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Revisional Alimentos

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AO JUÍZO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ________ .

________ , ________ , com ________ , identidade nº


________ , inscrito no CPF sob nº ________ , relativamente
incapaz, neste ato assistido por ________ , ________ ,
________ , identidade nº ________ , inscrito no CPF nº
________ , ambos residentes e domiciliados na ________ ,
________ , ________ , na Cidade de ________ , ________ ,
________ , vem respeitosamente, por meio do seu Advogado,
infra assinado, ajuizar

AÇÃO DE REVISÃO DE ALIMENTOS

em face de ________ , ________ , ________ , inscrito no CPF


sob nº ________ , ________ , residente e domiciliado na
________ , ________ , ________ , na Cidade de ________ ,
________ , ________ , pelos motivos e fatos que passa a expor.

PRELIMINAR DE PRIORIDADE

Inicialmente cumpre esclarecer que a ação envolve matéria regulada pela


Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), razão pela
qual tem direito à prioridade da tramitação da presente demanda, nos termos do art.
1.048, inciso II, do CPC/15.

DOS FATOS

Nos autos do processo nº ________ , restou acordado que o Réu pagaria


aos Autores, a título de prestação alimentícia, o equivalente a ________ . O acordo foi
homologado em ________ , conforme sentença em anexo.

Em contrapartida, os alimentandos tiveram expressivo aumento em suas


necessidades, tais como ________ .

Ao solicitar maior auxílio financeiro ao Réu, a Autora teve como


resposta ________ , motivando a presente ação.

DO DIREITO À MAJORAÇÃO DOS ALIMENTOS

O Código Civil, em seu art. 1.699 estabelece a possibilidade de se


majorar os valores pagos à título de alimentos nos casos de mudança na situação
financeira do alimentante e de quem recebe:

Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na


situação financeira de quem os supre, ou na de quem os
recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.

Assim, considerando que o detentor da guarda teve dura queda nos seus
rendimentos, tem-se por demonstrada a alteração significativa de sua situação
financeira, sendo necessária a revisão dos alimentos fixados.

Tal situação, configura motivo suficiente para a revisão dos alimentos


prestados, especialmente quando o valor pago se mostra insuficiente para suprir a
necessidade do alimentado, em observância ao princípio da proporcionalidade.

Sobre tal princípio, a doutrina destaca:

"Ainda que ocorra coisa julgada em sede de alimentos,


prevalece o princípio da proporcionalidade. Estipulado o
encargo, quer por acordo, quer por decisão judicial, possível é
a revisão caso tenha sido desatendido o parâmetro
possibilidade-necessidade quando estabelecidos os alimentos.
Mesmo que não tenha ocorrido alteração, quer das
possibilidades do alimentante, quer das necessidades do
alimentado, admissível a adequação a qualquer tempo. Ora, se
fixado o montante dos alimentos sem que, por exemplo, saiba o
credor dos reais ganhos do devedor, ao tomar conhecimento de
que o valor estabelecido desatendeu ao princípio da
proporcionalidade, cabe buscar a redefinição, sem que a
pretensão esbarre na coisa julgada." (DIAS, Maria Berenice.
Manual de Direito das Famílias - Edição 2017, e-book, 28.42.
Proporcionalidade e coisa julgada)

Afinal, os Alimentos devem ser fixados com base na capacidade do


alimentante, tanto para diminuir como para elevar os valores pactuados:

ALIMENTOS - Fixação - Filho menor com necessidades


presumidas - Conjunto probatório que apontam sinais exteriores
de riqueza do alimentante de forma a autorizar a majoração dos
alimentos fixados na r. Sentença - Sentença reformada de parcial
- Recurso provido. (TJSP; Apelação Cível 1061877-
88.2018.8.26.0002; Relator (a): Alvaro Passos; Órgão Julgador:
2ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional II - Santo Amaro -
11ª Vara da Família e Sucessões; Data do Julgamento:
18/02/2020; Data de Registro: 20/02/2020, #04147254)

