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Portaria Ministério Da Saúde 183 - 14

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11/10/2016 Ministério 

da Saúde

ADVERTÊNCIA
Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União

Ministério da Saúde
Gabinete do Ministro

PORTARIA Nº 183, DE 30 DE JANEIRO DE 2014
Regulamenta  o  incentivo  financeiro  de  custeio  para
implantação  e  manutenção  de  ações  e  serviços
públicos  estratégicos  de  vigilância  em  saúde,  previsto
no art. 18, inciso I, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de
julho  de  2013,  com  a  definição  dos  critérios  de
financiamento, monitoramento e avaliação.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do parágrafo único do
art. 87 da Constituição, e

Considerando  a  Lei  nº  8.080,  de  19  de  setembro  de  1990,  que  dispõe  sobre  as  condições  para  a  promoção,
proteção  e  recuperação  da  saúde,  a  organização  e  o  funcionamento  dos  serviços  correspondentes  e  dá  outras
providências;

Considerando  a  Lei  nº  8.142,  de  28  de  dezembro  de  1990,  que  dispõe  sobre  a  participação  da  comunidade  na
gestão  do  Sistema  Único  de  Saúde  (SUS)  e  sobre  as  transferências  intergovernamentais  de  recursos  financeiros  na
área da saúde e dá outras providências;

Considerando  a  Lei  Complementar  nº  141,  de  13  de  janeiro  de  2012,  que  regulamenta  o  §  3º  do  art.  198  da
Constituição Federal
para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios
em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e
as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo;

Considerando o Decreto nº 1.232, de 30 de agosto de 1994, que dispõe sobre as condições e a forma de repasse
regular  e  automático  de  recursos  do  Fundo  Nacional  de  Saúde  para  os  fundos  de  saúde  estaduais,  municipais  e  do
Distrito Federal, e dá outras providências;

Considerando o Decreto nº 1.651, de 28 de setembro de 1995, que regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria
no âmbito do SUS;

Considerando  a  Portaria  nº  204/GM/MS,  de  29  de  janeiro  de  2007,  que  regulamenta  o  financiamento  e  a
transferência  dos  recursos  federais  para  as  ações  e  serviços  de  saúde,  na  forma  de  blocos  de  financiamento,  com  o
respectivo monitoramento e controle;

Considerando  a  Portaria  nº  104/GM/MS,  de  25  de  janeiro  de  2011,  que  define  as  terminologias  adotadas  em
legislação  nacional,  conforme  o  disposto  no  Regulamento  Sanitário  Internacional  2005  (RSI  2005),  a  relação  de
doenças,  agravos  e  eventos  em  saúde  pública  de  notificação  compulsória  em  todo  o  território  nacional  e  estabelece
fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde;

Considerando a Portaria nº 529/GM/MS, de 1º de abril de 2013, que institui o Programa Nacional de Segurança do
Paciente (PNSP);

Considerando a Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de julho de 2013, que regulamenta as responsabilidades e define
diretrizes  para  execução  e  financiamento  das  ações  de  Vigilância  em  Saúde  pela  União,  Estados,  Distrito  Federal  e
Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária;

Considerando  a  Portaria  nº  2.684/GM/MS,  de  8  de  novembro  de  2013,  que  redefine  as  regras  e  os  critérios
referentes  aos  incentivos  financeiros  de  investimento  para  construção  de  polos  e  de  custeio  no  âmbito  do  Programa
Academia  da  Saúde  e  os  critérios  de  similaridade  entre  Programas  em  Desenvolvimento  no  Distrito  Federal  ou  no
Município e o Programa Academia da Saúde; e

Considerando a pactuação realizada na 8ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de 31 de
outubro de 2013, resolve:

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CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.  1º  Esta  Portaria  regulamenta  o  incentivo  financeiro  de  custeio  para  implantação  e  manutenção  de  ações  e
serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde, previsto no art. 18, inciso I, da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de
julho de 2013, com a definição dos critérios de financiamento, monitoramento e avaliação.

Art. 2º O incentivo financeiro de que trata o art. 1º tem como objetivo financiar, no âmbito da vigilância em saúde,
a implantação e manutenção das seguintes ações e serviços públicos estratégicos:

I ­ Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH);

II ­ Serviço de Verificação de Óbito (SVO);

III ­ Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP);

IV ­ Vigilância Sentinela da Influenza;

V ­ Projeto Vida no Trânsito;

VI ­ Programa Academia da Saúde; e

VII ­ Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN).

§ 1º As ações e serviços de VEH se referem ao incentivo Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE), previsto
no inciso I do art. 19 da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 2013.

§ 2º As ações e serviços de Vigilância Sentinela da Influenza se referem ao incentivo Vigilância Epidemiológica
da Influenza, previsto no inciso VI do art. 19 da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 2013.

§ 3º As ações e serviços do LACEN se referem ao incentivo Fator de Incentivo para os Laboratórios Centrais de
Saúde Pública (FINLACEN), previsto no inciso V do art. 19 da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 2013.

Art. 3º Para habilitar­se ao recebimento de incentivo financeiro de custeio referente às ações e serviços públicos
estratégicos de vigilância em saúde discriminados no art. 2º, o ente federativo deverá:

I ­ assinar os termos de compromisso constantes dos anexos I e II a esta Portaria, afirmando possuir condições
para  o  cumprimento  de  todos  os  requisitos  de  habilitação  e  manutenção  de  cada  serviço  estratégico  descrito  nesta
Portaria, cujo incentivo financeiro tenha solicitado, de acordo com as normas constantes nos Capítulos II, III, IV, V, VI e
VII;

II  ­  assumir  as  responsabilidades  específicas  às  ações  a  serem  desenvolvidas  e  aos  serviços  a  serem
executados; e

III  ­  indicar  as  ações  e  serviços  estratégicos  para  os  quais  solicita  o  recebimento  do  incentivo  financeiro,  não
havendo limitação quantitativa.

