Abnt 16072
Abnt 16072
Abnt 16072
TÉCNICO ISO/TR
14121-2
Primeira edição
13.12.2018
Número de referência
ABNT ISO/TR 14121-2:2018
42 páginas
© ISO 2012
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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ABNT
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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Preparação para a apreciação de riscos...........................................................................1
4.1 Considerações gerais.........................................................................................................1
4.2 Usando a abordagem de equipe para a apreciação de riscos........................................2
4.2.1 Generalidades......................................................................................................................2
4.2.2 Composição e papel dos membros da equipe.................................................................2
4.2.3 Seleção de métodos e ferramentas...................................................................................2
4.2.4 Fonte de informação para a apreciação de riscos...........................................................3
5 Processo de apreciação de riscos....................................................................................3
5.1 Generalidades......................................................................................................................3
5.2 Determinação dos limites da máquina..............................................................................3
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5.2.1 Generalidades......................................................................................................................3
5.2.2 Funções da máquina (com base em máquina).................................................................3
5.2.3 Uso da máquina (baseado em tarefas)..............................................................................4
5.3 Identificação de perigo.......................................................................................................4
5.3.1 Generalidades......................................................................................................................4
5.3.2 Métodos de identificação de perigo..................................................................................5
5.3.3 Registro de informações....................................................................................................6
5.3.4 Exemplo de ferramenta para a identificação do perigo...................................................6
5.4 Estimativa de riscos............................................................................................................7
5.4.1 Generalidades......................................................................................................................7
5.4.2 Gravidade do dano..............................................................................................................7
5.4.3 Probabilidade de ocorrência de dano...............................................................................8
6 Ferramentas de estimativa de riscos................................................................................9
6.1 Generalidades......................................................................................................................9
6.2 Matriz de riscos.................................................................................................................10
6.2.1 Generalidades....................................................................................................................10
6.2.2 Exemplo de uma ferramenta ou método de matriz de riscos.......................................10
6.3 Gráfico de riscos...............................................................................................................13
6.3.1 Generalidade......................................................................................................................13
6.3.2 Exemplo de uma ferramenta de gráfico ou método de riscos......................................13
6.3.3 Discussão .........................................................................................................................15
6.4 Pontuação numérica.........................................................................................................15
6.4.1 Generalidades ...................................................................................................................15
6.4.2 Exemplo de uma ferramenta de pontuação numérica de risco ou método ................16
6.4.3 Discussão .........................................................................................................................17
6.5 Ferramenta híbrida............................................................................................................17
6.5.1 Generalidade......................................................................................................................17
A.1 Generalidades....................................................................................................................27
A.2 Informação para a apreciação de riscos.........................................................................27
A.2.1 Especificações iniciais da máquina................................................................................27
A.2.1.1 Geral...................................................................................................................................27
A.2.1.2 Especificações básicas ...................................................................................................27
A.2.1.3 Trabalhos a serem realizados com a máquina ..............................................................27
A.2.1.4 Descrição do conceito da máquina.................................................................................28
A.2.2 Experiência de uso............................................................................................................29
A.2.3 Regulamentos, referências normativas e fichas técnicas............................................29
A.2.4 Projeto preliminar da máquina.........................................................................................30
A.3 Determinação dos limites da máquina............................................................................32
A.3.1 Descrição das diversas fases de todo o ciclo de vida da máquina.............................32
A.3.2 Limites de uso...................................................................................................................33
A.3.2.1 Aplicação prevista.............................................................................................................33
A.3.2.2 Mau uso razoavelmente previsível..................................................................................34
A.3.3 Limites de espaço.............................................................................................................34
A.3.4 Limites de tempo...............................................................................................................34
A.4 Identificação de perigos...................................................................................................34
A.4.1 Extensão do sistema analisado.......................................................................................34
A.4.2 Tarefas a serem realizadas...............................................................................................35
A.4.3 Perigos relevantes e cenários de acidentes...................................................................35
A.5 Estimativa de riscos, avaliação e redução dos riscos..................................................36
A.5.1 Método de estimativa de riscos ......................................................................................36
A.5.2 Estimativa, avaliação e redução dos riscos...................................................................36
A.6 Formulários em branco....................................................................................................40
Bibliografia..........................................................................................................................................42
Figuras
Figura 1 – Abordagem de cima para baixo e de baixo para cima....................................................5
Figura 2 – Condições de ocorrência de danos..................................................................................8
Figura 3 – Exemplo de um gráfico para estimativa de riscos........................................................14
Figura 4 – Matriz de riscos equivalente ao gráfico de riscos da Figura 3....................................15
Figura A.1 – Conceito da máquina....................................................................................................29
Figura A.2 – Desenhos preliminares de projeto..............................................................................31
Figura A.3 – Projeto preliminar do circuito elétrico........................................................................32
Figura A.4 – Zonas de perigo............................................................................................................35
Figura A.5 – Projeto final da máquina .............................................................................................39
Figura A.6 – Circuito elétrico final....................................................................................................40
Tabelas
Tabela 1 – Matriz de estimativa de riscos (exemplo)...................................................................... 11
Tabela 2 – Categorias usadas da pontuação dos riscos................................................................16
Tabela A.1 – Identificação de perigos (apenas para ilustração)....................................................37
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Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
O ABNT ISO/TR 14121-2 foi elaborado no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
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Este Relatório Técnico é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, ao
ISO/TR 14121-2:2012, que foi elaborada pelo Technical Committee Safety of Machinery (ISO/TC 199),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Scope
This Technical Report gives practical guidance on conducting risk assessment for machinery in
accordance with ISO 12100 and describes various methods and tools for each step in the process.
