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Auditoria-Fiscal-E-Tributária - 8

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Sumário

1 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL .............................................................. 4

2 TRIBUTOS ...................................................................................................... 5

2.1 Espécies de tributos ..................................................................................... 6

2.2 Impostos.........................................................................................................7

2.3 Taxas............................................................................................................. 7

2.4 Contribuições de melhoria ............................................................................ 8

2.5 Empréstimos compulsórios ........................................................................... 9

2.6 Contribuições sociais .................................................................................. 10

3 RISCOS FISCAIS .......................................................................................... 10

4 SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL ..................... 14

5 AUDITORIA TRIBUTÁRIA ............................................................................ 15

5.1 As expectativas e os caminhos da auditoria ............................................... 16

5.2 Contabilidade .............................................................................................. 19

5.3 Auditoria....................................................................................................... 20

5.4 Normas de auditoria ................................................................................... 24

5.5 Planejamento de auditoria .......................................................................... 25

5.6 Execução dos procedimentos de auditoria ................................................. 26

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 32


INTRODUÇÃO

Prezado aluno,

O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é


semelhante ao da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase
improvável - um aluno se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao
professor e fazer uma pergunta, para que seja esclarecida uma dúvida sobre o
tema tratado. O comum é que esse aluno faça a pergunta em voz alta para todos
ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, é a mesma coisa. Não
hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao protocolo de
atendimento que serão respondidas em tempo hábil.

Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da


nossa disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à
execução das avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da
semana e a hora que lhe convier para isso.

A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser


seguida e prazos definidos para as atividades.

Bons estudos!
1 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL

A legislação tributária brasileira é complexa. Para que as empresas


cumpram a lei, é necessário seguir um grande número de regras tributárias, que
exigem que as empresas entendam para implementar as regras com segurança,
evitando problemas com o órgão fiscal.

Para compreender a importância das auditorias fiscais como ferramenta


para otimizar o desempenho das empresas, é necessário ter uma compreensão
básica do sistema tributário nacional, que pode ser entendido como um conjunto
de normas e instituições destinadas a estabelecer e arrecadar impostos de
competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

De acordo com Santos, o sistema tributário nacional:

A competência tributária conferida pela Constituição nacional é a soma


dos tributos arrecadados pelo Estado e todo o conjunto de normas
jurídicas que regulam o exercício da competência tributária pelos
diversos órgãos. (SANTOS, 1970, p. 6)

O sistema tributário nacional é regido pelo Código Tributário Nacional, que


dá nome à Lei nº 5.172, de outubro de 1966, que o define em seu art. 96 são “as
leis, os tratados e convenções internacionais, os decretos e as normas
complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações
jurídicas a eles pertinentes”.

Os artigos 145 a 162 da Constituição Federal discutem os aspectos


estruturais básicos do ordenamento jurídico tributário brasileiro e também a
competência tributária dos entes públicos. A jurisdição tributária é a capacidade
inerente à União, Estados, Distrito Federal e Municípios para criar, modificar e
extinguir tributos, mediante a expedição da lei

A complexidade do direito tributário é tratada na pesquisa feita pelo


Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, Normas Publicadas no

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Brasil: 28 Anos da Constituição Federal de 1988, 2016, que mostra que foram
editadas 5.71.980 normas, incluindo emendas à leis e portarias, decretos,
medidas provisórias, emendas constitucionais e outros regulamentos, incluindo
363.779 regulamentos tributários, regulamentando cerca de 90 tributos vigentes
em todo o país, correspondendo a 6,65% do total do documento legal.

Esses dados confirmam a necessidade de uma reforma tributária para


reduzir e simplificar a carga tributária brasileira. Algumas tentativas foram feitas,
mas nenhum progresso foi realizado.

O entendimento da legislação é essencial para que as empresas adotem


um sistema tributário que possa cumprir suas obrigações fiscais e reduzir os
custos tributários.

2 TRIBUTOS

O tributo, de acordo com o art. 3º do CTN, é “toda prestação pecuniária


compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada”.

Para um entendimento claro, cada elemento que compõe sua definição


deve ser analisado, como fez Oliveira:

• Prestação pecuniárias: significa que os tributos devem ser pagos em


unidades monetárias, não por natureza ou trabalho, ou seja, pelo
fornecimento de bens, trabalho ou serviços;

• Compulsória: obrigação independente da vontade do contribuinte;

• Em moeda ou seu valor pode ser expresso: os impostos são


expressos em moeda nacional (reais) ou por meio de índice;

• Não constitua sanção por conduta ilícita: multas ou multas não estão
incluídas no conceito de tributo, portanto, tributo não é resultado de
violação de norma ou descumprimento de lei;

• Disposições legais: a obrigação de pagar imposto só é possível se

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uma norma jurídica juridicamente vinculativa estipular a obrigação de
pagar imposto;

• Cobrança por meio de atividades administrativas totalmente


interligadas: as autoridades não são livres para escolher a melhor
oportunidade de cobrança, a lei já prescreve todas as etapas a serem
seguidas. (OLIVEIRA, 2015, p. 5)

Assim, Oliveira (2013, p. 60) afirma que “toda obrigação imposta pelo
Estado absorverá os elementos acima e será considerada um tributo, ainda que
a lei que a criou não a chame assim”.

2.1 Espécies de tributos

Os tributos podem ser classificados de diferentes maneiras. Para Crepaldi


(2011, p. 18), “Classificação é a divisão de um conjunto de seres (coisas, objetos)
em categorias segundo critérios predeterminados.

A classificação legal da tributação é baseada nas regras atuais de direito


tributário estabelecidas na Constituição Federal”.

As diferentes formas de classificação dos tributos levam em consideração


os critérios específicos para sua divisão. Assim, entende-se que a classificação
por espécie “é baseada no fato de a quantidade coletada ser relevante para
considerações nacionais e na natureza da atividade relevante ou destino do
recurso”.

