Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Manual de Contabilidade Do Setor Eletrico - MCSE 2010

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 826

Manual de Contabilidade do

Setor Elétrico
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

PREFÁCIO

O setor de energia elétrica vem, ao longo do tempo, reunindo profissionais de contabilidade, os quais têm
deixado um legado técnico e cultural que, certamente, pode ser considerado como referência na área
contábil relativa a atividades sujeitas à regulação e à fiscalização por parte do Poder Público.

O Órgão Regulador (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE até 26 de dezembro
de 1996 e Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL a partir da referida data), em sua missão
institucional, vem atualizando, ao longo do tempo, com a participação dos profissionais do setor elétrico,
os procedimentos contábeis catalogados no Plano de Contas. Esses procedimentos vêm sendo utilizados
pelas concessionárias do serviço público de energia elétrica para registro de suas operações,
possibilitando ao Órgão Regulador o efetivo exercício das atribuições de regulação e fiscalização
estabelecidas pela legislação aplicável às atividades do serviço público de energia elétrica.

Como parte do processo de permanente atualização do Plano de Contas, a ANEEL identificou a


necessidade de revisá- lo em 2001, tendo em vista as significativas modificações ocorridas no setor
elétrico brasileiro, no qual várias alterações no modelo em vigor vêm sendo promovidas por meio de
novos textos legais e de regulamentação que contemplam, inclusive, novas situações decorrentes do
processo de privatização que vem sendo implementado pelo Governo Federal. Nesse novo cenário estão
inseridos aspectos de extrema relevância relacionados à necessidade de absoluta transparência na
divulgação de dados e informações sobre o desempenho das concessionárias e permissionárias para uma
grande variedade de partes interessadas e usuários (Órgãos Reguladores, acionistas, analistas,
empregados, consumidores, instituições financeiras nacionais e internacionais, investidores nacionais e
estrangeiros, credores e público em geral).

Nesse contexto a ANEEL promoveu a revisão do Plano de Contas, sob a coordenação de técnicos lotados
na Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira - SFF. Ademais, para a execução desse
projeto, a ANEEL contratou consultores externos e estabeleceu uma metodologia de trabalho
incorporando ao processo, os contadores das empresas de energia elétrica e a Associação Brasileira dos
Contadores do Setor de Energia Elétrica - ABRACONEE, cuja experiência, qualificação técnica e espírito
de colaboração foram importantes para o êxito do projeto. Além disso, a ANEEL solicitou a participação
do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, do Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal
– CRC-DF, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, do IBRACON - Instituto dos Auditores
Independentes do Brasil, da ABAMEC - Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais e de
representantes da comunidade acadêmica, com o objetivo de obter subsídios para elevar o nível técnico
dos trabalhos que inclusive, foram disponibilizados em processo de Audiência Pública no período de 22
de agosto a 23 de setembro de 2001.

A ANEEL reconhece e agradece publicamente a prestimosa e valiosa colaboração prestada pelos


representantes dos órgãos e entidades anteriormente mencionados, cujas sugestões contribuíram
efetivamente para o aprimoramento da qualidade do documento ora concluído, denominado Manual de
Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica.

2
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Manual de Contabilidade do Setor Elétrico ___________________________________________ 1


PREFÁCIO _________________________________________________________________________ 2
1. Introdução _____________________________________________________________________ 10
2. Conceitos, Fundamentos e Aplicabilidade ___________________________________________ 12
Conceitos e Fundamentos ____________________________________________________________ 12
Aplicabilidade _____________________________________________________________________ 12
3. Objetivos ______________________________________________________________________ 13
4. Principais Alterações ____________________________________________________________ 14
5. Comparativo das Principais Práticas Contábeis _______________________________________ 21
6. Plano de Contas do Serviço Publico de Energia Elétrica ________________________________ 23
6.1 Diretrizes Gerais e Contábeis ______________________________________________________ 23
6.1.1 Estrutura e Premissas Básicas de Contabilização ___________________________________________ 23
6.1.2 Estrutura da Conta Contábil ___________________________________________________________ 25
6.1.3 Principais Premissas do Sistema de Contabilização _________________________________________ 25
6.1.4 Segregação do Sistema de Resultado _____________________________________________________ 27
6.1.5 Cadastro e Controle de Bens e Direitos ___________________________________________________ 28
6.2 Instruções Gerais – IG____________________________________________________________ 29
6.3 Instruções Contábeis – IC _________________________________________________________ 37
6.3.1 Aplicações Financeiras ________________________________________________________________ 37
6.3.2 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ____________________________________________ 37
6.3.3 Estoque (inclusive do ativo imobilizado) __________________________________________________ 38
6.3.4 Despesas Pagas Antecipadamente _______________________________________________________ 40
6.3.5 Compensação de Variação de Custos da Parcela A __________________________________________ 41
6.3.6 Créditos Fiscais ______________________________________________________________________ 41
6.3.7 Desativações ________________________________________________________________________ 42
6.3.8 Bens e Direitos Destinados à Alienação ___________________________________________________ 44
6.3.9 Investimentos, Ágio e Deságio __________________________________________________________ 44
6.3.10 Imobilizado _______________________________________________________________________ 45
6.3.11 Depreciação/Amortização Acumulada _________________________________________________ 50
6.3.12 Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos __________________________________ 51
6.3.13 Bens da União _____________________________________________________________________ 53
6.3.14 Questões Ambientais _______________________________________________________________ 54
6.3.15 Fornecedores _____________________________________________________________________ 55
6.3.16 Comercialização de Energia Elétrica no Âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica -
CCEE 56
6.3.17 Debêntures _______________________________________________________________________ 56
6.3.18 Reserva Global de Reversão - RGR ____________________________________________________ 57
6.3.19 Plano Previdenciário e Outros Benefícios a Empregados __________________________________ 57
6.3.20 Programa de Recuperação Fiscal - REFIS ______________________________________________ 60
6.3.21 Provisão para Descomissionamento____________________________________________________ 62
6.3.22 Provisão para Contingências _________________________________________________________ 62
6.3.23 Obrigações Vinculadas à Concessão ___________________________________________________ 64
6.3.24 Reserva de Reavaliação _____________________________________________________________ 64

3
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

6.3.25 Reserva de Lucros a Realizar_________________________________________________________ 65


6.3.26 Recursos Destinados a Aumento de Capital _____________________________________________ 67
6.3.27 Resultado do Exercício ______________________________________________________________ 68
6.3.28 Contratos de Pré-Venda _____________________________________________________________ 77
6.3.29 Fusão, Cisão e Incorporação _________________________________________________________ 78
6.3.30 Consórcios _______________________________________________________________________ 79
6.3.31 Arrendamento Mercantil ____________________________________________________________ 82
6.3.32 Instrumentos Financeiros____________________________________________________________ 85
6.3.33 Demonstrações Contábeis Consolidadas __________________________ Erro! Indicador não definido.
7. Plano de Contas ________________________________________________________________ 89
7.1 Elenco de Contas _____________________________________________________________ 89
7.2 Técnicas de Funcionamento_______________________________________________________ 155
7.2.1 Numerário Disponível ________________________________________________________________ 155
7.2.2 Aplicações no Mercado Aberto_________________________________________________________ 159
7.2.3 Numerário em Trânsito _____________________________________________________________ 160
7.2.4 Consumidores _____________________________________________________________________ 161
7.2.5 Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica _________________________ 165
7.2.6 Concessionárias e Permissionárias ____________________________________________________ 167
7.2.7 Rendas a Receber __________________________________________________________________ 169
7.2.8 Empréstimos e Financiamentos _______________________________________________________ 172
7.2.9 Devedores Diversos _________________________________________________________________ 174
7.2.10 Outros Créditos _________________________________________________________________ 177
7.2.11 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa_____________________________________ 184
7.2.12 (-) Títulos a Receber Descontados ___________________________________________________ 186
7.2.13 Estoques _______________________________________________________________________ 187
7.2.14 Títulos e Valores Mobiliários _______________________________________________________ 193
7.2.15 Fundos Vinculados _______________________________________________________________ 196
7.2.16 Cauções e Depósitos Vinculados ____________________________________________________ 198
7.2.17 Desativações em Curso ____________________________________________________________ 200
7.2.18 Ordem de Dispêndios a Reembolsar - ODR ___________________________________________ 204
7.2.19 Alienações em Curso _____________________________________________________________ 206
7.2.20 Dispêndios a Reembolsar em Curso__________________________________________________ 208
7.2.21 Serviços em Curso _______________________________________________________________ 210
7.2.22 Créditos Fiscais__________________________________________________________________ 215
7.2.23 Pagamentos Antecipados ___________________________________________________________ 216
7.2.24 Consumidores ___________________________________________________________________ 219
7.2.25 Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica ______________________ 221
7.2.26 Concessionárias e Permissionárias___________________________________________________ 223
7.2.27 Empréstimos e Financiamentos _____________________________________________________ 225
7.2.28 Devedores Diversos_______________________________________________________________ 227
7.2.29 Outros Créditos _________________________________________________________________ 228
7.2.30 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa _____________________________________ 230
7.2.31 (-) Títulos a Receber Descontados ___________________________________________________ 232
7.2.32 Estoques _______________________________________________________________________ 233
7.2.33 Títulos e Valores Mobiliários _______________________________________________________ 235
7.2.34 Fundos Vinculados _______________________________________________________________ 237
7.2.35 Cauções e Depósitos Vinculados ____________________________________________________ 238
7.2.36 FGTS/Conta-Empresa ____________________________________________________________ 239
7.2.37 (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos ______________________________ 241
7.2.38 Depósitos Vinculados a Litígios _____________________________________________________ 242
7.2.39 Serviços em Curso _______________________________________________________________ 243
7.2.40 Créditos Fiscais__________________________________________________________________ 248
7.2.41 Vendas ________________________________________________________________________ 250

4
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.42 Adiantamentos e Empréstimos _____________________________________________________ 251


7.2.43 Pagamentos Antecipados _______________________________________________________ 252
7.2.44 Bens e Direitos Destinados à Alienação _______________________________________________ 254
7.2.45 Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela Equivalência Patrimonial ____________ 256
7.2.46 Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pelo Custo de Aquisição _________________ 258
7.2.47 (-) Reintegração Acumulada ________________________________________________________ 260
7.2.48 (-) Provisão para Desvalorização das Participações Societárias Permanentes _________________ 261
7.2.49 Bens de Renda ___________________________________________________________________ 263
7.2.50 (-) Reintegração Acumulada ________________________________________________________ 265
7.2.51 Bens e Direitos para Uso Futuro_____________________________________________________ 266
7.2.52 Outros _________________________________________________________________________ 269
7.2.53 Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos _________________________________ 271
7.2.54 Intangíveis ______________________________________________________________________ 272
7.2.55 (-) Reintegração Acumulada - Intangíveis _____________________________________________ 274
7.2.56 Terrenos________________________________________________________________________ 276
7.2.57 Reservatórios, Barragens e Adutoras _________________________________________________ 279
7.2.58 (-) Reintegração Acumulada - Reservatórios, Barragens e Adutoras ________________________ 281
7.2.59 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias _______________________________________________ 282
7.2.60 (-) Reintegração Acumulada - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias _______________________ 285
7.2.61 Máquinas e Equipamentos _________________________________________________________ 287
7.2.62 (-) Reintegração Acumulada - Máquinas e Equipamentos_________________________________ 288
7.2.63 Veículos ________________________________________________________________________ 291
7.2.64 (-) Reintegração Acumulada - Veículos _______________________________________________ 293
7.2.65 Móveis e Utensílios _______________________________________________________________ 295
7.2.66 (-) Reintegração Acumulada - Móveis e Utensílios ______________________________________ 297
7.2.67 Imobilizado em Curso ____________________________________________________________ 299
7.2.68 Imobilizado em Curso - A Ratear ___________________________________________________ 304
7.2.69 Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos ____________________________________________ 306
7.2.70 Imobilizado em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais__________________ 308
7.2.71 Imobilizado em Curso - Material em Depósito _________________________________________ 310
7.2.72 Imobilizado em Curso - Compras em Andamento ______________________________________ 312
7.2.73 Imobilizado em Curso - Adiantamento a Fornecedores __________________________________ 314
7.2.74 Imobilizado em Curso - Depósitos Judiciais ___________________________________________ 316
7.2.75 Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora ______________________________________ 318
7.2.76 Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora ___________________ 319
7.2.77 (-) Amortização Acumulada do Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora _____________ 320
7.2.78 (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos ______________________________ 321
7.2.79 Ativo Diferido em Serviço - Despesas Pré-Operacionais __________________________________ 322
7.2.80 (-) Amortização Acumulada - Despesas Pré-Operacionais_________________________________ 324
7.2.81 Ativo Diferido em Curso - Despesas Pré-Operacionais ___________________________________ 325
7.2.82 Ativo Diferido em Serviço - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro ______________________ 327
7.2.83 (-) Amortização Acumulada - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro ____________________ 329
7.2.84 Ativo Diferido em Curso - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro _______________________ 330
7.2.85 Ativo Diferido em Serviço - Outras Despesas Diferidas __________________________________ 332
7.2.86 (-) Amortização Acumulada - Outras Despesas Diferidas _________________________________ 334
7.2.87 Ativo Diferido em Curso - Outras Despesas Diferidas ____________________________________ 336
7.2.88 (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos ______________________________ 338
7.2.89 Fornecedores ___________________________________________________________________ 339
7.2.90 Programa Emergencial de Redução de Consumo de Energia Elétrica ______________________ 343
7.2.91 Folha de Pagamento ______________________________________________________________ 345
7.2.92 Encargos de Dívidas ______________________________________________________________ 348
7.2.93 Tributos e Contribuições Sociais ____________________________________________________ 350
7.2.94 Participações nos Lucros __________________________________________________________ 352
7.2.95 Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio__________________________________ 354
7.2.96 Empréstimos a Curto Prazo ________________________________________________________ 356

5
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.97 Debêntures _____________________________________________________________________ 357


7.2.98 Empréstimos e Financiamentos _____________________________________________________ 359
7.2.99 Outras Captações de Recursos de Terceiros ___________________________________________ 360
7.2.100 Benefícios Pós-Emprego ___________________________________________________________ 362
7.2.101 Credores Diversos ________________________________________________________________ 363
7.2.102 Obrigações Estimadas ____________________________________________________________ 366
7.2.103 Provisão para Descomissionamento___________________________________________________ 369
7.2.104 Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais Refinanciadas ____ 371
7.2.105 Outras Obrigações ________________________________________________________________ 373
7.2.106 Pesquisa & Desenvolvimento ________________________________________________________ 379
7.2.107 Programa de Eficiência Energética - PEE ______________________________________________ 380
7.2.108 Provisões Passivas ________________________________________________________________ 381
7.2.109 Fornecedores ____________________________________________________________________ 382
7.2.110 Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica________________________ 384
7.2.111 Encargos de Dívidas _______________________________________________________________ 386
7.2.112 Tributos e Contribuições Sociais _____________________________________________________ 388
7.2.113 Debêntures ______________________________________________________________________ 390
7.2.114 Empréstimos e Financiamentos ______________________________________________________ 392
7.2.115 Outras Captações de Recursos de Terceiros ____________________________________________ 393
7.2.116 Benefícios Pós-Emprego ____________________________________________________________ 394
7.2.117 Credores Diversos ________________________________________________________________ 395
7.2.118 Obrigações Estimadas _____________________________________________________________ 397
7.2.119 Provisão para Descomissionamento___________________________________________________ 398
7.2.120 FGTS/Conta-Empresa_____________________________________________________________ 400
7.2.121 Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais Refinanciadas ____ 401
7.2.122 Outras Obrigações________________________________________________________________ 403
7.2.122 Outras Obrigações________________________________________________________________ 405
7.2.107 Programa de Eficiência Energética - PEE ______________________________________________ 406
7.2.123 Reversão /Amortização ____________________________________________________________ 407
7.2.124 Provisões Passivas ________________________________________________________________ 408
7.2.125 Participação da União, Estados e Municípios ___________________________________________ 410
7.2.126 Participação Financeira do Consumidor ______________________________________________ 410
7.2.127 Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido ____________________ 415
7.2.128 Programa de Eficiência Energética___________________________________________________ 417
7.2.129 Pesquisa e Desenvolvimento ________________________________________________________ 417
7.2.130 Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica __________________________________ 421
7.2.131 Valores Pendentes de Recebimento___________________________________________________ 424
7.2.132 Valores não Aplicados _____________________________________________________________ 425
7.2.133 Outras _________________________________________________________________________ 426
7.2.134 Receitas ________________________________________________________________________ 428
7.2.135 (-) Despesas Correspondentes a Receita _______________________________________________ 430
7.2.136 Capital Subscrito _________________________________________________________________ 431
7.2.137 (-) Capital a Integralizar ___________________________________________________________ 433
7.2.138 Correção Monetária do Capi tal Integralizado __________________________________________ 434
7.2.139 Ágio na Emissão de Ações - Conversão de Debêntures e Partes Beneficiárias _________________ 435
7.2.140 Ágio na Emissão de Ações - Subscrição de Capital ______________________________________ 436
7.2.141 (-) Ágio a Realizar ________________________________________________________________ 437
7.2.142 Produto da Alienação de Partes Beneficiárias __________________________________________ 438
7.2.143 Produto da Alienação de Bônus de Subscrição__________________________________________ 439
7.2.144 Prêmio na Emissão de Debêntures ___________________________________________________ 440
7.2.145 Doações e Subvenções para Investimento ______________________________________________ 441
7.2.146 Reserva Especial de Correção Monetária______________________________________________ 443
7.2.147 Remuneração Sobre o Capital Próprio________________________________________________ 444
7.2.148 Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora_______________________________________ 445
7.2.149 Outras Reservas de Capital _________________________________________________________ 446

6
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.150 Reavaliação de Elementos do Ativo __________________________________________________ 447


7.2.151 Ajustes de Avaliação Patrimonial ____________________________________________________ 448
7.2.152 Reserva Legal ____________________________________________________________________ 449
7.2.153 Reservas Estatutárias _____________________________________________________________ 450
7.2.154 Reserva para Contingências ________________________________________________________ 451
7.2.155 Reserva de Retenção de Lucros _____________________________________________________ 452
7.2.156 Reserva de Lucros a Realizar _______________________________________________________ 453
7.2.157 Reserva Obrigatória do Dividendo Não Distribuído _____________________________________ 454
7.2.158 Outras Reservas de Lucro__________________________________________________________ 455
7.2.159 Adiantamentos___________________________________________________________________ 456
7.2.160 Lucros Acumulados_______________________________________________________________ 457
7.2.161 (-) Prejuízos Acumulados __________________________________________________________ 459
7.2.162 (-) Dividendos Intercalares _________________________________________________________ 461
7.2.163 (-) Ações em Tesouraria ___________________________________________________________ 463
7.2.164 Fornecimento____________________________________________________________________ 464
7.2.165 Suprimento _____________________________________________________________________ 476
7.2.166 Energia Elétrica de Curto Prazo _____________________________________________________ 477
7.2.167 Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica __________________________________________ 478
7.2.168 Renda da Prestação de Serviços _____________________________________________________ 480
7.2.169 Arrendamentos e Aluguéis _________________________________________________________ 481
7.2.170 Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido _____________________ 482
7.2.171 Ganhos na Alienação de Materiais ___________________________________________________ 483
7.2.172 Serviço Taxado __________________________________________________________________ 484
7.2.173 Diversas Receitas _________________________________________________________________ 485
7.2.174 (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Federais ___________________________________ 486
7.2.175 (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Estaduais __________________________________ 487
7.2.176 (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Municipais _________________________________ 488
7.2.177 (-) Encargos do Consumidor - Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR ______________ 489
7.2.178 (-) Encargos do Consumidor – Programa de Eficiência Energética - PEE ____________________ 490
7.2.179 (-) Encargos do Consumidor – Conta de Desenvolvimento Energético - CDE _________________ 491
7.2.180 (-) Encargos do Consumidor – Conta de Consumo de Combustível - CCC____________________ 492
7.2.181 (-) Encargos do Consumidor – Pesquisa e Desenvolvimento _______________________________ 494
7.2.182 (-) Encargos do Consumidor - Outros Encargos ________________________________________ 495
7.2.183 Natureza de Gasto: 01 - Pessoal ______________________________________________________ 496
7.2.184 Natureza de Gasto: 02 - Administradores ______________________________________________ 499
7.2.185 Natureza de Gasto: 11 - Material _____________________________________________________ 501
7.2.186 Natureza de Gasto: 12 - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica __________ 502
7.2.187 Natureza de Gasto: 21 - Serviço de Terceiros ___________________________________________ 503
7.2.188 Natureza de Gasto: 37 - Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos _________ 505
7.2.189 Natureza de Gasto: 38 - Taxa de Fiscalização ___________________________________________ 506
7.2.190 Natureza de Gasto: 40 - Energia Elétrica Comprada para Revenda – Curto Prazo______________ 507
7.2.191 Natureza de Gasto: 41 - Energia Elétrica Comprada para Revenda _________________________ 508
7.2.192 Natureza de Gasto: 42 - Encargos de Uso da Rede Elétrica ________________________________ 509
7.2.193 Natureza de Gasto: 43 – Energia Adquirida - PROINFA __________________________________ 510
7.2.194 Natureza de Gasto: 53 - Depreciação__________________________________________________ 511
7.2.195 Natureza de Gasto: 55 - Amortização _________________________________________________ 512
7.2.196 Natureza de Gasto: 56 - Descomissionamento ___________________________________________ 513
7.2.197 Natureza de Gasto: 81 - Encargos Financeiros e Efeitos Inflacionários _______________________ 514
7.2.198 Natureza de Gasto: 82 - Aquisição de Imóveis e Instalações ________________________________ 515
7.2.199 Natureza de Gasto: 83 – Valor Líquido da Desativação ___________________________________ 516
7.2.200 Natureza de Gasto: 91 - Arrendamentos e Aluguéis ______________________________________ 517
7.2.201 Natureza de Gasto: 92 - Seguros _____________________________________________________ 518
7.2.202 Natureza de Gasto: 93 - Tributos_____________________________________________________ 519
7.2.203 Natureza de Gasto: 94 - Doações, Contribuições e Subvenções _____________________________ 520
7.2.204 Natureza de Gasto: 95 - Provisão_____________________________________________________ 521

7
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.205 Natureza de Gasto: 96 - (-) Reversão da Provisão ________________________________________ 522


7.2.206 Natureza de Gasto: 97 - Perdas na Alienação de Materiais ________________________________ 524
7.2.207 Natureza de Gasto: 98 - (-) Recuperação de Despesas_____________________________________ 525
7.2.208 Natureza de Gasto: 99 - Outros ______________________________________________________ 527
7.2.209 Rendas _________________________________________________________________________ 529
7.2.210 Ganho de Equivalência Patrimonial __________________________________________________ 531
7.2.211 Variações Monetárias _____________________________________________________________ 532
7.2.212 Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados ______________________________________ 533
7.2.213 Amortização e Ganhos com Participação Societária _____________________________________ 534
7.2.214 (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras __________________________________ 536
7.2.215 Outras Receitas Financeiras ________________________________________________________ 537
7.2.216 Encargos de Dívidas ______________________________________________________________ 539
7.2.217 Perda de Equivalência Patrimonial __________________________________________________ 541
7.2.218 Variações Monetárias _____________________________________________________________ 542
7.2.219 Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados ______________________________________ 543
7.2.220 Amortização e Perdas com Participação Societária ______________________________________ 544
7.2.221 Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários ____________________________ 545
7.2.222 (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mo biliários _______________ 546
7.2.223 Outras Despesas Financeiras _______________________________________________________ 547
7.2.224 Ganhos na Alienação de Bens e Direitos _______________________________________________ 549
7.2.225 Ganhos _________________________________________________________________________ 551
7.2.226 (-) Imposto e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais _____________________________ 553
7.2.227 Outras Receitas __________________________________________________________________ 554
7.2.228 Perdas na Desativação de Bens e Direitos______________________________________________ 555
7.2.229 Perdas na Alienação de Bens e Direitos _______________________________________________ 556
7.2.230 Perdas _________________________________________________________________________ 558
7.2.231 Provisões Não Operacionais ________________________________________________________ 560
7.2.232 (-) Reversão de Provisões Não Operacionais ___________________________________________ 562
7.2.233 Outras Despesas _________________________________________________________________ 564
7.2.234 Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda ___________________ 565
7.2.235 Provisões sobre o Resultado do Exercício______________________________________________ 566
7.2.236 Participações ____________________________________________________________________ 568
7.2.237 Contribuições à Entidades de Previdência Privada aos Empregados ________________________ 569
7.2.238 Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio ___________________________________________ 570
8. Taxas de Depreciação _____________________________________________________________ 571
9 Roteiro para Elaboração e Divulgação de Informações Contábeis, Econômico-Financeiras e
Socioambientais ___________________________________________________________________ 575
9.1 Orientações Gerais _____________________________________________________________ 575
9.1.1 Introdução_________________________________________________________________________ 575
9.1.2 Divulgações Gerais __________________________________________________________________ 582
9.1.3 Relatório da Administração ___________________________________________________________ 584
9.1.4 Balanço Patrimonial _________________________________________________________________ 592
9.1.5 Demonstração do Resultado __________________________________________________________ 597
9.1.6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido _______________________________________ 600
9.1.7 Notas Explicativas _____________________________________________________________________ 601
9.1.8 Balanço Social ________________________________________________________________________ 628
9.1.9 Demonstração do Fluxo de Caixa _______________________________________________________ 628
9.1.10 Demonstração do Valor Adicionado - DVA_____________________________________________ 628
9.1.11 Demonstrações Contábeis em Moeda de Capacidade Aquisitiva Constante ___________________ 632
9.1.12 Demonstrações Contábeis Consolidadas _______________________________________________ 634
9.2 Modelos ______________________________________________________________________ 636
9.2.1 Relatório da Administração ___________________________________________________________ 637

8
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.2.2 Demonstrações Contábeis _______________________________________________________________ 653


9.2.2.1 Balanço Patrimonial __________________________________________________________________ 653
9.2.2.2 Elaboração e Divulgação de Informações Contábeis, Econômico-Financeiras e Socioambientais ______ 655
9.2.2.3 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ________________________________________ 658
9.2.2.4 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos ________________________________________ 659
9.2.2.5 Notas Explicativas ____________________________________________________________________ 661
9.2.3 Informações Complementares ____________________________________________________________ 689
9.2.3.1 Balanço Social - 20X1 _________________________________________________________________ 689
9.2.3.2 Demonstração do Valor Adicionado ______________________________________________________ 699
9.2.3.3 Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia
Elétrica __________________________________________________________________________________ 701

10. Bibliografia ____________________________________________________________________ 743


11. Glossário ______________________________________________________________________ 749
12. Abreviaturas ___________________________________________________________________ 807
13. Índice Remissivo ________________________________________________________________ 810
14. Formulário para Críticas e Recomendações (Modelo) __________________________________ 825

9
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1. Introdução

A primeira apresentação estruturada de um Plano de Contas do setor de energia elétrica foi instituída pelo
Decreto no 28.545, de 24 de agosto de 1950, sob o título "Classificação de Contas para Empresas de
Energia Elétrica", que vigorou até 31 de dezembro de 1978.

Com o advento da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), por
determinação do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE, houve a primeira
reformulação do conjunto de normas contidas no documento acima mencionado resultando em
significativas alterações dos procedimentos contábeis adotados pelas empresas do setor de energia
elétrica. Esses trabalhos foram desenvolvidos por profissionais do setor elétrico, resultando em um novo
Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pelo Decreto no 82.962, de 29 de
dezembro de 1978, para vigência a partir de 1o de janeiro de 1979. Esse Plano de Contas representou um
marco importantíssimo para o setor elétrico, uma vez que consolidou procedimentos contábeis já
consagrados e introduziu novos conceitos com base na legislação vigente à época. Ademais, foi elaborado
de forma didática, facilitando sua implementação por parte das empresas do setor de energia elétrica.

Posteriormente, em função de alterações na legislação e modificações de procedimentos contábeis


estabelecidas por órgãos reguladores e por entidades representativas dos profissionais de contabilidade,
foram introduzidas adaptações e melhorias no Plano de Contas, permitindo a sua permanente atualização,
com base nos seguintes atos legais e normativos:

(a) Decretos

Número Data

84.441 29 de janeiro de 1980


95.246 17 de novembro de 1987
99.429 31 de julho de 1990

(b) Portarias do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE

Número Data

250 12 de dezembro de 1985


133 1o de outubro de 1987
205 10 de dezembro de 1987
76 4 de maio de 1988
101 21 de junho de 1988
133 25 de julho de 1988
247 23 de dezembro de 1988
255 29 de dezembro de 1988
256 29 de dezembro de 1988
257 29 de dezembro de 1988

10
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

262 30 de dezembro de 1988


263 30 de dezembro de 1988
44 1 o de março de 1989
45 1 o de março de 1989
46 1 o de março de 1989
49 3 de março de 1989
50 3 de março de 1989
67 7 de abril de 1989
251 26 de agosto de 1992
310 30 de outubro de 1992
469 31 de dezembro de 1992
470 31 de dezembro de 1992
526 22 de novembro de 1995
28 6 de fevereiro de 1996
422 25 de novembro de 1996
517 24 de dezembro de 1996
42 3 de fevereiro de 1997

Em 26 de dezembro de 1996, com a promulgação da Lei no 9.427, foi instituída a Agência Nacional de
Energia Elétrica – ANEEL, tendo como uma de suas atribuições, o prazo de 24 meses, a contar da sua
organização, para promover a simplificação do Plano de Contas com segmentação das contas por tipo de
atividade (produção, transmissão e distribuição), permitindo a apuração do resultado contábil de cada
segmento e por unidade de negócios e proporcionando mais transparência para o controle e o
acompanhamento do serviço da concessão.

O Plano de Contas, resultante do processo de simplificação acima referido, foi estabelecido pela
Resolução no 001, de 24 de dezembro de 1997, da ANEEL, para entrada em vigor a partir de 1o de janeiro
de 1998. Posteriormente, a Resolução no 422, de 16 de dezembro de 1998, da ANEEL, introduziu
alterações na Instrução Geral no 5 do Plano de Contas.

Em 2001, a ANEEL identificou a necessidade de proceder à nova reformulação do Plano de Contas,


considerando-se os seguintes fatores principais:

(a) Necessidades de aprimoramento das instruções gerais, de inclusão e exclusão de contas e de


aspectos relacionados à funcionalidade do Plano;

(b) Mudanças ocorridas na legislação aplicável ao setor elétrico e à nova realidade econômica do País,
considerando-se, inclusive, o processo de privatização;

(c) As novas características do setor elétrico, que passa por um processo de desverticalização, havendo
necessidade de segregação das atividades pelos segmentos de geração, transmissão, distribuição e
comercialização;

(d) A tendência de as atividades de ponta (geração e comercialização) operarem em condições livres,


mantendo-se sob regulação as atividades de transmissão e distribuição;

11
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(e) A necessidade de destacar claramente os dados e informações referentes ao desempenho da


concessão e permissão, segregando-os adequadamente daqueles relativos a outras atividades das
concessionárias e permissionárias;

(f) A necessidade de adaptação de alguns procedimentos contábeis e de divulgação das concessionárias


e permissionárias aos padrões internacionais, nos aspectos em que não ocorram conflitos em relação
à legislação societária brasileira; e

(g) A necessidade de divulgação de informações adicionais relacionadas às atividades das


concessionárias e permissionárias, considerando-se suas características de prestadoras de serviço
público, os aspectos de natureza social e os interesses dos diversos tipos de usuários (órgãos
reguladores, acionistas, investidores, analistas, funcionários, consumidores, instituições financeiras,
credores e público em geral).

Concluídos os trabalhos, instituiu-se um documento denominado "Manual de Contabilidade do Serviço


Público de Energia Elétrica". Este Manual contempla o Plano de Contas do Setor Elétrico revisado,
objetivos, instruções gerais, instruções contábeis, instruções de divulgação de dados e informações
contábeis, financeiras, administrativas e de responsabilidade social entre outras.

2. Conceitos, Fundamentos e Aplicabilidade

Conceitos e Fundamentos

Na concepção deste Manual foram considerados normas e procedimentos julgados adequados para
serem utilizados como fundamentos para registro das operações realizadas pelas concessionárias e
permissionárias do serviço público de energia elétrica e a respectiva divulgação do resultado dessas
operações, à luz das práticas contábeis estabelecidas pela legislação societária brasileira.

Aplicabilidade

As normas contidas neste manual devem ser aplicadas para o período que se inicia em 1o de janeiro
de 2002. A aplicação antecipada dessas normas é encorajada.

Por ocasião da elaboração das demonstrações contábeis relativas ao exercício a findar em 31 de


dezembro de 2001, a concessionária e a permissionária deverão fazer constar em nota explicativa a
seguinte redação:

“A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL promoveu a revisão das normas e


procedimentos contidos no Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, instituindo um
documento denominado de Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica,
contendo o Plano de Contas, instruções contábeis e roteiro para divulgação de informações
econômicas e financeiras resultando em importantes alterações nas práticas contábeis e de
divulgação, até então aplicáveis, às empresas do setor. As normas contidas no referido Manual são
de aplicação comp ulsória a partir de 1o de janeiro de 2002”.

12
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Para efeito de comparabilidade das informações contábeis do exercício de 2002 com aquela do
exercício de 2001, estas deverão ser reclassificadas considerando as disposições contidas neste
Manual.

Na elaboração do Manual, além das disposições contidas na Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976,
foram também consideradas as disposições e normas, julgadas aplicáveis, emanadas dos seguintes órgãos
e entidades:

(a) Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL;

(b) Conselho Federal de Contabilidade – CFC;

(c) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON;

(d) Comissão de Valores Mobiliários – CVM;

(e) Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standards Committee


– IASC).

3. Objetivos

Este Manual foi elaborado tendo os seguintes principais objetivos:

(a) Padronizar os procedimentos contábeis adotados pelas concessionárias e permissionárias do serviço


público de energia elétrica, permitindo o controle e o acompanhamento das respectivas atividades,
objeto da concessão e permissão, pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL;

(b) Atender aos preceitos da legislação comercial brasileira, além da legislação específica do Serviço
Público de Energia Elétrica e do ordena mento jurídico-societário, bem como a plena observância
dos princípios fundamentais de contabilidade, contribuindo para a avaliação do equilíbrio
econômico- financeiro da concessão atribuída pela União Federal;

(c) Permitir a elaboração das demonstrações contábeis e correspondentes notas explicativas, do


relatório da administração e das informações complementares que necessitem de divulgação para
atendimento de dispositivos da legislação societária brasileira, da legislação aplicável às
companhias abertas, da legislação aplicável ao setor de energia elétrica e para atendimento das
necessidades de investidores, acionistas, instituições financeiras, credores, consumidores, órgãos
reguladores e público em geral;

(d) Permitir a adequada apuração do resultado das atividades de Geração, Transmissão, Distribuição e
Comercialização;

(e) Contribuir para a avaliação da análise do equilíbrio econômico- financeiro da Concessionária e


Permissionária.

13
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

4. Principais Alterações

(a) – Estruturação do Manual de Contabilidade comparativamente com o Plano de Contas:

ANTERIOR ATUAL

Plano de Contas do Serviço Público de Energia Manual de Contabilidade do Serviço Público de


Elétrica Energia Elétrica

------------------------------ Prefácio

------------------------------ Sumário

------------------------------- Introdução

Documentos legais (decretos, portarias e Resumo dos documentos legais que instituem e
resolução) que instituem e modificam o plano de modificam o plano de contas, incluído na
contas. introdução.

------------------------------ Conceitos, fundamentos e aplicabilidade

------------------------------ Objetivos

------------------------------ Principais alterações em relação ao plano de contas


anterior

------------------------------ Comparativo das principais práticas contábeis

Objetivos, características e naturezas do plano Estrutura e premissas básicas de contabilização

Instruções gerais Instruções gerais e instruções contábeis

Elenco de contas Elenco de contas

Técnicas de funcionamento Técnicas de funcionamento

Taxas de depreciação Taxas de depreciação

------------------------------ Relatório da Administração – roteiro e modelo


para elaboração

------------------------------ Demonstrações Contábeis – roteiro e modelo para


elaboração

14
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

ANTERIOR ATUAL
------------------------------ Notas Explicativas – roteiro e modelo para
elaboração

------------------------------ Balanço Social – roteiro e modelo para elaboração

------------------------------ Demonstração do Fluxo de Caixa – roteiro e


modelo para elaboração

------------------------------ Demonstração do Valor Adicionado - DVA –


roteiro e modelo para elaboração

------------------------------ Bibliografia

------------------------------ Glossário

------------------------------ Abreviaturas

------------------------------ Índice Remissivo

------------------------------ Formulário para críticas e recomendações

Um dos aspectos que merece destaque é a apresentação do Comparativo de Práticas Contábeis, que
revela o grau de harmonização existente entre as principais práticas contábeis do setor elétrico com
aquelas estabelecidas pela CVM, pelo IBRACON, pelo Conselho Federal de Contabilidade, pela
Lei das Sociedades por Ações e pelas Normas Internacionais de Contabilidade (IAS – International
Accounting Standards).

Esse comparativo revela, também, as fontes de referência relativas a cada assunto


(pronunciamentos, instruções, deliberações, resoluções, ofícios, textos legais e regulamentares etc.),
para facilitar o seu uso nas atividades das concessionárias, permissionárias, auditores, estudantes e
outros interessados e permitindo condições mais favoráveis para a realização de consultas por parte
desses usuários.

15
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(b) – Procedimentos Contábeis e de Divulgação

PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO
ASSUNTO
ANTERIOR ATUAL

1) Contas de compensação • Uso obrigatório • Uso opcional.


(Sistema Extrapatrimonial)
• Caso as contas de compensação
não sejam mantidas, o controle
contábil deve ser substituído por
registros e controles auxiliares.

2) Provisão para créditos de • Não permite provisão • Todos os créditos devem ser
liquidação duvidosa para créditos com poderes objeto de análise para fins de
públicos. provisão.

• Define metodologia para fins de


cálculo da provisão por classe de
consumidores.

3) Descomissionamento de usinas • Não contempla • Inclusão de procedimentos com


nucleares base em experiência específica
de concessionária.

4) Combustível nuclear • Contempla • Contempla procedimentos


procedimentos para específicos para contabilização
contabilização no ativo no ativo circulante e no longo
imobilizado prazo.

5) Créditos fiscais - Impostos • Contempla em termos • Inclui critérios e procedimentos


diferidos genéricos específicos para constituição de
créditos sobre diferenças
temporárias e prejuízos fiscais.

6) Ágio / deságio na subscrição • Contempla parcialmente • Inclusão de procedimentos


ou integralização de específicos para registro/
investimentos amortização de ágio/ deságio.

7) Ágio na incorporação de • Não contempla • Inclusão de procedimentos


sociedade controladora específicos, em linha com as
determinações da CVM.

• Prazo de amortização: período

16
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

da concessão.

8) Desativação de bens do ativo • Contempla o conceito de • Atualiza o conceito de "valor


imobilizado - valor salvado "valor salvado" salvado", que é definido como
valor residual contábil, para
harmonização com as práticas
contábeis nacionais e
internacionais.

9) Ajustes de ativos não correntes • Não contempla • Inclusão de critérios e


a valores prováveis de realização procedimentos para constituição
de provisão para ajustes de
ativos não correntes a valores
prováveis de realização.

10) Reavaliação de ativos • Contempla a • Contempla a possibilidade,


imobilizados possibilidade. enfatizando que o valor do ativo
reavaliado seja recuperado nas
operações, em função das tarifas
concedidas pelo órgão regulador.

• Não contempla o • Inclui o provisionamento dos


provisionamento de encargos tributários
encargos tributáveis correspondentes.
correspondentes.

11) Obrigações especiais • Apresentadas nas • Apresentadas nas demo nstrações


vinculadas à concessão demonstrações contábeis contábeis como redução do
no Passivo Exigível a Ativo Imobilizado.
Longo Prazo.

12) Contingências • Contemplado no plano • Inclui critérios e procedimentos


em termos genéricos. detalhados para constituição de
Detalhadamente, em provisões e divulgações
Ofício Circular de aplicáveis.
encerramento.

13) Obrigações - REFIS • Não contemplado no • Inclusão de procedimentos


plano. Contemplado em específicos.
Ofício Circular de
encerramento

14) Fundos de pensão (entidades • Contempla alguns • Inclui conceitos e procedimentos


de previdência privada) aspectos que atendem em contábeis mais abrangentes, em

17
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

parte as necessidades linha com Pronuciamento n0 26


atuais. do IBRACON, referendado pela
Deliberação CVM 371/2000.

15) Itens extraordinários na • Não contemplado no • Inclui conceitos e procedimentos


Demonstração do Resultado Plano de Contas. contábeis específicos.
Contemplado em Ofício
Circular de encerramento.

16) Rateio das despesas da • Permite o rateio de até


Administração Central para as 10% do total das despesas
Imobilizações em Curso de pessoal e serviços de • Mantém o rateio com base em
terceiros percentual de até 10%.

17) Ajustes de valores dos custos • Débito ao Resultado do • Débito a Despesas Antecipadas,
não gerenciáveis - Parcela A - Exercício para apropriação ao resultado no
Contrato de Concessão período de vigência da tarifa
reajustada.

18) Pesquisa e desenvolvimento - • Não contempla • Inclui procedimento contábil


Lei 9.991 relativo a constituição de
provisão específica.

19) Encargos de financiamentos • Considera a vinculação • Inclui também a comprovação


vinculados as imobilizações em contrato e imobilização da efetiva utilização dos recursos
curso em curso nas imobilizações em curso.

20) Instrumentos Financeiros • Não contempla • Inclui procedimentos para


divulgação de informações
referentes a instrumentos
financeiros em linha com a
Instrução CVM 235/95.

21) Consórcios • Contempla em termos • Incluída Instrução Contábil


genéricos específica, detalhando conceitos
e procedimentos aplicáveis.

22) Comercialização de energia • Sub-atividade da geração • Atividade de comercialização


e distribuição destacada, com detalhamento
dos conceitos e procedimentos
aplicáveis, tais como: criação de
contas contábeis específicas,
instruções gerais e contábeis,
técnicas de funcionamento,

18
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

roteiro e modelo para elaboração


de notas explicativas.

23) Compra e venda de energia • Não contempla • Inclui procedimentos contábeis


no CCEE procedimentos específicos.
específicos

24) Demonstração do Resultado • Estruturada por natureza • Estruturada para contemplar


de gastos. Não contempla receita, custo e lucro bruto e
conceito de lucro bruto demais receitas e despesas
operacionais nos padrões
estabelecidos pela legislação
societária.

25) Elaboração e divulgação de • Não contemplado no • Incluídos roteiro e modelos para


demonstrações contábeis e notas plano. Contemplado elaboração e divulgação de
explicativas parcialmente em Ofício demonstrações contábeis e notas
Circular de encerramento explicativas.

26) Elaboração e divulgação de • Não contemplado no • Incluídos roteiro e modelo para


Relatório de Administração plano. Contemplado elaboração e divulgação do
parcialmente, em Ofício Relatório da Administração.
Circular de encerramento

27) Elaboração e divulgação de • Não contemplado no • Incluídos roteiro e modelos para


relatórios e informações plano. Contemplado elaboração e divulgação de:
complementares parcialmente em Ofício • Balanço Social
Circular de encerramento • Demonstração do Valor
Adicionado - DVA
• Demonstração do Fluxo de
Caixa.

28) Programa de racionamento de • Não contemplado no • Inclui procedimentos contábeis


energia elétrica plano específicos.

29) Produtor Independente • Não contemplado no • Uso dos procedimentos


plano contábeis e de divulgação
estabelecidos pelo Manual:
Opcional;

• Taxas de Depreciação dos Bens


e Instalações do Ativo
Imobilizado: Obrigatório o uso
das taxas estabelecidas pelo
Órgão Regulador;

19
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• Cadastramento e controle dos


bens e instalações do ativo
imobilizado: Obrigatório para os
bens e instalações vinculados à
concessão que sejam reversíveis
à União.

30) Arrendamento Mercantil • Contemplado em termos • Incluída instrução contábil


(Leasing) genéricos específica que contempla
procedimentos contábeis
alinhados com as práticas
internacionais, que são
consideradas preferenciais; no
entanto, permite a utilização dos
procedimentos contábeis
atualmente adotados no Brasil,
que estão alinhados com a
legislação tributária.

20
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

5. Comparativo das Principais Práticas Contábeis

D ESCRIÇÃO DO ITEM CVM IBRACON CFC LEI DAS S/A IASC SRF
Provisão para créditos de Of. Circ. Lei 9.249
Pronunc. I NBC-T-4 Art. 183 I NIC 37
liquidação duvidosa - PDD PTE 578/85 art. 13
Créditos fiscais – Impostos
Delib. 273 NPC 25 NIC 12
diferidos
Câmbio Pronunc. Art. 183 e NIC 21, 29 RIR art.
Delib. 28/86 NBC-T-10
XVIII 184 SIC 11 e 19 322
Diferimento da variação Delib. Comun.
MP 3/01 NIC 21 MP 3/01
cambial 2001 404/01 03/01
Realização de ativos não Delib. NIC 16, 36, Lei 9.249
NPC 24 Res. 750 Art. 183
correntes (impairment) 183/95 38 SIC 14 art. 13
Amortização de ágio na Instr. 247,
incorporação de sociedade 269, 285,
Controladora 319, 320 e
RIR art.
349 Of. NIC 22
386 e 387
Circ.
CVM/SNC/
SEP 4/96
Investimentos – aquisição Instr. NIC 1, 25 e
Res. 750 Art. 179
247/96 28
Investimentos – equivalência Instr. 247 e Art. 248 a NIC 22, 25, RIR art.
NBC-T-4
patrimonial 269 250 27 SIC 12 329
Investimentos – prazo de
Art. 183 VI
amortização
Incentivos fiscais PN 108/78,
PO 21/90 Pronunc. 19 Art. 182 NIC 20
PN 48/79
Consórcios e joint ventures IN 14/98,
Instr. Art. 278 e ADN 21/84,
NIC 31
247/96 279 Decisão
265/98
Instrumentos financeiros Instr. 235 NIC 21 e 39
Imobilizado – juros sobre
NIC 23
capital de terceiros
Imobilizado – depreciação NIC 4, 16,
NPC 7 NBC-T-4 Art. 183 VI IN 162
22 e 38
Imobilizado – reavaliação Pronunc. NIC 16, 20,
Delib. Art. 182 e RIR art.
VII, NPC NBC-T-4 23, 36, 40 e
183/95 187 VII 382 a 386
24 SIC 2
Ativos intangíveis (exceto Pronunc. NIC 36, 38
Art. 183 VI
fundo de comércio) VIII SIC 6
Empresas em fase pré- Pronunc. Art. 179 V e PN CST
PO 17/89 NIC 38
operacional VIII 183 VI 110/75
Arrendamentos mercantis Res.
(leasing financeiro) NIC 17, 39 BACEN
PO 15/87
SIC 15 980/84, IN
72/84

21
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Atualização monetária Comun.


Instr.
99/006 e Res. 900 Lei 9.249 NIC 29 Lei 9.249
248/96
97/01
Juros sobre capital próprio
aplicado ao imobilizado em Delib. 193
andamento
Imposto de renda diferido Delib.
NPC 20 NIC 12
273/98
Contingências PO 18/90 e Pronunc. Lei 9.249
NBC-T-4 NIC 37
15/87 XIII art. 13
Meio ambiente Lei 9.249
PO 15/87 NPA 11
art. 13
REFIS (Ajuste a valor
Instr. 346 e NIC 1, 32,
presente e extinção e NBC T 4 Lei 9.964 Lei 9.964
PO 21/90 39 SIC 5
reestruturação de dívidas)
Delib.
NPC 26 NIC 19 Lei 9.249
Fundo de Pensão 371/00
Ajustes de períodos NIC 1, NIC
Pronunc.
anteriores PO 24/92 Art. 186 III 8, 12, 16 e
XIV
38 SIC 8
Reconhecimento de receitas PO 21/90 NPC 14 NBC-T-4 Art. 187 VII NIC 11 e 18 DL 1598/77
Despesas com pesquisa e Pronunc.
PO 15/87 NIC 36 e 38
desenvolvimento VIII
Itens extraordinários PO 24/92, NIC 1, NIC
Delib. NPC 14 8, 12, 16 e
371/00 38 SIC 8
Eventos subseqüentes NPA 2, 4, 6 NBC T 11 –
PO 4/79 NIC 10
e9 IT 04
Lucro líquido por ação Instr. 59/86 Art. 187 VII NIC 33
Demonstrações dos fluxos
PO 24/92 NPC 20 NIC 7
de caixa
Relatórios por segmentos NIC 14 e 36
Consolidação NIC 7, 22,
Instr. 247 e
Pronun. 12 Art. 249 27 SIC 9 e
285
17
Divulgação e notas Instr. 59,
explicativas 232, 247 e NBC T6 e
NPC 27 Art. 176 NIC 5
várias NBC T1
outras.

Legenda

Em acordo Sim
Em desacordo Não
Sem pronunciamento ou não aplicável
N/A

22
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

6. Plano de Contas do Serviço Publico de Energia Elétrica

6.1 Diretrizes Gerais e Contábeis

6.1.1 Estrutura e Premissas Básicas de Contabilização

Subsistema: 1 Ativo
Grupo: 11 Ativo Circulante
Subgrupo: 111 Disponibilidades
112 Créditos, Valores e Bens
113 Despesas Pagas Antecipadamente

12 Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo


121 Créditos, Valores e Bens
122 Créditos Derivados de Negócios Não Usuais
123 Despesas Pagas Antecipadamente
124 Bens e Direitos Destinados à Alienação

13 Ativo Não Circulante - Ativo Permanente


131 Investimentos
132 Ativo Imobilizado
133 Ativo Diferido

2 Passivo
21 Passivo Circulante
211 Obrigações

22 Passivo Não Circulante – Exigível a Longo Prazo


221 Obrigações
223 Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

23 Passivo Não Circulante - Resultados de Exercícios Futuros


231 Receita Diferida
235 (-) Custo Diferido

24 Patrimônio Líquido
241 Capital Social
242 Reservas de Capital
243 Reservas de Reavaliação
244 Reservas de Lucros ou Sobras
245 Recursos Destinados a Aumento de Capital
248 Lucros ou Prejuízos Acumulados e Sobras ou Perdas Acumuladas
249 (-) Ações Próprias em Tesouraria

23
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(b) Sistema Extrapatrimonial

Subsistema: 4 Contas de Compensação do Ativo


Grupo: 41 Bens e Direitos Próprios
Subgrupo: 411 Ativo Imobilizado – Bens com Remuneração em Suspenso
412 Ativo Imobilizado – Bens Totalmente Depreciados
413 Bens e Direitos em Garantia com Terceiros

Grupo: 42 Bens e Direitos de Terceiros – Contrapartida


Subgrupo: 421 Bens da União em Regime Especial de Utilização – Contrapartida
422 Conta de Consumo de Combustíveis – CCC – Contrapartida

Subsistema: 5 Contas de Compensação do Passivo


Grupo: 51 Bens e Direitos Próprios – Contrapartida
Subgrupo: 511 Ativo Imobilizado – Bens com Remuneração em Suspenso – Contrapartida
512 Ativo Imobilizado – Bens Totalmente Depreciados – Contrapartida
513 Bens e Direitos em Garantia com Terceiros – Contrapartida

Grupo: 52 Bens e Direitos de Terceiros


Subgrupo: 521 Bens da União em Regime Especial de Utilização
522 Conta de Consumo de Combustíveis – CCC

(c) Sistema de Resultado

Subsistema: 6 Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do Imposto de Renda


Grupo: 61 Resultado Operacional
Subgrupo: 611 Receita Líquida
615 (-) Gastos Operacionais
63 Resultado Operacional Financeiro
631 Receita Financeira
635 (-) Despesa Financeira
67 Resultado Não Operacional
671 Outras Receitas

24
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

675 (-) Outras Despesas

Subsistema: 7 Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício


Grupo: 71 Resultado do Exercício
Subgrupo: 710 Resultado do Exercício

6.1.2 Estrutura da Conta Contábil

No plano de contas integrante deste Manual, a estrutura de cada conta é composta por uma parte
numérica (código) e outra alfabética (título), não devendo ser alterada. A parte numérica é
estruturada por um conjunto de até 9 (nove) dígitos, como segue:

X X X . XX . X . X . XX

4 o grau da conta
3 o grau da conta
2 o grau da conta
1 o grau da conta
Subgrupo do Subsistema
Grupo do Subsistema
Subsistema

A conta de 1o grau ou conta, no seu conjunto, formará o razão geral ou razão sintético. As contas de
2o , 3o e 4o . graus ou subcontas, nos seus respectivos conjuntos, formarão o razão auxiliar ou razão
analítico.

O ativo imobilizado está estruturado de forma que se tenha no 1o grau a atividade, no 2o grau a
destinação funcional das instalações, no 3o grau a natureza das imobilizações e no 4o grau o tipo do
bem ou direito.

6.1.3 Principais Premissas do Sistema de Contabilização

(a) provisionamento dos valores devidos ou a receber, de forma que seja cumprido o regime de
competência mensal;

(b) adoção do sistema de Ordens em Curso, a seguir relacionadas, que representam um processo
de registro, acompanhamento e controle para apuração de custos dentro do Sistema
Patrimonial:

25
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• Ordem de Compra - ODC: representa um processo de registro, acompanhamento e


controle de valores e será utilizada para apuração de custos referentes à aquisição de bens
(materiais, matéria-prima e insumos, equipamentos etc.).

As aquisições de materiais serão acompanhadas, obrigatoriamente, por meio de Ordem de


Compra - ODC, que poderá ser geral ou específica. A Ordem de Compra - ODC geral se
destinará às compras de materiais de alta rotatividade e/ou de uso comum. A Ordem de
Compra - ODC específica se destinará às compras de materiais de baixa rotatividade.

• Ordem de Imobilização - ODI: representa um processo de registro, acompanhamento e


controle de valores, que será utilizada para apuração do custo do acervo em função do
serviço público de energia elétrica. Nos casos de ampliação ou reforma, deve-se utilizar a
ODI já existente, desde que constitua, no mínimo, uma Unidade de Adição e Retirada -
UAR, podendo, no cadastro da ODI, ser identificada cada etapa na sua numeração
seqüencial.

• Ordem de Desativação - ODD: representa um processo de registro, acompanhamento e


controle de valores, que será utilizada para apuração dos custos referentes à retirada
(baixa) de bem integrante do ativo imobilizado. Cada ODD deverá estar vinculada a uma
ODI existente.

• Ordem de Despesa Pré-Operacional - ODP: representa um processo de registro,


acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para apuração das despesas e
receitas referentes à organização ou implantação, ampliação e/ou reorganização,
incluindo estudos preliminares.

• Ordem de Serviço - ODS: representa um processo de registro, acompanhamento e


controle de valores, que será utilizada para apuração de custos referentes aos serviços
executados para terceiros ou para a própria concessionária e permissionária.

• Ordem de Alienação - ODA: representa um processo de registro, acompanhamento e


controle de valores, que será utilizada para apuração dos custos de alienações de bens.

• Ordem de Dispêndio Reembolsável - ODR: representa um processo de registro,


acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para acumular os desembolsos
que não representam despesas da concessionária e permissionária, e que serão objeto de
reembolso por terceiros.

(c) adoção da Unidade Operativa – UO e da Unidade Administrativa - UA, que representam um


processo de registro e acompanhamento, dentro do sistema de resultado, devendo ser
utilizada para apuração de despesas e receitas decorrentes das atividades da concessionária e
permissionária.

O Cadastro de Unidade Operativa – UO e o Cadastro de Unidade Administrativa - UA, a


serem utilizados nos registros suplementares do sistema de resultado e sistemas auxiliares,

26
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

têm por objetivo permitir à concessionária, à permissionária e ao Órgão Regulador conhecer


os gastos de operação dos respectivos imobilizados, bem como da sua receita.

(d) A partir de 1º de janeiro de 2011, o registro, acompanhamento e controle dos custos nas
Ordens de Imobilização – ODI do Ativo Imobilizado em Curso – AIC (especificamente
aquelas referentes a usinas, subestações, linhas de transmissão, redes e linhas de
distribuição, sistemas de comunicação não exclusivos de subetações e da administração
central e sistemas de despacho de carga) deverão estar devidamente identificados de modo
geral na própria ODI, não necessariamente por UC/UAR, por:

i – Custos dos Equipamentos Principais;


ii – Custos dos Componentes Menores; e
iii – Custos Adic ionais.

6.1.4 Segregação do Sistema de Resultado

(a) Resultado Operacional:

• 1o grau: Geração, Transmissão, Distribuição, Administração e Comercialização;

• 2o grau: Usinas, Linhas e Redes, etc.; e

• 3o grau: Os custos de geração e/ou serviços, as respectivas receitas e despesas


administrativas, gerais e com vendas.

(b) Resultado Operacional Financeiro:

• 1o grau: Geração, Transmissão, Distribuição, Administração e Comercialização;

• 2o grau: Usinas, Linhas e Redes etc.; e

• 3o grau: Natureza das respectivas despesas e receitas financeiras.

(c) Resultado Não Operacional:

• 1o grau: Geração, Transmissão, Distribuição, Administração e Comercialização;

• 2o grau: Usinas, Linhas e Redes etc.; e

• 3o grau: Natureza das respectivas despesas e receitas não operaciona is.

(d) Resultado do Exercício:

• 1o grau: Geração, Transmissão, Distribuição, Administração e Comercialização;

27
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• 2o grau: Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do Imposto de Renda


e Deduções ao Lucro do Exercício; e

• 3o grau: Resultado do Exercício antes da Contribuição Social e do Imposto de Renda.

6.1.5 Cadastro e Controle de Bens e Direitos

Os bens e direitos em função do serviço concedido serão cadastrados e controlados pela


concessionária e permissionária em sistemas auxiliares ou em registros suplementares, por meio de
Unidade de Cadastro - UC e Unidade de Adição e Retirada - UAR, por Ordem de Imobilização -
ODI, conta contábil, data de sua transferência (capitalização) para o Imobilizado em Serviço.
Aplicar controle semelhante à reintegração acumulada.

Define-se por:

(a) Unidade de Cadastro - UC: a parcela dos bens integrantes do ativo imobilizado, que deve ser
registrada individualmente no cadastro da propriedade;

(b) Unidade de Adição e Retirada - UAR: a parcela ou o todo de uma Unidade de Cadastro -
UC, que adicionada, retirada ou substituída, deve ser refletida nos registros contábeis do
ativo imobilizado da concessionária e da permissionária;

(c) Componente Menor - COM: corresponde à parcela de uma Unidade de Adição e Retirada -
UAR, que, quando adicionada, retirada ou substituída, não deve refletir nos registros
contábeis do Ativo Imobilizado da concessionária e da permissionária. Entretanto, ocorrendo
a adição com a Unidade de Adição e Retirada - UAR, de Componente Menor - COM, deve
integrar o custo desta;

Os gastos que implicarem em alteração das especificações técnicas estabelecidas na


legislação própria, por acréscimo de Componente Menor - COM, serão objeto de
incorporação à UC/UAR, devendo estes serem contabilizados como imobilização;

Entretanto, mesmo não se aplicando esse critério, quando da recuperação de um


equipamento envolvendo a substituição de COM de valor relevante, o tratamento poderá ser
de imobilizado, aplicando-se os procedimentos de Transformação, Fabricação e Reparo de
Materiais;

As compras, as imobilizações, as desativações, as despesas pré-operacionais, os serviços próprios e


para terceiros, as alienações, os dispêndios reembolsáveis e outros que venham a ser definidos,
deverão ser acompanhados por meio das respectivas Ordens em Curso e seus valores apropriados

28
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

diretamente nas correspondentes contas patrimoniais, controladas em nível de registro suplementar


após a 9a posição ou pelos de sistemas auxiliares.

Os cadastros das Ordens em Curso, Unidade Operativa - UO, Unidade Administativa – UA,
fornecedores, empregados, consumidores, sociedades coligadas, controladas, ligadas ou
controladoras, instituições financeiras, a serem controlados mediante registro suplementar, deverão
ser feitos após a 9a posição ou por meio de sistemas auxiliares.

6.2 Instruções Gerais – IG

1. As firmas individuais, autarquias e pessoas jurídicas de direito público e privado,


concessionárias e permissionárias do Serviço Público de Transmissão e de Distribuição de
Energia Elétrica, devem adotar as disposições contidas no presente Manual, bem como manter
atualizada a escrituração contábil na sede do respectivo domicílio, por meio de registros
permanentes, com obediência aos preceitos legais regulatórios e aos pressupostos básicos da
contabilidade, sendo observadas as características qualitativas das demonstrações contábeis
dispostas no presente Manual.

As concessionárias de serviço público de geração de energia elétrica, bem como as


concessionárias e autorizadas de geração de energia elétrica a partir do aproveitamento do
potencial hidráulico, em regime de produção independente, cujos bens são reversíveis,
adotarão para fins de seus registros contábeis as Diretrizes Gerais e Contábeis 6.1.1, 6.1.2 e
6.1.4, bem como o item 7.1 - Elenco de Contas, que constitui o Plano de Contas, e as
naturezas de gastos constante da Instrução Contábil 6.3.27.16, naquilo que for aplicável à
atividade de geração de energia elétrica.

Exceto quanto às Instruções Gerais 6.2.2. e 6.2.5., e quanto à Instrução Contábil 6.3.11 –
Depreciação/Amortização Acumulada, as concessionárias de serviço público de geração de
energia elétrica, bem como as concessionárias e autorizadas de geração de energia elétrica a
partir do aproveitamento do potencial hidráulico, em regime de produção independente, cujos
bens são reversíveis, ficam dispensadas das demais disposições do presente Manual, inclusive
quanto a utilização das Ordens em Curso e da adoção da Unidade Operativa – UO e da
Unidade Administrativa – UA, previstas na letra “b” e “c”, do item 6.1.3 – Principais
Premissas do Sistema de Contabilização, e demais dispositivos..

2. As concessionárias e permissionárias de serviço público de energia elétrica, bem como as


concessionárias e autorizadas de geração de energia elétrica, em regime de produção
independente e autoprodutores, cujos bens são reversíveis, deverão manter permanentemente
atualizados os cadastros e o controle da propriedade dos bens vinculados, nos termos das
disposições estabelecidas pelo Órgão Regulador, inclusive aqueles recebidos da União que
não se encontram registrados contabilmente (Bens da União Sob Administração – BUSA).

3. O período contábil será o do mês-calendário e todos os lançamentos contábeis serão


registrados de acordo com a legislação comercial, desde que não conflitem com as
disposições do presente Manual, e com base em documentos hábeis e idôneos, segundo o

29
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

regime de competência, o que significa que, na determinação do resultado, serão computadas


as receitas auferidas e as despesas incorridas no mês, independentemente da sua realização
financeira, bem como as provisões passivas, ativas e decorrentes de créditos fiscais, quando
for o caso.

4. A expressão padrão referenciado, utilizada neste Manual, corresponde à unidade monetária de


qualquer padrão fixado em lei, utilizado para conversão da moeda nacional, com vistas à
atualização monetária, nos casos previstos em lei.

5. As As concessionárias e as permissionárias de serviço público de geração, transmissão e


distribuição de energia elétrica e as concessionárias e autorizadas de geração de energia
elétrica a partir do aproveitamento de potencial hidráulico, em regime de produção
independente, cujos bens são reversíveis, elaborarão o Balancete Mensal Padronizado - BMP,
de acordo com as disposições contidas neste Manual, encaminhando-o ao Órgão Regulador no
prazo máximo de 40 (quarenta) dias após findo o mês de competência, exceto o do mês de
dezembro que será encaminhado até 30 de abril do ano seguinte ao de competência, e dos
meses de janeiro e feve reiro que serão encaminhados até 30 de abril do mesmo ano.

O Relatório de Informações Trimestrais - RIT deve ser elaborado exclusivamente pelas


concessionárias e permissionárias de serviço público de transmissão e de distribuição de
energia elétrica no modelo estabelecido pelo Órgão Regulador, e ser encaminhado no prazo
máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, após o término do trimestre de competência. As
informações relativas ao último trimestre do exercício, que se constituirão na Prestação Anual
de Contas - PAC, serão encaminhadas até 30 de abril do ano seguinte ao de competência.

Com a Prestação Anual de Contas - PAC, que deve ser encaminhada ao Órgão Regulador
exclusivamente pelas concessionárias e permissionárias de serviço público de transmissão e
distribuição de energia elétrica, serão enviadas as Demonstrações Contábeis Regulatórias e as
Demonstrações Contábeis Societárias do exercício findo devidamente auditadas por auditores
independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM e publicadas nos
termos da Resolução ANEEL nº 64, de 13 de março de 1998, incluindo a Composição do
Capital Social, o Balanço Social, a Demonstração do Fluxo de Caixa, Demonstração do Valor
Adicionado, o Parecer do Auditor Independente sobre as demonstrações contábeis, o
Relatório de Recomendações dos Auditores Independentes para aprimoramento dos controles
internos e o Parecer dos Auditores Independentes sobre as Mutações do Ativo Imobilizado.
Quando aplicável, as concessionárias e permissionárias deverão enviar, também, o Relatório
da Administração, o Relatório do Conselho de Administração, o Parecer do Conselho Fiscal e
as demonstrações contábeis de empreendimentos em condomínios e consórcios em função do
serviço concedido.

As concessionárias de serviço público de geração, bem como as concessionárias e autorizadas


de geração de energia elétrica a partir do aproveitamento de potencial hidráulico, em regime
de produção independente, cujos bens são reversíveis, não estão obrigadas a elaborar e
encaminhar ao Órgão Regulador o Relatório de Informações Trimestrais – RIT e Prestação
Anual de Contas – PAC.

30
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

6. O exercício social deverá coincidir com o ano civil e caso a concessionária e permissionária
esteja obrigada, por motivo de ordem legal, ou por disposição estatutária, a elaborar o Balanço
Patrimonial em data diferente, essa determinação não implicará o encerramento das contas de
Resultado, as quais somente serão encerradas em 31 de dezembro de cada ano.

7. No encerramento do exercício, as contas do Sistema de Resultado serão encerradas


organicamente, por transferência para os respectivos Subgrupos, conforme descrito na
Técnica de Funcionamento dessas contas. Esses Subgrupos, por seu turno, serão encerrados
organicamente, por transferência para os respectivos Grupos. Os Grupos 61 - Resultado
Operacional, 63 - Resultado Operacional Financeiro e 67 - Resultado Não Operacional serão
encerrados organicamente, por transferência para o Subsistema 6 - Resultado do Exercício
Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda. O saldo desse Subsistema será transferido,
conforme seja positivo ou negativo, para a subconta 710.0X.1.1.01 - Lucro do Exercício ou
710.0X.1.1.02 - (-) Prejuízo do Exercício, respectivamente. O Subgrupo 710 - Resultado do
Exercício será encerrado organicamente, por transferência para o respectivo Grupo. O Grupo
71 - Resultado do Exercício, será encerrado organicamente, por transferência para o
Subsistema 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício. O saldo desse Subsistema deverá ser
transferido, se positivo, para a conta 248.01 - Lucros Acumulados; se negativo, para a conta
retificadora 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados.

A critério da administração da concessionária e permissionária, o encerramento do exercício


poderá ser procedido de forma alternativa ao anteriormente preconizado.

8. As concessionárias e as permissionárias que explorarem atividades não vinculadas à


concessão do Serviço Público de Energia Elétrica deverão manter registros e controles, em
separado, de todas as operações relacionadas com estas. Recomenda-se, fortemente, que seja
constituída outra sociedade para fins de exploração de atividades estranhas às de
concessionária ou permissionária de serviço público de energia elétrica.

Enquadram-se nesse conceito, também, os empreendimentos conjuntos (consórcios) de


qualquer condição e finalidade, assim como investimentos em outras sociedades.

Entende-se por atividade não vinculada à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica
toda e qualquer operação realizada pela concessionária e permissionária que não esteja
relacionada diretamente ao objeto da concessão, ou seja, atividades empresariais
desenvolvidas por meio de outros negócios que não os de Geração, Transmissão, Distribuição
e Comercialização de energia elétrica.

Caberá à concessionária ou permissionária definir critérios para identificação e segregação


dos bens, direitos e obrigações, assim como para apuração do respectivo resultado das
operações relacionadas às atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica, devendo, entretanto, ser apresentados para respectiva anuência do Órgão
Regulador, antes de sua aplicação. Ademais, na determinação desses critérios deverão ser
considerados todos os aspectos relacionados à divulgação dessas informações, que se
encontram dispostos no Roteiro para elaboração e divulgações de informações contábeis,
econômico- financeiras e sociais.

31
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Não se deve confundir atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica com aquelas que, realizadas com a utilização da estrutura já existente na
concessionária ou permissionária, destinam-se a complementar e apoiar as atividades objeto
da concessão ou permissão. No entanto, caso as atividades complementares e de apoio se
expandam em níveis relevantes (ocorrência não recomendada pela ANEEL), acarretando a
necessidade de alocação de novos recursos para a ampliação da estrutura organizacional,
substancialmente para atendimento de demandas de terceiros, mesmo que parcelas daquelas
atividades sejam voltadas para atendimento de necessidades da concessionária ou
permissionária, tais atividades passarão a ser consideradas integralmente como não vinculadas
à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica, devendo, então, ser registradas nos
termos das normas constantes deste Manual. Atenção especial deverá ser dispensada à
manutenção de controles que propiciem segregar das operações da concessão ou permissão os
encargos decorrentes de recursos, eventualmente, captados para financiar atividades não
vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica.

As normas apresentadas acima não prejudicam as disposições específicas contidas em


regulamentações que estabelecem a necessidade de anuência da ANEEL para a realização de
atividades estranhas ao objeto da concessão ou permissão.

9. As concessionárias e permissionárias de serviço público de transmissão e de distribuição de


energia elétrica, organizarão o arquivo magnético de seus livros e o arquivo dos comprovantes
dos registros contábeis de acordo com a técnica pertinente e legislação aplicável, facilitando, a
qualquer momento, a sua pronta utilização e a comprovação dos atos de gestão. A ordenação e
a indexação dos documentos no arquivo deverão estar em consonância com a seqüência
cronológica da escrituração.

10. Os documentos comprobatórios da escrituração só poderão ser destruídos após microfilmados,


desde que o processo de reprodução, ou memória documental, obedeça às normas e aos
prazos estabelecidos pela legislação federal, estadual, municipal e previdenciária. Após o
decurso de prazo específico, fixado na legislação que trata sobre processos de microfilmagem,
que contemple o tipo e característica dos documentos, os microfilmes dos documentos
probatórios da escrituração, bem como os próprios documentos que não tenham sido
microfilmados, poderão ser destruídos.

Quando a destruição de qualquer documento for decorrente de caso fortuito, as


concessionárias e permissionárias ficam obrigadas a comunicarem o fato ao Órgão Regulador,
anexando relatório circunstanciado da ocorrência, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da
ocorrência ou verificação do fato, o que acontecer primeiro. Deverão, ainda, efetuar as demais
comunicações estabelecidas nas legislações específicas.

11. As concessionárias e permissionárias deverão manter um único código de cadastro de


fornecedores, de consumidores, de empregados, de sociedades coligadas, controladas e
controladoras, instituições financeiras e de outras pessoas físicas e jurídicas, atualizados. Os
referidos cadastros, a exemplo das ordens em curso e das unidades operativas, serão objeto de

32
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

registro suplementar após a 9a posição ou em sistemas auxiliares, devendo conter dados


suficientes para qualificar de forma clara e precisa as respectivas pessoas físicas e jurídicas.

12. Na seção de Técnicas de Funcionamento, integrante deste Manual, encontram-se mencionadas


as partidas derivadas das operações habituais e comuns às respectivas contas. Se, entretanto, a
concessionária e permissionária realizarem transações em condições inabituais, poderá
ocorrer de a cont rapartida ou mesmo a própria partida, para registro da respectiva operação,
não estar prevista neste Manual. Nesse caso, a concessionária e permissionária efetuarão os
lançamentos à luz dos princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira,
podendo criar registros suplementares a partir do 5o grau.

13. As concessionárias e permissionárias procederão aos registros contábeis segregados por


atividade de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização, sendo que para as contas
representativas do Ativo Imobilizado, do Ativo Diferido, das Obrigações Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica, dos Bens e Direitos Destinados a
Alienação e de Resultado, essa segregação será efetuada em nível de 1o grau. Para as demais
contas patrimoniais poderá ser feita a segregação em nível suplementar. A apresentação do
balanço (Ativo e Passivo), por atividade para as contas que não permitem a segregação por
atividade será opcional.

14. A atividade de Geração é composta pelas centrais geradoras e tem por finalidade o serviço de
produção de energia elétrica, o qual consiste na transformação em energia elétrica de qualquer
outra forma de energia, não importando sua origem, e as linhas e subestações do sistema de
transmissão de conexão.

15. A prestação do serviço público de transmissão é uma atividade regulada, concedida por meio
de um contrato de concessão e feita por linhas e subestações que integram a Rede Básica, bem
como por outras instalações reguladas ou não, suportadas, normalmente, por contratos
bilaterais.

De acordo com as normas regulatórias, que definiu os requisitos para classificação de


instalações de transmissão, ficou estabelecido que, integram a Rede Básica as linhas de
transmissão, os barramentos, os transformadores de potência e os equipamentos com tensão
igual ou superior a 230 kV integrantes do sistema interligado, com exceção das seguintes
instalações e equipamentos:

I - instalações de transmissão, incluindo as linhas de transmissão, transformadores de potência


e suas conexões, quando destinadas ao uso exclusivo de centrais geradoras ou de
consumidores, em caráter individual ou compartilhado;

II - instalações de transmissão de interligações internacionais e suas conexões, autorizadas


para fins de importação ou exportação de energia elétrica; e

III - transformadores de potência com tensão secundária inferior a 230 kV, inclusive a
conexão.

33
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Estabeleceu também que, ainda, que todas as instalações já classificadas anteriormente como
integrantes da Rede Básica e que se enquadrem nas exceções listadas deverão ser
reclassificadas, a partir de 1º de janeiro de 2003, como instalações de uso exclusivo dos
respectivos usuários, em caráter individual ou compartilhado.

As concessionárias deverão manter controle segregado, em registros auxiliares, dos bens


relativos a conexão daqueles relacionados às demais instalações de transmissão (que não
sejam integrantes da rede básica).

16. A atividade de Distribuição é composta de linhas, redes, subestações e demais equipamentos


associados, em tensões inferio res a 230 kV e tem por finalidade: (i) o serviço de distribuição
de energia elétrica, que consiste no provimento do livre acesso ao sistema para os
fornecedores e consumidores; (ii) permitir o fornecimento de energia a consumidores, bem
como quando for o caso; e (iii) suprimento de energia elétrica a outras concessionárias e
permissionárias.

As instalações de redes e linhas de distribuição de tensão igual ou inferior a 34,5 kV e


respectivas subestações, estão representadas contabilmente pela subconta 132.03.1 - Linhas,
Redes e Subestações. As instalações do sistema de transmissão associado à distribuição, estão
compreendidas por subestações e por linhas de distribuição de tensão superior a 34,5 kv e
inferior a 230 kv que executam função de interligação de subestações e/ou circuitos,
representado contabilmente pela subconta 132.03.2 – Sistema de Transmissão Associado.

Para Linhas, Redes e Subestações é necessário que seja efetuada a seguinte segregação por
meio de controle auxiliar fora do Plano de Contas ou em contas do 5º grau em diante:

(a) Bays de linha por nível de tensão (kV)

• Quantidade
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)

(b) Bays/postos de transformação por nível de tensão primária/secundária (kV)

• Quantidade
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)

(c) Linhas e redes por nível de tensão (kV)

• Extensão (Km)
• Custo unitário (R$/Km)
• Custo total (R$)

(d) Transformador por nível de tensão primária/secundária (kV)

34
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• Quantidade
• Capacidade (MVA)
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)

(e) Outros (inclui equipamentos de compensação por nível de tensão)

• Quantidade
• Capacidade (MVAr)
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)

17. A atividade de Administração compreenderá todas as instalações da Administração Central do


concessionária e permissionária, e tem por finalidade agregar os gastos da Administração
Central de âmbito geral, tais como: Administração Central Superior, Diretorias de Construção
e demais órgãos estabelecidos na estrutura organizacional do concessionária e permissionária,
que serão identificados por meio da Unidade Administrativa – UA.

18. A atividade de Comercialização é responsável pela compra e venda de energia elétrica. O


imobilizado desta atividade é composto de móveis e utensílios, equipamentos de informática e
comunicação e demais bens necessários a sua atividade. Portanto, linhas, redes, subestações,
transformadores e medidores não pertencem a esta atividade.

19. Para fins de segregação dos gastos por atividade, adotar-se-ão as mesmas definições de
separação das instalações previstas para o cadastramento da propriedade.

20. Na receita serão utilizados o Cadastro de Unidade Operativa – UO e o cadastro de Unidade


Administrativa - UA, conforme segue:

a) Receita da atividade de Geração: utilizar o cadastro de Unidade Operativa - UO de cada


central geradora. Em caso de diversas centrais geradoras compondo um único sistema de
geração interligado, a receita deverá ser proporcionalizada à cada Unidade Operativa –
UO, de acordo com a energia efetivamente gerada em cada central geradora.
b) Receita da atividade de Transmissão: utilizar o cadastro de Unidade Operativa - UO para
cada sistema de transmissão objeto de concessão e/ou autorização, de forma que cada UO
reflita a Receita Anual Permitida – RAP de cada concessão e/ou autorização.

c) Receita da atividade de Distribuição: utilizar o cadastro de Unidade Operativa - UO para


cada concessão, permissão ou autorização de distribuição.

d) Receita da atividade de Administração: utilizar o cadastro de Unidade Administrativa –


UA correspondente ao órgão gerador das receitas;

e) Receita da atividade de Comercialização: utilizar o cadastro de Unidade Operativa - UO


para as instalações inerentes à respectiva atividade em cada concessão, permissão ou
autorização.

35
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

21. Os Os procedimentos contábeis para a apuração do resultado e para a elaboração e


apresentação da demonstração do resultado do exercício, para fins societários, devem atender
aos conceitos e requisitos básicos aplicáveis a empresas que exerçam suas atividades no
Brasil, sendo compatíveis com aqueles estabelecidos na legislação societária atualmente em
vigor. Assim sendo, a concessionária ou permissionária deve promover as necessárias
adaptações e complementações nos seus processos contábeis, caso aplicável, com o objetivo
de permitir que os seus registros contábeis (e, consequentemente, a demonstração do
resultado) reflitam com propriedade esses conceitos. Para a elaboração e apresentação da
demonstração do resultado do exercício, para fins regulatórios, deve ser considerados os
registros contábeis, bem como os respectivos ajustes e demais orientações para fins da
contabilidade regulatória.

36
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

6.3 Instruções Contábeis – IC

Na escrituração das operações das concessionárias e permissionárias de serviço público deverão


ser observados, basicamente, os princípios fundamentais de contabilidade e os procedimentos
contábeis específicos estabelecidos pelo Órgão Regulador.

As instruções contábeis apresentadas a seguir são referentes a assuntos específicos que foram
considerados merecedores de destaque.

6.3.1 Aplicações Financeiras

O título derivado de aplicação financeira será contabilizado na conta adequada pelo custo de
aquisição, e não pelo valor nominal, ou outro qualquer valor. O custo de aquisição incluirá o
valor pago pelo título, mais a corretagem, emolumentos etc., porventura incidentes sobre o
negócio. Entretanto, encargos financeiros que venham a incidir na aquisição a prazo não
integrarão o custo do título, devendo ser debitados nas contas de despesas financeiras
adequadas, no Subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira.

Ao final de cada trimestre o montante representativo de eventual desvalorização do título em


relação ao valor de mercado ou a de perda provável na sua realização, adequadamente
identificada e fundamentada como permanente, a exemplo do que ocorre nas falências
decretadas, na liquidação extrajudicial e expedientes assemelhados da legislação comercial e
financeira, será registrado na respectiva conta retificadora - 112.81.9 e/ou 121.81.9 - (-)
Títulos e Valores Mobiliários - Provisão para Redução ao Valor de Mercado.

Para fins de apuração do lucro ou prejuízo na alienação, o título terá o seu custo determinado
isoladamente, em relação a cada tipo, na respectiva data de sua negociação.

6.3.2 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Com base em análise criteriosa, considerando os parâmetros a seguir descritos, deverá ser
constituída provisão para fazer face a eventuais créditos de liquidação duvidosa:

(a) Análise individual do saldo de cada consumidor, de forma que se obtenha um


julgamento adequado dos créditos considerados de difícil recebimento;

(b) experiência da adminisração das concessionárias ou permissionárias em relação às


perdas efetivas com consumidores, ou seja, considerar o histórico de perdas, tendo
como parâmetro pelo menos os dois últimos anos;

(c) existência de garantias reais;

(d) análise das contas vencidas e a vencer de consumidores que tenham renegociado seus
débitos; e

37
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(e) análise dos devedores em situação de concordata e/ou falência.

Os parâmetros acima deverão ser considerados para os casos de clientes com débitos
relevantes e, para os demais casos, deverão ser incluídos na provisão os valores totais dos
créditos enquadrados nas seguintes situações:

(a) Consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias;

(b) consumidores comerciais vencidos há mais 180 dias; e

(c) consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços


públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias.

Na existência de saldos a receber de empresas controladoras, controladas e coligadas e


ligadas, que estejam vencidos há mais de 360 dias e que, após a análise mencionada nessa
instrução, seja julgada adequada a não constituição de provisão, o saldo deverá ser
reclassificado para o realizável a longo prazo. Nesse caso deverão ser me ncionadas em nota
explicativa às demonstrações contábeis as ações e providências que estão sendo tomadas
pela administração da concessionária e permissionária e a data prevista para realização
desses créditos.

A apropriação contábil da provisão e da reversão para créditos de liquidação duvidosa


ocorrerá nas subcontas 615.01.1.3 - Geração – Usinas - Despesas com Vendas, 615.02.1.3 -
Transmissão – Rede Básica - Despesas com Vendas, 615.03.1.3 - Distribuição – Linhas,
Redes e Subestações - Despesas com Vendas, 615.05.1.3.- Comercialização –
Comercialização de Energia Elétrica - Despesas com Vendas, nas Naturezas de Gastos 95 -
Provisão e 96 (-) Reversão da Provisão, em contrapartida às contas 112.61 - (-) Provisão
para Créditos de Liquidação Duvidosa e 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, quando proveniente da venda de energia elétrica e outras receitas operacionais.

Nos casos referentes a créditos de alienação de bens e direitos, e demais créditos não
operacionais, a apropriação contábil da provisão e da reversão ocorrerá nas subcontas
675.0X.X.6 - Provisões Não Operacionais e 675.0X.X.7 - Reversão de Provisões não
Operacionais, em contrapartida das contas 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa e 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.

A transferência (baixa de título incobrável) a débito das contas retificadoras 112.61 - (-)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e 121.61 - (-) Provisão para Créditos de
Liquidação Duvidosa, dos créditos vencidos, será efetuada na medida em que as perdas
forem ocorrendo, desde que tenham sido esgotados todos os recursos de que a
concessionária possa valer-se. Nesse sentido, poderão ser considerados os aspectos que
relacionados a custo/benefícios dos recursos aplicáveis, desde que devidamente
fundamentados e aplicados com uniformidade.

6.3.3 Estoque (inclusive do ativo imobilizado)

38
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1. A saída de matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica subconta 112.71.1


- Estoque - Matéria-prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica, e de material do
almoxarifado subconta 112.71.2.1 - Estoque - Material - Almoxarifado e 132.0X.X.9.94 -
Imobilizado em Curso - Material em Depósito, será contabilizada pelo preço médio,
devendo ser mantidos controles dos saldos, de tal forma que permitam essa mensuração.

No caso de máquinas e equipamentos de grande porte, contabilizados na subconta


132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito, deverá ser mantido
controle individualizado, pois a saída será contabilizada pelo custo histórico específico.

2. A devolução de matéria-prima e insumos para produção de energia elétrica e de material


ao estoque, eventualmente requisitado em excesso, será contabilizada a crédito da conta
debitada por ocasião da requisição. A devolução a débito das subcontas 112.71.1. -
Estoque - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica ou 112.71.2.1 -
Estoque - Material - Almoxarifado, será feita pelo preço médio do estoque à data da
devolução. Na inexistência de preço médio na data, será adotado o da última saída. No
caso de tratar-se de material adquirido para aplicação direta, o valor será o último
apurado em Ordem de Compra - ODC. A devolução de material de obra ao depósito, na
subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito, será pelo
mesmo preço que esteja contabilizado na obra.

Entende-se, também, como requisitado em excesso, o material devolvido cuja aplicação


direta estava prevista, desde que o crédito tenha sido efetuado às subcontas 112.71.3 -
Estoque - Compras em Curso e 132.0X.X.9.95 - Imobilizado em Curso - Compras em
Andamento, por ocasião da entrega. A devolução de materiais requisitados no próprio
exercício será contabilizada a crédito da conta debitada por ocasião da requisição.

Ocorrendo a requisição de materiais em grande quantidade para aplicação futura,


recomenda-se a utilização da subconta 112.71.2.5 - Estoque - Material - Movimentação
Interna, debitando-se o subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, subcontas apropriadas,
somente quando da utilização efetiva do material, evitando-se, dessa forma, que as
devoluções das sobras ao Estoque, principalmente quando de exercícios anteriores, sejam
creditadas no subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, subcontas apropriadas, com as
Naturezas de Gastos 11 - Material e 12 - Matéria-Prima e Insumos para Produção de
Energia Elétrica, conforme o caso, bem como a adequada alocação quando da aplicação
do material nas respectivas Unidades Operativas - UO.

3. A sobra de construção referente a sucatas e resíduos será creditada à Ordem de


Imobilização - ODI na subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em Curso, a débito da
subconta 112.71.2 - Estoque - Material, subconta apropriada, pelo preço médio de
estoque para o referido material, ou pelo último preço médio catalogado. Nos casos em
que não seja praticável identificar os efetivos valores de custos de sucatas, após esgotados
todos os esforços, esses estoques serão mantidos a valor igual a zero.

4. O custo do reparo de material em estoque na subconta 112.71.2.X - Estoque - Material,


inclusive do material em depósito na subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso -

39
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Material em Depósito, em decorrência de danificação durante o seu manuseio, será


debitado na subconta 615.0X.X.1 - Custo de Operação, nas respectivas Naturezas de
Gastos. A apuração desses valores será feita na subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, com reflexo na Ordem de Serviço -
ODS que evidencia a autorização do reparo.

A perda extraordinária do material, entretanto, será debitada nas subcontas 615.0X.X.9 -


Outras Despesas, na Natureza de Gastos 99 - Outros ou na subconta 675.0X.X.3 - (-)
Despesa Não Operacional - Perdas, estando o material em estoque - subconta 112.71.2.X
- Estoque - Material, ou em depósito - subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso -
Material em Depósito, respectivamente.

5. Os estoques, inclusive no caso das Imobilizações em Curso na subconta 132.0X.X.9.94 -


Imobilizado em Curso - Material em Depósito, deverão ser inventariados física e
financeiramente, para fins do Balanço Patrimonial, sem prejuízo de outros inventários
durante o mesmo exercício. A critério da concessionária ou permissionária, o inventário
poderá ser realizado com a adoção de procedimentos de contagens rotativas, desde que
possibilitem a contagem de todos os itens relevantes ao menos uma vez no exercício.

6. As sobras e/ou faltas constatadas em inventário da conta 112.71 - Estoque, serão


apropriadas na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas com as Naturezas de Gastos 98 -
(-) Recuperação de Despesas e 99 - Outros, respectivamente. Quando se tratar de material
na conta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito, serão
apropriados respectivamente nas subcontas 671.0X.X.9 - Receita Não Operacional -
Outras Receitas e 675.0X.X.9 - Despesa Não Operacional - Outras Despesas.

7. O saldo da rubrica estoque relacionado ao elemento combustível nuclear deverá, para fins
de divulgação, ser segregado entre curto e longo prazos, conseqüentemente classificado
no circulante e realizável a longo prazo, de acordo com o prazo efetivo de consumo.
Deverão também ser segregados, independentemente do grupo em que estejam
classificados, o montante correspondente ao minério de urânio, ao combustível nuclear e
outros.

6.3.4 Despesas Pagas Antecipadamente

O mês calendário será tomado como base, no regime de competência, para a amortização
contábil de despesa paga antecipadamente. Assim, por exemplo, o prêmio de seguro por 01
(um) ano que foi quitado antecipadamente será amortizado em 12 (doze ) meses
consecutivos, à razão de um doze avos, a partir do mês em que tiver início a cobertura do
risco. A despesa referente à emissão da apólice e respectivos tributos, bem como qualquer
encargo eventualmente incidente sobre o seguro, serão todos debitados no subgrupo 615 - (-)
Gastos Operacionais, subcontas apropriadas, com a Natureza de Gastos 92 - Seguros, no ato
do pagamento; portanto, o diferimento será, apenas do prêmio, que representa a parcela de
despesa paga antecipadamente, para obtenção de bene fícios futuros. Pelo fato de não
representar despesa efetiva, mas incorporar-se ao custo do investimento, o prêmio de seguro

40
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

de imobilizações em curso será contabilizado na subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em


Curso, subconta e Ordem de Imobilização - ODI apropriadas.

6.3.5 Compensação de Variação de Custos da Parcela A

As variações positivas e negativas do preço da energia elétrica comprada da Itaipu


Binacional e do seu respectivo transporte, seja em decorrência da variação cambial da
moeda estrangeira à qual o preço esteja vinculado ou da base do respectivo preço, deverão
ser registradas nas subcontas 113.01.4.1 – Despesas Pagas Antecipadamente - Conta de
Compensação de Variação de Custos da Parcela A e 211.71.4.1 – Credores Diversos -
Conta de Compensação de Variação de Custo da Parcela A, respectivamente em
contrapartida das contas de resultado em que esses custos são geralmente alocados,
devendo ainda ser classificados entre curto e longo prazos, de acordo com o respectivo
prazo de realização.

Os valores relativos à variação cambial e os decorrentes de variação da base do preço


deverão ser registrados em contas segregadas, como indicado no elenco de contas deste
Manual.

Esse mesmo conceito e respectivo procedimento para registro aplica-se, também, para as
diferenças de preço do Transporte de Energia pela Rede Básica da Compensação Financeira
pela Utilização de Recursos Hídricos e da Conta de Consumo de Combustível – CCC,
devendo ser utilizadas as mesmas contas de ativo e passivo citadas neste item, sendo as
respectivas contrapartidas, registradas no resultado, sob as contas que esses gastos são
geralmente alocados.

Quando da amortização ou reversão dos valores registrados na subconta 113.01.4.1 –


Despesas Pagas Antecipadamente - Conta de Compensação de Variação de Custos da
Parcela A e 211.71.4.1 – Credores Diversos - Conta de Compensação de Variação de Custos
da Parcela A, deverão ser utilizadas as mesmas contas de resultado nas quais esses gastos
são geralmente alocados.

6.3.6 Créditos Fiscais

Para fins de contabilização dos créditos fiscais, serão adotados conceitos, critérios,
definições, premissas e procedimentos contábeis e de divulgação preconizados pelo
pronunciamento do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON, aprovados
pela Deliberação n0 273, de 20 de agosto de 1998, da Comissão de Valores Mobiliários -
CVM ou outro instrumento que vier a alterá- los ou substituí- los.

Especificamente para os créditos fiscais, as provisões serão constituídas nos casos em que
sua recuperação futura seja efetivamente garantida. As provisões ativas para créditos fiscais
podem ser constituídas sobre as seguintes bases:

• Diferenças temporárias ocorridas na base de cálculo dos tributos devidos; e

41
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• prejuízos fiscais e base negativa de cálculo da Contribuição Social.

As garantias de recuperação futura a serem consideradas para a constituição de créditos


fiscais são, principalmente, as seguintes:

(a) Existência de obrigações fiscais a longo prazo em montantes e períodos de realização


que assegurem a recuperação dos créditos fiscais;

(b) existência de expectativa de geração de lucros tributáveis futuros suficientes para


assegurar a recuperação dos créditos fiscais, conforme demonstração em planos e
projeções elaboradas pela administração da concessionária e permissionária. As
evidências mínimas, que devem suportar os planos e projeções, são as seguintes:

• as concessionárias ou permissionárias deverão ter um histórico de rentabilidade


passada e expectativa fundamentada dessa rentabilidade por prazo não superior a dez
anos. Caso sejam constituídos créditos considerando a expectativa de realização em
prazo superior a dez anos, as evidências que suportaram essa análise e projeções
financeiras deverão ser apresentadas à ANEEL, acompanhadas de parecer de perito
independente devidamente habilitado;

• as concessionárias e permissionárias deverão ter perspectivas de continuidade


operacional; e

• as perspectivas de ocorrência de lucros tributáveis devem estar fundamentadas


preferencialmente em situações que envolvem providências internas da
administração das concessionárias ou permissionárias, em vez de pressupostos que
envolvam terceiros ou situações de mercado.

Sempre que ocorrerem situações que gerem dúvidas quanto às perspectivas de realização dos
créditos fiscais, as provisões ativas registradas devem ser ajustadas, de modo que reflitam
tais situações.

6.3.7 Desativações

1. Todas as Unidades de Cadastro - UC/Unidades de Adição e Retirada - UAR, quando


retiradas de operação por razões de ordem técnica, operacional e sinistro, não
contempladas nas Instruções Contábeis 6.3.10 – Imobilizado, itens nos 3 e 9, e 6.3.8 -
Bens e Direitos Destinados à Alienação, item 1, serão baixadas por meio do sistema de
Ordem de Desativação - ODD, conta 112.91 - Desativações em Curso, apurando-se o
valor com base no saldo residual indicado nos registros contábeis dos respectivos bens.
Para os bens desativados por razões de ordem técnica ou operacional e desde que tenha
valor contábil líquido, o valor apurado na conta 112.91 – Desativações em Curso será
transferido à débito da conta 112.95.3 – Serviço em Curso - Transformação, Fabricação e
Reparo de Materiais, quando os bens forem passíveis de recuperação; a débito da conta
112.93 – Alienações em Curso, quando os bens não integrarem um conjunto de
instalações destinado à venda; a débito das contas do subgrupo 124 – Bens e Direitos

42
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Destinados à Alienação, quando os bens integrarem um conjunto de instalações; quando


os bens forem destinados à doação, a transferência será contabilizada a débito da conta
675.0X.X.9 – (-) Despesa não Operacional - Outras Despesas. Para os bens sinistrados
com dano total, sem cobertura securitária, ou indenização, e com valor residual, a baixa
terá reflexo na subconta 675.0X.X.3 – (-) Despesa não Operacional - Perdas. Existindo
cobertura securitária, ou indenização, a perda corresponderá à parcela não coberta pelo
seguro, ou pelo responsável. Se a cobertura securitária ou indenização for superior ao
valor contábil, a diferença será registrada na subconta 671.0X.X.3 – Receita não
Operacional - Ganhos. A aquisição do novo bem, em substituição ao desativado, será
objeto de uma nova Ordem de Imobilização – ODI.

2. As concessionárias e permissionárias deverão desvincular do seu acervo patrimonial bens


móveis e imóveis considerados inservíveis à concessão e permissão, por meio dos
sistemas de Ordem de Desativação e Ordem de Alienação, nos termos dos arts. 63 e 64
do Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, alterado pelo Decreto no 56.227, de 30
de abril de 1965, devendo, obedecida a legislação vigente, constituir dossiê da
desvinculação e adotar os seguintes procedimentos:

• elaborar relatório justificando a desvinculação;

• anexar ato da Diretoria aprovando a desvinculação;

• anexar cópia da escritura ou do registro de imóvel;

• elaborar planta ou mapa de localização do bem, quando couber;

• elaborar laudo de avaliação emitido por três peritos ou por uma empresa
especializada;

• apresentar demonstrativo contábil com a composição do custo histórico corrigido e a


depreciação, indicando a data de capitalização do bem, quando for o caso; e

• depositar o produto da alienação de bens e instalações, já deduzidos os encargos


incidentes sobre eles, em conta bancária vinculada, aberta para esse fim, controlada
contabilmente em nível de registro suplementar ou sistema auxiliar, até a definitiva
aplicação dos recursos na concessão ou permissão.

As concessionárias e permissionárias ficam obrigadas a manter à disposição do Órgão


Regulador, pelo período de cinco anos, a relação dos bens desvinculados e respectivos
documentos.

As concessionárias e permissionárias, para desvincularem de seu acervo patrimonial


qualquer bem utilizado no objeto da concessão e/ou permissão, sejam bens móveis e
imóveis, inclusive equipamento geral, com o objetivo de doação, deve solicitar
autorização formal ao Órgão Regulador, encaminhando um relatório justificando a

43
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

doação, o ato da Diretoria aprovando a doação, a relação dos bens a serem doados com
suas respectivas localizações e um demonstrativo contábil com a composição do custo e a
respectiva depreciação acumulada, indicando a data da capitalização.

Para fins de contabilização, as concessionárias e permissionárias que efetuarem uma


desvinculação com o objetivo de doação deverá observar o disposto na Natureza de Gasto
94 - Doações, Contribuições e Subvenções.

6.3.8 Bens e Direitos Destinados à Alienação

Para os bens e direitos integrantes de um conjunto de instalações desativados, quando


destinados à alienação, o valor a ser contabilizado no subgrupo 124 - Bens e Direitos
Destinados à Alienação, subconta apropriada, deverá ser o mesmo constante da conta do
Ativo Imobilizado, obedecendo rigorosamente aos valores originais e datas do registro, não
ocorrendo, portanto, a apuração de lucro ou prejuízo na retirada de operação dos citados
bens. Assim, somente quando da efetiva alienação, apurar-se-á o ganho ou a perda com
reflexo no Resultado Não Operacional, subcontas 671.0X.X.2 - Ganhos na Alienação de
Bens e Direitos, ou 675.0X.X.2 - Perdas na Alienação de Bens e Direitos.

6.3.9 Investimentos, Ágio e Deságio

Os principais procedimentos a serem observados na contabilização do ágio ou deságio


computado na aquisição ou subscrição de investimento são os seguintes:

(a) O ágio ou deságio computado na aquisição ou subscrição de investimento deverá ser


contabilizado, suportado na fundamentação econômica que o determinou, na subconta
131.06.1.1.02 – Ágio na Aquisição ou Subscrição e 131.06.1.1.03 (-) Deságio na
Aquisição ou Subscrição, respectivamente;

(b) o ágio ou deságio fundamentado na diferença entre o valor de mercado de parte ou de


todos os bens do ativo da coligada e da controlada e o seu respectivo valor contábil
registrado na conta acima, deverá ser amortizado na proporção em que o ativo for sendo
realizado na coligada e na controlada, por depreciação, amortização, exaustão ou baixa
em decorrência de alienação ou perecimento desses bens ou do investimento, na
subconta 631.06.1.5 – Amortização e Ganhos com Participação Societária e subconta
635.06.1.5 – Amortização e Perdas com Partic ipação Societária, respectivamente;

(c) O ágio ou deságio fundamentado na expectativa de resultado futuro será amortizado no


prazo, na extensão e na proporção dos resultados projetados, ou pela baixa por alienação
ou perecimento, nas contas indicadas no item (b) desta instrução, devendo os resultados
projetados serem objeto de verificação anual, a fim de que sejam revisados os critérios
utilizados para amortização, ou até mesmo determinada a baixa integral do ágio, em
função de alterações significativas nas respectivas projeções. O prazo máximo para

44
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

amortização do ágio decorrente de expectativa de resultado futuro não poderá exceder a


10 (dez) anos;

(d) o ágio decorrente da aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão


delegadas pelo Poder Público será amortizado no prazo estimado ou contratado de
utilização, de vigência ou de perda de substância econômica ou de baixa por alienação
ou perecimento do investimento, nas contas indicadas no item (b) desta instrução;

(e) o ágio não justificado pelos fundamentos econômicos previstos nos itens anteriores deve
ser imediatamente reconhecido como perda, no resultado do exercício, da aquisição do
investimento, esclarecendo-se em nota explicativa as razões de sua existência;

(f) quando houver deságio não justificado pelos fundamentos econômicos previstos nos
itens anteriores, a sua amortização somente poderá ser contabilizada em caso de baixa
por alienação ou perecimento do investimento; e

(g) quando o ágio mencionado nos itens (a) a (d) acima for referente à aquisição de
participação societária em outra empresa concessionária ou permissionária, deverão ser
submetidas à apreciação do Órgão Regulador as justificativas que fundamentaram o
ágio e, conseqüentemente, o seu período de amortização. O Órgão Regulador tem a
prerrogativa de acatar o fundamento e o período de amortização do ágio ou determinar
fundamento e período de amortização diferentes daqueles apresentados pela
concessionária ou permissionária.

6.3.10 Imobilizado

1. Será admitida Ordem de Imobilização - ODI de caráter geral para materiais em depósito,
na subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito, estudos e
projetos na subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos, quando
destinados a várias ODI. Poderá ser criada Ordem de Imobilização - ODI de caráter geral
para Telecomunicação, Telecontrole e Teleprocessamento, e também nos seguintes casos:

(a) Adiantamentos a fornecedores, registrados na subconta 132.0X.X.9.97 - Imobilizado


em Curso - Adiantamento a Fornecedores, quando se referirem a materiais ou
serviços destinados a diversas Ordem de Imobilização - ODI;

(b) na subconta 132.0X.X.9.92 - Imobilizado em Curso - Transformação, Fabricação e


Reparo de Materiais, quando referidos materiais não se destinarem a uma Ordem de
Imobilização - ODI específica; e

(c) para a reserva imobilizada, poderá, na impossibilidade de alocação a uma Ordem de


Imobilização - ODI específica, ser adotada uma Ordem de Imobilização - ODI geral,
mas que caracterize esta condição especial.

2. Entende-se por Reserva Imobilizada o bem, ou conjunto de bens, que, por razões de
ordem técnica voltada à garantia e confiabilidade do sistema elétrico, embora não estando

45
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

em serviço, esteja à disposição e que poderá entrar em operação de imediato. Sua


contabilização obedece a todos os preceitos do Ativo Imobilizado em Serviço, inclusive
no que se refere à reintegração e à depreciação.

3. No ativo imobilizado em curso, na subconta 132.0X.X.9.19 - Imobilizado em Curso - A


Ratear, serão registrados os custos realizados em benefício da obra como um todo, que
não sejam passíveis de alocação direta ao custo do respectivo bem e direito.

Estes gastos, ao final da construção, serão rateados e alocados, ao custo dos bens
beneficiados, segundo critérios e procedimentos definidos pelas concessionárias e
permissionárias, devendo ser uniformes a exercícios anteriores, evidenciados e mantidos
à disposição da ANEEL para eventuais fiscalizações.

Por ser uma subconta de uso restrito, as concessionárias e permissionárias procederão,


sistematicamente, ao controle e acompanhamento desses custos com a finalidade de
evitar apropriações inadequadas.

4. Os juros, as variações monetárias e os demais encargos financeiros incidentes sobre o


capital de terceiros aplicado em obras ainda em andamento e as receitas auferidas com
esses recursos, contabilizados no grupo 63 - Resultado Operacional Financeiro, s
transferidos para as respectivas obras no Ativo Imobilizado em Curso, quando
demonstrado a sua recuperação e os futuros benefícios econômicos, media nte a utilização
das subcontas 631.0X.9 e 635.0X.9 - (-) Transferências para Imobilizações em Curso. A
aplicação deste procedimento para as concessionárias e permissionárias de serviço
público de distribuição de energia elétrica deverá observar o limite do custo médio
ponderado de capital e prazos de construção estabelecidos na norma regulatória de
Revisão Tarifária.

O montante a ser capitalizado está limitado ao valor da despesa financeira incorrida no


período de construção e ou taxa de remuneração do custo médio ponderado de capital e
prazo de construção estabelecido na norma regulatória de Revisão Tarifária, dos dois o
menor.

Os encargos financeiros de que trata essa instrução não deverão ser apropriados ao custo
das obras no período de sua eventual paralisação e de alocação de custos retardatários.

5. A transferência da Ordem em Curso para Bens em Serviço de cada obra deverá ser feita
no mês de sua entrada em operação ou, no máximo, no segundo mês subseqüente. Os
bens retirados de serviço deverão ser baixados e/ou transferidos, no máximo, até o
segundo mês subseqüente ao de sua efetiva retirada de operação ou subseqüente ao
encerramento da ODD.

6. O custo de Unidade de Adição e Retirada - UAR, por meio da Ordem de Imobilização -


ODI, debitado na subconta 132.0X.X.9.92 - Imobilizado em Curso - Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais, será determinado com base no último custo

46
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

identificado nos registros contábeis do respectivo bem, adicionado dos gastos incorridos
na recuperação.

7. Os adiantamentos efetuados a fornecedores, assim como dos valores relativos à abertura


de carta de crédito para importações, referentes a materiais e serviços destinados a
Ordens de Imobilização - ODI, devem ser contabilizados na subconta 132.0X.X.9.97 -
Imobilizado em Curso - Adiantamentos a Fornecedores.

8. As benfeitorias realizadas em propriedades de terceiros, locadas ou arrendadas pelas


concessionárias e permissionárias, que constituírem Unidade de Adição e Retirada -
UAR, serão registradas na subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso, subcontas
apropriadas, tendo o mesmo tratamento dos bens de propriedade das concessionárias e
permissionárias. As benfeitorias que não constituírem UAR e que beneficiarão todo o
período de locação da propriedade de terceiros serão contabilizadas na subconta
133.0X.X.X.02 – Benfeitorias em Propriedades de Terceiros.

9. Os bens integrantes do Ativo Imobilizado que forem alugados ou arrendados a terceiros,


devendo para tanto ter sido obtida prévia anuência do Órgão Regulador, serão
transferidos para a subconta 131.06.9.1 - Outros Investimentos - Bens de Renda, nas
subcontas apropriadas, respeitando-se os valores originais e datas de registro do ativo
imobilizado, mantendo o cálculo da depreciação com as mesmas taxas anteriores,
contabilizado na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, com a Natureza de Gastos 53 -
Depreciação. Quando do seu retorno às concessionárias e permissionárias, estes serão
reintegrados ao Ativo Imobilizado em Serviço pelo seu valor contábil residual,
devidamente segregado entre custo histórico e depreciação.

A receita decorrente da renda do aluguel ou arrendamento deverá ser creditada na


subconta 611.0X.X.9.13 - Arrendamentos e Aluguéis.

10. Os bens do Ativo Imobilizado, relativos a imóveis e instalações completas destinados a


uso futuro, com prévia anuência do Órgão Regulador, serão transferidos para a subconta
131.06.9.7 - Outros Investimentos - Bens e Direitos para Uso Futuro, nas subcontas
apropriadas, respeitando-se os valores originais e datas de registro do ativo imobilizado,
devendo ser mantido o controle do valor histórico e da depreciação em registro
suplementar ou em sistemas auxiliares. A depreciação desses bens deverá ser suspensa.
No entanto, periodicamente deverá ser efetuada análise da recuperação econômica dos
respectivos custos e, quando identificadas perdas permanentes, deverá ser constituída
provisão para seu ajuste contábil, a ser registrada a crédito da conta 131.09 - (-) Provisão
para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos, em contrapartida à subconta 675.0X.X.6
- Provisões não Operacionais. No retorno às concessionárias e permissionárias, o bem
será registrado no grupo de contas que representa a atividade que se destina.

11. As Imobilizações em Curso constituídas com capital próprio poderão ser remuneradas
com a respectiva capitalização desde que seja demonstrada a recuperabilidade e os
futuros benefícios econômicos.

47
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

A aplicação deste procedimento nas concessionárias e permissionárias de serviço público


de distribuição de energia elétrica, deverá observar o limite da taxa de remuneração do
custo médio ponderado de capital e prazos de construção estabelecidos na norma
regulatória de Revisão Tarifária.

Os encargos financeiros de que trata essa instrução não deverão ser apropriados ao custo
das obras no período de sua eventual paralisação e de alocação de custos retardatários.

Para fins de cálculo da referida remuneração, deverão ser deduzidos das imobilizações
em curso os valores relativos aos recursos, aplicados no respectivo empreendimento a ser
remunerado, oriundos da participação financeira do consumidor, das dotações
orçamentárias da União, Verbas Federais, Estaduais e Municipais e de créditos especiais
vinculados aos investimentos. Os recursos em questão deverão estar contabilizados nas
contas 223.0X - Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica nas subcontas 223.0X.X.9.01, 223.0X.X.9.02, 223.0X.X.9.03, 223.0X.X.9.04,
223.0X.X.9.05 e 223.0X.X.9.06 e 223.0X.X.9.09.

O valor da remuneração será debitado às respectivas contas do Ativo Imobilizado em


Curso que lhe deram origem, em contrapartida ao crédito da subconta 242.65.2 -
Reservas de Capital - Remuneração sobre o Capital Próprio - Imobilizado em Curso.

12. Os estudos, decorrente da outorga concedida pelo Poder Concedente, mediante contrato
de concessão, ou pela Agência Nacional de energia Elétrica – ANEEL, mediante
Autorização, para viabilidade técnica e econômica, inventários de bacias hidrográficas,
tendo como objetivo a construção de usinas, de subestações e linhas de transmissão, serão
contabilizados no subgrupo 132 - Ativo Imobilizado, subconta 132.0X.X.9.91 -
Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos, pelo sistema de Ordem de Imobilização -
ODI. Os estudos autorizados pela ANEEL não previstos nesta instrução cujo custo
comporá o processo de licitação de concessão para fins de ressarcimento, deverão ser
registrados no subgrupo 112 – Ativo Circulante - CRÉDITOS, VALORES E BENS, ou
121 – Ativo Não Circulante – Realizável de Longo Prazo - CRÉDITOS, VALORES E
BENS.”

13. A depreciação dos bens do ativo imobilizado cedidos em comodato deverá ser mantida
nos mesmos níveis que vinham sendo praticados, devendo ser divulgada em nota
explicativa às demonstrações contábeis a composição analítica desses bens, segregados
entre custo e depreciação acumulada, assim como as razões que motivaram a operação.

Por ocasião do retorno dos bens à comodante, estes serão registrados nas subcontas
apropriadas do ativo imobilizado em serviço.

Os bens recebidos em comodato não devem alterar a situação patrimonial das


concessionárias e permissionárias, por tratar-se de bens de terceiros que não integram o
seu patrimônio. Todavia, esses bens devem ser controlados extracontabilmente e
divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis, conforme previsto no
Roteiro integrante desse Manual.

48
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

As operações de comodato devem ser apresentadas para análise e anuência da ANEEL


antes de suas efetivações.

14. O ágio resultante da aquisição de empresa que vier a incorporar a sua controladora será
registrado em subconta específica do ativo imobilizado (subconta 132.06.3.1 - Ágio na
Incorporação de Sociedade Controladora) quando for considerado como seu fundamento
econômico a aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo
Poder Público.

O ágio acima referido terá como contrapartida uma conta de Reserva Especial de Ágio na
incorporação, constante do patrimônio líquido, subconta 242.71 - Ágio na Incorporação
de Sociedade Controladora. Adicionalmente, devem ser adotados os seguintes
procedimentos:

• Registrar provisão para perda do ágio na subconta 132.06.3.2 - Provisão para Perda
de Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora, em contrapartida da Reserva
Especial de Ágio acima referida;

• constituir crédito fiscal sobre o montante do ágio a ser amortizado e registrá-lo na


subconta 121.99.8.3 - Créditos Tributários Diferidos sobre Ágio na Incorporação de
Sociedade Controladora, em contrapartida à conta de Reserva Especial de Ágio
acima referida;

• registrar a amortização contábil do ágio na subconta 132.06.3.3 – (-) Amortização


Acumulada do Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora, tendo como
contrapartida a subconta 615.06.1.9 - Outras Despesas, utilizando-se a Natureza de
Gastos 55 - Amortização. A amortização será feita no período estimado ou
contratado de utilização, de vigência ou de perda de substância econômica, ou de
baixa por alienação ou perecimento do investimento;

• registrar a reversão da provisão para perda do ágio acima referida, na subconta


132.06.3.2 – (-) Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade
Controladora, em contrapartida à subconta 615.06.1.9 - Outras Despesas, utilizando-
se a Natureza de Gastos 96 - (-) Reversão da Provisão; e

• registrar a realização do crédito fiscal constituído, pelo valor dos encargos tributários
calculados sobre o valor da amortização dedutível, de modo que sejam refletidos no
resultado os efeitos do benefício fiscal correspondente.

A Reserva Especial de Ágio registrada na subconta 242.71 - Ágio na Incorporação de


Sociedade Controladora poderá ser incorporada ao capital social, em decorrência de
sua realização em função da dedutibilidade, para fins fiscais, do ágio que lhe deu
origem. No caso em que houver disposição expressa no protocolo de incorporação, a
capitalização da reserva proveniente de crédito fiscal decorrente do benefício fiscal
poderá ser capitalizada em proveito do acionista controlador. Essa capitalização

49
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

somente poderá ser realizada no término de cada exercício social e na medida em que
o benefício fiscal represente uma efetiva diminuição dos tributos pagos pelas
concessionárias e permissionárias.

As concessionárias e permissionárias deverão efetuar e divulgar, ao final de cada


exercício social, análise sobre a possibilidade de recuperação do ágio ou do crédito
fiscal correspondente, a fim de que sejam registradas, caso aplicável, as perdas
prováveis quando ficar evidenciado que não haverá resultados suficientes para
recuperação do ativo ou para que sejam revisados e ajustados os critérios utilizados
para a determinação da sua vida útil econômica e para o cálculo e prazo da sua
amortização.

No processo em que uma concessionária ou permissionária incorpore a sua empresa


controladora, deverão ser submetidas à apreciação do Órgão Regulador as
justificativas que fundamentaram o ágio pago na aquisição de participação societária
e, conseqüentemente, o seu período de amortização. O Órgão Regulador tem a
prerrogativa de acatar o fundamento e o período de amortização do ágio ou
determinar fundamento e período de amortização diferentes daqueles apresentados
pela concessionária ou permissionária.

15. Quanto a realização de inventário físico de materiais em depósito, ver as disposições do


item 5 da IC. 6.3.3

16. A depreciação das instalações de transmissão de interesse restrito das centrais de


geração e aquelas associadas aos sistemas de distribuição, que integram as respectivas
concessões ou direitos reconhecidos de geração ou de distribuição, deverá ser calculada
com base nas taxas definidas para os bens de transmissão, de acordo com sua respectiva
natureza.

17. Quanto à contabilização de bens vinculados à concessão compartilhada de uso do bem


público, cujos detentores dessa concessão estejam constituídos na forma de consórcio, ver
a disposição na Instrução Contábil – 6.3.30 Consórcios.

18. Os bens totalmente depreciados deverão permanecer registrados no ativo imobilizado,


devendo, concomitantemente, ter seu registro no Sistema Extrapatrimonial - Subgrupo
411 – Imobilizado com Remuneração em Suspenso. Da mesma forma, os valores dos
bens que foram excluídos parcialmente ou não do ativo imobilizado em serviço sujeito à
remuneração, como por exemplo, os bens avaliados com aplicação de índice de
aproveitamento, deverão ser registrados no Sistema Extrapatrimonial – Subgrupo 411 –
Imobilizado com Remuneração em Suspenso,em contrapartida do Subgrupo 511 –
Imobilizado com Remuneração em Suspenso – Contrapartida.

6.3.11 Depreciação/Amortização Acumulada

1. As imobilizações tangíveis serão reintegradas por meio de quota de depreciação,


enquanto que as intangíveis e as despesas registradas no Ativo Diferido o serão por

50
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

intermédio de quota de amortização, e apropriadas às subcontas 615.01.X.1 - Geração,


615.02.X.1 - Transmissão, 615.03.X.1 – Distribuição, 615.04.1.1 – Administração
Central – Despesas de Administração Central e 615.05.X.1 - Comercialização, nas
Naturezas de Gastos 53 - Depreciação e 55 - Amortização, respectivamente.

As taxas anuais de depreciação dos bens vinculados ao setor elétrico estabelecidas no


Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico – MCSPE pelo Órgão Regulador,
deverão ser adotadas por todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas de
energia elétrica, inclusive os produtores independentes.

A reintegração acumulada, assim constituída, será controlada por tipo de Unidade de


Cadastro - UC, Ordem de Imobilização - ODI, conta contábil e ano de incorporação ao
Ativo Imobilizado em Serviço, conforme disposto no Manual de Controle Patrimonial do
Setor Elétrico - MCPSE.

2. Não será admitido o cálculo da depreciação acelerada, exceto quando se tratar de


depreciação acelerada incentivada, cujos procedimentos e controles são estabelecidos na
legislação fiscal, que não afeta, portanto, o resultado contábil. Serão admitidas taxas
diferenciadas daquelas a serem fixadas, para cada tipo de Unidade de Cadastro - UC, em
que haja situações especiais devidamente comprovadas, suportadas por laudo técnico
emitido por peritos devidamente habilitados, desde que submetidas e aprovadas pelo
Órgão Regulador.

3. Os bens de renda registrados no subgrupo 131 - Ativo Permanente - Investimentos serão


reintegrados por meio da quota de depreciação, contabilizada nas subcontas 615.0X.X.9 -
Outras Despesas, com a Natureza de Gastos 53 - Depreciação.

4. A quota de amortização das imobilizações intangíveis e das despesas diferidas será


estabelecida em função do prazo de duração do benefício propiciado pelo direito e pela
despesa diferida, respectivamente, devidamente suportado e evidenciado em projeções
orçamentárias devendo, entretanto, nesse último, ser obedecido o limite de amortização
de despesas alocadas ao diferido previsto na legislação societária. Se, porém, as
imobilizações intangíveis gerarem benefício de caráter permanente, não haverá
amortização a registrar.

6.3.12 Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Em princípio, os ativos constantes do balanço patrimonial das concessionárias e


permissionárias devem ser recuperáveis. Assim, sempre que forem identificados aspectos
que indiquem alterações no valor de realização ou recuperação desses ativos, e que se
refiram à perdas permanentes, deverá ser constituída provisão para ajustar os respectivos
saldos contábeis dos ativos aos seus reais valores de recuperação ou realização. Esse
registro, no entanto, deverá ser precedido de prévia anuência do Órgão Regulador, sempre
que o valor envolvido representar efeitos relevantes no conjunto das demonstrações
contábeis da concessionária ou permissionária.

51
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Para fins de análise da avaliação do valor de recuperação de ativos, as concessionárias e


permissionárias deverão observar todas as alterações adversas ao ambiente empresarial ou
regulatório, assim como de seu desempenho. Naturalmente, devem ser consideradas nessa
avaliação as características peculiares do setor de energia elétrica.

Preferencialmente, essa análise deverá estar embasada, com o fluxo de caixa descontado,
considerando o resultado global das operações das concessionárias e permissionárias.

No caso específico do ativo imobilizado, entende-se por valor de recuperação o montante


que as concessionárias e permissionárias esperam recuperar pelo uso futuro de um ativo nas
suas operações, incluindo seu valor residual na baixa. Dessa forma, o valor de recuperação
do imobilizado (um item ou grupo de itens) deve ser avaliado a cada exercício, com o
objetivo de identificar eventuais necessidades de constituição da referida provisão. A análise
da possibilidade de recuperação dos ativos deve levar em conta o grupo de itens do
imobilizado que formam um conjunto ou projeto e os demais ativos correspondentes.

O modelo econômico do setor apresenta peculiaridades que devem ser levadas em


consideração:

• As concessionárias ou permissionárias desenvolvem suas atividades suportadas por um


contrato de concessão que tem como objetivo, dentre outros, assegurar o equilíbrio
econômico financeiro da concessão;

• as tarifas devem cobrir os custos necessários ao desenvolvimento das atividades, desde


que assegurado o adequado nível de eficiência das concessionárias ou permissionárias
e a acuracidade das informações contábeis/financeiras;

• custos extraordinários e relevantes e eventuais desajustes econômicos serão objeto de


revisão tarifária;

• o contrato de concessão ou permissão é de longo prazo, o que viabiliza melhor


planejamento das atividades;

• ao término da concessão, os bens retornarão à União, sendo a concessionária ou


permissionária devidamente ressarcida pelo valor desses bens, determinado conforme
normas estabelecidas pela legislação aplicável.

Desta forma, por exemplo, a parcela dos ativos relacionados à concessão sujeita ao
provisionamento é aquela que, ressalvadas as observações do parágrafo anterior, não está
coberta na tarifa e não há perspectiva de vir a ser incluída na revisão tarifária, nem a curto e
nem a longo prazo.

A avaliação do valor de recuperação ou realização dos demais ativos deverá ser procedida,
pelo menos, a cada 4 (quatro) anos, sendo a primeira no exercício de 2002 caso ainda não

52
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

tenha sido efetuada pela administração, incluídos, nesse último, os bens que integram o ativo
imobilizado.

No caso de um eve ntual aumento subseqüente no valor de recuperação desses ativos, as


provisões anteriormente efetuadas devem ser ajustadas.

As evidências que suportaram as respectivas análises, incluindo as decisões devidamente


aprovadas pela diretoria, deverão ser mantidas pela administração, à disposição do Órgão
Regulador, podendo serem requisitadas em eventuais processos de Fiscalização ou a
qualquer momento julgado necessário.

6.3.13 Bens da União

Os bens e direitos que constituírem patrimônio da União, em regime especial de utilização


pela concessionária ou permissionária, serão registrados unicamente no Sistema
Extrapatrimonial – 4 e 5 e serão controlados em registros auxiliares, devidamente
identificados por meio de inventário físico, que deverá ser efetuado, no mínimo a cada dois
anos, sendo o primeiro, para aqueles que ainda não o fizeram, no exercício de 2002. Esses
bens e direitos deverão ter controles idênticos àqueles de propriedade das concessionárias ou
permissionárias, aplicando-se o disposto no item no 6.1 – Diretrizes Gerais e Contábeis -
Estrutura e Premissas Básicas de Contabilização e na Instrução Geral no 2. As benfeitorias
realizadas pela concessionária ou permissionária nesses bens, que constituírem Unidade de
Adição e Retirada - UAR, serão registradas na subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em
Curso, subcontas apropriadas, tendo o mesmo tratamento dos bens de propriedade das
concessionárias e permissionárias.

As despesas de operação e conservação dos referidos bens serão debitadas nas contas
adequadas, do subgrupo 615 –
(-) Gastos Operacionais.

No caso de alienação, em que será indispensável a prévia autorização do Órgão Regulador, o


produto líquido da venda do bem deverá ser revertido à conta da Reserva Global de
Reversão - RGR, devendo as concessionárias e permissionárias efetuarem o respectivo
recolhimento imediatamente após terem recebido o numerário correspondente.
Concomitantemente, a concessionária ou permissionária comunicará à ELETROBRÁS, por
escrito, a alteração havida no patrimônio da União em decorrência da alienação, cabendo-
lhe, ainda, registrar a comunicação, para todos os efeitos de direito, como termo de
aditamento ao instrumento de transferência original. A referida comunicação deverá ser
fundamentada, ficando reservada à ELETROBRÁS a faculdade de normatizá- la e de
examinar a sua regularidade, sem o prejuízo de eventuais análises que poderão ser
procedidas pelo Órgão Regulador. O montante da alienação será debitado à subconta
112.51.9 - Outros Créditos - Outros, em contrapartida a crédito da subconta 211.91.9 -
Outras Obrigações - Outras.

53
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

6.3.14 Questões Ambientais

1. As concessionárias e permissionárias deverão manter registros suplementares que


permitam identificar todos os gastos com o Meio Ambiente, seja no Resultado do
Exercício, no Ativo Permanente ou no Passivo, devendo mencionar em nota explicativa
às demonstrações contábeis os detalhes dos aspectos envolvidos: investimentos previstos
e realizados, estudos, projetos etc.

2. Os gastos relacionados com as ações ambientais de proteção, monitoramento,


recuperação ou compensação dos impactos sócio-ambientais, bem como os gastos com
Reflorestamento e Estações de Piscicultura para atender às necessidades de Proteção e
Recuperação Ambiental, serão registrados conforme segue:

(a) nas instalações de usinas hidráulicas, quando em serviço, serão alocados na subconta
132.01.1.1.03 - Geração - Usinas - Imobilizado em Serviço - Reservatórios,
Barragens e Adutoras, e, quando em curso, serão alocados na subconta 132.01.1.9.03
- Geração - Usinas - Imobilizado em Curso - Reservatórios, Barragens e Adutoras,
como custo do reservatório;

(b) nas instalações de usinas térmicas, quando em serviço, serão alocados nas subcontas
132.01.1.1.04 - Geração - Usinas - Imobilizado em Serviço - Edificações, Obras
Civis e Benfeitorias e 132.01.1.1.05 - Geração - Usinas - Imobilizado em Serviço -
Máquinas e Equipamentos, e, quando em curso, nas subcontas 132.01.1.9.04 -
Geração - Usinas - Imobilizado em Curso - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias e
132.01.1.9.05 - Geração - Usinas - Imobilizado em Curso - Máquinas e
Equipamentos;

(c) nas instalações de transmissão, quando em serviço, serão alocados nas subcontas
132.02.1.1.04 - Transmissão – Rede Básica - Imobilizado em Serviço - Edificações,
Obras Civis e Benfeitorias e 132.02.1.1.05- Transmissão – Rede Básica -
Imobilizado em Serviço - Máquinas e Equipamentos, e, quando em curso, nas
subcontas 132.02.1.9.04 - Transmissão – Rede Básica - Imobilizado em Curso -
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias e 132.02.1.9.05 - Transmissão – Rede Básica
- Imobilizado em Curso - Máquinas e Equipamentos;

(d) nas instalações de distribuição, quando em serviço, serão alocados nas subcontas
132.03.1.1.04 - Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Imobilizado em Serviço
- Edificações, Obras Civis e Benfeitorias e 132.03.1.1.05- Distribuição - Linhas,
Redes e Subestações - Imobilizado em Serviço - Máquinas e Equipamentos, e,
quando em curso, nas subcontas 132.03.1.9.04 - Distribuição - Linhas, Redes e
Subestações - Imobilizado em Curso - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias e
132.03.1.9.05 - Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Imobilizado em Curso -
Máquinas e Equipamentos; e

(e) os gastos de conservação serão registrados na subconta 615.01.1.1 - Geração - Usinas


- Custo de Operação; quando transmissão, na subconta 615.02.1.1 - Transmissão –

54
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Rede Básica - Custo de Operação; e, quando distribuição, na subconta 615.03.1.1 -


Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Custo de Operação.

Com relação a contingências relacionadas ao meio ambiente, devem ser observados


os aspectos referentes a registro de provisões e divulgação mencionados na Instrução
Contábil 6.3.22.

6.3.15 Fornecedores

1. Os materiais importados sem cobertura cambial prévia, ou adquiridos no exterior com


recursos oriundos de financiamento externo, inclusive financiamento próprio do
fornecedor, serão valorizados e contabilizados com base na taxa de câmbio vigente à
data:

(a) da liberação pela Secretaria da Receita Federal - SRF, quando o pagamento for
contra a entrega da mercadoria no País, ou se o pagamento acontecer após essa data;

(b) do crédito, se ocorrer antes da liberação do material pela Secretaria da Receita


Federal - SRF, ou se condicionado a evento contratual (aviso de embarque,
mercadoria à disposição etc.);

(c) do pagamento, ou pagamentos, para a parte do fornecimento efetivamente paga,


evento contratual ou adiantamento, e à data da liberação pela Secretaria da Receita
Federal - SRF, ou do crédito ao fornecedor, para o restante da mercadoria; e

(d) da fatura, no caso de financiamento pelo próprio fornecedor.

A retenção contratual, se houver, deverá ser contabilizada a crédito do fornecedor,


obedecendo-se as datas e taxas de câmbio mencionadas nas hipóteses anteriores. A
variação cambial decorrente da atualização do crédito ao fornecedor, no caso dos itens
"a" a "c", deverá ser registrada nas subcontas 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias ou 631.0X.X.3 - Receita Financeira - Variações Monetárias.

Os serviços executados por fornecedores no exterior, ou mesmo no País, para pagamento


em moeda estrangeira, serão valorizados e contabilizados pela taxa de câmbio vigente à
data de competência da execução do respectivo serviço.

2. Quando o contrato de fornecimento de material estabelecer reajuste de preço após a


respectiva entrega, o valor correspondente deverá ser provisionado e alocado seu ao custo
de aquisição, inclusive no caso das Imobilizações em Curso. Se o bem já tiver sido
requisitado, a parcela do ajuste afetará a conta debitada na ocasião da requisição.

Adotar-se-á o mesmo procedimento, no que couber, para o reajuste no preço de aquisição


de serviços.

55
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

3. O desconto pela antecipação de pagamento, multa e outras compensações exigidas de


fornecedores, empreiteiros e outros, pelo não-atendimento das condições prefixadas de
fornecimento de material, serviço etc. e os juros de mora, multa e outros encargos
exigidos da concessionária, serão classificados nas contas adequadas de receita e despesa,
conforme o caso, no grupo 63 - Resultado Operaciona l Financeiro, não devendo,
portanto, afetar o custo do material ou serviço.

6.3.16 Comercialização de Energia Elétrica no Âmbito da Câmara de Comercialização de


Energia Elétrica - CCEE

1. A comercialização do excedente e/ou falta de energia elétrica no âmbito da Câmara de


Comercialização de Energia Elétrica - CCEE será registrada no respectivo mês de
competência, com base nas informações relativas às quantidades de energia elétrica e dos
valores negociados disponibilizadas pela CCEE, na subconta 611.01.1.1.04 – Geração –
Usinas – Receita de Operações com Energia Elétrica - Energia Elétrica de Curto Prazo
e/ou 611.05.1.1.04 – Comercialização – Comercialização de Energia Elétrica – Receita de
Operações com Energia Elétrica - Energia Elétrica de Curto Prazo para as vendas e
615.05.1.5 - Operações com Energia Elétrica, natureza 40 – Energia Elétrica Comprada
para Revenda - Curto Prazo, inclusive quando realizadas pela atividade de geração.

Excepcionalmente, na ausência de informações fornecidas pela CCEE, as concessionárias e


permissionárias deverão efetuar o registro contábil das operações de comercialização
realizadas nesse mercado, com base em estimativas elaboradas pela sua própria
administração observando os princípios fundamentais de contabilidade.

6.3.17 Debêntures

1. Atendidos todos os requisitos normativos e legais exigidos para efetuar operações dessa
natureza, as concessionárias e permissionárias de serviço público de geração, transmissão
e de distribuição poderão emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de
crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e do certificado.

No caso de mais de uma emissão de debêntures, cada emissão deverá ser dividida em
séries. As debêntures da mesma série terão igual valor nominal e conferirão a seus
titulares os mesmos direitos.

Pela sua própria característica, as debêntures deverão ser liquidadas quando de seu
vencimento, podendo as concessionárias e permissionárias emitentes reservarem-se o
direito de resgate antecipado.

A colocação de debêntures no mercado resulta na realização de determinados gastos, que


normalmente envolvem a contratação de uma instituição para coordenar os processos de
divulgação e captação de recursos. Esses gastos devem ser registrados contabilmente
como despesas antecipadas, subconta 113.01 - Pagamentos Antecipados, as quais serão

56
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

apropriadas ao resultado proporcionalmente ao prazo de vencimento das debêntures, na


subconta 635.0X.X.1 - Encargos de Dívidas.

As debêntures, geralmente, concedem juros fixos ou variáveis, pagos periodicamente, e


atualização monetária a ser amortizada com o valor do título, por ocasião de seu
vencimento. Ainda poderão conceder participação no lucro da concessionária e prêmio de
reembolso.

No caso de emissão de debêntures com garantias decorrentes dos direitos emergentes da


concessão, sua emissão estará sujeita ao cumprimento das disposições específicas sobre
oferecimento de garantias

No caso de emissão de debêntures conversíveis em ações, a escritura de emissão


especificará as bases de conversão e o prazo ou época para exercer esse direito. Se em
função da conversão em ações ocorrer mudança do controle acionário, deverão ser
observadas as disposições legais e regulatórias referentes ao assunto.

6.3.18 Reserva Global de Reversão - RGR

1. As concessionárias e permissionárias deverão efetuar controles mensais com o objetivo


de identificar as variações da quota da Reserva Global de Reversão – RGR, entre aquela
definida pela ANEEL com base em estimativas de investimentos e receitas, e a parcela
efetiva apurada com base nos valores realizados indicados nos registros contábeis da
concessionária.

As diferenças eventualmente apresentadas, a maior ou a menor, serão registradas nas


subcontas 211.91.2 – Outras Obrigações – Encargos do Consumidor a Recolher, 112.51.9
– Outros Créditos – Outros, respectivamente, em contrapartida 611.0X.7.1 – (-) Encargos
do Consumidor – Quota para Reserva Global de Reversão – RGR, e serão amortizadas
e/ou adicionadas ao valor da quota da RGR do próximo exercício, para fins do respectivo
pagamento.

6.3.19 Plano Previdenciário e Outros Benefícios a Empregados

1. A determinação, a contabilização e a divulgação de informações relativas a benefícios a


empregados devem tomar por base as normas específicas instituídas pelo pronunciamento
NPC no 26 do IBRACON, aprovadas pela Deliberação no 371, de 13 de dezembro de
2000 da CVM, ou outro instrumento que venha a alterá- lo ou substituí- lo. Encontram-se
abaixo descritos alguns dos principais aspectos abordados pelo instrumento mencionado:

Benefícios a empregados são todas as formas de remunerações proporcionadas pela


concessionária ou permissionária a seus empregados ou aos seus dependentes em troca de
serviços por eles prestados. Existem cinco tipos de categorias identificáveis de benefícios
a empregados:

57
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(a) Benefícios de curto prazo, tais como salários, contribuições sociais, gratificações
anuais (se pagos nos próximos doze meses do final do período), participação nos
lucros e outros benefícios indiretos (assistência médica, aluguéis, automóveis,
auxílio-alimentação e serviços em geral) para os empregados atuais;

(b) benefícios pós-emprego como pensões, outros benefícios de aposentadoria, seguros


de vida e assistência médica pós-emprego;

(c) outros benefícios de longo prazo a empregados, incluindo benefícios que serão pagos
em doze meses ou mais após o final do período, tais como participação nos lucros,
bônus, licença-prêmio e outras remunerações diferidas;

(d) benefícios de demissão; e

(e) Remuneração em ações e títulos equivalentes à participação patrimonial.

Contabilização de benefícios:

As concessionárias e permissionárias empregadoras/patrocinadoras devem contabilizar:

(a) Um passivo, quando o empregado prestou serviços e terá direito a benefícios a serem
pagos no futuro; e

(b) uma despesa de benefício aos empregados, na medida em que ela se beneficia dos
serviços por eles prestados.

Os benefícios de curto e de longo prazos devem ser reconhecidos contabilmente pelo


empregador no resultado do período no qual o empregado presta o serviço em troca
desses benefícios.

Os ganhos e perdas atuariais e o custo dos serviços anteriores a data da implantação ou


alteração do plano devem ser amortizados pelo método linear durante o período
remanescente de serviço dos empregados que deverão receber os benefícios do plano. Se
o plano for total ou substancialmente composto por participantes em gozo de benefício ou
se já fazem jus aos benefícios, o reconhecimento deve ser imediato na demonstração do
resultado do período, como um item extraordinário, líquido dos efeitos de impostos.

Quando os benefícios são devidos após doze meses da data do balanço, estes devem ser
descontados a valor presente. O desconto a valor presente deve ser calculado, na data do
balanço, por uma taxa de juros com base em negócios praticados no mercado para papéis
de primeira linha (se não houver um mercado ativo para esses papéis, utilizar as taxas dos
títulos do governo) e em condições consistentes com as obrigações dos benefícios
relacionados. Na ausência desses papéis, a concessionária ou permissionária deverá
determinar e justificar a taxa de juros a ser utilizada.

58
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

As concessionárias e permissionárias deverão observar os tipos de planos existentes para


a contabilização dos benefícios concedidos aos empregos, conforme a seguir descrito:

Plano de benefícios pós-emprego: São acordos formais ou informais pelos quais as


concessionárias e permissionárias se comprometem a proporcionar benefícios pós-
emprego para os seus empregados.

Plano de contribuição definida: São planos de benefícios pós-emprego em que


normalmente a patrocinadora paga contribuições para uma outra Entidade (um fundo de
pensão), não tendo obrigação legal ou constituída de pagar contribuições adicionais se o
fundo não possuir ativos suficientes para pagar todos os benefícios devidos. Nesse plano,
o risco atuarial (benefícios menores que o esperado) e o risco dos investimentos (ativos
investidos e rendimentos desses ativos insuficientes para cobrir os benefícios esperados)
são dos participantes do plano.

A contabilização dos custos desse plano é determinada pelos valores das contribuições de
cada período que representam a obrigação da patrocinadora naquele período.
Conseqüentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou
da despesa e não existe ganho ou perda atuarial. Além disso, a obrigação não deve ser
descontada a valor presente, exceto nos casos em que deverá ser liquidada
subseqüentemente ao período de doze meses, no qual o empregado prestou os serviços
que deram origem àquela obrigação.

Plano de benefício definido: São todos os demais planos para os quais a patrocinadora
assume o compromisso de pagar contribuições adicionais, caso o fundo não possua ativos
suficientes para pagar todos os benefícios devidos. Nesse plano, o risco atuarial
(benefícios a pagar maiores do que os ativos líquidos) e o risco dos investimentos são do
patrocinador.

Para a contabilização são necessárias premissas atuariais para medir a obrigação e a


despesa, porque existe a possibilidade de ganhos e perdas atuariais. Além disso, as
obrigações são mensuradas ao seu valor presente porque podem ser liquidadas muitos
anos após os empregados terem prestado os serviços que lhes deram origem.

Planos multipatrocinados: São os planos de contribuição definida ou de benefício


definido que:

(a) agregam ativos formados por contribuições de várias Entidades patrocinadoras que
não estão sob o mesmo controle acionário; e

(b) utilizem aqueles ativos para fornecer benefícios a empregados de mais de uma
Entidade patrocinadora, de forma que os níveis de contribuição e benefício sejam
determinados sem identificar as Entidades patrocinadoras.

59
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Não se constituem em planos multipatrocinadores, os de benefícios definidos que


englobam ativos contribuídos por várias concessionárias e permissionárias patrocinadoras
mantidas sob um único controle acionário.

Os planos multipatrocinados são distintos dos administrados em grupo, sendo estes


meramente uma agregação de diversos planos que foram combinados para permitir
maximização do retorno dos investimentos e minimização do custo de gerenciamento,
mantendo-se, todavia, as obrigações atuariais segregadas por plano. Portanto, os planos
administrados em grupo devem ser tratados como qualquer outro plano, pois não expõem
as Entidades patrocinadoras a riscos atuariais relativos aos empregados atuais e antigos
pertencentes a outras Entidades participantes, ou seja, não há solidariedade no pagamento
de eventuais déficits atuariais.

Os ajustes no passivo atuarial, em decorrência da adoção dessa norma, deverão ser


reconhecidos no resultado pelo período de cinco anos ou pelo tempo de serviço ou de
vida remanescente dos empregados se estes forem menores. Alternativamente, os ajustes
referidos neste parágrafo poderão ser, até 31 de dezembro de 2001, reconhecidos
diretamente no patrimônio líquido com o título de "ajuste de exercícios anteriores". Os
ajustes apurados para as posições posteriores a 31 de dezembro de 2001 devem
obrigatoriamente ser absorvidos no resultado do período.

No ano de sua primeira aplicação, os ajustes determinados, e optando-se pelo


reconhecimento no resultado do exercício, devem ser tratados como um item
extraordinário, líquido dos efeitos de impostos.

6.3.20 Programa de Recuperação Fiscal - REFIS

1. As concessionárias e permissionárias que tiverem aderido ao Programa de Recuperação


Fiscal - REFIS devem contabilizar os efeitos decorrentes dessa adesão da seguinte forma:

(a) Todos os ajustes decorrentes da determinação do montante consolidado da dívida


devem ser refletidos em contas específicas de resultado, que são apresentados como
Item Extraordinário na Demonstração de Resultado do Exercício, tendo em vista a
sua natureza e as suas características de não recorrência;

(b) nos casos em que o montante da dívida consolidada estiver sujeito à liquidação com
base em percentual da receita bruta, as concessionárias e permissionárias poderão
registrar ajuste para refletir essa dívida a valor presente, quando relevante e desde
que:

• seja demonstrado que a concessionária ou permissionária possui capacidade


operacional para geração, em bases contínuas, de receitas e fluxos positivos de
caixa, em montante suficiente para o cumprimento das suas obrigações assumidas
relativas ao REFIS;

60
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• as projeções, os prazos, as taxas, os montantes e as demais premissas utilizadas


para determinação do ajuste a valor presente, sejam aprovados pelo Conselho de
Administração e submetidos à apreciação dos Auditores Independentes da
concessionária ou permissionária, quando aplicável; e

• sejam utilizadas, para desconto, taxas de juros reais que sejam compatíveis com a
natureza, o prazo e os riscos relacionados à dívida.

Por caracterizar ganho, cuja realização depende de eventos futuros incertos, o ajuste a
valor presente deve ser registrado em conta específica de receita diferida que, por sua
vez, deve ser apresentada de forma destacada, no Passivo Exigível a Longo Prazo, no
Balanço Patrimonial sob o título Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e
Contribuições Refinanciadas (conta 221.89).

A receita diferida acima mencionada deve ser reconhecida no resultado de cada exercício
social, em conta do Grupo Operacional, na proporção e nos prazos em que a dívida for
sendo liquidada.

As projeções elaboradas para determinação do ajuste a valor presente devem ser


revisadas anualmente, ou quando houver alteração relevante nas premissas adotadas.

As concessionárias e permissionárias devem divulgar em nota explicativa às


demonstrações contábeis as seguintes informações, quando aplicável:

• montante das dívidas incluídas no REFIS, segregado por tipo de tributo e natureza
(principal, multas e juros);

• montante dos créditos fiscais utilizados para liquidação de juros e multas;

• detalhamento dos valores apresentados como item extraordinário na demonstração do


resultado do exercício em que foi assumido o compromisso;

• o valor presente das dívidas sujeitas à liquidação com base na receita bruta, bem
como os valores, os prazos, as taxas e as demais premissas utilizadas para
determinação desse valor presente;

• o montante pago no período para amortização das dívidas sujeitas à liquidação com
base na receita bruta;

• as garantias prestadas ou os bens arrolados e respectivos montantes;

• menção a respeito da obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos,


contribuições e demais obrigações, como condição essencial para a manutenção das
condições de pagamento previstas no REFIS; e

61
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• todo e qualquer risco iminente associado à perda do regime especial de pagamento.

6.3.21 Provisão para Descomissionamento

Para as unidades operativas de usinas termonucleares, será constituída provisão, em quotas


mensais, durante o tempo de vida útil econômica da usina, com o objetivo de alocar ao
respectivo período de competência da operação os custos a serem incorridos com a sua
desativação técnico-operacional. A provisão será apropriada à subconta 615.01.1.9 -
Geração - Usinas - Outras Despesas, na Natureza de Gastos 56 - Descomissionamento, em
contrapartida à subconta 221.82 - Provisão para Descomissionamento.

A provisão deverá ser constituída de maneira ind ividualizada para cada Unidade Operativa -
UO, devendo ser consubstanciada em estudo técnico específico.

A estimativa para a provisão e suas quotas serão atualizadas ao longo da vida econômica da
usina, considerando os avanços tecnológicos, de forma que a esta possa refletir o valor dos
gastos efetivos a ser dispendido com o descomissionamento.

6.3.22 Provisão para Contingências

Para a constituição de provisões para contingências, devem ser observados os seguintes


principais procedimentos:
(a) Deve ser feita uma análise criteriosa das chances de êxito das concessionárias e
permissionárias envolvendo processos cíveis, trabalhistas e fiscais, com o objetivo de
suportar o adequado julgamento quanto à necessidade ou não da constituição de
provisões. As estimativas quanto ao desfecho e os efeitos financeiros das contingências
devem ser determinadas com base em julgamento da administração, considerando:

• histórico de perdas em processos de mesma natureza;

• eventos subsequentes à data de encerramento do exercício e/ou períodos menores


(trimestrais), quando aplicável, ocorridos até a data de divulgação das demonstrações
contábeis; e

• expectativa de êxito de cada processo. Essa informação deverá ser obtida,


individualizada por processo, junto aos consultores jurídicos responsáveis por eles,
discriminando, ainda, o objeto da causa, o montante envolvido (se não for possível
determinar seu valor real, deve-se considerar a melhor estimativa possível deste
valor), a situação atualizada do andamento do processo e a fundamentação da opinião
do consultor.

(b) Considerando as informações acima mencionadas, as concessionárias e permissionárias


devem adotar os seguintes procedimentos:

62
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• constituir e registrar provisão para as causas cujo desfecho negativo para as


concessionárias e permissionárias seja classificado como "provável" e que seja
praticável determinar o respectivo montante envolvido;

• divulgar em nota explicativa às demonstrações contábeis as causas cujos desfechos


negativos para as concessionárias e permissionárias sejam classificados como
"possível"; e

• divulgar, a critério da administração, em nota explicativa as causas cujos desfechos


negativos para as concessionárias e permissionárias sejam considerados "remoto".

(c) Em nota explicativa às demonstrações contábeis, devem ser apresentadas as


informações e os valores das causas que geraram registro de provisões para
contingências, por natureza (Trabalhistas, Cíveis, Fiscais e Outras), indicando os
montantes totais e os provisionados (no exercício e acumulados), os valores dos
depósitos judiciais efetuados, caso aplicável, e os fatores de incerteza que possam afetar
a posição patrimonial e financeira e os resultados futuros das concessionárias e
permissionárias.

As informações sobre as contingências devem ser tabuladas da seguinte forma:

Contingência Natureza (a) Esfera (b) Situação (c) Valor - R$ (d) Risco (e)

(a) Previdenciária, Trabalhista, Cível, Fiscal ou Administrativa;

(b) judicial ou administrativa; a

(c) jurisprudências sobre a matéria, decisões proferidas, instâncias judiciais, doutrina,


analogia etc.;

(d) valor efetivo ou estimado;

(e) possibilidade de materialização da contingência, considerando a seguinte


classificação:

• Provável - quando as possibilidades de perda forem grandes;


• Possível - quando as possibilidades de perda forem médias; e
• Remota - quando as possibilidades de perda forem pequenas.

Os ganhos contingentes não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis


(como contas a receber e receita), a menos que haja evidências concretas e
incontestáveis quanto à sua realização, como exemplo: casos envolvendo processos
judiciais, já julgados, não cabendo contestação quanto ao mérito. A possível existência

63
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

de tais ganhos contingentes deverá ser divulgada em nota explicativa às demonstrações


contábeis.

6.3.23 Obrigações Vinculadas à Concessão

O Subgrupo 223 - Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia


Elétrica representa um passivo financeiro, constituído por valores e/ou bens recebidos
de Municípios, de Estados, da União Federal e de Consumidores em geral, relativos a
doações e participação em investimentos realizados em parceria com a concessionária,
não sendo admitida nenhuma baixa, a qualquer título, neste Subgrupo, sem a prévia
anuência do Órgão Regulador. Inclui, também neste subgrupo os recursos de Pesquisa
e Desenvolvimento – P&D, Pesquisa de Eficiência Energética – PEE e sub-rogação da
CCC aplicados no Ativo Imobilizado.

O recebimento de recursos provenientes de órgãos federais para a realização de


investimentos em imobilizações em curso será considerado como autorização tácita,
ensejando a contabilização, segundo o disposto no presente Manual. Entretanto, a
concessionária ou permissionária deverá cumprir, com o Órgão Regulador, todas as
formalidades exigidas para cada situação.

Essas obrigações vinculadas à concessão deverão ser atualizadas pelos mesmos índices
de atualização do ativo imobilizado, nos termos da norma regulatória que trata da base
de remuneração.

Para fins de elaboração do Balanço Patrimonial, os saldos das contas do subgrupo 223
serão apresentados como redução do ativo imobilizado.

6.3.24 Reserva de Reavaliação

A reavaliação compulsória de bens componentes do ativo imobilizado das


concessionárias e permissionárias de serviço público, quer seja mediante laudo de
avaliação, avaliação do próprio Órgão Regulador, ou atualização, será reconhecida
contabilmente, para fins regulatórios, de acordo com as disposições da ANEEL.

O registro contábil da reavaliação ou da atualização tem por finalidade permitir


reconhecer no resultado da concessionária e permissionária, a efetiva depreciação do
exercício considerada na formação da sua Receita Requerida - RR, em obediência ao
Pressuposto Básico da Competência, especificamente relacionado ao processo de
confrontação das despesas com as receitas entre os períodos contábeis, já que o valor
da reavaliação aprovada pelo Órgão Regulador representa de fato o valor do ativo
imobilizado a ser recuperado.

64
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

6.3.25 Reserva de Lucros a Realizar

1. A Reserva de lucros a realizar deve ser constituída/realizada com base nos parâmetros
definidos pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM cujos aspectos julgados
pertinentes de serem reproduzidos neste Manual encontram-se abaixo descritos:

Finalidade

A constituição da Reserva de Lucros a Realizar tem por finalidade postergar o pagamento


do dividendo obrigatório (art. 202, Lei no 6.404/76) até o exercício em que os lucros a
realizar, que deram origem à reserva, sejam "financeiramente" realizados,
compatibilizando, desta forma, a disponibilidade financeira da companhia com a
proposição de pagamento dos dividendos.

Constituição

A Reserva de Lucros a Realizar é constituída pelo montante remanescente dos lucros a


realizar, após tais lucros já terem sido destinados à constituição das reservas de que
tratam os artigos 193 a 196, da Lei no 6.404/76 (Reservas Legal, Estatutária, para
Contingências e de Retenção de Lucros, inclusive na conta de Lucros Acumulados).

Para este efeito, consideram-se lucros a realizar, nos termos da citada Lei:

(a) o saldo credor da conta de registro das contrapartidas dos ajustes de correção
monetária;

(b) o aumento do valor do investimento em coligadas e controladas; e

(c) o lucro em vendas a prazo realizável após o término do exercício seguinte.

No caso do item "a" acima, deve ser ressaltado que, com a revogação da correção
monetária de balanço (Lei no 9.249/95), deixou de existir a fundamentação para a
constituição da reserva de lucros a realizar, podendo haver, no entanto, saldo na reserva
com essa origem e que deve continuar sendo realizado.

No caso do aumento do valor do investimento em coligadas e controladas (item "b"


acima), a lei se refere ao aumento resultante da aplicação do método de equivalência
patrimonial que decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada ou que
corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos. Assim, para determinação
da parcela de lucro a realizar, deve-se considerar o resultado líquido da equivalência
patrimonial, contemplando-se os resultados positivos e negativos, operacionais ou não,
somente existindo lucros a realizar quando esse resultado líquido for positivo.

No caso do item "c", costuma-se entender como "lucro" o valor do lucro bruto,
semelhante ao conceito utilizado na equivalência patrimonial e na consolidação, quando
da eliminação de resultados não realizados. Quando a venda é para recebimento em

65
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

parcelas de curto e longo prazos, somente pode ser considerada como a realizar a parcela
do lucro proporcional ao recebimento de longo prazo.

