Fauna Do Solo Na Cultura Do Abacaxi No Tocantins
Fauna Do Solo Na Cultura Do Abacaxi No Tocantins
Fauna Do Solo Na Cultura Do Abacaxi No Tocantins
Núbia dos Santos Ramos2, Maria Betânia Mendes Alves2; Natalia Barbosa de Souza2, Carmen
Maria Coimbra Manhães3, Mirian Peixoto Soares da Silva3, Francisco Maurício Alves
Francelino3
1
Pesquisa realizada no Instituto Federal do Tocantins - Campus Avançado Pedro Afonso.
2 Estudantes do Curso Superior de Engenharia Agronômica – Instituto Federal do Tocantins - Campus Avançado Pedro Afonso. e-mail:
nubia.ramos@estudante.ifto.edu.br, maria.alves9@estudante.ifto.edu.br, natalia.sousa3@estudante.ifto.edu.br
3 Professores do Curso Superior de Engenharia Agronômica – Instituto Federal do Tocantins - Campus Avançado Pedro Afonso. e-mail:
carmen.manhaes@ifto.edu.br, mirian.silva@ifto.edu.br, Francisco.francelino@ifto.edu.br
Resumo
Para os seres humanos, o solo é um bem muito valioso. Mas muitas pessoas ainda não perceberam isso e não
tratam da maneira que deveria ser tratado. A fauna edáfica contribui na decomposição de resíduos do solo e na
estruturação do solo. Entre a fauna edáfica está a Ordem díptera, que é um grupo de insetos encontrados de maneira
predominante em todos os sistemas no solo, e na mata de maneira abundante. O presente trabalho objetivou realizar
a caracterização da macrofauna edáfica em solos cultivados com a cultura do abacaxi no município de Pedro
Afonso, Tocantins. Foi feita uma limpeza com a roçadeira mecânica na área do experimento, antes da implantação,
a área total utilizada foi de 78,6 m2. Foram feitas as instalações de cinco armadilhas na lavoura de abacaxi
intercaladas, e contendo 200 ml de álcool 70%, as armadilhas foram enterradas no solo de maneira que as janelas
das garrafas ficassem na altura do solo para a passagem dos organismos na altura da superfície do solo. O grupo
taxonômico predominante no solo cultivado com abacaxi no município de Pedro Afonso-TO, foi o grupo da ordem
Diptera, estes podem ser parasitas, hematófagos, predadores, fitófagos e alguns são considerados inimigos naturais
de outros organismos.
1 INTRODUÇÃO
O abacaxi é uma planta tropical, é um fruto carnoso, e uma das principais frutas produzidas no
Estado do Tocantins, a cultura do abacaxi apresenta grande relevância econômica, seu centro de origem
é da floresta Amazônica, e foi disseminado por toda América pelos índios Guarani (Noronha et al.,
2016).
O solo é um meio complexo e heterogêneo, produto de alteração do remanejamento e da
organização do material original, deve ser considerado um bem precioso e limitado, e um suporte de
vida, sustentando a vida do ser humano e a vida de seus habitantes, ou seja, aquelas criaturas que são
visíveis e invisíveis a olho nu (Manhães & Francelino, 2012).
A fauna edáfica são organismos sensíveis à estrutura do solo, modificações da cobertura do solo,
e ao processo de degradação. Conforme o tamanho do corpo dos organismos que a constituem, a fauna
do solo é classificada em microfauna (protozoários e nematóides), mesofauna (ácaros e colêmbolos) e
macrofauna (moluscos, anelídeos e artrópodes) (Souza, 2015).
A fauna do solo desempenha um papel importante nos serviços ecossistêmicos em termos de
ciclo de nutrientes e estrutura do solo, pois é responsável pela fragmentação dos resíduos, pela mistura
de minerais e partículas orgânicas e pela redistribuição da matéria orgânica (Alves et al., 2018).
Uma grande variedade de formas biológicas distintas pertence à fauna do solo, algumas ordens
1
têm desempenhado papéis com grande interface a cultura humana e atividades biológicas, sendo
considerados “engenheiros do ecossistema”, esses pequenos engenheiros devem estar sempre à frente
dos olhos dos cientistas (Marques et al., 2014).
Em relação a importância da fauna edáfica nos processos dos ecossistemas naturais e biológicos,
ela é um importante bioindicador de qualidade do solo e tem grande utilidade na indicação do Agro em
sistemas degradados, pois a diversidade da fauna edáfica em relação a sistemas tende a ser baixa quando
há perturbação humana (Pasqualin et al., 2012).
O presente trabalho objetivou a caracterização da macrofauna edáfica em solos cultivados com
a cultura do abacaxi no município de Pedro Afonso, Tocantins.
2 METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada na área experimental do Campus Avançado Pedro Afonso do Instituto Federal
do Tocantins de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO). Com latitude de 08°58’03”sul e
á longitude de 48°10’29” oeste, no Município de Pedro Afonso - TO.
Foram avaliadas a mesofauna e a macrofauna edáfica em solos cultivados com a cultura do abacaxi. A
pesquisa foi realizada nos meses de março e abril de 2021, no outono, na área experimental do Campus
com a cultura do abacaxi. N área utilizada para o experimento foram encontradas várias espécies de
capins, como capim Celeste e algumas espécies de daninhas como exemplo da malícia entre outras
espécies.
Foi feita uma limpeza com a roçadeira mecânica na área do experimento, antes da implantação, a área
total utilizada foi de 78,6 metros quadrados. Os espaçamentos adotados na área do experimento foram
de 30 cm entre linhas, 25cm entre plantas, e 1 m de largura de corredores.
O método utilizado para coletar a macrofauna do solo, foi o método da armadilha provid, o responsável
por adaptar esse método foi (Antonielle et al., 2006) a utilização desse método é feita da seguinte
maneira, são utilizadas garrafas plásticas tipo pets, nelas foram feitas três janelas com aberturas de
dimensões 6 por 4 centímetros de altura com 26 cm de base.
Foram feitas as instalações de cinco armadilhas na lavoura de abacaxi, distribuídas aleatoriamente, e
contendo 200 ml de álcool 70%, as armadilhas foram enterradas no solo de maneira que as janelas das
garrafas ficassem na altura para a passagem dos organismos na superfície do solo. Durante um período
de sete dias as armadilhas permaneceram enterradas no local do experimento cultivadas com o abacaxi.
Após o período de sete dias as armadilhas foram coletadas e foi constatado que a macro e mesofauna na
cultura do abacaxi, se mantém com abundância. A coleta das amostras ocorreu da seguinte forma, foram
desenterradas as cinco garrafas pets, em seguida lacrados as aberturas (janelas) com fitas adesivas, e em
seguida foram levadas ao laboratório multidisciplinar do Instituto Federal do Tocantins Campus
avançado Pedro Afonso para análise, identificação e contagem dos organismos.
2
A coleta de dados foi feita manual, com auxílio de lupas, pinças, recipientes plásticos para a separação
das ordens, álcool 70% para limpeza de material coletado e utensílios como papel toalha, caneta
esferográfica, tabela para dados e microscópio binocular.
O procedimento de identificação e Contagem dos organismos da macrofauna do solo aconteceram em
nível de grandes grupos taxonômicos, foi possível identificar alguns seres a olho nu e outros com auxílio
de lupa e microscópio estereoscópico.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Dermaptera
0%
Hemiptera
3%
Collembola
1%
Formicidae
16%
Hymenoptera
4%
Araneae
0%
Coleoptera
5%
Lepidoptera
0%
Orthoptera
4%
Heteroptera Diptera
1% 66%
Na área onde foi cultivado o abacaxi, foi encontrado um total de 1.526 indivíduos pertencentes
à fauna edáfica, classificados em 11 ordens de organismos: Dipteras (representando 66,2%); Hemiptera
(representando 3,1%); Collembola (representando 1%); Formicidae (representando 16,3%);
Hymenoptera (representando 3,5%); Araneae (representando 0,4%); Coleoptera (representando 4,7%);
Lepidoptera (representando 0,5%); Orthoptera (representando 3,6%); Heteroptera ( representando 0,5%)
(Figura 1).
Na tabela 1 estão apresentados a quantidade de organismos encontrados por grupos
taxonômicos, a sua respectiva média e o número total de organismo de cada grupo.
Entre as 11 ordens coletadas na área do experimento, onde foi cultivada a cultura do
abacaxi a ordem Diptera apresentou a maior média, de 203,4, com o total de 1017 indivíduos
coletados.
3
Tabela 1: Número de organismos encontrados por grupos taxonômicos, média de organismos e total de
organismo.
Grupos Média Total
Diptera 203,4 1017
Heteroptera 1,6 8
Orthoptera 11 55
Lepidoptera 1,4 7
Coleoptera 14,4 72
Araneae 1,2 6
L. de Lepidoptera 8,8 44
Formicidae 50 250
Collembola 3,2 16
Hemiptera 9,4 47
Dermaptera 0,8 4
TOTAL 1526
A ordem Heteroptera apresentou uma média de 1,6 com o total de 8 insetos coletados.
A ordem Orthoptera apresentou uma média de 11, com um total de 55 insetos coletados. A
ordem Lepidoptera apresentou uma média de 1,4 com total de 7 insetos coletados. A ordem
Coleoptera apresentou uma média de 14,4 com um total de 72 e 7 indivíduos coletados. A ordem
Araneae apresentou uma média de 1,2 com um total de 6 indivíduos coletados. A ordem L.de
Lepdoptera apresentou uma média de 8,8 com um total de 44 insetos encontrados. A ordem
formicidae apresentou uma média de 50, com total de 250 insetos coletados. A ordem
Collembola apresentou uma média de 3,2, com um total de 16 insetos coletados. A ordem
Hemiptera apresentou uma média dele 9,4 com total de 47 insetos coletados. A ordem
Dermaptera apresentou a menor média de 0,8, com total de 4 insetos coletados.
Para os grupos taxonômicos, a ordem Diptera foi a ordem que apresentou maior
quantidade de insetos coletados com um total de 1017 insetos e uma média de 203,4. A ordem
Diptera possui dois hábitos bastante variados, entre a fase larval e a fase adulto. As larvas
podem desenvolver tanto em meio aquático como em água doce, líquidos como petróleo
(Psilopa petrolei) e licores fermentados (Drosophila melanogaster) (GALLO et al., 2002). As
larvas de dípteros podem ocupar zonas marinhas costeiras e estuários, lagos de toda
profundidade, rios e riachos de todo tamanho e velocidade, águas estagnadas, águas termais,
4
poços de petróleo e fitotelmas. Pode-se dizer que o único hábitat inexplorado por dípteros é o
mar aberto (Courtney & Merritt, 2008).
A estrutura da cabeça das larvas de Diptera abrange desde uma cápsula cefálica
completa, esclerosada e exposta, com peças bucais aptas a morder e mastigar, a reduzida em
diversos graus, parcial ou totalmente inserida no tórax, com peças bucais modificadas para picar
e raspar (Teskey, 1981; Guimarães & Amorim, 2006).
A ordem Heteroptera apresentou uma quantidade de 8 insetos coletados com uma média
de 1,6. A ordem Heteroptera é um grupo predador, encontrado em todos os ambientes (Neri et
al., 2005), tendo indivíduos aquáticos representados por Nepomorpha e semi-aquáticos
representados por Gerromorpha (Nieser & Melo 1997). Esses organismos vivem em remansos
de rios, riachos, lagos e pântanos e apresentam baixa resistência a correntezas rápidas (Roldán-
Pérez 1988).
