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CAP2 Faltas Simétricas

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42

CAPTULO 2

CLCULO DE FALTAS SIMTRICAS

Uma das mais importantes informaes quando do planejamento de um sistema, o
valr da corrente de curto-circuito que circula nos diversos pontos de uma rede eltrica. Essas
correntes so utilizadas, dentre outros aspectos, para:
a) O dimensionamento dos transformadores de corrente que alimentaro os diversos tipos de
rels;
b) Para calibrao dos rels de sobrecorrentes, diferenciais, etc;
c) Dimensionamento de disjuntores.
Para efetuar os clculos das corrente de curto-circuito, ser necessrio a determinao
do circuito equivalente de Thevenin, visto a partir do ponto da falta.


2.1 - Obteno do Circuito Equivalente de Thevenin

a) Determina-se impedncia total entre o ponto de defeito e os geradores, com estes em
repouso (as fontes de tenso so curto-circuitadas): impedncia de Thevenin (Z
T
)
b)Calcula-se a Tenso de Thevenin (E
T
) que a tenso em circuito aberto, no ponto
de defeito, antes da ocorrncia do mesmo
O processo descrito um pouco trabalhoso. No entanto, para estudos de curtos, as seguintes
simplificaes podem ser feitas, sem grandes prejuzos qualidade dos resultados:
1) Todos os geradores geram a mesma f.e.m., tanto em magnitude como em fase.
Isso far com que, em todas as barras, a tenso seja sempre a mesma.
2) O sistema considerado sem carga, ou seja, a impedncia de Thevenin no
considera as impedncias das cargas.

A figura 2.1 esquematiza os procedimentos descritos.



43
sistema com os
geradores substitudos
por um curto
Z
T
circuito aberto
no ponto de falta
E
T
Z
T
E
T
R
circuito
equivalente
R
E
T
Z
T
I
T
( d )
( b ) ( a )
( c )

Figura 2.1 - Obteno do diagrama equivalente de Thevenin para curtos.

2.2 - Clculo da corrente de curto-circuito:
Pelo circuito da figura 2.1.d tira-se para corrente de falta I
falta :

I
falta
=
E
Z
Vn
Z
T
T T
=
/ 3
(2.1)
Onde:
V
n
= tenso nominal, entre linhas.
O valr da corrente total de curto(I
falta
= Icc), em uma barra, usualmente
denominado de nvel de curto, ou nvel de defeito daquela barra. Em geral, prefere-se
mencionar a potncia associada corrente de curto (ao invs da prpria corrente de curto).
Para tal, basta usar a seguinte equao:
Potncia de Curto: S
F
= 3 . V
n
. I
falta
=
V
Z
n
T
2
(2.2)
OBS: A unidade usual da potncia de curto [MVA].

Em valores pu, se a tenso base a tenso nominal do sistema, a equao (2.2) torna-se:
S
F
=
1
2
Z
pu
T p u ( . .)
(2.3)
Sendo m a Potncia Base, em [MVA]:
S
Z pu
x m
F
T
=
1
( )
=
m
Z pu
MVA
T
( )
( ) (2.4)
Logo, a potncia de curto-circuito pode ser calculada simplesmente dividindo a Potncia
Base (MVA) pela Impedncia de Thevenin (pu).




44
2.2.1 - Sequncia de Clculo
a) Estabelecer um diagrama unifilar do sistema, com todas as impedncias em uma base
convenientemente escolhida.
b) Reduzir toda a rede uma impedncia simples, entre o ponto de falta e o neutro do sistema.
c) Clculo do nvel de curto-circuito ou corrente de curto-circuito no ponto de defeito.
d) Se outras informaes so requeridas sobre a circulao de corrente em partes individuais
do circuito, as diversas partes da rede devem ser montadas e os fluxos de corrente calculados.

2.3 - Escolha de disjuntores:
A corrente de falta determinada pela equao 2.1 a corrente simtrica e no inclue a
componente contnua. Assim, na determinao da corrente que um disjuntor deve suportar
imediatamente aps a ocorrncia da falta (chamada corrente instantnea do disjuntor),
recomenda-se multiplicar a corrente simtrica obtida pela eq. 2.1 pelos seguintes fatres de
multiplicao:
a) Para tenses acima de 5 KV: 1,6
b) Para tenses iguais ou inferiores a 5 KV: 1,5
No clculo da corrente que passa pela cmara de extino do disjuntor, durante a
abertura do mesmo, a qual denominada de corrente nominal de interrupo, os fatres de
multiplicao sugeridos para que a componente contnua seja considerada, dependero da
velocidade do disjuntor. Em geral, adotam-se os seguintes valres:
Disjuntor cujo tempo de abertura 8 ciclos (ou mais lentos): multiplicar por 1,0
Idem, idem, 3 ciclos: 1,2
Idem, idem, 2 ciclos: 1,4

IMPORTANTE:
Para a obteno da corrente instantnea do disjuntor, as reatncias a serem consideradas para
as mquinas sncronas presentes no diagrama de impedncia sero as reatncias
subtransitrias.
Por outro lado, para o clculo da corrente nominal de interrupo, as reatncias das
mquinas devero ser aquelas compatveis com o tempo de abertura do disjuntor. Assim, para
um disjuntor cujo tempo de abertura de 8 ciclos, as reatncias das mquinas poder ser a
permanente.



