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Relatorio Mecânica Dos Fluídos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA MECÂNICA DOS FLUÍDOS

Guilherme Tadeu Wanderley Feitosa Filho

Relatório sobre a prática de instrumentação

Recife
2010
Guilherme Tadeu Wanderley Feitosa Filho

Relatório sobre a prática de instrumentação

Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na


disciplina de mecânica dos fluídos da Universidade Federal de
Pernambuco.
Prof. Mauricio Motta

Recife
2010
SUMÁRIO

Página

1 Introdução Teórica------------------------------------------------ ------- 5

1.1 Medidores de temperatura ----------------------------------------5

1.1.2 Termopar ---------------------------------------------------5

1.2 Medidores de vazão ----------------------------------------------- 6

1.2.1 Rotâmetros ------------------------------------------------- 6

1.3 Aferidores de pressão --------------------------------------------- 7

1.3.1 Tubo em U -------------------------------------------------7

1.4 Perda de carga ------------------------------------------------------8

1.5 Cálculo de altura de bombas -------------------------------------9

2 Desenvolvimento -------------------------------------------------------10

2.1 Materiais e métodos ----------------------------------------------10

2.1.1 Calibração de um rotâmetro ----------------------------10

2.1.2 Experimento de perda de carga ------------------------10

2.1.3 Experimento com o termopar ---------------------------12

2.2 Resultados e discussões --------------------------------------------12

2.2.1 Calibração do rotâmetro ----------------------------------12

2.2.2 Experimento de perda de carga ------------------------14

2.2.3 Experimento com o termopar ---------------------------18

3 Conclusão -----------------------------------------------------------------18

Anexos -----------------------------------------------------------------------19

Bibliografia------------------------------------------------------------------21
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Esquema simplificado de um termopar............................................................ ..........7


Figura 2. Foto de um rotâmetro....................................................................................... ..........7
Figura 3. Foto de um tubo em U........................................................................................ .......8
Figura 4. Calibração do rotâmetro............................................................................................10
Figura 5. Experimento de perda de carga.................................................................................11
Figura 6. Termopar............................................................................................................... ...11
Figura 7. Diagrama de Moody.................................................................................... .............15
5

1 INTRODUÇÃO TEÓRICA

Em um ambiente industrial é de extrema importância obter o controle sobre as mais


diversas variáveis físicas existentes, como por exemplo: temperatura, vazão, pressão, entre
outras. Baseando-se nessas necessidades a ciência ao longo da história desenvolveu inúmeros
instrumentos capazes de relacionar essas grandezas com o objetivo aferi-las com a maior
exatidão e precisão possível. Para cada grandeza diferente tem-se inúmeros aferidores
diferentes:

1.1 Medidores de Temperatura

A temperatura não pode ser medida diretamente, ela é normalmente aferida a partir de
diferentes comportamentos de diferentes substâncias a variações de temperatura. Existem
basicamente 2 tipos de medidores básicos de temperatura: os de contato direto onde estão
incluídos: o termômetro de dilatação (se baseia na dilatação de sólidos ou líquidos); à pressão
(se baseia no aumento da pressão de um liquido ou de um gás) ; a par termoelétrico (se baseia
na diferença de temperatura entre metais distintos para geração de uma ddp); a resistência
elétrica (se baseia no aumento da resistência elétrica com o aumento da temperatura) e os de
contado indireto: Pirômetro ótico e de radiação (se baseiam na medida de radiação emitida
por um corpo quente).

