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Extração Do Dna

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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CAMPUS ANÁLIA FRANCO


BIOMEDICINA – MATUTINO - 2º/3º SEMESTRE
BIOLOGIA MOLECULAR
E BIOTECNOLOGIA

EXTRAÇÃO DO DNA: De um Morango e de Saliva Humana

CAROLINA DE MORAES CARDOSO RGM.: 2549469-4


GABRIELLE BEZERRA DA SILVA RGM.: 2776104-5
HELOISA ALVES PEREIRA SANTOS RGM.: 3028318-3
MARIA VICTORIA FIEL MATTOS RGM.: 2576059-9
NATHANY VITORIA SWATER PEREIRA RGM.: 2818695-8
RONALDO GOBBIS DOLIVAL RGM.:2793408-0

Trabalho para conceituação na cadeira de


Biologia Molecular e Biotecnologia
apresentado ao Curso de Biomedicina pela
Professora Orientadora: Dra. Graziela
Batista

SÃO PAULO
2022
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
CAMPUS ANÁLIA FRANCO
BIOMEDICINA – MATUTINO - 2º/3º SEMESTRE
BIOLOGIA MOLECULAR
E BIOTECNOLOGIA

EXTRAÇÃO DO DNA: De um Morango e de Saliva Humana

CAROLINA DE MORAES CARDOSO RGM.: 2549469-4


GABRIELLE BEZERRA DA SILVA RGM.: 2776104-5
HELOISA ALVES PEREIRA SANTOS RGM.: 3028318-3
MARIA VICTORIA FIEL MATTOS RGM.: 2576059-9
NATHANY VITORIA SWATER PEREIRA RGM.: 2818695-8
RONALDO GOBBIS DOLIVAL RGM.:2793408-0

RESUMO

Por meio do morango e da saliva humana compreender o de extração de DNA que se constitui
em basicamente dois procedimentos principais: a lise das células presentes na amostra e a
purificação do DNA. Após a lise das células, o DNA deve ser separado dos restos celulares e
das proteínas, precipitado e suspenso em volume adequado de água ultrapura ou soluções-
tampão adequadas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a compreensão de
conceitos, atividade prática e a busca de conhecimentos e sua importância para a
formação como biomédico. O estudo do DNA permite identificar causas de doenças
genéticas, distinguir e analisar vírus e bactérias, determinar a paternidade de indivíduos e até
mesmo criar organismos geneticamente modificados gerando produtos benéficos, tais como
insulina, antibióticos e hormônios. Os resultados observados e verificados corroboram
com a grande maioria dos trabalhos encontrados na literatura.

Descritores: Extração, DNA, amostra.

SÃO PAULO
2022
1. INTRODUÇÃO

As células vivas são capazes de preservar e de transferir a informação genética


para as novas gerações por meio da complementaridade estrutural das moléculas de
ácidos nucleicos: o DNA e o RNA.
A extração de DNA inclui basicamente dois procedimentos principais: a lise das
células presentes na amostra e a purificação do DNA. Após a lise das células, o DNA
deve ser separado dos restos celulares e das proteínas, precipitado e suspenso em
volume adequado de água ultrapura ou soluções-tampão adequadas. (OLIVEIRA,
Márcia C. de Sena, 2007)
Muitas vezes é o passo inicial em muitos processos de Biologia Molecular,
segmentos laboratoriais e investigações forenses, a partir de materiais biológicos como
sangue, saliva, células epiteliais, urina e outros fluidos corporais.
O código genético das células individuais é responsável pelas características
distintas observadas em todas as formas de vida. A informação genética nas células
está contida nos ácidos nucleicos, DNA ou RNA. O ácido desoxirribonucleico (DNA)
carrega o código genético da célula, enquanto o ácido ribonucleico (RNA) é uma
molécula intermediaria que converte esse código em sequências definidas de
aminoácidos em proteínas. (OLIVEIRA, Márcia C. de Sena, 2007)
Assim, diferentes métodos têm vários efeitos sobre a extração de DNA, mas
possuem a mesma finalidade: separar o DNA presente do núcleo das células de outros
componentes celulares, purifica o material para realizar uma análise adequada.
A extração de DNA e sua purificação são de primordial importância para a área
de biotecnologia, médica e também forense.
Seu estudo permite identificar causas de doenças genéticas, distinguir e analisar
vírus e bactérias, determinar a paternidade de indivíduos e até mesmo criar organismos
geneticamente modificados gerando produtos benéficos, tais como insulina,
antibióticos e hormônios.
1.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Atualmente, o homem é capaz de manipular o material genético para a


