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Estudo Comparativo

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ESTUDO ORÇAMENTÁRIO COMPARATIVO ENTRE ESTRUTURAS EM LAJE


MACIÇA E LAJE NERVURADA EM EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

Nathali Barbosa Resende¹*


Felipe Pereira Melo

RESUMO

O presente estudo comparativo retrata os aspectos relevantes para escolha e construção de laje
maciça ou laje nervurada, transparecendo suas vantagens e desvantagens. No trabalho, foram
relatados os métodos para o cálculo e as técnicas de construção. Foi analisado, como objeto de
estudo, um projeto residencial vertical de dois pavimentos, e, a partir dele, foram comparados
os custos entre a laje maciça e a laje nervurada com enchimento de bloco EPS. Também foram
verificadas a viabilidade para a edificação do projeto e a eficácia do sistema no projeto
estudado. Para as verificações estruturais do projeto, foi utilizado o software Eberick V8 Gold
da AltoQi, fundamentado na norma brasileira NBR 6118:2014. O programa descrito acima
permite fazer todos os cálculos e verificações estruturais, a análise e a composição de materiais
gastos, englobando, também, os diagramas de momento fletor e de cisalhamento, etc. Em
conjunto com o programa, mas no sentido de dar suporte ao custo, foi utilizada outra ferramenta,
que é o livro TCPO 14 – Tabelas de Composição de Preços para Orçamento, e, também, a
planilha de preços Setop, que permitiu formalizar o custo do sistema analisado no estudo,
levantando em tabelas, os valores de mão de obra e material, e garantindo o levantamento de
todo o custo da comparação feita, podendo assim, viabilizar em qual se enquadra o objeto de
pesquisa.
Palavras-chave: Lajes maciças. Lajes nervuradas. Viabilidade.

1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho foi apresentar o estudo comparativo para análise orçamentária
entre as estruturas de lajes maciças e lajes nervuradas, levando em consideração o grande
número de sistemas estruturais encontrados no mercado. Pretende-se facilitar a escolha dos
profissionais da área no momento da criação de projetos estruturais residenciais de acordo com
o mercado local. Não foi analisada a obra aqui em estudo quanto ao seu desenvolvimento
financeiro, levando-se em conta fluxo e retorno de investimento, entre outras questões. Logo,
o foco do trabalho tratou do custo da obra sem levar em consideração correções monetárias e
negociações para aquisição de preço.
Segundo Araújo (2003), as empresas procuram novas tecnologias na tentativa da
redução de custos e desperdícios que envolvam os empreendimentos. Para isto, se aplicado aos
________________________
¹* Graduanda em Engenharia Civil pelo Centro universitário do Sul de Minas – UNIS/MG.
nathybarbosa777@hotmail.com
2

sistemas estruturais como em lajes, é imprescindível um estudo minucioso, pois, dependendo


da redução de materiais utilizados e da quantidade de pavimentos, os ganhos econômicos e
financeiros poderão ser consideráveis, não somente pela redução de materiais aplicados às
obras, mas, também, pelo tempo de execução do projeto.
O projeto estrutural da construção civil está entre os mais elaborados da obra,
representando em torno de 15% a 20% no custo total da construção. Franca & Fusco (1997)
também ressaltam que um abatimento de aproximadamente 10% no custo da estrutura pode
representar, no custo total, uma diminuição de 2%, o que significa execução de movimentos de
terra, soleiras, rodapés, peitoris e coberturas juntos em termos práticos.
A pergunta-problema deste trabalho é: qual é tipo de laje mais indicada em edificações
residenciais, levando-se em consideração o aspecto da viabilidade orçamentaria? Ponderando
apenas os materiais aplicados a obra, e as obras são locais e particulares, onde o levantamento
de dados ocorre de forma diária. O principal ponto a ser considerado na elaboração de
orçamento é a redução de custos na execução da obra.
Em decorrência do grande volume representativo do concreto em relação ao volume
total utilizado na estrutura, torna-se imprescindível o orçamento entre os tipos de lajes mais
indicados para utilização da edificação. São objetivos específicos deste trabalho: Realizar um
comparativo orçamentário entre lajes nervuradas e lajes maciças em edificações residenciais;
Identificar a viabilidade do uso de lajes nervuradas em edificações residenciais; Verificar se há
redução de custos na utilização de lajes nervuradas a partir da análise de um projeto estrutural;
Verificar o volume de materiais utilizados nos dois modelos estruturais como: volume de
concreto, volume de fôrmas e quantidade de aço.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo serão abordados os sistemas e elementos estruturais, tais como; fundação,
viga, pilar, fôrma, laje maciça e nervurada, a fim de apresentar conceitos, de fôrma bem sucinta
e simplificada, para a compreensão desses sistemas. As lajes são elementos estruturais
constituídos de concreto armado, e seu estudo permite a correta alocação de recursos, materiais
e demais relações econômicas que correspondem ao tempo estimado de execução, a qualidade
e a segurança.
3

2.1 Concreto Armado

O concreto armado surgiu no século XIX, em conjunto com a Revolução Industrial.


