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Ciclos Termo

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Ciclo termodinmico Ciclo Atkinson Ciclo de Carnot Ciclo Ericsson Ciclo Kalina Ciclo Rankine Resfriamento regenerativo Ciclo Stirling Motor Stoddard Ciclo Brayton Motor a diesel Ciclo Lenoir Ciclo Miller Ciclo de Otto Cogerao Motor de combusto interna Transformao isentrpica Reversibilidade Transformao adiabtica 1 3 4 8 8 9 12 13 13 14 15 19 20 20 23 25 30 31 32

Referncias
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Ciclo termodinmico

Ciclo termodinmico
Um ciclo termodinmico se constitui de qualquer srie de processos termodinmicos tais que, ao transcurso de todos eles, o sistema regresse a seu estado inicial um ciclo termodinmico; ou seja, que a variao das grandezas termodinmicas prprias do sistema seja nula. No obstante, a variveis como o calor ou o trabalho no aplicvel a anteriormente dito O crculo da imagem representa um sistema que evolui atravs de ciclos termodinmicos. j que estas no so funes de estado do sistema, seno transferncias de energia entre este e seu entorno. Um fato caracterstico dos ciclos termodinmicos que a lei da conservao de energia dita que: a soma de calor e trabalho recebidos pelo sistema deve ser igual soma de calor e trabalho realizados pelo sistema.

Trabalho
Num ciclo termodinmico, o trabalho (W) realizado por definio equivalente rea interna ao ciclo num diagrama presso x volume:

Diagrama presso x volume de um ciclo termodinmico.

O trabalho equivale diferena entre o calor absorvido e o calor rejeitado no ciclo:

pertinente notar que o sentido em ocorrem os processos, ou seja as direes das setas no diagrama presso x volume, determinam se o trabalho positivo ou negativo. Estas duas possibilidades discriminam os ciclos em duas classes principais: os ciclos motores que transformam calor em trabalho positivo e as bombas de calor que consomem trabalho permitindo absorver calor de fonte fria.

Ciclo termodinmico

Ciclos ideais
Carnot
O ciclo motor mais elementar foi idealizado por Sadi Carnot, representando o mximo rendimento terico possvel a uma mquina trmica. O ciclo de Carnot constitudo de 2 transformaes isotrmicas e 2 transformao adiabticas. Ver mquina de Carnot.

Usos prticos dos sistemas termodinmicos


Obteno de trabalho
A obteno de trabalho a partir de duas fontes trmicas em diferena de temperatura empregada para produzir movimento, por exemplo nos motores ou nos alternadores empregados na generao de energia eltrica. O rendimento o principal parmetro que caracteriza a um ciclo termodinmico, e definido como o trabalho obtido dividido pelo calor gasto no processo, em um mesmo tempo de ciclo completo se o processo contnuo. Este parmetro diferente segundo os mltiplos tipos de ciclos termodinmicos que existem, mas limitado pelo fator ou rendimento (eficincia) do Ciclo de Carnot.

Aporte de trabalho
Um ciclo termodinmico inverso busca o contrrio ao ciclo termodinmico de obteno de trabalho. Se aporta trabalho externo ao ciclo para conseguir que a transferncia de calor se produza da fonte mais fria mais quente, ai invs de como sucederia naturalmente. Esta disposio se emprega nas mquinas de ar condicionado e em refrigerao.

Referncias
Halliday,D., Resnick,R.,Walker,J.; Fsica, Vol. 2, Livros Tcnicos e Cientficos Editora, Rio de Janeiro, 1996

Ciclo de Carnot geral em funo da temperatura e a entropia.

Tripler, P.A.; Fsica (Para Cientistas e Engenheiros), Vol.2 , Gravitao Ondas e Termodinmica, 3a Ed., Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., 1995.

Ciclo Atkinson

Ciclo Atkinson
O motor a ciclo de Atkinson um tipo de motor a combusto inventado por James Atkinson em 1882. O ciclo de Atkinson projetado a prover eficincia as custas de potncia e usado em modernos carros hbridos.

Projeto
O motor de ciclo Atkinson original permite os cursos de admisso, compresso, potncia, e exausto de motores de quatro tempos de ocorrer em uma nica etapa de virabrequim e foi desenhado e foi projetado para ignorar patentes cobrindo motores de ciclo de Otto. Devido ao desenho nico do virabrequim do ciclo Atkinson, a taxa de expanso pode diferir da taxa de compresso. Ao ajustar a ligao para permitir um golpe de energia que maior que o curso de compresso, o motor pode atingir uma maior eficincia do que com os motores de ciclo Otto. Quando o projeto Ciclo de Atkinson a Gs do motor Atkinson original no mais que uma curiosidade histrica, o ciclo Atkinson, onde o curso do poder maior que o curso de compresso, est aumentando em popularidade devido ao aumento na economia de combustvel que fornece.

Ciclo termodinmico Ideal


O ciclo de Atkinson ideal consiste das seguintes operaes: 1. 2. 3. 4. Compresso isentrpica ou compresso reversvel e adiabtica (isto , compresso sem transferncia de calor). Adio de calor a volume constante. Expanso isentrpica. Rejeio de calor a presso constante.

Ciclo de Carnot

Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot o ciclo executado pela mquina de Carnot, idealizada pelo engenheiro francs Carnot e que tem funcionamento apenas terico (ainda no foi possvel criar uma Mquina de Carnot). Funcionando entre duas transformaes isotrmicas e duas adiabticas alternadamente, permite menor perda de energia (Calor) para o meio externo (fonte fria). O rendimento da Mquina de Carnot o mximo que uma mquina trmica trabalhando entre dadas temperaturas da fonte quente e da fonte fria pode ter (Mas o rendimento nunca chega a 100%).

Diagrama Presso x Volume para o ciclo de Carnot

Teoria
Temos que o rendimento da mquina em percentagem igual a:

Onde: = Temperatura da fonte fria(em Kelvin) = Temperatura da fonte quente (em Kelvin) A utilidade da Mquina de Carnot descobrir se uma mquina trmica tem bom rendimento, para assim ver se seu custo vivel para a indstria. A possibilidade de interconverso entre calor e trabalho possui restries para as mquinas trmicas. O Segundo Princpio da Termodinmica, elaborado em 1824 por Sadi Carnot, enunciado da seguinte forma: " Para haver converso contnua de calor em trabalho, um sistema deve realizar ciclos entre fontes quentes e frias, continuamente. Em cada ciclo, retirada uma certa quantidade de calor da fonte quente (energia til), que parcialmente convertida em trabalho, sendo o restante rejeitado para a fonte fria (energia dissipada)" Na Fig. 1 mostraremos a energia e a temperatura em substncia de trabalho absorve a energia constante e libera a energia temperatura inferior, tambm constante . e respectivamente, que durante cada ciclo do motor, a

sob a forma de calor de um reservatrio trmico mantido a temperatura

sob a forma de calor para um segundo reservatrio trmico mantido a uma

Ciclo de Carnot

Exemplo: Em uma locomotiva a vapor, a caldeira representa a fonte quente, de onde retirada uma certa quantidade de calor. Parte dessa energia trmica, denominada energia til, convertida em trabalho mecnico. A outra parte dessa energia, chamada energia dissipada, jogada para a atmosfera, que, nesse caso, possui o papel de fonte fria. O rendimento de uma mquina trmica dado pelo quociente do trabalho pela energia til, onde o trabalho definido pela diferena entre a energia til e a energia dissipada. A equao do rendimento pode ser reescrita como a diferena entre a unidade e o quociente da energia dissipada pela energia til. Rendimento da Maquina ( )

