21 - Passivo
Circulante e 11 - Ativo Circulante;
. pelos gastos de pessoal, serviços, etc. na execução do serviço de transformação, fabricação e Reparo de
material não destinado ao imobilizado, na subconta 112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos 21 -
Passivo Circulante e 11 - Ativo Circulante;
210
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pelo valor líquido da desativação referente ao material não destinado ao imobilizado, na subconta
112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a
crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso;
. na ocorrência de sinistro com material, e combustível estocados, caso haja cobertura securitária e não
recuperável, em contrapartida a débito da conta 112.71 - Estoque (subconta apropriada) e da subconta
132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito;
. pelos gastos realizados com pesquisas e desenvolvimento e eficiência energética, exceto aqueles
destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico – FNDCT.
. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;
Credita-se:
. por transferência, na conclusão do serviço, pelo custo da ampliação ou reforma do bem já alugado, na
subconta 112.95.1 - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 131.06.9.1 – Atividades não
Vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Bens de Renda (subconta apropriada);
. por transferência, pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado para uso futuro, na subconta
112.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 –
Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada);
. por transferência, pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado à alienação, na subconta
112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da conta 124.0X - Bens e
Direitos Destinados à Alienação(subconta apropriada);
. por transferência, mensalmente, pelo gasto administrativo realizado com a Fundação ou outra entidade
de assistência aos empregados, na subconta 112.95.1 – Serviços em Curso Serviço Próprio, em
contrapartida a débito das subcontas 615.0X.X.1.01 – (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação -
Pessoal ou 675.0X.X.9 – (-) Despesa Não Operacional - Outras Despesas;
. por transferência, mensalmente, pelo pessoal colocado à disposição de terceiros, com ônus, na subconta
112.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.9 – (-)
Despesa Não Operacional - Outras Despesas;
211
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência, pelo custo do reparo do material danificado durante o seu manuseio, originário da
conta 112.71 - Estoque (subconta apropriada), na subconta 112.95.3 – Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.1 –
(-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, nas respectivas naturezas de gastos;
. na subconta 112.95.1 - Serviço em Curso - Serviço Próprio, pela parte não coberta pelo seguro nos casos
de sinistro de materiais de almoxarifado ou a ele destinados, em contrapartida a débito da subconta
615.0X.X.X.99 - (-) Gastos Operacionais - Natureza de Gastos 99 - Outros;
. por transferência, a débito de qualquer outra conta apropriada, no Sistema Patrimonial ou no Sistema de
Resultado, conforme o caso.
- pelo encerramento da ODS (conta 112.95) que custeou os gastos com Pesquisa e Desenvolvimento e
Eficiência Energética e que não resultaram como investimento, a débito das contas 211.91.7.3 – Pesquisa
e Desenvolvimento e 211.91.8 – Programa de Eficência Energética, respectivamente.
Nota
1 A ODS, cujo código atribuído pela concessionária deverá constar obrigatoriamente nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta. conterá, a respeito do
serviço, as seguintes informações principais:
2 O valor a receber derivado da execução do serviço deverá ser contabilizado a débito da subconta
112.51.2 - Outros Créditos - Serviço Prestados a Terceiros, na conclusão do serviço, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 611.0X.X.9.11 - Renda da Prestação de Serviço. Ocorrendo
212
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
adiantamento, pelo terceiro, com base em valor orçado, sem cláusula contratual de ajuste, o lançamento
supracitado não será portanto pelo custo apurado, e, quando do encerramento da ODS, o crédito na
receita, subconta 611.0X.X.9.11, terá a contrapartida a débito na subconta 211.91.9 - Outras Obrigações -
Outras.
3 No caso de consórcios em função do serviço concedido, os custos a serem repassados serão debitados
nessa conta, na subconta 112.95.2 Serviços em Curso – Serviços Prestados a Terceiros, e mensalmente,
pelo encerramento da ODS, transferidos a débito do subconta 615.0X.X.2 – (-) Gastos Operacionais -
Custo do Serviço Prestado a Terceiros. O débito mensal ao condomínio será registrado na subconta
112.51.2 em contrapartida à subconta 611.0X.X.9.11 - Renda da Prestação de Serviços.
4 Serão, também, apurados nessa conta os custos relativos a sinistros com materiais em trânsito
destinados à aplicação operacional.
5 O material objeto do serviço danificado durante o seu manuseio não terá o seu valor transferido a
débito dessa conta (112.95.3 – Serviços em Curso Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais).
Aqui serão apurados, exclusivamente, os custos relacionados à execução do serviço, acrescidos das
despesas de frete e seguro, quando for o caso, os quais serão transferidos à subconta 615.0X.X.1 – (-)
Gastos Operacionais - Custo de Operação, nas respectivas Naturezas de Gastos, quando do encerramento
da ODS.
7 O material objeto do reparo só terá o seu valor transferido a débito da subconta 112.95.3 – Serviços em
Curso Trasnformação, Fabricação e Reparo de Materiais, se oriundo da conta 112.91 - Desativações em
Curso. Na subconta 112.95.3 - Serviços em Curso Trasnformação, Fabricação e Reparo de Materiais,
ressalvada a mencionada exceção, serão apurados, exclusivamente, os custos relacionados com a
execução do serviço, acrescidos das despesas de frete e seguro.
O valor do imóvel ou da instalação adquirido para uso futuro ou para alienação será debitado diretamente
na subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada) ou 124.0X.1 - Bens e
Direitos Destinados à Alienação(subconta apropriada), respectivamente.
10 As despesas de guarda e conservação de bens e direitos para uso futuro serão debitadas na subconta
615.0X.X.9.XX - Outras Despesas. Existindo interesse na apuração da citada despesa, para fins de
acompanhamento e controle, utilizar-se-á a subconta 112.95.1, e, nesse caso, com transferência mensal
àquela subconta, nas respectivas naturezas de gastos.
213
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
11 Os custos adicionais da aquisição de combustível, por conta da CCC, sujeitos a reembolso, serão
igualmente apurados na conta 112.95 - Serviços em Cursos (subconta 112.95.1) e transferidos a débito da
subconta 112.51.5 - Outros Créditos - Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC/CDE.
12 Caso tenha a concessionária interesse na apuração de custos para trabalhos executados por Serviços
Auxiliares ou outras atividades, e destinados a uso interno, a contabilização deverá ser efetuada por meio
das subcontas adequadas dessa conta, transferindo, se for o caso, seus valores mensalmente às contas
apropriadas.
13 Na subconta 112.95.1 serão apurados os valores relativos a ODS aberta para acompanhamento do
pessoal cedido ao Órgão Regulador, transferidos, mensalmente, a débito da subconta 615.0X.X.1.01 -
Custo de Operação - Pessoal.
14 Na subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio, serão registrados, para fins de
apropriação e controle, os gastos administrativos (pessoal, material, serviço de terceiro e outros)
realizados com a Fundação ou outra Entidade de Assistência aos Empregados, que, quando não reduz o
percentual de contribuição da empresa, deverão ser transferidos mensalmente a débito do subgrupo 675 -
Despesa Não Operacional. Correspondendo a uma parcela da Contribuição à Fundação, debitar no
subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais. Quando os gastos forem passíveis de reembolso a apuração
deverá ser feita por meio da conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso.
15 As despesas com bens arrendados, alugados ou emprestados, cuja receita tenha sido recebida
antecipadamente e que de acordo com as condições do contrato tenha sido objeto de registro na subconta
231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente - Receitas, serão apuradas por meio de ODS,
acompanhadas nessa conta e transferidas, mensalmente, a débito da subconta 231.0X.2 - Receita
Recebida - (-) Despesas Correspondentes às Receitas.
16 Os custos dos estudos e projetos serão apurados por meio de Ordem de Imobilizações - ODI, na
subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudo de Projetos.
17 Os gastos com benfeitorias em propriedade de terceiro serão acompanhados por meio de ODS, na
subconta 132.0X.X.9 - Ativo Imobilizado em Curso - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro, nos
termos da Instrução Contábil 6.3.11 imobilizado item 8. Quando as benfeitorias não envolverem Unidade
de Adição e Retirada – UAR, seus gastos serão acompanhadas por meio de ODS, na subconta
133.0X.1.X.02 – Ativo Diferido em Curso – Benfeitoria em Propriedade de Terceiros.
214
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a curto prazo das provisões supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. por transferência da conta 121.99 – Créditos Fiscais, quando os créditos se tornarem a curto prazo;
Credita-se:
. por transferência a débito da subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, quando houver a efetivação
do ganho contingente.
215
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização:
- das aplicações de recursos em despesas ainda não incorridas e cujos benefícios ou prestação dos serviços à
concessionárias e permissionárias se farão durante o exercício seguinte e incluirá:
a. os pagamentos antecipados de encargos pelo desconto de títulos, até a efetiva realização dessas
despesas pelo regime contábil de competência. Não incluirá os valores relativos aos encargos de
dívidas a vencer, que serão contabilizadas nas subcontas retificadoras dos empréstimos e
financiamentos correspondentes;
c. os pagamentos antecipados de prêmios de seguros vincendos, até a efetiva realização dessas despesas
pelo regime contábil de competência;
- dos ajustes dos diversos itens da Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”, (Conta
113.01.4.1) ocorridas em períodos intercalares às datas de reajuste tarifário;
- dos valores homologados pelo órgão regulador dos diversos itens da Variação da “Parcela A”, do
período de 1°/01 a 25/01/2001.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos pagamentos antecipados e ativos regulatórios.
Técnica de Funcionamento
216
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Debita-se:
- por transferência a crédito da conta 123.01 – Pagamentos Antecipados (subconta apropriada), quando a
despesa antecipada se tornar a curto prazo;
- pela contabilização dos valores relativos às variações positivas dos ativos regulatórios da Conta de
Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”, a ser recuperado no reajuste ou na revisão tarifária;
- pela contabilização de outros ativos regulatórios devidamente reconhecidos e homologados pelo órgão
regulador a ser recuperado no reajuste ou na revisão tarifária;
Credita-se:
- pela amortização do saldo da conta 113.01.4.2 – Outros Ativos Regulatórios, em contrapartida a débito
das subcontas adequadas;
Nota
1. Serão contabilizados nesta conta somente os pagamentos antecipados cuja apropriação final seja o
resultado do exercício.
217
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2. Nesta conta será contabilizada somente a parcela do pagamento correspondente ao prêmio de seguros.
A despesa de emissão de apólice e o imposto serão debitadas no subgrupo 615 – (-) Gastos Operacionais,
contas e subcontas apropriadas, na Natureza de Gastos 92 – Seguros, acima mencionadas, no ato do
pagamento.
3. Entre as despesas pagas antecipadamente a serem registradas nesta conta incluem-se as assinaturas de
publicações técnicas e anuidades, desde que sua apropriação final seja o resultado do exercício.
218
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.24 Consumidores
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Consumidores
Função
- Incluirá os créditos a recuperar, a longo prazo, na tarifa de energia elétrica, relacionados à redução da
Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelecida pela Resolução ANEEL n° 77, de 18 de
agosto de 2004.
Terá saldo sempre devedor o qual indicará o total a receber dos créditos supra citados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. por transferência da conta 112.01 - Consumidores (subconta apropriada), das parcelas vencíveis a longo
prazo;
Credita-se:
. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer;
219
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência a débito da conta 112.01 - Consumidores (subconta apropriada), quando seu
vencimento se tornar a curto prazo.
- pela transferência para a conta 112.01.7.1 – Redução da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição, da
parcela a receber a curto prazo.
Nota
1 Os encargos do consumidor, não inclusos na tarifa, serão controlados por meio de registros
extracontábeis.
2 A emissão pelo consumidor de notas promissórias para garantia da dívida não implicará alteração do
registro contábil efetuado nessa conta.
3 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.
4 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.01 -
Consumidores, do grupo 11 - Ativo Circulante são aplicáveis a esta conta (121.01).
5. Na conta 121.01.7.01 – Redução das Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição serão contabilizados,
o valor correspondente à redução da TUSD, conforme estabelecido pela Resolução ANEEL n° 77, de 18
de agosto de 2004, constituindo-se em um ativo regulatório da concessionária, a ser recuperado a longo
prazo.
220
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização do valor a receber do Bônus pago aos Consumidores pelas concessionárias ou
permisionárias, referente ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica.
Destina-se ainda, à contabilização dos custos excedentes, porventura existentes, aos valores destinados à
implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, previstos em
legislação específica.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o valor a receber pela Concessionária.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
- a subconta 121.03.1 – Bônus, pelo valor a receber referente aos Bônus pagos aos consumidores na
contrapartida da subconta 112.01.5.2 - (-) Bônus;
- a subconta 121.03.2 – Custos a Reembolsar, pelos valores a receber na contrapartida da conta 112.92 –
Ordem de Dispêndios a Reembolsar – ODR, referente ao excedente dos custos não cobertos pelos
valores provisionados na subconta 211.03.2 – Provisão para Custos com Implementação do Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica;
- a subconta 121.03.3 – Bônus – Grupo A, pelo valor a receber referente aos Bônus pagos aos
consumidores na contrapartida da subconta 112.01.5.2 - (-) Bônus;
- a subconta 121.03.9 – Outros Créditos, pelos créditos a receber vinculados ao Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica, não contemplados nas subcontas anteriores.
221
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Credita-se:
- a subconta 121.03.1 – Bônus, pela transferência para o curto prazo, na contrapartida da subconta
112.03.1 – Bônus, no momento em que o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;
- a subconta 121.03.2 – Custos a Reembolsar, pela transferência para o curto prazo dos valores a receber
na contrapartida da subconta 112.03.2 - Custos a Reembolsar, no momento em que o Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12
meses;
- a subconta 121.03.3 – Bônus – Grupo A, pela transferência para o curto prazo, na contrapartida da
subconta 112.03.3 – Bônus – Grupo A, no momento em que o Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;
- a subconta 121.03.9 – Outros Créditos, pela transferência para o curto prazo dos valores a receber não
contemplados nas subcontas anteriores, na contrapartida da subconta 112.03.9 – Outros Créditos no
momento em que o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data
de encerramento em até 12 meses.
Nota
1 - Com as adaptações necessárias as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.03 – Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, do grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis
a estas subcont as (121.03.1 – Bônus, 121.03.2 – Custos a Reembolsar, 121.03.3 – Bônus – Grupo A e
121.03.9 – Outros Créditos);
222
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber dos créditos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer;
223
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.11 -
Concessionárias e Permissionárias, do grupo 11 - Ativo Circulante são aplicáveis a esta conta (121.11).
224
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a vencer a longo prazo dos créditos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelos juros, comissões e taxas em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.1 - Receita Financeira -
Rendas;
Credita-se:
. pela parcela do financiamento, vencível a curto prazo, por meio de transferência, a débito da conta
112.31 - Empréstimos e Financiamentos;
. pela eventual baixa a débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido antecipadamente e julgado de difícil recebimento.
Nota
1 Os contratos deverão ser controlados individualmente, por meio de registro suplementar, o código
atribuído a cada contrato deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro
225
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Diário. Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade de padrão referenciado equivalente
ao valor em moeda nacional lançado, caso o contrato preveja atualização monetária nessa base.
2 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.31 -
Empréstimos e Financiamentos, do grupo 11 - Ativo Circulante são aplicáveis a esta conta (121.31).
226
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais compensáveis; créditos contra diretores,
conselheiros e acionistas, bem como contra coligadas e Controladas ou Controladoras, outros devedores.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos créditos, adiantamentos e dos Tributos e
Contribuições compensáveis.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pela atualização dos créditos quando previsto na legislação e na contrapartida a crédito da subconta
631.0X.X.3 - Receita Financeira - Variações Monetárias;
Credita-se:
. pela transferência a crédito da subconta 112.41 - Devedores Diversos, quando o seu vencimento se
tornar a curto prazo;
. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora na 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento.
Nota
1 Com as adaptações necessárias as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.41 - Devedores
Diversos, do grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis a esta conta (121.41).
227
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos títulos de crédito de caráter excepcional, como promessa de pagamento,
parcelado ou não, de créditos a receber de terceiros, incluindo novação de dívidas a receber;
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber dos títulos de crédito a receber, a longo
prazo.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo valor do título de crédito, lançando-se em contrapartida no haver da conta em que o crédito objeto
do título estiver classificado;
. pelo valor de outros créditos a receber com apoio no documento que o represente;
Credita-se:
. por transferência a débito da conta 112.51 - Outros Créditos (subconta apropriada), quando o seu
vencimento se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for resgatado antecipadamente;
. quando da eventual baixa, a débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de
Liquidação Duvidosa, do título vencido antecipadamente e julgado de difícil recebimento.
228
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Nota
1 A emissão de duplicatas não implicará transferência de valores da conta de origem para esta conta.
2 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.51 - Outros
Créditos, do Grupo 11 - Ativo Circulante são aplicáveis a esta conta (121.51).
229
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta "retificadora". Este saldo credor indicará o total estimado,
na ocasião da última avaliação a que se procedeu, dos créditos de liquidação incerta, ressalvada a exceção
mencionada acima.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. pela constituição mensal da provisão, lançando-se em contrapartida a débito nas subcontas 615.0X.X.3 -
- (-) Gastos Operacionais - Despesas com Vendas, utilizando-se a Natureza de Gastos 95 - Provisão;
. pela constituição mensal da provisão, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6 - (-) Despesa
Não Operacional - Provisões Não Operacionais.
Debita-se:
. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil, lançando-se em contrapartida a crédito 615.0X.X.3 - (-) Gastos Operacionais - Despesas com
Vendas utilizando-se a Natureza de Gastos 96 - (-) Reversão da Provisão;
. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 675.0X.X.7 - (-) Despesa Não Operacio nal
- Provisões Não Operacionais.
Nota
230
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
1 Eventualmente, se o total da provisão para crédito de liquidação duvidosa encontrado for superior ao
valor permitido pela legislação do Imposto de Renda, o excesso deverá ser provisionado e,
conseqüentemente, ser oferecido a tributação. Dessa forma, a provisão deverá ser suficiente para
absorver, integralmente, qualquer provável perda na liquidação dos créditos de difícil recebimento, sem
observância do limite isento de tributação.
2 Os tributos e outros encargos do consumidor não deverão ser liquidados contra esta conta, na hipótese
de não serem pagos pelo consumidor.
231
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das obrigações perante os bancos, referentes aos descontos de títulos de
créditos, que permanecerão debitados nas respectivas contas de origem.
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total das
obrigações supracitadas.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. pela obrigação derivada do desconto bancário do título de crédito, na contrapartida a débito à subconta
111.01.2 - Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista.
Debita-se:
. por transferência da obrigação, a crédito da conta retificadora 112.65 - (-) Títulos a Receber
Descontados, quando o vencimento do título de crédito se tornar a curto prazo ou quando,
excepcionalmente, for resgatada antecipadamente.
Nota
1 O encargo do desconto será debitado à subconta 635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira - Outras
Despesas Financeiras, devendo ser observado o critério "p ro rata tempore", quanto aos juros pagos
antecipadamente, debitáveis na subconta 113.01.1 - Pagamentos Antecipados - Encargos Financeiros.
2 A transferência a crédito da conta 112.65, da obrigação registrada nessa conta, referida na Técnica de
Funcioname nto, deverá ser feita simultaneamente com a transferência do título de crédito, da conta
adequada, neste subgrupo, para o subgrupo 112 - Créditos Valores e Bens.
232
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.32 Estoques
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Estoques
Função
- combustível nuc lear e minério de urânio de propriedade da concessionária, para uso na produção de
energia elétrica à Longo Prazo;
- minério de urânio existente nos depósitos ou em poder de terceiros para conversão e/ou fabricação,
assim como o combustível nuclear inserido no núcleo do reator e estocado nos poços de combustível;
- terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos estoques da concessionária a ser utilizado a Longo
Prazo.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
- por transferência da conta 112.71 – Estoque (subconta apropriada), quando uma parte da aquisição tiver
características de Longo Prazo;
Credita-se:
- por transferência a débito da conta 112.71 – Estoque (subconta apropriada), quando se tornar curto
prazo;
- na ocorrência de sinistro com material e combustível estocados, caso haja cobertura securitária e não
recuperável;
- quando for constatada falta ou perda, por meio de inventário, em contrapartida a débito da subconta
615.0X.X.9.99 – (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas - Outros;
233
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
- pela constituição das provisões para Perdas em Estoque e Redução do Estoque a Valor de Mercado, em
contrapartida a débito das subcontas adequadas do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, na Natureza
de Gasto 95 - Provisão;
Nota
1. Na subconta 121.71.1 - Estoque - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica, serão
contabilizados o minério de urânio e o combustível nuclear destinados exclusivamente à produção de
energia elétrica.
3. A retificação contábil da conta 121.71 - Estoque, quando necessária, será contabilizada nas subcontas
retificadoras 121.71.8 - (-) Provisão para Perdas em Estoque e 121.71.9 - (-) Provisão para Redução ao
Valor de Mercado.
4. Na subconta 121.71.9 – Estoque (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado, será efetuado a
retificação contábil dos estoques com a finalidade de ajustá- los ao valor de mercado, quando este for
inferior.
234
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização:
. das aplicações de capital em títulos e valores mobiliários, por prazo superior a um (01) ano;
. da retificação contábil das aplicações financeiras, feita com a finalidade de ajustá- las ao valor de
mercado, quando este for inferior.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das aplicações financeiras supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo rendimento da aplicação (juros), quando este se incorporar ao valor do título, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.1 - Receita Financeira - Rendas;
. pelo rendimento da aplicação (atualização monetária), quando este se incorporar ao valor do título,
lançando-se em contrapartida a crédito da subconta de receita 631.0X.X.3 - Receita Financeira -
Variações Monetárias;
. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, em contrapartida a crédito da
subconta 635.0X.X.7 - (-) Despesa Financeira - (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos
e Valores Mobiliários;
235
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Credita-se:
. por transferência, a débito da conta 112.81 - Títulos e Valores Mobiliários, quando o vencimento do
título se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente. for negociado antecipadamente;
Nota
1 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.81 - Títulos e
Valores Mobiliários, no grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis a esta conta (121.81).
236
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização do numerário acantoado para resgatar ou amortizar dívidas de longo prazo,
em moeda nacional ou estrangeira.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará todo o numerário vinculado ao resgate e amortização
supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. por transferência do numerário a débito da conta 112.83 - Fundos Vinculados, quando o vencimento do
resgate ou da amortização se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for feito resgate ou
amortização antecipadamente.
Nota
1 A fim de evitar que o numerário acantoado seja mantido ocioso por longo período, a concessionária
poderá aplicá-lo em títulos de liquidez imediata, desde que não exista proibição específica neste sentido,
estabelecida em disposição legal, regula mentar, estatutária ou contratual.
2 A renda proveniente da aplicação deverá ser creditada na conta de receita adequada, no subgrupo 631.
- Receita Financeira, independentemente do respectivo recebimento. A contrapartida será a débito da
subconta 112.21.3 - Rendas a Receber - Aplicações Financeiras.
3 Com as adaptações necessárias as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.83 - Fundos
Vinculados, do grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis a esta conta (121.83).
237
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das cauções e dos depósitos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. por transferência da caução ou do depósito vinculado, a débito da conta 112.87 - Cauções e Depósitos
Vinculados, quando a sua liberação se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for feita
antecipadamente.
Nota
1 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.87 - Cauções e
Depósitos Vinculados, do grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis a esta conta (121.87).
238
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7.2.36 FGTS/Conta-Empresa
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: FGTS/Conta-Empresa
Função
Incluirá também, nos termos da legislação, os juros e a atualização monetária sobre o saldo depositado.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total depositado no FGTS/Conta-Empresa, acrescido dos
juros e atualização monetária.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
- com base no recolhimento do depósito do FGTS/Conta-Empresa, além dos juros e atualização monetária
creditados pelo banco depositário na contrapartida a crédito a conta 221.88 - FGTS/Conta-Empresa.
Credita-se:
- com base no valor da AM - Autorização para Movimentação de Conta Vinculada entregue ao banco
depositário do FGTS, lançando-se em contrapartida a débito da citada conta 221.88 - FGTS/Conta-
Empresa;
- no caso de opção, pelo empregado, com efeito retroativo, também em contrapartida a débito da conta
221.88 - FGTS/Conta-Empresa.
Nota
Crédito: 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta 211.31.4), pelo total a recolher, referente a
empregados optantes e não optantes.
Débito: 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta 211.31.4), pelo total recolhido, referente a
empregados optantes e não optantes;
121.88 - FGTS/ Conta-Empresa, pela parcela recolhida, referente aos empregados não optantes.
221.88 - FGTS/Conta-Empresa.
Aplicam-se também as disposições acima aos recolhimentos relativos a administradores, quando devidos.
240
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos ajustes estimados de perdas na realização dos ativos classificados neste
grupo de contas.
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o ajuste do saldo
histórico contábil sobre o seu valor recuperável.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pela reversão do saldo da provisão, em decorrência de aumento no valor de recuperação dos ativos, em
contrapartida a crédito da subconta 675.0X.X.7 - (-) Despesa Não Operacional - Provisões não
Operacionais;
. pelà Alienaçãoparcial ou total do ativo que originou a provisão, em contrapartida a crédito da subconta
675.0X.X.2 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas na Alienação de Bens e Direitos.
Credita-se:
. pela constituição da provisão, quando o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil e
desde que esta redução seja considerada permanente, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6
- (-) Despesa Não Operacional - Provisões não Operacionais.
241
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos depósitos em dinheiro recolhidos pela concessionária para que se habilite
a propor ações e interpor recursos judiciais.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos depósitos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. na contrapartida a débito à conta adequada do subgrupo 211 - Obrigações, caso seja liberado a favor da
outra parte litigante;
242
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
- valores relativos aos serviços próprios em curso, pelo sistema de Ordem de Serviço – ODS;
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODS ainda em curso.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
- pelos gastos de pessoal, material, serviços, etc. na execução do serviço próprio e para terceiros, nas
subcontas 121.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio e 121.95.2 – Serviços em Curso - Serviços
Prestados a Terceiros, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos 21 - Passivo
Circulante e 11 - Ativo Circulante;
- pelos gastos de pessoal, serviços, etc. na execução do serviço de transformação, fabricação e Reparo de
material não destinado ao imobilizado, na subconta 112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos 21 -
Passivo Circulante e 11 - Ativo Circulante;
- pelo valor líquido da desativação referente ao material não destinado ao imobilizado, na subconta
112.95.3 – Serviços em Curso – Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a
crédito da conta 112.91 – Desativações em Curso;
243
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
- na ocorrência de sinistro com material, e combustível estocados, caso haja cobertura securitária e não
recuperável em contrapartida a débito da conta 112.71 – Estoque (subconta apropriada) e da subconta
132.0X.X.9.94 – Imobilizado em Curso – Material em Depósito;
- pelos gastos realizados com pesquisas e desenvolvimento e eficiência energética, exceto aqueles
destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico – FNDCT.
Credita-se:
- por transferência, na conclusão do serviço, pelo custo da ampliação ou reforma do bem já alugado, na
subconta 121.95.1 - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 131.06.9.1 – Atividades não
Vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Bens de Renda (subconta apropriada);
- por transferência, pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado para uso futuro, na subconta
121.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 –
Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada);
- por transferência, pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado à alienação, na subconta
121.95.1 - Serviços em Curso – Serviço Próprio, em contrapartida a débito da conta 124.0X - Bens e
Direitos Destinados à Alienação (subconta apropriada);
- por transferência, mensalmente, pelo gasto administrativo realizado com a Fundação ou outra entidade
de assistência aos empregados, na subconta 121.95.1 – Serviços em Curso Serviço Próprio, em
contrapartida a débito das subcontas 615.0X.X.1.01 – (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação -
Pessoal ou 675.0X.X.9 – (-) Despesa Não Operacional - Outras Despesas;
- por transferência, mensalmente, pelo pessoal colocado à disposição de terceiros, com ônus, na subconta
121.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.9 – (-)
Despesa Não Operacional - Outras Despesas;
244
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
- por transferência, pelo custo do reparo do material danificado durante o seu manuseio, originário da
conta 112.71 - Estoque (subconta apropriada), na subconta 121.95.3 – Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.1 –
(-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, nas respectivas naturezas de gastos;
- na subconta 121.95.1 - Serviço em Curso - Serviço Próprio, pela parte não coberta pelo seguro nos casos
de sinistro de materiais de almoxarifado ou a ele destinados, em contrapartida a débito da subconta
615.0X.X.X.99 - (-) Gastos Operacionais - Natureza de Gastos 99 - Outros;
- por transferência, a débito de qualquer outra conta apropriada, no Sistema Patrimonial ou no Sistema de
Resultado, conforme o caso.
Nota
1. A ODS, cujo código atribuído pela concessionária deverá constar obrigatoriamente nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta conterá, a respeito do
serviço, as seguintes informações principais:
2. O valor a receber derivado da execução do serviço deverá ser contabilizado a débito da subconta
112.51.2 - Outros Créditos - Serviço Prestados a Terceiros, na conclusão do serviço, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 611.0X.X.9.11 - Renda da Prestação de Serviço. Ocorrendo
adiantamento, pelo terceiro, com base em valor orçado, sem cláusula contratual de ajuste, o lançamento
supracitado não será, portanto pelo custo apurado, e, quando do encerramento da ODS, o crédito na
receita, subconta 611.0X.X.9.11, terá a contrapartida a débito na subconta 211.91.9 - Outras Obrigações -
Outras.
3. No caso de consórcios em função do serviço concedido, os custos a serem repassados serão debitados
nessa conta, na subconta 121.95.2 Serviços em Curso – Serviços Prestados a Terceiros, e mensalmente,
pelo encerramento da ODS, transferidos a débito do subconta 615.0X.X.2 – (-) Gastos Operacionais -
Custo do Serviço Prestado a Terceiros. O débito mensal ao condomínio será registrado na subconta
112.51.2 em contrapartida à subconta 611.0X.X.9.11 - Renda da Prestação de Serviços.
245
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
4. Serão, também, apurados nessa conta os custos relativos a sinistros com materiais em trânsito
destinados à aplicação operacional.
5. O material objeto do serviço danificado durante o seu manuseio não terá o seu valor transferido a
débito dessa conta (121.95.3 – Serviços em Curso Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais).
Aqui serão apurados, exclusivamente, os custos relacionados à execução do serviço, acrescidos das
despesas de frete e seguro, quando for o caso, os quais serão transferidos à subconta 615.0X.X.1 – (-)
Gastos Operacionais - Custo de Operação, nas respectivas Naturezas de Gastos, quando do encerramento
da ODS.
7. O material objeto do reparo só terá o seu valor transferido a débito da subconta 121.95.3 – Serviços em
Curso Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, se oriundo da conta 112.91 - Desativações em
Curso. Na subconta 121.95.3 - Serviços em Curso Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais,
ressalvada a mencionada exceção, serão apurados, exclusivamente, os custos relacionados com a
execução do serviço, acrescidos das despesas de frete e seguro.
9. O valor do imóvel ou da instalação adquirido para uso futuro ou para alienação será debitado
diretamente na subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada) ou 124.0X.1
- Bens e Direitos Destinados à Alienação (subconta apropriada), respectivamente.
10. As despesas de guarda e conservação de bens e direitos para uso futuro serão debitadas na subconta
615.0X.X.9.XX - Outras Despesas. Existindo interesse na apuração da citada despesa, para fins de
acompanhamento e controle, utilizar-se-á a subconta 121.95.1, e, nesse caso, com transferência mensal
àquela subconta, nas respectivas naturezas de gastos.
11. Os custos adicionais da aquisição de combustível, por conta da CCC, sujeitos a reembolso, serão
igualmente apurados na conta 121.95 - Serviços em Cursos (subconta 121.95.1) e transferidos a débito da
subconta 112.51.5 - Outros Créditos - Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC/CDE.
12. Caso a concessionária tenha interesse na apuração de custos para trabalhos executados por Serviços
Auxiliares ou outras atividades, e destinados a uso interno, a contabilização deverá ser efetuada por meio
das subcontas adequadas dessa conta, transferindo, se for o caso, seus valores mensalmente às contas
apropriadas.
13. Na sub conta 121.95.1 serão apurados os valores relativos à ODS aberta para acompanhamento do
pessoal cedido ao Órgão Regulador, transferidos, mensalmente, a débito da subconta 615.0X.X.1.01 -
Custo de Operação - Pessoal.
246
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
14. Na subconta 121.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio, serão registrados, para fins de
apropriação e controle, os gastos administrativos (pessoal, material, serviço de terceiro e outros)
realizados com a Fundação ou outra Entidade de Assistência aos Empregados, que, quando não reduz o
percentual de contribuição da empresa, deverão ser transferidos mensalmente a débito do subgrupo 675 -
Despesa Não Operacional. Correspondendo a uma parcela da Contribuição à Fundação, debitar no
subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais. Quando os gastos forem passíveis de reembolso a apuração
deverá ser feita por meio da conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso.
15. As despesas com bens arrendados, alugados ou emprestados, cuja receita tenha sido recebida
antecipadamente e que de acordo com as condições do contrato tenha sido objeto de registro na subconta
231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente - Receitas, serão apuradas por meio de ODS,
acompanhadas nessa conta e transferidas, mensalmente, a débito da subconta 231.0X.2 - Receita
Recebida - (-) Despesas Correspondentes às Receitas.
16. Os custos dos estudos e projetos serão apurados por meio de Ordem de Imobilizações - ODI, na
subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudo de Projetos.
17. Os gastos com benfeitorias em propriedade de terceiro serão acompanhados por meio de ODS, na
subconta 132.0X.X.9 - Ativo Imobilizado em Curso - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro, nos
termos da Instrução Contábil 6.3.11 imobilizado item 8. Quando as benfeitorias não envolverem Unidade
de Adição e Re tirada – UAR, seus gastos serão acompanhados por meio de ODS, na subconta
133.0X.1.X.02 – Ativo Diferido em Curso – Benfeitoria em Propriedade de Terceiros.
18. A transformação, fabricação e reparo de bens destinados ao imobilizado serão contabilizados, por
meio do sistema de Ordem de Imobilização - ODI, na subconta 132.0X.X.9.92 - Imobilizado em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais.
247
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a longo prazo das provisões supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo montante dos créditos tributários diferidos calculados sobre o ágio decorrente do processo de
incorporação de sociedade controladora, tendo como contrapartida a conta 242.71 - Reserva de Capital -
Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora.
Credita-se:
. em contrapartida a débito da conta 211.81 - Obrigações Estimadas, pela parcela compensada com o
imposto de renda e contribuição social apurados no exercício;
248
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência para a conta 112.99 – Créditos Fiscais (subconta apropriada) quando a provisão se
tornar a curto prazo.
Nota
1 As provisões para créditos fiscais somente serão constituídas nos casos em que sua recuperação futura
seja efetivamente garantida. Normalmente, as provisões ativas para créditos fiscais podem ser
constituídas sobre certas condições e com certas exceções, com relação as seguintes bases:
. diferenças temporárias ocorridas na base de cálculo dos tributos devidos (não dedutíveis no período
corrente, porém possivelmente dedutíveis em períodos futuros).
2 A apuração dos créditos fiscais será baseada nos registros efetuados nos livros fiscais da
concessionária.
249
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.41 Vendas
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Vendas
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos créditos especiais supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo crédito a receber por transferência da conta 112.51 - Outros Créditos (subconta apropriada);
Credita-se:
. pelo desconto em folha de pagamento, lançando-se em contrapartida a débito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento, no caso de diretor ou conselheiro não vinculados a outra Empresa ou Órgão.
Nota
1 A transferência mencionada na Técnica de Funcionamento deverá ser feita no mesmo mês em que for
registrado o débito na aludida subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos.
2 Serão registrados nessa conta os créditos citados na Função, independentemente de que devam ser
saldados a curto prazo.
250
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos créditos especiais supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. pelo desconto em folha de pagamento, lançando-se em contrapartida a débito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento, no caso de diretor ou conselheiro não vinculado a outra Empresa ou Órgão.
Nota
1 Serão registrados nessa conta os créditos citados na Função, independentemente de que devam ser
saldados a curto prazo.
251
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização:
Das aplicações de recursos em despesas ainda não incorridas e cujos benefícios ou prestação dos serviços
às concessionárias e permissionárias se farão após o término do exercício seguinte e incluirão:
a. os pagamentos antecipados de encargos pelo desconto de títulos, até a efetiva realização dessas
despesas pelo regime contábil de competência. Não serão incluídos os valores relativos aos encargos
de dívidas a vencer, que serão contabilizadas nas subcontas retificadoras dos empréstimos e
financiamentos correspondentes;
c. os pagamentos antecipados de prêmios de seguros vincendos, até a efetiva realização destas despesas
pelo regime contábil de competência;
- dos ajustes dos diversos itens da Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”,
ocorridas em períodos intercalares às datas de reajuste tarifário;
- dos valores homologados pelo órgão regulador dos diversos itens da Variação da “Parcela A”, do
período de 01/01 a 25/01/2001.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos pagamentos antecipados e ativos regulatórios.
252
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
- pela contabilização dos valores relativos às variações positivas dos ativos regulatórios da Conta de
Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”, (Conta 123.01.4.1) a ser recuperado no reajuste ou
na revisão tarifária;
Credita-se:
- por transferência para a conta 113.01 – Pagamentos Antecipados (subconta apropriada) quando a
despesa antecipada se tornar a curto prazo;
- pela transferência para a conta 113.01.4.1 – Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela
A”, em contrapartida a débito das subcontas adequadas;
- pela transferência para a conta 113.01.4.2 – Outros Ativos Regulatórios, em contrapartida a débito das
subcontas adequadas;
- pela transferência para a conta 113.01.4.3 – Variação de Itens da “Parcela A” de 1°/01 a 25/10/2001, em
contrapartida a débito das subcontas adequadas;
Nota
1. Serão contabilizados nesta conta somente os pagamentos antecipados cuja apropriação final seja o
resultado do exercício.
2. Nesta conta será contabilizada somente a parcela do pagamento correspondente ao prêmio de seguros.
A despesa de emissão de apólice e o imposto serão debitadas no subgrupo 615 – (-) Gastos Operacionais,
contas e subcontas apropriadas, na Natureza de Gastos 92 – Seguros, acima mencionadas, no ato do
pagamento.
3. Entre as despesas pagas antecipadamente a serem registradas nesta conta incluem-se as assinaturas de
publicações técnicas e anuidades, desde que sua apropriação final seja o resultado do exercício.
253
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos imóveis que forem destinados à alienação, bem como de outros bens e
direitos desde que integrantes de um conjunto de instalações.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos bens e direitos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo valor líquido da desativação dos bens e direitos retirados de operação, por transferência, a crédito
da conta 112.91 - Desativações em Curso;
. por transferência, a crédito das subcontas 131.0X.9.1 - Bens de Renda ou 131.0X.9.7 - Bens e Direitos
para Uso Futuro (subcontas apropriadas), pela eventual destinação à alienação;
. pelo custo de ampliação ou reforma do bem destinado à alienação, a crédito da subconta 112.95.1 -
Serviços em Curso - Serviço Próprio.
Credita-se:
. pela reintegração acumulada, por transferência, a débito da subconta 131.0X.9.5 - (-) Reintegração
Acumulada ou 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro, quando for o caso;
254
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 A contabilização dos bens e direitos nessa conta, observado o disposto na Função, basear-se-á na
intenção administrativa de aliená-los. O controle dessa conta deverá ser efetuado em nível de Ordem de
Alienação - ODA, a qual será aberta prévia e independentemente de haver registro na conta 112.93 -
Alienações em Curso.
2 O valor a receber, derivado da alienação, deverá ser cont abilizado a débito da subconta 112.51.3 -
Alienação de Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da conta 112.93 - Alienações em Curso.
3 Os valores contabilizados na conta (124.0X - Bens e Direitos Destinados à Alienação) não poderão ser
reintegrados.
5 Os bens e direitos contabilizados nessa conta, por transferência do Ativo Imobilizado em Curso, não
serão objeto de baixa pelo sistema de ODD, devendo, portanto, preservar seus registros originais.
Também deverão ser preservadas as datas dos registros originais, quando os bens e direitos forem
originários das subcontas 131.0X.9.1 - Bens de Renda e 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro.
Nos demais casos, deverão ser considerados as datas do efetivo registro nessa conta.
7 O valor e a sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
255
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização:
. dos investimentos feitos em caráter permanente, sob a forma de ações ou quotas de capital de sociedades
coligadas e controladas, os quais, em face da sua relevância, serão avaliados com base no valor do
patrimônio líquido, pelo método da equivalência patrimonial;
. dos recursos financeiros concedidos, sob a expressa condição de serem aplicados um aumento de capital
os quais devem estar suportados por documentação hábil que identifique claramente a destinação dos
recursos.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pelo custo de aquisição ou subscrição do investimento, segregado nas subcontas próprias 131.06.1.1.01 -
Valor Patrimonial e 131.06.1.1.02 - Ágio na Aquisição ou Subscrição ou 131.06.1.1.03 – (-) Deságio na
Aquisição ou Subscrição;
Credita-se:
. pelo lucro derivado do investimento, em contrapartida a débito da subconta 112.21.1 - Rendas a Receber
- Investimentos;
Nota
1 As contas de 2o grau e, consequentemente, as de 3o grau serão controladas por sociedade, por meio de
registro suplementar. O código atribuído, pela concessionária, a cada sociedade deverá ser indicado,
obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas e controladas
terão codificação distinta.
2 O valor a receber derivado da alienação deverá ser contabilizado a débito da subconta 112.51.3 -
Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta
671.06.1.2 - Ganhos na Alienação de Bens e Direitos (ODA apropriada).
A retificação contábil dessa conta, quando necessária, será contabilizada na subconta retificadora
131.06.1.9 - (-) Provisão para Desvalorização das Participações Societárias Permanentes.
Os adiantamentos para aumento de capital que não tiverem expressa condição para integralizar o capital
deverão ser contailizados nas contas 122.51 – Adiantamentos e Empréstimos e ou 112.41.9 – Devedores
Diversos – Outros Devedores.
257
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização:
- dos investimentos feitos em caráter permanente, sob a forma de ações ou quotas de capital de outras
sociedades, inclusive coligadas e controladas, os quais serão avaliados com base no custo de aquisição;
- dos recursos financeiros recebidos assim como os concedidos, sob expressa condição de serem aplicados
em aumento de capital, os quais devem estar suportados por documentação hábil que identifique
claramente a destinação dos recursos.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
258
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pela integralização do capital, na contrapartida a débito à subconta 131.06.1.2 - Avaliadas pelo Custo de
Aquisição.
Nota
1 As contas de 2o grau deverão ser controladas por sociedade, por meio de registro suplementar. O
código atribuído, pela concessionária, a cada sociedade será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas e controladas terão codificação distinta, de modo
que sejam, respectivamente, identificadas dentre as demais sociedades.
2 O valor a receber, decorrente da alienação, será contabilizado na subconta 112.51.3 - Outros Créditos -
Alienação de Bens e Direitos, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 671.06.1.2 - Ganhos na
Alienação de Bens e Direitos (ODA apropriada).
4 No caso de os dividendos auferidos serem devidos antes de se completarem seis 6 (seis) meses da
aquisição da participação, o valor correspondente a estes deverá reduzir o custo da aquisição, sendo,
portanto, creditados a esta subconta (131.06.1.2).
6 A retificação contábil dessa conta, quando necessária, será contabilizada na subconta retificadora
131.06.1.9 - (-) Provisão para Desvalorização das Participações Societárias Permanentes.
7 Os adiantamentos para aumento de capital que não tiverem expressa condição para integralizar o
capital deverão ser contabilizados na conta 122.51 - Adiantamentos e Empréstimos ou subconta 112.41.9
- Devedores Diversos - Outros Devedores.
8 O valor e sua a quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
259
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo devedor e credor, conforme o caso, o qual indicará o total dos valores reintegrados.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
260
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará que o total das
participações supracitadas, na ocasião da última avaliação procedida dentro dos critérios legais
pertinentes, representava custo contabilizado superior ao da realização ou superior ao valor de mercado,
conforme o caso.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. pela reversão do saldo atualizado da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondent e à nova
retificação contábil, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 675.06.1.6 - (-) Provisões Não
Operacionais.
261
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 As contas de 2o grau e, consequentemente, as de 3o grau serão controladas por sociedade, por meio de
registro suplementar. O código atribuído, pela concessionária, a cada sociedade deverá ser indicado,
obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas e controladas
terão codificação distinta, de modo que sejam, respectivamente, identificadas dentre as demais
sociedades.
2 A provisão deverá ser constituída no encerramento do exercício e vigerá por todo o exercício seguinte.
Em caso excepcional, porém, poderá ser formada em qualquer data, sempre em função dos investimentos
avaliados dentro dos critérios legais.
3 O valor e a sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
262
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos bens originários do Ativo Imobilizado ou a ele destinado futuramente,
utilizados na obtenção de renda.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. por transferência, pelo valor original do bem, a crédito da subconta 132.0X.X.1 – Imobilizado em
Serviço (subconta apropriada);
. por transferência do imobilizado, pelo valor original do bem, a crédito da subconta 132.0X.X.9 -
Imobilizado em Curso (subconta apropriada);
. por transferência, a crédito da subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro;
. pela aquisição, concomitantemente ao contrato de locação, a crédito da conta adequada dos Grupos 21 -
Passivo Circulante e 11 - Ativo Circulante;
. por transferência mensal, a crédito da subconta 112.95.1 - Serviço Próprio, pelo custo da ampliação ou
reforma do bem já alugado.
Credita-se:
263
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. quando da utilização no imobilizado ou da destinação para uso futuro ou alienação, pelo valor original
do bem, a débito da conta adequada dos subgrupos 131 - Investimentos, 124 - Bens e Direitos
Destinados à Alienação e 132 - Ativo Imobilizado;
. pelo valor residual, a débito da subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito.
Nota
1 Deverá ser estabelecida, pela concessionária, a forma de controle, em registro suplementar ou por meio
de sistema auxiliar, dos bens e direitos registrados nessa subconta, para fins de identificação quando da
transferência para o Ativo Imobilizado ou Investimentos.
2 A receita de arrendamento ou de aluguel será creditada na conta 611.06 - Atividades não Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (subconta apropriada).
3 Quando ocorrer a aquisição de terreno, com edificação ou benfeitoria, deverão ser separadamente
avaliados o terreno e a edificação ou benfeitoria, para efeito do registro nas subcontas 124.0X.X.X.01 e
124.0X.X.X.04 ou 131.06.9.X.02 e 131.06.9.X.04, respectivamente. Não se atribuirá, porém, o valor à
edificação ou benfeitoria que a concessionária não tencione utilizar, quer seja ou não imediatamente
demolida. Os custos diretamente relacionados com a aquisição (tais como editais de concorrência,
comissão a corretor, despesas de cartório etc.) deverão ser rateados sobre as citadas subcontas,
proporcionalmente às avaliações procedidas.
4 Na eventualidade de ser necessária a demolição de edificação não avaliada, antes de ser decidido o
aproveitamento do terreno em uma obra, os custos envolvidos, apurados por intermédio de ODS
(subconta 112.95.1), serão transferidos para as subcontas 124.0X.X.X.01 ou 131.06.9.X.02, compondo o
custo do terreno.
5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
6 Os bens registrados nessa subconta terão sua reintegração contabilizada na subconta retificadora
131.06.9.5 (-) Reintegração Acumulada (subconta apropriada), com base nas taxas estabelecidas para o
Ativo Imobilizado em Serviço.
264
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total depreciado
da referida subconta 131.06.9.1, nos termos da legislação.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. mensalmente, pela quota destinada a reintegração do valor original, a débito da subconta 615.06.1.9.53 -
Outras Despesas - Depreciação;
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa a imobilização retirada de operação, a débito da
subconta 132.0X.X.5 - (-) Reintegração Acumulada (subconta apropriada).
Debita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada, a crédito das contas 124 - Bens e Direitos Destinados a
Alienação, 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro e 132.0X.X.5 - (-) Reintegração Acumulada
(subcontas apropriadas).
Nota
1 Ocorrendo transferência de bens para as subcontas 131.06.9.1, oriundos das subcontas 123.0X.1 e
131.06.9.7, a reintegração acumulada correspondente, caso exista, será creditada a esta subconta.
2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
265
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos imóveis que forem destinados para uso futuro no Serviço Público de
Energia Elétrica, bem como, quando integrantes de um conjunto de instalações.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pela compra do imóvel ou da instalação, a crédito da conta adequada dos grupos 21 - Passivo Circulante
e 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo e do subgrupo 111 - Ativo Circulante - Disponibilidades;
. pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado para uso futuro, por transferência, em
contrapartida a crédito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio;
. pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, por transferência, em contrapartida a
crédito da subconta 132.0X.X.1 – Imobilizado em Serviço (subconta apropriada);
. pela destinação para uso futuro, por transferência, em contrapartida a crédito da subconta 132.0X.X.9 -
Imobilizado em Curso (subconta apropriada);
. pela transferência da Reintegração Acumulada a crédito da conta 124 – Bens e Direitos Destinados à
Alienação(subconta apropriada).
Credita-se:
266
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pela reintegração acumulada relativa ao bem retirado de operação, por transferência, em contrapartida a
débito da subconta 132.0X.X.5 – (-) Reintegração Acumulada (subconta apropriada);
. pela reintegração acumulada relativa ao bem retirado de operação, por tranferência, em contrapartida a
débito da subconta 131.06.9.1 - (-) Reintegração Acumulada;
. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pelo valor original, em contrapartida a débito
da subconta 132.0X.X.1 - Imobilizado em Serviço (subconta apropriada);
. quando da reutilização do bem no imobilizado em curso, para bens ainda não depreciados, por
transferência, em contrapartida a débito da subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso (subconta
apropriada);
. quando da eventual alienação, por transferência, em contrapartida a débito da conta 124.0X - Bens e
Direitos Destinados à Alienação(subconta apropriada);
Nota
1 Deverá ser estabelecida, pela concessionária, a forma de controle, em registro suplementar ou sistema
auxiliar, dos Bens e Direitos registrados nessa conta, para fins de identificação quando da transferência
para o Ativo Imobilizado.
2 Enquanto permanecerem contabilizados nessa conta, os bens e direitos não poderão ser reintegrados.
4 Quando ocorrer a aquisição de terreno, com edificação ou benfeitoria, deverão ser separadamente
avaliados o terreno e a edificação ou benfeitoria, para efeito do registro nas subcontas 124.0X.1.1 e
124.0X.1.4 ou 131.06.9.X.02 e 131.06.9.X.04, respectivamente. Não se atribuirá, porém, o valor à
edificação ou benfeitoria que a concessionária não tencione utilizar, quer seja ou não imediatamente
demolida. Os custos diretamente relacionados com a aquisição (tais como editais de concorrência,
comissão a corretor, despesas de cartório, etc.) deverão ser rateados sobre as citadas subcontas,
proporcionalmente às avaliações procedidas.
5 Na eventualidade de ser necessária a demolição de edificação não avaliada, antes de ser decidido o
aproveitamento do terreno em uma obra, os custos envolvidos, apurados por intermédio de ODS
(subconta 112.95.1), serão transferidos para as subcontas 124.0X.1.1 e 131.0X.9.X.02, compondo o custo
do terreno.
267
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6 Nas subcontas 124.0X.1.99 - Outros e 131.0X.9.7.9 - Outros serão contabilizados, quando for o caso,
os bens e direitos relativamente ao intangível, bem como os estudos e projetos registrados na subconta
132.0X.X.9.91 - Estudos e Projetos.
O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
268
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7.2.52 Outros
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Outros
Função
Destina-se à contabilização dos investimentos não classificáveis nas subcontas precedentes deste
subgrupo (131).
Incluirá, dentre outros direitos de qualquer natureza - não classificáveis no Ativo Circulante (grupo 11)
nem no Ativo Imobilizado (subgrupo 132), e que não se destinarão à consecução do objeto da concessão,
os títulos de clubes e associações em geral, os investimentos em pinacotecas, obras de arte, clubes, áreas
ou instalações de recreação e lazer, hotéis, residências, restaurantes, hospitais e outros assemelhados,
incluindo os respectivos equipamentos, quando estes bens não estiverem em função de apoio operacional
ao Serviço Público de Energia Elétrica.
Incluirá, ainda, a retificação contábil dos investimentos contabilizados na subconta 131.06.9.9.08 - Outros
- Diversos Investimentos, feita com a finalidade de atender a perdas prováveis na sua realização ou para
ajustá- los ao valor de mercado, quando este for inferior, conforme o caso.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
269
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. pela reversão do saldo corrigido da Provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova
retificação contábil, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 675.06.1.6 - Provisões Não
Operacionais.
Credita-se:
Nota
3 A retificação contábil dessa conta, quando necessária, será contabilizada na subconta retificadora
131.06.9.9.09 - (-) Provisão para Desvalorização de Outros Investimentos.
5 O valor a receber derivado da alienação deverá ser contabilizado a débito da subconta 112.51.3 -
Alienação de Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da subconta 671.06.1.2 - Ganhos na Alienação
de Bens e Direitos.
6 A Provisão deverá ser constituída no encerramento do exercício e vigerá por todo o exercício seguinte.
Em caso excepcional, porém, poderá ser formada em qualquer data, sempre em função dos investimentos
avaliados dentro dos critérios legais.
7 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
270
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos ajustes estimados de perdas na realização dos ativos classificados neste
grupo de contas.
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o ajuste do saldo
histórico contábil sobre o seu valor recuperável.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pela reversão do saldo da provisão, em decorrência de aumento no valor de recuperação dos ativos, em
contrapartida a crédito da subconta 675.0X.X.6 - Provisões Não Operacionais;
. pela alienação parcial ou total do ativo que originou a provisão, em contrapartida a crédito da subconta
675.0X.X.6 - Provisões Não Operacionais.
Credita-se:
. pela constituição da provisão, quando o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil e
desde que esta redução seja considerada permanente, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6
- Provisões Não Operacionais.
271
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.54 Intangíveis
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Intangíveis
Função
Destina-se à contabilização das imobilizações intangíveis empregadas pela concessio nária, de modo
exclusivo e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia
Elétrica.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro no serviço
concedido, em contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;
Nota
4 As imobilizações registradas nessa subconta, quando for o caso, terão a sua reintegração contabilizada
na subconta retificadora 132.0X.X.5.01 - (-) Reintegração Acumulada. Não serão amortizáveis os valores
referentes a servidões permanentes e direitos de uso de telefones.
5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
273
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total amortizado
da referida subconta 132.0X.X.1.01, nos termos da legislação.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro.
Nota
1 A quota destinada à amortização dos direitos com vida útil finita, mas não delimitáveis na ocasião da
respectiva aquisição, será calculada segundo prazo pré- fixado pelo Órgão Regulador. Para tanto, a
274
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 A quota destinada à amortização dos direitos com vida útil conhecida antecipadamente deverá ser,
automaticamente, calculada pela concessionária, conforme definido nas Instruções Gerais deste Plano de
Contas.
