Ametropias Oculares Unid 1
Ametropias Oculares Unid 1
Ametropias Oculares Unid 1
Emetropias e Ametropias
Revisão Textual:
Prof.ª M.ª Sandra Regina Fonseca Moreira
Emetropias e Ametropias
• Introdução;
• Miopia;
• Hipermetropia;
• Astigmatismo;
• Presbiopia.
OBJETIVOS
DE APRENDIZADO
• Apresentar a definição de Emetropias, o valor dióptrico de cada estrutura do olho e sobre a
disfunção visual causada por um erro refrativo no conjunto de dispositivos do globo ocular,
a chamada Ametropia;
• Entender os conceitos, fatores, classificações, definições, etiologias, condições ópticas, varia-
ções etárias, correções e prescrições das ametropias.
UNIDADE Emetropias e Ametropias
Introdução
Podemos perceber que algumas pessoas passam pela vida sem precisar de óculos,
enquanto outras não vivem sem esse auxílio, pois encontram dificuldades para enxergar.
Isso ocorre devido a problemas refrativos, os quais iremos conhecer ao longo desta uni-
dade. Para conhecer quais erros refrativos existem, primeiramente precisamos aprender
a definir e diferenciar os conceitos de Emetropia e Ametropia.
Figura 1 – Ametropias
Fonte: Adaptada de Getty Images
Um olho é considerado amétrope quando os raios luminosos não são focalizados pre-
cisamente sobre a retina, e assim há um erro de refração. As ametropias monoculares
podem ser divididas em dois grandes grupos: ametropia esférica (miopia e hipermetro-
pia) e astigmatismo.
Para entendermos melhor cada ametropia, vamos classificar os erros de refração que
podem ocorrer e quais suas características:
• Ametropia axial: na ametropia axial, o poder refrativo do olho e as curvaturas
da córnea e cristalino são normais. No entanto, o comprimento do eixo ântero-
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-posterioré aumentado, no caso de miopia (olho maior que o normal), ou diminuí-
da, no caso de hipermetropia (olho menor do que o normal);
• Índice de ametropia: neste caso, a ametropia será produzida por uma variação do
índice de refração (n) da média ocular, um exemplo típico é o aparecimento de mio-
pia secundária. As variações no índice de refração representam um conceito mais
teórico do que o normal em clínico, por isso é raro encontrar índice de ametropia;
• Ametropia de curvatura: neste caso, a ametropia ocorre como consequência da
variação dos raios de curvatura das superfícies refrativas do globo ocular, principal-
mente da córnea e, em um grau muito menor, do cristalino;
• Posição da ametropia: teoricamente, depende da posição relativa do cristalino,
desse modo, ainda que todas as estruturas oculares separadamente podem ser nor-
mais, sua localização causa um erro refrativo ou uma ametropia.
Miopia
Um olho míope é maior do que o normal e tende a focalizar os feixes de raios de
luz antes da retina e, assim, a imagem que chega na retina está desfocada (Figura 2).
Uma lente côncava (negativa) em frente ao olho irá ajudar a divergir os raios de luz para
um foco na retina (como é representado na segunda imagem da Figura 2).
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UNIDADE Emetropias e Ametropias
Os indivíduos com miopia apresentam baixa acuidade visual para longe e, para po-
derem compensar a deficiência, comprimem as pálpebras para melhorar a imagem bor-
rada, já sua visão para perto geralmente é boa em virtude do ponto remoto e o ponto
próximo estarem à frente do olho.
Dependendo da dioptria desse paciente, o ponto mais nítido será bem próximo, por
exemplo, um paciente que usa quatro dioptrias negativas (–4), seu ponto remoto está a
aproximadamente 25 centímetros do olho e nessa distância ele enxerga perfeitamente
sem o uso de correção visual e sem acomodar.
Causas e Tipos
Em geral, a miopia é causada pelo formato do olho, sendo maior que em seu compri-
mento, ou por uma curvatura de córnea mais acentuada, mas também pode ser adquiri-
da, por excesso de utilização da visão em distâncias próximas, ou, ainda, ser decorrente
do posicionamento do cristalino mais afastado da retina. Vejamos os tipos estruturais
na tabela abaixo:
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A miopia na infância geralmente ocorre no sétimo ano de vida, aumentando na ado-
lescência devido à fase de crescimento, e irá estabilizar por volta dos 25 anos. Já na fase
adulta, ocorre entre 20 e 40 anos, sendo, em algumas regiões do mundo, até 32% na
quarta década de vida, depois desta idade costuma ocorrer por conta de alguma patologia.