FIG. 1 Calor

convertido em trabalho

Rendimento da Maquina em % (

Trabalho (

onde: o rendimento; a energia til; o trabalho; a energia dissipada; O Ciclo de Carnot demonstra que o maior rendimento possvel para uma mquina trmica o de uma mquina que realizasse um ciclo de duas transformaes adiabticas e duas transformaes isotrmicas, alternadas entre si, de acordo com o esquema: 1)processo isotrmico reversvel, no qual o calor transferido do, ou para o reservatrio de alta temperatura; 2)processo adiabtico reversvel, no qual a temperatura do fluido de trabalho de um reservatrio a alta temperatura diminui at o outro; 3)processo isotrmico reversvel, cujo calor transferido do, ou para o reservatrio de menor temperatura; 4)processo adiabtico reversvel, em que a temperatura do fluido de trabalho vai aumentando desde o reservatrio (a baixa temperatura) at o outro

Ciclo de Carnot

A fig. 2 mostra um diagrama p-V (presso e Volume) do ciclo de Carnot. Como indicado pelas setas, o ciclo percorrido no sentido horrio. Imaginemos que a substancia de trabalho e um gs, confinado em um cilindro isolado com um pisto pesado mvel. O cilindro pode ser colocado vontade sobre qualquer um dos dois reservatrios trmicos, como na fig. 3, ou seja, uma placa isolante. A Fig. 2 mostra que, se colocarmos o cilindro em contato com o reservatrio em alta temperatura com temperatura Ta, o calor |Qa| se transfere para a substncia de trabalho partindo deste reservatrio quando o gs sofre uma expanso isotrmica do volume Va para o volume Vb. FIG. 2 Diagrama Presso x Volume para o Ciclo de Carnot Analogamente, com a substancia de trabalho em contato com o reservatrio em baixa temperatura com temperatura Tb, o calor |Qb| se transfere da substncia de trabalho para o reservatrio em baixa temperatura quando o gs sofre uma compresso isotrmica do volume Vc para o volume Vd. Supomos que a transferncia de calor para a substncia de trabalho ou retirado de calor da substncia de trabalho s podem acontecer durante os processos isotrmicos ab e cd da fig. 2. Confirmamos que os processos isotrmicos bc e da que se juntam s duas isotermas nas Ta e Tb, so processos adiabticos, ou seja, reversveis, so processos nos quais no se transfere nenhuma energia sob a forma de calor. Para garantir que isto ocorra, durante os processos bc e da o cilindro colocado sobre uma placa isotrmica quando o volume da substancia de trabalho esta variando. O trabalho representado na fig. 2 pela rea sob a curva abc, mostra que a substancia de trabalho est expandido, ou seja, realizado trabalho positivo quando ela eleva o pisto carregado. E o trabalho representado pela rea sob a curva cda, mostra que a substncia de trabalho est sendo comprimida, que significa estar realizado trabalho negativo sobre o ambiente ou, que equivalente, o ambiente externo esta realizando trabalho sobre ela quando o pisto carregado desce. O Ciclo de Carnot em sentido anti-horrio ilustra o funcionamento de uma mquina frigorca, em seu mximo rendimento.
FIG. 3 Reservatrio 2

FIG. 3 Reservatorio 1

No Ciclo de Carnot, o quociente da energia dissipada pela temperatura da fonte fria igual ao quociente da energia til pela temperatura da fonte quente. Ou seja, os calores trocados pelas fontes quente e fria so proporcionais s temperaturas das fontes quente e fria. Logo, se tem que o quociente da energia dissipada pela energia til igual ao quociente da temperatura da fonte fria pela fonte quente. Assim, o rendimento fica igual diferena de uma unidade com o quociente da temperatura da fonte fria pela da fonte quente.

onde: a temperatura da fonte quente; a temperatura da fonte fria; a energia til; a energia dissipada;

Ciclo de Carnot O propsito de qualquer motor transformar o mximo possvel de energia extrada em trabalho. O motor de Carnot (ou seja, o motor de uma mquina trmica que opera no Ciclo de Carnot) necessariamente possui eficincia trmica menor que a unidade ou seja, essa eficincia trmica menor que 100%. Isto mostra que apenas parte da energia extrada em forma de calor de um reservatrio de alta temperatura est disponvel para realizar trabalho. O resto liberado para o reservatrio de baixa temperatura. A mquina operante no Ciclo de Carnot independe da substncia com que trabalhe. Ou seja, o rendimento de uma mquina trmica funo exclusiva das temperaturas que formam os corpos quente e frio. Logo, duas mquinas trmicas diferentes que operem sob mesma temperatura (no Ciclo de Carnot) possuem rendimentos iguais. Observao: um rendimento igual a 100% (Fig. 4), como idealizavam os inventores, fisicamente impossvel: para o rendimento mximo, todo calor que vem da fonte quente deveria ser convertido em trabalho. Isto s ocorreria se a temperatura da fonte fria fosse zero absoluto.

Curiosidade
As plantas so os seres vivos que menos perdem energia sob a forma de calor: sua disperso de apenas 5% em mdia, enquanto o corpo humano perde cerca de 30%.

FIG. 4 Calor Qa convertido completamente em trabalho W

Referncias
Carnot, Sadi. Rflexions sur la puissance motrice du feu et sur les machines propres dvelopper cette puissance (http://books.google.com/books?id=YcY9AAAAMAAJ). Paris:Bachelier, 1824. (Francs) Carnot, Sadi. Reflections on the Motive Power of Heat and on Machines Fitted to Develop That Power. New York:J. Wiley & Sons, 1890. ( full text of 1897 ed.) (http://books.google.com/books?id=tgdJAAAAIAAJ)) ( html (http://www.history.rochester.edu/steam/carnot/1943/)) Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. The Feynman Lectures on Physics. [S.l.]:Addison-Wesley Publishing Company, 1963.444f p. Halliday,D., Resnick,R.,Walker,J.; Fsica, Vol. 2, Livros Tcnicos e Cientficos Editora, Rio de Janeiro, 1996 Tripler, P.A.; Fsica (Para Cientistas e Engenheiros), Vol.2 , Gravitao Ondas e Termodinmica, 3a Ed., Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., 1995.

Ciclo Ericsson

Ciclo Ericsson
O ciclo Ericsson descreve o funcionamento terico de um tipo de mquina trmica chamado motor Ericsson. Este ciclo termodinmico composto de duas transformaes isotrmicas e duas transformaes isobricas, ou um ciclo de quatro tempos.

Ciclo Kalina
O ciclo Kalina um ciclo termodinmico para a converso de energia trmica em fora mecnica, otimizado para uso com fontes trmicas que estejam em uma temperatura relativamente baixa em comparao com a temperatura do dissipador de calor (ou o ambiente). O ciclo utiliza um fluido de trabalho com pelo menos dois componentes (geralmente gua e amnia) e uma relao entre esses componentes varivel em diferentes partes do sistema para aumentar a reversibilidade termodinmica e, portanto, o aumento global da eficincia termodinmica. Existem diversas variantes dos sistemas de ciclo Kalina especificamente aplicveis para diferentes tipos de fontes de calor. Vrias de usinas de energia experimentais usando o conceito de ciclo Kalina tem sido construdas[1] , incluindo sistemas de cogerao junto unidades de produo de determinados materiais, como por exemplo, a produo de cimento.[2]

Referncias
[1] NATLIA PEREIRA DE MORAES e PAULINO E. COELHO; Gerao de energia geotermeltrica a partir de plantas do tipo Kalina (http:/ / www. brasilengenharia. com. br/ ed/ 597/ Art_Energia. pdf); ENgenharia 2010, 597 - www.brasilengenharia.com.br [2] Daniel Vigarinho de Campos; COGERAO EM UMA FBRICA DE CIMENTO (http:/ / www. poli. usp. br/ d/ pme2599/ 2007/ Artigos/ Art_TCC_013_2007. pdf) - www.poli.usp.br

Ciclo Rankine

Ciclo Rankine
O Ciclo Rankine um ciclo termodinmico. Como outros ciclos termodinmicos, sua eficincia mxima obtida atravs da eficincia de um Ciclo de Carnot. Seu nome foi dado em razo do matemtico escocs William John Macquorn Rankine Este artigo ir lidar com o ciclo rankine do ponto de vista de um engenheiro.