§  1º  Os  termos  de  compromisso  referidos  no  inciso  I  do  "caput"  deverão  ser  aprovados  em  Resolução  da
Comissão  Intergestores  Bipartite  (CIB)  e  apresentados  à  Secretaria  de  Vigilância  em  Saúde  (SVS/MS)  contendo  os
seguintes documentos:

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

§  1º  Os  termos  de  compromisso  referidos  no  inciso  I  do"caput"  deverão  ser  aprovados  em  Resolução  da
Comissão  Intergestores  Bipartite  (CIB)  e  apresentados  à  Secretaria  de  Vigilância  em  Saúde  (SVS/MS)  acompanhados
de:

I ­ para a VEH:

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

I ­ para a VEH, documento contendo:

a) justificativa e estratégia de articulação com os demais setores integrantes do sistema hospitalar;

b) forma de gestão;

c)  relação  de  hospitais  que  comporão  a  Rede  de  Vigilância  Epidemiológica  Hospitalar  de  Interesse  Nacional
(REVEH);

d) o montante a ser repassado aos Fundos de Saúde Estadual, do Distrito Federal e Municipais;

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e) indicação do número de referência do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES),
por meio do qual será realizado o registro no Sistema de Informações de Agravos de Notificação  (SINAN)  de  todas  as
notificações compulsórias identificadas no estabelecimento de saúde participante;

II ­ para o SVO:

a) documento formal de criação do SVO, aprovado na CIB;

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

a) documento formal de criação do SVO;

b)  declaração  de  disponibilidade  física  com  instalações  e  tecnologias  necessárias  a  um  SVO,  assinada  pelo
Secretário de Saúde do Estado, do Distrito Federal ou do Município, aprovada na CIB; e

III ­ para a Vigilância Sentinela da Influenza:

a) referente às ações de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG):

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

a) referente às ações de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal (SG), documento contendo:

1. proporção de SG sobre o total de atendimentos realizados pelo serviço;

2. declaração de que as Unidades Sentinela de SG prestam atendimento preferencialmente para todas as faixas
etárias; e

3. declaração de que os serviços de saúde eleitos para serem sítios sentinelas de SG são unidades de urgência
e/ou emergência, pronto socorro, pronto atendimento ou unidade de pronto atendimento;

b) referente às ações de Vigilância Sentinela de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG):

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

b)  referente  às  ações  de  Vigilância  Sentinela  de  Síndrome  Respiratória  Aguda  Grave  (SRAG),  documento
contendo:" (NR)

1. número de internações pelos CID 10: do J09 ao J18, referente ao ano anterior ao da solicitação da habilitação,
no Município interessado e nas respectivas Unidades de Terapia Intensiva (UTI);

2.  número  de  UTI  públicas  e  privadas,  vinculadas  ou  não  ao  Sistema  Único  de  Saúde  (SUS),  existentes  no
Município, bem como o respectivo número de leitos em cada serviço; e

3.  número  de  UTI  com  número  de  leitos  públicos  e  privados,  vinculados  ou  não  ao  SUS,  nos  Municípios  que
comporão a Vigilância da SRAG.

§ 2º A SVS/MS analisará toda a documentação referida no § 1º, podendo rejeitá­la.

§  3º  A  organização  das  ações  e  dos  serviços  públicos  estratégicos  de  vigilância  em  saúde  ocorrerá,  no  que
couber, de forma articulada ao processo de regionalização da atenção à saúde.

§  4º  A  Secretaria  Técnica  da  CIB  deverá  encaminhar  à  SVS/MS  Resolução  contendo  a  lista  dos  Municípios
indicados para a implantação das ações e serviços públicos estratégicos, com seus respectivos códigos de IBGE e/ou
Secretaria Estadual de Saúde.

§ 5º No caso do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde encaminhará ao seu Colegiado de Gestão (CGSES/DF) o
termo  de  compromisso  devidamente  assinado  pelo  Gestor,  para  conhecimento  e  posterior  envio  à  SVS/MS,
acompanhado da Resolução do Colegiado.

§ 6º Para adequação aos novos critérios e valores estabelecidos nesta Portaria, o ente federativo deverá cumprir
o disposto neste artigo, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias, a contar da data de publicação desta Portaria.

Art. 4º O valor do incentivo financeiro de custeio a ser repassado ao ente federativo será proporcional às ações e
aos serviços públicos estratégicos para os quais tiver sido habilitado.

§  1º  O  montante  do  recurso  financeiro  de  custeio  a  que  o  ente  fará  jus  e  os  recursos  atualmente  disponíveis
poderão  ser  utilizados  para  financiar  quaisquer  das  ações  e  serviços  públicos  estratégicos  descritos  nesta  Portaria,
desde que tenha se habilitado ao serviço no qual o incentivo será empregado.

§  2º  O  número  de  ações  e  serviços  a  serem  financiados  será  definido  mediante  avaliação  da  SVS/MS  e
disponibilidade orçamentária e financeira do Ministério da Saúde.

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CAPÍTULO II

DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR (VEH)

Art. 5º As ações de VEH terão por objetivo detectar, de modo oportuno, as doenças transmissíveis e os agravos
de  importância  nacional  ou  internacional,  bem  como  a  alteração  do  padrão  epidemiológico  em  regiões  estratégicas  do
país, desenvolvida em estabelecimentos de saúde hospitalares, que atuarão como unidades sentinelas para a REVEH.

§ 1º A atuação da VEH tomará por base protocolos e procedimentos padronizados, que permitam a identificação
oportuna, a notificação imediata, a investigação inicial ou complementar e o registro ou a atualização de informações no
SINAN e em outros sistemas oficiais, quando disponíveis.

§  2º  A  VEH  será  realizada  de  modo  articulado  com  o  Núcleo  de  Segurança  do  Paciente  (NSP),  instituído  pela
Portaria  nº  529/GM/MS,  de  1º  de  abril  de  2013,  e  demais  estruturas  ou  setores  integrantes  do  sistema  hospitalar  que
visem contribuir para a qualificação do cuidado em saúde ou vigilância das doenças e agravos.

§  3º  Os  valores  destinados  aos  hospitais  federais  integrantes  do  sistema  VEH  não  serão  incorporados  ao
incentivo desta Portaria, sendo  financiados  de  forma  direta  pelo  Ministério  da  Saúde,  conforme  procedimento  que  será
regulamentado em ato específico do Ministro de Estado da Saúde.

Art.  6º  Para  desenvolver  as  ações  de  VEH,  os  entes  federativos  devem  possuir  hospitais  que  tenham  sido
habilitados como estratégicos para a composição da REVEH.