APELAÇÃO. Ação revisional de alimentos. Sentença que


majora o valor do encargo devido pelo réu para meio salário
mínimo nacional. Inconformismo da parte autora. Demonstração
de fatos supervenientes ao acordo celebrado entre as partes.
Modificação do binômio necessidade-possibilidade comprovada.
Artigo 1.699 do CC. Necessidade do alimentando. Filho menor
e dependente de tratamento de saúde. Necessidades crescentes
presumidas. Possibilidade do alimentante. Sinais exteriores de
riqueza do alimentante evidentes. Enunciado nº 576 do
Conselho da Justiça Federal. Majoração do encargo para um
salário mínimo nacional. Sentença reformada. Recurso provido
em parte. (TJSP; Apelação Cível 1012289-56.2016.8.26.0302;
Relator (a): Rogério Murillo Pereira Cimino; Órgão Julgador: 9ª
Câmara de Direito Privado; Foro de Jaú - 2ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 27/02/2020; Data de Registro: 27/02/2020,
#14147254)

"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE


ALIMENTOS. Ação movida pelo filho contra o pai. Recurso
interposto pelo autor, menor de idade, em face de sentença de
parcial procedência, que majorou os alimentos de 28% para 35%
do salário mínimo, para o caso de desemprego. Acolhimento. O
alimentante demonstrou a necessidade de majoração dos
alimentos, tendo em vista a especial condição de sua saúde.
Fotografias do réu em rede social, que indicam sinais exteriores
de riqueza. Necessidade de majoração dos alimentos para 50%
do salário mínimo. Sentença reformada. Honorários majorados.
RECURSO PROVIDO." (v.32446). (TJSP; Apelação Cível
1006143-06.2019.8.26.0007; Relator (a): Viviani Nicolau;
Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional
VII - Itaquera - 2ª Vara da Família e Sucessões; Data do
Julgamento: 24/01/2020; Data de Registro: 24/01/2020,
#24147254)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DIVÓRCIO


LITIGIOSO. ALIMENTOS PROVISÓRIOS. AUSÊNCIA DE
PROVA DA NECESSIDADE DA EX-CÔNJUGE. FILHOS
MENORES. NECESSIDADE E POSSIBILIDADE DOS
ENVOLVIDOS. SINAIS EXTERIORES DE RIQUEZA.
TEORIA DA APARÊNCIA. MAJORAÇÃO DO VALOR
FIXADO. 1. O agravo de instrumento é um recurso secundum
eventum litis, devendo esta Corte, por isso, limitar-se ao exame
do acerto ou desacerto da decisão vergastada, sem extrapolar o
seu âmbito para matéria estranha ao que foi decidido. 2. A
fixação dos alimentos sujeita-se ao binômio necessidade do
alimentando e possibilidade do alimentante, conforme dispõe a
norma do art. 1.694, § 1º, do Código Civil. 3. O pensionamento
entre ex-cônjuges tem caráter excepcional e está fulcrado no
princípio constitucional da solidariedade e no dever de
assistência mútua, caso em que, para o seu deferimento, ainda
que a título provisório, deve ser levada em conta a capacidade
daquele que postula de prover o próprio sustento. As provas
colacionadas aos autos não evidenciam os pressupostos legais
necessários para a fixação de alimentos provisórios em favor da
autora. 4. Sopesadas as necessidades dos filhos menores e as
possibilidades do alimentante, considerando os sinais exteriores
de sua capacidade econômica, é de rigor a majoração dos
alimentos provisórios fixados na origem. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (TJGO,
Agravo de Instrumento ( CPC ) 5633667-50.2019.8.09.0000,
Rel. CARLOS ROBERTO FAVARO, 1ª Câmara Cível, julgado
em 20/02/2020, DJe de 20/02/2020, #24147254)

Portanto, os valores fixados devem ser elevados conforme documentos


que junta em anexo e demais provas que junta em anexo.

DO PEDIDO LIMINAR

Diante de provas suficientes a comprovar os requisitos à concessão da


majoração dos alimentos, requer seja determinada a majoração dos alimentos, nos
termos do Art 300 do CPC, in verbis:

"a tutela de urgência será concedida quando houver elementos


que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo."

No presente caso tais requisitos são perfeitamente caracterizados,


vejamos:
A PROBABILIDADE DO DIREITO resta caracterizada diante da
demonstração inequívoca da alteração das condições financeiras do alimentante, bem
como resta evidenciado o aumento das necessidades do alimentado.

Assim, conforme destaca a doutrina, não há razão lógica para aguardar o


desfecho do processo, quando diante de direito inequívoco:

"Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em


obrigar o autor a esperar o tempo necessário à produção da
provas dos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos, uma
vez que o autor já se desincumbiu do ônus da prova e a demora
inerente à prova dos fatos, cuja prova incumbe ao réu
certamente o beneficia." (MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela
de Urgência e Tutela da Evidência. Editora RT, 2017. p.284)

Já o RISCO DA DEMORA, fica caracterizado pela necessidade diária


dos valores pleiteados, uma vez que as necessidades atuais não supridas pelo valor
pactuado, ou seja, tal circunstância confere grave risco aos alimentandos pela demora.