Processos de um ciclo Rankine

Existem quatro processos[1] num ciclo Rankine, cada um alterando as propriedades do fluido de trabalho. Estas propriedades so identificadas pelos nmeros no diagrama acima. Processo 4-1: Primeiro, o fluido de trabalho bombeado (idealmente numa forma isoentropica) de uma presso baixa para uma presso alta utilizando-se uma bomba. O bombeamento requer algum tipo de energia para se realizar. Processo 1-2: O fluido pressurizado entra numa caldeira, onde aquecido a presso constante at se tornar vapor superaquecido. Fontes comuns de calor incluem carvo, gs natural e energia nuclear. Processo 2-3: O vapor superaquecido expande atravs de uma turbina para gerar trabalho. Idealmente, esta expanso isoentrpica. Com esta expanso, tanto a presso quanto a temperatura se reduzem. Processo 3-4: O vapor ento entra num condensador, onde ele resfriado at a condio de lquido saturado. Este lquido ento retorna bomba e o ciclo se repete.

Ciclo Rankine

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Descrio
O ciclo Rankine descreve a operao de turbinas a vapor comumente encontrados em estaes de produo de energia. Em tais estaes, o trabalho gerado ao se vaporizar e condensar-se alternadamente um fluido de trabalho (normalmente gua, mas pode incluir outros lquidos, como amnia). O fluido de trabalho num ciclo Rankine segue um ciclo fechado, e constantemente reutilizado. O vapor que se observa saindo de centrais de produo de energia vem do sistema de resfriamento do condensador, e no do fluido de trabalho.

Ciclo Rankine

Equaes
Cada uma das equaes a seguir podem ser obtidas facilmente a partir do balano de massa e energia do volume de controle[2] . A quinta equao define a eficincia termodinmica do ciclo como sendo a razo entre o trabalho lquido do sistema e o calor fornecido ao sistema.

Variveis

Ciclo Rankine

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taxa de entrada de calor (energia por unidade de tempo) fluxo mssico (massa por unidade de tempo) trabalho mecnico usado pelo ou proveniente do sistema (energia por unidade de tempo) eficincia termodinmica do processo (adimensional) estes so os valores de entalpia especfica especificados no diagrama T-s

Ciclo Rankine real (no-ideal)


Num ciclo Rankine real, a compresso pela bomba e a expanso na turbina no so isoentrpicos[2] . Em outras palavras, estes processos no so reversveis, e a entropia aumenta durante os processos (indicados na figura como S). Isto faz com que a energia requerida pela bomba seja maior, e que o trabalho produzido pela turbina seja menor do que o produzido num estado de idealidade.

Variaes do ciclo Rankine


Duas variaes bsicas do ciclo Rankine so utilizados atualmente.

Ciclo Rankine com reaquecimento


O ciclo Rankine com reaquecimento opera utilizando duas turbinas em srie. A primeira turbina recebe o vapor da caldeira alta presso, liberando-o de tal maneira a evitar sua condensao. Este vapor ento reaquecido, utilizando o calor da prpria caldeira, e utilizado para acionar uma segunda turbina de baixa presso. Entre outras vantagens, isto impede a condensao do vapor no interior das turbinas durante sua expanso, o que poderia danificar seriamente as ps da turbina[2] .

Ciclo Rankine com Reaquecimento

Ciclo Rankine

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Ciclo Rankine regenerativo


O ciclo Rankine regenarativo nomeado desta forma devido ao fato do fluido ser reaquecido aps sair do condensador, aproveitando parte do calor contido no fluido liberado pela turbina de alta presso. Isto aumenta a temperatura mdia do fluido em circulao, o que aumenta a eficincia termodinmica do ciclo.

Ciclo Rankine regenerativo [1] Moran & Shapiro 'Fundamentals of Engineering Thermodynamics' (ISBN 0-471-27471-2) [2] Van Wylen 'Fundamentos da Termodinmica' (ISBN 85-212-0327-6)

Resfriamento regenerativo
Resfriamento regenerativo ou ciclo regenerativo consiste em um ciclo termodinmico de gases de resfriamento no qual um gs comprimido resfriado ao permitir que se expanda, assim retirando o calor do meio que o cerca. O gs expandido resfriado ento passa por um trocador de calor onde resfria o gs comprimido que entra.[1] um modo de conservao de alimentos.

Referncias
[1] Cryogenic microcooling Pag.25 (http:/ / www. ub. utwente. nl/ webdocs/ tn/ 1/ t000001c. pdf)

Ligaes externas
Resfriadores regenerativos (http://tst.ewi.utwente.nl/research/microfabrication/Microcooler.doc/index. html)

Ciclo Stirling

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Ciclo Stirling
O ciclo Stirling um ciclo termodinmico que descreve a classe geral dos dispositivos de Stirling. Isso inclui o motor Stirling original que foi inventado, desenvolvido e patenteado em 1816 pelo Reverendo Dr. Robert Stirling com a ajuda de seu irmo, um engenheiro [1] .

Referncias
[1] Robert Sier. Hot air caloric and stirling engines. Vol.1, A history. 1st Edition (Revised)ed. [S.l.]:L.A. Mair, 1999.

Motor Stoddard
Elliott J. Stoddard inventou e patenteou duas verses do motor Stoddard, a primeira em 1919 e a segunda em 1933. A classificao geral deste motor ser um motor de combusto externa com vlvulas e fluido de trabalho gasoso monofsico (ou seja, um "motor de ar quente"). O fluido de trabalho interno foi originalmente ar, embora em verses modernas, outros gases, tais como hlio ou hidrognio podem ser utilizados. Uma potential vantagem termodinmica de usar-se vlvulas minimizar os efeitos adversos de "volume no expulso" nos trocadores de calor (algumas vezes chamado "volume morto"), o qual conhecido por reduzir a eficincia do motor e a sada de potncia no no valvulado motor Stirling.

Motor Stoddard de 1919


Os processos termodinmicos generalizados do ciclo Stoddard de 1919 so[1] : 1. Compresso adiabtica 2. Adio de calor isobrica 3. Expanso adiabtica 4. Remoo de calor isobrica
O motor Stoddard de 1919.

Motor Stoddard

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Motor Stoddard de 1933


No projeto de 1933[2] , Stoddard reduziu o volume interno dos trocadores de calor mantendo os mesmos processos termodinmicos generalizados como os do ciclo de 1919.

Referncias
[1] 1919 Stoddard Engine US Patent (http:/ / www. google. com/ patents?id=zLRFAAAAEBAJ& printsec=abstract& zoom=4& dq=elliott+ J. + stoddard+ 1919#PPP1,M1) [2] 1933 Stoddard Engine US Patent (http:/ / www. google. com/ patents?id=ip5BAAAAEBAJ& printsec=abstract& zoom=4& dq="E. + J. + Stoddard"+ 1933#PPP1,M1)

Ciclo Brayton
O ciclo Brayton um ciclo termodinmico no qual a adio de calor ocorre a presso constante, utilizado no estudo das turbinas a gs. Ele um ciclo ideal, uma aproximao dos processos trmicos que ocorrem nas turbinas a gs, descrevendo variaes de estado (presso e temperatura) dos gases. O conceito utilizado como base didtica e para anlise dos ciclos reais, que se desviam do modelo ideal, devido a limitaes tecnolgicas e fenmenos de irreversibilidade, como o atrito. O ciclo se constitui de quatro etapas. Primeiramente, o ar em condio ambiente passa pelo compressor, onde ocorre compresso adiabtica e isentrpica, com aumento de temperatura e conseqente aumento de Diagrama Entalpia x Entropia de Ciclo Brayton (ideal) e ciclo real a gs. entalpia. Comprimido, o ar direcionado s cmaras, onde mistura-se com o combustvel possibilitando queima e aquecimento, presso constante. Ao sair da cmara de combusto, os gases, alta presso e temperatura, se expandem conforme passam pela turbina, idealmente sem variao de entropia. Na medida em que o fluido exerce trabalho sobre as palhetas, reduzem-se a presso e temperatura dos gases, gerando-se potncia mecnica. A potncia extrada atravs do eixo da turbina usada para acionar o compressor e eventualmente para acionar outra mquina. A quarta etapa no ocorre fisicamente, se tratando de um ciclo termodinmico aberto. Conceitualmente, esta etapa representa a transferncia de calor do fluido para o ambiente. Desta forma, mesmo se tratando de um ciclo aberto, parte da energia proveniente da combusto rejeitada sob a forma de calor, contido nos gases quentes de escape. A rejeio de calor um limite fsico, intrnseco ao funcionamento de ciclos termodinmicos, mesmo nos casos ideais, como define a segunda lei da termodinmica.

