3 Guia Alimentar de Dietas Vegetarianas
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02 - DEFINIÇÕES
03 - BENEFÍCIOS À SAÚDE
08 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 - INTRODUÇÃO
Motivos ligados ao juízo de valor são os que levam a maioria dos indivíduos a
adotar essa dieta que, segundo dados do IBOPE, é seguida por 10% dos homens e 9% das
mulheres no Brasil.
Quando bem planejadas, como todas devem ser, as dietas vegetarianas promovem
o crescimento e desenvolvimento adequados e podem ser adotadas em qualquer ciclo da
vida, inclusive na gestação e na infância.
A suplementação de vitamina B12 pode ser feita sob a forma de cápsulas vegetais
ou gotas, na dose de pelo menos 10 mcg por dia, para manutenção do nível adequado.
Devido às particularidades do metabolismo da B12, doses de ate 1.000 mcg por dia
podem ser prescritas pelo nutricionista (de acordo com a Anvisa e o Conselho Federal de
Nutrição), conforme achados laboratoriais.
O consumo de ômega-3 pode ser aumentado por meio das sementes oleaginosas,
como nozes e linhaça. Essa recomendação deve ser estendida para a população onívora
que não consome peixe regularmente.
2 - DEFINIÇÕES
O indivíduo que segue a dieta vegetariana pode ser classificado de acordo com o
consumo de subprodutos animais (ovos e laticínios):
A dieta vegetariana não deve ser confundida com a macrobiótica, que designa uma
forma de alimentação que pode ou não ser vegetariana. O macrobiótico tem um tipo de
alimentação específica, baseada em cereais integrais, com um sistema filosófico de vida
bastante peculiar e característico. A dieta macrobiótica, diferentemente das vegetarianas,
apresenta indicações específicas quanto à proporção dos grupos alimentares a serem
utilizados. Essas proporções seguem diversos níveis, podendo ou não incluir as carnes
(geralmente brancas). A macrobiótica não recomenda o uso de leite, laticínios e ovos.
Antioxidantes
Obesidade
Isso não significa que a dieta vegetariana traga ajuste de peso e emagrecimento,
mas pode indicar uma maior preocupação dessa população com a saúde, que escolheria
melhor os alimentos e melhoraria o estilo de vida.
Doenças Cardiovasculares
Dois outros estudos realizados com indivíduos negros também demonstraram nível
mais baixo de pressão arterial no subgrupo vegetariano.
Diabete Tipo 2
Macronutrientes
Carboidratos
Gorduras
Ômega-3
A ingestão de ômega-3 (?-3) na dieta vegetariana não costuma ser problema, mas
quando a ingestão de ômega-6 (?-6) é excessiva, a conversão do ?-3 nas formas ativas
(EPA – ácido eicosapentaenoico e DHA –ácido docosahexaenoico) pode ficar
comprometida. A alteração encontrada na literatura em relação a baixos níveis de ?-3 na
dieta vegetariana é a redução do tempo de coagulação, corrigida com ajustes alimentares.