Estima-se que em 1849, na França, foi construída o primeiro modelo. Em 1902, Mõrsch
publicou a 19ª edição de sua monumental obra, Teoria e a prática do concreto armado, que em
muitos aspectos é válida até hoje. Em 1940 surgiu a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), como consequência da elaboração da própria NB-1(1) – Norma para o projeto e
execução de estruturas de concreto armado (FUSCO, 2012).
Concreto é um elemento composto da mistura de vários materiais, tais como: areia,
cimento e brita, aos quais são adicionados água, com a finalidade de confeccionar elementos
para construção, como vigas, lajes, pilares, fundações e pavimentos, entre outros. (SALGADO,
2009).

2.2 Sistemas e elementos estruturais

As estruturas ou os sistemas estruturais são compostos por elementos dispostos de forma


racional e adequada na estrutura; eles são responsáveis por receber e transmitir os esforços na
estrutura. Elementos, por sua vez, são peças com uma ou duas dimensões preponderantes diante
das demais como, por exemplo, fundação, vigas, pilares e lajes (CARVALHO; FIGUEIREDO,
2013).
Goldman (2004) define sistema construtivo como um processo que contém elevado
nível de industrialização e de organização, que se pode denominar como um conjunto de
elementos e componentes inter-relacionados e completamente integrados pelo processo.

2.2.1 Fundação

Conforme a norma CP 2004 (1972 apud BELL, 1985, p. 1), pode-se definir fundação
como: “Parte da estrutura que está em contato direto com solo e por sua vez tem a função de
transmitir as cargas a este”.
Dessa forma, a fundação tem por finalidade principal distribuir e transmitir as cargas
permanentes e dinâmicas da superestrutura para o substrato do solo, evitando os recalques
elevados de forma diferentes e prejudiciais à superestrutura. As dimensões das sapatas, que se
encontram nas fundações, são compatíveis com carregamento do solo, capacidade de carga do
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solo e o tipo de superestrutura em análise são fatores fundamentais para escolha do modelo de
fundação utilizado na edificação, de acordo com Bell (1985).

2.3 Pilares

Pilar é um elemento da estrutura posicionado verticalmente, que tem como função


receber os esforços diagonais da edificação e transferi-los para os elementos de fundações. O
sistema laje–viga–pilar geralmente está associado.
Os pilares em concreto armado são calculados para resistir à compressão e à flambagem.
O concreto possui pouca resistência aos esforços de tração, mas resistem razoavelmente bem à
compressão; eles também devem conter uma armadura transversal que sirva de apoio à
armadura longitudinal para a concretagem e que evite a flambagem do pilar, quando este estiver
em carga (GOLDMAN, 2004).

2.4 Vigas

Viga é um elemento da estrutura posicionado horizontalmente, que tem como função


receber os esforços verticais das lajes e transferi-los para os pilares ou quando utilizada como
apoio de um pilar carga concentrada; esta transfere o peso das lajes e dos demais elementos
(paredes, portas, pilares etc.) às colunas (CARVALHO; FIGUEIREDO, 2013).
De acordo com a NBR6118:2014:

A seção transversal das vigas não pode apresentar largura menor que 12 cm e a das
vigas-parede, menor que 15 cm. Estes limites podem ser reduzidos, respeitando-se um
mínimo absoluto de 10 cm em casos excepcionais, sendo obrigatoriamente respeitadas
as seguintes condições: a) alojamento das armaduras e suas interferências com as
armaduras de outros elementos estruturais, respeitando os espaçamentos e
cobrimentos estabelecidos nesta Norma; b) lançamento e vibração do concreto de
acordo com a ABNT NBR 14931 (ABNT, NBR6118:2014, p. 73).