1.1.2 Termopar
Definem-se Termopares como sensores de medição de temperatura
que são constituídos por dois condutores metálicos e distintos, puros ou
homogêneos. Em uma de suas extremidades são unidos e soldados, à qual
se convenciona o nome de junta de medição ou junta quente, e a outra
extremidade aberta onde se fazem as devidas interligações de junta de
referência. Quando se submete suas extremidades a temperaturas
diferentes a composição química dos metais gera uma força eletromotriz
da ordem de mV,princípio este conhecido por SEEBEK.Um esquema
simplificado de um termo par pode ser visto na figura 11.
6

Figura 1 : esquema simplificado de um termopar.4


1.2 Medidores de Vazão
Vazão é o volume que passa por uma determinada área, que pode
ser de uma tubulação, por unidade de tempo. Dentre os principais
medidores de vazão são: piezoelétricos (consistem em diminuir a área de
passagem do fluido, gerando uma perda de carga, que pode ser
relacionada a vazão com a equação de Bernoulli), de área(como é o caso
do rotâmetro, que será explanado a seguir), de deslocamento
positivo( que utiliza um volume fixo, que enche e esvazia alternadamente,
gerando assim uma freqüência e através dessa freqüência pode-se medir
a vazão), entre outros3.

1.2.1 Rotâmetros
É constituído de um tubo cônico graduado, possuindo um flutuador
em seu interior, que pode mover-se livremente. Esse tipo de medidor de
vazão precisa ficar na posição vertical para que o fluido entre por debaixo
e saia por cima, dessa forma equilibrando o flutuador a uma determinada
posição da graduação, dessa forma medindo a vazão. Esse equilíbrio do
flutuador se dá pelo equilíbrio entre a força e arraste mais a de empuxo
com o peso do flutuador. Os flutuadores normalmente são de 2 tipos:
esféricos ou cilíndricos de base cônica.
Uma das grandes vantagens dos rotâmetros são seu baixo custo e
não haver necessidade de uma alimentação externa. Uma foto de um
rotâmetro é apresentada a seguir na figura 2.
7

Figura 2 : foto de um rotâmetro


1.3 Aferidores de pressão
É conhecida como pressão a força exercida, dividida pela área de
atuação. A unidade do SI é N/m2. A pressão que um líquido de massa específica m,
altura h, num local onde a aceleração da gravidade é g exerce sobre o fundo de um recipiente
é chamada de pressão hidrostática e é dada pela expressão:
P= densidade x gravidade x altura (equação 1)

Que é apenas uma variável da equação mais geral possível em que P= F/A, desde que
essa força seja perpendicular a área A. A equação 1 trás uma informação importante, pois
mostra que a pressão exercida por uma coluna de líquido independe da área, esses princípios
são conhecidos como teorema de Stevin.
Uma das conseqüências do teorema de Stevin são os vasos comunicantes: Colocando-
se um líquido em recipientes de formas e capacidades diferentes, cujas bases são ligadas entre
si, observa-se que, quando o equilíbrio é estabelecido, a altura do líquido é a mesma em todos
eles. Como a pressão exercida por um líquido só depende de sua altura, vemos que, se a altura
de um deles fosse maior, a pressão na sua base seria maior do que na base dos outros vasos e
o líquido não estaria em equilíbrio. Para que isso ocorra a altura deve ser a mesma em todos
os recipientes2.
O principio dos vasos comunicantes é a base para um dos mais importantes e práticos
medidores de pressão que é o tubo em U, além desse existem também outros aferidores
importantes como o manômetro de Bourdon.

1.3.1 Tubo em U
É constituído de um tubo de vidro no formato de U, contendo um líquido que é
normalmente o mercúrio. Quando um determinada pressão é aplicada em uma das
extremidades do tubo desloca certa altura do líquido que pode ser calculada pela equação 1.A
seguir é mostrada uma foto de um tubo em U.
8

Figura 3: Tubo em U.
1.4 Perda de carga

No ambiente industrial, constantemente fluídos são bombeados


entre um lugar e outro. É notado que ao percorrer as tubulações há perda
de pressão, entre um reator e outro por exemplo. Isso se dá pelo fato de
que o fluido dissipa energia nas paredes da tubulação, ou seja, realiza
trabalho sobre sua vizinhança. A esse tipo de perdas é dado o nome de
perda de carga.
Diante desse fato, é necessário levar essas perdas para o cálculo
das bombas por exemplo. Os cálculos dessas perdas baseiam-se
basicamente em dois tipos: perda primaria e perda secundaria. A perda
primaria se dá pelo percurso do fluido nas tubulações retas, por enquanto
que a secundária se dá pela perda de carga nos acessórios, acessórios
esse que podem ser dos mais variados tipos, como por exemplo: válvulas,
joelhos,expansões tipo de saída e de entrada na tubulação, entre outras. A
fórmula básica para esse caçulo é dada a seguir.
hl(m)= v2 2 ×L(Le)D ×fg ( Equação 2)