Pelo fato de o ?-3 ter de se converter em EPA e DHA (fatores já encontrados nos peixes e
em alguns poucos alimentos de origem animal), as DRIs determinam que, na dieta
vegetariana, deve-se prescrever o dobro do que se prescreve para onívoros, conforme
visto na Tabela 6:
No entanto, como a dieta habitual do brasileiro não inclui boas fontes de ômega-3,
a adequação nutricional de onívoros e vegetarianos é similar. Estudo realizado com
homens e mulheres com cerca de 60 anos e sobrepeso, comparando 12.210 indivíduos
que comiam peixe, 1.934 que comiam carnes (exceto peixe), 250 ovolactovegetarianos e
28 vegetarianos estritos, demonstrou que a ingestão de ômega-3 era maior nos que
comiam peixe, seguido pelos ovolactovegetarianos, os que comiam carne (exceto peixe) e
os vegetarianos estritos. No grupo masculino, a ingestão diária média de ômega-3 era de
1,57 g para os comedores de peixe, 1,27 g para os ovolactovegetarianos, 1,15 g para os
comedores das demais carnes e 1,04 g para os vegetarianos estritos. No grupo feminino, a
ingestão encontrada foi de 1,27 g para as comedoras de peixe, 0,98 g para as
ovolactovegetarianas, 0,91 g para as vegetarianas estritas e 0,89 g para as comedoras das
demais carnes. Na avaliação do nível plasmático, encontramos a seguinte variação nos
homens:
Esse estudo demonstrou que a ingestão de ômega-3 e seu nível sérico dosado não
são proporcionais. Uma das hipóteses é que a conversão de ômega-3 em EPA e DHA é
maior nos que não comem peixe, na tentativa de manter a homeostase corporal. A
discussão desse estudo também leva em conta não apenas a proporção de três partes de ?-
6 para 1 parte de ?-3 como forma de manter a enzima ?-6- dessaturase voltada para a
conversão de ?-3 em EPA e DHA, como também a quantidade total de ?-6 e ?-3 na dieta
como fator relevante para a elongação da cadeia carbônica do ?-3. O estudo ainda conclui
que as fontes vegetais de ômega-3 podem ser adequadamente convertidas em EPA e
DHA . As fontes mais ricas de ômega-3 estão na Tabela 7:
Proteínas E Aminoácidos
Ferro
A deficiência de ferro (em onívoros e vegetarianos) não deve ser tratada apenas
com a dieta. De forma prática, a avaliação clínica e laboratorial é o método de escolha
para avaliar o estado nutricional de ferro. Não avalie o ferro de indivíduos vegetarianos
ou onívoros apenas pelo cálculo de ingestão nutricional Em caso de deficiência, a
instituição de tratamento com ferro suplementar deve ser determinada após o afastamento
de hemoglobinopatias, estado inflamatório exacerbado e outros estados metabólicos que
possam alterar a distribuição de ferro corporal e confundir o diagnóstico. Nesses casos, a
avaliação médica é importante. A prescrição de suplementos de ferro a indivíduos não
adequadamente avaliados é nociva, pois aumenta o estresse oxidativo e pode causar lesão
das mucosas gástrica e intestinal .
Zinco
Como a carne é uma boa fonte de zinco, sua retirada do cardápio exige mais
atenção às fontes alimentares. Da mesma forma que o ferro, como para a manutenção da
boa saúde de quem a utiliza a quantidade de carne é limitada, a ingestão de zinco não
pode ser garantida com o uso de alimentos cárneos, sendo necessário adquiri-lo do reino
vegetal. A absorção de zinco pode ser estimulada ou inibida por diferentes fatores,
conforme a Tabela 18:
O cálcio não tem efeito inibitório direto sobre a absorção do zinco, mas pode
potencializar o efeito inibitório do ácido fítico. De forma inversa, a vitamina C e a
proteína da dieta podem reduzir o efeito do ácido fítico . A biodisponibilidade de zinco na
dieta é considerada alta (50% a 55%), moderada (30% a 35%) ou baixa (15%) de acordo
com a presença de proteínas animais e de alimentos com alto teor de ácido fítico. A dieta
vegetariana costuma apresentar teor moderado de absorção de zinco, mas, como medida
de segurança, as DRIs estabeleceram a recomendação de ingestão com base em dietas de
baixa biodisponibilidade, o que subestima essa absorção. Dessa forma a recomendação de
prescrição dietética pelas DRIs é de 50% acima do prescrito para onívoros (Tabela 19):
Para reduzir o teor de ácido fítico dos alimentos, os feijões e cereais integrais
devem ser deixados de molho em água (à temperatura ambiente) durante 8 a 12 horas
antes do cozimento. O processo de fermentação natural do pão com o uso de fermento
biológico e não químico reduz o nível de ácido fítico do alimento .
