Gestao de Projetos de Linhas de Transmissao de Energia Eletrica
Gestao de Projetos de Linhas de Transmissao de Energia Eletrica
Gestao de Projetos de Linhas de Transmissao de Energia Eletrica
CURITIBA
MAIO I 2009
As minhas queridas filha e esposa,
Amanda e Alexandra.
I
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, pelo seu constante incentivo para minha formagao, aos
colegas do curso de Gestao Empresarial que sempre estiveram ao meu lado e me
deram apoio, a todos os professores que contribufram com seus conhecimentos, aos
colegas de trabalho pela sua colaboragao. Ao professor Pedro Steiner pela
orientagao na elaboragao e condugao deste trabalho.
Agradecimento especial a minha esposa e minha filha pelo constante
incentivo, ajuda e compreensao nesta jornada.
II
SUMARIO
1 APRESENTACA0 ................................................................................................................................4
1.11NTRODU<;AO ....................................................................................................................................4
2 OBJETIVOS .........................................................................................................................................8
2.1 OBJETIVO ESPEC[FIC0 ..................................................................................................................8
3. REFERENCIAL TEORICO ...................................... ............................................................................9
4 CICLOS DE VIDA ............................................................................................................................... 14
4.1 CONCEITO OU INICIA<;A0 ............................................................................................................14
4.2 PLANEJAMENT0 ............................................................................................................................15
4.3 EXECU<;AO E CONTROLE ............................................................................................................16
4.4 CONCLUSA0 ..................................................................................................................................17
5. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES ............................................................................................. 18
5.1 DEFINI<;AO DO PROJETO BASIC0 ..............................................................................................19
5.2 PROJETO DE TOPOGRAFIA .........................................................................................................20
5.3 LICENCIAMENTO AMBIENTAL ......................................................................................................20
5.4 LIBERA<;AO DE FAIXA DE PASSAGEM ........................................................................................21
5.5 PROJETOS DE ENGENHARIA .......................................................................................................21
5.5.1 PROJETO ELETROMECANIC0 ..................................................................................................21
5.5.2 PROJETO CIVIL DE FUNDA<;OE$ .............................................................................................22
5.5.2.1 SONDAGEM GEOLOGICA.......................................................................................................23
5.6 OR<;AMENTOS E AQUISI<;OES ....................................................................................................24
5.7 INlCIO DA OBRA .............................................................................................................................25
5.8 ENCERRAMENTO E COMISSIONAMENT0 .................................................................................. 25
6. GERENCIAMENTO DE RISCOS .. ....................................................................................................27
7. CONCLUSOES .................................................................................................................................29
8. ANEXOS ............................................................................................................................................30
8.1 MODELO DE PLANO DE PROJET0 ..............................................................................................30
8.2 MODELO DE DOCUMENTO PARA SEQUENCIAMENTO DAS ATIVIDADES .............................. 39
8.3 MODELO DE DOCUMENTO PARA ACOMPANHAMENTO DO PROJET0 ................................. .41
8.4 MODELO DE DOCUMENTO PARA ACOMPANHAMENTO DE CRONOGRAMA........................ .42
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................................................... 43
III
1. Apresenta~ao
1.1. lntrodu~ao
4
tempo. Sendo assim, todo projeto possui, por definigao, algumas caracterfsticas
basicas relacionadas com a clara definigao dos parametres que permitam a sua
efetiva administragao.
A figura 1.1 ilustra o mecanisme utilizado pelas as organizag6es para
adequar o seu modus operandi a restrigao tripla, conduzindo todas suas atividades
atraves do trin6mio Prazo-Custo-Qualidade:
QUALIDADE
PRAZO CUSTOS
Alem da restrigao tripla, urn projeto sempre sera diferenciado das atividades
de rotina, pais seu objeto e unico e possui particularidades em seus processes que o
tornam exclusive. Podemos citar como exemplos de projeto: o langamento de um
novo produto alimentfcio no mercado, a criagao de uma nova empresa, a
implantagao de urn novo sistema de produgao em uma industria, a incorporagao e
construgao de urn ediffcio residencial ou a construgao de uma usina hidreletrica. Por
ser urn empreendimento temporario, possui urn ciclo de vida composto fases que
pode ser analisado sabre a 6tica do conceito PDCA:
• Conceitual ou iniciagao;
• Planejamento;
• Execugao e Controle;
• Final ou Conclusao.
