Apostila Bombeiro Mirim
Apostila Bombeiro Mirim
Apostila Bombeiro Mirim
CAPÍTULO I
CIÊNCIA DO FOGO
1. HISTÓRICO DO FOGO
O homem primitivo inicialmente observou o fogo surgido espontaneamente por meio
da ação de relâmpagos sobre madeira de árvores e começou a utilizá-lo de maneira
desorganizada, para iluminar, aquecer e cozinhar.
A etapa seguinte consistiria em produzir voluntariamente o fogo; talvez a
observação de que ele se propagava pelo aquecimento de galhos ou folhas secas indicou
que a chama poderia ser iniciada com temperaturas elevadas. Desta forma, a descoberta
de que o atrito entre dois pedaços de madeira seca elevava a temperatura até produzir
uma chama, dando início à jornada tecnológica do homem, no seu controle da natureza.
Posteriormente, outro método foi desenvolvido, que consistia no impacto entre duas
pedras para a produção de faíscas. A observação de que fagulhas têm o poder de
começar uma chama e que o choque de algumas rochas produz faíscas, conduziu a mais
uma forma de iniciar o fogo.
Muito tempo depois, foi descoberto que as fagulhas formadas eram mais fortes e
persistentes, quando se batia o mineral sílex com ferro ou aço. Esse processo persistiu até
o século XIX.
O avanço seguinte, e bem mais recente, de um processo simples de produção de
fogo, surgiria com a invenção, na Inglaterra, em 1827, do palito de fósforo. O elemento
fósforo combina-se com o oxigênio tão facilmente que se acende apenas exposto ao ar.
Os primeiros fósforos fabricados acendiam por atrito e exalavam um cheiro muito
desagradável. Mais adiante, em 1845, começaram a ser fabricados os chamados fósforos
de segurança, cuja cabeça combustível contém outros componentes não inflamáveis,
garantindo a sua utilização de forma segura.
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2. TRIÂNGULO DO FOGO
O Triângulo do Fogo é uma didática criada para melhor ilustrar a reação química do
fogo, onde cada lado do triângulo representa um elemento participante desta reação.
Para que exista fogo, três elementos são necessários.
Combustível;
Comburente (oxigênio); e
Calor (temperatura de ignição)
combustível calor
comburente
2.1 Combustível
É toda substância capaz de queimar, servindo de propagação do fogo. Os
combustíveis podem se apresentar na natureza sob três estados físicos: sólido, líquido e
gasoso.
2.3 Calor
É o elemento que fornece a energia necessária para iniciar a reação entre o
combustível e o comburente, mantendo e propagando a combustão, como a chama de um
palito de fósforos.
3.1 Isolamento
Processo de extinção de incêndio que constitui na retirada do combustível.
combustível calor
comburente
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3.2 Abafamento
Processo de extinção de incêndio que consiste na redução ou retirada do oxigênio.
combustível calor
comburente
3.3 Resfriamento
Processo de extinção de incêndio que consiste na retirada parcial do calor
(diminuição da temperatura).
combustível calor
comburente
4. CLASSES DE INCÊNDIO
Para que as ações de combate a incêndio possam ter a máxima objetividade e
rendimento, com emprego correto de um agente extintor, os materiais combustíveis foram
divididos em Classes de Incêndios.
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Classe C – Incêndio em equipamentos eletro-eletrônicos energizados. Ex.: televisor,
geladeira, computador, etc. Ao serem desligados da tomada, o incêndio passa a ser de
classe A.
Classe D – Incêndio em metais pirofóricos. Ex.: sódio, magnésio, etc. Para extinção de
fogo nesses materiais, existem agentes extintores especiais.
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CAPÍTULO II
AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO
São substâncias que possuem a propriedade de extinguirem determinadas
combustões. O sucesso do combate está relacionado com a sua correta utilização e o tipo
de combustível.
1. ÁGUA
É o agente extintor “universal”. A sua abundância na natureza e as suas
características de emprego, sob diversas formas, possibilitam uma boa aplicação em
incêndios, porém ocorre a desvantagem desse agente ser condutor de corrente elétrica.
4. ESPUMA
Solução aquosa obtida através de reação química ou processo mecânico. Atua por
abafamento e, em menor proporção, por resfriamento. Conduz corrente elétrica.