Para efeito do estudo, será utilizada a classificação estabelecida pela


Constituição Federal, na qual são considerados cinco tipos de tributos (BRASIL,
1988):

• impostos (art. 145, I, da Constituição Federal);

• taxas (art. 145, II, da Constituição Federal);

• contribuições de melhoria (art. 145, III, da Constituição Federal);

• empréstimos compulsórios (art. 148 da Constituição Federal);

6
• contribuições sociais (arts.149, 149-A e 195 da Constituição Federal).

2.2 Impostos

Os tributos são definidos pelo art. O artigo 16 do CTN estabelece que


independentemente de qualquer atividade específica relativa ao contribuinte, sua
obrigação tem como fato gerador a tributação.

Segundo Fabretti (2011, p. 135), “Uma vez estabelecida a lei, ela é


merecedora independentemente de qualquer atividade estatal relacionada ao
contribuinte. Portanto, é irrelevante para qualquer regulamentação estadual
específica do contribuinte”.

A competência tributária é exclusiva da CF, ou seja, é exclusiva da União,


Estados, Municípios e Distrito Federal (FABRETTI, 2013, p. 135).

Além de respeitar as premissas de capacidade contributiva de cada


entidade, os poderes conferidos a cada entidade da federação também levam
em conta limitações de competência tributária.

2.3 Taxas

Ao contrário de um imposto, a taxa é um tributo associado à prestação de


um serviço estatal, e o dinheiro arrecadado irá para quem utilizar o serviço ou
estiver à sua disposição. Como disse Oliveira, as taxas:

A doutrina os define como impostos vinculados, ou seja, o Estado


fornece um imposto correspondente, ou seja, uma contrapartida direta
do contribuinte para tributá-lo. No caso de taxa, a taxa é cobrada pelo
uso real ou potencial de algum serviço público ou pelo exercício de
poder de polícia pelo Estado. (OLIVEIRA, 2013, p. 66)

O CTN em seu art. 77 traz que:

Art. 77. As taxas, ao contrário dos impostos, são definidas pela doutrina
como tributos vinculados, isto é, o Estado oferece uma contrapartida,
uma contraprestação de imediato ao contribuinte em função de sua
cobrança. No caso das taxas, sua cobrança é pelo uso efetivo ou
potencial de algum serviço público ou pelo exercício do poder de polícia
pelo Estado. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou

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fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser
calculada em função do capital das empresas. (BRASIL, 1966)

Oliveira (2013, p. 66) também afirma que “os serviços públicos que são
obrigados a cobrar são serviços essenciais ao Estado, ou seja, a não prestação
do Estado prejudica as comunidades”, que estão definidos no art. 79 do CTN:

Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-


se:

I – utilizados pelo contribuinte:

a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;

b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam


postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo
funcionamento;

II – específicos, quando possam ser destacados em unidades


autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;

III – divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por


parte de cada um dos seus usuários. (BRASIL, 1966)

2.4 Contribuições de melhoria

Para Pêgas (2017, p. 31), “as contribuições de benfeitorias arrecadadas


pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem ser utilizadas para
custear obras públicas que levem à valorização imobiliária do contribuinte”.

O CTN define esse tributo em seus arts. 81 e 82:

Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados,


pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas
respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras
públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total
a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que
da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes


requisitos mínimos: I – publicação prévia dos seguintes elementos: a)
memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c)
determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela
contribuição;

d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de


absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada
uma das áreas diferenciadas, nela contidas; II – fixação de prazo não
inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de

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qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;

III – regulamentação do processo administrativo de instrução e


julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem
prejuízo da sua apreciação judicial.

§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio


da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos
imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos
fatores individuais de valorização.

§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá


ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de
seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.
(BRASIL, 1966)

Segundo Baleeiro (2001, p. 570), a contribuição de melhoria não é uma


contrapartida de serviços públicos intangíveis, mas sim a recuperação da riqueza
que o proprietário recebe das obras públicas específicas no local da edificação.

2.5 Empréstimos compulsórios

Empréstimos compulsórios são tributos que estão embutidos no art. 148


e só podem ser instituídos pela União. Fabretti (2016, p. 143) também aponta
que se trata de um imposto de vinculação, pois “os recursos arrecadados de sua
instituição devem ser utilizados para cobrir as despesas gerais do Estado”.

Está previsto no art. 148 da CF:

Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir


empréstimos compulsórios:

I– para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade


pública, de guerra externa ou sua iminência;

II– no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante


interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”.

Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo


compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua
instituição. (BRASIL, 1988)

Somente a União estaria apta a criar tal tributo para cobrir despesas
extraordinárias, que necessariamente interfeririam nos gastos da União,
resultando em gastos não previstos no orçamento, bem como na necessidade

9
premente de investimento público e interesses nacionais correlatos, aduz
Fabretti (2013, p. 143).

2.6 Contribuições sociais

A Constituição Federal confere à União, na forma descrita no art. 149, o


poder de efetuar contribuições sociais:

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições


sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III,
e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6o, relativamente
às contribuições a que alude o dispositivo. (BRASIL, 1988)

Harada (2018, p. 321) defende que “a contribuição social é um tipo de


tributação relacionada a atos indiretos do Estado. Como fato gerador, possui
atuação indireta do poder Público mediatamente referida ao sujeito passivo da
obrigação tributária"

As contribuições sociais são consideradas um dos tributos mais


importantes no cenário econômico e acadêmico, uma vez que a maior parte dos
rendimentos arrecadados na União provém de contribuições.

3 RISCOS FISCAIS

As empresas muitas vezes enfrentam incertezas relacionadas às suas


operações, e a conformidade fiscal é uma atividade operacional.

Os riscos estão associados a incertezas que podem ter consequências


fiscais não intencionais podendo prejudicar a eficiência de uma empresa e
impactar negativamente seu desempenho.