As vigas de concreto armado possuem ferragens longitudinais dimensionadas para


suportar os esforços de tração, desprezando, então, a resistência à tração do concreto, por esta
ser muito baixa. As vigas também recebem ferragens auxiliares distribuídas transversalmente
ao longo da sua seção, denominadas estribos. Possuem a finalidade de levar as forças
cisalhantes até os apoios.
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2.5 Lajes

As lajes maciças dividem-se em dois grupos: armadas numa direção e armadas em duas
direções. Lajes maciças armadas numa direção são as lajes cuja relação entre o lado maior e o
lado menor seja superior a dois; na direção do menor vão ocorrem os maiores esforços
solicitantes, ou seja, de maior magnitude, sendo esse lado chamado direção principal e outro
lado chamado de direção secundário (FUSCO, 2012).
Segundo a definição de Pinheiro (2003), lajes são elementos planos, em geral
horizontais, com duas dimensões muito maiores que a terceira, sendo esta nomeada de
espessura. As lajes têm como principal função receber carregamentos dos pavimentos em que
estão situados, provenientes de pessoas, veículos, móveis e equipamentos; esses carregamentos
são transferidos para os apoios.
Em relação ao ponto de vista estrutural, segundo Carvalho e Figueiredo (2013), as lajes
são elementos estruturais com superfícies planas, em que a dimensão perpendicular à superfície
denominada espessura, é relativamente pequena se comparada às demais dimensões
(comprimento e largura), sujeitas às ações normais, principalmente em seus planos.

2.5.1 Lajes Maciças

As lajes maciças são descritas por meio dos seguintes itens: definição e características
do sistema, prescrições estas de acordo com a NBR6118:2014 vantagens e desvantagens e seu
processo construtivos.
Spohr (2008) define sistema convencional de laje maciça, sendo sistema estrutural de
concreto armado constituído de laje maciça, vigas e pilares, sendo que as lajes são responsáveis
por receber os carregamentos provenientes da utilização e transmitir para vigas que transmitem
para os pilares e estes às fundações.
Araújo (2003) ressalta que lajes maciças são placas de espessuras uniformes, apoiadas
ao longo de seu contorno; esses apoios, ora alvenarias, ora vigas, são muito utilizados em
edifícios residenciais por tratar-se de vãos relativamente pequenos.
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2.6 Orçamento na construção civil

Nos dias atuais torna-se indispensável a prática do orçamento em qualquer


empreendimento a ser realizado; um orçamento bem realizado dá uma visão ampla da
construção como um todo, e será por meio dele que se verificará a viabilidade ou não do projeto.
A falta ou a má execução do orçamento leva inúmeras obras a paralisações, como se
pode constatar em Divinópolis; muitos ainda têm essa etapa como algo banal, acreditam que a
sua realização não seja viável a vários tipos de projetos, mas, para um projeto de pequeno porte
a um de grande porte, sua necessidade torna-se, senão obrigatório, de grande importância para
se evitarem problemas futuros.
Por meio do orçamento, conforme afirma Sampaio (1989, p. 55), “é possível analisar a
viabilidade econômico-financeira do empreendimento, efetuar o levantamento dos materiais e
dos serviços e mão de obra, necessários para cada etapa de serviço”, elaborar o cronograma físico
e efetuar o acompanhamento sistemático da aplicação da mão de obra e materiais no
empreendimento.
No orçamento por estimativas são levados em consideração os principais serviços,
calculando-se seus custos de maneira simplificada e rápida; faz-se necessário um arquivo com
valores unitários e atuais, a fim de que os cálculos unitários não sejam trabalhosos.
Realizado a partir das macro-quantidades, quando ainda não se dispõe de informações
muito detalhadas sobre o projeto, na fase de elaboração do orçamento, são utilizadas apenas as
taxas de custos por m² ou custo por m³; são levados em considerações a experiência em projetos
anteriores ou projetos semelhantes e conhecidos (TCPO, 2012).
No orçamento por modelagem é alcançado um maior nível de precisão e confiabilidade
possível. Não se podem considerar apenas os serviços e os sistemas construtivos, devem ser
levadas em consideração também todas as informações sobre o processo de construir, ou seja,
como, onde e de que maneira serão realizados todos os trabalhos (TCPO, 2012).
Para Cardoso (2011); “Custo direto é resultado da soma de todos os custos unitários dos
serviços necessários para a construção da edificação”. Para o estabelecimento das demandas
usuais dos serviços relacionados a construção em concreto armado, podem ser utilizadas
informações demonstradas nas tabelas 1 e 2.
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Tabela 1– Demanda usual pelos serviços de fôrmas, armação e concretagem para a execução
da estrutura de concreto armado relativa a 1 m² de construção

Fonte: TCPO – 14 (2012, p. 78).

Tabela 2 – Demanda usual pelos serviços de fôrmas, armação e concretagem para a execução
da estrutura de concreto armado relativa a 1 m³ de construção

Fonte: TCPO – 14 (2012, p. 78).