Ciclo Brayton A perda de ciclo ideal pode ser quantificada pela potncia proveniente do combustvel, descontando-se a potncia de acionamento do compressor e a potncia lquida. Assim, diminui-se a perda medida que se reduz a temperatura de escape e se eleva a temperatura de entrada da turbina, o que faz da resistncia, a altas temperaturas, das partes da turbina um ponto extremamente crtico na tecnologia de construo destes equipamentos.

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Etapas do ciclo ideal


No modelo de ciclo, o fluido de trabalho passa pelas seguintes etapas: 1 - 2 Compresso isentrpica (Adiabtica e Reversvel). 2 - 3 Transferncia de calor isobrica da fonte quente (cmara de combusto). 3 - 4 Expanso isentrpica. 4 - 1 Transferncia de calor isobrica para a fonte fria (ambiente).

Motor a diesel
O Motor Diesel ou motor de ignio por compresso um motor de combusto interna inventado pelo engenheiro alemo Rudolf Diesel (1858-1913), em que a combusto do combustvel se faz pelo aumento da temperatura provocado pela compresso de ar. Em 23 de fevereiro de 1893, o engenheiro alemo Rudolf Diesel recebe a patente para o seu motor de autoignio. O motor Diesel se destaca ainda hoje pela economia de combustvel. As principais diferenas entre o motor a gasolina e o motor diesel so as seguintes: -Enquanto o motor a gasolina funciona com a taxa de compresso que varia de 8:1 a 12:1, no motor diesel esta varia de 14:1 a 25:1. Dai a robustez de um relativamente a outro. -Enquanto o motor a gasolina aspira a mistura ar/combustvel para o cilindro o motor Diesel aspira apenas ar. - A ignio dos motores a gasolina se d a partir de uma faisca eltrica fornecida pela vela de ignio antes da mxima compresso na camara de combusto. J no motor Diesel ocorre combusto do combustvel pelas elevadas temperaturas (500 C a 650C) do ar comprimido na camara de combusto. O Engenheiro Rudolf Diesel, chegou a esse mtodo quando aperfeioava mquinas a vapor.
Motor Diesel

Motor a diesel

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Rudolf Diesel

Historia
Rudolf Diesel nasceu em Paris no ano de 1858, filho de um artista que trabalhava cabedal e de uma governanta que tambm era professora de lnguas. Rudolf era um bom aluno, aos 12 anos foi admitido na Ecole Primaire Superieure que na altura era a melhor escola de Paris. Na altura em que rebentou a guerra Franco-Prussiana (19 de Julho de 187010 de Maio de 1871), a famlia de Rudolf foi considerada inimiga da Frana, sendo deportados para cidade de Londres. Mais tarde, um primo ajuda-o a voltar para a cidade natal do seu pai, Augsburg, onde consegue frequentar a Royal County Trade School e ganhar uma bolsa para a Technische Hochschule of Munich onde se torna num brilhante aluno. Aqui conhece Carl von Linde, pioneiro na rea da refrigerao, que faz de Rudolf seu protegido. Aps a sua graduao, muda-se para Winterthur, Sua onde maquinista e designer durante dois anos. Paris foi o seguinte destino, onde esteve empregado na Linde Refrigeration Enterprises e tambm onde se tornou um apreciador de arte e poltica. Em 1885 monta a sua primeira loja-laboratorio em Paris, onde desenvolve o seu motor a tempo inteiro. Mais tarde muda-se para Berlim onde continua o seu trabalho, ficando sempre associado Linde Enterprises.
A patente sobre o motor de Rudolf Diesel, em 23 de fevereiro de 1893.

Faleceu em 30 de setembro de 1913, quando o seu navio cruzava o Canal da Mancha. Quando voltava dos EUA apos conflitos sobre registros de patentes, especulaes financeiras malsucedidas e problemas psicolgicos que o levaram beira da falncia. Diesel retornou Europa para prosseguir suas pesquisas. Morreu numa viagem Inglaterra, onde pretendia expor s autoridades navais daquele pas novas possibilidades para o uso de seu motor. A cabine do navio em que viajava chegou vazia na Inglaterra. Alguns dias depois, seu corpo foi encontrado boiando no Mar do Norte.

Motor a diesel Os marinheiros que o acharam guardaram seus documentos e o devolveram ao mar. Somente em terra que viram tratar-se do famoso inventor alemo Rudolf Diesel.

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Tecnologia
Quando o tempo est frio, o ar ao ser comprimido poder no atingir a temperatura suficiente para a primeira ignio, mas esses obstculos tm vindo a desaparecer em virtude das injeces electrnicas directas e a maior rotao do motor de partida. Nos modelos antigos ou lugares muito frios costuma-se usar velas de incandescncia no tubo de admisso para minimizar esse efeito sendo que alguns motores estacionrios ainda usam buchas de fogo e a partida feita com manivelas.

Combustivel
O combustvel utilizado actualmente pelos motores diesel o gasleo (o invento original rodou com leo vegetal ), um hidrocarboneto obtido a partir da destilao do petrleo a temperaturas de 250C e 350C. Recentemente, o diesel de petrleo vem sendo substitudo pelo biodiesel e por leo vegetal a partir de tecnologias de converso, sendo algumas de fontes de energia renovvel. Onde se tem feito mais evoluo neste tipo de motorizao mais eficiente que o seu congnere a gasolina no campo da injeco directa, nomeadamente nas de alta presso como o injector-bomba e o "common-rail", que possibilitam a obteno de mais potncia, menor consumo e menos rudo de funcionamento.

Funcionamento
Ciclo Termodinmico
Para explicar o funcionamento de um motor Diesel, preciso conhecer algumas caractersticas termodinmicas referentes teoria de mquinas trmicas, mais concretamente aos ciclos trmicos. O ciclo Diesel representa, em teoria, o funcionamento do motor com o mesmo nome. A realidade no difere muito deste modelo terico, mas devido a variados factores, o ciclo trmico no passa mesmo disso. Na prtica, o funcionamento possui algumas diferenas. Para o ciclo terico, esto representadas nas figuras, as evolues consoante as propriedades analisadas. A figura 1 mostra a evoluo segundo a presso e o volume especfico, a figura 2, a relao entre a temperatura e a entropia. .
Fig.1 Ciclo diesel num diagrama p-v.

Em ambos os casos, a evoluo : 1 2 : Compresso isentrpica 2 3 : Fornecimento de calor a presso constante (isobrico) 3 4 : Expanso isentrpica 4 1 : Cedncia de calor a volume constante

Motor a diesel

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Fig.2 Ciclo diesel num diagrama T-s.

Trabalho de ciclo: Rendimento do ciclo: Razo de compreso:

Funcionamento Mecnico
Na maioria das aplicaes, os motores Diesel funcionam a quatro tempos O ciclo inicia-se com o mbolo no Ponto Morto Superior (PMS). A vlvula de admisso est aberta e o mbolo ao descer aspira o ar para dentro do cilindro. O mbolo atinge o Ponto Morto Inferior (PMI) e inicia-se ento a compresso. A temperatura do ar dentro do cilindro aumenta substancialmente devido diminuio do volume. Pouco antes do PMS o combustvel comea a ser pulverizado pelo ejector em finas gotculas, misturando-se com o ar quente at que se d a combusto. A combusto controlada pela taxa de injeco de combustvel, ou seja, pela quantidade de combustvel que injectado. O combustvel comea a ser injectado um pouco antes do PMS devido ao facto de atingir a quantidade suficiente para uma perfeita mistura (ar + combustvel)e consequentemente uma boa combusto. A expanso comea aps o PMS do mbolo com a mistura (ar + combustvel) na proporo certa para a combusto espontnea, onde o combustvel continua a ser pulverizado at momentos antes do PMI. O ciclo termina com a fase de escape, onde o embolo retorna ao PMS, o que faz com que os gases de combusto sejam expulsos do cilindro, retomando assim o ciclo. No caso dos motores a dois tempos, o ciclo completado a cada volta, a admisso no feita por vlvulas mas sim por janelas.

