I Sequência Didática 8º Ano de RL
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DELIMITAÇÃO TEMÁTICA
OBJETIVOS/CAPACIDADES
CONTEÚDOS
◦ As religiões
◦ As religiões no Brasil
◦ O futuro das religiões
◦ Liberdade
◦ Liberdade e responsabilidade
◦ O bem e o mal
◦ Felicidade
Aula 01
ATIVIDADE/SITUAÇÃO
O cristianismo
O catolicismo foi trazido ao Brasil pelos missionários jesuítas sob condições específicas. As colônias de Portugal
adotavam o padroado. Por esse regime, a Coroa colaborava na conversão de novos fiéis catequizando os índios,
construindo templos e mosteiros. Em contra partida, o papa concedia o controle sobre as igrejas das colônias ao rei, que
indicava os bispos e pagava o salário do clero. O Brasil sempre foi um país oficialmente católico até o final do século
XIX, quando deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma república. Em 1889, o Estado brasileiro se separou da
Igreja Católica. A Constituição de 1891 declarou a liberdade de culto para todas as religiões. Hoje há no país grande
diversidade de religiões e Igrejas. Os evangélicos, aqui chamados protestantes, foram os primeiros a concorrer com os
católicos. Os imigrantes estrangeiros, sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, fundaram a Igreja Evangélica
Alemã do Brasil, em 1886. A Congregação Cristã do Brasil foi fundada em 1910 no Paraná e em São Paulo. Em 1911,
missionários suecos fundaram em Belém do Pará a Assembleia de Deus. Essas duas Igrejas evangélicas, junto com a
Universal do Reino de Deus, Evangelho Quadrangular e Deus é Amor formam o grupo dos evangélicos pentecostais,
maioria entre os protestantes no Brasil, segundo o IBGE. O outro grupo dos protestantes, na classificação adotada pelo
Censo, é formado pelos evangélicos de missão: entre as principais estão as igrejas Batista, Adventista, Luterana e
Presbiteriana.
Religiões 1991 (%) 2000 (%) 2010% Católica apostólica romana 83,0 73,6 64 Evangélicas (pentecostais e não
pentecostais) 9,0 15,4 22 Espíritas 1,1 1,3 3 Umbanda e Candomblé 0,4 0,3 1 Outras religiosidades 1,4 1,8 3 Sem
religião 4,7 7,4 7 .
◦ Fazer uma reflexão sobre o texto, contextualizando com o conteúdo através da explicação;
◦ Fazer uma atividade de fixação sobre o conteúdo da aula;
ATIVIDADES:
1. Você e um (a) colega foram contratados por uma agência de propaganda. Crie um anúncio sobre um evento
de uma religião que acontecerá em sua cidade:
2. Ecumenismo é a convivência pacífica entre as diversas religiões. Na sua opinião, existe ecumenismo no
Brasil?
◦ Socialização da atividade em classe com os colegas, através de uma exposição para a turma;
Aula02
ATIVIDADE/SITUAÇÃO
◦ Fazer uma reflexão sobre o texto, contextualizando com o conteúdo através da explicação;
◦ Fazer uma atividade de reflexão sobre o conteúdo da aula;
ATIVIDADES:
1. De acordo com o estudado até aqui, responda:
a. Para que serve a religião?
b. O que confirma o retorno da prática religiosa nos dias de hoje?
c. Como se explica o fenômeno religioso atualmente?
2. Explique com suas palavras o significado dos seguintes termos: DEUS PAI, TERNURA, REVELAÇÃO,
INJUSTIÇA, PERDÃO, CONFIANÇA.
3. Para refletir: Você também é filho de Deus. Isso significa que os outros são seus irmãos. Como você deve
agir em relação a eles?
Aula03
ATIVIDADE/SITUAÇÃO
◦ Apresentação do objetivo da aula.
◦ Levantamento de conhecimento prévio dos alunos sobre Liberdade e responsabilidade;
◦ Leitura coletiva do texto “Liberdade e Libertinagem”;
Liberdade e libertinagem
Somos diferentes uns dos outros. Ainda que existam pessoas bem parecidas, física e mentalmente, cada ser
guarda sua cota de ser único.
Partindo desses pressupostos, é forçoso concluir que cada pessoa pensa diferente. Cada pessoa tem sua própria
verdade. Mas, se por um lado, temos a nossa própria visão e compreensão das coisas, por outro lado, isto não
significa dizer que cada um tem a sua razão, a sua verdade, no sentido da verdade única. Da verdade verdadeira.
Há pessoas que insistem em dizer que são livres, e que ninguém tem o direito de intervir em sua liberdade. A
primeira coisa que aprendemos é que a liberdade não se confunde com a possibilidade de fazer tudo aquilo que
nos apetece.
