Manutenção em Redes e Subestações de Distribuição Aéreas Energizadas de Média Tensão (Linha Viva)
Manutenção em Redes e Subestações de Distribuição Aéreas Energizadas de Média Tensão (Linha Viva)
Manutenção em Redes e Subestações de Distribuição Aéreas Energizadas de Média Tensão (Linha Viva)
Norma de Distribuição
Manutenção em Redes e Subestações de
Distribuição Aéreas Energizadas de Média Tensão
(Linha Viva)
______________________________________________________
Norma de Distribuição
Manutenção em Redes e Subestações de
Distribuição Aéreas Energizadas de Média Tensão
(Linha Viva)
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ND – 4.4
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SUMÁRIO
CAPÍTULO TÍTULO PÁGINAS
1 ABREVIATURAS E TERMINOLOGIA 2
2 INTRODUÇÃO 4
4 NORMAS GERAIS 6
9 UTILIZAÇÃO DE BY-PASS 2
11 MANUTENÇÃO EM CHAVES 1
17 ATIVIDADES FUNCIONAIS 3
______________________________________________________________________
ND – 4.4
1-1
______________________________________________________
1. ABREVIATURAS E TERMINOLOGIAS
______________________________________________________________________
ND – 4.4 1-2
______________________________________________________
1.2 - Terminologias
______________________________________________________________________
ND – 4.4 2-1
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2. INTRODUÇÃO
2.1 - Esta Norma de Distribuição tem por objetivo definir a filosofia de trabalho que deve ser
adotada na execução das atividades de Manutenção em Redes e Subestações de Distribuição
Aéreas Energizadas de Média Tensão até 34,5 kV, sendo a diretriz para elaboração de todos
os manuais, treinamentos e procedimentos que envolvam as atividades de Linha Viva de
Média Tensão.
2.1.1 - O cumprimento das premissas contidas nesta norma por si só não substitui a
capacitação e o treinamento ministrados às equipes pela Univercemig, sendo que somente
serão considerados aptos a trabalhar em manutenção de redes e subestações energizadas
de média tensão, os eletricistas que cumprirem todas as etapas de seleção, recrutamento e
treinamento constantes nos capítulos 16 e 18 desta norma, no final do processo serem
aprovados e certificados pela Univercemig.
2.2 - Esta norma foi revisada pela Comissão Permanente para Assuntos da Linha Viva de
Média Tensão, criada em 31/08/2000, por meio do memorando EG/MN-1046/00, para tratar
das questões relacionadas à manutenção em redes de distribuição energizadas. A comissão
foi formada por representantes obrigatoriamente ligados à Linha Viva de Média Tensão de
todas as Superintendências da Distribuição e da Superintendência de Recursos Humanos.
Em Dezembro de 2008 transformou-se na Célula OM-13. Com a nova reestruturação
ocorrida em Setembro de 2009 passou a ser denominada Grupo de Trabalho de Linha Viva
(GT Linha Viva).
2.2.1 - Seus integrantes foram investidos por suas Superintendências e pelas equipes de
manutenção em redes energizadas, denominadas Equipes de Linha Viva, com autonomia
para responder sobre todos os assuntos da Linha Viva, tendo como atribuição auxiliar a
Superintendência de Manutenção e Serviços da Distribuição (MD) na:
______________________________________________________
• Desenvolvimento e aperfeiçoamento de novos materiais e equipamentos de
trabalho;
• Auditoria, junto às equipes, do cumprimento das normas e metodologias
relacionadas às atividades da Linha Viva, com o objetivo de uniformizar os
procedimentos e eliminar a possibilidade de ocorrências de falhas;
• Participação nas comissões de análise de acidentes graves que envolvam as
equipes de Linha Viva, contribuindo para a implementação de medidas para controle
de riscos inerentes à atividade;
• Demais questões que necessitem de análise e tomada de decisão, promovendo o
desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas de manutenção em Linha Viva.
2.3 – Os princípios da Linha Viva descritos nesta norma, além de aumentarem a segurança
para a realização dos trabalhos, possibilitam um melhor planejamento e acompanhamento
dos serviços, promovendo:
2.5 – O acompanhamento da filosofia de trabalho definida nesta norma deve ser feito
sistematicamente e todas sugestões para a sua melhoria devem ser enviadas aos
representantes do GT de Linha Viva para apreciação.
______________________________________________________________________
2-3
ND – 4.4
______________________________________________________
2.6 – O Grupo de Trabalho de Linha Viva é composto por:
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ND – 4.4 2-4
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Titular: Paulo Giovane Calcado Costa
Suplente: Herley C. Damasceno
Gerência de Manutenção e Serviços da Distribuição de Uberaba (MD/UR)
Titular: Luiz Henrique Lacerda
Suplente: Claudeci Ribeiro da Silva
Gerência de Manutenção e Serviços da Distribuição de Passos (MD/PS),
Titular: Nilton Cesar de Pádua
Suplente: Eduardo Gomes Sato Júnior
Gerência de Manutenção e Serviços da Distribuição de Patos de Minas (MD/PM),
Titular: Giovane Gonçalves da Fonseca
Suplente: Helder da Silva Campos
Gerência de Manutenção e Serviços da Distribuição de Varginha (MD/VR),
Titular: Hudson Cleiton Alves Rocha
Suplente: Marildo Castelari
Superintendência de Desenvolvimento e Engenharia da Distribuição (PE)
Titular: Hélio Domingos Ribeiro de Carvalho – PE/EA
Suplente: Breno Pereira Gomes de Souza – PE/EA
Superintendência de Recursos Humanos (RH)
Titular: Sérgio Rocha Araújo – RH/EC
Suplente: Marcelo Carvalho – RH/EC
Titular: Francis Albert Fonseca Nascimento – RH/ST
Suplente: Daniela Coura Bastos – RH/ST
2.7 – Visando adequar esta norma, criada em dezembro de 1979, às novas metodologias de
trabalho e segurança nas atividades de manutenção em Linha Viva, foram feitas revisões
em Março/1986, Outubro/1994, Maio/2009 e Julho/2013, que serviram de subsídio para esta
versão.