Parágrafo único. Para compor a REVEH, o estabelecimento de saúde deverá ser credenciado para a instalação,
registro  e  atualização  das  informações  no  SINAN  junto  à  Secretaria  de  Saúde  do  Distrito  Federal  ou  do  Município,
devendo­se atender ao SUS na proporção de 1 (um) hospital com 50 (cinquenta) ou mais leitos para cada 1.000.000 (um
milhão) de habitantes, ou, no mínimo, 1 (um) hospital  por  Estado,  independentemente  do  número  de  habitantes,  e  que
seja:

I ­ hospital geral de referência nacional, regional, estadual, distrital ou municipal;

II  ­  hospital  especializado  em  doenças  transmissíveis  de  referência  nacional,  regional,  estadual,  distrital  ou
municipal;

III ­ hospital participante de estratégia de vigilância sentinela de doenças e agravos de interesse da SVS/MS; ou

IV  ­  hospital  participante  de  estratégias  gerenciadas  por  outras  Secretarias  do  Ministério  da  Saúde  ou  pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Art. 7º Para a execução de ações de VEH, o estabelecimento de saúde deverá atender aos seguintes requisitos:

I  ­  designar  profissional  de  saúde  de  nível  superior,  preferencialmente  com  experiência  em  vigilância
epidemiológica, como responsável pelas atividades de vigilância epidemiológica hospitalar;

II ­ promover, em até 24 (vinte e quatro) horas, a notificação compulsória imediata de todos os casos e óbitos por
doenças ou agravos identificados, segundo legislação vigente;

III  ­  realizar  investigação  complementar  dos  casos  e  óbitos  hospitalizados  já  notificados  por  outros
estabelecimentos  de  saúde,  registrando­se  a  informação  no  instrumento  ou  sistema  de  informação  correspondente,
quando disponível; e

IV  ­  elaborar  relatório  trimestral  com  o  perfil  de  morbidade  e  mortalidade  hospitalar  das  doenças  de  notificação
compulsória,  a  ser  encaminhado  à  Secretaria  Municipal  de  Saúde  em  instrumento  padronizado,  por  meio  eletrônico  ou
impresso.

Art.  8º  Para  a  execução  de  ações  de  VEH,  as  Secretarias  de  Saúde  do  Estado  deverão  atender  aos  seguintes
requisitos:

I ­ designar profissional ou setor de referência para implementar e  gerir  a  estratégia  de  vigilância  epidemiológica


hospitalar em seu âmbito de gestão;

II ­ consolidar os relatórios encaminhados pelas Secretarias Municipais de Saúde participantes da REVEH de sua
área de abrangência, independente da gestão hospitalar, federal, estadual ou municipal, para conhecimento e análise do
perfil de morbidade e mortalidade hospitalar, das doenças de notificação compulsória do seu território; e

III ­ encaminhar relatório semestral consolidado à SVS/MS, em  instrumento  padronizado,  por  meio  eletrônico  ou


impresso.

Art. 9º Para a execução de ações de VEH, a Secretaria de Saúde dos Municípios deverão atender aos seguintes
requisitos:

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I ­ designar profissional ou setor de referência para implementar e  gerir  a  estratégia  de  vigilância  epidemiológica


hospitalar em seu âmbito de gestão;

II ­ consolidar os relatórios encaminhados pelos estabelecimentos de saúde participantes da REVEH de sua área
de abrangência, independentemente da gestão hospitalar federal, estadual ou municipal, para conhecimento e análise do
perfil de morbidade e mortalidade hospitalar das doenças de notificação compulsória de seu território; e

III ­ encaminhar relatório trimestral consolidado à Secretaria de Saúde Estadual, em instrumento padronizado, por
meio eletrônico ou impresso.

Art.  10.  Compete  à  Secretaria  de  Saúde  do  Distrito  Federal  as  mesmas  atribuições  das  Secretarias  de  Saúde
Municipais descritas no art. 9º, ressalvando­se o disposto no seu inciso III.

Parágrafo  único.  A  Secretaria  de  Saúde  do  Distrito  Federal  deverá  encaminhar  semestralmente  relatório
consolidado à SVS/MS em instrumento padronizado, por meio eletrônico ou impresso.

Art. 11. O valor do incentivo financeiro de custeio a ser repassado ao ente federativo para a execução das ações
de VHE será definido pela respectiva CIB, com base no montante total constante no anexo III a esta Portaria.

Art. 12. O ente federativo será desabilitado das ações de VEH, total ou parcialmente, tendo em vista o número de
seus estabelecimentos de saúde cadastrados no SCNES, quando:

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

Art. 12. O ente federativo será desabilitado das ações de VEH, total ou parcialmente, tendo em vista o número de
seus estabelecimentos de saúde habilitados como estratégicos para a composição da REVEH, cadastrados no SCNES,
quando:

I  ­  o  tempo  entre  a  notificação  e  a  digitação  dos  registros  de  notificação  compulsória  imediata  seja  superior  a  7
(sete) dias em mais de  50%  (cinquenta  por  cento)  dos  casos  ou  óbitos  identificados  pelo  componente  da  REVEH,  por
três meses consecutivos; ou

II  ­  deixar  de  promover  a  notificação  negativa  registrada  no  SINAN  por  mais  de  4  (quatro)  semanas
epidemiológicas consecutivas, quando da ausência de notificação compulsória.

§  1º  A  desabilitação  será  total  quando  todos  os  estabelecimentos  de  saúde  do  ente  federativo  cadastrados  no
SCNES se enquadrarem no disposto no inciso I ou II do "caput".

§ 2º A desabilitação será parcial quando o enquadramento no disposto no inciso I ou II do "caput" não abranger
todos os estabelecimentos de saúde do ente federativo.

§ 3º A desabilitação parcial será realizada de forma proporcional ao  número  total  de  estabelecimentos  de  saúde


do ente federativo cadastrados no SCNES e aqueles, dentre estes, que se enquadrarem no disposto no inciso I ou II do
"caput".

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

1º  A  desabilitação  será  total  quando  todos  os  estabelecimentos  de  saúde  do  ente  federativo,  habilitados  como
estratégicos para a composição da REVEH e cadastrados no SCNES, enquadrarem­ se no disposto no inciso I ou II do
"caput".

§ 2º A desabilitação será parcial quando o enquadramento no disposto no inciso I ou II do "caput" não abranger
todos os estabelecimentos de saúde do ente federativo habilitados como estratégicos para a composição da REVEH.

§ 3º A desabilitação parcial será realizada de forma proporcional ao  número  total  de  estabelecimentos  de  saúde


do  ente  federativo  habilitados  como  estratégicos  para  a  composição  da  REVEH,  cadastrados  no  SCNES  e  aqueles,
dentre estes, que se enquadrarem no disposto no inciso I ou II do "caput"." (NR).

Art. 13. A avaliação das ações de VEH será efetuada semestralmente pela SVS/MS por meio do SINAN, a partir
do ano seguinte ao da habilitação.

CAPÍTULO III

DO SERVIÇO DE VERIFICAÇÃO DE ÓBITO (SVO)

Art.  14.  O  SVO  tem  por  atribuição  promover  ações  que  proporcionem,  via  autopsia,  o  esclarecimento  da  causa
mortis  de  todos  os  óbitos,  com  ou  sem  assistência  médica,  sem  elucidação  diagnóstica,  e  em  especial  aqueles  sob
investigação epidemiológica.