Trata-se de necessidade inequívoca a ser suprida pela fixação de tal


provisão legal, face à dificuldade financeira enfrentada pela genitora da menor.

A concessão do pedido liminar visa a garantir a observância ao binômio:


possibilidade do alimentante e necessidade do alimentando, conforme latente a
jurisprudência:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO DE


ALIMENTOS. MAJORAÇÃO DOS ALIMENTOS
LIMINARMENTE DEFERIDA. READEQUAÇÃO DO
QUANTUM ALIMENTAR. POSSIBILIDADE. Em se tratando
de ação de revisão de pensão alimentícia, possível que se opere
a majoração por decisão liminar, desde que existente prova
cabal acerca da alteração do binômio
necessidade/possibilidade. (...). (Agravo de Instrumento Nº
70075779991, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em 28/03/2018).

Diante de todo o exposto, diante da demonstração inequívoca da


necessidade do alimentando e da possibilidade do genitor, requer a concessão imediata
da majoração dos alimentos para ________ .

DA JUSTIÇA GRATUITA

Nos termos do artigo 99 do Código de Processo Civil de 2015, o direito à


gratuidade de justiça é direito personalíssimo, não podendo ser consideradas as
condições financeiras de seus representantes, in verbis:

Art. 99 (...) § 6º O direito à gratuidade da justiça é pessoal, não


se estendendo a litisconsorte ou a sucessor do beneficiário,
salvo requerimento e deferimento expressos.

Dessa forma, considerando que a presente ação envolve interesses do


menor, ao qual a hipossuficiência é presumida, não se pode condicionar a concessão de
gratuidade de justiça à demonstração de insuficiência de recursos do representante legal,
tendo em vista que o direito à gratuidade tem natureza personalíssima.

Nesse sentido é o posicionamento em recente julgado do STJ:

CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. CUMPRIMENTO DE


SENTENÇA CONDENATÓRIA DE ALIMENTOS. DIREITO
AO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
NATUREZA INDIVIDUAL E PERSONALÍSSIMA.
EXTENSÃO A TERCEIROS. IMPOSSIBILIDADE. EXAME
DO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
AUTORIZADORES A PARTIR DA SITUAÇÃO
ECONÔMICA DE PESSOA DISTINTA DA PARTE, COMO
A REPRESENTANTE LEGAL DE MENOR. VÍNCULO forte
ENTRE DIFERENTES SUJEITOS DE DIREITOS E
OBRIGAÇÕES. DEPENDÊNCIA ECONÔMICA DO
MENOR. AUTOMÁTICO EXAME DO DIREITO À
GRATUIDADE DE TITULARIDADE DO MENOR À LUZ
DA SITUAÇÃO ECONÔMICA DOS PAIS.
IMPOSSIBILIDADE. CRITÉRIOS. TENSÃO ENTRE A
NATUREZA PERSONALÍSSIMA DO DIREITO E
INCAPACIDADE ECONÔMICA DO MENOR.
PREVALÊNCIA DA REGRA DO ART. 99, §3º, DO NOVO
CPC. ACENTUADA PRESUNÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DO
MENOR. CONTROLE JURISDICIONAL POSTERIOR.
POSSIBILIDADE. PRESERVAÇÃO DO ACESSO À
JUSTIÇA E CONTRADITÓRIO. RELEVÂNCIA DO
DIREITO MATERIAL. ALIMENTOS.
IMPRESCINDIBILIDADE DA SATISFAÇÃO DA DÍVIDA.
RISCO GRAVE E IMINENTE AOS CREDORES MENORES.
IMPOSSIBILIDADE DE RESTRIÇÃO INJUSTIFICADA AO
EXERCÍCIO DO DIREITO DE AÇÃO. REPRESENTANTE
LEGAL QUE EXERCE ATIVIDADE PROFISSIONAL.
VALOR DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR. IRRELEVÂNCIA.
(...)

2- O propósito recursal é definir se, em ação judicial que versa


sobre alimentos ajuizada por menor, é admissível que a
concessão da gratuidade de justiça esteja condicionada a
demonstração de insuficiência de recursos de seu representante
legal.

