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Apostila Mecanica 7495

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Material do Aluno

Rev: 12/22- Eduardo Araújo

TREINAMENTO CORPORATIVO

MECÂNICA DA ESCAVADEIRA 7495 HD

MATERIAL DO ALUNO
Material do Aluno

SUMÁRIO

2 PROGRAMA DO CURSO ....................................................................................................... 5

3 MATERIAL DO CURSO .......................................................................................................... 6

4 LISTA DE FERRAMENTAS .................................................................................................... 6

5 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA ................................................................................. 6

6 MENSAGENS & PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA................................................... 8

7 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO ....................................................................... 23

7.3 REVISÃO........................................................................................................................................ 57

8 CABINE & COMANDOS DO OPERADOR........................................................................ 58

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Material do Aluno

1 DESCRIÇÃO DO CURSO

1.1 Nome do curso: MANUTENÇÃO MECÂNICA ESCAVADEIRA ELÉTRICA 7495 HD

1.2 Conteúdo do curso:

Este treinamento foi dividido em sete módulos tendo como objetivo orientar a equipe de
manutenção sobre o funcionamento e operação dos sistemas mecânicos presentes na
escavadeira elétrica a cabo 7495 HD. Serão abordados os seguintes sistemas deste equipamento:

 Mensagens e procedimentos de segurança;


 Características do equipamento;
 Cabine & Comandos do operador;
 Sistema de lubrificação automática;
 Sistema de ar comprimido e freios;
 Dados de engenharia;
 Procedimentos de serviço;
 Manutenção preventiva.

1.3 Duração:

Este treinamento terá a duração de 32 horas (4 dias).

1.4 Participantes:

Mínimo de 6 participantes e no máximo 12 participantes.

1.5 Quem deverá participar:

Técnicos de manutenção, inspetores, instrutores, supervisores, engenheiros de operação,


lubrificadores e demais profissionais da área técnica diretamente envolvidos com o equipamento.

1.6 Objetivos Gerais:

Ao final do curso, sendo disponibilizada uma escavadeira elétrica a cabo 7495 HD, a apresentação
em sala e a apostila do aluno, o participante será capaz de:

 Compreender os cuidados e perigos presentes na manutenção da escavadeira elétrica


7495 HD;
 Identificar as mensagens de segurança fixadas através de etiquetas no equipamento;
 Localizar e identificar: Características do equipamento, cabine e comandos do operador,
sistema de lubrificação automática, sistema de ar comprimido e freios, dados de engenharia,
procedimentos de serviço e informações sobre manutenção preventiva;

1.7 Equipamento:

Escavadeira elétrica a cabo 7495 HD - ER701485.

1.8 Ferramentas:

Caixa de ferramentas utilizadas pelos mecânicos de campo.

1.9 PRÉ-REQUISITOS:

Os participantes deste curso deverão ter conhecimentos básicos no manual de operação e


manutenção do equipamento, ajustagem, elétrica, pneumática, lubrificação.

1.10 EPI´S:

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Material do Aluno

É necessário que cada participante esteja equipado com capacete de segurança, protetor
auricular, óculos de segurança, luvas de segurança e colete reflexivo.
1.11 HORÁRIOS:

08:00 Horas – Inicio do Curso.


09:30 Horas (15 Min.) – Lanche.
12:00 Horas (1 Hora) – Almoço.
14:30 Horas (15 Min.) – Lanche.
16:30 Horas – Término.

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Material do Aluno

2 PROGRAMA DO CURSO

TREINAMENTO MANUTENÇÃO ESCAVADEIRA ELÉTRICA 7495HD

Dia Inicio Término Descrição

08:00 08:30 Abertura do treinamento e apresentações


08:30 09:30 Módulo 1 – Mensagens e procedimentos de segurança
09:30 09:45 Intervalo

1º dia 09:45 12:00 Módulo 2 – Características do equipamento


12:00 13:00 Almoço
13:00 16:00 Módulo 2 – Características do equipamento
15:30 15:45 Intervalo
15:45 16:30 Módulo 2 – Características do equipamento

08:00 09:30 Revisão módulos anteriores


09:30 09:45 Intervalo
09:45 12:00 Módulo 3 – Cabine & Comandos do operador
2º dia 12:00 13:00 Almoço
13:00 15:30 Módulo 4 – Sistema de lubrificação automática
15:30 15:45 Intervalo
15:45 16:30 Módulo 5 – Sistema de ar comprimido & Freios

08:00 09:30 Revisão módulos anteriores


09:30 09:45 Intervalo
09:45 12:00 Módulo 6 – Dados de engenharia
3º dia 12:00 13:00 Almoço
13:00 15:30 Módulo 7 – Procedimentos de serviço
15:30 15:45 Intervalo
15:45 16:30 Módulo 8 – Manutenção Preventiva

08:00 09:30 Prática no equipamento


09:30 09:45 Prática no equipamento
09:30 12:00 Prática no equipamento
4º dia 12:00 13:00 Almoço
13:00 15:45 Prática no equipamento
15:30 15:45 Intervalo
15:45 16:30 Finalização do treinamento

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3 MATERIAL DO CURSO
3.1 Literaturas de apoio:

BI010127 – Operation and maintenance manual


BI010127 – Manual de operação e manutenção
E022363 – OGL Schematic
D027267 – MP Schematic
E022385 – Pneumatic Schematic
TEKQ1118-01 - Salesgram
AEHQ6518 – Specalog 7495 HD
BI010050 – Manual do usuário compressores sullair ES-6 Series
BI010957 – Vendor manual

3.2 Videos:

3.3 Programas:

Adobe Reader
Pacote Office
Internet Explorer
Windows media player

3.4 Material Didático:

Projetor Multimídia;
Caixa de som com entrada para computador;
Quadro Branco/Flip-Chart;
Pincéis;
Apagador para quadro branco;
Caneta/Lápis.

4 LISTA DE FERRAMENTAS
Para realização da parte prática deste treinamento não será necessária utilização de ferramentas
especiais.

5 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Telefones de emergência:

CeCom (apenas no interior de unidades da Vale): 0800 285 0193


Corpo de bombeiros – 193

Durante o laboratório, onde se deve funcionar o equipamento ou movimentá-lo, é necessário


seguir as regras de segurança.

5.1.1 Antes de funcionar o equipamento


 Todos os participantes deverão estar utilizando capacete de segurança, óculos de
segurança, abafador de ruídos e calçado adequado;
 Tenha certeza de que todos os participantes estejam em local seguro antes de realizar a
partida no equipamento;
 Aciona a buzina uma vez e aguarde 3 segundos antes de acionar o sistema de partida do
equipamento.
 Antes de movimentar o equipamento, aciona a buzina duas vezes e aguarde 3
segundos antes de movimentar com o mesmo.
5.1.2 Com a máquina em movimento

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Material do Aluno

 Quando se tratar de alguém que vai movimentar a máquina pela primeira vez, antes de
movimentá-la deve-se saber para que serve cada controle de operação, colocar o
acelerador em mínima rotação e começar a movimentar o equipamento lentamente até
estar familiarizado com a operação.
5.1.3 Durante todo o treinamento, todos devem estar familiarizados com:
 Identificar rotas de saida e locais de ponto de encontro;
 Identificar localização dos extintores de incêndio;
 Identificar local do treinamento teórico e prático;
 Identificar os corredores de acesso/trafego na oficina.

