MOURA NEVES, M. H. De. 2018 Art. O Que Se Há de Entender Por Gramática - A Voz de Bechara e Seu Tributo A Outras Vozes
MOURA NEVES, M. H. De. 2018 Art. O Que Se Há de Entender Por Gramática - A Voz de Bechara e Seu Tributo A Outras Vozes
MOURA NEVES, M. H. De. 2018 Art. O Que Se Há de Entender Por Gramática - A Voz de Bechara e Seu Tributo A Outras Vozes
RESUMO:
Este artigo propõe discutir as obras de Evanildo Bechara como marcadas por duas
direções centrais: (i) uma tendência constante de resgatar profundamente (e louvando)
os “mestres” que balizam suas posições; (ii) sobre essa base de profundo saber gra-
matical, uma atenção constante para o que ele determina como a “exemplaridade” em
linguagem. A análise se faz em artigos que Bechara publicou na coleção Na ponta de
língua (Lucerna, 1998-2005). Conclui-se que, com tal arsenal teórico-metodológico
de Filologia e Linguística, esse gramático “tradicional” se define como um ‘cultor’ da
língua, sem enquadrar-se porém entre os “guardiães” de um padrão linguístico a ser
prescritivamente imposto.
PALAVRAS-CHAVE:
saber gramatical, linguagem exemplar, correção
ABSTRACT:
The aim of this paper is to present the works of Evanildo Bechara as being marked by
two fundamental traits: (i) a constant tendency to invoke (and defer to) the “masters”
who ground his stances; (ii) a constant attention, coming from this foundation of deep
grammatical knowledge, to what he labels as “exemplariness” in language. The analy-
sis is carried out on articles published by Bechara in a collection named Na ponta da
língua (Lucerna, 1998-2005). We conclude that, with a theoretical and methodological
baggage comprising Philology and Linguistics, this “traditional” grammarian emerges
as a “cultivator” of language, without adhering to a group of “guardians” of a linguistic
standard to be prescriptively imposed.
1
Professora emérita da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Câmpus de Araraquara, e
professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM); pesquisadora 1A do CNPq.
KEYWORDS:
grammatical knowledge, exemplary language, correction
Introdução
Para essa (dupla) empreitada fui despertada pelo material que encontrei
na coleção Na ponta da língua, de 7 volumes, publicada entre 1998 e 20052.
Obviamente não proponho uma varredura exaustiva nos artigos de EB que se
pautam por essas duas direções, apenas pretendo colher, nesse material (e em
uma ou outra fonte mais episódica), uma apreciação documental que delas pro-
vém: (i) resgato, no conjunto, a apreciação que EB faz de autores (propositores
de teoria ou propositores de lições práticas) ligados a questões de gramática, por
ele invocados (em certos casos, no ensejo de alguma homenagem) para abonar
posições; (ii) resgato, em partes especiais do conjunto, a consideração dessa
que é a marca significativa particular das lições de nosso homenageado, a sua
noção de “linguagem exemplar” , a qual não deixa de ligar-se a um importante
resgate de derivação teórica, que tento explicitar..
No primeiro caso, trata-se de uma amostra do arsenal teórico-metodológico
de que o Evanildo Bechara dispõe, e que ele presentifica, para direcionamento e
para sustentação de suas lições, e, no segundo caso, está o relevo do viés mais
significativo daquilo que nós, leitores e aprendizes, apanhamos dessas lições
que ele nos entrega recolhidas com sabedoria e entusiasmo.
É com uma incursão nesse valioso material que inicio esta incursão no
que considero a mais legítima “voz” de Bechara na história do pensamento
gramatical no Brasil.
2
Trata-se de uma coleção de 7 volumes (organizados por membros do Liceu Literário Portu-
guês) que reúnem pequenos artigos sobre questões “do Idioma e da Gramática”, que haviam
sido publicados semanalmente no “jornal O mundo português”, como está na “Abertura” do
volume 1 (p. IX). Destaque-se que essa Abertura registra exatamente esta frase: “Foi uma
sugestão do Prof. Evanildo Bechara” (p. IX). Na coleção, são 110 os artigos de Bechara, os
quais vêm relacionados no final deste texto (segundo dados colhidos no site da Academia
Brasileira de Letras). Observo, neste ponto, que todas as referências que a seguir forem feitas
ao autor Evanildo Bechara, para referência aos artigos dessa coleção, terão tal autoria referida
apenas com as iniciais EB (que é como ela consta no índice, em todos os volumes da coleção).
