Notas de Aula - Estruturas Metálicas Rev Fev 18
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ESTRUTURAS METÁLICAS
GCIV1058
NOTAS DE AULA
REVISÃO 06 – FEVEREIRO/2018
Aço:
Liga metálica composta principalmente de ferro e carbono
1. Preparação da carga
2. Redução
3. Refino
4. Laminação
1. Preparação da carga
2. Redução
3. Refino
Tipos de Produtos
Produtos Siderúrgicos
Perfis laminados, Barras e Chapas. Perfis cantoneiras, I, H e U.
Produtos Metalúrgicos
Perfis Soldados e de Chapa Dobrada
Estados Limites
As ações a serem consideradas no projeto das estruturas são as cargas que nelas
atuam ou deformações impostas (por variação de temperatura, recalques etc). As
normas brasileiras que se ocupam das cargas sobre as estruturas são:
NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações.
NBR 7188 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestres.
Combinação de Solicitações
Combinações
Ações Normais Especiais ou Excepcionais
construção
1,25 1,15 1,10
Peso próprio de estruturas metálicas
(1,00) (1,00) (1,00)
1,30 1,20 1,15
Peso próprio de estruturas pré-moldadas
(1,00) (1,00) (1,00)
Peso próprio de estruturas moldadas no
Permanentes
Combinações
Ações Normais Especiais ou Excepcionais
construção
Efeito de temperatura 1,20 1,00 1,00
Variáveis
Exercícios:
2) Uma diagonal de treliça de telhado está sujeita aos seguintes esforços normais
(considerar tração com sinal positivo) oriundo de diferentes cargas:
Peso próprio da treliça e coberturas N = 1 kN
Vento de sobrepressão v1 N = 1,5 kN
Veto de sucção v2 N = -3 kN
Sobrecarga variável N = 0,5 kN
Critérios de Dimensionamento
Nas peças tracionadas com furos, as tensões em regime elástico não são
uniformes, verificando-se tensões mais elevadas nas proximidades dos furos. No estado
limite, graças à ductilidade do aço, as tensões atuam de maneira uniforme em toda a
seção da peça.
Nas peças com furos, como nas chapas gusset, a resistência de projeto é dada pelo
menor dos seguintes valores:
𝐴𝑛,𝑒𝑓 . 𝑓𝑢
𝑅𝑑 =
𝛾𝑎2
𝐴𝑔 . 𝑓𝑦
𝑅𝑑 =
𝛾𝑎1
4) Duas chapas 22 x 300 mm são emendadas por meio de talas com 2 x 8 parafusos de
φ22mm (7/8”). Verificar se as dimensões das chapas são satisfatórias, admitindo-se aço
MR250 (ASTM A36).
0,75. 𝐴𝑔 . 𝑓𝑢
𝑅𝑑 =
𝛾𝑎2
Exercícios:
5) Calcular o diâmetro do tirante capaz de suportar carga axial de 150 kN, sabendo-se
que a transmissão de carga será feita por um sistema de roscas e porcas. Utilizar aço
ASTM A36. Admite-se que a carga seja do tipo permanente, com grande variabilidade.
Exercícios:
An,ef = Ct . An
𝑒𝑐
𝐶𝑡 = 1 − ≥ 0,60
𝑙
Exercícios:
8) Para o perfil U 381 x 50,4 kg/m, em aço MR250, indicado na figura abaixo, calcular
o esforço de tração resistente. A ligação é soldada.
4. Ligações Parafusadas
Parafusos Comuns
Furação de Chapas
O dimensionamento dos conectores no estado limite último é feito com base nas
modalidades de rupturas da ligação.
•Colapso do conector (corte);
•Colapso por rasgamento da chapa ou ovalização do furo;
•Colapso por tração da chapa.
𝑅𝑛𝑣
𝑅𝑑 =
𝛾𝑎2
𝑅𝑛𝑣 = 0,40. 𝐴𝑔 . 𝑓𝑢
𝑅𝑛
𝑅𝑑 =
1,35
𝑅𝑛 = 2,4. 𝑑. 𝑡. 𝑓𝑢
Rasgamento:
𝑅𝑛 = 1,2. 𝑎. 𝑡. 𝑓𝑢
Para parafusos em geral e barras rosqueadas, com diâmetro nominal igual ou superior a
12 mm, Rnt pode ser expresso em função da área bruta (Ag) do fuste:
𝑅𝑛 = 0,75. 𝐴𝑔 . 𝑓𝑢
Exercícios
10) Determinar a máxima força de serviço da emenda abaixo, considerando furo padrão
para aço MR250 e parafusos A307 φ7/8”.
12) Duas chapas de 204 mm x 12,7 mm (1/2”) em aço ASTM A36 são emendadas com
chapas laterais de 9,5 mm e com parafusos comuns (A307) ϕ22 mm. As chapas estão
sujeitas as forças de 200 kN de carga permanente e 100 kN de carga variável. Verificar
a segurança da emenda no ELU.
A energia necessária para provocar a fusão pode ser de origem elétrica, química, óptica
ou mecânica.
E = eletrodo
70 = resistência a ruptura fu da solda em ksi
X = número que se refere à posição de soldagem satisfatória (1 – qualquer posição; 2 –
somente posição horizontal)
Y = número que indica tipo de corrente e de revestimento do eletrodo.