Atualmente, este agente extintor dificilmente é encontrado em estabelecimentos
comerciais e residenciais, embora ainda seja utilizado por indústrias e pelo Corpo de
Bombeiros.
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CAPÍTULO III
APARELHOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
São equipamentos fundamentais para o estágio inicial das ações de combate a
incêndio.
São transportados em todas as viaturas operacionais do CBMERJ sendo
encontrados, também, nas edificações e estabelecimentos comerciais.
O êxito no emprego dos aparelhos extintores de incêndio depende dos seguintes
fatores basicamente:
Aplicação correta do agente extintor para o tipo de combustível (sólido ou líquido) e
sua composição química;
Manutenção periódica adequada;
O operador do aparelho extintor deverá possuir conhecimentos específicos de
maneabilidade do equipamento e técnicas de combate a incêndio.
gatilho pino
pino gatilho
manômetro
cilindro
externo cilindro
esguicho externo
difusor
2. TIPOS DE APARELHOS EXTINTORES
Normalmente, os aparelhos extintores são chamados pelo nome do agente que contém
e apresentam características para cada tipo.
Dados técnicos:
• Mangueira
• Esguicho
• Alça para transporte
• Recipiente
• Tubo sifão
• Cilindro de gás propelente (ampola externa)
Capacidade: 10 litros
Alcance médio do jato: 10 metros
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Técnicas de utilização:
Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo,
observando no manômetro se está carregado;
Retire o extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja
acondicionado;
Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (± 10 metros);
Retire o lacre do volante da ampola externa e o pino de segurança;
Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externa no sentido anti-
horário para pressurizar a carga extintora e aperte o gatilho rapidamente;
Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de “zigue-zague”
horizontal.
Dados técnicos:
• Mangueira com esguicho
• Gatilho
• Alça de transporte
• Pino de segurança
• Tubo sifão
• Recipiente
• Manômetro
Capacidade: 10 litros
Alcance médio do jato: 10 metros
Técnicas de Utilização:
Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo,
observando no manômetro se está carregado;
Retire o lacre e o pino de segurança;
Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (± 10 metros);
Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de
“zigue-zague” horizontal.
Dados técnicos:
• Mangueira
• Gatilho
• Alça de transporte
• Pino de segurança
• Tubo sifão
• Recipiente
• Punho
• Difusor
Capacidade: 6 Kg
Alcance médio do jato: 3 metros
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Técnicas de utilização:
Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo;
Retire o extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja
acondicionado;
Retire o lacre e o pino de segurança;
Segure no punho e aponte o difusor para baixo;
Transporte o aparelho até próximo do local sinistrado (± 3 metros);
Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de
“zigue-zague” horizontal, de forma que crie uma nuvem sobre o fogo.
Dados técnicos:
• Mangueira
• Gatilho
• Alça para transporte
• Recipiente
Capacidade 4, 6, 8 e 12 quilogramas
Alcance médio do jato: 6 metros
Técnicas de utilização:
Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo,
observando no manômetro se está carregado;
Retire o extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja
acondicionado;
Retire o lacre e o pino de segurança;
Transporte o extintor até próximo do local sinistrado (± 6 metros);
Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de
“zigue-zague” horizontal.
EXTINTOR
ÁGUA CO2 PQS
CLASSE
DE INCÊNDIO
SIM SIM SIM
A Ótimo resultado Pouco eficiente Pouco eficiente
SIM SIM SIM
B Pouco eficiente Bom resultado Ótimo resultado
NÃO SIM SIM
Contra-indicado Ótimo resultado Regular (pode
causar danos aos
aparelhos)
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CAPÍTULO IV
SISTEMAS PREVENTIVOS
1. MANGUEIRAS
Tubos enroláveis de “nylon” revestidos internamente de borracha, possuindo nas
extremidades juntas do tipo storz.
Utilizado como duto para fluxo de água entre a caixa de incêndio e o esguicho.
2. ESGUICHO
Tubo metálico dotado de junta storz na extremidade de entrada e saída livre,
podendo possuir um sistema para comando.
Utilizado como terminal da linha de mangueira, tendo a função de regular o tipo de
saída e direcionar o jato de água. Os esguichos mais encontrados são tronco-cônico e
regulável.