E cada volume será referido, na exposição, apenas pelo seu número de ordenação: de 1 a 7.
A gramática como disciplina escolar tem tentado não ficar alheia às contribuições
que as demais ciências da linguagem trouxeram, especialmente depois de teóricos
eminentes, entre os quais se podem citar Gabelenz, Paul, Saussure, Hjelmslev,
Pisani, Pagliaro e Coseriu, cujas lições seguiremos muito de perto na presente
exposição. (p. 74)
É certo que se há de ensinar língua, porque os alunos não sabem toda a língua que
se lhes deve ensinar, mas sim só sabem uma pequena parte dela. Também é certo
que no ensino fundamental e médio não cabe ensinar gramática como disciplina
e nomenclatura gramatical: o que se há de ensinar é o saber idiomático como tal,
que implica o conhecimento das estruturas e procedimentos gramaticais da língua
correspondente. O objetivo do ensino idiomático não consiste em que os alunos se
3
Observe-se, entretanto, que a Moderna gramática portuguesa (BECHARA, 1999) abriga
quinze obras desse autor em suas Referências bibliográficas (p. 649-650). Em uma indicação
paralela, observe-se, já de início, que obras que tenham sido referidas por EB em seus textos
aqui examinados não farão parte da bibliografia que este artigo oferece ao seu final, mesmo
que elas venham acompanhadas de alguma indicação bibliográfica (o que é raro).
O que a seguir EB recolhe desse trecho de Coseriu é que “saber falar não
é só saber língua”, uma conclusão fulcral do Funcionalismo coseriano, que
vê na linguagem um plano biológico (psicofísico) e um plano cultural, neste
último inserindo-se três “escalões”, como refere EB (p. 76): o universal (que é
o da elocução, em geral, centrado no falar com sentido, ou seja, na “congruên-
cia”); o histórico (que é o daquela língua particular, vista nas suas variedades,
centrado na “correção idiomática”); e o particular. Como põe Coseriu (1992, p.
96, invocado por EB, p. 82): o primeiro se refere à “designação”, que é ligada
à “realidade extralinguística”; o segundo se refere ao “significado”, que é “o
conteúdo dado linguisticamente numa língua particular”; e o terceiro se refere ao
“sentido”, que é “o conteúdo dado pelo texto”, expresso “mediante a designação
e o significado, mas que vai além dos dois, já que corresponde a uma função
discursiva do falante relativa a uma atitude, intenção ou suposição” (p. 82).
E é por via dessa lição “funcionalista” – não é por decurso de posições
tradicionais conservadoristas4 – que EB enquadra e explicita seu apregoado
conceito de “exemplaridade”: na comunidade, a tendência é “estabelecer ide-
almente uma modalidade de língua para consubstanciar a unidade e a coesão
dessa mesma comunidade”, e, assim, poder-se falar em um “ideário que liga
toda uma comunidade a uma forma específica de cultura”. Desse modo, “so-
bre a língua comum pode criar-se outra língua idealmente mais normalizada e
homogênea para servir a toda a comunidade e a toda a nação” (p. 79).
A conclusão de EB, extremamente significativa, é esta: “pertencem a
níveis de valor diferente a norma de correção e a norma de exemplaridade”:
4
Quando, na p. 83, EB discute a não “sinonímia” entre as orações A porta está aberta e A
porta não está fechada, ele é explícito ao contrastar a visão de fatos gramaticais colhida na
gramática “tradicional” com aquela que se pode colher na visão coseriana, situada em outra
fase histórica de sustentação teórica da gramática (mais científica e menos intuitiva): “A própria
gramática tradicional, de que injustamente só se fala mal, já havia intuído essa distinção e, em
muitos casos, usava de nomenclatura diferente, embora não soubesse trabalhar a aprofundar
corretamente essa intuição.”.