Grande parte dos leites de soja encontrados no mercado brasileiro são enriquecidos
com cálcio e oferecem cerca de 240 mg por 200 ml. Nos Estados Unidos e em países
europeus há leites de diversas sementes (amêndoas, arroz, gergelim) enriquecidos com
cálcio. Muitos desses leites são encontrados no Brasil, mas alguns ainda com preço pouco
acessível para a maioria da população. Também encontramos no Brasil o leite de aveia
enriquecido com cálcio. É possível atingir a ingestão recomendada de cálcio com a dieta
vegetariana estrita, mas isso se torna muito mais fácil com o uso de alimentos
enriquecidos c O ácido oxálico é o principal fator antinutricional que se deve controlar
para melhorar a absorção do cálcio. Isso significa evitar os alimentos mais ricos em ácido
oxálico (espinafre, acelga, folhas de beterraba e cacau) nas refeições mais ricas em cálcio,
pois para reduzi-lo não bastam os métodos culinários. A moderação do consumo de sal é
fator importante para a manutenção do cálcio corporal, pois a cada 2.300 mg de sódio
ingerido são eliminados pela urina 40 a 60 mg de cálcio. A manutenção da flora intestinal
acidófila aumenta a absorção de cálcio no cólon ascendente . A redução do teor de ácido
fítico dos alimentos também ajuda a melhorar a absorção . Os alimentos com maior teor
de cálcio e menor teor de ácido oxálico são (Tabela 21):
Os leites vegetais enriquecidos têm cerca de 240 mg de cálcio em 200 mL,
quantidade idêntica ao leite de vaca. Apesar de nutritivos, os leites vegetais caseiros à
base de amêndoas, gergelim, sementes de girassol, castanhas do Pará contêm baixo teor
de cálcio, pois essas sementes têm menos de 240 mg (algumas, 150 mg) de cálcio em
cerca de 600 kcal. A biodisponibilidade de cálcio varia de acordo com os diversos
alimentos e, mesmo no reino vegetal, pode ser elevada, principalmente quando o alimento
for pobre em ácido oxálico (Tabela 22):
Vitamina B12 (Cobalamina)
Algas não devem ser utilizadas como fonte de B12. Um estudo com 326 algas
demonstrou que 171 delas contêm B12 obtida por processo simbiótico com bactérias, mas
que, na totalidade ou quase, é metabolicamente inativa em mamíferos . As algas nori e
chlorella são as mais ricas, mas a B12 contida nelas é considerada análoga ou corrinóide
(na totalidade ou na maior parte), pois estudos clínicos não demonstram eficácia em
cumprir a função da verdadeira vitamina: apesar de o consumo aumentar o nível sérico da
vitamina, o volume corpuscular médio (VCM) se eleva. O resumo (abstract) de um
estudo informa que a chlorella é uma boa fonte de vitamina B12 ativa, mas o corpo do
trabalho não demonstra isso . Da mesma forma, não se devem utilizar como fontes de
B12 alimentos fermentados (misso, tempê, shoyu), levedura de cerveja nem espirulina.
As únicas fontes confiáveis de B12 são carnes, ovos, leite, queijos, alimentos
enriquecidos e suplementos. A vitamina B12 dos suplementos é obtida por cultura de
bactérias em laboratório. Não há toxicidade por uso excessivo de vitamina, seja
proveniente de suplementos, seja de alimentos enriquecidos A recomendação de ingestão
de vitamina B12 para seres humanos após os 14 anos de idade (fora do período de
gestação ou lactação) é de 2,4 mcg/dia, sendo a necessidade de absorção de 1 mcg/dia.
Seu teor nos alimentos pode ser visto na Tabela 23:
Sendo assim, seja qual for o tempo de vegetarianismo, todo vegetariano, consuma
ou não derivados animais, deve ser avaliado. E como é elevada a prevalência de
deficiência nos onívoros, todo indivíduo que come carne também deve ter o nível
sanguíneo avaliado. A vesícula biliar pode lançar, diariamente, até 10 mcg de B12 no
intestino delgado que, por meio do ciclo entero-hepático, pode retornar ao sangue.
