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Ups Nife

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Petrobras 26 - Sistema de UPS`s

Este trabalho visa detalhar o funcionamento de toda UPS NIFE de 120


VAC. Visa também demonstrar como alimentar e testar cada placa na
bancada. Quais tensõ es aplicara em cada canal de cada placa.
Demonstrar as falhas comuns desta UPS, seus pontos fracos e fortes.
Enumerar os componentes comuns a todas as placas, explicar o
funcionamento dos componentes mais importantes. Por fim,
comparar esta UPS/NIFE com as outras UPS`s no mercado.
A UPS/NIFE é constituída de algumas placas de controle, tecnologia
esta inovadora na década de 90, onde o usuá rio poderia isolar o
problema com uma simples substituiçã o de placas..A tecnologia
embarcada nesta UPS constitui em direcionar a cada placa um
funcionamento específico. Em comparaçã o a tecnologia de hoje, onde
um ú nico processador faz todo o trabalho.
As diversas placas estã o assim descritas:

10057 – Placa fonte de 24Vcc


10056 – Placa de controle PWM do inversor
10046 – Placa fonte de + e – 6 Vcc
10050 - Placa Driver
10054 – Snubber dos SCR`s da ponte retificadora
10062 – Placa de controle do retificador
10058 – Placa de interligaçã o

Cada placa recebe a mesma tensã o de controle de 24 Vcc, mas cada


placa é também responsá vel pela geraçã o de tensã o de controle
interno.
Os transformadores que constituem as placas tem a funçã o de isolar
os pulsos de entrada da placa com a saída.
Esta UPS utiliza em 100% dos seus transistores a tecnologia BJT,
onde é possível observar a família BC 547 e BC 557 presente em
todas as placas.
Todas as placas sã o comutá veis; a placa 10062, de controle do
retificador, pode ser utilizada para tensõ es de saída de 236 VDC, 24
VDC e 125 VDC. Para isso, alguns componentes precisam ser
modificados, mas em pequena escala.

A placa 10056, do controle do inversor, pode ser usada para gerar


120 ou 220 VAC. Da mesma forma que a 10062, alguns componentes
precisam ser atualizados, seja para tensã o maior ou menor. No caso
do ajuste de tensã o de saída AC, o potenciô metro também precisa ser
ajustado.
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O filtro de saída, seja AC ou DC é composto por um indutor e um


banco de capacitores. O controle das componentes harmô nicos ficam
a cargo do banco de capacitores.

Dedicaremos cada capítulo a uma placa específica.

Índice

Capítulo 1 ------------------ Placa 10046

Capítulo 2 ------------------ Placa 10056

Capítulo 3 ------------------ Placa 10050

Capítulo 4 ------------------ Placa 10062

Capítulo 5 ------------------ Comparaçã o entre UPS`s

Capítulo 6 ------------------ Atualizaçã o de Componentes

Capítulo 7 ------------------ Lista de componentes

Capítulo 8 ------------------ Conclusã o


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Capítulo 1 – Placa 10046 – Geração de + e


– 6 Volts para os Drivers

Esta placa tem a funçã o de gerar +6 e -6 Volts para os drivers. Recebe


alimentaçã o do Banco de Baterias ( 236, 7 VDC ) e de 24 VDC, vinda
da placa 10057. Consta de um CI principal, o SG 3524 que é o controle
PWM. Pode ser separada por dois grande blocos separadas pelo
transformador isolador:

- Lado primá rio contém o controle PWM, formaçã o da onda


quadrada passando por dois BU`s 69, onde chaveiam +24 e 0
VDC;

- Lado secundá rio consta o conversor BUCK, na verdade 4


conversores, já que essa placa é dotada de 4 canais de +6 e -6V
com 1 A cada.

Pode parecer bá sico, mas a amplitude da tensã o de saída depende


desta placa. Isso porque, a tensã o gerada alimenta as placas Drivers, e
esta tensã o está presente no ú ltimo está gio antes de disparar os
transistores da ponte inversora. A importâ ncia desta placa é
tamanha, uma vez que a tensã o +6 VDC é responsá vel pela tensã o de
+ 120 VAC e a tensã o -6 VDC responsá vel pela tensã o de -120 VAC na
senó ide de saída.