Manuel Sai Ali5 encontrara farto material para suas investigações linguístico-
-filológicas” (p. 21). Em sua obra La langue de Gil Vicente, diz EB, Teyssier
estuda principalmente aspectos lexicais que sinalizam as variedades sociais
e até sutilezas psicológicas, surpreendendo, por exemplo, as formas arcaicas
utilizadas pelas mulheres mais velhas em contraste com as formas novas de
Inês Pereira e de outras raparigas que estão em cena. Nesse exame, é destacada
por EB, por exemplo, a atenção à variação dos ditongos ou/oi no linguajar dos
judeus, à fala dos parvos, dos negros, em oposição ao linguajar pedantesco dos
clérigos “de meia ciência”, dos advogados matreiros, do enamorado Velho da
horta. E Teyssier não deixa de lado a questão do “sayagués” (língua pastoril)
bem como os interessantes e intrigantes problemas que o emprego do pluri-
linguismo vicentino sugere. Como diz EB, de tudo isso tratou o mestre com a
pertinência do profundo conhecedor da língua portuguesa que era, e também
do “linguista” preparado para essas investigações (p. 22).
A par de sua intensa atividade ligada à edição e à interpretação da obra
vicentina – prossegue EB –, Teyssier foi penetrando cada vez mais em toda
dimensão histórica, geográfica e social da língua portuguesa, oferecendo tra-
balhos como: a preparação crítica da Comédia de Dio, de Simão Machado; a
avaliação da importância de Jerônimo Cardoso como o pioneiro da lexicografia
portuguesa; e outros estudos dos mais variados. Em toda essa atividade, diz EB,
vê-se o filão propriamente literário que nunca deixou de atrair Teyssier (bem
como o nosso gramático, pode-se ressaltar), bastando invocar-se sua tradução
para o francês de Os Maias, ao lado de seus diversos ensaios sobre literatura
brasileira (no mito indianista; na brasilidade do Rio Grande do Sul vista pe-
los intelectuais modernistas; no Brasil primitivo e mágico de Grande sertão:
Veredas) e sobre muitos e variados temas “de maior amplitude e permanente
discussão” (por exemplo, “o avesso do ufanismo da epopeia na expansão do
império português”), juntando-se, ainda, a esses temas de preocupação mais
ampla, suas considerações sobre “o humanismo português e a Europa”, sobre
“as fronteiras da latinidade” e “sobre a língua portuguesa no mundo” (p. 23).
EB destaca o conhecimento profundo que, duplo de filólogo e gramático,
Teyssier possuía da língua portuguesa, e o louvor vai exatamente para o fato de
que esse conhecimento passava pela “funcionalidade sincrônica” respaldada na
“construção histórica”. Nessa linha é que EB destaca obras6 que ele considera
5
Observe-se: na verdade o dileto mestre de EB.
6
História da Língua Portuguesa (1890, traduzida e anotada por Celso Cunha em 1982) e o
Manual de Língua Portuguesa (1976, traduzido por Margarida Chorão de Carvalho em 1989).
“sínteses magníficas” que revelam a “apreensão dos usos mais sutis de nossa
língua nas duas bandas do Atlântico”. Ou seja, já se prenuncia aqui a sustentação
da uma noção de exemplaridade que dispensa controle prescritivista.
A outra [língua adquirida] (....) vai-se aprender na escola, com esforço, com
método, e vai-se aprendendo o resto da vida, se não se quiser ficar no primeiro
estágio, digamos, no curso primário. (p. 36)
7
Esse comentário foi feito ainda em vida de Gladstone, já que a edição do artigo de EB é de
2001.
afirmava que “não lia gramática e não sabia gramática”, e no entanto deixou
indicações que mostram que ele se preocupava com a “correção idiomática” (p.
36). Além disso, EB resgata material constante da Revista da Academia Bra-
sileira que comprova que Machado lia e anotava os clássicos. Por outro lado,
a respeito da ligação de Eça de Queirós com os padrões de escrita, EB (p. 36)
cita este depoimento de João Ribeiro (um depoimento insuspeito, já que esse
gramático mais se inclinava para a modernidade que representasse maturidade):
8
Cabe inserir o comentário de EB sobre o fato de que a edição póstuma da Sintaxe Histórica
(1918) critica essas construções, atribuindo-as a “escritores modernos, menos cuidadosos
da pureza de linguagem” (p. 122), entretanto considera que essa edição da obra de Epifânio
merece ser revista (a obra merece uma edição crítica), já que tal modo de ver deve ser “uma
posição anterior do filólogo, mais conservadora do que a que se viu no compêndio elementar
de 1876” (p. 121).