A dinâmica tributária no Brasil dificulta a interpretação e o monitoramento


da legislação por parte das empresas.

Para Sevignani:
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A complexidade decorre não apenas do excesso de tributação, mas
também de uma legislação extensa e confusa, especialmente as
restrições a cada disposição, o que gera uma quantidade
desproporcional de formalidade e burocracia. O fato é que o sistema
tributário não é coerente e racional do ponto de vista da estrutura legal,
tornando-o simples e fácil de entender,e procedimentos de controle de
cobrança. Como resultado, o custo de administração e cumprimento
das obrigações fiscais aumenta, especialmente para as empresas, o
que reduz a competitividade e agrava os obstáculos fiscais..
(SEVEGNANI, 2013)

Crepaldi enfatiza que:

O complexo ambiente tributário do país é uma dura realidade para


qualquer empresa que faça negócios no Brasil. A ampla gama de leis
e impostos que regem, aliada às constantes mudanças regulatórias,
cria lacunas no risco potencial de autuações fiscais, além das possíveis
perdas financeiras associadas à sobre tributação devido a cálculos
tributários falhos. (CREPALDI, 2015, p. 49)

No contexto da globalização, a carga tributária e o grande número de


regras associadas às suas constantes mudanças são variáveis importantes para
a realização de negócios no país.

Como Oliveira mencionou, as discussões sobre a necessidade de reforma


tributária para aliviar a carga tributária e simplificar o STN já existem há muito
tempo no Brasil:

A Constituição Federal de 1988 trouxe profundas mudanças no sistema


tributário nacional, não apenas no que diz respeito ao montante e
abrangência dos tributos, mas também quanto à sua distribuição entre
os governos Federal, Estadual e Municipal, e reformas tributárias
razoáveis passaram a ser comprometidas, em grande parte porque os
funcionários do governo não têm consenso sobre como dividir o valor
cobrado. (OLIVEIRA, 2015, p. 4)

Sabendo da necessidade de uma reforma para diminuir a carga tributária


e sabendo que ela não será implementada, o conhecimento da legislação
tributária torna-se uma ferramenta essencial para que a empresa não assuma
riscos tributários.

O termo risco é derivado da palavra latina risicu ou riscu, que significa


ousar. 'Risco' é comumente entendido como a possibilidade de que 'algo não vá

11
bem', mas seu conceito atual diz respeito à quantificação e avaliação da
incerteza, tanto para o “prejuízo” quanto para o 'lucro'.

Risco é a probabilidade de um evento ocorrer e afetar negativamente a


realização de um objetivo. “Também pode ser usado como complemento para
definir risco como uma medida de perdas potenciais resultantes de violações de
leis e regulamentos, aplicação e criação de novos tributos (ou reinterpretações
dos já existentes).

Portanto, definimos risco associado à execução da pesquisa: a


probabilidade de um evento levar a uma perda financeira.

A definição de risco tributário deve anteceder o conceito de risco


empresarial, o risco inerente às atividades empresariais. Nas operações de uma
empresa, a incerteza pode interferir nas principais funções do negócio, que por
sua vez geram lucros. Nesse sentido, “o compliance tributário faz parte das
atividades empresariais e o descumprimento pode gerar prejuízos”. (ROSSI
2017, p. 31)

O risco tributário não se restringe às situações tributárias incertas e a


vulnerabilidades nos controles e nos relatórios contábeis de impostos. Inclui, na
verdade, qualquer evento, ação ou falta de ação relacionada com estratégia
fiscal, operações tributárias, emissão de relatórios contábeis de impostos ou
conformidade fiscal que prejudique os objetivos ou os resultados tributários ou
comerciais da empresa em um nível imprevisto ou inaceitável de exposição
monetária, de demonstrações financeiras ou de imagem.

Hoje, muitas organizações têm implementado processos e controles


sistemáticos para prevenir ou detectar potenciais riscos tributários em todas as
áreas da empresa e mitigá-los.

O risco é inerente às atividades de negócios, onde a consciência e a


capacidade de gerenciar o risco são elementos-chave. “Assunção de riscos

12
diferencia empresas líderes, mas também pode levá-las ao fracasso total”.
(IBGC, 2007, p. 11)

Deve-se atentar para os erros que podem resultar em severas


penalidades para as empresas infratoras, conforme observado de acordo com
parte do art. Art. 44 da Lei nº 9.430/1996. De acordo com este dispositivo:

Art. 44. Nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as


seguintes multas:

I - de 75% (setenta e cinco por cento) sobre a totalidade ou diferença


de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou
recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata;
(Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007) II - de 50% (cinquenta por
cento), exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal:
(Redação dada pela Lei nº 11.488, de 2007)

a) na forma do art. 8º da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988,


que deixar de ser efetuado, ainda que não tenha sido apurado imposto
a pagar na declaração de ajuste, no caso de pessoa física; (Incluída
pela Lei nº 11.488, de 2007)

b) na forma do art. 2º desta Lei, que deixar de ser efetuado, ainda que
tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a
contribuição social sobre o lucro líquido, no ano-calendário
correspondente, no caso de pessoa jurídica. (Incluída pela Lei nº
11.488, de 2007)

§ 2º Os percentuais de multa a que se referem o inciso I do caput e o


§1o deste artigo serão aumentados de metade, nos casos de não
atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação
para:

I - prestar esclarecimentos;

II - apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam os arts. 11 a 13


da Lei no 8.218, de 29 de agosto de 1991;

III - apresentar a documentação técnica de que trata o art. 38 desta Lei.

§ 3º Aplicam-se às multas de que trata este artigo as reduções


previstas no art. 6º da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, e no art.
60 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991. (BRASIL, 1996)

O risco fiscal parece ter consequências que afetam a continuidade dos


negócios. Nesse sentido, a identificação de riscos deve ser uma prática
consistente da empresa para determinar o impacto que eles têm na saúde da
empresa e, assim, mitigar esses impactos.

