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DOI: 10.14393/DL35-v12n3a2018-12
Domínios de Lingu@gem | Uberlândia | vol. 12, n. 3 | jul. - set. 2018 ISSN 1980-5799 1699
Ediane Silva Lima, Ronald Taveida da Cruz| p. 1699-1719 O fenômeno dêitico e o processo de flexão…
1. Introdução
O presente artigo é um recorte de capítulo de uma pesquisa de mestrado. De
forma a discutir sobre o uso e a relação dos sinais dêiticos pessoais como responsáveis
os sinais nominais, isto é, recebem itens sublexicais distintos para indicar um ou outro
sentido, também apontamos que esses sinais, devido ao processo de evolução natural
das línguas naturais, evoluem dando origem a novas formas, como o sinal do pronome
possessivo NOSSO, já que na Libras encontramos sinais distintos para esse sentido de
posse. Desse dado, aliado aos estudos de Meier e Lillo-Martin (2013), e pautados em
teóricos como Meier (1990), Ferreira (2010), Thompson et al. (2013) dentre outros,
indicamos que esses sinais dêiticos vêm se incorporando, ao longo do tempo, aos
Esse fenômeno nos possibilitou ‘enxergar’ que o caráter gestual nessa língua,
então várias funções, às vezes concomitantemente, como descrito por esses teóricos.
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dêiticos atuam e se flexionam do mesmo modo que os sinais nominais, bem como os
considerações finais.
2. Pressupostos teóricos
Quando tratamos de apresentar a principal distinção entre línguas sinalizadas
caráter gestual das línguas orais não se faz presente da mesma forma que nas línguas
de sinais, visto que a apontação gestual evoluiu nessas línguas para assumirem
que um ou dois locais podem ser associados a um único referente ou mesmo um único
local pode ser associado a vários referentes ausentes (BARBERÀ; ZWETS, 2013).
teóricas:
A primeira defende que há três sinais dêiticos pronominais que marcam as três
pessoas do singular distintamente (EU – VOCÊ – EL@), no qual a direção do olhar atua
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por Berenz (1996). Já a segunda, com base em dados de pesquisa na ASL 1 e em outras
que esses sinais dêiticos pronominais possuem uma única forma (não-primeira pessoa)
marcador de distinção dessas pessoas, fato que nos chama atenção quando trazemos
os dados investigados por Berenz (1996), a respeito dos estudos dos pronomes pessoais
na Libras. Essa pesquisadora observou que o sinal para a primeira e a segunda pessoa
é feito pelo alinhamento do corpo do sinalizador associado com a cabeça mais a direção
do olhar, o peito e a orientação da mão. Sendo que, a segunda pessoa tem o dedo
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apresentam uma mesma CM (G1), isto é, uma única forma de pronome pessoal
Klima (1990).
Esses sinais de apontação não são nomes e, sim, segundo Berenz e Ferreira-Brito
(1987), pronomes pessoais que substituem e/ou acompanham os sinais lexicais, através
do uso do dedo indicador, apontando no espaço para seus referentes. Assim, são
dêiticos por natureza, devido mesmo o seu caráter de apontar, localizar e/ou indicar
E no que diz respeito à segunda perspectiva, o uso do olhar não atua como fator
esse fenômeno vem sendo questionado há algum tempo (MEIER, 1990), e nos últimos
De forma que para esses linguistas, os sinais dêiticos pessoais do singular são
apenas dois: a primeira pessoa e a não-primeira pessoa. Sendo que tanto há uma forma
para singular quanto para o plural dos dêiticos de 1ª pessoa. Já para não-primeira
pessoa (TU/EL@), não há uma representação para o plural, porque o referente aponta
para o sinalizador, mas não para as demais pessoas (MEIER; LILLO-MARTIN, 2013).
inicialmente sinalizada a partir das diferentes direções para marcar não somente a
primeira pessoa do singular (EU), como também as demais pessoas (2ª e 3ª), dando
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Fato que justificaria para esses teóricos, o fato de o pronome dêitico de primeira
pessoa do plural ter evoluído da sua forma do singular, o qual se flexionou ganhando
mesmo modo que suas formas de origem EU / MEU. Já as formas para 2ª e 3ª pessoa
(interlocutor) e ao não destinatário, por isso nos estudos das Línguas de sinais não se
pode ignorar o simples ato de apontar como gestual. Visto que esse ato não é tão
simples, pois além de serem utilizados de forma sistemática, assumem essas várias
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2 Os parâmetros são unidades sublexicais sem sentido, que auxiliam no processo de formação dos sinais,
são eles: Configuração de Mãos – CM; Ponto de Articulação - PA; Movimento – M; Orientação e Direção
da palma da mão – O/D e as Expressões Não-Manuais – ENMs.
