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Biologia Evolutiva-1

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2

Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3

1.1. O surgimento e evolução da vida na terra............................................................................4

1.2. A vida...................................................................................................................................4

1.3. Conceito...............................................................................................................................4

1.4. Origem da vida na Terra......................................................................................................4

1.5. Evolução da vida na Terra...................................................................................................5

1.5.1. Teoria de Oparin e Haldane..............................................................................................5

Teoria Criacionista......................................................................................................................7

Teoria Cosmozóica ou da Panspermia........................................................................................8

1.6. Teoria autotrófica.................................................................................................................8

1.7. Teoria da Biogénese ou da Geração Espontânea.................................................................9

1.7.1. O experimento de Francisco Redi...................................................................................10

1.7.2. O experimento de Louis Pasteur.....................................................................................10

1.8. Teoria de Big−Bang...........................................................................................................13

2. Fixíssimo e evolucionismo: os aspectos convergência e divergência..................................15

2.2. Teoria Evolucionista ou evolução......................................................................................15

1.3. Os aspectos fundamentais do equilíbrio da natureza proposto por Charles Darwin..........16

2. Conclusão..............................................................................................................................18

3. Referência bibliográfica........................................................................................................19
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1. Introdução
Este trabalho inicia com uma questão, que é mas, o que realmente explica a origem da vida?
Não é possível encontrar uma única resposta correcta, mas de acordo com nossas convicções
podemos identificar a que mais se encaixa no ponto de vista pessoal e individual. Entre os
vários elos que podem existir entre a geologia e a biologia celular, certamente, aquele que
envolve a origem e evolução da vida na Terra é um dos mais impressionantes

Diante do exposto, o presente trabalho pretende de maneira pormenorizada discutir em torno


da origem e evolução da vida na terra. Por seu turno, o objectivo deste trabalho é de discutir
sobre o surgimento e evolução da vida na terra; desenvolver os temas relacionados com o
Fixíssimo e evolucionismo, trazendo os seus aspectos convergentes e divergentes dessas duas
teorias e apresentar os aspectos fundamentais do equilíbrio da natureza proposto por Charles
Darwin.

A metodologia aplicada neste trabalho, baseiam-se efectivamente em pesquisas Bibliográficas


e descritiva, e, em razão disso, consultou-se artigos e livros relacionados à temática, com
vistas a discutir sobre a temática em estudo e entre outros pontos relevantes.

Quanto à organização, o trabalho está estruturado de seguinte maneira, primeiro trata-se sobre
a introdução, etapa onde são apresentadas o tema do trabalho, isto é o objectivo que se
pretende com o trabalho e a metodologia escolhida para desencadear o trabalho.
Na segunda etapa, é portanto apresentado o desenvolvimento deste trabalho, aqui
encontramos a uma discussão aberta onde vários autores que tem um conhecimento sólido
sobre o tema em estudo deixam ficar as suas reflexões e assim como algumas contribuições
do autor deste trabalho.
Na terceira etapa, são apresentadas as ilações tiradas no da realização do trabalho e por fim
apresentamos, a referências bibliográficas, que são as fontes escritas que foram importantes
no processo de elaboração deste trabalho.
Para o desenvolvimento deste trabalho, vai se basear na utilização do instrumento científico
oferecido pela instituição académica para o uso no âmbito de realização de qualquer trabalho
naturalmente científico, trata-se da norma APA 6a edição.
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1.1. O surgimento e evolução da vida na terra

1.2. A vida

1.3. Conceito
A definição da vida não é uma tarefa fácil de estabelecer. De alguma maneira, podemos dizer
que existem várias definições da vida consoante a perspectiva e especialidade dos autores que
a definem. No entanto, talvez a definição mais abrangente e eventualmente mais atraente da
vida tenha sido dada por Jacques Monod (1970) no seu livro “Le Hasard et la Nécessité”
quando refere que “la vie est une propriété des objets doués d’un projet”. Mas como surgiram
as primeiras formas de vida?

De uma forma geral, podemos considerar a vida como um sistema complexo, contendo uma
grande número de informações, capaz de se duplicar e evoluir, caracterizado pela presença de
um processo reprodutor, pela existência de metabolismo próprio, pela presença de hesitaria e
pela sua luta contaste contra o equilíbrio termodinâmico, isto é, contra a morte.

1.4. Origem da vida na Terra


A partir do século XIX, um grupo de cientistas, curiosos a respeito do assunto, iniciou novas
análises a fim de identificar o surgimento da vida na Terra.

Falar a respeito das teorias sobre a origem da vida é um debate que expõe ideias
diversificadas e provoca várias análises, desde questões científicas, religiosas até mesmo
questão extraterrestre. Cada vez mais a ciência se propõe a investigar essa temática,
realizando constantemente novas descobertas (Guimarães, 2013, p. 149-173).
Os procariontes são os organismos que, provavelmente, apresentam as características mais
semelhantes às dos primeiros seres vivos que se formaram no nosso planeta. A sua estrutura
celular bastante simplificada, mas no entanto eficiente, apresenta capacidades adaptativas
notáveis que permitiram e permitem a estes organismos a ocupação dos mais diversificados
habitats.

