Estatuto Social Basa
Estatuto Social Basa
Estatuto Social Basa
CAPÍTULO 14 – PESSOAL
14.1. Regime de pessoal Art. 74
CAPÍTULO 1
DESCRIÇÃO DA COMPANHIA
Art. 1º. O Banco da Amazônia S.A., instituição financeira pública federal, constituída sob a forma
de sociedade anônima aberta, de economia mista, é regido por este Estatuto Social, especialmente,
pela lei de criação nº 5.122, de 28 de setembro de 1966, pelas Leis nº 13.303, de 30 de junho de
2016 e Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016
e demais legislações aplicáveis.
Art. 2º. O Banco da Amazônia tem domicílio, sede e foro em Belém, capital do Estado do Pará,
podendo criar filiais, agências, escritórios, representações ou quaisquer outros estabelecimentos no
País, observados os requisitos legais.
Parágrafo Único. Ao Banco da Amazônia é vedado, além das proibições estabelecidas por lei:
a) realizar operações com garantia exclusiva de ações de outras instituições financeiras;
b) abrir crédito, emprestar, comprar ou vender bens de qualquer natureza a membros dos
Conselhos de Administração e Fiscal, da Diretoria Executiva e do Comitê de Auditoria; e
c) emitir debêntures ou partes beneficiárias.
Art. 5º. O Banco poderá ter suas atividades, sempre que consentâneas com seu objeto social,
orientadas pela União de modo a contribuir para o interesse público que justificou a sua criação.
§1º. No exercício da prerrogativa de que trata o dispositivo acima, a União somente poderá orientar
o Banco a assumir obrigações ou responsabilidades, incluindo a realização de projetos de
investimento e assunção de custos/resultados operacionais específicos, em condições diversas às de
qualquer outra sociedade do setor privado que atue no mesmo mercado, quando:
§3º. Quando orientado pela União, o Banco somente assumirá obrigações ou responsabilidades que
se adequem ao disposto nos incisos I e II do §1º, sendo que, nesta hipótese, União, a cada exercício
social, compensará o Banco pela diferença entre as condições de mercado e o resultado operacional
alcançado ou retorno econômico da obrigação assumida, desde que a compensação não esteja sendo
realizada por outros meios.
§4º. O exercício das prerrogativas de que tratam os parágrafos acima será objeto da Carta Anual,
subscrita pelos membros do Conselho de Administração, prevista no art. 13, inciso I, do Decreto nº
8.945, de 27 de dezembro de 2016”.
Art. 6°. O Capital Social do Banco da Amazônia é de R$1.623.251.785,69 (um bilhão, seiscentos e
vinte e três milhões, duzentos e cinquenta e um mil, setecentos e oitenta e cinco reais e sessenta e
nove centavos), totalmente subscrito e integralizado, dividido em 29.645.967 (vinte e nove milhões,
seiscentos e quarenta e cinco mil, novecentos e sessenta e sete) ações ordinárias nominativas
escriturais e sem valor nominal.
§1º. Cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a 1 (um) voto nas Assembleias Gerais de
acionistas.
§2º A União é a acionista controladora e, nessa condição, deterá sempre a maioria absoluta das
ações com direito a voto.
§3º Sobre os recursos transferidos pela União ou depositados por acionistas minoritários, para fins
de aumento do capital, incidirão encargos financeiros, na forma da legislação vigente, desde o dia
da transferência até a data da capitalização.
CAPÍTULO 2
ASSEMBLEIA GERAL
2.1. Caracterização
Art. 7º. As Assembleias Gerais realizar-se-ão: (a) ordinariamente, uma vez por ano, nos 4 (quatro)
primeiros meses seguintes ao encerramento de cada exercício social, para deliberação das matérias
previstas em lei e (b) extraordinariamente, sempre que os interesses sociais, a legislação ou as
disposições deste Estatuto Social exigirem.
2.2. Composição
Art. 8º. A Assembleia Geral é composta por todos os acionistas do Banco, independentemente do
direito de voto. Os trabalhos da Assembleia Geral serão dirigidos pelo Presidente do Conselho de
Administração do Banco (ou pelo substituto que esse vier a designar), que escolherá o secretário da
Assembleia Geral.
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2.3. Convocação
Art. 10. Ressalvadas as exceções previstas em lei, a Assembleia Geral será instalada, em primeira
convocação, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 1/4 (um quarto) do capital
social com direito de voto.
§1º. Observado o quórum qualificado previsto em lei para a deliberação de determinadas matérias,
as deliberações da Assembleia Geral serão tomadas pela maioria do capital votante e serão
registradas no livro de atas, que podem ser lavradas de forma sumária.
§2º. As Assembleias Gerais tratarão exclusivamente do objeto previsto nos editais de convocação,
não se admitindo a inclusão de assuntos gerais na pauta da Assembleia.
2.5. Competências
Art. 11. A Assembleia Geral, além das matérias previstas na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976, e no Decreto nº 1.091, de 21 de março de 1994, reunir-se-á para deliberar sobre alienação, no
todo ou em parte, de ações do capital social do Banco ou, quando não competir ao Conselho de
Administração, de suas controladas.
CAPÍTULO 3
REGRAS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO DO BANCO
§1º. O Banco será administrado pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, de
acordo com as atribuições e poderes conferidos pela legislação aplicável e pelo presente Estatuto
Social.
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§2º. Observadas as normas relativas à administração pública indireta, os administradores deverão
orientar a execução das atividades do Banco com observância dos princípios e das melhores práticas
adotadas por instituições e fóruns nacionais e internacionais que sejam referência no tema da
governança corporativa, desde que compatíveis com o ordenamento jurídico brasileiro.