produção de organismos geneticamente modificados, os transgênicos.
A tentativa está em se obter um organismo de melhor qualidade ou com
característica de interesse antes não presente. Isso é possível porque o material genético
responsável pela hereditariedade é também responsável pela produção de proteínas de
um organismo responsáveis direta ou indiretamente pelas características observadas no
ser vivo.
O estudo da composição do material genético dos seres vivos, (estudo
biotecnológico) teve início ainda no século XIX com as descobertas de Friedrich
Miescher em 1869. A partir do pus humano e do esperma de salmão, o bioquímico
suíço isolou uma substância com alto teor de fosfato, a qual denominou nucleína, pois
se encontrava no interior do núcleo celular. Dando continuidade aos seus estudos,
Miescher separou depois a nucleína em substâncias proteicas e em substâncias ácidas,
vindo daí a denominação ácido nucléico. (LIMA, Renata e FRACETO, L.F. 2007)
Posteriormente, o russo Phoebus A.T. Levene e seus colaboradores iniciaram o
estudo das substâncias descobertas por Miescher. Contudo, acreditavam que era a parte
proteica a responsável pela hereditariedade. Esse equívoco levou décadas para ser
esclarecido até que, em meados de 1928, o médico bacteriologista inglês Frederick
Griffith descobriu que uma determinada substância ainda não identificada era capaz de
passar de células bacterianas mortas para células vivas. Finalmente, em 1944, o
canadense Oswald T. Avery e seus colaboradores apresentaram o DNA (ácido
desoxirribonucléico) e RNA (ácido ribonucleico), o que inaugura a ciência denominada
de Genética Molecular. (LIMA, Renata e FRACETO, L.F. 2007)
O estudo da estrutura do DNA propriamente dita iniciou-se com Erwin
Chargaff, que determinou as proporções entre as bases nitrogenadas. No entanto, a
estrutura dessa molécula mostrava-se ainda demasiadamente complexa e
extraordinária.
Antes de terminar a primeira metade do século XX, baseados em experimentos
anteriores de Maurice Wilkins e Rosalind Franklin sobre a difração de raios X das
fibras de DNA, Watson e Crick concluíram que o ácido desoxirribonucléico (DNA) era
composto por nucleotídeos que tinham uma estrutura básica, com três tipos de
componentes químicos: Fosfato, desoxirribose, um açúcar classificado como uma
pentose, bases nitrogenadas, e que se comportavam de maneira a formar uma estrutura
em hélice complementar. (LIMA, Renata e FRACETO, L.F. 2007) (Figura)
Os nucleotídeos são mantidos na fita por ligações denominadas de fosfodiester,
na qual um grupo fosforil fica entre os dois nucleotídeos, criando um esqueleto
repetitivo de açúcar-fosfato e não permite quebras. O grupo fosforil também dá ao
DNA a característica negativa (Figura).

Figura: Representação esquemática da ligação entre dois nucleotídeos.

Os filamentos de nucleotídeos são mantidos juntos por ligações de hidrogênio, e


estas são sempre entre uma purina (guanina e adenina) e uma pirimidina (citosina e
timina). O número de ligações de hidrogênio varia conforme a combinação das bases
nitrogenadas, três ligações entre guanina e citosina e duas entre adenina e timina.
(LIMA, Renata e FRACETO, L.F. 2007)
Esta estrutura complexa do DNA, está armazenada no núcleo. Segundo (LIMA,
Renata e FRACETO, L.F. 2007) para que se possa ter acesso a ela, é necessário romper
paredes celulares, membranas lipoprotéicas e diminuir a interação de proteínas
necessárias para o empacotamento do DNA.
2. OBJETIVO
Avaliar a compreensão dos conceitos adquiridos na disciplina através da
atividade prática e elaboração do relatório para estimular a criatividade e a
aprendizagem na prática de conceitos relacionados à disciplina com a valorização da
busca de conhecimentos e sua importância para a formação como biomédico.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 METODOLOGIA

A abordagem que está concentrada neste, é qualitativa, o mais adequado por se


manter o foco em alimentos e saliva humana, diante de uma cultura de um grupo
(Gil, 1999), com eventuais dados quantitativos por se tratar de especificidades
necessárias a certos tipos de manipulação laboratorial

A pesquisa qualitativa é bastante prática em descrever a complexidade


de determinado problema, em que muitas vezes é preciso classificar os
processos vividos pelos grupos, contribuir no processo de mudança,
quando há a intenção de intervenção, possibilitando a compreensão
das diferentes particularidades dos indivíduos. (COLLIS; HUSSEY,
2005).