§  1º  Os  SVO  estaduais  e  municipais  compõem  a  Rede  Nacional  de  Serviços  de  Verificação  de  Óbito  e
Esclarecimento da Causa Mortis, que integra o Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.

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§ 2º Os SVO serão de abrangência regional, cuja classificação será indicada no documento de criação do SVO.

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

§ 2º Os SVO serão de abrangência regional, cuja classificação será indicada em Resolução da CIB." (NR).

Art. 15. Os recursos destinados ao SVO serão repassados aos fundos de saúde dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios que tenham sido habilitados pela SVS/MS.

Parágrafo único. Os SVO gerenciados por instituições públicas ou filantrópicas receberão o incentivo por meio de
instrumento  contratual  estabelecido  com  o  gestor  do  SUS  ao  qual  estejam  vinculados,  obedecendo  às  normas  de
contratualização das ações e serviços de saúde, de acordo com a legislação vigente.

Art. 16. Para a execução de ações de SVO, o estabelecimento de saúde atenderá aos seguintes requisitos:

I ­ ter equipe composta por médico especialista em patologia como responsável técnico e auxiliar em patologia; e

II ­ contar com suporte laboratorial para exames complementares.

Art.  17.  Os  entes  federativos  habilitados  ao  SVO  receberão,  a  título  de  incentivo  financeiro  de  custeio,  os
seguintes montantes:

I  ­  para  os  SVO  cuja  região  compreenda  de  250.000  (duzentos  e  cinquenta  mil)  a  500.000  (quinhentos  mil)
habitantes: R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) mensais;

II  ­  para  os  SVO  cuja  região  compreenda  de  500.001  (quinhentos  mil  e  um)  a  1.000.000  (um  milhão)  de
habitantes: R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) mensais;

III  ­  para  os  SVO  cuja  região  compreenda  de  1.000.001  (um  milhão  e  um)  a  3.000.000  (três  milhões)  de
habitantes: R$ 45.000,00 (quarenta e cinco mil reais) mensais;

IV  ­  para  os  SVO  cuja  região  compreenda  de  3.000.001  (três  milhões  e  um)  a  5.000.000  (cinco  milhões)  de
habitantes: R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) mensais; e

V ­ para SVO cuja região compreenda acima de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes: R$ 55.000,00 (cinquenta
e cinco mil reais) mensais.

§  1º  Para  apoiar  as  despesas  de  implantação  do  SVO,  o  valor  do  incentivo  de  custeio  mensal  previsto  nos
incisos I a V do "caput" será pago em dobro unicamente no primeiro mês de repasse.

§ 2º Os SVO de gestão estadual ou municipal já habilitados, que estejam recebendo recurso financeiro na data de
entrada  em  vigor  desta  Portaria,  localizados  em  Municípios  que  não  atendam  aos  critérios  de  financiamento,
encaminharão  à  SVS  proposta  de  ampliação  do  serviço,  com  o  objetivo  de  atingir  um  dos  critérios  populacionais
descritos no "caput", para fazer jus ao recebimento do benefício, a ser avaliado pela SVS/MS.

Art. 18. O ente federativo será desabilitado das ações e serviços de SVO caso deixe de promover, no Sistema de
Informações  sobre  Mortalidade  (SIM),  registro  como  atestante  da  Declaração  de  Óbito  (DO),  pelo  prazo  de  6  (seis)
meses consecutivos.

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

Art. 18. O ente federativo será desabilitado das ações e serviços de SVO, total ou parcialmente, caso seus SVO
habilitados  deixem  de  notificar,  no  Sistema  de  Informações  sobre  Mortalidade  (SIM),  registro  como  atestante  da
Declaração de Óbito (DO), pelo prazo de 6 (seis) meses consecutivos." (NR).

§ 1º A desabilitação será total quando todos os SVO habilitados não cumprirem o estabelecido no "caput".

§  2º  A  desabilitação  será  parcial  quando  o  descumprimento  do  estabelecido  no  "caput"  não  abranger  todos  os
SVO habilitados.

§  3º  A  desabilitação  parcial  será  realizada  de  forma  proporcional  ao  número  total  de  SVO  do  ente  federativo
habilitado.

(§ Incluídos pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

Art.  19.  A  avaliação  do  SVO  será  efetuada  semestralmente  pela  SVS/MS  por  meio  do  SIM,  a  partir  do  ano
seguinte ao da habilitação.

CAPITULO IV

DO REGISTRO DE CÂNCER DE BASE POPULACIONAL (RCBP)

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Art.  20.  O  RCBP  constitui­se  de  ferramenta  de  vigilância  e  monitoramento  de  neoplasias  destinado  a  estimar
incidências, taxas de mortalidade e de sobrevida, por meio da coleta, análise, interpretação e divulgação sistemática em
uma população e períodos de tempo específicos.

§  1º  O  RCBP  coletará  informações  de  pessoas  residentes  nos  Municípios  onde  estão  localizados,  as  quais
constituirão  subsídio  para  o  planejamento,  a  implementação  de  programas  e  de  ações  de  prevenção  e  de  atenção  à
população doente.

§  2º  O  Ministério  da  Saúde  disponibilizará  no  sítio  eletrônico  http://bvsms.saude.  gov.br/bvs/
publicacoes/inca/manual_registros_  cancer_base_populacional_2ed.pdf  o  Manual  de  Rotinas  e  Procedimentos  para
RCBP.

Art.  21.  Os  recursos  destinados  ao  RCBP  serão  repassados  aos  fundos  de  saúde  dos  Estados,  do  Distrito
Federal e dos Municípios que tenham sido habilitados.

Parágrafo  único.  Os  RCBP  gerenciados  por  instituições  públicas  ou  filantrópicas  receberão  o  incentivo  por  meio
de instrumento contratual estabelecido com o gestor do SUS com o qual estejam vinculados, obedecendo às normas de
contratualização das ações e serviços de saúde, de acordo com a legislação vigente.