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6 MENSAGENS & PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

O propósito deste módulo é permitir ao participante compreender e identificar as principais


características, mensagens e procedimentos de segurança da escavadeira elétrica 7495 HD e
também identificar os principais riscos ao realizar manutenção em equipamentos Caterpillar.

6.1 Objetivos:

Utilizando a apostila do aluno, o participante será capaz de:

 Compreender as características do equipamento;


 Descrever as etiquetas de segurança contidas no equipamento;
 Conhecer os procedimentos de segurança ao trabalhar com equipamentos Caterpillar;
 Identificar as principais características da escavadeira elétrica 7495 HD.

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6.2 MENSAGENS & PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

SEGURANÇA

Os símbolos de alerta de segurança mostrados aqui e em todo este manual são usados
para chamar a atenção para as instruções relativas à segurança do pessoal. Leia e cumpra
cuidadosamente estas instruções e observe todos os gráficos de SEGURANÇA, PERIGO e
CUIDADO montados em várias áreas da máquina.

Assegure-se de que qualquer pessoa prestando serviço nesta máquina esteja ciente
destes SÍMBOLOS DE SEGURANÇA e das suas definições. Se não for possível realizar com
segurança qualquer dos procedimentos de manutenção e operacionais, entre em contato com seu
representante de serviço regional da Caterpillar.

A seguir encontram-se distinções entre as instruções de segurança. Em todas estas


definições é usado o sinal de alerta de segurança. NOTA: Esta palavra de sinal denota um item
das informações necessárias relativas ao equipamento. Pode resultar uma perda de tempo, ativos
e pequena lesão caso a ação apropriada não seja tomada.

CUIDADO: esta palavra de sinal serve como um lembrete das práticas de


segurança ou direciona a atenção para práticas de segurança específicas que
evitariam possível lesão caso não sejam cumpridas as precauções.

PERIGO: esta palavra de sinal denota um risco iminentemente perigoso que


resultará em morte, lesão corporal grave e dano grave aos equipamentos caso
não sejam do conhecimento e tomada a ação apropriada.

PERIGO: esta palavra de sinal denota um risco elétrico iminentemente perigoso


que resultará em morte, lesão corporal grave e dano grave aos equipamentos
caso não sejam do conhecimento e tomada a ação apropriada.

A operação, manutenção ou serviço nesta máquina são perigosos a menos que realizados
corretamente. Cada pessoa deve se convencer e ao seu empregador de que ele está alerta,
possui as habilidades necessárias, conhecimento, ferramentas corretas e equipamentos para a
tarefa sendo realizada.

É crítico que todos os métodos usados sejam seguros e corretos. Os representantes e


especialistas de serviço da fábrica estão disponíveis para fornecer informações adicionais e
assistência técnica.

O operador deve estar alerta, preparado fisicamemente e sem influência de álcool,


medicamentos e quaisquer outros remédios que possam prejudicar sua visão, audição ou reações.

CUIDADO: ENERGIA ARMAZENADA! Os componentes na máquina são pesados


e a remoção dos pinos sem preparação e precaução correta pode causar lesão
corporal grave e/ou dano à extremidade frontal da máquina.

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Material do Aluno

Figura 01 – Níveis de alertas

ETIQUETAS DE ADVERTÊNCIA

Figura 02 – Etiquetas de advertência

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Material do Aluno

As etiquetas mostradas abaixo são fixadas na máquina conforme entregue pela


Caterpillar. Estas etiquetas de advertência de segurança transmitem informações aos operadores,
pessoal de manutenção ou qualquer um que esteja na máquina ou próximo a ela.

As informações são concebidas para ajudar a evitar situações que possam resultar em
lesão ao pessoal ou dano à máquina.

Figura 03 – Etiquetas de advertência (cont.)

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Material do Aluno

Figura 04 – Advertências de segurança

Assegure-se de que todo o pessoal esteja ciente e cumpra as instruções abaixo que podem ou
não aparecer como advertências de segurança.

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Material do Aluno

Figura 05 – Advertências de segurança (cont.)

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PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO (Localização de extintores se equipado)

Figura 06 – Localização dos extintores de incêndio

 Tenha sempre um extintor de incêndio carregado em mãos e saiba como usá-lo. Inspecione
e opere o extintor da maneira indicada nas suas instruções da plaqueta.
 NÃO fume enquanto estiver manuseando inflamáveis ou perto de baterias.
 Inspecione todas as linhas, tubos e mangueiras cuidadosamente. Aperte todas as conexões
com a torção recomendada.
 Conserte ou reponha cabos, tubos ou mangueiras soltos ou estragados assim que possível.
 Certifique-se de que todas as travas, proteções e blindagens tenham sido repostas
corretamente, a fim de evitar vibrações e desconexão de peças durante a operação.
 NÃO transporte fluidos inflamáveis tais como gasolina ou solventes dentro da máquina.
 NÃO solte demais ou estrangule cabos ou mangueiras pressurizadas. NÃO instale cabos
dobrados, tubos ou mangueiras estragadas. Troque-os imediatamente.
 NÃO ligue a máquina ou movimente qualquer controle se a etiqueta de advertência estiver
anexada aos controles do painel de partida.
 Mantenha todos os panos de limpeza guardados adequadamente. NÃO os empilhe a bordo.
 Mantenha todos os compartimentos estruturais do chassi, passarelas e áreas de trabalho
limpas e sem resíduo de lubrificante.
 NUNCA solde, corte ou faça um serviço de manutenção na máquina sozinho.

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Material do Aluno

 Se o motor ou um outro componente estiver aquecido, desligue a Máquina até que ele esfrie
e a causa tenha sido determinada e consertada.
OPERAÇÃO PRÓXIMA A LINHAS
ELÉTRICAS

Figura 07 – Linhas elétricas

NOTA: O cabo que tenha estado em contato com uma linha de energia alimentada ou tenha sido
usado como “terra” em um circuito de solda elétrica, terá cabos fundidos, descolorados e/ou
temperados e deverão ser substituídos completamente.

PERIGO: ALTA TENSÃO! As seguintes precauções devem ser observadas


sempre que estiver operando ao redor ou próximo de linhas elétricas de
distribuição e transmissão.

O trabalho nas imediações de linhas de energia elétrica apresenta um perigo muito sério e
devem ser tomadas precauções especiais. Para os propósitos deste manual, estamos
considerando toda a máquina ou a sua carga, em qualquer posição, que possa alcançar dentro da
distância mínima especificada pelas regulamentações locais, estaduais e federais.