Trocando Ideias...
Estudos indicam que até 2050, praticamente metade da população será míope devido
ao uso excessivo de tabletes e celulares. Com o aumento de pessoas míopes, estudos
começaram a ser realizados para verificar as causas, e foi possível perceber que os olhos
são prejudicados pela leitura contínua e uso excessivo das telas, causando uma fadi-
ga acomodativa. Para diminuir essa fadiga, é aconselhável introduzir pausas durante
o período de uso dos celulares e de leituras prolongadas. A regra 20-20-20, projetada
pelo optometrista californiano Jeffrey Anshel, serve como um lembrete fácil para fazer
pausas e evitar cansaço visual.
O que é regra 20-20-20? É uma regra simples, e que tem esse nome porque estabelece que a
cada 20 minutos o lhando para uma tela, a pessoa deve desviar o olhar para algo a aproximada-
mente seis metros de distância e fixar a visão por 20 segundos.
Sintomas
Os principais sintomas apresentados por quem sofre de miopia são:
• Apresentar dificuldade para distinguir objetos distantes;
• Aproximar-se dos objetos, como, por exemplo, assistir à TV sentando-se bem pró-
ximo da tela;
• Diminuir, “apertar” as aberturas palpebrais, na tentativa de enxergar um objeto distante;
• Este esforço de “apertar”, geralmente resulta em dores de cabeça, por fadiga e irri-
tação das pálpebras.
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UNIDADE Emetropias e Ametropias
O míope costuma ser um paciente mais reservado, exigente e bem informado, pois
ele se sente à vontade com objetos próximos, sendo mais confortável o hábito da lei-
tura. Mas lembre-se, mesmo sendo privilegiado para a visão de perto (dependendo
da dioptria), o uso dos óculos evitará esforço visual e promoverá o reestabelecimento
do padrão da função visual.
Correção
Para corrigir a miopia, é utilizada uma lente esférica divergente, cujo ponto focal
da imagem coincide com o ponto distante do olho. Uma lente divergente tem potência
negativa e compensará o excesso de potência no olho. Por exemplo, um olho com uma
potência excessiva de +0,50D será considerado míope de (menos) –0,50D, esta lente de
correção irá proporcionar ao míope uma visão normal.
Com as lentes de contato (inclusive com lentes intraoculares implantadas após cirur
gia de catarata), a imagem é preservada, ou seja, a percepção é que elas continuam
maiores. Por isso, míopes, inclusive com dioptrias maiores, preferem as lentes de contato
(HERRANZ; ANTOLÍNEZ, 2010; ALVES, 2014; ELDER’S, 1997; RÍO, 1972).
Em Síntese
O tratamento mais comum para a miopia é o uso de óculos ou lentes de contato, sendo
em alguns casos também indicada a cirurgia refrativa.
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Hipermetropia
Na hipermetropia com acomodação relaxada, os raios de luz do infinito incidem no
olho e formam a imagem atrás da retina (Figura 4). Normalmente, esta ametropia ocorre
em virtude de um achatamento no diâmetro ântero-posterior, mas pode ocorrer também
devido às superfícies ópticas terem um poder refrativo muito pequeno. Como na miopia,
pequenos graus de hipermetropia são devidos a pequenas distâncias axial e focal dentro
dos intervalos do olho emetrópico, enquanto as hipermetropias de mais de +4D são
causadas por pequenos comprimentos axiais do olho.
Você sabia?
O termo hipermetropia é derivado das palavras gregas hipér, metro e opía, que signifi-
cam “excesso da medida da visão”.
A hipermetropia tem recebido menos atenção do que a miopia porque durante toda
a história tem sido considerada causada por fatores genéticos ou hereditários, e não por
influências ambientais. Também deve ser levado em consideração que sua prevalência e
magnitude são mais baixas do que as da miopia. Dependendo da capacidade de acomo-
dação do indivíduo, um hipermétrope pode ter seu ponto remoto e seu ponto proximal
atrás da retina, portanto, nesses olhos a visão estaria sempre embaçada.
O ponto remoto para uma hipermetropia não corrigida é um ponto imaginário por
trás da retina. O ponto proximal pode ser um ponto real na frente do olho ou um imagi-
nário localizado atrás da retina. Se a amplitude de acomodação for menor que o grau de
hipermetropia, ambos os pontos proximais e remotos estão localizados atrás da retina,
de modo que não será possível obter visão clara, mesmo quando a acomodação máxima
é usada.
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UNIDADE Emetropias e Ametropias
Importante!