Dessa forma, a pesquisa se dá de natureza básica, segundo (Cervo e Bervian, 2002


apud Libório & Terra, 2015) aponta conhecimentos novos e úteis, mas sem aplicação prática
prevista, isto é, o foco é gerar conhecimento, porém é gerá-lo sem necessariamente ter
uma finalidade imediata. Houve a prática apenas para conhecimento, dessa forma é
possível apontar hipóteses ora com levantamento bibliográfico ora levantamento de dados
por periódicos, revistas científicas e etc., a realização dos objetivos foi de forma
exploratória.

Pesquisa exploratória tem foco no problema, apontando hipóteses. É


flexível e pode envolver o levantamento de dados, entrevistas,
bibliografia, etc. Em geral, é uma pesquisa inicial, feita pelo
pesquisador sem muita experiência no assunto ou que pretende
apresentar atualizações (COLLIS; HUSSEY, 2005).
Por se tratar de natureza básica exploratória, os procedimentos técnicos foram de
caráter bibliográficos, dos quais o uso de livros, revistas, periódicos, entre outros
materiais pertinentes à essa investigação, segundo os objetivos do mesmo e materiais
disponibilizados no laboratório de análises de Biologia Molecular e Biotecnologia da
Universidade Cruzeiro do Sul.

3.2 MATERIAIS

Foram necessários materiais específicos para realizar a experiência, dentre


eles, uma ferramenta tecnológica para tirar fotos e outros que carecem de básica
informação:

3.2.1 PROVETAS
Função: Utilizada para a medição precisa de volumes maiores do que aqueles
proporcionados pelas pipetas, bem como para a transferência de volumes de líquidos

Cuidado: Não devem ser aquecidas.

3.2.2 BASTÃO DE VIDRO

Função: Utilizado para agitar substâncias, facilitando a homogeneização e a


introdução de líquidos em frascos.
3.2.3 BÉQUER

Função: Utilizado para aquecimento de líquidos, reações de precipitação,


reações entre soluções, dissolução de substâncias sólidas e pesagem de sólidos.

Cuidados: Deve-se evitar o uso de bastão de vidro contra as paredes e o fundo


do Béquer, pois o mesmo pode ser quebrado. Para levá-lo ao fogo, deve-se usar tripé com
proteção de tela de amianto.

3.2.4 FUNIL ANALÍTICO

Função: Auxilia em transferências de líquidos, em filtrações, no enchimento


de frascos e como suporte para papel filtro.

Cuidado: Deve ser sempre usado apoiado em um anel de ferro apropriado,


preso a suporte adequado, e nunca apoiado sobre o frasco de acondicionamento.

Aparato para a utilização do funil simples

.
3.2.5 ALMOFARIZ OU GRAL COM PISTILO

Função: Utilizado para triturar e pulverizar sólidos

3.2.6 ANEL METÁLICO

Função: Utilizado como suporte para a tela de amianto, o funil de separação,


funis simples, entre outros.

3.2.7 HASTE UNIVERSAL OU SUPORTE UNIVERSAL

Função: Utilizado para sustentar e prender utensílios por meio de garras .

3.2.8 GARRAS

Função: Permitem sustentar objetos no suporte universal


3.3 PROCEDIMENTOS

3.3.1 EXTRAÇÃO DO DNA

Parte I: Extração do DNA de Morango


Materiais:
• Um morango (fresco ou congelado);
• Um saco plástico tipo “Zip-loc”;
• 50 ml de detergente de cozinha transparente (incolor);
• 15 g de sal de cozinha (+/- duas colheres de chá);
• 200 ml de água filtrada (preferência mineral);
• Um funil;
• Um filtro de papel (pode adaptar de um filtro de café);
• Um recipiente (preferencialmente de vidro);
• Um bastão de vidro (ou metal, como o cabo de uma colher, esterilizado com
álcool);
• Álcool etílico gelado;
• Gelo.