As práticas seguras de operação exigem que você mantenha a máxima distância possível
das linhas e nunca viole as folgas mínimas. Antes do trabalho nas imediações de linhas de
energia, tome sempre as seguintes precauções:

 Entre em contato sempre com os proprietários das linhas de energia ou com a empresa
concessionária de energia elétrica antes de iniciar o trabalho.
 Você e o representante da empresa concessionária de energia elétrica devem determinar
conjuntamente que precauções específicas devem ser tomadas para assegurar a segurança.
 É da responsabilidade do usuário e da empresa concessionária de energia elétrica a
verificação da tomada das precauções necessárias.
 Considere que todas as linhas são de energia e trate-as como se estivessem energizadas
mesmo se a energia tiver sido desligada e a linha esteja visivelmente aterrada.
 Desacelere o ciclo de operação. O tempo de reação pode estar muito lento e as distâncias
podem ser mal interpretadas.
 Alerte a todo o pessoal de terra que fique sempre afastado da máquina.
 Use uma pessoa de sinalização para orientar a máquina em espaços apertados. A única
responsabilidade da pessoa de sinalização é a de observar a aproximação da máquina com
relação à linha de energia. A pessoa de comunicação deve estar em comunicação direta com
o operador e este deve prestar cuidadosa atenção aos sinais.

PERIGO: ALTA TENSÃO! Caso qualquer parte da máquina entre dentro da


distância mínima de uma linha de energia energizada especificada pelas
regulamentações locais, estaduais e federais, pode ocorrer morte ou lesão.

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Material do Aluno

BOTÃO DE DESLIGAMENTO DA ENERGIA ELÉTRICA PRINCIPAL


INTERRUPTORES DE SINAL DE MINA

Figura 08 – Interruptor de sinal de mina

Há dois interruptores de sinal de mina localizados abaixo da caixa de lastro. Um cordão,


que pode ser acionado no nível do solo, ativa uma buzina de ar que se encontra na parte superior
do compartimento de lubrificação.

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Material do Aluno

BOTÃOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA

Figura 09 – Botão de desligamento principal

Existem 5 botões de Parada de Emergência nas máquinas de Escavação a Cabo e 7 nas


máquinas HydraCrowd. Para obter informações mais detalhadas sobre uso e localizações,
consulte o Manual do operador.
Pressionar um dos botões de Parada de emergência interromperá a máquina em
condições de emergência operacional. Pressionar esse botão fornecerá frenagem elétrica e
mecânica instantânea.
Portanto, ele somente deve ser usado caso o operador deseje a frenagem mais brusca de
todos os movimentos. Se a máquina estiver em movimento, a energia ficará nos movimentos para
fornecer frenagem mecânica durante dois segundos. Se a máquina estiver em movimento ou
parada, este botão irá alimentar a barra de CC até aproximadamente voltagem zero rapidamente
após o retardo de tempo.

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Material do Aluno

LIMITAÇÕES DE OPERAÇÃO EM DECLIVES

Figura 11 – Operação em declives

Recomenda-se com ênfase que a máquina escave sobre solo nivelado para a
maior produtividade possível e a mais longa vida útil do componente.
NÃO opere a máquina em uma inclinação superior àquela especificada abaixo:
Limite a operação de locomoção das máquinas a um máximo de 13 graus (23%)
de declive.
Limite a operação de escavação das máquinas a um máximo de 4,5 graus (8%)
de declive.

MATERIAL ESCAVADO

É importante que o operador não só conheça os controles da máquina, mas reconheça outros
aspectos da operação em mineração. O principal entre eles é o tipo de material que será
escavado. Isso representa uma grande parte da eficiência total da máquina.

Os materiais podem ser grosseiramente divididos em quatro categorias:

1. Fácil escavação: Essa categoria inclui todo material a granel, de fluxo livre, como depósitos de
areia e cascalho, pilhas de materiais estocados como pedras finamente britadas, finos de minério,
finos de carvão e qualquer outro material similar. A caçamba usualmente terá uma carga coroada.

2. Média escavação: Essa categoria inclui somente materiais que podem ser escavados de seus
leitos naturais sem detonação, e que fragmentem em grande quantidade com alguns vazios.
Esses materiais incluem argila, terra seca, misturas de argila/cascalho, cascalho com algumas
pedras maiores, certos tipos de minérios e carvão. A caçamba será usualmente carregada
completamente com o carregamento aumentado pela tendência natural do material de fragmentar
quando encontra o lábio e os dentes da caçamba.

3. Difícil escavação: estão incluídos nessa categoria os materiais que requerem detonação, que
resulta em boa fragmentação, mas deixando grandes blocos que provocam vazios. Calcário,

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gipsita, xisto, cascalho compactado, terra molhada, argila molhada e certos tipos de minério e
estéril caem dentro desta categoria. A carga da caçamba será menor do que a carga total por
causa da resistência do material ao fluxo e dos vazios, devido ao bloqueio do material.

4. Muito difícil escavação: Nessa categoria estão incluídos todos os materiais que requerem
grande detonação e têm uma fragmentação irregular, assim com taconita, granito, xisto laminar,
certos tipos de calcário e estéril aglomerado. A carga será consideravelmente menor do que a
carga completa, por causa de grandes blocos e materiais presos ao banco que impedem o
enchimento completo da caçamba.

TRÊS PONTOS DE CONTATO PARA ACESSAR O EQUIPAMENTO

Figura 12 – Três pontos de acesso

 Utilize sempre três apoios ao acessar ou sair do equipamento;


 Observe atentamente os locais onde se apóiam os pés para evitar escorregões e tropeços;
 Utilize dispositivos de elevação para ferramentas e outros objetos para que suas mãos sejam
sempre mantidas livres.

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Material do Aluno

ESCADA DE ACESSO PRINCIPAL

Figura 13 - Conjunto da escada de acesso principal

Há um conjunto de escadas de acesso preso à plataforma da casa de máquinas -


do lado esquerdo, do lado direito ou em ambos. Estas escadas devem estar em sua
posição erguida e travada para habilitar os controles do operador.

Notifique sempre o operador da escavadeira antes de usar os controles da


escadaria.
• Se uma pessoa a bordo da máquina desejar sair da máquina estacionada, a
escadaria de embarque é controlada por uma válvula operada por alavanca, localizada
na parede externa da casa de máquinas.
• Se uma pessoa no solo deseja embarcar na máquina estacionada, pode ser
ativado um alarme de advertência para o operador, puxando um dos cordões do
interruptor de sinal pendurados na parte traseira da escavadeira.

NOTA: Geralmente, é necessária muito pouca manutenção para as escadas de embarque.


Contudo, assegure-se de que os mancais do eixo pivô estejam lubrificados constantemente e que
os degraus e corrimões estejam em perfeiras condições.

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Material do Aluno

ESCADA DE EMBARQUE RETRÁTIL (EMERGÊNCIA)

Figura 16 – Escada de embarque retrátil

A escada vertical de acesso é um dos meios de se subir na máquina e está


situada no lado esquerdo da máquina, no fundo da casa de máquinas. Enquanto a
escada de acesso não estiver travada na posição correta, os controles do operador ficam
desativados.

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Material do Aluno

Figura 17 – Foto da escada de embarque retrátil

A escada vertical de acesso é um dos meios de se subir na máquina e está situada no lado
esquerdo da máquina, no fundo da casa de máquinas. Estando no nível do chão, Utilize a corda
para abaixar a escada. Enquanto a escada de acesso não estiver travada na posição correta, os
controles do operador ficam desativados.

A escada é uma estrutura móvel com um suporte e dois rolos em quatro pontos da escada. Os
rolos suportam um trilho de cada lado da estrutura da escada. Cabos de aço (um de cada lado da
escada) se prendem ao topo da escada, passam para cima através de roldanas e para baixo até
um contrapeso dentro de cada lado da estrutura de suporte da escada.