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CAPÍTULO V
VIAS DE ESCAPE E CONTROLE DE PÂNICO
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CAPÍTULO VI
PREVENÇÃO E PRINCIPAIS CAUSAS DE INCÊNDIO
1. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Não ligue mais de um aparelho elétrico na mesma tomada. Se a corrente elétrica está
acima do que a fiação suporta, ocorre um superaquecimento dos fios. Aí pode começar
o incêndio;
Se algum aparelho elétrico ou tomada apresentar defeito, não pense duas vezes para
mandar consertá-los;
Não faça ligações provisórias;
A fiação deve estar sempre embutida em conduítes;
Os quadros de distribuição devem ter disjuntores. Se os dispositivos de proteção ainda
forem do tipo chave-faca, com fusíveis cartucho ou rolha, substitua-os por disjuntores;
Caso note aquecimento dos fios e queima freqüente de fusíveis, chame um técnico
qualificado para fazer uma revisão;
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Um simples curto-circuito pode causar uma grande tragédia!!!
2. CIGARROS
Nunca fume na cama;
Não fume se estiver com muito sono e relaxado diante da televisão;
Nunca fume ao encerar a casa ou lidar com álcool, parafina, solventes ou materiais de
limpeza em geral;
Não use cinzeiros muito rasos. Utilize cinzeiros fundos, que protegem mais o cigarro,
evitando que uma cortina esbarre nele ou que caia por descuido no tapete;
Antes de despejar o conteúdo do cinzeiro no lixo, certifique-se de que os cigarros estão
bem apagados;
Nunca jogue um cigarro aceso em qualquer tipo de lixeira.
3. MATERIAL COMBUSTÍVEL
Os tecidos sintéticos são muito usados hoje em dia para confecção de tapetes,
carpetes, cortinas, colchas, forrações de estofados e roupas. Eles são altamente
inflamáveis. Se não puder evitá-los, tome todo cuidado para que não entre em contato
com o fogo. Basta uma simples fagulha para o fogo se alastrar em poucos segundos;
Não use avental de plástico ou blusão de “nylon” quando estiver cozinhando;
Não deixe vasilhames ou talheres de plástico em cima do fogão;
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Nunca deixe uma panela com óleo esquentando no fogo enquanto vai fazer outras
coisas;
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CAPÍTULO VII
COMO E QUANDO SOLICITAR O CORPO DE BOMBEIROS
Obs.: Quanto mais completas forem as informações, mais rápido e de forma mais eficaz
será efetuado o socorro.
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UNIDADE II – SALVAMENTO
CAPÍTULO I
GÁS LIQÜEFEITO DE PETRÓLEO (GLP)
1. INSTALAÇÃO
Os componentes para a instalação do botijão de gás são:
Mangueira: Deve ser de plástico PVC transparente, estar dentro do prazo de validade
e ser certificada pelo INMETRO.
Braçadeiras: Servem para fixar a mangueira no fogão e no regulador de pressão do
botijão. Nunca use arame, esparadrapo ou outro material no lugar de braçadeiras.
Regulador de pressão: É a peça que regula a passagem do gás do botijão para a
mangueira.
Botijão: Vasilhame cilíndrico, que acondiciona o GLP, sendo 85% na forma líquida e
15% na forma gasosa.
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Obs.: Acostume-se a acender o fósforo antes de girar o botão. Se você girar o botão
primeiro, o gás começa a sair imediatamente, o que pode ser perigoso.
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Lembre-se:
Ao comprar o regulador de pressão e a mangueira, verifique se possuem a
identificação do INMETRO gravada. Não use outro tipo de material;
Ao sair de casa, feche o registro de gás e nunca deixe panela no fogo aceso;
CAPÍTULO II
PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO
2. RECOMENDAÇÕES
Use sempre o cinto de segurança, tanto nas estradas quanto nas cidades e nos
trechos curtos;
Ajuste o cinto confortavelmente para você e, se necessário, procure uma oficina
mecânica para este serviço;
Mantenha as crianças sempre no banco de trás: acima de 5 anos, sentadas em
almofadas altas e rígidas, com o cinto de segurança afivelado; crianças menores
sempre na cadeirinha própria, com os cintos de veículo e o da cadeirinha afivelados;
Não dirija cansado ou após ingerir certos remédios, álcool ou drogas. Os hospitais
estão superlotados e com carência de recursos humanos e materiais;
Nas motocicletas, use o capacete e as vestimentas adequadas e não transite entre
veículos;
Respeite as Leis de Trânsito.