§1º. Além dos requisitos previstos no caput, para investidura como membro da Diretoria Executiva,
os indicados devem atender aos requisitos estabelecidos na Política de Indicação e Sucessão de
Administradores do Banco da Amazônia e cumulativamente, as seguintes condições:
I. ter graduação em curso superior; e
II. ter exercido, nos últimos cinco anos, por pelo menos três anos, uma das seguintes
funções:
a) cargos gerenciais em instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional de 1º ou
2º nível do Plano de Cargos e Salários do nível gerencial da Instituição de origem; ou
b) cargos gerenciais na área financeira de outras entidades detentoras de patrimônio
líquido não inferior a um quarto dos limites mínimos de capital realizado e patrimônio
líquido exigidos pela regulamentação para o Banco da Amazônia; ou
c) cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS-4 ou superior no setor
público; ou
d) cargo estatutário em empresa.
III. Experiência mínima de três anos em liderança de equipe.
§2º. O Conselho de Administração fará emitir recomendação, não vinculante, quanto a novos
membros desse colegiado para aprovação da Assembleia, desde que, relacionadas aos resultados do
processo de avaliação e às diretrizes da Política de Indicação e Sucessão de Administradores e
conforme legislação em vigor.
Art. 14. Os requisitos e as vedações exigíveis para os administradores deverão ser respeitados em
todas as nomeações e eleições realizadas, inclusive em caso de recondução.
§1º. Os requisitos deverão ser comprovados documentalmente, na forma exigida pelo formulário
padronizado, aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais e
disponibilizado em seu sítio eletrônico.
§1º. O Termo de Posse deverá conter, sob pena de nulidade: a indicação de, pelo menos, um
domicílio no qual o administrador receberá citações e intimações em processos administrativos e
judiciais relativos a atos de sua gestão, as quais se reputarão cumpridas mediante entrega no
domicílio indicado, cuja modificação somente será válida após comunicação por escrito ao Banco.
Além da sujeição do administrador ao Código de Conduta e às Políticas do Banco.
§2º. Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos desde a data da respectiva
eleição.
§3º. Os membros do Comitê de Auditoria serão investidos em seus cargos mediante assinatura do
termo de posse.
§4º. Antes da investidura e ao deixar o cargo, cada membro estatutário deverá apresentar ao Banco,
que zelará pelo sigilo legal, Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física e
respectivas retificações apresentadas à RFB ou autorização de acesso às informações nelas contidas.
§5º. No caso dos Diretores, a declaração anual de bens e rendas também deve ser apresentada à
Comissão de Ética Pública da Presidência da República – CEP/PR.
3.5. Perda do Cargo para Administradores, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria e demais
Comitês de Assessoramento
Art. 16. Além dos casos previstos em lei, dar-se-á vacância do cargo quando:
Parágrafo Único. A perda do cargo não elide a responsabilidade civil e penal a que estejam
sujeitos os membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, em virtude do
descumprimento de suas obrigações.
3.6. Remuneração
Art. 17. A remuneração dos membros estatutários e, quando aplicável, dos demais comitês de
assessoramento, será fixada anualmente em Assembleia Geral, nos termos da legislação vigente,
sendo vedado o pagamento de qualquer forma de remuneração não prevista em Assembleia Geral.
§1º. Os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, Comitê de Auditoria e demais órgãos
estatutários terão ressarcidas suas despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da
função, sempre que residentes fora da cidade em que for realizada a reunião.
§2º. A remuneração mensal devida aos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal da
empresa estatal não excederá a dez por cento da remuneração mensal média dos diretores do Banco,
sendo vedado o pagamento de participação, de qualquer espécie, nos lucros do Banco.
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§3º. A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria será fixada em Assembleia Geral em
montante não inferior à remuneração dos Conselheiros Fiscais.
3.7. Treinamento
Art. 19. A empresa disporá de Código de Conduta e Integridade, elaborado e divulgado na forma da
Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 e do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
Art. 20. Nas reuniões dos órgãos colegiados, anteriormente à deliberação, o membro que não seja
independente em relação à matéria em discussão deve manifestar seu conflito de interesses ou
interesse particular, retirando-se da reunião.
Parágrafo Único. Caso não o faça, qualquer outra pessoa poderá manifestar o conflito, caso dele
tenha ciência, devendo o órgão colegiado deliberar sobre o conflito conforme seu Regimento e
legislação aplicável.
Art. 21. Os Administradores e os Conselheiros Fiscais são responsáveis, na forma da lei, pelos
prejuízos ou danos causados no exercício de suas atribuições.
§1º. O Banco, assegurará aos integrantes e ex-integrantes da Diretoria Executiva, dos Conselhos de
Administração e Fiscal e do Comitê de Auditoria a defesa em processos judiciais e administrativos
contra eles instaurados, pela prática de atos no exercício do cargo ou função, nos casos em que não
houver incompatibilidade com os interesses do Banco.
§2º. Fica assegurado aos Administradores e Conselheiros Fiscais, bem como aos ex-administradores
e ex-conselheiros, o conhecimento de informações e documentos constantes de registros ou de
banco de dados do Banco, indispensáveis à defesa administrativa ou judicial, em ações propostas
por terceiros, de atos praticados durante seu prazo de gestão ou mandato.
§3º. O benefício previsto acima aplica-se, no que couber e a critério do Conselho de Administração,
aos membros do Comitê de Auditoria e àqueles que figuram no polo passivo de processo judicial ou
administrativo em decorrência de atos que tenham praticado no exercício de competência delegada
pelos administradores.
§4º. A forma da defesa em processos judiciais e administrativos será definida pelo Conselho de
Administração.
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§5º. Na defesa em processos judiciais e administrativos, se o beneficiário da defesa for condenado,
em decisão judicial transitada em julgado, com fundamento em violação de lei ou do Estatuto, ou
decorrente de ato culposo ou doloso, ele deverá ressarcir ao Banco todos os custos e despesas
decorrentes da defesa feita pelo Banco, além de eventuais prejuízos causados.