A escada deve ficar na posição “para cima” quando não estiver em uso, com os contrapesos
mantendo a mesma no lugar. Caso contrário, ou se for percebido um funcionamento irregular,
verifique se há emperramento na estrutura dos trilhos, rolos danificados ou ausentes ou
emperramento dos contrapesos. Verifique periodicamente se há lubrificante nas roldanas no topo
da escada.

Figura 18 – Switch limitador de posição da escada retrátil

NOTA: Caso a escada não seja totalmente elevada o switch de posição irá desabilitar as funções
das alavancas de comando do operador (locomoção e giro).

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Material do Aluno

7 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO

O propósito deste módulo é permitir ao participante compreender e identificar as principais


características da escavadeira elétrica 7495 HD.

7.1 Objetivos:

Utilizando a apostila do aluno, o participante será capaz de:

 Compreender as nomenclaturas e características dos componentes presentes na


escavadeira elétrica
7495 HD;
 Localizar os componentes presentes na escavadeira elétrica 7495 HD;
 Identificar os aspectos técnicos dos componentes presentes na escavadeira 7495 HD;
 Reforçar o aprendizado através de exercícios de revisão.

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Material do Aluno

7.2 CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO

CARACTERÍSTICAS DA ESCAVADEIRA 7495 HD

 Capacidade de carga caçamba: 81,8 Toneladas métricas;


 Volume da caçamba: 19,1 a 61,2 m3;
 Altura máxima (solo até a extremidade das roldanas): 20,10m;
 Alimentação – 13.800 Volts;
 Peso total da escavadeira: 1 306 346 kg;
 Pares perfeitos de carregamento: 793F (240 ton) - 3 passes;
795F (345 ton) - 4 passes;
797F (360 ton) - 5 passes

MOVIMENTOS DA ESCAVADEIRA

Figura 19 – Movimentos da escavadeira

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Material do Aluno

7495 /7495 HF Rope Shovel

The 7495 and 7495 HF Cat Electric rope Shovel models offer the rope crowd version or the HydraCrowd version. The
7495 HF model has a high-flotation undercarriage which is custom designed to ensure low ground bearing pressure for
soft ground conditions.

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Material do Aluno

VISÃO GERAL DO EQUIPAMENTO

Figura 20 – Visão geral do equipamento

Esta Escavadeira de Mineração é projetada e construída para proporcionar serviço sob as


mais severas condições. A máquina é construída segundo os mais altos padrões possíveis e terá
operação sem qualquer problema desde que haja um processo de manutenção correto.

CARRO INFERIOR
Figura 21 – Carro inferior

O carro inferior inclui o chassi, as estruturas do sistema de locomoção através das esteiras
direita e esquerda, conjunto de locomoção, cremalheira giratória e círculo de roletes.

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Material do Aluno

Deck Arrangement

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Material do Aluno

COMPONENTES DO TRUCK & ESTEIRAS

Figura 23 – Componentes do truck

Esta máquina é fornecida com um sistema de esteiras composto de 2 conjuntos de


estrutura de esteira acionados independentemente, um de cada lado do chassi do caminhão.
Cada esteira tem sua própria correia acionada por um trem móvel de acionamento do tipo
engrenagem. Os elos individuais da esteira são peças fundidas de liga de aço conectadas pelos
pinos tratados termicamente.
Trens de acionamento móvel inovadores feitos de peças fundidas de aço de grande
diâmetro possuem olhais que se estendem além dos aros do trem de acionamento móvel. Eles
estão montados em eixos de liga de aço forjado que giram sobre mancais anti-fricção montados
dentro da estrutura da esteira. Os olhais do tipo engrenagem permitem uma grande área de
contato de encontro aos elos da esteira, estendendo a vida útil de ambos os elos e trens de
acionamento móvel.
Os rodetes inferiores girarm em eixos de aço forjado montados dentro das estruturas
laterais da esteira. Oito rodetes menores e 1 grande rodete por estrutura são especialmente
adequados para suportar a reação periódica sobre um único ponto do solo causada por pisos
irregulares da mina. A barras corrediças na parte superior de cada estrutura suportam a correia
superior da esteira, reduzindo o atrito de locomoção e arrasto. Estas estruturas laterais são peças
soldadas sem fadiga compostas de peças fundidas de aço e placas de aço para clima frio.
Os conjuntos de esteira são aparafusados ao chassi do caminhão com hastes de grande
diâmetro e porcas de torque. Cada correia de esteira pode ser ajustada independentemente
quanto à tensão.

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Material do Aluno

Figura 26 – Calços do sistema de tensionamento das esteiras

O sistema de tensionamento das esteiras é ajustado independentemente em cada uma


das esteiras através de calços (setas) instalados na parte dianteira e traseira do tubo de
tensionamento onde a roda guia está instalada.

RODA MOTRIZ

Figura 27 – Roda motriz

A roda motriz é um componente robusto construído com aço de alta resistência mecânica
e tem a função de trasferir o movimento dos motores elétricos de deslocamento para as esteiras.
As rodas motrizes devem ser inspecionadas constantemente quanto a desgastes irregulares e
trincas.

Um dos aspectos que devem ser observados é o acoplamento dos dentes nas esteiras e
perfil do desgaste dos dentes para identificar tendências de desgaste irregular.

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Material do Aluno

RODA GUIA

Figura 25 – Roda guia

A roda guia suporta o peso da máquina em conjunto com os roletes de carga. O


tensionamento das esteiras é realizado através de calços colocados na parte anterior e posterior
do tubo de suporte da roda guia para compensar o desgaste das esteiras.
A roda guia também têm a função de manter o alinhamento da esteira sobre o truck
juntamente com a roda motriz.

MOTORES ELÉTRICOS DE LOCOMOÇÃO

Figura 27 – Motores de locomoção

O mecanismo de locomoção é acionado por dois motores CA, cada um montado


horizontalmente em relação à estrutura da esteira. Cada motor é acoplado a um redutor planetário
de ângulo reto para proteção contra água e danos causados por pedras. Um conjunto de freio a
disco atuado por mola e com liberação pneumática está montado em cada um dos dois motores. A
dupla configuração planetária com motores de acionamento separados permite locomoção para
frente como para ré, assim como contra rotações direcionais.

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Material do Aluno

Figura 28 – Conjunto do motor elétrico de locomoção

O acionamento independente das esteiras permite maior liberdade de movimentos da


escavadeira. Os pacotes dos freios de locomoção são montados nas partes dianteiras dos
motores.
FREIOS DE LOCOMOÇÃO

Figura 28 – Freios de locomoção

O sistema de deslocamento possui dois conjuntos de freios, um para cada esteira. Os


conjuntos de freios são instalados na parte frontal dos motores elétricos de deslocamento e são
aplicados por mola e liberados por pressão pneumática.

NOTA: Cada freio de locomoção possui dois discos de fricção.

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Material do Aluno

Figura 29 – Localização dos freios de locomoção

Cada motor de deslocamento possui três discos de fricção e em caso de contaminação


com graxa ou óleo os discos devem ser substituídos. O desgaste dos discos de fricção deve ser
monitorado e os ajustes realizados quando necessário para estender a vida útil do conjunto.