Obs.: ksi, uma unidade antiga inglesa de tensão, significa kilo pound per square inch
(quilo libras por polegada quadrada).
Posições de soldagem
São utilizadas quando se deseja preenchimento total do espaço entre as peças ligadas.
No dimensionamento, considera-se a seção do metal base de menor espessura. Podem
ser de dois tipos:
A seção dos cordões de solda em filetes é considerada, para efeito de cálculos, como um
triângulo retângulo, na maioria das vezes isósceles. Os filetes são designados pelo
comprimento dos lados deste triângulo.
Conforme mostrado na figura seguinte, a área efetiva para cálculo de um filete de solda
de lados iguais a b e comprimento l, é dada por:
t . l = 0,7 . b . l
As dimensões máximas a serem adotadas para as pernas dos filetes, são condicionadas
pela espessura da chapa mais fina, conforme mostra a figura a seguir:
Soldas de Entalhe:
As resistências de cálculo das soldas são dadas em função de uma área efetiva de solda:
𝐴𝑤 = 𝑡𝑒 . 𝐿
te = espessura efetiva
L = comprimento efetivo
Metal base:
𝐴𝑀𝐵 . 𝑓𝑦
𝑅𝑑 =
1,1
Metal da solda:
0,6. 𝐴𝑤 . 𝑓𝑤
𝑅𝑑 =
1,25
• Metal base:
0,6. 𝐴𝑀𝐵 . 𝑓𝑦
𝑅𝑑 =
1,1
• Metal da solda:
0,6. 𝐴𝑤 . 𝑓𝑤
𝑅𝑑 =
1,35
Soldas de Filete:
0,6. 𝐴𝑤 . 𝑓𝑤
𝑅𝑑 =
1,35
Exercícios:
14) Uma placa de aço de 12 mm, sujeita à tração axial de 40 kN, está ligada a uma outra
placa de 12 mm formando um perfil T, por meio de solda. Dimensionar a solda,
utilizando eletrodo E60 e aço ASTM A36.
15) Uma placa de aço de 12 mm, sujeita à tração axial de 75 kN, está ligada a uma outra
placa de 12 mm formando um perfil T, por meio de solda. Dimensionar a solda,
utilizando eletrodo E70 e aço ASTM A36.
17) Calcular a ligação de um perfil L 127 x 24,1 kg/m, submetido à tração axial
permanente de pequena variabilidade, com um gusset indicado na figura. Aço MR250 e
eletrodo E70.
𝜋 2 . 𝐸. 𝐼
𝑁𝑐𝑟 =
𝐿²
Dividindo-se a carga crítica pela área A da seção reta da haste, obtém-se a tensão
crítica:
𝜋 2. 𝐸
𝑓𝑐𝑟 =
(𝐿/𝑖)²
Onde:
L/i = índice de esbeltez da coluna;
i = raio de giração
Comprimento de flambagem
O esforço resistente de projeto, para hastes metálicas, sem efeito de flambagem local,
sujeitas à compressão axial, é dado pela equação:
𝐴𝑔 . 𝑓𝑐
𝑁𝑑𝑟𝑒𝑠 =
1,1
Sendo:
0,877
χ= 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝜆0 > 1,50
𝜆20
Sendo:
Ag = área bruta da peça;
fy = tensão de escoamento do aço;
Ncr = carga crítica de Euler.
Flambagem local:
Exercícios:
No projeto no estado limite último de vigas sujeitas à flexão simples calculam-se, para
as seções críticas, o momento e o esforço cortante resistentes de projeto para compará-
los aos respectivos esforços solicitantes de projeto. Além disso, devem-se verificar os
deslocamentos no estado limite de utilização.
A resistência à flexão das vigas pode ser afetada pela flambagem local e pela
flambagem lateral. A flambagem local é a perda de estabilidade das chapas
comprimidas componentes do perfil, a qual reduz o momento resistente da seção.
Na flambagem lateral a viga perde seu equilíbrio no plano principal de flexão (em
geral vertical) e passa a apresentar deslocamentos laterais e rotações de torção. Para
evitar a flambagem de uma viga I, cuja rigidez à torção é muito pequena, é preciso
prover contenção lateral à viga.
Dimensionamento a flexão:
As vigas com contenção lateral contínua não estão sujeitas aos fenômenos de
flambagem lateral. A resistência à flexão das vigas pode ser reduzida por efeito de
flambagem local das chapas que constituem o perfil.
Seção Semicompacta – é aquela que a flambagem local ocorre após ter se desenvolvido
plastificação parcial. (Mres > My)
Seção Esbelta – seção na qual a ocorrência da flambagem local impede que seja
atingido o momento de início de plastificação. (Mres < My).
λb ≤ λp – Seção compacta
λp < λb ≤ λr – Seção semicompacta
λr ≤ λb – Seção esbelta
Exercícios:
CS 250x52;
CS 650x305.
Mr = W.fy
Sendo:
h = altura da alma
tw = espessura da alma
a = distância entre as linhas de centro de dois enrijecedores transversais adjacentes
Exercícios:
22) Dada uma viga biapoiada com contenção lateral e momento máximo de 670 kN.m,
verifique se a mesma resiste a este momento.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA: