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Artes - Trabalho Do 3º Bimestre

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SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS


COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG – COLÉGIO ESTADUAL DA POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS - ITAUÇU
DIVISÃO DE ENSINO
SÉRIE: 7º e 8º TURNO: DISCIPLINA: Artes DATA:
MATUTINO
PROFESSOR: THAYS TAYNARA ALUNO(A):
TRABALHO AVALIATIVO PARA ENTREGAR NA PRÓXIMA AULA DE ARTES!

Folclore brasileiro: o que é, lendas e manifestações


culturais.
O folclore brasileiro é o conjunto de costumes, tradições, lendas e narrativas populares típicas
do Brasil.
O folclore do Brasil é composto pela mistura das várias culturas que formaram a
identidade nacional, oriundas principalmente das tradições portuguesas, indígenas e africanas.
Folclore brasileiro é a junção de lendas, contos, mitos e histórias sobre criaturas e seres
fantásticos que habitam o imaginário dos povos tradicionais de diversas regiões do país.
Além das lendas e dos personagens fantásticos, o folclore também é composto pelas festas
populares, as brincadeiras tradicionais, crenças e outros costumes que foram transmitidos de
geração em geração.
Devido à diversidade cultural do país, o Brasil tem um folclore muito rico. Porém, somente a
partir do século XIX é que começou a ganhar destaque por parte de autores e intelectuais.
O Brasil celebra o Dia do Folclore em 22 de agosto. A data costuma ser celebrada,
principalmente, nas escolas de todo o país.
O imaginário folclórico do Brasil é recheado de diferentes criaturas fantásticas. Alguns
pertencem especificamente a uma região, outros são conhecidos em todo o país. Confira algumas
das mais populares:

Lenda do curupira

Protetor das florestas, plantas e animais silvestres.


É uma das lendas mais populares e antigas do país.
Há relatos sobre o curupira que remontam o século XVI.
O "demônio da floresta", como também é chamado,
é uma entidade sobrenatural que habita as florestas,
assumindo a responsabilidade de proteger a fauna e a flora
do ataque de caçadores.
Essa criatura é caracterizada por ter o corpo coberto
de pelos vermelhos, dentes verdes e os pés virados para
trás.
Essa última peculiaridade é usada para enganar as
pessoas que tentam segui-lo. Elas acabam por se confundir ao olhar para as pegadas que indicam
o caminho ao contrário daquele que o curupira de fato seguiu.
A lenda ainda conta que o curupira tem a aparência de um menino. Apesar de terem o mesmo
objetivo de proteger a floresta (e entre alguns povos, ambos terem os pés virados para trás), o
curupira e a caipora não são exatamente a mesma criatura.
A caipora é considerada um ser mitológico tupi-guarani.

Lenda do boto-cor-de-rosa
Criatura capaz de engravidar as mulheres e desaparecer.

Também de origem indígena e bastante popular na região


amazônica, o boto seria um animal mágico (parecido com um
golfinho) que, durante as festividades juninas, transforma-se em um
homem muito bonito, comunicativo e conquistador.
Quando está em sua forma humana, o boto fica totalmente
vestido de branco e com um grande chapéu. Esse chapéu é usado
para esconder o buraco que tem na cabeça, que são as narinas do animal que não desaparecem
com a transformação.
A lenda diz que o boto escolhe a moça mais bonita da festa para seduzir, depois a leva para
o fundo do rio, onde a engravida. No passado era comum se dizer que quando a mulher engravidava
misteriosamente, a culpa era do boto.
A narrativa fantástica sobre o boto-cor-de-rosa tentava justificar os casos de gravidez fora ou
antes do casamento, especialmente nas comunidades ribeirinhas da região amazônica. Era também
uma forma de tentar esconder ou camuflar possíveis abusos contra jovens e meninas.

Lenda do saci-pererê

Adora fazer travessuras. É um protetor das florestas, principalmente das ervas medicinais.

Personagem do folclore mais popular no país, o saci-pererê é um


menino negro que usa um gorro vermelho, fuma cachimbo e tem somente uma
perna. O saci teria perdido a sua perna em uma luta de capoeira.
Ao contrário das outras lendas, a história do saci teria a sua origem nos
grupos indígenas do sul do Brasil. No entanto, com a popularidade do mito,
existem versões da lenda em todas as regiões do país e também na Argentina
e no Uruguai.
O saci mora nas florestas, e adora fazer pegadinhas para assustar as
pessoas que entram em seu habitat sem a sua autorização.