Incluem-se neste rol de lucros a receber a longo prazo quaisquer resultados apropriados
por regime de competência, a serem recebidos após o exercício social seguinte, como é o
caso de receitas financeiras durante o período de carência e os ganhos cambiais que
excederem as perdas cambiais nos termos da Deliberação CVM no 294/99.
Evidentemente, não devem ser incluídas as receitas que tenham sido objeto de
provisionamento por dúvida quanto à sua realização.

Realização

(a) Cômputo no Cálculo do Dividendo Obrigatório


O artigo 186 da Lei nº 6.404/76 determina que a demonstração da conta de
Lucros/Prejuízos Acumulados deve discriminar as reversões de reservas (inciso II) e
as transferências para reservas (inciso III). Determina, ainda, o inciso III do artigo
202 da mesma Lei, que, do cálculo do dividendo obrigatório, será diminuído o
montante dos lucros a realizar transferido para Reserva de Lucros a Realizar e será
acrescido o montante anteriormente registrado nessa reserva que tenha sido realizado
no exercício.
Dessa forma, a parcela revertida da Reserva de Lucros a Realizar, se não absorvida
por prejuízo do exercício, deve ser computada, em separado, no cálculo do dividendo
obrigatório. Somente o excedente é que poderá ser destinado para aumentar o capital
social, para constituição de outras reservas ou para o pagamento de dividendos
complementares. Portanto, não é permitida a utilização da Reserva de Lucros a
Realizar diretamente para aumento de capital, sem antes transitar pela conta de
Lucros Acumulados e sem ter entrado na base de cálculo do dividendo obrigatório
que foi postergado.

(b) Critérios de Realização


• Resultado de Equivalência Patrimonial
Sendo a origem dos lucros a realizar decorrente do aumento do valor do investimento
em controladas e coligadas, em virtude da adoção do método de equivalência
patrimonial, a realização se processa mediante o recebimento ou a disponibilização
de lucros e dividendos, ou mediante baixa por alienação ou perecimento do
investimento, inclusive em virtude de operações de incorporação, fusão ou cisão. Ou
seja, tendo sido o investimento alienado, ou objeto de operação de incorporação,
fusão ou cisão, a correspondente reserva de lucros a realizar deve ser incluída na base
de cálculo de dividendos.
Ainda neste caso, deverá ser revertida a correspondente parcela da Reserva de Lucros
a Realizar, e computá- la no cálculo do dividendo obrigatório, sempre que houver
aumento de capital, na coligada ou na controlada, decorrente da incorporação de
lucros ou de reservas de lucros. Esta disposição tem como objetivo a proteção ao
acionista minoritário da controladora ou da investidora, evitando que, em virtude da
capitalização, na controlada ou na coligada, da totalidade dos lucros apurados, não

66
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

sejam distribuídos os dividendos obrigatórios a que o acionista da controladora ou da


investidora tem direito de receber.
a. Vendas e Operações de Longo Prazo
No caso de lucros em vendas ou em operações realizáveis após o término do
exercício subseqüente, a realização se processa pela transferência dos direitos a
receber para o Ativo Circulante ou pelo recebimento antecipado desses direitos.

(c) Identificação dos Lucros a Realizar por Origem


Inadmissível seria o seguinte caso: uma concessionária ou permissionária que tenha
tido, no exercício, duas modalidades de lucros a realizar em montantes iguais, e que
só tenha tido a opção de destinar à constituição da Reserva um valor igual ou inferior
ao montante de uma das modalidades. Tendo recebido, por exemplo, recursos
provenientes da venda a longo prazo, em montante suficiente para o pagamento dos
dividendos postergados, não o faz, alegando que o valor destinado à Reserva de
Lucros a Realizar teve como origem o resultado da equivalência patrimonial, e que
ainda não foi realizado.
Ao proceder dessa forma, a concessionária ou permissionária estaria não só
postergando o pagamento do dividendo obrigatório, que os acionistas têm o direito
de receber, como também retendo indiscriminadamente estes dividendos, pois já
possuiria os recursos necessários para efetuar o pagamento. Estar-se- ia, portanto,
desvirtuando completamente o objetivo com que foi facultada, pela Lei nº 6.404/76,
a constituição da Reserva de Lucros a Realizar, que, conforme já foi ressaltado
anteriormente, é de compatibilizar o pagamento do dividendo obrigatório, fixado
como porcentagem do lucro, com a entrada dos recursos necessários para este
pagamento.

(d) Proporcionalidade do Montante a ser Revertido


A reversão da Reserva de Lucros a Realizar, a ser computada no cálculo do
dividendo obrigatório, deve ser considerada, no mínimo, pelo montante proporcional
ao valor do dividendo que foi postergado.

De todo modo, a concessionária e permissionária devem considerar, para efeito de


pagamento do dividendo sobre os valores realizados no período, a parcela que
deveria ter sido paga a título de dividendos, à época da formação da reserva, caso ela
não fosse constituída.

6.3.26 Recursos Destinados a Aumento de Capital

1. Os recursos recebidos de acionistas ou quotistas deverão ser contabilizados em


contrapartida ao registro do ativo, no:

(a) Patrimônio Líquido quando recebido com absoluta condição de permanência na


concessionária (conta 245.01 - Recursos Destinados a Aumento de Capital -
Adiantamento).

67
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(b) Exigível a Longo Prazo, quando a condição acima não puder ser comprovada
(subconta 221.91.4 - Outras Obrigações - Adiantamento para Aumento de Capital).

Os recursos adiantados pela concessionária com a finalidade expressa de integralização


de capital, devem ser registrados no grupo de investimentos, subconta 131.06.1.1.04 -
Participações Societárias Permanentes - Adiantamento para Futuro Aumento de Capital.
Quando não for possível identificar expressamente essa finalidade, os recursos devem ser
registrados na conta 122.51 – Adiantamentos e Empréstimos, subconta 122.51.1.6 –
Coligadas e Controladas ou Controladoras.

6.3.27 Resultado do Exercício

1. No subgrupo 611 - Receita Líquida, serão registradas as receitas obtidas em cada uma das
atividades e, como retificadora, os Tributos e Contribuições incidentes sobre as receitas,
bem como os encargos do consumidor.

2. As receitas da atividade de Geração corresponderão àquelas decorrentes das operações


com energia elétrica de geração própria, relativas ao fornecimento, suprimento e a
comercialização no mercado de curto prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica – CCEE, conforme previsto nas subcontas 611.01.1.1 - Geração - Usinas
- Receita de Operações com Energia Elétrica, subconta apropriada. Incluirá, ainda, a
renda decorrente da prestação de serviços e outros, bem como as demais receitas obtidas
por essa atividade.

Quando a energia gerada pelas usinas da própria empresa for vendida pela atividade de
Comercialização, esta deverá realizar a transferência de receita para a atividade de
Geração, adotando para fins de valoração a tarifa média das compras de energia elétrica
efetuadas pela concessionária.

3. As receitas da atividade de Transmissão corresponderão àquelas decorrentes das


operações com energia elétrica, conforme previsto na subconta 611.02.1.1.03 -
Transmissão – Rede Básica - Receita de Operações com Energia Elétrica - Receita pela
Disponibilidade da Rede Elétrica, realizada pela Rede Básica de Transmissão. Incluirá,
ainda, a renda decorrente da prestação de serviços e outros, bem como as demais receitas
obtidas por essa atividade.

4. As receitas da atividade de Distribuição corresponderão àquelas oriundas das operações


com energia elétrica decorrentes do acesso próprio (empresa não desverticalizada) e por
terceiros ao sistema de distribuição, conforme previsto na subconta 611.03.1.1 -
Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Receita de Operações com Energia Elétrica,
subconta apropriada. Incluirá, ainda, a renda decorrente da prestação de serviços e outros,
bem como as demais receitas obtidas por esta atividade.

O sistema de Distribuição é utilizado para levar a energia de geração própria e energia


comprada para que a atividade de Comercialização possa vender essa energia. Portanto, a

68
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

atividade de comercialização deverá realizar a transferência de receita para a atividade de


distribuição, adotando para fins de valoração uma única Tarifa de Uso dos Sistemas de
Distribuição – TUSD média, a ser calculada pela concessionária, permissionária ou
autorizada de serviço público de distribuição de energia elétrica, cons iderando para fins
de cálculo a TUSD homologada pela ANEEL, aplicada aos consumidores, exceto
consumidores livres, nas suas diversas classes nos horários de ponta e fora de ponta, sem
considerar os descontos regulatórios para irrigação, aquicultor etc, e incluindo os tributos
incidentes quando do faturamento pela atividade de comercialização.

Mutatis Mutandis, se transferirá de forma proporcional à receita transferida, os tributos e


contribuições sobre a receita (611.0X.6 – (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita) e
os encargos do consumidor (611.0X.7 – (-) Encargos do Consumidor).

5. As receitas da Administração corresponderão àquelas decorrentes da prestação de


serviços, arrendamentos e aluguéis e outros, conforme previsto na subconta
611.04.1.9.XX - Administração - Administração Central - Outras Receitas e Rendas,
subconta apropriada, que deverá ser mensalmente transferida para as atividades- fim, na
mesma proporção utilizada para o rateio nas atividades específicas na conta 615.04 -
Administração, conforme item 14 desta IC, quando for o caso.

6. As receitas da atividade de Comercialização serão aquelas decorrentes da venda de


energia elétrica, conforme previsto na subconta 611.05.1.1.01 - Comercialização -
Comercialização de Energia Elétrica - Receita de Operações com Energia Elétrica -
Fornecimento. Incluirá, ainda, a renda decorrente da prestação de serviços e outros, bem
como as demais receitas obtidas por esta atividade.

A atividade de comercialização que vende energia de geração própria, bem como ut iliza o
sistema de Distribuição para vender essa energia, e aquela adquirida de terceiros, deverá
transferir as respectivas receitas, conforme preconizado nos parágrafos anteriores.

7. Para fins de registro contábil da receita de energia elétrica, prevalecerá a quantificação do


fornecimento ou suprimento de energia elétrica, segundo o calendário de faturamento
mensal da concessionária, não estando restrito apenas à conclusão do processo de
faturamento e conseqüente emissão física da respectiva conta.

8. O repasse da quota anual para constituição da Reserva Global de Reversão - RGR,


destinada à União Federal, para fins de prover recursos para reversão, encampação,
expansão e melhoria dos serviços públicos de energia elétrica, será contabilizado como
retificadora do subgrupo 611 - Receita Líquida, na subconta 611.0X.7.X.31 - (-) Encargos
do Consumidor - Quota para Reserva Global de Reversão - RGR, na respectiva atividade,
proporcional à Reserva Global de Reversão - RGR, devida a cada uma delas.

9. Nas despesas (subgrupos 615, 635 e 675), o cadastro de Unidade Administrativa - UA


será estabelecido de acordo com a estrutura organizacional da concessionária ou
permissionária, de forma que permita a identificação dos gastos dos órgãos

69
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

administrativos e comerciais, vinculados à geração, transmissão, distribuição e


comercialização e também dos Órgãos vinculados à administração central.

O cadastro de Unidade Operativa - UO será estabelecido conforme segue:

• Geração: um cadastro para cada central geradora e para cada linha e subestação do
sistema de transmissão de conexão;

• Transmissão: um cadastro para cada linha de transmissão e cada subestação


componente da Rede Básica;

• Distribuição: um cadastro para as linhas, redes e subestações, pertencentes a cada


concessão ou permissão de distribuição;

• Administração: nas subcontas 615.04.1.1 - Administração - Administração Central -


Despesas da Administração Central; 615.04.1.2 - Administração - Administração
Central - Custo do Serviço Prestado a Terceiros e 615.04.1.9 - Administração -
Administração Central - Outras Despesas, será utilizado o cadastro de Unidade
Administrativa - UA, de acordo com a estrutura organizacional da concessionária ou
permissionária. Quando da transferência por meio da subconta 615.04.8 - (-)
Transferências para Atividades, serão utilizados os cadastros de Unidade Operativa -
UO e de Ordem em Curso, respectivamente, beneficiários dos gastos; e

• Comercialização: um cadastro para bens e instalações inerentes à atividade de


comercialização, pertencentes a cada concessionária e permissionária.

Quando um determinado órgão atender a diversos órgãos operativos, os gastos serão


atribuídos às Unidades Operativas – UO e Unidades Administrativas – UA beneficiárias
dos gastos, por meio de apontamentos e rateios.

10. No Subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, serão registrados os gastos, segregados por
atividade, entendendo-se como tais os custos e as despesas operacionais necessários às
atividades da concessionária ou permissionária e à manutenção da respectiva fonte
geradora da receita, tais como: operação e manutenção, serviços prestados a terceiros,
administração, sistema de medição, e aqueles necessários à comercialização dos produtos
e serviços, próprios ou de terceiros.

11. O Custo de Operação das usinas, linhas e subestação da Rede Básica, linhas, redes e
subestações de distribuição, compreenderá os gastos efetuados pela concessionária e
permissionária para operação e manutenção dos sistemas, de maneira que possibilite seu
funcionamento ininterrupto e com a máxima segurança, devendo estar identificado por
atividade e por Unidade Operativa – UO e Unidade Administrativa – UA.

Além dos gastos normais de operação, manutenção e da administração específica, serão


considerados também como Custo de Operação os gastos com o Apoio Operacional, o
Meio Ambiente, as Quotas de Reintegração (exceto as quotas de reintegração dos bens de

70
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

renda) e os Serviços Auxiliares e de Assistência e Capacitação que lhe couberem, assim


entendidos:

(a) a Administração Específica na geração, transmissão e distribuição compreenderá os


gastos efetuados em função direta e exclusiva da gerência específica de cada central
geradora, sistema de transmissão e concessão de distribuição. Incluirá, ainda, a despesa de
controle da reserva imobilizada, prevista no item 2 da Instrução Contábil 6.3.10 -
Imobilizado, e dos materiais de consumo debitados à operação e manutenção, porém
armazenados em depósitos locais, a fim de servirem para atendimento de emergência dos
supra-referidos serviços. A quantidade de materiais destinados ao atendimento de
emergência, aqui mencionados, deverá ser a mais restrita possível;

(b) O Apoio Operacional compreenderá todos os gastos em função da operação,


conservação e administração das atividades de apoio, mantidas pela concessionária ou
permissionária, com a finalidade de assegurar o funcionamento regular da geração,
transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, exclusivamente em
localidades ou regiões nas quais essas atividades de apoio
inexistam ou se mostrem reconhecidamente precárias;

(c) O Meio Ambiente compreenderá os gastos efetuados com a execução das atividades de
reflorestamento, estações de piscicultura e as relacionadas com a necessidade de proteção e
recuperação ambiental, e será contabilizado conforme a IC 6.3.14;

(d) Os Serviços Auxiliares compreenderão todos os gastos em função da operação e


conservação dos serviços próprios de transporte, laboratórios técnicos, oficinas
eletromecânicas, telecomunicação, telecontrole, teleprocessamento e de centrais de
processamento de dados e outros serviços auxiliares assemelhados;

(e) Os Serviços de Assistência e Capacitação compreenderão todos os gastos com os


serviços de segurança, higiene e medicina do trabalho, assistência pré-escolar, assistência
social e os alusivos ao ensino, treinamento e reciclagem de empregados, num contexto de
valorização dos recursos humanos de livre iniciativa da concessionária ou permissionária.
No caso de valorização dos recursos humanos (ensino, treinamento e reciclagem) incluirá,
também, as horas do empregado treinado (Natureza de Gastos 01 - Pessoal) e,
eventualmente, de contratados e estagiários (Natureza de Gastos 21 - Serviço de
Terceiros). Constituem exceção os casos de despesas com treinamento, quando
apropriáveis à Ordem de Despesas Pré- Operacionais - ODP, subconta 133.0X.X.X.01 -
Despesas Pré-Operacionais, em que serão debitadas todas as despesas com o treinamento;
e

(f) Os gastos realizados por determinada área em benefício de outra serão atribuídos à
Ordem em Curso, quando for o caso, à Unidade Operativa - UO e à Unidade
Administrativa – UA beneficiária dos gastos, podendo-se utilizar os critérios de hora
trabalhada, horas-aula, horas- máquina, medidas convencionais: quilômetro percorrido por
espécie/tipo de veículo terrestre (moto, caminhão, "pick- up", automóvel, etc.), horas de

71
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

vôo quanto ao transporte aéreo e milha marítima (ou quilômetro, quando couber), no caso
de navios e todo o tipo de embarcação.

12. Os Custos dos Serviços Prestados a Terceiros compreenderão aqueles efetuados com a
execução dos serviços prestados pela concessionária e permissionária, relacionados
diretamente ao objeto da concessão e serão apurados por meio do sistema de Ordem em
Curso, quando for o caso, na subconta 112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados
a Terceiros, e transferidos quando da conclusão dos serviços para a subconta 615.0X.X.2
- Custo do Serviço Prestado a Terceiros.

13. Em Outras Despesas, serão contabilizados:

a. a compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para a produção de


energia elétrica, na subconta 615.01.1.9 - Geração - Outras Despesas, com a
Natureza de Gastos 37 - Compensação Financeira pela Utilização de Recursos
Hídricos;

b. a taxa de fiscalização recolhida ao Órgão Regulador do serviço público de energia


elétrica, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, com a Natureza de Gastos 38 -
Taxa de Fiscalização;

c. a perda na alienação de materiais, quando estes não forem originários do Ativo


Permanente, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, com a Natureza de Gastos
97 - Perdas na Alienação de Materiais;

d. as despesas com bens e direitos para uso futuro, na subconta 615.0X.X.9 - Outras
Despesas, nas respectivas Naturezas de Gastos;

e. as quotas de reintegração dos bens de renda, na subconta 615.0X.X.9 - Outras


Despesas, com a Natureza de Gastos 53 - Depreciação;

f. As provisões e reversões relativas a constituição de perdas de estoque e redução do


estoque ao valor de mercado na subconta 615.0X.X9 – Outras Despesas,
respectivamente com a Natureza de Gastos 95 – Provisão e 96 – (-) Reversão da
Provisão.

g. as quotas de descomissionamento das usinas termonucleares, na subconta 615.01.1.9


- Outras Despesas, respectivamente com as Naturezas de Gastos 56 -
Descomissionamento; e

h. outras despesas não classificáveis nas demais contas.

14. A concessionária ou permissionária deverá manter segregadas contabilmente as


atividades de Distribuição e Comercialização de acordo com as instruções específicas
emitidas pelo Órgão Regulador, para determinar de forma adequada os custos, as
despesas, as receitas e, conseqüentemente, o resultado das atividades.

72
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Desta forma, as principais atividades de Distribuição e de Comercialização


compreenderão:

Distribuição

(a) Leitura de Medidores: corresponderá aos gastos efetuados com a leitura de


medidores, aferição e uso dos equipamentos correspondentes.

(b) Cadastro, Faturamento e Arrecadação: corresponderá aos gastos associados aos


serviços de conexão e uso do sistema de Distribuição (TUSD) e efetuados com a
emissão e entrega de faturas, manutenção dos dados cadastrais de consumidores,
controle e cobrança de serviços de Conexão e Uso da Distribuição.

(c) Conexão e ligação de unidades consumidoras: corresponderá aos gastos efetuados


com a conexão e ligação, corte ou religação, racionalização e conservação de
energia.

(d) Linhas, Redes e Subestações: corresponderá aos gastos com a estrutura das linhas,
redes e subestações, incluindo os equipamentos que se encontram em operação e
manutenção (em serviço) ou que se encontram em expansão (em curso) e o cadastro
das informações de ativos de distribuição.

(e) Atendimento a Consumidores: corresponderá aos gastos associados aos serviços de


conexão e uso do sistema de Distribuição e inclui informações sobre créditos e
débitos de consumidor ou revendedor, atendimento por agências, "call center" ou
Internet, de reclamações de anúncios e publicações de assuntos concernentes ao
atendimento emergencial ao consumidor e ao revendedor (exemplo falta de energia
elétrica).

Para Linhas, Redes e Subestações é necessário que seja efetuada a seguinte segregação
por meio de controle auxiliar fora do Plano de Contas ou em contas do 50 grau em diante:

(a) Bays de linha por nível de tensão (kV)

• Quantidade
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)

(b) Bays/postos de transformação por nível de tensão primária/secundária (kV)

• Quantidade
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)

(c) Linhas e redes por nível de tensão (kV)

73
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• Extensão (Km)
• Custo unitário (R$/Km)
• Custo total (R$)

(d) Transformador por nível de tensão primária/secundária (kV)

• Quantidade
• Capacidade (MVA)
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)

(e) Outros (inclui equipamentos de compensação por nível de tensão)

• Quantidade
• Capacidade (MVAr)
• Custo unitário (R$/Unidade)
• Custo total (R$)

Comercialização

(a) Contrato: corresponderá à compra de energia elétrica e revenda de energia ao


consumidor final.

(b) Cadastro, Faturamento e Arrecadação: corresponderão aos gastos efetuados com a


emissão e entrega de faturas, cadastro de consumidores, controle e cobrança de
faturas de energia.

(c) Atendimento a Consumidores: corresponderá aos serviços de informações sobre


créditos e débitos de consumidor final, pedidos de fornecimento, atendimento por
agências, call center ou Internet, anúncios e publicações de assuntos concernentes ao
atendimento ao consumidor e ao revendedor, campanha de conscientização no
consumo de energia, etc.

Para as atividades de Geração ou Transmissão, todas as despesas relacionadas com as


atividades comerciais, incluindo a provisão para créditos de liquidação duvidosa, deverão
ser registradas na subconta 615.0X.X.3 - (-) Gastos Operacionais - Despesas com
Vendas.

15. As As despesas administrativas e gerais, identificáveis a cada atividade no momento de


sua ocorrência, deverão ser registradas nas subcontas 615.0X.1 e 615.0X.2, correspondente
às respectivas atividades de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização,
apropriadas diretamente às respectivas Unidades Operativas - UO e Unidades
Administrativas - UA beneficiadas.

74
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Os gastos, não passíveis de alocação direta nas atividades de geração, transmissão,


distribuição e Comercialização, necessários à administração central, destinados a atender a
todas as atividades, inclusive as despesas com Serviços Auxiliares e de Assistência e
Capacitação, quando a Administração Central for beneficiária desses gastos, serão
registrados na Conta 615.04 - Administração.

O saldo mensal da conta 615.04 - Administração, será totalmente atribuído às atividades de


geração, transmissão, distribuição e comercialização, através de rateio, proporcionalmente
às despesas de Pessoal, Natureza de Gastos 01, e Serviços de Terceiros, Natureza de Gastos
21, apropriados diretamente nas citadas atividades, nas respectivas Unidades Operativas.

As transferências acima deverão ser apropriadas nas subcontas 615.01.4 - Geração -


Administração Central, 615.02.4 - Transmissão - Administração Central, 615.03.4 -
Distribuição - Administração Central e 615.05.4 - Comercialização - Administração Central,
beneficiárias dos respectivos gastos, por transferência efetuada através da subconta
615.04.8.X. - (-) Transferências para Atividades, subconta apropriada.

As subcontas 615.01.4 - Geração - Administração Central, 615.02.4 - Transmissão -


Administração Central, 615.03.4 - Distribuição - Administração Central e 615.05.4 -
Comercialização - Administração Central, só receberão registros contábeis por transferência
da subconta 615.04.8.X. - Administração - (-) Transferências para Atividades.

Para determinação dos critérios de alocação das despesas administrativas às respectivas


atividades de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização, poderão ser utilizados
os seguintes parâmetros:

(a)Geração

• Usinas: potência instalada ou energia garantida.

• Linhas Associadas à Produção: extensão da linha ou número de estruturas.

• Subestações Associadas à Produção: número de bay de linhas e número de bay de


transformadores/reatores.

(b) Transmissão

• Linhas: extensão da linha ou número de estruturas.

• Subestações: número de bay de linhas e número de bay de


transformadores/reatores.

(c) Distribuição

75
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

• Linhas e Redes de distribuição: extensão da linha ou número de estruturas.

• Subestações Associadas à Distribuição: número de bay de linhas e número de bay


de transformadores/reatores.

(d) Comercialização

Percentual total investido por faixa de tensão de acordo com o cálculo dos custos de
expansão, utilizando o método CIMLP (Custos Incrementais Médios de Longo Prazo).

16. As Naturezas de Gastos abaixo relacionadas, que representam o 4º grau no subgrupo 615
– (-) Gastos Operacionais deste Plano de Contas, excetuando-se as Naturezas de Gastos
81 e 82, que serão contabilizadas exclusivamente nas subcontas 132.0X.X.9.XX e a 83
que será contabilizada na conta 112.91 – Desativações em Curso, deverão ser apropriadas
nas contas e subcontas do Subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, bem como em registro
suplementar ou sistemas auxiliares nas Ordens em Curso, de forma a permitir a
identificação da composição de seus valores.

Código Descrição

01 Pessoal
02 Administradores
11 Material
12 Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica
21 Serviço de Terceiros
37 Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos
38 Taxa de Fiscalização
40 Energia Elétrica Comprada para Revenda - Curto Prazo
41 Energia Elétrica Comprada para Revenda
42 Encargos de Uso da Rede Elétrica
43 Energia Elétrica Comprada para Revenda – PROINFA
53 Depreciação
55 Amortização
56 Descomissionamento
81 Encargos Financeiros
82 Aquisição de Imóveis e Instalações
83 Valor Líquido da Desativação
91 Arrendamentos e Aluguéis
92 Seguros
93 Tributos
94 Doações, Contribuições e Subvenções
95 Provisão
96 (-) Reversão da Provisão

76
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Código Descrição

97 Perdas na Alienação de Materiais


98 (-) Recuperação de Despesas
99 Outros

Quando da transferência dos custos apropriados nas respectivas Naturezas de Gastos, nas
Ordens em Curso, quer seja por capitalização, encerramento na apuração dos custos da
Ordem de Desativação – ODD, Ordem de Alienação – ODA, Ordem de Serviço – ODS e
Ordem de Dispêndios a Reembolsar – ODR, o crédito nas respectivas Ordens em Curso,
ocorrerá através de regaste, em controle suplementar, pelo total, e quando se tratar de
Ordem de Serviço – ODS, cuja contrapartida será a débito do subgrupo 615 – (-) Gastos
Operacionais, deverá se fazer os registros, por Natureza de Gasto.

17. As recuperações de despesas serão contabilizadas no Subgrupo 615 - (-) Gastos


Operacionais, nas contas e subcontas apropriadas, na Natureza de Gastos 98 - (-)
Recuperação de Despesas, somente quando não for possível a sua alocação específica.
Não se enquadram nesta Instrução, aquelas recuperações decorrentes de efeitos da
mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a determinado exercício
anterior e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

18. Nos grupos 63 - Resultado Operacional Financeiro e 67 - Resultado Não


Operacional, as receitas e despesas contabilizadas nas contas 63X.04 - Resultado
Operacional Financeiro - Administração e 67X.04 - Resultado Não Operacional -
Administração serão mensalmente transferidas para as atividades de Produção,
Transmissão e Distribuição, por meio das subcontas 63X.04.8 - Resultado
Operacional Financeiro - (-) Transferência para Atividades e 67X.04.8 - Resultado
Não Operacional - (-) Transferência para Atividades, na mesma proporção
utilizada na conta 615.04 - Administração, conforme IC 6.3.27 – Resultado do
Exercício item 14, quando for o caso, para as subcontas 63X.0X.4 - Administração
Central e 67X.0X.4 - Administração Central.

Exceto nos casos em que for possível identificar a receita ou despesa que beneficiou a
atividade fim (ex. encargos ou receitas de aplicações financeiras de captação de recursos
para a atividade de produção), o seu valor será integralmente transferido para a atividade
beneficiária.

19. O controle da receita e do consumo de energia elétrica, por classe de consumidor e


por município, deverá ser realizado pela concessionária ou permissionária em
sistemas auxiliares.

6.3.28 Contratos de Pré-Venda

77
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Contratos de pré-venda correspondem a transações em que a parte vendedora de energia se


compromete a fornecer energia elétrica em um prazo determinado em contraprestação ao
recebimento antecipado do numerário.

Vendedor de energia

A transação para a parte vendedora de energia caracteriza-se como uma obrigação


(adiantamento de clientes), devendo, portanto, ser registrada como passivo. Esse passivo se
realiza quando do efetivo fornecimento da energia, seja parcial ou total.

D – 111.01.X - Bancos
C – 211.71 Credores Diversos

D – 211.71 Credores Diversos


C–112.01.1 Consumidores–Fornecedores ou 112.11.1 Concessionárias/Permissionárias -
Suprimentos

Comprador de energia

Para a parte compradora, a transação caracteriza-se como um adiantamento a fornecedores,


sendo, portanto, lançada em conta de ativo. Quando do recebimento da energia, o
adiantamento deverá ser baixado contra resultado.

Em caso de eventual mudança no cenário econômico, em especial do Setor de Energia


Elétrica, este ativo deverá ser avaliado quando a probabilidade de realização do montante
adiantado, podendo ser aplicável o reconhecimento de provisão para perda sobre o
adiantamento.

D – 112.51 – Outros Créditos


C – 111.01.X - Bancos

D – 211.01.2 – Fornecimento – Suprimentos de Energia Elétrica


C – 112.51 – Outros créditos

6.3.29 Fusão, Cisão e Incorporação

1. Nos casos de incorporação, fusão ou cisão de concessionárias ou permissionárias, a


contabilização do empreendimento em função do Serviço Público de Energia Elétrica nas
contas adequadas no Grupo 13 - Ativo Permanente, notadamente no Subgrupo 132 -
Ativo Imobilizado, deverá ser feita, para todos os fins de direito, obedecendo-se
rigorosamente aos valores originais e datas de seu registro nos livros da concessionária
incorporada, fundida ou cindida, inclusive no tocante a depreciação e amortização
acumuladas em relação ao empreendimento.

No caso de concessionária ou permissionária tombada, entretanto, prevalecerão as datas e


os valores originais estabelecidos no tombamento aprovado pelo Órgão Regulador.

78
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Quando se tratar de concessionária ou permissionária não tombada, e havendo


reconhecida impossibilidade de obtenção dos valores originais e datas de registro,
inclusive devido à sua inexistência, ou imprecisão na contabilidade da concessionária e
permissionária a ser incorporada, fundida ou cindida, o Órgão Regulador deverá ser
previamente consultado a respeito da determinação do valor.

As disposições contidas nessa instrução não serão aplicadas à compra e venda entre
concessionárias, de bens e direitos cuja aplicação seja o serviço concedido. No
documento que caracterizar a transação, emitido pelo alienante, deverão estar
perfeitamente identificados todos os elementos, contas, subcontas, datas etc., de forma
que a concessionária ou a permissionária alienatária possa efetuar os registros contábeis
segundo o disposto nesse Manual.

As despesas do negócio serão acumuladas na conta 112.93 - Alienações em Curso e na


subconta 133.0X.X.X.01 - Despesas Pré-operacionais, respectivamente.

2. Quando do encerramento de suas atividades, inclusive por incorporação e fusão, a


concessionária, permissionária ou autorizada de serviço público de energia elétrica deverá
encaminhar à esta ANEEL, no prazo de até 90 (noventa) dias após o encerramento de
suas atividades, uma Prestação Anual de Contas - PAC “extraordinária”, bem como os
formulários do Relatório de Informações Trimestrais – RIT, contendo informações até a
data do término de suas atividades.

6.3.30 Consórcios

As concessionárias ou permissionárias que participam de consórcios e que não tenha sido


constituída empresa com característica jurídica independente (exemplo: sociedade por ações
ou por quota de responsabilidade limitada, nos termos da legislação específica) para
administrar o objeto da concessão, deverão apurar e proceder aos registros contábeis de
acordo com as disposições a seguir:

(a) Empreendimento controlado em conjunto – Ativos de propriedade individualizada:

Nessa condição a operação envolve o uso dos ativos e outros recursos dos participantes, ou
seja, cada participante usa o seu próprio ativo imobilizado, mantém seus próprios estoques,
incorre em suas próprias despesas e passivos. As atividades são desempenhadas pelos
funcionários do participante.

Para a concessionária ou permissionária, que participa do consórcio constituído nessa


condição, os respectivos bens de sua propriedade deverão ser registrados em consonância
com as normas constantes deste Manual, ou seja, observados todos os preceitos de
unitização e respectivos controles. O mesmo procedimento deve ser adotado no que se refere
a direitos e obrigações assumidos. Assim sendo, todos os gastos, despesas e receitas
incorridas ou auferidas pela participante serão registrados nos livros pelos valores incorridos

79
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

ou auferidos diretamente pela própria concessionária ou permissionária. Como exemplo,


citamos o caso da depreciação dos respectivos bens, que deverá ser determinada com base
nas taxas estabelecidas pela ANEEL, aplicáveis aos bens de sua propriedade, nesse caso
identificáveis, devidamente registrados em seus livros contábeis.

Assim não haverá a necessidade de se proceder qualquer ajuste nas contas patrimoniais ou
de resultado, para que as mesmas reflitam a participação da concessionária ou
permissionária nas respectivas operações, uma vez que todos os gastos e despesas, assim
como as receitas, já foram devidamente registradas.

Cada consorciado deve reconhecer nas suas demonstrações contábeis individuais e,


consequentemente, nas suas demonstrações contábeis consolidadas: (i) os ativos que
controla e os passivos em que incorre; e (ii) as despesas em que incorre e sua parte da receita
auferida na venda de mercadorias ou prestação de serviços pelo consórcio.

(b) Empreendimento e ativos controlados em conjunto – Ativos de propriedade


compartilhada:

Essa condição se caracteriza pela propriedade conjunta dos participantes de alguns ativos ou
daqueles representativos do ativo total, contribuídos (recursos financeiros para financiar as
operações) ou adquiridos (bens integrantes do imobilizado ou estoque) para serem utilizados
na atividade objeto da concessão ou permissão. Ocorre ainda que cada participante arca com
uma parte das despesas incorridas. Nesse caso, cada participante deverá manter o controle
mensal da parcela equivalente à sua participação correspondente a todos os bens, direitos e
obrigações controlados em conjunto.

Para definição dos respectivos valores representativos dessa parcela, o líder do consórcio
deverá elaborar o controle mensal de todas as operações realizadas que representem o objeto
da concessão ou permissão e elaborar demonstrações contábeis específicas para suportar as
apurações e respectivos registros contábeis pelos participantes. Para essa finalidade deverão
ser obedecidas todas as normas inseridas neste Manual.

Como exemplo de registro, citamos o caso dos bens integrantes do imobilizado. Após a
determinação do saldo total dos bens, considerando todos os aspectos de unitização e
controles, que deverão ser observados pelo líder do consórcio quando do processamento das
informações e demonstrações mencionadas acima, cada concessionária ou permissionária
participante do consórcio deverá identificar sua quota-parte dos ativos controlados em
conjunto e registrá- los em suas demonstrações financeiras individuais e, consequentemente,
em suas demonstrações financeiras consolidadas, classificando-as de acordo com a natureza
do ativo.

A respectiva depreciação, assim como todos os gastos e despesas incorridos, receitas


auferidas, direitos e obrigações, será determinada da mesma forma, ou seja, com base nas
informações elaboradas pelo líder do consórcio, mediante aplicação da parcela
correspondente à sua participação no empreendimento.

80
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(c) Poderão ainda ocorrer situações em que haja combinações das circunstâncias
mencionadas nos itens (a) e (b) desta instrução, devendo, nesse caso, ser identificada cada
situação isoladamente e aplicados os procedimentos distintos aqui previstos, ou seja, para os
bens identificáveis de propriedade de cada participante, assim como as despesas/gastos a
eles inerentes, deverão ser observadas as disposições descritas no item (a), sendo para os
demais casos, identificados no item (b), apropriados e registrados pela concessionária ou
permissionária, mediante a aplicação sobre o saldo das contas, apurados como antes
mencionado, da respectiva parcela de participação no empreendimento.

O embasamento do Órgão Regulador quanto às disposições aqui contidas, especificamente


de natureza contábil, direcionadas a não confrontar com as disposições contidas na
legislação societária, é, substancialmente, amparado no entendimento de que, em geral, o
consórcio não se constitui em personalidade jurídica, mesmo estando inscrito no registro do
Código Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ e que, portanto, apesar de o contrato de
constituição do consórcio incluir cláusula que prevê e caracteriza a condição de ativos
controlados em conjunto, não há, e não poderia haver, a transferência de propriedade de um
bem para uma personalidade jurídica não reconhecida pela legislação societária (Lei no
6.404/76), artigos 278 e 279, transcritos a seguir:

“Artigo 278. As companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou


não, podem constituir consórcio para executar determinado empreendimento, observado
o disposto neste capítulo.
§ 1º. O consórcio não tem personalidade jurídica e as consorciadas somente se obrigam
nas condições previstas no respectivo contrato, respondendo cada uma por suas
obrigações, sem presunção de solidariedade.
§ 2º. A falência de uma consorciada não se estende às demais, substituindo o consórcio
com as outras contratantes; os créditos que porventura tiverem a falida serão apurados e
pagos na forma prevista no contrato de consórcio.
Artigo 279 O consórcio será constituído mediante contrato aprovado pelo órgão da
sociedade competente para autorizar a alienação de bens do ativo permanente, do qual
constarão:

I– a designação do consórcio, se houver;


II – o empreendimento que constitua o objeto do consórcio;
III – a duração, endereço e foro;
IV – a definição das obrigações e responsabilidades de cada sociedade consorciada e
das prestações específicas;
V– normas sobre recebimento de receitas e partilha de resultados;
VI – normas sobre administração do consórcio, contabilização, representação das
sociedades consorciadas e taxa de administração, se houver;
VII – forma de deliberação sobre assuntos de interesse comum, como o número de
votos que cabe a cada consorciado;
VIII – Contribuição de cada consorciado para as despesas comuns, se houver.

Parágrafo único - O contrato de consórcio e suas alterações serão arquivados no registro


do comércio do lugar da sua sede, devendo a certidão do arquivamento ser publicada.”

81
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(d) O líder do consórcio, como antes mencionado, deverá elaborar demonstrações


contábeis, considerando o objeto global da concessão, incluindo todos os bens e direitos e
obrigações de todos os participantes do consórcio. Essas informações deverão ser
divulgadas aos usuários nos termos das normas contidas neste Manual, pois cabe a
responsabilidade da escrituração contábil, guarda dos livros e documentos comprobatórios
das operações financeiras à entidade nomeada líder do consórcio, conforme estabelece as
normas legais vigentes.

(e) Operações estruturadas em condições diferentes daquelas menc ionadas nessa instrução,
deverão ser submetidas à apreciação da ANEEL, ocasião em que serão definidos os
respectivos procedimentos contábeis aplicáveis.

(f) Às receitas, custos, despesas, direitos e obrigações decorrentes das operações relativas
às atividades dos consórcios aplica-se o regime tributário a que estão sujeitas as pessoas
jurídicas consorciadas. Cada pessoa jurídica participante do consórcio deverá apropriar
suas receitas, custos e despesas incorridos, proporcionalmente à sua participação no
empreendimento, conforme as normas legais vigentes.

6.3.31 Arrendamento Mercantil

Intenções de realização de operações envolvendo arrendamento mercantil devem ser


também encaminhadas à ANEEL para análise e eventual anuência, e, para tanto, serão
considerados os aspectos previstos nos atos legais inerentes a esse processo.

Essas operações poderão ser classificadas de duas formas distintas: arrendamento operacional e
arrendamento financeiro. Se um arrendamento é financeiro ou não depende da substância da
transação, e não da forma contratual. Um arrendamento é classificado como financeiro se ele
transfere substancialmente todos os riscos e compensações decorrentes da propriedade. Tal
arrendamento normalmente não está sujeito a cancelamento e garante ao arrendador a
recuperação do seu desembolso mais um retorno sobre os fundos investidos. Um arrenda-
mento é classificado como operacional se substancialmente os riscos e compensações
decorrentes da propriedade não são transferidos.

Exemplos de situações em que um arrendamento seria normalmente classificado como arrendamento


financeiro:

(a) o arrendamento transfere a propriedade do ativo ao arrendatário no fim do período do


arrendamento;

(b) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera ser tão abaixo do
valor justo na data em que a opção se torna exercível e que, no início do arrendamento, já é
razoavelmente certo que a opção será exercida;

82
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(c) o prazo de arrendamento é pela maior parte da vida útil do ativo. O título de propriedade poderá
ou não ser eventualmente transferido;

(d) o valor atual no começo do arrendamento dos pagamentos mínimos é basicamente maior ou
igual ao valor justo do ativo arrendado menos os subsídios ou créditos fiscais para o
arrendador naquela data. O título poderá ou não ser eventualmente transferido.

Os arrendamentos de terrenos e edifícios são classificados como operacionais ou financeiros da


mesma forma que os arrendamentos de outros ativos. Entretanto, uma característica dos
terrenos é que normalmente têm uma vida útil indefinida, e se não se espera que o título de
propriedade seja transferido ao arrendatário no final do prazo do arrendamento, este não recebe
todos os riscos e compensações decorrentes da propriedade. Tal arrendamento é, portanto,
adequadamente classificado como um arrendamento operacional. O sobrepreço pago por tal
arrendamento representa débitos de aluguel pré-pago que são amortizados durante o prazo do
arrendamento.

Muitos edifícios que são arrendados têm uma vida útil que se estende muito além do final do
prazo do arrendamento. Além disso, os contratos de arrendamento a longo prazo referentes a
edifícios muitas vezes contêm cláusulas, segundo as quais os aluguéis são regularmente
majorados para atingir preços de mercado. Se não se espera que o título de propriedade seja
transferido ou se os aluguéis são regularmente ajustados às taxas de mercado, o arrendador
retém uma parte significativa dos riscos e compensações decorrentes da propriedade e tais
arrendamentos são, portanto, normalmente classificados como arrendamentos operacionais.

Os arrendamentos financeiros devem ser reflefitos no balanço da concessionária ou permissionária


como um ativo e um passivo de importâncias iguais, no início do arrendamento, ao valor justo
dos bens arrendados, deduzidas as subvenções e créditos fiscais em favor do arrendador ou,
se for menor, ao valor atual dos pagamentos mínimos contratuais. Ao calcular o valor atual dos
pagamentos mínimos contratuais, o fator de desconto é a taxa de juros implícita no
arrendamento, se for praticável apurá-la; caso contrário, usa-se a taxa de financiamento do
arrendatário.

As transações e outros eventos devem ser contabilizados e apresentados de acordo com a sua
substância e realidade financeira, e não meramente de acordo com a sua forma legal. Embora a
forma legal de um contrato de arrendamento financeiro não transfira ao arrendatário o título de
propriedade do ativo arrendado, no caso dos arrendamentos financeiros, a substância e realidade
financeira são o que o arrendatário adquire, os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado
durante a maior parte da sua vida útil, em troca da obrigação de pagar por esse direito uma
importância próxima do valor justo do ativo e os respectivos encargos financeiros.

Os aluguéis devem ser desdobrados em encargos financeiros e redução do passivo. Os encargos


financeiros devem ser atribuídos aos períodos contábeis durante o prazo do arrendamento, para
produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo em
cada período. Pode-se usar alguma forma aproximativa.

83
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

A diferença entre o total de pagamentos mínimos do arrendamento, durante o prazo contratual, e o


passivo inicial contabilizado representa os encargos financeiros. Esses encargos são atribuídos aos
períodos compreendidos no prazo do arrendamento, para produzir uma taxa periódica constante de
juros sobre o saldo remanescente do passivo durante cada período. Na prática, alguma forma de
aproximação é, às vezes, usada para simplificação do cálculo.

O arrendamento financeiro dá origem a uma despesa de depreciação do ativo, assim como a


um encargo financeiro em cada período contábil. A política de depreciação aplicada aos bens
arrendados deve ser consistente com a referente aos bens depreciáveis próprios e a despesa de
depreciação deve ser calculada nas bases definidas neste Manual.

Um arrendamento financeiro dá lugar a uma despesa de depreciação do ativo e uma despesa


financeira para cada período contábil. A soma das importâncias não é normalmente a mesma que
dos aluguéis a pagar durante o período, não sendo, portanto, apropriado simplesmente debitar ao
resultado os aluguéis pagos. Assim sendo, o ativo e o respectivo passivo provavelmente não
serão de valores iguais depois do começo do arrendamento.

O débito à despesa, decorrente de um arrendamento operacional, deve ser a despesa de


aluguel no período contábil, reconhecida numa base sistemática que seja representativa do
fator tempo do benefício para o usuário.

Para os arrendamentos operacionais, a despesa de aluguel (excluindo os custos de serviços tais


como seguro e manutenção) é reconhecida em uma base sistemática que seja representativa do
fator tempo do benefício do usuário, mesmo se os pagamentos não forem nessa base.

Os ativos destinados a arrendamentos operacionais são geralmente incluídos como ativo


imobilizado no balanço. O montante desses ativos arrendados na data de cada balanço, apresentado
por categoria principal de ativo, é freqüentemente divulgado em nota explicativa.

Na ocorrência de uma transação de “sale and leaseback” (venda e retroarrendamento) que


envolve a venda de um ativo pelo vendedor e o arrendamento do mesmo ativo para o vendedor,
os aluguéis e o preço de venda são usualmente interdependentes, visto serem negociados como
um pacote e não representam necessariamente o valor justo. O tratamento contábil dessas
transações depende do respectivo tipo do arrendamento.

Se o “leaseback” é um arrendamento financeiro, não é apropriado considerar o excesso da


receita da venda sobre o valor contábil como um lucro realizado nas demons trações contábeis
do vendedor-arrendatário. Tal excesso, se reconhecido, é diferido e amortizado durante o prazo
do arrendamento.

Se a transação resultar em um arrendamento operacional e estiver claro que a transação é feita


pelo valor justo, quaisquer lucros ou prejuízos devem ser reconhecidos imediatamente. Se o
preço de venda estiver abaixo do valor justo, quaisquer lucros ou prejuízos devem ser
reconhecidos imediatamente, exceto se o prejuízo for compensado por futuros aluguéis a preço
abaixo do mercado, pois nesse caso, deve ser diferido e amortizado na proporção dos
pagamentos de aluguel ao longo do período durante o qual se espera que o ativo seja usado. Se o

84
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

preço de venda está acima do valor justo, o excesso sobre o valor justo deve ser diferido e
amortizado ao longo do período durante o qual se espera que o ativo seja usado.

Se o “leaseback” é um arrendamento operacional e os aluguéis e o preço de venda são estabelecidos


com base no valor justo, houve, com efeito, uma transação de venda normal e qualquer lucro ou prejuízo
é normalmente reconhecido de imediato.

Para arrendamentos operacionais, se o valor justo na data da transação é menor do que o


montante registrado nos livros, um prejuízo igual ao montante da diferença entre o valor
contábil e o valor justo é reconhecido imediatamente.

Para arrendamentos financeiros, tais ajustes não são necessários, a não ser que tenha havido uma
redução permanente do valor, em cujo caso a importância conforme registros contábeis é reduzida
até a importância recuperável.

Considerando que a legislação societária brasileira é omissa quanto à forma de contabilização de


operações de arrendamento mercantil, nas distintas formas em que elas se apresentam, e que a prática
geralmente adotada pela maioria das empresas no Brasil considera a forma advogada pela legislação
fiscal, as concessionárias poderão registrar todas as operações de arrendamento mercantil de acordo
com as disposições aplicáveis àquelas de natureza operacional, aplicando-se portanto, os procedimentos
aqui descritos para registro dessas operações.

Não obstante, é altamente desejável, tecnicamente, que as operações sejam identificadas e classificadas
pela sua natureza de fato, ou sejam arrendamento financeiro ou operacional e, por conseguinte,
aplicados os procedimentos para registro contábil distintamente inerentes a cada caso, como aqui
preconizado.

Quanto à divulgação, deverão ser observados os aspectos constantes do roteiro integrante deste Manual.

6.3.32 Instrumentos Financeiros

1. Os registros e conceitos de divulgação de operações que se caracterizam como


instrumentos finaceiros devem ser efetuados nos termos da Instrução CVM n0 235, de 23
de março de 1995, e outras que vierem a substituí- la ou alterá- la. Encontram-se abaixo
descritos alguns dos principais aspectos constantes desta instrução:

(a) As concessionárias ou permissionárias que possuam instrumentos financeiros,


reconhecidos ou não como ativo ou passivo em seu balanço patrimonial, devem
identificar e evidenciar em nota explicativa às suas demonstrações contábeis o valor
de mercado desses instrumentos financeiros.

(b) Devem constar, ainda, em nota explicativa, os critérios e as premissas adotados para
determinação desse valor de mercado, bem como as políticas de atuação e controle
das operações nos mercados derivativos e os riscos envolvidos.

85
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(c) Caracteriza-se como instrumento financeiro todo contrato que dá origem a um ativo
financeiro em uma concessionária ou permissionária, reconhecidos ou não em seu
balanço patrimonial.

(d) Os instrumentos financeiros são divididos em ativos e passivos financeiros, sendo


caracterizados como ativos financeiros de uma concessionária ou permissionária:

• recursos em caixa, bancos e as aplicações de liquidez imediata;

• direitos contratuais recebíveis em moeda ou em instrumentos financeiros de outra


entidade;

• direito contratual de troca de resultados financeiros ou instrumentos financeiros


com outra concessionária - tais como as operações de "swaps", as debêntures
conversíveis em ações, etc.;

• título representativo de participação no patrimônio de outra concessionária ou


permissionária - como ações, quotas e bônus de subscrição de ações; e.

• direitos contratuais de compra de energia elétrica

(e) Os passivos financeiros são caracterizados como obrigações contratuais de:

• pagamento de determinada importância em moeda ou em instrumentos financeiros


- empréstimos e operações passivas de renda fixa, por exemplo;

• troca de resultados financeiros ou instrumentos financeiros com outra


concessionária ou permissionária - operações passivas de "swaps", por exemplo; e

• obrigações contratuais de venda de energia elétrica.

(f) Por possuírem características peculiares e estarem sujeitos a regras específicas, são
excluídos alguns instrumentos financeiros, tais como:

• as duplicatas a receber, nas empresas emissoras, e as duplicatas a pagar;

• os contratos de seguro nas empresas seguradas;

• os contratos de arrendamento mercantil na empresa arrendatária;

• os investimentos em ações que não possuam valor de mercado; e

• as obrigações com planos de pensão, aposentadoria, seguro e saúde dos


empregados.

86
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(g) Considera-se o valor de mercado, o valor que se pode obter com a negociação do
instrumento financeiro em que comprador e vendedor possuam conhecimento do
assunto e independência entre si, sem que corresponda a uma transação compulsória
ou decorrente de um processo de liquidação.

(h) Na ausência de mercado ativo e, conseqüentemente, de cotação para um determinado


instrumento financeiro, o valor a ser divulgado em nota explicativa poderá ser obtido
de duas formas, a saber:

• o valor que se pode obter com a negociação de outro instrumento financeiro de


natureza, prazo e risco similares em um mercado ativo; e

• o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros a serem obtidos, ajustado com
base na taxa de juros vigente no mercado na data do balanço, para instrumentos
financeiros de natureza, prazo e risco similares.

(i) Para determinados ativos, por suas características bem peculiares, pode não existir
um valor de mercado nas formas acima referidas. Isso não deve representar fator de
impedimento para que a administração da concessionária ou permissionária procure
um outro método de avaliação e de determinação do seu valor de mercado.

(j) Independente do critério que venha a ser adotado, o importante é que este seja
aplicado consistentemente e que as premissas sejam divulgadas de forma que o
usuário das informações financeiras possa interpretar essas informações.

(k) Na negociação de instrumentos financeiros, feita por valor acima do valor de


mercado e conjugada com operação de crédito, deve ser observado o seguinte:

• nas concessionárias ou permissionárias vendedoras dos títulos e financiadoras da


operação de crédito, o ganho decorrente da diferença entre o valor de venda e o
valor de mercado do título deve ser registrado como redução do ativo
representativo de crédito, para apropriação ao resultado, como receita financeira,
na mesma base e período em que forem apropriadas as receitas de juros relativas a
essa operação de crédito;

• nas concessionárias ou permissionárias compradoras dos títulos, a diferença entre


o valor da aquisição e o valor de mercado do título deve ser registrada em conta
redutora do ativo e da obrigação, devendo ser essa conta redutora da obrigação
apropriada ao resultado, como despesa financeira, na mesma base e período em
que forem apropriadas as despesas de juros relativas à operação de crédito.

(l) O ganho na aquisição de um instrumento financeiro, cujo valor de mercado seja


inferior ao seu valor de face, mesmo nos casos em que este possa ser utilizado para
liquidação de dívidas, somente será reconhecido à medida que for efetivamente
realizado.

87
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(m) Relativamente à evidenciação em notas explicativas do valor de mercado dos


instrumentos financeiros, existem basicamente duas formas de fazê- la:

• a primeira seria contemplar em uma nota específica somente as contas sujeitas a


essa evidenciação, separando-as em ativos e passivos financeiros, registrados e
não registrados (em contas patrimoniais), e comparando os seus valores de
mercado com os valores contábeis; e

• a segunda alternativa seria a elaboração de uma demonstração suplementar do


balanço em que ativo, passivo e, conseqüentemente, patrimônio líquido seriam
determinados com base nesse valor de mercado.

88
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7. Plano de Contas

7.1 Elenco de Contas

CÓDIGO GRAU TÍTULO

1 ATIVO

11 ATIVO CIRCULANTE

111 DISPONIBILIDADES

111.01 1o NUMERÁRIO DISPONÍVEL


111.01.1 2o Caixa
111.01.2 2o Contas Bancárias a Vista
111.01.3 2o Ordens de Pagamento Emitidas
111.01.4 2o Fundos de Caixa
111.01.5 2o Contas Bancárias à Vista Vinculadas

111.02 1o APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO

111.09 1o NUMERÁRIO EM TRÂNSITO

112 CRÉDITOS, VALORES E BENS

112.01 1o CONSUMIDORES
112.01.1 2o Fornecimento
112.01.2 2o Serviço Taxado
112.01.3 2o Participação Financeira
112.01.4 2o Outros Créditos
112.01.5 2o Efeitos do Regime Especial de Tarifação
112.01.5.1 3o Acréscimo à Tarifa ANEEL
112.01.5.2 3o ( - ) Bônus
112.01.5.3 3o Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo A
112.01.6 2º Encargos Tarifários
112.01.6.1 3º Encargo de Capacidade Emergencial
112.01.6.2 3º Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial
112.01.7 2º Valores de Encargos a Recuperar na Tarifa
112.01.7.1 3º Redução da Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão e
Distribuição
112.01.7.2 3º Redução da Tarifa – Irrigação e Aquicultura
112.01.9 2o (-) Arrecadação em Processo de Classificação

112.03 1o PROGRAMA EMERGENCIAL DE REDUÇÃO DO CONSUMO DE


ENERGIA ELÉTRICA

89
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

112.03.1 2o Bônus
112.03.2 2o Custos a Reembolsar
112.03.3 2o Bônus – Grupo A
112.03.9 2o Outros Créditos

112.11 1o CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS


112.11.1 2o Suprimento
112.11.1.1 3o Moeda Nacional
112.11.1.2 3o Moeda Estrangeira
112.11.2 2o Encargos de Uso da Rede Elétrica
112.11.3 2o Energia Elétrica de Curto Prazo
112.11.9 2o Outros Créditos

112.21 1o RENDAS A RECEBER


112.21.1 2o Investimentos
112.21.2 2o Encargos de Dívidas
112.21.3 2o Aplicações Financeiras
112.21.9 2o Outras Rendas

112.31 1o EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

112.41 1o DEVEDORES DIVERSOS


112.41.1 2o Empregados
112.41.2 2o Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis
112.41.4 2o Fornecedores
112.41.5 2º Diretores e Conselheiros
112.41.9 2o Outros Devedores

112.51 1o OUTROS CRÉDITOS


112.51.1 2o Títulos de Crédito a Receber
112.51.2 2o Serviços Prestados a Terceiros
112.51.3 2o Alienação de Bens e Direitos
112.51.4 2o Dispêndios a Reembolsar
112.51.5 2o Aquisição de Combustíve is por Conta da CCC/CDE
112.51.6 2o Convênios de Arrecadação
112.51.9 2o Outros

112.61 1o (-) PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

112.65 1o (-) TÍTULOS A RECEBER DESCONTADOS

112.71 1o ESTOQUE
112.71.1 2o Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica
112.71.2 2o Material
112.71.2.1 3o Almoxarifado
112.71.2.2 3o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais

90
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

112.71.2.3 3o Emprestado
112.71.2.4 3o Destinado a Alienação
112.71.2.5 3o Movimentação Interna
112.71.2.6 3o Resíduos e Sucatas
112.71.2.7 3o Alugados
112.71.3 2o Compras em Curso
112.71.4 2o Adiantamentos a Fornecedores
112.71.8 2o (-) Provisão para Perdas em Estoque
112.71.9 2o (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado

112.81 1o TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS


112.81.1 2o Títulos e Valores Mobiliários
112.81.9 2o (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado

112.83 1o FUNDOS VINCULADOS

112.87 1o CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS

112.91 1o DESATIVAÇÕES EM CURSO

112.92 1o ORDEM DE DISPÊNDIOS A REEMBOLSAR - ODR

112.93 1o ALIENAÇÕES EM CURSO

112.94 1o DISPÊNDIOS A REEMBOLSAR EM CURSO

112.95 1o SERVIÇOS EM CURSO


112.95.1 2o Serviço Próprio
112.95.2 2o Serviços Prestados a Terceiros
112.95.3 2o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais

112.99 1o CRÉDITOS FISCAIS


112.99.8 2o Créditos Fiscais Recuperáveis
112.99.8.1 3o Prejuízos Fiscais e Base de Cálculo Negativa de Contribuição
Social
112.99.8.2 3o Diferenças Temporárias
112.99.8.3 3o Créditos Tributários Diferidos sobre Ágio na Incorporação de
Sociedade Controladora
112.99.9 2o Outros

113 DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE

113.01 1o PAGAMENTOS ANTECIPADOS


113.01.1 2o Encargos Financeiros
113.01.2 2o Arrendamentos, Aluguéis e Empréstimos de Bens
113.01.3 2o Prêmios de Seguros

91
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

113.01.4 2o Ativos Regulatórios


113.01.4.1 3o Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”
113.01.4.1.01 4o Conta de Consumo de Combustível – CCC
113.01.4.1.02 4o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos
Hídricos
113.01.4.1.03 4o Transporte de Energia pela Rede Básica
113.01.4.1.04 4o Custo da Energia de Itaipu - Variação Cambial
113.01.4.1.05 4o Custo da Energia de Itaipu - Alteração de Preço
113.01.4.1.06 4º Encargos de Serviços de Sistema – ESS
113.01.4.1.07 4º Repasse de Potência - Itaipu Binacional
113.01.4.1.08 4º Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
113.01.4.1.09 4º Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de
Energia Elétrica – PROINFA
113.01.4.1.10 4º Custos de Aquisição de Energia – (CVAenerg)
113.01.4.1.11 4º Transporte de Energia Elétrica - Itaipu Binacional

113.01.4.2 3º Outros Ativos Regulatórios


113.01.4.2.01 4º Majoração de Alíquotas de PIS/COFINS
113.01.4.2.02 4º Diferimento de Repoisção Tarifária na Revisão
Tarifária Periódica
113.01.4.2.03 4º Progrmas Sociais Governamentais
113.01.4.2.09 4º Outros
113.01.4.3 3º Variação de Itens da “Parcela A” de 01/01 até 25/10/2001
113.01.4.3.01 4º Reserva Global de Reversão - RGR
113.01.4.3.02 4º Encargos de Conexão
113.01.4.3.03 4o Energia Comprada - Contratos Iniciais
113.01.4.3.04 4o Repasse de Potência - Itaipu Binacional
113.01.4.3.05 4o Transporte de Energia Elétrica - Itaipu Binacional
113.01.4.3.06 4o Transporte de Energia Elétrica pela Rede Básica
113.01.4.3.07 4o Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica
113.01.4.3.08 4o Quota de Consumo de Combustíveis – CCC
113.01.4.3.09 4o Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos
4o Hídricos
113.01.4.9 3º Outros
113.01.9 2º Outros

12 ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

121 CRÉDITOS, VALORES E BENS

121.01 1o CONSUMIDORES
121.01.1 2o Fornecimento
121.01.2 2o Serviço Taxado
121.01.3 2o Participação Financeira
121.01.4 2o Outros Créditos
121.01.7 2º Valores de Encargos a Recuperar na Tarifa

92
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

121.01.7.1 3º Redução da Tarifa de Uso dos Sistemas de Transmissão e


Distribuição
121.01.7.2 3º Redução da Tarifa – Irrigação e Aqüicultura
121.03.1 2o Bônus
121.03.2 2o Custos a Reembolsar
121.03.3 2o Bônus – Grupo A
121.03.9 2o Outros Créditos

121.11 1o CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS


121.11.1 2o Suprimento
121.11.1.1 3o Moeda Nacional
121.11.1.2 3o Moeda Estrangeira
121.11.2 2o Encargos de Uso da Rede Elétrica
121.11.9 2o Outros Créditos

121.31 1o EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

121.41 1o DEVEDORES DIVERSOS


121.41.2 2o Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis
121.41.5 2o Diretores, Conselheiros e Acionistas
121.41.6 2o Coligadas e Controladas ou Controladoras
121.41.9 2o Outros Devedores

121.51 1o OUTROS CRÉDITOS


121.51.1 2o Títulos de Crédito a Receber
121.51.9 2o Outros

121.61 1o (-) PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA

121.65 1o (-) TÍTULOS A RECEBER DESCONTADOS

121.71 1o Estoque
121.71.1 2o Matéria Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica
121.71.2 2º Material
121.71.2.1 3º Almoxarifado
121.71.8 2º (-) Provisão para Perda em Estoque
121.71.9 2º (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado

121.81 1o TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS


121.81.1 2o Títulos e Valores Mobiliários
121.81.9 2o (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado

121.83 1o FUNDOS VINCULADOS

121.87 1o CAUÇÕES E DEPÓSITOS VINCULADOS

93
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

121.88 1º FGTS/CONTA-EMPRESA

121.89 1o (-) PROVISÃO PARA AJUSTE DE RECUPERAÇÃO DE ATIVOS

121.91 1o DEPÓSITOS VINCULADOS A LITÍGIOS

121.95 1o Serviços em Curso


121.95.1 2o Serviço Próprio
121.95.2 2º Serviço Prestado a Terceiros
121.95.3 2º Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais

121.99 1o CRÉDITOS FISCAIS


121.99.8 2o Créditos Fiscais Recuperáveis
121.99.8.1 3o Prejuízos Fiscais e Base de Cáluclo Negativa de Contribuição
Social
121.99.8.2 3o Diferenças Temporárias
121.99.8.3 3o Créditos Tributários Diferidos sobre Ágio na Incorporação de
Sociedade Controladora
121.99.9 2o Outras

122 CRÉDITOS DERIVADOS DE NEGÓCIOS NÃO USUAIS DA


CONCESSIONÁRIA E PERMISSIONÁRIA

122.01 1o VENDAS

122.51 1o ADIANTAMENTOS E EMPRÉSTIMOS


122.51.5 2o Diretores, Conselheiros e Acionistas
122.51.6 2o Coligadas e Controladas ou Controladoras
122.51.9 2o Outros Devedores

123 DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE

123.01 1o PAGAMENTOS ANTECIPADOS


123.01.1 2o Encargos Financeiros
123.01.2 2o Arrendamentos, Aluguéis e Empréstimos de Bens
123.01.3 2o Prêmios de Seguros
123.01.4 2o Ativos Regulatórios
123.01.4.1 3o Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”
123.01.4.1.01 4o Conta de Consumo de Combustível – CCC
123.01.4.1.02 4o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos
Hídricos
123.01.4.1.03 4o Transporte de Energia pela Rede Básica
123.01.4.1.04 4o Custo da Energia de Itaipu - Variação Cambial
123.01.4.1.05 4o Custo da Energia de Itaipu - Alteração de Preço
123.01.4.1.06 4o Encargos de Serviços de Sistema – ESS
123.01.4.1.07 4o Repasse de Potência - Itaipu Binacional

94
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

123.01.4.1.08 4o Conta de Desenvolvimento Energético - CDE


123.01.4.1.09 4o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia
Elétrica – PROINFA
123.01.4.1.10 4o Custos de Aquisição de Energia (CVAenerg)
123.01.4.1.11 4o Transporte de Energia Elétrica - Itaipu Binacional
123.01.4.2 3o Outros Ativos Reulatórios
123.01.4.2.01 4o Majoração de Alíquotas de PIS/COFINS
123.01.4.2.02 4o Diferimento de Reposição Tarifária na Revisão
Tarifária Periódica
123.01.4.2.03 4º Programas Sociais e Governamentais
123.01.4.2.09 4º Outros
123.01.4.3 3º Variação de Itens da “Parcela A” de 01/01 até 25/10/2001
123.01.4.3.01 4º Reserva Global de Reversão - RGR
123.01.4.3.02 4º Encargos de Conexão
123.01.4.3.03 4º Energia Comprada - Contratos Iniciais
123.01.4.3.04 4º Repasse de Potência - Itaipu Binacional
123.01.4.3.05 4º Transporte de Energia Elétrica - Itaipu Binacional
123.01.4.3.06 4º Transporte de Energia Elétrica pela Rede Básica
123.01.4.3.07 4º Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica
123.01.4.3.08 4º Quota de Consumo de Combustíveis – CCC
123.01.4.3.09 4º Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos
Hídricos
123.01.4.9 3º Outros
123.01.9 2º Outros

124 BENS E DIREITOS DESTINADOS A ALIENAÇÃO

124.01 1o GERAÇÃO
124.01.1 2o Usinas
124.01.1.1 3o Bens e Direitos
124.01.1.1.02 4o Terrenos
124.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
124.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.01.1.1.06 4o Veículos
124.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.01.1.1.09 4o Outros
124.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
124.01.2.1 3o Bens e Direitos
124.01.2.1.02 4o Terrenos
124.01.2.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
124.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.01.2.1.06 4o Veículos
124.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.01.2.1.09 4o Outros

95
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

124.02 1o TRANSMISSÃO
124.02.1 2o Rede Básica
124.02.1.1 3o Bens e Direitos
124.02.1.1.02 4o Terrenos
124.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.02.1.1.06 4o Veículos
124.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.02.1.1.09 4o Outros
124.02.2 2o Demais Instalações
124.02.2.1 3o Bens e Direitos
124.02.2.1.02 4o Terrenos
124.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.02.2.1.06 4o Veículos
124.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.02.2.1.09 4o Outros

124.03 1o DISTRIBUIÇÃO
124.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
124.03.1.1 3o Bens e Direitos
124.03.1.1.02 4o Terrenos
124.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.03.1.1.06 4o Veículos
124.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.03.1.1.09 4o Outros

124.04 1o ADMINISTRAÇÃO
124.04.1 2o Administração Central
124.04.1.1 3o Bens e Direitos
124.04.1.1.02 4o Terrenos
124.04.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.04.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.04.1.1.06 4o Veículos
124.04.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.04.1.1.09 4o Outros

124.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
124.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
124.05.1.1 3o Bens e Direitos
124.05.1.1.02 4o Terrenos
124.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.05.1.1.06 4o Veículos

96
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

124.05.1.1.07 4o Móveis e Utensílios


124.05.1.1.09 4o Outros

124.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS A CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
124.06.1 2o Imobilizado não Vinculado à Concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica
124.06.1.1 3o Bens e Direitos
124.06.1.1.02 4o Terrenos
124.06.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
124.06.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
124.06.1.1.06 4o Veículos
124.06.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
124.06.1.1.09 4o Outros

13 ATIVO PERMANENTE

131 INVESTIMENTOS

131.01 1o GERAÇÃO
131.01.9 2o Outros Investimentos
131.01.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.01.9.7.02 4o Terrenos
131.01.9.7.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
131.01.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.01.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.01.9.7.06 4o Veículos
131.01.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.01.9.7.09 4º Outros

131.02 1º TRANSMISSÃO
131.02.9 2o Outros Investimentos
131.02.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.02.9.7.02 4o Terrenos
131.02.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.02.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.02.9.7.06 4o Veículos
131.02.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.02.9.7.09 4o Outros

131.03 1º DISTRIBUIÇÃO
131.03.9 2º Outros Investimentos
131.03.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.03.9.7.02 4º Terrenos
131.03.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.03.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos

97
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

131.03.9.7.06 4o Veículos
131.03.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.03.9.7.09 4o Outros

131.04 1o ADMINISTRAÇÃO
131.04.9 2o Outros Investimentos
131.04.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.04.9.7.02 4o Terrenos
131.04.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.04.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.04.9.7.06 4o Veículos
131.04.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.04.9.7.09 4o Outros

131.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
131.05.9 2o Outros Investimentos
131.05.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.05.9.7.02 4o Terrenos
131.05.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.05.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.05.9.7.06 4o Veículos
131.05.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.05.9.7.09 4o Outros

131.06 1º ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
131.06.1 2o Participações Societárias Permanentes
131.06.1.1 3o Avaliadas pela Equivalência Patrimonial
131.06.1.1.01 4o Valor Patrimonial
131.06.1.1.02 4o Ágio na Aquisição ou Subscrição
131.06.1.1.03 4o (-) Deságio na Aquisição ou Subscrição
131.06.1.1.04 4o Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
131.06.1.2 3o Avaliadas pelo Custo de Aquisição
131.06.1.2.01 4o Custo de Aquisição
131.06.1.2.04 4o Adiantamento para Futuro Aumento de Capital
131.06.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
131.06.1.5.01 4o Amortização de Ágio na Aquisição ou Subscrição
131.06.1.5.02 4o Amortização de Deságio na Aquisição ou Subscrição
131.06.1.9 3o (-) Provisão para Desvalorização das Participações Societárias
Permanentes
131.06.9 2o Outros Investimentos
131.06.9.1 3o Bens de Renda
131.06.9.1.01 4o Intangíveis
131.06.9.1.02 4o Terrenos
131.06.9.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
131.06.9.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias

98
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

131.06.9.1.05 4o Máquinas e Equipamentos


131.06.9.1.06 4o Veículos
131.06.9.1.07 4o Móveis e Utensílios
131.06.9.1.09 4o Outros
131.06.9.5 3o (-) Reintegração Acumulada
131.06.9.5.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
131.06.9.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.06.9.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.06.9.5.06 4o Veículos
131.06.9.5.07 4o Móveis e Utensílios
131.06.9.5.09 4o Outros
131.06.9.7 3o Bens e Direitos para Uso Futuro
131.06.9.7.02 4o Terrenos
131.06.9.7.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
131.06.9.7.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
131.06.9.7.05 4o Máquinas e Equipamentos
131.06.9.7.06 4o Veículos
131.06.9.7.07 4o Móveis e Utensílios
131.06.9.7.09 4o Outros
131.06.9.9 3o Outros
131.06.9.9.08 4o Diversos Investimentos
131.06.9.9.09 4o (-) Provisão para Desvalorização de Outros
Investimentos

131.09 1o (-) PROVISÃO PARA AJUSTE AO VALOR DE RECUPERAÇÃO DE


ATIVOS

132 ATIVO IMOBILIZADO

132.01 1o GERAÇÃO
132.01.1 2o Usinas
132.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
132.01.1.1.01 4o Intangíveis
132.01.1.1.02 4o Terrenos
132.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
132.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.01.1.1.06 4o Veículos
132.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.01.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.01.1.5.01 4o Intangíveis
132.01.1.5.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
132.01.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.01.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.01.1.5.06 4o Veículos
132.01.1.5.07 4o Móveis e Utensílios

99
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

132.01.1.9 3o Imobilizado em Curso


132.01.1.9.01 4o Intangíveis
132.01.1.9.02 4o Terrenos
132.01.1.9.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
132.01.1.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.01.1.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.01.1.9.06 4o Veículos
132.01.1.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.01.1.9.19 4o A Ratear
132.01.1.9.91 4o Estudos e Projetos
132.01.1.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.01.1.9.94 4o Material em Depósito
132.01.1.9.95 4o Compras em Andamento
132.01.1.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.01.1.9.98 4o Depósitos Judiciais
132.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
132.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
132.01.2.1.01 4o Intangíveis
132.01.2.1.02 4o Terrenos
132.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.01.2.1.06 4o Veículos
132.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.01.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.01.2.5.01 4o Intangíveis
132.01.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.01.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.01.2.5.06 4o Veículos
132.01.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.01.2.9 3o Imobilizado em Curso
132.01.2.9.01 4o Intangíveis
132.01.2.9.02 4o Terrenos
132.01.2.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.01.2.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.01.2.9.06 4o Veículos
132.01.2.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.01.2.9.19 4o A Ratear
132.01.2.9.91 4o Estudos e Projetos
132.01.2.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.01.2.9.94 4o Material em Depósito
132.01.2.9.95 4o Compras em Andamento
132.01.2.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.01.2.9.98 4o Depósitos Judiciais

132.02 1o TRANSMISSÃO
132.02.1 2o Rede Básica

100
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

132.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço


132.02.1.1.01 4o Intangíveis
132.02.1.1.02 4o Terrenos
132.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.02.1.1.06 4o Veículos
132.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.02.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.02.1.5.01 4o Intangíveis
132.02.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.02.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.02.1.5.06 4o Veículos
132.02.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.02.1.9 3o Imobilizado em Curso
132.02.1.9.01 4o Intangíveis
132.02.1.9.02 4o Terrenos
132.02.1.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.02.1.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.02.1.9.06 4o Veículos
132.02.1.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.02.1.9.19 4o A Ratear
132.02.1.9.91 4o Estudos e Projetos
132.02.1.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.02.1.9.94 4o Material em Depósito
132.02.1.9.95 4o Compras em Andamento
132.02.1.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.02.1.9.98 4o Depósitos Judiciais
132.02.2 2o Demais Instalações
132.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
132.02.2.1.01 4o Intangíveis
132.02.2.1.02 4o Terrenos
132.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.02.2.1.06 4o Veículos
132.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.02.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.02.2.5.01 4o Intangíveis
132.02.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.02.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.02.2.5.06 4o Veículos
132.02.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.02.2.9 3o Imobilizado em Curso
132.02.2.9.01 4o Intangíveis
132.02.2.9.02 4o Terrenos
132.02.2.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.02.2.9.05 4o Máquinas e Equipamentos

101
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

132.02.2.9.06 4o Veículos
132.02.2.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.02.2.9.19 4o A Ratear
132.02.2.9.91 4o Estudos e Projetos
132.02.2.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.02.2.9.94 4o Material em Depósito
132.02.2.9.95 4o Compras em Andamento
132.02.2.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.02.2.9.98 4o Depósitos Judiciais

132.03 1o DISTRIBUIÇÃO
132.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
132.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
132.03.1.1.01 4o Intangíveis
132.03.1.1.02 4o Terrenos
132.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.1.1.06 4o Veículos
132.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.03.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.03.1.5.01 4o Intangíveis
132.03.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.1.5.06 4o Veículos
132.03.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.03.1.9 3o Imobilizado em Curso
132.03.1.9.01 4o Intangíveis
132.03.1.9.02 4o Terrenos
132.03.1.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.1.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.1.9.06 4o Veículos
132.03.1.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.03.1.9.19 4o A Ratear
132.03.1.9.91 4o Estudos e Projetos
132.03.1.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.03.1.9.94 4o Material em Depósito
132.03.1.9.95 4o Compras em Andamento
132.03.1.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.03.1.9.98 4o Depósitos Judiciais
132.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
132.03.2.1 3o Imobilizado em Serviço
132.03.2.1.01 4o Intangíveis
132.03.2.1.02 4o Terrenos
132.03.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.2.1.06 4o Veículos

102
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

132.03.2.1.07 4o Móveis e Utensílios


132.03.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.03.2.5.01 4o Intangíveis
132.03.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.2.5.06 4o Veículos
132.03.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.03.2.9 3o Imobilizado em Curso
132.03.2.9.01 4o Intangíveis
132.03.2.9.02 4o Terrenos
132.03.2.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.03.2.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.03.2.9.06 4o Veículos
132.03.2.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.03.2.9.19 4o A Ratear
132.03.2.9.91 4o Estudos e Projetos
132.03.2.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.03.2.9.94 4o Material em Depósito
132.03.2.9.95 4o Compras em Andamento
132.03.2.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.03.2.9.98 4o Depósitos Judiciais
132.04 1o ADMINISTRAÇÃO
132.04.1 2o Administração Central
132.04.1.1 3o Imobilizado em Serviço
132.04.1.1.01 4o Intangíveis
132.04.1.1.02 4o Terrenos
132.04.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.04.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.04.1.1.06 4o Veículos
132.04.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.04.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.04.1.5.01 4o Intangíveis
132.04.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.04.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.04.1.5.06 4o Veículos
132.04.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.04.1.9 3o Imobilizado em Curso
132.04.1.9.01 4o Intangíveis
132.04.1.9.02 4o Terrenos
132.04.1.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.04.1.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.04.1.9.06 4o Veículos
132.04.1.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.04.1.9.19 4o A Ratear
132.04.1.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.04.1.9.94 4o Material em Depósito

103
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

132.04.1.9.95 4o Compras em Andamento


132.04.1.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.04.1.9.98 4o Depósitos Judiciais

132.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
132.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
132.05.1.1 3o Imobilizado em Serviço
132.05.1.1.01 4o Intangíveis
132.05.1.1.02 4o Terrenos
132.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.05.1.1.06 4o Veículos
132.05.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.05.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.05.1.5.01 4o Intangíveis
132.05.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.05.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.05.1.5.06 4o Veículos
132.05.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.05.1.9 3o Imobilizado em Curso
132.05.1.9.01 4o Intangíveis
132.05.1.9.02 4o Terrenos
132.05.1.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.05.1.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.05.1.9.06 4o Veículos
132.05.1.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.05.1.9.19 4o A Ratear
132.05.1.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.05.1.9.94 4o Material em Depósito
132.05.1.9.95 4o Compras em Andamento
132.05.1.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.05.1.9.98 4o Depósitos Judiciais

132.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
132.06.1 2o Imobilizado não Vinculado à Concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica
132.06.1.1 3o Imobilizado em Serviço
132.06.1.1.01 4o Intangíveis
132.06.1.1.02 4o Terrenos
132.06.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.06.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.06.1.1.06 4o Veículos
132.06.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
132.06.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
132.06.1.5.01 4o Intangíveis

104
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

132.06.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias


132.06.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.06.1.5.06 4o Veículos
132.06.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
132.06.1.9 3o Imobilizado em Curso
132.06.1.9.01 4o Intangíveis
132.06.1.9.02 4o Terrenos
132.06.1.9.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
132.06.1.9.05 4o Máquinas e Equipamentos
132.06.1.9.06 4o Veículos
132.06.1.9.07 4o Móveis e Utensílios
132.06.1.9.19 4o A Ratear
132.06.1.9.92 4o Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais
132.06.1.9.94 4o Material em Depósito
132.06.1.9.95 4o Compras em Andamento
132.06.1.9.97 4o Adiantamento a Fornecedores
132.06.1.9.98 4o Depósitos Judiciais
132.06.3 2o Demais Ativos não Vinculados à Concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica
132.06.3.1 3o Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora
132.06.3.2 3o (-) Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade
Controladora
132.06.3.3 3o (-) Amortização Acumulada do Ágio na Incorporação de
Sociedade Controladora

132.09 1o (-) PROVISÃO PARA AJUSTE AO VALOR DE RECUPERAÇÃO DE


ATIVOS

133 ATIVO DIFERIDO

133.01 1o GERAÇÃO
133.01.1 2o Usinas
133.01.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.01.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.01.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.01.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.01.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.01.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.01.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.01.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.01.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
133.01.2.1 3o Ativo Diferido em Serviço

105
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

133.01.2.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais


133.01.2.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.2.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.01.2.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.01.2.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.01.2.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.2.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.01.2.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.01.2.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.01.2.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.01.2.9.09 4o Outras Despesas Diferidas

133.02 1o TRANSMISSÃO
133.02.1 2o Rede Básica
133.02.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.02.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.02.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.02.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.2 2o Demais Instalações
133.02.2.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.02.2.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.2.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.2.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.2.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.02.2.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.2.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.2.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.02.2.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.02.2.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.02.2.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.02.2.9.09 4o Outras Despesas Diferidas

133.03 1o DISTRIBUIÇÃO
133.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
133.03.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.03.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.03.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.03.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas

106
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

133.03.1.5 3o (-) Amortização Acumulada


133.03.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.03.1.5.02 4o Benfeitoria em propriedade de Terceiros
133.03.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.03.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.03.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.03.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.03.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas

133.04 1o ADMINISTRAÇÃO
133.04.1 2o Administração Central
133.04.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.04.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.04.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.04.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.04.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.04.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.04.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.04.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.04.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.04.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.04.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.04.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas

133.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
133.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
133.05.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.05.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.05.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.05.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.05.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.05.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.05.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.05.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.05.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.05.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.05.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.05.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas

133.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
133.06.1 2o Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica
133.06.1.1 3o Ativo Diferido em Serviço
133.06.1.1.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.06.1.1.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros

107
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

133.06.1.1.09 4o Outras Despesas Diferidas


133.06.1.5 3o (-) Amortização Acumulada
133.06.1.5.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.06.1.5.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.06.1.5.09 4o Outras Despesas Diferidas
133.06.1.9 3o Ativo Diferido em Curso
133.06.1.9.01 4o Despesas Pré-Operacionais
133.06.1.9.02 4o Benfeitoria em Propriedade de Terceiros
133.06.1.9.09 4o Outras Despesas Diferidas

133.09 1o (-) PROVISÃO PARA AJUSTE AO VALOR DE RECUPERAÇÃO DE


ATIVOS

2 PASSIVO

21 PASSIVO CIRCULANTE

211 OBRIGAÇÕES

211.01 1o FORNECEDORES
211.01.1 2o Encargos de Uso da Rede Elétrica
211.01.2 2o Suprimento de Energia Elétrica
211.01.3 2o Materiais e Serviços
211.01.4 2o Compra de Energia Elétrica
211.01.5 2º Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE
211.01.7 2o Retenção Contratual

211.03 1o PROGRAMA EMERGENCIAL DE REDUÇÃO DO CONSUMO DE


ENERGIA ELÉTRICA
211.03.1 2o Acréscimo à Tarifa ANEEL
211.03.2 2o Provisão para Custos de Implementação do Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica
211.03.3 2o Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo A
211.03.9 2o Outras Obrigações

211.11 1o FOLHA DE PAGAMENTO


211.11.1 2o Folha de Pagamento Líquida
211.11.2 2o 13º salário
211.11.3 2o Férias
211.11.4 2o Tributos e Contribuições Sociais Retidos na Fonte
211.11.5 2o Consignações em Favor da Concessionária e/ou Terceiros

211.21 1o ENCARGOS DE DÍVIDAS


211.21.1 2o Moeda Nacional
211.21.2 2o Moeda Estrangeira

108
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

211.31 1o TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS


211.31.1 2o Impostos
211.31.2 2o Taxas
211.31.3 2o Contribuição de Melhoria
211.31.4 2o Contribuições Sociais
211.31.5 2o Encargos Incidentes sobre a Reavalição de Elementos do Ativo
211.31.6 2o Parcelamento

211.41 1o PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS


211.41.1 2o Debenturistas
211.41.2 2o Empregados
211.41.3 2o Administradores
211.41.4 2o Titulares de Partes Beneficiárias
211.41.5 2o Entidade de Previdência Privada

211.49 1o DIVIDENDOS DECLARADOS E JUROS SOBRE O CAPITAL


PRÓPRIO

211.51 1o EMPRÉSTIMOS A CURTO PRAZO


211.51.1 2o Moeda Nacional
211.51.2 2o Moeda Estrangeira

211.52 1o DEBÊNTURES
211.52.1 2o Moeda Nacional
211.52.2 2o Moeda Estrangeira

211.61 1o EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS


211.61.1 2o Moeda Nacional
211.61.2 2o Moeda Estrangeira

211.62 1o OUTRAS CAPTAÇÕES DE RECURSOS DE TERCEIROS


211.62.1 2o Moeda Nacional
211.62.2 2o Moeda Estrangeira

211.63 1o BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO


211.63.1 2o Previdência Privada – Dívidas
211.63.2 2o Previdência Privada – Contribuição Normal
211.63.9 2o Outros Benefícios

211.71 1o CREDORES DIVERSOS


211.71.1 2o Consumidores
211.71.2 2o Empregados
211.71.3 2o Concessionárias e Permissionárias de Energia Elétrica
211.71.4 2o Passivos Regulatórios
211.71.4.1 3o Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”

109
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

211.71.4.1.01 4o Conta de Consumo de Combustível – CCC


211.71.4.1.02 4o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos
Hídricos
211.71.4.1.03 4o Transporte de Energia pela Rede Básica
211.71.4.1.04 4o Custo da Energia de Itaipu - Variação Cambial
211.71.4.1.05 4o Custo da Energia de Itaipu - Alteração de Preço
211.71.4.1.06 4o Encargos de Serviços de Sistema – ESS
211.71.4.1.07 4o Repasse de Potência - Itaipu Binacional
211.71.4.1.08 4o Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
211.71.4.1.09 4o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia
Elétria – PROINFA
211.71.4.1.10 4o Custos de Aquisição de Energia (CVAenerg)
211.71.4.1.11 4o Transporte de Energia Elétrica - Itaipu Binacional
211.71.4.2 3o Outros Passivos Regulatórios
211.71.4.2.01 4o Majoração de Alíquotas de PIS/COFINS
211.71.4.2.02 4o Ressarcimento de Reposição na Revisão Tarifária
Periódica
211.71.4.2.09 4º Outros
211.71.4.3 3º Variação de Itens da “Parcela A“ de 01/01 até 25/10/2001
211.71.4.3.01 4º Reserva Global de Reversão - RGR
211.71.4.3.02 4º Encargos de Conexão
211.71.4.3.03 4º Energia Comprada - Contratos Iniciais
211.71.4.3.04 4º Repasse de Potência - Itaipu Binacional
211.71.4.3.05 4º Transporte de Energia Elétrica - Itaipu Binacional
211.71.4.3.06 4º Transporte de Energia Elétrica pela Rede Básica
211.71.4.3.07 4º Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica
211.71.4.3.08 4º Quota de Consumo de Combustíveis – CCC
211.71.4.3.09 4º Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos
Hídricos
211.71.4.9 3º Outros
211.71.5 2º Diretores, Conselheiros e Acionistas
211.71.6 2º Coligadas e Controladas ou Controladoras
211.71.9 2º Outros Credores

211.81 1o OBRIGAÇÕES ESTIMADAS


211.81.1 2o Tributos e Contribuições Sociais
211.81.2 2o Folha de Pagamento
211.81.9 2o Outras

211.82 1o PROVISÃO PARA DESCOMISSIONAMENTO


211.82.1 2o Imobilizado em Serviço

211.89 1o RECEITA DIFERIDA - AJUSTE A VALOR PRESENTE DE TRIBUTOS


E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS REFINANCIADAS

211.91 1o OUTRAS OBRIGAÇÕES

110
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

211.91.1 2o Cauções em Garantia


211.91.2 2o Encargos do Consumidor a Recolher
211.91.3 2o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos
211.91.4 2o Adiantamento para Aumento de Capital
211.91.6 2o Encargos Tarifários
211.91.6.1 3o Encargo de Capacidade Emergencial
211.91.6.1.01 4o Valores Faturados
211.91.6.1.02 4o Valores Arrecadados
211.91.6.2 3o Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial
211.91.6.2.01 4o Valores Faturados
211.91.6.2.02 4o Valores Arrecadados
211.91.7 2o Pesquisa & Desenvolvimento
211.91.7.1 3o F.N.D.C.T
211.91.7.2 3o M.M.E.
211.91.7.3 3o Recursos em Poder da Empresa
211.91.7.4 3o Obrigações Especiais
211.91.8 2º Programa de Eficiência Energética - PEE
211.91.9 2o Outras

211.99 1o PROVISÕES PASSIVAS


211.99.7 2o Provisão para Contingências Trabalhistas
211.99.8 2o Provisão para Contingências Fiscais
211.99.9 2o Outras Provisões

22 PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

221 OBRIGAÇÕES

221.01 1o FORNECEDORES
221.01.1 2o Encargos de Uso da Rede Elétrica
221.01.2 2o Suprimento de Energia Elétrica
221.01.3 2o Materiais e Serviços
221.01.4 2o Compra de Energia Elétrica
221.01.7 2o Retenção Contratual

221.03 1o PROGRAMA EMERGENCIAL DE REDUÇÃO DO CONSUMO DE


ENERGIA ELÉTRICA
221.03.1 2o Acréscimo à Tarifa ANEEL
221.03.2 2o Provisão para Custos de Implementação do Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica
221.03.3 2o Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo A
221.03.9 2o Outras Obrigações

221.21 1o ENCARGOS DE DÍVIDAS


221.21.1 2o Moeda Nacional
221.21.2 2o Moeda Estrangeira

111
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

221.31 1o TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS


221.31.1 2o Impostos
221.31.2 2o Taxas
221.31.3 2o Contribuição de Melhoria
221.31.4 2o Contribuições Sociais
221.31.5 2º Encargos Incidentes sobre a Reavaliação de Elementos do Ativo
221.31.6 2o Parcelamento

221.52 1o DEBÊNTURES
221.52.1 2o Moeda Nacional
221.52.2 2o Moeda Estrangeira

221.61 1o EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS


221.61.1 2o Moeda Nacional
221.61.2 2o Moeda Estrangeira

221.62 1o OUTRAS CAPTAÇÕES DE RECURSOS DE TERCEIROS


221.62.1 2o Moeda Nacional
221.62.2 2o Moeda Estrangeira

221.63 1o BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO


221.63.1 2o Previdência Privada – Dívidas
221.63.9 2o Outros Benefícios

221.71 1o CREDORES DIVERSOS


221.71.1 2o Consumidores
221.71.2 2o Empregados
221.71.3 2o Concessionárias e Permissionárias de Energia Elétrica
221.71.4 2o Passivos Regulatórios
221.71.4.1 3o Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”
221.71.4.1.01 4o Conta de Consumo de Combustível – CCC
221.71.4.1.02 4o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos
Hídricos
221.71.4.1.03 4o Transporte de Energia pela Rede Básica
221.71.4.1.04 4o Custo da Energia de Itaipu - Variação Cambial
221.71.4.1.05 4o Custo da Energia de Itaipu - Alteração de Preço
221.71.4.1.06 4o Encargos de Serviços de Sistema – ESS
221.71.4.1.07 4o Repasse de Potência - Itaipu Binacional
221.71.4.1.08 4o Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
221.71.4.1.09 4o Programa de Incentivo a Fontes de Energia Elétrica –
PROINFA
221.71.4.1.10 4o Custos de Aquisição de Energia (CVAenerg)
221.71.4.1.11 4o Transporte de Energia Elétrica - Itaipu Binacional
221.71.4.2 3o Outros Passivos Regulatórios
221.71.4.2.01 4o Majoração de Alíquotas de PIS/COFINS

112
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

221.71.4.2.02 4o Ressarcimento de Reposição na Revisão Tarifária


Periódica
221.71.4.2.09 4º Outros
221.71.4.3 3º Variação de Itens da “Parcela A” de 01/01 até 25/10/2001
221.71.4.3.01 4º Reserva Global de Reversão - RGR
221.71.4.3.02 4º Encargos de Conexão
221.71.4.3.03 4º Energia Comprada - Contratos Iniciais
221.71.4.3.04 4º Repasse de Potência - Itaipu Binacional
221.71.4.3.05 4º Transporte de Energia Elétrica - Itaipu Binacional
221.71.4.3.06 4º Transporte de Energia Elétrica pela Rede Básica
221.71.4.3.07 4º Taxa de Fiscalização de Serviço de Energia Elétrica
221.71.4.3.08 4º Quota de Consumo de Combustíveis – CCC
221.71.4.3.09 4º Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos
Hídricos
221.71.4.9 3º Outros
221.71.5 2º Diretores, Conselheiros e Acionista
221.71.6 2º Coligadas e Controladas ou Controladoras
221.71.9 2º Outros Credores

221.81 1o OBRIGAÇÕES ESTIMADAS


221.81.1 2o Tributos e Contribuições Sociais
221.81.9 2o Outras

221.82 1o PROVISÃO PARA DESCOMISSIONAMENTO


221.82.1 2o Imobilizado em Serviço

221.88 1o FGTS/CONTA-EMPRESA

221.89 1o RECEITA DIFERIDA - AJUSTE A VALOR PRESENTE DE TRIBUTOS


E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS REFINANCIADAS

221.91 1o OUTRAS OBRIGAÇÕES


221.91.1 2o Cauções em Garantia
221.91.2 2o Encargos do Consumidor a Recolher
221.91.3 2o Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos
221.91.4 2o Adiantamento para Aumento de Capital
221.91.7 2º Pesquisa & Desenvolvimento
221.91.7.1 3º F.N.D.C.T.
221.91.7.2 3º M.M.E.
221.91.7.3 3º Recursos em Poder da Empresa
221.91.7.4 3º Obrigações Especiais
221.91.8 2º Programa de Eficiência Energética – PEE
221.91.9 2o Outras

221.92 1o REVERSÃO / AMORTIZAÇÃO


221.92.1 2o Reversão

113
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

221.92.2 2o Amortização

221.99 1o PROVISÕES PASSIVAS


221.99.7 2o Provisão para Contingências Trabalhistas
221.99.8 2o Provisão para Contingências Fiscais
221.99.9 2o Outras Provisões

222 EXCLUIDA
223 OBRIGAÇÕES VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO
PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
223.01 1o GERAÇÃO
223.01.1 2º Usinas
223.01.1.1 3º Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.01.1.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.01.1.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.1.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.1.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.1.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.1.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.1.1.09 4º Outros
223.01.1.5 3º (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.01.1.5.01 4º Partic ipação da União, Estados e Municípios
223.01.1.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.1.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.1.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.1.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.1.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.1.5.09 4º Outros
223.01.1.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.01.1.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.01.1.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.1.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.1.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.1.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.1.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.1.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.01.1.9.08 4º Valores não Aplicados
223.01.1.9.09 4º Outros
223.01.2 2º Sistema de Transmissão de Conexão

114
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

223.01.2.1 3o Participações e Doações – Imobilizado em Serviço


223.01.2.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.01.2.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.2.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.2.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.2.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.2.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.2.1.09 4º Outros
223.01.2.5 3o (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.01.2.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.01.2.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.2.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.2.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.2.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.2.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.2.5.09 4º Outros
223.01.2.9 3o Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.01.2.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.01.2.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.01.2.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.01.2.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.01.2.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.01.2.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.01.2.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.01.2.9.08 4º Valores não Aplicados
223.01.2.9.09 4º Outros
223.02 1º TRANSMISSÃO
223.02.1 2º Rede Básica
223.02.1.1 3o Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.02.1.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.02.1.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.02.1.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.02.1.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.02.1.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.02.1.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.02.1.1.09 4º Outros
223.02.1.5 3º (-) Participações e Doações - Reintegração Acumulada – AIS
223.02.1.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios

115
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

223.02.1.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor


223.02.1.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.02.1.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.02.1.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.02.1.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.02.1.5.09 4º Outros
223.02.1.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.02.1.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.02.1.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.02.1.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.02.1.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.02.1.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.02.1.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.02.1.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.02.1.9.08 4º Valores não Aplicados
223.02.1.9.09 4º Outros
223.02.2 2º Demais Instalações
223.02.2.1 3o Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.02.2.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.02.2.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.02.2.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.02.2.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.02.2.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.02.2.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.02.2.1.09 4º Outros
223.02.2.5 3o (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.02.2.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.02.2.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.02.2.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.02.2.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.02.2.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.02.2.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.02.2.5.09 4º Outros
223.02.2.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.02.2.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.02.2.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.02.2.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido

116
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

223.02.2.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE


223.02.2.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.02.2.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.02.2.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.02.2.9.08 4º Valores não Aplicados
223.02.2.9.09 4º Outros
223.03 1º DISTRIBUIÇÃO
223.03.1 2º Linhas, Redes e Subestações
223.03.1.1 3º Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.03.1.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.03.1.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.03.1.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.03.1.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.1.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.1.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.1.1.09 4º Outros
223.03.1.5 3º (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.03.1.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.03.1.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.03.1.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.03.1.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.1.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.1.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.1.5.09 4º Outros
223.03.1.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.03.1.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.03.1.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.03.1.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.03.1.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.1.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.1.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.1.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.03.1.9.08 4º Valores não Aplicados
223.03.1.9.09 4º Outros
223.03.2 2º Sistema de Transmissão Associado
223.03.2.1 3º Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.03.2.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.03.2.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.03.2.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no

117
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Serviço Concedido
223.03.2.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.2.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.2.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.2.1.09 4º Outros
223.03.2.5 3º (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.03.2.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.03.2.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.03.2.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.03.2.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.2.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.2.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.2.5.09 4º Outros
223.03.2.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.03.2.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.03.2.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.03.2.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.03.2.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.03.2.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.03.2.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.03.2.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.03.2.9.08 4º Valores não Aplicados
223.03.2.9.09 4º Outros
223.04 1º ADMINISTRAÇÃO
223.04.1 2º Administração Central
223.04.1.1 3º Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.04.1.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.04.1.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.04.1.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.04.1.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.04.1.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.04.1.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.04.1.1.09 4º Outros
223.04.1.5 3º (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.04.1.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.04.1.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.04.1.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.04.1.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE

118
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

223.04.1.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento


223.04.1.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.04.1.5.09 4º Outros
223.04.1.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.04.1.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.04.1.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.04.1.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.04.1.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.04.1.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.04.1.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.04.1.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.04.1.9.08 4º Valores não Aplicados
223.04.1.9.09 4º Outros
223.05 1º COMERCIALIZAÇÃO
223.05.1 2º Comercialização de Energia Elétrica
223.05.1.1 3º Participações e Doações – Imobilizado em Serviço
223.05.1.1.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.05.1.1.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.05.1.1.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.05.1.1.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.05.1.1.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.05.1.1.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.05.1.1.09 4º Outros
223.05.1.5 3º (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS
223.05.1.5.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.05.1.5.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.05.1.5.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.05.1.5.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.05.1.5.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento
223.05.1.5.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica
223.05.1.5.09 4º Outros
223.05.1.9 3º Participações e Doações – Imobilizado em Curso
223.05.1.9.01 4º Participação da União, Estados e Municípios
223.05.1.9.02 4º Participação Financeira do Consumidor
223.05.1.9.03 4º Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no
Serviço Concedido
223.05.1.9.04 4º Programa de Eficiência Energética – PEE
223.05.1.9.05 4º Pesquisa e Desenvolvimento

119
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

223.05.1.9.06 4º Universalização do Serviço Público de Energia


Elétrica
223.05.1.9.07 4º Valores Pendentes de Recebimento
223.05.1.9.08 4º Valores não Aplicados
223.05.1.9.09 4º Outros

23 RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

231 RECEITA RECEBIDA ANTECIPADAMENTE

231.01 1o GERAÇÃO
231.01.1 2o Receitas
231.01.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas

231.02 1o TRANSMISSÃO
231.02.1 2o Receitas
231.02.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas

231.03 1o DISTRIBUIÇÃO
231.03.1 2o Receitas
231.03.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas

231.04 1o ADMINISTRAÇÃO
231.04.1 2o Receitas
231.04.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas

231.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
231.05.1 2o Receitas
231.05.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas

231.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
231.06.1 2o Receitas
231.06.2 2o (-) Despesas Correspondentes às Receitas

24 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

241 CAPITAL SOCIAL

241.01 1o CAPITAL SUBSCRITO

241.51 1o (-) CAPITAL A INTEGRALIZAR

242 RESERVAS DE CAPITAL

120
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

242.01 1o CORREÇÃO MONETÁRIA DO CAPITAL INTEGRALIZADO

242.11 1o ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES – CONVERSÃO DE DEBÊNTURES E


PARTES BENEFICIÁRIAS

242.15 1o ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES – SUBSCRIÇÃO DE CAPITAL

242.19 1o (-) ÁGIO A REALIZAR

242.21 1o PRODUTO DA ALIENAÇÃO DE PARTES BENEFICIÁRIAS

242.25 1o PRODUTO DA ALIENAÇÃO DE BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO

242.31 1o PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES

242.41 1o DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTO

242.61 1o RESERVA ESPECIAL DE CORREÇÃO MONETÁRIA

242.65 1o REMUNERAÇÃO SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO


242.65.1 2o Imobilizado em Serviço
242.65.2 2o Imobilizado em Curso

242.71 1o ÁGIO NA INCORPORAÇÃO DE SOCIEDADE CONTROLADORA

242.91 1o OUTRAS RESERVAS DE CAPITAL

243 RESERVAS DE REAVALIAÇÃO E AJUSTES PATRIMONIAIS

243.01 1o REAVALIAÇÃO DE ELEMENTOS DO ATIVO


243.01.1 2o Reavaliação
243.01.2 2o (-) Efeitos da Correção Monetária Especial / Complementar

243.02 1º AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL


243.02.1 2º Ajustes de Elementos do Ativo
243.02.2 2º Ajustes de Elementos do Passivo

244 RESERVAS DE LUCRO

244.01 1o RESERVA LEGAL

244.11 1o RESERVAS ESTATUTÁRIAS


244.11.1 2o Resgate de Partes Beneficiárias
244.11.2 2o Conversão de Partes Beneficiárias
244.11.3 2o Amortização de Debêntures
244.11.4 2o Remuneração do Capital Próprio Aplicado no Imobilizado em Curso

121
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

244.11.9 2o Outras

244.21 1o RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS

244.31 1o RESERVA DE RETENÇÃO DE LUCROS

244.41 1o RESERVA DE LUCROS A REALIZAR

244.51 1o RESERVA OBRIGATÓRIA DO DIVIDENDO NÃO DISTRIBUÍDO

244.61 1o RESERVA DE SOBRAS

244.91 1o OUTRAS RESERVAS DE LUCRO

245 RECURSOS DESTINADOS A AUMENTO DE CAPITAL

245.01 1o ADIANTAMENTOS

248 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

248.01 1o LUCROS ACUMULADOS

248.02 1o SOBRAS ACUMULADAS

248.51 1o (-) PREJUÍZOS ACUMULADOS

248.52 1o (-) PERDAS ACUMULADAS

248.81 1o (-) DIVIDENDOS INTERCALARES

249 (-) AÇÕES PRÓPRIAS EM TESOURARIA

249.01 1o (-) AÇÕES EM TESOURARIA

4 CONTAS DE COMPENSAÇÃO DO ATIVO


41 BENS E DIREITOS PRÓPRIOS
411 ATIVO IMOBILIZADO – BENS COM REMUNERAÇÃO EM
SUSPENSO
411.01 1o GERAÇÃO
411.01.1 2o Usinas
411.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
411.01.1.1.02 4o Terrenos
411.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
411.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos

122
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

411.01.1.1.06 4o Veículos
411.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.01.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.01.1.5.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
411.01.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.01.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.01.1.5.06 4o Veículos
411.01.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
411.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
411.01.2.1.02 4o Terrenos
411.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.01.2.1.06 4o Veículos
411.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.01.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.01.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.01.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.01.2.5.06 4o Veículos
411.01.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.02 1o TRANSMISSÃO
411.02.1 2o Rede Básica
411.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
411.02.1.1.02 4o Terrenos
411.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.02.1.1.06 4o Veículos
411.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.02.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.02.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.02.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.02.1.5.06 4o Veículos
411.02.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.02.2 2o Demais Instalações
411.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
411.02.2.1.02 4o Terrenos
411.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.02.2.1.06 4o Veículos
411.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.02.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.02.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.02.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.02.2.5.06 4o Veículos
411.02.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.03 1o DISTRIBUIÇÃO

123
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

411.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações


411.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
411.03.1.1.02 4o Terrenos
411.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.03.1.1.06 4o Veículos
411.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.03.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.03.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.03.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.03.1.5.06 4o Veículos
411.03.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
411.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
411.03.2.1 3o Imobilizado em Serviço
411.03.2.1.02 4o Terrenos
411.03.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.03.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.03.2.1.06 4o Veículos
411.03.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
411.03.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
411.03.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
411.03.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
411.03.2.5.06 4o Veículos
411.03.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
412 ATIVO IMOBILIZADO – BENS TOTALMENTE DEPRECIADOS
412.01 1o GERAÇÃO
412.01.1 2o Usinas
412.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
412.01.1.1.02 4o Terrenos
412.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
412.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.01.1.1.06 4o Veículos
412.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.01.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.01.1.5.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
412.01.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.01.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.01.1.5.06 4o Veículos
412.01.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
412.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
412.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
412.01.2.1.02 4o Terrenos
412.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.01.2.1.06 4o Veículos

124
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

412.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios


412.01.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.01.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.01.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.01.2.5.06 4o Veículos
412.01.2.5.07 4o Móveis e Utens ílios
412.02 1o TRANSMISSÃO
412.02.1 2o Rede Básica
412.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
412.02.1.1.02 4o Terrenos
412.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.02.1.1.06 4o Veículos
412.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.02.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.02.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.02.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.02.1.5.06 4o Veículos
412.02.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
412.02.2 2o Demais Instalações
412.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
412.02.2.1.02 4o Terrenos
412.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.02.2.1.06 4o Veículos
412.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.02.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.02.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.02.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.02.2.5.06 4o Veículos
412.02.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
412.03 1o DISTRIBUIÇÃO
412.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
412.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
412.03.1.1.02 4o Terrenos
412.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.03.1.1.06 4o Veículos
412.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.03.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.03.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.03.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.03.1.5.06 4o Veículos
412.03.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
412.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
412.03.2.1 3o Imobilizado em Serviço

125
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

412.03.2.1.02 4o Terrenos
412.03.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.03.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.03.2.1.06 4o Veículos
412.03.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.03.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.03.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.03.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.03.2.5.06 4o Veículos
412.03.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
412.04 1o ADMINISTRAÇÃO
412.04.1 2o Administração Central
412.04.1.1 3o Imobilizado em Serviço
412.04.1.1.02 4o Terrenos
412.04.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.04.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.04.1.1.06 4o Veículos
412.04.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.04.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.04.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.04.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.04.1.5.06 4o Veículos
412.04.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
412.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
412.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
412.05.1.1 3o Imobilizado em Serviço
412.05.1.1.02 4o Terrenos
412.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.05.1.1.06 4o Veículos
412.05.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
412.05.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
412.05.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
412.05.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
412.05.1.5.06 4o Veículos
412.05.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
413 BENS E DIREITOS EM GARANTIA COM TERCEIROS
413.01 1° GERAÇÃO
413.01.1 2° Recebíveis
413.01.2 2° Bens
413.01.9 2° Outras
413.02 1° TRANSMISSÃO
413.02.1 2° Recebíveis
413.02.2 2° Bens
413.02.9 2° Outras
413.03 1° DISTRIBUIÇÃO

126
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

413.03.1 2° Recebíveis
413.03.2 2° Bens
413.03.9 2° Outras
42 BENS E DIREITOS DE TERCEIROS - CONTRAPARTIDA
421 BENS DA UNIÃO EM REGIME ESPECIAL DE UTILIZAÇÃO –
CONTRAPARTIDA
421.01 1o GERAÇÃO
421.01.1 2o Usinas
421.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
421.01.1.1.02 4o Terrenos
421.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
421.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.01.1.1.06 4o Veículos
421.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
421.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
421.01.2.1.02 4o Terrenos
421.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.01.2.1.06 4o Veículos
421.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.02 1o TRANSMISSÃO
421.02.1 2o Rede Básica
421.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
421.02.1.1.02 4o Terrenos
421.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.02.1.1.06 4o Veículos
421.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.02.2 2o Demais Instalações
421.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
421.02.2.1.02 4o Terrenos
421.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.02.2.1.06 4o Veículos
421.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.03 1° DISTRIBUIÇÃO
421.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
421.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
421.03.1.1.02 4o Terrenos
421.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.03.1.1.06 4o Veículos
421.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.04 1° ADMINISTRAÇÃO

127
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

421.04.1 2o Administração Central


421.04.1.1 3o Imobilizado em Serviço
421.04.1.1.02 4o Terrenos
421.04.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.04.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.04.1.1.06 4o Veículos
421.04.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
421.05 1° COMERCIALIZAÇÃO
421.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
421.05.1.1 3o Imobilizado em Serviço
421.05.1.1.02 4o Terrenos
421.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
421.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
421.05.1.1.06 4o Veículos
421.05.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
422 CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC -
CONTRAPARTIDA
422.01 1o GERAÇÃO
422.01.1 2o Usina

5 CONTAS DE COMPENSAÇÃO DO PASSIVO


51 BENS E DIREITOS PRÓPRIOS
511 ATIVO IMOBILIZADO – BENS COM REMUNERAÇÃO EM
SUSPENSO - CONTRAPARTIDA
511.01 1° GERAÇÃO
511.01.1 2o Usinas
511.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
511.01.1.1.02 4o Terrenos
511.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
511.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.01.1.1.06 4o Veículos
511.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
511.01.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
511.01.1.5.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
511.01.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.01.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.01.1.5.06 4o Veículos
511.01.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
511.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
511.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
511.01.2.1.02 4o Terrenos
511.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.01.2.1.06 4o Veículos
511.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios

128
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

511.01.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada


511.01.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.01.2.5.05 4o Máquinas e Equip amentos
511.01.2.5.06 4o Veículos
511.01.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
511.02 1° TRANSMISSÃO
511.02.1 2o Rede Básica
511.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
511.02.1.1.02 4o Terrenos
511.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.02.1.1.06 4o Veículos
511.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
511.02.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
511.02.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.02.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.02.1.5.06 4o Veículos
511.02.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
511.02.2 2o Demais Instalações
511.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
511.02.2.1.02 4o Terrenos
511.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.02.2.1.06 4o Veículos
511.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
511.02.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
511.02.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.02.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.02.2.5.06 4o Veículos
511.02.5.07 4o Móveis e Utensílios
511.03 1° DISTRIBUIÇÃO
511.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
511.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
511.03.1.1.02 4o Terrenos
511.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.03.1.1.06 4o Veículos
511.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
511.03.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
511.03.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.03.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.03.1.5.06 4o Veículos
511.03.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
511.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
511.03.2.1 3o Imobilizado em Serviço
511.03.2.1.02 4o Terrenos

129
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

511.03.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias


511.03.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.03.2.1.06 4o Veículos
511.03.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
511.03.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
511.03.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
511.03.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
511.03.2.5.06 4o Veículos
511.03.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
512 ATIVO IMOBILIZADO – BENS TOTALMENTE DEPRECIADOS –
CONTRAPARTIDA
512.01.1 2o Usinas
512.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
512.01.1.1.02 4o Terrenos
512.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
512.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.01.1.1.06 4o Veículos
512.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
512.01.1.5 3o (-) Reintegração Acumulada
512.01.1.5.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
512.01.1.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.01.1.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.01.1.5.06 4o Veículos
512.01.1.5.07 4o Móveis e Utensílios
512.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
512.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
512.01.2.1.02 4o Terrenos
512.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.01.2.1.06 4o Veículos
512.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
512.01.2.5 3o (-) Reintegração Acumulada
512.01.2.5.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.01.2.5.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.01.2.5.06 4o Veículos
512.01.2.5.07 4o Móveis e Utensílios
512.02 1o TRANSMISSÃO
512.02.1 2o Rede Básica
512.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
512.02.1.1.02 4o Terrenos
512.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.02.1.1.06 4o Veículos
512.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
512.02.2 2o Demais Instalações

130
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

512.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço


512.02.2.1.02 4o Terrenos
512.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.02.2.1.06 4o Veículos
512.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
512.03 1o DISTRIBUIÇÃO
512.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
512.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
512.03.1.1.02 4o Terrenos
512.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.03.1.1.06 4o Veículos
512.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
512.04 1o ADMINISTRAÇÃO
512.04.1 2o Administração Central
512.04.1.1 3o Imobilizado em Serviço
512.04.1.1.02 4o Terrenos
512.04.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.04.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.04.1.1.06 4o Veículos
512.04.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
512.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
512.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
512.05.1.1 3o Imobilizado em Serviço
512.05.1.1.02 4o Terrenos
512.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
512.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
512.05.1.1.06 4o Veículos
513 BENS E DIREITOS EM GARANTIA COM TERCEIROS -
CONTRAPARTIDA
513.01 1° GERAÇÃO
513.01.1 2° Recebíveis
513.01.2 2° Bens
513.01.9 2° Outras
513.02 1° TRANSMISSÃO
513.02.1 2° Recebíveis
513.02.2 2° Bens
513.02.9 2° Outras
513.03 1° DISTRIBUIÇÃO
513.03.1 2° Recebíveis
513.03.2 2° Bens
513.03.9 2° Outras
513.04 1° ADMINISTRAÇÃO
513.04.1 2° Recebíveis
513.04.2 2° Bens

131
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

513.04.9 2° Outras
513.05 1° COMERCIALIZAÇÃO
513.05.1 2° Recebíveis
513.05.2 2° Bens
513.05.9 2° Outras
521 BENS DA UNIÃO EM REGIME ESPECIAL DE UTILIZAÇÃO
521.01 1o GERAÇÃO
521.01.1 2o Usinas
521.01.1.1 3o Imobilizado em Serviço
521.01.1.1.02 4o Terrenos
521.01.1.1.03 4o Reservatórios, Barragens e Adutoras
521.01.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.01.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.01.1.1.06 4o Veículos
521.01.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
521.01.2.1 3o Imobilizado em Serviço
521.01.2.1.02 4o Terrenos
521.01.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.01.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.01.2.1.06 4o Veículos
521.01.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.02 1o TRANSMISSÃO
521.02.1 2o Rede Básica
521.02.1.1 3o Imobilizado em Serviço
521.02.1.1.02 4o Terrenos
521.02.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.02.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.02.1.1.06 4o Veículos
521.02.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.02.2 2o Demais Instalações
521.02.2.1 3o Imobilizado em Serviço
521.02.2.1.02 4o Terrenos
521.02.2.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.02.2.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.02.2.1.06 4o Veículos
521.02.2.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.03 1° DISTRIBUIÇÃO
521.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
521.03.1.1 3o Imobilizado em Serviço
521.03.1.1.02 4o Terrenos
521.03.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.03.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.03.1.1.06 4o Veículos
521.03.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.04 1° ADMINISTRAÇÃO

132
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

521.04.1 2o Administração Central


521.04.1.1 3o Imobilizado em Serviço
521.04.1.1.02 4o Terrenos
521.04.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.04.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.04.1.1.06 4o Veículos
521.04.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
521.05 1° COMERCIALIZAÇÃO
521.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
521.05.1.1 3o Imobilizado em Serviço
521.05.1.1.02 4o Terrenos
521.05.1.1.04 4o Edificações, Obras Civis e Benfeitorias
521.05.1.1.05 4o Máquinas e Equipamentos
521.05.1.1.06 4o Veículos
521.05.1.1.07 4o Móveis e Utensílios
522 CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS - CCC
522.01 1o GERAÇÃO
522.01.1 2o Usina

6 RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL


E DO IMPOSTO DE RENDA

61 RESULTADO OPERACIONAL

611 RECEITA LÍQUIDA

611.01 1o GERAÇÃO
611.01.1 2o Usinas
611.01.1.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.01.1.1.01 4o Fornecimento
611.01.1.1.02 4o Suprimento
611.01.1.1.04 4o Energia Elétrica de Curto Prazo
611.01.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.01.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.01.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.01.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.01.1.9.14 4o EXCLUIDA
611.01.1.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.01.1.9.16 4o Serviço Taxado
611.01.1.9.19 4o Outras Receitas

133
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

611.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão


611.01.2.1 3o Receitas de Operações com Energia Elétrica
611.01.2.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.01.2.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.01.2.9.19 4o Outras Receitas
611.01.4 2o Administração Central
611.01.4.9 3o Outras Receitas e Re ndas
611.01.4.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.01.4.9.12 4o Arendamentos e Aluguéis
611.01.4.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.01.4.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.01.4.9.19 4o Outras Receitas
611.01.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.01.6.1 3o Usinas
611.01.6.1.21 4o Federais
611.01.6.1.22 4o Estaduais
611.01.6.1.23 4o Municipais
611.01.6.4 3o Administração Central
611.01.6.4.21 4o Federais
611.01.6.4.22 4o Estaduais
611.01.6.4.23 4o Municipais
611.01.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.01.7.1 3o Usinas
611.01.7.1.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.01.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.01.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.01.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.01.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.01.7.1.39 4o Outros Encargos
611.01.7.4 3o Administração Central
611.01.7.4.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.01.7.4.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.01.7.4.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.01.7.4.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.01.7.4.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.01.7.4.39 4o Outros Encargos

611.02 1o TRANSMISSÃO
611.02.1 2o Rede Básica
611.02.1.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.02.1.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.02.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.02.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.02.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.02.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao

134
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Serviço Concedido
o
611.02.1.9.15 4 Ganhos na Alienação de Materiais
611.02.1.9.19 4o Outras Receitas
611.02.2 2o Demais Instalações
611.02.2.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.02.2.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.02.2.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.02.2.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.02.2.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.02.2.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.02.2.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.02.2.9.19 4o Outras Receitas
611.02.4 2o Administração Central
611.02.4.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.02.4.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.02.4.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.02.4.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.02.4.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.02.4.9.19 4o Outras Receitas
611.02.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.02.6.1 3o Rede Básica
611.02.6.1.21 4o Federais
611.02.6.1.22 4o Estaduais
611.02.6.1.23 4o Municipais
611.02.6.2 3o Demais Instalações
611.02.6.2.21 4o Federais
611.02.6.2.22 4o Estaduais
611.02.6.2.23 4o Municipais
611.02.6.4 3o Administração Central
611.02.6.4.21 4o Federais
611.02.6.4.22 4o Estaduais
611.02.6.4.23 4o Municipais
611.02.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.02.7.1 3o Rede Básica
611.02.7.1.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.02.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.02.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.02.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.02.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.02.7.1.39 4o Outros Encargos
611.02.7.2 3o Demais Instalações
611.02.7.2.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.02.7.2.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.02.7.2.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

135
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

611.02.7.2.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC


611.02.7.2.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.02.7.2.39 4o Outros Encargos
611.02.7.4 3o Administração Central
611.02.7.4.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.02.7.4.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.02.7.4.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.02.7.4.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.02.7.4.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.02.7.4.39 4o Outros Encargos

611.03 1o DISTRIBUIÇÃO
611.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
611.03.1.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.03.1.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.03.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.03.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.03.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.03.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.03.1.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.03.1.9.16 4o Serviço Taxado
611.03.1.9.19 4o Outras Receitas
611.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
611.03.2.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.03.2.1.03 4o Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica
611.03.2.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.03.2.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.03.2.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.03.2.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.03.2.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.03.2.9.16 4o Serviço Taxado
611.03.2.9.19 4o Outras Receitas
611.03.4 2o Administração Central
611.03.4.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.03.4.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.03.4.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.03.4.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.03.4.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.03.4.9.19 4o Outras Receitas
611.03.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.03.6.1 3o Linhas, Redes e Subestações
611.03.6.1.21 4o Federais
611.03.6.1.22 4o Estaduais

136
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

611.03.6.1.23 4o Municipais
611.03.6.4 3o Administração Central
611.03.6.4.21 4o Federais
611.03.6.4.22 4o Estaduais
611.03.6.4.23 4o Municipais
611.03.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.03.7.1 3o Linhas, Redes e Subestações
611.03.7.1.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.03.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.03.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.03.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.03.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.03.7.1.39 4o Outros Encargos
611.03.7.4 3o Administração Central
611.03.7.4.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.03.7.4.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.03.7.4.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.03.7.4.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.03.7.4.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.03.7.4.39 4o Outros Encargos

611.04 1o ADMINISTRAÇÃO
611.04.1 2o Administração Central
611.04.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.04.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.04.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.04.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.04.1.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.04.1.9.19 4o Outras Receitas
611.04.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.04.6.1 3o Administração Central
611.04.6.1.21 4o Federais
611.04.6.1.22 4o Estaduais
611.04.6.1.23 4o Municipais
611.04.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.04.7.1 3o Administração Central
611.04.7.1.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.04.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.04.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.04.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.04.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.04.7.1.39 4o Outros Encargos
611.04.8 2o Transferências para Atividades
611.04.8.6 3o (+) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.04.8.6.21 4o Federais

137
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

611.04.8.6.22 4o Estaduais
611.04.8.6.23 4o Municipais
611.04.8.7 3o (+) Encargos do Consumidor
611.04.8.7.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR
611.04.8.7.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.04.8.7.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.04.8.7.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.04.8.7.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.04.8.7.39 4o Outros Encargos
611.04.8.9 3o (-) Outras Receitas e Rendas
611.04.8.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.04.8.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.04.8.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.04.8.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.04.8.9.19 4o Outras Receitas

611.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
611.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
611.05.1.1 3o Receita de Operações com Energia Elétrica
611.05.1.1.01 4o Fornecimento
611.05.1.1.02 4o Suprimento
611.05.1.1.04 4o Energia Elétrica de Curto Prazo
611.05.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.05.1.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.05.1.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.05.1.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.05.1.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.05.1.9.16 4o Serviço Taxado
611.05.1.9.19 4o Outras Receitas
611.05.4 2o Administração Central
611.05.4.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.05.4.9.11 4o Renda da Prestação de Serviços
611.05.4.9.12 4o Arrendamentos e Aluguéis
611.05.4.9.13 4o Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao
Serviço Concedido
611.05.4.9.15 4o Ganhos na Alienação de Materiais
611.05.4.9.19 4o Outras Receitas
611.05.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.05.6.1 3o Comercialização de Energia Elétrica
611.05.6.1.21 4o Federais
611.05.6.1.22 4o Estaduais
611.05.6.1.23 4o Municipais
611.05.6.4 3o Administração Central
611.05.6.4.21 4o Federais

138
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

611.05.6.4.22 4o Estaduais
611.05.6.4.23 4o Municipais
611.05.7 2o (-) Encargos do Consumidor
611.05.7.1 3o Comercialização de Energia Elétrica
611.05.7.1.06 4o Encargo de Capacidade Emergencial
611.05.7.1.07 4o Encargo de Aquisição de Energia Emergencial
611.05.7.1.31 4o Quota para Reserva Global de Reversão - RGR
611.05.7.1.32 4º Programa de Eficiência Energética - PEE
611.05.7.1.33 4º Conta de Desenvolvimento Energético - CDE
611.05.7.1.34 4º Conta de Consumo de Combustível - CCC
611.05.7.1.35 4º Pesquisa e Desenvolvimento
611.05.7.1.39 4o Outros Encargos
611.05.7.4 3o Administração Central
611.05.7.4.31 4o Quota para a Reserva Global de Reversão – RGR
611.05.7.4.32 4o Programa de Eficiência Energética – PEE
611.05.7.4.33 4o Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
611.05.7.4.34 4o Conta de Consumo de Combustível – CCC
611.05.7.4.35 4o Pesquisa e Desenvolvimento
611.05.7.4.39 4o Outros Encargos

611.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
611.06.1 2o Receita Bruta
611.06.1.1 3o Receita de Vendas de Produtos e Serviços
611.06.1.1.05 4o Vendas de Produtos
611.06.1.1.06 4o Vendas de Serviços
611.06.1.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.06.4 2o Administração Central
611.06.4.9 3o Outras Receitas e Rendas
611.06.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita
611.06.6.1 3o Receita de Vendas de Produtos e Serviços
611.06.6.1.21 4o Federais
611.06.6.1.22 4o Estaduais
611.06.6.1.23 4o Municipais
611.06.6.4 3o Administração Central
611.06.6.4.21 4o Federais
611.06.6.4.22 4o Estaduais
611.06.6.4.23 4o Municipais

615 (-) GASTOS OPERACIONAIS

615.01 1o GERAÇÃO
615.01.1 2o Usinas
615.01.1.1 3o Custo de Operação
615.01.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.01.1.3 3o Despesas com Vendas

139
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

615.01.1.5 3o Usinas – Operações com Energia Elétrica


615.01.1.9 3o Outras Despesas
615.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
615.01.2.1 3o Custo de Operação
615.01.2.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.01.2.3 3o Despesas com Vendas
615.01.2.9 3o Outras Despesas
615.01.4 2o Administração Central
615.01.4.1 3o Despesas de Administração Central
615.01.4.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.01.4.3 3o Despesas com Vendas
615.01.4.9 3o Outras Despesas

615.02 1o TRANSMISSÃO
615.02.1 2o Rede Básica
615.02.1.1 3o Custo de Operação
615.02.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.02.1.3 3o Despesas com Vendas
615.02.1.9 3o Outras Despesas
615.02.2 2o Demais Instalações
615.02.2.1 3o Custo de Operação
615.02.2.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.02.2.3 3o Despesas com Vendas
615.02.2.9 3o Outras Despesas
615.02.4 2o Administração Central
615.02.4.1 3o Despesas de Administração Central
615.02.4.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.02.4.3 3o Despesas com Vendas
615.02.4.9 3o Outras Despesas

615.03 1o DISTRIBUIÇÃO
615.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
615.03.1.1 3o Custo de Operação
615.03.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.03.1.3 3o Despesas com Vendas
615.03.1.5 3º Operações com Energia Elétrica
615.03.1.9 3o Outras Despesas
615.03.2 2o Sistema de Transmissão Associado
615.03.2.1 3o Custo de Operação
615.03.2.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.03.2.3 3o Despesas com Vendas
615.03.2.5 3o Operações com Energia Elétrica
615.03.2.9 3o Outras Despesas
615.03.4 2o Administração Central
615.03.4.1 3o Despesas de Administração Central
615.03.4.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros

140
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

615.03.4.3 3o Despesas com Vendas


615.03.4.9 3o Outras Despesas

615.04 1o ADMINISTRAÇÃO
615.04.1 2o Administração Central
615.04.1.1 3o Despesas de Administração Central
615.04.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.04.1.3 3o Despesas com Vendas
615.04.1.9 3o Outras Despesas
615.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
615.04.8.1 3o Despesas de Administração Central
615.04.8.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.04.8.3 3o Despesas com Vendas
615.04.8.9 3o Outras Despesas
615.04.9.1 3o Despesas de Administração Central

615.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
615.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
615.05.1.1 3o Custo de Operação
615.05.1.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.05.1.3 3o Despesas com Vendas
615.05.1.5 3o Operações com Energia Elétrica
615.05.1.9 3o Outras Despesas
615.05.4 2o Administração Central
615.05.4.1 3o Despesas de Administração Central
615.05.4.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.05.4.3 3o Despesas com Vendas
615.05.4.9 3o Outras Despesas

615.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
615.06.1 2o Custo dos Produtos Vendidos e dos Serviços Prestados
615.06.1.1 3o Custo de Operação
615.06.1.2 3o Custo de Serviços Prestados a Terceiros
615.06.1.3 3o Despesa com Vendas
615.06.1.9 3o Outras Despesas
615.06.4 2o Administração Central
615.06.4.1 3o Despesas de Administração Central
615.06.4.2 3o Custo do Serviço Prestado a Terceiros
615.06.4.3 3o Despesas com Vendas
615.06.4.9 3o Outras Despesas

63 RESULTADO OPERACIONAL FINANCEIRO

631 RECEITA FINANCEIRA

141
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

631.01 1o GERAÇÃO
631.01.1 2o Usinas
631.01.1.1 3o Rendas
631.01.1.3 3o Variações Monetárias
631.01.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.01.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
631.01.2.1 3o Rendas
631.01.2.3 3o Variações Monetárias
631.01.2.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.01.4 2o Administração Central
631.01.4.1 3o Rendas
631.01.4.3 3o Variações Monetárias
631.01.4.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.01.4.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.01.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.01.6.1 3o Usinas
631.01.6.2 3o Sistema de Transmissão de Conexão
631.01.6.4 3o Administração Central
631.01.9.1 3o Rendas
631.01.9.3 3o Variações Monetárias
631.01.9.9 3o Outras Receitas Financeiras

631.02 1o TRANSMISSÃO
631.02.1 2o Rede Básica
631.02.1.1 3o Rendas
631.02.1.3 3o Variações Monetárias
631.02.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.02.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.02.2 2o Demais Instalações
631.02.2.1 3o Rendas
631.02.2.3 3o Variações Monetárias
631.02.2.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.02.2.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.02.4 2o Administração Cent ral
631.02.4.1 3o Rendas
631.02.4.3 3o Variações Monetárias
631.02.4.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.02.4.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.02.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.02.6.1 3o Rede Básica
631.02.6.2 3o Demais Instalações
631.02.6.4 3o Administração Central
631.02.9.1 3o Rendas
631.02.9.3 3o Variações Monetárias
631.02.9.9 3o Outras Receitas Financeiras

142
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

631.03 1o DISTRIBUIÇÃO
631.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
631.03.1.1 3o Rendas
631.03.1.3 3o Variações Monetárias
631.03.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.03.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.03.4 2o Administração Central
631.03.4.1 3o Rendas
631.03.4.3 3o Variações Monetárias
631.03.4.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.03.4.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.03.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.03.6.1 3o Linhas, Redes e Subestações
631.03.6.4 3o Administração Central
631.03.9.1 3o Rendas
631.03.9.3 3o Variações Monetárias
631.03.9.9 3o Outras Receitas Financeiras

631.04 1o ADMINISTRAÇÃO
631.04.1 2o Administração Central
631.04.1.1 3o Rendas
631.04.1.3 3o Variações Monetárias
631.04.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.04.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.04.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.04.6.4 3o Administração Central
631.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
631.04.8.1 3o Rendas
631.04.8.3 3o Variações Monetárias
631.04.8.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.04.8.6 3o (+) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.04.8.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.04.9.1 3o Rendas
631.04.9.3 3o Variações Monetárias
631.04.9.9 3o Outras Receitas Financeiras

631.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
631.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
631.05.1.1 3o Rendas
631.05.1.3 3o Variações Monetárias
631.05.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.05.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.05.4 2o Administração Central
631.05.4.1 3o Rendas
631.05.4.3 3o Variações Monetárias

143
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

631.05.4.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados


631.05.4.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.05.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.05.6.1 3o Comercialização de Energia Elétrica
631.05.6.4 3o Administração Central
631.05.9.1 3o Rendas
631.05.9.3 3o Variações Monetárias
631.05.9.9 3o Outras Receitas Financeiras

631.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
631.06.1 2o Financeiras e de Investimentos
631.06.1.1 3o Rendas
631.06.1.2 3o Ganho de Equivalência Patrimonial
631.06.1.3 3o Variações Monetárias
631.06.1.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.06.1.5 3o Amortização e Ganhos com Participação Societária
631.06.1.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.06.4 2o Administração Central
631.06.4.1 3o Rendas
631.06.4.3 3o Variações Monetárias
631.06.4.4 3o Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
631.06.4.9 3o Outras Receitas Financeiras
631.06.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras
631.06.6.1 3o Financeiras e de Investimentos
631.06.6.4 3o Administração Central

635 (-) DESPESA FINANCEIRA

635.01 1o GERAÇÃO
635.01.1 2o Usinas
635.01.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.01.1.3 3o Variações Monetárias
635.01.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.01.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.01.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.01.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
635.01.2.1 3o Encargos de Dívidas
635.01.2.3 3o Variações Monetárias
635.01.2.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.01.2.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.01.2.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.01.2.9 3o Outras Despesas Financeiras

144
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

635.01.4 2o Administração Central


635.01.4.1 3o Encargos de Dívidas
635.01.4.3 3o Variações Monetárias
635.01.4.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.01.4.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.01.4.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.01.4.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.01.9.1 3o Encargos de Dívidas
635.01.9.3 3o Variações Monetárias
635.01.9.9 3o Outras Despesas Financeiras

635.02 1o TRANSMISSÃO
635.02.1 2o Rede Básica
635.02.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.02.1.3 3o Variações Monetárias
635.02.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.02.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.02.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.02.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.02.2 2o Demais Instalações
635.02.2.1 3o Encargos de Dívidas
635.02.2.3 3o Variações Monetárias
635.02.2.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.02.2.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.02.2.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.02.2.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.02.4 2o Administração Central
635.02.4.1 3o Encargos de Dívidas
635.02.4.3 3o Variações Monetárias
635.02.4.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.02.4.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.02.4.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.02.4.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.02.9.1 3o Encargos de Dívidas
635.02.9.3 3o Variações Monetárias
635.02.9.9 3o Outras Despesas Financeiras

635.03 1o DISTRIBUIÇÃO
635.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
635.03.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.03.1.3 3o Variações Monetárias
635.03.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados

145
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

635.03.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários


635.03.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.03.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.03.4 2o Administração Central
635.03.4.1 3o Encargos de Dívidas
635.03.4.3 3o Variações Monetárias
635.03.4.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.03.4.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.03.4.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.03.4.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.03.9.1 3o Encargos de Dívidas
635.03.9.3 3o Variações Monetárias
635.03.9.9 3o Outras Despesas Financeiras

635.04 1o ADMINISTRAÇÃO
635.04.1 2o Administração Central
635.04.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.04.1.3 3o Variações Monetárias
635.04.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.04.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.04.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.04.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
635.04.8.1 3o Encargos de Dívidas
635.04.8.3 3o Variações Monetárias
635.04.8.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.04.8.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.04.8.7 3o (+) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.04.8.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.04.9.1 3o Encargos de Dívidas
635.04.9.3 3o Variações Monetárias
635.04.9.9 3o Outras Despesas Financeiras

635.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
635.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
635.05.1.1 3o Encargo s de Dívidas
635.05.1.3 3o Variações Monetárias
635.05.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.05.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.05.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.05.1.9 3o Outras Despesas Financeiras

146
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

635.05.4 2o Administração Central


635.05.4.1 3o Encargos de Dívidas
635.05.4.3 3o Variações Monetárias
635.05.4.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.05.4.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.05.4.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.05.4.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.05.9.1 3o Encargos de Dívida
635.05.9.3 3º Variações Monetárias
635.05.9.9 3o Outras Despesas Financeiras

635.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
635.06.1 2o Financeiras e de Investimentos
635.06.1.1 3o Encargos de Dívidas
635.06.1.2 3o Perda de Equivalência Patrimonial
635.06.1.3 3o Variações Monetárias
635.06.1.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.06.1.5 3o Amortização e Perdas com Participação Societária
635.06.1.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.06.1.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.06.1.9 3o Outras Despesas Financeiras
635.06.4 2o Administração Central
635.06.4.1 3o Encargos de Dívidas
635.06.4.3 3o Variações Monetárias
635.06.4.4 3o Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
635.06.4.6 3o Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários
635.06.4.7 3o (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e
Valores Mobiliários
635.06.4.9 3o Outras Despesas Financeiras

67 RESULTADO NÃO OPERACIONAL

671 RECEITA NÃO OPERACIONAL

671.01 1o GERAÇÃO
671.01.1 2o Usinas
671.01.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.01.1.3 3o Ganhos
671.01.1.9 3o Outras Receitas
671.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão
671.01.2.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.01.2.3 3o Ganhos
671.01.2.9 3o Outras Receitas

147
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

671.01.4 2o Administração Central


671.01.4.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.01.4.3 3o Ganhos
671.01.4.9 3o Outras Receitas
671.01.6 2o (-) Tributos e Cont ribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.01.6.1 3o Usinas
671.01.6.2 3o Sistema de Transmissão de Conexão
671.01.6.4 3o Administração Central

671.02 1o TRANSMISSÃO
671.02.1 2o Rede Básica
671.02.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.02.1.3 3o Ganhos
671.02.1.9 3o Outras Receitas
671.02.2 2o Demais Instalações
671.02.2.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.02.2.3 3o Ganhos
671.02.2.9 3o Outras Receitas
671.02.4 2o Administração Central
671.02.4.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.02.4.3 3o Ganhos
671.02.4.9 3o Outras Receitas
671.02.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.02.6.1 3o Rede Básica
671.02.6.2 3o Demais Instalações
671.02.6.4 3o Administração Central

671.03 1o DISTRIBUIÇÃO
671.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
671.03.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.03.1.3 3o Ganhos
671.03.1.9 3o Outras Receitas
671.03.4 2o Administração Central
671.03.4.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.03.4.3 3o Ganhos
671.03.4.9 3o Outras Receitas
671.03.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.03.6.1 3o Linhas, Redes e Subestações
671.03.6.4 3o Administração Central

671.04 1o ADMINISTRAÇÃO
671.04.1 2o Administração Central
671.04.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.04.1.3 3o Ganhos
671.04.1.9 3o Outras Receitas
671.04.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais

148
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

671.04.6.4 3o Administração Central


671.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
671.04.8.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.04.8.3 3o Ganhos
671.04.8.6 3o (+) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.04.8.9 3o Outras Receitas

671.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
671.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
671.05.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.05.1.3 3o Ganhos
671.05.1.9 3o Outras Receitas
671.05.4 2o Administração Central
671.05.4.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.05.4.3 3o Ganhos
671.05.4.9 3o Outras Receitas
671.05.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.05.6.1 3o Comercialização de Energia Elétrica
671.05.6.4 3o Administração Central

671.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
671.06.1 2o Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica
671.06.1.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.06.1.3 3o Ganhos
671.06.1.9 3o Outras Receitas
671.06.4 2o Administração Central
671.06.4.2 3o Ganhos na Alienação de Bens e Direitos
671.06.4.3 3o Ganhos
671.06.4.9 3o Outras Receitas
671.06.6 2o (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais
671.06.6.1 3o Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica
671.06.6.4 3o Administração Central

675 (-) DESPESA NÃO OPERACIONAL

675.01 1o GERAÇÃO
675.01.1 2o Usinas
675.01.1.1 3º Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.01.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.01.1.3 3o Perdas
675.01.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.01.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.01.1.9 3o Outras Despesas

149
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

675.01.2 2o Sistema de Transmissão de Conexão


675.01.2.1 3º Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.01.2.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.01.2.3 3o Perdas
675.01.2.6 3o Provisões Não Operacionais
675.01.2.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.01.2.9 3o Outras Despesas
675.01.4 2o Administração Central
675.01.4.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.01.4.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.01.4.3 3o Perdas
675.01.4.6 3o Provisões Não Operacionais
675.01.4.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.01.4.9 3o Outras Despesas

675.02 1o TRANSMISSÃO
675.02.1 2o Rede Básica
675.02.1.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.02.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.02.1.3 3o Perdas
675.02.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.02.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.02.1.9 3o Outras Despesas
675.02.2 2o Demais Instalações
675.02.2.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.02.2.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.02.2.3 3o Perdas
675.02.2.6 3o Provisões Não Operacionais
675.02.2.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.02.2.9 3o Outras Despesas
675.02.4 2o Administração Central
675.02.4.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.02.4.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.02.4.3 3o Perdas
675.02.4.6 3o Provisões Não Operacionais
675.02.4.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.02.4.9 3o Outras Despesas

675.03 1o DISTRIBUIÇÃO
675.03.1 2o Linhas, Redes e Subestações
675.03.1.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.03.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.03.1.3 3o Perdas
675.03.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.03.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.03.1.9 3o Outras Despesas

150
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

675.03.4 2o Administração Central


675.03.4.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.03.4.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.03.4.3 3o Perdas
675.03.4.6 3o Provisões Não Operacionais
675.03.4.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.03.4.9 3o Outras Despesas

675.04 1o ADMINISTRAÇÃO
675.04.1 2o Administração Central
675.04.1.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.04.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.04.1.3 3o Perdas
675.04.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.04.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.04.1.9 3o Outras Despesas
675.04.8 2o (-) Transferências para Atividades
675.04.8.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.04.8.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.04.8.3 3o Perdas
675.04.8.6 3o Provisões Não Operacionais
675.04.8.7 3o (+) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.04.8.9 3o Outras Despesas

675.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
675.05.1 2o Comercialização de Energia Elétrica
675.05.1.1 3º Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.05.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.05.1.3 3o Perdas
675.05.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.05.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.05.1.9 3o Outras Despesas
675.05.4 2o Administração Central
675.05.4.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.05.4.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.05.4.3 3o Perdas
675.05.4.6 3o Provisões Não Operacionais
675.05.4.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.05.4.9 3o Outras Despesas

675.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
675.06.1 2o Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica
675.06.1.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.06.1.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos

151
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

675.06.1.3 3o Perdas
675.06.1.6 3o Provisões Não Operacionais
675.06.1.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.06.1.9 3o Outras Despesas
675.06.4 2o Administração Central
675.06.4.1 3o Perdas na Desativação de Bens e Direitos
675.06.4.2 3o Perdas na Alienação de Bens e Direitos
675.06.4.3 3o Perdas
675.06.4.6 3o Provisões Não Operacionais
675.06.4.7 3o (-) Reversão de Provisões Não Operacionais
675.06.4.9 3o Outras Despesas

7 LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

71 RESULTADO DO EXERCÍCIO

710 RESULTADO DO EXERCÍCIO

710.01 1o GERAÇÃO
710.01.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.01.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.01.1.1.01 4o Lucro do Exercício
710.01.1.1.02 4o (-) Prejuízo do Exercício
710.01.1.2 3o Provisões sobre o Resultado do Exercício
710.01.1.2.01 4o (-) Contribuição Social
710.01.1.2.02 4o (-) Imposto de Renda
710.01.1.2.03 4o (+) Contribuição Social
710.01.1.2.04 4o (+) Imposto de Renda a Compensar
710.01.2 2o Deduções ao Lucro do Exercício
710.01.2.1 3o Participações
710.01.2.1.01 4o Debenturistas
710.01.2.1.02 4o Empregados
710.01.2.1.03 4o Administradores
710.01.2.1.04 4o Titulares de Partes Beneficiárias
710.01.2.2 3o Contribuições à Entidade de Previdência Privada
710.01.2.3 3o Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio

710.02 1o TRANSMISSÃO
710.02.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.02.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.02.1.1.01 4o Lucro do Exercício

152
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

710.02.1.1.02 4o (-) Prejuízo do Exercício


710.02.1.2 3o Provisões sobre o Resultado do Exercício
710.02.1.2.01 4o (-) Contribuição Social
710.02.1.2.02 4o (-) Imposto de Renda
710.02.1.2.03 4o (+) Contribuição Social
710.02.1.2.04 4o (+) Imposto de Renda a Compensar
710.02.2 2o Deduções ao Lucro do Exercício
710.02.2.1 3o Participações
710.02.2.1.01 4o Debenturistas
710.02.2.1.02 4o Empregados
710.02.2.1.03 4o Administradores
710.02.2.1.04 4o Titulares de Partes Beneficiárias
710.02.2.2 3o Contribuições à Entidade de Previdência Privada
710.02.2.3 3o Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio

710.03 1o DISTRIBUIÇÃO
710.03.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.03.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.03.1.1.01 4o Lucro do Exercício
710.03.1.1.02 4o (-) Prejuízo do Exercício
710.03.1.2 3o Provisões sobre o Resultado do Exercício
710.03.1.2.01 4o (-) Contribuição Social
710.03.1.2.02 4o (-) Imposto de Renda
710.03.1.2.03 4o (+) Contribuição Social
710.03.1.2.04 4o (+) Imposto de Renda a Compensar
710.03.2 2o Deduções ao Lucro do Exercício
710.03.2.1 3o Participações
710.03.2.1.01 4o Debenturistas
710.03.2.1.02 4o Empregados
710.03.2.1.03 4o Administradores
710.03.2.1.04 4o Titulares de Partes Beneficiárias
710.03.2.2 3o Contribuições à Entidade de Previdência Privada
710.03.2.3 3o Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio

710.05 1o COMERCIALIZAÇÃO
710.05.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.05.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e do
Imposto de Renda
710.05.1.1.01 4o Lucro do Exercício
710.05.1.1.02 4o (-) Prejuízo do Exercício
710.05.1.2 3o Provisões sobre o Resultado do Exercício
710.05.1.2.01 4o (-) Contribuição Social
710.05.1.2.02 4o (-) Imposto de Renda

153
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

710.05.1.2.03 4o (+) Contribuição Social


710.05.1.2.04 4o (+) Imposto de Renda a Compensar
710.05.2 2o Deduções ao Lucro do Exercício
710.05.2.1 3o Participações
710.05.2.1.01 4o Debenturistas
710.05.2.1.02 4o Empregados
710.05.2.1.03 4o Administradores
710.05.2.1.04 4o Titulares de Partes Beneficiárias
710.05.2.2 3o Contribuições à Entidade de Previdência Privada
710.05.2.3 3o Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio

710.06 1o ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO


PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
710.06.1 2o Resultado do Exercício Depois da Contribuição Social e Imposto de
Renda
710.06.1.1 3o Resultado do Exercício Antes da Contribuição Socia l e Imposto
de Renda
710.06.1.1.01 4o Lucro do Exercício
710.06.1.1.02 4o (-) Prejuízo do Exercício
710.06.1.2 3o Provisões sobre o Resultado do Exercício
710.06.1.2.01 4o (-) Contribuição Social
710.06.1.2.02 4o (-) Imposto de Renda
710.06.1.2.03 4o (+) Contribuição Social
710.06.1.2.04 4o (+) Imposto de Renda a Compensar
710.06.2 2o Deduções ao Lucro do Exercício
710.06.2.1 3o Participações
710.06.2.1.01 4o Debenturistas
710.06.2.1.02 4o Empregados
710.06.2.1.03 4o Administradores
710.06.2.1.04 4o Titulares de Partes Beneficiárias
710.06.2.2 3o Contribuições à Entidade de Previdência Privada
710.06.2.3 3o Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio

154
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2 Técnicas de Funcionamento

7.2.1 Numerário Disponível

Sistema: I – Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 111 - Disponibilidades

Conta - Código: 111.01

Título: Numerário Disponível

Função

Destina-se à contabilização das entradas e saídas de numerário, dos depósitos e saques bancários a vista,
das Ordens de Pagamentos Emitidas e Fundos de Caixa, representados por dinheiro e/ou cheques que
representem recursos de livre movimentação, para aplicação nas operações da concessionária, para os
quais não haja restrição do uso imediato.

Destina-se, ainda à contabilização dos recursos provenientes do Acréscimo à Tarifa Aneel oriundos do
regime especial de tarifação, vinculadas ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total do numerário disponível em dinheiro e/ou cheques em
moeda nacional e o equivalente em moeda nacional dos valores em moeda estrangeira em poder da
concessionária, ou em movimentação no exterior.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo recebimento do numerário em moeda nacional ou estrangeira;

. pelos depósitos efetuados nas contas bancárias;

. pela movimentação entre suas subcontas;

. pela compra da moeda estrangeira para ser utilizada por terceiros, no exterior;

. pelo depósito em moeda estrangeira em contas bancárias mantidas no exterior;

155
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. quando do cancelamento do cheque ou da autorização, na subconta 111.01.2 - Numerário Disponível -


Contas Bancárias a vista;

. pela constituição do fundo de caixa, lançando-se na subconta 111.01.4 - Numerário Disponível -


Fundos de Caixa, em contrapartida a crédito da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível - Contas
Bancárias a vista ou 111.01.1 - Numerário Disponível - Caixa;

. pela reposição do numerário utilizado do Fundo de Caixa, lançando-se na subconta 111.01.4 -


Numerário Disponível - Fundos de Caixa, na contrapartida a crédito da subconta 111.01.2 - Numerário
Disponível - Contas Bancárias a vista ou 111.01.1 - Numerário Disponível - Caixa;

. pela variação monetária, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Variações


Monetárias;

. a subconta 111.01.5 – Contas Bancárias a vista Vinculadas, pela transferência dos recursos do
Acréscimo à Tarifa Aneel recebidos, líquidos dos Bônus pagos;

. pela remuneração das aplicações dos recursos do Acréscimo à Tarifa Aneel, na contrapartida das
subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa Aneel ou 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa Aneel, conforme o
caso.

Credita-se:

. pelo depósito efetuado na conta bancária de livre movimentação pela concessionária, lançando-se na
subconta 111.01.1 - Numerário Disponível - Caixa, em contrapartida a débito da subconta 111.01.2 -
Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista;

. pela movimentação entre suas subcontas;

. pela entrega da moeda estrangeira, para ser utilizada por terceiros, no exterior;

. pela variação monetária, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - Variações


Monetárias;

. pela emissão do cheque ou da autorização, lançando-se, na subconta 111.01.2 - Numerário Disponíve l


- Contas Bancárias a vista;

. pela entrega ao favorecido, do cheque emitido, contra recibo, em contrapartida a débito da conta
contábil a que se referir o pagamento realizado;

. pela realização do pagamento autorizado, com base na prestação de contas feita pelo agente pagador,
lançando-se em contrapartida a débito da conta apropriada ao pagamento efetuado;

. quando do cancelamento do cheque ou da autorização já contabilizado;

. pela utilização do numerário do fundo de caixa;

156
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela diminuição ou extinção do fundo de caixa;

. pelo ressarcimento a concessionária ou permissionária dos gastos incorridos com a implementação do


Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, ou com pagamento de bônus, ser
for o caso;

. pela utilização dos recursos conforme, autorização da Aneel;

. a subconta 111.01.5 – Contas Bancárias à Vista Vinculadas, pelo pagamento de tributos, se incidentes,
sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL e sobre as aplicações dos recursos oriundos do Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, na contrapartida da subconta 211.31.1 –
Impostos.

Nota

1 Os depósitos nas contas Bancárias a vista deverão ser efetuados dentro de dois (02) dias úteis, no
máximo, contados da data do recebimento do respectivo numerário na subconta caixa.

2 Os registros pertinentes às compras e às vendas de moedas estrangeiras deverão ser efetuados com
base nas taxas oficiais de câmbio, vigentes nas datas da compra e venda, respectivamente.

3 A contabilização da variação monetária dos saldos em moeda estrangeira, deverá ser feita com base na
quantidade de padrão referenciado e nas taxas de câmbio vigentes para a compra, pelos bancos (venda
para a concessionária).

4 Na subconta 111.01.3 - Numerário Disponível - Ordens de Pagamento Emitidas, serão contabilizados


os cheques emitidos e não entregues imediatamente ao favorecido, bem como das autorizações enviadas
ao banco.

5 Os pagamentos deverão ser efetuados, exclusivamente, a crédito das subcontas 111.01.2 - Numerário
Disponível - Contas Bancárias a vista, 111.01.3 - Numerário Disponível - Ordens de Pagamento Emitidas
e 111.01.4 - Numerário Disponível - Fundos de Caixa.

6 As subcontas 111.01.2 e 111.01.3 deverão ser controladas por banco (e por conta bancária, no caso de
existir mais de uma conta-corrente no mesmo banco), por meio de registro suplementar. O código
atribuído pela concessionária a cada conta bancária deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos
lançamentos escriturados no Livro Diário.

7 Os lançamentos nas contas bancárias, efetuados pelos próprios bancos depositários e referentes à
cobrança de créditos da concessionária e a pagamentos efetuados ou despesas debitadas, por sua conta e
ordem, corresponderão, respectivamente, a depósitos e saques nas subcontas apropriadas.

8 O cancelamento do cheque ou da autorização em moeda nacional, já contabilizada, a ser feito a débito


da subconta 111.01.2 - Contas Bancárias a vista deverá ser efetuado, de forma obrigatória, dentro de trinta

157
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(30) dias, contados da data de emissão. No caso de autorizações de pagamento, em moeda estrangeira, o
prazo para o cancelamento é de 60 (sessenta) dias.

9 A subconta 111.01.4 - Numerário Disponível - Fundos de Caixa deverá ser controlada, por meio de
registro suplementar. O código atribuído, pela concessionária, a cada Fundo, deverá ser indicado,
obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.

10 O sistema de Fundo de Caixa deverá ser utilizado dentro de normas preestabelecidas pela
concessionária, nas quais constará que a reposição do numerário utilizado deverá ser feita, de forma
obrigatória, até o final de cada mês, e com a maior freqüência possível.

