T-9 2810 (Atualizado em 2019)
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T-9 2810 (Atualizado em 2019)
901
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
MANUAL TÉCNICO
MANUTENÇÃO PREVENTIVA DAS VIATURAS DO
EXÉRCITO
1ª Edição
2019
Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual Técnico Manutenção
Preventiva de Viaturas do Exército (EB40-MT-20.901), 1ª Edição, 2019.
1. Órgão Gestor
- D Mat: Gen Ex Carlos Alberto Neiva Barcellos
Cel R1 Alieve
2. Órgão Elaborador
- EsSLog Cel Oswaldo Benedito Romão da Silva
3. Órgão Executor
- EsSLog: Cel R1 Carlos Alberto Cavalcante Villar
Maj Lindemberg Castilho Silva
4. Órgãos Apoiadores
- 111ª Cia Ap MB: Cap Braulio Casteluci Testa
Cap Evandro Machado Goulart
1° Ten Marcelo Batista Alves
1° Ten Marcos Vinícius Dantas Amorim
2° Sgt Francisco José Ferreira Guimarães
Art. 3º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
OM
FICHA DE INDISPONIBILIDADE DE VIATURA (1)
MODELO PLACA/EB ANO DE FABRICAÇÃO CHASSIS
F-1
EB40-MT-20.901
LEGENDA
(1) Esta Ficha tem por objetivos permitir o controle da indisponibilidade das viaturas da OM, facilitando a ação de comando dos Comandantes e a fiscalização eficaz do Oficial de Manutenção
e do Fiscal Administrativo. Deve ser preenchida em qualquer caso de indisponibilidade e deve estar disponível no Posto do Motorista da Viatura, em pasta plástica para que não se deteriore.
Caso a viatura esteja em condições muito ruins de conservação – em caso de acidentes, por exemplo – em que não seja recomendável que a ficha permaneça no seu interior, deve estar
de posse do Sargento Mecânico da Subunidade. Serão arquivadas junto da documentação da viatura, durante toda a sua vida útil. Podem ser utilizadas quantas folhas quantas forem
necessárias para a realização dos lançamentos, inserindo mais linhas para lançamento dos “Motivos de indisponibilidade”.
(2) Deve ser aberta Ordem de Serviço para todas as indisponibilidades, de forma a permitir o correto registro das atividades de manutenção.
(3) Devem ser lançados os pedidos de suprimento elaborados.
(4) Lançar as informações julgadas relevantes para acelerar o processo de manutenção, inclusive as delongas na elaboração dos pedidos de suprimento.
(5) Estes lançamentos devem ser realizados imediatamente a situação ocorra. Atentar para os prazos e todos os procedimentos previstos no Capítulo IX, de forma que a viatura seja
mantida nas melhores condições, mesmo na indisponibilidade.
(6) Caso observe procedimentos incoerentes ou incorretas, deve providenciar, imediatamente, as correções necessárias, sob pena de assumir a responsabilidade pelos prejuízos à
Administração Militar.
(7) Posto/Grad, Nome Completo, Identidade Militar e Assinatura.
F-2
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade........................................................................................................................... 1-1
1.2 Objetivos da Manutenção.................................................................................................. 1-1
CAPÍTULO II – NÍVEIS E ESCALÕES DE MANUTENÇÃO
2.1 Considerações Gerais......................................................................................................... 2-1
2.2 Níveis e Escalões de Manutenção...................................................................................... 2-1
CAPÍTULO III – NORMAS GERAIS DE MANUTENÇÃO
3.1 Normas Gerais de Manutenção.......................................................................................... 3-1
CAPÍTULO IV – RESPONSABILIDADES QUANTO À MANUTENÇÃO PREVENTIVA
4.1 Considerações Gerais......................................................................................................... 4-1
4.2 Reponsabilidades e Atribuições.......................................................................................... 4-1
CAPÍTULO V – DA FREQUÊNCIA DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PROCEDIMENTOS GERAIS
APLICÁVEIS ÀS OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO
5.1 Frequência da Manutenção Preventiva.............................................................................. 5-1
5.2 Procedimentos Gerais Aplicados às Operações de Manutenção
Preventiva........................................................................................................................... 5-3
CAPÍTULO VI – DOS PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
6.1 Dos Procedimentos Específicos do 1º Escalão de Manutenção (Operador)...................... 6-1
Dos Procedimentos Específicos do 1º Escalão de Manutenção (Oficina de Manutenção
6.2
Orgânica)........................................................................................................................... 6-3
CAPÍTULO VII – DO PLANEJAMENTO E DOS REGISTROS DA MANUTENÇAO PREVENTIVA
7.1 Do Planejamento da Manutenção Preventiva.................................................................... 7-1
7.2 Dos Registros da Manutenção Preventiva......................................................................... 7-4
CAPÍTULO VIII – OBJETIVOS, CLASSIFICAÇÃO E TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DAS INSPEÇÕES
8.1 Considerações Iniciais........................................................................................................ 8-1
8.2 Objetivos............................................................................................................................. 8-2
8.3 Classificação das Inspeções............................................................................................... 8-3
8.4 Técnicas de Execução........................................................................................................ 8-5
8.5 Relatórios............................................................................................................................ 8-6
CAPÍTULO IX – MANUTENCAO DE VIATURAS INDISPONÍVEIS
9.1 Da Necessidade do Processamento................................................................................... 9-1
9.2 Processamento para Oficinas Orgânicas........................................................................... 9-1
9.3 Processamento para Armazéns.......................................................................................... 9-3
9.4 Desprocessamento............................................................................................................. 9-6
CAPÍTULO X – OPERAÇÕES PRIVATIVAS DOS ESCALÕES DE MANUTENÇÃO
10.1 Das Operações Privativas dos Escalões de Manutenção.................................................. 10-1
ANEXOS
A Ficha de Inspeção da Manutenção Preventiva de 1º Escalão (Operador)......................... A-1
B Ficha de Inspeção Semestral de 1º Escalão (Oficina de Manutenção Orgânica).............. B-1
C Ficha de Serviço de Viatura............................................................................................... C-1
D Ficha de Registro de Acidente com Viatura....................................................................... D-1
E Livro Registro de Viatura.................................................................................................... E-1
F Plano de Manutenção Preventiva....................................................................................... F-1
G Certificado de Habilitação Militar......................................................................................... G-1
H Operações Privativas dos Escalões de Manuteção............................................................ H-1
I Ficha de Indisponibilidade de Viatura................................................................................. I-1
REFERÊNCIAS
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
1.1.1 Este manual técnico visa a proporcionar ao pessoal das Organizações Militares
(OM) orientação doutrinária para o planejamento, fiscalização das atividades e execução
dos encargos concernentes à manutenção Nível Orgânico (1º Escalão) das viaturas do
Exército Brasileiro.