v - Velocidade
L – Comprimento
D – Diâmetro
f - Fator de atrito
g – Gravidade
Le/D – Comprimento equivalente (apenas para perda secundária)
A única diferença para cálculo de perda secundária para perda
primaria é que o termo L/D é substituído por Le/D(comprimento
equivalente).
9

Para o cálculo de f é necessário usar-se dois gráficos ,


primeiramente o gráfico da rugosidade relativa, e logo em seguida o
diagrama de Moody para achar o fator de atrito. Para o cálculo do fator de
atrito usa-se o número de Reynolds que é calculado pela equação a
seguir.
Re= ρ×v ×Dμ (Equação 3)

μ - viscosidade dinâmica do fluido


ρ - massa específica do fluido

1.5 Cálculo de altura de bombas


Para elevar um determinado fluído de uma certa altura para outra é necessário uma
bomba, porém não é qualquer bomba que será útil para uma determinada altura. É necessário
estudar todos os fatores que influenciam, desde a altura que o líquido será elevado até a qual é
a perda de carga total até o objetivo final. Para esse cálculo usa-se a seguinte fórmula.

HT= ±hR±hS-PR+PS+hfR+hfS (Equação 4 )

hR - Altura de recalque.
hS - Altura se sucção .
PR – Pressão manométrica no reservatório de recalque.
PS - Pressão manométrica no reservatório de sucção.
hfR – Perda de carga na tubulação de recalque.
hfS - Perda de carga na tubulação de Sucção.
10

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Materiais e métodos

O experimento foi dividido em 3 práticas:

2.1.1 Calibração de um rotâmetro

Nessa prática possuía–se uma bomba bombeando água para dentro de um rotâmetro,
antes da entrada do rotâmetro havia um tubo em U, que aferia a pressão da bomba. Para
diferentes marcações no rotâmetro mediu-se a pressão no tubo em U e a vazão real. Essa
vazão real era medida enchendo uma proveta de 100 ml com a água que saía do sistema ,
marcando também o tempo necessário para que isso ocorresse. Esse procedimento foi refeito
3 vezes para 4 marcações diferentes no rotâmetro até então descalibrado. Uma foto do
esquema é apresentada a seguir.

Figura 4 – Calibração do rotâmetro

2.1.2 Experimento de perda de carga

Nesse experimento possuía-se mais uma vez uma bomba bombeando água para dentro
de um rotâmetro, e novamente também se aferia a pressão antes da entrada no rotâmetro.
Porém dessa vez existia toda uma tubulação inserida entre a entrada e a saída da tubulação.
Após sair do rotâmetro, a água percorria uma tubulação de ferro fundido, variando entre 1 e 2
polegadas, com vários acessórios ate chegar ao reservatório, desse a água era novamente
bombeada. Para cada vazão registrada no rotâmetro era medida a pressão na tubulação e, além
disso, foi medido o comprimento de cada parte, assim como a quantidade de acessórios para o
11

posterior cálculo de perda de carga. Em uma determinada parte da tubulação existiam 4


caminhos possíveis, em que 1 deveria ser escolhido, escolheu –se então o 3º caminho de cima
para baixo. Uma figura do sistema é apresentada abaixo

Figura 5 :experimento de perda de carga.


2.1.3 Experimento com um termopar
12

Nessa prática, montou-se um esquema de um termopar, em que a junta fria era um


banho de gelo, e a junta quente era aquecida por um aquecedor elétrico, um voltímetro estava
ligado ao sistema, marcando a ddp gerada em mV. Foi registrado nesse experimento a ddp de
5 em 5 graus a partir da temperatura ambiente. A foto a seguir mostra o termopar utilizado,
onde do lado direito posicionou-se a junta de referência, e do lado esquerdo a junta quente.