3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
275
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.56 Terrenos
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Terrenos
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. por transferência pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro no serviço
concedido, em contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;
276
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 Quando ocorrer a aquisição de terreno com edificação ou benfeitoria, deverão ser separadamente
avaliados o terreno e a edificação ou benfeitoria, para efeito de imobilização, respectivamente, na
subconta 132.0X.X.102 - Terrenos e na 132.0X.X.104 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias (ver
Nota 5 nessa última conta citada). Não se atribuirá, porém, valor à edificação ou benfeitoria que a
concessionária não tencione utilizar, quer seja ou não imediatamente demolida.
2 Quando a edificação ou benfeitoria não avaliada for demolida para fins de uma obra, os custos da
demolição deverão ser distribuídos na ODI respectiva, em função do aproveitamento dado ao terreno.
3 Quando a edificação ou benfeitoria não avaliada for imediatamente demolida, sem objetivo de
execução de uma obra, os custos da demolição serão incorporados ao valor do terreno, cujo custo deverá
ser transferido para a subconta 131.0X.9.7.02 - Bens e Direitos para Uso Futuro - Terrenos ou para a
subconta 131.0X.9.9.08 - Outros - Diversos Investimentos, caso não esteja registrado nessas contas.
4 O custo da limpeza e preparo do terreno para fins de execução de uma obra, incluindo-se o
desmatamento e a remoção dos recursos naturais extraídos, tais como madeira, areia, cascalho, etc. assim
como o valor desses recursos (exceto minerais - quando se consultará o Órgão Regulador) deverão ser
distribuídos na ODI respectiva, em função do aproveitamento dado ao terreno.
5 Quando da execução de obras sobre terreno já imobilizado e no qual exista edificação ou benfeitoria,
deverão ser observadas as seguintes disposições, relativamente à demolição da edificação ou benfeitoria,
à sua limpeza e ao preparo para a construção:
(a) se, para fazer nova construção, houver necessidade de ser demolida uma edificação ou benfeitoria,
cujo valor não esteja caracterizado no Ativo Imobilizado (o que pode ocorrer, em decorrência da hipótese
prevista na Nota 1, aplicar-se-á o disposto na Nota 2), acima;
(b) se, para fazer nova construção, houver necessidade de ser demolida uma edificação ou benfeitoria,
cujo valor esteja caracterizado no Ativo imobilizado, o custo da nova construção não deverá ser alterado
pelo custo da demolição. Assim, o custo da demolição deverá ser debitado e creditado na conta 112.91 -
Desativações em Curso, com registro suplementar na ODD que autorizou a desativação do bem. O custo
da limpeza e preparo do terreno, após a demolição, deverá ser acrescido ao custo da nova construção.
6 Quando ocorrer a aquisição de terreno com área superior à necessária para a execução de um projeto,
deverá ser procedida a avaliação da parte não necessária à obra, para efeito da sua imediata contabilização
na subconta 131.0X.9.7.02 - Bens e Direitos para Uso Futuro - Terrenos.
7 Quando o terreno for utilizado por mais de um tipo de atividade, o seu custo deverá ser subdividido em
função da área ocupada por essas atividades.
9 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
10 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios – deste Manual.
278
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Incluirá diques, vertedouros, tomadas d’água e estações de bombeamento d’água para reservatório, assim
como outras obras civis próprias do aproveitamento hidráulico para a produção de energia elétrica.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
279
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro;
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;
Nota
1 O custo da limpeza e preparo da área do reservatório, bem como o custo da demolição e remoção das
edificações ou benfeitorias, eventualmente adquiridas com o terreno, deverão ser debitados à ODI que
autorizou a construção do reservatório (como custo do reservatório propriamente dito). O produto da
venda dos recursos naturais extraídos (tais como madeira, areia, cascalho etc., exceto minerais - quando
se consultará o Órgão Regulador), deverá ser creditado a essa mesma ODI, reduzindo o custo do
reservatório.
3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
4 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.
280
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.01.1.1.03, nos termos da legislação.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada, referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;
Debita-se:
Nota
1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
281
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das imobilizações em edificações, obras civis e benfeitorias sobre terrenos e,
quando for o caso, sobre servidões. Bens estes empregados pela concessionária, de modo exclusivo e
permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia Elétrica.
Não incluirá, porém, as obras civis e benfeitorias classificáveis nas subcontas 132.0X.X.1.02 - Terrenos,
132.01.1.1.03 - Reservatórios, Barragens e Adutoras e 132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro.
Nota
282
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
1 As imobilizações nessa subconta compreendem as edificações destinadas a abrigar bens e/ou pessoas e
os sistemas de serviços integrantes dessas edificações, bem como as benfeitorias sobre terrenos (ou
servidões, se for o caso) e os sistemas de serviços integrantes dessas benfeitorias. A conta inclui, em
ambos os casos, os custos desde o levantamento topográfico específico para construção da edificação e/ou
da benfeitoria, até o acabamento e pintura. Também devem ser registrados nessa conta os valores das
estruturas da tomada d’água, barragens e diques de instalações térmicas.
2 As fundações dos equipamentos, a seguir mencionadas, não deverão ser debitadas nessa subconta:
(a) dos equipamentos integrantes das barragens, adutoras, etc. das usinas hidroelétricas, inclusive das
que aproveitam a força das marés (estas fundações deverão ser incluídas na subconta 132.01.1.1.03 -
Reservatórios, Barragens e Adutoras, com os respectivos equipamentos);
(b) dos equipamentos enquadrados na subconta 132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos, quando não
integrantes das edificações, obras civis e benfeitorias (estas fundações deverão ser incluídas na subconta
132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos, juntamente com os respectivos equipamentos).
3 Quando a cons trução de uma edificação ou benfeitoria exigir escavação, os custos dessa e da remoção
do material escavado deverão ser debitados à ODI, que autorizou a construção, como custo da edificação.
4 Quando o material escavado for utilizado para aterrar outras áreas, os custos da escavação, da remoção
e aterro deverão ser rateados sobre as obras civis construídas sobre as áreas escavadas e aterradas,
respectivamente. Se, porém, o material escavado for vendido, o produto da venda deverá ser creditado à
ODI, que autorizou a construção feita sobre a área escavada, reduzindo o custo da edificação.
5 Quando ocorrer a aquisição de edificação ou benfeitoria pronta, deverão ser observadas as seguintes
disposições, relativamente à apropriação dos custos:
(a) o custo da edificação ou benfeitoria e o custo do terreno deverão ser separadamente avaliados, para
efeito de imobilização, nas subcontas 132.0X.X.1.02 - Terrenos e 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras
Civis e Benfeitorias, respectivamente;
(b) os demais custos diretamente relacionados com a aquisição (tais como editais de concorrência,
comissão a corretor, despesas de cartório etc.) deverão ser rateados sobre as citadas subcontas
132.0X.X.1.02 - Terrenos e 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias, proporcionalmente
às avaliações referidas em (a), acima;
(c) os custos de eventuais reformas ou adições, quando passíveis de registro no Ativo Imobilizado,
deverão ser incluídos nessa subconta (132.0X.X.1.04);
(d) nas avaliações referidas em (a), acima, não se atribuirá valor à edificação ou benfeitoria que a
concessionária não tencione utilizar;
(e) no caso da sua imediata demolição, tratar o custo da demolição conforme estabelecido nas Notas à
subconta 132.0X.X.1.02 - Terrenos.
283
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
6 Quando a edificação abriga r mais de um tipo de atividade, o seu custo deverá ser subdividido em
função da área ocupada por essas atividades.
9 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
10 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.
284
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.0X.X.1.04, nos termos da legislação.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;
Debita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;
285
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro.
Nota
1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
286
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
287
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro.
Nota
1 As estruturas metálicas, instalações permanentes, fundações, bases etc., deverão ser debitadas nessa
conta, desde que possam ser removidas sem dano às edificações, obras civis ou benfeitorias, nas quais
foram construídas, (vide Nota 2 à subconta 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias).
Caso contrário, deverão ser debitados na subconta 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e
Benfeitorias.
2 Não deverão ser debitadas a esta subconta e, sim, nas contas adequadas do subgrupo 615 - (-) Gastos
Operacionais, as despesas de ensaio e outras efetuadas após a entrada em serviço do equipamento.
3 As máquinas e equipamentos empregados na construção de usina, bem assim de linha e/ou subestação
de transmissão de grande porte e com prazo estimado de execução superior a vinte e quatro (24) meses,
deverão ser debitados na subconta 132.0X.X.9.19 - Imobilizado em Curso - A Ratear. na Ordem de
Imobilização - ODI, que autorizou a construção, o gasto será refletido na natureza material. Ao término
da construção, os valores residuais dessas máquinas e equipamentos serão creditados à respectiva ODI
com débito às contas adequadas do Sistema Patrimonial, conforme os destinos dados aos mesmos.
4 Quando as máquinas e equipamentos forem utilizados na construção de pequenas obras ou com prazo
estimado de execução inferior ao fixado na Nota 3, acima, os seus valores deverão ser debitados nessa
conta.
7 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
8 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.
Sistema: I - Patrimonial
288
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.0X.X.1.05, nos termos da legislação.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;
Debita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro;
Nota
1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
289
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
290
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.63 Veículos
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Título: Veículos
Função
Destina-se à contabilização das imobilizações de veículos terrestres, aéreos e marítimos, empregados pela
concessionária, de modo exclusivo e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço
Público de Energia Elétrica.
Incluirá, também, os veículos para os serviços de construção, quando não debitáveis na subconta
132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso, conforme Nota 2.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação. A débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda.
291
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 Não deverão ser registrados nessa subconta e, sim, na subconta 132.0X.X.1.05 - Máquinas e
Equipamentos, os carros de combate a incêndio, os de serviço em linha- viva, os carros- guincho, os
carros-betoneira, os carros-oficina, os carros-ambulatório, etc., bem como as empilhadeiras, cavalo s-
mecânicos, tratores, etc. Por outro lado, deverão ser aqui registrados, além dos veículos automotores para
o transporte exclusivo de pessoas e de cargas, os tratores ou carros-reboque de carretas, as carretas
rebocáveis, etc. e, excepcionalmente, os semoventes, caso existentes.
2 Os veículos empregados na construção de usina, bem assim de linha e/ou subestação de transmissão de
grande porte e com prazo estimado de execução superior a vinte e quatro (24) meses, deverão estar
debitados na subconta 132.0X. X.9.19 - Imobilizado em Curso - A Ratear. Na Ordem de Imobilização -
ODI que autorizou a construção, o gasto será refletido na natureza material. Ao término da construção, os
valores residuais desses veículos serão creditados à respectiva ODI com débito às contas adequadas do
Sistema Patrimonial, conforme os destinos dados a eles.
3 Quando os veículos forem utilizados na construção de pequenas obras ou com prazo estimado de
execução inferior ao fixado na Nota 2 acima, os seus valores deverão ser debitados nessa conta.
4 Por ocasião da transferência, por motivo de destinação à alienação, de imobilização registrada nessa
conta, que tenha sido constituída com recursos registrados na subconta 223.0X.X.1.01 – Participações e
Doações – Imobilizado em Serviço – Participações da União, Estados e Municípios, deverá ser procedida
a transferência dos valores correspondentes aos recursos aplicados, bem como sua reintegração, dessas
subcontas (223.0X.X.1.01 e 223.0X.X.5.01) para as subcontas 223.0X.X.1.09 – Outros, onde ficarão
registrados até a alienação efetiva, quando serão creditados à subconta 112.51.3 – Outros Créditos –
Alienação de Bens e Direitos, se a alienação for efetuada a outra concessionária. Se a desativação ocorrer
por motivo de sinistro de bens não havendo cobertura securitária ou indenização, imobilizados com
recursos registrados nessa conta e que o bem não possa ser recuperado, o valor desses recursos será
transferido a crédito da subconta 112.91 – Desativações em Curso, na contrapartida a débito às subcontas
223.0X.X.1.01 ou 223.0X.X1.03, conforme o caso.
7 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
8 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.
292
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.0X.X.1.06, nos termos da legislação.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;
Debita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro.
293
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
294
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das imobilizações em móveis de modo geral e em utensílios próprios para
escritório ou para utilização geral e não específica. Bens estes empregados pela concessionária, de modo
exclusivo e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia
Elétrica.
Incluirá aparelhos e instrumentos de reprodução visual e/ou sonora, peças de decoração e adorno, exceto
obras de arte.
Incluirá, também, os móveis e utensílios para os serviços de construção quando não debitáveis na
subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso, conforme Nota 2.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda.
295
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro.
Nota
1 Não deverão ser registrados nessa subconta, dentre outros equipamentos, as ferramentas de serviço
empregadas nas usinas, oficinas, laboratórios, etc., bem como a maquinaria e demais equipamentos de
emprego próprio ou específico nos diversos serviços (inclusive de escritórios) e atividades da
concessionária, os quais deverão ser debitados na subconta 132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos.
2 Os móveis e utensílios empregados na construção de usina, assim como de linha e/ou subestação de
transmissão de grande porte e com prazo estimado de execução física superior a vinte e quatro (24)
meses, deverão estar debitados na subconta 132.0X.X.9.19 - Imobilizado em Curso - A Ratear. Na Ordem
de Imobilização - ODI que autorizou a construção, o gasto será refletido na natureza material. Ao término
da construção, os valores residuais desses móveis e utensílios serão creditados à respectiva ODI com
débito às contas adequadas do Sistema Patrimonial, conforme os destinos dados a estes.
3 Quando os móveis e utensílios forem utilizados na construção de pequenas obras ou com prazo
estimado de execução inferior ao fixado na Nota 2, acima, os seus valores deverão ser debitados nessa
conta.
4 As obras de arte, quando existentes, deverão ter seus valores registrados na subconta 131.0X.9.9.08 -
Outros - Diversos Investimentos.
7 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
8 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.
296
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.0X.X.1.07, nos termos da legislação.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;
Debita-se:
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa a imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 132.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;
. por transferência, pela reintegração acumulada relativa a imobilização retirada de operação pra uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro;
Nota
297
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrências de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
298
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das imobilizações em curso, pelo sistema de Ordem de Imobilização - ODI.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODI em curso.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, material, serviço de terceiro e outros, na obtenção do bem e/ou direito em
processo de imobilização, a crédito das contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante, 21 - Passivo
Circulante e 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo;
. pelo preço da aquisição do direito ou do imóvel, usina, subestação, linha, rede ou outras instalações,
inclusive de estudos e projetos concluídos em função do serviço concedido, em contrapartida, conforme
o caso, a crédito da conta adequada dos grupos 21 - Passivo Circulante ou 22 - Passivo Exigível a Longo
Prazo, ou do subgrupo 111 - Ativo Circulante - Disponibilidades;
. pelo imóvel ou demais bens integrantes de um conjunto de instalações, ainda não depreciados, por
transferência, a crédito da subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada);
. quando da reutilização do bem no imobilizado em curso, para bens ainda não depreciados, por
tranfêrencia, em contrapartida a crédito do subgrupo 131 - Investimentos (subcontas apropriadas);
. pela entrega do bem ou instalação completa, pelo consumidor, a crédito da subconta 223.0X.X.9.02 –
Participação Financeira do Consumidor ou subconta 223.0X.X.9.03 – Doações e Subvenções Destinadas
a Investimentos no Serviço Concedido;
299
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, na contrapartida a crédito da
subconta 242.65.2 - Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos, incidentes sobre o Capital de Terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.
Credita-se:
. pela quota destinada à amortização pelo consumo de Elementos Combustíveis Nucleares na fase de
testes, a débito da subconta 132.01.1.9.19 - Imobilizado em Curso - A Ratear;
. quando da entrada em operação da imobilização, por transferência, conforme o tipo de bem ou direito, a
débito das subcontas 132.0X.X.1.01 - Intangíveis, 132.0X.X.1.02 - Terrenos, 132.0X.X.1.03 -
Reservatórios, Barragens e Adutoras, 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias,
132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos, 132.0X.X.1.06 - Veículos e 132.0X.X.1.07 - Móveis e
Utensílios;
. pela destinação à alienação, total ou parcial, dos investimentos registrados nessa conta, a débito da
subconta 124.0X.1 - Bens e Direitos Destinados à Alienação(subconta apropriada);
. pela obtenção de renda, dos investimentos registrados nessa conta, a débito da subconta 131.06.9.1 -
Bens de Renda;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;
. pelos resíduos e sucatas, por transferência, em contrapartida a débito da subconta 112.71.2.6 - Estoque -
Material - Resíduos e Sucatas;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.
Nota
1 A ODI, cujo código atribuído pela concessionária constará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta. Deverá conter quando for o
caso, as seguintes informações principais a respeito da imobilização:
300
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
I - DADOS GERAIS
II - DADOS TÉCNICOS
2 As reaberturas de ODI serão registradas nessa subconta por ocasião de adições a imobilização inicial
ou em decorrência de substituições sujeitas ao regime do controle patrimonial, segundo as normas do
Órgão Regulador.
8 A baixa a ser efetuada nessa conta, seja por motivo de alienação ou perdas, não será efetivada por meio
de ODD, a qual aplica-se somente aos bens e direitos em serviço.
9 Na ocorrência de alienação de material, ou sua destinação à alienação, o crédito deverá ser efetuado
em contrapartida a subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito, sendo
transferido dessa a débito da subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material - Destinado a Alienação, exceto no
caso de resíduos e sucatas, quando o crédito será direto nessa subconta (132.0X.X.9 - Imobilizado em
Curso), a débito da subconta 112.71.2.6 - Estoque - Material - Resíduos e Sucatas. Procedimento idêntico
aplica-se para alienação de máquinas e equipamentos, veículos e móveis e utensílios, quando não fizerem
parte de uma alienação conjugada com os demais bens do acervo, assim considerado o conjunto de
instalações.
11 Tendo em vista que as ações relativas a desapropriações demandam, em sua maioria, tempo superior
ao da realização da obra e encerram-se após a capitalização da mesma, as providências relacionadas com
as transferências da subconta 132.0X.X.9.98 - Imobilizado em Curso - Depósitos Judiciais, implicarão,
logicamente, numa imobilização adicional, como custo retardatário.
12 Será convertido em prejuízo, em caso de suspensão definitiva da ODI, o valor, total ou parcial, dos
investimentos não aproveitados, a débito da subconta 675.0X.X.3 – Perdas. Os recursos registrados na
subconta 223.0X.X.X.01 – Participações da União, Estados e Municípios que se referirem a este
investimento, serão baixados diretamente nesta conta (223.0X.X.X.01).
13 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
302
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
14 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.
303
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos custos realizados em benefício da obra como um todo, que não sejam
passíveis de alocação ao respectivo tipo de bem ou direito pelo sistema de Ordem de Imobilização - ODI.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODI ainda em curso.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, materiais, serviços de terceiros e outros, relativos às imobilizações a ratear, em
contrapartida do crédito às contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante,
21 - Passivo Circulante e 22 - Passivo exigível a Longo Prazo;
. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos, incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso;
. pela quota destinada à autorização pelo consumo de Elementos Combustíveis Nucleares na fase de
testes, sendo a contrapartida registrada a crédito da subconta 132.01.1.9.08 - Imobilizado em curso -
Elementos Combustíveis Nucleares.
Credita-se:
. pelos tipos de bens beneficiados, por transferência, a débito da subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado
em Curso (subconta apropriada);
304
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso (vide Instrução Geral 36).
Nota
1 A ODI, cujo código, atribuído pela concessionária, deverá constar, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares, de qualquer lançamento nessa subconta.
3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
305
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, serviços de terceiros etc., decorrentes de estudos e projetos, a crédito das contas
adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante, 21 - Passivo Circulante e 22 - Passivo Exigível a Longo
Prazo;
. pela aquisição de estudos inconclusos, a crédito da conta adequada dos grupos 21 - Passivo Circulante e
22 - Passivo Exigível a Longo Prazo;
. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos, incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.
Credita-se:
306
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso;
. pela destinação à alienação, por transferência, em contrapartida a débito da subconta 124.0X.1.99 - Bens
e Direitos destinados à Alienação - Outros;
Nota
1 A ODI, cujo código atribuído pela concessionária, constará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta, deverá conter as
seguintes informações principais a respeito dos estudos:
3 Será convertido em prejuízo o valor, total ou parcial, dos estudos não aproveitados em obra ou não
alienados, a débito da cota 675.0X.X.3 - Despesa Não Operacional - Perdas.
4 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
307
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODI ainda em curso.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, serviços de terceiros etc., efetuados com a transformação, fabricação e reparo de
materiais, a crédito das contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante;
. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.
. pelo valor líquido da desativação referente ao bem retirado de operação em contrapartida da conta
112.91 – Desativação em curso.
Credita-se:
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso.
308
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 A ODI, cujo código atribuído pela concessionária constará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta, deverá conter as
seguintes informações principais a respeito do serviço:
2 O material objeto do serviço de transformação ou fabricação, que deverá estar registrado nessa
subconta (132.0X.X.9.92), será acrescido dos custos aqui apurados e então, quando da conclusão do
serviço, transferido para a subconta 132.0X.X9.94 - Material em Depósito.
4 O material objeto do reparo só terá o seu valor transferido a débito da subconta 132.0X.X.9.92 se
oriundo da conta 112.91 - Desativações em Curso.
5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
309
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total do estoque de material supracitado.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. quando concluído o processamento da nota fiscal e/ou fatura correspondente ao material recebido, por
transferência, a crédito da subconta 132.0X.X.9.95 - Imobilizado em Curso - Compras em Andamento;
. pelo valor líquido da desativação referente ao bem retirado de operação que não necessita de reparo, a
crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso;
. pelo valor líquido da desativação acrescido do custo do reparo, a crédito da subconta 132.0X.X.9.92 -
Imobilizado em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;
. pelos gastos acumulados de transformação, fabricação e reparo, por transferência, a crédito da subconta
132.0X.X.9.92 - Imobilizado em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;
. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso;
310
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. quando for constatada sobra no inventário, a crédito da subconta 671.0X.X.9 - Receita Não Operacional
- Outras Receitas;
Credita-se:
. por transferência, eventualmente, a débito da conta 112.71 - Estoque - Material (subconta apropriada);
. na eventualidade de devolução ao fornecedor, quando a fatura correspondente ao material já estiver
paga, a débito da subconta 112.41.9 - Devedores Diversos - Outros Devedores;
. na ocorrência de sinistro com material estocado, caso haja cobertura securitária e que o bem sinistrado
não possa ser recuperado, em contrapartida a débito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço
Próprio (ODS apropriada);
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;
. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;
. quando for constatada falta, por meio de inventário, lançando-se em contrapartida a débito da subconta
675.0X.X.9 - (-) Despesa Não-Operacional - Outras Despesas;
Nota
1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
311
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das compras de material para as Ordens de Imobilização - ODI, pelo sistema
de Ordem de Compra - ODC.
Serão acumulados nessa conta, além do preço de compra, as despesas bancárias relativas à abertura da
carta de crédito, os desembolsos referentes ao frete e seguro alusivos ao transporte internacional até a
alfândega, quando não incluídos na carta de crédito; os encargos alfandegários, inclusive honorários do
despachante aduaneiro; e o frete e seguro relativos ao transporte no País, entre a alfândega e o depósito ou
obra da concessionária. Incluirá, ainda, despesas de viagem, armazenamento, inspeção técnica e outras
relacionadas diretamente com a compra e trânsito do material adquirido no exterior.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODC ainda em curso.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelos gastos de pessoal, serviços de terceiros etc., incorridos no processo de compra, a crédito das contas
adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante;
. pela parcela das despesas de Administração Central Superior, por transferência, a crédito da subconta
615.04.9.1 – Despesas de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;
. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;
. pelo custo do material, a crédito da subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia Elétrica,
observado o disposto na Nota 1;
312
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.
Credita-se:
. pelo material requisitado, para aplicação direta, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.X.11 -
(-) Gastos Operacionais, com Natureza de Gastos 11;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso.
Nota
1 Quando ocorrer que para o fornecimento de material tenha havido adiantamento (ou pagamento em
função de cláusula contratual), o crédito na subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia
Elétrica será efetuado pelo valor ainda devido ao fornecedor. O valor do material corresponderá, neste
caso, ao adiantamento atualizado mais o saldo a pagar. Tal situação deverá ficar consignada no
documento de apoio, pois, possivelmente, a Nota Fiscal e/ou Fatura apresentará valor diverso do
registrado nessa conta (132.0X.X.9.95).
5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
313
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos adiantamentos efetuados a fornecedores, assim como dos valores relativos
à abertura de carta de crédito para importações, referentes a materiais e serviços destinados a Ordens de
Imobilização - ODI.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos valores supracitados.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelo pagamento efetuado por financiador a fornecedor, na contrapartida a crédito à conta adequada do
grupo 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo";
. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.
314
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Credita-se:
. pela eventual reversão do saldo não utilizado de carta de crédito, conforme mencionado à Nota 1;
. pelo estorno de atualização monetária do saldo não utilizado de carta de crédito, conforme citado à Nota
1;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso.
Nota
1 No caso de não ser utilizado integralmente o valor da carta de crédito para importação, a atualização
monetária relativa ao saldo não aproveitado deverá ser estornada, considerada desde a data da abertura. O
valor a ser devolvido à concessionária será registrado a débito da subconta 111.01.2 - Numerário
Disponível - Contas Bancárias a vista, pelo valor total, sendo creditado nessa subconta (132.0X.X.9.97) o
valor correspondente ao câmbio na data da abertura da carta, e creditada na subconta 631.0X.X.3 - (-)
Despesa Financeira - Receita Financeira - Variações Monetárias (ou debitada na 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias) a variação cambial correspondente até a data do crédito na conta
bancária.
2 Quando do recebimento de serviço para o qual tenha sido concedido adiantamento (ou pagamento em
função de cláusula contratual), o valor do serviço corresponderá ao adiantamento atualizado mais o valor
ainda devido ao fornecedor, sendo este creditado à conta adequada do subgrupo 211 - Passivo Circulante -
Obrigações.
3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
315
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos depósitos efetuados para fins de emissão liminar de posse, em ações de
desapropriação de áreas destinadas a imobilizações em curso, pelo sistema de Ordem de Imobilização -
ODI.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos depósitos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos, incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.
Credita-se:
. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso;
316
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 A concessionária, além do registro suplementar obrigatório por ODI, deverá manter o controle de
forma que tenha por expropriado ou conjunto de expropriados o montante do depósito (ou depósitos),
para cotejo ao final do processo.
4 Tendo em vista que as ações relativas a desapropriações demandam, em sua maioria, tempo superior
ao da realização da obra e encerram-se após a imobilização desta, a transferência indicada na Nota 2
anterior, implicará, logicamente, uma imobilização adicional, como custo retardatário.
5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
317
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, que representará a parcela original a ser amortizada.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
318
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Registrar a provisão para perda referente ao ágio decorrente do processo de incorporação de sociedade
controladora, quando o fundamento econômico tiver sido a aquisição do direito de exploração, concessão
ou permissão delegados pelo Poder Público. A reversão ao resultado ocorrerá no período estabelecido no
contrato de concessão.
Terá saldo sempre credor, que representará a parcela da provisão ainda não revertida ao resultado.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo valor da provisão para perda do valor referente ao ágio decorrente do processo de incorporação de
sociedade controladora, tendo como contrapartida a conta 242.71 - Reservas de Capital - Ágio na
Incorporação de Sociedade Controladora.
Debita-se:
. pela reversão do valor equivalente à amortização do ágio, tendo como contrapartida a conta
615.06.1.9.96 - (-) Custos Operacionais - Outras Despesas - (-) Revisão de Provisão.
319
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, que representará a parcela acumulada da amortização do ágio.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. Pela amortização do ágio, tendo como contrapartida a subconta 615.06.1.9.55 - (-) Gastos Operacionais
- Outras Despesas - Amortização.
320
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos ajustes estimados de perdas na realização dos ativos classificados neste
grupo de contas.
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o ajuste do saldo
histórico contábil sobre o seu valor recuperável.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela constituição da provisão, quando o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil e
desde que esta redução seja considerada permanente, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6
- (-) Despesa Não Operacional - Provisões Não Operacionais.
Debita-se:
. pela reversão do saldo da provisão, em decorrência de aumento no valor de recuperação dos ativos, em
contrapartida a crédito da subconta 675.0X.X.7 - (-) Despesa Não-Operacional - (-) Reversão de
Provisões Não-Operacional;
. pela alienação parcial ou total do ativo que originou a provisão, em contrapartida a crédito da subconta
625.0X.X.6, com Natureza de Gasto 96.
321
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das despesas pré-operacionais supracitadas, em
processo de amortização.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. por transferência, a débito da conta retificadora 133.0X.X.5.01- (-) Amortização Acumulada - Despesas
Pré-Operacionais, tão-somente quando a despesa pré-operacional estiver integralmente reintegrada;
. excepcionalmente, a débito da subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas, conforme
mencionado na Nota 3.
Nota
1 O código da ODP, que autorizou o empreendimento, deverá ser controlado por meio de registro
suplementar ou sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.
2 Quando se tratar de despesa de organização ou implantação, a reintegração deverá ter início a partir da
operação normal da concessionária; nos demais casos, deverá ser a partir do mês em que os benefícios
produzidos por essas despesas passarem a ser usufruídos.
322
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
3 O saldo não amortizado deverá constituir perda de capital se, antes da sua amortização integral, for
abandonado o empreendimento a que se destinaram os recursos aplicados.
4 Os valores registrados nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta retificadora
133.0X.X.5.01 - (-) Amortização Acumulada - Despesas Pré-Operacionais (ODP apropriadas).
5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
323
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total amortizado
da referida subconta 133.0X.X.1.01, nos termos da legislação.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, debitada na subconta 615.0X.X.1.55
- Custo de Operação - Amortização.
Debita-se:
Nota
1 O código da ODP, que autorizou a despesa pré-operacional, deverá ser controlado por meio de registro
suplementar ou sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.
2 Será convertido em prejuízo o saldo não amortizado da despesa, debitando-se esta subconta
(133.0X.X.5.01) na mesma oportunidade, no contexto dos lançamentos da subconta 675.0X.X.3 - (-)
Despesa Não Operacional - Perdas.
3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
324
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODP ainda em curso.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela parcela das despesas de Administração Central Superior, por transferência, a crédito da subconta
615.04.9.1 – Despesas de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;
Credita-se:
. excepcionalmente, a débito da subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas, no caso do
não aproveitamento definitivo da ODP.
Nota
1 A ODP, cujo código atribuído pela concessionária cosntará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta, deverá conter as
seguintes informações principais a respeito do empreendimento:
325
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
326
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização, para efeito de reintegração das despesas realizadas com benfeitorias em
propriedades de terceiros, sujeitas à amortização por meio de quotas mensais.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das despesas supracitadas, sujeitas à amortização.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
- por transferência, a débito da subconta 133.0X.X.5.02 - (-) Amortização Acumulada, quando a despesa
diferida estiver integralmente reintegrada;
Nota
1 O código da ODS deverá ser controlado por meio de registro suplementar ou sistemas auxiliares, para
efeito de controle da respectiva amortização.
2 Os valores registrados nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta retificadora
133.0X.X.5.02 - (-) Amortização Acumulada (ODS apropriadas).
327
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
bens que constituírem Componente Menor – COM e que beneficiarão todo o período de locação da
propriedade de terceiros.
.
4 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
328
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor, indicará o total amortizado
da referida subconta 133.0X.X.1.02, nos termos da legislação.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, debitada na subconta 615.0X.X.1.55
- Custo de Operação - Amortização.
Debita-se:
Nota
1 O código da ODS, que autorizou o serviço, deverá ser controlado por meio de registro suplementar ou
sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.
2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
329
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos gastos com benfeitorias em propriedade de terceiro, quando esta
propriedade for locada por prazo determinado e o locador não seja sócio, dirigente, participante nos
lucros, ou respectivos parentes ou dependentes, pelo sistema de Ordem de Serviço - ODS.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODS ainda em curso.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
- pelos gastos de pessoal, material, serviço de terceiro e outros, na execução dos serviços, na contrapartida
a crédito às contas adequadas dos Grupos 21 - Passivo Circulante, 22 Passivo exigível a Longo Prazo e
11 - Ativo Circulante;
- pela parcela das despesas de Administração Central Superior, por transferência, a crédito da subconta
615.04.9.1 - Despesas de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas.
Credita-se:
Nota
1 A ODS, cuja código, atribuído pela Concessionária, deverá constar, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou nos sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta. conterá, a respeito do
serviço, as seguintes informações principais:
a) título (denominação);
b) descrição completa, inclusive planta de localização ou croqui;
330
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
3 - O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
331
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização, para efeito de reintegração, das despesas diferidas não classificáveis nas
contas precedentes deste subgrupo (133).
Incluirá, dent re as aplicações de capital em despesas plurianuais, os juros pagos ou creditados aos
acionistas ou sócios, quando forem referentes ao período de organização ou implantação da
concessionária; o deságio e as despesas na emissão de debêntures, os gastos com reorganização da
concessionária etc.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das despesas supracitadas, sujeitas à amortização.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. por transferência da subconta 133.0X.X.9.09 - Ativo Diferido em Curso - Outras Despesas Diferidas.
Credita-se:
Nota
1 O código da ODS, que autorizou os dispêndios, deverá ser controlado por meio de registro
suplementar ou sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.
332
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 A reintegração dos valores registrados nessa conta deverá ter início a partir do mês em que os
benefícios produzidos por essas despesas passarem a ser usufruídos.
3 O saldo não amortizado deverá constituir perda de capital se, antes da sua amortização integral, for
abandonado o objeto da ODS.
4 Os valores registrados nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta retificadora
133.0X.X.5.09 - (-) Amortização Acumulada - Outras Despesas Diferidas (ODS apropriadas).
5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
6 Opcionalmente, poderá ser debitado a esta subconta o valor líquido negativo decorrente dos ajustes dos
valores em reais, de obrigações e créditos em virtude da variação nas taxas de câmbio, desde que haja
previsão legal e manifestação expressa e formal por parte de Órgãos Reguladores, para o referido
diferimento e para o correspondente período de amortização, com registro na subconta 133.0X.X.5.09 –
Amortização Acumulada – Outras Despesas Diferidas.
333
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total amortizado
da referida subconta 133.0X.X.1.09, nos termos da legislação.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, debitada na conta adequada do
subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira (subconta apropriada);
. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, debitada na subconta 615.0X.X.1.55
- Custo de Operação - Amortização.
Debita-se:
Nota
1 O código da ODS, que autorizou o serviço, deverá ser controlado por meio de registro suplementar ou
sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.
334
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 Será convertido em despesa o saldo não amortizado da despesa, debitando-se esta subconta
(133.0X.X.5.09) na mesma oportunidade, no contexto dos lançamentos da subconta 675.0X.X.3 - (-)
Despesa Não Operacional - Perdas.
3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
335
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização das despesas diferidas não classificáveis nas contas precedentes deste
subgrupo (133), enquanto em curso, pelo sistema de Ordens de Serviço - ODS.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODS ainda em curso.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
- pelos gastos de pessoal, materiais, serviços de terceiros e outros, na execução dos serviços, em
contrapartida do crédito nas contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante,
21 - Passivo Circulante e 22 Passivo Exigível a Longo Prazo.
- pela parcela das despesas de Administração Central Superior, por transferência, a crédito da subconta
615.04.9.1 – Despesas de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas.
Credita-se:
- excepcionalmente, a débito da subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas, no caso do
não aproveitamento definitivo da ODS.
Nota
1 A ODS, cujo código atribuído pela concessionária, constatará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta, deverá conter, as
seguintes informações principais a respeito dos serviços:
336
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
337
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 1 - Ativo
Função
Destina-se à contabilização dos ajustes estimados de perdas na realização dos ativos classificados neste
grupo de contas.
Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o ajuste do saldo
histórico contábil sobre o seu valor recuperável.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. pela constituição da provisão, quando o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil e
desde que esta redução seja considerada permanente, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6
- (-) Despesa não Operacional - Provisões Não Operacionais.
Debita-se:
. pela reversão do saldo da provisão, em decorrência de aumento no valor de recuperação dos ativos, em
contrapartida a crédito da subconta 675.0X.X.7 - (-) Despesa Não Operacional - Reversão de Provisões
Não Operacionais;
. pela alienação parcial ou total do ativo que originou a provisão, em contrapartida a crédito da subconta
675.0X.X.6.
338
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.89 Fornecedores
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Título: Fornecedores
Função
Destina-se à contabilização:
. das obrigações perante fornecedores no país e no exterior derivadas das retenções contratuais a curto
prazo;
. das obrigações relacionadas com a comercialização de compra de energia elétrica no âmbito da Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE ;
. das obrigações perante fornecedores no país e no exterior, relacionadas com compras de mercadorias
(material, material nuclear, combustível convencional etc.) e de serviços recebidos em boa ordem pela
concessionária.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. mensalmente pelo suprimento de energia elétrica recebido no mês e dos valores a ele relacionados,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.05.1.5 - (-) Gastos Operacionais -
Comercialização de Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de
Gastos 41 – Energia Elétrica Comprada para Revenda.
. mensalmente pelo transporte de potência de energia elétrica no mês e dos valores a ele relacionados,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.05.1.5 - (-) Gastos Operacionais -
Comercialização de Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de
Gastos 42 – Encargos de Uso da Rede Elétrica;
339
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. mensalmente pela comercialização de energia elétrica de curto prazo no mês e dos valores a ela
relacionados, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.05.1.5 - (-) Gastos Operacionais -
Comercialização de Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de
Gastos 40 – Energia Elétrica Comprada para Revenda – Curto Prazo;
. pelo recebimento do serviço, lançando-se em contrapartida a débito da conta 615 - (-) Gastos
Operacionais (subcontas adequadas), ou na ordem em curso quando for o caso;
. pelo valor do ICMS devido, quando compensável, em contrapartida a débito da subconta 112.41.2 -
Devedores Diversos - Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis;
. por transferência da conta 221.01.X - Passivo Exigível a Longo Prazo - Fornecedores, quando o
vencimento das obrigações se tornar a curto prazo;
. mensalmente pelo suprimento de energia elétrica recevido do mês e dos valores a ele relacionados,
lançando-se em contrapsrtida a débito da subconta 615.03.1.5 – (-) Gastos Operacionais – Distribuição –
Linhas, Redes e Subestações – Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de Gastos 41 –
Energia Elétrica Comprada para Revenda;
. mensalmente pelo transporte da potência de energia elétrica no mês e dos valores a ele relacionados,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.03.1.5 – (-) Gastos Operacionais – Distribuição –
Linha, Redes e Subestações – Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de Gastos 42 –
Encargos de Uso da Rede Elétrica;
. mensalmente pela comercialização de energia elétrica de curto prazo no mês e dos valores a ela
relacionados, lançado-se a contrapartida a débito da subconta 615.03.1.5 – (-) Gastos Operacionais –
Distribuição – Linhas, Redes e Subestações – Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza
de Gastos 40 – Energia Elétrica Comprada para Revenda – Curto Prazo;
. nas subcontas 211.01.1 e 211.01.2, pela contabilização das variações positivas do preço da energia
elétrica comprada de Itaipu Binacional e do seu transporte, em decorrência da variação cambial em
moeda estrangeira ao qual o preço esteja vinculado ou da base do respectivo preço, em contrapartida a
débito das subcontas 113.01.4.1.04 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu – Variação
Cambial ou 113.01.4.1.05 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de Preço
(conforme o caso) ou 123.01.4.1.04 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu – Variação
Cambial ou 123.01.4.1.05 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de Preço
(conforme o caso);
340
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. nas subcontas 211.01.1, pela contabilização das variações positivas do preço do transporte de energia
pela rede básica em contrapartida a débito das subcontas 113.01.4.1.03 – Pagamentos Antecipados –
Transporte de Energia pela Rede Básica ou 123.01.4.1.03 – Pagamentos Antecipados – Transporte de
Energia pela Rede Básica;
. pelo serviço de terceiro, na subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia Elétrica, lançando-se
em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.X.21 - (-) Gastos Operacionais, com Natureza de
Gastos 21 - Serviço de Terceiros;
. eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias;
Debita-se:
. pelo pagamento efetuado de retenção contratual por entidade financeira, em contrapartida a crédito da
conta adequada no grupo 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo;
. na contrapartida a crédito na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, pela quitação (total ou
parcial) de fatura de suprimento, em decorrência de contratos de Pré-Venda de Energia;
. pela retenção do imposto de renda referente a serviços, em contrapartida a crédito da subconta 211.31.1
- Obrigações - Tributos e Contribuições Sociais - Impostos;
341
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. nas subcontas 211.01.1 e 211.01.2, pela contabilização das variações negativas do preço da energia
elétrica comprada de Itaipu Binacional e do seu transporte, em decorrência da variação cambial em
moeda estrangeira ao qual o preço esteja vinculado ou da base do respectivo preço, em contrapartida a
crédito das subcontas 211.71.4.1.04 – Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipú – Variação
Cambial ou 211.71.4.1.05 Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de Preço
(conforme o caso) ou 221.71.4.1.04 – Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipú – Variação
Cambial ou 221.71.4.1.05 Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de Preço
(conforme o caso);
. nas subcontas 211.01.1, pela contabilização das variações negativas do preço do transporte da energia
pela rede básica em contrapartida a crédito da subconta 211.71.4.1.03 – Credores Diversos – Transporte
de Energia pela Rede Básica.
Nota
1 A posição financeira do fornecedor, em relação à concessionária, será controlada por meio de registro
suplementar. O código do fornecedor, que constará do "Cadastro de Fornecedores" que a concessionária
manterá permanentemente atualizado, deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário.
2 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efe tuada com base na quantidade de padrão
referenciado.
3 No caso de recebimento dos materiais ou serviços destinados ao imobilizado em curso, caso tenha sido
concedido adiantamento, o valor do crédito nessa conta corresponderá ao valor ainda devido ao
fornecedor, conforme mencionado na Nota 2 da subconta 132.0X.X.9.97 - Imobilizado em Curso -
Adiantamento a Fornecedores.
4 Quando o imposto de renda na fonte for por conta da concessionária, o ônus correspondente deverá ser
acrescido ao custo do serviço e conseqüentemente, será debitado na mesma conta que contabilizará o
serviço prestado.
342
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
SISTEMA: I - Patrimonial
SUBSISTEMA: 2 - Passivo
Função
Destina-se ainda, à contabilização da provisão dos valores destinados à cobertura dos custos com a
implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, conforme
legislação específica.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- as subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pela transferência do longo prazo do saldo das subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e
221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo A, quando do momento em que o Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12
meses;
- as subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pela contabilização da multa por atraso no pagamento, por parte do consumidor;
343
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
- a subconta 211.03.9 – Outras Obrigações, pela transferência do longo prazo do saldo da subconta
221.03.9 – Outros Débitos, não contemplados nas subcontas anteriores quando do momento em que o
Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em
até 12 meses.
Debita-se:
- a subconta 211.03.1 - Acréscimo à Tarifa ANEEL pela provisão dos valores previstos em legislação
específica para cobertura dos custos adicionais vinculados ao Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica, na contrapartida da subconta 211.03.2 - Provisão para Custos com a
Implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica;
- as subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL, 211.03.2 – Provisão para Custos com a
Implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica e 211.03.3 –
Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo A, pelo encerramento do referido programa;
- as subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo
A, pelo reconhecimento de incidência de tributos estaduais sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL, na
contrapartida da subconta 211.31.1 – Impostos;
Nota
1 O encerramento das subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa
ANEEL – Grupo A dar-se-á pelo final do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica.
3 A subconta 211.03.9 – Outras Obrigações, deverá ser controlada através de registro suplementar. O
concessionário deverá manter permanentemente atualizado o “Cadastro de Fornecedores” que deverá ser
indicado obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
344
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização:
. das obrigações perante empregados, diretores e conselheiros referente a folha de pagamento mensal;
. dos descontos efetuados na folha de pagamento dos empregados, diretores e conselheiros, a favor de
terceiros.
Incluirá, além da remuneração a cargo da concessionária, o salário- família, salário- maternidade, auxílio
natalidade e demais benefícios por conta e ordem da Previdência Social; os valores relativos a abonos e
rendimentos do PIS/PASEP, assim como quaisquer outros pagamentos por conta de terceiros.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total líquido a pagar das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. mensalmente, pela remuneração bruta do mês dos empregados, lançando-se em contrapartida de acordo
com o emprego da mão-de-obra, a débito nas subcontas do grupo 615 - (-) Gastos Operacionais com a
Natureza de Gastos 01 - Pessoal, ou quando for o caso, nos grupos 11 - Ativo Circulante e 13 -
Ativo Permanente;
. mensalmente, pelos honorários brutos dos diretores e conselheiros a débito nas subcontas do grupo 615 -
(-) Gastos Operacionais, com a Natureza de Gastos 02 - Administradores, ou quando for o caso, do
grupo 11 - Ativo Circulante, ou subgr upo 13 - Ativo Permanente;
. pelo adiantamento da remuneração já provisionada (férias, gratificação de férias, 13o . salário, etc.),
contrapartida do débito à citada subconta 211.81.2;
345
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pelos benefícios por conta e ordem da Previdência Social, lançando-se em contrapartida a débito da
subconta 112.41.2 - Devedores Diversos - Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis;
. pelos pagamentos efetuados por conta de terceiros, na contrapartida da conta e subconta apropriada no
Sistema Patrimonial.
Debita-se:
. pelo desconto em folha de pagamento, no caso de diretor ou conselheiro não vinculados a outra Empresa
ou Órgão;
Nota
1 A remuneração devida a autônomos, estagiários, bolsistas e outros beneficiários (pessoas físicas), sem
vínculo empregatício, exclusive Diretores e Conselheiros, deverá ser creditada, conforme o caso, nas
subcontas 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia Elétrica ou 211.71.9 - Credores Diversos -
Outros Credores. A contrapartida será a débito do grupo 615 - (-) Gastos Operacionais (contas e
subcontas apropriadas) com a Natureza de Gastos 21 - Serviço de Terceiros.
3 A remuneração (líquida) não reclamada deverá ser transferida a crédito da subconta 211.91.9 - Outras
Obrigações - Outras, no mês subseqüente ao mês em que o pagamento deveria ter sido efetuado. Quando
a remuneração não reclamada contiver parcelas relativas a salário- família, salário-maternidade e outros
valores por conta e ordem da Previdência Social, essas parcelas deverão ser estornadas a crédito da
346
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
347
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização segundo o regime de competência, dos juros, comissões e taxas provisionados
e respectivos pagamentos em relação a debêntures, empréstimos, financiamentos e outras dívidas
resgatáveis a curto e a longo prazos, em moedas nacional e estrangeira.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total provisionado dos encargos financeiros supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. mensalmente pela provisão dos juros, comissões e taxas lançando-se em contrapartida a débito da conta
e subconta de despesa adequadas do subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira;
. pela variação monetária (quando for o caso), lançando-se em contrapartida a débito da subconta
635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira - Variações Monetárias;
Debita-se:
. pela retenção do imposto de renda, quando couber, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta
211.31.1- Tributos e Contribuições Sociais - Impostos;
. pela variação monetária, quando for o caso, na contrapartida a crédito da subconta 635.0X.X.3 - (-)
Despesa Financeira - Variações Monetárias.
348
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 Os encargos financeiros serão controladas por dívida e credor, por meio de registro suplementar ou de
sistemas auxiliares. O código atribuído pela concessionária, a cada dívida, deverá ser indicado,
obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário, assim como a quantidade em padrão
referenciado, quando for o caso.
349
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais devidos pela concessionária, por força
da legislação vigente.
Destina-se ainda, à contabilização dos tributos, se incidentes, devidos pela Concessionária, por força da
legislação vigente sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL e sobre o Bônus vinculado ao Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica.
Incluirá também, os encargos sociais retidos na fonte, sobre o pagamento efetuado ao trabalhador
autônomo.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar dos tributos e contribuições supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- pelo imposto ou contribuição a pagar, lançando-se a contrapartida a débito da conta adequada do grupo
615 – (-) Gastos Operacionais;
- pela retenção dos encargos, por dedução no crédito ou pagamento ao beneficiário do pagamento, em
contrapartida do débito à conta adequada do grupo 21 – Passivo Circulante;
- por transferência dos encargos sociais provisionados na subconta 211.81.1 – Obrigações Estimadas –
Tributos e Contribuições;
350
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
- pela contribuição social sobre o lucro na contrapartida do débito à subconta 710.0X.1.2.01 – Provisões
sobre o Resultado do Exercício – Contribuição Social;
- a subconta 211.31.1 – Impostos, pela constituição da provisão dos tributos estaduais e federais, se
incidentes, sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL e sobre o Bônus vinculado ao Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica.
Debita-se:
Nota
2 Não serão incluídos nesta conta os Tributos e Contribuições sobre a folha de pagamento, retidos na
fonte, os quais serão apropriados na conta 211.11 – Folha de Pagamento.
351
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela participação a pagar aos empregados nos lucros ou resultados de acordo com o estabelecido na Lei
no 10.101, de 20 de dezembro de 2000, lançando-se em contrapartida a débito do subgrupo 615 - (-)
Gastos Operacionais (subcontas apropriadas);
Debita-se:
352
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 As contribuições a serem contabilizadas nessa conta o serão na subconta 211.41.5 - Participações nos
Lucros - Entidade de Previdência Privada, e as participações deverão ser registradas nas demais
subcontas.
353
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos dividendos atribuídos aos acionistas, bem como dos valores relativos à
remuneração do capital próprio, conforme estabelecido na legislação vigente.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo dividendo a pagar, lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumuladas;
. pelo dividendo a pagar, na contrapartida a débito da conta 244.51 - Reserva Obrigatória do Dividendo
Não Distribuído;
. pelos juros calculados sobre o capital próprio, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.9 - (-)
Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras;
. eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias.
Debita-se:
354
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. quando da eventual novação da obrigação a que se refere esta conta, na contrapartida a crédito da conta
245.01 - Recursos Destinados a Aumento de Capital - Adiantamentos.
Nota
1 Para fins de publicação deverá ser procedida a reversão dos juros sobre o capital próprio na
Demonstração do Resultado do Exercício, na linha logo após o "Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício
Antes da Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio", em contrapartida a débito da "Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido" (contas 248.01 - Lucros Acumulados ou 248.51 - (-) Prejuízos
Acumulados).
355
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar dos empréstimos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;
Debita-se:
Nota
356
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7.2.97 Debêntures
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Título: Debêntures
Função
Destina-se à contabilização das parcelas vencíveis a curto prazo das dívidas representadas por debêntures
emitidas pela concessionária, em moedas nacional e estrangeira.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a curto prazo das dívidas supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a débito da conta 221.52 - Passivo
Exigível a Longo Prazo - Obrigações - Debêntures (subconta apropriada);
Debita-se:
. no caso das debêntures conversíveis em ações, por transferência, a crédito da conta 241.01 - Capital
Subscrito;
. quando for o caso, por transferência da conta 242.11 - Ágio na Emissão de Ações - Conversão de
Debêntures e Partes Beneficiárias;
357
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Nota
1 As escrituras deverão ser controladas individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada escritura será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, quando a escritura preveja atualização monetária nessa base. Quando a
emissão estiver dividida em séries o controle acima referido será feito por série.
358
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização, das parcelas vencíveis a curto prazo das dívidas a longo prazo em moedas
nacional e estrangeira, representadas por contratos de empréstimos e financiamentos.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a curto prazo das dívidas supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a débito da conta 221.61 - Passivo
Exigível a Longo Prazo - Obrigações - Empréstimos e Financiamentos (subconta apropriada);
. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.
Debita-se:
1 Os contratos deverão ser controlados individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada contrato será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, quando o contrato preveja atualização monetária nessa base.
2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
359
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização, das parcelas vencíveis a curto prazo das dívidas a longo prazo em moedas
nacional e estrangeira, representadas por operações de captações de recursos com terceiros não previstas
nas contas 211.51 - Empréstimos a Curto Prazo, 211.52 - Debêntures e 211.61 - Empréstimos e
Financiamentos.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a curto prazo das dívidas supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a débito da conta 221.62 - Passivo
Exigível a Longo Prazo - Obrigações - Outras Captações de Recursos de Terceiros (subconta
apropriada);
. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.
Debita-se:
Nota
1 As captações deverão ser controladas individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada captação será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, quando o contrato preveja atualização monetária nessa base.
360
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
361
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. pela parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a débito da conta 221.63 - Passivo
Exigível a Longo Prazo - Obrigações - Benefícios Pós-Emprego (subconta apropriada);
. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;
. pelos juros lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.1 - (-) Despesa Financeira -
Encargos de Dívidas.
Debita-se:
362
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização de obrigações perante diversos credores, não contempladas nas contas
precedentes.
- dos ajustes de valores negativos apurados dos itens da Conta de Compensação de Variação de Custos da
“Parcela A”, ocorridas em períodos intercalares às datas de reajuste e/ou revisão tarifária;
- das variações negativas de passivos regulatórios ocorridas em períodos intercalares às datas de reajuste
e/ou revisão tarifária;
- dos ajustes de valores negativos apurados na Variação de Itens da “Parcela A” do período de 1°/01 a
25/10/2005;
- de eventuais saldos a serem deduzidos das tarifas futuras em função de reajustes tarifários concedidos a
maior temporariamente.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- pela parcela vencível a curto prazo, por transferência a débito da conta 221.71 – Credores diversos;
363
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- pelo ajuste negativo de itens da Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”, e pela
transferência da parcela de curto prazo, da conta 221.71.4.1 – Conta de Compensação de Variação de
Custos da “Parcela A”;
- pelo ajuste negativo de passivos regulatórios, (Conta 211.71.4.2) e pela transferência da parcela de curto
prazo, da conta 221.71.4.2 – Outros Passivos Regulatórios;
- pela contabilização das Variações negativas de Itens da “Parcela A”, apuradas no período de 01/01 a
25/10/2001 (Conta 211.71.4.3), e pela transferência da parcela de curto prazo, da conta 221.71.4.3 –
Variação de Itens da “Parcela A” de 01/01 até 25/10/2001.
- pelo registro de saldos a serem deduzidos em tarifas futuras, em razão de ajustes tarifários concedidos
temporariamente a maior.
Debita-se:
- pela liquidação do débito, que poderá ser feita por meio do pagamento do numerário correspondente, de
encontro de contas ou de prestação de contas;
- pela reversão dos saldos das subcontas 211.71.4.1 - Conta de Compensação de Variação de Custos da
“Parcela A”, 211.71.4.2 – Outros Passivos Regulatórios, 211.71.4.3 – Variação de Itens da “Parcela A” de
1°/01 a 25/10/2001, e a crédito das subcontas 615, específicas e adequadas.
Nota
1. Na subconta 211.71.1 - Consumidores, serão contabilizados as obrigações perante consumidores
relativos a contas pagas em duplicidade, ajustes de faturamento e outros.
364
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
complementação de aposentadorias que serão debitadas no subgrupo 615 – (-) Gastos Operacionais,
contas e subcontas apropriadas.
7. Não se incluirão nesta conta os valores de partic ipações, dividendos, empréstimos, financiamentos,
encargos financeiros e outras obrigações que tenham contas específicas, previstas neste Manual.