Gama de Velocidade
Industrialmente, estes motores so divididos segundo a sua velocidade de rotao (rpm), existem trs tipos: altas, mdias e baixas velocidades. Altas velocidades - (acima de 1000rpm) - So mais utilizados em inmeras aplicaes (automveis, caminhes, barcos, compressores, bombas, entre outros...). Geralmente motores a quatro tempos com a combusto a dar-se rapidamente. Mdias velocidades - (variam entre as 500 e 1000rpm) - Na industria, estes motores so utilizados em aplicaes de "grande porte", tais como locomotivas, grandes compressores e bombas, grandes geradores elctricos e alguns

Motor a diesel navios. Baixas velocidades - (variam entre 60 e 200rpm) - Os maiores motores (em dimenso) quando comparados com os outros dois, estes motores diferenciam-se no s pela potncia que so capazes de desenvolver (cerca de 85 MW), como pelas propriedades do combustvel e a velocidade de exploso.

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Ligaes externas
Motor Diesel [1] Animao do ciclo termodinmico Diesel [2] Motor Diesel - Ingls [3]

Referncias
[1] http:/ / www. biodieselbr. com/ biodiesel/ motor-diesel/ motor-diesel. htm [2] http:/ / www. stefanelli. eng. br/ webpage/ p_diesel. html [3] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Diesel_engine#High-speed_engines/

Ciclo Lenoir
O ciclo de Lenoir foi um ciclo termodinmico idealizado usado para modelar o motor a pulso jato. Ele baseado na operao do motor patenteado por Jean Joseph Etienne Lenoir em 1860. Este motor foi considerado como o primeiro motor de combusto interna comercialmente fabricado. A ausncia de um processo de compresso no projeto leva-o a melhor eficincia trmica a baixas temperaturas comparado ao motores baseados no ciclo Otto ou ciclo Diesel.

Ciclo ideal
Um ciclo ideal de Lenoir com um gs ideal passa por: 1-2: Adio de calor a volume constante 2-3: Expanso isentrpica 3-1: Rejeio de calor e compresso a presso constante O processo de expanso um processo isentrpico e consequentemente no envolve troca de calor. A energia absorvida em forma de calor durante o aquecimento em volume constante e fornecida como trabalho durante a expanso. O calor restante no aproveitado e perdido durante o processo de resfriamento a presso constante.

Adio de calor a volume constante {1-2}


Na verso com gs ideal do ciclo de Lenoir tradicional, o primeiro estgio (1-2} envolve a adio de calor de modo que o volume seja constante. Este processo se baseia na primeira lei da termodinmica: No existe trabalho durante este processo porque o volume se mantm constante:

Ciclo Miller

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Ciclo Miller
Em engenharia, o ciclo Miller um processo de combusto usado em um tipo de motor de combusto interna de quatro tempos. O ciclo Miller foi patenteado por Ralph Miller, um engenheiro estadunidense, nos anos 1940. O ciclo de Miller baseado no ciclo Otto, mas a fase de expanso mais prolongada que a fase de compresso, permitindo uma sobre-expanso (por isso chamado de um ciclo sobre-expandido) dos gases queimados que, de outro modo, seriam perdidos pelo escape.[1]

Referncias
[1] Martins, J J.G., Ribeiro, B S.; DESENVOLVIMENTO DO CONCEITO DE MOTOR SOBRE-EXPANDIDO anlise terica, numrica e experimental (http:/ / www. dem. uminho. pt/ People/ jmartins/ Motor Miller. pdf); 8 CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA - Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 - www.dem.uminho.pt

Ciclo de Otto
O Ciclo de Otto um ciclo termodinmico, que idealiza o funcionamento de motores de combusto interna de ignio por centelha. Foi definido por Beau de Rochas e implementado com sucesso pelo engenheiro alemo Nikolaus Otto em 1876, e posteriormente por tienne Lenoir e Rudolf Diesel. Motores baseados neste ciclo equipam a maioria dos automveis de passeio atualmente. Para esta aplicao, possvel construir motores a quatro tempos mais eficientes e menos poluentes em comparao aos motores a dois tempos, apesar do maior nmero de partes mveis, maior complexidade, peso e volume, comparando motores de mesma potncia.

O modelo ideal
O ciclo ideal se constitui dos seguintes processos: 1. Admisso isobrica 0-1. 2. Compresso adiabtica 1-2. 3. Combusto isocrica 2-3, expanso adiabtica 3-4. 4. Abertura de vlvula 4-5, exausto isobrica 5-0.

Diagrama Presso X Volume

A taxa de compresso volumtrica definida por: O rendimento trmico do ciclo reversvel definido por:

. .

Ciclo de Otto representa a razo entre a capacidade trmica presso e volume constantes.

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Ciclos reais
Os ciclos termodinmicos associados s mquinas reais se diferem sensivelmente da idealizao, j que os processos ocorrem apenas de forma aproximada maneira descrita e que os motores esto sucetveis a fenmenos no reversveis como o atrito.

Ciclo mecnico
Considerando o uso de apenas duas vlvulas que so comandadas pelos ressaltos de rvore de cames, uma designada por vlvula de admisso ( direita na animao), que permite a introduo no cilindro de uma mistura gasosa composta por ar e combustvel e outra designada como vlvula de escape ( esquerda na animao), que permite a expulso para a atmosfera dos gases queimados, o ciclo de funcionamento de um motor de combusto a 4 tempos o seguinte: 1. Com o mbolo (tambm designado por pisto) no PMS (ponto morto superior) aberta a vlvula de admisso, enquanto se mantm fechada a vlvula de escape. A dosagem da mistura gasosa regulada pelo sistema de alimentao, que pode ser um carburador ou pela injeco electrnica, em que se substitui o comando mecnico destes sistemas por um electrnico e conseguindo-se assim melhores prestaes, principalmente quando solicitadas respostas rpidas do motor. O mbolo impulsionado para baixo pelo veio de manivelas (virabrequim), move-se ento at ao PMI (ponto morto inferior). A este passeio do mbolo chamado o primeiro tempo do ciclo, ou tempo de admisso.

Ciclo a quatro tempos

2. Fecha-se nesta altura a vlvula de admisso, ficando o cilindro cheio com a mistura gasosa, que agora comprimida pelo pisto, impulsionado no seu sentido ascendente em direco cabea do motor por meio de manivelas at atingir de novo o PMS. Na animao observa-se que durante este movimento as duas vlvulas se encontram fechadas. A este segundo passeio do mbolo chamado o segundo tempo do ciclo, ou tempo de compresso. 3. Quando o mbolo atingiu o PMS, a mistura gasosa que se encontra comprimida no espao existente entre a face superior do mbolo e a cabea do motor, denominado cmara de combusto, inflamada devido a uma fasca produzida pela vela e "explode". O aumento de presso devido ao movimento de expanso destes gases empurra o mbolo at ao PMI, impulsionando desta maneira por meio de manivelas e produzindo a fora rotativa necessria ao movimento do eixo do motor que ser posteriormente transmitido s rodas motrizes. A este terceiro passeio do mbolo chamado o terceiro tempo do ciclo, tempo de exploso, tempo motor ou tempo til, uma vez que o nico que efectivamente produz trabalho, pois durante os outros tempos, apenas se usa a energia de rotao acumulada no volante ("inrcia do movimento"), o que faz com que ele ao rodar permita a continuidade do movimento por meio de manivelas durante os outros trs tempos. 4. O cilindro encontra-se agora cheio de gases queimados. nesta altura, em que o mbolo impulsionado por meio de manivelas retoma o seu movimento ascendente, que a vlvula de escape se abre, permitindo a expulso para a atmosfera dos gases impelidos pelo mbolo no seu movimento at ao PMS, altura em que se fecha a vlvula de escape. A este quarto passeio do mbolo chamado o quarto tempo do ciclo, ou tempo de exausto(escape).

