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Manual Sage Scada

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SAGE

SISTEMA ABERTO DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Manual de Configuração

SAGE SCADA
SAGE_ManCfg_SCADA.doc

Fevereiro de 2011
Quadro de Revisão

Nº Data Descrição Versão


00 10/09/2010 Revisão de formato e item Anotações
01 04/10/2010 Complemento na definição do atributo ALINT
02 29/10/2010 Complemento nos valores posíveis para o atributo TIPO de PAS
03 06/11/2010 Segmentação da Base de Dados (# include)
Configuração de FONTE_TIP em SigFontes.dat e do item
04 06/12/2010 5.55i
EXIBIR_TIP em SigComportamento.dat
Descontinuidade da opção NELSV do atributo TIPOE da
05 11/02/2011
entidade OCR
Comportamento/Visor de Alarmes: Log do Comando Silenciar
06 17/02/2011
Alarme

Preparado por:

21.941-911 • Av. Horácio de Macedo, 354 • Rio de Janeiro - RJ


Tel.: (021) 2598-6000 • Fax: (021) 2260-1340

A informação contida neste documento é de propriedade do CEPEL, tendo se originado de trabalho desenvolvido nesta empresa para consulta e
referência dos usuários do sistema SAGE, e não poderá ser reproduzida ou utilizada para quaisquer outros fins sem autorização prévia e
expressa do CEPEL. Este documento baseia-se em informação disponível na data de sua publicação. Embora sejam feitos esforços para
torná-lo preciso, este não se propõe a cobrir todos os detalhes ou particularidades apresentadas pelo sistema. O CEPEL não se responsabiliza
por notificar os usuários deste documento de possíveis alterações feitas posteriormente.
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................1

2 MODELAGEM DE DADOS......................................................................................3
2.1 CONCEITOS BÁSICOS ............................................................................................................... 3
2.2 CONFIGURAÇÃO DO SUBSISTEMA DE SUPORTE COMPUTACIONAL (SSC)..................................... 4
2.2.1 Rede de Difusão Confiável ................................................................................................ 5
2.2.1.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos .................................................. 5
2.2.1.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ........................................................ 5
2.2.1.2.1 PRO ................................................................................................................................... 5
2.2.1.2.2 CXP ................................................................................................................................... 9
2.2.1.2.3 CTX.................................................................................................................................. 10
2.2.1.2.4 INM .................................................................................................................................. 11
2.2.1.2.5 INP................................................................................................................................... 11
2.2.1.2.6 NOH................................................................................................................................. 12
2.2.1.2.7 SXP.................................................................................................................................. 12
2.2.1.2.8 SEV.................................................................................................................................. 13
2.2.1.2.9 NOCT............................................................................................................................... 14
2.2.1.2.10 PRCT ............................................................................................................................. 14
2.2.2 Serviço de Alarmes e Eventos ........................................................................................ 14
2.2.2.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 15
2.2.2.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 15
2.2.2.2.1 MAP ................................................................................................................................. 15
2.2.2.2.2 E2M ................................................................................................................................. 16
2.2.2.2.3 OCR................................................................................................................................. 17
2.2.2.2.4 TELA................................................................................................................................ 19
2.2.2.2.5 CFALR ............................................................................................................................. 19
2.3 CONFIGURAÇÃO DO SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PRÉ-PROCESSAMENTO DE DADOS (SCD)20
2.3.1 Configuração do Serviço de Comunicação de Dados..................................................... 20
2.3.1.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 22
2.3.1.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 22
2.3.1.2.1 TCV.................................................................................................................................. 22
2.3.1.2.2 TTP .................................................................................................................................. 23
2.3.1.3 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 29
2.3.1.4 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 29
2.3.1.4.1 GSD ................................................................................................................................. 29
2.3.1.4.2 CXU ................................................................................................................................. 30
2.3.1.4.3 ENU ................................................................................................................................. 32
2.3.1.4.4 UTR ................................................................................................................................. 33
2.3.1.4.5 MUL ................................................................................................................................. 34
2.3.1.4.6 ENM................................................................................................................................. 35
2.3.1.4.7 CNM................................................................................................................................. 36
2.3.2 Pré-Processamento de Dados ........................................................................................ 38
2.3.2.1 Configuração do Serviço de Aquisição e Controle ............................................................... 40
2.3.2.2 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 40
2.3.2.3 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 41
2.3.2.3.1 PSV.................................................................................................................................. 41
2.3.2.3.2 LSC.................................................................................................................................. 43
2.3.2.3.3 INS................................................................................................................................... 44
2.3.2.3.4 TAC.................................................................................................................................. 46
2.3.2.3.5 CGS ................................................................................................................................. 47
2.3.2.3.6 TCTL................................................................................................................................ 50
2.3.2.3.7 PAS.................................................................................................................................. 53
2.3.2.3.8 PTS.................................................................................................................................. 62
2.3.2.3.9 PDS ................................................................................................................................. 66
2.3.2.3.10 RCA................................................................................................................................ 71
2.3.2.3.11 TCL ................................................................................................................................ 73
2.3.2.3.12 GRUPO .......................................................................................................................... 77
2.3.2.3.13 GRCMP.......................................................................................................................... 79

i
CONTEÚDO

2.3.2.3.14 TGL ................................................................................................................................ 81


2.3.2.3.15 PTC ................................................................................................................................ 83
2.3.2.3.16 DTS ................................................................................................................................ 84
2.3.2.3.17 FRD................................................................................................................................ 85
2.3.2.3.18 TEMPO .......................................................................................................................... 85
2.3.3 Configuração do Sistema Elétrico ................................................................................... 86
2.3.3.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 87
2.3.3.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 87
2.3.3.2.1 SIS ................................................................................................................................... 87
2.3.3.2.2 REG ................................................................................................................................. 88
2.3.3.2.3 ACO ................................................................................................................................. 89
2.3.3.2.4 CIA................................................................................................................................... 89
2.3.3.2.5 EST.................................................................................................................................. 90
2.3.3.2.6 CAR ................................................................................................................................. 94
2.3.3.2.7 LTR .................................................................................................................................. 95
2.3.3.2.8 RAM................................................................................................................................. 96
2.3.3.2.9 TR2 .................................................................................................................................. 98
2.3.3.2.10 TR3 ................................................................................................................................ 99
2.3.4 Configuração do Serviço de Distribuição de Dados e Eventos..................................... 100
2.3.4.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos .............................................. 101
2.3.4.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos .................................................... 101
2.3.4.2.1 TDD ............................................................................................................................... 101
2.3.4.2.2 PAD ............................................................................................................................... 102
2.3.4.2.3 PTD................................................................................................................................ 102
2.3.4.2.4 PDD ............................................................................................................................... 103
2.3.5 Configuração do Módulo de Tendência ........................................................................ 103
2.3.5.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos .............................................. 104
2.3.5.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos .................................................... 104
2.3.5.2.1 TND ............................................................................................................................... 104
2.3.5.2.2 GRP ............................................................................................................................... 104
2.3.6 Configuração dos Pontos Físicos.................................................................................. 105
2.3.6.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos .............................................. 106
2.3.6.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos .................................................... 106
2.3.6.2.1 CNF ............................................................................................................................... 106
2.3.6.2.2 NV1................................................................................................................................ 107
2.3.6.2.3 NV2................................................................................................................................ 108
2.3.6.2.4 TN1 ................................................................................................................................ 109
2.3.6.2.5 TN2 ................................................................................................................................ 109
2.3.6.2.6 CGF ............................................................................................................................... 110
2.3.6.2.7 PAF................................................................................................................................ 114
2.3.6.2.8 PDF................................................................................................................................ 116
2.3.6.2.9 PTF ................................................................................................................................ 117
2.3.6.2.10 RFI ............................................................................................................................... 118
2.3.6.2.11 RFC.............................................................................................................................. 119
2.4 SEGMENTAÇÃO DA BASE DE DADOS ...................................................................................... 120
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE .................................................................121
3.1 O PROGRAMA CARGBF ...................................................................................................... 121
3.2 COMO UTILIZAR O CARGBF................................................................................................. 122
3.2.1 Informações Gerais ....................................................................................................... 122
3.2.2 Detalhamento da Interface Gráfica................................................................................ 123
3.2.2.1 Barra de Menu.................................................................................................................... 123
3.2.2.1.1 Arquivo........................................................................................................................... 123
3.2.2.1.2 Tempo Real ................................................................................................................... 125
3.2.2.1.3 Registro ......................................................................................................................... 126
3.2.2.1.4 Exibir.............................................................................................................................. 127
3.2.2.1.5 Ajuda.............................................................................................................................. 127
3.2.3 Selecionando Filtros e Chaves...................................................................................... 128
3.2.3.1 Definição de chaves ........................................................................................................... 129
3.2.3.2 Definição de Filtros............................................................................................................. 129
3.2.3.3 Exemplos de filtros: ............................................................................................................ 129
3.2.4 Pesquisando Chaves Externas ..................................................................................... 130
3.2.5 Pesquisando Registros.................................................................................................. 130
3.3 EDIÇÃO DOS ARQUIVOS TEXTO ............................................................................................. 130

ii
CONTEÚDO

4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO


SAGE .......................................................................................................................133
4.1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 133
4.2 PÚBLICO ALVO ..................................................................................................................... 133
4.3 OBJETIVO ............................................................................................................................ 133
4.4 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 133
4.5 FUNCIONALIDADES ............................................................................................................... 135
4.5.1 Entre Arquivo e Planilha ................................................................................................ 135
4.5.2 Entre Banco de Dados e Planilha.................................................................................. 138
4.5.3 Cria Pastas .................................................................................................................... 139
4.5.4 Todas as Entidades ou Somente as Selecionadas....................................................... 139
4.5.5 Navegação..................................................................................................................... 140
4.6 CONEXÃO COM O BANCO DE DADOS...................................................................................... 140
4.6.1 Excel .............................................................................................................................. 140
4.6.2 OpenOffice.org Calc ...................................................................................................... 140
4.7 PRÉ-REQUISITOS .................................................................................................................. 141
4.7.1 Windows ........................................................................................................................ 141
4.7.2 Unix................................................................................................................................ 141
5 CARREGAMENTO DA BASE REFERÊNCIA .......................................................143
5.1 TRANSFERÊNCIA DA BASE REFERÊNCIA PARA O AMBIENTE UNIX............................................ 144
5.1.1 Local .............................................................................................................................. 144
5.1.1.1 Procedimento: .................................................................................................................... 144
5.1.2 Remoto .......................................................................................................................... 144
5.1.2.1 Procedimento ..................................................................................................................... 144

6 MANUTENÇÃO DA BASE DE DADOS DO SAGE EM AMBIENTE UNIX..............145


6.1 IMPORTAR BASE FONTE ........................................................................................................ 146
6.2 EXPORTAR BASE FONTE ....................................................................................................... 146
6.3 LISTAR BASE FONTE............................................................................................................. 146
6.4 GERAR BASE QUENTE .......................................................................................................... 146
6.5 GERAR BASE FRIA................................................................................................................ 147
6.6 RETROCEDER BASE ............................................................................................................. 147
6.7 LISTAR BASE QUENTE .......................................................................................................... 147
6.8 CRIAR BASE NOVA ............................................................................................................... 147
6.9 PRESERVAÇÃO REMOTA ....................................................................................................... 148
6.10 DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................... 148
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA ....................................................149
7.1 CONTROLE DE ACESSO ........................................................................................................ 149
7.1.1 Ações ............................................................................................................................. 149
7.1.1.1 Controle de Ativação de Programas e Processos .............................................................. 149
7.1.1.2 Controle do Visor de Telas ................................................................................................. 150
7.1.1.3 Controle de Ações Efetuadas nas Telas ............................................................................ 150
7.1.1.4 Controle de Ações Efetuadas no Visor de Alarmes............................................................ 151
7.1.1.5 Controle de Ações Efetuadas no Visor de Tendências ...................................................... 151
7.1.1.6 Controle de Ações Efetuadas no Visor de Log ................................................................... 151
7.1.2 Privilégios ...................................................................................................................... 151
7.1.3 Licenças......................................................................................................................... 152
7.1.4 Arquivos de Senhas....................................................................................................... 155
7.1.4.1 Arquivos de Senha Legível................................................................................................. 155
7.1.4.2 Arquivo de Senhas Criptografado....................................................................................... 155
7.1.5 Arquivos de Privilégios de Usuários .............................................................................. 157
7.1.5.1 Privilégios dependentes da máquina:................................................................................. 157
7.1.5.2 Privilégios Gerais................................................................................................................ 157
7.1.6 Arquivo de Licenças ...................................................................................................... 158
7.2 CONFIGURANDO O CONTROLE DE ACESSO ............................................................................ 158
7.2.1 Definição dos Usuários.................................................................................................. 158
7.2.2 Definição de Privilégios ................................................................................................. 158
7.2.3 Definição das Licenças.................................................................................................. 159

iii
CONTEÚDO

7.2.4 Atribuição de Privilégios aos Usuários .......................................................................... 159


7.2.5 Definição das Proteções dos Arquivos.......................................................................... 159
7.2.6 Controle de Acesso Diferenciado por Posto de Trabalho ............................................. 159
7.3 FONTES ............................................................................................................................... 160
7.3.1 Arquivo de Fontes.......................................................................................................... 162
7.3.2 Arquivos de Fontes Vetoriais......................................................................................... 165
7.3.3 Configurando os Fontes ................................................................................................ 165
7.4 CORES ................................................................................................................................ 166
7.4.1 Arquivo de Cores ........................................................................................................... 166
7.4.2 Configurando as Cores.................................................................................................. 171
7.5 COMPORTAMENTO................................................................................................................ 172
7.5.1 Logotipo do Cliente........................................................................................................ 172
7.5.1.1 Logotipo.............................................................................................................................. 172
7.5.1.2 Tip ...................................................................................................................................... 172
7.5.2 Geometria do Visor de Telas......................................................................................... 172
7.5.2.1 Tamanho ............................................................................................................................ 172
7.5.3 Posição .......................................................................................................................... 173
7.5.3.1 Posição X ........................................................................................................................... 173
7.5.3.2 Posição Y ........................................................................................................................... 173
7.5.4 Configuração Básica...................................................................................................... 173
7.5.4.1 Comportamento Versão...................................................................................................... 173
7.5.4.2 Ocultar Barra ...................................................................................................................... 173
7.5.4.3 Exibir Nome ........................................................................................................................ 173
7.5.4.4 Exibir Data .......................................................................................................................... 174
7.5.4.5 Exibir Tip............................................................................................................................. 174
7.5.4.6 Exibir Erros de Ligação....................................................................................................... 174
7.5.4.7 Enquadrar Telas ao Abrir.................................................................................................... 174
7.5.4.8 Inicia com Importação ........................................................................................................ 174
7.5.4.9 Acentuação Automática...................................................................................................... 174
7.5.4.10 Cursor Mouse Tamanho..................................................................................................... 174
7.5.4.11 Cursor Mouse Formato....................................................................................................... 175
7.5.5 Posicionamento de Diálogos ......................................................................................... 175
7.5.6 Indicador de Intertravamento......................................................................................... 175
7.5.6.1 Perto de dijuntores ............................................................................................................. 175
7.5.6.2 Chaves seccionadoras e de distribuição ............................................................................ 176
7.5.6.3 Outros Objetos ................................................................................................................... 176
7.5.6.4 Posição dos Indicadores..................................................................................................... 176
7.5.6.5 Tamanho dos Indicadores .................................................................................................. 176
7.5.7 Configuração para Diálogos de Grupo .......................................................................... 176
7.5.7.1 GRUPO_TITULO_DIALOGO ............................................................................................. 176
7.5.7.2 GRUPO_MOSTRA_NOME ................................................................................................ 176
7.5.7.3 GRUPO_MOSTRA_BOTAO_OK ....................................................................................... 177
7.5.8 Tamanho do Disjuntor ................................................................................................... 177
7.5.9 Desenho Seccionadora ................................................................................................. 177
7.5.10 Desenho Chave Distribuidora ................................................................................... 177
7.5.11 Desenho Capacitor.................................................................................................... 177
7.5.12 Anotação Símbolo ..................................................................................................... 177
7.5.13 Anotação Intertravamento ......................................................................................... 177
7.5.14 String Enumeração Invisível ..................................................................................... 178
7.5.15 Mostra Identificador de Ligação Incorreta................................................................. 178
7.5.16 Identificador de Ligação Errada ................................................................................ 178
7.5.17 Configuração de Diálogos de Controle ..................................................................... 178
7.5.17.1 Click.................................................................................................................................... 178
7.5.17.2 Time-out ............................................................................................................................. 178
7.5.17.3 Pedido de Confirmação ...................................................................................................... 178
7.5.17.4 Formato dos diálogos ......................................................................................................... 178
7.5.18 Indicadores de Qualidade ......................................................................................... 179
7.5.18.1 Mostra Indicadores de Qualidade....................................................................................... 179
7.5.18.2 Mostra Indicadores de Qualidade em Linhas de Transmissão ........................................... 179
7.5.18.3 Distância Linha de Transmissão......................................................................................... 179
7.5.18.4 Descongestionamento........................................................................................................ 179
7.5.18.5 Fonte .................................................................................................................................. 179
7.5.19 Estados dos Iindicadores de Qualidade (Símbolo e Cor) ......................................... 179
7.5.19.1 Não supervisionado............................................................................................................ 179

iv
CONTEÚDO

7.5.19.2 Manual Local ...................................................................................................................... 179


7.5.19.3 Fora de Varredura Local..................................................................................................... 180
7.5.19.4 Não atualizado/Inválido Local............................................................................................. 180
7.5.19.5 Grandeza Calculada com Restrição ................................................................................... 180
7.5.19.6 Manual na Origem .............................................................................................................. 180
7.5.19.7 Fora de Varredura na Origem............................................................................................. 180
7.5.19.8 Não atualizado/Inválido na Origem..................................................................................... 180
7.5.19.9 Substituído pela Análise de Redes (Estimado)................................................................... 180
7.5.19.10 Erro Grosseiro de Estimação de Estado........................................................................ 180
7.5.19.11 Sinal Invertido ................................................................................................................ 180
7.5.20 Iindicadores de Qualidade de Valores Estimados .................................................... 181
7.5.20.1 Normal................................................................................................................................ 181
7.5.20.2 Erro de Estimação .............................................................................................................. 181
7.5.20.3 Não Estimado ..................................................................................................................... 181
7.5.20.4 Excluído da Estimação ....................................................................................................... 181
7.5.20.5 Redundância Local............................................................................................................. 181
7.5.20.6 Restrição de Estimação...................................................................................................... 181
7.5.20.7 Estimação Anormal ............................................................................................................ 181
7.5.20.8 Estimação Externa ............................................................................................................. 181
7.5.21 Indicadores de Qualidade de Valores Otimizados .................................................... 182
7.5.21.1 Normal................................................................................................................................ 182
7.5.21.2 Limite Relaxado.................................................................................................................. 182
7.5.21.3 Não Otimiuzado.................................................................................................................. 182
7.5.21.4 Limite Final ......................................................................................................................... 182
7.5.21.5 Controle Alterado................................................................................................................ 182
7.5.22 Linhas de Transmissão ............................................................................................. 182
7.5.22.1 Regra de Cores .................................................................................................................. 182
7.5.22.2 Cor da Linha ....................................................................................................................... 182
7.5.22.3 Moldura da Seta ................................................................................................................. 183
7.5.22.4 Níveis de Carregamento..................................................................................................... 183
7.5.23 Indicação Piscando (Blink) de Alarme Não Reconhecido......................................... 183
7.5.23.1 Medida................................................................................................................................ 183
7.5.24 Desenho de Objetos Associados a Pontos Digitais .................................................. 184
7.5.24.1 Cor do Estado Normal ........................................................................................................ 184
7.5.24.2 Transição de Estado........................................................................................................... 184
7.5.24.3 Alarme Inibido..................................................................................................................... 184
7.5.24.4 Auto-reconhecimento ......................................................................................................... 184
7.5.24.5 Configuração Normal.......................................................................................................... 184
7.5.25 Cores de Objetos Digitais Independente da Condição Normal ................................ 184
7.5.25.1 Abertos ............................................................................................................................... 184
7.5.25.2 Fechados............................................................................................................................ 185
7.5.26 Cores de Objetos Digitais Durante a Exibição de “Configuração Normal” ............... 185
7.5.26.1 Estado Normal.................................................................................................................... 185
7.5.26.2 Estado Anormal .................................................................................................................. 185
7.5.27 Desenhos nos Nós Elétricos ..................................................................................... 185
7.5.27.1 Mostra Seta ........................................................................................................................ 185
7.5.27.2 Cor na Região Normal........................................................................................................ 185
7.5.28 Desenho das Medidas............................................................................................... 185
7.5.28.1 Cor do Texto em Alarme Não Reconhecido ....................................................................... 185
7.5.28.2 Cor na Região Normal........................................................................................................ 186
7.5.29 Desenho de Objetos com Entrada Manual ............................................................... 186
7.5.29.1 Entrada Manual fora do Limite de Escala........................................................................... 186
7.5.29.2 Objetos com Cor do Status................................................................................................. 186
7.5.29.3 Objetos usam Cor de Entrada Manual ............................................................................... 186
7.5.30 Flag "Não Entrável" ................................................................................................... 186
7.5.30.1 Analógicos Obedecem ....................................................................................................... 186
7.5.30.2 Digitais Obedecem ............................................................................................................. 187
7.5.31 Inversão de Estado de Pontos Digitais ..................................................................... 187
7.5.32 Títulos........................................................................................................................ 187
7.5.32.1 Limite de Advertência ......................................................................................................... 187
7.5.32.2 Limite de Urgência.............................................................................................................. 187
7.5.33 Lock na Entrada de Dados........................................................................................ 187
7.5.33.1 Lock no Início ..................................................................................................................... 187
7.5.33.2 Unlock no Final................................................................................................................... 188
7.5.33.3 Time-out ............................................................................................................................. 188
7.5.33.4 Beep ................................................................................................................................... 188

v
CONTEÚDO

7.5.34 Entrada Grupada....................................................................................................... 188


7.5.34.1 Cor da Seleção................................................................................................................... 188
7.5.34.2 Espessura da Seleção........................................................................................................ 188
7.5.34.3 Zoom .................................................................................................................................. 188
7.5.34.4 Título dos Pontos................................................................................................................ 189
7.5.35 Parâmetros do Visor de Acessos.............................................................................. 189
7.5.35.1 Tempo Limite para Ativação de Programas........................................................................ 189
7.5.35.2 Mantém Programas no Logout ........................................................................................... 189
7.5.35.3 Mantém Base no Encerramento ......................................................................................... 189
7.5.36 Visor de Alarmes ....................................................................................................... 189
7.5.36.1 Reconhecer Lista................................................................................................................ 189
7.5.36.2 Eliminar Lista ...................................................................................................................... 189
7.5.36.3 Log do Comando Silenciar Alarme ..................................................................................... 189
7.5.36.4 Blink.................................................................................................................................... 190
7.5.36.5 Severidade ......................................................................................................................... 190
7.5.36.6 Data.................................................................................................................................... 190
7.5.36.7 Lista de Macro Alarmes Congelada.................................................................................... 190
7.6 DISPLAYS............................................................................................................................. 198
7.6.1 Arquivo de Displays ....................................................................................................... 198
7.6.2 Configurando o Arquivo de Displays ............................................................................. 200
7.7 TELAS .................................................................................................................................. 200
7.7.1 Camadas ....................................................................................................................... 201
7.7.2 Grupos de Descongestionamento ................................................................................. 201
7.7.3 Filtros ............................................................................................................................. 201
7.7.4 Sinônimos ...................................................................................................................... 202
7.8 RELATÓRIOS ........................................................................................................................ 202
7.9 VISOR DE TELAS................................................................................................................... 203
7.9.1 Arquivo VisorTelas......................................................................................................... 203
7.9.2 Arquivo VisorAcesso...................................................................................................... 203
7.10 ANOTAÇÕES......................................................................................................................... 203
8 GLOSSÁRIO......................................................................................................205

vi
Capítulo

1
1 Introdução
Os procedimentos para a configuração do Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia - SAGE,
que permite supervisionar e controlar um processo de produção, transmissão e distribuição de
energia elétrica, inclui as seguintes etapas:
■ Banco de Dados: carregamento dos dados em um ambiente off-line, gerando a Base de
Dados Fonte e a partir desta a Base de Dados Referência (Imagem da Base de Dados
Tempo Real em disco); também off-line.

■ Telas: edição de telas e associação dos seus pontos dinâmicos com a Base de Dados
Referência;

■ Interface Gráfica: configuração do controle de acesso, dos fontes, das cores, das telas e
dos relatórios.

A primeira e terceira etapas acima definem o escopo deste manual, a segunda é descrita no
Manual do Usuário do SigDraw, que é o editor de telas do SAGE.
A base de dados do SAGE é definida pelo modelo de dados EMS (Energy Management System),
e a partir deste modelo, pode ser configurada uma base de dados EMS ou simplesmente uma base
de dados SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition System).
Este manual descreve os procedimentos de configuração do SAGE para uma base de dados
SCADA.
Para se configurar o Banco de Dados do SAGE são necessários os seguintes passos:
■ Modelagem dos dados para preenchimento da Base Fonte.

■ Carregamento da Base Fonte.

■ Carregamento da Base Referência.

1
1 INTRODUÇÃO

2
Capítulo

2
2 Modelagem de Dados
O Banco de Dados do SAGE é formado por:
■ Dados do processo

■ Dados de configuração do sistema

Os passos e conceitos necessários para se modelar estes dados são apresentados a seguir.

2.1 Conceitos Básicos


A Base Fonte do SAGE utiliza um modelo de dados relacional. Uma base de dados relacional é
modelada através de entidades, atributos e relacionamentos entre entidades.
■ Entidade - é um ente abstrato que caracteriza um ponto fundamental para a organização
das informações em uma Base de Dados Relacional, ou seja, é algo sobre o qual se
deseja armazenar informações;

■ Atributo - é o nome dado a uma característica da entidade, isto é, os atributos de uma


entidade definem as informações que se deseja armazenar sobre ela;

■ Relacionamento - é a maneira pela qual, duas entidades estão associadas, que pode ser
de 1 → n ou de n → m. O relacionamento 1 → 1 é um caso específico do relacionamento
1 → n.

Para se mapear entidades, atributos e relacionamentos, em tabelas e campos de um banco de


dados usa-se uma regra simples, descrita abaixo:
■ Uma entidade corresponde a uma tabela;

■ Cada atributo da entidade corresponde a um campo dessa tabela;

■ Um relacionamento 1 → n gera na tabela correspondente à entidade do lado n do


relacionamento um campo que aponta para a tabela correspondente à entidade do lado 1
do relacionamento. Esse campo da tabela do lado n é chamado de CHAVE
ESTRANGEIRA e o campo apontado na tabela do lado 1 é a CHAVE PRIMÁRIA dessa
tabela;

3
2 MODELAGEM DE DADOS

• Um relacionamento 1 → 1 gera um campo que pode ser colocado em qualquer uma das
tabelas relacionadas. Esse campo é chamado de CHAVE ESTRANGEIRA e o campo apontado é a
CHAVE PRIMÁRIA da outra tabela.
• Um relacionamento n → m gera uma tabela que possui pelo menos dois campos, cada um
apontando para uma das tabelas que correspondem às entidades do relacionamento (chaves
estrangeiras). Essa tabela pode possuir outros campos que configuram atributos referentes ao par
das entidades (atributos de relacionamento);
• Uma chave estrangeira pode ser direta, aponta sempre para a chave primária de uma
determinada entidade, ou indireta que, dependendo de um atributo da entidade onde ela se encontra,
vai apontar para a chave primária de uma ou de outras entidades.
• A Configuração do SAGE está organizada segundo os subsistemas que o compõem. Para a
base de dados SCADA devemos configurar o Subsistema de Suporte Computacional (SSC) e o
Subsistema de Comunicação e Pré-processamento de Dados (SCD). A configuração dos
subsistemas foi organizada em tópicos sendo que para cada um deles foi definido um modelo de
dados.
Na descrição dos modelos de dados será adotada a convenção abaixo:
Representação para uma Entidade que não é configurada na Base
Fonte, mas no catálogo da Base Referência (CATBR).

Respresentação para uma Entidade descrita em outro modelo de


dados, mas que se relaciona com alguma entidade deste modelo.

Representação para uma Entidade ou Relacionamento n → m


descrita no modelo de dados em questão.

2.2 Configuração do Subsistema de Suporte


Computacional (SSC)
O SAGE é um sistema que contempla características de sistemas abertos, suportando uma
arquitetura em rede distribuída e heterogênea. Essa arquitetura é flexível podendo ser configurada
pelo usuário do sistema.
O Subsistema de Suporte Computacional (SSC) é responsável pelo gerenciamento de acesso da
base de dados distribuída, seletivamente replicada, residente em memória e utilizada em tempo real
(módulo GMCD); é também responsável pela distribuição e monitoração dos processos nos diversos
nós da rede (módulo GCD) e ainda oferece um serviço de alarmes e eventos (módulo ALR).
Para realizar tais funções, o SSC precisa ser configurado como descrito a seguir.

4
2 MODELAGEM DE DADOS

2.2.1 Rede de Difusão Confiável

Antes de fazer a configuração da rede do sistema, o usuário tem que decidir a arquitetura a ser
utilizada, isto é, quantas máquinas comporão a rede, quantas e quais serão utilizadas como interface
gráfica, quantas e quais realizarão funções de comunicação.
Depois disso, o usuário estará apto a configurar a Rede de Difusão Confiável que é responsável
por manter a coerência dos dados replicados e o bom funcionamento dos processos na rede.

2.2.1.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

Figura 2 - 1 - Modelo de dados para a Rede de Difusão Confiável

2.2.1.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.2.1.2.1 PRO

→ Entidade Classe de Processo


Configura os processos do SAGE.

2.2.1.2.1.1 Atributos

ATIVA

Determina a maneira que o processo deve ser ativado. Pode assumir os seguintes valores:

5
2 MODELAGEM DE DADOS

■ CAD - o processo é ativado em todos os nós onde está cadastrado na entidade INP
(instância de processo);

■ PRS - o processo é ativado somente no primeiro nó que entrar em serviço, dentre os


cadastrados, e permanece nesse nó a menos que ele saia de serviço. Quando isso
acontece, ele é ativado no primeiro nó cadastrado que estiver em serviço;

■ PRP - igual ao caso anterior, só que existe uma prioridade, isto é, se um nó cadastrado,
mais prioritário, entra em serviço o processo migra para ele;

ATVAT

Determina se o processo vai ser ativado pelo GCD, modo automático (AUT) ou pelo próprio
usuário, modo manual (MAN).

ESSEN

Indica se o processo é essencial (ESC) ou não (NES). Quando um processo é essencial o GCD,
depois de tentar ativá-lo NUATV (outro atributo desta entidade) vezes e não obter sucesso, dá um
shutdown no nó e torna a tentar ativá-lo por mais NUATV vezes. Isso se repete pelo número de
tentativas de ativação do nó (NTATV atributo da entidade NOH).

HORAA

Especifica em segundos a hora da primeira ativação do processo (hora x 60 x 60 + minutos x 60 +


segundos) para o caso do mesmo ser configurado para ser lançado numa hora marcada (atributo
TIPPR desta entidade = HORAM). 0 ( zero ) significa meia-noite.

ID

Identificador da classe de processo sendo configurado. Os processos do SAGE que devem ser
configurados são:
Processos obrigatórios que devem ser lançados nesta ordem:
o
■ 1 mcast - multicast confiável.

o
■ 2 gmcd - gerenciador das memórias compartilhadas distribuídas.

Processos que serão lançados de acordo com a configuração da rede:


o
■ 3 rarqd – servidor de Replicação de Arquivos.

o
■ 4 alr - serviço de alarmes e eventos; apenas uma cópia deve estar ativa na rede.

o
■ 5 mscd - monitorador do Subsistema de Comunicação de Dados (SCD); apenas uma
cópia precisa estar ativa na rede.

6
2 MODELAGEM DE DADOS

o
■ 6 sac - serviço de aquisição e controle; será lançado em todas as estações usadas para
aquisição de dados de UTRs ou Centros de Controle.

o
■ 7 sdd - serviço de distribuição; será lançado em todas as estações usadas para
distribuição de dados para outros níveis hierárquicos.

o
■ 8 calc - processador de cálculos; será lançado nas estações previamente configuradas
com essa função.

o
■ 9 hist - histórico de dados do sistema; apenas uma cópia precisa estar ativa na rede.

o
■ 10 serv - serviço do SAGE para ligação com ambiente windows; pode ser configurado para
ser lançado em qualquer estação ou grupo de estações da rede.

o
■ 11 DumpBd – Dump da Base de Tempo Real.

o
■ 12 STI_cargbh – grava dados históricos em banco relacional.

Processos que devem ser configurados de acordo com os protocolos a serem utilizados:
■ abb – Conversor do protocolo AB1771/X3.28.

■ alts – Conversor do Protocolo ALTUS AL-100.

■ cno - Conversor SINSC Modo Mestre.

■ cnul – Conversor Nulo Protocolo SAC

■ cos - Conversor SINSC Modo Escravo.

■ c32 - Conversor CONITEL - C3x00.

■ dnp3 – Conversor do Protocolo DNP V3.00.

■ i101 – Conversor IEC/60870-5-101.

■ i104 – Conversor IEC/60870-5-104.

■ mlab – Conversor do Protocolo MicroLab.

■ modb – Conversor do Protocolo ModBus.

■ ln57 - Conversor L&N IEC/60870-5.

■ rdac - Conversor REDAC-70 Westinghouse.

MONIT

Indica se o processo deve ser monitorado pelo GCD (MON) ou não (NMO). Se for escolhido que o
processo seja monitorado, o mesmo deve configurar os parâmetros do seu watch dog em tempo de

7
2 MODELAGEM DE DADOS

execução utilizando primitivas do GCD. Se for escolhido que o processo não seja monitorado, o GCD
apenas o ativa, e não o monitora.

NOME

Descrição do processo por extenso.

NUATV

Número de tentativas de ativação do processo pelo GCD em caso de falha.

PERIO

Periodicidade de ativação do processo, isto é, tempo, em segundos, que depois da primeira


ativação do processo na hora marcada (HORAA), deve ser utilizado para ativação do mesmo
periodicamente. Zero significa que o processo não é ativado periodicamente.

PRE_REQUISITO

Indica interdependência entre processos a fim de garantir a ordem de execução dos mesmos. É
necesário que os processos estejam cadastrados no mesmo nó.

SCRAT
1
Nome do arquivo de script a ser executado na ativação do processo.

SCRDE
1
Nome do arquivo de script a ser executado na desativação do processo.

SCRDS

Nome do arquivo de script de desativação do processo a ser executado quando o mesmo está
rodando em um nó secundário e está sendo desativado para migrar para o nó primário. Caso este
1
campo não seja especificado é utilizado o arquivo configurado em SCRDE.

SCRRE

Nome do arquivo de script de ativação do processo a ser executado quando o mesmo está sendo
ativado em um nó primário, migrando de um nó secundário. Caso este campo não seja especificado é
1
utilizado o arquivo configurado em SCRAT.

1
No caso de processos específicos dos protocolos, a respectiva descrição pode ser encontrada no anexo referente ao
protocolo, em Guia de Configuração – Anexos.

8
2 MODELAGEM DE DADOS

TINIC

Ordem para o lançamento do processo depois do lançamento do GCD (a sua utilização depende
do atributo TIPPR desta entidade).

TIPPR

Indica o tipo da primeira ativação do processo. Pode assumir os seguintes valores:


■ INSS - o processo é lançado imediatamente após o GCD;

■ INSP - o processo é lançado na ordem, especificada em TINIC, depois do lançamento do


GCD. O GCD garante que um processo só é lançado depois do processo anterior ter se
habilitado para o GCD (SHabilitP);

■ MINC - o processo é lançado no primeiro minuto cheio após o intervalo de tempo TINIC;

■ HORAC - o processo é lançado na primeira hora cheia após o intervalo de tempo TINIC;

■ HORAM - o processo é lançado na hora marcada especificada em HORAA.

WATCHDOG

Período (em segundos) para atualização do watch-dog do processo.

2.2.1.2.2 CXP

→ Relacionamento de Classe de MCD x Classe de Processo


Especifica o relacionamento n → m entre a entidade PRO (classe de processo) e a entidade MCD
(classe de mcd).
Este relacionamento é feito para as MCDs que o sistema exige que sejam mantidas abertas
sempre em pelo menos dois nós. Isto é necessário quando não se quer que os dados dinâmicos,
atualizados em uma MCD, sejam perdidos caso o nó onde esta MCD está aberta saia de serviço.
Essa MCD só pode ser aberta pelo GCD em nós que os processos que a usam possam ser
ativados, por que caso contrário a MCD seria preservada, mas não poderia ser acessada.
Então define-se para uma classe de MCD o processo que a manipula. Se houver mais de um
processo coloca-se mais de um relacionamento com a mesma classe de MCD e processos
diferentes.
Pode haver também relacionamentos com o mesmo processo e classes de MCD diferentes, uma
vez que um processo pode abrir várias MCDs.
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

9
2 MODELAGEM DE DADOS

2.2.1.2.2.1 Chaves Estrangeiras Diretas

CLASSE

Identificador da classe de MCD. As classes de MCD existentes atualmente na base de dados


SCADA do SAGE são:
■ SCD_ClasSac

■ SCD_ClasSdd

■ SCD_ClasFis

■ SCD_ClasCod

■ SCD_ClasIds

■ SCD_ClasIdf

■ SCD_ClasIdd

■ SSC_ClasCat

■ SSC_ClasGmcd

■ SSC_ClasEve

■ SSC_ClasSsc

■ SSC_ClasTnd

■ SSC_ClasAlr

PRO

Identificador da classe de processo.

2.2.1.2.3 CTX

→ Entidade Contexto
Define o contexto em que o SAGE está sendo executado.

2.2.1.2.3.1 Atributos

ID

Identificador do contexto. Pode assumir o seguinte valor: TR-Contexto de Tempo Real.

10
2 MODELAGEM DE DADOS

NOME

Descrição por extenso do contexto.

2.2.1.2.4 INM

→ Relacionamento de Contexto x Classe de MCD ( Instância de MCD)


Especifica o relacionamento n → m entre a entidade CTX e a entidade Classe de MCD.

2.2.1.2.4.1 Chaves Estrangeiras Diretas

CLASSE

Identificador da classe de MCD.

CTX

Identificador do contexto.

2.2.1.2.4.2 Atributo de Relacionamento

TIPCO

Tipo de controle para classe de MCD. Pode assumir os seguintes valores:


■ NOR - Normal, a MCD fica sempre aberta em dois nós.

■ ESP - Especial, a MCD fica aberta em dois nós a pedido da aplicação.

2.2.1.2.5 INP

→ Entidade Instância de Processo


Um processo pode ser ativado em vários nós e cada uma dessas ativações define uma instância
do processo. Esta entidade configura as instâncias de todos os processos do SAGE.

2.2.1.2.5.1 Atributos

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que define a prioridade do nó na ativação do processo, sendo que os


números menores são os mais prioritários.

2.2.1.2.5.2 Chaves Estrangeiras Diretas

NOH

Identificador do nó em que esta instância do processo vai ser executada. Define o relacionamento
1 → n entre a entidade NOH e a entidade INP.

11
2 MODELAGEM DE DADOS

PRO

Identificador da classe de processo à qual esta instância pertence. Define o relacionamento 1 → n


entre a entidade PRO e a entidade INP.

2.2.1.2.6 NOH

→ Entidade Nó da Rede
Descreve os nós da rede de difusão confiável.

2.2.1.2.6.1 Atributos

ENDIP

Endereço IP do nó na rede, que deve ser igual ao definido na instalação do sistema operacional
para este nó.

ID

Identificador do nó na rede.

NOME

Descrição do nó por extenso.

NTATV

Número de tentativas que devem ser feitas pelo GCD em caso de falha para ativar este nó.

TPNOH

Tipo de nó do sistema. Pode apresentar as seguintes configurações:


■ SERVIDOR – máquina utilizada para a execução dos processos SCADA do SAGE.

■ CONSOLE – máquina utilizada para a execução da IHM.

■ TRANSPORTE – máquina utilizada para execução dos transportadores de protocolo do


SAGE.

2.2.1.2.7 SXP

→ Relacionamento de Severidade x Classe de Processo


Especifica o relacionamento n → m entre a entidade PRO (Classe de Processo) e a entidade SEV
(Severidade). Define para cada processo um limite tolerado de erros e eventos que ele pode gerar,
classificados por severidade.

12
2 MODELAGEM DE DADOS

2.2.1.2.7.1 Chaves Estrangeiras Diretas

PRO

Identificador da Classe de Processo.

SEV

Identificador da Severidade do Evento.