5
p D
2 - DEFINICAO
DO ESCOPO E 3- EXECUCAO
PLANEJAMENTO
11 - ABERTURA DO I
DO PROJETO {Gerente e equipe do
PROJETO
projeto)
{Plano do projeto)
A c 4-CONTROLE
DE MUDANCAS
5-CONTROLE
4- ENCERRAMENTO DO {Relat6rios de
PROJETO {Termo de acompanhamento)
mudanc;a)
{Termo de encerramento do
projeto - relat6rio final) 6- MONITORAMENTO
6
insumos necessaries (logfstica) e da qualidade dos produtos e/ou servigos. E nesta
etapa que tambem ocorre a maior parte dos riscos e adversidades a execugao do
projeto, riscos estes que se bem administrados e previstos anteriormente na fase
inicial, sao facilmente superados ou contornados, nao gerando atrasos no
cronograma das atividades.
A etapa Conclusao, que finaliza o ciclo de vida de um projeto, e composta
basicamente pelo recebimento e controle de qualidade dos servigos ou produtos do
projeto e pela verificagao contabil e financeira dos resultados; e nesta fase que se
verifica o sucesso ou fracasso de um projeto, fazendo o cruzamento de dados do
que foi planejado nas fases iniciais com o resultado obtido ao final das atividades.
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2. Objetivos
8
3. Referencial te6rico
9
• Cronologia - as atividades rotineiras sao sempre iguais, dia ap6s dia,
possuem continuidade indefinida; ja os projetos tern datas rfgidas que devem
ser respeitadas para o infcio e o termino;
• Conhecimento previa do trabalho- as atividades contfnuas sao de mais facil
administragao por serem sempre iguais, ja nos projetos existem muitas
incertezas, pois cada atividade tern inovag6es;
• A abrangencia- a abrangencia e singular nas atividades rotineiras, pois tern
poucas variaveis e variag6es e suas ferramentas e dispositivos sao
especificamente feitos para elas. Nos projetos ela e grande devido a
multidisciplinaridade envolvida e por eng lobar varias atividades distintas.
• Prazos - a flexibilizagao dos prazos num projeto e muito baixa devido a
rigorosidade no cumprimento dos prazos pre-estabelecidos; nas atividades
repetitivas pede haver interrupgao ou substituigao por outra atividade e esta
ser retomada posteriormente;
• Orgamentos - as atividades rotineiras apresentam uma variagao linear e
constante no ritmo de gastos e ornamentagao, ja os projetos nao possuem
essa linearidade em fungao das atividades variadas nas suas diversas
etapas;
• Controle de qualidade - deve ser analisado case a case nos projetos e por
amostragem nas atividades de retina, devido a sua repetitividade.
10
os seus papeis, estabelecer a cadeia de comando e a estrategia de
comunicac;ao. Deve tambem definir o processo de controle de mudanc;as.
Resumindo, deve-se determinar as regras do projeto.
• 0 plano do projeto - detalhamento do modo como se atingem as metas do
projeto, dadas as limitac;oes. As tecnicas de estabelecimento de prazo
definirao a quantidade de trabalho inclufda no projeto, quem realizara o
trabalho, quando ele sera encerrado e qual sera o seu custo. 0
gerenciamento de riscos ira identificar as areas de maior numero de
incertezas e criar estrategias para seu gerenciamento. 0 detalhamento da
estrategia apresentada no planejamento transforma-se na verificac;ao da
viabilidade do equilfbrio entre custos, cronograma e qualidade desenvolvido
na definic;ao do projeto.
