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Resolução Exercícios Primeiro Teste 2021

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Resolução de exercícios Teoria Atômica

Exercício 01
1. Em um livro de química geral o autor afirmou que é
possível uma transição eletrônica partindo do nível 2, em
que um átomo de hidrogênio absorva um fóton de frequência
associada de 6,167 x 1014 Hz. Utilize a equação de Rydberg
para mostrar se essa afirmação é falsa ou verdadeira.
Explique.
Dados: 1/ = RH(1/n12 - 1/n22), RH = 1,10 x 10-2 nm-1;
C = ; C = 3,0 x 108 ms-1; 1 m = 109 nm
Se o elétron estava no nível 2 e o átomo absorveu
energia, n1 = 2 e o elétron foi para um nível superior (n2).

A questão é descobrir se existe um n2


compatível com os dados do problema.

Para saber isso podemos utilizar a equação de Rydberg


Com n1 = 2 e o comprimento de onda associado
ao fóton absorvido, já que a equação de Rydberg
foi dada em função de .

Primeiro vamos descobrir o valor de .


 = C
 = C/
 = 3,0 x 108 ms-1 / 6,167 x 1014 Hz
 = 4,9 x 10-7 m
 = 4,9 x 10-7 x 109 nm
 = 4,9 x 102 nm
Agora vamos descobrir o valor de n2
1/ = RH(1/n12 - 1/n22)
1/4,9 x 102 = 1,10 x 10-2 (1/22 – 1/n22)
0,19 = 0,25 – 1/n22
– 0,060 = – 1/n22
n22 = 17
n2 = 4,1
Não existe nível 4,1, porque n é um número inteiro.
Portanto a afirmação está errada.
Exercício 02
2. A figura abaixo representa o espectro visível do hidrogênio.
Ele foi obtido aquecendo-se uma amostra de hidrogênio
atômico e fazendo passar a luz visível emitida por um prisma.

400 500 600 700 (nm)

A B C D

a) Qual das raias (A, B, C ou D) se relaciona à transição


de maior energia? Explique.

R: a raia (A) porque a energia é inversamente


proporcional ao comprimento de onda.
E = hC/
b) As raias são devido a transições de níveis atômicos de
maior energia para menor energia ou vice-versa?
Explique.
R: Se o hidrogênio foi aquecido, os átomos receberam
energia. Ao perderem energia emitem luz. Logo o
espectro é de emissão. Foram de nível de maior energia
para nível de menor energia.

c) Sabendo que o menor nível envolvido na transição


representada por (C) é o nível 2, use a equação de
Rydberg para calcular o outro nível (responda com
apenas um significativo).

R: primeiro precisamos saber o valor de .


Para isso use uma régua.
No meu caso obtive: de 400 a 500 nm: 8,00 cm.
e de 400 à letra C: 6,80 cm
8,00 cm – 100 nm
6,80 cm – x nm  x = 85,0 nm
Portanto  = 400 + 85,0 = 485 nm

1/ = RH(1/n12 - 1/n22)


1/485 = 1,10 x 10-2 (1/22 – 1/n22)
0,187 = 0,25 – 1/n22  – 0,063 = – 1/n22
n22 = 15,9  n2 = 4 (com um significativo)
Exercício 03
3. a) Faça a configuração eletrônica para as seguintes
espécies: 16S2‒, 17Cl‒, 26Fe.

S: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4


16

2‒: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6


16S

Cl: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5


17

Cl ‒: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6


17

Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6


26
b) Forneça os números quânticos de qualquer um dos
elétrons de maior energia de cada configuração.
S 2‒: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 ou Cl ‒: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
16 17

n = 3; l = 1; ml = -1 a +1; ms = ½ ou - ½
Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
26

n = 3; l = 2; ml = -2 a +2; ms = ½ ou - ½
c) Qual(ais) é(são) a(s) espécie(s) paramagnética(s)?
Espécies paramagnéticas são aquelas que apresentam elétrons
desemparelhados. Apenas 26Fe.

