Relatorio Mecânica Dos Fluídos
Relatorio Mecânica Dos Fluídos
Relatorio Mecânica Dos Fluídos
Recife
2010
Guilherme Tadeu Wanderley Feitosa Filho
Recife
2010
SUMÁRIO
Página
2 Desenvolvimento -------------------------------------------------------10
3 Conclusão -----------------------------------------------------------------18
Anexos -----------------------------------------------------------------------19
Bibliografia------------------------------------------------------------------21
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO TEÓRICA
A temperatura não pode ser medida diretamente, ela é normalmente aferida a partir de
diferentes comportamentos de diferentes substâncias a variações de temperatura. Existem
basicamente 2 tipos de medidores básicos de temperatura: os de contato direto onde estão
incluídos: o termômetro de dilatação (se baseia na dilatação de sólidos ou líquidos); à pressão
(se baseia no aumento da pressão de um liquido ou de um gás) ; a par termoelétrico (se baseia
na diferença de temperatura entre metais distintos para geração de uma ddp); a resistência
elétrica (se baseia no aumento da resistência elétrica com o aumento da temperatura) e os de
contado indireto: Pirômetro ótico e de radiação (se baseiam na medida de radiação emitida
por um corpo quente).
1.1.2 Termopar
Definem-se Termopares como sensores de medição de temperatura
que são constituídos por dois condutores metálicos e distintos, puros ou
homogêneos. Em uma de suas extremidades são unidos e soldados, à qual
se convenciona o nome de junta de medição ou junta quente, e a outra
extremidade aberta onde se fazem as devidas interligações de junta de
referência. Quando se submete suas extremidades a temperaturas
diferentes a composição química dos metais gera uma força eletromotriz
da ordem de mV,princípio este conhecido por SEEBEK.Um esquema
simplificado de um termo par pode ser visto na figura 11.
6
1.2.1 Rotâmetros
É constituído de um tubo cônico graduado, possuindo um flutuador
em seu interior, que pode mover-se livremente. Esse tipo de medidor de
vazão precisa ficar na posição vertical para que o fluido entre por debaixo
e saia por cima, dessa forma equilibrando o flutuador a uma determinada
posição da graduação, dessa forma medindo a vazão. Esse equilíbrio do
flutuador se dá pelo equilíbrio entre a força e arraste mais a de empuxo
com o peso do flutuador. Os flutuadores normalmente são de 2 tipos:
esféricos ou cilíndricos de base cônica.
Uma das grandes vantagens dos rotâmetros são seu baixo custo e
não haver necessidade de uma alimentação externa. Uma foto de um
rotâmetro é apresentada a seguir na figura 2.
7
Que é apenas uma variável da equação mais geral possível em que P= F/A, desde que
essa força seja perpendicular a área A. A equação 1 trás uma informação importante, pois
mostra que a pressão exercida por uma coluna de líquido independe da área, esses princípios
são conhecidos como teorema de Stevin.
Uma das conseqüências do teorema de Stevin são os vasos comunicantes: Colocando-
se um líquido em recipientes de formas e capacidades diferentes, cujas bases são ligadas entre
si, observa-se que, quando o equilíbrio é estabelecido, a altura do líquido é a mesma em todos
eles. Como a pressão exercida por um líquido só depende de sua altura, vemos que, se a altura
de um deles fosse maior, a pressão na sua base seria maior do que na base dos outros vasos e
o líquido não estaria em equilíbrio. Para que isso ocorra a altura deve ser a mesma em todos
os recipientes2.
O principio dos vasos comunicantes é a base para um dos mais importantes e práticos
medidores de pressão que é o tubo em U, além desse existem também outros aferidores
importantes como o manômetro de Bourdon.
1.3.1 Tubo em U
É constituído de um tubo de vidro no formato de U, contendo um líquido que é
normalmente o mercúrio. Quando um determinada pressão é aplicada em uma das
extremidades do tubo desloca certa altura do líquido que pode ser calculada pela equação 1.A
seguir é mostrada uma foto de um tubo em U.
8
Figura 3: Tubo em U.
1.4 Perda de carga
v - Velocidade
L – Comprimento
D – Diâmetro
f - Fator de atrito
g – Gravidade
Le/D – Comprimento equivalente (apenas para perda secundária)
A única diferença para cálculo de perda secundária para perda
primaria é que o termo L/D é substituído por Le/D(comprimento
equivalente).
9
hR - Altura de recalque.
hS - Altura se sucção .
PR – Pressão manométrica no reservatório de recalque.
PS - Pressão manométrica no reservatório de sucção.
hfR – Perda de carga na tubulação de recalque.
hfS - Perda de carga na tubulação de Sucção.
10
2 DESENVOLVIMENTO
Nessa prática possuía–se uma bomba bombeando água para dentro de um rotâmetro,
antes da entrada do rotâmetro havia um tubo em U, que aferia a pressão da bomba. Para
diferentes marcações no rotâmetro mediu-se a pressão no tubo em U e a vazão real. Essa
vazão real era medida enchendo uma proveta de 100 ml com a água que saía do sistema ,
marcando também o tempo necessário para que isso ocorresse. Esse procedimento foi refeito
3 vezes para 4 marcações diferentes no rotâmetro até então descalibrado. Uma foto do
esquema é apresentada a seguir.
Nesse experimento possuía-se mais uma vez uma bomba bombeando água para dentro
de um rotâmetro, e novamente também se aferia a pressão antes da entrada no rotâmetro.
Porém dessa vez existia toda uma tubulação inserida entre a entrada e a saída da tubulação.