Procedimentos:
• Colocar um morango, previamente lavado, sem sépalas em um saco zip-loc;
• Macerar o morango por, no mínimo 2 minutos;
• Adicionar a solução de extração de DNA ao conteúdo do saco.

Solução de extração de DNA:


• 50 ml de detergente + 15 g de sal de cozinha + 200 ml de água mineral;
• Misturar, apertando com as mãos, por 01 minuto;
• Despejar o extrato no aparato filtrante (papel filtro no funil) e filtrar
diretamente dentro do recipiente de vidro. (encher somente até 1/3 do seu
volume total);
• Inclinar o tubo com líquido filtrado (em ângulo de 30º a 40º) vagarosamente,
pela parede, o álcool gelado até que o mesmo esteja cheio 2/3.
• Com a ajuda do bastão, é possível enrolar as moléculas que estão precipitando;
• Os fios esbranquiçados e grudentos formados são aglomerados de muitas
moléculas de DNA e ficarão presos na ponta do bastão;
• Deixar secar sobre uma superfície de vidro e ressuspenda em água ou solução
de cloreto de sódio a 4%.

O MORANGO: É o mais indicado para o desenvolvimento deste


experimento. Uma das razões de se trabalhar com morangos é que eles se prestam muito
bem à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Morangos
maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam a
pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células
vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem oito cópias de
cada conjunto de cromossomos (são octoploides).
Parte II: Extração de DNA Humano
Materiais:
• Detergente;
• Sal de cozinha;
• Álcool;
• Água;
• Um bastão de vidro (ou metal, como o cabo de uma colher, esterilizado com álcool);
• Recipientes para seu experimento.
Procedimentos:
• Encher dois copos de água e colocar em um recipiente;
• Adicionar uma colher de sal à água, mexer bem;
• Retirar 3 colheres dessa mistura e colocar em outro recipiente menor de vidro;
• Pegar essas 3 colheres da mistura e fazer um bochecho por aproximadamente 1
minuto;
• Colocar a mistura do seu bochecho de volta ao recipiente de vidro para colocar mais
ou menos 1 gota de detergente (incolor), misturar levemente para que não forme bolhas;
inclinar o recipiente (em ângulo de 30º a 40º) e vagarosamente, pela parede, o álcool gelado
no mesmo volume da mistura do bochecho.
4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

Todas as células de um organismo possuem a mesma coleção de cromossomos e


estes são ainda idênticos em todos os indivíduos de uma determinada espécie, ou seja, a
informação estrutural e funcional é essencialmente a mesma em todos os indivíduos. No
entanto, existem pequenas diferenças no DNA de cada indivíduo de uma espécie. São
estas pequenas diferenças (mas não necessariamente) que tornam distintas as habilidades
de cada indivíduo para uma determinada função. (OLIVEIRA, Márcia C. de Sena, 2007)
O DNA é, por exemplo determinante na identificação de uma pessoa e muito utilizado
para identificar indivíduos acusados criminalmente.
O processo de extração de DNA envolve, a princípio, três procedimentos básicos:
lise dos tecidos e células, remoção de proteínas e outros fragmentos de material do DNA
e a precipitação desse ácido nucleico. No processo de extração de DNA, cada uma das
etapas tem a sua importância.
A homogeneização do tecido (aumento da superfície de contato) faz com que a
parede celular seja rompida. Esse aumento faz com que a solução de lise aja sobre um
maior número de células, liberando um grande número de moléculas de DNA. As
substâncias utilizadas para provocar a lise das células e os núcleos são o detergente e o
sal. (LIMA, Renata e FRACETO, L.F. 2007)
Como as membranas plasmática e nuclear são compostas principalmente por
lipídios, as moléculas de detergente as desestruturam e provocam a sua ruptura, deixando
assim o DNA disperso na solução.

A adição do sal (NaCl) proporciona um ambiente favorável para extração do


DNA, pois o sal, depois de dissolvido, sofre dissociação e contribui com íons positivos
(Na+), que neutralizam a carga negativa do grupo fosfato do DNA, e com íons negativos
(Cl-), que por sua vez neutralizam a carga positiva das proteínas ligadas inicialmente ao
DNA. Segundo (LIMA, Renata e FRACETO, L.F. 2007). Dessa forma, a molécula de
DNA não sofre repulsão de cargas entre si, o que favorece sua aglomeração.
O processo de filtragem faz com que ocorra a separação entre partículas sólidas e
líquidas.