12 A subconta 111.01.5 - Contas Bancárias à Vista Vinculadas destina-se à movimentação dos recursos
vinculadas ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, cujo encerramento
deverá ser feito mediante autorização da ANEEL.

13 A subconta 111.01.5 – Contas Bancárias à Vista Vinculadas deverá ser controlada pelo tipo de
aplicação, por meio de registro suplementar, sendo que a concessionária ou permissionária evidenciará a
instituição financeira onde efetuou a aplicação.

14 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total.

158
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.2 Aplicações no Mercado Aberto

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 111 - Disponibilidades

Conta - Código: 111.02

Título: Aplicações no Mercado Aberto

Função

Destina-se e contabilização das aplicações financeiras de curtíssimo prazo, de liquidez imediata,


efetuadas com a finalidade de evitar temporária ociosidade de fundos disponíveis nas contas Bancárias a
vista.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará todo o numerário disponível aplicado.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. pela aplicação do numerário;

. pelo rendimento da aplicação (juros e atualização monetária), quando este se incorporar ao valor da
aplicação, lançando-se em contrapartida a crédito da conta adequada, no subgrupo 631 - Resultado
Operacional Financeiro - Receita Financeira (subconta apropriada).

Credita-se:

. pelo resgate do numerário aplicado.

Nota

1 Esta conta deverá ser controlada por tipo de aplicação por meio de registro suplementar. A
concessionária deverá evidenciar, nos respectivos lançamentos, a instituição financeira onde efetuou a
aplicação.

2 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à subconta 112.41.2 – Devedores Diversos -
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação; não sendo esta
permitida, o débito será efetuado na subconta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras.

159
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.3 Numerário em Trânsito

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo 111 - Disponibilidades

Conta - Código: 111.09

Título: Numerário em Trânsito

Função

Destina-se à contabilização do numerário em trânsito, objeto das transferências feitas para ou pela
concessionária. Incluirá os valores recebidos por instituições financeiras, na qualidade de agentes
arrecadadores, ainda não transferidos para a conta de livre movimentação.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará total do numerário em trânsito.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela transferência do numerário.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário transferido;

. pelo recebimento (ou crédito em conta bancária a vista) do numerário correspondente.

Nota

1 A concessionária, a seu critério, controlará as transferências por meio de registro suplementar.

2 As transferências internas, inclusive as de fundos bancários, para estabelecimentos localizados a curta


distância e que disponham de meios de transporte e comunicação rápidos e eficientes, poderão, a critério
da concessionária, não transitar por essa conta.

160
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.4 Consumidores

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.01

Título: Consumidores

Função

Destina-se à contabilização dos créditos perante consumidores oriundos de fornecimento de energia


elétrica faturado ao consumidor, inclusive ICMS, do ajuste de fator de potência e do adicional para carga
de flutuação brusca, bem como de outros créditos assemelhados que, igualmente, sejam estabelecidos
pelo Órgão Regulador, da execução dos serviços técnicos e administrativos taxados pelo Órgão
Regulador, da participação financeira do consumidor, cobrada pela concessionária de acordo com a
legislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica.

Destina-se, ainda, à contabilização dos créditos perante consumidores, oriundos do Regime Especial de
Tarifação (Acréscimo à Tarifa Aneel e Acréscimo à Tarifa Aneel – Preço CCEE ), em função do
Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, e dos débitos oriundos dos
descontos (Bônus) a serem “pagos”.

Incluirá a contabilização, entre outros, dos créditos provenientes da aplicação do acréscimo moratório,
juros sobre parcelamentos, inclusive sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL em atraso e do aluguel de
equipamento elétrico instalado pela concessionária.

Destina-se à contabilização dos valores relativos aos Encargos de Capacidade Emergencial e de


Aquisição de Energia Elétrica Emergencial, nos termos da Resolução ANEEL nº 249, de 6 de maio de
2002

- Incluirá os créditos a recuperar na tarifa de energia elétrica, relacionados à redução da Tarifa de Uso dos
Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelecida pela Resolução ANEEL n. 77, de 18 de agosto de 2004.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber dos créditos de consumidores e Acréscimo à
Tarifa Aneel.

161
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Técnica de funcionamento

Debita-se:

- pelo crédito a receber, derivado da receita do fornecimento de energia elétrica, do ajuste do fator de
potência e do adicional para carga de flutuação brusca, com apoio no documento que o represente, em
contrapartida a crédito da subconta 611.0X.1.1.01 - Fornecimento;

- pelo crédito a receber, derivado da receita de serviços técnicos e administrativos taxados pelo Órgão
Regulador, com apoio no documento que o represente, em contrapartida a crédito da subconta
611.0X.X.9.16 - Serviço Taxado;

- pelo crédito a receber, derivado da participação financeira do consumidor, com apoio no documento
que o represente, na contrapartida do crédito à subconta 223.0X.X.X.02 - Obrigações Vinculadas a
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Participação Financeira do Consumidor (conta
apropriada);

- pelo crédito a receber, derivado de acréscimo moratório, na contrapartida do crédito à subconta


631.0X.X.9 - Outras Receitas Financeiras;

- pelo crédito a receber, derivado do acréscimo moratório incidente sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL,
em contrapartida a crédito da subconta 211.03.1 - Acréscimo à Tarifa ANEEL, 211.03.3 - Acréscimo à
Tarifa ANEEL – Grupo A ou 221.03.1 - Acréscimo à Tarifa ANEEL, 221.03.3 - Acréscimo à Tarifa
ANEEL – Grupo A, conforme o caso;

- pelo crédito a receber, derivado do aluguel de equipamento, em contrapartida a crédito da


subconta 611.0X.1.9.12 - Outras Receitas e Rendas - Arrendamentos e Alugueis;

- eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Variações


Monetárias;

- pelo crédito a receber, derivado de juros cobrados sobre parcelamentos a consumidores, na


contrapartida da subconta 631.0X.X.1 - Rendas;

- quando concluída a classificação da arrecadação, por trans ferência, a crédito das contas adequadas do
Subgrupo 112 - Ativo Circulante - Créditos, Valores e Bens (subcontas apropriadas);

- quando concluída a classificação da arrecadação, por transferência, a crédito das contas adequadas do
subgrupo 211 (subcontas apropriadas), referente a valores a serem repassados a terceiros.

- a subconta 112.01.5.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL ou subconta 112.01.5.3 – Acréscimo à Tarifa


ANEEL – Grupo A, pelo crédito a receber, derivado do regime especial de tarifação, na contrapartida
das subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL, 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo A,
conforme o caso.

162
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- a subconta 112.01.5.2 – ( - ) Bônus, pela identificação do Bônus aos consumidores, na contrapartida da


subconta 112.01.9 - (-) Arrecadação em Processo de Classificação;

- a subconta 112.01.6.1 – Encargo de Capacidade Emergencial, pelo valor cobrado dos consumidores, em
contrapartida a crédito da subconta 611.05.1.1.01 – Receita de Operações com Energia Elétrica –
Fornecimento;

- a subconta 112.01.6.2 – Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial, pelo valor cobrado dos
consumidores, em contrapartida a crédito da subconta 611.05.1.1.01 – Receita de Operações com Energia
Elétrica – Fornecimento.

- pelo crédito a receber relativo à redução da TUSD.

- pelo valor recuperado decorrente de custos implementados em programas de eficiência energética, nos
termos da legislação, na conta 112.01.4 – Consumidores – Outros Créditos, na contrapartida da conta
211.91.8 – Outras Obrigações – Programa de Eficiência Energética.

Credita-se:

- pelo recebimento do numerário correspondente;

- por encontro de contas;

- pelo numerário derivado do recebimento diário das contas de energia elétrica, na subconta 112.01.9 - (-)
Arrecadação em Processo de Classificação, lançando-se a contrapartida a débito das contas adequadas
do subgrupo 111 - Ativo Circulante - Disponibilidades (subcontas apropriadas);

- por transfe rência da subconta 112.01.9 - Consumidores - (-) Arrecadação em Processo de Classificação;

- pelos valores arrecadados por entidades conveniadas, na contrapartida da subconta 112.51.6 - Outros
Créditos - Convênios de Arrecadação;

- quando concluída a classificação da arrecadação, por transferência, a débito das contas adequadas do
subgrupo 211 - Obrigações, referente a valores pagos por conta de terceiros;

- pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liq uidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento;

- as subcontas 112.01.5.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 112.01.5.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL –


Grupo A, pela identificação da parcela constante da fatura de energia elétrica referente ao Acréscimo à
Tarifa Aneel, em contrapartida do débito da subconta 112.01.9 - (-) Arrecadação em Processo de
Classificação;

163
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- a subconta 112.01.5.2 – ( - ) Bônus, pela obrigação derivada dos bônus a serem “pagos” aos
consumidores, na contrapartida do débito da subconta 121.03.1 – Bônus;

- as respectivas subcontas pelo recebimento dos valores relativos aos Encargos de Capacidade
Emergencial e de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial.

- pelo valor faturado, mensalmente, referente ao percentual incluído na tarifa de energia elétrica,
decorrente da recuperação da redução da TUSD.

Nota

1 Os serviços não taxados a serem cobrados do consumidor, tais como a instalação e retirada de rede e
ramal de serviço de caráter temporário, para o estabelecimento de fornecimento provisório, e a relocação
de instalação elétrica deverão ser efetuados através de Ordem de Serviço - ODS (subconta 112.95.2 -
Serviços em Curso - Serviço Prestados a Terceiros).

2 O eventual parcelamento da participação financeira do consumidor, até o máximo de seis (06)


prestações mensais e consecutivas, concedido em caráter excepcional, dará ao concessionário o direito de
condicionar o início da construção ao recebimento integral de todas as prestações.

3 O parcelamento ou a emissão pelo consumidor de notas promissórias para garantia da dívida não
implicarão em alteração do registro contábil efetuado nesta conta.

4 O saldo da subconta 112.01.3 - Participação Financeira deverá ser sempre igual ao somatório da
subconta 223.0X.X. X.07 - Pendente de Recebimento. Assim sendo, se houver atualização monetária para
débito existente nesta subconta, aquela subconta (223.0X.X.X.07) deverá também ser atualizada.

5 A contabilização na subconta 112.01.9 - (-) Arrecadação em Processo de Classificação terá caráter


transitório, com a finalidade de possibilitar o registro da arrecadação diária na conta numerário
disponível.

6 A classificação da arrecadação deverá ser efetuada, obrigatoriamente, em até trinta (30) dias, contados
a partir do registro nesta conta, sob pena de o concessionário tornar-se negligente perante o Órgão
Regulador. Assim, a arrecadação registrada no dia primeiro (1o ) deverá estar classificada até o
encerramento do mês, no máximo, para efeito da sua transferência às contas e subcontas adequadas.

7 A atualização monetária desta conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de
padrão referenciado.

8. Na conta 112.01.7.01 – Redução das Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição serão contabilizados,
o valor correspondente à redução da TUSD, conforme estabelecido pela Resolução ANEEL n. 77, de 18
de agosto de 2004, constituindo-se em um ativo regulatório da concessionária.

164
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.5 Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.03

Título: Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica

Função

Destina-se à contabilização do valor a receber do Bônus “pago” aos Consumidores pelas concessionárias,
referente ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica.

Destina-se àinda, à contabilização dos custos excedentes, porventura existentes, aos valores destinados à
implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, previstos em
legislação específica.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o valor a receber pela Concessionária.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

- a subconta 112.03.1 – Bônus, pela emissão de faturas do consumidor com direito a Bônus na
contrapartida da subconta 112.01.5.2 – ( - ) Bônus;

- a subconta 112.03.1 – Bônus, pela transferência do longo prazo na contrapartida da subconta 121.03.1 -
Bônus, no momento em que o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver
uma data de encerramento em até 12 meses;

- a subconta 112.03.2 – Custos a Reembolsar, pela transferência do longo prazo na contrapartida da


subconta 121.03.2 - Custos a Reembols ar, no momento em que o Programa Emergencial de Redução
do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;

- a subconta 112.03.3 – Bônus – Grupo A, pela emissão de faturas do consumidor, do Grupo A, com
direito a Bônus na cont rapartida da subconta 112.01.5.2 – ( - ) Bônus, quando aplicável;

- a subconta 112.03.3 – Bônus – Grupo A, pela transferência do longo prazo na contrapartida da subconta
121.03.3 – Bônus – Grupo A, no momento em que o Programa Emergencial de Redução do Consumo
de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;

165
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- a subconta 112.03.9 – Outros Créditos, pelos créditos a receber vinculados ao Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica, não contemplados nas subcontas anteriores.

Credita-se:
- a subconta 112.03.1 – Bônus, pelo encontro de contas, na contrapartida da subconta 211.03.1 -
Acréscimo à Tarifa ANEEL ou segundo orientação da ANEEL;

- a subconta 112.03.2 – Custos a Reembolsar, pelo encontro de contas na contrapartida da subconta


211.03.2 – Provisão para Custos com Implementação do Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica, ou segundo orientação da ANEEL;

- a subconta 112.03.3 – Bônus – Grupo A, pelo encontro de contas, na contrapartida da subconta 211.03.3
- Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo A ou segundo orientação da ANEEL;

- a subconta 112.03.9 – Outros Créditos, pelo recebimento do numerário correspondente.

Nota

1 A classificação da arrecadação deverá ser efetuada, obrigatoriamente, em até 30 (trinta) dias contados a
partir do registro nesta conta, sob pena de o concessionário tornar-se negligente perante o Órgão
Regulador. Assim, a arrecadação registrada no dia primeiro (1º) deverá estar classificada até o
encerramento do mês, no máximo, para efeito de sua transferência às contas e subcontas adequadas;

166
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.6 Concessionárias e Permissionárias

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.11

Título: Concessionárias e Permissionárias

Função

Destina-se à contabilização dos créditos referentes ao suprimento de energia elétrica faturado ao


revendedor, do ajuste do fator de potência, bem como de outros créditos assemelhados, inclusive a
comercialização de energia elétrica efetuada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE , estabelecidos pelo Órgão Regulador. Incluirá a contabilização, entre outros, dos
créditos provenientes da aplicação do acréscimo moratório e do aluguel de equipamento elétrico instalado
pela concessionária.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber dos créditos supracitados, perante
concessionárias e permissionárias.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo crédito a receber, na subconta 112.11.1 - Concessionárias e Permissionárias - Suprimento,


derivado da receita do suprimento de energia elétrica, e do ajuste e/ou do adicional aplicado(s), com
apoio na conta ou fatura correspondente, na contrapartida a créditos das subcontas 611.01.1.1.02 -
Geração - Usinas - Receitas de Operações com Energia Elétrica - Suprimento;

. pelo crédito a receber, na subconta 112.11.2 - Concessionárias e Permissionárias - Encargos de Uso da


Rede Elétrica, derivado de receita faturada a terceiros pelo uso das linhas e subestações da Rede Básica
de transmissão, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 611.02.1.1.03 - Transmissão -
Linhas e Subestações - Receitas de Operações com Energia Elétrica - Receita pela Disponibilidade da
Rede Elétrica;

. pelo crédito a receber, na subconta 112.11.2 - Concessionárias e Permissionárias - Encargos de Uso da


Rede Elétrica, derivado da receita faturada a terceiros pelo uso das linhas, redes e subestações do
sistema de Distribuição, lançando-se em contrapartida a crédito na subconta 611.03.1.1.03 -
Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Receita de Operações com Energia Elétrica - Receita pela
Disponibilidade da Rede Elétrica;

167
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo crédito a receber, na subconta 112.11.3 - Concessionárias e Permissionárias - Energia Elétrica de


Curto Prazo, relativos à comercialização de energia elétrica de curto prazo, com apoio no documento
que o represente, em contrapartida a crédito da subconta 611.05.1.1.04 - Comercialização - Energia
Elétrica de Curto Prazo;

. pelo crédito a receber por conta de terceiros, no caso de intermediação, em contrapartida a crédito da
conta 211.71 - Credores Diversos (subconta apropriada);

. pelo crédito a receber, na subconta 112.11.9 - Concessionárias e Permissionárias - Outros Créditos,


derivado do aluguel de equipamentos, em contrapartida a crédito à subconta 611.0X.X.9.12 - Outras
Receitas e Rendas - Arrendamentos e Aluguéis;

. pelo crédito a receber, derivado de acréscimo moratório, na contrapartida a crédito da subconta


631.0X.X.9 – Receita Financeira - Outras Receitas Financeiras;

. por outros créditos a receber, com apoio no documento que o represente;

. pela variação monetária, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 – Receita


Financeira - Variações Monetárias.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. por eventual encontro de contas;

. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, ao crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer.

Nota

1 O atraso no pagamento das contas relativas a suprimento de energia elétrica entre concessionárias
implicará na incidência de juros de mora (calculada "pro rata temporis") e multa.

168
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.7 Rendas a Receber

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.21

Título: Rendas a Receber

Função

Destina-se à contabilização:

. dos créditos derivados das aplicações de capital em títulos e valores mobiliários;

. dos créditos referentes a juros, comissões e taxas cobrados pela concessionária, a qualquer título, em
relação a outras dívidas a receber;

. dos créditos referentes a dividendos, provenientes dos investimentos registrados na subconta 131.06.1 -
Participações Societárias Permanentes;

. dos créditos referentes a outras receitas auferidas pela concessionária, provenientes de arrendamentos e
empréstimos de bens, multas contratuais e outras.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber da receita proveniente dos investimentos, dos
encargos e das receitas supracitadas.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. pelo crédito a receber, na subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos, na contrapartida a


crédito da subconta 631.06.1.5 – Receita Financeira - Amortização e Ganhos com Participação
Societária, no caso de investimentos contabilizados na subconta 131.06.1.2 – Investimentos pelo Custo
de Aquisição;

. pelo crédito a receber, na subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos, lançando-se em


contrapartida a crédito da citada subconta 131.06.1.2 – Investimentos - Avaliadas pelo Custo de
Aquisição, conforme nota 2;

169
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo dividendo de participação societária, na subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos, em


contrapartida a crédito da subconta 131.06.1.1 - Investimentos - Avaliadas pela Equivalência
Patrimonial;
. mensalmente, pelo crédito a receber, derivado da renda de juros, comissões e taxas sobre títulos
auferidos no mês, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.4 – Receita Financeira -
Rendas dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados;

. mensalmente, pelo crédito a receber, na subconta 112.21.3 - Rendas a Receber - Aplicações Financeiras,
derivado da renda da aplicação financeira auferida no mês, lançando-se em contrapartida a crédito da
subconta 631.0X.X.1 - Receita Financeira - Rendas;

. mensalmente, pelos juros, comissões e taxas a receber, na subconta 112.21.2 - Rendas a Receber -
Encargos de Dívidas, na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X1 - Receita Financeira - Rendas;

. pela variação monetária, em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 – Receita Financeira -


Variações Monetárias;

. pelo crédito a receber, na contrapartida a crédito da conta de receita adequada, com apoio no documento
que o represente.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. pelo imposto de renda retido na fonte, em contrapartida a débito da subconta 112.41.2 – Devedores
Diversos -Tributos e Contribuições Compensáveis;

. pela eventual baixa a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer.

Nota

1 A renda, os rendimentos, os juros, comissões e taxas, deverão ser contabilizados, em cada mês,
independentemente do respectivo recebimento.

2 No caso de dividendos auferidos sobre participações avaliadas pelo custo de aquisição serem devidos
antes de se completarem seis (06) meses da compra, o valor correspondente deverá reduzir o custo da
participação.

3 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à conta 112.41.2 – Devedores Diversos -
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação. Não sendo esta
permitida, o débito será efetuado na conta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras.

170
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

4 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.

171
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.8 Empréstimos e Financiamentos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.31

Título: Empréstimos e Financiamentos

Função

Destina-se à contabilização das parcelas ou valores vencíveis a curto prazo dos contratos de empréstimos
e financiamentos em moeda nacional e estrangeira.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber das parcelas ou financiamentos a curto prazo.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo crédito a receber, derivado da parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a
crédito da conta 121.31 - Empréstimos e Financiamentos;

. pelo crédito a receber, derivado de financiamento realizável, até 01 ano;

. pela variação monetária, a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -Variações Monetárias.

. pelos juros apropriados, a crédito do subconta 631.0X.X.1- Receita Financeira - Rendas

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer.

Nota

1 Os contratos deverão ser controlados individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada contrato será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.

172
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Também deverá constar na aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, para a atualização monetária nessa base.

2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

173
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.9 Devedores Diversos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Crédito, Valores e Bens

Conta - Código: 112.41

Título: Devedores Diversos

Função

Destina-se à contabilização dos créditos contra os empregados; dos Tributos e Contribuições Sociais
compensáveis; dos créditos contra a Previdência Social (salário-família, salário- maternidade, etc.); dos
adiantamentos efetuados a fornecedores de serviços, desde que estes não se refiram a imobilizações em
curso; bem como de outros créditos não classificáveis nas contas precedentes.

Destina-se à contabilização dos créditos contra os empregados, os diretores e conselheiros; dos tributos e
contribuições sociais compensáveis; dos créditos contra a Previdência Social (salário- família, salário -
maternidade etc); dos adiantamentos efetuados a fornecedores de serviços, desde que estes não se refiram
a imobilizações em curso, bem como de outros créditos não classificáveis nas contas precedentes.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos créditos, adiantamentos, Tributos e Contribuições
compensáveis.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo crédito a receber, com apoio no documento que o represente;

. pelo adiantamento para despesas de viagem;

. pelo imposto de renda retido na fonte quando compensável;

. pelo adiantamento do abono pecuniário de férias, em contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento;

. pelo crédito a receber da Previdência Social, derivado do benefício pago ou creditado ao empregado,
lançando-se em contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de Pagamento;

. pelas antecipações do imposto de renda e da contribuição social;

174
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo valor do ICMS, quando compensável, na contrapartida a crédito da subconta 211.01.4 -


Fornecedores – Compra de Energia Elétrica;

. pelo valor de outros créditos de imposto não previsto na função dessa conta;

. pelo adiantamento ao fornecedor;

. pela atua lização dos créditos quando previsto na legislação e na contrapartida a crédito da subconta
631.0X.X.3 - Variações Monetárias.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. pela prestação de contas do numerário adiantado;

. pelo desconto em Folha de Pagamento, lançando-se em contrapartida a débito da conta 211.11 Folha de
Pagamento;

. pela liquidação do crédito a receber da Previdência Social, que poderá ser feita por meio do recebimento
do numerário correspondente ou de encontro de contas;

. na contrapartida a débito da subconta 211.31.1 - Tributos e Contribuições Sociais - Impostos, quando da


compensação com o imposto devido, com base da declaração de rendimentos da concessionária, ou no
caso de admissão de compensação no recolhimento de retenções efetuadas pela concessionária;

. na contrapartida a débito da subconta 211.31.4 - Tributos e Contribuições Sociais - Contribuições


Sociais, quando da compensação com a contribuição social devida, com base da declaração de
rendimentos da conc essionária;

. por transferência da conta 221.31 - Tributos e Contribuições Sociais, quando da compensação dos
tributos e da contribuição social;

. por estorno do ICMS correspondente à parcela de receita isenta em contrapartida à conta adequada no
subgrupo 615 - (Gastos Operacionais);

. por transferência do ICMS compensável na contrapartida do débito da subconta 211.31.1 - Tributos e


Contribuições Sociais - Impostos;

. pela liquidação do crédito a receber correspondente a outros impostos não previstos na função dessa
conta;

. por encontro de contas, na contrapartida a débito da subconta 211.01.4 - Fornecedores – Compra de


Energia Elétrica;

175
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora na 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer.

Nota

1 A posição financeira do fornecedor, em relação à concessionária, será controlada por meio de registro
suplementar. O código do fornecedor, que constará do Cadastro de Fornecedores que a concessionária
manterá permanentemente atualizado, deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário.

2 Os adiantamentos a fornecedores de material serão registrados na subconta 112.71.4 - Estoque -


Adiantamento a Fornecedores, e os adiantamentos a fornecedores de material e serviço destinados a
imobilizado em curso o serão na subconta 132.0X.X.9.97 - Imobilizado em Curso - Adiantamento a
Fornecedores.

3 Na subconta 112.41.9, serão contabilizados:

. os adiantamentos a despachantes aduaneiros para a liberação de material na delegacia da Receita Federal


(Alfândega Marítima), e na Inspetoria da Receita Federal (Alfândega Aérea), sujeitos à prestação de
contas quando da liberação do material;

. os créditos contra fornecedores referentes à devolução de material já pago e as multas contratuais;

. os créditos contra entidades seguradoras referentes às indenizações a serem recebidas, em contrapartida


a crédito da conta 112.95 - Serviços em Curso (subconta apropriada);

. e as outras operações para as quais não estejam prescritas contas próprias neste Manual;

4 O prazo de vinte (20) dias úteis, contados a partir da data do adiantamento, pode ser considerado hábil
para a conclusão dos serviços a cargo do despachante, inclusive no tocante à obtenção de toda a
documentação devidamente regularizada. Assim, a prestação de contas poderá ser procedida dentro desse
prazo.

5 Considerando que parte da documentação relativa a pagamento efetuado pelo despachante aduaneiro
está sujeita à Fiscalização Federal, recomenda-se que cada prestação de contas abranja cada Declaração
de Importação e seja objeto de contabilização própria.

6 Os créditos serão controlados por sociedade por meio de registro suplementar. O código atribuído pela
concessionária, a cada sociedade deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no
Livro Diário.

176
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.10 Outros Créditos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.51

Título: Outros Créditos

Função

Destina-se à contabilização de:

. créditos contra terceiros, derivados da execução de serviços pedidos;

. créditos perante terceiros, provenientes das alienações de bens e direitos de propriedade da


concessionária, qualquer que seja a procedência, natureza e espécie;

. títulos de créditos, recebidos em caráter excepcional, como promessa de pagamento, parcelado ou não,
de créditos a receber de terceiros, incluindo novação de dívidas a receber;

. créditos contra a ELETROBRÁS - CCC/CDE oriundos das aquisições de combustíveis fósseis efetuadas
por conta da Conta de Consumo de Combustível – CCC ou Conta de Desenvolvimento Energético –
CDE;

. créditos derivados de empréstimos compulsórios instituídos pelo Governo Federal, a serem devolvidos à
concessionária a curto prazo;

. valores arrecadados por terceiros conveniados, transitoriamente, exceto Instituições Financeiras cujo
numerário ainda não foi repassado à concessionária

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos títulos de crédito a receber.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. por transferência a crédito da subconta 121.51.X - Outros Créditos, quando o vencimento se tornar a
curto prazo;

. pelo valor do Título de Crédito, na subconta 112.51.1 - Outros Créditos -Títulos de Crédito a Receber,
em contrapartida à conta em que o crédito objeto do título estiver classificado;

177
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo crédito a receber, derivado da receita da execução do serviço, com base no custo apurado na
subconta 112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros, na subconta 112.51.2 - Outros
Créditos Serviços Prestados a Terceiros, em contrapartida a crédito da subconta 611.0X.X.9.11 - Outras
Receitas e Rendas - Renda da Prestação de Serviços;

. pelo crédito a receber, derivado da alienação de materiais não originários do Ativo Permanente,
registrados na subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material - Destinado a Alienação, na subconta 112.51.3 -
Outros Créditos - Alienações de Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da conta 112.93 -
Alienações em Curso;

. pelo crédito a receber, derivado da alienação do bem ou direito originário do Ativo Permanente,
registrado na subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material - Destinado a Alienação e 124 - Bens e Direitos
Destinados a Alienação (subconta apropriada), na subconta 112.51.3 – Outros Créditos - Alienações de
Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da conta 112.93 - Alienações em Curso;

. pelo crédito a receber, na subconta 112.51.4 – Outros Créditos - Dispêndios a Reembolsar, em


contrapartida a crédito da conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso;

. pelo crédito a receber, derivado da aquisição de combustiveis por conta da CCC/CDE, na subconta
112.51.5 - Outros Créditos - Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC/CDE;

. pelo crédito a receber derivado da arrecadação diária das contas de energia elétrica por entidades
conveniadas, na subconta 112.51.6 - Outros Créditos - Convênios de Arrecadação, em contrapartida a
crédito da subconta 112.01.9 - Consumidores - (-) Arrecadação em Processo de Classificação;

. pelo valor da venda do investimento financeiro, na conta 112.51.3 - Alienação de Bens e Direitos, na
contrapartida a crédito da subconta 671.0X.X.2 - Receita Não Operacional - Ganhos na Alienação de
Bens e Direitos;

. pelo crédito a receber, derivado da receita da alienação de títulos e valores mobiliários, na subconta
112.51.9 - Outros Créditos - Outros, em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.4 - Receita
Financeira - Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados;

. pelo valor relativo à alienação de bens da União, na subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de
Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da subconta 211.91.9 - Outras Obrigações - Outras;

. por transferência, na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, a crédito da conta 121.91 - Depósitos
Vinculados a Litígios de valores que deverão ser liberados face a decisão judicial a favor da
concessionária;

. pelo empréstimo compulsório, na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros;

. pelos rendimentos, quando adicionáveis ao valor do empréstimo compulsório, na subconta 112.51.9 -


Outros Créditos - Outros, em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.9 - Receita Financeira -
Outras Receitas Financeiras;

178
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelos valores antecipados decorrentes de contratos de pré-venda de energia firmado com supridoras, na
subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros;

. pelos valores antecipados pela concessionária, por conta de Convênios e Dotações a serem repassados
pela União, na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, em contrapartida a crédito da subconta
223.0X.X. X.01 - Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica -
Participação da União, Estados e Municipios (conta apropriada);

. eventualmente, pela variação monetária, na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, em


contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -Variações Monetárias;

. pela diferença a maior apurada nos recolhimentos da Reserva Global de Reversão - RGR, na subconta
112.51.9 - Outros Créditos - Outros, em contrapartida à subconta 611.0X.7.X.31 - (-) Encargos do
Consumidor - Quota para a Reserva Global de Reversão - RGR.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. pelo resgate do título descontado, na subconta 112.51.1 - Outros Créditos - Títulos de Crédito a Receber,
em contrapartida a débito da conta retificadora 112.65 - (-) Títulos a Receber Descontados;

. pela eventual baixa, na subconta 112.51.1 - Outros Créditos - Títulos de Crédito a Receber, em
contrapartida a débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa,
do título vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos os recursos
legais de que a concessionária possa se valer;

. por transferência, na subconta 112.51.2 – Outros Créditos - Serviços Prestados a Terceiros, dos
adiantamentos recebidos por conta de serviços pedidos, em contrapartida a débito da subconta 211.91.9
- Outras Obrigações - Outras;

. em caso de alienação, entre concessionárias, de bens ou direitos realizados com recursos da União, na
subconta 112.51.3 – Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos, em contrapartida a débito da
subconta 223.0X.X. X.01 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica -
Participação da União, Estados e Municipios (conta apropriada);

. quando da alienação, entre concessionárias, de bens e direitos realizados com doações e subvenções
destinadas a investimento no serviço concedido, na subconta 112.51.3 – Outros Créditos - Alienação de
Bens e Direitos, em contrapartida a débito da subconta 223.0X.X. X.03 - Obrigações Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos
no Serviço Concedido (conta apropriada);

179
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. excepcionalmente, na subconta 112.51.9 – Outros Créditos - Outros, em contrapartida a débito da conta


122.01 - Vendas, dos créditos contra Diretores, Conselheiros e Acionistas, bem como perante Coligadas
e Controladas ou Controladoras;

. caso a concessionária decida negociar títulos registrados nessa conta, relativos a empréstimo
compulsório e Fundo Nacional de Desestatização - FND, por transferência, na subconta 112.51.9 –
Outros Créditos - Outros, em contrapartida a débito da conta 112.81 - Títulos e Valores Mobiliários
(subconta apropriada);

. pela compensação de créditos oriundos da CRC, na subconta 112.51.9 – Outros Créditos - Outros;

. pela liquidação (total ou parcial) de fatura de suprimento, em razão de pagamentos por conta de
contratos de pré-venda de energia, na subconta 112.51.9 – Outros Créditos - Outros, em contrapartida a
débito da subconta 211.01.2. -Fornecedores - Suprimento de Energia Elétrica;

. pela transferência, da subconta 112.51.4 – Outros Créditos - Dispêndios a Reembolsar, em contrapartida


a débito da subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos.

Nota

1 Não será registrado na subconta 112.51.1 – Outros Créditos - Títulos de Crédito a Receber, o eventual
recebimento de nota promissória para garantia de créditos de consumidores (conta 112.01 -
Consumidores), que mesmo sendo recebida não implicará alteração do lançamento de origem.

2 A emissão de duplicatas não implicará em transferência de valores das contas de origem para essa
conta.

3 A aquisição e utilização pela concessionária dos combustíveis fósseis, mantidos sob a sua guarda e
reembolsadas pela ELETROBRÁS por conta da CCC/CDE, deverão envolver os seguintes lançamentos
principais:

I – Pelo recebimento dos combustíveis – processamento da fatura:

. Débito: 112.51.5. - Outros Créditos – Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE;

. Crédito: 211.01.5. - Fornecedores - Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE.

Histórico: Aquisição de (mencionar a quantidade e espécie dos combustíveis fósseis), conforme nota
fiscal no de de (identificar o fornecedor), por conta da CCC/CDE.

II – Pelo reembolso efetuado pela ELETROBRÁS – CCC/CDE:

. Débito: Conta adequada do subgrupo 111 – Ativo Circulante – Disponibilidades;

. Crédito: 112.51.5 – Outros Créditos – Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE.

180
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Histórico: Reembolso recebido da ELETROBRÁS - CCC/CDE referente à nossa Solicitação de


Reembolso nº , de .

III - Pela utilização dos combustíveis:

. Débito: – 615.01.1.1 – Geração – Usinas – Custo de Operação – Natureza de Gastos: 12 – Matéria-


Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica;

. Crédito: - 615.01.1.1 – Geração – Usinas – Custo de Operação – Natureza de Gastos: 98 – (-)


Recuperação de Despesas;

Histórico: Requisição de (mencionar a quantidade e espécie dos combustíveis fósseis), pra ser utilizado
na produção de energia elétrica.

IV – Pela parcela do custo dos combustíveis (não reembolsáveis pela CCC/CDE) correspondentes ao
Equivalente Hidráulico. Deverá ser registrado no próprio mês da contabilização da fatura.

. Débito: 615.01.1.1 – Geração – Usinas – Custo de Operação – Natureza de Gastos 98 – (-)


Recuperação de Despesas;

. Crédito: 112.51.5 – Outros Créditos – Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE.

Simultaneamente:

. Débito: 211.01.5 – Fornecedores – Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE;

. Crédito: 211.01.3 – Fornecedores – Materiais e Serviços.

V – Pelo pagamento

. Débito: 211.01.5 – Forncedores – Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE;

. Crédito: Conta adquada do subgrupo 111 – Ativo Circulante – Disponibilidades.

Histórico: Pagamento da fatura nº de de (nome do fornecedor), referente a


aquisição de combustíveis por conta da CCC/CDE.

4 No tocante aos combustíveis adquiridos por conta da CCC/CDE, mantido sob a guarda da
concessionária, o estoque será controlado em registros extracontábeis.

181
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

5 Os custos adicionais à aquisição dos combustíveis, sujeitos a reembolso pela CCC/CDE, serão
registrados a débito da conta 112.51.1 – Outros Créditos – Aquisição de Combustíveis por conta da
CCC/CDE, para efeito de solicitação do respectivo reembolso.

6 A compensação de créditos da CRC registrados nessa conta deverá ser orientada segundo as instruções
emitidas pelo Órgão Regulador.

7 Na subconta 112.51.4 – Outros Créditos - Dispêndios a Reembolsar, serão contabilizados os valores


correspondentes aos gastos efetuados pela concessionária, a serem reembolsados por terceiros, apurados
na conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso.

8 Na subconta 112.51.6 – Outros Créditos - Convênios de Arrecadação, serão contabilizados valores


arrecadados por entidades conveniadas, na conta dos consumidores, na sua competência. O prazo para o
repasse dos valores arrecadados pelas entidades conve niadas deverá estar estipulado no respectivo
convênio;

9 Na subconta 112.51.9 – Outros Créditos - Outros serão contabilizados:

. os valores relativos às obrigações da ELETROBRÁS que a concessionária decidir manter em seu


poder até o vencimento previsto para resgate. Caso tencione negociá- las, o registro deverá ser efetuado
na subconta 112.81.1 - Títulos e Valores Mobiliários.

. os valores de adicionais conversíveis em créditos da ELETROBRÁS constantes das contas de energia


elétrica, que no mês de janeiro de cada ano deverão ser transferidos para a subconta 121.51 Outros
Créditos (subconta apropriada), na qual permanecerão até o seu resgate se tornar a curto prazo;

. as quotas do Fundo Nacional de Desestatização - FND, quando vencíveis a curto prazo. Na hipótese de
a concessionária pretender negociá- las, deverá efetuar a transferência para a conta 112.81 (subconta
apropriada);

. os valores transferidos da subconta 121.51.9 – Outros Créditos - Outros, até a sua troca por quotas do
Fundo Nacional de Desestatização - FND;

. os cheques de responsabilidade de terceiros, recebidos pela concessionária, cuja cobrança dependerá


de providências especiais. Abrangerá, assim, os cheques devolvidos por insuficiência de fundos e/ou
outra irregularidade sanável ou não. Os cheques irregulares, recebidos pelos bancos, na liquidação de
crédito da concessionária, não serão debitados a essa conta ou outra qualquer, pois as providências
pertinentes a cobrança desses cheques caberão, exclusivamente, ao banco arrecadador;

. os créditos referentes a recolhimentos ou pagamentos feitos eventualmente, em excesso ou


duplicidade, suscetíveis, portanto, de retorno a este, depois de por ele serem atendidas as exigências
para devolução, estabelecidas nas respectivas legislações;

. os valores correspondentes à alienação de bens pertencentes a União que estejam sob administração da
concessionária ou aqueles que o este receba para o fim específico de venda. A posição do devedor,
com relação ao débito efetuado, será controlado por meio de registro suplementar;

182
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. os valores relativos aos depósitos em litígio que deverão ser liberados à concessionária, face a decisão
judicial a seu favor;

. a diferença a maior apurada no recolhimento da Reserva Global de Reversão - RGR. O valor recolhido
a maior deverá ser reconhecido contabilmente, de acordo com o regime de competência, o ajuste da
diferença da Reserva Global de Reversão - RGR, fixada em bases estimadas com aquela calculada com
base nos valores realizados, ou aprovados conforme o caso.

10 Os gastos com Estudos e Projetos devidamente registrados no Órgão Regulador deverão ser apurados
na conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso. O encerramento da Ordem de Dispêndio
Reembolsável - ODR dar-se-á pela transferência do valor do estudo concluído para a subconta 112.51.4 -
Outros Créditos - Dispêndios a Reembolsar.

Os estudos e projetos licitados e cujo vencedor do certame licitatório tenha sido a própria entidade
deverão ser transferidos pelo valor da aquisição da subconta 112.51.4 - Outros Créditos Dispêndios a
Reembolsar para a subconta 132.0X.X.91 - Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos.

183
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.11 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.61

Título: (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Função

Destina-se à contabilização da retificação contábil dos créditos a receber, correspondente a estimativa dos
haveres de liquidação duvidosa, exceção feita aos créditos derivados de subscrições do Capital Social.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total estimado, na
ocasião da última avaliação a que se procedeu, dos créditos de liquidação incerta, ressalvada a exceção
mencionada acima.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. pela constituição mensal da provisão, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.3 –


(-) Gastos Operacionais - Despesas com Vendas, utilizando-se a Natureza de Gastos 95 - Provisão;

. pela constituição mensal da provisão, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6 – (-) Despesa
Não Operacional - Provisões Não Operacionais.

Debita-se:

. pela baixa do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer;

. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais -
Despesas com Vendas, utilizando-se a Natureza de Gastos 96 - (-) Reversão da Provisão;

. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 675.0X.X.7 – (-) Despesa Não Operacional
- Reversão de Provisões Não Operacionais.

184
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 Eventualmente, se o valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa encontrado for superior ao
valor permitido pela legislação do Imposto de Renda, o excesso deverá ser provisionado e,
conseqüentemente, oferecido à tributação. Dessa forma, a provisão deverá ser suficiente para absorver,
integralmente, qualquer provável perda na liquidação dos créditos de difícil recebimento, sem
observância do limite isento de tributação.

2 Os tributos e outros encargos do consumidor não deverão ser liquidados contra essa conta, na hipótese
de não serem pagos pelo consumidor.

185
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.12 (-) Títulos a Receber Descontados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.65

Título: (-) Títulos a Receber Descontados

Função

Destina-se à contabilização das obrigações perante bancos referentes aos descontos de títulos de crédito
que permanecerão debitados na conta de origem até o seu resgate.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora das contas de origem acima mencionadas. Esse
saldo credor indicará o total das obrigações supracitadas.

Técnica de funcionamento
Credita-se:

. pela obrigação derivada do desconto bancário do título de crédito, lançando-se em contrapartida a débito
da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista;

. por transferência, a débito da conta retificadora 121.65 - (-) Títulos a Receber Descontados, quando o
vencimento do título de crédito se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for resgatada
antecipadamente.

Debita-se:

. pelo resgate do título, la nçando-se em contrapartida a crédito das respectivas contas de origem, se o
resgate for efetuado da parte do emitente;

. no caso de o resgate ser feito a débito da própria concessionária, por inadimplência do emitente, a
contrapartida será a crédito da citada subconta 111.01.2 – Numerário Disponível – Contas Bancárias a
vista.
Nota

1 O encargo do desconto dos títulos a receber descontados, será debitado à subconta 635.0X.X.9 – (-)
Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras, devendo ser observado o critério “pró-rata tempore”
quanto aos juros pagos antecipadamente, debitáveis na subconta 113.01.1 - Pagamentos Antecipados -
Encargos Financeiros.

186
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.13 Estoques

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.71

Título: Estoques

Função

Destina-se à contabilização de:

. material de propriedade da concessionária para consumo nas suas atividades;

. combustível convencional de propriedade da concessio nária, para uso na produção de energia elétrica;

. minério de urânio existente nos depósitos ou em poder de terceiros para conversão e/ou fabricação,
assim como o combustível nuclear inserido no núcleo do reator e estocado nos poços de combustível;

. compras de material e combustível convencional, minério de urânio e combustível nuclear pelo sistema
de Ordem de Compra - ODC. Agregam-se ao preço de compra o frete e o seguro alusivos ao transporte
do bem até o depósito da concessionária, na hipótese de esses acessórios não terem ficado por conta do
fornecedor, as despesas bancárias relativas à abertura da carta de crédito, os desembolsos referentes ao
frete e seguro alusivos ao transporte internacional até a Alfândega, quando não incluídos na carta de
crédito; os encargos alfandegários, inclusive honorários do despachante aduaneiro. Incluirá, ainda,
eventuais despesas de viagem, armazenamento, inspeção técnica e outras diretamente relacionadas à
compra e ao trânsito do bem adquirido no País e no Exterior;

. adiantamentos efetuados a fornecedores de material, assim como dos valores relativos a abertura de
carta de crédito para importação de material, relacionados às Ordens de Compra - ODC, respectivas.
Incluirá, também, os valores correspondentes a pagamentos efetuados em razão de cláusulas contratuais
que disponham sobre desembolsos antes do recebimento dos materiais;

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos estoques da concessionária.

187
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, serviço de terceiro e outros, incorridos no processo de compra, na subconta
112.71.3 - Estoque - Compras em Curso, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos
11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante;

. pelo custo do material e do combustível convencional, do minério de urânio e do combustível nuclear


adquiridos, subconta 112.71.3 - Estoque - Compras em Curso, em contrapartida a crédito da subconta
211.01.3 - Fornecedores - Materiais e Serviços;

. quando concluído o processamento da nota fiscal e/ou fatura correspondente ao combustível


convencional,ao minério de urânio e ao combustível nuclear recebidos, na subconta 112.71.1 - Estoque
- Matéria - Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica, por transferência da subconta 112.71.3 -
Estoque - Compras em Curso;

. quando concluído o processamento da nota fiscal e/ou fatura correspondente ao material recebido, na
subconta 112.71.2.1 - Estoque - Material - Almoxarifado, por transferência da subconta 112.71.3 -
Estoque - Compras em Curso;

. pelo custo de transformação, fabricação e reparo de materiais, na conclusão dos serviços, na subconta
112.71.1 – Estoque – Matéria-Prima e Insumos (minério de urânio) para Produção de Energia Elétrica,
por transferência da subconta 112.95.3 – Serviços em Curso – Transformação, Fabricação e Reparo de
Materiais;

. pelo custo de transformação, fabricação e reparo de materiais, na conclusão dos serviços, na subconta
112.71.2.2 – Estoque Material – Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, por transferência da
subconta 112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

. pela devolução ao estoque por excesso de requisição, a crédito do subgrupo 615 - (-) Gastos
Operacionais, nas contas e subcontas adequadas, na Natureza Gastos 11 - Material;

. no caso de ser constatada sobra no inventário, em contrapartida a crédito da subconta 615.0X.X.9 – (-)
Gastos Operacionais - Outras Despesas com Natureza de Gasto 98 - Recuperação de Despesa;

. pelo valor líquido da desativação de bens, inclusive os sinistrados, não destinados às imobilizações, a
crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso;

. pelo valor da desativação dos bens acrescido do custo do reparo, por transferência, em contrapartida a
crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

. pelos materiais alugados, na subconta 112.71.2.7 - Estoque - Material - Alugados a crédito da conta
112.71 - Estoque (subconta apropriada);

188
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelos materiais destinados a alienação, subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material - Destinado a


Alienação, a crédito da subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito ou da
conta 112.71 - Estoque (subconta apropriada

. pelo minério de urânio e pelo combustível nuclear destinados à alienação, subconta 112.71.2.4 –
Estoque – Material – Destinado à alienação, a crédito da subconta 112.71.1 – Matéria-Prima e Insumos
para Produção de Energia Elétrica;

. pelo valor de resíduos e sucatas, subconta 112.71.2.6 - Estoque - Material - Resíduos e Sucatas,
inclusive oriundos de imobilizações em curso, nesse caso em contrapartida a crédito da subconta
132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso (subconta apropriada);

. por transferência, eventualmente, subconta 112.71.2.1 - Estoque - Material - Almoxarifado, da subconta


132.0X.X.9.94 – Imobilizado em Curso - Material em Depósito, referente a materiais incorporados ao
almoxarifado operacional;

. quando da movimentação interna do material, do minério de urânio e do combustível nuclear, entre suas
subcontas;

. pelo adiantamento e pela abertura da carta de crédito, ao fornecedor, na subconta 112.71.4 - Estoque -
Adiantamentos a Fornecedores;

. pelo pagamento efetuado por financiador a fornecedor, na subconta 112.71.4 - Estoque - Adiantamentos
a Fornecedores, na contrapartida a crédito a conta adequada do grupo 22 - Passivo Exigível a Longo
Prazo;

. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente a nova retificação
contábil, se necessária, na contrapartida a crédito do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, na
Natureza de Gasto 96 - (-) Reversão da Provisão, nas contas e subcontas apropriadas, para ajustes a
valor de mercado.

Credita-se:

. pela entrega (saída) do combustível ao requisitante, em contrapartida a débito da subconta


615.01.X.1.11 (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação - Material;

. mensalmente pela amortização referente ao consumo de combustível nuclear, em contrapartida a débito


da subconta 615.01.1.1 – (-) Gastos Operacionais – Geração – Usinas – Custo de Operação, utilizando-
se a Natureza de Gasto 12 – Matéria-Prima e Insumos para a Produção de Energia Elétrica;

. pela entrega (saída) do material ao requisitante, para consumo, uso na execução de serviço pedido etc.,
sendo a contrapartida a débito das subcontas 615.0X.X.1.11 – (-) Gastos Operacionais - Custo de
Operação - Material, 112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros etc. quando
destinado a imobilização, transitar pela subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em
Depósito;

189
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. na eventualidade de devolução ao fornecedor, quando a fatura correspondente ao combustível ou


material já estiver paga, em contrapartida a débito da subconta 112.41.9 - Devedores Diversos - Outros
Devedores;

. na ocorrência de sinistro com material e combustível estocados, caso haja cobertura securitária e não
recuperável, em contrapartida a débito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio;

. quando for constatada falta ou perda, por meio de inventário, em contrapartida a débito da subconta
615.0X.X.9.99 – (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas - Outros;

. por transferência, eventualmente, para a subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em


Depósito, referente a materiais não disponíveis naquele depósito;

. quando da movimentação interna do material, do minério de urânio e do combustível nuclear entre suas
subcontas;

. em caso de alienação de materiais, inclusive originários do Ativo Permanente, em contrapartida a débito


da conta 112.93 - Alienações em Curso;

. por transferência a débito da subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia Elétrica, do


adiantamento efetuado ao fornecedor;

. pela eventual reversão do saldo não utilizado de carta de crédito;

. pela constituição das provisões para Perdas em Estoque e Redução do Estoque a Valor de Mercado, em
contrapartida a débito das subcontas adequadas do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, na Natureza
de Gasto 95 - Provisão;

. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 – (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.

Nota

1 Na subconta 112.71.1 - Estoque - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica, serão
contabilizados o óleo combustível, o óleo diesel, o gás, o carvão, a lenha, a gasolina, o álcool, o minério
de urânio e o comubstível nuclear destinados exclusivamente à produção de energia elétrica.

2 A retificação contábil da conta 112.71 - Estoque, quando necessária, será contabilizada nas subcontas
retificadoras 112.71.8 - (-) Provisão para Perdas em Estoque e 112.71.9 - (-) Provisão para Redução ao
Valor de Mercado.

3 Na subconta 112.71.2 - Estoque - Material, será contabilizado o material disponível, específico do


Serviço Público de Energia Elétrica. Abrangerá artigos de papelaria e impressão (inclusive para
processamento eletrônico de dados), o óleo lubrificante, a gasolina e outros combustíveis quando não
destinados a produção de energia elétrica, bem como, material disponível, de utilização genérica ou
complementar. Dentre esse material, menciona-se, como exemplo:

190
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(a) material de construção civil;

(b) peças e acessórios de veículos (aéreos, terrestres e marítimos);

(c) peças e acessórios de processamento eletrônico de dados;

(d) peças e acessórios de telecomunicação, telecontrole e teleprocessamento;

(e) material específico do Serviço Público de Energia Elétrica julgado obsoleto ou fora do padrão da
concessionária, qualquer que seja a sua origem ou procedência, quando não destinado à alienação;

(f) material do serviço de apoio operacional, incluindo medicamentos e viveres em geral.

4 Na subconta 112.71.2.2 - Estoque - Material - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, será


contabilizado, por meio de transferência entre subcontas, o material em oficinas, da concessionária ou de
terceiro, em processo de fabricação, transformação, etc. Nessa subconta serão agregados os valores da
ODS, relativos aos custos de fabricação e transformação (subconta 112.95.3) para posterior transferência
às subcontas apropriadas.

5 Na subconta 112.71.2.3 - Estoque - Material - Emprestados, será contabilizado o material


eventualmente emprestado a Concessionárias ou permissionárias de energia elétrica, empreiteiros de
obra, fornecedores, consumidores, bem como a órgão a própria concessionária, vinculado à concessão,
inclusive quando se tratar de material oriundo da subconta 132.0X.X.9.94 - Material em Depósito.

6 Na subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material - Destinado a Alienação, será contabilizado o material


destinado à venda, inclusive quando se tratar de material oriundo da subconta 132.0X.X.9.94 -
Imobilizado em Curso - Material em Depósito. Nessa conta também serão registrados, quando destinados
à alienação, máquinas e equipamentos, veículos e móveis e utensílios, quando não fizerem parte de umà
Alienação conjugada com os demais bens do acervo, assim considerado o conjunto de instalações. Na
ocasião da alienação, o valor aqui contabilizado em relação ao bem alienado deverá ser transferido a
débito da conta 112.93 - Alienações em Curso.

7 A subconta 112.71.2.5 - Estoque – Material - Movimentação Interna Destina-se à contabilização para


efeito de controle interno, inclusive de conferência e classificação, assim como de material de
almoxarifado enquanto estiver sendo recuperado.

8 Quando o material adquirido for para aplicação específica no Ativo Imobilizado (subgrupo 132), a
respectiva Ordem de Compra - ODC deverá ser acompanhada por meio da subconta 132.0X.X.9.95 -
Imobilizado em Curso - Compras em Andamento.

9 A aquisição de combustveis, objeto de reembolso pela ELETROBRÁS, por conta da CCC/CDE, não
será custeada nessa conta (Vide procedimentos descritos nas Notas 3, 4 e 5 da conta 112.51 – Outros
Créditos.

191
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1. O valor da carta de crédito ou de adiantamentos efetuados a fornecedores por conta de materiais ou


combustíveis convencionais será contabilizado na subconta 112.71.4 - Estoque - Adiantamentos a
Fornecedores.

2. No caso de não ser utilizado integralmente o valor de carta de crédito para importação, o valor a ser
devolvido à concessionária será registrado a débito da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível -
Contas Bancárias à vista, pelo valor total, sendo creditado nessa subconta (112.71.4) o valor
correspondente ao câmbio na data da abertura da carta e creditada a subconta 631.0X.X.3 - Receita
Financeira - Variações Monetárias ou debitada na 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira - Variações
Monetárias a variação monetária correspondente até a data do crédito na conta bancária.

3. Na subconta 112.71.9 – Estoque – (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado, será efetuada a
retificação contábil dos estoques com a finalidade de ajustá- los ao valor de mercado, quando este for
inferior. Essa subconta terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora.
Esse saldo credor indicará que o total dos estoques, na ocasião da última avaliação a que se procedeu,
representava custo contabilizado superior ao valor de mercado.

4. Os materiais e equipamentos caracterizados como Unidades de Adição e Retirada - UAR,


contabilizadas na subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito, se
disponibilizados para aluguel ou arrendamento, serão transferidos para a subconta 131.06.9.1 -
Investimentos - Bens de Renda (subconta apropriada).

5. A taxa de amortização referente ao consumo de cada ECN – Elemento Combustível Nuclear será o
quociente da divisão do valor amortizável de cada ECN (VAn) pela energia prevista (EPn), em kWh, de
ser gerada individualmente:

tn = VAn
EPn

6. O valor amortizável de cada ECN (VAn) corresponde ao custo de cada ECN.

7. O valor da amortização referente ao consumo (An) de cada ECN corresponderá ao produto da taxa de
amortização (tn) pela energia efetivamente gerada no mês (EGn) em KWh, sendo:

An = tn X EGn

8. A amortização referente ao consumo do ECN – Elemento Combustível Nuclear durante a fase de testes
da usina, será debitada na subconta 132.01.1.9.19 como custo da ODI de construção.

9. A concessionária deverá manter por meio de registros suplementares, o custo de cada ECN, e sua
respectiva amortização.

192
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.14 Títulos e Valores Mobiliários

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.81

Título: Títulos e Valores Mobiliários

Função

Destina-se à contabilização das aplicações de capital em títulos e valores mobiliários.

Incluirá também a provisão para reduzir ao valor de mercados das aplicações de capital em títulos e
valores mobiliários, feita com a finalidade de ajustá-los ao valor de mercado, quando este for inferior.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das aplicações financeiras supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela aplicação temporária de capital em títulos e valores mobiliários;

. pelo rendimento da aplicação (juros), quando este se incorporar ao valor do título, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.4 - Receita Financeira - Renda dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados;

. pelo rendimento da aplicação (variação monetária), quando este se incorporar ao valor do título,
lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira - Variações
Monetárias;

. por transferência da subconta 121.81.1 - Títulos e Valores Mobiliários, quando o vencimento da


aplicação, contabilizada naquela conta, se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for
negociada antecipadamente;

. por transferência, a crédito da subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, quando proveniente de
Empréstimos Compulsórios e Fundo Naciona l de Desestratização - FND;

193
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil., lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 635.0X.X.7 - (-) Despesa Financeira - (-)
Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário aplicado;

. quando da negociação do título representativo da aplicação, lançando-se em contrapartida a débito da


subconta 635.0X.X.4 – (-) Despesa Financeira - Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados
(ODA apropriada);

. pela constituição da provisão, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.6 – (-)


Despesa Financeira - Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários.

Nota

1 A aplicação do numerário, quando não tiver vencimento preestabelecido, só deverá ser classificada
nessa conta quando satisfizer, simultaneamente, ambas as condições que se seguem:

(a) negociabilidade - deverá haver um mercado permanente e conhecido para o título;

(b) intenção administrativa - deverá ser propósito da Administração da concessionária converter o título
em recursos monetários a curto prazo ate um (01) ano, no máximo.

2 A renda proveniente da aplicação deverá ser contabilizada a crédito da conta de receita adequada, no
subgrupo 631 - Receita Financeira, independentemente do respectivo recebimento. A contrapartida será a
débito dessa conta, se a renda se incorporar ao valor do título; caso contrário, deverá ser a débito da
subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos.

3 O valor relativo à alienação do título será contabilizado à crédito da subconta 631.0X.X.4 – Receita
Financeira - Renda dos de Títulos e Valores Mobiliários Alienados (ODA apropriada) em contrapartida a
débito da subconta 112.51.3 – Outros Créditos Alienação de Bens e Direitos.

4 A retificação contábil dessa conta, quando necessária, será contabilizada na subconta retificadora
112.81.9 – Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado.

5 Na hipótese de ocorrer prejuízo na alienação de qualquer título retificado por essa provisão, mesmo
que este seja em decorrência de o valor de mercado ser inferior ao custo contábil, o seu valor deverá ser
apurado por meio da subconta 631.0X.X.4 – Receita Financeira - Renda dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados e da conta 635.0X.X.4 – (-) Despesa Financeira - Custo dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados.

6 O título derivado de aplicação financeira será contabilizado na conta adequada pelo custo de aquisição
(e não pelo valor nominal ou outro qualquer valor). O custo de aquisição incluirá o valor real pago pelo
título, mais a corretagem, emolumentos etc. porventura incidentes sobre o negócio.

194
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Não abrangerá, porém, os encargos financeiros acaso incidentes na aquisição a prazo, os quais serão
debitados nas contas de despesas financeiras adequadas, no subgrupo 635 - Despesa Financeira.

7 No encerramento contábil do exercício, a eventual desvalorização do título em relação ao valor de


mercado ou a perda provável na sua realização, esta quando significativa e comprovada como
permanente, a exemplo do que ocorre nas falências decretadas, na liquidação extrajudicial e em
expedientes assemelhados da legislação comercial e financeira, serão ava liadas e registradas na conta
retificadora adequada. Em casos excepcionais, porém, a desvalorização ou a perda aludidas poderão ser
contabilizadas em qualquer data.

8 Para fins de apuração do lucro ou prejuízo na alienação, o título terá o seu custo determinado
isoladamente, em relação a cada tipo, aplicando-se o método do preço médio, na data da negociação do
título.

9 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à conta 112.41.2 – Devedores Diversos -
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação; não sendo esta
permitida, o débito será efetuado na conta 635.0X.X.9 - Outras Despesas Financeiras.

195
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.15 Fundos Vinculados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.83

Título: Fundos Vinculados

Função

Destina-se à contabilização do numerário derivado dos convênios e das dotações orçamentarias da União
para a execução de Ordens de Imobilização - ODI previamente fixadas, vinculadas ao Serviço Público de
Energia Elétrica, ou para a elaboração de estudos e projetos em função do serviço concedido, bem como
do numerário acantoado para resgate ou amortizações de dívidas, em moeda nacional ou estrangeira.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total do numerário vinculado, aguardando a sua respectiva
utilização pela concessionária.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. por transferência da conta 121.83 - Fundos Vinculados quando o vencimento do resgate ou da


amortização correspondentes se tornarem a curto prazo;

. pelo recebimento do numerário, derivado de convênios e das dotações e/ou recursos da União, do
consumidor, dos Estados e dos Municípios, na contrapartida a crédito na subconta 223.0X.X.X.0X -
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – (subcontas apropriadas);

. pelo acantoamento do numerário lançando-se em contrapartida a crédito da conta adequada do subgrupo


111 - - Disponibilidades.

Credita-se:

. pela utilização do numerário correspondente, na Ordem de Imobilização - ODI que autorizou a


imobilização;

. por transferência, a débito da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista, no
caso de reembolso a concessionária dos recursos por ele antecipados por conta de convênios e das
dotações da União;

196
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela utilização do numerário para resgate ou amortização de dívidas.

Nota

1 As contas deverão ser controladas por bancos (e por conta bancária, no caso de existir mais de uma
conta corrente no mesmo banco), por meio de registro suplementar. O código atribuído pela
concessionária, a cada conta bancária deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário.

2 Caso haja aplicação antecipada de recursos pela concessionária, por ocasião do recebimento do
numerário, o valor antecipado será creditado na contrapartida da subconta 112.51.9 - Outros Créditos -
Outros.

3 A fim de evitar que o numerário acantoado seja mantido ocioso por longo período, a concessionária
poderá aplicá- lo em títulos do Tesouro Nacional de liquidez imediata, desde que não exista proibição
específica nesse sentido, estabelecida em disposição legal, regulamentar, estatutária ou contratual.

4 A renda proveniente da aplicação financeira acima, deverá ser creditada na conta de receita adequada,
no subgrupo 631 - Receita Financeira, independentemente do respectivo recebimento. A contrapartida
será a débito da subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos.

5 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à conta 112.41.2 – Devedores Diversos -
Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação; não sendo esta
permitida, o débito será efetuado na conta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras.

197
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.16 Cauções e Depósitos Vinculados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.87

Título: Cauções e Depósitos Vinculados

Função

Destina-se à contabilização das cauções e dos depósitos vinculados efetuados em garantia do


cumprimento de obrigações da concessionária ou como decorrência de disposição legal.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das cauções e dos depósitos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo recolhimento da caução ou do depósito vinculado, de restituição a curto prazo;

. por transferência, da conta 121.87 - Cauções e Depósitos Vinculados, quando a liberação da caução ou
do depósito vinculado, debitada (o) naquela conta, se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente,
for feita antecipadamente.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente.

Nota

1 Essa conta se destina ao registro das cauções e dos depósitos vinculados efetuados, exclusivamente,
em numerário. Quando, porém, a transação for feita com títulos, será efetuado apenas um registro
adicional, em controles extracontábeis. Os títulos caucionados continuarão contabilizados na conta
patrimonial adequada.

2 A renda da caução ou do depósito vinculado, quando houver, deverá ser creditada na conta de receita
adequada, no subgrupo 631 - Receita Financeira, independentemente do respectivo recebimento. A
contrapartida será a débito da subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos.

198
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

3 O depósito judicial para fins de imissão liminar de posse, em ações de desapropriação de imobilizações
em curso, será debitado na subconta 132.0X.X.9.98 - Imobilizado em Curso - Depósitos Judiciais com
registro suplementar na Ordem de Imobilização - ODI que autorizou a imobilização, visto representar o
referido depósito garantia de pagamento por conta do valor da indenização total a ser fixada no curso da
ação.

4 Nos casos em que haja retenção de Imposto de Renda na Fonte, os rendimentos auferidos deverão ser
contabilizados pelo seu valor total. A retenção será debitada à subconta 112.41.2 - Tributos e
Contribuições Sociais Compensáveis, quando for possível a sua compensação; não sendo esta permitida,
o débito será efetuado na subconta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras.

199
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.17 Desativações em Curso

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.91

Título: Desativações em Curso

Função

Destina-se à contabilização das desativações relativas a Unidades de Adição e Retirada - UAR,


determinadas por motivos técnico-operacionais e sinistro pelo sistema de Ordem de Desativação - ODD.

Terá saldo devedor, o qual indicará o total líquido das ODD ainda em curso.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, serviço de terceiro, etc. incorridos na remoção da UAR imobilizada, a crédito
das contas adequadas dos Grupos 21 - Passivo Circulante e 11 - Ativo Circulante;

. pelo valor original da UAR em serviço desativada, em contrapartida a crédito da subconta 132.0X.X.1 -
Imobilizado em Serviço (subconta apropriada);

. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;

Credita-se:

. pelo valor líquido da desativação, a débito da subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso -


Material em Depósito;

. pelo valor líquido da desativação dos bens e direitos retirados de operação, destinados à alienação por
transferências, a débito da subconta 124.0X.X.XX - Bens e Direitos Destinados à Alienação;

. pelo valor líquido da desativação, a débito da subconta 132.0X.X.9.92 - Imobilizado em Curso -


Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, referente às Unidades de Adição e Retirada - UAR
que necessitarem de recuperação;

200
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo valor líquido da desativação, a débito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso - Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais, referente aos bens que necessitarem recuperação, e que não se
destinarem ao imobilizado;

. pela reintegração acumulada em relação a UAR imobilizada desativada, em contrapartida a débito da


subconta 132.0X.X.5 - (-) Reintegração Acumulada (subconta apropriada);

. pelo valor líquido da desativação, a débito da subconta 112.71.2 - Estoque - Material (subconta
apropriada), quando os bens não se destinarem ao imobilizado;

. por transferência, eventualmente, a débito da subconta 131.06.9.9 – Atividades não Vinculadas à


Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Outros;

. pelo valor devido pela Companhia Seguradora, ou pelo valor estimado, da Unidade de Adição e
Retirada - UAR danificada, a débito da subconta 112.41.9 – Devedores Diversos - Outros Devedores;

. pelo valor devido como indenização do dano causado à Unidade de Adição e Retirada - UAR, segurada
ou não;

. pela perda para ajustar os bens desativados ao seu valor provável de recuperação, a débito da subconta
675.0X.X.1 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas na Desativação de Bens e Direitos;

Nota

1 A desativação deverá ser efetuada, física e contabilmente, de acordo com a Ordem de Desativação -
ODD, cujo código, atribuído pela concessionária, igual ao da Ordem de Imobilização - ODI que autorizou
a imobilização - deverá constar, obrigatoriamente, nos registros suplementares ou em sistemas auxiliares
de lançamentos contábeis nessa conta. Para as letras d e e do item I – Dados Gerais, para as letras de “a
até e” do item II – Dados Técnicos; e letras “a, h, i, j, m e n”, do item III – Dados Financeiros, são
opcionais quando se tratarem de ativos intangíveis, equipamentos gerais e retiradas de UAR em caráter de
emergência.

I - DADOS GERAIS

(a) título (denominação) igual ao da ODI;


(b) descrição completa da desativação;
(c) data da imobilização do bem ou direito objeto da desativação;
(d) destino do bem; e
(e) autorização do Órgão Regulador (quando for o caso).

II - DADOS TÉCNICOS

(a) planta ou croqui da desativação (quando for o caso);


(b) condições do bem (laudo técnico);
(c) motivo da desativação;

201
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(d) prazo da execução física da desativação; e


(e) cronograma físico.
III - DADOS FINANCEIROS

(a) custo orçado da ODD (moeda nacional/padrão referenciado), cronogramado;


(b) custo efetivo da ODD (moeda nacional/padrão referenciado);
(c) valor do bem ou direito (a desativar);
(d) custo de remoção (quando for o caso);
(e) valor residual;
(f) reintegração acumulada;
(g) lucro/prejuízo verificado;
(h) diferença entre o custo orçado e o efetivo;
(i) % da diferença entre o custo orçado e o efetivo;
(j) demonstração da diferença - orçado/efetivo;
(l) contas e subcontas contábeis;
(m) autorização (item) orçamentária; e
(n) origem dos recursos.

2 Nos processos de desativação de bens por motivos técnico-operacionais ou sinistro, as concessionárias


e permissionárias deverão efetuar uma avaliação, para ajustar esses bens ao seu valor provável de
realização, quando este for inferior, conforme o tipo de cadastramento da Unidade de Cadastro – UC.
Para as UC de cadastramento tipo individual, a avaliação deverá estar suportada por laudo emitido pela
sua área técnica.
Para as UC de cadastramento tipo massa, o valor de realização dos bens retirados de propriedade, deverá
ser fixado observadas as seguintes premissas:
se destinada à aplicação em imobilizações em curso na subconta 132.0X.X.9.94 – Imobilizações em
Curso – Material em Depósito, pelo valor do preço médio do mesmo bem, ou pelo preço da última
saída;
se destinada, eventualmente, à aplicação operacional, ou considerada como sucata na conta 112.71 –
Estoque, pelo preço médio de estoque para o referido bem, ou pelo último preço médio catalogado.
Não existindo preço médio de sucata, considerar-se-á o preço provável de venda;
na impossibilidade de identificação do valor dos bens, da Unidade de Cadastro – UC e/ou Unidade de
Adição e Retirada – UAR, conforme descrito acima, é permitida a valorização por critérios técnicos.
quando do encerramento das ODD, as eventuais baixas, cujo valor líquido (conforme nota 3) seja credor
esse valor será ajustado a crédito da subconta 132.0X.X.9.94 – Imobilizações em Curso – Material em
Depósito, ou da conta 112.71 – Estoque, conforme o caso, a crédito dos principais itens de estoque
devolvidos ao almoxarifado (desconsiderando-se os bens de pouca materialidade).
A perda identificada nesse processo deverá ser registrada a débito da subconta 675.0X.1.1 – Perdas na
Desativação de Bens e Direitos na contrapartida a crédito da conta 112.91 – Desativações em Curso.

3. O valor líquido da desativação é apurado pelo somatório dos valores referentes ao seguintes itens:

(+) Valor original do bem desativado

202
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(-) Valor da reintegração acumulada do bem desativado


(+) Valor correspondente aos gastos de desativação
(-) Valor das perdas apurado para ajustar o bem desativado ao seu valor provável de realização
(=) Valor líquido da desativação

4 As eventuais baixas de valores registrados na subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso (subconta


apropriada) não serão contabilizadas nessa conta, pois não são acompanhadas mediante Ordem de
Desativação - ODD.

5 Quando o material desativado for destinado à alienação, inclusive no caso de resíduos e sucatas, o
crédito nessa conta deverá ser efetuado em contrapartida à subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material -
Destinado à Alienação. O mesmo procedimento aplica-se no caso de alienação de máquinas e
equipamentos, veículos e móveis e utensílios, quando não fizerem parte de uma alienação conjugada com
os demais bens do acervo, assim considerado o conjunto de instalações. Para os imóveis e bens e direitos
integrantes de um conjunto de instalações desativadas, destinadas à alienação, aplicar-se-á o disposto na
IC 6.3.8 – Bens e Direitos Destinados à Alienação;

6 A reaplicação de material desativado, sujeito ou não a reparo, deverá transitar, obrigatoriamente, pelo
estoque, nas subcontas 112.71.2 – Estoque - Material (subconta 112.71.2.1 – Estoque – Material -
Almoxarifado) ou 132.0X.X.9.94 – Imobilizado em Curso – Material em Depósito.

7 O valor residual do Componente Menor - COM quando retirado de serviço em conjunto com a
Unidade de Adição e Retirada - UAR, a esta vinculada, será creditada nessa conta.

8 As desativações motivadas por sinistros também serão contabilizadas nessa conta.

9 No caso de danos causados à Unidade de Adição e Retirada - UAR, cujos gastos com a recuperação
tenham sido registrados nas contas de despesas, a indenização recebida, havendo ou não cobertura
securitária, não será creditada nessa conta, mas sim na própria conta de despesa em que os gastos com
reparos foram registrados. Na impossibilidade de identificação dessa conta, o valor recebido deverá ser
creditado na subconta 615.0X.X.1 – (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, com a Natureza de
Gastos 98 - (-) Recuperação de Despesas.

10 As Unidades de Adição e Retirada - UAR, quando desativadas e destinadas para aluguel ou


arrendamento, bem como para uso futuro, não serão objeto de baixa por meio dessa conta, mas apenas
transferidas para as subcontas 131.06.9.1, 131.06.9.5 e 131.06.9.7, nos termos da IC 6.3.10 – Imobilizado
– item 9.

203
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.18 Ordem de Dispêndios a Reembolsar - ODR

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.92

Título: Ordem de Dispêndios a Reembolsar - ODR

Função

Destina-se à contabilização dos custos vinculados à implementação do Programa Emergencial de


Redução do Consumo de Energia Elétrica.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o valor a ser compensado com aqueles provisionados nas
subcontas 211.03.2 – Provisão para Custos com Implementação do Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica e 221.03.2 - Provisão para Custos com Implementação do Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica. O que exceder a essa provisão será transferido
para a subconta 121.03.2 - Custos a Reembolsar.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

- pela apuração dos custos vinculados à implantação do Programa Emergencial de Redução do Consumo
de Energia Elétrica na contrapartida das contas adequadas;

- pela apuração dos tributos federais, se incidentes, sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL e sobre as
aplicações dos recursos oriundos do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica na contrapartida das contas adequadas.

. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;

Credita-se:

- pelo encerramento mensal da ODR na contrapartida das subcontas 221.03.2 – Provisão para Custos com
Implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, até o limite
dos valores provisionados e, 121.03.2 - Custos a Reembolsar no que exceder à referida provisão.

204
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 A ODR, cujo código atribuído pelo concessionário, deverá constar, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares, de qualquer lançamento nesta conta. Conterá, a respeito dos
reembolsos, as seguintes informações principais:
(a) título (denominação);
(b) descrição da natureza dos gastos;
(c) valor orçado (detalhado) do gasto a ser reembolsado;
(d) valor efetivo do gasto;
(e) estimativa do prazo de efetivação do gasto.

2 - Para os registros nessa conta deve-se levar em consideração as respectivas naturezas de gasto.

205
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.19 Alienações em Curso

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.93

Título: Alienações em Curso

Função

Destina-se à contabilização das alienações de bens e direitos da concessionária, pelo sistema de Ordem de
Alienação - ODA.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODA ainda em curso.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, serviço de terceiro e outros, efetuados com a alienação, na contrapartida a
crédito às contas adequadas dos Grupos 11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante;

. pelo valor residual do bem alienado, por transferência, a crédito da conta 124.0X - Bens e Direitos
Destinados à Alienação (subconta apropriada);

. pelo valor do bem alienado, por transferência, a crédito da conta 112.71 - Estoque (subconta 112.71.2.4
– Estoque – Material – Destinados à Alienação);

. eventualmente pelos gastos ocorridos na recuperação de bens originários na conta (subconta apropriada)
que tenham sofrido danos parciais.

. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Ad ministração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;

Credita-se:

. pelos custos incorridos no ato da alienação de títulos e valores mobiliários, por transferência, a débito da
subconta 635.0X.X.4 - (-) Despesa Financeira - Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados;

206
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo valor a receber, derivado da alienação de bens e direitos contabilizados na subconta 112.71.2.4 –
Estoque – Material - Destinado à Alienaçãoe subconta 124.0X.X.XX - Bens e Direitos Destinados à
Alienação, em contrapartida a débito da subconta 112.51.3 - Alienação de Bens e Direitos;

. Para os bens oriundos da conta 124.0X - Bens e Direitos Destinados à Alienaçãoe subconta 112.71.2.4 -
Estoque Material - Destinado a Alienação, o líquido da alienação - apurado na ODA proveniente dos
débitos e créditos acima referidos, no caso de resultar em lucro, deverá ser transferido a crédito da
subconta 671.0X.X.2 – Receita Não Operacional - Ganhos na Alienação de Bens e Direitos ou
611.0X.X.9.15 – Outras Receitas e Rendas - Ganhos na Alienação de Materiais; no caso de resultar em
prejuízo, deverá ser transferido a débito da subconta 675.0X.X.2 – (-) Despesa Não Operacional -
Perdas na Alienação de Bens e Direitos ou 615.0X.X.9 – (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas, na
Natureza de Gastos 97 - Perdas na Alienação de Materiais;

As subcontas supracitadas 671.0X.X.2 e 675.0X.X.2 serão utilizadas para os bens oriundos do Ativo
Permanente, e as subcontas 611.0X.X.9.15 e 615.0X.X.9, para os bens não oriundos do Ativo
Permanente.

Nota

1 A ODA, cujo código atribuído pela concessionária, deverá constar obrigatoriamente nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta. conterá, a respeito da
alienação, as seguintes informações principais:

(a) título (denominação);


(b) descrição completa e quantidade (quando for o caso);
(c) indicação do valor contabilizado (atualizado, quando for o caso); e
(d) indicação do valor de mercado.

2 O valor a receber, derivado da alienação de Títulos e Valores Mobiliários, deverá ser registrado a
débito da subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos na contrapartida a crédito
da subconta 631.0X.X.4 – Receita Financeira - Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados,
sempre com registro suplementar na ODA que autorizou a alienação.

3 A concessionária deverá manter controles suplementares, por ODA, que possibilitem o perfeito
julgamento do saldo da conta 112.93 - Alienações em Cursos.

207
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.20 Dispêndios a Reembolsar em Curso

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.94

Título: Dispêndios a Reembolsar em Curso

Função

Destina-se à contabilização dos gastos efetuados pela concessionária, passíveis de reembolso pelo seu
beneficiário, pelo sistema de Ordem de Dispêndios a Reembolsar - ODR.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODR ainda em curso.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, material, serviço de terceiro e outros, objeto de reembolso, em contrapartida a
crédito das contas adequadas dos Grupos 11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante.

. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;

Credita-se:

. Após a apuração dos gastos, por transferência, a débito da subconta 112.51.4 - Outros Créditos -
Dispêndios a Reembolsar;

. Após a apuração dos gastos, por transferência, a débito das contas adequadas do subgrupo 615 (- )
Gastos Operacionais, da parcela de responsabilidade da concessionária, quando for o caso.

Nota

1 A ODR, cujo código atribuído pela concessionária deverá constar obrigatoriamente nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta. conterá, a respeito dos
reembolsos, as seguintes informações principais:

208
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(a) título (denominação);


(b) descrição da natureza dos gastos;
(c) valor orçado (detalhado) do gasto a ser reembolsado;
(d) valor efetivo do gasto; e
(e) estimativa do prazo de efetivação do gasto.

2 Os gastos com Estudos e Projetos devidamente registrados no Órgão Regulador deverão ser apurados
na conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso. O encerramento da Ordem de Dispêndio
Reembolsável - ODR dar-se-á pela transferência do valor do estudo concluído para a subconta 112.51.4 -
Outros Créditos - Dispêndios a Reembolsar.

209
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.21 Serviços em Curso

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.95

Título: Serviços em Curso

Função

Destina-se à contabilização de:

. valores relativos aos serviços próprios em curso, pelo sistema de Ordem de Serviço - ODS;

. serviços para terceiros em curso, pelo sistema de Ordem de Serviço - ODS;

. serviços em curso referentes à transformação, à fabricação e ao reparo de material (incluindo a


transformação e fabricação do minério de urânio em combustível nuclear), bem como a eventual
extração, pela concessionária, de matéria-prima, pelo sistema de Ordem de Serviço - ODS;

. valores relativos aos gastos com pesquisas e desenvolvimento e eficiência energética.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODS ainda em curso.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, material, serviços, etc. na execução do serviço próprio e para terceiros, nas
subcontas 112.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio e 112.95.2 – Serviços em Curso - Serviços
Prestados a Terceiros, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos 21 - Passivo
Circulante e 11 - Ativo Circulante;

. pelos gastos de pessoal, serviços, etc. na execução do serviço de transformação, fabricação e Reparo de
material não destinado ao imobilizado, na subconta 112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos 21 -
Passivo Circulante e 11 - Ativo Circulante;

210
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo valor líquido da desativação referente ao material não destinado ao imobilizado, na subconta
112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a
crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso;

. na ocorrência de sinistro com material, e combustível estocados, caso haja cobertura securitária e não
recuperável, em contrapartida a débito da conta 112.71 - Estoque (subconta apropriada) e da subconta
132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito;

. pelos gastos realizados com pesquisas e desenvolvimento e eficiência energética, exceto aqueles
destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico – FNDCT.

. pela parcela das despesas de Administração Central, por transferência, a crédito da subconta 615.04.9.1
– Despesa de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;

Credita-se:

. por transferência, na conclusão do serviço, pelo custo da ampliação ou reforma do bem já alugado, na
subconta 112.95.1 - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 131.06.9.1 – Atividades não
Vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Bens de Renda (subconta apropriada);

. por transferência, pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado para uso futuro, na subconta
112.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 –
Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada);

. por transferência, pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado à alienação, na subconta
112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da conta 124.0X - Bens e
Direitos Destinados à Alienação(subconta apropriada);

. por transferência, na subconta 112.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, mensalmente, em


contrapartida a débito da subconta 131.06.9.9 – Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica - Outros;

. por transferência, na subconta 112.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a


débito da subconta 112.51.5 - Outros Créditos - Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC/CDE;

. por transferência, mensalmente, pelo gasto administrativo realizado com a Fundação ou outra entidade
de assistência aos empregados, na subconta 112.95.1 – Serviços em Curso Serviço Próprio, em
contrapartida a débito das subcontas 615.0X.X.1.01 – (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação -
Pessoal ou 675.0X.X.9 – (-) Despesa Não Operacional - Outras Despesas;

. por transferência, mensalmente, pelo pessoal colocado à disposição de terceiros, com ônus, na subconta
112.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.9 – (-)
Despesa Não Operacional - Outras Despesas;

211
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência, na conclusão do serviço, na subconta 112.95.2 – Serviços em Curso - Serviços


Prestados a Terceiros, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.2 – (-) Gastos Operacionais -
Custo do Serviço Prestado a Terceiros, nas Naturezas de Gastos respectivas;

. por transferência, na conclusão do serviço, na subconta 112.95.3 – Serviço em Curso - Transformação,


Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a débito das subcontas 112.71.1 - Estoque -
Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica e 112.71.2.2 - Estoque - Material -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

. por transferência, na conclusão do serviço, na subconta 112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação,


Fabricação e Reparo de Materiais, pelo valor residual acrescido do custo do reparo do bem desativado,
destinado ao almoxarifado operacional, em contrapartida a débito da subconta 112.71.2.1 - Estoque -
Material - Almoxarifado;

. por transferência, pelo custo do reparo do material danificado durante o seu manuseio, originário da
conta 112.71 - Estoque (subconta apropriada), na subconta 112.95.3 – Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.1 –
(-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, nas respectivas naturezas de gastos;

. na subconta 112.95.1 - Serviço em Curso - Serviço Próprio, pela parte não coberta pelo seguro nos casos
de sinistro de materiais de almoxarifado ou a ele destinados, em contrapartida a débito da subconta
615.0X.X.X.99 - (-) Gastos Operacionais - Natureza de Gastos 99 - Outros;

. por transferência, a débito de qualquer outra conta apropriada, no Sistema Patrimonial ou no Sistema de
Resultado, conforme o caso.

- pelo encerramento da ODS (conta 112.95) que custeou os gastos com Pesquisa e Desenvolvimento e
Eficiência Energética e que não resultaram como investimento, a débito das contas 211.91.7.3 – Pesquisa
e Desenvolvimento e 211.91.8 – Programa de Eficência Energética, respectivamente.

Nota

1 A ODS, cujo código atribuído pela concessionária deverá constar obrigatoriamente nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta. conterá, a respeito do
serviço, as seguintes informações principais:

(a) título (denominação);


(b) descrição (técnica) completa, incluindo planta de localização ou croqui (quando for o caso);
(c) custo orçado (detalhado) do serviço;
(d) custo efetivo do serviço;
(e) valor cobrado; e
(f) estimativa do prazo de execução física do serviço.

2 O valor a receber derivado da execução do serviço deverá ser contabilizado a débito da subconta
112.51.2 - Outros Créditos - Serviço Prestados a Terceiros, na conclusão do serviço, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 611.0X.X.9.11 - Renda da Prestação de Serviço. Ocorrendo

212
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

adiantamento, pelo terceiro, com base em valor orçado, sem cláusula contratual de ajuste, o lançamento
supracitado não será portanto pelo custo apurado, e, quando do encerramento da ODS, o crédito na
receita, subconta 611.0X.X.9.11, terá a contrapartida a débito na subconta 211.91.9 - Outras Obrigações -
Outras.

3 No caso de consórcios em função do serviço concedido, os custos a serem repassados serão debitados
nessa conta, na subconta 112.95.2 Serviços em Curso – Serviços Prestados a Terceiros, e mensalmente,
pelo encerramento da ODS, transferidos a débito do subconta 615.0X.X.2 – (-) Gastos Operacionais -
Custo do Serviço Prestado a Terceiros. O débito mensal ao condomínio será registrado na subconta
112.51.2 em contrapartida à subconta 611.0X.X.9.11 - Renda da Prestação de Serviços.

4 Serão, também, apurados nessa conta os custos relativos a sinistros com materiais em trânsito
destinados à aplicação operacional.

5 O material objeto do serviço danificado durante o seu manuseio não terá o seu valor transferido a
débito dessa conta (112.95.3 – Serviços em Curso Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais).
Aqui serão apurados, exclusivamente, os custos relacionados à execução do serviço, acrescidos das
despesas de frete e seguro, quando for o caso, os quais serão transferidos à subconta 615.0X.X.1 – (-)
Gastos Operacionais - Custo de Operação, nas respectivas Naturezas de Gastos, quando do encerramento
da ODS.

6 Quando da conclusão do serviço, o valor do material, objeto da transformação ou fabricação, que


deverá estar registrado na subconta 112.71.2.2 - Estoque - Material - Transformação, Fabricação e Reparo
de Materiais ou o valor do minério de urânio, que deverá estar registrado na subconta 112.71.1 – Estoque
– Matéria-Prima para Produção de Energia Elétrica, será acrescido dos gastos da ODS (subconta
112.95.3) e então transferido para as subcontas adequadas da conta 112.71 - Estoque.

7 O material objeto do reparo só terá o seu valor transferido a débito da subconta 112.95.3 – Serviços em
Curso Trasnformação, Fabricação e Reparo de Materiais, se oriundo da conta 112.91 - Desativações em
Curso. Na subconta 112.95.3 - Serviços em Curso Trasnformação, Fabricação e Reparo de Materiais,
ressalvada a mencionada exceção, serão apurados, exclusivamente, os custos relacionados com a
execução do serviço, acrescidos das despesas de frete e seguro.

A reaplicação do material deverá transitar, obrigatoriamente, pelo estoque, na subconta 112.71.2.1


Estoque – Material - Almoxarifado.

O valor do imóvel ou da instalação adquirido para uso futuro ou para alienação será debitado diretamente
na subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada) ou 124.0X.1 - Bens e
Direitos Destinados à Alienação(subconta apropriada), respectivamente.

10 As despesas de guarda e conservação de bens e direitos para uso futuro serão debitadas na subconta
615.0X.X.9.XX - Outras Despesas. Existindo interesse na apuração da citada despesa, para fins de
acompanhamento e controle, utilizar-se-á a subconta 112.95.1, e, nesse caso, com transferência mensal
àquela subconta, nas respectivas naturezas de gastos.

213
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

11 Os custos adicionais da aquisição de combustível, por conta da CCC, sujeitos a reembolso, serão
igualmente apurados na conta 112.95 - Serviços em Cursos (subconta 112.95.1) e transferidos a débito da
subconta 112.51.5 - Outros Créditos - Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC/CDE.

12 Caso tenha a concessionária interesse na apuração de custos para trabalhos executados por Serviços
Auxiliares ou outras atividades, e destinados a uso interno, a contabilização deverá ser efetuada por meio
das subcontas adequadas dessa conta, transferindo, se for o caso, seus valores mensalmente às contas
apropriadas.

13 Na subconta 112.95.1 serão apurados os valores relativos a ODS aberta para acompanhamento do
pessoal cedido ao Órgão Regulador, transferidos, mensalmente, a débito da subconta 615.0X.X.1.01 -
Custo de Operação - Pessoal.

14 Na subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio, serão registrados, para fins de
apropriação e controle, os gastos administrativos (pessoal, material, serviço de terceiro e outros)
realizados com a Fundação ou outra Entidade de Assistência aos Empregados, que, quando não reduz o
percentual de contribuição da empresa, deverão ser transferidos mensalmente a débito do subgrupo 675 -
Despesa Não Operacional. Correspondendo a uma parcela da Contribuição à Fundação, debitar no
subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais. Quando os gastos forem passíveis de reembolso a apuração
deverá ser feita por meio da conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso.

15 As despesas com bens arrendados, alugados ou emprestados, cuja receita tenha sido recebida
antecipadamente e que de acordo com as condições do contrato tenha sido objeto de registro na subconta
231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente - Receitas, serão apuradas por meio de ODS,
acompanhadas nessa conta e transferidas, mensalmente, a débito da subconta 231.0X.2 - Receita
Recebida - (-) Despesas Correspondentes às Receitas.

16 Os custos dos estudos e projetos serão apurados por meio de Ordem de Imobilizações - ODI, na
subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudo de Projetos.

17 Os gastos com benfeitorias em propriedade de terceiro serão acompanhados por meio de ODS, na
subconta 132.0X.X.9 - Ativo Imobilizado em Curso - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro, nos
termos da Instrução Contábil 6.3.11 imobilizado item 8. Quando as benfeitorias não envolverem Unidade
de Adição e Retirada – UAR, seus gastos serão acompanhadas por meio de ODS, na subconta
133.0X.1.X.02 – Ativo Diferido em Curso – Benfeitoria em Propriedade de Terceiros.

18 A transformação, fabricação e reparo de bens destinados ao imobilizado serão contabilizados, por


meio do sistema de Ordem de Imobilização - ODI, na subconta 132.0X.X.9.92 - Imobilizado em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais.

214
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.22 Créditos Fiscais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 112 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 112.99

Título: Créditos Fiscais

Função

Destina-se à contabilização da provisão dos créditos fiscais da concessionária, a serem compensados em


períodos subsequentes, em razão de normas tributárias vigentes desde que haja garantia de sua realização
futura. Incluirá ainda a contabilização de outros ganhos continge ntes, quando a possibilidade de acontecer
solução favorável for dada como certa, e o seu montante possível, de ser estimado.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a curto prazo das provisões supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. por transferência da conta 121.99 – Créditos Fiscais, quando os créditos se tornarem a curto prazo;

. pela constituição do crédito na contrapartida da conta adequada no sistema de resultado.

Credita-se:

. por transferência a débito da subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, quando houver a efetivação
do ganho contingente.

215
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.23 Pagamentos Antecipados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 11 - Ativo Circulante

Subgrupo: 113 - Despesas Pagas Antecipadamente

Conta - Código: 113.01

Título: Pagamentos Antecipados

Função

Destina-se à contabilização:

- das aplicações de recursos em despesas ainda não incorridas e cujos benefícios ou prestação dos serviços à
concessionárias e permissionárias se farão durante o exercício seguinte e incluirá:

a. os pagamentos antecipados de encargos pelo desconto de títulos, até a efetiva realização dessas
despesas pelo regime contábil de competência. Não incluirá os valores relativos aos encargos de
dívidas a vencer, que serão contabilizadas nas subcontas retificadoras dos empréstimos e
financiamentos correspondentes;

b. os pagamentos antecipados de arrendamentos, aluguéis e empréstimos de bens vincendos, até a efetiva


realização dessas despesas pelo regime de contábil de competência;

c. os pagamentos antecipados de prêmios de seguros vincendos, até a efetiva realização dessas despesas
pelo regime contábil de competência;

d. os pagamentos para colocação de debêntures no mercado, que normalmente envolvem a contratação


de instituição para coordenar o processo de divulgação e captação de recursos.

- dos ajustes dos diversos itens da Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”, (Conta
113.01.4.1) ocorridas em períodos intercalares às datas de reajuste tarifário;

- dos ativos regulatórios devidamente reconhecidos pelo órgão regulador;

- dos valores homologados pelo órgão regulador dos diversos itens da Variação da “Parcela A”, do
período de 1°/01 a 25/01/2001.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos pagamentos antecipados e ativos regulatórios.

Técnica de Funcionamento
216
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Debita-se:

- diretamente a crédito da concessionária e permissionária credora (conta apropriada) pelo encargo


financeiro por ela retido (descontado);

- pelo pagamento antecipado da despesa a vencer;

- por transferência a crédito da conta 123.01 – Pagamentos Antecipados (subconta apropriada), quando a
despesa antecipada se tornar a curto prazo;

- pela contabilização dos valores relativos às variações positivas dos ativos regulatórios da Conta de
Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”, a ser recuperado no reajuste ou na revisão tarifária;

- pela contabilização de outros ativos regulatórios devidamente reconhecidos e homologados pelo órgão
regulador a ser recuperado no reajuste ou na revisão tarifária;

- pela contabilização de ativos regulatórios devidamente reconhecidos e homologados pelo órgão


regulador, referente à Variação de Itens da “Parcela A”, de 1°/01 a 25/10/2001, a ser recuperado no
reajuste ou na revisão tarifária;

Credita-se:

- na medida em que se vencer o encargo financeiro, segundo o regime de competência, lançando-se em


contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.9 – (-) Despesa Financeira – Outras Despesas Financeiras;

- na medida em que se vencer a despesa, segundo o regime de competência, lançando-se em contra


partida a débito da conta de despesa adequada;

- pela amortização, de acordo com o prazo de vencimento de debêntures, lançando-se em contrapartida a


débito das subcontas 635.0X.X.1 – (-) Encargos da Dívida;

- pela amortização do saldo da conta 113.01.4.1 – Conta de Compensação de Variação de Custos da


“Parcela A”, em contrapartida a débito das subcontas adequadas;

- pela amortização do saldo da conta 113.01.4.2 – Outros Ativos Regulatórios, em contrapartida a débito
das subcontas adequadas;

- pela amortização do saldo da conta 113.01.4.3 – Variação de Itens da “Parcela A” de 01/01 a


25/10/2001, em contrapartida a débito das subcontas adequadas;

Nota

1. Serão contabilizados nesta conta somente os pagamentos antecipados cuja apropriação final seja o
resultado do exercício.

217
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2. Nesta conta será contabilizada somente a parcela do pagamento correspondente ao prêmio de seguros.
A despesa de emissão de apólice e o imposto serão debitadas no subgrupo 615 – (-) Gastos Operacionais,
contas e subcontas apropriadas, na Natureza de Gastos 92 – Seguros, acima mencionadas, no ato do
pagamento.

3. Entre as despesas pagas antecipadamente a serem registradas nesta conta incluem-se as assinaturas de
publicações técnicas e anuidades, desde que sua apropriação final seja o resultado do exercício.

218
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.24 Consumidores

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.01

Título: Consumidores

Função

Destina-se à contabilização dos créditos de longo prazo contra consumidores.

- Incluirá os créditos a recuperar, a longo prazo, na tarifa de energia elétrica, relacionados à redução da
Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição – TUSD, estabelecida pela Resolução ANEEL n° 77, de 18 de
agosto de 2004.

Terá saldo sempre devedor o qual indicará o total a receber dos créditos supra citados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. por transferência da conta 112.01 - Consumidores (subconta apropriada), das parcelas vencíveis a longo
prazo;

. eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita


Financeira - Variações Monetárias.

- pelo crédito a receber, a longo prazo, relativo à redução da TUSD.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. por encontro de contas;

. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer;

219
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência a débito da conta 112.01 - Consumidores (subconta apropriada), quando seu
vencimento se tornar a curto prazo.

- pela transferência para a conta 112.01.7.1 – Redução da Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição, da
parcela a receber a curto prazo.

Nota

1 Os encargos do consumidor, não inclusos na tarifa, serão controlados por meio de registros
extracontábeis.

2 A emissão pelo consumidor de notas promissórias para garantia da dívida não implicará alteração do
registro contábil efetuado nessa conta.

3 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.

4 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.01 -
Consumidores, do grupo 11 - Ativo Circulante são aplicáveis a esta conta (121.01).

5. Na conta 121.01.7.01 – Redução das Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição serão contabilizados,
o valor correspondente à redução da TUSD, conforme estabelecido pela Resolução ANEEL n° 77, de 18
de agosto de 2004, constituindo-se em um ativo regulatório da concessionária, a ser recuperado a longo
prazo.

220
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.25 Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.03

Título: Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica

Função

Destina-se à contabilização do valor a receber do Bônus pago aos Consumidores pelas concessionárias ou
permisionárias, referente ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica.

Destina-se ainda, à contabilização dos custos excedentes, porventura existentes, aos valores destinados à
implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, previstos em
legislação específica.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o valor a receber pela Concessionária.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

- a subconta 121.03.1 – Bônus, pelo valor a receber referente aos Bônus pagos aos consumidores na
contrapartida da subconta 112.01.5.2 - (-) Bônus;

- a subconta 121.03.2 – Custos a Reembolsar, pelos valores a receber na contrapartida da conta 112.92 –
Ordem de Dispêndios a Reembolsar – ODR, referente ao excedente dos custos não cobertos pelos
valores provisionados na subconta 211.03.2 – Provisão para Custos com Implementação do Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica;

- a subconta 121.03.3 – Bônus – Grupo A, pelo valor a receber referente aos Bônus pagos aos
consumidores na contrapartida da subconta 112.01.5.2 - (-) Bônus;

- a subconta 121.03.9 – Outros Créditos, pelos créditos a receber vinculados ao Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica, não contemplados nas subcontas anteriores.

221
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Credita-se:

- a subconta 121.03.1 – Bônus, pela transferência para o curto prazo, na contrapartida da subconta
112.03.1 – Bônus, no momento em que o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;

- a subconta 121.03.2 – Custos a Reembolsar, pela transferência para o curto prazo dos valores a receber
na contrapartida da subconta 112.03.2 - Custos a Reembolsar, no momento em que o Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12
meses;

- a subconta 121.03.3 – Bônus – Grupo A, pela transferência para o curto prazo, na contrapartida da
subconta 112.03.3 – Bônus – Grupo A, no momento em que o Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;

- a subconta 121.03.9 – Outros Créditos, pela transferência para o curto prazo dos valores a receber não
contemplados nas subcontas anteriores, na contrapartida da subconta 112.03.9 – Outros Créditos no
momento em que o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data
de encerramento em até 12 meses.

Nota

1 - Com as adaptações necessárias as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.03 – Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, do grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis
a estas subcont as (121.03.1 – Bônus, 121.03.2 – Custos a Reembolsar, 121.03.3 – Bônus – Grupo A e
121.03.9 – Outros Créditos);

222
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.26 Concessionárias e Permissionárias

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.11

Título: Concessionárias e Permissionárias

Função

Destina-se à contabilização dos créditos de longo prazo contra Concessionárias e Permissionárias.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber dos créditos supracitados.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. por transferência da conta 112.11 - Concessionárias e Permissionárias (subconta apropriada) das


parcelas vencíveis a longo prazo;

. eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita


Financeira - Variações Monetárias.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. por encontro de contas;

. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento, desde que tenham sido esgotados todos
os recursos legais de que a concessionária possa se valer;

. por transferência a débito da conta 112.11 - Concessionárias e Permissionárias (subconta apropriada)


quando o seu vencimento se tornar a curto prazo.

223
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.11 -
Concessionárias e Permissionárias, do grupo 11 - Ativo Circulante são aplicáveis a esta conta (121.11).

224
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.27 Empréstimos e Financiamentos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.31

Título: Empréstimos e Financiamentos

Função

Destina-se à contabilização dos créditos oriundos de contratos de repasse de financiamentos em moeda


nacional e estrangeira.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a vencer a longo prazo dos créditos supracitados.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. pelo crédito a receber, derivado do financiamento a longo prazo;

. pelos juros, comissões e taxas em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.1 - Receita Financeira -
Rendas;

. pela variação monetária na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -


Variações Monetárias;

. pelos juros apropriados a crédito da subconta 632.0X.X.1 – Receita Financeira – Rendas.

Credita-se:

. pela parcela do financiamento, vencível a curto prazo, por meio de transferência, a débito da conta
112.31 - Empréstimos e Financiamentos;

. pela eventual baixa a débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido antecipadamente e julgado de difícil recebimento.

Nota

1 Os contratos deverão ser controlados individualmente, por meio de registro suplementar, o código
atribuído a cada contrato deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro

225
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Diário. Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade de padrão referenciado equivalente
ao valor em moeda nacional lançado, caso o contrato preveja atualização monetária nessa base.

2 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.31 -
Empréstimos e Financiamentos, do grupo 11 - Ativo Circulante são aplicáveis a esta conta (121.31).

226
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.28 Devedores Diversos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Crédito, Valores e Bens

Conta - Código: 121.41

Título: Devedores Diversos

Função

Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais compensáveis; créditos contra diretores,
conselheiros e acionistas, bem como contra coligadas e Controladas ou Controladoras, outros devedores.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos créditos, adiantamentos e dos Tributos e
Contribuições compensáveis.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. pelo crédito a receber, com apoio no documento que o represente;

. pela atualização dos créditos quando previsto na legislação e na contrapartida a crédito da subconta
631.0X.X.3 - Receita Financeira - Variações Monetárias;

. pela constituição do direito tributário.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. pela transferência a crédito da subconta 112.41 - Devedores Diversos, quando o seu vencimento se
tornar a curto prazo;

. pela eventual baixa, a débito da conta retificadora na 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa, do crédito vencido e julgado de difícil recebimento.

Nota

1 Com as adaptações necessárias as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.41 - Devedores
Diversos, do grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis a esta conta (121.41).

227
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.29 Outros Créditos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.51

Título: Outros Créditos

Função

Destina-se à contabilização dos títulos de crédito de caráter excepcional, como promessa de pagamento,
parcelado ou não, de créditos a receber de terceiros, incluindo novação de dívidas a receber;

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a receber dos títulos de crédito a receber, a longo
prazo.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. pelo valor do título de crédito, lançando-se em contrapartida no haver da conta em que o crédito objeto
do título estiver classificado;

. pelo valor de outros créditos a receber com apoio no documento que o represente;

. eventualmente, pela variação monetária, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3


- Receita Financeira - Variações Monetárias.

Credita-se:

. por transferência a débito da conta 112.51 - Outros Créditos (subconta apropriada), quando o seu
vencimento se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for resgatado antecipadamente;

. quando da eventual baixa, a débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de
Liquidação Duvidosa, do título vencido antecipadamente e julgado de difícil recebimento.

228
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 A emissão de duplicatas não implicará transferência de valores da conta de origem para esta conta.

2 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.51 - Outros
Créditos, do Grupo 11 - Ativo Circulante são aplicáveis a esta conta (121.51).

229
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.30 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.61

Título: (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Função

Destina-se à contabilização da retificação contábil dos créditos a realizar, correspondentes a estimativa


dos haveres de liquidação duvidosa, exceção feita aos créditos derivados de subscrições do Capital Social.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta "retificadora". Este saldo credor indicará o total estimado,
na ocasião da última avaliação a que se procedeu, dos créditos de liquidação incerta, ressalvada a exceção
mencionada acima.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. pela constituição mensal da provisão, lançando-se em contrapartida a débito nas subcontas 615.0X.X.3 -
- (-) Gastos Operacionais - Despesas com Vendas, utilizando-se a Natureza de Gastos 95 - Provisão;

. pela constituição mensal da provisão, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6 - (-) Despesa
Não Operacional - Provisões Não Operacionais.

Debita-se:

. pela baixa do crédito vencido e julgado de difícil recebimento;

. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil, lançando-se em contrapartida a crédito 615.0X.X.3 - (-) Gastos Operacionais - Despesas com
Vendas utilizando-se a Natureza de Gastos 96 - (-) Reversão da Provisão;

. pela reversão do saldo da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova retificação
contábil, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 675.0X.X.7 - (-) Despesa Não Operacio nal
- Provisões Não Operacionais.

Nota
230
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1 Eventualmente, se o total da provisão para crédito de liquidação duvidosa encontrado for superior ao
valor permitido pela legislação do Imposto de Renda, o excesso deverá ser provisionado e,
conseqüentemente, ser oferecido a tributação. Dessa forma, a provisão deverá ser suficiente para
absorver, integralmente, qualquer provável perda na liquidação dos créditos de difícil recebimento, sem
observância do limite isento de tributação.

2 Os tributos e outros encargos do consumidor não deverão ser liquidados contra esta conta, na hipótese
de não serem pagos pelo consumidor.

231
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.31 (-) Títulos a Receber Descontados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.65

Título: (-) Títulos a Receber Descontados

Função

Destina-se à contabilização das obrigações perante os bancos, referentes aos descontos de títulos de
créditos, que permanecerão debitados nas respectivas contas de origem.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total das
obrigações supracitadas.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. pela obrigação derivada do desconto bancário do título de crédito, na contrapartida a débito à subconta
111.01.2 - Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista.

Debita-se:

. por transferência da obrigação, a crédito da conta retificadora 112.65 - (-) Títulos a Receber
Descontados, quando o vencimento do título de crédito se tornar a curto prazo ou quando,
excepcionalmente, for resgatada antecipadamente.

Nota

1 O encargo do desconto será debitado à subconta 635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira - Outras
Despesas Financeiras, devendo ser observado o critério "p ro rata tempore", quanto aos juros pagos
antecipadamente, debitáveis na subconta 113.01.1 - Pagamentos Antecipados - Encargos Financeiros.

2 A transferência a crédito da conta 112.65, da obrigação registrada nessa conta, referida na Técnica de
Funcioname nto, deverá ser feita simultaneamente com a transferência do título de crédito, da conta
adequada, neste subgrupo, para o subgrupo 112 - Créditos Valores e Bens.

232
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.32 Estoques

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.71

Título: Estoques

Função

Destina-se a contabilização de:

- material de propriedade da concessionária para consumo nas atividades de Longo Prazo;

- combustível nuc lear e minério de urânio de propriedade da concessionária, para uso na produção de
energia elétrica à Longo Prazo;

- minério de urânio existente nos depósitos ou em poder de terceiros para conversão e/ou fabricação,
assim como o combustível nuclear inserido no núcleo do reator e estocado nos poços de combustível;

- terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos estoques da concessionária a ser utilizado a Longo
Prazo.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

- por transferência da conta 112.71 – Estoque (subconta apropriada), quando uma parte da aquisição tiver
características de Longo Prazo;

Credita-se:

- por transferência a débito da conta 112.71 – Estoque (subconta apropriada), quando se tornar curto
prazo;

- na ocorrência de sinistro com material e combustível estocados, caso haja cobertura securitária e não
recuperável;

- quando for constatada falta ou perda, por meio de inventário, em contrapartida a débito da subconta
615.0X.X.9.99 – (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas - Outros;

233
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- por transferência, eventual, para a subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em


Depósito, referente a materiais não disponíveis naquele depósito;

- pela constituição das provisões para Perdas em Estoque e Redução do Estoque a Valor de Mercado, em
contrapartida a débito das subcontas adequadas do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais, na Natureza
de Gasto 95 - Provisão;

Nota

1. Na subconta 121.71.1 - Estoque - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica, serão
contabilizados o minério de urânio e o combustível nuclear destinados exclusivamente à produção de
energia elétrica.

2. Na subconta 121.71.2 Material (conta especifica 121.71.2.1 - Almoxarifado) serão contabilizados os


materiais e peças sobressalentes das usinas nucleares, classificadas como longo prazo.

3. A retificação contábil da conta 121.71 - Estoque, quando necessária, será contabilizada nas subcontas
retificadoras 121.71.8 - (-) Provisão para Perdas em Estoque e 121.71.9 - (-) Provisão para Redução ao
Valor de Mercado.

4. Na subconta 121.71.9 – Estoque (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado, será efetuado a
retificação contábil dos estoques com a finalidade de ajustá- los ao valor de mercado, quando este for
inferior.

234
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.33 Títulos e Valores Mobiliários

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável e Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.81

Título: Títulos e Valores Mobiliários

Função

Destina-se à contabilização:

. das aplicações de capital em títulos e valores mobiliários, por prazo superior a um (01) ano;

. da retificação contábil das aplicações financeiras, feita com a finalidade de ajustá- las ao valor de
mercado, quando este for inferior.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das aplicações financeiras supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela aplicação a longo prazo de capital, em títulos ou valores mobiliários;

. pelo rendimento da aplicação (juros), quando este se incorporar ao valor do título, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.1 - Receita Financeira - Rendas;

. pelo rendimento da aplicação (atualização monetária), quando este se incorporar ao valor do título,
lançando-se em contrapartida a crédito da subconta de receita 631.0X.X.3 - Receita Financeira -
Variações Monetárias;

. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, em contrapartida a crédito da
subconta 635.0X.X.7 - (-) Despesa Financeira - (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos
e Valores Mobiliários;

235
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Credita-se:

. por transferência, a débito da conta 112.81 - Títulos e Valores Mobiliários, quando o vencimento do
título se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente. for negociado antecipadamente;

. pela constituição da provisão, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.6 - (-)


Despesa Financeira - Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários.

Nota

1 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.81 - Títulos e
Valores Mobiliários, no grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis a esta conta (121.81).

236
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.34 Fundos Vinculados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.83

Título: Fundos Vinculados

Função

Destina-se à contabilização do numerário acantoado para resgatar ou amortizar dívidas de longo prazo,
em moeda nacional ou estrangeira.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará todo o numerário vinculado ao resgate e amortização
supracitados.

Técnica de funcionamento
Debita-se:

. pelo acantoamento do numerário, lançando-se em contrapartida a crédito da conta adequada do


subgrupo 111 Ativo Circulante - Disponibilidades.

Credita-se:

. por transferência do numerário a débito da conta 112.83 - Fundos Vinculados, quando o vencimento do
resgate ou da amortização se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for feito resgate ou
amortização antecipadamente.

Nota

1 A fim de evitar que o numerário acantoado seja mantido ocioso por longo período, a concessionária
poderá aplicá-lo em títulos de liquidez imediata, desde que não exista proibição específica neste sentido,
estabelecida em disposição legal, regula mentar, estatutária ou contratual.

2 A renda proveniente da aplicação deverá ser creditada na conta de receita adequada, no subgrupo 631.
- Receita Financeira, independentemente do respectivo recebimento. A contrapartida será a débito da
subconta 112.21.3 - Rendas a Receber - Aplicações Financeiras.

3 Com as adaptações necessárias as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.83 - Fundos
Vinculados, do grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis a esta conta (121.83).

237
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.35 Cauções e Depósitos Vinculados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.87

Título: Cauções e Depósitos Vinculados

Função

Destina-se à contabilização das cauções e dos depósitos vinculados efetuados em garantia do


cumprimento de obrigações de longo prazo da concessionária ou decorrentes de disposição legal.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das cauções e dos depósitos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo recolhimento da caução ou do depósito vinculado, de restituição a longo prazo.

Credita-se:

. por transferência da caução ou do depósito vinculado, a débito da conta 112.87 - Cauções e Depósitos
Vinculados, quando a sua liberação se tornar a curto prazo ou quando, excepcionalmente, for feita
antecipadamente.

Nota

1 Com as adaptações necessárias, as instruções constantes das Notas feitas à conta 112.87 - Cauções e
Depósitos Vinculados, do grupo 11 - Ativo Circulante, são aplicáveis a esta conta (121.87).

238
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.36 FGTS/Conta-Empresa

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.88

Título: FGTS/Conta-Empresa

Função

Destina-se à contabilização dos depósitos recolhidos, compulsoriamente, a crédito do FGTS/Conta-


Empresa.

Incluirá também, nos termos da legislação, os juros e a atualização monetária sobre o saldo depositado.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total depositado no FGTS/Conta-Empresa, acrescido dos
juros e atualização monetária.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

- com base no recolhimento do depósito do FGTS/Conta-Empresa, além dos juros e atualização monetária
creditados pelo banco depositário na contrapartida a crédito a conta 221.88 - FGTS/Conta-Empresa.

Credita-se:

- com base no valor da AM - Autorização para Movimentação de Conta Vinculada entregue ao banco
depositário do FGTS, lançando-se em contrapartida a débito da citada conta 221.88 - FGTS/Conta-
Empresa;

- no caso de opção, pelo empregado, com efeito retroativo, também em contrapartida a débito da conta
221.88 - FGTS/Conta-Empresa.

Nota

1 Para efeito de uniformidade, descrevem-se, a seguir, os lançamentos relacionados com o recolhimento


mensal dos depósitos compulsórios, a crédito do FGTS:

a) pela obrigação de efetuar o recolhimento no mês seguinte:


239
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Débito: 615.0X - (-) Gastos Operacionais (subconta apropriada).

Crédito: 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta 211.31.4), pelo total a recolher, referente a
empregados optantes e não optantes.

b) Pelo recolhimento no mês seguinte:

Débito: 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta 211.31.4), pelo total recolhido, referente a
empregados optantes e não optantes;

121.88 - FGTS/ Conta-Empresa, pela parcela recolhida, referente aos empregados não optantes.

Crédito: Conta apropriada do subgrupo 111 Ativo Circulante - Disponibilidades;

221.88 - FGTS/Conta-Empresa.

Aplicam-se também as disposições acima aos recolhimentos relativos a administradores, quando devidos.

2 A concessionária deverá exigir do banco depositário do FGTS o fornecimento do extrato de sua


CONTA-EMPRESA.

240
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.37 (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.89

Título: (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Função

Destina-se à contabilização dos ajustes estimados de perdas na realização dos ativos classificados neste
grupo de contas.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o ajuste do saldo
histórico contábil sobre o seu valor recuperável.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela reversão do saldo da provisão, em decorrência de aumento no valor de recuperação dos ativos, em
contrapartida a crédito da subconta 675.0X.X.7 - (-) Despesa Não Operacional - Provisões não
Operacionais;

. pelà Alienaçãoparcial ou total do ativo que originou a provisão, em contrapartida a crédito da subconta
675.0X.X.2 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas na Alienação de Bens e Direitos.

Credita-se:

. pela constituição da provisão, quando o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil e
desde que esta redução seja considerada permanente, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6
- (-) Despesa Não Operacional - Provisões não Operacionais.

241
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.38 Depósitos Vinculados a Litígios

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.91

Título: Depósitos Vinculados a Litígios

Função

Destina-se à contabilização dos depósitos em dinheiro recolhidos pela concessionária para que se habilite
a propor ações e interpor recursos judiciais.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos depósitos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo recolhimento do depósito;

. pela atualização monetária do depósito, na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita


Financeira - Variações Monetárias.

Credita-se:

. pela liberação do depósito, no término do litígio, lançando-se em contrapartida a débito da subconta


112.51.9 - Outros Créditos - Outros, se a decisão for favorável a concessionária;

. na contrapartida a débito à conta adequada do subgrupo 211 - Obrigações, caso seja liberado a favor da
outra parte litigante;

. pela liberação antecipada do depósito, quando, excepcionalmente, autorizada pela autoridade


competente.

242
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.39 Serviços em Curso

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valore s e Bens

Conta - Código: 121.95

Título: Serviços em Curso

Função

Destina-se à contabilização de:

- valores relativos aos serviços próprios em curso, pelo sistema de Ordem de Serviço – ODS;

- serviços para terceiros em curso, pelo sistema de Ordem de Serviço – ODS;

- serviços em curso referentes à transformação, à fabricação e ao reparo de material (incluindo a


transformação e fabricação do minério de urânio em combustível nuclear), bem como a eventual
extração, pela concessionária, de matéria-prima, pelo sistema de Ordem de Serviço – ODS;

- valores relativos aos gastos com pesquisas e desenvolvimento e eficiência energética.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODS ainda em curso.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

- pelos gastos de pessoal, material, serviços, etc. na execução do serviço próprio e para terceiros, nas
subcontas 121.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio e 121.95.2 – Serviços em Curso - Serviços
Prestados a Terceiros, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos 21 - Passivo
Circulante e 11 - Ativo Circulante;

- pelos gastos de pessoal, serviços, etc. na execução do serviço de transformação, fabricação e Reparo de
material não destinado ao imobilizado, na subconta 112.95.3 – Serviços em Curso - Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a crédito das contas adequadas dos Grupos 21 -
Passivo Circulante e 11 - Ativo Circulante;

- pelo valor líquido da desativação referente ao material não destinado ao imobilizado, na subconta
112.95.3 – Serviços em Curso – Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a
crédito da conta 112.91 – Desativações em Curso;
243
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- na ocorrência de sinistro com material, e combustível estocados, caso haja cobertura securitária e não
recuperável em contrapartida a débito da conta 112.71 – Estoque (subconta apropriada) e da subconta
132.0X.X.9.94 – Imobilizado em Curso – Material em Depósito;

- pelos gastos realizados com pesquisas e desenvolvimento e eficiência energética, exceto aqueles
destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico – FNDCT.

Credita-se:

- por transferência, na conclusão do serviço, pelo custo da ampliação ou reforma do bem já alugado, na
subconta 121.95.1 - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 131.06.9.1 – Atividades não
Vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Bens de Renda (subconta apropriada);

- por transferência, pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado para uso futuro, na subconta
121.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 –
Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada);

- por transferência, pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado à alienação, na subconta
121.95.1 - Serviços em Curso – Serviço Próprio, em contrapartida a débito da conta 124.0X - Bens e
Direitos Destinados à Alienação (subconta apropriada);

- por transferência, na subconta 121.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, mensalmente, em


contrapartida a débito da subconta 131.06.9.9 – Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica - Outros;

- por transferência, na subconta 121.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a


débito da subconta 112.51.5 - Outros Créditos - Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC/CDE;

- por transferência, mensalmente, pelo gasto administrativo realizado com a Fundação ou outra entidade
de assistência aos empregados, na subconta 121.95.1 – Serviços em Curso Serviço Próprio, em
contrapartida a débito das subcontas 615.0X.X.1.01 – (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação -
Pessoal ou 675.0X.X.9 – (-) Despesa Não Operacional - Outras Despesas;

- por transferência, mensalmente, pelo pessoal colocado à disposição de terceiros, com ônus, na subconta
121.95.1 – Serviços em Curso - Serviço Próprio, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.9 – (-)
Despesa Não Operacional - Outras Despesas;

- por transferência, na conclusão do serviço, na subconta 121.95.2 – Serviços em Curso - Serviços


Prestados a Terceiros, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.2 – (-) Gastos Operacionais -
Custo do Serviço Prestado a Terceiros, nas Naturezas de Gastos respectivas;

- por transferência, na conclusão do serviço, na subconta 121.95.3 – Serviço em Curso - Transformação,


Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a débito das subcontas 112.71.1 - Estoque -
Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica e 112.71.2.2 - Estoque - Material -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

244
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- por transferência, na conclusão do serviço, na subconta 121.95.3 – Serviços em Curso - Transformação,


Fabricação e Reparo de Materiais, pelo valor residual acrescido do custo do reparo do bem desativado,
destinado ao almoxarifado operacional, em contrapartida a débito da subconta 112.71.2.1 - Estoque -
Material - Almoxarifado;

- por transferência, pelo custo do reparo do material danificado durante o seu manuseio, originário da
conta 112.71 - Estoque (subconta apropriada), na subconta 121.95.3 – Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.1 –
(-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, nas respectivas naturezas de gastos;

- na subconta 121.95.1 - Serviço em Curso - Serviço Próprio, pela parte não coberta pelo seguro nos casos
de sinistro de materiais de almoxarifado ou a ele destinados, em contrapartida a débito da subconta
615.0X.X.X.99 - (-) Gastos Operacionais - Natureza de Gastos 99 - Outros;

- por transferência, a débito de qualquer outra conta apropriada, no Sistema Patrimonial ou no Sistema de
Resultado, conforme o caso.

- mensalmente, por transferência a débito da Natureza de Gasto 39 - Pesquisa e Desenvolvimento, na


respectiva atividade.

Nota

1. A ODS, cujo código atribuído pela concessionária deverá constar obrigatoriamente nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta conterá, a respeito do
serviço, as seguintes informações principais:

(a) título (denominação);


(b) descrição (técnica) completa, incluindo planta de localização ou croqui (quando for o caso);
(c) custo orçado (detalhado) do serviço;
(d) custo efetivo do serviço;
(e) valor cobrado; e
(f) estimativa do prazo de execução física do serviço.

2. O valor a receber derivado da execução do serviço deverá ser contabilizado a débito da subconta
112.51.2 - Outros Créditos - Serviço Prestados a Terceiros, na conclusão do serviço, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 611.0X.X.9.11 - Renda da Prestação de Serviço. Ocorrendo
adiantamento, pelo terceiro, com base em valor orçado, sem cláusula contratual de ajuste, o lançamento
supracitado não será, portanto pelo custo apurado, e, quando do encerramento da ODS, o crédito na
receita, subconta 611.0X.X.9.11, terá a contrapartida a débito na subconta 211.91.9 - Outras Obrigações -
Outras.

3. No caso de consórcios em função do serviço concedido, os custos a serem repassados serão debitados
nessa conta, na subconta 121.95.2 Serviços em Curso – Serviços Prestados a Terceiros, e mensalmente,
pelo encerramento da ODS, transferidos a débito do subconta 615.0X.X.2 – (-) Gastos Operacionais -
Custo do Serviço Prestado a Terceiros. O débito mensal ao condomínio será registrado na subconta
112.51.2 em contrapartida à subconta 611.0X.X.9.11 - Renda da Prestação de Serviços.

245
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

4. Serão, também, apurados nessa conta os custos relativos a sinistros com materiais em trânsito
destinados à aplicação operacional.

5. O material objeto do serviço danificado durante o seu manuseio não terá o seu valor transferido a
débito dessa conta (121.95.3 – Serviços em Curso Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais).
Aqui serão apurados, exclusivamente, os custos relacionados à execução do serviço, acrescidos das
despesas de frete e seguro, quando for o caso, os quais serão transferidos à subconta 615.0X.X.1 – (-)
Gastos Operacionais - Custo de Operação, nas respectivas Naturezas de Gastos, quando do encerramento
da ODS.

6. Quando da conclusão do serviço, o valor do material, objeto da transformação ou fabricação, que


deverá estar registrado na subconta 112.71.2.2 - Estoque - Material - Transformação, Fabricação e Reparo
de Materiais ou o valor do minério de urânio, que deverá estar registrado na subconta 112.71.1 – Estoque
– Matéria-Prima para Produção de Energia Elétrica, será acrescido dos gastos da ODS (subconta
121.95.3) e então transferido para as subcontas adequadas da conta 112.71 - Estoque.

7. O material objeto do reparo só terá o seu valor transferido a débito da subconta 121.95.3 – Serviços em
Curso Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, se oriundo da conta 112.91 - Desativações em
Curso. Na subconta 121.95.3 - Serviços em Curso Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais,
ressalvada a mencionada exceção, serão apurados, exclusivamente, os custos relacionados com a
execução do serviço, acrescidos das despesas de frete e seguro.

8. A reaplicação do material deverá transitar, obrigatoriamente, pelo estoque, na subconta 112.71.2.1


Estoque – Material - Almoxarifado.

9. O valor do imóvel ou da instalação adquirido para uso futuro ou para alienação será debitado
diretamente na subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada) ou 124.0X.1
- Bens e Direitos Destinados à Alienação (subconta apropriada), respectivamente.

10. As despesas de guarda e conservação de bens e direitos para uso futuro serão debitadas na subconta
615.0X.X.9.XX - Outras Despesas. Existindo interesse na apuração da citada despesa, para fins de
acompanhamento e controle, utilizar-se-á a subconta 121.95.1, e, nesse caso, com transferência mensal
àquela subconta, nas respectivas naturezas de gastos.

11. Os custos adicionais da aquisição de combustível, por conta da CCC, sujeitos a reembolso, serão
igualmente apurados na conta 121.95 - Serviços em Cursos (subconta 121.95.1) e transferidos a débito da
subconta 112.51.5 - Outros Créditos - Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC/CDE.

12. Caso a concessionária tenha interesse na apuração de custos para trabalhos executados por Serviços
Auxiliares ou outras atividades, e destinados a uso interno, a contabilização deverá ser efetuada por meio
das subcontas adequadas dessa conta, transferindo, se for o caso, seus valores mensalmente às contas
apropriadas.

13. Na sub conta 121.95.1 serão apurados os valores relativos à ODS aberta para acompanhamento do
pessoal cedido ao Órgão Regulador, transferidos, mensalmente, a débito da subconta 615.0X.X.1.01 -
Custo de Operação - Pessoal.

246
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

14. Na subconta 121.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio, serão registrados, para fins de
apropriação e controle, os gastos administrativos (pessoal, material, serviço de terceiro e outros)
realizados com a Fundação ou outra Entidade de Assistência aos Empregados, que, quando não reduz o
percentual de contribuição da empresa, deverão ser transferidos mensalmente a débito do subgrupo 675 -
Despesa Não Operacional. Correspondendo a uma parcela da Contribuição à Fundação, debitar no
subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais. Quando os gastos forem passíveis de reembolso a apuração
deverá ser feita por meio da conta 112.94 - Dispêndios a Reembolsar em Curso.

15. As despesas com bens arrendados, alugados ou emprestados, cuja receita tenha sido recebida
antecipadamente e que de acordo com as condições do contrato tenha sido objeto de registro na subconta
231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente - Receitas, serão apuradas por meio de ODS,
acompanhadas nessa conta e transferidas, mensalmente, a débito da subconta 231.0X.2 - Receita
Recebida - (-) Despesas Correspondentes às Receitas.

16. Os custos dos estudos e projetos serão apurados por meio de Ordem de Imobilizações - ODI, na
subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudo de Projetos.

17. Os gastos com benfeitorias em propriedade de terceiro serão acompanhados por meio de ODS, na
subconta 132.0X.X.9 - Ativo Imobilizado em Curso - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro, nos
termos da Instrução Contábil 6.3.11 imobilizado item 8. Quando as benfeitorias não envolverem Unidade
de Adição e Re tirada – UAR, seus gastos serão acompanhados por meio de ODS, na subconta
133.0X.1.X.02 – Ativo Diferido em Curso – Benfeitoria em Propriedade de Terceiros.

18. A transformação, fabricação e reparo de bens destinados ao imobilizado serão contabilizados, por
meio do sistema de Ordem de Imobilização - ODI, na subconta 132.0X.X.9.92 - Imobilizado em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais.

247
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.40 Créditos Fiscais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 121 - Créditos, Valores e Bens

Conta - Código: 121.99

Título: Créditos Fiscais

Função

Destina-se à contabilização dos créditos fiscais da empresa, a serem compensados em períodos


subsequentes, em razão de normas tributárias vigentes desde que haja garantia de sua realização futura e a
contabilização de outros ganhos contingentes, quando a possibilidade de acontecer solução favorável for
dada como certa, e o seu montante possível de ser estimado. Incluirá ainda os créditos tributários
diferidos calculados sobre o ágio decorrente de incorporação de sociedade controladora, dedutível para
fins fiscais. Esses créditos serão realizados em função da amortização do ágio.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total a longo prazo das provisões supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. por eventuais ajustes na provisão;

. pelo crédito fiscal relativo a Tributos e Contribuições em contrapartida da subconta 710.0X.1.2.0X -


Provisões sobre o Resultado do Exercício ;

. pela constituição de créditos na contrapartida da conta adequada no sistema de resultado;

. pelo montante dos créditos tributários diferidos calculados sobre o ágio decorrente do processo de
incorporação de sociedade controladora, tendo como contrapartida a conta 242.71 - Reserva de Capital -
Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora.

Credita-se:

. em contrapartida a débito da conta 211.81 - Obrigações Estimadas, pela parcela compensada com o
imposto de renda e contribuição social apurados no exercício;

. por eventuais ajustes na provisão;

248
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência para a conta 112.99 – Créditos Fiscais (subconta apropriada) quando a provisão se
tornar a curto prazo.

Nota

1 As provisões para créditos fiscais somente serão constituídas nos casos em que sua recuperação futura
seja efetivamente garantida. Normalmente, as provisões ativas para créditos fiscais podem ser
constituídas sobre certas condições e com certas exceções, com relação as seguintes bases:

. diferenças temporárias ocorridas na base de cálculo dos tributos devidos (não dedutíveis no período
corrente, porém possivelmente dedutíveis em períodos futuros).

. prejuízos fiscais - imposto de renda.

. base negativa do cálculo da contribuição social.

2 A apuração dos créditos fiscais será baseada nos registros efetuados nos livros fiscais da
concessionária.

249
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.41 Vendas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 122 - Créditos Derivados de Negócios Não Usuais da Concessionária

Conta - Código: 122.01

Título: Vendas

Função

Destina-se à contabilização dos créditos contra sociedades coligadas e controladas ou controladora,


diretores, acionistas ou participantes no lucro da concessionária, referentes a vendas de bens e direitos.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos créditos especiais supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo crédito a receber por transferência da conta 112.51 - Outros Créditos (subconta apropriada);

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. pelo desconto em folha de pagamento, lançando-se em contrapartida a débito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento, no caso de diretor ou conselheiro não vinculados a outra Empresa ou Órgão.

Nota

1 A transferência mencionada na Técnica de Funcionamento deverá ser feita no mesmo mês em que for
registrado o débito na aludida subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos.

2 Serão registrados nessa conta os créditos citados na Função, independentemente de que devam ser
saldados a curto prazo.

250
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.42 Adiantamentos e Empréstimos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 122 - Créditos Derivados de Negócios Não Usuais da Concessionária

Conta - Código: 122.51

Título: Adiantamentos e Empréstimos

Função

Destina-se à contabilização dos créditos contra sociedades coligadas e controladas ou controladora,


diretores, acionistas ou participantes no lucro da concessionária, desde que sejam derivados de
adiantamentos e empréstimos efetuados em condições não usuais da concessionária.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos créditos especiais supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo crédito a receber, com apoio no documento que o represente.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. pelo desconto em folha de pagamento, lançando-se em contrapartida a débito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento, no caso de diretor ou conselheiro não vinculado a outra Empresa ou Órgão.

Nota

1 Serão registrados nessa conta os créditos citados na Função, independentemente de que devam ser
saldados a curto prazo.

251
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.43 Pagamentos Antecipados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 - Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 123 - Despesas Antecipadas

Conta - Código: 123.01

Título: Pagamentos Antecipados

Função

Destina-se à contabilização:

Das aplicações de recursos em despesas ainda não incorridas e cujos benefícios ou prestação dos serviços
às concessionárias e permissionárias se farão após o término do exercício seguinte e incluirão:

a. os pagamentos antecipados de encargos pelo desconto de títulos, até a efetiva realização dessas
despesas pelo regime contábil de competência. Não serão incluídos os valores relativos aos encargos
de dívidas a vencer, que serão contabilizadas nas subcontas retificadoras dos empréstimos e
financiamentos correspondentes;

b. os pagamentos antecipados de arrendamentos, aluguéis e empréstimos de bens vincendos, até a efetiva


realização destas despesas pelo regime de contábil de competência;

c. os pagamentos antecipados de prêmios de seguros vincendos, até a efetiva realização destas despesas
pelo regime contábil de competência;

d. os pagamentos para colocação de debêntures no mercado, que normalmente envolvem a contratação


de instituição para coordenar o processo de divulgação e captação de recursos.

- dos ajustes dos diversos itens da Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”,
ocorridas em períodos intercalares às datas de reajuste tarifário;

- dos ativos regulatórios devidamente reconhecidos pelo órgão regulador;

- dos valores homologados pelo órgão regulador dos diversos itens da Variação da “Parcela A”, do
período de 01/01 a 25/01/2001.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos pagamentos antecipados e ativos regulatórios.

252
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

- diretamente a crédito da concessionária e permissionária credora (conta apropriada) pelo encargo


financeiro por ela retido (descontado);

- pelo pagamento antecipado da despesa a vencer;

- pela contabilização dos valores relativos às variações positivas dos ativos regulatórios da Conta de
Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”, (Conta 123.01.4.1) a ser recuperado no reajuste ou
na revisão tarifária;

- pela contabilização de outros ativos regulatórios (Conta 123.01.4.2) devidamente reconhecidos e


homologados pelo órgão regulador a ser recuperado no reajuste ou na revisão tarifária;

- pela contabilização de ativos regulatórios (Conta 123.01.4.3) devidamente reconhecidos e homologados


pelo órgão regulador, referente à Variação de Itens da “Parcela A”, de 01/01 a 25/10/2001, a ser
recuperado no reajuste ou na revisão tarifária;

Credita-se:

- por transferência para a conta 113.01 – Pagamentos Antecipados (subconta apropriada) quando a
despesa antecipada se tornar a curto prazo;

- pela transferência para a conta 113.01.4.1 – Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela
A”, em contrapartida a débito das subcontas adequadas;

- pela transferência para a conta 113.01.4.2 – Outros Ativos Regulatórios, em contrapartida a débito das
subcontas adequadas;

- pela transferência para a conta 113.01.4.3 – Variação de Itens da “Parcela A” de 1°/01 a 25/10/2001, em
contrapartida a débito das subcontas adequadas;

Nota

1. Serão contabilizados nesta conta somente os pagamentos antecipados cuja apropriação final seja o
resultado do exercício.

2. Nesta conta será contabilizada somente a parcela do pagamento correspondente ao prêmio de seguros.
A despesa de emissão de apólice e o imposto serão debitadas no subgrupo 615 – (-) Gastos Operacionais,
contas e subcontas apropriadas, na Natureza de Gastos 92 – Seguros, acima mencionadas, no ato do
pagamento.

3. Entre as despesas pagas antecipadamente a serem registradas nesta conta incluem-se as assinaturas de
publicações técnicas e anuidades, desde que sua apropriação final seja o resultado do exercício.

253
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.44 Bens e Direitos Destinados à Alienação

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 12 – Ativo Realizável a Longo Prazo

Subgrupo: 124 - Bens e Direitos Destinados à Alienação

Conta - Código: 124.0X.X.XX

Título: Bens e Direitos Destinados à Alienação

Função

Destina-se à contabilização dos imóveis que forem destinados à alienação, bem como de outros bens e
direitos desde que integrantes de um conjunto de instalações.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos bens e direitos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo valor líquido da desativação dos bens e direitos retirados de operação, por transferência, a crédito
da conta 112.91 - Desativações em Curso;

. pelo valor da imobilização em curso, por transferência a crédito da subconta 132.0X.X.9.0X -


Imobilizado em Curso (subconta apropriada);

. por transferência, a crédito das subcontas 131.0X.9.1 - Bens de Renda ou 131.0X.9.7 - Bens e Direitos
para Uso Futuro (subcontas apropriadas), pela eventual destinação à alienação;

. pelo custo de ampliação ou reforma do bem destinado à alienação, a crédito da subconta 112.95.1 -
Serviços em Curso - Serviço Próprio.

Credita-se:

. pela reintegração acumulada, por transferência, a débito da subconta 131.0X.9.5 - (-) Reintegração
Acumulada ou 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro, quando for o caso;

. por transferência, a débito da subconta 131.06.9.1 - Investimentos - Bens de Renda;

. no ato da alienação, por transferência, a débito da conta 112.93 - Alienações em Curso;

254
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. excepcionalmente, em caso de perda, na hipótese de não haver seguro, em contrapartida a débito da


subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas.

Nota

1 A contabilização dos bens e direitos nessa conta, observado o disposto na Função, basear-se-á na
intenção administrativa de aliená-los. O controle dessa conta deverá ser efetuado em nível de Ordem de
Alienação - ODA, a qual será aberta prévia e independentemente de haver registro na conta 112.93 -
Alienações em Curso.

2 O valor a receber, derivado da alienação, deverá ser cont abilizado a débito da subconta 112.51.3 -
Alienação de Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da conta 112.93 - Alienações em Curso.

3 Os valores contabilizados na conta (124.0X - Bens e Direitos Destinados à Alienação) não poderão ser
reintegrados.

4 As despesas relativas a transação envolvendo a alienação serão registradas na conta 112.93 -


Alienações em Curso (ODA apropriada) da concessionária alienante.

5 Os bens e direitos contabilizados nessa conta, por transferência do Ativo Imobilizado em Curso, não
serão objeto de baixa pelo sistema de ODD, devendo, portanto, preservar seus registros originais.
Também deverão ser preservadas as datas dos registros originais, quando os bens e direitos forem
originários das subcontas 131.0X.9.1 - Bens de Renda e 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro.
Nos demais casos, deverão ser considerados as datas do efetivo registro nessa conta.

6 Na subconta 124.0X.1.9 - Bens e Direitos Destinados à Alienação - Outros serão contabilizados,


quando for o caso, os bens e direitos relativamente ao intangível, bem como os estudos e projetos
registrados na subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos.

7 O valor e a sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

255
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.45 Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela Equivalência


Patrimonial

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.06.1.1

Título: Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela Equivalência


Patrimonial

Função

Destina-se à contabilização:

. dos investimentos feitos em caráter permanente, sob a forma de ações ou quotas de capital de sociedades
coligadas e controladas, os quais, em face da sua relevância, serão avaliados com base no valor do
patrimônio líquido, pelo método da equivalência patrimonial;

. dos recursos financeiros concedidos, sob a expressa condição de serem aplicados um aumento de capital
os quais devem estar suportados por documentação hábil que identifique claramente a destinação dos
recursos.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo custo de aquisição ou subscrição do investimento, segregado nas subcontas próprias 131.06.1.1.01 -
Valor Patrimonial e 131.06.1.1.02 - Ágio na Aquisição ou Subscrição ou 131.06.1.1.03 – (-) Deságio na
Aquisição ou Subscrição;

. pelo ajuste do valor do investimento, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.06.1.2 -


Ganho ou Equivalência Patrimonial;

. pelo acréscimo decorrente de alteração da porcentagem na participação acionária, em contrapartida a


crédito da subconta 671.06.1.3 - Ganhos.

. na subconta 131.06.1.1.04 – Investimentos – Adiantamento para Futuro Aumento de Capital, pelo


adiantamento para futuro aumento de capital, quando os recursos forem entregues mediante expressa
condição para integralização do capital.
256
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Credita-se:

. pelo lucro derivado do investimento, em contrapartida a débito da subconta 112.21.1 - Rendas a Receber
- Investimentos;

. pelo ajuste do valor do investimento, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.06.1.2 -


Perda de Equivalência Patrimonial;

. pela redução decorrente de alteração da porcentagem na participação acionária, em contrapartida a


débito da subconta 675.0X.X3 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas;

. pela alienação do investimento, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 675.06.1.2 - Perdas


na Alienação de Bens e Direitos;

. pela integralização do capital, na contrapartida a débito à subconta 131.06.1.1 – Avaliados pela


Equivalência Patrimonial.

Nota

1 As contas de 2o grau e, consequentemente, as de 3o grau serão controladas por sociedade, por meio de
registro suplementar. O código atribuído, pela concessionária, a cada sociedade deverá ser indicado,
obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas e controladas
terão codificação distinta.

2 O valor a receber derivado da alienação deverá ser contabilizado a débito da subconta 112.51.3 -
Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta
671.06.1.2 - Ganhos na Alienação de Bens e Direitos (ODA apropriada).

3 Se qualquer título for, eventualmente, oferecido em garantia do cumprimento de obrigação da


concessionária, o controle dessa caução deverá ser feito por meio de registros extracontábeis.

A retificação contábil dessa conta, quando necessária, será contabilizada na subconta retificadora
131.06.1.9 - (-) Provisão para Desvalorização das Participações Societárias Permanentes.

Os adiantamentos para aumento de capital que não tiverem expressa condição para integralizar o capital
deverão ser contailizados nas contas 122.51 – Adiantamentos e Empréstimos e ou 112.41.9 – Devedores
Diversos – Outros Devedores.

257
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.46 Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pelo Custo de Aquisição

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.06.1.2

Título: Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pelo Custo de Aquisição

Função

Destina-se à contabilização:

- dos investimentos feitos em caráter permanente, sob a forma de ações ou quotas de capital de outras
sociedades, inclusive coligadas e controladas, os quais serão avaliados com base no custo de aquisição;

- dos recursos financeiros recebidos assim como os concedidos, sob expressa condição de serem aplicados
em aumento de capital, os quais devem estar suportados por documentação hábil que identifique
claramente a destinação dos recursos.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pelo custo de aquisição do investimento;

. na subconta 131.06.1.2.04 – Investimentos - Adiantamento para Futuro Aumento de Capital, pelo


adiantamento para futuro aumento de capital, quando os recursos forem entregues mediante expressa
condição para integralização do capital.

Credita-se:

. pelo valor de dividendos, em contrapartida a débito da subconta 112.21.1 - Rendas a Receber -


Investimentos, conforme Nota 4;

. pela alienação do investimento, em contrapartida a débito da subconta 675.06.1.2 - Perda na Alienação


de Bens e Direitos (ODA apropriada);

258
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela integralização do capital, na contrapartida a débito à subconta 131.06.1.2 - Avaliadas pelo Custo de
Aquisição.

Nota

1 As contas de 2o grau deverão ser controladas por sociedade, por meio de registro suplementar. O
código atribuído, pela concessionária, a cada sociedade será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas e controladas terão codificação distinta, de modo
que sejam, respectivamente, identificadas dentre as demais sociedades.

2 O valor a receber, decorrente da alienação, será contabilizado na subconta 112.51.3 - Outros Créditos -
Alienação de Bens e Direitos, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 671.06.1.2 - Ganhos na
Alienação de Bens e Direitos (ODA apropriada).

3 A renda proveniente da participação deverá ser contabilizada a crédito da subconta 631.06.1.5 –


Amortização e Ganhos com Participação Societária, independentemente do respectivo recebimento,
observado, contudo, o disposto na Nota 4, adiante. A contrapartida em caso de dividendos será a débito da
subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos.

4 No caso de os dividendos auferidos serem devidos antes de se completarem seis 6 (seis) meses da
aquisição da participação, o valor correspondente a estes deverá reduzir o custo da aquisição, sendo,
portanto, creditados a esta subconta (131.06.1.2).

5 Se qualquer título for, eventualmente, oferecido em garantia do cumprimento de obrigação da


concessionária, o controle dessa caução deverá ser feito por meio de registros extracontábeis.

6 A retificação contábil dessa conta, quando necessária, será contabilizada na subconta retificadora
131.06.1.9 - (-) Provisão para Desvalorização das Participações Societárias Permanentes.

7 Os adiantamentos para aumento de capital que não tiverem expressa condição para integralizar o
capital deverão ser contabilizados na conta 122.51 - Adiantamentos e Empréstimos ou subconta 112.41.9
- Devedores Diversos - Outros Devedores.

8 O valor e sua a quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

259
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.47 (-) Reintegração Acumulada

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.06.1.5

Título: (-) Reintegração Acumulada

Função

Destina-se à contabilização das amortizações de ágio e deságio na aquisição ou subscrição de


Participações Societárias Permanentes.

Terá saldo devedor e credor, conforme o caso, o qual indicará o total dos valores reintegrados.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. pelo valor da amortização do ágio do investimento na contrapartida da subconta 635.06.1.5 –


Amortização e Perdas com Participação Societária.

Debita-se:

. pelo valor da amortização do deságio do investimento na contrapartida da subconta 631.06.1.5 –


Amortização e Ganhos com Participação Societária.

260
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.48 (-) Provisão para Desvalorização das Participações Societárias Permanentes

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.06.1.9

Título: (-) Provisão para Desvalorização das Participações Societárias Permanentes

Função

Destina-se à contabilização da retificação contábil dos investimentos contabilizados nas subcontas


131.06.1.1 - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela Equivalência Patrimonial e
131.06.1.2 - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pelo Custo de Aquisição, feita com a
finalidade de atender a perdas prováveis na sua realização ou para ajustá- los ao valor de mercado, quando
este for inferior, conforme o caso.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará que o total das
participações supracitadas, na ocasião da última avaliação procedida dentro dos critérios legais
pertinentes, representava custo contabilizado superior ao da realização ou superior ao valor de mercado,
conforme o caso.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. pela formação da provisão, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 675.06.1.6 - Provisões


Não Operacionais.

Debita-se:

. pela parcela correspondente à retificação contábil da participação alienada, lançando-se em


contrapartida a crédito da subconta 671.06.1.2 - Ganhos na Alienação de Bens e Direitos (ODA
apropriada);

. pela reversão do saldo atualizado da provisão, antes de ser feito o lançamento correspondent e à nova
retificação contábil, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 675.06.1.6 - (-) Provisões Não
Operacionais.

261
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 As contas de 2o grau e, consequentemente, as de 3o grau serão controladas por sociedade, por meio de
registro suplementar. O código atribuído, pela concessionária, a cada sociedade deverá ser indicado,
obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas e controladas
terão codificação distinta, de modo que sejam, respectivamente, identificadas dentre as demais
sociedades.

2 A provisão deverá ser constituída no encerramento do exercício e vigerá por todo o exercício seguinte.
Em caso excepcional, porém, poderá ser formada em qualquer data, sempre em função dos investimentos
avaliados dentro dos critérios legais.

3 O valor e a sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

262
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.49 Bens de Renda

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.06.9.1

Título: Bens de Renda

Função

Destina-se à contabilização dos bens originários do Ativo Imobilizado ou a ele destinado futuramente,
utilizados na obtenção de renda.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. por transferência, pelo valor original do bem, a crédito da subconta 132.0X.X.1 – Imobilizado em
Serviço (subconta apropriada);

. por transferência do imobilizado, pelo valor original do bem, a crédito da subconta 132.0X.X.9 -
Imobilizado em Curso (subconta apropriada);

. por transferência, a crédito da conta 124.0X.X.X.XX - Bens e Direitos Destinados à Alienação


(subconta apropriada);

. por transferência, a crédito da subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro;

. pela aquisição, concomitantemente ao contrato de locação, a crédito da conta adequada dos Grupos 21 -
Passivo Circulante e 11 - Ativo Circulante;

. por transferência mensal, a crédito da subconta 112.95.1 - Serviço Próprio, pelo custo da ampliação ou
reforma do bem já alugado.

Credita-se:

263
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. quando da utilização no imobilizado ou da destinação para uso futuro ou alienação, pelo valor original
do bem, a débito da conta adequada dos subgrupos 131 - Investimentos, 124 - Bens e Direitos
Destinados à Alienação e 132 - Ativo Imobilizado;

. pelo valor residual, a débito da subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito.

Nota

1 Deverá ser estabelecida, pela concessionária, a forma de controle, em registro suplementar ou por meio
de sistema auxiliar, dos bens e direitos registrados nessa subconta, para fins de identificação quando da
transferência para o Ativo Imobilizado ou Investimentos.

2 A receita de arrendamento ou de aluguel será creditada na conta 611.06 - Atividades não Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (subconta apropriada).

3 Quando ocorrer a aquisição de terreno, com edificação ou benfeitoria, deverão ser separadamente
avaliados o terreno e a edificação ou benfeitoria, para efeito do registro nas subcontas 124.0X.X.X.01 e
124.0X.X.X.04 ou 131.06.9.X.02 e 131.06.9.X.04, respectivamente. Não se atribuirá, porém, o valor à
edificação ou benfeitoria que a concessionária não tencione utilizar, quer seja ou não imediatamente
demolida. Os custos diretamente relacionados com a aquisição (tais como editais de concorrência,
comissão a corretor, despesas de cartório etc.) deverão ser rateados sobre as citadas subcontas,
proporcionalmente às avaliações procedidas.

4 Na eventualidade de ser necessária a demolição de edificação não avaliada, antes de ser decidido o
aproveitamento do terreno em uma obra, os custos envolvidos, apurados por intermédio de ODS
(subconta 112.95.1), serão transferidos para as subcontas 124.0X.X.X.01 ou 131.06.9.X.02, compondo o
custo do terreno.

5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

6 Os bens registrados nessa subconta terão sua reintegração contabilizada na subconta retificadora
131.06.9.5 (-) Reintegração Acumulada (subconta apropriada), com base nas taxas estabelecidas para o
Ativo Imobilizado em Serviço.

264
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.50 (-) Reintegração Acumulada

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.06.9.5

Título: (-) Reintegração Acumulada

Função

Destina-se à contabilização da depreciação do valor original dos investimentos registrados na subconta


131.06.9.1 - Bens de Renda.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total depreciado
da referida subconta 131.06.9.1, nos termos da legislação.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada a reintegração do valor original, a débito da subconta 615.06.1.9.53 -
Outras Despesas - Depreciação;

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa a imobilização retirada de operação, a débito da
subconta 132.0X.X.5 - (-) Reintegração Acumulada (subconta apropriada).

Debita-se:

. por transferência, pela reintegração acumulada, a crédito das contas 124 - Bens e Direitos Destinados a
Alienação, 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro e 132.0X.X.5 - (-) Reintegração Acumulada
(subcontas apropriadas).

Nota

1 Ocorrendo transferência de bens para as subcontas 131.06.9.1, oriundos das subcontas 123.0X.1 e
131.06.9.7, a reintegração acumulada correspondente, caso exista, será creditada a esta subconta.

2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

265
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.51 Bens e Direitos para Uso Futuro

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.0X.9.7

Título: Bens e Direitos para Uso Futuro

Função

Destina-se à contabilização dos imóveis que forem destinados para uso futuro no Serviço Público de
Energia Elétrica, bem como, quando integrantes de um conjunto de instalações.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela compra do imóvel ou da instalação, a crédito da conta adequada dos grupos 21 - Passivo Circulante
e 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo e do subgrupo 111 - Ativo Circulante - Disponibilidades;

. pelo custo da ampliação ou reforma do bem destinado para uso futuro, por transferência, em
contrapartida a crédito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio;

. pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, por transferência, em contrapartida a
crédito da subconta 132.0X.X.1 – Imobilizado em Serviço (subconta apropriada);

. pela destinação para uso futuro, por transferência, em contrapartida a crédito da subconta 132.0X.X.9 -
Imobilizado em Curso (subconta apropriada);

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pela reintegração acumulada correspondente,


a crédito da subconta 132.0X.X.5 - (-) Reintegração Acumulada (subconta apropriada);

. pela transferência da Reintegração Acumulada a crédito da conta 124 – Bens e Direitos Destinados à
Alienação(subconta apropriada).

Credita-se:
266
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela reintegração acumulada relativa ao bem retirado de operação, por transferência, em contrapartida a
débito da subconta 132.0X.X.5 – (-) Reintegração Acumulada (subconta apropriada);

. pela reintegração acumulada relativa ao bem retirado de operação, por tranferência, em contrapartida a
débito da subconta 131.06.9.1 - (-) Reintegração Acumulada;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pelo valor original, em contrapartida a débito
da subconta 132.0X.X.1 - Imobilizado em Serviço (subconta apropriada);

. quando da reutilização do bem no imobilizado em curso, para bens ainda não depreciados, por
transferência, em contrapartida a débito da subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso (subconta
apropriada);

. quando da eventual alienação, por transferência, em contrapartida a débito da conta 124.0X - Bens e
Direitos Destinados à Alienação(subconta apropriada);

. por transferência, a débito da subconta 131.06.9.1 - Investimentos - Bens de Renda;

. excepcionalmente em caso de perda, na hipótese de não haver seguro, em contrapartida a débito da


subconta 675.0X.X.3 - Perdas.

Nota

1 Deverá ser estabelecida, pela concessionária, a forma de controle, em registro suplementar ou sistema
auxiliar, dos Bens e Direitos registrados nessa conta, para fins de identificação quando da transferência
para o Ativo Imobilizado.

2 Enquanto permanecerem contabilizados nessa conta, os bens e direitos não poderão ser reintegrados.

3 As despesas de conservação e guarda, os seguros e os tributos relativos a bens registrados na subconta


131.0X.9.7 serão debitados na subconta 615.06.X.9, nas naturezas de gastos correspondentes. Por outro
lado, a eventual receita de arrendamento ou de aluguel será creditada na conta 611.06 - Atividades não
Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (subconta apropriada).

4 Quando ocorrer a aquisição de terreno, com edificação ou benfeitoria, deverão ser separadamente
avaliados o terreno e a edificação ou benfeitoria, para efeito do registro nas subcontas 124.0X.1.1 e
124.0X.1.4 ou 131.06.9.X.02 e 131.06.9.X.04, respectivamente. Não se atribuirá, porém, o valor à
edificação ou benfeitoria que a concessionária não tencione utilizar, quer seja ou não imediatamente
demolida. Os custos diretamente relacionados com a aquisição (tais como editais de concorrência,
comissão a corretor, despesas de cartório, etc.) deverão ser rateados sobre as citadas subcontas,
proporcionalmente às avaliações procedidas.