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4. CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO
O cinto retrátil de 3 pontos é o mais indicado;
O "air bag " não substitui o cinto. Use-os juntos;
O cinto não prenderá os ocupantes no veículo e raramente provocará lesões por seu
uso.
7. SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA
A sinalização semafórica tem a função de efetuar o controle do trânsito através de
indicações luminosas, alternando o direito de passagem dos vários fluxos de veículos e/ou
pedestres.
As cores das luzes são dispostas verticalmente e estabelecidas da seguinte forma:
CAPÍTULO I
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
1. CONCEITO
Podemos conceituar primeiros socorros, como sendo a atenção imediata prestada a
uma pessoa, cujo seu estado (físico ou emocional) coloca em perigo sua vida.
2. FINALIDADE
Entre as finalidades da aplicação dos primeiros socorros, os mais importantes são:
manter funções vitais presentes, evitar o agravamento das condições da vítima,
providenciar assistência médica qualificada.
Como característica dos socorros de emergência, podemos evidenciar que o
socorrista sempre deve ter em mente três passos:
O que deve procurar;
O que deve fazer e o que não fazer;
Como fazer.
a) Assumir a situação:
Evite o pânico;
Obtenha ajuda de outras pessoas, dando ordens claras e concisas;
Não tente resolver o problema sozinho; sempre que necessário, solicite reforço para o
local;
Mantenha curiosos afastados, evitando assim confusões e maiores danos. Assim o
socorrista poderá atuar melhor.
b) Proteja o acidentado:
Observe o local onde se encontra o acidentado, visando à exclusão ou diminuição de
possíveis riscos para o socorrista e acidentado (fios elétricos, animais, tráfego). Caso
necessário, mude o acidentado de lugar. Identifique pessoas capazes de desviar o
trânsito ou construir uma proteção provisória;
Caso o acidentado encontre-se vomitando, colocá-lo na posição lateral de segurança.
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3. ABORDAGEM AO ACIDENTADO
4. PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
Ocorre quando há cessação dos batimentos cardíacos, ocorrendo juntamente com
a parada respiratória.
O socorrista deve diagnosticar e tratar o mais rápido possível, dentro de um período
máximo ou igual a 06 minutos. A eficácia está relacionada a dois importantes fatores:
rapidez e perfeição, com o que é feita a aplicação da RCP.
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2 X
X 1
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Proceder desta forma até a reanimação da vítima ou até que esta receba ajuda
médica qualificada.
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CAPÍTULO II
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
1. HEMORRAGIA
Perda de sangue para o meio externo ou interno, ocasionado por ruptura ou
dilaceração de vasos sangüíneos.
Basicamente, os órgãos que compõe o sistema circulatório são o coração e os
vasos sangüíneos, sendo este um circuito fechado.
Temos dois tipos de hemorragias:
Arterial: Sangue com cor vermelho vivo, que sai em jatos e com grande pressão.
Venosa: É caracterizada por sangue de cor vermelho escuro, e sai de forma escorrida
(baixa pressão).
2. FRATURAS
Devemos ter em mente uma consideração simples e bastante distinta entre fratura,
luxações e entorse.
Entorse: A articulação se desencaixa temporariamente e, logo em seguida, se encaixa
novamente, sem o rompimento dos ligamentos;
Luxação: Ocorre quando a articulação se desencaixa de sua forma primária, e assim
permanece;
Fratura: Ocorre quando há a quebra de osso.
2.1 Sinais e sintomas de vítimas com fraturas
Forte dor no local, aumentada com o movimento;
Edema local;
Hematoma ou equimose;
Paralisia.
3. QUEIMADURAS
Queimadura é a lesão térmica ou química dos tecidos. Pode ser produzida por
líquidos ou corpos quentes, por produtos químicos cáusticos, por eletricidade ou por
radiações eletromagnéticas (raios X, radiações nucleares). A pele se queima por
exposição a temperaturas superiores a 50 ºC durante mais de cinco minutos.
3.1 Classificação
As queimaduras são classificadas de acordo com a profundidade em primeiro,
segundo ou terceiro graus. As queimaduras de primeiro grau produzem vermelhidão e dor
(por exemplo, as queimaduras de sol). As de segundo grau apresentam bolhas (por
exemplo, as queimaduras por líquido fervendo). Nas queimaduras de terceiro grau, a pele
se destrói por completo e são atingidos ainda os tecidos subjacentes (subcutâneo,
músculo e até o osso).
