IT 6020-00130 Abertura de Linhas e Equipamentos - Regional Sul
IT 6020-00130 Abertura de Linhas e Equipamentos - Regional Sul
IT 6020-00130 Abertura de Linhas e Equipamentos - Regional Sul
1. OBJETIVO .................................................................................................................................... 3
2. ABRANGÊNCIA ............................................................................................................................ 3
3. REFERÊNCIAS .............................................................................................................................3
5. INSTRUÇÕES ...............................................................................................................................4
5.1.2 IDENTIFICAR OS DIES PARA EFETUAR O BLOQUEIO DAS ENERGIAS PERIGOSAS CONSISTE
EM: ..................................................................................................................................................... 4
DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................... 15
1. OBJETIVO
Estabelecer requisitos mínimos necessários para proteger as pessoas, as instalações e o meio ambiente
de liberações indevidas de energias perigosas durante a abertura inicial de linhas e equipamentos.
A abertura de linhas ou equipamentos pode causar danos pessoais, materiais e ambientais, sendo
absolutamente necessário que sejam tomadas precauções específicas para essa atividade.
2. ABRANGÊNCIA
Esta instrução é aplicada a todas as áreas da Braskem Regional Sul.
3. REFERÊNCIAS
Normas Regulamentadoras NRs Portaria 3214/78;
ANX 6020-00847-EN - Global Standard - Line and Equipment Opening (L&EO)
PR 6020-00098 - PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)
IT 6020-00747 – Requisitos Para Trabalhos em Espaço Confinado – Regional Sul
IT 6020-00305 – Trabalho a Quente – Regional Sul
4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Liderança
Executantes
Dono de Área:
É de responsabilidade do dono da área conhecer esta instrução, seguindo as limitações
impostas, aplicando todas as salvaguardas necessárias e seguindo os procedimentos específicos
para condicionamento e entrega do equipamento e/ou linha que sofrerá intervenção,
reportando qualquer não conformidade identificada durante este processo.
SSMA
Realizar através de ferramentas preventivas a verificação dos requisitos contidos nesta
Instrução de Trabalho. Apoiar nas análises e avaliações necessárias para execução das
atividades de abertura de linhas e equipamentos.
5. INSTRUÇÕES
5.1.2 Identificar os DIEs para efetuar o Bloqueio das Energias Perigosas consiste em:
Identificar o DIE de cada energia perigosa para efetuar o bloqueio, através de documento (P&I,
procedimentos e demais documentos) e verificação in loco. Responsável: Dono do Equipamento.
Óleos lubrificantes devem ser coletados em tambores e os demais podem ser drenados
para EH. Responsável: Dono do Equipamento.
Obs.: na etapa acima, verificar se há caixas de pluvial próximos, adotando medidas adicionais de
contenção.
Para drenagem de água de fogo, água potável, água de serviço, quando possível, coletar
amostra e solicitar análise conforme águas pluviais, para avaliar a possibilidade de drenagem
para pluvial. Responsável: Dono do Equipamento.
Ao Drenar o Água de Fogo para Efluente líquido orgânico (esgoto oleoso), comunicar a
área de SSMA. Responsável: Dono do Equipamento.
5.3.3 Amostradores:
Identificar pontos de coleta de amostras. Responsável: Dono do Equipamento.
Utilizar EPIs identificados na sinalização de segurança química. Responsável: Dono do
Equipamento.
Realizar a drenagem do ponto de amostra para recipiente específico de coleta.
Responsável: Dono do Equipamento.
Avaliar o risco de contaminação ambiental se a purga for realizada para atmosfera (GI,
Steam-Out, Água de Fogo) informando a área de SSMA se identificado contaminação. Responsável:
Dono do Equipamento.
Obs.1: ao realizar as medições nos vents e drenos, devemos atentar para que os mesmos não
estejam obstruídos.