3 Ou a palma da mão poderá ficar à direita, caso o sinalizador seja canhoto.
4 Dentro do espaço de sinalização, podemos medir esse deslocamento do sinal que vai do tronco do
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Chamamos atenção para o fato de que essas duas pessoas (2ª e 3ª) não se
reconhecer entre uma e outra, quando sinalizadas em contexto de uso. Até mesmo se
assim o fosse, o contexto seria suficiente para indicar quando fosse um sentido ou
outro? Ainda mais quando consideramos que a ambiguidade não se faz presente em
Desse fato temos que, tanto Meier (1990) como Thompson (2006) e Thompson
et al. (2013) não explicam como se daria a distinção entre essas duas pessoas dentro do
discurso, tendo em vista que consideram que esses sinais têm a mesma forma, mas não
o mesmo sentido.
direita, que determinam os locais de referentes ausentes, são cruciais para a produção
e a interpretação desses referentes. Todavia, destacam que esses locais não são
suficientes para distinguir entre um sinal e outro, porque além de não serem pontos
MATHUR, 2002 apud MEIER; LILLO-MARTIN, 2013). Do mesmo modo, para esses
ocorrem com os sinais lexicais. Esse problema é relacionado, ainda, com o fato de que
seguintes fatores:
6Nos estudos das LS, especificamente no Brasil (QUADROS, 1995/1999), é apresentado que os referentes
dêiticos espaciais diminuem a possibilidade de ambiguidade em sentenças, devido mesmo a marcação
desses referentes se darem no espaço de sinalização.
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seguinte exemplo:
É nítido quando esses teóricos defendem que o contraste entre um ponto e outro
que isso só será possível, nesse contexto aqui descrito, se os respectivos referentes
a distinção esquerda/direita, mesmo assim isso não seria suficiente para saber qual
e verbal) possui um PA, podendo ser articulado no espaço neutro, que é um tipo
7Esclarecemos, ainda, que caso o sinalizador e o seu interlocutor compartilhem da mesma experiência
o sinal dêitico de apontação será suficiente, sem necessidade de nomeação.
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antebraços, braços e mãos). Desse modo, defendemos que não é o local estabelecido para
indicar o referente ausente que definirá o sentido desse sinal, pois a direcionalidade do
sinal (dêitico ou nominal) parte sempre do sinalizador, até mesmo porque o sinalizador
pode mudar a posição desses referentes, isto é, deslocá-los dentro desse espaço, e até
mesmo serem retirados. O sinalizador poderá, ainda, assumir o papel desses referentes,
como em uma interpretação de papeis, nesse caso, o sinalizador tanto poderá assumir a
3. Metodologia
Os resultados aqui apresentados são um recorte de dados coletados em uma
Brasil, cujo objetivo da pesquisa é verificar o comportamento dos verbos não simples
e a sua marcação de pessoa. Desse modo, os dados aqui discutidos partiram de duas
aliada, como segunda perspectiva, aos dados coletados em filmagens feitas em uma
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sempre aos sábados. Já a segunda fase, denominada fase de testes, foram aplicadas
perguntas e solicitadas produção de frases em Libras a partir do uso de imagens, de
forma que os surdos pudessem explorar os sinais dos verbos simples, não simples,
bem como os referente dêiticos.
Contudo, devido mesmo o limite de laudas especificado para este artigo,
selecionamos apenas principais discussões a esse respeito dos dados identificados
durante a pesquisa e apresentamos no último item desse artigo.
4. Resultados
Destacamos que um sinal dêitico pessoal, assim como os demais sinais, é
produzido pela mão do sinalizador, que aponta em uma direção (para seu próprio
peito, à sua frente, à sua esquerda e/ou sua à direita); a CM é a mesma, contudo quando
verificamos os itens sublexicais (PA, M e O/D) é evidente que não temos a mesma
8 Esse artigo faz parte de uma pesquisa desenvolvida no mestrado, no qual foram feitas filmagens e
aplicados testes em uma associação de surdos, no município de Teresina, mediante autorização no
comitê de ética e pesquisa –CEP, da UFPI.
9 Sujeitos surdos participantes da pesquisa e autorizados pelo comitê de ética, mediante autorização do
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são articulados de distintas formas, não sendo possível dizer se esta ou aquela é a mais
por meio da entonação, da intenção, ou seja, tudo isso está em jogo nos atos de fala.
Contudo, a marcação entre um sinal e outro é estabelecida sob o ponto de vista de quem
ancorado em seu corpo (EU) ou no espaço neutro (VOCÊ / EL@), sendo que a O/D mais
Stokoe, em meados dos anos 1960, se tratavam dos parâmetros, o que veio comprovar
logo o sinalizador também faz parte desse ato linguístico, pois ele é o centro do espaço
de sinalização 10.
desses sinais se dá pelo acréscimo e/ou mudanças desses afixos para distinguir entre
um sinal e outro.