A hipermetropia pode ser confundida com presbiopia, pois ambas apresentam as mes-
mas características. O que diferencia uma da outra é que a hipermetropia geralmente
ocorre em função de uma alteração do globo ocular, já a presbiopia é decorrente da falta
de acomodação visual do cristalino.
Causas e Tipos
Em geral, a hipermetropia ocorre pelo fato de o olho ter um diâmetro axial curto em
relação ao seu poder refrativo, ainda assim, vamos ver e entender os tipos estruturais
da hipermetropia:
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Dependendo da potência necessária para correção, classificamos-a da seguinte forma:
• Baixa: 0,00 a +3,00D;
• Média: +3,25D a +5,00D;
• Alta: Maior que +5,25D.
Sintomas
É muito importante conhecer os sintomas que caracterizam a hipermetropia para
saber identificar a ametropia no paciente. Vejamos quais são:
• Síndrome acomodativa;
• Cefaleia;
• Ardência nos olhos;
• Cansaço Visual;
• Coceira nos olhos;
• Pestanejamento excessivo;
• Blefarite;
• Conjuntivites crônicas;
• Estrabismo convergente acomodativo.
O embaçamento e a falta de visão para perto, após algum tempo de leitura, bem
como o desconforto e as dores de cabeça depois de algum esforço visual são alguns
dos sintomas comuns que ocorrem com o paciente hipermétrope, porém, quando não
há sintomas específicos, mas apenas a dor de cabeça, as pessoas demoram a procurar
correção óptica e acabam se automedicando com analgésicos.
Correção
Uma lente esférica convergente (positiva) em frente ao olho irá ajudar a convergir os
raios de luz para um foco na retina (Figura 5), amenizando o esforço acomodativo do
olho e assim eliminando os sintomas.
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UNIDADE Emetropias e Ametropias
Astigmatismo
O astigmatismo é uma ametropia que causa uma visão distorcida, em que os raios
luminosos não incidem no mesmo ponto da retina, sendo assim incapaz de formar uma
imagem nítida. Isso ocorre porque a potência do sistema óptico (refração) varia de um
meridiano para outro. Os meridianos principais são definidos como aqueles meridianos
com maior e menor potência refrativa.
O significado da palavra astigmatismo é doença do ponto, ou seja, não há ponto focal definido.
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Causas e Tipos
O astigmatismo pode ser causado pela diferença entre as curvaturas externas da cór-
nea, ou pela diferença nas curvaturas das superfícies do cristalino. Com isso, podemos
ter os seguintes tipos de astigmatismo:
O astigmatismo pode ocorrer juntamente com outros fatores, sendo comum a exis-
tência simultânea da miopia ou hipermetropia, esses classificamos da seguinte forma:
• Miópico simples: O qual a luz emitida por um meridiano se foca sobre a retina, e
a do meridiano perpendicular se forma antes da retina;
• Miópico composto: A luz se foca antes da retina em dois meridianos perpendicu-
lares, ou seja, a luz se foca antes da retina em pontos diferentes;
• Hipermetrópico simples: É aquele no qual a luz emitida por um meridiano se foca
sobre a retina, e a do meridiano perpendicular se forma depois da retina;
• Hipermetrópico composto: A luz se foca após a retina em dois meridianos per-
pendiculares, ou seja, a luz se foca depois da retina em pontos diferentes;
• Astigmatismo misto: A luz emitida por um meridiano se foca antes da retina, e a
do meridiano perpendicular se foca após a retina, ou seja, o olho é míope e hiper-
métrope ao mesmo tempo.
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UNIDADE Emetropias e Ametropias
Astigmatismo Característica
Estarão fora dos eixos a 90° ou 180°. Costuma estar entre 30° e 60°,
Oblíquo ou 120° a 160°. Não são comuns.
Irregular Não é possível identificar a posição dos meridianos principais.
Fonte: Adaptada de DOME, 2008
Sintomas
Para conseguir o ato de enxergar, haverá um esforço visual, e o sistema estará em
constante tensão para manter o foco na retina da melhor forma possível, o que irá gerar
sintomas como:
• Cefaleia (geralmente frontal);
• Cansaço visual;
• Fotofobia;
• Lacrimejamento;
• Blefarite;
• Irritabilidade;
• Vertigem e náuseas;
• Relata trocar letras (por exemplo, “C” pelo “O”);
• Troca as linhas de leitura;
• Torcicolo (comum em astigmatismos oblíquos).
Importante!
Os sintomas são mais intensos nos astigmatismos hipermetrópicos, por causa da acomodação.