365
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização:
. das estimativas do imposto de renda a pagar sobre o lucro real e da contribuição social a pagar sobre
base positiva de contribuição social;
. da estimativa das obrigações em potencial referentes a férias, 13o. salário e outras assemelhadas,
devidas aos empregados, sem prejuízo da remuneração mensal, na vigência do contrato de trabalho,
assim como, aquelas devidas a diretores e conselheiros, quando for o caso;
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. por eventuais ajustes, com contrapartida a débito das citadas subcontas 710.0X.1.2.01 e 710.0X.1.2.02
para compatibilização com os valores a serem pagos;
. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;
366
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
- Pessoal, pelo sistema de distribuição proporcional aplicado aos débitos correspondentes à remuneração
do mesmo mês;
. pela estimativa dos encargos sociais, lançando-se em contrapartida a débito do subgrupo 615 - (-) Gastos
Operacionais (nas contas e subcontas apropriadas), na Natureza de Gastos 01 - Pessoal;
. eventualmente, pela estimativa da obrigação trabalhista relativa aos administradores, com contrapartida
a débito do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais (contas e subcontas apropriadas);
. pelas parcelas a serem pagas no exercício social subseqüente, em contrapartida a débito da conta 221.81
- Obrigações estimadas (subconta apropriada);
. pela estimativa de outras obrigações a pagar, lançando-se em contrapartida a débito da conta e Natureza
de Gastos adequada.
Debita-se:
. por transferência, a crédito da conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta apropriada);
. por transferência, a crédito da conta 221.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta apropriada);
. por transferência, a crédito da conta 211.11 - Obrigações - Folha de Pagamento, do valor efetivamente
pago ao empregado ou administrador;
. por transferência, a crédito da conta adequada deste subgrupo (211), no mês em que o pagamento da
obrigação se tornar exigível;
. pela parcela compensada com o imposto de renda e contribuição social apurados no exercício em
contrapartida a crédito da conta 121.99 – Créditos Fiscais.
Nota
1 Havendo estimativa de imposto de renda e contribuição social a pagar, feita com base no lucro real e
base positiva de contribuição social, respectivamente, deverá ser contabilizada a provisão, mesmo que o
resultado contábil antes do imposto de renda e contribuição social seja negativo (prejuízo). Neste caso, o
lançamento da provisão aumentará o prejuízo no exercício.
367
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.
368
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos recursos para formação da provisão destinada a suportar os gastos com a
execução das futuras atividades necessárias ao descomissionamento de usinas termonucleares, por
ocasião do término de sua vida útil econômica, quando essa obrigação se tornar vencível a curto prazo.
Terá saldo acumulado sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. por transferência da conta 221.82 – Provisão para Descomissionamento, quando essa obrigação se tornar
vencível a curto prazo.
Debita-se:
. pela utilização dos recursos por ocasião do término de sua vida útil econômica das Usinas
Termonucleares;
369
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 O descomissionamento de uma usina termonuclear consiste de uma série de medidas especiais a serem
implementadas quando o limite de sua vida útil econômica é atingido ou por determinação do Órgão
Regulador, com objetivo de dar o fim adequado à instalação.
TM = 1/12 x 1/VE
QM = VEFD x TM x TCM
Onde:
3 Sempre que ocorrerem alterações no Valor Estimado da Provisão para Descomissionamento (VEFD),
decorrentes de novos estudos, em função de avanços tecnológicos, deverão ser alteradas as Quotas
Mensais (QM) de forma a ajustar a provisão à nova realidade.
370
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização por transferência do longo prazo, quando aplicável, do ajuste a valor presente,
dos valores dos Tributos e Contribuições Sociais referentes a refinanciamentos decorrentes de adesão pela
concessionária, a dispositivos legais específicos ou de consolidação e instrumentos de reconhecimento de
débitos firmados pela concessionária e reconhecidos pelas autoridades fiscais competentes, para
apropriação ao resultado na proporção e nos prazos em que as obrigações forem sendo liquidadas.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o montante ainda não apropriado ao resultado de cada exercício
social.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela transferência do longo prazo dos valores dos Tributos e Contribuições Sociais, referentes a
refinanciamentos de Tributos e Contribuições Sociais, tendo como contrapartida a conta 221.89 -
Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais Refinanciadas
Debita-se:
. pela apropriação do resultado, a crédito da conta 631.0X.X.9 - Receita Financeira - Outras Receitas
Financeiras.
Nota
1 O registro do ajuste a valor presente poderá ser reconhecido nas seguintes condições:
. quando a dívida consolidada estiver sujeita a liquidação com base em percentual da receita bruta;
371
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. quando puder ser demonstrada que a concessionária possui capacidade operacional para a geração, em
bases contínuas, de receitas e fluxos positivos de caixa, em montante suficiente para o cumprimento das
suas obrigações relativas ao refinanciamento;
. seja utilizada para desconto, taxa de juros reais compatível casos a natureza, o prazo e os riscos
relacionados à dívida.
372
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização:
. das obrigações a recolher, derivadas dos encargos do consumidor de energia elétrica estabelecidos em
lei federal;
. das obrigações a recolher, derivadas da compensação financeira pelo uso de recursos hídricos a Estados,
Distrito Federal e Municípios, conforme estabelecido em Lei;
. das obrigações derivadas da pré-venda de energia elétrica de curto prazo e de conformidade com os
contratos firmados com os consumidores ou revendedores;
. dos adiantamentos recebidos, para serem utilizados a curto prazo na integralização de futuro aumento de
capital social, em que não exista a expressa condição dessa utilização, havendo a possibilidade de serem
devolvidos aos credores;
. dos adiantamentos recebidos de consumidores ou terceiros, por conta de serviço técnico e de alienação
que a concessionária irá realizar;
- destina-se à contabilização dos valores relativos aos Encargos de Capacidade Emergencial e Encargos
de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial, nos termos da Resolução ANEEL nº 249, de 6 de maio de
2002.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.
373
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. por transferência da conta 221.91 - Outras Obrigações, quando a obrigação de restituir se tornar a curto
prazo;
. mensalmente, na contrapartida a débito do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais (conta e subconta
apropriada) utilizando-se a Natureza de Gastos 37 - Compensação Financeira pela Utilização de
Recursos Hídricos;
. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;
374
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. em contrapartida a débito da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista, pelo
valor dos depósitos efetuados, relativos a abonos e rendimentos do PIS/PASEP;
. pelo recebimento do numerário adiantado pela ELETROBRÁS, para pagamento dos juros relativos ao
Empréstimo Compulsório à ELETROBRÁS;
. pelo adiantamento, subconta 211.91.9 - Outras Obrigações - Outras, para execução de serviço registrado
na subconta 112.95.2 - Serviços Prestados a Terceiros;
. pelas provisões constituídas com base nos atos normativos aplicáve is, em contrapartida a débito do
subgrupo 615 - (-) Gastos operacionais (conta e subconta apropriada);
- pelos valores devidos relativos ao Programa de Eficiência Energética – PEE, na conta 211.91.8 –
Programa de Eficiência Energética, na contrapartida a débito da subconta 611.0X.7.X.32 – (-) Encargos
do Consumidor – Programa de Eficiência Energética.
- pelo valor recuperado decorrente de custos implementados em programas de eficiência energética, nos
termos da legislação, na conta 211.91.8 – Outras Obrigações – Programa de Eficiência Energética, na
contrapartida da conta 112.01.4 – Consumidores – Outros – Créditos.
Debita-se:
375
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. eventualmente pelo encontro de contas de débitos de consumo de energia elétrica a cargo dos Estados,
Distrito Federal e Municípios;
. por transferência, a crédito da subconta 112.51.2 - Outros Créditos - Serviço Prestados a Terceiros, dos
adiantamentos recebidos por conta de serviços pedidos;
. por transferência, a crédito da subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos, na
conclusão da alienação;
. pelo depósito efetuado em conta bancária, a crédito da citada subconta 111.01.2 - Numerário Disponível
- Contas Bancárias a vista, referente aos valores não pagos aos empregados, relativos aos abonos e
rendimentos a serem devolvidos ao PIS/PASEP;
. pelo valor dos juros do Empréstimo Compulsório, pagos aos consumidores, transferidos a outra
concessionária ou, ainda, devolvidos à ELETROBRÁS;
. pelo crédito em folha de pagamento dos valores relativos aos abonos e rendimentos do PIS/PASEP, em
contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de Pagamento;
. por transferência, a crédito da conta retificadora 241.51 - (-) Capital a Integralizar, caso se efetivar sua
aplicação na integralização do aumento de capital.
. mensalmente, quando do ajuste negativo das parcelas referentes a Compensação Financeira pela
Utilização de Recursos Hídricos, em contrapartida a débito da subconta 211.71.2 – Credores Diversos –
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos ou 221.71.2 – Credores Diversos –
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos;
Nota
376
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 A caução do consumidor deverá ser recolhida ao Banco do Brasil S/A, no último dia útil do mês em
que for recebida, na conformidade da legislação vigente.
3 O depósito mencionado no item anterior, de caução lançada nessa conta, será contabilizado na conta
112.87 - Cauções e Depósitos Vinculados.
4 Serão também registrados na subconta 211.91.1 - Outras Obrigações - Cauções em Garantia, os valores
relativos a arrendamentos, aluguéis e empréstimos de bens recebidos antecipadamente, desde que o
contrato estipule que haverá devolução na hipótese de rescisão. Mensalmente, deverá ser apropriada à
receita parcela adequada, sendo o crédito efetuado na subconta 611.0X.X.9.12 - Outras Receitas e Rendas
- Arrendamentos e Aluguéis.
7 Deverá ser reconhecido contabilmente, de acordo com o regime de competência, o ajuste da diferença
da Reserva Global de Reversão - RGR, fixada em bases estimadas com aquela calculada com base nos
valores realizados, ou aprovados conforme o caso.
8 Quando os adiantamentos para aumento de capital estiverem sujeitos à expressa condição de serem
aproveitados em aumento de capital, deverão ser contabilizados na conta 245.01 - Recursos Destinados a
Aumento de Capital - Adiantamentos.
. os valores relativos aos abonos e rendimentos do PIS/PASEP, a serem pagos aos empregados por meio
da folha de pagamento;
. os valores não reclamados na folha de pagamento, os quais, decorridos 02 (dois) anos, e não have ndo
reclamação trabalhista, serão transferidos a crédito do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais (subconta
apropriada);
. os valores correspondentes à alienação de bens pertencentes a União que estejam sob administração da
concessionária ou aqueles que o mesmo receba para o fim específico de venda, e que deverão ser
recolhidos à Conta de Reserva Global de Reversão - RGR;
. os adiantamentos efetuados pela ELETROBRÁS para que a concessionária efetue a liquidação dos juros
relativos ao Empréstimo Compulsório. O débito nessa subconta será efetuado com base no valor
377
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
incluído na conta de energia elétrica, contabilizado, contudo, somente quando esta conta for paga pelo
consumidor;
378
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá sempre saldo credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
pela obrigação a pagar ao FNDCT e ao M.M.E. e aos valores a serem aplicados em projetos de pesquisa e
desenvolvimento administrados pela própria empresa, em contrapartida da subconta 615.0X.X.9;
379
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá sempre saldo credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela aplicação dos recursos nos projetos, transferidos das respectivas ODS quando da conclusão dos
mesmos;
Credita-se:
. pelo valor a ser pago e/ou aplicado correspondente ao programa de eficiência energética, em
contrapartida na subconta 611.0X.7.1.32;
380
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das provisões para perdas contingentes, quando considerados prováveis e o
seu montante possível de ser estimado.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das provisões supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. quando da ocorrência definitiva da perda por transferência para a conta adequada do Grupo 21 - Passivo
Circulante;
381
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.109 Fornecedores
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Título: Fornecedores
Função
Destina-se à contabilização das obrigações perante fornecedores no país e no exterior devidas a longo
prazo e das obrigações relacionadas com a comercialização de compra de energia elétrica no âmbito da
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE .
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela obrigação a pagar em contrapartida a débito da subconta adequada do grupo 11 - Ativo Circulante;
. pela obrigação a pagar em contrapartida do grupo 615 - (-) Gastos Operacionais (subconta apropriada).
Debita-se:
. por transferência, a crédito da conta 211.01 - Fornecedores, quando o vencimento da obrigação se torna r
a curto prazo ou for resgatada antecipadamente;
Nota
1 A posição financeira do fornecedor, em relação à concessionária, será controlada por meio de registro
suplementar. O código do fornecedor, que constará do "Cadastro de Fornecedores" que a concessionária
manterá permanentemente atualizado, deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário.
382
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.
383
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se ainda, à contabilização da provisão dos valores destinados à cobertura dos custos com a
implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, conforme
legislação específica.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- as subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pelo faturamento da Tarifação Especial;
- as subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pela contabilização da multa por atraso no pagamento, por parte do consumidor;
- a subconta 221.03.9 – Outros Débitos, pelas obrigações a pagar vinculadas ao Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica, não contempladas nas subcontas anteriores.
Debita-se:
384
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
- as subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pela transferência para o curto prazo no momento em que o Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;
- as subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo
A, pelo reconhecimento de incidência de tributos estaduais sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL, na
contrapartida da subconta 211.31.1 – Impostos;
- a subconta 221.03.9 – Outros Débitos, pela transferência para o curto prazo das obrigações a pagar, não
contempladas nas subcontas anteriores no momento em que o Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses.
Nota
1 Com as adaptações necessárias às instruções constantes das Notas feitas à conta 211.03 - Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, do grupo 21 - Passivo Circulante, são
aplicáveis a estas subcontas (221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL, 221.03.2 – Provisão para Custos
com a Implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, 221.03.3 –
Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo A e 221.03.9 – Outros Débitos).
385
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização segundo o regime de competência, dos juros, comissões e taxas provisionados
e respectivos pagamentos em relação a debêntures, empréstimos, financiamentos e outras dívidas
resgatáveis a longo prazo, em moeda nacional e estrangeira.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total provisionado dos encargos financeiros supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. mensalmente pela provisão dos juros, comissões e taxas lançando-se em contrapartida a débito da conta
de despesa adequada do subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira (contas e subcontas apropriadas);
. pela variação monetária (quando for o caso), lançando-se em contrapartida a débito da subconta
635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira - Variações Monetárias.
Debita-se:
Nota
386
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
1 As obrigações serão controladas por dívida e credor, por meio de registro suplementar ou de sistemas
auxiliares. O código atribuído pela concessionária, a cada dívida deverá ser indicado, obrigatoriamente,
nos lançamentos escriturados no livro diário, assim como a quant idade em padrão referenciado, quando
for o caso.
387
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais devidos por força de lei, incidentes
sobre a folha de pagamento de empregados, diretores e conselheiros, bem como registrar os encargos
tributários rela tivos a imposto de renda e contribuição social incidentes sobre a reavaliação de elementos
do ativo.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar dos Tributos e Contribuições Sociais
supracitados, bem como indicará o montante dos encargos tributários incidentes sobre a parcela da
reserva de reavaliação ainda não oferecida à tributação.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo tributo ou contribuição a pagar, lançando-se em contrapartida a débito da conta adequada dos
grupos 61 - Resultado Operacional, 63 - Resultado Operaciona l Financeiro e 67 - Resultado não
Operacional (subconta apropriada);
. eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias;
. pelo montante das obrigações tributárias incidentes sobre a reavaliação de elemento do ativo, tendo
como contrapartida a débito da conta 243.01 – Reavaliação de Elementos do Ativo.
388
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por eventuais ajustes das provisões dos tributos e das contribuições sociais, a débito da subconta
710.0X.1.2.0X - Provisões sobre o Resultado do Exercício, para fins de compatibilização com o valor a
ser pago;
. pela transferência da conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais - Circulante, dos valores a pagar a
longo prazo relativos a refinanciamentos de obrigações referentes a Tributos e Contribuições Sociais
decorrentes da adesão, pela concessionária, a dispositivos legais específicos ou da assinatura, pela
concessionária de instrumentos de consolidação e reconhecimento de débitos.
Debita-se:
. pelo ajuste, a valor presente, dos Tributos e Contribuições Sociais devidos a longo prazo, referentes a
refinanciamentos de Tributos e Contribuições Sociais, tendo como contrapartida a conta 221.90 -
Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais Refinanciados.
. pela transferência para a subconta 211.31.5 – Encargos Incidentes sobre a Reavaliação de Elementos do
Ativo, à medida em que forem sendo oferecidas à tributação as parcelas de reserva de reavaliação
realizadas e transferidas da conta 243.01 – Reavaliação de Elementos do Ativo para a conta 248.01 –
Lucros Acumulados ou 248.51 – Prejuízos Acumulados.
Nota
389
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.113 Debêntures
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Título: Debêntures
Função
Destina-se à contabilização das dívidas representadas por debêntures emitidas pela concessionária, em
moeda nacional e estrangeira.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a longo prazo de debêntures supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela atualização monetária, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias.
Debita-se:
. pela parcela vencível a curto prazo, por meio de transferência, a crédito da conta 211.52 - Debêntures
(subconta apropriada);
. no caso das debêntures conversíveis em ações, por transferência, a crédito da conta 241.01 - Capital
Social - Capital Subscrito;
. quando for o caso, por transferência da conta 242.11 - Ágio na Emissão de Ações - Conversão de
Debêntures e Partes Beneficiárias;
Nota
390
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
1 As escrituras deverão ser controladas individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada escritura será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, quando a escritura preveja atualização monetária nessa base. Quando a
emissão estiver dividida em séries o controle acima referido será feito por série.
391
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das dívidas a longo prazo em moeda nacional e estrangeira, representadas por
contratos de empréstimos e financiamentos.
Terá saldo sempre credor, o qua l indicará o total a vencer a longo prazo das dívidas supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;
Debita-se:
. pela parcela vencível a curto prazo, por meio de transferência, a crédito da conta 211.61 - Empréstimos
e Financiamentos (subconta apropriada);
Nota
1 Os contratos deverão ser controlados individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada contrato será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, caso esteja previsto no contrato atualização monetária nessa base.
392
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das dívidas a longo prazo em mo edas nacional e estrangeira, representadas
por operações de captações de recursos com terceiros não previstas nas contas 221.52 - Debêntures e
221.61 - Empréstimos e Financiamentos.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a longo prazo das dívidas supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.
Debita-se:
. pela parcela vencível a curto prazo, por meio de transferência, a crédito da conta 211.62 - Outras
Captações de Recursos de Terceiros (subconta apropriada);
. pela variação monetária, na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -
Variações Monetárias.
Nota
1 As captações deverão ser controladas individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada captação será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, caso esteja previsto no contrato atualização monetária nessa base.
393
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo reconhecimento inicial da Dívida com Entidades de Previdência Privada, com base em
documentos que a represente, lançando-se em contrapartida a débito das contas do subgrupo:
. pela apropriação mensal ou anual do acréscimo da Dívida com Entidades de Previdência Privada
lançando-se em contrapartida a débito da conta 615 – (-) Gastos Operacionais.
. pela variação monetária na contrapartida a débito d subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variação Monetária.
. pelos juros lançando-se em contrapartida à débito da subconta 635.0X.X.1 - (-) Despesa Financeira -
Encargos de Dívidas.
Debita-se:
. pela parcela vencível à curto prazo, por transferência à crédito da conta 211.63 - Benefícios Pós-
Emprego.
394
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das obrigações perante diversos credores não contemplados nas contas
precedentes.
- dos ajustes negativos apurados nas subcontas dos Passivos Regulatórios (Subcontas 221.71.4);
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar a longo prazo das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- pelo ajuste negativo dos Passivos Regulatórios (subconta 221.71.4) ocorridos em períodos intercalares
às datas de reajuste/revisão tarifária.
Debita-se:
- pela parcela vencível a curto prazo, por transferência a crédito da conta 211.71 – Credores Diversos
(subconta apropriada).
395
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1. As obrigações serão controladas individua lmente, por meio de registro suplementar ou em sistemas
auxiliares. O código atribuído pela concessionária deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas, controladas ou controladoras terão codificações
distintas.
396
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela estimativa de Tributos e Contribuições Sociais devidos, mas diferidos para pagamento em
exercícios fiscais futuros, na contrapartida a débito da subconta 710.0X.1.2.0X - (-) Provisões sobre o
Resultado do Exercício;
. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.
Debita-se:
Nota
1 Havendo estimativa de imposto de renda ou contribuição social a diferir, deverá ser contabilizada a
provisão, mesmo que o "resultado contábil antes da contribuição social e do imposto de renda" seja
negativo (prejuízo). Neste caso, o lançamento da provisão aumentará o prejuízo do exercício.
2 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.
397
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos recursos para formação da provisão destinada a suportar os gastos com a
execução das futuras atividades necessárias ao descomissionamento de usinas termonucleares, por
ocasião do término de sua vida útil econômica.
Terá saldo acumulado sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. por transferência, a crédito da conta 211.82 – Provisão para descomissionamento, quando essa obrigação
se tornar vencível a curto prazo;
Nota
398
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
1 O descomissionamento de uma usina termonuclear consiste de uma série de medidas especiais a serem
implementadas quando o limite de sua vida útil econômica é atingido ou por determinação do Órgão
Regulador, com o objetivo de dar o fim adequado à instalação.
TM = 1/12 x 1/VE
QM = VEFD x TM x TCM
Onde:
3 Sempre que ocorrerem alterações no Valor Estimado da Provisão para Descomissionamento (VEFD),
decorrentes de novos estudos, em função de avanços tecnológicos, deverão ser alteradas as Quotas
Mensais (QM) de forma que a provisão seja ajustada à nova realidade.
399
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.120 FGTS/Conta-Empresa
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Título: FGTS/Conta-Empresa
Função
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- pelos juros e atualização monetária creditados pelo banco depositário, em contrapartida a débito da
citada conta 121.88.
Debita-se:
- no caso de opção pelo empregado, com efeito retroativo, lançando-se em contrapartida a crédito da
referida conta 121.88.
Nota
400
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização, quando aplicável, do ajuste a valor presente, dos valores dos Tributos e
Contribuições Sociais devidos a longo prazo, referentes a refinanciamentos decorrentes de adesão pela
concessionária, a dispositivos legais específicos ou de consolidação e instrumentos de reconhecimento de
débitos firmados pela concessionária e reconhecidos pelas autoridades fiscais competentes, para
apropriação ao resultado na proporção e nos prazos em que as obrigações forem sendo liquidadas.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o montante ainda não apropriado ao resultado de cada exercício
social.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo ajuste a valor presente, dos valores dos Tributos e Contribuições Sociais devidos a longo prazo,
referentes a refinanciamentos de Tributos e Contribuições Sociais, tendo como contrapartida a subconta
221.31.6 - Tributos e Contribuições Sociais - Refinanciamentos - Longo prazo;
Debita-se:
. pela transferência para o curto prazo, a crédito da conta 211.89 - Receita Diferida - Ajuste a Valor
Presente de Tributos e Contribuições Sociais Refinanciadas.
Nota
1 O registro do ajuste a valor presente poderá ser reconhecido nas seguintes condições:
. quando a dívida consolidada estiver sujeita a liquidação com base em percentual da receita bruta;
401
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. quando puder ser demonstrada que a concessionária possui capacidade operacional para a geração, em
bases contínuas, de receitas e fluxos positivos de caixa, em montante suficiente para o cumprimento das
suas obrigações relativas ao refinanciamento;
. seja utilizada para desconto, taxa de juros reais compatível casos a natureza, o prazo e os riscos
relacionados à dívida.
402
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização:
. dos recursos provenientes da pré-venda de energia de conformidade com os contratos firmados com os
consumidores ou revendedores;
. dos adiantamentos recebidos, para serem utilizados a longo prazo na integralização de futuro aumento
do capital social, em que não exista a expressa condição dessa utilização, havendo a possibilidade de
serem devolvidos aos credores;
. dos adiantamentos recebidos de terceiros, por conta de serviço técnico e de alienação que a
concessionária irá realizar, e cujo prazo de conclusão seja superior a um (01) ano.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
403
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência, a crédito da conta 211.91 - Outras Obrigações (subconta apropriada), quando o
vencimento se tornar a curto prazo ou se a liquidação tiver de ser feita antecipadamente.
Nota
2 A caução do consumidor deverá ser recolhida ao Banco do Brasil S/A, no último dia útil do mês em
que for recebida, na conformidade da legislação vigente.
3 O depósito mencionado no item anterior, de caução lançada nessa conta, será contabilizado na conta
121.87 - Cauções e Depósitos Vinculados.
4 Serão registrados nessa conta os valores relativos a arrendamentos, alugueres e empréstimos de bens
recebidos antecipadamente, desde que o contrato estipule que haverá devolução na hipótese de rescisão.
404
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá sempre saldo credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. pelo valor a ser pago ao FNDCT e ao M.M.E. e aos valores a serem aplicados em projetos de pesquisa e
desenvolvimento administrados pela própria empresa, a longo prazo;
405
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá sempre saldo credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. pelo valor a ser pago e/ou aplicado correspondente ao programa de eficiência energética, em
contrapartida na subconta 611.0X.7.1.32;
406
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos recursos derivados da Reserva para Reversão e Amortização, constituída
até 31 de dezembro de 1971, nos termos do Regulamento do Serviço Público de Energia Elétrica (Decreto
Federal no. 41.019, de 26 de fevereiro de 1957), que a concessionária tenha aplicado até aquela data
(31/12/71) na expansão do Serviço Público de Energia Elétrica, segundo autorização do Órgão Regulador,
bem como a conversão da Reserva de Amortização constituída até 31/12/71, conforme disposto na
legislação vigente.
Incluirá também a parcela das quotas mensais da Reserva Global de Reversão, retidas e cujos recursos
foram aplicados em investimentos destinados ao Serviço Público de Energia Elétrica, ou na amortização
de empréstimos captados para a mesma finalidade.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
407
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das provisões para perdas contingentes, quando consideradas prováveis e o
seu montante possível de ser estimado. Incluirá a contabilização das obrigações que tenham sua
exigibilidade suspensa, por meio da proposição de ações ou interposição de recursos judiciais.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a longo prazo das provisões supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela obrigação contestada judicialmente na contrapartida a débito da conta adequada do subgrupo 211 -
Passivo Circulante - Obrigações;
Debita-se:
. por transferência a crédito da conta 211.99 - Provisões Passivas (subconta apropriada) quando o
vencimento se tornar a curto prazo;
. na contrapartida a crédito da conta adequada do subgrupo 211 - Passivo Circulante - Obrigações, caso a
decisão judicial seja a favor da outra parte litigante;
Nota
408
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
1 O ressarcimento do diferencial tarifário, em virtude de decisão judicial, cuja sentença entendeu que o
aumento autorizado pelas Portarias no. 38, de 27/02/86 e no. 45, de 04/03/86, foi indevido, deverá ser
contabilizado pelo seu valor corrigido, a débito da subconta 615.01.X.9 - Geração - Usinas - Outras
Despesas ou 615.04.X.9 - Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica - Outras Despesas,
Natureza de Gastos no. 99 - Outros, sendo os juros pagos contabilizados a débito da subconta 635.01.X.9
- (-) Despesa Financeira - Geração - Usinas - Outras Despesas Financeiras ou 635.04.X.9 - (-) Despesa
Financeira - Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica - Outras Despesas Financeiras.
409
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à:
Contabilização das dotações orçamentárias da União que não constituírem reforço do Fundo Federal de
Eletrificação – FFE, recebidas para execução de empreendimento elétrico, inclusive para estudos e
projetos, em função do serviço concedido;
Contabilização da contribuição financeira dos Estados e dos Municípios, destinada à cobertura dos gastos,
correspondentes à diferença entre o custo da obra e o limite de investimento de responsabilidade da
concessionária; e
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
pelos valores antecipados pela concessionária, por conta de Convênios e Dotações a serem repassadas
pela União, Estados e Municípios, em contrapartida a débito da subconta 112.51.9 – Outros Créditos –
Outros; e
Debita-se:
410
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
2 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODI, em nível suplementar ou sistema auxiliar.
3 – Os valores que constituem reforço do Fundo Federal de Eletrificação, ou que sejam considerados
como tal, serão registrados na conta 221.61 – Empréstimos e Financiamentos (Subconta apropriada).
4 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 01 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Participação da União, Estados e Municípios, de forma que o efeito desta despesa seja anulado no
resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa média de
depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Especiais.
6 – À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.
7– O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
8 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.
411
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
por transferência, a crédito da subconta 112.91 – Desativação em Curso, na eventual perda de bens ou
empreendimentos realizados com recursos contabilizados nessa conta, conforme Nota 9;
412
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
2 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODI, em nível suplementar ou sistema auxiliar.
5 – Quando os recursos financeiros forem recebidos e a obra ainda não tenha sido iniciada, credita-se a
subconta 223.0X.X.9.08 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Valores Não Aplicados em contrapartida da subconta
111.01 – Numerário Disponível. No caso da obra ter sido iniciada, parcela idêntica ao valor aplicado será
413
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a debito da subconta 223.0X.X.5 02 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Participação Financeira do Consumidor, de forma que o efeito desta despesa seja anulado no
resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa média de
depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Especiais.
8 – À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.
9 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.
10 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
414
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
415
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
2 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODI, em nível suplementar ou sistema auxiliar.
3 – Os bens recebidos em doação que não contenham o seu valor original deverão ser previamente e
formalmente avaliados. Quando destinados ao Ativo Imobilizado (subgrupo 132), a contabilização deverá
ser feita em contrapartida à subconta 132.0X.X.9 – Imobilizado em Curso (subconta apropriada).
4 – As doações e subvenções recebidas, que não sejam destinadas a investimentos e que tenham como
donatário a União Federal, deverão ser contabilizadas a crédito da subconta 611.0X.X.9.13 – Outras
Receitas e Rendas – Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido.
5 – Qualquer alteração na destinação dos recursos registrados nessa subconta, que não seja para
imobilizações em curso ou em serviço, será registrada na subconta 223.0X.X.X.09 – Obrigações
Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Outros.
6 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 03 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido, de forma que o efeito
desta despesa seja anulado no resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser
utilizada a taxa média de depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido
aplicados os recursos das Obrigações Especiais.
7 – À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.
8 – O documento legal da doação deverá ter como donatário a União Federal, na qualidade de Poder
Concedente; e a concessionária ou permissionária como responsável pela guarda, manutenção e aplicação
dos recursos ou bens.
9 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.
10 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
416
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos valores aplicados em programas de eficiência energética, cujos resultados
se revertam em bens destinados ao Ativo Imobilizado em Serviço, nos termos da legislação.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
quando da conclusão dos projetos e sua respectiva imobilização, por transferência da subconta 211.91.8 –
Outras Obrigações – Programa de Eficiência Energética, a crédito da subconta 223.0X.X.1.04 –
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações –
Imobilizado em Serviço – Programa de Eficiência Energética – PEE.
Debita-se
Nota
1 – Os valores aplicados em programas de eficiência energética serão custeados por meio do Sistema de
Ordens em Curso, na conta 112.95.1 – Serviços em Curso – Serviço Próprio, cuja ODS será encerrada
417
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
tomando-se por base: i) quando o projeto resultar em bens (tangíveis ou intangíveis), a débito da conta
132.0X.X.1 (subconta apropriada); e ii) quando os gastos realizados não resultarem como ativo
imobilizado a débito da conta 211.91.8 – Programa de Eficiência Energética.
2 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 04 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Programa de Eficiência Energética – PEE, de forma que o efeito desta despesa seja anulado no
resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa média de
depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Especiais.
3 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODS, em nível suplementar ou sistema auxiliar.
4 - À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.
5– No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.
6 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
418
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se
Nota
1 – Os valores aplicados em programas de Pesquisa & Desenvolvimento serão custeados por meio do
Sistema de Ordens em Curso, na conta 112.95.1 – Serviços em Curso – Serviço Próprio, cuja ODS será
encerrada tomando-se por base: i) quando o projeto resultar em bens (tangíveis ou intangíveis), a débito
419
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
da conta 132.0X.X.1 (subconta apropriada); e ii) quando os gastos realizados não resultarem como ativo
imobilizado, a débito da conta 211.91.7.3 – Pesquisa & Desenvolvimento.
2 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 05 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Pesquisa e Desenvolvimento, de forma que o efeito desta despesa seja anulado no resultado do
exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa média de depreciação do
ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das Obrigações
Especiais.
3 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODS ou ODI, em nível suplementar ou sistema
auxiliar.
4 – À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.
5 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.
6 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
420
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das participações financeiras decorrentes dos fundos setoriais Conta de
Desenvolvimento Energético – CDE e Reserva Global de Reversão – RGR, bem como dos recursos
aportados pelos Estados e Municípios, alocados na forma de subvenção econômica, com a finalidade de
aplicação no programa de universalização do acesso e uso da energia no País, nos termos da legislação.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
421
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Debita-se:
quando do encerramento da ODS, pelos valores aplicados em padrões de entrada de serviço e kits básico
de instalações, na subconta 223.0X.X.9.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Universalização do Serviço Público
de Energia Elétrica, na contrapartida a crédito da conta 112.95 – Serviços em Curso;
Nota
2 – Os recursos oriundos do fundo setorial Reserva Global de Reversão – RGR, alocados sob a forma de
financiamento, nos termos da legislação, serão contabilizados a débito da conta 112.83 – Fundos
Vinculados, na contrapartida a crédito da conta 211.61 – Empréstimos e Financiamentos ou 221.61 –
Empréstimos e Financiamento (subconta apropriada), conforme o caso, devendo ser mantido controle em
registros auxiliares.
4 – Os recursos relativos às subvenções aplicados e que não resultarem em ativo imobilizado (gastos
realizados com Padrão de Entrada de Serviços, Kit Básico de Instalações e assemelhados), deverão ser
custeados por meio do Sistema de Ordens em Curso, conta 112.95 – Serviços em Curso, na contrapartida
da conta 112.83 – Fundos Vinculados ou 211.01 – Fornecedores.
422
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6 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização), será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 06 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica, de forma que o efeito desta despesa seja
anulado no resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa
média de depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os
recursos das Obrigações Especiais.
7 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODI ou ODS, conforme o caso, em nível
suplementar ou sistema auxiliar.
8 - À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.
9 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.
10 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
423
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
Nota
1 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
424
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
pela transferência, na medida em que os valores forem sendo aplicados, na contrapartida a crédito da
subconta 223.0X.X.9.0X; e
Nota
1 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
425
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7.2.133 Outras
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Título: Outras
Função
Incluirá, também, os valores ou bens recebidos de terceiros com a finalidade de sua aplicação no serviço
concedido, mas cuja devolução ou indenização possa ocorrer no futuro.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
426
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Nota
1 – Nesta subconta também serão registrados os valores relativos aos Bens Destinados à Alienação
constituídos com recursos de Obrigações Especiais, devendo a concessionária ou permissionária manter
controle em registro suplementar.
3 – Os empreendimentos efetuados com recursos, bens ou dotações orçamentárias registrados nessa conta
serão contabilizados segundo as disposições deste Plano de Contas.
4 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.
427
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7.2.134 Receitas
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Título: Receitas
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recebimentos antecipados supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. pela parcela das despesas correspondentes, na medida em que se vencer a receita, em contrapartida a
crédito da subconta retificadora 231.0X.2 - Receita Recebida Antecipadamente - (-) Despesas
Correspondentes às Receitas;
. na medida em que se vencer a receita, segundo o regime de competência, pelo líquido, quando for o
caso, em contrapartida a crédito da subconta 611.0X.X.9.19 - Outras Receitas e Rendas - Diversas
Receitas, quando for receita operacional ou no subgrupo 631 - Receita Financeira (subconta apropriada),
quando tratar-se de receita financeira;
Nota
1 Se o contrato estipular que, em caso de rescisão, parte do valor deverá ser devolvido, o crédito em
questão deverá ser considerado como caução, efetuando-se o registro nas subcontas 211.91.1 - Outras
Obrigações - Cauções em Garantia e 221.91.1 - Outras Obrigações - Cauções em Garantia, e
mensalmente levada à receita a parcela respectiva.
428
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2 A concessionária deverá estabelecer uma forma de controle que permita o cotejo entre a receita
contabilizada nessa subconta e as despesas contabilizadas na subconta 231.0X.2 - Receita Recebida
Antecipadamente - (-) Despesas Correspondentes a Receita, de maneira que seja possível a apuração do
resultado, caso a caso.
3 A parcela das despesas a ser debitada nessa conta tem por limite a receita correspondente, ambas
calculadas para o período de apropriação, segundo o regime de competência.
429
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das despesas realizadas com os bens arrendados, alugados, emprestados e
outras receitas que estejam registradas nessa conta, a serem compensadas com a dita receita, segundo o
regime contábil de competência.
Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora o qual indicará o total das despesas
supracitados.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. proporcionalmente à receita recebida, na medida em que esta for vencendo, em contrapartida a débito da
subconta 231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente - Receita;
Nota
1 A concessionária deverá estabelecer uma forma de controle que permita o cotejo entre a receita e
despesa contabilizadas nessa subconta e a receita recebida antecipadamente na subconta 231.0X.1 -
Receita Recebida Antecipadamente - Receita, de maneira que seja possível a apuração do resultado, caso
a caso.
430
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das ações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela subscrição das ações lançando-se em contrapartida a débito da conta retificadora 241.51 - (-)
Capital a Integralizar;
. pela incorporação da reserva e/ou lucro acumulado, lançando-se em contrapartida a débito das contas
correspondentes;
. pela conversão de debêntures na contrapartida a débito à conta adequada dos grupos 21 - Passivo
Circulante e/ou 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo, conforme o caso;
. pela conversão de partes beneficiárias, em contrapartida a débito da conta 244.11 - Reservas Estatutárias
(subconta 244.11.2 - Reservas Estatutárias - Conversão de Partes Beneficiárias).
Debita-se:
Nota
1 A parcela da subscrição correspondente ao ágio será creditada na conta 242.15 - Ágio na Emissão de
Ações - Subscrição de Capital.
431
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2 No caso de a concessionária ter capital autorizado expresso em moeda nacional, efetuará controle por
meio de registros extracontábeis, a diferença entre o capital subscrito e o capital autorizado constante de
seu Estatuto. Na medida em que as ações forem sendo subscritas, o valor correspondente irá sendo
baixado. Deverá informar em notas explicativas as demonstrações contábeis.
3 Se a concessionária tiver capital autorizado, porém expresso em número de ações, deverá informar em
nota explicativa às demonstrações contábeis.
432
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo devedor indicará o total da
obrigação dos subscritores de ações, em relação ao capital subscrito.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
1 A parcela da subscrição correspondente ao ágio será debitada na conta retificadora 242.19 - (-) Ágio a
Realizar.
433
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se ao registro do saldo da atualização monetária do capital integralizado ocorrida até 31/12/95,
equivalente à diferença entre o saldo positivo da conta 241.01 - Capital Subscrito e o saldo negativo da
conta retificadora 241.51 - (-) Capital a Integralizar.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela incorporação ao capital, por transferência, a crédito da conta 241.01 - Capital Subscrito.
434
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo ágio verificado na conversão, na contrapartida a débito da conta adequada dos grupos 21 - Passivo
Circulante e 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo, no caso de debêntures;
. pelo ágio verificado na conversão, em contrapartida a débito da conta 244.11 - Reservas Estatutárias
(subconta 244.11.2 - Reservas Estatutárias - Conversão de Partes Beneficiárias), no caso de partes
beneficiárias.
Debita-se:
435
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
436
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo devedor indicará o total da
obrigação dos subscritores de ações do capital em relação ao ágio subscrito.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela subscrição do ágio, lançando-se em contrapartida a crédito da conta 242.15 - Ágio na Emissão de
Ações - Subscrição de Capital.
Credita-se:
437
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
Nota
1 As despesas com emissão e alienação serão debitadas na subconta 635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira
- Outras Despesas Financeiras.
438
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
Nota
1 As despesas com emissão e alienação serão debitadas na subconta 635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira
- Outras Despesas Financeiras.
439
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
440
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização do recebimento pela concessionária de doações puras e simples, isto é, não
condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e das subvenções, ambas destinadas a investimentos
estranhos ao Serviço Público de Energia Elétrica.
Não incluirá aquelas destinadas ao serviço concedido, as quais serão registradas na subconta
223.0X.X.X.03 – Obrigações Vinculadas a Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido.
As subvenções recebidas, destinadas a compensar a aplicação de recursos pela Empresa no Setor Elétrico,
durante períodos em que tenham ocorrido insuficiências tarifárias, contudo, serão registradas nessa conta.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
Nota
1 No caso da doação, a contrapartida será efetuada de acordo com a sua espécie, que poderá ser em
dinheiro, em bens e outros.
441
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
3 As doações e subvenções recebidas, que não sejam destinadas a investimentos deverão ser
contabilizadas a crédito da subconta 611.0X.X.9.19 - Outras Receitas e Rendas - Diversas Receitas.
442
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização da Correção Monetária Especial apurada de acordo com o que determina a
Lei no 8.200, de 28 de junho de 1991, regulamentada pelo Decreto no 332, de 04 de novembro de 1991.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da correção especial existente.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
443
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
Nota
1 No caso de incorporação ao capital, é de todo conveniente que a concessionária utilize para o aumento,
a parcela dos valores que se refiram a imobilizações em curso já transferidas para o Ativo Imobilizado em
Serviço, proporcionalmente às amortizações acumuladas da conta retificadora 132.0X.X.5 - (-)
Reintegração Acumulada (ODI apropriada), assim como as imobilizações alienadas.
444
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Registrar os efeitos decorrentes do ágio na incorporação de sociedade controladora (ágio, provisão para
perda e créditos tributários e aumentos de capital).
Terá saldo sempre credor, que refletirá o valor do crédito tributário ainda não reconhecidos no resultado e
ainda não incorporado ao capital social.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo montante do ágio decorrente do processo de incorporação de sociedade controladora, tendo como
contrapartida a conta 132.06.3.1 - Atividade não Vinculada à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica - Outros Ativos não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Ágio na
Incorporação de Sociedade Controladora;
. pelo montante do crédito tributário constituído sobre o montante do ágio a ser amortizado, que é
dedutível para fins fiscais, tendo como contrapartida a conta 121.99.8.3 – Créditos Fiscais - Créditos
Tributários Diferidos sobre Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora.
Debita-se:
. pela provisão para perda no ágio decorrente da incorporação de sociedade controladora, no mesmo valor
do referido ágio, tendo como contrapartida a conta 132.06.3.2 - Atividade não Vinculadas à Concessão
do Serviço Público de Energia Elétrica - Outros Ativos não Vinculadas à Concessão do Serviço Público
de Energia Elétrica - (-) Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora;
. pela incorporação ao capital social, em montante equivalente à parcela dos créditos fiscais realizados.
445
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das reservas de capital não tratadas especificamente nas contas precedentes
desse subgrupo (242).
Incluíra a contabilização da reserva (saldo) derivada das atualizações monetárias do Ativo Imobilizado
anteriores ao Decreto- lei no 1.598, de 26.12.77, inclusive a correção especial de 1978, bem como a
relativa à manutenção do capital de giro próprio.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das reservas de capital supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
446
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de reavaliação supracitada, deduzida da
parcela atribuída à Correção Monetária Complementar de 1990 e Correção Monetária Especial, de que
trata a Lei no 8.200/91 e aos encargos tributários de longo prazo incidentes sobre a reavaliação.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- pela reavaliação procedida nos termos da lei, lançando-se em contrapartida no Ativo a débito da conta
adequada, distinta daquela em que estiver registrado o valor da avaliação inicial (valor original) que
serviu de base à incorporação do bem ao acervo patrimonial da concessionária.
Debita-se:
- pelo reconhecimento das obrigações tributárias calculadas sobre o valor do aumento de elementos do
ativo decorrentes de reavaliação, em contrapartida da subconta 221.31.5 – Tributos e Contribuições
Sociais – Encargos Tributários Incidentes sobre a Reavaliação de Elementos do Ativo.
1 O órgão regulador deverá ser consultado a respeito do código e título das contas que deverão
contabilizar, no Ativo, a reavaliação de bens.
447
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado
do exercício, em obediência ao regime de competência, decorrentes de aumentos ou diminuições de valor
atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
- pela diminuição do valor do ativo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado, lançando-se
em contrapartida da conta adequada no ativo.
- pelo aumento do valor do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado, lançando-se em
contrapartida da conta adequada no passivo.
Credita-se:
- pelo aumento do valor do ativo, em decorrênc ia da sua avaliação a preço de mercado, lançando-se em
contrapartida da conta adequada no ativo.
- pela diminuição do valor do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado, lançando-
se em contrapartida da conta adequada no passivo.
448
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização da reserva legal que terá por fim assegurar a integridade do capital social.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de lucro supracitada.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. no encerramento do exercício, pela quota anual, lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 -
Lucros Acumulados.
Debita-se:
Nota
1 A constituição e utilização dessa reserva deverão ser feitas de acordo com as normas legais vigentes.
449
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das reservas estabelecidas no Estatuto, dentro das normas legais vigentes.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das reservas de lucro supracitadas.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. no encerramento do exercício, pela parcela anual do lucro líquido destinada à formação das reservas
estatutárias, lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.
Debita-se:
. pela utilização da reserva na finalidade indicada no Estatuto, e sendo que a contrapartida será a crédito
da conta 241.01 - Capital Subscrito, quando se destinar a aumento de capital;
. pelo ágio verificado na conversão, em contrapartida a crédito da conta 242.11 - Ágio na Emissão de
Ações - Conversão de Debêntures e Partes Beneficiárias, no caso de partes beneficiárias;
Nota
1 Na subconta 244.11.9 - Reservas Estatutárias - Outras será registrada a variação cambial no pagamento
da participação no lucro do exercício atribuído a debênture em moeda estrangeira, desde que prevista a
reserva no estatuto, na contrapartida a crédito da conta 211.41 - Participações nos Lucros.
450
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de lucro supracitada.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. no encerramento do exercício, pela parcela anual do lucro líquido destinada à formação da reserva,
lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.
Debita-se:
. pela reversão da reserva à conta 248.01 - Lucros Acumulados acima mencionada, no exercício em que
se verificar a perda ou deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição.
451
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da retenção de lucros supracitada.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. no encerramento do exercício, pela parcela anua l do lucro líquido destinada à formação da reserva,
lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.
Debita-se:
. pela incorporação da reserva ao capital, que poderá ser feita na medida em que forem sendo realizados,
de acordo com os registros contábeis, os projetos integrantes do orçamento de capital correspondente, na
contrapartida a crédito da conta 241.01 - Capital Subscrito;
. por transferência a crédito da conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados, para compensar prejuízo
superveniente.
Nota
1 Na hipótese de esta reserva (244.31 - Reserva de Retenção de Lucros) ser utilizada para compensar
prejuízo superveniente, outros recursos terão de ser destinados à execução do orçamento de capital ao
qual se destinava.
452
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização da reserva de lucros a realizar definida na legislação vigente, proposta pelos
órgãos da Administração e aprovada pela Assembléia Geral, com a finalidade de conciliar o resultado da
concessionária, do ponto de vista econômico com a sua posição financeira, para efeito de distribuição do
lucro líquido do exercício.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de lucro supracitada.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. pela reversão (parcial ou total) da reserva a conta 248.01 - Lucros Acumulados, acima mencionada, no
exercício em que se verificar a realização financeira do lucro.
453
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de lucro supracitada.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. por transferência, a crédito da conta 211.49 - Dividendos Declarados quando a distribuição estiver
compatível com a posição financeira da concessionária;
. por transferência, a crédito da conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados para absorção de prejuízo,
eventualmente verificado antes da distribuição.
454
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das reservas de lucro não tratadas especificamente nas contas precedentes
deste subgrupo (244 - Reservas de Lucro ou Sobras).
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das reservas de lucro supracitadas.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. por transferência, a crédito da conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados, para compensar prejuízo
superveniente.
455
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.159 Adiantamentos
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Título: Adiantamentos
Função
Destina-se à contabilização dos recursos pecuniários recebidos sob a expressa condição de serem
aplicados na integralização de futuro aumento do capital social.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos monetários restituíveis em novas ações do
capital.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
Nota
1 Caso os adiantamentos sejam recebidos sem a expressa condição de serem utilizados na integralização
do aumento do capital social, deverão ser contabilizados nas subcontas 221.91.9 - Outras Obrigações -
Outras e 211.91.9 - Outras Obrigações - Outras, conforme sua utilização seja a longo ou curto prazo,
respectivamente.
456
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos lucros sem destinação específica, à disposição da Assembléia Geral.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos lucros supracitados.
Técnica de funcionamento
Credita-se:
. pela reversão obrigatória dos lucros acantoados na conta 244.21 - Reserva para Contingências;
. pela reversão obrigatória dos lucros acantoados na conta 244.41 - Reserva de Lucros a Realizar;
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência da conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares, conforme
mencionado na Nota 1;
457
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. no encerramento do exercício, pela parcela anual do lucro líquido destinada à formação da reserva,
lançando-se em contrapartida a crédito da conta 244.31 - Reserva de Retenção de Lucros;
. no encerramento do exercício, pela quota anual, lançando-se em contrapartida a débito da conta 244.11 -
Reserva Legal;
. no encerramento do exercício, pela parcela anual do lucro líquido destinada à formação da reserva,
lançando-se em contrapartida a crédito da conta 244.21 - Reserva para Contingências;
. pela reversão dos juros sobre o capital próprio em contrapartida a crédito da subconta 710.0X.2.3 –
Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio.
Nota
1 Na hipótese de haver, no encerramento do período, saldo na conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares,
logo após efetuado o crédito relativo à transferência do subsistema 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do
Exercício, deverá ser transferido para essa conta (248.01 - Lucros Acumulados) e até o limite do seu
saldo, o valor registrado na conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares. Caso o saldo dessa conta (248.81-
(-) Dividendos Intercalares) seja superior ao dessa conta (248.01- Lucros Acumulados), o saldo
remanescente deverá ser registrado na conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados. Da mesma forma, se no
encerramento do exercício não houver lucro, os dividendos intercalares, contabilizados na conta 248.81 -
(-) Dividendos Intercalares, serão transferidos para a conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados,
aumentando o prejuízo.
2 Para lucros não distribuídos no exercício, atendidos os preceitos dispostos na legislação societária,
deverão ser transferidos para a conta de reserva de lucros. Assim, não deverá haver saldo na conta de
lucros acumulados, exceto em casos excepcio nais que deverão ser devidamente fundamentados e com
prévia anuência do poder concedente.
3 Como ajustes de exercícios anteriores, serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não
possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
458
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização dos prejuízos acumulados até o exercício anterior, não absorvidos pelas
reservas na data do encerramento do Balanço.
Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora, o qual indicará o total dos prejuízos
acumulados até a data.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. no encerramento do período, por transferência das conta 248.81 -(-) Dividendos Intercalares, conforme
mencionado na Nota 1;
. pela reversão dos juros sobre o capital próprio em contrapartida a crédito da subconta 710.0X.2.3 –
Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio.
Credita-se:
459
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 Na hipótese de haver, no encerramento do período, saldo na conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares,
e não havendo saldo na conta 248.01 - Lucros Acumulados, ou se este não for suficiente para absorver o
valor registrado na conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares,o total ou saldo remanescente dessa conta,
será transferido para essa conta (248.51 - (-) Prejuízos Acumulados). Assim, poderá ocorrer que a
distribuição de dividendos intercalares aume nte o saldo de prejuízos acumulados.
2 Como ajustes de exercícios anteriores, serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não
possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
460
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Terá saldo sempre devedor, durante o exercício, pois será uma conta retificadora. Esse saldo devedor
indicará, durante o exercício, o total dos dividendos supracitados. No encerramento do exercício, não terá
saldo.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
. pela distribuição dos dividendos, em contrapartida a crédito da conta 211.49 - Dividendos Declarados.
Credita-se:
Nota
1 Entende-se por dividendos intercalares, para efeito da concessão, aqueles distribuídos durante o
exercício, com base em Balanço regularmente levantado, em face da disposição legal ou estatutária, mas
que, em razão do disposto na Instrução Geral deste Plano de Contas, em que se determina o
encerramento das contas de resultado somente em dezembro, não poderão ser computados diretamente
aos lucros acumulados.
461
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3 Na hipótese de, no encerramento do exercício, o saldo na conta 248.01 - Lucros Acumulados não ser
suficiente, ou mesmo não haver saldo, o valor registrado nessa conta 248.81 (-) Dividendos Intercalares,
remanescente ou total, será transferido a débito da conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados, podendo,
portanto, aumentar o montante dos prejuízos acumulados.
462
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Sistema: I - Patrimonial
Subsistema: 2 - Passivo
Função
Destina-se à contabilização das compras de ações próprias feitas com recursos derivados das reservas de
capital e de lucros, exceto a legal.
Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora do Patrimônio Líquido. Esse saldo devedor
indicará o total das ações próprias em tesouraria adquiridas com reservas, exceto a legal.
Técnica de funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
463
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se ao registro adicional, para efeito de identificação e controle, das imobilizações que, a
juízo do órgão do Poder Concedente, se encontram excluídas, temporariamente, do “Investimento
Remunerável”.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
464
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se a contabilização dos bens que já foram totalmente depreciados, mas que permanecem em
operação, estando dessa forma vinculados ao serviço concedido.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos bens depreciados.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
1. No momento em que o bem, registrado no sistema patrimonial, tiver totalmente depreciado, deverá ser
feito registro no sistema extrapatrimonial, na conta 412.0X pelo valor do bem constante no sistema
patrimonial, inclusive reavaliação, devendo segregar o valor do bem e da depreciação acumulada,
respectivamente.
465
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se a contabilização dos bens e direitos que foram dados em garantia à terceiros em decorrência de
transações comerciais.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos bens dados em garantia.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. Pela dação em garantia dos bens e/ou direitos exigidos na operação comercial;
Credita-se:
466
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 521 Bens da
União em Regime Especial de Utilização.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.
467
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 522 Conta de
Consumo de Combustíveis – CCC.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.
468
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Função
Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 411 Bens com
Remuneração em Suspenso.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.
469
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 412 Bens
Totalmente Depreciados.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.
470
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 413 Bens e
Direitos em Garantia com Terceiros.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.
471
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se ao registro dos bens que constituem patrimônio da União, os quais foram adquiridos com
recursos da Reserva Global de Reversão (federal) e cuja administração, no Serviço Público de Energia
Elétrica, tenha sido transferida à Empresa, nos termos da legislação específica vigente.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos bens supracitados.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. Pelo recebimento do bem já em funcionamento no Serviço Público de Energia Elétrica, com apoio no
instrumento que documentar a transferência da sua administração para a Empresa;
Debita-se:
472
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Sistema: II - Extrapatrimonial
Função
Destina-se ao registro do combustível fóssil em depósito que for adquirido pela Empresa com recursos da
“CCC – Conta de Consumo de Combustível” (federal).
