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Mini Curso Icms Fecap

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ICMS: cruzamento de operações, substituição

tributária, diferenças de alíquotas e créditos


fiscais

Profª. Sandra Maria Cabral


Mini-currículo

Sandra Maria Cabral

• Advogada, Pós Graduada em Gestão Empresarial;


• Mestre em Semiótica, Tecnologia e Educação;
• Consultora de impostos indiretos a mais de 30 anos;
• Coordenadou escola fiscal das Empresas Contábeis da UNISESCON de julho de 2011 a
dezembro de 2019;
• Coordenou o MBA Gestão Tributária e Controladoria e Contabilidade Estratégica na
Universidade São Caetano do Sul - USCS;
• Coordenou o MBA Gestão Tributária da Escola de Negócios Trevisan por 15 anos;
• Coordenou o Curso Planejamento Estratégico de Tributos da Trevisan Escola de Negócios por
12 anos;
• Palestrante do MBA Gestão tributária da Escola de Negócios Trevisan;
• Palestrou na USCS Universidade de São Caetano do Sul nos cursos de Pós e MBA Gestão de
Negócios Internacionais, MBA em Direito Constitucional Tributário, Gestão de Tributos, MBA
em Controladoria e MBA em Finanças;
Mini-currículo
Sandra Maria Cabral

• Palestrante da ESA - Escola Superior de Advocacia da OAB;


• Palestrante do Sindicont Campinas;
• Palestrante Associação das Empresas Contábeis de Indaiatuba - AESCI;
• Palestrante da Unisal Universidade Salesiana Campinas;
• Palestrante INPG São Paulo;
• Palestrante na COAD;
• Palestrante na PREMIER CURSOS
• Tem textos publicados na imprensa escrita especializada e sou autora do livro “ICMS/IPI -
Escrita Fiscal - Manual Prático de Procedimentos” - São Paulo – SP;
• Co-autora do livro “Guia de Tributos Indiretos – ICMS/IPI/ISS” – 1ª. Edição – São Paulo:
IOBFOLHAMATIC, 2013;
• Co-autora “Guia Prático de Substituição e Antecipação Tributária” – 1ª. Edição – São Paulo:
IOBFOLHAMATIC, 2013 e reedição em 2015.
Referência

• Peres, Adriana Manni e Cabral, Sandra Maria “Guia Prático de Substituição


e Antecipação Tributária” – 1ª. Edição – São Paulo: IOBFOLHAMATIC, 2015.

• Peres, Adriana Manni e Cabral, Sandra Maria “ 100 respostas sobre ICMS-ST
- Guia Rápido de Consulta ”- 1ª. Edição – São Paulo – MADAMU, 2018

• Peres, Adriana Manni e Cabral, Sandra Maria “ Guia de ICMS-ST,


Antecipação e DIFAL”- 1ª. Edição – São Paulo – MADAMU, 2018
Sistema Tributário Nacional
Impostos
•IMPOSTOS
• Taxas
• Contribuição de melhoria
• ContribuiçãoPIS,
CONTRIBUIÇÕES: social ou especial
COFINS, CSSL
• Empréstimo Compulsório
União Município
Estado
IR
IPI ISS
ICMS
II IPTU
IPVA
ITR ITBI
ITCMD
IE
IOF
Indústria