• 0 controle - a func;ao do controle e manter o projeto em andamento na
direc;ao da meta estabelecida. lnclui atividade de medic;ao do progresso que
identifica facilmente a identificac;ao de problemas. A medic;ao do progresso
avalia se os prazos estimados sao validos ou necessitam de revisao para
manter o equilfbrio entre os custos, prazos e qualidade. A comunicac;ao e
importante no controle, pois mantem aberto urn canal de informac;ao com os
participantes do projeto sabre o progresso e suas alterac;oes. 0 controle
tambem acontece nas intervenc;oes corretivas que sao as respostas diarias
aos obstaculos e problemas com os quais o projeto pode se deparar.
11
• A comunicagao constante e efetiva entre todos os envolvidos no projeto - o
sucesso depende da habilidade de se chegar a urn acordo, coordenar as atividades,
reconhecer e solucionar aos problemas e reagir as mudangas. Para que isso
acontega e necessaria que os participantes se comuniquem bern, ferramentas sao
necessarias para melhorar metodos formais e informais para transmitir informag6es.
• Escopo controlado - o gerente de projeto deve certificar-se de que todas as
pessoas envolvidas entendam exatamente o que pode ser obtido dentro de urn dado
perfodo de tempo e orgamento. Os participantes precisam nao s6 concordar com o
escopo original, mas tambem compreender qualquer mudanga desse escopo.
• Apoio ao Gerenciamento - designar pessoas nas equipes de projeto que
tern papeis tradicionais de gerenciamento para fornecer pessoal e equipamentos,
tamar decisoes das polfticas adotadas e remover obstaculos organizacionais. Deve-
se guiar as pessoas com poderes para tomarem decisoes no tempo certo, sem
deixar o projeto parar.
Alem desses fatores, considera-se o sucesso de urn projeto quando o
resultado final e entregue dentro do prazo conforme cronograma, dentro do
orgamento cumprindo as estimativas de custo projetadas, e com alta qualidade
tendo born desempenho e funcionalidade.
Kerzner (2002, p.54) indica que possuir e adotar apenas uma metodologia,
nao garante que o projeto sera bern sucedido. A necessidade constante de
aperfeigoamento se faz necessaria, pais os fatores externos a organizagao estao em
constante mudanga, os clientes e consumidores tendem a aumentar suas
exigencias, as tecnologias disponfveis cada vez mais avangadas. As metodologias
da gestao de projetos devem acompanhar toda essa evolugao na medida em que
essas mudangas no mundo empresarial vao ocorrendo. Experiencias de projetos
anteriores tambem sao muitos importantes, pais o aprendizado com os erros e
acertos anteriores facilita a tomada de decisao, tendendo a repetir as decisoes que
produziram bans resultados e evitando as que foram infrutfferas ou muito onerosas.
Na figura 4.1 esta representado urn modelo de estruturagao para desenvolvimento
de metodologia dividida em tres bases: tecnica, funcional e gerencial e uma base
financeira.
12
BASE DE BASE DE REFERENCIA
REFERENCIA FUNCIONAL E GERENCIAL
TECNICA
PROCESSO
• ESCOPO
DE •CURRfCULOS
• ESPECIFIQOES
DEFINICAO • WBS ---+ • POLfTICAS E
DO PROJETO • CRONOGRAMA PROCEDIMENTOS
• CURVA S (custos) •ORGANIZAQAO DO
PROJETO
•MATRIZ DE
RESPONSABILIDADES
MONITORAMENTO E CONTROLE
BASE DE
REFERENCIA
• DESEMPENHO X BASE DE REFERENCIA FINANCEIRA
•VALIDADE DAS SUPOSICOES
13
4. Ciclos de vida
14
parametres de reajustes contratuais com intuito de manter o equilfbrio econ6mico-
financeiro dos contratos de concessao.
Para as empresas que participam dos leiloes, esta fase conceitual e de
suma importancia, pais nela devem ser determinados os objetivos da organizagao,
suas expectativas quanta a margens de retorno sabre o empreendimento, sua
disponibilidade de recursos para o investimento e avaliar os riscos inerentes ao
empreendimento.
Os objetivos devem ser estabelecidos de forma clara e canter uma medida
para avalia-los, caso sejam alcangados. Para que sejam realistas, os objetivos
devem ser estabelecidos em conjunto pelos gerentes e por aqueles que executarao
0 trabalho, 0 estabelecimento e tanto urn processo de cima para baixo (top- down)
quanta de baixo para cima (bottom- up).
