Manual Sage Scada
Manual Sage Scada
Manual Sage Scada
Manual de Configuração
SAGE SCADA
SAGE_ManCfg_SCADA.doc
Fevereiro de 2011
Quadro de Revisão
Preparado por:
A informação contida neste documento é de propriedade do CEPEL, tendo se originado de trabalho desenvolvido nesta empresa para consulta e
referência dos usuários do sistema SAGE, e não poderá ser reproduzida ou utilizada para quaisquer outros fins sem autorização prévia e
expressa do CEPEL. Este documento baseia-se em informação disponível na data de sua publicação. Embora sejam feitos esforços para
torná-lo preciso, este não se propõe a cobrir todos os detalhes ou particularidades apresentadas pelo sistema. O CEPEL não se responsabiliza
por notificar os usuários deste documento de possíveis alterações feitas posteriormente.
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................1
2 MODELAGEM DE DADOS......................................................................................3
2.1 CONCEITOS BÁSICOS ............................................................................................................... 3
2.2 CONFIGURAÇÃO DO SUBSISTEMA DE SUPORTE COMPUTACIONAL (SSC)..................................... 4
2.2.1 Rede de Difusão Confiável ................................................................................................ 5
2.2.1.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos .................................................. 5
2.2.1.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ........................................................ 5
2.2.1.2.1 PRO ................................................................................................................................... 5
2.2.1.2.2 CXP ................................................................................................................................... 9
2.2.1.2.3 CTX.................................................................................................................................. 10
2.2.1.2.4 INM .................................................................................................................................. 11
2.2.1.2.5 INP................................................................................................................................... 11
2.2.1.2.6 NOH................................................................................................................................. 12
2.2.1.2.7 SXP.................................................................................................................................. 12
2.2.1.2.8 SEV.................................................................................................................................. 13
2.2.1.2.9 NOCT............................................................................................................................... 14
2.2.1.2.10 PRCT ............................................................................................................................. 14
2.2.2 Serviço de Alarmes e Eventos ........................................................................................ 14
2.2.2.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 15
2.2.2.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 15
2.2.2.2.1 MAP ................................................................................................................................. 15
2.2.2.2.2 E2M ................................................................................................................................. 16
2.2.2.2.3 OCR................................................................................................................................. 17
2.2.2.2.4 TELA................................................................................................................................ 19
2.2.2.2.5 CFALR ............................................................................................................................. 19
2.3 CONFIGURAÇÃO DO SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÃO E PRÉ-PROCESSAMENTO DE DADOS (SCD)20
2.3.1 Configuração do Serviço de Comunicação de Dados..................................................... 20
2.3.1.1 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 22
2.3.1.2 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 22
2.3.1.2.1 TCV.................................................................................................................................. 22
2.3.1.2.2 TTP .................................................................................................................................. 23
2.3.1.3 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 29
2.3.1.4 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 29
2.3.1.4.1 GSD ................................................................................................................................. 29
2.3.1.4.2 CXU ................................................................................................................................. 30
2.3.1.4.3 ENU ................................................................................................................................. 32
2.3.1.4.4 UTR ................................................................................................................................. 33
2.3.1.4.5 MUL ................................................................................................................................. 34
2.3.1.4.6 ENM................................................................................................................................. 35
2.3.1.4.7 CNM................................................................................................................................. 36
2.3.2 Pré-Processamento de Dados ........................................................................................ 38
2.3.2.1 Configuração do Serviço de Aquisição e Controle ............................................................... 40
2.3.2.2 Modelo de Dados: Entidades, Atributos e Relacionamentos ................................................ 40
2.3.2.3 Descrição das Entidades, Atributos e Relacionamentos ...................................................... 41
2.3.2.3.1 PSV.................................................................................................................................. 41
2.3.2.3.2 LSC.................................................................................................................................. 43
2.3.2.3.3 INS................................................................................................................................... 44
2.3.2.3.4 TAC.................................................................................................................................. 46
2.3.2.3.5 CGS ................................................................................................................................. 47
2.3.2.3.6 TCTL................................................................................................................................ 50
2.3.2.3.7 PAS.................................................................................................................................. 53
2.3.2.3.8 PTS.................................................................................................................................. 62
2.3.2.3.9 PDS ................................................................................................................................. 66
2.3.2.3.10 RCA................................................................................................................................ 71
2.3.2.3.11 TCL ................................................................................................................................ 73
2.3.2.3.12 GRUPO .......................................................................................................................... 77
2.3.2.3.13 GRCMP.......................................................................................................................... 79
i
CONTEÚDO
ii
CONTEÚDO
iii
CONTEÚDO
iv
CONTEÚDO
v
CONTEÚDO
vi
Capítulo
1
1 Introdução
Os procedimentos para a configuração do Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia - SAGE,
que permite supervisionar e controlar um processo de produção, transmissão e distribuição de
energia elétrica, inclui as seguintes etapas:
■ Banco de Dados: carregamento dos dados em um ambiente off-line, gerando a Base de
Dados Fonte e a partir desta a Base de Dados Referência (Imagem da Base de Dados
Tempo Real em disco); também off-line.
■ Telas: edição de telas e associação dos seus pontos dinâmicos com a Base de Dados
Referência;
■ Interface Gráfica: configuração do controle de acesso, dos fontes, das cores, das telas e
dos relatórios.
A primeira e terceira etapas acima definem o escopo deste manual, a segunda é descrita no
Manual do Usuário do SigDraw, que é o editor de telas do SAGE.
A base de dados do SAGE é definida pelo modelo de dados EMS (Energy Management System),
e a partir deste modelo, pode ser configurada uma base de dados EMS ou simplesmente uma base
de dados SCADA (Supervisory Control and Data Acquisition System).
Este manual descreve os procedimentos de configuração do SAGE para uma base de dados
SCADA.
Para se configurar o Banco de Dados do SAGE são necessários os seguintes passos:
■ Modelagem dos dados para preenchimento da Base Fonte.
1
1 INTRODUÇÃO
2
Capítulo
2
2 Modelagem de Dados
O Banco de Dados do SAGE é formado por:
■ Dados do processo
Os passos e conceitos necessários para se modelar estes dados são apresentados a seguir.
■ Relacionamento - é a maneira pela qual, duas entidades estão associadas, que pode ser
de 1 → n ou de n → m. O relacionamento 1 → 1 é um caso específico do relacionamento
1 → n.
3
2 MODELAGEM DE DADOS
• Um relacionamento 1 → 1 gera um campo que pode ser colocado em qualquer uma das
tabelas relacionadas. Esse campo é chamado de CHAVE ESTRANGEIRA e o campo apontado é a
CHAVE PRIMÁRIA da outra tabela.
• Um relacionamento n → m gera uma tabela que possui pelo menos dois campos, cada um
apontando para uma das tabelas que correspondem às entidades do relacionamento (chaves
estrangeiras). Essa tabela pode possuir outros campos que configuram atributos referentes ao par
das entidades (atributos de relacionamento);
• Uma chave estrangeira pode ser direta, aponta sempre para a chave primária de uma
determinada entidade, ou indireta que, dependendo de um atributo da entidade onde ela se encontra,
vai apontar para a chave primária de uma ou de outras entidades.
• A Configuração do SAGE está organizada segundo os subsistemas que o compõem. Para a
base de dados SCADA devemos configurar o Subsistema de Suporte Computacional (SSC) e o
Subsistema de Comunicação e Pré-processamento de Dados (SCD). A configuração dos
subsistemas foi organizada em tópicos sendo que para cada um deles foi definido um modelo de
dados.
Na descrição dos modelos de dados será adotada a convenção abaixo:
Representação para uma Entidade que não é configurada na Base
Fonte, mas no catálogo da Base Referência (CATBR).
4
2 MODELAGEM DE DADOS
Antes de fazer a configuração da rede do sistema, o usuário tem que decidir a arquitetura a ser
utilizada, isto é, quantas máquinas comporão a rede, quantas e quais serão utilizadas como interface
gráfica, quantas e quais realizarão funções de comunicação.
Depois disso, o usuário estará apto a configurar a Rede de Difusão Confiável que é responsável
por manter a coerência dos dados replicados e o bom funcionamento dos processos na rede.
2.2.1.2.1 PRO
2.2.1.2.1.1 Atributos
ATIVA
Determina a maneira que o processo deve ser ativado. Pode assumir os seguintes valores:
5
2 MODELAGEM DE DADOS
■ CAD - o processo é ativado em todos os nós onde está cadastrado na entidade INP
(instância de processo);
■ PRP - igual ao caso anterior, só que existe uma prioridade, isto é, se um nó cadastrado,
mais prioritário, entra em serviço o processo migra para ele;
ATVAT
Determina se o processo vai ser ativado pelo GCD, modo automático (AUT) ou pelo próprio
usuário, modo manual (MAN).
ESSEN
Indica se o processo é essencial (ESC) ou não (NES). Quando um processo é essencial o GCD,
depois de tentar ativá-lo NUATV (outro atributo desta entidade) vezes e não obter sucesso, dá um
shutdown no nó e torna a tentar ativá-lo por mais NUATV vezes. Isso se repete pelo número de
tentativas de ativação do nó (NTATV atributo da entidade NOH).
HORAA
ID
Identificador da classe de processo sendo configurado. Os processos do SAGE que devem ser
configurados são:
Processos obrigatórios que devem ser lançados nesta ordem:
o
■ 1 mcast - multicast confiável.
o
■ 2 gmcd - gerenciador das memórias compartilhadas distribuídas.
o
■ 4 alr - serviço de alarmes e eventos; apenas uma cópia deve estar ativa na rede.
o
■ 5 mscd - monitorador do Subsistema de Comunicação de Dados (SCD); apenas uma
cópia precisa estar ativa na rede.
6
2 MODELAGEM DE DADOS
o
■ 6 sac - serviço de aquisição e controle; será lançado em todas as estações usadas para
aquisição de dados de UTRs ou Centros de Controle.
o
■ 7 sdd - serviço de distribuição; será lançado em todas as estações usadas para
distribuição de dados para outros níveis hierárquicos.
o
■ 8 calc - processador de cálculos; será lançado nas estações previamente configuradas
com essa função.
o
■ 9 hist - histórico de dados do sistema; apenas uma cópia precisa estar ativa na rede.
o
■ 10 serv - serviço do SAGE para ligação com ambiente windows; pode ser configurado para
ser lançado em qualquer estação ou grupo de estações da rede.
o
■ 11 DumpBd – Dump da Base de Tempo Real.
o
■ 12 STI_cargbh – grava dados históricos em banco relacional.
Processos que devem ser configurados de acordo com os protocolos a serem utilizados:
■ abb – Conversor do protocolo AB1771/X3.28.
MONIT
Indica se o processo deve ser monitorado pelo GCD (MON) ou não (NMO). Se for escolhido que o
processo seja monitorado, o mesmo deve configurar os parâmetros do seu watch dog em tempo de
7
2 MODELAGEM DE DADOS
execução utilizando primitivas do GCD. Se for escolhido que o processo não seja monitorado, o GCD
apenas o ativa, e não o monitora.
NOME
NUATV
PERIO
PRE_REQUISITO
Indica interdependência entre processos a fim de garantir a ordem de execução dos mesmos. É
necesário que os processos estejam cadastrados no mesmo nó.
SCRAT
1
Nome do arquivo de script a ser executado na ativação do processo.
SCRDE
1
Nome do arquivo de script a ser executado na desativação do processo.
SCRDS
Nome do arquivo de script de desativação do processo a ser executado quando o mesmo está
rodando em um nó secundário e está sendo desativado para migrar para o nó primário. Caso este
1
campo não seja especificado é utilizado o arquivo configurado em SCRDE.
SCRRE
Nome do arquivo de script de ativação do processo a ser executado quando o mesmo está sendo
ativado em um nó primário, migrando de um nó secundário. Caso este campo não seja especificado é
1
utilizado o arquivo configurado em SCRAT.
1
No caso de processos específicos dos protocolos, a respectiva descrição pode ser encontrada no anexo referente ao
protocolo, em Guia de Configuração – Anexos.
8
2 MODELAGEM DE DADOS
TINIC
Ordem para o lançamento do processo depois do lançamento do GCD (a sua utilização depende
do atributo TIPPR desta entidade).
TIPPR
■ MINC - o processo é lançado no primeiro minuto cheio após o intervalo de tempo TINIC;
■ HORAC - o processo é lançado na primeira hora cheia após o intervalo de tempo TINIC;
WATCHDOG
2.2.1.2.2 CXP
9
2 MODELAGEM DE DADOS
CLASSE
■ SCD_ClasSdd
■ SCD_ClasFis
■ SCD_ClasCod
■ SCD_ClasIds
■ SCD_ClasIdf
■ SCD_ClasIdd
■ SSC_ClasCat
■ SSC_ClasGmcd
■ SSC_ClasEve
■ SSC_ClasSsc
■ SSC_ClasTnd
■ SSC_ClasAlr
PRO
2.2.1.2.3 CTX
→ Entidade Contexto
Define o contexto em que o SAGE está sendo executado.
2.2.1.2.3.1 Atributos
ID
10
2 MODELAGEM DE DADOS
NOME
2.2.1.2.4 INM
CLASSE
CTX
Identificador do contexto.
TIPCO
2.2.1.2.5 INP
2.2.1.2.5.1 Atributos
ORDEM
NOH
Identificador do nó em que esta instância do processo vai ser executada. Define o relacionamento
1 → n entre a entidade NOH e a entidade INP.
11
2 MODELAGEM DE DADOS
PRO
2.2.1.2.6 NOH
→ Entidade Nó da Rede
Descreve os nós da rede de difusão confiável.
2.2.1.2.6.1 Atributos
ENDIP
Endereço IP do nó na rede, que deve ser igual ao definido na instalação do sistema operacional
para este nó.
ID
Identificador do nó na rede.
NOME
NTATV
Número de tentativas que devem ser feitas pelo GCD em caso de falha para ativar este nó.
TPNOH
2.2.1.2.7 SXP
12
2 MODELAGEM DE DADOS
PRO
SEV
NFALS
Número de falhas permitidas para uma severidade em um processo sem que o GCD desative
esse processo. Se for zero o GCD nunca desativará esse processo devido a falhas dessa severidade.
2.2.1.2.8 SEV
→ Entidade Severidade
Lista as severidades existentes no SAGE. Severidade é um grau de importância que se dá a uma
falha ou evento, que vai definir a cor do registro de ocorrência nas listas de alarmes/eventos.
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.
2.2.1.2.8.1 Atributos
ID
■ ADVER - advertência;
■ URGEN - urgência;
■ SNULA – nulo;
■ PANIC – pânico.
NOME
13
2 MODELAGEM DE DADOS
2.2.1.2.9 NOCT
2.2.1.2.9.1 Atributos
CTX
Identificador do contexto.
NOH
Identificador do noh.
2.2.1.2.10 PRCT
2.2.1.2.10.1 Atributos
ATIVAT
■ MAN – manual;
Obs: O preenchimento deste campo é opcional. Se não for preenchido será utilizado o valor NAO.
CTX
Identificador do contexto.
PRO0
Identificador do processo.
14
2 MODELAGEM DE DADOS
Existirá sempre uma lista Geral de Alarmes/Eventos para onde será direcionado todo e qualquer
alarme/evento relativo aos pontos do Sistema Elétrico gerado pelo sistema. Esta lista precisa ser
configurada na entidade MAP com o atributo ID igual a GERAL.
2.2.2.2.1 MAP
→ Macro Alarmes
Existe uma relação biunívoca entre listas de alarmes/eventos e macro-alarmes, os quais são
configurados nesta entidade. Podem ser configurados no máximo 256 macro-alarmes.
O usuário pode configurar uma lista de três maneiras diferentes ou um misto dessas maneiras:
■ Por pontos: o usuário define cada ponto (analógico, digital e totalizador) que fará parte da
lista;
■ Por ligação SCADA: todos os pontos pertencentes a essa ligação entrarão nessa lista.
15
2 MODELAGEM DE DADOS
■ Se um ponto não for configurado como pertencente a alguma lista, ele aparecerá somente
na lista geral e na lista associada à ligação SCADA a que ele pertence.
Em vista do exposto acima, podemos deduzir que a entidade MAP possui relacionamentos n → m
com as entidades PAS (Ponto Analógico Lógico), PTS (Ponto Totalizador Lógico), PDS (Ponto Digital
Lógico) e OCR (Ocorrência); e ainda um relacionamento 1 → n com a entidade LSC (Ligação
SCADA).
2.2.2.2.1.1 Atributos
ID
NARRT
Narrativa para servir como título da lista quando a mesma for apresentada pela interface gráfica do
sistema.
ORDEM
2.2.2.2.2 E2M
IDPTO
MAP
16
2 MODELAGEM DE DADOS
TIPO
■ OCR - Ocorrência
2.2.2.2.3 OCR
→ Entidade Ocorrência
Configura todas as ocorrências existentes no sistema. A maneira que devem ser criadas as
ocorrências para cada tipo de ponto está especificado nas entidades correspondentes (PAS, PDS,
PTS).
Existem dois tipos básicos de ocorrências:
■ Aquelas associadas aos pontos lógicos (analógicos, digitais ou totalizadores) do sistema
elétrico.
Ex: Abriu/Fechou
Ultrapassou o limite de urgência
2.2.2.2.3.1 Atributos
AUTOE
Usado com valor “SIM” permite adicionar a funcionalidade de auto eliminação no valor escolhido
para o TIPOE.
AUTOR
Usado com valor “SIM” permite adicionar a funcionalidade de auto reconhecimento no valor
escolhido para o TIPOE.
17
2 MODELAGEM DE DADOS
ID
Identificador da ocorrência.
TEXTO
■ *NUL* - o alarme/evento não será inserido no Visor de Alarmes e apenas na lista SDE do
Visor de Logs, no caso da sequência de eventos.
■ *NLS* - o alarme/evento não será inserido no Visor de Alarmes e em nenhuma lista do Visor
de Logs.
As opções *NUL* e *NLS* são úteis, por exemplo, em casos onde se deseja apenas acionar a
bandeirola (indicador de alarme não reconhecido), que, nesse caso, é desarmada (reconhecido) com
Crtl-clique sobre o objeto no Visor de Telas.
TIPOE
Tipo da ocorrência. Define a maneira que um alarme vai ser tratado podendo assumir os seguintes
valores:
■ NORML - Normal - não entra reconhecido, não pode ser eliminado se não reconhecido, não
é eliminado quando reconhecido, pode ser eliminado em qualquer severidade, sobrepõe e
é sobreposto por outro alarme para o mesmo ponto e possui um contador de
sobreposições com indicação da maior severidade sobreposta.
■ AUTOE - Auto Eliminação - igual ao normal, a menos que o alarme é eliminado da lista
quando for reconhecido;
■ AUTOR - Auto Reconhecimento - igual ao normal, a menos que o alarme já entra na lista
reconhecido;
■ NSUPE - Não Sobrepõe - igual ao normal, a menos que o alarme inserido não sobrepõe
outro alarme para o mesmo ponto;
■ NSUPO – Não Sobrepõe nem é Sobreposto – igual ao normal, a menos que o alarme
inserido não sobrepõe nem é sobreposto por outro alarme para o mesmo ponto.
18
2 MODELAGEM DE DADOS
TPSOM
Tipo do sinal sonoro associado à ocorrência, pode ser: BREVE, LONGO, CONTI (contínuo) ou
NULO.
TPUSR
Indica o tipo de usuário que utiliza a ocorrência. Pode assumir os seguintes valores:
■ SIS - para ocorrência do SAGE.
■ USR - para ocorrências usadas pelos pontos do sistema elétrico configurados em PAS, PTS
ou PDS.
Atenção!!! As ocorrências configuradas com TPUSR = SIS não devem ser alteradas pelo usuário.
SEVER
TELA
Identificador da tela associada à ocorrência, ou seja, se o usuário der um clique nesta ocorrência
no Visor de Alarmes, a tela correspondente será apresentada no Visor de Telas.
2.2.2.2.4 TELA
→ Entidade Tela
Configura telas associadas à ocorrências ou instalações.
2.2.2.2.4.1 Atributos
ID
2.2.2.2.5 CFALR
19
2 MODELAGEM DE DADOS
2.2.2.2.5.1 Atributo
PERFIL
20
2 MODELAGEM DE DADOS
Nos níveis de enlace, rede e transporte o SCD utiliza a concepção de servidores Transportadores
de Protocolo que permitem que os protocolos usuários possam se abstrair do meio de transmissão e
dos protocolos de enlace, rede, e transporte utilizados:
■ CXTCP - Servidor de Transporte em Conexões do Protocolo TCP/IP.