mas que ele “registra sem crítica” (p. 122). Perceba-se que, já à primeira vista,
o louvor do gramático Bechara a Epifânio tem o sentido oposto àquele que o
desavisado espera encontrar em um gramático tradicional comprometido com
a exemplaridade, como é o caso do nosso gramático. Verifica-se, no todo do
artigo, que EB celebra em Epifânio um gramático que, com olhos no “resultado
do progresso dos estudos linguísticos do seu tempo” e preocupado com desviar
do trabalho escolar a preocupação com pura censura a “solecismos e barba-
rismos”, mostra-se “receptivo ao registro de inovações sintáticas e práticas de
linguagem, algumas das quais, curiosamente. até hoje não são merecedoras do
beneplácito de gramáticos, puristas e escritores” (p. 120). Na elogiosa avaliação
de EB, Epifânio “revela um espírito atento não só à historicidade da língua, mas
também à potencialidade para encontrar, através do trabalho de seus escritores,
novos recursos de expressão” (p. 120)9. Ou seja, é a exemplaridade equilibrada
que o nosso gramático celebra, na voz de um gramático do século XIX.
O segundo caso anunciado para comentário nesta seção constitui uma
visita entusiasmada que EB faz a Mário Barreto, estudioso que ele coloca entre
“os esquecidos inesquecíveis”, já no título dos cinco pequenos artigos sobre
o tema que estão no volume 4 da coleção aqui em exame (p. 156-171). São
os que ele lembra como aqueles que dedicaram sua vida a ocupar-se “de fatos
da língua ou de questões atinentes à descrição, ensino ou política do idioma”,
deixando nos livros, nas revistas ou nos jornais, “tal riqueza de lições, que,
apesar de esquecidos do homem comum, usuário do patrimônio do idioma, se
libertaram da lei da morte e vivem inesquecíveis na memória de quantos hoje
e sempre arroteiam a mesma seara” (p. 156).
Historia EB que, quando Mário Barreto começou a escrever, a imprensa
do Brasil e de Portugal, mais especialmente a nossa, mantinha consultórios
gramaticais em que professores e jornalistas comentavam erros e dúvidas de
linguagem, com base na lição dos clássicos, “e quase sempre em estilo ameno,
discorriam sobre o que é correto e o que não se deve dizer” (p. 157). Para EB, se
nem todos estavam aparelhados para esse mister, a verdade é que – destaque-se
esta indicação – eles “prestavam relevantes serviços à causa da boa linguagem
e, o que é mais importante, conseguiam despertar nos leitores a consciência
de um instrumental idiomático culto” (p. 157). Assinavam esses consultórios
9
EB também se refere a essas características e à importância do trabalho de Epifânio Dias no
volume 7 da coleção, mas aí ele trata mais especificamente das relações do gramático com
Eça de Queirós.
A cada passo se encontrará, pois aqui o eco da voz de muitos mestres. Entre eles,
parece-me que será particularmente audível a de um – Eugênio Coseriu – a quem
desde 1958, quando nos encontramos pela primeira vez na longínqua cidade de
Porto Alegre, me sinto ligado por uma fraterna amizade, e que pelas suas obras,
pela sua palavra nas não muito frequentes mas fecundas horas de convivência
que temos tido em dois continentes, me alegrou e estimulou decisivamente a
seguir por um caminho que então começara a atrair-me com irresistível força.
Não sei ao certo o quanto monta a minha dívida neste meu livro (como outros
estudos publicados e a publicar) a Coseriu e a outros, mas é muito, sem dúvida
(Teoria da linguagem, tomo I, 3ª tiragem, 1973).
10
Os estudos de EB têm filiação bastante forte em obras alemãs, língua em que ele é proficiente,
tal como seu mestre dileto, Said Ali.
11
Tenho lembrança de que, como aluna, aprendi com EB a pronunciar esse sobrenome (infor-
mação que ele também dá aos leitores desse artigo, na p. 110).