Por volta de 15 bilhões de anos atrás, tudo o que conhecemos se encontrava aglomerado em
um único ponto: todos os seres humanos (e todos os outros organismos) que habitaram na
Terra, todos os objectos que produzimos por nossa tecnologia, todas as moléculas que
compõem o nosso planeta. Todo o Cosmos estava reunido na singularidade. Então aconteceu
a maior explosão de todos os tempos : o Big− Bang. O Universo expandiu, esfriou e
escureceu.
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Os primeiros átomos de hidrogénios foram formados e seu acumulo gerou grandes nuvens de
poeira cósmica que dariam origem às galáxias. Dentro das galáxias a primeira geração de
estrelas se formou, e em seu interior, a fusão nuclear dos átomos de hidrogénio deu origem a
elementos químicos mais pesados.

O acumulo de nuvens carregadas de poeira cósmica maciça denominadas nebulosas deu


origem a sistemas planetários, como o nosso Sistema Solar. Durante a formação do planeta
Terra, há aproximadamente 4,5 bilhões de anos, moléculas orgânicas compostas por carbono
agregaram se e deram origem ao ingredientes que foram essenciais para o desenvolvimento da
vida.

Os primeiros 400 milhões de anos da Terra foram hostis e desoladores: temperaturas de mais
de 200oC tornavam a crosta liquefeita e gases vulcânicos Co2, eram lançados na atmosfera em
formação. Esse foi um factor fundamental para o surgimento da vida.

A origem da vida no Planeta Terra ocorreu primeiramente na água, em um primeiro momento


surgiram seres primitivos, tais como as bactérias, algas e microrganismos, isso há cerca de 3,5
bilhões de anos.

Após milhões de anos os primeiros seres marinhos evoluíram dando origem a outras formas
de vida, como os primeiros invertebrados aquáticos (medusa, trilobitas, caracóis e estrela−
do−mar), isso há aproximadamente 400 milhões de anos, alem disso, as plantas tiveram
dispersão nos ambientes. Nesse mesmo período, determinadas plantas marinhas iniciaram um
processo de adaptação externa, ou seja, passaram a se fixar em ambientes terrestres.

Mais tarde, entre quatro milhões e um milhão de anos, surgiram os primeiros ancestrais do
homem, desse momento em diante a Terra passou por diversos períodos de glaciação, porem
há 11 mil anos as geleiras se estabilizaram somente nos pólos, onde existem actualmente.

Hipóteses recentes sustentam que a vida literalmente veio para a terra de alguma forma, talvez
através de coronas em meteoritos. Correntes mais ortodoxas acreditam que ela tenha surgido
espontaneamente no mares ancestrais através de protocelulas.

1.5. Evolução da vida na Terra


1.5.1. Teoria de Oparin e Haldane

Segundo Carvalho e tal (2013), para a grande maioria desses estudiosos, a vida foi iniciada
através de reacções químicas, das quais foram sendo apresentadas em condições especiais.
Essa foi a linha de estudo do bioquímico Aleksandr Oparin, que defendia a teoria da evolução
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química. O cientista escocês John B. S. Haldane chegou, de forma independente, à mesma


conclusão.
Nesta teoria sobre a origem da vida,  tudo teria começado a partir da evolução de compostos
químicos inorgânicos, que se combinaram formando tipos de moléculas orgânicas simples.
Elas evoluíram com o passar do tempo e formaram estruturas complexas, dando origem aos
seres vivos (idem).

Embora tenham sido descobertas no século XVII, demorou mais de um século para que
alguém percebesse que as células eram a base de todo tipo de vida. Muitos estudiosos se
propuseram a investigar a origem da vida como a conhecemos. Desde os gregos, antes de
Cristo, até os dias de hoje não temos certeza alguma. A teoria mais aceita até hoje refere-se
aos trabalhos independentes do russo Aleksandr Ivanovich Oparin, de 1924, e do inglês John
Burdon Sanderson Haldane, de 1929.

O maior passo científico do século XIX na área das Ciências Biológicas deu-se em 1859
quando Charles Darwin propôs a teoria da evolução das espécies.   No entanto, nada diz sobre
como o primeiro organismo teria se originado e evoluído de seres unicelulares para
multicelulares. Em 1871, Charles Darwin especulou sobre o que aconteceria com uma
pequena quantia de água, cheia de componentes orgânicos simples, que fosse banhada pela
luz solar (Darwin, 2009). Ele sugeriu que alguns desses compostos poderiam,
hipoteticamente, combinarem-se formando uma substância com características relacionadas à
vida – por exemplo, uma proteína – e, talvez,   progredir para algo mais complexo. Era uma
ideia inicial que se tornaria inspiração para a primeira hipótese de como a vida começou
décadas depois.