Art. 22. Para a execução de ações de RCBP, o estabelecimento assumirá as seguintes responsabilidades:

I  ­  encaminhamento  anual  ao  Instituto  Nacional  de  Câncer  (INCA)  e  à  SVS/MS  da  base  de  dados  atualizada,
consolidada  e  em  meio  digital,  com  defasagem  máxima  de  2  (dois)  anos  calendário,  para  avaliação  de  consistência  e
divulgação das informações;

II  ­  utilização,  preferencialmente,  do  Sistema  Informatizado  para  RCBP,  desenvolvido  pelo  INCA  para  registros
dos dados coletados; e

III  ­  fornecimento  anual  da  base  de  dados,  de  informações  e  análise  sobre  perfil  da  incidência  de  câncer  na
localidade para as respectivas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

Art. 23. O valor do incentivo financeiro de custeio para as ações e serviços de RCBP será repassado aos entes
federativos habilitados de acordo com os seguintes critérios:

I  ­  Municípios  cuja  população  seja  inferior  a  1.000.000  (um  milhão)  de  habitantes:  valor  mensal  de  R$  4.500,00
(quatro mil e quinhentos reais);

II  ­  Municípios  cuja  população  seja  de  1.000.000  (um  milhão)  a  2.000.000  (dois  milhões)  de  habitantes:  valor
mensal de R$ 6.000,00 (seis mil reais);

III  ­  Municípios  cuja  população  seja  de  2.000.001  (dois  milhões  e  um)  a  3.000.000  (três  milhões)  de  habitantes:
valor mensal de 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais); e

IV  ­  Municípios  cuja  população  seja  superior  a  3.000.000  (três  milhões)  de  habitantes:  valor  mensal  de  R$
15.000,00 (quinze mil reais).

Parágrafo  único.  Ficam  definidas  no  Anexo  IV  as  áreas  de  cobertura  do  RCBP  de  cada  unidade  federativa  que
poderão habilitarse ao recebimento do incentivo financeiro destinado ao RCBP.

Art. 24. O ente federativo será desabilitado das ações de RCBP nas seguintes hipóteses:

I  ­  deixar  de  encaminhar  anualmente,  até  o  mês  de  junho,  a  base  de  dados  consolidada  e  atualizada  em  meio
digital, de pelo menos um novo ano calendário para avaliação de consistência e divulgação das informações ao INCA, à
SVS/MS e às Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

II ­ manter base de dados não atualizadas, com defasagem superior a 2 (dois) anos calendários; ou

III  ­  deixar  de  comprovar  a  formalização  do  contrato  do  serviço  de  RCBP,  quando  este  for  gerenciado  por
instituição pública ou filantrópica não vinculada às Secretarias de Saúde.

Art. 25. A avaliação do RCBP será efetuada anualmente pela SVS/MS, a partir do ano seguinte ao da habilitação,
por intermédio da base de dados a ela encaminhada.

CAPÍTULO V

DA VIGILÂNCIA SENTINELA DA INFLUENZA

Art. 26. A Vigilância Sentinela da Influenza tem como objetivo fortalecer a vigilância epidemiológica da influenza
através  da  identificação  da  circulação  dos  vírus  influenza  e  de  outros  vírus  respiratórios,  de  acordo  com  a
patogenicidade,  a  virulência  em  cada  período  sazonal,  a  existência  de  situações  inusitadas  ou  o  surgimento  de  novo
subtipo viral.

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Parágrafo único. A Vigilância Sentinela da Influenza também tem por finalidade o isolamento de espécimes virais
e  o  respectivo  envio  oportuno  ao  Centro  Colaborador  de  Influenza  (CCI)  de  referência  para  as  Américas  e  para  a
Organização Mundial da Saúde (OMS), visando à adequação da vacina da influenza sazonal.

Art. 27. A Vigilância Sentinela da Influenza possuirá 2 (dois) componentes, definidos de acordo com a população:

I  ­  Vigilância  Sentinela  de  Síndrome  Gripal  (SG),  com  monitoramento  da  vigilância  agregada  por  Semana
Epidemiológica (SE) dos atendimentos por SG; e

II ­ Vigilância Sentinela de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em UTI, com monitoramento da vigilância
agregada por Semana Epidemiológica (SE) pelo CID 10: J09 a J18.

Art. 28. Os recursos financeiros destinados à Vigilância Sentinela da Influenza serão repassados aos fundos de
saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tenham sido habilitados.

§ 1º A Vigilância de SG será implantada obedecendo a seguinte relação:

I ­ nas Capitais: 1 (uma) Unidade Sentinela de Vigilância de SG para cada 500.000 (quinhentos mil) habitantes;

II  ­  nos  Municípios  da  Região  Sul  cuja  população  seja  superior  a  300.000  (trezentos  mil)  habitantes:  1  (uma)
Unidade Sentinela de Vigilância de SG, independente de o Município pertencer à região metropolitana; e

III  ­  nos  Municípios  com  população  superior  a  300.000  (trezentos  mil)  habitantes,  pertencentes  às  regiões
metropolitanas de Capitais:

1 (uma) Unidade Sentinela de Vigilância de SG.

§  2º  A  Vigilância  de  SRAG  será  implantada  em  UTI,  definida  de  acordo  com  a  população,  sendo  que  a  escolha
dos serviços deve procurar abranger aproximadamente 10% (dez por cento) dos leitos de UTI existentes no Município,
que atendam preferencialmente todas as faixas etárias e, para os Municípios que não tiverem UTI  privadas,  vinculadas
ou não ao SUS, poderá ser incluída outra UTI pública.

§ 3º As Unidades Sentinelas de Vigilância de SG preexistentes em Municípios que não atendam aos parâmetros
populacionais  estabelecidos  no  §  1º  e  que  tenham  recebido  recursos  no  ano  de  2013  serão  mantidas,  desde  que
atendam às exigências para a execução das ações e responsabilidades, dispostas nos arts. 29 e 30.

Art. 29. Para a execução das ações de Vigilância Sentinela de SG, o ente federativo habilitado ao recebimento do
incentivo financeiro deverá assumir as seguintes responsabilidades:

I ­ coletar 5 (cinco) amostras clínicas dos casos de SG por semana, de modo a atingir o mínimo de 80% (oitenta
por cento) de coleta de material da meta semanal, com oportuna digitação; e

II ­ digitar no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP­Gripe) agregado semanal por
sexo  e  faixa  etária  dos  atendimentos  de  SG  e  do  total  de  atendimentos  da  Unidade  Sentinela  em,  no  mínimo,  90%
(noventa por cento) das semanas epidemiológicas do ano.

Art. 30. Para a execução de ações de Vigilância Sentinela de SRAG, o ente federativo habilitado ao recebimento
do incentivo financeiro deverá assumir as seguintes responsabilidades:

I ­ coletar amostras de no mínimo 80% (oitenta por cento) dos casos de SRAG notificados nas UTI incluídas na
Vigilância da SRAG, com o devido envio de amostra aos LACEN e incluir os casos no  sistema  de  informação  SIVEP­
Gripe; e

II  ­  elaborar  informe  semanal  do  número  de  internações  por  CID  10:  J09  a  J18,  de  forma  agregada,  das  UTI
participantes,  com  alimentação  de  sistema  informatizado  de  planilha  semanal  de  internações  em  UTI,  com  uma
regularidade de no mínimo 90% (noventa por cento) das semanas epidemiológicas do ano.