4.2. Planejamento
15
PROJETO
BASI CO
~
TOPOGRAFIA
PROJETO
ELETROMECANICO
+ I LIBERAQAO DE FAIXA
I
SONDAG EM
GEOLOGICA
+
PROJETO CIVIL
MEIO
AMBIENTE
DE FUNDAQOES
r
ORQAMENTO
E
AQUISIQOES
+ r
INfCIO DA OBRA
I I
Figura 5.7.1 - Fluxograma das macro-atividades do projeto
Pode-se dizer que "a fase executiva e a fase em que se faz com que tudo o
que foi planejado possa, de fato, acontecer" (Menezes, 2001, p.176).
16
Na execuc;ao de urn projeto deve ser rigorosamente seguido o escopo pre-
definido no planejamento: 0 que deve eo que nao deve ser feito. 0 gerenciamento
das entradas, que sao os documentos que alimentam os processes e das
ferramentas e tecnicas, resultam nas saldas.
Todos os procedimentos devem ser monitorados para que haja urn rigoroso
controle de prazos, custos e qualidade e para que a integrac;ao entre todos os
componentes e participantes do projeto seja efetiva.
4.4. Conclusao
17
5. Detalhamento das Atividades do Projeto
rl PROJETO
BASI CO
DEFINIQAO DE
PARAMETROS BASICOS
J
rl CONTRATAQAO
J
J
JH
LEVANTAMENTO
H TOPOGRAFIA
CADASTRAL
H TRAQADO
J
y PLANIMETRIA
J
MEIO rl ESTUDOS AMBIENTAIS J
AMBIENTE t--
H AUTORIZAQOES DE CORTE J
PROJETO DE L{ J
J n
OBTENQAO DE LICENQAS
LINHA DE LOCAQAO DE
TRANSMISSAO t-
-i AVALIAQAO
ESTRUTURAS
J
LIBERAQAO
DE FAIXA
DE
I NEGOCIAQAO COM
PROPRIETARIOS
J I LISTA DE
MATERIAlS
J
PASSAGEM
-l DOCUMENTAQAO
I
I AUTORIZAQOES
DE TRAVESSIAS
J
y FUNDAQOES
r--ri CONTRATAQAO
DE SONDAGEM
I
J y
PROJETO DE
rl COTAQAO DE PREQOS FUNDAQOES
J
ASSINATURA DE
L-
AQUISIQOES DE
INSUMOS
,_H CONTRATO
J
H FABRICAQAO
J
y ENSAIOS DE MATERIAlS
J
Figura 5.1 --modele de EAP-- Linhas de Transmissao
18
5.1. Defini~ao do projeto basico
19
• Estudos Eletricos (efeitos de campo magnetico, sobretensoes de
manobra, descargas atmosfericas, etc.).
20
documentagao necessaria e apresentam requerimentos para liberagao de instalagao
da linha para os 6rgaos ambientais nas esferas municipal, estadual e federal.
• Projeto basico;
• Projeto topografico do tragado - planialtimetrico;
• Licengas ambientais e liberag6es de passagem.
21
maximas da linha do tragado e definir a composigao das estruturas (no caso de
suportes treligados metalicos).
Para a elaboragao do projeto sao utilizadas ferramentas computacionais
(PLS-CAD), nas quais sao integradas informag6es do projeto topografico
planialtimetrico com elementos de calculo estrutural. Assim sao definidos OS esforgos
nos cabos e nas estruturas de suporte, os quais devem ficar abaixo das cargas
maximas admitidas para cada elemento da linha, respeitando-se os coeficientes de
seguranga.
Geralmente as Linhas de transmissao cortam empreendimentos de terceiros
como ferrovias, gasodutos, oleodutos, rodovias, outros empreendimentos de
transmissao ou distribuigao, o que acarreta na necessidade de obter autorizagao
destas empresas concessionarias para a instalagao de estruturas nas suas faixas de
domfnio ou para a passagem dos cabos atraves dos empreendimentos.
