Huet Online
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HUET
Macaé 2015
Autoria
Sampling Planejamento
Elaboração
Designer
Taijana Weschenfelder
Diagramação
Liliana Nascimento
Pedagoga
Tatiane Moraes
Revisão Final
Marco Carvalhosa
5ª edição/Setembro - 2015
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Prezado aluno,
A Sampling considera a vida como o bem mais precioso. É por isso que escolhemos como nossa
missão valorizá-la!
No trabalho você desempenha suas tarefas e tem a oportunidade de transformar a sua vida e a de
outras pessoas, para isso, conhecimento é fundamental.
Este treinamento foi desenvolvido, com todo cuidado, para contribuir na construção do conhecimento,
habilidade e atitude necessários para que você adquira competências essenciais para a preservação
da vida.
Esperamos que você desfrute de todos os momentos deste treinamento: as aulas teóricas, onde
importantes informações serão apresentadas ou relembradas; as aulas práticas, que vão colocá-lo,
de forma controlada, em situações semelhantes as que você poderá encontrar em situações de
emergência e os intervalos das aulas, que devem ser aproveitados para solucionar dúvidas e
desenvolver os temas aprendidos.
Queremos melhorar sempre, pois assim exige a dinâmica da qualidade e para isso precisamos que
você registre na avaliação de reação, ao final do curso, qual a sua impressão sobre a nossa atuação.
Valorize a vida!
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INTRODUÇÃO
Como toda máquina, demanda cuidados e manutenção para evitar acidentes com passageiros
e tripulação. Têm acontecido melhorias significativas na segurança das aeronaves em função da
análise da história dos acidentes envolvendo helicópteros, procedida pelos fabricantes. Levando-se
em consideração o número de horas voadas pelas aeronaves em todo o mundo, as estatísticas sobre
pousos forçados e quedas são favoráveis à garantia de segurança atestada pelos fabricantes e
empresas que utilizam esse meio de transporte.
A experiência mostra que não há dois acidentes iguais envolvendo aeronaves, dessa forma é
impossível planejar cada contingência. No entanto o treinamento é de suma importância para
aumentar as chances de sobrevivência no caso de um sinistro, embora não garanta completamente a
sobrevivência das pessoas se houver queda do helicóptero.
a situação da tripulação e passageiros, o que requer, para sua minimização, uma preparação
adequada:
Pânico – qualquer procedimento será prescindido por uma pessoa tomada pelo pânico. A confiança
no equipamento e a observância aos procedimentos contribuirão para a redução dessa reação que
pode facilmente envolver uma pessoa.
pessoa.
Conhecimento;
Treinamento;
Preparação; e
Atitude.
Inerente ao voo há o risco de queda ou pouso forçado. A combinação dos pontos a seguir
forma o triângulo de segurança.
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Reunião realizada com os passageiros, ocasião em que lhes são passadas informações
básicas que orientam acerca dos equipamentos e procedimentos de emergência durante a
permanência a bordo e na aproximação ou afastamento da aeronave.
Além de ser vital, é um requerimento legal e da companhia, que passageiros que viajam a
bordo de um helicóptero recebam um briefing antes de cada voo.
O briefing pode ser realizado de várias formas: vídeos, cartões, piloto, Médico ou Técnico de
Segurança (da unidade para terra).
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ATENÇÃO
O que está em jogo é a sua vida e também a de seus companheiros.
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Extintor de incêndio – usado em ação primária contra incêndio a bordo, na medida em que se
espalha o agente extintor na cabine;
Kit de primeiros socorros;
TLE, EPIRB – usados para sinalização e localização;
Caixa preta – gravador de operação da aeronave, independe da ação da tripulação.
Toda aeronave utilizada no transporte offshore, no Território Nacional, por força da legislação
brasileira, deve ser equipada, com no mínimo dois motores, flutuadores e caixa preta, além de outros
equipamentos.
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1. 2. 3.
4. 5. 6.
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O modo de liberação do bote deve ser considerado de acordo com as condições do mar que
afetam a estabilidade da aeronave, o que demanda modificações de procedimentos.
Embarque direto – condições amenas de mar podem tornar possível o pouso com subseqüente
estabilidade da aeronave, quando o melhor é permanecer nesta. Por precaução, entretanto, deve-se
lançar o bote salva-vidas mantendo-o preso à aeronave para um embarque direto, caso haja
possibilidade da mudança das condições do mar.
Destaque a proteção do sistema de disparo; Segure firmemente pela argola do cabo e pelo tirante;
Jogue o bote para fora da aeronave, mas não solte o tirante, pois ele evita que o bote se afaste impelido
pelo vento.
Embarque sem pular, tirando antes o sapato e No interior do bote você encontra recursos para
qualquer outro objeto que possa danificá-lo. sobrevivência – palamenta – utilizáveis até o resgate.
