Ebook Seguranca Alimento
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Ebook Seguranca Alimento
do alimento
Entenda as exigências do mercado
Sumário
Do Básico ao Avançado
Auditorias
Produtor
Distribuidor
Indústria
Varejo
Por que a Certificação é Boa para o
Meu Negócio
Recall de Alimentos
Controle de Qualidade
Conectar é Unir
As exigências básicas são aquelas que garantem a segurança dos alimentos tendo os riscos
controlados afim de não trazer danos à saúde do consumidor. As exigências básicas podem ser
os Procedimentos Operacionais Padrões (POP’s), as Boas Práticas Agrícolas (BPA), as Boas
Práticas de Fabricação (BPF), a Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle (APPCC) e as
ISO’s (International Organization for Standardization) 9001 (gestão da qualidade), 14001 (ges-
tão ambiental) e 22000 (segurança alimentar).
Existem também as certificações que dão um diferencial ao produto, pois além das exigências
básicas podem cumprir outras mais rígidas, como as de outros países ou que vão além do
alimento em si, por exemplo, relacionado com o meio ambiente, método de manejo e outros.
São exemplos, a certificação Global GAP (Good Agricultural Practice), a British Retail Consor-
tium (BRC) e a Global Market Manufacturing.
Este documento é confidencial e não pode ser distribuído, copiado em parte ou na sua
totalidade sem aprovação prévia por escrito da PariPassu Aplicativos Especializados Ltda.
AUDITORIAS
Certificando sua
produção
As certificações são obtidas por meio de auditorias que verificam se os processos utilizados
estão de acordo com as exigências do organismo certificador e se estão sendo eficientes. As
auditorias são atividades documentadas que vão auxiliar na manutenção e melhoria contínua
dos processos, podendo a empresa optar por fazer suas próprias inspeções, chamadas de
auditorias internas, para controlar e corrigir os processos. Cada empresa ou órgão certificador
vai ter suas exigências de acordo com o que se pretende obter como selo, seja de garantia de
origem, de controle de qualidade, de gestão ambiental e etc. Como citado anteriormente há as
diferentes exigências, veja em qual das partes você se encaixa:
Produtor
BPA - Boas Práticas Agrícolas: a sua implementação proporciona meios para os produtores
rurais atingirem e cumprirem as expectativas dos seus compradores. Envolve ações na qualida-
de da água, no uso adequado das pastagens, sanidade e bem-estar animal, rastreabilidade dos
animais e dos produtos, entre outros.
Global GAP: garante agricultura sustentável e segura no âmbito mundial através da implemen-
tação das Boas Práticas Agrícolas. Define normas quanto a segurança alimentar e rastreabilida-
de, meio ambiente e biodiversidade, saúde, segurança e bem-estar dos trabalhadores e
animais. Obrigatório para a comercialização nos varejos europeus.
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Distribuidor
Global Market Manufacturing: Programa desenvolvido pela GFSI (Global Food Safety Iniciati-
ve) que ajuda o desenvolvimento de um sistema eficaz de segurança dos alimentos, utilizando
a melhoria contínua do processo, através de listas de verificação evolutivas a nível básico e
intermediário para processadores de alimentos, a qual inclui o packing house de frutas e vege-
tais. Tem foco nas BPF, APPCC e sistemas de gestão.
Indústria
APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle: sistema de gestão de segurança
alimentar que auxilia as indústrias alimentícias na identificação potenciais perigos à saúde dos
consumidores durante as etapas de produção determinando medidas preventivas através de
pontos críticos de controle.
FSSC 22000 - Food Safety System Certification: é um complemento da ISO 22000 que con-
templa os pré-requisitos de segurança alimentar dentro da estrutura das normas ISO e APPCC,
voltados diretamente para a indústria de alimentos (ISO TS 22002-1). É aplicável em todos os
produtos alimentícios, ingredientes e embalagens, independentemente do tamanho da organi-
zação e do setor.