45
No entanto, para um disjuntor de tempo de abertura entre 2 e 5 ciclos, as mquinas
devero ser representadas por suas reatncias transitrias.
2.4 - Exemplos prticos

1) Na figura a seguir, tem-se uma parte de um sistema de potncia. Os valores das
impedncias mostradas esto todas na base de 16 KV e a potncia base a nominal do
equipamento. Pede-se:
F
~
~ ~ ~ ~
L
L
5
25 MVA
j 0,12
15 MVA
j 0,05
LINHA AREA
j O,75 / fase
30 MVA
j 0,15
4 3
50 MVA
j 0,18
j 0,025
2 1
15 MVA
j 0,10
15 MVA
j 0,05
20 MVA
j 0,06
20 MVA
j 0,12
A
j x
B
DISJUNTOR

Figura 2.2 -
a) Calcular a falta no ponto F com o disjuntor fechado, isto , com o reator curto-
circuitado.
b) Calcular o reator para que o disjuntor possa ter apenas 250 MVA de capacidade de curto-
circuito.
c) Para o caso b, calcular as contribuies dos geradores.


Soluo
Escolhendo como bases
M MVA
U KV lado da AT
base
base
=
=

10
16 ( )

Gerador de 20 MVA: Zb = Za
Ua
Ub
Mb
Ma
j Zb j pu
|
\

| = = =
2
0 12
10
20
06 . , ,
Gerador de 15 MVA: Zb = j0,10 . 10/15 = j0,067
Gerador de 25 MVA: Zb = j0,12 . 10/25 = j0,048



46
Gerador de 30 MVA: Zb = j0,15 . 10/30 = j0,05
Gerador de 50 MVA: Zb = j0,18 . 10/50 = j0,18

Linha area:
Z
base
=
33
10
108 9
2
= ,
Z(pu) = j0,75/108,9 = j0,0069
Trafo de 20 MVA: Zb = j0,06 10/20 = j0,03
Trafo de 15 MVA: Zb = j0,05 10/15 = j0,033
1 2 3 4 5
L L
L
L L
L
L
L
L
L
L
L
A
X
B
j 0 , 0 6
j 0 , 0 3
j 0 , 0 6 6 7
j 0 , 0 3 3
j 0 , 0 2 5
j 0 , 0 3 6 j 0 , 0 5
j 0 , 0 0 6 9
j 0 , 0 3 3 j 0 , 0 3 3
j 0 , 0 4 8

Figura 2.3 -

1 2 3 4 5
L
L
L
L L L
A
j 0 , 0 9
j 0 , 1 0
j 0 , 0 2 5
j 0 , 0 3 6 j 0 , 0 5
j 0 , 0 0 6 9
L
j 0 , 0 1 6 5
L
j 0 , 0 4 8
1 2 3 4 5
L
L
L L L j 0 , 0 9
j 0 , 0 2 5
j 0 , 0 3 6 j 0 , 0 5
N
N
j 0 , 1 0 L j 0 , 0 7 1 5

Figura 2.4 -
Reduo de toda a rede a uma impedncia simples, entre o ponto de falta
e o neutro do sistema:



47
L
L L L
A
j 0,09
j 0,025
j 0,0162 j 0,10
N
L
j 0,0221
N
A
( Z )
T

Figura 2.5
a) Nvel de Curto-Circuito:
S
F
=
1 1
0 0221
45 25
Z
pu
j
j
T
( )
,
, = =

Potncia de Curto-Circuito:
S
F
=
U m
Z pu
MVA MVA
T
2
10
0 0221
452 5
( ) ,
, = =

b) Limitao do curto-circuito em 250 MVA:
L
j 0,021
N
A
L
j x
F
I
c c
( pu )

Figura 2.6 -
Sc
c(pu)
=
S
pu
j pu
cc pu ( )
1
25 = Ic
c(pu)
=
S
pu
j pu
cc pu ( )
1
25 =

Sendo a tenso entre N e F igual a 1,0pu:
Pela Lei de Ohm:
Ic
c
=
1 0
0 221
25 0 0179
,
( , )
,
j X
j X pu
+
= =

Sendo Z
base
= 108,9, a reatncia X, em () ser: X = j0,0179 . 108,9 = j1,95()



48
c) Para determinar a contribuio de cada um dos geradores, para o curto no
ponto F aps colocao do reator, o circuito dever ser reconstrudo a partir
da reatncia final
L
j 0,021
N
A
L
j x
F
L L L j 0,09
j 0,0162 + j 0,025 = j 0,412 j 0,10
A
L
j 0,0179
F
N
I
3
I
2
I
1
- j 25 - j 25 ( pu )

Figura 2.7 -
Aplicando a equao: V
NA
=1-Z.Icc entre os terminais N e A:
V
NA
=1-j0,021 . (-j25) = 1 -0,525
Reaplicando a mesma equao : V
NA
=1-Z.Icc, agora para os ramos de I
1
I
1