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total do combustível supracitado.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
473
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.174 Fornecimento
TÍTULO: Fornecimento
Função
- destina-se à contabilização: da dedução à Receita de Operações com energia elétrica dos valores
relativos aos encargos tarifários faturados nos termos da Resolução ANEEL nº 249, de 6 de maio de
2002.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
474
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Debita-se:
. mensalmente, nas subcontas 611.01.1.1.01 - Geração - Usinas - Receita de Operações com Energia
Elétrica - Fornecimento e 611.05.1.1.01 - Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica -
Receita de Operações com Energia Elétrica - Fornecimento, pelo estorno da estimativa lançada no mês
anterior, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 112.01.1 - Consumidores - Fornecimento;
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;
Nota
475
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.175 Suprimento
Título: Suprimento
Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.
Nota
1 O valor de acréscimos moratórios cobrados sobre o suprimento, no caso de atraso no pagamento, será
contabilizado a crédito da subconta 631.0X.X.9 - Receita Financeira - Outras Receitas Financeiras, em
contrapartida a débito da subconta 112.11.9 - Concessionárias e Permissionárias - Outros Créditos.
476
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Função
Destina-se à contabilização da receita proveniente da venda de energia elétrica no mercado de curto prazo
- CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.
Nota
1 O valor de acréscimos moratórios cobrados sobre a comercialização de energia elétrica de curto prazo,
no caso de atraso no pagamento, será contabilizado a crédito da subconta 631.0X.X.9 - Receita Financeira
- Outras Receitas Financeiras, em contrapartida a débito da subconta 112.11.9 - Concessionárias e
Permissionárias - Outros Créditos.
477
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
478
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.
Nota
3 O valor de acréscimos moratórios cobrados sobre o uso da rede elétrica, no caso de atraso no
pagamento, será contabilizado a crédito da subconta 631.0X.X.9 - Receita Financeira - Outras Receitas
Financeiras, em contrapartida a débito da conta 112.11.9 - Concessionárias e Permissionárias - Outros
Créditos.
479
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela receita da prestação do serviço, com base no custo apurado na subconta 112.95.2 - Serviços em
Curso - Serviços Prestados a Terceiros, em contrapartida a débito da subconta 112.51.2 - Outros
Créditos - Serviços Prestados a Terceiros;
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;
1 Considerando a apuração de custos por meio da ODS e, também, que nos registros do sistema de
resultado deve-se utilizar a Unidade Operativa - UO. A concessionária realizará estes na forma que
possibilite o cotejo com o custo do serviço prestado, registrado na subconta 615.0X.1.2 (-) Gastos
Operacionais - Custo do Serviço Prestado a Terceiros.
480
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Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela receita auferida, em contrapartida a débito da conta adequada do grupo 11 - Ativo Circulante;
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;
481
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das receitas derivadas de doações, contribuições e subvenções não destinadas
a investimentos.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.
482
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização do ganho derivado da alienação de materiais, quando esses materiais não
forem originários do Ativo Permanente.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo ganho quando da alienação, em contrapartida a débito da conta 112.93 - Alienações em Curso;
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;
483
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela receita dos serviços taxados pelo Órgão Regulador, prestados a terceiros, tais como vistoria; ligação
e religamento de unidades de consumo; aferição de medidor, a pedido do consumidor; reaviso de
vencimento de conta; emissão de segunda via de conta, a pedido do consumidor; verificação do nível de
tensão, a pedido do consumidor; e outros que venham a ser estabelecidos pelo Órgão Regulador, em
contrapartida a débito da subconta 112.01.4 - Consumidores - Outros Créditos.
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transfe rência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.
484
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das receitas operacionais não classificáveis nas contas precedentes deste
subgrupo (611).
Incluirá a contabilização, dentre outras, das receitas derivadas: da venda de água para a produção de
energia elétrica; do levantamento do FGTS/Conta-Empresa e do aproveitamento de benefícios fiscais.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela receita auferida, em contrapartida a débito da conta adequada do grupo 11 - Ativo Circulante;
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;
485
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais compulsórios, incidentes sobre a receita
do subgrupo 611 - Receita Líquida.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta RETIFICADORA, o qual indicará o total
dos tributos e contribuições supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício;
486
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais compulsórios, incidentes sobre a receita
do subgrupo 611 - Receita Líquida.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta RETIFICADORA, o qual indicará o total
dos tributos e contribuições supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício.
Nota
1 A parcela dos tributos e contribuições devida sobre as demais receitas não pertencentes ao subgrupo
611 - Receita Líquida, será debitada às subcontas 635.0X.X.9 (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras ou 675.0X.X.9 (-) Despesa não operacional - Outras Despesas, conforme o caso.
487
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais compulsórios, incidentes sobre a receita
do subgrupo 611 - Receita Líquida.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta RETIFICADORA, o qual indicará o total
dos tributos e contribuições supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício.
Nota
1 A parcela dos tributos e contribuições, devida sobre as demais receitas não pertencentes ao subgrupo
611 - Receita Líquida, será debitada às subcontas 635.0X.X.9 (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras ou 675.0X.X.9 (-) Despesa não operacional - Outras Despesas, conforme o caso.
488
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização da dedução à receita da venda de energia elétrica alusiva ao repasse da quota
anual para constituição da Reserva Global de Reversão - RGR, prevista na legislação, destinada à União
Federal, com a finalidade de prover recursos para reversão, encampação, expansão e melhoria dos
serviços públicos de energia elétrica.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta retificadora, o qual indicará o total deduzido
da receita tarifária no exercício, referente à quota supracitada.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, pela parcela da quota anual estabelecida pelo Órgão Regulador, lançando-se em
contrapartida a crédito da conta 211.91.2 - Outras Obrigações - Encargos do Consumidor a Recolher.
Credita-se:
. pela diferença a maior apurada nos recolhimentos da Reserva Global de Reversão - RGR, em
contrapartida a débito na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros;
por transferência, para a subconta 611.0X.7.4.31 – Quota para a Reserva Global de Reversão – RGR, a
débito da subconta 611.04.8.7.31 – Receita Líquida – Administração – Transferência para Atividades –
Quota para a Reserva Global de Reversão – RGR;
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício.
489
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos gastos incorridas com o Programa de Eficiência Energética, nos termos
da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000. Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da
despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
490
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina à contabilização das quotas anuais repassadas à ELETROBRAS, decorrentes dos recursos da
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, visando ao desenvolvimento energético dos Estados e à
competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa,
gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, nos termos da Lei
nº 10.438, de 26 de abril de 2002.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o montante das quotas fixadas, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
491
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total do gasto supracitado no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
492
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 – Não será contabilizado nessa natureza de gasto o combustível da Conta Consumo de Combustível –
CCC, cujo registro contábil será de acordo com a Técnica de Funcionamento da natureza de gasto 12 –
Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica.
493
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
pelos gastos incorridos com Pesquisa e Desenvolvimento, na contrapartida da conta 112.95 – Serviços em
Curso.
Credita-se:
494
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das deduções à receita da venda de energia elétrica alusivas ao PROINFA,
constante da TUSD e TUST, cobradas dos Consumidores Livres, bem como às quotas anuais, previstas
em legislação, não classificáveis nas contas precedentes que, com esta, comporão a conta-resumo
ENCARGOS DO CONSUMIDOR.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta retificadora, o qual indicará o total deduzido
da receita tarifária no exercício, referente a quota supracitada.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, pela parcela da quota anual estabelecida pelo Órgão Regulador, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 211.91.2 - Outras Obrigações - Encargos do Consumidor a Recolher.
Credita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor acumulado no exercício.
495
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos gastos com empregados da concessioná ria, todos relacionados ao objeto
da concessão, abrangendo: remuneração; encargos sociais; benefícios; assistência e capacitação
profissional; contribuição como mantenedor da fundação ou outra concessionária de assistência aos
empregados; programas de incentivo a aposentadoria e demissão voluntária; indenizações trabalhistas
previstas na Constituição Federal, na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e nos acordos coletivos
de trabalho devidamente homologados, bem como da participação dos empregados nos lucros ou
resultados da concessionária, estabelecidas na Lei 10.101, de 20 de dezembro de 2000.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, pela remuneração bruta do mês, em contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento;
. mensalmente, pelos encargos sociais do mês, em contrapartida a crédito da subconta 211.31.4 - Tributos
e Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e da conta 221.31 - Tributos e Contribuições Sociais
(subconta apropriada);
. pela apropriação do gasto a pagar, em contrapartida a crédito da conta adequada do grupo 21 - Passivo
Circulante;
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em contrapartida a
crédito da subconta 615.04.9.1 – (-) Transferência para Ordem em Curso – Despesas de Administração
Central;
. pela participação dos empregados nos lucros ou resultados, em contrapartida a crédito da conta 211.41 -
Participações nos Lucros (subconta apropriada);
496
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. pela apropriação das estimativas de gastos com fundo de pensão, previdência privada ou outros
benefícios de longo prazo a empregados;
. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, mensalmente,
pelo gasto administrativo realizado com a fundação ou outra concessionária de assistência aos
empregados conforme disposto na nota 13 da conta 112.95 - Serviços em Curso, em contrapartida a
crédito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio.
Credita-se:
mensalmente, na subconta 615.04.8.X – (-) Transferências para Atividades, pela transferência, para as
respectivas atividades, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.4.X – Administração Central;
Nota
1 O débito em contrapartida aos créditos nas contas 211.11 - Folha de Pagamento, 211.31.4 - Tributos e
Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e 211.81.2 - Obrigações Estimadas - Folha de Pagamento
dar-se-á nas contas adequadas nos subgrupos 112 - Créditos, Valores e Bens, 132 - Ativo Imobilizado,
133 - Ativo Diferido e 615 - (-) Gastos operacionais.
3 Os gastos com benefícios compreenderão todas as concessões que visem ao bem-estar e à assistência
aos empregados e seus dependentes, por iniciativa ou concordância da concessionária, podendo ou não
serem complementares aos benefícios previdenciários e compulsórios, tais como:
497
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. alimentação;
. transporte;
. cesta básica;
. auxílios: doença; enfermidade; natalidade; medicamento; material escolar; creche; funeral; e moradia;
. bolsa de estudos;
. assistências: médica/odontológica; e a deficientes;
. salário-família;
. recreação e lazer etc.
4 Os gastos com a assistência e capacitação profissional, a serem registrados nesta natureza de gasto, são
aqueles definidos na letra “d”, do item 11, da Instrução Contábil – IC 6.3.27.
5 Não será permitida a contabilização nessa natureza de gastos de qualquer vantagem pecuniária
concedida ao empregado, vinculada ou derivada do lucro da concessionária ou permissionária,
excetuando-se as despesas estabelecidas na Lei no 10.101/00, mesmo que esta vantagem esteja prevista no
Estatuto ou decorra de obrigação contratual ou, ainda, da habitualidade de sua concessão. Quando
concedida ao empregado, a qualquer título, a vantagem decorrente do lucro da concessionária deverá ser
contabilizada, exclusivamente, a débito da subconta 710.0X.2.1.02 - Deduções ao Lucro do Exercício -
Participações - Empregados.
6 Nessa natureza de gasto não serão contabilizados quaisquer valores que se relacionem com
contratados, empregados de outros órgãos requisitados para trabalho na concessionária, estagiários, bolsas
de iniciação ao trabalho etc., razão pela qual, se recomenda que da folha de pagamento constem somente
aqueles com vínculo empregatício com a concessionária.
7 No caso de serem estipuladas gratificações por exercício de cargo de confiança ou por outras razões a
elementos que não sejam empregados da concessionária, esses valores deverão ser debitados na natureza
de gasto 21 - Serviço de Terceiros.
9 As férias e o décimo terceiro salário, pagos, quando da rescisão do contrato de trabalho, serão baixados
das respectivas provisões registradas na subconta 211.81.2. - Obrigações Estimadas - Folha de
Pagamento.
10 Os gastos citados na função dessa natureza de gasto deverão ser controlados por meio de registros
suplementares ou sistemas auxiliares.
498
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, pelos honorários brutos do mês, em contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento ou da subconta 211.71.5 - Credores Diversos - Diretores, Conselheiros e Acionistas;
. mensalmente, pelos encargos sociais do mês, em contrapartida a crédito da subconta 211.31.4 - Tributos
e Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e da conta 221.31 - Tributos a Contribuições Sociais
(subconta apropriada);
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central.
Credita-se:
Nota
1 O débito em contrapartida a créditos das contas 211.11 - Folha de Pagamento, 211.31.4 - Tributos e
Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e 211.81.2 - Obrigações Estimadas, dar-se-á nas contas
adequadas nos subgrupos 112 - Créditos, Valores e Bens, 132 - Ativo Imobilizado, 133 - Ativo Diferido e
615 - (-) Gastos Operacionais.
499
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
3 Recomenda-se que seja elaborada folha de pagamento distinta para os administradores sem vínculo,
oriundos de outra empresa ou órgão, daquela destinada aos empregados da concessionária. Os
administradores, empregados da concessionária, como têm seus contratos de trabalho suspensos, deverão
ser incluídos nessa folha de pagamento, da qual também constarão os valores devidos a administradores
requisitados/cedidos, de ou por outros órgãos/concessionários, e que sejam pagos diretamente aos
administradores.
5 Os gastos citados na função dessa natureza de gastos deverão ser controlados por meio de registros
suplementares.
500
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela aquisição, em contrapartida a crédito das subcontas 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia
Elétrica e 111.01.4 - Numerário Disponível - Fundos de Caixa;
. pelo material requisitado, para aplicação direta, em contrapartida a crédito da subconta 112.71.3 -
Estoque - Compras em Curso;
. pelo material requisitado, para aplicação direta, em contrapartida a crédito da subconta 132.0X.X.9.95 -
Imobilizado em Curso - Compras em Andamento;
. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu
manuseio em estoque, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;
. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - (-) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a
Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da conta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;
Credita-se:
501
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos custos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
502
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos gastos com serviços de terceiros, pessoas físicas ou jurídicas, em função
da operação, conservação e administração do Serviço Público de Energia Elétrica, tais como: mão-de-
obra contratada; auditoria; consultoria; manutenção e conservação dos bens e instalações vinculadas ao
serviço concedido; leitura de medidores; entrega de contas de energia elétrica etc,. Incluirá os gastos com
serviços de terceiros na execução das ordens em curso.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - (-) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a
Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da subconta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;
. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu
manuseio em estoqueb, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais.
Credita-se:
503
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
4 Nessa natureza de gastos, serão contabilizados os valores relativos a serviços prestados pela
concessionária.
504
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, na subconta 615.01.1.9 - (-) Gastos Operacionais - Geração - Outras Despesas, pela
parcela estabelecida pelo órgão regulador, lançando-se em contrapartida à crédito da subconta 211.91.3 -
Outras Obrigações - Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos;
. pela amortização, na subconta 615.01.1.9 – (-) Gastos Operacionais – Geração – Outras Despesas, em
contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.02 – Pagamentos Antecipados – Compensação Financeira
pela Utilização de Recursos Hídricos.
Credita-se:
. pela reversão, na subconta 615.01.1.9 – (-) Gastos Operacionais – Geração – Outras Despesas, em
contrapartida a débito da subconta 211.71.4.1.02 – Credores Diversos – Compensação Financeira pela
Utilização de Recursos Hídricos;
Nota
1 Nessa natureza de gastos será contabilizado somente o valor da compensação financeira pela
exploração de recursos hídricos, segundo parâmetros utilizados pelo órgão regulador.
505
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, na subconta 615.0X.X.9 - (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas, pelo duodécimo da
quota anual estabelecido pelo órgão regulador, em contrapartida a crédito da subconta 211.91.9 - Outras
Obrigações - Outras.
Credita-se:
506
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.200 Natureza de Gasto: 40 - Energia Elétrica Comprada para Revenda – Curto Prazo
Função
Destina-se à contabilização das despesas com a compra de energia elétrica para revenda no âmbito da
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE pela Concessionária, bem como os ajustes e
adicionais específicos.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, nas subcontas 615.03.1.5 - (-) Gastos Operacionais - Distribuição - Linhas, Redes e
Subestações - Operações com Energia Elétrica e 615.05.1.5 - Comercialização - Comercialização de
Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, pela compra de energia elétrica no mercado de curto
prazo - CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Elétrica), em contrapartida a crédito das
subcontas 211.01.4 - Fornecedores – Compra de Energia Elétrica e 221.01.4- Fornecedores – Compra de
Energia Elétrica.
Credita-se:
Nota
1 Os acréscimos moratórios serão debitados nas subcontas 635.03.X.9 - (-) Despesa Financeira -
Distribuição - Outras Despesas Financeiras e 635.05.X.9 (-) Despesa Financeira - Comercialização -
Outras Despesas Financeiras.
507
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das despesas com a compra de energia elétrica para revenda pela
concessionária, bem como os ajustes e adicionais específicos.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, nas subcontas 615.03.1.5 – Distribuição – Operações com Energia Elétrica e 615.05.1.5 -
Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, pelo
suprimento de energia elétrica recebido no mês, em contrapartida a crédito da subconta 211.01.2 -
Fornecedores - Suprimento de Energia Elétrica ou na subconta 221.01.2 - Fornecedores - Suprimento de
Energia Elétrica;
. pela amortização, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.04 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de
Itaipu – Variação Cambial ou 113.01.4.1.05 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu –
Alteração de Preço (conforme o caso).
Credita-se:
. pela reversão, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica, em
contrapartida a débito da subconta 211.71.4.1.04 – Credores Diversos - Custo da Energia de Itaipu -
.Variação Cambial ou 211.71.4.1.05 – Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de
Preço (conforme o caso)
Nota
1 Os acréscimos moratórios serão debitados nas subcontas 635.03.X.9 - (-) Despesa financeira -
Distribuição - Outras Despesas Financeiras e 635.05.X.9 (-) Despesa Financeira - Comercialização -
Outras Despesas Financeiras.
508
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das despesas derivadas dos encargos de uso da rede elétrica pela
concessionária.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
- mensalmente, na subconta 615.0X.1.5 - Linhas, Redes e Subestações - Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a crédito da subconta 211.01.1 - Fornecedores - Encargos de Uso da Rede Elétrica ou
na subconta 221.01.1 - Fornecedores - Encargos de Uso da Rede Elétrica.
. pela amortização, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.03 – Pagamentos Antecipados – Transporte de
Energia pela Rede Básica;
. pela amortização, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.04 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de
Itaipu – Variação Cambial ou 113.01.4.1.05 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu –
Alteração de Preço (conforme o caso)
Credita-se:
. pela reversão, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica, em
contrapartida a débito da subconta 211.71.4.1.03 – Transporte de Energia pela Rede Básica;
. pela amortização, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a débito da subconta 211.71.4.1.04 – Credores Diversos - Custo da Energia de Itaipu -
.Variação Cambial ou 211.71.4.1.05 – Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de
Preço (conforme o caso);
1 Os acréscimos moratórios serão debitados nas subcontas 635.03.X.9 - (-) Despesa Financeira -
Distribuição - Outras Despesas Financeiras e 635.05.X.9 - (-) Despesa Financeira - Comercialização -
Outras Despesas Financeiras.
509
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das quotas anuais de custeio do PROINFA, calculadas com base na energia
consumida pelos respectivos consumidores finais, excluída os classificados na subclasse residencial baixa
renda, com consumo igual ou inferior a 80 kWh/mês, e consideradas as informações constantes do Plano
Anual do PROINFA – PAP, elaborado pela ELETROBRÁS, nos termos do art. 2º da Resolução
Normativa nº 127, de 6 de dezembro de 2004. Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o
total dos gastos no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
mensalmente, nas subcontas 615.03.1.5 – Distribuição – Operações com Energia Elétrica e 615.05.1.5 –
Comercialização – Comercialização de Energia Elétrica – Operações com Energia Elétrica, pela quota
anual estabelecida pelo órgão regulador, em contrapartida a crédito da subconta 211.91.2 – Outras
Obrigações – Encargos do Consumidor a Recolher; e
pela transferência para as contas de ativos e/ou passivos regulatórios, pela diferença de valores recolhidos
em relação aos montantes incorporados à tarifa.
Credita-se:
pela transferência para as contas de ativos e/ou passivos regulatórios, pela diferença de valores recolhidos
em relação aos montantes incorporados à tarifa; e
510
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização da quota de depreciação dos valores originais dos bens registrados nas
subcontas 131.0X.9.1 – Outros Investimentos – Bens de Renda; 132.01 – Geração (subcontas
apropriadas); 132.02 – Transmissão (subcontas apropriadas); 132.03 – Distribuição (subcontas
apropriadas); 132.04 – Administração (subcontas apropriadas); 132.05 – Comercialização (subcontas
apropriadas), exceto das subcontas 132.0X.X.X.01 – Intangíveis; 132.0X.X.X.02 – Terreno e das
imobilizações em Curso, suscetíveis de depreciação nos termos da legislação.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das quotas de reintegração supracitadas, no
exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, pela quota do
mês, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 132.0X.X.5 - Ativo Imobilizado - (-)
Reintegração Acumulada (subcontas apropriadas);
. mensalmente, na subconta 615.0X.X.9 (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas, pela quota do mês,
em contrapartida a crédito da subconta retificadora 131.06.9.5 - Outros Investimentos - (-) Reintegração
Acumulada (subcontas apropriadas);
. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - (-) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a
Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da subconta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;
. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu
manuseio em estoque, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais.
Credita-se:
511
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização da quota de amortização dos valores atualizados dos direitos registrados na
subconta 132.0X.X.X.01 - Intangíveis, suscetíveis de amortização e das despesas diferidas registradas nas
subcontas 133.0X.1.1 - Ativo Diferido em Serviço, bem como a amortização do ágio na incorporação de
empresa controladora.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da quota de amortização supracitada, no
exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, pela quota do
mês, em contrapartida a crédito das subcontas retificadoras 132.0X.X.5.01 - (-) Reintegração
Acumulada - Intangíveis;
. mensalmente, pela quota do mês, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de
Operação, em contrapartida a crédito das subcontas retificadoras 133.0X.X.5 - (-) Amortização
Acumulada (subcontas apropriadas).
. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - (-) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a
Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da subconta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;
. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu
manuseio em estoque, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;
. pela amortização do ágio na incorporação de empresa controladora, tendo como contrapartida a conta
132.06.3.3 - Atividade não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica -
Amortização Acumulada do Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora.
Credita-se:
512
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das quotas de descomissionamento
supracitadas, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, na subconta 615.01.1.1 - Geração - Usinas – Custo de Operação, pela quota do mês, em
contrapartida a crédito da conta 221.82.1 - Provisão para Descomissionamento - Imobilizado em
Serviço.
Credita-se:
513
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos custos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
514
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das compras de imóveis e instalações (usinas, linhas, subestações e redes
etc.), inclusive contribuições, doações e subvenções para imobilização no serviço público de energia
elétrica.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o valor total da aquisição.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelo preço da aquisição do direito ou imóvel, usina, subestação, linhas, rede ou outras instalações,
inclusive de estudos e projetos em função do serviço concedido, na subconta 132.0X.X.9.0X -
Imobilizado em Curso, em contrapartida, conforme o caso, a crédito da conta adequada dos grupos 21 -
Passivo Circulante ou 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo, ou do subgrupo 111 - Ativo Circulante -
Disponibilidades;
Nota
1 Não há registro específico a crédito nessa natureza de gasto, porquanto, a transferência da ODI,
subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado em Curso, dar-se-á pelo total das naturezas de gastos, pela
sistemática de resgate, a débito da subconta 132.0X.X.1.0X - Imobilizado em Serviço.
515
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização do bem pelo seu valor líquido quando da sua retirada (baixa) de operação.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o valor total de realização do material.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
- pelo valor de realização da imobilização, na conta 112.91 – Desativações em Cur so, a débito da
subconta 132.0X.X.9.94 – Material em Depósito;
- pelo valor da indenização da UAR danificada e não recuperável, na conta 112.91 – Desativações em
Curso, a débito da subconta 112.41.9 – Outros Devedores.
Nota
1 – Não há registro específico a débito nesta natureza de gastos, porquanto, o encerramento da ODD,
conta 112.91, dar-se-á pelo seu valor líquido, em contrapartida 675.0X.X.1 – Perdas na Desativação de
Bens e Direitos, através da sistemática de regaste, conforme o disposto no item 16, da Instrução Contábil
– IC nº 6.3.27.
2 – Vide outras instruções aplicáveis a esta natureza de gastos nas Instruções Contábeis 6.3.7, 6.3.8 e
6.3.27 deste Manual de Contabilidade.
516
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos gastos com arrendamentos, aluguéis e empréstimos de bens móveis e
imóveis contratados em função da operação, conservação e administração do Serviço Público de Energia
Elétrica.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. no caso de ter havido pagamento antecipado, por transferência da subconta 113.01.2 - Pagamentos
Antecipados - Arrendamentos, Aluguéis e Empréstimos de Bens.
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em contrapartida
a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de Administração
Central;
Credita-se:
Nota
1 O “leasing” (arrendamento mercantil) também será contabilizado nessa natureza de gasto, de acordo
com a legislação vigente.
517
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização do gasto com os contratos de seguro efetuados em função do Serviço Público
de Energia Elétrica.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total do gasto supracitado, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelo pagamento do gasto no caso de seguros temporários e específicos (ex: seguro para transporte de
bens);
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;
Credita-se:
518
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos gastos com impostos, taxas e contribuições, realizados em função do
Serviço Público de Energia Elétrica e não classificáveis no subgrupo 611 - Receita Líquida, tais como:
IPTU, contribuição de melhoria, imposto sindical, contribuição previdenciária sobre serviços prestados
por pessoa física, etc.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
519
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das despesas com contribuições, doações e subvenções. Não se inclui nessa
natureza de gasto a contribuição caracterizada como tributos, a contribuição como mantenedora da
fundação.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das despesas supracitadas, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
2 Os valores registrados nessa natureza de gastos não serão objeto de apropriação às ordens em curso.
520
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Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total do encargo supracitado, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa e pelo ajuste de seu saldo, na
subconta 615.0X.X.3 - Despesas com Vendas, em contrapartida a crédito da conta retificadora 112.61 -
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ou 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa;
. pela constituição da provisão para perdas em estoque, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, em
contrapartida a crédito da subconta retificadora 112.71.8 - (-) Provisão para Perdas em Estoque;
. pela constituição da provisão para redução do estoque ao valor de mercado, na subconta 615.0X.X.9 -
Outras Despesas, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta retificadora 112.71.9 - (-) Provisão
para Redução ao Valor de Mercado;
. pela constituição da Provisão para contingências passivas, na subconta 615.0X.X9 - Outras Despesas,
em contrapartida a crédito da subconta 211.99 - Provisões Passivas (subcontas apropriadas) ou 221.99 -
Provisões Passivas (subcontas apropriadas);
. mensalmente, por transferência, na sub conta 615.0X.4.9 - Administração Central - Outras Despesas,
subconta apropriada, em contrapartida a crédito da subconta 615.04.8.9 - (-) Transferências para
Atividades - Outras Despesas;
Credita-se:
Nota
1 A atualização monetária das Contingências Passivas deverá ser registrada a débito da subconta
635.0X.X.3 - Variações Monetárias.
2 Os valores registrados nessa natureza de gastos não serão objeto de apropriação às Ordens em Curso.
521
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Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, pois será uma natureza de gasto retificadora, o qual indicará o total
das reversão supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, na subconta 615.0X.X.3 - Despesas
com Vendas, em contrapartida a débito da conta 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa;
. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, na subconta 615.0X.X.3 - Despesas
com Vendas, em contrapartida a débito da conta 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa;
. pela reversão da provisão para contingências passivas, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, em
contrapartida a débito da conta 211.99 - Provisões Passivas ou 221.99 - Provisões Passivas (subcontas
apropriadas);
. pela reversão da provisão para perda de ágio na incorporação de sociedade controladora, tendo como
contrapartida a conta 132.06.3.2 - Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade
Controladora;
522
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Debita-se:
Nota
1 Os valores registrados nessa natureza de gastos não serão objeto de apropriação as Ordens em Curso.
523
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização do resultado negativo na alienação de materiais, quando estes não forem
originários do Ativo Permanente.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das perdas supracitadas, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela perda decorrente da alienação de materiais, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, por
transferência, em contrapartida a crédito da conta 112.93 - Alienações em Curso.
Credita-se:
Nota
1 Os valores registrados nessa natureza de gastos não serão objeto de apropriação as Ordens em Curso.
524
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Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, pois será uma natureza de gasto retificadora. Esse saldo credor
indicará o total das recuperações supracitadas, no exercício, inerente ao Sistema de Resultado.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela recuperação do gasto, em contrapartida a débito da conta adequada do grupo 11 - Ativo Circulante;
. mensalmente, pelo consumo próprio de energia elétrica, em contrapartida do débito à Natureza de Gasto
99 - Outros .
. pelas sobras e/ou faltas constatadas em inventário da conta 112.71 – Estoque, tendo como contrapartida
a subconta 615.0X.X.9 – Outras Despesas;
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em contrapartida
a débito na subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso.
525
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Debita-se:
Nota
1 A recuperação de despesa a ser contabilizada nessa natureza de gastos compreenderá o valor para o
qual não seja possível a alocação do crédito na natureza própria, ou quando esta compreender diversas
naturezas em sua composição, desde que não sejam decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil
ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser atribuídos a
fatos subseqüentes.
2 As recuperações de despesas financeiras e não operacionais serão creditadas nas contas adequadas,
respectivamente do grupo 635 - (-) Despesa Financeira e 675 - (-) Despesa Não Operacional (subcontas
apropriadas).
3 As sucatas e resíduos, por serem eventuais, não serão consideradas como recuperação de despesas,
razão pela qual os seus créditos não transitarão por esta natureza de gastos.
526
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Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela apropriação do gasto a pagar, em contrapartida a crédito da subconta 211.71.9 - Credores Diversos
- Outros Credores;
. no caso de ter havido pagamento antecipado, por transferência, da subconta 113.01.9 - Pagamentos
Antecipados - Outros;
. no eventual excesso da despesa em confronto com receita, em cada caso, em contrapartida a crédito da
subconta 231.0X.2 - (-) Despesas Correspondentes a Receita;
. pela ocorrência de faltas ou perdas nos estoque de material, em contrapartida a crédito da subconta
112.71.2 - Estoque - Material (subconta apropriada);
. pela parte não coberta pelo seguro nos casos de sinistro de materiais de estoque ou a ele destinados, em
contrapartida a crédito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio;
527
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. por transferência, a débito da subconta 615.0X.X.2 - Custo do Serviço Prestado a Terceiros, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da conta 112.95.2 - Serviços em
Curso - Serviços Prestados a Terceiros;
. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em contrapartida
a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de Administração
Central;
Credita-se:
528
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.219 Rendas
TÍTULO: Rendas
Função
Destina-se à contabilização da receita derivada dos juros, dividendos e bonificações, e dos juros,
comissões e taxas provenientes dos créditos representados por títulos a receber e financiamentos
repassados, bem como de outras rendas de aplicações financeiras.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. mensalmente pelos juros apropriados sobre os financiamentos repassados, em contrapartida à débito das
contas 112.31 – Emprétimos e Financiamentos e 121.31 – Empréstimos e Financiamentos;
. mensalmente, pelos juros, comissões e taxas auferidos no mês, independentemente do seu recebimento,
provenientes dos créditos representados por títulos a receber, lançando-se em contrapartida a débito da
subconta 112.21.2 - Rendas a Receber - Encargos de Dívidas;
529
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
. eventualmente, referente a juros recuperados sobre financiamentos repassados, cujos valores não forem
devolvidos em razão de falta de pagamento do principal.
Debita-se:
Nota
530
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo ajuste do valor do investimento em função dos resultados de coligadas e controladas, lançando-se
em contrapartida a débito da subconta 131.06.1.1 - Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela Equivalência
Patrimonial.
Debita-se:
531
7.2.221 Variações Monetárias
Função
Destina-se à contabilização da receita derivada da variação monetária incidente sobre os saldos das contas
de Consumidores, Concessionárias e Permissionárias, Rendas a Receber, Financiamentos Repassados,
Devedores Diversos, Outros Créditos e de Títulos e Valores Mobiliários, relativos a valores em moeda
nacional. Incluirá, ainda, a receita derivada da variação cambial sobre valores em moeda estrangeira
relativa a suprimento faturado, uso da rede elétrica, debêntures, empréstimos e financiamentos, juros
alusivos a dívidas, bem como quaisquer outros encargos de dívidas.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela variação monetária e pela variação cambial, independentemente de sua realização, lançando-se em
contrapartida a débito da conta adequada no grupo 11- Ativo Circulante e 12 Ativo Realizável a Longo
Prazo;
Debita-se:
Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela receita da alienação de títulos e valores mobiliários, em contrapartida a débito da subconta 112.51.9
- Outros Créditos - Outros;
. por transferência, subconta 631.0X.4.4 - Administração Central - Renda dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados, em contrapartida a débito da subconta 631.04.8.4 - Transferência para
Atividades - Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados.
Debita-se:
533
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
Debita-se:
Nota
534
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2 Os dividendos auferidos sobre participações avaliadas pelo custo de aquisição, se devidos antes de
completarem-se 06 (seis) meses da compra, não serão registrados nessa conta, mas na mencionada conta
131.06.1.2. - Investimentos - Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica - Avaliadas pelo Custo de Aquisição, reduzindo, portanto, o custo da aquisição.
535
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização dos tributos e contribuições incidentes sobre a receita do subgrupo 631 -
Receita Financeira.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos Imposto e contribuições supracitados
no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício.
536
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização das receitas financeiras não classificáveis nas subcontas precedentes deste
subgrupo (631).
Incluirá a contabilização, dentre outras, da receita derivada das multas moratórias e compensatórias e dos
acréscimos moratórios em contas de energia.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela receita financeira auferida, independentemente do seu recebimento, a débito da conta adequada dos
subsistemas 1 - Ativo e 2 - Passivo;
. por transferência, nas subcontas 631.0X.4.9 - Administração Central - Outras Receitas Financeiras, na
contrapartida da subconta 631.04.8.9 - Transferência para Atividades - Outras Receitas Financeiras.
Debita-se:
537
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nota
1 Nessa subconta 631.0X.X.9, serão registrados os valores relativos aos acréscimos moratórios cobrados,
inclusive no caso de suprimento de energia elétrica.
2 A concessionária deverá manter registros extracontábeis referentes ao saldo da referida conta, com a
finalidade de segregar os encargos moratórios decorrentes da venda de energia elétrica no Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE dos demais encargos.
538
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Função
Destina-se à contabilização da despesa de juros, comissões, taxas e outros encargos alusivos aos
empréstimos e financiamentos em moeda nacional e em moeda estrangeira, de curto e longo prazo,
contraídas pela concessionária.
Incluirá, também, a contabilização da despesa de juros, comissões, taxas, de emissão e deságio (prêmio de
reembolso) de debêntures emitidos em moeda nacional e estrangeira, pela concessionária.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, pela provisão dos encargos financeiros, incidentes sobre empréstimos e financiamentos,
debêntures e outras dívidas, na contrapartida das contas adequadas do subsistema 2;
. pelo bônus do Imposto de renda incidente sobre dívidas em moeda estrangeira, inclusive debêntures, em
contrapartida a crédito da subconta 211.31.1 - Tributos e Contribuições Sociais - Imposto;
539
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Credita-se:
540
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Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, auferida no
exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelo ajuste do valor do investimento em função dos resultados de coligadas e controladas, lançando-se
em contrapartida a créditos da subconta 131.06.1.1. - Atividades não Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela
Equivalência Patrimonial.
Credita-se:
541
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Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela variação monetária, independentemente de sua realização, na contrapartida das contas adequadas do
subsistema 1 e 2, conforme o caso;
Credita-se:
. pela variação monetária, quando for o caso, na contrapartida a débito do subsistema 2 - Passivo;
542
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Função
Destina-se à contabilização do custo dos títulos e valores mobiliários alienados, compreendidos nesse
custo, inclusive os gastos incorridos no processo de alienação.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. por transferência da conta 112.93 - Alienações em Curso, pelos gastos incorridos na alienação;
- por transferência, subconta 635.0X.4.4 - Administração Central - Custo dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados, em contrapartida a crédito da subconta 635.04.8.4 - Transferência para
Atividades - Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados.
Credita-se:
543
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Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos prejuízos supracitados, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
544
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela constituição da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
crédito da subconta 112.81.9 - Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de
Mercado;
. pela constituição da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
crédito da subconta 121.81.9 - Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de
Mercado;
Credita-se:
545
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Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, por ser uma conta retificadora, o qual indicará o total da reversão
supracitada, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
débito da subconta 112.81.9 - Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de
Mercado;
. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
débito da subconta 121.81.9 - Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de
Mercado;
- por transferência, subconta 635.0X.4.7 - Administração Central - (-) Reversão de Provisão para
Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários, em contrapartida a débito da subconta 635.04.8.7
Transferência para Atividades - (-) Reversão de Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores
Mobiliários.
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo sub grupo, do saldo credor
acumulado no exercício.
546
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Função
Destina-se à contabilização da despesa de juros alusivos aos recursos federais do Fundo de Reversão
aplicado até 31 de dezembro de 1971 na expansão do Serviço Público de Energia Elétrica, bem como
sobre os recursos da Reserva de Amortização convertidos em Reserva de Reversão e sobre as quotas
retidas dos encargos da Reserva Global de Reversão.
Incluirá, também, todas as despesas financeiras, não classificáveis nas subcontas precedentes, tais como,
multas moratórias, compensatórias e sancionatórias, acréscimos moratórios em contas de energia, etc.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente, pelos juros do mês estabelecidos pelo Órgão Regulador, na contrapartida da conta
211.21.1 - Encargos de Dívidas - Moeda Nacional;
. pelo valor do imposto de renda retido na fonte, quando admitida sua compensação;
547
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Credita-se:
Nota
1 A perda ocorrida com investimentos temporários, exceto a decorrente da alienação dos títulos, será
contabilizada nessa subconta. A perda na alienação dos títulos e valores mobiliários será apurada pelo
cotejo entre os valores registrados nas subcontas 631.0X.X.4 - Renda dos Títulos e Valores Mobiliários
Alienados e 635.0X.X.4 - Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados.
2 A concessionária deverá manter registros extracontábeis referente ao saldo da referida conta, com
finalidade de segregar os encargos moratórios decorrentes da compra de energia elétrica no Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE dos demais encargos financeiros.
548
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Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos ganhos auferidos no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. por transferência, a débito da subconta retificadora 131.06.1.9 - (-) Provisão para Desvalorização das
Participações Societárias Permanentes, da parcela acumulada em relação ao investimento financeiro
alienado;
. por transferência, a débito da subconta retificadora 131.06.9.9.09 - (-) Provisão para Desvalorização de
Outros Investimentos, da parcela acumulada em relação ao investimento financeiro alienado;
. pelo valor da venda do investimento financeiro, a débito da subconta 112.51.3 - Alienação de Bens e
Direitos;
549
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Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 671 - Resultado Não Operacional
- Receita Não Operacional", do saldo credor acumulado no exercício.
Nota
550
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7.2.235 Ganhos
Título: Ganhos
Função
Destina-se à contabilização dos ganhos relacionados aos bens e direitos do Ativo Permanente, inclus ive
os extraordinários que ocorrerem independentemente dos atos da gestão empresarial.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos ganhos supracitados no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo ganho auferido, lançando-se em contrapartida a débito da conta adequada do subsistema 1 - Ativo;
Debita-se:
551
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Nota
1 Não serão contabilizados nessa subconta, mas nas subcontas 631.06.1.5 – Amortização e Ganhos com
Participação Societária e 631.06.1.2 - Ganho de Equivalência Patrimonial, os lucros derivados dos
resultados apurados nas sociedades investidas.
2 Serão registrados nessa subconta, os ganhos originários de bens sinistrados e outros ganhos
extraordinários relacionados aos bens e direitos do Ativo Permanente.
552
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Função
Destina-se à contabilização do Imposto e das contribuições incidentes sobre a receita do subgrupo 671 -
Receita não Operacional.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total do Imposto e das contribuições
supracitados no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. mensalmente pelo Imposto e pelas contribuições sociais do mês, lançando-se em contrapartida a crédito
da conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais ( subconta apropriada);
Credita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 671 - Resultado Não Operacional
- Receita Não Operacional Líquida, do saldo devedor acumulado no exercício.
553
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Destina-se à contabilização das receitas não operacionais não classificáveis nas subcontas precedentes
deste subgrupo.
Incluirá a contabilização, entre outras, da receita derivada das sobras no inventário de estoque de material
em depósito de mobilizações em curso.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita auferida no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pelo receita não operacional auferida, independentemente do seu recebimento, lançando a contrapartida
a débito da conta adequada do subsistema 1 - Ativo;
Debita-se:
. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 671 - Resultado Não Operacional
- Receita Não Operacional, do saldo credor acumulado no exercício.
Nota
1 Não será contabilizado nessa conta o valor de sobras verificadas em inventários de estoque, que o será
nas contas e subcontas adequadas do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais.
554
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Função
Destina-se à contabilização do valor das perdas apurado para ajustar a UAR Imobilizada desativada ao
seu valor provável de realização, apurado na conta 112.91 - Desativações em Curso.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das perdas supracitadas no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela pera ajuste da UAR imobilizada desativada ao valor provável de recuperação, por transferência da
conta 112.91 - Desativação em Curso;
Credita-se
Nota
555
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Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da perda supracitada no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela perda decorrente da alienação, em contrapartida a crédito da conta 112.93 - Alienações em Curso;
Credita-se:
. pela alienação parcial ou total do ativo que origina a provisão para ajuste ao valor de recuperação de
ativos, em contrapartida a débito da conta 121.89 - (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de
Ativos;
. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do subgrupo 675 - (-) Despesa Não
Operacional, do saldo devedor acumulado no exercício.
556
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Nota
557
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
7.2.240 Perdas
Título: Perdas
Função
Destina-se à contabilização das perdas relacionadas aos bens e direitos do Ativo Permanente, inclusive as
extraordinárias que ocorrerem independentemente dos atos da gestão empresarial.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das perdas supracitadas, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. em caso de perda, na hipótese de não haver seguro, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 -
Bens e Direitos para Uso Futuro;
Credita-se:
558
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. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do subgrupo 675 - (-) Despesa Não
Operacional, do saldo devedor acumulado no exercício.
Nota
1 Não serão contabilizados nessa sub conta, mas nas subcontas 635.06.1.5 – Amortização e Perdas com
Participação Societária e 635.06.1.2 - Perda de Equivalência Patrimonial os prejuízos derivados dos
resultados apurados nas sociedades investidas.
559
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Função
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das provisões supracitadas, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pela constituição da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
crédito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;
. pela constituição da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
crédito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;
. pela constituição da provisão, em contrapartida a crédito das contas adequadas do grupo 13 - Ativo
Permanente (subgrupo 131);
. pela constituição da provisão, em contrapartida a crédito das contas adequadas do grupo 12 - Ativo
Realizável a Longo Prazo (subgrupo 121) e do grupo 13 - Ativo Permanente (subgrupo apropriado);
Credita-se:
560
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. pela reversão do saldo atualizado da Provisão para Desvalorização das Participações Societárias
Permanentes no grupo 13 - Ativo Permanente;
. pela alienação parcial ou total que originou a provisão, em contrapartida a débito da subconta 131.09 -
Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos;
Nota
561
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Função
Terá saldo acumulado, sempre credor, por ser uma subconta retificadora, o qual indicará o total da
reversão das provisões supracitadas, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;
. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;
. pela reversão da provisão, em contrapartida a débito da conta adequada do grupo 12 - Ativo Realizável a
Longo Prazo (subgrupo 121);
. pela reversão da provisão, em contrapartida a débito da conta adequada ao grupo 13 - Ativo Permanente
(subgrupo 131);
por transferência, subconta 675.0X.4.7 - Administração Central - (-) Reversão de Provisões Não
Operacionais, em contrapartida a débito da subconta 675.04.8.7 - Administração - (-) Transferências
para Atividades - (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
562
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Debita-se:
. por transferência, lançando-se em contrapartida a crédito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para
Créditos de Liquidação Duvidosa;
Nota
563
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Destina-se à contabilização das despesas não operacionais não classificáveis nas subcontas precedentes
deste subgrupo (675).
Incluirá a contabilização, entre outras, da despesa derivada das faltas no inventário de material em
depósito das imobilizações em curso.
Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das despesas supracitadas no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
1 Não será contabilizado nessa conta o valor de faltas verificadas em inventários de estoque, que o será
nas contas e subcontas do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais.
564
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Função
Terá saldo devedor ou credor, o qual indicará o prejuízo ou lucro contábil no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
565
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Função
Destina-se à contabilização das provisões para fazer face aos tributos e contribuições sobre o resultado
apurado, ajustado nos termos da legislação.
Terá saldo devedor ou credor, o qual indicará o total das provisões do exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
. pelos valores do imposto de renda e contribuição social apurados (ou estimados), lançando-se em
contrapartida a crédito da conta 211.81.1 - Obrigações - Obrigações Estimadas - Tributos e
Contribuições Sociais;
. pelos valores do imposto de renda e contribuição social apurados (ou estimados), cujos pagamento serão
diferidos para períodos-bases futuros. Terão como contrapartida, o crédito à conta supracitada 221.81.1 -
Obrigações - Obrigações Estimadas - Tributos e Contribuições Sociais
. por eventuais ajustes das provisões em contrapartida a crédito das contas 211.31 - Tributos e
Contribuições Sociais, 211.81.1 - Obrigações - Obrigações Estimadas - Tributos e Contribuições
Sociais, 221.31 - Obrigações - Tributos e Contribuições Sociais e 221.81.1 - Obrigações - Obrigações
Estimadas - Tributos e Contribuições Sociais, para fins de compatibilização com o valor a ser pago.
Credita-se:
. pelo imposto de renda e contribuição social a compensar, calculados sobre o prejuízo fiscal e base
relativas de contribuição social respectivamente, a compensar e demais créditos controlados na parte
"B" do LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, desde que haja garantia de suas realizações,
lançando-se em contrapartida a débito da conta 121.99.8.1 – Créditos Fiscais - Créditos Fiscais
Recuperáveis - Prejuízos Fiscais e Base de Cáluclo Negativa de Contribuição Social;
566
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. por eventuais ajustes da provisão em contrapartida a débito das contas supracitadas 211.31, 211.81.1,
221.31 e 221.81.1, para fins de compatibilização com o valor a ser pago.
Nota
1 As provisões para contribuição social e imposto de renda deverão ser contabilizadas ainda que o
resultado contábil seja negativo (prejuízo). Elas diminuirão o lucro ou aumentarão o prejuízo, conforme o
caso.
567
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7.2.246 Participações
Título: Participações
Função
Terá saldo devedor, o qual indicará o total das deduções supracitadas, no exercício.
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
1 As participações serão consideradas como parcelas constitutivas do lucro no exercício. Assim, não
havendo lucro no exercício, elas não existirão.
568
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Função
Técnica de Funcionamento
Debita-se:
Credita-se:
Nota
1 As participações serão consideradas como parcelas constitutivas do lucro no exercício. Assim, não
havendo lucro no exercício, elas não existirão.
2 Não são contabilizadas nessa subconta e sim na subconta 615.0X.X.1.01 - Pessoal, as contribuições
mensais destinadas à entidade ou fundo de assistência e/ou previdência privada aos empregados,
concedidas por verba, por percentual da folha de pagamento ou qualquer outra forma.
569
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Função
Destina-se à contabilização da reversão dos valores relativos à remuneração do capital próprio, conforme
estabelecido na legislação vigente.
Técnica de Funcionamento
Credita-se:
. pela reversão dos juros sobre o capital próprio em contrapartida a débito das subcontas 248.01 – Lucros
Acumulados ou 248.51 – (-) Prejuízos Acumulados.
Debita-se:
570
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8. Taxas de Depreciação
TAXA ANUAL
No TIPOS DE UNIDADE DE CADASTRO DE
DEPRECIAÇÃO
ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE 4,0
01
COMBUSTÍVEL LÍQUIDO OU GASOSO
ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE 3,3
02
COMBUSTÍVEL NUCLEAR
ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE 5,0
03
COMBUSTÍVEL SÓLIDO
04 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUO 6,7
ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUO 3,3
05
NUCLEAR
06 BALANÇA PARA VEÍCULOS DE CARGA 4,5
07 BANCO DE CAPACITORES -
07.1 BANCO DE CAPACITORES - TENSÃO = 69KV 5,0
07.2 BANCO DE CAPACITORES - TENSÃO < 69KV 6,7
08 BARRAMENTO 2,5
09 CALDEIRA 5,0
10 CÂMARA E GALERIA 4,0
11 CANAL DE DESCARGA 4,0
12 CHAMINÉ 4,0
13 CHAVE -
13.1 CHAVE - TENSÃO = 69KV 3,3
13.2 CHAVE - TENSÃO < 69KV 6,7
14 COMPENSADOR DE REATIVOS 3,3
15 COMPORTA 3,3
16 CONDENSADOR DE VAPOR 4,3
17 CONDUTO E CANALETA 4,0
18 CONDUTO FORÇADO 3,1
19 CONDUTOR -
19.1 CONDUTOR - TENSÃO = 69KV 2,5
19.2 CONDUTOR -TENSÃO < 69KV 5,0
20 CONVERSOR DE CORRENTE 4,0
21 CONVERSOR DE FREQUÊNCIA 4,0
22 DIREITO, MARCA E PATENTE -
23 DISJUNTOR 3,0
24 EDIFICAÇÃO -
24.1 CASA DE FORÇA - PRODUÇÃO HIDRÁULICA 2,0
24.2 OUTRAS 4,0
25 ELEMENTO COMBUSTÍVEL NUCLEAR -
571
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ISOLANTE
66 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 4,0
67 SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO DO ENVOLTÓRIO DE CONTENÇÃO 3,3
68 SISTEMA DE RADIOCOMUNICAÇÃO 7,1
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DE EMERGÊNCIA DO NÚCLEO DO 3,3
69
REATOR
70 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DO REATOR 3,3
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO POÇO DE 3,3
71
COMBUSTÍVEL USADO
72 SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE EQUIPAMENTOS 4,0
73 SISTEMA DE SERVIÇOS 4,0
74 SUBESTAÇÃO SF6 2,0
75 SUBESTAÇÃO UNITÁRIA 3,6
76 SUPRIMENTO E TRATAMENTO DÁGUA 4,0
77 TERRENO -
78 TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO 2,0
79 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO 5,0
80 TRANSFORMADOR DE FORÇA 2,5
81 TRANSFORMADOR DE MEDIDA 3,0
82 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO OU RESISTIVO 3,0
83 TRANSFORMADOR DE SERVIÇOS AUXILIARES 3,3
84 TURBINA A GÁS 5,0
85 TURBINA HIDRÁULICA 2,5
86 TURBOGERADOR 4,0
87 URBANIZAÇÃO E BENFEITORIAS 4,0
88 VEÍCULOS 20,0
573
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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574
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
9.1.1 Introdução
1. Apresentação
Este roteiro foi elaborado com o objetivo de apresentar orientações para a elaboração e
divulgação de demonstrações contábeis, suplementares e informações econômico- financeiras e
socioambientais pelas concessioná rias e permissionárias do serviço público de energia elétrica.
Lei no . 6.404/76 - Lei das Sociedades por Ações e alterações dos aspectos contábeis e de
divulgação, não conflitantes com as disposições da referida lei em vigência, contidas
no anteprojeto em tramitação no âmbito do Poder Legislativo.
literatura técnica produzida por entidades e autores conceituados nos meios acadêmicos,
profissionais e na sociedade.
575
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(e) Esse roteiro deve ser utilizado como material de consulta permanente pelos contadores e
outros profissionais que tenham envolvimento com o setor elétrico e como ferramenta
auxiliar para treiname nto dos funcionários das áreas contábil, administrativa e financeira
das entidades desse setor;
(g) Em função de algumas características inerentes às atividades das entidades que atuam
como prestadoras de serviços públicos de energia elétrica, por meio de concessão,
permissão e outros instrumentos regulados pelo Poder Público, o presente roteiro
contempla divulgações complementares específicas requeridas pela ANEEL, em
consonância com as disposições contidas no Manual de Contabilidade do Serviço Público
de Energia Elétrica (Manual).
(j) Nesse roteiro são mencionados e referendados diversos instrumentos legais e normativos
instituídos por órgãos reguladores, estando portanto passíveis de aprimoramentos,
negociações e substituições. Assim, sempre que situações como essa vierem a ocorrer, as
modificações e/ou substituições devem ser incorporadas ao entendimento e à aplicação das
normas contidas no presente roteiro. Entretanto, caso essas modificações ou substituições
de normas, ou até mesmo revogações, não atendam parcial ou plenamente às necessidades
do órgão regulador, poderão ser emitidos instrumentos normativos pela ANEEL para
regulamentação complementar.
576
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(a) Compreensibilidade
Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que
elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os
usuários tenham um conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas e
contabilidade, bem como a disposição de estudar as informações com razoável diligência
(as informações contidas no Relatório da Administração e no Balanço Social são
importantes no auxílio desse processo). Todavia, as informações sobre assuntos complexos
que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis, por causa da sua relevância para as
necessidades da tomada de decisão pelos usuários, não devem ser excluídas meramente sob
o pretexto de que seriam de difícil compreensão para certos usuários.
(b) Relevância
Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários em
suas tomadas de decisões. As informações são relevantes quando influenciam as decisões
econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes
ou futuros, confirmando ou corrigindo suas avaliações anteriores.
(c) Materialidade
A relevância das informações é afetada pela sua natureza e materia lidade. Em alguns casos,
577
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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a natureza das informações, por si só, é suficiente para determinar a sua relevância. Por
exemplo, reportar uma nova atividade da concessionária ou permissionária poderá afetar a
avaliação dos riscos e oportunidades com que ela se depara, independentemente do valor
dos resultados atingidos pela nova atividade no período abrangido pelas demonstrações
contábeis. Em outros casos, tanto a natureza quanto a materialidade são importantes como,
por exemplo, os valores dos créditos existentes em cada uma das principais classes de
consumidores, conforme a classificação apropriada ao negócio.
(d) Confiabilidade
Para ser útil, a informação deve ser confiável. A informação tem a qualidade de
confiabilidade quando está livre de erros relevantes e os usuários podem depositar
confiança como representando fielmente aquilo que ela diz representar ou poderia
razoavelmente esperar-se que represente.
A informação pode ser relevante, porém tão inconfiável em sua natureza ou representação
que o seu reconhecimento pode ser um erro potencial. Por exemplo, se a validade e o valor
de uma reclamação por danos em uma ação legal são questionáveis, poderia não ser
adequado à concessionária ou permissionária reconhecer o valor total da reclamação no
balanço, embora fosse apropriado divulgar o valor e as circunstâncias da reclamação.
Para ser confiável, a informação deve representar fielmente as transações e outros eventos
que ela diz representar ou que pode razoavelmente esperar que ela represente. Assim, por
exemplo, um balanço patrimonial deveria representar fielmente as transações e outros
eventos que resultam em ativos, passivos e patrimônio líquido da concessionária na data do
balanço que atendam aos critérios de reconhecimento.
A maioria das informações financeiras está sujeita a algum risco de não atingir plenamente
a representação fiel daquilo que pretende retratar. Muito embora a administração deva
envidar todos os esforços para que isso não aconteça (por exemplo, mantendo contato
aberto e contínuo com os respectivos usuários), podem ocorrer, em virtude de dificuldades
inerentes, falhas na identificação das transações ou outros eventos a serem dimensionados,
ou na determinação e aplicação de técnicas de mensuração e apresentação que possam
transmitir informações que correspondam, com fidedignidade, a tais transações e eventos.
