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Aparelho DIgestivo GRupo

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1

Academia Militar “Marechal Samora Machel”

Pedagogia de Educação Física

Sistema Digestivo

3oAno

Infantaria “ A”

Nampula

2020
2
3

Abilio Idelson Salomão

Acacio Miguel Jone Jonasse

Agostinho Raimundo Bico

Alberto Gilberto Vembane

Albino Manhenga Magare

Infantaria A

3o Ano

Pedagogia de Educação Física

Sistema Digestivo

Pesquisa de caracter avaliativo da


cadeira de Pedagogia de Educação
Física, Infantaria A, 3o Ano,Academia
Militar, a cadeira lecionado pelo
Docente: Davide José-Tenente

Nampula

2020
1

Índice
1.0. Introdução....................................................................................................................2
2.0. Sistema Digestivo........................................................................................................3
2.2. Conceitos importantes.................................................................................................3
2.3. Funções........................................................................................................................3
2.4. Constituintes................................................................................................................3
2.5. Estrutura geral.............................................................................................................4
2.5.2. A Boca.....................................................................................................................4
2.5.3. Dentes e gengiva......................................................................................................5
2.5.4. Língua......................................................................................................................5
2.5.5. Glândulas salivares..................................................................................................5
2.5.6. Faringe.....................................................................................................................6
2.5.7. Esôfago....................................................................................................................6
2.5.8. Diafragma................................................................................................................7
2.5.9. Estômago.................................................................................................................7
2.6. Trato gastrointestinal inferior......................................................................................8
2.6.1. O intestino Delgado.................................................................................................8
2.6.2. Intestino Grosso.......................................................................................................9
2.7. Glândulas acessórias e a decomposição química......................................................12
2.7.1. O pâncreas..............................................................................................................12
2.7.2. Figado....................................................................................................................13
2.8. A digestão..................................................................................................................13
2.9. A transformação dos alimentos.................................................................................14
3.0. Conclusão..................................................................................................................17
4.0. Referencias Bibliográficas.........................................................................................18
2

1.0. Introdução
O presente trabalho de investigação enquadra-se no quadro de Trabalho de avaliação dos
estudantes que visa a obtenção de notas para a cadeira de pedagogia de educação física. O
trabalho tem como tema o Aparelho digestivo, este é um sistema que é responsavel por obter
os alimentos ingeridos e os nutrientes necessários as diferentes funções do organismo como
crescimento, energia para praticar atividades físicas,energia para reprodução etc, abordamos
este sistema apartir dos alimentos ingeridos que precisam ser torturados e sofrer
modificações químicas para que sejam absorvidos e assimilados, nisto consistindo a digestão
esta é a responsabilidade do Aparelho digestivo para que este processo aconteça, desde a
recepção e a retirada dos alimentos ou substancias nutrivas, o trabalho tem como objectivo
fornecer uma visão geral do sistema digestivo e é bastante importante para o
aprofundamento dos conhecimentos no que se concerne a digestão para nos por a conhecer
como o processo digestivo ocore e quanto tempo determinado alimento leva para ser
digerido. Esta pesquisa está estruturada da seguinte maneira: primeiramente é apresentado a
Introdução sobre o tema Sistema digestivo, de seguida o desenvlvimento do tema com os
seus itens, e a terceira parte é refente a conclusão do trabalho e a ultima parte do trabalho é
onde se encontram as referências bibliograficas.
3

2.0. Sistema Digestivo


2.1. Generalidades
Para que o organismo se mantenha em funcionamento é preciso que ele receba um
suprimento constante de material nutritivo. Muitos dos alimentos ingeridos pelos seres
humanos precisam ser tornados solúveis e sofrer modificações químicas e mecânicas para que
sejam absorvidos, nisto consistindo a digestão. Os órgãos que fazem parte do sistema
digestivo são especialmente adaptados para que estas exigências sejam cumpridas. Dessa
forma, suas funções são as de preensão, mastigação, deglutição, digestão e absorção dos
alimentos e a expulsão dos resíduos, eliminados sob a forma de fezes (Dângelo, 2006).