Após sair do rotâmetro, a água percorria uma tubulação de ferro fundido, variando entre 1 e 2
polegadas, com vários acessórios ate chegar ao reservatório, desse a água era novamente
bombeada. Para cada vazão registrada no rotâmetro era medida a pressão na tubulação e, além
disso, foi medido o comprimento de cada parte, assim como a quantidade de acessórios para o
11
Figura 6 :Termopar
2.2 Resultados e discussões
O gráfico 1 relaciona a vazão real marcada no eixo das coordenadas com a vazão
teórica medida no rotâmetro descalibrado. Pode-se notar uma linearidade entre os valores,
mas uma leve diferença do marcado na escala do rotâmetro, levando então a uma calibração
do rotâmetro, visto que os valores reais são conhecidos para uma determinada escala.
Já no gráfico 2, mostra-se a queda da pressão aferida no tubo em U, a medida que a
vazão era aumentada, pois como a bomba estava o tempo todo bombeando a água e o tubo
13
Para esse experimento foi-se necessário calcular não só a perda de carga ao longo da
tubulação como também o Htotal que a bomba seria capaz de deslocar a água. Para esse cálculo,
segundo a equação 4, foi necessário o cálculo de perda de carga primária e secundária, para
cada vazão distinta, os cálculos são mostrados a seguir se baseando na equação 2 .
Cálculos:
Perda primária: para a 1ª vazão Q1=2,5 m³/h
Observação: valores referentes a tubulação de 1 polegada recebem o número 1, assim
como para a tubulação de 2 polegadas q recebem o número 2.
1)Transformou-se a vazão para as unidades do SI (m³/s) Q’ =Q/3600= V*A=
V*(pi*R²) ==> V =Q/3600pi*R² , essa fórmula foi usada para calcular as velocidades nos
trechos de 1 polegada e de 2 polegadas. Dados R1 = 0.0127m e R2 =0.0254m tem-se que V1 =
1,3705 m/s e V2 = 0,3426 m/s.
hlm=K×v22 (Equação 6)
hlm=(Ke+Kc+Kent+Ksaida)v122 (Equação 7)
Perda secundária por acessórios. Nesse tipo de perda cada acessório tem seu
comprimento equivalente tabelado (Le/D), e com isso pode-se usar a equação 2 para o cálculo
da perda de carga. O fator de atrito utilizado será o mesmo utilizado para as duas tubulações
adjacentes ao acessório, já que ambas são iguais.
Os valores de Le/D para cada acessório, assim como o comprimento equivalente total é
mostrado a seguir na tabela.
Tabela 2 :Comprimento equivalente dos acessórios
Acessório(s) Comprimento equivalente(Le/D)
2 vávulas esfera completamente abertas 2x3 = 6
3 joelhos de 90° padrão 3x30= 90
6 Tês escoamento em curva 6x60 = 360
5 Tês escoamento em linha reta 5x20 = 100
2 joelhos 45° 2x16 = 32
Le/D Total 588
No gráfico 3 os valores da série 1 apresentam uma tendência parabólica, que pode ser
explicada pelo fato da vazão Q ser proporcional a velocidade v, que na fórmula da perda de
carga esta elevedada ao quadrado. Já a série 2 tem a tendência de diminuir a pressão com o
aumento da vazão, pois como a bomba estava trabalhando em sistema constante ao fechar-se
totalmente a válvula esfera a pressão máxima da bomba era atingida . Esses dois gráficos
podem ser muito importantes para o estudo de otimização da bomba, pois a interseção entre a
curva característica do sistema ( série 1) e a curva característica da bomba (série2), fornece o
ponto de operação da bomba, que ocorre em uma vazão em torno de 5 m³/h e uma pressão de
18 mca.
Observação: Na série 2 a queda da pressão deveria ter sido mais acentuada com o
aumento da vazão, o fato disto não ter ocorrido se dá ao fato de que o manômetro era bastante
inconstante a respeito da leitura correta.
3 CONCLUSÃO
Anexos
Tabela 4 : Termopar
T(°C) Ddp(mV)
28 1,4
35 1,7
40 2,0
45 2,3
50 2,6
55 2,8
60 3,1
65 3,4
70 3,7
75 3,9
80 4,2
85 4,5
90 4,7
95 4,9
18
Q = input('digite a vazao');
v1 = (Q/3600)/(pi*0.0127*0.0127)
v2 = (Q/3600)/(pi*0.0254*0.0254)
L1= 14.74;
L2= 1.17;
rr1 = 0.01;
rr2 = 0.005;
Rey1 = (10^6)*v1*0.0254;
Rey2 = (10^6)*v2*0.0508;
rr1=rr1
Rey1=Rey1
f1 = input('digite f1 :');
rr2=rr2
Rey2=Rey2
f2 = input('digite f2 :');
Hp1= (0.5*v1*v1*L1*f1)/(0.0254*9.81)
Hp2= (0.5*v2*v2*L2*f2)/(0.0508*9.81)
Ke=0.585;
Kc = 0.4;
Kentrada = 0.04;
Ksaida = 1;
Hse = (1/2)*v1*v1*Ke*(1/9.81)
Hsc = (1/2)*v1*v1*Kc*(1/9.81)
Hsentrada = (1/2)*v1*v1*Kentrada*(1/9.81)
Hssaida = (1/2)*v1*v1*Ksaida*(1/9.81)
Hecse=Hse+Hsc+Hsentrada+Hssaida
Hsacessorios = (1/2)*v1*v1*588*f1*(1/9.81)
Hrecalque=1.53;
Hsuccao = -1.01;
BIBLIOGRAFIA CITADA
http://www.generalcontrols.com.br/downloads/sensorestemp/sensortempB.pdf>
em15/05/2010 as 15:30h
http://www.scribd.com/doc/21418428/Maquinas-e-Equipamentos-de-medicao>