5 Na eventualidade de ser necessária a demolição de edificação não avaliada, antes de ser decidido o
aproveitamento do terreno em uma obra, os custos envolvidos, apurados por intermédio de ODS
(subconta 112.95.1), serão transferidos para as subcontas 124.0X.1.1 e 131.0X.9.X.02, compondo o custo
do terreno.
267
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

6 Nas subcontas 124.0X.1.99 - Outros e 131.0X.9.7.9 - Outros serão contabilizados, quando for o caso,
os bens e direitos relativamente ao intangível, bem como os estudos e projetos registrados na subconta
132.0X.X.9.91 - Estudos e Projetos.

O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

268
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.52 Outros

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.06.9.9

Título: Outros

Função

Destina-se à contabilização dos investimentos não classificáveis nas subcontas precedentes deste
subgrupo (131).

Incluirá, dentre outros direitos de qualquer natureza - não classificáveis no Ativo Circulante (grupo 11)
nem no Ativo Imobilizado (subgrupo 132), e que não se destinarão à consecução do objeto da concessão,
os títulos de clubes e associações em geral, os investimentos em pinacotecas, obras de arte, clubes, áreas
ou instalações de recreação e lazer, hotéis, residências, restaurantes, hospitais e outros assemelhados,
incluindo os respectivos equipamentos, quando estes bens não estiverem em função de apoio operacional
ao Serviço Público de Energia Elétrica.

Incluirá, ainda, a retificação contábil dos investimentos contabilizados na subconta 131.06.9.9.08 - Outros
- Diversos Investimentos, feita com a finalidade de atender a perdas prováveis na sua realização ou para
ajustá- los ao valor de mercado, quando este for inferior, conforme o caso.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos investimentos supracitados.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela aquisição do investimento;

. por transferência da subconta 112.95.1 - Serviço Próprio;

. eventualmente, por transferência da conta 112.91 - Desativações em Curso;

. pela parcela correspondente à retificação contábil do investimento alienado, em contrapartida a crédito


da subconta 671.06.1.2 - Ganhos na Alienação de Bens e Direitos;

269
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela reversão do saldo corrigido da Provisão, antes de ser feito o lançamento correspondente à nova
retificação contábil, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 675.06.1.6 - Provisões Não
Operacionais.

Credita-se:

. quando da alienação do investimento, em contrapartida a débito da subconta 675.06.1.2 - Perdas na


Alienação de Bens e Direitos;

. pela constituição da Provisão, na contrapartida a débito da subconta 675.06.1.6 - Provisões Não


Operacionais;

. excepcionalmente, em contrapartida a débito da subconta 675.06.1.3 - Perdas, conforme mencionado na


Nota 4.

Nota

1 Se qualquer título for, eventualmente, oferecido em garantia do cumprimento de obrigação da


concessionária, o registro dessa caução deverá ser feito extracontabilmente.

2 Os bens tangíveis registrados nessa conta não poderão ser reintegrados.

3 A retificação contábil dessa conta, quando necessária, será contabilizada na subconta retificadora
131.06.9.9.09 - (-) Provisão para Desvalorização de Outros Investimentos.

4 Ocorrendo a perda extraordinária dos investimentos registrados na subconta 131.06.9.9.08 - Diversos


Investimentos, seu valor será transferido a débito da subconta 675.06.1.3 - Perdas.

5 O valor a receber derivado da alienação deverá ser contabilizado a débito da subconta 112.51.3 -
Alienação de Bens e Direitos, em contrapartida a crédito da subconta 671.06.1.2 - Ganhos na Alienação
de Bens e Direitos.

6 A Provisão deverá ser constituída no encerramento do exercício e vigerá por todo o exercício seguinte.
Em caso excepcional, porém, poderá ser formada em qualquer data, sempre em função dos investimentos
avaliados dentro dos critérios legais.

7 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

270
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.53 Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 131 - Investimentos

Conta - Código: 131.09

Título: Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Função

Destina-se à contabilização dos ajustes estimados de perdas na realização dos ativos classificados neste
grupo de contas.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o ajuste do saldo
histórico contábil sobre o seu valor recuperável.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela reversão do saldo da provisão, em decorrência de aumento no valor de recuperação dos ativos, em
contrapartida a crédito da subconta 675.0X.X.6 - Provisões Não Operacionais;

. pela alienação parcial ou total do ativo que originou a provisão, em contrapartida a crédito da subconta
675.0X.X.6 - Provisões Não Operacionais.

Credita-se:

. pela constituição da provisão, quando o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil e
desde que esta redução seja considerada permanente, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6
- Provisões Não Operacionais.

271
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.54 Intangíveis

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.1.01

Título: Intangíveis

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações intangíveis empregadas pela concessio nária, de modo
exclusivo e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia
Elétrica.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela imobilização, por transferência da subconta 132.0X.X.9.01 - Imobilizado em Curso - Intangíveis.

Credita-se:

. quando da retirada da imobilização, por transferência, a débito da conta 112.91 - Desativações em


Curso.

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro no serviço
concedido, em contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;

Nota

1 Na subconta 132.0X.X.1.01 serão registradas as imobilizações vinculadas à concessão onerosa ou não


do Serviço Público de Energia Elétrica, as quais, por força de lei, deverão ser transferidas ao órgão
regulador, sem indenização, ao findar a concessão, por terem sido amortizadas no período concessivo.
Poderão referir-se, também, a bens físicos, desde que esses bens sejam transferidos ao órgão regulador,
sem indenização, ao término da concessão, pelo mesmo motivo. A concessionária terá apenas o Direito de
Uso, o qual, por sua vez, representará uma imobilização intangível, para os efeitos contábeis.
272
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 Na subconta 132.0X.X.1.01 serão registradas as imobilizações intangíveis, relativamente à criação


científica técnica e artística (patentes de invenção, desenhos, plantas, modelos, matrizes, etc.) e à
identificação e prestígio (nomes de sistema e de fábrica, marcas de fábrica, etc.).

3 No caso de servidões, os custos relativos a indenizações de danos e benfeitorias, remoções,


demolições, abertura e limpeza de faixas, deverão ser distribuídos na ODI respectiva, em função do
aproveitamento da servidão, não compondo, contudo, o custo dessa.

4 As imobilizações registradas nessa subconta, quando for o caso, terão a sua reintegração contabilizada
na subconta retificadora 132.0X.X.5.01 - (-) Reintegração Acumulada. Não serão amortizáveis os valores
referentes a servidões permanentes e direitos de uso de telefones.

5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

273
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.55 (-) Reintegração Acumulada - Intangíveis

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.5.01

Título: (-) Reintegração Acumulada - Intangíveis

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do valor original dos direitos registrados na subconta


132.0X.X.1.01 - Intangíveis.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total amortizado
da referida subconta 132.0X.X.1.01, nos termos da legislação.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, em contrapartida a débito da


subconta 615.0X.X.1.55 - Custo da Operação - Amortização.

Debita-se:

. quando da retirada da imobilização, pelo valor contabilizado em relação ao direito desativado, em


contrapartida a crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso.

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro.

Nota

1 A quota destinada à amortização dos direitos com vida útil finita, mas não delimitáveis na ocasião da
respectiva aquisição, será calculada segundo prazo pré- fixado pelo Órgão Regulador. Para tanto, a

274
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

concessionária deverá fornecer, de imediato, todas as informações necessárias ao estabelecimento do


prazo de amortização.

2 A quota destinada à amortização dos direitos com vida útil conhecida antecipadamente deverá ser,
automaticamente, calculada pela concessionária, conforme definido nas Instruções Gerais deste Plano de
Contas.

3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

275
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.56 Terrenos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobiliza do

Conta - Código: 132.0X.X.1.02

Título: Terrenos

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações em terrenos, empregadas pela concessionária, de modo


exclusivo e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia
Elétrica.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela imobilização, por transferência da subconta 132.0X.X.9.02 - Imobilizado em Curso - Terrenos;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pelo valor original, em contrapartida a


crédito do subgrupo 131 - Investimentos (subcontas apropriadas).

Credita-se:

. quando da retirada da imobilização, por transferência em contrapartida, a débito da conta 112.91 -


Desativações em Curso.

. por transferência pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro no serviço
concedido, em contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;

276
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 Quando ocorrer a aquisição de terreno com edificação ou benfeitoria, deverão ser separadamente
avaliados o terreno e a edificação ou benfeitoria, para efeito de imobilização, respectivamente, na
subconta 132.0X.X.102 - Terrenos e na 132.0X.X.104 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias (ver
Nota 5 nessa última conta citada). Não se atribuirá, porém, valor à edificação ou benfeitoria que a
concessionária não tencione utilizar, quer seja ou não imediatamente demolida.

2 Quando a edificação ou benfeitoria não avaliada for demolida para fins de uma obra, os custos da
demolição deverão ser distribuídos na ODI respectiva, em função do aproveitamento dado ao terreno.

3 Quando a edificação ou benfeitoria não avaliada for imediatamente demolida, sem objetivo de
execução de uma obra, os custos da demolição serão incorporados ao valor do terreno, cujo custo deverá
ser transferido para a subconta 131.0X.9.7.02 - Bens e Direitos para Uso Futuro - Terrenos ou para a
subconta 131.0X.9.9.08 - Outros - Diversos Investimentos, caso não esteja registrado nessas contas.

4 O custo da limpeza e preparo do terreno para fins de execução de uma obra, incluindo-se o
desmatamento e a remoção dos recursos naturais extraídos, tais como madeira, areia, cascalho, etc. assim
como o valor desses recursos (exceto minerais - quando se consultará o Órgão Regulador) deverão ser
distribuídos na ODI respectiva, em função do aproveitamento dado ao terreno.

5 Quando da execução de obras sobre terreno já imobilizado e no qual exista edificação ou benfeitoria,
deverão ser observadas as seguintes disposições, relativamente à demolição da edificação ou benfeitoria,
à sua limpeza e ao preparo para a construção:

(a) se, para fazer nova construção, houver necessidade de ser demolida uma edificação ou benfeitoria,
cujo valor não esteja caracterizado no Ativo Imobilizado (o que pode ocorrer, em decorrência da hipótese
prevista na Nota 1, aplicar-se-á o disposto na Nota 2), acima;

(b) se, para fazer nova construção, houver necessidade de ser demolida uma edificação ou benfeitoria,
cujo valor esteja caracterizado no Ativo imobilizado, o custo da nova construção não deverá ser alterado
pelo custo da demolição. Assim, o custo da demolição deverá ser debitado e creditado na conta 112.91 -
Desativações em Curso, com registro suplementar na ODD que autorizou a desativação do bem. O custo
da limpeza e preparo do terreno, após a demolição, deverá ser acrescido ao custo da nova construção.

6 Quando ocorrer a aquisição de terreno com área superior à necessária para a execução de um projeto,
deverá ser procedida a avaliação da parte não necessária à obra, para efeito da sua imediata contabilização
na subconta 131.0X.9.7.02 - Bens e Direitos para Uso Futuro - Terrenos.

7 Quando o terreno for utilizado por mais de um tipo de atividade, o seu custo deverá ser subdividido em
função da área ocupada por essas atividades.

8 Quando se referir às subcontas 132.03.1 – Linhas, Redes e Subestações e 132.03.2 – Sistema de


Transmissão Associado, deverá ser observada a definição de segregação dessas instalações conforme
estabelecido no item 16 das Instruções Gerais.
277
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

10 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios – deste Manual.

278
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.57 Reservatórios, Barragens e Adutoras

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.01.1.1.03

Título: Reservatórios, Barragens e Adutoras

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações em reservatórios, barragens, adutoras e outras construções


complementares, necessárias à tomada, derivação, acumulação, desvio, regularização e entrega d’água
para produção de energia elétrica. Bens estes, empregados pela concessionária, de modo exclusivo e
permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia Elétrica.

Incluirá diques, vertedouros, tomadas d’água e estações de bombeamento d’água para reservatório, assim
como outras obras civis próprias do aproveitamento hidráulico para a produção de energia elétrica.

Incluirá, ainda, os equipamentos integrantes das imobilizações classificadas nessa conta e a


instrumentação de controle das respectivas estruturas.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela imobilização, por transferência da subconta 132.01.1.9.03 - Imobilizado em Curso - Reservatórios,


Barragens e Adutoras;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pelo valor original, em contrapartida a


crédito do subgrupo 131 - Investimentos (subcontas apropriadas).

Credita-se:

. quando da retirada da imobilização, por transferência, em contrapartida a débito da conta 112.91 -


Desativações em Curso.

279
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro;

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;

Nota

1 O custo da limpeza e preparo da área do reservatório, bem como o custo da demolição e remoção das
edificações ou benfeitorias, eventualmente adquiridas com o terreno, deverão ser debitados à ODI que
autorizou a construção do reservatório (como custo do reservatório propriamente dito). O produto da
venda dos recursos naturais extraídos (tais como madeira, areia, cascalho etc., exceto minerais - quando
se consultará o Órgão Regulador), deverá ser creditado a essa mesma ODI, reduzindo o custo do
reservatório.

2 As imobilizações registradas nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta


retificadora 132.01.1.5.03 - (-) Reintegração Acumulada - Reservatórios, Barragens e Adutoras.

3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

4 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.

280
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.58 (-) Reintegração Acumulada - Reservatórios, Barragens e Adutoras

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.01.1.5.03

Título: (-) Reintegração Acumulada - Reservatórios, Barragens e Adutoras

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do valor original dos bens registrados na subconta


132.01.1.1.03 - Reservatórios, Barragens e Adutoras.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.01.1.1.03, nos termos da legislação.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, em contrapartida a débito da


subconta 615.01.1.1.53 - Custo de Operação - Depreciação;

. por transferência, pela reintegração acumulada, referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pela reintegração acumulada correspondente,


a débito da sub conta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro.

Debita-se:

. quando da retirada da imobilização, pelo valor contabilizado em relação ao bem desativado, em


contrapartida a crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso.

Nota

1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

281
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.59 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.1.04

Título: Edificações, Obras Civis e Benfeitorias

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações em edificações, obras civis e benfeitorias sobre terrenos e,
quando for o caso, sobre servidões. Bens estes empregados pela concessionária, de modo exclusivo e
permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia Elétrica.

Não incluirá, porém, as obras civis e benfeitorias classificáveis nas subcontas 132.0X.X.1.02 - Terrenos,
132.01.1.1.03 - Reservatórios, Barragens e Adutoras e 132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela imobilização, por transferência da subconta 132.0X.X.9.04 - Imobilizado em Curso - Edificações,


Obras Civis e Benfeitorias;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pelo valor original, em contrapartida a


crédito do subgrupo 131 - Investimentos (subcontas apropriadas).

Credita-se:

. quando da retirada da imobilização, por transferência, em contrapartida a débito da conta 112.91 -


Desativações em Curso.

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro.

Nota
282
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1 As imobilizações nessa subconta compreendem as edificações destinadas a abrigar bens e/ou pessoas e
os sistemas de serviços integrantes dessas edificações, bem como as benfeitorias sobre terrenos (ou
servidões, se for o caso) e os sistemas de serviços integrantes dessas benfeitorias. A conta inclui, em
ambos os casos, os custos desde o levantamento topográfico específico para construção da edificação e/ou
da benfeitoria, até o acabamento e pintura. Também devem ser registrados nessa conta os valores das
estruturas da tomada d’água, barragens e diques de instalações térmicas.

2 As fundações dos equipamentos, a seguir mencionadas, não deverão ser debitadas nessa subconta:

(a) dos equipamentos integrantes das barragens, adutoras, etc. das usinas hidroelétricas, inclusive das
que aproveitam a força das marés (estas fundações deverão ser incluídas na subconta 132.01.1.1.03 -
Reservatórios, Barragens e Adutoras, com os respectivos equipamentos);

(b) dos equipamentos enquadrados na subconta 132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos, quando não
integrantes das edificações, obras civis e benfeitorias (estas fundações deverão ser incluídas na subconta
132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos, juntamente com os respectivos equipamentos).

3 Quando a cons trução de uma edificação ou benfeitoria exigir escavação, os custos dessa e da remoção
do material escavado deverão ser debitados à ODI, que autorizou a construção, como custo da edificação.

4 Quando o material escavado for utilizado para aterrar outras áreas, os custos da escavação, da remoção
e aterro deverão ser rateados sobre as obras civis construídas sobre as áreas escavadas e aterradas,
respectivamente. Se, porém, o material escavado for vendido, o produto da venda deverá ser creditado à
ODI, que autorizou a construção feita sobre a área escavada, reduzindo o custo da edificação.

5 Quando ocorrer a aquisição de edificação ou benfeitoria pronta, deverão ser observadas as seguintes
disposições, relativamente à apropriação dos custos:

(a) o custo da edificação ou benfeitoria e o custo do terreno deverão ser separadamente avaliados, para
efeito de imobilização, nas subcontas 132.0X.X.1.02 - Terrenos e 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras
Civis e Benfeitorias, respectivamente;

(b) os demais custos diretamente relacionados com a aquisição (tais como editais de concorrência,
comissão a corretor, despesas de cartório etc.) deverão ser rateados sobre as citadas subcontas
132.0X.X.1.02 - Terrenos e 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias, proporcionalmente
às avaliações referidas em (a), acima;

(c) os custos de eventuais reformas ou adições, quando passíveis de registro no Ativo Imobilizado,
deverão ser incluídos nessa subconta (132.0X.X.1.04);

(d) nas avaliações referidas em (a), acima, não se atribuirá valor à edificação ou benfeitoria que a
concessionária não tencione utilizar;

(e) no caso da sua imediata demolição, tratar o custo da demolição conforme estabelecido nas Notas à
subconta 132.0X.X.1.02 - Terrenos.

283
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

6 Quando a edificação abriga r mais de um tipo de atividade, o seu custo deverá ser subdividido em
função da área ocupada por essas atividades.

7 As imobilizações registradas nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta


retificadora 132.0X.X.5.04 - (-) Reintegração Acumulada - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias.

8 Quando se referir às subcontas 132.03.1 – Linhas, Redes e Subestações e 132.03.2 – Sistema de


Transmissão Associado, deverá ser observada a definição de segregação dessas instalações conforme
estabelecido no item 16 das Instruções Gerais.

9 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

10 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.

284
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.60 (-) Reintegração Acumulada - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.5.04

Título: (-) Reintegração Acumulada - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do valor original dos bens registrados na subconta


132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.0X.X.1.04, nos termos da legislação.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, em contrapartida a débito da


subconta 615.0X.X.1.53 - Custo de Operação - Depreciação;

. por transferência, pela reintegração acumulada referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pela reintegração acumulada correspondente,


a débito da subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro.

Debita-se:

. quando da retirada da imobilização, pelo valor contabilizado em relação ao bem desativado, em


contrapartida a crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso.

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;

285
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro.
Nota

1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

286
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.61 Máquinas e Equipamentos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.1.05

Título: Máquinas e Equipamentos

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações em máquinas e equipamentos, empregadas pela


concessionária, de modo exclusivo e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço
Público de Energia Elétrica.

Incluirá as máquinas e motores, com seus acessórios e componentes; os transformadores e medidores; as


torres e postes, com seus componentes e acessórios; os condutos, túneis e câmaras, com seus
componentes e acessórios; os cabos, fios e outros condutores de energia e calor; os carros de combate a
incêndio; os de serviço em linha- viva; os carros-guincho; os carros-betoneira; os carros-oficina; os carros-
ambulatório etc., bem como as empilhadeiras, cavalos- mecânicos, tratores etc., os instrumentos,
ferramentas e demais equipamentos, inclusive para os serviços de construção, quando não debitáveis na
subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso, conforme Nota 3.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela imobilização, por transferência da subconta 132.0X.X.9.05 - Imobilizado em Curso - Máquinas e


Equipamentos;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pelo valor original, em contrapartida a


crédito do subgrupo 131 - Investimentos (subcontas apropriadas).

Credita-se:

. quando da retirada da imobilização, por transferência, em contrapartida a débito da conta 112.91 -


Desativações em Curso.

287
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro.

Nota

1 As estruturas metálicas, instalações permanentes, fundações, bases etc., deverão ser debitadas nessa
conta, desde que possam ser removidas sem dano às edificações, obras civis ou benfeitorias, nas quais
foram construídas, (vide Nota 2 à subconta 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias).
Caso contrário, deverão ser debitados na subconta 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e
Benfeitorias.

2 Não deverão ser debitadas a esta subconta e, sim, nas contas adequadas do subgrupo 615 - (-) Gastos
Operacionais, as despesas de ensaio e outras efetuadas após a entrada em serviço do equipamento.

3 As máquinas e equipamentos empregados na construção de usina, bem assim de linha e/ou subestação
de transmissão de grande porte e com prazo estimado de execução superior a vinte e quatro (24) meses,
deverão ser debitados na subconta 132.0X.X.9.19 - Imobilizado em Curso - A Ratear. na Ordem de
Imobilização - ODI, que autorizou a construção, o gasto será refletido na natureza material. Ao término
da construção, os valores residuais dessas máquinas e equipamentos serão creditados à respectiva ODI
com débito às contas adequadas do Sistema Patrimonial, conforme os destinos dados aos mesmos.

4 Quando as máquinas e equipamentos forem utilizados na construção de pequenas obras ou com prazo
estimado de execução inferior ao fixado na Nota 3, acima, os seus valores deverão ser debitados nessa
conta.

5 As imobilizações registradas nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta


retificadora 132.0X.X.5.05 - (-) Reintegração Acumulada - Máquinas e Equipamentos.

6 Quando se referir às subcontas 132.03.1 – Linhas, Redes e Subestações e 132.03.2 – Sistema de


Transmissão Associado, deverá ser observada a definição de segregação dessas instalações conforme
estabelecido no item 16 das Instruções Gerais.

7 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

8 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.

7.2.62 (-) Reintegração Acumulada - Máquinas e Equipamentos

Sistema: I - Patrimonial

288
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.5.05

Título: (-) Reintegração Acumulada - Máquinas e Equipamentos

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do valor original dos bens registrados na subconta


132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.0X.X.1.05, nos termos da legislação.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, em contrapartida a débito da


subconta 615.0X.X.1.53 - Custo de Operação - Depreciação;

. por transferência, pela reintegração acumulada referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pela reintegração acumulada correspondente,


a débito da subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro.

Debita-se:

. quando da retirada da imobilização, pelo valor contabilizado em relação ao bem desativado, em


contrapartida a crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso.

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro;
Nota

1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

289
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

290
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.63 Veículos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.1.06

Título: Veículos

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações de veículos terrestres, aéreos e marítimos, empregados pela
concessionária, de modo exclusivo e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço
Público de Energia Elétrica.

Incluirá, também, os veículos para os serviços de construção, quando não debitáveis na subconta
132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso, conforme Nota 2.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela imobilização, por transferência da subconta 132.0X.X.9.06 - Imobilizado em Curso - Veículos;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pelo valor original, em contrapartida a


crédito do subgrupo 131 - Investimentos (subcontas apropriadas).

Credita-se:

. quando da retirada da imobilização, por transferência, em contrapartida a débito da conta 112.91 -


Desativações em Curso.

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação. A débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda.

291
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 Não deverão ser registrados nessa subconta e, sim, na subconta 132.0X.X.1.05 - Máquinas e
Equipamentos, os carros de combate a incêndio, os de serviço em linha- viva, os carros- guincho, os
carros-betoneira, os carros-oficina, os carros-ambulatório, etc., bem como as empilhadeiras, cavalo s-
mecânicos, tratores, etc. Por outro lado, deverão ser aqui registrados, além dos veículos automotores para
o transporte exclusivo de pessoas e de cargas, os tratores ou carros-reboque de carretas, as carretas
rebocáveis, etc. e, excepcionalmente, os semoventes, caso existentes.

2 Os veículos empregados na construção de usina, bem assim de linha e/ou subestação de transmissão de
grande porte e com prazo estimado de execução superior a vinte e quatro (24) meses, deverão estar
debitados na subconta 132.0X. X.9.19 - Imobilizado em Curso - A Ratear. Na Ordem de Imobilização -
ODI que autorizou a construção, o gasto será refletido na natureza material. Ao término da construção, os
valores residuais desses veículos serão creditados à respectiva ODI com débito às contas adequadas do
Sistema Patrimonial, conforme os destinos dados a eles.

3 Quando os veículos forem utilizados na construção de pequenas obras ou com prazo estimado de
execução inferior ao fixado na Nota 2 acima, os seus valores deverão ser debitados nessa conta.

4 Por ocasião da transferência, por motivo de destinação à alienação, de imobilização registrada nessa
conta, que tenha sido constituída com recursos registrados na subconta 223.0X.X.1.01 – Participações e
Doações – Imobilizado em Serviço – Participações da União, Estados e Municípios, deverá ser procedida
a transferência dos valores correspondentes aos recursos aplicados, bem como sua reintegração, dessas
subcontas (223.0X.X.1.01 e 223.0X.X.5.01) para as subcontas 223.0X.X.1.09 – Outros, onde ficarão
registrados até a alienação efetiva, quando serão creditados à subconta 112.51.3 – Outros Créditos –
Alienação de Bens e Direitos, se a alienação for efetuada a outra concessionária. Se a desativação ocorrer
por motivo de sinistro de bens não havendo cobertura securitária ou indenização, imobilizados com
recursos registrados nessa conta e que o bem não possa ser recuperado, o valor desses recursos será
transferido a crédito da subconta 112.91 – Desativações em Curso, na contrapartida a débito às subcontas
223.0X.X.1.01 ou 223.0X.X1.03, conforme o caso.

5 As imobilizações registradas nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta


retificadora 132.0X.X.5.06 - (-) Reintegração Acumulada - Veículos.

6 Quando se referir às subcontas 132.03.1 – Linhas, Redes e Subestações e 132.03.2 – Sistema de


Transmissão Associado, deverá ser observada a definição de segregação dessas instalações conforme
estabelecido no item 16 das Instruções Gerais.

7 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

8 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.

292
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.64 (-) Reintegração Acumulada - Veículos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.5.06

Título: (-) Reintegração Acumulada - Veículos

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do valor original dos bens registrados na subconta


132.0X.X.1.06 - Veículos.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.0X.X.1.06, nos termos da legislação.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, em contrapartida a débito da


subconta 615.0X.X.1.53 - Custo de Operação - Depreciação;

. por transferência, pela reintegração acumulada referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pela reintegração acumulada correspondente,


a débito da subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro.

Debita-se:

. quando da retirada da imobilização, pelo valor contabilizado em relação ao bem desativado, em


contrapartida a crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso.

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 131.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa à imobilização retirada de operação para uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro.

293
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

294
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.65 Móveis e Utensílios

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.1.07

Título: Móveis e Utensílios

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações em móveis de modo geral e em utensílios próprios para
escritório ou para utilização geral e não específica. Bens estes empregados pela concessionária, de modo
exclusivo e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia
Elétrica.

Incluirá aparelhos e instrumentos de reprodução visual e/ou sonora, peças de decoração e adorno, exceto
obras de arte.

Incluirá, também, os móveis e utensílios para os serviços de construção quando não debitáveis na
subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso, conforme Nota 2.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela imobilização, por transferência da subconta 132.0X.X.9.07 - Imobilizado em Curso - Móveis e


Utensílios;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pelo valor original, em contrapartida a


crédito do subgrupo 131 - Investimentos (subcontas apropriadas).

Credita-se:

. quando da retirada da imobilização, por transferência, em contrapartida a débito da conta 112.91 -


Desativações em Curso;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda.

295
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro.

Nota

1 Não deverão ser registrados nessa subconta, dentre outros equipamentos, as ferramentas de serviço
empregadas nas usinas, oficinas, laboratórios, etc., bem como a maquinaria e demais equipamentos de
emprego próprio ou específico nos diversos serviços (inclusive de escritórios) e atividades da
concessionária, os quais deverão ser debitados na subconta 132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos.

2 Os móveis e utensílios empregados na construção de usina, assim como de linha e/ou subestação de
transmissão de grande porte e com prazo estimado de execução física superior a vinte e quatro (24)
meses, deverão estar debitados na subconta 132.0X.X.9.19 - Imobilizado em Curso - A Ratear. Na Ordem
de Imobilização - ODI que autorizou a construção, o gasto será refletido na natureza material. Ao término
da construção, os valores residuais desses móveis e utensílios serão creditados à respectiva ODI com
débito às contas adequadas do Sistema Patrimonial, conforme os destinos dados a estes.

3 Quando os móveis e utensílios forem utilizados na construção de pequenas obras ou com prazo
estimado de execução inferior ao fixado na Nota 2, acima, os seus valores deverão ser debitados nessa
conta.

4 As obras de arte, quando existentes, deverão ter seus valores registrados na subconta 131.0X.9.9.08 -
Outros - Diversos Investimentos.

5 As imobilizações registradas nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta


retificadora 132.0X.X.5.07 - (-) Reintegração Acumulada - Móveis e Utensílios.

6 Quando se referir às subcontas 132.03.1 – Linhas, Redes e Subestações e 132.03.2 – Sistema de


Transmissão Associado, deverá ser observada a definição de segregação dessas instalações conforme
estabelecido no item 16 das Instruções Gerais.

7 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

8 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.

296
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.66 (-) Reintegração Acumulada - Móveis e Utensílios

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.5.07

Título: (-) Reintegração Acumulada - Móveis e Utensílios

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do va lor original dos bens registrados na subconta


132.0X.X.1.07 - Móveis e Utensílios.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total Reintegrado
da referida subconta 132.0X.X.1.07, nos termos da legislação.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, em contrapartida a débito da


subconta 615.0X.X.1.53 - Custo de Operação - Depreciação;

. por transferência, pela reintegração acumulada referente aos bens de renda, a débito da subconta
131.06.9.5 - (-) Reintegração Acumulada;

. quando da reutilização do bem no imobilizado em serviço, pela reintegração acumulada correspondente,


a débito da subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro.

Debita-se:

. quando da retirada da imobilização, pelo valor contabilizado em relação ao bem desativado, em


contrapartida a crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso.

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa a imobilização retirada de operação, a crédito da
subconta 132.06.9.5 – Investimentos – (-) Reintegração Acumulada;

. por transferência, pela reintegração acumulada relativa a imobilização retirada de operação pra uso
futuro no serviço concedido, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para
Uso Futuro;
Nota
297
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrências de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

298
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.67 Imobilizado em Curso

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.9.0X

Título: Imobilizado em Curso

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações em curso, pelo sistema de Ordem de Imobilização - ODI.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODI em curso.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, material, serviço de terceiro e outros, na obtenção do bem e/ou direito em
processo de imobilização, a crédito das contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante, 21 - Passivo
Circulante e 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo;

. por transferência, a crédito das subcontas: 132.0X.X.9.19 - A Ratear, 132.0X.X.9.91 - Estudos e


Projetos, 132.0X.X.9.94 - Material em Depósito, 132.0X.X.9.95 - Compras em Andamento,
132.0X.X.9.97 - Adiantamento a Fornecedores e 132.0X.X.9.98 - Depósitos Judiciais;

. pelo preço da aquisição do direito ou do imóvel, usina, subestação, linha, rede ou outras instalações,
inclusive de estudos e projetos concluídos em função do serviço concedido, em contrapartida, conforme
o caso, a crédito da conta adequada dos grupos 21 - Passivo Circulante ou 22 - Passivo Exigível a Longo
Prazo, ou do subgrupo 111 - Ativo Circulante - Disponibilidades;

. pelo imóvel ou demais bens integrantes de um conjunto de instalações, ainda não depreciados, por
transferência, a crédito da subconta 131.0X.9.7 - Bens e Direitos para Uso Futuro (subconta apropriada);

. quando da reutilização do bem no imobilizado em curso, para bens ainda não depreciados, por
tranfêrencia, em contrapartida a crédito do subgrupo 131 - Investimentos (subcontas apropriadas);

. pela entrega do bem ou instalação completa, pelo consumidor, a crédito da subconta 223.0X.X.9.02 –
Participação Financeira do Consumidor ou subconta 223.0X.X.9.03 – Doações e Subvenções Destinadas
a Investimentos no Serviço Concedido;

299
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, na contrapartida a crédito da
subconta 242.65.2 - Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos, incidentes sobre o Capital de Terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.

Credita-se:

. pela quota destinada à amortização pelo consumo de Elementos Combustíveis Nucleares na fase de
testes, a débito da subconta 132.01.1.9.19 - Imobilizado em Curso - A Ratear;

. quando da entrada em operação da imobilização, por transferência, conforme o tipo de bem ou direito, a
débito das subcontas 132.0X.X.1.01 - Intangíveis, 132.0X.X.1.02 - Terrenos, 132.0X.X.1.03 -
Reservatórios, Barragens e Adutoras, 132.0X.X.1.04 - Edificações, Obras Civis e Benfeitorias,
132.0X.X.1.05 - Máquinas e Equipamentos, 132.0X.X.1.06 - Veículos e 132.0X.X.1.07 - Móveis e
Utensílios;

. pela destinação à alienação, total ou parcial, dos investimentos registrados nessa conta, a débito da
subconta 124.0X.1 - Bens e Direitos Destinados à Alienação(subconta apropriada);

. pela obtenção de renda, dos investimentos registrados nessa conta, a débito da subconta 131.06.9.1 -
Bens de Renda;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;

. pela devolução do material requisitado em excesso, a débito da subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado


em Curso - Material em Depósito, com a Natureza de Gastos 11 - Material;

. pelos resíduos e sucatas, por transferência, em contrapartida a débito da subconta 112.71.2.6 - Estoque -
Material - Resíduos e Sucatas;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.

Nota

1 A ODI, cujo código atribuído pela concessionária constará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa conta. Deverá conter quando for o
caso, as seguintes informações principais a respeito da imobilização:

300
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

I - DADOS GERAIS

(a) título (denominação);


(b) descrição completa;
(c) data da imobilização (várias quando parciais);
(d) autorização do Órgão Regulador; e
(e) direitos de desapropriação (data e número).

II - DADOS TÉCNICOS

(a) planta ou croqui;


(b) tensão, potência, cv, km etc.;
(c) finalidade;
(d) prazo da execução física; e
(e) cronograma físico.

III - DADOS FINANCEIROS

(a) custo orçado, inclusive os encargos financeiros sobre o capital de terceiros;


(b) custo efetivo (moeda nacional/padrão referenciado);
(c) diferença entre o custo orçado e o efetivo;
(d) % da diferença entre o custo orçado e o efetivo;
(e) demonstração da diferença entre os custos orçado e efetivo;
(f) encargos financeiros e efeitos inflacionários;
(g) desativações ocorridas;
(h) saldo líquido atual da ODI;
(i) contas e subcontas contábeis;
(j) autorização (item) orçamentaria; e
(k) origem dos recursos.

2 As reaberturas de ODI serão registradas nessa subconta por ocasião de adições a imobilização inicial
ou em decorrência de substituições sujeitas ao regime do controle patrimonial, segundo as normas do
Órgão Regulador.

3 As máquinas e equipamentos, veículos e móveis e utensílios empregados na construção de usina, bem


assim de linha e/ou subestação de transmissão de grande porte e com prazo estimado de execução física
superior a vinte e quatro (24) meses, deverão estar debitados nessa subconta (ODI apropriadas). Na ODI
que autorizou a imobilização, o gasto será refletido na natureza Material. A transferência dos mesmos
dessa subconta, em qualquer circunstância, implicará na apuração de seu valor residual.

4 Na hipótese de aquisição de estudos inconclusos, devidamente aprovado pelo Órgão Regulador, o


registro correspondente será nessa subconta (ODI apropriada).

5 Na alienação de estudos concluídos ou imobilizações, a concessionária alienante deverá consignar no


documento da transação, o montante dos recursos recebidos a título de participação da União, Estados e
Municípios quando os mesmos tiverem sido, total ou parcialmente, realizados com tais recursos, caso em
que estes estarão registrados na subconta 223.0X.X.X.01 - Participações da União, Estados e Municipios.
301
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

A concessionária alienatária efetuará o crédito na mesma conta (subconta 223.0X.X.X.01) em


contrapartida ao débito nessa conta (132.0X.X.9). O mesmo procedimento aplica-se quando constituídos
com recursos registrados na subconta 223.0X.XX.03 - Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos
no Serviço Concedido.

6 Os bens objeto de transformação, fabricação ou reparo, registrados na subconta 132.0X.X.9.92 -


Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais, somente serão diretamente transferidos para a
subconta 132.0X.X.9.0X, quando originários dessa.

7 Quando da conclusão do processo de imobilização pela transferência às contas do Ativo Imobilizado em


Serviço, deverão, também, ser efetuados os competentes registros de transferência entre as respectivas
subcontas 223.0X.X.X.XX. – Participações da União, Estados e Municípios; Participação Financeira do
Consumidor, Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido; Programa de
Eficiência Energética; Pesquisa e Desenvolvimento; Universalização do Serviço Público de energia
Elétrica e Outras, referentes a recursos recebidos e aplicados nos inve stimentos que estão sendo
imobilizados.

8 A baixa a ser efetuada nessa conta, seja por motivo de alienação ou perdas, não será efetivada por meio
de ODD, a qual aplica-se somente aos bens e direitos em serviço.

9 Na ocorrência de alienação de material, ou sua destinação à alienação, o crédito deverá ser efetuado
em contrapartida a subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito, sendo
transferido dessa a débito da subconta 112.71.2.4 - Estoque - Material - Destinado a Alienação, exceto no
caso de resíduos e sucatas, quando o crédito será direto nessa subconta (132.0X.X.9 - Imobilizado em
Curso), a débito da subconta 112.71.2.6 - Estoque - Material - Resíduos e Sucatas. Procedimento idêntico
aplica-se para alienação de máquinas e equipamentos, veículos e móveis e utensílios, quando não fizerem
parte de uma alienação conjugada com os demais bens do acervo, assim considerado o conjunto de
instalações.

10 As despesas relativas a transação, envolvendo a alienação, serão registradas na conta 112.93 -


Alienações em Curso (ODA apropriada) da concessionária alienante e na subconta 133.0X.X.9.01 - Ativo
Diferido em Curso - Despesas Pré-Operacionais (ODP apropriada) da concessionária alienatária.

11 Tendo em vista que as ações relativas a desapropriações demandam, em sua maioria, tempo superior
ao da realização da obra e encerram-se após a capitalização da mesma, as providências relacionadas com
as transferências da subconta 132.0X.X.9.98 - Imobilizado em Curso - Depósitos Judiciais, implicarão,
logicamente, numa imobilização adicional, como custo retardatário.

12 Será convertido em prejuízo, em caso de suspensão definitiva da ODI, o valor, total ou parcial, dos
investimentos não aproveitados, a débito da subconta 675.0X.X.3 – Perdas. Os recursos registrados na
subconta 223.0X.X.X.01 – Participações da União, Estados e Municípios que se referirem a este
investimento, serão baixados diretamente nesta conta (223.0X.X.X.01).

13 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

302
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

14 Os gastos com imobilizado de concessionárias ou permissionárias que fazem parte de algum tipo de
consórcio (ativo de propriedade individualizada ou compartilhada) devem reconhecer sua participação,
conforme orientado na instrução contábil 6.3.30 – Consórcios deste Manual.

15 A capitalização de gastos indiretos, inclusive os de natureza administrativa, deverá observar as novas


normas de contabilidade aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

303
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.68 Imobilizado em Curso - A Ratear

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.9.19

Título: Imobiliza do em Curso - A Ratear

Função

Destina-se à contabilização dos custos realizados em benefício da obra como um todo, que não sejam
passíveis de alocação ao respectivo tipo de bem ou direito pelo sistema de Ordem de Imobilização - ODI.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODI ainda em curso.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, materiais, serviços de terceiros e outros, relativos às imobilizações a ratear, em
contrapartida do crédito às contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante,
21 - Passivo Circulante e 22 - Passivo exigível a Longo Prazo;

. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos, incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso;

. pela quota destinada à autorização pelo consumo de Elementos Combustíveis Nucleares na fase de
testes, sendo a contrapartida registrada a crédito da subconta 132.01.1.9.08 - Imobilizado em curso -
Elementos Combustíveis Nucleares.

Credita-se:

. pelos tipos de bens beneficiados, por transferência, a débito da subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado
em Curso (subconta apropriada);

304
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso (vide Instrução Geral 36).

Nota

1 A ODI, cujo código, atribuído pela concessionária, deverá constar, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares, de qualquer lançamento nessa subconta.

2 A concessionária procederá, sistematicamente, ao controle e acompanhamento desses custos com a


finalidade de se evitar apropriações inadequadas.

3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

4 A capitalização de gastos indiretos, inclusive os de natureza administrativa, deverá observar as novas


normas de contabilidade aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

305
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.69 Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.9.91

Título: Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos

Função

Destina-se à contabilização de inventários de bacias hidrográficas e estudos de viabilidade técnica e


econômica, para a construção de usinas e instalações complementares, de subestações e linhas de
transmissão, inclusive levantamento topográfico e geológico, em função do Serviço Público de Energia
Elétrica, pelo Sistema de Ordem de Imobilizações - ODI.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, serviços de terceiros etc., decorrentes de estudos e projetos, a crédito das contas
adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante, 21 - Passivo Circulante e 22 - Passivo Exigível a Longo
Prazo;

. pela aquisição de estudos inconclusos, a crédito da conta adequada dos grupos 21 - Passivo Circulante e
22 - Passivo Exigível a Longo Prazo;

. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos, incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.

Credita-se:

306
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso;

. por transferência, a débito da subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado em Curso;

. pela destinação à alienação, por transferência, em contrapartida a débito da subconta 124.0X.1.99 - Bens
e Direitos destinados à Alienação - Outros;

. excepcionalmente, por transferência, a débito da subconta 675.0X.X.3 - Despesa Não Operacional -


Perdas, conforme mencionado na Nota 05.

Nota

1 A ODI, cujo código atribuído pela concessionária, constará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta, deverá conter as
seguintes informações principais a respeito dos estudos:

(a) título (denominação);


(b) descrição completa, incluindo planta de localização ou croqui (quando for o caso);
(c) autorização do órgão regulador;
(d) custo orçado (detalhado);
(e) custo efetivo;
(f) % da diferença entre o custo orçado e o efetivo;
(g) demonstração da diferença entre os custos orçado e efetivo;
(h) estimativa do prazo de execução do estudo; e
(i) autorização (item) orçamentária, indicando a origem dos recursos.

2 A aquisição de estudos concluídos será registrada, pela concessionária alienatária, diretamente na


subconta 132.0X.X.9.91 - Imobilizado em Curso - Estudos e Projetos (ODI apropriadas), com base no
estabelecido na Nota 4.

3 Será convertido em prejuízo o valor, total ou parcial, dos estudos não aproveitados em obra ou não
alienados, a débito da cota 675.0X.X.3 - Despesa Não Operacional - Perdas.

4 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

5 A capitalização de gastos indiretos, inclusive os de natureza administrativa, deverá observar as novas


normas de contabilidade aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

307
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.70 Imobilizado em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.9.92

Título: Imobilizado em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações referentes à transformação, fabricação e reparo de materiais


em depósito, pelo sistema de Ordem de Imobilização - ODI.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODI ainda em curso.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, serviços de terceiros etc., efetuados com a transformação, fabricação e reparo de
materiais, a crédito das contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante;

. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.

. pelo valor líquido da desativação referente ao bem retirado de operação em contrapartida da conta
112.91 – Desativação em curso.

Credita-se:

. na conclusão do serviço de transformação, fabricação e reparo de materiais, por transferência, a débito


da subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso.

308
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 A ODI, cujo código atribuído pela concessionária constará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta, deverá conter as
seguintes informações principais a respeito do serviço:

(a) título (denominação);


(b) descrição (técnica) completa e quantidade;
(c) custo orçado (detalhado) do serviço;
(d) custo efetivo do serviço, em cada uma de suas fases;
(e) estimativa do prazo de execução; e
(f) indicação da Ordem de Imobilização - ODI, respectiva.

2 O material objeto do serviço de transformação ou fabricação, que deverá estar registrado nessa
subconta (132.0X.X.9.92), será acrescido dos custos aqui apurados e então, quando da conclusão do
serviço, transferido para a subconta 132.0X.X9.94 - Material em Depósito.

3 O custo do reparo do material em depósito, subconta 132.0X.X.9.94, danificado durante o seu


manuseio, será apurado, quando for o caso, na subconta 112.95.3 - Serviços em Curso, Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais.

4 O material objeto do reparo só terá o seu valor transferido a débito da subconta 132.0X.X.9.92 se
oriundo da conta 112.91 - Desativações em Curso.

5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

6 A capitalização de gastos indiretos, inclusive os de natureza administrativa, deverá observar as novas


normas de contabilidade aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

309
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.71 Imobilizado em Curso - Material em Depósito

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.9.94

Título: Imobilizado em Curso - Material em Depósito

Função

Destina-se à contabilização de material existente nos depósitos, vinculados às Ordens de Imobilização -


ODI.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total do estoque de material supracitado.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. quando concluído o processamento da nota fiscal e/ou fatura correspondente ao material recebido, por
transferência, a crédito da subconta 132.0X.X.9.95 - Imobilizado em Curso - Compras em Andamento;

. pelo valor líquido da desativação referente ao bem retirado de operação que não necessita de reparo, a
crédito da conta 112.91 - Desativações em Curso;

. pelo valor líquido da desativação acrescido do custo do reparo, a crédito da subconta 132.0X.X.9.92 -
Imobilizado em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

. pelos gastos acumulados de transformação, fabricação e reparo, por transferência, a crédito da subconta
132.0X.X.9.92 - Imobilizado em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

. por transferência, eventualmente, a crédito da subconta 112.71.2.1 - Estoque - Material - Almoxarifado;

. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso;

310
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. quando for constatada sobra no inventário, a crédito da subconta 671.0X.X.9 - Receita Não Operacional
- Outras Receitas;

. pela devolução do material requisitado em excesso, a crédito da subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado


em Curso (subcontas apropriadas), com Natureza de Gastos 11 - Material.

Credita-se:

. pela entrega (saída) do material ao requisitante, a débito da subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em


Curso (subconta apropriada) para aplicação física na imobilização em curso;

. por transferência, eventualmente, a débito da conta 112.71 - Estoque - Material (subconta apropriada);
. na eventualidade de devolução ao fornecedor, quando a fatura correspondente ao material já estiver
paga, a débito da subconta 112.41.9 - Devedores Diversos - Outros Devedores;

. na ocorrência de sinistro com material estocado, caso haja cobertura securitária e que o bem sinistrado
não possa ser recuperado, em contrapartida a débito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço
Próprio (ODS apropriada);

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação, a débito da subconta
131.06.9.1 – Investimentos – Bens de Renda;

. por transferência, pelo valor original dos bens e direitos retirados de operação para uso futuro, em
contrapartida a débito da subconta 131.0X.9.7 – Bens e Direitos para Uso Futuro;

. quando for constatada falta, por meio de inventário, lançando-se em contrapartida a débito da subconta
675.0X.X.9 - (-) Despesa Não-Operacional - Outras Despesas;

. no caso de perda, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não-Operacional


Perdas.

Nota

1 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

311
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.72 Imobilizado em Curso - Compras em Andamento

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.9.95

Título: Imobilizado em Curs o - Compras em Andamento

Função

Destina-se à contabilização das compras de material para as Ordens de Imobilização - ODI, pelo sistema
de Ordem de Compra - ODC.

Serão acumulados nessa conta, além do preço de compra, as despesas bancárias relativas à abertura da
carta de crédito, os desembolsos referentes ao frete e seguro alusivos ao transporte internacional até a
alfândega, quando não incluídos na carta de crédito; os encargos alfandegários, inclusive honorários do
despachante aduaneiro; e o frete e seguro relativos ao transporte no País, entre a alfândega e o depósito ou
obra da concessionária. Incluirá, ainda, despesas de viagem, armazenamento, inspeção técnica e outras
relacionadas diretamente com a compra e trânsito do material adquirido no exterior.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODC ainda em curso.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, serviços de terceiros etc., incorridos no processo de compra, a crédito das contas
adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante e 21 - Passivo Circulante;

. pela parcela das despesas de Administração Central Superior, por transferência, a crédito da subconta
615.04.9.1 – Despesas de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;

. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;

. pelo custo do material, a crédito da subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia Elétrica,
observado o disposto na Nota 1;

. pelo valor da carta de crédito ou do adiantamento, a crédito da subconta 132.0X.X.9.97 - Imobilizado


em Curso - Adiantamento a Fornecedores, conforme citado a Nota 1;

312
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.

Credita-se:

. por transferência, a débito da subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito;

. pela aplicação direta do material, a débito da subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado em Curso;

. pelo material requisitado, para aplicação direta, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.X.11 -
(-) Gastos Operacionais, com Natureza de Gastos 11;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso.

Nota

1 Quando ocorrer que para o fornecimento de material tenha havido adiantamento (ou pagamento em
função de cláusula contratual), o crédito na subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia
Elétrica será efetuado pelo valor ainda devido ao fornecedor. O valor do material corresponderá, neste
caso, ao adiantamento atualizado mais o saldo a pagar. Tal situação deverá ficar consignada no
documento de apoio, pois, possivelmente, a Nota Fiscal e/ou Fatura apresentará valor diverso do
registrado nessa conta (132.0X.X.9.95).

2 Na subconta 132.0X.X.9.95 serão registrados os valores relativos ao material recebido do fornecedor,


em outros locais que não o depósito final, principalmente nas compras na condição "FOB".

3 Na subconta 132.0X.X.9.95 serão acumulados os valores relativos a ODC, enquanto o material


correspondente não for recebido.

4 O valor de abertura da carta de crédito ou de adiantamentos efetuados a fornecedores por conta de


materiais destinados a imobilizações em curso serão contabilizados na subconta 132.0X.X.9.97 -
Imobilizado em Curso - Adiantamento a Fornecedores (ODC apropriada).

5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

313
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.73 Imobilizado em Curso - Adiantamento a Fornecedores

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.9.97

Título: Imobilizado em Curso - Adiantamento a Fornecedores

Função

Destina-se à contabilização dos adiantamentos efetuados a fornecedores, assim como dos valores relativos
à abertura de carta de crédito para importações, referentes a materiais e serviços destinados a Ordens de
Imobilização - ODI.

Incluirá também, os valores correspondentes a pagamentos efetuados em razão de cláusulas contratuais


que disponham sobre desembolsos antes do recebimento dos materiais ou serviços. Quando relativos a
material, estarão os valores relacionados à Ordem de Compra - ODC, mas de qualquer forma vinculados à
ODI correspondente.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos valores supracitados.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelo adiantamento ao fornecedor;

. pela abertura da carta de crédito;

. pelo pagamento efetuado por financiador a fornecedor, na contrapartida a crédito à conta adequada do
grupo 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo";

. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.

314
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Credita-se:

. por tranferência a débito da subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado em Curso;

. por transferência, a débito da subconta 132.0X.X.9.95 - Imobilizado em Curso - Compras em


Andamento;

. pela eventual reversão do saldo não utilizado de carta de crédito, conforme mencionado à Nota 1;

. pelo estorno de atualização monetária do saldo não utilizado de carta de crédito, conforme citado à Nota
1;

. pelo recebimento do serviço;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso.

Nota

1 No caso de não ser utilizado integralmente o valor da carta de crédito para importação, a atualização
monetária relativa ao saldo não aproveitado deverá ser estornada, considerada desde a data da abertura. O
valor a ser devolvido à concessionária será registrado a débito da subconta 111.01.2 - Numerário
Disponível - Contas Bancárias a vista, pelo valor total, sendo creditado nessa subconta (132.0X.X.9.97) o
valor correspondente ao câmbio na data da abertura da carta, e creditada na subconta 631.0X.X.3 - (-)
Despesa Financeira - Receita Financeira - Variações Monetárias (ou debitada na 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias) a variação cambial correspondente até a data do crédito na conta
bancária.

2 Quando do recebimento de serviço para o qual tenha sido concedido adiantamento (ou pagamento em
função de cláusula contratual), o valor do serviço corresponderá ao adiantamento atualizado mais o valor
ainda devido ao fornecedor, sendo este creditado à conta adequada do subgrupo 211 - Passivo Circulante -
Obrigações.

3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

315
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.74 Imobilizado em Curso - Depósitos Judiciais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.0X.X.9.98

Título: Imobilizado em Curso - Depósitos Judiciais

Função

Destina-se à contabilização dos depósitos efetuados para fins de emissão liminar de posse, em ações de
desapropriação de áreas destinadas a imobilizações em curso, pelo sistema de Ordem de Imobilização -
ODI.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos depósitos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelo depósito efetuado;

. mensalmente, pelos juros calculados sobre o capital próprio aplicado, a crédito da subconta 242.65.2 –
Remuneração sobre o Capital Próprio – Imobilizado em Curso;

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos, incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência, a crédito da subconta 635.0X.9 - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso.

Credita-se:

. mensalmente, pelos encargos financeiros líquidos incidentes sobre o capital de terceiros, por
transferência a débito da subconta 631.0X.9 - Receita Financeira - (-) Transferências para Imobilizações
em Curso;

. por transferência, a débito da subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso (subconta apropriada),


conforme citado à Nota 2;

. pela devolução dos valores depositados, conforme mencionado na Nota 3.

316
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 A concessionária, além do registro suplementar obrigatório por ODI, deverá manter o controle de
forma que tenha por expropriado ou conjunto de expropriados o montante do depósito (ou depósitos),
para cotejo ao final do processo.

2 No encerramento da ação, sendo o depósito (inclusive em Caderneta de Poupança) e seu eventual


complemento liberado a favor do expropriado, o valor deste, devidamente atualizado, será transferido
para a subconta 132.0X.X.9 (subconta e ODI apropriadas).

3 Nos casos de depósitos em Cadernetas de Poupança, quando normalmente os valores retornam à


concessionária, em face de este ter acertado a indenização diretamente com o expropriado, o valor
recebido em devolução, acrescido da atualização monetária será creditado a esta subconta 132.0X.X.9.98,
até o limite do valor do depósito; o valor dos rendimentos será creditado na subconta 631.0X.X.1 -
Receita Financeira - Rendas, e eventual diferença relativa à atualização monetária (entre a calculada pela
concessionária sobre o depósito e a auferida na poupança) deverá ser creditada à subconta 631.0X.X.3 -
Receita Financeira - Variações Monetárias.

4 Tendo em vista que as ações relativas a desapropriações demandam, em sua maioria, tempo superior
ao da realização da obra e encerram-se após a imobilização desta, a transferência indicada na Nota 2
anterior, implicará, logicamente, uma imobilização adicional, como custo retardatário.

5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

317
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.75 Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.06.3.1

Título: Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora

Função

Registrar o ágio decorrente de processo de incorporação de sociedade controladora, quando o fundamento


econômico tiver sido a aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo Poder
Público.

Terá saldo sempre devedor, que representará a parcela original a ser amortizada.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. no processo de incorporação de sociedade controladora, tendo como contrapartida a conta 242.71 -


Reservas de Capital - Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora.

318
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.76 Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.06.3.2

Título: (-) Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora

Função

Registrar a provisão para perda referente ao ágio decorrente do processo de incorporação de sociedade
controladora, quando o fundamento econômico tiver sido a aquisição do direito de exploração, concessão
ou permissão delegados pelo Poder Público. A reversão ao resultado ocorrerá no período estabelecido no
contrato de concessão.

Terá saldo sempre credor, que representará a parcela da provisão ainda não revertida ao resultado.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo valor da provisão para perda do valor referente ao ágio decorrente do processo de incorporação de
sociedade controladora, tendo como contrapartida a conta 242.71 - Reservas de Capital - Ágio na
Incorporação de Sociedade Controladora.

Debita-se:

. pela reversão do valor equivalente à amortização do ágio, tendo como contrapartida a conta
615.06.1.9.96 - (-) Custos Operacionais - Outras Despesas - (-) Revisão de Provisão.

319
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.77 (-) Amortização Acumulada do Ágio na Incorporação de Sociedade


Controladora

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.06.3.3

Título: (-) Amortização Acumulada do Ágio na Incorporação de Sociedade


Controladora

Função

Registrar a amortização acumulada do ágio na incorporação de sociedade controladora, que será


reconhecida no período de concessão, conforme estabelecido no contrato específico.

Terá saldo sempre credor, que representará a parcela acumulada da amortização do ágio.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. Pela amortização do ágio, tendo como contrapartida a subconta 615.06.1.9.55 - (-) Gastos Operacionais
- Outras Despesas - Amortização.

320
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.78 (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 132 - Ativo Imobilizado

Conta - Código: 132.09

Título: (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Função

Destina-se à contabilização dos ajustes estimados de perdas na realização dos ativos classificados neste
grupo de contas.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o ajuste do saldo
histórico contábil sobre o seu valor recuperável.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela constituição da provisão, quando o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil e
desde que esta redução seja considerada permanente, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6
- (-) Despesa Não Operacional - Provisões Não Operacionais.

Debita-se:

. pela reversão do saldo da provisão, em decorrência de aumento no valor de recuperação dos ativos, em
contrapartida a crédito da subconta 675.0X.X.7 - (-) Despesa Não-Operacional - (-) Reversão de
Provisões Não-Operacional;

. pela alienação parcial ou total do ativo que originou a provisão, em contrapartida a crédito da subconta
625.0X.X.6, com Natureza de Gasto 96.

321
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.79 Ativo Diferido em Serviço - Despesas Pré -Operacionais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.1.01

Título: Ativo Diferido em Serviço - Despesas Pré -Operacionais

Função

Destina-se à contabilização, para efeito de reintegração, das despesas pré-operacionais de organização ou


implantação, e de ampliação da concessionária, sujeitas à reintegração pelo sistema de quotas periódicas,
estabelecidas em função da vida estimada dos benefícios plurianuais por elas produzidos.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das despesas pré-operacionais supracitadas, em
processo de amortização.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. por transferência da subconta 133.0X.X.9.01 - Ativo Diferido em Curso - Despesas Pré-Operacionais.

Credita-se:

. por transferência, a débito da conta retificadora 133.0X.X.5.01- (-) Amortização Acumulada - Despesas
Pré-Operacionais, tão-somente quando a despesa pré-operacional estiver integralmente reintegrada;

. excepcionalmente, a débito da subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas, conforme
mencionado na Nota 3.

Nota

1 O código da ODP, que autorizou o empreendimento, deverá ser controlado por meio de registro
suplementar ou sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.

2 Quando se tratar de despesa de organização ou implantação, a reintegração deverá ter início a partir da
operação normal da concessionária; nos demais casos, deverá ser a partir do mês em que os benefícios
produzidos por essas despesas passarem a ser usufruídos.

322
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

3 O saldo não amortizado deverá constituir perda de capital se, antes da sua amortização integral, for
abandonado o empreendimento a que se destinaram os recursos aplicados.

4 Os valores registrados nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta retificadora
133.0X.X.5.01 - (-) Amortização Acumulada - Despesas Pré-Operacionais (ODP apropriadas).

5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

323
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.80 (-) Amortização Acumulada - Despesas Pré -Operacionais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.5.01

Título: (-) Amortização Acumulada - Despesas Pré -Operacionais

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do valor original das despesas diferidas registradas na


subconta 133.0X.X.1.01 - Ativo Diferido em Serviço - Despesas Pré-Operacionais.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total amortizado
da referida subconta 133.0X.X.1.01, nos termos da legislação.

Técnica de Funcionamento
Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, debitada na subconta 615.0X.X.1.55
- Custo de Operação - Amortização.

Debita-se:

. por transferência da subconta 133.0X.X.1.01, supracitada, tão-somente quando a despesa pré-


operacional estiver integralmente reintegrada;

. excepcionalmente, na hipótese de perda, conforme mencionado na Nota 2.

Nota

1 O código da ODP, que autorizou a despesa pré-operacional, deverá ser controlado por meio de registro
suplementar ou sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.

2 Será convertido em prejuízo o saldo não amortizado da despesa, debitando-se esta subconta
(133.0X.X.5.01) na mesma oportunidade, no contexto dos lançamentos da subconta 675.0X.X.3 - (-)
Despesa Não Operacional - Perdas.

3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

324
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.81 Ativo Diferido em Curso - Despesas Pré -Operacionais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.9.01

Título: Ativo Diferido em Curso - Despesas Pré -Operacionais

Função

Destina-se à contabilização das despesas de organização ou implantação e de ampliação da


concessionária, enquanto em curso, pelo sistema de Ordem de Despesa Pré-Operacional - ODP.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODP ainda em curso.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelos gastos de pessoal, materiais, serviços de terceiros e outros, na execução do empreendimento, em


contrapartida do crédito nas contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante, 21 - Passivo Circulante
e 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo.

. pela parcela das despesas de Administração Central Superior, por transferência, a crédito da subconta
615.04.9.1 – Despesas de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas;

Credita-se:

. no encerramento (parcial ou total) da ODP, por transferência, a débito da subconta 133.0X.X.1.01 -


Ativo Diferido em Serviço - Despesas Pré-Operacionais, para efeito de amortização;

. excepcionalmente, a débito da subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas, no caso do
não aproveitamento definitivo da ODP.

Nota

1 A ODP, cujo código atribuído pela concessionária cosntará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta, deverá conter as
seguintes informações principais a respeito do empreendimento:

325
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(a) título (denominação);


(b) descrição completa;
(c) finalidade;
(d) custo orçado (detalhado), indicando a origem dos recursos;
(e) custo efetivo (detalhado), indicando a origem dos recursos;
(f) a diferença entre os custos orçado e efetivo, em moeda nacional e o respectivo percentual;
(g) estimativa do prazo de execução física;
(h) autorização (item) orçamentaria;
(i) prazo para reintegração (amortização), observado o limite máximo de dez (10) anos; e
(j) autorização do Órgão Regulador (quando for o caso).

2 Na subconta apropriada serão registradas as despesas relativas à negociação de compra de estudos e


projetos e/ou de imobilizações em curso ou em serviço.

3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

326
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.82 Ativo Diferido em Serviço - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.1.02

Título: Ativo Diferido em Serviço - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro

Função

Destina-se à contabilização, para efeito de reintegração das despesas realizadas com benfeitorias em
propriedades de terceiros, sujeitas à amortização por meio de quotas mensais.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das despesas supracitadas, sujeitas à amortização.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

- por transferência da subconta 133.0X.X.9.02 - Ativo Diferido em Curso - Benfeitorias em Propriedade


de Terceiro.

Credita-se:

- por transferência, a débito da subconta 133.0X.X.5.02 - (-) Amortização Acumulada, quando a despesa
diferida estiver integralmente reintegrada;

- eventualmente, por transferência a débito da subconta 675.0X.X.3 - Perdas.

Nota

1 O código da ODS deverá ser controlado por meio de registro suplementar ou sistemas auxiliares, para
efeito de controle da respectiva amortização.

2 Os valores registrados nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta retificadora
133.0X.X.5.02 - (-) Amortização Acumulada (ODS apropriadas).

3 As benfeitorias em propriedade de terceiros, que constituírem Unidade de Adição e Retirada - UAR,


serão registrados no subgrupo 132 - Ativo Permanente - Ativo Imobilizado, tendo tratamento idêntico aos
bens de propriedade da Concessionária. Dessa forma, somente serão contabilizados nessa subconta os

327
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

bens que constituírem Componente Menor – COM e que beneficiarão todo o período de locação da
propriedade de terceiros.
.

4 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

328
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.83 (-) Amortização Acumulada - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.5.02

Título: (-) Amortização Acumulada - Benfeitorias em Propriedade de


Terceiro

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do valor original das despesas diferidas registradas na


subconta 133.0X.X.1.02 - Ativo Diferido em Serviço - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor, indicará o total amortizado
da referida subconta 133.0X.X.1.02, nos termos da legislação.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, debitada na subconta 615.0X.X.1.55
- Custo de Operação - Amortização.

Debita-se:

- por transferência, da subconta 133.0X.X.1.02, supracitada, quando a despesa diferida estiver


integralmente reintegrada;

- por transferência, a crédito da subconta (devedora) 675.0X.X.3 - Perdas, na mesma oportunidade do


lançamento da baixa na citada subconta 133.0X.X.1.02.

Nota

1 O código da ODS, que autorizou o serviço, deverá ser controlado por meio de registro suplementar ou
sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.

2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

329
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.84 Ativo Diferido em Curso - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.9.02

Título: Ativo Diferido em Curso - Benfeitorias em Propriedade de Terceiro

Função

Destina-se à contabilização dos gastos com benfeitorias em propriedade de terceiro, quando esta
propriedade for locada por prazo determinado e o locador não seja sócio, dirigente, participante nos
lucros, ou respectivos parentes ou dependentes, pelo sistema de Ordem de Serviço - ODS.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODS ainda em curso.

Técnica de Funcionamento
Debita-se:

- pelos gastos de pessoal, material, serviço de terceiro e outros, na execução dos serviços, na contrapartida
a crédito às contas adequadas dos Grupos 21 - Passivo Circulante, 22 Passivo exigível a Longo Prazo e
11 - Ativo Circulante;

- pela parcela das despesas de Administração Central Superior, por transferência, a crédito da subconta
615.04.9.1 - Despesas de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas.

Credita-se:

- por transferência, a débito da subconta 133.0X.X.1.02 - Ativo Diferido em Serviço - Benfeitorias em


Propriedade de Terceiro, quando da conclusão do serviço, para efeito de amortização;

- eventualmente, por transferência, a débito da subconta 675.0X.X.3 - Perdas.

Nota

1 A ODS, cuja código, atribuído pela Concessionária, deverá constar, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou nos sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta. conterá, a respeito do
serviço, as seguintes informações principais:

a) título (denominação);
b) descrição completa, inclusive planta de localização ou croqui;
330
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

c) custo orçado (detalhado) do serviço;


d) custo efetivo do serviço;
e) estimativa do prazo de execução do serviço;
f) autorização (item) orçamentária, indicando a origem dos recursos (quando for o caso); e
g) autorização do Órgão Regulador (quando for o caso).

2 - As benfeitorias em propriedade de terceiros, que constituírem Unidade de Adição e Retirada -


UAR, serão registrados no subgrupo 132 - Ativo Permanente - Ativo Imobilizado, tendo tratamento
idêntico aos bens de propriedade da Concessionária. Dessa forma, somente serão contabilizados nessa
subconta os bens que constituírem Componente Menor – COM e que beneficiarão todo o período de
locação da propriedade de terceiros.

3 - O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

331
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.85 Ativo Diferido em Serviço - Outras Despesas Diferidas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.1.09

Título: Ativo Diferido em Serviço - Outras Despesas Diferidas

Função

Destina-se à contabilização, para efeito de reintegração, das despesas diferidas não classificáveis nas
contas precedentes deste subgrupo (133).

Incluirá, dent re as aplicações de capital em despesas plurianuais, os juros pagos ou creditados aos
acionistas ou sócios, quando forem referentes ao período de organização ou implantação da
concessionária; o deságio e as despesas na emissão de debêntures, os gastos com reorganização da
concessionária etc.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das despesas supracitadas, sujeitas à amortização.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. por transferência da subconta 133.0X.X.9.09 - Ativo Diferido em Curso - Outras Despesas Diferidas.

Credita-se:

. por transferência, a débito da subconta retificadora 133.0X.X.5.09 - (-) Amortização Acumulada -


Outras Despesas Diferidas, tão-somente quando a despesa diferida estiver integralmente reintegrada;

. excepcionalmente, a débito da subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não-Operacional - Perdas, conforme


mencionado na Nota 3.

Nota

1 O código da ODS, que autorizou os dispêndios, deverá ser controlado por meio de registro
suplementar ou sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.

332
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 A reintegração dos valores registrados nessa conta deverá ter início a partir do mês em que os
benefícios produzidos por essas despesas passarem a ser usufruídos.

3 O saldo não amortizado deverá constituir perda de capital se, antes da sua amortização integral, for
abandonado o objeto da ODS.

4 Os valores registrados nessa conta terão a sua reintegração contabilizada na subconta retificadora
133.0X.X.5.09 - (-) Amortização Acumulada - Outras Despesas Diferidas (ODS apropriadas).

5 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

6 Opcionalmente, poderá ser debitado a esta subconta o valor líquido negativo decorrente dos ajustes dos
valores em reais, de obrigações e créditos em virtude da variação nas taxas de câmbio, desde que haja
previsão legal e manifestação expressa e formal por parte de Órgãos Reguladores, para o referido
diferimento e para o correspondente período de amortização, com registro na subconta 133.0X.X.5.09 –
Amortização Acumulada – Outras Despesas Diferidas.

333
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.86 (-) Amortização Acumulada - Outras Despesas Diferidas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.5.09

Título: (-) Amortização Acumulada - Outras Despesas Diferidas

Função

Destina-se à contabilização da reintegração do valor original das despesas diferidas registradas na


subconta 133.0X.X.1.09 - Ativo Diferido em Serviço - Outras Despesas Diferidas.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o total amortizado
da referida subconta 133.0X.X.1.09, nos termos da legislação.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, debitada na conta adequada do
subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira (subconta apropriada);

. mensalmente, pela quota destinada à reintegração do valor original, debitada na subconta 615.0X.X.1.55
- Custo de Operação - Amortização.

Debita-se:

. por transferência, da subconta 133.0X.X.1.09, supracitada, tão-somente quando a despesa diferida


estiver integralmente reintegrada;

. excepcionalmente, na hipótese de perda, citamos resultado na Nota 2.

Nota

1 O código da ODS, que autorizou o serviço, deverá ser controlado por meio de registro suplementar ou
sistemas auxiliares, para efeito de controle da respectiva amortização.

334
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 Será convertido em despesa o saldo não amortizado da despesa, debitando-se esta subconta
(133.0X.X.5.09) na mesma oportunidade, no contexto dos lançamentos da subconta 675.0X.X.3 - (-)
Despesa Não Operacional - Perdas.

3 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

335
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.87 Ativo Diferido em Curso - Outras Despesas Diferidas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.0X.X.9.09

Título: Ativo Diferido em Curso - Outras Despesas Diferidas

Função

Destina-se à contabilização das despesas diferidas não classificáveis nas contas precedentes deste
subgrupo (133), enquanto em curso, pelo sistema de Ordens de Serviço - ODS.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das ODS ainda em curso.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

- pelos gastos de pessoal, materiais, serviços de terceiros e outros, na execução dos serviços, em
contrapartida do crédito nas contas adequadas dos grupos 11 - Ativo Circulante,
21 - Passivo Circulante e 22 Passivo Exigível a Longo Prazo.

- pela parcela das despesas de Administração Central Superior, por transferência, a crédito da subconta
615.04.9.1 – Despesas de Administração Central, nas Naturezas de Gastos apropriadas.

Credita-se:

- no encerramento (parcial ou total) da ODS, por transferência, a débito da subconta 133.0X.X.1.09 -


Ativo Diferido em Serviço - Outras Despesas Diferidas, para efeito de amortização;

- excepcionalmente, a débito da subconta 675.0X.X.3 - (-) Despesa Não Operacional - Perdas, no caso do
não aproveitamento definitivo da ODS.

Nota

1 A ODS, cujo código atribuído pela concessionária, constatará, obrigatoriamente, nos registros
suplementares ou em sistemas auxiliares de qualquer lançamento nessa subconta, deverá conter, as
seguintes informações principais a respeito dos serviços:

(a) título (denominação);

336
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(b) descrição completa;


(c) custo orçado (detalhado) do serviço;
(d) custo efetivo (detalhado) do serviço;
(e) estimativa do prazo de execução do serviço;
(f) autorização (item) orçamentaria, indicando a origem dos recursos (quando for o caso);
(g) autorização do Órgão Regulador (quando for o caso).

2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

337
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.88 (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 1 - Ativo

Grupo: 13 - Ativo Permanente

Subgrupo: 133 - Ativo Diferido

Conta - Código: 133.09

Título: (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos

Função

Destina-se à contabilização dos ajustes estimados de perdas na realização dos ativos classificados neste
grupo de contas.

Terá saldo sempre credor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo credor indicará o ajuste do saldo
histórico contábil sobre o seu valor recuperável.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. pela constituição da provisão, quando o valor recuperável do ativo for menor que o valor contábil e
desde que esta redução seja considerada permanente, em contrapartida a débito da subconta 675.0X.X.6
- (-) Despesa não Operacional - Provisões Não Operacionais.

Debita-se:

. pela reversão do saldo da provisão, em decorrência de aumento no valor de recuperação dos ativos, em
contrapartida a crédito da subconta 675.0X.X.7 - (-) Despesa Não Operacional - Reversão de Provisões
Não Operacionais;

. pela alienação parcial ou total do ativo que originou a provisão, em contrapartida a crédito da subconta
675.0X.X.6.

338
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.89 Fornecedores

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.01

Título: Fornecedores

Função

Destina-se à contabilização:

. das obrigações perante fornecedores no país e no exterior derivadas das retenções contratuais a curto
prazo;

. das obrigações relacionadas com compras de energia elétrica para revenda;

. das obrigações relacionadas com a comercialização de compra de energia elétrica no âmbito da Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE ;

. das obrigações perante fornecedores no país e no exterior, relacionadas com compras de mercadorias
(material, material nuclear, combustível convencional etc.) e de serviços recebidos em boa ordem pela
concessionária.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. na subconta 211.01.7, pela retenção contratual, em contrapartida a débito na subconta 211.01.4 -


Compra de Energia Elétrica;

. mensalmente pelo suprimento de energia elétrica recebido no mês e dos valores a ele relacionados,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.05.1.5 - (-) Gastos Operacionais -
Comercialização de Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de
Gastos 41 – Energia Elétrica Comprada para Revenda.

. mensalmente pelo transporte de potência de energia elétrica no mês e dos valores a ele relacionados,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.05.1.5 - (-) Gastos Operacionais -
Comercialização de Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de
Gastos 42 – Encargos de Uso da Rede Elétrica;

339
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. mensalmente pela comercialização de energia elétrica de curto prazo no mês e dos valores a ela
relacionados, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.05.1.5 - (-) Gastos Operacionais -
Comercialização de Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de
Gastos 40 – Energia Elétrica Comprada para Revenda – Curto Prazo;

. pelo recebimento do material ou combustível convencional, com apoio no documento comprobatório


pertinente, inclusive de origem interna, em contrapartida a débito da subconta 112.71.3 - Estoque -
Material - Compras em Curso;

. pelo recebimento do material destinado ao imobilizado em curso, em contrapartida a débito da subconta


132.0X.X.9.95 - Imobilizado em Curso - Compras em Andamento (ODC apropriada);

. pelo recebimento do serviço, lançando-se em contrapartida a débito da conta 615 - (-) Gastos
Operacionais (subcontas adequadas), ou na ordem em curso quando for o caso;

. pelo valor do ICMS devido, quando compensável, em contrapartida a débito da subconta 112.41.2 -
Devedores Diversos - Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis;

. por transferência da conta 221.01.X - Passivo Exigível a Longo Prazo - Fornecedores, quando o
vencimento das obrigações se tornar a curto prazo;

. pela aquisição de material, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.X.11 - (-) Gastos


Operacionais, com Natureza de Gastos 11 - Material;

. mensalmente pelo suprimento de energia elétrica recevido do mês e dos valores a ele relacionados,
lançando-se em contrapsrtida a débito da subconta 615.03.1.5 – (-) Gastos Operacionais – Distribuição –
Linhas, Redes e Subestações – Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de Gastos 41 –
Energia Elétrica Comprada para Revenda;

. mensalmente pelo transporte da potência de energia elétrica no mês e dos valores a ele relacionados,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 615.03.1.5 – (-) Gastos Operacionais – Distribuição –
Linha, Redes e Subestações – Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza de Gastos 42 –
Encargos de Uso da Rede Elétrica;

. mensalmente pela comercialização de energia elétrica de curto prazo no mês e dos valores a ela
relacionados, lançado-se a contrapartida a débito da subconta 615.03.1.5 – (-) Gastos Operacionais –
Distribuição – Linhas, Redes e Subestações – Operações com Energia Elétrica, utilizando-se a Natureza
de Gastos 40 – Energia Elétrica Comprada para Revenda – Curto Prazo;

. nas subcontas 211.01.1 e 211.01.2, pela contabilização das variações positivas do preço da energia
elétrica comprada de Itaipu Binacional e do seu transporte, em decorrência da variação cambial em
moeda estrangeira ao qual o preço esteja vinculado ou da base do respectivo preço, em contrapartida a
débito das subcontas 113.01.4.1.04 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu – Variação
Cambial ou 113.01.4.1.05 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de Preço
(conforme o caso) ou 123.01.4.1.04 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu – Variação
Cambial ou 123.01.4.1.05 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de Preço
(conforme o caso);

340
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. nas subcontas 211.01.1, pela contabilização das variações positivas do preço do transporte de energia
pela rede básica em contrapartida a débito das subcontas 113.01.4.1.03 – Pagamentos Antecipados –
Transporte de Energia pela Rede Básica ou 123.01.4.1.03 – Pagamentos Antecipados – Transporte de
Energia pela Rede Básica;

. pelo serviço de terceiro, na subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia Elétrica, lançando-se
em contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.X.21 - (-) Gastos Operacionais, com Natureza de
Gastos 21 - Serviço de Terceiros;

. eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias;

. pelos encargos financeiros decorrentes de atraso de pagamento, em contrapartida a débito da subconta


635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras;

. pela movimentação entre suas subcontas.

. pelo recebimento de combustíveis, objeto de reembolso pela ELETROBRÁS (CCC/CDE), na subconta


211.01.5 – Fornecedores – Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE, em contrapartida à
débito da subconta 112.51.5 – Outros Créditos – Aquisição de Combustíveis por conta da CCC/CDE.

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

. pelo pagamento efetuado de retenção contratual por entidade financeira, em contrapartida a crédito da
conta adequada no grupo 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo;

. pela variação monetária, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita


Financeira - Variações Monetárias;

. pela movimentação entre suas subcontas;

. na contrapartida a crédito na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros, pela quitação (total ou
parcial) de fatura de suprimento, em decorrência de contratos de Pré-Venda de Energia;

. por transferência, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 112.71.4 - Estoque -


Adiantamentos a Fornecedores;

. por transferência, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 112.41.4 - Devedores Diversos -


Fornecedores;

. pela retenção do imposto de renda referente a serviços, em contrapartida a crédito da subconta 211.31.1
- Obrigações - Tributos e Contribuições Sociais - Impostos;

. na subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia Elétrica pela retenção contratual, em


contrapartida a crédito da subconta 211.01.7 - Fornecedores - Retenção Contratual.

341
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. nas subcontas 211.01.1 e 211.01.2, pela contabilização das variações negativas do preço da energia
elétrica comprada de Itaipu Binacional e do seu transporte, em decorrência da variação cambial em
moeda estrangeira ao qual o preço esteja vinculado ou da base do respectivo preço, em contrapartida a
crédito das subcontas 211.71.4.1.04 – Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipú – Variação
Cambial ou 211.71.4.1.05 Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de Preço
(conforme o caso) ou 221.71.4.1.04 – Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipú – Variação
Cambial ou 221.71.4.1.05 Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de Preço
(conforme o caso);

. nas subcontas 211.01.1, pela contabilização das variações negativas do preço do transporte da energia
pela rede básica em contrapartida a crédito da subconta 211.71.4.1.03 – Credores Diversos – Transporte
de Energia pela Rede Básica.

Nota

1 A posição financeira do fornecedor, em relação à concessionária, será controlada por meio de registro
suplementar. O código do fornecedor, que constará do "Cadastro de Fornecedores" que a concessionária
manterá permanentemente atualizado, deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário.

2 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efe tuada com base na quantidade de padrão
referenciado.

3 No caso de recebimento dos materiais ou serviços destinados ao imobilizado em curso, caso tenha sido
concedido adiantamento, o valor do crédito nessa conta corresponderá ao valor ainda devido ao
fornecedor, conforme mencionado na Nota 2 da subconta 132.0X.X.9.97 - Imobilizado em Curso -
Adiantamento a Fornecedores.

4 Quando o imposto de renda na fonte for por conta da concessionária, o ônus correspondente deverá ser
acrescido ao custo do serviço e conseqüentemente, será debitado na mesma conta que contabilizará o
serviço prestado.

342
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.90 Programa Emergencial de Redução de Consumo de Energia Elétrica

SISTEMA: I - Patrimonial

SUBSISTEMA: 2 - Passivo

GRUPO: 21 - Passivo Circulante

SUBGRUPO: 211 - Obrigações

CONTA - CÓDIGO: 211.03

TÍTULO: Programa Emergencial de Redução de Consumo de Energia Elétrica

Função

Destina-se à contabilização das obrigações da Concessionária oriundas do regime de tarifação especial,


inclusive os impostos, se incidentes.

Destina-se ainda, à contabilização da provisão dos valores destinados à cobertura dos custos com a
implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, conforme
legislação específica.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- as subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pela transferência do longo prazo do saldo das subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e
221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo A, quando do momento em que o Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12
meses;

- as subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pela contabilização da multa por atraso no pagamento, por parte do consumidor;

- a subconta 211.03.2 - Provisão para Custos com a Implementação do Programa Emergencial de


Redução do Consumo de Energia Elétrica, pela transferência do longo prazo do saldo da subconta
221.03.2 – Provisão para Custos com a Implementação do Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica, quando do momento em que o Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;

343
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- a subconta 211.03.9 – Outras Obrigações, pela transferência do longo prazo do saldo da subconta
221.03.9 – Outros Débitos, não contemplados nas subcontas anteriores quando do momento em que o
Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em
até 12 meses.

Debita-se:

- a subconta 211.03.1 - Acréscimo à Tarifa ANEEL pela provisão dos valores previstos em legislação
específica para cobertura dos custos adicionais vinculados ao Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica, na contrapartida da subconta 211.03.2 - Provisão para Custos com a
Implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica;

- a subconta 211.03.2 - Provisão para Custos com a Implementação do Programa Emergencial de


Redução do Consumo de Energia Elétrica, pelo encerramento contábil na contrapartida da conta 112.92
– Ordem de Dispêndios a Reembolsar – ODR;

- as subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL, 211.03.2 – Provisão para Custos com a
Implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica e 211.03.3 –
Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo A, pelo encerramento do referido programa;

- as subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo
A, pelo reconhecimento de incidência de tributos estaduais sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL, na
contrapartida da subconta 211.31.1 – Impostos;

- a subconta 211.03.9 – Outras Obrigações, na contrapartida das contas/subcontas adequadas.

Nota

1 O encerramento das subcontas 211.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 211.03.3 – Acréscimo à Tarifa
ANEEL – Grupo A dar-se-á pelo final do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia
Elétrica.

2 Na subconta 211.03.2 - Provisão para Custos com a Implementação do Programa Emergencial de


Redução do Consumo de Energia Elétrica, deverão estar contabilizados os valores previstos na Medida
Provisória para custear os gastos vinculados ao Programa Emergencial de Redução do Consumo de
Energia Elétrica.

3 A subconta 211.03.9 – Outras Obrigações, deverá ser controlada através de registro suplementar. O
concessionário deverá manter permanentemente atualizado o “Cadastro de Fornecedores” que deverá ser
indicado obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.

344
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.91 Folha de Pagamento

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.11

Título: Folha de Pagamento

Função

Destina-se à contabilização:

. das obrigações perante empregados, diretores e conselheiros referente a folha de pagamento mensal;

. dos descontos efetuados na folha de pagamento dos empregados, diretores e conselheiros, a favor de
terceiros.

Incluirá, além da remuneração a cargo da concessionária, o salário- família, salário- maternidade, auxílio
natalidade e demais benefícios por conta e ordem da Previdência Social; os valores relativos a abonos e
rendimentos do PIS/PASEP, assim como quaisquer outros pagamentos por conta de terceiros.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total líquido a pagar das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pela remuneração bruta do mês dos empregados, lançando-se em contrapartida de acordo
com o emprego da mão-de-obra, a débito nas subcontas do grupo 615 - (-) Gastos Operacionais com a
Natureza de Gastos 01 - Pessoal, ou quando for o caso, nos grupos 11 - Ativo Circulante e 13 -
Ativo Permanente;

. mensalmente, pelos honorários brutos dos diretores e conselheiros a débito nas subcontas do grupo 615 -
(-) Gastos Operacionais, com a Natureza de Gastos 02 - Administradores, ou quando for o caso, do
grupo 11 - Ativo Circulante, ou subgr upo 13 - Ativo Permanente;

. por transferência das obrigações trabalhistas provisionadas na subconta211.81.2 - Obrigações Estimadas


- Folha de Pagamento;

. pelo adiantamento da remuneração já provisionada (férias, gratificação de férias, 13o . salário, etc.),
contrapartida do débito à citada subconta 211.81.2;

345
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo adiantamento do abono pecuniário de férias, em contrapartida a débito da subconta 112.41.1 -


Devedores Diversos - Empregados;

. pelos benefícios por conta e ordem da Previdência Social, lançando-se em contrapartida a débito da
subconta 112.41.2 - Devedores Diversos - Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis;

. pelos pagamentos relativos a abonos e rendimentos do PIS/PASEP, em contrapartida a débito da


subconta 211.91.9 - Outras Obrigações - Outras;

. pelos pagamentos efetuados por conta de terceiros, na contrapartida da conta e subconta apropriada no
Sistema Patrimonial.

Debita-se:

. mensalmente, por transferência dos valores relativos a adiantamentos de remunerações provisionadas, a


crédito da mencionada subconta 211.81.2;

. pelo desconto em favor da concessionária, na contrapartida a crédito da subconta 112.41.1 - Devedores


Diversos - Empregados;

. pelo desconto em folha de pagamento, no caso de diretor ou conselheiro não vinculados a outra Empresa
ou Órgão;

. pelo pagamento da obrigação;

. quando da eventual transferência a crédito da subconta 211.91.9 - Outras Obrigações - Outras, do


líquido não reclamado pelo empregado em litígio, etc.

Nota

1 A remuneração devida a autônomos, estagiários, bolsistas e outros beneficiários (pessoas físicas), sem
vínculo empregatício, exclusive Diretores e Conselheiros, deverá ser creditada, conforme o caso, nas
subcontas 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia Elétrica ou 211.71.9 - Credores Diversos -
Outros Credores. A contrapartida será a débito do grupo 615 - (-) Gastos Operacionais (contas e
subcontas apropriadas) com a Natureza de Gastos 21 - Serviço de Terceiros.

2 Recomenda-se que sejam elaboradas Folhas de Pagamento distintas para empregados e


diretores/conselheiros, em face das características especiais de que se reveste a remuneração destes
últimos. Salienta-se, outrossim, que não poderão ser incluídos na Folha de Pagamento os valores
(adicionais, gratificações, etc.) devidos a empregados requisitados de outras empresas, concessionárias ou
permissionárias evitando quaisquer dúvidas quanto aàforma de contratação.

3 A remuneração (líquida) não reclamada deverá ser transferida a crédito da subconta 211.91.9 - Outras
Obrigações - Outras, no mês subseqüente ao mês em que o pagamento deveria ter sido efetuado. Quando
a remuneração não reclamada contiver parcelas relativas a salário- família, salário-maternidade e outros
valores por conta e ordem da Previdência Social, essas parcelas deverão ser estornadas a crédito da

346
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

subconta 112.41.2 - Devedores Diversos - Tributos e Contribuições Sociais Compensáveis, na


oportunidade da transferência, a crédito da aludida subconta 211.91.9.

347
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.92 Encargos de Dívidas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.21

Título: Encargos de Dívidas

Função

Destina-se à contabilização segundo o regime de competência, dos juros, comissões e taxas provisionados
e respectivos pagamentos em relação a debêntures, empréstimos, financiamentos e outras dívidas
resgatáveis a curto e a longo prazos, em moedas nacional e estrangeira.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total provisionado dos encargos financeiros supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente pela provisão dos juros, comissões e taxas lançando-se em contrapartida a débito da conta
e subconta de despesa adequadas do subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira;

. pela variação monetária (quando for o caso), lançando-se em contrapartida a débito da subconta
635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira - Variações Monetárias;

. pelos juros sobre os recursos aplicados do Fundo de Reversão, lançando-se em contrapartida,


diretamente, a débito da subconta 635.0X.X.1 - Encargos de Dívidas;

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

. pela incorporação dos juros, comissões e taxas ao saldo devedor do principal;

. quando da eventual novação da obrigação objeto de contrato;

. pela retenção do imposto de renda, quando couber, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta
211.31.1- Tributos e Contribuições Sociais - Impostos;

. pela variação monetária, quando for o caso, na contrapartida a crédito da subconta 635.0X.X.3 - (-)
Despesa Financeira - Variações Monetárias.

348
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 Os encargos financeiros serão controladas por dívida e credor, por meio de registro suplementar ou de
sistemas auxiliares. O código atribuído pela concessionária, a cada dívida, deverá ser indicado,
obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário, assim como a quantidade em padrão
referenciado, quando for o caso.

349
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.93 Tributos e Contribuições Sociais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.31

Título: Tributos e Contribuições Sociais

Função

Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais devidos pela concessionária, por força
da legislação vigente.

Destina-se ainda, à contabilização dos tributos, se incidentes, devidos pela Concessionária, por força da
legislação vigente sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL e sobre o Bônus vinculado ao Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica.

Incluirá também, os encargos sociais retidos na fonte, sobre o pagamento efetuado ao trabalhador
autônomo.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar dos tributos e contribuições supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- pelo imposto ou contribuição a pagar, lançando-se a contrapartida a débito da conta adequada do grupo
615 – (-) Gastos Operacionais;

- pela retenção dos encargos, por dedução no crédito ou pagamento ao beneficiário do pagamento, em
contrapartida do débito à conta adequada do grupo 21 – Passivo Circulante;

- por transferência dos encargos sociais provisionados na subconta 211.81.1 – Obrigações Estimadas –
Tributos e Contribuições;

- pelo imposto ou contribuição incidente sobre a receita do concessionário, na contrapartida do débito à


conta 611.0X.6 – Tributos e Contribuições sobre a Receita (subconta adequada);

- pelo imposto ou contribuição incidente sobre a receita financeira do concessionário, na contrapartida do


débito à conta 635.0X.X.9 – Outras Despesas Financeiras;

- por transferência da subconta 211.81.1 – Obrigações Estimadas – Tributos e Contribuições;

350
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- pela contribuição social sobre o lucro na contrapartida do débito à subconta 710.0X.1.2.01 – Provisões
sobre o Resultado do Exercício – Contribuição Social;

- eventualmente pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 – Variações


Monetárias;

- pelos encargos financeiros decorrentes de atraso em pagamentos, na contrapartida a débito da subconta


635.0X.X.9 – Outras Despesas Financeiras;

- a subconta 211.31.1 – Impostos, pela constituição da provisão dos tributos estaduais e federais, se
incidentes, sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL e sobre o Bônus vinculado ao Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica.

Debita-se:

- por transferência da subconta 112.41.2 – Devedores Diversos – Tributos e Contribuições Sociais


Compensáveis;

- pelo pagamento correspondente.

Nota

1 Na hipótese de o concessionário assumir o ônus do imposto, o crédito correspondente ao valor a ser


recolhido será contabilizado nesta conta.

2 Não serão incluídos nesta conta os Tributos e Contribuições sobre a folha de pagamento, retidos na
fonte, os quais serão apropriados na conta 211.11 – Folha de Pagamento.

351
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.94 Participações nos Lucros

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.41

Título: Participações nos Lucros

Função

Destina-se à contabilização das participações do exercício atribuída a debenturistas, empregados,


administradores, titulares de partes beneficiárias e das contribuições apropriadas ao lucro do exercício em
favor da entidade ou fundo de assistência ou previdência privada, bem como a participação dos
empregados nos lucros ou resultados da concessionária, estabelecida na Lei no 10.101, de 20 de dezembro
de 2000.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela participação a pagar, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 710.0X.2.1 - Participações


(subcontas apropriadas);

. pela contribuição a pagar, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 710.0X.2.2 -


Contribuições à Entidade de Previdência Privada;

. pela participação a pagar aos empregados nos lucros ou resultados de acordo com o estabelecido na Lei
no 10.101, de 20 de dezembro de 2000, lançando-se em contrapartida a débito do subgrupo 615 - (-)
Gastos Operacionais (subcontas apropriadas);

. pela variação monetária no pagamento da participação no lucro do exercício atribuída a debêntures em


moeda estrangeira, lançando-se em contrapartida a débito da conta 244.11 - Reservas Estatutárias
(subconta 244.11.9), caso conste do estatuto reserva com essa finalidade;

. pela variação monetária em função da taxa de câmbio no pagamento da participação no lucro do


exercício atribuído a debêntures em moeda estrangeira, na contrapartida a débito da conta 244.91 -
Outras Reservas de Lucros.

Debita-se:

352
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo pagamento correspondente.

Nota

1 As contribuições a serem contabilizadas nessa conta o serão na subconta 211.41.5 - Participações nos
Lucros - Entidade de Previdência Privada, e as participações deverão ser registradas nas demais
subcontas.

353
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.95 Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.49

Título: Dividendos Declarados e Juros sobre o Capital Próprio

Função

Destina-se à contabilização dos dividendos atribuídos aos acionistas, bem como dos valores relativos à
remuneração do capital próprio, conforme estabelecido na legislação vigente.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo dividendo a pagar, lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumuladas;

. pelo dividendo a pagar, na contrapartida a débito da conta 244.51 - Reserva Obrigatória do Dividendo
Não Distribuído;

. em contrapartida a débito da conta retificadora 248.81 - (-) Dividendos Intercalares, referente a


dividendos intercalares ou intermediários;

. excepcionalmente, na contrapartida de qualquer reserva de capital e/ou de lucro, conforme previsto na


legislação vigente e estabelecido em Assembléia Geral;

. pelos juros calculados sobre o capital próprio, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.9 - (-)
Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras;

. eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias.

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

354
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela retenção do imposto de renda, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 211.31.1 -


Tributos e Contribuições Sociais - Impostos;

. quando da eventual novação da obrigação a que se refere esta conta, na contrapartida a crédito da conta
245.01 - Recursos Destinados a Aumento de Capital - Adiantamentos.

Nota

1 Para fins de publicação deverá ser procedida a reversão dos juros sobre o capital próprio na
Demonstração do Resultado do Exercício, na linha logo após o "Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício
Antes da Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio", em contrapartida a débito da "Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido" (contas 248.01 - Lucros Acumulados ou 248.51 - (-) Prejuízos
Acumulados).

355
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.96 Empréstimos a Curto Prazo

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.51

Título: Empréstimos a Curto Prazo

Função

Destina-se à contabilização de dívidas em moedas nacional e estrangeira, resgatáveis a curto prazo.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar dos empréstimos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário;

. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;

. quando de eventual encontro de contas.

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

. pela variação monetária, em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -


Variações Monetárias;

. quando de eventual encontro de contas.

Nota

1 A atualização monetária será efetuada com base na quantidade de padrão referenciado.

356
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.97 Debêntures

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.52

Título: Debêntures

Função

Destina-se à contabilização das parcelas vencíveis a curto prazo das dívidas representadas por debêntures
emitidas pela concessionária, em moedas nacional e estrangeira.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a curto prazo das dívidas supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a débito da conta 221.52 - Passivo
Exigível a Longo Prazo - Obrigações - Debêntures (subconta apropriada);

. pela atualização monetária, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 -


(-) Despesa Financeira - Variações Monetárias.

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

. no caso das debêntures conversíveis em ações, por transferência, a crédito da conta 241.01 - Capital
Subscrito;

. quando for o caso, por transferência da conta 242.11 - Ágio na Emissão de Ações - Conversão de
Debêntures e Partes Beneficiárias;

. pela variação monetária, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita


Financeira - Variações Monetárias.

357
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 As escrituras deverão ser controladas individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada escritura será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, quando a escritura preveja atualização monetária nessa base. Quando a
emissão estiver dividida em séries o controle acima referido será feito por série.

358
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.98 Empréstimos e Financiamentos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.61

Título: Empréstimos e Financiamentos

Função

Destina-se à contabilização, das parcelas vencíveis a curto prazo das dívidas a longo prazo em moedas
nacional e estrangeira, representadas por contratos de empréstimos e financiamentos.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a curto prazo das dívidas supracitadas.

Técnica de Funcionamento
Credita-se:

. pela parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a débito da conta 221.61 - Passivo
Exigível a Longo Prazo - Obrigações - Empréstimos e Financiamentos (subconta apropriada);

. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

. pela variação monetária, na contrapartida a crédito na subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -


Variações Monetárias.
Nota

1 Os contratos deverão ser controlados individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada contrato será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, quando o contrato preveja atualização monetária nessa base.

2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

359
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.99 Outras Captações de Recursos de Terceiros

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

SubGrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.62

Título: Outras Captações de Recursos de Terceiros

Função

Destina-se à contabilização, das parcelas vencíveis a curto prazo das dívidas a longo prazo em moedas
nacional e estrangeira, representadas por operações de captações de recursos com terceiros não previstas
nas contas 211.51 - Empréstimos a Curto Prazo, 211.52 - Debêntures e 211.61 - Empréstimos e
Financiamentos.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a curto prazo das dívidas supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a débito da conta 221.62 - Passivo
Exigível a Longo Prazo - Obrigações - Outras Captações de Recursos de Terceiros (subconta
apropriada);

. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

. pela variação monetária, na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -


Variações Monetárias.

Nota

1 As captações deverão ser controladas individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada captação será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, quando o contrato preveja atualização monetária nessa base.

360
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

361
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.100 Benefícios Pós-Emprego

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.63

Título: Benefícios Pós-Emprego

Função

Destina-se à contabilização da dívida com as Entidades de Previdência Privada e da estimativa da


obrigação em potencial referente aos benefícios pós-emprego devidos aos empregados com base em
parecer atuarial.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da obrigação supracitada.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. pela parcela vencível a curto prazo, lançando-se em contrapartida a débito da conta 221.63 - Passivo
Exigível a Longo Prazo - Obrigações - Benefícios Pós-Emprego (subconta apropriada);

. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;

. pelos juros lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.1 - (-) Despesa Financeira -
Encargos de Dívidas.

Debita-se:

. pelo pagame nto correspondente;

. pela variação monetária na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -


Variações Monetárias.

362
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.101 Credores Diversos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.71

Título: Credores Diversos

Função

Destina-se à contabilização de obrigações perante diversos credores, não contempladas nas contas
precedentes.

Destina-se, ainda a contabilização:

- de créditos de consumidores, empregados e concessionárias não contempladas nas contas precedentes;

- dos ajustes de valores negativos apurados dos itens da Conta de Compensação de Variação de Custos da
“Parcela A”, ocorridas em períodos intercalares às datas de reajuste e/ou revisão tarifária;

- das variações negativas de passivos regulatórios ocorridas em períodos intercalares às datas de reajuste
e/ou revisão tarifária;

- dos ajustes de valores negativos apurados na Variação de Itens da “Parcela A” do período de 1°/01 a
25/10/2005;

- de eventuais saldos a serem deduzidos das tarifas futuras em função de reajustes tarifários concedidos a
maior temporariamente.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- pelo recebimento do numerário;

- pela parcela vencível a curto prazo, por transferência a débito da conta 221.71 – Credores diversos;

- pelo recebimento do numerário correspondente a contratos de pré-venda de energia;

- pela obrigação a pagar, com apoio no documento que a represente;

363
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- pelo ajuste negativo de itens da Conta de Compensação de Variação de Custos da “Parcela A”, e pela
transferência da parcela de curto prazo, da conta 221.71.4.1 – Conta de Compensação de Variação de
Custos da “Parcela A”;
- pelo ajuste negativo de passivos regulatórios, (Conta 211.71.4.2) e pela transferência da parcela de curto
prazo, da conta 221.71.4.2 – Outros Passivos Regulatórios;

- pela contabilização das Variações negativas de Itens da “Parcela A”, apuradas no período de 01/01 a
25/10/2001 (Conta 211.71.4.3), e pela transferência da parcela de curto prazo, da conta 221.71.4.3 –
Variação de Itens da “Parcela A” de 01/01 até 25/10/2001.

- pelo registro de créditos de Diretores, Conselheiros, Acionistas, Empresas Coligadas, Controladas ou


Controladoras.

- pelo registro de saldos a serem deduzidos em tarifas futuras, em razão de ajustes tarifários concedidos
temporariamente a maior.

Debita-se:

- pelo encontro de contas, por transferência a crédito da subconta 112.01.1 – Consumidores –


Fornecimento ou 112.11.1 – Concessionárias e Permissionárias – Suprimento, dos valores recebidos por
conta de contratos de pré-venda de energia;

- pela liquidação do débito, que poderá ser feita por meio do pagamento do numerário correspondente, de
encontro de contas ou de prestação de contas;

- pela reversão dos saldos das subcontas 211.71.4.1 - Conta de Compensação de Variação de Custos da
“Parcela A”, 211.71.4.2 – Outros Passivos Regulatórios, 211.71.4.3 – Variação de Itens da “Parcela A” de
1°/01 a 25/10/2001, e a crédito das subcontas 615, específicas e adequadas.

Nota
1. Na subconta 211.71.1 - Consumidores, serão contabilizados as obrigações perante consumidores
relativos a contas pagas em duplicidade, ajustes de faturamento e outros.

2. Na conta 211.71.2 - Empregados, serão contabilizados as obrigações perante empregados.

3. Na subconta 211.71.3 – Concessionárias e Permissionárias de Energia Elétrica, serão contabilizados os


valores devidos a concessionárias e permissionárias, no caso de intermediação ou repasse de recursos
relativos a transporte de energia, bem como, quando for o caso, de seus acréscimos.

4. Na subconta 211.71.4 – Passivos Regulatórios, serão contabilizados os valores devidos pela


concessionária para serem descontados no reajuste ou revisão tarifária.

5. Na subconta 211.71.9, serão contabilizados os valores devidos a estagiários e a bolsistas do Programa


de Iniciação ao Trabalho, as obrigações perante aposentados, inclusive aquelas derivadas de

364
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

complementação de aposentadorias que serão debitadas no subgrupo 615 – (-) Gastos Operacionais,
contas e subcontas apropriadas.

6. As obrigações serão controladas individualmente, por meio de registro suplementar ou em sistemas


auxiliares. O código atribuído pela concessionária, deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos
lançamentos escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas e controladas ou controladoras terão
codificações distintas.

7. Não se incluirão nesta conta os valores de partic ipações, dividendos, empréstimos, financiamentos,
encargos financeiros e outras obrigações que tenham contas específicas, previstas neste Manual.

365
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.102 Obrigações Estimadas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.81

Título: Obrigações Estimadas

Função

Destina-se à contabilização:

. das estimativas do imposto de renda a pagar sobre o lucro real e da contribuição social a pagar sobre
base positiva de contribuição social;

. da estimativa das obrigações em potencial referentes a férias, 13o. salário e outras assemelhadas,
devidas aos empregados, sem prejuízo da remuneração mensal, na vigência do contrato de trabalho,
assim como, aquelas devidas a diretores e conselheiros, quando for o caso;

. da estimativa dos encargos sociais incidentes sobre as obrigações trabalhistas, provisionadas.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da obrigação supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela estimativa do imposto de renda a pagar, lançando-se em contrapartida a débito na subconta


710.0X.1.2.02 - Provisão sobre o Resultado do Exercício - (-) Imposto de Renda;

. pela estimativa da contribuição social a pagar, lançando-se em contrapartida a débito na subconta


710.0X.X.X.01 - Provisão sobre o Resultado do Exercício - (-) Contribuição Social;

. por eventuais ajustes, com contrapartida a débito das citadas subcontas 710.0X.1.2.01 e 710.0X.1.2.02
para compatibilização com os valores a serem pagos;

. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;

. mensalmente pela estimativa da obrigação trabalhista, lançando-se em contrapartida a débito do


subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais (nas contas e subcontas apropriadas), na Natureza de Gastos 01

366
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- Pessoal, pelo sistema de distribuição proporcional aplicado aos débitos correspondentes à remuneração
do mesmo mês;

. pela estimativa dos encargos sociais, lançando-se em contrapartida a débito do subgrupo 615 - (-) Gastos
Operacionais (nas contas e subcontas apropriadas), na Natureza de Gastos 01 - Pessoal;

. eventualmente, pela estimativa da obrigação trabalhista relativa aos administradores, com contrapartida
a débito do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais (contas e subcontas apropriadas);

. pelo desconto do adiantamento, em contrapartida a débito da conta 211.11 - Folha de Pagamento;

. pelas parcelas a serem pagas no exercício social subseqüente, em contrapartida a débito da conta 221.81
- Obrigações estimadas (subconta apropriada);

. pela estimativa de outras obrigações a pagar, lançando-se em contrapartida a débito da conta e Natureza
de Gastos adequada.

Debita-se:

. por transferência, a crédito da conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta apropriada);

. por transferência, a crédito da conta 221.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta apropriada);

. por eventuais ajustes, na contrapartida a crédito das mencionadas subcontas 710.0X.1.2.02 e


710.0X.1.2.01, para compatibilização com os valores a serem pagos;

. por transferência, a crédito da conta 211.11 - Obrigações - Folha de Pagamento, do valor efetivamente
pago ao empregado ou administrador;

. pelo adiantamento relativo às remunerações provisio nadas na contrapartida a crédito da mencionada


conta 211.11;

. por transferência, a crédito da conta adequada deste subgrupo (211), no mês em que o pagamento da
obrigação se tornar exigível;

. quando da eventual reversão da provisão, parcial ou total, lançando-se em contrapartida a crédito da


conta debitada por ocasião da estimativa;

. pela parcela compensada com o imposto de renda e contribuição social apurados no exercício em
contrapartida a crédito da conta 121.99 – Créditos Fiscais.

Nota

1 Havendo estimativa de imposto de renda e contribuição social a pagar, feita com base no lucro real e
base positiva de contribuição social, respectivamente, deverá ser contabilizada a provisão, mesmo que o
resultado contábil antes do imposto de renda e contribuição social seja negativo (prejuízo). Neste caso, o
lançamento da provisão aumentará o prejuízo no exercício.

367
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.

3 As estimativas das obrigações trabalhistas e previdenciárias deverão ser ajustadas mensalmente, de


modo que não sobrecarregue a provisão correspondente ao último mês do período.

368
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.103 Provisão para Descomissionamento

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 211- Obrigações

Conta - Código: 211.82

Título: Provisão para Descomissionamento

Função

Destina-se à contabilização dos recursos para formação da provisão destinada a suportar os gastos com a
execução das futuras atividades necessárias ao descomissionamento de usinas termonucleares, por
ocasião do término de sua vida útil econômica, quando essa obrigação se tornar vencível a curto prazo.

Terá saldo acumulado sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. por transferência da conta 221.82 – Provisão para Descomissionamento, quando essa obrigação se tornar
vencível a curto prazo.

. pela atualização monetária do saldo acumulado da provisão, lançando-se em contrapartida a débito da


subconta 635.01.1.3 - Geração - Usinas - Variações Monetárias.

Debita-se:

. pela atualização monetária do saldo acumulado no fundo, lançando-se em contrapartida a crédito da


subconta 631.01.1.3 - Geração - Usinas - Variações Monetárias;

. pela utilização dos recursos por ocasião do término de sua vida útil econômica das Usinas
Termonucleares;

. por determinação do Órgão Regulador.

369
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 O descomissionamento de uma usina termonuclear consiste de uma série de medidas especiais a serem
implementadas quando o limite de sua vida útil econômica é atingido ou por determinação do Órgão
Regulador, com objetivo de dar o fim adequado à instalação.

2 Cálculo das quotas mensais do descomissionamento:

TM = 1/12 x 1/VE

QM = VEFD x TM x TCM

Onde:

VEFD = Valor Estimado para a Provisão para Descomissionamento


VE = Vida Útil Econômica da usina, compatível com o prazo da depreciação
TM = Taxa Mensal para cálculo das quotas na moeda de constituição da Provisão
TCM = Taxa de cotação da moeda de constituição da Provisão no último dia do mês
QM = Quota Mensal

3 Sempre que ocorrerem alterações no Valor Estimado da Provisão para Descomissionamento (VEFD),
decorrentes de novos estudos, em função de avanços tecnológicos, deverão ser alteradas as Quotas
Mensais (QM) de forma a ajustar a provisão à nova realidade.

370
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.104 Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais


Refinanciadas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 211- Obrigações

Conta - Código: 211.89

Título: Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais


Refinanciadas

Função

Destina-se à contabilização por transferência do longo prazo, quando aplicável, do ajuste a valor presente,
dos valores dos Tributos e Contribuições Sociais referentes a refinanciamentos decorrentes de adesão pela
concessionária, a dispositivos legais específicos ou de consolidação e instrumentos de reconhecimento de
débitos firmados pela concessionária e reconhecidos pelas autoridades fiscais competentes, para
apropriação ao resultado na proporção e nos prazos em que as obrigações forem sendo liquidadas.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o montante ainda não apropriado ao resultado de cada exercício
social.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela transferência do longo prazo dos valores dos Tributos e Contribuições Sociais, referentes a
refinanciamentos de Tributos e Contribuições Sociais, tendo como contrapartida a conta 221.89 -
Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais Refinanciadas

Debita-se:

. pela apropriação do resultado, a crédito da conta 631.0X.X.9 - Receita Financeira - Outras Receitas
Financeiras.

Nota

1 O registro do ajuste a valor presente poderá ser reconhecido nas seguintes condições:

. quando a dívida consolidada estiver sujeita a liquidação com base em percentual da receita bruta;

. quando o ajuste a valor presente for relevante;

371
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. quando puder ser demonstrada que a concessionária possui capacidade operacional para a geração, em
bases contínuas, de receitas e fluxos positivos de caixa, em montante suficiente para o cumprimento das
suas obrigações relativas ao refinanciamento;

. as proporções, os prazos, as taxas, os montantes e as demais premissas utilizadas para determinação do


ajuste a valor presente sejam apurados pela Administração e submetidos à apreciação dos auditores
independentes (se houver);

. seja utilizada para desconto, taxa de juros reais compatível casos a natureza, o prazo e os riscos
relacionados à dívida.

372
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.105 Outras Obrigações

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.91

Título: Outras Obrigações

Função

Destina-se à contabilização:

. das obrigações a recolher, derivadas dos encargos do consumidor de energia elétrica estabelecidos em
lei federal;

. das cauções em garantia exigidas de consumidores, participantes de concorrências e outras pessoas


físicas ou jurídicas;

. das obrigações a recolher, derivadas da compensação financeira pelo uso de recursos hídricos a Estados,
Distrito Federal e Municípios, conforme estabelecido em Lei;

. das obrigações derivadas da pré-venda de energia elétrica de curto prazo e de conformidade com os
contratos firmados com os consumidores ou revendedores;

. dos adiantamentos recebidos, para serem utilizados a curto prazo na integralização de futuro aumento de
capital social, em que não exista a expressa condição dessa utilização, havendo a possibilidade de serem
devolvidos aos credores;

. dos adiantamentos recebidos de consumidores ou terceiros, por conta de serviço técnico e de alienação
que a concessionária irá realizar;

. das provisões relativas aos recolhimentos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e


Tecnológico - FNDCT, nos termos da Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000 e do Decreto n° 3.867, de 16
de julho de 2001.

- destina-se à contabilização dos valores relativos aos Encargos de Capacidade Emergencial e Encargos
de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial, nos termos da Resolução ANEEL nº 249, de 6 de maio de
2002.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.

373
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. no caso dos encargos arrecadáveis, pelo recebimento do numerário correspondente;

. por transferência, da subconta 112.01.9 - Consumidores - (-) Arrecadação em Processo de Classificação;

. mensalmente, na contrapartida a débito do subgrupo 611.0X.7 - (-) Encargos do Consumidor (subconta


apropriada);

. pelos encargos financeiros, decorrentes de atraso em pagamento, na contrapartida a débito da subconta


635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras;

. pelo recebimento da caução;

. por transferência da conta 221.91 - Outras Obrigações, quando a obrigação de restituir se tornar a curto
prazo;

. mensalmente, na contrapartida a débito do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais (conta e subconta
apropriada) utilizando-se a Natureza de Gastos 37 - Compensação Financeira pela Utilização de
Recursos Hídricos;

. mensalmente, na subconta 211.91.2 - Outras Obrigações - Encargos do Consumidor a Recolher, pela


parcela da quota anual estabelecida pelo Órgão Regulador, lançando-se em contrapartida a débito da
subconta 611.0X.7.X.34 - (-) Encargos do Consumidor - Conta de Consumo de Combustível - CCC;

. pela provisão relativa ao recolhimento ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico


– FNDCT e ao Ministério de Minas e Energia – MME, na contrapartida a débito da subconta
611.0X.7.X.35 – (-) Encargos do Consumidor – Pesquisa e Desenvolvimento.

. mensalmente, quando do ajuste da quota da Conta de Consumo de Combustível - CCC, na contrapartida


a débito da subconta 113.01.4.1 - Pagamentos Antecipados Conta de Consumo de Combustível- CCC ou
123.01.4.1.01. – Pagamentos Antecipados – Conta de Consumo de Combustível – CCC;

. mensalmente, quando do ajuste da parcela referente a Compensação Financeira pela Utilização de


Recursos Hídricos, em contrapartida a débito da subconta 113.01.4.1.02 – Pagamentos Antecipados -
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos ou 123.01.4.1.02 – Pagamentos
Antecipados – Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos;

. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;

. pela obrigação a pagar, com apoio no documento que a represente;

. por transferência, da conta 211.11 - Folha de Pagamento;

374
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. na contrapartida a débito da subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos, na


alienação de bens e direitos da União;

. pelo recebimento do numerário correspondente a adiantamento para aumento de capital;

. em contrapartida a débito da subconta 111.01.2 - Numerário Disponível - Contas Bancárias a vista, pelo
valor dos depósitos efetuados, relativos a abonos e rendimentos do PIS/PASEP;

. pelo recebimento do numerário adiantado pela ELETROBRÁS, para pagamento dos juros relativos ao
Empréstimo Compulsório à ELETROBRÁS;

. pelo adiantamento, subconta 211.91.9 - Outras Obrigações - Outras, para execução de serviço registrado
na subconta 112.95.2 - Serviços Prestados a Terceiros;

. pelas provisões constituídas com base nos atos normativos aplicáve is, em contrapartida a débito do
subgrupo 615 - (-) Gastos operacionais (conta e subconta apropriada);

- a subconta 211.91.6.1.01 – Encargo de Capacidade Emergencial – Valores Faturados, pelos valores do


encargo de capacidade emergencial faturados, na contrapartida a débito da subconta 611.05.7.1.06 –
Encargo de Capacidade Emergencial;

- a subconta 211.91.6.1.02 – Encargo de Capacidade Emergencial – Valores Arrecadados, pelos valores


arrecadados de consumidores, na contrapartida a débito da subconta 211.91.6.1.01 – Encargo de
Capacidade Emergencial – Valores Faturados;

- a subconta 211.91.6.2.01 – Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial - Valores Faturados,


pelos valores dos encargos de aquisição de energia emergencial faturados, na contrapartida a débito da
subconta 611.05.7.1.07 – Encargo de Aquisição de Energia Emergencial;

- a subconta 211.91.6.2.02 – Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial – Valores


Arrecadados, pelos valores arrecadados de consumidores, na contrapartida a débito da subconta
211.91.6.2.01 – Encargos de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial – Valores Faturados.

- pelos valores devidos relativos ao Programa de Eficiência Energética – PEE, na conta 211.91.8 –
Programa de Eficiência Energética, na contrapartida a débito da subconta 611.0X.7.X.32 – (-) Encargos
do Consumidor – Programa de Eficiência Energética.

- mensalmente, na subconta 211.91.2 – Outras Obrigações – Encargos do Consumidor a Recolher, pela


parcela da quota anual estabelecida pelo Órgão Regulador, lançando-se em contrapartida a débito da
subconta 611.0X.7.X.33 – (-) Encargos do Consumidor – Conta de Desenvolvimento Energético – CDE.

- pelo valor recuperado decorrente de custos implementados em programas de eficiência energética, nos
termos da legislação, na conta 211.91.8 – Outras Obrigações – Programa de Eficiência Energética, na
contrapartida da conta 112.01.4 – Consumidores – Outros – Créditos.

Debita-se:

375
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelo recolhimento correspondente;

. pela restituição do numerário correspondente;

. quando da eventual utilização (total ou parcial) da caução;

. eventualmente pelo encontro de contas de débitos de consumo de energia elétrica a cargo dos Estados,
Distrito Federal e Municípios;

. por transferência, na subconta 112.01.9 - Consumidores - (-) Arrecadação em Processo de Classificação,


dos juros do empréstimo compulsório à ELETROBRÁS creditados nas contas de energia elétrica
arrecadadas;

. por transferência, a crédito da subconta 112.51.2 - Outros Créditos - Serviço Prestados a Terceiros, dos
adiantamentos recebidos por conta de serviços pedidos;

. por transferência, a crédito da subconta 112.51.3 - Outros Créditos - Alienação de Bens e Direitos, na
conclusão da alienação;

. pelo depósito efetuado em conta bancária, a crédito da citada subconta 111.01.2 - Numerário Disponível
- Contas Bancárias a vista, referente aos valores não pagos aos empregados, relativos aos abonos e
rendimentos a serem devolvidos ao PIS/PASEP;

. pelo valor dos juros do Empréstimo Compulsório, pagos aos consumidores, transferidos a outra
concessionária ou, ainda, devolvidos à ELETROBRÁS;

. pelo crédito em folha de pagamento dos valores relativos aos abonos e rendimentos do PIS/PASEP, em
contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de Pagamento;

. por transferência, a crédito da conta retificadora 241.51 - (-) Capital a Integralizar, caso se efetivar sua
aplicação na integralização do aumento de capital.

. mensalmente, quando do ajuste negativo da quota da Conta de Consumo de Combustível -


CCC na contrapartida a crédito da subconta 211.71.4.1.01 – Credores Diversos – Conta de Consumo de
Combustível ou 221.71.4.1.01 – Credores Diversos – Conta de Consumo de Combustível;

. mensalmente, quando do ajuste negativo das parcelas referentes a Compensação Financeira pela
Utilização de Recursos Hídricos, em contrapartida a débito da subconta 211.71.2 – Credores Diversos –
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos ou 221.71.2 – Credores Diversos –
Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos;

- a subconta 211.91.6.1.02 – Encargo de Capacidade Emergencial –Valores Faturados e a subconta


211.91.6.2.02 – Encargo de Aquisição de Energia Emergencial – Valores Arrecadados pelos repasses
efetuados à Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial – CBEE, bem como pelos encargos
tributários, caso incidentes.

Nota

376
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1 De acordo com a legislação em vigor, a concessionária depositária recolherá, em favor do Tesouro


Nacional, no prazo e forma especificados, a caução (ou saldo) inativa - inclusive do consumidor.

2 A caução do consumidor deverá ser recolhida ao Banco do Brasil S/A, no último dia útil do mês em
que for recebida, na conformidade da legislação vigente.

3 O depósito mencionado no item anterior, de caução lançada nessa conta, será contabilizado na conta
112.87 - Cauções e Depósitos Vinculados.

4 Serão também registrados na subconta 211.91.1 - Outras Obrigações - Cauções em Garantia, os valores
relativos a arrendamentos, aluguéis e empréstimos de bens recebidos antecipadamente, desde que o
contrato estipule que haverá devolução na hipótese de rescisão. Mensalmente, deverá ser apropriada à
receita parcela adequada, sendo o crédito efetuado na subconta 611.0X.X.9.12 - Outras Receitas e Rendas
- Arrendamentos e Aluguéis.

5 No caso de o contrato não prever devolução de qualquer quantia, o crédito correspondente ao


recebimento antecipado deverá ser efetuado na subconta 231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente -
Receitas.

6 Na subconta 211.91.2 - Outras Obrigações - Encargos do Consumidor a Recolher, serão contabilizadas


as parcelas fixadas da Reserva Global de Reversão - RGR e da Conta de Consumo de Combustíveis -
CCC, em favor da ELETROBRÁS, e outros encargos que venham a ser instituídos em Lei Federal.

7 Deverá ser reconhecido contabilmente, de acordo com o regime de competência, o ajuste da diferença
da Reserva Global de Reversão - RGR, fixada em bases estimadas com aquela calculada com base nos
valores realizados, ou aprovados conforme o caso.

8 Quando os adiantamentos para aumento de capital estiverem sujeitos à expressa condição de serem
aproveitados em aumento de capital, deverão ser contabilizados na conta 245.01 - Recursos Destinados a
Aumento de Capital - Adiantamentos.

9 Na subconta 211.91.9 - Outras Obrigações - Outros serão contabilizados, entre outros:

. os valores relativos aos abonos e rendimentos do PIS/PASEP, a serem pagos aos empregados por meio
da folha de pagamento;

. os valores não reclamados na folha de pagamento, os quais, decorridos 02 (dois) anos, e não have ndo
reclamação trabalhista, serão transferidos a crédito do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais (subconta
apropriada);

. os valores correspondentes à alienação de bens pertencentes a União que estejam sob administração da
concessionária ou aqueles que o mesmo receba para o fim específico de venda, e que deverão ser
recolhidos à Conta de Reserva Global de Reversão - RGR;

. os adiantamentos efetuados pela ELETROBRÁS para que a concessionária efetue a liquidação dos juros
relativos ao Empréstimo Compulsório. O débito nessa subconta será efetuado com base no valor

377
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

incluído na conta de energia elétrica, contabilizado, contudo, somente quando esta conta for paga pelo
consumidor;

. os adiantamentos recebidos de consumidores e terceiros, por conta de execução de serviços técnicos, ou


de alienações que a concessionária irá realizar.

378
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.106 Pesquisa & Desenvolvimento

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.91.7

Título: Pesquisa & Desenvolvimento

Função

Destina-se a contabilização dos recursos destinados ao pagamento/aplicação em pesquisa e


desenvolvimento, arrecadados na tarifa de fornecimento de energia elétrica.

Terá sempre saldo credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

pelas parcelas devidas e recolhidas a FNDCT e ao M.M.E.

- a subconta 211.91.7.3 – Pesquisa e Desenvolvimento, a crédito da conta 112.95.1 – Serviços em Curso –


Serviço Próprio, quando os gastos realizados não resultarem em Ativo Imobilizado.

por determinação do órgão regulador.

Credita-se:

pela obrigação a pagar ao FNDCT e ao M.M.E. e aos valores a serem aplicados em projetos de pesquisa e
desenvolvimento administrados pela própria empresa, em contrapartida da subconta 615.0X.X.9;

por juros e multa de mora;

379
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.107 Programa de Eficiência Energética - PEE

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.91.8

Título: Programa de Eficiência Energética - PEE

Função

Destina-se a contabilização dos recursos destinados a aplicação em projetos de eficiência energética,


arrecadados na tarifa de fornecimento de energia elétrica, conforme lei 9.991 de 24 de julho de 2000.

Terá sempre saldo credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela aplicação dos recursos nos projetos, transferidos das respectivas ODS quando da conclusão dos
mesmos;

. por deliberação do órgão regulador.

Credita-se:

. pelo valor a ser pago e/ou aplicado correspondente ao programa de eficiência energética, em
contrapartida na subconta 611.0X.7.1.32;

.por juros e multa de mora.

380
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.108 Provisões Passivas

Sistema: I - Patri monial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 21 - Passivo Circulante

Subgrupo: 211 - Obrigações

Conta - Código: 211.99

Título: Provisões Passivas

Função

Destina-se à contabilização das provisões para perdas contingentes, quando considerados prováveis e o
seu montante possível de ser estimado.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das provisões supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela constituição da provisão, na contrapartida a débito da conta adequada no sistema de resultado;

. por transferência da conta 221.99 - Exigível a Longo Prazo - Provisões Passivas;

. por eventual ajuste na provisão.

Debita-se:

. quando da ocorrência definitiva da perda por transferência para a conta adequada do Grupo 21 - Passivo
Circulante;

. por eventual ajuste na provisão.

381
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.109 Fornecedores

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.01

Título: Fornecedores

Função

Destina-se à contabilização das obrigações perante fornecedores no país e no exterior devidas a longo
prazo e das obrigações relacionadas com a comercialização de compra de energia elétrica no âmbito da
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE .

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela obrigação a pagar em contrapartida a débito da subconta adequada do grupo 11 - Ativo Circulante;

. pela obrigação a pagar em contrapartida do grupo 13 - Ativo Permanente;

. pela obrigação a pagar em contrapartida do grupo 615 - (-) Gastos Operacionais (subconta apropriada).

Debita-se:

. por transferência, a crédito da conta 211.01 - Fornecedores, quando o vencimento da obrigação se torna r
a curto prazo ou for resgatada antecipadamente;

. pela variação monetária, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita


Financeira - Variações Monetárias;

. pela movimentação entre suas subcontas.

Nota

1 A posição financeira do fornecedor, em relação à concessionária, será controlada por meio de registro
suplementar. O código do fornecedor, que constará do "Cadastro de Fornecedores" que a concessionária
manterá permanentemente atualizado, deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário.

382
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.

383
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.110 Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.03

Título: Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica

Função

Destina-se à contabilização das obrigações da Concessionária oriundas do regime de tarifação especial,


inclusive os impostos, se incidentes.

Destina-se ainda, à contabilização da provisão dos valores destinados à cobertura dos custos com a
implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, conforme
legislação específica.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- as subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pelo faturamento da Tarifação Especial;

- as subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pela contabilização da multa por atraso no pagamento, por parte do consumidor;

- a subconta 221.03.2 – Provisão para Custos com a Implementação do Programa Emergencial de


Redução do Consumo de Energia Elétrica, pela provisão dos valores destinados à implementação do
Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica;

- a subconta 221.03.9 – Outros Débitos, pelas obrigações a pagar vinculadas ao Programa Emergencial de
Redução do Consumo de Energia Elétrica, não contempladas nas subcontas anteriores.

Debita-se:

384
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

- as subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo
A, pela transferência para o curto prazo no momento em que o Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses;

- a subconta 221.03.2 - Provisão para Custos com a Implementação do Programa Emergencial de


Redução do Consumo de Energia Elétrica, pelo encerramento contábil na contrapartida da conta 112.92
– Ordem de Dispêndios a Reembolsar – ODR e pela transferência para o curto prazo no momento em
que o Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de
encerramento em até 12 meses;

- as subcontas 221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL e 221.03.3 – Acréscimo à Tarifa ANEEL - Grupo
A, pelo reconhecimento de incidência de tributos estaduais sobre o Acréscimo à Tarifa ANEEL, na
contrapartida da subconta 211.31.1 – Impostos;

- a subconta 221.03.9 – Outros Débitos, pela transferência para o curto prazo das obrigações a pagar, não
contempladas nas subcontas anteriores no momento em que o Programa Emergencial de Redução do
Consumo de Energia Elétrica tiver uma data de encerramento em até 12 meses.

Nota

1 Com as adaptações necessárias às instruções constantes das Notas feitas à conta 211.03 - Programa
Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, do grupo 21 - Passivo Circulante, são
aplicáveis a estas subcontas (221.03.1 – Acréscimo à Tarifa ANEEL, 221.03.2 – Provisão para Custos
com a Implementação do Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica, 221.03.3 –
Acréscimo à Tarifa ANEEL – Grupo A e 221.03.9 – Outros Débitos).

385
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.111 Encargos de Dívidas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.21

Título: Encargos de Dívidas

Função

Destina-se à contabilização segundo o regime de competência, dos juros, comissões e taxas provisionados
e respectivos pagamentos em relação a debêntures, empréstimos, financiamentos e outras dívidas
resgatáveis a longo prazo, em moeda nacional e estrangeira.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total provisionado dos encargos financeiros supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente pela provisão dos juros, comissões e taxas lançando-se em contrapartida a débito da conta
de despesa adequada do subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira (contas e subcontas apropriadas);

. pela variação monetária (quando for o caso), lançando-se em contrapartida a débito da subconta
635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira - Variações Monetárias.

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

. pela incorporação dos juros, comissões e taxas ao saldo devedor do principal;

. quando da eventual novação da obrigação objeto de contrato;

. pela retenção do imposto de renda, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 211.31.1-


Tributos e Contribuições Sociais - Impostos;

. pela variação monetária na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -


Variações Monetárias.

Nota

386
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1 As obrigações serão controladas por dívida e credor, por meio de registro suplementar ou de sistemas
auxiliares. O código atribuído pela concessionária, a cada dívida deverá ser indicado, obrigatoriamente,
nos lançamentos escriturados no livro diário, assim como a quant idade em padrão referenciado, quando
for o caso.

387
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.112 Tributos e Contribuições Sociais

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.31

Título: Tributos e Contribuições Sociais

Função

Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais devidos por força de lei, incidentes
sobre a folha de pagamento de empregados, diretores e conselheiros, bem como registrar os encargos
tributários rela tivos a imposto de renda e contribuição social incidentes sobre a reavaliação de elementos
do ativo.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar dos Tributos e Contribuições Sociais
supracitados, bem como indicará o montante dos encargos tributários incidentes sobre a parcela da
reserva de reavaliação ainda não oferecida à tributação.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela retenção do tributo ou da contribuição, por dedução no crédito ou pagamento ao beneficiário do


pagamento;

. por transferência da subconta 211.81.1 - Obrigações Estimadas - Tributos e Contribuições Sociais;

. pelo tributo ou contribuição a pagar, lançando-se em contrapartida a débito da conta adequada dos
grupos 61 - Resultado Operacional, 63 - Resultado Operaciona l Financeiro e 67 - Resultado não
Operacional (subconta apropriada);

. eventualmente, pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias;

. pelo montante das obrigações tributárias incidentes sobre a reavaliação de elemento do ativo, tendo
como contrapartida a débito da conta 243.01 – Reavaliação de Elementos do Ativo.

388
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pelos encargos financeiros decorrentes de atraso em pagamento, na contrapartida a débito da subconta


635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira - Outras Despesas Financeiras;

. por eventuais ajustes das provisões dos tributos e das contribuições sociais, a débito da subconta
710.0X.1.2.0X - Provisões sobre o Resultado do Exercício, para fins de compatibilização com o valor a
ser pago;

. pela transferência da conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais - Circulante, dos valores a pagar a
longo prazo relativos a refinanciamentos de obrigações referentes a Tributos e Contribuições Sociais
decorrentes da adesão, pela concessionária, a dispositivos legais específicos ou da assinatura, pela
concessionária de instrumentos de consolidação e reconhecimento de débitos.

Debita-se:

. pelo pagamento correspondente;

. por transferência da subconta 112.41.2 - Devedores Diversos - Tributos e Contribuições Sociais


Compensáveis;

. pelo ajuste, a valor presente, dos Tributos e Contribuições Sociais devidos a longo prazo, referentes a
refinanciamentos de Tributos e Contribuições Sociais, tendo como contrapartida a conta 221.90 -
Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais Refinanciados.

. pela transferência para a subconta 211.31.5 – Encargos Incidentes sobre a Reavaliação de Elementos do
Ativo, à medida em que forem sendo oferecidas à tributação as parcelas de reserva de reavaliação
realizadas e transferidas da conta 243.01 – Reavaliação de Elementos do Ativo para a conta 248.01 –
Lucros Acumulados ou 248.51 – Prejuízos Acumulados.

Nota

1 Na hipótese de a concessionária assumir o ônus do imposto, o crédito correspondente ao valor a ser


recolhido será contabilizado nessa conta.

389
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.113 Debêntures

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.52

Título: Debêntures

Função

Destina-se à contabilização das dívidas representadas por debêntures emitidas pela concessionária, em
moeda nacional e estrangeira.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a longo prazo de debêntures supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. na venda do título, pelo valor nominal ou de resgate;

. pela atualização monetária, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa
Financeira - Variações Monetárias.

Debita-se:

. pela parcela vencível a curto prazo, por meio de transferência, a crédito da conta 211.52 - Debêntures
(subconta apropriada);

. no caso das debêntures conversíveis em ações, por transferência, a crédito da conta 241.01 - Capital
Social - Capital Subscrito;

. quando for o caso, por transferência da conta 242.11 - Ágio na Emissão de Ações - Conversão de
Debêntures e Partes Beneficiárias;

. pela variação monetária, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita


Financeira - Variações Monetárias.

Nota

390
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1 As escrituras deverão ser controladas individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada escritura será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, quando a escritura preveja atualização monetária nessa base. Quando a
emissão estiver dividida em séries o controle acima referido será feito por série.

2 As despesas de emissão e o deságio (prêmio de reembolso) serão contabilizados na subconta - 113.01.1


- Pagamentos Antecipados - Encargos Financeiros ou 123.01.1 - Pagamentos Antecipados - Encargos
Financeiros, para serem amortizados a débito da subconta 635.0X.X.1 - (-) Despesa Financeira - Encargos
de Dívidas, no período de existência do título.

391
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.114 Empréstimos e Financiamentos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.61

Título: Empréstimos e Financiamentos

Função

Destina-se à contabilização das dívidas a longo prazo em moeda nacional e estrangeira, representadas por
contratos de empréstimos e financiamentos.

Terá saldo sempre credor, o qua l indicará o total a vencer a longo prazo das dívidas supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário;

. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias;

Debita-se:

. pela parcela vencível a curto prazo, por meio de transferência, a crédito da conta 211.61 - Empréstimos
e Financiamentos (subconta apropriada);

. pela variação monetária, na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -


Variações Monetárias.

Nota

1 Os contratos deverão ser controlados individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada contrato será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, caso esteja previsto no contrato atualização monetária nessa base.

392
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.115 Outras Captações de Recursos de Terceiros

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

SubGrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.62

Título: Outras Captações de Recursos de Terceiros

Função

Destina-se à contabilização das dívidas a longo prazo em mo edas nacional e estrangeira, representadas
por operações de captações de recursos com terceiros não previstas nas contas 221.52 - Debêntures e
221.61 - Empréstimos e Financiamentos.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a vencer a longo prazo das dívidas supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário;

. pela variação monetária, na contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.

Debita-se:

. pela parcela vencível a curto prazo, por meio de transferência, a crédito da conta 211.62 - Outras
Captações de Recursos de Terceiros (subconta apropriada);
. pela variação monetária, na contrapartida a crédito da subconta 631.0X.X.3 - Receita Financeira -
Variações Monetárias.

Nota

1 As captações deverão ser controladas individualmente, por meio de registro suplementar. O código
atribuído a cada captação será indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos escriturados no Livro Diário.
Também deverá constar da aludida escrituração a quantidade do padrão referenciado equivalente ao valor
em moeda nacional lançado, caso esteja previsto no contrato atualização monetária nessa base.

393
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.116 Benefícios Pós-Emprego

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

SubGrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.63

Título: Benefícios Pós-Emprego

Função

Destina-se à contabilização da dívida com as Entidades de Previdência Privada e da estimativa da


obrigação em potencial referente aos benefícios pós-emprego devidos aos empregados com base em
parecer atuarial.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da obrigação supracitada

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo reconhecimento inicial da Dívida com Entidades de Previdência Privada, com base em
documentos que a represente, lançando-se em contrapartida a débito das contas do subgrupo:

133 - Ativo Diferido – Itens Extraordinários


ou
244 - Reservas de Lucros ou sobras - Ajustes de Exercício Anterior

. pela apropriação mensal ou anual do acréscimo da Dívida com Entidades de Previdência Privada
lançando-se em contrapartida a débito da conta 615 – (-) Gastos Operacionais.

. pela variação monetária na contrapartida a débito d subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variação Monetária.

. pelos juros lançando-se em contrapartida à débito da subconta 635.0X.X.1 - (-) Despesa Financeira -
Encargos de Dívidas.

Debita-se:

. pela parcela vencível à curto prazo, por transferência à crédito da conta 211.63 - Benefícios Pós-
Emprego.

394
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.117 Credores Diversos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.71

Título: Credores Diversos

Função

Destina-se à contabilização das obrigações perante diversos credores não contemplados nas contas
precedentes.

Destina-se, ainda a contabilização:

- dos ajustes negativos apurados nas subcontas dos Passivos Regulatórios (Subcontas 221.71.4);

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a pagar a longo prazo das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- pela obrigação a pagar, com apoio no documento que a represente.

- pelo ajuste negativo dos Passivos Regulatórios (subconta 221.71.4) ocorridos em períodos intercalares
às datas de reajuste/revisão tarifária.

Debita-se:

- pela parcela vencível a curto prazo, por transferência a crédito da conta 211.71 – Credores Diversos
(subconta apropriada).

395
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1. As obrigações serão controladas individua lmente, por meio de registro suplementar ou em sistemas
auxiliares. O código atribuído pela concessionária deverá ser indicado, obrigatoriamente, nos lançamentos
escriturados no Livro Diário. As sociedades coligadas, controladas ou controladoras terão codificações
distintas.

2. Não se incluirão nesta conta participações, dividendos, empréstimos, financiamentos, encargos


financeiros e outras obrigações que tenham contas específicas, previstas neste Manual.

396
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.118 Obrigações Estimadas

Sistema: I - Patri monial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.81

Título: Obrigações Estimadas

Função

Destina-se à contabilização da estimativa de Tributos e Contribuições Sociais diferidos para os próximos


exercícios fiscais.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da obrigação supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela estimativa de Tributos e Contribuições Sociais devidos, mas diferidos para pagamento em
exercícios fiscais futuros, na contrapartida a débito da subconta 710.0X.1.2.0X - (-) Provisões sobre o
Resultado do Exercício;

. pela variação monetária, em contrapartida a débito da subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira -
Variações Monetárias.

Debita-se:

. em contrapartida a crédito da subconta 211.81.1 - Obrigações Estimadas - Tributos e Contribuições


Sociais, pelas parcelas a serem pagas no exercício fiscal subseqüente.

Nota

1 Havendo estimativa de imposto de renda ou contribuição social a diferir, deverá ser contabilizada a
provisão, mesmo que o "resultado contábil antes da contribuição social e do imposto de renda" seja
negativo (prejuízo). Neste caso, o lançamento da provisão aumentará o prejuízo do exercício.

2 A atualização monetária dessa conta, quando devida, será efetuada com base na quantidade de padrão
referenciado.

397
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.119 Provisão para Descomissionamento

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221- Obrigações

Conta - Código: 221.82

Título: Provisão para Descomissionamento

Função

Destina-se à contabilização dos recursos para formação da provisão destinada a suportar os gastos com a
execução das futuras atividades necessárias ao descomissionamento de usinas termonucleares, por
ocasião do término de sua vida útil econômica.

Terá saldo acumulado sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente pela quota de descomissionamento das usinas termonucleares, em contrapartida a débito


da subconta 615.01.1.1.56 - Geração - Usina – Custo de Operação - Descomissionamento;

. pela atualização monetária do saldo acumulado da provisão, lançando-se em contrapartida a débito da


subconta 635.01.1.3 - Geração - Usinas - Variações Monetárias.

Debita-se:

. pela atualização monetária do saldo acumulado no fundo, lançando-se em contrapartida a crédito da


subconta 631.01.1.3 - Geração - Usinas - Variações Monetárias, por transferência, a crédito da conta
211.8.2 – Provisão para Descomissionamento, quando essa obrigação se torna vencível a curto prazo;

. por transferência, a crédito da conta 211.82 – Provisão para descomissionamento, quando essa obrigação
se tornar vencível a curto prazo;

. por determinação do Órgão Regulador.

Nota

398
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1 O descomissionamento de uma usina termonuclear consiste de uma série de medidas especiais a serem
implementadas quando o limite de sua vida útil econômica é atingido ou por determinação do Órgão
Regulador, com o objetivo de dar o fim adequado à instalação.

2 Cálculo das quotas mensais do descomissionamento:

TM = 1/12 x 1/VE

QM = VEFD x TM x TCM

Onde:

VEFD = Valor Estimado para a Provisão para Descomissionamento


VE = Vida Útil Econômica da usina, compatível com o prazo da depreciação
TM = Taxa Mensal para cálculo das quotas na moeda de constituição da Provisão
TCM = Taxa de cotação da moeda de constituição da Provisão no último dia do mês
QM = Quota Mensal

3 Sempre que ocorrerem alterações no Valor Estimado da Provisão para Descomissionamento (VEFD),
decorrentes de novos estudos, em função de avanços tecnológicos, deverão ser alteradas as Quotas
Mensais (QM) de forma que a provisão seja ajustada à nova realidade.

399
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.120 FGTS/Conta-Empresa

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.88

Título: FGTS/Conta-Empresa

Função

Destina-se à contabilização da provisão compulsória para compensar, parcialmente, eventuais


indenizações trabalhistas pagas a empregados não optantes pelo regime do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço - FGTS.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da provisão supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- com base no recolhimento do depósito correspondente a provisão mensal, na contrapartida a débito a


conta 121.88 - FGTS/Conta-Empresa;

- pelos juros e atualização monetária creditados pelo banco depositário, em contrapartida a débito da
citada conta 121.88.

Debita-se:

- com base na AM - Autorização de Movimentação de Conta Vinculada entregue ao banco depositário,


quando da rescisão do contrato de trabalho do empregado não optante, na contrapartida a crédito à
mencionada conta 121.88;

- no caso de opção pelo empregado, com efeito retroativo, lançando-se em contrapartida a crédito da
referida conta 121.88.

Nota

1 Vide contas 121.88 - FGTS/Conta-Empresa e 111.09 - Numerário em Trânsito.

400
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.121 Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais


Refinanciadas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221- Obrigações

Conta - Código: 221.89

Título: Receita Diferida - Ajuste a Valor Presente de Tributos e Contribuições Sociais


Refinanciadas

Função

Destina-se à contabilização, quando aplicável, do ajuste a valor presente, dos valores dos Tributos e
Contribuições Sociais devidos a longo prazo, referentes a refinanciamentos decorrentes de adesão pela
concessionária, a dispositivos legais específicos ou de consolidação e instrumentos de reconhecimento de
débitos firmados pela concessionária e reconhecidos pelas autoridades fiscais competentes, para
apropriação ao resultado na proporção e nos prazos em que as obrigações forem sendo liquidadas.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o montante ainda não apropriado ao resultado de cada exercício
social.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo ajuste a valor presente, dos valores dos Tributos e Contribuições Sociais devidos a longo prazo,
referentes a refinanciamentos de Tributos e Contribuições Sociais, tendo como contrapartida a subconta
221.31.6 - Tributos e Contribuições Sociais - Refinanciamentos - Longo prazo;

Debita-se:

. pela transferência para o curto prazo, a crédito da conta 211.89 - Receita Diferida - Ajuste a Valor
Presente de Tributos e Contribuições Sociais Refinanciadas.

Nota

1 O registro do ajuste a valor presente poderá ser reconhecido nas seguintes condições:

. quando a dívida consolidada estiver sujeita a liquidação com base em percentual da receita bruta;

. quando o ajuste a valor presente for relevante;

401
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. quando puder ser demonstrada que a concessionária possui capacidade operacional para a geração, em
bases contínuas, de receitas e fluxos positivos de caixa, em montante suficiente para o cumprimento das
suas obrigações relativas ao refinanciamento;

. as proporções, os prazos, as taxas, os montantes e as demais premissas utilizadas para determinação do


ajuste a valor presente sejam apurados pela Administração e submetidos à apreciação dos auditores
independentes (se houver);

. seja utilizada para desconto, taxa de juros reais compatível casos a natureza, o prazo e os riscos
relacionados à dívida.

402
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.122 Outras Obrigações

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.91

Título: Outras Obrigações

Função

Destina-se à contabilização:

. das cauções em garantia exigidas de consumidores, participantes de concorrências e outras pessoas


físicas ou jurídicas;

. dos recursos provenientes da pré-venda de energia de conformidade com os contratos firmados com os
consumidores ou revendedores;

. dos adiantamentos recebidos, para serem utilizados a longo prazo na integralização de futuro aumento
do capital social, em que não exista a expressa condição dessa utilização, havendo a possibilidade de
serem devolvidos aos credores;

. dos adiantamentos recebidos de terceiros, por conta de serviço técnico e de alienação que a
concessionária irá realizar, e cujo prazo de conclusão seja superior a um (01) ano.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das obrigações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento da caução;

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. pela atualização monetária de conformidade com as cláusulas contratuais, em contrapartida a débito da


subconta 635.0X.X.3 - (-) Despesa Financeira - Variações Monetárias;

. pelos encargos financeiros estabelecidos contratualmente, em contrapartida da conta adequada do


subgrupo 635 - Resultado Operacional Financeiro - (-) Despesa Financeira (subconta apropriada).

Debita-se:

403
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência, a crédito da conta 211.91 - Outras Obrigações (subconta apropriada), quando o
vencimento se tornar a curto prazo ou se a liquidação tiver de ser feita antecipadamente.

Nota

1 De acordo com a legislação em vigor, a concessionária depositária recolherá, em favor do Tesouro


Nacional, no prazo e forma especificados, a caução (ou saldo) inativa - inclusive do consumidor.

2 A caução do consumidor deverá ser recolhida ao Banco do Brasil S/A, no último dia útil do mês em
que for recebida, na conformidade da legislação vigente.

3 O depósito mencionado no item anterior, de caução lançada nessa conta, será contabilizado na conta
121.87 - Cauções e Depósitos Vinculados.

4 Serão registrados nessa conta os valores relativos a arrendamentos, alugueres e empréstimos de bens
recebidos antecipadamente, desde que o contrato estipule que haverá devolução na hipótese de rescisão.

5 No caso do contrato não prever devolução de qualquer quantia, o crédito correspondente ao


recebimento antecipado deverá ser efetuado no subgrupo 231 - Receita Recebida Antecipadamente
(subconta apropriada).

6 Quando os adiantamentos estiverem sujeitos a expressa condição de serem aproveitados em aumento


de capital, deverão ser contabilizados na conta 245.01 - Recursos Destinados a Aumento de Capital -
Adiantamentos.

404
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.122 Outras Obrigações

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.91.7

Título: Pesquisa & Desenvolvimento

Função

Destina-se a contabilização dos recursos destinados ao pagamento/aplicação em pesquisa e


desenvolvimento, a longo prazo, arrecadados na tarifa de fornecimento de energia elétrica.

Terá sempre saldo credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. por transferência a crédito da conta 221.91.7 Pesquisa e Desenvolvimento (Passivo Circulante).

Credita-se:

. pelo valor a ser pago ao FNDCT e ao M.M.E. e aos valores a serem aplicados em projetos de pesquisa e
desenvolvimento administrados pela própria empresa, a longo prazo;

por juos e multa de mora.

405
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.107 Programa de Eficiência Energética - PEE

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 – Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.91.8

Título: Programa de Eficiência Energética - PEE

Função

Destina-se a contabilização dos recursos destinados a aplicação em projetos de eficiência energética, a


longo prazo, arrecadados na tarifa de fornecimento de energia elétrica, conforme lei 9.991 de 24 de julho
de 2000.

Terá sempre saldo credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela transferência a crétido da conta 211.91.8 Programa de Eficiência Energética;

Credita-se:

. pelo valor a ser pago e/ou aplicado correspondente ao programa de eficiência energética, em
contrapartida na subconta 611.0X.7.1.32;

.por juros e multa de mora.

406
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.123 Reversão /Amortização

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.92

Título: Reversão / Amortização

Função

Destina-se à contabilização dos recursos derivados da Reserva para Reversão e Amortização, constituída
até 31 de dezembro de 1971, nos termos do Regulamento do Serviço Público de Energia Elétrica (Decreto
Federal no. 41.019, de 26 de fevereiro de 1957), que a concessionária tenha aplicado até aquela data
(31/12/71) na expansão do Serviço Público de Energia Elétrica, segundo autorização do Órgão Regulador,
bem como a conversão da Reserva de Amortização constituída até 31/12/71, conforme disposto na
legislação vigente.

Incluirá também a parcela das quotas mensais da Reserva Global de Reversão, retidas e cujos recursos
foram aplicados em investimentos destinados ao Serviço Público de Energia Elétrica, ou na amortização
de empréstimos captados para a mesma finalidade.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela conversão da Reserva de Reversão, subconta 221.92.1 - Reversão, em contrapartida a débito da


subconta 221.92.2 - Amortização.

Debita-se:

. pela conversão em reserva de reversão, subconta 221.92.2 - Amortização, em contrapartida à subconta


221.92.1 - Reversão;

. nos casos de indenização à concessionária, por determinação do Órgão Regulador.

407
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.124 Provisões Passivas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 221 - Obrigações

Conta - Código: 221.99

Título: Provisões Passivas

Função

Destina-se à contabilização das provisões para perdas contingentes, quando consideradas prováveis e o
seu montante possível de ser estimado. Incluirá a contabilização das obrigações que tenham sua
exigibilidade suspensa, por meio da proposição de ações ou interposição de recursos judiciais.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total a longo prazo das provisões supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela constituição da provisão, na contrapartida a débito da conta adequada no sistema de resultado;

. pela obrigação contestada judicialmente na contrapartida a débito da conta adequada do subgrupo 211 -
Passivo Circulante - Obrigações;

. por eventual ajuste na provisão.

Debita-se:

. por transferência a crédito da conta 211.99 - Provisões Passivas (subconta apropriada) quando o
vencimento se tornar a curto prazo;

. pelo estorno da provisão;

. na contrapartida a crédito da conta adequada do subgrupo 211 - Passivo Circulante - Obrigações, caso a
decisão judicial seja a favor da outra parte litigante;

. na contrapartida a crédito da conta adequada do subsistema 6 - Resultado do Exercício Antes da


Contribuição Social e Imposto de Renda, se a decisão judicial for favorável à concessionária.

Nota

408
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1 O ressarcimento do diferencial tarifário, em virtude de decisão judicial, cuja sentença entendeu que o
aumento autorizado pelas Portarias no. 38, de 27/02/86 e no. 45, de 04/03/86, foi indevido, deverá ser
contabilizado pelo seu valor corrigido, a débito da subconta 615.01.X.9 - Geração - Usinas - Outras
Despesas ou 615.04.X.9 - Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica - Outras Despesas,
Natureza de Gastos no. 99 - Outros, sendo os juros pagos contabilizados a débito da subconta 635.01.X.9
- (-) Despesa Financeira - Geração - Usinas - Outras Despesas Financeiras ou 635.04.X.9 - (-) Despesa
Financeira - Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica - Outras Despesas Financeiras.

409
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.125 Participação da União, Estados e Municípios

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 223 - Obrigações Vinculadas à Concessão Serviço Público de Energia Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X. X.01

Título: Participação da União, Estados e Municípios

Função

Destina-se à:

Contabilização das dotações orçamentárias da União que não constituírem reforço do Fundo Federal de
Eletrificação – FFE, recebidas para execução de empreendimento elétrico, inclusive para estudos e
projetos, em função do serviço concedido;

Contabilização da contribuição financeira dos Estados e dos Municípios, destinada à cobertura dos gastos,
correspondentes à diferença entre o custo da obra e o limite de investimento de responsabilidade da
concessionária; e

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

pelo recebimento do numerário, em contrapartida a débito da conta 112.83 – Fundos Vinculados,


referente aos Convênios e Dotações da União, Estados e Municípios;

quando da aquisição de imobilizações, em contrapartida a débito da subconta 132.0X.X.9 – Imobilizado


em Curso (subconta apropriada);

pelos valores antecipados pela concessionária, por conta de Convênios e Dotações a serem repassadas
pela União, Estados e Municípios, em contrapartida a débito da subconta 112.51.9 – Outros Créditos –
Outros; e

por transferência entre suas subcontas.

