Avaliação de Carcaças Bovinas - Ana Bridi
Avaliação de Carcaças Bovinas - Ana Bridi
Avaliação de Carcaças Bovinas - Ana Bridi
bovinas
– União Européia
– Brasil
• Considerações finais
Por que classificar e tipificar carcaças?
– Métodos subjetivos
– Métodos objetivos
Quais fatores afetam a composição de uma
carcaça bovina?
Principais características que
influenciam a carcaça
– Classe sexual
– Grupo genético
Tempo de jejum VS
Rendimento de carcaça
Para Correção
Tempo desconta:
de jejum horas Aumento no rendimento
de carcaça
Até 72 horas de jejum não
- Conteúdo
1-3 gastrointestinal +0,5-1,3%
afeta o peso da carcaça
- Urina Corpo vazio
4-5 +2%
- Suco biliar
6-8 +2,5%
9-12 +2,5-3,0%
13-24 +3,5-4,5%
Exemplo
• Novilho sem jejum pesa 400 kg de peso vivo
• Peso de carcaça 280 kg
RC = (280/400)x100 = 52%
Porcentagem de concentrado
25 37 50 62 75
54,0
1 50 -53
2 51-54
3 52-56
4 54-58
5 56-59
Conformação
• Aumento de 1,0 a 1,5 % no rendimento
de carcaça para cada unidade de
incremento no escore de musculosidade
Classe sexual
• Raças leiteiras
Parâmetros utilizados para classificação
da carcaça
• Classe sexual
• Idade
• Peso
• Conformação
• Grau de acabamento
Por que usar a classe sexual
como fator de classificação e
tipificação?
Classes sexuais
Brasil Europa
Estados Unidos EUA
Macho inteiro Macho jovem sem Machos inteiros jovens
castrar (menos 2 anos)
Macho castrado Outros machos sem Novilhos
1. Touros não são Classificados
castrar
Novilha Machos castrados Machos castrados
2. Vacas não podem
Vaca de descarte
ser classificadasNovilhas
Novilhas
como PRIME
Outras fêmeas Vacas
3. Machos castrados não podem ser classificados
como COMMERCIAL, CUTTER E CANNER
Identificação do sexo: fêmea
Músculo grácil: perfil mais
oval
Porcentagem
Peso de de músculo
músculo
Porcentagem
Peso de de ossos
ossos
65 0,12
60
Conteúdo de piridinolina
Força de cisalhamento 0,11
(mol/Mol de colágeno)
colágeno
55
Força de cisalhamento N
0,1
50
0,08
Shear force (N)
solubility
40
0,07
Collagen do
35
0,06
Solubilidade
30
25
Conteúdo de piridinolina 0,05
0,04
20
0,03
15
%
10 0,02
5 0,01
0 0
20 42 90 180 365 540
Idade em dias
Age (days)
• Cronologia dentária
• Grau de ossificação
• Maturidade do músculo
EXAME DOS DENTES
INCISIVOS
Dentes molares
Dentes Pré-molares
Dentes incisivos
Exame dos dentes incisivos
4 = Cantos
3 = Segundos médios
Zebuínos Taurinos
2 20 a 24 18 a 28
4 30-36 24 a 31
6 42 a 48 32 a 43
8 52 a 60 36 a 56
Maturidade da carcaça
• O processo de
ossificação
inicia-se da
região posterior
para a anterior e
é finalizado em
média, aos 8
anos
Cartilagem do
processo
espinhoso
Cartilagem do disco
intervertebral
Vértebras sacrais Vértebras lombares Vértebras Torácicas
A20
Animal jovem:
1. Osso porosos e macios
2. Cartilagem aperolada
3. Costelas estreitas e vermelhas
4. Vértebras apresentam separação distinta
D90
Tuberosidade púbica - idade
Oval Piriforme
Arredondada
Idade
A 9 a 30 meses
B 30 a 42 meses
C 42 a 72 meses
D 72 a 96 meses
E acima de 96 meses
Maturidade carne
cor e textura
Idade dentária VS maturidade óssea
0 2 4 6 8
Maturidade óssea
• Medidas de carcaça
– Comprimento de carcaça
– Profundidade da carcaça
– Espessura, comprimento perímetro de coxão
• AOL
+R-
Brasil ???
Convexa Sub-convexa Retilínea Sub-Côncava Côncava
Estados Unidos
Área de olho de lombo
Corresponde à
distância do bordo
anterior do osso
púbis ao bordo
cranial medial da
primeira costela
Largura da carcaça
Representa a
distância do bordo
inferior do esterno ao
bordo inferior do
canal medular entre a
quinta e sexta
vértebra dorsal.
Comprimento da perna
Corresponde à distância
entre o ponto médio da
articulação tarso-
metatarsiana e o bordo
anterior da sínfese isquio-
pubiano
Espessura e perímetro de coxão
Espessura do coxão
Perímetro do coxão
O perímetro máximo da
perna é medido passando
pela estrela
Índice de Compacidade da
carcaça
– Gordura: intermuscular
Ponto C
61,5 % da distância entre A e B
Dissecação da sexta costela
Robelin et al, 1975.
Cortar a amostra em ângulo reto com a
costela na base do músculo serratus dorsalis
Grau de acabamento
• Principal fator
determinante do
valor comercial da
carcaça
Grau de acabamento
r = -0,42
r = -0,54
Taxa de
resfriamento
Taxa de
resfriamento
Força cisalhamento
+R-
ESCORES DE ACABAMENTO
PRIME 5,6%
CHOICE 10,8%
SELECT 26,4%
STANDARD 59,1%
8 7 6 5 4 3 2
Extremamente Extremamente
desejável indesejável
Novilhos 9
meses
Endomísio Perimísio
Novilhos 32
32 meses
meses
Gordura interna
• Alta correlação com a gordura total da
carcaça
Expressa como
porcentual do peso
de carcaça
TIPIFICAÇÃO BRASILEIRA
• Analisa:
• Quantidade de gordura externa (subcutânea)
• Quantidade de gordura interna (cavitária)
• Área de olho de lombo
• Peso de carcaça quente
Grau de rendimento
YG = 2,5 + (2,5 x EG) + (0,2 x GPP) + (0,0038 x PCQ) - (0,32 x AOL)
1. Touros–não
Grau
sãode marmoreio da carne
Classificados
• Classe sexual
• Maturidade
• Conformação
• Grau de acabamento
Levantamento da qualidade das carcaças
114.279 carcaças avaliadas
(Sgarione, 2014)
Médias
Conformação 3,35
0 5,53
2 23,32
4 35,91
6 24,90
8 9,34
(Sgarione, 2014)
Distribuição do peso de carcaça
(Sgarione, 2014)
Distribuição da conformação
Conformação % de carcaças
Côncava 0,78
Sub-retilínea 54,56
Retilínea 44,41
Subconvexa 0,23
Convexa 0,02
(Sgarione, 2014)
Distribuição do grau de acabamento
Magra 1,62
Escassa 11,73
Mediana 38,53
Uniforme 46,42
Excessiva 1,70
(Sgarione, 2014)
Conclusões