1.2.1 O objetivo principal da manutenção não deve ser entendido como o de restabelecer
as condições originais dos equipamentos, mas, sim, o de garantir a sua disponibilidade,
para que possam atender às suas finalidades de emprego com confiabilidade, segurança
e a custos reduzidos.
1-1
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CAPÍTULO II
NÍVEIS E ESCALÕES DE MANUTENÇÃO
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2-2
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CAPÍTULO III
NORMAS GERAIS DE MANUTENÇÃO
3.1.4 A manutenção é executada pelo escalão de manutenção mais baixo e tão à frente
quanto seja compatível com:
a) a situação tática;
b) a natureza da reparação;
c) o suprimento, ferramentas e pessoal especializado; e
d) o tempo disponível.
3-1
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3-2
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CAPÍTULO IV
RESPONSABILIDADES QUANTO À MANUTENÇÃO PREVENTIVA
4.1.3 A correta operação das viaturas e o seu uso adequado são partes tão importantes
da manutenção preventiva como o são as inspeções, a lubrificação, as regulagens, as
substituições e as reparações.
4.2.1 Todos os militares que utilizam as viaturas são responsáveis pela sua
conservação, devendo exercer sua ação de comando quando nomeados para cargos e
funções que impliquem responsabilidades diretas sobre as mesmas.
4-1
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4.2.3 Tendo em vista que as viaturas são equipamentos de alto valor agregado e
elevada complexidade, sua operação e conservação deverá estar em PLENA
CONFORMIDADE COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE e com a DOCUMENTAÇÃO
TÉCNICA DO FABRICANTE. Esta documentação, referente a todas as viaturas em
uso no Exército, será disponibilizada pela Diretoria de Material às OM de Manutenção.
4-2
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4-6
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4.2.10.3 Compete-lhe:
a) fornecer peças de reposição e demais suprimentos de motomecanização de acordo
com os manuais técnicos, catálogos de suprimento e com as NGA da unidade;
b) elaborar os pedidos para recompletamento do nível de estoque autorizado e das
peças necessárias à aplicação imediata;
c) identificar, etiquetar, estocar e manter, de maneira adequada, os suprimentos
necessários à manutenção das viaturas da unidade; e
d) manter atualizados os registros das fichas de controle de estoque de suprimento de
peças para reparação e demais artigos para manutenção, inclusive dos óleos
lubrificantes.
4-7
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4.2.11.3 Compete-lhe:
a) fiscalizar e controlar o correto procedimento do motorista como condutor da viatura,
com respeito ao previsto nas leis de trânsito e na legislação vigente;
b) não permitir quaisquer atos atentatórios à segurança por parte do motorista,
verificando, inclusive as condições físicas e psicológicas do motorista antes e durante a
execução da missão; e
c) durante toda o período de utilização da viatura, verificar o correto preenchimento da
FICHA DE SERVIÇO DA VIATURA (ANEXO C), a execução correta das inspeções
nela previstas, bem como assinar a mesma, inserindo corretamente os dados para a
liberação da viatura, após o cumprimento da missão.
4.2.12.1 O motorista é o técnico responsável pela viatura que opera, devendo se portar
com extrema perícia e atenção às normas vigentes durante a sua utilização e
4-8
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4-9
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4-10
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CAPÍTULO V
DA FREQUÊNCIA DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA E PROCEDIMENTOS GERAIS
APLICÁVEIS ÀS OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO
5.1.2 A frequência com que a viatura é utilizada, seu regime de utilização, se normal ou
severo [por exemplo: quando a maioria dos percursos exige marcha lenta durante
muito tempo ou funcionamento contínuo em condições de rotação baixa frequentes
(como no "anda e para" do tráfego urbano denso); quando a maioria dos percursos não
passa de 6 km (trajeto curto) com o motor pouco aquecido; operação frequente em
estradas de terra e de areia; operação frequente puxando reboque; usado como
veículo policial, de serviço ou atividade similar; e/ou quando o veículo permanece, com
frequência, parado por mais de dois dias], operação em locais com temperaturas
extremas, etc, ou conforme determinado na documentação técnica da viatura, são os
fatores básicos para o estabelecimento das operações de manutenção preventiva.
5.1.3 São consideradas como exigências mínimas, sob condições normais de uso das
viaturas e de seu equipamento, as seguintes frequências de manutenção preventiva:
a) 1º Escalão de Manutenção (Operador) - realizada todas as vezes que a viatura for
operada e complementada por uma revisão semanal. Caso a viatura não seja utilizada,
esta complementação será quinzenal; e
b) 1º Escalão de Manutenção (Oficina de Manutenção Orgânica) - deve ser realizado
um semestre após a última manutenção ou conforme determinado no Manual Técnico
da viatura.
5.1.4 Sob condições anormais de uso, tais como temperaturas extremas, poeira, areia,
lama, travessia de cursos d'água ou áreas alagadas, as operações de manutenção
preventiva devem ser realizadas mais frequentemente, reduzindo-se convenientemente
5-1
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5.1.5 Após operação na água, lama ou areia solta, a viatura e seus equipamentos
deverão ser lavados e lubrificados, o nível e as condições do óleo dos sistemas devem
ser verificados, os dispositivos de ventilação e respiradouros desobstruídos, os freios
das rodas e suas articulações devem ser verificados e limpos de qualquer matéria
estranha e as condições do lubrificante dos rolamentos das rodas, verificadas tão logo
seja possível, sem esperar pelo próximo serviço programado no Plano de Manutenção
Preventiva.
5.1.6.1 Cada viatura e seus equipamentos devem ser inspecionados sempre que forem
utilizados. Para tanto, deve-se utilizar como referências as operações mínimas
previstas na FICHA DE INSPEÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE 1º
ESCALÃO (OPERADOR) (ANEXO A).