A interagao entre os tecnicos e engenheiros projetistas com a equipe de
topografia e fiscalizagao e bastante intensa, pais e de suma importancia a
comunicagao entre campo e escrit6rio para o correto desenvolvimento do projeto
eletromecanico.
As safdas do projeto eletromecanico sao:
22
transmitir os esfon;os das estruturas ate o solo, bem como, dimensiona-la de forma
a garantir a soluc;ao mais economica e segura para o empreendimento.
Para Linhas compostas par suportes metalicos trelic;ados, as soluc;6es
comumente utilizadas nos projetos sao grelhas metalicas, tubul6es, estacas e
sapatas de concreto armada ou ancoragem em rochas; ja para as linhas de padrao
urbana, onde sao usados pastes de concreto armada como suportes, as fundac;6es
utilizadas sao os tubul6es de concreto.
0 criteria de escolha entre uma ou outra soluc;ao esta no tipo de solo,
presenc;a de agua no subsolo, resistencias caracterfsticas do solo obtidas atraves do
ensaio SPT, facilidade de acesso ao local da estrutura, tipo de estrutura (ancoragem
ou suspensao) e magnitude dos esforc;os atuantes.
As safdas do projeto de fundac;6es sao desenhos estruturais com o
detalhamento das fundac;6es, memoriais de calculo e listas de quantidades para
aquisic;ao e licitac;ao de materiais e servic;os relatives a fundac;ao.
23
de metro em metro de profundidade, sao medidos o numero de golpes,
aplicados por urn martelo padronizado, necessaries para penetragao de urn
amostrador de 45 centimetres; o numero de golpes, o tipo de granulometria,
cor, textura do solo, bern como a cota do nfvel do lengol freatico do local sao
anotados em uma planilha que tara parte de urn relatorio contendo as
caracterfsticas geotecnicas e geologicas do solo sob a estrutura do suporte da
linha.
• Sondagem rotativa - realizada em solos impenetraveis ao SPT - com
presenga de rochas ou alteragao de rocha - consiste na perfuragao do solo
com uma especie de broca e na retirada de amostras do material, fornecendo
dados geologicos sabre o solo do local.
• Pogo de inspegao - consiste em perfurar urn pogo e analisar o perfil geologico
do solo. Este metoda e utilizado quando se atinge camadas impenetraveis ao
ensaio SPT. Seu objetivo e verificar o tipo de material rochoso (rocha sa,
alteragao, grau de faturamento) existente na camada impenetravel do solo
para determinar o tipo de fundagao mais adequado.
• Ensaio de cisalhamento direto - consiste em retirar uma amostra indeformada
do subsolo no fundo do pogo de inspegao, a fim de ensaiar em laboratorio e
obter parametres geotecnicos do solo.
24
dos materiais componentes (cabos, isoladores, estruturas e acess6rios) e
contratagao dos servigos necessarios a montagem da linha de transmissao. Sao
selecionados os fornecedores dos insumos e prestadores de servigos atraves do
criteria de melhor proposta ou menor prego. Tambem sao avaliadas as capacidades
tecnica e economica e o hist6rico destas empresas a fim de minimizar o risco de
eventual falha no fornecimento e consequentes atrasos nos cronogramas.
Ap6s este processo de definigao dos fornecedores sao assinados os
respectivos contratos para prestagao dos servigos e emitidas as ordens de compra,
realizados ensaios nos materiais adquiridos por uma equipe de inspetores, sendo
estes as safdas deste processo.
25
possa realizar a energizagao e iniciar a operagao do empreendimento. A partir desse
ponto os servigos executados em campo serao apenas servigos de manutengao com
intuito de garantir o funcionamento da linha em tempo integral, sem interrupgoes.
26
6. Gerenciamento de riscos
27
Projeto Objetivo Fator de Risco lmpacto I Resposta ao
(1) (3) Frequencia Risco
(5) (4) (6)
28
7. Conclusoes
29
8. Anexos
Objetivo do Projeto:
< Reproduzir o Objetivo do Projeto - o que se pretende obter, alga em cuja
direc;ao o trabalho deve ser orientado, uma posic;ao estrategica a ser
alcanc;ada, um beneffcio a ser obtido, um objetivo a ser atingido, um resultado
a ser obtido, um produto a ser produzido ou um servic;o a ser realizado>.