Obs. 2: Considerar as características dos produtos (Gás, Vapores ou líquido) e realizar avaliações
em pontos baixos e/ou elevados, conforme o produto.
Nota: Para obter uma leitura exata, é necessária a presença de O2, não podendo ser realizada a
medição junto a equipamentos com purga de GI, projeção de névoa ou com residual de vapor.
Quando não for possível reduzir abaixo de 40%, mas é possível evidenciar que a
linha/equipamento está despressurizada:
Deve haver a prévia interrupção de eventuais serviços a quente nas imediações
(recomendação: avaliar um raio de 11 m);
Deve ser acompanhada pela operação, que deverá providenciar a diluição. Entre as formas
de diluição, fazer o uso de: vapor, água, produto inerte, ventilação forçada ou natural, etc.,
conforme o ambiente e o inventário;
Deve ser monitorado continuamente a explosividade no ambiente durante a execução da
atividade até que passe a indicar menor ou igual a 40%;
Solicitar apoio à área de SSMA para definição destas e outras medidas de controle para
abertura segura.
Linhas que não se pode evidenciar a despressurização, uma Análise de Risco complementar
deve ser realizada (exemplo: APPS ou Check List) para avaliar cenários e alternativas.
Avaliar se a linha a ser desconectada ficará suspensa, necessitando de apoio provisório
(conforme Figura 2). Responsável: Dono do Equipamento.
Em flanges que contenham parafusos com corrosão acentuada e seja necessário realizar o
corte dos parafusos, deve-se realizar o corte dos parafusos em sequência, conforme modelo
abaixo (o objetivo é evitar que o executante fique na linha de projeção de produto ao remover
os últimos parafusos). Responsável: Executante
Nota: para uso de corte a quente, deve-se a atender aos requisitos da IT 6020-00305 Trabalho
a Quente (EPIs, zero de explosividade, etc).
1º 2º 3º 4º
EPIS
ou
A remoção destes EPIs poderá ocorrer após a abertura inicial se o sistema estiver sob uso de
bloqueio regulamentado ou, sob circunstância especial definida na APPS, Check list ou PT cuja
análise de risco não tenha detectado possibilidade de vazamento em nenhuma fase do trabalho
posterior a abertura inicial.
NOTA: No retorno do equipamento, recomenda-se que os EPIs mínimos para Abertura de
Linhas e Equipamentos sejam utilizados, pois nesta etapa pode haver trechos pressurizados.
Avaliar também a necessidade de EPIs específicos conforme avaliação do cenário e produto
envolvido. Responsável: Dono do Equipamento
Práticas Seguras
Iniciar a abertura dos flanges pelo lado oposto e inferior ao executante (exceto para quando
for realizado o corte dos parafusos). Responsável: Emitente Executante.
Não posicionar o rosto próximo ao raio de movimentação das ferramentas quando em uso
(ex: ajudante com o rosto próximo a parafusadeira pneumática). Responsável: Executante.
Sempre que possível trabalhar com a ferramenta abaixo da linha dos ombros. Responsável:
Executante.
Verificar o posicionamento do colega em relação ao sentido de torque da chave.
Responsável: Executante.
Ao realizar a atividade de remoção de válvulas, verificar se o teste de energia zero foi
realizado em ambos os lados da mesma (caso possível, realizar a remoção com a válvula aberta,
garantindo a inexistência de energia perigosa em ambos os lados de fluxo); Responsável: Dono do
Equipamento.
Manter as FISPQS atualizadas e disponíveis para consulta. Responsável: Dono do
Equipamento.
Avaliar a necessidade de isolamento e sinalização durante as etapas acima visando à
proteção de pessoas alheias ao serviço; seguir IT 6020-00295 (Isolamento Temporário de Área).
Responsável: Executante.
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
Os Integrantes são responsáveis por conhecer e compreender todos os Documentos Orientadores que
lhes forem aplicáveis. De forma similar, os Líderes são responsáveis por garantir que todos os
Integrantes de sua equipe compreendam e sigam os Documentos Orientadores aplicáveis da
Companhia.