5-2
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5.1.8.2 Cada viatura e seus equipamentos devem ser inspecionados de acordo com as
instruções contidas na FICHA DE INSPEÇÃO SEMESTRAL DE 1º ESCALÃO
(OFICINA DE MANUTENÇÃO ORGÂNICA) (ANEXO B).
5-3
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5.2.2 Além das atividades previstas, deve ser dada a devida atenção às seguintes
orientações:
a) inspecionar se os itens da viatura estão em boas condições, corretamente montados
ou guardados em lugar seguro, firmes, adequadamente lubrificados e sem vazamentos.
Este tipo de inspeção é aplicável à maior parte dos itens relativos à manutenção
preventiva, portanto, a terminologia abaixo deve ser bem definida:
1) "boas condições" significa que o componente, ou parte dele, não está torto ou
torcido, amassado, empenado, desencapado, esgarçado, rasgado, cortado, deteriorado,
etc;
2) “corretamente montado ou guardado” significa que o componente, ou parte dele,
está em sua posição prevista na viatura e que todas as suas partes estão presentes e
em suas posições relativas corretas;
3) a inspeção de um item para ver se ele está firme é, habitualmente, um exame visual
ou uma verificação à mão, com chave ou com alavanca. Tal inspeção deve incluir
braçadeiras, arruelas de pressão, porcas de trava, travas de arame e contrapinos
(cupilhas), como também quaisquer tubos, mangueiras ou elementos de conexão;
4) "apertar" significa apertar com chave, mesmo que o item pareça estar firme. Utilizar-
se-á o "medidor de esforço" (torquímetro) onde houver especificação para tal. Não se
dará aperto excessivo, pois isso poderá danificar os fios de rosca ou causar distorção,
empenamento ou quebra. Utilizar-se-ão, onde for indicado, arruelas, porcas de
travamento, travas de arame ou contrapinos para assegurar o aperto das porcas; e
5) a lubrificação adequada e a ausência de vazamentos são constatadas quando não
há falta ou excesso de lubrificação, nem uso de lubrificantes não recomendados ou
deteriorados. A frequência da lubrificação, a quantidade, o tipo de lubrificantes a utilizar
e os pontos a lubrificar estão especificados na Carta Guia de Lubrificação de cada
viatura, constante do seu manual técnico e em boletins técnicos da Diretoria de
Material.
b) limpar a viatura consiste na remoção de lubrificantes envelhecidos, de sujeira e de
outros materiais estranhos. Atenção especial deverá ser dedicada a:
1) utilizar desengraxante biodegradável para limpar ou tirar graxa ou óleo de todas as
partes cabíveis da viatura;
5-4
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5-5
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melhor esfregando com uma escova seca. Sendo necessário, usar água para remover
a sujeira, mas não antes de ter sido removido todo o mofo. Sempre que o mofo estiver
presente, examinar o tecido para ver se há sinais de apodrecimento ou
enfraquecimento do tecido;
e) consertar, sem demora, qualquer ilhós solto ou rasgos na lona. Deixar de fazer um
reparo imediato em um pequeno defeito possibilitará a sua evolução para um grande
dano; e
f) óleo e graxa presentes na pintura podem ser removidos esfregando-se com sabão
neutro comum e água quente. Enxaguar bem com água limpa e deixar secar.
5-6
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CAPÍTULO VI
DOS PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
6-1
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6-2
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6-3
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6.2.3 Para assegurar uma perfeita manutenção das viaturas, muitos procedimentos que
são normalmente atribuições do 1º Escalão de Manutenção (Operador) são também
incluídos nas operações de 1º Escalão de Manutenção (Oficina de Manutenção
Orgânica) para que possa haver a correta fiscalização das atividades de manutenção
de responsabilidade do motorista.
6.2.5.2 Antes e durante a prova de estrada devem ser feitas reparações e regulagens
que se fizerem necessárias para garantir a segurança na realização da prova.
6.2.5.3 Qualquer defeito de um item que não exija correção imediata deverá ser
registrado na FICHA DE INSPEÇÃO SEMESTRAL DE 1º ESCALÃO (OFICINA DE
MANUTENÇÃO ORGÂNICA (ANEXO B).
6-4
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6-5
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CAPÍTULO VII
DO PLANEJAMENTO E DOS REGISTROS DA MANUTENÇAO PREVENTIVA
7.1.3.1 O planejamento deverá ser elaborado com pelo menos com um semestre de
antecedência, determinando a data e a natureza do serviço.
7-1
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7.1.3.2 Os serviços deverão ser divididos igualmente pelos dias úteis do mês, a fim de
que seja mantido um trabalho constante de manutenção, um melhor emprego do
pessoal e a máxima utilização do equipamento.
7.1.3.4 Depois que o programa básico (semestral) estiver delineado, poderão ser
programadas as lubrificações e a manutenção quinzenal, tudo de acordo com a
documentação técnica de cada viatura.
7.1.3.5 Os principais intervalos de lubrificação devem ser planejados, sempre que for
possível, de modo a coincidir com os serviços semestrais. A prática indicará se a
lubrificação deve ser realizada simultaneamente ou separadamente.
7-2
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7.1.4.3 Devem ser elaborados por Subunidade, mês a mês, para períodos semestrais,
abrangendo, no primeiro bloco, os meses de janeiro a junho, e, no segundo bloco, os
meses de julho a dezembro. Os planos devem estar devidamente aprovados com seis
meses de antecedência.
7.1.4.5 Após aprovados, estes servirão de subsídio para que o Oficial de Manutenção,
assessorado pelo Sargento Supridor, realize o Pedido de Suprimento referente às
manutenções programadas para o período em questão, de forma a se antecipar aos
longos interstícios inerentes aos processos licitatórios.
7-3
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7-4
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7.2.3.2 Apesar de haver a previsão de muitas verificações nesta inspeção, todas elas
são simples e rápidas e visam a permitir que as viaturas que não estejam em plenas
condições de funcionamento não sejam utilizadas, evitando, assim, acidentes e
quebras e os problemas administrativos decorrentes.
7.2.3.3 Qualquer inconsistência verificada durante as inspeções e que não possa ser
sanada, inviabiliza a utilização da viatura. Os Comandantes, em todos os níveis, não
devem permitir que viaturas que não estejam em plenas condições de utilização sejam
operadas, tendo em vista os riscos ao material e à vida que podem decorrer deste ato.