Debita-se:

410
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

por transferência a débito da subconta 223.0X.X.5.01 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço


Público de Energia Elétrica – (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS –
Participação da União, Estados e Municípios, na contrapartida da conta 615.0X.XX, Naturezas de Gasto
53 – Depreciação e 55 – Amortização, observado o disposto na Nota 4;

Por prévia autorização e/ou determinação do Órgão regulador; e

por transferência entre suas subcontas.

Nota

1 – O empreendimento efetuado com recursos oriundos de participação da União, Estados e Municípios,


será contabilizado no Ativo Imobilizado (subgrupo 132), por meio de “Ordem de Imobilização – ODI”.

2 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODI, em nível suplementar ou sistema auxiliar.

3 – Os valores que constituem reforço do Fundo Federal de Eletrificação, ou que sejam considerados
como tal, serão registrados na conta 221.61 – Empréstimos e Financiamentos (Subconta apropriada).

4 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 01 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Participação da União, Estados e Municípios, de forma que o efeito desta despesa seja anulado no
resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa média de
depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Especiais.

5 – Os empreendimentos efetuados com as dotações orçamentárias, registrados nesta subconta, serão


contabilizados segundo as disposições contidas no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico.

6 – À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.

7– O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

8 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.

411
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.126 Participação Financeira do Consumidor

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 223 - Obrigações Vinculadas à Concessão Serviço Público de Energia Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X. X.02

Título: Participação Financeira do Consumidor

Função

Destina-se à contabilização da participação financeira do consumidor, prevista na legislação específica do


Serviço Público de Energia Elétrica, para possibilitar a execução imediata ou futura de empreendimento
com vistas em atender ao pedido de fornecimento de energia elétrica feito pelo consumidor participante.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

pela participação financeira do consumidor, em contrapartida a débito das subcontas 111.01.X –


Numerário Disponível ou 112.01.3 – Consumidores – Participação Financeira, conforme o caso;

no caso da participação ser feita em bem, em contrapartida a débito da subconta 132.0X.X.9 –


Imobilizado em Curso (subconta apropriada); e

pela transferência entre suas subcontas.

Debita-se:

pela devolução ao consumidor, no caso de excesso de participação já recebida, a crédito da conta


adequada do subgrupo 111 – Disponibilidades;

excepcionalmente, por estorno, a crédito da subconta 112.01.3 – Consumidores – Participação Financeira,


no caso de ser julgada de difícil recebimento;

por transferência, a crédito da subconta 112.91 – Desativação em Curso, na eventual perda de bens ou
empreendimentos realizados com recursos contabilizados nessa conta, conforme Nota 9;

por transferência a débito da subconta 223.0X.X.5.02 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço


Público de Energia Elétrica – (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS –

412
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Participação Financeira do Consumidor, na contrapartida da conta 615.0X.XX (Naturezas de Gasto 53 –


Depreciação e 55 – Amortização), observado o disposto na Nota 7;

por prévia autorização e/ou determinação do Órgão regulador; e

por transferência entre suas subcontas.

Nota

1 – O empreendimento efetuado com a participação financeira do consumidor, será contabilizado no


Ativo Imobilizado (subgrupo 132), por meio de “Ordem de Imobilização – ODI”.

2 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODI, em nível suplementar ou sistema auxiliar.

3 – No caso de crédito nessa conta, em contrapartida a débito da subconta 112.01.3 – Consumidores –


Participação Financeira, o registro será efetuado na subconta 223.0X.X.9.07 – Obrigações Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Valores Pendentes de
Recebimento, desde que a obra tenha sido iniciada ou concluída. À medida em que os recolhimentos
forem sendo efetuados e desde que a obra correspondente esteja sendo executada, parcela idêntica à
recebida será transferida para a subconta 223.0X.X.9.02 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Participação Financeira
do Consumidor. Caso o valor aplicado seja inferior ao recebido, transferir-se-á parcela, de igual valor, da
subconta 223.0X.X.9.02 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Participação Financeira do Consumidor, para a
subconta 223.0X.X.9.08 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Valores Não Aplicados.

4 – Quando da transferência do valor do empreendimento, da subconta 132.0X.X.9 – Imobilizado em


Curso (subconta apropriada), para a conta adequada no Ativo Imobilizado em Serviço, o valor relativo à
contribuição efetivamente recebida do consumidor deverá ser transferido das subcontas 223.0X.X.9.02 –
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações –
Imobilizado em Curso – Participação Financeira do Consumidor para a subconta 223.0X.X.1.02 –
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações –
Imobilizado em Serviço – Participação Financeira do Consumidor.

Se quando da conclusão do empreendimento e da respectiva transferência para o Ativo Imobilizado em


Serviço – AIS a concessionária não tiver recebido os valores totais relativos à contribuição do
consumidor, conforme demonstrado na subconta 223.0X.X.X.07 – Obrigações Vinculadas à Concessão
do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Valores
Pendentes de Recebimento, a concessionária deverá efetuar a transferência para a subconta
223.0X.X.1.02 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Imobilizado em Serviço – Participação Financeira do Consumidor, na medida
em que forem ocorrendo os recebimentos destes valores.

5 – Quando os recursos financeiros forem recebidos e a obra ainda não tenha sido iniciada, credita-se a
subconta 223.0X.X.9.08 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Valores Não Aplicados em contrapartida da subconta
111.01 – Numerário Disponível. No caso da obra ter sido iniciada, parcela idêntica ao valor aplicado será

413
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

transferida da 223.0X.X.9.08 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia


Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Valores Não Aplicados para a subconta
223.0X.X.9.02 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Participação Financeira do Consumidor .

6 – A subconta 223.0X.X.9.07 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia


Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Valores Pendentes de Recebimento será
atualizada monetariamente somente no caso de o débito do consumidor, registrado na subconta 112.01.3 –
Consumidores – Participação Financeira, ser também atualizado. Já a subconta 223.0X.X.9.08 –
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações –
Imobilizado em Curso – Valores Não Aplicados não deverá ser atualizada, pois os recursos, apesar de
recebidos, não foram aplicados na imobilização contratada.

7 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a debito da subconta 223.0X.X.5 02 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Participação Financeira do Consumidor, de forma que o efeito desta despesa seja anulado no
resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa média de
depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Especiais.

8 – À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.

9 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.

10 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

414
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.127 Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 223 - Obrigações Vinculadas à Concessão Serviço Público de Energia Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X. X.03

Título: Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido

Função

Destina-se à contabilização do recebimento pela concessionária de doações puras e simples, não


condicionadas a qualquer retorno em favor do doador, e das subvenções, ambas destinadas à concessão
para aplicação em investimentos no Serviço Público de Energia Elétrica.

Não incluirá a contabilização da contribuição recebida do consumidor, nos termos da legislação


específica, bem como dos créditos orçamentários (Verbas Federais) que não constituírem reforço do
Fundo Federal de Eletrificação, intituladas “Participação da União”, que serão contabilizados,
respectivamente, nas subcontas 223.0X.X.X.01 – Participação da União, Estados e Municípios e
223.0X.X.X.02 – Participação Financeira do Consumidor.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

pelo recebimento da doação ou da subvenção para investimentos;

pela transferência entre suas subcontas;

quando da aquisição de imobilizações, em contrapartida a débito da subconta 132.0X.X.9 – Imobilizado


em Curso (subconta apropriada).

Debita-se:

por transferência a débito da subconta 223.0X.X.5.03 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço


Público de Energia Elétrica – (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS – Doações e
Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido, na contrapartida da conta 615.0X.XX,
Naturezas de Gasto 53 – Depreciação e 55 – Amortização, observado o disposto na Nota 6; e

por prévia autorização e/ou determinação do Órgão Regulador.

415
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 – O empreendimento efetuado com recursos oriundos de Doações e Subvenções, será contabilizado no


Ativo Imobilizado (subgrupo 132), por meio de “Ordem de Imobilização – ODI”. No caso de doação, a
contrapartida será efetuada de acordo com a sua espécie, que poderá ser em dinheiro ou bens.

2 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODI, em nível suplementar ou sistema auxiliar.

3 – Os bens recebidos em doação que não contenham o seu valor original deverão ser previamente e
formalmente avaliados. Quando destinados ao Ativo Imobilizado (subgrupo 132), a contabilização deverá
ser feita em contrapartida à subconta 132.0X.X.9 – Imobilizado em Curso (subconta apropriada).

4 – As doações e subvenções recebidas, que não sejam destinadas a investimentos e que tenham como
donatário a União Federal, deverão ser contabilizadas a crédito da subconta 611.0X.X.9.13 – Outras
Receitas e Rendas – Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido.

5 – Qualquer alteração na destinação dos recursos registrados nessa subconta, que não seja para
imobilizações em curso ou em serviço, será registrada na subconta 223.0X.X.X.09 – Obrigações
Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Outros.

6 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 03 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido, de forma que o efeito
desta despesa seja anulado no resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser
utilizada a taxa média de depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido
aplicados os recursos das Obrigações Especiais.

7 – À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.

8 – O documento legal da doação deverá ter como donatário a União Federal, na qualidade de Poder
Concedente; e a concessionária ou permissionária como responsável pela guarda, manutenção e aplicação
dos recursos ou bens.

9 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.

10 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

416
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.128 Programa de Eficiência Energética

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 223 - Obrigações Vinculadas à Concessão Serviço Público de Energia Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X. X.04

Título: Programa de Eficiência Energética

Função

Destina-se à contabilização dos valores aplicados em programas de eficiência energética, cujos resultados
se revertam em bens destinados ao Ativo Imobilizado em Serviço, nos termos da legislação.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

quando da conclusão dos projetos e sua respectiva imobilização, por transferência da subconta 211.91.8 –
Outras Obrigações – Programa de Eficiência Energética, a crédito da subconta 223.0X.X.1.04 –
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações –
Imobilizado em Serviço – Programa de Eficiência Energética – PEE.

Debita-se

por transferência a débito da subconta 223.0X.X.5.04 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço


Público de Energia Elétrica – (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS – Programa
de Eficiência Energética, na contrapartida da conta 615.0X.XX, Naturezas de Gasto 53 – Depreciação e
55 – Amortização, observado o disposto na Nota 2;

por transferência entre suas subcontas; e

por prévia autorização e/ou determinação do Órgão Regulador.

Nota

1 – Os valores aplicados em programas de eficiência energética serão custeados por meio do Sistema de
Ordens em Curso, na conta 112.95.1 – Serviços em Curso – Serviço Próprio, cuja ODS será encerrada

417
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

tomando-se por base: i) quando o projeto resultar em bens (tangíveis ou intangíveis), a débito da conta
132.0X.X.1 (subconta apropriada); e ii) quando os gastos realizados não resultarem como ativo
imobilizado a débito da conta 211.91.8 – Programa de Eficiência Energética.

2 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 04 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Programa de Eficiência Energética – PEE, de forma que o efeito desta despesa seja anulado no
resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa média de
depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das
Obrigações Especiais.

3 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODS, em nível suplementar ou sistema auxiliar.

4 - À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.

5– No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.

6 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

418
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.129 Pesquisa e Desenvolvimento

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

SubGrupo: 223 - Obrigações Vinculadas à Concessão Serviço Público de Energia Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X. X.05

Título: Pesquisa e Desenvolvimento

Função

Destina-se à contabilização das imobilizações constituídas com recursos do Programa Pesquisa e


Desenvolvimento, nos termos da legislação.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

na contrapartida a débito da subconta 211.91.7.3 – Outras Obrigações – Pesquisa & Desenvolvimento –


Recursos em Poder da Empresa, pelo valor correspondente à aplicação dos recursos provenientes dos
consumidores, por meio de encargos incluídos na tarifa sob a rubrica Pesquisa e Desenvolvimento, em
bens constantes no Ativo Imobilizado; e

por transferência entre suas subcontas.

Debita-se

por transferência a débito da subconta 223.0X.X.5.05 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço


Público de Energia Elétrica – (-) Participações e Doações – Reintegração Acumulada – AIS – Pesquisa e
Desenvolvimento, na contrapartida da conta 615.0X.XX, Naturezas de Gasto 53 – Depreciação e 55 –
Amortização, observado o disposto na Nota 2; e

por prévia aprovação e/ou determinação do Órgão Regulador.

Nota

1 – Os valores aplicados em programas de Pesquisa & Desenvolvimento serão custeados por meio do
Sistema de Ordens em Curso, na conta 112.95.1 – Serviços em Curso – Serviço Próprio, cuja ODS será
encerrada tomando-se por base: i) quando o projeto resultar em bens (tangíveis ou intangíveis), a débito

419
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

da conta 132.0X.X.1 (subconta apropriada); e ii) quando os gastos realizados não resultarem como ativo
imobilizado, a débito da conta 211.91.7.3 – Pesquisa & Desenvolvimento.

2 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização) será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 05 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Pesquisa e Desenvolvimento, de forma que o efeito desta despesa seja anulado no resultado do
exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa média de depreciação do
ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os recursos das Obrigações
Especiais.

3 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODS ou ODI, em nível suplementar ou sistema
auxiliar.

4 – À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.

5 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.

6 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

420
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.130 Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 - Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 223 - Obrigações Vinculadas à Concessão Serviço Público de Energia Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X. X.06

Título: Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica

Função

Destina-se à contabilização das participações financeiras decorrentes dos fundos setoriais Conta de
Desenvolvimento Energético – CDE e Reserva Global de Reversão – RGR, bem como dos recursos
aportados pelos Estados e Municípios, alocados na forma de subvenção econômica, com a finalidade de
aplicação no programa de universalização do acesso e uso da energia no País, nos termos da legislação.

Incluirá, também, as doações efetuadas com a mesma finalidade.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos recursos supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

pelo recebimento dos recursos, na subconta 223.0X.X.9.08 – Obrigações Vinculadas à Concessão do


Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Valores não
Aplicados, na contrapartida a débito da conta 112.83 – Fundos Vinculados;

quando da aplicação dos recursos na subconta 223.0X.X.9.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do


Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Universalização
do Serviço Público de Energia Elétrica, na contrapartida a débito da subconta 223.0X.X.9.08 –
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações –
Imobilizado em Curso – Valores não Aplicados; e

quando da transferência do Imobilizado em Curso para o Imobilizado em Serviço, na subconta


223.0X.X.1.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Imobilizado em Serviço – Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica, na contrapartida a débito da subconta 223.0X.X.9.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Universalização
do Serviço Público de Energia Elétrica.

421
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Debita-se:

quando do encerramento da ODS, pelos valores aplicados em padrões de entrada de serviço e kits básico
de instalações, na subconta 223.0X.X.9.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Universalização do Serviço Público
de Energia Elétrica, na contrapartida a crédito da conta 112.95 – Serviços em Curso;

quando da transferência do Imobilizado em Curso para o Imobilizado em Serviço, na subconta


223.0X.X.9.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Universalização do Serviço Público de Energia
Elétrica, na contrapartida a crédito da subconta 223.0X.X.1.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Serviço –
Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica;

por transferência a débito da subconta 223.0X.X.5.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço


Público de Energia Elétrica – (-) Participações e Doações –Reintegração Acumulada – AIS –
Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica, na contrapartida da conta 615.0X.XX, Naturezas
de Gasto 53 – Depreciação e 55 – Amortização, observado o disposto na Nota 6;

Por prévia aprovação e/ou determinação do Órgão Regulador.

Nota

1 – Na medida em que os valores registrados na subconta 223.0X.X.9.08 – Obrigações Vinculadas à


Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso –
Valores não Aplicados, forem sendo aplicados devem ser transferidos para subconta 223.0X.X.9.06 –
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica – Participações e Doações –
Imobilizado em Curso – Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica.

2 – Os recursos oriundos do fundo setorial Reserva Global de Reversão – RGR, alocados sob a forma de
financiamento, nos termos da legislação, serão contabilizados a débito da conta 112.83 – Fundos
Vinculados, na contrapartida a crédito da conta 211.61 – Empréstimos e Financiamentos ou 221.61 –
Empréstimos e Financiamento (subconta apropriada), conforme o caso, devendo ser mantido controle em
registros auxiliares.

3 – Os recursos relativos às subvenções destinados a investimentos (redes, medidores e outros) deverão


ser custeados por meio do sistema de Ordens em Curso, utilizando-se a Ordem de Imobilização – ODI,
conta 132.0X.X9 – Imobilizado em Curso, na contrapartida da conta 112.83 – Fundos Vinculados ou
211.01 – Fornecedores.

4 – Os recursos relativos às subvenções aplicados e que não resultarem em ativo imobilizado (gastos
realizados com Padrão de Entrada de Serviços, Kit Básico de Instalações e assemelhados), deverão ser
custeados por meio do Sistema de Ordens em Curso, conta 112.95 – Serviços em Curso, na contrapartida
da conta 112.83 – Fundos Vinculados ou 211.01 – Fornecedores.

422
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

5 – Concomitantemente à transferência dos valores do Ativo Imobilizado em Curso para o Ativo


Imobilizado em Serviço, deverão, também, ser efetuados os competentes registros de transferência entre
as subcontas 223.0X.X.9.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Púb lico de Energia
Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Curso – Universalização do Serviço Público de
Energia Elétrica e a 223.0X.X.1.06 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica – Participações e Doações – Imobilizado em Serviço – Universalização do Serviço Público de
Energia Elétrica. Igualmente, quando da conclusão das atividades custeadas por meio da ODS (conta
112.95), deverá ser procedido o seu encerramento na contrapartida a débito da subconta 223.0X.X.9.06.

6 – A Reintegração calculada sobre o valor do bem adquirido com recurso registrado nesta subconta,
debitada na conta 615.0X.XX (Naturezas de Gastos 53 – Depreciação e 55 – Amortização), será
transferida a débito da subconta 223.0X.X.5 06 – Participações e Doações – Reintegração Acumulada –
AIS – Universalização do Serviço Público de Energia Elétrica, de forma que o efeito desta despesa seja
anulado no resultado do exercício. Para a apuração do valor da reintegração, deverá ser utilizada a taxa
média de depreciação do ativo imobilizado da respectiva atividade em que tiverem sido aplicados os
recursos das Obrigações Especiais.

7 – O controle desta subconta deverá ser efetuado por ODI ou ODS, conforme o caso, em nível
suplementar ou sistema auxiliar.

8 - À exceção aos débitos já previsto nesta conta, nenhum outro débito será admitido sem a prévia e
expressa autorização do Órgão Regulador.

9 – No caso de atualização do Ativo Imobilizado, prevista na legislação vigente, os saldos das contas de
Obrigações Especiais deverão, também, sofrer atualização com base nos mesmos índices aplicados ao
imobilizado.

10 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

423
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.131 Valores Pendentes de Recebimento

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 – Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 223 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia


Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X.X.07

Título: Valores Pendentes de Recebimento

Função

Destina-se à contabilização dos valores de participações financeiras pendentes de recebimento, no caso da


obra já ter sido iniciada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

pelo valor da participação financeira pendente de recebimento, na contrapartida do subgrupo 112 –


Créditos, Valores e Bens (conta/subconta apropriadas).

Debita-se:

quando do recebimento da participação financeira correspondente; e

excepcionalmente, por estorno, no caso do crédito ser julgado de difícil recebimento.

Nota

1 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

424
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.132 Valores não Aplicados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 – Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 223 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia


Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X.X.08

Título: Valores não Aplicados

Função

Destina à contabilização de participações financeiras recebidas antes do início do empreendimento.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

pelo recebimento da participação financeira correspondente, na contrapartida da conta 111.01 –


Numerário Disponível, ou 112.83 – Fundos – Fundos Vinculados, conforme o caso.

Debita-se:

pela transferência, na medida em que os valores forem sendo aplicados, na contrapartida a crédito da
subconta 223.0X.X.9.0X; e

pela devolução de valores, no caso de excesso de participação já recebida, na contrapartida da conta


111.01 – Numerário Disponível.

Nota

1 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

425
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.133 Outras

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 22 – Passivo Não Circulante - Exigível a Longo Prazo

Subgrupo: 223 – Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia


Elétrica

Conta - Código: 223.0X.X.X.09

Título: Outras

Função

Destina-se à contabilização, segundo autorização do Órgão Regulador, de outras obrigações vinculadas à


concessão do serviço público de energia elétrica não classificáveis nas contas precedentes, que,
juntamente com esta, comporão a conta-resumo intitulada Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica.

Incluirá, também, os valores ou bens recebidos de terceiros com a finalidade de sua aplicação no serviço
concedido, mas cuja devolução ou indenização possa ocorrer no futuro.

Incluirá, ainda, valores de Bens Destinados à Alienação.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento de valores ou bens destinados ao serviço concedido;

. por transferência entre suas subcontas; e

. por determinação do Órgão Regulador.

Debita-se:

. por transferência entre suas subcontas;

. pela formalização de devolução; e

. por determinação do Órgão regulador.

426
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 – Nesta subconta também serão registrados os valores relativos aos Bens Destinados à Alienação
constituídos com recursos de Obrigações Especiais, devendo a concessionária ou permissionária manter
controle em registro suplementar.

2 – Os bens recebidos, se não estiverem acompanhados da documentação comprobatória do seu valor


original, deverão ser prévia e formalmente avaliados. Quando destinados ao Ativo Imobilizado (subgrupo
132), a contabilização deverá ser feita em contrapartida à subconta 132.0X.X.9 – Imobilizado em Curso
(subconta apropriada).

3 – Os empreendimentos efetuados com recursos, bens ou dotações orçamentárias registrados nessa conta
serão contabilizados segundo as disposições deste Plano de Contas.

4 – O valor e sua quantidade em padrão referenciado, este quando existente, não serão alterados em
decorrência de transferências mencionadas na Técnica de Funcionamento.

427
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.134 Receitas

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 23 - Resultados de Exercícios Futuros

Subgrupo: 231 - Receita Recebida Antecipadamente

Conta - Código: 231.0X.1

Título: Receitas

Função

Destina-se à contabilização dos recebimentos antecipados de arrendamentos, aluguéis e empréstimos de


bens e de outros recebimentos antecipados, até a efetiva realização, desde que conste do respectivo
contrato ou documento pertinente, não haver devolução do numerário (total ou parcial), recebido.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recebimentos antecipados supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento antecipado da renda a vencer.

Debita-se:

. pela parcela das despesas correspondentes, na medida em que se vencer a receita, em contrapartida a
crédito da subconta retificadora 231.0X.2 - Receita Recebida Antecipadamente - (-) Despesas
Correspondentes às Receitas;

. na medida em que se vencer a receita, segundo o regime de competência, pelo líquido, quando for o
caso, em contrapartida a crédito da subconta 611.0X.X.9.19 - Outras Receitas e Rendas - Diversas
Receitas, quando for receita operacional ou no subgrupo 631 - Receita Financeira (subconta apropriada),
quando tratar-se de receita financeira;

. na medida em que vencer a receita de aluguéis, segundo o regime de competência, em contrapartida a


crédito da subconta 611.0X.X.9.12 - Arrendamentos e Aluguéis.

Nota

1 Se o contrato estipular que, em caso de rescisão, parte do valor deverá ser devolvido, o crédito em
questão deverá ser considerado como caução, efetuando-se o registro nas subcontas 211.91.1 - Outras
Obrigações - Cauções em Garantia e 221.91.1 - Outras Obrigações - Cauções em Garantia, e
mensalmente levada à receita a parcela respectiva.

428
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 A concessionária deverá estabelecer uma forma de controle que permita o cotejo entre a receita
contabilizada nessa subconta e as despesas contabilizadas na subconta 231.0X.2 - Receita Recebida
Antecipadamente - (-) Despesas Correspondentes a Receita, de maneira que seja possível a apuração do
resultado, caso a caso.

3 A parcela das despesas a ser debitada nessa conta tem por limite a receita correspondente, ambas
calculadas para o período de apropriação, segundo o regime de competência.

429
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.135 (-) Despesas Correspondentes a Receita

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 23 - Resultados de Exercícios Futuros

Subgrupo: 231 - Receita Recebida Antecipadamente

Conta - Código: 231.0X.2

Título: (-) Despesas Correspondentes a Receita

Função

Destina-se à contabilização das despesas realizadas com os bens arrendados, alugados, emprestados e
outras receitas que estejam registradas nessa conta, a serem compensadas com a dita receita, segundo o
regime contábil de competência.

Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora o qual indicará o total das despesas
supracitados.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente por transferência da subconta 112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a


Terceiros.

Credita-se:

. proporcionalmente à receita recebida, na medida em que esta for vencendo, em contrapartida a débito da
subconta 231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente - Receita;

. na contrapartida a débito da subconta 615.0X.X.9 - (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas, na


Natureza de Gastos 99 - Outros, no eventual excesso da despesa em confronto com a receita, em cada
caso.

Nota

1 A concessionária deverá estabelecer uma forma de controle que permita o cotejo entre a receita e
despesa contabilizadas nessa subconta e a receita recebida antecipadamente na subconta 231.0X.1 -
Receita Recebida Antecipadamente - Receita, de maneira que seja possível a apuração do resultado, caso
a caso.

430
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.136 Capital Subscrito

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 241 - Capital Social

Conta - Código: 241.01

Título: Capital Subscrito

Função

Destina-se à contabilização das ações subscritas na constituição da concessionária e nos aumentos de


capital subseqüentes, bem como das ações derivadas da incorporação de reservas e lucros acumulados e
das conversões de debêntures e partes beneficiárias.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das ações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela subscrição das ações lançando-se em contrapartida a débito da conta retificadora 241.51 - (-)
Capital a Integralizar;

. pela incorporação da reserva e/ou lucro acumulado, lançando-se em contrapartida a débito das contas
correspondentes;

. pela conversão de debêntures na contrapartida a débito à conta adequada dos grupos 21 - Passivo
Circulante e/ou 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo, conforme o caso;

. pela conversão de partes beneficiárias, em contrapartida a débito da conta 244.11 - Reservas Estatutárias
(subconta 244.11.2 - Reservas Estatutárias - Conversão de Partes Beneficiárias).

Debita-se:

. quando da eventual redução do capital;

. quando da liquidação da concessionária

Nota

1 A parcela da subscrição correspondente ao ágio será creditada na conta 242.15 - Ágio na Emissão de
Ações - Subscrição de Capital.

431
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 No caso de a concessionária ter capital autorizado expresso em moeda nacional, efetuará controle por
meio de registros extracontábeis, a diferença entre o capital subscrito e o capital autorizado constante de
seu Estatuto. Na medida em que as ações forem sendo subscritas, o valor correspondente irá sendo
baixado. Deverá informar em notas explicativas as demonstrações contábeis.

3 Se a concessionária tiver capital autorizado, porém expresso em número de ações, deverá informar em
nota explicativa às demonstrações contábeis.

432
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.137 (-) Capital a Integralizar

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 241 - Capital Social

Conta - Código: 241.51

Título: (-) Capital a Integralizar

Função

Destina-se à contabilização, na contrapartida a crédito da conta 241.01 - Capital Subscrito, do valor


correspondente às ações subscritas.

Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo devedor indicará o total da
obrigação dos subscritores de ações, em relação ao capital subscrito.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela subscrição da ação, em contrapartida a crédito da conta 241.01 - Capital Subscrito.

Credita-se:

. pela integralização do capital subscrito;

. por transferência a débito da conta 245.01 - Adiantamentos.

Nota

1 A parcela da subscrição correspondente ao ágio será debitada na conta retificadora 242.19 - (-) Ágio a
Realizar.

433
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.138 Correção Monetária do Capital Integralizado

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.01

Título: Correção Monetária do Capital Integralizado

Função

Destina-se ao registro do saldo da atualização monetária do capital integralizado ocorrida até 31/12/95,
equivalente à diferença entre o saldo positivo da conta 241.01 - Capital Subscrito e o saldo negativo da
conta retificadora 241.51 - (-) Capital a Integralizar.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela incorporação ao capital, por transferência, a crédito da conta 241.01 - Capital Subscrito.

434
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.139 Ágio na Emissão de Ações - Conversão de Debêntures e Partes Beneficiárias

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.11

Título: Ágio na Emissão de Ações - Conversão de Debêntures e Partes Beneficiárias

Função

Destina-se à contabilização do ágio na conversão de debêntures e partes beneficiárias, assim denominada


a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das
ações sem valor nominal que ultrapassar o valor fixado para a formação do capital.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo ágio verificado na conversão, na contrapartida a débito da conta adequada dos grupos 21 - Passivo
Circulante e 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo, no caso de debêntures;

. pelo ágio verificado na conversão, em contrapartida a débito da conta 244.11 - Reservas Estatutárias
(subconta 244.11.2 - Reservas Estatutárias - Conversão de Partes Beneficiárias), no caso de partes
beneficiárias.

Debita-se:

. pela utilização do ágio, nos casos previstos na legislação vigente.

435
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.140 Ágio na Emissão de Ações - Subscrição de Capital

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.15

Título: Ágio na Emissão de Ações - Subscrição de Capital

Função

Destina-se à contabilização do ágio na subscrição do capital, assim denominada a contribuição do


subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor
nominal que ultrapassar o valor fixado para a formação do Capital.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela subscrição do ágio lançando-se em contrapartida a débito da conta retificadora 242.19 -


(-) Ágio a Realizar.

Debita-se:

. pela utilização do ágio, nos casos previstos na legislação vigente.

436
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.141 (-) Ágio a Realizar

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.19

Título: (-) Ágio a Realizar

Função

Destina-se à contabilização a crédito da conta 242.15 - Ágio na Emissão de Ações - Subscrição de


Capital, do valor correspondente ao ágio subscrito.

Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora. Esse saldo devedor indicará o total da
obrigação dos subscritores de ações do capital em relação ao ágio subscrito.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela subscrição do ágio, lançando-se em contrapartida a crédito da conta 242.15 - Ágio na Emissão de
Ações - Subscrição de Capital.

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. por transferência da conta 245.01 - Adiantamentos.

437
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.142 Produto da Alienação de Partes Beneficiárias

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.21

Título: Produto da Alienação de Partes Beneficiárias

Função

Destina-se à contabilização do produto da alienação de partes beneficiárias emitidas pela concessionária


com esta finalidade.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente à alienação do título.

Debita-se:

. pela utilização da reserva, nos casos previstos na legislação vigente.

Nota

1 As despesas com emissão e alienação serão debitadas na subconta 635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira
- Outras Despesas Financeiras.

438
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.143 Produto da Aliena ção de Bônus de Subscrição

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.25

Título: Produto da Alienação de Bônus de Subscrição

Função

Destina-se à contabilização do produto da alienação de bônus de subscrição emitidos pela concessionária


com esta finalidade.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente à alienação do título.

Debita-se:

. pela utilização da reserva, nos casos previstos na legislação vigente.

Nota

1 As despesas com emissão e alienação serão debitadas na subconta 635.0X.X.9 - (-) Despesa Financeira
- Outras Despesas Financeiras.

439
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.144 Prêmio na Emissão de Debêntures

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.31

Título: Prêmio na Emissão de Debêntures

Função

Destina-se à contabilização do prêmio (ágio) recebido na emissão de debêntures pela concessionária.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo prêmio recebido.

Debita-se:

. pela utilização da reserva, nos casos previstos na legislação vigente.

440
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.145 Doações e Subvenções para Investimento

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.41

Título: Doações e Subvenções para Investimento

Função

Destina-se à contabilização do recebimento pela concessionária de doações puras e simples, isto é, não
condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e das subvenções, ambas destinadas a investimentos
estranhos ao Serviço Público de Energia Elétrica.

Não incluirá aquelas destinadas ao serviço concedido, as quais serão registradas na subconta
223.0X.X.X.03 – Obrigações Vinculadas a Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica –
Participações e Doações – Doações e Subvenções Destinadas a Investimentos no Serviço Concedido.

As subvenções recebidas, destinadas a compensar a aplicação de recursos pela Empresa no Setor Elétrico,
durante períodos em que tenham ocorrido insuficiências tarifárias, contudo, serão registradas nessa conta.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento da doação ou da subvenção para investimentos.

Debita-se:

. pela utilização da reserva, nos casos previstos na legislação vigente.

Nota

1 No caso da doação, a contrapartida será efetuada de acordo com a sua espécie, que poderá ser em
dinheiro, em bens e outros.

2 Os bens recebidos em doação, se não estiverem acompanhados de documentação comprobatória do seu


valor original, deverão ser prévia e formalmente avaliados.

441
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

3 As doações e subvenções recebidas, que não sejam destinadas a investimentos deverão ser
contabilizadas a crédito da subconta 611.0X.X.9.19 - Outras Receitas e Rendas - Diversas Receitas.

442
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.146 Reserva Especial de Correção Monetária

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.61

Título: Reserva Especial de Correção Monetária

Função

Destina-se à contabilização da Correção Monetária Especial apurada de acordo com o que determina a
Lei no 8.200, de 28 de junho de 1991, regulamentada pelo Decreto no 332, de 04 de novembro de 1991.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da correção especial existente.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela constituição da Reserva em contrapartida a débito das contas do Ativo Permanente;

Debita-se:

. pela constituição da Reserva em contrapartida a crédito das contas de Obrigações Especiais;

. pela utilização da Reserva nos casos previstos na legislação vigente.

443
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.147 Remuneração Sobre o Capital Próprio

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.65

Título: Remuneração Sobre o Capital Próprio

Função

Destina-se à contabilização da remuneração do capital próprio aplicado em imobilizações em curso e em


bens para uso futuro no serviço concedido.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de capital supracitada.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, na contrapartida a débito da subconta 132.0X.X.9 - Imobilizado em Curso (subconta e


ODI apropriada).

Debita-se:

. pela utilização da reserva, nos casos previstos na legislação.

. por transferência entre suas subcontas.

Nota

1 No caso de incorporação ao capital, é de todo conveniente que a concessionária utilize para o aumento,
a parcela dos valores que se refiram a imobilizações em curso já transferidas para o Ativo Imobilizado em
Serviço, proporcionalmente às amortizações acumuladas da conta retificadora 132.0X.X.5 - (-)
Reintegração Acumulada (ODI apropriada), assim como as imobilizações alienadas.

444
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.148 Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.71

Título: Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora

Função

Registrar os efeitos decorrentes do ágio na incorporação de sociedade controladora (ágio, provisão para
perda e créditos tributários e aumentos de capital).

Terá saldo sempre credor, que refletirá o valor do crédito tributário ainda não reconhecidos no resultado e
ainda não incorporado ao capital social.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo montante do ágio decorrente do processo de incorporação de sociedade controladora, tendo como
contrapartida a conta 132.06.3.1 - Atividade não Vinculada à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica - Outros Ativos não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Ágio na
Incorporação de Sociedade Controladora;

. pelo montante do crédito tributário constituído sobre o montante do ágio a ser amortizado, que é
dedutível para fins fiscais, tendo como contrapartida a conta 121.99.8.3 – Créditos Fiscais - Créditos
Tributários Diferidos sobre Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora.

Debita-se:

. pela provisão para perda no ágio decorrente da incorporação de sociedade controladora, no mesmo valor
do referido ágio, tendo como contrapartida a conta 132.06.3.2 - Atividade não Vinculadas à Concessão
do Serviço Público de Energia Elétrica - Outros Ativos não Vinculadas à Concessão do Serviço Público
de Energia Elétrica - (-) Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora;

. pela incorporação ao capital social, em montante equivalente à parcela dos créditos fiscais realizados.

445
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.149 Outras Reservas de Capital

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 242 - Reservas de Capital

Conta - Código: 242.91

Título: Outras Reservas de Capital

Função

Destina-se à contabilização das reservas de capital não tratadas especificamente nas contas precedentes
desse subgrupo (242).

Incluíra a contabilização da reserva (saldo) derivada das atualizações monetárias do Ativo Imobilizado
anteriores ao Decreto- lei no 1.598, de 26.12.77, inclusive a correção especial de 1978, bem como a
relativa à manutenção do capital de giro próprio.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das reservas de capital supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela reserva de capital.

Debita-se:

. pela utilização da reserva nos casos previstos na legislação vigente.

446
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.150 Reavaliação de Elementos do Ativo

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 243 - Reservas de Reavaliação e Ajustes Patrimoniais

Conta - Código: 243.01

Título: Reavaliação de Elementos do Ativo

Função

Destina-se à contabilização do aumento do valor atribuído a elementos do Ativo, em virtude de novas


avaliações procedidas nos termos da legislação vigente.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de reavaliação supracitada, deduzida da
parcela atribuída à Correção Monetária Complementar de 1990 e Correção Monetária Especial, de que
trata a Lei no 8.200/91 e aos encargos tributários de longo prazo incidentes sobre a reavaliação.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- pela reavaliação procedida nos termos da lei, lançando-se em contrapartida no Ativo a débito da conta
adequada, distinta daquela em que estiver registrado o valor da avaliação inicial (valor original) que
serviu de base à incorporação do bem ao acervo patrimonial da concessionária.

Debita-se:

- pelo reconhecimento das obrigações tributárias calculadas sobre o valor do aumento de elementos do
ativo decorrentes de reavaliação, em contrapartida da subconta 221.31.5 – Tributos e Contribuições
Sociais – Encargos Tributários Incidentes sobre a Reavaliação de Elementos do Ativo.

- pela utilização da reserva, nos casos previstos na legislação vigente;

- pela realização da reserva em decorrência da depreciação, alienação ou baixa de bens de elementos do


ativo em contrapartida a crédito da conta 248.01 – Lucros Acumulados ou 248.51 – Prejuízos
Acumulados.
Nota

1 O órgão regulador deverá ser consultado a respeito do código e título das contas que deverão
contabilizar, no Ativo, a reavaliação de bens.

447
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.151 Ajustes de Avaliação Patrimonial

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 243 - Reservas de Reavaliação e Ajustes Patrimoniais

Conta - Código: 243.02

Título: Ajustes de Avaliação Patrimonial

Função

Destina-se à contabilização dos ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado
do exercício, em obediência ao regime de competência, decorrentes de aumentos ou diminuições de valor
atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

- pela diminuição do valor do ativo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado, lançando-se
em contrapartida da conta adequada no ativo.

- pelo aumento do valor do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado, lançando-se em
contrapartida da conta adequada no passivo.

Credita-se:

- pelo aumento do valor do ativo, em decorrênc ia da sua avaliação a preço de mercado, lançando-se em
contrapartida da conta adequada no ativo.

- pela diminuição do valor do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado, lançando-
se em contrapartida da conta adequada no passivo.

448
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.152 Reserva Legal

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 244 - Reservas de Lucros ou Sobras

Conta - Código: 244.01

Título: Reserva Legal

Função

Destina-se à contabilização da reserva legal que terá por fim assegurar a integridade do capital social.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de lucro supracitada.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. no encerramento do exercício, pela quota anual, lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 -
Lucros Acumulados.

Debita-se:

. quando da compensação de prejuízos, lançando-se em contrapartida a crédito da conta 248.51 - (-)


Prejuízos Acumulados;

. quando da eventual incorporação ao capital, em contrapartida a crédito da conta 241.01 - Capital


Subscrito.

Nota

1 A constituição e utilização dessa reserva deverão ser feitas de acordo com as normas legais vigentes.

449
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.153 Reservas Estatutárias

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 244 - Reservas de Lucros ou Sobras

Conta - Código: 244.11

Título: Reservas Estatutárias

Função

Destina-se à contabilização das reservas estabelecidas no Estatuto, dentro das normas legais vigentes.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das reservas de lucro supracitadas.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. no encerramento do exercício, pela parcela anual do lucro líquido destinada à formação das reservas
estatutárias, lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.

Debita-se:

. pela utilização da reserva na finalidade indicada no Estatuto, e sendo que a contrapartida será a crédito
da conta 241.01 - Capital Subscrito, quando se destinar a aumento de capital;

. pelo ágio verificado na conversão, em contrapartida a crédito da conta 242.11 - Ágio na Emissão de
Ações - Conversão de Debêntures e Partes Beneficiárias, no caso de partes beneficiárias;

. pela variação cambial de participação no lucro atribuída as debêntures em moeda estrangeira.

Nota

1 Na subconta 244.11.9 - Reservas Estatutárias - Outras será registrada a variação cambial no pagamento
da participação no lucro do exercício atribuído a debênture em moeda estrangeira, desde que prevista a
reserva no estatuto, na contrapartida a crédito da conta 211.41 - Participações nos Lucros.

450
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.154 Reserva para Contingências

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 244 - Reservas de Lucros ou Sobras

Conta - Código: 244.21

Título: Reserva para Contingências

Função

Destina-se à contabilização da reserva para contingências proposta pelos órgãos da Administração da


concessionária e aprovada pela Assembléia Geral, com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a
diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de lucro supracitada.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. no encerramento do exercício, pela parcela anual do lucro líquido destinada à formação da reserva,
lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.

Debita-se:

. pela reversão da reserva à conta 248.01 - Lucros Acumulados acima mencionada, no exercício em que
se verificar a perda ou deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição.

451
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.155 Reserva de Retenção de Lucros

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 244 - Reservas de Lucros ou Sobras

Conta - Código: 244.31

Título: Reserva de Retenção de Lucros

Função

Destina-se à contabilização da retenção de lucros proposta pelos órgãos da Administração da


concessionária e aprovada em Assembléia Geral, com a finalidade de atender às necessidades previstas no
orçamento de capital em benefício do Ativo Permanente (grupo 13), por ele aprovado.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da retenção de lucros supracitada.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. no encerramento do exercício, pela parcela anua l do lucro líquido destinada à formação da reserva,
lançando-se em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.

Debita-se:

. pela incorporação da reserva ao capital, que poderá ser feita na medida em que forem sendo realizados,
de acordo com os registros contábeis, os projetos integrantes do orçamento de capital correspondente, na
contrapartida a crédito da conta 241.01 - Capital Subscrito;

. por transferência a crédito da conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados, para compensar prejuízo
superveniente.

Nota

1 Na hipótese de esta reserva (244.31 - Reserva de Retenção de Lucros) ser utilizada para compensar
prejuízo superveniente, outros recursos terão de ser destinados à execução do orçamento de capital ao
qual se destinava.

452
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.156 Reserva de Lucros a Realizar

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 244 - Reservas de Lucro ou Sobras

Conta - Código: 244.41

Título: Reserva de Lucros a Realizar

Função

Destina-se à contabilização da reserva de lucros a realizar definida na legislação vigente, proposta pelos
órgãos da Administração e aprovada pela Assembléia Geral, com a finalidade de conciliar o resultado da
concessionária, do ponto de vista econômico com a sua posição financeira, para efeito de distribuição do
lucro líquido do exercício.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de lucro supracitada.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. no encerramento do exercício, pela parcela do lucro do exercício a realizar, lançando-se em


contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.

Debita-se:

. pela reversão (parcial ou total) da reserva a conta 248.01 - Lucros Acumulados, acima mencionada, no
exercício em que se verificar a realização financeira do lucro.

453
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.157 Reserva Obrigatória do Dividendo Não Distribuído

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 244 - Reservas de Lucro ou Sobras

Conta - Código: 244.51

Título: Reserva Obrigatória do Dividendo Não Distribuído

Função

Destina-se à contabilização da reserva especial obrigatória correspondente ao valor do dividendo


obrigatório, quando sua distribuição, em determinado exercício, não estiver compatível com a situação
financeira da concessio nária, segundo informações dos órgãos da Administração à Assembléia Geral.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total da reserva de lucro supracitada.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. no encerramento do exercício, pela parcela correspondente ao dividendo anual obrigatório, lançando-se


em contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.

Debita-se:

. por transferência, a crédito da conta 211.49 - Dividendos Declarados quando a distribuição estiver
compatível com a posição financeira da concessionária;

. por transferência, a crédito da conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados para absorção de prejuízo,
eventualmente verificado antes da distribuição.

454
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.158 Outras Reservas de Lucro

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 244 - Reservas de Lucro ou Sobras

Conta - Código: 244.91

Título: Outras Reservas de Lucro

Função

Destina-se à contabilização das reservas de lucro não tratadas especificamente nas contas precedentes
deste subgrupo (244 - Reservas de Lucro ou Sobras).

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total das reservas de lucro supracitadas.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. no encerramento do exercício, pela parcela destinada a formação da reserva, lançando-se em


contrapartida a débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados.

Debita-se:

. pela utilização da reserva, conforme previsto na Assembléia Geral;

. por transferência, a crédito da conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados, para compensar prejuízo
superveniente.

. pela variação monetária em função da taxa de câmbio no pagamento da participação no lucro do


exercício atribuído à debêntures em moeda estrangeira, lançando-se em contrapartida da conta 211.41 -
Participações nos Lucros.

455
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.159 Adiantamentos

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 245 - Recursos Destinados a Aumento de Capital

Conta - Código: 245.01

Título: Adiantamentos

Função

Destina-se à contabilização dos recursos pecuniários recebidos sob a expressa condição de serem
aplicados na integralização de futuro aumento do capital social.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos recursos monetários restituíveis em novas ações do
capital.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. pelo recebimento do numerário correspondente;

. quando da eventual novação de dívida da concessionária.

Debita-se:

. por transferência, a crédito da conta retificadora 241.51 - (-) Capital a Integralizar;

. por transferência, a crédito da conta retificadora 242.19 - (-) Ágio a Realizar.

Nota

1 Caso os adiantamentos sejam recebidos sem a expressa condição de serem utilizados na integralização
do aumento do capital social, deverão ser contabilizados nas subcontas 221.91.9 - Outras Obrigações -
Outras e 211.91.9 - Outras Obrigações - Outras, conforme sua utilização seja a longo ou curto prazo,
respectivamente.

456
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.160 Lucros Acumulados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 248 - Lucros ou Prejuízos Acumulados e Sobras ou Perdas Acumuladas

Conta - Código: 248.01

Título: Lucros Acumulados

Função

Destina-se à contabilização dos lucros sem destinação específica, à disposição da Assembléia Geral.

Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos lucros supracitados.

Técnica de funcionamento

Credita-se:

. no encerramento do período, por transferência do subsistema 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do


Exercício;

. pela reversão obrigatória dos lucros acantoados na conta 244.21 - Reserva para Contingências;

. pela reversão obrigatória dos lucros acantoados na conta 244.41 - Reserva de Lucros a Realizar;

. por eventuais ajustes de exercícios anteriores.

. pela realização da reserva de reavaliação em contrapartida a débito da conta 243.01 – Reavaliação de


Elementos do Ativo.

Debita-se:

. pelas apropriações legais, estatutárias ou aprovadas em Assembléia Geral;

. no encerramento do exercício, pela parcela destinada à formação da reserva, lançando-se em crédito da


conta 244.91 - Outras Reservas de Lucro;

. no encerramento do exercício, pela parcela do lucro a realizar, lançando-se em contrapartida a crédito da


conta 244.41 - Reserva de Lucros a Realizar;

. no encerramento do exercício, por transferência da conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares, conforme
mencionado na Nota 1;

457
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por eventuais ajustes de exercícios anteriores;

. no encerramento do exercício, pela parcela anual do lucro líquido destinada à formação da reserva,
lançando-se em contrapartida a crédito da conta 244.31 - Reserva de Retenção de Lucros;

. no encerramento do exercício, pela quota anual, lançando-se em contrapartida a débito da conta 244.11 -
Reserva Legal;

. no encerramento do exercício, pela parcela anual do lucro líquido destinada à formação da reserva,
lançando-se em contrapartida a crédito da conta 244.21 - Reserva para Contingências;

. no encerramento do exercício, pela parcela correspondente ao dividendo anual obrigatório, lançando-se


em contrapartida a crédito da conta 244.51 - Reserva Obrigatória do Dividendo Não Distribuído.

. pela reversão dos juros sobre o capital próprio em contrapartida a crédito da subconta 710.0X.2.3 –
Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio.

Nota

1 Na hipótese de haver, no encerramento do período, saldo na conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares,
logo após efetuado o crédito relativo à transferência do subsistema 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do
Exercício, deverá ser transferido para essa conta (248.01 - Lucros Acumulados) e até o limite do seu
saldo, o valor registrado na conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares. Caso o saldo dessa conta (248.81-
(-) Dividendos Intercalares) seja superior ao dessa conta (248.01- Lucros Acumulados), o saldo
remanescente deverá ser registrado na conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados. Da mesma forma, se no
encerramento do exercício não houver lucro, os dividendos intercalares, contabilizados na conta 248.81 -
(-) Dividendos Intercalares, serão transferidos para a conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados,
aumentando o prejuízo.

2 Para lucros não distribuídos no exercício, atendidos os preceitos dispostos na legislação societária,
deverão ser transferidos para a conta de reserva de lucros. Assim, não deverá haver saldo na conta de
lucros acumulados, exceto em casos excepcio nais que deverão ser devidamente fundamentados e com
prévia anuência do poder concedente.

3 Como ajustes de exercícios anteriores, serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não
possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

4 Não são considerados como ajustes de exrcícios anteriores:

. Ajustes de provisões anteriormente constituídas; e

. Constituição de provisões de fatos pretéritos, em virtude da insuficiência de informações à época.

458
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.161 (-) Prejuízos Acumulados

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 248 - Lucros ou Prejuízos Acumulados e Sobras ou Perdas Acumuladas

Conta - Código: 248.51

Título: (-) Prejuízos Acumulados

Função

Destina-se à contabilização dos prejuízos acumulados até o exercício anterior, não absorvidos pelas
reservas na data do encerramento do Balanço.

Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora, o qual indicará o total dos prejuízos
acumulados até a data.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. no encerramento do período, por transferência do subsistema 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do


Exercício;

. no encerramento do período, por transferência das conta 248.81 -(-) Dividendos Intercalares, conforme
mencionado na Nota 1;

. por eventuais ajustes de exercícios anteriores.

. pela reversão dos juros sobre o capital próprio em contrapartida a crédito da subconta 710.0X.2.3 –
Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio.

Credita-se:

. pela absorção obrigatória (parcial ou total) do prejuízo acumulado, lançando-se em contrapartida a


débito da conta 248.01 - Lucros Acumulados, das contas de reservas de lucros, inclusive a legal, e caso
seja necessário, de reservas de capital exceto da correção monetária do capital integralizado, conforme
previsto na legislação vigente;

. pela realização da reserva de reavaliação em contrapartida a débito da conta 243.01 – Reavaliação de


Elementos do Ativo;

. por eventuais ajustes de exercícios anteriores.

459
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 Na hipótese de haver, no encerramento do período, saldo na conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares,
e não havendo saldo na conta 248.01 - Lucros Acumulados, ou se este não for suficiente para absorver o
valor registrado na conta 248.81 - (-) Dividendos Intercalares,o total ou saldo remanescente dessa conta,
será transferido para essa conta (248.51 - (-) Prejuízos Acumulados). Assim, poderá ocorrer que a
distribuição de dividendos intercalares aume nte o saldo de prejuízos acumulados.

2 Como ajustes de exercícios anteriores, serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança
de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não
possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

3 Não são considerados como ajustes de exercícios anteriores:

. Ajustes de provisões anteriormente constituídas; e

. Constituição de provisões de fatos pretéritos, em virtude da insuficiência de informações à época.

460
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.162 (-) Dividendos Intercalares

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 248 - Lucros ou Prejuízos Acumulados e Sobras ou Perdas Acumuladas

Conta - Código: 248.81

Título: (-) Dividendos Intercalares

Função

Destina-se à contabilização dos dividendos intercalares distribuídos no decorrer do exercício, a serem,


para efeito da concessão, no encerramento do exercício, computados nos lucros ou prejuízos acumulados.

Terá saldo sempre devedor, durante o exercício, pois será uma conta retificadora. Esse saldo devedor
indicará, durante o exercício, o total dos dividendos supracitados. No encerramento do exercício, não terá
saldo.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela distribuição dos dividendos, em contrapartida a crédito da conta 211.49 - Dividendos Declarados.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, após a apuração do resultado final na contrapartida a débito da conta


248.01 - Lucros Acumulados, até o limite do saldo dessa conta;

. no encerramento do exercício, após a apuração do resultado final em contrapartida a débito da conta


248.51 - (-) Prejuízos Acumulados, conforme mencionado na Nota 3.

Nota

1 Entende-se por dividendos intercalares, para efeito da concessão, aqueles distribuídos durante o
exercício, com base em Balanço regularmente levantado, em face da disposição legal ou estatutária, mas
que, em razão do disposto na Instrução Geral deste Plano de Contas, em que se determina o
encerramento das contas de resultado somente em dezembro, não poderão ser computados diretamente
aos lucros acumulados.

2 Para efeito da concessão, portanto, como dividendos intercalares se entendem os próprios e os


dividendos intermediários, estes, quando distribuídos durante o exercício e com base em Balanço
encerrado em outra data que a de 31 de dezembro.

461
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

3 Na hipótese de, no encerramento do exercício, o saldo na conta 248.01 - Lucros Acumulados não ser
suficiente, ou mesmo não haver saldo, o valor registrado nessa conta 248.81 (-) Dividendos Intercalares,
remanescente ou total, será transferido a débito da conta 248.51 - (-) Prejuízos Acumulados, podendo,
portanto, aumentar o montante dos prejuízos acumulados.

462
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.163 (-) Ações em Tesouraria

Sistema: I - Patrimonial

Subsistema: 2 - Passivo

Grupo: 24 - Patrimônio Líquido

Subgrupo: 249 - (-) Ações Próprias em Tesouraria

Conta - Código: 249.01

Título: (-) Ações em Tesouraria

Função

Destina-se à contabilização das compras de ações próprias feitas com recursos derivados das reservas de
capital e de lucros, exceto a legal.

Terá saldo sempre devedor, pois será uma conta retificadora do Patrimônio Líquido. Esse saldo devedor
indicará o total das ações próprias em tesouraria adquiridas com reservas, exceto a legal.

Técnica de funcionamento

Debita-se:

. pela aquisição das ações próprias.

Credita-se:

. pela venda das ações;

. quando do eventual cancelamento das ações.

Nota

1 A contrapartida nessa conta (249.01 - Ações em Tesouraria) incluirá os valores efetivamente


desembolsados na aquisição do título, ou seja, o preço de compra, mais comissões, emolumentos etc.
acaso incidentes na compra ou venda.

463
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.164 Bens com Remuneração em Suspenso

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 4 – Contas de Compensação do Ativo

Grupo: 41 – Bens e Direitos Próprios

Subgrupo: 411 – Ativo Imobilizado – Bens com Remuneração em Suspenso

Conta - Código: 411.0X

Título: Bens com Remuneração em Suspenso

Função

Destina-se ao registro adicional, para efeito de identificação e controle, das imobilizações que, a
juízo do órgão do Poder Concedente, se encontram excluídas, temporariamente, do “Investimento
Remunerável”.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total das imobilizações supracitadas.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

Quando a imobilização passar a ser remunerada na tarifa;

Debita-se:

Pela imobilização com a remuneração legal, temporariamente em suspenso;

464
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.165 Bens Totalmente Depreciados

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 4 – Contas de Compensação do Ativo

Grupo: 41 – Bens e Direitos Próprios

Subgrupo: 412 – Ativo Imobilizado – Bens Totalmente Depreciados

Conta - Código: 412.0X

Título: Bens Totalmente Depreciados

Função

Destina-se a contabilização dos bens que já foram totalmente depreciados, mas que permanecem em
operação, estando dessa forma vinculados ao serviço concedido.

Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos bens depreciados.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. Pelo valor do bem totalmente depreciado, constante do sistema patrimonial;

Credita-se:

. Pela baixa efetiva do bem;

Nota

1. No momento em que o bem, registrado no sistema patrimonial, tiver totalmente depreciado, deverá ser
feito registro no sistema extrapatrimonial, na conta 412.0X pelo valor do bem constante no sistema
patrimonial, inclusive reavaliação, devendo segregar o valor do bem e da depreciação acumulada,
respectivamente.

465
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.166 Bens e Direitos em Garantia com Terceiros

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 4 – Contas de Compensação do Ativo

Grupo: 41 – Bens e Direitos Próprios

Subgrupo: 413 – Bens e Direitos em Garantia com Terceiros

Conta - Código: 413.0X

Título: Bens e Direitos em Garantia com Terceiros

Função

Destina-se a contabilização dos bens e direitos que foram dados em garantia à terceiros em decorrência de
transações comerciais.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total dos bens dados em garantia.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. Pela dação em garantia dos bens e/ou direitos exigidos na operação comercial;

Credita-se:

. Pelo término da operação comercial que exigiu a dação em garantia;

466
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.167 Bens da União em Regime Especial de Utilização - Contrapartida

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 4 – Contas de Compensação do Ativo

Grupo: 42 – Bens e Direitos de Terceiros

Subgrupo: 421 – Bens da União em Regime Especial de Utilização - Contrapartida

Conta - Código: 421.0X

Título: Bens da União em Regime Especial de Utilização - Contrapartida

Função

Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 521 Bens da
União em Regime Especial de Utilização.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.

467
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.168 Conta de Consumo de Combustíveis - CCC – Contrapartida

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 4 – Contas de Compensação do Ativo


Grupo: 42 – Bens e Direitos de Terceiros

Subgrupo: 422 – Conta de Consumo de Combustíveis – CCC - Contrapartida

Conta - Código: 422.0X

Título: Conta de Consumo de Combustíveis – CCC - Contrapartida

Função

Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 522 Conta de
Consumo de Combustíveis – CCC.
Terá saldo sempre devedor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.

468
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.169 Bens com Remuneração em Suspenso

Sistema: II - Extra patrimonial

Subsistema: 5 – Contas de Compensação do Passivo

Grupo: 51 – Bens e Direitos Próprios - Contrapartida

Subgrupo: 511 – Ativo Imobilizado – Bens com Remuneração em Suspenso -


Contrapartida

Conta - Código: 511.0X

Título: Bens com Remuneração em Suspenso - Contrapartida

Função

Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 411 Bens com
Remuneração em Suspenso.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.

469
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.170 Ativo Imobilizado – Bens Totalmente Depreciados – Contrapartida

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 5 – Contas de Compensação do Passivo

Grupo: 51 – Bens e Direitos Próprios - Contrapartida

Subgrupo: 512 – Ativo Imobilizado – Bens Totalmente Depreciados – Contrapartida

Conta - Código: 512.0X

Título: Bens Totalmente Depreciados - Contrapartida

Função

Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 412 Bens
Totalmente Depreciados.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.

470
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.171 Bens e Direitos em Garantia com Terceiros - Contrapartida

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 5 – Contas de Compensação do Passivo

Grupo: 51 – Bens e Direitos Próprios - Contrapartida

Subgrupo: 513 – Bens e Direitos em Garantia com Terceiros - Contrapartida

Conta - Código: 513.0X

Título: Bens e Direitos em Garantia com Terceiros - Contrapartida

Função

Destina-se ao registro da contrapartida dos lançamentos efetuados nas contas do subgrupo 413 Bens e
Direitos em Garantia com Terceiros.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total registrado no subgrupo acima mencionado.

471
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.172 Bens da União em Regime Especial de Utilização

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 5 – Contas de Compensação do Passivo

Grupo: 52 – Bens e Direitos de Terceiros

Subgrupo: 521 – Bens da União em Regime Especial de Utilização

Conta - Código: 521.0X

Título: Bens da União em Regime Especial de Utilização

Função

Destina-se ao registro dos bens que constituem patrimônio da União, os quais foram adquiridos com
recursos da Reserva Global de Reversão (federal) e cuja administração, no Serviço Público de Energia
Elétrica, tenha sido transferida à Empresa, nos termos da legislação específica vigente.
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total dos bens supracitados.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. Pelo recebimento do bem já em funcionamento no Serviço Público de Energia Elétrica, com apoio no
instrumento que documentar a transferência da sua administração para a Empresa;

Debita-se:

. Pelo bem retirado de funcionamento do Serviço Público de Energia Elétrica;

472
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.173 Conta de Consumo de Combustíveis - CCC

Sistema: II - Extrapatrimonial

Subsistema: 5 – Contas de Compensação do Passivo

Grupo: 52 – Bens e Direitos de Terceiros

Subgrupo: 522 – Conta de Consumo de Combustíveis – CCC

Conta - Código: 522.0X

Título: Conta de Consumo de Combustíveis - CCC

Função

Destina-se ao registro do combustível fóssil em depósito que for adquirido pela Empresa com recursos da
“CCC – Conta de Consumo de Combustível” (federal).
Terá saldo sempre credor, o qual indicará o total do combustível supracitado.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. Pelo recebimento do combustível;

Debita-se:

. Pela entrega do combustível ao requisitante, devidamente documentada;

473
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.174 Fornecimento

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - código: 611.0X.X.X.01

TÍTULO: Fornecimento

Função

Destina-se à contabilização da receita faturada e não faturada correspondente ao fornecimento de energia


elétrica, bem como dos ajustes e adicionais específicos.

- destina-se à contabilização: da dedução à Receita de Operações com energia elétrica dos valores
relativos aos encargos tarifários faturados nos termos da Resolução ANEEL nº 249, de 6 de maio de
2002.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, na subconta 611.01.1.1.01 - Geração - Usinas - Receita de Operações com Energia


Elétrica - Fornecimento, pela receita bruta faturada ao consumidor, lançando-se em contrapartida a
débito da subconta 112.01.1 - Consumidores - Fornecimento;

. mensalmente, na subconta 611.01.1.1.01 - Geração - Usinas - Receita de Operações com Energia


Elétrica - Fornecimento, pela receita não faturada ao consumidor, lançando-se em contrapartida a débito
da subconta 112.01.1 - Consumidores - Fornecimento;

. mensalmente na subconta 611.05.1.1.01 - Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica,


Receita de Operações com Energia Elétrica - Fornecimento, pela receita bruta faturada ao consumidor,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 112.01.1 - Consumidores - Fornecimento;

. mensalmente na subconta 611.05.1.1.01 - Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica,


Receita de Operações com Energia Elétrica Fornecimento pela receita não faturada ao consumidor,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 112.01.1 - Consumidores - Fornecimento;

474
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Debita-se:

. mensalmente, nas subcontas 611.01.1.1.01 - Geração - Usinas - Receita de Operações com Energia
Elétrica - Fornecimento e 611.05.1.1.01 - Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica -
Receita de Operações com Energia Elétrica - Fornecimento, pelo estorno da estimativa lançada no mês
anterior, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta 112.01.1 - Consumidores - Fornecimento;

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;

- mensalmente, na subconta 611.05.7.1.06 (-) Encargo de Capacidade Emergencial pelos valores


faturados aos consumidores, lançando-se a contrapartida a crédito da subconta 211.91.6.1.01 – Encargo
de Capacidade Emergencial – Valores Faturados;

- mensalmente, na subconta 611.05.7.1.07 (-) Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial


pelos valores faturados aos consumidores, lançando-se a contrapartida a crédito da subconta
211.91.6.2.01 – Encargo de Aquisição de Energia Elétrica Emergencial – Valores Faturados.

Nota

1 A concessionária ou permissionária estabelecerá a parcela da receita de fornecimento a ser alocada na


subconta 611.03.1.1.03 - Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Receita de Operações com Energia
Elétrica - Receita de Uso da Rede Elétrica, em virtude do uso do sistema de distribuição pela atividade de
comercialização.

475
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.175 Suprimento

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.X.X.02

Título: Suprimento

Função

Destina-se à contabilização da receita proveniente do suprimento de energia elétrica ao revendedor, bem


como dos ajustes e adicionais específicos.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, na subconta 611.01.1.1.02 - Geração - Usinas - Receita de Operações com Energia


Elétrica - Suprimento, pela receita bruta do suprimento de energia elétrica, lançando-se em contrapartida
a débito da subconta 112.11.1 - Concessionárias e Permissionárias - Suprimento (subconta apropriada);

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.

Nota

1 O valor de acréscimos moratórios cobrados sobre o suprimento, no caso de atraso no pagamento, será
contabilizado a crédito da subconta 631.0X.X.9 - Receita Financeira - Outras Receitas Financeiras, em
contrapartida a débito da subconta 112.11.9 - Concessionárias e Permissionárias - Outros Créditos.

476
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.176 Energia Elétrica de Curto Prazo

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.1.1.04

Título: Energia Elétrica de Curto Prazo

Função

Destina-se à contabilização da receita proveniente da venda de energia elétrica no mercado de curto prazo
- CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, na subconta 611.01.1.1.04 – Geração – Usinas – Receita de Operações com Energia


Elétrica - Energia Elétrica de Curto Prazo (geração própria) e/ou 611.05.1.1.04 – Comercialização –
Comercialização de Energia Elétrica – Receita de Operações com Energia Elétrica - Energia Elétrica de
Curto Prazo (energia comprada), pela receita bruta da venda de energia elétrica, ge ração própria ou não,
no mercado de curto prazo na CCEE, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 112.11.3 -
Concessionárias e Permissionárias - Energia Elétrica de Curto Prazo.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.

Nota

1 O valor de acréscimos moratórios cobrados sobre a comercialização de energia elétrica de curto prazo,
no caso de atraso no pagamento, será contabilizado a crédito da subconta 631.0X.X.9 - Receita Financeira
- Outras Receitas Financeiras, em contrapartida a débito da subconta 112.11.9 - Concessionárias e
Permissionárias - Outros Créditos.

477
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.177 Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.X.X.03

Título: Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica

Função

Destina-se à contabilização das receitas derivadas da disponibilização do sistema de conexão da geração,


do sistema de transmissão e do sistema de distribuição, por terceiros e pela própria concessionária e
permissionária por meio de suas atividades.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, na subconta 611.01.2.1.03 – Geração – Sistema de Transmissão de Conexão – Receita de


Operações com Energia Elétrica - Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica, pela receita faturada.

. mensalmente, na subconta 611.02.1.1.03 - Transmissão - Linhas e Subestações - Receita de Operações


com Energia Elétrica - Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica, pela receita faturada a terceiros
pelo uso das linhas e subestações da Rede Básica de transmissão, lançando-se em contrapartida a débito
da subconta 112.11.2 - Concessionárias e Permissionárias - Encargos de Uso da Rede Elétrica;

. mensalmente, na subconta 611.03.1.1.03 - Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Receita de


Operações com Energia Elétrica - Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica, pela receita faturada
pela concessionária, correspondente ao uso das linhas, redes e subestações do sistema de distribuição,
lançando-se em contrapartida a débito da subconta 112.01.1 - Consumidores - Fornecimento;

. mensalmente, na subconta 611.03.1.1.03 - Distribuição - Linhas, Redes e Subestações - Receita de


Operações com Energia Elétrica - Receita pela Disponibilidade da Rede Elétrica, pela receita faturada a
terceiros pelo uso das linhas, redes e subestações do sistema de distribuição, lançando-se em
contrapartida a débito da subconta 112.11.2 - Concessionárias e Permissionárias - Encargos de Uso da
Rede Elétrica;

478
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.

Nota

1 Quando do uso do sistema, se a transmissão ou a distribuição for realizada por terceiros, há o


faturamento normal, ou seja, emissão de Nota Fiscal.

2 Quando do uso do sistema, se a distribuição for realizada pela “Comercialização” da própria


concessionária, o faturamento é único, ou seja, é feito com o faturamento do fornecimento ou suprimento.
Dessa forma o débito na subconta 112.01.1 - Consumidores - Fornecimento ou 112.11.1.X -
Concessionárias e Permissionárias - Encargos de Uso da Rede Elétrica é pelo valor constante do
faturamento.

3 O valor de acréscimos moratórios cobrados sobre o uso da rede elétrica, no caso de atraso no
pagamento, será contabilizado a crédito da subconta 631.0X.X.9 - Receita Financeira - Outras Receitas
Financeiras, em contrapartida a débito da conta 112.11.9 - Concessionárias e Permissionárias - Outros
Créditos.

479
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.178 Renda da Prestação de Serviços

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.X.9.11

Título: Renda da Prestação de Serviços

Função

Destina-se à contabilização da receita derivada de serviços prestados a terceiros, excetuando-se os


serviços taxados.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela receita da prestação do serviço, com base no custo apurado na subconta 112.95.2 - Serviços em
Curso - Serviços Prestados a Terceiros, em contrapartida a débito da subconta 112.51.2 - Outros
Créditos - Serviços Prestados a Terceiros;

por transferência, na subconta 611.0X.4.9.11 – Renda da Prestação de Serviços, a débito da subconta


611.04.8.9.11 – Receita Líquida – Administração – Transferência para Atividades – Renda da Prestação
de Serviços.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;

na transferência, na subconta 611.04.8.9.11 – Receita Líquida – Administração – Transferência para


Atividades – Renda da Prestação de Serviços, a crédito da subconta 611.0X.4.9.11 – Renda da Prestação
de Serviços.
Nota

1 Considerando a apuração de custos por meio da ODS e, também, que nos registros do sistema de
resultado deve-se utilizar a Unidade Operativa - UO. A concessionária realizará estes na forma que
possibilite o cotejo com o custo do serviço prestado, registrado na subconta 615.0X.1.2 (-) Gastos
Operacionais - Custo do Serviço Prestado a Terceiros.

480
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.179 Arrendamentos e Aluguéis

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.X.9.12

Título: Arrendamentos e Aluguéis

Função

Destina-se à contabilização das receitas operacionais derivadas de arrendamentos e aluguéis de bens.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela receita auferida, em contrapartida a débito da conta adequada do grupo 11 - Ativo Circulante;

. por transferência da subconta 231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente – Receitas;

por transferência, na subconta 611.0X.4.9.12 – Arrendamentos e Aluguéis, a débito da subconta


611.04.8.9.12 – Receita Líquida – Administração – Transferência para Atividades – Arrendamento e
Aluguéis.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;

na transferência, na subconta 611.04.8.9.12 – Receita Líquida – Administração – Transferência para


Atividades – Arrendamento e Aluguéis, a crédito da subconta 611.0X.4.9.12 – Arrendamento e
Aluguéis.

481
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.180 Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.X.9.13

Título: Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido

Função

Destina-se à contabilização das receitas derivadas de doações, contribuições e subvenções não destinadas
a investimentos.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelas doações, contribuições e subvenções recebidas, em contrapartida do débito a conta adequada do


Grupo 11 - Ativo Circulante;

por transferência, na subconta 611.0X.4.9.13 – Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao


Serviço Concedido, a débito da subconta 611.04.8.9.13 – Receita Líquida – Administração –
Transferência para Atividades – Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço
Concedido.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.

na transferência, na subconta 611.04.8.9.13 – Receita Líquida – Administração – Transferência para


Atividades – Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido, a crédito da
subconta 611.0X.4.9.13 – Doações, Contribuições e Subvenções Vinculadas ao Serviço Concedido.

482
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.181 Ganhos na Alienação de Materiais

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.X.9.15

Título: Ganhos na Alienação de Materiais

Função

Destina-se à contabilização do ganho derivado da alienação de materiais, quando esses materiais não
forem originários do Ativo Permanente.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo ganho quando da alienação, em contrapartida a débito da conta 112.93 - Alienações em Curso;

por transferência, na subconta 611.0X.4.9.15 – Ganhos na Alienação de Materiais, a débito da subconta


611.04.8.9.15 – Receita Líquida – Administração – Transferência para Atividades – Ganhos na
Alienação de Materiais.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;

na transferência, na subconta 611.04.8.9.15 – Receita Líquida – Administração – Transferência para


Atividades – Ganhos na Alienação de Materiais, a crédito da subconta 611.0X.4.9.15 – Ganhos na
Alienação de Materiais.

483
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.182 Serviço Taxado

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.1.9.16

Título: Serviço Taxado

Função

Destina-se à contabilização da receita derivada de serviços taxados.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela receita dos serviços taxados pelo Órgão Regulador, prestados a terceiros, tais como vistoria; ligação
e religamento de unidades de consumo; aferição de medidor, a pedido do consumidor; reaviso de
vencimento de conta; emissão de segunda via de conta, a pedido do consumidor; verificação do nível de
tensão, a pedido do consumidor; e outros que venham a ser estabelecidos pelo Órgão Regulador, em
contrapartida a débito da subconta 112.01.4 - Consumidores - Outros Créditos.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transfe rência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício.

484
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.183 Diversas Receitas

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.X.9.19

Título: Diversas Receitas

Função

Destina-se à contabilização das receitas operacionais não classificáveis nas contas precedentes deste
subgrupo (611).

Incluirá a contabilização, dentre outras, das receitas derivadas: da venda de água para a produção de
energia elétrica; do levantamento do FGTS/Conta-Empresa e do aproveitamento de benefícios fiscais.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela receita auferida, em contrapartida a débito da conta adequada do grupo 11 - Ativo Circulante;

. por transferência da subconta 231.0X.1 - Receita Recebida Antecipadamente - Receitas;

por transferência, na subconta 611.0X.4.9.19 – Diversas Receitas, a débito da subconta 611.04.8.9.19 –


Receita Líquida – Administração – Transferência para Atividades – Outras Receitas.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
credor acumulado no exercício;

na transferência, na subconta 611.04.8.9.19 – Receita Líquida – Administração – Transferência para


Atividades – Outras Receitas, a crédito da subconta 611.0X.4.9.19 – Diversas Receitas.

485
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.184 (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Federais

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.6.X.21

Título: (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Federais

Função

Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais compulsórios, incidentes sobre a receita
do subgrupo 611 - Receita Líquida.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta RETIFICADORA, o qual indicará o total
dos tributos e contribuições supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente pelos Tributos e Contribuições Sociais do mês, lançando-se em contrapartida a crédito da


conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta apropriada);

. na transferência a crédito da subconta 611.04.8.6.21 – Receita Líquida – Administração – Transferência


para Atividades – Federais.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício;

486
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.185 (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Estaduais

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.6.X.22

Título: (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Estaduais

Função

Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais compulsórios, incidentes sobre a receita
do subgrupo 611 - Receita Líquida.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta RETIFICADORA, o qual indicará o total
dos tributos e contribuições supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente pelos Tributos e Contribuições Sociais do mês, lançando-se em contrapartida a crédito da


conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta apropriada);

. na transferência a crédito da subconta 611.04.8.6.22 – Receita Líquida – Administração – Transferência


para Atividades – Estaduais.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício.

Nota

1 A parcela dos tributos e contribuições devida sobre as demais receitas não pertencentes ao subgrupo
611 - Receita Líquida, será debitada às subcontas 635.0X.X.9 (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras ou 675.0X.X.9 (-) Despesa não operacional - Outras Despesas, conforme o caso.

487
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.186 (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Municipais

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.6.X.23

Título: (-) Tributos e Contribuições sobre a Receita - Municipais

Função

Destina-se à contabilização dos Tributos e Contribuições Sociais compulsórios, incidentes sobre a receita
do subgrupo 611 - Receita Líquida.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta RETIFICADORA, o qual indicará o total
dos tributos e contribuições supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente pelos Tributos e Contribuições Sociais do mês, lançando-se em contrapartida a crédito da


conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta apropriada);

. na transferência a crédito da subconta 611.04.8.6.23 – Receita Líquida – Administração – Transferência


para Atividades – Municipais.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício.

Nota

1 A parcela dos tributos e contribuições, devida sobre as demais receitas não pertencentes ao subgrupo
611 - Receita Líquida, será debitada às subcontas 635.0X.X.9 (-) Despesa Financeira - Outras Despesas
Financeiras ou 675.0X.X.9 (-) Despesa não operacional - Outras Despesas, conforme o caso.

488
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.187 (-) Encargos do Consumidor - Quota para a Reserva Global de Reversão -


RGR

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - código: 611.0X.7.X.31

Título: (-) Encargos do Consumidor - Quota para a Reserva Global de Reversão -


RGR

Função

Destina-se à contabilização da dedução à receita da venda de energia elétrica alusiva ao repasse da quota
anual para constituição da Reserva Global de Reversão - RGR, prevista na legislação, destinada à União
Federal, com a finalidade de prover recursos para reversão, encampação, expansão e melhoria dos
serviços públicos de energia elétrica.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta retificadora, o qual indicará o total deduzido
da receita tarifária no exercício, referente à quota supracitada.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, pela parcela da quota anual estabelecida pelo Órgão Regulador, lançando-se em
contrapartida a crédito da conta 211.91.2 - Outras Obrigações - Encargos do Consumidor a Recolher.

Credita-se:

. pela diferença a maior apurada nos recolhimentos da Reserva Global de Reversão - RGR, em
contrapartida a débito na subconta 112.51.9 - Outros Créditos - Outros;

por transferência, para a subconta 611.0X.7.4.31 – Quota para a Reserva Global de Reversão – RGR, a
débito da subconta 611.04.8.7.31 – Receita Líquida – Administração – Transferência para Atividades –
Quota para a Reserva Global de Reversão – RGR;

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício.

489
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.188 (-) Encargos do Consumidor – Programa de Eficiência Energética - PEE

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.7.X.32

Título: (-) Encargos do Consumidor – Programa de Eficiência Energética - PEE

Função

Destina-se à contabilização dos gastos incorridas com o Programa de Eficiência Energética, nos termos
da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000. Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da
despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

mensalmente, na subconta 611.0X.7.X.32 – Encargo do Consumidor – Programa de Eficiência Energética


– PEE, em contrapartida a crédito da conta 211.91.8 – Outras Obrigações – Programa de Eficiência
Energética.

Credita-se:

no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

490
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.189 (-) Encargos do Consumidor – Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.7.X.33

Título: (-) Encargos do Consumidor – Conta de Desenvolvimento Energético - CDE

Função

Destina à contabilização das quotas anuais repassadas à ELETROBRAS, decorrentes dos recursos da
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, visando ao desenvolvimento energético dos Estados e à
competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa,
gás natural e carvão mineral nacional, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, nos termos da Lei
nº 10.438, de 26 de abril de 2002.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o montante das quotas fixadas, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

mensalmente, na subconta 611.0X.7.X.33 – (-) Conta de Desenvolvimento Energético pelo duodécimo da


quota anual estabelecida pelo órgão regulador, em contrapartida a crédito da subconta 211.91.2 – Outras
Obrigações – Encargos do Consumidor a Recolher; e

pela amortização, na subconta 611.0X.7.X.33 – (-) Conta de Desenvolvimento Energético, em


contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.08 – Pagamentos Antecipados – Conta de
Desenvolvimento Energético – CDE.

Credita-se:

pela reversão, na subconta 611.0X.7.X.33 – (-) Encargo do Consumidor – Conta de Consumo de


Combustível, na contrapartida da subconta 211.71.4.1.08 – Credores Diversos – Conta de
Desenvolvimento Energético – CDE; e

no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

491
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.190 (-) Encargos do Consumidor – Conta de Consumo de Combustível - CCC

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.7.X.34

Título: (-) Encargos do Consumidor – Conta de Consumo de Combustível - CCC

Função

Destina-se à contabilização do repasse à ELETROBRÁS da quota anual destinada à constituição de


reservas financeiras para cobertura do custo de consumo de combustíveis das concessionárias, na forma
estabelecida em lei.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total do gasto supracitado no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

mensalmente, na subconta 611.0X.7.X.34 – (-) Encargo do Consumidor – Conta de Consumo de


Combustível, pelo duodécimo da quota anual estabelecida pelo órgão regulador, em contrapartida a
crédito da subconta 211.91.2 – Outras Obrigações – Encargos do Consumidor a Recolher; e

pela amortização, na subconta 611.0X.7.X.34 – (-) Encargo do Consumidor – Conta de Consumo de


Combustível em contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.01 – Pagamentos Antecipados – Conta de
Consumo de Combustíveis – CCC.

Credita-se:

pela reversão, na subconta 611.0X.7.X.34 – (-) Encargo do Consumidor – Conta de Consumo de


Combustível, na contrapartida da subconta 211.71.4.1.01 – Credores Diversos – Conta Consumo de
Conbustível – CCC; e

no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

492
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 – Não será contabilizado nessa natureza de gasto o combustível da Conta Consumo de Combustível –
CCC, cujo registro contábil será de acordo com a Técnica de Funcionamento da natureza de gasto 12 –
Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica.

493
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.191 (-) Encargos do Consumidor – Pesquisa e Desenvolvimento

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.7.X.35

Título: (-) Encargos do Consumidor – Pesquisa e Desenvolvimento

Função

Destina-se à contabilização das despesas incorridas com o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento,


inclusive aquelas destinadas ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT
e Ministério de Minas e Energia – MME, nos termos da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, e do
Decreto nº 3.867, de 16 de julho de 2001.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

mensalmente, na subconta 611.0X.7.XX.35 – Encargo do Consumidor – Pesquisa e Desenvolvimento, a


crédito da conta 211.91.7 – Outras Obrigações – Pesquisa e Desenvolvimento (subconta apropriada); e

pelos gastos incorridos com Pesquisa e Desenvolvimento, na contrapartida da conta 112.95 – Serviços em
Curso.

Credita-se:

no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

494
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.192 (-) Encargos do Consumidor - Outros Encargos

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 61 - Resultado Operacional

Subgrupo: 611 - Receita Líquida

Conta - Código: 611.0X.7.X.39

Título: (-) Encargos do Consumidor - Outros Encargos

Função

Destina-se à contabilização das deduções à receita da venda de energia elétrica alusivas ao PROINFA,
constante da TUSD e TUST, cobradas dos Consumidores Livres, bem como às quotas anuais, previstas
em legislação, não classificáveis nas contas precedentes que, com esta, comporão a conta-resumo
ENCARGOS DO CONSUMIDOR.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, pois será uma conta retificadora, o qual indicará o total deduzido
da receita tarifária no exercício, referente a quota supracitada.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, pela parcela da quota anual estabelecida pelo Órgão Regulador, lançando-se em
contrapartida a crédito da subconta 211.91.2 - Outras Obrigações - Encargos do Consumidor a Recolher.

Credita-se:

Por transferência, na subconta 611.0X.7.4.39 – Outros Encargos, a débito da subconta 611.04.8.7.39 –


Receita Líquida – Administração – Transferência para Atividades – Outros Encargos;

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor acumulado no exercício.

495
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.193 Natureza de Gasto: 01 - Pessoal

Função

Destina-se à contabilização dos gastos com empregados da concessioná ria, todos relacionados ao objeto
da concessão, abrangendo: remuneração; encargos sociais; benefícios; assistência e capacitação
profissional; contribuição como mantenedor da fundação ou outra concessionária de assistência aos
empregados; programas de incentivo a aposentadoria e demissão voluntária; indenizações trabalhistas
previstas na Constituição Federal, na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e nos acordos coletivos
de trabalho devidamente homologados, bem como da participação dos empregados nos lucros ou
resultados da concessionária, estabelecidas na Lei 10.101, de 20 de dezembro de 2000.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, pela remuneração bruta do mês, em contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento;

. mensalmente, pelos encargos sociais do mês, em contrapartida a crédito da subconta 211.31.4 - Tributos
e Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e da conta 221.31 - Tributos e Contribuições Sociais
(subconta apropriada);

. mensalmente, pela estimativa relativa à remuneração, em contrapartida a crédito da subconta 211.81.2 -


Obrigações Estimadas - Folha de Pagamento;

. mensalmente, pelos encargos sociais provisionados, em contrapartida a crédito da subconta 211.81.2 -


Obrigações Estimadas - Folha de Pagamento;

. pela apropriação do gasto a pagar, em contrapartida a crédito da conta adequada do grupo 21 - Passivo
Circulante;

. pelo pagamento do gasto não provisionado;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X – Administração Central, em contrapartida a


crédito da subconta 615.04.8.X – (-) Transferência para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em contrapartida a
crédito da subconta 615.04.9.1 – (-) Transferência para Ordem em Curso – Despesas de Administração
Central;

. pela participação dos empregados nos lucros ou resultados, em contrapartida a crédito da conta 211.41 -
Participações nos Lucros (subconta apropriada);

496
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela apropriação das estimativas de gastos com fundo de pensão, previdência privada ou outros
benefícios de longo prazo a empregados;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 (- ) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a


Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da subconta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação/Administração


Central, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material
danificado durante o seu manuseio em estoque, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 -
Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, mensalmente,
pelo gasto administrativo realizado com a fundação ou outra concessionária de assistência aos
empregados conforme disposto na nota 13 da conta 112.95 - Serviços em Curso, em contrapartida a
crédito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio.

Credita-se:

mensalmente, na subconta 615.04.8.X – (-) Transferências para Atividades, pela transferência, para as
respectivas atividades, em contrapartida a débito da subconta 615.0X.4.X – Administração Central;

mensalmente, na subconta 615.04.9.1 – (-) Transferência para Ordem em Curso – Despesa de


Administração Central, pela transferência para as ordens em curso, em contrapartida a débito nas contas
adequadas dos subgrupos 112,132 e 133;

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 O débito em contrapartida aos créditos nas contas 211.11 - Folha de Pagamento, 211.31.4 - Tributos e
Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e 211.81.2 - Obrigações Estimadas - Folha de Pagamento
dar-se-á nas contas adequadas nos subgrupos 112 - Créditos, Valores e Bens, 132 - Ativo Imobilizado,
133 - Ativo Diferido e 615 - (-) Gastos operacionais.

2 O gasto com a remuneração compreenderá: salários ou ordenados, adicionais, extraordinários, abonos,


suplementações, gratificações, prêmios, comissões, diárias de viagem quando superiores ao limite legal,
bem como quaisquer outros rendimentos que decorrerem do contrato de trabalho em vigência, inclusive
13o salário, férias, abono pecuniário de férias e outros valores pagos ou creditados ao empregado em
decorrência da legislação social em vigor.

3 Os gastos com benefícios compreenderão todas as concessões que visem ao bem-estar e à assistência
aos empregados e seus dependentes, por iniciativa ou concordância da concessionária, podendo ou não
serem complementares aos benefícios previdenciários e compulsórios, tais como:

. suplementação e complementação de aposentadorias e pensões, inclusive a contribuição como


mantenedora da fundação;

497
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. alimentação;
. transporte;
. cesta básica;
. auxílios: doença; enfermidade; natalidade; medicamento; material escolar; creche; funeral; e moradia;
. bolsa de estudos;
. assistências: médica/odontológica; e a deficientes;
. salário-família;
. recreação e lazer etc.

4 Os gastos com a assistência e capacitação profissional, a serem registrados nesta natureza de gasto, são
aqueles definidos na letra “d”, do item 11, da Instrução Contábil – IC 6.3.27.

5 Não será permitida a contabilização nessa natureza de gastos de qualquer vantagem pecuniária
concedida ao empregado, vinculada ou derivada do lucro da concessionária ou permissionária,
excetuando-se as despesas estabelecidas na Lei no 10.101/00, mesmo que esta vantagem esteja prevista no
Estatuto ou decorra de obrigação contratual ou, ainda, da habitualidade de sua concessão. Quando
concedida ao empregado, a qualquer título, a vantagem decorrente do lucro da concessionária deverá ser
contabilizada, exclusivamente, a débito da subconta 710.0X.2.1.02 - Deduções ao Lucro do Exercício -
Participações - Empregados.

6 Nessa natureza de gasto não serão contabilizados quaisquer valores que se relacionem com
contratados, empregados de outros órgãos requisitados para trabalho na concessionária, estagiários, bolsas
de iniciação ao trabalho etc., razão pela qual, se recomenda que da folha de pagamento constem somente
aqueles com vínculo empregatício com a concessionária.

7 No caso de serem estipuladas gratificações por exercício de cargo de confiança ou por outras razões a
elementos que não sejam empregados da concessionária, esses valores deverão ser debitados na natureza
de gasto 21 - Serviço de Terceiros.

8 A concessionária ou permissionária deverá manter controle do Seguro de Acidentes de Trabalho, em


registro suplementar, de forma que atenda às exigências legais.

9 As férias e o décimo terceiro salário, pagos, quando da rescisão do contrato de trabalho, serão baixados
das respectivas provisões registradas na subconta 211.81.2. - Obrigações Estimadas - Folha de
Pagamento.

10 Os gastos citados na função dessa natureza de gasto deverão ser controlados por meio de registros
suplementares ou sistemas auxiliares.

498
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.194 Natureza de Gasto: 02 - Administradores

Função

Destina-se à contabilização dos gastos de pessoal com membros de diretorias e conselhos.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, pelos honorários brutos do mês, em contrapartida a crédito da conta 211.11 - Folha de
Pagamento ou da subconta 211.71.5 - Credores Diversos - Diretores, Conselheiros e Acionistas;

. mensalmente, pelos encargos sociais do mês, em contrapartida a crédito da subconta 211.31.4 - Tributos
e Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e da conta 221.31 - Tributos a Contribuições Sociais
(subconta apropriada);

. eventualmente, pela estimativa de honorários, em contrapartida a crédito da subconta 211.81.2 -


Obrigações Estimadas - Folha de Pagamento;

. eventualmente, pelos encargos sociais provisionados, em contrapartida a crédito da subconta 211.81.2 -


Obrigações Estimadas - Folha de Pagamento;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em contrapartida a


crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 O débito em contrapartida a créditos das contas 211.11 - Folha de Pagamento, 211.31.4 - Tributos e
Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e 211.81.2 - Obrigações Estimadas, dar-se-á nas contas
adequadas nos subgrupos 112 - Créditos, Valores e Bens, 132 - Ativo Imobilizado, 133 - Ativo Diferido e
615 - (-) Gastos Operacionais.

2 Consideram-se gastos com administradores os honorários, as gratificações e outras vantagens, bem


como os respectivos encargos sociais.

499
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

3 Recomenda-se que seja elaborada folha de pagamento distinta para os administradores sem vínculo,
oriundos de outra empresa ou órgão, daquela destinada aos empregados da concessionária. Os
administradores, empregados da concessionária, como têm seus contratos de trabalho suspensos, deverão
ser incluídos nessa folha de pagamento, da qual também constarão os valores devidos a administradores
requisitados/cedidos, de ou por outros órgãos/concessionários, e que sejam pagos diretamente aos
administradores.

4 Quando concedida ao diretor ou ao conselheiro, a qualquer título, vantagem decorrente do lucro da


concessionária, deverá ser contabilizada, exclusivamente, a débito da subconta 710.0X.2.1.03 - Deduções
ao Lucro do Exercício - Participações - Administradores.

5 Os gastos citados na função dessa natureza de gastos deverão ser controlados por meio de registros
suplementares.

500
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.195 Natureza de Gasto: 11 - Material

Função

Destina-se à contabilização dos gastos com material.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela aquisição, em contrapartida a crédito das subcontas 211.01.4 - Fornecedores - Compra de Energia
Elétrica e 111.01.4 - Numerário Disponível - Fundos de Caixa;

. pelo material requisitado, em contrapartida a crédito da subconta 112.71.2 - Estoque - Material;

. pelo material requisitado, para aplicação direta, em contrapartida a crédito da subconta 112.71.3 -
Estoque - Compras em Curso;

. pelo material requisitado, em contrapartida a crédito da subconta 132.0X.X.9.94 - Imobilizado em Curso


- Material em Depósito;

. pelo material requisitado, para aplicação direta, em contrapartida a crédito da subconta 132.0X.X.9.95 -
Imobilizado em Curso - Compras em Andamento;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu
manuseio em estoque, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em contrapartida a


crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - (-) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a
Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da conta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

Credita-se:

. pela devolução de material requisitado em excesso, em contrapartida a débito da conta adequada;

no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

501
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.196 Natureza de Gasto: 12 - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica

Função

Destina-se à contabilização dos custos derivados do consumo de matéria-prima e insumos na produção de


energia elétrica (incluindo o combustível nuclear), além do consumo de combustíveis, de propriedade da
Conta Consumo de Combustível - CCC ou da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE..

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos custos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela matéria-prima requisitada no mês, na subconta 615.01.1.1 - Geração - Custo de Operação, em


contrapartida a crédito da subconta 112.71.1 - Estoque - Matéria-Prima e Insumos para Produção de
Energia Elétrica;

. mensalmente pela amortização referente ao consumo de combustível nuclear, em contrapartida a crédito


da subconta 112.71.1 - Estoque - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica;

. pela requisição dos combustíveis de propriedade da CCC/CDE, na subconta 615.01.1.1 - Geração -


Custo de Operação, em contrapartida a crédito da subconta 615.01.1.1 – Geração – Custo de Operação –
Natureza de Gasto 98 – (-) Recuperação de Despesa.

Credita-se:

. pela devolução da matéria-prima requisitada em excesso, em contrapartida a débito da conta adequada;

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 O O estoque de combustíveis de propriedade da CCC/CDE será controlado em registros extra-


contabeis. Vide procedimentos descritos nas Notas 3, 4 e 5 da conta 112.51 – Outros Créditos..

502
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.197 Natureza de Gasto: 21 - Serviço de Terceiros

Função

Destina-se à contabilização dos gastos com serviços de terceiros, pessoas físicas ou jurídicas, em função
da operação, conservação e administração do Serviço Público de Energia Elétrica, tais como: mão-de-
obra contratada; auditoria; consultoria; manutenção e conservação dos bens e instalações vinculadas ao
serviço concedido; leitura de medidores; entrega de contas de energia elétrica etc,. Incluirá os gastos com
serviços de terceiros na execução das ordens em curso.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelo serviço de terceiro, em contrapartida a crédito da subconta 211.01.4 - Fornecedores - Compra de


Energia Elétrica;

. pela contribuição social relativa ao trabalhador autônomo, em contrapartida a crédito da subconta


211.31.4 - Tributos e Contribuições Sociais - Contribuições Sociais e da conta 221.31 - Tributos e
Contribuições Sociais (subconta apropriada);

. pelo pagamento do gasto a vista;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - (-) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a
Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da subconta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em contrapartida a


crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu
manuseio em estoqueb, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

503
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 O custo do serviço contratado compreenderá a remuneração e os encargos e, quando for o caso, o


reembolso de despesas e quaisquer outros gastos efetuados pelo prestador do serviço.

2 A mão-de-obra contratada se caracteriza pela condição de gerência e supervisão que a concessionária


exerce sobre os empregados pertencentes à pessoa física ou jurídica contratada.

3 Nessa natureza de gastos, serão registrados os gastos de manutenção e conservação de terrenos,


reservatórios, edificações, aeroportos, estradas, vias públicas nas usinas e vilas residenciais, pontes de
acesso às linhas de transmissão, limpeza de faixas de servidão das linhas de transmissão, podas de árvores
nas linhas de distribuição, serviço de limpeza, etc.

4 Nessa natureza de gastos, serão contabilizados os valores relativos a serviços prestados pela
concessionária.

504
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.198 Natureza de Gasto: 37 - Compensação Financeira pela Utilização de Recursos


Hídricos

Função

Destina-se à contabilização da despesa derivada da compensação financeira pela utilização de recursos


hídricos para a produção de energia elétrica nos termos da legislação.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, na subconta 615.01.1.9 - (-) Gastos Operacionais - Geração - Outras Despesas, pela
parcela estabelecida pelo órgão regulador, lançando-se em contrapartida à crédito da subconta 211.91.3 -
Outras Obrigações - Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos;

. pela amortização, na subconta 615.01.1.9 – (-) Gastos Operacionais – Geração – Outras Despesas, em
contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.02 – Pagamentos Antecipados – Compensação Financeira
pela Utilização de Recursos Hídricos.

Credita-se:

. pela reversão, na subconta 615.01.1.9 – (-) Gastos Operacionais – Geração – Outras Despesas, em
contrapartida a débito da subconta 211.71.4.1.02 – Credores Diversos – Compensação Financeira pela
Utilização de Recursos Hídricos;

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 Nessa natureza de gastos será contabilizado somente o valor da compensação financeira pela
exploração de recursos hídricos, segundo parâmetros utilizados pelo órgão regulador.

505
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.199 Natureza de Gasto: 38 - Taxa de Fiscalização

Função

Destina-se à contabilização da taxa de fiscalização instituída pela Lei no 9.427, de 26 de dezembro de


1996, calculada com base no benefício econômico anual auferido pelas concessionárias ou
permissionárias do Serviço Público de Energia Elétrica, a ser recolhida para o órgão regulador.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, na subconta 615.0X.X.9 - (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas, pelo duodécimo da
quota anual estabelecido pelo órgão regulador, em contrapartida a crédito da subconta 211.91.9 - Outras
Obrigações - Outras.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

506
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.200 Natureza de Gasto: 40 - Energia Elétrica Comprada para Revenda – Curto Prazo

Função

Destina-se à contabilização das despesas com a compra de energia elétrica para revenda no âmbito da
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE pela Concessionária, bem como os ajustes e
adicionais específicos.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, nas subcontas 615.03.1.5 - (-) Gastos Operacionais - Distribuição - Linhas, Redes e
Subestações - Operações com Energia Elétrica e 615.05.1.5 - Comercialização - Comercialização de
Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, pela compra de energia elétrica no mercado de curto
prazo - CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica Elétrica), em contrapartida a crédito das
subcontas 211.01.4 - Fornecedores – Compra de Energia Elétrica e 221.01.4- Fornecedores – Compra de
Energia Elétrica.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 Os acréscimos moratórios serão debitados nas subcontas 635.03.X.9 - (-) Despesa Financeira -
Distribuição - Outras Despesas Financeiras e 635.05.X.9 (-) Despesa Financeira - Comercialização -
Outras Despesas Financeiras.

2 As variações monetária e cambial, independentemente de suas realizações serão registradas nas


subcontas 635.03.X.3 - (-) Despesa Financeira - Distribuição - Variações Monetárias e 635.05.X.3 - (-)
Despesa financeira - Comercialização - Variações Monetárias, ou, quando aplicável, nas subcontas
631.03.X.3 - Receita Financeira - Distribuição - Variações Monetárias e 631.05.X.3 - Receita Financeira -
Comercialização - Variações Monetárias.

507
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.201 Natureza de Gasto: 41 - Energia Elétrica Comprada para Revenda

Função

Destina-se à contabilização das despesas com a compra de energia elétrica para revenda pela
concessionária, bem como os ajustes e adicionais específicos.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, nas subcontas 615.03.1.5 – Distribuição – Operações com Energia Elétrica e 615.05.1.5 -
Comercialização - Comercialização de Energia Elétrica - Operações com Energia Elétrica, pelo
suprimento de energia elétrica recebido no mês, em contrapartida a crédito da subconta 211.01.2 -
Fornecedores - Suprimento de Energia Elétrica ou na subconta 221.01.2 - Fornecedores - Suprimento de
Energia Elétrica;

. pela amortização, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.04 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de
Itaipu – Variação Cambial ou 113.01.4.1.05 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu –
Alteração de Preço (conforme o caso).

Credita-se:

. pela reversão, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica, em
contrapartida a débito da subconta 211.71.4.1.04 – Credores Diversos - Custo da Energia de Itaipu -
.Variação Cambial ou 211.71.4.1.05 – Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de
Preço (conforme o caso)

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 Os acréscimos moratórios serão debitados nas subcontas 635.03.X.9 - (-) Despesa financeira -
Distribuição - Outras Despesas Financeiras e 635.05.X.9 (-) Despesa Financeira - Comercialização -
Outras Despesas Financeiras.

2 As variações monetária e cambial, independentemente de suas realizações serão registradas nas


subcontas 635.03.X.3 - (-) Despesa Financeira - Distribuição - Variações Monetárias e 635.05.X.3 - (-)
Despesa financeira - Comercialização - Variações Monetárias, ou, quando aplicável, nas subcontas
631.03.X.3 - Receita Financeira - Distribuição - Variações Monetárias e 631.05.X.3 - Receita Financeira -
Comercialização - Variações Monetárias.

508
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.202 Natureza de Gasto: 42 - Encargos de Uso da Rede Elétrica

Função

Destina-se à contabilização das despesas derivadas dos encargos de uso da rede elétrica pela
concessionária.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento
Debita-se:

- mensalmente, na subconta 615.0X.1.5 - Linhas, Redes e Subestações - Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a crédito da subconta 211.01.1 - Fornecedores - Encargos de Uso da Rede Elétrica ou
na subconta 221.01.1 - Fornecedores - Encargos de Uso da Rede Elétrica.

. pela amortização, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.03 – Pagamentos Antecipados – Transporte de
Energia pela Rede Básica;

. pela amortização, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a crédito da subconta 113.01.4.1.04 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de
Itaipu – Variação Cambial ou 113.01.4.1.05 – Pagamentos Antecipados – Custo da Energia de Itaipu –
Alteração de Preço (conforme o caso)

Credita-se:

. pela reversão, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica, em
contrapartida a débito da subconta 211.71.4.1.03 – Transporte de Energia pela Rede Básica;

. pela amortização, na subconta 615.0X.X.3 – (-) Gastos Operacionais – Operações com Energia Elétrica,
em contrapartida a débito da subconta 211.71.4.1.04 – Credores Diversos - Custo da Energia de Itaipu -
.Variação Cambial ou 211.71.4.1.05 – Credores Diversos – Custo da Energia de Itaipu – Alteração de
Preço (conforme o caso);

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.


Nota

1 Os acréscimos moratórios serão debitados nas subcontas 635.03.X.9 - (-) Despesa Financeira -
Distribuição - Outras Despesas Financeiras e 635.05.X.9 - (-) Despesa Financeira - Comercialização -
Outras Despesas Financeiras.

2 As variações monetária e cambial, independentemente de suas realizações serão registradas nas


subcontas 635.03.X.3 - (-) Despesa Financeira - Distribuição - Variações Monetárias e 635.04.X.3 - (-)
Despesa Financeira - Comercialização - Variações Monetárias ou, quando aplicável, na subconta
631.03.X.3 - Receita Financeira - Distribuição - Variações Monetárias e 631.04.X.3 - Receita Financeira -
Comercialização - Variações Monetárias.

509
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.203 Natureza de Gasto: 43 – Energia Adquirida - PROINFA

Função

Destina-se à contabilização das quotas anuais de custeio do PROINFA, calculadas com base na energia
consumida pelos respectivos consumidores finais, excluída os classificados na subclasse residencial baixa
renda, com consumo igual ou inferior a 80 kWh/mês, e consideradas as informações constantes do Plano
Anual do PROINFA – PAP, elaborado pela ELETROBRÁS, nos termos do art. 2º da Resolução
Normativa nº 127, de 6 de dezembro de 2004. Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o
total dos gastos no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

mensalmente, nas subcontas 615.03.1.5 – Distribuição – Operações com Energia Elétrica e 615.05.1.5 –
Comercialização – Comercialização de Energia Elétrica – Operações com Energia Elétrica, pela quota
anual estabelecida pelo órgão regulador, em contrapartida a crédito da subconta 211.91.2 – Outras
Obrigações – Encargos do Consumidor a Recolher; e

pela transferência para as contas de ativos e/ou passivos regulatórios, pela diferença de valores recolhidos
em relação aos montantes incorporados à tarifa.

Credita-se:

pela transferência para as contas de ativos e/ou passivos regulatórios, pela diferença de valores recolhidos
em relação aos montantes incorporados à tarifa; e

no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

510
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.204 Natureza de Gasto: 53 - Depreciação

Função

Destina-se à contabilização da quota de depreciação dos valores originais dos bens registrados nas
subcontas 131.0X.9.1 – Outros Investimentos – Bens de Renda; 132.01 – Geração (subcontas
apropriadas); 132.02 – Transmissão (subcontas apropriadas); 132.03 – Distribuição (subcontas
apropriadas); 132.04 – Administração (subcontas apropriadas); 132.05 – Comercialização (subcontas
apropriadas), exceto das subcontas 132.0X.X.X.01 – Intangíveis; 132.0X.X.X.02 – Terreno e das
imobilizações em Curso, suscetíveis de depreciação nos termos da legislação.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das quotas de reintegração supracitadas, no
exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, pela quota do
mês, em contrapartida a crédito da subconta retificadora 132.0X.X.5 - Ativo Imobilizado - (-)
Reintegração Acumulada (subcontas apropriadas);

. mensalmente, na subconta 615.0X.X.9 (-) Gastos Operacionais - Outras Despesas, pela quota do mês,
em contrapartida a crédito da subconta retificadora 131.06.9.5 - Outros Investimentos - (-) Reintegração
Acumulada (subcontas apropriadas);

. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - (-) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a
Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da subconta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em contrapartida a


crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu
manuseio em estoque, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

511
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.205 Natureza de Gasto: 55 - Amortização

Função

Destina-se à contabilização da quota de amortização dos valores atualizados dos direitos registrados na
subconta 132.0X.X.X.01 - Intangíveis, suscetíveis de amortização e das despesas diferidas registradas nas
subcontas 133.0X.1.1 - Ativo Diferido em Serviço, bem como a amortização do ágio na incorporação de
empresa controladora.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da quota de amortização supracitada, no
exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, pela quota do
mês, em contrapartida a crédito das subcontas retificadoras 132.0X.X.5.01 - (-) Reintegração
Acumulada - Intangíveis;

. mensalmente, pela quota do mês, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de
Operação, em contrapartida a crédito das subcontas retificadoras 133.0X.X.5 - (-) Amortização
Acumulada (subcontas apropriadas).

. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - (-) Gastos Operacionais - Custo do Serviço Prestado a
Terceiros, quando do encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da subconta
112.95.2 - Serviços em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em contrapartida a


crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - (-) Gastos Operacionais - Custo de Operação, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu
manuseio em estoque, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso -
Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

. pela amortização do ágio na incorporação de empresa controladora, tendo como contrapartida a conta
132.06.3.3 - Atividade não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica -
Amortização Acumulada do Ágio na Incorporação de Sociedade Controladora.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

512
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.206 Natureza de Gasto: 56 - Descomissionamento

Função

Destina-se à contabilização das quotas de descomissionamento de usinas termonucleares.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das quotas de descomissionamento
supracitadas, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, na subconta 615.01.1.1 - Geração - Usinas – Custo de Operação, pela quota do mês, em
contrapartida a crédito da conta 221.82.1 - Provisão para Descomissionamento - Imobilizado em
Serviço.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

513
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.207 Natureza de Gasto: 81 - Encargos Financeiros e Efeitos Inflacionários

Função

Destina-se à contabilização dos encargos financeiros e efeitos inflacionários incidentes sobre as


imobilizações em curso.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos custos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, na subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em Curso, pelos juros calculados sobre o


capital próprio aplicado nas imobilizações em curso, em contrapartida a crédito da conta 242.65.2 -
Remuneração sobre o Capital Próprio - Imobilizado em Curso;

. mensalmente, por transferência, na subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em Curso, pelos encargos


financeiros líquidos, incidentes sobre o capital de terceiros aplicado nas imobilizações em curso, em
contrapartida a crédito da subconta 635.0X.9.X - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso;

Credita-se:

. mensalmente, por transferência, na subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em Curso, pelos encargos


financeiros líquidos, incidentes sobre o capital de terceiros aplicado nas imobilizações em curso, em
contrapartida a débito da subconta 631.0X.9.X - (-) Despesa Financeira - (-) Transferências para
Imobilizações em Curso;

. no encerramento do exercício, por transferência para o respectivo subgrupo.

514
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.208 Natureza de Gasto: 82 - Aquisição de Imóveis e Instalações

Função

Destina-se à contabilização das compras de imóveis e instalações (usinas, linhas, subestações e redes
etc.), inclusive contribuições, doações e subvenções para imobilização no serviço público de energia
elétrica.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o valor total da aquisição.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelo preço da aquisição do direito ou imóvel, usina, subestação, linhas, rede ou outras instalações,
inclusive de estudos e projetos em função do serviço concedido, na subconta 132.0X.X.9.0X -
Imobilizado em Curso, em contrapartida, conforme o caso, a crédito da conta adequada dos grupos 21 -
Passivo Circulante ou 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo, ou do subgrupo 111 - Ativo Circulante -
Disponibilidades;

. na entrega do bem pelo consumidor, na subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado em Curso, em


contrapartida a crédito das contas adequadas do subgrupo 223 - Obrigações Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica;

- por transferência, na subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado em Curso, em contrapartida a crédito das


subcontas 131.0X.9.7.XX - Bens e Direitos para Uso Futuro, de bens e instalações ainda não
reintegradas.

Nota

1 Não há registro específico a crédito nessa natureza de gasto, porquanto, a transferência da ODI,
subconta 132.0X.X.9.0X - Imobilizado em Curso, dar-se-á pelo total das naturezas de gastos, pela
sistemática de resgate, a débito da subconta 132.0X.X.1.0X - Imobilizado em Serviço.

515
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.209 Natureza de Gasto: 83 – Valor Líquido da Desativação

Função

Destina-se à contabilização do bem pelo seu valor líquido quando da sua retirada (baixa) de operação.
Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o valor total de realização do material.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

- pelo valor de realização da imobilização, na conta 112.91 – Desativações em Curso, a débito da


subconta 132.0X.X.9.92 – Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

- pelo valor de realização da imobilização, na conta 112.91 – Desativações em Cur so, a débito da
subconta 132.0X.X.9.94 – Material em Depósito;

- pelo valor de realização da imobilização, eventualmente, na conta 112.91 – Desativações em Curso, a


débito da subconta 112.71.X, conforme o caso;

- pelo valor de realização da imobilização, eventualmente, na conta 112.91 – Desativações em Curso, a


débito da subconta 112.95.3 – Transformação, Fabricação e Reparo de Materiais;

- pelo valor da indenização da UAR danificada e não recuperável, na conta 112.91 – Desativações em
Curso, a débito da subconta 112.41.9 – Outros Devedores.

Nota

1 – Não há registro específico a débito nesta natureza de gastos, porquanto, o encerramento da ODD,
conta 112.91, dar-se-á pelo seu valor líquido, em contrapartida 675.0X.X.1 – Perdas na Desativação de
Bens e Direitos, através da sistemática de regaste, conforme o disposto no item 16, da Instrução Contábil
– IC nº 6.3.27.

2 – Vide outras instruções aplicáveis a esta natureza de gastos nas Instruções Contábeis 6.3.7, 6.3.8 e
6.3.27 deste Manual de Contabilidade.

516
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.210 Natureza de Gasto: 91 - Arrendamentos e Aluguéis

Função

Destina-se à contabilização dos gastos com arrendamentos, aluguéis e empréstimos de bens móveis e
imóveis contratados em função da operação, conservação e administração do Serviço Público de Energia
Elétrica.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, pela apropriação do gasto a pagar alusivo ao mês, em contrapartida a crédito do


arrendante, locatário ou emprestador do bem na conta adequada do grupo 21 - Passivo Circulante;

. pelo pagamento da despesa;

. no caso de ter havido pagamento antecipado, por transferência da subconta 113.01.2 - Pagamentos
Antecipados - Arrendamentos, Aluguéis e Empréstimos de Bens.

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em contrapartida a


crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em contrapartida
a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de Administração
Central;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - Custo do Serviço Prestado a Terceiros, quando do


encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da conta 112.95.2 - Serviços em
Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - Custo de Operação, quando do encerramento da Ordem de


Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu manuseio em estoque, em
contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo
de Materiais.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 O “leasing” (arrendamento mercantil) também será contabilizado nessa natureza de gasto, de acordo
com a legislação vigente.

517
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.211 Natureza de Gasto: 92 - Seguros

Função

Destina-se à contabilização do gasto com os contratos de seguro efetuados em função do Serviço Público
de Energia Elétrica.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total do gasto supracitado, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelo pagamento do gasto no caso de seguros temporários e específicos (ex: seguro para transporte de
bens);

. mensalmente, por transferência, da subconta 113.01.3 - Pagamentos Antecipados - Prêmios de Seguros;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em contrapartida a


crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em
contrapartida a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de
Administração Central;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - Custo do Serviço Prestado a Terceiros, quando do


encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da conta 112.95.2 - Serviços em
Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - Custo de Operação, quando do encerramento da Ordem de


Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu manuseio em estoque, em
contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo
de Materiais.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

518
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.212 Natureza de Gasto: 93 - Tributos

Função

Destina-se à contabilização dos gastos com impostos, taxas e contribuições, realizados em função do
Serviço Público de Energia Elétrica e não classificáveis no subgrupo 611 - Receita Líquida, tais como:
IPTU, contribuição de melhoria, imposto sindical, contribuição previdenciária sobre serviços prestados
por pessoa física, etc.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela apropriação do tributo a pagar, em contrapartida a crédito da conta adequada do grupo 21 -


Passivo Circulante;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em


contrapartida a crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. pelo pagamento do tributo não provisionado.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

519
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.213 Natureza de Gasto: 94 - Doações, Contribuições e Subvenções

Função

Destina-se à contabilização das despesas com contribuições, doações e subvenções. Não se inclui nessa
natureza de gasto a contribuição caracterizada como tributos, a contribuição como mantenedora da
fundação.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das despesas supracitadas, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela doação, contribuição ou subvenção, na subconta 615.0X.X.9, em contrapartida a crédito da conta


adequada nos subsistemas 1 - Ativo ou 2 - Passivo, conforme o caso;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.9 - Administração Central - Outras Despesas,


em contrapartida a crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgr upo.

Nota

1 As contribuições caracterizadas como tributos serão contabilizadas na Natureza de Gastos 93 -


Tributos.

2 Os valores registrados nessa natureza de gastos não serão objeto de apropriação às ordens em curso.

520
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.214 Natureza de Gasto: 95 - Provisão

Função

Destina-se à contabilização do encargo referente à constituição de provisões retificadoras de créditos,


valores e bens, e dos relativos a Títulos e Valores Mobiliários; de passivos contingentes; e da provisão
para fazer face às prováveis perdas em estoque e para reduzir estoque de material e combustível ao valor
de mercado.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total do encargo supracitado, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa e pelo ajuste de seu saldo, na
subconta 615.0X.X.3 - Despesas com Vendas, em contrapartida a crédito da conta retificadora 112.61 -
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ou 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa;

. pela constituição da provisão para perdas em estoque, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, em
contrapartida a crédito da subconta retificadora 112.71.8 - (-) Provisão para Perdas em Estoque;

. pela constituição da provisão para redução do estoque ao valor de mercado, na subconta 615.0X.X.9 -
Outras Despesas, lançando-se em contrapartida a crédito da subconta retificadora 112.71.9 - (-) Provisão
para Redução ao Valor de Mercado;

. pela constituição da Provisão para contingências passivas, na subconta 615.0X.X9 - Outras Despesas,
em contrapartida a crédito da subconta 211.99 - Provisões Passivas (subcontas apropriadas) ou 221.99 -
Provisões Passivas (subcontas apropriadas);

. mensalmente, por transferência, na sub conta 615.0X.4.9 - Administração Central - Outras Despesas,
subconta apropriada, em contrapartida a crédito da subconta 615.04.8.9 - (-) Transferências para
Atividades - Outras Despesas;

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 A atualização monetária das Contingências Passivas deverá ser registrada a débito da subconta
635.0X.X.3 - Variações Monetárias.

2 Os valores registrados nessa natureza de gastos não serão objeto de apropriação às Ordens em Curso.

521
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.215 Natureza de Gasto: 96 - (-) Reversão da Provisão

Função

Destina-se à contabilização da reversão das provisões formadas no exercício anterior, a débito da


subconta 615.0X.X.9.95 - Outras Despesas - Provisão. Incluíra, também, a reversão de provisão para
perda no ágio na incorporação de sociedade controladora, para neutralizar o efeito da amortização do ágio
no resultado do exercício registrada na conta 615.06.1.9.55 - (-) Gastos operacionais - Outras despesas -
Amortização.

Terá saldo acumulado, sempre credor, pois será uma natureza de gasto retificadora, o qual indicará o total
das reversão supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, na subconta 615.0X.X.3 - Despesas
com Vendas, em contrapartida a débito da conta 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa;

. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, na subconta 615.0X.X.3 - Despesas
com Vendas, em contrapartida a débito da conta 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa;

. pela reversão da provisão, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, em contrapartida a débito da


subconta 112.71.8 - (-) Provisão para Perdas em Estoque;

. pela reversão da provisão, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, em contrapartida a débito da


subconta 112.71.9 - (-) Provisão para Redução ao Valor de Mercado;

. pela reversão da provisão para contingências passivas, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, em
contrapartida a débito da conta 211.99 - Provisões Passivas ou 221.99 - Provisões Passivas (subcontas
apropriadas);

. pela reversão da provisão para perda de ágio na incorporação de sociedade controladora, tendo como
contrapartida a conta 132.06.3.2 - Provisão para Perda de Ágio na Incorporação de Sociedade
Controladora;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.9 - Administração Central - Outras Despesas,


subconta apropriada, em contrapartida a crédito da subconta 615.04.8.9 - (-) Transferências para
Atividades - Outras Despesas;

522
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 Os valores registrados nessa natureza de gastos não serão objeto de apropriação as Ordens em Curso.

523
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.216 Natureza de Gasto: 97 - Perdas na Alienação de Materiais

Função

Destina-se à contabilização do resultado negativo na alienação de materiais, quando estes não forem
originários do Ativo Permanente.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das perdas supracitadas, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela perda decorrente da alienação de materiais, na subconta 615.0X.X.9 - Outras Despesas, por
transferência, em contrapartida a crédito da conta 112.93 - Alienações em Curso.

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.9 - Administração Central - Outras Despesas,


em contrapartida a crédito da subconta 615.04.8.9 - (-) Transferências para Atividades - Outras
Despesas;

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 Os valores registrados nessa natureza de gastos não serão objeto de apropriação as Ordens em Curso.

524
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.217 Natureza de Gasto: 98 - (-) Recuperação de Despesas

Função

Destina-se à contabilização da recuperação de gastos efetuados em função do Serviço Público de Energia


Elétrica, bem como dos gastos com combustíveis reembolsados pela ELETROBRÁS – CCC/CDE e da
sobra de inventário de estoque.

Terá saldo acumulado, sempre credor, pois será uma natureza de gasto retificadora. Esse saldo credor
indicará o total das recuperações supracitadas, no exercício, inerente ao Sistema de Resultado.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela recuperação do gasto, em contrapartida a débito da conta adequada do grupo 11 - Ativo Circulante;

. mensalmente, pelo consumo próprio de energia elétrica, em contrapartida do débito à Natureza de Gasto
99 - Outros .

. por transferência, na subconta 615.0X.X.2 - Custo do Serviço Prestado a Terceiros, quando do


encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a débito da subconta 112.95.2 - Serviços
em Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

. por transferência, na subconta 615.0X.X.1 - Custo de Operação, quando do encerramento da Ordem de


Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu manuseio em estoque, em
contrapartida a débito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso - Transformação, Fabricação e Reparo
de Materiais;

. pelas sobras e/ou faltas constatadas em inventário da conta 112.71 – Estoque, tendo como contrapartida
a subconta 615.0X.X.9 – Outras Despesas;

. pelo ajuste do saldo de estoque em função da sobra de inventário;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, em contrapartida a


débito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades;

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em contrapartida
a débito na subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso.

. pelos combustíveis adquiridos e consumidos por conta da CCC/CDE, reembolsados pela


ELETROBRÁS

525
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

Nota

1 A recuperação de despesa a ser contabilizada nessa natureza de gastos compreenderá o valor para o
qual não seja possível a alocação do crédito na natureza própria, ou quando esta compreender diversas
naturezas em sua composição, desde que não sejam decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil
ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser atribuídos a
fatos subseqüentes.

2 As recuperações de despesas financeiras e não operacionais serão creditadas nas contas adequadas,
respectivamente do grupo 635 - (-) Despesa Financeira e 675 - (-) Despesa Não Operacional (subcontas
apropriadas).

3 As sucatas e resíduos, por serem eventuais, não serão consideradas como recuperação de despesas,
razão pela qual os seus créditos não transitarão por esta natureza de gastos.

526
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.218 Natureza de Gasto: 99 - Outros

Função

Destina-se à contabilização dos valores relativos a indenizações devidas a terceiros, em decorrência de


acidentes e cuja responsabilidade, direta ou indiretamente, caiba a concessionária e para os quais não há
seguros contratados ou estes sejam insuficientes para a cobertura dos danos; dos gastos com o consumo
próprio de energia elétrica; das despesas com perdas; das despesas com a falta no inventário em estoque;
das despesas com propaganda e publicidade; do prejuízo nas alienações de materiais, quando estes não
forem originários do Ativo Permanente; com a despesa de indenização trabalhista não coberta pelo FGTS;
com a despesa de arrendamentos, alugueres e seguros de bens não vinculados ao serviço; com despesa
com estagiários sem vínculo empregatício e com o programa de iniciação ao trabalho; das despesas com
benefícios a ex-empregados aposentados.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos gastos supracitados no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela apropriação do gasto a pagar, em contrapartida a crédito da subconta 211.71.9 - Credores Diversos
- Outros Credores;

. no caso de ter havido pagamento antecipado, por transferência, da subconta 113.01.9 - Pagamentos
Antecipados - Outros;

. mensalmente, pelo consumo próprio, em contrapartida a crédito da natureza de gasto 98 - Recuperação


de Despesa;

. pelo pagamento do gasto não provisionado;

. pelo ajuste do saldo de estoque em função da falta no inventário

. no eventual excesso da despesa em confronto com receita, em cada caso, em contrapartida a crédito da
subconta 231.0X.2 - (-) Despesas Correspondentes a Receita;

. pela ocorrência de faltas ou perdas nos estoque de combustíveis convencionais, em contrapartida a


crédito da subconta 112.71.1 - Estoque - Matéria-Prima e Insumos para Produção de Energia Elétrica;

. pela ocorrência de faltas ou perdas nos estoque de material, em contrapartida a crédito da subconta
112.71.2 - Estoque - Material (subconta apropriada);

. pela parte não coberta pelo seguro nos casos de sinistro de materiais de estoque ou a ele destinados, em
contrapartida a crédito da subconta 112.95.1 - Serviços em Curso - Serviço Próprio;

527
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência, a débito da subconta 615.0X.X.2 - Custo do Serviço Prestado a Terceiros, quando do
encerramento da Ordem de Serviço - ODS, em contrapartida a crédito da conta 112.95.2 - Serviços em
Curso - Serviços Prestados a Terceiros;

. mensalmente, por transferência, na subconta 615.0X.4.X - Administração Central, subconta


apropriada, em contrapartida a crédito da subconta 615.04.8.X - (-) Transferências para Atividades.

. mensalmente, por transferência, nas contas adequadas dos subgrupos 112, 132 e 133, em contrapartida
a crédito da subconta 615.04.9.1 - (-) Transferências para Ordens em Curso - Despesa de Administração
Central;

. por transferência, a débito da subconta 615.0X.X.1 - Custo de Operação, quando do encerramento da


Ordem de Serviço - ODS, decorrente do reparo de material danificado durante o seu manuseio em
estoque, em contrapartida a crédito da subconta 112.95.3 - Serviços em Curso - Transformação,
Fabricação e Reparo de Materiais.

Credita-se:

- no encerramento do exercício, por transferência, para o respectivo Subgrupo.

528
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.219 Rendas

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 631 - Receita Financeira

Conta - Código: 631.0X.X.1

TÍTULO: Rendas

Função

Destina-se à contabilização da receita derivada dos juros, dividendos e bonificações, e dos juros,
comissões e taxas provenientes dos créditos representados por títulos a receber e financiamentos
repassados, bem como de outras rendas de aplicações financeiras.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. mensalmente, pelos dividendos, bonificações, juros e outras rendas, auferidos no mês,


independentemente do seu recebimento, lançando-se em contrapartida a débito da subconta 112.21.1 -
Rendas a Receber - Investimentos ou 112.21.3 - Rendas a Receber - Aplicações Financeiras, conforme o
caso;

. mensalmente pelos juros apropriados sobre os financiamentos repassados, em contrapartida à débito das
contas 112.31 – Emprétimos e Financiamentos e 121.31 – Empréstimos e Financiamentos;

. por transferência, subcontas 631.0X.4.1 - Administração Central - Rendas, em contrapartida a débito


da subconta 631.04.8.1-Transferência para Atividades – Rendas;

. mensalmente, pelos juros, comissões e taxas auferidos no mês, independentemente do seu recebimento,
provenientes dos créditos representados por títulos a receber, lançando-se em contrapartida a débito da
subconta 112.21.2 - Rendas a Receber - Encargos de Dívidas;

529
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. mensalmente, pelos juros cobrados sobre parcelamento a consumidores, na contrapartida a débito da


subconta 112.01.4 - Consumidores - Outros Créditos;

. eventualmente, referente a juros recuperados sobre financiamentos repassados, cujos valores não forem
devolvidos em razão de falta de pagamento do principal.

Debita-se:

. na transferência, subconta 631.0X.9.1 - (-) Transferência para Imobilizações em Curso - Rendas, em


contrapartida a crédito da subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em Curso;

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 631 - Receita Financeira, do


saldo credor acumulado no exercício.

Nota

1 Os dividendos relativos às participações societárias permanentes deverão ser registrados segundo as


disposições contidas na conta 131.06.

530
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.220 Ganho de Equivalência Patrimonial

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Subgrupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Conta - Código: 631.06.1.2

TÍTULO: Ganho de Equivalência Patrimonial

Função

Destina-se à contabilização dos ganhos de equivalência patrimonial dos investimentos registrados na


subconta 131.06.1.1.01 - Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica -
Participações Societárias Permanentes - Avaliados pela Equivalência Patrimonial - Valor Patrimonial.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo ajuste do valor do investimento em função dos resultados de coligadas e controladas, lançando-se
em contrapartida a débito da subconta 131.06.1.1 - Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela Equivalência
Patrimonial.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência a crédito do subgrupo 631 - Receita Financeira, do


saldo credor acumulado no exercício.

531
7.2.221 Variações Monetárias

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 631 - Receita Financeira

Conta - Código: 631.0X.X.3

Título: Variações Monetárias

Função

Destina-se à contabilização da receita derivada da variação monetária incidente sobre os saldos das contas
de Consumidores, Concessionárias e Permissionárias, Rendas a Receber, Financiamentos Repassados,
Devedores Diversos, Outros Créditos e de Títulos e Valores Mobiliários, relativos a valores em moeda
nacional. Incluirá, ainda, a receita derivada da variação cambial sobre valores em moeda estrangeira
relativa a suprimento faturado, uso da rede elétrica, debêntures, empréstimos e financiamentos, juros
alusivos a dívidas, bem como quaisquer outros encargos de dívidas.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela variação monetária e pela variação cambial, independentemente de sua realização, lançando-se em
contrapartida a débito da conta adequada no grupo 11- Ativo Circulante e 12 Ativo Realizável a Longo
Prazo;

. pela variação cambial, independentemente de sua realização, lançando-se em contrapartida a débito da


conta adequada dos grupos 21 - Passivo Circulante e 22 - Passivo Exigível a Longo Prazo;

. por transferência, subconta 631.0X.4.3 - Administração Central - Variações Monetárias, em


contrapartida a débito da subconta 631.04.8.3 - Transferência para Atividades - Variações Monetárias.

Debita-se:

. na transferência, subconta 631.0X.9.3 - (-) Transferência para Imobilizações em Curso - Variações


Monetárias, em contrapartida da subconta 132.0X.X.9.XX.

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 631 - Receita Financeira, do


saldo credor acumulado no exercício.
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.222 Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 631 - Receita Financeira

Conta - Código: 631.0X.X.4

Título: Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados

Função

Destina-se à contabilização da receita derivada da alienação de títulos e valores mobiliários.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo rendimento da aplicação (juros), quando este se incorporar ao valor do título;

. pela receita da alienação de títulos e valores mobiliários, em contrapartida a débito da subconta 112.51.9
- Outros Créditos - Outros;

. por transferência da conta 231.0X - Recebimentos Antecipados;

. por transferência, subconta 631.0X.4.4 - Administração Central - Renda dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados, em contrapartida a débito da subconta 631.04.8.4 - Transferência para
Atividades - Renda dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 631 - Receita Financeira, do


saldo credor acumulado no exercício.

533
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.223 Amortização e Ganhos com Participação Societária

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 631 - Receita Financeira

Conta - Código: 631.06.1.5

Título: Amortização e Ganhos com Participação Societária

Função

Destina-se à contabilização dos lucros derivados de participações em outras sociedades, cujos


investimentos estão registrados nas subcontas 131.06.1.1 - Participações Societárias Permanentes -
Avaliadas pela Equivalência Patrimonial e 131.06.1.2 - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas
pelo Custo de Aquisição.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela amortização do deságio na participação em coligadas e controladas, em contrapartida a débito da


subconta 131.06.1.5.02 – Amortização do Deságio na Aquisição ou Subscrição.

. em contrapartida a débito da subconta 112.21.1 - Rendas a Receber - Investimentos, pelos dividendos a


receber de participações avaliadas pelo custo de aquisição;

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 631 - Receita Financeira, do


saldo credor acumulado no exercício.

Nota

1 Os dividendos relativos às participações societárias permanentes deverão ser registrados segundo as


disposições contidas na conta 131.06 - Investimentos - Atividades não Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica.

534
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2 Os dividendos auferidos sobre participações avaliadas pelo custo de aquisição, se devidos antes de
completarem-se 06 (seis) meses da compra, não serão registrados nessa conta, mas na mencionada conta
131.06.1.2. - Investimentos - Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia
Elétrica - Avaliadas pelo Custo de Aquisição, reduzindo, portanto, o custo da aquisição.

535
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.224 (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 631 - Receita Financeira

Conta - Código: 631.0X.6.X

Título: (-) Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras

Função

Destina-se à contabilização dos tributos e contribuições incidentes sobre a receita do subgrupo 631 -
Receita Financeira.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos Imposto e contribuições supracitados
no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente pelos Tributos e Contribuições Sociais do mês, lançando-se em contrapartida a crédito da


conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais (subconta apropriada);

. por transferência a crédito da subconta 631.04.8.6 – Administração – Transferência para Atividades –


Tributos e Contribuições sobre Receitas Financeiras.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 611 - Receita Líquida, do saldo
devedor no exercício.

536
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.225 Outras Receitas Financeiras

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 631 - Receita Financeira

Conta - Código: 631.0X.X.9

Título: Outras Receitas Financeiras

Função

Destina-se à contabilização das receitas financeiras não classificáveis nas subcontas precedentes deste
subgrupo (631).

Incluirá a contabilização, dentre outras, da receita derivada das multas moratórias e compensatórias e dos
acréscimos moratórios em contas de energia.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita supracitada, auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela receita financeira auferida, independentemente do seu recebimento, a débito da conta adequada dos
subsistemas 1 - Ativo e 2 - Passivo;

. por transferência da conta 231.0X - Recebimentos Antecipados;

. por transferência, nas subcontas 631.0X.4.9 - Administração Central - Outras Receitas Financeiras, na
contrapartida da subconta 631.04.8.9 - Transferência para Atividades - Outras Receitas Financeiras.

Debita-se:

. na transferência, subconta 631.0X.9.9 - (-) Transferências para Imobilizações em Curso - Outras


Receitas Financeiras, em contrapartida da subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em Curso;

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 631 - Receita Financeira, do


saldo credor acumulado no exercício.

537
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 Nessa subconta 631.0X.X.9, serão registrados os valores relativos aos acréscimos moratórios cobrados,
inclusive no caso de suprimento de energia elétrica.

2 A concessionária deverá manter registros extracontábeis referentes ao saldo da referida conta, com a
finalidade de segregar os encargos moratórios decorrentes da venda de energia elétrica no Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE dos demais encargos.

538
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.226 Encargos de Dívidas

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 635 - (-) Despesa Financeira

Conta - Código: 635.0X.X.1

Título: Encargos de Dívidas

Função

Destina-se à contabilização da despesa de juros, comissões, taxas e outros encargos alusivos aos
empréstimos e financiamentos em moeda nacional e em moeda estrangeira, de curto e longo prazo,
contraídas pela concessionária.

Incluirá, também, a contabilização da despesa de juros, comissões, taxas, de emissão e deságio (prêmio de
reembolso) de debêntures emitidos em moeda nacional e estrangeira, pela concessionária.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, pela provisão dos encargos financeiros, incidentes sobre empréstimos e financiamentos,
debêntures e outras dívidas, na contrapartida das contas adequadas do subsistema 2;

. mensalmente, pela amortização do deságio e da despesa de emissão de debêntures, na contrapartida das


contas adequadas do subgrupo 113;

. pelos encargos correspondentes, na contrapartida das contas adequadas;

. pelo bônus do Imposto de renda incidente sobre dívidas em moeda estrangeira, inclusive debêntures, em
contrapartida a crédito da subconta 211.31.1 - Tributos e Contribuições Sociais - Imposto;

. por transferência, subconta 635.0X.4.1 - Administração Central - Encargos de Dívidas, em contrapartida


a crédito da subconta 635.04.8.1 - Transferência para Atividades - Encargos de Dívidas.

539
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Credita-se:

. na transferência, subconta 635.0X.9.1 - (-) Transferência para Imobilizações em Curso - Encargos de


dívidas, por transferência a débito da subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em Curso.

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício;

540
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.227 Perda de Equivalência Patrimonial

Sistema III Resultado

Subsistema 6 - Resultado do Exercício Antes de Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo 635 - (-) Despesa Financeira

Conta - Código 635.0X.1.2

Título: Perda de Equivalência Patrimonial

Função

Destina-se à contabilização das perdas de equivalência patrimonial dos investimentos registrados na


subconta 131.06.1.1.01 - Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica -
Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela Equivalência Patrimonial - Valor patrimonial.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, auferida no
exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelo ajuste do valor do investimento em função dos resultados de coligadas e controladas, lançando-se
em contrapartida a créditos da subconta 131.06.1.1. - Atividades não Vinculadas à Concessão do
Serviço Público de Energia Elétrica - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela
Equivalência Patrimonial.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência a débito do subgrupo 635 - Despesa Financeira, do


saldo devedor acumulado no exercício.

541
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.228 Variações Monetárias

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 635 - (-) Despesa Financeira

Conta - Código: 635.0X.X.3

Título: Variações Monetárias

Função

Destina-se à contabilização da despesa derivada da variação monetária e cambial incidente sobre os


saldos de empréstimos e financiamentos, compra de energia elétrica para revenda, uso da rede elétrica,
debêntures, de outras dívidas e de juros, comissões, taxas e outros encargos alusivos a dívidas.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela variação monetária, independentemente de sua realização, na contrapartida das contas adequadas do
subsistema 1 e 2, conforme o caso;

. pela variação monetária ocorrida entre a última atualização e o resgate da dívida;

- por transferência, subconta 635.0X.4.3 - Administração Central - Variações Monetárias, em


contrapartida a crédito da subconta 635.04.8.3 - Transferência para Atividades - Variações Monetárias.

Credita-se:

. pela variação monetária, quando for o caso, na contrapartida a débito do subsistema 2 - Passivo;

. na transferência, subconta 635.0X.9.3. - (-) Transferência para Imobilizações em Curso - Variações


Monetárias, a débito da subconta 132.0X.X.9.XX - Imobilizado em curso;

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

542
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.229 Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 635 - (-) Despesa Financeira

Conta - Código: 635.0X.X.4

Título: Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados

Função

Destina-se à contabilização do custo dos títulos e valores mobiliários alienados, compreendidos nesse
custo, inclusive os gastos incorridos no processo de alienação.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. na contrapartida do crédito da subconta 112.81.1 - Títulos e Valores Mobiliários - Títulos e Valores


Mobiliários;

. por transferência da conta 112.93 - Alienações em Curso, pelos gastos incorridos na alienação;

- por transferência, subconta 635.0X.4.4 - Administração Central - Custo dos Títulos e Valores
Mobiliários Alienados, em contrapartida a crédito da subconta 635.04.8.4 - Transferência para
Atividades - Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

543
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.230 Amortização e Perdas com Participação Societária

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 635 - (-) Despesa Financeira

Conta - Código: 635.0X.1.5

Título: Amortização e Perdas com Participação Societária

Função

Destina-se à contabilização dos prejuízos ocorridos em participações em outras sociedades, cujos


investimentos estão registrados nas subcontas 131.06.1.1 - Participações Societárias Permanentes -
Avaliadas pela Equivalência Patrimonial e 131.06.1.2 - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas
pelo Custo de Aquisição.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total dos prejuízos supracitados, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela amortização do ágio na participação em coligadas e controladas, na contrapartida a crédito da


subconta 131.06.1.5.01 – Amortização de Ágio na Aquisição ou Subscrição.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

544
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.231 Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 635 - (-) Despesa Financeira

Conta - Código: 635.0X.X.6

Título: Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários

Função

Destina-se à contabilização da provisão para desvalorização de títulos e valores mobiliários, constituída


com a finalidade de ajustá- los ao valor de mercado, quando este for inferior.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da despesa supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela constituição da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
crédito da subconta 112.81.9 - Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de
Mercado;

. pela constituição da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
crédito da subconta 121.81.9 - Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de
Mercado;

- por transferência, subconta 635.0X.4.6 - Administração Central - Provisão para Desvalorização de


Títulos e Valores Mobiliários, em contrapartida a crédito da subconta 635.04.8.6 - Transferência para
Atividades - Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

545
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.232 (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 635 - (-) Despesa Financeira

Conta - Código: 635.0X.X.7

Título: (-) Reversão da Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários

Função

Destina-se à contabilização da reversão da provisão para desvalorização de títulos e valores mobiliários,


constituída em exercício anterior, a débito da conta 635.0X.X.6 - Provisão para Desvalorização de Títulos
e Valores Mobiliários.

Terá saldo acumulado, sempre credor, por ser uma conta retificadora, o qual indicará o total da reversão
supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
débito da subconta 112.81.9 - Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de
Mercado;

. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
débito da subconta 121.81.9 - Títulos e Valores Mobiliários - (-) Provisão para Redução ao Valor de
Mercado;

- por transferência, subconta 635.0X.4.7 - Administração Central - (-) Reversão de Provisão para
Desvalorização de Títulos e Valores Mobiliários, em contrapartida a débito da subconta 635.04.8.7
Transferência para Atividades - (-) Reversão de Provisão para Desvalorização de Títulos e Valores
Mobiliários.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo sub grupo, do saldo credor
acumulado no exercício.

546
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.233 Outras Despesas Financeiras

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 63 - Resultado Operacional Financeiro

Subgrupo: 635 - (-) Despesa Financeira

Conta - Código: 635.0X.X.9

Título: Outras Despesas Financeiras

Função

Destina-se à contabilização da despesa de juros alusivos aos recursos federais do Fundo de Reversão
aplicado até 31 de dezembro de 1971 na expansão do Serviço Público de Energia Elétrica, bem como
sobre os recursos da Reserva de Amortização convertidos em Reserva de Reversão e sobre as quotas
retidas dos encargos da Reserva Global de Reversão.

Incluirá, também, todas as despesas financeiras, não classificáveis nas subcontas precedentes, tais como,
multas moratórias, compensatórias e sancionatórias, acréscimos moratórios em contas de energia, etc.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente, pelos juros do mês estabelecidos pelo Órgão Regulador, na contrapartida da conta
211.21.1 - Encargos de Dívidas - Moeda Nacional;

. pelo pagamento a vista da despesa;

. pela ocorrência da despesa, independentemente do seu pagamento, lançando-se em contrapartida a


crédito da conta adequada do grupo 21 - Passivo Circulante;

. mensalmente, por transferência do encargo, a crédito da subconta 113.01.1 - Pagamentos Antecipados -


Encargos Financeiros;

. pelo valor do imposto de renda retido na fonte, quando admitida sua compensação;

. pela perda ocorrida em investimentos temporários;

547
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por transferência, subconta 635.0X.4.9 - Administração Central - Outras Despesas Financeiras, em


contrapartida a crédito da subconta 635.04.8.9 - Transferência para Atividades - Outras Despesas
Financeiras.

Credita-se:

. pela recuperação financeira ocorrida;

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

Nota

1 A perda ocorrida com investimentos temporários, exceto a decorrente da alienação dos títulos, será
contabilizada nessa subconta. A perda na alienação dos títulos e valores mobiliários será apurada pelo
cotejo entre os valores registrados nas subcontas 631.0X.X.4 - Renda dos Títulos e Valores Mobiliários
Alienados e 635.0X.X.4 - Custo dos Títulos e Valores Mobiliários Alienados.

2 A concessionária deverá manter registros extracontábeis referente ao saldo da referida conta, com
finalidade de segregar os encargos moratórios decorrentes da compra de energia elétrica no Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE dos demais encargos financeiros.

548
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.234 Ganhos na Alienação de Bens e Direitos

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 671 - Receita Não Operacional

Conta - Código: 671.0X.X.2

Título: Ganhos na Alienação de Bens e Direitos

Função

Destina-se à contabilização do ganho na alienação de bens e direitos originários do Ativo Permanente,


apurado na conta 112.93 - Alienações em Curso. Incluirá, também, a contabilização de alienação de
participações societárias permanentes registradas na subconta 131.0X.1 e de outros investimentos
registrados na subconta 131.0X.9.9 - Outros.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos ganhos auferidos no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo ganho auferido, por transferência da conta 112.93 - Alienações em Curso;

. por transferência, a débito da subconta retificadora 131.06.1.9 - (-) Provisão para Desvalorização das
Participações Societárias Permanentes, da parcela acumulada em relação ao investimento financeiro
alienado;

. por transferência, a débito da subconta retificadora 131.06.9.9.09 - (-) Provisão para Desvalorização de
Outros Investimentos, da parcela acumulada em relação ao investimento financeiro alienado;

. pelo valor da venda do investimento financeiro, a débito da subconta 112.51.3 - Alienação de Bens e
Direitos;

- por transferência, subconta 671.0X.4.2 - Administração Central - Ganhos na Alienação de Bens e


Direitos, em contrapartida a débito da subconta 671.04.8.2 - Administração - (-) Transferências para
Atividades - Ganhos na Alienação de Bens e Direitos.

549
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 671 - Resultado Não Operacional
- Receita Não Operacional", do saldo credor acumulado no exercício.

Nota

1 O ganho na alienação de materiais, máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios será


registrado na subconta 671.0X.X.2, quando estes estiverem contabilizados na subconta 112.71.2.4 -
Estoque - Destinado à Alienação e originários do Ativo Permanente.

550
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.235 Ganhos

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 671 - Receita Não Operacional

Conta - Código: 671.0X.X.3

Título: Ganhos

Função

Destina-se à contabilização dos ganhos relacionados aos bens e direitos do Ativo Permanente, inclus ive
os extraordinários que ocorrerem independentemente dos atos da gestão empresarial.

Incluirá a contabilização dos valores resultantes de alteração da porcentagem de participação acionária em


investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, determinando um acréscimo dos valores
registrados na subconta 131.06.1.1 - Participações Societárias Permanentes - Avaliadas pela Equivalência
Patrimonial.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total dos ganhos supracitados no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pelo ganho auferido, lançando-se em contrapartida a débito da conta adequada do subsistema 1 - Ativo;

. pelo valor do acréscimo, na contrapartida do débito à subconta 131.06.1.1 - Participações Societárias


Permanentes - Avaliadas pela Equivalência Patrimonial;

- por transferência, subconta 671.0X.4.3 - Administração Central - Ganhos, em contrapartida a débito da


subconta 671.04.8.3 - Administração - (-) Transferências para Atividades – Ganhos.

Debita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do respectivo subgrupo, do saldo credor


acumulado no exercício.

551
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 Não serão contabilizados nessa subconta, mas nas subcontas 631.06.1.5 – Amortização e Ganhos com
Participação Societária e 631.06.1.2 - Ganho de Equivalência Patrimonial, os lucros derivados dos
resultados apurados nas sociedades investidas.

2 Serão registrados nessa subconta, os ganhos originários de bens sinistrados e outros ganhos
extraordinários relacionados aos bens e direitos do Ativo Permanente.

552
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.236 (-) Imposto e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 671 - Receita Não Operacional

Conta - Código: 671.0X.6.X

Título: (-) Imposto e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais

Função

Destina-se à contabilização do Imposto e das contribuições incidentes sobre a receita do subgrupo 671 -
Receita não Operacional.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total do Imposto e das contribuições
supracitados no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. mensalmente pelo Imposto e pelas contribuições sociais do mês, lançando-se em contrapartida a crédito
da conta 211.31 - Tributos e Contribuições Sociais ( subconta apropriada);

. por transferência a crédito da subconta 671.04.8.6 – Administração – Transferência para Atividades –


Tributos e Contribuições sobre Receitas Não Operacionais.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 671 - Resultado Não Operacional
- Receita Não Operacional Líquida, do saldo devedor acumulado no exercício.

553
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.237 Outras Receitas

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 671 - Receita Não Operacional

Conta - Código: 671.0X.X.9

Título: Outras Receitas


Função

Destina-se à contabilização das receitas não operacionais não classificáveis nas subcontas precedentes
deste subgrupo.

Incluirá a contabilização, entre outras, da receita derivada das sobras no inventário de estoque de material
em depósito de mobilizações em curso.

Terá saldo acumulado, sempre credor, o qual indicará o total da receita auferida no exercício.

Técnica de Funcionamento
Credita-se:

. pelo receita não operacional auferida, independentemente do seu recebimento, lançando a contrapartida
a débito da conta adequada do subsistema 1 - Ativo;

- por transferência, subconta 671.0X.4.9 - Administração Central - Outras Receitas, em contrapartida a


débito da subconta 671.04.8.9 - Administração - (-) Transferências para Atividades - Outras Receitas

Debita-se:

. em contrapartida a débito da subconta 132.0X.9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito,


referente a sobras no inventário;

. no encerramento do exercício, por transferência, a crédito do subgrupo 671 - Resultado Não Operacional
- Receita Não Operacional, do saldo credor acumulado no exercício.

Nota

1 Não será contabilizado nessa conta o valor de sobras verificadas em inventários de estoque, que o será
nas contas e subcontas adequadas do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais.

554
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.238 Perdas na Desativação de Bens e Direitos

Sistema: III Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo 675 - (-) Despesa Não Operacional

Conta - Código: 675.0X.X.1

Título: Perdas na Desativação de Bens e Direitos

Função

Destina-se à contabilização do valor das perdas apurado para ajustar a UAR Imobilizada desativada ao
seu valor provável de realização, apurado na conta 112.91 - Desativações em Curso.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das perdas supracitadas no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela pera ajuste da UAR imobilizada desativada ao valor provável de recuperação, por transferência da
conta 112.91 - Desativação em Curso;

- na transferência, subconta 675.0X.4.1 - Administração Central - Perdas na Desativação de Bens e


Direitos, em contrapartida a crédito da subconta 675.04.8.1 - Administração - (-) Transferências para
Atividades - Perdas na Desativação de Bens e Direitos.

Credita-se

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

Nota

1 As perdas que ocorrem independentemente de ação da gestão empresarial serão registradas na


subconta 675.0X.X.3 - Perdas.

555
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.239 Perdas na Alienação de Bens e Direitos

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 675 - (-) Despesa Não Operacional

Conta - Código: 675.0X.X.2

Título: Perdas na Alienação de Bens e Direitos

Função

Destina-se à contabilização da perda na alienação de bens e direitos originários do Ativo Permanente,


apurado na conta 112.93 - Alienações em Curso. Incluirá a contabilização de alienação de participações
societárias permanentes registradas na subconta 131.06.1 e de outros investimentos registrados na
subconta 131.06.9.9 - Outras

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total da perda supracitada no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela perda decorrente da alienação, em contrapartida a crédito da conta 112.93 - Alienações em Curso;

. por transferência, a crédito da subconta 131.06.1.X - Participações Societárias Permanentes;

. por transferência, a crédito da subconta 131.06.9.9.08 - Outros Investimentos - Diversos Investimentos;

- na transferência, subconta 675.0X.4.2 - Administração Central - Perdas na Alienação de Bens e Direitos,


em contrapartida a crédito da subconta 675.04.8.2 - Administração - (-) Transferências para Atividades -
Perdas na Alienação de Bens e Direitos.

Credita-se:

. pela alienação parcial ou total do ativo que origina a provisão para ajuste ao valor de recuperação de
ativos, em contrapartida a débito da conta 121.89 - (-) Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de
Ativos;

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do subgrupo 675 - (-) Despesa Não
Operacional, do saldo devedor acumulado no exercício.

556
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nota

1 A perda na alienação de materiais, máquinas e equipamentos, veículos, móveis e utensílios será


registrada na subconta 675.0X.X.2, quando estes estiverem contabilizados na subconta 112.71.2.4 -
Estoque - Material – Destinados à Alienação e originários do Ativo Permanente.

557
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.240 Perdas

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 675 - (-) Despesa Não Operacional

Conta - Código: 675.0X.X.3

Título: Perdas

Função

Destina-se à contabilização das perdas relacionadas aos bens e direitos do Ativo Permanente, inclusive as
extraordinárias que ocorrerem independentemente dos atos da gestão empresarial.

Incluirá a contabilização dos valores resultantes de alteração da porcentagem de participação acionária em


investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, determinando uma redução dos valores registrados
na subconta 131.06.1.1 - Participações Societárias Permanentes - Avaliados pela Equivalência
Patrimonial.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das perdas supracitadas, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela perda, lançando-se em contrapartida a crédito da conta adequada do subsistema 1 - Ativo;

. pelo valor da redução, na contrapartida a crédito da subconta 131.06.1.1 - Participações Societárias


Permanentes - Avaliadas pela Equivalência Patrimonial;

. em caso de perda, na hipótese de não haver seguro, em contrapartida a crédito da subconta 131.0X.9.7 -
Bens e Direitos para Uso Futuro;

. na transferência, subconta 675.0X.4.3 - Administração Central - Perdas, em contrapartida a crédito da


subconta 675.04.8.3 - Administração - (-) Transferências para Atividades – Perdas.

Credita-se:

. na eventual perda, lançando-se em contrapartida à conta adequada do subsistema 2 - Passivo;

558
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do subgrupo 675 - (-) Despesa Não
Operacional, do saldo devedor acumulado no exercício.

Nota

1 Não serão contabilizados nessa sub conta, mas nas subcontas 635.06.1.5 – Amortização e Perdas com
Participação Societária e 635.06.1.2 - Perda de Equivalência Patrimonial os prejuízos derivados dos
resultados apurados nas sociedades investidas.

559
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.241 Provisões Não Operacionais

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 675 - (-) Despesa Não Operacional

Conta - Código: 675.0X.X.6

Título: Provisões Não Operacionais

Função

Destina-se à contabilização do encargo referente à constituição de provisões retificadoras de valores e


bens relacionados a investimentos. Incluirá a contabilização para fazer face a prováveis prejuízos na
liquidação dos créditos relativos à alienação de bens e direitos.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das provisões supracitadas, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela constituição da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
crédito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;

. pela constituição da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
crédito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;

. pela constituição da provisão, em contrapartida a crédito das contas adequadas do grupo 13 - Ativo
Permanente (subgrupo 131);

. pela constituição da provisão, em contrapartida a crédito das contas adequadas do grupo 12 - Ativo
Realizável a Longo Prazo (subgrupo 121) e do grupo 13 - Ativo Permanente (subgrupo apropriado);

- por transferência, subconta 675.0X.4.6 - Administração Central - Provisões Não Operacionais, em


contrapartida a crédito da subconta 675.04.8.6 - Administração - (-) Transferências para Atividades -
Provisões Não Operacionais.

Credita-se:

560
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. pela reversão do saldo atualizado da Provisão para Desvalorização das Participações Societárias
Permanentes no grupo 13 - Ativo Permanente;

. pela alienação parcial ou total que originou a provisão, em contrapartida a débito da subconta 131.09 -
Provisão para Ajuste ao Valor de Recuperação de Ativos;

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

Nota

1 A constituição da provisão será contabilizada no encerramento do exercício, depois de ser feito o


lançamento correspondente à reversão da provisão anterior e vigerá por todo o exercício seguinte. Em
caso excepcional, porém, a contabilização poderá ser feita em qualquer data.

561
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.242 (-) Reversão de Provisões Não Operacionais

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 675 - (-) Despesa Não Operacional

Conta - Código: 675.0X.X.7

Título: (-) Reversão de Provisões Não Operacionais

Função

Destina-se à contabilização da reversão das provisões constituídas em exercício anterior, registradas na


subconta 675.0X.X.6 - Provisões Não Operacionais.