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Atenção especial deve ser dada à retirada dos equipamentos de emergência e sobrevivência.
embarque rápido quando estão 25% inflados, concorrendo também para essa agilidade, a pressão
adicional do cilindro de gases para enchimento rápido, cujo excedente é automaticamente liberado
por válvulas de alívio.
Os mais habilitados e dispostos devem ser os primeiros a embarcar, para ajudar os outros a
subirem no bote.
O kit de sobrevivência (palamenta) supre os sobreviventes com artigos essenciais para manter
a vida e a confiança, podendo ser usado em conjunto com itens de emergência do helicóptero.
Apesar de os botes não serem os equipamentos mais confortáveis, eles proporcionam proteção
contra os elementos naturais e certo conforto até o resgate.
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Palamenta
O equipamento a seguir está disposto nos botes para uso em situações de emergência. Esse
equipamento deve estar disponível conforme determinado pelas exigências dos organismos
internacionais. Os itens da palamenta estão dispostos de acordo com as instruções do Regulamento
Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA-135) e consta dos seguintes itens:
• Fole;
• Bússola;
• Canivete flutuante;
• Foguete de sinalização;
• Cilindro de CO2;
• Espelho sinalizador – metal/vidro;
• Estojo de pesca;
• Estojo de reparos;
• Esponja;
• Lanterna de mão;
• Livreto de instrução;
• Luz de localização;
• Manuais de sobrevivência;
• Pó marcador de mar;
• Ração sólida;
• Ração líquida – água enlatada/ensacada;
• Saco para coleta de água;
• Tira de reboque;
• Tiras retro-refletivas;
• Âncora flutuante
• Aro flutuante;
• Par de remos.
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Para auxiliar as unidades de busca (SAR) na localização dos náufragos, consta na palamenta,
para localização diurna, o pó marcador de mar e para a noturna, os artefatos pirotécnicos. Algumas
versões de aeronaves possuem uma rádio baliza de emergência como item da palamenta.
Pirotécnicos
Foguete de Sinalização
Para situações que exijam que um sinal seja visto a média e longa distância, o foguete pára-
quedas deve ser usado. A cerca de 300m de altura, ele libera um artefato que desce aceso suspenso
por um pára-quedas e queima durante, no mínimo, 40 segundos, produzindo luz vermelha intensa –
30.000cd. A vantagem da altura é que ela aumenta a distância e o sinal pode ser visto em boas
condições de visibilidade até uma distância de 41 milhas (75,9km). Entretanto uma parte da precisão
fica sacrificada, uma vez que o artefato é tocado pelo vento. Um foguete pára-quedas nunca deve ser
usado se aeronaves estiverem nas proximidades, pois é uma ameaça à segurança das mesmas. Eles
poderão, no entanto, permitir que qualquer embarcação na área da busca se oriente no rumo a
seguir, aproximando-se dos sobreviventes que podem, então, usar outros meios de atrair atenção.
Apropriado para o uso noturno, mas durante o dia em condições especiais, tais como dia nublado, no
amanhecer ou anoitecer, esse pirotécnico poderá ser também utilizado com alguma eficácia.
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Esse tipo de sinal pode ser usado também de dia, em condições especiais, ou propriamente à
noite para indicar posição a qualquer unidade que possa prestar apoio de resgate que estiver
razoavelmente próxima aos sobreviventes.
O artefato queima como uma luz vermelha extremamente brilhante que dura no mínimo 60
segundos, podendo ser vista, em boas condições de visibilidade, até uma distância de 5 milhas (7,2
Km).
Produz, além da luz, fumaça e fagulhas incandescentes, portanto, quando usá-lo em uma balsa
inflável, faça-o a sotavento, evitando o risco de furá-la com as fagulhas e, em todos os casos, afaste-
o do rosto e evite olhar diretamente para a chama que pode ser prejudicial aos olhos e levar a uma
cegueira temporária.
As chances de resgate pelo ar, entretanto, aumentam com o uso desses recursos.
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Além dos artefatos sinalizadores, os náufragos podem ainda contar com eficazes
equipamentos eletrônicos de emergência existentes na aeronave, que possibilitam a indicação de
posição para o sistema de busca e salvamento (SAR) com precisão absoluta. As balizas eletrônicas
indicadoras de emergência (EPIRB e TLE) estão integradas ao Sistema Marítimo Global de Socorro e
Segurança (GMDSS).
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EPIRB
Figura 1.14 –
algumas aeronaves, durante o afundamento, esta será liberada por sistema hidrostático, por flutuação
livre, momento em que começa a transmitir automaticamente.
