Psicologia Aplicada Aos Programas de Prevenção
Psicologia Aplicada Aos Programas de Prevenção
Psicologia Aplicada Aos Programas de Prevenção
A Psicologia e o Direito são ciências diferentes, mas que caminham para o mesmo alvo: o
ser humano. O relacionamento entre as duas é essencial para o cumprimento da Justiça,
pois ambas objetivam a diminuição do sofrimento do homem.
Como a psicologia pode ser usada para evitar crimes: O papel do psicólogo em
programas de reabilitação.
Compreender os aspectos da criminalidade e do comportamento criminoso pode levar à
criação de estratégias mais eficientes para reabilitar criminosos e prevenir crimes.
Para ocorrer o crime é necessário haver uma oportunidade e uma escolha individual.
Portanto, para se falar sobre prevenção de crimes é necessário aprofundar e discutir
sobre o comportamento criminal, escolhas individuais, ambiente e a eficiência dos
métodos que têm sido usados para lidar com crimes.
Portanto, alguns autores afirmam que para prevenir crimes é necessário trocar o foco
dos crimes para os indivíduos, trabalhando com as suas razões para cometerem crimes.
Os criminosos não nascem com uma natureza criminosa, eles se tornam moralmente
"monstros" por causa de interferências no seu desenvolvimento. Por conseguinte, como
as pessoas são interdependentes e responsáveis uns pelos outros, recebendo influências
do meio ambiente, família e sociedade, a escolha de um indivíduo em ser criminoso ou
não, vai depender do ambiente em torno dele.
Autores do saber afirmam que todos os infratores são diferentes e eles cometem crimes
por razões diferentes. Para eles, não há uma explicação simples sobre o comportamento
criminal, parte porque o que se sabe sobre o crime baseia-se em criminosos que estão
pagando por seus crimes, mas há muitos que cometem infrações e nunca foram presos.
Assim, para entender o comportamento criminoso e seu desenvolvimento, é necessário
sim, levar em consideração aspectos como primeiras influências, ambiente familiar, as
circunstâncias atuais, status social e crises na vida do criminoso, porém, com certa
cautela, pois pessoas diferentes são afetadas de formas diferentes pelos mesmos fatores.
A psicologia da conduta criminosa (PCC) que usa métodos tais como a psicologia da
personalidade e social geral, como uma forma de tentar entender, prever e prevenir o
comportamento criminoso. Este autor acredita que a abordagem psicológica é aberta e
flexível, levando em consideração que as causas dos crimes são circunstanciais,
situacionais, culturais, estruturais e político-econômico. Portanto, tomando a psicologia
da conduta criminosa como base para a construção de programas de reabilitação, é
possível trabalhar em diferentes aspectos com os criminosos, o que pode reduzir a
reincidência.
Deste modo, quando o programa de reabilitação é baseado em princípios com alto efeito
na redução do comportamento criminoso, estudos mostraram uma diminuição na
reincidência de20 a40 por cento. Assim sendo, este autor acredita que a psicologia pode
contribuir muito para os programas de reabilitação, usando sua metodologia e aplicação
de sua teoria a alguns aspectos do crime, como por exemplo, o uso de trabalho clínico
em casos de ofensas violentas ou sexuais.
Para ter sucesso, programas de tratamento precisam ser bem planejados, projetados e
realizados. Este autor também defende a idéia de que programas que seguem um
comportamento cognitivo e abordagem de aprendizagem social, são mais eficazes do
que outras técnicas, tais como aconselhamento, por exemplo.
Conclusão
Referências