3d6

ml -2 -1 0 1 2
Exercício 04
4. Os gráficos representam a densidade de
probabilidade de encontrar o elétron em orbitais s.

a) Assinale o gráfico que se relaciona ao orbital 3s.


Justifique sua escolha.

O orbital 3s apresenta dois nós radiais:


n–l–1=3–0–1=2
4. Os gráficos representam a densidade de
probabilidade de encontrar o elétron em orbitais s.

b) Assinale no gráfico escolhido o(s) valor(es) de r para


o(s) qual(ais) a probabilidade de encontrar um elétron é
zero.
Exercício 05
5. Observe os diagramas de superfície correspondentes a
alguns orbitais

I II III IV
dxz s px dx2 – y2
a) Escreva ao lado de cada um deles os símbolos
correspondentes.
b) Assinale aquele(es) que não admite(m) o número quântico
principal igual a 1? (l = n-1)
c) Quais os possíveis números quânticos para um elétron
relacionado à(s) figura(s) assinalada(s)?
III n ≥ 2; l = 1; ml = -1, 0 ou +1; ms = + ½ ou -½
I E IV n ≥ 3; l = 2; ml = -2 a +2; ms = + ½ ou -½
Exercício 06
6.
a) Explique o princípio de incerteza de Heisenberg.
O princípio de incerteza de Heisenberg diz que o erro de
medida da posição de uma partícula, multiplicado pelo erro
na medida de sua velocidade, tem um valor mínimo diferente
de zero: xs ≥ h/m4. Isso significa que, num dado
instante, quando se mede com muita precisão a posição de
uma partícula, perde-se a precisão na medida da velocidade
(e vice-versa).
b) Explique dualidade onda-partícula.
Dualidade onda-partícula significa que uma partícula de
matéria pode apresentar comportamento de onda. Essa
relação é dada por: h = ms2 onde  é frequência
(propriedade de onda), m é massa (propriedade de partícula),
h é a constante de Planck e s, a velocidade da partícula.
Exercício 07
7. Preencha a tabela com o símbolo do número quântico e os
valores que ele pode assumir

Símbolo do Valores que


Significado
número quântico pode assumir
Orientação do diagrama
ml -l a +l
de superfície no espaço
Tamanho do diagrama
n n≥1
de superfície
Forma do diagrama de
l superfície
l ≥ n -1
Exercício 08
8. Em um experimento foi observada a difração de um feixe
de nêutrons e de um feixe de elétrons em uma mesma rede de
difração. Eles foram difratados exatamente da mesma
maneira. Sabendo que a massa do nêutron é 1,675 x 10-27 kg e
a do elétron é 9,109 x 10-31 kg responda: quais partículas
estavam com maior velocidade? Quantas vezes mais rápidas
elas estavam em relação às outras partículas? Explique seus
cálculos.
Se foram difratados da mesma maneira, tinham o mesmo
comprimento de onda.
Vamos escrever a expressão da dualidade onda partícula
em função do comprimento de onda:
h = ms2; mas  = s/
Então hs/ = ms2; portanto  = h/ms
Para os nêutrons: Para os elétrons:
nêutron = h/mnêutronsnêutron elétron = h/melétronselétron
nêutron = h/1,675 x 10-27snêutron elétron = h/ 9,109 x 10-31 selétron

Como já foi dito, eles tinham o mesmo comprimento de onda.


nêutron = elétron
h/1,675 x 10-27snêutron = h/ 9,109 x 10-31 selétron
1,675 x 10-27snêutron = 9,109 x 10-31 selétron
selétron / snêutron = 1,675 x 10-27 / 9,109 x 10-31
selétron / snêutron = 1839

Portanto os elétrons estavam 1839 vezes mais rápidos


que os nêutrons.
Exercício 09
9. Suponha que uma pessoa de massa 50 kg caminhe a uma
velocidade de 5,0 km/h. Qual deveria ser, aproximadamente,
a distância entre ranhuras de uma rede de difração para que
fosse possível observar seu comportamento ondulatório?