2.2. Conceitos importantes


Digestão –“A digestão e a transformação dos alimentos em substâncias mais simples, ou seja
toda a decomposição dos alimentos ingeridos.” (Siegfried 2012, p.218)

O aparelho digestivo ou sistema digestório é o sistema responsável por obter os alimentos


ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento,
energia para reprodução, locomoção, etc.

2.3. Funções
O sistema digestório degrada o alimento em moléculas pequenas, absorvíveis pelas células,
que são usadas no desenvolvimento e na manutenção do organismo e nas suas necessidades
energéticas, ou seja, este sistema garante todo processamento alimentar desde:

 Mastigação;
 Deglutição;
 Digestão;
 Absorção;
 Eliminação

2.4. CONSTITUINTES
O sistema digestório é constituído pela cavidade oral, pela faringe, pelo tubo digestório
(esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e canal anal) e seus anexos (pâncreas,
fígado e vesícula biliar).

O sistema digestório humano é constituído pelo trato digestório e os órgãos anexos. O trato
digestório é um tubo muscular oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, onde o alimento
passa, para ser digerido e absorvido. As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe,
4

esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus (TORTORA; NIELSEN,
2013).

2.5. ESTRUTURA GERAL


A sua extensão desde a boca até o ânus mede seis a nove metros num ser humano adulto.

Para melhor percepçã pode-se dividir o sistema digestivo em duas partes:

2.5.1. Trato gastrointestinal superior

O trato gastrointestinal superior é composto pela

 Boca;
 Glandulas salivares
 Faringe;
 Esôfago;
 Estômago.

2.5.2. A Boca
Na boca, ocorre o processo de mastigação que, junto com a salivação, secreção das glândulas
salivares (água, muco e enzima), degrada o amido pela ação da ptialina (que inicia o processo
de digestão dos carboidratos presente no alimento), em maltose, e ainda faz os movimentos
impulsionatórios que ajudam a deglutir o alimento, fazendo-o passar ao esôfago.
5

Na boca o alimento e mastigado e misturado a saliva. Alem de auxiliar , com os seus


movimentos , a mistura do alimento com a saliva, a língua também e útil na deglutinação
forcando porções de alimento a se deslocar para a faringe, passando pelo esófago e por fim
chegar ate ao estomago. Muller (2010)

2.5.3. Dentes e gengiva


Os seus dentes rasgam e trituram a comida em pedaços menores que podem ser digeridos
mais facilmente. Os humanos têm 32 dentes, de quatro tipos:

 Os caninos rasgam a comida;


 Os incisivos cortam;
 Os pré-molares e molares são achatados para triturar e esmagar
a comida.
A gengiva segura os seus dentes e as raízes dos dentes estão embutidas na mandíbula com um
material chamado de cemento. Os vasos sanguíneos que passam pela mandíbula até a polpa
do dente levam sangue ao dente. A polpa é coberta com dentina, um material extremamente
duro, parecido com osso, que protege a dentina.

2.6. Língua
Composta de tecido muscular, como os músculos nos seus braços e pernas. Porém, ela é
revestida de uma membrana mucosa e de papilas gustativas capazes de detectar substâncias
químicas na comida e enviar sinais ao cérebro através dos nervo.