I
1
= (1-V
NA
)/j0,09 = [1 - (1- 0,525)]/j0,09 = -j6,1388 (pu)
I
2
= (1-V
NA
)/j0,10 =[1 - (1- 0,5525)]/j0,10 = -j5,525 pu
I
3
=(1-V
NA
)/j(0,0162 + 0,025) = [1 - (1- 0,5525)]/ j(0,0162 + 0,025) = -j13,410 pu
OBS: I
1
+ I
2
+ I
3
-j 25pu

I
1
= contribuio do gerador 1
I
2
= contribuio do gerador 2
I
3
= soma das contribuies dos geradores 3, 4 e 5:
L
L
L
L
L
L
L
L
L
A
F
j 0,06
j 0,03
j 0,0667
j 0,033
j 0,025
j 0,036 j 0,05
j0,412
0,041262
N
I
6 I
5
I
cc
I
4
I
2
1
j 0,0179 - j 25 N
j 0,0714

Figura 2.8 -
V
NN
= 1- I
3
. j0,01612 = 1-j,13,410 x j0,0162 = 1- 0,2172 pu



49
I
4
= (1 - V
NN
)/j0,036 = -j6,345 p.u. (gerador 3)
I
5
= (1 - V
NN
,
)/j0,05 = -j4,4484 p.u. (gerador 4)
I
6
= (1 - V
NN
,
)/j0,0714 = j3,02605 p.u. (gerador 5)

2 Exemplo:
Um barramento de 11,8 KV, alimentado por 3 geradores sncronos cujos
valores nominais e reatncias so:
1: 20 MVA; X = 0,08 pu; 2: 60 MVA; X = 0,10 pu 3: 30 MVA; X = 0,09 pu
Calcular a corrente e os MVA de defeito quando ocorre um curto trifsico no
barramento. Admitir U
B
= 11,8 KV e M
B
= 60 MVA.
Soluo:
1
L
L L
2 3
11,8 KV
N
F
F
L L L
N
F
j 0,24 j 0,1 j 0,18

Figura 2.9 -
X
(1)b
= j0,08
118
118
60
20
0 24
2
,
,
. ,
|
\

|
|
\

| = j pu
X
(2)b
= j0,10
60
60
0 10
|
\

|
= j pu ,
X
(3)b
= j0,09
60
30
0 18
|
\

|
= j pu ,

A reatncia equivalente, entre N e F :
X
eq
=
1
1 0 24 1 0 10 1 0 18
0 054
/ , / , / ,
,
+ +
= j pu

Os MVA de defeito sero:
S
F
=
m
Z pu
MVA
MVA
T
( ) ,
= =
60
0 054
1111



50

E a corrente de defeito:
I
F
=
SF
U
A
n
3
1111 10
3 118 10
54300
6
3
= =
.
. , .
( )

3
o
Exemplo:
Na figura a seguir, ocorre um curto trifsico em F. Os valores por unidade
das reatncias esto referidos a 100 MVA.. Calcule a corrente de defeito (e a potncia).
1
3
3 1 4
L
L
L L j 0,3
j 0,3
j 0,10 j 0,10
L
j 0,5
L
L
L
L L
L
j 0,3
j 0,1 j 0,1
N
N
j 0,1
L Z = 0,07
2
4
L j 0,3
L
j 0,5
L
2
L j 0,10 L j 0,10
j 0,3
L
j 0,5
L
j 0,5
L L
F
~
T
j 0,5 j 0,3
~
j 0,1
j 0,5
x '= j 0,1 x '= j 0,1
x '= j 0,1 x '= j 0,1
( a )
( b )
( c )
( d )
F

Figura 2.11 -
Potncia de defeito: S
F
=
m
Z pu
MVA
T
( )
: =
100
0 07
1430
,
= MVA
Neste exemplo, adotando-se para se considerar o efeito da componente
contnua, o fator de multiplicao 1,4, o nvel de defeito passa a 2000 MVA.

4
o
Exemplo:
No sistema da figura, o nvel de curto-circuito na barra de 132 KV de 1000
MVA, quando os disjuntores A e B esto abertos. Calcular o curto, para um curto-circuito
slido no lado de 11 KV do transformador de 33/11 KV mostrado.
Para esta falta, calcular a corrente que flui no gerador de 45 MVA e em cada
trafo de 60 MVA, 132/33 KV, no lado de 132 KV.



51

~ ~ ~
1 2
3
4
G1 G2 G3
45 MVA
x '= 0,15
30 MVA
x '= 0,12
33 KV
j 6 / fase
33 KV
FALTA
T
4
T
5
132 / 33 KV
x '= 0,12
132 / 33 KV
64 MVA
x '= 0,12
ALIMENTAO DO
SISTEMA DE 132 KV
NVEL DE FALTA : 1000 MVA
T
6
33 / 11 KV
10 MVA
x '= 0,10
ohm
j 8 / fase ohm
j 5 / fase
ohm
j 5 / fase
ohm

Figura 2.12 -
Soluo:
Ser tomado:
U
B
= 33 KV e N
B
= 30 MVA, no lado de 33 kV do sistema.
X
G2
= X
G1
= 0,12 pu; X
G3
= 0,15
30
45
0 10 = , pu
X
L1
= X
L2
= 5/(33)
2
/30 = 5/36,3 = 0,138 pu
X
L3
= 6/36,3 = 0,165 pu; X
L4
= 8/36,3 = 0,22 pu