Terá saldo acumulado, sempre credor, por ser uma subconta retificadora, o qual indicará o total da
reversão das provisões supracitadas, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
débito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;

. pela reversão da provisão e pelo ajuste mensal do saldo da provisão, lançando-se em contrapartida a
débito da conta retificadora 121.61 - (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa;

. pela reversão da provisão, em contrapartida a débito da conta adequada do grupo 12 - Ativo Realizável a
Longo Prazo (subgrupo 121);

. pela reversão da provisão, em contrapartida a débito da conta adequada ao grupo 13 - Ativo Permanente
(subgrupo 131);

por transferência, subconta 675.0X.4.7 - Administração Central - (-) Reversão de Provisões Não
Operacionais, em contrapartida a débito da subconta 675.04.8.7 - Administração - (-) Transferências
para Atividades - (-) Reversão de Provisões Não Operacionais

562
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Debita-se:

. por transferência, lançando-se em contrapartida a crédito da conta retificadora 112.61 - (-) Provisão para
Créditos de Liquidação Duvidosa;

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

Nota

1 A reversão será contabilizada no encerramento do exercício, antes de ser feito o lançamento


correspondente à nova provisão. Em caso excepcional, porém, a contabilização poderá ser feita em
qualquer data.

563
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.243 Outras Despesas

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Grupo: 67 - Resultado Não Operacional

Subgrupo: 675 - (-) Despesa Não Operacional

Conta - Código: 675.0X.X.9

Título: Outras Despesas


Função

Destina-se à contabilização das despesas não operacionais não classificáveis nas subcontas precedentes
deste subgrupo (675).

Incluirá a contabilização, entre outras, da despesa derivada das faltas no inventário de material em
depósito das imobilizações em curso.

Terá saldo acumulado, sempre devedor, o qual indicará o total das despesas supracitadas no exercício.

Técnica de Funcionamento
Debita-se:

. pela despesa não operacional, independentemente do seu pagamento, lançando-se em contrapartida a


crédito da conta adequada do subsistema 1 - Ativo ou 2 - Passivo;

. em contrapartida a crédito da subconta 132.01.X9.94 - Imobilizado em Curso - Material em Depósito,


referente a faltas no inventário;

- por transferência, subconta 675.0X.4.9 - Administração Central - Outras Despesas, em contrapartida a


crédito da subconta 675.04.8.9 - Administração - (-) Transferências para Atividades - Outras Despesas.

Credita-se:

. no encerramento do exercício, por transferência, a débito do respectivo subgrupo, do saldo devedor


acumulado no exercício.

Nota

1 Não será contabilizado nessa conta o valor de faltas verificadas em inventários de estoque, que o será
nas contas e subcontas do subgrupo 615 - (-) Gastos Operacionais.

564
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.244 Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício

Grupo: 71 - Resultado do Exercício

Subgrupo: 710 - Resultado do Exercício

Conta - Código: 710.0X.1.1.0X

Título: Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda

Função

Destina-se à contabilização do prejuízo ou lucro contábil no exercício, antes da a provisão para


Contribuição Social e Imposto de Renda.

Terá saldo devedor ou credor, o qual indicará o prejuízo ou lucro contábil no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pela transferência do resultado negativo do exercíc io social, na subconta 710.0X.1.1.02 - Prejuízo do


Exercício, a crédito do subsistema 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto
de Renda.

Credita-se:

. pela transferência do resultado positivo do exercício social, na subconta 710.0X.1.1.01 - Lucro do


Exercício, a débito do subsistema 6 - Resultado do Exercício Antes da Contribuição Social e Imposto de
Renda.

565
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.245 Provisões sobre o Resultado do Exercício

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício

Grupo: 71 - Resultado do Exercício

Subgrupo: 710 - Resultado do Exercício

Conta - Código: 710.0X.1.2.0X

Título: Provisões sobre o Resultado do Exercício

Função

Destina-se à contabilização das provisões para fazer face aos tributos e contribuições sobre o resultado
apurado, ajustado nos termos da legislação.

Terá saldo devedor ou credor, o qual indicará o total das provisões do exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. pelos valores do imposto de renda e contribuição social apurados (ou estimados), lançando-se em
contrapartida a crédito da conta 211.81.1 - Obrigações - Obrigações Estimadas - Tributos e
Contribuições Sociais;

. pelos valores do imposto de renda e contribuição social apurados (ou estimados), cujos pagamento serão
diferidos para períodos-bases futuros. Terão como contrapartida, o crédito à conta supracitada 221.81.1 -
Obrigações - Obrigações Estimadas - Tributos e Contribuições Sociais

. por eventuais ajustes das provisões em contrapartida a crédito das contas 211.31 - Tributos e
Contribuições Sociais, 211.81.1 - Obrigações - Obrigações Estimadas - Tributos e Contribuições
Sociais, 221.31 - Obrigações - Tributos e Contribuições Sociais e 221.81.1 - Obrigações - Obrigações
Estimadas - Tributos e Contribuições Sociais, para fins de compatibilização com o valor a ser pago.

Credita-se:

. pelo imposto de renda e contribuição social a compensar, calculados sobre o prejuízo fiscal e base
relativas de contribuição social respectivamente, a compensar e demais créditos controlados na parte
"B" do LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, desde que haja garantia de suas realizações,
lançando-se em contrapartida a débito da conta 121.99.8.1 – Créditos Fiscais - Créditos Fiscais
Recuperáveis - Prejuízos Fiscais e Base de Cáluclo Negativa de Contribuição Social;

566
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. por eventuais ajustes da provisão em contrapartida a débito das contas supracitadas 211.31, 211.81.1,
221.31 e 221.81.1, para fins de compatibilização com o valor a ser pago.

Nota

1 As provisões para contribuição social e imposto de renda deverão ser contabilizadas ainda que o
resultado contábil seja negativo (prejuízo). Elas diminuirão o lucro ou aumentarão o prejuízo, conforme o
caso.

567
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.246 Participações

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício

Grupo: 71 - Resultado do Exercício

Subgrupo: 710 - Resultado do Exercício

Conta - Código: 710.0X.2.1.0X

Título: Participações

Função

Destina-se à contabilização das deduções ao lucro do exercício, referentes às participações estatutárias de


debenturistas, empregados, administradores e titulares de partes beneficiárias.

Terá saldo devedor, o qual indicará o total das deduções supracitadas, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. no encerramento do exercício, pela apropriação ao lucro das participações estabelecidas no Estatuto,


lançando-se em contrapartida a crédito da conta 211.41 - Participações nos Lucros (subconta
apropriada).

Credita-se:

. pelo encerramento do exercício.

Nota

1 As participações serão consideradas como parcelas constitutivas do lucro no exercício. Assim, não
havendo lucro no exercício, elas não existirão.

568
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.247 Contribuições à Entidades de Previdência Privada aos Empregados

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício

Grupo: 71 - Resultado do Exercício

Subgrupo: 710 - Resultado do Exercício

Conta - Código: 710.0X.2.2

Título: Contribuições à Entidades de Previdência Privada

Função

Destina-se à contabilização da dedução ao lucro do exercício, referente às contribuições estatutárias para


a entidade ou fundo de assistência e/ou previdência privada.

Terá saldo devedor, o qual indicará o total da dedução supracitada, no exercício.

Técnica de Funcionamento

Debita-se:

. no encerramento do exercício, em contrapartida a crédito da subconta 211.41.5 - Participações nos


Lucros - Entidade de Previdência Privada.

Credita-se:

. pelo encerramento do exercício.

Nota

1 As participações serão consideradas como parcelas constitutivas do lucro no exercício. Assim, não
havendo lucro no exercício, elas não existirão.

2 Não são contabilizadas nessa subconta e sim na subconta 615.0X.X.1.01 - Pessoal, as contribuições
mensais destinadas à entidade ou fundo de assistência e/ou previdência privada aos empregados,
concedidas por verba, por percentual da folha de pagamento ou qualquer outra forma.

569
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

7.2.248 Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio

Sistema: III - Resultado

Subsistema: 7 - Lucro ou Prejuízo Líquido do Exercício

Grupo: 71 - Resultado do Exercício

Subgrupo: 710 - Resultado do Exercício

Conta - Código: 710.0X.2.3

Título: Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio

Função

Destina-se à contabilização da reversão dos valores relativos à remuneração do capital próprio, conforme
estabelecido na legislação vigente.

Terá saldo credor, o qual indicará o total da reversão supracitada, no exercício

Técnica de Funcionamento

Credita-se:

. pela reversão dos juros sobre o capital próprio em contrapartida a débito das subcontas 248.01 – Lucros
Acumulados ou 248.51 – (-) Prejuízos Acumulados.

Debita-se:

. pelo encerramento do exercício.

570
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

8. Taxas de Depreciação

TABELA ANEXA À RESOLUÇÃO ANEEL No 240/06, QUE REVOGA A RESOLUÇÃO 44/99

TAXA ANUAL
No TIPOS DE UNIDADE DE CADASTRO DE
DEPRECIAÇÃO
ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE 4,0
01
COMBUSTÍVEL LÍQUIDO OU GASOSO
ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE 3,3
02
COMBUSTÍVEL NUCLEAR
ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE 5,0
03
COMBUSTÍVEL SÓLIDO
04 ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUO 6,7
ARMAZENAGEM, MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUO 3,3
05
NUCLEAR
06 BALANÇA PARA VEÍCULOS DE CARGA 4,5
07 BANCO DE CAPACITORES -
07.1 BANCO DE CAPACITORES - TENSÃO = 69KV 5,0
07.2 BANCO DE CAPACITORES - TENSÃO < 69KV 6,7
08 BARRAMENTO 2,5
09 CALDEIRA 5,0
10 CÂMARA E GALERIA 4,0
11 CANAL DE DESCARGA 4,0
12 CHAMINÉ 4,0
13 CHAVE -
13.1 CHAVE - TENSÃO = 69KV 3,3
13.2 CHAVE - TENSÃO < 69KV 6,7
14 COMPENSADOR DE REATIVOS 3,3
15 COMPORTA 3,3
16 CONDENSADOR DE VAPOR 4,3
17 CONDUTO E CANALETA 4,0
18 CONDUTO FORÇADO 3,1
19 CONDUTOR -
19.1 CONDUTOR - TENSÃO = 69KV 2,5
19.2 CONDUTOR -TENSÃO < 69KV 5,0
20 CONVERSOR DE CORRENTE 4,0
21 CONVERSOR DE FREQUÊNCIA 4,0
22 DIREITO, MARCA E PATENTE -
23 DISJUNTOR 3,0
24 EDIFICAÇÃO -
24.1 CASA DE FORÇA - PRODUÇÃO HIDRÁULICA 2,0
24.2 OUTRAS 4,0
25 ELEMENTO COMBUSTÍVEL NUCLEAR -
571
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

26 ELEVADOR E TELEFÉRICO 4,0


27 EQUIPAMENTO GERAL 10,0
28 EQUIPAMENTOS DA TOMADA DÁGUA 3,7
29 EQUIPAMENTOS DO CICLO TÉRMICO 4,5
30 ESTRADA DE ACESSO 4,0
31 ESTRUTURA (POSTE, TORRE) -
31.1 ESTRUTURA (POSTE, TORRE) - TENSÃO = 69KV 2,5
31.2 ESTRUTURA (POSTE, TORRE) - TENSÃO < 69KV 5,0
32 ESTRUTURA DA TOMADA DÁGUA 4,0
33 ESTRUTURA SUPORTE DE EQUIPAMENTO E DE BARRAMENTO 2,5
34 FIBRA ÓTICA 4,5
35 GERADOR 3,3
36 GERADOR DE VAPOR 3,3
37 INSTALAÇÕES DE RECREAÇÃO E LAZER 4,0
38 LUMINÁRIA 7,7
39 MEDIDOR 4,0
40 MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA 6,7
41 PAINEL, MESA DE COMANDO E CUBÍCULO 3,0
42 PARA- RAIOS 4,5
43 PONTE ROLANTE, GUINDASTE OU PÓRTICO 3,3
44 PRECIPITADOR DE RESÍDUOS 5,0
45 PROTETOR DE REDE 4,0
46 REATOR (OU RESISTOR) 2,8
47 REATOR NUCLEAR 3,3
48 REGULADOR DE TENSÃO -
48.1 REGULADOR DE TENSÃO - TENSÃO = 69KV 3,5
48.2 REGULADOR DE TENSÃO - TENSÃO < 69KV 4,8
49 RELIGADOR 4,3
50 RESERVATÓRIO, BARRAGEM E ADUTORA 2,0
51 SECCIONALIZADOR 2,5
52 SISTEMA ANTI-RUÍDO 3,3
53 SISTEMA DE ÁGUA DE CIRCULAÇÃO 4,0
54 SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA 5,9
55 SISTEMA DE AMOSTRAGEM PRIMÁRIO 3,3
56 SISTEMA DE AR COMPRIMIDO 5,9
57 SISTEMA DE AR E GASES DE COMBUSTÃO 4,5
58 SISTEMA DE ATERRAMENTO 2,5
59 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PROTEÇÃO CARRIER 5,0
60 SISTEMA DE COMUNICAÇÃO LOCAL 6,7
61 SISTEMA DE CONTROLE QUÍMICO E VOLUMÉTRICO 3,3
62 SISTEMA DE DADOS METEOROLÓGICOS E HIDROLÓGICOS 8,3
63 SISTEMA DE EXAUSTÃO, VENTILAÇÃO E AR CONDICIONADO 5,0
64 SISTEMA DE GASEIFICAÇÃO DE CARVÃO 6,7
65 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO, DE ÓLEO DE REGULAÇÃO E DE ÓLEO 4,0
572
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

ISOLANTE
66 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 4,0
67 SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO DO ENVOLTÓRIO DE CONTENÇÃO 3,3
68 SISTEMA DE RADIOCOMUNICAÇÃO 7,1
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DE EMERGÊNCIA DO NÚCLEO DO 3,3
69
REATOR
70 SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DO REATOR 3,3
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO E PURIFICAÇÃO DO POÇO DE 3,3
71
COMBUSTÍVEL USADO
72 SISTEMA DE RESFRIAMENTO DE EQUIPAMENTOS 4,0
73 SISTEMA DE SERVIÇOS 4,0
74 SUBESTAÇÃO SF6 2,0
75 SUBESTAÇÃO UNITÁRIA 3,6
76 SUPRIMENTO E TRATAMENTO DÁGUA 4,0
77 TERRENO -
78 TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO 2,0
79 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO 5,0
80 TRANSFORMADOR DE FORÇA 2,5
81 TRANSFORMADOR DE MEDIDA 3,0
82 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL CAPACITIVO OU RESISTIVO 3,0
83 TRANSFORMADOR DE SERVIÇOS AUXILIARES 3,3
84 TURBINA A GÁS 5,0
85 TURBINA HIDRÁULICA 2,5
86 TURBOGERADOR 4,0
87 URBANIZAÇÃO E BENFEITORIAS 4,0
88 VEÍCULOS 20,0

573
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO E


DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS,
ECONÔMICO-FINANCEIRAS E
SOCIOAMBIENTAIS

574
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9 Roteiro para Elaboração e Divulgação de Informações Contábeis, Econômico-Financeiras e


Socioambientais

9.1 Orientações Gerais

9.1.1 Introdução

1. Apresentação

Este roteiro foi elaborado com o objetivo de apresentar orientações para a elaboração e
divulgação de demonstrações contábeis, suplementares e informações econômico- financeiras e
socioambientais pelas concessioná rias e permissionárias do serviço público de energia elétrica.

Nesse sentido, o roteiro está estruturado considerando-se os seguintes aspectos:

(c) Consolidação, em único documento, de normas e procedimentos técnicos relevantes,


relacionados à elaboração e divulgação de demonstrações contábeis e informações
complementares relativas a aspectos contábeis, administrativos, econômicos, financeiros,
gerenciais, sociais, ambientais e outros, que envolvam as concessionárias e permissionárias
que exploram as atividades inerentes à concessão do serviço público de energia elétrica;

(d) Na elaboração desse documento foram consideradas, as seguintes fontes de consulta:

Lei no . 6.404/76 - Lei das Sociedades por Ações e alterações dos aspectos contábeis e de
divulgação, não conflitantes com as disposições da referida lei em vigência, contidas
no anteprojeto em tramitação no âmbito do Poder Legislativo.

dispositivos de caráter normativo e regulatório estabelecidos pela Agência Nacional de


Energia Elétrica - ANEEL;

dispositivos de caráter normativo estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade -


CFC;

dispositivos de caráter normativo estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários -


CVM;

pronunciamentos técnicos emitidos pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil -


IBRACON;

as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo Comitê de Normas


Internacionais de Contabilidade -IASC;

Comissão de Corporações Transacionais da ONU (Nações Unidas); e

literatura técnica produzida por entidades e autores conceituados nos meios acadêmicos,
profissionais e na sociedade.

575
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(e) Esse roteiro deve ser utilizado como material de consulta permanente pelos contadores e
outros profissionais que tenham envolvimento com o setor elétrico e como ferramenta
auxiliar para treiname nto dos funcionários das áreas contábil, administrativa e financeira
das entidades desse setor;

(f) Diante da necessidade de evolução do nível de transparência na divulgação de dados e


informações por parte das empresas e entidades em geral, o presente roteiro procura
abordar vários enfoques de divulgações específicas e gerais, para alcançar as expectativas
de usuários com características e interesses distintos, tais como órgãos reguladores,
acionistas, investidores, analistas de investimentos, mercado de capitais, instituições
financeiras, credores, instituições de classe, consumidores e público em geral;

(g) Em função de algumas características inerentes às atividades das entidades que atuam
como prestadoras de serviços públicos de energia elétrica, por meio de concessão,
permissão e outros instrumentos regulados pelo Poder Público, o presente roteiro
contempla divulgações complementares específicas requeridas pela ANEEL, em
consonância com as disposições contidas no Manual de Contabilidade do Serviço Público
de Energia Elétrica (Manual).

(h) Esse roteiro não contempla procedimentos e informações relativas a elaboração e


apresentação de informações complementares em moeda de capacidade aquisitiva
constante (correção monetária integral). Não obstante, a ANEEL não faz objeções quanto
à apresentação dessas demonstrações em caráter facultativo. Nesse sentido, a ANEEL
orienta que as concessionárias que optarem pela apresentação dessas informações
complementares, adotem os conceitos, critérios e procedimentos técnicos emitidos pela
CVM.

(i) O roteiro não tem, entretanto, o propósito de esgotar ou limitar as possibilidades de


divulgação de informações que se façam necessárias ao adequado entendimento das
demonstrações contábeis e atendimento aos dispositivos de caráter legal e normativos em
vigência, e nem restringir a divulgação de outras informações que venham a ser
consideradas necessárias para atender a interesses específicos da administração ou em
decorrência de obrigações por ela firmada, desde que estas sejam incluídas em caráter de
informações adicionais e/ou complementares, sem prejuízo das normas contidas no Manual
e nesse Roteiro.

(j) Nesse roteiro são mencionados e referendados diversos instrumentos legais e normativos
instituídos por órgãos reguladores, estando portanto passíveis de aprimoramentos,
negociações e substituições. Assim, sempre que situações como essa vierem a ocorrer, as
modificações e/ou substituições devem ser incorporadas ao entendimento e à aplicação das
normas contidas no presente roteiro. Entretanto, caso essas modificações ou substituições
de normas, ou até mesmo revogações, não atendam parcial ou plenamente às necessidades
do órgão regulador, poderão ser emitidos instrumentos normativos pela ANEEL para
regulamentação complementar.

576
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2. Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis e Informações


Complementares

As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis


para os usuários. As principais características qualitativas são as seguintes:

(a) Compreensibilidade

Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que
elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os
usuários tenham um conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas e
contabilidade, bem como a disposição de estudar as informações com razoável diligência
(as informações contidas no Relatório da Administração e no Balanço Social são
importantes no auxílio desse processo). Todavia, as informações sobre assuntos complexos
que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis, por causa da sua relevância para as
necessidades da tomada de decisão pelos usuários, não devem ser excluídas meramente sob
o pretexto de que seriam de difícil compreensão para certos usuários.

(b) Relevância

Para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários em
suas tomadas de decisões. As informações são relevantes quando influenciam as decisões
econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes
ou futuros, confirmando ou corrigindo suas avaliações anteriores.

As funções de previsão e confirmação das informações são inter-relacionadas. Por


exemplo, as informações sobre o nível atual e a estrutura dos ativos têm valor para os
usuários em seus esforços para prever a capacidade da empresa em aproveitar as
oportunidades e de reagir a situações adversas. As mesmas informações confirmam as
previsões passadas sobre, por exemplo, a maneira em que a empresa poderia estar
estruturada ou o resultado de operações planejadas.

As informações sobre a posição financeira e o desempenho passado são freqüentemente


utilizadas como base para projetar as futuras, assim como outros assuntos nos quais os
usuários estão diretamente interessados, tais como: pagamento de dividendos e salários,
alterações no preço de títulos e a capacidade da concessionária ou permissionária em
atender seus compromissos à medida que se tornem devidos. Para serem viáveis como
fonte de previsão, as informações não precisam estar em forma de projeção explícita. A
capacidade de fazer previsões com base nas demonstrações contábeis amplia-se,
dependendo, entretanto, da forma em que as informações sobre transações e eventos
anteriores são apresentadas. Por exemplo, a eficácia da demonstração do resultado como
elemento de previsão se destaca, quando itens extraordinários, atípicos e esporádicos de
receita ou despesa são apresentados em destaque.

(c) Materialidade

A relevância das informações é afetada pela sua natureza e materia lidade. Em alguns casos,

577
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

a natureza das informações, por si só, é suficiente para determinar a sua relevância. Por
exemplo, reportar uma nova atividade da concessionária ou permissionária poderá afetar a
avaliação dos riscos e oportunidades com que ela se depara, independentemente do valor
dos resultados atingidos pela nova atividade no período abrangido pelas demonstrações
contábeis. Em outros casos, tanto a natureza quanto a materialidade são importantes como,
por exemplo, os valores dos créditos existentes em cada uma das principais classes de
consumidores, conforme a classificação apropriada ao negócio.

As informações são relevantes se a sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões


econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade
depende do volume quantitativo e qualitativo do item ou do erro, julgado em termos
financeiros, nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção. Assim, a
materialidade proporciona um patamar ou ponto de "corte" ("cut-off"), em vez de ser uma
característica qualitativa primária que a informação necessita ter para ser útil.

(d) Confiabilidade

Para ser útil, a informação deve ser confiável. A informação tem a qualidade de
confiabilidade quando está livre de erros relevantes e os usuários podem depositar
confiança como representando fielmente aquilo que ela diz representar ou poderia
razoavelmente esperar-se que represente.

A informação pode ser relevante, porém tão inconfiável em sua natureza ou representação
que o seu reconhecimento pode ser um erro potencial. Por exemplo, se a validade e o valor
de uma reclamação por danos em uma ação legal são questionáveis, poderia não ser
adequado à concessionária ou permissionária reconhecer o valor total da reclamação no
balanço, embora fosse apropriado divulgar o valor e as circunstâncias da reclamação.

(e) Representação Adequada

Para ser confiável, a informação deve representar fielmente as transações e outros eventos
que ela diz representar ou que pode razoavelmente esperar que ela represente. Assim, por
exemplo, um balanço patrimonial deveria representar fielmente as transações e outros
eventos que resultam em ativos, passivos e patrimônio líquido da concessionária na data do
balanço que atendam aos critérios de reconhecimento.

A maioria das informações financeiras está sujeita a algum risco de não atingir plenamente
a representação fiel daquilo que pretende retratar. Muito embora a administração deva
envidar todos os esforços para que isso não aconteça (por exemplo, mantendo contato
aberto e contínuo com os respectivos usuários), podem ocorrer, em virtude de dificuldades
inerentes, falhas na identificação das transações ou outros eventos a serem dimensionados,
ou na determinação e aplicação de técnicas de mensuração e apresentação que possam
transmitir informações que correspondam, com fidedignidade, a tais transações e eventos.
Em certos casos, o dimensionamento dos efeitos financeiros dos itens poderia ser tão
incerto que as concessionárias geralmente não os reconheceriam nas demonstrações
contábeis; por exemplo, embora muitas empresas gerem "goodwill" internamente com o
decurso do tempo, é usualmente difícil identificar ou medir esse "goodwill" com

578
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

segurança. Em outros casos, entretanto, poderá ser importante reconhecer itens e divulgar o
risco de erro envolvendo o seu reconhecimento e dimensionamento.

(f) Essência Sobre a Forma

Em alguns casos, para que a informação represente fielmente as transações e outros


eventos que ela se propõe, é necessário que essas transações e eventos sejam divulgados e
apresentados de acordo com a sua essência ou substância e sua realidade econômica, e não
meramente de acordo com sua forma legal, mesmo que o critério adotado para
contabilização, em face da legislação de normas contábeis aplicáveis às circunstâncias,
tenha sido diferente. A essência das transações ou outros eventos poderá nem sempre ser
consistente com o que aparenta, tomando-se por base sua forma legal ou documentos
formais. Por exemplo, uma concessionária poderia vender um ativo a um terceiro de tal
maneira que a documentação indicasse a transferência legal da propriedade a esse terceiro,
o que poderia indicar a necessidade de registro contábil da venda nesse momento;
entretanto, poderão existir acordos que assegurem que a empresa continuará a gozar dos
futuros benefícios econômicos gerados pelo ativo. Em tais circunstâncias seria, ao menos,
adequado divulgar a operação considerando tanto os aspectos vistos pela sua forma como
os acordos e efeitos sob o ponto de vista da essência da operação; reportar somente a venda
poderia não representar fielmente a transação efetuada (se na verdade houve uma
transação).

Nesse contexto, para qualquer registro contábil, de operações relevantes, nas quais
prevaleça a forma sobre a essência, faz-se necessária a divulgação dos eventuais efeitos
divergentes em ocorrência da análise da essência da operação.

(g) Neutralidade

Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto
é, livre de preconceitos. As demonstrações contábeis não serão neutras se, pela escolha ou
apresentação da informação, elas influenciarem a tomada de decisão ou um julgamento a
fim de atingir um resultado ou desfecho predeterminado.

(h) Prudência

Aqueles que preparam as demonstrações contábeis, entretanto, freqüentemente têm que


avaliar as incertezas que inevitavelmente envolvem certos eventos e circunstâncias, tais
como a possibilidade de cobrança de contas a receber duvidosas, a vida útil provável dos
equipamentos e o número de reclamações cobertas por garantias que possam ter sido
dadas. Tais incertezas são reconhecidas considerando sua natureza e extensão e pelo
exercício de prudência na elaboração das demonstrações contábeis. A prudência consiste
na inclusão de certa dose de cautela na formulação dos julgamentos necessários à
elaboração de estimativas em certas condições de incertezas, para que ativos ou receitas
não sejam superestimados e passivos ou despesas não sejam subestimados. Entretanto, o
exercício da prudência não permite, por exe mplo, a criação de reservas ocultas ou
provisões excessivas, a subavaliação deliberada de ativos ou receitas a superestimação

579
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

deliberada de passivos ou depesas, pois as demonstrações contábeis deixariam de ser


neutras e, portanto, não teriam a qualidade da confiabilidade.

(i) Integridade

Para ser confiável, a informação constante das demonstrações contábeis deve ser completa
dentro dos limites da relevância e do custo. Uma omissão pode induzir a erro ou tornar a
informação falsa e, portanto, não confiável e deficiente em termos de relevância.

(j) Comparabilidade

Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma concessionária ou


permissionária ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição financeira
e no seu desempenho. Os usuários devem também ser capazes de comparar as
demonstrações contábeis de diferentes concessionárias e/ou permissionárias a fim de
avaliar, em termos relativos, a sua posição financeira, os resultados e as mudanças na
posição financeira. Conseqüentemente, a avaliação e apresentação dos efeitos financeiros
de transações e outros eventos semelhantes devem ser feitas de modo consistente em todas
as concessionárias e/ou permissionárias, principalmente aquelas integrantes de um mesmo
segmento de negócio, e nos diversos períodos e de uma maneira consistente para diferentes
concessionárias e/ou permissionárias.

Uma importante implicação da característica qualitativa da comparabilidade é que os


usuários devem ser informados das políticas contábeis adotadas na elaboração das
demonstrações contábeis, de quaisquer mudanças nessas políticas e dos efeitos de tais
mudanças. Os usuários precisam estar em posição de identificar diferenças entre as
políticas contábeis aplicadas a transações e eventos semelhantes, usadas pela mesma
concessionária ou permissionária de um período a outro e por diferentes concessionárias
e/ou permissionárias. A observância das normas contábeis definidas no Manual da
ANEEL, incluindo a divulgação das políticas contábeis aplicadas pela concessionária ou
permissionária, contribui para comparabilidade das informações divulgadas.

A necessidade de comparabilidade não deve ser confundida com a mera uniformidade e


não se deve permitir que se torne um empecilho à introdução de normas contábeis
aperfeiçoadas. Não é apropriado que uma concessionária ou permissionária continue
contabilizando da mesma maneira uma transação ou um evento, se a política adotada não
está em conformidade com as características qualitativas de relevância e confiabilidade;
entretanto, no que se refere a empresas reguladas, eventuais alterações devem ser
precedidas de anuência da ANEEL. É também inapropriado manter políticas contábeis
intocáveis, quando existem alternativas mais confiáveis e adequadas, não devendo,
entretanto, ser considerada a dispensa da anuência aqui mencionada.

Uma vez que os usuários desejam comparar a posição financeira, os resultados e as


mudanças na posição financeira ao longo do tempo, é importante que as demonstrações
contábeis contenham as correspondentes informações de períodos anteriores.

580
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

3. Limitações Sobre a Relevância e a Confiabilidade das Informações

(a) Oportunidades das Informações

Se houver demora indevida em reportar a informação, ela poderá perder a relevância. A


administração poderá ter que estabelecer um equilíbrio entre reportar a informação na
época oportuna e prover informações confiáveis. Para fornecer informações em datas
oportunas, poderá ser necessário reportar a informação antes que todos os aspectos de uma
transação ou outro evento sejam conhecidos, prejudicando assim a confiabilidade. Por
outro lado, se para reportar a informação houver demora até que todos os aspectos se
tornem conhecidos, a informação poderá ser altamente confiável, porém de pouca utilidade
para os usuários que tenham tido necessidade de tomar decisões nesse ínterim. Para atingir
um equilíbrio entre a relevância e a confiabilidade, o princípio prevalecente consiste em
usar a melhor forma de atender às necessidades do processo econômico decisório dos
usuários em sentido amplo, não devendo, para tanto, serem considerados apenas os
interesses de parte desses usuários, como, por exemplo, os acionistas, ou apenas os da
administração interna ou do grupo a qual pertença.

(b) Equilíbrio Entre o Benefício e o Custo

O equilíbrio entre o benefício e o custo é uma limitação abrangente, em vez de uma


característica qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo
de produzí- la. A avaliação dos benefícios e custos é, entretanto, em sua essência, um
exercício de julgamento. Além disso, os custos não devem necessariamente recair sobre
aqueles usuários que gozarem do benefício. Os benefícios devem ser aproveitados por
outros usuários, além daqueles para os quais as informações foram elaboradas; por
exemplo, o fornecimento de informações mais detalhadas aos credores por empréstimos
poderá reduzir os custos dos empréstimos de uma concessionária ou permissionária. Por
essas razões, é difícil aplicar o teste de avaliação da relação custo-benefício em
determinado caso. Apesar disso, os elaboradores e usuários das demonstrações contábeis
devem estar conscientes dessa limitação.

(c) Equilíbrio Entre Características Qualitativas

Na prática é necessário, às vezes, fazer um balanceamento ou uma acomodação entre as


características qualitativas. Geralmente, o objetivo é atingir um equilíbrio apropriado entre
as características a fim de satisfazer os objetivos das demonstrações contábeis. O valor
relativo das características em diferentes casos é um assunto de julgamento profissional.

(d) Apresentação Adequada

581
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Freqüentemente, dizemos que as demonstrações contábeis refletem adequadamente ou com


propriedade, a posição financeira, os resultados e as mudanças na posição financeira de
uma concessionária. Embora essa estrutura não trate diretamente de tais conceitos, a
aplicação das principais características qualitativas e das normas de contabilidade
apropriadas normalmente resulta em demonstrações contábeis que retratam aquilo que
geralmente se entende como apresentação adequada dessa informação.

(e) Acompanhamento

Esse roteiro foi estruturado, também, de forma que auxilie no acompanhamento do pleno
atendimento às disposições nele contidos, no momento em que as respectivas
demonstrações contábeis e demais informações para serem divulgadas estão sendo
elaboradas, servindo assim, como instrumento de acompanhamento dos passos efetuados e
aqueles a completar.

Não obstante, sempre que qualquer informação deixar de ser elaborada de acordo com as
normas definidas neste roteiro, a administração deverá justificar tal fato em documento
anexo ao roteiro, mantendo à disposição da ANEEL para eventuais esclarecimentos.
Quando isso ocorrer para casos relevantes, a administração deverá encaminhar à ANEEL
as respectivas justificativas, independentemente de ter recebido solicitação específica para
fazê-lo.

9.1.2 Divulgações Gerais

1. Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis devem incluir os seguintes principais componentes:

(a) balanço patrimonial;

(b) demonstração do resultado;

(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido;

(d) demonstração das origens e aplicações de recursos; e

(e) notas explicativas às demonstrações contábeis.

As demonstrações contábeis devem ser identificadas claramente e destacadas de outras


informações constantes do relatório anual tal como o relatório da administração e quaisquer
outras informações divulgadas em conjunto (por exemplo, incluindo um índice no relatório
anual), sendo cada componente das demonstrações contábeis claramente identificado.

2. Notas Explicativas

1. As notas explicativas às demonstrações contábeis devem incluir as seguintes principais

582
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

informações elaboradas de forma sistemática, ordenada e uniforme:

(a) a data da autorização de divulgação das demonstrações contábeis;

(b) o responsável por tal autorização;

(c) se os acionistas da concessionária, ou outros, têm o poder de alterar as demonstrações


contábeis após a sua divulgação;

(d) as bases para a elaboração das demonstrações contábeis (ex.: elaboradas em


consonância com os princípios contábeis aplicáveis no Brasil, etc);

(e) as políticas contábeis específicas, selecionadas e aplicadas a eventos e operações


significativas; e

(f) detalhes para o pleno entendimento dos valores apresentados nas demonstrações
contábeis, inclusive comparativamente ao exercício anterior.

2 As seguintes informações devem ser destacadas e repetidas sempre que necessário, para
correto entendimento das informações apresentadas:

(a) nome da concessionária ou outras formas de identificação;

(b) se as demonstrações contábeis englobam outras empresas (por exemplo, consolidadas);

(c) data do balanço ou o período abrangido pelas demonstrações contábeis;

(d) unidade monetária (moeda) das demonstrações contábeis e nível de precisão (por
exemplo, milhares ou milhões de unidades da moeda);

quando as demonstrações contábeis forem apresentadas, exclusivamente a critério da


administração, além da moeda nacional, também em outra moeda, divulgar a razão e
os critérios de conversão adotados e as taxas de conversão utilizadas.

3 A concessionária ou permissionária que apresentar demonstrações contábeis elaboradas com


as aplicações de princípios e normas contábeis diferentes daquelas constantes do Manual,
para exigências específicas e que não tenham caráter exclusivamente gerencial (como por
exemplo, obrigações legais por emissão de títulos ou para fins de consolidação por empresa
relacionada sediada no exterior), deverá divulgar, também, no Brasil essas informações,
incluídas em nota explicativa específica, podendo, entretanto, isso ser feito em forma
resumida, desde que não prejudique o entendimento destas.

3. Relatório da Administração e de Responsabilidade Social

O Relatório da Administração, deverá conter as seguintes principais informações: (i) atividades


globais, (ii) cenário sócio-econômico e operacional, (iii) os negócios sociais, (iv) as
informações detalhadas das atividades, (v) análise dos resultados e da posição financeira, (vi)

583
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

os principais fatos administrativos e de gestão do exercício, (vii) novos negócios, (viii)


desempenho econômico- financeiro, (ix) tecnologia da informação, (x) estrutura do negócio,
incluindo ainda: Balanço social; Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor
Adicionado-DVA (essas duas últimas demonstrações poderão ser inseridas no conjunto das
demonstrações contábeis, em caráter complementar).

4. Demonstrações e Informações Comparativas

1 Todas as informações contidas nas demonstrações contábeis devem ser apresentadas de


forma comparativa em relação ao exercício/período anterior (não há impedimento, caso seja
necessário para o pleno entendimento das informações, à apresentação comparativa de mais
de um exercício/período).

2 Devem ser comparativas, quando aplicável, também as informações contidas nas notas
explicativas às demonstrações contábeis, informações complementares e relatório da
administração.

3 Divulgação da natureza, valor e razão de qualquer reclassificação dos valores comparativos.

5. Modelos

São parte integrante desse roteiro, modelos de relatório da administração, de demonstrações


contábeis e informações complementares, contendo informações mínimas, que devem ser
elaboradas e divulgadas pelas concessionárias ou permissionárias, (quando julgadas
necessárias, para a facilidade de entendimento do usuário, as contas poderão conter segregação
mais detalhadas que a constantes desses modelos).

9.1.3 Relatório da Administração

1. Introdução

O conjunto de informações que deve ser divulgado pela concessionária ou permissionária


abrange:

o Relatório da Administração;

as Demonstrações Contábeis; e

o Parecer dos Auditores Independentes, quando aplicável.

No Brasil, esse conjunto representa os Documentos da Administração, como previstos no art.


133 da Lei no 6.404/76.

As demonstrações contábeis, juntamente com as notas explicativas que as integram, devem

584
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

permitir adequada compreensão e análise da situação patrimonial e financeira, os resultados das


operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos do
exercício. Tais demonstrações contábeis devem ser auto-suficientes para o objetivo
mencionado de compreensão e análise.

O Relatório da Administração, representa um necessário e importante complemento às


demonstrações contábeis publicadas por uma concessionária ou permissionária, em termos de
permitir o fornecimento de dados e informações adicionais que sejam úteis aos usuários em seu
julgamento e processo de tomada de decisões.

É importante lembrar que os usuários objetivam analisar a situação atual e de resultados


passados da concessionária ou permisionária fornecidos pelas demonstrações contábeis, que
podem também, servir de elemento preditivo da evolução e resultados futuros para orientação
de suas decisões no presente.

É, portanto, nesse aspecto que a Administração pode fornecer importante contribuição aos
usuários, ao fazer análises do passado que sejam indicativas de tendências futuras e também
elaborando de maneira orientada informações de projeções e operações previstas para o futuro.

Outra característica relevante a ser considerada é que o Relatório da Administração, por ser
descritivo e menos técnico que as demonstrações contábeis, reúne condições de entendimento
por um número bem maior de usuários.

O Relatório da Administração, por seu maior poder de comunicação, poderá fornecer


informações claras e didáticas a um número maior de usuários.

Em linha com esse entendimento, outros relatórios e demonstrativos relevantes, tais como:
Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado - DVA e Demonstração do Fluxo de
Caixa, são apresentados como parte integrante do Relatório da Administração ou como
informações complementares ou em notas explicativas às demonstrações contábeis

2. Estágio em Nível Internacional

1. Geral

O Relatório da Ad ministração tem sido adotado pelas empresas, nas suas mais variadas
formas jurídicas, em inúmeros países, voltado, basicamente, ao atendimento de tais
finalidades, mas sob forma e conteúdo variados.

2. Estudo da ONU

A Comissão de Corporações Transnaciona is da ONU (Nações Unidas), por meio do Grupo


Intergovernamental de Especialistas em Padrões Internacionais de Contabilidade e de
Relatório, estudou o assunto Relatório da Administração com profundidade e, em março de
1989, chegou a diversas conclusões a respeito, publicadas pelo Conselho Econômico e
Social da ONU.

585
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Tais orientações são de muito interesse por sua validade técnica e importância, podendo
ajudar a orientar na elaboração do Relatório de Administração de qualquer concessionária
ou permissionária, motivo pelo qual as informações contidas nesse roteiro foram também
balizadas naquelas conclusões.

Dessa forma, a prestação de contas dos atos praticados e as expectativas sobre


desempenhos futuros é que devem nortear a elaboração desse relatório. Para tanto, os
administradores devem se valer de informações coerentes com a situação espelhada nas
demonstrações contábeis e em dados consistentes para corroborar suas previsões.

O relatório deve ser um forte instrumento de comunicação entre a concessionária ou


permissionária, seus acionistas e ambiente regulatório e social na qual esteja inserida, uma
vez que sua adequada elaboração proporcionará tomadas de decisões de melhor qualidade.

Evidentemente, devemos considerar nessa divulgação a relação custo/beneficio da


informação, bem como a necessidade de manter sigilo sobre certos aspectos comerciais ou
estratégicos de áreas sensíveis.

3. Situação no Brasil

1. Uma Avaliação Geral

O Relatório de Administração pode e deve ser um importante e necessário complemento às


demonstrações contábeis publicadas pelas concessionárias ou permissionárias, que, apesar
de exigidas pela legislação societária, não têm sido elaboradas e divulgadas explorando
todo o seu potencial de informação e utilidade. De fato, temos visto no Brasil exemplos de
excelentes Relatórios de Administração, porém relativos a um número muito pequeno de
empresas ou grupos empresariais. Mas tem sido significativo o número de empresas,
particularmente as de capital fechado, cujos Relatórios de Administração são elaborados e
divulgados com esse título, meramente com a pretensão burocrática de atender à exigência
legal. Em terrenos concretos, muitas empresas nem isso conseguem, pois o conteúdo de
tais Relatórios de Administração não contempla o mínimo exigido pela Lei das Sociedades
por Ações, ou seja, de representar um "relatório da administração sobre os negócios sociais
e os principais fatos administrativos do exercício findo", conforme determina o art. 133,
inciso I, da Lei no 6.404/76.

Situação ainda pior verificamos em casos nos quais os administradores procuram dar
interpretação e análises favoráveis ou de melhoria dos resultados ou da posição financeira,
quando as demonstrações contábeis que estão anexas e às quais se refere o Relatório da
Administração indicam situação diversa.

Há, por fim, uma quantidade apreciável de empresas que elaboram Relatórios de
Administração de boa- fé, mas sem explorar toda a sua potencialidade e a sua capacidade de
transmitir informações úteis.

2. A Legislação no Brasil

586
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Já vimos que a Lei no 6.404/76 em seu art. 133, determina que:

"Os Administradores devem comunicar (...) que se acham à disposição dos acionistas:

o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos


do exercício findo."

Além da obrigatoriedade básica descrita, temos na citada lei as seguintes exigências de


divulgação no Relatório de Administração:

(a) art. 55, § 2o (aquisição de debêntures de emissão própria);

(b) art. 118, § 5o (política de reinvestimento de lucros e distribuição de dividendos,


constantes de acordo de acionistas); e

(c) art. 243 (modificações ocorridas no exercício nos investimentos em coligadas e


controladas).

Elaboração

Considerando as informações descritas nos itens de 1 a 3 desse tópico, na elaboração do


Relatório da Administração, a concessionária ou permissionária, deverá observar as seguintes
principais premissas:

1. Conteúdo Básico

Existe um consenso preliminar quanto à forma de apresentação do Relatório da


Administração. Essa forma não significa uma padronização, para não prejudicar a
flexibilidade que esse relatório deve apresentar, mas inclui os requisitos básicos a serem
observados em sua elaboração. Assim devem incluir dentre outros uma discussão e análise,
pelos Administradores, contemplando:

as atividades globais do grupo (análise corporativa);

informações mais detalhadas das atividades de ramos ou segmentos individuais (análise


setorial);

análise dos resultados e da posição financeira da concessionária ou permissionária, assim


como no contexto do grupo (análise financeira).

2. Análise Corporativa

Deve enfocar e permitir uma visão das atividades da concessionária ou permissionária,


contemplando discussão e análise dos seguintes itens, quando apropriado:

(a) estratégias individual e corporativa, mudanças de estratégia e resultados globais;

587
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(b) eventos externos incomuns que tenham afetado o desempenho e suas perspectivas;

(c) compras e/ou vendas de ativos significativas e seus reflexos no resultado e na situação
financeira;

(d) recursos humanos, incluindo (dl) informações sobre as estruturas organizacional e


gerencial; (d2) informações sobre assuntos de trabalho e emprego, incluindo relações
de trabalho, treinamento, bem-estar, segurança e demonstração do valor adicionado;

(e) responsabilidade social, com referências específicas sobre segurança do público


consumidor e da comunidade e proteção ambiental;

(f) atividades de pesquisa e desenvolvimento;

(g) programa de investimentos, incluindo a natureza, localização e magnitude dos


investimentos de capital realizado e a realizar; e

(h) projeções futuras, contemplando eventos a partir do exercício encerrado apresentado.

Se uma introdução, declaração ou opinião do presidente da concessionária ou


permissionária for apresentada, deve servir como elemento adicional do Relatório da
Administração.

Observe-se no item (d) a inclusão da Demonstração do Valor Adicionado. Essa


demonstração reflete basicamente o quanto de riqueza nova está sendo
agregada/adicionada pela conc essionária ou permissionária para o conjunto da sociedade,
possibilitando outras análises por parte dos usuários. Essa demonstração pode ser
apresentada como "informação complementar", em separado.

3. Análise Setorial

Essa parte do Relatório da Administração deve abranger a análise de Unidades Operativas,


inclusive com mais detalhes e com dados consistentes com os analisados no contexto
corporativo, bem como abranger operações por áreas geográficas e de concessão ou
permissão.

4. Análise Financeira

Nessa parte, deve-se discutir e analisar:

(a) os resultados operacionais, inclusive quanto aos efeitos dos resultados das atividades
no desempenho global e, também, a eventuais efeitos significativos ocasionados por
fatores internos ou externos;

588
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(b) a situação de liquidez e fontes de capital, inclusive a capacidade de atendimento de


compromissos a curto e longo prazos;

(c) a avaliação dos ativos e o impacto de eventual defasagem por conta de efeitos
inflacionários onde for relevante o efeito nos resultados e posição financeira; e

(d) os efeitos das variações na taxa de câmbio em todos os aspectos da análise.

5. Outras Informações

Além dos tópicos e itens especificamente mencionados por inclusão no Relatório da


Administração, devem ser considerados os seguintes itens adicionais:

(a) uma descrição das atividades do empreendimento, porte e distribuição geográfica das
operações;

(b) uma demonstração-resumo dos itens mais relevantes das demonstrações contábeis e
estatísticas-chave para o ano;

(c) informações sobre os diretores, incluindo responsabilidades e participações na


concessionária ou permissionária; e

(d) uma análise da posição acionária, incluindo informação dos acionistas principais.

6. Em complemento ao disposto nos itens de 1 a 5, abaixo estão apresentados as


recomendações e os respectivos comentários educativos, dispostos no Parecer de
Orientação n0 15, de 28 de dezembro de 1987, da Comissão de Valores Mobiliários, os
quais também, deverão ser observados na elaboração do Relatório da Administração.

(a) Descrição dos negócios, produtos e serviços

Neste tópico, pode ser feito um resumo das atividades da concessionária ou


permissionária, os principais produtos, área(s) de atuação (concessão), dados
comparativos das vendas físicas dos períodos objeto do relatório e respectivos valores
da data do encerramento do último exercício social. Podem, ainda, ser apresentadas
descrições e análises por segmento ou linha de produto, quando importantes para
melhor compreensão e avaliação.

(b) Comentários sobre a conjuntura econômica geral

O principal relato a ser considerado refere-se à análise de fatores exógenos cuja


contribuição para o desempenho da concessionária ou permissionária tenha sido
significativa. Entre esses fatores incluem-se atos governamentais tanto de efeito fiscal
quanto de alteração no próprio contexto econômico como um todo, concorrências nos
mercados, alterações climáticas, etc.

(c) Recursos humanos

589
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Devem ser indicados: a quantidade de empregados no encerramento do exercício (o


ideal é a quantidade média) e sua rotação ("turnover") nos períodos reportados divisão
da mão-de-obra conforme a localização geográfica nível educacional; investimentos
em treinamento fundos de seguridade e outros planos sociais. Em suma, devem ser
divulgados os aspectos relevantes referentes à área de pessoal para efeito de análise do
desempenho da concesionária ou permissionária.

(d) Investimentos

Este item deve abranger a descrição dos principais investimentos realizados, objetivos,
montantes e origens dos recursos alocados.

Como investimentos, para efeito deste item, devem ser entendidas as inversões de
recursos em bens do ativo imobilizado, aplicações no diferido, ou mesmo aquisições
de bens (terrenos, etc.) cuja utilização como imobilizado far-se-á mais adiante.

(e) Pesquisa e desenvolvimento

Breve descrição e atual estágio dos projetos, recursos alocados e montantes aplicados.
Evidentemente, o aspecto relativo ao sigilo nos casos de pesquisa e desenvolvimento é
um fator relevante a ser considerado. A recomendação não prevê, porém, uma
divulgação detalhada dos projetos, propiciando aos usuários apenas o conhecimento
em relação à filosofia administrativa em termos de busca de novas tecnologias ou seu
aperfeiçoamento. Essa informação é de grande importância em relação a previsões
quanto à continuidade futura da concessionária ou permissionária em comparação com
outras do mesmo ramo de atividade.

(f) Novos produtos e serviços

Devem ser mencionados os novos produtos e/ou serviços eventualmente colocados à


disposição do mercado durante o período, bem como as expectativas a eles relativas.

Essas expectativas devem ser baseadas em dados que as suportem, como estudos
prévios de mercado, estratégia a ser implementada, testes de demanda/consumo etc.

(g) Proteção ao meio ambiente

Pelo fato de as discussões em torno da proteção à ecologia estarem se desenvolvendo


de forma cada vez mais acelerada, este item passa a ser significativo em termos de
divulgação. Para isto, deve ser feita uma descrição dos investimentos efetuados,
mencionando-se o objetivo das inversões e o respectivo valor dos gastos envolvidos
para controle do meio ambiente (gastos com purificação de dejetos, de gases, etc.) e
outros.

(h) Reformulações administrativas

590
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Para as concessionárias ou permissionária em processo de revisão da estrutura


administrativa, devem ser descritas as mudanças efetuadas, reorganizações societárias
e programas de racionalização.

Uma avaliação da relevância dessas alterações deve ser feita para divulgação, pois
simples modificações internas, para as quais não se prevejam benefícios importantes,
não deverão ser mencionadas.

(i) Investimentos em controladas e coligadas

Devem ser indicados os investimentos efetuados e os objetivos pretendidos com as


inversões. A menção deve ser feita no sentido de justificar os objetivos pretendidos
com a inversão de recursos ou mesmo as razões pelas quais a concessionária ou
permissionária se desfez de determinado investimento.

(j) Direitos dos acionistas e dados de mercado

Os principais aspectos a serem abordados são as políticas relativas à distribuição de


direitos, desdobramentos e grupamentos, valor patrimonial por ação, volume
negociado no período e cotações das ações em bolsas de valores (média e no final do
período).

Essas informações, quando aplicável, são muito relevantes para o investidor na análise
da relação entre a cotação em bolsa e o valor patrimonial das ações, bem como em
termos de retorno sobre o capital investido ou a investir, em função das políticas
adotadas pela administração na distribuição de dividendos, etc.

(l) Perspectivas e planos para o exercício em curso e os futuros

Divulgar a expectativa da administração quanto aos exercícios correntes e futuros,


baseada em premissas e fundamentos explicitamente colocados.

É conveniente esclarecer que neste tópico não precisam constar quantificações,


portanto, não podem ser confundidas as expectativas fundamentadas com as projeções
quantificadas de resultados, etc.

Como fundamentação básica das expectativas, deverão constar os cenários nos quais
se basearam.

5. Considerações Finais

Devido ao fato de as sugestões mencionadas não esgotarem a matéria, deve-se estar atento a
qualquer elemento cuja divulgação gere uma informação relevante para os usuários das
demonstrações contábeis, para que sejam tomadas as decisões com a menor margem de erro
possível.

591
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.1.4 Balanço Patrimonial

1. Divulgações Gerais

(a) Ativo circulante

Um ativo deve ser classificado como circulante quando: espera-se que seja realizado, ou
seja mantido para venda ou consumo dentro dos doze meses seguintes à data do balanço.

Todos os outros ativos devem ser classificados como não circulantes.

O termo "não circulante" inclui ativos tangíveis, intangíveis, operacionais e financeiros de


natureza de longo prazo. Na atual legislação societária brasileira, tais ativos estão
segregados em Realizável a Longo Prazo e Permanente (Investimentos, Imobilizado e
Diferido).

(b) Passivo circulante

Um passivo deve ser classificado como circulante quando espera-se que seja liquidado
dentro dos doze meses seguintes à data do balanço.

Todas as demais obrigações devem ser classificadas como passivos não circulantes.

A concessionária ou permissionária deve continuar a classificar dívidas de longo prazo


como passivo não circulante, mesmo quando devam ser liquidadas dentro de doze meses
da data do balanço, se cumulativamente:

a concessionária pretende refinanciar a obrigação em base de longo prazo; e

essa intenção é amparada por um acordo formal garantindo à concessionária a opção de


refinanciar ou reparcelar os pagamentos, definido antes da aprovação das
demonstrações contábeis.

Esses casos, com informações que respaldem o procedimento adotado, devem ser
divulgados em nota explicativa às demonstrações contábeis.

Alguns contratos de empréstimo incorporam cláusulas que têm o efeito de tornar à


dívida, mesmo de longo prazo, exigível de imediato, se certas condições contratuais
forem descumpridas. Nessas circuntâncias, o passivo é classificado como não
circulante somente quando:

o credor concordou formalmente, antes da aprovação das demonstrações contábeis, em não


exigir o pagamento antecipado como conseqüência do descumprimento de cláusula
contratual; ou

seja improvável que outros descumprimentos ocorram dentro de doze meses a contar da
data do balanço.

592
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

2. Disponibilidades

Incluem:

Caixa: dinheiro e cheques a serem descontados;

Depósitos bancários à vista: representados normalmente pelas contas de livre movimentação


mantidas com instituições financeiras;

Numerários em trânsito: representados por recebimento em cheques ou dinheiro, de


consumidores ou terceiros; e

Aplicações no mercado aberto: representadas por aplicações de curto prazo no mercado


financeiro.

3. Consumidores, Concessionárias e Permissioná rias

Representado, substancialmente, pelo saldo de contas a receber decorrentes da comercialização


de energia elétrica, inclusive aquela efetuada no âmbito da Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica - CCEE , do uso de redes de transmissão e distribuição, faturados ou não.
Inclui, também, entre outros, eventuais saldos de contas a receber relativos à participação
financeira de consumidores em investimentos efetuados pela concessionária.

4. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

Representada pelo saldo de provisão para fazer face a eventuais perdas na realização das contas
a receber de consumidores, concessionárias, permissionárias e outros créditos.

5. Serviços em Curso

Representados pelo custo de serviços que estão sendo realizados, seja para uso próprio ou para
terceiros, relativos a instalações e reparos em equipamentos, entre outros.

6. Conta de Resultado a Compensar - CRC

Representada por saldo remanescente na Conta de Resultado a Compensar - CRC a compensar.

7. Tributos a Compensar

Representados pelo saldo de créditos de tributos pagos na aquisição de produtos e serviços


com características de recuperação ou compensação com tributos a recolher.

8. Estoque

Representados pelo saldo de bens em estoque para uso nas atividades, ou reve nda, não
relacionados ao imobilizado, ajustado, quando aplicável, ao valor de realização e/ou

593
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

obsolescência.

9. Despesas Pagas Antecipadamente

Representadas por ativos decorrentes de pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação


de serviço ocorrerão durante o exercício seguinte e, normalmente, não serão reembolsados e/ou
recebidos em dinheiro, nem representam bens fisicamente existentes, como é o caso de itens de
estoque.

Incluem os ajustes intermediários ocorridos nos itens da “Parcela A”, como disposto na IC
específica.

10. Outros Créditos

Representados pelo saldo de direitos a receber que, normalmente por não apresentarem saldos
individuais relevantes, são alocados a essa rubrica. O saldo dessa conta não poderá apresentar
saldo igual ou superior a 10% do saldo do grupo de contas (Circulante, Realizável a Longo
Prazo e demais) em que esteja classificado.

11. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

Consideram os créditos realizáveis de imposto de renda e contribuição social, calculados com


base em adições temporárias e base de cálculo negativa de contribuição social e prejuízos
fiscais.

12. Partes Relacionadas

Representadas pelos saldos a receber decorrentes de operações mantidas com sociedades


relacionadas (controladas, controladoras, coligadas e ligadas, assim como acionistas,
conselheiros e diretores) substancialmente empréstimos e/ou contas correntes. Os saldos a
pagar dessa natureza deverão ser classificados em conta no passivo sob rubrica com essa
mesma denominação. Ademais, saldos a receber e a pagar à mesma empresa deverão ser
apresentados para fins de divulgação pelo valor líquido, sendo devidamente detalhado em nota
explicativa.

Os saldos a receber com sociedades relacionadas, inclusive de diretores acionistas e


participações no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais à exploração da
atividade, objeto da concessionária, deverão ser classificados no Realizável a Longo Prazo.

13. Investimentos e Permanente

(a) Avaliados pelo método de custo

Representados por participações em outras sociedades e direitos de qualquer natureza, não


classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da
concessionária, incluindo:

594
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Participações permanentes em outras sociedades;

Investimentos com incentivos fiscais; e

Outros investimentos (obras de arte, terrenos e imóveis não de uso, etc.)

(b) Avaliados pelo método da equivalência patrimonial

Representados por participações em sociedades, que segundo os preceitos da legislação


societária, deve m ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Inclui ágio e/ou
deságio apurado na aquisição do investimento.

14. Imobilizado

Representado pelo custo histórico e depreciação acumulada de bens de natureza permanente,


utilizados nas operações da concessionária ou permissionária.

Inclui, também: (a) ágio decorrente de incorporação de controladora, cujo fundamento seja
aquisição de direito de exploração e concessão delegada pelo Poder Público (deduzido de
provisão para perdas e amortização acumulada); (b) obrigações especiais representadas
substancialmente por recursos da União Federal, dos Estados e dos Municípios e pela
participação de consumidores, vinculados à realização de investimentos na concessão do
serviço público de energia elétrica – nesse caso, exclusivamente, para fins de divulgação; (c)
adiantamentos a fornecedores para aquisição de bens que irão integrar o imobilizado; (d)
estoque de bens para aplicação no imobilizado; e (e) provisão para ajuste ao valor de
recuperação de ativos.

15. Diferido

Representado por gastos que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício
social, conforme a seguir exemplificado, deduzidos da respectiva amortização acumulada:

gastos de implantação e pré-operacionais;

pesquisas e desenvolvimentos de produtos e serviços; e

gastos de implantação de sistemas e métodos (quando representar um gasto que irá beneficiar
claramente diversos exercícios futuros);

16. Empréstimos e Financiamentos

RepresentadoS pelos recursos obtidos com a terceiros destinados a subsidiar capital de giro ou
financiar a aquisição de equipamentos e a realização de obras necessárias à exploração de serviço
público de energia elétrica.

17. Fornecedores

595
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Incluem saldos a pagar relativos a:

compra de energia elétrica (incluindo a compra de energia ocorrida no âmbito da Câmara de


Comercialização de Energia Elétrica - CCEE );

compra de equipamentos; e

outros fornecimentos de bens e serviços.

18. Folha de Pagamento

Representada pelo saldo de salários a pagar a funcio nários e respectivas contribuições sociais.

19. Juros Sobre o Capital Próprio

Representadas pelo saldo a pagar relativo a juros para remuneração do capital próprio,
introduzidos pela Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995.

20. Debêntures

Representado pelas debêntures - títulos emitidos com garantia de certas propriedades, bens ou
aval do emitente.

21. Tributos e Contribuições Sociais

Representados pelas obrigações da concessionária relativas a impostos, taxas e contribuições,


como por exemplo, Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS, Imposto
sobre Operações Financeiras - IOF, Imposto sobre Serviços - ISS, etc.

22. Taxas Regulamentares

Representadas por taxas específicas impostas às concessionárias e permissionárias do setor


elétrico, sendo as principais:

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos;

Quota da Reserva Global de Reversão - RGR;

Quota da Cota de Consumo de Combustível - CCC; e

Taxa de fiscalização.

23. Imposto de Renda e Contribuição Social

Representados pelas provisões para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro a pagar,
apurados no exercício/período.

596
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados

Consideram o saldo a pagar à entidade de previdência privada, da qual a concessionária ou a


permissionária seja patrocinadora.

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

Representado, substancialmente, pelo saldo de imposto de renda e contribuição social de longo


prazo, constituído sobre exclusões temporárias das bases de cálculo desses tributos.

Outras Contas a Pagar

Representadas, normalmente, por contas a pagar, de valor individual não relevante. O saldo
dessa conta não poderá apresentar montante igual ou superior a 10% do saldo do grupo de
contas circulantes ou exigíveis a longo prazo no qual esteja classificados.

Patrimônio Líquido

Constituído basicamente pelas seguintes contas:

Capital social: representado por valores recebidos de acionistas ou quotistas, ou por recursos por
ela gerados, e que estão formalmente incorporados ao Capital;

Reservas de capital: representam valores recebidos que não transitam pelo resultado como
receitas;

Reserva de reavaliação: representa o aumento do valor atribuído a elementos do ativo, em


virtude de novas avaliações procedidas nos termos da legislação vigente e normas da ANEEL;

Reservas de lucros: representam apropriação de lucros retidos com finalidade específica;

Prejuízos acumulados: representam prejuízos à espera de absorção por lucros futuros.

Lucros acumulados: representam lucros que deverão ter destinação específica, até o final do
exercício.

Adiantamentos para futuro aumento de capital: representam recursos recebidos dos acionistas,
destinados restritivamente a futuro aumento de capital. Devem ser apresentados
destacadamente no Patrimônio líquido.

9.1.5 Demonstração do Resultado

597
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1. Critérios Básicos de Apresentação

A composição da demonstração do resultado do exercício discriminará, no mínimo:

(a) A receita bruta das vendas e dos serviços prestados, as deduções das vendas, os
abatimentos e os impostos;

(b) A receita líquida das vendas e dos serviços prestados, o custo das vendas e o lucro bruto;

(c) As despesas com as vendas, as despesas gerais e administrativas, outras despesas ou


receitas operacionais e as despesas financeiras, deduzidas das receitas;

(d) O lucro ou prejuízo operacional e as receitas e despesas não operacionais;

(e) O resultado do exercício antes do imposto de renda e as respectivas provisões do Imposto


de Renda e Contribuição Social ou créditos tributários constituídos;

(f) As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias; e

(g) O lucro líquido ou prejuízo do exercício e o seu montante por ação do capital social.

2. Divulgações Gerais

Considerando o exposto no item (1) acima, a demonstração do resultado deve incluir, pelo
menos, as seguintes contas:

(a) Receita bruta das vendas de serviços e produtos;


total das receitas

(b) Impostos, taxas, contribuições e outras deduções de vendas;

impostos e abatimentos sobre a receita

(c) Receita líquida;

obtida pela subtração de(a) por (b)

(d) Custo dos serviços e/ou produtos vendidos;

registra os gastos relacionados diretamente à operação e/ou alocados proporcionalmente à


participação nas operações: pessoal, energia elétrica comprada para revenda,
materiais, serviços de terceiros, transporte de energia elétrica, encargos de uso do
sistema de transmissão, depreciação, entre outras.

(e) Lucro/prejuízo bruto;

obtida pela diferença entre (c) e (d).

598
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(f) Despesas com vendas;

registra os gastos com pessoal da área de venda, marketing, comissões sobre vendas,
propaganda e publicidade, provisão para créditos de liquidação duvidosa, etc.

(g) Despesas administrativas;

as despesas administrativas representam os gastos, pagos ou incorridos, pela direção ou


gestão da concessionária ou permissionária, e se constituem de várias atividades
gerais que beneficiam todas as fases do negócio ou objeto social. Incluem-se nessa
natureza gastos como honorários da administração (diretoria e conselho de
administração), salários e encargos do pessoal administrativo, despesas legais e
judiciais, materiais de escritório e depreciação de ativos imobilizados utilizados pela
administração, etc.

(h) Outras despesas/receitas operacionais;

engloba resultado da avaliação de investimento pelo método de equivalência patrimonial,


dividendos e rendimentos de outros investimentos, amortização de ágio ou deságio de
investimentos, etc.

(i) Despesas/receitas financeiras;

despesas: juros pagos ou incorridos, descontos concedidos, comissões e despesas


bancárias, correção monetária, variação cambial etc.

receitas: descontos obtidos, juros recebidos ou auferidos, receitas de títulos vinculados ao


mercado aberto, receitas sobre outros investimentos temporários, prêmio de resgate
de títulos e debêntures, etc.

(j) Resultado operacional;

apurado pela soma (ou dedução) de (e) e de (f) a (i).

(k) Outras despesas/receitas não operacionais;

inclui ganhos e perdas na alienação de investimentos, provisão de perdas prováveis na


realização de investimentos, resultados na alienação de bens do imobilizado, etc.

(l) Lucro ou prejuízo antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social;

apurado pela somatória (ou dedução) de (j) e (k).

(m) Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro do exercício e diferido apurados
com base nas disposições legais e tributárias, conciliadas, quando aplicável, com os
princípios e normas contábeis específicos.

599
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(n) Participações e contribuições;

participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias.

(o) Lucro líquido ou prejuízo no período e/ou exercício apurado pela soma (ou dedução) de (l),
(m) e (n).

(p) Lucro líquido ou prejuízo por ação;

lucro/prejuízo apurado (o) dividido pelo número de ações representativas do capital social
(a concessionária ou permissionária deverá incluir em nota explicativa específica,
demonstrando detalhadamente o cálculo do lucro por ações, por classe de ações, com o
cálculo dos dividendos pagos e/ou provisionados no exercício).

3. Divulgações Analíticas

Os seguintes saldos da demonstração do resultado devem ser apresentados analiticamente, de


acordo com o modelo de demonstrações integrante deste roteiro:

6 Fornecimento e suprimento de energia;

7 Despesas operacionais ;

8 Despesas financeiras; e

9 Resultado não operacional.

9.1.6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

1. A demonstração das mutações do patrimônio líquido deverá contar com as seguintes


principais informações:

(a) lucro líquido ou prejuízo do exercício;

(b) todos os itens que estejam reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, e o total
desses itens (por exemplo, ajustes de exercícios anteriores, subvenções para
investimentos, etc);

(c) transações de capital com os acionistas ou quotistas:

emissão de capital; e

aquisição de ações de própria emissão;

(d) custos de transação (relativos à emissão de capital) deduzidos do patrimônio líquido;

600
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

10 distribuição do resultado (por exemplo, dividendos e juros sobre capital próprio); e

11 critérios de constituição, natureza e realização de reservas.

9.1.7 Notas Explicativas

Na elaboração das notas explicativas, a concessionária ou permissionária deverá considerar, no


mínimo, os principais aspectos a seguir descritos. Devem, também, ser divulgados em nota
explicativa, quando implicarem informações importantes na análise do conjunto das demonstrações
contábeis, eventuais valores e fatos relevantes que porventura não tenham sido previstos em normas
legais e regulamentares aplicáveis.

Aspectos Gerais

1. Contexto Operacional

Divulgar o objeto social da concessionária ou permissionária, considerando:

natureza jurídica;

concessionária ou permissionária de capital aberto ou fechado;

contexto operacional;

atividades reguladas e órgãos reguladores;

estrutura operacional (quantidades de unidades operacionais);

dados quantitativos operacionais (capacidade instalada, área atendida - quantidade de


municípios, consumidores, etc);

eventuais alterações do objeto e razão social da concessionária ou permissionária; e

início, alterações e término de atividades (quando ocorrer este fato, dependendo da


relevância do impacto sobre as posições financeira e patrimonial da concessionária ou
permissionária, deverá ser elaborada nota explicativa específica mensurando todos os
detalhes inerentes).

2. Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

Com relação às atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica, a
concessionária ou permissionária deverá elaborar no ta explicativa específica, para cada atividade,
contendo as seguintes informações mínimas:

601
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(a) Descrição detalhada das operações, informando:

objeto das operações;

estrutura organizacional do negócio e da administração;

número de funcionários alocados em tempo integral e parcial em cada operação; e

critério de identificação e segregação de custos da atividade não vinculada à concessão do


Serviço Público de Energia Elétrica daqueles relacionados ao objeto da concessão ou
permissão, ou seja, demonstrar como são apurados e registrados os custos com
funcionários, serviços e com outros gastos comuns (outras atividades de suporte) a mais
de uma atividade.

(b) Principais práticas contábeis:

Descrever todas as principais práticas contábeis adotadas para registro das operações, quando
forem diferentes daquelas relativas ao registro das operações objeto da concessão ou
permissão (quando não houver diferenças, indicar em parágrafo específico).

(c) Demonstrações contábeis e informações complementares

Divulgar todos os valores relativos às atividades não vinculadas à concessão do Serviço


Público de Energia Elétrica que se encontram incluídos nos saldos indicados nas
demonstrações contábeis, inclusive nas informações complementares que poderão ser
elaboradas em caráter complementar, tais como:

balanço patrimonial;

demonstração do resultado;

demonstração das mutações do patrimônio líquido;

demonstração das origens e aplicações de recursos;

fluxo de caixa;

demonstração do valor adicionado; e

balanço social.

Nos mesmos moldes das notas explicativas às demonstrações contábeis, que representam os
saldos das contas decorrentes do objeto da concessão ou permissão, a administração da
concessionária deverá elaborar notas explicativas específicas para os saldos relevantes
relativos às atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica.
No caso do patrimônio líquido, a administração deverá determinar e divulgar a parcela do

602
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

capital próprio que se encontra relacionado diretamente às operações não vinculadas à


concessão do Serviço Público de Energia Elétrica. Quando a determinação desse montante
não for praticável, a concessionária deverá divulgar as respectivas razões.

3. Análises Econômico-Financeiras

(a) Informações globais

A concessionária ou permissionária deverá divulgar as seguintes principais informações,


contendo explicações para as variações relevantes identificadas em relação aos saldos na
data do balanço e exercício anterior:

Fornecimento e suprimento de energia, detalhados por classe de consumidor, contendo


informações quantitativas e financeiras (exemplo: número de consumidores, MWh e
respectivas valorizações);

Despesas com pessoal, incluindo número de funcionários e respectivos gastos por


natureza (exemplo: remunerações, encargos sociais, convênio assistencial etc);

Despesas com vendas (provisão para crédito de liquidação duvidosa, marketing, pessoal,
etc);

Despesas administrativas e gerais (exemplo: pessoal, materiais de escritório etc);

Despesas não operacionais (exemplo: resultado na venda de bens do imobilizado); e

Despesas e receitas financeiras.

(b) Investimentos

investimentos efetuados em projetos de economia de energia;

previsão para investimentos em ampliação e qualidade dos serviços e montante efetivo


realizado no período; e

investimentos em preservação e/ou recuperação do meio ambiente.

(c) Remuneração da concessão

Elaborar demonstrativos contendo as seguintes informações comparativamente entre o


exercício findo e o anterior:

Composição da tarifa por classe de consumidor;

Tarifas bruta e líquida por classe de consumidor; e

(d) Nível de endividamento e performance

603
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Divulgar as projeções de resultado definidas no início do exercício, e comentar


eventuais variações relevantes com o realizado;

Divulgar o perfil da dívida da concessionária, considerando a evolução da taxa média de


mercado de juros de empréstimos e financiamentos obtidos com a terceiros,
comentando eventuais variações relevantes; e

Demonstrar as projeções de recuperação dos ativos, para os próximos 5 anos após a data
do balanço, indicando eventuais desequilíbrios, que poderão ter impactos em
reajustes tarifários.

(e) Aspectos regionais

Nesse tópico, deverão ser abordados assuntos sócio-econômicos que afetem


especificamente o desempenho e/ou resultado da concessionária ou permissionária,
relacionados exclusivamente à localização geográfica de sua área de negócio:

Índice de inflação regional;

Falta/excesso de mão-de-obra especializada e não especializada;

Custos de transportes diferenciados;

Incentivos tributários;

Perfil dos consumidores;

Nível médio salarial; e

Aspectos políticos.

(f) Níveis de eficiência

Informar dados comparativos e incluir explicações para as variações relevantes


relacionadas a:

Potencial instalado "versus" utilização;

Uniformização do nível de produção, indicando riscos de perdas e quedas e períodos de


sazonalidade; e

Geração/Distribuição de energia comparado com:

quantidade de funcionários;

604
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

gastos com pessoal;

despesas com marketing;

despesas financeiras;

serviços de terceiros; e

depreciação.

4. Das Concessões

Divulgar os detalhes de cada concessão, incluindo:

(a) Informações gerais

Início e término;

Objeto e área; e

Dados quantitativos por concessões ou relacionados à capacidade instalada, número de


usuários, etc.

(b) Segregar e divulgar o resultado do exercício, por unidade operativa, conciliado com o
resultado global da concessionária ou permissionária, considerando, inclusive, o das
atividades não vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica.

Nessa nota ou na nota específica do imobilizado, indicar os critérios para reversão dos
bens à União quando do término da concessão e indicar eventuais diferenças entre o valor
residual e aquele que deverá ser ressarcido pela União, descrevendo o critério utilizado
para essa mensuração.

5. Fusões, Cisões e Incorporações

Quando a concessionária ou permissionária efetuar operações relacionadas a fusões, cisões e


incorporações, as seguintes informações deverão ser divulgadas:

justificativa;

posição patrimonial pré e pós-operação, amparada em laudo de avaliação, elaborado nos


termos da legislação aplicável (indicar o perito responsável pela elaboração do laudo);

participação acionária pré e pós-operação;

datas:
da aprovação da operação pelo poder concedente,
605
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

base da operação;

efetivação da operação; e

aprovação em assembléia de acionistas.

Quando a intenção de realizar operações dessa natureza for definida pela administração e
aprovada em assembléia, a administração deverá divulgar esse fato, incluindo todos os
detalhes disponíveis, já nesse momento, independentemente de a operação ainda estar em
análise para aprovação pelo Órgão Regulador.

Ademais, deverão ser divulgados todos os impactos esperados nos resultados em função de
efeitos em custos marginais, decorrentes de operações dessa natureza.

6. Apresentação das Demonstrações Contábeis

A concessionária deverá divulgar as disposições legais e regulatórias que serviram de base para
elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, incluindo:

Apresentação de informações adicionais e respectivas razões, por exemplo, demonstrações em


moeda de poder aquisitivo constante, em outra moeda que não a brasileira, etc.

Informações sobre reclassificações efetuadas nas demonstrações contábeis, em relação àquelas


apresentadas no exercício anterior.

7. Principais Práticas Contábeis

Divulgar as principais práticas contábeis adotadas pela concessionária ou permissionária para


registro contábil das operações e elaboração das demonstrações contábeis (essas informações
devem ser inseridas para todos os componentes relevantes das demonstrações contábeis),
considerando ainda:

(a) Mudanças de critérios contábeis - nesse caso deverão ser divulgadas as razões para
mudanças, os efeitos contábeis e tributários nas respectivas contas patrimoniais e de
resultado, em relação ao exercício findo e o anterior, e o critério adotado para registro desses
efeitos.

(b) Introdução de novos critérios por imposição legal ou de órgãos reguladores e os respectivos
efeitos contábeis e tributários, em relação às contas patrimoniais e de resultado.

(c) Critérios para elaboração de informações em moeda de poder aquisitivo constante, quando
aplicável.

8. Aplicações no Mercado Aberto

Divulgar a composição do saldo das aplicações no mercado aberto por tipo de aplicação,

606
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

incluindo as características destas (vencimento, taxa de juros, etc).

9. Consumidores, Concessionárias e Permissionárias

Divulgar a composição do saldo por classe e vencimento dos respectivos créditos.

Deverão ser divulgados, também, os critérios para a constituição da provisão para créditos de
liquidação duvidosa, devendo ser demonstrada a movimentação dessa conta no período. O
saldo dessa provisão deverá ser apresentado segregadamente por classe de consumidores, de
acordo com modelo integrante desse roteiro.

10. Conta de Resultado a Compensar

Divulgar, quando aplicável, o saldo da Conta de Resultados a Compensar – CRC, bem como
sua possível destinação.

11. Títulos e Valores Mobiliários

Divulgar os montantes por natureza de título, indicando a taxa de juros e o prazo de


vencimento.

12. Estoque (inclusive do ativo imobilizado)

Quando aplicável, divulgar:

(a) que o estoque foi ajustado para refletir o valor de realização (considerando estoque
obsoletos);

(b) diferenças de inventário; e

(c) o valor contábil dos estoques não vinculados ao objeto da concessão dados como garantia
de passivos.

13. Investimentos

(a) Avaliados pelo custo

Para os casos de investimentos avaliados pelo custo, deverá ser divulgado o saldo do
patrimônio líquido da empresa investida e, havendo-se provisão para desvalorização,
demonstrar a base de cálculo e a respectiva fundamentação.

(b) Avaliados pelo método de equivalência patrimonial

Demonstrar a movimentação do investimento e do patrimônio líquido das respectivas


investidas, tendo por obejtivo a plena identificação do cálculo da equivalência patrimonial.
Além disso, a concessionária deverá divulgar:

607
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

a denominação da coligada ou controlada, o capital social, o patrimônio líquido e o lucro


líquido/prejuízo;

o número, a espécie e a classe de ações ou cotas do capital social possuídas pela


investidora/controladora, e, se houver, o preço de mercado das ações;

o percentual de participação;

as condições estabelecidas em acordo de acionistas, com respeito à influência na


administração e distribuição de lucros;

o resultado da equivalência patrimonial, dividido entre operacional, não operacional e


decorrente de reavaliação nas controladas/coligadas; e

havendo-se ágio/deságio, divulgar os fundamentos econômicos, o prazo de amortização e a


respectiva movimentação. Informar os critérios e os períodos de revisão dessas bases e,
sempre que houver alteração de critério ou prazo de amortização, esse fato deverá ser
detalhadamente divulgado.

(c) Investimentos societários no exterior

A concessionária ou permissionária deverá evidenciar as mesmas informações requeridas


para os investimentos em controladas/coligadas no País. Devem ser mencionados, no
sumário das práticas contábeis, os critérios de apuração das demonstrações contábeis das
investidas no exterior, bem como os critérios de conversão para a moeda nacional.

(d) Bens de renda

§ Descrição dos bens, valor contábil (custo e depreciação acumulada);


§ Divulgar as razões para concretização dessas operações, medindo eventuais ganhos
e/ou perdas decorrentes destas.
§ Valor da receita decorrente da operação.
§ Divulgar o critério para tratamento contábil adotado pela administração para registro
dessa operação.

Caso essas operações tenham sido efetuadas com empresas relacionadas, divulgar essa
informação.

14 Imobilizado

Deverão ser elaboradas notas explicativas divulgando explicitamente as seguintes informações:

(i) Valor do custo e da depreciação acumulada por grupo de bens e respectivas taxa s anuais de
depreciação.

608
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

(ii) Valor de bens da União que se encontram em operação, não registrados nos livros
contábeis, indicando o valor de custo histórico por atividade (geração, transmissão,
distribuição, comercialização, administração e não vinculadas à concessão do Serviço
Público de Energia Elétrica) corrigido de acordo com os critérios de correção monetária de
balanço até dezembro de 1995, reduzido da respectiva estimativa de depreciação.

(iii) O valor de eventuais provisões para refletir o valor de realização/recuperação dos bens do
imobilizado e o respectivo critério realizado para determinação desse valor.

(iv) Divulgar os respectivos resultados, os critérios utilizados e o entendimento da administração


sobre as ações para o tratamento das eventuais divergências identificadas em relação ao valor
residual contábil dos bens e o respectivo valor de realização;

(v) Divulgar todos os contratos já firmados relacionados à ampliação e/ou melhoria dos bens e
instalações, indicando os montantes envolvidos, o prazo de realização e a previsão de
fontes de recursos para subsidiar esses investimentos, inclusive aqueles relacionados a
aspectos ambientais;

(vi) Havendo ágio registrado sob esta rubrica, deverão ser divulgados os respectivos fundamentos
econômicos, as bases de cálculo, os prazos de amortização e a movimentação do exercício.
Sempre que forem identificadas alterações nos parâmetros iniciais, estes deverão ser
detalhadamente divulgados;

(vii) Valor contábil do imobilizado temporariamente ocioso;

(viii) Com relação às obrigações especiais apresentadas no balanço como redução do


valor do ativo imobilizado, divulgar, no mínimo, as seguintes informações:

. composição do saldo por natureza, indicando o tipo de obrigação e as fontes de recursos


(União Federal, Estados, Municípios, Consumidores e outras, se houver);

. informar que as obrigações especiais são vinculadas à concessão do serviço público de


energia elétrica, pois não são condicionadas à realização financeira direta ou a qualquer
retorno às fontes que aportaram recursos, e que são exclusivamente destinados à obras de
expansão e melhoramento dos bens e instalações necessárias à exploração da concessão;
e

. informar que o prazo de vencimento das obrigações é estabelecido pelo Órgão Regulador
e que ocorrerá ao final do período da concessão ou permissão (especificar outro prazo,
quando for o caso), mediante redução do valor residual do ativo imobilizado para fins de
determinação do valor da indenização que o Poder Concedente pagará à concessionária.

(ix) Incluir também na redação da Nota Explicativa do ativo imobilizado o seguinte texto:

"De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os


bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização são
vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em

609
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A


Resolução ANEEL no 20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do
Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de
bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto
da alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.”

15. Comodato

i. Com relação aos bens cedidos em comodato, divulgar:

Descrição dos bens e valor contábil (custo e depreciação acumulada).

Divulgar as razões para concretização dessas operações, medindo eventuais ganhos e/ou
perdas decorrentes das mesmas.

Divulgar o critério para tratamento contábil adotada pela administração para registro dessa
operação.

j. Com relação a bens recebidos em comodato, divulgar:

Descrição e valor dos bens que foram recebidos;

Divulgar as razões para concretização dessas operações, medindo eventuais ganhos e/ou
perdas decorrentes das mesmas;

Caso essas operações tenham sido efetuadas com empresas relacionadas, divulgar essa
informação.

16. Arrendamento Mercantil

O arrendamento é um instrumento financeiro e, por conseguinte, aplicam-se todos os requisitos


de divulgação descritos em notas específica desse roteiro, ademais deverão ser divulgados os
pagamentos efetuados no período; descrição geral de contratos de arrendamento significativos;
e respectivas especificações: vigência, valor das parcelas, cláusula s de aquisição do bem e
prestações a pagar.

17. Compromissos

Divulgar o valor de compromissos para a aquisição de:

imobilizado;

ativos intangíveis; e

obrigações vinculadas à concessão.

18. Diferido

610
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Os valores registrados no Ativo Diferido devem ser apresentados por natureza nos moldes a
seguir, devendo ser sempre divulgados detalhes dos projetos relevantes, bem como os critérios
para amortização:

Amortização Taxa de
Natureza do gasto Custo 20X1 20X0
Acumulada amortização

19. Provisão para Ajuste a Valor de Recuperação de Ativos

1 Caso a perda com a redução de valor de um ativo individual, reconhecida ou revertida no


período, for material para as demonstrações contábeis a divulgar:

(a) os principais tipos de ativos afetados pelas perdas com a redução de valor (ou reversões
de perdas com a redução de valor);

(b) os eventos e as circunstâncias que levaram ao reconhecimento ou à reversão da perda


para a redução de valor;

(c) valor da perda reconhecida ou revertida no exercício/período;

(d) se o valor recuperável corresponde ao preço de venda líquido ou ao seu valor de uso;

(e) a base utilizada para determinar esse preço (por exemplo, se foi determinado em
referência a um mercado ativo ou qualquer outra forma), se o valor recuperável é o
preço de venda líquido; e

(f) se o valor recuperável é o valor de uso, as taxas de desconto utilizadas na estimativa


atual ou na anterior (se for o caso) do valor de uso.

20. Fornecedores

Além da divulgação segregada de fornecedores de energia elétrica, divulgar também eventuais


valores de contas a pagar decorrentes de compras de energia elétrica comercializadas no âmbito
da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica-CCEE .

21. Empréstimos e Financiamentos

Divulgar todas as cláusulas de compromissos assumidos relacionados aos contratos de


empréstimos e financiamentos relevantes, tais como, as taxas de juros, as datas de vencimento, as
611
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

garantias, a moeda e a forma de atualização, incluindo eventual não-atendimento, parcial ou total,


dessas cláusulas, indicando as penalidades inerentes e o estágio de discussão com os respectivos
credores, quanto às respectivas implicações.

Informar eventuais relatórios elaborados para atendimento de disposições contratuais destinados


às instituições financeiras credoras e, para os casos em que os mesmos são auditados, descrever
eventuais ressalvas indicadas pelos auditores independentes.

22. Debêntures

Deverão ser divulgados todos os termos das debêntures (custo de emissão, valor, séries, etc),
inclusive a existência de cláusula de opção de repactuação e os períodos em que devem ocorrer
as repactuações.

Quando a concessionária adquirir debêntures de sua própria emissão, deverá divulgar esse fato
e o seu valor em nota explicativa.

23. Taxas Regulamentares

Divulgar no mínimo:

as obrigações a recolher, derivadas dos encargos do consumidor de energia elétrica


estabelecidos em lei federal ( por exemplo, Quota de Reserva Global de Reversão – RGR,
Quota de Conta de Consumo de Combustível – CCC e Taxa de Fiscalização ANEEL).

as obrigações a recolher, derivadas da compensação financeira pelo uso de recursos hídricos.

24. Tributos e Contribuições Sociais

Ativos e passivos fiscais relevantes devem ser apresentados em separado de outros ativos e
passivos no balanço patrimonial.

Ativos/passivos de impostos diferidos devem ser apresentados em separado de ativos/passivos


fiscais correntes.

25. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

Demonstrar a base de cálculo detalhada dos créditos e valores a pagar diferidos, inclusive
quanto à segregação entre curto e longo prazo;

Divulgar o prazo de realização dos referidos créditos, com base em projeções orçamentárias
elaboradas pela administração, que deverão ser revisados anualmente.

Em relação às diferenças temporárias, devem ser feitas as seguintes divulgações:

612
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

o valor (e a data de prescrição, se for o caso) das diferenças temporárias dedutíveis,


prejuízos fiscais e créditos fiscais não aproveitados, sem o reconhecimento, no
balanço, de ativo referente a imposto diferido;

valor agregado das diferenças temporárias associadas a investimentos em controladas,


filiais e afiliadas, e participações em joint ventures, sem o reconhecimento no balanço
de passivo referente a imposto diferido; e

em relação a cada tipo de diferença temporária e a cada tipo de prejuízo fiscal e crédito
fiscal não aproveitado:

valor dos ativos e passivos de imposto diferido reconhecidos no balanço por período
apresentado;

o valor das receitas ou despesas de imposto diferido reconhecidas na demonstração do


resultado, caso isso não seja aparente na alteração dos valores reconhecidos no
balanço (por exemplo, com itens do imposto diferido debitados ou creditados ao
patrimônio líquido no período);e

divulgar a movimentação no período do saldo dessa conta.

26. Provisões para Contingências

1 Divulgar, por tipo de passivo contingente, breve descrição da sua natureza.

(a) divulgar também, sempre que praticável:

estimativa do efeito financeiro;

indicação das incertezas sobre o valor ou o prazo de qualquer pagamento; e

qualquer reembolso eventual.

(b) mencionar o fato de a divulgação de qualquer uma dessas informações não ser
praticável.

2 Divulgar os ativos contingentes não registrados contabilmente e sempre que existir


probabilidade de ingresso de vantagens econômicas:

(a) breve descrição da natureza do ativo contingente;

(b) sempre que praticável, divulgar também o seu efeito financeiro; e

(c) se for o caso, mencionar o fato de a divulgação dessas informações não ser praticável.

613
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

3 Divulgar passivos contingentes resultantes de:

(a) obrigações com benefícios de aposentadoria;

(b) verbas rescisórias (por exemplo, devido à incerteza sobre o número de funcionários que
irão aceitar essas verbas); e

(c) obrigações de contratos de arrendamento.

27. Patrimônio Líquido

Divulgar:

• composição acionária, por classe e número de ações e, se houver, o valor nominal.

• alterações ocorridas no exercício na composição acionária.

• direitos das ações.

• existência de eventuais acordos de acionistas e seus principais aspectos.

• abertura dos saldos das reservas e critérios de constituições.

• reconciliação entre o valor registrado no início e no final do período dos seguintes itens
(destacando o movimento de cada um):

cada classe de título de capital;

ágio na emissão de ações;

ações em tesouraria;

reservas, segregadas individualmente por natureza, não se limitando apenas a grupo de


reservas (por exemplo, de capital, de lucros, etc.); e

lucros ou prejuízos acumulados.

(g) descrição da natureza e finalidade de cada reserva, inclusive prazo de realização;

(h) número de ações emitidas e integralizadas, e emitidas e não totalmente integralizadas;

valor nominal por ação, ou que as ações não têm valor nominal;

reconciliação do número de ações em circulação no início e no final do exercício.

(k) direitos, preferências e restrições relativas a cada classe de ação, incluindo restrições à
614
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

distribuição de dividendos e à restituição de capital;

(l) ações possuídas pela própria ou por suas controladas ou afiliadas;

(m) ações reservadas para emissão devido a contratos de opções e de venda, incluindo
condições e quantidade; e

divulgação da destinação do lucro líquido do exercício não distribuído aos acionistas,


detalhando as razões, bases de cálculos, instrumentos de análise e evidência, datas de
aprovação pelos conselho de Administração e da Diretoria e forma e prazo de
realização;

caso a concessionária tenha adquirido ações de sua própria emissão, a nota explicativa
deverá indicar:

o objetivo ao adquirir suas próprias ações;

a quantidade de ações adquiridas ou alienadas no curso do exercício, destacando


espécies e classes;

o custo médio ponderado de aquisição, bem como os custos mínimos e máximos;

o resultado líquido das alienações ocorridas no exercício; e

o valor de mercado das espécies e classes das ações em tesouraria, calculado com base
na última cotação, em Bolsa ou balcão, anterior à data de encerramento do exercício
social.

a natureza dos ajustes de exercícios anteriores e os seus fundamentos;

a concessionária ou permissionária que possuir capital autorizado deverá divulgar esse fato
especificando:

o limite de aumento autorizado, em valor do capital e em número de ações, e as espécies


e classes que poderão ser emitidas;

o órgão competente para deliberar sobre as emissões (Assembléia Geral ou Conselho de


Administração);

as condições a que estiverem sujeitas as emissões;

os casos ou as condições em que os acionistas terão direito de preferência para


subscrição, ou de inexistência deste direito; e

opção de compra de ações, se houver, aos administradores, empregados e outros.

devem ser divulgadas as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício

615
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

social;

poderão ser divulgadas em quadro analítico as subdivisões das reservas, quando sua
evidenciação na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido se tornar muito
extensa para efeito de publicação;

demonstrar o cálculo da reserva de lucros a realizar, evidenciando o montante e a natureza


dos valores constituídos, o montante realizado, os parâmetros utilizados e o efeito futuro
nos dividendos;

a retenção de lucros poderá apresentar-se com diversas denominações, tais como: reserva
para expansão, para reinvestimento, etc., podendo estar ainda compreendida na conta de
Lucros Acumulados. Em qualquer circunstância, sua constituição, manutenção e
fundamento legal deverão ser divulgados em nota explicativa, bem como as principais
linhas do orçamento de capital que suporta a retenção;

obrigações assumidas em acordos de acionistas, que possam estar ou poderão afetar as


informações contábeis atuais ou futuras.

28. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio

Divulgar detalhadamente (poderá estar incluso na nota sobre o patrimônio líquido) a base de
cálculo dos dividendos, segregando a parcela relativa às ações ordinárias e preferenciais. Esse
procedimento também deverá ser adotado para divulgação e distribuição aos acionistas de juros
sobre o capital próprio, pagos ou provisionados no exercício.

29. Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

Divulgar a composição do fornecimento de energia elétrica, por classe de consumidores, bem


como o suprimento com as seguintes informações:

número de consumidores

quantidade de energia vendida em Mw/h

os montantes das receitas em R$ mil auferidos pelas concessionárias

30. Compra e Venda de Energia de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de Comercialização de


Energia Elétrica - CCEE

Divulgar o montante de excedente e/ou falta de energia elétrica comercializada no âmbito da


Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE , o respectivo preço praticado
mensalmente, e os respectivos saldos a receber e/ou a pagar em atraso e as respectivas razões.

616
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Em situações excepcionais em que a CCEE não tenha disponibilizado as informações


necessárias para contabilização das operações de comercialização nesse mercado, divulgar as
bases de cálculo da estimativa utilizada para o respectivo registro.

31. Energia Elétrica Comprada para Revenda

Divulgar a energia elétrica comprada para revenda por supridora, contendo no mínimo a
quantidade de energia comprada em MW h e os montantes envolvidos em R$ mil.

32. Despesas Operacionais

Divulgar detalhadamente as principais rubricas que compõem o saldo das despesas com
vendas, despesas gerais e administrativas.

33. Despesas Financeiras

Divulgar as transferências realizadas para o Ativo Imobilizado em curso, por atividade,


referente aos juros, encargos financeiros e efeitos inflacionários.

34. Resultado Não Operacional

Divulgar a composição das principais rubricas que compõem o saldo do Resultado não
operacional com as, tais como: Prejuízo na desativação de bens e direitos e lucro ou prejuízo na
alienação de bens e direitos

35. Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e
Contribuição Social

Demonstrar a conciliação entre a alíquota efetiva e a alíquota nominal aplicadas/decorrentes da


apuração desses tributos, incluindo a conciliação entre os saldos de provisão (menos os
adiantamentos efetuados) indicados no balanço patrimonial.

Não obstante, nessa demonstração não deverão ser considerados os valores que impactaram a
base de cálculo, que se referem a adições e exclusões temporárias.

36. Participação nos Resultados

Divulgar eventual política de participação dos empregados no lucro do exercício, bem como a
participação dos empregados nos lucros ou resultados.

37. Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados

As seguintes informações devem ser divulgadas nas demonstrações contábeis da concessionária


ou permissionária patrocinadora:

descrição geral das características do plano;

617
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço, demonstrando pelo menos o


seguinte:

O valor presente, na data do balanço, das obrigações atuariais que estejam totalmente
descobertas;

O valor presente, na data do balanço, das obrigações atuariais (antes de deduzir o valor
justo dos ativos do plano) que estejam total ou parcialmente cobertas;

O valor justo dos ativos do plano na data do balanço;

O valor líquido de ganhos ou perdas atuariais não reconhecido no balanço;

O valor do custo do serviço passado ainda não reconhecido no balanço; e

Qualquer valor não reconhecido como ativo em decorrência da regra estabelecida no


parágrafo 49.g do pronunciamento do IBRACON aprovado pela Deliberação CVM n0
371, de 13 de dezembro de 2000;

demonstrativo da movimentação do passivo (ativo) atuarial líquido, no período;

total da despesa reconhecida na demonstração do resultado para cada um dos seguintes itens:

O custo do serviço corrente;

O custo dos juros;

O rendimento efetivo e o esperado sobre os ativos do plano;

As perdas e ganhos atuariais;

O custo do serviço passado amortizado; e

O efeito de qualquer aumento, ou redução ou liquidação antecipada do plano.

as principais premissas atuariais utilizadas na data do balanço, incluindo, quando aplicável:

As taxas utilizadas para o desconto a valor presente da obrigação atuarial;

As taxas de rendimento esperadas sobre os ativos do plano;

Os índices de aumentos salariais estimados; e

Qualquer outra premissa relevante utilizada.

Os valores dos ativos e passivos relacionados aos benefícios pós-emprego, a serem realizados
ou liquidados nos próximos doze meses, devem ser classificados no curto prazo.

618
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

38. Transações entre Partes Relacionadas

A definição de partes relacionadas inclui as seguintes pessoas físicas e jurídicas:

acionistas;

controladoras, controladas, coligadas e associadas;

afiliadas;

empreendimentos conjuntos;

pessoa física detentora direta ou indireta de participação com direito a voto, conferindo- lhe
influência significativa sobre a concessionária (além de familiares próximos dessa
pessoa);

pessoal chave da administração - indivíduos com autoridade para planejar, dirigir e


controlar a concessionária ou permissionária (além de familiares próximos desses
indivíduos); e

empresa de propriedade dos indivíduos descritos em (e) e (f).

Sempre que existirem transações entre partes relacionadas, divulgar:

natureza das relações com as partes relacionadas;

tipo de transações (por exemplo, venda/compra de bens ou serviços, serviços de gestão,


pró-labore e honorários, empréstimos, garantias etc.);

elementos das transações necessários para a compreensão das demonstrações contábeis,


inclusive:

. volume das transações no período (valores ou, como alternativa, percentuais de


rateio);

. itens pendentes - por exemplo, saldos no final do exercício (valores ou, como
alternativa, percentuais de rateio);

. política de fixação de preços (por exemplo, se foi sem favorecimento ou, caso
contrário, qual a base utilizada; as taxas de juros de mútuos);

créditos e obrigações entre a investidora/controladora e as coligadas/controladas,


especificando prazos, encargos financeiros e garantias; e

receitas e despesas em operações entre investidora/controladora e as coligadas/controladas;

619
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Sempre que necessário para o entendimento dos efeitos das transações entre partes relacionadas
nas demonstrações contábeis, divulgar separadamente e não em agregado itens dessa
natureza.

Além disso, divulgar as informações sobre:

contribuições para o plano de contribuição definida de pessoal-chave da administração;

transações entre partes relacionadas relativas a planos de aposentadoria;

benefício de aposentadoria de pessoal-chave da administração;

verbas rescisórias de pessoal-chave da administração;

outros benefícios de curto e de longo prazos de pessoal chave da administração;

remuneração em ações de pessoal chave da administração;

remuneração em ações na forma de instrumentos emitidos pela matriz da concessionária ou


permissionária; e

transações entre partes relacionadas envolvendo planos de remuneração em títulos.

Divulgar aquisições de ações próprias de partes com poder de controle ou que exerçam
influência significativa sobre a concessionária ou permissionária.

39. Instrumentos Financeiros

1 Divulgações gerais

(a) As divulgações de instrumentos financeiros nessa seção do presente roteiro são exigidas
para cada tipo de ativo e passivo financeiro, registrados ou não no balanço. Portanto,
essas divulgações se aplicam a itens como caixa, títulos e valores mobiliários, outras
aplicações, empréstimos, passivos de arrendamento, contas a receber de consumidores,
outras/contas a pagar e contratos de derivativos.

(b) Divulgar:

métodos e premissas significativas aplicadas à estimativa do valor dos ativos e passivos


financeiros para mensuração do valor justo;

se, para cada categoria de ativo financeiro (por exemplo, ativo ou passivo financeiro
negociável, mantido até o vencimento da aplicação, empréstimos e contas a receber
geradas, além de ativos financeiros alienáveis), as aquisições "normais" são
contabilizadas: na data de negociação; ou na data de liquidação.

(c) A informação sobre instrumentos financeiros deve ser divulgada no momento em que o

620
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

instrumento financeiro detido ou emitido, individualmente ou como classe, cria


exposição potencialmente significativa a riscos financeiros.

informação sobre a extensão e a natureza dos instrumentos financeiros, inclusive


condições significativas que possam afetar o valor, prazo e certeza de fluxos de caixa
futuros;

a política de gestão de riscos cambiais da entidade emitente; e

a divulgação da natureza de um instrumento financeiro em que a apresentação no balanço


patrimonial difere da forma legal desse instrumento.

(d) A descrição dos objetivos e políticas de gestão de riscos financeiros, inclusive a política
de "hedging" de cada tipo principal de operação prevista.

2 Classificação de riscos de juros e de créditos

(a) Informação sobre a exposição à classificação de riscos, inclusive:

datas de reajuste contratual ou de vencimento, o que ocorrer primeiro; e

taxas de juros efetivas, quando aplicável.

(b) Informação sobre a exposição a riscos de crédito, inclusive:

o valor que melhor representa o risco máximo na data do balanço, sem considerar o valor
justo de garantias, no caso de outras partes deixem de cumprir suas obrigações
conforme estabelecido pelos instrumentos financeiros; e

concentrações significativas de riscos de crédito.

3 "Hedges" de valor justo

(a) Divulgar o seguinte para os chamados "hedges" de valor justo:

descrição do "hedge";

descrição dos instrumentos financeiros designados como instrumentos de "hedging" em


operações de cobertura;

valor justo dos instrumentos designados como instrumentos de "hedging" na data do


balanço;

natureza dos riscos objeto de "hedging";

períodos em que as operações previstas devem ocorrer;

621
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

períodos em que as operações previstas devem passar a integrar a determinação do lucro


líquido ou prejuízo; e

descrição de qualquer operação prevista para a qual foi utilizada a contabilização de um


"hedge", mas que já não deve ocorrer.

4 "Hedges" de fluxo de caixa

(a) Divulgar o seguinte para os "hedges" de fluxo de caixa:

descrição dos "hedges";

descrição dos instrumentos financeiros designados como instrumentos de "hedging"


usados em operações de cobertura;

valor justo dos instrumentos financeiros designados como instrumentos de "hedging" na


data do balanço;

natureza dos riscos objeto de "hedging";

períodos em que as operações previstas devem ocorrer;

períodos em que as operações previstas devem passar a integrar a determinação do lucro


líquido ou prejuízo; e

descrição de qualquer operação prevista para a qual foi utilizada a contabilização de um


"hedge " mas que já não deve ocorrer.

(b) Valor total do ganho ou perda sobre os instrumentos de "hedging", diferido ou não
reconciliado, além do relacionado a "hedges" de operações futuras antecipadas.

(c) Divulgar o seguinte para os "hedges" de uma aplicação líquida:

descrição dos "hedges";

descrição dos instrumentos financeiros designados como instrumentos de "hedging"


usados em operações de cobertura;

valor justo das instrumentos financeiros designados como instrumentos de "hedging" na


data do balanço;

a natureza dos riscos objeto de "hedging";

períodos em que as operações previstas devem ocorrer;

períodos em que as operações previstas devem passar a integrar a determinação do lucro


líquido ou prejuízo; e

622
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

descrição de qualquer operação prevista para a qual foi utilizada a contabilização de um


"hedge" mas que já não deve ocorrer.

5 Valor justo

(a) Informação sobre o valor justo dos instrumentos financeiros. Caso não seja praticável
determinar o valor justo de um ativo ou passivo financeiro com confiabilidade suficiente,
tal fato deve ser divulgado junto com a informação sobre as principais características do
instrumento financeiro pertinentes ao seu valor justo.

(b) Quando a concessionária ou permissionária registra um ou mais ativos financeiros em


um valor superior ao seu valor justo, deve divulgar:

o valor contábil e o valor justo dos ativos isolados ou dos grupos adequados desses ativos
individuais; e

as razões para a não redução do valor contábil, incluindo a natureza do suporte que
fundamenta a convicção da administração de que o valor contábil será recuperado.

(c) Caso o pressuposto de que o valor justo pode ser fielmente medido para todos os ativos
financeiros alienáveis ou negociáveis seja derrubado, estando, por conseguinte, a
concessionária avaliando tais ativos pelo custo amortizado, divulgar:

o fato junto com uma descrição dos ativos financeiros;

o seu valor contábil;

uma explicação do motivo pelo qual o seu valor justo não poder ser fielmente
determinado; e

a faixa das estimativas de valor justo provável.

(d) No caso de alienação de ativos financeiros cujo valor justo não pode ser fielmente
determinado, divulgar:

esse fato;

o valor contábil desses ativos financeiros no momento da venda;

(e) O mutuário deve divulgar:

o valor contábil dos ativos financeiros dados em garantia de passivos;

condições significativas relativas aos ativos dados em garantia; e

o valor justo da garantia que:

623
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. foi aceita e está autorizado a vender ou a oferecer como garantia;


. vendeu ou deu em garantia; e
. as condições significativas associadas à utilização da garantia.

6 Divulgação de resultados

(a) Os seguintes valores reconhecidos no período, para cada tipo de ativos (incluindo ativos
financeiros como contas a receber de consumidoress) e a(s) conta(s) da demonstração
do resultado em que eles estão incluídos:

perdas com a redução de valor; e

reversão das perdas com a redução de valor.

(b) Os seguintes itens gerados por ativos e passivos financeiros:

receitas;

despesas;

ganhos; e

perdas.

(c) As divulgações no parágrafo (b) acima devem especificamente incluir o seguinte:

receitas financeiras totais (em bases históricas);

despesas financeiras totais (em bases históricas); e

total de ganhos e perdas pela baixa de ativos financeiros alienáveis.

7 Securitização

(a) Caso haja operações de securitização ou tenha sido celebrado contratos de recompra,
divulgar para as operações que ocorreram dentro do período financeiro relatado
corrente:

a natureza e o prazo dessas operações, inclusive a descrição e qualquer garantia e


informação quantitativa sobre a premissa chave utilizada no cálculo dos valores
justos dos novos lucros e dos lucros acumulados;

se os ativos financeiros foram baixados; e

para os restantes interesses retidos sobre as operações que ocorreram em períodos


financeiros relatados anteriormente, divulgar:

624
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. a natureza e o prazo dessas operações, inclusive a descrição e qualquer garantia e


informação quantitativa sobre a premissa chave utilizada no cálculo dos valores
justos dos novos lucros e dos lucros acumulados; e

. se os ativos financeiros foram baixados.

40. Demonstração do Resultado Segregado por Atividade

Considerando a relevância desta informação e objetivando o fornecimento de dados sobre o


resultado para avaliação de tendências de crescimento, taxas de lucratividade, perspectivas
futuras e riscos de investimentos a concessionária deverá divulgar o resultado do exercício
por atividade (geração, transmissão, distribuição e comercialização).

41. Programa de Recuperação Fiscal - REFIS

As concessionárias ou permissionárias de serviços públicos de energia elétrica que aderiram


ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS (Lei no 9.964) deverão divulgar em notas
explicativas as seguintes informações:

montantes das dívidas incluídas no REFIS, segregados por tipo de tributo e natureza
(principal, multas e juros);

o montante dos créditos fiscais, incluindo aqueles decorrentes de prejuízos fiscais e de bases
negativas de contribuição social, utilizado para liquidação de juros e multas;

o detalhamento dos itens apresentados como itens extraordinários na demonstração de


resultado do exercício em que foi realizado o compromisso;

o montante pago no período para amortização das dívidas sujeitas à liquidação com base na
receita bruta;

o valor presente das dívidas sujeitas à liquidação com base na receita bruta, quando
aplicável, bem como os valores, prazos, taxas e demais premissas utilizadas para
determinação desse valor presente, o valor da receita diferida (apresentada no exigível a
longo prazo) e a parcela apropriada ao resultado do exercício;

. as garantias prestadas ou bens arrolados e respectivos montantes;

. a menção sobre a obrigatoriedade do pagamento regular dos impostos, contribuições e


demais obrigações como condição essencial para a manutenção das condições de
pagamento previstas no REFIS; e

. todo e qualquer risco iminente associado a perda do regime especial de pagamento.

625
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

42. Seguros

Divulgar as seguintes informações:

a importância segurada e o valor do prêmio dos principais ativos em serviço da


concessionária ou permissionária,

a especificação por modalidade de risco e data de vigência; e

as justificativas da administração para casos de ativos sem cobertura de seguros e ativos com
cobertura insuficiente.

43. Empreendimentos Conjuntos

(a) Relação e descrição de participação significativa em empreendimentos conjuntos.

(b) Valor agregado de cada um dos seguintes itens relativos à participação societária em
concessionárias ou permissionárias controladas em conjunto:

ativo circulante;

ativo realizável a longo prazo;

passivo circulante;

passivo exigível a longo prazo;

receitas (por exemplo, receita total e outras receitas operacionais); e

despesas (por exemplo, despesas operacionais totais e despesas financeiras líquidas).

(c) Divulgação destacada de passivos contingentes:

quaisquer passivos contingentes em que o próprio parceiro incorreu, relativos à sua


participação no empreendimento, e sua parcela em cada passivo contingente
incorrido com os outros parceiros;

parcela desses passivos contingentes do próprio empreendimento pelos quais é


responsável; e

passivos contingentes resultantes do fato de um parceiro ser responsável pelos passivos


dos outros parceiros no empreendimento.

(d) Divulgação separada de outros compromissos resultantes da agregação de:

626
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

qualquer compromisso de capital do parceiro em relação à sua participação no


empreendimento e sua parcela dos compromissos de capital incorridos em conjunto
com os outros parceiros; e

sua parcela nos compromissos de capital dos próprios empreendimentos.

44. Programa de Desestatização

As concessionárias e permissionárias envolvidas no programa de privatização deverão


informar todos os atos e fatos relevantes relacionados, devendo discriminar, quando
relevantes, informações sobre a modalidade operacional e estágio do processo de
privatização, valores e métodos de avaliação, provisões, transações com partes relacionadas,
pendências judiciais e trabalhistas e recursos utilizados para quitação de dívida do setor
público.

45. Racionamento de Energia Elétrica

Divulgar os impactos nos negócios da concessionária ou permissionária, relacionados ao


programa de racionamento de energia elétrica.

46. Eventos Subseqüentes

(a) Quando os eventos ocorridos após a data do balanço não afetam a condição de ativos ou
passivos nessa data, mas que têm tanta importância que o fato de não divulgá-los afeta a
capacidade dos usuários das demonstrações contábeis de fazerem uma avaliação e de
tomarem decisões adequadas, divulgar:

a natureza dos eventos; e

uma estimativa do efeito financeiro ou a declaração de que tal estimativa não é possível.

(b) Se existir uma alteração significativa nas taxas de câmbio após a data do balanço, divulgar
o efeito sobre itens em moeda estrangeira ou nas demonstrações contábeis de operações
externas.

(c) Se uma combinação (fusão, cisão, incorporação de empresas) for efetuada após a data
do balanço e antes da emissão das demonstrações contábeis, devem ser elaboradas todas
as divulgações para pleno ent endimento das operações e efeitos delas decorrentes.

(d) Divulgar a descontinuação de operações se esse evento ocorrer após a data do balanço,
mas antes da autorização de emissão das demonstrações contábeis.

(e) Divulgar o valor dos dividendos propostos ou declarados após a data do balanço, mas
antes de a emissão das demonstrações contábeis ter sido autorizada.

627
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.1.8 Balanço Social

1. Normas e Procedimentos

Como parâmetro para elaboração dessa demonstração, a concessionária deverá utilizar o


modelo de Balanço Social do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE),
adaptando, quando aplicável, os termos e especificações relacionados às concessionárias do
setor elétrico.

Essa afirmação deve ser entendida no sentido de que as normas acima mencionadas (que são
parte integrante desse roteiro) devem ser utilizadas como parâmetros mínimos para elaboração
desses relatórios, ou seja, encoraja a adoção de práticas e procedimentos que resultem na sua
elaboração com nível mais elevado de detalhes.

9.1.9 Demonstração do Fluxo de Caixa

1. Normas e Procedimentos

Para elaboração dessa demonstração, a concessionária deverá adotar como parâmetro, o


Pronunciamento Técnico CPC-03 – Demonstração do Fluxo de Caixa, aprovado pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis – CPC.

9.1.10 Demonstração do Valor Adicionado - DVA

A Demonstração do Valor Adicionado - DVA deve ser elaborada com base nos parâmetros
definidos no Ofício Circular CVM/SNC/SEP/ no 01/00, conforme abaixo descrito:

"A CVM vem incentivando e apoiando a divulgação voluntária de informações de natureza


social, tendo emitido dois Pareceres de Orientação nesse sentido (o Parecer de Orientação
CVM no 15/87 na parte que trata do Relatório da Administração e o Parecer de Orientação
CVM no 24/92 sobre divulgação da Demonstração de Valor Adicionado). Além disso, fez
incluir no anteprojeto de reformulação da Lei no 6.404/76 a obrigatoriedade da divulgação
da Demonstração do Valor Adicionado e de informações de natureza social e de
produtividade.

Considerando que as companhias abertas vêm, cada vez mais, aderindo à divulgação de
informações dessa natureza, principalmente a DVA, e, dentro desse caráter voluntário de
divulgação, tendo o obejtivo de tão-somente orientar e incentivar aquelas empresas que
ainda não aderiram, estamos apresentando um modelo simplificado de Demonstração do
Valor Adicionado, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras da USP, com instruções para o seu preenchimento. Devemos ressaltar que esse
modelo, até mesmo por não se tratar de informação obrigatória, não deve inibir a
apresentação de demonstração mais detalhada e adaptada ao segmento de negócio da

628
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

empresa

629
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Demonstração do Valor Adicionado

Descrição

1. Receitas
1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços
1.2 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão/Constituição
1.3 Não operacionais
2. Insumos adquiridos de terceiros (inclui ICMS e IPI)
2.1 Matérias-primas consumidas
2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4 Perda/Recuperação de valores ativos
3. Valor adicionado bruto (1-2)
4. Retenções
4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5. Valor adicionado líquido produzido pela concessionária (3-4)
6. Valor adicionado recebido em transferência
6.1 Resultado de equivalência patrimonial
6.2 Receitas financeiras
7. Valor adicionado total a distribuir(5+6)
8. Distribuição do valor adicionado
8.1 Pessoal e encargos
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.3 Juros e aluguéis
8.4 Juros sobre o capital próprio e dividendos
8.5 Lucros retidos / prejuízo do exercício

* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Instruções para Preenchimento

As informações são extraídas da contabilidade e, portanto, deverão ter como base o


princípio contábil do regime de competência de exercícios.

1. Receitas (soma dos itens 1.1 a 1.3)

1.1 Vendas de mercadorias, produtos e serviços

Inclui os valores do ICMS e IPI incidentes sobre essas receitas, ou seja, corresponde
à receita bruta ou faturamento bruto.

1.2 Provisão para crédito de liquidação duvidosa - Reversão/Constituição

Inclui os valores relativos à constituição/baixa de provisão para crédito de liquidação


duvidosa.

630
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

1.3 Não operacionais

Inclui valores considerados fora das atividades principais da concessionária, tais como:
ganhos ou perdas na baixa de imobilizados, ganhos ou perdas na baixa de investimentos,
etc.

2. Insumos adquiridos de terceiros (soma dos itens 2.1 a 2.4)

2.1 Matérias-primas consumidas (incluídas no custo do produto vendido).

2.2 Custos das mercadorias e serviços vendidos (não inclui gastos com pessoal próprio).

2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (inclui valores relativos às


aquisições e pagamentos a terceiros).

Nos valo res dos custos dos produtos e mercadorias vendidos, materiais, serviços,
energia, etc. consumidos deverão ser considerados os impostos (ICMS e IPI)
incluídos no momento das compras, recuperáveis ou não.

2.4 Perda/Recuperação de valores ativos

Inclui valores relativos a valor de mercado de estoques e investimentos, etc. (se no


período o valor líquido for positivo deverá ser somado).

3. Valor adicionado bruto (diferença entre itens 1 e 2).

4. Retenções

4.1 Depreciação, amortização e exaustão

Deverá incluir a despesa contabilizada no período.

5. Valor adicionado líquido produzido pela concessionária (item 3 menos item 4).

6. Valor adicionado recebido em transferência (soma dos itens 6.1 e 6.2)

6.1. Resultado de equivalência patrimonial (inclui os valores recebidos como dividendos


relativos a investimentos avaliados ao custo). O resultado de equivalência poderá
representar receita ou despesa; se despesa deverá ser informado entre parênteses.

6.2. Receitas financeiras (incluir todas as receitas financeiras independentemente de sua


origem).

7. Valor adicionado total a distribuir (soma dos itens 5 e 6)

631
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

8. Distribuição do valor adicionado (soma dos itens 8.1 a 8.5)

8.1 Pessoal e encargos

Nesse item deverão ser incluídos os encargos com férias, 13o salário, FGTS,
alimentação, transporte, etc., apropriados ao custo do produto ou resultado do
período (não incluir encargos com o INSS - veja tratamento a ser dado no item
seguinte).

8.2 Impostos, taxas e contribuições

Além das contribuições devidas ao INSS, imposto de renda, contribuição social,


todos os demais impostos, taxas e contribuições deverão ser incluídos neste item. Os
valores relativos ao ICMS e ao IPI deverão ser considerados como os valores devidos
ou já recolhidos aos cofres públicos, representando a diferença entre os impostos
incidentes sobre as vendas e os valores considerados dentro do item 2 - Insumos
adquiridos de terceiros.

8.3 Juros e aluguéis

Devem ser consideradas as despesas financeiras e as de juros relativas a quaisquer


tipos de empréstimos e financiamentos com a instituições financeiras, empresas do
grupo ou outras e os aluguéis (incluindo-se as despesas com leasing) pagos ou
creditados a terceiros.

8.4 Juros sobre o capital próprio e dividendos

Incluem os valores pagos ou creditados aos acionistas. Os juros sobre o capital


próprio contabilizados como reserva deverão constar do item "lucros retidos".

8.5 Lucros retidos/prejuízo do exercício

Devem ser incluídos os lucros do período destinados às reservas de lucros e


eventuais parcelas ainda sem destinação específica.

9.1.11 Demonstrações Contábeis em Moeda de Capacidade Aquisitiva Constante

A concessionária ou permissionária que optar por apresentar relatórios, demonstrações


contábeis, notas explicativas e informações complementares em moeda de capacidade
aquisitiva constante (correção monetária integral) deverá adotar os seguintes
procedimentos principais para atender a essa finalidade:

onde aplicável, deverão ser acrescentadas colunas para apresentação dos valores em moeda
de capacidade constante, em todos os relatórios, demonstrações contábeis, notas
explicativas e informações complementares.

632
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

incluir na nota explicativa relativa às principais práticas contábeis um item com o seguinte
texto sugerido:

Demonstrações em moeda de capacidade aquisitiva constante - A principal diferença


entre as demonstrações contábeis elaboradas em conformidade com a legislação
societária e em moeda de capacidade aquisitiva constante do período corrente é
devida ao não-reconhecimento da correção monetária do ativo permanente e do
patrimônio líquido, representando a diferença acumulada relevante na posição
patrimonial em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0 (vide reconciliação na Nota XX).
Estas demonstrações em moeda de capacidade aquisitiva constante foram
elaboradas em consonância com os princípios fundamentais de contabilidade e os
critérios estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM,
especialmente por meio da Instrução CVM no 191/1992, tendo sido usado como
indexador o índice......... (índice geral) para atualização das demonstrações até 31 de
dezembro de 200X. Adicionalmente, os ativos e passivos monetários foram
ajustados a valor presente, quando aplicável. (indicar os critérios de apropriação
dos valores relativos aos ajustes a valor presente)

incluir nota explicativa específica para apresentar uma conciliação entre o Patrimônio
Líquido e o Lucro Líquido conforme legislação societária e conforme moeda de
capacidade aquisitiva constante, conforme texto a seguir:

Nota XX - Reconciliação do Patrimônio Líquido e do Lucro Líquido conforme legislação


societária e conforme moeda de capacidade aquisitiva constante

Patrimônio Lucro Líquido do


Líquido Exercício

Conforme legislação societária


Efeitos inflacionários líquidos sobre o ativo
permanente e o patrimônio líquido
Ajuste de ativos monetários a valor presente
Ajuste de passivos monetários a valor presente
Correção monetária de estoques
Reversão de ajustes do exercício anterior
Efeitos fiscais sobre os efeitos inflacionários
Outros

Conforme moeda de capacidade aquisitiva


constante

633
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.1.12 Demonstrações Contábeis Consolidadas

A concessionária ou permissionária que estiver obrigada a elaborar e publicar


demonstrações contábeis consolidadas deverá adotar os seguintes procedimentos principais
para atender a essa finalidade:

onde aplicável, deverão ser acrescentadas colunas para apresentação de valores consolidados
em todos os relatórios, demonstrações contábeis, notas explicativas e informações
complementares;

no Balanço Patrimonial, no passivo deverá ser criada uma rubrica específica para destacar a
participação dos minoritários no patrimônio líquido;

na Demonstração do Resultado deverá ser criada uma rubrica específica para destacar a
participação dos minoritários no resultado; e

deverão ser divulgados, em notas explicativas, os seguintes dados e informações principais,


quando aplicável:

critérios adotados no processo de consolidação, tais como eliminações de saldos de ativos,


passivos, receitas e despesas decorrentes de transações entre as empresas incluídas na
consolidação, eliminações de lucros e prejuízos não realizados, eliminações de eventuais
participações recíprocas, etc;

relação das empresas controladas incluídas na consolidação, bem como o percentual de


participação da concessionária em cada controlada, englobando participação direta e
participação indireta, por meio de outras controladas;

empresas excluídas na consolidação, bem como a exposição das razões que fundamentaram
a exclusão e a concordância da CVM, quando aplicável;

base e fundamento para amortização do ágio ou deságio não absorvido na consolidação;

informações e valores referentes a transações entre partes relacionadas, não eliminadas na


consolidação;

reconciliação entre os montantes de patrimônio líquido e resultado líquido da controladora e


do consolidado, detalhando os eventos que ocasionaram diferenças, quando aplicável; e

eventos subsequentes que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação
patrimonial e financeira e os resultados consolidados futuros.

634
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO E


DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
CONTÁBEIS, ECONÔMICO-FINANCEIRAS E
SOCIOAMBIENTAIS

635
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.2 Modelos

A seguir são apresentados modelos (exemplos) básicos de Relatório da Administração, Balanço


Social, Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e Informações Complementares preparados a
partir de algumas das melhores publicações feitas por empresas de energia elétrica que, por sua
reconhecida qualidade, foram consideradas como padrões de referência. Naturalmente, estes
modelos não esgotam todas as situações que requerem divulgação, mas sim aquelas mais relevantes
que foram identificadas nas publicações acima referidas. Portanto, os modelos apresentados devem
ser considerados como guias que servirão de subsídios para a elaboração das peças de divulgação
acima referidas e devem ser adaptados às particularidades específicas de cada concessionária ou
permissionária.

Os modelos não contemplam demonstrações contábeis consolidadas e nem demonstrações contábeis


apresentadas em moeda de capacidade aquisitiva constante (correção monetária integral). Quando
ocorrerem tais situações, as concessionárias deverão inserir os dados e as informações aplicáveis
nas demonstrações contábeis, nas notas explicativas e nos demais relatórios complementares.

636
9.2.1 Relatório da Administração

Senhoras e Senhores Acionistas,

Apresentamos a seguir, relatório das principais atividades no exercício de 20X1, em


conjunto com as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a legislação societária
brasileira, acrescidas do Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado-DVA e
Demonstração do Fluxo de Caixa, os quais consideramos importantes para divulgar o
desempenho da (nome da concessionária ou permissionária) para a sociedade, parceiros,
investidores e consumidores.

Carta do Presidente

Cenário

A (nome da concessionária ou permissionária ) atua no segmento de (geração, transmissão,


distribuição e comercialização) de energia elétrica, aproveitando seu acervo de
conhecimentos técnicos e gerenciais acumulados ao longo de XX anos de existência. A
(nome da concessionária ou permissionária ) também está presente nos setores de gás,
telecomunicações, saneamento, serviços, pesquisa e desenvolvimento e agribusiness.

Em 20X1, o bom desempenho da economia estadual teve um reflexo positivo sobre a


demanda por energia elétrica, com destaque para o setor industrial com um incremento de
XX% com relação a 20X0. O consumo do setor comercial também foi representativo,
atingindo o patamar de XX GWh (XX GWh em 20X0). Somada, a demanda dos dois setores
representa XX% de toda a energia comercializada pela concessionária ou permissionária em
20X1 (XX% em 20X0).

O reconhecimento público com relação às medidas adotadas pela concessionária ou


permisionária para melhorar a qualidade de seus serviços e o relacionamento com os
consumidores pode ser verificado por meio das seguintes premiações que a Companhia
recebeu: (indicar os prêmios recebidos pela concessionária ou permissionária).
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica

Hoje as usinas e linhas de transmissão da concessionária ou permissionária alimentam todas


as regiões do Estado XYZ e uma significativa porção excedente é exportada para o resto do
país. Em termos percentuais a Companhia, sozinha responde por XX% de toda a energia
gerada no Brasil.

Geração

Merece destaque o início das obras da Usina ..........., sendo a primeira usina de energia
elétrica do Estado a utilizar gás natural como combustível. O empreendimento integra o
Programa Prioritário de Termoeletricidade do Governo Federal e importará investimentos no
montante estimado em mais de XX milhões de dólares, tendo potência instalada de XX
megawatts, com geração prevista para final de 20XX. A construção será realizada pela
................. No segmento de geração de energia, destacamos também:

. Centro de Operação de Geração (COG) - Para atender aos requisitos originados da


reestruturação do setor elétrico, a concessionária ou permissionária implantou o Centro de
Operação da Geração (COG), responsável pela supervisão, acompanhamento e operação
centralizada e remota das principais centrais geradoras da concessionária ou permissionária.
Esse centro foi instalado em ................... e proporcionará maior eficiência na operação das
usinas, dentro dos parâmetros estabelecidos para cada unidade geradora. O COG esteve em
fase experimental no segundo semestre de 20XX, possibilitando o monitoramento das
usinas, cujo início oficial de operação ocorreu em XXXX de 20XX.

. Modernização da Usina ............... - Foram concluídos importantes trabalhos para


melhoria operacional da Usina ..................., onde o primeiro foi a substituição do Sistema
Digital de Supervisão e Controle (SDSC) da usina. O novo sistema, além de proporcionar
ganhos de eficiência significativos, oferece facilidades para integração da usina ao Centro de
Operação de Geração (COG). Também foi iniciado o processo de substituição de todo o
sistema de proteção dos grupos geradores por outro com tecnologia digital. Esse trabalho já
foi concluído em duas das quatro unidades geradoras.

. Usina Hidrelétrica de .......................... - Em continuidade ao processo de recuperação


da Usina ........................., adquirida da ............................., em ................. foram iniciados os
trabalhos de substituição ao equivalente a XX% do comprimento total do conduto adutor e
forçado, além de sua pintura geral. A recuperação possibilitará a operação da usina com
maior confiabilidade.

. Usina Hidrelétrica de .............................. - Concluídas as atividades principais de


comissionamento, que permitiram a entrada em operação comercial das quatro unidades
geradoras, durante todo o ano de 20X1 foram realizadas as inspeções de garantia destas,
totalizando X% das inspeções previstas. Em 20XX todas deverão estar executadas.

638
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. Usina Termelétrica de ............................ - A concessionária iniciou os trabalhos de


repotencialização da usina em ................... de 20X0 de modo a aumentar a potência instalada
em XX MW. Em 20X1 foram concluídos os estudos de viabilidade do empreendimento,
assim como os Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o Meio
Ambiente (RIMA). Está em andamento o processo de escolha da tecnologia a ser utilizada
na repotencialização. O início da operação comercial da usina repotencializada está previsto
para dezembro de 20XX.

. Programa de Geração Distribuída (PROGEDIS) - Geração distribuída é a instalação


de centrais geradoras próximas aos pontos de consumo, dispensando-se a construção de
sistemas de transmissão e distribuição. Em .................. de 20X1 a concessionária ou
permissionária implantou o Programa de Geração Distribuída no Estado do ........................
(PROGEDIS), com vistas à formação de parcerias com a iniciativa privada para viabilizar a
construção de pequenas centrais elétricas.

Transmissão

Executa o serviço de transporte de energia elétrica para as Unidades de Negócios de Geração


e Distribuição da concessionária e permissionária e está habilitada a prestar serviços também
a outras empresas em qualquer lugar do País.

Contando com XX subestações e XX km de linhas de transmissão, nas tensões de XXX, a


área de transmissão da concessionária transporta tanto a energia gerada pelas usinas próprias
quanto a recebida do Sistema Interligado. Além disso, atende a XX consumidores industriais
diretamente supridos em alta voltagem (pelo menos XX kV). Esses consumidores industriais
foram responsáveis por aproximadamente X% do volume total de energia vendido pela
concessionária ou permissionária em 20XX. Além de usar suas linhas de transmissão para
prover energia a consumidores no Estado XYZ , a concessionária ou permissionária
transmite energia para outras empresas usuárias do Sistema Interligado Brasileiro.

Em 20X1, a concessionária obteve a certificação ISO 9001 para os serviços de


gerenciamento de empreendimentos de transmissão para subestações e linhas de
transmissão. A certificação atesta o empenho da concessionária ou permissionária em
assegurar os mais altos padrões de qualidade ao seu processo de gerenciamento de projetos.

A concessionária e permissionária participou ativamente em grupos e comissões


estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) para discutir e redigir novas regras
para operação do sistema elétrico brasileiro. Dentro das novas regras de funcionamento do
setor elétrico, especial atenção está sendo dada pela concessionária à atração de
consumidores livres e à fixação de grandes consumidores no Estado XYZ. Nesse sentido,
foram realizados no ano estudos para melhor atender a esses consumidores, assim como aos
geradores de energia, que são os consumidores naturais da transmissão.

639
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Entre esses estudos, destacam-se os relativos à integração da Usina Eletrotérmica de


................. no âmbito do ONS e especificações dos controles das máquinas; integração das
usinas .................... e ................. etc.; conexão das usinas de .................. e ................;
recebimento de XX MW da Usina de .............., repotencialização da Usina Termelétrica de
...................; impacto da Usina Térmica de ....................... A concessionária ou
permissionária realizou também acompanhamento da qualidade do fornecimento a grandes
consumidores, como .........................

Em 20X1 foram concluídas XX obras de subestações, XX obras de linhas de transmissão e


XX km de cabos de fibras ópticas, com destaque para:

Ao final do ano, encontravam-se em projeto X subestações novas e XX ampliações, XX


linhas de transmissão e XX km de cabos de fibras ópticas.

Distribuição

A concessionária ou permissionária distribui energia elétrica em XX dos XX municípios do


Estado, o que representa XX% dos consumidores do Estado XYZ. Também atende XX
consumidores livres no Estado.

. Ligação de consumidores - foram realizadas, no ano, XX novas ligações com destaque


XX residenciais, XX comerciais, XX rurais e XX industriais, totalizando XX
consumidores atendidos pela concessionária ou permissionária, número XX% superior ao de
20X0.

. Comportamento do mercado - A geração de energia da concessionária ou


permissionária no período de janeiro a dezembro de 20X1 foi de XX GWh (XX GWh em
20X0).

Balanço energético em GWh


20X1 20X0
Geração própria
Outros
Disponibilidade
Consumidores - distribuição direta
Consumidores livres
Concessionárias
Energia contratual
Energia de curto prazo
Fornecimento e suprimento
Perdas e diferenças

640
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

. Distribuição direta por classe de consumo - O consumo de energia elétrica na área de


atuação da concessionária ou permissionária no ano 20X1 foi de XX milhões de megawatts-
hora, tendo apresentado crescimento de XX% em relação a 20X0.

Os segmentos do mercado que mais contribuíram para esse resultado foram o industrial e
comercial. A classe industrial foi a que teve maior crescimento, com XX%, que se deve à
significativa evolução dos oseguintes ramos de atividade: material de transporte, com
crescimento de XX%; metalurgia, com XX%; material elétrico e de comunicação, com
XX%; produtos de matérias plásticas, com XX%; indústria da construção, com XX%; e
papel, papelão e celulose, com XX%. A classe comercial apresentou aumento de XX% no
consumo de energia elétrica, o que mostra que esse setor mantém as elevadas taxas de
crescimento verificadas nos últimos anos. O desempenho deve-se, principalmente, aos novos
investimentos no setor, notadamente em shopping centers, no ramo hoteleiro e no ramo de
hipermercados, bem como ao processo de industrialização ocorrido no estado.

. A classe residencial apresentou evolução de XX%, refletindo o aumento no nível de


emprego no estado, conforme dados publicados pelo DIEESE - Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Sócio-econômicos.

A seguir são apresentados resultados sobre o consumo e sua variação no período:

Consumo por classe de consumidores - em GWh


Classe 20X1 20X0 %
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
Total

Receita - A receita decorrente do fornecimento de energia elétrica no exercício, líquida do


ICMS, importou em R$ XX milhões, conforme quadro a seguir:

Receita líquida em R$ mil


Classe 20X1 20X0 %
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
Total

641
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Receita Líquida por Classe Consumo por classe

Industrial
30%
Industrial
Residencial 45%
38%

Residencial
38%
Comercial
18%
Outros
9%
Comercial
Outros Rural Rural 18%
8% 6% 6%

Número de consumidores - O número de consumidores faturados em dezembro de 20X1


apresentou um crescimento de XX % sobre o mesmo mês do ano anterior, como se pode
observar no quadro a seguir:

Número de consumidores

Classe 20X1 20X0 %

Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Outros
Total

Tarifas - A tarifa média de fornecimento de energia elétrica em dezembro de 20X1, atingiu


R$ XX/MWh, com aumento de XX% com relação a dezembro de 20X0. Por meio da
Resolução ANEEL no de XX/XX/XX, a concessionária ou permissionária foi autorizada a
aplicar sobre os contratos iniciais de compra e venda de energia elétrica com suas supridas,
reajuste da ordem de XX%. A tarifa média desses contratos foi de R$ XX/MWh em
dezembro de 20X1. A tarifa média para as demais concessionárias foi de R$ XX/MWh.

642
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Tarifa média de Fornecimento


Classe em R$/MWh

Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Poder público
Outros

Poder
Composição da tarifa Residencial Comercial Industrial Rural Público Outros

Tarifa aplicada
Impostos
PIS
COFINS
ICMS
Taxas
Fiscalização
CCC
RGR
Compensação financeira
Custo da energia comprada
para revenda
Encargos de uso da rede
elétrica
Despesas de pessoal
Outras despesas
operacionais
Tarifa bruta da
concessionária (*)

(*) Representa a equivalência em relação a tarifa, que gera recursos para suprir as demais despesas
operacionais (pessoal, depreciação, serviços etc.), além dos imposto de renda e contribuição social
sobre o lucro líquido.

Tarifa por faixa de consumo KWh KWh KWh KWh

Tarifas brutas - R$

643
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Qualidade do Fornecimento - Os dois principais indicadores da qualidade do fornecimento


de energia elétrica são o DEC (duração equivalente de interrupções por consumidor) e o
FEC (freqüência equivalente de interrupções por consumidor). A evolução desses
indicadores é apresentada no quadro a seguir:

Tempo de
FEC
Ano (incluir os últimos 5 anos) DEC (horas) espera
(interrupções)
(horas)

Atendimento ao consumidor - Foi lançado em ........ de 20X1 o Programa Luz no Campo,


que tem o objetivo de, em X anos, efetuar XX mil novas ligações rurais. Com este
empreendimento e investimentos de R$ XX milhões, a concessionária ou permissionária
atingirá XX% da área rural do Estado.

Também em 20X1, foram inauguradas as novas e modernas instalações do “Call Center” da


cidade de ......................, integradas às centrais, por meio do anel de fibras ópticas da
concessionária ou permissionária. O novo sistema tem capacidade de atendimento de XX de
ligações/mês e imp lanta um novo conceito de atendimento, pioneiro no setor elétrico
brasileiro, que possibilita gerir melhor o fluxo de ligações, evitando o congestionamento
tradicional das centrais isoladas em casos de emergência. Com isso, os clientes da
concessionária ou permissionária terão um dos menores tempos de espera, pois o tráfego
será direcionado às centrais de atendimento com menor fluxo de ligações no momento.

Tecnologia da informação

O desenvolvimento das diversas áreas de negócios de uma concessionária de energia


depende substancialmente de soluções adequadas de Tecnologia da Informação, a qual
permeia e dá suporte a praticamente tudo o que a concessionária faz, mediante sistemas de
informação (software), redes de computadores (comunicação lógica) e atendimento ao
consumidor (processamento, suporte e infra-estrutura).

Em 20X1, os principais projetos e sistemas desenvolvidos na área de Tecnologia da


Informação foram: (descrever os principais projetos)

Novos negócios e parcerias

No novo ambiente empresarial e de mercado em que a concessionária opera, é fundamental


assegurar maior competitividade e melhor qualidade, assim como o atendimento de novas
necessidades dos consumidores.

644
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Para tanto, a concessionária vem adotando a estratégia de, mediante parcerias, aumentar sua
capacidade de investimento e, ao mesmo tempo, oferecer aos seus consumidores mais
alternativas de produtos e serviços, notadamente nas áreas em que é possível obter sinergias
operacionais com os ativos ou com o acervo de conhecimentos da concessionária. Graças a
essa estratégia, a concessionária já pode ser considerada uma empresa de multi-serviços.

Essa estratégia de parcerias vem expandindo a operação da concessionária também em


outras áreas geográficas, principalmente mediante a venda de consultoria, dentro e fora do
Brasil, bem como possibilitando melhoria da qualidade de diversos serviços públicos no
Estado ..........................

Além dos citados acima, a concessionária participa de outros empreendimentos relativos a


usinas hidrelétricas, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), usinas termelétricas, linhas de
transmissão, energia e tecnologia da informação.

Participações da concessionária ou permissionária:

Participação da
Investimento
Empresas concessionária Negócio
(em R$ Mil)
(em %)

Desempenho econômico-financeiro

Em 20X1, o lucro líquido foi de R$ XX milhões, contra R$ XX milhões em 20X0, um


crescimento de XX%. A receita operacional líquida atingiu R$ XX milhões, enquanto em
20X0 situou-se em R$XX milhões. Esse aumento de XX % resulta da evolução nas vendas
para consumidores finais em XX% em relação ao ano anterior combinado com os efeitos
do reajuste médio tarifário que em 20X1 foi de XX%.

As despesas operacionais totalizaram em 20X1 R$ XX milhões, XX% superiores em


relação a 20X0, destacando-se os custos com: encargos do uso do sistema de transmissão
XX% e o total das taxas regulamentares que tiveram um crescimento de XX% no ano. A
rentabilidade do Patrimônio Líquido do exercício foi de XX% contra XX% em 20X0.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de
R$ XX milhões, superior em XX% a 20XX, que foi de R$ XX milhões, conforme
evolução abaixo:

645
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Investimentos: Em 20X1, os investimentos da Companhia, importaram em R$ XX


milhões, XX% inferiores/superiores em relação a 20X0, conforme a seguir:

Investimentos - R$ milhões

20X1 20X0 %

Obras de geração
Obras de transmissão
Obras de distribuição
Instalações gerais

Total

Captações de Recursos: Para viabilizar o programa de investimentos do ano, a


concessionária ou permissionária captou um total de R$ XX milhões em recursos de
empréstimos e financiamentos de diversas fontes, destacando-se as linhas ...........,
................. e ..................

A concessionária ou permissionária promoveu, em ............ de 20X1, uma emissão de


"commercial paper" no valor de US$ XX milhões com vencimento para XX dias.

Valor Adicionado: Em 20X1, o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela
concessionária ou permissionária foi de R$ XX milhões, representando XX% da Receita
Operacional Bruta, com a seguinte distribuição:

646
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Política de Reinvestimento e Distribuição de Dividendos: Aos acionistas é garantido


estatutariamente um dividendo mínimo de 25% calculado sobre o lucro líquido do
exercício, ajustado de conformidade com a legislação societária vigente.

Entretanto, a concessionária optou por pagar juros sobre o capital próprio, de acordo com o
artigo 90 da Lei n0 9.249, de 26 de dezembro de 1995, que permitiu a sua dedutibilidade,
para fins de imposto de renda e contribuição social. No exercício de 20X1, a
concessionária pagou a título de juros sobre o capital próprio o montante de R$.........
(R$........em 20X0).

Além disso, a concessionária constituiu reserva legal de 5% do lucro líquido do exercício,


limitada a 20% do capital social e para atender ao seu projeto de investimento, a
concessionária reteve o saldo remanescente do lucro líquido do exercício como Reserva de
Lucros para Expansão de modo a assegurar a realização de obras no exercício seguinte,
devidamente justificado pelo orçamento de capital pela concessionária.

Composição Acionária: Em 31 de dezembro de 20X1 o capital social da concessionária


ou permissionária era de R$XX milhões, composto por XX milhões de ações, sem valor
nominal, sendo XX milhões de ações ordinárias (XX%), XX milhões de ações
preferenciais classe "A" (XX%) e XX milhões de ações preferenciais classe "B" (XX%).

Comportamento do Preço das Ações: De janeiro a dezembro de 20X1, as ações


ordinárias nominativas (ON) da concessionária estiveram presentes em XX% dos pregões
da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), as ações preferenciais nominativas classe
"A" (PNA) em XX% e as ações preferenciais nominativas classe "B" (PNB) em XX%.

647
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), são negociadas as ações PNB em forma de
..............., com a denominação de ..............; as quais estiveram presentes em XX% dos
pregões daquela Bolsa.

As ações ON fecharam o período cotadas, por lote de mil, na BOVESPA, a R$ XX e as


PNB a R$ XX. Na NYSE as ....................., fecharam o período cotadas a US$ XX.

As ações PNB da concessionária integram a carteira do IBOVESPA, o mais tradicional


indicador do mercado de valores mobiliários do Brasil.

Atendimento a Acionistas: Coerente com a filosofia de postar-se diante do mercado


como uma empresa transparente, moderna e aberta, a concessionária coloca à disposição
dos seus acionistas e dos investidores a Central de Atendimento aos Acionistas, instalada
na sua sede (colocar endereço).

A Central presta informações sobre a posição acionária individual, dividendos, cotação das
ações da concessionária, solicitações para a emissão de certificados e crédito dos
dividendos, e demais informações para o bom relacionamento entre a Companhia e seus
Acionistas.

Os mesmos serviços estão disponíveis também por telefone, com ligações pelo sistema
DDG (ligação gratuita) por meio do número:XX.

Relações com o Mercado: Ao longo do ano, a concessionária recebeu a visita de


expressivo número de investidores e analistas do mercado de capitais nacional e
internacional. A concessionária também promoveu visitas às usinas localizadas no
..................., participou de conferências, seminários e reuniões e realizou "road-shows" nos
principais centros financeiros do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos.

Gestão

Administração: Ao obter, no final do ano 20X1, autorização da Assembléia Geral de


Acionistas para constituir subsidiárias integrais, a concessionária entrou na fase final de
sua reestruturação organizacional, em conformidade com os parâmetros do novo modelo
institucional do setor elétrico e os novos cenários da economia brasileira. A medida atende
às exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. A intenção da ANEEL é
assegurar total clareza e transparência nas relações comerciais entre os agentes que atuam
nas diferentes etapas do processo de produção e venda de energia elétrica para garantir ao
consumidor que as tarifas cobradas espelhem com fidelidade toda a cadeia de custos.

Planejamento Empresarial: O êxito que a concessionária vem obtendo em seu processo


de adaptação às mudanças aceleradas no setor elétrico se deve em grande parte à qualidade
de seu planejamento empresarial.

648
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Os rumos da concessionária vêm sendo definidos com base no moderno conceito de


planejamento por meio de cenários alternativos. Em 20X1 foram desenvolvidos seis
workshops com cada Unidade de Negócios, envolvendo gerentes e profissionais. Como
resultado, concebeu-se uma agenda estratégica para quatro diferentes cenários possíveis
para cada um dos negócios principais - geração, transmissão, distribuição e
comercialização - complementando-se o processo iniciado em 20X0 com os negócios de
telecomunicações e tecnologia da informação.

Essa nova concepção de planejamento proporcionou o desenvolvimento do pensamento


estratégico no âmbito gerencial das unidades e, ao mesmo tempo, criou um conjunto de
estratégias adequadas aos diferentes cenários, possibilitando antecipar ações de reação às
mudanças ambientais.

Simultaneamente, foi conduzido um processo de definição de tendências macroambientais


relacionadas com os ambientes político, econômico, sociocultural e tecnológico para o
período de 20X1 a 20X0.

As tendências identificadas, juntamente com os resultados dos cenários empresariais,


serviram de base para a definição das recomendações, metas e ações estratégicas das
Unidades de Negócios para os horizontes de curto e médio prazos.

O planejamento das Unidades de Negócios foi consolidado no Programa Plurianual da


concessionária. Foi também consolidado em 20X1 o modelo, iniciado em 20X0, de
contrato de gestão entre a Diretoria e as Unidades de Negócios. Da mesma forma, foi
desenvolvida uma metodologia para avaliação do desempenho das Unidades de Negócios
que leva em conta o pactuado nos contratos de gestão, identificando três índices para
medição do desempenho: performance em relação às metas, maior ganho e maior
desempenho.

Gestão pela Qualidade Total: Em 20X1, as atividades relacionadas com a Gestão pela
Qualidade Total compreenderam o desenvolvimento de estudos e projetos, certificações de
qualidade de gestão, 5S e eventos relacionados com o gerenciamento da rotina em
diferentes áreas das Unidades de Negócios.

Recursos Humanos: Em 20X1 a concessionária investiu R$ XX milhões em programas


de formação técnica e desenvolvimento profissional e humano de seus empregados. De
modo a manter a concessionária a par da evolução nas áreas tecnológica e gerencial e
oferecer aos empregados oportunidades de desenvolvimento de suas habilidades e
potenciais, o treinamento da concessionária passou a operar sob o conceito de
"Universidade Corporativa". Dessa forma, a unidade de treinamento está proporcionando,
em associação com instituições de ensino, cursos superiores moldados às necessidades e
operações da concessionária, incluindo programas de Mestrado e Doutorado. Convênio
firmado com a Federação das Indústrias do Estado, permite a realização desses cursos nas
modernas instalações de ensino daquela Entidade. A educação contínua nas áreas de
qualidade total, de segurança, de gestão e de extensão universitária (especialização,

649
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

mestrado e doutorado), atingiu XX empregados, representando em XX horas de


treinamento por empregado no ano.

Como resultado do contínuo investimento tecnológico e da política de treinamento de seu


quadro técnico funcional, combinado com constantes programas de demissões voluntárias
e aposentadorias incentivadas, o quadro de empregados da concessionária apresenta
significativa redução nos últimos anos.

Responsabilidade Social: Cada vez mais, a concessionária vem reforçando seu papel de
empresa cidadã. Ciente de sua responsabilidade social, tem atuado por meio de políticas,
programas e práticas voltadas para o meio ambiente, o desenvolvimento econômico, social
e cultural junto à comunidade. O detalhamento destas atividades e projetos está sendo
apresentado no Balanço Social da concessionária.

Concessionária ou Permissionária em Números

Atendimento 20X1 20X0 %


Número de consumidores
Número de empregados
Número de consumidores por empregado
Número de localidades atendidas
Número de agências
Número de postos de atendimento
Número de postos de arrecadação

Mercado
Área de concessão (Km2 )
Geração própria (GWh)
Demanda máxima (MWh/h)
Distribuição direta (GWh)
Consumo residencial médio (KWh/ano)
Tarifas médias de fornecimento (R$ por MWh)
Total (exceto curto prazo)
Residencial
Comercial
Industrial
Rural
Suprimento
DEC (horas)
População antecipada - Urbana (em milhares de habitantes)
População atendida - Rural (em milhares de habitantes)
FEC (número de interrupções)
Número de reclamações por 10.000 consumidores

650
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Operacionais 20X1 20X0 %

Número de usinas em operação


Número de subestações
Linhas de transmissão (Km)
Linhas de distribuição (Km)
Capacidade instalada (MW)

Financeiros

Receita operacional bruta (R$ mil)


Receita operacional líquida (R$ mil)
Margem operacional do serviço líquida (%)
EBITDA OU LAJIDA
Lucro líquido (R$ mil)
Lucro líquido por lote de mil ações
Patrimônio líquido (R$ mil)
Valor patrimonial do lote de mil ações
Rentabilidade do patrimônio líquido (%)
Endividamento do patrimônio líquido (%)
Em moeda nacional (%)
Em moeda estrangeira (%)

Indicadores de performance

Salário Médio dos Funcionários:

Energia Gerada / Comprada por Funcionário: Energia gerada / comprada em MW


Número de funcionários

Energia Gerada / Comprada por Consumidor: Energia gerada / comprada em MW


Número de consumidores

Retorno de Ativos por Unidade: Resultado líquido operacional


Total de ativos

651
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Agradecimentos

Registramos nossos agradecimentos aos membros do Conselho de Administração e do


Conselho Fiscal pelo apoio prestado no debate e encaminhamento das questões de maior
interesse da concessionária. Nossos reconhecimentos à dedicação e empenho do quadro
funcional, extensivamente a todos os demais que direta ou indiretamente contribuíram para
o cumprimento da missão da concessionária.

Local, data.