21
2 MODELAGEM DE DADOS
Uma ligação virtual de dados (LSC - ligação SCADA) está associada a um transportador de
protocolo e a um conversor de protocolo, ou seja, existe um relacionamento 1 → n entre Conversor
de Protocolo e Ligação de Dados e outro entre Transportador de Protocolo e Ligação de Dados.
2.3.1.2.1 TCV
Esta tabela é de uso exclusivo do SAGE, qualquer alteração nela necessita uma adaptação do
software equivalente.
2.3.1.2.1.1 Atributos
DESCR
ID
22
2 MODELAGEM DE DADOS
NSEQ
Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número de seqüência zero é reservado para ausência de
conversor que é utilizado, por exemplo, pelo processo CALC que se comunica com o SAC sem fazer
nenhuma conversão de protocolo. .
A tabela atual de tipos de conversores de Protocolo do SAGE é a seguinte:
2.3.1.2.2 TTP
2.3.1.2.2.1 Atributos
DESCR
ID
NSEQ
Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número de seqüência zero é reservado para ausência de
23
2 MODELAGEM DE DADOS
transportador, do mesmo modo que para conversor o processo CALC também não utiliza
transportador.
A tabela atual de tipos de Transportadores de Protocolo do SAGE é a seguinte:
NSEQ ID Descrição Nome do Processo
0 NLTP Ausência de Transportador de Protocolo -
1 MLX25 Transp.de Multiligações em Protocolo X25/X75 mlx25
2 MLTCP Transp.de Multiligações em Protocolo TCP/IP tcpd
3 DNPF3 Transp. em Frames FT3 modo balanceado do DNP iec3d
4 IECF3 Transp. em Frames FT3 do IEC/60870-5 iecd
5 CXTCP Transp. de Conexões Virtuais UTR em TCP/IP tcps
6 CXX25 Transp. de Conexões Virtuais UTR em X25 x25d
7 CXA32 Transp. de Conexões Virtuais UTR em Frames Ass. 32 Bits a32d
8 IECF1 Transp. em Frames balanceado/não balanceado FT1.2 do IEC/870-5 iec1d/iec2d
9 CX328 Transp. em Frames ANSI X3.28 x328d
10 UDPF3 Transp. em Frames FT3-DNP do IEC/60870 sobre UDP iec3u
11 TCPF1 Transp. Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TCP iec1t
12 CXTT3 Transp. em Frames FT3-LN57 do IEC/60870 sobre TTY iecy
13 CXTT1 Transp. Não balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TTY iec2y
14 CXTTD Transp. em Frames FT3 DNP do IEC/60870 sobre TTY iec3y
15 YMBUS Transp.de Frames ModBus em Enlaces TTY/TCP-IP ybus
16 ALTUS Transp. de Frames ALTUS Al-1000 em enlaces TTY/TCP-IP alty
17 CXTB1 Transp. Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TTY iec1y
18 SPTDS Transp.de Multiligações em Linhas Seriais Assíncronas sptd
19 YMLAB Transp. de Frames do Protocolo MicroLab sobre TTY ylab
20 CX104 Transp. TCP-IP do IEC/60870-5-104 iec4t
21 PCTR Transp.de Multiligações em Datagramas UDP pctr
22 MMST Transp.de Multiligações em Conexões MMS/TCP-IP mmst
23 CXTU1 Transp.Balanceado Biderecional FT 1.2 do IEC/60870 sobre UDP iec1u
24 CXTY1 Transp.Balanceado Bidirecional FT 1.2 do IEC/60870 sobre TTY iec1b
25 CA32Y Transp. de Conexões Virtuais UTR em Frames Assínc. 32 bits sob TTY a32y
26 TMBUS Transportador de Frames Open-MODBUS TCP/IP tbus
27 YHDLC Transportador de Frames Assíncronos HDLC sobre TTY hdlc
28 IEC1S Transp. Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 p/ Term.Server iec1s
29 IEC2S Transp. Não Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 p/ Term.Server iec2s
30 IEC3S Transportador em Frames FT3-DNP do IEC/60870 para Terminal Server iec3s
31 SMBUS Transporte de Frames MODBUS para Terminal Server smbus
32 A32S Transportador em Frames Assíncronos 32 Bits para terminal server a32s
33 SMLAB Transportador de Frames do Protocolo Microlab para terminal server smlab
34 SHDLC Transporte de Frames Assíncronos HDLC para Terminal Server shdlc
35 TSNMP Transporte de SNMP tsnmp
36 IEC2T Transp. Nao Balanceado em Frames FT1.2 do IEC/60870 sobre TCP iec2t
24
2 MODELAGEM DE DADOS
25
2 MODELAGEM DE DADOS
comunicação que são os enlaces de conexão (ENU) que podem servir a n unidades de aquisição e
controle (UTRs/CLPs físicos) agrupadas para efeito de redundância em pares (aquisição), ou para
estabelecer comunicação com um Centro de Controle de Nível Hierárquico Superior (NHS) emulando
o comportamento de uma Unidade de Aquisição e Controle (UTRs/CLPs virtuais) (distribuição).
Em cada par de enlaces e em cada par de UTRs, um é chamado de principal e outro de reserva.
Em um dado instante pode-se ter uma CXU funcionando com o ENU principal ou o reserva como
primário (o outro será o secundário) e com a UTR principal ou a reserva como primária (a outra
será a secundária). Os dados provenientes da comunicação no enlace primário com a UTR
primária são armazenados no Banco de Dados. Os dados provenientes do enlace secundário com a
UTR secundária são utilizados pelo sistema somente para validação do funcionamento de ambos.
Os dados físicos (dados brutos) obtidos de um par de UTRs redundantes definem uma CNF -
Configuração de Aquisição e Controle.
A configuração de aquisição deve ser sempre completa, prevendo-se o segundo canal (ENU) de
uma CXU e a segunda UTR de uma CNF. A inexistência do segundo canal é descoberta pelo
software automaticamente quando detecta a falta da placa de comunicação a qual ele está
associado, e no caso de não existir a segunda UTR, a mesma deve ser configurada com endereço
igual a zero.
Para distribuição deve-se também prever o segundo canal (ENU) de uma CXU, mas não deve ser
configurada uma segunda UTR (virtual) de uma CNF, ou seja, basta configurar a UTR virtual principal.
26
2 MODELAGEM DE DADOS
Com Centros de Controle através de Multiligações: podem existir várias Multiligações (MUL) que
são ligações com Centros de Controle. Uma multiligação pode ser realizada por até quatro canais de
comunicação que são os enlaces de multiligação (ENM). Numa multiligação podem trafegar dados de
vários tipos, configurados em canais lógicos da multiligação (CNM).
27
2 MODELAGEM DE DADOS
28
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.1.4.1 GSD
2.3.1.4.1.1 Atributos
ID
Identificador do Gateway.
29
2 MODELAGEM DE DADOS
NOME
NO1
Identificador do NOH da rede de difusão do SAGE que será o primeiro nó do gateway (principal).
Define o relacionamento 1 → 1 da entidade NOH com a entidade GSD. Este nó tem que ter sido
configurado na entidade INP (Instância de Processos - na configuração da Rede de Difusão
Confiável), abrigando obrigatoriamente o módulo SAC e , opcionalmente, os módulos SDD, CALC e
Conversor de Protocolo específicos para as conexões e multiligações que serão definidas para este
gateway. Um nó só pode pertencer a um gateway.
NO2
Identificador do NOH da rede de difusão do SAGE que será o segundo nó do gateway (reserva).
Define o relacionamento 1 → 1 da entidade NOH com a entidade GSD. Este nó tem que ter sido
configurado na entidade INP de maneira análoga ao NO1. O preenchimento deste atributo não é
obrigatório.
2.3.1.4.2 CXU
2.3.1.4.2.1 Atributos
AQANL
AQPOL
AQTOT
30
2 MODELAGEM DE DADOS
FAILP
Tempo em centésimos de segundo que o enlace principal permanece primário até que ocorra um
failover programado. Zero significa que não haverá failover programado. Não tem significado caso a
CXU esteja vinculada a uma Ligação de Distribuição.
FAILR
Tempo em centésimos de segundo que o enlace reserva permanece primário até que ocorra um
failover programado. Zero significa que não haverá failover programado. Não tem significado caso a
CXU esteja vinculada a uma Ligação de Distribuição.
ID
Identificador da conexão.
INTGR
NFAIL
Número máximo de tentativas de failover de enlace e de UTR. Uma tentativa é caracterizada pela
expiração de SFAIL sem que haja sincronismo das máquinas de estado. Ao fim de NFAIL tentativas o
SCD desiste do failover. Não tem significado caso a CXU esteja vinculada a uma Ligação de
Distribuição.
ORDEM
Número seqüencial de 1 a n que define a ordem da conexão UTR (cxu) dentro do GSD. Para os
protocolos CONITEL e REDAC, no caso de utilização de placas CEPEL (CEP), está associada com o
posicionamento das placas de comunicação dentro do gateway.
A CXU deve ser ordenada por protocolo, para cada protocolo por aquisição e distribuição, e dentro
da aquisição e distribuição por posicionamento das placas.
SFAIL
Tempo máximo em centésimos de segundo para aguardar o sincronismo das máquinas de estado
dos dois enlaces de comunicação, sem o qual não é possível realizar o failover. Não tem significado
caso a CXU esteja vinculada a uma Ligação de Distribuição.
31
2 MODELAGEM DE DADOS
GSD
Identificador do gateway SCADA ao qual esta CXU pertence. Define o relacionamento 1 → n entre
a entidade GSD e a entidade conexão (CXU).
2.3.1.4.3 ENU
2.3.1.4.3.1 Atributos
ID
VLUTR
ORDEM
TDESC
TRANS
32
2 MODELAGEM DE DADOS
CXU
2.3.1.4.4 UTR
2.3.1.4.4.1 Atributos
ENUTR
Endereço da UTR no canal em party line. Zero para UTR inexistente. Se esta ocorrência da
entidade UTR pertence a uma CXU vinculada a uma LSC de distribuição este atributo determina o
endereço da UTR emulada para o NHS.
ID
Identificador da UTR.
NTENT
Número de tentativas de comunicação com a remota. Para os protocolos DNP 3.0, I101 e I104
esse número de tentativas se refere a camada de aplicação, e só não é aplicável à mensagens de
controle. Caso esse número de tentativas se esgote sem se obter sucesso, é disparado o
procedimento de failover de UTR se a UTR for a primária; se mesmo assim não se obter sucesso é
disparado o procedimento de failover de enlace. Não tem significado se a UTR pertence a uma CXU
vinculada a uma LSC de distribuição.
RESPT
Tempo em centésimos de segundo para espera da resposta da UTR (timeout de recepção) para
os protocolos REDAC, CONITEL e LN57. Para os protocolos I101, I104 e DNP 3.00 esse timeout se
refere a camada de aplicação. Não tem significado se a UTR pertence a uma CXU vinculada a uma
LSC de distribuição.
33
2 MODELAGEM DE DADOS
ORDEM
Define se a UTR é a principal (PRI) ou a reserva (REV), desta configuração (CNF). Numa
configuração de ligação com o NHS, não é necessária a configuração de uma ocorrência reserva de
UTR.
CNF
Identificador da configuração física a que esta UTR pertence. Define o relacionamento 1 → 2 entre
a entidade CNF e a entidade UTR.
CXU
2.3.1.4.5 MUL
2.3.1.4.5.1 Atributos
GUARD
ID
Identificador da multiligação.
JANEL
LSIMP
TRQML
34
2 MODELAGEM DE DADOS
TRSTN
VPROT
ORDEM
CNF
Identificador da configuração física de aquisição e/ou distribuição atendida pelo centro de controle
relacionado a esta multiligação. Define o relacionamento 1 → 1 entre a entidade CNF e a entidade
MUL.
GSD
2.3.1.4.6 ENM
2.3.1.4.6.1 Atributos
ENPRI
ENSEC
ID
35
2 MODELAGEM DE DADOS
JANLK
PARN1
PARN2
PART1
TECON
ORDEM
MUL
2.3.1.4.7 CNM
36
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.1.4.7.1 Atributos
ID
JANMIN
JANRX
JANTX
NMSXG
PRIORI
TMPRE
TMPRX
TMPTX
37
2 MODELAGEM DE DADOS
ORDEM
MUL
Acima dos conversores de protocolo estão os módulos funcionais principais, responsáveis pelas
tradicionais funções SCADA de aquisição de dados e controle supervisório, além das funcionalidades
incorporadas à função SCADA pelos requisitos de comunicação entre centros de controle
(distribuição de dados). Nesse nível atuam os seguintes módulos:
SAC - Serviço de Aquisição de Dados e Controle Supervisório.
SDD - Serviço de Distribuição de Dados e Eventos de Tempo Real.
Complementando as funções de pré-processamento dos dados de tempo real do SCD, estão os
módulos funcionais auxiliares que incorporam uma série de funcionalidades ao subsistema. Neste
grupo estão os seguintes módulos:
MSCD - Monitor dos Gateways de Comunicação.
CALC - Processador de Cálculos Automáticos para Dados em Tempo Real.
HIST - Armazenador de Arquivos Históricos e Dados para Curvas de Tendências.
SERV - Servidor UNIX para Acesso Direto aos Dados de Tempo Real e Históricos
SDLL - Cliente Microsoft Windows e DLLs para Acesso Direto aos dados do SERV em ambiente
Visual Basic ou Visual C++.
Todas as funções descritas podem ser distribuídas pelos nós da rede de difusão confiável, o que
confere um alto grau de tolerância à falhas para as funções do SCD.
Os módulos SAC, SDD e CALC juntamente com os Conversores de Protocolo devem ser alocados
nos GATEWAYS DE COMUNICAÇÃO correspondentes.
Cada gateway possui os seus módulos SAC, SDD e conversores de protocolo próprios que devem
ser configurados nos dois nós do gateway, mas só executam no nó primário. Logo, podem existir
vários pares desses módulos na rede de difusão. Já para o módulo CALC existe apenas um par dele
na rede de difusão e ele é responsável por apenas uma única LSC (ligação SCADA - de aquisição,
controle e distribuição) de cálculos na qual devem ser configurados todos os cálculos do sistema.
Os Conversores de Protocolo são responsáveis pela transformação dos dados físicos (dados
brutos), obtidos nas CNFs (configurações físicas) de aquisição, nos dados lógicos agrupados em
ligações virtuais lógicas de aquisição (LIAs).
38
2 MODELAGEM DE DADOS
No outro sentido, são também responsáveis pela distribuição de dados lógicos, agrupados em
ligações virtuais lógicas de distribuição (LIDs), através de CNFs de distribuição, para outros centros
de controle.
Assim sendo, podemos definir que uma LSC (Ligação SCADA) pode ser uma LIA (Ligação de
Aquisição) ou uma LID (Ligação de Distribuição) ou ambas e uma CNF (Configuração Física) pode
descrever dados de Aquisição ou de Distribuição ou de ambos os tipos, e por conseqüência uma
MUL (multiligação) associada a uma CNF também pode ser de aquisição ou de distribuição ou de
ambos os tipos, bem como uma UTR (entidade) pode representar dados de uma configuração física
39
2 MODELAGEM DE DADOS
CNF aquisitados de uma UTR física, ou distribuídos para um Centro de Controle representando uma
UTR virtual. Neste último caso, de CNFs associadas a UTRs (físicas ou virtuais) e conseqüentemente
a CXUs, temos que ter uma CNF apenas de aquisição e outra CNF apenas de distribuição, ou seja, a
LSC vai estar associada às 2 CNFs, devido a natureza mestre escravo dessas comunicações.
Já no caso de multiligações (MUL), como a comunicação de dados pode ocorrer nos dois
sentidos, basta termos uma CNF que pode ser mista (de aquisição e distribuição) associada, ou seja,
a LSC vai estar associada a apenas uma CNF.
O Serviço de Aquisição e Controle é modelado através de LSCs de aquisição ou mistas. Uma LSC
está associada a uma CNF de aquisição ou mista. Os dados lógicos de aquisição de uma LSC são
agrupados em TACs (Terminais de Aquisição e Controle).
40
2 MODELAGEM DE DADOS
Preservação de Dados
2.3.2.3.1 PSV
→ Entidade Preservação
Configura os dados que serão preservados quando da entrada em operação de uma nova versão
da base de dados.
2.3.2.3.1.1 Atributos
GRUPO
Se o atributo GRUPO da entidade PSV for estipulado ALARME e o atributo PRESERV estipulado
SIM serão preservados:
– A lista de alarmes
– Os flags de qualidade dinâmicos de PAS, PDS e PTS associados com alarme, ou seja:
■ ALR_INIB -Inibição de alarme dos pontos analógicos, digitais e totalizados. Como critério de
preservação, este grupo só será avaliado se o grupo ALARME estiver com o atributo
PRESERV estipulado SIM. Neste caso, se o atributo GRUPO da entidade PSV for
estipulado ALR_INIB e o atributo PRESERV estipulado SIM, serão preservados os Flags
de Alarme Inibido.
41
2 MODELAGEM DE DADOS
■ ATL_PTC - Limites dos pontos analógicos que definem o nível de carga para atualização
dos limites de tensão (dados inseridos na tela tab_ptc);
● Flag de SAC OK
42
2 MODELAGEM DE DADOS
PRESERV
2.3.2.3.2 LSC
2.3.2.3.2.1 Atributos
ID
NOME
NSRV1
Estação de rede onde está alocado o servidor 1 do transportador de protocolo que servirá a esta
ligação.
43
2 MODELAGEM DE DADOS
NSRV2
Estação de rede onde está alocado o servidor 2 do transportador de protocolo que servirá a esta
ligação.
TIPO
■ DD - Ligação de Distribuição.
VERBD
GSD
MAP
TCV
TTP
2.3.2.3.3 INS
→ Entidade Instalação
Configura as diversas instalações do SAGE.
44
2 MODELAGEM DE DADOS
A entidade INS (instalação) aparece na Modelagem de Dados apenas para prover a ligação da
base de dados SCADA com a base de dados EMS, que engloba as funções de Análise de Redes e
de Controle Automático de Geração e não é escopo deste manual.
2.3.2.3.3.1 Atributos
CIA
Companhia Proprietária.
ID
NOME
TIPO
■ SUB – Subestação
LATIT
LONGT
TELA
Identificador da tela associada a instalação. Ou seja, se o usuário der um click em qualquer alarme
no Visor de Alarmes, de qualquer ponto dessa instalação, a tela associada será apresentada no Visor
de Telas.
45
2 MODELAGEM DE DADOS
PTC
2.3.2.3.4 TAC
2.3.2.3.4.1 Atributos
ID
NOME
TPAQS
■ ACSC - TAC de resultados de cálculos estáticos compilados, ou seja, todos os pontos que
são resultados de cálculos estáticos compilados devem ser agrupados em TACs deste
tipo, que devem pertencer todas a uma única ligação de aquisição de cálculos.
■ AFIL - TAC de resultados de filtros localizados, ou seja, todos os pontos que são resultados
dos filtros implementados internamente nos conversores de protocolo e cujas parcelas
pertençam à mesma CNF/LSC, devem ser agrupados em TACs deste tipo.
46
2 MODELAGEM DE DADOS
■ AFID - TAC de resultados de filtros distribuídos, ou seja, todos os pontos que são resultados
dos filtros implementados internamente nos conversores de protocolo e cujas parcelas
pertençam à CNF/LSC diferentes, devem ser agrupados em TACs deste tipo.
■ ASDE - TAC de SDE, ou seja, pontos que fazem parte de seqüência de eventos têm que
ser configurados em TACs deste tipo. Este tipo de TAC é utilizado somente pelos
protocolos Conitel e ModBus.
LSA
Limite superior do número de alarmes por minuto (se ultrapassar os pontos dessa tac ficam com
alarmes inibido).
LIA
Limite de normalização do número de alarmes por minuto (quando o número de alarmes baixar
desse).
INS
LSC
Obs: A variável de ambiente ALRINV indica se deve (on) ou não (off) ser gerado alarme de
invalidade de tac (se % dos pontos da mesma estiverem inválidos) e de validade de tac (se % dos
pontos da mesma estiverem válidos).