Determinao da reatncia do sistema de 132 KV:
Z
base
=
132
30
580 8
2
= ,
Z
sistema
= 132
2
/1000 = 17,42 X
sist(pu)
= 17,42/580,8 = 0,030 pu
X
T4
= X
T5
= 0,12
30
60
0 06 = , pu; X
T6
= 0,10 .
30
10
0 30 = , pu
Com as reatncias nas mesmas bases:



52
L
L
L
L
N
L L X =
= 0,10
L L L
L L
~
FALTA
I falta
I A
I A 3
I A 2
I A 1
I B
G3 X =
= 0,12
G2 X =
= 0,12
G1
I B
X =
= 0,03
sist.
G 3 G 2 G 1
G sist.
X =
=0,06
T 4
X =
=0,06
T 5
B
I
2
B
I
2
1
2 3
X =
= 0,165
L3
X =
= 0,138
L2 X =
= 0,138
L1
X =
= 0,22
L4 X =
= 0,30
T6

Figura 2.13 -
Simplificaes:
X
T4
// X
T5
= 0,06 . 0,06/0,12 = 0,03 (a)
(X
T4
// X
T5
) + X
sist
= 0,03 + 0,03 = 0,06 (b)
(X
L1
//X
L2
) = (0,1380)
2
/2 . 0,138 = 0,069 (c )
(X
G1
//X
G2
)//X
G3
=
( , )
. ,
/ /0,
, . ,
,
,
0 12
2 0 12
10
0 06 0 10
0 16
0 0375
2
= = (d)

O circuito equivalente ficar:
L
L
L
L
FALTA
I falta
3
X = 0,165 L3
X =
= 0,30
T6
L
L
X = 0,22 L4
1
2
N
I
B
I
A
0,06
0,0375
0,069
Figura 2.14 -

Convertendo o delta formado pelas barras 1, 2 e 3 em um Y:



53
L
L
L
FALTA
I falta
3
0,30
L
1
2
N
I
B
I
A
0,06
0,0375
L
0,08
L
4
0,0251
0,033

Figura 2.15 -

L
FALTA
I falta
L
L
0,38
0,0626
0,093
I A
I B

Figura 2.16 -

L
FALTA
I falta
Z = j 0,417

Figura 2.17 -
Potncia de curto: S
F
=
m
Z
MVA
MVA
T
= =
30
0 417
72
,

Corrente de falta: I
falta
=
1 1
0 417
2 40
Z j
j pu
T
= =
,
,
em ampres: I
falta
=
S
Vn
MVA
KV
A
F
3
72
3 11
3779 13 = =
.
,

Clculo das correntes em G
3
, T
4
, T
5




54
Pela figura 2.13, as correntes em T
4
e T
5
sero: I
B
/2. Assim, para a
determinao dessas correntes, deve ser calculada a corrente I
B

L
I - j 2,4 falta
L
L
0,38
0,0626
0,093
I A
I B

Figura 2.18 -
Na figura 2.18:
I j I
I I
A B
A B
=
=

2 4
1 0 0626 1 0 093
,
, . ,

Resolvendo o sistema acima: I
A
= -j1,436 pu; I
B
= -j0,964 pu
Logo, as correntes nos trafos T
4
e T
5
sero: I
B
/2 = 0,964/2 = -j0,482 pu
Pelas figuras 2.13 e 2.14 poderemos obter a corrente em G
3
(I
A3
):

Fig.2.14: V
N1
= 1-I
A
. j0,0375 = 1-(-j1,436 . j0,0375) =1 - 0,05385
Fig. 2.13: I
A3
=
1
1 1 0 05385
010
0 5385
1
3

=

=
V
X j
j pu
N
G
( , )
,
,

5
o
Exemplo:
Um gerador de 25 MVA, 13,8 KV, X
d
= 15% ligado, por meio de transformadores,
a uma barra que alimenta 4 motores idnticos. Cada motor tem X
d
= 20% e X
d
= 30%
numa base de 5 MVA, 6,9 KV. Os valores nominais do trago so 25 MVA, 13,8/6,9 KV, com
reatncia de disperso de 10%. A tenso na barra dos motores 6,9 KV, quando ocorre a
falta no ponto P. Para a falta especificada, determine:
1. A corrente subtransitria na falta.
2. A corrente subtransitria no disjuntor A.
3. A corrente instantnea no disjuntor A.
4. A corrente que deve ser interrompida pelo disjuntor, em 5 ciclos.