Os Integrantes que tiverem perguntas ou dúvidas a respeito desta Instrução de Trabalho, incluindo
seu escopo, termos ou obrigações devem entrar procurar seus respectivos Líderes e, se necessário a
área de SSMA.
Caso qualquer Integrante e/ou Terceiro tenha conhecimento de uma potencial conduta ilegal ou
antiética, incluindo potenciais violações às Leis Anticorrupção aplicáveis e/ou Documentações
Orientadoras da Braskem, incluindo este Documento, devem imediatamente reportar a potencial
violação ao Canal Linha de Ética ou a área de Compliance da Companhia. Todos os Líderes devem
continuamente encorajar seus liderados a reportar violações ao Canal Linha de Ética.
Nenhuma regra prevista nas Documentações Orientadoras da Braskem, incluindo esse Documento,
proibirá que Integrantes ou Terceiros possam reportar preocupações ou atividades ilegais para as
autoridades reguladoras correspondentes.
DEFINIÇÕES
Abertura Inicial: é a primeira abertura após a liberação de uma linha ou equipamento.
Abertura de Linha ou Equipamento: a abertura de linha ou equipamento pode incluir as
seguintes ações, porém não limitadas à:
Abertura de flanges;
Remoção de um ou mais parafusos de um flange;
Abertura de válvulas e drenos para atmosfera (exceção para atividades prioritárias para a
operação diária e reguladas por procedimentos devidamente aprovados, por exemplo, tomada
de amostra, limpeza de filtros e similares);
Remoção de partes de castelos de válvulas;
Instalação ou remoção de raquetes;
Desconexão de tubing (salvo quando as recomendações estão definidas em procedimentos
específicos ou AST);
Desconexão e conexões de mangotes (salvo se regulado por procedimentos específicos
para trabalhos rotineiros de carga e descarga de produtos e com a aprovação da liderança);
Ajustes sutis (exemplo, troca de gaxeta de válvulas).
APPS: análise preliminar dos perigos de serviços. Técnica de identificação de perigos e impactos,
envolvidos na atividade ou trabalho. A APPS dá uma visão ampla das interfaces com outros
processos e o meio, permitindo à equipe analista focar em algum ponto crítico e detalhar as
tarefas.
Área Afetada pela Abertura de Linha ou Equipamento: é o perímetro do local de trabalho
a qual deverá ser avaliado a demarcação e isolamento para o efetivo controle da entrada das
pessoas. Nessa área, as pessoas que porventura necessitem acessar, deverão possuir o mesmo
nível de conhecimento de risco e proteção das pessoas que estão executando o trabalho, e
estarem devidamente autorizadas. Esta área deve englobar pisos inferiores caso haja a
possibilidade de vazamentos para baixo ou próximos a guarda-corpos.
Água de Fogo (AF): água proveniente da rede de incêndio.
AST (Análise de Segurança de Tarefa) – é uma metodologia estruturada para identificar os
possíveis perigos de cada tarefa desenvolvida para um processo. Técnica de identificação de
riscos e impactos, envolvidos nas etapas de uma atividade ou tarefa ou trabalho, com o propósito
de servir aos envolvidos para sua preparação segura. A AST tem como foco as etapas que
compõem uma atividade ou trabalho.
Avaliação: verificação com uso de instrumentos de detecção e medição, que indicará a
existência ou não de toxidez, limites de explosividade e volume de oxigênio.
Bloqueio: interrupção de energias perigosas no equipamento.
Não for possível aplicar Bloqueio Regulamentado (dupla válvula antes da intervenção, com
dreno e/ou vent, e despressurizado) para produtos corrosivos, tóxicos, pirofóricos,
hidrocarbonetos líquidos e gasosos, e condensados;
Não comprovar a despressurização do sistema para produtos (conforme citado acima);
Para fluidos tipo A (conforme Matriz de Criticidade).
