Teoria Da Ligação Química
Teoria Da Ligação Química
Teoria Da Ligação Química
email: Wanderson.romao@ifes.edu.br
Estrutura de Lewis
Teoria da Ligação de Valência
Teoria dos Orbitais moleculares
Teoria dos Orbitais moleculares de moléculas poliatômicas
1
Estrutura de Lewis
2
Regra do Octeto
4
Ressonância
5
Ressonância
6
Ressonância
7
Ressonância
8
Ressonância
9
Ressonância
Ex3: Benzeno
- Reatividade: O benzeno não sofre as reações típicas de
compostos com ligações duplas;
- Comprimento de ligação: Todas as ligações carbono-
carbono têm o mesmo comprimento;
10
Ressonância
Ex3: Benzeno
- Como resultado da ressonância entre as duas estruturas, os
elétrons partilhados nas ligações duplas C=C estão
deslocalizados por toda a molécula, dando assim a cada
ligação um comprimento intermediário entre o de uma ligação
simples e o de uma ligação dupla.
- Uma consequência importante é que ela estabiliza a
molécula pelo abaixamento da energia total. Esta
estabilização torna o benzeno menos reativo do que o
esperado.
11
12
Carga Formal
13
Carga Formal
f = V – L – 1/2P
Ex1.: NH4+
14
Carga Formal
O=C=O ou C=O=O?
15
Carga Formal
16
Carga Formal
17
Radicais e Birradicais
18
Radicais e Birradicais
Birradical:
Embora não seja tão óbvio pelo exame da estrutura de
Lewis, a molécula de oxigênio, também é um birradical;
19
Camada de Valência Expandida
Ex1.: NH4+
Ex2.: HClO4
Ex3.: O3
Ex4.: SO2
Ex5.: SO3
Ex6.: PO43-
Ex7.: OCN-
Ex8.: CO
Ex9.: CN-
Ex10.: HNO3
22
Carga Formal
23
Carga Formal
24
Ligação Iônica versus Ligação Covalente
Ex1
Ex2
Ex2
27
Ligação Iônica versus Ligação Covalente
28
Ligação Iônica versus Ligação Covalente
X = ½(I + Ea),
onde I é a energia de ionização e Ea é a afinidade
eletrônica;
30
Ligação Iônica versus Ligação Covalente
Ex. Qual dos seguintes compostos as ligações têm o maior
caráter iônico: CO2 ou NO2?
31
Ligação Iônica versus Ligação Covalente
Polarizabilidade:
- Os átomos e íons que se distorcem facilmente são chamados
de polarizáveis. Pode se esperar que um ânion seja muito
polarizável se ele for volumoso, como o íon iodeto; Pode-se
entender dessa distorção como tendência do par de
elétrons se deslocar-se para a região entre os núcleos e
formar uma ligação covalente.
- Nesses íons o núcleo do íon exerce um efeito relativamente
pequeno sobre os elétrons mais externos, que estão muito
distantes. Logo, a nuvem eletrônica de um ânio volumoso é
facilmente distorcida;
33
Ligação Iônica versus Ligação Covalente
Força de Ligação
34
Ligação Iônica versus Ligação Covalente
Força de Ligação
35
Força de Ligação
37
Comprimentos de Ligação
- É a distância entre os centros de dois átomos em ligação
covalente e corresponde à distância internuclear no mínimo
de energia potencial dos dois átomos.