A adição do etanol gelado faz com que ocorra a precipitação do DNA devido a
sua baixa solubilidade nesse solvente (quanto mais gelado, menor a solubilidade e melhor
o processo extrativo). Nele também o DNA aumenta sua compactação e tende a formar
fibras. (LIMA, Renata e FRACETO, L.F. 2007)

Nessa etapa final, após a formação da nuvem esbranquiçada no tubo de ensaio


constituída por DNA, pode-se introduzir um bastão de vidro no tubo e, com movimentos
circulares, enrolá-lo no bastão.

Como conclusão do experimento pudemos constatar e responder as questões


propostas:

1. Qual é a função do detergente?


O detergente, por possuir um componente chamado de lauril sulfato de sódio,
desnatura as membranas lipídicas e as proteínas, desintegrando os núcleos e os
cromossomos das células da cebola, separando o DNA cromossômico.

O detergente afeta as membranas porque elas são constituídas por lipídios. Com
a rotura das membranas o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltam-se e
dispersam-se na solução. A função de algumas dessas proteínas é manter o DNA
enrolado numa espiral muito apertada. (OLIVEIRA, Márcia C. de Sena, 2007)

2. Qual é a função do Sal?


A adição do sal (NaCl) no início da experiência proporciona ao DNA um
ambiente favorável. O sal contribui com íons positivos que neutralizam a carga negativa
do DNA. Numerosas moléculas de DNA podem coexistir nessa solução. O DNA é menos
denso que a água e a mistura aquosa dos restos celulares.

O sal misturado à água foi utilizado para neutralizar o DNA, que precipitará
com o álcool gelado. O álcool gelado em solução salina proporciona uma solução
heterogênea e faz com que as moléculas de DNA se aglutinem, formando a massa
filamentosa e esbranquiçada. (OLIVEIRA, Márcia C. de Sena, 2007)
3. Qual é a função da agitação com o bastão de vidro?
Após a formação da nuvem esbranquiçada no tubo de ensaio constituída por
DNA, pode-se introduzir um bastão de vidro no tubo e, com movimentos circulares,
enrolá-lo no bastão. Dessa forma uma das principais funções é recolher o DNA e enrolar
no bastão para ser transferido para outro matéria a ser necessário à análise do DNA.
(LIMA, Renata e FRACETO, L.F. 2007)

4. Para que filtrar o extrato?


O processo de filtragem faz com que ocorra a separação entre partículas sólidas
e líquidas. (OLIVEIRA, Márcia C. de Sena, 2007)

5. Qual é a função do etanol?

O DNA não se dissolve no álcool, na concentração que usamos na nossa


experiência. Como resultado, o DNA aparece à superfície da solução ou precipita. O
DNA é menos denso que a água e a mistura aquosa dos restos celulares. Assim na nossa
experiência ele surge à superfície da solução aquosa.
O álcool é infinitamente solúvel em água, pois a hidroxila do álcool (etanol –
CH3CH2OH) forma ligações de hidrogênio com as moléculas de água. Desse modo,
algumas moléculas de água, que antes estavam interagindo com o sal, passam a interagir
com as moléculas do álcool, por isso o sal precipita. (OLIVEIRA, Márcia C. de Sena,
2007)
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em administração: um guia prático para


alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Editora
Atlas, 1999

LIBÓRIO, Daisy; TERRA, Lucimara; Metodologia Científica – LAUREATE -


International Universities’, 2015.

LIMA, Renata de; FRACETO, Leonardo Fernandes. 2007 – Abordagem Química na


Extração e DNA do Tomate – Revista Química Nova na Escola – maio 2007.
OLIVEIRA, Maria Cristina de Sena et al. – Fundamentos teórico-prático e protocolos
de extração de amplificação de DNA por meio de reação em cadeia da polimerase
[recurso eletrônico]. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudeste, 2007.
http://wwwcppse.embrapa.br/servicos/publicacaogratuita/e-books/LVFundDNA.pdf -
acesso em 01/05/2020.

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