Figura 6 :Termopar
2.2 Resultados e discussões

2.2.1 Calibração de um rotâmetro


Para a calibração do rotâmetro como descrito anteriormente, obteve-se os dados
explanados na tabela 1(anexos), que geraram os seguintes gráficos.

Gráfico 1 : (Qmed ) em função da escala do rotâmetro.

Gráfico 2 : Δh em função do Qmed.

O gráfico 1 relaciona a vazão real marcada no eixo das coordenadas com a vazão
teórica medida no rotâmetro descalibrado. Pode-se notar uma linearidade entre os valores,
mas uma leve diferença do marcado na escala do rotâmetro, levando então a uma calibração
do rotâmetro, visto que os valores reais são conhecidos para uma determinada escala.
Já no gráfico 2, mostra-se a queda da pressão aferida no tubo em U, a medida que a
vazão era aumentada, pois como a bomba estava o tempo todo bombeando a água e o tubo
13

em U estava posicionado antes da entrada do rotâmetro, ao tentar-se diminuir a vazão no


rotâmetro, a pressão no sistema aumentava (ver figura 4).

2.2.2 Experimento de perda de carga

Para esse experimento foi-se necessário calcular não só a perda de carga ao longo da
tubulação como também o Htotal que a bomba seria capaz de deslocar a água. Para esse cálculo,
segundo a equação 4, foi necessário o cálculo de perda de carga primária e secundária, para
cada vazão distinta, os cálculos são mostrados a seguir se baseando na equação 2 .
Cálculos:
Perda primária: para a 1ª vazão Q1=2,5 m³/h
Observação: valores referentes a tubulação de 1 polegada recebem o número 1, assim
como para a tubulação de 2 polegadas q recebem o número 2.
1)Transformou-se a vazão para as unidades do SI (m³/s)  Q’ =Q/3600= V*A=
V*(pi*R²) ==> V =Q/3600pi*R² , essa fórmula foi usada para calcular as velocidades nos
trechos de 1 polegada e de 2 polegadas. Dados R1 = 0.0127m e R2 =0.0254m tem-se que V1 =
1,3705 m/s e V2 = 0,3426 m/s.

2)Possuindo-se as velocidades deu-se início ao cálculo dos termos necessários para o


cálculo do fator de atrito evidenciado na equação 2.
Rugosidade relativa : como o material era de ferro fundido, as duas rugosidades
relativas eram: RR1 = 0.01 e RR2 = 0.005 .
Número de Reynolds : como de acordo com a equação 3 sendo ρ≅103 Kb/m³ e μ≅
10-3 Pa*s , logo Re=106×v×D . então Re1 = 106×v1×D1 = 4,77 x 10^4 e Re2 = 106×v2×D2
= 5,96 x 10³ . Como os números de Reynolds são superiores a 2000 o escoamento foi
considerado turbulento.
Possuindo os números de Reynolds e a rugosidade relativa pode-se chegar ao
coeficiente de atrito com o diagrama de Moody, visto na figura a seguir.
14

Figura 7 : Diagrama de Moody


Logo tem-se f1 = 0,0385 e f2= 0,041.
3)Agora usando-se a equação 2 para calcular a perda de carga primaria nas tubulações
tem-se:
hl=v12 2 ×L1D1 ×f1g +v22 2 ×L2D2 ×f2g (Equação 5)
Substituindo os valores L1= 14,74m e L2 = 1,17m, obtêm-se a perda primaria para Q =
2,5 m³/h que é h1 = 2,2222 mca e h2 = 0,0050 mca, resultando em um hl = 2,2252 mca.
Perda secundária: Essa perda pode ser devida a acessórios essencialmente ou a
mudanças provocadas por mudança no diâmetro da tubulação e por isso esse cálculo foi
dividido em 2 partes.
Perdas secundárias por expansões, contrações, entrada e saída da tubulação.
Para esse tipo de conta existe um fórmula simplificada da equação 2 que é:

hlm=K×v22 (Equação 6)

K - constante que pode ser de expansão, contração, entrada ou saída da tubulação.