A Administração

652
9.2.2 Demonstrações Contábeis

9.2.2.1 Balanço Patrimonial

Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/0000-00
Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 20X1 e 20X0
(Valores expressos em milhares de reais)
Legislação Societária

Ativo 20X1 20X0


Circulante
Numerário disponível
Aplicações no mercado aberto
Consumidores, concessionárias e permissionárias
Rendas a receber
Devedores diversos
Depósitos judiciais
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Serviços em curso
Conta de Resultado a Compensar
Títulos e valores mobiliários
Tributos a compensar
Estoque
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Despesas pagas antecipadamente
Outros créditos

Realizável a longo prazo


Coligadas, controladas e controladoras
Títulos e valores mobiliários
Tributos a compensar
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Depósitos judiciais
Outros créditos

Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido

Total do ativo

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/000-00

Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 20X1 e 20X0


(Valores expressos em milhares de reais)
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Legislação Societária

Passivo 20X1 20X0


Circulante
Fornecedores
Folha de pagamento
Encargos de dívidas
Empréstimos e financiamentos
Taxas regulamentares
Entidade de previdência privada
Tributos e Contribuições Sociais
Dividendos e juros sobre o capital próprio
Obrigações estimadas
Provisões para contingências
Outras contas a pagar

Exigível a longo prazo


Empréstimos e financiamentos
Entidade de previdência privada
Tributos e Contribuições Sociais
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Provisões para contingências
Outras contas a pagar

Patrimônio líquido
Capital social
Reservas de capital
Reservas de lucros
Lucros (prejuízos) acumulados

Recursos destinados a aumento de capital


Total do passivo

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

654
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.2.2.2 Elaboração e Divulgação de Informações Contábeis, Econômico-Financeiras e


Socioambientais

Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/0000-00

Demonstração do Resultado dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 20X1 e 20X0


(Valores expressos em milhares de reais)

Legislação Societária

20X1 20X0

Receita operacional
Fornecimento de energia elétrica
Suprimento de energia elétrica
Energia Elétrica de Curto Prazo
Disponibilização do sistema de transmissão e
distribuição
Outras receitas operacionais

Deduções da receita operacional


ICMS
PASEP-PIS
COFINS
ISS
Quota para RGR
CCC
Outros

Receita operacional líquida

Custo do serviço de energia elétrica


Custo com Energia Elétrica – Geração Própria
Custo com Energia Elétrica – Comprada de Terceiros
Energia elétrica comprada para revenda
Encargo de uso do sistema de transmissão e
distribuição
Custo de operação
Pessoal e administradores (inclui XX de remuneração
a administradores)
Entidade de previdência privada
Material
Matéria-prima e insumos para produção de energia

655
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Legislação Societária

20X1 20X0

elétrica
Serviços de terceiros
Depreciação e amortização
Provisões
Outras

Custo do serviço prestado a terceiros

Lucro operacional bruto

Despesas operacionais
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas operacionais

Resultado do serviço

Resultado de participações societárias


Receita (despesa) financeira
Renda de aplicações financeiras
Variação monetária e acréscimo moratório - energia
vendida
Variação monetária e acréscimo moratório - energia
comprada
Encargos de dívidas (líquido de R$ _____,
transferido para o custo de obra - nota XX)
Variações monetárias vinculadas ao ativo permanente
(líquido de R$ ____, transferido para o custo de obra nota
XX)
Outras

Resultado operacional

Receita não operacional

Despesa não operacional

Lucro (Prejuízo) antes da contribuição social e imposto de


renda

Contribuição social

656
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Legislação Societária

20X1 20X0

Imposto de renda

Lucro líquido (prejuízo) antes das participações e da


reversão dos juros sobre o capital próprio

Reversão dos juros sobre o capital próprio

Lucro (prejuízo) antes do item extraordinário

Item extraordinário

Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período

Lucro (prejuízo) por ação - R$

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

657
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.2.2.3 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/0000-00

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos Exercícios Findos


em 31 de Dezembro de 20X1 e 20X0
(Valores expressos em milhares de reais)

Legislação societária
Recursos
Lucros destinados a
Capital Reservas Reserva de Reservas (prejuízos) aumento
social de capital reavaliação de lucros acumulados de capital Total

Saldo em 31 de dezembro de 19X9


Remuneração das imobilizações em curso
Aumento de capital social
Incentivos fiscais
Realização de reservas
Lucro líquido (prejuízo) do exercício
Destinação proposta à A.G.O.:
Reserva legal
Juros sobre o capital próprio
Dividendos
Reserva para investimentos

Saldo em 31 de dezembro de 20X0


Remuneração das imobilizações em curso
Realização de reservas
Lucro líquido (prejuízo) do exercício
Destinação proposta à A.G.O.:
Reserva legal
Juros sobre o capital próprio
Dividendo
Reserva para investimentos

Saldo em 31 de dezembro de 20X1

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

658
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.2.2.4 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

Nome da Concessionária
CNPJ no 00.000.000/0000-00
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos dos Exercícios Findos
em 31 de Dezembro de 20X1 e 20X0
(Valores expressos em milhares de reais)

Legislação societária

Origens 20X1 20X0

Das operações

Lucro líquido (prejuízo) do exercício


Despesas (Receitas) que não afetam o capital circulante
Depreciação e amortização
Variações monetárias e cambiais de longo prazo líquidas
Equivalência patrimonial
Baixas de imobilizados e outros
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Provisões no exigível a longo prazo
Perdas (Ganhos) nos itens monetários de longo prazo
Item extraordinário

De terceiros

Empréstimos e financiamentos obtidos


Contribuições e doações do consumidor
Tributos e Contribuições Sociais – imobilizados
Outras contas a pagar – imobilizadas
Realizáveis a longo prazo transferidos para o circulante:
Repasse da CRC ao Governo do Estado
Créditos a receber
Outros ativos

Total das origens

Aplicações

No realizável a longo prazo


Contratos de mútuo
Depósitos judiciais e outros ativos
Em investimentos
659
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

No imobilizado

Exigíveis a longo prazo transferidos para o


circulante
Empréstimos e financiamentos
Entidade de previdência privada
Tributos, contribuições sociais e outras contas
a pagar
Contingências judiciais líquidas dos depósitos
Consumidores - pré- venda de energia

Acionistas - remuneração do capital próprio

Total das aplicações

Aumento (redução) do capital circulante líquido


Representado por:
Ativo circulante
Passivo circulante

Menos - capital circulante líquido inicial

Aumento (redução) do capital circulante líquido

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

660
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.2.2.5 Notas Explicativas

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 20X1 e 20X0


(Valores expressos em milhares de reais)

1 Contexto Operacional

A concessionária é uma sociedade de economia mista, de capital aberto, controlada pelo


.................................. destinada a pesquisar, estudar, planejar, construir e explorar a produção,
transformação, transporte, distribuição e comercialização de energia, em qualquer de suas formas,
principalmente a elétrica, sendo tais atividades regulamentadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica
- ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Adicionalmente, a concessionária está autorizada
a participar de consórcios ou companhias, em conjunto com empresas privadas, com o objetivo de
desenvolver atividades nas áreas de energia, observada a legislação aplicável.

A concessionária possui XX usinas em operação, sendo XX hidrelétricas e XX termelétricas.

2 Das Concessões

A concessionária detém junto à ANEEL, as seguintes concessões:

Capacidade Capacidade
Instalada Utilizada Data da Data de
Usinas Rio (MW) (MW) concessão vencimento

Hidrelétricas

Termelétricas

A concessionária detém concessões, válidas até o ano 20XX, para a distribuição de energia elétrica em
XX dos XX Municípios do Estado do …………, atendendo a XX% dos consumidores do Estado.
Adicionalmente, pela nova regulamentação do setor elétrico, estamos atendendo consumidores livres no
Estado .........................., desde 20X1.

3 Apresentação das Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das
Sociedades por Ações, conjugadas com a legislação específica emanada pela Agência Nacional de
Energia Elétrica - ANEEL e instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

661
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas, em notas explicativas e quadros


suplementares em atendimento às instruções contidas no Ofício Circular no XXX/20XX-DR/ANEEL de
XX de XXXX de 20XX e Ofício Circular/CVM/SNC/SEP/ no XX/20XX de XX de XXXXX de 20XX.

Tendo em vista que neste exercício promovemos alterações na classificação de algumas contas,
efetuamos as respectivas reclassificações no exercício de 20X0 a fim de permitir comparabilidade das
informações.

4 Principais Práticas Contábeis

. Aplicações no mercado aberto e títulos e valores mobiliários

Estão demonstrados ao custo, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas proporcionalmente


até a data das demonstrações contábeis.

. Consumidores, concessionárias e permissionárias

Engloba o fornecimento de energia faturada e não faturada até 31 de dezembro de 20X1, contabilizado
com base no regime de competência.

. Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Está reconhecida em valor considerado suficiente pela Administração para cobrir as perdas na realização
das contas a receber.

. Estoque (inclusive do ativo imobilizado)

Os materiais em estoque, classificados no ativo circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e
aqueles destinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado, pelo custo de aquisição.

. Investimentos

As participações societárias permanentes em controladas e coligadas estão registradas pelo método da


equivalência patrimonial. Os outros investimentos estão registrados pelo custo de aquisição, líquidos de
provisão para perda quando aplicável.

. Imobilizado

Registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo método linear,
tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas Unidades de Cadastro - UC,
conforme determina a Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994, às taxas anuais constantes da
tabela anexa à Resolução ANEEL no 02 de 24 de dezembro de 1997 e no 44, de 17 de março de 1999. Em
função do disposto nas Instruções Contábeis do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia
Elétrica, os juros, encargos financeiros e variações monetárias, relativos aos financiamentos obtidos de
terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados neste subgrupo como custo.
O mesmo procedimento foi adotado para os juros sobre o capital próprio (quando aplicável) que financiou
as obras em andamento, conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de Energia
Elétrica até 31 de dezembro de 20X1. A partir de 01 de janeiro de 20X2, foi descontinuado o

662
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

procedimento referente ao cálculo e à contabilização dos juros sobre o capital próprio aplicado em obras
em andamento, nos termos da Resolução ANEEL no …………. de ………… de ………….. de 20X1.

. Imposto de renda diferido

É calculado com base nas alíquotas efetivas de imposto de renda e contribuição social e reconhecido o
diferimento em função das diferenças intertemporais.

. Plano de complementação de aposentadoria e pensão

Os custos associados ao plano de aposentadoria e pensão junto à Fundação são reconhecidos à medida
que as contribuições são incorridas.

. Apuração do resultado

As receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência.

. Outros direitos e obrigações

Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço, quando
legal ou contratualmente exigidos.

5 Aplicações no Mercado Aberto e Títulos e Valores Mobiliários

Legislação societária
Instituição financeira Tipo de aplicação Vencimento Remuneração 20X1 20X0

Tipo de aplicação

6 Consumidores, Concessionárias e Permissionárias

Legislação societária
20X1 20X0
Consumidores
Faturados
Não faturados

Concessionárias
Permissionárias
Comercialização no âmbito do CCEE

663
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Composição das Contas a Receber

Foram comercializadas no Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE os excedentes de


energia elétrica de XMW, correspondentes ao montante de R$ XX, referente ao de período de ……… .

Legislação societária
Provisão para
devedores duvidosos Saldo

Consumidor/Concessionárias/ Vencidos Vencidos há


Vincendos Total 20X1 20X0 20X1 20X0
Permissionárias até 90 dias mais de 90 dias

Residencial
Industrial
Comércio, Serviços e Outras
Atividades
Rural
Poder Público
Federal
Estadual
Municipal
Iluminação Pública
Serviço Público
Subtotal - Consumidores
Concessionárias
Permissionárias
Comercialização no CCEE :
Concessionárias/
permissionárias

Total

A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída considerando os principais critérios a
seguir elencados:

Critérios

Movimentação do saldo e breve descrição de eventuais fatos relevantes (por exemplo, neste exercício
foram baixados do saldo de contas a receber o montante de R$ XX decorrentes de saldos em atraso,
cujos esforços para recebimento foram substancialmente aplicados e a concessionária não obteve
sucesso).

7 Conta de Resultado a Compensar - CRC

Mediante contrato firmado em XX de XXXX de 19XX, o saldo remanescente à conta de resultados a


compensar - CRC foi negociado com o Governo do Estado do ................. para ser ressarcido em XX
meses, atualizado pela variação do ............... e juros de XX% ao ano. Em XX de XXX de 19XX, o saldo
de R$ XX foi renegociado para pagamento em XX meses pelo sistema "price" de amortização, com
vencimento da primeira parcela em XX de XXXX de 19XX e a última em XX de XXXX de 20XX,
mantidas as cláusulas de atualização e juros do contrato original. Os juros são apropriados na conta juros
e comissões no resultado do período e a variação acumulada do ........... foi de XX% em 20X1 (XX% em
20X0).

664
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

8 Outros Créditos

Legislação societária

20X1 20X0

Contrato de mútuo
Adiantamentos a fornecedores
Incentivos fiscais
Empréstimos compulsórios
PASEP a compensar
Caução do contrato da STN
Outros créditos a receber

O contrato de mútuo entre a concessionária e a Companhia ...................., assinado em ...... de ...............


de 20X1, objetiva garantir a continuidade do projeto de construção e implantação de redes de distribuição
de gás natural. O empréstimo será amortizado em XX parcelas, com carência de XX meses, acrescido
de juros de XX % a.a. mais a variação da ..............

Em ........ de .................... de 20X1, a concessionária e a Companhia assinaram termo de novação da


dívida reconhecida em ......... de ................... de 20X1, referente ao fornecimento de energia elétrica em
............ e ................, cujo pagamento será efetivado em (...........) parcelas mensais e sucessivas, com
vencimento a partir de .................. de ................. de 20XX, acrescido de juros mensal de XX% ao ano. O
montante de
R$ .......... referente às parcelas vencíveis em 20X2 está registrado no ativo circulante em outros créditos a
receber.

9 Investimentos

Legislação societária

20X1 20X0
Coligadas

Controladas

665
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Legislação societária

20X1 20X0

Outros

O resultado da equivalência patrimonial no exercício de 20X1 foi conforme abaixo:

Patrimônio Resultado do Resultado da


Participação (%) Inve stimentos Líquido exercício equivalência
Coligadas

Controladas

Nos investimentos da ............................ e da .................... estão registrados ágios no valor de R$ ...........


e R$ ............, respectivamente, que estão sendo amortizados à taxa anual de XX %, cujo efeito no
resultado foi de R$ ...................... em 20X1 e mesmo valor em 20X0. A amortização acumulada até o ano
é de
R$ ...................

O fundamento econômico do pagamento do ágio foi a expectativa de rentabilidade futura e a amortização


em XX anos resulta da avaliação do retorno do investimento com base no fluxo de caixa descontado.

As demonstrações contábeis da sociedade controlada ............................... não estão sendo consolidadas


com as demonstrações da concessionária ou permissionária por não representarem alteração relevante na
unidade econômica consolidada, de acordo com autorização da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

666
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

10 Imobilizado
Legislação societária
20X1 20X0
Em serviço
Em curso

Obrigações especiais vinculadas


à concessão do serviço público de
energia elétrica ( ) ( )

Legislação societária
20X1 20X0
Taxas anuais Depreciação e
Valor Valor
médias de Custo amortização Líquido Líquido
depreciação (%) acumulada
Em serviço
Geração
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Transmissão
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Distribuição
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Comercialização
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Administração
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação
Atividades não vinculadas à
concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica
Custo histórico
Correção monetária especial
Reavaliação

Em curso
Geração
Transmissão
Distribuição
Comercialização
Administração
Atividades não vinculadas à
concessão do Serviço Público de
Energia Elétrica

Observação: Para concessionárias/permissionárias que tenham contalizado reavaliação de elementos de


ativos imobilizados, deve ser incluído na Nota um texto sobre a reavaliação, informando todos os detalhes
pertinentes.

667
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL no XX
de XXXX, são as seguintes:

Taxas anuais de
depreciação (%)

Geração
Equipamento geral
Equipamentos da tomada d'água
Estrutura da tomada d'água
Reservatórios, barragens e adutoras
Turbina hidráulica

Transmissão
Condutor do sistema
Equipamento geral
Estrutura do sistema
Religadores

Distribuição
Barra de capacitores
Chave de distribuição
Condutor do sistema
Estrutura do sistema
Regulador de tensão
Transformador

Comercialização

Administração Central
(Descrever osgrupos relevantes)

Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica


(Descrever os grupos relevantes)

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações


utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a
estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a
prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A resolução ANEEL no 20/99, regulamenta a
desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização
prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando
que o produto das alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.

668
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Em atendimento as disposições contidas nas normas x, y e z, foram transferidos para o Ativo Imobilizado
em Curso os seguintes valores:

Legislação societária
Atividades
Não
Geração Transmissão Distribuição Comercialização Vinculadas Total

Juros contabilizados no resultado


(-) Transferências para o imobilizado em curso
Efeito líquido do resultado

Variações monetárias e cambiais


(-) Transferências para o imobilizado em curso
Efeito líquido do resultado

Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica e representam os valores da
União, dos Estados, dos Municípios e dos consumidores, bem como as doações não condicionadas a
qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no serviço público de
energia elétrica na atividade de distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele
estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja quitação
ocorrerá ao final da concessão.

A partir de 1o de janeiro de 1996, estas obrigações não estão sendo mais atualizadas pelos efeitos da
inflação.

A composição destas obrigações:

Legislação societária

20X1 20X0

Participação da União
Participação dos Estados
Participação dos Municípios
Participação do consumidor
Outros

669
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

11 Diferido

Legislação societária

20X1 20X0

Despesas pré-operacionais (1)


Outras despesas diferidas (2)

Amortização acumulada

Informar natureza (organização, implantação, ampliação, reestruturação, etc.) e as bases de amortização.


Informar natureza e bases de amortização

12 Fornecedores

Legislação societária
20X1 20X0

Fornecedores de energia elétrica

Fornecedores de energia elétrica – CCEE

Materiais e serviços

670
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

13 Empréstimos e financiamentos

Legislação societária

Longo
Circulante prazo Total

Principal Encargos Principal 20X1 20X0


Moeda estrangeira

Moeda Nacional

Detalhamento dos Empréstimos e Financiamentos:

(1) Eurobônus - Emissão de notas de Eurobônus em XX/XX/20XX, com vencimento único em


XX/XX/20XX, no valor equivalente a US$ XX milhões, com juros de XX % a.a. e pagamentos
semestrais a partir de de de . O valor está sujeito à quitação antecipada em , por opção
da concessionária ou permissionária ou dos investidores.

(2) BID - Empréstimo para a Usina ................, garantido pelo Governo Federal, liberado a partir de .....
de de ......... , totalizando US$ XX milhões. O principal, cujo primeiro pagamento ocorreu em de
de , e os juros são amortizados semestralmente até .............. Os juros são calculados de acordo com a
taxa de captação do BID, a qual, para o trimestre de 20X1, foi de XX% a.a..

(3) Programa Euro-Commercial Paper - Títulos emitidos no exterior para financiamento de capital de
giro. O programa foi estabelecido em ...... .....de ........ , sendo o saldo constituído de uma única série,
com vencimento renegociado para ....... de ............. de ........... A nota foi emitida com desconto do valor
de face e juros também renegociados de XX % a.a..

(4) Secretaria do Tesouro Nacional - A reestruturação da dívida de médio e longo prazos referente aos
financiamentos sob amparo da Lei no 4.131/62 está demonstrada no quadro a seguir:

Legislação societária
Venc. Carência
Tipo de bõnus (anos) (anos) Amortização 20X1 20X0

671
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

As taxas de juros praticadas são as seguintes:

Nos bônus Discount Bond e Par Bond existem garantias depositadas nos valores de R$ XX e R$ XX
(R$ XX e R$ XX em 20XX), respectivamente, contabilizados em outros ativos realizáveis a longo prazo.

(5) Banco do Brasil S.A. - Contratos com recursos em Yen, para a subestação ....................., amortizáveis
em XX parcelas, a partir de .......... de ............... de ..........., com juros de XX % a.a..

(6) Dresdner Bank - Contratos Resolução 63, com vencimento em ........ de ............ de .......... e juros
de XX % a.a., tendo como finalidade investimento no sistema de transmissão.

(7) Banco Bilbao Vizcaya - Contrato Resolução 63, com vencimento em ........... de ................ de 20XX
e juros de XX % a.a., tendo como finalidade investimento no sistema de transmissão.

(8) Eletrobrás - Empréstimos originados principalmente de recursos do ................. para expansão dos
sistemas de geração, transmissão e distribuição. A amortização iniciou-se em..........de..........de.........e o
último pagamento está previsto para ........... de.............. Os juros de.......% a.a. e o principal são
amortizados mensalmente, atualizados pelo índice do ............... O contrato em moeda estrangeira é
atualizado com juros de XX%, acima da LIBOR semestral. A garantia, em caso de inadimplência, é
vinculada à receita da concessionária ou permissionária.

(9) Fornecedores Turnkey - Transmissão - Contratos firmados com fornecedores nacionais a partir de
...... de ................ de .........., amortizáveis em ......... parcelas semestrais, sendo a primeira
em ....... de .............. de ........., sem juros e corrigidos pela variação do dólar norte-americano. Os
recursos têm como finalidade a expansão do sistema de transmissão.

(10) BNDES - Empréstimo para construção de Usina ...................., amortizável em ....... parcelas
mensais, a partir de ....... de .............. de ............. A remuneração é baseada na ........ mais spread de
XX % a.a.

Composição dos Empréstimos e Financiamentos por Tipo de Moeda e Indexador:

Legislação societária
Moeda (equivalente em R$) /
Indexador 20X1 % 20X0 %

Moeda estrangeira
Dólar norte-americano
Yen japonês
Cesta de moedas

Moeda nacional
TR
URBNDES e TJLP
IGP-M
UFIR

672
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Variação das Principais Moedas Estrangeiras e Indexadores Aplicados aos Empréstimos e


Financiamentos:

Variação anual (%)


Moeda / Indexador 20X1 20X0
Dólar norte-americano
Yen japonês
BID - cesta de moedas
TR
URBNDES
IGP-M

Vencimentos das Parcelas a Longo Prazo:

Legislação societária
Moeda Moeda
nacional estrangeira 20X1 20X0
2XX2
2XX3
2XX4
2XX5
2XX6
2XX7
2XX8
2XX9
2X10
após 2X10

Mutação de Empréstimos e Financiamentos:


Legislação societária
Moeda nacional Moeda estrangeira
Curto Longo Curto Longo
Em ........ de ............... de 19X9
Ingressos
Encargos
Variação monetária e cambial
Transferências
Amortizações
Em ........ de ..................de 20X0
Ingressos
Encargos
Variação monetária e cambial
Transferências
Amortizações
Em ......... de ........... de 20X1

673
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

14 Taxas Regulamentares

Legislação societária

20X1 20X0

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos


Quota de Reserva Global de Reversão – RGR
Quota da Conta de Consumo de Combustível – CCC
Taxa de fiscalização – ANEEL

15 Tributos e Contribuições Sociais - Longo Prazo

Legislação societária

Depósitos judiciais

20X1 20X0 20X1 20X0

COFINS - provisão para


contingências
PASEP
INSS - ação judicial

16 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças intertemporais são demonstrados
como segue:
Legislação societária
20X1 20X0
Ativo circulante
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Provisão para perdas em estoque

Ativo realizável a longo prazo


Provisão para déficit previdenciário
Provisão para contingências fiscais
Provisão para outras contingências

Os créditos tributários constituídos com base em projeções orçamentárias elaboradas pela administração
da concessionária, serão realizados em XX anos.

674
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

17 Provisões para Contingências

Legislação societária
20X1 20X0

Valor da provisão Valor da provisão

Depósitos Depósitos
Contingência No exercício Acumulada judiciais No exercício Acumulada Judiciais

Trabalhistas
Plano Bresser
Plano Collor
Periculosidade
Outros

Subtotal

Cíveis
Fornecedores
Consumidores
Empreiteiros
Outros

Subtotal

Fiscais
Cofins
Pis/Pasep
Outros

Subtotal

Total

Contingências trabalhistas

Durante o exercício de 20X1, foi efetuada análise específica dos processos trabalhistas em andamento por
assessoria jurídica independente e, em conseqüência disto, constatou-se a necessidade de provisão
adicional para cobrir prováveis perdas.

Cíveis

Contingências com consumidores

Ações judiciais reivindicando o reembolso de valores pagos à concessionária ou permissionária


resultantes da majoração de tarifas com base nas portarias do DNAEE no 38 e no 45, aplicadas durante a
vigência do Plano Cruzado no ano de 1986, tendo sido constituída provisão pelo valor do diferencial à
época.

675
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Contingências com empreiteiras

A concessionária ou permissionária firmou acordo para quitação da demanda judicial com empreiteiras,
relativas à obra da Usina .............., cujo montante foi pago na homologação do acordo em juízo,
em..................de 20X1.

Questões Ambientais

A concessionária ou permissionária é parte integrante em outras ações judiciais e processos


administrativos referentes às questões ambientais, tributárias, cíveis e trabalhistas, as quais também estão
sendo objeto de análise jurídica por assessoria independente. A Administração acredita que estas ações
não terão efeito relevante sobre sua posição financeira e, portanto, não registrou provisão para as mesmas.

18 Patrimônio Líquido

Capital Social

O capital social em 31 de dezembro de 20X1 representa R$............. e sua composição por classe de ações
e principais acionistas é a seguinte:

Número de ações em milhares


Preferenciais
Acionistas Ordinárias % A % B % Total %

As ações preferenciais "A" não possuem direito a voto, porém detêm prioridade no reembolso do capital e
o direito ao recebimento de dividendos de 10% ao ano, não cumulativos, calculados sobre o capital
representado pelas ações desta classe.

As ações preferenciais "B" possuem basicamente os mesmos direitos das ações "A", exceto quanto aos
dividendos mínimos, os quais são calculados com base em 25% do lucro líquido ajustado de acordo com
a legislação societária e o estatuto da Companhia.

Reservas de Capital

Legislação societária
20X1 20X0
Remuneração do imobilizado em curso até 31/12/2001
Doações e subvenções para investimentos
Conta de resultados a compensar (CRC)
Outras

676
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Reservas de Lucros

Legislação societária

20X1 20X0

Reserva legal
Lucros a realizar
Reserva para investimentos

A reserva legal é constituída com base em 5% do lucro líquido do exercício pela legislação societária,
limitada a 20% do capital social. A reserva de lucros a realizar é decorrente do saldo credor da correção
monetária de exercícios anteriores. O saldo dessa reserva foi totalmente revertido para a conta de lucros
acumulados, integrando a base de cálculo dos dividendos.

Ajustes de Exercícios Anteriores

Informar detalhes e valores, atentando para a sua natureza. Somente poderão ser considerados como
ajustes de exercícios anteriores apenas os decorrentes de efeitos de mudança do critério contábil, ou da
retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos
subsequentes.

Alternativamente, os detalhes e valores acima referidos podem ser apresentados na própria demonstração
das mutações do patrimônio líquido.

19 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio

O artigo 9o da Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995, permitiu a dedutibilidade, para fins de imposto de
renda e contribuição social, dos juros sobre o capital próprio pagos aos acionistas, calculados com base na
variação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

A concessionária optou por pagar juros sobre o capital próprio, como distribuição de lucros no montante
de R$........ (R$......... foram pagos em dezembro de 20X1), e por reter o remanescente do lucro líquido
como reserva para investimentos de modo a assegurar a realização do programa de obras no ano seguinte,
suportado pelo orçamento anual.

Se não houvesse a opção do cálculo dos juros sobre o capital próprio, a base para os dividendos mínimos
obrigatórios seria como segue:

677
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Legislação societária

20X1 20X0

Lucro líquido do exercício


Efeitos fiscais pela opção de juros sobre o capital próprio
Lucro líquido do exercício sem os efeitos fiscais dos juros
sobre o capital próprio
Reserva legal teórica sobre o lucro acima
Realização de reserva de lucros a realizar
Base de cálculo para dividendos mínimos

Dividendos mínimos obrigatórios (25%)


Imposto de renda retido sobre juros sobre o capital próprio (*)
Valor do dividendo mínimo ajustado, calculado
considerando o efeito do IRRF
Valor excedente ao dividendo mínimo obrigatório
Remuneração do capital próprio apropriada

(*) Na parcela de juros distribuída a acionistas imunes, não ocorre a incidência de imposto de renda,
resultando em uma alíquota efetiva XX% em 20X1 e XX% em 20X0.

20 Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica

No de consumidores MWh Legislação societária

20X1 20X0 20X1 20X0 20X1 20X0


Consumidores
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Poder público
Iluminação pública
Serviço público
Consumo próprio

Revendedores
Suprimento
Suprimento - curto prazo

21 Compra e Venda de Energia Elétrica de Curto Prazo no Âmbito da Câmara de


Comercialização de Energia Elétrica– CCEE

678
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nos exercícios de 20X1 e 20X0 a concessionária efetuou a comercialização de energia de curto prazo no
âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE , conforme a seguir demonstrado:

20X1 20X0
Compra MWh R$ mil MWh R$ mil
Compra estimada (*)

(*) referente ao período de ..... de ............ a ........ de ............... de 20X1 (20X0 – período de ..... de
............ a ........ de ...............).

20X1 20X0
Venda MWh R$ mil MWh R$ mil
Venda estimada (*)

(*) referente ao período de ..... de ............ a ........ de ............... de 20X1 (20X0 – período de ..... de
............ a ........ de ...............).

Situação normal: Os montantes de receitas/despesas faturados e/ou pagos pelas concessionárias que
tiveram excedente/falta de energia comercializados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE , foram determinados pela CCEE e referendados pela empresa.

Situação excepcional: Os montantes de receitas/despesas faturados e/ou pagos pelas concessionárias que
tiveram excedente/falta de energia comercializados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE , são normalmente determinados pela CCEE. Como até a data de encerramento das
demonstrações contábeis a CCEE ainda não havia disponibilizado as informações necessárias referentes
ao período de ........ de ............... a ....... de .............de ................, os referidos montantes foram estimados
pela concessionária, com base em seus controles mantidos para essas operações, e foram aprovados pela
ANEEL.

22 Energia Elétrica Comprada para Revenda:

Quantidade MWh Legislação societária


20X1 20X0 20X1 20X0

23 Despesas Operacionais

679
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Despesas de Pessoal:

Legislação societária
20X1 20X0

Despesa com vendas


Pessoal
Remunerações
Encargos sociais
Auxílio alimentação
Convênio assistencial e outros benefícios
Incentivo à aposentadoria e plano de demissão voluntária
Provisão gratificação
Indenizações Trabalhistas (constitucional)
Participação nos resultados
(-) Transferências para imobilização em curso

24 Despesas Financeiras

Os encargos financeiros e as variações monetárias, distribuídos por macroatividades, estão apropriados no


resultado e no imobilizado em curso de acordo com a Instrução Contábil no XX do Manual de
Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica e a Instrução CVM no 193, de 11 de julho de 1996,
conforme demonstrativo abaixo:
Legislação societária
Atividades não
vinculadas à
Geração Transmissão Distribuição Comercialização concessão do 20X1 20X0
Serviço Público de
Energia Elétrica
Encargos fin anceiros totais
(-) Transferências para imobilizado em curso
Líquido apropriado no exercício
Efeitos inflacionários e cambiais totais
(-) Transferências para imobilizado em curso
Líquido apropriado no exercício

25 Resultado Não Operacional

Legislação societária
20X1 20X0

Prejuízo na desativação de bens e direitos


Prejuízo na alienação de bens e direitos
Outras despesas não operacionais

26 Reconciliação das Taxas Efetivas e Nominais da Provisão para o Imposto de Renda e


Contribuição Social

680
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo das provisões para o imposto de
renda e a contribuição social é demonstrada a seguir:
Legislação societária
20X1 20X0

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social


Imposto de renda e contribuição social calculados (X% e X%)
Efeitos fiscais sobre:
Participação nos resultados
Juros sobre o capital próprio
Incentivos fiscais
Encargos capitalizados
Compensação da CSLL e com a COFINS
Outros

Imposto de renda e contribuição social no resultado

27 Participação nos Resultados

Em ....................., a concessionária implantou o programa de participação dos empregados nos lucros ou


resultados, baseado em acordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecido com os
mesmos. O montante dessa participação para o exercício de 20X1 foi de R$ ........ (R$ .......... para 20X0).

28 Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados

A concessionária, por meio da Fundação ................ da qual é patrocinadora, mantém plano de


complementação de aposentadoria e pensão para seus empregados e dependentes legais. As contribuições
ao plano são efetuadas por ambos, patrocinador e beneficiários, baseados em estudo atuarial preparado
por atuário independente, com objetivo de prover fundos suficientes para cobrir as obrigações futuras com
benefícios a conceder.

Em Assembléia Geral Extraordinária - AGE, de ........ de ........................ de ..............., os acionistas


aprovaram um novo plano previdenciário com as características de "contribuição definida", com a adesão
de 98% do quadro de empregados.

O direito adquirido pelos participantes em função da mudança de critério gerou uma dívida de R$ ........ (a
preços de 20X0), financiada em XX meses, com vencimento a partir de ...... de ................ de ...........,
atualizada pelo ............ e de juros de XX % ao ano, composta como segue:

Legislação societária
20X1 20X0

No circulante
No exigível a longo prazo

Em 31 de dezembro, os saldos do superávit, calculados com base em critérios atuariais, conforme


reportado por atuário independente em parecer à Fundação, eram como segue:

681
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Legislação societária
20X1 20X0
Valor corrente do ativo da Fundação ......................
(-) Reservas matemáticas (valor atuarial dos benefícios)
Benefícios concedidos
Benefícios a conceder
Reservas a amortizar
Superávit técnico

As reservas matemáticas representam, a valor presente, os benefícios atuariais futuros menos as futuras
contribuições projetadas para o plano, descontadas à taxa de juros de X% a.a..

As contribuições provisionadas durante os exercícios foram registradas como segue:

Legislação societária

20X1 20X0

Custo do imobilizado em curso


Despesas operacionais

29 Transações com partes relacionadas

A concessionária ou permissionária efetuou uma variedade de transações com partes relacionadas,


incluindo a compra e venda de energia elétrica e certas transações de financiamentos. A energia elétrica
vendida é baseada em tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Todas as
outras transações são efetuadas em similaridade com o praticado pelo mercado.

Parte relacionada Natureza da operação Nota

30 Instrumentos financeiros

(a) Considerações gerais

A utilização de instrumentos e de operações com derivativos envolvendo taxas de juros tem por
objetivo a proteção do resultado das operações ativas e passivas da companhia.
As operações são realizadas por intermédio da ................. de ...................... de acordo com a
estratégia previamente aprovada pela ..................

682
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

A administração avalia que os riscos são mínimos, pois não existe concentração de parte
contrária, e as operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez dentro de limites
aprovados.

(b) Valor de mercado dos instrumentos financeiros

Os valores de mercado dos principais instrumentos financeiros da companhia aproximam-se dos


valores contábeis, destacando-se:

Legislação societária
20X1 20X0

Títulos e valores mobiliários


Empréstimos e financiamentos

Os valores de mercado foram calculados conforme o valor presente desses instrumentos


financeiros, considerando a taxa de juros praticada pelo mercado para operações de riscos e
prazos similares.

(c) Concentração de risco de crédito

Parte substancial das vendas é bastante pulverizada a um grande número de consumidores. No


caso desses consumidores o risco de crédito é mínimo devido à grande carteira e aos
procedimentos de controle, os quais monitoram esse risco.

Os créditos de liquidação duvidosa estão adequadamente cobertos por provisão para fazer face a eventuais perd
na realização destes.

(d) Moeda estrangeira

As operações em moeda estrangeira consistem em financiamentos destinados a obras específicas


de melhoria e ampliação da .................................

A administração não realiza operações financeiras de "hedge".

(e) "Swaps" de taxa de juros

A companhia contratou operação de "swap" objetivando a troca de taxas de juros, prefixadas de


X% ao ano sobre ............................, por taxas pós-fixadas referenciadas em X% do ..........., ao
ano. O resultado financeiro desses "swaps" é calculado sobre um montante de R$ XX, que
corresponde ao valor nominal das ................................

31 Demonstrações do Resultado do Exercício Segregado por Atividade

683
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Em atendimento às instruções e orientações da ANEEL, apresentamos a Demonstração do Resultado do


Exercício Segregado por Atividade, em 31 de dezembro de 20X1, das Unidades de Negócio: Geração
(GER), Transmissão (TRA), Distribuição (DIS), Comercialização (COM), Atividades não Vinculadas à
Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica (AV) e o Consolidado (CONS).

Legislação societária
Demonstração do Resultado Em 31 de dezembro de 20XX

GER TRA DIS COM AV CONS


Receita operacional
Fornecimento de energia elétrica
Suprimento de energia elétrica
Uso da rede de transmissão
Outras receitas operacionais

Deduções da receita operacional


ICMS
PASEP – PIS
COFINS
ISS
Quota para RGR
CCC
E Outros
Receita operacional líquida

Custo do serviço de energia elétrica


Custo com energia elétrica
Energia elétrica comprada para revenda
Transmissão de energia elétrica
Custo de operação
Pessoal e administradores (inclui XX de
remuneração a administradores)
Entidade de previdência privada
Material
Matéria-prima e insumos para produção de energia
elétrica
Serviços de terceiros
Depreciação e amortização
Provisões
Outras

Custo do serviço prestado a terceiros

Lucro operacional bruto

Despesas operacionais
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras despesas operacionais

Resultado do serviço

Receita (despesa) financeira


Renda de aplicações financeiras
Variação monetária e acréscimo moratório – energia
Variação monetária e acréscimo moratório - energia
comprada
Encargos de dívidas (líquido de R$ _____,
transferido para o custo de obra - nota XX)
Variações monetárias vinculadas ao ativo
permanente (líquido de R$ ____, transferido para o custo de
obra nota XX)
Outras

Resultado operacional

Receita não operacional

Despesa não operacional

Lucro (prejuízo) antes da contribuição social e imposto de


renda
684
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Contribuição social
Imposto de renda

Lucro líquido (prejuízo) antes das participações e da


reversão dos juros sobre o capital próprio

Reversão dos juros sobre o capital próprio

Lucro (prejuízo) antes do item extraordinário

Item extraordinário

Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período

Principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações por Unidades de Negócio:

Por serem vinculados à Holding, não foram considerados os valores referentes às participações em outras
companhias com seus reflexos em outras operações, no montante de R$ .

Nas Unidades de Negócio foram consideradas as receitas operacionais faturadas aos consumidores
externos, acrescidas dos faturamentos de transferências virtuais entre as Unidades de Negócio da
concessionária ou permissionária, por transferências de preços contratadas entre as partes, conforme
segue:

Despesa de unidade

Receita da unidade G T D C AV Total

Geração - G
Transmissão - T
Distribuição -D
Comercialização -C
Atividades não Vinculadas -
AV

Os preços dos serviços foram firmados entre as Unidades, exceto os preços de referências para Geração e
para a Unidade de Negócio Transmissão, os quais resultaram de:

Tarifa de geração:

O preço de transferência aplicado sobre energia revendida pela distribuição foi de R$ ........ por MWh
faturado, em conformidade com o oficializado junto à ANEEL.

Tarifa de transmissão:

Foram adotados os valores de receitas anuais de conexão com a distribuição e geração conforme o
contido na Resolução ANEEL n0 ......, de ... de ........... de 20XX.

685
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Conciliação das Demonstrações de Resultado:

Unidades de
negócio Concessionária Diferença

Receita operacional
Deduções da receita operacional
Receita operacional líquida
Despesas operacionais
Resultado do serviço
Lucro antes da tributação e participações

Lucro líquido (prejuízo) do exercício

As receitas e despesas operacionais estão contabilizadas em cada Unidade de Negócio, acrescidas dos
valores apurados com base nas receitas transferidas entre as mesmas.

As deduções, tais como impostos, contribuições e quotas para a Reserva Global de Reversão - RGR,
foram calculadas sobre o montante das receitas escrituradas e virtuais, aplicando-se as alíquotas ou taxas
efetivamente incorridas na Concessionária.

As receitas financeiras, oriundas de rendimentos de aplicações financeiras, foram classificadas em cada


Unidade de Negócio com base na proporcionalidade do LAJIDA (resultado do serviço mais quotas de
depreciação e amortização), acrescidos do serviço da dívida.

O imposto de renda e a contribuição social foram calculados com base na taxa efetiva dos tributos
incidentes nas demonstrações consolidadas e não incidiram sobre os preços de transferências, uma vez
que estes não causam efeito no consolidado.

A diferença entre o lucro líquido das UN's e o total da concessionária ou permissionária, no valor de R$
............... refere-se ao resultado de equivalência patrimonial, juros de capital próprio recebidos e
amortização de ágio.

32 Programa de Recuperação Fiscal - REFIS

A Lei n0 9.964, de 10 de abril de 2000, institui o Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, destinado à
regularização de créditos da União decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e
contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal e pelo Instituto Nacional de Seguro Social
- INSS.

686
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Em ...... de .......... de 20X0 a concessionária protocolou o seu "pedido de opção", conforme protocolo no
......, confirmado pela Secretaria da Receita Federal.

O montante da dívida incluída no REFIS foi de R$......., proveniente de obrigações fiscais junto ao INSS,
com exigibilidade suspensa por medidas administrativas e/ou judiciais, para o qual foi proposta a
liquidação da seguinte forma:

(Descrever a forma de liquidação proposta)

No período, a dívida total foi paga mediante a utilização dos créditos acima citados e, conforme previsto
na legislação, a concessionária aguarda a consolidação e homologação da sua conta REFIS pelo Comitê
Gestor do Programa de Recuperação Fiscal.

Por exigência legal contida no artigo 14 da referida Lei, "Do Arrolamento", a concessionária ou
permissionária, embora tenha efetuado operações em sua conta REFIS que quitam seus débitos, arrolou
imóveis constantes do seu ativo permanente para satisfazer as garantias exigidas pelo referido programa.

O efeito líquido da operação no programa REFIS esta registrado como item extraordinário, no exercício
de 20X0, no montante de R$.............., resultante de:

Legislação
Item extraordinário societária

Dívida atualizada
Valor pago pelos créditos fiscais

Ganho Bruto

Dívida atualizada
Valor provisionado
Complemento de provisão

Resultado extraordinário
Efeitos tributários no resultado

33 Seguros

A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros está demonstrada a
seguir:

Data da Importância
Riscos vigência segurada Prêmio

Equipamentos nomeados
Incêndio - imóveis próprios e locados
Responsabilidade civil
Valores
Engenharia
Transporte - exportação e improtação
687
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Equipamentos nomeados - Na apólice contratada foram destacadas as subestações e usinas, nomeando


os principais equipamentos com seus respectivos valores segurados e seus limites máximos de
indenização. Possui cobertura securitária básica tais como incêndio, queda de raios e explosão de
qualquer natureza e cobertura adicional contra possíveis danos elétricos, riscos diversos, riscos para
equipamentos eletrônicos e informática.

Responsabilidade civil - Cobertura às reparações por danos involuntários, pessoais e/ou materiais
causados a terceiros, em conseqüência das operações comerciais e/ou industriais da Companhia.

Seguro de valores - Visa a indenização dos prejuízos que a Companhia venha a sofrer no que se refere a
valores depositados em seus cofres ou caixas-fortes, bem como os valores em trânsito em mãos de
portadores, em veículos de entrega de mercadorias, quando tais locais estiverem especificados na apólice.

Riscos de engenharia - Para dar cobertura aos riscos de instalação, montagem, desmontagem e testes em
equipamentos novos, principalmente em subestações e usinas.

Seguro de transporte - Visa garantir os danos causados às mercadorias transportadas por qualquer meio
adequado no mercado interno e durante as operações de importação ou exportação de mercadorias no
mercado externo.

34 Racionamento de Energia Elétrica

A Medida Provisória no 2.148-1, de 22 de maio de 2001, criou e instalou a Câmera de Gestão da Crise de
Energia – GCE com o objetivo de propor e implementar medidas de natureza emergencial em decorrência
da atual situação hidrológica, para compatibilizar a demanda e a oferta de energia elétrica, de forma a
evitar interrupções intempestivas ou imprevistas no suprimento.

A Câmera de Gestão da Crise de energia – GCE estabeleceu o programa de redução do consumo de


redução do consumo de energia elétrica. Inicialmente, a maioria dos consumidores terá como meta a
redução de 20% do consumo de energia, apurada a partir da média consumida nos meses de maio, junho e
julho de 2000. Os consumidores que não cumprirem as metas terão acréscimo nas tarifas, além de estarem
sujeitos a corte do fornecimento. Os consumidores residenciais que consumirem abaixo da meta terão
direito a bônus, sob a forma do desconto na conta de energia elétrica.

Os impactos estimados desse programa nos negócios da concessionária são os seguintes:

Descrever e quantificar os impactos, se possível. Se não for possível, incluir texto semelhante ao seguinte:
“Neste momento, a concessionária ainda não tem condições de estimar os efeitos do racionamento e os
possíveis impactos nos seus negócios”.

35 Eventos Subseqüentes

Descrever eventos subsequentes relevantes que possam causar impactos na posição patrimonial na
financeira, no resultado e nas atividades futuras da concessionária.

688
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Exemplos:

reestruturação societária;
inclusão de concessionária em programa de privatização;
criação de subsidiárias integrais;
variações cambiais elevadas;
modificações relevantes de normas legais e regulamentares;
captação de recursos externos em montantes relevantes;
modificações relevantes das condições operacionais em decorrência de fatores relacionados a mercado,
racionamento, e outros;
novos processos judiciais envolvendo a concessionária;
desfecho de processos judiciais envolvendo a concessionária;
ocorrência de sinistros para os quais não havia suficiente cobertura de seguros, e
reajustes de tarifas.

9.2.3 Informações Complementares

9.2.3.1 Balanço Social - 20X1

Responsabilidade social é muito mais do que gestos episódicos de filantropia motivados


por considerações de marketing ou relações públicas. É mais do que garantir que o produto
da concessionária seja seguro e confiável. É mais do que gerar riquezas e empregos e
recolher impostos na condução normal dos negócios. Para a concessionária, é
comprometer-se com um conjunto de políticas, programas e práticas que não apenas
atendam mas ultrapassem as exigências éticas e legais no que toca à proteção do meio
ambiente e ao desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade onde opera e
da sociedade como um todo. É sobretudo, uma atitude proativa de estender a mão aos mais
carentes, ajudando a reduzir as chagas sociais. É ter solidariedade como um valor que
permeia e baliza toda a atuação da concessionária, sem prejuízo de suas metas
empresariais e comerciais.

Como se verá a seguir, tendo equacionado as questões sociais mais graves no Estado
relacionadas especificamente com o setor de energia elé trica, a concessionária se volta
agora para ampliar sua atuação de caráter comunitário, a fim de auxiliar a resolver outros
problemas que afetam nossa população.

Em 20X1, com vistas a aprofundar e orientar de forma mais sistematizada sua atuação
como empresa cidadã, a concessionária filiou-se ao Instituto ETHOS, o qual visa ajudar as
empresas a compreender e incorporar o conceito de responsabilidade social no cotidiano
de sua gestão. Por intermédio do Instituto, a concessionária ou permissionária aderiu ao
projeto Global Compact, lançado pela Organização das Nações Unidas - ONU para
promover a cidadania global mediante a incorporação, no mundo dos negócios, de
princípios fundamentais nas áreas de direitos humanos, trabalho e meio ambiente. Com
esta adesão, a concessionária dá um passo importante para ser reconhecida como
concessionária socialmente responsável e comprometida com o futuro da humanidade.

Estendendo a todos os benefícios da eletricidade

689
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Marca registrada da atuação social da concessionária são os amplos programas de


eletrificação rural e urbana, altamente subsidiados, levados a cabo nos últimos anos para
universalizar os benefícios da energia elétrica na sua área de concessão.

Na área de eletrificação rural, o programa mais recente foi lançado em 20X1, com a
denominação de "Luz no Campo" e visa efetuar XX novas ligações de propriedades rurais
até o final de 20XX. Com esse programa, orçado em R$ XX milhões, a concessionária
atingirá XX% da área rural do Estado.

Em 20X1, foram cadastrados XX interessados. Destes, XX já foram atendidos (sendo XX


famílias pelo Programa Vilas Rurais, distribuídas em XX vilas). Foram executados no ano
XX km de redes e implantados XX postes e XX transformadores com potência total
instalada de XX kVA, a um custo total de R$ XX milhões. Nesse programa, parte do
custo da ligação é assumida pelo consumidor e parte pela concessionária.

Preservando e restaurando o meio ambiente

Construindo usinas com responsabilidade ambiental - A concessionária tem atuado de


forma pione ira e exemplar em benefício do meio ambiente, das populações situadas nas
áreas de influência de suas obras de engenharia, e das comunidades onde opera.

Em 20X1, em iniciativa então inédita, a concessionária executou o estudo de impacto


ambiental da usina hidrelétrica de ............, o qual com a edição de nova legislação
ambiental, foi consolidado no primeiro Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente -
RIMA de obra de geração no setor elétrico nacional.

Tanto em ............... como, posteriormente, em ......................, a concessionária adotou uma


ampla gama de programas destinados a minimizar os impactos sociais e ambientais das
obras e maximizar os seus benefícios. Todos foram amplamente discutidos e estabelecidos
em conjunto com as comunidades afetadas. Na relocação dos moradores das áreas
inundadas pelos reservatórios incluíram-se medidas compensatórias que resultaram, não
apenas em recomposição das relações de produção e trabalho, mas em melhoria da
situação econômica e da qualidade de vida das pessoas atingidas.

Esses programas envolveram, ainda, a harmonização dos empreendimentos, do ponto de


vista estético, com a região circundante, a preservação da cultura das áreas afetadas, a
realocação de equipamentos coletivos e a recomposição das estruturas viárias, a proteção
dos ecossistemas, o monitoramento e o controle dos reservatórios - inclusive para garantir
a qualidade da água, uma das preocupações permanentes da concessionária e o
cadastramento e preservação dos recursos geológicos e paleontológicos, incluindo sítios
arqueológicos pré- históricos, assim como medidas de proteção à fauna e à flora locais.

Em 20X1, no desenvolvimento de um dos programas ambientais, a concessionária


produziu cerca de XX mil mudas de plantas nativas e exóticas nos viveiros de ..................
para reconstituição de áreas degradadas e paisagismo. Em outro programa, foram
produzidos cerca de XX alevinos de peixes (carpa capim, lambari, bagre, carpa húngara,
curimbatá, surubim e mandi) nas estações de piscicultura de .................. Experimental de

690
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Estudos Ictiológicos de ..............., para repovoamento dos reservatórios da


........................com espécies cuja evolução e adequação já haviam sido devidamente
estudadas.

Rede compacta ou linha verde - Rede compacta ou linha verde é o sistema de rede de
distribuição protegida desenvolvido para substituir a rede convencional onde a arborização
é muito rica. O sistema é composto por cabos de alumínio recobertos por uma camada
plástica. Com a compactação da rede, a necessidade e a freqüência de poda de árvores em
torno dos condutores são substancialmente reduzidas. A concessionária já conta com XX
km de rede compacta.

Preservando a história da eletricidade e a memória da comunidade

Museu Regional do ................: O Museu Regional do …….., de história natural, foi


oficialmente inaugurado em ................. de 20X0. Originalmente concebido no âmbito das
ações de mitigação de impactos ambientais da Usina Hidrelétrica de .................., dentro
do Programa de Aproveitamento Científico da Flora e da Fauna, o museu serviu como base
de pesquisas e hoje guarda a memória cultural da área de influência do empreendimento,
sendo um dos acervos regionais mais expressivos do Estado do ......................

Museu da Energia - A concessionária mantém há XX anos o Museu da Energia, que


funciona num casarão tombado pelo Patrimônio Histórico, em………. O acervo do Museu
inclui mais de 5.000 itens, entre equipamentos, objetos, documentos e fotos.

Atualmente, o foco de ação do Museu são as escolas de ……….e região metropolitana.


Nas visitas são abordadas a História da Energia do Estado; noções básicas sobre geração,
transmissão e distribuição; proteção do meio ambiente; energia hidráulica, solar e eólica;
conservação de energia; riscos envolvidos no uso da eletricidade e temas correlatos. Em
20X1, o Museu da Energia recebeu mais de XX mil visitantes.

Aproveitamento do lixo reciclável - Em parceria com……………, a concessionária


implantou um programa de aproveitamento do lixo reciclável de suas dependências e do
lixo reciclável domiciliar dos seus colaboradores em………....

A parceria é formada por aproximadamente XX famílias carentes que sobrevivem do lixo


reciclado, que é coletado nas ruas e levado para a sede da cooperativa, onde é separado,
selecionado e vendido. O lixo recolhido na concessionária tem pago os custos fixos da
cooperativa. Essa parceria está sendo divulgada para outras empresas e comunidades como
exemplo a ser seguido, inclusive por estimular nos empregados uma nova mentalidade, de
preservar para reciclagem o que seria normalmente descartado como lixo.

Filantropia e trabalho voluntário

691
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Campanha de arrecadação permanente - Com o apoio e o incentivo da concessionária,


os empregados instituíram uma campanha permanente de arrecadação de doações para
manutenção de instituições carentes ou atendimento de solicitações de emergência.

Essas doações não se limitam a alimentos e roupas, mas tudo o que possa contribuir para
aliviar as necessidades ou trazer alguma alegr ia e conforto ao próximo.

Acordo com a Pastoral da Criança - Em 20X1, a concessionária celebrou acordo com a


Pastoral da Criança para arrecadar doações de consumidores via fatura de energia. A
cobrança é incluída na fatura mediante autorização expressa do consumidor. Ao utilizar
seu sistema de faturamento para facilitar e estimular as doações de recursos à Pastoral da
Criança, a concessionária espera contribuir de forma significativa para a manutenção e a
ampliação do excepcional trabalho de caráter social.

Doação de equipamentos de informática - Em 20X1, a concessionária ou permissionária


doou a municípios, escolas e entidades beneficentes XX microcomputadores e XX
impressoras, que se tornaram inservíveis para os serviços da concessionária em
decorrênc ia da rápida evolução tecnológica na área de informática. Com essas doações, a
concessionária tem colaborado, direta ou indiretamente, para o desenvolvimento de
pequenos empreendimentos, a iniciação profissional de pessoas que se encontram à
margem do mercado de trabalho e a familiarização com o universo da informática por
parte de idosos, portadores de deficiência física, crianças e adolescentes, principalmente
entre os segmentos populacionais de baixa renda.

Programa de Voluntariado da Concessionária ou Permissionária/Projeto


..................... - Com vistas a consolidar o espírito corporativo de cidadania e
responsabilidade social, a concessionária implantou inicialmente em ……….. e, depois,
decidiu estender a toda a Empresa, o Programa de Voluntariado da Concessionária ou
Permissionária/Projeto .................... Como empresa cidadã, a concessionária entende ser
fundamental despertar o espírito de responsabilidade social entre seus empregados,
estimulando-os a envolver-se com o coletivo, compartilhando tempo, conhecimento e
entusiasmo na execução de projetos comunitários.

Por meio desse programa, a concessionária libera do expediente, por até quatro horas
mensais, todo empregado que comprove a participação em atividades de cunho social. Em
contrapartida, o empregado deve oferecer seu tempo livre em igual proporção. Terá
prioridade a participação de empregados no projeto ................. (ver adiante), em outros
projetos sociais promovidos ou apoiados pela concessionária (como os de prevenção de
acidentes com energia elétrica), atividades na área de educação, campanhas educativas
(trânsito, cidadania, educação ambiental), campanhas de saúde pública (vacinação,
mutirões de limpeza, prevenção de doenças e endemias), e ação social perante entidades
regularmente constituídas (como creches, asilos e escolas especializadas).

Em apenas XX meses de existência, o Programa de Ação Voluntária ...................... contou


com a adesão de XX colaboradores e a realização de cerca de XX mil horas de trabalho
voluntário em favor de XX entidades sociais das regiões ............... e ..................... do
Estado ............. Desse total de horas, apenas XX foram utilizadas em horário de

692
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

expediente, o que mostra que a dedicação dos empregados vai muito além da contrapartida
oferecida pela concessionária.

O ................................... não dá prêmios mas confere certificados — níveis bronze, prata e


ouro — na medida em que cada voluntário agregue ao seu currículo de ação social
determinado número de horas doadas à comunidade.

Critério especial de faturamento para entidades assistenciais - A concessionária


estabeleceu um critério especial do faturamento do consumo de energia elétrica de
entidades assistenciais que se assemelham a residências fixas por abrigarem crianças ou
adultos e idosos carentes ou portadores de deficiências. O faturamento se dá com a
aplicação da tarifa residencial da subclasse baixa renda, considerando-se uma conta para
cada quatro pessoas assistidas. Esse critério permite redução de até XX% no valor final da
conta de energia elétrica dessas entidades em relação à tarifa normal.
o
Consumidores desempregados - Nos termos da Lei Estadual n ........., a concessionária
concede postergação do pagamento da conta de luz por até seis meses para pessoas
desempregadas involuntariamente ou cuja renda familiar não ultrapasse um salário
mínimo, quando tal pagamento implicar em dificuldade para a família manter outros gastos
essenciais. O benefício está restrito a consumos de até XX kWh por mês.

Tarifa social - Os consumidores monofásicos cujas moradias não sejam maiores que XX
metros quadrados, com renda familiar de até 0,8 salário mínimo por morador e consumo
de até XX quilowatts/hora por mês, têm direito a desconto na conta de luz. Dentro dessa
faixa de consumo, os descontos podem variar de XX% a XX% em relação ao valor da
tarifa normal.

Consumo mínimo - O Governo do Estado, principal acionista da concessionária, assumiu


a responsabilidade pelo pagamento do consumo mínimo de unidades residenciais da
subclasse baixa renda e rurais monofásicas com faturamento mensal de até 30 kWh,
excluindo-se as residências desocupadas e as casas de veraneio.

Responsabilidade social de fornecedores de produtos e serviços

A concessionária entende que deve realizar seus negócios com fornecedores que
compartilhem da mesma visão de cidadania corporativa, não apenas para assegurar que as
políticas e práticas de outras companhias não se reflitam desfavoravelmente sobre ela, mas
principalmente para estimular a adoção de medidas que beneficiem a comunidade em toda
a cadeia de fornecimento, criando um verdadeiro efeito "cascata".

Para tanto, a concessionária adotou a política de incluir nos editais de licitação, a par das
cláusulas de ordem técnica e comercial de praxe, exigências de responsabilidade social,
como as de cumprimento dos direitos trabalhistas, não discriminação de empregados por
idade e outras.

Educação

693
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Em 20X1, no âmbito de suas políticas de apoio à comunidade, a concessionária lançou um


ambicioso programa - denominado .................................. - concebido com o objetivo de
contribuir de forma significativa, a partir do Estado ................., para a erradicação de um
dos mais graves problemas que assolam nossa população: o analfabetismo.

A meta do programa é proporcionar oportunidades de educação para grande parte do


universo de analfabetos, com início no Estado ............, num horizonte de XX anos,
mediante um curso completo de XX horas-aulas, distribuídas em XX módulos, abrangendo
a a o o
o conteúdo da 1 à 4 série (1 e 2 ciclos do Ensino Fundamental), mais Educação
Profissional Básica, contra as XX horas do curso regular. Ao final do curso, o aluno, já
alfabetizado e apto a utilizar a informática, participa do Exame de Equivalência da
Secretaria de Estado da Educação e, sendo aprovado, recebe o seu certificado de
conclusão.

Parceiros no processo de alfabetização - O programa prevê a formalização de parcerias


com instituições diretamente ligadas ao ensino, como a Secretaria de Educação do Estado,
o Serviço Social da Indústria - SESI, a Associação Comercial, a Federação das Indústrias
do Estado do ............., a Universidade, Prefeituras Municipais, ONGs, Igrejas e outras,
com vistas ao treinamento de voluntários multiplicadores e a execução das demais
atividades necessárias ao cumprimento das metas estabelecidas.

Metodologia interativa, baseada no uso do computador e com foco em situações da


vida real - O que distingue o programa dos demais programas de alfabetização já
realizados no País é a metodologia avançada e inovadora, de caráter predominantemente
interativo, desenvolvida (incluindo o software e o material didático) no âmbito e por
profissionais da própria concessionária, e totalmente apoiada no uso do computador e dos
recursos audiovisuais que ele propicia como base para a aprendizagem. Dessa forma, ao
mesmo tempo em que aprende a ler e a escrever e adquire os demais conhecimentos
próprios do ensino do primeiro grau, o aluno passa também a familiarizar-se com o mundo
da informática e sua utilização cotidiana, como os caixas eletrônicos bancários, e a adquirir
as habilidades básicas envolvidas no emprego do computador, inclusive apurando sua
coordenação motora.

Levando a internet à escola - Ainda na área de educação, a concessionária implantou em


20X1 o programa "Internet na Escola", para atender às escolas das comunidades das
usinas………... Esse programa visa familiarizar as comunidades com a tecnologia da
informação e a internet, instrumentos fundamentais da vida moderna.

Bolsas de trabalho - Mediante convênio com a Secretaria de Estado da Educação, a


concessionária oferece oportunidades de formação e treinamento para o trabalho em suas
agências de distribuição, com remuneração, a menores que freqüentam o 2o .grau e
possuem bom aproveitamento escolar. Os menores cuidam da recepção a consumidores,
prestam serviços de mensageiros e realizam atividades administrativas menos complexas.
Ao final de 20X1, participavam desse programa XX menores.
694
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Oferta de trabalho para deficientes físicos - Mediante convênio com a Associação dos
Deficientes Físicos do Estado, a concessionária integra deficientes físicos a suas equipes
de atendimento telefônico aos consumidores do estado.

Programa de estagiários - Mediante convênio com diversas instituições de ensino, a


concessionária oferece oportunidade de estágio que realizam sua complementação de
ensino.

Apoio a Manifestações Culturais

Projetos Culturais com Incentivo Fiscal (Lei Rouanet) - Em 20X1, receberam apoio da
concessionária XX projetos culturais, principalmente nas áreas de teatro, dança, artes
plásticas, literatura e cinema. O investimento da concessionária nesses projetos foi da
ordem de R$ XX milhões. Com esse apoio, a concessionária procurou aproveitar ao
máximo os incentivos fiscais propiciados pelas Leis 8.313/91 (Lei Rouanet) e 8.685/93
(Incentivo de Audiovisual), com vistas a reter no próprio Estado e direcionar para o
desenvolvimento dos meios culturais do Estado recursos que, de outro modo, reverteriam
ao Governo Federal sob a forma de imposto de renda. Os projetos apoiados pela
concessionária versam geralmente sobre temas e formas de expressão típicas do Estado do
..................., de acordo com as metas e prioridades das políticas culturais do governo
estadual.

Coral - A concessionária tem apoiado decisivamente a constituição de corais no seu


âmbito. Atualmente, a concessionária já conta com XX corais, nas cidades de ...........,
................ e de ............., com cerca de XX participantes, no total. Esses grupos são em
geral integrados por profissionais de diversas categorias, empregados aposentados e
convidados.

Os grupos de coral têm desempenhado papel muito importante na integração entre os


empregados da concessionária e entre suas famílias, contribuído para o desenvolvimento
musical de adultos, jovens e crianças e levado alegria, emoção e cultura à comunidade.

Trazendo à luz o que há de melhor nas pessoas

Palestras no teatro - Tanto quanto celebrar o passado, aniversários são ocasiões propícias
para meditar sobre o futuro. Por isso, desde 20X1, a concessionária passou a aproveitar o
mês de seu aniversário de criação para, ao lado das comemorações tradicionais, dar um
presente muito especial à comunidade, sob a forma de palestras, abertas ao público em
geral, ministradas no Teatro………., por pensadores nacionais ou internacionais de
vanguarda.

Essas palestras visam, justamente, propiciar uma reflexão crítica e questionadora que nos
possibilite entender melhor a época em que vivemos e nos sintonizar com as mudanças
aceleradas que vêm ocorrendo nas diversas áreas do conhecimento e do comportamento
humanos.

695
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Projeto Nossa Arte - Sob a Luz dos Pincéis - Desenvolvido em parceria com a
...................................... é um projeto de arte itinerante que tem como principal objetivo
divulgar a arte e levar a expressão artística a toda a região .

Segurança no uso da energia: Teatro e palestras - A concessionária reuniu cerca de XX


alunos das 4as séries das escolas públicas e particulares de ..................... para
apresentar…………………, uma peça teatral especialmente concebida para levar
informações e orientações ao público infantil a respeito do uso correto e seguro da energia
elétrica.

Sobre o tema "segurança no uso da energia", a concessionária realizou também XX


palestras, levando informações para XX pessoas, em escolas, indústrias, empresas,
associações comunitárias, feiras agroindustriais e outros locais, em todo o Estado.

696
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nome da Concessionária
CNPJ no. 00.000.000/0000-00

Demonstração do Balanço Social - 20X1


(Valores expressos em milhares de reais)

20X1 20X0
R$ mil R$ mil
1 - Base de cálculo
Receita Líquida (RL)
Lucro Operacional (LO)
Folha de Pagamento Bruta (FPB)

% sobre % sobre

2 - Indicadores sociais internos R$ mil FPB RL R$ mil FPB RL


Alimentação - Auxílio alimentação e outros
Encargos sociais compulsórios
Entida de de previdência privada
Saúde - Convênio assistencial e outros benefícios
Segurança no trabalho - CIPA e exames periódicos
Educação - Auxílio educação
Capacitação e desenvolvimento profissional
Auxílio creche
Participação nos resultados
Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária
Vale-transporte - excedente

Total

% sobre % sobre

3 - Indicadores sociais externos R$ mil LO RL R$ mil LO RL


Educação - Programa Luz das Letras
Cultura
Saúde e Saneamento - Apoio social aos municípios
Habitação - Reassentamento de famílias
Esporte e lazer
Doações e contribuições

Total de contribuições para a sociedade


Tributos - excluídos encargos sociais
Total

% sobre % sobre

4 - Indicadores ambientais R$ mil LO RL R$ mil LO RL


Desapropriações de terras
Estação ecológica - Fauna / Flora
Relacionamento com a operação da empresa
Programa Social de Eletricidade Rural
Rede Compacta ou Linha Verde
Programa de Eletrificação para População Carente
Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial
Museu Ecológico
Universidade Livre do Meio Ambiente
Programas especiais / Projetos externos
Total

697
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

Nome da Concessionária
CNPJ no. 00.000.000/0000-00

Demonstração do Balanço Social - 20X1


(Valores expressos em milhares de reais)
20X1 20X0

5 - Indicadores do corpo funcional em unidades em unidades

Empregados no final do período

Escolaridade dos empregados


Superior e extensão universitária
2 o grau
1 o grau

Faixa etária dos empregados


Abaixo de 30 anos
De 30 até 45 anos (exclusive)
Acima de 45 anos

Admissões durante o período

Mulheres que trabalham na empresa


% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de mulheres
% de cargos gerenciais ocupados por mulheres em relação ao no total de gerentes

Negros que trabalham na empresa


% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de negros
% de cargos gerenciais ocupados por negros em relação ao no total de gerentes

Portadores de deficiência física

Dependentes

Estagiários

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa

Acidentes de trabalho

Nos processos de gestão da empresa os órgãos de decisão em 20X1 e 20X0 foram:


Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos: ...........................
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos: ...........................
A previdência privada contempla: ...........................
A participação nos lucros ou resultados contempla: ...........................

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental


adotados pela empresa: ...........................
Quanto à participação dos empregados em programas de trabalho voluntário, a empresa: ...........................

698
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.2.3.2 Demonstração do Valor Adicionado

Nome da Concessionária
CNPJ no. 00.000.000/0000-00

Demonstração do Valor Adicionado - DVA


(Valores expressos em milhares de reais)

Legislação societária

20X1 20X0

Receitas
Venda de energia e serviços
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Resultado não operacional

(-) Insumos adquiridos de terceiros


Insumos consumidos
Outros insumos adquiridos
Mat erial e serviços de terceiros

(=) Valor adicionado bruto

(-) Quotas de reintegração

(=) Valor adicionado líquido

(+) Valor adicionado transferido


Receitas financeiras
Resultado da equivalência patrimonial

(=) Valor adicionado a distribuir

Distribuição do valor adicionado:

Pessoal
Remunerações
Encargos sociais (exceto INSS)
Entidade de previdência privada
Auxílio alimentação
Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária
Provisão para gratificação
Convênio assistencial e outros benefícios
Participação nos resultados
Custos imobilizados

Governo
INSS (sobre folha de pagamento)
ICMS
Imposto de renda e contribuição social
Outros

Financiadores
Juros e variações cambiais
Aluguéis

699
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO
Legislação societária

20X1 20X0

Acionistas
Remuneração do capital próprio
Lucros retidos

Valor adicionado (médio) por empregado

700
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL
MANUAL DE CONTABILIDADE DO S ETOR E LÉTRICO

9.2.3.3 Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das


Empresas de Energia Elétrica

A seguir está sendo apresentada, como apêndice ao presente exemplo, a íntegra do


texto Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade
Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica elaborado pela ANEEL como
resultado dos aprimoramentos promovidos com as contribuições dos agentes, das
Superintendências da Agência e de consultoria especializada, adequa ndo o modelo
anterior denominado Relatório de Responsabilidade Social Empresarial, às
especificidades do setor elétrico, que consolida as atuais e melhores práticas
propostas sobre esse assunto.

A ANEEL estimula a consulta permanente ao referido Manual para fins de


elaboração de divulgação do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental
das Empresas de Energia Elétrica.

Permanece a obrigatoriedade das concessionárias e permissionárias elaborarem e


publicarem o Balanço Social (modelo IBASE), como informação.integrante do
Relatório de Administração, conforme determina o item 9. Roteiro Para Elaboração
e Divulgação de Informações Contábeis, Econômico-Financeiras e
Socioambientais do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico(subitem 9.1.8).

701
Manual de Elaboração do
Relatório Anual de Responsabilidade

Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica

Dezembro/2006
Sumário

Apresentação................................................................................................................................................ 704
1. Histórico ................................................................................................................................................... 704
1.1 Padrões de relatoria e índices de sustentabilidade no contexto mundial e no Brasil......................................... 704
1.2 A responsabilidade social no ambiente regulatório do setor de energia elétrica .............................................. 706
1.3 Atuação da ANEEL na regulamentação em responsabilidade socioambiental do setor..................................... 707
2. Informações gerais sobre o novo modelo de relatório .................................................................................... 707
2.1 Objetivos................................................................................................................................................. 707
2.2 Princípios ................................................................................................................................................ 708
2.3 Obrigatoriedade, vigência e prazo .............................................................................................................. 708
2.4 Validação................................................................................................................................................. 708
2.5 Fiscalização e auditoria ............................................................................................................................. 708
2.6 Estrutura ................................................................................................................................................. 708
2.7 Dimensões............................................................................................................................................... 708
2.8 Indicadores de Desempenho...................................................................................................................... 709
3. Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica - Estrutura e Instruções 710
3.1 Dimensão Geral........................................................................................................................................ 710
3.1.1 Mensagem da Administração .................................................................................................................. 710
3.1.2 A Empresa – Perfil, Missão, Visão, Princípios e Valores, Organização e Gestão ............................................ 710
3.1.3 Responsabilidade com Partes Interessadas .............................................................................................. 711
3.1.4 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade ..................................................................... 712
3.2 Dimensão Governança Corporativa ............................................................................................................ 713
3.3 Dimensão econômico-financeira ................................................................................................................ 714
3.3.1 Indicadores Econômico-Financeiros ........................................................................................................ 714
3.4 Dimensão social e setorial ......................................................................................................................... 718
3.4.1. Indicadores Sociais Internos .................................................................................................................. 718
3.4.2 Indicadores Sociais Externos .................................................................................................................. 721
3.4.3 Indicadores do Setor Elétrico .................................................................................................................. 727
3.5 Dimensão ambiental ................................................................................................................................. 734
3.5.1 Indicadores Ambientais .......................................................................................................................... 736
4. Anexos ..................................................................................................................................................... 742
4.1 Balanço Social ......................................................................................................................................... 742
5. Bibliografia................................................................................................................................................ 742

703
Apresentação
Nos últimos anos, questões relacionadas com a responsabilidade socioambiental passaram a fazer parte das
preocupações do meio empresarial brasileiro, ganhando cada vez mais importância na agenda de temas discutidos
nacionalmente. Diversas empresas vêm investindo recursos, espontaneamente, no desenvolvimento social de seus
empregados e das comunidades em que estão inseridas, num processo de conscientização da nova ordem social,
no sentido de solucionar problemas relacionados à exclusão social, à pobreza e à degradação ambiental, no
caminho de promoção da cidadania e do desenvolvimento de forma sustentável.
A responsabilidade socioambiental está associada ao reconhecimento de que as decisões e os resultados das
empresas alcançam agentes sociais muito mais amplos do que o composto por seus sócios e investidores. Muitas
dessas decisões – que envolvem a cadeia produtiva e o ciclo de vida dos serviços e produtos – afetam a
comunidade local e o meio ambiente, cujas conseqüências vão além do mercado diretamente envolvido com a
relação comercial principal. Do conceito de Responsabilidade Socioambiental emergem valores como a
transparência, prestação de contas e relacionamento com os stakeholders 1, os quais constituem variáveis
importantes na estratégia competitiva das empresas.
No âmbito dos serviços públicos, as concessionárias e permissionárias de energia elétrica, como toda organização
empresarial, inserem-se no contexto social e ambiental utilizando os recursos necessários à realização das suas
atividades econômicas (insumos naturais, mão-de-obra, infra-estrutura básica das cidades e serviços de terceiros),
bem como, ao realizarem os seus serviços, promovem mudanças sociais, econômicas, ambientais, culturais e
tecnológicas. A tomada de consciência da atuação e reflexos dessas atividades nesse contexto constitui a sua
responsabilidade socioambiental.
Por se tratar de um serviço público prestado sob o regime de concessão, a análise dessa responsabilidade deve ser
ainda mais ampliada, passando pela compreensão de que a prestação desses serviços tem de atender
prioritariamente ao interesse público, já que toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de um serviço
adequado, que satisfaça as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia e modicidade das tarifas.
O Setor Elétrico, numa atitude pioneira, vem elaborando, desde 2002, o Relatório Anual de Responsabilidade
Empresarial, em conformidade com as orientações constantes do Manual de Contabilidade do Serviço Público de
Energia Elétrica – MCSPEE, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001, e alterações
posteriores. Considerando a evolução de relevantes questões vivenciadas pelo setor nos últimos anos, tais como:
universalização dos serviços; eficiência ene rgética; pesquisa e desenvolvimento; e fontes alternativas de energia, no
final de 2004, a ANEEL iniciou um processo de análise sobre o referido relatório, visando ao seu aprimoramento e
adequação a essa nova realidade.
Esse aprimoramento tem contado com a participação das Superintendências da Agência e das empresas do setor
elétrico, as quais, atendendo à solicitação da ANEEL, enviaram suas contribuições. Dessa forma, o presente Manual
tem por objetivo apresentar o novo modelo de relatório, denominado Relatório Anual de Responsabilidade
Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica, doravante chamado de Relatório de Responsabilidade
Socioambiental, em substituição ao referido Relatório Anual de Responsabilidade Empresarial, com as instruções
para a sua elaboração.

1. Histórico
1.1 Padrões de relatoria e índices de sustentabilidade no contexto mundial e no Brasil
Com o processo de globalização da economia, o avanço e o alinhamento de conceitos, conteúdos e indicadores no
campo da Responsabilidade Social Corporativa têm levado entidades, estudiosos e especialistas no tema, num
esforço conjunto de padronização, a propor modelos de relatoria e índices de sustentabilidade próximos aos
padrões internacionais.
1 Públicos
de interesses pertinentes à companhia, ou indivíduos e atividades que assumam algum tipo de risco decorrente da empresa. São exemplos: acionistas,
empregados, fornecedores, agência reguladora, governo e investidores.

704
Nos debates sobre sustentabilidade, fala-se também da transição de modelos de gestão inspirados no Single
Bottom Line (focados apenas no desempenho financeiro), para um novo formato, caracterizado pela consideração
do Triple Bottom Line (TBL)2, sistema de gestão que engloba o tripé da sustentabilidade na sua tríplice dimensão
(econômica, social e ambiental), tanto no planejamento estratégico empresarial quanto na definição de suas metas e
ações.
Por outro lado, para atender aos investidores do mercado de capitais internacionais, estão sendo desenvolvidos
índices para classificação de Responsabilidade Social Corporativa – RSC que visam avaliar empresas relatoras em
listagens para fundos de investimentos com critérios de responsabilidade social (denominados “Investimentos
Socialmente Responsáveis – SRI” e/ou “investimentos éticos”).
Algumas empresas do setor elétrico já elaboram relatórios sociais com base nesses padrões internacionais ou
manifestaram a adesão ao Pacto Global da ONU3. Dentre os padrões de relatoria e índices internacionais e
nacionais mais conhecidos, destacam-se:
Accountability – AA1000
Trata-se de um padrão de responsabilidade social, ética e de auditoria, lançado em 1999, que enfatiza o diálogo
entre empresas e partes interessadas e o engajamento dos stakeholders para a tomada de decisão, bem como
busca viabilizar a sustentabilidade econômica, social e ambiental da organização. O órgão responsável é o Institute
of Social and Ethical Accountability – ISEA, organização não-governamental sediada em Londres, Reino Unido.
Global Reporting Initiative – GRI
O GRI4 é um padrão internacional de relatoria anual consolidado de gestão e desempenho socioambiental,
composto por cerca de 100 indicadores de sustentabilidade empresarial, desenvolvido por uma organização sem
fins lucrativos, sediada em Amsterdã (Holanda), cujo objetivo é elaborar diretrizes para relatórios de
sustentabilidade. Adota onze princípios: Transparência, Inclusão, Verificabilidade, Completude, Relevância,
Contexto de Sustentabilidade, Precisão, Neutralidade, Comparabilidade, Clareza e Regularidade. A estrutura de
relatoria GRI compreende três tipos de documentos. Juntos, representam uma estrutura detalhada, que permite a
mensuração e relatoria econômica, ambiental e social de empresas de diversos setores. A estrutura do GRI inclui:
Diretrizes para Relatório de Sustentabilidade – GRI-Guidelines; Suplementos do setor; e Protocolos técnicos. Em
2002, o GRI tornou-se uma agência oficial filiada à UNEP (United Nations Environment Programme)5.

Índice Dow Jones de Sustentabilidade


Denominado Dow Jones Sustainability Index (DJSI) e lançado em 1999, foi o primeiro índice global de
monitoramento da performance financeira das empresas comprometidas com a sustentabilidade. As empresas são
selecionadas a partir de um amplo questionário, que avalia o seu desempenho nas dimensões ambiental, social e
econômica (inclui governança corporativa). Fruto da cooperação entre a Dow Jones Indexes, STOXX Limited e a
SAM (Sustainable Asset Management), oferece parâmetros para o gerenciamento de carteiras sustentáveis.
ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial
Lançado pela Bovespa em 1º de dezembro de 2005, tem por objetivo: refletir o retorno de uma carteira composta
por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade
empresarial; e atuar como promotor de boas práticas no meio empresarial.
Balanço Social Anual – IBASE
Instituído pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE6, é um demonstrativo com informações
quantitativas, de natureza contábil, que coloca como parâmetros de avaliação o resultado operacional e não
operacional, o lucro líquido, a folha de pagamento bruta e o valor adicionado total. A partir desses dados, apresenta
indicadores (gastos realizados pelas empresas), no âmbito social (interno e externo) e ambiental.
2 Conceito introduzido pela empresa de consultoria inglesa SustainAbility.
3 Anunciado pela ONU no Fórum Econômico de Davos em 1999. Por meio desse pacto as empresas assumem o compromisso de adotar e difundir os dez princípios
relacionados com: Direitos Humanos, Direito do Trabalho, Proteção Ambiental e Contra a Corrupção.

4 Disponível em: <www.globalreporting.org>.


5 Disponível em: <www.unep.org>.
705
O Balanço Social, conforme determina § 5º do item 6.2 das Instruções Gerais – IG do MCSPEE, consiste numa das
demonstrações contábeis, exigidas pela ANEEL para publicação, pelas concessionárias e permissionárias, ao final
do exercício social. No item 9.2.3.4 do Roteiro para Elaboração e Divulgação de Informações Contábeis,
Econômico-Financeiras e Sociais, o MCSPEE apresenta o Balanço Social (modelo IBASE), como um anexo do
“Relatório de Responsabilidade Social Empresarial”.
1.2 A responsabilidade social no ambiente regulatório do setor de energia elétrica
No arcabouço legal regulatório brasileiro do setor de energia elétrica já existem sinais tangíveis da incorporação dos
valores do desenvolvimento sustentável, bem como de uma orientação da atividade e do papel das concessionárias
rumo aos aspectos de responsabilidade social com as suas partes interessadas, sobretudo com o cliente-
consumidor. A função estratégica do setor, como prestador de um serviço essencial à população e propulsor do
desenvolvimento econômico e industrial do país, expressa o desempenho de um papel intrinsecamente social e de
grande valia para a construção de um futuro de prosperidade sustentável.
As características da matriz energética brasileira, essencialmente focada no aproveitamento do potencial
hidrelétrico, e atualmente nos incentivos aos projetos de fontes alternativas de energia, definem um modelo
projetado para um futuro de maior respeito ao meio ambiente, preocupado com a utilização irrestrita de combustíveis
fósseis e com os fenômenos do aquecimento global e das mudanças climáticas gerados pela emissão de gases de
efeito estufa.
Nesse contexto, cabe destacar alguns instrumentos legais que já orientam o setor para o desempenho de uma
função social, rumo a padrões de respeito pelas necessidades e anseios da sociedade na prestação de um serviço
público socialmente responsável.
A título de exemplo, a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 (Lei das Concessões), estabelece, no Capítulo II, que
“toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários”,
definindo “serviço adequado” como “o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência,
segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas”.
No Capítulo III, são identificados dentre os direitos e obrigações dos usuários os de receber serviço adequado;
receber do poder concedente e da concessionária informação para a defesa de interesses individuais e coletivos;
levar ao conhecimento do poder público e da concessionária as irregularidades de que tenham conhecimento,
referentes ao serviço prestado; comunicar às autoridades competentes os atos ilícitos praticados pela
concessionária na prestação do serviço; contribuir para a permanência das boas condições dos bens públicos, por
meio dos quais lhes são prestados os serviços.
Nos arts. 23 e 29, a Lei nº 8.987/95 coloca como cláusulas essenciais do contrato de concessão, parâmetros
definidores da qualidade do serviço e como encargos do poder concedente, zelar pela boa qualidade do serviço,
receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários. O descumprimento às responsabilidades dessa
Lei implica a aplicação de penalidades para as concessionárias, conforme dispõe o art. 38, § 1º da referida Lei.
Outras legislações reiteram a orientação do setor no mesmo espírito de responsabilidade social, como, por exemplo,
a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, que dispõe sobre a expansão da oferta de energia elétrica emergencial,
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA (energia produzida a partir de fontes
eólicas, PCH, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional), e sobre a universalização do serviço público de
energia elétrica, bem como a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, que dispõe sobre a realização de investimentos
em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e em eficiência energética por parte das empresas de energia elétrica.
Também podem ser citadas a Resolução nº 456, de 29 de novembro de 2000, que estabelece as “Condições Gerais
de Fornecimento de Energia Elétrica”, e a Resolução nº 444/2001, que institui o Manual de Contabilidade do Serviço
Público de Energia Elétrica (MCSPEE), com as instruções contábeis e roteiro para elaboração e divulgação de
informações econômicas e financeiras e de responsabilidade social das concessionárias e permissionárias.
Este rápido percurso pelo arcabouço normativo e regulatório nacional permite vislumbrar um conjunto de
disposições cogentes que orientam, desde já, as atividades das empresas concessionárias rumo a padrões de
responsabilidade socioambiental do serviço público de energia elétrica.
6 Disponível em: <www.balancosocial.org.br>.

706
1.3 Atuação da ANEEL na regulamentação em responsabilidade socioambiental do setor
Em 2004, a ANEEL, por meio da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF e da
Superintendência de Relações Institucionais – SRI, iniciou os trabalhos de desenvolvimento de um novo modelo de
relatório para substituição do Relatório Anual de Responsabilidade Empresarial (baseado nos indicadores do
Instituto Ethos), a fim de ajustar as informações socioambientais à nova realidade do setor.
No decorrer desses trabalhos, foram realizadas análises sobre os relatórios e balanços sociais publicados pelas
concessionárias, à época, cujo resultado apontou variadas ocorrências, dentre as quais, destacam-se: a) ausência
de preenchimento integral dos campos, especialmente os destinados aos Indicadores Ambientais; b) não aderência
integral ao modelo; c) falta de uniformidade; d) ausência de indicadores e campos destinados às novas políticas do
setor; e) desigual estágio de engajamento das concessionárias em questões relacionadas à responsabilidade social
(Código de Conduta; Governança Corporativa; Adesão ao Pacto Global); e f) distorções nos valores das
Demonstrações de Valor Adicionado – DVAs.
Foram adotadas as seguintes ações, no decorrer dos trabalhos, permitindo ampla participação dos agentes, no
processo de aprimoramento do referido relatório:
• Instituição do Prêmio Energia Cidadã, pela Portaria nº 128, de 29/11/2004;
• Encaminhamento de ofícios e memorandos, na busca de contribuições para esse aprimoramento: Ofício Circular nº
042/2005 - SFF, de 10 de janeiro de 2005, aos agentes do setor, e Memorando Circular no 027/2005-SFF, no
âmbito das Superintendências da Agência;
• Apresentação do trabalho e solicitação de contribuições das agências conveniadas no Workshop da
Descentralização;
• Elaboração do Manual para a Premiação;
• Exposição da minuta do novo modelo do “Relatório de Responsabilidade Socioambiental”, no site da ANEEL:
“Fórum Forte Integração”, insistindo na solicitação de novas contribuições; e
• Apresentação, pela ANEEL, do novo modelo no “Fórum de Responsabilidade Socioambiental do Setor Elétrico, em
Brasília – novembro/2006.
Como resultado desse empenho, a ANEEL apresenta um novo modelo, denominado Relatório Anual de
Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica (“Relatório de Responsabilidade
Socioambiental”), o qual se submete a um processo de contínuo aprimoramento, conseqüência da busca do setor
por processos mais éticos, transparentes e sustentáveis.

2. Informações gerais sobre o novo modelo de relatório


A principal premissa do Relatório de Responsabilidade Socioambiental é que o produto a ser apresentado deve
atender aos anseios das suas partes interessadas, fornecendo análises sobre riscos sociais e ambientais que
possam afetar a sobrevivência da empresa, bem como os impactos econômico-financeiros relacionados.
Dessa forma, recomenda-se que a empresa não omita informações que lhe sejam desfavoráveis nem apresente
dados sobre seu desempenho sem maiores explicações, de modo a possibilitar o compromisso com a veracidade e
verificabilidade, garantindo maior credibilidade. Deve-se ter cuidado com o padrão de linguagem, termos e jargões
utilizados, para garantir clareza e o entendimento correto pelos interessados.
É fundamental haver uma integração entre o planejamento estratégico da empresa e a descrição das informações
corporativas, pois servirá como instrumento de planejamento para os próximos ciclos, e é relevante ressaltar que os
indicadores, quando corretamente apresentados, garantem a comparabilidade do desempenho da empresa com o
de outras empresas, assim como permitem o mapeamento da evolução da própria empresa.
2.1 Objetivos
O Relatório de Responsabilidade Socioambiental tem por objetivo principal ser um instrumento de demonstração
das políticas e ações específicas do setor de energia elétrica, que evidencie sua contribuição para o

707
desenvolvimento de uma sociedade ambientalmente sustentável, socialmente justa e economicamente viável,
mediante incorporação do conceito de um serviço público socialmente responsável.
2.2 Princípios
O Relatório deve adotar como princípios mínimos a transparência, relevância, integridade e clareza, precisão e
regularidade, que expressam o compromisso empresarial de prestar contas à sociedade das ações efetivamente
realizadas no sentido de: promoção da cidadania (inclusão social); continuidade e qualidade dos serviços aos
consumidores; preocupação com a qualidade de vida dos seus empregados; otimização dos recursos naturais, de
forma a preservar a integridade do planeta para as futuras gerações; e com a adoção de melhores práticas de
governança corporativa, criando valor aos acionistas.
2.3 Obrigatoriedade, vigência e prazo
É obrigatória a elaboração, pelas concessionárias e permissionárias do serviço público de energia elétrica, do
Relatório de Responsabilidade Socioambiental, a partir do exercício de 2007, para divulgação em 2008.
Fica ressalvado que o modelo apresentado é um padrão mínimo a ser elaborado, ficando a critério da empresa
elaborar os seus relatórios com base em padrões mais abrangentes, como é o caso do modelo GRI, desde que
contemple as dimensões citadas no presente trabalho, bem como aborde indicadores e informações com as
especificidades do setor elétrico.
O Relatório de Responsabilidade Socioambiental e Balanço Social devem ser encaminhados à Agência até 30 de
abril do exercício subseqüente, em arquivo magnético, para divulgação e disponibilização pela ANEEL no seu site.
As empresas poderão disponibilizar o referido Relatório e Balanço Social nos seus respectivos sites.
A ANEEL irá ajustar o Relatório de Informações Trimestrais – RIT de tal forma que as concessionárias possam
preencher com as informações solicitadas no padrão mínimo a ser elaborado no Relatório de Responsabilidade
Socioambiental e Balanço Social, possibilitando, assim, à ANEEL, a análise consolidada dessas informações para o
setor elétrico.
2.4 Validação
Considerando que o Relatório de Responsabilidade Socioambiental deverá apresentar e descrever ações emanadas
dos atos de gestão e também aquelas decorrentes do cumprimento de legislações as informações constantes do
referido relatório deverão ser validadas pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal.
2.5 Fiscalização e auditoria
Tendo em vista que o relatório a ser elaborado pelos agentes será objeto de divulgação pela ANEEL à sociedade,
as informações apresentadas deverão estar organizadas e sistematizadas pelas empresas, em controles internos,
que permitam a fiscalização pelo órgão regulador e verificação futura por auditores independentes, quando
determinada pela ANEEL.
2.6 Estrutura
O Relatório de Responsabilidade Socioambiental está estruturado em cinco partes, denominadas dimensões, que
contemplam descrições de atividades e indicadores de desempenho (quantitativos e qualitativos), inerentes à
própria dimensão, de forma a fornecer uma visão ampla, consistente e consolidada de questões relevantes e
peculiares ao setor elétrico, delineadas em seu marco regulatório, e de outras gerais de responsabilidade
socioambiental.
2.7 Dimensões
Em cada dimensão a empresa deve expor suas considerações de forma descritiva e quantitativa, permitindo
entender os valores e itens apresentados nos seus indicadores de desempenho, viabilizando, assim, o diálogo com
seus diferentes públicos (stakeholders) para a avaliação dos resultados das ações. Uma vez sistematizada a coleta
dos dados para elaboração desse relatório, a obtenção dos dados torna-se automática, visto que a maioria das
informações já é produzida pela empresa, necessitando apenas de organização e padronização ao formato do
relatório proposto na respectiva dimensão. Na hipótese de dificuldades para relatar ações relacionadas às
dimensões, bem como os dados solicitados pelos indicadores sugeridos, recomendamos que seja registrada a
informação como “não aplicável” ou “não disponível”.
As dimensões do relatório são as seguintes:
• Dimensão Geral
708
• Dimensão Governança Corporativa
• Dimensão Econômico-Financeira
• Dimensão Social e Setorial
• Dimensão Ambiental
É recome ndável, na introdução de cada dimensão, um relato geral, de forma dissertativa, visando expor o contexto
e questões de interesse mais amplo, permitindo lograr uma melhor compreensão e leitura consciente dos
indicadores que integrarão cada dimensão.
2.8 Indicadores de Desempenho
Do ponto de vista conceitual, um indicador de desempenho visa informar, sob a forma de números ou de uma
descrição, os resultados obtidos em direção a uma meta determinada, tornando mais inteligíveis as tendências e os
fenômenos que não sejam imediatamente percebidos. Pode, portanto, ser considerado uma medida que resume e
cristaliza informações relevantes, no que tange a um atributo particular, oferecendo parâmetros de avaliação, de
diferentes tipos, ao processo de tomada de decisão.
Os indicadores devem ser apresentados nas respectivas dimensões, classificados de acordo com sua relevância
econômica, social, setorial ou ambiental, permitindo realizar comparações entre dados referentes a um
comportamento, uma atividade, um processo ou um patamar de desempenho, dentro de um período de tempo
especificado e de acordo com parâmetros, níveis e padrões distintos. As finalidades almejadas são múltiplas:
• definir prioridades estratégicas que expressem valores da responsabilidade socioambiental e econômica;
• viabilizar um equilibrado planejamento das vertentes econômica, social e ambiental;
• monitorar o desempenho nas três dimensões da sustentabilidade;
• identificar ações corretivas de eventuais desvios; e
• acumular dados e informações de desempenho comparáveis no tempo.
Com relação à classificação dos indicadores de desempenho, é possível distinguir entre:
• indicadores que monitoram o desempenho e indicadores que verificam o processo;
• indicadores quantitativos, de caráter objetivo, e indicadores qualitativos, de cunho subjetivo;
• natureza descritiva ou normativa;
• simples ou compostos;
• relativos ou absolutos;
• econômico-financeiros e socioambientais;
• corporativos, organizacionais ou setoriais;
• gestão, de uso público ou de uso privado;
• locais, nacionais ou globais;
• desenvolvimento sustentável;
• desenvolvimento humano; e
• qualidade de vida.
Os indicadores de desempenho econômico, social, setorial e ambiental devem ser relatados de forma dissertativa,
visando expor o contexto geral e as questões de interesse mais amplo, permitindo lograr uma melhor compreensão
e leitura consciente dos indicadores quantitativos.
A empresa poderá incluir considerações, explicações e dados complementares que se refiram a questões mais
específicas de seu negócio, mostrando as peculiaridades do setor elétrico e a relação delas com as características
de desempenho e resultado aferidos nos dados numéricos. É importante reiterar que a empresa deve apresentar as
motivações que a levaram a estabelecer políticas e projetos ou programas que lidam com os temas abordados em
cada dimensão. Assim, além de demonstrar que institucionalmente lida com a questão da responsabilidade
socioambiental, a organização pode evidenciar quais ações foram tomadas de forma a minimizar os eventuais
impactos sociais já causados e quais outras ações são tomadas para prever os impactos de futuras atividades.
Os indicadores apresentam informações quantitativas e qualitativas, organizados em tabelas, de forma auto-
explicativa, e em geral, referem-se às realizações das atividades para os dois últimos anos e, em alguns casos, são
requeridas para mais de dois exercícios, bem como metas que permitam análises e comparações ao longo dos
períodos solicitados, bem como em relação a outras empresas. Reconhece-se que alguns indicadores propostos
709
apresentam certo grau de dificuldade por serem novos e/ou genéricos, requerendo uma adaptação conceitual, o que
salientamos ser positivo, porque valoriza o processo de elaboração do relatório como um instrumento de
aprendizado e de crescimento.
A parte qualitativa refere-se às análises, gráficos e explicações que a empresa deve apresentar, antes, após ou
concomitantemente aos dados quantitativos, que possibilitem avaliar resultados, benefícios, melhorias e/ou
desempenhos das ações socioambientais que se relacionam, especialmente com: i) gestão da empresa, produtos,
serviços e produtividade; ii) competitividade, como oportunidades de oferecer novos produtos ou serviços e de
captar novos clientes; iii) padrões de relacionamento com clientes, empregados, fornecedores, comunidade,
acionistas e órgãos públicos; iv) impactos gerados e ações corretivas; e v) fortalecimento da reputação da empresa.
A descrição das aprendizagens da empresa, em decorrência da implementação dos projetos e estratégias, deverá
focar:
• fatores que determinaram seu sucesso;
• principais dificuldades e desafios encontrados para implementação de programas e projetos;
• avaliação e balanço entre os resultados/benefícios gerados e os custos financeiros e/ou de outra natureza
envolvidos;
• comparação entre resultados/benefícios previstos e os alcançados;
• contribuições para formação de competência técnica e capacitação dos seus colaboradores; e

3. Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica - Estrutura e


Instruções
3.1 Dimensão Geral
Nessa dimensão são apresentadas as informações gerais da empresa: tipo de sociedade; contrato de concessão; o
seu negócio; a forma de gestão; a história; missão; princípios e valores que norteiam as decisões; o seu
relacionamento com as partes interessadas e canais de comunicação; controles de riscos e os indicadores
operacionais e de produtividade.
3.1.1 Mensagem da Administração
Consiste no posicionamento da empresa perante o público interessado (stakeholders), informando a perspectiva a
partir da qual se desenvolveu todo o processo que resultou no relatório e introduzindo os principais aspectos do
documento. Recomenda-se a inclusão dos seguintes elementos:
• Pontos altos do conteúdo e compromissos a serem atingidos;
• Declaração de comprometimento em relação a objetivos ambientais, econômicos e sociais a que a
empresa propõe-se;
• Reconhecimento de sucessos e insucessos obtidos ao longo do processo; e
• Desafios mais significativos para a organização e para o respectivo setor, no sentido de integrar a
responsabilização pelo desempenho financeiro ao desempenho ambiental, econômico e social, bem como
as implicações desses fatos nas estratégias futuras.
3.1.2 A Empresa – Perfil, Missão, Visão, Princípios e Valores, Organização e Gestão
Perfil
Aqui é explicitada a apresentação sucinta dos dados gerais e de informações técnicas legais, do perfil do
empreendimento, tais como: nome da empresa – denominação social; composição societária (diagrama com a
demonstração do controle direto e indireto) e natureza jurídica; estrutura organizacional – unidades, afiliadas,
associadas; fatos históricos relevantes – fases e estágios pelos quais a empresa passou; visão do negócio; área de
concessão; número de clientes; número de empregados; número de municípios atendidos; volume de vendas de
energia; participação e crescimento do mercado; e contexto social e econômico em que a empresa atua.
É preciso destacar a cadeia de valor das atividades do setor sob a perspectiva da relação com as diversas partes
interessadas, explicitando como os processos e políticas estão inseridos nas suas estratégias, bem como
apresentar a visão da empresa em relação aos desafios e oportunidades do setor de energia elétrica. Essa visão de
conjunto vai permitir uma melhor compreensão das partes, apresentadas ao longo do relatório.
Missão
710
A missão é a razão de ser da organização, é a justificativa pela qual a empresa serve à sociedade.
Visão
A visão é a direção estratégica da empresa, a forma como ela articula os desafios de ordem ética, ambiental,
econômica e social no desenvolvimento de suas atividades-fim e como consolida a presença desses aspectos no
processo de tomada de decisão. A definição da visão da empresa identifica para onde ela quer ir e o que quer ser
num futuro determinado.
Princípios e Valores
A empresa explicita aqui os princípios e valores que norteiam seus processos de tomada de decisão. O resultado
esperado é a formalização de políticas, estratégias e processos de gestão do negócio que contemplem tais
princípios e valores.
Organização e Gestão
Além da estrutura organizacional em nível macro e das principais informações sobre como a empresa opera, devem
ser mencionados os aspectos mais significativos dos sistemas de gestão e aqueles específicos para integrar as
dimensões social e ambiental nos processos e nas decisões da empresa. Deve-se identificar o modo como as
diversas áreas da empresa se inter-relacionam e tomam conhecimento da sua participação nos resultados
alcançados, bem como se integram ao processo de gestão da responsabilidade socioambiental. Nesse ponto,
podem ser apresentadas informações sobre: gestão por processo; sistemas de controle interno e de consolidação
das informações divulgadas; sistemas de objetivos e de premiação aos colaboradores.
3.1.3 Responsabilidade com Partes Interessadas
Neste item é possível descrever as estratégias da empresa para inserir as dimensões social e ambiental em suas
políticas, produtos ou serviços e processos organizacionais, a fim de melhorar sua eficiência e qualidade e diminuir
os riscos para os colaboradores, a comunidade e o meio -ambiente. A atuação da empresa quanto à transparência e
informação, presteza e qualidade no atendimento do serviço ao cliente, deve ser abordada nesse ponto. Além dos
instrumentos utilizados, como pesquisas de satisfação, cartilhas, guias e relacionamento com o Conselho de
Consumidores.
Deverão ser tratados os critérios e processos utilizados pela empresa no diálogo com os empregados e entidades
relacionadas (sindicatos, conselhos de classes profissionais), instrumentos utilizados para estabelecer diálogos e
aprimorar condutas, tais como: código de ética, pesquisas de opinião etc. Deve-se descrever as estratégias para
promover condições de trabalho de alta qualidade e políticas de pessoal, tais como : programas de desenvolvimento
e capacitação, políticas de estágio e contratação, de saúde, segurança e integração social, envolvimentos na
gestão, participação nos resultados e outros. Nessa parte, a empresa poderá apresentar uma visão geral sobre as
suas partes interessadas e respectivos canais de comunicação, como na tabela a seguir:

Partes interessadas Detalhamento Canais de Comunicação


Acionistas e investidores Especificar quais são os mais Especificar forma e áreas da
relevantes, com as respectivas empresa destinadas a promover
participações acionárias. esse relacionamento.
Clientes Informar o número de clientes Especificar as formas: centrais de
segregados por classes. relacionamento (Call Center)
ouvidorias, pesquisas realizadas,
Chat, programas, agências
virtuais.
Fornecedores Especificar o quantitativo de Especificar as formas usuais da
empresas fornecedoras, por tipo: empresa: reuniões, encontros.
materiais, serviços.
Empregados, colaboradores, Especificar quantitativo. Especificar as formas usuais da
estagiários, parceiros empresa: reuniões, encontros,
veículos internos de comunicação.
711
Órgãos e programas públicos Com os quais se relacionam mais Especificar as formas.
freqüentemente.
Organizações sociais, ambientais Especificar as associações da Especificar as formas:
e comunidades comunidade, ONGs, campanhas, encontros, reuniões.
universidades, entidades locais.

3.1.4 Indicadores de Desempenho Operacional e de Produtividade

São os resultados oriundos da produtividade obtida no período: o aumento da capacidade instalada, as melhorias da
eficiência operacional, a ampliação da oferta dos serviços e o valor agregado por unidade produzida e por receita de
venda. A capacidade de produção deve estar refletida nos dados representativos do parque operacional instalado e
da produção.

Indicadores Operacionais e de Produtividade


Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, vendas, perdas) Ano Base Ano-1 Ano-2
Número de Consumidores Atendidos – Cativos
Número de Consumidores Atendidos – Livres
Número de Localidades Atendidas (municípios)
Número de Empregados Próprios
Número de Empregados Terceirizados
Número de Escritórios Comerciais
Energia Gerada (GWh)
Energia Comprada (GWh)
1) Itaipu
2) Contratos Inicias
3) Contratos Bilaterais
3.1) Com Terceiros
3.2) Com Parte Relacionada
4) Leilão 7
5) PROINFA
6) CCEAR 8
7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits – MCSD
Perdas Elétricas Globais (GWh)
Perdas Elétricas – Total (%) sobre o requisito de energia
Perdas Técnicas – (%) sobre o requisito de energia
Perdas Não Técnicas – (%) sobre o requisito de energia
Energia Vendida (GWh)
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Poder Público
Iluminação Pública
Serviço Público
712
Subestações (em unidades)
Capacidade Instalada (MVA)
Linhas de Transmissão (em km)
Rede de Distribuição (em km)
Transformadores de Distribuição (em unidades)
Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*No horas/ano)
Energia Vendida por Empregado (MWh)
Número de Consumidores por Empregado
Valor Adicionado 9 / GWh Vendido
DEC
FEC

7 Inclusive Leilão das Geradoras Federais (Ano 2002).


8 Contratos de Compra e Venda de Energia Elétrica no Ambiente Regulado.
9 Obtido da Demonstração de Valor Adicionado – DVA.

3.2 Dimensão Governança Corporativa


A Governança Corporativa abrange a adesão da empresa a princípios éticos e à transparência, a prestação de
contas e os valores que a governam. Dada a relevância do tema atualmente, as questões relacionadas à
Governança Corporativa devem ser tratadas em dimensão própria, devendo ser explicitados o modelo, tipo de
governança, papel e interfaces entre eles e o posicionamento perante os temas gerais da responsabilidade social.
‘Governança corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os
relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e
Conselho Fiscal. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade,
facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade.”10
As grandes empresas têm cada vez mais aderido à Governança Corporativa, também conhecida como controle
compartilhado, que diz respeito aos sistemas de controle e monitoramento estabelecidos pelos acionistas
controladores de uma determinada empresa ou corporação, de tal modo que facilite os administradores quando da
tomada de decisões sobre a alocação dos recursos de acordo com o interesse dos proprietários.
A empresa deve apresentar aqui seu sistema de governança, especialmente no que se refere à estrutura e ao
funcionamento do Conselho de Administração: sua missão, principais atribuições, os comitês que o integram e seu
modus operandi, os critérios de seleção dos conselheiros, sua qualificação profissional (destacando-se seu
engajamento em questões socioambientais) e seu tempo de mandato.
Entre outros aspectos relevantes, nesse ponto a empresa deve explicitar:
• a composição acionária;
• se a empresa garante direitos de tag along 11 para as suas ações preferenciais;
• se tem acordo de acionistas;
• tipos de relatórios, documentos e mecanismos de transparência e disponibilização aos acionistas;
• o modelo de governança corporativa;
• reuniões realizadas;
• composição do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitês do Conselho, Diretoria Executiva,
Auditoria;
• o código de conduta da empresa e sua estratégia de ação;
• conselheiros independentes;
• revisão de controle interno;
10 Conforme Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. Disponível em: <http://www.ibgc.org.br>.
11 É a extensão parcial ou total, a todos os demais sócios das empresas, das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle de uma sociedade.

713
• previsões estatutárias sobre conduta e situações de conflito de interesses;
• adesão aos níveis diferenciados de governança corporativa;
• posicionamento da empresa em relação à adoção de um código de conduta e de normas e padrões
relacionados com a responsabilidade social empresarial, tais como SA800012, OHSAS13, ISO 1400014 e NBR
1600015;
• incorporação e apoio a iniciativas globais como a Agenda 21, o Pacto Global (Global Compact), as Metas
do Milênio e o Protocolo de Kyoto; e
• posicionamento da empresa em relação a princípios internacionais como a Lei Sarbanes-Oxley16 e os
princípios de Governança Corporativa da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico
(OCDE).
Esta dimensão é aplicada apenas para as concessionárias de energia elétrica que tenham políticas coorporativas de
governança na sua gestão, ou seja, de compartilhar de forma mais transparente os seus atos administrativos com o

3.3 Dimensão econômico-financeira


3.3.1 Indicadores Econômico-Financeiros
Este grupo de indicadores busca dar transparência aos impactos econômicos da empresa, nem sempre
contemplados de maneira simples nos demonstrativos financeiros convencionais. Além do quadro a ser utilizado,
devem ser apresentados os impactos econômicos diretos, como a oferta dos serviços, receitas, geração de emprego
e de renda e a contribuição para o desenvolvimento regional e para a redução da desigualdade social, possibilitando
o acesso das comunidades atendidas aos serviços de energia elétrica. Esses indicadores têm a função de refletir
aspectos econômico-financeiros e de produtividade do negócio, devendo demonstrar rentabilidade, endividamento,
capacidade de pagamento, taxa de inadimplência etc.
Deve ser demonstrada a geração e distribuição de riqueza, obtida da “Demonstração do Valor Adicionado – DVA”, a
partir da receita total, deduzindo-se todos os custos e insumos, bem como as receitas transferidas para a empresa.
Esse valor representa a contribuição da empresa para a geração de riqueza ao país, representada pelo Produto
Interno Bruto (PIB).
Tão importante quanto a geração de riqueza é a forma de distribuição dela, tendo em vista a identificação dos níveis
de igualdade e desigualdade de distribuição de recursos entre os agentes que dão sustentabilidade à empresa:
empregados, governo, terceiros, acionistas e os valores retidos. Refletem o desempenho operacional e financeiro da
empresa no período, abrangendo indicadores de liquidez, rentabilidade e endividamento, tais como: margem bruta,
margem líquida, capacidade de geração de caixa operacional (EBITDA ou LAJIDA)17, estrutura de cap ital, liquidez
corrente e taxa de inadimplência.
O primeiro grupo de indicadores é, portanto, uma síntese da DVA, de elaboração obrigatória pelas concessionárias
e permissionárias, conforme modelo e instrução no item 9.2.3.3 do “Roteiro para Elaboração e Divulgação de
Informações Contábeis, Econômico-Financeiras e Sociais”, constantes do MCSPEE. A forma de apresentação,
entretanto, no presente relatório, exige, para alguns itens, a demonstração da variação anual, bem como a sua
participação na geração e distribuição da riqueza, conforme modelo a seguir:
Conselho de Administração, acionistas minoritários etc.
12 A SA8000 (Social Accountability 8000) é uma norma de certificação relacionada às condições de trabalho.
13 A OHSAS (Occupational Health and Safety Assessment Series) é um sistema de gestão voltado para saúde e segurança ocupacional.
14 A ISO 14000 é a norma de certificação da International Organization for Standardization (ISO) para a gestão ambiental.
15 A NBR 16000 é a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para gestão da responsabilidade social corporativa.
16 Criada pelos Senadores Paul Sarbanes e Michael Oxley, do Congresso dos Estados Unidos, para coibir fraudes no mercado de capitais daquele país, a Lei Sarbanes-Oxley

atinge todas as empresas que têm ações negociadas na bolsa de valores de Nova York.
17 Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization ou Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.

714
Indicadores Econômico-Financeiros – Detalhamento da DVA
Ano Base Ano-1
Geração de Riqueza (R$ Mil)
R$ Mil % ?% R$ Mil %
RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta
de vendas de energia e serviços)
Fornecimento de Energia 100 100
Residencial
Residencial baixa renda
Comercial
Industrial
Rural
Iluminação pública
Serviço público
Poder público
Energia de Curto Prazo
Serviços
(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de
terceiros: compra de energia, material,
serviços de terceiros etc.)
Resultado Não Operacional
= VALOR ADICIONADO BRUTO
(-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO
(depreciação, amortização)
= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO
+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO
(Receitas financeiras, resultado da
equivalência patrimonial)
= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR

Distribuição da Riqueza – Por Partes Ano Base Ano-1


Interessadas R$ Mil (%) R$ Mil (%)
EMPREGADOS
GOVERNO (impostos, taxas e contribuições
e encargos setoriais)
FINANCIADORES
ACIONISTAS
= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO
(TOTAL) 100 100

715
No quadro a seguir, a empresa deve detalhar o item “Governo”, segregando os valores relativos a tributos e
contribuições dos encargos específicos do setor como forma de melhor evidenciar a carga tributária e de encargos
sobre a prestação do serviço público de energia elétrica:

Distribuição da Riqueza – Governo e Encargos Ano Base Ano-1


Setoriais R$ Mil (%) R$ Mil (%)
TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES
ICMS
PIS/PASEP
COFINS
ISS
IRPJ a pagar do exercício
CSSL a pagar do exercício
ENCARGOS SETORIAIS
RGR
CCC
CDE
CFURH
TFSEE
ESS
P&D
= VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) 100 100

Na definição da receita, para fins de equilíbrio tarifário, os valores correspondentes aos encargos setoriais são
contemplados na tarifa e arcados pelo consumidor. Esses valores, recebidos pelas concessionárias por meio da
tarifa, devem ser repassados aos respectivos credores, conforme determina a legislação específica de cada
encargo. O quadro a seguir tem por objetivo evidenciar o montante de inadimplência da empresa em relação a
esses encargos, discriminando os tipos e respectivos valores, bem como o percentual desse montante em relação à
receita operacional líquida.
Em tese, a empresa não deveria estar inadimplente com esses encargos, uma vez que esses valores são
contemplados na tarifa e arcados pelo consumidor. Entretanto, podem ocorrer situações que levem as empresas a
ficarem inadimplentes. Na hipótese dessa ocorrência, a empresa deverá explicitar as justificativas relativas a sua
inadimplência:

Ano Base Ano-1


Inadimplência Setorial
R$ Mil ?% R$ Mil
ENERGIA COMPRADA (discriminar)
ENCARGOS SETORIAIS
RGR
CCC
CDE
CFURH
TFSEE
ESS
716
P&D
Total (A)
Percentual de inadimplência % %
Total da inadimplência (A)/receita operacional
líquida

Investimentos na Concessão

• Informar a realização do programa dos investimentos em distribuição, transmissão e subtransmissão:

Ano Base Ano-1


Investimentos
R$ Mil ?% R$ Mil
Expansão da Distribuição/ Transmissão (expansão
reforço)
Renovação da Distribuição/Transmissão
Subtransmissão

Outros Indicadores
Ano Base Ano-1
Outros indicadores
valor ?% valor
Receita Operacional Bruta (R$)
Deduções da Receita (R$ Mil)
Receita Operacional Líquida (R$ Mil)
Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil)
Receitas Irrecuperáveis18 (R$ Mil)
Resultado do Serviço (R$ Mil)
Resultado Financeiro (R$ Mil)
IRPJ/ CSSL (R$ Mil)
Lucro Líquido (R$ Mil)
Juros sobre o Capital Próprio (R$ Mil)
Dividendos Distribuídos (R$ Mil)
Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil)
Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil)
Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%)
EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil)
Margem do EBITDA ou LAJIDA (%)
Liquidez Corrente
Liquidez Geral
Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta) (%)
Margem líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%)
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio
líquido) (%)
Estrutura de Capital
717
Capital próprio (%)
Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e
financiamentos)
Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias /
Receita Operacional bruta nos últimos 12 meses)
18 De acordo com os valores informados para efeito de Revisão tarifária, nos termos do item I.4.2 da Resolução Normativa nº 234, de 7 de novembro de 2006.

3.4 Dimensão social e setorial

Este item tem como objetivo descrever o desempenho social da concessionária e permissionária, apresentando a
sua postura política e respectivas ações relacionadas a alguns públicos afetados pelas atividades da empresa, nos
ambientes interno e externo: empregados, fornecedores, clientes/consumidores, comunidade, governo e a
sociedade em geral. Visa também apresentar temas sociais específicos do setor elétrico. A descrição dos
indicadores de desempenho social deve levar em consideração esse relacionamento. Devem ser demonstrados os
riscos sociais, impactos econômicos relacionados às ações, bem como a criação de valor direto com esses públicos.
3.4.1. Indicadores Sociais Internos
Tendo em vista que o público interno é heterogêneo, a empresa que busca incorporar em sua gestão práticas
socialmente responsáveis deve considerar essa multiplicidade e buscar desenvolver o estreitamento de suas
relações com os empregados, de forma a permitir diálogo e participação. A perspectiva da ação da empresa não é
assistencialista. De modo geral, nessa parte do relatório devem ser relatados, de forma quantitativa e qualitativa, os
compromissos com a saúde, segurança, desenvolvimento pessoal e profissional, incentivos à inovação e
criatividade, e igualdade de oportunidades sem discriminações, de forma a possibilitar qualidade de vida aos
empregados. Também as políticas sobre questões de remuneração, benefícios, carreira e empregabilidade,
comportamento frente a demissões e preparação para a aposentadoria.
São exemplos do que pode ser incluído:
• Empregados e colaboradores
a. Perfil dos empregados e demais colaboradores (estagiários, aprendizes, terceirizados) – cargos
ocupados, sexo, escolaridade, portadores de necessidades especiais, distribuição por localidade, faixa
etária, faixa de rendimentos, diversidade em seu quadro funcional e sua relação com trabalhadores
terceirizados;
b. Políticas de não-contratação e comb ate à mão-de-obra infantil na empresa e na cadeia produtiva –
Compromisso com o futuro das crianças – programas de contratação de aprendizes;
c. Diversidade – programas de contratação com critérios que contemplem indivíduos provenientes de grupos
usualmente discriminados no mercado de trabalho, como mulheres, negros (pretos e pardos), indivíduos
com idade superior a 45 anos, desempregados há mais de dois anos, portadores de deficiência física ou
mental e ex-detentos; projetos ou programas para melhorar a oferta de profissionais qualificados
provenientes desses grupos; política, norma e processos para combater situações de assédio sexual;
d. Trabalhadores terceirizados – descrição dos procedimentos de exigência na saúde, segurança,
capacitação, benefícios e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores terceirizados;
e. Remuneração, benefícios e carreira – políticas de remuneração (fixa e variável), benefícios,
desenvolvimento profissional e mobilidade interna; políticas com metas para redução da distância entre a
maior e a menor remuneração paga pela empresa;
f. Saúde e segurança no ambiente de trabalho – política empresarial na busca por padrões internacionais de
relações de trabalho, incluindo certificações e uso de ferramentas como SA 8000, OHSAS etc.; programas
que visem ao equilíbrio social e emocional dos empregados, inclusive dos terceirizados, tais como um
programa específico para a saúde da mulher, política de privacidade de informações sensíveis sob

718
responsabilidade da área de recursos humanos e processos formais de combate ao assédio moral, combate
ao estresse e compensação de horas extras;
g. Desenvolvimento profissional e empregabilidade – políticas e programas de investimento em capacitação
e desenvolvimento profissional dos empregados (bolsas de estudo), e fortalecimento de sua
empregabilidade;
h. Comportamento frente a demissões – política ou critérios de demissão que sustentem as decisões
quando a redução de pessoal for necessária, tais como, transparência no processo, avaliação
socioeconômica para definição de prioridades, financiamento para recapacitação e recolocação,
manutenção de benefícios;
i. Preparação para a aposentadoria – programa formal por meio do qual a empresa oferece oportunidades
de aproveitamento da capacidade de trabalho dos aposentados e previdência privada;
j. Envolvimento de empregados na gestão;
k. Participação nos lucros/resultados;
l. Nível de satisfação interna – ações relacionadas ao clima organizacional (pesquisas de satisfação);
m. Incentivos a trabalhos voluntários realizados pelos empregados, na comunidade;
n. Acidentes de trabalho (com e sem afastamento) – taxas de freqüência e de gravidade;
o. Controle de riscos (segurança de empregados e demais colaboradores); e
p. Treinamento.

Indicadores Sociais Internos


Empregados/ empregabilidade/administradores
a) Informações gerais Ano Base Ano-1 Ano-2
Número total de empregados
Empregados até 30 anos de idade (%)
Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%)
Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%)
Empregados com idade superior a 50 anos (%)
Número de mulheres em relação ao total de empregados (%)
Mulheres em cargos gerenciais – em relação ao total de cargos gerenciais (%)
Empregadas negras (pretas e pardas) – em relação ao total de empregados (%)
Empregados negros (pretos e pardos) – em relação ao total de empregados (%)
Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao total
de cargos gerenciais %
Estagiários em relação ao total de empregados (%)
Empregados do programa de contratação de aprendizes (%)
Empregados portadores de deficiência

Ano Base Ano - 1 Ano - 2


b) Remuneração, benefícios e carreira
(R$ Mil) (R$ Mil) (R$ Mil)
Remuneração
Folha de pagamento bruta
Encargos sociais compulsórios
Benefícios
Educação
Alimentação
Transporte
Saúde
Fundação
719
Outros (Especifique)
c) Participação nos resultados Ano Base Ano-1 Ano-2
Ano Base
Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$
Mil)
Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%)
Ações da empresa em poder dos empregados (%)
Divisão da maior remuneração pela me nor remuneração em espécie paga pela
empresa (inclui participação nos resultados e bônus)
Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui
participação nos resultados e programa de bônus)
d) Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada
faixa de salários Faixas (R$) Ano Base Ano-1 Ano-2
Até X
De X+1 a Y
% % %
De Y+1 a Z
Acima de Z
Por Categorias (salário médio no ano corrente) – R$
Cargos de diretoria
Cargos gere nciais
Cargos administrativos
Cargos de produção
e) Saúde e segurança no trabalho Ano Base Ano-1 Ano-2
Média de horas extras por empregado/ano
Número total de acidentes de trabalho com empregados
Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados
Média de acidentes de trabalho por empregado/ano
Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de
serviço (%)
Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de
empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do
cargo (incluindo LER) (%)
Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de
serviço (%)
Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados
Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/
contratados
Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)
Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas
e álcool) (R$ Mil)
f) Desenvolvimento profissional Ano Base Ano-1 Ano-2
Perfil da escolaridade –– discriminar, em percentagem, em relação ao total dos
empregados
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino superior
Pós-Graduação (especialização, mestrado, doutorado)

720
Analfabetos na força de trabalho (%)
Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (%)
Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano
g) Comportamento frente a demissões Ano Base Ano-1 Ano-2
Número de empregados ao final do período
Número de admissões durante o período
Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)
Reclamações trabalhistas
Montante reivindicado em processos judiciais (R$ Mil)
Valor provisionado no passivo
Número de processos existentes
Número de empregados vinculados nos processos
h) Preparação para a aposentadoria Ano Base Ano-1 Ano-2
Investimentos em previdência complementar (R$ Mil)
Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar
Número de beneficiados pelo programa de preparação para aposentadoria
i) Trabalhadores Terceirizados Ano Base Ano-1 Ano-2
Número de trabalhadores terceirizados / contratados
Custo total (R$ Mil)
Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho
(%)
Perfil da remuneração – Identificar a percentagem de empregados em cada
faixa de salários
Faixas (R$) Até X
De X+1 a Y % % %
De Y+1 a Z
Acima de Z
Perfil da escolaridade – em relação ao total de terceirizados – discriminar (em
%):
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino superior, pós-graduação
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados
Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para terceirizados /
contratados
j) Administradores Ano Base Ano-1 Ano-2
Remuneração e/ou honorários totais (R$ Mil) (A)
Número de Diretores (B)
Remuneração e/ou honorários médios A/B
Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) ( C )
Número Conselheiros de Administração (D)
Honorários médios C/D

3.4.2 Indicadores Sociais Externos

O fornecimento de energia elétrica é um serviço de utilidade pública. De acordo com a Lei nº 8.987, de 1995, a
prestação de serviços adequada é aquela que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência,

721
segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. Nesse sentido, uma
concessionária ou permissionária de um serviço público de energia elétrica deve buscar incorporar em sua gestão
práticas socialmente responsáveis em relação aos clientes/consumidores, aplicando fielmente os conceitos
intrínsecos que revestem toda a legislação setorial regulamentar.
Descrever os projetos sociais da empresa por áreas como educação, cultura, saúde, esporte, segurança, combate à
violência e desenvolvimento da cidadania; destacar se utiliza incentivos fiscais de dedução e desconto para projetos
sociais, como, por exemplo, os relativos à Lei Rouanet; e relacionar os resultados dos projetos com a melhoria das
condições de vida da comunidade e da população.
Apesar de saber que a maior parte de seus consumidores e clientes é cativa (não tem o poder de escolher a
empresa que lhe prestará serviço), a concessionária deve ter como compromisso promover melhorias contínuas na
prestação do serviço, com a qualidade e confiabilidade esperada por esses clientes. Orientações, esclarecimentos e
aplicação de mecanismos na busca da eficientização energética, aplicação adequada dos recursos estabelecidos
para P&D, cumprimento de metas de universalização, ações que minimizem riscos de danos à saúde dos usuários e
das pessoas em geral, são exemplos que contribuem para um desenvolvimento sustentável. São exemplos do que
pode ser incluído, de forma descritiva e quantitativa, nesse grupo de indicadores:
• Clientes/Consumidores
Nesse tópico devem ser abordadas questões relacionadas a:
q. Atendimento a clientes – estrutura, volume de atendimento, canais de relacionamento, atendimentos
especiais (portadores de deficiências etc.); motivos de reclamações; gerenciamento das reclamações
(prazos médios de soluções por tipo); ouvidoria; produtos e serviços oferecidos, postos de pagamento,
canais de relacionamento, responsabilidades (indenizações, respeito às normas), monitoramento do nível de
satisfação e da qualidade do serviço; informações sobre o Conselho dos Consumidores (composição,
atuação etc.);
r. Política de comunicação comercial – ações relativas a esclarecimentos gerais, mediante campanhas ou
da própria conta mensal de luz sobre: uso adequado do serviço, informações relativas a direitos e deveres
(políticas de cobranças, suspensão de fornecimento, interrupções etc.), combate às fraudes; incentivo à
adimplência; uso racional de energia (combate ao desperdício); segurança no uso do serviço; informações
relacionadas ao consumo (clareza nas informações e segurança no valor cobrado), qualidade técnica,
continuidade e segurança dos serviços prestados;
s. Qualidade técnica, continuidade e segurança dos serviços prestados – estratégias adotadas pela
empresa para estimular seus fornecedores a aperfeiçoar produtos e serviços, aumentar sua eficiência e
segurança e reduzir os riscos à saúde do consumidor.

Indicadores Sociais Externos


Clientes/ Consumidores
a) Excelência no Atendimento Ano Base Ano-1 Ano-2
Perfil de consumidores e clientes
Venda de energia por classe tarifária (GWh): % Total
Residencial
Residencial baixa renda
Comercial
Industrial
Rural
Iluminação pública
Serviço público
Poder público

722
Satisfação do cliente
Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC – ANEEL
Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades
(ABRADEE, Vox Populi e outras) e/ou pesquisas próprias
(especificar)
Atendimento ao consumidor
Total de ligações atendidas (Call center)
Número de atendimentos nos escritórios regionais
Número de atendimentos por meio da Internet
Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%)
Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.)
Tempo médio de atendimento (min.)
Número de reclamações de consumidores encaminhadas
À Empresa
À ANEEL – agências estaduais / regionais
Ao PROCON
À Justiça
Reclamações – Principais motivos
Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%)
Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia
(%)
Reclamações referentes a interrupções (%)
Reclamações referentes à emergência (%)
Reclamações referentes ao consumo/leitura (%)
Reclamações referentes ao corte indevido (%)
Reclamações por conta não entregue (%)
Reclamações referentes a serviço mal executado (%)
Reclamações referentes a danos elétricos (%)
Reclamações referentes a irregularidades na medição
(fraude/desvio de energia) (%)

Outros (especificar) (%)


Reclamações solucionadas
Durante o atendimento (%)
Até 30 dias (%)
Entre 30 e 60 dias (%)
Mais que 60 dias (%)
Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de
reclamações recebidas (%)
Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações
procedentes (%)

723
Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do
ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor.
b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados Ano Base Ano-1 Ano-2
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC.), geral da empresa – Valor apurado.
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC.), geral da empresa – Limite.
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(FEC), geral da empresa – Valor apurado.
Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(FEC), geral da empresa – Limite.
c) Segurança no uso final de energia do consumidor Ano Base Ano-1 Ano-2
Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque
elétrico na rede concessionária.
Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer
produtos e serviços mais seguros.

• Fornecedores
A empresa prestadora de um serviço público socialmente responsável envolve-se com seus fornecedores e
parceiros e vai além de cumprir os contratos estabelecidos, trabalhando pelo aprimoramento de suas relações de
parceria. Cabe a ela transmitir os valores de seu código de conduta a todos os participantes de sua cadeia de
fornecedores, tomando-o como orientação em casos de conflitos de interesse, fortalecendo essa cadeia, atuando no
desenvolvimento dos elos mais fracos e na valorização da livre concorrência. A descrição qualitativa lidará com os
critérios de seleção e avaliação de fornecedores e com o apoio ao desenvolvimento de fornecedores dado pela
empresa. São exemplos do que pode ser incluído, de forma descritiva e quantitativa, nesse grupo de indicadores:
a. Critérios de seleção e avaliação de fornecedores: exigência de padrões de conduta nas relações com os
trabalhadores (incluindo o combate ao trabalho infantil e ao trabalho forçado), ou com o meio ambiente (que
contribuam com o desenvolvimento sustentável do planeta); projetos articulados, isoladamente ou em
conjunto, com o governo ou outras organizações e programas e atividades que visem erradicar o trabalho
infantil ou o trabalho forçado de forma geral;
b. Segregação de fornecedores de acordo com a relevância na cadeia produtiva (fornecedores de energia,
fornecedores de material de consumo e de equipamentos e fornecedores de serviços – obras, operação,
manutenção, logística, comercialização, marketing, leitura, medição, inspeção, teleatendimento e apoio
administrativo), bem como identificação do seu perfil: porte das empresas (pequena, média e grande, por
número de empregados), e as principais atividades realizadas para a concessionária e permissionária;
c. Ações de monitoramento junto aos fornecedores de serviços para verificação do cumprimento de normas
legais relativas aos produtos fornecidos e aos empregados terceirizados;
d. Políticas de relacionamento;
e. Política e mecanismos de incentivo para fornecedores e parceiros quanto aos compromissos da empresa
perante a sociedade e de avaliação do alinhamento desses fornecedores aos objetivos estratégicos da
empresa, especialmente em relação aos aspectos: qualidade na prestação dos serviços, segurança no
trabalho, satisfação dos clientes, respeito à comunidade e ao meio ambiente; e
f. Apoio ao desenvolvimento de fornecedores – política de auxílio ao desenvolvimento de pequenas e
microempresas, priorizando-as ao escolher seus fornecedores e auxiliando-as a desenvolverem seus
processos produtivos e de gestão.

724
Indicadores Sociais Externos
Fornecedores
Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho etc.
a) Seleção e avaliação de fornecedores Ano Base Ano-1 Ano-2
Fornecedores inspecionados pela empresa/total de fornecedores (%)
Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios
de responsabilidade social da empresa) / total de fornecedores (%)
Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de
fornecedores ativos (%)
b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores Ano Base Ano-1 Ano-2
Número de capacitações oferecidas aos fornecedores
Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores

Comunidade

A comunidade em que a empresa está inserida fornece-lhe a infra-estrutura e o capital social, representado por seus
empregados e parceiros, contribuindo decisivamente para a viabilização de seus negócios. O investimento pela
empresa em ações que tragam benefícios para a comunidade é uma contrapartida justa, além de reverter em
ganhos para o ambiente interno e na percepção que os clientes têm da própria empresa.
O respeito aos costumes e culturas locais e o empenho na educação e na disseminação de valores sociais devem
fazer parte de uma política de envolvimento comunitário da empresa, resultado da compreensão de seu papel de
agente de melhoras sociais. São exemplos do que pode ser incluído, de forma descritiva (qualitativa) e quantitativa,
nesse grupo de indicadores:
a. Políticas, mecanismos e programas relacionados: comunicação e relacionamento com a comunidade
local e organizações presentes na área de concessão; gerenciamento dos impactos das atividades
corporativas; ações sociais (desenvolvimento e geração de emprego; educação; saúde e saneamento;
segurança; cultura; esporte; combate à fome; e demais ações sociais);
b. Envolvimento com ação social – política e estrutura de governança da ação social da empresa; descrição
da estratégia da empresa para valorização e qualificação de projetos sociais beneficiados pela empresa; e
c. Inclusão social – programas e ações específicos de apoio aos segmentos sociais desprovidos de infra-
estrutura e recursos para a manutenção do serviço. Especificar projetos que lidem com as seguintes
questões: soluções em pesquisa e desenvolvimento para desafios específicos dos segmentos de baixa
renda; inclusão em cadastro do segmento de baixa renda de domicílios ainda não contemplados pelo
programa; regularização das unidades consumidoras; e educação para segurança e meio ambiente.

Indicadores Sociais Externos


Comunidade
Ano
a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno Base Ano-1 Ano-2
Número de reclamações da comunidade – impactos causados pelas atividades da
empresa.
Número de melhoras implantadas nos processos da empresa a partir das
reclamações da comunidade.
Ano
b Envolvimento da empresa em sinistros relacionados com terceiros Base Ano-1 Ano-2
725
Montante reivindicado em processos judiciais
Valor provisionado no passivo (R$ Mil)
Número de processos judiciais existentes
Número de pessoas vinculadas nos processos
Ano
c) Tarifa de Baixa Renda Base Ano-1 Ano-2
Número de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda.
Total de clientes/consumidores com tarifa de baixa renda em relação ao total de
clientes/consumidores residenciais (%)
Ano
d) Envolvime nto da empresa com ação social Base Ano-1 Ano-2
Recursos aplicados em educação (R$ Mil)
Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil)
Recursos aplicados em cultura (R$ Mil)
Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil)
Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos, nem
benefícios vinculados à condição de funcionários da empresa (%)
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em
produtos e serviços (%).
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações em
espécie.
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a investimentos em
projeto social próprio.
Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa
/ total de empregados (%).
Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho)
pela empresa para trabalho voluntário de funcionários.
Consumidores cadastrados no Programa Bolsa Família/Número de consumidores
do segmento “baixa renda” (%).
e) Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei Rouanet)
Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil)
Número de projetos beneficiados pelo patrocínio
Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil)*
* Detalhar em relação ao maior projeto: título do projeto, beneficiário (patrocinado: pessoa física ou jurídica).

• Governo e Sociedade
A prestação de um serviço público socialmente responsável caracteriza-se essencialmente pelo relacionamento
ético, responsável e de alinhamento com os interesses da sociedade e com os poderes públicos, cumprindo as leis
e normas regulamentares setoriais, mantendo interações dinâmicas com seus representantes, visando à constante
melhora das condições sociais e políticas do país. O comportamento ético pressupõe relações transparentes para a
sociedade, acionistas, empregados, clientes, fornecedores e distribuidores. São exemplos do que pode ser incluído,
de forma descritiva (qualitativa e quantitativa), nesse grupo de indicadores:

726
a. Práticas anticorrupção e antipropina – descrição da freqüência com que a empresa realiza auditoria de
suas normas e controles relacionados com o favorecimento direto ou indireto de agentes do poder público;
mecanismos adotados para divulgar suas normas de conduta em relação a esse tema e para denunciar
ofertas recebidas junto a autoridades com as quais mantém relações.
b. Liderança e influência social – descrição da política de participação em associações, sindicatos e fóruns
empresariais, impulsionando a elaboração conjunta de propostas de interesse público e de caráter social;
descrição de projetos elaborados em conjunto com entidades da sociedade civil para desenvolvimento da
cidadania como exercício do voto, consumo consciente e direito da criança.
c. Participação em projetos sociais governamentais – política de participação em projetos e ações
governamentais e iniciativas voltadas para o aperfeiçoamento de políticas públicas na área social.
Indicadores Sociais Externos
Governo e Sociedade

a) Gerenciamento do impacto da empresa na comunidade de entorno Ano Base Ano-1 Ano-2


Recursos alocados em programas governamentais (não obrigados por lei)
federais, estaduais e municipais (R$ Mil).
Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o desenvolvimento da
cidadania (exercício de voto, consumo consciente, práticas anticorrupção, direito
das crianças etc.)
Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o
desenvolvimento da cidadania (R$ Mil).
Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total de
recursos destinados aos investimentos sociais (%).

3.4.3 Indicadores do Setor Elétrico

Ao ambiente regulatório da prestação do serviço público de energia elétrica cabe a tarefa de convergir, equilibrar e
resolver os conflitos dos interesses diversos das partes relacionadas: consumidores, acionistas e investidores,
sociedade, governo, que compreende: modicidade tarifária, remuneração justa dos serviços, acesso à energia,
qualidade do serviço, competitividade, segurança, desenvolvimento de novas tecnologias, dentre outros.
Por se tratar de um setor de infra-estrutura ao desenvolvimento de outros setores, de serviços essenciais à
população e que requer relevantes investimentos de forma contínua, questões relacionadas à aplicação eficiente de
recursos, às responsabilidades com o desenvolvimento sustentável, às inovações e melhorias no uso da energia e
no âmbito social precisam ser demonstradas pelas concessionárias e permissionárias de forma a possibilitar o seu
acompanhamento pelo órgão regulador, pela sociedade e demais partes relacionadas com a empresa.
Considerando que o Relatório de Responsabilidade Socioambiental tem por finalidade a sua personalização à
realidade do setor elétrico, independentemente do fato de que algumas das informações presentes nesse item
possam ter sido relatadas em outros grupos de indicadores ou em outras dimensões, a consolidação delas, nesse
ponto, tem por objetivo apresentar uma visão geral sobre como importantes questões vivenciadas especificamente
pelo setor nos últimos anos, relacionadas às políticas sociais: universalização, Luz para Todos, tarifa de baixa
renda; e ao desenvolvimento tecnológico sustentável: eficiência energética, fontes alternativas; Pesquisa &
Desenvolvimento (P&D), estão sendo tratadas pela empresa.
Dessa forma, esse grupo de indicadores oferece instrumentos de monitoramento não somente às partes
relacionadas como também à própria empresa, uma vez que se relacionam com os seus processos operacionais,
devendo ser destacada a origem dos recursos (próprios, de terceiros, públicos e de outras fontes de financiamento),
bem como o modo com que a empresa os utiliza para maximizar os resultados.
727
• Universalização
O programa de universalização é de grande importância social e os indicadores deverão refletir os estágios
alcançados pelas companhias no que se refere ao atendimento da população com o fornecimento da energia. Deve-
se fazer uma descrição geral do programa de universalização, legislação aplicável, contextualização nas
características regionais da empresa, dificuldades para implementação e as estratégias da empresa para encontrar
soluções, descrição dos mecanismos e processos de integração com outras ações sociais da empresa, inclusão de
consumidores do segmento de baixa renda, ações para regularizar ligações clandestinas e as ações sociais da
empresa na comunidade.
Descrever os procedimentos para cadastro e identificação dos beneficiários; forma de divulgação do programa;
como são disponibilizados recursos para promover um atendimento especial para a população beneficiária, tanto no
acesso aos serviços como em sua continuidade; mecanismos para incluir áreas isoladas e ou desprovidas de infra-
estrutura para a manutenção dos serviços; análise qualitativa dos resultados e descrever as perspectivas para o
alcance das metas da ANEEL.
Universalização Ano Base Ano-1 Ano-2
Metas de atendimento
Atendimentos efetuados (nº)
Cumprimento de metas (%)
Total de municípios universalizados
Municípios universalizados (%)
Programa Luz Para Todos Ano Base Ano-1 Ano-2
Metas de atendimento
Número de atendimentos efetuados (A)
Cumprimento de metas (%)

Programa Luz para Todos


Ano
Origem dos Recursos Investidos (R$ Mil) Base Ano-1 Ano-2
Conta de Desenvolvimento Energético – CDE
Governo federal
Reserva Global de Reversão – RGR
Governo estadual
Próprios
Outros
Total dos recursos aplicados (B)
O&M
Custo médio por atendimento (B/A)

• Tarifa de Baixa Renda


Ano Base Ano-1 Ano-2
Número de domicílios atendidos como “baixa renda”.
Total de domicílios “baixa renda” do total de domicílios atendidos
(clientes/consumidores residenciais) (%).
Receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda” (R$
Mil).
Total da receita de faturamento na subclasse residencial “baixa renda”
em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial
728
(%).

Subsídio recebido (ELETROBRÁS), relativo aos consumidores “baixa


renda” (R$ Mil).

• Programa de Eficiência Energética – PEE

Aqui devem ser descritos de forma quantitativa e qualitativa os projetos relacionados com a eficientização
energética, em conformidade com a legislação e Manual do Programa de Eficiência Energética – MPEE, da ANEEL,
especificados por classes de consumidores: residencial, residencial baixa renda, comercial, industrial, serviço
público, poder público, iluminação pública e por tipo: Gestão Energética Municipal, Educação, Aquecimento solar
etc.
Deve-se descrever os públicos beneficiários, benefícios diretos e indiretos dos projetos, tais como: fortalecimento da
imagem, satisfação do cliente, promoção do conhecimento e capacitação dos empregados; bem como os benefícios
da eficientização energética para a melhoria dos padrões de consumo, qualidade ambiental e para a
sustentabilidade. Enfatizar como a eficientização energética reduz as necessidades de investimento na expansão
dos serviços.

Indicadores do Setor Elétrico


Programa de Eficientização Energética (PEE)
Origem dos Recursos – Por classe de Consumidores (R$ Mil)
Ano Base Ano-1 Ano-2
Residencial
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos recursos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Recurso médio por consumidor (C/D)
Residencial Baixa Renda
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E)
Investimento médio por população atendida (custo total: residencial +
baixa renda por hab.) (C/E)
Comercial
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)

729
Investimento médio por consumidor (C/D)
Industrial
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
Rural
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
Iluminação Pública
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de kW instalados (F)
Investimento médio por kW instalado (C/F)
Serviço Público
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)
Poder Público
Sem ônus para o consumidor (A)
Com ônus para o consumidor (B)
Total dos investimentos no segmento (C)
Total de unidades atendidas no segmento (D)
Investimento médio por consumidor (C/D)

Origem dos Recursos (R$ Mil)


Tipo de projeto Ano Base Ano-1 Ano-2
Gestão Energética Municipal
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Educação – conservação e uso racional de energia

730
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos
Rural
Recursos investidos próprios
Recursos investidos de terceiros
Total dos recursos

Total dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)


Ano Base Ano-1 Ano-2
Sem ônus para o consumidor
Com ônus para o consumidor
Total dos recursos

Participação relativa dos Recursos em Projetos de Eficientização Energética (R$ Mil)


Ano Base Ano-1 Ano-2
Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%)


Recursos no segmento “Baixa Renda” sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE
(%)
Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%)
Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%)
Por tipos de projetos
Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no
PEE (%)
Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%)
Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no
PEE (%)

Eficientização Energética Ano Base Ano-1 Ano-2


Residencial
731
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Residencial baixa renda
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Comercial
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Industrial
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Rural
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Iluminação pública
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Serviço público
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Poder público
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Aquecimento solar
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Eficientização interna (na empresa)
Energia economizada (em MWh) / ano
Redução na demanda de ponta (em MW)
Custo evitado com a energia economizada
Total

732
• Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (P&D)

Nesse espaço, deve-se fazer uma descrição geral do conjunto de projetos pelos principais temas de linhas de
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com os respectivos recursos alocados: projetos sociais; contra a fraude;
ambientais; de energia; de qualidade de vida e segurança no trabalho; projetos tecnológicos. São exemplos do que
pode ser incluído, de forma descritiva (qualitativa) e quantitativa, nesse grupo de indicadores:
a. Descrição geral do conjunto de projetos pelos temas de pesquisa, conforme definido no Manual dos
Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico Brasileiro, da ANEEL;
b. Destaque dos projetos nas linhas de pesquisa de maior relevância para a responsabilidade social (ganhos
sociais: emprego, capacitação e crescimento do potencial de inovação tecnológica nacional);
c. Apresentação dos resultados dos projetos, benefícios gerados para a empresa, sociedade e meio
ambiente, bem como os tipos de produtos gerados, tais como: máquinas e equipamentos; software;
metodologia; conceitos e teorias; melhorias operacionais: aumento de competência técnica e redução de
custos, processos e procedimentos; patentes; substituição de importações, como melhoria da qualidade
ambiental, fontes alternativas de energia e eficiência energética;
d. Identificação da categoria dos projetos entre pesquisa básica, pesquisa aplicada e desenvolvimento
experimental;
e. Descrição dos procedimentos, critérios e metodologia para estimação de retorno dos investimentos
pretendidos;
f. Informação da metodologia de transferência de resultados para cada projeto;
g. Apresentação dos resultados para a entidade parceira, como contribuições para a capacitação técnica
dos pesquisadores e benefícios econômicos, de infra-estrutura e para a reputação da instituição
participante;
h. Descrição da relação com as entidades participantes dos projetos, como institutos de pesquisa, centros
técnicos, universidades e outras empresas;
i. Análise qualitativa dos resultados alcançados e as perspectivas estratégicas para a evolução tecnológica
do setor; e
j. Identificação da participação financeira entre os participantes de projetos cooperados.
Relacionar e comparar, por ciclos, os recursos aplicados nos projetos com os respectivos valores previstos no
planejamento (1998/1999, 1999/2000, 2000/2001, 2001/2002, 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005, 2005/2006...), e
também os resultados previstos e os efetivamente alcançados, mencionar procedimentos, critérios e retornos para a
realização dos investimentos.

Indicadores do Setor Elétrico


Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico R$ Mil
Por temas de pesquisa (Manual de P&D – ANEEL) Meta Ano Base Ano-1 Ano-2
Eficiência energética (A)
Fonte renovável ou alternativa (B)
Meio ambiente (C)
Qualidade e confiabilidade (D)
Planejamento e operação (E)
Supervisão, controle e proteção (F)
Medição (G)
Transmissão de dados via rede elétrica (H)
Novos materiais e componentes (I)

733
Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto (J)
Total de investimentos em P&D (K)
Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido
em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre Total investido em
P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total investido em P&D (K)
(%)
Recursos aplicad os em Transmissão de Dados Via Rede Elétrica (H)
sobre Total investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Novos Materiais e Componentes (I) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
Recursos aplicados em Desenvolvimento de Tecnologia de Combate à
Fraude e Furto (J) sobre Total investido em P&D (K) (%)

3.5 Dimensão ambiental

A matriz energética brasileira é fundamentalmente dependente da geração por meio de hidrelétricas. A questão
ambiental, por conseguinte, ganha muita importância, uma vez que se tornam necessárias pesquisas em fontes de
energia renováveis, tecnologias de eco-eficiência e de controle de impacto ambiental. Uma empresa concessionária
ou permissionária consciente da sua responsabilidade nos âmbitos social e ambiental deve gerenciar suas
atividades de forma a identificar a ocorrência de impactos ambientais, buscando ações próprias que eliminem ou
reduzam essas agressões ao meio ambiente, disseminando as práticas e conhecimentos adquiridos nesse sentido,
ampliando as ações positivas.
De modo geral, nesta parte do Relatório, devem ser apresentados os relatos sobre projetos, programas, ações e
quadros de indicadores que permitam às partes interessadas conhecer e acompanhar as atividades desenvolvidas
pela empresa, decorrente da sua responsabilidade com o meio ambiente, bem como aquelas ações voluntárias, não
associadas com medidas compensatórias, destinadas às áreas de proteção ambiental. As informações podem ser
agrupadas dentro das seguintes abordagens:
• Impactos, Ciclo de Vida e Preservação Ambiental
Políticas de atuação em áreas de preservação ambiental (urbana e rural) e tecnologias desenvolvidas para o
controle dos impactos ambientais e para o uso de fontes de energia renovável; projetos e investimentos em áreas
de biodiversidade e/ou que visem à sustentabilidade ambiental do negócio; ações compensatórias pelo uso de
recursos naturais e pelo impacto causado; e políticas de relacionamento com os órgãos de fiscalização, com vistas
na melhoria do sistema de proteção ambiental.

734
Essa abordagem fundamenta o controle do processo produtivo com o objetivo de prever, minimizar ou eliminar os
potenciais agentes poluidores do ar, da água e do solo; política de atuação ambientalmente responsável da
empresa, com foco no cuidado com as entradas e saídas: gerenciamento desde a origem do material de consumo,
equipamentos, no uso de recursos como energia e água, abrangendo a operação, logística e os processos
gerenciais, controle da geração, tratamento e remediação de resíduos tóxicos na substituição de equipamentos que
contenham bifenilas policloradas (PCB) e de descontaminação de lâmpadas de iluminação pública e de escritórios,
destinação de resíduos para a reciclagem e reutilização de materiais. Nesse grupo devem ser contempladas
atuações voltadas a:
Recuperação de áreas degradadas – identificação dos projetos e gastos com recuperação de áreas de
empréstimo da empresa, criação de parques florestais, ações de reflorestamento e povoamento de espécies
nativas, correção de erosão e assoreamento etc. Dados de volume e/ou área recuperada e os respectivos
gastos.
Preservação de Áreas de Patrimônio da União – eventos e acordos do concessionário com a
comunidade, no sentido de preservar e garantir o suprimento de energia (desde a geração até a
distribuição): ações de preservação ambiental voltadas ao patrimônio da União, como áreas marginais de
reservatórios, áreas desapropriadas, áreas de servidão e a preservação e recuperação de patrimônio
artístico e cultural local e regional. Gastos com a execução dos acordos e benefícios dos resultados.
Disposição de Resíduos – representam as atividades, projetos de disposição e os gastos relativos ao
manejo e reciclagem de resíduos sólidos (informar a classe do resíduo e o volume disposto em aterro
industrial), tais como: disposição de materiais decorrentes do final da vida útil de transformadores,
isoladores; ações de disposição e retirada de lixo, macrófitas, algas, mexilhão dourado em grades, turbinas
e reservatórios; resíduos dispostos em aterros (por categoria); e reciclagem de materiais.
• Educação Ambiental
Refere-se aos projetos de educação ambiental para diferentes públicos alvos: escolas públicas e privadas,
universidades, centros de pesquisa regionais, na própria empresa e na comunidade, no sentido de preservação e
recuperação do meio ambiente local e regional.
• Eficientização Energética
Apresentação dos resultados dos Projetos de Eficientização Energética (PEEs), diferenciando-os por tipo – projetos
vinculados diretamente ao uso final de energia, projetos de incremento da eficiência no uso e na oferta de
eletricidade e projetos de pesquisa e desenvolvimento do setor elétrico; e por segmento – destinados à classe
residencial, à classe industrial, a prédios públicos etc.
• P&D Voltados ao Meio Ambiente
Projetos de P&D voltados especificamente para melhoria do meio ambiente, dentro ou fora da empresa, como por
exemplo: ações de capacitação, de aprimoramento tecnológico dos funcionários da empresa, de desenvolvimento
de tecnologia aplicada ao setor elétrico e de apoio ao desenvolvimento de universidades e centros de pesquisa
regionais.
• Cultura, Esporte e Turismo
Projetos de apoio à cultura, esporte e turismo. Ações voltadas à formação da cidadania ligadas ao patrocínio de
atividades de cultura (literatura, cinema, teatro, artes plásticas etc.), às atividades desportivas para a comunidade
local e/ou nacional e ao desenvolvimento do turismo nas comunidades locais.
• Saúde
Projetos de apoio social à saúde das comunidades locais. Exemplo: ações no combate a doenças endêmicas e de
veiculação hídrica em reservatórios, como Malária, Hepatite, Leptospirose. Ações de programas de esclarecimento
em higiene e saúde nas comunidades, apoio à infra-estrutura local na área da saúde.
• Outros
Questões relacionadas ao Mecanismo do Desenvolvimento Limpo – MDL19, consumo de água e de energia,
processos baseados em normas ISO. Comentários e tabelas sobre autuações, licenças pendentes e aprovadas com
restrições e sem restrições, número e tipo de certificação ambiental da empresa e de seus fornecedores.
Em resumo, são exemplos de assuntos e itens a serem relatados e mensurados, de forma qualitativa e quantitativa:
735
a. Políticas, sistema e processos de gestão ambiental da empresa, juntamente com a explanação de seu
planejamento, controle, operação e integração das variáveis ambientais;
b. Programas para o desenvolvimento de tecnologias;
c. Informações sobre origem de insumos e materiais utilizados no processo operacional;
d. Ações para redução de impactos sobre o meio ambiente (programas de redução de emissão de gases
etc.);
e. Gestão de resíduos;
f. Programas de eficiência energética destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de
energia e projetos para a gestão energética municipal (energia renovável, sistemas de iluminação pública);
g. Resultados alcançados em termos de melhoria ambiental;
h. Ações relativas à educação ambiental nas escolas públicas e privadas, universidades e centros de
pesquisa regionais, no sentido de preservação e recuperação do meio ambiente local e regional,
especificando o número de alunos, nível de escolaridade, assuntos abordados, municípios ou comunidades
beneficiadas;
i. Ações destinadas à saúde ambiental: projetos de apoio social à saúde das comunidades locais, tais como,
ações no combate a doenças endêmicas e de veiculação hídrica em reservatórios, como Malária, Hepatite,
Leptospirose. Ações de programas de esclarecimento em higiene e saúde nas comunidades, apoio à infra-
estrutura local na área da saúde;
j. Informação sobre campanhas, projetos e programas educativos voltados para seus empregados, para a
comunidade e para públicos mais amplos, com o objetivo de disseminar conhecimento em proteção e
preservação ambiental para toda a cadeia produtiva e outros públicos;
k. Planejamento da arborização urbana (podas e cortes de árvores);
l. Eliminação de Ascarel – manuseio e destinação final ambientalmente adequada;
m. Projetos de amenização da ação eólica sedimentar sobre dunas;
n. Estudo do pro cesso de envelhecimento de isoladores;
o. Manejo de vegetação;
p. Substituição de óleos isolantes utilizados em transformadores por óleos ecológicos;
q. Redes ecológicas – Rede compacta ou linha verde;
r. Manuseio sustentável da vegetação de Mata Atlântica sob linhas de transmissão (minimizar a degradação
da biodiversidade e do solo);
s. Estação ecológica – Fauna/flora;
t. Cultura e meio ambiente;
u. Reciclagem de cabos e fios de alumínio (destinação do lixo);
v. Pesquisa & Desenvolvimento (P&D); e
w. Desapropriação de terras.

3.5.1 Indicadores Ambientais


Os indicadores apresentados devem permitir o acompanhamento dos danos causados ao meio ambiente e as
soluções adotadas no sentido de prevenir, minimizar ou eliminar esses impactos. De natureza quantitativa e
qualitativa, deve conter dados físicos e monetários (recursos aplicados em cada ação escolhida), bem como
explicações sobre as ações, projetos e programas ambientais que expressem o compromisso do setor elétrico com
a sustentabilidade.
Considerando o fato de que diversas ações relacionadas à questão ambiental no setor elétrico são distintas entre os
segmentos de geração, transmissão e distribuição, para uma melhor demonstração e acompanhamento dessas
ações, são apresentadas, a seguir, tabelas de indicadores, cujas informações devem ser ajustadas de acordo com o
segmento explorado e tendo como diretrizes, principalmente, o gerenciamento dos impactos, ciclo de vida e
preservação ambiental, a gestão dos recursos econômico-financeiros ambientais e os resultados alcançados.
19 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) – Modalidades e procedimentos para um mecanismo de desenvolvimento limpo, conforme definido no art. 12 do Protocolo de
Kyoto. Disponível em: <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/14376.html>. Acesso em: 20 de nov. de 2006, 08:40.