Em certos casos, o dimensionamento dos efeitos financeiros dos itens poderia ser tão
incerto que as concessionárias geralmente não os reconheceriam nas demonstrações
contábeis; por exemplo, embora muitas empresas gerem "goodwill" internamente com o
decurso do tempo, é usualmente difícil identificar ou medir esse "goodwill" com
578
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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segurança. Em outros casos, entretanto, poderá ser importante reconhecer itens e divulgar o
risco de erro envolvendo o seu reconhecimento e dimensionamento.
Nesse contexto, para qualquer registro contábil, de operações relevantes, nas quais
prevaleça a forma sobre a essência, faz-se necessária a divulgação dos eventuais efeitos
divergentes em ocorrência da análise da essência da operação.
(g) Neutralidade
Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto
é, livre de preconceitos. As demonstrações contábeis não serão neutras se, pela escolha ou
apresentação da informação, elas influenciarem a tomada de decisão ou um julgamento a
fim de atingir um resultado ou desfecho predeterminado.
(h) Prudência
579
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(i) Integridade
Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa
dentro dos limites da relevância e do custo. Uma omissão pode induzir a erro ou tornar a
informação falsa e, portanto, não confiável e deficiente em termos de relevância.
(j) Comparabilidade
580
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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581
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(e) Acompanhamento
Esse roteiro foi estruturado, também, de forma que auxilie no acompanhamento do pleno
atendimento às disposições nele contidos, no momento em que as respectivas
demonstrações contábeis e demais informações para serem divulgadas estão sendo
elaboradas, servindo assim, como instrumento de acompanhamento dos passos efetuados e
aqueles a completar.
Não obstante, sempre que qualquer informação deixar de ser elaborada de acordo com as
normas definidas neste roteiro, a administração deverá justificar tal fato em documento
anexo ao roteiro, mantendo à disposição da ANEEL para eventuais esclarecimentos.
Quando isso ocorrer para casos relevantes, a administração deverá encaminhar à ANEEL
as respectivas justificativas, independentemente de ter recebido solicitação específica para
fazê-lo.
1. Demonstrações Contábeis
2. Notas Explicativas
582
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(f) detalhes para o pleno entendimento dos valores apresentados nas demonstrações
contábeis, inclusive comparativamente ao exercício anterior.
2 As seguintes informações devem ser destacadas e repetidas sempre que necessário, para
correto entendimento das informações apresentadas:
(d) unidade monetária (moeda) das demonstrações contábeis e nível de precisão (por
exemplo, milhares ou milhões de unidades da moeda);
583
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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2 Devem ser comparativas, quando aplicável, também as informações contidas nas notas
explicativas às demonstrações contábeis, informações complementares e relatório da
administração.
5. Modelos
1. Introdução
o Relatório da Administração;
as Demonstrações Contábeis; e
584
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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É, portanto, nesse aspecto que a Administração pode fornecer importante contribuição aos
usuários, ao fazer análises do passado que sejam indicativas de tendências futuras e também
elaborando de maneira orientada informações de projeções e operações previstas para o futuro.
Outra característica relevante a ser considerada é que o Relatório da Administração, por ser
descritivo e menos técnico que as demonstrações contábeis, reúne condições de entendimento
por um número bem maior de usuários.
Em linha com esse entendimento, outros relatórios e demonstrativos relevantes, tais como:
Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado - DVA e Demonstração do Fluxo de
Caixa, são apresentados como parte integrante do Relatório da Administração ou como
informações complementares ou em notas explicativas às demonstrações contábeis
1. Geral
O Relatório da Ad ministração tem sido adotado pelas empresas, nas suas mais variadas
formas jurídicas, em inúmeros países, voltado, basicamente, ao atendimento de tais
finalidades, mas sob forma e conteúdo variados.
2. Estudo da ONU
585
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
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Tais orientações são de muito interesse por sua validade técnica e importância, podendo
ajudar a orientar na elaboração do Relatório de Administração de qualquer concessionária
ou permissionária, motivo pelo qual as informações contidas nesse roteiro foram também
balizadas naquelas conclusões.
3. Situação no Brasil
Situação ainda pior verificamos em casos nos quais os administradores procuram dar
interpretação e análises favoráveis ou de melhoria dos resultados ou da posição financeira,
quando as demonstrações contábeis que estão anexas e às quais se refere o Relatório da
Administração indicam situação diversa.
Há, por fim, uma quantidade apreciável de empresas que elaboram Relatórios de
Administração de boa- fé, mas sem explorar toda a sua potencialidade e a sua capacidade de
transmitir informações úteis.
2. A Legislação no Brasil
586
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"Os Administradores devem comunicar (...) que se acham à disposição dos acionistas:
Elaboração
1. Conteúdo Básico
2. Análise Corporativa
587
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(b) eventos externos incomuns que tenham afetado o desempenho e suas perspectivas;
(c) compras e/ou vendas de ativos significativas e seus reflexos no resultado e na situação
financeira;
3. Análise Setorial
4. Análise Financeira
(a) os resultados operacionais, inclusive quanto aos efeitos dos resultados das atividades
no desempenho global e, também, a eventuais efeitos significativos ocasionados por
fatores internos ou externos;
588
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(c) a avaliação dos ativos e o impacto de eventual defasagem por conta de efeitos
inflacionários onde for relevante o efeito nos resultados e posição financeira; e
5. Outras Informações
(a) uma descrição das atividades do empreendimento, porte e distribuição geográfica das
operações;
(b) uma demonstração-resumo dos itens mais relevantes das demonstrações contábeis e
estatísticas-chave para o ano;
(d) uma análise da posição acionária, incluindo informação dos acionistas principais.
589
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(d) Investimentos
Este item deve abranger a descrição dos principais investimentos realizados, objetivos,
montantes e origens dos recursos alocados.
Como investimentos, para efeito deste item, devem ser entendidas as inversões de
recursos em bens do ativo imobilizado, aplicações no diferido, ou mesmo aquisições
de bens (terrenos, etc.) cuja utilização como imobilizado far-se-á mais adiante.
Breve descrição e atual estágio dos projetos, recursos alocados e montantes aplicados.
Evidentemente, o aspecto relativo ao sigilo nos casos de pesquisa e desenvolvimento é
um fator relevante a ser considerado. A recomendação não prevê, porém, uma
divulgação detalhada dos projetos, propiciando aos usuários apenas o conhecimento
em relação à filosofia administrativa em termos de busca de novas tecnologias ou seu
aperfeiçoamento. Essa informação é de grande importância em relação a previsões
quanto à continuidade futura da concessionária ou permissionária em comparação com
outras do mesmo ramo de atividade.
Essas expectativas devem ser baseadas em dados que as suportem, como estudos
prévios de mercado, estratégia a ser implementada, testes de demanda/consumo etc.
590
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Uma avaliação da relevância dessas alterações deve ser feita para divulgação, pois
simples modificações internas, para as quais não se prevejam benefícios importantes,
não deverão ser mencionadas.
Essas informações, quando aplicável, são muito relevantes para o investidor na análise
da relação entre a cotação em bolsa e o valor patrimonial das ações, bem como em
termos de retorno sobre o capital investido ou a investir, em função das políticas
adotadas pela administração na distribuição de dividendos, etc.
Como fundamentação básica das expectativas, deverão constar os cenários nos quais
se basearam.
5. Considerações Finais
Devido ao fato de as sugestões mencionadas não esgotarem a matéria, deve-se estar atento a
qualquer elemento cuja divulgação gere uma informação relevante para os usuários das
demonstrações contábeis, para que sejam tomadas as decisões com a menor margem de erro
possível.
591
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1. Divulgações Gerais
Um ativo deve ser classificado como circulante quando: espera-se que seja realizado, ou
seja mantido para venda ou consumo dentro dos doze meses seguintes à data do balanço.
Um passivo deve ser classificado como circulante quando espera-se que seja liquidado
dentro dos doze meses seguintes à data do balanço.
Todas as demais obrigações devem ser classificadas como passivos não circulantes.
Esses casos, com informações que respaldem o procedimento adotado, devem ser
divulgados em nota explicativa às demonstrações contábeis.
seja improvável que outros descumprimentos ocorram dentro de doze meses a contar da
data do balanço.
592
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
2. Disponibilidades
Incluem:
Representada pelo saldo de provisão para fazer face a eventuais perdas na realização das contas
a receber de consumidores, concessionárias, permissionárias e outros créditos.
5. Serviços em Curso
Representados pelo custo de serviços que estão sendo realizados, seja para uso próprio ou para
terceiros, relativos a instalações e reparos em equipamentos, entre outros.
7. Tributos a Compensar
8. Estoque
Representados pelo saldo de bens em estoque para uso nas atividades, ou reve nda, não
relacionados ao imobilizado, ajustado, quando aplicável, ao valor de realização e/ou
593
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
obsolescência.
Incluem os ajustes intermediários ocorridos nos itens da “Parcela A”, como disposto na IC
específica.
Representados pelo saldo de direitos a receber que, normalmente por não apresentarem saldos
individuais relevantes, são alocados a essa rubrica. O saldo dessa conta não poderá apresentar
saldo igual ou superior a 10% do saldo do grupo de contas (Circulante, Realizável a Longo
Prazo e demais) em que esteja classificado.
594
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14. Imobilizado
Inclui, também: (a) ágio decorrente de incorporação de controladora, cujo fundamento seja
aquisição de direito de exploração e concessão delegada pelo Poder Público (deduzido de
provisão para perdas e amortização acumulada); (b) obrigações especiais representadas
substancialmente por recursos da União Federal, dos Estados e dos Municípios e pela
participação de consumidores, vinculados à realização de investimentos na concessão do
serviço público de energia elétrica – nesse caso, exclusivamente, para fins de divulgação; (c)
adiantamentos a fornecedores para aquisição de bens que irão integrar o imobilizado; (d)
estoque de bens para aplicação no imobilizado; e (e) provisão para ajuste ao valor de
recuperação de ativos.
15. Diferido
Representado por gastos que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício
social, conforme a seguir exemplificado, deduzidos da respectiva amortização acumulada:
gastos de implantação de sistemas e métodos (quando representar um gasto que irá beneficiar
claramente diversos exercícios futuros);
RepresentadoS pelos recursos obtidos com a terceiros destinados a subsidiar capital de giro ou
financiar a aquisição de equipamentos e a realização de obras necessárias à exploração de serviço
público de energia elétrica.
17. Fornecedores
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compra de equipamentos; e
Representada pelo saldo de salários a pagar a funcio nários e respectivas contribuições sociais.
Representadas pelo saldo a pagar relativo a juros para remuneração do capital próprio,
introduzidos pela Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
20. Debêntures
Representado pelas debêntures - títulos emitidos com garantia de certas propriedades, bens ou
aval do emitente.
Taxa de fiscalização.
Representados pelas provisões para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro a pagar,
apurados no exercício/período.
596
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Representadas, normalmente, por contas a pagar, de valor individual não relevante. O saldo
dessa conta não poderá apresentar montante igual ou superior a 10% do saldo do grupo de
contas circulantes ou exigíveis a longo prazo no qual esteja classificados.
Patrimônio Líquido
Capital social: representado por valores recebidos de acionistas ou quotistas, ou por recursos por
ela gerados, e que estão formalmente incorporados ao Capital;
Reservas de capital: representam valores recebidos que não transitam pelo resultado como
receitas;
Lucros acumulados: representam lucros que deverão ter destinação específica, até o final do
exercício.
Adiantamentos para futuro aumento de capital: representam recursos recebidos dos acionistas,
destinados restritivamente a futuro aumento de capital. Devem ser apresentados
destacadamente no Patrimônio líquido.
597
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(a) A receita bruta das vendas e dos serviços prestados, as deduções das vendas, os
abatimentos e os impostos;
(b) A receita líquida das vendas e dos serviços prestados, o custo das vendas e o lucro bruto;
(g) O lucro líquido ou prejuízo do exercício e o seu montante por ação do capital social.
2. Divulgações Gerais
Considerando o exposto no item (1) acima, a demonstração do resultado deve incluir, pelo
menos, as seguintes contas:
598
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
registra os gastos com pessoal da área de venda, marketing, comissões sobre vendas,
propaganda e publicidade, provisão para créditos de liquidação duvidosa, etc.
(m) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro do exercício e diferido apurados
com base nas disposições legais e tributárias, conciliadas, quando aplicável, com os
princípios e normas contábeis específicos.
599
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(o) Lucro líquido ou prejuízo no período e/ou exercício apurado pela soma (ou dedução) de (l),
(m) e (n).
lucro/prejuízo apurado (o) dividido pelo número de ações representativas do capital social
(a concessionária ou permissionária deverá incluir em nota explicativa específica,
demonstrando detalhadamente o cálculo do lucro por ações, por classe de ações, com o
cálculo dos dividendos pagos e/ou provisionados no exercício).
3. Divulgações Analíticas
7 Despesas operacionais ;
8 Despesas financeiras; e
(b) todos os itens que estejam reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, e o total
desses itens (por exemplo, ajustes de exercícios anteriores, subvenções para
investimentos, etc);
emissão de capital; e
600
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Aspectos Gerais
1. Contexto Operacional
natureza jurídica;
contexto operacional;
Com relação às atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica, a
concessionária ou permissionária deverá elaborar no ta explicativa específica, para cada atividade,
contendo as seguintes informações mínimas:
601
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Descrever todas as principais práticas contábeis adotadas para registro das operações, quando
forem diferentes daquelas relativas ao registro das operações objeto da concessão ou
permissão (quando não houver diferenças, indicar em parágrafo específico).
balanço patrimonial;
demonstração do resultado;
fluxo de caixa;
balanço social.
Nos mesmos moldes das notas explicativas às demonstrações contábeis, que representam os
saldos das contas decorrentes do objeto da concessão ou permissão, a administração da
concessionária deverá elaborar notas explicativas específicas para os saldos relevantes
relativos às atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica.
No caso do patrimônio líquido, a administração deverá determinar e divulgar a parcela do
602
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3. Análises Econômico-Financeiras
Despesas com vendas (provisão para crédito de liquidação duvidosa, marketing, pessoal,
etc);
(b) Investimentos
603
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Demonstrar as projeções de recuperação dos ativos, para os próximos 5 anos após a data
do balanço, indicando eventuais desequilíbrios, que poderão ter impactos em
reajustes tarifários.
Incentivos tributários;
Aspectos políticos.
quantidade de funcionários;
604
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despesas financeiras;
serviços de terceiros; e
depreciação.
4. Das Concessões
Início e término;
Objeto e área; e
(b) Segregar e divulgar o resultado do exercício, por unidade operativa, conciliado com o
resultado global da concessionária ou permissionária, considerando, inclusive, o das
atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica.
Nessa nota ou na nota específica do imobilizado, indicar os critérios para reversão dos
bens à União quando do término da concessão e indicar eventuais diferenças entre o valor
residual e aquele que deverá ser ressarcido pela União, descrevendo o critério utilizado
para essa mensuração.
justificativa;
datas:
da aprovação da operação pelo poder concedente,
605
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
base da operação;
efetivação da operação; e
Quando a intenção de realizar operações dessa natureza for definida pela administração e
aprovada em assembléia, a administração deverá divulgar esse fato, incluindo todos os
detalhes disponíveis, já nesse momento, independentemente de a operação ainda estar em
análise para aprovação pelo Órgão Regulador.
Ademais, deverão ser divulgados todos os impactos esperados nos resultados em função de
efeitos em custos marginais, decorrentes de operações dessa natureza.
A concessionária deverá divulgar as disposições legais e regulatórias que serviram de base para
elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, incluindo:
(a) Mudanças de critérios contábeis - nesse caso deverão ser divulgadas as razões para
mudanças, os efeitos contábeis e tributários nas respectivas contas patrimoniais e de
resultado, em relação ao exercício findo e o anterior, e o critério adotado para registro desses
efeitos.
(b) Introdução de novos critérios por imposição legal ou de órgãos reguladores e os respectivos
efeitos contábeis e tributários, em relação às contas patrimoniais e de resultado.
(c) Critérios para elaboração de informações em moeda de poder aquisitivo constante, quando
aplicável.
Divulgar a composição do saldo das aplicações no mercado aberto por tipo de aplicação,
606
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Deverão ser divulgados, também, os critérios para a constituição da provisão para créditos de
liquidação duvidosa, devendo ser demonstrada a movimentação dessa conta no período. O
saldo dessa provisão deverá ser apresentado segregadamente por classe de consumidores, de
acordo com modelo integrante desse roteiro.
Divulgar, quando aplicável, o saldo da Conta de Resultados a Compensar – CRC, bem como
sua possível destinação.
(a) que o estoque foi ajustado para refletir o valor de realização (considerando estoque
obsoletos);
(c) o valor contábil dos estoques não vinculados ao objeto da concessão dados como garantia
de passivos.
13. Investimentos
Para os casos de investimentos avaliados pelo custo, deverá ser divulgado o saldo do
patrimônio líquido da empresa investida e, havendo-se provisão para desvalorização,
demonstrar a base de cálculo e a respectiva fundamentação.
607
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
o percentual de participação;
Caso essas operações tenham sido efetuadas com empresas relacionadas, divulgar essa
informação.
14 Imobilizado
(i) Valor do custo e da depreciação acumulada por grupo de bens e respectivas taxa s anuais de
depreciação.
608
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(ii) Valor de bens da União que se encontram em operação, não registrados nos livros
contábeis, indicando o valor de custo histórico por atividade (geração, transmissão,
distribuição, comercialização, administração e não vinculadas à concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica) corrigido de acordo com os critérios de correção monetária de
balanço até dezembro de 1995, reduzido da respectiva estimativa de depreciação.
(iii) O valor de eventuais provisões para refletir o valor de realização/recuperação dos bens do
imobilizado e o respectivo critério realizado para determinação desse valor.
(v) Divulgar todos os contratos já firmados relacionados à ampliação e/ou melhoria dos bens e
instalações, indicando os montantes envolvidos, o prazo de realização e a previsão de
fontes de recursos para subsidiar esses investimentos, inclusive aqueles relacionados a
aspectos ambientais;
(vi) Havendo ágio registrado sob esta rubrica, deverão ser divulgados os respectivos fundamentos
econômicos, as bases de cálculo, os prazos de amortização e a movimentação do exercício.
Sempre que forem identificadas alterações nos parâmetros iniciais, estes deverão ser
detalhadamente divulgados;
. informar que o prazo de vencimento das obrigações é estabelecido pelo Órgão Regulador
e que ocorrerá ao final do período da concessão ou permissão (especificar outro prazo,
quando for o caso), mediante redução do valor residual do ativo imobilizado para fins de
determinação do valor da indenização que o Poder Concedente pagará à concessionária.
(ix) Incluir também na redação da Nota Explicativa do ativo imobilizado o seguinte texto:
609
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15. Comodato
Divulgar as razões para concretização dessas operações, medindo eventuais ganhos e/ou
perdas decorrentes das mesmas.
Divulgar o critério para tratamento contábil adotada pela administração para registro dessa
operação.
Divulgar as razões para concretização dessas operações, medindo eventuais ganhos e/ou
perdas decorrentes das mesmas;
Caso essas operações tenham sido efetuadas com empresas relacionadas, divulgar essa
informação.
17. Compromissos
imobilizado;
ativos intangíveis; e
18. Diferido
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Os valores registrados no Ativo Diferido devem ser apresentados por natureza nos moldes a
seguir, devendo ser sempre divulgados detalhes dos projetos relevantes, bem como os critérios
para amortização:
Amortização Taxa de
Natureza do gasto Custo 20X1 20X0
Acumulada amortização
(a) os principais tipos de ativos afetados pelas perdas com a redução de valor (ou reversões
de perdas com a redução de valor);
(d) se o valor recuperável corresponde ao preço de venda líquido ou ao seu valor de uso;
(e) a base utilizada para determinar esse preço (por exemplo, se foi determinado em
referência a um mercado ativo ou qualquer outra forma), se o valor recuperável é o
preço de venda líquido; e
20. Fornecedores
22. Debêntures
Deverão ser divulgados todos os termos das debêntures (custo de emissão, valor, séries, etc),
inclusive a existência de cláusula de opção de repactuação e os períodos em que devem ocorrer
as repactuações.
Quando a concessionária adquirir debêntures de sua própria emissão, deverá divulgar esse fato
e o seu valor em nota explicativa.
Divulgar no mínimo:
Ativos e passivos fiscais relevantes devem ser apresentados em separado de outros ativos e
passivos no balanço patrimonial.
Demonstrar a base de cálculo detalhada dos créditos e valores a pagar diferidos, inclusive
quanto à segregação entre curto e longo prazo;
Divulgar o prazo de realização dos referidos créditos, com base em projeções orçamentárias
elaboradas pela administração, que deverão ser revisados anualmente.
612
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em relação a cada tipo de diferença temporária e a cada tipo de prejuízo fiscal e crédito
fiscal não aproveitado:
valor dos ativos e passivos de imposto diferido reconhecidos no balanço por período
apresentado;
(b) mencionar o fato de a divulgação de qualquer uma dessas informações não ser
praticável.
(c) se for o caso, mencionar o fato de a divulgação dessas informações não ser praticável.
613
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(b) verbas rescisórias (por exemplo, devido à incerteza sobre o número de funcionários que
irão aceitar essas verbas); e
Divulgar:
• reconciliação entre o valor registrado no início e no final do período dos seguintes itens
(destacando o movimento de cada um):
ações em tesouraria;
valor nominal por ação, ou que as ações não têm valor nominal;
(k) direitos, preferências e restrições relativas a cada classe de ação, incluindo restrições à
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(m) ações reservadas para emissão devido a contratos de opções e de venda, incluindo
condições e quantidade; e
caso a concessionária tenha adquirido ações de sua própria emissão, a nota explicativa
deverá indicar:
o valor de mercado das espécies e classes das ações em tesouraria, calculado com base
na última cotação, em Bolsa ou balcão, anterior à data de encerramento do exercício
social.
a concessionária ou permissionária que possuir capital autorizado deverá divulgar esse fato
especificando:
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social;
poderão ser divulgadas em quadro analítico as subdivisões das reservas, quando sua
evidenciação na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido se tornar muito
extensa para efeito de publicação;
a retenção de lucros poderá apresentar-se com diversas denominações, tais como: reserva
para expansão, para reinvestimento, etc., podendo estar ainda compreendida na conta de
Lucros Acumulados. Em qualquer circunstância, sua constituição, manutenção e
fundamento legal deverão ser divulgados em nota explicativa, bem como as principais
linhas do orçamento de capital que suporta a retenção;
Divulgar detalhadamente (poderá estar incluso na nota sobre o patrimônio líquido) a base de
cálculo dos dividendos, segregando a parcela relativa às ações ordinárias e preferenciais. Esse
procedimento também deverá ser adotado para divulgação e distribuição aos acionistas de juros
sobre o capital próprio, pagos ou provisionados no exercício.
número de consumidores
616
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Divulgar a energia elétrica comprada para revenda por supridora, contendo no mínimo a
quantidade de energia comprada em MW h e os montantes envolvidos em R$ mil.
Divulgar detalhadamente as principais rubricas que compõem o saldo das despesas com
vendas, despesas gerais e administrativas.
Divulgar a composição das principais rubricas que compõem o saldo do Resultado não
operacional com as, tais como: Prejuízo na desativação de bens e direitos e lucro ou prejuízo na
alienação de bens e direitos
35. Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e
Contribuição Social
Não obstante, nessa demonstração não deverão ser considerados os valores que impactaram a
base de cálculo, que se referem a adições e exclusões temporárias.
Divulgar eventual política de participação dos empregados no lucro do exercício, bem como a
participação dos empregados nos lucros ou resultados.
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O valor presente, na data do balanço, das obrigações atuariais que estejam totalmente
descobertas;
O valor presente, na data do balanço, das obrigações atuariais (antes de deduzir o valor
justo dos ativos do plano) que estejam total ou parcialmente cobertas;
total da despesa reconhecida na demonstração do resultado para cada um dos seguintes itens:
Os valores dos ativos e passivos relacionados aos benefícios pós-emprego, a serem realizados
ou liquidados nos próximos doze meses, devem ser classificados no curto prazo.
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
acionistas;
afiliadas;
empreendimentos conjuntos;
pessoa física detentora direta ou indireta de participação com direito a voto, conferindo- lhe
influência significativa sobre a concessionária (além de familiares próximos dessa
pessoa);
. itens pendentes - por exemplo, saldos no final do exercício (valores ou, como
alternativa, percentuais de rateio);
. política de fixação de preços (por exemplo, se foi sem favorecimento ou, caso
contrário, qual a base utilizada; as taxas de juros de mútuos);
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Sempre que necessário para o entendimento dos efeitos das transações entre partes relacionadas
nas demonstrações contábeis, divulgar separadamente e não em agregado itens dessa
natureza.
Divulgar aquisições de ações próprias de partes com poder de controle ou que exerçam
influência significativa sobre a concessionária ou permissionária.
1 Divulgações gerais
(a) As divulgações de instrumentos financeiros nessa seção do presente roteiro são exigidas
para cada tipo de ativo e passivo financeiro, registrados ou não no balanço. Portanto,
essas divulgações se aplicam a itens como caixa, títulos e valores mobiliários, outras
aplicações, empréstimos, passivos de arrendamento, contas a receber de consumidores,
outras/contas a pagar e contratos de derivativos.
(b) Divulgar:
se, para cada categoria de ativo financeiro (por exemplo, ativo ou passivo financeiro
negociável, mantido até o vencimento da aplicação, empréstimos e contas a receber
geradas, além de ativos financeiros alienáveis), as aquisições "normais" são
contabilizadas: na data de negociação; ou na data de liquidação.
(c) A informação sobre instrumentos financeiros deve ser divulgada no momento em que o
620
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(d) A descrição dos objetivos e políticas de gestão de riscos financeiros, inclusive a política
de "hedging" de cada tipo principal de operação prevista.
o valor que melhor representa o risco máximo na data do balanço, sem considerar o valor
justo de garantias, no caso de outras partes deixem de cumprir suas obrigações
conforme estabelecido pelos instrumentos financeiros; e
descrição do "hedge";
621
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
(b) Valor total do ganho ou perda sobre os instrumentos de "hedging", diferido ou não
reconciliado, além do relacionado a "hedges" de operações futuras antecipadas.
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5 Valor justo
(a) Informação sobre o valor justo dos instrumentos financeiros. Caso não seja praticável
determinar o valor justo de um ativo ou passivo financeiro com confiabilidade suficiente,
tal fato deve ser divulgado junto com a informação sobre as principais características do
instrumento financeiro pertinentes ao seu valor justo.
o valor contábil e o valor justo dos ativos isolados ou dos grupos adequados desses ativos
individuais; e
as razões para a não redução do valor contábil, incluindo a natureza do suporte que
fundamenta a convicção da administração de que o valor contábil será recuperado.
(c) Caso o pressuposto de que o valor justo pode ser fielmente medido para todos os ativos
financeiros alienáveis ou negociáveis seja derrubado, estando, por conseguinte, a
concessionária avaliando tais ativos pelo custo amortizado, divulgar:
uma explicação do motivo pelo qual o seu valor justo não poder ser fielmente
determinado; e
(d) No caso de alienação de ativos financeiros cujo valor justo não pode ser fielmente
determinado, divulgar:
esse fato;
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6 Divulgação de resultados
(a) Os seguintes valores reconhecidos no período, para cada tipo de ativos (incluindo ativos
financeiros como contas a receber de consumidoress) e a(s) conta(s) da demonstração
do resultado em que eles estão incluídos:
receitas;
despesas;
ganhos; e
perdas.
7 Securitização
(a) Caso haja operações de securitização ou tenha sido celebrado contratos de recompra,
divulgar para as operações que ocorreram dentro do período financeiro relatado
corrente:
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montantes das dívidas incluídas no REFIS, segregados por tipo de tributo e natureza
(principal, multas e juros);
o montante dos créditos fiscais, incluindo aqueles decorrentes de prejuízos fiscais e de bases
negativas de contribuição social, utilizado para liquidação de juros e multas;
o montante pago no período para amortização das dívidas sujeitas à liquidação com base na
receita bruta;
o valor presente das dívidas sujeitas à liquidação com base na receita bruta, quando
aplicável, bem como os valores, prazos, taxas e demais premissas utilizadas para
determinação desse valor presente, o valor da receita diferida (apresentada no exigível a
longo prazo) e a parcela apropriada ao resultado do exercício;
625
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42. Seguros
as justificativas da administração para casos de ativos sem cobertura de seguros e ativos com
cobertura insuficiente.
(b) Valor agregado de cada um dos seguintes itens relativos à participação societária em
concessionárias ou permissionárias controladas em conjunto:
ativo circulante;
passivo circulante;
626
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(a) Quando os eventos ocorridos após a data do balanço não afetam a condição de ativos ou
passivos nessa data, mas que têm tanta importância que o fato de não divulgá-los afeta a
capacidade dos usuários das demonstrações contábeis de fazerem uma avaliação e de
tomarem decisões adequadas, divulgar:
uma estimativa do efeito financeiro ou a declaração de que tal estimativa não é possível.
(b) Se existir uma alteração significativa nas taxas de câmbio após a data do balanço, divulgar
o efeito sobre itens em moeda estrangeira ou nas demonstrações contábeis de operações
externas.
(c) Se uma combinação (fusão, cisão, incorporação de empresas) for efetuada após a data
do balanço e antes da emissão das demonstrações contábeis, devem ser elaboradas todas
as divulgações para pleno ent endimento das operações e efeitos delas decorrentes.
(d) Divulgar a descontinuação de operações se esse evento ocorrer após a data do balanço,
mas antes da autorização de emissão das demonstrações contábeis.
(e) Divulgar o valor dos dividendos propostos ou declarados após a data do balanço, mas
antes de a emissão das demonstrações contábeis ter sido autorizada.
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1. Normas e Procedimentos
Essa afirmação deve ser entendida no sentido de que as normas acima mencionadas (que são
parte integrante desse roteiro) devem ser utilizadas como parâmetros mínimos para elaboração
desses relatórios, ou seja, encoraja a adoção de práticas e procedimentos que resultem na sua
elaboração com nível mais elevado de detalhes.
1. Normas e Procedimentos
A Demonstração do Valor Adicionado - DVA deve ser elaborada com base nos parâmetros
definidos no Ofício Circular CVM/SNC/SEP/ no 01/00, conforme abaixo descrito:
Considerando que as companhias abertas vêm, cada vez mais, aderindo à divulgação de
informações dessa natureza, principalmente a DVA, e, dentro desse caráter voluntário de
divulgação, tendo o obejtivo de tão-somente orientar e incentivar aquelas empresas que
ainda não aderiram, estamos apresentando um modelo simplificado de Demonstração do
Valor Adicionado, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras da USP, com instruções para o seu preenchimento. Devemos ressaltar que esse
modelo, até mesmo por não se tratar de informação obrigatória, não deve inibir a
apresentação de demonstração mais detalhada e adaptada ao segmento de negócio da
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empresa
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Descrição
1. Receitas
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão/Constituição
1.3 Não operacionais
2. Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
2.1 Matérias-primas consumidas
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4 Perda/Recuperação de valores ativos
3. Valor adicionado bruto (1-2)
4. Retenções
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5. Valor adicionado líquido produzido pela concessionária (3-4)
6. Valor adicionado recebido em transferência
6.1 Resultado de equivalência patrimonial
6.2 Receitas financeiras
7. Valor adicionado total a distribuir(5+6)
8. Distribuição do valor adicionado
8.1 Pessoal e encargos
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.3 Juros e aluguéis
8.4 Juros sobre o capital próprio e dividendos
8.5 Lucros retidos / prejuízo do exercício
Inclui os valores do ICMS e IPI incidentes sobre essas receitas, ou seja, corresponde
à receita bruta ou faturamento bruto.
630
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Inclui valores considerados fora das atividades principais da concessionária, tais como:
ganhos ou perdas na baixa de imobilizados, ganhos ou perdas na baixa de investimentos,
etc.
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos (não inclui gastos com pessoal próprio).
Nos valo res dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços,
energia, etc. consumidos deverão ser considerados os impostos (ICMS e IPI)
incluídos no momento das compras, recuperáveis ou não.
4. Retenções
5. Valor adicionado líquido produzido pela concessionária (item 3 menos item 4).
631
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nesse item deverão ser incluídos os encargos com férias, 13o salário, FGTS,
alimentação, transporte, etc., apropriados ao custo do produto ou resultado do
período (não incluir encargos com o INSS - veja tratamento a ser dado no item
seguinte).
onde aplicável, deverão ser acrescentadas colunas para apresentação dos valores em moeda
de capacidade constante, em todos os relatórios, demonstrações contábeis, notas
explicativas e informações complementares.
632
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incluir na nota explicativa relativa às principais práticas contábeis um item com o seguinte
texto sugerido:
incluir nota explicativa específica para apresentar uma conciliação entre o Patrimônio
Líquido e o Lucro Líquido conforme legislação societária e conforme moeda de
capacidade aquisitiva constante, conforme texto a seguir:
633
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
onde aplicável, deverão ser acrescentadas colunas para apresentação de valores consolidados
em todos os relatórios, demonstrações contábeis, notas explicativas e informações
complementares;
no Balanço Patrimonial, no passivo deverá ser criada uma rubrica específica para destacar a
participação dos minoritários no patrimônio líquido;
na Demonstração do Resultado deverá ser criada uma rubrica específica para destacar a
participação dos minoritários no resultado; e
empresas excluídas na consolidação, bem como a exposição das razões que fundamentaram
a exclusão e a concordância da CVM, quando aplicável;
eventos subsequentes que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação
patrimonial e financeira e os resultados consolidados futuros.
634
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635
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9.2 Modelos
636
9.2.1 Relatório da Administração
Carta do Presidente
Cenário
Geração
Merece destaque o início das obras da Usina ..........., sendo a primeira usina de energia
elétrica do Estado a utilizar gás natural como combustível. O empreendimento integra o
Programa Prioritário de Termoeletricidade do Governo Federal e importará investimentos no
montante estimado em mais de XX milhões de dólares, tendo potência instalada de XX
megawatts, com geração prevista para final de 20XX. A construção será realizada pela
................. No segmento de geração de energia, destacamos também:
638
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Transmissão
639
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Distribuição
640
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Os segmentos do mercado que mais contribuíram para esse resultado foram o industrial e
comercial. A classe industrial foi a que teve maior crescimento, com XX%, que se deve à
significativa evolução dos oseguintes ramos de atividade: material de transporte, com
crescimento de XX%; metalurgia, com XX%; material elétrico e de comunicação, com
XX%; produtos de matérias plásticas, com XX%; indústria da construção, com XX%; e
papel, papelão e celulose, com XX%. A classe comercial apresentou aumento de XX% no
consumo de energia elétrica, o que mostra que esse setor mantém as elevadas taxas de
crescimento verificadas nos últimos anos. O desempenho deve-se, principalmente, aos novos
investimentos no setor, notadamente em shopping centers, no ramo hoteleiro e no ramo de
hipermercados, bem como ao processo de industrialização ocorrido no estado.
641
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Industrial
30%
Industrial
Residencial 45%
38%
Residencial
38%
Comercial
18%
Outros
9%
Comercial
Outros Rural Rural 18%
8% 6% 6%
Número de consumidores
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
Total
642
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Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Poder público
Outros
Poder
Composição da tarifa Residencial Comercial Industrial Rural Público Outros
Tarifa aplicada
Impostos
PIS
COFINS
ICMS
Taxas
Fiscalização
CCC
RGR
Compensação financeira
Custo da energia comprada
para revenda
Encargos de uso da rede
elétrica
Despesas de pessoal
Outras despesas
operacionais
Tarifa bruta da
concessionária (*)
(*) Representa a equivalência em relação a tarifa, que gera recursos para suprir as demais despesas
operacionais (pessoal, depreciação, serviços etc.), além dos imposto de renda e contribuição social
sobre o lucro líquido.
Tarifas brutas - R$
643
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Tempo de
FEC
Ano (incluir os últimos 5 anos) DEC (horas) espera
(interrupções)
(horas)
Tecnologia da informação
644
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Para tanto, a concessionária vem adotando a estratégia de, mediante parcerias, aumentar sua
capacidade de investimento e, ao mesmo tempo, oferecer aos seus consumidores mais
alternativas de produtos e serviços, notadamente nas áreas em que é possível obter sinergias
operacionais com os ativos ou com o acervo de conhecimentos da concessionária. Graças a
essa estratégia, a concessionária já pode ser considerada uma empresa de multi-serviços.
Participação da
Investimento
Empresas concessionária Negócio
(em R$ Mil)
(em %)
Desempenho econômico-financeiro
O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de
R$ XX milhões, superior em XX% a 20XX, que foi de R$ XX milhões, conforme
evolução abaixo:
645
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Investimentos - R$ milhões
20X1 20X0 %
Obras de geração
Obras de transmissão
Obras de distribuição
Instalações gerais
Total
Valor Adicionado: Em 20X1, o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela
concessionária ou permissionária foi de R$ XX milhões, representando XX% da Receita
Operacional Bruta, com a seguinte distribuição:
646
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Entretanto, a concessionária optou por pagar juros sobre o capital próprio, de acordo com o
artigo 90 da Lei n0 9.249, de 26 de dezembro de 1995, que permitiu a sua dedutibilidade,
para fins de imposto de renda e contribuição social. No exercício de 20X1, a
concessionária pagou a título de juros sobre o capital próprio o montante de R$.........
(R$........em 20X0).
647
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Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), são negociadas as ações PNB em forma de
..............., com a denominação de ..............; as quais estiveram presentes em XX% dos
pregões daquela Bolsa.
A Central presta informações sobre a posição acionária individual, dividendos, cotação das
ações da concessionária, solicitações para a emissão de certificados e crédito dos
dividendos, e demais informações para o bom relacionamento entre a Companhia e seus
Acionistas.
Os mesmos serviços estão disponíveis também por telefone, com ligações pelo sistema
DDG (ligação gratuita) por meio do número:XX.
Gestão
648
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Gestão pela Qualidade Total: Em 20X1, as atividades relacionadas com a Gestão pela
Qualidade Total compreenderam o desenvolvimento de estudos e projetos, certificações de
qualidade de gestão, 5S e eventos relacionados com o gerenciamento da rotina em
diferentes áreas das Unidades de Negócios.
649
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Responsabilidade Social: Cada vez mais, a concessionária vem reforçando seu papel de
empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social, tem atuado por meio de políticas,
programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento econômico, social
e cultural junto à comunidade. O detalhamento destas atividades e projetos está sendo
apresentado no Balanço Social da concessionária.
Mercado
Área de concessão (Km2 )
Geração própria (GWh)
Demanda máxima (MWh/h)
Distribuição direta (GWh)
Consumo residencial médio (KWh/ano)
Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh)
Total (exceto curto prazo)
Residencial
Comercial
Industrial
Rural
Suprimento
DEC (horas)
População antecipada - Urbana (em milhares de habitantes)
População atendida - Rural (em milhares de habitantes)
FEC (número de interrupções)
Número de reclamações por 10.000 consumidores
650
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Financeiros
Indicadores de performance
651
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Agradecimentos
Local, data.
A Administração
652
9.2.2 Demonstrações Contábeis
Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/0000-00
Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 20X1 e 20X0
(Valores expressos em milhares de reais)
Legislação Societária
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
Total do ativo
Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/000-00
Legislação Societária
Patrimônio líquido
Capital social
Reservas de capital
Reservas de lucros
Lucros (prejuízos) acumulados
654
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Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/0000-00
Legislação Societária
20X1 20X0
Receita operacional
Fornecimento de energia elétrica
Suprimento de energia elétrica
Energia Elétrica de Curto Prazo
Disponibilização do sistema de transmissão e
distribuição
Outras receitas operacionais
655
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Legislação Societária
20X1 20X0
elétrica
Serviços de terceiros
Depreciação e amortização
Provisões
Outras
Despesas operacionais
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas operacionais
Resultado do serviço
Resultado operacional
Contribuição social
656
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Legislação Societária
20X1 20X0
Imposto de renda
Item extraordinário
657
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Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/0000-00
Legislação societária
Recursos
Lucros destinados a
Capital Reservas Reserva de Reservas (prejuízos) aumento
social de capital reavaliação de lucros acumulados de capital Total
658
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Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/0000-00
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Exercícios Findos
em 31 de Dezembro de 20X1 e 20X0
(Valores expressos em milhares de reais)
Legislação societária
Das operações
De terceiros
Aplicações
No imobilizado
660
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
1 Contexto Operacional
2 Das Concessões
Capacidade Capacidade
Instalada Utilizada Data da Data de
Usinas Rio (MW) (MW) concessão vencimento
Hidrelétricas
Termelétricas
A concessionária detém concessões, válidas até o ano 20XX, para a distribuição de energia elétrica em
XX dos XX Municípios do Estado do …………, atendendo a XX% dos consumidores do Estado.
Adicionalmente, pela nova regulamentação do setor elétrico, estamos atendendo consumidores livres no
Estado .........................., desde 20X1.
As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das
Sociedades por Ações, conjugadas com a legislação específica emanada pela Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
661
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Tendo em vista que neste exercício promovemos alterações na classificação de algumas contas,
efetuamos as respectivas reclassificações no exercício de 20X0 a fim de permitir comparabilidade das
informações.
Engloba o fornecimento de energia faturada e não faturada até 31 de dezembro de 20X1, contabilizado
com base no regime de competência.
Está reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas na realização
das contas a receber.
Os materiais em estoque, classificados no ativo circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e
aqueles destinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado, pelo custo de aquisição.
. Investimentos
. Imobilizado
Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método linear,
tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro - UC,
conforme determina a Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994, às taxas anuais constantes da
tabela anexa à Resolução ANEEL no 02 de 24 de dezembro de 1997 e no 44, de 17 de março de 1999. Em
função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia
Elétrica, os juros, encargos financeiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de
terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados neste subgrupo como custo.
O mesmo procedimento foi adotado para os juros sobre o capital próprio (quando aplicável) que financiou
as obras em andamento, conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de Energia
Elétrica até 31 de dezembro de 20X1. A partir de 01 de janeiro de 20X2, foi descontinuado o
662
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
procedimento referente ao cálculo e à contabilização dos juros sobre o capital próprio aplicado em obras
em andamento, nos termos da Resolução ANEEL no …………. de ………… de ………….. de 20X1.
É calculado com base nas alíquotas efetivas de imposto de renda e contribuição social e reconhecido o
diferimento em função das diferenças intertemporais.
Os custos associados ao plano de aposentadoria e pensão junto à Fundação são reconhecidos à medida
que as contribuições são incorridas.
. Apuração do resultado
Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço, quando
legal ou contratualmente exigidos.
Legislação societária
Instituição financeira Tipo de aplicação Vencimento Remuneração 20X1 20X0
Tipo de aplicação
Legislação societária
20X1 20X0
Consumidores
Faturados
Não faturados
Concessionárias
Permissionárias
Comercialização no âmbito do CCEE
663
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Legislação societária
Provisão para
devedores duvidosos Saldo
Residencial
Industrial
Comércio, Serviços e Outras
Atividades
Rural
Poder Público
Federal
Estadual
Municipal
Iluminação Pública
Serviço Público
Subtotal - Consumidores
Concessionárias
Permissionárias
Comercialização no CCEE :
Concessionárias/
permissionárias
Total
A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a
seguir elencados:
Critérios
Movimentação do saldo e breve descrição de eventuais fatos relevantes (por exemplo, neste exercício
foram baixados do saldo de contas a receber o montante de R$ XX decorrentes de saldos em atraso,
cujos esforços para recebimento foram substancialmente aplicados e a concessionária não obteve
sucesso).
664
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8 Outros Créditos
Legislação societária
20X1 20X0
Contrato de mútuo
Adiantamentos a fornecedores
Incentivos fiscais
Empréstimos compulsórios
PASEP a compensar
Caução do contrato da STN
Outros créditos a receber
9 Investimentos
Legislação societária
20X1 20X0
Coligadas
Controladas
665
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Legislação societária
20X1 20X0
Outros
Controladas
666
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10 Imobilizado
Legislação societária
20X1 20X0
Em serviço
Em curso
Legislação societária
20X1 20X0
Taxas anuais Depreciação e
Valor Valor
médias de Custo amortização Líquido Líquido
depreciação (%) acumulada
Em serviço
Geração
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Transmissão
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Distribuição
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Comercialização
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Administração
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Atividades não vinculadas à
concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Em curso
Geração
Transmissão
Distribuição
Comercialização
Administração
Atividades não vinculadas à
concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica
667
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As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL no XX
de XXXX, são as seguintes:
Taxas anuais de
depreciação (%)
Geração
Equipamento geral
Equipamentos da tomada d'água
Estrutura da tomada d'água
Reservatórios, barragens e adutoras
Turbina hidráulica
Transmissão
Condutor do sistema
Equipamento geral
Estrutura do sistema
Religadores
Distribuição
Barra de capacitores
Chave de distribuição
Condutor do sistema
Estrutura do sistema
Regulador de tensão
Transformador
Comercialização
Administração Central
(Descrever osgrupos relevantes)
668
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Em atendimento as disposições contidas nas normas x, y e z, foram transferidos para o Ativo Imobilizado
em Curso os seguintes valores:
Legislação societária
Atividades
Não
Geração Transmissão Distribuição Comercialização Vinculadas Total
São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da
União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a
qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no serviço público de
energia elétrica na atividade de distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele
estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja quitação
ocorrerá ao final da concessão.
A partir de 1o de janeiro de 1996, estas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da
inflação.
Legislação societária
20X1 20X0
Participação da União
Participação dos Estados
Participação dos Municípios
Participação do consumidor
Outros
669
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11 Diferido
Legislação societária
20X1 20X0
Amortização acumulada
12 Fornecedores
Legislação societária
20X1 20X0
Materiais e serviços
670
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13 Empréstimos e financiamentos
Legislação societária
Longo
Circulante prazo Total
Moeda Nacional
(2) BID - Empréstimo para a Usina ................, garantido pelo Governo Federal, liberado a partir de .....
de de ......... , totalizando US$ XX milhões. O principal, cujo primeiro pagamento ocorreu em de
de , e os juros são amortizados semestralmente até .............. Os juros são calculados de acordo com a
taxa de captação do BID, a qual, para o trimestre de 20X1, foi de XX% a.a..
(3) Programa Euro-Commercial Paper - Títulos emitidos no exterior para financiamento de capital de
giro. O programa foi estabelecido em ...... .....de ........ , sendo o saldo constituído de uma única série,
com vencimento renegociado para ....... de ............. de ........... A nota foi emitida com desconto do valor
de face e juros também renegociados de XX % a.a..
(4) Secretaria do Tesouro Nacional - A reestruturação da dívida de médio e longo prazos referente aos
financiamentos sob amparo da Lei no 4.131/62 está demonstrada no quadro a seguir:
Legislação societária
Venc. Carência
Tipo de bõnus (anos) (anos) Amortização 20X1 20X0
671
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nos bônus Discount Bond e Par Bond existem garantias depositadas nos valores de R$ XX e R$ XX
(R$ XX e R$ XX em 20XX), respectivamente, contabilizados em outros ativos realizáveis a longo prazo.
(5) Banco do Brasil S.A. - Contratos com recursos em Yen, para a subestação ....................., amortizáveis
em XX parcelas, a partir de .......... de ............... de ..........., com juros de XX % a.a..
(6) Dresdner Bank - Contratos Resolução 63, com vencimento em ........ de ............ de .......... e juros
de XX % a.a., tendo como finalidade investimento no sistema de transmissão.
(7) Banco Bilbao Vizcaya - Contrato Resolução 63, com vencimento em ........... de ................ de 20XX
e juros de XX % a.a., tendo como finalidade investimento no sistema de transmissão.
(8) Eletrobrás - Empréstimos originados principalmente de recursos do ................. para expansão dos
sistemas de geração, transmissão e distribuição. A amortização iniciou-se em..........de..........de.........e o
último pagamento está previsto para ........... de.............. Os juros de.......% a.a. e o principal são
amortizados mensalmente, atualizados pelo índice do ............... O contrato em moeda estrangeira é
atualizado com juros de XX%, acima da LIBOR semestral. A garantia, em caso de inadimplência, é
vinculada à receita da concessionária ou permissionária.
(9) Fornecedores Turnkey - Transmissão - Contratos firmados com fornecedores nacionais a partir de
...... de ................ de .........., amortizáveis em ......... parcelas semestrais, sendo a primeira
em ....... de .............. de ........., sem juros e corrigidos pela variação do dólar norte-americano. Os
recursos têm como finalidade a expansão do sistema de transmissão.
(10) BNDES - Empréstimo para construção de Usina ...................., amortizável em ....... parcelas
mensais, a partir de ....... de .............. de ............. A remuneração é baseada na ........ mais spread de
XX % a.a.
Legislação societária
Moeda (equivalente em R$) /
Indexador 20X1 % 20X0 %
Moeda estrangeira
Dólar norte-americano
Yen japonês
Cesta de moedas
Moeda nacional
TR
URBNDES e TJLP
IGP-M
UFIR
672
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Legislação societária
Moeda Moeda
nacional estrangeira 20X1 20X0
2XX2
2XX3
2XX4
2XX5
2XX6
2XX7
2XX8
2XX9
2X10
após 2X10
673
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14 Taxas Regulamentares
Legislação societária
20X1 20X0
Legislação societária
Depósitos judiciais
O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças intertemporais são demonstrados
como segue:
Legislação societária
20X1 20X0
Ativo circulante
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Provisão para perdas em estoque
Os créditos tributários constituídos com base em projeções orçamentárias elaboradas pela administração
da concessionária, serão realizados em XX anos.
674
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Legislação societária
20X1 20X0
Depósitos Depósitos
Contingência No exercício Acumulada judiciais No exercício Acumulada Judiciais
Trabalhistas
Plano Bresser
Plano Collor
Periculosidade
Outros
Subtotal
Cíveis
Fornecedores
Consumidores
Empreiteiros
Outros
Subtotal
Fiscais
Cofins
Pis/Pasep
Outros
Subtotal
Total
Contingências trabalhistas
Durante o exercício de 20X1, foi efetuada análise específica dos processos trabalhistas em andamento por
assessoria jurídica independente e, em conseqüência disto, constatou-se a necessidade de provisão
adicional para cobrir prováveis perdas.
Cíveis
675
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A concessionária ou permissionária firmou acordo para quitação da demanda judicial com empreiteiras,
relativas à obra da Usina .............., cujo montante foi pago na homologação do acordo em juízo,
em..................de 20X1.
Questões Ambientais
18 Patrimônio Líquido
Capital Social
O capital social em 31 de dezembro de 20X1 representa R$............. e sua composição por classe de ações
e principais acionistas é a seguinte:
As ações preferenciais "A" não possuem direito a voto, porém detêm prioridade no reembolso do capital e
o direito ao recebimento de dividendos de 10% ao ano, não cumulativos, calculados sobre o capital
representado pelas ações desta classe.
As ações preferenciais "B" possuem basicamente os mesmos direitos das ações "A", exceto quanto aos
dividendos mínimos, os quais são calculados com base em 25% do lucro líquido ajustado de acordo com
a legislação societária e o estatuto da Companhia.
Reservas de Capital
Legislação societária
20X1 20X0
Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001
Doações e subvenções para investimentos
Conta de resultados a compensar (CRC)
Outras
676
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Reservas de Lucros
Legislação societária
20X1 20X0
Reserva legal
Lucros a realizar
Reserva para investimentos
A reserva legal é constituída com base em 5% do lucro líquido do exercício pela legislação societária,
limitada a 20% do capital social. A reserva de lucros a realizar é decorrente do saldo credor da correção
monetária de exercícios anteriores. O saldo dessa reserva foi totalmente revertido para a conta de lucros
acumulados, integrando a base de cálculo dos dividendos.
Informar detalhes e valores, atentando para a sua natureza. Somente poderão ser considerados como
ajustes de exercícios anteriores apenas os decorrentes de efeitos de mudança do critério contábil, ou da
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos
subsequentes.
Alternativamente, os detalhes e valores acima referidos podem ser apresentados na própria demonstração
das mutações do patrimônio líquido.
O artigo 9o da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, permitiu a dedutibilidade, para fins de imposto de
renda e contribuição social, dos juros sobre o capital próprio pagos aos acionistas, calculados com base na
variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).
A concessionária optou por pagar juros sobre o capital próprio, como distribuição de lucros no montante
de R$........ (R$......... foram pagos em dezembro de 20X1), e por reter o remanescente do lucro líquido
como reserva para investimentos de modo a assegurar a realização do programa de obras no ano seguinte,
suportado pelo orçamento anual.
Se não houvesse a opção do cálculo dos juros sobre o capital próprio, a base para os dividendos mínimos
obrigatórios seria como segue:
677
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Legislação societária
20X1 20X0
(*) Na parcela de juros distribuída a acionistas imunes, não ocorre a incidência de imposto de renda,
resultando em uma alíquota efetiva XX% em 20X1 e XX% em 20X0.
Revendedores
Suprimento
Suprimento - curto prazo
678
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Nos exercícios de 20X1 e 20X0 a concessionária efetuou a comercialização de energia de curto prazo no
âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE , conforme a seguir demonstrado:
20X1 20X0
Compra MWh R$ mil MWh R$ mil
Compra estimada (*)
(*) referente ao período de ..... de ............ a ........ de ............... de 20X1 (20X0 – período de ..... de
............ a ........ de ...............).
20X1 20X0
Venda MWh R$ mil MWh R$ mil
Venda estimada (*)
(*) referente ao período de ..... de ............ a ........ de ............... de 20X1 (20X0 – período de ..... de
............ a ........ de ...............).
Situação normal: Os montantes de receitas/despesas faturados e/ou pagos pelas concessionárias que
tiveram excedente/falta de energia comercializados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE , foram determinados pela CCEE e referendados pela empresa.
Situação excepcional: Os montantes de receitas/despesas faturados e/ou pagos pelas concessionárias que
tiveram excedente/falta de energia comercializados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE , são normalmente determinados pela CCEE. Como até a data de encerramento das
demonstrações contábeis a CCEE ainda não havia disponibilizado as informações necessárias referentes
ao período de ........ de ............... a ....... de .............de ................, os referidos montantes foram estimados
pela concessionária, com base em seus controles mantidos para essas operações, e foram aprovados pela
ANEEL.
23 Despesas Operacionais
679
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Despesas de Pessoal:
Legislação societária
20X1 20X0
24 Despesas Financeiras
Legislação societária
20X1 20X0
680
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo das provisões para o imposto de
renda e a contribuição social é demonstrada a seguir:
Legislação societária
20X1 20X0
O direito adquirido pelos participantes em função da mudança de critério gerou uma dívida de R$ ........ (a
preços de 20X0), financiada em XX meses, com vencimento a partir de ...... de ................ de ...........,
atualizada pelo ............ e de juros de XX % ao ano, composta como segue:
Legislação societária
20X1 20X0
No circulante
No exigível a longo prazo
681
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Legislação societária
20X1 20X0
Valor corrente do ativo da Fundação ......................