7-5
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7-6
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7.2.5.1 É o documento que tem por finalidade proporcionar que a viatura seja utilizada
apenas quando em condições, além de possibilitar seu registro de utilização, devendo
ser utilizada para qualquer movimentação da mesma.
7.2.5.2 Quando a viatura não estiver sendo utilizada no serviço externo, mas somente
circulará nas instalações da OM, ainda assim deve ser aberta uma ficha para registrar
seu uso, visando à manutenção prevista.
7-7
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7-8
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7.2.7.1 Destina-se ao registro de todo o histórico de cada viatura da OM, desde a sua
inclusão em serviço, até o seu desfazimento.
7.2.8.2 Desta forma, deve ser dada a devida atenção à condução do Estágio de
Adaptação a Motorista Militar (EAMM), bem como às renovações sucessivas do
Certificado de Habilitação Militar (CHM) concedida ao Motorista, que não pode ser uma
7-9
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7-10
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7.2.9.2 Essa ficha deverá ser afixada no interior da viatura indisponível e nela deverão
ser registrados todos os dados e informações necessários sobre a indisponibilidade,
seguindo as orientações existentes no próprio documento.
7-11
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CAPÍTULO VIII
OBJETIVOS, CLASSIFICAÇÃO E TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DAS INSPEÇÕES
8.1.2 As viaturas, por se consubstanciarem no meio logístico que mais influencia nas
capacidades logísticas de uma força - por conta de seu envolvimento em todas as
tarefas de todos os grupos funcionais, somado às limitações em material de qualquer
força operativa - exige a adoção de um rigoroso sistema de inspeções, de modo que se
possa localizar e corrigir deficiências na execução e no controle da manutenção antes
que se agravem e diminuam, por consequência, o poder de combate das forças
empregadas.
8-1
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8.2 OBJETIVOS
8-2
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8-3
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8.3.2.2.6 A inspeção deve ser seguida de uma Análise Pós Ação (APA) do que foi
observado e confirmada posteriormente, por escrito, em relatório, com o intuito de
ressaltar os ensinamentos e corrigir os erros, evitando a sua reincidência.
8-4
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selecionados devem representar partes vitais do MEM. Estes pontos podem ser os
seguintes:
a) funcionamento;
b) vazamentos;
c) ruídos;
d) lubrificação;
e) partes frouxas ou faltando;
f) partes rachadas ou quebradas;
g) avarias por negligência;
h) regulagens; e
i) limpeza.
8-5
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8.5 RELATÓRIOS
8.5.2 Os relatórios, mesmo não possuindo forma rígida, devem ser precisos no que se
refira a:
a) material inspecionado;
b) finalidade da inspeção;
8-6
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8.5.4 Os trabalhos de correção deverão ser impostos com prazo para serem
concluídos. Findo este prazo, será realizada nova inspeção, para que se possa
constatar a evolução dos procedimentos.
8-7
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CAPÍTULO IX
MANUTENCAO DE VIATURAS INDISPONÍVEIS
9.1.2 Todas as viaturas que necessitem permanecer imobilizadas exigem cuidados que
são expressos em operações específicas de manutenção e são denominadas:
Processamento para Oficinas Orgânicas e Processamento para Armazéns. Além
disso, quando cessar o motivo da indisponibilidade da viatura, devem ser realizados
novos procedimentos, para permitir a sua recolocação em uso, denominados:
Desprocessamento.
9.2.1 Uma viatura inoperante tem muito mais chance de apresentar novas avarias do
que uma viatura que está em plena utilização. Isto se dá porque seus sistemas foram
projetados para funcionar continuamente e, portanto, o melhor procedimento que deve
ser adotado com uma viatura, é coloca-la em funcionamento, tanto quanto seja possível.
9-1
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9-2
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9-3
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g) retirar os toldos e guardá-los em local seco e fresco, atentando para que não estejam
úmidos. Ao lavá-los, utilizar somente água e sabão, evitando o uso de detergentes, não
sendo recomendável secá-los ao sol;
h) retirar os cajados e guardá-los, organizadamente, na própria viatura, após lubrificá-los
se for necessário;
i) limpar, lubrificar e guardar as ferramentas e acessórios;
j) escoar o tanque de combustível, pulverizar óleo preservativo no seu interior e, após a
pulverização, fechar a torneira ou bujão de drenagem e a tampa do tanque, vedando-o;
k) processar as caixas de engrenagens fazendo a verificação e, se for o caso, a troca do
óleo, utilizando o indicado no manual técnica de cada viatura. As caixas que usam óleo
de extrema pressão podem permanecer com esse mesmo tipo de óleo. Selar os
ventiladores/respiros das caixas;
l) colocar óleo SAE 10/20 no cárter do compressor de ar e fazê-lo funcionar para que o
óleo circule;
m) drenar o sistema de arrefecimento e lavá-lo com solução de água e querosene, na
proporção de dois para um (duas partes de água por uma de querosene), lavando os
resíduos em seguida. Após isso, enchê-lo com a solução refrigerante recomendada;
n) cobrir a viatura com capa plástica, OBRIGATORIAMENTE, quando permanecer
armazenada a céu aberto ou utilizar pasta protetiva tixotrópica com ação anticorrosiva,
não reagente, não combustível e de fácil lavagem, de forma a não danificar borrachas e
a pintura, mas sim protegê-la;
o) acionar, semanalmente, o pedal da embreagem (para evitar a colagem do disco) e o
pedal do freio (para evitar o emperramento do sistema); e
p) se possível, a bateria deve ser retirada e utilizada em outras viaturas, sob a forma de
revezamento, para que não se deteriore e tenha que ser substituída desnecessariamente.
