GR Bo - As 01 - Revisto
GR Bo - As 01 - Revisto
GR Bo - As 01 - Revisto
LOCAL DE INSTRUÇÃO:
MEDIDAS DE SEGURANÇA: O Aluno que vier a ser acometido por mau súbito deverá ser evacuado
para o Posto Médico, acompanhado pelo S Ch Tu.
FONTES DE CONSULTA:
CIGRA - Armamento, munição e tiro.
C 23-30 - Granadas de Mão e de Fuzil e Lança Rojão.
VISTO: VISTO:
____________________ __________________
Instrutor Cmt SU
TEMPO DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO MAI E
OBS
l - INTRODUÇÃO
a.Ligação com a sessão anterior:
Após termos visto as particularidades do FAL, iniciaremos hoje o
estudo da Granada de Bocal, um dos armamentos de uso no Exército Brasileiro.
Para tal, é imprescindível que o instruendo, usando-se de comparações, aproveite
os ensinamentos já adquiridos de Armt para uma melhor adaptação ao novo
assunto.
c. Apresentação do sumário:
5 Min
Para tal, seguiremos o seguinte sumário: INTRODUÇÃO - considerações
gerais sobre a instrução e o assunto a ser ministrado; Tipos de Gr Bo;
características das Gr Bo; efeitos das Gr Bo; Partes principais das Gr Bo.
DESENVOLVIMENTO - CONCLUSÃO - aplicação de uma VI.
Quadro
Mural
d. Motivação dos instruendos:
1) IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO
O FAL é um armamento de uso constante na tropa, independente da arma
ou OM, em que vier servir o futuro Sgt, e uma das formas de se empregar o Fal é
utilizando a granada de Bocal para realizar o tiro indireto a curtas distâncias. Daí a
enorme importância do total domínio deste armamento e da Granada de Bocal
para realização do tiro indireto além dos tipos de Gr Bo, características das Gr de
Bc, efeitos das Gr Bo e Partes principais das Gr Bo.
2) CONTEXTUALIZAÇÃO
O 3º Sgt necessita conhecer bem tanto o funcionamento quanto as
técnicas que envolvem a Gr Bo tanto pelo dia-a-dia da OM, em funções como
Sargento de Munição e Sgt Aux Tiro da SU, quanto em instruções que venha a
ministar sobre o assunto e instruções sobre o mesmo.
3) CARACTERIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINALIDADE
A granada de bocal é importante tanto no Período Básico, quando o
Aluno necessitará de saber seus efeitos para a execução de Assuntos atinentes à
disciplina Instrução Individual Básica, como na Qualificação, em várias
disciplinas, independente da área de atuação.
TEMPO MAI E
DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO
OBS
2. DESENVOLVIMENTO
Os alunos terão a sessão de instrução da seguinte forma:
* Inicialmente, os Al se deslocarão para os locais de instrução na sala de
aula, onde receberão a instrução teórica, sem contato com granadas seja de
manejo, seja reais. Recomenda-se o uso de transparências com fotos, o que
permitirá ao aluno melhor visualização que em caso de exposição de
material;
* ao lado de fora da sala poderá haver uma exposição de material
(SOMENTE GRANADAS INERTES), caso a OMCT possua.
a. GENERALIDADES:
1) Histórico
A Granada de bocal com a evolução da granada de mão, pela necessidade de
se lançar mais longe para evitar que o lançador buscasse abrigo para proteger-se
do seu próprio engenho bélico.
A idéia de se lançar granadas com o fuzil não é nova. Surgiu já no século
XVIII (1701), sendo utilizado, entre outros procedimentos, um fuzil curto que era
denominado GRANADEIRO.
No século XX a granada de bocal ressurge devido ao sucesso da granada de Gr Bo
mão na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905). inerte
Na 1ª Guerra Mundial (1915-1915) as granadas de bocal passaram a ter uso
generalizado. Surgiram diversos modelos (ROTH, PEDERSEN, HALE, AASEN,
ALEMÃES, etc...). Daí em diante sofreu uma série de modificações e
30 Min
aperfeiçoamentos nos seus mecanismos de funcionamento, carga e forma.
2) Apresentação Quadro
Definição: é um projétil, normalmente EXPLOSIVO ou QUÍMICO, lançado mural
pelos fuzis dos tipos regulamentares em uso no nosso Exército, de modo a FAZER
A COBERTURA ENTRE O ALCANCE MÁXIMO DAS GRANADAS DE
MÃO E O MÍNIMO DA MUNIÇÃO DOS MORTEIROS.
