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Urinálise

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EXAME DE URINA – ELEMENTOS

ANORMAIS E SEDIMENTOSCOPIA
Prof Danielle Cristina Machado Costa
EAS/ ELEMENTOS ANORMAIS E SEDIMENTOSCOPIA

Função Homeostática Renal:


Manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico
Manutenção do Equilíbrio Ácido- Básico
Produção de Hormônios

O Exame de urina é indicado para saber como está o funcionamento dos rins,
podendo observar possíveis alterações que indicam a presença de doenças.
Exame Físico

Deverá fazer parte do resultado?


Decisão cabe a cada laboratório
Devem ser relatadas variações na cor e no aspecto
• Recomendações para avaliação:
Amostra bem homogeneizada
Recipiente adequado
Volume adequado
Observação contra fundo branco
Luz adequada
Análise Física
Volume
Informa apenas a
quantidade de líquido
presente no frasco,
indicando se o paciente
coletou ou não a
quantidade correta
(cerca de 40ml são
suficientes).
Análise Física
Aspecto
Refere-se a transparência da amostra.
Aspecto X Patologias
Recipiente transparente!
Termos utilizados:
• Transparente/Límpido.
• Semi-turvo
• Turvo/Opaco.
• Leitoso.

Não possui grande relevância clínica isoladamente. Essas alterações costumam ser fisiológicas,
variando com a presença de esperma, descamações, bactérias ou outras substâncias.
Análise Física
Cor

• Diferentes tonalidades de amarelo


• Bom índice de concentração urinária e hidratação
• Cor X presença de patologias
• Diferenças de termos utilizados entre laboratórios
Padronização importante
Treinamento de pessoal
Coloração Anormal da Urina

Hematúria - Sangue na urina


Hemoglobinúria: hemoglobina na urina (hemólise).
Mioglobinúria: pigmento muscular (avermelhada).

Amarelo-escuro ou âmbar (com espuma amarela):


presença anormal de bilirrubina (Bilirrubinúria).

Amarelo-esverdeado: castanho ou esverdeado. Doenças hepáticas


Análise Química
Após a análise física é processada a análise química da amostra, que pode
ser manual, por comparação com a escala de cores da Tira reativa, ou
automatizada.

Técnica:
• Ambiente bem iluminado
• Homogeinizar bem a urina não centrifugada
• Submergir completamente todas as áreas da fita
• Retirar a fita imediatamente de dentro do recipiente
• Eliminar o excesso de urina em papel absorvente
• Aguardar o tempo recomendado para a reação
• Fazer a leitura de acordo com orientação do fabricante
EXAME DE URINA ROTINA (EAS)
Análise Química - Análise manual
Análise Química - Análise automatizada

Agilidade e precisão nos exames!!!


A FITA REAGENTE FAZ UMA ANÁLISE QUALITATIVA
Análise Química - Análise manual

Análise Química - Densidade


A densidade indica a concentração das substâncias sólidas diluídas
na urina, sais minerais na sua maioria. Quanto menos água houver
na urina, maior será sua densidade.
Princípio quimíco: Azul de Bromotimol (indicador de cor), de azul
esverdeado para amarelo.
Valor Referência: 1,015 a 1,025
EXAME DE URINA ROTINA (EAS)

Análise Química - pH
Fita reagente: Indicadores de cor: Vermelho de metila (fração ácida) e
Azul de bromotimol (fração alcalina).

Valores de referência: 5,0 a 6,0 (pH ácido)


Análise Química
pH (VR – “ÁCIDO” -5,0 a 6,0 unidades de pH)

Cristais de ácido úrico Cristais de oxalato de cálcio


Análise Química pH (VR – “ALCALINO”
- 8,0 unidades de pH )
Análise Química – Proteínas
Proteinúria: Indicador de doença renal
• Princípio químico: Indicador de cor azul de tetrabromofenol
• Valores de referência: Negativo. Proteína (< 30 mg/dL ou até 150
mg/24 horas)
Quando positivo: expresso em + a ++++ ou quantificar em mg/dL.
Análise Química - Glicose
A presença de açúcares redutores na urina é denominada glicosúria.
Princípio químico: a detecção está fundamentada na reação Glicose
oxidase - peroxidase - cromogênio (indicador de cor). É um método
qualitativo apenas para triagem.
Sensibilidade: 50 mg/dL urina.
Valor de referência: 0,0 mg/dL.
Análise Química - Corpos Cetônicos
Em condições normais podem-se encontrar vestígios de acetona, ácido
acetoacético e ácido beta hidroxibutírico. Os valores patológicos
situam-se acima de 25 mg/dia, procedentes principalmente do
metabolismo graxo, surgindo na urina primeiramente à acetona, nos
casos patológicos.
Cetonúria
• Análise Química - Corpos Cetônicos
• Princípio químico - O ácido acetoacético reage com o Nitroprussiato
de sódio em solução alcalina dando um composto de cor roxa.
• Valores de referência: negativo.
Quando positivo expresso por :
+ a ++++ ou mg/dL
Traços, pequena, moderada e grande quantidade
PRINCIPAIS ESTADOS CETÔNICOS
• Sindrome respiratória nervosa e digestiva
• Desidratação
• Acidose hepática
• Infecções
• Acidose gravídica
• Jejuns prolongados e dietas, etc
Análise Química - Bilirrubina
É um produto da degradação da hemoglobina.Indicação precoce de
hepatopatias.
Princípio químico - O teste baseia-se na ligação da
bilirrubina com a Dicloroanilina diazotizada , em um
meio fortemente ácido. É um método qualitativo apenas
para triagem.
Sensibilidade: 0,5 mg de bilirrubina/dL urina.
Valor de referência: Negativo.
Análise Química - Urobilinogênio
Avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos.
Fita reagente: Considera-se 1 mg/dL o valor normal de excreção.
Valores superiores são patológicos. A ausência completa de
urobilinogênio na urina não pode ser demonstrada pela tira, apesar de
também ser um valor patológico.
Princípio químico: Reativo paradimetilaminobenzaldeído reage com o
urobilinogênio. As cores variam do bege até o rosa escuro. É um
método qualitativo apenas para triagem.
Valor de referência: ≤1,0 mg/dL ou Normal
Análise Química – Sangue

Detecção e avaliação das hematúrias.

Valores de referência: negativo.


Quando positivo, liberado em traços, pequena, moderada ou grande
quantidade ou de + a +++
Análise Química - Nitrito

Fita reagente: O teste detecta concentrações de 0,03 e 0,1mg de nitrito/dL urina. Qualquer
coloração rosada indica uma infecção bacteriana.

Um resultado negativo não elimina a possibilidade de uma infecção urinária que não
reduz nitrato em nitrito.

Princípio químico: O teste está baseado na conversão do nitrato (derivado da alimentação)


em nitrito pela ação das bactérias gram na urina. No pH ácido da área reagente, o nitrito da
urina reage com o Ácido p-arsanílico para formar um composto de diazônico. O composto de
diazônico se liga com o N-I-Naftileno Diamina Dihidrocloreto para produzir uma cor rosa.
Valor de referência: Negativo
Análise Química – Leucócitos

Avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário


(ITU).
Indicador de cor: Naftol AS - D Cloroacetato (Sal diazônico).

Valores de referência: negativo.


Quando positivo liberar em + a +++ ou traços, pequena, moderada ou
grande quantidade.

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