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ND – 4.4 3-1
______________________________________________________
3. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES – FILOSOFIA DE TRABALHO EM REDES E
SUBESTAÇÕES DE MÉDIA TENSÃO ENERGIZADA (LINHA VIVA)
3.1 - Duas metodologias básicas são adotadas para o desenvolvimento das atividades de
manutenção com a Linha Viva em média tensão (MT), que são classificadas em tarefas
realizadas ao contato e tarefas realizadas a distância, a saber:
3.3 - As manutenções em Linha Viva somente poderão ser realizadas em estruturas com
condutores nus (rede aérea convencional, RDA), estruturas com condutores cobertos por
camada de proteção contra toques acidentais (RDC) e pórticos de subestações. Os trabalhos
em condutores isolados de MT (RDI, RDS), com ou sem blindagem, não poderão ser feitos
com Linha Viva, exceto as tarefas para içamento e rebaixamento dos condutores, podas de
árvores e conexão de Big Jumper à distância.
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ND – 4.4 3-2
______________________________________________________
3.4.1 - Inspeção do circuito e das estruturas
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ND – 4.4 3-3
______________________________________________________
- Inspeção imediata: feita a curta distância pelo eletricista que já está posicionado
para executar a tarefa de manutenção. Nessa inspeção, o eletricista tem condições
de avaliar, com maior precisão e segurança, os riscos decorrentes de defeitos nos
componentes da estrutura, estado de conservação das cruzetas, das conexões, dos
condutores e dos isoladores.
Os reparos dos componentes que apresentam maior potencial de risco devem ser
priorizados, mesmo que esta manutenção não faça parte da tarefa previamente programada.
Caso não seja possível eliminar ou controlar os riscos das falhas e defeitos detectados nas
inspeções, a tarefa deverá ser programada para ser executada com a rede desenergizada.
Entretanto, se for possível fazer um desligamento rápido no fornecimento de energia, ou seja,
“dar um pique”, somente para eliminar a condição de risco e, após, dar prosseguimento a
execução da tarefa, adotar as medidas recomendadas no capítulo 11 desta norma.
Condições adversas com relação ao tempo tais como: neblina, chuva, ventos fortes, trovões
e raios são fatores determinantes para impedir a realização das atividades em redes e
subestações de MT energizadas. A tabela abaixo indica as restrições para os trabalhos:
Cabe à equipe analisar e verificar as condições adequadas do tempo para decidir sobre a
execução de qualquer tarefa.
______________________________________________________________________
ND – 4.4
3-4
______________________________________________________
3.4.5 - Ferramental
3.4.6 - Treinamento
3.4.7 - Pessoal
As tarefas de Linha Viva poderão ser executadas por equipes com número variável de
integrantes. O número desses integrantes será definido pelo técnico de Linha Viva e/ou
supervisor de serviço em conjunto com a equipe, de acordo com a complexidade/ dificuldade
da tarefa ou o tempo requerido para a sua execução, podendo ser formadas duplas, trios,
quartetos, quintetos ou sextetos.
3.5.1 - Para localidades onde houver apenas uma equipe de Linha Viva o quadro mínimo
deverá ser um trio, podendo em caráter eventual executar trabalhos em dupla.
3.5.2 - Em todos os casos acima, as equipes deverão estar sob a responsabilidade técnica
de um Engenheiro. E devem ser orientadas por um Técnico de Sistema Elétrico de Campo e
de um Técnico de Segurança do Trabalho, todos com certificação para trabalhos em Linha
Viva. Esses empregados, nas suas atribuições, devem estar aptos para programar e/ou
supervisionar as equipes, coordenar treinamentos, orientar quanto à aplicação de normas,
da política de segurança no trabalho e da política de preservação do meio ambiente.
______________________________________________________________________
3-5
ND – 4.4
______________________________________________________
3.5.3 - Cabe aos gerentes, engenheiros, técnicos e supervisores de serviço de equipes de
Linha Viva a responsabilidade de:
3.6 - Supervisão
3.6.1 - Durante a execução dos trabalhos, o supervisor de serviço terá que se posicionar de
forma a ter o melhor ângulo de visão possível para o controle e supervisão da tarefa e do
ambiente de trabalho.
3.6.2 - O supervisor de serviço de Linha Viva não poderá acumular a supervisão de uma
equipe de Linha Viva e de outras equipes de operação e/ou manutenção desenergizada
simultaneamente.
3.6.4 – Nos serviços em que se utiliza duas cestas aéreas para elevação de rede, manuseio
de equipamentos ou onde uma das cestas esteja vazia não é necessária supervisão por
cesta.
3.6.5 - Nos trabalhos executados por duplas de eletricistas, estes não poderão executar
atividades simultâneas. Enquanto um interage no SEP, ao outro cabe exclusivamente
supervisionar.
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4-1
ND – 4.4
______________________________________________________
4. NORMAS GERAIS
4.1 - Nenhuma tarefa pode ser executada sem a fiel observância das políticas de segurança
e de conservação e preservação do meio ambiente vigentes.
4.2 - Os riscos inerentes à execução das tarefas devem, sempre, ser identificados, eliminados
ou controlados.