Glândulas salivares
As glândulas salivares são consideradas anexas do sistema digestivo. A saliva contém muco
(para molhar a comida e ajudar você a engolir) e a enzima salivar amilase, que já começa
imediatamente a decompor os carboidratos da comida na boca. As enzimas são proteínas que
aceleram as reações químicas.

a) Glândula parótica – Dentro das bochechas, diretamente em baixo dos ouvidos. Essas
são as glândulas que ficam inchadas quando estamos com caxumba, uma infecção
viral.
b) Glândulas submandibulares - localizadas em baixo da mandíbula, mas dentro da
cavidade oral, em baixo da língua
c) Glândula sublingual (debaixo da língua) – É a maior das três, situando-se na lateral e
inferiormente à língua, sob a mucosa que reveste o assoalho da boca.Sua secreção é
lançada na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua, por canais que
6

desembocam independentemente por uma serie de orifícios no assoalho da cavidade


da boca.

2.6.1. Faringe
A faringe pertence tanto ao sistema respiratório como ao digestório. Ela auxilia no processo
de deglutição (ato de engolir). Durante a deglutição o palato mole é elevado, bloqueando a
comunicação com a cavidade nasal; A cartilagem epiglótica fecha o adito da laringe, evitando
aspiração do alimento.

2.6.2. ESÔFAGO
Leva o alimento até o estômago. - Possui as mesmas camadas do trato gastrointestinal,
revestido por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado; - Na lâmina própria da
região próxima ao estômago, existem grupos de glândulas, as glândulas esofágicas da cárdia
que secretam muco; - Na sua submucosa existem também as glândulas esofágicas da cárdia,
cujo muco secretado facilita e protege o esôfago (passagem do alimento).

O esófago esta dividido em três porções:

 Cervical;
 Torácica;
 Abdominal
Abdome: generalidades
7

Os órgãos descritos nos parágrafos anteriores, com exceção da porção mais caudal do
esôfago, estão situados na cabeça, pescoço, e tórax. O restante do canal alimentar localiza-se
no abdome e algumas considerações preliminares devem ser feitas antes de prosseguir na
descrição dos órgãos do sistema digestivo

2.6.3. Diafragma
O abdomem esta separado do tórax, internamente, por um septo muscular, o diafragma,
disposto em cúpula de concavidade inferior. O diafragma apresenta um aparte tendínea, o
centro tendíneo, e outras carnosa, periférica, que se prende as 6 ultimas costelas, extremidade
caudal do esterno e a coluna vertebral. A aorta, a veia cava inferior e o esôfago atravessa o
diafragma passando pelo hiato aórtico, forame da veia cava e hiato esofágico,
respectivamente. O m. diafragma exerce importante função na mecânica respiratória.

2.6.4. Estômago
No estômago, inicia-se o processo de quimificação, no qual atua a pepsina,
enzima que transforma (quebra) as proteínas em peptídeos (cadeias menores de aminoácidos).
O estômago é um órgão em formato de bolsa com o pH em torno de 2 (muito ácido). Ele
pode ficar horas misturando o bolo alimentar em seu interior com a secreção gástrica (água,
muco,ácido clorídrico e enzimas).

O bolo alimentar torna-se mais líquido e ácido passando a se chamar quimo e vai sendo, aos
poucos, encaminhado para o duodeno.

Em Resumo, o estomago é responsável por:

- Digestão parcial dos alimentos e secreção de enzimas e hormônios.

- Transformar o bolo em quimo;

- Digestão química: continuação da dogestão dos carboidratos, adição de HCl, digestão


parcial das proteínas pela pepsina, digestão parcial dos lipídeos e produção do fator
intrínseco.

- Faz também o armazenamento do alimento, sendo uma grande glândula exócrina e


endócrina.
8

2.7. Trato gastrointestinal inferior


O trato gastrointestinal inferior é composto por 4 órgãos:

 Intestino delgado;
 Intestino grosso;
 Reto;
 Ânus;

2.7.1. O intestino Delgado


É um tubo bastante longo, com cerca de 6m e é dividido em três regiões: duodeno (cerca de
25cm), jejuno (cerca de 2,5m) e íleo (cerca de 3,5m). Nele a digestão é finalizada, e ocorre a
absorção de nutrientes eletrólitos e água.