Objetivos Especlficos:
1. < Objetivo especffico 1 : operacional >
2. <.Objetivo especffico 2 : comunicac;ao.>
3. <.Objetivo especffico 3 : conformidade.>
n. <.Objetivo especffico n : sustentabilidade.>
30
- Com que freqOencia o escopo sera reavaliado;
- Dentro de qual orgamento as mudangas de escopo se enquadrarao;
- Como as mudangas de escopo serao identificadas, classificadas,
priorizadas e integradas ao projeto;
- Quais os procedimentos para o atendimento de uma necessidade de
mudanga de escopo nao prevista no plano;
- Como e com que freqOencia o Escopo sera revisto;
- Quem sera o responsavel pela monitoragao e controle do Escopo.
(f) Cronograma:
<relacionar, em ordem cronol6gica, as entregas, componentes de WBS e
marcos do Projeto, com as correspondentes datas, prazos e custos
previstos. 0 cronograma pode ser elaborado na ferramenta padrao da
Empresa, para este tim (ex.: MS Excel, MS Project, etc.).
31
- Evitar que mudangas incorretas, inadequadas ou nao aprovadas sejam
inclufdas nos custos relatados ou na utilizagao de recursos;
- lnformar as partes interessadas adequadas sobre as mudangas
aprovadas;
- Agir para manter os imprevistos nos custos orgados dentro dos limites
aceitaveis.
32
(I) Planejamento das comunica~oes:
Exemplo:
lncluir o seguinte:
- Como a comunicagao do projeto sera gerenciada;
Com que freqOencia os aspectos de comunicagao do projeto serao
reavaliados;
- Dentro de qual orgamento as necessidades de mudangas na comunicagao
se enquadrarao;
- Como as mudangas na comunicagao serao identificadas, classificadas,
priorizadas e integradas ao projeto;
- Quais os procedimentos para o atendimento de uma necessidade de
comunicagao nao prevista no plano;
- Como e com que freqOencia o Plano de Gerencia da Comunicagao sera
revisto;
- Quem sera o responsavel pela monitoragao e controle do Plano de
Gerencia da Comunicagao;
- Lista dos relat6rios a serem gerados durante o projeto, incluindo o
objetivo, a periodicidade, o responsavel pela elaboragao e a destino;
33
- 0 metoda para atualizar e refinar 0 plano de gerenciamento das
comunicag6es conforme o projeto se desenvolve e avanga;
- Os metodos que serao utilizados para coletar e armazenar as
informag6es;
- A estrutura de distribuigao das informag6es;
- 0 cronograma de geragao dos relat6rios do projeto, informando o que esta
contido no relat6rio, qual e sua periodicidade, a quem o relat6rio se
destina, como ele sera entregue e quais sao os seus objetivos;
- 0 cronograma de todas as reuni6es de rotina no projeto;
- Um exemplo de cada relat6rio a ser criado, bem como das atas de
reuniao.
Riscos:
<categoria de risco 1>
• <evento 1>
• <evento 2>
< categoria de risco 2>
• <evento 1> (Risco alterado)
• <evento 2> (Risco eliminado)
34
Ex.: Se um risco tiver probabilidade de 80% de ocorrer no projeto, ele
recebera o valor 0,8. Se tiver probabilidade muito baixa, recebera o valor,
par exemplo, 0,1. A estimativa de probabilidade de ocorrencia e subjetiva.
- A quantificac;ao do impacto de cada um dos riscos (de 1 a 10);
Ex.: Um risco que, se ocorrer, tara com que o projeto seja interrompido,
recebera valor 10. Se um risco, mesmo ocorrendo, nao trouxer quase
nenhuma conseqOencia para o andamento das atividades do projetos,
recebera valor 1.