2.2.1.2.7.2 Atributo de Relacionamento

NFALS

Número de falhas permitidas para uma severidade em um processo sem que o GCD desative
esse processo. Se for zero o GCD nunca desativará esse processo devido a falhas dessa severidade.

2.2.1.2.8 SEV

→ Entidade Severidade
Lista as severidades existentes no SAGE. Severidade é um grau de importância que se dá a uma
falha ou evento, que vai definir a cor do registro de ocorrência nas listas de alarmes/eventos.

Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

2.2.1.2.8.1 Atributos

ID

Identificador da severidade. As severidades existentes atualmente no sistema são:


■ NORML - normal, apenas para informação;

■ ADVER - advertência;

■ URGEN - urgência;

■ FATAL - fatal, é a severidade mais grave;

■ SNULA – nulo;

■ PANIC – pânico.

NOME

Descrição da severidade por extenso.

13
2 MODELAGEM DE DADOS

2.2.1.2.9 NOCT

→ Entidade Relacionamento noh-contexto

2.2.1.2.9.1 Atributos

CTX

Identificador do contexto.

NOH

Identificador do noh.

2.2.1.2.10 PRCT

→ Entidade Relacionamento processo-contexto.

2.2.1.2.10.1 Atributos

ATIVAT

Indicador de ativação do processo nesse contexto. Pode assumir os seguintes valores:


■ AUT - automático;

■ MAN – manual;

■ NAO – processo não ativado.

Obs: O preenchimento deste campo é opcional. Se não for preenchido será utilizado o valor NAO.

CTX

Identificador do contexto.

PRO0

Identificador do processo.

2.2.2 Serviço de Alarmes e Eventos

A configuração do Serviço de Alarmes e Eventos se baseia principalmente na definição, pelo


usuário, das listas de alarmes/eventos que poderão ser exibidas pelo sistema.
Essas listas podem conter alarmes/eventos relativos aos pontos do sistema elétrico, à gerência da
comunicação de dados, do suporte computacional, às ações do operador, às aplicações, etc.
O usuário tem flexibilidade para configurar essas listas por tipo de evento, por estação, por região,
por pontos de um bay, por tipo de ponto, etc.

14
2 MODELAGEM DE DADOS

Existirá sempre uma lista Geral de Alarmes/Eventos para onde será direcionado todo e qualquer
alarme/evento relativo aos pontos do Sistema Elétrico gerado pelo sistema. Esta lista precisa ser
configurada na entidade MAP com o atributo ID igual a GERAL.

2.2.2.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

Figura 2 - 2 - Modelo de dados para o Serviço de Alarmes e Eventos.

2.2.2.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.2.2.2.1 MAP

→ Macro Alarmes
Existe uma relação biunívoca entre listas de alarmes/eventos e macro-alarmes, os quais são
configurados nesta entidade. Podem ser configurados no máximo 256 macro-alarmes.
O usuário pode configurar uma lista de três maneiras diferentes ou um misto dessas maneiras:
■ Por pontos: o usuário define cada ponto (analógico, digital e totalizador) que fará parte da
lista;

■ Por ocorrência: o usuário define as ocorrências que serão reportadas na lista;

■ Por ligação SCADA: todos os pontos pertencentes a essa ligação entrarão nessa lista.

As seguintes afirmações são válidas:


■ Um ponto lógico (analógico, digital ou totalizador) pode pertencer a uma ou mais listas;

■ Uma ocorrência também pode pertencer a uma ou mais listas;

■ Uma ligação SCADA está associada obrigatoriamente a uma lista;

15
2 MODELAGEM DE DADOS

■ Se um ponto não for configurado como pertencente a alguma lista, ele aparecerá somente
na lista geral e na lista associada à ligação SCADA a que ele pertence.

Em vista do exposto acima, podemos deduzir que a entidade MAP possui relacionamentos n → m
com as entidades PAS (Ponto Analógico Lógico), PTS (Ponto Totalizador Lógico), PDS (Ponto Digital
Lógico) e OCR (Ocorrência); e ainda um relacionamento 1 → n com a entidade LSC (Ligação
SCADA).

2.2.2.2.1.1 Atributos

ID

Identificador do Macro Alarme.

NARRT

Narrativa para servir como título da lista quando a mesma for apresentada pela interface gráfica do
sistema.

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem de posicionamento do macro alarme na tela da


interface gráfica do sistema.

2.2.2.2.2 E2M

→ Relacionamento Ponto Lógico (PAS, PTS ou PDS) x MAP ou Ocorrência x MAP


Especifica os relacionamentos n → m entre a entidade MAP e as entidades PAS, PTS, PDS e
OCR.

2.2.2.2.2.1 Chave Estrangeira Indireta

IDPTO

Identificador do ponto lógico ou da ocorrência. Dependendo do atributo de relacionamento TIPO


aponta para PAS, PTS, PDS, ou OCR.

2.2.2.2.2.2 Chave Estrangeira Direta

MAP

Identificador do macro alarme associado ao ponto lógico ou à ocorrência.

16
2 MODELAGEM DE DADOS

2.2.2.2.2.3 Atributo de Relacionamento

TIPO

Especifica qual é a entidade a ser relacionada com MAP:


■ PAS - Ponto Analógico Lógico

■ PTS - Ponto Totalizador Lógico

■ PDS - Ponto Digital Lógico

■ OCR - Ocorrência

2.2.2.2.3 OCR

→ Entidade Ocorrência
Configura todas as ocorrências existentes no sistema. A maneira que devem ser criadas as
ocorrências para cada tipo de ponto está especificado nas entidades correspondentes (PAS, PDS,
PTS).
Existem dois tipos básicos de ocorrências:
■ Aquelas associadas aos pontos lógicos (analógicos, digitais ou totalizadores) do sistema
elétrico.

Ex: Abriu/Fechou
Ultrapassou o limite de urgência

■ Aquelas associadas aos alarmes/eventos do sistema computacional, suporte de


comunicações, ações do operador, aplicações, etc..

Ex: Ligação Operacional


Entrada Manual de Dados
Processo Ativado
Erro de Estimação de Estado

2.2.2.2.3.1 Atributos

AUTOE

Usado com valor “SIM” permite adicionar a funcionalidade de auto eliminação no valor escolhido
para o TIPOE.

AUTOR

Usado com valor “SIM” permite adicionar a funcionalidade de auto reconhecimento no valor
escolhido para o TIPOE.

17
2 MODELAGEM DE DADOS

ID

Identificador da ocorrência.

TEXTO

Texto da ocorrência que aparecerá nas listas de alarmes/eventos.


É possível ainda, que o alarme esteja habilitado, porém não esteja presente no Visor de Alarmes
e/ou nas listas apresentadas no Visor de Logs. Esta configuração é feita na OCR do alarme inserindo
uma palavra-chave no início do texto do alarme. Estão disponíveis as seguintes opções:
■ *LOG* - o alarme/evento não será inserido no Visor de Alarmes, mas somente nas listas
apresentadas no Visor de Logs.

■ *NUL* - o alarme/evento não será inserido no Visor de Alarmes e apenas na lista SDE do
Visor de Logs, no caso da sequência de eventos.

■ *NLS* - o alarme/evento não será inserido no Visor de Alarmes e em nenhuma lista do Visor
de Logs.

As opções *NUL* e *NLS* são úteis, por exemplo, em casos onde se deseja apenas acionar a
bandeirola (indicador de alarme não reconhecido), que, nesse caso, é desarmada (reconhecido) com
Crtl-clique sobre o objeto no Visor de Telas.

TIPOE

Tipo da ocorrência. Define a maneira que um alarme vai ser tratado podendo assumir os seguintes
valores:
■ NORML - Normal - não entra reconhecido, não pode ser eliminado se não reconhecido, não
é eliminado quando reconhecido, pode ser eliminado em qualquer severidade, sobrepõe e
é sobreposto por outro alarme para o mesmo ponto e possui um contador de
sobreposições com indicação da maior severidade sobreposta.

■ AUTOE - Auto Eliminação - igual ao normal, a menos que o alarme é eliminado da lista
quando for reconhecido;

■ AUTOR - Auto Reconhecimento - igual ao normal, a menos que o alarme já entra na lista
reconhecido;

■ NSUPE - Não Sobrepõe - igual ao normal, a menos que o alarme inserido não sobrepõe
outro alarme para o mesmo ponto;

■ NSUPO – Não Sobrepõe nem é Sobreposto – igual ao normal, a menos que o alarme
inserido não sobrepõe nem é sobreposto por outro alarme para o mesmo ponto.

18
2 MODELAGEM DE DADOS

TPSOM

Tipo do sinal sonoro associado à ocorrência, pode ser: BREVE, LONGO, CONTI (contínuo) ou
NULO.

TPUSR

Indica o tipo de usuário que utiliza a ocorrência. Pode assumir os seguintes valores:
■ SIS - para ocorrência do SAGE.

■ UAPL - para ocorrências das aplicações geradas pelo usuário.

■ USR - para ocorrências usadas pelos pontos do sistema elétrico configurados em PAS, PTS
ou PDS.

Atenção!!! As ocorrências configuradas com TPUSR = SIS não devem ser alteradas pelo usuário.

2.2.2.2.3.2 Chave Estrangeira Direta

SEVER

Identificador da severidade para a ocorrência. Define o relacionamento 1 → n entre a entidade


SEV e a entidade OCR.

TELA

Identificador da tela associada à ocorrência, ou seja, se o usuário der um clique nesta ocorrência
no Visor de Alarmes, a tela correspondente será apresentada no Visor de Telas.

2.2.2.2.4 TELA

→ Entidade Tela
Configura telas associadas à ocorrências ou instalações.

2.2.2.2.4.1 Atributos

ID

Identificador da tela cadastrada na base de dados.

2.2.2.2.5 CFALR

→ Entidade Parametrização do Sistema de Alarmes

19
2 MODELAGEM DE DADOS

2.2.2.2.5.1 Atributo

PERFIL

Perfil de apresentação dos alarmes.

2.3 Configuração do Subsistema de Comunicação


e Pré-processamento de Dados (SCD)
Uma característica importante do SAGE é a capacidade de operar nos diferentes níveis
hierárquicos do sistema supervisório das empresas (local, regional e centros de controle).
O subsistema de Comunicação de Dados (SCD) é responsável pela coleta, pré-processamento e
distribuição das informações referentes ao sistema elétrico.
O usuário deve configurar a comunicação e pré-processamento de dados de acordo com o nível
hierárquico em que o sistema vai operar, o que vai definir que tipos de comunicação de dados vão
existir.

2.3.1 Configuração do Serviço de Comunicação de Dados

O SCD implementa a comunicação de dados com Centros de Controle, Unidades Terminais


Remotas (UTR), Controladores Lógicos Programáveis (CLP) e outros equipamentos e sistemas
diretamente conectados ao sistema de gerenciamento de energia.
O SCD está estruturado segundo o modelo OSI (Open System Interconnect) da ISO (International
Standards Organization) onde, em cada nível, são implementados as interfaces e os protocolos
padronizados do nível, e são feitas as adaptações necessárias ao atendimento dos protocolos
proprietários.

Nível OSI SAGE


7 Aplicação Conversores
6 Apresentação de
5 Sessão Protocolo
4 Transporte Transportadores
3 Rede de
2 Enlace Protocolo
1 Físico Módulos de Firmware e Device Drivers
Tabela 2-1 - Modelo OSI x Arquitetura de Comunicação do SAGE

No primeiro nível são utilizadas placas de comunicação inteligentes micro-processadas e device


drivers do SAGE que permitem implementar uma grande variedade de formatos de
transmissão/recepção:
■ CYC - device driver da placa Cyclom - 8x/plus fabricada pela Cyclades que pode
implementar os seguintes módulos de firmware: A32B, BSC, HDLC.

■ C32 - device driver da placa C32 desenvolvida pelo CEPEL.

20
2 MODELAGEM DE DADOS

Nos níveis de enlace, rede e transporte o SCD utiliza a concepção de servidores Transportadores
de Protocolo que permitem que os protocolos usuários possam se abstrair do meio de transmissão e
dos protocolos de enlace, rede, e transporte utilizados:
■ CXTCP - Servidor de Transporte em Conexões do Protocolo TCP/IP.

■ CXX25 - Servidor de Transporte em Conexões do Protocolo X25/X75.

■ MLX25 - Servidor de Transporte em Multiligações do Protocolo X25/X75.

■ MLTCP - Servidor de Transporte em Multiligações do Protocolo TCP/IP.

■ IECF3 - Servidor de Transporte em Frames FT3 do IEC/870-5.

■ IECF1 - Servidor de Transporte em Frames FT1 do IEC/870-5.

■ CXA32 - Servidor de Transporte de Conexões Virtuais UTR em Frames Assíncronos 32 bits.

Os Transportadores de Protocolo juntamente com os Módulos de Firmware e Device Drivers não


precisam estar alocados num nó da Rede de Difusão do SAGE, uma vez que são módulos
independentes que não acessam o Banco de Dados do SAGE, recebendo dados, configuração e
parametrização, dos Conversores de Protocolo, através de uma interface padrão (SOCKET
INTERNET).
Nos níveis de sessão, apresentação e aplicação o SCD implementa Conversores de Protocolo que
através de ligações virtuais de dados permitem um tratamento equalizado dos serviços de aquisição
de dados, controle supervisório e distribuição de dados, independente do equipamento ou centro de
controle com o qual a comunicação é estabelecida:
■ ABB – Conversor de Protocolo AB1771/X3.28

■ ALTUS – Conversor do Protocolo AL-1000 da ALTUS.

■ CNO - Conversor do Protocolo SINSC-ELETROBRÁS (modo mestre).

■ CNUL – Conversor Nulo Protocolo SAC.

■ COS - Conversor do Protocolo SINSC-ELETROBRÁS (modo escravo).

■ C32 - Conversor do Protocolo Conitel C300, C3000 ou C3200.

■ DNP3 – Conversor do Protocolo DNP 3

■ ICCP - Conversor do Protocolo ICCP.

■ I101 - Conversor do Protocolo Siemens (IEC 870-5-101).

■ I104 – Conversor IEC/60870-5-104.

■ LN57 - Conversor do Protocolo Leeds & Northrup LN57(IEC 870-5).

21
2 MODELAGEM DE DADOS

■ MLAB – Conversor do Protocolo Microlab.

■ MODBUS – Conversor do Protocolo MODBUS

■ RDAC - Conversor do Protocolo Redac70 Westinghouse.

■ I61850 – Conversor do Protocolo IEC/61850

■ MLHD – Conversor de Protocolo Microlab-HDLC

2.3.1.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

Figura 2 - 3 - Modelo de dados para a Configuração do Serviço de Comunicação de Dados Parte 1

Uma ligação virtual de dados (LSC - ligação SCADA) está associada a um transportador de
protocolo e a um conversor de protocolo, ou seja, existe um relacionamento 1 → n entre Conversor
de Protocolo e Ligação de Dados e outro entre Transportador de Protocolo e Ligação de Dados.

2.3.1.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.3.1.2.1 TCV

→ Entidade Tipos de Conversores de Protocolo


Configura os conversores de protocolo existentes no sistema.

Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

2.3.1.2.1.1 Atributos

DESCR

Descrição do Conversor de Protocolo por extenso.

ID

Identificador do conversor de protocolo.

22
2 MODELAGEM DE DADOS

NSEQ

Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número de seqüência zero é reservado para ausência de
conversor que é utilizado, por exemplo, pelo processo CALC que se comunica com o SAC sem fazer
nenhuma conversão de protocolo. .
A tabela atual de tipos de conversores de Protocolo do SAGE é a seguinte:

NSEQ ID Descrição Nome do Processo


0 NLCN Ausência de Conversor de Protocolo -
1 CNVA Conversor SINSC Modo Mestre cno
2 CNVB Conversor CONITEL C3x00 c32
3 CNVC Conversor SINSC Modo Escravo cos
4 CNVD Conversor Nulo Protocolo SAC cnul
5 CNVE Conversor REDAC-70 Westinghouse rdac
6 CNVF Conversor L&N IEC/60870-5 (LN57) ln57
7 CNVG Conversor Siemens IEC/60870-5-101 ( I101 ) i101
8 CNVH Conversor DNP 3.0 dnp3
9 CNVI Conversor ABB 1771/X3.28 abb
10 CNVJ Conversor ModBus modb
11 CNVK Conversor ALTUS AL - 1000 alts
12 CNVL Conversor MicroLab mlab
13 CNVM Conversor IEC/60870-5-104 i104
14 CNVN Conversor TASE2/ICCP-MMS iccp
15 CNVO Conversor IEC/61850 I61850
16 CNVP Conversor Microlab-HLDC mlhd
Tabela 2- 2 - Tipos de Conversores de Protocolo do SAGE.

2.3.1.2.2 TTP

→ Entidade Tipos de Transportadores de Protocolo


Configura os transportadores de protocolo existentes no sistema.
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

2.3.1.2.2.1 Atributos

DESCR

Descrição do Transportador de Protocolo por extenso.

ID

Identificador do Transportador do Protocolo.

NSEQ

Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número de seqüência zero é reservado para ausência de

23
2 MODELAGEM DE DADOS

transportador, do mesmo modo que para conversor o processo CALC também não utiliza
transportador.
A tabela atual de tipos de Transportadores de Protocolo do SAGE é a seguinte:
NSEQ ID Descrição Nome do Processo
0 NLTP Ausência de Transportador de Protocolo -
1 MLX25 Transp.de Multiligações em Protocolo X25/X75 mlx25
2 MLTCP Transp.de Multiligações em Protocolo TCP/IP tcpd
3 DNPF3 Transp. em Frames FT3 modo balanceado do DNP iec3d
4 IECF3 Transp. em Frames FT3 do IEC/60870-5 iecd
5 CXTCP Transp. de Conexões Virtuais UTR em TCP/IP tcps
6 CXX25 Transp. de Conexões Virtuais UTR em X25 x25d
7 CXA32 Transp. de Conexões Virtuais UTR em Frames Ass. 32 Bits a32d
8 IECF1 Transp. em Frames balanceado/não balanceado FT1.2 do IEC/870-5 iec1d/iec2d
9 CX328 Transp. em Frames ANSI X3.28 x328d
10 UDPF3 Transp. em Frames FT3-DNP do IEC/60870 sobre UDP iec3u
11 TCPF1 Transp. Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TCP iec1t
12 CXTT3 Transp. em Frames FT3-LN57 do IEC/60870 sobre TTY iecy
13 CXTT1 Transp. Não balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TTY iec2y
14 CXTTD Transp. em Frames FT3 DNP do IEC/60870 sobre TTY iec3y
15 YMBUS Transp.de Frames ModBus em Enlaces TTY/TCP-IP ybus
16 ALTUS Transp. de Frames ALTUS Al-1000 em enlaces TTY/TCP-IP alty
17 CXTB1 Transp. Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TTY iec1y
18 SPTDS Transp.de Multiligações em Linhas Seriais Assíncronas sptd
19 YMLAB Transp. de Frames do Protocolo MicroLab sobre TTY ylab
20 CX104 Transp. TCP-IP do IEC/60870-5-104 iec4t
21 PCTR Transp.de Multiligações em Datagramas UDP pctr
22 MMST Transp.de Multiligações em Conexões MMS/TCP-IP mmst
23 CXTU1 Transp.Balanceado Biderecional FT 1.2 do IEC/60870 sobre UDP iec1u
24 CXTY1 Transp.Balanceado Bidirecional FT 1.2 do IEC/60870 sobre TTY iec1b
25 CA32Y Transp. de Conexões Virtuais UTR em Frames Assínc. 32 bits sob TTY a32y
26 TMBUS Transportador de Frames Open-MODBUS TCP/IP tbus
27 YHDLC Transportador de Frames Assíncronos HDLC sobre TTY hdlc
28 IEC1S Transp. Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 p/ Term.Server iec1s
29 IEC2S Transp. Não Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 p/ Term.Server iec2s
30 IEC3S Transportador em Frames FT3-DNP do IEC/60870 para Terminal Server iec3s
31 SMBUS Transporte de Frames MODBUS para Terminal Server smbus
32 A32S Transportador em Frames Assíncronos 32 Bits para terminal server a32s
33 SMLAB Transportador de Frames do Protocolo Microlab para terminal server smlab
34 SHDLC Transporte de Frames Assíncronos HDLC para Terminal Server shdlc
35 TSNMP Transporte de SNMP tsnmp
36 IEC2T Transp. Nao Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TCP iec2t

Tabela 2-3 - Tipos de Transportadores de Protocolo

24
2 MODELAGEM DE DADOS

Para as funções diretamente envolvidas na comunicação com equipamentos (UTRs, CLPs) ou


centros de controle, o SCD implementa a filosofia de GATEWAYS DE COMUNICAÇÃO que são
pares de nós redundantes da rede de difusão confiável, trabalhando no regime “hot standby” para
realizar o gerenciamento das ligações virtuais de dados (LSC - Ligação SCADA) implementadas
pelos conversores de protocolo.

Figura 2 - 4 - Entidades da Comunicação de Dados e do Suporte Computacional

Um gateway pode implementar dois tipos de comunicação:


Com Unidades de Aquisição e Controle (UTRs/CLPs): podem existir várias Conexões (CXU) que
são ligações com equipamentos em “party line”. Uma CXU é realizada através de dois canais de

25
2 MODELAGEM DE DADOS

comunicação que são os enlaces de conexão (ENU) que podem servir a n unidades de aquisição e
controle (UTRs/CLPs físicos) agrupadas para efeito de redundância em pares (aquisição), ou para
estabelecer comunicação com um Centro de Controle de Nível Hierárquico Superior (NHS) emulando
o comportamento de uma Unidade de Aquisição e Controle (UTRs/CLPs virtuais) (distribuição).
Em cada par de enlaces e em cada par de UTRs, um é chamado de principal e outro de reserva.
Em um dado instante pode-se ter uma CXU funcionando com o ENU principal ou o reserva como
primário (o outro será o secundário) e com a UTR principal ou a reserva como primária (a outra
será a secundária). Os dados provenientes da comunicação no enlace primário com a UTR
primária são armazenados no Banco de Dados. Os dados provenientes do enlace secundário com a
UTR secundária são utilizados pelo sistema somente para validação do funcionamento de ambos.
Os dados físicos (dados brutos) obtidos de um par de UTRs redundantes definem uma CNF -
Configuração de Aquisição e Controle.
A configuração de aquisição deve ser sempre completa, prevendo-se o segundo canal (ENU) de
uma CXU e a segunda UTR de uma CNF. A inexistência do segundo canal é descoberta pelo
software automaticamente quando detecta a falta da placa de comunicação a qual ele está
associado, e no caso de não existir a segunda UTR, a mesma deve ser configurada com endereço
igual a zero.
Para distribuição deve-se também prever o segundo canal (ENU) de uma CXU, mas não deve ser
configurada uma segunda UTR (virtual) de uma CNF, ou seja, basta configurar a UTR virtual principal.

26
2 MODELAGEM DE DADOS

Figura 2 - 5 - Entidades da Comunicação de Dados - Conexões

Com Centros de Controle através de Multiligações: podem existir várias Multiligações (MUL) que
são ligações com Centros de Controle. Uma multiligação pode ser realizada por até quatro canais de
comunicação que são os enlaces de multiligação (ENM). Numa multiligação podem trafegar dados de
vários tipos, configurados em canais lógicos da multiligação (CNM).

27
2 MODELAGEM DE DADOS

Figura 2 - 6 - Entidades da Comunicação de Dados – Multiligação.

28
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.1.3 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

Figura 2 - 7 - Modelo de Dados para a Configuração do Serviço de Comunicação de Dados Parte 2

2.3.1.4 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.3.1.4.1 GSD

→ Entidade Gateway Scada


Configura os gateways do sistema.

2.3.1.4.1.1 Atributos

ID

Identificador do Gateway.

29
2 MODELAGEM DE DADOS

NOME

Descrição por extenso do gateway.

2.3.1.4.1.2 Chaves Estrangeiras Diretas

NO1

Identificador do NOH da rede de difusão do SAGE que será o primeiro nó do gateway (principal).
Define o relacionamento 1 → 1 da entidade NOH com a entidade GSD. Este nó tem que ter sido
configurado na entidade INP (Instância de Processos - na configuração da Rede de Difusão
Confiável), abrigando obrigatoriamente o módulo SAC e , opcionalmente, os módulos SDD, CALC e
Conversor de Protocolo específicos para as conexões e multiligações que serão definidas para este
gateway. Um nó só pode pertencer a um gateway.

NO2

Identificador do NOH da rede de difusão do SAGE que será o segundo nó do gateway (reserva).
Define o relacionamento 1 → 1 da entidade NOH com a entidade GSD. Este nó tem que ter sido
configurado na entidade INP de maneira análoga ao NO1. O preenchimento deste atributo não é
obrigatório.

2.3.1.4.2 CXU

→ Entidade Conexões de Comunicação com UTRs e Canais


Configura as conexões de comunicação dos gateways.

2.3.1.4.2.1 Atributos

AQANL

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

AQPOL

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

AQTOT

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

30
2 MODELAGEM DE DADOS

FAILP

Tempo em centésimos de segundo que o enlace principal permanece primário até que ocorra um
failover programado. Zero significa que não haverá failover programado. Não tem significado caso a
CXU esteja vinculada a uma Ligação de Distribuição.

FAILR

Tempo em centésimos de segundo que o enlace reserva permanece primário até que ocorra um
failover programado. Zero significa que não haverá failover programado. Não tem significado caso a
CXU esteja vinculada a uma Ligação de Distribuição.

ID

Identificador da conexão.

INTGR

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

NFAIL

Número máximo de tentativas de failover de enlace e de UTR. Uma tentativa é caracterizada pela
expiração de SFAIL sem que haja sincronismo das máquinas de estado. Ao fim de NFAIL tentativas o
SCD desiste do failover. Não tem significado caso a CXU esteja vinculada a uma Ligação de
Distribuição.

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que define a ordem da conexão UTR (cxu) dentro do GSD. Para os
protocolos CONITEL e REDAC, no caso de utilização de placas CEPEL (CEP), está associada com o
posicionamento das placas de comunicação dentro do gateway.
A CXU deve ser ordenada por protocolo, para cada protocolo por aquisição e distribuição, e dentro
da aquisição e distribuição por posicionamento das placas.

SFAIL

Tempo máximo em centésimos de segundo para aguardar o sincronismo das máquinas de estado
dos dois enlaces de comunicação, sem o qual não é possível realizar o failover. Não tem significado
caso a CXU esteja vinculada a uma Ligação de Distribuição.

31
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.1.4.2.2 Chave Estrangeira Direta

GSD

Identificador do gateway SCADA ao qual esta CXU pertence. Define o relacionamento 1 → n entre
a entidade GSD e a entidade conexão (CXU).

2.3.1.4.3 ENU

→ Entidade Enlace de Conexão com UTR


Configura os enlaces (canais de comunicação) de todas as conexões de todos os gateways do
sistema.

2.3.1.4.3.1 Atributos

ID

Identificador de enlace de UTR.

VLUTR

Velocidade em bps do canal de comunicação.


Para os protocolos Iec 60870-5-101, MODBUS e ALTUS caso se queira utilizar a comunicação
sem paridade, deve-se acrescentar uma unidade a velocidade, ou seja, 9600 indica comunicação a
9600 com paridade, e 9601 indica comunicação a 9600 sem paridade.
Além disso, este parâmetro só é válido quando da utilização de drivers tty com placa Cyclades ou
Porta COM. Na utilização de servidores de terminais estes parâmetros são configurados no próprio
servidor.

ORDEM

Define se o ENU é o principal (PRI) ou o reserva (REV), desta configuração (CNF).

TDESC

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

TRANS

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

32
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.1.4.3.2 Chave Estrangeira Direta

CXU

Identificador da conexão de comunicação a que este ENU pertence. Define o relacionamento 1 →


2 entre a entidade CXU e entidade enlace (ENU).

2.3.1.4.4 UTR

→ Entidade Unidade Terminal Remota


Configura as UTRs de todas as conexões de todos os gateways do sistema, tanto as UTRs físicas
para aquisição, como as virtuais para distribuição.

2.3.1.4.4.1 Atributos

ENUTR

Endereço da UTR no canal em party line. Zero para UTR inexistente. Se esta ocorrência da
entidade UTR pertence a uma CXU vinculada a uma LSC de distribuição este atributo determina o
endereço da UTR emulada para o NHS.

ID

Identificador da UTR.

NTENT

Número de tentativas de comunicação com a remota. Para os protocolos DNP 3.0, I101 e I104
esse número de tentativas se refere a camada de aplicação, e só não é aplicável à mensagens de
controle. Caso esse número de tentativas se esgote sem se obter sucesso, é disparado o
procedimento de failover de UTR se a UTR for a primária; se mesmo assim não se obter sucesso é
disparado o procedimento de failover de enlace. Não tem significado se a UTR pertence a uma CXU
vinculada a uma LSC de distribuição.

RESPT

Tempo em centésimos de segundo para espera da resposta da UTR (timeout de recepção) para
os protocolos REDAC, CONITEL e LN57. Para os protocolos I101, I104 e DNP 3.00 esse timeout se
refere a camada de aplicação. Não tem significado se a UTR pertence a uma CXU vinculada a uma
LSC de distribuição.

33
2 MODELAGEM DE DADOS

ORDEM

Define se a UTR é a principal (PRI) ou a reserva (REV), desta configuração (CNF). Numa
configuração de ligação com o NHS, não é necessária a configuração de uma ocorrência reserva de
UTR.

2.3.1.4.4.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CNF

Identificador da configuração física a que esta UTR pertence. Define o relacionamento 1 → 2 entre
a entidade CNF e a entidade UTR.

CXU

Identificador da conexão a que esta UTR pertence. Define o relacionamento 1 → n entre a


entidade CXU e a entidade UTR.

2.3.1.4.5 MUL

→ Entidade Multiligação em Protocolo X25 - X75


Configura as multiligações de todos os gateways do sistema.

2.3.1.4.5.1 Atributos

GUARD

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

ID

Identificador da multiligação.

JANEL

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

LSIMP

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

TRQML

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

34
2 MODELAGEM DE DADOS

TRSTN

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

VPROT

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que define a ordem da MUL dentro do GSD.

2.3.1.4.5.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CNF

Identificador da configuração física de aquisição e/ou distribuição atendida pelo centro de controle
relacionado a esta multiligação. Define o relacionamento 1 → 1 entre a entidade CNF e a entidade
MUL.

GSD

Identificador do gateway ao qual esta multiligação pertence. Define o relacionamento 1 → n entre


a entidade GSD e a entidade MUL.

2.3.1.4.6 ENM

→ Entidade Enlace de Multiligação


Configura os enlaces de todas as multiligações de todos os gateways do sistema.

2.3.1.4.6.1 Atributos

ENPRI

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

ENSEC

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

ID

Identificador do enlace de multiligação.

35
2 MODELAGEM DE DADOS

JANLK

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

PARN1

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

PARN2

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

PART1

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

TECON

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que define a ordem do enlace dentro da MUL.

2.3.1.4.6.2 Chave Estrangeira Direta

MUL

Identificador da multiligação a que o enlace pertence. Define o relacionamento 1 → n, onde n pode


variar de 1 a 4, da entidade MUL com a entidade ENM.

2.3.1.4.7 CNM

→ Entidade Canal Lógico (LLP) de Multiligação X25-X75.


Configura os canais lógicos de todas as multiligações de todos os gateways do sistema.
Um canal lógico representa uma ligação lógica de dados com prioridade estabelecida em uma
multiligação. Numa multiligação podem trafegar dados de diversos canais lógicos, realizando uma
multiliplexação lógica da multiligação, que não é afetada pela falha individual dos enlaces ENM da
mesma.
Os dados que trafegam numa ligação entre dois centros de controle podem ser divididos, por
exemplo, nos seguintes canais lógicos:
■ Canal Lógico de Aquisição Digital.

■ Canal Lógico de Aquisição Analógica.

36
2 MODELAGEM DE DADOS

■ Canal Lógico de Aquisição de Totalizadores.

■ Canal Lógico de Aquisição de SOE.

■ Canal Lógico de Dados para Controle.

■ Canal Lógico de Intercâmbio de Cópias de Telas.

■ Canal Lógico de Intercâmbio de Relatórios.

2.3.1.4.7.1 Atributos

ID

Identificador do canal lógico.

JANMIN

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

JANRX

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

JANTX

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

NMSXG

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

PRIORI

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

TMPRE

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

TMPRX

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

TMPTX

Descrito de acordo com o protocolo utilizado no Anexo correspondente.

37
2 MODELAGEM DE DADOS

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que define a ordem do canal dentro da MUL.

2.3.1.4.7.2 Chave Estrangeira Direta

MUL

Identificador da multiligação a que o canal lógico pertence. Define o relacionamento 1 → n entre a


entidade MUL e a entidade CNM.

2.3.2 Pré-Processamento de Dados

Acima dos conversores de protocolo estão os módulos funcionais principais, responsáveis pelas
tradicionais funções SCADA de aquisição de dados e controle supervisório, além das funcionalidades
incorporadas à função SCADA pelos requisitos de comunicação entre centros de controle
(distribuição de dados). Nesse nível atuam os seguintes módulos:
SAC - Serviço de Aquisição de Dados e Controle Supervisório.
SDD - Serviço de Distribuição de Dados e Eventos de Tempo Real.
Complementando as funções de pré-processamento dos dados de tempo real do SCD, estão os
módulos funcionais auxiliares que incorporam uma série de funcionalidades ao subsistema. Neste
grupo estão os seguintes módulos:
MSCD - Monitor dos Gateways de Comunicação.
CALC - Processador de Cálculos Automáticos para Dados em Tempo Real.
HIST - Armazenador de Arquivos Históricos e Dados para Curvas de Tendências.
SERV - Servidor UNIX para Acesso Direto aos Dados de Tempo Real e Históricos
SDLL - Cliente Microsoft Windows e DLLs para Acesso Direto aos dados do SERV em ambiente
Visual Basic ou Visual C++.
Todas as funções descritas podem ser distribuídas pelos nós da rede de difusão confiável, o que
confere um alto grau de tolerância à falhas para as funções do SCD.
Os módulos SAC, SDD e CALC juntamente com os Conversores de Protocolo devem ser alocados
nos GATEWAYS DE COMUNICAÇÃO correspondentes.
Cada gateway possui os seus módulos SAC, SDD e conversores de protocolo próprios que devem
ser configurados nos dois nós do gateway, mas só executam no nó primário. Logo, podem existir
vários pares desses módulos na rede de difusão. Já para o módulo CALC existe apenas um par dele
na rede de difusão e ele é responsável por apenas uma única LSC (ligação SCADA - de aquisição,
controle e distribuição) de cálculos na qual devem ser configurados todos os cálculos do sistema.
Os Conversores de Protocolo são responsáveis pela transformação dos dados físicos (dados
brutos), obtidos nas CNFs (configurações físicas) de aquisição, nos dados lógicos agrupados em
ligações virtuais lógicas de aquisição (LIAs).

38
2 MODELAGEM DE DADOS

No outro sentido, são também responsáveis pela distribuição de dados lógicos, agrupados em
ligações virtuais lógicas de distribuição (LIDs), através de CNFs de distribuição, para outros centros
de controle.

Figura 2 - 8 - Entidades do Serviço de Aquisição e Controle e do Serviço de Distribuição de Dados e Eventos.

Assim sendo, podemos definir que uma LSC (Ligação SCADA) pode ser uma LIA (Ligação de
Aquisição) ou uma LID (Ligação de Distribuição) ou ambas e uma CNF (Configuração Física) pode
descrever dados de Aquisição ou de Distribuição ou de ambos os tipos, e por conseqüência uma
MUL (multiligação) associada a uma CNF também pode ser de aquisição ou de distribuição ou de
ambos os tipos, bem como uma UTR (entidade) pode representar dados de uma configuração física

39
2 MODELAGEM DE DADOS

CNF aquisitados de uma UTR física, ou distribuídos para um Centro de Controle representando uma
UTR virtual. Neste último caso, de CNFs associadas a UTRs (físicas ou virtuais) e conseqüentemente
a CXUs, temos que ter uma CNF apenas de aquisição e outra CNF apenas de distribuição, ou seja, a
LSC vai estar associada às 2 CNFs, devido a natureza mestre  escravo dessas comunicações.
Já no caso de multiligações (MUL), como a comunicação de dados pode ocorrer nos dois
sentidos, basta termos uma CNF que pode ser mista (de aquisição e distribuição) associada, ou seja,
a LSC vai estar associada a apenas uma CNF.

2.3.2.1 Configuração do Serviço de Aquisição e Controle

O Serviço de Aquisição e Controle é modelado através de LSCs de aquisição ou mistas. Uma LSC
está associada a uma CNF de aquisição ou mista. Os dados lógicos de aquisição de uma LSC são
agrupados em TACs (Terminais de Aquisição e Controle).

2.3.2.2 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

Figura 2 - 9 - Modelo de Dados da Configuração do Serviço de Aquisição e Controle.

40
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.2.3 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

Preservação de Dados

2.3.2.3.1 PSV

→ Entidade Preservação
Configura os dados que serão preservados quando da entrada em operação de uma nova versão
da base de dados.

2.3.2.3.1.1 Atributos

GRUPO

Identificador do grupo de preservação. Os dados passíveis de serem preservados foram


agrupados de forma lógica. Os grupos disponíveis são os seguintes:
■ ALARME - Lista de Alarmes com o seguinte critério de preservação:

Se o atributo GRUPO da entidade PSV for estipulado ALARME e o atributo PRESERV estipulado
SIM serão preservados:
– A lista de alarmes

– Os flags de qualidade dinâmicos de PAS, PDS e PTS associados com alarme, ou seja:

● Flag de Alarme não Reconhecido

● Flag de Habilitação de auto-reconhecimento

■ ALR_INIB -Inibição de alarme dos pontos analógicos, digitais e totalizados. Como critério de
preservação, este grupo só será avaliado se o grupo ALARME estiver com o atributo
PRESERV estipulado SIM. Neste caso, se o atributo GRUPO da entidade PSV for
estipulado ALR_INIB e o atributo PRESERV estipulado SIM, serão preservados os Flags
de Alarme Inibido.

■ ANALISE_REDES - Parâmetros dos Programas de Análise de Redes. Esse grupo só é


utilizado em bases do tipo EMS;

■ ANOTACAO - Anotações realizadas pelos usuários.

■ ATL_E_ADV - Limites de Advertência dos equipamentos configurados com patamares de


carga (dados inseridos nas telas tab_clm_diurno e tab_clm_noturno);

■ ATL_E_URG - Limites de Urgência dos equipamentos configurados com patamares de


carga (dados inseridos nas telas tab_clm_diurno e tab_clm_noturno);

41
2 MODELAGEM DE DADOS

■ ATL_PTC - Limites dos pontos analógicos que definem o nível de carga para atualização
dos limites de tensão (dados inseridos na tela tab_ptc);

■ ATL_TEMPO - Entidades TEMPO e FRD (feriados), ou seja, dados apresentados na tela


tab_tmp_pcarg;

■ ATL_V_ADV - Limites de Advertência para as tensões configuradas com patamares de


carga (dados inseridos nas telas tab_clm_carga_min, tab_clm_carga_lev,
tab_clm_carga_med, tab_clm_carga_pes e tab_clm_carga_max);

■ ATL_V_URG - Limites de Urgência para as tensões configuradas com patamares de carga


(dados inseridos nas telas tab_clm_carga_min, tab_clm_carga_lev, tab_clm_carga_med,
tab_clm_carga_pes e tab_clm_carga_max);

■ CAG - Parâmetros do Controle Automático de Geração. Esse grupo só é utilizado em bases


do tipo EMS;

■ ENTR_MANUAL - Entradas Manuais realizadas nos Pontos Analógicos, Digitais e


Totalizados com o seguinte critério de prervação:

Se o atributo GRUPO da entidade PSV for estipulado ENTR_MANUAL e o atributo PRESERV


configurado com SIM, serão preservados:
– Valor do PAS/PDS/PTS e os flags de qualidade dinâmicos de PAS/PDS/PTS não
relacionados com alarme, ou seja:

● Flag de Fora de varredura na origem

● Flag Falha de aquisição local

● Flag de Inválido na origem

● Flag de Inválido local

● Flag de Manual na origem

● Flag de SAC OK

● Flag de Não inicializado

● Flag de Fora de varredura local

● Flag Manual local

– Para os Pontos digitais são preservados ainda os seguintes flags:

● Flag de Indicador de transito/dupla transição

● Flag de Estado aquisitado

42
2 MODELAGEM DE DADOS

● Flag de Estado considerado

■ INV_PAS - Preserva a informação de inverrsão de sinal dos pontos analógicos.

■ INV_PDS - Preserva a informação de inverrsão de sinal dos pontos digitais.