COFINS ICMS 7% a
30%

PIS
CSLL

IPI 0% a 330% Imposto de Rdenda


Comércio

COFINS

PIS ICMS 7% a 30%

CSLL Imposto de Rdenda


Importação

ICMS 7% a 30%
COFINS

CSLL
PIS
Imposto
Importação

IPI 0% a 330% Imposto de Renda


Prestação de serviço

ISS 2% a 5%

PIS

CSLL

IR COFINS
ICMS - COMPETÊNCIA ESTADUAL
Características Básicas do ICMS
a) Competência – Estadual
b) Legislação aplicável – CF, LC, LO, Decreto....
c) Vários fatos geradores – saída de mercadoria, prestação de serviços
etc..
d) Saída de mercadoria – venda, transferência, bonificação, doação....
e) CFOP – entradas e saídas (1.101, 5.101, 1.551, 2.551, 5.401, 2.403)
f) Classificação fiscal da mercadoria – XXXX.XXXX CEST
g) Plurifásico – cadeia econômica
h) Contribuinte – IE?
i) Base de cálculo – o que inclui; base de cálculo reduzida...
j) Indireto - carga tributária é repassada para o destinatário no preço
k) Alíquotas internas (SP) – alíquotas de 7% a 30%
l) Alíquotas interestaduais – alíquotas 4% (FCI?), 7% e 12%
m) Cálculo por dentro (OP) cálculo por fora (ST)
n) Não Cumulativo – débito X crédito – RPA
o) Situações tributárias CST – 00, 10, 20, 30, 40, 41, 50, 51...
p) Livros Fiscais – LRE, LRS e LRA
Legislações que disciplinam o ICMS
IN RFB Nº 1861/18

LC 116/2003 LC 24/75 e
Conv. ICMS Convenio Ato LC 87/96
142/2018 LC 160/17
s/n 70 Cotepe
LC 123/2006
Convênio
Portaria
CAT
Protocol Constituição Federal
o EC 87/15 Lei ICMS
NT
2015/03 Decisão
Normativa
RICMS
CAT Resposta a Comunicado
consulta
CAT
Cadeia econômica

Venda
Venda CFOP 5.102
CFOP 5.101

RPA ou Simples
Nacional

fabricante Distribuidor Varejista


RPA ou Simples RPA ou Simples Venda
Nacional Nacional CFOP 5.102
Cadeia econômica

fabricante 5.151 Distribuidor Varejista


Transferência filial
atacadista
5.910
Transferência filial varejista
Remessa para depósito fechado
5.911
Centro de Distribuição - Decreto nº
57.608/2011
Escritório meramente
5.912
administrativo – art. 19, § 2º
RICMS/SP
O que é a não cumulatividade do ICMS
para o RPA

Indústria Distribuidor Varejista


Entrada Saída Entrada Saída Entrada Saída
Lança Lança Lança Lança Lança Lança
crédito ou débito ou crédito ou débito ou crédito ou débito ou
não não não não não não

Débito ou crédito Débito ou crédito Débito ou crédito


• matéria-prima
X
• energia elétrica e
O que gera crédito de X
comunicação (2034)
ICMS para a indústria que
exporta mercadoria? • produto intermediário
X
embalagem

X
• ativo imobilizado
material de consumo
O que gera crédito de
ICMS para o comércio

X
(vedado)
que não exporta • Serviço de transporte
mercadoria?

Estoque
CST DANFE
CÓDIGO DESCRIÇÃO DO PRODUTO
NCM/SH CST CFOP UNID. QTD VLR TOTAL BC ICMS VLR ICMS VLR IPI ALÍQUOTAS

VLR UNIT
ICMS IPI

XXX
CST – Conjugação de 3 números
xxx
TABELA A - ORIGEM DA MERCADORIA OU SERVIÇO

0 – Nacional - SEM FCI;


1 - Estrangeira - Importação direta SEM FCI
2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, SEM FCI
3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação
superior a 40% (quarenta por cento); COM FCI
5 – Nacional – mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação
inferior ou igual a 40% (quarenta por cento); COM FCI
8 – Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação
superior a 70% (setenta por cento). COM FCI
TABELA B - TRIBUTAÇÃO PELO ICMS

00 - Tributada integralmente
10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária

20 - Com redução de base de cálculo

30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária


40 - Isenta
41 - Não tributada
50 - Suspensão
51 - Diferimento
60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária
90 - Outras
FCI
Interna ou CEST
interestadual
Indireto

IPI por fora


ICMS - ST
Descrição ICMS por dentro
produto NCM
Seletividade

Base de cálculo reduzida

FRETE Seguro Outras despesas


CST
Fundamento
Legal
VENDA
5.102

00 1 2.000 2.000 25
0

2.000,00 500,00 2.000,00

2.000,00
REGISTRO DE SAIDAS

ICMS – VALORES FISCAIS

OPERAÇÃO C/ DÉBITO DO IMPOSTO


VALOR BASE DE IMPOSTO isentas
CFOP ALÍQ. OBSERVAÇÕES
CONTÁBIL CÁLCULO DEBITADO Não tributada outras