As unidades básicas de composição de custos podem ser unitárias, ou seja, representados


a uma unidade de medida (quando ele é mensurável, por exemplo: kg de armação, m³ de concreto,
unidade de telhas etc.).
De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais
(Sinduscon-MG) (2007, p. 16), “O objetivo básico do CUB/m² é disciplinar o mercado de
incorporação imobiliária, servindo como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis”.

2.6.2 Mão de obra

O custo da mão de obra é obtido através da consideração entre salários dos colaboradores
em conjunto com a carga horária necessária para a execução de certa parcela da obra, ainda
devem ser considerados encargos sociais, e demais perspectivas legais que venham a se
enquadrar (MATTOS, 2006).
Ainda segundo Mattos (2006), quando se admite um pedreiro que gasta 1 h para fazer 1
m² de alvenaria de bloco cerâmico, será por meio dessa premissa que o total de mão de obra de
alvenaria será calculado. A produtividade afeta diretamente a composição de custo.
Goldman (2004, p. 125) ressalta que: “Este é um item que além de ter um peso de custos
bastante considerável em relação ao empreendimento, muito pode ser feito pela otimização e
controle”.
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2.7 Materiais e equipamentos utilizados na obra

Na elaboração do orçamento ainda devem ser considerados os materiais; esta fase


consiste no levantamento do consumo de todos os materiais e equipamentos utilizados para a
construção do empreendimento, considerando as quantidades levantadas com seus respectivos
preços de mercado. Silva (2006, p. 4) observa que “Os custos diretos unitários dos serviços de
construção são conhecidos pela consulta a tabelas de composições de consumo unitário”.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

Neste capítulo, serão abordados os quesitos que nos permitem comparar a estrutura nos
dois casos estudados. Em meio a uma comparação, será lançado um projeto residencial de dois
pavimentos em um software embasado na NBR 6118:2014. Neste programa serão gerados
dados que permitem confrontar os critérios que influenciam diretamente no custo que
contemporaneamente existe no mercado de trabalho e as diferenças estruturais e financeiras
decorrentes da edificação destes projetos, demonstrando assim, a maior viabilidade de laje para
o tipo de estrutura do projeto. Outra abordagem, neste capítulo, é o objeto de estudo e como se
chegou às comparações em meio ao programa e os métodos que foram utilizados para
elaboração deste estudo.
Na realização deste estudo, foi necessária, primeiramente, uma grande pesquisa sobre
estrutura de concreto armado e, principalmente, sobre lajes, apontado os diferentes tipos de
lajes e analisando as suas principais características.
Mediante às leituras atribuídas, pôde ser classificado como uma pesquisa bibliográfica,
pois, através de livros, artigos e normas, deu-se o embasamento para realização do estudo. É
também uma pesquisa experimental, pois são analisados critérios no objeto de estudo e
manipulados em um programa de computador, descrevendo e comparando os resultados para
alcançar a viabilidade na estrutura trabalhada. De acordo com Gil (2007, p. 53), uma “pesquisa
experimental consiste em determinar um objeto de estudo, e selecionar as variáveis que seriam
capazes de influenciá-lo, definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável
produz no objeto”.
Por fim, este estudo é classificado como uma pesquisa explicativa, fundamentada nas
diversas orientações geradas durante o decorrer de toda a análise feita, demonstrando todos os
fatores intermitentes na estrutura do estudo.
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O estudo utilizou a abordagem quantitativa, pois neste são mensurados vários quesitos
influentes diretamente na análise feita. A pesquisa quantitativa caracteriza-se “pelo emprego da
quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações quanto no tratamento delas por
meio de técnicas estatísticas” (RICHARDSON, 2011, p. 70).
Objeto de estudo é um projeto residencial vertical de dois pavimentos com áreas iguais
de 57,95 m², totalizando uma área de 115,90 m², e com suas respectivas alturas de 2,70 m e na
parte superior, um reservatório com elevação de 1,60 m. Para dados de projeto, serão adotados
os seguintes quesitos para fins de dimensionamento da estrutura:

Quadro 1: Dados para fins de dimensionamento.


MACIÇA NERVURADA
CONCRETO 25 MPa 25 MPa
COBRIMENTO 2,5 cm 2,5 cm
ESPESSURA DA LAJE 12 cm 15 cm
ESPESSURA DAS NERVURAS – 12 cm

Fonte: Da autora.