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

II ­ digitar semanalmente os dados do número de internações do CID 10: J09 a J18, de forma agregada, das UTI
participantes,  no  SIVEP­Gripe,  com  uma  regularidade  de  no  mínimo  90%  (noventa  por  cento)  das  semanas
epidemiológicas do ano." (NR).

Art.  31.  Para  a  implantação  da  Vigilância  da  SG  e  da  SRAG,  os  entes  federativos  observarão  o  parâmetro
populacional descrito no anexo V a esta Portaria.

Art.  32.  Os  entes  federativos  habilitados  às  ações  de  Vigilância  Sentinela  da  Influenza  receberão,  a  título  de
incentivo financeiro de custeio, os seguintes valores:

I  ­  Municípios  de  Região  Metropolitana  de  capital,  com  população  superior  a  300.000  (trezentos  mil)  habitantes
com Unidade Sentinela de Vigilância de SG: R$ 3.000,00 (três mil reais) mensais;

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II ­ Municípios com Unidade Sentinela de Vigilância de SG preexistentes, prevista no § 3º do art. 28: R$ 3.000,00
(três mil reais) mensais;

III ­ capitais do País e Municípios da Região Sul com população superior a 300.000 (trezentos mil) habitantes:

a) no caso de capitais ou Municípios com 3 (três) a 5 (cinco) serviços de vigilância sentinela da influenza, com no
mínimo 1 (uma) Sentinela  de  SRAG  em  UTI  vinculada  ao  SUS,  1  (uma)  Sentinela  de  SRAG  em  UTI  não  vinculada  ao
SUS e 1 (uma) Sentinela de SG: R$ 10.000,00 (dez mil reais) mensais;

b) no caso de capitais ou Municípios com 6 (seis) a 8 (oito) serviços de vigilância sentinela da influenza, com no
mínimo 2 (duas) Sentinelas de SRAG em UTI vinculada ao SUS, 2 (duas) Sentinelas de  SRAG  em  UTI  não  vinculada
ao SUS e 4 (quatro) Sentinelas de SG: R$ 15.000,00 (quinze mil reais) mensais;

c) no caso de capitais ou Municípios com 9 (nove) a 11 (onze) serviços de vigilância sentinela da influenza, com
no  mínimo  3  (três)  Sentinelas  de  SRAG  em  UTI  vinculada  ao  SUS,  2  (duas)  Sentinelas  de  SRAG  em  UTI  não
vinculadas ao SUS e 5 (cinco) Sentinelas de SG: R$ 20.000,00 (vinte mil reais) mensais;

IV ­ no caso do Município do Rio de Janeiro: R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) mensais; e

V ­ no caso do Município de São Paulo: R$ 100.000,00 (cem mil reais) mensais.

§ 1º Para apoiar as despesas da implantação da Unidade Sentinela da Vigilância de SG, prevista no inciso I do
"caput", será pago o valor adicional de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) unicamente no primeiro mês de repasse.

§ 2º Para apoiar as despesas com a implantação de Unidades Sentinela da Vigilância de SG e SRAG, previstas
no inciso III do "caput", será pago o valor adicional de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)  unicamente  no  primeiro  mês
de repasse.

§ 3º Para apoiar as despesas com a implantação de Unidades Sentinela da Vigilância de SG e SRAG, previstas
no inciso III do "caput", para as capitais e Municípios com população com 1.000.000 ou mais de habitantes, será pago o
valor  adicional  de  R$  50.000,00  (cinquenta  mil  reais),  por  cada  1.000.000  (um  milhão)  de  habitantes,  unicamente  no
primeiro mês de repasse.

§ 4º O enquadramento no § 3º deste artigo exclui o enquadramento no § 2º também deste artigo.

Art. 33. O ente federativo será desabilitado das ações de Vigilância Sentinela de SG e de SRAG na hipótese de
descumprimento das metas estabelecidas nos arts. 29 e 30, por 2 (dois) semestres consecutivos.

Art.  34.  A  avaliação  das  ações  de  Vigilância  Sentinela  de  SG  e  de  SRAG  será  efetuada  semestralmente  pela
SVS/MS, a partir do ano da habilitação, por intermédio do SIVEP­Gripe.

CAPÍTULO VI

DO PROJETO DE VIDA NO TRÂNSITO

Art.  35.  O  Projeto  Vida  no  Trânsito  tem  como  objetivo  subsidiar  gestores  no  fortalecimento  de  políticas  de
prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio do planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das
ações.

Art. 36. Para a execução das ações do Projeto Vida no Trânsito, o ente federativo habilitado ao recebimento do
incentivo financeiro assumirá as seguintes responsabilidades:

I  ­  instituir  Comitê  Intersetorial  Estadual,  do  Distrito  Federal  ou  Municipal,  de  execução  e  acompanhamento  do
Projeto Vida no Trânsito ou tema similar;

II ­ instituir Comissão ou Subcomissão de Coleta de Dados, Análise e Gestão da Informação;

III ­ enviar anualmente à SVS/MS relatório com informações qualificadas sobre as lesões e mortes causadas no
trânsito, utilizando banco de dados da segurança pública, trânsito e saúde sobre acidentes e vítimas; e

IV  ­  promover  o  desenvolvimento  de  ações  de  intervenção  baseadas  nas  evidências  obtidas  após  análise  de
dados  e  informações,  por  meio  de  planejamento  integrado  e  intersetorial,  com  projetos  de  intervenção  focados  a  partir
dos fatores de risco prioritários de ocorrência dos acidentes de trânsito, nos grupos de vítimas e nos pontos críticos de
ocorrência de acidentes nos Municípios.

Art.  37.  O  incentivo  financeiro  de  custeio  ao  Projeto  Vida  no  Trânsito  será  repassado  aos  fundos  de  saúde  do
Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios que tenham sido habilitados ao recebimento do recurso.

§ 1º O incentivo referido no "caput" será destinado:

I ­ aos Municípios cuja população seja superior a 1.000.000 (um milhão) de habitantes;

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II ­ às capitais de Estado;

III ­ aos 26 (vinte e seis) Estados da Federação;

IV ­ ao Distrito Federal; e

V ­ aos Municípios de tríplice fronteira cuja população seja superior a 200.000 (duzentos mil) habitantes e a taxa
de mortalidade por acidentes de transporte terrestre (ATT) seja acima da taxa nacional.