3) Tipos
Quanto ao tipo as granadas podem ser:
a) Antipessoal: Permite ao combatente individual realizar com eficiência as
missões, normalmente, atribuídas aos morteiros leves e lança-rojões. Ex: Grupo de
homens, armas coletivas e outras.
b) Anticarro: Possibilita ao combatente individual realizar com eficiência as
missões, normalmente, atribuídas aos lança-rojões e canhões anticarro de pequeno
calibre, sem os inconvenientes destes (chama, ruído e poeira). Ex: Casamatas,
carros de combate e outras.
c) Químicas: São granadas empregadas para causar baixas, inquietar,
provocar incêndios e produzir fumaça de cobertura e/ou sinalização.
Quanto ao funcionamento, há dois tipos:
De queima
De fragmentação
4) Lançamento retro-
Material necessário para o lançamento da granada de bocal: projetor
- Fuzil
- CARTUCHO para o lançamento de granada
- BOCAL para o lançamento de granadas
- Dispositivo de alça para lançamento de granadas
OBS: falar sobre o Sd 3º esclarecedor do GC.
a) Cartucho de lançamento
É um cartucho sem projétil, sendo o estojo fechado em forma de rosália,
com vedação de cera.
É carregado com 2,33g de pólvora do tipo NK 700, em palhetas.
Obs: Nunca poderá ser usada a munição de festim ou de guerra para o Lç
de granadas reais. O festim é utilizado para o Lç de Gr de exercício. Gr Bo
b) Bocal inerte
No Fz 762 M964 (FAL) já existe como parte integrante da arma. Apesar
de óbvio deve ser citado pois o bocal também tem outras funções (reforçador
festim, quebra-chama, recuo etc)
c) Alça
Vem acoplada ao obturador do cilindro de gases e possui escalas:
- Vermelha: (ESQ) Indica as distâncias para o tiro direto com a Gr Bo
Antipessoal (40 AE AP).
- Branca: (DIR) Indica as distâncias para o tiro com a Gr Bo anticarro (65
AE AC). Quadro
OBS: Nas granadas da CEV (campanha), já vem com alça individual para mural
o Lç de Gr (GALALITE) e é colocada nas aletas para realizar a pontaria.
5) Nomenclatura
As Gr Bo dividem-se basicamente de três partes:
a) Cabeça
Externamente: Ogiva e corpo
Internamente: (no corpo) - Carga secundária
- Carga principal
- Cone (AP e AC)
4/A
b ) Espoleta
(1) Gr Bo 40 M32 Z (M1)
- Corpo da espoleta
- Grampo de segurança
- Peça de cisalhamento (B)
- Pino de fixação, em Nr de 2 (A)
reto
projetor
Question
10 Min ário
III - CONCLUSÃO
a. Avaliação
a) - Faremos agora a realização de uma Avaliação Formativa –
Conforme o Anexo “A”. O aluno colocará no papel apenas a respostas
das perguntas.
b. Retificação da aprendizagem
c. Encerramento
d.Críticas/sugestões
10 Min 1)Críticas
a) A(s) técnica(s) de ensino selecionada(s) foi(ram) adequada(s) à
consecução dos objetivos previstos ?
( ) SIM ( )NÃO ( ) EM PARTE
b) O(s) assunto(s) da sessão tinha(m) relação com o futuro desempenho
profissional do aluno ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
c) O assunto está adequado ao perfil profissiográfico do curso ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
d) Foi possível estabelecer a ligação com assuntos correlatos a outra
disciplina ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
e) Foi possível realizar uma combinação de técnicas de ensino, que permitiu
um melhor rendimento da sessão ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
f) O(s) instrumento(s) e o(s) procedimento(s) utilizado(s) para realizar a
avaliação formativa estava(m) adequado(s) ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
g) O(s) exemplo(s) usado(s) e o(s) exercício(s) proposto(s) foi(ram)
adequado(s) a realidade ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
h) Foi possível desenvolver de forma integrada a obtenção dos objetivos da
área cognitiva, afetiva e psicomotora ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
i) Os meios auxiliares de instrução foram adequados ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
j) É possível inserir novos objetivos da área afetiva neste assunto ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
k) Há necessidade de atualização da bibliografia prevista no Pladis ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
l) Há necessidade da atualização do assunto e dos objetivos específicos
previstos no Pladis ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
m) O nível taxionômico dos objetivos específicos está coerente, adequado e
ordenado do de menor nível de complexidade para o de maior nível de
complexidade ?
( ) SIM ( ) NÃO ( ) EM PARTE
ANEXO “A”
AVALIAÇÃO FORMATIVA
1) Cite os tipos de granada de bocal, identificando-as. O instrutor fala o nome da granada e pede
um voluntário de um dos grupos para realizar a identificação.
2) Cite o efeito produzido pela granada de bocal. O instrutor fala o nome da granada e pede um
voluntário de um dos grupos para realizar a identificação.