Para adaptar-se ao espaço da cavidade abdominal, faz múltiplas curvas, chamadas de alças
intestinais. É nele que se inicia a absorção dos alimentos, por meio das vilosidades que
recobrem sua superfície interna. As membranas das próprias células do epitélio intestinal
apresentam, por sua vez, dobras microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino
delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. Em sua parede são
produzidas as enzimas: peptidase (digestão de proteínas), maltase (digere a maltose), lactase
(digere a lactose) e a sacarase (digere a sacarose).

O intestino delgado é encarregado de uma grande parte do trabalho no sistema digestório.


Quando o quimo chega ao duodeno, as glândulas de Brunner, nas paredes do intestino
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delgado, começam a secretar muco e bicarbonato que ajudam neutralizar os ácidos fortes no
quimo que acabou de chegar do estômago. Siegfried (2012)

Embora a digestão inicie na boca, e no estomago e no intestino delgado que ela se processa ,
graças a intervenção de uma variedade de enzimas. As enzimas fazem parte dos sucos
digestivos que são produzidos em glândulas como as glândulas gástricas, intestinais, salivares
e outros órgãos anexos que também produzem sucos digestivos (Pâncreas e o Fígado).

A absorção de nutrientes realiza-se


essesncialmente ao nível deste intestino (A-
Intestino Delgado), uma vez que é neste
órgão onde existem estruturas na parede
interna, as vilosidades intestinais (B), que
aumentam significativamente a área da
superfície de absorção. Isto permite um
melhor contacto entre os nutrientes e a
parede intestinal, o que facilita a absorção
intestinal, ou seja, passagem de moléculas simples, resultantes da digestão, para o meio
interno , representado pelo sangue e pela linfa.

2.7.2. Intestino Grosso


O intestino grosso é um tubo com 6 cm de diâmetro e 1,5 de
comprimento.

“Depois que a comida foi digerida e decomposta nos menores


pedaços possíveis, o quimo pastoso escorre do intestino delgado
ao intestino grosso (também chamado de cólon)” . (Siegfried
2012, p.244)

Aqui não há nenhum esfíncter, nem enzimas para decompor os


carboidratos, proteínas ou gorduras.
Não precisa misturar nada. Quando o quimo está pronto, ele passa pela última parte do
intestino delgado – o íleo – através da válvula ileocecal ao ceco, a primeira parte do intestino
grosso.

O intestino grosso, que tem aproximadamente 2 metros de comprimento, enquadra o intestino


delgado. O intestino grosso é dividido em várias partes; a partir do ceco, o cólon ascendente
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sobe verticalmente, em seguida o cólon transverso se estende ao longo da face inferior do


fígado, e depois desce como cólon descendente Cólon ascendente (inclui o ceco, onde está
localizado o apêndice):

Ceco:

É a porção inicial do intestino grosso segmento de maior calibre, que se comunica com o
íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula
localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal. No fundo do ceco encontramos
uma ponta chamada apêndice cecoide ou vermicular.

Apêndice: É uma pequena extensão tubular terminada em fundo cego.


lembra a letra "S" do alfabeto grego (sigma). O nome porção pélvica referese à região em que
se encontra. É caracterizado por ser a parte do intestino na qual os movimentos
peristálticos fazem maior pressão no bolo alimentar a fim de solidificá-lo e transformá-lo em
fezes.

2.7.3. Reto
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É a parte final do tubo digestivo e termina-se no canal anal. Ele possui geralmente três
pregas em seu interior e é uma região bem vascularizada.

“O reto segura as fezes (o cocô) até que você tenha a oportunidade de liberá-las; o processo
de liberar as fezes é chamado de defecação ou evacuação. Durante a defecação, as fezes
passam pelo canal anal e deixam o corpo pelo ânus.” (Siegfried 2012, p.225)

O evento principal que ocorre no intestino grosso é a absorção da água do quimo através do
revestimento do intestino grosso.