(-) Reservas matemáticas (valor atuarial dos benefícios)
Benefícios concedidos
Benefícios a conceder
Reservas a amortizar
Superávit técnico
As reservas matemáticas representam, a valor presente, os benefícios atuariais futuros menos as futuras
contribuições projetadas para o plano, descontadas à taxa de juros de X% a.a..
Legislação societária
20X1 20X0
30 Instrumentos financeiros
A utilização de instrumentos e de operações com derivativos envolvendo taxas de juros tem por
objetivo a proteção do resultado das operações ativas e passivas da companhia.
As operações são realizadas por intermédio da ................. de ...................... de acordo com a
estratégia previamente aprovada pela ..................
682
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A administração avalia que os riscos são mínimos, pois não existe concentração de parte
contrária, e as operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez dentro de limites
aprovados.
Legislação societária
20X1 20X0
Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face a eventuais perd
na realização destes.
683
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Legislação societária
Demonstração do Resultado Em 31 de dezembro de 20XX
Despesas operacionais
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas operacionais
Resultado do serviço
Resultado operacional
Contribuição social
Imposto de renda
Item extraordinário
Principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações por Unidades de Negócio:
Por serem vinculados à Holding, não foram considerados os valores referentes às participações em outras
companhias com seus reflexos em outras operações, no montante de R$ .
Nas Unidades de Negócio foram consideradas as receitas operacionais faturadas aos consumidores
externos, acrescidas dos faturamentos de transferências virtuais entre as Unidades de Negócio da
concessionária ou permissionária, por transferências de preços contratadas entre as partes, conforme
segue:
Despesa de unidade
Geração - G
Transmissão - T
Distribuição -D
Comercialização -C
Atividades não Vinculadas -
AV
Os preços dos serviços foram firmados entre as Unidades, exceto os preços de referências para Geração e
para a Unidade de Negócio Transmissão, os quais resultaram de:
Tarifa de geração:
O preço de transferência aplicado sobre energia revendida pela distribuição foi de R$ ........ por MWh
faturado, em conformidade com o oficializado junto à ANEEL.
Tarifa de transmissão:
Foram adotados os valores de receitas anuais de conexão com a distribuição e geração conforme o
contido na Resolução ANEEL n0 ......, de ... de ........... de 20XX.
685
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Unidades de
negócio Concessionária Diferença
Receita operacional
Deduções da receita operacional
Receita operacional líquida
Despesas operacionais
Resultado do serviço
Lucro antes da tributação e participações
As receitas e despesas operacionais estão contabilizadas em cada Unidade de Negócio, acrescidas dos
valores apurados com base nas receitas transferidas entre as mesmas.
As deduções, tais como impostos, contribuições e quotas para a Reserva Global de Reversão - RGR,
foram calculadas sobre o montante das receitas escrituradas e virtuais, aplicando-se as alíquotas ou taxas
efetivamente incorridas na Concessionária.
O imposto de renda e a contribuição social foram calculados com base na taxa efetiva dos tributos
incidentes nas demonstrações consolidadas e não incidiram sobre os preços de transferências, uma vez
que estes não causam efeito no consolidado.
A diferença entre o lucro líquido das UN's e o total da concessionária ou permissionária, no valor de R$
............... refere-se ao resultado de equivalência patrimonial, juros de capital próprio recebidos e
amortização de ágio.
A Lei n0 9.964, de 10 de abril de 2000, institui o Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, destinado à
regularização de créditos da União decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e
contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal e pelo Instituto Nacional de Seguro Social
- INSS.
686
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Em ...... de .......... de 20X0 a concessionária protocolou o seu "pedido de opção", conforme protocolo no
......, confirmado pela Secretaria da Receita Federal.
O montante da dívida incluída no REFIS foi de R$......., proveniente de obrigações fiscais junto ao INSS,
com exigibilidade suspensa por medidas administrativas e/ou judiciais, para o qual foi proposta a
liquidação da seguinte forma:
No período, a dívida total foi paga mediante a utilização dos créditos acima citados e, conforme previsto
na legislação, a concessionária aguarda a consolidação e homologação da sua conta REFIS pelo Comitê
Gestor do Programa de Recuperação Fiscal.
Por exigência legal contida no artigo 14 da referida Lei, "Do Arrolamento", a concessionária ou
permissionária, embora tenha efetuado operações em sua conta REFIS que quitam seus débitos, arrolou
imóveis constantes do seu ativo permanente para satisfazer as garantias exigidas pelo referido programa.
O efeito líquido da operação no programa REFIS esta registrado como item extraordinário, no exercício
de 20X0, no montante de R$.............., resultante de:
Legislação
Item extraordinário societária
Dívida atualizada
Valor pago pelos créditos fiscais
Ganho Bruto
Dívida atualizada
Valor provisionado
Complemento de provisão
Resultado extraordinário
Efeitos tributários no resultado
33 Seguros
A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está demonstrada a
seguir:
Data da Importância
Riscos vigência segurada Prêmio
Equipamentos nomeados
Incêndio - imóveis próprios e locados
Responsabilidade civil
Valores
Engenharia
Transporte - exportação e improtação
687
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Responsabilidade civil - Cobertura às reparações por danos involuntários, pessoais e/ou materiais
causados a terceiros, em conseqüência das operações comerciais e/ou industriais da Companhia.
Seguro de valores - Visa a indenização dos prejuízos que a Companhia venha a sofrer no que se refere a
valores depositados em seus cofres ou caixas-fortes, bem como os valores em trânsito em mãos de
portadores, em veículos de entrega de mercadorias, quando tais locais estiverem especificados na apólice.
Riscos de engenharia - Para dar cobertura aos riscos de instalação, montagem, desmontagem e testes em
equipamentos novos, principalmente em subestações e usinas.
Seguro de transporte - Visa garantir os danos causados às mercadorias transportadas por qualquer meio
adequado no mercado interno e durante as operações de importação ou exportação de mercadorias no
mercado externo.
A Medida Provisória no 2.148-1, de 22 de maio de 2001, criou e instalou a Câmera de Gestão da Crise de
Energia – GCE com o objetivo de propor e implementar medidas de natureza emergencial em decorrência
da atual situação hidrológica, para compatibilizar a demanda e a oferta de energia elétrica, de forma a
evitar interrupções intempestivas ou imprevistas no suprimento.
Descrever e quantificar os impactos, se possível. Se não for possível, incluir texto semelhante ao seguinte:
“Neste momento, a concessionária ainda não tem condições de estimar os efeitos do racionamento e os
possíveis impactos nos seus negócios”.
35 Eventos Subseqüentes
Descrever eventos subsequentes relevantes que possam causar impactos na posição patrimonial na
financeira, no resultado e nas atividades futuras da concessionária.
688
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Exemplos:
reestruturação societária;
inclusão de concessionária em programa de privatização;
criação de subsidiárias integrais;
variações cambiais elevadas;
modificações relevantes de normas legais e regulamentares;
captação de recursos externos em montantes relevantes;
modificações relevantes das condições operacionais em decorrência de fatores relacionados a mercado,
racionamento, e outros;
novos processos judiciais envolvendo a concessionária;
desfecho de processos judiciais envolvendo a concessionária;
ocorrência de sinistros para os quais não havia suficiente cobertura de seguros, e
reajustes de tarifas.
Como se verá a seguir, tendo equacionado as questões sociais mais graves no Estado
relacionadas especificamente com o setor de energia elé trica, a concessionária se volta
agora para ampliar sua atuação de caráter comunitário, a fim de auxiliar a resolver outros
problemas que afetam nossa população.
Em 20X1, com vistas a aprofundar e orientar de forma mais sistematizada sua atuação
como empresa cidadã, a concessionária filiou-se ao Instituto ETHOS, o qual visa ajudar as
empresas a compreender e incorporar o conceito de responsabilidade social no cotidiano
de sua gestão. Por intermédio do Instituto, a concessionária ou permissionária aderiu ao
projeto Global Compact, lançado pela Organização das Nações Unidas - ONU para
promover a cidadania global mediante a incorporação, no mundo dos negócios, de
princípios fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho e meio ambiente. Com
esta adesão, a concessionária dá um passo importante para ser reconhecida como
concessionária socialmente responsável e comprometida com o futuro da humanidade.
689
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Na área de eletrificação rural, o programa mais recente foi lançado em 20X1, com a
denominação de "Luz no Campo" e visa efetuar XX novas ligações de propriedades rurais
até o final de 20XX. Com esse programa, orçado em R$ XX milhões, a concessionária
atingirá XX% da área rural do Estado.
690
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MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Rede compacta ou linha verde - Rede compacta ou linha verde é o sistema de rede de
distribuição protegida desenvolvido para substituir a rede convencional onde a arborização
é muito rica. O sistema é composto por cabos de alumínio recobertos por uma camada
plástica. Com a compactação da rede, a necessidade e a freqüência de poda de árvores em
torno dos condutores são substancialmente reduzidas. A concessionária já conta com XX
km de rede compacta.
691
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Essas doações não se limitam a alimentos e roupas, mas tudo o que possa contribuir para
aliviar as necessidades ou trazer alguma alegr ia e conforto ao próximo.
Por meio desse programa, a concessionária libera do expediente, por até quatro horas
mensais, todo empregado que comprove a participação em atividades de cunho social. Em
contrapartida, o empregado deve oferecer seu tempo livre em igual proporção. Terá
prioridade a participação de empregados no projeto ................. (ver adiante), em outros
projetos sociais promovidos ou apoiados pela concessionária (como os de prevenção de
acidentes com energia elétrica), atividades na área de educação, campanhas educativas
(trânsito, cidadania, educação ambiental), campanhas de saúde pública (vacinação,
mutirões de limpeza, prevenção de doenças e endemias), e ação social perante entidades
regularmente constituídas (como creches, asilos e escolas especializadas).
692
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
expediente, o que mostra que a dedicação dos empregados vai muito além da contrapartida
oferecida pela concessionária.
Tarifa social - Os consumidores monofásicos cujas moradias não sejam maiores que XX
metros quadrados, com renda familiar de até 0,8 salário mínimo por morador e consumo
de até XX quilowatts/hora por mês, têm direito a desconto na conta de luz. Dentro dessa
faixa de consumo, os descontos podem variar de XX% a XX% em relação ao valor da
tarifa normal.
A concessionária entende que deve realizar seus negócios com fornecedores que
compartilhem da mesma visão de cidadania corporativa, não apenas para assegurar que as
políticas e práticas de outras companhias não se reflitam desfavoravelmente sobre ela, mas
principalmente para estimular a adoção de medidas que beneficiem a comunidade em toda
a cadeia de fornecimento, criando um verdadeiro efeito "cascata".
Para tanto, a concessionária adotou a política de incluir nos editais de licitação, a par das
cláusulas de ordem técnica e comercial de praxe, exigências de responsabilidade social,
como as de cumprimento dos direitos trabalhistas, não discriminação de empregados por
idade e outras.
Educação
693
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Oferta de trabalho para deficientes físicos - Mediante convênio com a Associação dos
Deficientes Físicos do Estado, a concessionária integra deficientes físicos a suas equipes
de atendimento telefônico aos consumidores do estado.
Projetos Culturais com Incentivo Fiscal (Lei Rouanet) - Em 20X1, receberam apoio da
concessionária XX projetos culturais, principalmente nas áreas de teatro, dança, artes
plásticas, literatura e cinema. O investimento da concessionária nesses projetos foi da
ordem de R$ XX milhões. Com esse apoio, a concessionária procurou aproveitar ao
máximo os incentivos fiscais propiciados pelas Leis 8.313/91 (Lei Rouanet) e 8.685/93
(Incentivo de Audiovisual), com vistas a reter no próprio Estado e direcionar para o
desenvolvimento dos meios culturais do Estado recursos que, de outro modo, reverteriam
ao Governo Federal sob a forma de imposto de renda. Os projetos apoiados pela
concessionária versam geralmente sobre temas e formas de expressão típicas do Estado do
..................., de acordo com as metas e prioridades das políticas culturais do governo
estadual.
Palestras no teatro - Tanto quanto celebrar o passado, aniversários são ocasiões propícias
para meditar sobre o futuro. Por isso, desde 20X1, a concessionária passou a aproveitar o
mês de seu aniversário de criação para, ao lado das comemorações tradicionais, dar um
presente muito especial à comunidade, sob a forma de palestras, abertas ao público em
geral, ministradas no Teatro………., por pensadores nacionais ou internacionais de
vanguarda.
Essas palestras visam, justamente, propiciar uma reflexão crítica e questionadora que nos
possibilite entender melhor a época em que vivemos e nos sintonizar com as mudanças
aceleradas que vêm ocorrendo nas diversas áreas do conhecimento e do comportamento
humanos.
695
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Projeto Nossa Arte - Sob a Luz dos Pincéis - Desenvolvido em parceria com a
...................................... é um projeto de arte itinerante que tem como principal objetivo
divulgar a arte e levar a expressão artística a toda a região .
696
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nome da Concessionária
CNPJ no. 00.000.000/0000-00
20X1 20X0
R$ mil R$ mil
1 - Base de cálculo
Receita Líquida (RL)
Lucro Operacional (LO)
Folha de Pagamento Bruta (FPB)
% sobre % sobre
Total
% sobre % sobre
% sobre % sobre
697
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nome da Concessionária
CNPJ no. 00.000.000/0000-00
Dependentes
Estagiários
Acidentes de trabalho
698
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Nome da Concessionária
CNPJ no. 00.000.000/0000-00
Legislação societária
20X1 20X0
Receitas
Venda de energia e serviços
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Resultado não operacional
Pessoal
Remunerações
Encargos sociais (exceto INSS)
Entidade de previdência privada
Auxílio alimentação
Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária
Provisão para gratificação
Convênio assistencial e outros benefícios
Participação nos resultados
Custos imobilizados
Governo
INSS (sobre folha de pagamento)
ICMS
Imposto de renda e contribuição social
Outros
Financiadores
Juros e variações cambiais
Aluguéis
699
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Legislação societária
20X1 20X0
Acionistas
Remuneração do capital próprio
Lucros retidos
700
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
701
Manual de Elaboração do
Relatório Anual de Responsabilidade
Dezembro/2006
Sumário
Apresentação................................................................................................................................................ 704
1. Histórico ................................................................................................................................................... 704
1.1 Padrões de relatoria e índices de sustentabilidade no contexto mundial e no Brasil......................................... 704
1.2 A responsabilidade social no ambiente regulatório do setor de energia elétrica .............................................. 706
1.3 Atuação da ANEEL na regulamentação em responsabilidade socioambiental do setor..................................... 707
2. Informações gerais sobre o novo modelo de relatório .................................................................................... 707
2.1 Objetivos................................................................................................................................................. 707
2.2 Princípios ................................................................................................................................................ 708
2.3 Obrigatoriedade, vigência e prazo .............................................................................................................. 708
2.4 Validação................................................................................................................................................. 708
2.5 Fiscalização e auditoria ............................................................................................................................. 708
2.6 Estrutura ................................................................................................................................................. 708
2.7 Dimensões............................................................................................................................................... 708
2.8 Indicadores de Desempenho...................................................................................................................... 709
3. Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica - Estrutura e Instruções 710
3.1 Dimensão Geral........................................................................................................................................ 710
3.1.1 Mensagem da Administração .................................................................................................................. 710
3.1.2 A Empresa – Perfil, Missão, Visão, Princípios e Valores, Organização e Gestão ............................................ 710
3.1.3 Responsabilidade com Partes Interessadas .............................................................................................. 711
3.1.4 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade ..................................................................... 712
3.2 Dimensão Governança Corporativa ............................................................................................................ 713
3.3 Dimensão econômico-financeira ................................................................................................................ 714
3.3.1 Indicadores Econômico-Financeiros ........................................................................................................ 714
3.4 Dimensão social e setorial ......................................................................................................................... 718
3.4.1. Indicadores Sociais Internos .................................................................................................................. 718
3.4.2 Indicadores Sociais Externos .................................................................................................................. 721
3.4.3 Indicadores do Setor Elétrico .................................................................................................................. 727
3.5 Dimensão ambiental ................................................................................................................................. 734
3.5.1 Indicadores Ambientais .......................................................................................................................... 736
4. Anexos ..................................................................................................................................................... 742
4.1 Balanço Social ......................................................................................................................................... 742
5. Bibliografia................................................................................................................................................ 742
703
Apresentação
Nos últimos anos, questões relacionadas com a responsabilidade socioambiental passaram a fazer parte das
preocupações do meio empresarial brasileiro, ganhando cada vez mais importância na agenda de temas discutidos
nacionalmente. Diversas empresas vêm investindo recursos, espontaneamente, no desenvolvimento social de seus
empregados e das comunidades em que estão inseridas, num processo de conscientização da nova ordem social,
no sentido de solucionar problemas relacionados à exclusão social, à pobreza e à degradação ambiental, no
caminho de promoção da cidadania e do desenvolvimento de forma sustentável.
A responsabilidade socioambiental está associada ao reconhecimento de que as decisões e os resultados das
empresas alcançam agentes sociais muito mais amplos do que o composto por seus sócios e investidores. Muitas
dessas decisões – que envolvem a cadeia produtiva e o ciclo de vida dos serviços e produtos – afetam a
comunidade local e o meio ambiente, cujas conseqüências vão além do mercado diretamente envolvido com a
relação comercial principal. Do conceito de Responsabilidade Socioambiental emergem valores como a
transparência, prestação de contas e relacionamento com os stakeholders 1, os quais constituem variáveis
importantes na estratégia competitiva das empresas.
No âmbito dos serviços públicos, as concessionárias e permissionárias de energia elétrica, como toda organização
empresarial, inserem-se no contexto social e ambiental utilizando os recursos necessários à realização das suas
atividades econômicas (insumos naturais, mão-de-obra, infra-estrutura básica das cidades e serviços de terceiros),
bem como, ao realizarem os seus serviços, promovem mudanças sociais, econômicas, ambientais, culturais e
tecnológicas. A tomada de consciência da atuação e reflexos dessas atividades nesse contexto constitui a sua
responsabilidade socioambiental.
Por se tratar de um serviço público prestado sob o regime de concessão, a análise dessa responsabilidade deve ser
ainda mais ampliada, passando pela compreensão de que a prestação desses serviços tem de atender
prioritariamente ao interesse público, já que toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de um serviço
adequado, que satisfaça as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia e modicidade das tarifas.
O Setor Elétrico, numa atitude pioneira, vem elaborando, desde 2002, o Relatório Anual de Responsabilidade
Empresarial, em conformidade com as orientações constantes do Manual de Contabilidade do Serviço Público de
Energia Elétrica – MCSPEE, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001, e alterações
posteriores. Considerando a evolução de relevantes questões vivenciadas pelo setor nos últimos anos, tais como:
universalização dos serviços; eficiência ene rgética; pesquisa e desenvolvimento; e fontes alternativas de energia, no
final de 2004, a ANEEL iniciou um processo de análise sobre o referido relatório, visando ao seu aprimoramento e
adequação a essa nova realidade.
Esse aprimoramento tem contado com a participação das Superintendências da Agência e das empresas do setor
elétrico, as quais, atendendo à solicitação da ANEEL, enviaram suas contribuições. Dessa forma, o presente Manual
tem por objetivo apresentar o novo modelo de relatório, denominado Relatório Anual de Responsabilidade
Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica, doravante chamado de Relatório de Responsabilidade
Socioambiental, em substituição ao referido Relatório Anual de Responsabilidade Empresarial, com as instruções
para a sua elaboração.
1. Histórico
1.1 Padrões de relatoria e índices de sustentabilidade no contexto mundial e no Brasil
Com o processo de globalização da economia, o avanço e o alinhamento de conceitos, conteúdos e indicadores no
campo da Responsabilidade Social Corporativa têm levado entidades, estudiosos e especialistas no tema, num
esforço conjunto de padronização, a propor modelos de relatoria e índices de sustentabilidade próximos aos
padrões internacionais.
1 Públicos
de interesses pertinentes à companhia, ou indivíduos e atividades que assumam algum tipo de risco decorrente da empresa. São exemplos: acionistas,
empregados, fornecedores, agência reguladora, governo e investidores.
704
Nos debates sobre sustentabilidade, fala-se também da transição de modelos de gestão inspirados no Single
Bottom Line (focados apenas no desempenho financeiro), para um novo formato, caracterizado pela consideração
do Triple Bottom Line (TBL)2, sistema de gestão que engloba o tripé da sustentabilidade na sua tríplice dimensão
(econômica, social e ambiental), tanto no planejamento estratégico empresarial quanto na definição de suas metas e
ações.
Por outro lado, para atender aos investidores do mercado de capitais internacionais, estão sendo desenvolvidos
índices para classificação de Responsabilidade Social Corporativa – RSC que visam avaliar empresas relatoras em
listagens para fundos de investimentos com critérios de responsabilidade social (denominados “Investimentos
Socialmente Responsáveis – SRI” e/ou “investimentos éticos”).
Algumas empresas do setor elétrico já elaboram relatórios sociais com base nesses padrões internacionais ou
manifestaram a adesão ao Pacto Global da ONU3. Dentre os padrões de relatoria e índices internacionais e
nacionais mais conhecidos, destacam-se:
Accountability – AA1000
Trata-se de um padrão de responsabilidade social, ética e de auditoria, lançado em 1999, que enfatiza o diálogo
entre empresas e partes interessadas e o engajamento dos stakeholders para a tomada de decisão, bem como
busca viabilizar a sustentabilidade econômica, social e ambiental da organização. O órgão responsável é o Institute
of Social and Ethical Accountability – ISEA, organização não-governamental sediada em Londres, Reino Unido.
Global Reporting Initiative – GRI
O GRI4 é um padrão internacional de relatoria anual consolidado de gestão e desempenho socioambiental,
composto por cerca de 100 indicadores de sustentabilidade empresarial, desenvolvido por uma organização sem
fins lucrativos, sediada em Amsterdã (Holanda), cujo objetivo é elaborar diretrizes para relatórios de
sustentabilidade. Adota onze princípios: Transparência, Inclusão, Verificabilidade, Completude, Relevância,
Contexto de Sustentabilidade, Precisão, Neutralidade, Comparabilidade, Clareza e Regularidade. A estrutura de
relatoria GRI compreende três tipos de documentos. Juntos, representam uma estrutura detalhada, que permite a
mensuração e relatoria econômica, ambiental e social de empresas de diversos setores. A estrutura do GRI inclui:
Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade – GRI-Guidelines; Suplementos do setor; e Protocolos técnicos. Em
2002, o GRI tornou-se uma agência oficial filiada à UNEP (United Nations Environment Programme)5.
706
1.3 Atuação da ANEEL na regulamentação em responsabilidade socioambiental do setor
Em 2004, a ANEEL, por meio da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF e da
Superintendência de Relações Institucionais – SRI, iniciou os trabalhos de desenvolvimento de um novo modelo de
relatório para substituição do Relatório Anual de Responsabilidade Empresarial (baseado nos indicadores do
Instituto Ethos), a fim de ajustar as informações socioambientais à nova realidade do setor.
No decorrer desses trabalhos, foram realizadas análises sobre os relatórios e balanços sociais publicados pelas
concessionárias, à época, cujo resultado apontou variadas ocorrências, dentre as quais, destacam-se: a) ausência
de preenchimento integral dos campos, especialmente os destinados aos Indicadores Ambientais; b) não aderência
integral ao modelo; c) falta de uniformidade; d) ausência de indicadores e campos destinados às novas políticas do
setor; e) desigual estágio de engajamento das concessionárias em questões relacionadas à responsabilidade social
(Código de Conduta; Governança Corporativa; Adesão ao Pacto Global); e f) distorções nos valores das
Demonstrações de Valor Adicionado – DVAs.
Foram adotadas as seguintes ações, no decorrer dos trabalhos, permitindo ampla participação dos agentes, no
processo de aprimoramento do referido relatório:
• Instituição do Prêmio Energia Cidadã, pela Portaria nº 128, de 29/11/2004;
• Encaminhamento de ofícios e memorandos, na busca de contribuições para esse aprimoramento: Ofício Circular nº
042/2005 - SFF, de 10 de janeiro de 2005, aos agentes do setor, e Memorando Circular no 027/2005-SFF, no
âmbito das Superintendências da Agência;
• Apresentação do trabalho e solicitação de contribuições das agências conveniadas no Workshop da
Descentralização;
• Elaboração do Manual para a Premiação;
• Exposição da minuta do novo modelo do “Relatório de Responsabilidade Socioambiental”, no site da ANEEL:
“Fórum Forte Integração”, insistindo na solicitação de novas contribuições; e
• Apresentação, pela ANEEL, do novo modelo no “Fórum de Responsabilidade Socioambiental do Setor Elétrico, em
Brasília – novembro/2006.
Como resultado desse empenho, a ANEEL apresenta um novo modelo, denominado Relatório Anual de
Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica (“Relatório de Responsabilidade
Socioambiental”), o qual se submete a um processo de contínuo aprimoramento, conseqüência da busca do setor
por processos mais éticos, transparentes e sustentáveis.
707
desenvolvimento de uma sociedade ambientalmente sustentável, socialmente justa e economicamente viável,
mediante incorporação do conceito de um serviço público socialmente responsável.
2.2 Princípios
O Relatório deve adotar como princípios mínimos a transparência, relevância, integridade e clareza, precisão e
regularidade, que expressam o compromisso empresarial de prestar contas à sociedade das ações efetivamente
realizadas no sentido de: promoção da cidadania (inclusão social); continuidade e qualidade dos serviços aos
consumidores; preocupação com a qualidade de vida dos seus empregados; otimização dos recursos naturais, de
forma a preservar a integridade do planeta para as futuras gerações; e com a adoção de melhores práticas de
governança corporativa, criando valor aos acionistas.
2.3 Obrigatoriedade, vigência e prazo
É obrigatória a elaboração, pelas concessionárias e permissionárias do serviço público de energia elétrica, do
Relatório de Responsabilidade Socioambiental, a partir do exercício de 2007, para divulgação em 2008.
Fica ressalvado que o modelo apresentado é um padrão mínimo a ser elaborado, ficando a critério da empresa
elaborar os seus relatórios com base em padrões mais abrangentes, como é o caso do modelo GRI, desde que
contemple as dimensões citadas no presente trabalho, bem como aborde indicadores e informações com as
especificidades do setor elétrico.
O Relatório de Responsabilidade Socioambiental e Balanço Social devem ser encaminhados à Agência até 30 de
abril do exercício subseqüente, em arquivo magnético, para divulgação e disponibilização pela ANEEL no seu site.
As empresas poderão disponibilizar o referido Relatório e Balanço Social nos seus respectivos sites.
A ANEEL irá ajustar o Relatório de Informações Trimestrais – RIT de tal forma que as concessionárias possam
preencher com as informações solicitadas no padrão mínimo a ser elaborado no Relatório de Responsabilidade
Socioambiental e Balanço Social, possibilitando, assim, à ANEEL, a análise consolidada dessas informações para o
setor elétrico.
2.4 Validação
Considerando que o Relatório de Responsabilidade Socioambiental deverá apresentar e descrever ações emanadas
dos atos de gestão e também aquelas decorrentes do cumprimento de legislações as informações constantes do
referido relatório deverão ser validadas pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal.
2.5 Fiscalização e auditoria
Tendo em vista que o relatório a ser elaborado pelos agentes será objeto de divulgação pela ANEEL à sociedade,
as informações apresentadas deverão estar organizadas e sistematizadas pelas empresas, em controles internos,
que permitam a fiscalização pelo órgão regulador e verificação futura por auditores independentes, quando
determinada pela ANEEL.
2.6 Estrutura
O Relatório de Responsabilidade Socioambiental está estruturado em cinco partes, denominadas dimensões, que
contemplam descrições de atividades e indicadores de desempenho (quantitativos e qualitativos), inerentes à
própria dimensão, de forma a fornecer uma visão ampla, consistente e consolidada de questões relevantes e
peculiares ao setor elétrico, delineadas em seu marco regulatório, e de outras gerais de responsabilidade
socioambiental.
2.7 Dimensões
Em cada dimensão a empresa deve expor suas considerações de forma descritiva e quantitativa, permitindo
entender os valores e itens apresentados nos seus indicadores de desempenho, viabilizando, assim, o diálogo com
seus diferentes públicos (stakeholders) para a avaliação dos resultados das ações. Uma vez sistematizada a coleta
dos dados para elaboração desse relatório, a obtenção dos dados torna-se automática, visto que a maioria das
informações já é produzida pela empresa, necessitando apenas de organização e padronização ao formato do
relatório proposto na respectiva dimensão. Na hipótese de dificuldades para relatar ações relacionadas às
dimensões, bem como os dados solicitados pelos indicadores sugeridos, recomendamos que seja registrada a
informação como “não aplicável” ou “não disponível”.
As dimensões do relatório são as seguintes:
• Dimensão Geral
708
• Dimensão Governança Corporativa
• Dimensão Econômico-Financeira
• Dimensão Social e Setorial
• Dimensão Ambiental
É recome ndável, na introdução de cada dimensão, um relato geral, de forma dissertativa, visando expor o contexto
e questões de interesse mais amplo, permitindo lograr uma melhor compreensão e leitura consciente dos
indicadores que integrarão cada dimensão.
2.8 Indicadores de Desempenho
Do ponto de vista conceitual, um indicador de desempenho visa informar, sob a forma de números ou de uma
descrição, os resultados obtidos em direção a uma meta determinada, tornando mais inteligíveis as tendências e os
fenômenos que não sejam imediatamente percebidos. Pode, portanto, ser considerado uma medida que resume e
cristaliza informações relevantes, no que tange a um atributo particular, oferecendo parâmetros de avaliação, de
diferentes tipos, ao processo de tomada de decisão.
Os indicadores devem ser apresentados nas respectivas dimensões, classificados de acordo com sua relevância
econômica, social, setorial ou ambiental, permitindo realizar comparações entre dados referentes a um
comportamento, uma atividade, um processo ou um patamar de desempenho, dentro de um período de tempo
especificado e de acordo com parâmetros, níveis e padrões distintos. As finalidades almejadas são múltiplas:
• definir prioridades estratégicas que expressem valores da responsabilidade socioambiental e econômica;
• viabilizar um equilibrado planejamento das vertentes econômica, social e ambiental;
• monitorar o desempenho nas três dimensões da sustentabilidade;
• identificar ações corretivas de eventuais desvios; e
• acumular dados e informações de desempenho comparáveis no tempo.
Com relação à classificação dos indicadores de desempenho, é possível distinguir entre:
• indicadores que monitoram o desempenho e indicadores que verificam o processo;
• indicadores quantitativos, de caráter objetivo, e indicadores qualitativos, de cunho subjetivo;
• natureza descritiva ou normativa;
• simples ou compostos;
• relativos ou absolutos;
• econômico-financeiros e socioambientais;
• corporativos, organizacionais ou setoriais;
• gestão, de uso público ou de uso privado;
• locais, nacionais ou globais;
• desenvolvimento sustentável;
• desenvolvimento humano; e
• qualidade de vida.
Os indicadores de desempenho econômico, social, setorial e ambiental devem ser relatados de forma dissertativa,
visando expor o contexto geral e as questões de interesse mais amplo, permitindo lograr uma melhor compreensão
e leitura consciente dos indicadores quantitativos.
A empresa poderá incluir considerações, explicações e dados complementares que se refiram a questões mais
específicas de seu negócio, mostrando as peculiaridades do setor elétrico e a relação delas com as características
de desempenho e resultado aferidos nos dados numéricos. É importante reiterar que a empresa deve apresentar as
motivações que a levaram a estabelecer políticas e projetos ou programas que lidam com os temas abordados em
cada dimensão. Assim, além de demonstrar que institucionalmente lida com a questão da responsabilidade
socioambiental, a organização pode evidenciar quais ações foram tomadas de forma a minimizar os eventuais
impactos sociais já causados e quais outras ações são tomadas para prever os impactos de futuras atividades.
Os indicadores apresentam informações quantitativas e qualitativas, organizados em tabelas, de forma auto-
explicativa, e em geral, referem-se às realizações das atividades para os dois últimos anos e, em alguns casos, são
requeridas para mais de dois exercícios, bem como metas que permitam análises e comparações ao longo dos
períodos solicitados, bem como em relação a outras empresas. Reconhece-se que alguns indicadores propostos
709
apresentam certo grau de dificuldade por serem novos e/ou genéricos, requerendo uma adaptação conceitual, o que
salientamos ser positivo, porque valoriza o processo de elaboração do relatório como um instrumento de
aprendizado e de crescimento.
A parte qualitativa refere-se às análises, gráficos e explicações que a empresa deve apresentar, antes, após ou
concomitantemente aos dados quantitativos, que possibilitem avaliar resultados, benefícios, melhorias e/ou
desempenhos das ações socioambientais que se relacionam, especialmente com: i) gestão da empresa, produtos,
serviços e produtividade; ii) competitividade, como oportunidades de oferecer novos produtos ou serviços e de
captar novos clientes; iii) padrões de relacionamento com clientes, empregados, fornecedores, comunidade,
acionistas e órgãos públicos; iv) impactos gerados e ações corretivas; e v) fortalecimento da reputação da empresa.
A descrição das aprendizagens da empresa, em decorrência da implementação dos projetos e estratégias, deverá
focar:
• fatores que determinaram seu sucesso;
• principais dificuldades e desafios encontrados para implementação de programas e projetos;
• avaliação e balanço entre os resultados/benefícios gerados e os custos financeiros e/ou de outra natureza
envolvidos;
• comparação entre resultados/benefícios previstos e os alcançados;
• contribuições para formação de competência técnica e capacitação dos seus colaboradores; e
São os resultados oriundos da produtividade obtida no período: o aumento da capacidade instalada, as melhorias da
eficiência operacional, a ampliação da oferta dos serviços e o valor agregado por unidade produzida e por receita de
venda. A capacidade de produção deve estar refletida nos dados representativos do parque operacional instalado e
da produção.
713
• previsões estatutárias sobre conduta e situações de conflito de interesses;
• adesão aos níveis diferenciados de governança corporativa;
• posicionamento da empresa em relação à adoção de um código de conduta e de normas e padrões
relacionados com a responsabilidade social empresarial, tais como SA800012, OHSAS13, ISO 1400014 e NBR
1600015;
• incorporação e apoio a iniciativas globais como a Agenda 21, o Pacto Global (Global Compact), as Metas
do Milênio e o Protocolo de Kyoto; e
• posicionamento da empresa em relação a princípios internacionais como a Lei Sarbanes-Oxley16 e os
princípios de Governança Corporativa da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico
(OCDE).
Esta dimensão é aplicada apenas para as concessionárias de energia elétrica que tenham políticas coorporativas de
governança na sua gestão, ou seja, de compartilhar de forma mais transparente os seus atos administrativos com o
atinge todas as empresas que têm ações negociadas na bolsa de valores de Nova York.
17 Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization ou Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.
714
Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA
Ano Base Ano-1
Geração de Riqueza (R$ Mil)
R$ Mil % ?% R$ Mil %
RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta
de vendas de energia e serviços)
Fornecimento de Energia 100 100
Residencial
Residencial baixa renda
Comercial
Industrial
Rural
Iluminação pública
Serviço público
Poder público
Energia de Curto Prazo
Serviços
(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de
terceiros: compra de energia, material,
serviços de terceiros etc.)
Resultado Não Operacional
= VALOR ADICIONADO BRUTO
(-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO
(depreciação, amortização)
= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO
+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO
(Receitas financeiras, resultado da
equivalência patrimonial)
= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
715
No quadro a seguir, a empresa deve detalhar o item “Governo”, segregando os valores relativos a tributos e
contribuições dos encargos específicos do setor como forma de melhor evidenciar a carga tributária e de encargos
sobre a prestação do serviço público de energia elétrica:
Na definição da receita, para fins de equilíbrio tarifário, os valores correspondentes aos encargos setoriais são
contemplados na tarifa e arcados pelo consumidor. Esses valores, recebidos pelas concessionárias por meio da
tarifa, devem ser repassados aos respectivos credores, conforme determina a legislação específica de cada
encargo. O quadro a seguir tem por objetivo evidenciar o montante de inadimplência da empresa em relação a
esses encargos, discriminando os tipos e respectivos valores, bem como o percentual desse montante em relação à
receita operacional líquida.
Em tese, a empresa não deveria estar inadimplente com esses encargos, uma vez que esses valores são
contemplados na tarifa e arcados pelo consumidor. Entretanto, podem ocorrer situações que levem as empresas a
ficarem inadimplentes. Na hipótese dessa ocorrência, a empresa deverá explicitar as justificativas relativas a sua
inadimplência:
Investimentos na Concessão
Outros Indicadores
Ano Base Ano-1
Outros indicadores
valor ?% valor
Receita Operacional Bruta (R$)
Deduções da Receita (R$ Mil)
Receita Operacional Líquida (R$ Mil)
Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil)
Receitas Irrecuperáveis18 (R$ Mil)
Resultado do Serviço (R$ Mil)
Resultado Financeiro (R$ Mil)
IRPJ/ CSSL (R$ Mil)
Lucro Líquido (R$ Mil)
Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil)
Dividendos Distribuídos (R$ Mil)
Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil)
Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil)
Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%)
EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil)
Margem do EBITDA ou LAJIDA (%)
Liquidez Corrente
Liquidez Geral
Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta) (%)
Margem líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%)
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio
líquido) (%)
Estrutura de Capital
717
Capital próprio (%)
Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e
financiamentos)
Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias /
Receita Operacional bruta nos últimos 12 meses)
18 De acordo com os valores informados para efeito de Revisão tarifária, nos termos do item I.4.2 da Resolução Normativa nº 234, de 7 de novembro de 2006.
Este item tem como objetivo descrever o desempenho social da concessionária e permissionária, apresentando a
sua postura política e respectivas ações relacionadas a alguns públicos afetados pelas atividades da empresa, nos
ambientes interno e externo: empregados, fornecedores, clientes/consumidores, comunidade, governo e a
sociedade em geral. Visa também apresentar temas sociais específicos do setor elétrico. A descrição dos
indicadores de desempenho social deve levar em consideração esse relacionamento. Devem ser demonstrados os
riscos sociais, impactos econômicos relacionados às ações, bem como a criação de valor direto com esses públicos.
3.4.1. Indicadores Sociais Internos
Tendo em vista que o público interno é heterogêneo, a empresa que busca incorporar em sua gestão práticas
socialmente responsáveis deve considerar essa multiplicidade e buscar desenvolver o estreitamento de suas
relações com os empregados, de forma a permitir diálogo e participação. A perspectiva da ação da empresa não é
assistencialista. De modo geral, nessa parte do relatório devem ser relatados, de forma quantitativa e qualitativa, os
compromissos com a saúde, segurança, desenvolvimento pessoal e profissional, incentivos à inovação e
criatividade, e igualdade de oportunidades sem discriminações, de forma a possibilitar qualidade de vida aos
empregados. Também as políticas sobre questões de remuneração, benefícios, carreira e empregabilidade,
comportamento frente a demissões e preparação para a aposentadoria.
São exemplos do que pode ser incluído:
• Empregados e colaboradores
a. Perfil dos empregados e demais colaboradores (estagiários, aprendizes, terceirizados) – cargos
ocupados, sexo, escolaridade, portadores de necessidades especiais, distribuição por localidade, faixa
etária, faixa de rendimentos, diversidade em seu quadro funcional e sua relação com trabalhadores
terceirizados;
b. Políticas de não-contratação e comb ate à mão-de-obra infantil na empresa e na cadeia produtiva –
Compromisso com o futuro das crianças – programas de contratação de aprendizes;
c. Diversidade – programas de contratação com critérios que contemplem indivíduos provenientes de grupos
usualmente discriminados no mercado de trabalho, como mulheres, negros (pretos e pardos), indivíduos
com idade superior a 45 anos, desempregados há mais de dois anos, portadores de deficiência física ou
mental e ex-detentos; projetos ou programas para melhorar a oferta de profissionais qualificados
provenientes desses grupos; política, norma e processos para combater situações de assédio sexual;
d. Trabalhadores terceirizados – descrição dos procedimentos de exigência na saúde, segurança,
capacitação, benefícios e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores terceirizados;
e. Remuneração, benefícios e carreira – políticas de remuneração (fixa e variável), benefícios,
desenvolvimento profissional e mobilidade interna; políticas com metas para redução da distância entre a
maior e a menor remuneração paga pela empresa;
f. Saúde e segurança no ambiente de trabalho – política empresarial na busca por padrões internacionais de
relações de trabalho, incluindo certificações e uso de ferramentas como SA 8000, OHSAS etc.; programas
que visem ao equilíbrio social e emocional dos empregados, inclusive dos terceirizados, tais como um
programa específico para a saúde da mulher, política de privacidade de informações sensíveis sob
718
responsabilidade da área de recursos humanos e processos formais de combate ao assédio moral, combate
ao estresse e compensação de horas extras;
g. Desenvolvimento profissional e empregabilidade – políticas e programas de investimento em capacitação
e desenvolvimento profissional dos empregados (bolsas de estudo), e fortalecimento de sua
empregabilidade;
h. Comportamento frente a demissões – política ou critérios de demissão que sustentem as decisões
quando a redução de pessoal for necessária, tais como, transparência no processo, avaliação
socioeconômica para definição de prioridades, financiamento para recapacitação e recolocação,
manutenção de benefícios;
i. Preparação para a aposentadoria – programa formal por meio do qual a empresa oferece oportunidades
de aproveitamento da capacidade de trabalho dos aposentados e previdência privada;
j. Envolvimento de empregados na gestão;
k. Participação nos lucros/resultados;
l. Nível de satisfação interna – ações relacionadas ao clima organizacional (pesquisas de satisfação);
m. Incentivos a trabalhos voluntários realizados pelos empregados, na comunidade;
n. Acidentes de trabalho (com e sem afastamento) – taxas de freqüência e de gravidade;
o. Controle de riscos (segurança de empregados e demais colaboradores); e
p. Treinamento.
720
Analfabetos na força de trabalho (%)
Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (%)
Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano
g) Comportamento frente a demissões Ano Base Ano-1 Ano-2
Número de empregados ao final do período
Número de admissões durante o período
Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)
Reclamações trabalhistas
Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil)
Valor provisionado no passivo
Número de processos existentes
Número de empregados vinculados nos processos
h) Preparação para a aposentadoria Ano Base Ano-1 Ano-2
Investimentos em previdência complementar (R$ Mil)
Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar
Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria
i) Trabalhadores Terceirizados Ano Base Ano-1 Ano-2
Número de trabalhadores terceirizados / contratados
Custo total (R$ Mil)
Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho
(%)
Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada
faixa de salários
Faixas (R$) Até X
De X+1 a Y % % %
De Y+1 a Z
Acima de Z
Perfil da escolaridade – em relação ao total de terceirizados – discriminar (em
%):
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino superior, pós-graduação
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados /
contratados
j) Administradores Ano Base Ano-1 Ano-2
Remuneração e/ou honorários totais (R$ Mil) (A)
Número de Diretores (B)
Remuneração e/ou honorários médios A/B
Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) ( C )
Número Conselheiros de Administração (D)
Honorários médios C/D
O fornecimento de energia elétrica é um serviço de utilidade pública. De acordo com a Lei nº 8.987, de 1995, a
prestação de serviços adequada é aquela que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência,
721
segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. Nesse sentido, uma
concessionária ou permissionária de um serviço público de energia elétrica deve buscar incorporar em sua gestão
práticas socialmente responsáveis em relação aos clientes/consumidores, aplicando fielmente os conceitos
intrínsecos que revestem toda a legislação setorial regulamentar.
Descrever os projetos sociais da empresa por áreas como educação, cultura, saúde, esporte, segurança, combate à
violência e desenvolvimento da cidadania; destacar se utiliza incentivos fiscais de dedução e desconto para projetos
sociais, como, por exemplo, os relativos à Lei Rouanet; e relacionar os resultados dos projetos com a melhoria das
condições de vida da comunidade e da população.
Apesar de saber que a maior parte de seus consumidores e clientes é cativa (não tem o poder de escolher a
empresa que lhe prestará serviço), a concessionária deve ter como compromisso promover melhorias contínuas na
prestação do serviço, com a qualidade e confiabilidade esperada por esses clientes. Orientações, esclarecimentos e
aplicação de mecanismos na busca da eficientização energética, aplicação adequada dos recursos estabelecidos
para P&D, cumprimento de metas de universalização, ações que minimizem riscos de danos à saúde dos usuários e
das pessoas em geral, são exemplos que contribuem para um desenvolvimento sustentável. São exemplos do que
pode ser incluído, de forma descritiva e quantitativa, nesse grupo de indicadores:
• Clientes/Consumidores
Nesse tópico devem ser abordadas questões relacionadas a:
q. Atendimento a clientes – estrutura, volume de atendimento, canais de relacionamento, atendimentos
especiais (portadores de deficiências etc.); motivos de reclamações; gerenciamento das reclamações
(prazos médios de soluções por tipo); ouvidoria; produtos e serviços oferecidos, postos de pagamento,
canais de relacionamento, responsabilidades (indenizações, respeito às normas), monitoramento do nível de
satisfação e da qualidade do serviço; informações sobre o Conselho dos Consumidores (composição,
atuação etc.);
r. Política de comunicação comercial – ações relativas a esclarecimentos gerais, mediante campanhas ou
da própria conta mensal de luz sobre: uso adequado do serviço, informações relativas a direitos e deveres
(políticas de cobranças, suspensão de fornecimento, interrupções etc.), combate às fraudes; incentivo à
adimplência; uso racional de energia (combate ao desperdício); segurança no uso do serviço; informações
relacionadas ao consumo (clareza nas informações e segurança no valor cobrado), qualidade técnica,
continuidade e segurança dos serviços prestados;
s. Qualidade técnica, continuidade e segurança dos serviços prestados – estratégias adotadas pela
empresa para estimular seus fornecedores a aperfeiçoar produtos e serviços, aumentar sua eficiência e
segurança e reduzir os riscos à saúde do consumidor.
722
Satisfação do cliente
Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – ANEEL
Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades
(ABRADEE, Vox Populi e outras) e/ou pesquisas próprias
(especificar)
Atendimento ao consumidor
Total de ligações atendidas (Call center)
Número de atendimentos nos escritórios regionais
Número de atendimentos por meio da Internet
Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%)
Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.)
Tempo médio de atendimento (min.)
Número de reclamações de consumidores encaminhadas
À Empresa
À ANEEL – agências estaduais / regionais
Ao PROCON
À Justiça
Reclamações – Principais motivos
Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%)
Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia
(%)
Reclamações referentes a interrupções (%)
Reclamações referentes à emergência (%)
Reclamações referentes ao consumo/leitura (%)
Reclamações referentes ao corte indevido (%)
Reclamações por conta não entregue (%)
Reclamações referentes a serviço mal executado (%)
Reclamações referentes a danos elétricos (%)
Reclamações referentes a irregularidades na medição
(fraude/desvio de energia) (%)
723
Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do
ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor.
b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados Ano Base Ano-1 Ano-2
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC.), geral da empresa – Valor apurado.
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC.), geral da empresa – Limite.
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(FEC), geral da empresa – Valor apurado.
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(FEC), geral da empresa – Limite.
c) Segurança no uso final de energia do consumidor Ano Base Ano-1 Ano-2
Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque
elétrico na rede concessionária.
Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer
produtos e serviços mais seguros.
• Fornecedores
A empresa prestadora de um serviço público socialmente responsável envolve-se com seus fornecedores e
parceiros e vai além de cumprir os contratos estabelecidos, trabalhando pelo aprimoramento de suas relações de
parceria. Cabe a ela transmitir os valores de seu código de conduta a todos os participantes de sua cadeia de
fornecedores, tomando-o como orientação em casos de conflitos de interesse, fortalecendo essa cadeia, atuando no
desenvolvimento dos elos mais fracos e na valorização da livre concorrência. A descrição qualitativa lidará com os
critérios de seleção e avaliação de fornecedores e com o apoio ao desenvolvimento de fornecedores dado pela
empresa. São exemplos do que pode ser incluído, de forma descritiva e quantitativa, nesse grupo de indicadores:
a. Critérios de seleção e avaliação de fornecedores: exigência de padrões de conduta nas relações com os
trabalhadores (incluindo o combate ao trabalho infantil e ao trabalho forçado), ou com o meio ambiente (que
contribuam com o desenvolvimento sustentável do planeta); projetos articulados, isoladamente ou em
conjunto, com o governo ou outras organizações e programas e atividades que visem erradicar o trabalho
infantil ou o trabalho forçado de forma geral;
b. Segregação de fornecedores de acordo com a relevância na cadeia produtiva (fornecedores de energia,
fornecedores de material de consumo e de equipamentos e fornecedores de serviços – obras, operação,
manutenção, logística, comercialização, marketing, leitura, medição, inspeção, teleatendimento e apoio
administrativo), bem como identificação do seu perfil: porte das empresas (pequena, média e grande, por
número de empregados), e as principais atividades realizadas para a concessionária e permissionária;
c. Ações de monitoramento junto aos fornecedores de serviços para verificação do cumprimento de normas
legais relativas aos produtos fornecidos e aos empregados terceirizados;
d. Políticas de relacionamento;
e. Política e mecanismos de incentivo para fornecedores e parceiros quanto aos compromissos da empresa
perante a sociedade e de avaliação do alinhamento desses fornecedores aos objetivos estratégicos da
empresa, especialmente em relação aos aspectos: qualidade na prestação dos serviços, segurança no
trabalho, satisfação dos clientes, respeito à comunidade e ao meio ambiente; e
f. Apoio ao desenvolvimento de fornecedores – política de auxílio ao desenvolvimento de pequenas e
microempresas, priorizando-as ao escolher seus fornecedores e auxiliando-as a desenvolverem seus
processos produtivos e de gestão.
724
Indicadores Sociais Externos
Fornecedores
Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.
a) Seleção e avaliação de fornecedores Ano Base Ano-1 Ano-2
Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%)
Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios
de responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%)
Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de
fornecedores ativos (%)
b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores Ano Base Ano-1 Ano-2
Número de capacitações oferecidas aos fornecedores
Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores
Comunidade
A comunidade em que a empresa está inserida fornece-lhe a infra-estrutura e o capital social, representado por seus
empregados e parceiros, contribuindo decisivamente para a viabilização de seus negócios. O investimento pela
empresa em ações que tragam benefícios para a comunidade é uma contrapartida justa, além de reverter em
ganhos para o ambiente interno e na percepção que os clientes têm da própria empresa.
O respeito aos costumes e culturas locais e o empenho na educação e na disseminação de valores sociais devem
fazer parte de uma política de envolvimento comunitário da empresa, resultado da compreensão de seu papel de
agente de melhoras sociais. São exemplos do que pode ser incluído, de forma descritiva (qualitativa) e quantitativa,
nesse grupo de indicadores:
a. Políticas, mecanismos e programas relacionados: comunicação e relacionamento com a comunidade
local e organizações presentes na área de concessão; gerenciamento dos impactos das atividades
corporativas; ações sociais (desenvolvimento e geração de emprego; educação; saúde e saneamento;
segurança; cultura; esporte; combate à fome; e demais ações sociais);
b. Envolvimento com ação social – política e estrutura de governança da ação social da empresa; descrição
da estratégia da empresa para valorização e qualificação de projetos sociais beneficiados pela empresa; e
c. Inclusão social – programas e ações específicos de apoio aos segmentos sociais desprovidos de infra-
estrutura e recursos para a manutenção do serviço. Especificar projetos que lidem com as seguintes
questões: soluções em pesquisa e desenvolvimento para desafios específicos dos segmentos de baixa
renda; inclusão em cadastro do segmento de baixa renda de domicílios ainda não contemplados pelo
programa; regularização das unidades consumidoras; e educação para segurança e meio ambiente.
• Governo e Sociedade
A prestação de um serviço público socialmente responsável caracteriza-se essencialmente pelo relacionamento
ético, responsável e de alinhamento com os interesses da sociedade e com os poderes públicos, cumprindo as leis
e normas regulamentares setoriais, mantendo interações dinâmicas com seus representantes, visando à constante
melhora das condições sociais e políticas do país. O comportamento ético pressupõe relações transparentes para a
sociedade, acionistas, empregados, clientes, fornecedores e distribuidores. São exemplos do que pode ser incluído,
de forma descritiva (qualitativa e quantitativa), nesse grupo de indicadores:
726
a. Práticas anticorrupção e antipropina – descrição da freqüência com que a empresa realiza auditoria de
suas normas e controles relacionados com o favorecimento direto ou indireto de agentes do poder público;
mecanismos adotados para divulgar suas normas de conduta em relação a esse tema e para denunciar
ofertas recebidas junto a autoridades com as quais mantém relações.
b. Liderança e influência social – descrição da política de participação em associações, sindicatos e fóruns
empresariais, impulsionando a elaboração conjunta de propostas de interesse público e de caráter social;
descrição de projetos elaborados em conjunto com entidades da sociedade civil para desenvolvimento da
cidadania como exercício do voto, consumo consciente e direito da criança.
c. Participação em projetos sociais governamentais – política de participação em projetos e ações
governamentais e iniciativas voltadas para o aperfeiçoamento de políticas públicas na área social.
Indicadores Sociais Externos
Governo e Sociedade
Ao ambiente regulatório da prestação do serviço público de energia elétrica cabe a tarefa de convergir, equilibrar e
resolver os conflitos dos interesses diversos das partes relacionadas: consumidores, acionistas e investidores,
sociedade, governo, que compreende: modicidade tarifária, remuneração justa dos serviços, acesso à energia,
qualidade do serviço, competitividade, segurança, desenvolvimento de novas tecnologias, dentre outros.
Por se tratar de um setor de infra-estrutura ao desenvolvimento de outros setores, de serviços essenciais à
população e que requer relevantes investimentos de forma contínua, questões relacionadas à aplicação eficiente de
recursos, às responsabilidades com o desenvolvimento sustentável, às inovações e melhorias no uso da energia e
no âmbito social precisam ser demonstradas pelas concessionárias e permissionárias de forma a possibilitar o seu
acompanhamento pelo órgão regulador, pela sociedade e demais partes relacionadas com a empresa.
Considerando que o Relatório de Responsabilidade Socioambiental tem por finalidade a sua personalização à
realidade do setor elétrico, independentemente do fato de que algumas das informações presentes nesse item
possam ter sido relatadas em outros grupos de indicadores ou em outras dimensões, a consolidação delas, nesse
ponto, tem por objetivo apresentar uma visão geral sobre como importantes questões vivenciadas especificamente
pelo setor nos últimos anos, relacionadas às políticas sociais: universalização, Luz para Todos, tarifa de baixa
renda; e ao desenvolvimento tecnológico sustentável: eficiência energética, fontes alternativas; Pesquisa &
Desenvolvimento (P&D), estão sendo tratadas pela empresa.
Dessa forma, esse grupo de indicadores oferece instrumentos de monitoramento não somente às partes
relacionadas como também à própria empresa, uma vez que se relacionam com os seus processos operacionais,
devendo ser destacada a origem dos recursos (próprios, de terceiros, públicos e de outras fontes de financiamento),
bem como o modo com que a empresa os utiliza para maximizar os resultados.