§  2º  Os  entes  federativos  habilitados  ao  Projeto  Vida  no  Trânsito  receberão,  a  título  de  incentivo  financeiro,  os
seguintes montantes:

I ­ Estados e Distrito Federal: R$ 21.000,00 (vinte e um mil reais) mensais;

II ­ o valor destinado aos Municípios será definido de acordo com o seguinte critério populacional:

a)  capitais  de  Estados  cuja  população  seja  inferior  a  500.000  (quinhentos  mil)  habitantes:  R$  15.000,00  (quinze
mil reais) mensais;

b)  capitais  de  Estados  cuja  população  seja  de  500.000  (quinhentos  mil)  a  1.000.000  (um  milhão)  de  habitantes:
R$ 17.000,00 (dezessete mil reais) mensais;

c)  capitais  de  Estados  e  Municípios  cuja  população  seja  superior  a  1.000.000  (um  milhão)  de  habitantes:  R$
21.000,00 (vinte e um mil reais) mensais; e

d)  Municípios  de  tríplice  fronteira  com  taxa  de  mortalidade  por  ATT  acima  da  nacional  e  cuja  população  seja
superior a 200.000 (duzentos mil) habitantes: R$ 15.000,00 (quinze mil reais) mensais.

Art. 38. O ente federativo será desabilitado do Projeto Vida no Trânsito nas seguintes hipóteses:

I  ­  ausência  de  institucionalização  do  Comitê  Intersetorial  de  execução  e  acompanhamento  do  Projeto  Vida  no
Trânsito; ou

II  ­  não  envio  do  relatório  anual  da  Comissão  ou  Subcomissão  de  Coleta  de  Dados,  Análise  e  Gestão  da
Informação à SVS/MS.

Art.  39.  A  avaliação  das  ações  do  Projeto  Vida  no  Trânsito  será  efetuada  anualmente  pela  SVS/MS,  a  partir  do
ano subsequente ao da habilitação, por intermédio do relatório anual referido no inciso III do "caput" do art. 36.

CAPÍTULO VII

DO PROGRAMA ACADEMIA DA SAÚDE

Art. 40. O Programa Academia da Saúde tem como objetivo contribuir para a promoção da saúde e produção do
cuidado e de modos de vida saudáveis da população a partir da implantação dos polos com infraestrutura e profissionais
qualificados, de acordo com os critérios e os requisitos da Portaria nº 2.684/GM/MS, de 8 de novembro de 2013.

Art.  41.  Para  a  execução  de  ações  e  serviços  do  Programa  Academia  da  Saúde  no  âmbito  da  SVS/MS,  o  ente
federativo habilitado ao recebimento do incentivo financeiro deverá atender aos seguintes requisitos:

I ­ não possuir NASF;

II  ­  ter  polo  do  Programa  Academia  da  Saúde  construído  com  recurso  de  investimento  do  Ministério  da  Saúde,
situado no território de abrangência de estabelecimento da Atenção Básica; e

III ­ cadastrar o(s) profissional(ais) de saúde responsável(eis) pelo desenvolvimento das atividades no  Programa
Academia da Saúde no SCNES;

Parágrafo único. Caso o Município seja titular de programa similar ao Programa Academia da Saúde, nos termos
do art. 51 da Portaria nº 2.684/GM/MS, de 2013, deverá atender aos seguintes requisitos:

I ­ não possuir NASF;

II  ­  ter  polo  de  programa  similar  ao  Programa  Academia  da  Saúde  habilitado  em  ato  específico  do  Ministro  de
Estado  da  Saúde,  após  avaliação  pelo  Ministério  da  Saúde  e  reconhecimento  da  realização  de  atividades  continuadas
de  práticas  corporais,  atividades  físicas,  de  lazer  e  de  promoção  de  modos  de  vida  saudáveis,  no  território  de
abrangência de estabelecimento da Atenção Básica; e

III ­ cadastrar o(s) profissional(ais) de saúde responsável(eis) pelo desenvolvimento das atividades no  Programa
Academia da Saúde no SCNES.

Art.  42.  Para  a  implementação  e  manutenção  do  Programa  da  Academia  da  Saúde,  o  ente  federativo  habilitado
receberá  incentivo  financeiro  de  custeio  mensal  no  valor  de  R$  3.000,00  (três  mil  reais),  independentemente  da
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quantidade de polos habilitados.

Art. 43. O ente federativo será desabilitado do Programa Academia da Saúde nas seguintes hipóteses:

I ­ ausência, pelo prazo de 6 (seis) meses consecutivos, de profissional cadastrado no SCNES para a execução
das ações do Programa; e

II ­ instalação de NASF no Município, ocasião na qual o custeio do Programa da Academia da Saúde passa a ser
atribuição da Secretaria de Atenção a Saúde (SAS/MS).

Art. 44. A avaliação das ações e serviços do Programa Academia da Saúde será efetuada semestralmente  pela
SVS/MS, a partir da respectiva habilitação do ente federativo, por intermédio do SCNES.

CAPÍTULO VIII

DO MONITORAMENTO

Art. 45. O Ministério da Saúde, por meio da SVS/MS, efetuará o monitoramento sistemático e regular das ações
e  serviços  públicos  estratégicos  de  vigilância  em  saúde,  para  fins  de  manutenção  do  recebimento  do  incentivo
financeiro de custeio mensal de que trata esta Portaria.

Parágrafo único. A manutenção do repasse dos recursos do incentivo financeiro está condicionada à  alimentação
regular  dos  sistemas  de  informação  de  base  nacional,  previstos  no  art.  33  da  Portaria  nº  1.378/GM/MS,  de  2013,
mediante monitoramento regular e sistemático pela SVS/MS.

Art. 46. O cancelamento do repasse do recurso se dará de forma parcial ou total, a depender do número de ações
ou serviços desabilitados e dos recursos destinados ao ente.

Parágrafo único. O ente poderá pleitear nova habilitação à ação ou ao serviço para qual tenha sido  desabilitado,
desde  que  apresente  novo  termo  de  compromisso  previsto  no  art.  3º,  inciso  I,  e  se  comprometa  com  as
responsabilidades  relacionadas  à  respectiva  ação  ou  serviço  público  estratégicos  de  vigilância  em  saúde,  o  que  será
avaliado e aprovado ou não pela SVS/MS.

Art. 47. O ente federativo beneficiário estará sujeito

I ­ à devolução imediata dos recursos financeiros repassados, acrescidos da correção monetária prevista  em  lei,


mas apenas em relação aos recursos que foram repassados pelo Fundo Nacional de Saúde para o respectivo fundo de
saúde e não executados nos termos desta Portaria; e

II ­ ao regramento disposto na Lei Complementar nº 141, de 3 de janeiro de 2012, e no Decreto nº 7.827, de 16 de
outubro  de  2012,  em  relação  aos  recursos  financeiros  que  foram  repassados  pelo  Fundo  Nacional  de  Saúde  para  o
respectivo fundo de saúde e executados parcial ou totalmente em objeto diverso ao originalmente pactuado.