55
GERADOR
L
j 1,0
L
L
L
L L
j 1,0
j 1,0
j 1,0
j 0,10 j 0,15
M
O
T
O
R
E
S
A
P
13,8 / 6,9 KV

Figura 2.19 -
Soluo:
Para uma base de Mb = 25 MVA e Ub = 13,8 KV: I
base
=
25
3 6 9
MVA
KV . ,
=2090 A
X trafos = j0,10; X geradores X
d
= j0,15
X motores X
d
= j0,20
25
5
1 0 = j ,
X
d
= j0,30
25
5
15 = j ,
Resposta 1: falta em P:
L
L
j 1,0 j 1,0
N
L j 1,0 L j 1,0
L
j 0,25
F
I
G
L Z " = j 0,125
TH
N
P
T " I
M3
I
M2 I
M1
I
M4

Figura 2.20 -
I =
1 1
0 125
8 0
Z
j
j pu
TH
,,
,
, = =
Em amperes: I = 8 x 2090 = 16720 A

Resposta 2: Corrente subtransitria no disjuntor A:
Atravs do disjuntor A passa a contribuio do gerador e de 3 dos 4 motores:
Contribuio do gerador: IG = 1/j0,25 = -j4,0 pu



56
Contribuio dos motores: I
M1
= I
M2
= I
M3
=
1
1 0
1 0
j
j pu
,
,
Assim a corrente total subtransitria no disjuntor A:
-j7 x 2090 A = 14630 A

Resposta 3: Corrente instantnea do disjuntor A:
1,6 x 14630 A = 23450 A

Resposta 4: Corrente a ser interrompida em 5 ciclos, pelo disjuntor A:
Substituindo-se a reatncia subtransitria dos motores pela reatncia transitria (X
d
), ter-
se- o seguinte circuito:
L L
j 1,5 j 1,5
N
L j 1,5 L j 1,5
L
j 0,25
P
I
G
L Z = j 0,15
T
N
P
I
M3
I
M2 I
M1

Figura 2.21 -
A corrente de curto, em 5 ciclos :

1
0 15 j ,
x 1,1 x 2090 A = 15326,67 A
Pelo disjuntor A, no entanto passar uma corrente menor:
I
G
=
1
0 25 j ,
x 1,1 x 2090 = 9196 A
I
M1
= I
M2
= I
M3
=
1
15 j ,
x 1,1 x 2090 = 1532,67
I
disjA
= I
G
+ 3(I
M1
) = 13794 A


6
o
Exemplo:
Um gerador de 625 KVA; 2,4 KV, com X
d
= 0,08 pu ligado a uma barra atravs de um
disjuntor, como mostra a figura 2.22. Ligados atravs de disjuntores mesma barra esto trs
motores sncronos de valores nominais 250 HP, 2,4 KV, fator de potncia 1,6, rendimento 90%, com



57
X
d
= 0,20 pu. Os motores esto funcionando a plena carga, fator de potncia unitrio e tenso
nominal, com a carga igualmente distribuda entre as mquinas.
a) Faa o diagrama de impedncias com as impedncias marcadas em pu numa base de 625 KVA,
2,4 KV.
b) Determine a corrente inicial eficaz simtrica em pu na falta e nos disjuntores A e B, para uma
falta trifsica no ponto P. Simplifique os clculos desprezando a corrente anterior falta.
c) Repita o tem (b) para uma falta trifsica no ponto Q.
d) Repita o tem (b) para uma falta trifsica no ponto R.
e) Determine o valor de corrente instantnea que pode ser esperado, para qualquer falta trifsica,
nos disjuntores A e B.
G
R
A
Q
B
P
M1
M2
M3
Figura 2.22 -
Gerador: 625 KVA, 2,4 KV, X
d
= 0,08 pu
M
1
= M
2
= M
3
: 250 HP; 2,4 KV, fp = 1,0; n = 90%; X
d
= 0,20
a) Diagrama de Impedncias:
M KVA
U KV
B
B
=
=

625
2 4 ,

Reatncias:
Gerador X
d
= 0,08 pu
Potencia dos Motores M =
250 746
0 9 1 0
207 222
HP x
x
KVA
, ,
, = ;
Passando a reatncia X
d
dos motores para a base de 625 KVA:
X
d
novo= 0,20 x
1
1
625
207 222
0 6032
2
|
\

| = .
,
, pu



58
L 1
j 0,6032
L
L
2
3
L G
j 0,08
R
Q
P
A
B
j 0,6032
j 0,6032

Figura 2.23 -
L
j 0,6032
L
L
L
j 0,08
A
B
j 0,6032
j 0,6032
I M1
I M2
I M3
I
G
I
F
P

Figura 2.24 -

1 3
0 6032
1
0 08
17 47
Z
pu
PN
= + =
, ,
,
Z
PN
= 0,0572 pu
I
F
=
1
17 47
Z
j pu
PN
= ,
I
disj.A
=
1
0 08
12 5
j
j pu
,
, =
I
disj.B
=
1
0 08
2
0 6032
15 82
j j
j pu
, ,
, + =
c) I
disjA
=
1
0 08
12 5
j
j pu
,
, =
I
disjB
=
1
0 6032
1 658
3
j
I j pu
M
,
, = =



59
L
j 0,6032
L
L
L
j 0,08
A
B
j 0,6032
j 0,6032
I
M3
I
G
Q

Figura 2.25 -
d) I
disjA
= I
M1
+ I
M2
+ I
M3
=
3
0 6032 j ,
= -j4,973 pu I
disjB
= I
M3
= -j1,658 pu

L
j 0,6032
L
L
L
j 0,08
A
B
j 0,6032
j 0,6032
I
M1
I
M2
I
M3
I
G
I
F
P
R

Figura 2.26 -

e) As maiores I
cc
, para o disjuntor Aocorrem para faltas aps o disjuntor: toda contribuio
do gerador passar por ali (-j12,5 pu).
Para o disjuntor B a pior condio um curto no ponto P (ou qualquer outro ponto
entre o disjuntor B e M
3
):
I
M1
+ I
M2
+ I
G
= -j15,82 pu.