■ ITS - Preserva os parâmetros do programa Gerenciador de Programações

■ LIM_ADV - Valor do Limite de Advertência dos Pontos Analógicos e Totalizados;

■ LIM_ESC - Valor do Limite de Escala dos Pontos Analógicos e Totalizados;

■ LIM_URG - Valor do Limite de Urgência dos Pontos Analógicos e Totalizados;

■ MONRES - Preserva os parâmetros do programa Monitoração da Reserva e de Monitoração


dos Desvios de Geração

■ TENDENCIA - Dados para a Configuração das Curvas de Tendência;

PRESERV

Indicador de Preservação para os dados do grupo. Assume os valores SIM ou NAO. O


preenchimento deste campo é opcional. Caso não seja preenchido será assumido o valor default
(SIM).

2.3.2.3.2 LSC

→ Entidade Ligação SCADA


Configura as ligações virtuais lógicas de aquisição e controle, de distribuição e mistas existentes
no sistema. As LSCs de distribuição e as mistas, analogamente as de aquisição e as mistas estão
associadas a TDDs (Terminais de Distribuição de Dados) que serão descritos no próximo item.

2.3.2.3.2.1 Atributos

ID

Identificador da ligação SCADA.

NOME

Descrição da ligação por extenso.

NSRV1

Estação de rede onde está alocado o servidor 1 do transportador de protocolo que servirá a esta
ligação.

43
2 MODELAGEM DE DADOS

NSRV2

Estação de rede onde está alocado o servidor 2 do transportador de protocolo que servirá a esta
ligação.

TIPO

Tipo da ligação. Pode assumir os seguintes valores:


■ AA - Ligação de Aquisição.

■ DD - Ligação de Distribuição.

■ AD - Ligação de Aquisição e Distribuição.

VERBD

Versão da base de dados dessa ligação (referência entre físico e lógico).

2.3.2.3.2.2 Chaves Estrangeiras Diretas

GSD

Identificador do gateway SCADA ao qual a LSC está associada. Define um relacionamento 1 → n


entre a entidade GSD e a entidade LSC.

MAP

Identificador do macro-alarme ao qual a LSC está associada. Define um relacionamento 1 → n


entre a entidade MAP e a entidade LSC.

TCV

Identificador do Conversor de Protocolo ao qual a LSC está associada. Define um relacionamento


1 → n entre a entidade TCV e a entidade LSC.

TTP

Identificador do Transportador de Protocolo ao qual a LSC está associada. Define um


relacionamento 1 → n entre a entidade TTP e a entidade LSC.

2.3.2.3.3 INS

→ Entidade Instalação
Configura as diversas instalações do SAGE.

44
2 MODELAGEM DE DADOS

A entidade INS (instalação) aparece na Modelagem de Dados apenas para prover a ligação da
base de dados SCADA com a base de dados EMS, que engloba as funções de Análise de Redes e
de Controle Automático de Geração e não é escopo deste manual.

2.3.2.3.3.1 Atributos

CIA

Companhia Proprietária.

ID

Identificador da instalação, ou seja, da usina ou subestação.

NOME

Descrição da instalação por extenso.

TIPO

Tipo da instalação. Pode assumir os seguintes valores:


■ USI -Usina

■ SUB – Subestação

LATIT

Latitude da instalação (> 0: ao norte do Equador e < 0: ao sul do Equador).

LONGT

Longitude da instalação (> 0: leste de Greenwich e < 0: a oeste de Greenwich).

Obs.: Os atributos LATIT e LONGT estão reservados para futuras funcionalidades de


automatização de desenho de diagramas sinóticos, não sendo, portanto, obrigatório o preenchimento
destes.

2.3.2.3.3.2 Chaves Estrangeira Direta

TELA

Identificador da tela associada a instalação. Ou seja, se o usuário der um click em qualquer alarme
no Visor de Alarmes, de qualquer ponto dessa instalação, a tela associada será apresentada no Visor
de Telas.

45
2 MODELAGEM DE DADOS

PTC

Identificador do patamar de carga associado à instalação. Atributo do tipo string com 20


caracteres. As instalações associadas a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido para o
PTC) para a atualização automática dos limites de tensão dos pontos analógicos da instalação. Não
é utilizado para equipamentos. Este campo está presente tanto na tabela EST (estação) quanto na
tabela INS (instalação). O preenchimento do campo PTC na tabela EST possibilta uma maior
flexibilidade ao usuário permitindo associar apenas algumas estações de uma instalação com um
determinado PTC. Caso o usuário preencha tanto o campo PTC de uma instalação quanto o campo
PTC de uma ou mais estações dessa instalação, será considerado o relacionamento definido pelo
campo PTC da tabela INS para todas as estações dessa instalação.

2.3.2.3.4 TAC

→ Entidade Terminal de Aquisição e Controle


As TACs definem grupos lógicos de aquisição de uma mesma funcionalidade. A TAC serve
também para estabelecer bloqueio de controle, ou seja, apenas um ponto da TAC pode estar sendo
controlado em um determinado instante.

2.3.2.3.4.1 Atributos

ID

Identificador do terminal de aquisição e controle (TAC).

NOME

Descrição da TAC por extenso.

TPAQS

Tipo da TAC. Pode assumir os seguintes valores:


■ ASAC - TAC de aquisição e controle.

■ ACSC - TAC de resultados de cálculos estáticos compilados, ou seja, todos os pontos que
são resultados de cálculos estáticos compilados devem ser agrupados em TACs deste
tipo, que devem pertencer todas a uma única ligação de aquisição de cálculos.

■ AFIL - TAC de resultados de filtros localizados, ou seja, todos os pontos que são resultados
dos filtros implementados internamente nos conversores de protocolo e cujas parcelas
pertençam à mesma CNF/LSC, devem ser agrupados em TACs deste tipo.

46
2 MODELAGEM DE DADOS

■ AFID - TAC de resultados de filtros distribuídos, ou seja, todos os pontos que são resultados
dos filtros implementados internamente nos conversores de protocolo e cujas parcelas
pertençam à CNF/LSC diferentes, devem ser agrupados em TACs deste tipo.

■ ACDI - TAC de resultados de cálculos estáticos interpretados e dinâmicos, ou seja, todos os


pontos que são resultados de cálculos estáticos interpretados devem ser agrupados em
TACs deste tipo, que devem pertencer todas a uma única ligação de aquisição de
cálculos. Caso não exista uma TAC deste tipo na LSC de cálculos, o STI a criará
automaticamente para alocar nela pontos de cálculo dinâmico a serem utilizados no Visor
de Cálculos.

■ ASDE - TAC de SDE, ou seja, pontos que fazem parte de seqüência de eventos têm que
ser configurados em TACs deste tipo. Este tipo de TAC é utilizado somente pelos
protocolos Conitel e ModBus.

LSA

Limite superior do número de alarmes por minuto (se ultrapassar os pontos dessa tac ficam com
alarmes inibido).

LIA

Limite de normalização do número de alarmes por minuto (quando o número de alarmes baixar
desse).

2.3.2.3.4.2 Chaves Estrangeiras Diretas

INS

Identificador da instalação à qual a TAC pertence. Define um relacionamento 1 → n entre a


entidade INS e a entidade TAC.

LSC

Identificador da ligação SCADA à qual a TAC pertence. Define um relacionamento 1 → n entre a


entidade LSC e a entidade TAC.

Obs: A variável de ambiente ALRINV indica se deve (on) ou não (off) ser gerado alarme de
invalidade de tac (se % dos pontos da mesma estiverem inválidos) e de validade de tac (se % dos
pontos da mesma estiverem válidos).

2.3.2.3.5 CGS

→ Entidade Ponto de Controle Genérico do SAC

47
2 MODELAGEM DE DADOS

Configura os pontos de controle lógicos de todas as TACs de todas as LSCs do sistema.


Além dos pontos de controle do Sistema Elétrico pode-se configurar para cada CNF associada
fisicamente a um par de UTRs:
■ Um ponto de controle para reset de UTR que agirá sobre a UTR primária;

■ Dois pontos de controle de habilitação de UTR principal e reserva, respectivamente;

■ Dois pontos de controle de desabilitação de UTR principal e reserva, respectivamente;

■ Dois pontos de controle de failover de UTR principal e reserva, respectivamente.

Para uma CNF de cada CXU pode-se configurar os seguintes pontos de controle:
■ Dois pontos de habilitação de enlace principal e reserva, respectivamente;

■ Dois pontos de desabilitação de enlace principal e reserva, respectivamente;

■ Dois pontos de failover de enlace principal e reserva, respectivamente;

■ Um ponto de habilitação da função secundária para a CXU;

■ Um ponto de desabilitação da função secundária para a CXU.

Pode-se configurar para cada CNF associada fisicamente a uma multiligação (MUL):
■ Três pontos de controle de ativação respectivamente da MUL, da LIA (Ligação de
Aquisição) e da LID (Ligação de Distribuição) ;

■ Três pontos de controle de desativação respectivamente da MUL, da LIA (Ligação de


Aquisição) e da LID (Ligação de Distribuição) ;

Para cada enlace (ENM) dessa MUL :


■ Um ponto de controle de ativação de enlace (ENM) ;

■ Um ponto de controle de desativação de enlace (ENM) ;

Para cada TAC dessa LSC :


■ Um ponto de controle de ativação de TAC ;

■ Um ponto de controle de desativação de TAC ;

2.3.2.3.5.1 Atributos

ID

Identificador do ponto de controle.

48
2 MODELAGEM DE DADOS

LMI1C

Limite inferior de set-point 1 ou primeiro limite inferior de set-point 2.

LMI2C

Segundo limite inferior de set-point 2.

LMS1C

Limite superior de set-point 1 ou primeiro limite superior de set-point 2.

LMS2C

Segundo limite superior de set-point 2.

NOME

Descrição por extenso do ponto de controle.

RSULT

Indicador de monitoração do resultado de um controle supervisório associado a um ponto digital


que permite verificar se este ponto efetivamente transitou de estado até o tempo de espera
configurado em TRRAC. Em qualquer dos casos, ou seja, respeitando-se o tempo definido por
TRRAC ou não, um alarme diferenciado será emitido. Neste caso, em vez de emitir uma alarme da
OCR-4 do tipo “fechou” ou OCR-5 do tipo “abriu”, será emitido um alarme da OCR-1 do tipo “fechou
por comando” ou da OCR-2 “ abriu por comando” (as OCRs 1 e 2 deixam de ser usadas na condição
“BD Incosistente”). Para habilitar a emissão desses alarmes, os textos das OCR-1 e OCR-2 devem
ser devidamente preenchidos e o atributo RSULT deve ser igual a SIM.

TIPO

Tipo do ponto supervisionado associado ao ponto de controle. Pode assumir os seguintes valores:
■ PAS - se o ponto supervisionado for analógico.

■ PTS - se o ponto supervisionado for totalizado.

■ PDS - se o ponto supervisionado for digital.

TRRAC

Tempo em segundos para “timeout” do SAC na espera da resposta do conversor de protocolos, no


envio de um comando.

49
2 MODELAGEM DE DADOS

TPCTL

Tipo de controle. Pode assumir os seguintes valores:


■ AFIC – Controle Fictício para Pontos Analógicos

■ CSAC - Controle Supervisório do SAC.

■ CSCD - Comandos da Gestão da Comunicação de Dados.

■ DFIC - .Controle Fictício para Pontos Digitais.

OBSRV

Observações sobre o ponto de controle. O preenchimento deste atributo é opcional.

2.3.2.3.5.2 Chave Estrangeira Indireta

PAC

Identificador do ponto supervisionado associado ao ponto de controle. Dependendo do atributo


TIPO desta entidade, aponta para a entidade PAS ou PDS. Define então, um relacionamento 1 → 1
entre a entidade PAS e a entidade CGS ou entre a entidade PDS e a entidade CGS.

2.3.2.3.5.3 Chaves Estrangeiras Diretas

PINT

Identificador do ponto digital de intertravamento. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade


CGS e a entidade PDS. O preenchimento desta chave não é obrigatório.

TAC

Identificador da TAC à qual o ponto de controle pertence. Define um relacionamento 1 → n entre a


entidade TAC e a entidade CGS.

TIPOE

Identificador do tipo do equipamento controlado. Define um relacionamento de 1 → 1 entre a


entidade TCTL e a entidade CGS.

2.3.2.3.6 TCTL

→ Entidade Tipo de Controle.


Especifica os tipos que o ponto de controle pode assumir na configuração do diálogo de controle.

50
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.2.3.6.1 Atributos

ID

Identificador do tipo de controle. Esta entidade já possui os seguintes tipos pré-cadastrados:


■ CTCL - Digital de abrir 0/fechar 1.

■ BLOQ - Bloqueado 1, Desbloqueado 0.

■ LCRM - Local 1, Remoto 0.

■ HABD - Habilitado 1, Desabilitado 0.

■ MANA - Manual 1, Automático 0.

■ LIGD - Ligado 1, Desligado 0.

■ AUMD - Aumentar 1, Diminuir 0.

■ TRNL - Transferir 1, Normalizar 0.

■ RSTC - Reset de equipamento em close 1.

■ PULS - Pulsos de raise/lower.

■ STPT - Set-point único.

■ STP2 - Set-point duplo.

■ REST - Reset de UTR/CLP ou pedido de integridade do protocolo SINSC.

■ RSTT - Reset de equipamento em trip 0.

■ LSTAT – Gestão de Comunicação de Dados

■ PFUTR - Failover de UTR.

■ PFCAN - Failover de enlace.

■ PHUTR - Habilitação de UTR.

■ PDUTR - Desabilitação de UTR.

■ PHCAN - Habilitação de enlace de UTR.

■ PDCAN - Desabilitação de enlace de UTR.

■ PHSEC - Habilitação da função secundária (função que mantém comunicação simultânea


através do enlace secundário com as UTRs secundárias).

51
2 MODELAGEM DE DADOS

■ PDSEC - Desabilitação da função secundária.

■ ATLIA - Ativação de uma Ligação de Aquisição.

■ DTLIA - Desativação de uma Ligação de Aquisição.

■ ATLID - Ativação de uma Ligação de Distribuição.

■ DTLID - Desativação de uma Ligação de Distribuição.

■ ATTAC - Ativação de TAC.

■ DTTAC - Desativação de TAC.

■ ATENM - Ativação de Enlace de Multiligação.

■ DTENM - Desativação de Enlace de Multiligação.

■ ATCNM – Ativação do Canal

■ DTCNM – Desativação do Canal

■ ATMUL - Ativação de Multiligação

■ DTMUL - Desativação de Multiligação

■ ATMSE - Ativação de Medidas do Sistema Externo.

■ DTMSE - Desativação de Medidas do Sistema Externo.

■ ATCSE - Ativação de Calculados do Sistema Externo.

■ DTCSE - Desativação de Calculados do Sistema Externo.

■ ATTSE - Ativação de Telesinais do Sistema Externo

■ DTTSE - Desativação de Telesinais do Sistema Externo.

TIP

Tipos de comandos. Pode assumir os valores:


■ CTL - Comandos do Sistema Elétrico (Controle Tempo Real)

■ CMD – Comandos da Gestão da Comunicação de Dados

ALR_CLOSE

Texto para a ação do comando CLOSE no diálogo de controle.

52
2 MODELAGEM DE DADOS

ALR_TRIP

Texto para a ação do comando TRIP no diálogo de controle.

DLG_CLOSE

Texto escolhido pelo usuário para ser exibido no diálogo de controle do comando CLOSE.

DLG_TRIP

Texto escolhido pelo usuário para ser exibido no diálogo de controle do comando TRIP.

NSEQ

Número que sequencia os tipos de ponto de controle.

2.3.2.3.7 PAS

→ Entidade Ponto de Medição Analógica


Configura os pontos analógicos e calculados analógicos lógicos de todas as TACs de todas as
LSCs do sistema.

2.3.2.3.7.1 Atributos

ALRIN

Indica se o alarme do ponto deve ser inibido (SIM) ou não (NAO).

ALINT

Indica se deve (SIM) ou não (NAO) ser gerado alarme do ponto na inicialização e em qualquer
outra transição de ponto inválido para válido ou vice-versa com mudança de estado.

BDTR

Indicador de que o ponto analógico configurado na base fonte será incluído na base de tempo real
(SIM) ou não (NAO).

BNDMO

Banda morta do ponto que é um percentual calculado em relação ao limite de escala utilizado para
filtrar as variações da medida.

53
2 MODELAGEM DE DADOS

TXVAR

Percentual utilizado para que seja gerado um alarme indicativo de variação abrupta.

HTRIS

Valor em unidade de engenharia, que define a histerese que será considerada sobre limites de
advertência e urgência para filtrar os alarmes de retorno da medida cruzando algum desses limites.

HISTPER

Indicador se o ponto vai ou não para a Base Histórica, podendo conter ou não o Período de
Exportação. Pode assumir os seguintes valores:
-1 O ponto não vai para a Base Histórica.
0 O ponto vai para a Base Histórica com o Período de Exportação default
definido no ambiente histórico para a tabela PAS.
X O ponto é gravado na Base Histórica com a periodicidade definida pelo
atributo HISTPER indicada em segundos, sobrepondo para este ponto o
valor definido no ambiente histórico para a tabela PAS

onde x citado acima, é qualquer valor positivo ≠ 0 e múltiplo da varredura estabelecida no


ambiente histórico.
Obs.: O preenchimento deste atributo é opcional. Caso este não seja preenchido, é assumido o
valor default 0.

CDINIC

Indica a condição do ponto. Pode assumir os seguintes valores:


■ NORMAL - ponto em varredura e não manual;

■ MANUAL - ponto com varredura inibida e manual;

■ NAOSUP - ponto não supervisionado, ou seja, não existe configuração física para este
ponto.

■ ESTIMADO –ponto não supervisionado, será apresentado o valor calculado pelo estimador.

EQP

Equipamento associado. Na base de dados SCADA este atributo é deixado em branco.

ID

Identificador da medida.

54
2 MODELAGEM DE DADOS

SELSD

Indica se o valor deste ponto ao ser distribuído deve ser (SIM) o aquisitado ou (NÃO) o
considerado.

LIE

Limite inferior de escala do medidor em unidades de engenharia.

LSE

Limite superior de escala do medidor em unidades de engenharia.

LIA

Limite inferior de advertência em unidades de engenharia.

LIU

Limite inferior de urgência em unidades de engenharia.

LSA

Limite superior de advertência em unidades de engenharia.

LSU

Limite superior de urgência em unidades de engenharia.

NOME

Descrição do ponto por extenso.

LIAMI

Limite inferior de advertência para o patamar de carga mínima, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LIALE

Limite inferior de advertência para o patamar de carga leve, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

55
2 MODELAGEM DE DADOS

LIAME

Limite inferior de advertência para o patamar de carga média, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LIAPE

Limite inferior de advertência para o patamar de carga pesada / periodo diurno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.

LIAMA

Limite inferior de advertência para o patamar de carga máxima / periodo noturno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.

LIUMI

Limite inferior de urgência para o patamar de carga mínima, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LIULE

Limite inferior de urgência para o patamar de carga leve, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LIUME

Limite inferior de urgência para o patamar de carga média, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LIUPE

Limite inferior de urgência para o patamar de carga pesada / periodo diurno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.

LIUMA

Limite inferior de urgência para o patamar de carga máxima / periodo noturno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.

LSAMI

Limite superior de advertência para o patamar de carga mínima, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

56
2 MODELAGEM DE DADOS

LSALE

Limite superior de advertência para o patamar de carga leve, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSAME

Limite superior de advertência para o patamar de carga média, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSAPE

Limite superior de advertência para o patamar de carga pesada / periodo diurno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.

LSAMA

Limite superior de advertência para o patamar de carga máxima / periodo noturno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.

LSUMI

Limite superior de urgência para o patamar de carga mínima, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSULE

Limite superior de urgência para o patamar de carga leve, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSUME

Limite superior de urgência para o patamar de carga média, em unidades de engenharia. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSUPE

Limite superior de urgência para o patamar de carga pesada / periodo diurno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.

LSUMA

Limite superior de urgência para o patamar de carga máxima / periodo noturno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.

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2 MODELAGEM DE DADOS

PTC

Identificador do patamar de carga associado ao ponto analógico. Atributo do tipo string com 20
caracteres. Os pontos analógicos associados a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido
para o PTC) para a atualização automática dos limites. O preenchimento deste atributo na tabela PAS
tem prioridade sobre o preenchimento deste mesmo atributo nas tabelas INS, EST, SIS, REG, ACO e
CIA.
Observação: O atributo PTC e os limites descritos acima, só devem ser preenchidos em uma
base de dados puramente SCADA em que o usuário opte por não preencher esses limites através
das tabelas EST, CAR, LTR, RAM, TR2 e TR3, apesar do menor esforço que o preenchimento destas
tabelas proporciona. Outra desvantagem do preenchimento dos limites por ponto analógico é que a
visualização e a eventual edição destes limites nas telas do IHM, também ser realizada por ponto
analógico.

TIPO

Tipo da grandeza medida. Pode assumir os seguintes valores:


■ AMP – Corrente

■ AMP_A – Corrente Fase A

■ AMP_B – Corrente Fase B

■ AMP_C – Corrente Fase C

■ AMP_N – Corrente Neutro

■ ANG_FASE - Ângulo de Fase

■ BIAS - Variação de Potencia Ativa

■ DIST – Distância

■ ECA - Erro de Controle de Área

■ FPOT - Fator de Potência

■ FREQ – Freqüência

■ HARMONICAS – Distorção Harmônica

■ KV - Tensão Fase

■ KV_AB – Tensão Fase-Fase AB

■ KV_BC – Tensão Fase-Fase BC

■ KV_CA – Tensão Fase-Fase CA

58
2 MODELAGEM DE DADOS

■ KV_AN – Tensão Fase-Neutro AN

■ KV_BN – Tensão Fase-Neutro BN

■ KV_CN – Tensão Fase-Neutro CN

■ KVFN - Tensão Fase Neutro

■ MDF – Medição Local de Desvio de Freqüência

■ MDT - Medição Local de Desvio de Tempo

■ MVA - Potência Aparente

■ MVAR - Potência Reativa

■ MVARH – Energia Reativa

■ MVARH_E – Energia Reativa Entrante

■ MVARH_S - Energia Reativa Saente

■ MW - Potência Ativa

■ MWH – Energia

■ MWHH – Demanda de Potência Ativa

■ MWH_E - Megawatt/Hora Entrante

■ MWH_S – Megawatt/Hora Saente

■ NÍVEL - Nível do Reservatório

■ OUTROS – Outros

■ PCARGA – Patamar de Carga

■ PLUVI – Índice Pluviométrico

■ PRESSAO – Pressão

■ RPM - velocidade

■ TAP - Tap de Transformador

■ TEMPO - Tempo

■ TMP – Temperatura

■ VAZAO – Vazão

59
2 MODELAGEM DE DADOS

■ VCC – Tensão Contínua

Obs.: O preenchimento deste atributo não é obrigatório para a base de dados SCADA.

TPEQP

Tipo do equipamento onde se localiza a medida. O preenchimento deste atributo é obrigatório para
uma base de dados EMS. Pode assumir os seguintes valores:
■ SBA - seção de barra

■ UGE - unidade geradora

■ CSI - compensador síncrono

■ LTR - linha de transmissão CA

■ RAM - ramal de linha

■ TR2 - trafo de 2 enrolamentos

■ TR3 - trafo de 3 enrolamentos

■ REA - reator

■ CSE - capacitor série

■ CAR - carga

■ BCP - banco de capacitores

■ CRE - compensador reativo estático controlável

■ CNV - conversor CA/CC

■ LDC - linha de transmissão CC

■ ELE - eletrodo de terra

■ USI - usina

OBS: Este atributo deve ser deixado em branco para uma base de dados SCADA, exceto se o
usuário for utilizar a funcionalidade de Patamares de Carga (Pcarg) para equipamentos. Neste caso,
este atributo e o atributo TIPO devem ser preenchidos coerentemente com o que for estipulado na
entidade TGL.

TEND

Indica se o ponto é (SIM) ou não (NAO) selecionado para tendência.

60
2 MODELAGEM DE DADOS

TPFIL

Tipo do filtro, dentre aqueles implementados pelo conversor de protocolo, usado pela LSC
associada a este ponto. Um filtro mapeia vários pontos físicos em um ponto lógico.

VLINIC

Valor inicial do ponto.

UAPL

Indica se o ponto é selecionado (SIM) para compor planilha de Histórico Simplicado (.csv) gerada
em $ARQS pelo módulo hist do SAGE, ou não (NAO). Para mais informações, consulte o Capítulo
VIII – Planilha Excel gerada pelo Módulo Hist no Manual de Administração do SAGE.

OBSRV

Observações sobre o ponto analógico.

2.3.2.3.7.2 Chaves Estrangeiras Diretas

OCR

Identificador da primeira ocorrência de um grupo de 11 ocorrências definidas consecutivamente na


entidade OCR, sendo que essas ocorrências significam as seguintes transições, obedecendo-se a
ordem dada:
1. Retornou a região normal

2. Ultrapassou a região de advertência superior

3. Ultrapassou a região de urgência superior

4. Atingiu limite superior de escala

5. Ultrapassou a região de advertência inferior

6. Ultrapassou a região de urgência inferior

7. Atingiu limite inferior de escala

8. Retornou a região superior de advertência

9. Retornou a região superior de urgência

10. Retornou a região inferior de advertência

11. Retornou a região inferior de urgência

Define um relacionamento 1 → n entre a entidade OCR e a entidade PAS.

61
2 MODELAGEM DE DADOS

TAC

Identificador da TAC à qual o ponto pertence. Define um relacionamento 1 → n entre a entidade


TAC e a entidade PAS.

TCL

Identificador do tipo de cálculo (TCL) usado para gerar este ponto. Esta chave só é preenchida se
a medida for um ponto calculado, caso contrário é preenchido com nulo (NLCL). Um ponto calculado
é resultado de um cálculo feito a partir de pontos lógicos. Define o relacionamento 1 → n entre a
entidade TCL e a entidade PAS.

2.3.2.3.8 PTS

→ Entidade Ponto de Medição de Totalização


Configura os pontos totalizadores e calculados totalizadores lógicos de todas as TACs de todas as
LSCs do sistema.

2.3.2.3.8.1 Atributos

ALRIN

Indica se o alarme do ponto deve ser inibido (SIM) ou não (NAO).

ALINT

Indica se deve (SIM) ou não (NAO) ser gerado alarme do ponto na inicialização e em qualquer
outra transição de ponto inválido para válido com mudança de estado.

CDINIC

Indica a condição do ponto. Pode assumir os seguintes valores:


■ NORMAL - ponto em varredura e não manual;

■ MANUAL - ponto com varredura inibida e manual;

■ NAOSUP - ponto não supervisionado, ou seja, não existe configuração física para este
ponto.

EQP

Equipamento associado. Na base de dados SCADA este atributo é deixado em branco.

62
2 MODELAGEM DE DADOS

ID

Identificador da medida.

SELSD

Indica se o valor deste ponto ao ser distribuído deve ser (SIM) o aquisitado ou (NÃO) o
considerado.

LSE

Limite superior de escala do medidor em unidades de engenharia.

LSA

Limite superior de advertência em unidades de engenharia.

LSU

Limite superior de urgência em unidades de engenharia.

NOME

Descrição do ponto por extenso.

TIPO

Tipo da grandeza medida. Pode assumir os seguintes valores:


■ MWH -potência ativa por hora (energia);

■ NIVEL - nível do reservatório;

■ OUTROS - outros tipos de grandezas;

■ DISCR – ponto discreto podendo assumir valores entre 0 e “LSE”

■ PLUVI - precipitação pluviométrica.

Obs1: O preenchimento deste atributo não é obrigatório para a base de dados SCADA.

TPEQP

Tipo do equipamento onde se localiza a medida. O preenchimento deste atributo é obrigatório.


Pode assumir os seguintes valores:
■ BCP - banco de capacitores

■ CAR - carga

63
2 MODELAGEM DE DADOS

■ ELE - eletrodo de terra

■ CNV - conversor CA/CC

■ CRE - compensador reativo estático controlável

■ CSE - capacitor série

■ CSI - compensador síncrono

■ LDC - linha de transmissão CC

■ LTR - linha de transmissão CA

■ RAM - ramal de linha

■ REA - reator

■ SBA - seção de barra

■ TR2 - trafo de 2 enrolamentos

■ TR3 - trafo de 3 enrolamentos

■ UGE - unidade geradora

Obs2: Para a base de dados SCADA, deve ser deixado em branco.

TPFIL

Tipo do filtro, dentre aqueles implementados pelo conversor de protocolo, usado pela LSC
associada a este ponto. Um filtro mapeia vários pontos físicos em um ponto lógico. Pode assumir os
seguintes valores:
■ NLFL - nulo. O conversor não utiliza nenhum filtro totalizador;

■ SOMA - o conversor envia o resultado de uma soma.

VLINIC

Valor inicial do ponto.

UAPL

Indica se o ponto é selecionado (SIM) para compor as planilhas de histórico simplificado do SAGE.
Mais informações sobre esta funcionalidade podem ser encontradas no Guia de Administração do
SAGE.

64
2 MODELAGEM DE DADOS

HISTPER

Indicador se o ponto vai ou não para a Base Histórica, podendo conter ou não o Período de
Exportação. Pode assumir os seguintes valores:
-1 O ponto não vai para a Base Histórica.
0 O ponto vai para a Base Histórica com o Período de Exportação default
definido no ambiente histórico para a tabela PAS.
x O ponto é gravado na Base Histórica com a periodicidade definida pelo
atributo HISTPER indicada em segundos, sobrepondo para este ponto o
valor definido no ambiente histórico para a tabela PAS

onde x citado acima, é qualquer valor positivo ≠ 0 e múltiplo da varredura estabelecida no


ambiente histórico.

OBSRV

Observações sobre o ponto totalizado.

2.3.2.3.8.2 Chaves Estrangeiras Diretas

OCR

Identificador da primeira ocorrência de um grupo de 4 ocorrências definidas consecutivamente na


entidade OCR, sendo que essas ocorrências significam as seguintes transições, obedecendo-se a
ordem dada:
1. Ocorrência reservada
2. Ultrapassou a região de advertência superior
3. Ultrapassou a região de urgência superior
4. Atingiu limite superior de escala

Define um relacionamento 1 → n entre a entidade OCR e a entidade PTS.

Obs.: Se o tipo da grandeza medida configurado for DISCR, o número de ocorrências deve ser
igual a (LSE + 1) ao invés de 4. Os textos devem descrever o significado de cada valor discreto,
começando pelo significado para o valor zero e terminando no significado para o valor LSE.

TAC

Identificador da TAC à qual o ponto pertence. Define um relacionamento 1 → n entre a entidade


TAC e a entidade PTS.

65
2 MODELAGEM DE DADOS

TCL

Identificador do tipo de cálculo (TCL) usado para gerar este ponto. Esta chave só é preenchida se
a medida for um ponto calculado, caso contrário é preenchido com nulo (NLCL). Um ponto calculado
é resultado de um cálculo feito a partir de pontos lógicos. Define o relacionamento 1 → n entre a
entidade TCL e a entidade PTS.

2.3.2.3.9 PDS

→ Entidade Ponto Digital


Configura os pontos digitais e calculados digitais lógicos de todas as TACs de todas as LSCs do
sistema.

2.3.2.3.9.1 Atributos

ALRIN

Indica se o alarme do ponto deve ser inibido (SIM) ou não (NAO).

ALINT

Indica se deve (SIM) ou não (NAO) ser gerado alarme do ponto na inicialização ou em qualquer
outra transição de ponto inválido para ponto válido com mudança de estado.

BDTR

Indicador de que o ponto digital será incluído na Base de Tempo-Real.

CDINIC

Indica a condição do ponto. Pode assumir os seguintes valores:


■ NORMAL - ponto em varredura e não manual;

■ MANUAL - ponto com varredura inibida e manual. O valor inicial utilizado encontra-se no
atributo STINI;

■ NAOSUP – para esta configuração, vide OBS_NAOSUP;

EQP

Equipamento associado. Na base de dados SCADA este atributo tem que ser deixado em branco.

ID

Identificador do ponto.

66
2 MODELAGEM DE DADOS

SELSD

Indica se o valor deste ponto ao ser distribuído deve ser (SIM) o aquisitado ou (NÃO) o
considerado.

NOME

Descrição do ponto por extenso.

STINI

Indica, o estado inicial do ponto. Pode assumir os seguintes valores:


■ A - Aberto (zero)

■ F - Fechado (um)

STNOR

Indica o estado de referência do ponto, ou seja, o estado do ponto definido em STNOR será
apresentado no Visor de Telas em verde (cor de referência); o estado oposto será apresentado em
vermelho. Pode assumir os seguintes valores:
■ A - Aberto (zero)

■ F - Fechado (um)

TIPO

Tipo do ponto. Pode assumir os seguintes valores:


■ ALTP - alarme de temperatura

■ CAG - estado do CAG da Companhia.

■ CAG_CIA - medida digital associada ao estado do CAG (controle automático de geração) da


companhia

■ CAG_MF - modo 2 de operação do CAG.

■ CAG_MI - modo 1 de operação do CAG.

■ CHAVE - chaves seccionadoras e chaves terra.

■ DISJ - disjuntor

■ FLCN - falha de canal

■ OUTROS – outros tipos de pontos digitais não especificados

67
2 MODELAGEM DE DADOS

■ PTNI - proteção não impeditiva

■ PTIP - proteção impeditiva

■ UTR - estado da remota do campo

OBS: O preenchimento deste atributo não é obrigatório para uma base de dados SCADA.

TPEQP

Tipo do equipamento associado ao ponto digital. O preenchimento deste atributo é obrigatório.


Pode assumir os seguintes valores:
■ BCP – banco de capacitores

■ CAR – carga

■ CIA - companhia

■ CNC - conector (chave, disjuntor)

■ CRE – compensador estático

■ CSE – capacitor série

■ CSI – compensador síncrono

■ LTR – linha de transmissão

■ RAM – ramal de linha

■ REA – reator

■ SBA – seção de barra

■ TR2 – transformador de 2 terminais

■ TR3 – transformador de 3 terminais

■ UGE - unidade geradora

■ USI - usina

OBS.: Se a base de dados for SCADA deve ser deixado em branco, assim como o atributo EQP.

TPFIL

Tipo do filtro, dentre aqueles implementados pelo conversor de protocolo, usado pela LSC
associada a este ponto. O filtro mapeia vários pontos físicos em um ponto lógico.

68
2 MODELAGEM DE DADOS

UAPL

Indicador de ponto selecionado (SIM) para aplicação do usuário ou não (NAO).

HISTSLC

Indicador de ponto selecionado (default - SIM) para a base histórica ou não (NAO). Para os pontos
selecionados, a gravação na base histórica é realizada por integridade (sendo o intervalo de tempo
entre duas integridades sucessivas definido no ambiente histórico) e por exceção (sempre que o
estado de um ponto digital selecionado muda de valor é gravada uma ocorrência na base histórica).

OBSRV

Observações sobre o ponto digital.

2.3.2.3.9.2 Chaves Estrangeiras Diretas

OCR

Identificador da primeira ocorrência de um grupo de 6 ocorrências, definidas consecutivamente na


entidade OCR, sendo que essas ocorrências significam as seguintes transições, obedecendo-se a
ordem dada:
1. Inconsistência → 1
2. Inconsistência → 0
3. 0→1e1→0
4. 0→ 1
5. 1→ 0
6. 1→ 0 e 0 → 1

OBS.: As ocorrências relativas a inconsistência (1,2) relatam inconsistência na integridade entre o


Conversor de Protocolo e o SAC. Inconsistências detectadas entre o Conversor e a Remota geram
alarme quando o atributo PAC da entidade CGS estiver preenchido com um indentificador de ponto
digital.
Define um relacionamento 1 → n entre a entidade OCR e a entidade PDS.

TAC

Identificador da TAC à qual o ponto pertence. Define um relacionamento 1 → n entre a entidade


TAC e a entidade PDS.

TCL

Identificador do tipo de cálculo (TCL) usado para gerar esse ponto. Esta chave só é preenchida se
o ponto digital for um cálculo, caso contrário é preenchido com NULO (NLCL). Um ponto calculado é

69
2 MODELAGEM DE DADOS

o resultado de um cálculo feito a partir de pontos lógicos. Define o relacionamento 1 → n entre a


entidade TCL e a entidade PDS.

OBS_NAOSUP - A função original dos pontos NAOSUP é ignorar o dado vindo do campo, esses
pontos deve ser assim configurados:
■ Colocá-los com atributo CDINIC de PAS, PDS ou PTS = NAOSUP;

■ Colocá-los numa LSC com conversor, pode ser até conversor nulo, mas normalmente eles
estão na LSC de aquisição do campo com o seu devido conversor;

■ Colocá-los na TAC de aquisição e controle (atributo TPQAS de TAC = ASAC);

■ Configurar ponto físico associado se o conversor da sua LSC for diferente do Conversor
Nulo.

Esses pontos vão ficar sempre inválidos (brancos). Eles aceitam entrada manual pelo
despachante, mas se forem retirados de entrada manual, voltam a ficar brancos.
A nova função dos pontos NAOSUP é, além de continuar ignorando o dado vindo do campo,
poder colocar valores nesses pontos e fazer com que eles sejam apresentados com cor, em
vez de aparecerem brancos. Eles devem ser assim configurados:
■ Colocá-los com atributo CDINIC de PAS, PDS ou PTS = NAOSUP;

■ Colocá-los numa LSC sem conversor;

■ Colocá-los numa TAC de aquisição e controle (atributo TPQAS de TAC = ASAC);

■ Não configurar ponto físico associado (se não tem conversor, não tem configuração física);

■ Configurar um ponto de controle lógico (CGS) (trip/close para digitais e set-point para
analógicos e totalizados), para cada ponto NAOSUP, ou seja, o CGS criado tem o ponto
NOSUP como o seu supervisionado (atributo PAC de CGS);

• Configurar para os digitais a cor para o estado de aberto (COR_NOSUP_ABERTO) e fechado


(COR_NOSUP_FECHADO) no arquivo SigPaleta.dat. Para analógicos e totalizados as cores usadas
são as mesmas dos pontos normais, amarelo para advertência, vermelho para urgência, etc.
Esses pontos vão aparecer nas telas com as cores definidas e seus valores podem ser trocados
pelo despachante através da realização de um controle lógico no ponto de controle cujo PAC
corresponde ao ponto NAOSUP em questão. Estes pontos NAOSUP também aceitam entrada
manual, ficando na cor azul ciano, mas se forem retirados de entrada manual, voltam a funcionar
conforme descrito acima.

2.3.2.3.9.3 Utilização de Pontos Manuais de Cálculo Nulo

Pontos Lógicos que não possuem pontos físicos associados, ou seja, não vão ser aquisitados de
equipamentos de campo nem de outro Centro, mas que você quer que estejam na base para serem

70
2 MODELAGEM DE DADOS

utilizados em telas, quer que já sejam inicializados em entrada manual com um valor já inserido
(vão ficar em azul ciano), e que o despachante possa mexer nesse valor inserido, podem ser
configurados da seguinte maneira:
■ Colocá-los como pontos normais (atributo CDINIC de PAS, PDS ou PTS = NORMAL);

■ Inicializar o seu valor/estado inicial (atributo VLINIC/STINIC respectivamente para PAS e


PTS/PDS);

■ Colocá-los como pontos de cálculo nulo (atributo TCL de PAS, PDS ou PTS = NLCL);

■ Colocá-los na única LSC de cálculos existente na base;

■ Colocá-los numa TAC de cálculos estáticos compilados (atributo TPQAS de TAC = ACSC).
Esta TAC pode ser apenas uma para todos os pontos da base, mas neste caso você não
terá indicação de qual subestação este ponto pertence, ou pode haver várias TACs
deste tipo, uma por subestação, por exemplo, e dividir esses pontos por subestação,
assim esta indicação poderá ir para base de dados histórica, por exemplo.

2.3.2.3.10 RCA

→ Relacionamento de Pontos Lógicos x Pontos Calculados


Especifica os relacionamentos n → m entre as entidades PAS, PTS e PDS (pontos lógicos
simples) e as entidades PAS, PTS e PDS (pontos lógicos calculados). Enumera todas as parcelas
(pontos lógicos simples) de todos os pontos calculados.
Existem três tipos de cálculos no SAGE, que são:
■ Cálculo Dinâmico

■ Cálculo Estático Interpretado

■ Cálculo Estático Compilado

O Cálculo Dinâmico não é configurado na Base Fonte. A lógica do usuário cria na Base
Referência um número fixo de cálculos dinâmicos que poderão ser usados, e suas fórmulas definidas
no Visor de Cálculos.
O Cálculo Estático Interpretado tem suas parcelas e fórmulas definidas na Base Fonte.
O Cálculo Estático Compilado tem suas parcelas e tipo de cálculo definido na Base Fonte, sua
fórmula é implementada em um módulo em C do SAGE (Calculos. c) e gerado em tempo de
compilação.