4.4 - Os eletricistas das equipes de Linha Viva poderão executar serviços de construção,
manutenção, restauração ou operação em circuitos de distribuição (baixa e média tensão)
energizadas ou desenergizadas, em pórticos de Subestações energizadas ou
desenergizadas, bem como em linhas de transmissão, desde que tenham sido devidamente
treinados e certificados para os serviços que irão realizar e de acordo com as normas
vigentes.
4.6 - Todas as equipes deverão ter, no mínimo, dois (2) eletricistas possuidores de Carteira
Nacional de Habilitação, categoria mínima C, expedida pelo Conselho Nacional de Trânsito,
para a condução de veículos automotores e a ADV.
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4-2
ND – 4.4
______________________________________________________
4.7 - É proibida a execução de tarefas em circuitos energizados em fios Cu 6 AWG, e CA 4
AWG, as exceções são:
4.8 - A equipe, por meio do técnico de Linha Viva ou pessoa delegada, deverá registrar a
intervenção de Linha Viva no sistema corporativo Cemig, detalhando o endereço da
intervenção, serviço a ser executado, localização elétrica do ponto a ser trabalhado;
informando entre chaves, equipamentos, dispositivos, circuito alimentador, supervisor de
serviço e outras informações de modo a orientar o COD sobre a intervenção. Quando o
acionamento for emergencial, cabe ao COD o cadastro da intervenção.
4.9.2 - Durante a execução de intervenções com a rede energizada, deve ser retirado de
serviço o DRA do equipamento de distribuição a montante do local a ser trabalhado e o
dispositivo sensor terra (DST) mantido em serviço. Havendo o Dispositivo de Proteção para
Linha Viva (Hot Line), o mesmo deverá ser habilitado, não sendo necessário o bloqueio do
DRA.
4.9.3 - Quando a equipe for trabalhar em um circuito protegido por religadores V6H ou V4H,
além de seu DRA ser bloqueado, também deverá ser bloqueado o DRA do equipamento a
montante. Caso este religador a montante seja outro religador V6H ou V4H, o DRA do
equipamento mais a montante deverá ser bloqueado. O equipamento de proteção, seja na
subestação ou na rede, deverá ser sinalizado conforme as normas de operação vigentes.
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4-3
ND – 4.4
______________________________________________________
4.9.4 - Quando um religador ao longo do circuito não oferecer condições para bloqueio do
DRA, o mesmo deverá ser by-passado e o DRA do equipamento situado a montante ser
bloqueado. Nesse caso, ambos deverão ser sinalizados.
4.9.5 - No caso de circuitos com chaves fusíveis repetidoras, estas deverão ter seu dispositivo
de religamento desativado e o DRA do religador a montante das mesmas bloqueado. Neste
caso, ambos deverão ser sinalizados.
4.10 -Na execução de tarefas por duplas e quando os trios e quartetos atuarem com
equipamentos de duas cestas aéreas, torna-se obrigatória a preparação, antes do início da
tarefa, de todos os equipamentos, ferramentas e materiais necessários. Nas duplas e
quartetos, o supervisor de serviço e/ou eletricista posicionado no solo não poderão executar
quaisquer atividades durante a intervenção direta do(s) eletricista(s) no SEP, apenas a
supervisão.
4.11 - As equipes compostas por três elementos poderão trabalhar com trio invertido
utilizando equipamento com duas cestas aéreas para executar, à distância, as tarefas de
podas de árvores, by-pass em chaves fusíveis, chaves facas, desconexão de equipamentos
e corte de jumpers de para-raios. Nestes casos, o supervisor de serviço ficará sozinho na
supervisão das tarefas.
4.12.1 - Nos casos de trabalho com mais de uma equipe de Linha Viva nos vãos e estruturas
adjacentes ou na mesma estrutura, deverá haver uma interação efetiva entre estas equipes
para analisar os riscos e programar a intervenção.
4.13 - Para tarefas ao contato, deverá existir, no mínimo, dois materiais isolantes entre o
corpo do eletricista e as partes sob potenciais diferentes.
4.13.1 - Os eletricistas não poderão tocar com as mãos ou outra parte do corpo desprotegida
por isolamento em qualquer parte do sistema energizado ou que possa vir a ser energizado,
mesmo que trabalhando em cesta aérea, plataforma ou andaime.
4.13.2 - Ter sob rigoroso controle o manuseio de ferramentas, materiais e condutores, não
permitindo a sua aproximação de pontos sob potenciais diferentes (entre fases e entre fase
e neutro ou terra).
______________________________________________________________________
ND – 4.4
______________________________________________________ 4-4
4.13.3 - Para tarefas à distância ou ao contato, o eletricista deverá isolar todas as partes
energizadas, aterradas ou sob potenciais diferentes que possam interferir no
desenvolvimento da tarefa de acordo com analise de risco da equipe.
4.14 - A carretilha ou o jib poderão ser utilizados para içar ou descer ferramentas,
equipamentos e materiais, devendo a corda destes equipamentos ser mantida o mais longe
possível de partes energizadas.
4.14.1 - No solo, admite-se trabalhar na corda da carretilha, dos moitões apenas com as
luvas de vaqueta. As cordas deverão estar sempre limpas, secas e testadas, devendo evitar
seu contato direto com o solo. Como opção, poder-se-á utilizar a cesta aérea para conduzir
os objetos.
4.15 - Para a execução de tarefas ao contato com cesta aérea, andaime isolado ou
plataforma é obrigatória a utilização do conjunto luvas e mangas de borracha isolante.