727
• Universalização
O programa de universalização é de grande importância social e os indicadores deverão refletir os estágios
alcançados pelas companhias no que se refere ao atendimento da população com o fornecimento da energia. Deve-
se fazer uma descrição geral do programa de universalização, legislação aplicável, contextualização nas
características regionais da empresa, dificuldades para implementação e as estratégias da empresa para encontrar
soluções, descrição dos mecanismos e processos de integração com outras ações sociais da empresa, inclusão de
consumidores do segmento de baixa renda, ações para regularizar ligações clandestinas e as ações sociais da
empresa na comunidade.
Descrever os procedimentos para cadastro e identificação dos beneficiários; forma de divulgação do programa;
como são disponibilizados recursos para promover um atendimento especial para a população beneficiária, tanto no
acesso aos serviços como em sua continuidade; mecanismos para incluir áreas isoladas e ou desprovidas de infra-
estrutura para a manutenção dos serviços; análise qualitativa dos resultados e descrever as perspectivas para o
alcance das metas da ANEEL.
Universalização Ano Base Ano-1 Ano-2
Metas de atendimento
Atendimentos efetuados (nº)
Cumprimento de metas (%)
Total de municípios universalizados
Municípios universalizados (%)
Programa Luz Para Todos Ano Base Ano-1 Ano-2
Metas de atendimento
Número de atendimentos efetuados (A)
Cumprimento de metas (%)
Aqui devem ser descritos de forma quantitativa e qualitativa os projetos relacionados com a eficientização
energética, em conformidade com a legislação e Manual do Programa de Eficiência Energética – MPEE, da ANEEL,
especificados por classes de consumidores: residencial, residencial baixa renda, comercial, industrial, serviço
público, poder público, iluminação pública e por tipo: Gestão Energética Municipal, Educação, Aquecimento solar
etc.
Deve-se descrever os públicos beneficiários, benefícios diretos e indiretos dos projetos, tais como: fortalecimento da
imagem, satisfação do cliente, promoção do conhecimento e capacitação dos empregados; bem como os benefícios
da eficientização energética para a melhoria dos padrões de consumo, qualidade ambiental e para a
sustentabilidade. Enfatizar como a eficientização energética reduz as necessidades de investimento na expansão
dos serviços.
729
Investimento médio por consumidor (C/D)
Industrial
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
Rural
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
Iluminação Pública
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de kW instalados (F)
Investimento médio por kW instalado (C/F)
Serviço Público
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
Poder Público
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
730
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Rural
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
732
• Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (P&D)
Nesse espaço, deve-se fazer uma descrição geral do conjunto de projetos pelos principais temas de linhas de
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com os respectivos recursos alocados: projetos sociais; contra a fraude;
ambientais; de energia; de qualidade de vida e segurança no trabalho; projetos tecnológicos. São exemplos do que
pode ser incluído, de forma descritiva (qualitativa) e quantitativa, nesse grupo de indicadores:
a. Descrição geral do conjunto de projetos pelos temas de pesquisa, conforme definido no Manual dos
Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico Brasileiro, da ANEEL;
b. Destaque dos projetos nas linhas de pesquisa de maior relevância para a responsabilidade social (ganhos
sociais: emprego, capacitação e crescimento do potencial de inovação tecnológica nacional);
c. Apresentação dos resultados dos projetos, benefícios gerados para a empresa, sociedade e meio
ambiente, bem como os tipos de produtos gerados, tais como: máquinas e equipamentos; software;
metodologia; conceitos e teorias; melhorias operacionais: aumento de competência técnica e redução de
custos, processos e procedimentos; patentes; substituição de importações, como melhoria da qualidade
ambiental, fontes alternativas de energia e eficiência energética;
d. Identificação da categoria dos projetos entre pesquisa básica, pesquisa aplicada e desenvolvimento
experimental;
e. Descrição dos procedimentos, critérios e metodologia para estimação de retorno dos investimentos
pretendidos;
f. Informação da metodologia de transferência de resultados para cada projeto;
g. Apresentação dos resultados para a entidade parceira, como contribuições para a capacitação técnica
dos pesquisadores e benefícios econômicos, de infra-estrutura e para a reputação da instituição
participante;
h. Descrição da relação com as entidades participantes dos projetos, como institutos de pesquisa, centros
técnicos, universidades e outras empresas;
i. Análise qualitativa dos resultados alcançados e as perspectivas estratégicas para a evolução tecnológica
do setor; e
j. Identificação da participação financeira entre os participantes de projetos cooperados.
Relacionar e comparar, por ciclos, os recursos aplicados nos projetos com os respectivos valores previstos no
planejamento (1998/1999, 1999/2000, 2000/2001, 2001/2002, 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005, 2005/2006...), e
também os resultados previstos e os efetivamente alcançados, mencionar procedimentos, critérios e retornos para a
realização dos investimentos.
733
Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)
Total de investimentos em P&D (K)
Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido
em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total investido em
P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K)
(%)
Recursos aplicad os em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H)
sobre Total investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à
Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (K) (%)
A matriz energética brasileira é fundamentalmente dependente da geração por meio de hidrelétricas. A questão
ambiental, por conseguinte, ganha muita importância, uma vez que se tornam necessárias pesquisas em fontes de
energia renováveis, tecnologias de eco-eficiência e de controle de impacto ambiental. Uma empresa concessionária
ou permissionária consciente da sua responsabilidade nos âmbitos social e ambiental deve gerenciar suas
atividades de forma a identificar a ocorrência de impactos ambientais, buscando ações próprias que eliminem ou
reduzam essas agressões ao meio ambiente, disseminando as práticas e conhecimentos adquiridos nesse sentido,
ampliando as ações positivas.
De modo geral, nesta parte do Relatório, devem ser apresentados os relatos sobre projetos, programas, ações e
quadros de indicadores que permitam às partes interessadas conhecer e acompanhar as atividades desenvolvidas
pela empresa, decorrente da sua responsabilidade com o meio ambiente, bem como aquelas ações voluntárias, não
associadas com medidas compensatórias, destinadas às áreas de proteção ambiental. As informações podem ser
agrupadas dentro das seguintes abordagens:
• Impactos, Ciclo de Vida e Preservação Ambiental
Políticas de atuação em áreas de preservação ambiental (urbana e rural) e tecnologias desenvolvidas para o
controle dos impactos ambientais e para o uso de fontes de energia renovável; projetos e investimentos em áreas
de biodiversidade e/ou que visem à sustentabilidade ambiental do negócio; ações compensatórias pelo uso de
recursos naturais e pelo impacto causado; e políticas de relacionamento com os órgãos de fiscalização, com vistas
na melhoria do sistema de proteção ambiental.
734
Essa abordagem fundamenta o controle do processo produtivo com o objetivo de prever, minimizar ou eliminar os
potenciais agentes poluidores do ar, da água e do solo; política de atuação ambientalmente responsável da
empresa, com foco no cuidado com as entradas e saídas: gerenciamento desde a origem do material de consumo,
equipamentos, no uso de recursos como energia e água, abrangendo a operação, logística e os processos
gerenciais, controle da geração, tratamento e remediação de resíduos tóxicos na substituição de equipamentos que
contenham bifenilas policloradas (PCB) e de descontaminação de lâmpadas de iluminação pública e de escritórios,
destinação de resíduos para a reciclagem e reutilização de materiais. Nesse grupo devem ser contempladas
atuações voltadas a:
Recuperação de áreas degradadas – identificação dos projetos e gastos com recuperação de áreas de
empréstimo da empresa, criação de parques florestais, ações de reflorestamento e povoamento de espécies
nativas, correção de erosão e assoreamento etc. Dados de volume e/ou área recuperada e os respectivos
gastos.
Preservação de Áreas de Patrimônio da União – eventos e acordos do concessionário com a
comunidade, no sentido de preservar e garantir o suprimento de energia (desde a geração até a
distribuição): ações de preservação ambiental voltadas ao patrimônio da União, como áreas marginais de
reservatórios, áreas desapropriadas, áreas de servidão e a preservação e recuperação de patrimônio
artístico e cultural local e regional. Gastos com a execução dos acordos e benefícios dos resultados.
Disposição de Resíduos – representam as atividades, projetos de disposição e os gastos relativos ao
manejo e reciclagem de resíduos sólidos (informar a classe do resíduo e o volume disposto em aterro
industrial), tais como: disposição de materiais decorrentes do final da vida útil de transformadores,
isoladores; ações de disposição e retirada de lixo, macrófitas, algas, mexilhão dourado em grades, turbinas
e reservatórios; resíduos dispostos em aterros (por categoria); e reciclagem de materiais.
• Educação Ambiental
Refere-se aos projetos de educação ambiental para diferentes públicos alvos: escolas públicas e privadas,
universidades, centros de pesquisa regionais, na própria empresa e na comunidade, no sentido de preservação e
recuperação do meio ambiente local e regional.
• Eficientização Energética
Apresentação dos resultados dos Projetos de Eficientização Energética (PEEs), diferenciando-os por tipo – projetos
vinculados diretamente ao uso final de energia, projetos de incremento da eficiência no uso e na oferta de
eletricidade e projetos de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico; e por segmento – destinados à classe
residencial, à classe industrial, a prédios públicos etc.
• P&D Voltados ao Meio Ambiente
Projetos de P&D voltados especificamente para melhoria do meio ambiente, dentro ou fora da empresa, como por
exemplo: ações de capacitação, de aprimoramento tecnológico dos funcionários da empresa, de desenvolvimento
de tecnologia aplicada ao setor elétrico e de apoio ao desenvolvimento de universidades e centros de pesquisa
regionais.
• Cultura, Esporte e Turismo
Projetos de apoio à cultura, esporte e turismo. Ações voltadas à formação da cidadania ligadas ao patrocínio de
atividades de cultura (literatura, cinema, teatro, artes plásticas etc.), às atividades desportivas para a comunidade
local e/ou nacional e ao desenvolvimento do turismo nas comunidades locais.
• Saúde
Projetos de apoio social à saúde das comunidades locais. Exemplo: ações no combate a doenças endêmicas e de
veiculação hídrica em reservatórios, como Malária, Hepatite, Leptospirose. Ações de programas de esclarecimento
em higiene e saúde nas comunidades, apoio à infra-estrutura local na área da saúde.
• Outros
Questões relacionadas ao Mecanismo do Desenvolvimento Limpo – MDL19, consumo de água e de energia,
processos baseados em normas ISO. Comentários e tabelas sobre autuações, licenças pendentes e aprovadas com
restrições e sem restrições, número e tipo de certificação ambiental da empresa e de seus fornecedores.
Em resumo, são exemplos de assuntos e itens a serem relatados e mensurados, de forma qualitativa e quantitativa:
735
a. Políticas, sistema e processos de gestão ambiental da empresa, juntamente com a explanação de seu
planejamento, controle, operação e integração das variáveis ambientais;
b. Programas para o desenvolvimento de tecnologias;
c. Informações sobre origem de insumos e materiais utilizados no processo operacional;
d. Ações para redução de impactos sobre o meio ambiente (programas de redução de emissão de gases
etc.);
e. Gestão de resíduos;
f. Programas de eficiência energética destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de
energia e projetos para a gestão energética municipal (energia renovável, sistemas de iluminação pública);
g. Resultados alcançados em termos de melhoria ambiental;
h. Ações relativas à educação ambiental nas escolas públicas e privadas, universidades e centros de
pesquisa regionais, no sentido de preservação e recuperação do meio ambiente local e regional,
especificando o número de alunos, nível de escolaridade, assuntos abordados, municípios ou comunidades
beneficiadas;
i. Ações destinadas à saúde ambiental: projetos de apoio social à saúde das comunidades locais, tais como,
ações no combate a doenças endêmicas e de veiculação hídrica em reservatórios, como Malária, Hepatite,
Leptospirose. Ações de programas de esclarecimento em higiene e saúde nas comunidades, apoio à infra-
estrutura local na área da saúde;
j. Informação sobre campanhas, projetos e programas educativos voltados para seus empregados, para a
comunidade e para públicos mais amplos, com o objetivo de disseminar conhecimento em proteção e
preservação ambiental para toda a cadeia produtiva e outros públicos;
k. Planejamento da arborização urbana (podas e cortes de árvores);
l. Eliminação de Ascarel – manuseio e destinação final ambientalmente adequada;
m. Projetos de amenização da ação eólica sedimentar sobre dunas;
n. Estudo do pro cesso de envelhecimento de isoladores;
o. Manejo de vegetação;
p. Substituição de óleos isolantes utilizados em transformadores por óleos ecológicos;
q. Redes ecológicas – Rede compacta ou linha verde;
r. Manuseio sustentável da vegetação de Mata Atlântica sob linhas de transmissão (minimizar a degradação
da biodiversidade e do solo);
s. Estação ecológica – Fauna/flora;
t. Cultura e meio ambiente;
u. Reciclagem de cabos e fios de alumínio (destinação do lixo);
v. Pesquisa & Desenvolvimento (P&D); e
w. Desapropriação de terras.
736
Os indicadores sugeridos são indicativos e não exaustivos, ficando a critério da empresa denominar aqueles de
natureza relevante no campo “Outros”. O campo “meta” deve ser preenchido em relação aos itens cuja mensuração
seja pertinente e que de fato a concessionária tenha uma meta a alcançar. No tocante aos gastos alocados, devem
ser abordados os resultados alcançados, identificando a relação custo-benefício, para subsidiar a tomada de
decisões quanto à escolha de medidas eficientes e eficazes:
3.5 Dimensão Ambiental
3.5.1. Indicadores Ambientais
Ano
Recuperação de Áreas Degradadas Meta Base Ano-1 Ano-2
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação
sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha).
Área preservada / total da área preservada na área de concessão
exigida por lei (%).
Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo
Programa de Arborização Urbana (em ha).
Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana
(em km).
Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na
área urbana. % % % %
Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo
sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil)
Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança
ambiental.
Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais.
Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas
ambientais. (R$ Mil)
Ano
Geração e tratamento de resíduos Meta Base Ano-1 Ano-2
Emissão
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC,
SF6), emitidos na atmosfera (em tone ladas de CO2 equivalentes).
Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de
CFC equivalentes).
Efluentes
Volume total de efluentes
Volume total de efluentes com tratamento
Percentual de efluentes tratados (%)
Sólidos
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo,
dejetos, entulho etc.).
Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com
a empresa. % % % %
737
Percentual de resíduos reciclad os por unidade ou entidade vinculada à
empresa (projeto específico). % % % %
Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil)
Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas,
equipamentos, fios e cabos elétricos). % % % %
Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil)
Ano
Manejo de resíduos perigosos Meta Base Ano-1 Ano-2
Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem
PCB (Ascarel). % % % %
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total
substituído na empresa. % % % %
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total
substituído nas unidades consumidoras. % % % %
Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração,
aterro, biotratamento etc.).
Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da Ano
organização Meta Base Ano-1 Ano-2
Consumo total de energia por fonte:
- hidrelétrica (em kWh)
- combustíveis fósseis
- fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.)
Consumo total de energia (em kWh)
Consumo de energia por kWh distribuído (vendido)
Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da
empresa por quilômetro rodado.
- diesel
- gasolina
- álcool
- gás natural
Consumo total de água por fonte (em m3):
- abastecimento (rede pública)
- fonte subterrânea (poço)
- captação superficial (cursos d’água)
Consumo total de água (em m3)
Consumo de água por empregado (em m3)
Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e
material de consumo. (R$ Mil)
Ano
Origem dos Produtos – material de consumo Meta Base Ano-1 Ano-2
Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios
ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido. % % % %
738
Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel,
Inmetro etc.). % % % %
Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC
e outros). % % % %
Ano
Educação e conscientização ambiental Meta Base Ano-1 Ano-2
Educação ambiental – Comunidade – Na organização
Número de empregados treinados nos programas de educação
ambiental.
Percentual de empregados treinados nos programas de educação
ambiental / total de empregados. % % % %
Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de
treinamento.
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Educação ambiental – Comunidade
Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas.
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de
concessão. % % % %
Número de alunos atendidos.
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar
da área de concessão. % % % %
Número de professores capacitados.
Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas.
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de
concessão. % % % %
Número de alunos atendidos.
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar
da área de concessão. % % % %
Recursos Aplicados (R$ Mil)
PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de energia
Ano
Meta Base Ano-1 Ano-2
Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo
programa.
Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo
programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda. % % % %
Número de equipamentos eficientes doados.
Número de domicílios atendidos para adequação das instalações
elétricas da habitação.
Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa.
PEEs Aquecimento solar
Número de sistemas de aquecimento solar instalados.
PEEs Gestão energética municipal
739
Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética
municipal.
Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de
concessão. % % % %
Ano
P&D Voltados ao Meio Ambiente Meta Base Ano-1 Ano-2
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Número de Patentes registradas no INPI
Ano
Cultura, Esporte e Turismo Meta Base Ano-1 Ano-2
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Ano
Saúde Meta Base Ano-1 Ano-2
Recursos Aplicados (R$ Mil)
740
Quantidade de alevinos
soltos em reservatórios por
Repovoamento de peixes ano. Medir a quantidade de alevinos soltos em reservatórios.
Litros de óleo lubrificante
Consumo de óleos e graxas utilizados mensalmente por Medir o consumo de óleos e graxas lubrificantes, que
lubrificantes água turbinada (m³/s). geram resíduos ao meio ambiente.
Retirada de resíduos em Toneladas/ano ou m³/ano,
reservatórios (lixo, macrófitas, dependendo do tipo de Medir as ações de preservação e recuperação do
efluentes industriais e domésticos e resíduo aportado ao reservatório, de forma a garantir a vida útil do projeto de
sedimentos de assoreamento). reservatório. engenharia.
Lançamento de efluentes sanitários
sem tratamento e vazamento de Toneladas/ano ou m³/ano,
óleos lubrificante e hidráulico nas dependendo do tipo de Medir as ações corretivas e preventivas para a qualidade
turbinas. óleo. da água turbinada.
Toneladas/ano por tipo de Medir a emissão de gases que contribuem para o efeito
Emissão de gases do efeito estufa gás (SOx, NOx etc.). estufa (SOx, NOx etc.).
Descarte de resíduos durante o
processo de geração de energia Unidade de material
elétrica (óleos e graxas, purgas de descartado por ano (l/ano, Medir a eficiência e manutenção do processo de geração
caldeiras, hidrasinas etc.) kg/ano). de energia e produção de resíduos associados.
Térmica Unidade de área
recuperada (ha) por ano e
Recuperação de áreas degradadas empenho de recursos em Medir as ações de recuperação e preservação ambiental
pela extração do carvão e de seus projetos de recuperação e nas áreas de influência direta e indireta da atividade de
resíduos gerados. preservação (R$/ano). extração carvoeira e de geração térmica a partir do carvão.
Consumo de água de reposição Unidade de volume de Medir a otimização do consumo de água na atividade de
durante a geração de energia. água (m³) por MWh gerado. geração de energia pela fonte térmica.
Ruído associado à geração de Unidade de medida de som Medir a otimização da geração de energia em relação ao
energia (Decibéis) por MW gerado. impacto ambiental gerado pelo ruído.
Unidade de medida de
Eólica interferência ou ocorrências Medir a otimização da geração de energia em relação aos
Interferências em ondas de rádio de interferências por ano. impactos das rádiointerferências.
Número de pássaros
mortos em choque com as Medir a otimização e adequação da usina eólica com as
Morte de pássaros hélices por ano. condições locais de rotas de pássaros.
741
Ações de Pesquisa e
Cronograma físico/financeiro do Medir a eficiência de programas que visam estabelecer
desenvolvimento (P&D) que
andamento do projeto ações para a prevenção da poluição.
favoreçam a prevenção da poluição
4. Anexos
Permanece como obrigatória, por parte das concessionárias e permissionárias, a publicação do Balanço Social,
conforme determina o § 5º do item 6.2 das Instruções Gerais – IG do MCSPEE, ao final do exercício social, com
base no modelo IBASE. Para obter informações e instruções para o preenchimento do Balanço Social visite o site
www.balancosocial.org.br.
5. Bibliografia
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Contabilidade – CFC.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E OS INVESTIDORES PRIVADOS NO SETOR ELÉTRICO – Uma Metodologia de
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<http://www.acendebrasil.com.br/archives/files/ResponsabilidadeSocial_CBIEE_Livro.pdf>. Acesso em: 20 de nov.
de 2006, 08:56.
SROUR, Robert Henry. Ética Empresarial. Rio de janeiro: Campus, 2000.
VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV – Introdução à Ética Filosófica. Belo Horizonte: Loyola, 1999.
ZADEK, Simon. Responsabilidade Social 1000 (AA1000) – Norma básica em responsabilidade social e ética,
auditoria e relato. Conferência Nacional 2000 do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (Trad.
Paulo Ivo).
742
10. Bibliografia
Literatura Técnica
Anteprojeto de lei para alteração dos procedimentos contábeis estabelecidos pela Lei no 6.404/76
(em tramitação no Poder Legislativo)
743
LEGISLAÇÃO E NORMAS REGULAMENTARES ESPECÍFICAS APLICÁVEIS AO
SETOR ELÉTRICO
Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, estabelecido pela Resolução no 001, de
24 de dezembro de 1997, da ANEEL
Lei no 8987, de 13 de fevereiro de 1995 (com atualização determinada pelo artigo 22 da Lei no
9648, de 27 de maio de 1998) – Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal
Lei no 9074, de 07 de julho de 1995 (com atualização determinada pelo artigo 22 da Lei no 9648,
de 27 de março de 1998) – Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e
permissões de serviços públicos
Lei no 9427, de 26 de dezembro de 1996 (com atualização determinada pelo artigo 22 da Lei no
9648, de 27 de março de 1998) – Institui a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL e
disciplina o regime de concessões de serviços públicos de energia elétrica
744
Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994 (atualizada pela Resolução ANEEL no 15, de
24 de dezembro de 1997 e pela Resolução ANEEL no 044, de 17 de março de 1999 – Taxas
de depreciação) – Estabelece conceitos, premissas e descrição das Unidades de Cadastro
relativas aos bens componentes do ativo imobilizado e as correspondentes taxas de
depreciação
Resolução ANEEL no 286, de 01 de outubro de 1999 – Estabelece as tarifas de uso dos sistemas
de distribuição a serem praticadas para os consumidores livres e geradores conectados a
esses sistemas e determinam às distribuidoras a elaboração de uma série de estudos visando
a melhor identificação dos custos incorridos com uso das redes de distribuição
NPC 02 – Estoques
NPC 24 – Reavaliação de Ativos (aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, por
meio da Deliberação no 183, de 19 de junho de 1995)
745
NPC 25 – Contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social (aprovado pela Comissão
de Valores Mobiliários – CVM, por meio da deliberação no 273, de 20 de agosto de 1998)
NPA 09 – Incertezas
Outros
746
Instrução CVM no 346, de 29 de setembro de 2000 – REFIS
Deliberação CVM no 193, de 11 de julho de 1996 – Dispõe sobre contabilização de juros e demais
encargos financeiros referentes a financiamentos de imobilizações em curso e sobre
provisões para ajustes de imobilizados a valores de realização
Instrução CVM no 247, de 27 de maio de 1996 e respectiva nota explicativa, com alteração
introduzida pela Instrução CVM no 269, de 01 de dezembro de 1996 – Avaliação de
investimentos em sociedades controladas e coligadas e procedimentos para elaboração e
divulgação de demonstrações contábeis consolidadas
Ofício Circular/ CVM/ SNC/ SEP no 04, de 27 de dezembro de 1996 – Equivalência patrimonial e
consolidação – Instrução CVM no 247/96
Ofício Circular no 285, de 31 de julho de 1998 – Altera o artigo 14 da Instrução CVM no 247/96,
introduzindo fundamento econômico para ágio decorrente da aquisição de direito de
exploração, concessão ou permissão delegadas pelo Poder Público
Deliberação CVM no 404, de 27 de setembro de 2001 – Dispõe sobre o tratamento contábil dos
ajustes de ativos e passivos em moeda estrangeira
747
NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - NIC (INTERNACIONAL
ACCOUNTING STANDARDS – IAS)
LITERATURA TÉCNICA
Livro Editado pela KPMG – Comparações entre Práticas Contábeis Internacionais, Americanas e
Brasileiras – 2 a Edição – Maio de 2001
748
Valor Econômico Agregado e Demonstração do Fluxo de Caixa) publicados por
concessionárias do serviço público de energia elétrica e por outras empresas de grande porte
11. Glossário
O glossário apresentado a seguir contempla termos técnicos contábeis, termos referentes à legislação
societária e termos especificamente aplicáveis ao serviço público de energia elétrica. Na elaboração do
glossário, foram considerados termos e conceitos baseados nas Normas Internacionais de Contabilidade, e
Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) e na Legislação do Setor Elétrico.
Ação
É a menor parcela que se divide o capital de uma empresa. Pode ser ordinária ou preferencial, de acordo
com a natureza dos direitos ou vantagens conferidos a seus titulares.
Ação endossável
Ação nominativa de sociedade anônima, cuja transmissão se faz por endosso, dependendo de averbação
em seus registros para que a transferência produza efeitos em relação à companhia.
Ação escritural
Tipo especial de ação de sociedade anônima, sem emissão de certificado e cuja transferência se faz por
lançamento contábil da instituição onde é mantida em conta de depósito.
Ação nominativa
Assim se qualifica o título representativo da quota capital ou quota unidade de capital da sociedade
anônima que traz inscrito em seu contexto o nome de seu proprietário, ou acionista originário. Por força
da lei, enquanto não integralizadas, as ações devem permanecer nominativas.
Ação ordinária
Ação com direito a voto nas deliberações das Assembléias Gerais de Acionistas da empresa.
Ação preferencial
Ação cujas preferencias ou vantagens consistem, salvo no caso de ação com direito a dividendos fixos ou
mínimos, cumulativos ou não, no direito de dividendos no mínimo dez por cento maiores do que os
atribuídos às ações ordinárias.
Sem prejuízo do disposto no parágrafo acima, e no que for com ele compatível, as preferenciais ou
vantagens podem consistir:
em prioridade na distribuição de dividendos;
em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele, e
na acumulação das vantagens acima enumeradas.
Acionista
Pessoa, natural ou jurídica, detentora de ações do capital de uma empresa.
Acionista controlador
Pessoa, natural ou jurídica, ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum,
que:
749
é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas
deliberações da Assembléia Geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da emp resa, e
uso efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da
empresa.
Acionista dissidente
É aquele que, discordando da deliberação da assembléia geral, faculta-se lhe retirar-se da companhia,
mediante o reembolso do valor de suas ações.
Ações em circulação
Ações que não sejam mantidas como ações em tesouraria.
Ações em tesouraria
Ações de uma empresa que tenham sido adquiridas pela empresa emissora ou uma subsidiária
consolidada e que estejam legalmente disponíveis para revenda ou reemissão.
Acordo de acionistas
É o ajuste celebrado pelos acionistas da sociedade anônima, sobre a compra e venda de suas ações,
preferência para adquiri- las ou exercício do direito de voto.
Acordo operativo
Documento parte integrante dos Contratos de Conexão com a Rede Elétrica e do Contrato de Uso do
Sistema de Transmissão, especificando o conjunto de requisitos técnicos e procedimentos operacionais a
serem seguidos coordenadamente pelos usuários da rede elétrica e pelas concessionárias proprietárias das
instalações da rede elétrica.
Portaria DNAEE N° 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1 (Diário Oficial, seção 1, p.25806, 17 nov 1997).
Agente de distribuição
É a empresa detentora de concessão, permissão ou autorização para distribuir energia elétrica, bem como
os agentes que, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto, detêm participação acionária nessa
empresa, participando do grupo de controle e sejam signatários do Acordo de Acionistas e/ou do Contrato
de Concessão.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).
Agente de geração
É a empresa ou consórcio de empresas detentor de concessão ou autorização para produzir energia
elétrica, bem como os agentes que, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto, detêm
participação acionária nessa empresa ou consórcio, participando do grupo de controle e sejam signatários
do Acordo de Acionistas e/ou do Contrato de Concessão. No caso de importação de energia elétrica, a
empresa ou consórcio responsável pela importação, bem como seus acionistas, serão considerados
agentes de geração.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).
Ágio
Excesso do custo de aquisição de um investimento em relação ao seu valor patrimonial contábil.
Alienações em curso
Alienações de bens e direitos da concessionária, pelo sistema de Ordens de Alienação – ODA.
750
Alternativa de expansão do sistema de geração
É a composição das diversas fontes de geração de energia elétrica, podendo ser hidráulicas convencionais,
hidráulicas reversíveis, térmicas, ou não convencionais, com o objetivo de atender os requisitos de
mercado com níveis adequados de continuidade e qualidade de serviço.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Amortização
A alocação sistemática do valor depreciável de um ativo intangível durante sua vida útil.
Amortização de empréstimos
Determinação dos pagamentos em parcelas, necessários para dar a um credor um retorno especificado e,
reembolsar o principal do empréstimo dentro de um período estabelecido.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
ANEEL
Agencia Nacional de Energia Elétrica, criada pela Lei 9.427, de 1996, para regular e fiscalizar o serviço
de energia elétrica no Brasil. Sucessora do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica -
DNAEE.
(Lei N° 9.427, de 1996)
751
Aproveitamento hidrelétrico para uso público
É aquele cuja energia elétrica gerada se destina ao uso geral, sendo para isso comercializada pelo seu
produtor.
(Em conceituação pela ANEEL).
Área de concessão
Área definida, por ato do poder público, para a exploração dos serviços públicos de energia elétrica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Área de responsabilidade
Área na qual uma concessionária é responsável pelo fornecimento ao mercado próprio e/ou pelo
suprimento a outras concessionárias.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Área do reservatório
Área da superfície livre da água na cota correspondente ao nível máximo normal do reservatório.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Arrendamento (lease)
Contrato pelo qual o arrendador concede ao arrendatário, em troca de um aluguel, o direito de usar um
ativo durante um determinado período.
Arrendamento financeiro
Um arrendamento que transfere substancialmente todos os riscos e compensações decorrentes da
propriedade de um ativo, seja ou não transferida a propriedade após certo tempo.
Arrendamento operacional
Um arrendamento que não é arrendamento financeiro.
Assembléia de constituição
Reuniões iniciais, promovidas no sentido de se fundar e instalar a sociedade.
Assembléia geral
Reunião de acionistas, convocada de acordo com a lei e com os estatutos da empresa, que tem poderes
para decidir todos os negócios relativos ao objeto da empresa e tomar resoluções que julgar convenientes
à sua defesa e desenvolvimento.
752
fusão da empresa, ou sua incorporação em outra;
participação em grupo de sociedades;
mudança do objeto social da empresa;
cessação do estado de liquidação da empresa;
criação de partes beneficiá rias;
cisão da empresa, e
dissolução da empresa.
Ata
Registro exato e metódico das deliberações tomadas em uma reunião de sociedade, associação ou
corporação de qualquer espécie, sendo o mesmo assinado ou autenticado pelas pessoas que presidiram a
sessão.
Atividades de financiamento
Atividades que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital e empréstimos a pagar da
empresa.
Atividades de investimento
A aquisição e venda de ativos de longo prazo e outros investimentos não inclusos nos equivalentes à
caixa.
Atividades operacionais
As principais atividades geradoras de receita da empresa e outras atividade operacionais diferentes das de
investimento e de financiamento.
Ativo
Um recurso controlado por uma empresa como resultado de eventos passados e do qual se espera que
futuros benefícios econômicos resultem para a empresa.
Ativo financeiro
Qualquer ativo que seja:
753
caixa;
um direito contratual para receber numerário (caixa) ou outro ativo financeiro de outra empresa;
um direito contratual para permutar instrumentos financeiros com outra empresa sob condições
potencialmente favoráveis; ou
um instrumento patrimonial de outra empresa.
Ativos correntes
Ativos que serão realizados no futuro próximo. Entre os itens incluídos no ativo circulante devem estar:
saldos de caixa e bancos disponíveis para as operações correntes. Os saldos de caixa e bancos, cujo uso
para operações correntes está sujeito a restrições, devem ser incluídos como um ativo circulante somente
se a duração das restrições é limitada ao prazo de uma obrigação que foi classificada como passivo
circulante ou se as restrições terminam dentro de um ano;
títulos negociáveis que não se destinam a ser retidos e são suscetíveis de serem prontamente realizados;
contas a receber de clientes e outros que se espera realizar dentro de um ano, a partir da data do balanço;
estoques
adiantamentos por conta da compra de ativos circulantes; e
despesas pagas antecipadamente, cujo benefício se espera dentro de um ano a partir da data do balanço.
Ativos depreciáveis
Ativos que:
presume-se sejam usados durante mais de um período contábil;
têm uma vida útil limitada; e
são mantidos por uma empresa para uso na produção de mercadorias e prestação de serviços, para aluguel
a terceiros ou para fins administrativos.
Ativos imobilizados
Ativos tangíveis que:
são mantidos por uma empresa para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para
locação a terceiros, ou para finalidades administrativas; e
conforme a expectativa, deverão ser usados por mais de um período.
Ativos intangíveis
Ativos não monetários identificáveis, sem substância física que:
são controlados por uma empresa para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços, para alugar a
terceiros ou para finalidades administrativas; e
espera-se que sejam utilizados durante mais de um período.
754
Ativos segmentares
Todos os ativos tangíveis e intangíveis que podem ser identificados com um determinado segmento. Os
ativos compartilhados por dois ou mais segmentos podem ser atribuídos a esses segmentos, se uma base
razoável existir para tal alocação.
Atos de concentração
Fusões, aquisições, incorporações e joint ventures. Buscam aumentar a eficiência de uma empresa a partir
da diminuição de custos, ganhos de escala e outros, mas ao mesmo tempo podem restringir a
concorrência. Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998
Auditor independente
Pessoa jurídica ou física que tem por objetivo, por meio do exame normal das contas, expressar uma
opinião independente sobre todos os aspectos relevantes das demonstrações contábeis à luz das práticas
contábeis, avaliando, dentre outras coisas a situação patrimonial, financeira e do resultado das operações
de uma companhia.
Autoprodutor
Aquele que produz energia elétrica para uso exclusivo. É prevista a possibilidade de vender parte da
energia (excedente) para uma concessionária.
(Decreto Lei N° 1872, de 1981)
(v. também Autoprodutor de energia elétrica)
Autoridade competente
Pessoa, instituição ou órgão, investida por Lei, Decreto ou Portaria para representar o poder público e agir
em seu nome.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, Seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação no
Diário Oficial, v.136, Seção 3, p.121, 21 jul 1998.
Autorização
Ato administrativo discricionário e precário pelo qual o poder concedente torna possível ao postulante a
realização de certa atividade, serviço, ou a utilização de determinados bens particulares ou públicos, de
seu exclusivo ou predominante interesse, condicionado à aquiescência prévia da Administração.
Instrução Normativa TCU N° 10, de 22 de novembro de 1995 (Diário Oficial, n.226, seção 1, p.19631, 27 nov 1995).
755
É o ato autorizativo da aprovação efetuada pela ANEEL em relação ao estudo de inventário de bacia
hidrográfica ou de trecho(s) de rio(s) ou de estudo de viabilidade do aproveitamento do potencial
hidrelétrico de determinado local.
(Em conceituação pela ANEEL).
756
B
Bacia hidrográfica
Superfície do terreno, medida em projeção horizontal, da qual provém efetivamente a água de um curso
de água até o ponto considerado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Balanço de energia
Comparação das disponibilidades com os requisitos de energia em um dado intervalo de tempo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Balanço de ponta
Comparação das disponibilidades com os requisitos de ponta em um dado instante de tempo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Balanço patrimonial
Balanço que demonstra a situação patrimonial e financeira da companhia, ou seja, todos os bens, direitos
e obrigações e valores integrados anteriormente no patrimônio, bem como os que se integram no período
que o balanço vai representar.
Banco
Uma instituição financeira cujas principais atividades incluem a de aceitar depósitos e captar recursos
com o objetivo de conceder empréstimos e fazer investimentos e que estão dentro do escopo da legislação
das atividades bancárias ou semelhantes.
Benefícios adquiridos
Benefícios, cujos direitos, nas condições estabelecidas nos planos de benefícios de aposentadoria, não são
condicionados à continuidade de emprego do beneficiário.
757
C
Caducidade da concessão
Instituto de direito administrativo, por meio do qual o Poder Concedente declara extinta a concessão,
como penalidade, quando: o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade de serviço; a concessionária
descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão; a
concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas hipóteses de caso fortuito ou força
maior; a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a
adequada prestação do serviço concedido; a concessionária não cumprir as penalidades impostas por
infrações; a concessionária não atender à intimação do Poder Concedente no sentido de regularizar a
prestação do serviço; a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de
tributos, inclusive sociais. A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação
de inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. A
caducidade não gera para o Poder Concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação a
encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou empregados da concessionária.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 38 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).
Caixa
Numerário em mãos e depósitos bancários disponíveis.
758
Capacidade de geração nominal
Potência ativa nominal de um gerador, ou dos geradores de uma usina ou de um conjunto especificado de
usinas.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Capacidade de ponta
(v. Capacidade de geração efetiva)
Capacidade de transmissão
Limite de potência que um circuito elétrico pode transmitir em regime contínuo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Capacidade índice
Potência instalada de uma usina hidrelétrica, obtida a nível de inventário, com a finalidade de comparação
de alternativas de divisão de queda.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Capital
De acordo com o conceito financeiro de capital, tal como o do dinheiro investido ou o do poder de
compra investido, o capital é o ativo líquido ou patrimônio líquido da empresa. O conceito financeiro de
capital é adotado pela maioria das empresas.
De acordo com o conceito físico de capital, tal como a capacidade operativa, o capital é a capacidade
produtiva da empresa, baseada, por exemplo, nas unidades produzidas por dia.
Capital circulante
(v. ativo corrente líquido)
Capitalização de obras
Transferência de obras (imobilizações) concluídas, das contas de imobilizado em curso para as contas de
imobilizado em serviço.
CCC
(v. Conta de Consumo de Combustíveis - CCC)
CCT
(v. Contratos de Conexão ao Sistema de Transmissão - CCT)
Ciclo operacional
O tempo médio entre o momento de aquisição dos materiais que entram no processo e aquele em que se
realiza a cobrança da venda.
Cisão
É a operação pela qual a empresa transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades,
constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo
o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se a versão for parcial.
Classes de ativos
Grupo de ativos de uso e natureza semelhantes nas operações de uma empresa.
760
Código de Águas
Nome pelo qual é conhecido o Decreto N° 24.643, de 10 de julho de 1934, que estabeleceu a estrutura do
negócio de energia elétrica no Brasil. Este tema é tratado em um capítulo do código sobre geração
hidrelétrica. Embora muitas leis tenham modificado o modelo básico, o Código e o Decreto N° 41.019, de
26 de fevereiro de 1957, que o regulamentou trinta e três anos depois de sancionado, ainda continuam
sendo uma referência jurídica importante.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Combinação de empresas
A junção de empresas distintas em uma única entidade econômica, como resultado de haver urna empresa
se unido com a outra ou haver obtido o controle sobre o ativo líquido e operações dessa outra empresa.
Comercialização
Atividade responsável pela compra e venda de energia elétrica, tanto no mercado de livre negociação
como para o consumidor final.
O exercício das atividades relativas à comercialização de energia elétrica no mercado de livre negociação
deve respeitar as condições estabelecidas na Resolução ANEEL N° 265, de 13 de agosto de 1998 (Diário
Oficial, v.136, n.155-E, seção 11, p.1, 14 ago 1998).
Comercializador
Novo tipo de empreendedor que comercializa a energia elétrica sem, necessariamente, ser proprietário dos
equipamentos usados na prestação do serviço. Prevista na Lei 9427/96 (que instituiu a ANEEL), esta
atividade, que já existe em outros países, ainda está em organização. Pode ter um papel importante no
desenvolvimento da cogeração garantindo mercados para excedentes de produção.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Companhia aberta
Companhia cujos valores mobiliários de sua emissão estão admitidos à ne gociação em bolsa ou no
mercado de balcão. Somente os valores mobiliários de companhia registrada na Comissão de Valores
Mobiliários – CVM podem ser distribuídos no mercado.
Companhia fechada
Companhia cujos valores mobiliários de sua emissão não estão admitidos à negociação em bolsa ou no
mercado de balcão.
Compreensibilidade
As informações apresentadas nas demonstrações contábeis têm a qualidade da compreensibilidade quando
são compreensíveis aos usuários que tem um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas
e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência.
Concessão
Delegação de prestação de serviços de competência da União, estabelecida pelo Poder Concedente por
meio de contrato.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Republicada no
Diário Oficial, v.136, n.160-E, seção 1, p.11, 21 ago 1998.
761
Agente titular de concessão ou permissão federal para explorar a prestação de serviços públicos de
energia elétrica.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000) - Republicada
no Diário Oficial, v.138, n.21-E, seção 3, p.20, 31 jan 2000.
Confiabilidade
A informação tem a qualidade de confiabilidade quando está livre de erro ou distorções relevantes, e nela
podem os usuários depositar confiança como representando fielmente aquilo que ela diz representar ou
poderia razoavelmente esperar-se que representasse.
Conselho de administração
Órgão de deliberação colegiada, a quem competirá a administração da empresa nos casos em que o
estatuto dispuser sobre a sua existência.
Conselho fiscal
Órgão de fiscalização dos atos da administração da empresa, segundo disposições estabelecidas no
estatuto sobre o seu funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em que for instalado a
pedido dos acionistas.
Será composto por no mínimo 3 e no máximo 5 membros efetivos, e suplentes em igual número,
acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral.
Compete ao Conselho Fiscal principalmente a fiscalização dos atos dos administradores e verificar o
cumprimento de seus deveres legais e estatutários.
762
Consolidação proporcional
Um método de contabilização e de demonstrações contábeis pelo qual a participação de um participante
em cada ativo, passivo, receita e despesa de urna entidade controlada em conjunto é combinada, linha-
por-linha, com itens semelhantes nas demonstrações contábeis do participante ou reportada como itens
separados, em linhas específicas nas demonstrações contábeis do participante.
Constituição de fundo
A transferência de ativos para uma entidade (o fundo) distinta da empresa para atender a futuras
obrigações com o pagamento de benefícios de aposentadoria.
Consultas públicas
Os atos administrativos da ANEEL poderão ser submetidos a consultas públicas, para a participação dos
agentes econômicos e dos consumidores. As consultas públicas terão por objetivo recolher subsídios e
informações para o processo decisório da ANEEL, e forma identificar e ampliar os aspectos relevantes à
matéria em questão.
Resolução ANEEL N° 233, de 14 de julho de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.136-E, seção 1, p.5, 20 jul 1988) - Republicada no
Diário Oficial, v.136, n.160-E, seção 1, p.11, 21 ago 1988.
Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito legalmente representada, responsável pelo
pagamento de faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos do órgão regulador,
assim vinculando-se ao contrato de fornecimento, uso do sistema ou de adesão.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000) - Republicada
no Diário Oficial, v.138, n.21-E, seção 3, p.20, 31 jan 2000.
Consumidor cativo
Consumidor ao qual só é permitido comprar energia da concessionária, autorizada ou permissionária a
cuja rede esteja conectado.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção *, p.143, 17 jul 1998) - Retificação no
Diário Oficial, v.136, seção *, p.121, 21 jul 1998.
Consumidor final
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que assume a
responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações legais, regulamentares e
contratuais e recebe e usa, como destinatário final, o fornecimento de energia elétrica.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação no
Diário Oficial, v.136, seção *, p.121, 21 jul 1998.
Consumidor livre
Consumidor que está legalmente autorizado a escolher seu fornecedor de energia elétrica.
763
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação no
Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998; Resolução ANEEL N° 264, de 13 de agosto de 1998 - Republicada no
Diário Oficial, v.136, n.155-E, seção 1, p.10, 14 ago 1988.
Consumo
Quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo pelo consumidor.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Consumo próprio
Consumo de energia elétrica nos escritórios, oficinas e estoques e demais instalações da própria
concessionária, diretamente ligados à prestação dos serviços de eletricidade.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Contas
Designa toda e qualquer espécie de título utilizado na contabilidade.
Contabilização de hedges
O processo de igualar as épocas de reconhecimento na demonstração do resultado das mudanças no valor
justo de um instrumento financeiro, pelo reconhecimento de iguais mas opostas mudanças no valor justo
de uma posição exposta determinada.
Contingência
Uma condição ou situação, cujo resultado final, favorável ou desfavorável, será somente confirmado caso
ocorram, ou não ocorram, um ou mais eventos futuros incertos.
764
Contrato
Um acordo entre duas ou mais partes, de conseqüências econômicas claras que as partes, possuem pouca,
se alguma, liberdade para evitar, geralmente porque o acordo tem força legal. Os contratos podem
assumir diversas formas e não necessitam estar por escrito.
Contrato de concessão
Instrumento legal celebrado entre a ANEEL e a concessionária, formalizador da concessão, e que deverá
ter cláusulas essenciais, entre outras as relativas ao objeto, área e prazo; modo, forma e condições de
prestação do serviço; critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço; ao
prazo do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e revisão das tarifas; aos direitos,
garantias e obrigações do Poder Concedente e da Concessionária; aos direitos e deveres do usuário para
obtenção e utilização do serviço; aos casos de extinção da concessão, à forma de fiscalização das
instalações e dos equipamentos; às penalidades contratuais e administrativas; aos bens reversíveis; aos
critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o
caso; à obrigatoriedade de prestação de contas da concessionária ao Poder Concedente; à exigência da
publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; do foro e ao modo amigável de
solução de divergências contratuais.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 23 (Diário Oficial, seção 1, p. 1917, 14 fev 1995).
Contrato de construção
Um contrato especificamente negociado para a construção de um ativo ou um conjunto de ativos que são
intimamente inter-relacionados ou interdependentes em termos de seu projeto, tecnologia e função, ou do
propósito ou uso final.
Contrato de fornecimento
Acordo firmado entre fornecedor (ou distribuidor) e consumidor, estipulando as características e
condições do fornecimento da energia elétrica e as tarifas a serem aplicadas.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
765
Contrato de uso do sistema de transmissão
Contrato firmado entre as empresas proprietárias das instalações do sistema de transmissão e os usuários
definindo as condições de uso de repartição das receitas oriundas desse uso.
Portaria DNAEE N.º 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1 (Diário Oficial, seção 1, p.25086, de 11 de novembro de
1997) - Revogada pela Resolução ANEEL N° 281 de 1° de outubro de 1999 - Tarifas de uso das instalações de transmissão
(Diário Oficial, v. 137, n.190-E, seção 1, p.26, 4 out 1999)
Contrato de performance
Contrato entre urna empresa de serviço de conservação de energia elétrica e um consumidor que garante
uma certa quantidade de redução no consumo de energia.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Controle
O poder de governar as políticas financeiras e operacionais de uma empresa, para obter benefícios de sua
atividade.
Controle conjunto
A participação estabelecida no controle de uma atividade econômica.
CPST
(v. Contratos de Prestação do Serviço de Transmissão - CPST)
Custo
Valor monetário associado ao processo produtivo pela efetiva utilização de fatores de produção.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Custo corrente
Os valores em dinheiro ou equivalentes em dinheiro que teriam de ser pagos se o ativo ou ativos
equivalentes fossem adquiridos presentemente.
Os valores não descontados, em dinheiro ou equivalentes a dinheiro, que seriam necessários para liquidar
uma obrigação presentemente.
Custo de aquisição
A soma do preço de compra, direitos de importação e outros encargos (salvo encargos fiscais
subseqüentemente recuperáveis pela empresa, do fisco) e o transporte, manuseio e outros custos
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos, materiais e serviços. Os descontos comerciais,
abatimentos e outros itens semelhantes são deduzidos na determinação do custo de compra.
Custo de conversão
766
Custos diretamente relacionados às unidades de produção, tais como mão-de-obra direta com urna
alocação sistemática de despesas indiretas fixas e variáveis de produção que são incorridas na
transformação das matérias-primas em produtos terminados.
Custo de desenvolvimento
Todos os custos que são diretamente atribuíveis às atividades de desenvolvimento ou que podem ser
alocados, em base razoável, a tais atividades.
Custo de referência
Referência monetária pré-estabelecida para avaliação da atratividade econômica de um projeto.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Custo de reposição
É o custo correspondente a substituição das instalações de um projeto ao final da sua vida útil econômica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Custo de substituição
É o custo unitário de geração de uma usina de referência, considerada como projeto alternativo a longo
prazo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Custo de um ativo adquirido em troca ou como parte da troca por outro ativo diferente
O valor justo do ativo recebido, que é equivalente ao valor justo do ativo entregue, ajustado pelo
montante do numerário ou equivalente recebido ou pago.
Custo de um investimento
O custo inclui despesas de aquisição, tais como corretagens, honorários, taxas e despesas bancárias.
Se um investimento for adquirido, ou parcialmente adquirido, mediante emissão de ações ou outros
títulos, o custo de aquisição é o valor justo dos títulos emitidos e não o seu valor nominal ou valor par.
Custo histórico
Ativos são contabilizados pelos valores pagos em dinheiro ou equivalentes a dinheiro ou pelo valor justo
do que é entregue para adquiri- los na época da aquisição. Passivos são registrados pelos valores do que
foi recebido em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (por exemplo, imposto de renda),
pelos, valores em dinheiro ou equivalentes a dinheiro que serão necessários para satisfazer o passivo no
curso normal das operações.
Custódia
Estado da coisa ou pessoa que está sob guarda, proteção ou defesa de outrem, como o próprio local em
que alguma coisa está guardada ou em que alguma pessoa é tida.
768
D
Data de aquisição
A data na qual o controle dos ativos líquidos e das operações da adquirida é efetivamente transferido para
o adquirente.
Debêntures
Títulos normalmente a longo prazo emitidos por uma empresa, com garantia de certos bens, propriedades
ou avais. São títulos negociáveis e conferem a seus titulares direito de crédito contra a empresa emitente,
nas condições estabelecidas na escritura de emissão e do certificado. São títulos que deverão ser
liquidados quando do seu vencimento, podendo a empresa emitente reservar-se o direito de resgate
antecipado. As debêntures podem ser conversíveis em ações. Nesse caso, a escritura de emissão de
debêntures especificará as bases da conversão e o prazo ou época para exercício desse direito.
Debenturista
É o titular de debêntures.
DEC
(v.Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC)
Demanda
Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor ou concessionária durante um
período especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Demanda assegurada
Maior demanda cujo atendimento é garantido a qualque r tempo pela concessionária, independentemente
de prévia solicitação.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Demanda contratada
Demanda estipulada em contrato, posta continuamente a disposição do consumidor ou concessionária e
que será integralmente paga, independentemente de ser ou não utilizada durante o período de
faturamento.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Demanda de emergência
Demanda maior do que a demanda assegurada que a concessionária poderá atender ou não, nos casos de
paralisações temporárias das instalações de geração própria do consumidor.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
769
Demanda faturável
Demanda considerada para o cálculo da fatura a ser cobrada ao consumidor ou concessionária na forma
estabelecida na Legislação.
( Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Demanda máxima
Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Demonstrações contábeis
O termo abrange balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações das mutações do
patrimônio líquido e demonstrações das origens e aplicações de recursos, notas explicativas e outras
demonstrações e dados explicativos identificados como sendo parte das demonstrações contábeis.
Depreciação
É a perda de valor dos bens físicos (edificações, equipamentos, etc.) ao longo do tempo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Deságio
Excesso do valor patrimonial contábil de um investimento em relação ao seu custo da aquisição.
Desapropriação
Instituto do Direito Administrativo, segundo o qual a União, os Estados, Municípios, Distrito Federal e
concessionárias de serviços públicos expressamente autorizados por lei, sob o fundamento da necessidade
ou utilidade pública força o titular da propriedade imóvel declarado de utilidade pública a transferi- la,
definitivamente, mediante prévia e justa indenização em dinheiro. Os imóveis de particulares necessários
a implantação de instalações concedidas, destinadas a serviços públicos de energia elétrica, autoprodutor
e produtor independente poderão ser declarados de utilidade pública, pela União, para fins de
desapropriação. Lei N° 9.074, de 1995 - Artigo 10 (Diário Oficial, seção 1, p.10125, 8 jul 1995).
Desativações em curso
Desativações relativas a Unidades de Adição e Retirada – UAR, determinadas por motivos técnico-
operacionais e sinistros pelo sistema de ordem de desativação – ODD.
Descomissionamento
Conjunto de medidas, providências e procedimentos a serem adotados para a desativação de instalações
componentes de usinas termonucleares, após o fim do seu ciclo de vida útil-econômica.
Desempenho
A relação entre receitas e despesas de uma empresa, segundo reportado na demonstração do resultado.
Desenvolvimento
770
A aplicação das descobertas ou outros conhecimentos obtidos com a pesquisa a um plano ou projeto para
a produção de materiais, inventos, produtos, processos, sis temas ou serviços, novos ou substancialmente
aprimorados, antes de iniciar sua produção ou uso comercial.
Despesa do segmento
Despesa diretamente atribuível a um segmento ou à porção relevante de uma despesa que pode ser
alocada numa base razoável, aos segmentos da empresa.
Despesas
Decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou
redução de ativos ou incorrência de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e não se
confundem com os que resultam de distribuição aos proprietários da empresa.
DIC
(v. Duração de Interrupção Individual po r Unidade Consumidora - DIC )
Diferença de câmbio
A diferença resultante de considerar o mesmo número de unidades de uma moeda estrangeira na moeda
básica das demonstrações a diferentes taxas cambiais.
Diferenças intertemporárias
A diferenças entre o lucro tributável e o lucro contábil de um período, que surgem porque o período no
qual alguns itens da receita e despesa estão incluídos no lucro tributável não coincide com o período no
qual eles são incluídos no lucro contábil. As diferenças intertemporárias originam-se em um período e se
revertem em um ou mais períodos subseqüentes.
Diferenças permanentes
As diferenças entre o lucro tributável e o lucro contábil de um período que se originam no período
corrente e não revertem nos períodos subseqüentes.
Diferenças temporárias
Uma diferença entre o valor registrado de um ativo ou passivo no balanço patrimonial e sua base fiscal.
Diferenças temporárias podem ser:
Direito de preferência
Outorga à pessoa para que, preferencialmente, seja atendida em seu direito creditório antes de qualquer
outra, que não traga regalia igual ou superior à sua.
Direito de retirada
Prerrogativa do acionista de retirar-se da companhia, mediante reembolso de suas ações, quando dissentir
de certas deliberações.
Diretoria
Órgão de administração composto por dois ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo
Conselho de Administração, ou, se inexistente, pela Assembléia Geral de Acionistas, devendo o estatuto
social estabelecer:
o número de diretores, ou o máximo e o mínimo permitidos;
o modo de sua substituição;
o prazo de gestão, que não será superior a 3 anos, permitida a reeleição, e
as atribuições de poderes de cada diretor.
A representação da empresa é privativa dos diretores.
Distribuição
Consiste no provimento do livre acesso ao sistema para os fornecedores e consumidores, e permitir o
fornecimento de energia a consumidores, bem como, quando for o caso no suprimento de energia elétrica
a outras concessio nárias e permissionárias.
Distribuidora
Empresa com concessão para comprar e distribuir energia elétrica em uma determinada área.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Dividendos
Distribuições de lucros a possuidores de ações do capital em proporção aos seus investimentos em uma
categoria determinada de ações.