2.000,00 5.401
5.102 2000,00 25 500,00
Utilização de CST (Código de Situação
Tributária)

Atenção ao Atenção a operação


produtos
hortifrutigranjeiro demonstração

Art. 36, Anexo I RICMS/SP Art. 319 do RICMS/SP


Isenção – CST 40 Suspensão CST 50

Atenção ao contribuinte
RPA ou SN
Situações tributárias
Isenção - é a dispensa legal do pagamento do imposto. Exemplo: Anexo I
do RICMS/00.

Não Incidência - é uma situação tributária em que não ocorre o fato


gerador. Ex.: art. 7º do RICMS/00

Suspensão - na suspensão temos a postergação do pagamento sem a


transferência da responsabilidade do recolhimento do imposto. Exemplo:
art. 402

Diferimento - no diferimento a responsabilidade do recolhimento do


imposto passa a ser de quem recebeu a mercadoria. Exemplo: art. 392

Reduções de bases de cálculo são benefícios fiscais concedidos pelas


administrações tributárias, através de atos do Poder Executivo, cujo
objetivo é diminuir a carga fiscal de determinados segmentos da
economia. Anexo II
Anexo I

Artigo 3º (AMOSTRA GRÁTIS) - Saída interna ou interestadual, a título de


distribuição gratuita, de amostras de diminuto ou nenhum valor
comercial, desde que em quantidade estritamente necessária para dar a
conhecer a natureza, espécie e qualidade da mercadoria
(Convênio ICMS-29/90).
Parágrafo único - Para efeito da isenção prevista neste artigo, será
considerada amostra gratuita a que:
2 - relativamente aos demais produtos:
a) contiver a indicação, em caracteres bem visíveis, da expressão
"Distribuição Gratuita";
b) consistir em quantidade não excedente a 20% (vinte por cento) do
conteúdo ou do número de unidades da menor embalagem de
apresentação comercial do mesmo produto, para venda a consumidor.
Industrial exportador

• matéria-prima CFOP 1.101


CFOP 5.101
• Energia elétrica CFOP 1.202
CST 000
• produto intermediário CFOP 1.101
CFOP 5.911
• Embalagem CFOP 1.101
CST 040
• ativo imobilizado CFOP 1.551
• serviço de transporte CFOP 1.252
• Serviço de comunicação CFOP1.302

E o crédito pela entrada?

Estornar o crédito na apuração?


Amostra gratis
5.911

04 1 15,00 15,00 18
0
15,00

15,00

ISENTO DO ICMS, CONFORME ART. 3o. DO ANEXO I, DO


RICMS/2000
REGISTRO DE SAIDAS

ICMS – VALORES FISCAIS

OPERAÇÃO C/ DÉBITO DO IMPOSTO


VALOR BASE DE IMPOSTO isentas
CFOP ALÍQ. OBSERVAÇÕES
CONTÁBIL CÁLCULO DEBITADO Não tributada outras

15,00 5.401
5.911 15,00
RICMS/SP
Artigo 215 - O livro Registro de Saídas, modelo 2 ou 2-A, destina-se à
escrituração da saída de mercadoria, a qualquer título, ou da prestação de
serviço . CST 41 CST 20 CST 40
5 - colunas sob os títulos "ICMS - Valores Fiscais" e "Operações ou Prestações
sem Débito do Imposto":

a) coluna "Isenta ou Não Tributada": o valor da operação ou prestação,


deduzida a parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, se
consignada no documento fiscal, quando se tratar de mercadoria ou serviço
cuja saída ou prestação tiver sido beneficiada com isenção ou amparada por
não-incidência, bem como, ocorrendo a hipótese, o valor da parcela
correspondente à redução da base de cálculo;
b) coluna "Outras": o valor da operação ou prestação, deduzida a parcela do
IPI, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de mercadoria ou
serviço cuja saída ou prestação tiver sido efetivada sem lançamento do
imposto, por ter sido atribuída a outra pessoa a responsabilidade pelo seu
pagamento; CST 50 CST 51 CST 60
Lei do ICMS no. 6.374/89

Artigo 41 - O contribuinte deve proceder ao estorno do


imposto de que se tenha creditado, sempre que o
serviço tomado ou a mercadoria entrada no
estabelecimento:
...