Ciclo de Otto Aps a expulso dos gases o motor fica nas condies iniciais permitindo que o ciclo se repita.

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Motores de mltiplas vlvulas


Esses motores so apenas aperfeioamentos para o ciclo otto ou quatro tempos e sua nica diferena que existem pelo menos duas vlvulas para cumprir uma nica funco ao mesmo tempo. Em um motor convencional, existe uma vlvula para admisso e uma para exausto. Existem atualmente 3 configuraes para motores multivlvulas, so os modelos com 3, 4 ou 5 vlvulas por cilindro. No caso do motor que possui 3 vlvulas por cilindro, 2 so para admisso e uma apenas para exausto, com 4 vlvulas, 2 so para admisso e 2 para exausto e no caso de 5 vlvulas so 3 para admisso e 2 para exausto. A principal funo de um motor de mltiplas vlvulas maximizar o fluxo de gases que entram(entra mais oxignio) e saem(exausta mais gases com menos fora) do motor, conseguindo deste modo uma eficincia maior da combusto. Motor 16 Vlvulas Neste tipo de motor a exploso de quatro cilindros, sua principal caracterstica a adoo de mais duas vlvulas por cilindro, que trabalham simultaneamente as duas ja existentes, cada cilindro possui 4 vlvulas (4 cilindros x 4 vlvulas = 16 vlvulas), aumentando o fluxo de gases do motor, podendo assim desenvolver maior potncia. O Primeiro carro feito em srie do mundo a utilizar esse sistema foi Triumph Dolomite Sprint, feito pela British Leyland. Este tipo de motor foi maciamente produzido no Brasil na verso 1.0L (um litro) entre o ano de 97 2004, devido a uma lei que cobra um imposto (IPI - imposto sobre produtos industrializados') menor por essa cilindrada, se tornando uma boa opo para o consumidor que paga menos por um carro com uma potncia similar a de um 1,4L e viabilizando ento os custos para seu desenvolvimento. Por se tratar de um motor 1 litro com potncia especfica mais elevada, exige um custo maior para produo. No seu auge chegou aos 112 cv (cavalos-vapor) ou 82,5kW, no motor equipado no Gol Turbo que chega aproximadamente 187,2 km/h (dados da revista CARRO); bom desempenho para um carro com motor de um litro. O proprietrio de um automvel equipado com um motor 16 V. deve ficar atento ao tipo de leo lubrificante que est usando, bem como o profissional que presta manuteno. Um motor 16 V. requer um profissional experiente neste tipo de Motor, comum Mecnicos sem conhecimento alegarem que o motor problemtico, o que no verdade, a verdade que o motor devido a sua tecnologia exige conhecimento da parte do profissional. O prazo para troca do leo e a troca da correia dentada, estes indicados no manual do proprietrio do automvel, devem ser rigorosamente obedecidos para evitar uma quebra do motor e um gasto muito maior do que se teria realizando a manuteno correta do motor.

Motor 1.8L 16V turbo cortado, veja as vlvulas no cilindro.

Ciclo de Otto

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Sinnimos
cabea do motor (pt-PT) ou cabeote (pt-BR) mbolo (pt-PT) ou pisto (pt-PT/pt-BR) injeco electrnica (pt-PT) ou injeo eletrnica (pt-BR) tempo de escape (pt-PT) ou tempo de exausto (pt-BR) vlvulas (pt-PT) ou vlvulas de cabeote (pt-BR) vlvula de escape (pt-PT) ou vlvula de exausto (pt-BR) veio (ou eixo) de manivelas (pt-PT), cambota (pt-PT), virabrequim (pt-BR), rvore de manivelas (pt-BR)

Cogerao
Cogerao ou ciclo combinado refere-se ao emprego de mais de um ciclo termodinmico num certo processo de produo de energia elctrica com o objetivo de aumentar a eficincia desse processo. A cogerao definida como um processo de produo e utilizao combinada de calor e electricidade, proporcionando o aproveitamento de mais de 70% da energia trmica proveniente dos combustveis utilizados nesse processo. Sendo uma tecnologia que permite racionalizar eficazmente o consumo dos combustveis necessrios produo de energia til, a cogerao pode assegurar um aproveitamento elevado da energia primria e, por essa razo, responde favoravelmente aos objectivos das polticas energticas comunitrias e nacionais. A cogerao responde tambm de forma eficaz a preocupaes de natureza ambiental, uma vez que ao fornecer a mesma energia final com um menor consumo de energia primria, reduz significativamente as emisses para o ambiente. A cogerao assume assim, um papel muito importante na reduo das emisses de CO2 para a atmosfera, e consequente cumprimento das metas assumidas no protocolo de Kyoto. A cogerao , com efeito, o sistema mais eficiente de produo de electricidade a partir de qualquer combustvel.

Cogerao

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Gerao a gs natural
O gs natural pode ser aplicado tambm na converso em energia eltrica com uso em turbinas de alto rendimento, sendo esta uma forma deste combustvel atender crescente demanda de consumidores de grandes volumes como as usinas termeltricas. Atualmente a tecnologia mais empregada nesse tipo de aplicao so as usinas de ciclo combinado a gs natural. As vantagens envolvem desde a eficincia do sistema at a contribuio ao meio ambiente, alm da reduo dos custos em comparao a outras alternativas energticas. A demanda do combustvel para o segmento de gerao com os grandes volumes que necessita contribui positivamente para a estruturao do mercado do gs natural e o desenvolvimento estratgico da cadeia energtica nacional.[1]

A cogerao a gs natural
Em tempos de escassez de energia eltrica, cresce a procura por uma opo de fonte de energia que seja abundante, no oferea riscos de interrupo, que tenha baixo impacto no meio ambiente e a garantia de uma distribuidora de confiana. O gs natural, quando usado para fins de cogerao, tem se apresentado como uma das melhores alternativas. A cogerao, por sua vez, uma forma de gerar calor e eletricidade, que pode ser feita por meio da queima de gs natural. Para entender o que esse sistema, preciso saber que todo gerador eltrico acionado por um motor que usa um combustvel chamado de gerador termeltrico. Por maior que seja a eficincia desse gerador, cerca de 70% da energia contida no combustvel transformada em calor e perdida para o meio-ambiente. Trata-se de uma limitao fsica que independe do tipo de combustvel (diesel, gs natural, carvo mineral, etc) ou do tipo de motor (a exploso, turbina a gs ou a vapor). A cogerao, ao contrrio, permite a produo simultnea de energia eltrica, trmica e de vapor, a partir do mesmo combustvel: no caso, o gs natural. O calor que seria dissipado recuperado dos gases de escape e produz vapor, ar quente e refrigerao, que podem ser utilizados nos processos industriais, gerando mais energia eltrica, por exemplo. Quando se dispe de gs natural, uma boa soluo para a cogerao a utilizao de uma turbina a gs. Nesta soluo, a relao vapor-eletricidade pode se adaptar com maior flexibilidade s necessidades normais das indstrias. O balano da eficincia energtica de uma turbina a gs para 100% de energia primria de 30% de energia eltrica, 50% de energia trmica e 20% de perdas.