Indivíduos com baixa capacidade de reciclagem perdem mais vitamina pelas fezes do que
conseguem ingerir, pois mesmo numa dieta com excesso de carnes e laticínios há
dificuldade de atingir a ingestão de mais de 10 mcg por dia . A deficiência afeta o sistema
nervoso e hematopoiético. O sistema nervoso costuma ser o primeiro a ser atingido, com
sintomas como redução de memória, concentração e atenção além de formigamento nos
membros inferiores e redução da propriocepção. Em casos avançados, ocorre torpor
mental e até coma. Os idosos são mais propensos à deficiência devido a alterações da
mucosa gástrica e à redução da secreção ácida. A hiperhomocisteinemia se correlaciona
com quadros demenciais em idosos. A homocisteína também aumenta o risco de doenças
cardiovasculares, pré-eclâmpsia e má formação fetal. O sistema hematopoiético
acometido pode levar à redução da hemoglobina (com aumento do volume corpuscular
médio, caso a deficiência seja isolada ou em conjunto com ácido fólico), leucopenia e
plaquetopenia, sendo que esses três fatores podem ou não estar combinados.
Estima-se que 50 a 60% dos vegetarianos apresentam níveis séricos baixos dessa
vitamina . O mesmo ocorre com mais 40% da população onívora da América Latina .
Diversos estudos no mundo todo demonstram elevada prevalência de deficiência dessa
vitamina. No Brasil, sua deficiência acomete mais de 50% da população onívora. Essa
diferença mínima se deve a particularidades do metabolismo da cobalamina. O
diagnóstico preciso da deficiência de vitamina B12 necessita, teoricamente, além da sua
dosagem, da dosagem de ácido metilmalônico, que, quando elevado, confirma a
deficiência. Devido ao custo e à disponibilidade, a dosagem do ácido metilmalônico nem
sempre é acessível. Na deficiência de vitamina B12, assim como de ácido fólico e
piridoxina, os níveis de homocisteína se elevam. Um estudo que avaliou a correlação
entre o nível sérico de vitamina B12 e o de ácido metilmalônico demonstrou que, quando
a B12 está abaixo de 490 pg/mL (lembrado que os valores de referência de dosagem
normal variam de cerca de 200 a 980 pg/mL), é alta a prevalência de indivíduos com
ácido metilmalônico elevado e, portanto, com deficiência de vitamina B12.
Assim, o nível seguro de vitamina B12 deve ficar sempre acima de 490 pg/mL .
Caso se adote esse valor como referência, a dosagem de ácido metilmalônico no
acompanhamento de pacientes com deficiência B12 é desnecessária. Estudos também
demonstram que, quando o nível sérico de vitamina B12 fica abaixo de 350 pg/mL, já há
sintomas específicos de deficiência . Dessa forma, para manter o indivíduo sem
deficiência de vitamina B12 é preciso que o nível sérico fique acima de 490 pg/mL.
Se quisermos adotar parâmetros menos seguros, o nível deve ficar acima de 350
pg/mL. No entanto, a maioria dos estudos científicos, por desconhecimento dos autores,
utiliza apenas o valor oferecido como normal pelos laboratórios e acaba considerando que
há deficiência quando o nível de B12 está abaixo de 200 pg/mL. Portanto, na realidade a
deficiência de B12 é maior do que os estudos demonstram. Diversos estudos demonstram
que grupos vegetarianos apresentam menor ingestão de vitamina B12, e têm menores
níveis séricos. No entanto, os níveis séricos de onívoros, apesar de maior do que dos
vegetarianos, também são inadequados para a boa manutenção da saúde .
Vitamina D
A Tabela 24 foi elaborada para facilitar o raciocínio clínico rápido frente aos
grupos alimentares. Os dados foram retirados da Tabela Taco, 3ª edição e, quando
ausentes, complementados com a Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos. Para a elaboração dos valores médios de nutrientes, quando o alimento, na tabela
Taco, continha valores traço (tr) ou dados com valores não aplicáveis (NA), o valor do
nutriente foi considerado zero. Os grupos alimentares com desvio-padrão menor têm
dados mais precisos. Havendo desvio-padrão mais alto, recomenda-se o cálculo com o
alimento individualizado.