9-4
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- encher o cárter com o óleo indicado até o nível normal. Se possível, fazer o motor
funcionar por 20 segundos para que lubrifique por completo. Encher o motor até o nível
da vareta em seguida;
- pulverizar óleo lubrificante indicado para o motor na tomada de ar;
- selar os respiradouros e orifícios dos órgãos anexos;
- retirar todas as correias.
b) motor a gasolina retirado da viatura ou inoperante:
- se possível, proceder conforme está descrito na letra "a)" acima, enquanto o motor
ainda estiver montado na viatura;
- antes de retirá-lo da viatura, colocar fita adesiva no respiro do tanque de combustível e
no tubo de abastecimento;
- após retirá-lo da viatura, estabilizá-lo na posição normal de funcionamento e
providenciar a sua imediata armazenagem;
- retirar completamente toda a ferrugem ou corrosão de quaisquer peças expostas, e
aplicar tinta antiferrugem, tomando cuidado para que a tinta não afete o funcionamento
da peça posteriormente;
- cuidar para que o local destinado ao armazenamento do motor seja seco e, caso haja
umidade excessiva, prover o recinto com desumidificador.
c) motor a diesel:
- aquecer o motor a, aproximadamente, 1.000 rpm, até a temperatura de serviço;
- escoar o óleo lubrificante do cárter e do filtro de óleo;
- encher o cárter com óleo lubrificante indicado para o motor até o nível normal. Drenar
os filtros de combustível primário e secundário, retirando os parafusos de fixação, a
carcaça e os elementos. Lavar a carcaça do filtro com óleo combustível limpo e encher
a cavidade entre o elemento filtrante e a carcaça com óleo lubrificante indicado para o
motor até aproximadamente 2/3 da sua capacidade. Se possível, fazer o motor funcionar
por 20 segundos para que lubrifique por completo. Encher o motor até o nível da vareta
em seguida;
- pulverizar óleo lubrificante indicado para o motor na tomada de ar;
- retirar, verificar e, se necessário, recondicionar os injetores (para que se tenha certeza
de que estarão prontos para funcionamento quando o motor retornar ao serviço);
- recolocar os injetores no motor, sincronizá-los e ajustar as folgas das válvulas;
- inspecionar o sistema de ar e realizar a manutenção do filtro de ar.
d) caixa de mudança automática
- retirar o conjunto de força e separar a caixa de mudanças;
9-5
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9.4 DESPROCESSAMENTO
9.4.1 A viatura que sofreu processamento para armazéns e que passou à situação de
disponibilidade posteriormente, não estará em condições de operação antes de ser
submetida a procedimentos de desprocessamento, que compreendem operações que
visam reverter as operações tomadas anteriormente, compreendendo:
- retirar o óleo lubrificante preservativo do cárter do compressor de ar, recompletar o
cárter com o óleo lubrificante indicado no manual técnico e fazer o compressor funcionar
para que o óleo circule;
- testar e corrigir o sistema de freio, se necessário. Quando se tratar de freio a ar, abrir a
torneira do reservatório de ar comprimido e, em seguida, drenar a água condensada
nesse reservatório, fechar a torneira, encher o sistema e testar;
- retirar os selos dos ventiladores das caixas de engrenagens, verificar o estado do óleo,
drenar e recompletar, se for o caso;
- recolocar os cajados, toldos e acessórios na viatura;
- limpar, secar e recolocar as ferramentas de 1º escalão na viatura;
- limpar perfeitamente todas as partes externas, a fim de retirar a pasta protetiva
tixotrópica com ação anticorrosiva; aplicando apenas água com sabão neutro;
- substituir a solução refrigerante, utilizando a recomendada no manual técnico;
9-6
EB40-MT-20.901
9-7
EB40-MT-20.901
Após o giro do rotor, recolocar as tubulações retiradas, vedando-as com fita à prova de
umidade;
- caso a viatura apresente mal funcionamento, investigar a razão e sanar a pane; e
- estando a viatura em plenas condições de funcionamento, dar baixa na OS, realizar os
registros pertinentes e processar a devolução ao usuário.
9-8
EB40-MT-20.901
CAPÍTULO X
OPERAÇÕES PRIVATIVAS DOS ESCALÕES DE MANUTENÇÃO
10.1.2 Para tanto, o presente capítulo está seccionado em dois grupos básicos, dispostos
no ANEXO H – OPERAÇÕES PRIVATIVAS DOS ESCALÕES DE MANUTENÇÃO,
visando facilitar seu manuseio e pesquisa: GRUPO I - VIATURAS SOBRE RODAS
(BLINDADAS E NÃO BLINDADAS), abrangendo as viaturas a diesel e as bi-
combustíveis (gasolina e álcool); e GRUPO II - VIATURA BLINDADAS SOBRE
LAGARTAS.
10-1
EB40-MT-20.901
10-2
EB40-MT-20.901
ANEXO A
FICHA DE INSPEÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE 1º ESCALÃO
(OPERADOR)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
OM
FICHA DE INSPEÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE 1º ESCALÃO
(OPERADOR) Nr: ___/___, de ___/___/___
MARCA/MODELO EB/PLACA SUBUNIDADE ODÔMETRO
A-1
EB40-MT-20.901
A-2
EB40-MT-20.901
A-3
EB40-MT-20.901
A-4
EB40-MT-20.901
A-5
EB40-MT-20.901
29. Limpeza
29.1 Limpar externamente a carroceria e o motor, removendo sujeira,
lama, excesso de óleo e de graxa. A limpeza do motor deve ser feita
X X
apenas com pano úmido, nunca com aplicação de água ou solventes
diretamente.
29.2 Limpar completamente o interior da cabine X X X
29.3 Limpar o toldo da viatura e refazer a amarração correta, se for o
X
caso.
29.4 Limpar os visores óticos, usando escova de pelo de camelo para
remover a sujeira. Para remover graxa ou óleo, usar papel de limpeza X X
de lentes e álcool.
30. Lubrificação
30.1 Lubrificar o chassi após as lavagens da viatura, de acordo com a
X
carta guia de lubrificação.
30.2 Lubrificar sempre que necessário, com almotolia, as dobradiças,
fechos, articulações dos tirantes dos comandos e outras superfícies de X
atrito moderado.
30.3 Efetuar as operações de lubrificação e trocas de óleo, segundo a
Carta-Guia de lubrificação da viatura, em função das condições de X X
utilização e da quilometragem percorrida.
31.Carroceria
31.1 Verificar o estado da carroceria, quanto à sua fixação, pintura,
X
identificação, mossas, pontos de ferrugem, toldo e armação.
31.2 Verificar a distribuição da carga e sua amarração.
31.3 Retirar o piso, examinar os órgãos sob o piso, quanto a
X
vazamentos, verificando o perfeito funcionamento.
31.4 Verificar o acúmulo de fluido no fundo da carcaça (compartimento
X
da tropa e vão do motor).