II - seja objeto de saída ou prestação de serviço não


tributada ou isenta, sendo esta circunstância
imprevisível à data da entrada ou da prestação;
Art. 67....

§ 3º - O estorno do crédito estende-se ao imposto


incidente sobre serviço de transporte ou de
comunicação relacionado com mercadoria que vier a
ter qualquer das destinações mencionadas neste
artigo.

Estorno no Livro Registro de Apuração

33
Livro Registro de Apuração do ICMS

APURAÇÃO DO ICMS –
DÉBITO DO IMPOSTO
001 POR SAÍDAS COM DÉBITO DO IMPOSTO

002 OUTROS DÉBITOS

003 ESTORNO DE CRÉDITOS ???????

005 SUBTOTAL

CRÉDITO DO IMPOSTO
006 POR ENTRADAS COM CRÉDITO DO IMPOSTO

007 OUTROS CRÉDITOS

008 ESTORNO DE DÉBITOS

010 SUBTOTAL
Mas toda saída de mercadoria
amparada por isenção deve ter o
ICMS estornado?
Anexo I

Artigo 83 (VÍTIMAS DE CALAMIDADES - DOAÇÃO) - Saída de mercadoria em


decorrência de doação a entidade governamental ou a entidade
assistencial reconhecida como de utilidade pública e que atenda aos
requisitos previstos no artigo 14 do Código Tributário Nacional, portadora
do "Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos" fornecido pelo Conselho
Nacional de Serviço Social, para assistência a vítimas de calamidade
pública declarada por ato de autoridade competente, bem como a
prestação de serviço de transporte daquela mercadoria (Convênio ICM-
26/75, com alteração do Convênio ICMS-58/92, e Convênios ICMS-39/90 e
ICMS-151/94, cláusula primeira, VI, "g").

Parágrafo único - Não se exigirá o estorno do crédito do imposto


relativo à mercadoria beneficiada com a isenção prevista neste artigo.
Como saber se o contribuinte deve
estornar o crédito ou manter o
crédito do ICMS?

R. Consultar a legislação que concedeu o


incentivo fiscal.
Essência do crédito é a saída tributada

Insumos Crédito Tributado Manutenção


Isenção Estorno
Energia elétrica Crédito
Base de cálculo reduzida Estorno
frete Crédito
Ativo imobilizado Crédito
Não incidência Estorno
Suspensão Manutenção
Comunicação Crédito
Indústria Diferimento Manutenção
exportadora Roubo Estorno
Perecer/deteriorar Estorno
Regulamento do ICMS

Artigo 527 - O descumprimento da obrigação principal ou das


obrigações acessórias, instituídas pela legislação do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços, fica
sujeito às seguintes penalidades:

V - infrações relativas a livros fiscais, contábeis e registros


magnéticos:

o) irregularidade de escrituração não prevista nas alíneas anteriores


- multa equivalente a 1% (um por cento) do valor das operações ou
prestações a que se referir a irregularidade;
Cruzamento da importação com as
saídas internas/interestaduais
Orgãos importantes na
importação e exportação

Controle de
entradas e saídas
de mercadorias
no Brasil
O SECEX tem como principal função assessorar o MDIC na condução
das políticas de comércio exterior. É o órgão estratégico do
Ministério e é responsável pela gestão do controle comercial. O
SECEX normatiza, supervisiona, orienta, planeja, controla e avalia
as atividades de comércio exterior de acordo com as diretrizes da
Camex e do MDIC. Entre os seus principais objetivos, podemos
destacar:

1.Propor medidas de políticas fiscal e cambial, de financiamento, de


seguro, de transporte e fretes e de promoção comercial;

2.Participar das negociações em acordos ou convênios internacionais


relacionados ao comércio exterior;

3.Formular propostas de políticas de comércio exterior e


estabelecer normas necessárias a sua implementação.
1.Definir diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política de
comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia
internacional;

2.Estabelecer as diretrizes para as negociações de acordos e convênios


relativos ao comércio exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral;