7
o
Exemplo:
O circuito mostrado na figura 2.27 est fornecendo 60.000 KVA na tenso de 12,5 KV com
fator de potncia 0,8 em atraso, a um grande sistema metropolitano que pode ser
representado por uma barra infinita. O gerador tem valores nominais de 60.000 KVA,



60
12,7 KV, X
d
= 0,20 pu. Cada transformador trifsico tem valores nominais de 75000
KVA, 13,8-69Y KV, X = 8%. A reatncia da linha de transmisso de 10 ohms.
GERADOR
A
T
B D
T
C
BARRA
INFINITA

Figura 2.27 -
Uma falta trifsica ocorre no ponto P. Determine a corrente nos disjuntores A e B para a
falta especificada. Determine a corrente inicial na falta. Use os valores nominais do
transformador com base no circuito do gerador.

Soluo:
Assumindo M
B
= 75 MVA; U
B
= 13,8/69 KV

Determinao das reatncias na mesma base:
Reatncias:
Gerador= 0,20
12 7
13 8
75
60
0 212
2
,
,
. ,
|
\

|
= pu
Transformadores T
1
e T
2
: X = 0,08 pu
Linha:
Z
B
= 69
2
/75 = 63,48; Z
L(pu)
= 10/63,48 = 0,158 pu
Sistema:
Z
sist
=
U
M M
2 2
12 5
=

,
= 0
Z
sist(pu)
=
0 0
13 8 75
0
2
Z
B
= =
, /

0,1311
0,292
0,238
N
N
P
P
I
F
I
A
I
B
L
L L
L L L L
~ ~
I
A
I
B
A B C D P

Figura 2.28 -



61
Assumindo-se que a tenso no ponto P de 69 KV:
I
disjA
=
1
0 292 j ,
= -j3,425 pu I
instant.
= 1,6 x j3,425 = -j5,479 pu
I
disjB
=
1
0 238 ,
= j4,20 pu I
instant
= 1,6 x 4,2 = -j6,72 pu
Sendo I
base
=
7510
3 13 8
3137 77
3
.
. ,
. , = A



2.4 - Clculos sistemticos de curto-circuito
Os clculos de curto-circuito em sistemas eltricos grandes tornam-se impraticveis
quando feitos manualmente. Nesses casos, torna-se necessrio sistematizar uma maneira que
possa ser programada em computador. A figura abaixo, relativa a um sistema de 3 barras, ser
utilizada para mostrar o desenvolvimento de uma tcnica geral, que pode ser aplicada a
qualquer sistema eltrico de n barras.
F
3
~ ~
G
1
G
2
1 2
L
1
L
3
L
2

Figura 2.29 -
Inicialmente vejamos como poderamos fazer o clculo de curto para a barra 3, de maneira
manual.
Considerando-se que o diagrama de reatncias do mesmo seja:



62
L
N
G
2
G
1
j 0,1 j 0,05
j 0,05 j 0,025
~ ~
I
G1
I
G2
F
1 2
L
L
L
L
L
L L
j 0,1
j 0,1
j 0,1
3
F
3
j 0,1 j 0,1
j 0,1
j 0,15 j 0,075
~ ~
L L
L
L L
Z = j 0,1015
TH
I = 1 = - j 9,85 pu
j 0,1015
f
G
1
G
2
1
2

Figura 2.30 -

O clculo da contribuio dos dois geradores poder ser feito atravs dos circuitos da figura
2.31, conforme abaixo descrito:
j 0,1015
N
F
( e )
I = I + I
F G1 G2
F
N
N '
j 0,0682
j 0,0333
( d ) ( c ) ( b ) ( a )
I
G2
I
G1
N '
j 0,1083
I
G1
I
G2
1
2
j 0,15
j 0,075
j 0,10
j 0,10
j 0,10
L
L
L
L L
L L
L
L L
L L
L
L
L
L
I
G1
j 0,15
I
G2
j 0,075
j 0,1833
N
F
3
j 0,033 j 0,033
j 0,033
2
1
3
N '
F
F
3 3
I = I + I
F G1 G2
N N

Figura 2.31
Na figura 2.31d calcula-se V
NN
:
V
NN
=1 - j0,0682 (-j9,85) = 1 - 0,6718 pu
Na figura 2.31c obtm-se a corrente do gerador G1 (I
G1
):
I
G1
= (1-V
NN
)/j0,1833 = [1-(1-0,6718)]/j0,1833 = -j3,665 pu
Assim, a corrente do gerador G2 ser:
I
G2
= I
F
- I
G1
= -j(9,85 - 3,665) = -j6,185 pu

As variaes das tenses nas barras podero tambm ser obtidas:
V
N1
= - j0,15 (-j3,665) = -0,55 pu



63
V
N2
= - j0,075(-j6,185) = -0,463 pu
V
N3
= - j0,1015 (-j9,85) = -1,00 pu
elas constituiro o vetor tenso de barra de Thevenin.