Para o cálculo de expansão e contração calcula-se a razão entre as áreas para achar o
K, como a razão entre as áreas é de 0,25,logo tem-se que o K e =0,585 e o Kc = 0,40, já para o
cálculo da entrada e saída, tem-se que para a entrada arredondada, como ocorreu no
experimento, Kentrada = 0,04 e para saída canto vivo Ksaída =1. Arrumando a equação 6 para o
exemplo proposto tem-se :
15

hlm=(Ke+Kc+Kent+Ksaida)v122 (Equação 7)

Substituindo os valores tem-se que hlm = 0,1939 mca

Perda secundária por acessórios. Nesse tipo de perda cada acessório tem seu
comprimento equivalente tabelado (Le/D), e com isso pode-se usar a equação 2 para o cálculo
da perda de carga. O fator de atrito utilizado será o mesmo utilizado para as duas tubulações
adjacentes ao acessório, já que ambas são iguais.
Os valores de Le/D para cada acessório, assim como o comprimento equivalente total é
mostrado a seguir na tabela.
Tabela 2 :Comprimento equivalente dos acessórios
Acessório(s) Comprimento equivalente(Le/D)
2 vávulas esfera completamente abertas 2x3 = 6
3 joelhos de 90° padrão 3x30= 90
6 Tês escoamento em curva 6x60 = 360
5 Tês escoamento em linha reta 5x20 = 100
2 joelhos 45° 2x16 = 32
Le/D Total 588

Usando-se a equação 2 tem-se:


hlm= v12 2 ×LeD ×fg (Equação 8)
Substituindo os devidos valores chega-se ao resultado da perda de carga gerada pelos
acessórios que é de hlm = 2,2516mca. Levando a uma perda de carga secundária total igual a
2,4455mca.
Já para o Htotal da bomba, usa-se a equação 4, desprezando os termos Ps e Pr . e sendo
hR = 1,53m e hS = - 1,01m(visto que a bomba se encontrava afogada) tem-se :

HT= ±hR±hS + hfR+hfS (Equação 9)

Substituindo os devidos valores chega-se ao valor HT = 5,1927 mca.


Procedimentos praticamente idênticos foram usados para o cálculo nas demais vazões,
alterando as velocidades e os coeficientes de atrito com auxílio de um de um programa cujo
código fonte é apresentado em anexo.
O Gráficos a seguir mostram como se comportam o Htotal em função da vazão e a
pressão gerada pela bomba em função também da vazão.
16

Gráfico 3: Hsistema e Hbomba em função da vazão.

No gráfico 3 os valores da série 1 apresentam uma tendência parabólica, que pode ser
explicada pelo fato da vazão Q ser proporcional a velocidade v, que na fórmula da perda de
carga esta elevedada ao quadrado. Já a série 2 tem a tendência de diminuir a pressão com o
aumento da vazão, pois como a bomba estava trabalhando em sistema constante ao fechar-se
totalmente a válvula esfera a pressão máxima da bomba era atingida . Esses dois gráficos
podem ser muito importantes para o estudo de otimização da bomba, pois a interseção entre a
curva característica do sistema ( série 1) e a curva característica da bomba (série2), fornece o
ponto de operação da bomba, que ocorre em uma vazão em torno de 5 m³/h e uma pressão de
18 mca.
Observação: Na série 2 a queda da pressão deveria ter sido mais acentuada com o
aumento da vazão, o fato disto não ter ocorrido se dá ao fato de que o manômetro era bastante
inconstante a respeito da leitura correta.

2.2.3 Experimento com um termopar

Nesse experimento, foram anotadas as leituras no termômetro da fonte quente e no


voltímetro, gerando assim a tabela 4(anexos), que gerou o gráfico a seguir. A temperatura de
referência para todas as medidas, da fonte quente, foi 3ºC.