- Quais ac;6es serao tomadas para cada ocorrencia prevista considerando a
relac;ao probabilidade x impacto;
- Quais serao as contingencias a serem adotadas quando as respostas
convencionais nao forem efetivas;
- Como OS riscos dos projetos serao gerenciados;
- Dentro de qual orc;amento as ac;6es de contingencia se enquadrarao;
- Como a evoluc;ao dos riscos sera identificada, classificada, priorizada e
integrada ao projeto;
- Quais os procedimentos para o atendimento de um risco nao previsto no
plano;
- Quem sera o responsavel pela monitorac;ao e controle do Plano de
Gerencia de Riscos.
35
- Estabelecimento do formato a ser usado para a declarac;ao do trabalho do
contrato;
- ldentificac;ao de fornecedores pre-qualificados selecionados, se for o
caso;
- Metricas de aquisic;ao a serem usadas para gerenciar contratos e avaliar
fornecedores.
36
origem e papel ou fungao a ser desempenhada no Projeto. Se os membros
do Projeto ainda nao tiverem sido identificados, contratados ou negociados
com as gerencias formais da organizagao, liste os papeis, habilidades,
competencias, conhecimentos e quantidade de pessoas de cada papel,
necessarias para compor a equipe do Projeto. Apresente urn diagrama da
estrutura de gerenciamento e execugao do Projeto (organograma do
Projeto), se este tiver porte ou complexidade que exija a formalizagao de
estrutura ou hierarquia deste tipo. ldentifique as partes interessadas ou
afetadas pelo Projeto, relacionando, para cada uma, pelo menos: nome da
pessoa, organizagao ou grupo, telefone, e-mail, enderego ou outra forma de
contacto, seu interesse ou de que forma sao ou podem ser afetados pelo
Projeto, e outras informag6es de interesse.
37
(t) Aprova~ao:
38
8.2. Modelo de documento para definic;ao do sequenciamento das atividades
39
(continuagao)
46 Entrega 45
47 Aquisic;:ao de Estruturas, isoladores e acess6rios
48 Preparacao do processo 63
49 Publicacao de edital 48
50 Cotacao de precos 49
51 Julgamento das propostas 50
52 Assinatura do contrato 51
53 Fabricacao 52
54 Ensaios 53
55 Entrega 53
56 Conferencia pelo inspetor de qualidade de materiais 46;55
57 Analise de Estruturas
58 Analise das estrutuas existentes 5
59 Projeto executive 58
60 Fabricacao de prot6tipos 59
61 Ensaio de prot6tipos 60
62 Projeto eletromecanico
63 Plotagao das estruturas 17;58
64 Locacao das estruturas no campo 63
65 Tabela de esticamento de cabos 63
66 Desenhos do projeto 63
67 Lista basica de materiais 63
68 Tabela de locagao- sondagem 74;63;82
69 Conferencia pelo fiscal de obra 66;68;65
70 Travessias
71 Consultas aos 6rgaos J?ublicos 17
72 Elaboragao do processo 71;63
73 Envio do processo 72
74 Aprovacao do processo 73
75 Contratac;:ao de sondagem geologica
76 Preparacao do processo 63
77 Publicacao de edital 76
78 Cotacao de precos 49
79 Julgamento das propostas 78
80 Assinatura do contrato 79
81 Execucao da sondagem 80
82 Projeto de Fundag6es 81
83 Contratac;:ao da Montagem
84 Preparacao do processo 68
85 Publicacao de edital 84
86 Cotacao de pregos 85
87 Julgamento das propostas 86
88 Assinatura do contrato 87
89 lnfcio da obra 34 ;37 ;28 ;56 ;69 ;88
40
8.3. Modele de documento para acompanhamento do Projeto
Periodo:
<Nome do Projeto> <mmmm/aa>
<ldentlfica~ao do Projeto> ou <dd/mm/aa
1. Objetivo do Projeto:
(Descrever)
Objetivo geral:
(Descrever)
2. Acompanhamento:
Tres gera~oes :
(considerar as distorc(iies em rela~ao ao escape, tempo, custo , pessoal, contratos, comunicac;;ao e qualidade do projeto sabre o planejado. Este item s6 deve ser
preenchido se houver distor~iies)
Entregas (WBS)
41
8.4. Modelo de documento para acompanhamento de cronograma
Atraso
Real
(dias)
42
Referencias Bibliograficas
43