A Teoria de Oparain e Haldane, um marco na biologia celular, propõe a existência de


coacervados formados a partir de ligações entre compostos orgânicos que teriam se originado
no mar primitivo. Dadas as dimensões gigantescas do oceano, milhares de coacervados
distintos poderiam ter surgido. Enquanto os mais instáveis desapareceram, outros, mais
estáveis, uniram-se a moléculas inorgânicas originando coacervados complexos que teriam
evoluído para as primeiras protocélulas. Obtida inicialmente das descargas eléctricas das
tempestades e dos raios UV, a energia passou, em algum momento, a ser obtida de forma
bioquímica

A proto membrana que circundava os coacervados teriam se tornando mais especializadas,


possibilitando um controle selectivo da entrada e saída de substâncias. Certas formas de
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organização molecular, através do condicionamento do meio, tornaram-se dominantes e,


gradualmente, desenvolveram-se até as formas estruturais básicas que caracterizam as
moléculas vivas hoje. Esses são os pontos básicos da hipótese de Oparin e Haldane,
entretanto, até 1952 não havia evidência experimental de tudo isso. 

Foi quando entrou em cena o americano Stanley Lloyd Miller. O químico californiano
conduziu o mais famigerado experimento já feito sobre a origem da vida. Através da conexão
em série de vidrarias pelas quais circulavam quatro compostos químicos que estariam
presentes nos primórdios do nosso planeta – água fervendo, gás hidrogénio, amónia e metano
– Miller encontrou dois aminoácidos: glicina e alanina. Aminoácidos são descritos como os
blocos para se construir a vida.

Teoria Criacionista
As contradições existentes na Bíblia, a evolução das mentalidades e o desenvolvimento do
conhecimento científico, levaram vários pensadores a interrogar-se sobre a verdade
estabelecida em relação à origem da vida, isto é, que a vida teria tido origem a partir duma
entidade divina (Criador Supremo) que dera origem a todos os seres vivos e não vivos
existentes na Terra (teoria criacionista).

Segundo Agostinho (2005), criacionismo considera que a intervenção divina foi a responsável
pela origem da vida, criação do planeta e do universo. Inúmeras crenças religiosas acreditam
nessa hipótese, e não é impossível que até o meio científico permaneça a considerando.

Uma das formas de se pensar o criacionismo é entendendo que Deus criou o seres já prontos,
feitos e desenvolvidos, sem precisar esperar que se relacionassem e fossem passando por
alterações no decurso do tempo. Isso contraria todas as pesquisas e experimentos feitos.

Contudo,  é possível conciliar o criacionismo com as teorias científicas mais modernas sobre


o surgimento do universo ou da vida. Actualmente, a posição de muitos cristãos,
principalmente cientistas religiosos, é a de que Deus criou toda a matéria que está em
constante mudança. Nesse caso, a forma como tudo se deu é assunto para os cientistas.  Ter
sido em milhões de anos, não muda nesse caso, que houve um criador inicial.

1.5.2. Biologia celular e a multicelularidade

Segundo Alberts et tal (1994), os seres multicelulares – ou pluricelulares – ʽʽsão formados por
mais de uma célula. Os reinos Animalia e Plantae são compostos, exclusivamente, por
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organismos com tal característicaʼʼ. A evolução de células distintas, especializadas em


funções diferentes e dentro de um mesmo organismo só foi possível graças ao processo de
multicelularidade. Porém, a difícil fossilização de seres basais compostos por partes moles,
dificulta a compreensão de como se deu tal processo e a pergunta fica no ar: Como teriam
surgido os primeiros organismos multicelulares? Existem três teorias principais, aceitas pelos
pesquisadores de biologia celular, sobre como os organismos tornaram-se multicelulares.

A Teoria Colonial é, por enquanto, a mais aceita entre os estudiosos, visto que existem
colónias em diversos grupos protistas onde, em certos casos, tem-se um tênue diferenciação
funcional entre as células da colónia (o que não as caracteriza como tecido). Essa teoria parte
da hipótese de que seres unicelulares constituintes de colónias deve ter originado os primeiros
seres multicelulares. Um exemplo seria as algas verdes do género Volvox.

Segundo a Teoria Simbiótica, os primeiros seres multicelulares seriam oriundos da simbiose


entre células de diferentes organismos protistas.

Já a Teoria Sincicial, ou de celularização, parte de um único organismo unicelular


polinucleado que teria desenvolvido membranas internas em volta de cada um desses núcleos,
como ciliados e certos fungos. Essas duas últimas teorias carecem de embasamento e
actualmente acredita-se, embora a teoria colonial seja mais aceita dentro da biologia celular,
que a multicelularidade não teve um único centro de origem. É provável que esse processo
tenha evoluído de forma independente em diferentes linhagens de organismos, onde estão
incluídos animais, plantas terrestres, fungos e algas – marrons, vermelhas e verdes.

Teoria Cosmozóica ou da Panspermia


Ela foi idealizada pelo grego Anaxágroas e o físico sueco Arrhenius deu continuidade a essa
teoria. Ela defende a ideia de que a vida surgiu em outra planetas e foi trazida para a Terra por
meio do trânsito de meteoros. Mas isso não resolve o problema realmente (Awramik, 1997).