4.16 - O eletricista a executar tarefas na cesta aérea, plataforma, andaime ou escada, deve
solicitar ao supervisor de serviço o seu revezamento antes que entre em fadiga,
principalmente nas tarefas que provoquem maior desgaste físico, mesmo estando próximo
ao final da execução da tarefa.
4-5
______________________________________________________
4.18.2 - Em redes de distribuição rurais (RDR), o condutor neutro poderá ser rebaixado
ou isolado, caso haja necessidade de seccioná-lo, deverá ser by-passado.
4.18.3 - Nos trabalhos onde houver possibilidade de toques acidentais da cesta aérea e seus
acessórios com os ramais de ligação e o braço de iluminação pública, estes poderão ser
rebaixados, retirados ou isolados.
4.19 - No caso de estais, como não podem ser retirados, deverão ser isolados, se a
proximidade com a cesta aérea assim o exigir.
4.21.1 - Nos casos onde não seja possível aterrar o veiculo no neutro (roubo de neutro,
veículo posicionado no lado oposto da rede, poda de árvore onde não houver intervenção na
MT, etc.), o veículo deverá ser aterrado no solo e os demais elementos da equipe devem
evitar tocar no veículo enquanto estiver sendo executada a tarefa com a rede energizada.
4.21.2 - Caso não seja possível aterrar o veículo no solo, o aterramento no neutro torna-se
obrigatório. Neste caso os demais elementos da equipe não poderão tocar no veículo
enquanto estiver sendo executada a tarefa com a rede energizada.
4.21.3 – É necessário, pelo menos, que a parte rosqueada da haste de aterramento penetre
por inteiro ou que a haste lisa penetre no mínimo 30 cm no solo.
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ND – 4.4
4-6
______________________________________________________
4.21.5 - Os guindautos usados na Linha Viva devem ser equipados com a “plataforma de
operação” acoplada ao seu chassi, de forma a colocar o operador no potencial elétrico do
veículo.
4.22 – Não é permitido aterrar em ramais de ligação com seção transversal inferior a 35mm.
4.23 – Não sendo possível aterrar o veículo, tanto no solo quanto no neutro, não é permitido
executar serviços com a rede energizada.
4.24 - Os eletricistas deverão retirar do corpo quaisquer adornos antes do início da tarefa e
antes de colocar os equipamentos de proteção individual, permanecendo assim até o final
da tarefa. As unhas dos dedos das mãos deverão estar sempre bem aparadas a fim de evitar
danos nas luvas isolantes.
4.24.1 - Durante a execução das tarefas, os executantes não poderão portar e utilizar
aparelhos de telefonia celular.
4.24.2 - O supervisor de serviço poderá portar e utilizar o aparelho celular desde que a
ligação seja inerente à tarefa. Neste caso, se a supervisão não puder ser transferida para
outro eletricista, a execução da tarefa deverá ser imediata e temporariamente suspensa.
4.25 - É proibido fumar dentro da área de trabalho, bem como no momento da utilização de
materiais, equipamentos, EPI e EPC.
4.26 - A atenção de todos os elementos da equipe terá que estar voltada, exclusivamente,
para a tarefa. Fatos alheios a essa deverão ser desprezados.
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ND – 4.4 5-1
______________________________________________________
5. PROGRAMAÇÃO DE TAREFAS E ISOLAMENTO DA ÁREA DE TRABALHO
5.1 – Para a segurança dos trabalhos em Linha Viva é imprescindível haver uma
programação bem elaborada por parte do técnico de Linha Viva e/ou supervisor de serviço,
que efetuará uma triagem das notas de serviços direcionando-as para as equipes, conforme
o grau de complexidade da tarefa.
5.1.1 – É importante, sempre que possível, que o local de trabalho seja visitado antes da
execução da tarefa, apurando-se as condições e situações do local do serviço.
5.2 – O planejamento da tarefa feito no local antes do início das atividades é obrigatório por
ter fundamental importância no desenvolvimento de todo o serviço, devendo ser feita de
forma criteriosa e minuciosa.
5.2.1 – Para uma tarefa com grande volume de etapas, recomenda-se fazer o planejamento
por módulos, de forma que não haja dúvidas com relação aos detalhes da execução.
5.3 - Se, num mesmo período, tiverem que ser executadas tarefas repetidas em locais
diferentes é necessário que o planejamento das tarefas seja repetido, tendo em vista que as
condições das estruturas são diferentes de um ponto para outro.
5.4 - Antes de iniciar qualquer tarefa, deverão ser feitas inspeções na estrutura de trabalho
e nas estruturas e vãos adjacentes.
5.4.1 - Com a finalidade de facilitar a inspeção nas estruturas, nos equipamentos e nos
condutores, poderá ser utilizado um “check-list” ou roteiro de pontos para verificação,
elaborado pela própria equipe, de forma que todos os itens da estrutura sejam abordados e
inspecionados.
5.5 - O veículo de Linha Viva deverá, preferencialmente, ser posicionado do mesmo lado da
rede a ser trabalhada. Esgotada toda possibilidade de atender ao item acima, o veículo
poderá ser posicionado no lado oposto à rede. Se necessário, ficar um elemento sob a
responsabilidade de supervisionar o movimento do braço do equipamento com relação ao
trânsito de veículos e pedestres, podendo solicitar o apoio de uma autoridade de trânsito.
5.6 - A área de trabalho deverá ser isolada e sinalizada antes da execução das tarefas com
cones, bandeirolas, cordas, fitas plásticas, cavaletes, barreiras físicas, etc. Observar a
segurança de pedestres, veículos, bens de terceiros e a arborização existente. Em certos
casos, poderá haver a necessidade da interdição do trecho da via pública onde se realiza a
tarefa. Sendo necessário, poderá ser solicitado o apoio das autoridades de trânsito.