CHASSI

Figura 29 – Chassi

O chassi é uma estrutura soldada com alívio de tensão que utiliza aço resistente ao
impacto nos principais membros sujeitos à carga. Também apresenta dureza a baixa temperatura
do aço normalmente encontradas em aplicações nas máquinas.

Outra característica é a elasticidade que o chassi apresenta para absorver as imperfeições


do solo e vibrações decorrentes da operação.

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Material do Aluno

Figura 30 – Estrutura interna do chassi

Uma estrutura de suporte fabricada soldada integralmente no chassi que suporta a área
do cubo do eixo central. O diâmetro interno do cubo é usinado para receber a bucha do eixo
central.

As superfícies do chassi que se encaixam nas estruturas laterais da esteira e cremalheira


giratória são usinadas para assegurar alinhamento correto e fundação sólida. A parte interior do
chassi são pintadas de branco para facilitar as inspeções.

RACK DE GIRO

Figura 31 – Rack de giro

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Material do Aluno

O rack de giro é uma engrenagem de grande porte montada na parte superior do chassi. Os
pinhões dos motores elétricos de giro tocam a engrenagem de giro permitindo que a superstrutura
(deck de giro) rotacione sobre os roletes ao redor na mesa de giro.

Este sistema permite que enquanto a superestrutura esteja em movimento o carro inferior
permaneça parado.

NOTA: O rack de giro possui 56 roletes.

CHASSI ROTATIVO (Superestrutura)

Figura 32 – Chassi rotativo

O chassi móvel é a principal membro estrutural. A estrutura do chassi móvel possui olhais
para montagem do chassi “A”, motor de escavação e boom. O chassi móvel está montado acima
do chassi principal e está conectado ao chassi principal por intermédio do pino central.

CÍRCULO DE ROLETES

Figura 33 – Círculo de roletes

O círculo de roletes trabalha da mesma forma que um rolamento para auxiliar a rotação da
superestrutura. A superestrutura é montada sobre o círculo de roletes. A lubrificação dos roletes é
vital para o correto funcionamento e deve ser inspecionada nos períodos recomendados pelo
plano de revisão.

34
Material do Aluno

Os principais componentes do círculo de roletes são:

 Trilhos: superior e inferior;


 Roletes;
 Gaiolas internas e externas dos roletes.

PINO CENTRAL

Figura 34 – Pino central

O pino central é um cilindro robusto e oco que conecta a superestrutura ao carro inferior.
Através do pino central os cabos elétricos, linhas de ar e graxa fluem da superstrutura para o carro
inferior. O pino central também previne movimentos radiais e axiais da superestrutura e
normalmente só recebe cargas quando a máquina está realizando operações de carregamento.

ANÉIS COLETORES DE ALTA TENSÃO

Figura 35 – Anéis coletores de alta tensão

35
Material do Aluno

Anéis coletores entre a estrutura giratória e o chassi principal transferem energia elétrica
do chassi principal para o chassi rotativo. Os anéis coletores de alta tensão estão localizados
abaixo do chassi rotatório.

Existem quatro anéis sendo três para as fases de corrente alternada e um (o mais externo)
para o aterramento. As fases são isoladas por pinos de porcelana. A face do anel de aterramento
é conectada por hastes de aço ao fundo metálico do chassi giratório.

Figura 36 – Sapatas de contato dos anéis coletores

A energia elétrica entra no chassi principal entre os motores de locomoção e é transferida


por meios das sapatas (setas) do anel coletor para os anéis coletores. As sapatas são montadas
entre o cubo do pino central fundido e a cremalheira giratória.

PÁRA RAIOS

Figura 37 – Pára raios

Os pára raios da escavadeira são instalados na parte central do círculo de roletes e estão
conectados a estrutura da máquina

36
Material do Aluno

CAIXA DE LASTRO (CONTRAPESO)

Figura 42 – Caixa de lastro

A caixa de lastro é uma estrutura fabricada de aço e toda soldada, localizada na parte
traseira da estrutura giratória principal. O recipiente do lastro fornece contrapeso para a estrutura
do boom e caçamba e está localizado na parte traseira do equipamento. Uma série de placas
verticais na caixa formam compartimentos para fixação do lastro.

Figura 43 – Esferas de aço usadas como lastro

Para o preenchimento do tanque de lastro são utilizados diversos materiais. O material


mais comumente utilizado para preenchimento do tanque de lastro nas minas são as esferas de
aço utilizadas em moinhos de bola.

37
Material do Aluno

CHASSI “A”

Figura 44 – Chassi “A”

O chassi “A” suporta o boom, tubo de escavação e a caçamba através de cabos de aço
estruturais. Ambas as colunas (dianteiras e traseiras) são conectadas integralmente pelos olhais
inferiores à superestrutura.
LANÇA

Figura 45 – Lança

A lança é uma estrutura de aço que consiste de longarinas de caixa dupla conectadas na
ponta da lança e na seção inferior entre o eixo pivô e os pés da lança. É utilizado aço resistente ao
impacto, acoplado com penetração de 100% e soldas de qualidade em todas as principais juntas
de união.

A melhoria do projeto resultou em placas de forro externo mais pesado, minimizando a


necessidade de diafragmas internos. Esta redução nas concentrações de tensão relacionada à
solda aumenta ainda mais a vida útil estrutural. Foram incorporadas portas de visita abertas na
lança como um recurso padrão permitindo inspeção estrutural periódica. “Escadas” integradas
dentro das seções superiores da lança permitem o acesso interno sem arriamento da lança.

38
Material do Aluno

CABOS DE SUSTENTAÇÃO DO BOOM

Figura 46 – Cabos de sustentação do boom

Os cabos de sustentação do boom conectam a parte superior do boom a parte superior do


chassi “A”. Os cabos de sustentação do boom ajudam a suportar o boom e a manter um ângulo
estável para as operações de escavação e posicionamento de despejo de cargas nos caminhões.

NOTA: O diâmetro do cabo de sustentação é de 3 ¼”.

Figura 47 – Cabos de sustentação do boom

Inspecione periodicamente a camada externa de cabos imediatamente adjacentes aos


soquetes. Se for constatado que 30% dos fios externos estiverem partidos ou 10% do total de
cabos estiverem partidos, o conjunto de fios deve ser trocado.

NOTA: Lubrifique os soquetes do cabo de suspensão trimestralmente ou após 1250 horas de


operação da máquina.

IMPORTANTE: Os cabos de sustentação do boom nos olhais SUPERIORES dos equalizadores


DEVEM se conectar aos olhais EXTERNOS na ponta da lança. A faixa pintada nos cabos
estruturais deve estar em uma linha reta.

39
Material do Aluno

SENSOR DE POSIÇÃO DA LANÇA

Figura 48 – Sensor de posição da lança

O sensor está
conectado a
esta haste

O sensor de posição do boom está instalado em uma barra circular fixada na base do
boom. O sensor está alojado na cabine de lubrificação e sua finalidade é monitorar a posição do
boom durante a operação da escavadeira.

Durante a operação, se ocorrer a movimentação do boom para trás o sensor desabilita o


movimento de escavação para evitar que os cabos de sustenção do boom sofram impactos
decorrentes do afrouxamento “barriga” dos cabos de sustenção.

