1° e 2° Semana Do Desenvolvimento Embrionário
1° e 2° Semana Do Desenvolvimento Embrionário
1° e 2° Semana Do Desenvolvimento Embrionário
Desenvolvimento Humano
Primeira Semana
• Fecundação:
→ Passagem de um espermatozoide através da coroa radiada do oócito. A
dispersão das células foliculares da coroa radiada resulta principalmente da ação
da enzima hialuronidase, que é liberada do acrossoma do espermatozoide.
Enzimas da mucosa tubária também parecem auxiliar a hialuronidase. Além disso,
os movimentos da cauda do espermatozoide são importantes durante a
penetração da coroa radiada;
→ Penetração da zona pelúcida. A formação de um caminho através da zona
pelúcida para o espermatozoide resulta da ação de enzimas liberadas pelo
acrossoma. A enzima proteolítica acrosina, assim como esterases e
neuraminidase, parece causar a lise da zona pelúcida, formando, assim, um
caminho para que o espermatozoide chegue ao oócito;
→ Fusão das membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide. Uma vez que
a fusão ocorre, o conteúdo de grânulos corticais a partir do oócito é libertado
para o espaço perivitelino, entre o oócito e a zona pelúcida, resultando em
alterações na zona pelúcida. Essas alterações evitam a entrada de outros
espermatozoides. As membranas da célula se rompem na área de fusão. A cabeça
e a cauda do espermatozoide entram, então, no citoplasma do oócito, mas a
membrana plasmática e a mitocôndria do espermatozoide ficam para trás;
→ Término da segunda divisão meiótica do oócito. O oócito completa a segunda
divisão meiótica, formando um oócito maduro e o segundo corpo polar. O núcleo
do oócito maduro torna‑se o pronúcleo feminino;
→ Formação do pronúcleo masculino. Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do
espermatozoide se alarga para formar o pronúcleo masculino. A cauda do
espermatozoide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos masculino e
feminino replicam seu DNA;
→ Lise das membranas pronucleares. Ocorre a condensação dos cromossomos, o
arranjo dos cromossomos para a divisão celular mitótica e a primeira divisão de
clivagem do zigoto. A combinação dos 23 cromossomos em cada pronúcleo
resulta em um zigoto com 46 cromossomos.
• Clivagem (repetidas divisões mitóticas do zigoto) do blastômero (zigoto) para
blastocisto:
→ Após o estágio de oito células, os blastômeros mudam sua forma e se
agrupam firmemente uns com os outros – a compactação. Esse fenômeno
acontece por ação das glicoproteínas de adesão da superfície celular. A
compactação possibilita maior interação célula a célula e é um pré‑requisito
para a segregação das células internas que formam a massa celular interna;
→ O período de mórula (lembra cereja) se inicia no estágio de 12 a 32 células, e
termina quando se forma o blastocisto inicial;
▪ Logo depois de a mórula ter alcançado o útero (cerca de 4 dias após a
fecundação), o fluido da cavidade uterina passa através da zona
pelúcida para formar um espaço preenchido por fluido – a cavidade
blastocística – no interior da mórula
▪ As células internas da mórula, chamadas de embrioblastos
(posteriormente formarão o embrião) ou massa celular interna estão
circundadas por uma camada de blastômeros achatados que formam
o trofoblasto (posteriormente formarão a placenta).
→ A zona pelúcida desaparece no estágio de blastocisto tardio (5 dias);
→ O blastocisto, em seguida, aumenta consideravelmente;
▪ Não há aumento no tamanho do embrião em desenvolvimento até
que a zona pelúcida se degenere.
→ Aproximadamente 6 dias depois da fecundação, o blastocisto adere ao epitélio
endometrial. Assim que se inicia o processo de adesão ao epitélio
endometrial, o trofoblasto inicia rapidamente a proliferação e se diferencia
em duas camadas:
▪ O citotrofoblasto, uma camada interna de células, circunda o embrião;