[ ]
V
V
V
V
T
N
N
N
=

1
2
3
0 550
0 463
1 00
,
,
,


Com auxlio da figura 2.32 as correntes em cada linha podem agora, tambm ser
determinadas:
I
21
=
V V
j j
j
N N 2 1
0 1
0 087
0 1
0 87

= =
,
,
,
,
I
13
=
V V
j j
j
N N 1 3
0 1
0 45
0 1
4 50

= =
,
,
,
,
I
23
=
V V
j j
j
N N 2 3
0 1
0 537
0 1
5 37

= =
,
,
,
,

I
G1
I
G2
1 2
j 0,15
j 0,075
j 0,10
L
F
3
N
j 0,10
j 0,10
I
f
I
13
I
23
L
L
L
L

Figura 2.32 -
Correntes e tenses ps-falta:
a) Tenses:
Antes da falta, as tenses entre as barras e a referncia N so tomadas como
sendo de valores iguais a 1,0 pu. Com o surgimento da falta no barramento 3, as enormes



64
correntes provocaro grandes quedas de tenso. Isso faz com que as tenses no mais tenham
os valores de 1,0 pu.:
V
1
f =
[ ]
[ ]
V V pu
N 1
0
1
1 0 550 0 450 + = = , ,
V
2
f =
[ ]
[ ]
V V pu
N 2
0
2
1 0 463 0 537 + = = , ,
V
3
f =
[ ]
V V pu
N 3
0
3
1 1 0 000 + = = [ ] ,
b) Correntes:
Ser assumido que, antes da falta, as correntes so desprezveis.
I
f
= -j9,85 pu
I
1 1 1
0
1
0 3 665 3 665
f
G G G
f
I I I j j pu = = + = = , ,
I
2 2
0
2
0 6 185 6 185
f
G G
f
I I j j pu = + = = , ,
I I I j j pu
f f
13 13
0
13
0 4 5 4 50 = + = = , ,
I
23 23
0
23
0 5 37 5 37
f f
I I j j pu = + = = , ,
I
21 21
0
21
0 0 87 0 87
f f
I I j j pu = + = = , ,
Na prtica muito provvel que se desejasse estudar os curto-circuitos tambm
nas barras 1 e 2. Assim, toda a rotina anterior deveria ser repetida, tanto para a barra 1 como
para a barra 2! Este fato, combinado com a impossibilidade de se usar, manualmente, os
mtodos de reduo de circuitos em grandes sistemas com muitas barras, conduziu ao uso do
computador digital.
Para utilizar o computador nos clculos de curto-circuito necessrio
desenvolver procedimentos sistemticos. A tcnica de reduo de circuitos, usada at aqui
s pode ser usada em sistemas pequenos. Vamos agora desenvolver uma tcnica de maior
generalidade, isto , aplicvel a um sistema de n barras:
As tenses ps-falta sero dadas por:



65
V
bus
f
bus T
V V I = +
0
( )
Onde:
V
bus T
N
N
N
V
V
V
V
V
V
V
0
1
0
2
0
3
0
1
2
3
1
1
1
=



Obteno de V
T
:
V
T
= [Z
bus
] . [I
f
] (II)
Onde:
[Z
bus
] = matriz de impedncia, 3x3, da rede anterior.
[I
f
] =
0
0

I
III
f
( ) OBS: -I
f
= corrente injetada na barra 3.
Levando (II) em (I):
V V Z I
bus
f
bus
o
bus f
= + . (IV)
Para um sistema de n barras, o vetor corrente de falta ser:
I
f
=
0
0
.
.
.
.

I
f
corrente total na barra q para um curto na barra q
Assim a equao (I) ficar:
V V Z I
bus
f
bus bus f
= +
0
.
Expandindo-a:



66

V
V
V
V
V
V
Z Z
Z Z
Z Z
I
f
q
f
n
f
q
n
n
q q n
n n n
f
1 1
0
0
0
1 1 1
1
1
0
0
.
.
.
.
.
.
.
.
. . .
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
. . .
.
' .
.
.


Ou seja:
( ) .
...............................
( ) .
...............................
(( ) .
V V V Z I
V V V Z I
V V V Z I
f o
q f
q q
f
q qq f
n n
f
n nq f
1 1 1 1
0
0
=
=
=

(V)
Por enquanto a corrente I
f
desconhecida. Para um curto circuito no slido, a tenso
ps-falta na barra em curto, pode ser expressa por: V
q
f
= Z
f
. I
f
(VI)
SISTEMA
barra " q "
f
q
V
Z
f
I
f
Figura 2.32 -
Levando (VI) em (V
q
) e tirando I
f
:
I
f
=
V
Z Z
q
f qq
0
+
(VII)
Assim, I
f
est determinado pois V
q
0
conhecido( 1,0pu). Os valores de Z
f
e
Z
qq
(impedncia de Thevenin, a ser retirada da matriz de Z
bus
) tambm so conhecidos.