3.Orientar a política aduaneira, observada a competência específica do


Ministério da Fazenda;

4.Formular diretrizes básicas da política tarifária na importação e exportação;

5.Fixar as alíquotas do imposto de exportação;

6.Fixar as alíquotas do imposto de importação;

7.Fixar direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, e


salvaguardas.
Além das competências de autoridade monetária, o BACEN autoriza os
estabelecimentos bancários a comprar ou vender moedas estrangeiras
no Brasil. Esta obrigação se dá pelo fato de no Brasil não ser permitido
o livre curso de moedas estrangeiras, tanto a pessoas físicas como
jurídicas. Esta regulamentação do controle cambial se encontra no
Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).

De forma prática, toda vez que um exportador ou importador for


receber/pagar suas operações deverá procurar um banco autorizado
pelo BACEN e comprar/vender as moedas estrangeiras
recebendo/pagando em moedas nacional (Real), operação esta firmada
através de um contrato de câmbio.
RADAR SICOMEX

Sistema Radar
Foi disponibilizado em 21 de agosto de 2002, para todas
as Unidades Aduaneiras da SRF, o acesso ao sistema
Ambiente de Registro e Rastreamento da Atuação dos
Intervenientes Aduaneiros (RADAR).
A concepção geral do sistema objetiva disponibilizar, em
tempo real, informações de natureza aduaneira, contábil
e fiscal que permitam à fiscalização identificar o
comportamento e inferir o perfil de risco dos diversos
agentes relacionados ao comércio exterior, tornando-se
uma ferramenta fundamental no combate às fraudes.
https://www.youtube.com/watch?v=FTtEFMqnSd4
REGISTRO DE SAIDAS

ICMS – VALORES FISCAIS

OPERAÇÃO C/ DÉBITO DO IMPOSTO

VALOR BASE DE IMPOSTO isentas


CFOP ALÍQ. OBSERVAÇÕES
CONTÁBIL CÁLCULO DEBITADO Não tributada outras

141.883,90 3.101 141.883,90


Convênio ICMS 38/2013
Exemplo de cálculo quando o
Industrializador realizou a
importação das mercadoridas
utilizadas na industrialização.

CI = R$100,00 = 50%
R$200,00 (excluídos IPI/ICMS) CI = R$145,00 = 72%
R$200,00 (excluídos IPI/ICMS)
CST NA SAÍDA: 3
CST NA SAÍDA: 8
CI = R$20,00 = 10%
R$200,00 (excluídos IPI/ICMS)
CST NA SAÍDA: 5
Modelo da FCI
4 - NOTA FISCAL ELETRÔNICA – NF-e
4.1 – NÚMERO FCI

A Nota Técnica 2013/006 - Nota Fiscal Eletrônica documentou as adaptações
necessárias no leiaute para registrar a informação do Número da FCI,
conforme previsto na legislação.

Houve inclusão do campo de controle da FCI: nFCI - Número de controle da


FCI - Ficha de Conteúdo de Importação. Para este campo, o Schema XML irá
verificar a formatação (presença dos "hifens" nos locais indicados) e aceitar
unicamente uma sequência de 36 caracteres, contendo algarismos, letras
maiúsculas de "A" a "F" e o caractere de hífen.
Os exemplos abaixo representam códigos de FCI possíveis:

B01F70AF-10BF-4B1F-848C-65FF57F616FE
335905D3-83B2-4DD6-9EA9-6CEF3DF894FA

Referências:
- Convênio ICMS n.º 38/2013;
- Portaria CAT n.º 64/2013;
- Nota Técnica 2013/006.
E se não preencher corretamente a NF-e
com os dados da FCI?
Artigo 527 - O descumprimento da obrigação principal ou das
obrigações acessórias, instituídas pela legislação do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços, fica sujeito
às seguintes penalidades:

IV - infrações relativas a documentos fiscais e impressos fiscais:

h) emissão de documento fiscal com inobservância de requisito


regulamentar ou falta de obtenção de visto em documento fiscal -
multa equivalente a 1% (um por cento) do valor da operação ou
prestação relacionada com o documento;
Substituição tributária
Substituição Tributária
modalidades