Em termos nutricionais, os feijões são os melhores substitutos da carne. Na tabela
acima, esses valores não são facilmente reconhecidos, pois a porção de feijões contém 55
kcal, enquanto a de carne contém 190 kcal. Dessa forma, se aumentarmos a porção de
feijão até atingirmos 190 kcal teremos a seguinte comparação:
A substituição da carne deve ser feita pelo grupo dos feijões. O menor teor de
proteínas não é fator preocupante nesse grupo porque, como veremos abaixo, a proteína
presente na carne não é necessária para atender à necessidade de proteína da dieta padrão
e chega a tornar excessiva a ingestão proteica. Observe que, com o mesmo teor calórico,
teremos o dobro do ferro encontrado na carne vermelha. Isso, automaticamente, já
compensa a menor biodisponibilidade de ferro vegetal: se essa biodisponibilidade é
metade da encontrada na carne, ao ingerirmos o dobro presente nos feijões a absorção
será a mesma.
Assim, a carne vermelha (190 kcal) é substituída por 3,5 porções de feijão ou 7
colheres de sopa de alimentos cozidos do grupo dos feijões. Outras possibilidades de
equivalência para a substituição da carne por feijões podem ser vistas na Tabela 26.
Observe que a retirada da carne permite uma maior ingestão volumétrica de
alimentos para atingir o aporte calórico final. Esse aumento contribui para a maior
saciedade.
Nessa situação, teremos 1.976 kcal, 64,6 g de proteína, 3.512 mg de lisina, 48,8 g
de fibras, 1.047 mg de cálcio, 19,2 mg de ferro e 11,9 mg de zinco. Quando há o intuito
de otimizar o consumo de verduras e frutas sem aumentar o consumo de fibras, o uso de
sucos verdes coados é uma possibilidade. Dessa forma, é importante que o profissional
nutricionista perceba que há possibilidades diferentes de distribuir os grupos alimentares,
não havendo uma composição única de cardápio, seja onívoro, seja vegetariano. Deve-se
ter cuidado para atingir o nível necessário de nutrientes, mesmo que a composição dos
grupos seja diferente da preconizada normalmente pelas diretrizes onívoras. Para otimizar
nutrientes específicos, é importante que, dentro de cada grupo alimentar, sejam
escolhidos os alimentos mais ricos.
Oleaginosas
Feijões
Feijão carioca cru; Feijão fradinho cru; Feijão jalo cru; Feijão preto cru; Feijão
rajado cru; Feijão rosinha cru; Feijão roxo cru; Grão-de-bico cru; Guandu cru; Lentilha
crua; Soja, farinha; Soja, extrato solúvel em pó.
Ovo
Leite
Iogurte natural; Iogurte natural desnatado; Iogurte sabor morango; Iogurte sabor
pêssego; leite fermentado; Leite de cabra; Leite de vaca achocolatado.
Óleos
Azeite de dendê; azeite de oliva extra virgem; óleo de babaçu; óleo de canola; óleo
de girassol; óleo de milho; óleo de pequi; óleo de soja.
Manteiga, Margarina
Manteiga com sal; Manteiga sem sal; Margarina com óleo hidrogenado com sal
(65% de lipídios); Margarina com óleo hidrogenado sem sal (80% de lipídios); Margarina
com óleo interesterificado com sal (65%de lipídios); Margarina com óleo
interesterificado sem sal (65% de lipídios);
Frutas
Abacate cru; abacaxi cru; abiu cru; acerola crua; ameixa crua; atemóia crua;
banana-figo crua; banana-maçã crua; banana-nanica crua; banana-ouro crua; banana-
pacova crua; banana-prata crua; cacau cru; cajá-manga cru; caju cru; caqui, chocolate cru;
carambola crua; ciriguela crua; cupuaçu cru; figo cru; fruta-pão crua; goiaba branca;
goiaba vermelha; graviola crua; jabuticaba crua; jaca crua; jambo cru; kiwi cru; laranja-
baía crua; laranja-da-terra crua; laranja-lima crua; laranja-pera crua; laranjavalência crua;
limão-taiti cru; maçã argentina crua; maçã fuji crua; mamão formosa cru; mamão papaia
cru; manga Haden crua; manga Tommy Atkins crua; maracujá cru; melancia crua; melão
cru; mexerica murcote crua; mexerica rio crua; morango cru; nêspera crua; pera Park
crua; pera Williams crua; pêssego aurora cru; pinha crua; pitanga crua; romã crua;
tangerina poncã crua; umbu cru; uva Itália crua; uva rubi crua.