1.6. Teoria autotrófica


Esta teoria do surgimento da vida na terra defende que o primeiro ser era autotrófico, que
surgiu em condições extrema, mas conseguiu viver em lugares mais protegidos como fontes
termais submarinas.

Eles, inicialmente se nutriam a partir da reacção de substâncias inorgânicas. O nome disso é


quimiossíntese. Após esses, surgiram os capazes de realizar fermentação.
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Na sequência os capazes de realizar a fotossíntese (as primeiras plantas) e por último os seres
heterotróficos.

Esta teoria defende que os primeiros seres vivos produziam seu próprio alimento, já que não
havia moléculas orgânicas suficientes para alimenta-los. Eles obtiam a nutrição por
quimiossíntese – sem energia luminosa – a partir de compostos inorgânicos.

1.7. Teoria da Biogénese ou da Geração Espontânea


Segundo Ronan (1983), esta teoria ʽʽé uma hipótese de origem da vida que acredita que há
uma “força vital” em alguns tipos de matéria orgânica, o que provocou o surgimento da
vidaʼʼ. Aristóteles era um dos defensores desta teoria, pois acreditava que a vida poderia
surgir de variadas formas a partir de matéria sem vida.
Essa teoria defende que a vida surge da matéria inanimada. Ainda na modernidade havia uma
forte defesa dela. Van Helmont considerava que os cheiros dos pântanos geravam rãs e que a
roupa suja gerava ratos. Naturalistas consideravam que os intestinos produziam os vermes e
que carne em decomposição gerava moscas.
Esta teoria influenciou de forma significativa o desenvolvimento da sociedade ocidental,
tendo sido mesmo adoptada como doutrina científica oficial para a interpretação da origem e
evolução da vida, fundindo-se com os conceitos criacionistas defendidos pela Igreja.

A ideia de que a vida teria origem a partir da matéria inerte é tão antiga como o próprio
conhecimento humano e estendeu-se desde a Antiguidade até quase à actualidade. Assim se
estabeleceu a teoria da geração espontânea, cujas bases se devem ao filósofo grego Aristóteles
(séc IV a.C.). Não deixa de ser irónico que, os fundamentos filosóficos e científicos que o
cristianismo defendeu durante séculos relativos a esta matéria, tenham sido baseados em
textos provenientes dum filósofo politeista. No século XVII iniciaram-se os debates
científicos entre os defensores da teoria da geração espontânea e os seus opositores.

Estes debates arrastaram-se até à segunda metade do século XIX, envolvendo numerosos
autores entre os quais salientamos Francesco Redi (o primeiro a contestar, em 1668, a teoria
da geração espontânea através de diversas experiências que mostraram que as larvas que
apareciam na carne em putrefacção provinham dos ovos de moscas e não da própria carne) e
Lazzaro Spallanzani (Ronan, 1983; Harris, 1999).

Este último investigador, que viveu no século XVIII, foi um forte opositor das conclusões
tiradas por vários autores, entre os quais Georges Leclerc (conde de Buffon) e John Needhan
sobre a existência de geração espontânea nos microorganismos descobertos um século antes
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por Antoni Van Leeuwenhoek, através das observações feitas utilizando um novo instrumento
óptico que se revelaria fundamental para o conhecimento do mundo biológico - o microscópio
Finalmente, Louis Pasteur em 1862 demonstrou de forma inequívoca que o desenvolvimento
de organismos num meio previamente esterilizado era devido à contaminação por
microrganismos presentes no ar. Podemos dizer que Pouchet foi o último representante oficial
dos investigadores que defendiam a geração espontânea.

1.7.1. O experimento de Francisco Redi


Quem a tudo isso contrariou foi Francisco Redi, um poeta e naturalista. Ele negou a geração
espontânea e defendeu o início dos organismos vivos pela inseminação de ovos presentes nas
matérias inanimadas.
Ele selecionou 8 frascos selados e 4 ficaram abertos em contacto com o ar. Esses abertos
ficaram com moscas depois de um tempo, mas os fechados, não.

Seu experimento foi bom, mas não pôs fim ao debate por causa do surgimento do
microscópio. Assim alegava-se a presença dos micro-organismos.

1.7.2. O experimento de Louis Pasteur


Quem realmente resolveu a questão foi Louis Pasteur que provou que a vida surge sempre
outra vida, de preexistente. Ele usou infusões em balões de vidro com o pescoço alongado e
fazendo curvas os ferveu para que o vapor saísse pelas extremidades. Quando eles esfriavam
permaneciam inalterados sem micro-organismos.
Porém, houve presença de micro-organismos nos balões com os tubos quebrados, pois assim
tinham contacto com o oxigénio. Logo, era o ar que transportava as partículas sólidas com
micro-organismos. Assim temos a teoria da Biogênese.
A teoria da geração espontânea necessitava dum conceito ou dum princípio que lhe permitia
explicar o inexplicável. Tratava-se do conceito de “força vital”. Pensava-se que a diferença
entre o mundo vivo e mundo mineral era dada pela existência da referida “força”. Isto
implicava que os compostos orgânicos seriam impossíveis de sintetizar a partir de compostos
minerais ou inorgânicos. A síntese da ureia por Frieddrich Wohler em 1828 veio provocar a
primeira grande fractura no vitalismo, tendo este conceito sido desacreditado, após a síntese
química do ácido acético em 1845 por Hermann Kolbe.