772
Duração de Interrupção Individual por Unidade Consumidora – DIC
Intervalo de tempo que, no período de observação, em cada unidade consumidora ocorreu
descontinuidade da distribuição de energia elétrica.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000 - Republicada
(Diário Oficial, v.138, n.21-E, Seção 3, p.20, 31 jan 2000).
773
E
Economias de escala
Quando os custos médios de produção decrescem com o aumento da produção. Isto torna menos custosa a
existência de grandes empresas em detrimento de pequenas.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.
Economias de escopo
Quando é menos caro para uma empresa produzir seus produtos juntos do que para duas ou mais
empresas que são mais especializadas na produção de cada produto separadamente.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.
Eficiência energética
Em um sistema energético corresponde à relação entre a energia útil produzida e o insumo de energia.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Eficiência produtiva
Adoção dos mais eficientes métodos de produção e administração, de modo a produzir ao custo mínimo.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.
Empresa estatal
É a pessoa jurídica, constituída sob a forma de direito mercantil, composta de capitais privados e
públicos, majoritariamente por estes últimos, criada pelo Poder Público como instrumento de sua atuação
e normalmente visando interesses da coletividade, não lhes sendo admitidos privilégios em relação à
empresa privada, com suas atividades disciplinadas pelo direito privado.
Lei Nº 9.074, de 7 de julho de 1995 - Artigo 32 (Diário Oficial, seção 1, p.10125, 8 jul 1995) - Alterada pela Lei 9.648 de 27,
de maio de 1998 (Diário Oficial, seção 1, p.1, 28 mai 1998).
Empresas vinculadas
São empresas que possuem um acionista ou um grupo de acionistas comuns que detêm, direta ou
indiretamente, isoladamente ou em conjunto, participação igual ou superior a 12,5% do capital votante.
Resolução ANEEL N° 94 de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).
Empresa associada
Uma empresa na qual o inve stidor tem influência significativa e não é uma subsidiária nem uma “joint
venture” do investidor.
774
Empréstimos perdoáveis
Empréstimos que o prestamista pode perdoar de acordo com certas condições prescritas.
Encampação
É o ato de retomada do serviço pelo Poder Concedente (ANEEL) durante o prazo da concessão, por
motivo de interesse público mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização
dos investimentos não amortizados ou depreciados.
Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 - Artigo 37 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995) - Atualizada pela Lei N°
9.648, de 27 de maio de 1998 (Diário Oficial, seção 1, p.3, 28 set 1998)
Encerramento orgânico
Encerramento efetuado ao final do exercício das contas do sistema de resultado organicamente, ou seja,
transferência dos subgrupos para seus respectivos grupos.
Energia assegurada
Energia elétrica obrigatoriamente colocada a disposição do consumidor num determinado ponto de
entrega e durante um intervalo de tempo definido, de acordo com o fator de carga fixado no contrato.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Energia de intercâmbio
Energia elétrica suprida por um sistema a outro.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Energia de suprimento
Energia elétrica suprida por uma concessionária a outro, segundo condições contratuais.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Energia faturada
Energia elétrica considerada no faturamento aos consumidores, incluindo a medida, a faturada a "fortait"
ou contrato, aplicando-se também ao consumo próprio das concessionárias.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
775
Energia renovável
Formas de energia primária que são renovadas ao longo do tempo. Têm origem na energia solar mas são
conhecidas também pelas formas como se apresentam em hidráulica, biomassa e eólica. Seu uso é
incentivado em muitos países como forma de reduzir emissões de C02 associadas ao uso de combustíveis
fósseis.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Equivalentes à caixa
Investimentos a curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em valores conhecidos de
caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.
Escrituração
Processo pelo qual se promove o registro sistemático e me tódico de todos os fatos ocorridos em uma
organização a fim de que se fixem permanentemente, e possam, a qualquer momento, fornecer os dados
que se tornem necessários para qualquer verificação a respeito deles.
Estatuto social
Documento que estabelece as normas de funcionamento da empresa, devendo satisfazer a todos os
requisitos exigidos para os contratos das sociedades mercantis em geral e aos peculiares às empresas.
Estoques
Ativos:
destinados à venda no curso normal dos negócios;
em processo de produção para venda; ou
sob a forma de matéria-prima ou materiais para serem usados no processo de produção ou na prestação de
serviços.
Exercício social
Período ou espaço de tempo, instituído em uma sociedade civil ou comercial, dentro do qual far-se-á
apuração dos resultados econômicos ou dos prejuízos ocorridos na execução dos fins sociais.
776
F
FEC
(v. Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC )
Fluxos de caixa
Entradas e saídas de caixa e equivalentes à caixa.
Fusão legal
Geralmente uma combinação entre duas companhias, no qual:
os ativos e passivos de uma companhia são transferidos à outra companhia e a primeira companhia é
dissolvida; ou
os ativos e passivos de ambas as companhias são transferidos a uma nova companhia e arribas as
companhias originais são dissolvidas.
Fusão
É a operação pela qual se unem duas ou mais empresas para formar uma empresa nova, que lhes sucederá
em todas os direitos e obrigações.
777
G
Garantia
Meio, executável extrajudicialmente, com que se assegura o cumprimento da obrigação de pagamento.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação
(Diário Oficial, v.136, Seção 3, p.121, 21 jul 1999).
Gás natural
Mistura de hidrocarbonetos, predominantemente metano, encontrada na natureza no estado gasoso,
quando submetida a condições normais de pressão e temperatura.
(Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração)
Geração Bruta
Quantidade de energia elétrica total produzida por uma usina ou conjunto de usinas, medida nos terminais
dos geradores.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Geração
Consiste na transformação em energia elétrica de qualquer outra forma de energia, não importando sua
origem, e as linhas e subestações do sistema de transmissão de conexão.
Geração distribuída
Terminologia usada para um conjunto de tecnologias de geração elétrica eficiente e de porte reduzido, de
equipamentos de controle e de armazenamento de eletricidade que aproximam a geração elé trica do
consumidor.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Geração líquida
(v. Capacidade de geração efetiva)
Geração máxima
Nível máximo de geração de uma usina, ao longo de um intervalo de tempo, levando em conta a
ocorrência de indisponibilidade forçada e/ou programada das unidades no mesmo intervalo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Geração própria
Geração de uma concessionária para atender total ou parcialmente suas necessidades.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Governo
Governo, agências governamentais e órgãos semelhantes.
778
Grupo
A empresa matriz e todas as suas subsidiárias.
H
Hedging
Redução ou eliminação dos efeitos dos riscos de mercado, de juros ou de câmbio, cada um dos quais
pode estar presente em alguma medida em um instrumento financeiro.
Hidrelétrica
(v. Usina hidrelétrica)
Hidroelétrica
(v. Usina hidrelétrica)
Hiperinflação
Perda do poder aquisitivo da moeda a uma taxa que torna enganosa a comparação de valores referentes a
transações e outros eventos que tiveram lugar em épocas diferentes, ainda que dentro de um mesmo
período contábil.
A hiperinflação é indicada pelas características da conjuntura econômica de um país, as quais incluem,
além de outras, as seguintes:
a população em geral prefere manter sua riqueza em ativos não monetários ou em uma moeda estrangeira
relativamente estável. Os valores em moeda local são imediatamente investidos para preservar seu poder
de compra;
a população em geral não considera os recursos monetário em termos da moeda local, mas em termos de
uma moeda estrangeira relativamente estável. Pode ser que os preços sejam expressos nessa última
moeda;
as vendas e as compras a crédito são feitas a preços que compensam a perda esperada no poder de compra
durante o período do crédito, ainda que o período seja curto;
taxas de juros, salários e preços são atrelados a um índice de preços; e
a taxa inflacionaria cumulativa no triênio se aproxima de 100%, ou excede a essa taxa.
779
I
Imobilizações em serviço
Referem-se aos bens e instalações que estão em operação na prestação do serviço público de energia
elétrica.
Imposto corrente
O valor dos impostos sobre a renda a pagar (a recuperar), em relação ao lucro tributável (prejuízo fiscal)
do período.
Incorporação
É a operação pela qual uma ou mais empresas são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os
direitos e obrigações.
Influência significativa
O poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais de uma atividade
econômica, mas sem envolver o controle dessas políticas.
Instrumento
Qualquer contrato que evidencie urna participação residual nos ativos de uma empresa após a dedução de
todos os seus passivos.
Instrumento composto
Um instrumento financeiro que inclui uma combinação de ativos financeiros, passivos financeiros e
patrimoniais, tais como investimentos em um título que contém uma opção de conversão em ações
ordinárias ou preferenciais do emissor, ou um título que contém uma opção de troca por outro
instrumento financeiro possuído pelo emissor.
Instrumento financeiro
Um contrato que origina tanto um ativo financeiro de uma empresa como um passivo financeiro ou um
instrumento patrimonial de outra empresa.
780
Instrumentos financeiros como, por exemplo, contas a receber, contas a pagar e ações de capital, que não
são instrumentos financeiros derivativos.
Intercâmbio
Fluxo de energia entre sistemas de duas ou mais concessionárias.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Interligação
Ligação elétrica entre sistemas de potência com o objetivo de permitir um intercâmbio de recursos
energéticos.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Interesse minoritário
A parte do resultado líquido das operações e dos ativos líquidos de uma subsidiária atribuível a interesses
que não são possuídos, direta ou indiretamente por meio de subsidiárias, pela matriz.
Investidor
Urna das partes de uma joint venture que não exerce o controle conjunto sobre a joint venture.
Investimento
Um ativo possuído por uma empresa para fins de acréscimo patrimonial por meio da distribuição (tais
como juros, royalties, dividendos e aluguéis), para fins de valorização ou para outros benefícios do
investidor, tais como os obtidos por meio de relacionamento comercial entre empresas.
Investimento corrente
Um investimento que, por sua natureza, é prontamente realizável e destina-se a ser mantido por prazo não
superior a um ano.
Itens extraordinários
Receitas ou despesas que resultam de eventos ou transações que são claramente distintos das atividades
ordinárias da empresa e, portanto, não se espera que se repitam freqüentemente ou regularmente.
781
J
Joint venture/empreendimento conjunto
Um acordo contratual pelo qual duas ou mais partes empreendem uma atividade econômica que está
sujeita a um controle conjunto.
Juros
Remuneração paga pelo uso do dinheiro.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
782
L
Linha de transmissão
Linha elétrica destinada à transmissão de energia elétrica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Liquidação
É o processo de compensação financeira dos débitos e créditos contabilizados no âmbito do CCEE ,
referentes a compra e venda de energia elétrica no Mercado de Curto Prazo.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, Seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação
(Diário Oficial, v.136, Seção 3, p.121, 21 jul 1998).
Liquidez
A disponibilidade de fundos suficientes para atender às retiradas, depósitos e outras responsabilidades
financeiras à medida que se vencem.
Lucro
O valor residual que resta depois que as despesas tiverem sido deduzidas das receitas. Qualquer valor
além daquele necessário para manter o capital do começo do período é lucro.
Lucro contábil
O lucro líquido ou prejuízo de um período antes de deduzir a despesa de imposto de renda e contribuição
social.
Lucros
Aumentos nos benefícios econômicos e, como tal, sua natureza não difere das receitas.
783
M
CCEE
(v.Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE )
Maioria simples
Metade mais um dos votos presentes.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998)- Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).
Manutenção
Conjunto das ações necessárias para que um equipamento ou instalação seja conservado ou restaurado, de
modo a permanecer de acordo com uma condição especificada.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Market share
Participação de cada integrante no mercado, considerando-se as vendas, no caso de produtos
diferenciados ou a capacidade para produtos homogêneos.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.
Matriz
Uma empresa que tem uma ou mais subsidiárias.
Medidor
Instrumento registrador de energia elétrica ativa ou reativa e potência.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998)- Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).
Mensuração
O processo que consiste em determinar as importâncias monetárias pelas quais os elementos das
demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço e demonstração do resultado.
784
É a soma dos requisitos anuais de energia dos consumidores finais conectados à rede de distribuição da
empresa, incluindo os consumidores que tenham optado por serem atendidos por outros fornecedores,
verificados nos últimos doze meses.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998(Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).
Mercado relevante
É um conceito jurídico-econômico utilizado para delimitar as fronteiras do espaço econômico da análise
antitruste. Parte da noção usual de mercado - espaço composto pelo produto ou serviço e seus substitutos
próximos - e acentua a relação intrínseca existente entre o poder de mercado e o universo de escolha do
consumidor. Quanto mais alternativas dispõe um consumidor, em determinado mercado, menor a
possibilidade do poder de mercado ser exercido. O poder de mercado de uma empresa é inversamente
proporcional ao número de substitutos com que seu produto se defronta no mercado. Uma definição
precisa das fronteiras de um mercado relevante requer o cálculo, ou ao menos indicações, da elasticidade
cruzada entre o produto e seus substitutos próximos.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.
Mercado secundário
Um mercado secundário ativo existe quando:
os ativos (intangíveis) do mercado são relativamente homogêneos, isto é, são idênticos ou podem ser
divididos em unidades fixas que são idênticas;
existe uma quantidade suficiente de negociação desses ativos que compradores e vendedores dispostos
poderá ser encontrados a qualquer tempo; e
os preços estão disponíveis publicamente.
Mercado Spot
Diz-se de um mercado para compra e venda de energia para entrega imediata ou a curto prazo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Mercados contestáveis
Mercados onde não existem barreiras à entrada e à saída de agentes econômicos.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.
Método de execução
785
Um método pelo qual a receita contratual é confrontada com os percentuais custos contratuais incorridos
para atingir o estágio de execução, resultando na apuração da receita, despesa e lucro que podem será
atribuídos à proporção do trabalho executado.
Método do custo
Um método de contabilização, segundo o qual o investimento é registrado ao preço de custo. A
demonstração do resultado reflete a receita do investimento apenas na extensão em que receber
distribuições dos lucros líquidos acumulados da investida, feitas depois da data da aquisição.
Moeda estrangeira
Uma moeda diferente da moeda básica das demonstrações contábeis de uma empresa.
Montantes de energia
(v. Montantes de energia e demanda de potência)
786
N
Negociável no mercado
Existe um mercado ativo com base no qual pode-se obter um valor de mercado (ou outro indicador que
possibilite calcular o valor de mercado).
Neutralidade
A informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, livre de preconceitos.
787
O
Objeto de autorização
1. A implantação de Usinas Termelétricas, de potência superior a 5.000 KW, destinada a uso exclusivo do
autoprodutor;
2. O aproveitamento de potências hidráulicas, de potência superior a 1.000 KW e igual ou inferior a
10.000 KW, destinado a uso exclusivo do autoprodutor.
Estão dispensados de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicados ao Poder
Concedente, para fim de registro e estatística, o aproveitamento de potenciais hidráulicos, iguais ou
inferiores a 1.000 KW e a implantação de Usina Termelétrica de potência igual ou inferior a 5.000 KW.
Lei Nº 9.074, de 1995 - Artigos. 5, 7 e 8 (Diário Oficial, Seção 1, p.10125, 8 jul 1995).
Obrigação
Um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações poderão ser
legalmente exigíveis em conseqüência de um contrato ou requisitos estatutários. As obrigações surgem
também de práticas normais dos negócios, costumes e do desejo de manter boas relações comerciais ou
agir de maneira eqüitativa.
Opções de compra
Um instrumento financeiro que dá ao possuidor o direito de comprar ações ordinárias.
Operação descontinuada
A venda ou abandono de uma operação que representa uma linha importante e distinta de negócios de
uma empresa e cujos ativos, lucro ou prejuízo líquido e atividades podem ser distinguidos física e
operacionalmente e para fins de relatórios contábeis.
Operação estrangeira
Uma subsidiária, coligada, joint venture, ou filial da companhia que reporta suas informações contábeis,
cujas atividades são baseadas ou exercidas num país que não é o da empresa que reporta (matriz).
788
Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para apuração dos custos
referentes à retirada (baixa) de bem do ativo imobilizado. Cada ODD deverá estar vinculada a uma ODI
existente.
789
790
P
PAC
(v. Prestação Anual de Contas )
no caso do arrendatário, quaisquer importâncias garantidas por ele ou por terceiro (parte relacionada); ou
no caso do arrendador, qualquer valor residual que lhe for garantido:
- pelo arrendatário; ou
- por parte relacionada com o arrendatário; ou
- por uni terceiro independente, financeiramente capaz de honrar tal garantia.
Entretanto, se o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera seja tão abaixo
do valor justo na data em que a opção se torna exercível que, no começo do arrendamento, já é
razoavelmente certo que a opção será exercida, os pagamentos mínimos dos arrendamentos compreendem
os aluguéis mínimos pagáveis durante o período do arrendamento e o pagamento necessário para exercer
a opção de compra.
Partes beneficiárias
São títulos negociáveis, sem valor nominal e estranho ao capital social, que conferirão aos seus titulares
direito de crédito eventual contra a empresa consistente na participação nos lucros anuais.
A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para a formação da reserva de resgate, se
houver, não pode ultrapassar 0,1 (um décimo) dos lucros.
É vedado conferir às partes beneficiárias qualquer direito privativo de acionista, salvo o de fiscalizar os
atos dos administradores.
É proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes beneficiárias.
Partes relacionadas
Consideram-se partes relacionadas aquelas em que uma delas tem poder de controle da outra ou exerce
influência significativa sobre a outra no processo decisório financeiro e operacional.
Participantes
Os associados de um plano de benefícios de aposentadoria e outros que têm direitos a benefícios de
acordo com o plano.
Passivo
Uma obrigação presente da empresa, resultante de eventos dos, cuja liquidação se espera que resulte em
um desembolso pela empresa de recursos contendo benefícios econômicos.
Passivo financeiro
Qualquer passivo que seja uma obrigação contratual para:
791
entregar numerário ou outro ativo financeiro a outra empresa; ou
permutar instrumentos financeiros com outras emprestas em condições potencialmente desfavo ráveis.
Patrimônio líquido
O interesse residual nos ativos da empresa depois de deduzir todos os seus passivos.
PEPS (FIFO)
O pressuposto de que os itens do estoque que foram comprados em primeiro lugar são os primeiros a ser
vendidos e, conseqüentemente, os itens remanescentes no estoque no fim do período são aqueles mais
recentemente comprados ou produzidos.
Período do arrendamento
Período não cancelável durante o qual o arrendatário se obriga a arrendar o ativo, com quaisquer outras
condições pelas quais o arrendatário tem a opção de continuar arrendando o ativo com ousem pagamentos
adicionais, opção esta que, convencionada no início do arrendamento, torna-se razoavelmente certo que o
arrendatário a exercerá.
Permissionária
(v. Concessionária (ou Permissionária )
792
Pesquisa
Investigação original e planejada empreendida com a expectativa da obtenção de novos conhecimentos e
compreensão científica ou técnica.
Plano de benefícios
Um plano de benefícios de aposentadoria que a empresa retém sem fundo específico a obrigação de pagar
os benefícios de aposentadoria conforme o plano sem o estabelecimento de um fundo separado.
Poder Concedente
A União, proprietária dos Potenciais de Energia Hidráulica (Artigo 20 - Vll CF) a quem compete
explorar, diretamente ou mediante concessão ou permissão os serviços e instalações de energia elétrica e
o aproveitamento energético dos cursos de água.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 21 - XII -- CF. Artigo 21(Diário Oficial, seção 1, p. 1917, 14 fev 1995).
Políticas contábeis
Os princípios, bases, convenções, regras e práticas específicas adotados por urna empresa na preparação e
apresentação de demonstrações contábeis.
Posição financeira
A relação entre os ativos, passivos e patrimônio líquido de uma empresa, como apresentada nas
demonstrações contábeis.
Potência instalada
A potência instalada de uma central geradora (em kW) é definida, em números inteiros, pelo somatório
das potências elétricas ativas nominais das unidades geradoras da central.
Resolução ANEEL N° 407, de 19 de outubro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.203-E, Seção 1, p.46, 10 out 2000).
Prejuízos
Decréscimos nos benefícios econômicos e que, não são de natureza diferente das demais despesas.
793
Princípio contábil da competência
Os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando do ocorrem (e não quando a caixa ou
seu equivalente é recebida ou paga) e são lançados nos registros contábeis e reportado do nas
demonstrações contábeis dos períodos aos quais se referem.
Proiect financing
Modalidade de financiamento de projetos em que o tomador dá garantias aos emprestadores com base na
capacidade de geração de caixa do projeto.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Provisão
Uma obrigação presente que satisfaz o resto da definição de um passivo, ainda que seu valor tenha que ser
estimado.
Prudênc ia
A inclusão de certa dose de cautela na formulação dos julgamentos necessários na elaboração de
estimativas em certas condições de incertezas no sentido de que ativos ou receitas não sejam
superestimados e passivos ou despesas não sejam subestimados.
794
R
Racionamento
Redução compulsória no consumo de energia elétrica dos consumidores finais, decretada pelo Poder
Concedente.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998)- Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).
Receita do segmento
Receita diretamente atribuível a um segmento ou à porção relevante da receita, que pode ser alocada,
numa base razoável, a um segmento e que é derivada de transações com terceiros e com outros segmentos
da mesma empresa.
Receitas
Aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou
aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e não se
confundem com os que resultam de contribuição dos proprietários da empresa.
Rede de distribuição
Conjunto de instalações de distribuição, de um ou mais propriedades, com tensão inferior a 230 KV ou
instalações em tensão igual ou superior, quando especificamente definidas pela ANEEL.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10(Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).
Rede elétrica
Conjunto integrado pelos sistemas de transmissão e de distribuição.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p. 25809, 11 nov 1997).
Reintegração
(v. depreciação)
795
Remuneração do capital próprio aplicado em imobilizações em curso
(v. juros sobre o capital próprio aplicado em obras em andamento - JOA).
Reserva de capital
Constituídas por valores recebidos pela empresa que não transitam pelo resultado como receitas, por se
referirem a valores destinados a reforço do seu capital, sem terem como contrapartidas qualquer esforço
da empresa em termos de entrega de bens ou de prestação de serviços.
Reserva de lucros
Constituídas por valores apropriados dos lucros da empresa, nos termos da legislação societária e dos
estatutos sociais da empresa.
Reserva de reavaliação
Constituída por valores referentes a diferenças positivas entre valores de mercado e valores contábeis de
bens componentes do ativo imobilizado, observados os dispositivos legais aplicáveis.
Reservatório
Recipiente delimitado por uma certa área de superfície terrestre e por uma ou mais barragens, no qual se
armazena uma determinada quantidade de água.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Reversão
É o retomo ao Poder Concedente dos bens vinculados à concessão, ao término do prazo desta. A reversão
se fará com a indenização das parcelas dos investimentos realizados com o objetivo de garantir a
continuidade e atualidade do serviço concedido, ainda não amortizados ou depreciados.
Lei Nº 8.987, de 1995 - Artigo 36(Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).
RGR
(v.Reserva Global de Reversão - RGR )
Risco de liquidez
O risco de que a empresa encontre dificuldade em levantar fundos para atender aos compromissos
relativos aos instrumentos financeiros. O risco de liquidez pode resultar da inabilidade em vender
rapidamente um ativo financeiro por um preço próximo ao seu valor justo.
Risco de mercado
Um risco de preço. O risco de que o valor de um instrumento financeiro flutuará em conseqüência das
alterações nos preços de mercado, sejam estas causadas por fatores específicos de um determinado título
ou de seu emissor, sejam por fatores que afetam todos os títulos negociados no mercado.
796
Um risco de preço - O risco de que o valor de um instrumento financeiro flutuará em virtude de mudanças
das taxas de juros do
mercado.
Risco do preço
Há três tipos: o risco da moeda, o risco da taxa de juros e o risco de mercado. O termo "risco de preço"
abrange não somente o potencial de perda, mas também o potencial de ganho.
797
S
Saldos ou transações intercompanhias
Saldos ou transações, entre:
a empresa matriz e as suas subsidiárias; e
uma subsidiária e a empresa matriz ou outras subsidiárias do grupo.
Segmentos da indústria
Os componentes distinguíveis de uma empresa, cada um deles empenhado em produzir um diferente
produto, ou serviço, ou um diferente grupo de produtos ou serviços relacionados principalmente a clientes
fora da empresa.
Segmentos geográficos
Os componentes distinguíveis de uma empresa empenhados em operações em países ou grupos de países
dentro de áreas geográficas apropriadamente determinadas nas circunstâncias particulares de unia
empresa.
Sistema de distribuição
Conjunto de linhas, subestações e demais equipamentos associados, necessários à interligação elétrica
entre o Sistema de Transmissão ou Geração e as instalações dos consumidores finais.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p.25809, 11 nov 1997).
Sistema de transmissão
Conjunto de linhas de transmissão e subestações integrantes da Rede Básica, conforme Portaria DNAEE
Nº 244, de 28 de junho de 1996, e suas revisões, bem como as adições planejadas e previstas para
entrarem em operação até o ano de 1999.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p.25809, 11 nov 1997).
Solvência
A disponibilidade de caixa no longo prazo para cumprir com as obrigações financeiras nos seus
vencimentos.
Subsidiária
Uma empresa que é controlada por outra (conhecida como a matriz).
Subvenções
798
Ajuda governamental sob a forma de transferência de recursos a governamentais uma empresa em
retribuição ao cumprimento passado ou futuro de certas condições referentes às atividades operacionais
da empresa. São excluídas certas formas de assistência governamental que não podem ser razoavelmente
quantificadas em dinheiro e transações com o governo que não podem ser distinguidas das transações
comerciais normais da empresa.
799
T
Taxa cambial
A taxa para a troca de duas moedas.
Taxa de câmbio
Taxa que permite converter custos definidos em moeda nacional para custos economicamente
equivalentes em moeda estrangeira, e vice versa.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Taxa de fechamento
A taxa cambial entre duas moedas vigente na data do balanço.
Taxa de retorno
É a taxa em que os fluxos dos projetos precisam ser descontados, para tornar sem valor igual à despesa
líquida de caixa.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
800
Taxas nominais
É a taxa em que a unidade de tempo que ela se refere não coincide com a unidade de tempo dos períodos
de capitalização.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Termelétrica
(v. Usina termelétrica )
Títulos de investimentos
Títulos adquiridos e mantidos para obter rendimento ou para valorização, geralmente mantidos até o
vencimento.
Títulos negociáveis
Títulos que são adquiridos e mantidos com a intenção de revenda a cur to prazo.
Transferência de concessão
Ato pelo qual a ANEEL transfere a concessão, que poderá se dar, também, por meio de mudança do
Controle Societário da empresa concessionária (transferência indireta) e que necessita de prévia anuência
do Poder Concedente sob pena de caducidade da concessão, devendo o pretendente atender às exigências
de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do
serviço, comprometendo a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor.
Lei Nº 8.987, de 1995 - Artigo 27 e Lei Nº 9.074, de 1995 - Artigo 26 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev.1995).
Transmissão
Consiste no transporte de energia elétrica do sistema produtor às subestações distribuidoras, ou na
interligação de dois ou mais sistemas geradores. Compreende também o transporte pelas linhas de
subtransmissão ou de transmissão secundária que existirem entre as subestações de distribuição. Pode
ainda compreender o fornecimento de energia a consumidores em alta tensão, mediante suprimentos
diretos das linhas de transmissão e subtransmissão.
801
U
UEPS (LIFO)
Pressupõe-se que os itens do estoque que foram comprados ou produzidos em ultimo lugar são os
primeiros a serem vendidos e, conseqüentemente, os itens remanescentes no estoque no fim do período
foram primeiramente comprados ou produzidos.
UHE
(v. Usina hidrelétrica)
União de interesses
Uma combinação de empresas na qual os acionistas das empresas que se combinam unem o controle
sobre o conjunto, ou praticamente o conjunto dos ativos líquidos e das operações, a fim de atingir urna
participação mútua e contínua nos riscos e benefícios de correntes da nova entidade, de tal forma que
nenhuma das partes possa ser identificada como adquirente.
Unidade de cadastro – UC
Parcela do imobilizado que deve ser registrada individualmente no cadastro da propriedade.
Unidade operativa – UO
Processo de registro e acompanhamento, dentro do sistema de resultado, devendo ser utilizadas para
apuração de despesas e receitas decorrentes das atividades da entidade.
Usina eólica
Usina elétrica acionada pela energia dos ventos.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Usina geotérmica
Usina termelétrica acionada por energia recebida diretamente do subsolo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Usina heliotérmica
Usina termelétrica acionada por energia recebida diretamente do sol.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
Usina hidrelétrica
Usina elétrica acionada por energia hidráulica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Usina nuclear
Usina elétrica acionada pela energia térmica liberada em reações nucleares.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
802
Usina termelétrica
Usina elétrica acionada por energia térmica, obtida pela combustão de um combustível fóssil ou
biomassa.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Usuários
Geradores, consumidores livres e concessionárias que firmarem contratos de compra e venda de energia
elétrica, que venham a utilizar a Rede Elétrica. São considerados também como usuários as unidades
produtoras e consumidoras de autoprodutores.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1(Diário oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).
UTE
(v. Usina termelétrica )
803
V
Valor contábil
A importância pela qual um ativo é incluído no balanço, depois de deduzir qualquer correspondente
depreciação ou amortização acumulada.
Valor de liquidação
O valor, não descontado, em dinheiro ou equivalente a dinheiro que se espera ter de pagar para satisfazer
o passivo no curso normal das operações.
Valor depreciável
O custo de um ativo ou outro montante que substitua o valor de custo nas demonstrações contábeis,
menos o valor residual do bem.
Valor do mercado
O montante que se pode obter com a venda, ou pagável na aquisição, de um instrumento (financeiro) em
um mercado ativo.
Valor justo
O valor pelo qual um ativo pode ser permutado, ou um ativo liquidado entre partes conhecedoras do
assunto e dispostas a negociar numa transação sem favorecimentos.
Valor presente
Uma estimativa corrente do valor atual descontado do futuro fluxo de caixa líquido que se espera seja
gerado pelo item no curso normal das operações.
Valor realizável
Os valores em dinheiro ou equivalentes à caixa que poderiam presentemente ser obtidos vendendo o ativo
em uma venda feita ordenadamente.
Valor recuperável
O montante que a empresa espera recuperar mediante o uso futuro de um ativo, inclusive o seu valor
residual por ocasião da venda.
804
Valor residual
O montante líquido que a empresa espera obter por um ativo no fim de sua vida útil, depois de deduzir os
custos esperados para vender o ativo.
Vida útil
Vida útil é:
o período durante o qual se espera que um ativo depreciável seja utilizado pela empresa; ou
o número de unidades de produção ou outras unidades similares que a empresa espera obter de um ativo.
Vertedouro
Estrutura a céu aberto destinada a impedir que o nível d'água de um reservatório ultrapasse seu limite
especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
805
Z
Zona de concessão
Zona concedida de um serviço de energia elétrica, definida em contrato, no qual a respectiva
concessionária ou permissionária se obriga a fornecer energia elétrica nas condições estabelecidas na
legislação vigente. A concessão para distribuição de energia, em zona determinada, e concedida com
exclusividade.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)
Zona geo-elétrica
Subconjunto da rede elétrica que atende aos usuários localizados numa determinada área geográfica.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).
806
12. Abreviaturas
807
GW Gigawatt
GWh Gigawatt/hora
IAS International Accounting Standards
IASC Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade
IBASE Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
IBOVESPA Índice BOVESPA
IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
IC Instruções Contábeis
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços
IG Instruções Gerais
IGPM Índice Geral de Preços do Mercado
IN Instrução Normativa
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
INSTR. Instrução
IOF Imposto sobre Operações Financeiras
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano
IR Imposto de Renda
IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte
ISEA Institute of Social and Ethical Account Ability
ISS Imposto Sobre Serviços
kV Kilo Volt
kW Kilowatt
kWh Kilowatt/hora
LAJIDA Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização
LALUR Livro de Apuração do Lucro Real
CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
MP Medida Provisória
MVA Mega Volt Ampere
MVAr Mega Volt Ampere reativo
MW Megawatt
MWh Megawatt/hora
NBC Normas Brasileiras de Contabilidade
NIC Norma Internacional de Contabilidade
NPA Normas e Pronunciamento de Auditoria
NPC Normas e Pronunciamento de Contabilidade
NYSE Bolsa de Valores de Nova York
ODA Ordem de Alienação
ODC Ordem de Compra
ODD Ordem de Desativação
ODI Ordem de Imobilização
ODP Ordem de Despesa Pré-Operacional
ODR Ordem de Dispêndio a Reembolsar
ODS Ordem de Serviço
OF. CIRC. Ofício Circular
OIT Organização Internacional do Trabalho
ON Ações Ordinárias
ONG Organização não Governamental
ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico
ONU Organização das Nações Unidas
PAC Prestação Anual de Contas
PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
808
PCHs Pequenas Centrais Hidrelétricas
PIE Produtor Independente de Energia
PIS Programa de Integração Social
PN Ações Preferenciais
PN Parecer Normativo
PNA Ações Preferenciais Nominativas "Classe A"
PNB Ações Preferenciais Nominativas "Classe B"
PO Parecer de Orientação
PROGEDIS Programa de Geração Distribuída
PRONUNC Pronunciamento
QM Quota Mensal
REFIS Programa de Recuperação Fiscal
RES Resolução
RGR Reserva Global de Reversão
RIMA Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente
RIR Regulamento Consolidado do Imposto de Renda
RIT Relatório de Informações Trimestrais
ROA Retorno sobre Ativo Médio
SAC Serviço de Atendimento ao Consumidor
SESI Serviço Social da Indústria
SFF Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira
SIC Pronunciamento do Comitê Permanente Sobre Interpretações
SRF Secretaria da Receita Federal
STN Secretaria do Tesouro Nacional
TA Taxa de Amortização
TCM Taxa de Cotação da Moeda de Constituição da Provisão no último dia do mês
TJLP Taxa de Juros a Longo Prazo
TM Taxa mensal para cálculo das quotas na moeda de constituição da provisão
TR Taxa Referencial
UAR Unidade de Adição e Retirada
UC Unidade de Cadastro
UFIR Unidade Fiscal de Referência
UO Unidade Operativa
USP Universidade de São Paulo
VAn Valor amortizável de cada ECN
VE Vida útil econômica da usina, compatível com o prazo da depreciação
VEFD Valor Estimado para Provisão para Descomissionamento
809
13. Índice Remissivo
810
AJUSTE, 3, 5-6, 76, 555, 558, 613
contábil, 45
de ativos, 17, 620, 737
de correção monetária, 62
de exercícios anteriores, 57, 566, 570, 584, 664
de períodos anteriores, 22
de valores dos custos, 18
despesas pagas antecipadamente, 548
do REFIS
lucro líquido, 564
passivo atuarial, 57
AJUSTE A VALOR PRESENTE, 58
ALIENAÇÃO, 3, 5, 7-8, 35, 41-3, 47, 51, 64, 555, 579, 655
bens do ativo permanente, 78
de ativos financeiros, 592
de investimentos, 547
ganhos na, 42
lucro ou prejuízo, 35, 175
montante da, 51
perdas na, 42, 69, 74
ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS, 36
lucro ou prejuízo, 586
créditos, 37
ALOCAÇÃO, 18, 30, 37, 43-4
futura, 44
despesas, 72
ALUGUEL, 45, 79-81
AMORTIZAÇÃO, 38-9, 42-3, 47-9, 73, 552-3, 564-5, 577-8, 580, 604, 617, 632, 651, 659, 675
acumulada, 75, 543, 580, 653, 657
das dívidas, 59, 595
de empréstimos, 602
despesa paga antecipadamente, 38
811
prazos, 17, 578
taxa de, 580
ANEEL
acompanhamento, 530
administração, 635
aplicabilidade do Manual, 12
apresentação, 523
arrendamento mercantil, 78
Balancete Mensal Padronizado – BMP, 28
comparabilidade, 528
concessionárias e permissionárias, 40
controladas, 86
demonstrações contábeis, 530
guia, 692
notas explicativas, 648
obrigatoriedade, 551
reavaliação de bens, 61
RGR, 51
sistema interligado, 32
tarifa de transmissão, 674
taxa de fiscalização, 581
taxas, 519
transações com partes relacionadas, 669
APLICAÇÕES
de liquidez imediata, 82
em investimentos, 689
financeiras, 3, 35, 44, 74, 614, 643, 675
no diferido, 538
no imobilizado, 689
no mercado aberto, 4, 540, 576, 640, 649-50
no realizável a longo prazo, 688
APLICAÇÕES ver também DOAR
812
ÁREA DE CONCESSÃO, 637, 678
ARRENDAMENTO MERCANTIL, 20, 78, 81, 83, 579
ATIVO CIRCULANTE
capital circulante líquido, 558
não-classificáveis no, 542
classificados no, 649
capital circulante líquido, 558
variações no, 688
ATIVO DIFERIDO, 5, 23, 31, 46, 48, 557, 564, 568, 580
ATIVO IMOBILIZADO, 3, 16-7, 20, 23, 25, 27, 29, 31, 37, 42, 44, 46-7, 49-50, 61, 75, 76, 80, 549,
552, 556-7, 559, 601, 610, 614, 649
almoxarifado, 37
aquisição de bens, 549
compra, 612, 613
conta, 42
custo, 690
em curso, 46, 586, 656
nota explicativa, 579
recursos em bens, 538
valor residual, 579
venda, 601
ATIVO PERMANENTE, 23, 49, 51, 69, 75, 78, 85, 549, 550, 553, 563, 620, 643, 676
aquisição , 550
aumento, 563
bens, 550
conta REFIS, 676
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO, 23, 552, 555, 595, 661
AUTORIDADE COMPETENTE, 219
BALANCETE MENSAL PADRONIZADO – BMP, 28
BALANÇO, 56, 79-0, 83-4, 526, 558, 554, 572-3, 578, 582, 587, 590-1, 596-7, 605, 608, 650
BALANÇO ANUAL
demonstrativo do (modelo IBASE), 728
813
guia de elaboração de relatório e, 692,, 694, 699
BALANÇO PATRIMONIAL, 29, 38, 49, 58, 61, 82, 84, 526, 530, 539, 550, 557-9, 571, 581, 586, 590,
609, 611, 621, 640, 641, 671, 746, 760
elaboração, 84
consolidado, 85-6, 611
BALANÇO SOCIAL, 9, 15, 19, 29, 525, 553, 572, 597, 623-4, 637, 678, 686, 687, 692, 697, 703, 706,
718, 729
divulgação, 692
guia de elaboração de relatório, 692
BENS DA UNIÃO, 3, 50
valor, 578
BENS DE RENDA, 5, 45, 49
reintegração, 68-9
CADASTRO DE FORNECEDORES, 31
CADASTRO DE UNIDADE ADMINISTRATIVA - UA, 26, 32, 67
CADASTRO DE UNIDADE OPERATIVA – UO, 33, 67
CAPITAL SOCIAL, 23, 29, 34, 47, 63, 545, 547, 552, 555, 577, 611, 634, 641, 645, 663-4, 671,
724
COFINS, 630, 642, 661-2, 668, 673, 688
COLIGADAS E CONTROLADAS
investimento, 62-3, 535, 554
COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, 3, 30, 36, 53, 66, 68, 541, 625, 655
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM, 2, 62, 523, 620, 648, 653
COMPANHIAS ABERTAS, 13, 616
COMPENSAÇÃO, 85, 541,
contas, 16
de variação de custos, 39
financeira, 69, 544, 581, 630, 661
COMPONENTE MENOR – COM, 27
COMPRAS, 5, 25, 28, 37, 535, 581, 618
em andamento, 37
814
CONCESSÃO, 3, 11-3, 17-8, 20, 23, 29, 30-1, 33-4, 41, 43, 46-7, 50, 61, 67, 69, 76-8, 523-4, 536-
7, 543, 571-4, 576, 578-80, 594, 637, 648, 654-6, 667, 671, 678
CONCESSIONÁRIA OU PERMISSIONÁRIA, 29-30, 33, 38, 43-4, 48-51, 55-6, 58, 61, 64-5, 67-
8, 70, 74-7, 79, 82-3, 525-6, 528-9, 531-8, 540, 546-7, 551, 553, 562, 570-5, 577, 584, 587-9, 592, 594-6,
619, 621, 623-9, 631-4, 637, 653, 658-9, 662-3, 669, 674-6, 678, 681
CONSÓRCIO, 4, 18, 21, 29-30, 76-8, 648
CONSTITUIÇÃO DA RESERVA, 62-4, 66
CONSUMIDOR FINAL, 71
CONSUMIDORES ver também CONSUMIDOR FINAL
CONSUMIDORES, 2, 4, 12-3, 16, 28, 31-2, 35-6, 61, 70-1, 75, 524, 526, 540-1, 543, 571-3, 576,
578, 585, 589, 593, 612-3, 624, 626-9, 631-2, 637-8, 640, 647-51, 656, 662, 665, 670-1, 674, 677,
681-3, 688, 699, 703, 708, 718, 722-3, 725
clientes, 699, 703, 722-3, 725
comerciais, 36, 627
desempregados, 682
industriais, 36, 626-7
ligação de, 627
residenciais, 36, 677
rurais, 36, 677
CONSUMO, 4, 6, 38-9, 65, 69, 72, 74, 538-9, 544, 581, 624, 626, 628, 630, 637, 661, 665, 677,
682, 712, 722, 726-7
CONSUMO ver também CONTA CONSUMO DE COMBUSTÍVEL - CCC
CONTA CONSUMO DE COMBUSTÍVEL – CCC, 65, 69
CONTA DE RESULTADOS A COMPENSAR ver CRC
CONTA RETIFICADORA, 29, 35
CONTABILIDADE, 2, 12-5, 28, 35, 54, 75, 523-5, 529, 533, 565, 597-8, 609, 617, 620, 649, 667
CONTABILIZAÇÃO, 3, 14, 16, 23, 25, 39, 42, 44, 51, 55-7, 61, 75, 78, 81, 527, 554, 586, 591-2,
606, 650
método de equivalência patrimonial, 554
Hedges, 590-1
815
CONTRATO DE CONCESSÃO, 18, 31, 50
CONTRATO DE FORNECIMENTO, 53
CONTRATOS INICIAIS DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA, 629
CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DE SEGURIDADE SOCIAL ver COFINS
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, 9, 24, 27, 29, 34, 40, 542, 544-5, 547, 582, 586, 594, 619, 630, 634
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ver também IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
CRC, 2, 541, 576, 646, 651, 663, 671, 688
CORREÇÃO MONETÁRIA
ajustes, 62
critérios, 578
de exercícios anteriores, 644
do ativo permanente, 620
especial, 654
integral, 524, 619, 623
variação cambial, 543
CUSTOS, 3, 18, 25-6, 34, 37, 39, 44, 45, 50, 56, 59, 67, 69-70, 73, 80, 529, 548, 571-3, 575, 584, 601,
606, 617-18, 632, 635, 650, 680, 690, 719
DEBÊNTURES, 34, 54, 82, 535, 544-5, 547, 581, 602
conversíveis em ações, 82
de emissão própria, 535
emissão, 54, 602
participações, 34, 545, 547
DEMANDA, 30, 538, 624, 637, 663, 677, 699, 708, 713
DEMANDA MÁXIMA, 637
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS ver DOAR
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ver DVA
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
apresentação, 523, 525, 531, 540, 575, 648
aprovação, 540
elaboração, 12-14, 19, 77-8, 84, 523, 527-8, 531,
notas explicativas, 36, 46, 51, 58, 60, 530, 532-3, 540, 572
usuário, 529, 539, 596, 598
816
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS, 4, 9, 84,-5, 621, 623
DNAEE, 2, 10, 649, 662
histórico, 10
objetivos, 12
DEPRECIAÇÃO, 3, 8, 34, 41-2, 44-6, 48, 73, 76-7, 80, 542, 564, 574, 578, 603, 611, 613, 615, 630, 649,
717, 738, 757
acumulada, 3, 42, 46, 542, 577-9, 610-1
amortização, 48, 75, 552-3, 569, 617-8, 632, 642, 673, 675, 688
do ativo, 80
taxas, 9, 14, 20-1
taxas anuais, 48, 519,578, 654-5
DESÁGIO, 3
na aquisição ou subscrição, 16, 42-3, 85, 95, 542, 546, 577, 621
DESATIVAÇÃO, 8, 17, 59
prejuízo, 586, 667
DESCOMISSIONAMENTO, 8, 16, 59, 69, 73
provisão, 3, 6, 59
DESPESAS, 6, 8, 18-9, 25-6, 28, 33-4, 38, 41, 45, 47-9, 51, 67-70, 72-4, 76, 78, 646, 650, 666-7, 669,
688
administração central, 18, 48, 67
com pesquisa e desenvolvimento, 22
com pessoal, 18, 68, 630, 667
com vendas, 33-4, 36, 72, 643, 673, 718
diferidas, 5, 49, 657
financeiras, 33, 35, 667
gerais e administrativas, 26, 34, 72, 643, 673, 718
incorridas, 28, 77
operacionais, 33, 67, 630, 632, 643, 667, 669, 673, 675, 720
pagas antecipadamente, 3, 18-9, 23, 38-9, 54, 640, 671
pré-operacionais, 5, 28, 68, 76, 630, 632, 657
817
DESVINCULAÇÃO DE BENS DAS CONCESSÕES DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA
ELÉTRICA, 579, 655 (legislação – 735)
DISTRIBUIÇÃO, 36, 52, 66-9, 537, 539, 548, 574, 577, 585, 609, 617, 619, 626, 633, 642, 648, 654,
659, 664, 680, 683, 689-90, 717
e comercialização, 11, 13, 30-2, 67-8, 70, 73, 579, 594, 624-5, 636, 648, 654-6, 667, 671, 674
de dividendos, 535, 539, 584, 634
gás natural, 652,
linhas, 32, 36, 52, 66, 638
receita, 633
redes, 26, 32-3, 36, 52, 66-7, 70-1, 541, 652, 680, 735
sistema, 70, 735
DIVIDENDO, 6, 7, 62, 546, 551, 566, 568, 585, 600, 742, 770,780
cálculo, 63-4, 547, 585
distribuição, 64, 535, 539, 584, 739, 743, 761, 772
pagamento, 62-3, 64-5, 525
pago, 569, 606, 609, 612-3
recebido, 562-3, 568-9, 605, 610, 612-3, 618
valor, 64, 597
DIVIDENDO MÍNIMO, 634, 665
DIVIDENDOS E ADIANTAMENTOS, 606
DIVIDENDOS E JUROS, 548, 550, 552, 585, 605, 617, 619, 641, 664, 671
DOAÇÕES, 6-8, 555, 724
a entidades carentes, 680-1
contribuições e subvenções, 42, 73, 663
e contribuições, 646, 686
em espécie, 724
em produtos e serviços, 724
não-condicionadas, 656
participação em investimentos, 61
DOAR, 548-9
DVA, 9, 15, 19, 533, 616, 690
ECN ver ELEMENTO COMBUSTÍVEL NUCLEAR - ECN
818
ELEMENTO COMBUSTÍVEL NUCLEAR – ECN, 38, 520, 763
ELETROBRÁS, 51, 69, 659, 784
ENCAMPAÇÃO, 66
ENCERRAMENTO ORGÂNICO, 764
ENERGIA FATURADA, 649, 764
ENERGIA RENOVÁVEL, 727
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL, 8, 21, 63-4, 568, 646, 688, 737
cálculo, 577
método, 64, 86, 542, 546, 553-4, 562-3, 577, 606, 649
resultado, 64, 577, 617-8, 653, 675, 690
ESTOQUE, 3, 4, 37-8, 76, 541, 543, 548, 553, 558, 566, 568, 570, 576, 601, 603, 609, 611, 613-4, 618,
620, 640, 649, 661, 671, 688
EXERCÍCIO SOCIAL, 29
encerramento, 34, 48, 537, 584-5
resultado, 58, 63, 543
GARANTIA, 40, 43, 59, 527, 544, 576, 579, 581, 588-90, 593-5, 625, 655, 659, 676
(legislação, 734, 754)
GARANTIAS REAIS, 35
GÁS NATURAL, 625, 767
rede de distribuição, 652
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, 626
GERAÇÃO PRÓPRIA, 66, 67, 627, 637
HIDRELÉTRICA
usina, 625, 679-80
centrais (PHCS), 632
IMPOSTO DE RENDA, 27, 515, 545
a pagar, 611
diferido, 650
pago, 612-3
retido, 665
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, 542, 544, 545, 547, 582, 586, 630, 634, 640-1,
646, 650, 661, 664, 668, 671, 690
819
INFLAÇÃO
índice, 573
efeitos, 620
INVESTIMENTO, 3, 6-7, 16, 21, 23, 30, 39, 42-3, 45-7, 49, 51, 55-7, 61-5, 83, 86, 524, 535-9, 541-3,
546-8, 550, 552-4, 556-7, 559-63, 568-9, 572-3, 577-8, 582, 585, 594, 598-608, 611-15, 618, 625, 628,
631-34, 637, 640, 645-6, 649, 652-3, 656, 659, 663-4, 684, 704, 706, 717-8, 720, 722, 724-5, 727, 729
acréscimo em, 561
alienação de, 547
analistas, 524
carteira, 608, 611
com incentivos fiscais, 542
em ações, 627
método de equivalência patrimonial, 546, 554, 577
permanente, 85, 722
programa de, 536, 633
renda, 611, 613, 615
resgate, 562, 568-9
venda, 563, 568-9, 604
JUROS, 9, 21-2, 44, 46, 53-4, 56, 58-9, 80, 83-4, 543, 547, 548, 550, 552, 555, 573, 576, 581, 585-7,
589-90, 594, 600, 603, 605, 609-13, 619, 632, 634, 641, 643-45, 649-52, 656, 658-9, 664-5, 668-71, 673,
675, 689-90
a pagar, 611
de empréstimos e financiamentos, 573
de mora, 53
de mútuos, 589
despesa de, 603, 609, 611, 613
e aluguéis, 617, 619
e dividendos recebidos, 605
pagos, 605, 612-13
riscos, 590
sobre capital de terceiros, 21
820
sobre capital próprio, 22, 548
taxa de, 56, 80, 83, 576, 669-70
TJLP, 45, 664
LINHA DE TRANSMISSÃO, 67
LUCRO, 63, 544-5
acumulado, 29, 545, 547, 549, 553-4, 563, 577, 586
do exercício, 27, 29, 547, 551-2, 554, 586
não realizado, 84
reserva, 545, 560
LUCRO A REALIZAR
reserva, 64, 585
LUCRO BRUTO, 19, 33, 63, 545, 611, 613
LUCRO DA COMPANHIA, 542
LUCRO LÍQUIDO, 22, 34, 86, 545, 547-8, 553, 556, 563-5, 577, 611, 613, 620, 638, 663, 675
por ação, 22
do exercício, 547, 554, 556, 566, 568-9, 584, 620, 634, 664-5
LUCRO OU PREJUÍZO, 33, 35, 42, 63, 81, 545, 547, 553-4, 586, 601, 605
acumulado, 23, 63, 583, 641
alienação, 35
do exercício, 24, 29, 34, 548, 617, 645
líquido, 34, 605
LUCROS AOS PROPRIETÁRIOS, 609
LUCROS E DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS, 535
LUCROS RETIDOS, 545, 617, 619, 691
CCEE , 54, 586, 666, 740, 795
MEDIDORES
leitura, 70
MEIO AMBIENTE ver QUESTÕES AMBIENTAIS
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ver CCEE
OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA – ONS, 626
ORDEM DE ALIENAÇÃO – ODA, 26, 41
ORDEM DE COMPRA – ODC, 25, 37
821
ORDEM DE DESATIVAÇÃO – ODD, 25, 40-1
ORDEM DE DESPESA PRÉ- OPERACIONAL – ODP, 25
ORDEM DE DISPÊNDIO REEMBOLSÁVEL – ODR, 26
ORDEM DE IMOBILIZAÇÃO – ODI, 25, 27, 37, 39, 41, 43, 45, 46, 48
ORDEM DE SERVIÇO – ODS, 25, 38
PAC ver PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS – PAC
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS, 55, 687, 719-20, 728-9
PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCHs), 632
POTÊNCIA INSTALADA, 72, 625-6
PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS – PAC, 29
PREJUÍZO ACUMULADO ver também LUCRO OU PREJUÍZO
PREJUÍZO ACUMULADO
Lucros futuros, 545
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL ver REFIS
QUESTÕES AMBIENTAIS, 3, 51, 663
gastos, 51
RACIONAMENTO, 19, 596, 677-8
REDE DE DISTRIBUIÇÃO, 19, 596, 677, 678
REFIS, 3, 17, 22, 58, 59, 594, 595, 675, 676
REINTEGRAÇÃO, 44, 68
acumulada, 5, 27, 48
quotas, 68, 69, 690
RELATÓRIO DE INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS – RIT, 28
RESERVA GLOBAL DE REVERSÃO – RGR, 3, 51, 55, 67, 544, 581, 661, 675
RESERVATÓRIOS, 5, 52, 655, 679
REVERSÃO, 3, 6, 7-9, 28, 36, 39, 47, 51, 55, 65, 67, 70, 74, 544, 574, 580-1, 593, 617, 620, 643-4, 661,
673, 675
Sale e leaseback ver VENDA E RETROARRENDAMENTO
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL, 658
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO, 66-7, 70, 519-20
SISTEMA DE TRANSMISSÃO, 31, 33-4, 67, 519-20, 546, 632, 642, 659
SISTEMA INTERLIGADO, 32, 626
822
SWAPS, 82-3, 602, 670
TAXA DE CÂMBIO, 52-3, 536, 605
TAXAS ANUAIS DE DEPRECIAÇÃO, 48, 578, 655
TERMELÉTRICA, 626-7, 632, 648
TERRENO, 5, 79, 521, 534, 538, 542, 555-6, 563, 609
arrendamentos, 79
doação, 555
venda, 556
TÍTULOS
a receber, 4
do Governo, 56
emissão de, 531
equivalentes, 55
e valores mobiliários, 4, 35, 640, 649-50, 670-1
preço, 525
TRANSMISSÃO, 11, 13, 26-7, 30-4, 36, 46, 48, 52, 66-8, 72,4, 519-20, 541, 546, 578-9, 594, 624-7,
632-3, 636, 638, 642, 654-6, 659, 673-4, 680, 689
área, 626
atividade, 33, 66
depreciação, 546
despesa, 72
linhas, 31-2, 46, 625-7, 632, 658
obras, 633, 689
rede, 673
sistema, 31, 33-4, 67, 519-20, 546, 632, 642, 659
tarifa, 674
unidade de negócio, 11, 674
UNIDADE DE ADIÇÃO E RETIRADA – UAR, 25, 27, 45, 51
UNIDADE DE CADASTRO – UC, 27, 48-9, 519
USUÁRIO, 2, 12, 15, 32, 78, 81, 84, 524-6, 528-9, 532-3, 536, 538-9, 574, 596, 598-00, 605-6, 608-
9, 706, 712, 722
VALOR JUSTO, 79-81, 587, 590-3, 614
823
VALOR RESIDUAL, 17, 41, 49, 569, 574, 578-9
VENDA E RETROARRENDAMENTO, 81
824
14. Formulário para Críticas e Recomendações (Modelo)
REFERÊNCIA : (número da página e item ao qual se refere. Ex. Instrução contábil (IC) 6.3.10
Imobilizado, item 2, página X)
DESCRIÇÃO:
FUNDAMENTAÇÃO:
RESPOSTA ANEEL
825
826