O que é “liberdade”? Na verdade, muitos, em nome da “liberdade”, praticam “libertinagem”. O conceito
humano de “liberdade” é a faculdade de uma pessoa fazer ou deixar de fazer, por seu livre arbítrio, qualquer
coisa; faculdade de cada um decidir pelo que entende ou pelo que lhe convém (Dicionário Aulete). Esse
conceito humano leva o homem ao exercício da “libertinagem” que é devassidão, licenciosidade, desregramento
de costumes.
Sendo assim, a liberdade implica o poder de a pessoa ser plenamente ela mesma; a possibilidade de chegar
plenamente ao seu potencial humano. O homem, a rigor, não nasce livre, porém nasce com o poder de sê-lo, isto
é, de tornar-se dono de suas ações. O homem nasce com o poder de se fazer homem.
Diferente dos animais. Um cão transforma-se, naturalmente, num cão. Uma criança, no entanto, não
necessariamente se converte num homem. Um homem, no sentido de que atingiu ou está no caminho de atingir
seu desenvolvimento físico, espiritual e moral. Não se chega a ser homem pelo simples fato de se ter atingido
os vinte ou os quarenta anos. O homem é livre e responsável porque pode escolher. Quando dizemos sim, no
lugar de não (ou não, no lugar de sim), estamos fazendo escolhas, e moldando nossa personalidade.
Há restrições, exatamente para garantir a liberdade.
Nas estradas temos um bom exemplo. Ali encontramos restrições de sinalização, de retas, de curvas. Se alguém
não aceitar tais restrições, em nome de sua “liberdade” de agir, provavelmente não tardará a descobrir que a
afirmação desse seu conceito de liberdade o levará para o fundo de um barranco ou o deixará parado em frente
ao primeiro poste que encontrar, arcando com as consequências do acidente.
Do mesmo modo, aqueles que não admitem nenhuma restrição no campo sexual, correm o risco de perder a sua
liberdade para o amor. “Ao dizerem sempre sim a um instinto tão imperioso como o sexual, acabam por perder
a capacidade de dizer não”.
“Para realmente sermos livres, devemos amar, e devemos amar algo que mereça ser amado. Só então nos será
possível comprometer-se livremente, e todos os compromissos serão compromissos de amor, porque a
necessidade essencial do amor é comprometer-se com a pessoa amada”.
Fazer “aquilo que dá vontade”, “que dá gana”, “que desejamos com fervor”, “que nos dá muito prazer”, não tem
nada a ver com liberdade, mas com a falsa liberdade. Com uma noção inexata de liberdade. Mas essa liberdade
não se sustenta diante de uma análise mais profunda. Na verdade, se deve mais a um raciocínio superficial e
enganoso. Um desejo de propagar uma ideia libertina da liberdade, mais nada. No fundo, apenas engana quem
pensa assim.
“O caminho que leva à liberdade é um caminho de montanha, e quem quiser percorrê-lo, terá que subir a
encosta da justiça, do serviço, da humildade e do amor”.
◦ Fazer uma reflexão sobre o texto, contextualizando com o conteúdo através da explicação;
◦ Fazer uma atividade de fixação sobre o conteúdo da aula;
ATIVIDADES:
1. Qual a diferença entre liberdade e libertinagem?
2. Qual a importância da liberdade para a aprendizagem? E para a religião?
◦ Fazer uma reflexão sobre o texto, contextualizando com o conteúdo através da explicação;
◦ Fazer uma leitura coletiva do texto “felicidade”;
Felicidade
Resposta de uma pergunta que foi feita ao médico psiquiatra Roberto Shinyashiki numa entrevista concedida por ele
à revista "Isto É". O entrevistador Camilo Vannuchi perguntou a ele: - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não
são seus? Shinyashiki responde: - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro as Loucuras da Sociedade. A
primeira é: - Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda
loucura é: -Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado
é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não
existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a
felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto
não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando
sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao
cinema. Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias
morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. Maior parte pega o
médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveita-
la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas
pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas
sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida. "Ter problemas na vida é
inevitável, ser derrotado por eles é opcional."
ATIVIDADES:
1. Como você entende o bem e o mal?
2. Comente: “O bem e o mal estão relacionados ao comportamento das pessoas. O problema é que o que é bem
ou mal para alguém pode não ser para outro, e assim as coisas se complicam.”
3. Exemplifique atitudes que caracterizam o bem e o mal.
4. Crie (slogans, cartazes, textos, poesias, músicas, frases, etc.) cujo tema seja a seguinte alternativa: Eu vivo
por quê?
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Assinatura do (a) Coordenador (a) Assinatura do (a) Professor (a)