3- O direito ao benefício da gratuidade de justiça possui


natureza individual e personalíssima, não podendo ser
automaticamente estendido a quem não preencha os
pressupostos legais para a sua concessão e, por idêntica razão,
não se pode exigir que os pressupostos legais que autorizam a
concessão do benefício sejam preenchidos por pessoa distinta da
parte, como o seu representante legal.
4- Em se tratando de menores representados pelos seus pais,
haverá sempre um forte vínculo entre a situação desses dois
diferentes sujeitos de direitos e obrigações, sobretudo em razão
da incapacidade civil e econômica do próprio menor, o que não
significa dizer, todavia, que se deva automaticamente
examinar o direito à gratuidade a que poderia fazer jus o
menor à luz da situação financeira de seus pais.

5- A interpretação que melhor equaliza a tensão entre a natureza


personalíssima do direito à gratuidade e a notória incapacidade
econômica do menor consiste em aplicar, inicialmente, a regra
do art. 99, §3º, do novo CPC, deferindo-se o benefício ao menor
em razão da presunção de sua insuficiência de recursos,
ressalvada a possibilidade de o réu demonstrar, com base no art.
99, §2º, do novo CPC, a posteriori, a ausência dos pressupostos
legais que justificam a gratuidade, o que privilegia, a um só
tempo, os princípios da inafastabilidade da jurisdição e do
contraditório.

6- É igualmente imprescindível que se considere a natureza do


direito material que é objeto da ação em que se pleiteia a
gratuidade da justiça e, nesse contexto, não há dúvida de que
não pode existir restrição injustificada ao exercício do direito de
ação em que se busque o adimplemento de obrigação de
natureza alimentar.

7- O fato de o representante legal das partes possuir


atividade remunerada e o elevado valor da obrigação
alimentar que é objeto da execução não podem, por si só,
servir de empeço à concessão da gratuidade de justiça aos
menores credores dos alimentos. 8- Recurso especial
conhecido e provido. (REsp 1807216/SP, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2020,
DJe 06/02/2020, #44147254)
Desta forma, considerando a natureza da ação, envolvendo menor, não se
pode condicionar o deferimento da Gratuidade de Justiça pela análise financeira dos
pais, sendo a hipossuficiência do credor presumida.

Para tal benefício o representante do autor junta declaração de


hipossuficiência, o qual declara a inviabilidade de pagamento das custas judicias sem
comprometer a subsistência, conforme clara redação do Art. 99 Código de Processo
Civil de 2015.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na


petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.

(...)

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência


deduzida exclusivamente por pessoa natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o
Requerente ao benefício da gratuidade de justiça, podendo o Juiz negar o pedido
somente mediante prova robusta em contrário, conforme expresso no CPC/15:

Art. 99 (...) § 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se


houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação
do preenchimento dos referidos pressupostos.

Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do


requerente, sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas
processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme destaca a doutrina:

"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem


tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É
possível que uma pessoa natural, mesmo com bom renda
mensal, seja merecedora do benefício, e que também o seja
aquela sujeito que é proprietário de bens imóveis, mas não
dispõe de liquidez. A gratuidade judiciária é um dos
mecanismos de viabilização do acesso à justiça; não se pode
exigir que, para ter acesso à justiça, o sujeito tenha que
comprometer significativamente sua renda, ou tenha que se
desfazer de seus bens, liquidando-os para angariar recursos e
custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael
Alexandria de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora
JusPodivm, 2016. p. 60)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal
e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao requerente.

DO PEDIDO

Diante de todo o exposto requer:

1. Seja dado tratamento prioritário à presente ação, os termos do art.


1.048, inciso II, do CPC/15.

2. A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 do


CPC/15;

3. A concessão da tutela de urgência para fins de que seja


determinado liminarmente o aumento do valor dos alimentos para
fins de suprir as necessidades básicas e urgentes, conforme acima
descrito;

4. A citação dos requeridos para, responder a presente ação, querendo;

5. A intimação do órgão do Ministério Público para que acompanhe o


presente feito;
6. A procedência da presente ação para fins de determinar a
majoração dos alimentos fixados para ________ ;

7. A condenação do réu ao pagamento de sucumbência e honorários


advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85, §2º do CPC;

8. A produção de todas as provas admitidas em direito;

9. Manifesta o ________ na realização de audiência conciliatória nos


termos do art. 319, VII, do CPC;

Dá-se à causa o valor de ________

Nestes termos, pede e espera deferimento.

________ , ________ .

________

Anexos:

1. Documentos de identidade do Autor

2. Comprovante de residência

3. Procuração

4. Prova das alegações

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