O CI SG-3524 merece uma explicaçã o mais detalhada. Consiste em


receber uma tensã o contínua como referência e produz uma tensã o
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triangular para comparar e produzir o controle PWM. Necessita de


uma tensã o nível alto em um dos seus pinos, para evitar o shutdown
do componente. Recebe de cada canal um feedback da tensã o gerada,
para aperfeiçoar o controle PWM.

O desenho abaixo vai nos basear nas explicaçõ es do lado primá rio do
transformador.

Figura 1 – Primá rio de TR1

Do canal CN3 borne 5, vem uma tensã o nível alto que entra na base
de T3, esta tensã o nível alto polariza este transistor que aplica 5 Volts
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no pino 10 do SG-3524. Caso essa tensã o seja nível ló gico baixo, o


transistor T3 fica cortado, nã o aplicando tensã o no pino 10, cortando
assim o funcionamento do CI. Este pino 10 é chamado de Shutdown,
ou seja, nível alto, faz o CI funcionar, nível ló gico baixo, shutdown no
CI.

R25 funciona com um resistor Pull-up de proteçã o contra


sobrecarga do CI.

Pinos 6 e 7, R42 e C23 respectivamente, sã o responsá veis pela


geraçã o da forma de onda triangular. Pode –se ver na figura
abaixo.

Figura 2. Onda triangular formada por C23 e R42.

O pró prio CI gera uma tensã o de 5 VDC que é utilizada na placa.


Inclusive o CI utiliza esta tensã o como referencia no pino 16.

Pino 5 recebe o feedback da tensã o gerada.

Pino 13 é a saída do CI. Ao medir a forma de onda deste pino


em referência ao pino 8, é de se esperar uma forma de onda
quadrada bem nítida.
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T4 e T5 estã o configurados como seguidores de emissor e


recebem do pino 13 do SG 3524 uma forma de onda quadrada.
Apó s chavearem esta onda quadrada entram em C14 e R20,
fazendo surgir apó s T6 uma forma de onda pontiaguda, bem
caraterística da carga do circuito RC.

TR2 funciona como um isolador galvâ nico, para isolar os pulsos


de entrada com os pulsos de saída. Há uma separaçã o dos
pulsos em TR2. Em 3 e 4 TR2 alimenta um circuito para
polarizar T1 de forma a chavear a tensã o da bateria; 1 e 2
alimenta T2 para chavear a tensã o negativa da bateria.

Tudo isso funciona para uma ú nica coisa: a tensã o no primá rio
de TR1 é alternada quadrada. Os diodos antes de T1 e T2 tem a
funçã o de garantir a proteçã o destes transistores e os
capacitores de isolar 0 Volt da placa.

O Secundá rio de TR2 mostra 4 canais isolados, como podemos


ver abaixo.
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Figura 3. Secundá rio de TR1.

A aná lise deste circuito baseia-se a observar apenas um dos


canais, uma vez que os outros apenas espelham os outros.

C1 e R1 funcionam como filtro de tensã o e L1 como filtro de


corrente. D1 é um diodo de alta reversã o, já que a frequência da
forma de onda na entrada é bem alta. O processo da geraçã o
de + 6 Volts é bem simples, com D1 retificando e L1, C1 e R1
filtrando. CI-3 é um Till 111, um optoacoplador, ao conduzir, a
tensã o retificada e filtrada é regulada por D12, que é um Zener
de aproximadamente 5,6 Volts.

A tensã o de – 6 Volts é obtida pela retificaçã o de D17 e filtrada


por C9 e R9 e regulada por D2. Esta tensã o nã o sofre variaçã o
do Till 111.