Para haver difração, as distâncias entre ranhuras devem ser


aproximadamente iguais ao comprimento de onda ().

h = ms2; mas  = s/


Então hs/ = ms2; portanto  = h/ms

 = 6,63 x 10-34 / 50 x 1,4

 = 9,5 x 10-36 m
Exercício 10
10. Flúor (F) tem o número atômico Z = 9.
a) Faça a configuração eletrônica das espécies F4+ e F2-.

9F: 1s2 2s2 2p5


4+: 1s2 2s2 2p1
9F

2‒: 1s2 2s2 2p6 3s1


9F

b) Quais os possíveis números quânticos do último elétron de


cada uma das duas espécies?

F 4+: 1s2 2s2 2p1 : n = 2; l = 1; ml = -1, 0 ou +1; ms = ±½


9

F 2‒: 1s2 2s2 2p6 3s1 : n = 3; l = 0; ml = 0; ms = ±½


9
c) Suponha que a probabilidade de encontrar o último elétron
de F2- a uma distância (d) do núcleo seja 0,1 % no eixo
cartesiano x. Qual será a probabilidade no eixo cartesiano y à
mesma distância?

2‒: 1s2 2s2 2p6 3s1


9F

A probabilidade será a mesma em qualquer direção, pois o


orbital s (correspondente ao último elétron dessa
configuração) tem simetria esférica.
d) Suponha que a probabilidade de encontrar o último elétron
de F4+ a uma distância (d) do núcleo seja 0,01 % no eixo
cartesiano z. Qual será a probabilidade no eixo cartesiano y à
mesma distância? Explique.
F 4+: 1s2 2s2 2p1
9

Se existe probabilidade no eixo z, o orbital é o pz.


A figura mostra o diagrama de superfície relacionada a esse
Orbital.

Note que existe um plano nodal definido pelos eixos x e y.


Nesse plano a probabilidade de encontrar um elétron é zero.
Portanto a probabilidade no eixo y é zero.
Exercício 11
11. Desenhe os diagramas de superfície relacionados aos
elétrons com números quânticos mostrados abaixo e
represente ou indique os nós presentes nos diagramas:
a) n = 4, l = 0, ml = 0, ms = ½

Número de nós radiais = n – l – 1 = 4 – 0 – 1 = 3


Número de nós angulares = l = 0
11. Desenhe os diagramas de superfície relacionados aos
elétrons com números quânticos mostrados abaixo e
represente ou indique os nós presentes nos diagramas:
b) n = 4, l = 1, ml = 0, ms = ½
Número de nós radiais = n – l – 1 = 4 – 1 – 1 = 2
Número de nós angulares = l = 1
Poderia ser qualquer uma das figuras (lembrando que os
desenhos são ortogonais, fazem ângulos de 90O entre si).
11. Desenhe os diagramas de superfície relacionados aos
elétrons com números quânticos mostrados abaixo e
represente ou indique os nós presentes nos diagramas:
b) n = 4, l = 1, ml = 0, ms = ½
Número de nós radiais = n – l – 1 = 4 – 1 – 1 = 2
Número de nós angulares = l = 1
Você poderia representar o nó angular assim:
E os nós radiais assim

Mas é suficiente que você saiba da existência e da definição


dos nós angulares e radiais. De modo que a representação
abaixo está ótima.
Exercício 12
12. Utilize a equação de Rydberg para calcular a energia de
ionização do hidrogênio.