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5-2
ND – 4.4
______________________________________________________
5.7 - Nas áreas pouco habitadas onde, comprovadamente, não houver trânsito de pedestres
e veículos, fica a critério da equipe o isolamento e/ou sinalização da área.
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6-1
ND – 4.4
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6. MÉTODOS DE EXECUÇÃO DE TAREFAS AO CONTATO COM CESTA AÉREA
ISOLADA
6.2 - Para executar tarefas ao contato na cesta aérea é obrigatório o uso de luvas e mangas
de borracha isolante.
6.3 - As coberturas de proteção serão colocadas à medida que os eletricistas forem entrando
em contato com os condutores e demais partes da estrutura.
6.4 - Durante os trabalhos com cestas aéreas isoladas, o eletricista deverá utilizar o cinto de
segurança, com seu respectivo dispositivo anti-queda.
- na borda da cesta aérea: lençóis estendidos e presos por grampos, cruzeta com ou
sem ferragens e cesta de ferramentas;
- ferramentas leves como alicate, martelo, chaves de fenda, etc, deverão ser
transportadas dentro da cesta de ferramentas, não podendo ultrapassar a borda
desta.
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ND – 4.4 6-2
______________________________________________________
6.5.2 - As equipes deverão atentar para:
- não ter pontos energizados e/ou aterrados descobertos às suas costas, em nenhuma
situação;
6.6 - Não são permitidos toques do braço isolado do equipamento nos condutores
energizados descobertos.
6.6.1 - Caso seja necessário aproximar ou tocar partes do braço do equipamento que esteja
em potencial diferente (partes não isoladas do equipamento ligadas ao chassi do veículo)
com a rede, a mesma deverá ter duplo isolamento.
______________________________________________________________________
ND – 4.4 7-1
______________________________________________________
7. MÉTODOS DE EXECUÇÃO DE TAREFAS AO CONTATO EM PLATAFORMA
ISOLADA
7.2 - Para executar essas tarefas é obrigatório o uso de luvas e mangas isolantes, as quais
deverão ser colocadas antes do eletricista passar do poste para a plataforma.
- isolar condutor neutro e estai quando a distância de segurança de 500 mm para 13,8
kV, 600 mm para 23,1 kV e 750 mm para 34,5Kv tiverem que ser ultrapassadas pelo
eletricista;
- somente a plataforma de 1200 mm poderá ser içada ou descida já montada, por meio
da corda da carretilha;
- a plataforma poderá ser girada com o eletricista sobre ela desde que esteja sentado;
______________________________________________________________________
ND – 4.4 8-1
______________________________________________________
8. MÉTODOS DE EXECUÇÃO DE TAREFAS A DISTÂNCIA
8.3 - É dispensável o uso de luvas isolantes, caso os bastões sejam inspecionados, estejam
limpos, secos e com o teste elétrico em dia.
8.4 – O condutor neutro, quando necessário, deverá ser isolado, utilizando as coberturas
adequadas ou poderá ser rebaixado.
______________________________________________________________________
9-1
ND – 4.4
______________________________________________________
9. UTILIZAÇÃO DE BY-PASS
9.2 - A instalação do by-pass de grampo de torção poderá ser feita ao contato utilizando o
“punho isolado” apropriado para o aperto dos grampos ou à distância, com o bastão “pega–
tudo”.
9.4 - Nas tarefas em chaves fusíveis que exijam a instalação do by-pass à distância, este
deverá ser o primeiro a ser instalado e o último a ser retirado na estrutura.
9.5 - A utilização de by-pass em chaves fusíveis deverá ser feita sempre à distância, com os
eletricistas posicionados, preferencialmente, em nível superior à linha. Nos casos de
derivação em nível inferior, poderá ser feito o by-pass à distância, com o eletricista
posicionado em nível igual ou inferior à linha tronco.
9.5.1 - Ao realizar by-pass por baixo de chaves fusíveis, utilizar o bastão pega tudo de 2580
mm. É recomendável utilizar um by-pass provido de um condutor de, no mínimo, 4 (quatro)
metros de comprimento.
9.6 - O eletricista não poderá se deslocar com a cesta aérea levando extremidades
energizadas de jumpers, condutores e by-pass.
9.7 - Nunca deixar o condutor do by-pass tocar diretamente qualquer parte da estrutura sem
que tenha duplo isolamento.
9.8 - O suporte isolado para by-pass poderá ser usado como conector de by-pass, limitando-
se a corrente em até 400 A (quatrocentos ampères).
______________________________________________________________________
ND – 4.4 9-2
______________________________________________________
9.10 - É proibida a intervenção de equipes de linha viva utilizando by-pass já instalado na
estrutura, que não tenham sido instalados por elas. Quando houver necessidade de retirada
de by-pass instalado sobre alças pré-formadas, jumpers, emendas e jumpers de chaves,
realizados por outras equipes, retirá-los através de um “pique”, desligamento da MT ou
através da instalação de outro by-pass, conforme análise de risco efetuada pela equipe.
9.11 - Para o seccionamento de redes, o circuito deverá estar apenas com tensão e as
equipes deverão observar os seguintes critérios:
Para desligar:
Para religar:
- emendar o condutor,
- trabalhos no final do circuito, desde que o trecho a ser energizado seja inspecionado
visualmente até o dispositivo de manobra aberto;
9.13 - Quando em manobras para emenda e seccionamento de rede envolvendo Linha Viva
e equipe contratada, a interação da Linha Viva com as demais equipes para a intervenção
deverá ser via COD, de acordo com as premissas contidas na IDDC.