13
4 SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL

O SPED instituído pelo Decreto nº 6.022/2007 trouxe mudanças


significativas na forma como os dados das empresas são gerados e
transformados em informações, de modo que qualquer omissão ou imprecisão,
mesmo que involuntária, cria um risco para as empresas em sua apuração fiscal.

O objetivo do SPED é facilitar a atuação integrada do fisco federal,


estadual e municipal por meio da padronização e racionalização das informações
e do acesso compartilhado à contabilidade digital do contribuinte e escrituração
fiscal.

A Receita Federal do Brasil define, de forma geral, o SPED:

Consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das


obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às
administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da
certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos,
garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma
digital.

A implantação desse sistema trouxe benefícios para empresas e


autoridades fiscais. A RFB lista os seguintes benefícios:

• Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de


documentos em papel;

• Eliminação do papel;

• Redução de custos com a racionalização e simplificação das


obrigações acessórias;

• Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas


unidades federadas;

• Redução do envolvimento involuntário em práticas fraudulentas;

• Redução do tempo despendido com a presença de auditores fiscais


nas instalações do contribuinte;

• Simplificação e agilização dos procedimentos sujeitos ao controle da


administração tributária (comércio exterior, regimes especiais e trânsito
entre unidades da federação);

• Fortalecimento do controle e da fiscalização por meio de intercâmbio

14
de informações entre as administrações tributárias;

• Rapidez no acesso às informações;

• Aumento da produtividade do auditor através da eliminação dos


passos para coleta dos arquivos;

• Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes


a partir de um leiaute padrão;

• Redução de custos administrativos;

• Melhoria da qualidade da informação;

• Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;

• Disponibilidade de cópias autênticas e válidas da escrituração para


usos distintos e concomitantes;

• Redução do "Custo Brasil";

• Aperfeiçoamento do combate à sonegação;

• Preservação do meio ambiente pela redução do consumo de papel.

Dessa forma, as empresas têm potencial para cumprir automaticamente


a legislação tributária, eliminando a possibilidade de fraudes involuntárias, além
de organizar suas informações de forma integrada, permitindo maior controle
sobre a gestão dos negócios.

Para Ribeiro (2014, p. 49) “Não há dúvidas de que com a implantação do


SPED, estabeleceu-se um novo tipo de relacionamento baseado na
transparência mútua entre fisco e contribuinte, com reflexos positivos para a
sociedade como um todo”.

5 AUDITORIA TRIBUTÁRIA

A auditoria tributária consiste na análise e revisão dos procedimentos de


uma organização ou contribuinte, com o objetivo de determinar se as obrigações
acima mencionadas (primárias - pagar impostos devidos, e secundárias - como
demonstrativos e declarações a fisco) estão devidamente cumpridas, em acordo
com o disposto na legislação vigente.

15
5.1 As expectativas e os caminhos da auditoria

O mercado de auditoria independente é promissor e tende a crescer


significativamente. Isso é especulativo, pois o desempenho do auditor
permanece muito limitado ou inexistente em algumas áreas. Abaixo está uma
lista dessas áreas:

Administração direta – federal e estadual;

Prefeituras;

Faculdades afastadas e escolas;

Clubes sociais e esportivos;

Fundações e associações que não possuem fins lucrativos;

Hospitais;

Estatais estaduais, exceto em São Paulo, Santa Catarina e Paraná,


onde a auditoria independente é imposta.

É necessário rever a auditoria para apelar a áreas que ainda não foram
conquistadas. No entanto, essa mudança não é tão simples.

Portanto, é preciso verificar alguns fatores relacionados a essa situação.


Por exemplo:

Aspectos conjunturais: Se a globalização econômica é aceita


mundialmente, é válido verificar as razões desse estado econômico.

Por exemplo:

redução de custos;

aprimoramento de mão de obra;

destinação de recursos;

16
observação do mercado investidor.

Com base nessa análise, é importante avaliar qual produto o auditor deve
oferecer a cada comunidade. Para isso, é preciso observar o que cada cenário
exige para se beneficiar dele.

Conhecimento: O valor dos sistemas e informações será consolidado.


Então tudo executado será baseado em um e/ou no outro.

Assim, a previsão é que a cultura tenha uma mudança drástica.

Técnico: Este aspecto é o acúmulo de fatores e o resultado da conversão


e revisão da norma. As auditorias serão conduzidas em um ambiente onde os
sistemas e dados são usados e criados de diferentes maneiras, resultando em
mudanças no foco e na estratégia do auditor.

Além disso, as normas de auditoria serão ajustadas para se adequarem à


nova estrutura. Talvez hoje você ainda tenha dificuldade em entender a
relevância do controle interno.

No entanto, no futuro, esse conhecimento será imposto. Isso ocorre


porque apenas os auditores que compreendem totalmente a dinâmica e as
sensibilidades do sistema serão bem-sucedidos. A teoria da contabilidade será
essencial. Somente uma base contábil adequada, precisa, confiável e sólida
pode facilitar a compreensão dos eventos econômicos.

A finalidade e o método de auditoria mudarão radicalmente. Exames


focados em contas e saldos darão lugar a um foco empresarial. Hoje, as contas
a receber são eficazes porque são capazes de converter, o que, por sua vez,
traz um benefício para a empresa. No futuro, o foco estará vinculado à
probabilidade de criação de riqueza para a empresa, não apenas à probabilidade
de valor de mercado.

17
Detalhes sobre a propriedade serão considerados necessários. O
interesse do auditor será observar até que ponto esses ativos garantirão a
continuidade das operações de qualidade, e não apenas a continuidade das
operações.

Observando que o risco de auditoria e o planejamento apropriado


enquadrarão o trabalho de auditoria. Além disso, os auditores que não estiverem
adaptados ou não tiverem essa visão ficarão limitados ao plano básico sem
possibilidade de desenvolvimento.