Art. 22. O Banco poderá manter contrato de seguro de responsabilidade civil permanente em favor
dos integrantes e ex-integrantes da Diretoria Executiva, Conselho de Administração, Conselheiros
Fiscais, membros do Comitê de Auditoria e membros dos demais órgãos estatutários e comitês de
assessoramento do Conselho de Administração, na forma e extensão definidas pelo Conselho de
Administração, para resguardá-los de responsabilidade por atos ou fatos pelos quais eventualmente
possam vir a ser demandados judicial ou administrativamente, inclusive com cobertura das despesas
processuais e honorários advocatícios.
Art. 23. Os membros da Diretoria Executiva ficam impedidos do exercício de atividades que
configurem conflito de interesse, observados a forma e o prazo estabelecidos na legislação
pertinente.
§1º. Após o exercício da gestão, o ex-membro da Diretoria Executiva que estiver em situação de
impedimento poderá receber remuneração compensatória equivalente apenas ao honorário mensal
do cargo que ocupava observados os §§ 2º e 3º deste artigo.
§2º. Não terá direito à remuneração compensatória, o ex-membro da Diretoria Executiva que
retornar, antes do término do período de impedimento ao desempenho da função que ocupava na
administração pública ou privada.
CAPÍTULO 4
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
4.1. Caracterização
4.2. Composição
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IV. o Presidente do Banco integrará, também, o Conselho de Administração e não poderá
exercer, mesmo que interinamente, a Presidência do Colegiado.
§2º. Os demais membros da Diretoria Executiva da empresa não poderão compor o Conselho de
Administração, podendo, no entanto, ser convocados por esse colegiado para participarem de
reuniões, sem direito a voto.
§3º. O Conselho de Administração deve ser composto, no mínimo, por 25% (vinte e cinco por
cento) de membros independentes ou pelo menos 1 (um), caso haja decisão pelo exercício da
faculdade do voto múltiplo pelos acionistas minoritários, nos termos da legislação societária, sendo
que os critérios de independência deverão respeitar os termos do Art. 22, §1º da Lei nº 13.303, de
30 de junho de 2016 e do Art. 36, §1º do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
Art. 26. O Conselho de Administração terá prazo de gestão unificado de 2 (dois) anos, permitidas,
no máximo, 3 (três) reconduções consecutivas.
§1º. No prazo a que se refere o caput serão considerados os períodos anteriores de gestão ocorridos
há menos de 2 (dois) anos.
§2º. Atingido o limite a que se refere o parágrafo anterior, o retorno de membro do Conselho de
Administração para o Banco só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a um prazo de
gestão.
§3º. O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração se prorrogará até a efetiva
investidura dos novos membros.
Art. 27. No caso de vacância do cargo de conselheiro, o substituto será nomeado pelos conselheiros
remanescentes e servirá até a primeira assembleia geral subsequente. Caso ocorra a vacância da
maioria dos cargos, será convocada assembleia geral para proceder a nova eleição.
§1º. Para que o Conselho de Administração proceda a nomeação de membros para o colegiado, na
forma do caput, deverá ser verificado pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e
Remuneração todos os requisitos de elegibilidade exigidos para eleição em assembleia geral de
acionistas.
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§2º. A função de Conselheiro de Administração é pessoal e não admite substituto temporário ou
suplente, inclusive para representante dos empregados. No caso de ausências ou impedimentos
eventuais de qualquer membro do Conselho, o colegiado deliberará com os remanescentes.
4.5. Reunião
Art. 28. O Conselho de Administração se reunirá, com a presença da maioria dos seus membros,
ordinariamente, uma vez por mês e extraordinariamente, sempre que necessário.
§1º. O Conselho de Administração será convocado por seu Presidente ou pela maioria dos membros
do Colegiado.
§2º. A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas com antecedência mínima
de 5 (cinco) dias úteis, salvo nas hipóteses devidamente justificadas pelo Banco e acatadas pelo
Colegiado.
§4º. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes e serão registradas
no livro de atas, podendo ser lavradas de forma sumária.
§6º. Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do voto divergente será registrada, a critério
do respectivo membro, observado que se exime de responsabilidade o conselheiro dissidente que
faça consignar sua divergência em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e
por escrito ao Conselho de Administração.
§7º. As atas do Conselho de Administração devem ser redigidas com clareza e registrar as decisões
tomadas, as pessoas presentes, os votos divergentes e as abstenções de voto.
4.6. Competências
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VIII. manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria
Executiva.
IX. manifestar-se previamente sobre atos ou contratos relativos à sua alçada decisória.
X. autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, a constituição de ônus reais
e a prestação de garantias a obrigações de terceiros.
XI. autorizar e homologar a contratação de auditores independentes, bem como a
rescisão dos respectivos contratos.
XII. aprovar as Políticas de Conformidade e Gerenciamento de Riscos, Dividendos e
Participações Societárias, bem como outras políticas gerais do Banco.
XIII. aprovar e acompanhar o plano de negócios, estratégico e de investimentos, e as
metas de desempenho, que deverão ser apresentados pela Diretoria Executiva.
XIV. analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pelo Banco, sem prejuízo da atuação do
Conselho Fiscal.
XV. determinar a implantação e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de
controle interno estabelecidos para a prevenção e mitigação dos principais riscos a
que está exposta a empresa estatal, inclusive os riscos relacionados à integridade
das informações contábeis e financeiras e os relacionados à ocorrência de
corrupção e fraude.
XVI. definir os assuntos e valores para sua alçada decisória e da Diretoria Executiva
XVII. identificar a existência de ativos não de uso próprio do Banco e avaliar a
necessidade de mantê-los.
XVIII. deliberar sobre os casos omissos do Estatuto Social do Banco, em conformidade
com o disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
XIX. aprovar o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna – PAINT e o Relatório
Anual das Atividades de Auditoria Interna – RAINT, sem a presença do
Presidente do Banco.