2.3.2.3.5 CGS
47
2 MODELAGEM DE DADOS
Para uma CNF de cada CXU pode-se configurar os seguintes pontos de controle:
■ Dois pontos de habilitação de enlace principal e reserva, respectivamente;
Pode-se configurar para cada CNF associada fisicamente a uma multiligação (MUL):
■ Três pontos de controle de ativação respectivamente da MUL, da LIA (Ligação de
Aquisição) e da LID (Ligação de Distribuição) ;
2.3.2.3.5.1 Atributos
ID
48
2 MODELAGEM DE DADOS
LMI1C
LMI2C
LMS1C
LMS2C
NOME
RSULT
TIPO
Tipo do ponto supervisionado associado ao ponto de controle. Pode assumir os seguintes valores:
■ PAS - se o ponto supervisionado for analógico.
TRRAC
49
2 MODELAGEM DE DADOS
TPCTL
OBSRV
PAC
PINT
TAC
TIPOE
2.3.2.3.6 TCTL
50
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.2.3.6.1 Atributos
ID
51
2 MODELAGEM DE DADOS
TIP
ALR_CLOSE
52
2 MODELAGEM DE DADOS
ALR_TRIP
DLG_CLOSE
Texto escolhido pelo usuário para ser exibido no diálogo de controle do comando CLOSE.
DLG_TRIP
Texto escolhido pelo usuário para ser exibido no diálogo de controle do comando TRIP.
NSEQ
2.3.2.3.7 PAS
2.3.2.3.7.1 Atributos
ALRIN
ALINT
Indica se deve (SIM) ou não (NAO) ser gerado alarme do ponto na inicialização e em qualquer
outra transição de ponto inválido para válido ou vice-versa com mudança de estado.
BDTR
Indicador de que o ponto analógico configurado na base fonte será incluído na base de tempo real
(SIM) ou não (NAO).
BNDMO
Banda morta do ponto que é um percentual calculado em relação ao limite de escala utilizado para
filtrar as variações da medida.
53
2 MODELAGEM DE DADOS
TXVAR
Percentual utilizado para que seja gerado um alarme indicativo de variação abrupta.
HTRIS
Valor em unidade de engenharia, que define a histerese que será considerada sobre limites de
advertência e urgência para filtrar os alarmes de retorno da medida cruzando algum desses limites.
HISTPER
Indicador se o ponto vai ou não para a Base Histórica, podendo conter ou não o Período de
Exportação. Pode assumir os seguintes valores:
-1 O ponto não vai para a Base Histórica.
0 O ponto vai para a Base Histórica com o Período de Exportação default
definido no ambiente histórico para a tabela PAS.
X O ponto é gravado na Base Histórica com a periodicidade definida pelo
atributo HISTPER indicada em segundos, sobrepondo para este ponto o
valor definido no ambiente histórico para a tabela PAS
CDINIC
■ NAOSUP - ponto não supervisionado, ou seja, não existe configuração física para este
ponto.
■ ESTIMADO –ponto não supervisionado, será apresentado o valor calculado pelo estimador.
EQP
ID
Identificador da medida.
54
2 MODELAGEM DE DADOS
SELSD
Indica se o valor deste ponto ao ser distribuído deve ser (SIM) o aquisitado ou (NÃO) o
considerado.
LIE
LSE
LIA
LIU
LSA
LSU
NOME
LIAMI
LIALE
55
2 MODELAGEM DE DADOS
LIAME
LIAPE
Limite inferior de advertência para o patamar de carga pesada / periodo diurno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.
LIAMA
Limite inferior de advertência para o patamar de carga máxima / periodo noturno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.
LIUMI
LIULE
LIUME
LIUPE
Limite inferior de urgência para o patamar de carga pesada / periodo diurno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.
LIUMA
Limite inferior de urgência para o patamar de carga máxima / periodo noturno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.
LSAMI
56
2 MODELAGEM DE DADOS
LSALE
LSAME
LSAPE
Limite superior de advertência para o patamar de carga pesada / periodo diurno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.
LSAMA
Limite superior de advertência para o patamar de carga máxima / periodo noturno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.
LSUMI
LSULE
LSUME
LSUPE
Limite superior de urgência para o patamar de carga pesada / periodo diurno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.
LSUMA
Limite superior de urgência para o patamar de carga máxima / periodo noturno, em unidades de
engenharia. O preenchimento do atributo é opcional.
57
2 MODELAGEM DE DADOS
PTC
Identificador do patamar de carga associado ao ponto analógico. Atributo do tipo string com 20
caracteres. Os pontos analógicos associados a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido
para o PTC) para a atualização automática dos limites. O preenchimento deste atributo na tabela PAS
tem prioridade sobre o preenchimento deste mesmo atributo nas tabelas INS, EST, SIS, REG, ACO e
CIA.
Observação: O atributo PTC e os limites descritos acima, só devem ser preenchidos em uma
base de dados puramente SCADA em que o usuário opte por não preencher esses limites através
das tabelas EST, CAR, LTR, RAM, TR2 e TR3, apesar do menor esforço que o preenchimento destas
tabelas proporciona. Outra desvantagem do preenchimento dos limites por ponto analógico é que a
visualização e a eventual edição destes limites nas telas do IHM, também ser realizada por ponto
analógico.
TIPO
■ DIST – Distância
■ FREQ – Freqüência
■ KV - Tensão Fase
58
2 MODELAGEM DE DADOS
■ MW - Potência Ativa
■ MWH – Energia
■ OUTROS – Outros
■ PRESSAO – Pressão
■ RPM - velocidade
■ TEMPO - Tempo
■ TMP – Temperatura
■ VAZAO – Vazão
59
2 MODELAGEM DE DADOS
Obs.: O preenchimento deste atributo não é obrigatório para a base de dados SCADA.
TPEQP
Tipo do equipamento onde se localiza a medida. O preenchimento deste atributo é obrigatório para
uma base de dados EMS. Pode assumir os seguintes valores:
■ SBA - seção de barra
■ REA - reator
■ CAR - carga
■ USI - usina
OBS: Este atributo deve ser deixado em branco para uma base de dados SCADA, exceto se o
usuário for utilizar a funcionalidade de Patamares de Carga (Pcarg) para equipamentos. Neste caso,
este atributo e o atributo TIPO devem ser preenchidos coerentemente com o que for estipulado na
entidade TGL.
TEND
60
2 MODELAGEM DE DADOS
TPFIL
Tipo do filtro, dentre aqueles implementados pelo conversor de protocolo, usado pela LSC
associada a este ponto. Um filtro mapeia vários pontos físicos em um ponto lógico.
VLINIC
UAPL
Indica se o ponto é selecionado (SIM) para compor planilha de Histórico Simplicado (.csv) gerada
em $ARQS pelo módulo hist do SAGE, ou não (NAO). Para mais informações, consulte o Capítulo
VIII – Planilha Excel gerada pelo Módulo Hist no Manual de Administração do SAGE.
OBSRV
OCR
61
2 MODELAGEM DE DADOS
TAC
TCL
Identificador do tipo de cálculo (TCL) usado para gerar este ponto. Esta chave só é preenchida se
a medida for um ponto calculado, caso contrário é preenchido com nulo (NLCL). Um ponto calculado
é resultado de um cálculo feito a partir de pontos lógicos. Define o relacionamento 1 → n entre a
entidade TCL e a entidade PAS.
2.3.2.3.8 PTS
2.3.2.3.8.1 Atributos
ALRIN
ALINT
Indica se deve (SIM) ou não (NAO) ser gerado alarme do ponto na inicialização e em qualquer
outra transição de ponto inválido para válido com mudança de estado.
CDINIC
■ NAOSUP - ponto não supervisionado, ou seja, não existe configuração física para este
ponto.
EQP
62
2 MODELAGEM DE DADOS
ID
Identificador da medida.
SELSD
Indica se o valor deste ponto ao ser distribuído deve ser (SIM) o aquisitado ou (NÃO) o
considerado.
LSE
LSA
LSU
NOME
TIPO
Obs1: O preenchimento deste atributo não é obrigatório para a base de dados SCADA.
TPEQP
■ CAR - carga
63
2 MODELAGEM DE DADOS
■ REA - reator
TPFIL
Tipo do filtro, dentre aqueles implementados pelo conversor de protocolo, usado pela LSC
associada a este ponto. Um filtro mapeia vários pontos físicos em um ponto lógico. Pode assumir os
seguintes valores:
■ NLFL - nulo. O conversor não utiliza nenhum filtro totalizador;
VLINIC
UAPL
Indica se o ponto é selecionado (SIM) para compor as planilhas de histórico simplificado do SAGE.
Mais informações sobre esta funcionalidade podem ser encontradas no Guia de Administração do
SAGE.
64
2 MODELAGEM DE DADOS
HISTPER
Indicador se o ponto vai ou não para a Base Histórica, podendo conter ou não o Período de
Exportação. Pode assumir os seguintes valores:
-1 O ponto não vai para a Base Histórica.
0 O ponto vai para a Base Histórica com o Período de Exportação default
definido no ambiente histórico para a tabela PAS.
x O ponto é gravado na Base Histórica com a periodicidade definida pelo
atributo HISTPER indicada em segundos, sobrepondo para este ponto o
valor definido no ambiente histórico para a tabela PAS
OBSRV
OCR
Obs.: Se o tipo da grandeza medida configurado for DISCR, o número de ocorrências deve ser
igual a (LSE + 1) ao invés de 4. Os textos devem descrever o significado de cada valor discreto,
começando pelo significado para o valor zero e terminando no significado para o valor LSE.
TAC
65
2 MODELAGEM DE DADOS
TCL
Identificador do tipo de cálculo (TCL) usado para gerar este ponto. Esta chave só é preenchida se
a medida for um ponto calculado, caso contrário é preenchido com nulo (NLCL). Um ponto calculado
é resultado de um cálculo feito a partir de pontos lógicos. Define o relacionamento 1 → n entre a
entidade TCL e a entidade PTS.
2.3.2.3.9 PDS
2.3.2.3.9.1 Atributos
ALRIN
ALINT
Indica se deve (SIM) ou não (NAO) ser gerado alarme do ponto na inicialização ou em qualquer
outra transição de ponto inválido para ponto válido com mudança de estado.
BDTR
CDINIC
■ MANUAL - ponto com varredura inibida e manual. O valor inicial utilizado encontra-se no
atributo STINI;
EQP
Equipamento associado. Na base de dados SCADA este atributo tem que ser deixado em branco.
ID
Identificador do ponto.
66
2 MODELAGEM DE DADOS
SELSD
Indica se o valor deste ponto ao ser distribuído deve ser (SIM) o aquisitado ou (NÃO) o
considerado.
NOME
STINI
■ F - Fechado (um)
STNOR
Indica o estado de referência do ponto, ou seja, o estado do ponto definido em STNOR será
apresentado no Visor de Telas em verde (cor de referência); o estado oposto será apresentado em
vermelho. Pode assumir os seguintes valores:
■ A - Aberto (zero)
■ F - Fechado (um)
TIPO
■ DISJ - disjuntor
67
2 MODELAGEM DE DADOS
OBS: O preenchimento deste atributo não é obrigatório para uma base de dados SCADA.
TPEQP
■ CAR – carga
■ CIA - companhia
■ REA – reator
■ USI - usina
OBS.: Se a base de dados for SCADA deve ser deixado em branco, assim como o atributo EQP.
TPFIL
Tipo do filtro, dentre aqueles implementados pelo conversor de protocolo, usado pela LSC
associada a este ponto. O filtro mapeia vários pontos físicos em um ponto lógico.
68
2 MODELAGEM DE DADOS
UAPL
HISTSLC
Indicador de ponto selecionado (default - SIM) para a base histórica ou não (NAO). Para os pontos
selecionados, a gravação na base histórica é realizada por integridade (sendo o intervalo de tempo
entre duas integridades sucessivas definido no ambiente histórico) e por exceção (sempre que o
estado de um ponto digital selecionado muda de valor é gravada uma ocorrência na base histórica).
OBSRV
OCR
TAC
TCL
Identificador do tipo de cálculo (TCL) usado para gerar esse ponto. Esta chave só é preenchida se
o ponto digital for um cálculo, caso contrário é preenchido com NULO (NLCL). Um ponto calculado é
69
2 MODELAGEM DE DADOS
OBS_NAOSUP - A função original dos pontos NAOSUP é ignorar o dado vindo do campo, esses
pontos deve ser assim configurados:
■ Colocá-los com atributo CDINIC de PAS, PDS ou PTS = NAOSUP;
■ Colocá-los numa LSC com conversor, pode ser até conversor nulo, mas normalmente eles
estão na LSC de aquisição do campo com o seu devido conversor;
■ Configurar ponto físico associado se o conversor da sua LSC for diferente do Conversor
Nulo.
Esses pontos vão ficar sempre inválidos (brancos). Eles aceitam entrada manual pelo
despachante, mas se forem retirados de entrada manual, voltam a ficar brancos.
A nova função dos pontos NAOSUP é, além de continuar ignorando o dado vindo do campo,
poder colocar valores nesses pontos e fazer com que eles sejam apresentados com cor, em
vez de aparecerem brancos. Eles devem ser assim configurados:
■ Colocá-los com atributo CDINIC de PAS, PDS ou PTS = NAOSUP;
■ Não configurar ponto físico associado (se não tem conversor, não tem configuração física);
■ Configurar um ponto de controle lógico (CGS) (trip/close para digitais e set-point para
analógicos e totalizados), para cada ponto NAOSUP, ou seja, o CGS criado tem o ponto
NOSUP como o seu supervisionado (atributo PAC de CGS);
Pontos Lógicos que não possuem pontos físicos associados, ou seja, não vão ser aquisitados de
equipamentos de campo nem de outro Centro, mas que você quer que estejam na base para serem
70
2 MODELAGEM DE DADOS
utilizados em telas, quer que já sejam inicializados em entrada manual com um valor já inserido
(vão ficar em azul ciano), e que o despachante possa mexer nesse valor inserido, podem ser
configurados da seguinte maneira:
■ Colocá-los como pontos normais (atributo CDINIC de PAS, PDS ou PTS = NORMAL);
■ Colocá-los como pontos de cálculo nulo (atributo TCL de PAS, PDS ou PTS = NLCL);
■ Colocá-los numa TAC de cálculos estáticos compilados (atributo TPQAS de TAC = ACSC).
Esta TAC pode ser apenas uma para todos os pontos da base, mas neste caso você não
terá indicação de qual subestação este ponto pertence, ou pode haver várias TACs
deste tipo, uma por subestação, por exemplo, e dividir esses pontos por subestação,
assim esta indicação poderá ir para base de dados histórica, por exemplo.
2.3.2.3.10 RCA
O Cálculo Dinâmico não é configurado na Base Fonte. A lógica do usuário cria na Base
Referência um número fixo de cálculos dinâmicos que poderão ser usados, e suas fórmulas definidas
no Visor de Cálculos.
O Cálculo Estático Interpretado tem suas parcelas e fórmulas definidas na Base Fonte.
O Cálculo Estático Compilado tem suas parcelas e tipo de cálculo definido na Base Fonte, sua
fórmula é implementada em um módulo em C do SAGE (Calculos. c) e gerado em tempo de
compilação.
PARC
71
2 MODELAGEM DE DADOS
PNT
ORDEM
TIPOP
■ VAC - Valor Corrente do Analógico que pode ser o aquisitado, o manual ou o estimado pela
análise de redes.
72
2 MODELAGEM DE DADOS
TPPARC
TPPNT
2.3.2.3.11 TCL
2.3.2.3.11.1 Atributos
DESCR
NSEQ
Número seqüencial que endereça a rotina deste cálculo compilado. Para cálculos interpretados
não precisa ser preenchido.
ID
73
2 MODELAGEM DE DADOS
Onde A – 1ª parcela
B - 2 ª parcela
C - 3 ª parcela
D - 4 ª parcela
.
.
.
E para:
NSEQ=1 As parcelas A e B são pontos analógicos
NSEQ=2 As parcelas A, B, C, D e E são pontos digitais.
NSEQ=3 As parcelas A,B,C e D são pontos digitais
NSEQ=4 A parcela A é o valor considerado de um ponto analógico, a parcela B é o limite
inferior de escala do ponto analógico e a parcela C é o limite superior de escala do ponto analógico.
NSEQ=5 As parcelas são pontos analógicos.
NSEQ=6 Podemos ter de um a quatro trechos:
Expressão 6
1 trecho IF ((A e (B > C)) então retorna 1 senão retorna 0
2 trechos IF ((A e (B > C)) ou
74
2 MODELAGEM DE DADOS
Expressão 7
1 trecho IF ((A e (B > C)) então retorna 1 senão retorna 0
2 trechos IF ((A e (B > C)) e
((D e (E > F)) então retorna 1 senão retorna 0
3 trechos IF ((A e (B > C)) e
((D e (E > F)) e
((G e (H > I)) então retorna 1 senão retorna 0
4 trechos IF ((A e (B > C)) e
((D e (E > F)) e
((G e (H > I)) e
((J e (K > L)) então retorna 1 senão retorna 0
As parcelas A, D, G e J são pontos digitais, as B, E, H e K são valores considerados de pontos
analógicos e as C, F, I e L são os limites inferiores de urgência.
NSEQ=8 A parcela A é um ponto analógico de potência ativa, a B é um ponto analógico de
potência reativa e a C é um ponto analógico de tensão.
NSEQ=11/13 A parcela A é a primeira parcela do ponto digital e a B e a segunda parcela do
ponto digital.
NSEQ=12 As parcelas A, B, C e D são pontos digitais e as parcelas E, F, G e H são pontos
analógicos.
O usuário recebe o SAGE com a Entidade Tipos de Cálculos (TCL) com uma série de fórmulas de
cálculos estáticos compilados já implementadas. A inclusão de uma nova fórmula de cálculo estático
compilado no sistema é fácil e será descrita a seguir.
12. Incluir na tabela TCL da Base Fonte o novo cálculo conforme descrição dos atributos dessa
entidade e gerar a Base Referência no UNIX.
13. Caso o Processador de Cálculos esteja sendo executado, inibir o processo CALC, utilizando-
se para isso o programa gcd_shell da seguinte forma:
75
2 MODELAGEM DE DADOS
onde id é o identificador do novo cálculo na tabela TCL da Base Fonte e func_id é o nome da
função chamada para executar o novo cálculo.
Nesse mesmo arquivo antes dessa estrutura existe uma série de funções, incluir aí a rotina do
novo cálculo no seguinte padrão:
void *func_id (np, par)
int np;
void *par[ ];
{
tipo do resultado r;
if (np!= no de parcelas do calculo)
{
hora ( );
printf (“Numero de parcelas passado para func_id
diferente de
nº de parcelas do cálculo, %d\n”, np);
}
r = fórmula do cálculo escrita em C ;
RETORNA ( r );
}
Observar que um resultado de cálculo é definido no sistema como um ponto lógico pertencente a
uma das três entidades PAS, PDS ou PTS do STI. A variável r (resultado do cálculo) deve ser
compatível com o cálculo, isto é, o tipo do resultado depende em qual entidade o resultado do cálculo
foi definido:
se PAS -> float
76
2 MODELAGEM DE DADOS
As parcelas a serem usadas na fórmula do cálculo escrita em C são conseguidas através dos
macros:
PARCELA_ANA_1
PARCELA_ANA_2
.
.
.
até no máximo 40 parcelas analógicas, ou seja, até PARCELA_ANA_40;
PARCELA_DIG_1
PARCELA_DIG_2
.
.
.
até no máximo 20 parcelas digitais, ou seja, até PARCELA_DIG_20;
PARCELA_TOT_1
PARCELA_TOT_2
.
.
.
até no máximo 20 parcelas totalizadas, ou seja, até PARCELA_TOT_20;
Num cálculo só pode existir uma parcela de cada número, por exemplo, se definirmos um cálculo
com 3 parcelas, a primeira e a terceira analógicas e a segunda digital, usaremos na fórmula:
PARCELA_ANA_1, PARCELA_DIG_2 e PARCELA_ANA_3.
15. Executar o script $SAGE/calculos/instala_calculos que compila o módulo calculos.c e gera o
novo binário do processador de cálculos (calc).
2.3.2.3.12 GRUPO
77
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.2.3.12.1 Atributos
ID
NOME
APLIC
Identifica o processo do SAGE que vai utilizar este grupo de componentes para diálogo
automático. Pode assumir os seguintes valores:
■ VTELAS – Para o Visor de Telas
COR_BG
COR_FG
Obs.: As cores definidas nos atributos COR_BG e COR_FG serão utilizadas para compor,
juntamente com a cores fixas definidas na BDTR, a lista de cores disponíveis para serem utilizadas
na definição de Anotações. Para mais informações sobre Anotações, consulte o Manual do Visor de
Telas.
