Filosofia Educacao Word Document
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Galileu Galilei foi julgado pela Igreja Católica por cometer heresias
Durante sete anos, o cientista não pôde defender a teoria na qual acreditava. Assim,
segundo registros, ele obedeceu à Igreja para evitar maiores complicações e porque
era muito católico.
Em 1632, Galileu publicou o Diálogo sobre os dois principais sistemas mundiais,
que comprovava a teoria heliocêntrica. Com isso, o italiano foi convocado a Roma
para ser julgado. Seu processo de inquisição durou de setembro de 1632 a julho de
1633. Confira mais detalhes acessando: Galileu, da Ciência à Inquisição.
Cansado de passar por esse processo, o cientista foi ameaçado de tortura e teve de
declarar que a teoria de Copérnico era apenas uma hipótese. Ele foi condenado por
heresia e passou os anos restantes em prisão domiciliar. Em 1992, as teorias de
Galileu Galilei foram reconhecidas formalmente pelo papa João Paulo II.
FÍSICA
Por volta de 300 anos antes de Cristo, existiu um filósofo grego chamado Aristóteles
que acreditava que se abandonássemos dois corpos de massas diferentes, de uma
mesma altura, o corpo mais pesado tocaria o solo primeiro, ou seja, o tempo de
queda desses corpos seriam diferentes. Essa crença perdurou por muitos anos sem
que ninguém procurasse verificar se realmente o que o filósofo dizia era mesmo
verdade.
GEOCENTRISMO E HELIOCENTRISMO
Ao longo da história surgiram duas teorias que explanavam sobre a ordenação do sistema solar,
sendo elas o geocentrismo e heliocentrismo.
Modelo Geocêntrico
A teoria Geocêntrica, também chamada de sistema ptolomaico, foi elaborada pelo astrônomo
grego Claudio Ptolomeu no início da Era Cristã, defendida em seu livro intitulado Almagesto.
Conforme essa teoria, a Terra está no centro do Sistema Solar, e os demais astros orbitam ao
redor dela. Os astros estariam fixados sobre esferas concêntricas e girariam com velocidades
distintas.
Ptolomeu afirmava que o Sol, a Lua e os planetas giravam entorno da Terra na seguinte ordem:
Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno. O Geocentrismo foi defendido pela Igreja
Católica, pois apresentava aspectos de passagens bíblicas.
No entanto, após 14 séculos, a teoria Geocêntrica foi contestada por Nicolau Copérnico, que
elaborou uma outra estrutura do Sistema Solar, o Heliocentrismo.
Modelo Heliocêntrico
O Heliocentrismo consiste num modelo teórico de Sistema Solar desenvolvido pelo astrônomo e
matemático polonês, Nicolau Copérnico (1473-1543). Conforme Copérnico, a Terra e os demais
planetas se movem ao redor de um ponto vizinho ao Sol, sendo este, o verdadeiro centro do
Sistema Solar. A sucessão de dias e noites é uma consequencia do movimento de rotação da Terra
sobre seu próprio eixo.
O modelo, também chamado de sistema copernicano, não foi aceito pela Igreja Católica, que
adotava a teoria do Geocentrismo, elaborada por Ptolomeu. A teoria Heliocêntrica foi
aperfeiçoada e comprovada por Galileu Galilei, Kepler e Isaac Newton. Atualmente, é a mais aceita
entre a comunidade científica.
Galileu
Pouco mais de trezentos anos separam dois eventos fundamentais para a estrutura do
conhecimento humano. O primeiro deles foi a observação do céu feita por Galileu Galilei em 1609,
através de seu perspicillum (telescópio), que possibilitou verificar a existência de crateras na Lua,
os quatro satélites de Júpiter, novas estrelas e as diferentes fases de Vênus. O segundo foi a
observação, por uma comissão inglesa, de um eclipse total do Sol, ocorrido em maio de 1919, e
que comprovou a ocorrência da deflexão da luz quando seu feixe passava próximo ao Sol,
confirmando a Teoria da Relatividade de Albert Einstein.
Galileu não inventou o telescópio. Ele tomou conhecimento de que um artesão ótico,
manipulando lentes côncavas e convexas a diferentes distâncias, obteve um resultado inesperado,
permitindo a ampliação de objetos à longa distância. Porém, diferentemente de utilizar o novo
instrumento para observar eventos na Terra, ele apontou para o céu para tentar ver melhor aquilo
que os olhos não eram capazes de enxergar. Essas observações, como bem sabia a Igreja, traziam
grandes perigos ao conhecimento estabelecido na época, que se baseava principalmente na
autoridade, seja dos antigos filósofos, seja dos escritos eclesiásticos. Diferentemente da Terra,
onde aconteciam os eventos mundanos, o céu deveria ser a morada dos deuses e, portanto, o
local da perfeição e da eternidade. O céu, as estrelas e os planetas deveriam ser retratados pelas
formas consideradas perfeitas da geometria, como os sólidos regulares ou a esfera. Além disso, a
Terra, local onde moravam os homens, feitos à imagem e semelhança de Deus, devia ser
necessariamente o centro do Universo e, sobre isso, a trajetória do Sol do alvorecer ao poente
sobre as cabeças das pessoas não deixava dúvidas.