Você pode usar a equação de Rydberg nos dois formatos:


Em função de 

Ou em função de energia (E)


Resolvendo por

Aqui é preciso fazer algumas considerações sobre o que


seria energia de ionização.
Energia de ionização é a energia necessária para retirar um
elétron de uma espécie isolada e no estado fundamental.
A espécie, nesse caso, é o átomo de hidrogênio.
Estado fundamental significa os elétrons nos níveis de
energia mais baixos. Nesse caso n1 = 1.
Mas e n2?
Se o elétron foi retirado do átomo n2 → ∞
A equação de Rydberg fica:
1/λ = RH (1/n12 – 1/∞)
Podemos dizer que 1/∞ é aproximadamente igual a zero.
1/λ = RH (1/n12)
Podemos usar RH = 1,1 x 10-2 nm-1 como no primeiro
exercício da lista (ou um valor mais preciso, se você
preferir).
1/λ = 0,01097 x1  λ = 91,16 nm
Mas o problema pede energia.
Efóton = hC/ λ = 6,63x10-34 x 3,00 x 108 / 91,16 x 10-9
Efóton = EI = 2,18 x 10-18 J
Se quisermos sabe por mol de átomos de hidrogênio
EI = 2,18 x 10-18 x 6,02 x 1023 = 1,31 x 103 kJ/mol
Resolvendo por

E = energia do fóton que corresponde à diferença de


energia entre dois níveis (E)
R = constante de Rydberg (2,178x10-18 J)
N = número de Avogrado (6,02 x 1023)
n1 = 1; n2 → ∞; 1/n22 → 0
E = EI = 2,178 x 10-18 J
EI = 2,178 x 10-18 x 6,02 x 1023 = 1,31 x 106 J/mol
EI = 1,31 x 103 kJ/mol
Exercício 13
Dê o número de orbitais em:
a) numa subcamada s.
Subcamada s, significa número quântico secundário l = 0.
O número de orbitais é dado pela variação do número
quântico ml, que varia de – l a + l. Como l = 0, só é possível
um orbital.
b) numa subcamada p.
Nesse caso l = 1 portanto são possíveis três orbitais, porque
são possíveis três valores de ml: -1, 0 e +1
c) numa subcamada d.
Nesse caso l = 2 portanto são possíveis cinco orbitais,
porque são possíveis cinco valores de ml: -2, -1, 0, +1 e +2
d) numa subcamada f.
Nesse caso l = 3 portanto são possíveis sete orbitais, porque
são possíveis sete valores de ml: -3, -2, -1, 0, +1, +2 e +3
e) na camada M.
A camada M corresponde ao
número quântico principal n = 3;
l assume os valores: 2, 1 e 0
Assim, são possíveis: l = 2, com 5 valores de ml
correspondendo a 5 orbitais; l = 1, com 3 valores de ml
correspondendo a 3 orbitais e l = 0, com um valor de ml
correspondendo a 1 orbital.
Total = 9 orbitais
f) na camada O.
A camada O corresponde ao
número quântico principal n = 5;
l assume os valores: 4, 3, 2, 1 e 0
Assim, são possíveis: l = 4, com 9 valores de ml
correspondendo a 9 orbitais; l = 3, com 7 valores de ml
correspondendo a 7 orbitais; l = 2, com 5 valores de ml
correspondendo a 5 orbitais; l = 1, com 3 valores de ml
correspondendo a 3 orbitais e l = 0, com um valor de ml
correspondendo a 1 orbital.
Total = 25 orbitais
Exercício 14
Dê o número máximo de elétrons:

a) na camada M. Considerando-se que cada orbital pode


conter dois elétrons, basta multiplicar por dois o resultado da
letra e, da questão anterior: 9 x 2 = 18
b) na camada L. A camada L (n = 2), conterá 4 orbitais,
portanto 8 elétrons.
c) e d) no orbital 4py e orbital 5s. Cada orbital pode conter
dois elétrons.
e) na subcamada 3p. Multiplicar o resultado da letra b da
questão anterior. Resultado: 6 elétrons.
f) na subcamada 3d. Multiplicar o resultado da letra c da
questão anterior. Resultado: 10 elétrons.
Exercício 15
1. A figura abaixo representa o espectro visível do hidrogênio
(n1 = 2). Foi obtido passando-se luz branca por uma amostra
de hidrogênio atômico, e depois por um prisma.