31.5 Inspecionar as proteções balísticas adicionais externas (se
X X
instaladas).
A-6
EB40-MT-20.901
LEGENDAS
(VBSL) Viatura Blindada Sobre Lagartas
(1) Os itens considerados satisfatórios na inspeção serão assinalados com um "V" na célula correspondente; as deficiências
encontradas serão assinaladas com um "X"; quando a deficiência tiver sido corrigida, o "X" deverá ser circunscrito e a operação
registrada no Livro Registro da Viatura. (A = Antes da partida). (P = Nos altos e pós-operação). (D = Durante o movimento). (H/Q
= Após determinado número de horas de trabalho ou quinzenalmente).
(2) Posto/Grad, Nome Completo, Identidade Militar e Assinatura.
A-7
EB40-MT-20.901
ANEXO B
FICHA DE INSPEÇÃO SEMESTRAL DE 1º ESCALÃO
(OFICINA DE MANUTENÇÃO ORGÂNICA)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
OM
FICHA DE INSPEÇÃO SEMESTRAL DE 1º ESCALÃO
(OFICINA DE MANUTENÇÃO ORGÂNICA) Nr: ___/___, de ___/___/___
MARCA/MODELO EB/PLACA SUBUNIDADE
ODÔMETRO MOTORISTA
B-1
EB40-MT-20.901
B-2
EB40-MT-20.901
vazamentos em geral
5.2 Verificar se há algum indício de vazamento de óleo do
5. Níveis de óleo e
motor, de líquido do sistema de arrefecimento, de fluido de
freio e combustível, nas tubulações, na câmara do motor,
sob a viatura e ainda nas conexões.
5.3 Verificar se há perda de óleo de amortecedores.
5.4 Verificar a ação dos retentores.
5.5 Verificar se algum cárter apresenta indícios de
vazamentos.
7. (VBSL) Lagartas e suspensão 6. Sistema hidráulico
B-3
EB40-MT-20.901
e tubulações
B-4
EB40-MT-20.901
B-5
EB40-MT-20.901
B-6
EB40-MT-20.901
transmissão.
17.2 Ruídos anormais - com a viatura tendo o comando em
ponto morto, pisar e soltar a embreagem algumas vezes,
atentando para ruídos do colar de embreagem ou do
rolamento, indicando anormalidade.
17.3 Trepidação e patinação - nas partidas ou durante o
movimento, quando mudar de marcha ou de velocidade,
atentar se ocorre deslizamento do disco no platô ou ações
bruscas na embreagem.
B-7
EB40-MT-20.901
B-8
EB40-MT-20.901
B-9
EB40-MT-20.901
bem fixadas.
22.2 Verificar se há vazamento e ruídos anormais.
Reapertar as braçadeiras.
22.3 Verificar e ajustar, se for o caso, a tensão da correia
do ventilador.
22.4 Verificar o alinhamento das polias.
22.5 Lubrificar os eixos das polias.
22.6 Desobstruir as passagens de ar na colmeia do
radiador e na grade.
22.7 Verificar se as aletas, camisas e defletores de ar estão
limpos, em bom estado e com a inclinação adequada.
22.8 Verificar a fixação do radiador e a fixação da tampa do
radiador e do reservatório de expansão, caso exista.
BLOCO II – INSPEÇÃO DURANTE E APÓS PROVA DE ESTRADA (5)
Item (2) Procedimento (3) Irregularidade (4)
22.9 Verificar o líquido de arrefecimento quanto ao seu
estado, substituindo conforme previsto pelo fabricante ou
recompletando se for o caso. Drenar e lavar a sistema se
22. Sistema de arrefecimento
for o caso.
22.10 Medir anualmente a quantidade total de líquido do
sistema de arrefecimento. Caso esteja sensivelmente
inferior ao previsto, desengordurar e desincrustar as
galerias com solução apropriada.
22.11 Testar as válvulas termostáticas, caso tenha ocorrido
qualquer anormalidade no arrefecimento.
22.12 Examinar os radiadores de óleo, suas colmeias e
tubulações. Verificar sua fixação, seu estado e se não
vazam. Limpar e reapertar.
22.13 Verificar a embreagem do ventilador e substituir se
for o caso. Verificar o interruptor automático de
acionamento do ventilador elétrico quanto ao seu estado de
funcionamento.
23. Ruídos
anormais
B-10
EB40-MT-20.901
guia de lubrificação.
26. Prova de
manutenção
da
realizada na viatura.
B-11
EB40-MT-20.901
Declaro que tomei as providências acima previstas, que agi de acordo com a legislação vigente, e
que fiz as anotações e as observações com fidedignidade.
B-12
EB40-MT-20.901
ANEXO C
FICHA DE SERVIÇO DE VIATURA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
OM
ITINERÁRIO (1)
Locais Endereço (2) Km
Saída Prevista (3)
Destino 1
Destino 2
Destino 3
Regresso
Determino: Autorizo:
C-1
EB40-MT-20.901
C-2
EB40-MT-20.901
ANEXO D
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
OM
RUA DOS ABACATES, Nr 888, Cidade (UF) – CEP 00000-000
Subcomandante: (21) 99999-9999 Oficial de Dia: (21) 99999-9999
FICHA DE REGISTRO DE ACIDENTE COM VIATURA (1)
PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS (Check-List de Emergência) (2)
( ) 1. SINALIZAR e ISOLAR o local (evitar outro acidente / preservar a cena do acidente).
( ) 2. Prestar os 1º SOCORROS às vítimas, se houver. (3)
( ) 3. COMUNICAR o FATO / LOCAL do acidente à sua Organização Militar ou à mais próxima. (4)
( ) 4. SOLICITAR apoio médico ao SAMU e à sua Organização Militar, se for necessário. (4)
( ) 5. PRESERVAR o local do acidente até a execução da Perícia da Polícia do Exército. (4) (5)
( ) 6. Anotar os dados de outras pessoas envolvidas no acidente, bem como dos bens danificados.
( ) 7. Reunir TESTEMUNHAS, de preferência não envolvidas no acidente.
( ) 8. NÃO ABANDONAR SUA VIATURA. Designar uma guarnição para permanecer com a viatura.
( ) 9. Relatar a remoção de vítimas por leigos, à autoridade policial que atender ao acidente. (6)
( ) 10. PREENCHER esta ficha com todos os dados necessários, assinando-a, no verso.