736
Os indicadores sugeridos são indicativos e não exaustivos, ficando a critério da empresa denominar aqueles de
natureza relevante no campo “Outros”. O campo “meta” deve ser preenchido em relação aos itens cuja mensuração
seja pertinente e que de fato a concessionária tenha uma meta a alcançar. No tocante aos gastos alocados, devem
ser abordados os resultados alcançados, identificando a relação custo-benefício, para subsidiar a tomada de
decisões quanto à escolha de medidas eficientes e eficazes:
3.5 Dimensão Ambiental
3.5.1. Indicadores Ambientais
Ano
Recuperação de Áreas Degradadas Meta Base Ano-1 Ano-2
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de vegetação
sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha).
Área preservada / total da área preservada na área de concessão
exigida por lei (%).
Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo
Programa de Arborização Urbana (em ha).
Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana
(em km).
Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição na
área urbana. % % % %
Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização, manejo
sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil)
Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança
ambiental.
Número de autuações e/ou multas por violação de normas ambientais.
Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas
ambientais. (R$ Mil)
Ano
Geração e tratamento de resíduos Meta Base Ano-1 Ano-2
Emissão
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC,
SF6), emitidos na atmosfera (em tone ladas de CO2 equivalentes).
Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de
CFC equivalentes).
Efluentes
Volume total de efluentes
Volume total de efluentes com tratamento
Percentual de efluentes tratados (%)

Sólidos
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo,
dejetos, entulho etc.).
Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com
a empresa. % % % %

737
Percentual de resíduos reciclad os por unidade ou entidade vinculada à
empresa (projeto específico). % % % %
Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil)
Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas,
equipamentos, fios e cabos elétricos). % % % %
Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil)
Ano
Manejo de resíduos perigosos Meta Base Ano-1 Ano-2
Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem
PCB (Ascarel). % % % %
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total
substituído na empresa. % % % %
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total
substituído nas unidades consumidoras. % % % %
Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração,
aterro, biotratamento etc.).
Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da Ano
organização Meta Base Ano-1 Ano-2
Consumo total de energia por fonte:
- hidrelétrica (em kWh)
- combustíveis fósseis
- fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.)
Consumo total de energia (em kWh)
Consumo de energia por kWh distribuído (vendido)
Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da
empresa por quilômetro rodado.
- diesel
- gasolina
- álcool
- gás natural
Consumo total de água por fonte (em m3):
- abastecimento (rede pública)
- fonte subterrânea (poço)
- captação superficial (cursos d’água)
Consumo total de água (em m3)
Consumo de água por empregado (em m3)
Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e
material de consumo. (R$ Mil)
Ano
Origem dos Produtos – material de consumo Meta Base Ano-1 Ano-2
Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios
ambientais verificados pela empresa / total de material adquirido. % % % %

738
Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel,
Inmetro etc.). % % % %
Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC
e outros). % % % %
Ano
Educação e conscientização ambiental Meta Base Ano-1 Ano-2
Educação ambiental – Comunidade – Na organização
Número de empregados treinados nos programas de educação
ambiental.
Percentual de empregados treinados nos programas de educação
ambiental / total de empregados. % % % %
Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de
treinamento.
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Educação ambiental – Comunidade
Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas.
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de
concessão. % % % %
Número de alunos atendidos.
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar
da área de concessão. % % % %
Número de professores capacitados.
Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas.
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de
concessão. % % % %
Número de alunos atendidos.
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar
da área de concessão. % % % %
Recursos Aplicados (R$ Mil)
PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional de energia
Ano
Meta Base Ano-1 Ano-2
Número de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo
programa.
Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo
programa sobre total de domicílios do segmento baixa renda. % % % %
Número de equipamentos eficientes doados.
Número de domicílios atendidos para adequação das instalações
elétricas da habitação.
Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa.
PEEs Aquecimento solar
Número de sistemas de aquecimento solar instalados.
PEEs Gestão energética municipal

739
Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética
municipal.
Percentual de municípios atendidos sobre total de municípios da área de
concessão. % % % %
Ano
P&D Voltados ao Meio Ambiente Meta Base Ano-1 Ano-2
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Número de Patentes registradas no INPI
Ano
Cultura, Esporte e Turismo Meta Base Ano-1 Ano-2
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Ano
Saúde Meta Base Ano-1 Ano-2
Recursos Aplicados (R$ Mil)

Indicadores Ambientais – Geração e Transmissão


A aplicação de indicadores de desempenho ambiental deve considerar a natureza da intervenção territorial do
empreendimento, que será diferente para cada fonte, quando se tratar de geração de energia elétrica, cada região
do território nacional, como para cada atividade da cadeia produtiva geração-transmissão-distribuição.
Como as atividades realizadas pelo setor elétrico são desenvolvidas por meio das usinas de geração, linhas de
transmissão e redes de distribuição, os indicadores ambientais devem estar coadunados com os diferentes
efeitos/impactos ambientais causados e/ou previstos em função da operacionalização desses ativos.
Dessa forma, os indicadores são aqui apresentados como instrumentos de gerenciamento para a medição de
desempenho ambiental das atividades produtivas de geração, transmissão e distribuição, levando-se em conta as
peculiaridades de cada uma. Os indicadores de desempenho são apresentados nos quadros 1, 2, 3 e
subseqüentes, separados pela natureza da atividade.

QUADRO 1. INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL PARA EMPRESAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA


ELÉTRICA
Fonte de
Indicadores de desempenho Unidades de medida Objetivo do indicador
Geração
Consumo máximo em KWh Medir o consumo de energia utilizada nas unidades
Consumo de energia elétrica das definido por usina geradoras e auxiliares, de forma que esse consumo possa
unidades geradoras e auxiliares hidrelétrica. ser monitorado no tempo.
Consumo máximo de vazão Medir a relação disponibilidade hídrica x demanda utilizada
Consumo de água por KWh gerado (m³/s) por KWh entregue. para gerar energia e compará-la no tempo por usina.
Unidade de área (ha) Medir as ações de preservação das margens de
Erosão de bordas de reservatório erodido por ano. reservatórios e Áreas de Preservação Permanente – APP.
Unidades de mudas ou
Hidráulica
área plantada / recuperada Medir as ações de recuperação e preservação de mata
Restauração de mata ciliar por ano. ciliar nas áreas de concessão e APP.

Unidades dos parâmetros Medir as alterações na qualidade da água e dos


de qualidade da água, sedimentos no reservatório, para avaliar os fatores
Qualidade de água e de sedimentos e grau de exógenos à área de concessão e que geram impactos nos
sedimentos dos reservatórios. eutrofização. reservatórios.
Kg de peixe por parada de Medir a quantidade de peixes resgatados em cada parada
Resgate de peixes em turbinas máquina. de máquina.

740
Quantidade de alevinos
soltos em reservatórios por
Repovoamento de peixes ano. Medir a quantidade de alevinos soltos em reservatórios.
Litros de óleo lubrificante
Consumo de óleos e graxas utilizados mensalmente por Medir o consumo de óleos e graxas lubrificantes, que
lubrificantes água turbinada (m³/s). geram resíduos ao meio ambiente.
Retirada de resíduos em Toneladas/ano ou m³/ano,
reservatórios (lixo, macrófitas, dependendo do tipo de Medir as ações de preservação e recuperação do
efluentes industriais e domésticos e resíduo aportado ao reservatório, de forma a garantir a vida útil do projeto de
sedimentos de assoreamento). reservatório. engenharia.
Lançamento de efluentes sanitários
sem tratamento e vazamento de Toneladas/ano ou m³/ano,
óleos lubrificante e hidráulico nas dependendo do tipo de Medir as ações corretivas e preventivas para a qualidade
turbinas. óleo. da água turbinada.
Toneladas/ano por tipo de Medir a emissão de gases que contribuem para o efeito
Emissão de gases do efeito estufa gás (SOx, NOx etc.). estufa (SOx, NOx etc.).
Descarte de resíduos durante o
processo de geração de energia Unidade de material
elétrica (óleos e graxas, purgas de descartado por ano (l/ano, Medir a eficiência e manutenção do processo de geração
caldeiras, hidrasinas etc.) kg/ano). de energia e produção de resíduos associados.
Térmica Unidade de área
recuperada (ha) por ano e
Recuperação de áreas degradadas empenho de recursos em Medir as ações de recuperação e preservação ambiental
pela extração do carvão e de seus projetos de recuperação e nas áreas de influência direta e indireta da atividade de
resíduos gerados. preservação (R$/ano). extração carvoeira e de geração térmica a partir do carvão.
Consumo de água de reposição Unidade de volume de Medir a otimização do consumo de água na atividade de
durante a geração de energia. água (m³) por MWh gerado. geração de energia pela fonte térmica.

Ruído associado à geração de Unidade de medida de som Medir a otimização da geração de energia em relação ao
energia (Decibéis) por MW gerado. impacto ambiental gerado pelo ruído.
Unidade de medida de
Eólica interferência ou ocorrências Medir a otimização da geração de energia em relação aos
Interferências em ondas de rádio de interferências por ano. impactos das rádiointerferências.
Número de pássaros
mortos em choque com as Medir a otimização e adequação da usina eólica com as
Morte de pássaros hélices por ano. condições locais de rotas de pássaros.

QUADRO 2. INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL PARA EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO E/OU


TRANSMISSÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA
Indicadores de desempenho Unidades de medida Objetivo do indicador
Medir as áreas, objeto de supressão vegetal, seja para a
Supressão Vegetal M² de área suprimida por trimestre construção de subestações, seja para abertura de faixas de
servidão.
Volume de resíduos gerado em m³ por Medir o volume de resíduos de poda gerados na
Poda
mês. manutenção das redes.
Número de ocorrências e área Medir a eficiência das ações preventivas e corretivas de
Incidências de queimadas
degradada por queimadas por ano. queimadas.
Medir a eficiência das ações preventivas e corretivas dos
Vazamento de óleo Pontos de vazamento por mês.
vazamentos de óleos de equipamentos.
Uso de fontes de energia alternativa Medir a eficiência de programas que visam mitigar impactos
em áreas protegidas Número de residências assistidas. causados pela concessionária em áreas de grande
ambientalmente interesse e proteção ambiental.

741
Ações de Pesquisa e
Cronograma físico/financeiro do Medir a eficiência de programas que visam estabelecer
desenvolvimento (P&D) que
andamento do projeto ações para a prevenção da poluição.
favoreçam a prevenção da poluição

4. Anexos

4.1 Balanço Social

Permanece como obrigatória, por parte das concessionárias e permissionárias, a publicação do Balanço Social,
conforme determina o § 5º do item 6.2 das Instruções Gerais – IG do MCSPEE, ao final do exercício social, com
base no modelo IBASE. Para obter informações e instruções para o preenchimento do Balanço Social visite o site
www.balancosocial.org.br.

5. Bibliografia
BALANÇO SOCIAL. Disponível em: <http:\\www.balancosocial.org.br>. Acesso em: 20 de nov. de 2006, 08:54.
CARROL, Archie B. and BUCHHOLTZ, Ann K. Business & Society: ethics and stakeholder management. Cincinnati:
South-Western College Publishing, 1999.
DE LUCA, Márcia Martins Mendes. Demonstração do Valor Adicionado: Do cálculo da Riqueza Criada pela Empresa
ao Valor do PIB. São Paulo: Atlas, 1998.
GLOBAL REPORTING INITIATIVE. Disponível em: <http:\\www.globalreporting.org>. Acesso em: 20 de nov. de
2006, 08:56.
GONELLA, Claudia. Making Values Count: Contemporary Experience in Social and Ethical Accounting, Auditing, and
Reporting.Londres: The Association of Chartered Certified Accountants, 1998.
INSTITUTE OF SOCIAL AND ETHICAL ACCOUNTABILITY. Disponível em: <http:\\www.accountability.org.uk>.
Acesso em: 20 de nov. de 2006, 08:54.
INSTITUTO BRASILEIRO DE ANÁLISES SOCIAIS E ECONÔMICAS. Disponível em: <http:\\www.ibase.org.br>.
Acesso em: 20 de nov. de 2006, 08:54.
KROETZ, Cesar E. S. Balanço Social. São Paulo: Atlas, 2000.
KÜNG, Hans. Uma ética global para a política e a economia mundiais. Petrópolis: Vozes, 1999.
PROPOSTA DE QUESTIONÁRIO BASE PARA A AUDIÊNCIA PÚBLICA: ISE – Índice de Sustentabilidade
Empresarial. Disponível em: <http:\\www.ces.fgvsp.br>. Acesso em: 20 de nov. de 2006, 08:56.
Resolução CFC nº 1.003/04. NBC T 15 – Informações de Natureza Social e Ambiental. Conselho Federal de
Contabilidade – CFC.
RESPONSABILIDADE SOCIAL E OS INVESTIDORES PRIVADOS NO SETOR ELÉTRICO – Uma Metodologia de
Gestão Sustentável dos Investimentos Sociais. Disponível em:
<http://www.acendebrasil.com.br/archives/files/ResponsabilidadeSocial_CBIEE_Livro.pdf>. Acesso em: 20 de nov.
de 2006, 08:56.
SROUR, Robert Henry. Ética Empresarial. Rio de janeiro: Campus, 2000.
VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia IV – Introdução à Ética Filosófica. Belo Horizonte: Loyola, 1999.
ZADEK, Simon. Responsabilidade Social 1000 (AA1000) – Norma básica em responsabilidade social e ética,
auditoria e relato. Conferência Nacional 2000 do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (Trad.
Paulo Ivo).

742
10. Bibliografia

BIBLIOGRAFIA, MATERIAL PESQUISADO, LEGISLAÇÃO CONSULTADA E


FONTES DE REFERÊNCIA

A seguir é apresentada a indicação das principais fontes de referência relativas ao material


técnico, legal e regulamentar utilizado em pesquisas, consultas e estudos desenvolvidos no
decorrer do processo de elaboração do Manual de Contabilidade.

A apresentação identifica as seguintes fontes de referência:

Legislação societária, tributária e outras

Legislação e normas regulamentares específicas aplicáveis ao setor elétrico

Pronunciamentos do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (antigo


Instituto Brasileiro de Contadores)

Resoluções do Conselho Federal de Contabilidade CFC

Instruções, Deliberações e Ofícios Circulares da CVM – Comissão de Valores Mobiliários

Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standards – IAS)

Literatura Técnica

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA, TRIBUTÁRIA E OUTRAS

Lei no 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações)

Anteprojeto de lei para alteração dos procedimentos contábeis estabelecidos pela Lei no 6.404/76
(em tramitação no Poder Legislativo)

Lei no 9.964, de 14 de abril de 2000 – REFIS

Lei no 9.249, de 26 de dezembro de 1995 – Altera a legislação do Imposto de Renda e da


Contribuição Social

Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996 – Dispõe sobre a legislação tributária federal, as


contribuições para a seguridade social e o processo administrativo de consulta
Lei no 9.991, de 24 de julho de 2000 – Dispõe sobre a realização de investimentos em pesquisa e
desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias,
permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica

743
LEGISLAÇÃO E NORMAS REGULAMENTARES ESPECÍFICAS APLICÁVEIS AO
SETOR ELÉTRICO

Decreto no 24.643, de 10 de julho de 1934 – Decreta o Código de Águas

Decreto no 41.019, de 26 de fevereiro de 1957 – Regulamenta os serviços de energia elétrica

Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, estabelecido pela Resolução no 001, de
24 de dezembro de 1997, da ANEEL

Ofício Circular 838/2000 – DR – ANEEL – Estabelece procedimentos para o encerramento do


exercício findo em 31 de dezembro de 2000

Resolução ANEEL no 023, de 05 de fevereiro de 1999 – Regulamenta a fixação da Reserva Global


de Reversão – RGR

Resolução ANEEL no 222, de 30 de junho de 1999 – Estabelece os critérios para contabilização e


faturamento de energia elétrica no curto prazo para as concessionárias e autorizadas
pertencentes ao sistema elétrico interligado brasileiro

Resolução ANEEL no 290, de 03 de agosto de 2000 – Homologa as regras da Câmara de


Comercialização de Energia Elétrica - CCEE e fixa diretrizes para sua implantação gradual

Resolução ANEEL no 161, de 20 de abril de 2001 – Estabelece o arranjo de garantias financeiras e


as penalidades vinculadas à compra e venda de energia elétrica no âmbito do CCEE

Lei no 8987, de 13 de fevereiro de 1995 (com atualização determinada pelo artigo 22 da Lei no
9648, de 27 de maio de 1998) – Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da
prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal

Lei no 9074, de 07 de julho de 1995 (com atualização determinada pelo artigo 22 da Lei no 9648,
de 27 de março de 1998) – Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e
permissões de serviços públicos

Lei no 9427, de 26 de dezembro de 1996 (com atualização determinada pelo artigo 22 da Lei no
9648, de 27 de março de 1998) – Institui a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL e
disciplina o regime de concessões de serviços públicos de energia elétrica

Decreto no 2003, de 10 de setembro de 1996 – Regulamenta a produção de energia elétrica por


produtor independente e por autoprodutor

Decreto no 2335, de 06 de outubro de 1997 – Constitui a Agência Nacional de Energia Elétrica


ANEEL, autarquia sob regime especial, aprova sua estrutura regimental e quadro
demonstrativo dos cargos em comissão e funções de confiança

744
Portaria DNAEE no 815, de 30 de novembro de 1994 (atualizada pela Resolução ANEEL no 15, de
24 de dezembro de 1997 e pela Resolução ANEEL no 044, de 17 de março de 1999 – Taxas
de depreciação) – Estabelece conceitos, premissas e descrição das Unidades de Cadastro
relativas aos bens componentes do ativo imobilizado e as correspondentes taxas de
depreciação

Resolução ANEEL no 20, de 03 de fevereiro de 1999 – Regulamenta a desvinculação de bens das


concessões do serviço público de energia elétrica

Resolução ANEEL no 022, de 04 de fevereiro de 1999 – Estabelece as condições para


transferência de tecnologia, assistência técnica e prestação de serviços de forma contínua e
regular, entre agentes do setor de energia elétrica e integrantes do seu grupo controlador

Resolução ANEEL no 286, de 01 de outubro de 1999 – Estabelece as tarifas de uso dos sistemas
de distribuição a serem praticadas para os consumidores livres e geradores conectados a
esses sistemas e determinam às distribuidoras a elaboração de uma série de estudos visando
a melhor identificação dos custos incorridos com uso das redes de distribuição

Resolução ANEEL no 333, de 02 de dezembro de 1999 – Estabelece as condições gerais para a


implantação de instalações de energia elétrica de uso privativo, dispõe sobre a permissão de
serviços públicos de energia elétrica e fixa regras para regularização de cooperativas de
eletrificação rural

Trabalho técnico elaborado pela Superintendência de Comercialização da ANEEL sobre


Metodologia do Cálculo das Tarifas de Uso dos Sistemas de Distribuição, de que trata a
Resolução ANEEL no 286, de 01 de outubro de 1999

PRONUNCIAMENTOS DO IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil


(anteriormente Instituto Brasileiro de Contadores)

NPC’s – Normas e Procedimentos de Contabilidade

NPC 02 – Estoques

NPC 07 – Ativo Imobilizado

NPC 14 – Receitas e Despesas – Resultados

NPC 20 – Demonstração dos Fluxos de Caixa

NPC 24 – Reavaliação de Ativos (aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, por
meio da Deliberação no 183, de 19 de junho de 1995)

745
NPC 25 – Contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social (aprovado pela Comissão
de Valores Mobiliários – CVM, por meio da deliberação no 273, de 20 de agosto de 1998)

NPC 26 – Contabilização de Benefícios a Empregados (aprovado pela Deliberação CVM no 371,


de 13 de dezembro de 2000)

NPC 27 – Demonstrações Contábeis – Apresentação e Divulgações

NPA’s – Normas e Procedimentos de Auditoria

NPA 09 – Incertezas

NPA 11 – Balanço e Ecologia

Outros

Pronunciamentos I – Itens 15 e 16 – Provisão para créditos de liquidação duvidosa

Livro de práticas e princípios contábeis – Contingências

Pronunciamento aprovando e divulgando estudo elaborado pelo IPECAFI – Instituto Brasileiro de


Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, relativo à conceituação dos Princípios
Fundamentais de Contabilidade

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE – CFC

NBC – T – 4 – Provisão para devedores duvidosos

Resolução CFC no 750, de 29 de dezembro de 1993 – Dispõe sobre os Princípios Fundamentais de


Contabilidade

Resolução CFC no 774, de 16 de dezembro de 1994 – Aprova o Apêndice à Resolução sobre os


Princípios Fundamentais de Contabilidade

INSTITUIÇÕES, DELIBERAÇÕES E OFÍCIOS CIRCULARES DA CVM – COMISSÃO


DE VALORES MOBILIÁRIOS

Ofício Circular PTE 578/85 – Provisão para devedores duvidosos

Deliberação CVM no 371, de 13 de dezembro de 2000 – Contabilização de Benefícios a


Empregados (Fundos de Pensão)

746
Instrução CVM no 346, de 29 de setembro de 2000 – REFIS

Ofício Circular CVM/SNC/SEP/01/00 – Comentários sobre publicações de demonstrações


contábeis de empresas abertas

Deliberação CVM no 273, de agosto de 1998 – Aprova pronunciamento do IBRACON sobre


contabilização do Imposto de Renda e da Contribuição Social

Deliberação CVM no 193, de 11 de julho de 1996 – Dispõe sobre contabilização de juros e demais
encargos financeiros referentes a financiamentos de imobilizações em curso e sobre
provisões para ajustes de imobilizados a valores de realização

Deliberação CVM no 183, de 19 de junho de 1995 – Aprova pronunciamento do IBRACON sobre


reavaliação de ativos

Instrução CVM no 247, de 27 de maio de 1996 e respectiva nota explicativa, com alteração
introduzida pela Instrução CVM no 269, de 01 de dezembro de 1996 – Avaliação de
investimentos em sociedades controladas e coligadas e procedimentos para elaboração e
divulgação de demonstrações contábeis consolidadas

Ofício Circular/ CVM/ SNC/ SEP no 04, de 27 de dezembro de 1996 – Equivalência patrimonial e
consolidação – Instrução CVM no 247/96

Ofício Circular no 285, de 31 de julho de 1998 – Altera o artigo 14 da Instrução CVM no 247/96,
introduzindo fundamento econômico para ágio decorrente da aquisição de direito de
exploração, concessão ou permissão delegadas pelo Poder Público

Instruções CVM no 319, de 3 de dezembro de 1999 e CVM no 320, de 6 de dezembro de 1999 –


Dispõem sobre operações de incorporação, fusão e cisão envolvendo empresa aberta

Instrução CVM no 349, de 6 de março de 2001 – Altera a instrução CVM no 319, de 3 de


dezembro de 1999

Deliberação CVM no 404, de 27 de setembro de 2001 – Dispõe sobre o tratamento contábil dos
ajustes de ativos e passivos em moeda estrangeira

Parecer de Orientação CVM no 15/87 – Relatório de Administração

Parecer de Orientação CVM no 24/92 – Demonstração do Valor Adicionado

Instrução CVM no 235/95, de 23 de março de 1995 – Dispõe sobre a divulgação, em nota


explicativa, de valores de mercado dos instrumentos financeiros, reconhecidos ou não nas
demonstrações contábeis das companhias abertas

747
NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - NIC (INTERNACIONAL
ACCOUNTING STANDARDS – IAS)

No. da NIC / AS Assunto


1 Divulgação de Políticas Contábeis
2 Estoques
4, 16, 22 e 38 Depreciação
7 Demonstração do Fluxo de Caixa
10 Eventos Subsequentes
12 Contabilização dos Impostos sobre a Renda
14 e 36 Apresentação das informações financeiras por segmentos de
empresas
16, 20, 23, 36, 38 e 40 Ativo imobilizado e recuperação de ativos
17 e 39 Arrendamentos Mercantis
19 Custos de benefícios de aposentadoria
23 Encargos financeiros de empréstimos
24 Divulgação das partes relacionadas
31 Demonstrações contábeis referentes a interesses em “Joint-
Ventures” (Empréstimos conjuntos)
32 e 39 Instrumentos Financeiros – Divulgação e apresentação
37 Contingências

LITERATURA TÉCNICA

FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – FEA/USP –


Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações – 5a Edição – Sérgio de Iudícibus, Eliseu
Martins e Ernesto Rubens Gelbcke – Editora Atlas

Livro Editado pela KPMG – Comparações entre Práticas Contábeis Internacionais, Americanas e
Brasileiras – 2 a Edição – Maio de 2001

Guia de Elaboração de Relatório e Balanço Anual de Responsabilidade Social Empresarial –


Versão 2001 – Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social

Ascent Financial Technologies – Metodologia para Avaliação do Valor Econômico Agregado


(EVA – Economic Value Added) por meio de dados financeiros e de dados de cotações de
preços

DE LUCA, Márcia Martins Mendes – Demonstração do cálculo do Valor Adicionado: Do cálculo


da riqueza criada pela empresa ao valor do PIB. São Paulo: Atlas, 1998

Estrutura Conceitual para a Preparação de Apresentação das Demonstrações Contábeis –


Documento emitido pelo IASC – International Accounting Standards Committee

Relatórios de Administração, Demonstrações Contábeis, Notas Explicativas e Informações


Complementares (Balanço Social, Demonstração do Valor Adicionado, Demonstração do

748
Valor Econômico Agregado e Demonstração do Fluxo de Caixa) publicados por
concessionárias do serviço público de energia elétrica e por outras empresas de grande porte

11. Glossário

O glossário apresentado a seguir contempla termos técnicos contábeis, termos referentes à legislação
societária e termos especificamente aplicáveis ao serviço público de energia elétrica. Na elaboração do
glossário, foram considerados termos e conceitos baseados nas Normas Internacionais de Contabilidade, e
Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) e na Legislação do Setor Elétrico.

Ação
É a menor parcela que se divide o capital de uma empresa. Pode ser ordinária ou preferencial, de acordo
com a natureza dos direitos ou vantagens conferidos a seus titulares.

Ação endossável
Ação nominativa de sociedade anônima, cuja transmissão se faz por endosso, dependendo de averbação
em seus registros para que a transferência produza efeitos em relação à companhia.

Ação escritural
Tipo especial de ação de sociedade anônima, sem emissão de certificado e cuja transferência se faz por
lançamento contábil da instituição onde é mantida em conta de depósito.

Ação nominativa
Assim se qualifica o título representativo da quota capital ou quota unidade de capital da sociedade
anônima que traz inscrito em seu contexto o nome de seu proprietário, ou acionista originário. Por força
da lei, enquanto não integralizadas, as ações devem permanecer nominativas.

Ação ordinária
Ação com direito a voto nas deliberações das Assembléias Gerais de Acionistas da empresa.

Ação preferencial
Ação cujas preferencias ou vantagens consistem, salvo no caso de ação com direito a dividendos fixos ou
mínimos, cumulativos ou não, no direito de dividendos no mínimo dez por cento maiores do que os
atribuídos às ações ordinárias.
Sem prejuízo do disposto no parágrafo acima, e no que for com ele compatível, as preferenciais ou
vantagens podem consistir:
em prioridade na distribuição de dividendos;
em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele, e
na acumulação das vantagens acima enumeradas.

Acionista
Pessoa, natural ou jurídica, detentora de ações do capital de uma empresa.

Acionista controlador
Pessoa, natural ou jurídica, ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum,
que:

749
é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas
deliberações da Assembléia Geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da emp resa, e
uso efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da
empresa.

Acionista dissidente
É aquele que, discordando da deliberação da assembléia geral, faculta-se lhe retirar-se da companhia,
mediante o reembolso do valor de suas ações.

Ações em circulação
Ações que não sejam mantidas como ações em tesouraria.

Ações em tesouraria
Ações de uma empresa que tenham sido adquiridas pela empresa emissora ou uma subsidiária
consolidada e que estejam legalmente disponíveis para revenda ou reemissão.

Acordo de acionistas
É o ajuste celebrado pelos acionistas da sociedade anônima, sobre a compra e venda de suas ações,
preferência para adquiri- las ou exercício do direito de voto.

Acordo operativo
Documento parte integrante dos Contratos de Conexão com a Rede Elétrica e do Contrato de Uso do
Sistema de Transmissão, especificando o conjunto de requisitos técnicos e procedimentos operacionais a
serem seguidos coordenadamente pelos usuários da rede elétrica e pelas concessionárias proprietárias das
instalações da rede elétrica.
Portaria DNAEE N° 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1 (Diário Oficial, seção 1, p.25806, 17 nov 1997).

Agente de distribuição
É a empresa detentora de concessão, permissão ou autorização para distribuir energia elétrica, bem como
os agentes que, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto, detêm participação acionária nessa
empresa, participando do grupo de controle e sejam signatários do Acordo de Acionistas e/ou do Contrato
de Concessão.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).

Agente de geração
É a empresa ou consórcio de empresas detentor de concessão ou autorização para produzir energia
elétrica, bem como os agentes que, direta ou indiretamente, isoladamente ou em conjunto, detêm
participação acionária nessa empresa ou consórcio, participando do grupo de controle e sejam signatários
do Acordo de Acionistas e/ou do Contrato de Concessão. No caso de importação de energia elétrica, a
empresa ou consórcio responsável pela importação, bem como seus acionistas, serão considerados
agentes de geração.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).

Ágio
Excesso do custo de aquisição de um investimento em relação ao seu valor patrimonial contábil.

Alienações em curso
Alienações de bens e direitos da concessionária, pelo sistema de Ordens de Alienação – ODA.

750
Alternativa de expansão do sistema de geração
É a composição das diversas fontes de geração de energia elétrica, podendo ser hidráulicas convencionais,
hidráulicas reversíveis, térmicas, ou não convencionais, com o objetivo de atender os requisitos de
mercado com níveis adequados de continuidade e qualidade de serviço.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Amortização
A alocação sistemática do valor depreciável de um ativo intangível durante sua vida útil.

Amortização de empréstimos
Determinação dos pagamentos em parcelas, necessários para dar a um credor um retorno especificado e,
reembolsar o principal do empréstimo dentro de um período estabelecido.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

ANEEL
Agencia Nacional de Energia Elétrica, criada pela Lei 9.427, de 1996, para regular e fiscalizar o serviço
de energia elétrica no Brasil. Sucessora do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica -
DNAEE.
(Lei N° 9.427, de 1996)

Anteprojeto de usina hidrelétrica


É o estudo pós- inventário que objetiva orientar a decisão do empreendedor no desenvolvimento das fases
posteriores dos estudos. Ele não gera nenhum ato da ANEEL.
(Em conceituação pela ANEEL)

Aprovação de estudo de inventário


É o ato por meio do qual a ANEEL aprova o estudo de inventário de uma bacia, gerando direito de
ressarcimento à entidade executora, no caso do mesmo ser utilizado para desenvolvimento e estudo de
viabilidade de um aproveitamento hidrelétrico licitado, ou de projeto básico desenvolvido por outra
entidade.
(Em conceituação pela ANEEL)

Aprovação do projeto básico


É o ato de aprovação, autorizado pela ANEEL, ao empreendedor de um projeto básico de aproveitamento
hidrelétrico, para o início da construção da obra. São objetos da autorização:
I - A implantação de usinas termelétricas, de potência superior a 5.00KW, destinada a uso exclusivo do
autoprodutor;
II - O aproveitamento de potenciais hidráulicos, de potencial superior a 1.000 KW e igual ou inferior a
10.000 KW, destinado a uso exclusivo do autoprodutor.
Estão dispensados de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicados ao Poder
Concedente, para fim de registro e estatística, o aproveitamento de potenciais hidráulicos, iguais ou
inferiores a 1.000 KW e a implantação de usina termelétrica de potência igual ou inferior a 5.000 KW.
Lei N° 9.074 de 1995 - Artigos 5, 7 e 8 (Diário Oficial, seção 1, p.10125, 8 jul 1995) - Alterada pela Lei N° 9.648, de 27 de
maio de 1998 (Diário Oficial, seção 1, p.6, 28 mai 1998). Alterada pela Medida Provisória N° 1.819, de 31 de março de 1999
(Diário Oficial, seção 1, p.1, 1 abr 1999).

Aproveitamento hidrelétrico para uso exclusivo


É aquele cuja energia elétrica gerada se destina ao uso exclusivo de seu produtor.
(Em conceituação pela ANEEL).

751
Aproveitamento hidrelétrico para uso público
É aquele cuja energia elétrica gerada se destina ao uso geral, sendo para isso comercializada pelo seu
produtor.
(Em conceituação pela ANEEL).

Área de concessão
Área definida, por ato do poder público, para a exploração dos serviços públicos de energia elétrica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Área de responsabilidade
Área na qual uma concessionária é responsável pelo fornecimento ao mercado próprio e/ou pelo
suprimento a outras concessionárias.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Área do reservatório
Área da superfície livre da água na cota correspondente ao nível máximo normal do reservatório.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Área sob controle


Área de um sistema, ou de parte de um sistema, na qual uma determinada concessionária tem a
responsabilidade do controle automático de geração.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Arrendamento (lease)
Contrato pelo qual o arrendador concede ao arrendatário, em troca de um aluguel, o direito de usar um
ativo durante um determinado período.

Arrendamento financeiro
Um arrendamento que transfere substancialmente todos os riscos e compensações decorrentes da
propriedade de um ativo, seja ou não transferida a propriedade após certo tempo.

Arrendamento operacional
Um arrendamento que não é arrendamento financeiro.

Assembléia de constituição
Reuniões iniciais, promovidas no sentido de se fundar e instalar a sociedade.

Assembléia geral
Reunião de acionistas, convocada de acordo com a lei e com os estatutos da empresa, que tem poderes
para decidir todos os negócios relativos ao objeto da empresa e tomar resoluções que julgar convenientes
à sua defesa e desenvolvimento.

Assembléia geral extraordinária


Reunião de acionistas que tem poderes para deliberar sobre os seguintes assuntos:
reforma do estatuto;
criação de ações preferenciais ou aumento de classes existentes;
alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de
ações preferenciais, ou criação de nova classe mais favorecida;
redução do dividendo obrigatório;

752
fusão da empresa, ou sua incorporação em outra;
participação em grupo de sociedades;
mudança do objeto social da empresa;
cessação do estado de liquidação da empresa;
criação de partes beneficiá rias;
cisão da empresa, e
dissolução da empresa.

Assembléia geral ordinária


Reunião de acionistas realizada anualmente, nos 4 primeiros meses seguintes ao término do exercício
social, para:
tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações contábeis;
deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição dos dividendos, e
eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal, quando for o caso.

Ata
Registro exato e metódico das deliberações tomadas em uma reunião de sociedade, associação ou
corporação de qualquer espécie, sendo o mesmo assinado ou autenticado pelas pessoas que presidiram a
sessão.

Atividades não vinculadas a Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica


De acordo com as normas estabelecidas pelo Órgão Regulador (ANEEL) para o serviço público de
energia elétrica, atividade não vinculada à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica é toda e
qualquer atividade realizada pela concessionária ou permissionária que não esteja relacionada diretamente
ao objeto da concessão ou permissão, ou seja, qualquer atividade empresarial desenvolvida por meio de
outros negócios que não os de Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização de energia elétrica.

Atividades de financiamento
Atividades que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital e empréstimos a pagar da
empresa.

Atividades de investimento
A aquisição e venda de ativos de longo prazo e outros investimentos não inclusos nos equivalentes à
caixa.

Atividades operacionais
As principais atividades geradoras de receita da empresa e outras atividade operacionais diferentes das de
investimento e de financiamento.

Ativo
Um recurso controlado por uma empresa como resultado de eventos passados e do qual se espera que
futuros benefícios econômicos resultem para a empresa.

Ativo corrente líquido


O excesso do ativo circulante sobre o passivo circulante.

Ativo financeiro
Qualquer ativo que seja:

753
caixa;
um direito contratual para receber numerário (caixa) ou outro ativo financeiro de outra empresa;
um direito contratual para permutar instrumentos financeiros com outra empresa sob condições
potencialmente favoráveis; ou
um instrumento patrimonial de outra empresa.

Ativos correntes
Ativos que serão realizados no futuro próximo. Entre os itens incluídos no ativo circulante devem estar:
saldos de caixa e bancos disponíveis para as operações correntes. Os saldos de caixa e bancos, cujo uso
para operações correntes está sujeito a restrições, devem ser incluídos como um ativo circulante somente
se a duração das restrições é limitada ao prazo de uma obrigação que foi classificada como passivo
circulante ou se as restrições terminam dentro de um ano;
títulos negociáveis que não se destinam a ser retidos e são suscetíveis de serem prontamente realizados;
contas a receber de clientes e outros que se espera realizar dentro de um ano, a partir da data do balanço;
estoques
adiantamentos por conta da compra de ativos circulantes; e
despesas pagas antecipadamente, cujo benefício se espera dentro de um ano a partir da data do balanço.

Ativos depreciáveis
Ativos que:
presume-se sejam usados durante mais de um período contábil;
têm uma vida útil limitada; e
são mantidos por uma empresa para uso na produção de mercadorias e prestação de serviços, para aluguel
a terceiros ou para fins administrativos.

Ativos fiscais diferidos


Os valores do imposto de renda e da contribuição social a recuperar em períodos, futuros, com respeito a:
diferenças temporárias dedutíveis;
compensação futura de prejuízos fiscais não utilizados; e
compensação futura de créditos fiscais não utilizados.

Ativos imobilizados
Ativos tangíveis que:
são mantidos por uma empresa para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para
locação a terceiros, ou para finalidades administrativas; e
conforme a expectativa, deverão ser usados por mais de um período.

Ativos intangíveis
Ativos não monetários identificáveis, sem substância física que:
são controlados por uma empresa para uso na produção ou fornecimento de bens e serviços, para alugar a
terceiros ou para finalidades administrativas; e
espera-se que sejam utilizados durante mais de um período.

Ativos líquidos disponíveis para benefícios


Os ativos de um plano menos os passivos, sem incluir o valor presente atuarial dos benefícios prometidos
de aposentadoria.

754
Ativos segmentares
Todos os ativos tangíveis e intangíveis que podem ser identificados com um determinado segmento. Os
ativos compartilhados por dois ou mais segmentos podem ser atribuídos a esses segmentos, se uma base
razoável existir para tal alocação.

Atos de concentração
Fusões, aquisições, incorporações e joint ventures. Buscam aumentar a eficiência de uma empresa a partir
da diminuição de custos, ganhos de escala e outros, mas ao mesmo tempo podem restringir a
concorrência. Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998

Audiência pública ANEEL


As audiências públicas, realizadas para os processos decisórios que impliquem efetiva afetação de direitos
dos agentes econômicos do setor elétrico e dos consumidores, decorrente de ato administrativo ou
anteprojeto de lei proposto pela ANEEL, terão seu processo instaurado pelo Diretor-Geral e destinam-se a
recolher subsídios junto aos interessados.
Resolução ANEEL N° 233, de 14 de julho de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.136-E, seção 1, p.5, 20 jul 1998 ) - Republicada no
Diário Oficial, v.136, n.160-E, seção 1, p.11, 21 ago 1998.

Auditor independente
Pessoa jurídica ou física que tem por objetivo, por meio do exame normal das contas, expressar uma
opinião independente sobre todos os aspectos relevantes das demonstrações contábeis à luz das práticas
contábeis, avaliando, dentre outras coisas a situação patrimonial, financeira e do resultado das operações
de uma companhia.

Autoprodutor
Aquele que produz energia elétrica para uso exclusivo. É prevista a possibilidade de vender parte da
energia (excedente) para uma concessionária.
(Decreto Lei N° 1872, de 1981)
(v. também Autoprodutor de energia elétrica)

Autoprodutor de energia elétrica


É a pessoa física ou jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebem concessão ou autorização
para produzir energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo.
Decreto N° 2.003, de 10 setembro de 1996 (Diário Oficial, seção 1, p.17917, 11 set 1996).

Autoridade competente
Pessoa, instituição ou órgão, investida por Lei, Decreto ou Portaria para representar o poder público e agir
em seu nome.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, Seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação no
Diário Oficial, v.136, Seção 3, p.121, 21 jul 1998.

Autorização
Ato administrativo discricionário e precário pelo qual o poder concedente torna possível ao postulante a
realização de certa atividade, serviço, ou a utilização de determinados bens particulares ou públicos, de
seu exclusivo ou predominante interesse, condicionado à aquiescência prévia da Administração.
Instrução Normativa TCU N° 10, de 22 de novembro de 1995 (Diário Oficial, n.226, seção 1, p.19631, 27 nov 1995).

Autorização de projeto básico

755
É o ato autorizativo da aprovação efetuada pela ANEEL em relação ao estudo de inventário de bacia
hidrográfica ou de trecho(s) de rio(s) ou de estudo de viabilidade do aproveitamento do potencial
hidrelétrico de determinado local.
(Em conceituação pela ANEEL).

756
B

Bacia hidrográfica
Superfície do terreno, medida em projeção horizontal, da qual provém efetivamente a água de um curso
de água até o ponto considerado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Balanço de energia
Comparação das disponibilidades com os requisitos de energia em um dado intervalo de tempo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Balanço de ponta
Comparação das disponibilidades com os requisitos de ponta em um dado instante de tempo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Balanço patrimonial
Balanço que demonstra a situação patrimonial e financeira da companhia, ou seja, todos os bens, direitos
e obrigações e valores integrados anteriormente no patrimônio, bem como os que se integram no período
que o balanço vai representar.

Banco
Uma instituição financeira cujas principais atividades incluem a de aceitar depósitos e captar recursos
com o objetivo de conceder empréstimos e fazer investimentos e que estão dentro do escopo da legislação
das atividades bancárias ou semelhantes.

Base fiscal de um ativo ou passivo


O valor atribuído a esse ativo ou passivo para fins tributários.

Benefícios adquiridos
Benefícios, cujos direitos, nas condições estabelecidas nos planos de benefícios de aposentadoria, não são
condicionados à continuidade de emprego do beneficiário.

Benefícios econômicos futuros


O potencial de contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalente à caixa da
empresa. Poderá ser um potencial produtivo que é parte das atividades operacionais da empresa. Poderá
também ter a forma de conversibilidade em caixa ou equivalente à caixa ou uma capacidade de reduzir as
saídas de caixa, tais como quando um processo industrial alternativo reduz os custos de produção.

757
C

Caducidade da concessão
Instituto de direito administrativo, por meio do qual o Poder Concedente declara extinta a concessão,
como penalidade, quando: o serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por
base as normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade de serviço; a concessionária
descumprir cláusulas contratuais ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão; a
concessionária paralisar o serviço ou concorrer para tanto, ressalvadas hipóteses de caso fortuito ou força
maior; a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a
adequada prestação do serviço concedido; a concessionária não cumprir as penalidades impostas por
infrações; a concessionária não atender à intimação do Poder Concedente no sentido de regularizar a
prestação do serviço; a concessionária for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação de
tributos, inclusive sociais. A declaração da caducidade da concessão deverá ser precedida da verificação
de inadimplência da concessionária em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa. A
caducidade não gera para o Poder Concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação a
encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou empregados da concessionária.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 38 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).

Caixa
Numerário em mãos e depósitos bancários disponíveis.

Capacidade de geração disponível


Soma das capacidades de geração efetivas dos geradores que estão sincronizados e dos que podem ser
sincronizados dentro de um intervalo de tempo especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade de geração efetiva


Soma das capacidades de geração efetivas das unidades geradoras de uma usina ou de um conjunto de
usinas.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade de geração efetiva unitária


Limite máximo de potência ativa que uma unidade geradora pode desenvolver em regime contínuo, em
equilíbrio térmico, por um período superior a 3 horas, levando-se em conta todas limitações existentes na
usina e deduzindo-se o consumo interno.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade de geração final


Soma das capacidades de geração nominal dos geradores previstos em projeto aprovado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade de geração instalada


Soma das capacidades de geração nominal dos geradores que, após concluídos os trabalhos de instalação,
foram liberados para operação comercial.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

758
Capacidade de geração nominal
Potência ativa nominal de um gerador, ou dos geradores de uma usina ou de um conjunto especificado de
usinas.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade de ponta
(v. Capacidade de geração efetiva)

Capacidade de transmissão
Limite de potência que um circuito elétrico pode transmitir em regime contínuo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade geradora instalada de uma região


Soma das capacidades geradoras instaladas nas unidades da federação que formam a região.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade geradora instalada de uma unidade da federação


Soma das capacidades geradoras instaladas de todas as usinas localizadas no espaço territorial de uma
unidade da federação, observando-se o seguinte critério quanto a apropriação da capacidade geradora
instalada de usinas hidrelétricas, localizadas entre duas unidades da federação: Usina de concessionária
estadual - apropriar o total a unidade da federação correspondente a sua área de concessão, ou aquela em
que a extensão da área de concessão seja predominante. Usina de concessionária regional - apropriar o
total a unidade da federação onde estiver localizada a casa de máquinas da usina.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade índice
Potência instalada de uma usina hidrelétrica, obtida a nível de inventário, com a finalidade de comparação
de alternativas de divisão de queda.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Capacidade instalada da empresa de geração


É a soma das potências nominais de suas centrais geradoras em operação. No caso de a empresa ser
arrendatária de instalações de geração de energia elétrica ou detentora de poderes de comercialização da
energia gerada por instalações de terceiros, a potência nominal correspondente ao arrendamento ou
contrato de comercialização será acrescida à capacidade instalada da empresa. No caso de importação de
energia elétrica será considerada a capacidade máxima das instalações associadas.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).

Capacidade instalada do agente de geração


É o somatório das capacidades instaladas das empresas de geração nas quais o agente participa direta ou
indiretamente, multiplicado pelos respectivos fatores de ponderação.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).

Capacidade instalada dos sistemas interligados


É o somatório das potências nominais das centrais geradoras e instalações de importação de energia em
cada um dos sistemas interligados das regiões Norte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Neste último
caso não será considerada a potência nominal relativa à Itaipu Binacional.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).
759
Capacidade instalada nacional
É a soma das capacidades instaladas dos sistemas interligados, acrescida das capacidades instaladas dos
sistemas isolados.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).

Capacidade normal de produção


A produção que se espera atingir, em média, ao longo de vários períodos ou de períodos sazonais, em
circunstâncias normais, levando em consideração a redução da capacidade resultante de manutenção
planejada.

Capital
De acordo com o conceito financeiro de capital, tal como o do dinheiro investido ou o do poder de
compra investido, o capital é o ativo líquido ou patrimônio líquido da empresa. O conceito financeiro de
capital é adotado pela maioria das empresas.
De acordo com o conceito físico de capital, tal como a capacidade operativa, o capital é a capacidade
produtiva da empresa, baseada, por exemplo, nas unidades produzidas por dia.

Capital circulante
(v. ativo corrente líquido)

Capital circulante líquido


(v. ativo corrente líquido)

Capitalização de encargos financeiros


Reconhecimento de um encargo financeiro ou despesa como parte do custo de um ativo.

Capitalização de obras
Transferência de obras (imobilizações) concluídas, das contas de imobilizado em curso para as contas de
imobilizado em serviço.

CCC
(v. Conta de Consumo de Combustíveis - CCC)

CCT
(v. Contratos de Conexão ao Sistema de Transmissão - CCT)

Ciclo operacional
O tempo médio entre o momento de aquisição dos materiais que entram no processo e aquele em que se
realiza a cobrança da venda.

Cisão
É a operação pela qual a empresa transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades,
constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo
o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se a versão for parcial.

Classes de ativos
Grupo de ativos de uso e natureza semelhantes nas operações de uma empresa.
760
Código de Águas
Nome pelo qual é conhecido o Decreto N° 24.643, de 10 de julho de 1934, que estabeleceu a estrutura do
negócio de energia elétrica no Brasil. Este tema é tratado em um capítulo do código sobre geração
hidrelétrica. Embora muitas leis tenham modificado o modelo básico, o Código e o Decreto N° 41.019, de
26 de fevereiro de 1957, que o regulamentou trinta e três anos depois de sancionado, ainda continuam
sendo uma referência jurídica importante.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Combinação de empresas
A junção de empresas distintas em uma única entidade econômica, como resultado de haver urna empresa
se unido com a outra ou haver obtido o controle sobre o ativo líquido e operações dessa outra empresa.

Comercialização
Atividade responsável pela compra e venda de energia elétrica, tanto no mercado de livre negociação
como para o consumidor final.
O exercício das atividades relativas à comercialização de energia elétrica no mercado de livre negociação
deve respeitar as condições estabelecidas na Resolução ANEEL N° 265, de 13 de agosto de 1998 (Diário
Oficial, v.136, n.155-E, seção 11, p.1, 14 ago 1998).

Comercializador
Novo tipo de empreendedor que comercializa a energia elétrica sem, necessariamente, ser proprietário dos
equipamentos usados na prestação do serviço. Prevista na Lei 9427/96 (que instituiu a ANEEL), esta
atividade, que já existe em outros países, ainda está em organização. Pode ter um papel importante no
desenvolvimento da cogeração garantindo mercados para excedentes de produção.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Companhia aberta
Companhia cujos valores mobiliários de sua emissão estão admitidos à ne gociação em bolsa ou no
mercado de balcão. Somente os valores mobiliários de companhia registrada na Comissão de Valores
Mobiliários – CVM podem ser distribuídos no mercado.

Companhia fechada
Companhia cujos valores mobiliários de sua emissão não estão admitidos à negociação em bolsa ou no
mercado de balcão.

Compreensibilidade
As informações apresentadas nas demonstrações contábeis têm a qualidade da compreensibilidade quando
são compreensíveis aos usuários que tem um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas
e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência.

Concessão
Delegação de prestação de serviços de competência da União, estabelecida pelo Poder Concedente por
meio de contrato.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Republicada no
Diário Oficial, v.136, n.160-E, seção 1, p.11, 21 ago 1998.

Concessionária (ou Permissionária)

761
Agente titular de concessão ou permissão federal para explorar a prestação de serviços públicos de
energia elétrica.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000) - Republicada
no Diário Oficial, v.138, n.21-E, seção 3, p.20, 31 jan 2000.

Concessões de geração de energia elétrica


As concessões de geração de energia elétrica contratadas a partir da Lei N° 9.074, de 7 de julho de 1995,
terão o prazo necessário à amortização dos investimentos, limitados a vinte e cinco anos, podendo ser
prorrogado, no máximo por igual período, a critério da ANEEL.
(Lei N° 9.074, de 7 de julho de 1995 - Artigo 40, Parágrafo 2 (Diário Oficial, seção 1, p.10125, 8 jul 1995).

Concessões de serviço público


Ajuste pelo qual o poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, delega a sua
prestação à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco e por prazo determinado.
(Instrução Normativa TCU N° 10, de 22 de novembro de 1995 (Diário Oficial, n.226, seção 1, p.19631, 27 nov 1995).

Concessões de serviço público precedida da execução de obra pública


Ajuste pelo qual o poder concedente delega, mediante licitação, na modalidade de concorrência, a
construção total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de
interesse público à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua
realização, por sua conta e risco de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e
amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.
Instrução Normativa TCU N° 10, de 22 de novembro de 1995 (Diário Oficial, n.226, seção 1, p.19631, 27 nov 1995).

Confiabilidade
A informação tem a qualidade de confiabilidade quando está livre de erro ou distorções relevantes, e nela
podem os usuários depositar confiança como representando fielmente aquilo que ela diz representar ou
poderia razoavelmente esperar-se que representasse.

Confrontação entre custos e receitas


As despesas são reconhecidas na demonstração do resultado com base na associação direta entre os custos
incorridos e a aferição de itens específicos da receita. Este processo envolve o reconhecimento simultâneo
ou combinado das, receitas e despesas que resultam diretamente e em conjunto das mesmas transações ou
outros eventos. Entretanto, a aplicação do conceito de confrontação da receita e despesa não autoriza o
reconhecimento dos itens no balanço que não satisfaçam a definição de ativos ou passivos.

Conselho de administração
Órgão de deliberação colegiada, a quem competirá a administração da empresa nos casos em que o
estatuto dispuser sobre a sua existência.

Conselho fiscal
Órgão de fiscalização dos atos da administração da empresa, segundo disposições estabelecidas no
estatuto sobre o seu funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em que for instalado a
pedido dos acionistas.
Será composto por no mínimo 3 e no máximo 5 membros efetivos, e suplentes em igual número,
acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral.
Compete ao Conselho Fiscal principalmente a fiscalização dos atos dos administradores e verificar o
cumprimento de seus deveres legais e estatutários.

762
Consolidação proporcional
Um método de contabilização e de demonstrações contábeis pelo qual a participação de um participante
em cada ativo, passivo, receita e despesa de urna entidade controlada em conjunto é combinada, linha-
por-linha, com itens semelhantes nas demonstrações contábeis do participante ou reportada como itens
separados, em linhas específicas nas demonstrações contábeis do participante.

Consórcio para geração de energia elétrica


Agrupamento de empresas com patrimônios distintos e interesses comuns, que se organiza para
exploração de energia elétrica (geração) para fins de serviços públicos, para uso exclusivo dos
consorciados, para produção independente ou para essas atividades associadas, conservando o regime
legal próprio de cada uma. O consórcio não tem personalidade jurídica.
Lei N° 9.074, de 7 de julho de 1995 - Artigo 18 (Diário Oficial, seção 1, p.10125, 8 jul 1995).

Constituição de fundo
A transferência de ativos para uma entidade (o fundo) distinta da empresa para atender a futuras
obrigações com o pagamento de benefícios de aposentadoria.

Consultas públicas
Os atos administrativos da ANEEL poderão ser submetidos a consultas públicas, para a participação dos
agentes econômicos e dos consumidores. As consultas públicas terão por objetivo recolher subsídios e
informações para o processo decisório da ANEEL, e forma identificar e ampliar os aspectos relevantes à
matéria em questão.
Resolução ANEEL N° 233, de 14 de julho de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.136-E, seção 1, p.5, 20 jul 1988) - Republicada no
Diário Oficial, v.136, n.160-E, seção 1, p.11, 21 ago 1988.

Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito legalmente representada, responsável pelo
pagamento de faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos do órgão regulador,
assim vinculando-se ao contrato de fornecimento, uso do sistema ou de adesão.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000) - Republicada
no Diário Oficial, v.138, n.21-E, seção 3, p.20, 31 jan 2000.

Consumidor cativo
Consumidor ao qual só é permitido comprar energia da concessionária, autorizada ou permissionária a
cuja rede esteja conectado.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção *, p.143, 17 jul 1998) - Retificação no
Diário Oficial, v.136, seção *, p.121, 21 jul 1998.

Consumidor final
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que assume a
responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações legais, regulamentares e
contratuais e recebe e usa, como destinatário final, o fornecimento de energia elétrica.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação no
Diário Oficial, v.136, seção *, p.121, 21 jul 1998.

Consumidor livre
Consumidor que está legalmente autorizado a escolher seu fornecedor de energia elétrica.

763
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação no
Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998; Resolução ANEEL N° 264, de 13 de agosto de 1998 - Republicada no
Diário Oficial, v.136, n.155-E, seção 1, p.10, 14 ago 1988.

Consumo
Quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo pelo consumidor.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Consumo próprio
Consumo de energia elétrica nos escritórios, oficinas e estoques e demais instalações da própria
concessionária, diretamente ligados à prestação dos serviços de eletricidade.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Contas
Designa toda e qualquer espécie de título utilizado na contabilidade.

Conta de Consumo de Combustíveis - CCC


Conta especial instituída para atender ao rateio do ônus e vantagens do consumo de combustíveis fósseis,
na forma estabelecida na legislação. É a parcela da receita tarifária paga pelas distribuidoras, nos sistemas
interligados com dupla destinação: 1) pagar as despesas com o combustível usado nas térmicas que são
acionadas para garantir as incertezas hidrológicas e; 2) subsidiar parte das despesas com combustível nos
sistemas isolados para permitir que as tarifas elétricas naqueles locais tenham níveis semelhantes aos
praticados nos sistemas interligados.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).
A Resolução ANEEL N° 350, de 22 de dezembro de 1999 (Diário Oficial., v.137, n.245-E, seção 1, p.38,
23 dez 1999) estabelece os procedimentos para composição da Conta de Consumo de Combustíveis -
CCC e respectivo gerenciamento.

Contabilização de hedges
O processo de igualar as épocas de reconhecimento na demonstração do resultado das mudanças no valor
justo de um instrumento financeiro, pelo reconhecimento de iguais mas opostas mudanças no valor justo
de uma posição exposta determinada.

Contingência
Uma condição ou situação, cujo resultado final, favorável ou desfavorável, será somente confirmado caso
ocorram, ou não ocorram, um ou mais eventos futuros incertos.

Continuidade empresarial (empresa em marcha)


Normalmente, uma empresa é vista como um negócio em marcha, isto é, com continuidade operacional
no futuro previsível. Presume-se que a empresa não tem a intenção nem a necessidade de entrar em
liquidação ou de restringir significativamente o volume de suas operações.

Contratação de energia elétrica por consumidores livres


Condições para opção de fornecimento e acesso, mediação e faturamento nos contratos de fornecimento
de energia para consumidores livres.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000) - Republicada
no Diário Oficial, v.138, n.21-E, seção 3, p.20, 31 jan 2000.

764
Contrato
Um acordo entre duas ou mais partes, de conseqüências econômicas claras que as partes, possuem pouca,
se alguma, liberdade para evitar, geralmente porque o acordo tem força legal. Os contratos podem
assumir diversas formas e não necessitam estar por escrito.

Contrato a preço fixo (empreitada)


Um contrato de construção em que o construtor concorda com um preço contratual fixo, ou um preço fixo
por unidade de produção, que, em alguns casos, está sujeito a cláusulas de indexação dos custos.

Contrato de Compra de Energia Elétrica


Contrato entre uma concessionária e um Produtor Independente de Energia Elétrica ou cogerador,
garantindo a compra de um bloco de energia elétrica. Este contrato, freqüentemente conhecido pela sigla
PPA (Power Purchase Agreement) é uma peça importante para a montagem do chamado Project
Financing.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Contrato de concessão
Instrumento legal celebrado entre a ANEEL e a concessionária, formalizador da concessão, e que deverá
ter cláusulas essenciais, entre outras as relativas ao objeto, área e prazo; modo, forma e condições de
prestação do serviço; critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço; ao
prazo do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e revisão das tarifas; aos direitos,
garantias e obrigações do Poder Concedente e da Concessionária; aos direitos e deveres do usuário para
obtenção e utilização do serviço; aos casos de extinção da concessão, à forma de fiscalização das
instalações e dos equipamentos; às penalidades contratuais e administrativas; aos bens reversíveis; aos
critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o
caso; à obrigatoriedade de prestação de contas da concessionária ao Poder Concedente; à exigência da
publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; do foro e ao modo amigável de
solução de divergências contratuais.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 23 (Diário Oficial, seção 1, p. 1917, 14 fev 1995).

Contrato de conexão com a rede elétrica


Contrato firmado entre os Usuários e as concessionárias com as quais se conectam as instalações das suas
unidades geradoras ou consumidoras, definindo as responsabilidades pela implantação e manutenção das
instalações necessárias à concretização do acesso e, quando for o caso, as condições de uso dos sistemas
de distribuição.
Portaria DNAEE N.º 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1 (Diário Oficial, seção 1, p.25086, de 11 de novembro de
1997) - Revogada pela Resolução ANEEL N° 281 de 1° de outubro de 1999 - Tarifas de uso das instalações de transmissão
(Diário Oficial, v. 137, n.190-E, seção 1, p.26, 4 out 1999).

Contrato de construção
Um contrato especificamente negociado para a construção de um ativo ou um conjunto de ativos que são
intimamente inter-relacionados ou interdependentes em termos de seu projeto, tecnologia e função, ou do
propósito ou uso final.

Contrato de fornecimento
Acordo firmado entre fornecedor (ou distribuidor) e consumidor, estipulando as características e
condições do fornecimento da energia elétrica e as tarifas a serem aplicadas.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

765
Contrato de uso do sistema de transmissão
Contrato firmado entre as empresas proprietárias das instalações do sistema de transmissão e os usuários
definindo as condições de uso de repartição das receitas oriundas desse uso.
Portaria DNAEE N.º 459, de 10 de novembro de 1997 - Anexo 1 (Diário Oficial, seção 1, p.25086, de 11 de novembro de
1997) - Revogada pela Resolução ANEEL N° 281 de 1° de outubro de 1999 - Tarifas de uso das instalações de transmissão
(Diário Oficial, v. 137, n.190-E, seção 1, p.26, 4 out 1999)

Contrato de performance
Contrato entre urna empresa de serviço de conservação de energia elétrica e um consumidor que garante
uma certa quantidade de redução no consumo de energia.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Contrato por administração


Um contrato de construção em que o construtor é reembolsado por custos permissíveis ou de outra forma
definidos, mais uma percentagem desses custos ou um honorário fixo.

Contratos iniciais de compra e venda de energia elétrica


É alterada a data limite para assinatura dos Contratos de Conexão ao Sistema de Transmissão.
Resolução ANEEL N° 338, de 9 de dezembro de 1999 (Diário Oficial., v.137, n.236-E, seção 1, p.35, 10 dez 1999).
(v. também Contratos de Conexão ao Sistema de Transmissão - CCT)

Controle
O poder de governar as políticas financeiras e operacionais de uma empresa, para obter benefícios de sua
atividade.

Controle conjunto
A participação estabelecida no controle de uma atividade econômica.

CPST
(v. Contratos de Prestação do Serviço de Transmissão - CPST)

Custo
Valor monetário associado ao processo produtivo pela efetiva utilização de fatores de produção.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Custo corrente
Os valores em dinheiro ou equivalentes em dinheiro que teriam de ser pagos se o ativo ou ativos
equivalentes fossem adquiridos presentemente.
Os valores não descontados, em dinheiro ou equivalentes a dinheiro, que seriam necessários para liquidar
uma obrigação presentemente.

Custo de aquisição
A soma do preço de compra, direitos de importação e outros encargos (salvo encargos fiscais
subseqüentemente recuperáveis pela empresa, do fisco) e o transporte, manuseio e outros custos
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos, materiais e serviços. Os descontos comerciais,
abatimentos e outros itens semelhantes são deduzidos na determinação do custo de compra.

Custo de conversão

766
Custos diretamente relacionados às unidades de produção, tais como mão-de-obra direta com urna
alocação sistemática de despesas indiretas fixas e variáveis de produção que são incorridas na
transformação das matérias-primas em produtos terminados.

Custo de desenvolvimento
Todos os custos que são diretamente atribuíveis às atividades de desenvolvimento ou que podem ser
alocados, em base razoável, a tais atividades.

Custo de operação em manutenção


Custo composto por mão-de-obra, incluindo encargos sociais, materiais, serviços contratados e taxa de
administração, aplicados na manutenção e ou operação de usinas durante o seu período de vida útil.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Custo de referência
Referência monetária pré-estabelecida para avaliação da atratividade econômica de um projeto.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Custo de reposição
É o custo correspondente a substituição das instalações de um projeto ao final da sua vida útil econômica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Custo de reposição de um ativo


Normalmente derivado do custo corrente de aquisição de um ativo semelhante, novo ou usado, ou de uma
equivalente capacidade produtiva ou de um equivalente potencial de serviço.

Custo de substituição
É o custo unitário de geração de uma usina de referência, considerada como projeto alternativo a longo
prazo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Custo de uma aquisição


O valor em dinheiro ou equivalente pago, ou o valor justo na data da troca de outra forma de pagamento
dada pela adquirente em troca do controle sobre os ativos líquidos da outra empresa, mais quaisquer
custos diretamente atribuíveis à aquisição.

Custo de um ativo adquirido em troca ou como parte da troca por outro ativo diferente
O valor justo do ativo recebido, que é equivalente ao valor justo do ativo entregue, ajustado pelo
montante do numerário ou equivalente recebido ou pago.

Custo de um investimento
O custo inclui despesas de aquisição, tais como corretagens, honorários, taxas e despesas bancárias.
Se um investimento for adquirido, ou parcialmente adquirido, mediante emissão de ações ou outros
títulos, o custo de aquisição é o valor justo dos títulos emitidos e não o seu valor nominal ou valor par.

Custo de um item do ativo imobilizado ou intangível


O valor pago em dinheiro ou equivalente, ou o valor justo de outra forma de pagamento entregue para
adquirir um ativo na data de sua aquisição ou construção.

Custo dos estoques


767
Todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos incorridos para trazer os estoques até a
sua presente localização e condição.

Custo dos serviços correntes


O custo para urna empresa, de acordo com um plano de benefícios de aposentadoria, correspondente aos
serviços prestados no período corrente pelos empregados participantes.

Custo dos serviços passados


O custo para urna empresa, de acordo com um plano de benefícios de aposentadoria, correspondente a
serviços prestados em períodos anteriores pelos empregados participantes e resultantes de:
introdução de um plano de benefícios de aposentadoria; ou
introdução de emendas em tal plano.

Custo histórico
Ativos são contabilizados pelos valores pagos em dinheiro ou equivalentes a dinheiro ou pelo valor justo
do que é entregue para adquiri- los na época da aquisição. Passivos são registrados pelos valores do que
foi recebido em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias (por exemplo, imposto de renda),
pelos, valores em dinheiro ou equivalentes a dinheiro que serão necessários para satisfazer o passivo no
curso normal das operações.

Custo marginal de produção


Variação do custo total de produção decorrente da adição ou subtração de uma unidade de demanda ou de
energia, em um determinado momento.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Custódia
Estado da coisa ou pessoa que está sob guarda, proteção ou defesa de outrem, como o próprio local em
que alguma coisa está guardada ou em que alguma pessoa é tida.

Custos fixos de produção


Aqueles custos indiretos da produção que ficam relativamente constantes, qualquer que seja o volume de
produção, tais como a depreciação e manutenção do edifício e equipamento da unidade produtiva, e o
custo da gerência e administração da unidade produtiva.

Custos variáveis de produção


Os custos indiretos de produção que variam diretamente, ou quase diretamente, com o volume de
produção, tais como materiais indiretos e mão-de-obra indireta.

768
D

Data de aquisição
A data na qual o controle dos ativos líquidos e das operações da adquirida é efetivamente transferido para
o adquirente.

Debêntures
Títulos normalmente a longo prazo emitidos por uma empresa, com garantia de certos bens, propriedades
ou avais. São títulos negociáveis e conferem a seus titulares direito de crédito contra a empresa emitente,
nas condições estabelecidas na escritura de emissão e do certificado. São títulos que deverão ser
liquidados quando do seu vencimento, podendo a empresa emitente reservar-se o direito de resgate
antecipado. As debêntures podem ser conversíveis em ações. Nesse caso, a escritura de emissão de
debêntures especificará as bases da conversão e o prazo ou época para exercício desse direito.

Debenturista
É o titular de debêntures.

DEC
(v.Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC)

Declaração de utilidade pública


Declaração de Utilidade Pública para fins de desapropriação e/ou servidão administrativa é o ato da
ANEEL que precede e justifica a desapropriação e/ou constituição de servidão administrativa de áreas
destinadas ao reservatório, instalações e segurança em um aproveitamento hidrelétrico.
(Em conceituação pela ANEEL)

Demanda
Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor ou concessionária durante um
período especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Demanda assegurada
Maior demanda cujo atendimento é garantido a qualque r tempo pela concessionária, independentemente
de prévia solicitação.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Demanda contratada
Demanda estipulada em contrato, posta continuamente a disposição do consumidor ou concessionária e
que será integralmente paga, independentemente de ser ou não utilizada durante o período de
faturamento.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Demanda de emergência
Demanda maior do que a demanda assegurada que a concessionária poderá atender ou não, nos casos de
paralisações temporárias das instalações de geração própria do consumidor.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

769
Demanda faturável
Demanda considerada para o cálculo da fatura a ser cobrada ao consumidor ou concessionária na forma
estabelecida na Legislação.
( Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Demanda máxima
Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Demonstrações contábeis
O termo abrange balanços patrimoniais, demonstrações de resultados, demonstrações das mutações do
patrimônio líquido e demonstrações das origens e aplicações de recursos, notas explicativas e outras
demonstrações e dados explicativos identificados como sendo parte das demonstrações contábeis.

Demonstrações contábeis consolidadas


As demonstrações contábeis de um grupo de empresas apresentadas como se fossem uma única empresa.

Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE


Regulamentava o setor de energia elétrica até o advento da ANEEL.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Depreciação
É a perda de valor dos bens físicos (edificações, equipamentos, etc.) ao longo do tempo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Deságio
Excesso do valor patrimonial contábil de um investimento em relação ao seu custo da aquisição.

Desapropriação
Instituto do Direito Administrativo, segundo o qual a União, os Estados, Municípios, Distrito Federal e
concessionárias de serviços públicos expressamente autorizados por lei, sob o fundamento da necessidade
ou utilidade pública força o titular da propriedade imóvel declarado de utilidade pública a transferi- la,
definitivamente, mediante prévia e justa indenização em dinheiro. Os imóveis de particulares necessários
a implantação de instalações concedidas, destinadas a serviços públicos de energia elétrica, autoprodutor
e produtor independente poderão ser declarados de utilidade pública, pela União, para fins de
desapropriação. Lei N° 9.074, de 1995 - Artigo 10 (Diário Oficial, seção 1, p.10125, 8 jul 1995).

Desativações em curso
Desativações relativas a Unidades de Adição e Retirada – UAR, determinadas por motivos técnico-
operacionais e sinistros pelo sistema de ordem de desativação – ODD.

Descomissionamento
Conjunto de medidas, providências e procedimentos a serem adotados para a desativação de instalações
componentes de usinas termonucleares, após o fim do seu ciclo de vida útil-econômica.

Desempenho
A relação entre receitas e despesas de uma empresa, segundo reportado na demonstração do resultado.

Desenvolvimento
770
A aplicação das descobertas ou outros conhecimentos obtidos com a pesquisa a um plano ou projeto para
a produção de materiais, inventos, produtos, processos, sis temas ou serviços, novos ou substancialmente
aprimorados, antes de iniciar sua produção ou uso comercial.

Despesa do segmento
Despesa diretamente atribuível a um segmento ou à porção relevante de uma despesa que pode ser
alocada numa base razoável, aos segmentos da empresa.

Despesa fiscal (receita fiscal)


O montante dos impostos correntes e diferidos incluídos na determinação do lucro líquido ou prejuízo do
período. A despesa fiscal (receita fiscal) abrange a despesa de impostos corrente (receita de impostos
corrente) e a despesa de impostos diferida (receita de impostos diferida).

Despesas
Decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou
redução de ativos ou incorrência de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e não se
confundem com os que resultam de distribuição aos proprietários da empresa.

Desvinculação de Bens das Concessões de Serviço Público de Energia Elétrica


As concessionárias do serviço público de energia elétrica são autorizadas a desvincular do seu acervo
patrimonial bens móveis e imóveis inservíveis à concessão. A desativação contábil será procedida por
meio dos sistemas de "Ordem de Desativação - ODD", e "Ordem de Alienação - ODA", previstos no
Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica.
Resolução ANEEL N° 20, de 3 de fevereiro de 1999 (Diário Oficial, seção 1, p.35, 4 fev 1999).

DIC
(v. Duração de Interrupção Individual po r Unidade Consumidora - DIC )

Diferença de câmbio
A diferença resultante de considerar o mesmo número de unidades de uma moeda estrangeira na moeda
básica das demonstrações a diferentes taxas cambiais.

Diferenças intertemporárias
A diferenças entre o lucro tributável e o lucro contábil de um período, que surgem porque o período no
qual alguns itens da receita e despesa estão incluídos no lucro tributável não coincide com o período no
qual eles são incluídos no lucro contábil. As diferenças intertemporárias originam-se em um período e se
revertem em um ou mais períodos subseqüentes.

Diferenças permanentes
As diferenças entre o lucro tributável e o lucro contábil de um período que se originam no período
corrente e não revertem nos períodos subseqüentes.

Diferenças temporárias
Uma diferença entre o valor registrado de um ativo ou passivo no balanço patrimonial e sua base fiscal.
Diferenças temporárias podem ser:

urna diferença temporária tributável; ou


urna diferença temporária dedutível.
771
Diferenças temporárias dedutíveis
Uma diferença temporária que resultará em montantes que serão dedutíveis na determinação do lucro
tributável (prejuízo fiscal) de períodos futuros, quando o valor do ativo ou passivo é recuperado ou
liquidado.

Diferenças temporárias tributáveis


Uma diferença temporária que resultará em montantes tributáveis na determinação do lucro tributável
(prejuízo fiscal) de períodos futuros, quando o valor do ativo ou passivo é recuperado ou liquidado.

Direito de preferência
Outorga à pessoa para que, preferencialmente, seja atendida em seu direito creditório antes de qualquer
outra, que não traga regalia igual ou superior à sua.

Direito de retirada
Prerrogativa do acionista de retirar-se da companhia, mediante reembolso de suas ações, quando dissentir
de certas deliberações.

Diretoria
Órgão de administração composto por dois ou mais diretores, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pelo
Conselho de Administração, ou, se inexistente, pela Assembléia Geral de Acionistas, devendo o estatuto
social estabelecer:
o número de diretores, ou o máximo e o mínimo permitidos;
o modo de sua substituição;
o prazo de gestão, que não será superior a 3 anos, permitida a reeleição, e
as atribuições de poderes de cada diretor.
A representação da empresa é privativa dos diretores.

Distribuição
Consiste no provimento do livre acesso ao sistema para os fornecedores e consumidores, e permitir o
fornecimento de energia a consumidores, bem como, quando for o caso no suprimento de energia elétrica
a outras concessio nárias e permissionárias.

Distribuidora
Empresa com concessão para comprar e distribuir energia elétrica em uma determinada área.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Dividendos
Distribuições de lucros a possuidores de ações do capital em proporção aos seus investimentos em uma
categoria determinada de ações.

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC


Intervalo de tempo que, em média, no período de observação, em cada unidade consumidora do conjunto
considerado ocorreu descontinuidade da distribuição de energia elétrica.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000 - Republicada
(Diário Oficial, v.138, n.21-E, Seção 3, p.20, 31 jan 2000).

772
Duração de Interrupção Individual por Unidade Consumidora – DIC
Intervalo de tempo que, no período de observação, em cada unidade consumidora ocorreu
descontinuidade da distribuição de energia elétrica.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000 - Republicada
(Diário Oficial, v.138, n.21-E, Seção 3, p.20, 31 jan 2000).

Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora - DMIC


Tempo máximo de interrupção contínua, da distribuição de energia elétrica, para uma unidade
consumidora qualquer.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000 - Republicada
(Diário Oficial, v.138, n.21-E, Seção 3, p.20, 31 jan 2000).

773
E

Economias de escala
Quando os custos médios de produção decrescem com o aumento da produção. Isto torna menos custosa a
existência de grandes empresas em detrimento de pequenas.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.

Economias de escopo
Quando é menos caro para uma empresa produzir seus produtos juntos do que para duas ou mais
empresas que são mais especializadas na produção de cada produto separadamente.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.

Eficiência energética
Em um sistema energético corresponde à relação entre a energia útil produzida e o insumo de energia.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Eficiência produtiva
Adoção dos mais eficientes métodos de produção e administração, de modo a produzir ao custo mínimo.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.

Elemento combustível nuclear


Combustível nuclear e seus respectivos componentes empregados pela concessionária de modo exclusivo
e permanente, na consecução do objeto da concessão para o Serviço Público de Energia Elétrica.

Empresa estatal
É a pessoa jurídica, constituída sob a forma de direito mercantil, composta de capitais privados e
públicos, majoritariamente por estes últimos, criada pelo Poder Público como instrumento de sua atuação
e normalmente visando interesses da coletividade, não lhes sendo admitidos privilégios em relação à
empresa privada, com suas atividades disciplinadas pelo direito privado.
Lei Nº 9.074, de 7 de julho de 1995 - Artigo 32 (Diário Oficial, seção 1, p.10125, 8 jul 1995) - Alterada pela Lei 9.648 de 27,
de maio de 1998 (Diário Oficial, seção 1, p.1, 28 mai 1998).

Empresa líder do consórcio


Empresa responsável pelo Consórcio e que representa os consorciados perante o Poder Concedente.
Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 - Artigos 19 - 11 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995) - Atualizada pela Lei
N° 9.648, de 27 de maio de 1998 (Diário Oficial, seção 1, p.3, 28 set 1998).

Empresas vinculadas
São empresas que possuem um acionista ou um grupo de acionistas comuns que detêm, direta ou
indiretamente, isoladamente ou em conjunto, participação igual ou superior a 12,5% do capital votante.
Resolução ANEEL N° 94 de 30 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).

Empresa associada
Uma empresa na qual o inve stidor tem influência significativa e não é uma subsidiária nem uma “joint
venture” do investidor.

774
Empréstimos perdoáveis
Empréstimos que o prestamista pode perdoar de acordo com certas condições prescritas.

Encampação
É o ato de retomada do serviço pelo Poder Concedente (ANEEL) durante o prazo da concessão, por
motivo de interesse público mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização
dos investimentos não amortizados ou depreciados.
Lei Nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 - Artigo 37 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995) - Atualizada pela Lei N°
9.648, de 27 de maio de 1998 (Diário Oficial, seção 1, p.3, 28 set 1998)

Encargos (ou custos) financeiros de empréstimos


Juros e outros custos incorridos por uma empresa com relação à tomada de empréstimos.

Encerramento orgânico
Encerramento efetuado ao final do exercício das contas do sistema de resultado organicamente, ou seja,
transferência dos subgrupos para seus respectivos grupos.

Energia assegurada
Energia elétrica obrigatoriamente colocada a disposição do consumidor num determinado ponto de
entrega e durante um intervalo de tempo definido, de acordo com o fator de carga fixado no contrato.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Energia de intercâmbio
Energia elétrica suprida por um sistema a outro.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Energia de suprimento
Energia elétrica suprida por uma concessionária a outro, segundo condições contratuais.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Energia disponível de uma concessionária


Energia referente a capacidade de geração efetiva própria mais a energia assegurada por contratos com
outras concessionárias.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Energia faturada
Energia elétrica considerada no faturamento aos consumidores, incluindo a medida, a faturada a "fortait"
ou contrato, aplicando-se também ao consumo próprio das concessionárias.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Energia garantida de um sistema


Maior valor possível de energia média anual que o sistema pode suprir, com as mesmas características do
mercado, atendendo um determinado critério probabilístico de garantia de suprimento, não havendo
restrições a ocorrência de déficits.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Energia garantida por contrato


Energia obrigatoriamente colocada a disposição do consumidor num determinado ponto de entrega,
durante um intervalo de tempo definido de acordo com o fator de carga fixado em contrato.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

775
Energia renovável
Formas de energia primária que são renovadas ao longo do tempo. Têm origem na energia solar mas são
conhecidas também pelas formas como se apresentam em hidráulica, biomassa e eólica. Seu uso é
incentivado em muitos países como forma de reduzir emissões de C02 associadas ao uso de combustíveis
fósseis.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Equivalentes à caixa
Investimentos a curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em valores conhecidos de
caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.

Escrituração
Processo pelo qual se promove o registro sistemático e me tódico de todos os fatos ocorridos em uma
organização a fim de que se fixem permanentemente, e possam, a qualquer momento, fornecer os dados
que se tornem necessários para qualquer verificação a respeito deles.

Essência ou substância sobre a forma


O princ ípio de que as transações e outros eventos sejam contabilizados e apresentados de acordo com a
sua essência ou substância formal e a sua realidade econômica, e não meramente sua forma legal.

Estatuto social
Documento que estabelece as normas de funcionamento da empresa, devendo satisfazer a todos os
requisitos exigidos para os contratos das sociedades mercantis em geral e aos peculiares às empresas.

Estoques
Ativos:
destinados à venda no curso normal dos negócios;
em processo de produção para venda; ou
sob a forma de matéria-prima ou materiais para serem usados no processo de produção ou na prestação de
serviços.

Eventos subsequentes à data do balanço


Aqueles acontecimentos, quer favoráveis, quer desfavoráveis, que subseqüentes à data ocorrem entre a
data do balanço e a data na qual se autoriza a emissão das demonstrações contábeis. Dois tipos de eventos
podem ser identificados:
os que proporcionam evidência adicional de condições que existiam à data do balanço; e
os que são indicadores de condições que surgiram subseqüentes à data do balanço.

Exercício social
Período ou espaço de tempo, instituído em uma sociedade civil ou comercial, dentro do qual far-se-á
apuração dos resultados econômicos ou dos prejuízos ocorridos na execução dos fins sociais.

776
F

FEC
(v. Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC )

Fluxos de caixa
Entradas e saídas de caixa e equivalentes à caixa.

Fusão legal
Geralmente uma combinação entre duas companhias, no qual:

os ativos e passivos de uma companhia são transferidos à outra companhia e a primeira companhia é
dissolvida; ou
os ativos e passivos de ambas as companhias são transferidos a uma nova companhia e arribas as
companhias originais são dissolvidas.

Fusão
É a operação pela qual se unem duas ou mais empresas para formar uma empresa nova, que lhes sucederá
em todas os direitos e obrigações.

Freqüência de interrupção individual por unidade consumidora – FIC


Número de interrupções ocorridas no período de observação, em cada unidade consumidora.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000) - Republicada
(Diário Oficial, v.138, n.21-E, Seção 3, p.20, 31 jan 2000).

Freqüência equivalente de interrupção por unidade consumidora – FEC


Número de interrupções ocorridas, em média, no período de observação, em cada unidade consumidora
do conjunto considerado.
Resolução ANEEL N° 24, de 27 de janeiro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.20-E, seção 1, p.23, 28 jan 2000) - Republicada
(Diário Oficial, v.138, n.21-E, Seção 3, p.20, 31 jan 2000).

777
G

Garantia
Meio, executável extrajudicialmente, com que se assegura o cumprimento da obrigação de pagamento.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação
(Diário Oficial, v.136, Seção 3, p.121, 21 jul 1999).

Gás natural
Mistura de hidrocarbonetos, predominantemente metano, encontrada na natureza no estado gasoso,
quando submetida a condições normais de pressão e temperatura.
(Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração)

Geração Bruta
Quantidade de energia elétrica total produzida por uma usina ou conjunto de usinas, medida nos terminais
dos geradores.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Geração
Consiste na transformação em energia elétrica de qualquer outra forma de energia, não importando sua
origem, e as linhas e subestações do sistema de transmissão de conexão.

Geração distribuída
Terminologia usada para um conjunto de tecnologias de geração elétrica eficiente e de porte reduzido, de
equipamentos de controle e de armazenamento de eletricidade que aproximam a geração elé trica do
consumidor.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Geração líquida
(v. Capacidade de geração efetiva)

Geração máxima
Nível máximo de geração de uma usina, ao longo de um intervalo de tempo, levando em conta a
ocorrência de indisponibilidade forçada e/ou programada das unidades no mesmo intervalo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Geração mínima obrigatória


Geração média mensal mínima a ser gerada obrigatoriamente pela usina para fazer face a restrições
operativas (contratos de fornecimento de combustíveis, energização de linha de transmissão, etc.)
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Geração própria
Geração de uma concessionária para atender total ou parcialmente suas necessidades.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Governo
Governo, agências governamentais e órgãos semelhantes.

778
Grupo
A empresa matriz e todas as suas subsidiárias.

H
Hedging
Redução ou eliminação dos efeitos dos riscos de mercado, de juros ou de câmbio, cada um dos quais
pode estar presente em alguma medida em um instrumento financeiro.

Hidrelétrica
(v. Usina hidrelétrica)

Hidroelétrica
(v. Usina hidrelétrica)

Hiperinflação
Perda do poder aquisitivo da moeda a uma taxa que torna enganosa a comparação de valores referentes a
transações e outros eventos que tiveram lugar em épocas diferentes, ainda que dentro de um mesmo
período contábil.
A hiperinflação é indicada pelas características da conjuntura econômica de um país, as quais incluem,
além de outras, as seguintes:

a população em geral prefere manter sua riqueza em ativos não monetários ou em uma moeda estrangeira
relativamente estável. Os valores em moeda local são imediatamente investidos para preservar seu poder
de compra;
a população em geral não considera os recursos monetário em termos da moeda local, mas em termos de
uma moeda estrangeira relativamente estável. Pode ser que os preços sejam expressos nessa última
moeda;
as vendas e as compras a crédito são feitas a preços que compensam a perda esperada no poder de compra
durante o período do crédito, ainda que o período seja curto;
taxas de juros, salários e preços são atrelados a um índice de preços; e
a taxa inflacionaria cumulativa no triênio se aproxima de 100%, ou excede a essa taxa.

779
I

Imobilizações em curso (obras em andamento)


Referem-se a bens e instalações em fase de construção/elaboração/formação que, quando concluídas,
serão destinados à operação na prestação do serviço público de energia elétrica.

Imobilizações em serviço
Referem-se aos bens e instalações que estão em operação na prestação do serviço público de energia
elétrica.

Imposto corrente
O valor dos impostos sobre a renda a pagar (a recuperar), em relação ao lucro tributável (prejuízo fiscal)
do período.

Incorporação
É a operação pela qual uma ou mais empresas são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os
direitos e obrigações.

Influência significativa
O poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais de uma atividade
econômica, mas sem envolver o controle dessas políticas.

Instrumento
Qualquer contrato que evidencie urna participação residual nos ativos de uma empresa após a dedução de
todos os seus passivos.

Instrumento composto
Um instrumento financeiro que inclui uma combinação de ativos financeiros, passivos financeiros e
patrimoniais, tais como investimentos em um título que contém uma opção de conversão em ações
ordinárias ou preferenciais do emissor, ou um título que contém uma opção de troca por outro
instrumento financeiro possuído pelo emissor.

Instrumento financeiro
Um contrato que origina tanto um ativo financeiro de uma empresa como um passivo financeiro ou um
instrumento patrimonial de outra empresa.

Instrumentos financeiros derivativos


Instrumentos financeiros, tais como operações de opções, futuro, a termo e de “swaps” de taxa de juros e
de moedas que criam derivativos e obrigações que têm o efeito de transferir entre as partes um ou mais
dos riscos financeiros inerentes em um instrumento financeiro primário subjacente. Instrumentos
derivativos não resultam em transferência de instrumento financeiro primário subjacente no início do
contrato e essa transferência não ocorre, necessariamente, no seu vencimento.

Instrumentos financeiros primários

780
Instrumentos financeiros como, por exemplo, contas a receber, contas a pagar e ações de capital, que não
são instrumentos financeiros derivativos.

Intercâmbio
Fluxo de energia entre sistemas de duas ou mais concessionárias.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Interligação
Ligação elétrica entre sistemas de potência com o objetivo de permitir um intercâmbio de recursos
energéticos.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Interesse minoritário
A parte do resultado líquido das operações e dos ativos líquidos de uma subsidiária atribuível a interesses
que não são possuídos, direta ou indiretamente por meio de subsidiárias, pela matriz.

Investidor
Urna das partes de uma joint venture que não exerce o controle conjunto sobre a joint venture.

Investidor em uma joint venture


Uma parte de uma joint venture que não tem controle conjunto sobre esta.

Investimento
Um ativo possuído por uma empresa para fins de acréscimo patrimonial por meio da distribuição (tais
como juros, royalties, dividendos e aluguéis), para fins de valorização ou para outros benefícios do
investidor, tais como os obtidos por meio de relacionamento comercial entre empresas.

Investimento a longo prazo


Um investimento que não se enquadra como investimento corrente.

Investimento corrente
Um investimento que, por sua natureza, é prontamente realizável e destina-se a ser mantido por prazo não
superior a um ano.

Itens extraordinários
Receitas ou despesas que resultam de eventos ou transações que são claramente distintos das atividades
ordinárias da empresa e, portanto, não se espera que se repitam freqüentemente ou regularmente.

Itens monetários (ativos financeiros monetários e passivos financeiros; instrumentos financeiros


monetários)
Recursos de caixa em mãos e ativos (ativos financeiros) e passivos a serem recebidos ou pagos em
importâncias fixas ou determináveis em dinheiro.

781
J
Joint venture/empreendimento conjunto
Um acordo contratual pelo qual duas ou mais partes empreendem uma atividade econômica que está
sujeita a um controle conjunto.

Juros
Remuneração paga pelo uso do dinheiro.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Juros sobre o capital próprio aplicado em obras em andamento – JOA


Juros calculados sobre a parcela de capital próprio aplicado em obras em andamento (imobilizações em
curso) e apropriados ao custo das referidas obras (imobilizações) enquanto não concluídas.

782
L

Linha de transmissão
Linha elétrica destinada à transmissão de energia elétrica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Liquidação
É o processo de compensação financeira dos débitos e créditos contabilizados no âmbito do CCEE ,
referentes a compra e venda de energia elétrica no Mercado de Curto Prazo.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, Seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação
(Diário Oficial, v.136, Seção 3, p.121, 21 jul 1998).

Liquidez
A disponibilidade de fundos suficientes para atender às retiradas, depósitos e outras responsabilidades
financeiras à medida que se vencem.

Liquidez (da empresa)


A habilidade da empresa de continuar com suas atividades numa base contínua sem encontrar
dificuldades financeiras.

Lucro
O valor residual que resta depois que as despesas tiverem sido deduzidas das receitas. Qualquer valor
além daquele necessário para manter o capital do começo do período é lucro.

Lucro contábil
O lucro líquido ou prejuízo de um período antes de deduzir a despesa de imposto de renda e contribuição
social.

Lucro ou prejuízo líquido


Compreende os seguintes componentes:
lucro ou prejuízo das atividades ordinárias; e
itens extraordinários.

Lucro tributável (prejuízo fiscal)


O montante do lucro (prejuízo) de um período, determinado de acordo com as regras estabelecidas pelas
autoridades tributárias, sobre a qual a provisão dos impostos a pagar (recuperáveis) é calculada.

Lucros
Aumentos nos benefícios econômicos e, como tal, sua natureza não difere das receitas.

Lucros ou prejuízos acumulados


Representam os saldos remanescentes dos lucros (ou prejuízos) líquidos das apropriações para reserva de
lucros e dos dividendos distribuídos.

783
M

CCEE
(v.Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE )

Maioria simples
Metade mais um dos votos presentes.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998)- Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).

Manutenção
Conjunto das ações necessárias para que um equipamento ou instalação seja conservado ou restaurado, de
modo a permanecer de acordo com uma condição especificada.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Market share
Participação de cada integrante no mercado, considerando-se as vendas, no caso de produtos
diferenciados ou a capacidade para produtos homogêneos.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.

Matriz
Uma empresa que tem uma ou mais subsidiárias.

Mecanismo de Realocação de Energia - MRE


É um mecanismo pelo qual os geradores hidrelétricos concordam, sob a égide do CCEE , em compartilhar
o risco hidrológico no sistema interligado.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998- Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).

Medidor
Instrumento registrador de energia elétrica ativa ou reativa e potência.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998)- Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).

Mensuração
O processo que consiste em determinar as importâncias monetárias pelas quais os elementos das
demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço e demonstração do resultado.

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica- CCEE


Criado pela Lei 9.648, de 27 de maio de 1998, e regulado pelo Decreto 2.665, de 2 de julho de1998
(Capítulo IV) para regular a venda de energia entre concessionárias e autorizadas.
A Resolução ANEEL N° 18, de 28 de janeiro de 1999 (Diário Oficial, seção 1, p.22, 29 jan 1999)
homologa o Acordo aprovado na Assembléia Geral de Constituição do Mercado Atacadista de Energia -
CCEE , realizada em 15 de outubro de 1998.

Mercado da empresa de distribuição

784
É a soma dos requisitos anuais de energia dos consumidores finais conectados à rede de distribuição da
empresa, incluindo os consumidores que tenham optado por serem atendidos por outros fornecedores,
verificados nos últimos doze meses.
Resolução ANEEL N° 94, de 30 de março de 1998(Diário Oficial, v.136, n.61-E, seção 1, p.4, 31 mar 1998).

Mercado relevante
É um conceito jurídico-econômico utilizado para delimitar as fronteiras do espaço econômico da análise
antitruste. Parte da noção usual de mercado - espaço composto pelo produto ou serviço e seus substitutos
próximos - e acentua a relação intrínseca existente entre o poder de mercado e o universo de escolha do
consumidor. Quanto mais alternativas dispõe um consumidor, em determinado mercado, menor a
possibilidade do poder de mercado ser exercido. O poder de mercado de uma empresa é inversamente
proporcional ao número de substitutos com que seu produto se defronta no mercado. Uma definição
precisa das fronteiras de um mercado relevante requer o cálculo, ou ao menos indicações, da elasticidade
cruzada entre o produto e seus substitutos próximos.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.

Mercado secundário
Um mercado secundário ativo existe quando:

os ativos (intangíveis) do mercado são relativamente homogêneos, isto é, são idênticos ou podem ser
divididos em unidades fixas que são idênticas;
existe uma quantidade suficiente de negociação desses ativos que compradores e vendedores dispostos
poderá ser encontrados a qualquer tempo; e
os preços estão disponíveis publicamente.

Mercado Spot
Diz-se de um mercado para compra e venda de energia para entrega imediata ou a curto prazo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Mercados contestáveis
Mercados onde não existem barreiras à entrada e à saída de agentes econômicos.
Nota Técnica da Superintendência de Estudos de Mercado - SEM, da ANEEL, N° 3, de 4 de setembro de 1998.

Método "cost plus"


Um método para estabelecer preços de venda que objetiva acrescentar uma margem apropriada ao custo
do fornecedor.

Método de equivalência patrimonial


Um método de contabilização, segundo o qual o investimento é equivalência inicialmente registrada ao
custo e ajustado daí por diante pelas mudanças subseqüentes na participação do investidor no patrimônio
líquido da investida. A demonstração do resultado reflete a parte do investidor nos resultados das
operações da investida.

Método de execução

785
Um método pelo qual a receita contratual é confrontada com os percentuais custos contratuais incorridos
para atingir o estágio de execução, resultando na apuração da receita, despesa e lucro que podem será
atribuídos à proporção do trabalho executado.

Método direto de reporte dos fluxos de caixa das atividades operacionais


Um método que divulga as principais classes de recebimentos e desembolsos brutos de caixa.

Método do custo
Um método de contabilização, segundo o qual o investimento é registrado ao preço de custo. A
demonstração do resultado reflete a receita do investimento apenas na extensão em que receber
distribuições dos lucros líquidos acumulados da investida, feitas depois da data da aquisição.

Método indireto de reporte dos fluxos de caixa de atividades operacionais


Método pelo qual o lucro ou prejuízo líquido é ajustado pelos efeitos das transações que não envolvem
dinheiro, quaisquer diferimentos ou provisões de recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou
futuros e itens da receita ou despesa relativa a fluxos de caixa de atividades de investimento ou de
financiamento.

Métodos de avaliação de benefícios


Métodos de avaliação atuarial que determinam o custo de prover os benefícios de aposentadoria com base
no serviço tanto prestado beneficio projetado como a prestar, pelos empregados, na data da avaliação
atuarial.

Métodos de avaliação de benefícios acumulados


Métodos de avaliação atuariais que determinam o custo de prover os benefícios de aposentadoria com
base nos serviços prestados pelos empregados até a data da avaliação atuarial.

Moeda básica das demonstrações


A moeda usada na apresentação das demonstrações contábeis.

Moeda estrangeira
Uma moeda diferente da moeda básica das demonstrações contábeis de uma empresa.

Montantes de energia
(v. Montantes de energia e demanda de potência)

Montantes de energia e demanda de potência


A reestruturação institucional do setor elétrico brasileiro prevê a separação das atividades de geração,
transmissão, distribuição e comercialização, devendo as atividades de geração e comercialização ser
exercidas em caráter competitivo. Compete a ANEEL, durante o período de 1998 a 2005, homologar os
montantes de energia e demanda de potência a serem contratados e regular as tarifas correspondentes.
Durante a fase de transição deverão ser substituídos os atuais contrato de suprimento por contratos de uso
do sistema de transmissão, contratos de conexão e contratos iniciais de compra e venda de energia.
Resolução ANEEL N° 244, de 30 de julho de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.145-E, seção 1, p.11, 31 jul 1998).

786
N
Negociável no mercado
Existe um mercado ativo com base no qual pode-se obter um valor de mercado (ou outro indicador que
possibilite calcular o valor de mercado).

Neutralidade
A informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é, livre de preconceitos.

787
O

Objeto de autorização
1. A implantação de Usinas Termelétricas, de potência superior a 5.000 KW, destinada a uso exclusivo do
autoprodutor;
2. O aproveitamento de potências hidráulicas, de potência superior a 1.000 KW e igual ou inferior a
10.000 KW, destinado a uso exclusivo do autoprodutor.
Estão dispensados de concessão, permissão ou autorização, devendo apenas ser comunicados ao Poder
Concedente, para fim de registro e estatística, o aproveitamento de potenciais hidráulicos, iguais ou
inferiores a 1.000 KW e a implantação de Usina Termelétrica de potência igual ou inferior a 5.000 KW.
Lei Nº 9.074, de 1995 - Artigos. 5, 7 e 8 (Diário Oficial, Seção 1, p.10125, 8 jul 1995).

Obrigação
Um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira. As obrigações poderão ser
legalmente exigíveis em conseqüência de um contrato ou requisitos estatutários. As obrigações surgem
também de práticas normais dos negócios, costumes e do desejo de manter boas relações comerciais ou
agir de maneira eqüitativa.

Opções de compra
Um instrumento financeiro que dá ao possuidor o direito de comprar ações ordinárias.

Operação descontinuada
A venda ou abandono de uma operação que representa uma linha importante e distinta de negócios de
uma empresa e cujos ativos, lucro ou prejuízo líquido e atividades podem ser distinguidos física e
operacionalmente e para fins de relatórios contábeis.

Operação estrangeira
Uma subsidiária, coligada, joint venture, ou filial da companhia que reporta suas informações contábeis,
cujas atividades são baseadas ou exercidas num país que não é o da empresa que reporta (matriz).

Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS


Agente de direito privado previsto pela lei n° 9.648, de 27 de maio de 1998, e regulado pelo Decreto
2.665, de 2 de julho de 1998 (Capítulo V), responsável pela coordenação e controle de operação dos
Sistemas Interligados Sul/Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste.
Resolução ANEEL N° 380, de 27 de novembro de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.228-E, Seção 1, p.54, 27 nov 1998).

Ordem de alienação – ODA


Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para apuração dos custos
das alienações de bens.

Ordem de compra – ODC


Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, e será utilizada para apuração de custos
referentes à aquisição de bens (materiais, matéria-prima e insumos, equipamentos e etc).

Ordem de desativação – ODD

788
Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para apuração dos custos
referentes à retirada (baixa) de bem do ativo imobilizado. Cada ODD deverá estar vinculada a uma ODI
existente.

Ordem de despesa pré-operacional – ODP


Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, serão utilizados para apuração das despesas
e receitas referentes à organização ou implantação, ampliação e/ou reorganização, incluindo estudos
preliminares.

Ordem de dispêndios reembolsáveis – ODR


Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para acumular os
desembolsos que não representam despesas da concessionária ou permissionária, e que serão objeto de
reembolso por terceiros.

Ordem de imobilização – ODI


Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para apuração do custo
dos bens integrantes do ativo imobilizado. Nos casos de ampliação ou reforma, deve-se utilizar a ODI já
existente, desde que constitua, no mínimo, uma UAR, podendo, no cadastro da ODI, ser identificada cada
etapa na sua numeração seqüencial.

Ordem de serviço – ODS


Processo de registro, acompanhamento e controle de valores, que será utilizada para apuração de custos
referentes aos serviços executados para terceiros, ou próprio.

Outorga de autorização para aproveitamento de potencial hidrelétrico


É o ato da ANEEL, autorizando direito exclusivo a uma entidade ou a uma pessoa física ou jurídica, para
realizar o aproveitamento do potencial hidrelétrico de um determinado local.

Outorga de concessão a título oneroso


É o ato da concessão outorgada, a partir da edição da Lei n.º 9.074,95, para exploração dos serviços de
energia elétrica bem como a prorrogação de seus prazos sujeitas à cobrança pela União do valor a ser por
ela estabelecido, pelo direito de exploração dos serviços e de potenciais de energia hidráulica.
Lei Nº 8.987, de 1995 - § 1° do Artigo 40 e inciso m do Artigo 26 (Diário Oficial, Seção 1, p. 1917, 14 fev 1995).

Outorga de concessão de aproveitamento hidrelétrico


É o ato da ANEEL, concedendo direito exclusivo a uma entidade ou a uma pessoa física ou jurídica, para
realizar o aproveitamento do potencial hidrelétrico de um determinado local e delegando, em nome da
União, a exploração dos serviços de energia elétrica correspondentes.

Outorga de concessão de serviço público de energia elétrica


É a delegação de sua prestação, feita pela ANEEL, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para o seu desempenho, por sua
conta e por prazo determinado.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 201 (Diário Oficial, Seção 1, p. 1917, 14 fev 1995).

Outorga de permissão de serviço público


A delegação, a titulo precário, mediante licitação, da prestação de serviços pública, feita pela ANEEL à
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para o seu desempenho por sua conta e risco.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 201 (Diário Oficial, Seção 1, p. 1917, 14 fev 1995).

789
790
P

PAC
(v. Prestação Anual de Contas )

Pagamentos mínimos do arrendamento


Os pagame ntos durante o período do arrendamento que o arrendatário está obrigado ou pode estar
obrigado a fazer (excluindo os custos de serviços e impostos a serem pagos pelo arrendador ou a ele
reembolsáveis) com:

no caso do arrendatário, quaisquer importâncias garantidas por ele ou por terceiro (parte relacionada); ou
no caso do arrendador, qualquer valor residual que lhe for garantido:
- pelo arrendatário; ou
- por parte relacionada com o arrendatário; ou
- por uni terceiro independente, financeiramente capaz de honrar tal garantia.

Entretanto, se o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um preço que se espera seja tão abaixo
do valor justo na data em que a opção se torna exercível que, no começo do arrendamento, já é
razoavelmente certo que a opção será exercida, os pagamentos mínimos dos arrendamentos compreendem
os aluguéis mínimos pagáveis durante o período do arrendamento e o pagamento necessário para exercer
a opção de compra.

Partes beneficiárias
São títulos negociáveis, sem valor nominal e estranho ao capital social, que conferirão aos seus titulares
direito de crédito eventual contra a empresa consistente na participação nos lucros anuais.
A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para a formação da reserva de resgate, se
houver, não pode ultrapassar 0,1 (um décimo) dos lucros.
É vedado conferir às partes beneficiárias qualquer direito privativo de acionista, salvo o de fiscalizar os
atos dos administradores.
É proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes beneficiárias.

Partes relacionadas
Consideram-se partes relacionadas aquelas em que uma delas tem poder de controle da outra ou exerce
influência significativa sobre a outra no processo decisório financeiro e operacional.

Participantes
Os associados de um plano de benefícios de aposentadoria e outros que têm direitos a benefícios de
acordo com o plano.

Passivo
Uma obrigação presente da empresa, resultante de eventos dos, cuja liquidação se espera que resulte em
um desembolso pela empresa de recursos contendo benefícios econômicos.

Passivo financeiro
Qualquer passivo que seja uma obrigação contratual para:
791
entregar numerário ou outro ativo financeiro a outra empresa; ou
permutar instrumentos financeiros com outras emprestas em condições potencialmente desfavo ráveis.

Passivos correntes (circulante)


Passivos que serão liquidados no futuro próximo.
Entre os itens incluídos nos passivos circulantes devem estar as obrigações a pagar à vista e aquelas partes
das seguintes obrigações, cuja liquidação se espera dentro de um ano da data do balanço:

empréstimos bancários e outros. Se um empréstimo é exigível de acordo com um plano de pagamentos


concordado como credor, o empréstimo poderá ser classificado de acordo com esse plano, apesar de
existir um direito do credor de pedir o pagamento a curto prazo;
a porção corrente dos passivos a longo prazo, a não ser que a empresa pretenda refinanciar a obrigação a
longo prazo e exista uma segurança razoável que a empresa estará habilitada a fazê- lo.
contas a pagar a fornecedores e obrigações por despesas;
provisões para impostos a pagar
dividendos a pagar;
receitas diferidas e adiantamentos de clientes; e
provisões para contingências.

Passivos fiscais diferidos


Os montantes dos impostos sobre a renda a pagar em períodos futuros, com respeito a diferenças
temporárias tributáveis.

Patrimônio líquido
O interesse residual nos ativos da empresa depois de deduzir todos os seus passivos.

PEPS (FIFO)
O pressuposto de que os itens do estoque que foram comprados em primeiro lugar são os primeiros a ser
vendidos e, conseqüentemente, os itens remanescentes no estoque no fim do período são aqueles mais
recentemente comprados ou produzidos.

Pequenas centrais hidrelétricas


Empreendimentos hidrelétricos com potência superior a 1.000 kW e igual ou inferior a 30.000 kW, com
área total de reservatório igual ou inferior a 3,0 km2 , serão considerados como aproveitamentos com
características de pequenas centrais hidrelétricas.
Resolução ANEEL N° 394 de 4 de dezembro de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.234-E, seção 1, p.45, 7 dez 1998).

Período do arrendamento
Período não cancelável durante o qual o arrendatário se obriga a arrendar o ativo, com quaisquer outras
condições pelas quais o arrendatário tem a opção de continuar arrendando o ativo com ousem pagamentos
adicionais, opção esta que, convencionada no início do arrendamento, torna-se razoavelmente certo que o
arrendatário a exercerá.

Permissionária
(v. Concessionária (ou Permissionária )

792
Pesquisa
Investigação original e planejada empreendida com a expectativa da obtenção de novos conhecimentos e
compreensão científica ou técnica.

Plano de benefícios
Um plano de benefícios de aposentadoria que a empresa retém sem fundo específico a obrigação de pagar
os benefícios de aposentadoria conforme o plano sem o estabelecimento de um fundo separado.

Plano de benefícios de aposentadoria


Acordos segundo os quais uma empresa concede benefícios a seus empregados na terminação ou após a
terminação do tempo de serviço (ou sob a forma de uma renda anual ou num único pagamento), quando
tais benefícios ou as respectivas contribuições do empregador podem ser determinados, ou estimados
antes da aposentadoria de acordo com as disposições de um documento ou as práticas da empresa.

Planos de benefícios definidos


Planos de benefícios de aposentadoria segundo os quais os valores a serem pagos como benefícios de
aposentadoria são determinados mediante uma fórmula usualmente baseada na remuneração do
empregado e/ou anos de serviço.

Planos de contribuição definida


Planos de benefícios de aposentadoria segundo os quais os valores, contribuição a serem pago, como
benefícios de aposentadoria são determinados com base nas contribuições para um fundo com os
respectivos rendimentos de investimento.

Poder Concedente
A União, proprietária dos Potenciais de Energia Hidráulica (Artigo 20 - Vll CF) a quem compete
explorar, diretamente ou mediante concessão ou permissão os serviços e instalações de energia elétrica e
o aproveitamento energético dos cursos de água.
Lei N° 8.987, de 1995 - Artigo 21 - XII -- CF. Artigo 21(Diário Oficial, seção 1, p. 1917, 14 fev 1995).

Políticas contábeis
Os princípios, bases, convenções, regras e práticas específicas adotados por urna empresa na preparação e
apresentação de demonstrações contábeis.

Posição financeira
A relação entre os ativos, passivos e patrimônio líquido de uma empresa, como apresentada nas
demonstrações contábeis.

Potência instalada
A potência instalada de uma central geradora (em kW) é definida, em números inteiros, pelo somatório
das potências elétricas ativas nominais das unidades geradoras da central.
Resolução ANEEL N° 407, de 19 de outubro de 2000 (Diário Oficial, v.138, n.203-E, Seção 1, p.46, 10 out 2000).

Potência nominal instalada


(v. Potência instalada )

Prejuízos
Decréscimos nos benefícios econômicos e que, não são de natureza diferente das demais despesas.
793
Princípio contábil da competência
Os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando do ocorrem (e não quando a caixa ou
seu equivalente é recebida ou paga) e são lançados nos registros contábeis e reportado do nas
demonstrações contábeis dos períodos aos quais se referem.

Prestação anual de contas - PAC


Demonstrações financeiras das concessionárias e permissionárias do serviço público de energia elétrica
Resolução ANEEL N° 64, de 13 de março de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.50-E, seção 1, p.21, 16 mar 1998).
(v. Demonstrações financeiras )

Produtor independente de energia elétrica - PIE


Criado pela Lei 9.074, de 1996 (Art. 11 e 12), que prevê condições especiais para os produtores
independentes baseados em unidades de cogeração. É a pessoa jurídica ou empresas reunidas em
consórcio que recebam concessão ou autorização do poder concedente para produzir energia elétrica
destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco.
Decreto N°2003 de 10 de setembro de 1996 (Diário Oficial, seção 1, p. 17 set 1999).

Programa emergencial de redução do consumo de energia elétrica


Programa instituído pelo Governo para racionamento de energia elétrica devido aos baixos níveis
hidrológicos dos reservatórios das geradoras.

Proiect financing
Modalidade de financiamento de projetos em que o tomador dá garantias aos emprestadores com base na
capacidade de geração de caixa do projeto.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Provisão
Uma obrigação presente que satisfaz o resto da definição de um passivo, ainda que seu valor tenha que ser
estimado.

Prudênc ia
A inclusão de certa dose de cautela na formulação dos julgamentos necessários na elaboração de
estimativas em certas condições de incertezas no sentido de que ativos ou receitas não sejam
superestimados e passivos ou despesas não sejam subestimados.

794
R

Racionamento
Redução compulsória no consumo de energia elétrica dos consumidores finais, decretada pelo Poder
Concedente.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10 (Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998)- Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).

Reavaliação de ativos imobilizados


Procedimento admitido pela Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76) pelo qual bens componentes do
ativo imobilizado podem ser avaliados a valores de mercado, desde que sejam obedecidos os dispositivos
legais pertinentes. As diferenças entre valores de mercado e valores contábeis são reconhecidas a crédito
de uma conta específica do patrimônio líquido, denominada reserva de reavaliação.

Receita do segmento
Receita diretamente atribuível a um segmento ou à porção relevante da receita, que pode ser alocada,
numa base razoável, a um segmento e que é derivada de transações com terceiros e com outros segmentos
da mesma empresa.

Receitas
Aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou
aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e não se
confundem com os que resultam de contribuição dos proprietários da empresa.

Rede básica dos sistemas elétricos


É constituída por todas linhas de transmissão em tensões de 230 kV ou superior e subestações que
contenham equipamentos em tensão de 230 kV ou superior, integrantes de concessões e serviços públicos
de energia elétrica.
Resolução ANEEL N° 245, de 31 de julho de 1998 (Diário Oficial, v.136, n.146-E, seção 1, p. 64, 3 ago 1998).

Rede de distribuição
Conjunto de instalações de distribuição, de um ou mais propriedades, com tensão inferior a 230 KV ou
instalações em tensão igual ou superior, quando especificamente definidas pela ANEEL.
Audiência Pública ANEEL N° 4 de 1998 - item 10(Diário Oficial, v.136, n.135, seção 3, p.143, 17 jul 1998) - Retificação
(Diário Oficial, v.136, seção 3, p.121, 21 jul 1998).

Rede elétrica
Conjunto integrado pelos sistemas de transmissão e de distribuição.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p. 25809, 11 nov 1997).

Reintegração
(v. depreciação)

Relatório de informações trimestrais – RIT


Relatórios trimestrais padronizados enviados pela concessionária ao Órgão Regulador no prazo máximo
de 45 dias.

795
Remuneração do capital próprio aplicado em imobilizações em curso
(v. juros sobre o capital próprio aplicado em obras em andamento - JOA).

Reserva de capital
Constituídas por valores recebidos pela empresa que não transitam pelo resultado como receitas, por se
referirem a valores destinados a reforço do seu capital, sem terem como contrapartidas qualquer esforço
da empresa em termos de entrega de bens ou de prestação de serviços.

Reserva de lucros
Constituídas por valores apropriados dos lucros da empresa, nos termos da legislação societária e dos
estatutos sociais da empresa.

Reserva de reavaliação
Constituída por valores referentes a diferenças positivas entre valores de mercado e valores contábeis de
bens componentes do ativo imobilizado, observados os dispositivos legais aplicáveis.

Reserva global de reversão – RGR


As concessionárias e permissionárias do serviço público de energia elétrica recolherão a Centrais
Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS, para crédito da Reserva Global de Reversão -RGR, a quota
anual que lhe for atribuída por definição da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.
Resolução ANEEL N° 23, de 5 de fevereiro de 1999(Diário Oficial, seção 1, p. 29, 8 fev 1999).

Reservatório
Recipiente delimitado por uma certa área de superfície terrestre e por uma ou mais barragens, no qual se
armazena uma determinada quantidade de água.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Reversão
É o retomo ao Poder Concedente dos bens vinculados à concessão, ao término do prazo desta. A reversão
se fará com a indenização das parcelas dos investimentos realizados com o objetivo de garantir a
continuidade e atualidade do serviço concedido, ainda não amortizados ou depreciados.
Lei Nº 8.987, de 1995 - Artigo 36(Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).

RGR
(v.Reserva Global de Reversão - RGR )

Risco de liquidez
O risco de que a empresa encontre dificuldade em levantar fundos para atender aos compromissos
relativos aos instrumentos financeiros. O risco de liquidez pode resultar da inabilidade em vender
rapidamente um ativo financeiro por um preço próximo ao seu valor justo.

Risco de mercado
Um risco de preço. O risco de que o valor de um instrumento financeiro flutuará em conseqüência das
alterações nos preços de mercado, sejam estas causadas por fatores específicos de um determinado título
ou de seu emissor, sejam por fatores que afetam todos os títulos negociados no mercado.

Risco de taxa de juros

796
Um risco de preço - O risco de que o valor de um instrumento financeiro flutuará em virtude de mudanças
das taxas de juros do
mercado.

Risco do fluxo de caixa


O risco de que os fluxos de caixa futuros, associados a um instrumento financeiro monetário, flutuem em
valor.

Risco do preço
Há três tipos: o risco da moeda, o risco da taxa de juros e o risco de mercado. O termo "risco de preço"
abrange não somente o potencial de perda, mas também o potencial de ganho.

Riscos relacionados com um ativo arrendado


Possibilidade de prejuízos resultantes de capacidade ociosa ou obsoletismo tecnológico ou de variações
no retorno do investimento devido às condições econômicas em processo de alteração.

797
S
Saldos ou transações intercompanhias
Saldos ou transações, entre:
a empresa matriz e as suas subsidiárias; e
uma subsidiária e a empresa matriz ou outras subsidiárias do grupo.

Segmentos da indústria
Os componentes distinguíveis de uma empresa, cada um deles empenhado em produzir um diferente
produto, ou serviço, ou um diferente grupo de produtos ou serviços relacionados principalmente a clientes
fora da empresa.

Segmentos geográficos
Os componentes distinguíveis de uma empresa empenhados em operações em países ou grupos de países
dentro de áreas geográficas apropriadamente determinadas nas circunstâncias particulares de unia
empresa.

Sistema de distribuição
Conjunto de linhas, subestações e demais equipamentos associados, necessários à interligação elétrica
entre o Sistema de Transmissão ou Geração e as instalações dos consumidores finais.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p.25809, 11 nov 1997).

Sistema de transmissão
Conjunto de linhas de transmissão e subestações integrantes da Rede Básica, conforme Portaria DNAEE
Nº 244, de 28 de junho de 1996, e suas revisões, bem como as adições planejadas e previstas para
entrarem em operação até o ano de 1999.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1(Diário Oficial, seção 1, p.25809, 11 nov 1997).

Sistema interligado (Grid)


Expressão usada no setor elétrico brasileiro para designar um conjunto de geradores, linhas de
transmissão e distribuição de diversas empresas eletricamente interligados e atendendo uma área extensa.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Sociedade de economia mista


Aquela que tem personalidade jurídica de direito privado e se destina à exploração de atividade
econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam
majoritariamente ao poder público.

Solvência
A disponibilidade de caixa no longo prazo para cumprir com as obrigações financeiras nos seus
vencimentos.

Subsidiária
Uma empresa que é controlada por outra (conhecida como a matriz).

Subvenções

798
Ajuda governamental sob a forma de transferência de recursos a governamentais uma empresa em
retribuição ao cumprimento passado ou futuro de certas condições referentes às atividades operacionais
da empresa. São excluídas certas formas de assistência governamental que não podem ser razoavelmente
quantificadas em dinheiro e transações com o governo que não podem ser distinguidas das transações
comerciais normais da empresa.

799
T
Taxa cambial
A taxa para a troca de duas moedas.

Taxa de câmbio
Taxa que permite converter custos definidos em moeda nacional para custos economicamente
equivalentes em moeda estrangeira, e vice versa.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Taxa de fechamento
A taxa cambial entre duas moedas vigente na data do balanço.

Taxa de juros atribuídos


A mais claramente determinável entre as seguintes:
a taxa prevalecente para um título semelhante de um emitente com uma classificação semelhante de
crédito; ou
uma taxa de juros, que desconte o valor nominal do título ao preço de venda corrente das mercadorias ou
serviços.

Taxa de juros de financiamento do arrendatário


A taxa de juros, que o arrendatário teria que pagar num arrendamento semelhante ou, se isto não for
determinável, a taxa que, no começo do arrendamento , o arrendatário incorreria para tomar um
empréstimo por um prazo semelhante e com uma garantia semelhante, para obter os fundos necessários
para comprar o ativo.

Taxa de juros implícita no arrendamento


A taxa de desconto que, no começo do arrendamento, faz com que o valor presente total de:
pagamentos mínimos do arrendamento do ponto de vista do arrendador, e
valor residual não garantido, seja igual ao valor justo do ativo arrendado, menos quaisquer subsídios ou
créditos fiscais que o arrendador tenha a receber.

Taxa de retorno
É a taxa em que os fluxos dos projetos precisam ser descontados, para tornar sem valor igual à despesa
líquida de caixa.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Taxa efetiva (ou real)


É aquela em que a unidade de tempo a que ela se refere coincide com a unidade de tempo dos períodos de
capitalização.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Taxas anuais de depreciação


Valores para cálculo e contabilização das quotas periódicas de depreciação dos diversos tipos de unidades
de cadastro a aplicar pelas concessionárias do serviço público de energia elétrica.
Resolução ANEEL Nº 2, de 24 de dezembro de 1997 (Diário Oficial, v. 135, n. 251-E seção 1, p. 3, 29 dez 1997)

800
Taxas nominais
É a taxa em que a unidade de tempo que ela se refere não coincide com a unidade de tempo dos períodos
de capitalização.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Termelétrica
(v. Usina termelétrica )

Títulos de investimentos
Títulos adquiridos e mantidos para obter rendimento ou para valorização, geralmente mantidos até o
vencimento.

Títulos negociáveis
Títulos que são adquiridos e mantidos com a intenção de revenda a cur to prazo.

Transação de venda e retroarrendamento (sale and leaseback)


A venda de um ativo pelo vendedor e o arrendamento do mesmo ativo para o vendedor. Os aluguéis e o
preço de venda são usualmente interdependentes, por serem negociados como um pacote e não
representam necessariamente o valor justo.

Transação em moeda estrangeira


Uma transação que é feita ou que exige liquidação em urna moeda estrangeira.

Transação entre partes relacionadas


Uma transferência de recursos ou obrigações entre partes relacionadas, ainda que a título gratuito.

Transferência de concessão
Ato pelo qual a ANEEL transfere a concessão, que poderá se dar, também, por meio de mudança do
Controle Societário da empresa concessionária (transferência indireta) e que necessita de prévia anuência
do Poder Concedente sob pena de caducidade da concessão, devendo o pretendente atender às exigências
de capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica e fiscal necessárias à assunção do
serviço, comprometendo a cumprir todas as cláusulas do contrato em vigor.
Lei Nº 8.987, de 1995 - Artigo 27 e Lei Nº 9.074, de 1995 - Artigo 26 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev.1995).

Transmissão
Consiste no transporte de energia elétrica do sistema produtor às subestações distribuidoras, ou na
interligação de dois ou mais sistemas geradores. Compreende também o transporte pelas linhas de
subtransmissão ou de transmissão secundária que existirem entre as subestações de distribuição. Pode
ainda compreender o fornecimento de energia a consumidores em alta tensão, mediante suprimentos
diretos das linhas de transmissão e subtransmissão.

801
U
UEPS (LIFO)
Pressupõe-se que os itens do estoque que foram comprados ou produzidos em ultimo lugar são os
primeiros a serem vendidos e, conseqüentemente, os itens remanescentes no estoque no fim do período
foram primeiramente comprados ou produzidos.

UHE
(v. Usina hidrelétrica)

União de interesses
Uma combinação de empresas na qual os acionistas das empresas que se combinam unem o controle
sobre o conjunto, ou praticamente o conjunto dos ativos líquidos e das operações, a fim de atingir urna
participação mútua e contínua nos riscos e benefícios de correntes da nova entidade, de tal forma que
nenhuma das partes possa ser identificada como adquirente.

Unidade de adição e retirada – UAR


Parcela, ou o todo de uma Unidade de Cadastro – UC, que, adicionada, retirada ou substituída, deve ser
refletida nos registros contábeis do Ativo Imobilizado da entidade.

Unidade de cadastro – UC
Parcela do imobilizado que deve ser registrada individualmente no cadastro da propriedade.

Unidade operativa – UO
Processo de registro e acompanhamento, dentro do sistema de resultado, devendo ser utilizadas para
apuração de despesas e receitas decorrentes das atividades da entidade.

Usina eólica
Usina elétrica acionada pela energia dos ventos.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Usina geotérmica
Usina termelétrica acionada por energia recebida diretamente do subsolo.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Usina heliotérmica
Usina termelétrica acionada por energia recebida diretamente do sol.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL).

Usina hidrelétrica
Usina elétrica acionada por energia hidráulica.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Usina nuclear
Usina elétrica acionada pela energia térmica liberada em reações nucleares.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

802
Usina termelétrica
Usina elétrica acionada por energia térmica, obtida pela combustão de um combustível fóssil ou
biomassa.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Usuários
Geradores, consumidores livres e concessionárias que firmarem contratos de compra e venda de energia
elétrica, que venham a utilizar a Rede Elétrica. São considerados também como usuários as unidades
produtoras e consumidoras de autoprodutores.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1(Diário oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).

UTE
(v. Usina termelétrica )

803
V

Valor atuarial presente dos benefícios de aposentadoria


O valor presente dos pagamentos esperados por um plano de benefícios de aposentadoria aos empregados
atuais e aposentados, atribuível aos serviços já prestados.

Valor contábil
A importância pela qual um ativo é incluído no balanço, depois de deduzir qualquer correspondente
depreciação ou amortização acumulada.

Valor de liquidação
O valor, não descontado, em dinheiro ou equivalente a dinheiro que se espera ter de pagar para satisfazer
o passivo no curso normal das operações.

Valor depreciável
O custo de um ativo ou outro montante que substitua o valor de custo nas demonstrações contábeis,
menos o valor residual do bem.

Valor do mercado
O montante que se pode obter com a venda, ou pagável na aquisição, de um instrumento (financeiro) em
um mercado ativo.

Valor justo
O valor pelo qual um ativo pode ser permutado, ou um ativo liquidado entre partes conhecedoras do
assunto e dispostas a negociar numa transação sem favorecimentos.

Valor líquido realizável


O preço estimado de venda no curso normal dos negócios menos custos estimados para completar o
produto e menos os custos necessários a serem incorridos para efetuar a venda.

Valor presente
Uma estimativa corrente do valor atual descontado do futuro fluxo de caixa líquido que se espera seja
gerado pelo item no curso normal das operações.

Valor realizável
Os valores em dinheiro ou equivalentes à caixa que poderiam presentemente ser obtidos vendendo o ativo
em uma venda feita ordenadamente.

Valor reavaliado de um ativo


O valor justo na data da reavaliação, menos a depreciação acumulada.

Valor recuperável
O montante que a empresa espera recuperar mediante o uso futuro de um ativo, inclusive o seu valor
residual por ocasião da venda.

804
Valor residual
O montante líquido que a empresa espera obter por um ativo no fim de sua vida útil, depois de deduzir os
custos esperados para vender o ativo.

Valor residual não garantido


A porção do valor residual do ativo arrendado (estimado no início do arrendamento), cuja realização pelo
arrendador não está assegurada ou está garantida somente por uma parte relacionada ao arrendador.

Vida útil
Vida útil é:
o período durante o qual se espera que um ativo depreciável seja utilizado pela empresa; ou
o número de unidades de produção ou outras unidades similares que a empresa espera obter de um ativo.

Vertedouro
Estrutura a céu aberto destinada a impedir que o nível d'água de um reservatório ultrapasse seu limite
especificado.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

805
Z

Zona de concessão
Zona concedida de um serviço de energia elétrica, definida em contrato, no qual a respectiva
concessionária ou permissionária se obriga a fornecer energia elétrica nas condições estabelecidas na
legislação vigente. A concessão para distribuição de energia, em zona determinada, e concedida com
exclusividade.
(Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e Assessoria da Diretoria da ANEEL)

Zona geo-elétrica
Subconjunto da rede elétrica que atende aos usuários localizados numa determinada área geográfica.
Portaria DNAEE Nº 459, de 10 de novembro de 1997 – Anexo 1 (Diário Oficial, seção 1, p.1917, 14 fev 1995).

806
12. Abreviaturas

ABAMEC Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais


ABRACONEE Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica
ADN Ato Declaratório Normativo
AGE Assembléia Geral Extraordinária
AGO Assembléia Geral Ordinária
AN Valor de amortização referente ao consumo de cada ECN
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
ART Artigo
BACEN Banco Central do Brasil
BID Banco Interamericano de Desenvolvimento
BMP Balancete Mensal Padronizado
BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo
CCC Conta de Consumo de Combustível
CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
CCL Capital Circulante Líquido
CDI Certificado de Depósito Interbancário
CFC Conselho Federal de Contabilidade
CIMLP Custos Incrementais Médios de Longo Prazo
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
COG Centro de Operação de Geração
COM Componente Menor
CRC Conta de Resultados a Compensar
CRC - DF Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal
CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
CTn Custo de cada ECN
CVM Comissão de Valores Mobiliários
DDG Discagem Direta Gratuita
DEC Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor
DELIB Deliberação
DFC Demonstração de Fluxos de Caixa
DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos
DL Decreto Lei
DNAEE Departamento Nacional de Águas e En 4 "Track 04" by artist ergia Elétrica
DOAR Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
DVA Demonstração do Valor Adicionado
EBITDA Earning Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization
ECN Elemento Combustível Nuclear
EGn Energia efetivamente gerada
ELETROBRÁS Centrais Elétricas Brasileiras S/A
EPn Energia Prevista
FEC Freqüência Equivalente de Interrupções por Consumidor
FFE Fundo Federal de Eletrificação
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FND Fundo Nacional de Desestatização
FNDCT Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
FOB Free on board
GCE Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica
GRI Global Reporting Initiative

807
GW Gigawatt
GWh Gigawatt/hora
IAS International Accounting Standards
IASC Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade
IBASE Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
IBOVESPA Índice BOVESPA
IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
IC Instruções Contábeis
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços
IG Instruções Gerais
IGPM Índice Geral de Preços do Mercado
IN Instrução Normativa
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
INSTR. Instrução
IOF Imposto sobre Operações Financeiras
IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano
IR Imposto de Renda
IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte
ISEA Institute of Social and Ethical Account Ability
ISS Imposto Sobre Serviços
kV Kilo Volt
kW Kilowatt
kWh Kilowatt/hora
LAJIDA Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização
LALUR Livro de Apuração do Lucro Real
CCEE Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
MP Medida Provisória
MVA Mega Volt Ampere
MVAr Mega Volt Ampere reativo
MW Megawatt
MWh Megawatt/hora
NBC Normas Brasileiras de Contabilidade
NIC Norma Internacional de Contabilidade
NPA Normas e Pronunciamento de Auditoria
NPC Normas e Pronunciamento de Contabilidade
NYSE Bolsa de Valores de Nova York
ODA Ordem de Alienação
ODC Ordem de Compra
ODD Ordem de Desativação
ODI Ordem de Imobilização
ODP Ordem de Despesa Pré-Operacional
ODR Ordem de Dispêndio a Reembolsar
ODS Ordem de Serviço
OF. CIRC. Ofício Circular
OIT Organização Internacional do Trabalho
ON Ações Ordinárias
ONG Organização não Governamental
ONS Operador Nacional do Sistema Elétrico
ONU Organização das Nações Unidas
PAC Prestação Anual de Contas
PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público

808
PCHs Pequenas Centrais Hidrelétricas
PIE Produtor Independente de Energia
PIS Programa de Integração Social
PN Ações Preferenciais
PN Parecer Normativo
PNA Ações Preferenciais Nominativas "Classe A"
PNB Ações Preferenciais Nominativas "Classe B"
PO Parecer de Orientação
PROGEDIS Programa de Geração Distribuída
PRONUNC Pronunciamento
QM Quota Mensal
REFIS Programa de Recuperação Fiscal
RES Resolução
RGR Reserva Global de Reversão
RIMA Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente
RIR Regulamento Consolidado do Imposto de Renda
RIT Relatório de Informações Trimestrais
ROA Retorno sobre Ativo Médio
SAC Serviço de Atendimento ao Consumidor
SESI Serviço Social da Indústria
SFF Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira
SIC Pronunciamento do Comitê Permanente Sobre Interpretações
SRF Secretaria da Receita Federal
STN Secretaria do Tesouro Nacional
TA Taxa de Amortização
TCM Taxa de Cotação da Moeda de Constituição da Provisão no último dia do mês
TJLP Taxa de Juros a Longo Prazo
TM Taxa mensal para cálculo das quotas na moeda de constituição da provisão
TR Taxa Referencial
UAR Unidade de Adição e Retirada
UC Unidade de Cadastro
UFIR Unidade Fiscal de Referência
UO Unidade Operativa
USP Universidade de São Paulo
VAn Valor amortizável de cada ECN
VE Vida útil econômica da usina, compatível com o prazo da depreciação
VEFD Valor Estimado para Provisão para Descomissionamento

809
13. Índice Remissivo

ABATIMENTO, 33, 546-47


ACIONISTA, 2, 12, 13, 47, 64-5, 85, 529, 531, 534-5, 537, 539, 542, 545, 548-51, 555, 569, 575,
577, 583-5, 588, 619, 624, 634-5, 647, 663-5, 668, 682, 691, 708, 717, 725
controlador, 47, 85
minoritário, 64
não-controlador, 85
recursos recebidos, 65, 545
AÇÕES
aquisição, 548, 601
classe, 547, 577, 584, 663
compra, 585
emissão, 555, 583, 602, 607, 609, 612-3, 756
investimentos em, 83, 599
judiciais, 662-3
lucro/prejuízo, 547
ordinárias, 585, 634
preço, 634
preferenciais, 599, 634, 663
remuneração em, 55, 589
venda, 601
ADIANTAMENTO
a fornecedores, 43, 75
de clientes, 74
ADIANTAMENTO PARA AUMENTO DE CAPITAL, 65
ADIANTAMENTOS E EMPRÉSTIMOS, 602, 604
Agência Naciona l de Energia Elétrica ver ANEEL
ÁGIO, 3, 5, 7, 16, 42-3, 47-8, 85, 542-3, 546, 555, 577-8, 583, 621, 653
amortização, 16, 21, 546, 675
emissão de ações, 555, 583
não-justificado, 43

810
AJUSTE, 3, 5-6, 76, 555, 558, 613
contábil, 45
de ativos, 17, 620, 737
de correção monetária, 62
de exercícios anteriores, 57, 566, 570, 584, 664
de períodos anteriores, 22
de valores dos custos, 18
despesas pagas antecipadamente, 548
do REFIS
lucro líquido, 564
passivo atuarial, 57
AJUSTE A VALOR PRESENTE, 58
ALIENAÇÃO, 3, 5, 7-8, 35, 41-3, 47, 51, 64, 555, 579, 655
bens do ativo permanente, 78
de ativos financeiros, 592
de investimentos, 547
ganhos na, 42
lucro ou prejuízo, 35, 175
montante da, 51
perdas na, 42, 69, 74
ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS, 36
lucro ou prejuízo, 586
créditos, 37
ALOCAÇÃO, 18, 30, 37, 43-4
futura, 44
despesas, 72
ALUGUEL, 45, 79-81
AMORTIZAÇÃO, 38-9, 42-3, 47-9, 73, 552-3, 564-5, 577-8, 580, 604, 617, 632, 651, 659, 675
acumulada, 75, 543, 580, 653, 657
das dívidas, 59, 595
de empréstimos, 602
despesa paga antecipadamente, 38

811
prazos, 17, 578
taxa de, 580
ANEEL
acompanhamento, 530
administração, 635
aplicabilidade do Manual, 12
apresentação, 523
arrendamento mercantil, 78
Balancete Mensal Padronizado – BMP, 28
comparabilidade, 528
concessionárias e permissionárias, 40
controladas, 86
demonstrações contábeis, 530
guia, 692
notas explicativas, 648
obrigatoriedade, 551
reavaliação de bens, 61
RGR, 51
sistema interligado, 32
tarifa de transmissão, 674
taxa de fiscalização, 581
taxas, 519
transações com partes relacionadas, 669
APLICAÇÕES
de liquidez imediata, 82
em investimentos, 689
financeiras, 3, 35, 44, 74, 614, 643, 675
no diferido, 538
no imobilizado, 689
no mercado aberto, 4, 540, 576, 640, 649-50
no realizável a longo prazo, 688
APLICAÇÕES ver também DOAR

812
ÁREA DE CONCESSÃO, 637, 678
ARRENDAMENTO MERCANTIL, 20, 78, 81, 83, 579
ATIVO CIRCULANTE
capital circulante líquido, 558
não-classificáveis no, 542
classificados no, 649
capital circulante líquido, 558
variações no, 688
ATIVO DIFERIDO, 5, 23, 31, 46, 48, 557, 564, 568, 580
ATIVO IMOBILIZADO, 3, 16-7, 20, 23, 25, 27, 29, 31, 37, 42, 44, 46-7, 49-50, 61, 75, 76, 80, 549,
552, 556-7, 559, 601, 610, 614, 649
almoxarifado, 37
aquisição de bens, 549
compra, 612, 613
conta, 42
custo, 690
em curso, 46, 586, 656
nota explicativa, 579
recursos em bens, 538
valor residual, 579
venda, 601
ATIVO PERMANENTE, 23, 49, 51, 69, 75, 78, 85, 549, 550, 553, 563, 620, 643, 676
aquisição , 550
aumento, 563
bens, 550
conta REFIS, 676
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO, 23, 552, 555, 595, 661
AUTORIDADE COMPETENTE, 219
BALANCETE MENSAL PADRONIZADO – BMP, 28
BALANÇO, 56, 79-0, 83-4, 526, 558, 554, 572-3, 578, 582, 587, 590-1, 596-7, 605, 608, 650
BALANÇO ANUAL
demonstrativo do (modelo IBASE), 728

813
guia de elaboração de relatório e, 692,, 694, 699
BALANÇO PATRIMONIAL, 29, 38, 49, 58, 61, 82, 84, 526, 530, 539, 550, 557-9, 571, 581, 586, 590,
609, 611, 621, 640, 641, 671, 746, 760
elaboração, 84
consolidado, 85-6, 611
BALANÇO SOCIAL, 9, 15, 19, 29, 525, 553, 572, 597, 623-4, 637, 678, 686, 687, 692, 697, 703, 706,
718, 729
divulgação, 692
guia de elaboração de relatório, 692
BENS DA UNIÃO, 3, 50
valor, 578
BENS DE RENDA, 5, 45, 49
reintegração, 68-9
CADASTRO DE FORNECEDORES, 31
CADASTRO DE UNIDADE ADMINISTRATIVA - UA, 26, 32, 67
CADASTRO DE UNIDADE OPERATIVA – UO, 33, 67
CAPITAL SOCIAL, 23, 29, 34, 47, 63, 545, 547, 552, 555, 577, 611, 634, 641, 645, 663-4, 671,
724
COFINS, 630, 642, 661-2, 668, 673, 688
COLIGADAS E CONTROLADAS
investimento, 62-3, 535, 554
COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA, 3, 30, 36, 53, 66, 68, 541, 625, 655
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM, 2, 62, 523, 620, 648, 653
COMPANHIAS ABERTAS, 13, 616
COMPENSAÇÃO, 85, 541,
contas, 16
de variação de custos, 39
financeira, 69, 544, 581, 630, 661
COMPONENTE MENOR – COM, 27
COMPRAS, 5, 25, 28, 37, 535, 581, 618
em andamento, 37

814
CONCESSÃO, 3, 11-3, 17-8, 20, 23, 29, 30-1, 33-4, 41, 43, 46-7, 50, 61, 67, 69, 76-8, 523-4, 536-
7, 543, 571-4, 576, 578-80, 594, 637, 648, 654-6, 667, 671, 678

CONCESSIONÁRIA OU PERMISSIONÁRIA, 29-30, 33, 38, 43-4, 48-51, 55-6, 58, 61, 64-5, 67-
8, 70, 74-7, 79, 82-3, 525-6, 528-9, 531-8, 540, 546-7, 551, 553, 562, 570-5, 577, 584, 587-9, 592, 594-6,
619, 621, 623-9, 631-4, 637, 653, 658-9, 662-3, 669, 674-6, 678, 681
CONSÓRCIO, 4, 18, 21, 29-30, 76-8, 648
CONSTITUIÇÃO DA RESERVA, 62-4, 66
CONSUMIDOR FINAL, 71
CONSUMIDORES ver também CONSUMIDOR FINAL
CONSUMIDORES, 2, 4, 12-3, 16, 28, 31-2, 35-6, 61, 70-1, 75, 524, 526, 540-1, 543, 571-3, 576,
578, 585, 589, 593, 612-3, 624, 626-9, 631-2, 637-8, 640, 647-51, 656, 662, 665, 670-1, 674, 677,
681-3, 688, 699, 703, 708, 718, 722-3, 725
clientes, 699, 703, 722-3, 725
comerciais, 36, 627
desempregados, 682
industriais, 36, 626-7
ligação de, 627
residenciais, 36, 677
rurais, 36, 677
CONSUMO, 4, 6, 38-9, 65, 69, 72, 74, 538-9, 544, 581, 624, 626, 628, 630, 637, 661, 665, 677,
682, 712, 722, 726-7
CONSUMO ver também CONTA CONSUMO DE COMBUSTÍVEL - CCC
CONTA CONSUMO DE COMBUSTÍVEL – CCC, 65, 69
CONTA DE RESULTADOS A COMPENSAR ver CRC
CONTA RETIFICADORA, 29, 35
CONTABILIDADE, 2, 12-5, 28, 35, 54, 75, 523-5, 529, 533, 565, 597-8, 609, 617, 620, 649, 667
CONTABILIZAÇÃO, 3, 14, 16, 23, 25, 39, 42, 44, 51, 55-7, 61, 75, 78, 81, 527, 554, 586, 591-2,
606, 650
método de equivalência patrimonial, 554
Hedges, 590-1

815
CONTRATO DE CONCESSÃO, 18, 31, 50
CONTRATO DE FORNECIMENTO, 53
CONTRATOS INICIAIS DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA, 629
CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DE SEGURIDADE SOCIAL ver COFINS
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, 9, 24, 27, 29, 34, 40, 542, 544-5, 547, 582, 586, 594, 619, 630, 634
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ver também IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
CRC, 2, 541, 576, 646, 651, 663, 671, 688
CORREÇÃO MONETÁRIA
ajustes, 62
critérios, 578
de exercícios anteriores, 644
do ativo permanente, 620
especial, 654
integral, 524, 619, 623
variação cambial, 543
CUSTOS, 3, 18, 25-6, 34, 37, 39, 44, 45, 50, 56, 59, 67, 69-70, 73, 80, 529, 548, 571-3, 575, 584, 601,
606, 617-18, 632, 635, 650, 680, 690, 719
DEBÊNTURES, 34, 54, 82, 535, 544-5, 547, 581, 602
conversíveis em ações, 82
de emissão própria, 535
emissão, 54, 602
participações, 34, 545, 547
DEMANDA, 30, 538, 624, 637, 663, 677, 699, 708, 713
DEMANDA MÁXIMA, 637
DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS ver DOAR
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ver DVA
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
apresentação, 523, 525, 531, 540, 575, 648
aprovação, 540
elaboração, 12-14, 19, 77-8, 84, 523, 527-8, 531,
notas explicativas, 36, 46, 51, 58, 60, 530, 532-3, 540, 572
usuário, 529, 539, 596, 598

816
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS, 4, 9, 84,-5, 621, 623
DNAEE, 2, 10, 649, 662
histórico, 10
objetivos, 12

DEPRECIAÇÃO, 3, 8, 34, 41-2, 44-6, 48, 73, 76-7, 80, 542, 564, 574, 578, 603, 611, 613, 615, 630, 649,
717, 738, 757
acumulada, 3, 42, 46, 542, 577-9, 610-1
amortização, 48, 75, 552-3, 569, 617-8, 632, 642, 673, 675, 688
do ativo, 80
taxas, 9, 14, 20-1
taxas anuais, 48, 519,578, 654-5
DESÁGIO, 3
na aquisição ou subscrição, 16, 42-3, 85, 95, 542, 546, 577, 621
DESATIVAÇÃO, 8, 17, 59
prejuízo, 586, 667
DESCOMISSIONAMENTO, 8, 16, 59, 69, 73
provisão, 3, 6, 59
DESPESAS, 6, 8, 18-9, 25-6, 28, 33-4, 38, 41, 45, 47-9, 51, 67-70, 72-4, 76, 78, 646, 650, 666-7, 669,
688
administração central, 18, 48, 67
com pesquisa e desenvolvimento, 22
com pessoal, 18, 68, 630, 667
com vendas, 33-4, 36, 72, 643, 673, 718
diferidas, 5, 49, 657
financeiras, 33, 35, 667
gerais e administrativas, 26, 34, 72, 643, 673, 718
incorridas, 28, 77
operacionais, 33, 67, 630, 632, 643, 667, 669, 673, 675, 720
pagas antecipadamente, 3, 18-9, 23, 38-9, 54, 640, 671
pré-operacionais, 5, 28, 68, 76, 630, 632, 657

817
DESVINCULAÇÃO DE BENS DAS CONCESSÕES DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA
ELÉTRICA, 579, 655 (legislação – 735)
DISTRIBUIÇÃO, 36, 52, 66-9, 537, 539, 548, 574, 577, 585, 609, 617, 619, 626, 633, 642, 648, 654,
659, 664, 680, 683, 689-90, 717
e comercialização, 11, 13, 30-2, 67-8, 70, 73, 579, 594, 624-5, 636, 648, 654-6, 667, 671, 674
de dividendos, 535, 539, 584, 634
gás natural, 652,
linhas, 32, 36, 52, 66, 638
receita, 633
redes, 26, 32-3, 36, 52, 66-7, 70-1, 541, 652, 680, 735
sistema, 70, 735
DIVIDENDO, 6, 7, 62, 546, 551, 566, 568, 585, 600, 742, 770,780
cálculo, 63-4, 547, 585
distribuição, 64, 535, 539, 584, 739, 743, 761, 772
pagamento, 62-3, 64-5, 525
pago, 569, 606, 609, 612-3
recebido, 562-3, 568-9, 605, 610, 612-3, 618
valor, 64, 597
DIVIDENDO MÍNIMO, 634, 665
DIVIDENDOS E ADIANTAMENTOS, 606
DIVIDENDOS E JUROS, 548, 550, 552, 585, 605, 617, 619, 641, 664, 671
DOAÇÕES, 6-8, 555, 724
a entidades carentes, 680-1
contribuições e subvenções, 42, 73, 663
e contribuições, 646, 686
em espécie, 724
em produtos e serviços, 724
não-condicionadas, 656
participação em investimentos, 61
DOAR, 548-9
DVA, 9, 15, 19, 533, 616, 690
ECN ver ELEMENTO COMBUSTÍVEL NUCLEAR - ECN

818
ELEMENTO COMBUSTÍVEL NUCLEAR – ECN, 38, 520, 763
ELETROBRÁS, 51, 69, 659, 784
ENCAMPAÇÃO, 66
ENCERRAMENTO ORGÂNICO, 764
ENERGIA FATURADA, 649, 764
ENERGIA RENOVÁVEL, 727
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL, 8, 21, 63-4, 568, 646, 688, 737
cálculo, 577
método, 64, 86, 542, 546, 553-4, 562-3, 577, 606, 649
resultado, 64, 577, 617-8, 653, 675, 690
ESTOQUE, 3, 4, 37-8, 76, 541, 543, 548, 553, 558, 566, 568, 570, 576, 601, 603, 609, 611, 613-4, 618,
620, 640, 649, 661, 671, 688
EXERCÍCIO SOCIAL, 29
encerramento, 34, 48, 537, 584-5
resultado, 58, 63, 543
GARANTIA, 40, 43, 59, 527, 544, 576, 579, 581, 588-90, 593-5, 625, 655, 659, 676
(legislação, 734, 754)
GARANTIAS REAIS, 35
GÁS NATURAL, 625, 767
rede de distribuição, 652
GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, 626
GERAÇÃO PRÓPRIA, 66, 67, 627, 637
HIDRELÉTRICA
usina, 625, 679-80
centrais (PHCS), 632
IMPOSTO DE RENDA, 27, 515, 545
a pagar, 611
diferido, 650
pago, 612-3
retido, 665
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, 542, 544, 545, 547, 582, 586, 630, 634, 640-1,
646, 650, 661, 664, 668, 671, 690

819
INFLAÇÃO
índice, 573
efeitos, 620
INVESTIMENTO, 3, 6-7, 16, 21, 23, 30, 39, 42-3, 45-7, 49, 51, 55-7, 61-5, 83, 86, 524, 535-9, 541-3,
546-8, 550, 552-4, 556-7, 559-63, 568-9, 572-3, 577-8, 582, 585, 594, 598-608, 611-15, 618, 625, 628,
631-34, 637, 640, 645-6, 649, 652-3, 656, 659, 663-4, 684, 704, 706, 717-8, 720, 722, 724-5, 727, 729
acréscimo em, 561
alienação de, 547
analistas, 524
carteira, 608, 611
com incentivos fiscais, 542
em ações, 627
método de equivalência patrimonial, 546, 554, 577
permanente, 85, 722
programa de, 536, 633
renda, 611, 613, 615
resgate, 562, 568-9
venda, 563, 568-9, 604

JUROS, 9, 21-2, 44, 46, 53-4, 56, 58-9, 80, 83-4, 543, 547, 548, 550, 552, 555, 573, 576, 581, 585-7,
589-90, 594, 600, 603, 605, 609-13, 619, 632, 634, 641, 643-45, 649-52, 656, 658-9, 664-5, 668-71, 673,
675, 689-90
a pagar, 611
de empréstimos e financiamentos, 573
de mora, 53
de mútuos, 589
despesa de, 603, 609, 611, 613
e aluguéis, 617, 619
e dividendos recebidos, 605
pagos, 605, 612-13
riscos, 590
sobre capital de terceiros, 21

820
sobre capital próprio, 22, 548
taxa de, 56, 80, 83, 576, 669-70
TJLP, 45, 664
LINHA DE TRANSMISSÃO, 67
LUCRO, 63, 544-5
acumulado, 29, 545, 547, 549, 553-4, 563, 577, 586
do exercício, 27, 29, 547, 551-2, 554, 586
não realizado, 84
reserva, 545, 560
LUCRO A REALIZAR
reserva, 64, 585
LUCRO BRUTO, 19, 33, 63, 545, 611, 613
LUCRO DA COMPANHIA, 542
LUCRO LÍQUIDO, 22, 34, 86, 545, 547-8, 553, 556, 563-5, 577, 611, 613, 620, 638, 663, 675
por ação, 22
do exercício, 547, 554, 556, 566, 568-9, 584, 620, 634, 664-5
LUCRO OU PREJUÍZO, 33, 35, 42, 63, 81, 545, 547, 553-4, 586, 601, 605
acumulado, 23, 63, 583, 641
alienação, 35
do exercício, 24, 29, 34, 548, 617, 645
líquido, 34, 605
LUCROS AOS PROPRIETÁRIOS, 609
LUCROS E DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS, 535
LUCROS RETIDOS, 545, 617, 619, 691
CCEE , 54, 586, 666, 740, 795
MEDIDORES
leitura, 70
MEIO AMBIENTE ver QUESTÕES AMBIENTAIS
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ver CCEE
OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA – ONS, 626
ORDEM DE ALIENAÇÃO – ODA, 26, 41
ORDEM DE COMPRA – ODC, 25, 37

821
ORDEM DE DESATIVAÇÃO – ODD, 25, 40-1
ORDEM DE DESPESA PRÉ- OPERACIONAL – ODP, 25
ORDEM DE DISPÊNDIO REEMBOLSÁVEL – ODR, 26
ORDEM DE IMOBILIZAÇÃO – ODI, 25, 27, 37, 39, 41, 43, 45, 46, 48
ORDEM DE SERVIÇO – ODS, 25, 38
PAC ver PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS – PAC
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS, 55, 687, 719-20, 728-9
PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCHs), 632
POTÊNCIA INSTALADA, 72, 625-6
PRESTAÇÃO ANUAL DE CONTAS – PAC, 29
PREJUÍZO ACUMULADO ver também LUCRO OU PREJUÍZO
PREJUÍZO ACUMULADO
Lucros futuros, 545
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL ver REFIS
QUESTÕES AMBIENTAIS, 3, 51, 663
gastos, 51
RACIONAMENTO, 19, 596, 677-8
REDE DE DISTRIBUIÇÃO, 19, 596, 677, 678
REFIS, 3, 17, 22, 58, 59, 594, 595, 675, 676
REINTEGRAÇÃO, 44, 68
acumulada, 5, 27, 48
quotas, 68, 69, 690
RELATÓRIO DE INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS – RIT, 28
RESERVA GLOBAL DE REVERSÃO – RGR, 3, 51, 55, 67, 544, 581, 661, 675
RESERVATÓRIOS, 5, 52, 655, 679
REVERSÃO, 3, 6, 7-9, 28, 36, 39, 47, 51, 55, 65, 67, 70, 74, 544, 574, 580-1, 593, 617, 620, 643-4, 661,
673, 675
Sale e leaseback ver VENDA E RETROARRENDAMENTO
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL, 658
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO, 66-7, 70, 519-20
SISTEMA DE TRANSMISSÃO, 31, 33-4, 67, 519-20, 546, 632, 642, 659
SISTEMA INTERLIGADO, 32, 626

822
SWAPS, 82-3, 602, 670
TAXA DE CÂMBIO, 52-3, 536, 605
TAXAS ANUAIS DE DEPRECIAÇÃO, 48, 578, 655
TERMELÉTRICA, 626-7, 632, 648
TERRENO, 5, 79, 521, 534, 538, 542, 555-6, 563, 609
arrendamentos, 79
doação, 555
venda, 556
TÍTULOS
a receber, 4
do Governo, 56
emissão de, 531
equivalentes, 55
e valores mobiliários, 4, 35, 640, 649-50, 670-1
preço, 525
TRANSMISSÃO, 11, 13, 26-7, 30-4, 36, 46, 48, 52, 66-8, 72,4, 519-20, 541, 546, 578-9, 594, 624-7,
632-3, 636, 638, 642, 654-6, 659, 673-4, 680, 689
área, 626
atividade, 33, 66
depreciação, 546
despesa, 72
linhas, 31-2, 46, 625-7, 632, 658
obras, 633, 689
rede, 673
sistema, 31, 33-4, 67, 519-20, 546, 632, 642, 659
tarifa, 674
unidade de negócio, 11, 674
UNIDADE DE ADIÇÃO E RETIRADA – UAR, 25, 27, 45, 51
UNIDADE DE CADASTRO – UC, 27, 48-9, 519
USUÁRIO, 2, 12, 15, 32, 78, 81, 84, 524-6, 528-9, 532-3, 536, 538-9, 574, 596, 598-00, 605-6, 608-
9, 706, 712, 722
VALOR JUSTO, 79-81, 587, 590-3, 614

823
VALOR RESIDUAL, 17, 41, 49, 569, 574, 578-9
VENDA E RETROARRENDAMENTO, 81

824
14. Formulário para Críticas e Recomendações (Modelo)

FORMULÁRIO PARA CRÍTICAS E RECOMENDAÇÕES


M ANUAL DE CONTABILIDADE DO S ERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA
PARA : sff@aneel.gov.br
DE: (Nome da Concessionária)
NOME: (remetente)
DATA:
TÓPICO : (Seção do manual)

REFERÊNCIA : (número da página e item ao qual se refere. Ex. Instrução contábil (IC) 6.3.10
Imobilizado, item 2, página X)

TIPO: Sugestões Alterações Inclusões Dúvidas

DESCRIÇÃO:

FUNDAMENTAÇÃO:

RESPOSTA ANEEL

825
826

Você também pode gostar