2.3.2.3.10.1 Chaves Estrangeiras Indiretas

PARC

Identificador da parcela do cálculo. Dependendo do atributo de relacionamento TPPARC, aponta


para PAS, PTS ou PDS.

71
2 MODELAGEM DE DADOS

PNT

Identificador do ponto calculado. Dependendo do atributo de relacionamento TPPNT, aponta para


PAS, PTS ou PDS.

2.3.2.3.10.2 Atributos de Relacionamento

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que ordena a parcela no cálculo. Onde n é o número de parcelas.

TIPOP

Tipo da parcela. Pode assumir os seguintes valores:


■ EDC - Estado Digital Considerado - é o estado corrente sendo usado pelo sistema, pode ser
o aquisitado ou o manual.

■ EDN - Estado de Trânsito.

■ IED – Evento de Transição Instantânea em Estado Digital. – Permite ao processador de


cálculos usar como parcela de cálculo não só um estado corrente obtido do PDS (EDC
para posição ou EDN para indicação de trânsito) mas a ocorrência de uma transição de
estado muito rápida nesse PDS.

■ IAA - Valor do Limite Inferior de Advertência do Analógico.

■ IEA - Valor do Limite Inferior de Escala do Analógico.

■ IUA - Valor do Limite Inferior de Urgência do Analógico.

■ SAA - Valor do Limite Superior de Advertência do Analógico.

■ SAT - Valor do Limite Superior de Advertência do Totalizador.

■ SEA - Valor do Limite Superior de Escala do Analógico.

■ SET - Valor do Limite Superior de Escala do Totalizador.

■ SUA - Valor do Limite Superior de Urgência do Analógico.

■ SUT - Valor do Limite Superior de Urgência do Totalizador.

■ VAA - Valor da Varredura Anterior a Corrente do Analógico.

■ VAC - Valor Corrente do Analógico que pode ser o aquisitado, o manual ou o estimado pela
análise de redes.

■ VTC - Valor Corrente do Totalizador que pode ser o aquisitado ou o manual.

72
2 MODELAGEM DE DADOS

TPPARC

Tipo da parcela. Pode assumir os seguintes valores:


■ PAS - Se a parcela for analógico.

■ PTS - Se a parcela for totalizado.

■ PDS - Se a parcela for digital.

TPPNT

Tipo do ponto calculado. Pode assumir os seguintes valores:


■ PAS - Se o ponto calculado for analógico.

■ PTS - Se o ponto calculado for totalizado.

■ PDS - Se o ponto calculado for digital.

2.3.2.3.11 TCL

→ Entidade Tipos de Cálculos


Configura os cálculos implementados no sistema.
Esta tabela no que se refere a cálculos compilados é de uso exclusivo do SAGE, qualquer
alteração nela necessita uma adaptação do software equivalente. Com relação a cálculos
interpretados o usuário pode mexer nela livremente.

2.3.2.3.11.1 Atributos

DESCR

Descrição por extenso do cálculo.

NSEQ

Número seqüencial que endereça a rotina deste cálculo compilado. Para cálculos interpretados
não precisa ser preenchido.

ID

Identificador do cálculo. Os cálculos estáticos compilados existentes atualmente no sistema são:


■ FORMULA

Fórmula para tipos de cálculos estáticos interpretados, escrita em sintaxe LUA.


Por exemplo:
P1 + P2 * P3 - P4 / P5

73
2 MODELAGEM DE DADOS

Onde Pi indica a parcela de ordem i definido em RCA.


O usuário do SAGE recebe uma Versão do Sistema que já implementa os seguintes cálculos
estáticos compilados:

NSeq Id Desc Expressão


0 NLCL Ausência de cálculo -
1 PA Cálculo de Potência Aparente
A2 + B2
2 CON_T Cálculo de conectividade Linha Barra com Trafo (A ou (B e C e D)) e E
3 CON Cálculo de conectividade Linha Barra com Trafo (A ou (B e C e D))
4 TAP_S15 Posição em kV de tap de trato em steps de 1.5 kV 230  (((C  B)/2) 1,5  ((A  B) 1,5))
5 SOMA Somatórios (geração de usina, área, intercâmbio) Soma até 15 parcelas analógicas
6 EG_OU Cálculo de estado de energização de trecho ou Expressão 6
7 EG_E Cálculo de estado de energização de trecho e Expressão 7
8 CORRENTE Cálculo de corrente na Pot. Ativa/Pot.reativa/Tensão 1000
.  A2 + B 2 
∗  

3  C 

9 FPOT Cálculo de fator potência


 π 
cos A * 
 180
10 OU Cálculo OU Faz OU de até 40 parcelas digitais
11 COMTAP Posição do Tap selecionado (((float)A)*E) +(((float) B)*F) +
(((float)C)*G) +(((float)D)*H)
12 ANDNOT Cálculo AND e NOT (A AND (NOT(B)))

Tabela 2 - 1: Tipos de Cálculos.

Onde A – 1ª parcela
B - 2 ª parcela
C - 3 ª parcela
D - 4 ª parcela
.
.
.
E para:
NSEQ=1 As parcelas A e B são pontos analógicos
NSEQ=2 As parcelas A, B, C, D e E são pontos digitais.
NSEQ=3 As parcelas A,B,C e D são pontos digitais
NSEQ=4 A parcela A é o valor considerado de um ponto analógico, a parcela B é o limite
inferior de escala do ponto analógico e a parcela C é o limite superior de escala do ponto analógico.
NSEQ=5 As parcelas são pontos analógicos.
NSEQ=6 Podemos ter de um a quatro trechos:

Expressão 6
1 trecho IF ((A e (B > C)) então retorna 1 senão retorna 0
2 trechos IF ((A e (B > C)) ou

74
2 MODELAGEM DE DADOS

((D e (E > F)) então retorna 1 senão retorna 0


3 trechos IF ((A e (B > C)) ou
((D e (E > F)) ou
((G e (H > I)) então retorna 1 senão retorna 0
4 trechos IF ((A e (B > C)) ou
((D e (E > F)) ou
((G e (H > I)) ou
((J e (K > L)) então retorna 1 senão retorna 0
As parcelas A, D, G e J são pontos digitais, as B, E, H e K são valores considerados de pontos
analógicos e as C, F, I e L são os limites inferiores de urgência.
NSEQ=7 Podemos ter de um a quatro trechos:

Expressão 7
1 trecho IF ((A e (B > C)) então retorna 1 senão retorna 0
2 trechos IF ((A e (B > C)) e
((D e (E > F)) então retorna 1 senão retorna 0
3 trechos IF ((A e (B > C)) e
((D e (E > F)) e
((G e (H > I)) então retorna 1 senão retorna 0
4 trechos IF ((A e (B > C)) e
((D e (E > F)) e
((G e (H > I)) e
((J e (K > L)) então retorna 1 senão retorna 0
As parcelas A, D, G e J são pontos digitais, as B, E, H e K são valores considerados de pontos
analógicos e as C, F, I e L são os limites inferiores de urgência.
NSEQ=8 A parcela A é um ponto analógico de potência ativa, a B é um ponto analógico de
potência reativa e a C é um ponto analógico de tensão.
NSEQ=11/13 A parcela A é a primeira parcela do ponto digital e a B e a segunda parcela do
ponto digital.
NSEQ=12 As parcelas A, B, C e D são pontos digitais e as parcelas E, F, G e H são pontos
analógicos.

2.3.2.3.11.2 Como Criar uma Nova Fórmula de Cálculo Estático Compilado

O usuário recebe o SAGE com a Entidade Tipos de Cálculos (TCL) com uma série de fórmulas de
cálculos estáticos compilados já implementadas. A inclusão de uma nova fórmula de cálculo estático
compilado no sistema é fácil e será descrita a seguir.
12. Incluir na tabela TCL da Base Fonte o novo cálculo conforme descrição dos atributos dessa
entidade e gerar a Base Referência no UNIX.

13. Caso o Processador de Cálculos esteja sendo executado, inibir o processo CALC, utilizando-
se para isso o programa gcd_shell da seguinte forma:

75
2 MODELAGEM DE DADOS

gcd_shell inpr_glo calc

ou através do Visor de Processos.


14. Criar a rotina do cálculo incluindo-a no arquivo $SAGE/calculos/$BASE/calculos.c da
seguinte maneira:

No fim do arquivo na estrutura:


struct lista_calc lista[ ] = {
{ K_TIP_CALC_PA, (void*) func PA }
{ K_TIP_CALC_CON_T, (void*) func CON_T }
.
.
.
{ -1, (void*) (-1) }
};

incluir o novo cálculo antes do (-1) no padrão :


{K_TIP_CALC_id, (void*) func_id},

onde id é o identificador do novo cálculo na tabela TCL da Base Fonte e func_id é o nome da
função chamada para executar o novo cálculo.
Nesse mesmo arquivo antes dessa estrutura existe uma série de funções, incluir aí a rotina do
novo cálculo no seguinte padrão:
void *func_id (np, par)
int np;
void *par[ ];
{
tipo do resultado r;
if (np!= no de parcelas do calculo)
{
hora ( );
printf (“Numero de parcelas passado para func_id
diferente de
nº de parcelas do cálculo, %d\n”, np);
}
r = fórmula do cálculo escrita em C ;
RETORNA ( r );
}

Observar que um resultado de cálculo é definido no sistema como um ponto lógico pertencente a
uma das três entidades PAS, PDS ou PTS do STI. A variável r (resultado do cálculo) deve ser
compatível com o cálculo, isto é, o tipo do resultado depende em qual entidade o resultado do cálculo
foi definido:
se PAS -> float

76
2 MODELAGEM DE DADOS

se PDS -> unsigned int


se PTS -> unsigned short
O retorno deve ser feito pelo uso do macro RETORNA como mostrado acima.
Os parâmetros passados para a função de cálculo são:
■ np - número de parcelas que compõe o cálculo

■ par - vetor com as parcelas

As parcelas a serem usadas na fórmula do cálculo escrita em C são conseguidas através dos
macros:
PARCELA_ANA_1
PARCELA_ANA_2
.
.
.
até no máximo 40 parcelas analógicas, ou seja, até PARCELA_ANA_40;
PARCELA_DIG_1
PARCELA_DIG_2
.
.
.
até no máximo 20 parcelas digitais, ou seja, até PARCELA_DIG_20;
PARCELA_TOT_1
PARCELA_TOT_2
.
.
.
até no máximo 20 parcelas totalizadas, ou seja, até PARCELA_TOT_20;
Num cálculo só pode existir uma parcela de cada número, por exemplo, se definirmos um cálculo
com 3 parcelas, a primeira e a terceira analógicas e a segunda digital, usaremos na fórmula:
PARCELA_ANA_1, PARCELA_DIG_2 e PARCELA_ANA_3.
15. Executar o script $SAGE/calculos/instala_calculos que compila o módulo calculos.c e gera o
novo binário do processador de cálculos (calc).

16. Desinibir o processador de cálculos da seguinte maneira:

gcd_shell depr_glo calc

ou através do Visor de Processos.

2.3.2.3.12 GRUPO

→ Entidade Grupo de componentes para diálogo automático.


Configura grupos de componentes para diálogo automático.

77
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.2.3.12.1 Atributos

ID

Identificador do grupo de componentes para diálogo automático.

NOME

Nome do grupo de componentes para diálogo automático.

APLIC

Identifica o processo do SAGE que vai utilizar este grupo de componentes para diálogo
automático. Pode assumir os seguintes valores:
■ VTELAS – Para o Visor de Telas

■ REGCOND – para o Registrador Condicional

COR_BG

Cor de fundo (background) do diálogo associado ao grupo.

COR_FG

Cor de frente (foreground) do diálogo associado ao grupo.

Obs.: As cores definidas nos atributos COR_BG e COR_FG serão utilizadas para compor,
juntamente com a cores fixas definidas na BDTR, a lista de cores disponíveis para serem utilizadas
na definição de Anotações. Para mais informações sobre Anotações, consulte o Manual do Visor de
Telas.

TIPO

Tipo do grupo. Pode assumir os seguintes valores:


■ CONTRL – Controle

■ DIAG – Diagnóstico

■ INTER – Interravamento

■ OUTROS – diálogos com informações de um equipamento (default).

Obs.: Os tipos CONTRL, DIAG e INTER estão reservados para uso futuro, sendo que atualmente
só é utilizado tipo OUTROS.

78
2 MODELAGEM DE DADOS

TPPNT

Tipo de componente principal do grupo para diálogo automático. Pode assumir os seguintes
valores:
■ CGS – Controle Geral do SAC

■ GRUPO – Grupo de componentes para diálogo automático

■ PAS – Ponto Analógico do SAC

■ PDS – Ponto Digital do SAC

■ PTS – Ponto Totalizado do SAC

2.3.2.3.12.2 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do componente principal do grupo de componentes para diálogo automático.


Dependendo do atributo TPPNT aponta para CGS, GRUPO, PAS, PDS ou PTS. Define um
relacionamento de 1 → n entre as entidades CGS, GRUPO, PAS, PDS ou PTS e a entidade GRUPO.

2.3.2.3.13 GRCMP

→ Entidade de Relacionamento de Componentes de Grupos de Diálogo


Automático.

2.3.2.3.13.1 Atributos

ACAO

Ação associada ao componente. Atributo reservado para uso futuro.

CORTXT

Cor definida no arquivo de configuração de cores SigPaleta.dat para o texto associado ao


componente no subdiálogo.
Obs.: As cores definidas neste atributo serão utilizadas para compor, juntamente com a cores
fixas definidas na BDTR, a lista de cores disponíveis para serem utilizadas na definição de
Anotações. Para mais informações sobre Anotações, consulte o Manual do Visor de Telas.

ORDEM1

Primeiro nível de ordem do componente

79
2 MODELAGEM DE DADOS

ORDEM2

Segundo nível de ordem do componente.


Os atributos ORDEM1 e ORDEM2 descritos acima representam respectivamente, a linha e a
coluna que o componente vai ocupar na janela de diálogo de grupo no Visor de Telas. Para o
Registrador Condicional estes atributos não são utilizados.

TPPNT

Tipo de recurso associado ao componente para diálogo automático. Pode assumir os seguintes
valores:
■ CGS – Controle Geral do SAC

■ GRUPO – Grupode componentes para diálogo automático

■ PAS – Ponto Analógico do SAC

■ PDS – Ponto Digital do SAC

■ PTS – Ponto Totalizado do SAC

TPSIMB

Modo de apresentação de componente digital. Este atributo só será utilizado se o atributo


TPPNT=PDS. Pode assumir os seguintes valores:
■ CHECK – Marcador de acompanhamento (1 = tique/0 = X).

■ CHECK_INV – Marcador Invertido (0 = tique/1 = X).

■ ESTADO – Texto com o estado atual.

■ FIGURA – Figura representando o ponto. Se o ponto for um disjuntor será utilizado o


símbolo do disjuntor (quadrado), se o ponto for uma seccionadora será utilizado o símbolo
de seccionadora (chave faca) e para qualquer outro tipo de ponto será utilizado um
símbolo genérico (cartão).

■ NULO – Sem símbolo.

TPTXT

Tipo de texto associado ao componente. Pode assumir os seguintes valores:


■ ID – Id do ponto.

■ NOME – Narrativa do ponto.

■ NULO – Sem descrição.

80
2 MODELAGEM DE DADOS

■ TXT – Texto a ser inserido.

TXT

Texto associado ao componente. Este atributo só será preenchido se TPTXT=TXT e TPPNT=PDS


ou TPPNT não estiver preenchido.

2.3.2.3.13.2 Chaves Estrangeiras Diretas

GRUPO

Identificador do grupo de diálogo automático ao qual o componente pertence. Define um


relacionamento de 1 → n entre a entidade GRUPO e a entidade GRCMP.

2.3.2.3.13.3 Chaves Estrangeiras Indiretas

PNT

Identificador do componente para diálogo automático. Este atributo juntamente com o atributo
TPPNT podem ser deixados em branco, no caso do componente ser apenas um texto fixo sem
associação a nenhum ponto ou grupo (TPTXT=TXT). Dependendo do atributo TPPNT aponta para
CGS, GRUPO, PAS, PDS ou PTS. Define um relacionamento de 1 → n entre as entidades CGS,
GRUPO, PAS, PDS ou PTS e a entidade GRCMP.

2.3.2.3.14 TGL

→ Entidade Tipo de Grandeza para Atualização Automática dos Limites de


Equipamento.
Os registros da entidade TGL definem conjuntos com os tipos de grandeza (atributo GRAND) e os
tipos de equipamento (atributo TPEQP) e a granularidade dessa definição (atributo GRUPO) para a
atualização automática dos limites de equipamento.
Nesta entidade só serão configuradas grandezas do tipo corrente, potência aparente, potência
reativa e potência ativa que poderão ter apenas 2 tipos de patamares de carga: diurno e noturno.
Exemplo: Deseja-se que o limite de potências ativa das linhas de transmissão seja atualizado
automaticamente, e que o critério de atualização seja definido por companhia. Nesse caso a tabela
TGL deve ser preenchida da seguinte forma:
TGL
GRAND= MW
TPEQP= LTR
GRUPO= CIA
Essa definição deve ser complementada pelo preenchimento adequado das tabelas PTC, CIA e
TEMPO. Na tabela PTC deve ser criado um patamar para cada companhia. Na tabela CIA deve ser

81
2 MODELAGEM DE DADOS

preenchido o atributo PTC e na tabela TEMPO devem ser preenchidas ocorrências relacionadas com
os patamares das companhias.
Os limites são definidos nas tabelas CAR, LTR, RAM, TR2 e TR3. Alternativamente, para bases
de dados puramante SCADA, os limites podem ser definidos diretamente na tabela PAS. Se os
limites relativos aos períodos diurno e noturno não forem preenchidos nas tabelas de equipamento
(ou na tabela PAS), esses limites serão inicializados com a média dos limites (advertência/urgência)
dos pontos analógicos associados aos equipamentos. Estes limites podem ser atualizados on-line no
Visor de Telas através das telas tab_clm_diurno e tab_clm_noturno.

2.3.2.3.14.1 Atributos

GRAND

Tipo de grandeza do ponto. Pode assumir as seguintes grandezas:


■ AMP – corrente;

■ MVA – potência aparente;

■ MVAR – potência reativa;

■ MW – potência ativa.

TPEQP

Tipo de equipamento ao qual a grandeza pertence. São eles:


■ UGE - unidade geradora

■ CSI - compensador síncrono

■ LTR - linha de transmissão CA

■ RAM - ramal de linha

■ TR2 - trafo de 2 enrolamentos

■ TR3 - trafo de 3 enrolamentos

■ CSE - capacitor série

■ CAR - carga

■ CRE - compensador reativo estático controlável

Observação: Para os equipamentos TR2 e TR2 não é permitido a associação com a grandeza
AMP.

82
2 MODELAGEM DE DADOS

GRUPO

Grupo no qual a grandeza reside. Este atributo serve para agrupar os equipamentos que tenham o
mesmo comportamento, para efeito da atualização automática de limites. Pode assumir os seguintes
valores:
■ SIS – Sistema interligado

■ REG - Região

■ ACO – Área controlada

■ CIA - Companhia

2.3.2.3.15 PTC

→ Entidade Patamar de Carga para a atualização automática de limites.


Através dessa tabela o usuário definirá quantos e quais são os conjuntos independentes de pontos
analógicos que serão submetidos à atualização automática de limites, ou seja, esta entidade serve
para agrupar os pontos analógicos que tenham o mesmo comportamento.
Uma ocorrência da tabela PTC pode estar associada de modo exclusivo ou à atualização de
limites de tensão ou à atualização de limites de equipamentos.
Quando o PTC está associado a equipamentos, os patamares de carga são definidos por horário:
diurno e noturno, estipulados na tabela TEMPO. O relacionamento entre os equipamentos e o PTC é
realizado através do preenchimento da tabela TGL e das entidades SIS, REG, ACO e CIA.
Alternativamente, em bases puramente SCADA, o usuário pode optar por preencher os limites e o
relacionamento com a tabela PTC diretamente na tabela PAS.
Quando o PTC está associado a limites de tensão, o relacionamento entre os pontos analógicos e
o PTC é realizado através do preenchimento das tabelas INS ou EST, e os limites de tensão são
definidos na tabela EST. Alternativamente, em bases puramente SCADA, o usuário pode optar por
preencher os limites e o relacionamento com a tabela PTC diretamente na tabela PAS. A definição do
patamar de carga vigente pode se realizada de duas formas:
■ Por horário: estipulado na entidade TEMPO para carga mínima, leve, média, pesada e
máxima. Neste caso, o atributo PAS da entidade PTC não deve ser preenchido.

■ Por carga: estipulado pelo atributo PAS da entidade PTC (mínima, leve, média, pesada e
máxima). Neste caso, o preenchimento do atributo PAS da entidade PTC é obrigatório.

2.3.2.3.15.1 Atributos

ID

Identificador do patamar de carga. Atributo do tipo string com 20 caracteres. O preenchimento do


atributo é obrigatório.

83
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.2.3.15.2 Chave Estrangeira Direta

PAS

Identificador do PAS que define o nível de carga do patamar para os pontos de tensão. O valor do
PAS será utilizado para verificar a transição de patamar de carga.
Os limites deste PAS iniciam os patamares de carga da seguinte maneira:
Mínima → Limite Inferior de Advertência
LIA
Leve → Limite Inferior de Urgência
LIU
Média → Limite Superior de Advertência
LSA
Pesada → Limite Superior de Urgência
LSU
Estes limites podem ser trocados on-line no Visor de Telas através da tela de Patamares de Carga
tab_ptc.

2.3.2.3.16 DTS

→ Entidade Dias Típicos Semanais.


Descreve os dias típicos da semana (dias úteis, fim de semana, etc.).
Um dia que é feriado é tratado pelo SAC, na atualização automática de limites, como se fosse um
domingo. Isso permite reduzir o número de registros da tabela TEMPO, simplificando a configuração
da base de dados.

2.3.2.3.16.1 Atributos

ID

Identificador do dia da semana. Possui como domínio:


■ DOMINGO

■ SEGUNDA

■ TERCA

■ QUARTA

■ QUINTA

■ SEXTA

■ SABADO

84
2 MODELAGEM DE DADOS

DTIP

Tipo do dia da semana. Indica se o dia da semana deve ser tratado de forma genérica como dia
útil ou fim de semana, ou de forma particular. Nesse último caso os valores dos atributos ID e DTIP
são iguais. Possui como domínio:
■ DIA_UTIL

■ FIM_SEMANA

■ DOMINGO

■ SEGUNDA

■ TERCA

■ QUARTA

■ QUINTA

■ SEXTA

■ SABADO

2.3.2.3.17 FRD

→ Entidade Feriados Fixos


Descreve as datas associadas aos feriados fixos.
Um dia que é feriado é tratado pelo SAC, na atualização automática de limites, como se fosse um
domingo. Isso permite reduzir o número de registros da tabela TEMPO, simplificando a configuração
da base de dados.

2.3.2.3.17.1 Atributos

ID

Data associada ao feriado no seguinte formato: dd/mm. Onde dd é o dia e mm é o mês. (Exemplo:
25/12).

NOME

Descrição do feriado

2.3.2.3.18 TEMPO

→ Entidade Tabela de tempo para a atualização automática de limites.


Define os horários em que será executada a atualização automática de limites.

85
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.2.3.18.1 Chave Estrangeira Direta

PTC

Identificador do patamar de carga associado ou o caractere ‘*’ indicando que a entrada da tabela
de tempo está associada a todos os PTCs. Atributo do tipo string com 20 caracteres.

2.3.2.3.18.2 Atributos

ID

Identificador que define a ordenação de pesquisa nas entradas da tabela de tempo utilizando o
seguinte padrão T_xxx_yy, onde ‘xxx’ está no formato 001 a 999 e ‘yy’ no formato 01 a 99.

HORARIO

Descrição do horário. Podem ser utilizadas duas formatações:

Dia Típico : DXv HH:MM HH:MM.


Para especificar uma faixa de tempo genérica baseada em hora e minuto para início e fim em
qualquer ano, mês e dia de um determinado dia da semana, onde ‘X’ é 1 para o domingo, 2 para
segunda ... até 7 para o sábado ou a letra ‘u’ para os dias úteis, ou a letra ‘f’ para os dias do fim de
semana, e ‘v’ é uma letra opcional para especificar que a entrada só é válida em horário de verão.

Dia Especial : DD/MM/AA-HH:MM DD/MM/AA-HH:MM.


Para especificar uma faixa de tempo específica baseada em dia, mês, ano, hora e minuto para
início e fim. Pode ser usado o caractere ‘*’ para especificar o ano, significando assim que o dia e mês
serão considerados em qualquer ano.

PATAMAR

Define o valor do patamar de carga dentre as palavras chave MIN, LEV, MED, PES, MAX para os
patamares de carga mínima, leve, média, pesada e máxima, respectivamente (só para tensão) ou
DIA e NOT para os patamares de carga diurna e noturna respectivamente (para tensão e
equipamento).

2.3.3 Configuração do Sistema Elétrico

As entidades que compõem o modelo abaixo serão utilizadas na configuração do módulo Pcarg do
SAGE (Patamares de Carga), que é a função de ajuste automático de limites operativos de medidas
analógicas por monitoração de patamares de carga.

86
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.3.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

Figura 2 - 10 - Modelo de Dados da Configuração do Serviço de Aquisição e Controle.

2.3.3.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.3.3.2.1 SIS

→ Sistema Interligado
A entidade básica é sistema, da qual todas as outras decorrem. O sistema é composto por várias
regiões.
É definido um único sistema, ao qual se atribui um título que pode conter uma descrição sucinta do
Sistema Interligado.

2.3.3.2.1.1 Atributos

ID

Identificador do sistema interligado. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O preenchimento do


atributo é obrigatório.

MVAB

Potência base sistema interligado. Atributo do tipo inteiro. A unidade associada aos valores é
MVA. O preenchimento do atributo é opcional. Caso o valor não seja fornecido é assumido o valor
default 100.

87
2 MODELAGEM DE DADOS

NOME

Nome do sistema interligado. Atributo do tipo string com 14 caracteres. O preenchimento do


atributo é obrigatório.

2.3.3.2.1.2 Chave Estrangeira Direta

PTC

Identificador do patamar de carga associado ao sistema interligado. Atributo do tipo string com 20
caracteres Os sistemas interligados associados a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério
(definido para o PTC) para a atualização automática dos limites de MW, MVAR, MVA e AMP dos
equipamentos (linhas de transmissão, transformadores, etc.) pertencentes ao sistema interligado.
Não é utilizado para limites de tensão.

2.3.3.2.2 REG

→ Região
Define uma região geográfica dentro do sistema elétrico. Cada Região engloba uma ou mais áreas
de controle.

2.3.3.2.2.1 Atributos

ID

Identificador da região. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O preenchimento do atributo é


obrigatório.

NOME

Nome da região. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O preenchimento do atributo é


obrigatório.

SIS

Sistema interligado. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O preenchimento do atributo é


obrigatório.

2.3.3.2.2.2 Chave Estrangeira Direta

PTC

Identificador do patamr de carga associado à região. . Atributo do tipo string com 20 caracteres.
As regiões associadas a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido para o PTC) para a

88
2 MODELAGEM DE DADOS

atualização automática dos limites de MW, MVAR, MVA e AMP dos equipamentos (linhas de
transmissão, transformadores, etc.) pertencentes à região. Não é utilizado para limites de tensão.

2.3.3.2.3 ACO

→ Área de Controle
Define as áreas de controle do sistema elétrico. Cada área de controle engloba uma ou mais
Companhias, para as quais é única a responsabilidade de operação do controle automático de
geração (CAG).
Atributos

ID

Identificador área de controle. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O preenchimento do


atributo é obrigatório.

NOME

Nome da área de controle. Atributo do tipo string com 11 caracteres. O preenchimento do atributo
é obrigatório.

REG

Região da área de controle. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O preenchimento do atributo
é obrigatório.

2.3.3.2.3.1 Chave Estrangeira Direta

PTC

Identificador do patamar de carga associado à área de controle. . Atributo do tipo string com 20
caracteres As áreas de controle associadas a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido
para o PTC) para a atualização automática dos limites de MW, MVAR, MVA e AMP dos
equipamentos (linhas de transmissão, transformadores, etc.) pertencentes à área de controle. Não é
utilizado para limites de tensão.

2.3.3.2.4 CIA

→ Companhia
Define as companhias do sistema elétrico. Cada companhia compõe-se de um conjunto de
Instalações, que é o nome genérico dado a Usinas e Subestações.

89
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.3.2.4.1 Atributos

ACO

Área de controle default associada à companhia. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O
preenchimento do atributo é obrigatório.

ID

Identificador da companhia. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O preenchimento do atributo


é obrigatório.

NOME

Nome da companhia. Atributo do tipo string com 11 caracteres. O preenchimento do atributo é


obrigatório.

2.3.3.2.4.2 Chave Estrangeira Direta

PTC

Identificador do PTC associado à companhia. As companhias associadas a um mesmo PTC


seguirão um mesmo critério (definido para o PTC) para a atualização automática dos limites de MW,
MVAR, MVA e AMP dos equipamentos (linhas de transmissão, transformadores, etc.) pertencentes à
companhia. Não é utilizado para limites de tensão.

2.3.3.2.5 EST

→ Estação
Do ponto de vista da rede AC, uma usina ou subestação apresenta uma ou mais Estações, que
correspondem aos diferentes níveis de tensão AC da subestação/usina.
Uma estação pode ser definida, a princípio, como um conjunto de equipamentos de uma
instalação passíveis de serem conectados sem impedância.
Se o usuário estiver configurando Patamares de Carga com níveis de tensão e não queira
preencher a tabela EST descrita abaixo ele terá que preencher na tabela PAS, descrita neste manual,
ou nas telas tab_clm_carga_min, tab_clm_carga_leve, tab_clm_carga_med, tab_clm_carga_pes,
tab_clm_carga_max, os valores dos limites para cada um dos patamares de cargas para todos os
PAS de tipo KV de todas as instalações que possuam PTC associado. Para simplificar o
preenchimento das telas citadas anteriormente, o usuário pode optar pelo preenchimento da entidade
EST, e neste caso estas telas terão apenas um registro para cada nível de tensão (EST) de cada
instalação (INS) com um patamar de carga (PTC) associado.

90
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.3.2.5.1 Atributos

ID

Identificador da estação. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O preenchimento do atributo é


obrigatório.

VNOM

Tensão nominal da estação. A unidade associada aos valores é KV. O preenchimento do atributo
é obrigatório

LIAMI

Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga mínima. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LIALE

Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga leve. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LIAME

Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga média. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LIAPE

Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga pesada. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LIAMA

Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga máxima. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LIUMI

Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga mínima. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

91
2 MODELAGEM DE DADOS

LIULE

Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga leve. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LIUME

Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga média. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LIUPE

Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga pesada. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LIUMA

Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga máxima. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSAMI

Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga mínima. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSALE

Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga leve. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSAME

Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga média. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSAPE

Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga pesada. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSAMA

Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga máxima. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

92
2 MODELAGEM DE DADOS

LSUMI

Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga mínima. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSULE

Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga leve. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSUME

Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga média. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSUPE

Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga pesada. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

LSUMA

Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga máxima. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.

Não é permitido o preenchimento parcial dos limites de tensão descritos acima. Se o usuário não
quiser definir esses limites na base fonte ele terá que defini-los nas telas tab_clm_carga_min,
tab_clm_carga_leve, tab_clm_carga_med, tab_clm_carga_pes, tab_clm_carga_max.

2.3.3.2.5.2 Chaves Estrangeiras Diretas

INS

Instalação da estação. Atributo do tipo string com 6 caracteres. O preenchimento do atributo é


obrigatório.

PTC

Identificador do patamar de carga associado à estação. Atributo do tipo string com 20 caracteres.
As estações associadas a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido para o PTC) para a
atualização automática dos limites de tensão dos pontos analógicos da estação. Não é utilizado para
equipamentos. Este campo está presente tanto na tabela EST (estação) quanto na tabela INS
(instalação). O preenchimento do campo PTC na tabela EST possibilta uma maior flexibilidade ao
usuário permitindo associar apenas algumas estações de uma instalação com um determinado PTC.

93
2 MODELAGEM DE DADOS

Caso o usuário preencha tanto o campo PTC de uma instalação quanto o campo PTC de uma ou
mais estações dessa instalação, será considerado o relacionamento definido pelo campo PTC da
tabela INS para todas as estações dessa instalação.

2.3.3.2.6 CAR

→ Carga
A carga corresponde a modelagem de uma linha de transmissão ou de um transformador que foi
desprezado do sistema de interesse. Ou seja, os equipamentos do tipo linha de transmissão ou
transformador que fazem a interface entre o sistema de interesse e a parte do sistema que foi
desprezada são modelados na base de dados como carga. Desta forma as estações desses
equipamentos que não pertencem ao sistema de interesse não são modeladas no banco de dados e
o equipamento (linha de transmissão ou transformador) é substituído por uma carga conectada à
estação que faz parte do sistema de interesse.

2.3.3.2.6.1 Atributos

ID

Identificador da carga. Atributo do tipo string com 14 caracteres. O preenchimento do atributo é


obrigatório.

GRLIM

Grandeza associada aos limites do equipamento. Atributo do tipo string com 3 caracteres. O
preenchimento do atributo é opcional. Caso o valor não seja fornecido é assumido o valor default
MVA. Os valores possíveis são os seguintes:
■ MVA – Os limites do equipamento são fornecidos em MVA.

■ AMP – Os limites do equipamento são fornecidos em Amper.

LSADI

Limite superior de advertência no periodo diurno, em unidades de engenharia. O preenchimento


do atributo é opcional.

LSANO

Limite superior de advertência no periodo noturno, em unidades de engenharia. O preenchimento


do atributo é opcional.

94
2 MODELAGEM DE DADOS

LSUDI

Limite superior de urgência no periodo diurno, em unidades de engenharia. O preenchimento do


atributo é opcional.

LSUNO

Limite superior de urgência no periodo noturno, em unidades de engenharia. O preenchimento do


atributo é opcional.

2.3.3.2.6.2 Chaves Estrangeiras Diretas

EST

Estação a que pertence a carga. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O preenchimento do
atributo é obrigatório.

2.3.3.2.7 LTR

→ Linha de Transmissão
Equipamento elétrico destinado a transmitir energia em corrente alternada entre duas instalações
distintas e de mesmo nível de tensão. No caso da linha de transmissão possuir derivação, faz-se
necessário definir, na entidade Ramal descrita logo a seguir, o percentual de localização do ramal em
relação à estação DE da linha.

2.3.3.2.7.1 Atributos

ID

Identificador da linha de transmissão. Atributo do tipo string com 16 caracteres. O preenchimento


do atributo é obrigatório.

GRLIM

Grandeza associada aos limites do equipamento. Atributo do tipo string com 3 caracteres. O
preenchimento do atributo é opcional. Caso o valor não seja fornecido é assumido o valor default
MVA. Os valores possíveis são os seguintes:
■ MVA – Os limites do equipamento são fornecidos em MVA.

■ AMP – Os limites do equipamento são fornecidos em Amper.

LSADI

Limite superior de advertência no periodo diurno, em unidades de engenharia. O preenchimento


do atributo é opcional.

95
2 MODELAGEM DE DADOS

LSANO

Limite superior de advertência no periodo noturno, em unidades de engenharia. O preenchimento


do atributo é opcional.

LSUDI

Limite superior de urgência no periodo diurno, em unidades de engenharia. O preenchimento do


atributo é opcional.

LSUNO

Limite superior de urgência no periodo noturno, em unidades de engenharia. O preenchimento do


atributo é opcional.

2.3.3.2.7.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CIA

Companhia proprietária da linha de transmissão. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O


preenchimento do atributo é obrigatório.

DE

Estação do lado DE da linha de transmissão. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O


preenchimento do atributo é obrigatório.

PARA

Estação do lado PARA da linha de transmissão. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O
preenchimento do atributo é obrigatório.

2.3.3.2.8 RAM

→ Ramal
Equipamento elétrico destinado a transmitir energia em corrente alternada entre uma linha de
transmissão ou um outro ramal e a instalação terminal do ramal.

2.3.3.2.8.1 Atributos

ID

Identificador do ramal. Atributo do tipo string com 16 caracteres. O preenchimento do atributo é


obrigatório.

96
2 MODELAGEM DE DADOS

TPEQP

Tipo do equipamento ao qual está conectado o ramal. Atributo do tipo string com 3 caracteres. O
preenchimento do atributo é obrigatório. Os valores possíveis são os seguintes:
■ LTR – O ramal está conectado a uma linha de transmissão.

■ RAM - O ramal está conectado a um outro ramal.

GRLIM

Grandeza associada aos limites do equipamento. Atributo do tipo string com 3 caracteres. O
preenchimento do atributo é opcional. Caso o valor não seja fornecido é assumido o valor default
MVA. Os valores possíveis são os seguintes:
■ MVA – Os limites do equipamento são fornecidos em MVA.

■ AMP – Os limites do equipamento são fornecidos em Amper.

LSADI

Limite superior de advertência no periodo diurno, em unidades de engenharia. O preenchimento


do atributo é opcional.

LSANO

Limite superior de advertência no periodo noturno, em unidades de engenharia. O preenchimento


do atributo é opcional.

LSUDI

Limite superior de urgência no periodo diurno, em unidades de engenharia. O preenchimento do


atributo é opcional.

LSUNO

Limite superior de urgência no periodo noturno, em unidades de engenharia. O preenchimento do


atributo é opcional.

2.3.3.2.8.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CIA

Companhia proprietária do ramal. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O preenchimento do


atributo é obrigatório.

97
2 MODELAGEM DE DADOS

EST

Estação terminal do ramal. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O preenchimento do atributo
é obrigatório.

2.3.3.2.8.3 Chave Estrangeira Indireta

EQP

Equipamento ao qual está conectado o ramal. Atributo do tipo string com 16 caracteres. O
preenchimento do atributo é obrigatório e está ligado ao atributo TPEQP.

2.3.3.2.9 TR2

→ Transformador de dois terminais


Equipamento elétrico, que por indução eletromagnética, transforma valores de tensão e corrente
alternada entre dois terminais, mantendo sempre a mesma freqüência.

2.3.3.2.9.1 Atributos

ID

Identificador do transformador de dois terminais. Atributo do tipo string com 18 caracteres. O


preenchimento do atributo é obrigatório.

LSADI

Limite superior de advertência no periodo diurno para os terminais primario/secundario, em MVA.


O preenchimento do atributo é opcional.

LSANO

Limite superior de advertência no periodo noturno para os terminais primario/secundario, em MVA.


O preenchimento do atributo é opcional.

LSUDI

Limite superior de urgência no periodo diurno para os terminais primario/secundario, em MVA. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSUNO

Limite superior de urgência no periodo noturno para os terminais primario/secundario, em MVA. O


preenchimento do atributo é opcional.

98
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.3.2.9.2 Chaves Estrangeiras Diretas

PRIM

Estação do terminal primário do transformador de dois terminais. Atributo do tipo string com 12
caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.

SEC

Estação do terminal secundário do transformador de dois terminais. Atributo do tipo string com 12
caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.

2.3.3.2.10 TR3

→ Transformador de três terminais


Define o equipamento transformador de três terminais associada à estação controlada.
Equipamento elétrico, que por indução eletromagnética, transforma valores de tensão e corrente
alternada entre os seus 3 terminais, mantendo sempre a mesma freqüência.

2.3.3.2.10.1 Atributos

ID

Identificador do transformador de três terminais. Atributo do tipo string com 18 caracteres. O


preenchimento do atributo é obrigatório.

LSADI

Limite superior de advertência no periodo diurno para os terminais primario/secundario, em MVA.


O preenchimento do atributo é opcional.

LSADIT

Limite superior de advertência no periodo diurno para o terminal terciario, em MVA. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSANO

Limite superior de advertência no periodo noturno para os terminais primario/secundario, em MVA.


O preenchimento do atributo é opcional.

LSANOT

Limite superior de advertência no periodo noturno para o terminal terciario, em MVA. O


preenchimento do atributo é opcional.

99
2 MODELAGEM DE DADOS

LSUDI

Limite superior de urgência no periodo diurno para os terminais primario/secundario, em MVA. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSUDIT

Limite superior de urgência no periodo diurno para o terminal terciario, em MVA. O preenchimento
do atributo é opcional.

LSUNO

Limite superior de urgência no periodo noturno para os terminais primario/secundario, em MVA. O


preenchimento do atributo é opcional.

LSUNOT

Limite superior de urgência no periodo noturno para o terminal terciario, em MVA. O


preenchimento do atributo é opcional.

2.3.3.2.10.2 Chaves Estrangeiras Diretas

PRIM

Estação do terminal do primário do transformador de três terminais. Atributo do tipo string com 12
caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.

SEC

Estação do terminal do secundário do transformador de três terminais. Atributo do tipo string com
12 caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.

TERC

Estação do terminal do terciário do transformador de três terminais. Atributo do tipo string com 12
caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.