DO ACIDENTE
RUA NR
DATA/HORA BAIRRO CIDADE UF
____/____/20__ às ___/___h
Marca / Modelo da Viatura DESCREVER AS AVARIAS NA VIATURA (7)
EB/Placa
Motorista
Condições da estrada
CENA DO ACIDENTE (com retângulos, indique a posição de cada veículo e, com linhas pontilhadas,
indique o curso deles antes e após o acidente)
H-1
EB40-MT-20.901
ENVOLVIDO 1 (8)
ENVOLVIDO 2 (8)
TESTEMUNHAS (8)
VÍTIMAS (8)
Declaro que tomei as providências acima determinadas no presente, que agi de acordo com a legislação
vigente, e que fiz as anotações e as observações com fidedignidade e imparcialidade.
H-2
EB40-MT-20.901
ANEXO E
LIVRO REGISTRO DE VIATURA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
OM
LIVRO REGISTRO DE VIATURA (1) (2) (3)
FABRICANTE MODELO
PLACA EB
TIPO CLASSE
E-1
DADOS TÉCNICOS DA VIATURA (7)
DIMENSÕES E ÂNGULOS
Comprimento Largura Altura Entre eixos Vau
MOTOR
Marca Nr Modelo Cilindros
VELOCIDADES PERMITIDAS
Viatura Operacional Sobre Rodas Isolada Viatura Operacional Sobre Rodas em Comboio
Condição Rodovia Área Urbana Coluna Aberta Até 70 Km/h
Sem Reboque Até 80 Km/h Até 60 Km/h Coluna Cerrada Até 60 Km/h
Com Reboque Até 75 Km/h Até 55 Km/h Por Infiltração Como Vtr Isolada
Vtr Administrativas podem se deslocar a ATÉ 90 Km/h, caso a velocidade permitida na via seja igual ou
maior para o tipo de viatura em questão. Deve-se ter em conta, ainda, as condições climáticas e as de
trafegabilidade existentes no momento. A segurança deve preponderar sempre.
E-2
EB40-MT-20.901
E-3
MOTORISTAS SUCESSIVOS (8)
Grad Nome Data de Nomeação Data de Exoneração
E-4
EB40-MT-20.901
E-5
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-6
EB40-MT-20.901
E-7
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-8
EB40-MT-20.901
E-9
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-10
EB40-MT-20.901
E-11
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-12
EB40-MT-20.901
E-13
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-14
EB40-MT-20.901
E-15
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-16
EB40-MT-20.901
E-17
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-18
EB40-MT-20.901
E-19
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-20
EB40-MT-20.901
E-21
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-22
EB40-MT-20.901
E-23
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-24
EB40-MT-20.901
E-25
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-26
EB40-MT-20.901
E-27
HISTÓRICO DA VIATURA (9)
DATA KM REGISTROS
E-28
EB40-MT-20.901
E-29
LEGENDA
(1) Este livro tem como objetivos permitir a identificação e o controle das diversas alterações ocorridas com a viatura, registrar todas
as manutenções (preventivas e corretivas), a aplicação de suprimentos (pneus, baterias, etc), bem como identificar os militares
responsáveis pela sua manutenção e operação ao logo do tempo.
(2) Quando qualquer dos registros deste livro tenha sido escriturado até sua última folha, ele será encerrado e aberto um outro em
continuação, arquivando-se o anterior na pasta da viatura.
(3) O Livro Registro de Viatura permanecerá em poder do Encarregado de Manutenção da Subunidade e em local apropriado.
Somente será entregue ao motorista por ocasião de inspeções e quando a viatura tiver que se afastar por mais de 24 horas da sua
guarnição.
(4) Cabe ao Comandante da Subunidade a fiscalização e a responsabilidade, perante o escalão superior, da fiel e oportuna
escrituração deste livro, que será realizada sob a responsabilidade do Encarregado de Manutenção da Subunidade.
(5) Toda a viatura transferida de Organização Militar se fará acompanhar de seu respectivo livro, que será arquivado na Pasta da
Viatura, sendo aberto novo livro em seguida, sendo realizados os preenchimentos necessários.
(6) Apresenta os dados necessários à identificação da procedência e histórico geral da viatura.
(7) Apresenta os dados técnicos da viatura (lubrificantes, motorização, etc), bem como as suas capacidades, visando orientar os
motoristas e demais executores da manutenção, quanto à sua correta realização. Deve-se colher as informações diretamente da
documentação técnica de cada viatura, evitando o preenchimento em massa, tendo em vista que viaturas do mesmo modelo e até
ano de fabricação podem possuir características diferentes.
(8) Informar o motorista e, logo abaixo, seu substituto eventual, conforme publicado no Boletim Interno da OM.
(9) Fornece informações sobre os REGISTROS DE MANUTENÇÃO (data, tipo de manutenção, executor, Nr da Ordem de Serviço
– que deverá ser anexada à pasta da viatura -, etc), MATERIAL CARGA (data de inclusão em carga ou descarga, quilometragem,
alterações, substituições autorizadas, extravios e responsáveis, etc) PNEUS (data de troca, rodízio ou revisão, quilometragem,
identificação dos pneus substituídos ou reparados, data da próxima verificação, vida útil efetiva do pneu substituído), BATERIAS
(data de troca ou revisão, quilometragem, Nr de registro da bateria, prazo de garantia, validade, data da próxima revisão, rodízio
e/ou da próxima troca prevista), EXTINTORES DE INCÊNDIO (data da troca ou revisão, quilometragem, validade, leitura do
manômetro, data da próxima revisão e da próxima troca), bem como OCORRÊNCIAS E ALTERAÇÕES julgadas relevantes sobre
a viatura (recolhimento para manutenção ao escalão superior, grandes viagens, acidentes, etc).
(10) Posto/Grad, Nome Completo, Identidade Militar e Assinatura.
E-30
EB40-MT-20.901
ANEXO F
PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
OM
PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA CIA ____________________(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Mês: ______/20___
Previsão de Próxima
Modelo/Placa/EB 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Manutenção (10) Manutenção (11)
(9)
(8)
Km Data Km Data
P
E
P
E
P
E
P
E
P
E
P
E
P
E
P
E
P
E
P
E
P
E
F-1
EB40-MT-20.901
PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA CIA ____________________(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Mês: ______/20___
Previsão de Próxima
Modelo/Placa/EB 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Manutenção (10) Manutenção (11)
(9)
(8)
Km Data Km Data
P
E
P
E
P
E
P
E
Aprovo o Plano de Manutenção referente ao mês de ____/20___.