Na análise estrutural e comportamental do presente objeto de estudo, apesar de ele ter


uma altura considerável para ação de ventos, não foi atribuída a carga de vento, pois a NBR
6123:2013 é bem clara ao dizer que a carga de vento atua e modifica os pilares e vigas, e o
presente estudo refere-se às lajes.
No dimensionamento das lajes nervuradas, deve ser adotado um tipo de material que irá
preencher os espaços vazios. Nesta situação, serão adotados blocos de EPS com dimensão
10x40x40 e, para suas nervuras, serão adotadas vigotas pré-moldadas de 12 cm de largura. Para
que possa produzir todo o dimensionamento, deve ser feita a locação dos pilares e vigas para
que se possa constituir as lajes.
No caso do projeto proposto, foram divididos em:
 No pavimento térreo, foram duas lajes;
 No pavimento tipo, foram divididos em três;
Para as lajes nervuradas do pavimento tipo, foram divididas em duas lajes nervuradas e
uma laje maciça. Esta diferença existe porque a dimensão da laje que foi adotada maciça é
muito pequena e não dispunha de espaço para serem feitas nervuras na região.
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3.1 Processamento de dados

Iniciado o pré-dimensionamento e com os dados e projeto, inicia-se o cálculo estrutural.


Deve-se levar em consideração a grande importância desta etapa, pois é nela que está a parte
essencial para uma boa edificação. É nos cálculos de estrutura que se pode reduzir grande parte
do custo de uma obra, para se ter esta economia tudo depende da metodologia empregada pelo
engenheiro responsável.
Neste estudo, adota-se como ferramenta de cálculo, o software Eberick V8 Gold da
empresa Alto QI. Este programa, voltado para a estrutura de concreto armado, engloba desde
análises estruturais até cálculos de dimensionamento e detalhamentos de estruturas.
Neste, será lançada toda a estrutura a ser analisada neste trabalho, para que possam ser
tiradas as conclusões pertinentes ao objeto estudado, lembrando que o método utilizado pelo
programa é o de cálculo por pórtico. De maneira resumida, será orientado como se chega ao
final de um lançamento estrutural no programa.
Primeiramente, são definidos os níveis, as alturas que terá cada pavimento de sua
estrutura. Com os níveis estipulados, é lançado no programa o seu projeto arquitetônico. Após
lançada a arquitetura, deve-se colocar o projeto na escala do programa de 1:50 – cada um
centímetro (1 cm) equivale a cinquenta metros (50 m) e posicionar à origem. Feito isto, deve-
se conferir a arquitetura quanto à espessura das paredes para não haver incompatibilidade dos
pilares e vigas. Após esta análise, faz-se a locação dos pilares, vigas e lajes, seguindo os
parâmetros que a NBR 6118:2014 classifica. Após lançados os pilares, as vigas e as lajes, cria-
se, também, a fundação. Feito isso, é possível observar a estrutura em pórtico 3D, como mostra
a Figura 1.

Figura 1: Pórticos do projeto em estudo.

Fonte: Da autora.
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Certo de que sua estrutura está montada, são aplicadas às cargas que são a provável
atuação na estrutura e no cálculo. Estas cargas são seguidas da NBR 6120:2000. Nestas
condições, foram seguidas as condições de aplicação da NBR 6118:2014. No caso do projeto
estudado, foram aplicadas, no pavimento térreo, as seguintes cargas:
a) Cargas das paredes sobre as lajes, que vai de acordo com a altura e o comprimento
equivalente;
b) Para revestimento, segundo a NBR 6120:2000, foram adotados 100 Kgf/m²;
c) Sobrecarga de 150 Kgf/m, de acordo com NBR 6120:2000.
No pavimento tipo, foram adotadas as seguintes cargas verticais:
a) Cargas das paredes sobre as lajes;
b) Sobrecarga de 50 Kgf/m², de acordo com a NBR 6120:2000;
c) Peso do reservatório de água;
d) Peso do revestimento de 100 Kgf/m²

Neste aspecto, foram estipuladas todas as cargas atuantes na estrutura analisada. As lajes
maciças foram todas engastadas umas nas outras; já as lajes nervuradas não foram, pois, muitos
autores descrevem que não é uma boa opção o engastamento de lajes nervuradas. Segundo
Pinheiro e Razente (2003, p. 9):

Para as lajes nervuradas, procura-se evitar engastes e balanços, visto que, nesses casos,
têm-se esforços de compressão na face inferior, região em que a área de concreto é
reduzida. Nos casos em que o engastamento for necessário, duas providências são
possíveis: limitar o momento fletor ao valor correspondente à resistência da nervura
à compressão; utilizar mesa na parte inferior, situação conhecida como laje dupla,
ou região maciça de dimensão adequada.