Em termos evolutivos, é essencial compreendermos quais as primeiras moléculas que se


teriam formado em condições abióticas e que continham informação essencial para o
desenvolvimento. Tudo parece apontar para os ácidos nucleicos, os quais teriam tido primazia
relativamente às proteínas. Assim, para alguns geneticistas, esses ácidos nucleicos
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devidamente estruturados possuiriam a capacidade potencial de “viver”, em virtude da sua


aptidão para codificar proteínas, desenvolver autor replicação e ser objecto de mutação.

A aquisição de uma membrana envolvente e o desenvolvimento de catalisadores são


considerados, como sucessos evolutivos posteriores. Apesar de esta hipótese não ter grande
suporte em termos dos dados experimentais até agora obtidos sobre a origem da vida, a
verdade é que estudos recentes apontam para uma maior importância dos ácidos nucleicos no
processo inicial do desenvolvimento biológico (McKay et al, 1996, p. 923-931). Assim, o
RNA parece ter sido o primeiro ácido nucleico a surgir, já que este forma curtas cadeias
espontaneamente, em ambientes semelhantes aos que existiam na Terra primitiva, enquanto
que o DNA não se forma espontaneamente nestas circunstâncias. Sabe-se que o RNA se liga a
sítios específicos, catalizando certas reacções na célula viva na ausência de enzimas.

A descoberta desta actividade catalítica do RNA veio alterar as nossas ideias sobre o processo
evolutivo; como as relações entre os ácidos nucleicos e as proteínas são numerosas, durante
muito tempo foi suposto que estes dois tipos de moléculas biológicas teriam evoluído
simultaneamente. Assim, se o RNA primitivo possuísse funções catalíticas, além da
capacidade de armazenamento de informação, este tipo de ácidos nucleicos poderia funcionar
sem DNA e proteínas, quando a vida surgiu (Klyce, 1999).

É provável que este mecanismo tenha existido nos processos iniciais da formação das células
primitivas funcionando como elemento aglutinador da informação genética. Ulteriormente, o
RNA terá originado DNA, possivelmente por transcrição inversa, molécula esta muito mais
estável e destinada a funcionar como arquivo seguro da informação genética da célula. No
entanto, esta hipótese denominada de "mundo de RNA" e que surgiu pela primeira vez em
1986, merece alguns comentários, já que vários dos seus pressupostos parecem ser de difícil
concretização. O primeiro relaciona-se com a própria formação deste ácido nucleico (Alberts,
et tal, 1994).

Embora a síntese artificial de RNA seja um facto, a sua concretização é difícil e a


probabilidade de formação espontânea desta molécula em condições pré-bióticas deve ter sido
bastante fraca. O próprio processo de síntese do açúcar constituinte deste ácido nucleico - a
ribose - origina outros açúcares que inibem a síntese do RNA. Por outro lado, a presença de
fósforo a nível dos ácidos nucleicos continua a ser questão em aberto, já que que este
elemento é raro na natureza. Por fim, após a síntese do RNA, a replicação in vitro deste ácido
nucleico é um processo complexo que decorre ao longo de numerosas etapas e sempre com o
envolvimento do experimentador (McKay et al,1996, p. 924-930).
12

No entanto, a replicação precisa destas moléculas, sem que ocorra qualquer tipo de variação
na sua estrutura, bem como as condições demasiado artificiais em que este processo ocorre,
parecem ser dois obstáculos ao relacionamento desta molécula com a origem da vida. Serão
os primeiros compostos orgânicos de origem extraterrestre? Apesar de durante muitos anos se
acreditar que os primeiros constituintes orgânicos terrestres se teriam formado nos oceanos
primitivos do nosso planeta, diversas evidências parecem apontar para que, de igual modo,
uma síntese exógena dessas moléculas tenha ocorrido, quando da formação do sistema solar.
Este processo continuaria, a ocorrer em regiões específicas da nossa galáxia. Os modelos ditos
endógenos à síntese de compostos orgânicos, foram equacionados por Aleksandr Oparin em
1924 e por John Haldane em 1927. Segundo estes autores a evolução biológica teria sido
precedida por uma evolução química. Oparin formulou um modelo em que os compostos
orgânicos seriam resultado da acção de descargas eléctricas sobre a atmosfera primitiva
terrestre, originando o conhecido “caldo ou sopa primitiva”

De acordo com Carvalho e Soares (2013, p. 157), a polémica sobre origem e diversidade da
vida diz respeito à interferência (obstáculo) que a formação religiosa ocasiona em alunos e
professores, “com ideias que se distanciam do conhecimento científico [...], dificultando o
aprendizado da evolução biológica”.

A questão criacionismo x evolucionismo é, então, muitas vezes evitada, em virtude do


desconforto que causa, e em “respeito” à diversidade cultural e religiosa.