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10 - 1
ND – 4.4
______________________________________________________
10. UTILIZAÇÃO DE CONJUNTOS DE SUSPENSÃO/ELEVAÇÃO
10.1 - Para a montagem do conjunto de suspensão em estruturas normal (N), meio-beco (M)
e beco (B), porém montado como M, com condutores até CA 1/0 AWG, com vãos adjacentes
de até 40 m (quarenta metros) sem fincamento, sem encabeçamento e sem ângulo, não é
necessário empregar mãos francesas.
10.2 - Em qualquer situação que não se enquadre no item acima é obrigatório o uso de mãos
francesas.
10.3 - Para condutores com seção transversal acima de cabos 1/0 AWG CA, instalar mão
francesa de Ø 64 mm.
10.5 - Em estruturas N instaladas na área urbana, com condutores acima de 1/0, sem
fincamento, sem encabeçamento e sem ângulo, poderá ser utilizada apenas uma mão
francesa do lado da cruzeta em que houver duas fases.
10.7 - As equipes de Linha Viva poderão utilizar o conjunto de elevação nos casos de trocas
de postes envolvendo equipes contratadas, possibilitando a substituição de postes pelo
método de linha morta. No entanto, deverão ser observadas as distâncias seguras dos
condutores energizados para a intercalação e/ou substituição de postes, observando que o
método de isolamento de condutores só deve ser aplicado para equipes de Linha Viva.
______________________________________________________________________
11 - 1
ND – 4.4
______________________________________________________
11. MANUTENÇÃO EM CHAVES FACA OU FUSÍVEL
11.1 - Para manutenção de chaves normalmente abertas (NA) com equipamento de duas
cestas aéreas, não é permitido a execução de serviços simultâneos nos dois lados da chave.
11.2 - Quando uma chave NA envolver dois (2) alimentadores, solicitar o bloqueio do DRA
dos dois (2) alimentadores, bem como, manter o DST dos mesmos em serviço. Em casos
onde a proteção possua o hot line, acioná-lo.
11.3 - Para manobrar a chave fusível em by-pass, a abertura ou fechamento dessa chave
deverá ser feita à distância, com bastão de manobra. A exceção se faz para as chaves faca
e chave fusível com cartucho lâmina, quando estiverem sendo manutencionadas.
11.4 - Para a execução de qualquer serviço em estruturas com chaves fusíveis, as mesmas
deverão estar abertas, mesmo que estejam em by-pass.
11.6 - Nas manutenções em chave faca NF em rede compacta, onde não existe ponto de by-
pass, a equipe deverá realizar a inspeção de acordo com os itens 3.4.1, 3.4.2 e 3.4.3 antes
de abrir o ponto de by-pass, instalar o by-pass e efetuar a manutenção.
______________________________________________________________________
ND – 4.4 12 - 1
______________________________________________________
12. SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE ENERGIA DE CURTA DURAÇÃO -
“PIQUE”
12.2 - A decisão do pedido de um “pique” deverá ser tomada após análise criteriosa da tarefa,
verificando os procedimentos de forma a aproveitar o tempo disponível, tendo em vista que
o período do desligamento é destinado, somente, para controlar a condição de risco e não
para a execução de toda a tarefa.
12.3 - Cabe ao COD a decisão sobre a concessão do “pique” ou outras medidas pertinentes.
12.4 - Após liberação do pique pelo COD, a equipe deverá testar ausência de tensão na rede
com detector de tensão, e controlar o risco.
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ND – 4.4 13 - 1
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13. CONDIÇÕES GERAIS PARA TRABALHOS EM PÓRTICOS DE MÉDIA TENSÃO DE
SUBESTAÇÕES ENERGIZADAS
13.1 - As equipes de Linha Viva podem executar serviços em pórticos de 13,8 kV, 23,1 kV e
34,5kV de Subestações de Distribuição, desde que seus integrantes estejam treinados e
certificados pela Univercemig.
13.2 - Cabe ao supervisor de serviço, junto com a equipe, fazer a avaliação das tarefas que
serão executadas nos pórticos. Esta avaliação depende da configuração das instalações e
deve ser feita juntamente com a análise criteriosa de riscos.
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- Verificar se a identificação do pórtico, onde vai ser realizada a tarefa, está bem
definida e se todos os elementos da equipe estão cientes da extensão e minúcias
do serviço;
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ND – 4.4 14 - 1
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14. CONDIÇÕES GERAIS PARA MANUTENÇÃO DE REDES DE
DISTRIBUIÇÃO COMPACTAS
14. 1 - Para a execução de qualquer tarefa nas conexões da RDC, é imprescindível que se
faça uma inspeção visual em todas as conexões, de modo que se possa verificar o estado de
conservação do ponto de conexão.
14.2 - Nas conexões de fly-tap ou em chaves fusível, cujos jumpers estão conectados na linha
tronco e não dê para se visualizar a conexão, estando a conexão sob a capa de travas (antiga),
a tarefa só poderá ser executada com a rede desligada, devido ao risco de rompimento e
queda do condutor.
14.2.1 - Nas conexões em estrutura CE4, não existe o perigo de queda do condutor, pelo fato
de a conexão estar no jumper e não no vão livre. Nesses casos, pode-se abrir as capas da
conexão com a rede sem carga.
14.5 - Em chaves fusível ou faca cujos jumpers são ligados diretamente na rede sem conexão
(rede/terminal), pode-se executar essas tarefas com Linha Viva, pois as conexões nos
terminais das chaves podem ser inspecionados facilmente.
