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Apresentação Tornearia

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USINAGEM PARA TORNO CONVENCIONAL

ROGÉRIO CERQUEIRA LIMA


Pós graduado em Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental | Engenheiro de produção
Técnico mecânico | Torneiro mecânico
(75) 98848-8010
CONCEITO
O termo usinagem compreende todo processo
mecânico onde a peça é o resultado de um processo
de remoção de material.
CONCEITO
Segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os
processos de fabricação onde ocorre a remoção de
material sob a forma de cavaco.
CONCEITO
Usinagem - operação que confere à peça
forma, dimensões ou acabamento, ou ainda uma
combinação qualquer desses três, através da remoção
de material sob a forma de cavaco.
USINAGEM
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM
• Usinagem com Ferramenta de Geometria
Definida
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM
• Usinagem com Ferramenta de Geometria
Não Definida
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM
• Usinagem por Processo Não
Convencionais

 Remoção Térmica;
 Remoção Química;
 Remoção Eletroquímica;
 Remoção por Ultrasom;
 Remoção por jato d’água, entre outros.
DESENHO TÉCNICO
Introdução a leitura e interpretação de desenho técnico mecânico
DEFINIÇÃO

É uma forma de representação gráfica,


usada, entre outras finalidades, para ilustrar
instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e
ferramentas.
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
LINHAS CONVENCIONAIS (NBR 8403)

As linhas variam principalmente quanto


a forma, espessura, as cores normalmente não
são muito utilizadas em desenhos impressos. E
dentro dessas usaremos em nosso curso de
0.50 a 2.00mm para a espessura das linhas.
PROJEÇÃO

A projeção ortogonal é uma


representação bidimensional de um objeto
tridimensional, na engenharia e no processo de
fabricação é necessária uma descrição
completa e clara da forma e do tamanho de um
objeto projetado para ser concebido.

OBSERVADOR OBJETO PLANO


METROLOGIA DIMENSIONAL
Introdução a metrologia
LEITURA DE MEDIDA EM POLEGADA

A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais


a: 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128 ... Temos, então, as seguintes divisões da polegada:

1/2“ = [meia polegada] 1/32” = [um trinta e dois avos de polegada]


1/4“ = [um quarto de polegada] 1/64” = [um sessenta e quatro avos de polegada]
1/8” = [um oitavo de polegada] 1/128”= [um cento e vinte e oito avos de polegada]
1/16” = [um dezesseis avos de polegada]
LEITURA DE MEDIDA EM POLEGADA

Os numeradores das frações devem ser números ímpares:

Caso o resultado tenha como numerador par deve-se fazer a simplificação


da fração
CONVERSÕES
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos
equipamentos utilizados, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de
medida).

Para converter polegada fracionária em milímetro, deve-se


multiplicar o valor em polegada fracionária por 25,4.

Exemplos:
CONVERSÕES
A conversão de milímetro em polegada fracionária de forma prática
Basta multiplicar o valor em milímetro por 5,04, mantendo-se 128 como
denominador.

Exemplos:

Observação: O valor 5,04 foi encontrado pela relação 128/25,4 = 5,03937 que
arredondada é igual a 5,04
MICRÔMETRO - TIPOS, APLICAÇÕES E CONSERVAÇÃO
O princípio de funcionamento do
micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e
porca. Assim, há uma porca fixa e um parafuso
móvel que, se der uma volta completa, provocará
um descolamento igual ao seu passo.
MICRÔMETRO - TIPOS, APLICAÇÕES E CONSERVAÇÃO
Desse modo, dividindo-se a “cabeça” do parafuso, pode-se avaliar
frações menores que uma volta e, com isso, medir comprimentos menores
do que o passo do parafuso.
NOMENCLATURA
A figura seguinte mostra os
componentes de um micrômetro.
MICRÔMETRO - MEDIÇÃO EXTERNA
Assim, girando o tambor, cada divisão provocará um deslocamento
de 0,01 mm no fuso.

16,00
16,82mm + 0,50
0,32
16,82
0,32mm
RELÓGIO COMPARADOR
O relógio comparador é um instrumento de medição por
comparação, dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por mecanismos
diversos a uma ponta de contato.
RELÓGIO COMPARADOR
Observação: Antes de tocar na peça,
o ponteiro do relógio comparador fica em uma
posição anterior a zero. Assim, ao iniciar uma
medida, deve-se dar uma pré-carga para o
ajuste do zero.
APLICAÇÕES DOS RELÓGIOS COMPARADORES
GRAU DE QUALIDADE (IT)
CAVACO
A IMPORTÂNCIA DO TORNEAMENTO NA USINAGEM
Com base na figura ao lado podemos observar
que a ferramenta penetra na peça que possui somente
um tipo de movimento:
O rotativo ou de giro uniforme ao redor do eixo
A que permite o corte continuo e regular do material.
PRINCIPAIS PARÂMETROS DE CORTE PARA O PROCESSO DE
TORNEAMENTO

Parâmetros de corte são grandezas numéricas


que definem, na usinagem, os diferentes esforços,
velocidades, etc. a serem empregados.
PRINCIPAIS PARÂMETROS DE CORTE PARA O PROCESSO DE
TORNEAMENTO

Eles nos auxiliam na obtenção de uma perfeita


usinabilidade dos materiais, com a utilização racional
dos recursos oferecidos por uma determinada
máquina-ferramenta.
PARÂMETROS DE CORTE UTILIZADOS PARA AS OPERAÇÕES
DE TORNEAMENTO.
AVANÇO (A)