2.3.4 Configuração do Serviço de Distribuição de Dados e Eventos

Analogamente ao Serviço de Aquisição e Controle, o Serviço de Distribuição de Dados e Eventos


é, também, modelado através de LSCs de distribuição ou mistas. Uma LSC está associada a uma
CNF de distribuição ou mista. Os dados lógicos de distribuição de uma LSC são agrupados em TDDs
(Terminais de Distribuição de Dados).

100
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.4.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

Figura 2 - 11 - Modelo de Dados da Configuração de Serviço de Distribuição de Dados e Eventos.

2.3.4.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.3.4.2.1 TDD

→ Entidade Terminal de Distribuição de Dados


As TDDs definem grupos de pontos lógicos de distribuição de uma mesma funcionalidade.

2.3.4.2.1.1 Atributos

ID

Identificador do Terminal de Distribuição de Dados.

NOME

Descrição por extenso do terminal de distribuição de dados.

101
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.4.2.1.2 Chave Estrangeira Direta

LSC

Identificador da ligação virtual lógica associada à TDD. Define o relacionamento 1 → n entre a


entidade LSC e a entidade TDD.

2.3.4.2.2 PAD

→ Entidade Ponto Analógico de Distribuição


Configura todos os pontos analógicos de distribuição de todas as TDDs de todas as LSCs de
distribuição ou mistas.

2.3.4.2.2.1 Atributos

ID

Identificador do ponto de distribuição analógico.

2.3.4.2.2.2 Chaves Estrangeiras Diretas

PAS

Identificador do ponto de medição analógico lógico, associado ao ponto de distribuição. Define o


relacionamento 1 → n entre a entidade PAS e a entidade PAD.

TDD

Identificador do terminal de distribuição de dados ao qual o ponto de distribuição pertence. Define


o relacionamento 1 → n entre a entidade TDD e a entidade PAD.

2.3.4.2.3 PTD

→ Entidade Ponto Totalizador de Distribuição.


Configura todos os pontos totalizadores de distribuição de todas as TDDs de todas as LSCs de
distribuição ou mistas.

2.3.4.2.3.1 Atributos

ID

Identificador do ponto de distribuição totalizado.

102
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.4.2.3.2 Chaves Estrangeiras Diretas

PTS

Identificador do ponto de medição de totalização lógico, associado ao ponto de distribuição. Define


o relacionamento 1 → n entre a entidade PTS e a entidade PAD.

TDD

Identificador do terminal de distribuição de dados ao qual o ponto de distribuição pertence. Define


o relacionamento 1 → n entre a entidade TDD e a entidade PTD.

2.3.4.2.4 PDD

→ Entidade Ponto Digital de Distribuição


Configura todos os pontos digitais de distribuição de todas as TDDs e de todas as LSCs de
distribuição ou mistas.

2.3.4.2.4.1 Atributos

ID

Identificador do ponto de distribuição digital.

2.3.4.2.4.2 Chaves Estrangeiras Diretas

PDS

Identificador do ponto digital lógico associado ao ponto de distribuição. Define o relacionamento 1


→ n entre a entidade PDS e a entidade PDD.

TDD

Identificador do terminal de distribuição de dados ao qual o ponto de distribuição pertence. Define


o relacionamento 1→ n entre a entidade TDD e a entidade PDD.

2.3.5 Configuração do Módulo de Tendência

Configura a Tendência de medidas analógicas.

103
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.5.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.3.5.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.3.5.2.1 TND

→ Entidade Tendência
Configuração da análise de tendência de medidas analógicas. Esta entidade possui apenas um
registro.

2.3.5.2.1.1 Atributos

ID

Identificador da entidade de tendência.

HORIZ

Horizonte para análise de tendências de medidas analógicas, isto é, número de horas que as
medidas tendenciáveis serão armazenadas. Máximo de 24 horas.

VARRED

Tempo em segundos da varredura para análise de tendências de medidas analógicas. Valores


típicos: base de dados SCADA = 2 segs e base de dados EMS = 10 segs.

2.3.5.2.2 GRP

→ Entidade Grupo de Medidas para Tendência


Define os grupos de medidas para tendência.

2.3.5.2.2.1 Atributos

ID

Identificador do grupo de medidas para tendência.

ORDEM

Ordem do grupo.

104
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6 Configuração dos Pontos Físicos

Configura os pontos físicos de aquisição e distribuição organizados em CNFs (configurações


físicas).
Uma configuração pode estar relacionada a unidades de aquisição reais (por exemplo, duas UTRs
redundantes) e neste caso é uma configuração de aquisição, ou a unidades de distribuição (UTRs
virtuais) e neste caso é uma configuração de distribuição; ou a uma multiligação e neste caso
também pode ser uma configuração de aquisição e/ou de distribuição.
A Configuração dos Pontos Físicos depende da organização dos dados para cada protocolo
utilizado. Neste tópico descrevemos as entidades que compõem esta configuração de uma maneira
geral, e em anexos descrevemos estas mesmas entidades para cada protocolo implementado no
SAGE.

105
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos

Figura 2 - 12 - Modelo de Dados da Configuração dos Pontos Físicos

2.3.6.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos

2.3.6.2.1 CNF

→ Entidade Configuração da Ligação Física do SCD

106
2 MODELAGEM DE DADOS

Configura todas as CNFs de aquisição e/ou distribuição associadas a todas as LSCs do sistema.

2.3.6.2.1.1 Atributos

CONFIG

Configuração específica da ligação associada a um determinado conversor de protocolo, ou seja,


pode representar qualquer parametrização necessária que não possa ser generalizada para todos os
conversores de protocolos.

ID

Identificador da configuração física.

2.3.6.2.1.2 Chave Estrangeira Direta

LSC

Identificador da ligação (LSC) à qual a CNF pertence. Define o relacionamento 1 → 1 entre a


entidade LSC e a entidade CNF.

2.3.6.2.2 NV1

→ Entidade Nível 1 da Configuração Física


Configura todas as entidades de nível 1 de todas as CNFs.

2.3.6.2.2.1 Atributos

CONFIG

Configuração específica do nível 1.

ID

Identificador da entidade de nível 1.

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem da entidade de nível 1 dentro da configuração


(CNF) a que ela pertence.

107
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6.2.2.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CNF

Identificador da configuração à qual a entidade de nível 1 pertence. Define um relacionamento 1 →


n entre a entidade CNF e a entidade NV1.

TN1

Identificador do tipo de entidade de nível 1, sendo configurado entre os cadastrados na entidade


TN1. Define um relacionamento 1 → n entre a entidade TN1 e a entidade NV1. Podem existir várias
entidades de nível 1 de um determinado tipo.

2.3.6.2.3 NV2

→ Entidade Nível 2 da Configuração Física


Configura todas as entidades de nível 2 de todas as entidades de nível 1 de todas as CNFs.

2.3.6.2.3.1 Atributos

CONFIG

Configuração específica do nível 2.

ID

Identificador da entidade de nível 2.

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem da entidade de nível 2 dentro da entidade de nível
1 à qual ela pertence.

TPPNT

Tipo dos pontos físicos contidos nesta entidade de nível 2 . Pode assumir os seguintes valores:
■ PAF - se os pontos forem analógicos

■ PDF -se os pontos forem digitais

■ PTF -se os pontos forem totalizadores

■ CGF - se os pontos forem de controle

108
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6.2.3.2 Chaves Estrangeiras Diretas

NV1

Identificador da entidade de nível 1 à qual a entidade de nível 2 pertence. Define um


relacionamento 1 → n entre a entidade NV1 e a entidade NV2.

TN2

Identificador do tipo de entidade de nível 2, sendo configurado entre os cadastrados na entidade


TN2. Define um relacionamento 1 → n entre a entidade TN2 e a entidade NV2. Podem existir várias
entidades de nível 2 de um determinado tipo.

2.3.6.2.4 TN1

→ Entidade Tipo de Entidade Física do Nível 1


Esta entidade descreve os tipos de entidades de nível 1 que podem existir.
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

2.3.6.2.4.1 Atributos

DESCR

Descrição do tipo de entidade física de nível 1.

ID

Identificador do tipo de entidade de nível 1.

NSEQ

Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número zero é reservado para ausência de tipo de entidade de
nível 1.

2.3.6.2.5 TN2

→ Entidade Tipo de Entidade Física do Nível 2


Esta entidade descreve os tipos de entidades de nível 2 que podem existir.
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.

109
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6.2.5.1 Atributos

DESCR

Descrição do tipo de entidade física do nível 2.

ID

Identificador do tipo de entidade de nível 2.

NSEQ

Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número zero é reservado para ausência de tipo de entidade de
nível 2.

2.3.6.2.6 CGF

→ Entidade Ponto de Controle Físico


Configura todos os pontos de controle físicos de aquisição e de distribuição associados a todas as
configurações CNFs de todas as ligações LSCs.

2.3.6.2.6.1 Atributos

ID

Identificador do ponto de controle físico.

KCONV

Define a conversão do ponto lógico no ponto físico, ou seja, da unidade de engenharia para
unidade do equipamento. Para cada conversor de protocolo este atributo tem um significado
diferente. Para roteamento de controle em protocolos diferentes (aquisição e distribuição) deverá ser
usada a seguinte sintaxe:
KCONV= [espaço] CGS= [espaço] xxx

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem do ponto no nível 2 da configuração física.

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

110
2 MODELAGEM DE DADOS

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

2.3.6.2.6.2 Chaves Estrangeiras Diretas

CGS

Identificador do ponto de controle lógico associado ao ponto de controle físico. Define um


relacionamento 1 → 1 entre a entidade CGS e a entidade CGF.

NV2

Identificador do nível 2 (NV2) ao qual o ponto pertence. Define um relacionamento 1 → n entre a


entidade NV2 e a entidade CGF.

CNF

Identificador da configuração física de aquisição para pontos vinculados às configurações de


distribuição (pontos de controle roteados). Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade CNF e a
entidade CGF.

2.3.6.2.6.3 Roteamento de Controle

Ao receber um pedido de controle enviado pelo nível hierárquico superior através de uma ligação
de distribuição, o SAGE executa repassa o pedido para o sistema ou equipamento escravo através
de uma ligação de aquisição. Este procedimento é chamado roteamento de controle.
Existem dois tipos de configuração de roteamento de controle:
■ Roteamento Interno: Quando a ligação de distribuição (por onde chegam os pedidos de
controle) e de aquisição (por onde são direcionados os pedidos de controle) são do
mesmo protocolo.

■ Roteamento Externo: Quando a ligação de distribuição (por onde chegam os pedidos de


controle) e de aquisição (por onde são direcionados os pedidos de controle) são de
protocolos diferentes.

A configuração de roteamento de controle é feita na própria tabela física.

111
2 MODELAGEM DE DADOS

Figura 2 - 13 - Roteamento de Controle.

Configuração de Roteamento Interno


Para configurar um roteamento entre ligações de mesmo protocolo é preciso criar um novo
registro em CGF preenchendo os atributos conforme abaixo:
CNF – Identificador da CNF de aquisição para a qual o controle será roteado.
CGS – Este atributo não é utilizado, deve permanecer não preenchido.
ID – Identificador do ponto de controle físico.
NV2 – Identificador do nível 2 (NV2) de controles do nível hierárquico superior, associada à
ligação de distribuição.
KCONV – Preenchido utilizando a seguinte sintaxe:
KCONV= [espaço] CGS= [espaço] xxxxxx

Onde xxxxxx é o identificador do ponto de controle na aquisição.


ORDEM – Endereço do objeto na ligação de distribuição.

Exemplo:
Aquisição Distribuição/Roteamento

CGF CGF
CNF= CNF= S1_CNF
CGS= S1_TR1_818 CGS=
ID= S1_CDNP_2_CSIM_400 ID= CS_ODNP_2_CSIM_153
KCONV= ON KCONV= CGS= S1_TR1_818
NV2= S1_CDNP_2_CSIM NV2= CS_ODNP_2_CSIM
ORDEM= 400 ORDEM= 153

Configuração de roteamento externo


O procedimento para configurar um roteamento externo, ou seja, entre ligações de protocolos
diferentes é igual ao do roteamento interno exceto pelo atributo CNF, que não deve ser preenchido.
Exemplo:
Aquisição Distribuição/Roteamento

CGF CGF
CNF= CNF=

112
2 MODELAGEM DE DADOS

CGS= S1_TR1_818 CGS=


ID= S1_CDNP_2_CSIM_400 ID= CS_O104_1_CSIM_324
KCONV= ON KCONV= CGS= S1_TR1_818
NV2= S1_CDNP_2_CSIM NV2= CS_O104_1_CSIM
ORDEM= 400 ORDEM= 324

Configuração de roteamento com intertravamento

Figura 2 - 14 - Roteamento de Controle com Intertravamento.

Caso o ponto de controle possua lógica de intertravamento na aquisição, é preciso criar uma rota
alternativa para o controle roteado, por criar um registro não intertravado igual ao do controle de
aquisição. O atributo KCONV do CGF de roteamento deverá apontar para o CGS alternativo, não
intertravado, que estará vinculado a um CGF alternativo da aquisição.
Exemplo:
Ponto de controle físico (ligação de aquisição):

CGF
CGS= EX_UG06_DJ8068_S
ID= EX_C104_1_CSIM_6551
KCONV= NO
ORDEM= 6551
NV2= EX_C104_1_CSIM

Ponto de controle lógico com intertravamento (ligação de aquisição):

CGS
; ---------------------------------------------------
ID= EX_UG06_DJ8068_S
LMI1C= -9999
LMI2C= -9999
LMS1C= 9999
LMS2C= 9999
NOME= UG06 TC REM.SELEC. DJ8068 P/SINC.
PAC= EX_UG06_DJ8068_SIN_SEL
PINT= IT_UG06_DJ8068_S
TAC= EX_TAC
TIPO= PDS
TIPOE= RSTC
TPCTL= CSAC
TRRAC= 35

113
2 MODELAGEM DE DADOS

Ponto de controle físico de roteamento externo DNP3 / I104 (ligação de distribuição):

CGF
CGS=
ID= RT_ODNP_1_CSIM_3000
KCONV= RT_ODNP_1_CSIM
NV2= CGS= RT_UG06_DJ8068_S
ORDEM= 3000

→ Ponto de controle lógico alternativo, sem intertravamento (ligação de aquisição):


CGS
ID= RT_UG06_DJ8068_S
LMI1C= -9999
LMI2C= -9999
LMS1C= 9999
LMS2C= 9999
PINT=
NOME= UG06 TC REM.SELEC. DJ8068 P/SINC.
PAC= COM_SAGE
TAC= EX_TAC
TIPO= PDS
TIPOE= RSTC
TPCTL= CSAC
TRRAC= 35
Obs.: Dois registros não podem ter o mesmo identificador por isso foi utilizado um mnemônico
diferente para o CGS alternativo.
CGF
; -------------------------------------------------------
CGS= RT_UG06_DJ8068_S
ID= eX_C104_1_CSIM_6551
KCONV= NO
ORDEM= 6551
NV2= EX_C104_1_CSIM

Visto que o identificador do CGF alternativo deve ser idêntico ao do CGF original, mas dois
registros não podem ter o mesmo identificador, utiliza-se letra minúscula no mnemônico para evitar o
conflito no banco de dados. No caso dos protocolos IEC61850 e TASE.2/ICCP, nos quais os
identificadores físicos não podem ser modificados, utiliza-se um sufixo qualquer iniciado por hífen
para diferenciar os identificadores. Por exemplo, se o identificador de CGF é m2-
DE79GAPC1$CO$SPCSO, o identificador do CGF alternativo poderá ser m2-
DE79GAPC1$CO$SPCSO-r ou simplesmente m2-DE79GAPC1$CO$SPCSO-.

2.3.6.2.7 PAF

→ Entidade Ponto Analógico Físico


Configura todos os pontos analógicos físicos de aquisição e de distribuição associados a todas as
configurações (CNFs) de todas as ligações (LSCs).

114
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6.2.7.1 Atributos

ID

Identificador do ponto analógico físico.


Os atributos KCONV abaixo definem a conversão do ponto físico no ponto lógico (da unidade do
equipamento para unidade de engenharia), no caso de aquisição e ao contrário no caso de
distribuição, ou seja, são parâmetros que dependem do protocolo utilizado.

KCONV1

Definição conforme protocolo utilizado.

KCONV2

Definição conforme protocolo utilizado.

KCONV3

Definição conforme protocolo utilizado.

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem do ponto no nível 2 da configuração física.

TPPNT

Indica se o ponto físico é de aquisição (PAS) ou de distribuição (PAD).

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

2.3.6.2.7.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador do nível 2 (NV2) ao qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1 → n


entre a entidade NV2 e a entidade PAF.

115
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6.2.7.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do ponto analógico lógico ao qual o ponto analógico físico está associado, caso o
ponto físico seja de aquisição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PAS e a entidade
PAF se o ponto físico não for parcela de um filtro; e define um relacionamento 1 → n entre a entidade
PAS e a entidade PAF se o ponto físico for parcela de um filtro.
ou
Identificador do ponto analógico de distribuição ao qual o ponto analógico físico está associado,
caso o ponto físico seja de distribuição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PAD e a
entidade PAF.

2.3.6.2.8 PDF

→ Entidade Ponto Digital Físico


Configura todos os pontos digitais físicos de aquisição e de distribuição associados a todas as
configurações (CNFs) de todas as ligações (LSCs).

2.3.6.2.8.1 Atributos

ID

Identificador do ponto digital físico.

KCONV

Este atributo define a conversão do ponto físico no ponto lógico para aquisição ou vice-versa para
distribuição, dependendo do protocolo utilizado.

ORDEM

Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem do ponto no nível 2 (NV2) da configuração física.

TPPNT

Indica se o ponto físico é de aquisição (PDS) ou de distribuição (PDD).

DESC1

Informações complementares 1. O preenchimento deste atributo é opcional.

DESC2

Informações complementares 2. O preenchimento deste atributo é opcional.

116
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6.2.8.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador do nível 2 (NV2) ao qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1 → n


entre a entidade NV2 e a entidade PDF.

2.3.6.2.8.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do ponto digital lógico ou de filtro simples ao qual o ponto digital físico está associado,
caso o ponto físico seja de aquisição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PDS e a
entidade PDF se o ponto físico não for parcela de um filtro; e define um relacionamento 1 → n entre a
entidade PDS e a entidade PDF se o ponto físico for parcela de um filtro simples. Se o ponto físico
for parcela de filtros compostos este atributo deve ser deixado em branco e a entidade RFC deve ser
preenchida.
ou
Identificador do ponto digital de distribuição ao qual o ponto digital físico está associado, caso o
ponto físico seja de distribuição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PDD e a entidade
PDF.

2.3.6.2.9 PTF

→ Entidade Ponto Totalizado Físico


Configura todos os pontos totalizadores físicos de aquisição e de distribuição associados a todas
as configurações de todas as ligações.

2.3.6.2.9.1 Atributos

ID

Identificador do ponto totalizador físico.


Os atributos KCONV abaixo definem a conversão do ponto físico no ponto lógico (da unidade do
equipamento para unidade de engenharia) no caso de aquisição e ao contrário no caso de
distribuição, ou seja, são parâmetros que dependem do protocolo utilizado.

KCONV1

Definição conforme protocolo utilizado.

KCONV2

Definição conforme protocolo utilizado.

117
2 MODELAGEM DE DADOS

ORDEM

Número sequencial de 1 a n que indica a ordem do ponto no nível 2 da configuração física.

TPPNT

Indica se o ponto físico é de aquisição (PTS) ou de distribuição (PTD).

DESC1

Informações complementares 1.

DESC2

Informações complementares 2.

2.3.6.2.9.2 Chave Estrangeira Direta

NV2

Identificador do nível 2 (NV2) ao qual o ponto físico pertence. Define um relacionamento 1 → n


entre a entidade NV2 e a entidade PTF.

2.3.6.2.9.3 Chave Estrangeira Indireta

PNT

Identificador do ponto totalizador lógico ao qual o ponto totalizador físico está associado, caso o
ponto físico seja de aquisição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PTS e a entidade
PTF se o ponto físico não for parcela de um filtro; e define um relacionamento 1 → n entre a entidade
PTS e a entidade PTF se o ponto físico for parcela de um filtro.
ou
Identificador do ponto totalizador de distribuição ao qual o ponto totalizador físico está associado,
caso o ponto físico seja de distribuição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PTD e a
entidade PTF.

2.3.6.2.10 RFI

→ Entidade Relacionamento de Filtros Simples


Filtro simples é aquele cujas parcelas (pontos físicos) podem participar de apenas um único filtro
gerando ponto lógico.

118
2 MODELAGEM DE DADOS

2.3.6.2.10.1 Atributos de Relacionamento

ORDEM

Número sequencial de 1 a n que indica a ordem da parcela no filtro.

TIPOP

Tipo da parcela do filtro. Pode assumir os seguintes valores:


■ PAF - Se a parcela do filtro for um ponto analógico físico.

■ PDF - Se a parcela do filtro for um ponto digital físico.

■ PTF - Se a parcela do filtro for um ponto totalizador físico.

2.3.6.2.10.2 Chaves Estrangeiras Indiretas

PNT

Identificador do ponto físico que compõe a parcela. Dependendo do atributo de relacionamento


TIPOP aponta para PAF, PDF ou PTF. Define o relacionamento 1 → 1 entre as entidades de pontos
físicos (PAF, PDF e PTF).

2.3.6.2.11 RFC

→ Entidade Relacionamento de Filtros Compostos


Filtro composto é aquele cujas parcelas (pontos físicos) pode participar de vários filtros gerando
vários pontos lógicos.

2.3.6.2.11.1 Atributos de Relacionamento

ORDEM

Número sequencial de 1 a n que indica a ordem da parcela no filtro.

TPPARC

Tipo da parcela do filtro. Pode assumir os seguintes valores:


■ PAF - Se a parcela do filtro for um ponto analógico físico.

■ PDF - Se a parcela do filtro forem pontos digitais físicos.

■ PTF - Se a parcela e o resultado do filtro forem pontos totalizadores físicos.

TPPNT

Tipo do ponto resultante do filtro. Pode assumir os seguintes valores:

119
2 MODELAGEM DE DADOS

■ PAS - Se o ponto resultante do filtro for analógico lógico.

■ PDS – Se o ponto resultante do filtro for digitais lógicos.

■ PTS - Se a parcela e o resultado do filtro forem pontos totalizadores lógicos.

2.3.6.2.11.2 Chaves Estrangeiras Indiretas

PARC

Idenificador do ponto físico que compõe a parcela do filtro.

PNT

Identificador do ponto físico resultante do filtro. Dependendo do atributo de relacionamento


TPPNT aponta para PAS, PDS ou PTS. Define o relacionamento 1 → 1 entre as entidades de pontos
lógicos (PAS, PDS e PTS).

2.4 Segmentação da Base de Dados


Ao configurar a base de dados do SAGE, é possível obter uma ou mais tabelas com informações
vindas de várias tabelas correspondentes, mas de bases de dados diferentes.
Tomando como exemplo, podemos ter a tabela PDS.dat pertencente a um Centro de Operação
composta pelas informações existentes nas tabelas PDS.dat das regionais.
Para isto, deve ser criado em $BD do Centro de Operação uma pasta para cada regional
monitorada, e incluir em qualquer ponto de PDS.dat a seguinte linha:

#include regional/PDS.dat

A única condição restritiva é que as pastas que representam, no exemplo citado acima, os
regionais, não podem ser criadas em diretórios diferentes de $BD.

Esta forma de configuração encontra-se disponível à partir do update 21.


Acrescentamos que a planilha da Base Fonte é capaz de ler esta forma de organização dos
arquivos.

120
Capítulo

3
3 Carregamento da Base Fonte
A Base Fonte modela os dados do processo elétrico do sistema de comunicação de dados e da
configuração do ambiente computacional do SAGE. Esta base é criada em ambiente Windows com
auxílio da ferramenta CARGBF (Carregamento da Base Fonte) que foi desenvolvida em Visual C++ e
utiliza um gerenciador de banco de dados relacional .
A Base Fonte possui as seguintes características:
■ Organização relacional, padrão SQL;

■ Residente em disco;

■ Utilizada em ambiente off-line;

■ Preenchida pelo usuário;

■ Implementa um modelo de dados voltado para a descrição das características dos sistemas
elétricos e de comunicação de dados, assim como do ambiente computacional do SAGE.

A Base Fonte como toda base relacional é descrita através de entidades, atributos e
relacionamentos. A descrição da sua estrutura encontra-se nos módulos Modelagem de Dados e
Descrição dos Campos das Tabelas da Base Fonte.
Antes de o usuário começar o carregamento da Base Fonte através da ferramenta CARGBF,
devem ser modelados os dados do processo elétrico, da comunicação de dados e da configuração do
SAGE.

3.1 O Programa CARGBF


A ativação da ferramenta CARGBF é realizada através de um clique duplo no ícone Carregamento
da Base Fonte, localizado no desktop do SAGE.
O CARGBF é uma ferramenta destinada ao carregamento e manutenção da Base Fonte. Como já
mencionado, a Base Fonte implementa o modelo de dados que descreve as características do
sistema elétrico, do Subsistema de Comunicação de Dados e do Subsistema de Suporte
Computacional do SAGE.
Esta ferramenta possui as seguintes funcionalidades básicas:
■ Carregamento da Base de Dados Fonte a partir de um conjunto de arquivos texto (extensão
.dat) contendo os dados;

121
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

■ Carregamento, atualização e consulta da Base de Dados Fonte, utilizando um conjunto de


formulários, de forma interativa;

■ Geração de relatórios do conteúdo da Base Fonte;

■ Geração de um conjunto de arquivos texto contendo os dados carregados na Base Fonte.


Estes arquivos, que servem como backup do conteúdo da base, podem ser utilizados para
carregá-la posteriormente;

■ Geração da Base Referência descrita no módulo Carregamento da Base Referência.

A seguir será descrito como o usuário utiliza o CARGBF para executar as funcionalidades
descritas acima.

3.2 Como Utilizar o CARGBF

3.2.1 Informações Gerais

Ao ativar o programa é uma janela semelhante a da Figura 3 - 1. Esta janela mostra o conteúdo de
um registro de uma tabela da base fonte.
A navegação pela tabelas da base fonte é feita através do menu Formulário. Lá encontram-se,
organizados pôr Serviço do SAGE, acesso a todos os formulários de configuração. Este menu
apresenta a facilidade de mostrar na barra de status uma breve descrição da entidade selecionada.
O menu Registro é utilizado para a interação com o conteúdo da tabela selecionada. Nele estão
os comandos para navegação, modificação e filtragem/ordenação dos registros da tabela corrente.
O programa permite também que a configuração seja feita a partir de arquivos texto, que podem
ser preenchidos através de um editor comum, e importados para o banco de dados relacional, após a
importação os dados já consistidos ficam disponíveis para visualização e modificação. De forma
inversa é possível a exportação dos dados da base fonte para arquivos texto, oferecendo uma
importante ferramenta de backup da base fonte.
O formulário sempre mantém sempre a consistência referencial, ou seja ao se tentar excluir um
registro é feita uma verificação se algum registro de outra tabela faça referência ao registro a ser
excluído caso positivo uma mensagem informa ao usuário e impede a exclusão. Ao se alterar uma
chave referenciada todos os registros de todas a tabelas que fazem referência a chave alterada são
alterados também.

122
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

Figura 3 - 1 - Tela Inicial do Carga da Base Fonte

O Indicador de Modo de Operação pode assumir as seguintes formas:


- Modo Visualização de Registros

- Modo Inclusão de Registros

- Modo Alteração de Registros

3.2.2 Detalhamento da Interface Gráfica

3.2.2.1 Barra de Menu

3.2.2.1.1 Arquivo

■ Novo

Chama diálogo de criação de uma nova base fonte, visto na figura abaixo, permite a criação de
uma nova base fonte.

Figura 3 - 2 - Tela de Criação da Base Fonte

123
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

■ Abrir...

Chama diálogo de seleção de configurações, visto na Figura 3 - 3, que permite a abertura de uma
base fonte existente.

Figura 3 - 3 - Diálogo de Seleção da Configuração

■ Exportar

Transfere os dados da base fonte para os arquivos texto. Ferramenta muito útil para o backup e
transporte de configurações.
■ Importar

Carrega a base fonte com os dados contidos nos arquivos texto. Os arquivos ficam do diretório
\sage\config\<nome da base>\bd\dados, Tem a seguinte nomenclatura <nome da entidade>.dat. A
edição dos arquivos texto será vista com mais detalhes no item 3.3 deste manual.
Durante a Importação os dados lidos dos arquivos texto são criticados e no caso de erros estes
são mostrados no diálogo de diagnóstico (Figura 3 - 4), e a importação não se efetua.
■ Diagnóstico

Mostra o diálogo de diagnóstico, Figura 3 - 4, contendo resultado de operações efetuadas.

124
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

Figura 3 - 4 - Diálogo Diagnóstico

■ Listar

Gera relatórios no formato texto do conteúdo das tabelas da base fonte no diretório
\sage\config\<nome da base>\bd\lis. O nome arquivos tem a seguinte forma <nome da tabela>.lis.
Apresenta duas opções: Tudo (lista todas as tabelas da base fonte) e Vista Corrente (lista a tabela
apresentada na janela).
■ Sair

Encerra o programa.

3.2.2.1.2 Tempo Real

■ Carrega Base Tempo Real

Gera as MCD’s da base tempo real a partir dos dados da base fonte. Gera em
\sage\config\nome_da_base>\bd os arquivos <nome_da_mcd>.xdr contendo as estruturas e os
dados de inicialização da base on-line.
Também são gerados em \sage\config\nome_da_base>\bd\lis os arquivos texto
<nome_da_mcd>.lis contendo relatórios com o conteúdo das MCD’s.
■ Lista Base Tempo Real

Gera relatórios descritos acima.


■ Transfere para Unix

No caso do programa estar sendo executado na rede do SAGE, faz a transferência da base tempo
real e dos relatórios para a árvore do SAGE tempo real via protocolo FTP.
O diálogo de transferência é mostrado na figura abaixo.

125
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

Figura 3 - 5 - Diálogo de transferência para o Unix

■ Formulário

Faz a navegação pelas tabelas da base fonte. As tabelas são organizadas pôr serviços do SAGE
a serem configurados.

3.2.2.1.3 Registro

■ Inserir +

Insere um novo registro na tabela corrente. O comando também pode ser feito pelo botão da
barra de ferramentas ou pela tecla + do bloco numérico do teclado.
A operação de inclusão é feita em dois passos. O primeiro ao se dar o comando de inserção o

formulário entra em modo de inclusão indicado pelo ícone . Após a digitação dos dados do novo
registro é dado um novo comando de inclusão e o programa criticará os dados e efetuará a inserção
do registro na base fonte no caso da ausência de erros. Ao final o formulário retorna ao modo de
visualização indicado pelo ícone .
Ao se pedir a inclusão de um registro são aproveitados os dados do registro que está sendo
visualizado. No caso de não haver registro sendo visualizado os campos com inicializados com os
valores default.
■ Cancelar Esc

Abandona operação corrente e refresca formulário. Deve ser executado após a importação de
dados afim de possibilitar a visualização dos mesmos.
■ Excluir -

Exclui registro visualizado. Caso o registro seja referenciado pôr outra tabela o registro é emitida
mensagem informando o fato o registro NÃO é excluído.
■ Alterar Enter

126
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

Altera registro visualizado. De forma semelhante à inclusão, a alteração é feita em dois passos. O
primeiro ao se comandar uma atualização o formulário é colocado no modo alteração indicado pelo

ícone . Após a digitação dos dados um novo comando de alteração é dado para que os dados
sejam criticados e gravados na base fonte.
A consistência referencial é mantida, no caso de alteração de uma chave todos os registros das
tabelas que fazem referência á chave serão alterados também.
■ Primeiro Registro Home

Move para o primeiro registro da tabela corrente.


■ Página Anterior Page Up

Move dez registros em direção ao início da tabela.


■ Registro Anterior ↑

Move para registro anterior.


■ Próximo Registro ↓

Move para próximo registro.


■ Próxima Página Page Down

Move dez registros em direção ao fim da tabela.


■ Último Registro End

Move para o último registro da tabela corrente.

■ Filtros e Chaves

Chama o diálogo de seleção de filtros e chaves, mostrado na Figura 3 - 7.


O item será visto com mais detalhe no tópico Selecionando Filtros e Chaves.

3.2.2.1.4 Exibir

■ Barra de Ferramenta

Exibe/oculta a barra de ferramentas.


■ Barra de Status

Exibe/oculta barra de status.

3.2.2.1.5 Ajuda

■ Sobre Cargbf...

Exibe diálogo da figura abaixo mostrando versão do programa.

127
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

Figura 3 - 6 - Versão do Cargbf

3.2.3 Selecionando Filtros e Chaves

O programa cargbf oferece a possibilidade de se filtrar e ordenar os registros visualizados no


formulário, para isso basta pressionar o botão da barra de ferramentas ou selecione a opção

Figura 3 - 7 - Escolha do Chaves e Filtro

O diálogo apresenta dois grupos de objetos, acima fica o grupo de seleção de chaves e abaixo o
grupo de seleção de filtro.

128
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

3.2.3.1 Definição de chaves

Para definir as chaves de ordenação, basta selecionar o atributo na caixa da esquerda, atributos
da entidade e pressionar o botão incluir chave, o atributo será movido para a caixa da esquerda,
chaves de ordenação. O ordem dos atributos na caixa de chaves de ordenação indica a ordem das
chaves, o primeiro atributo é a chave primária o segundo a chave secundária e assim pôr diante.
Para retirar um atributo das chaves de ordenação basta selecionar o atributo na caixa da direita e
pressionar o botão excluir chave.
Um duplo clique sobre um atributo em qualquer uma das caixas é equivalente à operação de
selecionar e pressionar o botão de inclusão ou exclusão.

3.2.3.2 Definição de Filtros

Um filtro é uma expressão booleana envolvendo valores dos atributos e operadores lógicos e
aritméticos, que irá definir quais registros serão visualizados.
Operadores
= Igual
> Maior
< Menor
>= Maior ou igual
<= Menor
<> Diferente de
LIKE Pesquisa substring
AND Operador lógico E
OR Operador lógico OU
NOT Operador lógico de negação

3.2.3.3 Exemplos de filtros:

■ Filtrar todos os pontos analógicos pertencentes ao Terminal de Aquisição e Controle (TAC)


E1_CALC.

Para tal devemos selecionar o formulário de Pontos Analógicos e chamar o diálogo de seleção de
chaves e no campo de seleção de filtros preencher:
TAC = ‘E1_CALC’

■ Filtrar todos os pontos analógicos cujo identificador (ID) comece com ‘AE1_AMP’

No campo de seleção de filtros preencher:


ID LIKE ‘AE1_AMP%’

Observe que o símbolo “%” foi utilizado para indicar que qualquer conjunto de caracteres é válido
na continuação do identificador do ponto. No operador LIKE este símbolo funciona como coringa ou
seja durante o processo de seleção ele é substituído pôr qualquer conjunto de caracteres.
■ Filtrar todos os pontos analógicos que contenham a palavra VOLT e que pertençam ao
terminal de aquisição e controle E14_TAC.

129
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

ID LIKE ‘%VOLT% AND TAC = ‘E14_TAC’

3.2.4 Pesquisando Chaves Externas

Durante o processo de edição de um registro seja na inclusão ou na alteração o Cargbf oferece


uma ferramenta muito útil para o preenchimento de chaves externas, o dialogo de pesquisa de chave
externa. Para utiliza-lo basta dar um duplo clique no campo a ser preenchido que será mostrado o
diálogo da figura III.7. Nele basta selecionar a chave desejada e clicar no botão OK, ou dar um duplo
clique na chave, que o valor será transferido para o campo do formulário. Caso exista alguma
palavra previamente escrita no campo selecionado, ela será utilizada como chave de pesquisa
mostrando no diálogo somente palavras que contenham a chave de pesquisa.

Figura 3 - 8 Escolha de Chaves e Filtro

3.2.5 Pesquisando Registros

O programa oferece uma ferramenta de pesquisa na tabela sendo visualizada. Para usa-la basta
dar um duplo clique sobre o campo que deseja fazer a pesquisa e ele será aberto para entrada de
dados. Digite a palavra a ser pesquisada e de um segundo duplo clique sobre o campo. Será feita
uma pesquisa procurando um registro cujo o campo pesquisado contenha a palavra pesquisada.
Caso encontre exibe o registro encontrado.

3.3 Edição dos Arquivos Texto


Os arquivos contendo os dados para o carregamento da Base Fonte estão localizados no diretório
sage\config\<nome da configuração>\bd\dados. Onde < nome da configuração > é o nome da
configuração associada aos dados.
Estes arquivos podem ser preenchidos pôr qualquer editor de texto disponível.
O formato dos arquivos é descrito a seguir:

130
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

■ Cada arquivo contém os dados relacionados com uma única tabela da Base Fonte. O nome
deste arquivo possui um padrão de nomenclatura que é composto pelo nome da tabela
com extensão .dat.

■ Os arquivos podem conter linhas em branco e linhas de comentário, estas últimas são
caracterizadas pelo caractere “;” (ponto e vírgula) na coluna 1.

■ Os dados associados a um registro da Base de Dados são agrupados em várias linhas


(uma para cada atributo). Este conjunto deve ser precedido pôr uma linha contendo o
nome da tabela.

Como exemplo vejamos o arquivo ins.dat que contém os dados das instalações (Usinas e
Subestações).
INS
ID= BOAESP
NOME Boa Esperança
TIPO= SUB
INS
ID= BOAESP_USI
NOME= Usina de Boa Esperança
TIPO= USI

A palavra INS indica que o conjunto de linhas que se segue descreve os dados para um registro
da tabela INS da Base de Dados.
ID, NOME e TIPO são os atributos da tabela INS.
É obrigatória a existência do caractere “=“ entre o nome do atributo e o seu valor. A menos desta
restrição o preenchimento é feito em formato livre.
Neste exemplo o arquivo ins.dat possui dados para o preenchimento de dois registros da tabela
INS da Base Fonte.
Visando a não afetar o funcionamento do sistema existem restrições relativas a configuração de
identificadores no SAGE. A regra diz que os identificadores dos pontos só podem ser compostos por
letras (maiúsculas e minúsculas), algarismos e pelos caracteres: _ - +

131
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE

132
Capítulo

4
4 Documentação Técnica da Planilha
da Base de Dados Fonte do SAGE
4.1 Introdução
Freqüentemente o preenchimento da Base de Dados Fonte do SAGE é inicializado a partir de
dados disponíveis em planilhas, ou facilmente obtidas a partir da leitura de arquivos para a planilha.
A planilha tem a vantagem de permitir a manipulação de dados através de macros, acelerando a
composicão de nomes de diversos atributos.

4.2 Público Alvo


Usuários que configuram o Banco de Dados Fonte do SAGE.

4.3 Objetivo
A planilha tem por objetivo facilitar a edição do conteúdo inicial da Base de Dados Fonte do SAGE.
Existem duas versões da planilha: uma para o Windows em Excel e outra para o Unix em
OpenOffice.org Calc. O OpenOffice.org também disponibiliza uma versão para o Windows.
A planilha é recomendada para a inicialização de uma Base de Dados Fonte do SAGE mas não é
a melhor ferramenta para a manutenção dessa base.

4.4 Apresentação
A instalação do STI no Windows coloca a planilha no diretório
C:\sage\config\demo_ems\bd\Template_ems.xls. Tanto o nome quanto o diretório podem ser
alterados, já que até o momento não há aplicativos que fazem acesso à planilha.
A planilha é composta de uma pasta principal chamada de Main, onde estão os botões para a
execução de suas operações básicas. Cada uma das outras pastas representa uma entidade da
Base de Dados Fonte do SAGE e cada atributo da entidade é uma coluna na pasta.

133
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE

Figura 4 - 1: Tela principal da planilha.

No título de cada pasta está o nome, a descrição da entidade e, entre parênteses, o modelo ao
qual ela pertence.
Abaixo do título da entidade estão os títulos das colunas com os nomes dos atributos da entidade.
Quando o cursor do mouse está sobre uma das células de título de atributo é exibida a descrição do
atributo.
Toda entidade tem um atributo CMT, ou comentário, que está sempre associado a um registro
(record).
Este comentário está no arquivo .dat nas linhas iniciadas com “;”.
Atributos que possuem domínio, ou seja, que possuem pré-determinadas opções de valores, por
exemplo, na entidade PAS o atributo ALINT pode ser apenas SIM ou NÃO. Neste caso, a célula
deste atributo tem uma lista onde o usuário pode selecionar uma dessas opções.
Todas as células possuem uma validade configurada (menu Dados / Validação), caso o usuário
insira um valor inadequado quanto ao tamanho: limite de caracteres e limite de número inteiro ou real,
a validação só tem efeito se o preenchimento da célula for feita através da edição na própria célula.
É importante observar que esta funcionalidade perde efeito se o usuário preencher as células usando
o “colar” (cortar/copiar/colar), pois a validação é um atributo da célula como a cor de fundo, por
exemplo. Ao “colar”, a validação (se foi configurada) da célula origem é levada para a célula destino,
assim se a célula original não tiver validação, a célula destino também não terá, mesmo que
anteriormente ao “colar” a célula possuísse uma validação.
Colunas com células com a cor de fundo em amarelo indicam a obrigatoriedade de preenchimento
do campo.
Entre os registros não deve haver linhas vazias.