a) Qual das raias se relaciona à transição de maior


energia: A, B, C ou D? Justifique.
R: Raia (A), porque é a que apresenta o menor
comprimento de onda, e a energia é inversamente
proporcional ao comprimento de onda
hC
E=
λ
b) As raias são devido a transições de níveis atômicos de
maior energia para menor energia ou vice-versa?
R: Se a luz branca passou por uma amostra de hidrogênio,
os átomos absorveram parte da luz. O espectro é devido a
transições de níveis de menor energia para níveis de maior
energia
Espectro
Luz branca descontínuo

Átomos de
hidrogênio
Rede de difração
c) Mostre, utilizando a equação de Rydberg, que nenhuma
transição envolvendo o nível 1 produziria raias na faixa de
comprimentos de onda de 400 a 700 nm.
R: A menor diferença entre níveis envolvendo o nível 1 é a
diferença entre 1 e 2.
Utilizando a equação de Rydberg para esses dois valores
temos:
1/λ = 0,0110 (1/12 – 1/22)
λ = 121 nm
Para quaisquer outros valores de n2 a diferença de energia
será ainda maior e os comprimentos de onda menores,
portanto fora da faixa de 400 a 700 nm.
Exercício 16
Os gráficos abaixo representam orbitais com l = 0.
a. Os gráficos abaixo representam funções ψ, ψ2 ou r2ψ2?

R: representam funções ψ.
Essa conclusão é possível para o segundo e terceiro gráficos,
porque eles cruzam o eixo horizontal. Isso não acontece
com gráficos ψ2 ou r2ψ2 porque as funções foram elevadas
ao quadrado.
b. Eles se relacionam a quais orbitais?

R: Como l = 0, são orbitais s. O primeiro gráfico se


relaciona a 1s porque não apresenta nós;
o segundo a 3s porque apresenta dois nós (cruza duas vezes
o eixo horizontal) e o terceiro a 2s porque apresenta um nó
(cruza uma vez o eixo horizontal).
Número de nós radiais = n – l – 1
c. Os gráficos abaixo representam funções ψ, ψ2 ou r2ψ2?

R: representam funções r2ψ2.


Essa conclusão é possível para o primeiro e segundo gráficos,
porque não cruzam o eixo horizontal. Isso indica que a função
orbital foi elevada ao quadrado.
Se os gráfico fossem de densidade de probabilidade (ψ2) ,
haveria um máximo na origem (centro do átomo) em todos
os gráficos.
d. Eles se relacionam a quais orbitais?

R: Os pontos em que o gráfico toca o eixo vertical são nós


radiais (impossibilidade de encontrar o elétron).
Como o número de nós radiais = n – l – 1,
o primeiro gráfico é de 2s, o segundo de 3s
e o terceiro de 1s.
Exercício 17
a) O que é um orbital?
R: função que satisfaz a equação de Schrodinger

b) Desenhe as superfícies limites relacionadas aos


seguintes orbitais: py, s, dxy, px.

py s dxy px
c) Suponha que a probabilidade de encontrar um elétron 2p
a uma distância (r) do núcleo seja 0,02% na direção do
eixo cartesiano z. Quais serão as probabilidades nas
direções x e y na mesma distância?

R: se existe probabilidade no eixo z, trata-se do orbital pz.


Esse orbital tem um plano nodal definido pelos eixos x e y
(um nó angular). Não há nenhuma probabilidade de
encontrar elétrons nesse plano. Consequentemente, as
probabilidades nas direções y e x serão iguais a zero.

Nó angular definido
pelos eixos x e y
d) Suponha que a probabilidade de encontrar um elétron
3dxy a uma distância (r) do núcleo seja 0,2% no plano dos
eixos cartesianos x e y. Quais serão as probabilidades nos
planos xz e yz na mesma distância? Explique.

R: se existe probabilidade no plano xy, trata-se do orbital


dxy. Esse orbital tem dois planos nodais perpendiculares ao
plano xy. Nesses planos não há possibilidade de encontrar
elétrons.

Nó angular xz Nó angular yz

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