67
Levando (VII) em (V) obtem-se as seguintes equaes finais para as tenses ps-falta
nas barras:
(VIII)
V V
Z
Z Z
V i q
V
Z
Z Z
V
i
f
i
iq
f
qq
q
q
f
f
f
qq
q
=
+

=
+

0 0
0
.
.

Para um curto-circuito slido as equaes (VII)e (VIII) ficaro (Z
f
= 0):
(IX)
I V Z
V
V V
Z
Z
V i q
f
q qq
q
f
i
f
i
iq
qq
q
=
=
=

0
0 0
0
/
.

Notas Importantes:
1. As tenses pr-faltas, V
1
0 0
e V
q
podem ser obtidas pelo programa do fluxo de carga ou,
como anteriormente, podem ser tomadas como iguais a 1,0 pu.
2. As impedncias Z
iq
e Z
qq
so retiradas da matriz Z
bus
, a qual, por sua vez, obtida pela
inverso da matriz de admitncia de barra Y
bus
. Construindo essa ltima matriz e usando
um computador digital, as admitncias das L.T. (e quaisquer outras admitncias), no
precisam ser eliminadas.
3. A anlise mostrada forneceu, at aqui, a corrente de falta I
f
na barra em curto e as tenses
ps-falta em todas as demais barras no em curto e naquela em curto.
No entanto, para o estudo ficar completo, ainda preciso conhecer os valores das
correntes ps-falta em todos os ramos da rede:



68
Z
1 V
1 V
u
q
Z
1 q
Z
v u
Z
q u
f
q
V = 0
f
1
V
V
v
f
V
u
f

Figura 2.33 -
No sistema ora estudado, a corrente ps falta I
vu
f
e pode ser dada pela equao (X):
I
V V
Z
VU
f V
f
U
f
VU
=

(X).


















69
Fluxograma para o clculo de curto-circuito, em computador digital:
Ler:
1) Matriz Admitncia Y
2) Dados pr-falta (tenses
de barra e correntes de
linha)



Forme Y
bus




Calcule Z
bus




Calcule:
1) Corrente de falta: I
f

2) Tenso ps-falta de bar-
ra: V
i
f

3) Corrente ps-falta de li-
nha: I
vu
f



Aplicao:
Recalculando-se o ltimo problema, com as 3 barras, utilizando o fluxograma anterior:
Matriz admitncia:
y
11
=
1
0 15
1
0 1
1
0 1
26 67
j j j
j
, , ,
, + + = y
13
= y
31
=
1
0 1
10
+
=
j
j
,


y
22
=
1
0 075
1
0 1
1
0 1
33 33
j j j
j
, , ,
, + + = y
12
= y
21
=

=
1
0 1
10
j
j
,





70
y
33
=
1
01
1
0 1
20 0
j j
j
, ,
, + = y
23
= y
32
=

=
1
0 1
10
j
j
,

F
3
j 0,1 j 0,1
j 0,1
j 0,15 j 0,075 L L
L
L L
E
1
E
2
1 2
Figura 2.34 -
Y
bus
=
y y y
y y
y y y
j j j
j j j
j j j
11 12 13
21 22 23
31 32 33
26 67 10 10
10 33 33 10
10 10 20

,
,

Invertendo-se Y
bus
obtm-se (e este o grande problema) a matriz Z
bus
. Isso requer
muito tempo e muita memria do computador, se o sistema for grande.
Z
bus
=
j j j
j j j
j j j
0 073 0 0386 0 0558
0 0386 0 0558 0 0472
0 0558 0 0472 0 1014
, , ,
, , ,
, , ,


Nota: Recorde-se que a Inverso da matriz A:
A
-1
=
1
A
A
+

Onde:
A = determinante de A; A
+
= matriz adjunta

As tenses ps-falta e a corrente de falta obtidas pelas equaes (IX) sero:



71
V V
Z
Z
V
i
f
iq
qq
q
=
1
0 0
=
10 1 0 1
0 0558
0 1014
1 0 450
13
33
, . ,
,
,
, = =
Z
Z
j
j
x pu

V
Z
Z
j
j
x pu
f
2
23
33
1 0 1 0 1 0
0 0472
0 1014
1 0 535 = = = , . , ,
,
,
,
V
q
f
= 0; V
3
0
f
=
I
f
= V
q qq
Z j j pu
0
10 0 1014 9 86 / , / , , = =
O clculo manual inicial forneceu:
V
1 2
0 450 0 0
f f
pu V pu = = , ; , e I
f
= 1/j0,1015 = -j9,85 pu
Uma vez montada a matriz Z
bus
, pode-se obter todos os dados de curto-circuito em
qualquer barra. Por exemplo:

Barra 1 em curto:
I
f
= 1/Z
11
= 1/j0,073 = -j13,7 pu
V
1
0
f
=
V
2
21
11
1 0 1 0 1
0 0386
0 073
1 0 471
f
Z
Z
j
j
pu = = = , . ,
,
,
. ,
V
3
31
11
1 0 1 0 1
0 0558
0 073
1 0 236
f
Z
Z
j
j
pu = = = , . ,
,
,
. ,

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