134
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE

4.5 Funcionalidades
A planilha executa as seguintes operações:
■ Lê arquivo .dat e transporta para a pasta correspondente;

■ Escreve cada pasta para um arquivo .dat correspondente;

■ Lê de um banco de dados e transporta para a pasta correspondente;

■ Cria pastas.

Cada uma dessas operações serão detalhadas a seguir.

4.5.1 Entre Arquivo e Planilha

O arquivo .dat do SAGE tem o seguinte formato:


ENT
; Esta é minha linha de comentário
ID = id1
NOME = abc

ENT
; Comentário de
; duas linhas
ID = id2
NOME = xyz

Código 4 - 1: Arquivo dat exemplo.

Ao ser lido para a planilha todo conteúdo entre dois delimitadores de entidade serão uma linha na
planilha. Neste exemplo, a pasta da entidade ENT na planilha teria a seguinte aparência:

135
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE

Figura 4 - 2: Pasta preenchida com o conteúdo do Código 1.


Cada linha, ou registro pode ter apenas um comentário. Assim, cometários de atributos como por
exemplo:
ENT
; Esta é minha linha de comentário
ID = id1
;NOME = abc
;---------- Aqui começa a segunda linha -----------
ENT
; Comentário de
; duas linhas
ID = id2
NOME = xyz
;---------- Aqui termina a segunda linha -----------

Código 4 - 2: Arquivo dat com comentários

Os comentários são úteis no arquivo ASCII, porém ao serem colocados na planilha ficam
desordenados e perdem a utilidade.

136
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE

Figura 4 - 3: Pasta preenchida com o conteúdo do Coódigo 2.


Observe que o atributo NOME da primeira linha está vazio, pois foi comentado no arquivo dat,
agora o “NOME = abc” está posicionada na coluna CMT.
Ao salvar esta planilha em arquivo, os comentários ficarão nas seguintes posições:
ENT
; Esta é minha linha de comentário
;NOME = abc
;---------- Aqui começa a segunda linha -----------
ID = id1

ENT
; Comentário de
; duas linhas
;---------- Aqui termina a segunda linha -----------
ID = id2
NOME = xyz

Código 4 - 3: Arquivo dat com os comentários “reordenados” pela planilha.

Como pode ser observado, todo comentário será sempre a primeira informação da linha a ser
escrita no arquivo.
Observação: para forçar a quebra-de-linha na célula utilize a combinação das teclas Alt-Enter.
Os atributos são escritos no arquivo dat até que se encontre um título de atributo em branco,
assim, podem ser criadas colunas auxiliares durante a edição.

137
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE

Figura 4 - 4: A quarta coluna não será escrita no arquivo dat.


A ordem das colunas pode ser alterada indistintamente, assim as colunas menos utlizadas podem
ser “empurradas” para a direita, reduzindo a necessidade de rolagem da planilha.
Observação: no Unix o nome dos arquivos .dat devem estar em letras minúsculas. Junto com a
distributição da planilha há um script chamando “minus” que modifica o nome de todos os arquivos do
diretório corrente para letras minúsculas.

4.5.2 Entre Banco de Dados e Planilha

O nome do DSN (Windows), e o nome da Database (Unix) deverá estar preenchido na planilha, na
pasta Main, para estabelecer conexão com o banco de dados.
Uma verificação mínima é realizada no conteúdo da planilha antes de escrevê-la na base de
dados:
■ Tamanho de caracteres;

■ Limite de inteiro e real;

■ Valor obrigatório;

■ Prenchimento com default quando o campo não é obrigatório.

Se o valor da célula violar um desses requisitos a célula é marcada em vermelho. Na realidade é


a funcionalidade de validação (menu Dados/Validação) da planilha que está sendo utilizada.
Portanto, se a validação da célula foi alterada ou apagada (por exemplo, pelo “colar” descrito
anteriormente) esta verificação terá falhado durante a edição da planilha.
Como a planilha não oferece proteção para a validação da célula, antes de escrever na base de
dados as validações de cada coluna são refeitas.
A planilha não faz as verificações de integridade que o STI faz.

138
5 CARREGAMENTO DA BASE REFERÊNCIA

5.1 Transferência da Base Referência para o


ambiente UNIX
Essa transferência pode ser realizada em duas formas:

5.1.1 Local

Transfere a base de dados para a partição UNIX do mesmo Micro.

5.1.1.1 Procedimento:

17. O usuário deve realizar um reboot do sistema, chaveando para o ambiente UNIX.

18. Copiar os arquivos do ambiente Windows para o ambiente UNIX. Isso é feito pela execução do
aplicativo CopiaBase. localizado no diretório $HOME/sage/bin/pc. Durante a execução deste
aplicativo é solicitada uma password ao usuário, que deve fornecer a password da conta root
do ambiente UNIX.

19. Conversão dos arquivos txt para o formato xdr. O usuário deve executar o aplicativo
STI_convTxtXDR localizado no diretório $HOME/sage/bin/pc/scada. A necessidade deste
procedimento de conversão (txt para xdr) é provisória. Futuramente este passo será
suprimido. No caso particular da transferência Local o procedimento de conversão já é
realizado ao final da cópia dos arquivos através do comando CopiaBase.

5.1.2 Remoto

Transfere a base de dados para a partição UNIX do OUTRO MICRO.

5.1.2.1 Procedimento

Ao final do carregamento da Base Referência o usuário deve selecionar a opção Transferência


para Unix, localizado no menu Tempo Real do CARGBF. Este procedimento transfere os arquivos do
banco de dados para a partição UNIX do disco do outro micro.

Figura 5 - 1: Diálogo ilustrando o processo de transferência.

144
Capítulo

6
6 Manutenção da Base de Dados do
SAGE em Ambiente Unix
A partir da versão 2004 é possível configurar a base do SAGE em ambiente Unix e para isso foi
desenvolvida uma interface gráfica para o auxilio do usuário.
Para configurar a base do SAGE em ambiente Unix basta copiar os arquivos com a configuração
da base fonte (.dat) para o diretório correspondente no ambiente Unix, que fica em
$HOME/sage/config/<nome_da_base>/bd/dados e ativar a interface gráfica.
As funcionalidades oferecidas pela interface variam em função de existir ou não um servidor de
base de dados relacional configurado no ambiente Unix.
Caso deseje executar a manutenção da base de dados através do terminal, utilize o script
AtualizaBD. Veja as opções desse script no capítulo Scripts de Manutenção do SAGE do Manual
de Administração do SAGE.
Ao final da configuração da base de dados, seja através da interface gráfica ou através do script
AtualizaBD, a base do SAGE estará pronta para uso no diretório $SAGE/config/<nome da base>/bd.
Para equalizar as bases dos diversos nós da rede de difusão com a base recem criada, o usuário
deve executar o script sincconfig na máquina que contém a base atualizada. Veja as opções de
utilização desse script no capítulo Scripts de Manutenção do SAGE do Manual de Administração
do SAGE.
Para ativar a interface gráfica para configuração da base do SAGE execute o comando
$HOME/sage/bin/java/STI_cargbfJ. No Desktop do SAGE foi criado um ícone de nome “Base-SAGE”
para ativar a interface.
Ao ativar a interface será apresentada a seguinte tela:

145
6 MANUTENÇÃO DA BASE DE DADOS DO SAGE EM AMBIENTE UNIX

Figura 6 - 1: interface gráfica para configuração da base do SAGE.

Através da interface é possível executar as seguintes operações:

6.1 Importar Base Fonte


Os arquivos texto (.dat) com a configuração da base do SAGE são lidos e criticados, e caso não
contenham erros são armazenados no banco de dados. Caso não exista nenhum servidor de banco
de dados configurado no ambiente Unix, essa opção ficará desabilitada.

6.2 Exportar Base Fonte


São gerados arquivos texto (.dat) a partir do que está armazenado no banco de dados. Caso não
exista nenhum servidor de banco de dados configurado no ambiente Unix, essa opção ficará
desabilitada.

6.3 Listar Base Fonte


Gera relatórios por entidade da base fonte do SAGE. Caso não exista nenhum servidor de banco
de dados configurado no ambiente Unix, essa opção ficará desabilitada.

6.4 Gerar Base Quente


Essa operação gera uma nova base de dados quente do SAGE a partir da preservação dos dados
dinâmicos de uma base local ou remota. Ao se selecionar essa operação, inicialmente o programa
verifica a existência de arquivos enviados a partir do ambiente Windows (.txt) e caso eles existam e
sejam mais recentes que os arquivos da base referência fria (.xdr) em
$home/sage/config/<nome_da_base>/bd/fria) é executada a conversão de txt para xdr e em seguida

146
6 MANUTENÇÃO DA BASE DE DADOS DO SAGE EM AMBIENTE UNIX

feita a preservação dos dados dinâmicos sendo o resultado gravado no diretório


$home/sage/config/<nome_da_base>/bd. Nesse ponto a base está pronta para o uso. No caso de
não existirem arquivos provenientes do ambiente Windows ou no caso destes serem anteriores aos
arquivos xdr da base fria o programa segue dois caminhos possíveis. O primeiro no caso, não
havendo servidor de banco de dados configurado no ambiente Unix, o programa simplesmente
executa a preservação gravando uma base quente no diretório correspondente. No segundo caso, ou
seja, quando existe um servidor de banco de dados configurado no ambiente Unix, o programa
verifica se é necessário importar a base fonte a partir dos arquivos texto localizados em
$HOME/sage/config/<nome_da_base>/bd/dados e no caso positivo efetua a operação para em
seguida gerar uma base fria a partir da base fonte recém carregada. No caso da base fonte já estar
atualizada somente a base fria será gerada. Após a base fria ter sido gerada é então executada a
preservação dos dados dinâmicos. Se for solicitada uma preservação a partir de uma base remota os
dados dinâmicos serão obtidos a partir dos arquivos xdr localizados no diretório escolhido.

6.5 Gerar Base Fria


Essa opção gera uma base de dados do sage fria, ou seja, somente com os dados cadastrais
preenchidos. Seu funcionamento é muito semelhante ao da geração da base quente excluindo a
preservação dos dados dinâmicos. Inicialmente o programa verifica a existência de arquivos enviados
a partir do ambiente Windows (.txt) e caso eles existam e sejam mais recentes que os arquivos da
base fria em $home/sage/config/<nome_da_base>/bd/fria) é executada a conversão de txt para xdr e
o resultado é copiado para $home/sage/config/<nome_da_base>/bd. No caso de não existirem
arquivos provenientes do ambiente Windows ou no caso destes serem anteriores aos arquivos xdr da
base fria o programa segue dois caminhos possíveis. O primeiro no caso de não haver banco de
dados instalado o programa simplesmente copia a base fria para o diretório correspondente à base
quente. No segundo caso, ou seja, exista um banco de dados instalado, o programa verifica se é
necessário importar a base fonte e no caso positivo efetua a operação para em seguida gerar uma
base fria a partir da base fonte recém carregada. Ao final a base fria gerada é copiada para
$home/sage/config/<nome_da_base>/bd.

6.6 Retroceder Base


Essa opção permite restaurar a versão anterior da base quente do SAGE.

6.7 Listar Base Quente


Gera um relatório com o conteúdo da base quente do SAGE.

6.8 Criar Base Nova


Cria a estrutura de diretórios para receber uma nova base do SAGE. Caso exista um banco de
dados instalado cria também as estruturas para a base fonte, histórica e consolidada do SAGE.

147
6 MANUTENÇÃO DA BASE DE DADOS DO SAGE EM AMBIENTE UNIX

6.9 Preservação Remota


Para que a preservação seja realizada a partir de uma base de dados remota o usuário deve
selecionar a opção “Preservar a partir de uma base de dados remota”, digitar o path completo do
diretório onde estão localizados os arquivos.xdr da base antiga a ser preservada e por último clicar no
botão “Gerar Base Quente”.

6.10 Diagnóstico
O diagnóstico das operações de carregamento da base, preservação, etc., podem ser visualizadas
na aba “Resultados”.

148
Capítulo

7
7 Configuração da Interface Gráfica
O sistema de Interface Gráfica foi concebido com o objetivo de proporcionar a máxima flexibilidade
e abertura, com real capacidade de adaptação a diferentes plataformas e configurações. Sua
configuração é feita em ambiente Unix.
Neste módulo serão examinados aspectos relativos à configuração do controle de acesso, dos
fontes, das cores, das telas e dos relatórios.

7.1 Controle de Acesso


O sistema de Controle de Acesso visa minimizar a possibilidade de ações acidentais que possam
causar efeitos danosos ao funcionamento do sistema elétrico ou ao sistema de supervisão. Esse
sistema não visa proteger contra ações intencionais efetuadas por “intrusos”, uma vez que o
sistema operacional UNIX já fornece mecanismos suficientes para tal.
A estrutura do sistema permite grande flexibilidade de configuração, podendo adaptar-se a
diferentes filosofias de Controle de Acesso. Ela está baseada nos conceitos de Ações, Privilégios e
Licenças.

7.1.1 Ações

Designam ações executadas sobre o sistema elétrico, supervisório ou computacional. Seus


nomes são pré-definidos e não podem ser alterados. As seguintes ações estão definidas:

7.1.1.1 Controle de Ativação de Programas e Processos

ACAO_AtivarVisorDeTelas – ativação do Visor de Telas


ACAO_AtivarVisorDeAlarmes – ativação do Visor de Alarmes
ACAO_AtivarVisorDeTendencias – ativação do Visor de Tendências
ACAO_AtivarVisorDeLog – ativação do Visor de Log
ACAO_AtivarEditor – ativação do Editor
ACAO_AtivarLigador – ativação do Ligador
ACAO_AtivarVisorHistoricos – ativação do Visor Histórico
ACAO_AtivarVisorCalculos – ativação do Visor de Cálculos
ACAO_AtivarVisorProcessos – ativação do Visor de Processos
ACAO_AtivarVisorBase – ativação do Visor Base

149
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

ACAO_AtivarVisorCap – ativação do Visor Capacidade


ACAO_AtivarWallTrend– ativação do WallTrend
ACAO_AtivarOutros – ativação de programas auxiliares
ACAO_ConfigurarAtivacaoAutomatica – configuração da ativação automática do sistema de tempo
real
ACAO_ConfigurarAtivacaoDesktop – configuração da ativação do desktop do SAGE
ACAO_AtivarSAGE – ativação do ambiente de tempo real
ACAO_EnviarVisorDisplayRemoto – uso da opção de ativação de visor em display remoto
ACAO_EnviarVisorDisplayAvancado – uso da opção de ativação de visor usando especificação
avançada do display
ACAO_DesativarSAGE – desativação do ambiente de tempo real
ACAO_ConfigurarHora – ajuste da hora do sistema
ACAO_AlterarNumeroDeVisores – altera o número máximo de visores que podem ser abertos
simultaneamente.

7.1.1.2 Controle do Visor de Telas

ACAO_FecharVisor – fechamento de um Visor de Telas.


ACAO_AtivarDialogoNovaTela – ativação do diálogo de seleção de telas.
ACAO_AtivarDialogoCamadas – ativação do diálogo de controle de camadas.
ACAO_AtivarDialogoFiltragem – ativação do diálogo de controle de filtragem.
ACAO_AtivarDialogoDescongestionamento – ativação do diálogo de controle do
descongestionamento.
ACAO_AtivarDialogoImpressao – ativação do diálogo de controle da impressão de telas e
relatórios.
ACAO_AtivarDialogoCriacaoDeSinonimo – ativação do diálogo de criação de sinônimos.
ACAO_CongelarTela – congelamento da atualização de uma tela.
ACAO_FecharTela – fechamento de uma tela.
ACAO_InserirTelaNaMemoria – inserção de uma tela na lista de telas memorizadas.
ACAO_RetirarTelaDaMemoria – retirada de uma tela da lista de telas memorizadas.
ACAO_LigarTela – execução do Ligador pare esta tela.
ACAO_CriarAnotacao – criação de anotação.
ACAO_AlterarAnotacao –alteração de anotação.
ACAO_ExcluirAnotacao –exclusão de uma anotação.
ACAO_IntertravarEmAnotacao – possibilita intrertravamento a partir de anotações.
ACAO_EditarGrupo – Edição de grupos.
ACAO_ModificarEstimacao – atuação no diálogo de estimação de medidas.

7.1.1.3 Controle de Ações Efetuadas nas Telas

ACAO_ControlarTripClose – execução de controle tipo TripClose

150
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

ACAO_ControlarSetPoint – execução de controle tipo SetPoint


ACAO_ControlarRaiseLower – execução de controle tipo RaiseLower.
ACAO_ControlarComunicacao – controle da comunicação.
ACAO_EntrarDadoTempoReal_Valor – entrada de dado tempo real do tipo valor.
ACAO_AlterarLimitesAdvertencia – alteração nos limites de advertência.
ACAO_AlterarLimitesUrgencia – alteração nos limites de urgência.
ACAO_AlterarLimitesEscala – alteração nos limites de escala.
ACAO_AlterarLimitesTAC – alteração nos limites de TAC.
ACAO_EntrarDadoNaoTempoReal – entrada de dado não tempo real.
ACAO_VerTela – visualização de tela no Visor de Telas
ACAO_EntradaGenerica – entrada genérica de dado
ACAO_EntrarDadoPorClick – entrada de dado

7.1.1.4 Controle de Ações Efetuadas no Visor de Alarmes

ACAO_ReconhecerAlarme – reconhecimento de alarme.


ACAO_EliminarAlarme – eliminação de alarme.
ACAO_InserirAnotacao – inserção de anotações.
ACAO_HabilitarSomAlarme – habilita alarme.
ACAO_InibirSomAlarme – inibe alarme.
ACAO_SilenciarSomAlarme – silencia alarme.

7.1.1.5 Controle de Ações Efetuadas no Visor de Tendências

ACAO_ConfigurarCurvas – configuração das curvas a serem apresentadas

7.1.1.6 Controle de Ações Efetuadas no Visor de Log

ACAO_VerLog – acesso aos arquivos de log


ACAO_VerArq – acesso a arquivos texto
ACAO_Imprimir ¬– impressão do conteúdo da tela

7.1.2 Privilégios

Dizem respeito aos usuários e/ou às ações sobre o sistema. São nomes que podem ser definidos
livremente.
Exemplos:
PRIV_Operador, PRIV_Supervisor, PRIV_SuperUsuario,
PRIV_AtivarEditor, PRIV_VerTelaReservada, PRIV_EntrarDados,
PRIV_ExecutarControle, PRIV_Administracao etc.

151
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.1.3 Licenças

Relacionam as ações com os privilégios exigidos para a sua realização (note a ausência de
acentuação nos nomes):
LIC_ControleAtivacao (obrigatória): ações do Controle de Ativação de Programas e Processos.
LIC_VisorDeTelas (obrigatória): ações do Controle do Visor de Telas;
LIC_Default (obrigatória) e demais licenças de telas (opcionais): ações do Controle de Ações
Efetuadas nas Telas;
Lic_Monitoração: ações
LIC_VisorAlarme (obrigatória): ações do Controle do Visor de Alarmes;
LIC_VisorLog (obrigatória): ações de Controle do Visor de Log;
LIC_VisorTend (obrigatória): ações de Controle do Visor de Tendências.
Lic_Conv_Dump: ações

O número de licenças possíveis relativas ao do Controle de Ações Efetuadas nas Telas é ilimitado.
No entanto, cada tela utiliza uma e apenas uma licença. As licenças podem ser usadas para controlar
o acesso às ações em telas com diferentes graus de importância. Podem ser definidas licenças que
exijam privilégios especiais para telas que devam ter acesso mais restrito, por exemplo.
Cada licença é composta de um conjunto de itens ação-privilégios, da seguinte forma:
{ nome_da_ação num_de_privilégios privilégio_1 privilégio_2 . }

Note a necessidade de existência de espaço em branco entre os parênteses e o texto interno.


Para uma ação ser autorizada, o usuário deve ter habilitado pelo menos um dos privilégios
especificados no item respectivo da lista. Ações que não constem da licença não serão autorizadas
em nenhuma hipótese.
Exemplo:
LIC_ControleAtivacao {
{ ACAO_AtivarVisorDeTelas 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_AtivarVisorDeAlarmes 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_AtivarVisorDeTendencias 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarVisorDeLog 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_AtivarEditor 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_AtivarLigador 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_AtivarVisorHistoricos 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarVisorCalculos 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_AtivarVisorProcessos 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_AtivarVisorBase 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_AtivarOutros 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ConfigurarAtivacaoAutomatica 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ConfigurarAtivacaoDesktop 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_AtivarSAGE 1 PRIV_Supervisor }

152
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

{ ACAO_EnviarVisorDisplayRemoto 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EnviarVisorDisplayAvancado 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_DesativarSAGE 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ConfigurarHora 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarNumeroDeVisores 1 PRIV_Supervisor }
}

LIC_VisorDeTelas {
{ ACAO_FecharVisor 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_AtivarDialogoNovaTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarDialogoCamadas 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarDialogoFiltragem 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarDialogoDescongestionamento 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarDialogoImpressao 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_AtivarDialogoCriacaoDeSinonimo 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_CongelarTela 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_FecharTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_InserirTelaNaMemoria 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_RetirarTelaDaMemoria 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_LigarTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_CriarAnotacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarAnotacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_ExcluirAnotacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_IntertravarEmAnotacao 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EditarGrupo 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ModificarEstimacao 1 PRIV_Supervisor }
}

LIC_Default {
{ ACAO_ControlarTripClose 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_ControlarSetPoint 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_ControlarRaiseLower 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_ControlarComunicacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EntrarDadoTempoReal_Valor 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarLimitesAdvertencia 1 PRIV_Manutencao }
{ ACAO_AlterarLimitesUrgencia 1 PRIV_Manutencao }
{ ACAO_AlterarLimitesEscala 1 PRIV_Programacao }
{ ACAO_AlterarLimitesTAC 1 PRIV_Programacao }
{ ACAO_EntrarDadoNaoTempoReal 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_VerTela 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_EntradaGenerica 1 PRIV_Operador }

153
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

{ ACAO_EntrarDadoPorClick 1 PRIV_Operador }
}

LIC_Monitoracao {
{ ACAO_ControlarTripClose 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ControlarSetPoint 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ControlarRaiseLower 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ControlarComunicacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EntrarDadoTempoReal_Valor 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarLimitesAdvertencia 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarLimitesUrgencia 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarLimitesEscala 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_AlterarLimitesTAC 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EntrarDadoNaoTempoReal 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_VerTela 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
}

LIC_VisorAlarme {
{ ACAO_ReconhecerAlarme 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EliminarAlarme 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_InserirAnotacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_HabilitarSomAlarme 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_InibirSomAlarme 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_SilenciarSomAlarme 1 PRIV_Operador }
}

LIC_VisorTend {
{ ACAO_ConfigurarCurvas 1 PRIV_Operador }
}

LIC_VisorLog {
{ ACAO_VerLog 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_VerArq 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_Imprimir 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
}

LIC_Conv_Dump {
{ ACAO_EntrarDadoTempoReal_Valor 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EntrarDadoNaoTempoReal 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_VerTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EntradaGenerica 1 PRIV_Supervisor }

154
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

{ ACAO_EntrarDadoPorClick 1 PRIV_Supervisor }
}

No exemplo dado anteriormente, há duas licenças de telas: LIC_Default e LIC_Administracao.


Esta última, opcional, será usada em telas que só poderão ser visualizadas e operadas por usuários
que possuam o privilégio PRIV_Administracao.

7.1.4 Arquivos de Senhas

O SAGE possui duas soluções alternativas para o arquivo de senhas: arquivo legível e arquivo
criptografado. A alternativa selecionada é definida durante a compilação do sistema, e por medida de
segurança não pode ser alterada sem a substituição do código. O uso de senhas criptografadas é
recomendado em sistemas onde os aspectos de segurança de acesso são críticos. As alternativas
são descritas a seguir.

7.1.4.1 Arquivos de Senha Legível

O arquivo de senhas, chamado Senhas.dat, fica armazenado no diretório indicado pelo nome
lógico $SIG_CONFIG. Os recursos do sistema operacional devem ser usados para protegê-lo contra
acessos indevidos. Somente o administrador deve ter permissão para escrita; os usuários
autorizados devem ter somente permissão para leitura do arquivo; os demais não deverão ter
qualquer acesso a ele.
O arquivo consiste de pares usuário-senha, e deve ser alterado somente pelo responsável pelo
sistema.
Exemplo:
Usuario_1 senha_1
Usuario_2 senha_2
... ...
Usuario_n senha_n

7.1.4.2 Arquivo de Senhas Criptografado

O arquivo de senhas criptografado, chamado Usuarios.dat, fica armazenado no diretório indicado


pelo nome lógico $SIG_CONFIG. Os recursos do sistema operacional devem ser usados para
protegê-lo contra acessos indevidos. Somente o administrador deve ter permissão para escrita; os
usuários autorizados devem ter somente permissão para leitura do arquivo; os demais não deverão
ter qualquer acesso a ele.
O arquivo consiste de pares usuário-senha, onde o nome do usuário é legível e a senha é
criptografada:
Exemplo:
Usuario_1 senha_1_criptografada
Usuario_2 senha_2_criptografada

155
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

... ...
Usuario_n senha_n_criptografada

O arquivo é criado e atualizado pelo programa CadUsuario. A atualização do arquivo


Usuarios.dat só deve ser feita a partir deste programa e pelo administrador do sistema.
O uso do programa CadUsuario é bastante simples. A interface básica do programa e a
funcionalidade dos componentes são apresentadas a seguir:

Figura 7 - 1: Interface do Programa CadUsuario.

A interface é composta os seguintes campos:


■ Usuários: contém a lista de usuários já cadastrados;

■ Botão Adiciona...: ativa um diálogo para definição de um novo usuário, onde serão
preenchidos nome e senha;

■ Botão Edita...: ativa um diálogo para a alteração de nome e senha de um usuário;

■ Botão Remove: remove da lista o usuário selecionado.

■ Botão Grava cadastro: salva no arquivo Usuarios.dat as alterações efetuadas.

■ Menu Opções: contém formas alternativas de acesso aos botões acima e permite o
encerramento da execução do programa.

■ Menu Ajuda: disponibiliza a opção Sobre... através da qual é exibida uma janela com
versão do programa.

156
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

Figura 7 - 2: Janela exibida pela opção Sobre... do menu Ajuda

7.1.5 Arquivos de Privilégios de Usuários

Cada usuário possui um ou mais arquivos no diretório indicado pelo nome lógico $SIG_CONFIG,
descrevendo os privilégios a ele atribuídos. Há duas possibilidades de atribuição de privilégios:

7.1.5.1 Privilégios dependentes da máquina:

O conjunto de privilégios atribuído aos usuários depende da máquina onde o Visor de Acesso foi
ativado. Neste caso, a cada usuário corresponde um conjunto de arquivos, onde o nome de cada
arquivo é composto pelo nome do usuário seguido de “.prv.” e do nome da máquina:
<nome_usuario>.prv.<nome_da_maquina>

Ou seja, se o usuário usuario_1 ativar o Visor de Acesso na máquina Maquina_1, o SAGE


procurará inicialmente o arquivo usuario_1.prv.maquina_1; caso não o encontre, procurará, então, o
arquivo usuario_1.prv, que independe da máquina. Em geral, o arquivo usuario_1.prv especificará um
conjunto de privilégios mais limitado que os arquivos vinculados às máquinas.
Esta alternativa de configuração de privilégios justifica-se em sistemas complexos, onde as ações
que os usuários podem executar estão vinculadas a máquinas pré-definidas da rede.

7.1.5.2 Privilégios Gerais

O conjunto de privilégios atribuído aos usuários é o mesmo em todas as máquinas do sistema.


Esta solução atende a maioria dos casos. A cada usuário corresponde um arquivo cujo nome é
composto pelo nome do usuário seguido de “.prv”:
<nome_usuario>.prv
É possível combinar as duas abordagens, pois o SAGE procura por default o arquivo de privilégios
do usuário concatenado ao nome da máquina; caso não o encontre, usa o arquivo geral do usuário.
Os privilégios não possuem uma hierarquia, ou seja, o fato de possuir um privilégio chamado
PRIV_SuperUsuario não significa que o usuário terá acesso autorizado a qualquer ação. Para que
isto seja possível é necessário que o usuário acumule todos os privilégios definidos no sistema, ou
que PRIV_SuperUsuario esteja presente em todas as ações de todas as licenças.
O arquivo de privilégios deve ser protegido, usando os recursos do sistema operacional, para que
apenas o administrador tenha possibilidade de alterá-lo.

157
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

Exemplo:
Arquivo Supervisor.prv
PRIV_Operador 1 1
PRIV_Supervisor 1 1
PRIV_SuperUsuario 1 1
PRIV_Desenvolvimento 1 1
PRIV_Manutencao 1 1
PRIV_UsarEditor 1 1

Os números “1 1” devem ser inseridos para compatibilidade com futuros desenvolvimentos,


visando permitir a configuração dinâmica dos privilégios.

7.1.6 Arquivo de Licenças

O arquivo de licenças descreve as licenças disponíveis no sistema. Seu nome é Licencas.dat, e


fica no diretório especificado pelo nome lógico $SIG_CONFIG.

7.2 Configurando o Controle de Acesso


Como já foi dito, os conceitos usados pelo SAGE viabilizam a implantação de uma variedade de
políticas de Controle de Acesso com facilidade. Como não é possível examinar todas as alternativas,
serão exploradas as situações mais comuns. Em geral a configuração do Controle de Acesso requer
as etapas a seguir:

7.2.1 Definição dos Usuários

Os usuários podem ser definidos por indivíduos, por tipo de atividade (operadores,
programadores, supervisores, etc), por projetos, etc. Em geral, devido às restrições de segurança e à
existência de log de ações, a utilização da identificação por indivíduo tende a ser a mais indicada.

7.2.2 Definição de Privilégios

Esta etapa requer um planejamento cuidadoso. Os privilégios são nomes definidos livremente,
mas pode ser conveniente associá-los a categorias de uso, como por exemplo PRIV_Operaçao,
PRIV_Supervisao ou PRIV_Desenvolvimento. Outra alternativa é associá-los diretamente às ações:
PRIV_ControlarTripClose, PRIV_AtivarVisorDeTelas, etc. Finalmente, caso existam telas acessíveis
somente a um subgrupo de usuários (por exemplo, suponha que as telas com recursos para efetuar
manobras sobre os equipamentos de 500 kV só possam ser acessadas por alguns usuários), podem
ser criados privilégios mais específicos: PRIV_Manobra500kV, por exemplo.
É possível criar um privilégio com um nome significativo (ex: PRIV_SuperUsuario) para ser usado
em todas as licenças para liberar o acesso a qualquer ação a quem o possuir. Outra alternativa é
criar usuários com acesso a todos os privilégios.

158
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.2.3 Definição das Licenças

A licença LIC_ControleAtivacao em geral será a primeira a ser definida. Em muitos casos pode
ser conveniente restringir o acesso às ações ACAO_AtivarEditor, ACAO_AtivarVisorBase,
ACAO_Ativar-VisorProcessos, ACAO_ConfigurarAtivacaoDesktop,
ACAO_ConfigurarAtivacaoAutomatica, ACAO_ConfigurarHora, ACAO_AtivarSAGE,
ACAO_DesativarSAGE, dentre outras.
Para definir a licença LIC_VisorDeTelas é preciso verificar se todas as suas ações estarão
liberadas. Em alguns casos pode ser necessário restringir algumas ações, como por exemplo
ACAO_AtivarDialogoCriacaoDeSinonimo, ACAO_RetirarTelaDaMemoria, ACAO_AtivarDialogo-
NovaTela.
Para definir as licenças associadas às telas, é preciso avaliar se todas terão igual facilidade de
acesso e utilização, ou seja, se elas poderão ser acessadas e usadas de forma idêntica por qualquer
usuário. Caso isto seja verdade, basta utilizar a licença LIC_Default.
Em alguns casos podem existir telas “mais importantes”, onde a execução de ações poderá
requerer privilégios especiais. Isto indicará a necessidade da criação de diferentes licenças de telas
(recomenda-se tomar por base LIC_Default). As novas licenças deverão ser inseridas também no
arquivo Licencas.dat.
A definição das demais licenças em geral não oferecerá dificuldades.

7.2.4 Atribuição de Privilégios aos Usuários

Consiste na criação dos arquivos <nome_do_usuário>.prv, onde são especificados os privilégios


de cada usuário. É preciso definir se os privilégios serão ou não independentes das máquinas onde o
Visor de Acesso será ativado.

7.2.5 Definição das Proteções dos Arquivos

É recomendável definir um conjunto de proteções para os arquivos de licenças, senhas e


privilégios de usuários. A leitura deve ser liberada somente aos usuários do grupo autorizado, e a
edição deverá ser atribuição exclusiva do responsável pela administração do sistema.

7.2.6 Controle de Acesso Diferenciado por Posto de Trabalho

Em alguns casos, principalmente em sistemas de grande porte, pode haver a necessidade de


diferenciação de permissões de acesso entre os vários postos de trabalho. Nesse caso o
procedimento acima descrito deve ser repetido para cada classe de postos de trabalho; os arquivos
serão instalados localmente nas máquinas ou selecionados através de variáveis de ambiente que
levem em consideração a classe do posto de trabalho.

159
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.3 Fontes
O sistema de interface gráfica permite flexibilidade no uso de fontes de caracteres. Existem três
tipos básicos de fontes:
■ Fontes fixos do sistema X Window - fontes horizontais comuns, disponíveis em todas as
versões do X Window.

■ Fontes escaláveis do sistema X Window - fontes horizontais cujo tamanho pode variar em
função do nível de zoom da tela gráfica. Disponíveis a partir da versão X11R5 do sistema
X Window.

■ Fontes vetoriais - além de serem escaláveis, esses fontes podem ser usados para
escrever textos em qualquer ângulo. Não fazem parte do sistema X Window.

Os fontes vetoriais são fornecidos junto com o SAGE e independem da plataforma, mas os fontes
X Window podem variar entre diferentes plataformas. Para garantir a independência entre as telas e
os fontes disponíveis nas plataformas onde a interface gráfica pode ser utilizada, as telas utilizam
nomes padronizados de fontes. Esses nomes podem ser definidos livremente, como, por exemplo,
Monoespacado, helvetica-italico-grande, NomeDeRua, NomeDeEquipamento, etc. A
correspondência entre os nomes usados pelas telas e os disponíveis na plataforma é feita pelo
arquivo de fontes.
Como o SAGE permite que a interface gráfica seja processada em uma máquina e apresentada
em outra (onde os fontes disponíveis podem ser diferentes), é importante lembrar que os fontes
referem-se àquela em que a interface gráfica será apresentada. O ambiente computacional
normalmente fornece programas utilitários que permitem examinar a lista de todos os fontes
disponíveis em uma máquina (exemplo: o comando xlsfonts).
Para distinguir os fontes fixos dos escaláveis é preciso ter algumas noções básicas a respeito da
nomenclatura de fontes utilizada pelo X Window. Podem ser utilizados nomes simplificados, que
normalmente correspondem a fontes fixos, e nomes completos, que podem indicar fontes fixos ou
escaláveis.
Os nomes completos contêm os seguintes campos:
FOUNDRY
FAMILY_NAME
WEIGHT_NAME
SLANT
SETWIDTH_NAME
ADD_STYLE_NAME
PIXEL_SIZE
POINT_SIZE
RESOLUTION_X
RESOLUTION_Y
SPACING

160
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

AVERAGE_WIDTH
CHARSET_REGISTRY
CHARSET_ENCODING

Os campos são separados por hífens. Assim, o n-ésimo campo fica entre o n-ésimo e o (n+1)-
ésimo hífens:
-adobe-helvetica-bold-r-normal--12-120-75-75-p-70-iso8859-1

Os campos PIXEL_SIZE e POINT_SIZE (em itálico) permitem distinguir os fontes escaláveis dos
fixos. Quando o sistema lista os fontes disponíveis, os fontes escaláveis apresentam zeros nessas
posições, indicando que não possuem tamanho pré-definido.
Dois programas do Unix podem ser úteis para descobrir como formar corretamente a definição dos
fontes: xfontsel e xlsfonts.
O xfontsel abre uma janela onde se pode selecionar partes da definição de fontes e visualizar um
exemplo de texto com o fonte selecionado. Inicialmente, aparece uma definição genérica para todos
os fontes instalados na máquina (-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*). Clicando em cada campo na segunda
linha, pode-se reduzir o escopo, filtrando o conjunto de fontes (-fndry-fmly-wght-slant-sWdth-adstyl-
pxlsz-ptSz-resx-resy-spc-avgWdth-rgstry-encdng). Na primeira linha à direita, aparece o número de
fontes instalados que combinam com a seleção. Um destes fontes será escolhido para exibição,
tanto no xfontsel como no Visor de Telas.
Para a configuração do SAGE, recomendamos definir apenas:
− fmly (família): courier, helvetica e times são os mais comuns

− wght (peso): bold, medium ou regular

− slant (inclinação): r (regular), i (itálico) ou o (oblíquo)

− pxlsz (tamanho): 8, 10, 12, 14, 18, 20, etc.

Por exemplo:
-*-helvetica-bold-r-*-*-20-*-*-*-*-*-*-*

Opcionalmente, pode-se definir também a codificação de caracteres:


-*-helvetica-bold-r-*-*-20-*-*-*-*-*-iso8859-1.

Os demais campos devem permanecer com "*".


O xlsfonts lista no próprio terminal uma relação com a definição de todos os fontes instalados.
Combinando com o comando grep, podemos obter listas mais resumidas. Por exemplo, no Linux, o
comando:
"xlsfonts | grep helvetica | grep bold | grep o- | grep 8859-1$"

lista todos os tamanhos disponíveis para o fonte helvetica negrito itálico latin-1. São eles:
-adobe-helvetica-bold-o-normal--10-100-75-75-p-60-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--11-80-100-100-p-60-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--12-120-75-75-p-69-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--14-100-100-100-p-82-iso8859-1

161
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

-adobe-helvetica-bold-o-normal--14-140-75-75-p-82-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--17-120-100-100-p-92-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--18-180-75-75-p-104-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--20-140-100-100-p-103-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--24-240-75-75-p-138-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--25-180-100-100-p-138-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--34-240-100-100-p-182-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--8-80-75-75-p-50-iso8859-1

É importante notar que o campo adstyl, imediatamente anterior ao tamanho, pode estar vazio.
Isto deve ser reproduzido na definição dos fontes do SAGE. Ou seja, o exemplo mais acima deveria
ser:
-*-helvetica-bold-r-*--20-*-*-*-*-*-iso8859-1

sem asterisco entre os dois traços anteriores ao tamanho.


Mais informações sobre a nomenclatura dos fontes podem ser encontradas na documentação do
sistema X Window.

7.3.1 Arquivo de Fontes

Este arquivo descreve a correspondência entre os nomes padronizados dos fontes, usados nas
telas, e os fontes disponíveis nas diferentes plataformas onde a interface gráfica será apresentada. O
arquivo e o diretório respectivo são indicados pelo nome lógico $SIG_FONTES.
Cada especificação é da forma:
nome_padronizado tipo nome_no_sistema

Os tipos podem ser FIXO, ESCALAVEL ou VETORIAL. O campo nome_no_sistema depende do


tipo do fonte:
■ Fixo - especifica o nome de um fonte fixo, utilizando a nomenclatura completa ou a
simplificada.

■ Escalável - especifica o nome completo de um fonte escalável, substituindo o zero no


campo PIXEL_SIZE pelo valor desejado para nível de zoom igual a 1.0.

■ Vetorial - especifica o arquivo que descreve o fonte.