XX. criar comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, para
aprofundamento dos estudos de assuntos estratégicos, de forma a garantir que a
decisão a ser tomada pelo Colegiado seja tecnicamente bem fundamentada.
XXI. eleger e destituir os membros de comitês de assessoramento ao Conselho de
Administração, bem como do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e
Remuneração.
XXII. atribuir formalmente a responsabilidade pelas áreas de Conformidade e
Gerenciamento de Riscos a membros da Diretoria Executiva.
XXIII. solicitar auditoria interna periódica sobre as atividades da entidade fechada de
previdência complementar que administra plano de benefícios da estatal.
XXIV. realizar a autoavaliação anual de seu desempenho, observados os
quesitos mínimos dispostos no inciso III do Art. 13 da Lei n° 13.303, de 30 de
junho de 2016.
XXV. aprovar as nomeações e destituições dos titulares da Auditoria Interna, e submetê-
las à aprovação da Controladoria Geral da União.
XXVI. conceder afastamento e licença ao Presidente do Banco, inclusive a título de férias.
XXVII. aprovar o Regimento Interno do Conselho de Administração, do Comitê de
Auditoria e dos demais comitês de assessoramento.
XXVIII. aprovar o Código de Conduta e Integridade.
XXIX. aprovar e manter atualizado um plano de sucessão não-vinculante dos membros do
Conselho de Administração e da Diretoria Executiva, cuja elaboração deve ser
coordenada pelo Presidente do Conselho de Administração.
XXX. aprovar as atribuições dos diretores executivos não previstas no Estatuto Social
XXXI. aprovar o Regulamento de Licitações.
XXXII. aprovar a prática de atos que importem em renúncia, transação ou compromisso
arbitral, observada a política de alçada do Banco.
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XXXIII. discutir, deliberar e monitorar práticas de governança corporativa e relacionamento
com partes interessadas.
XXXIV. aprovar e divulgar a Carta Anual com explicação dos compromissos de
consecução de objetivos de políticas públicas, na forma prevista na Lei nº 13.303,
de 30 de junho de 2016.
XXXV. avaliar os diretores e membros de comitês estatutários do Banco, nos termos do
inciso III do Art. 13 da Lei 13.303, de 30 de junho de 2016, com o apoio
metodológico e procedimental do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e
Remuneração.
XXXVI. aprovar e fiscalizar o cumprimento das metas e resultados específicos a serem
alcançados pelos membros da Diretoria Executiva.
CAPÍTULO 5
DIRETORIA EXECUTIVA
5.1. Caracterização
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Art. 31. A Diretoria Executiva é o órgão executivo de administração e representação, cabendo-lhe
assegurar o funcionamento regular do Banco em conformidade com a orientação geral traçada pelo
Conselho de Administração.
1 presidente
5.2. Composição e Investidura 5 diretores executivos
Art. 32. A Diretoria Executiva, eleita pelo Conselho de Administração, é composta pelo Presidente
do Banco e 5 (cinco) Diretores Executivos.
§1º. É condição para investidura em cargo de Diretoria do Banco a assunção de compromisso com
metas e resultados específicos a serem alcançados, que deverá ser aprovado pelo Conselho de
Administração.
Art. 33. O prazo de gestão da Diretoria Executiva será unificado e de 2 (dois) anos, sendo
permitidas, no máximo, 3 (três) reconduções consecutivas.
§1º. Atingido o limite a que se refere o caput, o retorno de membro da Diretoria Executiva para o
Banco só poderá ocorrer após decorrido período equivalente a um prazo de gestão.
§2º. No prazo a que se refere o caput serão considerados os períodos anteriores de gestão ocorridos
há menos de dois anos e a transferência de Diretor para outra Diretoria do Banco.
§3º. O prazo de gestão dos membros da Diretoria Executiva se prorrogará até a efetiva investidura
dos novos membros.
§2º. Os membros da Diretoria Executiva farão jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de licença
remunerada, que podem ser acumulados até o máximo de dois períodos, sendo vedada sua
conversão em espécie e indenização.
5.5. Reunião
Art. 35. A Diretoria Executiva se reunirá ordinariamente uma vez por semana, e extraordina-
riamente sempre que necessário.
§1º. A Diretoria Executiva será convocada pelo Presidente do Banco ou pela maioria dos membros
do Colegiado.
§2º. A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas com antecedência mínima
de 5 (cinco) dias úteis, salvo nas hipóteses devidamente justificadas pelo Banco e acatadas pelo
Colegiado.
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§3º. As reuniões da Diretoria Executiva devem, em regra, ser presenciais, admitindo,
excepcionalmente, a reunião virtual ou a participação de membro por tele ou videoconferência,
mediante justificativa aprovada pelo Colegiado.
§4º. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes e serão registradas
no livro de atas, podendo ser lavradas de forma sumária.
§5º. Nas deliberações colegiadas da Diretoria Executiva, o Presidente terá o voto de desempate,
além do voto pessoal.
§6º. Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do voto divergente será registrada, a critério
do respectivo membro, observado que se exime de responsabilidade o diretor dissidente que faça
consignar sua divergência em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência imediata e por
escrito à Diretoria Executiva.
§7º. As atas da Diretoria Executiva devem ser redigidas com clareza e registrar as decisões
tomadas, as pessoas presentes, os votos divergentes e as abstenções de voto.
5.6. Competências
Art. 36. Compete à Diretoria Executiva, no exercício das suas atribuições e respeitadas as diretrizes
fixadas pelo Conselho de Administração:
I. gerir as atividades do Banco e avaliar os seus resultados.
II. monitorar a sustentabilidade dos negócios, os riscos estratégicos e respectivas medidas
de mitigação, elaborando relatórios gerenciais com indicadores de gestão.