Problemas da Placa 10046


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O TILL 111 é o grande problema desta placa. Normalmente


uma mediçã o de 10 Volts no canal positivo se deve a ele, pois
ao falhar, a tensã o positiva deixa de ser regulada pelo Zener de
5,6 Volts. Caso nã o haja falha com ele, o Zener faz o papel de
falha, deixando a tensã o mais elevada.
O transformador TR1 é bem específico, tendo 4 enrolamentos
bem isolados no secundá rio e suportando alta frequência.
Uma aná lise mais profunda destas tensõ es geradas nos leva ver
a importâ ncia desta placa. Como a tensã o de + 6 Volts é
responsá vel pela tensã o de + 120 Vac e a tensã o de – 6 Volts
responsá vel pela tensã o de – 120 Vac. A tensã o de zero volt é a
passagem por zero. Essa aná lise foi possível como? Quando o
bloco de disparo final na placa 10050 comanda a geraçã o de
+120 VAC, a tensã o de +6 volts é quem comanda oBJT da ponte
inversora e quando a geraçã o de -120 VAC é feita, é a tensã o de
– 6 Volts quem comanda os BJT’s correspondentes, portanto,
um desbalanceamento nestes tensõ es faz com que a tensã o de
saída oscile demais, assim como sua frequência. Assim que uma
carga é ligada, demandando corrente, a falha de comutaçã o é
logo acionada.

Análise na Bancada

Esta placa é utilizada para as mais diversas tensõ es de banco


de baterias, sendo possível ser testada com as mais diversas
tensõ es.

5CN3 – Recebe uma tensã o nível ló gico alto para liberar o SG


3524 a funcionar. Usualmente, uma tensã o acima de 5 Volts já é
totalmente necessá ria.

3CN3 - Recebe a tensã o de 24 Volts para alimentaçã o dos CI`s


da placa. Este 24 Volts é isolado por C12. Um curto na entrada
pode ser ocasionada pela falha deste capacitor.

6CN3/7CN3 – 0 Volts.

1CN3/2CN3 - Tensã o da bateria. Nã o há necessidade de


reproduçã o da mesma tensã o do banco de baterias. 125 VDC já
é mais do que suficiente.
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Com todos esses pinos interligados, temos a placa pronta para


funcionamento na bancada.

Como já foi mencionado, os canais sã o isolados entre si, e o TR1


tem essa funçã o secundá ria. Isso significa que cada canal tem
seus pinos pró prios de mediçã o de tensã o.

Capítulo 2 – Placa 10056 – Controle


PWM do Inversor

Esta placa é responsá vel pelas principais funçõ es da UPS. Nela


residem as seguintes funçõ es: CC Alta, CC Baixa, CA Alta, CA
Baixa, Falha de Comutaçã o, Sobre temperatura e Inversor
Anormal. Cada funçã o terá uma explicaçã o detalhada, além de
explicaçõ es dos vá rios está gios da mesma.

CC Alta e Baixa

A figura abaixo servirá de base para as explicaçõ es a seguir.


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Figura 4. CC Baixa.

No Canal 1CN7 entra a referência da bateria, e aqui, diferente


da 10046, a tensã o da bateria deve estar dentro da amplitude
real. A tensã o da bateria entra em uma série de resistores que
faz com que a tensã o da bateria de 236,7 VDC caia para 6 ou 7
Volts na entrada do CI-17 que é um comparador. No outro pino
do CI 17, entra a referência para este comparador, uma tensã o
de 12 Volts também entra em um série de resistores e dentre
ele um potenciô metro que faz o ajuste do alarme.
O comparador entã o recebe duas informaçõ es: uma referência
ajustá vel e outra vinda do campo. Aqui temos a seguinte
explicaçã o: se tensã o da bateria cair abaixo do valor de
referência, o LED 7 será polarizado e o alarme CC Baixa ficará
memorizado. Diferente do alarme de CC Alta, os pinos da
entrada inversora e nã o inversora estã o invertidos.

Funcionamento de um comparador
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Figura 5. Comparador.

Como pode ser visto na figura, se a tensã o no pino e1 for maior


do que a tensã o do pino e2, a saída no pino Vs será um nível
ló gico zero; caso as coisas se invertam, o nível ló gico antes
zero, passa a ser alto. Normalmente os níveis ló gico sã o
associados as tensõ es de alimentaçã o do CI, portanto, nível
ló gico baixo é igual a zero Volt e nível ló gico alto é igual a + Vcc.