• substituição de operação antecedentes – diferimento

• substituição de operações subsequentes (retenção


do ICMS fonte)

• Substituição tributária da diferença de alíquotas –


operação interestadual
Três tipos de diferenciais
(não confunda !!!)
Todo o ICMS
para SP RPA
Entradas de
outro Estado
1 Diferencial clássico
SN

2 Diferencial S.T. Depende da existência


de Protocolo

Diferencial nas operações interestaduais


3 destinadas a não contribuintes Emenda Constitucional

Somente RPA
Como são definidos os produtos sujeitos
à substituição tributária?
Decisão Normativa CAT 12/2009

2. E estão sujeitas à substituição tributária as operações com


mercadorias expressamente previstas no RICMS/2000, sendo que a
aplicação desse regime jurídico restringe-se às mercadorias que se
enquadrem, cumulativamente, na descrição e na classificação na
Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado -
NBM/SH constantes no referido regulamento.

+
Segmento
Cláusula sétima ...
§ 7º O regime de substituição tributária alcança somente os itens
vinculados aos respectivos segmentos nos quais estão inseridos.

Convênio ICMS 142/2018


Convênio ICMS 142/2018

Cláusula sexta Para fins deste convênio, considera-se:

IV - CEST: o código especificador da substituição


tributária, composto por 7 (sete) dígitos, sendo que:
a) o primeiro e o segundo correspondem ao segmento do
bem e mercadoria;
b) o terceiro ao quinto correspondem ao item de um
segmento de bem e mercadoria;
c) o sexto e o sétimo correspondem à especificação do
item.
Convênio ICMS 142/2018

Do Documento Fiscal

Cláusula vigésima O documento fiscal emitido nas


operações com bens e mercadorias listados nos Anexos II a
XXVI deste convênio, conterá, além das demais indicações
exigidas pela legislação, as seguintes informações:

I - o CEST de cada bem e mercadoria, ainda que a


operação não esteja sujeita ao regime de substituição
tributária;
Circulação da mercadoria em
toda a cadeia econômica

fabricante Distribuidor CEST


CEST Atacadista
CFOP 5401 CFOP 5405

CEST
CFOP 5405

CFOP 5405
CEST

Varejista
Substituição tributária dentro do Estado
Regras gerais

CEST
Sem ST

CFOP 5.101

CST 000
fabricante
Tributação normal

Venda para o destinatário Artigo 264


consumo/ativo
Substituição Tributária?

Encerra o ciclo
CEST economico
18
CFOP 5.101
SEM ST

CST 000
fabricante
Venda para PESSOA FÍSICA

Artigo 264
Substituição tributária DENTRO do Estado
Regras gerais que NÃO MUDARAM

CFOP 5.401

ENTRE CONTRIBUINTES

PARA COMERCIALIZAÇÃO
Escrituração fiscal

18
CFOP 5.401 CFOP 5.405

CST 10 CST 60

NCM NCM

CEST CEST
fabricante Distribuidor

Como lançar no LRE?


REGISTRO DE ENTRADAS

ICMS – VALORES FISCAIS


18
OPERAÇÃO C/ DÉBITO DO IMPOSTO
VALOR CFOP
BASE DE ALÍQ.
IMPOSTO isentas
OBSERVAÇÕES
CONTÁBIL CÁLCULO DEBITADO Não tributada outras

254,00 1.403
5.401 200,00 54,00
Operações interestaduais
Substituição tributária FORA do Estado
Regras gerais que NÃO MUDARAM

CFOP 6.40X

ENTRE CONTRIBUINTES
CONVÊNIO/PROTOCOLO
PARA COMERCIALIZAÇÃO
PARA CONSUMO/ATIVO
CFOP – RPA OU SN
Substituto ou substituído
5.401 6.401 Venda de produção do estabelecimento -
Indústria
5.403 6.403 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de
terceiros – Comércio (importador) ou filial atacadista

5.405 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros


- Substituído dentro do Estado
5.408 6.408 Transferência de produção do estabelecimento -
Indústria para filial
6.404 Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária, cujo imposto já tenha sido retido anteriormente –
originalmente substituído na cadeia econômica
Situações tributárias
RPA