ISO 19001 - International Organization for Standardization: esta ISO auxilia no monitora-
mento contínuo e na gerência da qualidade em qualquer tipo de organização, grande ou peque-
na, independentemente da sua atividade. É baseada em princípios de gestão de qualidade que
incluem forte foco no cliente, motivação, abordagem por processos e melhoria contínua.
Varejo
BRC - British Retail Consortium: internacionalmente reconhecida por ser uma norma que
abrange a qualidade, segurança e responsabilidade alimentar. Exige o APPCC, condições higiê-
nico-sanitárias rigorosas, segurança alimentar e sistemas de qualidade, além do compromisso
com a segurança do consumidor. A Global Food Safety Initiative (GFSI) reconhece a BRC como
uma norma que harmoniza as normas internacionais de segurança alimentar, e conta com o
apoio das maiores redes varejistas e fabricantes de alimentos do mundo.
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POR QUE A CERTIFICAÇÃO É BOA
PARA O SEU NEGÓCIO?
Porque os clientes e consumidores vêm exigindo cada vez mais alimentos confiáveis e susten-
táveis, isto já se torna uma motivação básica para você obter uma certificação, pois desta forma
consegue-se ter a garantia de que o seu produto tem qualidade, evitando futuros problemas
que podem surgir, como em casos de recall, logo você consegue se defender.
Benefícios:
Facilidade para entrar no mercado
Maior concorrência
Concorrência mais leal
Redução a longo prazo dos custos de produção
Compromisso com a melhoria contínua
Gestão dos processos mais eficaz
Gestão da qualidade total
Redução do desperdício
Rastreabilidade
Segurança em caso de recall (RDC nº24/2015)
RECALL DE ALIMENTOS
Em 2015 ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) atualizou a Resolução RDC nº24
que dispõem sobre todos os procedimentos envolvidos no caso de recolhimento de alimentos
impróprios para comercialização e consumo. Ela define que é obrigatório a comunicação á
ANVISA e ao PROCON (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) em caso de produtos
que potencialmente oferecem risco à saúde dos consumidores, sendo a própria empresa
responsável por comunicar e retirar os produtos da prateleira, mesmo que o erro tenha sido
cometido por terceiros, como distribuidores, por exemplo.
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Outro aspecto importante desta resolução são as disposições sobre a rastreabilidade, que exige
da empresa os registros de todas as informações das movimentações do produto ao longo das
etapas da cadeia produtiva, garantindo a efetividade do recolhimento.
O recall é recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pela FAO (Organização
das Nações Unidas para os Alimentos e Agricultura) como uma ferramenta essencial na gestão
de riscos.
CONTROLE DE QUALIDADE
Certificando sua
produção
Uma das frentes do controle de qualidade é permitir um maior domínio sobre as condições de
manipulação e processamento dos alimentos, diminuindo os riscos de contaminações, perdas
e prejuízos, obtendo um produto final dentro dos padrões estabelecidos e de qualidade. Desta
forma auxilia na garantia da segurança do alimento, pois é capaz de reduzir os riscos que envol-
vem a saúde dos consumidores identificando os pontos críticos e as medidas necessárias para
controlá-los.
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Uma maneira de poupar tempo e dinheiro com o controle de qualidade, tornando-o mais
eficiente, é utilizar sistemas automatizados que permitem a informatização dos processos e
produtos, pois os dados serão coletados de forma mais fácil, com rápida visualização e acom-
panhamento, tudo de forma mais dinâmica para melhor controle e avaliação. Além disso, siste-
mas automáticos são capazes de integrar a rastreabilidade com os padrões logísticos. Mas e a
rastreabilidade? Ela atua como elemento base para complementar o controle de qualidade, pois
garante a origem do produto e o caminho percorrido por ele. É uma ferramenta ímpar para a
integração dos elos da cadeia produtiva de alimentos, desde o produtor até o consumidor. Além
disso, a rastreabilidade aliada aos registros de controle de qualidade são um recurso de preven-
ção e resposta em casos de recall.