Nota 1: Nas condições citadas acima, é necessário definir no mínimo dois executantes para
realização da abertura de linhas e equipamentos, e estes devem ter conhecimento sobre
assistência necessária em situações de vazamento ou outros riscos inerentes ao serviço (quando
necessário).
Nota 2: Em paradas gerais de manutenção, deve-se avaliar previamente no planejamento de
parada a aplicação do check list.
Despressurização: Ação de retirar do equipamento ou linha a pressão interna, geralmente mais
elevada do que a existente no meio ambiente externo ao equipamento.
Dispositivo de Isolamento de Energia (DIE): dispositivo mecânico que controla fisicamente
a transmissão ou liberação de energia.
Fluidos Críticos: São produtos classificados como tóxicos, inflamáveis ou produtos não
perigosos acima de 60oC. A abertura de linhas ou equipamentos, onde estes produtos são
processados, devem ser submetidos a bloqueios regulamentados. Nas situações onde não for
possível, uma alternativa segura deve ser avaliada através do Check List (FMG 6020-01393) e/ou
APPS.
GI (Gás Inerte): gás utilizado para deslocamento de contaminantes durante uma purga, com
o objetivo de tornar a atmosfera da linha ou equipamento inerte e seca, com uma concentração
de O2 abaixo do limite inferior de inflamabilidade do produto. Na Regional Sul geralmente é
utilizado o Nitrogênio.
BLOQUEIOS REGULAMENTADOS:
Ponto de Abertura da
Válvula manual Bloqueio de dreno Linha
bloqueada com LOTO aberto com LOTO
Válvula manual
Bloqueios idênticos na
Fluxo bloqueada com LOTO
outra extremidade da linha
Ponto de Abertura da
Válvula manual Linha
Bloqueio de dreno
bloqueada com LOTO aberto com LOTO
Raquete, flange-cego,
figura “oito” considerados
no plano de raqueteamento
Fluxo
Bloqueios idênticos na
outra extremidade da linha
Bloqueio de dreno
Válvula manual aberto com LOTO
bloqueada com LOTO
Raquete, flange-cego,
figura “oito” considerados
no plano de raqueteamento
Bloqueios idênticos na
Fluxo
outra extremidade da linha
Válvula manual
bloqueada com LOTO
A colocação da raquete deve ser feita a jusante da válvula. Caso a colocação da mesma, não
possa ser feita com o uso de um bloqueio regulamentado a montante, deve-se:
Dupla válvula de bloqueio: duas válvulas de bloqueio. Este tipo de bloqueio pode ser
usado exceto para os casos de fluidos inflamáveis ou gases tóxicos em estado líquido por
pressurização (neste caso sempre deverá ser instalado raquete ou flange cego na extremidade,
a jusante da válvula). As intervenções devem ser 100% do tempo acompanhadas até
recomposição do trecho.
Fluxo
Limite Inferior de Explosividade (LIE): é a menor concentração de uma substância que, misturada
com o ar, forma uma mistura inflamável.
Limite Superior de Explosividade (LSE): é a maior concentração de uma substância que,
misturada com o ar, forma uma mistura inflamável.
Limpeza Química: limpeza através do processo de lavagem com uso de surfactante.
PIEP: Plano de Isolamento de Energias Perigosas.
PURGA: ação de limpar/condicionar e deixar o equipamento livre de produtos perigosos.
STEAM-IN: purga através da aplicação de vapor com direcionamento para circuito fechado.
STEAM-OUT: purga através da aplicação de vapor com direcionamento para atmosfera.
INFORMAÇÕES DE CONTROLE
Controle de alterações:
Data Versão Integrante de Apoio Alteração feita
Idiomas:
Idioma(s):
30/04/2020
Revisor: Fabio Luis da Silva SSMA / Regional Sul
30/04/2020
Revisor: Jacson Barbieri Schumacher SSMA / Regional Sul