Terminados todos os carregamentos e com a estrutura montada, faz-se a análise do


programa, permitindo verificar todo o dimensionamento feito, depois, deve-se aguardar os
resultados. O software disponibiliza várias informações para análise e correções. No programa,
são gerados o diagrama de atuação das cargas, as flechas nas lajes, as seguintes utilizações de
aço nas vigas, pilares e lajes, planta de fôrmas, todos os cálculos da fundação, etc.
Para o presente estudo, como são analisados somente lajes, para as lajes maciças foram
geradas as flechas nas lajes, diagrama de atuação de cargas e reações de apoios.
Nas lajes maciças temos, nas imagens abaixo, as flechas que atuam nas lajes a flecha
máxima que a NBR 6118:2014 atribui para as lajes é na pequena fórmula:
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
250
Para observação das lajes maciças e nervuradas, as flechas não devem ultrapassar 2,6
cm. Assim, temos os seguintes valores de flechas para os dois pavimentos estudados, no quadro
abaixo:

Quadro 2: Flechas analisadas na estrutura com lajes maciças.


DESLOCAMENTO (ENVOLTÓRIA)
LAJES ERRO ESTIMADO EM %
ELÁSTICO IMEDIATOS DEFERIDOS TOTAL
L1 0,31 0,24 0,22 0,46 -0,10
L2 0,47 0,32 0,31 0,63 -0,16
PAVIMENTO TIPO
LCO1 0,19 0,12 0,13 0,25 0
LCO2 0,37 0,24 0,24 0,48 0
LCO3 0,28 0,18 0,18 0,36 0

Fonte: autor da pesquisa

Para as lajes nervuradas, temos o quadro de flechas seguinte.

Quadro 3: Flechas analisadas na estrutura com lajes nervuradas.


DESLOCAMENTO (ENVOLTÓRIA) ERRO ESTIMADO EM
LAJES
ELÁSTICO IMEDIATOS DEFERIDOS TOTAL %
L1 0,53 0,54 0,48 1,02 -3,56
L2 0,90 1,26 1,14 2,4 -0,47
PAVIMENTO TIPO
LCO1 0,34 0,25 0,25 0,5 -2,78
LCO2 0,62 0,63 0,63 1,25 -4,16
LCO3 0,32 0,21 0,21 0,42 -0,25
Fonte: Da autora.

Para os diagramas de atuação de cargas, o programa lança diversas funções, como


diagrama de momento, força cortante, momento torçor e vários outros. Nestes diagramas,
através de cores, mostra-se que quanto mais colorido os quadriculados maior é a atuação de
cargas. Abaixo, a figura ilustra esta etapa.
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Figura 2: Atuação de forças no diagrama.

Fonte: Da autora.

Como a estrutura é apoiada em vigas, são provocadas reações nos apoios. Com isso, no
programa é gerado um diagrama mostrando as reações de apoio nas vigas. Por fim, com toda a
estrutura montada e analisada, devem ser feitos os devidos reajustes, acertos e correções. Inicia-
se, então, a importação dos desenhos para o Autocad (programa voltado para desenhos
arquitetônicos) e coloca-os nas pranchas e formatos.

4 RESULTADO E DISCUSSÃO

Neste estudo, serão feitas comparações nas lajes em destaque, viabilizando através de
dados, a que melhor se enquadra nas condições para perfeita execução da obra.
Serão comparados dados relacionados com o peso da estrutura, no material gasto para
edificação da estrutura e no custo e mão de obra. Ao final, sempre viabilizando a melhor
situação para o projeto que está em estudo.
No contexto, serão indicadas as lajes com os respectivos nomes:
a) Para as lajes do pavimento térreo, serão L1 e L2;
b) Para as lajes do pavimento tipo, serão LCO1, LCO2 e LCO3;
14

Esta denominação será para diferenciar os dois pavimentos.

4.1 Comparação quanto ao peso da estrutura

Após analisados os parâmetros que permitem o pré-dimensionamento, devem ser


analisadas as cargas que serão aplicadas na estrutura, estas cargas influenciam diretamente na
estabilidade da mesma.
Para fins de análise e comparação, foram aplicadas as mesmas cargas nas duas estruturas
e, assim, obtivemos os seguintes valores.
Para lajes maciças obtivemos:

Quadro 4: Cargas atuantes nas lajes maciças.


LAJE MACIÇA
TÉRREO
SOBRECARGA (Kgf/m²)
NOME PESO PRÓPRIO (Kgf/m²) ADICIONAL ACIDENTAL LOCALIZADA
L1 300 100 150 276 (kgf/m)
214 (kgf/m)
L2 300 260 150 –

LAJE MACIÇA
PAVIMENTO TIPO
SOBRECARGA (Kgf/m²)
NOME PESO PRÓPRIO (Kgf/m²) ADICIONAL ACIDENTAL LOCALIZADA
L1 300 100 50 –
L2 300 210 50 –
L3 300 100 50 –
Fonte: Da autora.
Como nas lajes maciças, as nervuradas também possuem suas cargas verticais atuantes,
conforme segue abaixo:

Quadro 5: Cargas atuantes nas lajes nervuradas.