Existem muitos tipos de rádio sinais disponíveis, sendo todos similares em operação. É,
entretanto, aconselhável que você se familiarize com o tipo disponível em sua instalação e verifique,
em intervalos regulares, se o nível da bateria está correto e se o aparelho está funcionando bem.
Para o nosso estudo, a baliza eletrônica mais importante é a conhecida por TLE OU ELT que
equipa todas as aeronaves.
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Essa baliza utiliza a frequência 406 MHz, que envia sinais indicativos de pedido de socorro
para os satélites do sistema SAR, que formaliza a emergência e proporciona a orientação para as
unidades de busca.
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Em regiões de extremo rigor de dificuldade para se localizar pessoas, usa-se a baliza portátil
PLB.
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Como passageiro você precisa ter conhecimento dos tipos de riscos a que está exposto:
Ambientais;
Emergências no helicóptero;
Fatores causadores de fatalidades;
Problemas de escape com o helicóptero submerso.
Nunca jogue nada da cabine ou ejete janela ou porta durante o voo, exceto quando orientado pelo
piloto do helicóptero.
Em muitos acidentes as pessoas sobrevivem ao impacto da colisão, mas depois perecem por
razões menores que, se observadas, poupariam muitas vítimas no acidente:
3. PROCEDIMENTOS EM EMERGÊNCIA
O Procedimento forma a base do triângulo. Ele dá orientação tanto para quando o helicóptero
que está estabilizado sobre a água ou quando invertido.
Desde o momento em que o piloto do helicóptero declara “Emergência no Helicóptero” até que
você tenha adotado a posição de impacto, lembre-se do seu check list e aja de acordo.
Escape profundo – retarda a chegada à superfície, pode ser que o náufrago não tenha fôlego
suficiente para emergir;
Escape à noite ou em águas turvas – a dificuldade de orientação para a superfície é atenuada
pela ascensão natural do colete inflado e;
Inabilidade natatória do náufrago.
Nestes casos, se houver fogo na superfície, o único recurso é abrir uma clareira por meio de
movimento circular enérgico dos braços, sempre avançados, para restabelecimento da respiração de
fôlego e afastar-se mergulhando.
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Abandono na Superfície
Estudos em todo o mundo mostram que ainda ocorrem problemas nas evacuações até quando
os helicópteros mantêm-se relativamente estáveis e flutuando. O pânico contagiante contribui para
que evacuações seguras transformem-se em desastres.
É importante ter em mente que sempre há chances de um helicóptero que flutua na posição
correta inverter-se rapidamente.
Os pontos a seguir devem ser considerados ao executar o abandono na superfície:
É muito difícil um helicóptero sofrer uma queda, o mais provável é e que aconteça um pouso de
emergência.
Faz parte do seu plano de sobrevivência manter-se atento e alerta a tudo relativo ao voo desde
como e quando chegar ao aeroporto até o desembarque. Não durma durante o voo, pois um
despertar súbito não lhe dá instantaneamente o correto discernimento sobre o que está acontecendo
em um caso de queda sem aviso.
Após o abandono, se for preciso ir diretamente para a água, os seguintes pontos devem ser
observados:
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Os equipamentos eletrônicos de emergência devem ser retirados e conduzidos até mesmo numa
imersão invertida;
Quando sair do helicóptero tente localizar sobreviventes e junte-se a eles. Não é recomendável
ficar sozinho no mar;
Uma vez em grupo, adote a formação Círculo de Sobrevivência;
Procure qualquer objeto que possa ajudar na flutuação. Alguns assentos de aeronaves são
adequados a esse auxílio. Partes do vestuário (camisas, calças ou macacões) também podem
ser usadas;
Se estiver só, adote a posição HELP.
Lembre-se que discutimos que há fases críticas de voo, sobretudo as que se verificam nas
aproximações ou partidas da instalação. Nesses momentos - pousos e decolagens (alta propensão a
acidentes) - é improvável que o piloto tenha tempo suficiente para avisar os passageiros. Ao tornar-se
óbvio que a queda acontecerá, adote a posição de impacto até que o helicóptero se choque com a
água.
Inversão do Helicóptero
É muito comum que a aeronave ao sofrer o impacto vire por completo. No entanto, mantendo a
calma e seguindo os procedimentos descritos no item anterior, é possível lidar com essa emergência
tão delicada.
Espere até que todo movimento tenha cessado, a cabine do helicóptero tenha se enchido de
água – respiração profunda e relaxante;
Estabeleça um ponto de referência para a saída – mantenha-se orientado um ponto fixo – cinto
afivelado;
Solte e lance a porta ou janela de saída – segure-se à saída;
Libere o cinto de segurança;
Saia do helicóptero puxando-se para a saída sem nadar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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reproduzida por quaisquer meios (eletrônico ou mecânico, incluindo
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