A ordem Orthoptera apresentou uma quantidade total de 55 insetos coletados com uma
média de 11 organismos. Os ortópteros têm olhos compostos bem desenvolvidos e ocelos
presentes (em número de 3), vestigiais ou ausentes. aparelho bucal mastigador. Muitas espécies
apresentam a cabeça consideravelmente prolongada entre os olhos. A reprodução da ordem
Orthoptera é sexuada e a maior das espécies é ovípara, embora existam espécies
partenogenéticas (GALLO et al.,2002).
Na ordem Orthoptera está o grupo dos gafanhotos são insetos comuns, possuem grande
importância econômica, e algumas espécies são consideradas graminívoras e frequentemente
encontradas em pastagens naturais e cultivadas.
A ordem Lepidoptera apresentou um total de 7 insetos coletados com uma média de
1,4. Esta ordem reuni as borboletas e mariposas, tendo asas membranosas cobertas por escamas
que se destacam, aparelho bucal sugador maxilar, a forma jovem (larvas) é denominada lagarta,
nessa fase são considerados prejuízos para os agricultores. Na fase adulta a cabeça geralmente
arredondada e mais estreita que o tórax, olhos compostos com muitos nematódeos, ocelos
escondidos pelas escamas situados entre olhos, antenas inseridas próximos ao bordo interno dos
olhos e aparelho bucal sugador maxilar. No geral os lepidópteros têm reprodução sexuada, mas
existem partenogênese (GALLO et al.,2002)
A ordem Coleoptera apresentou um total de 72 insetos coletados com uma média de
14,4. A ordem Araneae apresentou o total de 6 indivíduos coletados, média de 1,2. As aranhas
são consideradas predadores que se alimentam de outras criaturas. A predação pode causar
5
efeitos negativos Efeitos positivos ou benéficos no crescimento e sobrevivência de uma
população e em outra população (Odum, 1988). Araneae, Opilionide, Chilopoda e
Pseudoscorpionide são considerados como predadores células pútridas e macrófagos (Manhães
et al.,2017).
A ordem L, de Lepidoptera apresentou um total de 44 insetos coletados com uma média
de 8,8. A ordem Hemiptera apresentou um total de 47 insetos coletados com uma média total
de 1,4. A ordem Dermaptera apresentou um total de 4 insetos coletados com uma média de 0,8.
A família Formicidae apresentou a segunda maior quantidade de insetos coletados um total de
250 com uma média de 50. A esta família pertencem as formigas, insetos sociais. A diferença
entre os insetos sociais é que eles apresentam organização social, como Formigas (Formicidae)
e cupins (Isoptera). No caso das formigas, podem ser insetívoros (alimentando-se de outros
insetos) e herbívoros (alimentando-se de organismos - plantas. Por outro lado, os cupins podem
ser comedores de madeira (consumidores de madeira), necrófagos (eles alimentam-se de
substâncias ricas em compostos orgânicos) ou herbívoras (ASSAD, 1997).
A Classe Collembola apresentou um total de 16 indivíduos com uma média de 3,2. Collembola
é uma classe de pequenos artrópodes de 1 mm. Existem entognatos e ápteros e com cabeça,
tórax e abdômen. Possuem quatro antenas e apêndices das pernas, divididos em cinco grupos
(França, 2019).
A ordem Hemiptera apresentou uma quantidade total de 47 insetos coletados com uma média
de 9,4 organismos. Os Hemipteras, esses insetos apresentam em seu comportamento uma
grande biodiversidade e possui também casos de cuidado maternal em seu histórico (Lorencetti
et al., 2018).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os grupos taxonômicos predominantes no solo cultivados com abacaxi no município de Pedro
Afonso-TO, foram o grupo da ordem Diptera, eles podem pertencer a diversos grupos
ecológicos, tais como parasitas, hematófagos, predadores, fitófagos e alguns são considerados
inimigos naturais de outros organismos.