Polpa De Frutas
Suco De Frutas
Batatas
Legumes
Abóbora cabotiã cozida; abóbora cabotiã crua; abóbora menina brasileira crua;
abóbora moranga crua; abobrinha italiana cozida; abobrinha italiana crua; abobrinha
paulista crua; abobrinha de pescoço crua; berinjela cozida; berinjela crua; beterraba
cozida; beterraba crua; caruru cru; cenoura cozida; cenoura crua; chuchu cozido; chuchu
cru; jiló cru; maxixe cru; nabo cru; palmito em conserva; pepino cru; pimentão amarelo
cru; pimentão verde cru; pimentão vermelho cru; palmito de pupunha; rabanete cru;
tomate com semente cru; purê de tomate; salada de tomate; vagem crua; ervilha em
vagem; cebola crua.
Verduras
Acelga crua; agrião cru; aipo cru; alface americana crua; alface crespa crua; alface
lisa crua; alfavaca crua; almeirão cru; almeirão refogado; brócolis cozido; brócolis cru;
catalonha crua; chicória crua; couve-manteiga crua; couve-manteiga, refogada; couve-flor
crua; couve-flor cozida; espinafre cru; espinafre refogado; broto de feijão cru; mostarda
em folha crua; repolho branco cru; serralha crua; taioba crua; manjericão cru; salsa crua;
cebolinha crua.
Aveia em flocos crua; flocos de milho sem sal; flocos de milho; flocos de milho
açucarados; creme de milho em pó; curau de milho verde em pó; farinha de centeio
integral; farinha de milho amarela; fubá de milho cru; pão de aveia, forma; pão de soja;
pão de milho, forma; pão de trigo integral, forma.
Cereais Refinados
Arroz tipo 1 cru; arroz tipo 2 cru; macarrão instantâneo; macarrão de trigo cru;
macarrão de trigo cru com ovos; pão francês de trigo; pão sovado de trigo.
Carne De Peixe
Abadejo, filé congelado cru; atum fresco cru; cação, posta crua; camarão de água
salgada cru; corimba cru; corvina de água doce crua; corvina do mar crua; lambari
congelado cru; merluza, filé cru; pescada branca crua; pescada, filé cru; pescadinha crua;
pintado cru; porquinho cru; sardinha inteira crua; tucunaré, filé congelado cru.
Carne De Vaca
Carne bovina, acém, moída crua; carne, bovina, acém, sem gordura, crua; carne
bovina, bucho cru; carne bovina, capa de contrafilé, com gordura crua; carne bovina, capa
de contrafilé sem gordura crua; carne bovina, charque cru; carne, bovina, contrafilé de
costela cru; carne bovina, contrafilé com gordura cru; carne bovina, contrafilé sem
gordura cru; carne bovina, costela crua; carne bovina, coxão duro sem gordura cru; carne
bovina, coxão mole sem gordura cru; carne bovina, cupim cru; carne bovina, fígado cru;
carne bovina, filé mingnon sem gordura cru; carne bovina, flanco, sem gordura cru; carne
bovina, fraldinha crua; carne bovina, lagarto cru; carne bovina, língua crua; carne bovina,
maminha crua; carne bovina, miolo de alcatra sem gordura cru; carne bovina, músculo
sem gordura cru; carne bovina, paleta com gordura crua; carne bovina, paleta sem
gordura crua; carne bovina, patinho sem gordura cru; carne bovina, peito sem gordura
cru; carne bovina, picanha com gordura crua; carne bovina, picanha sem gordura crua;
carne bovina seca crua.
Carne De Frango
Frango, asa com pele crua; frango, coração cru; frango, coxa com pele crua;
frango, coxa sem pele crua; frango, fígado cru; frango inteiro com pele cru; frango inteiro
sem pele cru; frango, peito com pele cru; frango, peito sem pele cru; frango, sobrecoxa
com pele crua; frango, sobrecoxa sem pele crua; linguiça de frango crua.
Carne De Porco
Linguiça de porco crua; porco, bisteca crua; porco, costela crua; porco, lombo cru;
porco, pernil cru; toucinho cru.
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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