Essa explicaçã o faz-se necessá ria para entendermos os alarmes


da placa 10056.

A explicaçã o do sensor de CC Alta é idêntica ao de CC Baixa com


uma diferença: A referência de tensã o vinda do potenciô metro
agora entra no pino referente a entrada nã o inversora e a
tensã o vinda da bateria entra no pino referente a entrada
inversora. Assim, o funcionamento funciona exatamente como
o explicado na Figura 5. Se a tensã o da bateria por qualquer
que seja o motivo subir além do ajustado, o LED de CC Alta irá
acender. Talvez essa nã o seja a ú nica diferença: Vejamos na
figura abaixo.
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Figura 6. Desarme por CC Alta.

Ao alarmar CC Alta, o caminho do alarma passa pelo LED 6, mas


passa também pelo diodo D86 e segue o caminho de J3 até
entrar no CI-3, onde faz atuar o ponto 20 de Inversor Anormal.
Fica claro que o alarme de CC Alta desliga o inversor, já o de CC
Baixa apenas alarma.

CA Alta e CA Baixa

Estes dois sensores funcionam exatamente iguais aos sensores


de CC Alta e Baixa, com a diferença: a informaçã o vinda do
campo é fornecida por transformadores de 54 VAC e 18 VAC.
Essas tensõ es sã o retificadas e seus referentes CC sã o
comparadas a referência ajustá vel. Vejamos na figura abaixo.
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Figura 7. Sensores de CA Alta e Baixa.

Os diodos D111, D113, D112 e D110 recebem 54 VAC vinda


desses transformadores e retificam esta tensã o. Semelhante ao
alarme de CC Alta, CA Alta também desliga o inversor e o
alarme de CA Baixa fica memorizado.

Falha de Comutação

Essa é a principal proteçã o desta placa. Os transistores


( MG200H1FL1A – TOSHIBA ) da ponte inversora conduzem de
forma cruzada, nunca podendo conduzir dois transistores da
mesma coluna, com o risco certo de fechar um curto nos polos
positivo e negativo do Banco de Baterias. Apesar de
importante, essa proteçã o esconde algumas falhas que acabam
sendo conhecidas também como falha de comutaçã o.
Há vá rios setores há ser conhecidos e que podem acarretar
uma falha de comutaçã o. Comecemos pelos disparos vindo do
bloco de controle PWM e Intervalos de conduçã o vinda da
10056; a geraçã o da portadora triangular e da senó ide
referencia formam o bloco PWM da placa. Apó s a comparaçã o
destes dois blocos, os sinais passam pelo bloco que faz o tempo
de intervalo de disparo, justamente para evitar que
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transistores de uma mesma coluna disparem juntos. Apó s esse


tempo ser calculado, os disparos opostos passam por uma
coluna de transistores emissores comuns que dã o ganho a este
sinal. Apó s isso, os disparos sã o enviados a placa 10050. Muito
obviamente, qualquer falha em um destes componentes, faz
com que haja falha nos disparos e isso acarretará falha de
comutaçã o. Na placa 10046, qualquer falha na geraçã o das
tensõ es simétricas, acarreta falha de comutaçã o. Na placa
10050, há no mínimo dois grandes blocos que processam os
disparos vindos da 10056. No primeiro bloco, BC`s 547 e 557
dã o ganho ao sinal, passam pelo CI 4093, que faz os disparos e
passam por um bloco constituído de BD`s 139 e 140. O bloco
intermediá rio que fica entre a chegada dos trens de pulso
vindos do centro das colunas A e B da ponte inversora e os
capacitores de carga e descarga, nada mais nada menos, tem a
funçã o de isolar ambos os trens de pulsos, umas vez que, se
eles se misturarem, pode ocorrer uma falha induzida e que nã o
necessariamente é uma falha de comutaçã o.
A chegada dos trens de pulsos pode ser vista abaixo.
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Figura 8. Chegada dos trens de Pulsos.