TIPO
■ DIAG – Diagnóstico
■ INTER – Interravamento
Obs.: Os tipos CONTRL, DIAG e INTER estão reservados para uso futuro, sendo que atualmente
só é utilizado tipo OUTROS.
78
2 MODELAGEM DE DADOS
TPPNT
Tipo de componente principal do grupo para diálogo automático. Pode assumir os seguintes
valores:
■ CGS – Controle Geral do SAC
PNT
2.3.2.3.13 GRCMP
2.3.2.3.13.1 Atributos
ACAO
CORTXT
ORDEM1
79
2 MODELAGEM DE DADOS
ORDEM2
TPPNT
Tipo de recurso associado ao componente para diálogo automático. Pode assumir os seguintes
valores:
■ CGS – Controle Geral do SAC
TPSIMB
TPTXT
80
2 MODELAGEM DE DADOS
TXT
GRUPO
PNT
Identificador do componente para diálogo automático. Este atributo juntamente com o atributo
TPPNT podem ser deixados em branco, no caso do componente ser apenas um texto fixo sem
associação a nenhum ponto ou grupo (TPTXT=TXT). Dependendo do atributo TPPNT aponta para
CGS, GRUPO, PAS, PDS ou PTS. Define um relacionamento de 1 → n entre as entidades CGS,
GRUPO, PAS, PDS ou PTS e a entidade GRCMP.
2.3.2.3.14 TGL
81
2 MODELAGEM DE DADOS
preenchido o atributo PTC e na tabela TEMPO devem ser preenchidas ocorrências relacionadas com
os patamares das companhias.
Os limites são definidos nas tabelas CAR, LTR, RAM, TR2 e TR3. Alternativamente, para bases
de dados puramante SCADA, os limites podem ser definidos diretamente na tabela PAS. Se os
limites relativos aos períodos diurno e noturno não forem preenchidos nas tabelas de equipamento
(ou na tabela PAS), esses limites serão inicializados com a média dos limites (advertência/urgência)
dos pontos analógicos associados aos equipamentos. Estes limites podem ser atualizados on-line no
Visor de Telas através das telas tab_clm_diurno e tab_clm_noturno.
2.3.2.3.14.1 Atributos
GRAND
■ MW – potência ativa.
TPEQP
■ CAR - carga
Observação: Para os equipamentos TR2 e TR2 não é permitido a associação com a grandeza
AMP.
82
2 MODELAGEM DE DADOS
GRUPO
Grupo no qual a grandeza reside. Este atributo serve para agrupar os equipamentos que tenham o
mesmo comportamento, para efeito da atualização automática de limites. Pode assumir os seguintes
valores:
■ SIS – Sistema interligado
■ REG - Região
■ CIA - Companhia
2.3.2.3.15 PTC
■ Por carga: estipulado pelo atributo PAS da entidade PTC (mínima, leve, média, pesada e
máxima). Neste caso, o preenchimento do atributo PAS da entidade PTC é obrigatório.
2.3.2.3.15.1 Atributos
ID
83
2 MODELAGEM DE DADOS
PAS
Identificador do PAS que define o nível de carga do patamar para os pontos de tensão. O valor do
PAS será utilizado para verificar a transição de patamar de carga.
Os limites deste PAS iniciam os patamares de carga da seguinte maneira:
Mínima → Limite Inferior de Advertência
LIA
Leve → Limite Inferior de Urgência
LIU
Média → Limite Superior de Advertência
LSA
Pesada → Limite Superior de Urgência
LSU
Estes limites podem ser trocados on-line no Visor de Telas através da tela de Patamares de Carga
tab_ptc.
2.3.2.3.16 DTS
2.3.2.3.16.1 Atributos
ID
■ SEGUNDA
■ TERCA
■ QUARTA
■ QUINTA
■ SEXTA
■ SABADO
84
2 MODELAGEM DE DADOS
DTIP
Tipo do dia da semana. Indica se o dia da semana deve ser tratado de forma genérica como dia
útil ou fim de semana, ou de forma particular. Nesse último caso os valores dos atributos ID e DTIP
são iguais. Possui como domínio:
■ DIA_UTIL
■ FIM_SEMANA
■ DOMINGO
■ SEGUNDA
■ TERCA
■ QUARTA
■ QUINTA
■ SEXTA
■ SABADO
2.3.2.3.17 FRD
2.3.2.3.17.1 Atributos
ID
Data associada ao feriado no seguinte formato: dd/mm. Onde dd é o dia e mm é o mês. (Exemplo:
25/12).
NOME
Descrição do feriado
2.3.2.3.18 TEMPO
85
2 MODELAGEM DE DADOS
PTC
Identificador do patamar de carga associado ou o caractere ‘*’ indicando que a entrada da tabela
de tempo está associada a todos os PTCs. Atributo do tipo string com 20 caracteres.
2.3.2.3.18.2 Atributos
ID
Identificador que define a ordenação de pesquisa nas entradas da tabela de tempo utilizando o
seguinte padrão T_xxx_yy, onde ‘xxx’ está no formato 001 a 999 e ‘yy’ no formato 01 a 99.
HORARIO
PATAMAR
Define o valor do patamar de carga dentre as palavras chave MIN, LEV, MED, PES, MAX para os
patamares de carga mínima, leve, média, pesada e máxima, respectivamente (só para tensão) ou
DIA e NOT para os patamares de carga diurna e noturna respectivamente (para tensão e
equipamento).
As entidades que compõem o modelo abaixo serão utilizadas na configuração do módulo Pcarg do
SAGE (Patamares de Carga), que é a função de ajuste automático de limites operativos de medidas
analógicas por monitoração de patamares de carga.
86
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.3.2.1 SIS
→ Sistema Interligado
A entidade básica é sistema, da qual todas as outras decorrem. O sistema é composto por várias
regiões.
É definido um único sistema, ao qual se atribui um título que pode conter uma descrição sucinta do
Sistema Interligado.
2.3.3.2.1.1 Atributos
ID
MVAB
Potência base sistema interligado. Atributo do tipo inteiro. A unidade associada aos valores é
MVA. O preenchimento do atributo é opcional. Caso o valor não seja fornecido é assumido o valor
default 100.
87
2 MODELAGEM DE DADOS
NOME
PTC
Identificador do patamar de carga associado ao sistema interligado. Atributo do tipo string com 20
caracteres Os sistemas interligados associados a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério
(definido para o PTC) para a atualização automática dos limites de MW, MVAR, MVA e AMP dos
equipamentos (linhas de transmissão, transformadores, etc.) pertencentes ao sistema interligado.
Não é utilizado para limites de tensão.
2.3.3.2.2 REG
→ Região
Define uma região geográfica dentro do sistema elétrico. Cada Região engloba uma ou mais áreas
de controle.
2.3.3.2.2.1 Atributos
ID
NOME
SIS
PTC
Identificador do patamr de carga associado à região. . Atributo do tipo string com 20 caracteres.
As regiões associadas a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido para o PTC) para a
88
2 MODELAGEM DE DADOS
atualização automática dos limites de MW, MVAR, MVA e AMP dos equipamentos (linhas de
transmissão, transformadores, etc.) pertencentes à região. Não é utilizado para limites de tensão.
2.3.3.2.3 ACO
→ Área de Controle
Define as áreas de controle do sistema elétrico. Cada área de controle engloba uma ou mais
Companhias, para as quais é única a responsabilidade de operação do controle automático de
geração (CAG).
Atributos
ID
NOME
Nome da área de controle. Atributo do tipo string com 11 caracteres. O preenchimento do atributo
é obrigatório.
REG
Região da área de controle. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O preenchimento do atributo
é obrigatório.
PTC
Identificador do patamar de carga associado à área de controle. . Atributo do tipo string com 20
caracteres As áreas de controle associadas a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido
para o PTC) para a atualização automática dos limites de MW, MVAR, MVA e AMP dos
equipamentos (linhas de transmissão, transformadores, etc.) pertencentes à área de controle. Não é
utilizado para limites de tensão.
2.3.3.2.4 CIA
→ Companhia
Define as companhias do sistema elétrico. Cada companhia compõe-se de um conjunto de
Instalações, que é o nome genérico dado a Usinas e Subestações.
89
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.3.2.4.1 Atributos
ACO
Área de controle default associada à companhia. Atributo do tipo string com 2 caracteres. O
preenchimento do atributo é obrigatório.
ID
NOME
PTC
2.3.3.2.5 EST
→ Estação
Do ponto de vista da rede AC, uma usina ou subestação apresenta uma ou mais Estações, que
correspondem aos diferentes níveis de tensão AC da subestação/usina.
Uma estação pode ser definida, a princípio, como um conjunto de equipamentos de uma
instalação passíveis de serem conectados sem impedância.
Se o usuário estiver configurando Patamares de Carga com níveis de tensão e não queira
preencher a tabela EST descrita abaixo ele terá que preencher na tabela PAS, descrita neste manual,
ou nas telas tab_clm_carga_min, tab_clm_carga_leve, tab_clm_carga_med, tab_clm_carga_pes,
tab_clm_carga_max, os valores dos limites para cada um dos patamares de cargas para todos os
PAS de tipo KV de todas as instalações que possuam PTC associado. Para simplificar o
preenchimento das telas citadas anteriormente, o usuário pode optar pelo preenchimento da entidade
EST, e neste caso estas telas terão apenas um registro para cada nível de tensão (EST) de cada
instalação (INS) com um patamar de carga (PTC) associado.
90
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.3.2.5.1 Atributos
ID
VNOM
Tensão nominal da estação. A unidade associada aos valores é KV. O preenchimento do atributo
é obrigatório
LIAMI
Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga mínima. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LIALE
Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga leve. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LIAME
Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga média. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LIAPE
Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga pesada. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LIAMA
Limite inferior de advertência de tensão para o patamar de carga máxima. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LIUMI
Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga mínima. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
91
2 MODELAGEM DE DADOS
LIULE
Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga leve. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LIUME
Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga média. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LIUPE
Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga pesada. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LIUMA
Limite inferior de urgência de tensão para o patamar de carga máxima. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSAMI
Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga mínima. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSALE
Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga leve. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSAME
Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga média. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSAPE
Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga pesada. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSAMA
Limite superior de advertência de tensão para o patamar de carga máxima. A unidade associada
aos valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
92
2 MODELAGEM DE DADOS
LSUMI
Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga mínima. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSULE
Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga leve. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSUME
Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga média. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSUPE
Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga pesada. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
LSUMA
Limite superior de urgência de tensão para o patamar de carga máxima. A unidade associada aos
valores é KV. O preenchimento do atributo é opcional.
Não é permitido o preenchimento parcial dos limites de tensão descritos acima. Se o usuário não
quiser definir esses limites na base fonte ele terá que defini-los nas telas tab_clm_carga_min,
tab_clm_carga_leve, tab_clm_carga_med, tab_clm_carga_pes, tab_clm_carga_max.
INS
PTC
Identificador do patamar de carga associado à estação. Atributo do tipo string com 20 caracteres.
As estações associadas a um mesmo PTC seguirão um mesmo critério (definido para o PTC) para a
atualização automática dos limites de tensão dos pontos analógicos da estação. Não é utilizado para
equipamentos. Este campo está presente tanto na tabela EST (estação) quanto na tabela INS
(instalação). O preenchimento do campo PTC na tabela EST possibilta uma maior flexibilidade ao
usuário permitindo associar apenas algumas estações de uma instalação com um determinado PTC.
93
2 MODELAGEM DE DADOS
Caso o usuário preencha tanto o campo PTC de uma instalação quanto o campo PTC de uma ou
mais estações dessa instalação, será considerado o relacionamento definido pelo campo PTC da
tabela INS para todas as estações dessa instalação.
2.3.3.2.6 CAR
→ Carga
A carga corresponde a modelagem de uma linha de transmissão ou de um transformador que foi
desprezado do sistema de interesse. Ou seja, os equipamentos do tipo linha de transmissão ou
transformador que fazem a interface entre o sistema de interesse e a parte do sistema que foi
desprezada são modelados na base de dados como carga. Desta forma as estações desses
equipamentos que não pertencem ao sistema de interesse não são modeladas no banco de dados e
o equipamento (linha de transmissão ou transformador) é substituído por uma carga conectada à
estação que faz parte do sistema de interesse.
2.3.3.2.6.1 Atributos
ID
GRLIM
Grandeza associada aos limites do equipamento. Atributo do tipo string com 3 caracteres. O
preenchimento do atributo é opcional. Caso o valor não seja fornecido é assumido o valor default
MVA. Os valores possíveis são os seguintes:
■ MVA – Os limites do equipamento são fornecidos em MVA.
LSADI
LSANO
94
2 MODELAGEM DE DADOS
LSUDI
LSUNO
EST
Estação a que pertence a carga. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O preenchimento do
atributo é obrigatório.
2.3.3.2.7 LTR
→ Linha de Transmissão
Equipamento elétrico destinado a transmitir energia em corrente alternada entre duas instalações
distintas e de mesmo nível de tensão. No caso da linha de transmissão possuir derivação, faz-se
necessário definir, na entidade Ramal descrita logo a seguir, o percentual de localização do ramal em
relação à estação DE da linha.
2.3.3.2.7.1 Atributos
ID
GRLIM
Grandeza associada aos limites do equipamento. Atributo do tipo string com 3 caracteres. O
preenchimento do atributo é opcional. Caso o valor não seja fornecido é assumido o valor default
MVA. Os valores possíveis são os seguintes:
■ MVA – Os limites do equipamento são fornecidos em MVA.
LSADI
95
2 MODELAGEM DE DADOS
LSANO
LSUDI
LSUNO
CIA
DE
PARA
Estação do lado PARA da linha de transmissão. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O
preenchimento do atributo é obrigatório.
2.3.3.2.8 RAM
→ Ramal
Equipamento elétrico destinado a transmitir energia em corrente alternada entre uma linha de
transmissão ou um outro ramal e a instalação terminal do ramal.
2.3.3.2.8.1 Atributos
ID
96
2 MODELAGEM DE DADOS
TPEQP
Tipo do equipamento ao qual está conectado o ramal. Atributo do tipo string com 3 caracteres. O
preenchimento do atributo é obrigatório. Os valores possíveis são os seguintes:
■ LTR – O ramal está conectado a uma linha de transmissão.
GRLIM
Grandeza associada aos limites do equipamento. Atributo do tipo string com 3 caracteres. O
preenchimento do atributo é opcional. Caso o valor não seja fornecido é assumido o valor default
MVA. Os valores possíveis são os seguintes:
■ MVA – Os limites do equipamento são fornecidos em MVA.
LSADI
LSANO
LSUDI
LSUNO
CIA
97
2 MODELAGEM DE DADOS
EST
Estação terminal do ramal. Atributo do tipo string com 12 caracteres. O preenchimento do atributo
é obrigatório.
EQP
Equipamento ao qual está conectado o ramal. Atributo do tipo string com 16 caracteres. O
preenchimento do atributo é obrigatório e está ligado ao atributo TPEQP.
2.3.3.2.9 TR2
2.3.3.2.9.1 Atributos
ID
LSADI
LSANO
LSUDI
LSUNO
98
2 MODELAGEM DE DADOS
PRIM
Estação do terminal primário do transformador de dois terminais. Atributo do tipo string com 12
caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.
SEC
Estação do terminal secundário do transformador de dois terminais. Atributo do tipo string com 12
caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.
2.3.3.2.10 TR3
2.3.3.2.10.1 Atributos
ID
LSADI
LSADIT
LSANO
LSANOT
99
2 MODELAGEM DE DADOS
LSUDI
LSUDIT
Limite superior de urgência no periodo diurno para o terminal terciario, em MVA. O preenchimento
do atributo é opcional.
LSUNO
LSUNOT
PRIM
Estação do terminal do primário do transformador de três terminais. Atributo do tipo string com 12
caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.
SEC
Estação do terminal do secundário do transformador de três terminais. Atributo do tipo string com
12 caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.
TERC
Estação do terminal do terciário do transformador de três terminais. Atributo do tipo string com 12
caracteres. O preenchimento do atributo é obrigatório.
100
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.4.2.1 TDD
2.3.4.2.1.1 Atributos
ID
NOME
101
2 MODELAGEM DE DADOS
LSC
2.3.4.2.2 PAD
2.3.4.2.2.1 Atributos
ID
PAS
TDD
2.3.4.2.3 PTD
2.3.4.2.3.1 Atributos
ID
102
2 MODELAGEM DE DADOS
PTS
TDD
2.3.4.2.4 PDD
2.3.4.2.4.1 Atributos
ID
PDS
TDD
103
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.5.2.1 TND
→ Entidade Tendência
Configuração da análise de tendência de medidas analógicas. Esta entidade possui apenas um
registro.
2.3.5.2.1.1 Atributos
ID
HORIZ
Horizonte para análise de tendências de medidas analógicas, isto é, número de horas que as
medidas tendenciáveis serão armazenadas. Máximo de 24 horas.
VARRED
2.3.5.2.2 GRP
2.3.5.2.2.1 Atributos
ID
ORDEM
Ordem do grupo.
104
2 MODELAGEM DE DADOS
105
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.6.2.1 CNF
106
2 MODELAGEM DE DADOS
Configura todas as CNFs de aquisição e/ou distribuição associadas a todas as LSCs do sistema.
2.3.6.2.1.1 Atributos
CONFIG
ID
LSC
2.3.6.2.2 NV1
2.3.6.2.2.1 Atributos
CONFIG
ID
ORDEM
107
2 MODELAGEM DE DADOS
CNF
TN1
2.3.6.2.3 NV2
2.3.6.2.3.1 Atributos
CONFIG
ID
ORDEM
Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem da entidade de nível 2 dentro da entidade de nível
1 à qual ela pertence.
TPPNT
Tipo dos pontos físicos contidos nesta entidade de nível 2 . Pode assumir os seguintes valores:
■ PAF - se os pontos forem analógicos
108
2 MODELAGEM DE DADOS
NV1
TN2
2.3.6.2.4 TN1
2.3.6.2.4.1 Atributos
DESCR
ID
NSEQ
Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número zero é reservado para ausência de tipo de entidade de
nível 1.
2.3.6.2.5 TN2
109
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.6.2.5.1 Atributos
DESCR
ID
NSEQ
Número seqüencial utilizado como chave de ordenação para garantir a atribuição de valores
numéricos simbólicos constantes. O número zero é reservado para ausência de tipo de entidade de
nível 2.
2.3.6.2.6 CGF
2.3.6.2.6.1 Atributos
ID
KCONV
Define a conversão do ponto lógico no ponto físico, ou seja, da unidade de engenharia para
unidade do equipamento. Para cada conversor de protocolo este atributo tem um significado
diferente. Para roteamento de controle em protocolos diferentes (aquisição e distribuição) deverá ser
usada a seguinte sintaxe:
KCONV= [espaço] CGS= [espaço] xxx
ORDEM
DESC1
110
2 MODELAGEM DE DADOS
DESC2
CGS
NV2
CNF
Ao receber um pedido de controle enviado pelo nível hierárquico superior através de uma ligação
de distribuição, o SAGE executa repassa o pedido para o sistema ou equipamento escravo através
de uma ligação de aquisição. Este procedimento é chamado roteamento de controle.
Existem dois tipos de configuração de roteamento de controle:
■ Roteamento Interno: Quando a ligação de distribuição (por onde chegam os pedidos de
controle) e de aquisição (por onde são direcionados os pedidos de controle) são do
mesmo protocolo.
111
2 MODELAGEM DE DADOS
Exemplo:
Aquisição Distribuição/Roteamento
CGF CGF
CNF= CNF= S1_CNF
CGS= S1_TR1_818 CGS=
ID= S1_CDNP_2_CSIM_400 ID= CS_ODNP_2_CSIM_153
KCONV= ON KCONV= CGS= S1_TR1_818
NV2= S1_CDNP_2_CSIM NV2= CS_ODNP_2_CSIM
ORDEM= 400 ORDEM= 153
CGF CGF
CNF= CNF=
112
2 MODELAGEM DE DADOS
Caso o ponto de controle possua lógica de intertravamento na aquisição, é preciso criar uma rota
alternativa para o controle roteado, por criar um registro não intertravado igual ao do controle de
aquisição. O atributo KCONV do CGF de roteamento deverá apontar para o CGS alternativo, não
intertravado, que estará vinculado a um CGF alternativo da aquisição.