LAJE NERVURADA
TÉRREO
SOBRECARGA (Kgf/m²)
NOME PESO PRÓPRIO (Kgf/m²) ADICIONAL ACIDENTAL LOCALIZADA
L1 228 100 150 276 (kgf/m)
214 (kgf/m)
L2 228 260 150 –

LAJE NERVURADA
PAVIMENTO TIPO
SOBRECARGA (Kgf/m²)
15

NOME PESO PRÓPRIO (Kgf/m²) ADICIONAL ACIDENTAL LOCALIZADA


L1 228 100 50 –
L2 228 210 50 –
L3 300 100 50 –
Fonte: Da autora

Nesta análise, pode ser observado que há diferenças que influenciam diretamente nas
demais estruturas empregadas como vigas, pilares e, principalmente, na fundação. O grande
diferencial, nesta etapa, é o peso próprio da estrutura que nas lajes nervuradas pôde ser
observado está diferença em relação às lajes maciças. O influente direto, nesta questão, é o
preenchimento nas lajes nervuradas, com blocos EPS, reduzindo a camada de concreto e,
consequentemente, o peso próprio da estrutura.
Abaixo, o Gráfico 1, demonstra o peso relativo em cada laje, levando em consideração
o peso próprio, a sobrecarga, a carga adicional e as concentradas, todas cargas influentes nas
lajes.

Gráfico 1: Comparação do peso relativo em cada laje

Fonte: autor da pesquisa

Nesta comparação, houve uma diferença de 10,51%, ou seja, de 288 kgf/m² no peso da
estrutura, comprovando, assim, que as lajes nervuradas, mesmo com uma de suas lajes sendo
maciça, ainda provocam uma diferença considerável em seu peso. Desta forma, aliviam-se as
tensões aplicadas na fundação, tornando-se uma estrutura mais simples para fins de
dimensionamento.
16

4.2 Comparação quanto ao material utilizado

Esta etapa refere-se à quantidade de material que será gasto no presente estudo, levando
em consideração todos os materiais gastos. Será verificada a diferença entre os dois métodos
analisados e qual deles garante maior viabilidade para o objeto de estudo. A análise engloba as
quantidades de concreto, aço e forma. No estudo, foram levantados os seguintes valores para
as deduções de diferenças:

Quadro 6: Material gasto nas lajes maciças.


LEVANTAMENTO DE MATERIAL
LAJE MACIÇA
TÉRREO PAVIMENTO TIPO
MATERIAL
L1 L2 LCO1 LCO2 LCO3
CONCRETO (m³) 2,75 3,42 3,28 3,41 0,84
AÇO (Kg)
CA-50 302,1 150
CA-60 29,5 159,5
FÔRMA (m²) 49,31 60,78
Fonte: Da autora.

Para as lajes nervuradas, são estipulados, pelo programa, os seguintes materiais na tabela
a seguir.

Quadro 7: Material gasto nas lajes maciças


LEVANTAMENTO DE MATERIAL
LAJE NERVURADA
TÉRREO PAVIMENTO TIPO
MATERIAL
L1 L2 LCO1 LCO2 LCO3
CONCRETO (m³) 2,20 2,62 2,5 2,62 0,84
AÇO (Kg)
CA-50 150 24,05
CA-60 13,5 154,1
FÔRMA - - 8,22
ENCHIMENTO 208 220
Fonte: Da autora

Diante do levantamento o quantitativo, primeiramente, será comparado o volume de


concreto da estrutura, já que houve uma variação de 21,27% no total gasto em toda a obra.
17