A coleta de dados com a utilização de garrafas plásticas (pets) comparadas a outros tipos de
coletas como exemplo de coleta manual se mostrou 100% eficaz, pois se constatou uma grande
riqueza da macrofauna coletada nesse método.
6 AGRADECIMENTOS (Opcional)
6
Ao IFTO pela oportunidade de realização da pesquisa. Ao Campus Avançado Pedro Afonso pelo apoio,
materiais e estrutura disponibilizados. Aos estudantes: Joallisson Machado Neves, Kelly Carneiro,
Gustavo Rodrigues dos Santos, Neila Alves dos Santos, Thaís Gomes de Souza, Lucas Alves Machado,
Ana Rafaela Almeida Augusto, Roney Soares Filho e Guilherme Augusto Mendes Silva, pertencentes
ao nosso grupo de pesquisa que nos auxiliaram em diversos tratos culturais principalmente durante as
capinas.
REFERÊNCIAS
ALVES, Mauricio Vicente et al. Influência de fertilizantes químicos e dejeto líquido de suínos
na fauna do solo. Agrarian, v. 11, n. 41, p. 219-229, 2018.
ASSAD, M.L.L. Fauna do Solo. In; VARGAS, M. A .T.; HUNGRIA, M. (Ed.). Biologia dos
solos dos cerrados. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1997. p.363-443.
FRANÇA, Josemária Silva de. Novas espécies de Nothobrya Arlé, 1961 (Collembola,
Entomobryidae). 2019. Dissertação de Mestrado. Brasil.
GUIMARÃES, J.H. & AMORIM, D.S. 2006. Capítulo 14. Diptera. pp. 147-160. In: C. Costa,
S. Ide & C.E. Simonka (eds.). Insetos Imaturos Metamorfose e Identificação. Holos Editora.
Ribeirão Preto, SP. 249 p.
LIMA, Sandra Santana de et al. Relação entre macrofauna edáfica e atributos químicos do
solo em diferentes agroecossistemas. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 45, p. 322-331,
2010.
7
MARQUES, Daniela Maria et al. Macrofauna edáfica em diferentes coberturas
vegetais. Bioscience Journal, v. 30, n. 5, 2014.
NERI, D.B., C.B. KOTZIAN & A.E. SIEGLOCH, 2005. Composição de Heteroptera
aquática e semi-aquáticos na área de abrangência da U.H.E Dona Francisca, RS, Brasil:
fase de pré- enchimento. Iheringia, Série Zoologica, 95: 421-429. Res. Branch, Agric. Can.
Monogr. 27, Ottawa. 674 p. Disponível em:
https://www.entomobrasilis.org/index.php/ebras/article/view/ebrasilis.v6i2.302.
Acesso: 02 nov. 2021
NIESER, N. & A.L. MELO, 1997. Os heterópteros aquáticos de Minas Gerais: guia
introdutório com chave de identificação para as espécies de Nepomorpha e
Gerromorpha. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 180p. Disponível em:
https://www.entomobrasilis.org/index.php/ebras/article/view/ebrasilis.v6i2.302
Acesso: 02 nov. 2021
TESKEY, H.J. 1981. Capítulo 3. Morphology and terminology Larvae, pp.65-68. In: J.F.
MCALPINE, B.V. PETERSON, G.E. SHEWELL, H.J. TESKEY, J.R. VOCHEROTH &
D.M. WOOD (coords.). Manual of Nearctic Diptera, Vol. 1. Res. Branch, Agric. Can.
Monogr. 27, Ottawa. 674p. Disponível em:
https://sites.ffclrp.usp.br/aguadoce/guia_online/Guia_Diptera.pdf Acesso: 02 nov. 2021