Exemplo:
Ponto de controle físico (ligação de aquisição):
CGF
CGS= EX_UG06_DJ8068_S
ID= EX_C104_1_CSIM_6551
KCONV= NO
ORDEM= 6551
NV2= EX_C104_1_CSIM
CGS
; ---------------------------------------------------
ID= EX_UG06_DJ8068_S
LMI1C= -9999
LMI2C= -9999
LMS1C= 9999
LMS2C= 9999
NOME= UG06 TC REM.SELEC. DJ8068 P/SINC.
PAC= EX_UG06_DJ8068_SIN_SEL
PINT= IT_UG06_DJ8068_S
TAC= EX_TAC
TIPO= PDS
TIPOE= RSTC
TPCTL= CSAC
TRRAC= 35
113
2 MODELAGEM DE DADOS
CGF
CGS=
ID= RT_ODNP_1_CSIM_3000
KCONV= RT_ODNP_1_CSIM
NV2= CGS= RT_UG06_DJ8068_S
ORDEM= 3000
Visto que o identificador do CGF alternativo deve ser idêntico ao do CGF original, mas dois
registros não podem ter o mesmo identificador, utiliza-se letra minúscula no mnemônico para evitar o
conflito no banco de dados. No caso dos protocolos IEC61850 e TASE.2/ICCP, nos quais os
identificadores físicos não podem ser modificados, utiliza-se um sufixo qualquer iniciado por hífen
para diferenciar os identificadores. Por exemplo, se o identificador de CGF é m2-
DE79GAPC1$CO$SPCSO, o identificador do CGF alternativo poderá ser m2-
DE79GAPC1$CO$SPCSO-r ou simplesmente m2-DE79GAPC1$CO$SPCSO-.
2.3.6.2.7 PAF
114
2 MODELAGEM DE DADOS
2.3.6.2.7.1 Atributos
ID
KCONV1
KCONV2
KCONV3
ORDEM
TPPNT
DESC1
DESC2
NV2
115
2 MODELAGEM DE DADOS
PNT
Identificador do ponto analógico lógico ao qual o ponto analógico físico está associado, caso o
ponto físico seja de aquisição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PAS e a entidade
PAF se o ponto físico não for parcela de um filtro; e define um relacionamento 1 → n entre a entidade
PAS e a entidade PAF se o ponto físico for parcela de um filtro.
ou
Identificador do ponto analógico de distribuição ao qual o ponto analógico físico está associado,
caso o ponto físico seja de distribuição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PAD e a
entidade PAF.
2.3.6.2.8 PDF
2.3.6.2.8.1 Atributos
ID
KCONV
Este atributo define a conversão do ponto físico no ponto lógico para aquisição ou vice-versa para
distribuição, dependendo do protocolo utilizado.
ORDEM
Número seqüencial de 1 a n que indica a ordem do ponto no nível 2 (NV2) da configuração física.
TPPNT
DESC1
DESC2
116
2 MODELAGEM DE DADOS
NV2
PNT
Identificador do ponto digital lógico ou de filtro simples ao qual o ponto digital físico está associado,
caso o ponto físico seja de aquisição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PDS e a
entidade PDF se o ponto físico não for parcela de um filtro; e define um relacionamento 1 → n entre a
entidade PDS e a entidade PDF se o ponto físico for parcela de um filtro simples. Se o ponto físico
for parcela de filtros compostos este atributo deve ser deixado em branco e a entidade RFC deve ser
preenchida.
ou
Identificador do ponto digital de distribuição ao qual o ponto digital físico está associado, caso o
ponto físico seja de distribuição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PDD e a entidade
PDF.
2.3.6.2.9 PTF
2.3.6.2.9.1 Atributos
ID
KCONV1
KCONV2
117
2 MODELAGEM DE DADOS
ORDEM
TPPNT
DESC1
Informações complementares 1.
DESC2
Informações complementares 2.
NV2
PNT
Identificador do ponto totalizador lógico ao qual o ponto totalizador físico está associado, caso o
ponto físico seja de aquisição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PTS e a entidade
PTF se o ponto físico não for parcela de um filtro; e define um relacionamento 1 → n entre a entidade
PTS e a entidade PTF se o ponto físico for parcela de um filtro.
ou
Identificador do ponto totalizador de distribuição ao qual o ponto totalizador físico está associado,
caso o ponto físico seja de distribuição. Define um relacionamento 1 → 1 entre a entidade PTD e a
entidade PTF.
2.3.6.2.10 RFI
118
2 MODELAGEM DE DADOS
ORDEM
TIPOP
PNT
2.3.6.2.11 RFC
ORDEM
TPPARC
TPPNT
119
2 MODELAGEM DE DADOS
PARC
PNT
#include regional/PDS.dat
A única condição restritiva é que as pastas que representam, no exemplo citado acima, os
regionais, não podem ser criadas em diretórios diferentes de $BD.
120
Capítulo
3
3 Carregamento da Base Fonte
A Base Fonte modela os dados do processo elétrico do sistema de comunicação de dados e da
configuração do ambiente computacional do SAGE. Esta base é criada em ambiente Windows com
auxílio da ferramenta CARGBF (Carregamento da Base Fonte) que foi desenvolvida em Visual C++ e
utiliza um gerenciador de banco de dados relacional .
A Base Fonte possui as seguintes características:
■ Organização relacional, padrão SQL;
■ Residente em disco;
■ Implementa um modelo de dados voltado para a descrição das características dos sistemas
elétricos e de comunicação de dados, assim como do ambiente computacional do SAGE.
A Base Fonte como toda base relacional é descrita através de entidades, atributos e
relacionamentos. A descrição da sua estrutura encontra-se nos módulos Modelagem de Dados e
Descrição dos Campos das Tabelas da Base Fonte.
Antes de o usuário começar o carregamento da Base Fonte através da ferramenta CARGBF,
devem ser modelados os dados do processo elétrico, da comunicação de dados e da configuração do
SAGE.
121
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
A seguir será descrito como o usuário utiliza o CARGBF para executar as funcionalidades
descritas acima.
Ao ativar o programa é uma janela semelhante a da Figura 3 - 1. Esta janela mostra o conteúdo de
um registro de uma tabela da base fonte.
A navegação pela tabelas da base fonte é feita através do menu Formulário. Lá encontram-se,
organizados pôr Serviço do SAGE, acesso a todos os formulários de configuração. Este menu
apresenta a facilidade de mostrar na barra de status uma breve descrição da entidade selecionada.
O menu Registro é utilizado para a interação com o conteúdo da tabela selecionada. Nele estão
os comandos para navegação, modificação e filtragem/ordenação dos registros da tabela corrente.
O programa permite também que a configuração seja feita a partir de arquivos texto, que podem
ser preenchidos através de um editor comum, e importados para o banco de dados relacional, após a
importação os dados já consistidos ficam disponíveis para visualização e modificação. De forma
inversa é possível a exportação dos dados da base fonte para arquivos texto, oferecendo uma
importante ferramenta de backup da base fonte.
O formulário sempre mantém sempre a consistência referencial, ou seja ao se tentar excluir um
registro é feita uma verificação se algum registro de outra tabela faça referência ao registro a ser
excluído caso positivo uma mensagem informa ao usuário e impede a exclusão. Ao se alterar uma
chave referenciada todos os registros de todas a tabelas que fazem referência a chave alterada são
alterados também.
122
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
3.2.2.1.1 Arquivo
■ Novo
Chama diálogo de criação de uma nova base fonte, visto na figura abaixo, permite a criação de
uma nova base fonte.
123
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
■ Abrir...
Chama diálogo de seleção de configurações, visto na Figura 3 - 3, que permite a abertura de uma
base fonte existente.
■ Exportar
Transfere os dados da base fonte para os arquivos texto. Ferramenta muito útil para o backup e
transporte de configurações.
■ Importar
Carrega a base fonte com os dados contidos nos arquivos texto. Os arquivos ficam do diretório
\sage\config\<nome da base>\bd\dados, Tem a seguinte nomenclatura <nome da entidade>.dat. A
edição dos arquivos texto será vista com mais detalhes no item 3.3 deste manual.
Durante a Importação os dados lidos dos arquivos texto são criticados e no caso de erros estes
são mostrados no diálogo de diagnóstico (Figura 3 - 4), e a importação não se efetua.
■ Diagnóstico
124
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
■ Listar
Gera relatórios no formato texto do conteúdo das tabelas da base fonte no diretório
\sage\config\<nome da base>\bd\lis. O nome arquivos tem a seguinte forma <nome da tabela>.lis.
Apresenta duas opções: Tudo (lista todas as tabelas da base fonte) e Vista Corrente (lista a tabela
apresentada na janela).
■ Sair
Encerra o programa.
Gera as MCD’s da base tempo real a partir dos dados da base fonte. Gera em
\sage\config\nome_da_base>\bd os arquivos <nome_da_mcd>.xdr contendo as estruturas e os
dados de inicialização da base on-line.
Também são gerados em \sage\config\nome_da_base>\bd\lis os arquivos texto
<nome_da_mcd>.lis contendo relatórios com o conteúdo das MCD’s.
■ Lista Base Tempo Real
No caso do programa estar sendo executado na rede do SAGE, faz a transferência da base tempo
real e dos relatórios para a árvore do SAGE tempo real via protocolo FTP.
O diálogo de transferência é mostrado na figura abaixo.
125
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
■ Formulário
Faz a navegação pelas tabelas da base fonte. As tabelas são organizadas pôr serviços do SAGE
a serem configurados.
3.2.2.1.3 Registro
■ Inserir +
Insere um novo registro na tabela corrente. O comando também pode ser feito pelo botão da
barra de ferramentas ou pela tecla + do bloco numérico do teclado.
A operação de inclusão é feita em dois passos. O primeiro ao se dar o comando de inserção o
formulário entra em modo de inclusão indicado pelo ícone . Após a digitação dos dados do novo
registro é dado um novo comando de inclusão e o programa criticará os dados e efetuará a inserção
do registro na base fonte no caso da ausência de erros. Ao final o formulário retorna ao modo de
visualização indicado pelo ícone .
Ao se pedir a inclusão de um registro são aproveitados os dados do registro que está sendo
visualizado. No caso de não haver registro sendo visualizado os campos com inicializados com os
valores default.
■ Cancelar Esc
Abandona operação corrente e refresca formulário. Deve ser executado após a importação de
dados afim de possibilitar a visualização dos mesmos.
■ Excluir -
Exclui registro visualizado. Caso o registro seja referenciado pôr outra tabela o registro é emitida
mensagem informando o fato o registro NÃO é excluído.
■ Alterar Enter
126
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
Altera registro visualizado. De forma semelhante à inclusão, a alteração é feita em dois passos. O
primeiro ao se comandar uma atualização o formulário é colocado no modo alteração indicado pelo
ícone . Após a digitação dos dados um novo comando de alteração é dado para que os dados
sejam criticados e gravados na base fonte.
A consistência referencial é mantida, no caso de alteração de uma chave todos os registros das
tabelas que fazem referência á chave serão alterados também.
■ Primeiro Registro Home
■ Filtros e Chaves
3.2.2.1.4 Exibir
■ Barra de Ferramenta
3.2.2.1.5 Ajuda
■ Sobre Cargbf...
127
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
O diálogo apresenta dois grupos de objetos, acima fica o grupo de seleção de chaves e abaixo o
grupo de seleção de filtro.
128
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
Para definir as chaves de ordenação, basta selecionar o atributo na caixa da esquerda, atributos
da entidade e pressionar o botão incluir chave, o atributo será movido para a caixa da esquerda,
chaves de ordenação. O ordem dos atributos na caixa de chaves de ordenação indica a ordem das
chaves, o primeiro atributo é a chave primária o segundo a chave secundária e assim pôr diante.
Para retirar um atributo das chaves de ordenação basta selecionar o atributo na caixa da direita e
pressionar o botão excluir chave.
Um duplo clique sobre um atributo em qualquer uma das caixas é equivalente à operação de
selecionar e pressionar o botão de inclusão ou exclusão.
Um filtro é uma expressão booleana envolvendo valores dos atributos e operadores lógicos e
aritméticos, que irá definir quais registros serão visualizados.
Operadores
= Igual
> Maior
< Menor
>= Maior ou igual
<= Menor
<> Diferente de
LIKE Pesquisa substring
AND Operador lógico E
OR Operador lógico OU
NOT Operador lógico de negação
Para tal devemos selecionar o formulário de Pontos Analógicos e chamar o diálogo de seleção de
chaves e no campo de seleção de filtros preencher:
TAC = ‘E1_CALC’
■ Filtrar todos os pontos analógicos cujo identificador (ID) comece com ‘AE1_AMP’
Observe que o símbolo “%” foi utilizado para indicar que qualquer conjunto de caracteres é válido
na continuação do identificador do ponto. No operador LIKE este símbolo funciona como coringa ou
seja durante o processo de seleção ele é substituído pôr qualquer conjunto de caracteres.
■ Filtrar todos os pontos analógicos que contenham a palavra VOLT e que pertençam ao
terminal de aquisição e controle E14_TAC.
129
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
O programa oferece uma ferramenta de pesquisa na tabela sendo visualizada. Para usa-la basta
dar um duplo clique sobre o campo que deseja fazer a pesquisa e ele será aberto para entrada de
dados. Digite a palavra a ser pesquisada e de um segundo duplo clique sobre o campo. Será feita
uma pesquisa procurando um registro cujo o campo pesquisado contenha a palavra pesquisada.
Caso encontre exibe o registro encontrado.
130
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
■ Cada arquivo contém os dados relacionados com uma única tabela da Base Fonte. O nome
deste arquivo possui um padrão de nomenclatura que é composto pelo nome da tabela
com extensão .dat.
■ Os arquivos podem conter linhas em branco e linhas de comentário, estas últimas são
caracterizadas pelo caractere “;” (ponto e vírgula) na coluna 1.
Como exemplo vejamos o arquivo ins.dat que contém os dados das instalações (Usinas e
Subestações).
INS
ID= BOAESP
NOME Boa Esperança
TIPO= SUB
INS
ID= BOAESP_USI
NOME= Usina de Boa Esperança
TIPO= USI
A palavra INS indica que o conjunto de linhas que se segue descreve os dados para um registro
da tabela INS da Base de Dados.
ID, NOME e TIPO são os atributos da tabela INS.
É obrigatória a existência do caractere “=“ entre o nome do atributo e o seu valor. A menos desta
restrição o preenchimento é feito em formato livre.
Neste exemplo o arquivo ins.dat possui dados para o preenchimento de dois registros da tabela
INS da Base Fonte.
Visando a não afetar o funcionamento do sistema existem restrições relativas a configuração de
identificadores no SAGE. A regra diz que os identificadores dos pontos só podem ser compostos por
letras (maiúsculas e minúsculas), algarismos e pelos caracteres: _ - +
131
3 CARREGAMENTO DA BASE FONTE
132
Capítulo
4
4 Documentação Técnica da Planilha
da Base de Dados Fonte do SAGE
4.1 Introdução
Freqüentemente o preenchimento da Base de Dados Fonte do SAGE é inicializado a partir de
dados disponíveis em planilhas, ou facilmente obtidas a partir da leitura de arquivos para a planilha.
A planilha tem a vantagem de permitir a manipulação de dados através de macros, acelerando a
composicão de nomes de diversos atributos.
4.3 Objetivo
A planilha tem por objetivo facilitar a edição do conteúdo inicial da Base de Dados Fonte do SAGE.
Existem duas versões da planilha: uma para o Windows em Excel e outra para o Unix em
OpenOffice.org Calc. O OpenOffice.org também disponibiliza uma versão para o Windows.
A planilha é recomendada para a inicialização de uma Base de Dados Fonte do SAGE mas não é
a melhor ferramenta para a manutenção dessa base.
4.4 Apresentação
A instalação do STI no Windows coloca a planilha no diretório
C:\sage\config\demo_ems\bd\Template_ems.xls. Tanto o nome quanto o diretório podem ser
alterados, já que até o momento não há aplicativos que fazem acesso à planilha.
A planilha é composta de uma pasta principal chamada de Main, onde estão os botões para a
execução de suas operações básicas. Cada uma das outras pastas representa uma entidade da
Base de Dados Fonte do SAGE e cada atributo da entidade é uma coluna na pasta.
133
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE
No título de cada pasta está o nome, a descrição da entidade e, entre parênteses, o modelo ao
qual ela pertence.
Abaixo do título da entidade estão os títulos das colunas com os nomes dos atributos da entidade.
Quando o cursor do mouse está sobre uma das células de título de atributo é exibida a descrição do
atributo.
Toda entidade tem um atributo CMT, ou comentário, que está sempre associado a um registro
(record).
Este comentário está no arquivo .dat nas linhas iniciadas com “;”.
Atributos que possuem domínio, ou seja, que possuem pré-determinadas opções de valores, por
exemplo, na entidade PAS o atributo ALINT pode ser apenas SIM ou NÃO. Neste caso, a célula
deste atributo tem uma lista onde o usuário pode selecionar uma dessas opções.
Todas as células possuem uma validade configurada (menu Dados / Validação), caso o usuário
insira um valor inadequado quanto ao tamanho: limite de caracteres e limite de número inteiro ou real,
a validação só tem efeito se o preenchimento da célula for feita através da edição na própria célula.
É importante observar que esta funcionalidade perde efeito se o usuário preencher as células usando
o “colar” (cortar/copiar/colar), pois a validação é um atributo da célula como a cor de fundo, por
exemplo. Ao “colar”, a validação (se foi configurada) da célula origem é levada para a célula destino,
assim se a célula original não tiver validação, a célula destino também não terá, mesmo que
anteriormente ao “colar” a célula possuísse uma validação.
Colunas com células com a cor de fundo em amarelo indicam a obrigatoriedade de preenchimento
do campo.
Entre os registros não deve haver linhas vazias.
134
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE
4.5 Funcionalidades
A planilha executa as seguintes operações:
■ Lê arquivo .dat e transporta para a pasta correspondente;
■ Cria pastas.
ENT
; Comentário de
; duas linhas
ID = id2
NOME = xyz
Ao ser lido para a planilha todo conteúdo entre dois delimitadores de entidade serão uma linha na
planilha. Neste exemplo, a pasta da entidade ENT na planilha teria a seguinte aparência:
135
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE
Os comentários são úteis no arquivo ASCII, porém ao serem colocados na planilha ficam
desordenados e perdem a utilidade.
136
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE
ENT
; Comentário de
; duas linhas
;---------- Aqui termina a segunda linha -----------
ID = id2
NOME = xyz
Como pode ser observado, todo comentário será sempre a primeira informação da linha a ser
escrita no arquivo.
Observação: para forçar a quebra-de-linha na célula utilize a combinação das teclas Alt-Enter.
Os atributos são escritos no arquivo dat até que se encontre um título de atributo em branco,
assim, podem ser criadas colunas auxiliares durante a edição.
137
4 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DA PLANILHA DA BASE DE DADOS FONTE DO SAGE
O nome do DSN (Windows), e o nome da Database (Unix) deverá estar preenchido na planilha, na
pasta Main, para estabelecer conexão com o banco de dados.
Uma verificação mínima é realizada no conteúdo da planilha antes de escrevê-la na base de
dados:
■ Tamanho de caracteres;
■ Valor obrigatório;
138
5 CARREGAMENTO DA BASE REFERÊNCIA
5.1.1 Local
5.1.1.1 Procedimento:
17. O usuário deve realizar um reboot do sistema, chaveando para o ambiente UNIX.
18. Copiar os arquivos do ambiente Windows para o ambiente UNIX. Isso é feito pela execução do
aplicativo CopiaBase. localizado no diretório $HOME/sage/bin/pc. Durante a execução deste
aplicativo é solicitada uma password ao usuário, que deve fornecer a password da conta root
do ambiente UNIX.
19. Conversão dos arquivos txt para o formato xdr. O usuário deve executar o aplicativo
STI_convTxtXDR localizado no diretório $HOME/sage/bin/pc/scada. A necessidade deste
procedimento de conversão (txt para xdr) é provisória. Futuramente este passo será
suprimido. No caso particular da transferência Local o procedimento de conversão já é
realizado ao final da cópia dos arquivos através do comando CopiaBase.
5.1.2 Remoto
5.1.2.1 Procedimento
144
Capítulo
6
6 Manutenção da Base de Dados do
SAGE em Ambiente Unix
A partir da versão 2004 é possível configurar a base do SAGE em ambiente Unix e para isso foi
desenvolvida uma interface gráfica para o auxilio do usuário.
Para configurar a base do SAGE em ambiente Unix basta copiar os arquivos com a configuração
da base fonte (.dat) para o diretório correspondente no ambiente Unix, que fica em
$HOME/sage/config/<nome_da_base>/bd/dados e ativar a interface gráfica.
