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Slides LIA - Aula 01

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DIREITO
ADMINISTRATIVO
LEI 8.429/92
“NOVA” LEI DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Prof. Thállius Moraes


Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente
político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei.
Parágrafo único. No que se refere a recursos de origem pública, sujeita-se às
sanções previstas nesta Lei o particular, pessoa física ou jurídica, que celebra
com a administração pública convênio, contrato de repasse, contrato de
gestão, termo de parceria, termo de cooperação ou ajuste administrativo
equivalente
Art. 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que,
mesmo não sendo agente público, induza ou concorra dolosamente para a
prática do ato de improbidade.
§ 1º Os sócios, os cotistas, os diretores e os colaboradores de pessoa jurídica
de direito privado não respondem pelo ato de improbidade que venha a ser
imputado à pessoa jurídica, salvo se, comprovadamente, houver participação
e benefícios diretos, caso em que responderão nos limites da sua
participação.
§ 2º As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de
improbidade administrativa seja também sancionado como ato lesivo à
administração pública de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013.
Art. 1º (...) § 5º Os atos de improbidade violam a probidade na organização do
Estado e no exercício de suas funções e a integridade do patrimônio público e
social dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como da
administração direta e indireta, no âmbito da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal.
§ 6º Estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados
contra o patrimônio de entidade privada que receba subvenção, benefício ou
incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamentais, previstos
no § 5º deste artigo.
§ 7º Independentemente de integrar a administração indireta, estão sujeitos
às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio
de entidade privada para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou
concorra no seu patrimônio ou receita atual, limitado o ressarcimento de
prejuízos, nesse caso, à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres
públicos.
Art. 1º O sistema de responsabilização por atos de improbidade administrativa
tutelará a probidade na organização do Estado e no exercício de suas funções,
como forma de assegurar a integridade do patrimônio público e social, nos
termos desta Lei.
§ 1º Consideram-se atos de improbidade administrativa as condutas dolosas
tipificadas nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, ressalvados tipos previstos em leis
especiais.
§ 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado
ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade
do agente
§ 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem
comprovação de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de
improbidade administrativa.
§ 8º Não configura improbidade a ação ou omissão decorrente de divergência
interpretativa da lei, baseada em jurisprudência, ainda que não pacificada,
mesmo que não venha a ser posteriormente prevalecente nas decisões dos
órgãos de controle ou dos tribunais do Poder Judiciário.
§ 4º Aplicam-se ao sistema da improbidade disciplinado nesta Lei os princípios
constitucionais do direito administrativo sancionador.
Art. 7º Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer
dos fatos representará ao Ministério Público competente, para as providências
necessárias.
Art. 8º O sucessor ou o herdeiro daquele que causar dano ao erário ou que se
enriquecer ilicitamente estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o
limite do valor da herança ou do patrimônio transferido.
Art. 8º-A A responsabilidade sucessória de que trata o art. 8º desta Lei aplica-se
também na hipótese de alteração contratual, de transformação, de
incorporação, de fusão ou de cisão societária.
Parágrafo único. Nas hipóteses de fusão e de incorporação, a responsabilidade
da sucessora será restrita à obrigação de reparação integral do dano causado,
até o limite do patrimônio transferido, não lhe sendo aplicáveis as demais
sanções previstas nesta Lei decorrentes de atos e de fatos ocorridos antes da
data da fusão ou da incorporação, exceto no caso de simulação ou de evidente
intuito de fraude, devidamente comprovados.
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OBRIGADO!
Prof. Thállius Moraes

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