A omissão da discussão é justificada pelo “respeito à fé”, que todos na sociedade pressupõem
“vulnerável a ofensas” e que, portanto, “deve ser protegida por uma parede de respeito
extremamente espessa, um tipo de respeito diferente daquele que os seres humanos devem ter
uns com os outros” (Dawkins, 2007, p. 45).

Carvalho e Soares (2013, p.159), observam que os professores utilizam-se do “não conflito e
da não contra-argumentação, e criam a barreira espessa” de omissão e silêncio, “por meio do
termo respeito”, ferindo um dos princípios essenciais da “demarcação científica”, segundo a
qual “em qualquer conjunto que se denomine Ciência, deve-se prevalecer a discutibilidade,
pautada na qualidade formal e política”. Na tentativa de separar o conhecimento científico da
abordagem religiosa, Stephen Jay Gould, em “Pilares do tempo: ciência e religião na
plenitude da vida”, de 2002, propõem a diplomacia entre as concepções de mundo,
denominadas magistérios não interferentes (MNI), numa perspectiva de não interferência da
ciência na religião e da religião na ciência.
13

1.8. Teoria de Big−Bang


Segundo Leakey (1980), esta é uma das hipóteses sobre a origem da vida ainda muito
respeitada na actualidade. De acordo com o padre Georges Lemaítre e o físico russo George
Gamow, no início, o universo era um grão que explodiu, sem motivo aparente, e produziu o
tempo, a matéria e a energia que existe. De acordo com eles, o Universo teria surgido a partir
de um ponto extremamente denso que passou por uma grande explosão, dando origem ao
cosmos em expansão, planetas e tudo que neles existe.
E, como a temperatura era alta, não haviam elementos químicos no universo, sendo assim,
surgiram apenas após milhares de anos, tais como o hidrogénio.

Diz a teoria que há cerca de 4,6 bilhões de anos houve a contracção de uma gigante nuvem de
gás e poeira. Essa matéria formou o Sol e os planetas. O alto grau de radioactividade das
rochas teria feito com que a Terra derretesse e sua superfície fosse tomada de matéria
incandescente. Através da fundição de ferro e níquel se formou o núcleo do nosso planeta.
Há 4 milhões de anos a Terra começou a ganhar forma com a criação de placas sólidas que
flutuavam sobre a rocha incandescente.
Milhões de anos depois a crosta terrestre já estava bem mais espessa e houve a formação,
entre outras coisas, dos vulcões. Ao entrarem em erupção esses vulcões liberavam gases que
ao longo do tempo formaram a atmosfera. Além dos gases eles liberavam vapor de água que
se condensou e começou a formar os lagos e oceanos.
A 3,5 milhões de anos atrás a crosta terrestre já estava toda formada, mas possuía uma
aparência diferente da actual. Os continentes eram organizados de outras maneiras.
Ainda segundo a teoria a Terra teria continuado se transformando até adquirir a sua
configuração actual com placas continentais que se movimentam por conta das acções que
acontecem no núcleo terrestre.
Segundo Awramik (1997), o nosso planeta formou-se provavelmente há cerca de 4,6 mil
milhões de anos, tendo as rochas mais antigas conhecidas a datação de 3,96 mil milhões de
anos e localizam-se no Canadá.

Recentemente, foi detectado em rochas com 3,8 mil milhões de anos isótopos de carbono,
sugerindo que a fixação do carbono e eventualmente a fotossíntese estivessem já presentes.
No entanto, os fósseis mais antigos encontrados datam de há cerca de 3,5 mil milhões de anos
e foram descobertos na África do Sul e na Austrália, 6 apresentando natureza procarionte
(Awramik, 1997).
14

Os micros fósseis encontrados no continente australiano são característicos duma comunidade


procariótica de organismos fotoautotróficos bastante diversificada e complexa, provavelmente
do tipo cianobactéria. Nessa altura o nosso planeta tinha já 1 a 1,2 mil milhões de anos,
segundo cálculos aproximados, baseados no estudo da desintegração de isótopos radioactivos
(Awramik, 1997). Neste contexto, temos evidência da existência de vida há cerca de 3,8 mil
milhões de anos, a presença de rochas com a datação de 3,96 mil milhões de anos e condições
de habitabilidade no nosso planeta há cerca de 4,4 mil milhões de anos (Awramik, 1997).

No entanto, para que tudo isto pudesse funcionar era necessário, entre as condições de
habitabilidade existentes, a presença de água no estado líquido. A necessidade de um solvente
líquido é fundamental para o desenvolvimento de vida. Isto relaciona-se com a necessidade da
existência dum meio adequado onde possam ocorrer reacções químicas, já que um solvente
líquido, como a água, apresenta características estruturais que permitem o fácil
desenvolvimento de interacções a nível molecular, ao contrário do que sucederia com um
sólido ou com um gás. Além dum solvente, a vida no nosso planeta caracteriza-se igualmente
pela existência duma química baseada no carbono.