Através de difusão, a água entra nos capilares e volta à circulação sanguínea. A remoção da
água do quimo deixa o material indigerível no cólon mais compacto, formando as fezes. Pode
ser avaliado através do toque retal, retoscopia ou retosigmoideoscopia. É no canal anal que
ocorrem as hemorroidas que nada mais são que varizes nas veias retais inferiores.

Além de restos de comida indigestos, as fezes contêm células mortas descartadas pelo corpo.
A cor marrom das fezes é o resultado de uma combinação de pigmentos esverdeados e
amarelos da bile, hemoglobina decomposta e bactérias.

A bactéria que mais prevalece no intestino grosso é a Escherichia coli (ou E.coli).
As bactérias E. coli consomem um pouco dos restos indigeríveis nas fezes; neste processo,
elas produzem moléculas digestivas que levam aquele famoso odor.
As bactérias E. coli, junto com algumas outras bactérias encontradas no cólon, ajudam a
digerir um pouco mais do material no seu sistema digestório. Algumas dessas bactérias
também produzem vitaminas que o corpo precisa no cólon. Por exemplo, a vitamina K,
necessária para a coagulação do sangue, é produzida por bactérias no intestino grosso,
absorvida pelo revestimento intestinal e levada pelos capilares à circulação sanguínea.
Quando a tarefa do cólon está concluída, as contrações levam as fezes para o reto, localizado
na parte inferior do cólon. Quando o reto contém aproximadamente 150 a 200 gramas de
fezes, ele estica. Através de um nervo, os receptores de esticamento do reto enviam um sinal
ao cérebro que registra a necessidade de defecar.
Normalmente, o seu esfíncter anal está contraído para evitar que as fezes saiam do ânus num
momento inadequado. Quando você está pronto para defecar, você relaxa o esfíncter anal e,
ao abrir, as fezes são excretadas.

2.7.4. O ânus
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é o último órgão do sistema, localizado na extremidade do intestino grosso. Controla a saída


das fezes

2.8. Glândulas acessórias e a decomposição química


Siegfried (2012 ) afirma em que:

Quando falamos que o sistema digestório é responsável pela decomposição dos


alimentos, a maioria das pessoas acha que os órgãos do sistema digestório exercem as
tarefas de digestão e decomposição. Na verdade, eles trabalham de uma maneira
indireta.

A maioria dos órgãos do sistema digestório atua como glândula — eles secretam os
hormônios (e as enzimas) que realizam o trabalho pesado. Por isso, o pâncreas, o
fígado e a vesícula biliar também são chamados de órgãos acessórios da digestão
porque eles não misturam, digerem ou movimentam a comida diretamente pelo
sistema digestório. Mas apesar de não ter envolvimento com a digestão física, eles
exercem um papel fundamental nos processos químicos da digestão.

Ao tubo digestivo estão associadas glândulas que produzem sucos digestivos ricos em
enzimas e outras substâncias que ajudam a dissolver os alimentos. O fígado intervém, ainda
que não produza qualquer suco digestivo mas, sim, a bílis que funciona como
emulsificante (ajuda a quebrar a gordura em gotas de pequena dimensão, de
forma a facilitar a absorção, ou seja, a digestão). As glândulas/órgãos/estruturas anexas são:

 Pâncreas;
 Fígado.
 Glândulas salivares;
 Glândulas gástricas (na parede interna
do estômago);
 Glândulas intestinais (na parede
interna do intestino delgado);

2.8.1. O pâncreas

Está localizado na parte superior do abdômen, ao lado do duodeno, do intestino delgado e


atrás do estômago. Essa glândula é conhecida pela secreção de insulina, que ajuda a controlar
a taxa de glicose no sangue.
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A secreção de insulina é uma função endócrina do pâncreas. Portanto, o pâncreas também


secreta várias outras substâncias que são importantes para as funções digestivas. O suco
pancreático contém enzimas que digerem carboidratos, gorduras e proteínas. O suco também
contém bicarbonato de sódio, que exerce uma função importante ao reduzir a acidez do
quimo depois que ele passa pelo estômago.