CONECTAR É UNIR
Com todas estas informações disponíveis e possibilidades
de integração entre elas, é preciso ter um sistema que per-
mita que os elos sejam conectados e os valores repassados
entre todos os envolvidos na cadeia produtiva. Por isso, a
Paripassu desenvolveu o Sistema Rastreador que permite
conectar os elos, do campo a mesa, desde o produtor che-
gando ao consumidor final através do código de rastreabili-
dade, que traz as informações de local de produção e distri-
buição, entre outras informações, este código pode ser lido
através do aplicativo Conecta.
https://conecta.paripassu.com.br/conecta.html?#/busca/
Clique aqui e conheça o app Conecta
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FIQUE ATENTO AS LEGISLÇAÕES
POP 01 - Higienização das Instalações, Equipamentos e Utensílios
Portaria nº 1.428/MS de 26 de novembro de 1993
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1993/prt1428_26_11_1993.html
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NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR7.pdf
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Resolução RDC nº 52, de 22 de outubro de 2009 - MS / ANVISA
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RD-
C_52_2009_COMP.pdf/83a03704-3234-4a64-97a2-9972be694825
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RDC nº 24 – ANVISA de 08 de Junho de 2015
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?da-
ta=09/06/2015&jornal=1&pagina=33&totalArquivos=56
Obs.: Esta Portaria estabelece como um dos objetivos específicos a avaliação da eficácia e
efetividade dos processos através do Sistema de Avaliação dos Perigos e Pontos Críticos de
Controle (HACCP/APPCC) de forma a proteger a saúde do consumidor.
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NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade
http://www.fasi.edu.br/files/biblioteca/NBR_iso9001.pdf
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Portaria nº 368, de 04 de setembro de 1997 - MAPA
http://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/files/2012/08/PORTARIA-368.pdf
Elastômeros
Resolução nº 123, de 19 de junho de 2001 - MS / ANVISA
http://portal.anvisa.gov.br/legislacao#/visualizar/26749
Materiais Celulósicos
Portaria nº 177, de 4 de março de 1999
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/PR-
T_177_1999_COMP.pdf/1df52eb4-b714-4123-8ef1-bd04f697dd79
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http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2883670/%281%29RD-
C_88_2016.pdf/b6eb3585-1294-42a5-9b01-69133446781f
Materiais Metálicos
Lei nº 9.832, de 14 de setembro de 1999
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9832.htm
Materiais Poliméricos
Resolução n° 146, de 06 de agosto de 2001 - MS / ANVISA
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RD-
C_146_2001.pdf/4c5bb8c3-eec2-46b2-9c11-459d27caf515
Mercosul/GMC/Resolução nº 02 / 12 - MS / ANVISA
http://www.sice.oas.org/trade/mrcsrs/resolutions/RES_002-2012_PT.pdf
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Resolução RDC nº 17, de 17 de março de 2008 - MS / ANVISA
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/390501/ALIMEN-
TOS%2BRESOLU%25C3%2587%25C3%2583O%2B-%2BRDC%2BN%25C2%25BA%2B17%2
52C%2BDE%2B17%2BDE%2BMAR%25C3%2587O%2BDE%2B2008.pdf/8cc6c55f-5394-41
51-b51d-4c259c1ed5e3
Vidros e Cerâmicas
Portaria n.º 27, de 13 de março de 1996 - MS / SVS
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33916/390501/ALIMEN-
TOS%2BPORTARIA%2BN.%25C2%25BA%2B27%252C%2BDE%2B18%2BDE%2BMAR%25C3
%2587O%2BDE%2B1996.pdf/34b5ff3e-8f8b-44d6-83ce-0e46031e80a6
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http://www.simabesp.org.br/arquivos/rdc54.pdf
Rotulagem de Alergênicos
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