14.6 - Quando o cabo protegido energizado estiver em contato com outro potencial, sobre o
braço “C”, por exemplo, deve-se fazer uma inspeção visual criteriosa antes de tirá-lo desta
condição de risco. Encontrando essa situação, a equipe deve observar, nesses pontos de
contato, o seguinte:
14.6.1 - Caso aconteça uma dessas situações, não se deve tocar nos cabos com eles
energizados, pois no momento da execução, a resistência da proteção pode diminuir
excessivamente, formar um arco-elétrico diante do executor e até provocar o rompimento do
condutor. Se não acontecer nenhuma dessas situações, o cabo protegido poderá ser afastado
do outro potencial (fase, mensageiro, árvore, etc.), preferencialmente com bastão isolante.
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14 - 2
ND – 4.4
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14.6.2 - Não sendo possível o eletricista de Linha Viva fazer essa inspeção criteriosa, ou seja,
não consiga ver o ponto de contato do cabo protegido com outro potencial, a tarefa de
afastamento não poderá ser executada sob tensão.
14.7 - Em trabalhos onde haja enfitamento com alta fusão, (manta autoadesiva) ou proteção
termo contrátil, o executante deve verificar as três situações do item 14.6 e fazer uma análise
de risco antes da execução.
14.8 - Não é permitida a execução de tarefas em RDC energizada utilizando coberturas termo
contráteis.
14.9 - Durante o decapamento dos condutores no meio do vão, observar se a lâmina de corte
do decapador não está danificando o condutor.
14.10 - O critério utilizado para a instalação de by-pass na RDC é o mesmo utilizado para as
redes convencionais (condutores nus).
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ND – 4.4 15 - 1
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15. UTILIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E
FERRAMENTAS
15.1 - Os veículos equipados com cestas aéreas e guincho perfuratriz, quando fora de
serviço, deverão ser guardados em local abrigado ou terem as partes isoladas e cestas
aéreas protegidas por lonas, de forma que fiquem resguardados das intempéries e poluição.
15.2 - A cesta aérea deverá ser operada somente por pessoal qualificado, observando-se os
seguintes critérios:
- evitar trafegar com o veículo, sempre que possível, em vias de piso precário para
impedir danos ao sistema hidráulico;
O guincho perfuratriz deverá ser operado somente por pessoal treinado, observando-se as
seguintes regras de operação:
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15 - 2
ND – 4.4
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- para o levantamento de cargas, obedecer os limites de peso indicados na tabela
afixada no equipamento e relacionando a carga com o ângulo de inclinação do
braço;
- o guincho só deverá ser usado para elevar ou baixar cargas, obedecida a tabela
própria;
As luvas devem ser inspecionadas visualmente para a detecção de furos, rasgos, fissuras e
arranhões. Obrigatoriamente devem ser infladas diariamente com o uso do inflador, antes
de serem colocadas em serviço e sempre que houver dúvida quanto a integridade das
mesmas.
Este EPI deve ser armazenado longe de peças metálicas, poeira, umidade e em local
apropriado.
É proibido o uso de luvas defeituosas, bem como fumar quando estiver utilizando este EPI.
As luvas de borracha isolante deverão ser sempre utilizadas sobre a manga isolante. E sobre
ela deve ser utilizada a luva de couro para proteção mecânica. Sob as luvas isolantes
poderão, ainda, serem utilizadas luvas de algodão. Após cada jornada de trabalho, lavar as
luvas com água e sabão neutro ou detergente/desengraxante adequado e colocá-las para
secar à sombra.
Durante a lavagem e antes de sua utilização, deverá ser feita a inspeção visual para verificar
a existência de fendas, cortes e arranhões. Em caso de dúvidas, enviar o EPI para teste de
laboratório.
Este EPI deve ser armazenado longe de peças metálicas, poeira, umidade e em local
apropriado.
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ND – 4.4 15 - 3
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É proibido usar mangas defeituosas ou do lado avesso.
Após cada jornada de trabalho, lavar as mangas com água, sabão neutro ou
detergente/desengraxante adequado e colocá-las para secar à sombra.
Durante a lavagem deverá ser feita a inspeção visual para verificar a existência de fendas,
cortes e arranhões. Em caso de dúvidas, enviar o EPI para teste de laboratório.
Durante a limpeza e antes de sua utilização, deverá ser feita inspeção cuidadosa para
verificar a existência de fendas, arranhões, fissuras ou rachaduras. No caso de dúvidas
quanto à integridade ou condições de uso, enviar para teste de laboratório.
Inspecionar os lençóis de borracha visando detectar fissuras e/ou cortes, esticando-os com
as mãos. O lençol sob suspeita de defeito deverá ser retirado de serviço para ensaios. Estes
materiais devem ser guardados e transportados longe de peças metálicas e materiais
cortantes, abertos ou enrolados, nunca dobrados. Devem ser lavados com água e
detergente/desengraxante adequado e postos para secar à sombra.
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15 - 4
ND – 4.4
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15.8 - Bastões
Nas tarefas desenvolvidas à distância, quando o eletricista for usar somente luvas de
vaqueta, é necessário assegurar que os bastões estejam limpos, secos e com o teste elétrico
em dia.
As cordas das carretilhas e dos moitões bem como os estropos de nylon deverão ser
inspecionados visualmente toda vez que forem utilizados, visando detectar cortes,
desfiamentos, umidade, falhas em emendas e costuras, nós mal feitos e outras não
conformidades.
Evitar que esses materiais entrem em contato com impurezas, óleo, poeira, umidade e que
sofram quedas e impactos contra o solo ou estruturas.