EB chama a atenção para o fato de que um dos livros de Luft, que trazia
a famosa crônica de Veríssimo “O gigolô das palavras” foi aproveitado incor-
retamente “como catilinária contra a gramática”, entretanto Luft, na 2ª edição
do livro, procurou desfazer o equívoco afirmando:
Ninguém pode ser contra a verdadeira gramática (...). Muito ao contrário; este
livrinho é uma defesa dela – defesa apaixonada (...). O que me preocupa profun-
damente é a maneira de se ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e
gramática, a obsessão gramaticalista (..). (p. 11-12 da 2.ª ed,) (p. 1)
O que concluir
Pode-se dizer que a defesa de Evanildo Bechara daquilo que ele invoca
como “exemplaridade” tem um lugar especial na história das ideias linguísti-
cas que se colhem (pelo que nos dá nosso gramático) na tradição da descrição
gramatical do português. A compreensão do real significado dessa proposta de
exame do uso linguístico leva exatamente a enquadrar o nosso homenageado
como um fiel ‘cultor’ da língua, sem de maneira alguma enquadrá-lo entre os
devotados “guardiães” de um padrão de língua que nos caiba imperiosamente
‘preservar’. Claramente, e relevantemente, as duas noções não se misturam.
Na sua Moderna gramática portuguesa (BECHARA, 1999) EB oferece
uma seção intitulada (destaque-se) como “O exemplar e o correto”, e o texto
se desenvolve, com fonte em Coseriu, na direção de esclarecer uma oposição:
Referências bibliográficas
Ainda outra vez: o que se entende por correção idiomática. v. 7, 2005, p. 145-
149.
Ainda uma vez a Carta de Caminha anotada por D. Carolina Michaëlis de
Vasconcelos. v. 7, 2005, p. 63-74.
Alberto de Faria – um filólogo diferente. v. 7, 2005, p. 197-208.
Antônio de Morais Silva (1-8-1755–11-4-1824). v. 7, 2005, p. 92-99.
Aonde não foram os acordos ortográficos: abreviaturas. v. 3, 2001, p. 139-141.
As palavras também escondem a idade. v. 1, 1998, p. 114-116.
As palavras têm o seu destino. v. 5, 2003, p. 212-222.
Bate-nos à porta uma reforma ortográfica. v. 7, 2005, p. 226-230.
Cá e lá más fadas há. v. 5, 2003, p. 27-45.
Casos de fonética sintática. v. 2, 2000, p. 50-54.
Celso Pedro Luft: in memoriam. v. 4, 2002, p. 1-2.
Contribuições linguísticas de Filinto Elísio. v. 7, 2005, p. 24-39.
Cumprimentos entre povos. v. 1, 1998, p. 160-165.
Da latinidade à lusofonia. v. 6, 2004, p. 29-48.
Duas afirmações muito complexas. v. 1, 1998, p. 74-82.
É preciso ilustrar e promover a língua portuguesa. v. 7, 2005, p. 192-197.
Elementos clássicos e a história de micróbio. v. 5, 2003, p. 138-144.
Em torno da expressão comparativa Que nem. v. 7, 2005, p. 56-59.
Em torno da palavra consenso. v. 4, 2002, p.
Epifânio Dias e Eça de Queiroz. v. 7, 2005, p. 149-157.
Esquecidas riquezas do português. v. 5, 2003, p. 181-190.
Esses bons professores de concurso. v. 7, 2005, p. 40-42.
Está na hora da onça (ou de a onça) beber água? v. 2, 2000, p. 176-188.
Etimologia como ciência”. 7, 2005, p. 130-132.
Eugenio Coseriu (14-7-1921–7-9-2002). v. 7, 2005, p. 60-63.
Famílias de palavras e temas conexos. v. 1, 1998, p. 116-119.
Forró: uma história ainda mal contada. v. 5, 2003, p. 4-8.
Gandavo ou Gândavo. v. 5, 2003, p. 222-228.
Gramáticos e caturras. v. 4, 2002, p. 201-208.
Harri Méier e seus estudos de língua portuguesa. v. 1, 1998, p. 109-112.
Herculano de Carvalho: in memoriam. v. 6, 2004, p. 119-129.
História e estória. v. 3, 2001, p. 15-20.
Imexível não exige mexer. v. 1, 1998, p. 108-109.
Imexível: uma injustiça a ser reparada. v. 1, 1998, p.1-3.
José de Alencar e língua do Brasil. v. 6, 2004, p. 55-73.