III. elaborar os orçamentos anuais e plurianuais do Banco e acompanhar sua execução.
IV. definir a estrutura organizacional do Banco e a distribuição interna das atividades
administrativas.
V. aprovar as normas internas de funcionamento do Banco.
VI. promover a elaboração, em cada exercício, do relatório da administração e das
demonstrações financeiras, submetendo essas últimas à Auditoria Independente e aos
Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria.
VII. autorizar previamente os atos e contratos relativos à sua alçada decisória.
VIII. indicar os representantes do Banco nos órgãos estatutários de suas participações
societárias.
IX. submeter, instruir e preparar adequadamente os assuntos que dependam de deliberação
do Conselho de Administração, manifestando-se previamente quando não houver
conflito de interesse.
X. cumprir e fazer cumprir este Estatuto, as deliberações da Assembleia Geral e do
Conselho de Administração, bem como avaliar as recomendações do Conselho Fiscal.
XI. colocar à disposição dos outros órgãos sociais pessoal qualificado para secretariá-los e
prestar o apoio técnico necessário.
XII. aprovar o seu Regimento Interno.
XIII. deliberar sobre os assuntos que lhe submeta qualquer Diretor.
XIV. apresentar, até a última reunião ordinária do Conselho de Administração do ano
anterior, plano de negócios para o exercício anual seguinte e estratégia de longo prazo
atualizada com análise de riscos e oportunidades para, no mínimo, os próximos cinco
anos.
XV. nos assuntos afetos a governança, riscos e controles, a Diretoria Executiva atuará
como Comitê de Governança, Riscos e Controles, com assessoramento do titular da
Gerência de Controles Internos, com as atribuições previstas na Instrução Normativa
Conjunta nº 1, de 10 de maio de 2016, do Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão e Controladoria-Geral da União – CGU.
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5.7. Atribuições do Presidente
Art. 37. Sem prejuízo das demais atribuições da Diretoria Executiva, compete especificamente ao
Presidente do Banco:
I. dirigir, supervisionar, coordenar e controlar as atividades e a política administrativa do
Banco.
II. coordenar as atividades dos membros da Diretoria Executiva.
III. representar o Banco em juízo e fora dele, podendo, para tanto, constituir procuradores
“ad-negotia” e “ad-judicia”, especificando os atos que poderão praticar nos respectivos
instrumentos do mandato.
IV. assinar, com um Diretor, os atos que constituam ou alterem direitos ou obrigações do
Banco, bem como aqueles que exonerem terceiros de obrigações para com ela, podendo,
para tanto, delegar atribuições ou constituir procurador para esse fim.
V. expedir atos de admissão, designação, promoção, transferência e dispensa de
empregados.
VI. baixar as resoluções da Diretoria Executiva.
VII. criar e homologar os processos de licitação, podendo delegar tais atribuições
VIII. conceder afastamento e licenças aos demais membros da Diretoria Executiva, inclusive
a título de férias.
IX. designar os substitutos dos membros da Diretoria Executiva.
X. convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva.
XI. manter o Conselho de Administração e Fiscal informado das atividades do Banco.
XII. exercer outras atribuições que lhe forem fixadas pelo Conselho de Administração.
Parágrafo Único. As demais atribuições e poderes de cada Diretor Executivo serão detalhados no
Regimento Interno da Diretoria Executiva.
CAPÍTULO 6
CONSELHO FISCAL
6.1. Caracterização
Art. 39. O Conselho Fiscal é órgão permanente de fiscalização, de atuação colegiada e individual.
Além das normas previstas na Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, e sua regulamentação,
aplicam-se aos membros do Conselho Fiscal do Banco as disposições para esse colegiado previstas
na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, inclusive aquelas relativas a seus poderes, deveres e
responsabilidades, a requisitos e impedimentos para investidura e a remuneração.
6.2. Composição
Art. 40. O Conselho Fiscal será composto por 4 (quatro) membros efetivos e respectivos suplentes,
sendo:
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I. 3 (três) indicados pelo Ministro de Estado da Economia, sendo um deles representante do
Tesouro Nacional, que deverá ser servidor público com vínculo permanente com a
Administração Pública; e
II. 1 (um) representante dos acionistas minoritários.
Parágrafo Único. Os membros do Conselho Fiscal são eleitos pela Assembleia Geral.
Art. 41. O prazo de atuação dos membros do Conselho Fiscal será de 2 (dois) anos, permitidas, no
máximo, 2 (duas) reconduções consecutivas.
§1º. Atingido o limite a que se refere o caput, o retorno de membro do Conselho Fiscal no Banco,
só poderá ser efetuado após decorrido prazo equivalente a um prazo de atuação.
§2º. No prazo a que se refere o caput serão considerados os períodos anteriores de atuação ocorridos
há menos de dois anos.
6.4. Requisitos
Art. 42. Os membros do Conselho Fiscal deverão atender aos requisitos obrigatórios e observar as
vedações para exercício das suas atividades determinados pela Lei nº 13.303, de 30 de junho de
2016, pelo Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, e por demais normas que regulamentem a
matéria.
Art. 43. Os membros do Conselho Fiscal serão substituídos em suas ausências ou impedimentos
eventuais pelos respectivos suplentes.
6.6. Reunião
Art. 44. O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente
sempre que necessário.
§1º. O Conselho Fiscal será convocado pelo Presidente ou pela maioria dos membros do Colegiado.
§2º. A pauta da reunião e a respectiva documentação serão distribuídas com antecedência mínima
de 5 (cinco) dias úteis, salvo quando nas hipóteses devidamente justificadas pelo Banco e acatadas
pelo Colegiado.
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§3º. As reuniões do Conselho Fiscal devem, em regra, ser presenciais, admitindo,
excepcionalmente, a reunião virtual ou a participação de membro por tele ou videoconferência,
mediante justificativa aprovada pelo Colegiado.