10 - Tributada e com cobrança do ICMS por substituição


tributária -

30 - Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por


substituição tributária
60 - ICMS cobrado anteriormente por substituição
tributária
70 - Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS
por substituição tributária -
Atenção Ajuste SINIEF 11/2019
SN E RPA com mesmo CST
Operação
Doce
Fronteira
investiga
esquema
para burlar
pagamento
de ICMS de
produtos
alimentícios
Notícias
14.11.19
Fisco paulista
deflagra
operação
Lampante para
desarticular
fraude na
comercialização
de óleos e
gorduras

Notícias
22.8.2019
Notícias
16/08/2019

Força-tarefa deflagra operação “Falsa Beleza” contra esquema


de cosméticos

Como modo de operar, os investigados, que já estavam em


atuação há mais de 18 anos, criavam empresas, as registravam
falsamente em nome de terceiros e as exploravam em suas
atividades comerciais, sem o pagamento dos tributos devidos.
Além disso, com a finalidade de resguardar os patrimônios dos
reais proprietários e beneficiários, o grupo criminoso criava
empresas no Brasil e no exterior, transferindo falsamente seus
bens, inclusive os direitos relacionados aos produtos e a marca,
de modo a tornar estes ativos inalcançáveis ao fisco e aos
credores trabalhistas das empresas do grupo.
Notícias
15/08/2019
Débitos de ICMS-ST podem ser parcelados em até 60 vezes

A Resolução Conjunta SFP/PGE-3, publicada na edição de quarta-


feira (14) do Diário Oficial do Estado, permite o parcelamento em
até 60 vezes e poderá ser requerida até 31 de dezembro de 2019.
Antes da edição da norma, os débitos de substituição tributária eram
sujeitos ao pagamento à vista. Agora, com a resolução, fica
permitido o parcelamento de:

- Débitos declarados pelo contribuinte e não pagos;


- Débitos exigidos por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa
(AIIM);
- Débitos decorrentes de procedimento de autorregularização, no
âmbito do programa "Nos Conformes".
Notícias
08/08/2019
Secretaria da Fazenda e
Planejamento deflagra operação
Enxaqueca para apurar fraude no
ICMS de medicamentos

A legislação prevê que nas operações interestaduais com mercadorias


sujeitas a substituição tributária (ST) sem que o remetente tenha
efetuado a retenção do imposto, cabe ao destinatário paulista o
pagamento de todo o ICMS na entrada da mercadoria. O objetivo desta
etapa é cobrar o imposto que deixou de ser pago ao Estado de São Paulo
e também identificar esquemas fraudulentos envolvendo a criação de
empresas interpostas com o intuito de burlar o pagamento antecipado
do ICMS em operações sujeitas à ST, infringindo o disposto no Art. 426-A
do RICMS.
8/07/2019
Secretaria da Fazenda e Planejamento fiscaliza mais de 450 alvos por
fraude em ICMS de bebidas quentes

A legislação prevê que nas operações interestaduais com bebidas


quentes sujeitas à substituição tributária (ST), nas quais o remetente
não tenha efetuado a retenção antecipada do imposto, cabe ao
destinatário paulista o pagamento de todo o ICMS na entrada da
mercadoria neste estado.

A Secretaria identificou que o modus operandi da fraude está na


constituição de empresas de fachada, em nome de sócios “laranjas”,
que ficariam responsáveis pelo recolhimento de todo o ICMS, mas não o
fizeram, comercializando na sequência as mercadorias como se o
imposto já tivesse sido recolhido, fazendo uma espécie de “blindagem”
em relação ao real beneficiário (veja a ilustração).
Gestão tributária
Maurício Lopes da Cunha
mauricio.cunha@fecap.br

Controladoria EAD
Ademar Lucas
ademar.lucas@fecap.br

Controladoria
Sergio Alexandre de Souza
sergio.Souza@fecap.br

Contabilidade Empresarial com IFRS e USGAAP


Elúbian de Moraes Sanchez
elubian.sanchez@fecap.br

MBA em Accounting
Luciana Barragan
lbarragan@fecap.br

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