Os programas procuram um fonte com nome_padronizado FONTE_DEFAULT_GERAL, tipo


VETORIAL e nome_no_sistema std.txf. Este fonte visa suprir um default para casos em que o
carregamento de um certo fonte for impossível. A existência deste fonte é obrigatória; caso não seja
encontrado, a execução dos programas poderá ser interrompida.
Exemplo:
FONTE_DEFAULT ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--12-*-*-*-*-*-*
HELV_FASOR ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
SARTAB_FASOR ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--18-*-*-*-*-*-*

162
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

IDENT_FASOR ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--16-*-*-*-*-*-*-*


FONTE_TITULO_FASOR ESCALAVEL -*-helvetica-medium-i-25-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_LOGO_SAGE ESCALAVEL -*-lucida-medium-r-*-*-34-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_SUB_TITULO_SAGE ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--34-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TITULO_NEGRITO ESCALAVEL -*-times-bold-i-*--24-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TITULO_GERAL ESCALAVEL -*-times-bold-i-*--20-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TITULO_COMUM ESCALAVEL -*-times-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TITULO ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--25-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TEXTO ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TEXTO_PEQUENO ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TEXTO_NORMAL ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TEXTO_MEDIO ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TEXTO_GRANDE ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--18-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TEXTO_35BARRAS ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_MEDIDA ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_MEDIDA1 ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_MEDIDA2 ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--18-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_MEDIDA3 ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--18-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_UNID_MED ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_BOTAO ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_BOTAO_INDICE ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--16-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_POTENCIA ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_STATUS ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_RET_CTL ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_ATLV ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_CONTROLE ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_NOME_NEGRITO ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_NOME_COMUM ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_SIMBOLO_CHESF ESCALAVEL -*-lucida-medium-r-*-*-26-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TIT_NEGRITO ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TIT_INDICE ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--18-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TIT_IND_NEGRITO ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--16-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TIT_TAB ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TIT_COL_TAB ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_DESCR_BOT_INDICE ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_BOTAO_NOVO ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_BOT_TAB ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_DET_TAB_GRD ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_GRD ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_MED ESCALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_PEQ ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--8-*-*-*-*-*-*-*

163
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

FONTE_IDENT_EST ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--8-*-*-*-*-*-*-*


FONTE_IDENT_MAQUETE ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_CIRC_MAQ ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_POKEPOINT_MAQ ESCALAVEL -*-courier-bold-o-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_LIG_ERRADA ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_INDIC_QUALID ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TARJA VETORIAL std.txf
FONTE_INCLINAVEL VETORIAL std.txf
STANDARD VETORIAL std.txf
MEDIDA_KV ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
MEDIDA_MW ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
MEDIDA_MVAR ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
MEDIDA_AMP ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
MEDIDA_TAP ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
MEDIDA_KV_EAR ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
MEDIDA_MW_EAR ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
MEDIDA_MVAR_EAR ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TAB_CAG ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TAB_MED ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TAB_MED_GR ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TAB_BOLD_GR ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_DESCR_MED ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
NOME_INS_EAR ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
NOME_EB ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--34-*-*-*-*-*-*-*
COD_INS_EAR ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
TABDIN ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
TABTITU ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--25-*-*-*-*-*-*-*
TABTEXTO ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--16-*-*-*-*-*-*-*
LEGENDA ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--18-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_DESCR_GRD ESCALAVEL -*-courier-medium-o-*--14-*-*-*-*-*-*-*
TITU_LEGENDA ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
SARTAB ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--18-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_BOTAO_SAR ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_BOTAO_INDICE_SAR ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--16-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_BOT_TAB_SAR CALAVEL -*-helvetica-medium-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_MEDIDA_SAR ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TITULO_SAGE ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--34-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TITULO_GERAL_SAR ESCALAVEL -*-times-bold-i-*--20-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TITULO_COMUM_SAR ESCALAVEL -*-times-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TITULO_NEGRITO_SAR ESCALAVEL -*-times-bold-i-*--24-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_TAB_MED_SAR ESCALAVEL -*-courier-medium-r-*--14-*-*-*-*-*-*

164
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

FONTE_COMPENSADOR ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*


FONTE_MEDIDA_35BARRAS ESCALAVEL -*-courier-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_0 ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--20-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_1 ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--18-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_2 ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--14-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_3 ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--12-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_IDENT_4 ESCALAVEL -*-helvetica-bold-r-*--10-*-*-*-*-*-*-*
FONTE_LOGO_CEPEL ESCALAVEL -*-times-bold-i-*--20-*-*-*-*-*-*-*

Note que diversos campos da especificação do nome completo dos fontes fixos e escaláveis
podem ser substituídos por asteriscos. A documentação do sistema X Window fornece mais detalhes
sobre a nomenclatura de fontes.

7.3.2 Arquivos de Fontes Vetoriais

Especificam em detalhes os fontes vetoriais. São fornecidos junto com o SAGE e ficam
armazenados no diretório indicado pelo nome lógico $SIG_CONFIG, onde podem ser identificados
pelo sufixo “.txf”.

7.3.3 Configurando os Fontes

Para configurar os fontes usados pelas interfaces gráficas do SAGE é preciso inicialmente
identificar os fontes disponíveis na instalação. A situação mais simples é aquela em que todas as
máquinas têm o mesmo conjunto de fontes. Caso isto não ocorra, deve-se procurar identificar um
subconjunto de fontes presente em todas as máquinas e que seja satisfatório para as aplicações. Se
nem isto for possível a solução será a definição de diferentes arquivos de fontes, a serem usados nas
diferentes configurações.
Recomenda-se que os nomes padronizados dos fontes, usados nas telas, sejam associados à sua
respectiva utilização, como, por exemplo, NomeDeRua, NomeDeEquipamento, ValorMedido, etc.
Dessa forma, ao efetuar a substituição de um determinado fonte (ex: o fonte usado para apresentar
valores medidos mostrou-se pouco legível e deverá ser substituído) a mudança será feita somente
em uma linha do arquivo de fontes, sem a necessidade de editar qualquer tela. Não há qualquer
impedimento em relação a dois ou mais nomes padronizados referirem-se a um mesmo fonte do
sistema.
Em geral os fontes do sistema X Window são mais legíveis que os vetoriais, sendo úteis, por
exemplo, para apresentar valores numéricos. Como desvantagens apresentam os fatos de só
poderem ser usados na posição horizontal e, no caso de fontes escaláveis, tornarem a interface um
pouco lenta durante a mudança de nível de zoom. Os fontes vetoriais são úteis principalmente nos
casos onde é preciso escrever textos inclinados.

165
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.4 Cores
As telas podem utilizar nomes de cores definidos pelo sistema X Window ou, preferencialmente,
as cores definidas no arquivo de cores. O uso desse arquivo permite o ajuste das cores às
características de cada plataforma. Novas cores podem ser inseridas livremente.
As cores são definidas usando o padrão RGB (red-green-blue, ou vermelho-verde-azul). A
intensidade de cada componente é indicada em porcentagem do valor máximo, ou seja, varia de 0 a
100.
Pode-se também definir um nome de cor utilizando a composição de outra cor já definida mais
acima no mesmo arquivo de configuração. Deste modo, recomenda-se a definição de um conjunto de
cores básicas, com seus nomes reais, e fazer referência a elas na definição das demais cores.
A maioria dos objetos do Visor de Telas permite a utilização de cores piscantes. Quando o objeto,
todo ou parte, assumir a apresentação de tal cor, ficará piscando.
Para definir uma cor piscante, deve-se obrigatoriamente utilizar o nome de alguma outra cor,
seguido por “blink”. Neste caso, os objetos apresentados com esta cor serão ocultados durante o
curto tempo de piscamento.
Opcionalmente pode-se definir uma segunda cor, após o termo “blink”, que será usada para
apresentar os objetos durante o tempo de piscamento. Se o termo “IGN” for colocado no lugar desta
segunda cor, o efeito será o mesmo que não definir cor alguma.

7.4.1 Arquivo de Cores

O arquivo de cores chama-se SigPaleta.dat e é localizado no diretório indicado pelo nome lógico
$SIG_CONFIG. Cada registro do arquivo tem uma das seguintes formas:

nome_da_cor %vermelho %verde %azul


nome_da_cor outra_cor
nome_da_cor outra_cor blink
nome_da_cor outra_cor blink IGN
nome_da_cor outra_cor blink cor_ao_piscar

Algumas cores, listadas a seguir, devem existir obrigatoriamente, pois são usadas pelos Visores
do SAGE. Cada cor é usada para apresentar:
COR_MANUA entrada manual
COR_FOVAR fora de varredura
COR_FALHA falha de aquisição
COR_NINCI não inicializado
COR_MAORG manual na origem
COR_IVORG inválido na origem
COR_NOSUP ponto não supervisionado

166
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

COR_SACOK SAC não operacional


COR_AINIB alarme inibido
COR_ERREE erro na estimação de estado
COR_ESC valor fora de escala
COR_URG valor na região de urgência
COR_ADV valor na região de advertência
COR_NORM_ANA valor na região normal (valores analógicos)
COR_NORM_DIG estado de referência (valores digitais)
COR_ANORM diferente do estado de referência
COR_ANREC_ANA alarme não reconhecido (pontos analógicos)
COR_ANREC_DIG alarme não reconhecido (pontos digitais)
COR_AUREC auto-reconhecimento de alarmes

Cores específicas do Visor de Telas:


COR_ANOT_NORM anotação com severidade normal
COR_ANOT_ADV anotação com severidade de advertência
COR_ANOT_URG anotação com severidade de urgência
COR_ANOT_FAT anotação com severidade fatal
COR_ENTRADA_DADOS indicador de objeto com permissão para entrada de dados

Cores específicas do Visor de Tendências:


COR_TEND_CURVA1 1ª curva
COR_TEND_CURVA2 2ª curva
COR_TEND_CURVA3 3ª curva
COR_TEND_CURVA4 4ª curva
COR_TEND_CURVA5 5ª curva
COR_TEND_FUNDO_PRINC fundo da janela principal e da janela Valores
COR_TEND_FUNDO_ATENC fundo da janela de confirmação para retirar grandeza de
monitoração
COR_TEND_LETRAS_ATENC texto da janela de confirmação para retirar grandeza de
monitoração
COR_TEND_EIXO_X eixo x do gráfico de tendência
COR_TEND_EIXO_Y eixo y do gráfico de tendência
COR_TEND_MARCADOR linha que faz a excursão sobre as curvas
COR_TEND_INFO informações adicionais na janela principal
COR_TEND_DATA data na janela principal
COR_TEND_VAL_DENTRO_Y valores entre máximo e mínimo do eixo y
COR_TEND_VAL_FORA_Y valores fora do máximo e mínimo do eixo y

Um número ilimitado de outras cores pode ser definido livremente.

167
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

Exemplo de valores atribuídos a algumas cores:


PRETO 0 0 0
CINZA_PROFUNDO 28 28 28
CINZA_ESCURO 40 40 40
CINZA_MEDIO 52 52 52
CINZA 63 63 63
CINZA_CLARO 71 71 71
GELO 79 76 72
BEGE 86 77 70
AREIA 86 86 86
GESSO 94 94 94
BRANCO 100 100 100

AZUL_PROFUNDO 0 0 28
AZUL_ESCURO 0 0 42
AZUL_MEDIO 0 0 60
AZUL_MARINHO 0 0 80
AZUL 0 0 99
AZUL_ROYAL 0 40 99
AZUL_MEDIO2 0 60 99
AZUL_CLARO 0 80 99
CIANO 0 99 99
AZUL_STEEL_PROFUNDO 3 17 24
AZUL_STEEL_ESCURO 6 34 48
AZUL_STEEL 14 42 56
AZUL_CADET 37 62 70
AZUL_STEEL_CLARO 35 63 77
OCEANO 0 66 66
OCEANO_CLARO 0 80 80

ROXO 30 20 50
VIOLETA_ESCURO 45 35 65
VIOLETA 60 40 99
VIOLETA_CLARO 80 55 99
LAVANDA 60 70 99

MAGENTA_ESCURO 70 0 70
MAGENTA_MEDIO 85 0 85
MAGENTA 99 0 99
MAGENTA_CLARO 99 50 99
LILAS 99 70 99

168
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

MARROM 60 10 20
VINHO 80 0 0
VERMELHO 99 0 0
VERMELHO_CLARO 99 30 30
SALMON 99 40 40
ROSA 99 40 70
ROSA_CLARO 99 55 85

MARROM_SELA 40 20 7
MARROM_SELA2 54 27 7
TELHA 80 40 0
ABOBORA 99 50 0
OURO 99 70 0
LARANJA 99 80 0

VERDE_OLIVA 50 55 0
OURO_VELHO 65 65 0
AMARELO_ESCURO 80 80 0
AMARELO_MEDIO 90 90 0
AMARELO 100 100 0
AMARELO_CLARO 100 100 46
PALHA 99 99 66

VERDE_PROFUNDO 0 28 0
VERDE_MUSGO 0 45 0
VERDE_ESCURO 0 60 0
VERDE_MEDIO 0 80 0
VERDE 0 99 0
VERDE_CLARO 48 100 48

COR_MANUA CIANO
COR_FOVAR BRANCO
COR_FALHA BRANCO
COR_NINCI BRANCO
COR_MAORG CIANO
COR_IVORG AMARELO
COR_NOSUP BRANCO
COR_SACOK BRANCO
COR_AINIB MARROM_SELA2
COR_ERREE OURO

169
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

COR_ESC VIOLETA
COR_URG VERMELHO
COR_ADV AMARELO
COR_NORM VERDE
COR_NORM_ANA VERDE
COR_NORM_DIG VERDE
COR_ANORM VERMELHO
COR_ANREC_ANA CINZA_MEDIO
COR_ANREC_DIG VERMELHO
COR_AUREC ABOBORA

COR_ANOT_NORM VERDE_CLARO
COR_ANOT_ADV AMARELO
COR_ANOT_URG VERMELHO BLINK IGN
COR_ANOT_FAT VIOLETA BLINK LILAS
COR_ANOT_RESTRICAO AMARELO
COR_ANOT_TRAB_LT_ENER LARANJA BLINK TELHA
COR_ANOT_NAO_OPERE VERMELHO BLINK MARROM
COR_ANOT_LT_RISCO LILAS BLINK VIOLETA

COR_TEND_FUNDO_PRINC CINZA
COR_TEND_FUNDO_ATENC VERMELHO
COR_TEND_LETRAS_ATENC BRANCO
COR_TEND_EIXO_X PRETO
COR_TEND_EIXO_Y PRETO
COR_TEND_MARCADOR AZUL
COR_TEND_INFO VERMELHO
COR_TEND_DATA PRETO
COR_TEND_VAL_DENTRO_Y VERDE_MUSGO
COR_TEND_VAL_FORA_Y VERMELHO
COR_TEND_CURVA1 AZUL_MEDIO
COR_TEND_CURVA2 AMARELO
COR_TEND_CURVA3 MARROM
COR_TEND_CURVA4 VERDE_MUSGO
COR_TEND_CURVA5 TELHA

COR_ENTRADA_DADOS MAGENTA

COR_11kVca VERDE_OLIVA
COR_13kVca AMARELO
COR_16kVca AMARELO

170
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

COR_18kVca MARROM
COR_34KVca AZUL
COR_69kVca VERDE_ESCURO
COR_138kVca CINZA_CLARO
COR_230kVca AZUL_CLARO
COR_500kVca VERMELHO
COR_220Vca BEGE
COR_380Vca CINZA
COR_440Vca MARROM
COR_125_250Vda ROSA
COR_OUTROS_NIVEIS ABOBORA
COR_CONTROLE OURO
COR_LOGO_CEPEL VERMELHO
COR_FUNDO_TELA PRETO

ILHA_BG MARROM
ILHA_FG MARROM
ILHA_00 CINZA
ILHA_01 BRANCO
ILHA_02 OURO
ILHA_03 AMARELO_CLARO
ILHA_04 OCEANO
ILHA_05 VERDE_CLARO
ILHA_06 CINZA_CLARO
ILHA_07 AZUL_STEEL
ILHA_08 VERMELHO
ILHA_09 ABOBORA
ILHA_10 AZUL_CADET
ILHA_11 MAGENTA
ILHA_12 AZUL
ILHA_13 ROSA
ILHA_14 VIOLETA
ILHA_15 VERDE_ESCURO
ILHA_16 AZUL_CLARO

7.4.2 Configurando as Cores

A utilização nas telas de nomes de cores definidos pelo sistema X Window, apesar de possível,
não é recomendada por ser potencial fonte de problemas de portabilidade.

171
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

O arquivo de cores pode ser modificado a qualquer momento, sendo que os visores abertos só
reconhecerão tais mudanças ao serem fechados e abertos novamente. Cores podem ser eliminadas
desde que se tenha certeza de que não são usadas por nenhuma tela.
É fortemente recomendado o uso de nomes de cores associados à sua aplicação: COR_345kV,
COR_FUNDO_TELA, COR_TITULO, etc. Isto permite a mudança rápida de uma cor, incorporando
rapidamente a alteração em todas as telas. Por exemplo, caso seja utilizada COR_FUNDO_TELA
para a definição da cor de fundo das telas (e somente para isto), bastará alterar a linha
correspondente no arquivo de cores para atualizar todas as telas.

7.5 Comportamento
Parte do comportamento do Visor de Telas e dos objetos presentes nas telas é determinado pela
configuração do arquivo SigComportamento.dat que se localiza no diretório $SIG_CONFIG.
Qualquer definição ausente deste arquivo assume um valor default, mostrado em cada uma das
opções de configuração relacionadas abaixo.
A ausência do próprio arquivo faz com que todas as definições assumam seu valor default.

7.5.1 Logotipo do Cliente

7.5.1.1 Logotipo

Insere logotipo do cliente a esquerda da barra de ferramentas do Visor de Telas.


Deve ser especificado o nome do arquivo com caminho completo podendo-se utilizar variáveis de
ambiente. Default não configurado.
Exemplo:
LOGOTIPO_CLIENTE $IHM/logo_cepel.jpg

7.5.1.2 Tip

Determina o texto do tip a ser exibido junto ao logo do cliente inserido no Visor de Telas. Para
quebra de linha utilize ”/n”. Default não configurado.
Exemplo:
TIP_LOGO_CLIENTE CEPEL\nCentro de Pesquisa de Energia Elétrica

Para mais detalhes consulte o Manual do Visor de Telas.

7.5.2 Geometria do Visor de Telas

7.5.2.1 Tamanho

Determina o tamanho inicial do Visor de Telas e deve ser definido no formato


LARGURAxALTURA.. O tamanho default do visor é 1015x670.

172
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

Como alternativa de configuração a LARGURA e/ou ALTURA podem ser substituídos por: FULL
(largura/altura igual a da tela), HALF ( argura/altura igual a metade da tela), THIRD (largura/altura
igual a 1/3 da tela), QUARTER (largura/altura igual a 1/4 da tela) e EIGHT(largura/altura igual a 1/8
da tela). Exemplo:
VISOR_TAMANHO FULLxFULL

7.5.3 Posição

7.5.3.1 Posição X

Determina a posição horizontal inicial do Visor de Telas. Pode ser definido como: LEFT( alinhado à
esquerda no monitor), CENTER (centralizado no monitor), RIGHT (alinhado à direita no monitor) ou
num (posição da margem esquerda do Visor). Default:
VISOR_POSICAO_X CENTER

7.5.3.2 Posição Y

Determina a posição vertical inicial do Visor de Telas. Pode ser definido como: TOP (alinhado no
topo no monitor), CENTER(centralizado no monitor), BOTTOM (alinhado na base no monitor) ou
num.(posição da margem superior do Visor). Default:
VISOR_POSICAO_Y CENTER

7.5.4 Configuração Básica

7.5.4.1 Comportamento Versão

Possibilita compatibilidade com a versão antiga do Visor de Telas (96). Pode ser definido como:
NOVO (comportamento atual) ou ANTIGO (compatível com VisorTelas96). Default:
COMPORTAMENTO_VERSAO NOVO

7.5.4.2 Ocultar Barra

Oculta a barra de menus, acrescentado à toolbar um botão para acessá-los. Pode ser definido
como: SIM (exibe a barra) ou NÃO(não exibe a barra). Default:
OCULTA_BARRA_DE_MENU NAO

7.5.4.3 Exibir Nome

Exibe o nome do usuário logado. Pode ser definido como: SIM (exibe o nome) ou NÃO (não exibe
o nome). Default:
EXIBIR_NOME_USUARIO SIM

173
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.4.4 Exibir Data

Exibe a data no Visor. Pode ser definido como: SIM (exibe a data) ou NÃO (não exibe a data).
Default:
EXIBIR_DATA SIM

7.5.4.5 Exibir Tip

Configura a exibição inicial no Visor de Telas de tip com informações sobre o objeto apontado com
o mouse. Pode ser definido como: SIM (exibe tip) ou NÃO (não exibe tip).
Default:
EXIBIR_TIP SIM

7.5.4.6 Exibir Erros de Ligação

Exibe diálogo com relação de objetos com erros de ligação. Pode ser definido como: SIM (exibe
diálogo de erros) ou NÃO (não exibe diálogo de erros). Default:
EXIBIR_ERROS_LIGACAO NAO

7.5.4.7 Enquadrar Telas ao Abrir

Modo inicial de enquadramento automático de telas. Pode ser definido como: SIM (enquadramento
automático inicialmente ativado) ou NÃO (enquadramento automático inicialmente desativado).
Default:
ENQUADRAR_TELAS_AO_ABRIR NAO

7.5.4.8 Inicia com Importação

Ativa a importação de comandos no último Visor de Telas aberto. Pode ser definido como: SIM
(importação de comandos ativada) ou NAO (importação de comandos desativada). Default:
INICIA_COM_IMPORTACAO SIM

7.5.4.9 Acentuação Automática

Determina a acentuação automática de textos em telas. Default:


ACENTUA_TELAS SIM

7.5.4.10 Cursor Mouse Tamanho

Determina o tamanho inicial do cursor do mouse. Pode ser definido como: 0 (Pequeno), 1(Médio)
ou 2(Grande). Default:
CURSOR_MOUSE_TAMANHO 1

174
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.4.11 Cursor Mouse Formato

Determina o formato inicial do cursor do mouse. Pode ser definido como: 0 (Transparente), 1
(Translúcido), 2 (Sombreado) ou 3 (Opaco). Apenas o formato "opaco" é aplicado ao cursor do
mouse de tamanho pequeno. Default:
CURSOR_MOUSE_FORMATO 2

7.5.5 Posicionamento de Diálogos

Possibilita a escolha do posicionamento de diálogos de Controle e de Grupo, configurando os itens


POSICAO_DIALOGOS_CONTROLE e POSICAO_DIALOGOS_GRUPO, que podem assumir os
seguintes valores:
■ CANTOS_DO_VISOR: O diálogo é exibido em um dos cantos do Visor, o mais longe do
cursor do mouse,

■ CANTOS_DO_DISPLAY: O diálogo é exibido em um dos cantos do display, o mais longe do


cursor do mouse,

■ CENTRO_DO_VISOR: O diálogo é exibido no centro do proprio Visor

■ CENTRO_DO_DISPLAY: O diálogo é exibido no centro do display

■ MAIS_PERTO_POSSIVEL_SEM_COBRIR: opção em desenvolvimento

Nas opções “CANTOS_DO_VISOR” e “CANTOS_DO_DISPLAY”, os diálogos são abertos no


canto mais distante do cursor do mouse. Estas configurações foram criadas para evitar a exibição de
diálogos muito distantes do visor em equipamentos com um único display composto por mais de um
monitor. Default :
POSICAO_DIALOGOS_CONTROLE CANTOS_DO_VISOR
POSICAO_DIALOGOS_GRUPO CENTRO_DO_DISPLAY

7.5.6 Indicador de Intertravamento

Determina a configuração de exibição do indicador de intertravamento.

7.5.6.1 Perto de dijuntores

Exibe o indicador de intertravamento perto de dijuntores. Pode assumir os valores SIM ou NÃO.
Default:
INDIC_INTERTRAV_DISJUNTORES SIM

175
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.6.2 Chaves seccionadoras e de distribuição

Exibição do indicador de intertravamento para chaves seccionadoras e de distribuição. Pode ser


configurado como SIM ou NÃO. Default:
INDIC_INTERTRAV_CHAVES SIM

7.5.6.3 Outros Objetos

Configura a exibição do indicador de intertravamento nos demais objetos digitais. Pode assumir
os valores SIM ou NAO. Default:
INDIC_INTERTRAV_OUTROS_DIG SIM

7.5.6.4 Posição dos Indicadores

Estes dois itens definem a posição em que o indicador aparece, e são valores reais variando de -
1.0 a 1.0 para sobrepor objetos. Valores menores que -1.0 ou maiores que 1.0 exibem o indicador
mais afastado dos objetos. São eles: INDIC_INTERTRAV_DX (Distancia horizontal entre o objeto) e
INDIC_INTERTRAV_DY (Distancia vertical entre o objeto). Default :
INDIC_INTERTRAV_DX -0.7
INDIC_INTERTRAV_DY -0.5

7.5.6.5 Tamanho dos Indicadores

Este item configura o tamanho do ícone cadeado indicador de intertravamento em objetos digitais.
Default :
INDIC_INTERTRAV_TAMANHO 1.0

7.5.7 Configuração para Diálogos de Grupo

Os itens abaixo configuram as informações exibidas na barra de título do diálogo de grupo:

7.5.7.1 GRUPO_TITULO_DIALOGO

Exibe informação na barra de título de grupo. Pode ser configurado como: NOME (Exibe o nome
do grupo) ou ID (Exibe o identificador do grupo).
Default :
GRUPO_TITULO_DIALOGO NOME

7.5.7.2 GRUPO_MOSTRA_NOME

Exibe o nome do grupo dentro do diálogo, acima dos componentes. Pode ser configurado como:
SIM (Exibe o nome do grupo) ou NÃO (Nao exibe o nome do grupo). Default:
GRUPO_MOSTRA_NOME NAO

176
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.7.3 GRUPO_MOSTRA_BOTAO_OK

Exibe o botão OK abaixo dos componentes. Pode ser configurado como SIM (Exibe o botão) ou
NÃO (Não exibe o botão). Default:
GRUPO_MOSTRA_BOTAO_OK SIM

7.5.8 Tamanho do Disjuntor

Este item configura o tamanho dos disjuntores na tela. Default :


TAMANHO_DISJUNTOR 0.8

7.5.9 Desenho Seccionadora

Formato das chaves seccionadoras. Pode ser definido como: 0 (Desenho padrão) ou 1 (Desenho
circular). Default:
DESENHO_SECCIONADORA 0

7.5.10 Desenho Chave Distribuidora

Formato das chaves de distribuição. Pode ser definido como: 0 (Desenho padrão) ou 1 (Desenho
de chave fusível). Default:
DESENHO_CHAVE_DISTRIB 0

7.5.11 Desenho Capacitor

Permite definir o formato do capacitor com polaridade. Pode ser definido como 0 (Não polarizado)
ou 1 (Polarizado). Default:
DESENHO_CAPACITOR 1

7.5.12 Anotação Símbolo

Símbolo que indica a presença de uma anotação para um objeto. Pode ser definido como 0 (Ficha
em torno do objeto) ou 1 (Ponteiro acima à esquerda). Default:
ANOTACAO_SIMBOLO 0

7.5.13 Anotação Intertravamento

Seleção inicial de intertravamento no diálogo de anotação. Pode ser definido como NENHUM
(Sem intertravamento) ou PONTO (Intertravamento de controles para o ponto). Default:
ANOTACAO_INTERTRAV PONTO

177
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.14 String Enumeração Invisível

Define a string que não será exibida se for utilizada como opção de enumeração. Default:
STRING_ENUM_INVISIVEL . (ponto)

7.5.15 Mostra Identificador de Ligação Incorreta

Define se os indicadores de ligação incorreta de objetos digitais serão exibidos ou não. Pode ser
definido como SIM (Exibe indicadores de ligação incorreta) ou NÃO (Não exibe indicadores de ligação
incorreta). Default:
MOSTRA_IDENT_LIG_ERR SIM

7.5.16 Identificador de Ligação Errada

Define o símbolo e a cor dos indicadores de ligação incorreta de objetos digitais. O fonte deve ser
definido como FONTE_LIG_ERRADA no arquivo SigFontes.dat. As medidas com ligação incorreta
são exibidas com o próprio texto preenchido com interrogações. Default:
IDENT_LIGACAO_ERRADA ? AMARELO

7.5.17 Configuração de Diálogos de Controle

7.5.17.1 Click

Define que tipo de diálogo será aberto ao clicar sobre um objeto analógico ou digital. Pode ser
definido como SIM (Exibe diálogo de controle) ou NÃO (Exibe diálogo de tempo real.). Default:
CLICK_ABRE_DLG_CONTROLE NAO

7.5.17.2 Time-out

Time-out em segundos dos diálogos de controle. Default:


TIMEOUT_DIALOGO_CONTROLE 15

7.5.17.3 Pedido de Confirmação

Pedido de confirmação nos diálogos de controle. Default:


PEDE_CONFIRMACAO_CONTROLE NAO

7.5.17.4 Formato dos diálogos

Configura o formato dos diálogos de controle. Pode der definido como NORMAL (formato padrão)
ou REDUZIDO (tamanho reduzido). Default:
FORMATO_DIALOGOS_CONTROLE NORMAL

178
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.18 Indicadores de Qualidade

7.5.18.1 Mostra Indicadores de Qualidade

Define se os indicadores de qualidade em geral serão exibidos (SIM) ou não (NÃO). Default:
MOSTRA_INDICADORES_QUALID SIM

7.5.18.2 Mostra Indicadores de Qualidade em Linhas de Transmissão

Define se os indicadores de qualidade de linhas de transmissão serão exibidos (SIM) ou não


(NÃO). Default:
MOSTRA_INDIC_QUALID_EM_LT NAO

7.5.18.3 Distância Linha de Transmissão

Define a distância entre indicadores de qualidade de linhas de transmissão e suas extremidades


correspondentes. Default:
INDIC_QUALID_DISTANCIA_LT 50

7.5.18.4 Descongestionamento

Define o nível de zoom de descongestionamento dos indicadores de qualidade, abaixo do qual


eles deixam de ser exibidos. Default:
INDIC_QUALID_DESCONG_ZOOM 0.5

7.5.18.5 Fonte

Define o nome do fonte, existente em SigFontes.dat, utilizado nos indicadores de qualidade de


objetos digitais. Os indicadores de qualidade de medidas usam o mesmo fonte do texto do objeto.
Default:
INDIC_QUALID_FONTE FONTE_INDIC_QUALID

7.5.19 Estados dos Iindicadores de Qualidade (Símbolo e Cor)

7.5.19.1 Não supervisionado

Default:
INDIC_QUALID_NOSUP n CIANO

7.5.19.2 Manual Local

Default:
INDIC_QUALID_MANUA_LOCAL m OURO

179
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.19.3 Fora de Varredura Local

Default:
INDIC_QUALID_FOVAR_LOCAL d OURO

7.5.19.4 Não atualizado/Inválido Local

Default:
INDIC_QUALID_INVAL_LOCAL x OURO

7.5.19.5 Grandeza Calculada com Restrição

Default:
INDIC_QUALID_RESTR r OURO

7.5.19.6 Manual na Origem

Default:
INDIC_QUALID_MANUA_ORIG m BRANCO

7.5.19.7 Fora de Varredura na Origem

Default:
INDIC_QUALID_FOVAR_ORIG d BRANCO

7.5.19.8 Não atualizado/Inválido na Origem

Default:
INDIC_QUALID_INVAL_ORIG x BRANCO

7.5.19.9 Substituído pela Análise de Redes (Estimado)

Default:
INDIC_QUALID_SUBST e AMARELO

7.5.19.10 Erro Grosseiro de Estimação de Estado

Default:
INDIC_QUALID_ERREE g AMARELO

7.5.19.11 Sinal Invertido

Indica medida com sinal invertido ou digital com estado invertido, feito na cor de entrada manual.
Default:

180
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

INDIC_QUALID_INVERTIDO i COR_MANUA

7.5.20 Iindicadores de Qualidade de Valores Estimados

7.5.20.1 Normal

Estimado normalmente. Default:


INDIC_QUALID_EST_NORM . IGN

7.5.20.2 Erro de Estimação

Indica erro grosseiro de estimação. Default:


INDIC_QUALID_EST_ERREE g VERDE

7.5.20.3 Não Estimado

Indica que o ponto não faz parte do escopo do estimador. Default:


INDIC_QUALID_EST_NAOEST n VERDE

7.5.20.4 Excluído da Estimação

Indica que o ponto foi excluído do processo de estimação. Default:


INDIC_QUALID_EST_EXCL x VERDE

7.5.20.5 Redundância Local

Indica ponto onde a análise de redes identificou redundãncia local. Default:


INDIC_QUALID_EST_RLOC l VERDE

7.5.20.6 Restrição de Estimação

Indica resultado de cálculo com restrição. Default:


INDIC_QUALID_EST_REST r VERDE

7.5.20.7 Estimação Anormal

Indica estimação anormal. Default:


INDIC_QUALID_EST_ANORM a VERDE

7.5.20.8 Estimação Externa

Indica se a medida é do sistema externo. Default:


INDIC_QUALID_EST_EXTERNO e VERDE

181
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.21 Indicadores de Qualidade de Valores Otimizados

7.5.21.1 Normal

Indica que não ocorreu nada de especial com o ponto. Default:


INDIC_QUALID_OTM_NORM . IGN

7.5.21.2 Limite Relaxado

Indica que o limite do ponto foi relaxado. Default:


INDIC_QUALID_OTM_RELAX r ABOBORA

7.5.21.3 Não Otimiuzado

Indica que o ponto não participou do processo de otimização. Default:


INDIC_QUALID_OTM_NAOOT n ABOBORA

7.5.21.4 Limite Final

Indica foi atingido o limite final de otimização. Default:


INDIC_QUALID_OTM_CATIVO l ABOBORA

7.5.21.5 Controle Alterado

Indica que a variável de controle foi alterada durante a otimização. Default:


INDIC_QUALID_OTM_CONTALT c ABOBORA

7.5.22 Linhas de Transmissão

7.5.22.1 Regra de Cores

Define a regra usada para selecionar a cor que indica o carregamento da linha de transmissão,
representada no preenchimento da seta. Pode ser definido como NIVEIS (A seleção de cores
obedece os percentuais dos níveis de carregamento definidos nos itens a seguir) ou LIMITES (A
seleção de cores segue a mesma lógica de violação de limites de pontos analógicos). Default:
LT_REGRA_CORES LIMITES

7.5.22.2 Cor da Linha

Define a cor das linhas do objeto linha de transmissão. Pode ser definido como
MESMA_COR_REGRA (A linha é exibida com a mesma cor da seta, seguindo assim a mesma regra
de seleção de cores definida no item anterior) ou DEFINIDA_EDITOR (A linha é exibida com a cor
definida durante o desenho da tela, normalmente a cor correspondente ao nível de tensão). Default:

182
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

LT_COR_LINHA DEFINIDA_EDITOR

7.5.22.3 Moldura da Seta

Define a cor de desenho da moldura da seta da linha de transmissão. Pode ser definido como
MESMA_COR_LINHA ( A moldura da seta usa a mesma cor da linha, como definido no item anterior)
ou MESMA_COR_SETA (A moldura da seta usa a mesma regra de cores que define a cor de
preenchimento da seta). Deve-se tomar cuidado para evitar combinações de configurações que
possibilitem o desaparecimento da seta em determinadas situações. Default:
LT_MOLDURA_SETA MESMA_COR_SETA

7.5.22.4 Níveis de Carregamento

Define o número de níveis e a cor com os percentuais inicial (inclusive) e final (exclusive) de cada
nível de carregamento das linhas de transmissão em relação ao limite operativo (limite de
advertência).
Exemplo:
NIVEIS_CARGA_LT 4 ; Num. de niveis de carregamento
NIVEL_CARGA_LT_1 IGN 0 50 ; 1º. nivel, de 0% a 49.9%
NIVEL_CARGA_LT_2 VERDE_CLARO 50 75 ;2º. nivel, de 50% a 74.9%
NIVEL_CARGA_LT_3 AMARELO 75 100 ;3º. nivel, de 75% a 99.9%
NIVEL_CARGA_LT_4 VERMELHO 100 99999 ;4º. nivel, a partir de 100%

A cor da seta para determinado nível de carregamento pode ser definida como IGN para ficar
transparente. Pode também ser definida como MESMA_COR_LINHA para usar a mesma cor de
desenho da linha, preferencialmente usado para exibir a seta com a cor do nível de tensão da linha
de transmissão se esta estiver em um nível de carga normal. Só são utilizados se
LT_REGRA_CORES for NIVEIS. Default:
NIVEIS_CARGA_LT 0

7.5.23 Indicação Piscando (Blink) de Alarme Não Reconhecido

7.5.23.1 Medida

Indica uma medida com alarme não reconhecido. Default:


BLINK_ANAREC_MEDIDA SIM

183
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.24 Desenho de Objetos Associados a Pontos Digitais

7.5.24.1 Cor do Estado Normal

Define a cor de objetos associados a pontos digitais quando estiverem no estado normal. Deve
ser definido como SIM (conforme definido no desenho da tela para exibir os objetos em estado
normal com a cor do nível de tensão) ou NÃO (Cor COR_NORM_DIG de SigPaleta.dat (verde)).
Default:
DIGITAL_COR_NORM_IGUAL NAO

7.5.24.2 Transição de Estado

Define a exibição de transição de estado de pontos digitais. Deve ser definido como SIM (Exibe
indicador de transição) ou NÃO (Não exibe indicador de transição.). Default:
DIGITAL_INDICA_TRANSICAO SIM

7.5.24.3 Alarme Inibido

Define a exibição de um indicador de alarme inibido em pontos digitais. Deve ser definido como
INIB (Exibe se alarme estiver inibido) ou HAB (Não exibe indicador de transição). Default:
DIGITAL_INDICA_ALRINIB INIB

7.5.24.4 Auto-reconhecimento

Define a exibição de um indicador de auto-reconhecimento em pontos digitais. Deve ser definido


como HAB (Exibe se estiver habilitado) ou INIB (Exibe se estiver inibido). Default:
DIGITAL_INDICA_AUTOREC

7.5.24.5 Configuração Normal

Define a cor dos objetos digitais. Pode ser definido como SIM (usa configuração de cores definida
em SigComportamento.dat) ou NÃO (usa configuração de cores definida em SigPaleta.dat). Default:
ESCOLHE_CONF_NORM NAO

7.5.25 Cores de Objetos Digitais Independente da Condição


Normal

7.5.25.1 Abertos

Define a cor de objetos digitais abertos. Default:


CONF_NORM_DIG_COR_ABERTO VERDE

184
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.25.2 Fechados

Define a cor de objetos digitais fechados. Default:


CONF_NORM_DIG_COR_FECHADO VERMELHO

7.5.26 Cores de Objetos Digitais Durante a Exibição de


“Configuração Normal”

7.5.26.1 Estado Normal

Define a cor de objetos digitais no estado normal. Default:


CONF_NORM_DIG_COR_NORMAL CINZA

7.5.26.2 Estado Anormal

Define a cor de objetos digitais no estado anormal. Default:


CONF_NORM_DIG_COR_ANORMAL LARANJA

7.5.27 Desenhos nos Nós Elétricos

7.5.27.1 Mostra Seta

Define se a seta indicativa de qual limite (superior ou inferior) está sendo violado aparecerá ou não
no interior do objeto nó elétrico. Deve ser definido como SIM (Mostra a seta) ou NÃO (Não mostra a
seta). Default:
NOH_MOSTRA_SETA NAO

7.5.27.2 Cor na Região Normal

Define a cor do objeto nó elétrico quando estiver no estado normal. Deve ser definido como: SIM
(conforme definido no desenho da tela para exibir os objetos em estado normal com a cor do nível de
tensão) ou NÃO (Cor COR_NORM_ANA de SigPaleta.dat (verde)). Default:
NOH_COR_NORM_IGUAL SIM

7.5.28 Desenho das Medidas

7.5.28.1 Cor do Texto em Alarme Não Reconhecido

Quando uma medida está com alarme não reconhecido, seu fundo é desenhado com a cor da
região operativa e o texto é desenhado com a cor definida neste item. Default:
MEDIDA_ANREC_COR_TEXTO COR_FUNDO_TELA

185
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.28.2 Cor na Região Normal

Define a cor das medidas quando estiverem no estado normal. Deve ser definido como SIM
(conforme definido no desenho da tela para exibir as medidas em estado normal com a cor do nível
de tensão) ou NÃO (Cor COR_NORM_ANA de SigPaleta.dat (verde)). Default:
MEDIDA_COR_NORM_IGUAL NAO

7.5.29 Desenho de Objetos com Entrada Manual

7.5.29.1 Entrada Manual fora do Limite de Escala

Define permissão para entrada manual fora dos limites de escala. Deve ser definido como SIM
(Permite) ou NÃO (Não permite). Default:
ENTR_FORA_LIM_ESCALA SIM

7.5.29.2 Objetos com Cor do Status

Define cores de objetos com flags de status (inval, nosup, fovar, etc). Deve ser definido como SIM
(Cor correspondente ao status) ou NÃO (Cor da lógica do objeto (estados dig ou regiões ana)).
Default:
OBJS_USAM_CORES_STATUS SIM

7.5.29.3 Objetos usam Cor de Entrada Manual

Define se os objetos ligados a pontos analógicos ou digitais que estiverem com entrada manual
representarão esta situação com a cor de entrada manual ou deixarão isto a cargo de indicadores de
qualidade, mantendo sua cor de estado ou região operativa. Deve ser definido como SIM (Cor
COR_MANUA de SigPaleta.dat) ou NÃO (Cor da lógica do objeto). Default:
OBJS_USAM_COR_MANUAL SIM