Disciplinar: É necessário que os indivíduos sejam pré-determinados


sobre as carreiras. É um erro pensar que, por ser contador, terá talento para ser
auditor. Quando um indivíduo decide se tornar um auditor independente, ele
deve ter experiência em contabilidade. No entanto, o campo da auditoria é muito
amplo e não se limita apenas ao campo da contabilidade.

Deve-se saber que não é possível desenvolver simultaneamente a prática


de contadores, contadores especialistas, controllers, consultores e até mesmo
auditores. A julgar por essa situação, entende-se que haverá mudanças
estruturais nos órgãos fiscalizadores cadastrados.

Ético: O auditor deve atender aos padrões éticos definidos por sua classe.
Aqueles que não aderirem aos padrões éticos não terão chance de sucesso.

Em padrões éticos, geralmente deve seguir os seguintes pontos:

Sabedoria;

Respeito;

Equilíbrio;

Competência;

Autonomia;

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Responsabilidade;

Discrição.

Pessoal: O auditor deve ter uma característica especial: multifuncional,


ou seja, interessado em tudo, esforçando-se para saber tudo. De um modo geral,
a cultura será o mais importante. Ele vai usá-la como uma ferramenta de
comunicação com a gestão. Os auditores devem ser flexíveis e baseados em
uma cultura profissional.

Expectativas técnicas: Os auditores devem expressar suas opiniões


sobre o que é certo ou errado.

5.2 Contabilidade

A contabilidade é vista como "a ferramenta que fornece as informações


mais úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa" (MARION,
2009, p. 28), contém informações básicas sobre todas as partes da empresa,
está em contato com sistemas de auditoria projetados para avaliar as
informações geradas pela contabilidade, possibilitar que sejam cada vez mais
confiáveis e seguras (CREPALDI, 2015, p. 2).

A contabilidade visa fornecer informações úteis para a tomada de


decisões por meio do estudo, interpretação e registro dos eventos que afetam
os bens físicos, conforme definido por Fabretti (2016, p. 35), “a contabilidade é
o ato científico e administrativo de estudar, registrar e controlar o patrimônio e
as mudanças nos fatos neles contidos, evidenciando os resultados obtidos e a
situação econômico-financeira da entidade ao final de cada exercício social”.
Attie (2018, p. 3) acrescentou que “a contabilidade é uma ferramenta de
mensuração e avaliação dos interesses e dos resultados obtidos pela
administração executiva de uma entidade”.

19
5.3 Auditoria

Embora não seja um termo utilizado exclusivamente na contabilidade,


“auditoria é uma profissão contábil destinada a testar a eficiência e eficácia dos
controles patrimoniais implementados com o objetivo de expressar uma opinião
sobre determinados dados”.

Em linhas gerais, Filho define auditoria como:

Qualquer forma de verificação do cumprimento de padrões


predeterminados (regras e princípios) de ações ou omissões. O
objetivo de todo e qualquer processo de verificação é fazer julgamentos
de valor sobre as ações ou omissões de uma pessoa de acordo com
regras gerais ou específicas e princípios contábeis. (FILHO, 2009, p.
10)

Crepaldi (2016, p. 3) entende auditoria como “a investigação sistemática,


estudo e avaliação das transações, procedimentos, operações, práticas e
transações financeiras de uma entidade”.

Franco, Marra elaboram as seguintes definições:

Uma auditoria consiste em examinar documentos, livros e registros


relacionados ao controle de ativos, examinar e obter informações e
confirmações internas e externas, e tem como objetivo mensurar a
exatidão desses registros e das demonstrações financeiras
resultantes. As inspeções são conduzidas de acordo com as normas
de auditoria geralmente aceitas, incluindo os procedimentos que o
auditor considera necessários em cada caso para obter elementos de
uma convicção, para verificar se os registros contábeis são realizados
de acordo com os princípios fundamentais e as normas contábeis e se
as demonstrações financeiras resultantes refletem adequadamente a
condição econômico-financeira dos ativos, os resultados do período
administrativo em análise e outras informações nelas apresentadas.
(FRANCO; MARRA, 2000, p. 26)

Por meio dos autores, percebe-se que a auditoria é uma técnica contábil
com características próprias com o objetivo de expressar uma opinião com base
no exame das demonstrações contábeis de uma empresa e controles para
verificar a autenticidade das informações.

As auditorias, que têm por objetivo verificar as demonstrações financeiras,


opinar e fazer com que representem de forma mais adequada a situação
20
financeira e patrimonial da empresa, começam a ser vistas como uma forma de
assessoria, apoio ao poder executivo, deixando de considerar custos.

Para Crepaldi:

O objetivo de uma auditoria é aumentar a confiança dos usuários nas


demonstrações financeiras expressando uma opinião sobre se as
demonstrações contábeis foram preparadas em todos os aspectos
relevantes de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
(CREPALDI, 2016, p. 5)

Hug e Carlin tiveram a mesma ideia ao expor:

O principal objetivo de uma auditoria é dar credibilidade às informações


divulgadas por uma sociedade em geral por meio de seus balanços e
demais documentos contábeis, e assegurar que bens, direitos e
obrigações sejam comprovados e valorizados na prática contábil.
(HOOG; CARLIN, 2012, p. 6)

Para confirmar a concordância entre os autores, Attie (2018, p. 12)


destaca que o objetivo primordial de uma auditoria é “o processo pelo qual o
auditor certifica a autenticidade das demonstrações financeiras completas
elaboradas pela empresa auditada”.

A auditoria, como técnica autônoma na ciência contábil, tem um objeto


totalmente identificado e definido que cada autor pode limitar ou ampliar
conforme seu próprio entendimento.

Crepaldi define objetos de auditoria como:

A coleção de todos os elementos da gestão de um bem, incluindo


registros contábeis, documentos, fichas e notas que demonstrem a
legitimidade das ações administrativas e a boa-fé na salvaguarda dos
interesses hereditários. (CREPALDI, 2016, p. 5)

Objetivamente, para Hoog e Carlin (2008, p. 54), “o objeto da auditoria é


a certificação de todo o patrimônio”.

