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Jogos Olimpicos

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Os Jogos Olímpicos são o maior evento esportivo mundial, com a

confraternização de atletas das mais variadas modalidades esportivas e de


todos os Continentes do Mundo. Mais que um evento com competições
simultâneas de diversos esportes, os Jogos Olímpicos representam a união de
atletas, propagando um ideal. O Olimpismo, termo utilizado para designar o
conjunto de valores olímpicos, tem por principal finalidade “(...) promoção do
entendimento internacional e o correto ensinamento do conceito de liberdade
para a juventude, criando condições para a coexistência social” (TODT et al.,
2007, p. 150). O Olimpismo utiliza o esporte como ferramenta pedagógica para
a construção e fortalecimento de valores, visando à construção de um homem
melhor e uma sociedade mais justa.

O Olimpismo está embasado em três valores fundamentais: excelência,


amizade e respeito.

“Excelência: dar o melhor de si, no campo de jogo, na escola e em casa.


Significa fazer o melhor não apenas para vencer, mas para participar sempre.
Ter objetivos e crescer junto com eles.

Amizade: entender que todos – da turma, da escola, do país e do mundo –


podem ser amigos e que as diferenças (econômicas, raciais, religiosas) não
têm importância e devem ficar para trás.

Respeito: por si mesmo, pelo outro, pelas regras, pelo meio ambiente.
Respeitar o fair play (jogo limpo) e lutar contra a utilização de doping no
esporte”. (COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO, s/d)

Desde sua criação, há mais de 2.500 a.C, os Jogos Olímpicos assumiram um


papel fundamental na vida dos gregos. Para se ter uma ideia, as competições
eram capazes de interromper as guerras entre as cidades, num ritual
conhecido por “trégua sagrada”. Posteriormente, após a tentativa do francês
Barão de Coubertin em reviver o espírito das primeiras competições, os Jogos
Olímpicos passaram a ser um evento globalizado e de grande importância em
todo o mundo. Um exemplo disso é sua própria bandeira, que representa a
união dos cinco continentes.

Quando foram celebrados os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, se


pretendia apenas realizar um evento que reunisse algumas centenas de
pessoas que praticavam o esporte como atividade de tempo. Mal sabia o Barão
de Coubertin que a competição iria se transformar em um dos principais
eventos culturais do planeta, ultrapassando, sem dúvida, os limites do esporte.

A notoriedade dos Jogos Olímpicos, criada tanto pelo seu caráter simbólico
quanto pela sua dimensão material, fez com que o evento se transformasse em
palco de diversas manifestações políticas ao longo do século XX. Alguns
exemplos: Nas Olimpíadas de Berlim em 1936, Adolf Hitler se recusou a
reconhecer as vitórias do atleta norte-americano negro Jesse Owens; nas
Olimpíadas de Munique (1972), um atentado de um grupo terrorista palestino
matou 11 atletas de Israel; os Estados Unidos se recusaram a participar dos
Jogos de Moscou (1980), e a URSS, das Olimpíadas de Los Angeles (1984),
em um claro contexto da Guerra Fria.

Os Jogos Olímpicos podem proporcionar um significativo avanço econômico


para a cidade e o país-sede do evento. Embora o fato de se candidatar ao
megaevento exija uma série de responsabilidades, principalmente em relação à
infraestrutura das cidades-candidatas, os benefícios econômicos gerados pelos
jogos são bem maiores do que os próprios investimentos para sua realização.

A projeção da cidade e do país-sede do evento é tamanha, que é capaz de


provocar profundas e permanentes mudanças socioeconômicas positivas. A
atração de turistas de diversas partes do mundo faz com que melhorias
estruturais permanentes sejam feitas, como rede de transporte, moradia e
instalações esportivas. Sem contar nos inúmeros novos postos de trabalho que
são gerados direta ou indiretamente através do evento.

A bandeira olímpica foi hasteada pela primeira vez em 1920, na Antuérpia,


Bélgica*

Considerado o maior evento esportivo do planeta, os Jogos Olímpicos têm


como objetivo estimular a competição sadia entre os povos dos cinco
continentes. Como já dizia o Barão de Coubertin (Pierre de Coubertin),
considerado o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, “o importante
não é vencer, mas competir. E com dignidade”.

História

De acordo com a mitologia grega, o herói Hércules criou as Olimpíadas por


volta de 2.500 a.C., na Grécia antiga, para homenagear o pai dele, Zeus.
Contudo, os primeiros registros históricos das Olimpíadas são de 776 a.C.,
quando os atletas vencedores começaram a ter seus nomes registrados.