A redução da acidez é necessária porque as enzimas apenas funcionam quando a mistura de


quimo e sucos é neutra. Se a mistura for muito ácida, as enzimas não funcionam e a digestão
é incompleta, causando problemas intestinais. Quase todas as células do pâncreas secretam o
suco pancreático que passa pelo canal pancreático diretamente ao duodeno do intestino
delgado.

Algumas enzimas encontradas no suco pancreático são tripsina, peptidase, nuclease, lipase,
amilase pancreática, lactase, sacarase e maltase.

2.8.2. Figado

O fígado, a maior glândula do corpo, filtra o sangue através de uns 100.000 lóbulos
minúsculos. Esses lóbulos formam os dois lobos do fígado. Cada lóbulo contém canalículos
biliares e têm acesso à veia porta hepática e à artéria hepática. (Hepático quer dizer “do
fígado”.)

A capacidade filtradora do fígado tem tudo a ver com sua estrutura e localização no corpo. O
fígado está posicionado diretamente abaixo do diafragma e em cima do estômago, ao lado
direito do seu abdome.

Está praticamente no centro do seu corpo onde monitora o seu sangue.


O fígado filtra as substâncias tóxicas (como álcool e drogas) do sangue que passam dos
intestinos pela veia porta hepática ao fígado e ajuda a manter o equilíbrio constante das taxas
de vários componentes importantes do sangue. O fígado também produz bile, que é
transportada pelo ducto biliar à vesícula biliar.

A vesícula biliar é um pequeno órgão esverdeado acomodado na curva do fígado e serve para
armazenar o excesso de bile.

2.9. A digestão
A digestão é o conjunto das transformações químicas e físicas que os alimentos orgânicos
sofrem ao longo de um sistema digestivo, para se converterem em compostos menores
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hidrossolúveis e absorvíveis. Por isso, a digestão inclui processos mecânicos, químicos e


absortivos.

a) início do processo digestivo se dá na boca, com a mastigação. Trata-se da acção


mecânica da digestão que se inicia com a trituração dos alimentos na boca, e continua
através de todo o tracto intestinal, por meio dos diversos movimentos peristálticos.
b) Nesta altura, através da acção de mastigação e da humidificação (com a ajuda da
ptialina, enzima contida na saliva), os alimentos transformam-se em bolo alimentar.
Dá-se de seguida a deglutição (acto de engolir) através da faringe e daí para o
estômago, através do esófago. O bolo alimentar é empurrado pelo esófago por meio
dos movimentos peristálticos, que nada mais são que contracções musculares.
c) Quando o bolo alimentar chega ao estômago sofre a acção química do suco gástrico
(que contem pepsina), transformando-se em quimo. O quimo segue então para a
região pilórica, atravessa o duodeno onde recebe os sucos intestinais e o suco
pancreático que, com a ajuda de enzimas, decomporão ainda mais a massa alimentar,
transformando-a em quilo, e entra no intestino delgado. Aqui, pelo efeito dos
movimentos peristálticos do intestino, o quilo vai sendo empurrado em direcção ao
intestino grosso, enquanto vai ocorrendo a absorção dos nutrientes, com a ajuda das
vilosidades intestinais. A parte que não é aproveitada do quilo é, finalmente, evacuada
pelo ânus sob a forma de fezes e chegamos ao final do processo digestivo.

2.10. A transformação dos alimentos


Ao longo do tubo e processo digestivo os alimentos são transformados por acção de
fenómenos mecânicos e químicos que, no seu conjunto, constituem a digestão. Para executar
estas transformações, o aparelho digestivo realiza três tipos distintos de actividades, que
tornam máximo o aproveitamento dos nutrientes: secreção, movimento e absorção.