It gives examples of different measures that can be used to reduce risk and is intended to be used
for risk assessment on a wide variety of machinery in terms of complexity and potential for harm. Its
intended users are those involved in the design, installation or modification of machinery (for example,
designers, technicians or safety specialists).
Annex A provides a specific example for a risk assessment and a risk reduction process.
Introdução
O objetivo da apreciação de riscos é identificar os perigos e estimar e avaliar os riscos para que
possam ser reduzidos. Há muitos métodos e ferramentas acessíveis para este objetivo e vários são
descritos neste Documento. A ferramenta ou o método escolhido(a) será em grande parte uma questão
da indústria, da empresa ou preferências pessoais. A escolha do método ou ferramenta específica
é menos importante que o processo em si. O benefício da apreciação de riscos vem mais da disciplina
do processo do que da precisão dos resultados, desde que seja realizada uma abordagem sistemática
na identificação do perigo para reduzir os riscos e todos os elementos de risco sejam considerados.
Pode ser útil rever a apreciação de riscos quando o projeto for finalizado, quando existir um protótipo
e após a utilização da máquina.
(entrega técnica), os princípios e os métodos apresentados neste Documento também podem ser
aplicados às máquinas existentes durante a revisão ou modificação destas ou a qualquer momento,
para efeitos de avaliação dos mecanismos existentes, por exemplo, no caso de acidentes ou mau
funcionamento.
1 Escopo
Este documento fornece orientação prática sobre a realização de apreciação de riscos para máquinas
de acordo com a ABNT NBR ISO 12100 e descreve vários métodos e ferramentas para cada etapa
do processo. Ele fornece exemplos de diferentes medidas que podem ser usadas para reduzir os
riscos e é destinado a ser utilizado para a apreciação de riscos em uma ampla variedade de máquinas
em termos de complexidade e potencial de dano. Seus usuários pretendidos são os envolvidos no
projeto, instalação ou modificação de máquinas (por exemplo, projetistas, técnicos ou especialistas
de segurança).
O Anexo A fornece um exemplo específico para uma apreciação de riscos e um processo de redução
de riscos.
2 Referência normativa
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O documento a seguir é citado no texto de tal forma que seu conteúdo, total ou parcial, constitue
requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas.
Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo
emendas).
ABNT NBR ISO 12100:2013, Segurança de máquinas – Princípios gerais de projeto ‒ Apreciação
e redução de riscos
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 12100 e
o seguinte.
3.1
fabricante
fornecedor
entidade (por exemplo, projetistas, empreiteiros, fabricantes, instalador, integrador) que fornece equi-
pamentos ou serviços associados a máquinas ou peças de máquinas.
Nota de entrada 1: Um usuário também pode se capacitar para ser o seu próprio fornecedor.
A apreciação de riscos baseada na ABNT NBR ISO 12100 abrange toda a máquina, incluindo o seu
sistema de controle, e recomenda-se que seja levada em consideração pelo fabricante.
NOTA Ver Seção 1 para usos sugeridos/usuários de apreciação de riscos.