Nessa época, os reis de Ilia, de Esparta e de Pissa aliaram-se para que,


durante os jogos, houvesse trégua sagrada em toda a Grécia. A aliança foi
realizada no templo de Hera, localizado no santuário de Olímpia. Essa é a
origem do termo “Olimpíadas”.

Era Moderna

Atenas foi a cidade que sediou a primeira olimpíada da Era Moderna, em abril
de 1896, com delegações de 14 países. Ao todo, 241 atletas competiram em
nove modalidades.
Desde essa época, os Jogos Olímpicos passaram a ser realizados de quatro
em quatro anos, à exceção de 1914 e 1918 e 1939 e 1945, quando ocorreram
a Primeira e Segunda Guerra Mundial, respectivamente.

Medalhas

Estados Unidos é o país com maior número de medalhas, 2.399 até a


Olimpíada de Londres, em 2012, sendo 976 de ouro. O Brasil ocupa a 37ª
posição, com 108 medalhas, sendo 23 de ouro.

Recordistas

O maior recordista da história dos jogos olímpicos é o nadador norte-americano


Michael Phelps, com 21 medalhas (18 de ouro, 2 de prata e 2 de bronze). Já a
mulher com mais medalhas é a ginasta ucraniana Larissa Latynia. Ao todo são
18, sendo 9 de ouro, 5 de prata e 4 de bronze.

Curiosidades das Olimpíadas

 1908, em Londres: nesse ano, os atletas passaram a entrar de forma


organizada na cerimônia de abertura. Essa também foi a olimpíada mais
longa da história, de 27 de abril a 31 de outubro;

 1913: a bandeira olímpica é criada pelo Barão de Coubertin;

 1920, em Antuérpia, na Bélgica:

→ a bandeira é hasteada pela primeira vez;

→ com 72 anos, Oscar Swahn é o atleta que ganhou uma medalha com
mais idade na história das olimpíadas;

→ Guilherme Paranaense, atleta do tiro, conquista a primeira medalha de


ouro do Brasil.

 1928, Amsterdã, na Holanda: o fogo olímpico é usado pela primeira


vez;

 1932, Los Angeles, Estados Unidos:

→ o hino dos países dos atletas vencedores começou a ser tocado no


momento da entrega das medalhas;

→ nessa edição também tivemos a primeira mulher brasileira a participar de


uma Olimpíada, a nadadora Maria Lenk.

 1948, em Londres: as provas de natação passaram a ser realizadas em


piscinas;
 1964, em Tóquio: as olimpíadas passaram a ser transmitidas via
satélite pela televisão;

 1976, em Montreal: o Canadá é o único país-sede que não ganhou


medalhas de ouro.

Jogos Olímpicos de Inverno

O evento esportivo começou a ser realizado em 1924 como “Semana


Internacional dos Desportos de Inverno”. Dois anos depois, ganhou o status de
Jogos Olímpicos. Eles também ocorrem a cada quatro anos, mas são
contemplados apenas esportes que envolvem gelo ou neve, tais como Biathlon,
Curling, Hóquei no gelo, Esqui e Patinação.

Esportes Olímpicos
Os Jogos Olímpicos compõem um evento desportivo que acontece a cada
quatro anos, seguido do período da Olimpíada. O acontecimento reúne atletas
de várias partes do mundo para concorrerem em diversas categorias de
esporte como Atletismo, Natação e Ginástica.

As medalhas de ouro são concedidas ao primeiro classificado, as de prata ao


segundo classificado e medalha de bronze para o terceiro classificado.
Olimpíada é o período compreendido entre duas edições dos Jogos Olímpicos.

A ginástica olímpica, principal modalidade de ginástica existente, é um conjunto


de exercícios corporais realizados em aparelhos oficiais, onde os movimentos
revelam força, agilidade, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e controle do
corpo.

Quase todos os esportes são praticados por homens e mulheres, salvo


algumas exceções.

Veja a lista de desportos que fazem parte do programa dos Jogos Olímpicos de
Verão.

• Atletismo • Golfe* • Pentatlo moderno


• Badminton • Halterofilismo • Saltos Ornamentais
• Basebol • Handebol • Tênis de Mesa
• Basquetebol • Hipismo • Tiro com Arco
• Boxe • Judô • Tiro Desportivo
• Canoagem • Luta Olímpica • Triatlo
• Ciclismo • Natação • Vela
• Esgrima • Natação Sincronizada • Voleibol
• Futebol • Remo
• Ginástica • Rúgbi*

Olimpismo
A cartilha “Olimpismo – sua origem e ideais”, que contém informações sobre os
Jogos Olímpicos e outras competições, está à sua disposição.
É uma filosofia de vida que utiliza o esporte como instrumento para a promoção
de paz, união, respeito por regras, adversários, diferenças culturais, étnicas e
religiosas. Sua base é formada pela combinação entre esporte, cultura e meio
ambiente. O objetivo é contribuir na construção de um mundo melhor, sem
qualquer tipo de discriminação, encarando o esporte como um direito de todos.
Tem como ideal a participação em massa, a educação, a integração cultural e
a busca pela excelência através do esporte. Seus princípios são a amizade, a
compreensão mútua, a igualdade, a solidariedade e o "fair play" (jogo limpo).
Esses valores devem ser aplicados para além do esporte, para o dia a dia, para
a vida.