7.5.30 Flag "Não Entrável"

7.5.30.1 Analógicos Obedecem

Define se os objetos analógicos obedecem suas configurações individuais de permissão de


entrada manual. Deve ser definido como SIM (Permite entrada manual apenas se o objeto for
configurado para isto durante o desenho da tela) ou NÃO (Permite entrada manual para todos os
objetos analógicos, independente de configuração individual). Default:
ANA_OBEDECE_NAO_ENTRAVEL SIM

186
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.30.2 Digitais Obedecem

Define se os objetos digitais obedecem suas configurações individuais de permissão de entrada


manual. Deve ser definido como SIM (Permite entrada manual apenas se o objeto for configurado
para isto durante o desenho da tela) ou NÃO (Permite entrada manual para todos os objetos digitais,
independente de configuração individual). Default:
DIG_OBEDECE_NAO_ENTRAVEL SIM

7.5.31 Inversão de Estado de Pontos Digitais

Permite a exibição de opção para inverter o estado no diálogo de pontos digitais. Pode ser
configurado como: SIM (Exibe a opção no diálogo; fica inibida se o usuário não tiver privilegio para
esta ação) ou NÃO (Não exibe a opção no diálogo). Default:
INVERSAO_ESTADO_DIG SIM

7.5.32 Títulos

7.5.32.1 Limite de Advertência

Define o título de limites de advertência usado em diversos diálogos. No CNOS é usado o termo
"Limite Operativo". Default:
TITULO_LIMITE_ADV Advertência

7.5.32.2 Limite de Urgência

Define o título de limites de urgência usado em diversos diálogos. No CNOS é usado o termo
"Limite Físico". Default:
TITULO_LIMITE_URG Urgência

7.5.33 Lock na Entrada de Dados

7.5.33.1 Lock no Início

Define em que momento a base de dados será bloqueada durante uma entrada de dados
genérica. Deve ser definido como SIM (A base de dados será bloqueada ao iniciar uma entrada de
dados genérica para evitar outra entrada de dados nos mesmos pontos da tela por parte de outro
Visor de Telas) ou NÃO (A base de dados será bloqueada apenas ao confirmar uma entrada de
dados genérica, limitando o tempo em que o bloqueio fica ativo ao mínimo necessário). Pode ser
redefinido na configuração de cada tela. Default:
LOCK_INICIO_ENTRADA_DE_DADOS SIM

187
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.33.2 Unlock no Final

Define se a base de dados será desbloqueada após confirmar uma operação de entrada de dados
genérica. Deve ser definido como SIM (A base de dados será desbloqueada) ou NÃO (A base de
dados não será desbloqueada, deixando isto a cargo de alguma aplicação do cliente que poderá
validar os dados entrados antes de liberá-los). Pode ser redefinido na configuração de cada tela.
Default:
UNLOCK_FINAL_ENTRADA_DE_DADOS SIM

7.5.33.3 Time-out

Configura o tempo para cancelamento automático de entrada de dados após um período de


inatividade em telas configuradas com “Lock ao iniciar”. Com o valor ZERO configura ausência de
time-out. Default:
TIMEOUT_ENTRADA_DADOS 300

7.5.33.4 Beep

Habilita sinal sonoro durante a entrada de dados. Deve ser definido como: SIM (Habilita) ou NAO
(Inibe). Default:
BEEP_CLICK_ENTRAR_DADOS NAO

7.5.34 Entrada Grupada

7.5.34.1 Cor da Seleção

Define a cor usada para representar objetos selecionados para entrada grupada. Default:
SELECAO_COR OURO

7.5.34.2 Espessura da Seleção

Define a espessura da moldura usada para representar objetos selecionados para entrada
grupada. Default:
SELECAO_ESPESSURA 16

7.5.34.3 Zoom

Define o niverl de zoom. Default:


ZOOM_AO_DESTACAR 2.0

188
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.34.4 Título dos Pontos

Define o título de cada objeto na primeira coluna da matriz do diálogo de entrada grupada. Pode
ser definido como 0 (Nome do objeto definido no desenho da tela), 1 ( Chave da consulta SQL) ou 2
(Descrição do ponto - ainda não implementado). Default:
ENTRADA_GRUPADA_TITULO 0

7.5.35 Parâmetros do Visor de Acessos

7.5.35.1 Tempo Limite para Ativação de Programas

Configura em segundos o tempo limite para ativação dos programas chamados pelo Visor de
Acesso. Default:
TIMEOUT_ATIVAÇAO_PROGS 20

7.5.35.2 Mantém Programas no Logout

Default:
MANTEM_PRGS_NO_LOGOUT NAO

7.5.35.3 Mantém Base no Encerramento

Default:
MANTEM_BASE_NO_ENCERRAMENTO SIM

7.5.36 Visor de Alarmes

7.5.36.1 Reconhecer Lista

Inclui comando no menu Ação para reconhecer toda a lista sem precisar selecioná-la. Default:
VISOR_ALARME_RECONHECER_LISTA SIM

7.5.36.2 Eliminar Lista

Inclui comando no menu Ação para eliminar toda a lista sem precisar selecioná-la. Default:
VISOR_ALARME_ELIMINAR_LISTA SIM

7.5.36.3 Log do Comando Silenciar Alarme

Registra em arquivo de log se o alarme foi momentaneamente silenciado. Default:


GERA_LOG_ALR_SILENCIADO SIM

189
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.5.36.4 Blink

Habilita a piscagem de alarmes não reconhecidos. Default:


VISOR_ALARME_PERMITE_BLINK SIM

7.5.36.5 Severidade

Severidade a partir da qual é habilitada a piscagem de alarmes. Pode ser configurado como:
advertencia, urgencia, fatal e panic. Default:
VISOR_ALARME_SEVERIDADE_BLINK urgencia

7.5.36.6 Data

Habilita a exibição de data em cada alarme. Default:


VISOR_ALARME_MOSTRA_DATA SIM

7.5.36.7 Lista de Macro Alarmes Congelada

Default:
COR_MACRO_LISTA_CONGELADA black

Exemplo de um arquivo SigComportamento.dat com todas as configurações:


;===============================================================================
; Base: demo_ems
; Ultima atualizacao: 28/out/2009
;===============================================================================
;
;_______________________________________________________________________________
;
; Logotipo do Cliente, a ser exibido na barra de ferramentas do Visor de Telas
;
;LOGOTIPO_CLIENTE $IHM/LogoCliente.jpg
;TIP_LOGO_CLIENTE Nome da Companhia\nCliente
;
;_______________________________________________________________________________
;
; Geometria do Visor de Telas
;
VISOR_TAMANHO 1015x670 ; Tamanho do visor em pixels (largura x altura)
;VISOR_TAMANHO FULLxFULL ; Tamanho do visor em pixels (largura x altura)
; Largura e/ou altura podem ser substituidos por
; FULL : largura/altura igual a da tela
; HALF : largura/altura igual a metade da tela
; THIRD : largura/altura igual a 1/3 da tela
; QUARTER: largura/altura igual a 1/4 da tela
; EIGHTH : largura/altura igual a 1/8 da tela
;

190
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

VISOR_POSICAO_X RIGHT ; LEFT : posiciona `a esquerda do monitor


; CENTER: centraliza horizontalmente no monitor
; RIGHT : posiciona `a direita do monitor
; num. : posicao da lateral esquerda, em pixels
;
VISOR_POSICAO_Y TOP ; TOP : posiciona no topo do monitor
; CENTER: centraliza verticalmente no monitor
; BOTTOM: posiciona na base do monitor
; num. : posicao do topo do visor, em pixels
;_______________________________________________________________________________
;
; Configuracao basica
;
COMPORTAMENTO_VERSAO NOVO ; ANTIGO/NOVO (depois trocar pela versao)
OCULTA_BARRA_DE_MENU NAO ; Oculta a barra de menus,
; acrescentando `a toolbar um botao para acessa-los
EXIBIR_NOME_USUARIO SIM ; Exibe o nome do usuario logado (SIM/NAO)
EXIBIR_DATA SIM ; Exibe a data (SIM/NAO)
EXIBIR_ERROS_LIGACAO NAO ; Exibicao do dialogo com relacao de
; objetos com erros de ligacao (SIM/NAO)
ENQUADRAR_TELAS_AO_ABRIR NAO ; Modo de enquadramento automatico
; de telas ao serem abertas (SIM/NAO)
INICIA_COM_IMPORTACAO SIM ; Ativa importacao de comandos no
; ultimo Visor de Telas aberto (SIM/NAO)
ACENTUA_TELAS SIM ; Acentuação automática de textos em telas
CURSOR_MOUSE_TAMANHO 1 ; Tamanho do cursor do mouse
; 0: Pequeno (apenas formato opaco)
; 1: Medio
; 2: Grande
CURSOR_MOUSE_FORMATO 2 ; Formato do cursor do mouse
; 0: Transparente
; 1: Translucido
; 2: Sombreado
; 3: Opaco
;_______________________________________________________________________________
;
; Posicionamento de dialogos
; Valores possiveis:
; CANTOS_DO_VISOR : Em um dos cantos do Visor, o mais longe do cursor do mouse
; CANTOS_DO_DISPLAY: Em um dos cantos do display, o mais longe do cursor do mouse
; CENTRO_DO_VISOR : No centro do proprio Visor
; CENTRO_DO_DISPLAY: No centro do display
; MAIS_PERTO_POSSIVEL_SEM_COBRIR: (futuro)
;
POSICAO_DIALOGOS_CONTROLE CANTOS_DO_VISOR ; Posicao onde serao abertos os dialogos de
controle
POSICAO_DIALOGOS_GRUPO CENTRO_DO_VISOR ; Posicao onde serao abertos os dialogos de grupo
;_______________________________________________________________________________
;
; Indicador de Intertravamento
;

191
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

INDIC_INTERTRAV_DISJUNTORES SIM ; Exibe indicador de intertravamento em disjuntores


INDIC_INTERTRAV_CHAVES SIM ; Exibe indicador de intertravamento em chaves
INDIC_INTERTRAV_OUTROS_DIG SIM ; Exibe indicador de intertravamento em outros digitais
INDIC_INTERTRAV_DX -0.7 ; Distancia horizontal entre o objeto
; e o indicador de intertravamento
INDIC_INTERTRAV_DY -0.5 ; Distancia vertical entre o objeto
; e o indicador de intertravamento
INDIC_INTERTRAV_TAMANHO 1.0 ; Fator de mudança do tamanho de indicador de
intertravamento
;_______________________________________________________________________________
;
GRUPO_TITULO_DIALOGO NOME ; Exibe informacao na barra de titulo de grupo
; NOME: Nome do grupo
; ID: Identificador do grupo
GRUPO_MOSTRA_NOME NAO ; Exibe o nome do grupo acima dos componentes
; SIM: Exibe o nome do grupo
; NAO: Nao exibe o nome do grupo
GRUPO_MOSTRA_BOTAO_OK SIM ; Exibe o botao OK abaixo dos componentes
; SIM: Exibe o botao
; NAO: Nao exibe o botao
;_______________________________________________________________________________
;
TAMANHO_DISJUNTOR 0.8 ; Fator de escala do tamanho dos disjuntores:
; default: 0.8
; antigo: 0.5
DESENHO_SECCIONADORA 0 ; Formato das chaves seccionadoras
; 0: Desenho padrao
; 1: Desenho circular
DESENHO_CHAVE_DISTRIB 0 ; Formato das chaves de distribuicao
; 0: Desenho padrao
; 1: Desenho de chave fusivel
; 2: Desenho antigo
; 3: Desenho sem destaque de terminais
DESENHO_CAPACITOR 1 ; Formato dos capacitores
; 0: Nao polarizado
; 1: Polarizado
;_______________________________________________________________________________
;
ANOTACAO_SIMBOLO 0 ; Simbolo que indica a presenca de uma
; anotacao para um objeto
; 0: Ficha em torno do objeto
; 1: Ponteiro acima `a esquerda
ANOTACAO_INTERTRAV PONTO ; Seleção inicial de intertravamento no diálogo de
anotações:
; NENHUM : Sem intertravamento
; PONTO : Intertravamento de controles para o ponto
;_______________________________________________________________________________
;
; String que nao aparece em enumeracoes (IGN desativa esta opcao)
;
STRING_ENUM_INVISIVEL . ; Ponto

192
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

;_______________________________________________________________________________
;
; Identificador de objetos com ligacao incorreta
;
MOSTRA_IDENT_LIG_ERR SIM ; Exibe os indicadores de ligacao
; incorreta (SIM/NAO)
IDENT_LIGACAO_ERRADA ? AMARELO ; Simbolo e cor do identificador
; de ligacao incorreta
;_______________________________________________________________________________
;
; Configuracao de dialogos de controle
;
CLICK_ABRE_DLG_CONTROLE NAO ; Define que tipo de dialogo sera' aberto
; ao clicar sobre um objeto analogico ou digital
; SIM: Dialogo de controle
; NAO: Dialogo de tempo-real
TIMEOUT_DIALOGO_CONTROLE 20 ; Timeout em segundos dos dialogos de controle
PEDE_CONFIRMACAO_CONTROLE SIM ; Pedido de confirmacao nos dialogos de controle
CONFIRMA_CONTROLE_INVERTIDO SIM ; Pedido de confirmacao adicional de controle invertido
FORMATO_DIALOGOS_CONTROLE NORMAL ; Formato dos diálogos de controle:
; NORMAL - Formato padrao
; REDUZIDO - Tamanho reduzido
;_______________________________________________________________________________
;
; Indicadores de Qualidade
;
MOSTRA_INDICADORES_QUALID SIM
MOSTRA_INDIC_QUALID_EM_LT NAO
INDIC_QUALID_DISTANCIA_LT 50 ; Distancia entre indicadores de qualidade
; e as extremidades das Linhas de Transmissao
INDIC_QUALID_DESCONG_ZOOM 0.5
INDIC_QUALID_FONTE FONTE_INDIC_QUALID ; Fonte definida em SigFontes.dat
;
; Estados dos Indicadores de Qualidade (simbolo e cor)
;
INDIC_QUALID_NOSUP n CIANO ; Nao supervisionado
INDIC_QUALID_MANUA_LOCAL m OURO ; Manual local
INDIC_QUALID_FOVAR_LOCAL d OURO ; Fora de varredura local
INDIC_QUALID_INVAL_LOCAL x OURO ; Nao atualizado/invalido local
INDIC_QUALID_RESTR r OURO ; Grandeza calculada com restricao
INDIC_QUALID_MANUA_ORIG m BRANCO ; Manual na origem
INDIC_QUALID_FOVAR_ORIG d BRANCO ; Fora de varredura na origem
INDIC_QUALID_INVAL_ORIG x BRANCO ; Nao atualizado/invalido na origem
INDIC_QUALID_SUBST e AMARELO ; Substituido pelo valor estimado
INDIC_QUALID_ERREE g AMARELO ; Erro grosseiro de estimacao do estado
INDIC_QUALID_INVERTIDO i COR_MANUA ; Sinal analogico ou estado digital invertido
;_______________________________________________________________________________
;
; Indicadores de qualidade de valores estimados
;
INDIC_QUALID_EST_NORM . IGN ; Estimado normalmente

193
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

INDIC_QUALID_EST_ERREE g VERDE ; Erro grosseiro de estimacao


INDIC_QUALID_EST_NAOEST n VERDE ; Nao faz parte do escopo do estimador
INDIC_QUALID_EST_EXCL x VERDE ; Excluido do processo de estimacao
INDIC_QUALID_EST_RLOC l VERDE ; Redundancia local
INDIC_QUALID_EST_REST r VERDE ; Resultado de calculo com restricao
INDIC_QUALID_EST_ANORM a VERDE ; Estimacao anormal
INDIC_QUALID_EST_EXTERNO e VERDE ; Ponto do sistema externo
;_______________________________________________________________________________
;
; Indicadores de qualidade de valores otimizados
;
INDIC_QUALID_OTM_NORM . IGN ; Nao ocorreu nada de especial com o ponto
INDIC_QUALID_OTM_RELAX r ABOBORA ; O limite do ponto foi relaxado
INDIC_QUALID_OTM_NAOOT n ABOBORA ; Não participou do processo de otimização
INDIC_QUALID_OTM_CATIVO l ABOBORA ; Atingiu o limite ao final da otimização
INDIC_QUALID_OTM_CONTALT c ABOBORA ; Variável de controle
; alterada durante otimização
;_______________________________________________________________________________
;
; Comportamento das Linhas de Transmissao
;
LT_REGRA_CORES LIMITES ; ( NIVEIS / LIMITES )
LT_COR_LINHA DEFINIDA_EDITOR ; ( MESMA_COR_REGRA / DEFINIDA_EDITOR )
LT_MOLDURA_SETA MESMA_COR_SETA ; ( MESMA_COR_LINHA / MESMA_COR_SETA )
;
; (se LT_REGRA_CORES = NIVEIS e LT_MOLDURA_SETA = MESMA_COR_SETA,
; algumas setas podem sumir devido a combinacao de cores)
;
; Niveis de Carregamento das Linhas de Transmissao
; em relacao ao Limite Operativo (Limite de Advertencia)
; (so' e' utilizado se LT_REGRA_CORES for NIVEIS)
; (cor, nivel inicial (inclusive) e nivel final (exclusive))
; (uma cor de seta pode ser definida como MESMA_COR_LINHA)
;
NIVEIS_CARGA_LT 4 ; Num. de niveis de carregamento
NIVEL_CARGA_LT_1 IGN 0 2 ; 1o. nivel, de 0% a 1.9%
NIVEL_CARGA_LT_2 VERDE_CLARO 2 75 ; 2o. nivel, de 2% a 74.9%
NIVEL_CARGA_LT_3 AMARELO 75 100 ; 3o. nivel, de 75% a 99.9%
NIVEL_CARGA_LT_4 VERMELHO 100 99999 ; 4o. nivel, a partir de 100%
;_______________________________________________________________________________
;
; Indicacao piscando (blink) de alarme nao reconhecido
;
BLINK_ANREC_MEDIDA SIM ; Medida com alarme nao reconhecido
;_______________________________________________________________________________
;
; Desenho de objetos associados a pontos digitais
;
DIGITAL_COR_NORM_IGUAL NAO ; Cor de objetos associados a pontos digitais
; que estiverem no estado Normal:
; SIM: Como definido no SigDraw

194
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

; NAO: COR_NORM_DIG
DIGITAL_INDICA_TRANSICAO SIM ; Exibicao de transicao de estado
; de pontos digitais
; SIM: Exibe indicador de transicao
; NAO: Nao exibe indicador de transicao
DIGITAL_INDICA_ALRINIB INIB ; Exibicao de indicador de alarme inibido
; em pontos digitais:
; INIB: Exibe se alarme estiver inibido
; HAB: Exibe se alarme estiver habilitado
DIGITAL_INDICA_AUTOREC HAB ; Exibicao de indicador de auto-reconhecimento
; de alarmes em pontos digitais:
; HAB: Exibe se estiver habilitado
; INIB: Exibe se estiver inibido
;_______________________________________________________________________________
;
;
ESCOLHE_CONF_NORM SIM
;
; Cores de objetos digitais, independente da condicao normal
;
CONF_NORM_DIG_COR_ABERTO COR_CONF_NORM_ABERTO ; Cor de objetos digitais abertos
CONF_NORM_DIG_COR_FECHADO COR_CONF_NORM_FECHADO ; Cor de objetos digitais fechados
;
; Cores de objetos digitais durante a exibicao de "Configuracao Normal"
;
CONF_NORM_DIG_COR_NORMAL COR_CONF_NORM ; Cor de objetos digitais no estado normal
CONF_NORM_DIG_COR_ANORMAL COR_CONF_ANORM ; Cor de objetos digitais no estado anormal
;_______________________________________________________________________________
;
; Desenho dos Nos Eletricos
;
NOH_MOSTRA_SETA NAO ; Seta de tendencia no interior do No (SIM/NAO)
NOH_COR_NORM_IGUAL SIM ; Cor dos Nos na regiao Normal:
; SIM: Como definido no SigDraw
; NAO: COR_NORM_ANA
;_______________________________________________________________________________
;
; Desenho das Medidas
;
MEDIDA_ANREC_COR_TEXTO COR_FUNDO_TELA ; Cor de texto de medidas
; com alarme nao reconhecido
MEDIDA_COR_NORM_IGUAL NAO ; Cor das Medidas na regiao Normal:
; SIM: Como definido no SigDraw
; NAO: COR_NORM_ANA
;_______________________________________________________________________________
;
; Desenho de objetos com entrada manual
;
ENTR_MAN_FORA_LIM_ESCALA SIM ; Permissao para entrada manual
; fora dos limites de escala
; SIM: Permite

195
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

; NAO: Nao permite


OBJS_USAM_CORES_STATUS SIM ; Cores de objetos com flags de status
; (inval, nosup, fovar, etc.)
; SIM: Cor correspondente ao status
; NAO: Cor da logica do objeto
; (estados dig ou regioes ana)
OBJS_USAM_COR_MANUAL SIM ; Cor de objetos com entrada manual:
; SIM: COR_MANUA
; NAO: Cor da logica do objeto
;_______________________________________________________________________________
;
; Permissao de entrada manual
;
ANA_OBEDECE_NAO_ENTRAVEL NAO ; Objetos analogicos obedecem `a permissao
; individual de entrada manual
DIG_OBEDECE_NAO_ENTRAVEL NAO ; Objetos digitais obedecem `a permissao
; individual de entrada manual
;_______________________________________________________________________________
;
; Inversao de estado de pontos digitais
;
INVERSAO_ESTADO_DIG SIM ; Exibicao de opcao para inverter estado no
; dialogo de pontos digitais
; SIM: Exibe a opcao no dialogo; fica inibida
; se o usuario nao tiver privilegio para
; a acao ACAO_InverterEstadoDigitais na
; licenca da tela
; NAO: Nao exibe a opcao no dialogo
;_______________________________________________________________________________
;
; Configuracao do dialogo de pontos analogicos
;
TITULO_LIMITE_ADV Advertência ; Titulos em dialogos
TITULO_LIMITE_URG Urgência

;TITULO_LIMITE_ADV Operativo ; Titulos usados no CNOS


;TITULO_LIMITE_URG Físico
;_______________________________________________________________________________
;
; Comportamento para Entrada de Dados
;
LOCK_INICIO_ENTRADA_DE_DADOS SIM
UNLOCK_FINAL_ENTRADA_DE_DADOS SIM
;
TIMEOUT_ENTRADA_DADOS 120
;
BEEP_CLICK_ENTRAR_DADO NAO
;_______________________________________________________________________________
;
; Entrada grupada, generica ou de tempo-real
;

196
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

; Selecao de objetos
;
SELECAO_COR OURO
SELECAO_ESPESSURA 16
ZOOM_AO_DESTACAR 2.0
;
; Titulo de cada objeto na primeira coluna da matriz do dialogo
;
ENTRADA_GRUPADA_TITULO 0 ; 0 = Nome do objeto no arquivo de tela
; 1 = Chave da consulta SQL
; 2 = Descricao do ponto
;_______________________________________________________________________________
;
; Parametros do Visor de Acesso
;
TIMEOUT_ATIVACAO_PROGS 20 ; Tempo limite (segundos) de ativacao de programas

MANTEM_PRGS_NO_LOGOUT NAO
MANTEM_BASE_NO_ENCERRAMENTO SIM
;
;Abaixo temos os parametros inseguros
;MANTEM_PRGS_NO_LOGOUT SIM
;MANTEM_BASE_NO_ENCERRAMENTO NAO
;_______________________________________________________________________________
;
; Parametros do Visor de Alarmes
;
VISOR_ALARME_RECONHECER_LISTA SIM ; Inclui comando no menu Acao
; para reconhecer toda a lista
; sem precisar seleciona-la

VISOR_ALARME_ELIMINAR_LISTA SIM ; Inclui comando no menu Acao


; para eliminar toda a lista
; sem precisar seleciona-la

VISOR_ALARME_PERMITE_BLINK SIM ; Habilita piscagem


; de alarmes nao reconhecidos

VISOR_ALARME_SEVERIDADE_BLINK urgencia ; Menor severidade exibida piscando


; (nula / normal / advertencia /
; urgencia / fatal / panic )

VISOR_ALARME_MOSTRA_DATA SIM ; Exibicao da data em cada alarme

;COR_MACRO_LISTA_CONGELADA black ; Opcao nao implementada

VISOR_ALARME_TAMANHO_FONTE PEQUENO ; Define tamanho de fonte


;VISOR_ALARME_TAMANHO_FONTE GRANDE ; Define tamanho de fonte
; (GRANDE / PEQUENO)

VISOR_ALARME_INDICA_SOM_POR_LISTA SIM ; Exibicao de indicador de som nos

197
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

; botoes de macro-alarme

VISOR_ALARME_MAX_MAPS_POR_LINHA 16 ; Num maximo de botoes de macro-alarme


; por linha

VISOR_ALARME_MOSTRA_STATUS_DA_BASE SIM ; Exibicao de status da base na linha de menu

;_______________________________________________________________________________
;
; Parametros do Visor de Logs
;
;VISOR_LOG_TAMANHO_FONTE GRANDE ; Define tamanho de fonte grande
VISOR_LOG_TAMANHO_FONTE PEQUENO ; Define tamanho de fonte pequeno
;_______________________________________________________________________________

7.6 Displays
A interface gráfica do SAGE permite que suas aplicações sejam processadas em uma máquina e
apresentadas em outras. Assim, quando o usuário se prepara para lançar uma aplicação gráfica
(Visor de Telas, Editor, Visor de Tendências, Visor de Alarmes etc) a interface gráfica oferece-lhe a
alternativa de selecionar o vídeo em que ela será apresentada. Vídeos não constantes da lista de
alternativas podem ser definidos em um campo específico no Visor de Acesso.

7.6.1 Arquivo de Displays

Este arquivo contém a lista utilizada pelo Visor de Acesso para selecionar o vídeo onde as
aplicações serão apresentadas. O Visor de Acesso trabalha com duas listas de vídeos: os vídeos
locais, que aparecem na opção Destino-Local do Visor de Acesso, e os vídeos remotos, que
aparecem na opção Destino-Remoto. A lista de vídeos locais apresentada depende da máquina
onde o Visor de Acesso é ativado, enquanto a lista de vídeos remotos é comum a todas as máquinas.
A lista é lida do arquivo ListaDisplays.dat, armazenado no diretório indicado pelo nome lógico
$SIG_CONFIG. Cada linha da lista tem o seguinte formato:
nome_do_host nome_interno_do_video nome_externo_do_video

O campo nome_do_host indica o nome de uma máquina da rede (ex: maquina_1) onde o Visor
de Acesso pode ser ativado; o campo nome_interno_do_video indica o nome usado pelos
servidores X Window para designar um vídeo; o campo nome_externo_do_video indica o nome a
ser apresentado no Visor de Acesso. Apenas o último campo pode conter espaços em branco.
O vídeo pode ou não estar ligado à máquina onde o Visor de Acesso foi ativado, como no seguinte
exemplo:
maquina_1 maquina_1:0.0 Video da Maquina 1
maquina_1 maquina_2:0.0 Video da Maquina 2
maquina_2 maquina_2:0.0 Video da Maquina 2

De acordo com este exemplo, os usuários que utilizam o Visor de Acesso ativado na maquina_1
têm acesso aos vídeos maquina_1:0.0 e maquina_2:0.0, que serão apresentados como os nomes

198
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

“Video da Maquina 1” e “Video da Maquina 2” dentro da opção Destino-Local do Visor de Acesso.


Já os que utilizam o Visor de Acesso ativado na maquina_2 têm acesso apenas ao vídeo
maquina_2:0.0 na opção Destino-Local.
Se o campo nome_do_host é igual a “localhost”, isto indica que o vídeo indicado aparecerá na
opção Destino-Remoto do Visor de Acesso e será acessível a partir de qualquer máquina:
localhost maquina_10:0.0 Video da Maquina 10
localhost maquina_11:0.0 Video Esquerdo da Maquina 11
localhost maquina_11:0.1 Video Direito da Maquina 11

Assim, os vídeos indicados na lista acima serão acessíveis na opção Destino-Remoto


independentemente da máquina onde o Visor de Acesso estiver ativado.
A primeira linha do arquivo possui um formato fixo, mostrado a seguir, e que não deve ser
alterado:
## Arquivo de displays

Linhas de comentários podem ser criadas adicionando “- -“ nas colunas 1 e 2, como mostrado a
seguir:
-- Atenção: Não mexer na primeira linha!

O exemplo abaixo mostra a configuração dos vídeos em uma rede de média complexidade:
## Arquivo de displays

-- Atenção: Não mexer na primeira linha!


-- Linhas com começo '--' representam comentários

-- O formato é definido por três colunas:


-- Coluna 1: se o valor for igual a $HOST a linha será considerada
-- Coluna 2: nome do display segundo o servidor X
-- Coluna 3: nome simbólico que aparecerá no Visor de Acesso

-- OBS.: So a última coluna pode ter espaços entre as palavras!

-- Videos locais da maquina grajau


grajau grajau:0.0 Video da grajau

-- Videos locais da maquina ivinhema


ivinhema ivinhema:0.0 Vídeo esquerdo
ivinhema ivinhema:0.1 Vídeo direito

-- Videos locais da maquina itauba


--(note que o video da maquina trairi e’ considerado local)
itauba itauba:0.0 Vídeo esquerdo

199
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

itauba itauba:0.1 Vídeo central


itauba trairi:0.0 Vídeo direito

-- Videos locais da maquina camaqua


camaqua amambai:0.0 Vídeo da amambai

-- Videos locais da maquina trombetas


trombetas trombetas:0.0 Vídeo da trombetas
trombetas cuiaba:0.0 Vídeo da cuiaba

-- Gerais (constam da lista de videos remotos em todas as maquinas)

localhost camaqua:0.0 Vídeo da camaqua


localhost jurumim:0.0 Vídeo da jurumim
localhost paracatu:0.0 Vídeo da paracatu
localhost timbo:0.0 Vídeo da timbo
localhost cuiaba:0.0 Vídeo da cuiaba
localhost itauba:0.0 Vídeo esquerdo da itauba
localhost itauba:0.1 Vídeo central da itauba
localhost itauba:0.2 Vídeo direito da itauba
localhost tarupuru:0.0 Vídeo da tarupuru

7.6.2 Configurando o Arquivo de Displays

Recomenda-se que o arquivo de Displays contenha as identificações de todos os vídeos em que a


interface do SAGE poderá ser apresentada. Isto evitará que o usuário precise digitar as
identificações dos vídeos usando o recurso de especificação avançada de vídeos disponível no Visor
de Acesso.
O uso de nomes de fácil interpretação para as identificações externas dos vídeos auxiliará o
operador durante o uso. A definição dos vídeos que estarão disponíveis na lista de vídeos remotos é
uma outra questão a ser considerada.

7.7 Telas
Os principais conceitos relacionados às telas a serem discutidos neste módulo são os de
Camadas, Grupos de Descongestionamento, Filtros e Sinônimos.
Esses elementos são criados durante a edição de telas e devem ser objeto de um planejamento
cuidadoso para que seu amplo potencial possa ser explorado adequadamente.

200
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

7.7.1 Camadas

As camadas referem-se simplesmente à ordem em que os objetos são desenhados nas telas.
Servem para controlar a sobreposição de objetos. Cada objeto de uma tela pertence
necessariamente a uma e apenas uma camada.
A posição relativa das camadas (isto é, a ordem em que são desenhadas) é definida durante a
edição. Os objetos das camadas “inferiores” podem eventualmente ser total ou parcialmente
obscurecidos por objetos das camadas “superiores”. Assim, objetos que não devam ser obscurecidos
deverão ser associados às camadas superiores. Objetos em uma mesma camada podem ser
desenhados em qualquer ordem.
Exemplo:
Camada_0 -objetos de fundo, como por exemplo contornos geográficos
Camada_1 - linhas de transmissão e similares
Camada_2 - nós elétricos e similares
Camada_3 - títulos
Camada_4 - valores medidos

7.7.2 Grupos de Descongestionamento

Os grupos de descongestionamento (decluttering em Inglês) têm importante função no controle da


“legibilidade” das telas. Em geral é conveniente eliminar das telas as informações que, devido à
variação do nível de zoom, tornam-se ilegíveis ou irrelevantes. Isto tipicamente é usado para retirar
automaticamente das telas textos ou outros elementos quando o nível de zoom decresce. O uso
adequado deste recurso permite também a substituição de objetos de um tipo por similares mais
detalhados quando o nível de zoom aumenta, e vice-versa.
Na maioria dos casos, o uso de alguns poucos grupos de descongestionamento já é suficiente
para garantir o controle adequado da legibilidade.
Exemplo:

Nome do Grupo Zoom Mínimo Zoom Máximo


Grupo1 0.4 5.0
Grupo2 0.1 3.0
Grupo3 3.1 5.0

No exemplo, os objetos do Grupo1 estarão visíveis enquanto o nível de zoom estiver entre 0.4 e
5.0, os do Grupo2 enquanto o nível estiver entre 0.1 e 3.0 e os do Grupo3 entre 3.1 e 5.0.
Os objetos que não estiverem associados a nenhum grupo estarão sempre visíveis.

7.7.3 Filtros

Os filtros permitem a visualização/ocultação de objetos das telas. Filtros são nomes quaisquer
com significado para o operador: nomes de empresas, áreas geográficas, níveis de tensão, classes
de equipamentos, etc. Os filtros podem ser combinados para permitir a visualização ou ocultação de

201
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

grupos de equipamentos. Por exemplo, um usuário poderia escolher visualizar apenas os objetos
que possuíssem os filtros “138kV” e “Área_Leste”, ou retirar da tela qualquer objeto que possuísse o
filtro “Empresa_A”.
O uso de filtros é um recurso que proporciona grande flexibilidade para o usuário. Para que o seu
potencial seja adequadamente utilizado é necessário um cuidadoso projeto.

7.7.4 Sinônimos

Sinônimos são arquivos associados a uma tela já existente, armazenando características


especiais como o nome do arquivo da tela, nível de zoom, filtros ativos, etc.
Durante a utilização de uma tela no Visor de Telas o usuário pode alterar o nível de zoom, os
filtros, a posição, etc. Ao atingir uma situação de visualização que considerar especialmente útil (por
exemplo, com a tela enquadrando uma determinada região de interesse e com alguns filtros ativados)
o usuário poderá criar um sinônimo. Assim, toda vez que o usuário selecionar o sinônimo (no
diálogo de seleção de telas) o Visor de Telas apresentará a tela no aspecto (nível de zoom, filtros,
posição, etc) que possuía quando da criação do sinônimo.
Os sinônimos são pequenos arquivos armazenados nos mesmos diretórios onde estão as telas e
que fazem referência aos arquivos de telas que os originaram. Eles não armazenam cópias dos
dados das telas. Assim, para alterar uma tela que possua vários sinônimos bastará editar o arquivo
original - os sinônimos serão automaticamente atualizados.
Os sinônimos também podem ser criados durante a edição de telas. Nesse caso, podem ser
definidas variáveis de tela que ampliam ainda mais o potencial deste recurso. Como exemplo,
suponha uma tela contendo um tabular que apresenta os valores medidos de grandezas em todo o
sistema. Essa tela poderá ser usada como base para a criação rápida de dezenas de sinônimos para
visualização dos valores medidos em cada estação do sistema, simplesmente através da
especificação de variáveis de tela diferenciadas.
Ao permitir que uma única tela seja visualizada de diferentes formas, os sinônimos permitem a
redução do número de telas no sistema, o que naturalmente facilita a manutenção.

7.8 Relatórios
Uma importante facilidade presente no SAGE é a similaridade entre os relatórios e as telas.
Ambos são criados através do Editor, e qualquer tela pode ser usada como relatório, e vice-versa.
Na realidade, a distinção entre tela e relatório é um pouco artificial e só existe durante a
impressão:
■ Tela: é impressa uma cópia da área visível da tela;

■ Relatório: é feito o enquadramento antes da impressão, ou seja, as dimensões são


ajustadas para que todos os objetos existentes sejam impressos em uma única página.

Um caso particular é o de relatórios que contêm tabulares. Como os tabulares podem conter
muitas linhas além das que estão visíveis, o enquadramento simples não produziria bons resultados

202
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

Neste caso é introduzido o conceito de página de relatório. Cada página apresenta uma parte das
linhas do tabular. Por exemplo, um relatório contendo um tabular com 150 linhas, sendo 30 visíveis
simultaneamente, seria impresso em 5 páginas.

7.9 Visor de Telas


Algumas características do Visor de Telas e do Visor de Acesso, como cores e fontes, podem ser
facilmente alteradas por um programador com noções de Motif. Para obter maiores detalhes,
consulte a documentação do Motif.

7.9.1 Arquivo VisorTelas

O arquivo VisorTelas é um arquivo de recursos no padrão Motif, que permite controlar algumas
características do Visor de Telas. Fica armazenado no diretório indicado pelo nome lógico
$SIG_CONFIG.

7.9.2 Arquivo VisorAcesso

O arquivo VisorAcesso é um arquivo de recursos no padrão Motif, que permite controlar algumas
características do Visor de Acesso. Fica armazenado no diretório indicado pelo nome lógico
$SIG_CONFIG.

7.10 Anotações
A configuração das ocorrências e dos motivos, que podem ser associados a uma anotação no
momento de sua criação através Visor de Telas, é feita no arquivo SigAnot.dat localizado em $IHM.
Cada ocorrências é composta pelos seguintes campos:
Severidade: severidade da ocorrência. Pode assumir os seguintes valores:
■ NOR – Normal

■ ADV – Advertência

■ URG – Urgência

■ FAT - Fatal

Cor: cor do indicador de anotação que aparecerá no Visor de Telas. A lista de cores disponíveis
para esta configuração é composta pela lista fixa abaixo, acrescida das cores definidas nos atributos.
CORTXT da tabela GRCMP, COR_FG e COR_BG, ambas da tabela GRUPO da Base de Dados
Fonte.
Lista de cores fixas:
PRETO
AZUL_MARINHO
MARROM

203
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA

VINHO
ROXO
VERDE
LARANJA
GELO
CINZA
AZUL
CIANO
VERMELHO
MAGENTA
VERDE_CLARO
AMARELO
BRANCO
COR_ANOT_RESTRICAO
COR_ANOT_TRAB_LT_ENER
COR_ANOT_NAO_OPERE
COR_ANOT_LT_RISCO
COR_ANOT_ADV
COR_ANOT_URG
COR_ANOT_FAT
COR_ANOT_PAN
COR_ANOT_NORM
COR_NORM
COR_ADV
COR_URG
COR_ESC
A definição dessas cores, em termos RGB, deve ser feita no arquivo SigPaleta.dat

Descrição: Texto livre relacionado a ocorrência, limitado a 32 caracteres.

Após a lista de ocorrências, é apresentada a Lista de Motivos composta por motivos relacionados
às ocorrências. Cada motivo é um texto livre limitado a 32 caracteres.

204
Capítulo

8
8 Glossário
GCD Gerência de Controle Distribuído
Módulo do sistema pertencente ao Subsistema de Suporte Computacional
responsável pela ativação/desativação e monitoração do funcionamento dos
processos através da Rede de Difusão Confiável (MCAST).
GMCD Gerência das Memórias Compartilhadas Distribuídas
Módulo do sistema pertecente ao Subsistema de Suporte Computacional; responsável
pelo gerenciamento da base de dados on-line distribuída que é organizada em MCDs
(Memórias Compartilhadas Distribuídas). Utiliza também os serviços do multicast
confiável (MCAST).
ALR Serviço de Alarmes e Eventos
Módulo do sistema pertecente ao Subsistema de Suporte Computacional que oferece
o serviço de geração e tratamento de alarmes e eventos.
MCAST Multicast Confiável
Módulo do sistema pertencente ao Subsistema de Suporte Computacional
responsável pela atualização dos dados replicados na Rede de Difusão.
MCD Memória Compartilhada Distribuída
Área de memória compartilhada que é vista como um repositório de dados replicado e
mantido coerente pelo GMCD.
CATBR Catálogo Referência
Catálogo que descreve a estrutura da Base Referência e as informações, para
configuração da Base de Tempo Real (On-line, Distribuída).
A32B Transmissão e recepção assíncrona de frames de 32 bits.
BSC Transmissão e recepção síncrona de frames de bytes no padrão BSC/BYSINC.
HDLC Transmissão e recepção síncrona de frames de bits no padrão HDLC.
CALC Processador de Cálculos Automáticos para Dados com Tempo Real.
Existe apenas um par dele na Rede de Difusão Confiável.
SAC Serviço de Aquisição de Dados e Controle Supervisório.
SDD Serviço de Distribuição de Dados.

205
8 GLOSSÁRIO

206

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