§4º. As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria dos membros presentes e serão registradas
no livro de atas, podendo ser lavradas de forma sumária.
§5º. Em caso de decisão não-unânime, a justificativa do voto divergente será registrada, a critério
do respectivo membro, observado que se exime de responsabilidade o conselheiro fiscal dissidente
que faça consignar sua divergência em ata de reunião ou, não sendo possível, dela dê ciência
imediata e por escrito ao Conselho Fiscal.
§6º. As atas do Conselho Fiscal devem ser redigidas com clareza e registrar as decisões tomadas, as
pessoas presentes, os votos divergentes e as abstenções de voto.
6.7. Competências
CAPÍTULO 7
COMITÊ DE AUDITORIA
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7.1. Caracterização
§2º. O Comitê de Auditoria terá autonomia operacional e dotação orçamentária, anual ou por
projeto, dentro de limites aprovados pelo Conselho de Administração, para conduzir ou determinar
a realização de consultas, avaliações e investigações dentro do escopo de suas atividades, inclusive
com a contratação e utilização de especialistas independentes.
7.2. Composição
Art. 47. O Comitê de Auditoria Estatutário, eleito e destituído pelo Conselho de Administração,
será integrado por 3 (três) membros.
mandato: 3 anos e uma única releição
§1º. Os membros do Comitê de Auditoria Estatutário devem ter experiência profissional ou
formação acadêmica compatível com o cargo, preferencialmente na área de contabilidade, auditoria
ou no setor de atuação do Banco, sendo que pelo menos 1 (um) membro deve ter reconhecida
experiência profissional em assuntos de contabilidade societária e ao menos 1 (um) deve ser
conselheiro independente do Banco.
§2º. Os membros do Comitê de Auditoria, em sua primeira reunião, elegerão o seu Presidente, que
deverá ser membro independente do Conselho de Administração, a quem caberá dar cumprimento
às deliberações do órgão, com registro no livro de atas.
§3º. São condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria as estabelecidas no Art. 25 da Lei
nº 13.303/2016 e no Art. 39 do Decreto nº 8.945/2016, além das demais normas aplicáveis.
§6º. O Conselho de Administração poderá convidar membros do Comitê de Auditoria para assistir
às suas reuniões.
7.3. Mandato
Art. 48. O mandato dos membros do Comitê de Auditoria será de 3 (três) anos, não coincidente
para cada membro, permitida uma única reeleição.
Parágrafo Único. Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser destituídos pelo voto
justificado da maioria absoluta do Conselho de Administração.
7.5. Reunião
Art. 50. O Comitê de Auditoria deverá realizar pelo menos 4 (quatro) reuniões mensais.
§3º. Na hipótese de o Conselho de Administração considerar que a divulgação da ata possa pôr em
risco interesse legítimo do Banco, apenas o seu extrato será divulgado.
§4º. A restrição de que trata o parágrafo anterior não será oponível aos órgãos de controle, que terão
total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê de Auditoria estatutário, observada a
transferência de sigilo.
7.6. Competências
Art. 51. Competirá ao Comitê de Auditoria Estatutário, sem prejuízo de outras competências
previstas na legislação:
I. opinar sobre a contratação e destituição de auditor independente.
II. supervisionar as atividades dos auditores independentes, avaliando sua independência, a
qualidade dos serviços prestados e a adequação de tais serviços às necessidades do
Banco.
III. supervisionar as atividades desenvolvidas nas áreas de controle interno, de auditoria
interna e de elaboração das demonstrações financeiras da empresa estatal.
IV. monitorar a qualidade e a integridade dos mecanismos de controle interno, das
demonstrações financeiras e das informações e medições divulgadas pelo Banco.
V. avaliar e monitorar exposições de risco do Banco, podendo requerer, entre outras,
informações detalhadas sobre políticas e procedimentos referentes a:
a. remuneração da administração.
b. utilização de ativos do Banco.
c. gastos incorridos em nome do Banco.
VI. avaliar e monitorar, em conjunto com a administração e a área de auditoria interna, a
adequação e o fiel cumprimento das transações com partes relacionadas aos critérios
estabelecidos na Política de Transações com Partes Relacionadas e sua divulgação.
VII. elaborar relatório anual com informações sobre as atividades, os resultados, as
conclusões e suas recomendações, registrando, se houver, as divergências significativas
entre administração, auditoria independente e o próprio Comitê de Auditoria Estatutário
em relação às demonstrações financeiras.
VIII. avaliar a razoabilidade dos parâmetros em que se fundamentam os cálculos atuariais,
bem como o resultado atuarial dos planos de benefícios mantidos pelo fundo de pensão,
quando a empresa pública ou a sociedade de economia mista for patrocinadora de
entidade fechada de previdência complementar.
§1º. Ao menos um dos membros do Comitê de Auditoria Estatutário deverá participar das reuniões
do Conselho de Administração que tratem das demonstrações contábeis periódicas, da contratação
do auditor independente e do PAINT.
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§2º. O Comitê de Auditoria Estatutário deverá possuir meios para receber denúncias, inclusive
sigilosas, internas e externas ao Banco, em matérias relacionadas ao escopo de suas atividades.
CAPÍTULO 8
COMITÊ DE PESSOAS, ELEGIBILIDADE, SUCESSÃO E REMUNERAÇÃO
8.1. Caracterização
Art. 52. O Banco disporá de Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração que visará
assessorar os acionistas e o Conselho de Administração nos processos de indicação, de avaliação, de
sucessão e de remuneração dos administradores, conselheiros fiscais e demais membros de órgãos
estatutários.
8.2. Composição
Art. 53. O Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração será formado por 3 (três) a 5
(cinco) membros, nomeados na integralidade pelo Conselho de Administração, devendo ser
composto por membros do Conselho de Administração, sem remuneração adicional, ou por
membros externos remunerados, observados os artigos 156 e 165 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976.