Lenda da mula-sem-cabeça

Uma mulher que foi amaldiçoada por ter tido uma relação com
um padre.
A criatura sobrenatural é descrita como uma mula que solta
fogo por onde deveria estar a sua cabeça.
Essa lenda tem um cunho moral e machista forte, pois
representa a punição pela quebra da castidade das mulheres. Toda
mulher que se apaixonasse ou tivesse relações com um padre seria
transformada em mula-sem-cabeça. Outras versões da história
dizem que a mulher que tiver relações com algum homem (namorado,
principalmente) antes do casamento, será enfeitiçada como mula
sem cabeça.
Ainda segundo a história popular, a mula-sem-cabeça corre
pelos campos e florestas soltando relinchos muito altos, assustando pessoas e animais por onde
passa.
A origem da lenda é europeia, especialmente de Portugal e Espanha. A sua popularidade no
Brasil é evidente, assim como em outros países da América Latina, como o México e a Argentina.
Lenda da Iara (mãe d'água)
A sereia sedutora que atrai os homens para morrerem afogados no rio.

Oriunda da região amazônica, a mãe d'água é descrita como uma criatura


que tem a parte superior do corpo de uma mulher, mas tem uma cauda de peixe
no lugar pernas. A Iara habita os rios da Amazônia.
De acordo com a lenda, a Iara tem lindos cabelos negros e fica sentada na
beira do rio cantando melodias hipnotizantes que atraem os homens da região.
Após seduzi-los, a Iara leva suas vítimas para as profundezas do rio,
afogando-as. Algumas versões da lenda ainda dizem que a Iara devora as suas
vítimas após morrerem afogadas.
Quem fosse capaz de escapar dos encantos da mãe d'água ficaria louco.
A única forma de restaurar a sanidade da pessoa seria através do auxílio de um pajé, o chefe
espiritual indígena.
Segundo essa lenda indígena e amazônica, a vitória-régia é originalmente uma índia que se
afogou após se inclinar no rio para tentar beijar o reflexo da lua. Para os índios, a lua era Jaci,
divindade da Lua na mitologia tupi, por quem a índia estava apaixonada.

Lenda da vitória-régia

A estória da criação de flor estrela dos rios amazônicos.


Jaci costumava namorar as índias mais bonitas da região.
Naiá, que viria a ser transformada na vitória-régia, era uma dessas
índias que esperava ansiosa pelo encontro.
As índias que Jaci namorava eram levadas para o céu e
transformadas em estrelas. Apesar da tribo alertar Naiá que ela
deixaria de ser índia se fosse levada por Jaci, ela estava
apaixonada e, conforme o tempo passava, desejava cada vez se
encontrar com ele.
Certa noite, sentada à beira do rio, a imagem da lua estava
sendo refletida na água. Assim, parecendo estar diante de Jaci,
inconscientemente Naiá se inclina para um beijo, e cai no rio
despertando da ilusão. No entanto, apesar do seu esforço, não
consegue se salvar e morre afogada.
Ao saber o que tinha acontecido com Naiá, Jaci, com grande comoção, quis homenageá-la.
Em vez de transformá-la em uma estrela como fazia com as outras índias, transformou-a em uma
planta aquática, a vitória-régia, que é conhecida como a estrela das águas.

ATIVIDADES

1. De acordo com o texto. O que é Folclore?


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2. Em que dia e mês o folclore é celebrado no Brasil?


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3. O folclore brasileiro tem como base a influência de três culturas diferentes. Quais são elas? Cite-
as.
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4. Por que devemos valorizar as manifestações folclóricas? O que elas tem de tão imporante?

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5. Das lendas citadas no texto acima, qual delas chamou mais a sua atenção? Por que?
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6. Na região centro-oeste, existe a lenda do pé de garrafa. Já ouviu falar?

O bicho Pé-de-Garrafa é um dos mitos mais conhecidos em Mato Grosso do Sul. Descrito como
um bicho homem, cujo corpo é coberto de pelos, exceto ao redor do umbigo, dando a impressão de ter
coloração branca, ponto vulnerável ao mostro. Alguns afirmam que tem cara de cavalo com um só olho
no meio da testa, outros juram que tem cara de gorila e, outros ainda têm caras de cachorros.
A grande maioria descreve o bicho como possuidor de apenas um pé (embora poucos digam que
ele tem dois pés), no formato de um fundo de garrafa. Isso faz com que se locomova aos pulos, como
se fosse um canguru, deixando no chão, um rastro com marca de fundo de garrafa.
Solta fortes assobios para comunicar que é dono do território, podendo até hipnotizar aquele que
se atreve a encara-lo. A vítima é levada para sua caverna, onde é devorada, rezam as lendas.
A grande maioria descreve o bicho como possuidor de apenas um pé (embora poucos digam que
ele tem dois pés), no formato de um fundo de garrafa. Isso faz com que se locomova aos pulos, como
se fosse um canguru, deixando no chão, um rastro com marca de fundo de garrafa.
Solta fortes assobios para comunicar que é dono do território, podendo até hipnotizar aquele que
se atreve a encara-lo. A vítima é levada para sua caverna, onde é devorada, rezam as lendas.

a) Agora que você conhece a lenda do pé de garrafa, faça um DESENHO do pé de garrafa


exatamente como ele foi descrito no texto acima. É obrigatório a pintura do desenho. Faça
com capricho!

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