BLOCO SELA

Figura 49 – Bloco sela

O bloco sela é montado na parte central da seção do boom e permite que o movimento do
tubulão seja guiado quando a função escavação é operada. Ele gira em buchas de bronze-
manganês sobre o eixo pivô. Ele atua como um guia para o movimento longitudinal do tubulão. O
arranjo de flutuação livre do tubulão no bloco sela elimina a torção do tubulão.

NOTA: A lubrificação é crítica neste componente e deve ser verificada em todos os intervalos de
revisão.

40
Material do Aluno

Figura 50 – Estrutura do bloco sela

Falhas na lubrificação do bloco sela comprometem seriamente a vida útil do tubo de


escavação. A lubrificação do bloco sela é realizada pelo sistema de lubrificação automática e a
condição do conjunto deve ser inspecionada em todas as intervenções e janelas de
oportunidades. É imperativo que haja um colar de graxa suficiente para lubrificar e proteger o
conjunto.

MAQUINÁRIO DO SISTEMA DE ELEVAÇÃO DA CAÇAMBA

Figura 51 – Maquinário do sistema de elevação

O maquinário do sistema de elevação é responsável por elevar e abaixar a caçamba e


consiste de:

1. Conjunto do freio e motor de elevação;


2. Eixo de acoplamento;
3. Engrenagem planetária;
4. Engrenagem elevação;

41
Material do Aluno

5. Tambor de elevação.
Figura 52 – Localização dos componentes do sistema de elevação

Na foto acima é possível identificar os principais componentes do sistema de elevação da


caçamba. O ventilador elétrico montado sobre o motor de elevação tem a função de arrefecer o
motor e os mancais durante a operação do equipamento.

O motor de elevação possui um conjunto de freio acoplado no seu eixo. O freio do motor
de elevação não é ativado em condições normais de operação, este sistema só entra em ação
quando ocorre uma pane elétrica do equipamento com a máquina em funcionamento.

Figura 54 – Pinhões de acionamento do motor de elevação

O maquinário do sistema de elevação consiste de um motor elétrico de 2400 HP acoplado


a engrenagem planetária que acionará o tambor de elevação. Os cabos de elevação se enrolarão
ou desenrolarão dependendo da direção que o motor é acionado para mover a caçamba. O
maquinário de elevação é montado na casa de máquinas.

42
Material do Aluno

ACOPLAMENTO DO MOTOR ELÉTRICO DE ELEVAÇÃO

Figura 55 – Acoplamento do motor elétrico de elevação

O acoplamento do motor elétrico de elevação permite a conexão com o pinhão de


acionamento do tambor de elevação. Durante a montagem do acoplamento devem ser observadas
cuidadosamente as condições dos acoplamentos e o alinhamento entre eles.

43
Material do Aluno

ACOPLAMENTOS DE GRADE

Figura 56 – Acoplamentos de grade

Estas instruções se aplicam aos acoplamentos de grade cônicos. Eles são projetados para
operar tanto na posição horizontal como na vertical sem modificação. Contudo, para aplicações
verticais, a marca de coincidência mostrada acima, deve estar para cima.

O desempenho e a vida dos acoplamentos dependem especialmente de como eles são


instalados e mantidos. Cumpra cuidadosamente as instruções para o ótimo desempenho.

Figura 57 – Acoplamento de grade

Todas as peças do acoplamento possuem números de peça identificadores. Ao solicitar


peças, sempre ESPECIFIQUE o TAMANHO e o TIPO. As metades da tampa possuem orifícios de
lubrificação de 1//8 NPT. Use uma pistola de graxa e graxeira padrões.

44
Material do Aluno

REDUTORES DE GIRO

Figura 108 – Redutores de giro

Os redutores de giro (seta) são lubrificados por óleo e estão alojados nas laterais direita e
esquerda da casa de máquinas. Os conjuntos de motores elétricos de giro são montados sobre os
redutores de giro e fornecem uma potência de 505 HP.

ROLDANAS DE SUSTENTAÇÃO DO CABO DE ELEVAÇÃO

Figura 58 – Roldanas de sustentação

45
Material do Aluno

As roldanas montadas na extremidade superior do boom permitem que os cabos de


elevação da caçamba possam deslizar sobre elas quando os movimentos de elevação e
abaixamento são realizados. As roldanas são montadas sobre mancais lubrificados pelo sistema
automático de graxa. As roldanas devem ser inspecionadas regularmente quanto ao padrão de
desgaste dos sulcos e anomalias.

MAQUINÁRIO DE ESCAVAÇÃO

Figura 59 – Maquinário de escavação

O maquinário de elevação é responsável por estender e retrair o tubo de escavação. O


maquinário de escavação está montado na parte frontal do deck da escavadeira e é acionado por
um motor de 700 HP.

CABOS DE ESCAVAÇÃO

Figura 60 – Cabos de escavação

Tubo de
escavação

Cabo de
retração

Tambor de
escavação

Cabo de
escavação

46
Material do Aluno

A operação do sistema de escavação é idêntica para cada máquina. Se o tambor de


escavação é girado no sentido horário, o cabo vermelho se enrolará no tambo estendendo o tubo
de escavação para frente (posição escavar).

No mesmo instante o cabo azul é projetado para fora do tambor permitindo que o
movimento do tubo de escavação ocorra na mesma razão. Esta disposição caracteriza um sistema
fechado e é necessária uma quantidade fixa de cabo para escavar ou para retrair.

Figura 61 – Tabelas diâmetros dos cabos


CABO QTDE DIMENSÃO (milímetros) DIMENSÃO (polegadas)
Elevação 2 69.88 mm 2 3/4"
Escavação 1 63.5 mm 2 1/2"
Retração 1 63.5 mm 2 1/2"
Abertura cabine 1 15.9 mm 5/8"
Suspensão do Boom 4 82.6 mm 3 1/4"

TUBO DE ESCAVAÇÃO (TUBULÃO)

Figura 61 – Tubo de escavação

O tubo de escavação (tubulão) é uma peça única forjada que se desloca livremente
através do bloco sela e está conectado diretamente à caçamba. O design flutuante livre permite
que a tubo possa girar sob cargas de torção, transferindo a tensão para os cabos ao invés do
boom e caçamba reduzindo a chance de ocorrer trincas.

O correto funcionamento do sistema de lubrificação no bloco sela permite vida prolongada


ao tubo de escavação. Umas das grandes vantagens do bloco sela em relação ao sistema de
“espeto” é a alta capacidade de absorver as cargas torcionais transferidas do carregamento para
os cabos.

SISTEMA DE TENSIONAMENTO DO CABO DE ESCAVAÇÃO

Figura 61 - Catraca de tensionamento

47
Material do Aluno

O tubulão possui um mecanismo para remoção da folga do cabo de escavação durante a


operação. O conjunto do tensionador do cabo de escavação está montado na parte traseira do
tubulão (ilustração).
Figura 62 - Tensionado do cabo de escavação

O tensionamento do cabo é realizado através de uma APU (Auxiliary Power Unit - Unidade
auxiliar de potência). Para que o cabo seja tensionado é necessário que a tampa do mecanismo
do eixo sem fim (seta) seja removida para instalação da catraca acionada pelo motor hidráulico. A
APU tem como função acionar o motor hidráulico conectado a catraca.