As funcionalidades oferecidas pela interface variam em função de existir ou não um servidor de
base de dados relacional configurado no ambiente Unix.
Caso deseje executar a manutenção da base de dados através do terminal, utilize o script
AtualizaBD. Veja as opções desse script no capítulo Scripts de Manutenção do SAGE do Manual
de Administração do SAGE.
Ao final da configuração da base de dados, seja através da interface gráfica ou através do script
AtualizaBD, a base do SAGE estará pronta para uso no diretório $SAGE/config/<nome da base>/bd.
Para equalizar as bases dos diversos nós da rede de difusão com a base recem criada, o usuário
deve executar o script sincconfig na máquina que contém a base atualizada. Veja as opções de
utilização desse script no capítulo Scripts de Manutenção do SAGE do Manual de Administração
do SAGE.
Para ativar a interface gráfica para configuração da base do SAGE execute o comando
$HOME/sage/bin/java/STI_cargbfJ. No Desktop do SAGE foi criado um ícone de nome “Base-SAGE”
para ativar a interface.
Ao ativar a interface será apresentada a seguinte tela:
145
6 MANUTENÇÃO DA BASE DE DADOS DO SAGE EM AMBIENTE UNIX
146
6 MANUTENÇÃO DA BASE DE DADOS DO SAGE EM AMBIENTE UNIX
147
6 MANUTENÇÃO DA BASE DE DADOS DO SAGE EM AMBIENTE UNIX
6.10 Diagnóstico
O diagnóstico das operações de carregamento da base, preservação, etc., podem ser visualizadas
na aba “Resultados”.
148
Capítulo
7
7 Configuração da Interface Gráfica
O sistema de Interface Gráfica foi concebido com o objetivo de proporcionar a máxima flexibilidade
e abertura, com real capacidade de adaptação a diferentes plataformas e configurações. Sua
configuração é feita em ambiente Unix.
Neste módulo serão examinados aspectos relativos à configuração do controle de acesso, dos
fontes, das cores, das telas e dos relatórios.
7.1.1 Ações
149
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
150
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.1.2 Privilégios
Dizem respeito aos usuários e/ou às ações sobre o sistema. São nomes que podem ser definidos
livremente.
Exemplos:
PRIV_Operador, PRIV_Supervisor, PRIV_SuperUsuario,
PRIV_AtivarEditor, PRIV_VerTelaReservada, PRIV_EntrarDados,
PRIV_ExecutarControle, PRIV_Administracao etc.
151
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.1.3 Licenças
Relacionam as ações com os privilégios exigidos para a sua realização (note a ausência de
acentuação nos nomes):
LIC_ControleAtivacao (obrigatória): ações do Controle de Ativação de Programas e Processos.
LIC_VisorDeTelas (obrigatória): ações do Controle do Visor de Telas;
LIC_Default (obrigatória) e demais licenças de telas (opcionais): ações do Controle de Ações
Efetuadas nas Telas;
Lic_Monitoração: ações
LIC_VisorAlarme (obrigatória): ações do Controle do Visor de Alarmes;
LIC_VisorLog (obrigatória): ações de Controle do Visor de Log;
LIC_VisorTend (obrigatória): ações de Controle do Visor de Tendências.
Lic_Conv_Dump: ações
O número de licenças possíveis relativas ao do Controle de Ações Efetuadas nas Telas é ilimitado.
No entanto, cada tela utiliza uma e apenas uma licença. As licenças podem ser usadas para controlar
o acesso às ações em telas com diferentes graus de importância. Podem ser definidas licenças que
exijam privilégios especiais para telas que devam ter acesso mais restrito, por exemplo.
Cada licença é composta de um conjunto de itens ação-privilégios, da seguinte forma:
{ nome_da_ação num_de_privilégios privilégio_1 privilégio_2 . }
152
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
{ ACAO_EnviarVisorDisplayRemoto 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EnviarVisorDisplayAvancado 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_DesativarSAGE 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ConfigurarHora 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarNumeroDeVisores 1 PRIV_Supervisor }
}
LIC_VisorDeTelas {
{ ACAO_FecharVisor 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_AtivarDialogoNovaTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarDialogoCamadas 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarDialogoFiltragem 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarDialogoDescongestionamento 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AtivarDialogoImpressao 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_AtivarDialogoCriacaoDeSinonimo 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_CongelarTela 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_FecharTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_InserirTelaNaMemoria 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_RetirarTelaDaMemoria 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_LigarTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_CriarAnotacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarAnotacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_ExcluirAnotacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_IntertravarEmAnotacao 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EditarGrupo 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ModificarEstimacao 1 PRIV_Supervisor }
}
LIC_Default {
{ ACAO_ControlarTripClose 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_ControlarSetPoint 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_ControlarRaiseLower 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_ControlarComunicacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EntrarDadoTempoReal_Valor 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarLimitesAdvertencia 1 PRIV_Manutencao }
{ ACAO_AlterarLimitesUrgencia 1 PRIV_Manutencao }
{ ACAO_AlterarLimitesEscala 1 PRIV_Programacao }
{ ACAO_AlterarLimitesTAC 1 PRIV_Programacao }
{ ACAO_EntrarDadoNaoTempoReal 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_VerTela 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_EntradaGenerica 1 PRIV_Operador }
153
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
{ ACAO_EntrarDadoPorClick 1 PRIV_Operador }
}
LIC_Monitoracao {
{ ACAO_ControlarTripClose 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ControlarSetPoint 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ControlarRaiseLower 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_ControlarComunicacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EntrarDadoTempoReal_Valor 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarLimitesAdvertencia 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarLimitesUrgencia 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_AlterarLimitesEscala 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_AlterarLimitesTAC 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EntrarDadoNaoTempoReal 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_VerTela 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
}
LIC_VisorAlarme {
{ ACAO_ReconhecerAlarme 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EliminarAlarme 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_InserirAnotacao 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_HabilitarSomAlarme 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_InibirSomAlarme 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_SilenciarSomAlarme 1 PRIV_Operador }
}
LIC_VisorTend {
{ ACAO_ConfigurarCurvas 1 PRIV_Operador }
}
LIC_VisorLog {
{ ACAO_VerLog 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
{ ACAO_VerArq 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_Imprimir 2 PRIV_Operador PRIV_Minimo }
}
LIC_Conv_Dump {
{ ACAO_EntrarDadoTempoReal_Valor 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_EntrarDadoNaoTempoReal 1 PRIV_Supervisor }
{ ACAO_VerTela 1 PRIV_Operador }
{ ACAO_EntradaGenerica 1 PRIV_Supervisor }
154
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
{ ACAO_EntrarDadoPorClick 1 PRIV_Supervisor }
}
O SAGE possui duas soluções alternativas para o arquivo de senhas: arquivo legível e arquivo
criptografado. A alternativa selecionada é definida durante a compilação do sistema, e por medida de
segurança não pode ser alterada sem a substituição do código. O uso de senhas criptografadas é
recomendado em sistemas onde os aspectos de segurança de acesso são críticos. As alternativas
são descritas a seguir.
O arquivo de senhas, chamado Senhas.dat, fica armazenado no diretório indicado pelo nome
lógico $SIG_CONFIG. Os recursos do sistema operacional devem ser usados para protegê-lo contra
acessos indevidos. Somente o administrador deve ter permissão para escrita; os usuários
autorizados devem ter somente permissão para leitura do arquivo; os demais não deverão ter
qualquer acesso a ele.
O arquivo consiste de pares usuário-senha, e deve ser alterado somente pelo responsável pelo
sistema.
Exemplo:
Usuario_1 senha_1
Usuario_2 senha_2
... ...
Usuario_n senha_n
155
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
... ...
Usuario_n senha_n_criptografada
■ Botão Adiciona...: ativa um diálogo para definição de um novo usuário, onde serão
preenchidos nome e senha;
■ Menu Opções: contém formas alternativas de acesso aos botões acima e permite o
encerramento da execução do programa.
■ Menu Ajuda: disponibiliza a opção Sobre... através da qual é exibida uma janela com
versão do programa.
156
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Cada usuário possui um ou mais arquivos no diretório indicado pelo nome lógico $SIG_CONFIG,
descrevendo os privilégios a ele atribuídos. Há duas possibilidades de atribuição de privilégios:
O conjunto de privilégios atribuído aos usuários depende da máquina onde o Visor de Acesso foi
ativado. Neste caso, a cada usuário corresponde um conjunto de arquivos, onde o nome de cada
arquivo é composto pelo nome do usuário seguido de “.prv.” e do nome da máquina:
<nome_usuario>.prv.<nome_da_maquina>
157
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Exemplo:
Arquivo Supervisor.prv
PRIV_Operador 1 1
PRIV_Supervisor 1 1
PRIV_SuperUsuario 1 1
PRIV_Desenvolvimento 1 1
PRIV_Manutencao 1 1
PRIV_UsarEditor 1 1
Os usuários podem ser definidos por indivíduos, por tipo de atividade (operadores,
programadores, supervisores, etc), por projetos, etc. Em geral, devido às restrições de segurança e à
existência de log de ações, a utilização da identificação por indivíduo tende a ser a mais indicada.
Esta etapa requer um planejamento cuidadoso. Os privilégios são nomes definidos livremente,
mas pode ser conveniente associá-los a categorias de uso, como por exemplo PRIV_Operaçao,
PRIV_Supervisao ou PRIV_Desenvolvimento. Outra alternativa é associá-los diretamente às ações:
PRIV_ControlarTripClose, PRIV_AtivarVisorDeTelas, etc. Finalmente, caso existam telas acessíveis
somente a um subgrupo de usuários (por exemplo, suponha que as telas com recursos para efetuar
manobras sobre os equipamentos de 500 kV só possam ser acessadas por alguns usuários), podem
ser criados privilégios mais específicos: PRIV_Manobra500kV, por exemplo.
É possível criar um privilégio com um nome significativo (ex: PRIV_SuperUsuario) para ser usado
em todas as licenças para liberar o acesso a qualquer ação a quem o possuir. Outra alternativa é
criar usuários com acesso a todos os privilégios.
158
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
A licença LIC_ControleAtivacao em geral será a primeira a ser definida. Em muitos casos pode
ser conveniente restringir o acesso às ações ACAO_AtivarEditor, ACAO_AtivarVisorBase,
ACAO_Ativar-VisorProcessos, ACAO_ConfigurarAtivacaoDesktop,
ACAO_ConfigurarAtivacaoAutomatica, ACAO_ConfigurarHora, ACAO_AtivarSAGE,
ACAO_DesativarSAGE, dentre outras.
Para definir a licença LIC_VisorDeTelas é preciso verificar se todas as suas ações estarão
liberadas. Em alguns casos pode ser necessário restringir algumas ações, como por exemplo
ACAO_AtivarDialogoCriacaoDeSinonimo, ACAO_RetirarTelaDaMemoria, ACAO_AtivarDialogo-
NovaTela.
Para definir as licenças associadas às telas, é preciso avaliar se todas terão igual facilidade de
acesso e utilização, ou seja, se elas poderão ser acessadas e usadas de forma idêntica por qualquer
usuário. Caso isto seja verdade, basta utilizar a licença LIC_Default.
Em alguns casos podem existir telas “mais importantes”, onde a execução de ações poderá
requerer privilégios especiais. Isto indicará a necessidade da criação de diferentes licenças de telas
(recomenda-se tomar por base LIC_Default). As novas licenças deverão ser inseridas também no
arquivo Licencas.dat.
A definição das demais licenças em geral não oferecerá dificuldades.
159
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.3 Fontes
O sistema de interface gráfica permite flexibilidade no uso de fontes de caracteres. Existem três
tipos básicos de fontes:
■ Fontes fixos do sistema X Window - fontes horizontais comuns, disponíveis em todas as
versões do X Window.
■ Fontes escaláveis do sistema X Window - fontes horizontais cujo tamanho pode variar em
função do nível de zoom da tela gráfica. Disponíveis a partir da versão X11R5 do sistema
X Window.
■ Fontes vetoriais - além de serem escaláveis, esses fontes podem ser usados para
escrever textos em qualquer ângulo. Não fazem parte do sistema X Window.
Os fontes vetoriais são fornecidos junto com o SAGE e independem da plataforma, mas os fontes
X Window podem variar entre diferentes plataformas. Para garantir a independência entre as telas e
os fontes disponíveis nas plataformas onde a interface gráfica pode ser utilizada, as telas utilizam
nomes padronizados de fontes. Esses nomes podem ser definidos livremente, como, por exemplo,
Monoespacado, helvetica-italico-grande, NomeDeRua, NomeDeEquipamento, etc. A
correspondência entre os nomes usados pelas telas e os disponíveis na plataforma é feita pelo
arquivo de fontes.
Como o SAGE permite que a interface gráfica seja processada em uma máquina e apresentada
em outra (onde os fontes disponíveis podem ser diferentes), é importante lembrar que os fontes
referem-se àquela em que a interface gráfica será apresentada. O ambiente computacional
normalmente fornece programas utilitários que permitem examinar a lista de todos os fontes
disponíveis em uma máquina (exemplo: o comando xlsfonts).
Para distinguir os fontes fixos dos escaláveis é preciso ter algumas noções básicas a respeito da
nomenclatura de fontes utilizada pelo X Window. Podem ser utilizados nomes simplificados, que
normalmente correspondem a fontes fixos, e nomes completos, que podem indicar fontes fixos ou
escaláveis.
Os nomes completos contêm os seguintes campos:
FOUNDRY
FAMILY_NAME
WEIGHT_NAME
SLANT
SETWIDTH_NAME
ADD_STYLE_NAME
PIXEL_SIZE
POINT_SIZE
RESOLUTION_X
RESOLUTION_Y
SPACING
160
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
AVERAGE_WIDTH
CHARSET_REGISTRY
CHARSET_ENCODING
Os campos são separados por hífens. Assim, o n-ésimo campo fica entre o n-ésimo e o (n+1)-
ésimo hífens:
-adobe-helvetica-bold-r-normal--12-120-75-75-p-70-iso8859-1
Os campos PIXEL_SIZE e POINT_SIZE (em itálico) permitem distinguir os fontes escaláveis dos
fixos. Quando o sistema lista os fontes disponíveis, os fontes escaláveis apresentam zeros nessas
posições, indicando que não possuem tamanho pré-definido.
Dois programas do Unix podem ser úteis para descobrir como formar corretamente a definição dos
fontes: xfontsel e xlsfonts.
O xfontsel abre uma janela onde se pode selecionar partes da definição de fontes e visualizar um
exemplo de texto com o fonte selecionado. Inicialmente, aparece uma definição genérica para todos
os fontes instalados na máquina (-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*). Clicando em cada campo na segunda
linha, pode-se reduzir o escopo, filtrando o conjunto de fontes (-fndry-fmly-wght-slant-sWdth-adstyl-
pxlsz-ptSz-resx-resy-spc-avgWdth-rgstry-encdng). Na primeira linha à direita, aparece o número de
fontes instalados que combinam com a seleção. Um destes fontes será escolhido para exibição,
tanto no xfontsel como no Visor de Telas.
Para a configuração do SAGE, recomendamos definir apenas:
− fmly (família): courier, helvetica e times são os mais comuns
Por exemplo:
-*-helvetica-bold-r-*-*-20-*-*-*-*-*-*-*
lista todos os tamanhos disponíveis para o fonte helvetica negrito itálico latin-1. São eles:
-adobe-helvetica-bold-o-normal--10-100-75-75-p-60-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--11-80-100-100-p-60-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--12-120-75-75-p-69-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--14-100-100-100-p-82-iso8859-1
161
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
-adobe-helvetica-bold-o-normal--14-140-75-75-p-82-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--17-120-100-100-p-92-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--18-180-75-75-p-104-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--20-140-100-100-p-103-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--24-240-75-75-p-138-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--25-180-100-100-p-138-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--34-240-100-100-p-182-iso8859-1
-adobe-helvetica-bold-o-normal--8-80-75-75-p-50-iso8859-1
É importante notar que o campo adstyl, imediatamente anterior ao tamanho, pode estar vazio.
Isto deve ser reproduzido na definição dos fontes do SAGE. Ou seja, o exemplo mais acima deveria
ser:
-*-helvetica-bold-r-*--20-*-*-*-*-*-iso8859-1
Este arquivo descreve a correspondência entre os nomes padronizados dos fontes, usados nas
telas, e os fontes disponíveis nas diferentes plataformas onde a interface gráfica será apresentada. O
arquivo e o diretório respectivo são indicados pelo nome lógico $SIG_FONTES.
Cada especificação é da forma:
nome_padronizado tipo nome_no_sistema
162
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
163
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
164
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Note que diversos campos da especificação do nome completo dos fontes fixos e escaláveis
podem ser substituídos por asteriscos. A documentação do sistema X Window fornece mais detalhes
sobre a nomenclatura de fontes.
Especificam em detalhes os fontes vetoriais. São fornecidos junto com o SAGE e ficam
armazenados no diretório indicado pelo nome lógico $SIG_CONFIG, onde podem ser identificados
pelo sufixo “.txf”.
Para configurar os fontes usados pelas interfaces gráficas do SAGE é preciso inicialmente
identificar os fontes disponíveis na instalação. A situação mais simples é aquela em que todas as
máquinas têm o mesmo conjunto de fontes. Caso isto não ocorra, deve-se procurar identificar um
subconjunto de fontes presente em todas as máquinas e que seja satisfatório para as aplicações. Se
nem isto for possível a solução será a definição de diferentes arquivos de fontes, a serem usados nas
diferentes configurações.
Recomenda-se que os nomes padronizados dos fontes, usados nas telas, sejam associados à sua
respectiva utilização, como, por exemplo, NomeDeRua, NomeDeEquipamento, ValorMedido, etc.
Dessa forma, ao efetuar a substituição de um determinado fonte (ex: o fonte usado para apresentar
valores medidos mostrou-se pouco legível e deverá ser substituído) a mudança será feita somente
em uma linha do arquivo de fontes, sem a necessidade de editar qualquer tela. Não há qualquer
impedimento em relação a dois ou mais nomes padronizados referirem-se a um mesmo fonte do
sistema.
Em geral os fontes do sistema X Window são mais legíveis que os vetoriais, sendo úteis, por
exemplo, para apresentar valores numéricos. Como desvantagens apresentam os fatos de só
poderem ser usados na posição horizontal e, no caso de fontes escaláveis, tornarem a interface um
pouco lenta durante a mudança de nível de zoom. Os fontes vetoriais são úteis principalmente nos
casos onde é preciso escrever textos inclinados.
165
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.4 Cores
As telas podem utilizar nomes de cores definidos pelo sistema X Window ou, preferencialmente,
as cores definidas no arquivo de cores. O uso desse arquivo permite o ajuste das cores às
características de cada plataforma. Novas cores podem ser inseridas livremente.
As cores são definidas usando o padrão RGB (red-green-blue, ou vermelho-verde-azul). A
intensidade de cada componente é indicada em porcentagem do valor máximo, ou seja, varia de 0 a
100.
Pode-se também definir um nome de cor utilizando a composição de outra cor já definida mais
acima no mesmo arquivo de configuração. Deste modo, recomenda-se a definição de um conjunto de
cores básicas, com seus nomes reais, e fazer referência a elas na definição das demais cores.
A maioria dos objetos do Visor de Telas permite a utilização de cores piscantes. Quando o objeto,
todo ou parte, assumir a apresentação de tal cor, ficará piscando.
Para definir uma cor piscante, deve-se obrigatoriamente utilizar o nome de alguma outra cor,
seguido por “blink”. Neste caso, os objetos apresentados com esta cor serão ocultados durante o
curto tempo de piscamento.
Opcionalmente pode-se definir uma segunda cor, após o termo “blink”, que será usada para
apresentar os objetos durante o tempo de piscamento. Se o termo “IGN” for colocado no lugar desta
segunda cor, o efeito será o mesmo que não definir cor alguma.