A extensão de uma queimadura se expressa segundo a porcentagem da superfície
corporal lesada, conforme figura abaixo:
4. CHOQUE ELÉTRICO
São acidentes provocados por contato com alguma fonte de energia elétrica. O
contato com a fonte de energia pode causar, desde pequenos choques, até queimaduras
e arritmias cardíacas (alteração no ritmo cardíaco) e inconsciência.
Quando houver falta de energia, desligue os aparelhos na tomada para evitar curto-
circuito, quando a energia voltar;
Utilize luvas isolantes e botas, sempre que for lidar com eletricidade;
Não colocar aparelhos energizados em contato com a água;
Use suportes nas tomadas de energias, eles evitam que crianças introduzam objetos
de metal nos orifícios das tomadas;
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Ao soltar pipas, tome o cuidado com a rede elétrica. Um choque elétrico pode provocar
a morte de uma pessoa;
Tomar cuidado ao manusear baterias de automóveis bem como alternadores, pois
podem provocar choques de alta intensidade;
Faça sempre manutenção de instalações e aparelhos elétricos;
Não manuseie equipamentos elétricos com as mãos ou partes do corpo molhadas;
Obs.: Quando uma pessoa esti ver sendo eletrocutada, não a toque! Remova a fiação
elétrica com materiais isolantes.
5. ENVENENAMENTO OU INTOXICAÇÃO
São acidentes que ocorrem, geralmente, envolvendo substâncias de uso diário.
Podem ser causadas pela ingestão de alimentos, plantas venenosas e etc.
O que é veneno?
Veneno ou toxina é a substância que introduzida no corpo em quantidade
suficiente, podem causar danos temporários ou permanentes. Eles podem ser ingeridos,
inalados, absorvidos pela pele, introduzidos nos olhos ou injetados. Os sinais ou sintomas
variam com as toxinas e o modo como ela penetrou no corpo.
CAPÍTULO I
CONCEITO DE DEFESA CIVIL
2. HISTÓRICO
E tudo começou a muito tempo, quando o homem apareceu no mundo, logo
compreendeu que havia muitas coisas que lhe poderiam fazer mal. Entendeu então que a
melhor maneira de se proteger seria o trabalho em conjunto, com parentes e amigos,
visando o bem comum através da ajuda mútua. A prática de Defesa Civil é a união das
pessoas, protegendo a si própria, a família, a cidade em que vive. O homem sempre foi
vítima de calamidades, nas grandes cidades ou nas cidades do interior. Enchentes,
tempestades, desabamentos, incêndios, acidentes rodoviários, pânico em grandes
concentrações de pessoas, acidentes em instalações industriais e tantos outros
acontecem constantemente no mundo.
• Reconstrução
1. Ação recuperativa;
2. Ação preventiva.
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CAPÍTULO II
ENCHENTES
1. COMO AGIR DURANTE UMA ENCHENTE:
A chuva inundou a cidade e você está em local seguro. Não se aventure a enfrentar
correntezas e inundações. Os riscos são muito grandes.
Se você precisar mesmo sair, sintonize as rádios que divulgam informações sobre o
tempo e as áreas afetadas por alagamentos. Faça o seu roteiro de deslocamento
evitando esses locais.
Não passe por pontes improvisadas.
Cuidado com as águas e a lama das enchentes, pois podem transmitir doenças.
Não deixe seu filho brincar nas águas das chuvas e enxurradas.
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CAPÍTULO III
PERIGO DOS BALÕES
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MEIO AMBIENTE
POLUIÇÃO
Poluição atmosférica;
Poluição hídrica;
Poluição sonora;
Poluição visual;
Poluição com resíduos sólidos.
Poluição atmosférica
É o tipo mais conhecido, e é causado por diversos agentes como os veículos
automotores, queimadas de florestas e lixo. Devemos sempre regular o carro para ele
emitir menos poluição.
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Poluição hídrica
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Poluição visual
A cidade que apresenta imensos números de pixações e cartazes e placas, os quais,
juntamente com falta de áreas verdes deixa a cidade com uma má aparência que pode espantar até
turistas.
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• Fazer arte em vez de pixação.
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• Reciclar;
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UNIDADE VI – CIDADANIA
CAPÍTULO I
I II
40
CAPÍTULO II
HINO DO SOLDADO DO FOGO
Letra: Ten Sérgio Luiz de Mattos
Música: Cap Antônio Pinto Júnior
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