Avanço, por definição, é a velocidade de


deslocamento de uma ferramenta em cada volta de
360° de uma peça (avanço em mm/rotação), conforme
Figura 1, ou por unidade de tempo (avanço em
mm/minuto), conforme Figura 2.
VELOCIDADE DE CORTE (VC)

Por definição, a velocidade de corte (Vc) é a


velocidade circunferencial ou de rotação da peça. Em
cada rotação da peça a ser torneada, o seu perímetro
passa uma vez pela aresta cortante da ferramenta,
conforme a Figura 7.
VELOCIDADE DE CORTE (VC)

A velocidade de corte é importantíssima no


estabelecimento de uma boa usinabilidade do material
(quebra de cavaco, grau de rugosidade e vida útil da
ferramenta) e varia conforme o tipo de material; classe
do inserto; a ferramenta e a operação de usinagem.
VELOCIDADE DE CORTE (VC)

É uma grandeza numérica diretamente


proporcional ao diâmetro da peça e à rotação do eixo-
árvore, é dada pela fórmula que está no quadro Para
calcular ou velocidade de corte
VELOCIDADE DE CORTE (VC)
VELOCIDADE DE CORTE (VC)
ROTAÇÃO POR MINUTO (RPM)

Para determinar a N (rpm) necessária para


usinar um cilindro de aço 1020, com uma ferramenta
de aço rápido, conforme desenho da Figura 8, onde o
valor de Ø100, “maior”, é para desbaste, enquanto o
de Ø95, “menor”, é para acabamento.

VC x 318 79,5 ou seja 80rpm


N=
Ø
TEMPO DE FABRICAÇÃO

Tempo de fabricação abarca desde o começo


até a entrega do produto de uma tarefa que não tenha
sofrido interrupção anormal em nenhuma de suas
etapas.
TEMPO DE FABRICAÇÃO

O tempo de fabricação engloba tempos de


características diferentes, dentre os quais consta o
tempo de usinagem propriamente dito, tecnicamente
chamado tempo de corte (Tc).
TEMPO DE FABRICAÇÃO

Senão, vejamos: preparar e desmontar a


máquina se faz uma única vez por tarefa; já o corte se
repete tantas vezes quantas forem as peças.
TEMPO DE FABRICAÇÃO

Fixar, medir, posicionar resultam em tempo de


manobra, operações necessárias, mas sem dar
progresso na conformação da peça. Também podemos
ter desperdícios de tempo ocasionados por quebra de
ferramentas, falta de energia etc.
TEMPO DE CORTE (TC)

Também chamado tempo principal, é aquele


em que a peça se transforma tanto por conformação
(tirar material) como por deformação. Agora
trataremos do cálculo do tempo de corte (Tc) em que a
unidade usual e adequada é o segundo ou o minuto.
TEMPO DE CORTE (TC)
TEMPO DE CORTE (TC)

Portanto, a fórmula para o cálculo do tempo de


corte pode ser:
TEMPO DE CORTE (TC)

Conforme o desenho e a notação da Figura 9,


e levando em conta o número de passes (i), podemos
ter a fórmula completa:
TORNEAMENTO LONGITUDINAL
TORNEAMENTO LONGITUDINAL
Calcule:
(RPM) para desbaste e acabamento, com ferramenta de
carboneto metálico e material em aço 1045 dos diâmetros
de:
21,475
22,000 N= VC x 318
35,000 Ø

Observação: O diâmetro de 35,00 é recartilhado.


Calcule:
(RPM) para desbaste e acabamento, com ferramenta de
carboneto metálico e material em aço 1045 dos diâmetros
de:
21,475
22,000 N= VC x 318
35,000 Ø

Observação: O diâmetro de 35,00 é recartilhado.


Desbaste N = 1.000rpm
Acabamento N = 2.500rpm
Calcule:
(RPM) para desbaste e acabamento, com ferramenta de
carboneto metálico e material em aço 1045 dos diâmetros
de:
21,475
22,000 N= VC x 318
35,000 Ø

Observação: O diâmetro de 35,00 é recartilhado.


D= 21,475
d= 16,000
C= 31,00
Peça

Ferramenta
CÁLCULO DE ROSCA MÉTRICA

1. ROSCA TRIANGULAR. NOMENCLATURA. P= passo


(em mm) i= ângulo da hélice. d= diâmetro externo
c= crista. ...
2. FÓRMULAS DA ROSCA MÉTRICA.
3. Ângulo do perfil da rosca: a= 60°
CÁLCULO DE ROSCA MÉTRICA

4. Diâmetro Menor do Parafuso (Ø do núcleo)


d1 = d – 1,2268 x P.
5. Diâmetro efetivo do parafuso ( Ø médio):
d2= D2 = d – 0,6495 x P. M20x2,0
.d1= 20-1,2268x2 .he=d-d1 .he=20-17,5 .he=2,5 .he=1,25
6. he = altura do filete do parafuso .d1=20-2,4533 2 2 2
he = 0,61343P . .d1=17,5464
.he=0,61343xP .he=0,61343x2,0 .he=1,2268
.d1=17,5
.he=1,23
ROSCA WITWORTH (TRIANGULAR NORMAL E FINA)

a = 55º
P= 25,4 P=2,5
P= 1” 10
nº de filetes .he=0,6403x2,5 .he=1,65
hi = he = 0,6403 · P
.d1=d-2xhe .d1=19,05-2x1,65 .d1=19,05-3,3 .d1=15,75
rri = rre = 0,1373 · P .d1= 19-1,2268x2,5
d1 = d - 2he .d1=19-3,067
.d1=15,93
.d1=16,00

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