O arquivo de cores chama-se SigPaleta.dat e é localizado no diretório indicado pelo nome lógico
$SIG_CONFIG. Cada registro do arquivo tem uma das seguintes formas:
Algumas cores, listadas a seguir, devem existir obrigatoriamente, pois são usadas pelos Visores
do SAGE. Cada cor é usada para apresentar:
COR_MANUA entrada manual
COR_FOVAR fora de varredura
COR_FALHA falha de aquisição
COR_NINCI não inicializado
COR_MAORG manual na origem
COR_IVORG inválido na origem
COR_NOSUP ponto não supervisionado
166
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
167
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
AZUL_PROFUNDO 0 0 28
AZUL_ESCURO 0 0 42
AZUL_MEDIO 0 0 60
AZUL_MARINHO 0 0 80
AZUL 0 0 99
AZUL_ROYAL 0 40 99
AZUL_MEDIO2 0 60 99
AZUL_CLARO 0 80 99
CIANO 0 99 99
AZUL_STEEL_PROFUNDO 3 17 24
AZUL_STEEL_ESCURO 6 34 48
AZUL_STEEL 14 42 56
AZUL_CADET 37 62 70
AZUL_STEEL_CLARO 35 63 77
OCEANO 0 66 66
OCEANO_CLARO 0 80 80
ROXO 30 20 50
VIOLETA_ESCURO 45 35 65
VIOLETA 60 40 99
VIOLETA_CLARO 80 55 99
LAVANDA 60 70 99
MAGENTA_ESCURO 70 0 70
MAGENTA_MEDIO 85 0 85
MAGENTA 99 0 99
MAGENTA_CLARO 99 50 99
LILAS 99 70 99
168
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
MARROM 60 10 20
VINHO 80 0 0
VERMELHO 99 0 0
VERMELHO_CLARO 99 30 30
SALMON 99 40 40
ROSA 99 40 70
ROSA_CLARO 99 55 85
MARROM_SELA 40 20 7
MARROM_SELA2 54 27 7
TELHA 80 40 0
ABOBORA 99 50 0
OURO 99 70 0
LARANJA 99 80 0
VERDE_OLIVA 50 55 0
OURO_VELHO 65 65 0
AMARELO_ESCURO 80 80 0
AMARELO_MEDIO 90 90 0
AMARELO 100 100 0
AMARELO_CLARO 100 100 46
PALHA 99 99 66
VERDE_PROFUNDO 0 28 0
VERDE_MUSGO 0 45 0
VERDE_ESCURO 0 60 0
VERDE_MEDIO 0 80 0
VERDE 0 99 0
VERDE_CLARO 48 100 48
COR_MANUA CIANO
COR_FOVAR BRANCO
COR_FALHA BRANCO
COR_NINCI BRANCO
COR_MAORG CIANO
COR_IVORG AMARELO
COR_NOSUP BRANCO
COR_SACOK BRANCO
COR_AINIB MARROM_SELA2
COR_ERREE OURO
169
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
COR_ESC VIOLETA
COR_URG VERMELHO
COR_ADV AMARELO
COR_NORM VERDE
COR_NORM_ANA VERDE
COR_NORM_DIG VERDE
COR_ANORM VERMELHO
COR_ANREC_ANA CINZA_MEDIO
COR_ANREC_DIG VERMELHO
COR_AUREC ABOBORA
COR_ANOT_NORM VERDE_CLARO
COR_ANOT_ADV AMARELO
COR_ANOT_URG VERMELHO BLINK IGN
COR_ANOT_FAT VIOLETA BLINK LILAS
COR_ANOT_RESTRICAO AMARELO
COR_ANOT_TRAB_LT_ENER LARANJA BLINK TELHA
COR_ANOT_NAO_OPERE VERMELHO BLINK MARROM
COR_ANOT_LT_RISCO LILAS BLINK VIOLETA
COR_TEND_FUNDO_PRINC CINZA
COR_TEND_FUNDO_ATENC VERMELHO
COR_TEND_LETRAS_ATENC BRANCO
COR_TEND_EIXO_X PRETO
COR_TEND_EIXO_Y PRETO
COR_TEND_MARCADOR AZUL
COR_TEND_INFO VERMELHO
COR_TEND_DATA PRETO
COR_TEND_VAL_DENTRO_Y VERDE_MUSGO
COR_TEND_VAL_FORA_Y VERMELHO
COR_TEND_CURVA1 AZUL_MEDIO
COR_TEND_CURVA2 AMARELO
COR_TEND_CURVA3 MARROM
COR_TEND_CURVA4 VERDE_MUSGO
COR_TEND_CURVA5 TELHA
COR_ENTRADA_DADOS MAGENTA
COR_11kVca VERDE_OLIVA
COR_13kVca AMARELO
COR_16kVca AMARELO
170
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
COR_18kVca MARROM
COR_34KVca AZUL
COR_69kVca VERDE_ESCURO
COR_138kVca CINZA_CLARO
COR_230kVca AZUL_CLARO
COR_500kVca VERMELHO
COR_220Vca BEGE
COR_380Vca CINZA
COR_440Vca MARROM
COR_125_250Vda ROSA
COR_OUTROS_NIVEIS ABOBORA
COR_CONTROLE OURO
COR_LOGO_CEPEL VERMELHO
COR_FUNDO_TELA PRETO
ILHA_BG MARROM
ILHA_FG MARROM
ILHA_00 CINZA
ILHA_01 BRANCO
ILHA_02 OURO
ILHA_03 AMARELO_CLARO
ILHA_04 OCEANO
ILHA_05 VERDE_CLARO
ILHA_06 CINZA_CLARO
ILHA_07 AZUL_STEEL
ILHA_08 VERMELHO
ILHA_09 ABOBORA
ILHA_10 AZUL_CADET
ILHA_11 MAGENTA
ILHA_12 AZUL
ILHA_13 ROSA
ILHA_14 VIOLETA
ILHA_15 VERDE_ESCURO
ILHA_16 AZUL_CLARO
A utilização nas telas de nomes de cores definidos pelo sistema X Window, apesar de possível,
não é recomendada por ser potencial fonte de problemas de portabilidade.
171
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
O arquivo de cores pode ser modificado a qualquer momento, sendo que os visores abertos só
reconhecerão tais mudanças ao serem fechados e abertos novamente. Cores podem ser eliminadas
desde que se tenha certeza de que não são usadas por nenhuma tela.
É fortemente recomendado o uso de nomes de cores associados à sua aplicação: COR_345kV,
COR_FUNDO_TELA, COR_TITULO, etc. Isto permite a mudança rápida de uma cor, incorporando
rapidamente a alteração em todas as telas. Por exemplo, caso seja utilizada COR_FUNDO_TELA
para a definição da cor de fundo das telas (e somente para isto), bastará alterar a linha
correspondente no arquivo de cores para atualizar todas as telas.
7.5 Comportamento
Parte do comportamento do Visor de Telas e dos objetos presentes nas telas é determinado pela
configuração do arquivo SigComportamento.dat que se localiza no diretório $SIG_CONFIG.
Qualquer definição ausente deste arquivo assume um valor default, mostrado em cada uma das
opções de configuração relacionadas abaixo.
A ausência do próprio arquivo faz com que todas as definições assumam seu valor default.
7.5.1.1 Logotipo
7.5.1.2 Tip
Determina o texto do tip a ser exibido junto ao logo do cliente inserido no Visor de Telas. Para
quebra de linha utilize ”/n”. Default não configurado.
Exemplo:
TIP_LOGO_CLIENTE CEPEL\nCentro de Pesquisa de Energia Elétrica
7.5.2.1 Tamanho
172
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Como alternativa de configuração a LARGURA e/ou ALTURA podem ser substituídos por: FULL
(largura/altura igual a da tela), HALF ( argura/altura igual a metade da tela), THIRD (largura/altura
igual a 1/3 da tela), QUARTER (largura/altura igual a 1/4 da tela) e EIGHT(largura/altura igual a 1/8
da tela). Exemplo:
VISOR_TAMANHO FULLxFULL
7.5.3 Posição
7.5.3.1 Posição X
Determina a posição horizontal inicial do Visor de Telas. Pode ser definido como: LEFT( alinhado à
esquerda no monitor), CENTER (centralizado no monitor), RIGHT (alinhado à direita no monitor) ou
num (posição da margem esquerda do Visor). Default:
VISOR_POSICAO_X CENTER
7.5.3.2 Posição Y
Determina a posição vertical inicial do Visor de Telas. Pode ser definido como: TOP (alinhado no
topo no monitor), CENTER(centralizado no monitor), BOTTOM (alinhado na base no monitor) ou
num.(posição da margem superior do Visor). Default:
VISOR_POSICAO_Y CENTER
Possibilita compatibilidade com a versão antiga do Visor de Telas (96). Pode ser definido como:
NOVO (comportamento atual) ou ANTIGO (compatível com VisorTelas96). Default:
COMPORTAMENTO_VERSAO NOVO
Oculta a barra de menus, acrescentado à toolbar um botão para acessá-los. Pode ser definido
como: SIM (exibe a barra) ou NÃO(não exibe a barra). Default:
OCULTA_BARRA_DE_MENU NAO
Exibe o nome do usuário logado. Pode ser definido como: SIM (exibe o nome) ou NÃO (não exibe
o nome). Default:
EXIBIR_NOME_USUARIO SIM
173
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Exibe a data no Visor. Pode ser definido como: SIM (exibe a data) ou NÃO (não exibe a data).
Default:
EXIBIR_DATA SIM
Configura a exibição inicial no Visor de Telas de tip com informações sobre o objeto apontado com
o mouse. Pode ser definido como: SIM (exibe tip) ou NÃO (não exibe tip).
Default:
EXIBIR_TIP SIM
Exibe diálogo com relação de objetos com erros de ligação. Pode ser definido como: SIM (exibe
diálogo de erros) ou NÃO (não exibe diálogo de erros). Default:
EXIBIR_ERROS_LIGACAO NAO
Modo inicial de enquadramento automático de telas. Pode ser definido como: SIM (enquadramento
automático inicialmente ativado) ou NÃO (enquadramento automático inicialmente desativado).
Default:
ENQUADRAR_TELAS_AO_ABRIR NAO
Ativa a importação de comandos no último Visor de Telas aberto. Pode ser definido como: SIM
(importação de comandos ativada) ou NAO (importação de comandos desativada). Default:
INICIA_COM_IMPORTACAO SIM
Determina o tamanho inicial do cursor do mouse. Pode ser definido como: 0 (Pequeno), 1(Médio)
ou 2(Grande). Default:
CURSOR_MOUSE_TAMANHO 1
174
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Determina o formato inicial do cursor do mouse. Pode ser definido como: 0 (Transparente), 1
(Translúcido), 2 (Sombreado) ou 3 (Opaco). Apenas o formato "opaco" é aplicado ao cursor do
mouse de tamanho pequeno. Default:
CURSOR_MOUSE_FORMATO 2
Exibe o indicador de intertravamento perto de dijuntores. Pode assumir os valores SIM ou NÃO.
Default:
INDIC_INTERTRAV_DISJUNTORES SIM
175
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Configura a exibição do indicador de intertravamento nos demais objetos digitais. Pode assumir
os valores SIM ou NAO. Default:
INDIC_INTERTRAV_OUTROS_DIG SIM
Estes dois itens definem a posição em que o indicador aparece, e são valores reais variando de -
1.0 a 1.0 para sobrepor objetos. Valores menores que -1.0 ou maiores que 1.0 exibem o indicador
mais afastado dos objetos. São eles: INDIC_INTERTRAV_DX (Distancia horizontal entre o objeto) e
INDIC_INTERTRAV_DY (Distancia vertical entre o objeto). Default :
INDIC_INTERTRAV_DX -0.7
INDIC_INTERTRAV_DY -0.5
Este item configura o tamanho do ícone cadeado indicador de intertravamento em objetos digitais.
Default :
INDIC_INTERTRAV_TAMANHO 1.0
7.5.7.1 GRUPO_TITULO_DIALOGO
Exibe informação na barra de título de grupo. Pode ser configurado como: NOME (Exibe o nome
do grupo) ou ID (Exibe o identificador do grupo).
Default :
GRUPO_TITULO_DIALOGO NOME
7.5.7.2 GRUPO_MOSTRA_NOME
Exibe o nome do grupo dentro do diálogo, acima dos componentes. Pode ser configurado como:
SIM (Exibe o nome do grupo) ou NÃO (Nao exibe o nome do grupo). Default:
GRUPO_MOSTRA_NOME NAO
176
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.5.7.3 GRUPO_MOSTRA_BOTAO_OK
Exibe o botão OK abaixo dos componentes. Pode ser configurado como SIM (Exibe o botão) ou
NÃO (Não exibe o botão). Default:
GRUPO_MOSTRA_BOTAO_OK SIM
Formato das chaves seccionadoras. Pode ser definido como: 0 (Desenho padrão) ou 1 (Desenho
circular). Default:
DESENHO_SECCIONADORA 0
Formato das chaves de distribuição. Pode ser definido como: 0 (Desenho padrão) ou 1 (Desenho
de chave fusível). Default:
DESENHO_CHAVE_DISTRIB 0
Permite definir o formato do capacitor com polaridade. Pode ser definido como 0 (Não polarizado)
ou 1 (Polarizado). Default:
DESENHO_CAPACITOR 1
Símbolo que indica a presença de uma anotação para um objeto. Pode ser definido como 0 (Ficha
em torno do objeto) ou 1 (Ponteiro acima à esquerda). Default:
ANOTACAO_SIMBOLO 0
Seleção inicial de intertravamento no diálogo de anotação. Pode ser definido como NENHUM
(Sem intertravamento) ou PONTO (Intertravamento de controles para o ponto). Default:
ANOTACAO_INTERTRAV PONTO
177
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Define a string que não será exibida se for utilizada como opção de enumeração. Default:
STRING_ENUM_INVISIVEL . (ponto)
Define se os indicadores de ligação incorreta de objetos digitais serão exibidos ou não. Pode ser
definido como SIM (Exibe indicadores de ligação incorreta) ou NÃO (Não exibe indicadores de ligação
incorreta). Default:
MOSTRA_IDENT_LIG_ERR SIM
Define o símbolo e a cor dos indicadores de ligação incorreta de objetos digitais. O fonte deve ser
definido como FONTE_LIG_ERRADA no arquivo SigFontes.dat. As medidas com ligação incorreta
são exibidas com o próprio texto preenchido com interrogações. Default:
IDENT_LIGACAO_ERRADA ? AMARELO
7.5.17.1 Click
Define que tipo de diálogo será aberto ao clicar sobre um objeto analógico ou digital. Pode ser
definido como SIM (Exibe diálogo de controle) ou NÃO (Exibe diálogo de tempo real.). Default:
CLICK_ABRE_DLG_CONTROLE NAO
7.5.17.2 Time-out
Configura o formato dos diálogos de controle. Pode der definido como NORMAL (formato padrão)
ou REDUZIDO (tamanho reduzido). Default:
FORMATO_DIALOGOS_CONTROLE NORMAL
178
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Define se os indicadores de qualidade em geral serão exibidos (SIM) ou não (NÃO). Default:
MOSTRA_INDICADORES_QUALID SIM
7.5.18.4 Descongestionamento
7.5.18.5 Fonte
Default:
INDIC_QUALID_NOSUP n CIANO
Default:
INDIC_QUALID_MANUA_LOCAL m OURO
179
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Default:
INDIC_QUALID_FOVAR_LOCAL d OURO
Default:
INDIC_QUALID_INVAL_LOCAL x OURO
Default:
INDIC_QUALID_RESTR r OURO
Default:
INDIC_QUALID_MANUA_ORIG m BRANCO
Default:
INDIC_QUALID_FOVAR_ORIG d BRANCO
Default:
INDIC_QUALID_INVAL_ORIG x BRANCO
Default:
INDIC_QUALID_SUBST e AMARELO
Default:
INDIC_QUALID_ERREE g AMARELO
Indica medida com sinal invertido ou digital com estado invertido, feito na cor de entrada manual.
Default:
180
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
INDIC_QUALID_INVERTIDO i COR_MANUA
7.5.20.1 Normal
181
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.5.21.1 Normal
Define a regra usada para selecionar a cor que indica o carregamento da linha de transmissão,
representada no preenchimento da seta. Pode ser definido como NIVEIS (A seleção de cores
obedece os percentuais dos níveis de carregamento definidos nos itens a seguir) ou LIMITES (A
seleção de cores segue a mesma lógica de violação de limites de pontos analógicos). Default:
LT_REGRA_CORES LIMITES
Define a cor das linhas do objeto linha de transmissão. Pode ser definido como
MESMA_COR_REGRA (A linha é exibida com a mesma cor da seta, seguindo assim a mesma regra
de seleção de cores definida no item anterior) ou DEFINIDA_EDITOR (A linha é exibida com a cor
definida durante o desenho da tela, normalmente a cor correspondente ao nível de tensão). Default:
182
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
LT_COR_LINHA DEFINIDA_EDITOR
Define a cor de desenho da moldura da seta da linha de transmissão. Pode ser definido como
MESMA_COR_LINHA ( A moldura da seta usa a mesma cor da linha, como definido no item anterior)
ou MESMA_COR_SETA (A moldura da seta usa a mesma regra de cores que define a cor de
preenchimento da seta). Deve-se tomar cuidado para evitar combinações de configurações que
possibilitem o desaparecimento da seta em determinadas situações. Default:
LT_MOLDURA_SETA MESMA_COR_SETA
Define o número de níveis e a cor com os percentuais inicial (inclusive) e final (exclusive) de cada
nível de carregamento das linhas de transmissão em relação ao limite operativo (limite de
advertência).
Exemplo:
NIVEIS_CARGA_LT 4 ; Num. de niveis de carregamento
NIVEL_CARGA_LT_1 IGN 0 50 ; 1º. nivel, de 0% a 49.9%
NIVEL_CARGA_LT_2 VERDE_CLARO 50 75 ;2º. nivel, de 50% a 74.9%
NIVEL_CARGA_LT_3 AMARELO 75 100 ;3º. nivel, de 75% a 99.9%
NIVEL_CARGA_LT_4 VERMELHO 100 99999 ;4º. nivel, a partir de 100%
A cor da seta para determinado nível de carregamento pode ser definida como IGN para ficar
transparente. Pode também ser definida como MESMA_COR_LINHA para usar a mesma cor de
desenho da linha, preferencialmente usado para exibir a seta com a cor do nível de tensão da linha
de transmissão se esta estiver em um nível de carga normal. Só são utilizados se
LT_REGRA_CORES for NIVEIS. Default:
NIVEIS_CARGA_LT 0
7.5.23.1 Medida
183
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Define a cor de objetos associados a pontos digitais quando estiverem no estado normal. Deve
ser definido como SIM (conforme definido no desenho da tela para exibir os objetos em estado
normal com a cor do nível de tensão) ou NÃO (Cor COR_NORM_DIG de SigPaleta.dat (verde)).
Default:
DIGITAL_COR_NORM_IGUAL NAO
Define a exibição de transição de estado de pontos digitais. Deve ser definido como SIM (Exibe
indicador de transição) ou NÃO (Não exibe indicador de transição.). Default:
DIGITAL_INDICA_TRANSICAO SIM
Define a exibição de um indicador de alarme inibido em pontos digitais. Deve ser definido como
INIB (Exibe se alarme estiver inibido) ou HAB (Não exibe indicador de transição). Default:
DIGITAL_INDICA_ALRINIB INIB
7.5.24.4 Auto-reconhecimento
Define a cor dos objetos digitais. Pode ser definido como SIM (usa configuração de cores definida
em SigComportamento.dat) ou NÃO (usa configuração de cores definida em SigPaleta.dat). Default:
ESCOLHE_CONF_NORM NAO
7.5.25.1 Abertos
184
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.5.25.2 Fechados
Define se a seta indicativa de qual limite (superior ou inferior) está sendo violado aparecerá ou não
no interior do objeto nó elétrico. Deve ser definido como SIM (Mostra a seta) ou NÃO (Não mostra a
seta). Default:
NOH_MOSTRA_SETA NAO
Define a cor do objeto nó elétrico quando estiver no estado normal. Deve ser definido como: SIM
(conforme definido no desenho da tela para exibir os objetos em estado normal com a cor do nível de
tensão) ou NÃO (Cor COR_NORM_ANA de SigPaleta.dat (verde)). Default:
NOH_COR_NORM_IGUAL SIM
Quando uma medida está com alarme não reconhecido, seu fundo é desenhado com a cor da
região operativa e o texto é desenhado com a cor definida neste item. Default:
MEDIDA_ANREC_COR_TEXTO COR_FUNDO_TELA
185
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Define a cor das medidas quando estiverem no estado normal. Deve ser definido como SIM
(conforme definido no desenho da tela para exibir as medidas em estado normal com a cor do nível
de tensão) ou NÃO (Cor COR_NORM_ANA de SigPaleta.dat (verde)). Default:
MEDIDA_COR_NORM_IGUAL NAO
Define permissão para entrada manual fora dos limites de escala. Deve ser definido como SIM
(Permite) ou NÃO (Não permite). Default:
ENTR_FORA_LIM_ESCALA SIM
Define cores de objetos com flags de status (inval, nosup, fovar, etc). Deve ser definido como SIM
(Cor correspondente ao status) ou NÃO (Cor da lógica do objeto (estados dig ou regiões ana)).