Vantagens
O ganho com eficincia neste sistema proporciona a produo de uma energia eltrica confivel, com baixo custo, ficando a unidade industrial ou comercial independente da qualidade de fornecimento do distribuidor de energia. Fato da maior importncia para usurios que necessitam de um abastecimento contnuo e ininterrupto, como hospitais, hotis, shopping centers e grandes empreendimentos ou mesmo indstrias. Alm do alto desempenho, praticamente sem desperdcio, a cogerao tem um carter descentralizador, porque precisa estar prxima da unidade consumidora. Por isso, o impacto ambiental reduzido, j que no h necessidade de linhas de transmisso extensas e suas conseqentes infra-estruturas. A cogerao com gs natural tambm reduz bastante a emisso de resduos contaminantes, se comparada, por exemplo, cogerao com outros combustveis. Ento, alm de economizar energia, este processo contribui para diminuir os nveis de poluio. Nos pases desenvolvidos, a cogerao vem sendo empregada em diversos segmentos. J no Brasil, esse sistema vem aumentando a cada dia, e j conta com uma linha de financiamento oferecida pelo BNDES para a sua implantao.

Cogerao

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Espcies
IGCC CCGT Tecnologia Pinch

Referncias
[1] www.copergas.com.br (http:/ / www. copergas. com. br/ site/ ctudo-conteudo. asp?idsecao=35)

Motor de combusto interna


Motor de combusto interna - uma mquina trmica, que transforma a energia proveniente de uma reao qumica em energia mecnica. O processo de converso se d atravs de ciclos termosexanicos que envolvem expanso, compresso e mudana de temperatura de gases. So considerados motores de combusto interna aqueles que utilizam os prprios gases de combusto como fluido de trabalho. Ou seja, so estes gases que realizam os processos de compresso, aumento de temperatura (queima), expanso e finalmente exausto.
Motor de automvel, de oito pistes

Assim, este tipo de motor distingui-se dos ciclos de combusto externa, nos quais os processos de combusto ocorrem externamente ao motor. Neste caso, os gases de combusto transferem calor a um segundo fluido que opera como fluido de trabalho, como ocorre nos ciclos Rankine. Motores de combusto interna tambm so popularmente chamados de motores a exploso. Esta denominao, apesar de frequente, no tecnicamente correta. De fato, o que ocorre no interior das cmaras de combusto no uma exploso de gases. O que impulsiona os pistes o aumento da presso interna da cmara, decorrente da combusto (queima controlada com frente de chama). O que pode-se chamar de exploso (queima descontrolada sem frente de chama definida) uma detonao dos gases, que deve ser evitada nos motores de combusto interna, a fim de proporcionar maior durabilidade dos mesmos e menores taxas de emisses de poluentes atmosfricos provenientes da dissociao de pinogenio nitrognio.

Motor de combusto interna

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Ciclos termosexanicos
Ciclo motor de Ota
O motor baseado no ciclo ideal Otto caracteriza-se por ter sua ignio por fasca. Este tipo o mais comumente utilizados em automveis de passeio e motocicletas. Existem processos alternativos em motores experimentais para iniciar a queima como microondas ou uma injeo piloto.

Ciclo motor de Diesel


Os motores Diesel caracterizam-se pela ignio por compresso. O fluido de trabalho (normalmente ar) comprimido sem ser misturado ao combustvel e quando o combustvel injetado no fluido comprimido e quente esse se inflama. As mquinas que impulsionam veculos pesados como caminhes, trens e navios, usualmente so baseadas no ciclo ideal de Diesel, o que no se refere ao combustvel utilizado e sim ao ciclo termodinmico em que operam.

Ciclo Brayton
O ciclo Brayton utilizado como modelo ideal para turbinas a gs. Este caso se diferencia dos anteriores pelo fato de operar em regime permanente. Isto conseqencia do fato de os processos de compresso, transferncia de calor, expanso e exausto ocorrem ao mesmo tempo, mas, em locais diferentes. Assim, este tipo de motor distingue-se dos motores alternativos, onde os processos ocorrem em uma nica cmara, mas, em tempos diferentes.

Motor diesel

Construo
Os mecanismos dos motores ditam os processos pelos quais passam os fluidos, determinando as caractersticas dos ciclos. Mas, mesmo operando em ciclos temodinmicos semelhantes, motores de combusto interna podem ter mecanismos e formas construtivas extremamente diversas.

Motor alternativo
Mquinas alternativas possuem elementos que realizam movimentos repetitivos de translao. Nestes motores, o principais destes elementos so os pistes, cujo movimento altera o volume das cmaras de combusto, ora comprimindo os gases, ora sendo movimentado pelos gases. Motores alternativos dividem-se pelo nmero de tempos em que completa uma sequencia de processos. Neste caso, tempo o percurso de um pisto, do ponto morto inferior ao ponto morto superior, o que equivale meia volta da rvore de manivelas,ou seja,do eixo de manivelas. Motor dois tempos

Motor de combusto interna

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Num motor a dois tempos, um ciclo termodinmico se completa a cada volta do eixo, compreendendo as etapas de admisso, compresso, transferncia de calor e exausto. Esta caracterstica permite que o prprio Motor a dois tempos pisto atue tambm como vlvula, abrindo e fechando as janelas (aberturas) na parede da cmara de combusto. Esta opo simplifica a mquina, tambm dispensando comando de vlvula e muito utilizada em motores de pequeno porte. Mas, para motores de grande porte, isto no uma alternativa adequada por reduzir o curso para compresso e permitir a comunicao direta entre a admisso de combustvel e os dutos de exausto. Os maiores motores de propulso naval, a Diesel, operam em dois tempos, mas, com o emprego de apenas uma janela e uma vlvula no cabeote. Motor quatro tempos J nos motores de quatro tempos, os gases completam um ciclo termodinmico a cada duas voltas do eixo. Neste caso, para um pisto, ocorre admisso e compresso numa volta e transferncia de calor na consecutiva. Esta alternncia requer necessariamente o emprego de um (ou mais) comando de vlvulas, engrenado rvore de manivelas de tal forma que tenha metade da velocidade de rotao da mesma, permitindo que o ciclo de abertura de vlvulas dure os quatro tempos. Elementos O motor pode ser dividido em partes fixas e mveis. Partes fixas so as partes que no entram em movimento, quando o motor entra em funcionamento, em relao aos outros componetes do motor, por exemplo: bloco, crter e cabeote. Partes mveis so caracterizadas pelas partes que se movimentam quando o motor entra em funcionamento, tais como, rvore de manivelas, pisto, biela e comando de vlvulas.

Motor rotativo
Um motor rotativo um motor de combusto interna que no utiliza pistes como um motor convencional, mas pode fazer uso de rotores, s vezes chamados de pistes rotativos.
Motor de ignio por fasca de quatro tempos.

Motor de combusto interna Turbina a gs As turbinas a gs so mquinas puramente rotativas, existem em diversas formas construtivas, sempre contendo trs sistemas bsicos: compressor, cmara de combusto e turbina propriamente dita. As caractersticas de cada projeto so funes do meio de transmisso de potncia (por eixo ou jato de gases), dos combustveis utilizados, do porte, das temperaturas de trabalho entre outras variveis. Em relao s demais mquinas as turbinas tem caracterstica de ter a maior densidade de potncia, ou seja capacidade por peso. Devido a isso, so frequentemente empregadas em aeronaves.

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Turbina a gs

Motor Wankel O motor Wankel uma variao de motor de combusto interna que combina caractersticas de turbinas a gs s de motores a pisto. Apesar de operar com velas de ignio ao invs de combusto contnua como uma turbina, no h peas alternativas. O ciclo termodinmico neste caso. Motores do tipo Wankel oferecem, em relao aos motores a pisto, as vantagens de produzir menos vibraes, j que so puramente rotativos. Possuem maior densidade de potncia, ou seja, mais potncia do que um motor a pisto de mesma cilindrada e demandam menos peas em sua construo. Como desvantagem, eles aquecem mais, geram mais gases poluentes, tm manuteno dos elementos de vedao e so de manufatura mais complexa do que um motor a pisto.

Motor Wankel

Motor de combusto interna Quasiturbine Em 1996, foi patenteado o motor Quasiturbine, uma variao do motor Wankel. Recebeu este nome pelo fato de seu funcionamento contnuo ser quase igual ao de uma turbina.