4.2.1 Generalidades
A apreciação de riscos é geralmente mais completa e eficaz quando realizada por uma equipe. O tama-
nho de uma equipe varia de acordo com
Convém que a equipe reúna conhecimento em diferentes disciplinas e uma variedade de experiências
e conhecimentos. No entanto, uma equipe que é muito grande pode ter dificuldades para permanecer
focada ou para chegar a um consenso. A composição da equipe pode variar durante o processo de
apreciação de riscos, de acordo com os conhecimentos necessários para um problema específico.
Recomenda-se que haja um líder de equipe, claramente identificado e dedicado ao projeto, uma vez
que o sucesso da apreciação de riscos depende de suas habilidades.
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Convém que uma estimativa de riscos seja feita por uma equipe para gerar consenso, não se esperando
que o resultado detalhado seja sempre o mesmo com diferentes equipes que analisem situações
semelhantes. No entanto, nem sempre é prático montar uma equipe de apreciação de riscos e pode
não ser necessário para as máquinas onde os riscos são bem compreendidos.
NOTA A confiança nos resultados de uma apreciação de riscos pode ser melhorada pela consulta aos
outros com conhecimento e experiência, como a mencionada em 4.2.2, e por outra pessoa competente,
revisando a apreciação dos riscos.
Recomenda-se que a equipe tenha um líder. Convém que o líder da equipe seja totalmente respon-
sável por assegurar que todas as tarefas envolvidas no planejamento, execução e documentação
(de acordo com a ABNT NBR ISO 12100:2013, Seção 7) da apreciação de riscos sejam realizadas
e os resultados/recomendações sejam relatados à(s) pessoa(s) adequada(s).
Recomenda-se que os membros da equipe sejam selecionados de acordo com as habilidades e com-
petências necessárias para a apreciação dos riscos. A equipe pode incluir pessoas que
b) tenham experiência real de como a máquina é operada, montada, mantida, atendida etc.,
e) compreendam os fatores humanos (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.5.3.4).
Este documento é destinado a ser utilizado para a apreciação de riscos em uma ampla variedade de
máquinas, em termos de complexidade e potencial de dano. Há também uma variedade de métodos
A informação necessária para a apreciação de riscos está listada na ABNT NBR ISO 12100:2013,
5.2. Esta informação pode apresentar numa variedade de formas, incluindo desenhos técnicos,
diagramas, fotos, imagens de vídeo, informações para uso [incluindo informações de manutenção e
procedimentos operacionais padrão (POP)], se disponível. Acesso a máquinas semelhantes ou a um
protótipo do projeto, quando disponível, é frequentemente útil.
As subseções seguintes explicam o que tem de ser considerado em cada etapa do processo de
apreciação de riscos, como mostrado na ABNT NBR ISO 12100:2013, Figura 1.
5.2.1 Generalidades
NOTA Esta subseção engloba alguns dos requisitos da ABNT NBR ISO 2010:2013, 5.3.
O objetivo desta etapa é ter uma clara descrição das propriedades mecânicas e físicas, da capacidade
funcional da máquina, da sua intenção de uso e mau uso razoavelmente previsível, e do tipo de
ambiente em que ela provavelmente será utilizada e mantida.
Isto é facilitado por um exame das funções da máquina e das tarefas associadas à forma como a
máquina é utilizada.
Uma máquina pode ser descrita em termos de partes distintas, mecanismos ou funções, com base na
sua construção e operação, como
—— fonte de energia;
—— controle;
—— modos de operação;
—— alimentação;
—— movimento/curso;
—— elevação;
—— anexos.
Quando são introduzidas medidas de proteção e redução de riscos no projeto, convém que sejam
descritas as suas funções e suas interações com outras funções da máquina.
Convém que uma apreciação de riscos inclua uma observação de cada parte funcional, por vez,
certificando-se de que cada modo de operação e todas as fases de uso sejam devidamente considera-
dos, incluindo a interação homem-máquina em relação às funções identificadas ou partes funcionais.
Considerando todas as pessoas que interagem com a máquina em um determinado ambiente (por
exemplo, fábrica, uso doméstico), o uso da máquina pode ser descrito em termos das tarefas associa-
das à utilização prevista e ao mau uso razoavelmente previsível da máquina.