E no caso dos dêiticos pessoais, eles diferem um do outro não somente porque
são sinais pronominais, mas devido ao processo de evolução que, partem do gestual
Isso nos parece bastante evidente, por dois motivos: o primeiro é que, de fato, o sinalizador faz parte
10
dos elementos que compõem graficamente o espaço neutro; já o segundo motivo, diz respeito ao quinto
parâmetro não-manual (ENMs) e aos demais manuais (PA, M, O/D e CM), ora se o sinal é manual e não-
manual a representação dessa língua é tanto facial, quanto manual e visual.
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de que a primeira pessoa do singular sofre variação e, por isso, dá origem a outros
sentidos, em que os afixos (M e O/D) auxiliam nesse processo para compor a forma
plural.
(palma da mão voltada para trás do sinalizador e à sua direita) + M (semicircular, parte
espaço de sinalização). Esse sinal se dá pela composição dos sinais dêiticos pessoais
Desse fato, evidenciamos que a Libras por ser uma língua flexional, tende a
recorrer ao processo de flexão para compor seu léxico. Embora, também possua
são facilmente nela identificáveis (FELIPE, 2006). E esse parece ser o caso dos dêiticos
Libras, que além de traçar a distinção entre um sinal e outro, também, quando se une
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nossas discussões.
Do sinal NÓS há possibilidade para NOSSO, de forma que cada comunidade surda
brasileira dar sentido por meio de outras distintas formas. Assim, esses sinais vão
variando, e conforme evoluem passam a outras formas, como Meier & Lillo-Martin (2013):
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Libras, verificamos que essa forma, devido mesmo a evolução do léxico nessa língua,
passaram por um processo de evolução e foram incorporados aos verbos simples 11.
Esses autores apresentam dados de pesquisas feitas com três gerações de sinalizadores
pessoais incorporados aos verbos, ao longo das gerações, e que a geração mais nova
Libras, isso vem ampliar a nossa noção de concordância verbal, ainda mais quando
11Dentro da nomenclatura da área, esses verbos ficam ancorados ao corpo do sinalizador e, por isso,
não sofrem o processo de concordância verbal (QUADROS; KARNOPP, 2004).
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Por isso, evidenciamos que os verbos simples na Libras, tidos como verbos que
não sofrem concordância, são, na verdade, verbos que seguem uma certa regularidade
É evidente que quando buscamos uma explicação, isso se justifica pelo fato de
americanos.
que ocorre com os verbos não simples, o que muda é a articulação do sinal, porque
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e, ao mesmo tempo, fazendo uso do sinal dêitico (EL@), e só depois é que é sinalizado
o verbo. É verdade que, nesse caso, os referentes estão ausentes, mas destacamos,
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Imagem 8 – AVISAR.
GOVERNO AVISAR SURD@
utilizou o sinal do verbo (AVISAR), partindo de um ponto inicial, isto é, de seu tronco,
assumindo o papel do governo, para em seguida deslocar ambas mãos para a frente
conforme seus referentes, e como bem ressaltamos, para que essa sentença não se torne
ambígua, é necessário, do mesmo modo que ocorre com os verbos não simples,
apontar e indicar esses referentes, que aqui se apresentam explicitamente. Além disso,
não podemos esquecer que, apesar de o verbo não se deslocar em direção ao sujeito
e/ou a seu objeto, há uma marcação desses pontos no espaço, só que possibilitada pelos
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Por isso, defendemos que são os sinais dêiticos pessoais que auxiliam nesse
processo de concordância verbal, sendo que, com os verbos não simples, eles se
caso dos verbos simples, por ser mesmo a sua articulação ancorada ao corpo do
número a esses sinais dêiticos que compõem o plural; o uso do olhar etc.
possam evoluir para as formas verbais direcionais, justamente pelo fato de os dêiticos
e por isso veem evoluindo, tomando novas formas, incorporando-se a outras. Enfim,
5. Considerações finais
Ao estudarmos os sinais dêiticos e a sua relação com os verbos, ‘enxergarmos’
linguístico dos sinais dêiticos e evidenciamos o processo de flexão desses sinais juntos
sua atuação em diferentes funções nas línguas de sinais, do mesmo modo que ocorre
Diante do fato de os verbos simples também fazerem uso dos pelos sinais
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isso significa que, mais do que o ato de apontar em si, esse é um recurso linguístico
que tanto auxilia nesse processo, como também assume outras funções e usos na
Libras. Assim, quando defendemos que, às vezes, esses sinais dêiticos parecem
assumir mais de uma função, ao mesmo tempo, em uma dada sentença, entendemos
processo de estruturação das línguas sinalizadas e que, tal como ocorre nas línguas
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Acessado em: 15 set. 2015.
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