Portanto, a propriedade é o objeto da auditoria. Como as informações


contábeis refletem a situação econômico-financeira de uma empresa, e a

21
auditoria é projetada para dar credibilidade a essas informações, tornou-se uma
ferramenta essencial para as empresas.

Na área tributária, as auditorias são de fundamental importância, pois os


contribuintes arcam com o custo do cumprimento, pois os autos de infração são
verdadeiramente privatizados.

Alguns autores referem-se à auditoria fiscal como auditoria tributária, e


seu principal objetivo é verificar se a empresa auditada cumpriu adequadamente
suas obrigações fiscais.

Oliveira traz as seguintes definições para auditoria tributária:

Uma auditoria fiscal corresponde à avaliação dos métodos,


procedimentos e normas adotados por uma empresa na área
fiscal/tributária com o objetivo de verificar o pleno cumprimento das
regras existentes, de modo a evitar a acumulação de eventos
inesperados devido à adoção de procedimentos incorretos ou falhas
não adotando procedimentos alternativos, aproveitando possíveis
benefícios fiscais. (OLIVEIRA, 2015, p. 382)

Na visão de Crepaldi:

A auditoria fiscal tem por objetivo examinar e avaliar a eficiência e


eficácia do planejamento tributário e dos procedimentos e controles
empregados para a operação, pagamento e recuperação de tributos,
despesas e qualquer outra carga tributária que afete as operações,
bens e documentos societários. (CREPALDI, 2015, p. 17)

Além de “avaliar os procedimentos fiscais e tributários utilizados pelas


empresas para verificar o cumprimento das regras fiscais e tributárias para
amortecer possíveis contingências futuras”. Segundo Lins (2017, p. 10), “uma
função da auditoria fiscal e tributária é a avaliação contínua das normas legais
para encontrar novos procedimentos que possam economizar impostos, taxas e
contribuições”, continua o autor.

Os tipos de auditorias fiscais são divididas em internas e externas.


Conforme menciona Filho (2009, p. 2), "em princípio, ambas servem ao mesmo

22
propósito, qual seja, verificar o cumprimento da legislação tributária aplicável às
atividades da entidade".

Crepaldi (2015, p. 5) acrescenta que as auditorias “podem ser realizadas


pela própria empresa, por profissionais da contabilidade ou pelo governo para
resguardar o interesse na arrecadação de impostos, taxas e contribuições de
qualquer natureza”.

Recktenvald (2002, p. 21) ensinou os seguintes tipos de auditorias fiscais

As auditorias fiscais internas são geralmente determinadas pela


administração da empresa e realizadas pelo departamento de auditoria
interna ou equivalente para verificar o tamanho exato do passivo fiscal
e, assim, evitar uma possível subtributação. Cria riscos apurados pelo
fisco, onerados por altas taxas de juros e multas de ofício proibidas.
Dependendo das necessidades externas, as auditorias fiscais podem
vir de diferentes fontes. Uma lei rotineiramente aplicada pela Receita
Federal que decorre da regulação da administração do imposto de
renda, e cujos objetivos dispensam maiores comentários. A legislação
societária brasileira também realiza auditorias de empresas,
principalmente para examinar aspectos contábeis, mas também
questões tributárias. (RECKTENVALD, 2002, p. 21)

Embora esses dois tipos de auditoria compartilhem interesses comuns,


eles diferem na extensão e profundidade de sua operação. Para suas
realizações, independentemente da espécie, são listadas algumas atribuições
principais, que Borges define como:

a) Analisar os procedimentos tributários utilizados pela indústria,


estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços para avaliar o
cumprimento do disposto na legislação sobre impostos, taxas e
contribuições correlatas;

b) Comprovação de que os procedimentos tributários utilizados pelos


órgãos estão efetivamente formalizados em seus respectivos
documentos e instrumentos fiscais;

c) Avaliar se os procedimentos tributários utilizados nos diversos


órgãos são alternativas legítimas que permitem a menor carga
tributária possível;

d) Verificar se as economias fiscais obtidas por cada órgão foram


decorrentes de ações ou omissões anteriores à realização dos
respectivos pressupostos legais de incidência tributária;

e) Verificar se as economias fiscais obtidas pelas agências são

23
decorrentes de atos ou omissões lícitos;

f) Analisar se a abolição, a redução e o aumento da carga tributária


auferidos em diversas instituições decorrem de transações ou
negócios realizados por meio de formas típicas e apropriadas de direito
privado normal; por fim,

g) Investigar se o cancelamento, redução e modificação do passivo


tributário obtido nos diversos órgãos foram efetivamente causados
pelos atos ou ações formalmente especificados nos documentos e
registros fiscais correspondentes. (BORGES, 2000, p. 14)

Para realizar a atribuição, é necessária uma equipe técnica, que na visão


de Borges (200, p. 16) precisa ser "combinada com profissionais familiarizados
com a legislação tributária, manifestações jurisprudenciais relevantes e
entendimento articulado em trabalho teórico, juristas e consultores fiscais de
auditoria".

O autor também define que a equipe é dividida em auditores supervisores,


auditores supervisores e auditores assistentes, sendo que a nomeação dos
profissionais em cada cargo "depende do estágio de conhecimento científico e
técnico, da experiência profissional e do nível de produtividade e função".

A realização de trabalhos de auditoria requer a adesão profissional a


regras e padrões para obter a qualidade dos resultados esperados.

5.4 Normas de auditoria

As normas de auditoria estabelecem diretrizes para o trabalho dos


auditores. Segundo Attie (2018, p. 53), “as normas são desenvolvidas para
melhorar as qualificações para a realização de trabalhos de auditoria”.