A digestão recebe o contributo de agentes que são produzidos por alguns dos órgãos que
constituem o aparelho digestivo, ou então segregados por glândulas secretoras que lhes estão
associadas e que, pela sua natureza, auxiliam a transformação dos alimentos em entidades
químicas mais simples (secreção). A esta acção de ataque químicos também se associam, ao
longo do trajecto do tubo digestivo, vários outros efeitos mecânicos que resultam da
contracção das paredes de alguns órgãos que o constituem. Por exemplo, o estômago, ao
contrair-se de forma própria, mistura o seu conteúdo com grande eficiência, e o esófago e o
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intestino delgado contribuem, com as suas contracções, para o avanço dos materiais ao longo
do percurso (movimento).

As substâncias simples da nossa dieta, como a água, os sais minerais e as vitaminas (excepto


a vitamina B12), podem ser absorvidas ao longo do tubo digestivo sem sofrerem
transformações. Contudo, as macromoléculas, como proteínas, gorduras e hidratos de
carbono, têm de ser transformadas em moléculas pequenas e menos complexas para serem
absorvidas.

Por isso, as proteínas são desdobradas em polipéptidos, péptidos e aminoácidos. Os hidratos


de carbono são transformados em açúcares simples (monossacarídeos) como a glicose, a
frutose e a galactose, entre outros. As gorduras são parcialmente separadas em ácidos gordos
e glicerinas.

Todo o tubo digestivo se encontra revestido internamente por muco em todo o seu
comprimento. Este muco actua como lubrificante (facilitando o movimento dos alimentos) e
ao mesmo tempo protege o epitélio do tubo digestivo contra lesões mecânicas produzidas
pelos alimentos.

Por outro lado, o estômago secreta um ácido (clorídrico e pepsinogénio) cuja principal função
é fornecer protecção contra colonizações de bacterianas indesejáveis e activar o pepsinogénio

De acordo com Tavares (2018), nos mostra alguns alimentos e o tempo que levam para a sua
digestão.

Alimentos Tempo de digestã


Água Digestão imediata
Frutas vermelhas 20 minutos
Uvas e laranjas 30 minutos
Maças e peras 40 minutos
Saladas sem azeite 40 minutos
Suco de frutas 45 minutos
Repolho e milho 45 minutos
Ovos 45 minutos
Cenouras e nabos 50 minutos
Salada com azeite 1 hora
Peixes 1 hora
Sopa 1 hora
Batatas 1hora e 30 minutos
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Aveia 2 horas
Laticínios 21 horas
Macarronada 2 horas
Refrigerante (um copo) 2 horas
Café médio e pão com manteiga 3 horas
Carnes 3 horas
Arroz e feijão 3 horas
Feijoada 6 a 8 horas
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3.0. Conclusão
O corpo humano é formado por varios sistemas que cada um deles depende do outro para o
seu funcionamento, e o sistema digestivo que abordamos nesta pesquisa é o sistema
responsavel pela sobrevivência do ser humano e este sistema é formado por um conjunto de
orgãos que atuam no corpo humano e acção desses orgãos estão relacionados ao processo de
transformação do alimento,e concluimos que este sistema ajuda na absorção dos nutrientes e
tudo isso acontece por meio de um processo mecânico e químico.
18

4.0. Referencias Bibliográficas


Marconi. M. & Lakatos. E. (2003). Fundamentos de metodologia Cientifica (5ª.ed.) São
Paulo, Brazil.

Muller. S (2010). B12- Biologia 12ª Classe. Maputo, Mocambique: Texto editores, Lda.

Siegfried. D (2012). Anatomia e Fisiologia Para Leigos. Brazil: Starlin Alta Editora e
Consultoria Ltda

Dangelo & Fattini (2006). Anatomia Humana Basica. Brazil: Atheneu

Anexo
19
20
21
22

Denetes
23

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