O isolamento dos sinais recebidos dos centros das colunas


inversoras é mostrado abaixo.
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Figura 9. Isolamento dos sinais vindos da ponte inversora.

Os componentes mais importantes nessa proteçã o sã o: C41,


R97, C41 e R112. Na verdade os transistores T18 e T15
também sã o importantíssimos. Vamos a explicaçã o: Os trens de
pulsos vindos da coluna inversora, faz com T18 e T15 corte e
sature, já que ambos sã o da família BC 547 ( PNP ), ou seja,
corta quando a tensã o for zero e satura quando a tensã o for
alta. Esse corte e saturaçã o faz os capacitores C41 e C37
carregar e descarregar, a descarga é feita por R97 e R112
respectivamente. Essa tensã o é quase constante na entrada do
pino 5 do CI-11, que é um comparador com referência na queda
de tensã o formada por R95 e R142. A tensã o sendo alta na
saída faz o led acender e acionando o transistor T16. A falha de
comutaçã o faz desligar a placa 10046 e corta os pulsos de
disparo da placa 10056. J8 e J9 sã o dois jumpers que podem
sem colocados para inibir a falha de comutaçã o.
Os componentes vitais desta proteçã o também podem induzir a
um erro, quando esse alarme é acionado. Uma falha nos
transistores T6, T7, T8 e T9, podem de cara ser responsá veis
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por uma falha de comutaçã o falsa. Quaisquer transistores do


bloco isolador de sinais também pode ser responsá veis pelo
falso alarme. C37 e C41, assim como T15 e T18 também pode
ser responsá veis. Ci-11 e T16 sã o os dois ú ltimos elementos de
controle desta falha. Já no bloco de disparo, os transistores T26,
T27, T28, T29, T30, T31, T32 e T33 sã o os transistores
responsá veis por dar ganho ao sinal vindo dos blocos de
intervalo de disparos. Na placa 10056, todos esses
componentes precisam ser vistos e trocados periodicamente,
pois sua frequência de disparo é alta. A placa 10046 também
pode ser responsá vel pela falha de comutaçã o, principalmente
os CI’s Till 111. A falta da tensã o simétrica vinda da placa
10046 também pode ocasionar falha de comutaçã o.
A placa 10050 também pode ser responsá vel pela falha de
comutaçã o, onde os BJT’s da entrada e de saída podem falhar.
Sã o eles: T3, T4, T12, T13 e T14. Os outros transistores sã o da
família BD, com capacidade maior de absorçã o de corrente.
Essa falha, a falha de comutaçã o pode ser ocasionada por
vá rios motivos e oriunda dos mais diversos lugares. Uma açã o
muito boa, é a troca dos componentes citados acima, além dos
CI’s responsá veis por cada bloco da placa.

Formação da Portadora Triangular.

Como a placa 10056 é uma placa de controle PWM, nã o há


como falar em PWM sem citar a portadora triangular que será
comparada a senó ide referência para termos os disparos dos
transistores da ponte inversora. Essa parte da placa é muito
confiá vel, uma vez que a portadora triangular é formada pelo
CI e por componentes passivos, como o resistor e capacitor. É
de entendimento geral que, para termos pulsos de disparo
tanto na parte positiva do semi ciclo quanto na parte negativa
do semiciclo, é de se esperar que haverá uma portadora
triangular e outra barrada, ou seja, defasada de 180 graus
elétricos. A formaçã o da portadora é bem teó rica e seu aspecto
no desenho esquemá tico é nem nítido.
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Figura 10. Portadora triangular.

Do ponto 41 vem uma forma de onda quadrada entrando no


pino 2 do CI-20. A formaçã o do resistor R217 e C54, justifica e
evidencia a saída triangular no pino 53. A formaçã o vista no CI-
20, entradas 5 e 6, evidencia uma formaçã o inversora, já que a
portadora triangular formada no bloco anterior, entra no pino
6 e sai com a defasagem de 180 graus elétricos.
A frequência da portadora triangular pode ser calculada e tem
como base os valores dos resistores e capacitores que formam
o bloco gerador.

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