4.3 Comparação no orçamento entre as lajes

Para a comparação de custo e viabilidade financeira, foram feitas tabelas para análise
do preço final. Nelas, foram considerados os seguintes fatores: mão de obra, material gasto e
encargos sociais com funcionários. Para apoio neste contexto, foi adotada a planilha de preço
Setop, de abril de 2019. A partir da planilha Setop e de dados do livro TCPO14, foram montadas
duas planilhas para comparação do orçamento viabilizando qual laje melhor se enquadra no
quesito custo. Vale ressaltar que, nestas planilhas, serão abordados dados relativos à vigas e
lajes, pois a concretagem para estes dois elementos deve ser feita de uma única vez.
Assim, foram montadas duas tabelas para análise e verificação do custo, para serem
feitas as comparações, obtendo-se o custo da estrutura e viabilizando o tipo de estrutura que
possa se adequar melhor no objeto de estudo. Lembrando que nesta etapa foram adotadas
também as vigas, pois a concretagem das lajes, se apoiada nas vigas, deve ser feita de uma única
vez, tornando, assim, uma só estrutura. O valor obtido para lajes maciças totalizou R$19.705,39
e o valor para lajes nervuradas em R$15.934,75.
Analisando o custo desta estrutura, mais uma vez a laje nervurada sobressaiu em relação
à laje maciça. Mesmo com a laje maciça em conjunto com a laje nervurada, os dados
comprovam a eficácia da laje nervurada.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como objetivo analisar e comparar duas técnicas distintas de
lajes, que foram as lajes maciças e as lajes nervuradas, apontando suas principais vantagens e
desvantagens e analisando a viabilidade e o custo de cada uma para obras residenciais. Visto
que o mercado está cada vez mais competitivo, há uma busca por inovações para que sejam
minimizados os custos e prazos, levando sempre a viabilidade para as sucintas edificações.
Diante disto, foi apresentado um projeto residencial vertical de dois pavimentos, e nele foram
feitas todas as análises influentes no estudo. Criteriosamente seguido de um grande estudo,
onde puderam ser estimadas comparações para que fosse observada a melhor técnica de lajes
que se empregaria no objeto estudado.
Analisando o quesito peso da estrutura, a eficácia da laje nervurada é de grande
satisfação. Assim, visto que o peso é um influente direto na estrutura em um todo, a partir dele,
18

são observadas as tensões aplicadas no solo e o tipo da fundação, sendo que, quanto mais leve,
menor será a fundação. Neste aspecto, foi obtida uma diferença de 10,51% entres os dois
métodos de lajes, lembrando que a estrutura de lajes nervuradas possui uma laje maciça, que
aumenta, assim, o peso da estrutura.
Para o quesito materiais gastos na construção, e fazendo o levantamento de todos os
materiais, verificou-se que, a laje nervurada se sobressaiu em relação à maciça. Materiais
essenciais na obra, como o aço, concreto e fôrma, obtiveram grandes diferenças quanto às suas
aplicações nos dois tipos de estrutura. Com o aço, obteve-se uma diferença de 46,71%; no
concreto, a diferença é de 21,27%; e nas fôrmas, é de 92,53%, ressaltando que, nas lajes
nervuradas, não há fôrmas, por serem uma estrutura pré-moldada, mas que possuem uma laje
maciça no conjunto delas, assim é mensurado este valor para fôrmas.
No orçamento final e seguindo como o terceiro quesito de análise, as diferenças entre
as lajes se relacionam diretamente ao custo financeiro da obra, obtendo os seguintes valores:
para as lajes maciças, o valor é de R$ 19.705,39; já as lajes nervuradas possuem o valor de R$
15.934,75, representando 19,14% menor. As lajes nervuradas mais uma vez obtiveram
resultados viáveis em se tratando de economia.
Com todos os resultados apresentados neste estudo, pode-se concluir que as lajes
nervuradas são uma ótima técnica empregada para fins de economia e agilidade, em se tratando
de fins residenciais, mas o estudo não se limita, e devem ser analisados os casos, pois a
viabilidade não se baseia tão-somente nestes dados apresentados, são necessários uma análise
no projeto a ser edificado e um bom conhecimento do autor do mesmo para conclusão.

COMPARATIVE BUDGET STUDY BETWEEN STRUCTURE AND STRUCTURED


STRUCTURE IN RESIDENTIAL BUILDINGS

ABSTRACT

The present comparative study portrays the relevant aspects for choosing and building a solid
or ribbed slab, showing its advantages and disadvantages. In the work, the methods for the
calculation and the construction techniques were reported. As an object of study, a two-storey
vertical residential project was analyzed and the costs between the solid slab and the ribbed slab
with EPS block were compared. The feasibility for the project construction and the system
effectiveness in the studied project were also verified. For structural design verification,
AltoQi's Eberick V8 Gold software was used, based on the Brazilian standard NBR 6118: 2014.
The program described above allows for all structural calculations and checks, analysis and
composition of spent materials, including bending moment and shear diagrams, etc. Together
19

with the program, but in order to support the cost, another tool was used, which is the book
TCPO 14 - Budget Price Tables, and also the Setop price spreadsheet, which made it possible
to formalize the cost. of the system analyzed in the study, raising in tables, the values of labor
and material, and ensuring the survey of the entire cost of the comparison made, thus enabling
the research object to fit.
Keywords: Massive slabs. Ribbed slabs. Viability.

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