Gráfico 4: T(°C) em função da ddp(mV)

O gráfico 5 mostra um comportamento praticamente linear, o que pode ser importante


para uma possível calibração, para obter-se a temperatura, possuindo a ddp ou vice e versa.

3 CONCLUSÃO

A importância desses experimentos foi bastante evidenciada, pois a aprendizagem foi


significativa, embora que a custo de um grande trabalho. Ao término desse experimento
noções muito boas sobre equipamentos e instrumentos até então desconhecidos foram de
extrema valia.
Os resultados obtidos foram de acordo com as propostas teóricas dos experimentos.
17

Anexos

Tabela 1: Calibração do rotâmetro


Escala(L/h) Q1(L/h) Q2(L/h) Q3(L/h) Qmed(L/h) δ(desvio Δh(cm)
padrão)
188 192 186,5 178,064 185,52 7,02 13,4
150 147,10 148,04 150,77 148,64 1,90 14,4
100 106,50 97,542 103,316 102,45 4,54 15,3
50 53,4276 52,7215 51,5961 52,58 0,92 16

Tabela 3: Vazão, pressão da bomba e perda de carga.


Q(m³/h) P(Kgf/cm²e Ht(mca)
mca)
5 1,9(19) 18,5379
3,9 2,3(23) 11,6185
3,0 2,7(27) 7,2484
2,5 3,0(30) 5,1927

Tabela 4 : Termopar
T(°C) Ddp(mV)
28 1,4
35 1,7
40 2,0
45 2,3
50 2,6
55 2,8
60 3,1
65 3,4
70 3,7
75 3,9
80 4,2
85 4,5
90 4,7
95 4,9
18

Código fonte de matlab para cálculos de perda de carga utilizado

Q = input('digite a vazao');
v1 = (Q/3600)/(pi*0.0127*0.0127)
v2 = (Q/3600)/(pi*0.0254*0.0254)
L1= 14.74;
L2= 1.17;
rr1 = 0.01;
rr2 = 0.005;
Rey1 = (10^6)*v1*0.0254;
Rey2 = (10^6)*v2*0.0508;
rr1=rr1
Rey1=Rey1
f1 = input('digite f1 :');
rr2=rr2
Rey2=Rey2
f2 = input('digite f2 :');
Hp1= (0.5*v1*v1*L1*f1)/(0.0254*9.81)
Hp2= (0.5*v2*v2*L2*f2)/(0.0508*9.81)

Ke=0.585;
Kc = 0.4;
Kentrada = 0.04;
Ksaida = 1;
Hse = (1/2)*v1*v1*Ke*(1/9.81)
Hsc = (1/2)*v1*v1*Kc*(1/9.81)
Hsentrada = (1/2)*v1*v1*Kentrada*(1/9.81)
Hssaida = (1/2)*v1*v1*Ksaida*(1/9.81)
Hecse=Hse+Hsc+Hsentrada+Hssaida
Hsacessorios = (1/2)*v1*v1*588*f1*(1/9.81)
Hrecalque=1.53;
Hsuccao = -1.01;

Hs = Hse + Hsc + Hsentrada + Hssaida + Hsacessorios


HT= Hrecalque + Hsuccao + Hs + Hp1 + Hp2
19

BIBLIOGRAFIA CITADA

1) Termopares convencionais I; disponível em<

http://www.generalcontrols.com.br/downloads/sensorestemp/sensortempB.pdf>

2) Disponivel em < http://instrumentacao.net/temperatura/termometros.php > acessado

em15/05/2010 as 15:30h

3) Máquinas e equipamentos de medição; disponível em <

http://www.scribd.com/doc/21418428/Maquinas-e-Equipamentos-de-medicao>

acessado em 15/05/2010 as 16:00h

4) SOBRINHO,Mauricio. Introdução a instrumentação industrial, p – 6, 1998

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