Sinais em Transmissão de Dados
Sinais em Transmissão de Dados
Sinais em Transmissão de Dados
O sinal analógico
O antigo formato analógico é composto por um sinal contínuo, que varia em função do tempo. É possível representá-
lo com uma curva, que apresenta intervalos com valores que variam entre 0 e 10. Uma das principais características deste
tipo de sinal é que ele passa por todos os valores intermediários possíveis (0.01 , 0.566 , 4.565 , 8.55…), o que resulta em
uma faixa de frequência bem maior e por isso não tão confiável e com qualidade inferior, devido à oscilação.
É muito comum representar este tipo de onda como uma série de parábolas que se alternam sobre um centro. Resumindo,
ele é um sinal que é caracterizado pela variação contínua de suas grandezas em um determinado espaço de tempo.
Diferentemente dos sinais analógicos que são modulados, os sinais digitais são codificados e estes podem sofrer as
seguintes técnicas de codificações para transmitirem dados:
Codificação de Manchester
Segundo Tanenbaum, em seu livro Redes de Computadores Quarta Edição, neste tipo de codificação, representamos
um "1" por um sinal alto que desce e "0" por um sinal baixo que sobe. Esta codificação é usada em redes
Ethernet/802.3. A sua principal vantagem é a facilidade de se recuperar erros. Mesmo que parte da transmissão se
perca, ainda assim é fácil detectar qual foi o sinal enviado.
Abaixo, você vê um exemplo de dados sendo enviado pela Codificação de Manchester:
Codificação de Manchester Diferencial
Ao contrário da Codificação de Manchester que nos permite saber qual é o sinal enviado simplesmente
acompanhando uma transição, a Codificação de Manchester Diferencial é um pouco mais complexa. Para
descobrirmos no Manchester Diferencial qual é o sinal transmitido, precisamos saber também qual era o estado
anterior do sinal.
Um "1" é representado fazendo a primeira metade do sinal igual à última metade do sinal anterior e um "0" é
representado fazendo a primeira metade do sinal ser diferente da segunda metade do sinal anterior. Ou, em outras
palavras, se no começo do sinal houve mudança de sinal, é 0 e se não houve, é 1.
Perceba que mesmo que o sinal seja invertido, por meio desta codificação, os nós poderão se comunicar sem
problemas. Afinal, o que importa é a transição, não a polaridade.
Abaixo vemos um exemplo de transmissão via Manchester Diferencial:
Podemos dizer que há prós e contras nos dois tipos de sinal, porém o sinal digital nos oferece maior vantagem.
Um dos grandes problemas no sinal analógico a oscilação do sinal o que ocasiona perda de qualidade. Neste
formato, o sinal trafega por uma faixa de frequência muito grande, o que resulta em um grande número de
oscilações e, consequentemente, em queda de qualidade. Além disso, ele ocupa mais espaço e oferece menos
conteúdo, dificultando a otimização dos recursos nas comunicações.
Diferente do analógico, o formato digital é menos complexo porque apresenta apenas valores discretos no tempo e
na amplitude. Assim como mais precisão, menos custos e menos tempo de processamento.
E aí está a principal vantagem do sinal digital. Por ser mais preciso, sua qualidade não oscila e os custos para
armazenamento e o tempo para processamento dos dados são também muito inferiores.
Algumas características da comunicação de dados
• A conectividade ou a conexão pode se dar no formato:
1. Ponto-a-ponto (Peer-to-peer) – ligação entre dois dispositivos
2. Multiponto – meio partilhado por mais de dois dispositivos – Um emissor e múltiplos receptores, múltiplos
emissores e um receptor ou múltiplos emissores e receptores.
• Modo de comunicação (direccionalidade)
1. Simplex – comunicação unidirecional
É o modo de transmissão em sentido único ou uniderecional, caracteriza-se em uma ligação na qual os dados
circulam num só um sentido, ou seja, do emissor para o receptor.
Exemplo: Rádio, TV.
Ruídos ou interferências
Seu Wi-Fi está mais fraco? A culpa pode ser da decoração de Natal
(Reprodução/Devianart/SSandiiee)
Seu Wi-Fi está parecendo um pouco lento? Se for no mês de dezembro pode ser que haja uma explicação bastante
inesperada para este desagradável acontecimento, principalmente se você já montou a sua árvore de Natal e
espalhou por toda a casa as famosas luzes 'pisca-pisca' que todo mundo adora nesta época do ano.
Se você ainda não arrumou a casa para a data, talvez seja hora de pensar duas vezes antes de usar este item.
Britânicos da Ofcom alertaram que a interferência elétrica das luzinhas piscantes podem interferir no sinal do Wi Fi,
diminuindo em até metade a qualidade do sinal de conexão. Em famílias que usam vários dispositivos ligados a um
só roteador, a situação pode ser ainda pior.
De acordo com as informações dadas pela empresa, isso acontece por que o aparelho responsável por distribuir a
rede recebe dados via linha telefônica antes de convertê-la em sinais de rádio. Estes sinais viajam por meio de linhas
retas, o que significa que pode haver interferência caso eles se "esbarrem" em outros dispositivos que emitem estas
mesmas ondas. Isto inclui lâmpadas elétricas, babás eletrônicas, refrigeradores, telefones sem fio, controles de
garagem e finalmente, luzes de Natal.
A recomendação para evitar que haja este tipo de problema é afastar ao máximo o roteador da árvore de Natal ou
qualquer uma destas fontes de luz decorativas, em pelo menos três metros de distância.
Outro ponto bastante importante que interfere na qualidade da conexão é muitas vezes a proteção dada a ela.
Alguns cuidados básicos de segurança são bastante recomendados para evitar que a rede seja invadida, entre eles
estão evitar as configurações padrão do roteador; sempre aplicar senha e deixar um 'firewall' ativado; desligar o
aparelho em ausências prolongadas; controlar quais computadores acessam sua rede doméstica e, por fim, usar um
hardware para proteger a rede.