Crepaldi conceituou as normas de auditoria como:

Normas estabelecidas em todos os países pelos órgãos profissionais


da contabilidade para regular o desempenho da função do auditor,
estabelecendo diretrizes e diretrizes a serem seguidas por esses
profissionais no exercício de suas funções. Elas estabelecem um
conceito básico dos requisitos relacionados ao próprio auditor, sua
atuação e a opinião que o auditor deve expressar. (CREPALDI, 2016,
p. 290)

24
O autor também reforça a importância das normas de auditoria ao
estabelecer que "o cumprimento dessas normas alavanca na realização de uma
auditoria completa e objetiva, com resultados e recomendações tangíveis, e
razões comprováveis". (CREPALDI, 2016, p. 292)

5.5 Planejamento de auditoria

A abordagem utilizada nas auditorias fiscais é semelhante a outras


auditorias, e as peculiaridades da legislação tributária podem ser observadas por
ser muito complexa e requer conhecimento para ser interpretada. Para Santos
(2018, p. 3) “nos trabalhos de auditoria é preciso seguir uma série de etapas.
Isso significa que todo esse trabalho exige planejamento”.

Ainda segundo o autor:

Um plano nada mais é do que uma ação ordenada e coordenada em


etapas. Portanto, o plano de auditoria inclui uma visão esperada dos
procedimentos aplicados no desenvolvimento dos trabalhos. Portanto,
os objetivos a serem alcançados e o roteiro a ser seguido precisam ser
claramente definidos. (SANTOS, 2018, p. 3)

O auditor deve planejar o trabalho de auditoria para estabelecer uma


estratégia para atingir efetivamente os objetivos, requer conhecimento prévio da
entidade auditada, sua área de atuação, o negócio que está sendo explorado, a
organização, os sistemas contábeis, as características do funcionamento, a
natureza da auditoria, os ativos, passivos, receitas e despesas da entidade e,
por fim, de todas as variáveis possíveis, vinculá-las à legislação tributária
pertinente para determinar o alcance do plano.

De acordo com a NBC TA 300, que trata das responsabilidades do auditor


no plano de auditoria, essa fase da auditoria envolve determinar a estratégia
geral para o esforço e desenvolver o plano de auditoria.

Segundo Melo:

O auditor deve desenvolver uma estratégia geral de auditoria, definir o


escopo, tempo e direção do trabalho para orientar a condução da

25
auditoria. Ao desenvolver um plano de auditoria (também conhecido
como programa de auditoria), o auditor deve detalhar os procedimentos
a serem executados pelos membros da equipe para conduzir a
auditoria. (MELO, 2015, p. 99)

O plano é estruturar o projeto com parâmetros e procedimentos definidos


para os objetivos traçados. Também com base em quão bem essas metas são
alcançadas, o planejamento pode impedir a realocação de última hora ou a
alocação de pessoal para tarefas que não estejam alinhadas com as
competências e experiência do auditor.

Uma auditoria com resultados satisfatórios requer planejamento por meio


do desenvolvimento de uma estratégia que efetivamente atinja os objetivos.

Para isso, segundo Crepaldi, os auditores precisam:

Conhecer antecipadamente a entidade, a sua área de atividade, o


negócio explorado, a organização, os sistemas contabilísticos
utilizados, as características das operações, a natureza dos ativos,
passivos, receitas e despesas da entidade; por fim, deve conhecer
antecipadamente todas as variáveis possíveis e correlacioná-las com
a legislação tributária pertinente está vinculada a fim de determinar o
escopo do trabalho de auditoria fiscal e o enquadramento fiscal correto
para as atividades da empresa. (CREPALDI, 2015, p. 33)

5.6 Execução dos procedimentos de auditoria

A NBC T 11 define procedimentos de auditoria como “um conjunto de


técnicas que permitem aos auditores obter evidência ou evidência suficiente e
suficiente para embasá-los na correta aplicação da legislação”.

Sobre o assunto Attie discorre:

Como em qualquer outra função, o desempenho das atividades de


auditoria requer o uso de ferramentas de trabalho capazes de formar
opinião. De modo geral, o objetivo de uma auditoria é fundamentar sua
opinião com fatos, evidências e informações prováveis, necessários e
relevantes. É responsabilidade do auditor identificar e demonstrar a
validade de qualquer reclamação, aplicando procedimentos
apropriados a cada caso, na extensão e profundidade necessárias para
cada caso, até que seja obtida evidência significativa que substancia
satisfatoriamente as reclamações analisadas. A aplicação dos
procedimentos de auditoria deve estar vinculada aos objetivos a serem
alcançados. Metas são acessos a serem alcançados. Um programa é
um caminho para um objetivo. (ATTIE, 2018, p. 259)

26
A conduta da NBC T 11 é de que:

A aplicação dos procedimentos de auditoria deve ser realizada, em


razão da complexidade e volume das operações, por meio de provas
seletivas, testes e amostragens, cabendo ao auditor, com base na
análise de riscos de auditoria e outros elementos de que dispuser,
determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção dos
elementos de convicção que sejam válidos para o todo.

Também de acordo com a norma, os auditores devem considerar os


seguintes procedimentos técnicos como base ao aplicar testes de conformidade
e substantivos:

a) inspeção – exame de registros, documentos e de ativos tangíveis;

b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento


quando de sua execução;

c) investigação e confirmação – obtenção de informações junto a


pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da
entidade;

d) cálculo – conferência da exatidão aritmética de documentos


comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras
circunstâncias; e

e) revisão analítica – verificação do comportamento de valores


significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou
outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências
atípicas.