LEGENDA
(1) Este Plano tem por objetivos permitir o planejamento e controle da execução da manutenção preventiva das viaturas da OM, facilitando a ação de comando dos Comandantes de Subunidade e a fiscalização eficaz
do Oficial de Manutenção e do Fiscal Administrativo.
(2) Lançar no plano a previsão de execução das tarefas de manutenção (linha P), nas datas planejadas, por viatura, levando-se em consideração o tempo necessário para a execução da manutenção (preenchendo
completamente a célula, visando facilitar a visualização, podendo ser utilizado código de cores para tal, a critério do Oficial de Manutenção), de acordo com a documentação técnica de cada viatura e com o tipo de
intervenção de manutenção a ser realizada (quinzenal, semestral etc), onde: H (após determinado número de horas de trabalho); Q (quinzenal); S (semestral); L (lubrificação); F (troca do óleo do motor, elemento do filtro
de óleo, filtro de ar, filtro do combustível e demais filtros); e R (manutenção de rodas e lagartas).
(3) Não programar manutenção semestral em mais de uma viatura de cada tipo, na mesma semana, em cada subunidade, visando não reduzir a operacionalidade da OM.
(4) Programar, entre os intervalos de manutenção semestral, as lubrificações e as manutenções quinzenais (fazer coincidir o último intervalo de lubrificação com a manutenção semestral, se possível).
(5) Com o planejamento feito, é possível realizar o levantamento de recursos necessários à manutenção, o que interferirá na Administração Orçamentária da OM. Para tanto, os planos de manutenção devem estar
aprovados para cada 6 meses e com 6 meses de antecedência. (Ex.: até 31 DEZ 19 deverão estar aprovados os PLANOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA referentes ao período de 1º JUL 20 a 31 DEZ 20).
(6) Determinar e marcar no plano os períodos que não serão utilizados para as tarefas de manutenção preventiva (finais de semana, feriados, exercícios de emprego operacional etc), hachurando as colunas, de forma a
facilitar a visualização.
(7) Registrar no Livro Registro de Viatura a data e a quilometragem da última manutenção realizada em cada viatura, logo após a sua execução.
(8) Relacionar todas as viaturas da Cia previstas para sofrerem atividades de manutenção no mês em questão, inserindo o modelo e a placa/EB. Haverá tantas linhas quantas forem as manutenções previstas para o mês
na Subunidade considerada.
(9) Neste campo existem dois símbolos, a saber: P (linha destinada à previsão da execução das tarefas de manutenção preventiva); e E (linha destinada à escrituração da efetiva execução das tarefas de manutenção
preventiva).
(10) Lançar a data e a quilometragem limites de execução da manutenção semestral. Isto visa facilitar as possíveis mudanças no planejamento, de forma controlada, sem que haja risco de danos à viatura.
(11) Após a manutenção, lançar a data e quilometragem limites para a próxima manutenção semestral.
(12) Posto/Grad, Nome Completo, Identidade Militar e Assinatura.
F-2
EB40-MT-20.901
ANEXO G
CERTIFICADO DE HABILITAÇÃO MILITAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO FOTO 3x4
OM 9º B
(Designação histórica)
Cmt/Ch/Dir (6)
(1) Válido mediante apresentação do Cartão de Identificação Militar e da CNH de mesma
categoria.
(2) Categoria conforme o EAMM, devendo ser igual à CNH.
(3) Especializações requeridas para condução de ambulâncias, ônibus de passageiros, cargas
indivisíveis e Produtos Perigosos.
(4) Posto, Nome Completo, Identificação da OM e Assinatura.
G-1
EB40-MT-20.901
ANEXO H
OPERAÇÕES PRIVATIVAS DOS ESCALÕES DE MANUTENÇÃO
BLOCO I - VIATURAS SOBRE RODAS (BLINDADAS E NÃO BLINDADAS)
COMPONENTES OPERAÇÕES 1º Esc (Ofn) 2º Esc 3º Esc
GRUPO 01 - MOTOR
Retirar X
Conjunto de Força
Colocar X
Substituir X
Reparar X
Motor (bicombustível ou Diesel)
Recuperar
X
(Retificar)
Calços e Suportes Substituir X
Volante do Motor e Cremalheira Substituir X
Limpar X
Filtro de Óleo
Substituir X
Elemento Filtrante do Filtro de Óleo Substituir X
Óleo Substituir X
Filtro do Respiro de Motor Substituir X
Folga das Válvulas Verificar X
Radiador de Óleo Substituir X
Limpar X
Dispositivo de Ventilação do Cárter
Substituir X
Válvula de Ventilação Substituir X
Tubulações e Conexões Substituir X
Coletor de Admissão e Escapamento Substituir X
GRUPO 02 - EMBREAGEM
Substituir X
Disco de Embreagem
Reparar X
Substituir X
Platô da Embreagem (conjunto)
Reparar X
Rolamento, garfo e camisa Substituir X
H-1
EB40-MT-20.901
H-3
EB40-MT-20.901
H-4
EB40-MT-20.901
H-6
EB40-MT-20.901
H-7
EB40-MT-20.901
H-8
EB40-MT-20.901
H-9
EB40-MT-20.901
H-10
EB40-MT-20.901
H-11
EB40-MT-20.901
H-12
EB40-MT-20.901
H-13
EB40-MT-20.901
H-15
EB40-MT-20.901
H-17
EB40-MT-20.901
H-18
EB40-MT-20.901
H-22
EB40-MT-20.901
H-28
EB40-MT-20.901
H-29
EB40-MT-20.901
H-31
EB40-MT-20.901
H-32
EB40-MT-20.901
H-33
EB40-MT-20.901
H-36
EB40-MT-20.901
H-38
EB40-MT-20.901
H-40
EB40-MT-20.901
H-43
EB40-MT-20.901
H-44
REFERÊNCIAS
2. ÓRGÃOS EXTERNOS
- C Dout Ex ....................................................................... 01
- COLOG ........................................................................... 01
EB60-ME-22.402
COMANDO DO EXÉRCITO
COMANDO LOGÍSTICO