(Alterado pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

Art. 47. Nos casos em que for verificada a não execução integral do objeto originalmente pactuado e a existência
de  recursos  financeiros  repassados  pelo  Fundo  Nacional  de  Saúde  para  os  fundos  de  saúde  estaduais,  distrital  e
municipais  não  executados,  seja  parcial  ou  totalmente,  o  ente  federativo  estará  sujeito  à  devolução  dos  recursos
financeiros  transferidos  e  não  executados,  acrescidos  da  correção  monetária  prevista  em  lei,  observado  o  regular
processo administrativo.

Art.  47­A.  Nos  casos  em  que  for  verificado  que  os  recursos  financeiros  transferidos  pelo  Fundo  Nacional  de
Saúde foram executados, total ou parcialmente, em objeto distinto do originalmente pactuado, aplicar­se­á o regramento
disposto na Lei Complementar nº 141, de 3 de janeiro de 2012, e no Decreto nº 7.827, de 16 de outubro de 2012." (NR).

(Incluído pela PRT nº 732/GM/MS de 05.05.2014)

Art. 48. O monitoramento de que trata esta Portaria não dispensa o ente federativo beneficiário de  comprovação
da aplicação dos recursos financeiros percebidos por meio do Relatório Anual de Gestão (RAG).

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 49. As despesas de custeio mensal das ações e serviços públicos estratégicos de vigilância em  saúde  são


de responsabilidade compartilhada, de forma tripartite, entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Parágrafo  único.  A  complementação  dos  recursos  financeiros  repassados  pelo  Ministério  da  Saúde  é  de
responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

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Art. 50. Até o envio das Resoluções de que trata o art. 3º, §§ 4º e 5º, ficam mantidos os valores repassados  no
exercício  de  2013  aos  Fundos  de  Saúde  dos  Estados,  do  Distrito  Federal  e  dos  Municípios  constantes  no  Anexo  VI,
referentes  às  ações  e  serviços  incorporados  ao  incentivo  financeiro  para  implantação  e  manutenção  de  ações  e
serviços  públicos  estratégicos  de  vigilância  em  saúde,  conforme  disposto  no  art.  19  da  Portaria  nº  1.378/GM/MS,  de
2013.

Parágrafo  único.  As  Resoluções  das  CIB  expedidas  no  exercício  de  2013  que  tenham  modificado  a  regra  de
repasse aos entes federativos já foram incorporadas no anexo VI a esta Portaria.

Art.  51.  O  detalhamento  das  ações  específicas  e  serviços  públicos  estratégicos  de  vigilância  em  saúde  será
inserido  na  Programação  Anual  de  Saúde  (PAS),  observadas  as  diretrizes  constantes  nos  Planos de Saúde dos entes
federativos.

Art.  52.  Ficam  incorporados  ao  incentivo  financeiro  de  custeio  para  implantação  e  manutenção  de  ações  e
serviços públicos estratégicos de vigilância em saúde os valores relacionados aos LACEN, repassados no exercício de
2013.

§ 1º Só farão jus aos valores de que trata o "caput" os entes federativos que os receberam no exercício de 2013.

§  2º  A  SVS/MS  terá  o  prazo  de  6  (seis)  meses  após  a  publicação  desta  Portaria  para  definir,  com  base  na
Política do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, os critérios de classificação dos LACEN, os valores e
os critérios de cancelamento do repasse.

Art. 53. Uma vez aprovada a proposta de habilitação de que trata o art. 3º, o Ministro de Estado da Saúde editará
ato  específico  com  indicação  do  ente  federativo  apto  ao  recebimento  do  incentivo  financeiro  de  custeio  mensal  e  o
respectivo valor contemplado.

Parágrafo único. As desabilitações procedidas nos termos disciplinados nesta Portaria também serão  publicadas
por ato específico do Ministro de Estado da Saúde.

Art.  54.  Os  recursos  financeiros  para  a  execução  das  atividades  de  que  trata  esta  Portaria  são  oriundos  do
orçamento  do  Ministério  da  Saúde,  devendo  onerar  o  Programa  de  Trabalho  ­  10.305.2015.20AL  ­  Incentivo  Financeiro
aos Estados, Distrito Federal e Municípios para a Vigilância em Saúde.

Art. 55. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 56. Ficam revogadas:

I ­ a Portaria nº 587/GM/MS, de 20 de abril de 2005, publicada no Diário Oficial da União nº 77, Seção 1, do dia
25 seguinte, p. 44;

II ­ a Portaria nº 2.606/GM/MS, de 28 de dezembro de 2005, publicada no DOU nº 250, Seção 1, do dia seguinte,
p. 107;

III ­ a Portaria nº 1.405/GM/MS, de 29 de junho de 2006, publicada no DOU nº 124, Seção 1, do dia seguinte, p.
242;

IV­ a Portaria nº 2.474/GM/MS, de 13 de outubro de 2006, publicada no DOU nº 198, Seção 1, do dia 16 seguinte,
p. 58;

V ­ a Portaria nº 34/GM/MS, de 4 de janeiro de 2007, publicada no DOU nº 4, Seção 1, do dia seguinte, p. 85;

VI ­ a Portaria nº 2.254/GM/MS, de 5 de agosto de 2010, publicada no DOU nº 150, Seção 1, do dia seguinte, p.
55;

VII  ­  a  Portaria  nº  3.662/GM/MS,  de  24  de  novembro  de  2010,  publicada  no  DOU  nº  225,  Seção  1,  do  dia
seguinte, p. 33;

VIII  ­  a  Portaria  nº  2.693/GM/MS,  de  17  de  novembro  de  2011,  publicada  no  DOU  nº  221,  Seção  1,  do  dia
seguinte, p. 81;

IX ­ a Portaria nº 79/GM/MS, de 12 de janeiro de 2012, publicada no DOU nº 10, Seção 1, do dia seguinte, p. 44;

X ­ a Portaria nº 1.284/GM/MS, de 27 de junho de 2013, publicada no DOU nº 123, Seção 1, do  dia  seguinte,  p.


57; e

XI ­ o inciso IV do art. 19 da Portaria nº 1.378/GM/MS, de 9 de julho de 2013, publicada no DOU nº 130, Seção 1,
do dia seguinte, p. 48.

ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA

ANEXOS

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0183_30_01_2014.html 12/13
11/10/2016 Ministério da Saúde

Saúde Legis ­ Sistema de Legislação da Saúde

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0183_30_01_2014.html 13/13

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