- Os comprimentos de ligação são determinados por
espectroscopia ou difração de raios X
38
Modelo RPECV (Modelo de repulsão dos pares
eletrônicos da camada de valência)
Regras:
1) Os pares eletrônicos da camada de valência do
átomo central numa molécula ficam o mais
afastado possível entre si a fim de minimizar as
repulsões intereletrônicas;
Regras:
43
Nomes das formas de moléculas simples e seus
ângulos de ligação
AX2
AX3
AX4
AX3E1
AX2E2
AX5
AX4E1
AX3E2
AX2E3
AX6
AX5E1
AX4E2
AX2
AX2E
AX2E
2
AX2E3
AX2E4
AX3
AX3E
AX3E
2
Formas moleculares previstas pela teoria de Sigwick-Powell
2 Linear 180o
3 Trigonal planar 120o
4 Tetraédrica 109o 28´
5 Bipirâmide 120 e 90o
Trigonal
6 Octaédrica 90o
7 Bipirâmide 72o e 90o
pentagonal
47
Exemplos:
1)H2O
2) BF3
3)[BF4]-
4) NH3
5) PCl5
6) ClF3
7) SF4
8)SF6
9) I3-
48
Orbitais no forma no de pares no de pares Ângulo de
átomo ligantes isolados ligação
central
BeCl2 2 Linear 2 0 180o
49
Orbitais no forma no de pares no de pares Ângulo de
átomo ligantes isolados ligação
central
PCl5 5 Bipirâmide 5 0 180o
trigonal
SF4 5 Bipirâmide 4 1 120o
trigonal
(gangorra)
ClF3 5 Bipirâmide 3 2 109o 28´
trigonal
(T)
I3- 5 Bipirâmide 2 3 107o 48´
trigonal
(linear)
SF6 6 Octaédrica 6 0 102o 30´
Gangorra
EX3.: ClF3
Ex4.: Moléculas triatômicas
Teoria da Ligação de Valência
55
Teoria da Ligação de Valência
?
57
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização
As evidências químicas e físicas indicam que no metano
há quatro ligações equivalentes.
Cada elétron pode ser descrito por sua função de onda
y.
Se as funções de onda dos quatro orbitais atômicos de
valência do C forem descritos por y2s, y2px, y2py, y2pz,
então os orbitais tetraédricos serão funções de onda
ysp3;
Há quatro combinações diferentes possíveis com
constantes c1, c2, c3 e c4.
58
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização
A combinação do orbital s com 3 orbitais p leva a quatro
orbitais híbridos sp3.
Os orbitais hibridizados formam ligações mais fortes do que
os orbitais no estado fundamental.
59
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização
A estrutura da molécula de BF3 é trigonal planar com ângulos
de ligação de 120o.
60
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização
A estrutura da molécula de BF3
61
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização
A estrutura da molécula gasosa do BeF2 é linear, F-Be-F.
Nota:
A combinação de orbitais s e p é bem aceita, mas o
envolvimento de orbitais d na hibridização está sujeito a
controvérsias, pois para haver uma combinação efetiva as
energias dos orbitais envolvidos devem ser aproximadamente
iguais. 62
63
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização com a participação do orbital d nas
ligações
PCl5
64
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização com a participação do orbital d nas
ligações
PCl5
- Geralmente os orbitais d são muito volumosos e de
energia muito elevada para permitir uma combianação
efetica com os orbitais s e p. A diferença de tamanhos é
ilustrada pelos valores da distância radial média dos
elétrons nos diferentes orbitais do P: 3s = 0,47 A, 3p =
0,55 A e 3d = 2,4 A. Em princípio parece improvável
que a hibridização enolvendo os orbitais s, p e d possa
ocorrer !!!
65
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização com a participação do orbital d nas
ligações
PCl5
- Uma explicação é dada em função da carga formal
induzida formada no P devido a presença de um
elemento eletronegativo. A carga d+ é responsável
por provocar uma contração dos orbitais. Essa
contração é bem mais acentuada no orbital 3d.
- Isso pode explicar por que o elemento PH5 não
existe !!
66
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização com a participação do orbital d nas
ligações
SF6
67
Teoria da Ligação de Valência
Hibridização com a participação do orbital d nas
ligações
SF6
68
Teoria da Ligação de Valência
Ligações s & p
Todas as ligações discutidas até o momento foram
decorrentes da interação coaxial de orbitais e são
denominadas ligações sigma.
Nas ligações sigma a densidade eletrônica se
concentra entre os dois átomos e sobre o eixo que
une os dois átomos.
Nas ligações pi, a densidade eletrônica também se
concentra entre os átomos, mas de um lado e do
outro sobre um eixo.
A forma da molécula é determinada pela ligação
sigma e não pela ligação pi. A última simplesmente
diminui o comprimento da ligação.
69
Teoria da Ligação de Valência
Ligações s & p
70
Teoria da Ligação de Valência
Ligações s & p
Considere a estrutura da molécula de CO2.
Ligações Ligações
sigma pi
72