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Combustveis
Principais caractersticas: Nmero de Cetanas (N.C.) - para ciclo diesel Este nmero revela a facilidade de auto-ignio de um combustvel. Quanto mais fcil sua ignio, maior o nmero de cetanas. Nmero de Octanas (N.O.) ou Octanagem - para ciclo otto Varia inversamente ao nmero de Cetanas. Quanto maior o N.C., menor ser o N.O. . Este nmero diz a respeito da qualidade do combustvel em relao a sua resistncia sobre a auto-ignio. Os motores do ciclo Otto, por exemplo, necessitam ter uma elevada temperatura de auto-ignio para no haver um aumento muito brusco de presso, ocorrendo as famosas "batidas de pino" (detonao explicada anteriormente). O N.O. pode ser aumentado pela adio de aditivos antidetonantes ou pela mistura de combustveis N.O. maiores. Poder Calorfico Este nmero fornece a quantidade de energia que uma certa quantidade de combustvel pode produzir. Quanto maior este nmero, melhor o combustvel (juntamente com relao ar-combustvel). Facilidadade de Auto-Ignio (veja Cetanas) Quanto maior a cadeia carbnica, menor a temperatura de auto-ignio. Viscosidade Tem grande importncia no jato de combustvel injetado na cmara. Caso o combustvel seja muito viscoso, a atomizao do combustvel ser prejudicada, assim, num motor frio a partida ser afetada. Caso contrrio, uma baixa viscosidade dificulta a lubrificao do sistema injetor, aumentando o desgaste do mesmo. Relao ar-combustvel ou combustvel-ar estequiomtrica Mede a proporo de ar que deve ser utilizada para queimar (teoricamente) todo o combustvel (em massa). Juntamente com o (i.e. multiplicado pelo) poder calorfico uma medida de quanta energia pode ser colocada no cilindro a cada ciclo. Resduo de Carbono Teor de Cinzas gua e Sedimentos Devido constante evoluo dos motores e da eletrnica embarcada no automvel os engenheiros esto conseguindo criar motores muito mais potentes e econmicos com mesma cilindrada. Um meio de conseguir esta melhora aumentar a taxa de compresso do motor, mas com isso surge um inconveniente em ciclo otto, a detonao. Ela ocorre quando um resto de combustvel no final da combusto tem sua temperatura e presso elevados a ponto de se auto-ignitar. Essa queima no controlada do combustvel gera um rudo caracterstico (conhecido como batida de pino apesar de nenhum pino bater, o rudo proveniente da ressonncia da cmara de combusto transmitida ao bloco) e eventualmente dano mecnico, principalmente em pisto, anis, vela e vlvulas. Para melhorar o rendimento do veculo pode-se utilizar gasolina de alta octanagem, que ajuda a evitar esse fenmeno. J a pr-ignio ocorre quando o combustvel comea a queima antes da fasca da vela de ignio, devido a algum ponto com alta temperatura na cmara de combusto e tambm influenciado (um pouco) pela taxa de compresso.

Quasiturbine

Motor de combusto interna

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Ligaes externas
Como tudo funciona - Como funcionam os motores de carros [1]
Componentes do automvel : Motor Cabea: junta da cabea cilindro injector vlvula balanceiro vela colector Bloco e crter: cambota pisto distribuidor rvore de cames volante

Referncias
[1] http:/ / carros. hsw. uol. com. br/ motores-de-carros. htm

Transformao isentrpica
Em termodinmica, uma Transformao isentrpica (combinao da palavra grega "iso" - igual - e "entropia") aquela em que a entropia do sistema permanece constante. A Segunda Lei da Termodinmica estabelece que:

onde

a quantidade de energia que o sistema ganha por aquecimento,

a temperatura do sistema, e

variao de entropia. O smbolo de igualdade implicaria um processo reversvel. Em um processo isentrpico reversvel no h transferncia de energia calorfica, e por isso o processo tambm adiabtico. Em um processo adiabtico irreversvel, a entropia aumentar, de modo que necessario eliminar calor do sistema (mediante refrigerao) para manter uma entropia constante. Por isso, um proceso isentrpico irreversvel no pode ser adiabtico.

Referncias
Van WYLEN, G. J., SONNTAG, R. E., BORGNAKKE, C.; Fundamentos da Termodinmica, 6a ed., Edgard Blcher Ltda, 2003.

Reversibilidade

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Reversibilidade
A reversibilidade a capacidade de um sistema termodinmico macroscpico de experimentar alteraes de estado fsico, sem um aumento da entropia, resultando possvel voltar ao estado inicial cambiando as condies que provocaram tais alteraes. Um exemplo tpico de reversibilidade o que se d nos materiais elsticos que podem variar seu estado de deformao e tenso sob a ao de certas foras e voltar a seu estado inicial quando as foras deixam de atuar sobre o material.

Exemplos de reversibilidade
Fundir o gelo e posteriormente voltar a congel-lo Evaporar a gua e voltar a condens-la

Exemplos de elasticidade
Estirar, por compresso ou estiramento, uma mola numa pequena variao de comprimento (logo recupera-se a forma original da mola) Deformar, por compresso ou estiramento, um objeto de borracha ou outro elastmero numa pequena variao de comprimento e durante tempo curto (logo recupera-se a forma original do objeto)

Exemplos de irreversibilidade
Envelhecer Cozinhar um alimento qualquer a base de amido, como uma massa (alimento) Cozinhar um ovo Estirar um objeto de borracha por longo perodo de tempos, de maneira que a forma original no se recupere mais.

Reversibilidade e reaes qumicas


Uma reao qumica pode ser reversvel, se possvel que ocorra em ambos os sentidos:

AB+C
O irreversvel s pode ocorrer em um sentido:

AB+C

Transformao adiabtica

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Transformao adiabtica
Transformao adiabtica um processo de transformao termodinmica na qual no h trocas de calor com o ambiente, apesar de haver variao trmica. A energia interna se transforma em trabalho diretamente (U =Q - W, Q=0 Logo U= -W) . Com a perda de energia interna, h diminuio da temperatura e realizao de trabalho (aumento de volume). Com o ganho de energia interna, h aumento de temperatura e sofrimento de trabalho (diminuio de volume). o processo bsico do Ciclo de Brayton, que explica o funcionamento da turbina a gs. A equao que pode ser utilizada no estudo bsico de transformaes adiabticas a Lei de Laplace Poisson: p.v^ = p'.v'^, onde = Cp/Cv (coeficiente de Poisson), tendo Cp como calor especfico a presso constante e Cv como calor especfico a volume constante. "O calor especfico a presso constante Cp empregado em processos que realizam trabalho." "O calor especfico a volume constante Cv adotado quando no existem troca de trabalho entre o sistema e a vizinhana." Em um processo em que as condies iniciais e as variaes de temperaturas so as mesmas, a variao de energia cintica das molculas ( representada pela variao de energia interna) ser a mesma. Quando existe a realizao de trabalho, o processo necessitar uma quantidade extra de energia, desta forma, o valor de "Cp" ser sempre maior do que "Cv".

Fontes e Editores da Pgina

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Fontes e Editores da Pgina


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Imagem:Carnot heat engine 2.svg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Carnot_heat_engine_2.svg Licena: Public Domain Contribuidores: Eric Gaba (Sting - fr:Sting) Image:Stirling Cycle.png Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Stirling_Cycle.png Licena: GNU Free Documentation License Contribuidores: Original uploader was Zephyris at en.wikipedia Imagem:CarnotCycle3.png Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:CarnotCycle3.png Licena: Public Domain Contribuidores: Bigbluefish, PAR, Perhelion Imagem:T cycle AtkinsonMiller.png Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:T_cycle_AtkinsonMiller.png Licena: Public Domain Contribuidores: Richard Rusnk (Rios) Ficheiro:Carnot-cycle.jpg Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Carnot-cycle.jpg Licena: desconhecido Contribuidores: Original uploader was Rmulo Penido at pt.wikipedia Ficheiro:imagemqanew.jpg Fonte: 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