UNIDADE AUXILIAR DE POTÊNCIA

Figura 63 - APU

A unidade auxiliar de potência (APU), é composto por um motor elétrico conectado a uma
bomba hidráulica. A bomba hidráulica recalca óleo para um motor hidráulico onde está montada a
catraca de acionamento do sistema de tensionamento do cabo de escavação.

48
Material do Aluno

BOMBA HIDRÁULICA APU

Figura 64 - Bomba hidráulica da APU

Uma bomba hidráulica de pistões é utilizada para acionar a catraca do mecanismo de


tensionamento do cabo de escavação. Quando o controle remoto é acionado. Um motor elétrico
de 20 HP será energizado e fornecerá torque para a bomba.

CONTROLE REMOTO DA APU

Figura 65 - Controle remoto da APU

49
Material do Aluno

No controle remoto existem três switches de controle. O botão de acionamento da bomba


(1), o botão de desligamento da bomba (2) e o switch de controle de acionamento da catraca (3)
nas posições retrair “RET” e extender “EXT”.

VÁLVULA DE CONTROLE BIDIRECIONAL

Figura 66 - Válvula de controle bidirecional

Uma válvula bidirecional controla por solenoides permite que os movimentos possam ser
alternados entre horário e anti-horário. Esta válvula será ativada somente quando a alavanca
seletora de sentido instalada no controle remoto for ativada.

MOTOR HIDRÁULICO APU

Figura 67 - Motor hidráulico APU

Quando a APU é energizada o motor hidráulico é acionado permitindo que o sistema de


tensionamento do cabo de escavação seja movimentado.

50
Material do Aluno

PADLOCKS

Figura 62 – Padlocks

Os padlocks conectam os cabos de elevação à caçamba. Os padlocks se conectam aos


cabos de elevação para as extremidades externas da caçamba permitindo ainda movimentos
laterais e também movimentos para frente e para trás.

CAÇAMBA

Figura 63 – Caçamba

A caçamba é o componente da extremidade do tubo de escavação que retira material do


solo e o transfere para o caminhão. Existem vários modelos de caçamba para as escavadeiras
elétricas e a escolha destas é realizada com base principalmente no tipo e na densidade do
material dentre outros fatores.

51
Material do Aluno

SISTEMAS DE TRINCOS PARA A PORTA DE DESPEJO DA CAÇAMBA

Figura 64 – Sistema de trinco tradicional

A Caterpillar oferece duas opções de sistemas para trincos da porta da caçamba: O


sistema de trinco tradicional e o sistema livre de trinco (LatchFree). Com o sistema de trinco
tradicional, o cabo de aço do sistema de abertura da caçamba puxa o braço que destrava a placa
de liberação da porta da caçamba.

AMORTECEDOR DA PORTA DA CAÇAMBA

Figura 66 – Amortecedor da porta da caçamba

52
Material do Aluno

O pivotamento de abertura da porta da caçamba possui um conjunto de discos de fricção


que permitem um movimento suave de abertura da porta da caçamba. Estes discos de fricção
permitem que a porta da caçamba não se choque com a estrutura da caçamba quando o
movimento de fechar a porta da caçamba é realizado.

Figura 67 – Localização do amortecedor da caçamba

O amortecedor da caçamba está localizado na articulação frontal da caçamba (seta).

PÁRACHOQUE DA CAÇAMBA

Figura 68 – Párachoque da caçamba

Finalidade do párachoque da caçamba é amortecer eventuais impactos do conjunto


tubulão - caçamba na parte central inferior da estrutura da lança. Os impactos no conjunto tubulão-
caçamba ocasionam trincas estruturais de grande porte no peito da lança.

Verifique regularmente as condições do amortecedor da lança efetuando reparos se


necessário. As inspeções devem ser conduzidas, no mínimo, uma vez a cada turno de operação.
Inspeções adicionais podem ser necessárias.
53
Material do Aluno

Figura 69 – Amortecedores do párachoque

O estilo do operador afetará a vida do amortecedor. O reparo nos amortecedores da lança


consiste de substituição dos parafusos comuns e do material amortecedor (blocos de borrachas).

PERIGO: ENERGIA ARMAZENADA! A remoção dos parafusos e pinos exige que os itens
acoplados estejam adequadamente sustentados antes da liberação da carga. Falha no
cumprimento destes procedimentos pode resultar em morte, lesões severas ou dano à
máquina.

MECANISMO DE ABERTURA DA PORTA DE DESPEJO DA CAÇAMBA

Figura 70 – Mecanismo de abertura da porta de despejo caçamba

A abertura da porta da caçamba é um mecanismo de abertura da porta da caçamba


ativado por cabo de aço acionado por 2 motores elétricos através da redução de engrenagem
montada na lança próximo ao pé da lança.

54
Material do Aluno

Figura 71 – Motor elétrico de acionamento mecanismo da porta da caçamba

No momento que o operador pressiona o botão de liberação da porta de despejo


localizado no joystick, o motor elétrico recebe uma tensão maior e retraem o cabo que está
conectado ao braço de liberação da porta de despejo abrindo-a neste instante.

Se o motor elétrico de abertura da porta da caçamba for mantido energizado por mais de 2
segundos, automaticamente o cabo de acionamento será liberado para evitar aquecimento e
danos ao motor.

Nota: O operador não possui controle sobre o sistema de abertura da porta de despejo
após 2 segundos.

GUINCHOS AUXILIARES

Figura 72 – Guinchos auxiliares

Os guinchos auxiliares são fixados acima do conjunto do freio de elevação e são utilizados
para manusear os cabos durante a manutenção do maquinário de elevação e troca dos cabos de
elevação. O guincho consiste de dois tambores e cabos montados cada um a um motor elétrico.

55
Material do Aluno

Figura 73 – Controle do guincho

Cada guincho é controlado individualmente e os controles remotos estão localizados na


coluna abaixo dos guinchos. Apertando o comando “FOR” o guincho desenrola o cabo,
pressionando o comando “REV” o guincho retrai o cabo
.
7.3 REVISÃO

1. Quais são os movimentos realizados pela escavadeira elétrica 7495 HD?

2. A função do conjunto de freio do motor de elevação elevação é:

a. ( ) Permitir que a caçamba pare na posição atual quando o operador libera o joystick;
b. ( ) Bloquear o movimento da caçamba quando aumentar a força de escavação;
c. ( ) Permitir que o tambor de elevação fique imóvel quando a máquina está desligada;
d. ( ) Manter a posição da caçamba quando ocorre um queda na energia elétrica.

3. Qual a função dos padlocks?

4. Um aspecto espelhado no tubulão pode ser um indício de:

a. ( ) Falha nos cabos de elevação;


b. ( ) Falha nos pivotamentos do boom;
c. ( ) Falhas de lubrificação;
d. ( ) Falhas no sistema de escavação.

56
Material do Aluno

8 CABINE & COMANDOS DO OPERADOR

O propósito deste módulo é permitir ao participante identificar as características e particularidades


da cabine & comandos do operador da escavadeira elétrica 7495 HD.