Default:
OBJS_USAM_CORES_STATUS SIM
Define se os objetos ligados a pontos analógicos ou digitais que estiverem com entrada manual
representarão esta situação com a cor de entrada manual ou deixarão isto a cargo de indicadores de
qualidade, mantendo sua cor de estado ou região operativa. Deve ser definido como SIM (Cor
COR_MANUA de SigPaleta.dat) ou NÃO (Cor da lógica do objeto). Default:
OBJS_USAM_COR_MANUAL SIM
186
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Permite a exibição de opção para inverter o estado no diálogo de pontos digitais. Pode ser
configurado como: SIM (Exibe a opção no diálogo; fica inibida se o usuário não tiver privilegio para
esta ação) ou NÃO (Não exibe a opção no diálogo). Default:
INVERSAO_ESTADO_DIG SIM
7.5.32 Títulos
Define o título de limites de advertência usado em diversos diálogos. No CNOS é usado o termo
"Limite Operativo". Default:
TITULO_LIMITE_ADV Advertência
Define o título de limites de urgência usado em diversos diálogos. No CNOS é usado o termo
"Limite Físico". Default:
TITULO_LIMITE_URG Urgência
Define em que momento a base de dados será bloqueada durante uma entrada de dados
genérica. Deve ser definido como SIM (A base de dados será bloqueada ao iniciar uma entrada de
dados genérica para evitar outra entrada de dados nos mesmos pontos da tela por parte de outro
Visor de Telas) ou NÃO (A base de dados será bloqueada apenas ao confirmar uma entrada de
dados genérica, limitando o tempo em que o bloqueio fica ativo ao mínimo necessário). Pode ser
redefinido na configuração de cada tela. Default:
LOCK_INICIO_ENTRADA_DE_DADOS SIM
187
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Define se a base de dados será desbloqueada após confirmar uma operação de entrada de dados
genérica. Deve ser definido como SIM (A base de dados será desbloqueada) ou NÃO (A base de
dados não será desbloqueada, deixando isto a cargo de alguma aplicação do cliente que poderá
validar os dados entrados antes de liberá-los). Pode ser redefinido na configuração de cada tela.
Default:
UNLOCK_FINAL_ENTRADA_DE_DADOS SIM
7.5.33.3 Time-out
7.5.33.4 Beep
Habilita sinal sonoro durante a entrada de dados. Deve ser definido como: SIM (Habilita) ou NAO
(Inibe). Default:
BEEP_CLICK_ENTRAR_DADOS NAO
Define a cor usada para representar objetos selecionados para entrada grupada. Default:
SELECAO_COR OURO
Define a espessura da moldura usada para representar objetos selecionados para entrada
grupada. Default:
SELECAO_ESPESSURA 16
7.5.34.3 Zoom
188
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Define o título de cada objeto na primeira coluna da matriz do diálogo de entrada grupada. Pode
ser definido como 0 (Nome do objeto definido no desenho da tela), 1 ( Chave da consulta SQL) ou 2
(Descrição do ponto - ainda não implementado). Default:
ENTRADA_GRUPADA_TITULO 0
Configura em segundos o tempo limite para ativação dos programas chamados pelo Visor de
Acesso. Default:
TIMEOUT_ATIVAÇAO_PROGS 20
Default:
MANTEM_PRGS_NO_LOGOUT NAO
Default:
MANTEM_BASE_NO_ENCERRAMENTO SIM
Inclui comando no menu Ação para reconhecer toda a lista sem precisar selecioná-la. Default:
VISOR_ALARME_RECONHECER_LISTA SIM
Inclui comando no menu Ação para eliminar toda a lista sem precisar selecioná-la. Default:
VISOR_ALARME_ELIMINAR_LISTA SIM
189
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.5.36.4 Blink
7.5.36.5 Severidade
Severidade a partir da qual é habilitada a piscagem de alarmes. Pode ser configurado como:
advertencia, urgencia, fatal e panic. Default:
VISOR_ALARME_SEVERIDADE_BLINK urgencia
7.5.36.6 Data
Default:
COR_MACRO_LISTA_CONGELADA black
190
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
191
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
192
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
;_______________________________________________________________________________
;
; Identificador de objetos com ligacao incorreta
;
MOSTRA_IDENT_LIG_ERR SIM ; Exibe os indicadores de ligacao
; incorreta (SIM/NAO)
IDENT_LIGACAO_ERRADA ? AMARELO ; Simbolo e cor do identificador
; de ligacao incorreta
;_______________________________________________________________________________
;
; Configuracao de dialogos de controle
;
CLICK_ABRE_DLG_CONTROLE NAO ; Define que tipo de dialogo sera' aberto
; ao clicar sobre um objeto analogico ou digital
; SIM: Dialogo de controle
; NAO: Dialogo de tempo-real
TIMEOUT_DIALOGO_CONTROLE 20 ; Timeout em segundos dos dialogos de controle
PEDE_CONFIRMACAO_CONTROLE SIM ; Pedido de confirmacao nos dialogos de controle
CONFIRMA_CONTROLE_INVERTIDO SIM ; Pedido de confirmacao adicional de controle invertido
FORMATO_DIALOGOS_CONTROLE NORMAL ; Formato dos diálogos de controle:
; NORMAL - Formato padrao
; REDUZIDO - Tamanho reduzido
;_______________________________________________________________________________
;
; Indicadores de Qualidade
;
MOSTRA_INDICADORES_QUALID SIM
MOSTRA_INDIC_QUALID_EM_LT NAO
INDIC_QUALID_DISTANCIA_LT 50 ; Distancia entre indicadores de qualidade
; e as extremidades das Linhas de Transmissao
INDIC_QUALID_DESCONG_ZOOM 0.5
INDIC_QUALID_FONTE FONTE_INDIC_QUALID ; Fonte definida em SigFontes.dat
;
; Estados dos Indicadores de Qualidade (simbolo e cor)
;
INDIC_QUALID_NOSUP n CIANO ; Nao supervisionado
INDIC_QUALID_MANUA_LOCAL m OURO ; Manual local
INDIC_QUALID_FOVAR_LOCAL d OURO ; Fora de varredura local
INDIC_QUALID_INVAL_LOCAL x OURO ; Nao atualizado/invalido local
INDIC_QUALID_RESTR r OURO ; Grandeza calculada com restricao
INDIC_QUALID_MANUA_ORIG m BRANCO ; Manual na origem
INDIC_QUALID_FOVAR_ORIG d BRANCO ; Fora de varredura na origem
INDIC_QUALID_INVAL_ORIG x BRANCO ; Nao atualizado/invalido na origem
INDIC_QUALID_SUBST e AMARELO ; Substituido pelo valor estimado
INDIC_QUALID_ERREE g AMARELO ; Erro grosseiro de estimacao do estado
INDIC_QUALID_INVERTIDO i COR_MANUA ; Sinal analogico ou estado digital invertido
;_______________________________________________________________________________
;
; Indicadores de qualidade de valores estimados
;
INDIC_QUALID_EST_NORM . IGN ; Estimado normalmente
193
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
194
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
; NAO: COR_NORM_DIG
DIGITAL_INDICA_TRANSICAO SIM ; Exibicao de transicao de estado
; de pontos digitais
; SIM: Exibe indicador de transicao
; NAO: Nao exibe indicador de transicao
DIGITAL_INDICA_ALRINIB INIB ; Exibicao de indicador de alarme inibido
; em pontos digitais:
; INIB: Exibe se alarme estiver inibido
; HAB: Exibe se alarme estiver habilitado
DIGITAL_INDICA_AUTOREC HAB ; Exibicao de indicador de auto-reconhecimento
; de alarmes em pontos digitais:
; HAB: Exibe se estiver habilitado
; INIB: Exibe se estiver inibido
;_______________________________________________________________________________
;
;
ESCOLHE_CONF_NORM SIM
;
; Cores de objetos digitais, independente da condicao normal
;
CONF_NORM_DIG_COR_ABERTO COR_CONF_NORM_ABERTO ; Cor de objetos digitais abertos
CONF_NORM_DIG_COR_FECHADO COR_CONF_NORM_FECHADO ; Cor de objetos digitais fechados
;
; Cores de objetos digitais durante a exibicao de "Configuracao Normal"
;
CONF_NORM_DIG_COR_NORMAL COR_CONF_NORM ; Cor de objetos digitais no estado normal
CONF_NORM_DIG_COR_ANORMAL COR_CONF_ANORM ; Cor de objetos digitais no estado anormal
;_______________________________________________________________________________
;
; Desenho dos Nos Eletricos
;
NOH_MOSTRA_SETA NAO ; Seta de tendencia no interior do No (SIM/NAO)
NOH_COR_NORM_IGUAL SIM ; Cor dos Nos na regiao Normal:
; SIM: Como definido no SigDraw
; NAO: COR_NORM_ANA
;_______________________________________________________________________________
;
; Desenho das Medidas
;
MEDIDA_ANREC_COR_TEXTO COR_FUNDO_TELA ; Cor de texto de medidas
; com alarme nao reconhecido
MEDIDA_COR_NORM_IGUAL NAO ; Cor das Medidas na regiao Normal:
; SIM: Como definido no SigDraw
; NAO: COR_NORM_ANA
;_______________________________________________________________________________
;
; Desenho de objetos com entrada manual
;
ENTR_MAN_FORA_LIM_ESCALA SIM ; Permissao para entrada manual
; fora dos limites de escala
; SIM: Permite
195
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
196
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
; Selecao de objetos
;
SELECAO_COR OURO
SELECAO_ESPESSURA 16
ZOOM_AO_DESTACAR 2.0
;
; Titulo de cada objeto na primeira coluna da matriz do dialogo
;
ENTRADA_GRUPADA_TITULO 0 ; 0 = Nome do objeto no arquivo de tela
; 1 = Chave da consulta SQL
; 2 = Descricao do ponto
;_______________________________________________________________________________
;
; Parametros do Visor de Acesso
;
TIMEOUT_ATIVACAO_PROGS 20 ; Tempo limite (segundos) de ativacao de programas
MANTEM_PRGS_NO_LOGOUT NAO
MANTEM_BASE_NO_ENCERRAMENTO SIM
;
;Abaixo temos os parametros inseguros
;MANTEM_PRGS_NO_LOGOUT SIM
;MANTEM_BASE_NO_ENCERRAMENTO NAO
;_______________________________________________________________________________
;
; Parametros do Visor de Alarmes
;
VISOR_ALARME_RECONHECER_LISTA SIM ; Inclui comando no menu Acao
; para reconhecer toda a lista
; sem precisar seleciona-la
197
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
; botoes de macro-alarme
;_______________________________________________________________________________
;
; Parametros do Visor de Logs
;
;VISOR_LOG_TAMANHO_FONTE GRANDE ; Define tamanho de fonte grande
VISOR_LOG_TAMANHO_FONTE PEQUENO ; Define tamanho de fonte pequeno
;_______________________________________________________________________________
7.6 Displays
A interface gráfica do SAGE permite que suas aplicações sejam processadas em uma máquina e
apresentadas em outras. Assim, quando o usuário se prepara para lançar uma aplicação gráfica
(Visor de Telas, Editor, Visor de Tendências, Visor de Alarmes etc) a interface gráfica oferece-lhe a
alternativa de selecionar o vídeo em que ela será apresentada. Vídeos não constantes da lista de
alternativas podem ser definidos em um campo específico no Visor de Acesso.
Este arquivo contém a lista utilizada pelo Visor de Acesso para selecionar o vídeo onde as
aplicações serão apresentadas. O Visor de Acesso trabalha com duas listas de vídeos: os vídeos
locais, que aparecem na opção Destino-Local do Visor de Acesso, e os vídeos remotos, que
aparecem na opção Destino-Remoto. A lista de vídeos locais apresentada depende da máquina
onde o Visor de Acesso é ativado, enquanto a lista de vídeos remotos é comum a todas as máquinas.
A lista é lida do arquivo ListaDisplays.dat, armazenado no diretório indicado pelo nome lógico
$SIG_CONFIG. Cada linha da lista tem o seguinte formato:
nome_do_host nome_interno_do_video nome_externo_do_video
O campo nome_do_host indica o nome de uma máquina da rede (ex: maquina_1) onde o Visor
de Acesso pode ser ativado; o campo nome_interno_do_video indica o nome usado pelos
servidores X Window para designar um vídeo; o campo nome_externo_do_video indica o nome a
ser apresentado no Visor de Acesso. Apenas o último campo pode conter espaços em branco.
O vídeo pode ou não estar ligado à máquina onde o Visor de Acesso foi ativado, como no seguinte
exemplo:
maquina_1 maquina_1:0.0 Video da Maquina 1
maquina_1 maquina_2:0.0 Video da Maquina 2
maquina_2 maquina_2:0.0 Video da Maquina 2
De acordo com este exemplo, os usuários que utilizam o Visor de Acesso ativado na maquina_1
têm acesso aos vídeos maquina_1:0.0 e maquina_2:0.0, que serão apresentados como os nomes
198
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Linhas de comentários podem ser criadas adicionando “- -“ nas colunas 1 e 2, como mostrado a
seguir:
-- Atenção: Não mexer na primeira linha!
O exemplo abaixo mostra a configuração dos vídeos em uma rede de média complexidade:
## Arquivo de displays
199
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.7 Telas
Os principais conceitos relacionados às telas a serem discutidos neste módulo são os de
Camadas, Grupos de Descongestionamento, Filtros e Sinônimos.
Esses elementos são criados durante a edição de telas e devem ser objeto de um planejamento
cuidadoso para que seu amplo potencial possa ser explorado adequadamente.
200
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
7.7.1 Camadas
As camadas referem-se simplesmente à ordem em que os objetos são desenhados nas telas.
Servem para controlar a sobreposição de objetos. Cada objeto de uma tela pertence
necessariamente a uma e apenas uma camada.
A posição relativa das camadas (isto é, a ordem em que são desenhadas) é definida durante a
edição. Os objetos das camadas “inferiores” podem eventualmente ser total ou parcialmente
obscurecidos por objetos das camadas “superiores”. Assim, objetos que não devam ser obscurecidos
deverão ser associados às camadas superiores. Objetos em uma mesma camada podem ser
desenhados em qualquer ordem.
Exemplo:
Camada_0 -objetos de fundo, como por exemplo contornos geográficos
Camada_1 - linhas de transmissão e similares
Camada_2 - nós elétricos e similares
Camada_3 - títulos
Camada_4 - valores medidos
No exemplo, os objetos do Grupo1 estarão visíveis enquanto o nível de zoom estiver entre 0.4 e
5.0, os do Grupo2 enquanto o nível estiver entre 0.1 e 3.0 e os do Grupo3 entre 3.1 e 5.0.
Os objetos que não estiverem associados a nenhum grupo estarão sempre visíveis.
7.7.3 Filtros
Os filtros permitem a visualização/ocultação de objetos das telas. Filtros são nomes quaisquer
com significado para o operador: nomes de empresas, áreas geográficas, níveis de tensão, classes
de equipamentos, etc. Os filtros podem ser combinados para permitir a visualização ou ocultação de
201
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
grupos de equipamentos. Por exemplo, um usuário poderia escolher visualizar apenas os objetos
que possuíssem os filtros “138kV” e “Área_Leste”, ou retirar da tela qualquer objeto que possuísse o
filtro “Empresa_A”.
O uso de filtros é um recurso que proporciona grande flexibilidade para o usuário. Para que o seu
potencial seja adequadamente utilizado é necessário um cuidadoso projeto.
7.7.4 Sinônimos
7.8 Relatórios
Uma importante facilidade presente no SAGE é a similaridade entre os relatórios e as telas.
Ambos são criados através do Editor, e qualquer tela pode ser usada como relatório, e vice-versa.
Na realidade, a distinção entre tela e relatório é um pouco artificial e só existe durante a
impressão:
■ Tela: é impressa uma cópia da área visível da tela;
Um caso particular é o de relatórios que contêm tabulares. Como os tabulares podem conter
muitas linhas além das que estão visíveis, o enquadramento simples não produziria bons resultados
202
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
Neste caso é introduzido o conceito de página de relatório. Cada página apresenta uma parte das
linhas do tabular. Por exemplo, um relatório contendo um tabular com 150 linhas, sendo 30 visíveis
simultaneamente, seria impresso em 5 páginas.
O arquivo VisorTelas é um arquivo de recursos no padrão Motif, que permite controlar algumas
características do Visor de Telas. Fica armazenado no diretório indicado pelo nome lógico
$SIG_CONFIG.
O arquivo VisorAcesso é um arquivo de recursos no padrão Motif, que permite controlar algumas
características do Visor de Acesso. Fica armazenado no diretório indicado pelo nome lógico
$SIG_CONFIG.
7.10 Anotações
A configuração das ocorrências e dos motivos, que podem ser associados a uma anotação no
momento de sua criação através Visor de Telas, é feita no arquivo SigAnot.dat localizado em $IHM.
Cada ocorrências é composta pelos seguintes campos:
Severidade: severidade da ocorrência. Pode assumir os seguintes valores:
■ NOR – Normal
■ ADV – Advertência
■ URG – Urgência
■ FAT - Fatal
Cor: cor do indicador de anotação que aparecerá no Visor de Telas. A lista de cores disponíveis
para esta configuração é composta pela lista fixa abaixo, acrescida das cores definidas nos atributos.
CORTXT da tabela GRCMP, COR_FG e COR_BG, ambas da tabela GRUPO da Base de Dados
Fonte.
Lista de cores fixas:
PRETO
AZUL_MARINHO
MARROM
203
7 CONFIGURAÇÃO DA INTERFACE GRÁFICA
VINHO
ROXO
VERDE
LARANJA
GELO
CINZA
AZUL
CIANO
VERMELHO
MAGENTA
VERDE_CLARO
AMARELO
BRANCO
COR_ANOT_RESTRICAO
COR_ANOT_TRAB_LT_ENER
COR_ANOT_NAO_OPERE
COR_ANOT_LT_RISCO
COR_ANOT_ADV
COR_ANOT_URG
COR_ANOT_FAT
COR_ANOT_PAN
COR_ANOT_NORM
COR_NORM
COR_ADV
COR_URG
COR_ESC
A definição dessas cores, em termos RGB, deve ser feita no arquivo SigPaleta.dat
Após a lista de ocorrências, é apresentada a Lista de Motivos composta por motivos relacionados
às ocorrências. Cada motivo é um texto livre limitado a 32 caracteres.
204
Capítulo
8
8 Glossário
GCD Gerência de Controle Distribuído
Módulo do sistema pertencente ao Subsistema de Suporte Computacional
responsável pela ativação/desativação e monitoração do funcionamento dos
processos através da Rede de Difusão Confiável (MCAST).
GMCD Gerência das Memórias Compartilhadas Distribuídas
Módulo do sistema pertecente ao Subsistema de Suporte Computacional; responsável
pelo gerenciamento da base de dados on-line distribuída que é organizada em MCDs
(Memórias Compartilhadas Distribuídas). Utiliza também os serviços do multicast
confiável (MCAST).
ALR Serviço de Alarmes e Eventos
Módulo do sistema pertecente ao Subsistema de Suporte Computacional que oferece
o serviço de geração e tratamento de alarmes e eventos.
MCAST Multicast Confiável
Módulo do sistema pertencente ao Subsistema de Suporte Computacional
responsável pela atualização dos dados replicados na Rede de Difusão.
MCD Memória Compartilhada Distribuída
Área de memória compartilhada que é vista como um repositório de dados replicado e
mantido coerente pelo GMCD.
CATBR Catálogo Referência
Catálogo que descreve a estrutura da Base Referência e as informações, para
configuração da Base de Tempo Real (On-line, Distribuída).
A32B Transmissão e recepção assíncrona de frames de 32 bits.
BSC Transmissão e recepção síncrona de frames de bytes no padrão BSC/BYSINC.
HDLC Transmissão e recepção síncrona de frames de bits no padrão HDLC.
CALC Processador de Cálculos Automáticos para Dados com Tempo Real.
Existe apenas um par dele na Rede de Difusão Confiável.
SAC Serviço de Aquisição de Dados e Controle Supervisório.
SDD Serviço de Distribuição de Dados.
205
8 GLOSSÁRIO
206