Os testes elétricos de laboratório deverão ser feitos de acordo com as normas específicas
vigentes.
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16 - 1
ND – 4.4
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16. CRITÉRIOS PARA RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA
MT energizada na Univercemig;
A organização e disciplina;
Atenção concentrada;
Habilidade para trabalhar em equipe;
Saúde e capacidade física;
Maturidade emocional;
Capacidade cognitiva.
Obs.: A avaliação psicológica será realizada de acordo com critérios definidos pelo SESMT.
Liderança positiva;
Habilidade para administrar conflitos;
Saúde e capacidade física;
Capacidade cognitiva;
Equilíbrio emocional;
Habilidade no relacionamento interpessoal;
Visão sistêmica;
Maturidade emocional;
Organização e disciplina.
Obs.: A avaliação psicológica será realizada de acordo com critérios definidos pelo SESMT.
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ND – 4.4 16 - 2
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16.3 - Eletricista de Dupla
Capacidade cognitiva;
Equilíbrio emocional;
Visão sistêmica;
Maturidade emocional;
Organização e disciplina.
Obs.: A avaliação psicológica será realizada de acordo com critérios definidos pelo SESMT.
Obs.: A avaliação psicológica será realizada de acordo com critérios definidos pelo SESMT.
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ND – 4.4 17 - 1
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17. ATIVIDADES FUNCIONAIS
17.1 - Supervisores
17.2 - Técnico
As equipes de Linha Viva deverão ser supervisionadas por um técnico com curso de Linha
Viva ministrado pela UNIVERCEMIG e deverá dar total assistência às equipes.
Para isso, esse técnico deverá participar de todas as etapas de treinamento das equipes.
Para que a supervisão seja exercida adequadamente, deverá ser limitado no máximo em
cinco o número de equipes sob a responsabilidade de um técnico. Os técnicos que
supervisionam mais de três equipes de Linha Viva devem se dedicar exclusivamente a esse
serviço, não acumulando outras funções.
- inteirar-se da parte técnica, para poder orientar a execução correta dos trabalhos e
corrigir as imperfeições ou improvisações porventura existentes;
- reunir as equipes, no mínimo uma vez por mês, para discutir sobre o
desenvolvimento das tarefas, anotar reivindicações e providenciar a resolução dos
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ND – 4.4 17 - 2
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problemas surgidos;
- orientar as equipes no que diz respeito a esta norma, ao emprego correto dos
equipamentos e das diversas técnicas de trabalho;
Uma das atribuições do supervisor de serviço é ser responsável pela disciplina no trabalho.
Da sua capacidade, liderança, julgamento e iniciativa dependem a qualidade, a produtividade
dos serviços, a eficiência e a segurança do pessoal.
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ND – 4.4 17 - 3
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Entre outras atividades, o supervisor de serviço deverá:
- comunicar ao técnico responsável pela equipe, sempre que verificar que um dos
seus componentes esteja apresentando problemas que possam comprometer a
segurança dos serviços e o desequilíbrio de toda equipe;
- sugerir medidas que visem aprimorar a execução das tarefas de Linha Viva.
17.4 - Eletricistas
Realizar as tarefas com calma e tranquilidade. Lembrar sempre que, na execução das tarefas
de Linha Viva, a pressa é um fator secundário.
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ND – 4.4 18 - 1
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18. CRITÉRIOS E ETAPAS PARA TREINAMENTO
18.1 - Como as tarefas de Linha Viva são feitas com procedimentos e equipamentos
específicos, é obrigatório que todo pessoal selecionado seja submetido a treinamento
apropriado.
18.2 - Após as etapas do treinamento, todo componente das equipes de Linha Viva
obrigatoriamente deverá permanecer por um período mínimo de seis meses executando
serviços em redes energizadas, compondo as equipes de forma gradativa, com um
acompanhamento e supervisão direta, executando, primeiramente, tarefas com menor grau
de complexidade, até que atinja um grau de conhecimento, amadurecimento, habilidade e
desempenho necessário para o pleno domínio das demais tarefas.
18.3 - O treinamento ministrado pela Univercemig segue o seguinte cronograma abaixo, com
seus respectivos pré-requisitos. Demais informações, como carga horária, conteúdo
programático etc, poderão ser obtidas no catálogo de cursos.
- Eletricistas:
- Eletricista de Dupla:
Técnicos:
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ND – 4.4 18 - 2
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18.5 - Caso haja disponibilidade dos participantes, Técnicos de Segurança e Engenheiros
poderão participar do TTTP - 0011, em substituição ao TTTP- 0023.
18.6 - Os técnicos da Linha Viva deverão estar com as reciclagens em dia, obedecendo aos
mesmos critérios adotados para os eletricistas. As reciclagens são facultativas aos Técnicos
de Segurança e Engenheiros.
Obs: o treinamento TTTP 161 Tecnologia Equipamentos Pórticos 13,8 kV é pré requisito
para a realização do treinamento TTTP 022 Serviços Pórticos SE até 34,5 KV em LV.
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18 - 3
ND – 4.4
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Anexo: Fluxograma de treinamento para equipes de Linha Viva
Técnicos de
Início
Técnicos de
segurança,
Linha Viva
Supervisores e
Engenheiros
TTTP-0023 TTTP-0025
Introdução para trabalhos em
(Metodologia
Linha Viva
LINHA VIVA)
TTTP-0011
Máximo de 4 em 4 anos
Formação Inicial
TTTP-0002
(Reciclagens)
(Dupla)
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ND – 4.4 18 - 4
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Esta norma foi revisada em Abril de 2017, pelos seguintes participantes:
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