8.1 Objetivos:

Utilizando a apostila do aluno, o participante será capaz de:

 Compreender as características dos componentes presentes na cabine & comandos do operador


da escavadeira elétrica 7495 HD;
 Identificar e localizar os componentes presentes na cabine da escavadeira elétrica 7495 HD;
 Compreender a interpretação das telas do sistema de monitoramento.

57
Material do Aluno

8.2 CABINE & COMANDOS DO OPERADOR

CABINE DO OPERADOR

Figura 74 – Localização da cabine do operador

A cabine de operação está instalada na parte superior direita do chassi móvel.

O desenho da cabine fornece maior espaço e conforto para os ocupantes da cabine.


Existem um acesso para a cabine de operação pela parte lateral direita da cabine.
Na cabine do operador existem dois assentos, o assento do operador localizado próximo
ao párabrisa da cabine e o assento do trainee localizado na parte traseira esquerda da cabine.

58
Material do Aluno

CONSOLE DO OPERADOR

O console do operador está localizado a direita do assento do operador

5 6 8
4 7

9 10

1
3
2
59
Material do Aluno

1 - BOTÃO DE PARADA DE EMERGÊNCIA


O botão de parada de emergência é usado para parar a máquina em condições de
emergência operacional. Pressionar esse botão fornecerá frenagem elétrica e mecânica
instantânea. Portanto, este botão somente deve ser usado caso o operador deseje a
frenagem mais brusca de todos os movimentos. Se a máquina estiver em movimento, a
energia ficará nos movimentos para fornecer frenagem mecânica durante dois segundos.
Se a máquina estiver em movimento ou parada, este botão irá alimentar a barra de CC
até aproximadamente voltagem zero rapidamente após o retardo de tempo.

CUIDADO: O aperto do botão de parada de emergência quando qualquer


acionamento estiver em movimento pode resultar em dano ao componente.

2 - INTERRUPTORES DA VENEZIANA DA JANELA


Existem três interruptores de veneziana de janela usados para elevar e arriar as
venezianas da janela esquerda, direita e dianteira. Em um evento improvável de falha do
controle elétrico, as venezianas podem ser içadas ou abaixadas manualmente girando o
cassete com a mão.

3 - INTERRUPTORES DO LIMPADOR
Existem dois interruptores usados para operar o limpador do para-brisa dianteiro. Um
interruptor controla a partida e parada bem como a velocidade do limpador de para-brisa.
O segundo interruptor ativa a bomba de fluido do lavador de para-brisa enquanto estiver
pressionada, bombeando o fluido do lavador de para-brisa no vidro dianteiro, conforme
necessário.
NOTA: O aperto do interruptor do fluido do lavador de para-brisa iniciará também o
movimento do limpador e eliminará a necessidade de pressionar ambos os interruptores.

4 - INTERRUPTOR DIMMER DO CONSOLE


O interruptor dimmer do console permite que o operador ajuste o brilho das luzes do
console.

5 - INTERRUPTORES DOS REFLETORES


Dois interruptores de liga/desliga de luz são usados para alimentar dois refletores do teto
da cabine voltados para a frente e um refletor de cabine voltado para a esquerda.

6 - INTERRUPTOR DE ESPELHO AQUECIDO - OPCIONAL


Este interruptor é usado para ativar o mecanismo de aquecimento nos espelhos externos
da cabine do operador.

7 - INTERRUPTOR DA LUZ DIANTEIRA DO TETO


Este interruptor controla a luz superior localizada na frente da cabine do operador. Esta é
uma luz regulável (dimmer) controlada com um interruptor de luz montado no console e
na parede (dimmer).

8 - INTERRUPTOR DA LUZ TRASEIRA DO TETO


Este interruptor controla a luz superior localizada na traseira da cabine do operador. Esta
é uma luz regulável (dimmer) controlada com um interruptor de luz montado no console e
na parede (dimmer).

9 - INTERRUPTOR DA LUZ DE HOMEM NO SOLO NAS PROXIMIDADES DA


MÁQUINA
Este interruptor liga e desliga a luz rotativa. Esta luz está localizada na parte superior da
cabine do operador. Quando esta luz está ligada, ela indica para outras pessoas na mina
que uma pessoa está no solo nas proximidades da escavadeira.

60
Material do Aluno

10 - INTERRUPTOR A/B DE HVAC (AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E AR


ONDICIONADO) - OPCIONAL
Este interruptor de duas posições permite que o operador mude entre as unidades HVAC
(Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) principal ou secundário na máquina
(somente uma unidade pode operar de cada vez).

INTERRUPTOR DE TESTE DE ATERRAMENTO

O interruptor de teste de aterramento é usado para desarmar o disjuntor que fornece a


alimentação elétrica para a máquina. Isto é realizado já que o Interruptor de Teste de
Aterramento abre o fio piloto no circuito do cabo de arrasto.
Este botão deve ser usado para parar a máquina somente quando é necessária a retirada
da alimentação para a máquina ou para testar o circuito de desarme piloto.
O Interruptor de Teste de Aterramento tem um ferrolho nele de modo que o circuito piloto
possa ser trancado aberto com cadeado.

COMANDOS DO OPERADOR

JOYSTICK ESQUERDO

Figura 76 - Joystick esquerdo

O pod esquerdo aloja três botões exclusivos.


O botão amarelo Auto Dig (Auto Escavação) pode ser acessado usando o polegar
esquerdo. Quando os joysticks estiverem na posição neutra, isto permite a transferência
com um único toque de Locomoção para Escavação. Para mais informações, consulte
CICLO DE LOCOMOÇÃO/ESCAVAÇÃO mais adiante neste manual. O pod esquerdo
também é instalado com um sobressalente e um botão de Contador de Caminhão que
está localizado na extremidade frontal do pod. O aperto do botão após cada carga capta
informações de tonelagem e de carga quando é utilizado o sistema opcional AccuLoad™.

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Material do Aluno

JOYSTICK DIREITO

Figura 77 – Joystick direito

O pod direito aloja três botões exclusivos.


O botão azul de Auto Propel (Auto Locomoção) pode ser acessado utilizando o polegar
direito.
Quando os joysticks estiverem na posição neutra, isto permite a transferência com um
único toque de Escavação para Locomoção. Para mais informações, consulte CICLO DE
LOCOMOÇÃO/ESCAVAÇÃO mais adiante neste manual. O pod direito também é
instalado com um sobressalente e um botão de Silenciar Alarme que está localizado na
extremidade frontal do pod. Este botão silencia o CDA (Cab Displayed Alarm) (Alarme
Exibido na Cabine) audível.

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Material do Aluno

Joysticks Esquerdo e Direito

Figura 78 – Joysticks esquerdo e direito

DISPLAYS DO OPERADOR

Existem dois displays principais do operador.


A unidade esquerda exibe telas de STATUS que fornecem informações ao operador
sobre o status da máquina (pressão de ar, inclinação, lubrificação, etc).
A unidade da direita exibe telas de CONTROLE que permitem ao operador controlar a
máquina (acionar ou liberar freios, ligar ou desligar a alimentação de acionamento, etc).

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Material do Aluno

As telas de CONTROLE são essenciais para a operação da máquina; as telas de


STATUS não são. Em um evento improvável de falha na unidade da direita, sua tela de
CONTROLE pode ser passada para exibir na unidade da esquerda portanto a produção
pode continuar.

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Material do Aluno

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