8.3. Competências
§1º. O Comitê deverá se manifestar no prazo máximo de 8 (oito) dias úteis, a partir do recebimento
de formulário padronizado da entidade da Administração Pública responsável pelas indicações, sob
pena de aprovação tácita e responsabilização de seus membros, caso se comprove o
descumprimento de algum requisito.
§2º. As manifestações do Comitê serão deliberadas por maioria de votos com registro em ata,
devendo ser lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos,
contendo a transcrição apenas das deliberações tomadas.
§4º. O mesmo procedimento descrito no §3º acima deverá ser observado na eleição de diretores e
membros do Comitê de Auditoria, sendo que a manifestação do Conselho de Administração deverá
constar da ata da reunião que tiver como ordem do dia a eleição dos membros desses órgãos.
§5º. As atas das reuniões do Conselho de Administração que deliberarem sobre os assuntos acima
mencionados deverão ser divulgadas.
§7º. A restrição de que trata o parágrafo anterior não será oponível aos órgãos de controle, que terão
total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e
Remuneração, observada a transferência de sigilo.
CAPÍTULO 9
COMITÊ ESTRATÉGICO DE CRÉDITO, RISCOS E DE CAPITAL
9.1. Caracterização
Art. 55. O Banco disporá de Comitê Estratégico de Crédito, Riscos e de Capital que visará
assessorar o Conselho de Administração nos processos sob o enfoque estratégico e estrutural do
crédito, na gestão dos riscos e seus impactos, e na avaliação dos níveis de apetite por riscos fixados
na Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos.
9.2. Composição
Art. 56. O Comitê Estratégico de Crédito, Riscos e de Capital será formado por 3 (três) a 5 (cinco)
membros, nomeados na integralidade pelo Conselho de Administração, devendo ser composto por
membros do Conselho de Administração, podendo contar, ainda, com 1 (um) membro externo
independente, membros do Comitê de Auditoria ou empregados do Banco, todos sem remuneração
adicional, observados os artigos 156 e 165 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, exceto o
membro independente que será remunerado.
Art. 57. Os membros do Comitê terão um prazo de atuação de 2 (dois) anos, permitida a extensão
até a investidura de seus sucessores, admitindo-se, no máximo, 2 (duas) reconduções consecutivas.
9.4. Competências
Art. 58. O Comitê terá as competências previstas na legislação em vigor e no seu Regimento
Interno.
§1º. As manifestações do Comitê, que serão deliberadas por maioria de votos com registro em ata,
deverão ser lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos, e
conter a transcrição apenas das deliberações tomadas.
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§2º. Na hipótese de o Comitê considerar que a divulgação da ata possa pôr em risco interesse
legítimo do Banco, apenas o seu extrato será divulgado.
§3º. A restrição de que trata o parágrafo anterior não será oponível aos órgãos de controle, que terão
total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê, observada a transferência de sigilo.
CAPÍTULO 10
COMITÊ ESTRATÉGICO DE GOVERNANÇA E SUSTENTABILIDADE
10.1. Caracterização
Art. 59. O Banco disporá de Comitê de Governança e Sustentabilidade para assessorar o Conselho
de Administração sob o enfoque estratégico de Governança e auxiliar no que se refere à
sustentabilidade.
10.2. Composição
Art. 60. O Comitê Estratégico de Governança e Sustentabilidade será formado por 3 (três) a 5
(cinco) membros, nomeados na integralidade pelo Conselho de Administração, devendo ser
composto por membros do Conselho de Administração, podendo contar, ainda, com membros do
Comitê de Auditoria ou empregados do Banco, todos sem remuneração adicional, observados os
artigos 156 e 165 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Art. 61. Os membros do Comitê terão um prazo de atuação de 2 (dois) anos, permitida a extensão
até a investidura de seus sucessores, admitindo-se, no máximo, 2 (duas) reconduções consecutivas.
10.4. Competências
Art. 62. O Comitê terá as competências previstas na legislação em vigor e no seu Regimento
Interno.
§1º. As manifestações do Comitê, que serão deliberadas por maioria de votos com registro em ata,
deverão ser lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos, e
conter a transcrição apenas das deliberações tomadas.
§2º. Na hipótese de o Comitê considerar que a divulgação da ata possa pôr em risco interesse
legítimo do Banco, apenas o seu extrato será divulgado.
§3º. A restrição de que trata o parágrafo anterior não será oponível aos órgãos de controle, que terão
total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê, observada a transferência de sigilo.
CAPÍTULO 11
COMITÊ ESTRATÉGICO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
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11.1. Caracterização
Art. 63. O Banco disporá de Comitê de Inovação e Tecnologia para apoiar o Conselho de
Administração nas discussões sobre as estratégias de inovação em geral, tecnologia e transformação
digital.
11.2. Composição
Art. 64. O Comitê Estratégico de Inovação e Tecnologia será formado por 3 (três) a 5 (cinco)
membros, nomeados na integralidade pelo Conselho de Administração, devendo ser composto por
membros do Conselho de Administração, podendo contar, ainda, com membros da Diretoria
Executiva, do Comitê de Auditoria ou empregados do Banco, todos sem remuneração adicional,
observados os artigos 156 e 165 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Art. 65. Os membros do Comitê terão um prazo de atuação de 2 (dois) anos, permitida a extensão
até a investidura de seus sucessores, admitindo-se, no máximo, 2 (duas) reconduções consecutivas.
11.4. Competências
Art. 66. O Comitê terá as competências previstas na legislação em vigor e no seu Regimento
Interno.
§1º. As manifestações do Comitê, que serão deliberadas por maioria de votos com registro em ata,
deverão ser lavradas na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos, e
conter a transcrição apenas das deliberações tomadas.