Correção
Para a compensação do astigmatismo são necessárias lentes cilíndricas (côncava ou
convexa), ou seja, lentes que tenham potência diferente em seus dois meridianos princi-
pais. Dependendo de seu tipo, as lentes usadas para
a correção do astigmatismo podem
variar para esférico-cilíndrico ou tórica.
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Figura 8 – Correção do Astigmatismo
Fonte: Getty Images
Nos casos de astigmatismos irregulares, não é possível fazer a correção com lentes
comuns (óculos), nesses casos, é recomendado o uso de lentes de contato, as quais ten-
dem a restabelecer a superfície esférica refringente sobre a córnea. Graus pequenos de
astigmatismo geralmente são fisiológicos e não necessitam de correção.
Indico a leitura do artigo Astigmatismo para aprofundar um pouco mais o assunto, disponí-
vel em: https://bit.ly/3dme0jq
Presbiopia
Diferentemente das ametropias que vimos anteriormente, a presbiopia não é um
defeito anatômico do olho, mas uma redução fisiológica da amplitude de acomodação,
resultante da perda de elasticidade natural do cristalino e do tônus do músculo ciliar, que
faz com que o ponto próximo se afaste do olho de uma forma lenta, normal, relacionada
à idade, a qual é o suficiente para causar sintomas de embaçamento e desconforto, ou
astenopia, para visão de perto.
A presbiopia também é conhecida como vista cansada ou “braço curto”, pois o indivi-
duo começa a sentir necessidade de afastar com os braços o objeto que deseja focalizar,
geralmente se apresenta clinicamente entre as idades de 40 e 45 anos, podendo consi-
derar que a partir dos 52 anos, toda a população tenha presbiopia.
Pode ocorrer a presbiopia junto com todos os tipos de ametropias, sendo que no
míope corrigido, aparece relativamente mais tarde do que no individuo emétrope de
mesma idade, enquanto no hipermétrope, os sinais de presbiopia aparecem mais cedo.
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A palavra Presbiopia vem do grego “presbis”, velho, “ops”, olho, o qual é um processo uni-
versal e irreversível.
Causas
Existem vários fatores biomecânicos, bioquímicos e fisiológicos que contribuem para
a perda de acomodação com a idade e a aparência clínica da presbiopia. Os três prin-
cipais fatores que são considerados responsáveis pela maioria das mudanças que levam
a este estado são:
• O módulo de elasticidade da cápsula do cristalino diminui com a idade;
• O módulo de elasticidade da substância da lente aumenta com a idade, pois se torna
mais plástico e senil com o tempo;
• O tamanho e o volume da lente aumentam progressivamente com a idade.
Sintomas
Geralmente, a pessoa começará a notar que precisa levar o material de leitura mais
afastado dos olhos para conseguir enxergar, e com esse esforço começam a surgir
outros sintomas. As mais comuns queixas, referentes à falta de visão de perto, são:
• Visão turva para objetos de perto;
• Dificuldade de leitura à noite ou sob luz fraca;
• Fadiga ocular;
• Astenopia;
• Cefaleia.
Correção
A correção é feita por meio de lentes positivas com o poder dióptrico que compense
a perda de acomodação do cristalino, podendo haver outras ametropias (miopia, hiper-
metropia e/ou astigmatismo) relacionadas, neste caso, para melhor correção pode ser
feito o uso de lentes bifocais, trifocais ou progressivas.
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Existem várias possibilidades de correção óptica da presbiopia, cada uma com suas
vantagens e suas desvantagens, neste caso, o conselho profissional irá ajudar cada pessoa
a conhecer e escolher a melhor opção que se adapte e se ajuste às suas necessidades.
Em todas elas, é necessário um comprometimento e adaptação por parte do usuário.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Ametropias, os defeitos da visão – Professor Albert e a Ciência da Natureza
https://youtu.be/GGLKch7JHXQ
O que é Astigmatismo?
https://youtu.be/J2SrGs-OjY8
Alternativas para correção da presbiopia ou vista cansada
https://youtu.be/viCSq5DIxIY
Leitura
Hipermetropia
https://bit.ly/31yOvWs
Os cinco tipos de Astigmatismo
https://bit.ly/3cCzcCu
Fisiologia da acomodação e presbiopia
https://bit.ly/3sCKvQN
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Referências
ALVES, A. de A. Refração. 6. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2014.
DOME, E. F. Estudo do olho humano aplicado à Optometria. 4. ed. São Paulo: Ed-
itora Senac, 2008.
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