Contudo, as crateras na Lua observadas por Galileu demonstravam que os astros tinham
imperfeições; as luas de Júpiter mostravam que alguns corpos giravam em torno de outros astros,
e não somente da Terra; de forma semelhante, as fases de Vênus comprovavam que este girava
em torno do Sol, e não da Terra; e, por fim, a descoberta dos novos planetas mostrava que não se
conhecia tudo sobre o Universo, e muito ainda havia para ser descoberto. Suas observações foram
publicadas no ano seguinte, em 1610, na obra Sidereus nuncius (O mensageiro das estrelas),
trazendo-lhe uma grande fama nos meios cultos da época e a ira da Igreja.
A ideia de que os planetas giram em torno do Sol (heliocentrismo) já havia sido proposta mais de
50 anos antes pelo polonês Nicolau Copérnico. Mas este propunha o heliocentrismo como uma
solução para manter a harmonia do Universo, visto que os registros das órbitas dos planetas não
coincidiam com os cálculos matemáticos necessários. Um dos discípulos de Galileu, Joaquim
Rétido, chegou a afirmar que Copérnico seguia o pensamento de Platão e dos Pitagóricos
(discípulos de Pitágoras) quando atribuía movimentos circulares à Terra esférica.
Galileu, na verdade, propunha uma nova forma de se obter conhecimento sobre o mundo, o que
veio a ser denominado de método científico. Ele criticava aqueles que não começam seus
raciocínios a partir dos dados dos sentidos, nem coadunam as causas das coisas com a experiência,
mas, ao contrário, concebem e elaboram em suas cabeças uma certa opinião sobre a constituição
do mundo e, depois de a terem formulado, apegam-se a ela, mesmo sem serem experimentadas,
de forma a compatibilizar com seus axiomas. Ele mostrava que os sentidos e nossa percepção do
mundo podem nos enganar, e que os filósofos e teólogos podiam estar errados. O conhecimento
deveria ser obtido através da observação cuidadosa, mediada por instrumentos que permitiriam
um aprimoramento dos sentidos, aliada a um raciocínio lógico e investigativo. E, através do novo
método, seria possível arrancar do mundo os mistérios mais escondidos. Entusiasmado com os
resultados do método científico, o matemático francês René Descartes profetizaria alguns anos
mais tarde: “Não existem coisas tão distantes que não sejam alcançadas, nem tão escondidas que
não sejam descobertas”.
Posteriormente, essa ideia de que os sentidos podem nos enganar e que as coisas não são
necessariamente como aparecem aos nossos olhos veio acrescida de uma outra ainda mais radical,
proposta pelo inglês Isaac Newton. Ele afirmava que, em muitos casos, existem várias verdades,
dependendo do ângulo pelo qual se observa. Em termos físicos, significaria dizer que não existe
um observador preferencial para um evento, todos os observadores são igualmente válidos.
Assim, por exemplo, uma pessoa sentada numa carroça em movimento está parada ou em
movimento? Ambas as respostas estão corretas, responderia Newton. Ela está parada para o
companheiro sentado ao seu lado, mas em movimento para um observador que visse a carroça
passar. Essa característica do movimento foi denominada de Princípio da Relatividade.
Outra ideia importante proposta por Newton é a da força entre dois pontos. Um corpo solto no ar
não cai porque sua tendência é retornar ao seu local original, como pensavam os gregos, mas
porque existe uma força, invisível, que atrai os dois corpos – um em direção ao outro. Essa
proposta já seria bastante revolucionária por si só, por justificar o movimento por forças que não
podiam ser vistas. Mas Newton foi ainda mais além afirmando que essa mesma força que faz com
que os corpos interajam na Terra é a que atua entre os corpos celestes, propiciando seu
movimento. Assim, o céu, antiga morada dos deuses, não só havia perdido sua perfeição, como
observado por Galileu, mas também sua sacralidade, e era igualado ao mundo mortal e corruptível
da Terra.
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As fases do método experimental de Galileu:
Entende que a investigação científica deve ser organizada e metódica. Por isso criou um método
científico baseado na experiência e na matemática. Tal método é resolutivo-compositivo, analítico-
simétrico. É composta por quatro fases essenciais: observação, formulação de hipótese,
experimentação, e formulação de teorias científicas.
1º Fase – Observação, resolução ou analise.
É caracterizado por ser uma observação direta, concreta e múltipla e isenta de esquemático
metafísico. Esta observação pode ser possessiva e sensata, porque procura as causas que
determina os fenômenos. Ou seja, observa coisas cem que podemos ver e tocar, avaliando a
natureza e não coisas para alem do físico com fazem os escolásticos.
2º Fase – Formulação de hipóteses composição ou síntese
Nesta fase o objetivo é o de construir com fatores selecionados uma síntese expressa
matematicamente.
Tal como o nome é a fase onde formulamos hipótese e essa formulação deve ser traduzida através
da linguagem matemática.
É a fase onde vamos aplicar a nossa hipótese que tínhamos formulado anteriormente.
O investigador faz experiências. Isto é, provoca a produção de fenômeno em condições
previamente escolhidas com mais aptos para o registro e a medição dos resultados.
Nesta fase, trata-se de analisar o fenômeno provocado e compará-lo com os resultados que os
elementos constituídos da hipótese faziam prever.