No entanto, nada nos permite generalizar que a combinação carbono / água seja a base da vida
em todo o universo. Podemos, eventualmente, especular sobre a existência de formas de vida
que podem utilizar amoníaco em vez de água e silício em vez de carbono. Devido às
propriedades específicas destes compostos, a vida nesses planetas seria naturalmente bem
diferente da que conhecemos na Terra (Carvalho, at al, 2013).

Dos já numerosos planetas descobertos fora do nosso sistema solar, quem sabe se alguns não
terão uma bioquímica diferente da existente na Terra? Para o desenvolvimento de vida não é
apenas necessário a existência duma química compatível. Outros factores são fundamentais
para que esse acontecimento possa ocorrer. Entre eles temos a temperatura.

Este é um factor crítico em todo o processo que conduz ao desenvolvimento de vida,


permitindo, nomeadamente, a existência de água no estado líquido. Assim, a estrela central
dum sistema solar deve ter dimensões consideradas pequenas, ser quente e encontrar-se numa
fase estável de produção de energia que permita garantir condições climáticas regulares
(Carvalho, at al, 2013).

Outros factores desempenham papel importante, salientando-se a acção gravitacional e o tipo


de atmosfera presente no planeta, nomeadamente quando a mesma pode provocar o efeito de
estufa. Tudo parece indicar que as primeiras manifestações de vida surgiram muito mais
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rapidamente do que até agora se tinha pensado e, provavelmente, duma forma mais abrupta e
menos gradual e mesmo em condições muito pouco favoráveis. Aliás, é provável que a vida
tenha surgido diversas vezes e que tenha sido destruída, nomeadamente aquando do
bombardeamento intensivo por asteróides e cometas a que o nosso planeta esteve sujeito
durante cerca de 200 ou 300 milhões de anos. Isto significa que a Terra há cerca de 4,4 mil
milhões de anos tinha a sua crusta solidificada, continha água e apresentava condições
ambientais para o desenvolvimento de vida. Tendo como base estes dados, existe um período
de cerca de 400 milhões de anos em que não existem vestígios fósseis, que corresponderia ao
período do provável aparecimento da vida (Awramik, 1997).

2. Fixíssimo e evolucionismo: os aspectos convergência e divergência


2.1. Fixissmo

Até meados do século XVIII, os cientistas acreditavam que espécies independentes haviam


surgido na Terra, sem parentesco, e que as características individuais das mesmas
permaneceram por muito tempo inalteradas. Dentre todas, essa são a mais desacreditada.

Hipóteses recentes sustentam que a vida literalmente veio para a terra de alguma forma, talvez
através de caronas em meteoritos. Correntes mais ortodoxas acreditam que ela tenha surgido
espontaneamente nos mares ancestrais através de protocélulas. 

Compostos orgânicos, oriundos de gases da atmosfera primitiva teriam se unido por afinidade
química diante de um contexto favorável em meio aquoso. Raios UV e descargas eléctricas
teriam um papel chave como fonte energética. Reunidas as condições necessárias,
aglomerados de moléculas protéicas foram naturalmente sintetizadas, os coacervados.

2.2. Teoria Evolucionista ou evolução


Para explicar a origem da vida era, no entanto, necessário encontrar uma explicação para o
aparecimento desse ser inicial. Nesse sentido, o evolucionismo indicava o caminho, mas não a
solução para esse aparecimento.

A Teoria da Evolução, afirma que é o ambiente, por meio de selecção natural, que determina a
importância da característica do indivíduo ou de suas variações, e os organismos mais bem
adaptados a esse ambiente têm maiores chances de sobrevivência, deixando um número maior
de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, seleccionados
(escolhidos) pelo ambiente e, assim, ao longo das gerações a actuação da selecção natural
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mantém ou melhora o grau de adaptação dos organismos, fixando suas características no


ambiente (Awramik, 1997).

Em 1859 é publicado o livro de Charles Darwin “On the Origin of Species by Means of
Natural Selection or the Preservation of Favored Races in the Struggle for Life”, o qual teve
um impressionante impacto científico, social e religioso. Darwin, conjuntamente com Alfred
Wallace, foram os responsáveis pela grande revolução que a biologia iria sofrer, introduzindo
o conceito de evolução (Ronan, 1983). Nada seria como dantes. Segundo esta teoria, todos os
organismos actuais seriam o resultado duma longa evolução biológica a partir dum organismo
primitivo muito simples.

1.3. Os aspectos fundamentais do equilíbrio da natureza proposto por Charles Darwin


Darwin fornece duas definições de natureza no cap. VI, intitulado 'Selecção natural; ou a
sobrevivência do mais apto'. Nele, Darwin trabalha a legitimidade do princípio em questão
como hipótese explicativa para os fenómenos observados em dois níveis: à luz de seu
fundamento em uma concepção de natureza; e como poder explicativo, para dar conta de fatos
diversos, incluindo processos e padrões de comportamento, de regras com carácter de
regularidades empíricas, de leis da variação, de outros princípios de diversas áreas e mesmo
de dificuldades e objecções mais sérias lançadas à teoria. No que concerne à natureza, há duas
definições que se sucedem no texto quase imediatamente e com enfoques que podem ser
conflitantes.