§2º. Na hipótese de o Comitê considerar que a divulgação da ata possa pôr em risco interesse
legítimo do Banco, apenas o seu extrato será divulgado.
§3º. A restrição de que trata o parágrafo anterior não será oponível aos órgãos de controle, que terão
total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê, observada a transferência de sigilo.
CAPÍTULO 12
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Art. 67. O exercício social coincidirá com o ano civil e obedecerá, quanto às demonstrações
financeiras, aos preceitos deste Estatuto Social e da legislação pertinente.
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§2º. Ao fim de cada exercício social, a Diretoria Executiva fará elaborar, com base na legislação
vigente e na escrituração contábil, as demonstrações financeiras aplicáveis às companhias de capital
aberto, discriminando com clareza a situação do patrimônio do Banco e as mutações ocorridas no
exercício.
§3º. Outras demonstrações financeiras intermediárias serão preparadas, caso necessárias ou exigidas
por legislação específica.
Art. 68. Observadas as disposições legais, o lucro líquido do exercício terá a seguinte destinação:
I. absorção de prejuízos acumulados.
II. 5% (cinco por cento) para constituição da reserva legal, que não poderá exceder 20%
(vinte por cento) do capital social.
III. no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado para o pagamento de
dividendos, em harmonia com a política de dividendos aprovada pelo Banco.
IV. no mínimo, 80% (oitenta por cento) do saldo que remanescer, para a constituição da
Reserva Estatutária, até que alcance 10 % (dez por cento) do total de recursos aplicados
do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO, limitado ao que determina o
Art. 199 da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976. A reserva destinar-se-á a reforço
patrimonial para gerir o referido Fundo.
Art. 69. O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembleia geral, no prazo
de 60 dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.
§1º. O Banco poderá levantar balanços semestrais ou em períodos menores para declarar e
distribuir, por deliberação do Conselho de Administração, dividendos ou juros sobre o capital
próprio à conta de lucro apurado nesses balanços, desde que o total dos dividendos pagos em cada
semestre do exercício social não exceda o montante das reservas de capital de que trata o parágrafo
1o do Art. 182 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, a serem convalidados pela Assembleia
Geral Ordinária.
§2º. Sobre os valores dos dividendos e dos juros, a título de remuneração sobre o capital próprio,
devidos ao Tesouro Nacional e aos demais acionistas, incidirão encargos financeiros equivalentes à
taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até o dia do efetivo recolhimento ou
pagamento, sem prejuízo da incidência de juros moratórios quando esse recolhimento ou pagamento
não se verificar na data fixada em lei ou assembleia geral, devendo ser considerada como a taxa
diária, para a atualização desse valor durante os cinco dias úteis anteriores à data do pagamento ou
recolhimento, a mesma taxa SELIC divulgada no quinto dia útil que antecede o dia da efetiva
quitação da obrigação.
§3º. Poderá ser imputado ao valor destinado a dividendos, apurados na forma prevista neste artigo,
integrado a respectiva importância, para todos os efeitos legais, o valor da remuneração, paga ou
creditada, a título de juros sobre o capital próprio, nos termos da legislação pertinente.
CAPÍTULO 13
UNIDADES INTERNAS DE GOVERNANÇA
13.1. Descrição
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Art. 70. O Banco terá auditoria interna, área de conformidade e gestão de riscos e ouvidoria.
Art. 71. A Auditoria Interna deverá ser vinculada ao Conselho de Administração, diretamente ou
por meio do Comitê de Auditoria Estatutário.
§2º. Serão enviados relatórios trimestrais ao Comitê de Auditoria sobre as atividades desenvolvidas
pela área de auditoria interna.
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V. verificar o cumprimento do Código de Conduta e Integridade, conforme Art. 18 do
Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016, bem como promover treinamentos
periódicos aos empregados e dirigentes do Banco sobre o tema.
VI. coordenar os processos de identificação, classificação e avaliação dos riscos a que está
sujeito o Banco.
VII. coordenar a elaboração e monitorar os planos de ação para mitigação dos riscos
identificados, verificando continuamente a adequação e a eficácia da gestão de riscos.
VIII. estabelecer planos de contingência para os principais processos de trabalho da
organização.
IX. elaborar relatórios periódicos de suas atividades, submetendo-os à Diretoria Executiva,
aos Conselhos de Administração e Fiscal e ao Comitê de Auditoria.
X. disseminar a importância da Conformidade e do Gerenciamento de Riscos, bem como a
responsabilidade de cada área do Banco nestes aspectos.
XI. outras atividades correlatas definidas pelo Diretor ao qual se vincula.
13.4. Ouvidoria
§2º. A Ouvidoria deverá dar encaminhamento aos procedimentos necessários para a solução dos
problemas suscitados, e fornecer meios suficientes para os interessados acompanharem as
providências adotadas.
CAPÍTULO 14
PESSOAL
Art. 74. Os empregados estarão sujeitos ao regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT, à legislação complementar e aos regulamentos internos do Banco.
§1º. A admissão de empregados será realizada mediante prévia aprovação em concurso público de
provas ou de provas e títulos.
§2º. Os requisitos para o provimento de cargos, exercício de funções e respectivos salários, serão
fixados em Plano de Cargos e Salários e Plano de Funções.
CAPÍTULO 15
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DISPOSIÇÕES GERAIS / TRANSITÓRIAS / FINAIS
15.1 Arbitragem
Art. 75. O Banco da Amazônia, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal
obrigam-se a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e
qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, exceto quando se tratar de direito
indisponível da União, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia,
interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei de Sociedades Anônimas, no
Estatuto Social, pela Comissão de Valores Mobiliários, bem como nas demais normas aplicáveis ao
funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento de
Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA (ou outra denominação social que lhe vier a ser
atribuída), do Regulamento de Arbitragem, do Contrato de Participação e do Regulamento de
Sanções do Novo Mercado.
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