SIMBOLOS OLIMPICOS

Os aros – Nas cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho, interligados sobre
um fundo branco, os aros olímpicos foram idealizados em 1914, pelo Barão
Pierre de Coubertin. Os aros representam a união dos cinco continentes e pelo
menos uma de suas cinco cores, está presente na bandeira de cada um dos
Comitês Olímpicos Nacionais vinculados ao COI. É a principal representação
gráfica dos Jogos Olímpicos e a marca do próprio Comitê Olímpico
Internacional. O símbolo do Comitê Olímpico Brasileiro une os aros olímpicos a
uma representação da Bandeira Nacional do Brasil.

A tocha – Nos Jogos Olímpicos da Era Moderna, a Tocha Olímpica é


transportada por atletas e cidadãos comuns até o local da cerimônia de
abertura. A chama anuncia a próxima celebração dos Jogos Olímpicos e
carrega uma mensagem de paz e amizade. Na cerimônia de abertura, a chama
acende a Pira Olímpica, que permanece acesa durante toda a competição e é
apagada ao final da cerimônia de encerramento. Desde que foi criada, para os
Jogos Olímpicos de 1936 (Berlim), seu ritual se transformou em um dos
momentos mais emblemáticos dos Jogos Olímpicos. A Tocha Olímpica ganha
novos desenhos e formas a cada edição dos Jogos Olímpicos, já que a cidade-
sede da competição pode criar sua própria tocha.

O hino – Hino é um canto ou poema de alegria ou entusiasmo, criado para


celebrar alguém ou algo. O Hino Olímpico foi composto em 1896 pelo
compositor grego Spirou Samara, com letra do músico grego Cositis Palamas,
e adotado pelo COI em 1958. O Hino Olímpico é executado em todas as
cerimônias olímpicas oficiais, enquanto a bandeira olímpica é hasteada.

As mascotes - A primeira mascote olímpica oficial foi o cãozinho Waldi, nos


Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. Desde então, as mascotes se
popularizaram como símbolo da alegria e da festa que são os Jogos Olímpicos.
Elas são embaixadoras da alegria e mensageiras da amizade, representando
elementos simbólicos do país ou da cidade-sede dos Jogos.

O lema – Citius, Altius, Fortius (que em latim significa “o mais rápido, o mais
alto, o mais forte”). Esta citação, que foi criada pelo Padre Didon, amigo do
Barão Pierre de Coubertin, serve como lema do ideal olímpico e resume a
postura que um atleta precisa ter para alcançar seu objetivo. Os atletas
precisam se esforçar de modo a atingir e superar suas metas. A idéia é: mais
importante que terminar em primeiro lugar é explorar o próprio potencial, dar o
melhor de si e considerar isso uma vitória.

As medalhas - A medalha olímpica de premiação (ouro, prata e bronze) deve


ter pelo menos 60 mm de diâmetro e 3 mm de espessura, sendo que a
medalha para a primeira colocação deve conter, obrigatoriamente, no mínimo
6g de ouro puro. Além disso, todos os atletas e oficiais que participam dos
Jogos Olímpicos recebem uma medalha de participação oferecida pelo Comitê
Organizador da competição.

O juramento – Juramento é um compromisso, afirmação ou promessa solene,


pronunciado em público. Desde os Jogos Olímpicos de Antuérpia, em 1920, um
atleta faz o juramento olímpico em nome de todos os participantes, durante a
cerimônia de abertura. O texto do juramento foi modificado para os Jogos de
Sydney, em 2000, de modo que incluísse uma referência ao desejo de competir
sem recorrer a drogas. O juramento atual é o seguinte: “Em nome de todos os
competidores, prometo participar destes Jogos Olímpicos, respeitando e
cumprindo com as normas que o regem, me comprometendo com um esporte
sem doping e sem drogas, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do
esporte e em honra às nossas equipes”.

Desde 1972, há também o juramento dos árbitros: “Em nome de todos os


juízes e árbitros, prometo que participaremos destes Jogos Olímpicos, sem
preconceito, respeitando e seguindo as regras que os regem com o verdadeiro
espírito da esportividade”.

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