A definição I, diz: "é difícil evitar personificar a palavra natureza; mas por natureza entendo
apenas a acção conjunta e o produto de muitas leis naturais; e por leis, a sequência de eventos
tal como asseverada por nós" (Darwin, 1875, p. 63).

Nessa primeira definição, fica ressaltada uma concepção de natureza como sistema de leis,
como o conjunto ordenado de fenómenos cuja ocorrência nós podemos estabelecer com
segurança. Se não restringe natureza ao enfoque de algo desprovido de autonomia
constitutiva, essa definição pelo menos permite colocá-la na condição de objecto que pode ser
conhecido, investigado, externamente determinado por nós, favorecendo uma visão que se
pode dizer mecanicista, meramente sequencial do que nela tem lugar, sem a suposição de
qualquer acção interna tendo em vista um fim. Essa primeira definição de natureza parece
prover fundamento adequado à definição do princípio de selecção natural em seu carácter de
mecanismo — "à preservação das variações e diferenças individuais favoráveis e à destruição
das injuriosas chamei de selecção natural ou de sobrevivência do mais apto" —,
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expressão/estabelecimento do meio pelo qual se opera, nesse sistema de leis, a produção de


novas espécies.

Logo após, Darwin constrói um parágrafo de considerações exemplares sobre situações


empiricamente dadas acerca do curso provável da selecção natural. Esse curso pode ser
entendido como aquelas etapas sequenciais asseveradas pelas leis que constituem o sistema. A
operação do princípio em pauta como mecanismo ordenador dos eventos e articulador das leis
fica bastante clara. Fornecendo um dado conjunto de ocorrências, "a selecção natural terá
escopo livre para seu trabalho de aperfeiçoamento" (idem, ibidem, pp. 63-4). Com essa última
frase, é introduzido um novo enfoque, sem maiores justificações no texto, centralizando de
imediato as atenções no parágrafo que se segue, em que Darwin trata da comparação com a
selecção operada pelo homem na produção de novas formas, e, assim, ressaltando o carácter
de "poder causal da segunda definição".

No texto de A origem das espécies, frequentemente nos deparamos com a acepção de natureza
como um sujeito e designada com 'N'. Assim, Darwin (1875, pp. 52, 61, 429, 49, 57) fala em
olhar a natureza com aquele seu conjunto de características próprias, o qual tem, na '"guerra
da Natureza", um de seus traços mais fortes, senão o mais marcante. Como traço de um
sujeito que exibe sua face, essa guerra não pode mais ser confundida com uma simples
expressão retórica; ela representa o jogo de forças vivas que tem lugar sob as diferentes
feições assumidas por esse sujeito.
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2. Conclusão
Chegado a este ponto, queremos referir de que o trabalho que procurou abordar em torno da
origem e evolução da vida na terra. Por seu turno, o trabalho teve como objectivo discutir
sobre o surgimento e evolução da vida na terra; desenvolver os temas relacionados com o
Fixíssimo e evolucionismo, trazendo os seus aspectos convergentes e divergentes dessas duas
teorias e apresentar os aspectos fundamentais do equilíbrio da natureza proposto por Charles
Darwin.

No concernente a origem e evolução da vida na terra, compreendemos de que existem varias


teorias que levantam hipóteses de forma a explicar a origem do homem. No nosso entender,
tiramos a conclusão de que cada teoria tem a sua fragilidade, pelo que para que o mesmo
homem deposite a credibilidade em uma das teorias, dependerá primeiro da forma como
pessoa vai analisar as hipóteses e em segundo lugar penderá da fé que a pessoa tem. Para o
caso de um estudioso e não religioso, acreditaria mais na teoria que diz que o homem surgiu
através do rompimento de um átomo, ao passo que os religiosos, acreditaria de que o homem
surgiu através do poder divino.
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3. Referência bibliográfica

Alberts, B.; Bray, D.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Watson, J. D. (1994). Biologia
molecular da célula. Porto Alegre: Artes Médicas.

Awramik, S., (1997). Astrobiology and the Origins of Life. BioForum


(http://www.gene.com/ae/bioforum/bf02/awramik/toc.html).

Carvalho, R.; Soares, M. H. F. B.(2013). A polémica Evolução biológica x Criacionismo na


formação inicial do docente em Ciências Biológicas. In: Guimarães, S. S. M.; Paranhos,
R. de D.; Silva, K. M. A. e. (Orgs.).

Guimarães, S. S. M.; Paranhos, R. de D.; Silva, K. M. A. e. (Orgs.). (2013). Formação de


professores de Biologia: os desa(fios) da trama. São Carlos: Pedro & João Editores.

Monod, J., (1970). Le Hasard et la Nécessité: Essai sur la philosophie naturelle de la biologia
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Darwin, Charles (1971) 'Essay of 1842', 'Essay of 1844'. Em Sir Galvin de Beer, Charles
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Darwin, Charles (1875). On the origin of species by means of natural selection or


the preservation of favored races in the struggle for life 6a ed., Nova York, Appleton.

Leakey M, L. (1980). Microcosmos. São Paulo: Cultrix

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