Os procedimentos de auditoria destinam-se a verificar o cumprimento das


regras fiscais. Portanto, de acordo com a NBC T 11, Carlin propõe os seguintes
procedimentos que podem ser aplicados ao tributo:

a) Inspeção: fiscalização dos registros e documentos contábeis de


ativos e passivos fiscais;

b) Observação: acompanhamento do processo e aplicabilidade técnica


da legislação;

c) Apuração e Confirmação: Obtenção de informações internas ou


externas de consultores, advogados e órgãos vinculados ao fisco;

d) Cálculos: verificação da exatidão dos saldos e cálculos tributários;

e) Revisão analítica: O ato de verificar valor significativo e sua relação


com a base de computação, atividades empresariais, disposições
específicas da legislação. (CARLIN, 2008, p. 27)

27
Para a implementação e desenvolvimento do processo de auditoria, são
utilizadas técnicas metodológicas como instrumentos de trabalho. Borges (2000,
p. 18) listou oito técnicas mais utilizadas em auditorias fiscais: planejamento de
auditoria fiscal; questionários de auditoria fiscal; mapas de documentos e
evidências; revisão técnica de serviços; discussão técnica do conteúdo do
relatório e publicação do relatório final.

O trabalho começa com a coleta de dados fatuais sobre a empresa, que


variam de acordo com as atividades industriais, comerciais e de serviços da
empresa. Para Borges, “não existe um levantamento padrão para obter tais
dados e informações”. No entanto, o autor define que, independentemente das
dimensões operacionais da empresa, são sempre necessários dados e
informações sobre:

a) A estrutura econômica e as atividades da empresa;

b) A habilitação fiscal de sua instituição, perante IPI, ICMS e ISS;

c) Operações industriais, transações comerciais e serviços prestados


pela empresa;

d) Incentivos e benefícios fiscais utilizados pela empresa;

e) Transações comerciais de natureza complexa facilitadas pela


empresa. (BORGES, 2000, p. 18)

Essas informações podem ser coletadas por meio de entrevistas com


profissionais responsáveis pela área tributária da empresa, consultando livros de
apuração de impostos como documentos financeiros, ou por meio de SPED
Fiscal e EFD Contribuições.

Após coletar os dados, inicia-se o procedimento de auditoria fiscal para


obtê-los. A concepção ou interpretação das ordens a seguir na execução das
tarefas abrangidas pelos serviços de auditoria fiscal. Assim, representa a
exposição concisa e objetiva da equipe sobre o caminho que se propõe a seguir.
Uma vez que o programa está pronto, inicia-se a aplicação do questionário de

28
auditoria tributária, sem dúvida a ferramenta de trabalho mais eficaz no processo
de análise e avaliação do programa tributário.

O questionário deve ser estruturado de acordo com os requisitos


estabelecidos na legislação tributária, e as perguntas que o compõem devem
refletir procedimentos adequados ao funcionamento da empresa.

Segundo Borges, a formalização da execução das tarefas previstas no


plano de auditoria foi realizada por meio de técnicas documentais e de mapas
de evidências, que devem incluir:

Dados e informações sobre documentos fiscais recebidos e emitidos,


e correspondentes lançamentos fiscais, que demonstrem a adequação
ou inadequação dos procedimentos fiscais utilizados pelas instituições
objeto da auditoria. (BORGES, 2000, p. 20)

Com a conclusão das tarefas descritas no plano de auditoria fiscal, inicia-


se a revisão técnica do serviço. Essa técnica envolve a revisão dos papéis de
trabalho pelo auditor líder e a validação das opiniões, recomendações e
comentários expressos pelo profissional, pelo auditor supervisor e seus
assistentes.

O próximo procedimento é formalizar os resultados da auditoria fiscal


através de um relatório em forma de minuta, que deve ser enviado ao chefe do
departamento fiscal da empresa auditada para discussão.

A emissão deste relatório deve obedecer a determinados padrões de


estilo de redação e estrutura do próprio texto, cabendo ao auditor gerente
verificar o controle de qualidade do conteúdo técnico do relatório.

Depois de ter o relatório em forma de rascunho, o chefe da firma auditada


tem um período de tempo para avaliar e fazer comentários, observações e
recomendações que devem ser discutidas pelo auditor posteriormente. Esta é a
etapa definida como uma discussão técnica sobre o conteúdo do relatório.

29
Após a discussão, o Auditor Gestor coordena a fase final da auditoria e
publica o relatório em sua forma final. Borges (2000, p. 21) "A publicação deste
relatório deve ser totalmente coerente com os resultados da discussão". Cada
relatório é único e cada empresa possui características que não podem ser
ignoradas. Filho afirma:

Cada tópico do Relatório que se refira a um procedimento que não


atenda às normas legais deve conter, no mínimo, as seguintes
informações:

a) Uma explicação do trabalho realizado;

b) Argumentos sobre o que deve ser feito e o motivo pelo qual deve ser
feito conforme demonstrado;

c) O valor envolvido e, se possível, as consequências futuras da


manutenção do procedimento indicado como descumprimento; e

d) Sugestões de que os auditores podem ajudar a evitar procedimentos


não conformes. (FILHO, 2009, p. 17)

O autor também aponta para a importância de os auditores relatarem a


existência de riscos potenciais, como a probabilidade de autuações fiscais, fatos
e leis que respaldem os possíveis riscos que você está considerando. Se estes
motivos não forem apresentados, as recomendações deixam de ser específicas
e, portanto, perdem o sentido, pois em princípio tudo pode ser contestado pelas
autoridades fiscais.

Ao preparar o relatório, o auditor deve avaliar a utilidade da informação. A


pessoa que recebe o relatório deve suprir uma quantidade mínima de
informações para tomar uma decisão sobre o assunto relatado; portanto, o
auditor deve lembrar que em alguns casos a decisão é baseada em um
julgamento da relação entre custos e benefícios. Portanto, as informações
contidas no relatório devem permitir que tal julgamento seja feito.

Ao identificar problemas e propor soluções, os auditores devem


considerar os mesmos princípios, para que as recomendações sejam
implementáveis e custem mais do que uma situação que exija modificação ou
correção.

30
Devido à importância e uso da auditoria na tomada de decisões de
negócios, os relatórios devem ser capazes de ajudar os gestores a traçar
estratégias. Para um relatório eficaz, os auditores devem estar atentos à
objetividade e utilidade das informações.

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