NOTA Ver ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.3, para uma lista de tarefas típicas e genéricas da máquina.
previsíveis, sejam identificados. Convém que a análise de tarefas e de situações de trabalho, envolva
o pessoal de operação e manutenção. Convém também que seja considerado o seguinte:
b) a maneira mais fácil ou mais rápida para realizar uma tarefa pode ser diferente das funções
referidas nos manuais, procedimentos e instruções;
c) o reflexo comportamental de uma pessoa, quando confrontado com um mau funcionamento,
incidente ou falha ao utilizar a máquina, e
5.3.1 Generalidades
O objetivo da identificação de perigo é produzir uma lista de perigos, situações perigosas e/ou eventos
perigosos que permitam a descrição dos possíveis cenários de acidentes, em termos de como e
quando uma situação perigosa pode levar a danos. Um ponto de partida útil para perigos pertinentes
está na ABNT NBR ISO 12100:2013, Anexo B, que pode ser usada como uma lista de verificação
genérica. Outras fontes para a identificação de perigos podem ser baseadas na informação indicada na
ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.4.
Fazer referência a quaisquer normas internacionais que são pertinentes para um determinado perigo
ou a segurança de um tipo específico de máquina, é útil tanto para a identificação de perigos quanto
para a antecipação de medidas de proteção e redução dos riscos.
NOTA 3 Um exemplo de norma relevante para riscos específicos é a IEC 60204-1, que trata de perigos
elétricos.
NOTA 4 Exemplos de normas de segurança específicas de máquinas são: ISO 10218, referente a robôs;
ISO 11111, referente a máquinas têxteis; e ISO 3691, referente a caminhões industriais.
Os métodos ou ferramentas mais eficazes são aqueles estruturados para assegurar que todas as
fases do ciclo de vida de máquinas, modos de operação, funções e tarefas associadas à máquina
sejam minuciosamente examinadas.
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Vários métodos estruturados para a identificação de perigos estão disponíveis. Em geral, a maioria
segue uma das duas abordagens descritas abaixo (ver Figura 1).
Danos
de cima para baixo
Perigo
A abordagem de cima para baixo é aquela que toma como ponto de partida uma lista de verificação de
possíveis consequências (por exemplo, o corte, o esmagamento, a perda auditiva – ver consequências
em potenciais na ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabelas B.1 e B.2) e estabelece o que poderia causar
dano (voltando a analisar o evento perigoso e a situação perigosa, e daí o próprio perigo). Cada item
na lista de verificação é aplicado a todas as fases de utilização da máquina e em toda parte/função
e/ou tarefa por vez. Um dos inconvenientes de uma abordagem de cima para baixo é o excesso de
confiança da equipe na lista de verificação, que pode estar incompleta. Uma equipe inexperiente não
necessariamente irá perceber isto. Portanto, não convém que a lista de verificação seja interpretada
como exaustiva, mas recomenda-se incentivar o pensamento criativo para além da lista.
Uma abordagem de baixo para cima começa examinando todos os perigos e considerando todas as
formas possíveis de que algo pode dar errado em uma determinada situação de risco (por exemplo,
falha de componente, erro humano, mau funcionamento ou ação inesperada da máquina) e como
esta pode levar a danos. Ver ABNT ISO 12100:2013, Tabelas B.1 e B.2. A abordagem de baixo para
cima pode ser mais abrangente e profunda do que a de cima para baixo, mas pode ser também
excessivamente demorada.
NOTA A Figura 1 explica a estrutura das abordagens de identificação de perigo, mas não é destinada a
estabelecer a relação entre a situação perigosa, evento perigoso e danos na forma de um fluxograma.
Recomenda-se que a identificação do perigo seja registrada à medida que progride. Convém que
qualquer sistema de registro das informações seja organizado de tal forma que assegure que elas
estejam claramente descritas, como apropriada:
b) a situação perigosa, indicando os diferentes tipos de pessoas (como pessoal de manutenção,
operadores, transeuntes) e as tarefas ou atividades que eles pretendem que possa ser exposta
a um perigo,
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c) como a situação de perigo pode levar a danos como resultado de um evento perigoso ou
exposição prolongada, em que fase do processo de apreciação de riscos, às vezes, as seguintes
informações também podem ser antecipadas e utilmente registradas:
1) a natureza e a gravidade dos danos (consequências) em determinadas máquinas (por exem-
plo, dedos esmagados pela descida do martelo de uma prensa, quando do ajuste da peça de
trabalho) e não (por exemplo, esmagamento) como termos genéricos, e
2) medidas de proteção existentes para redução de riscos existente e sua eficácia.
5.3.4.1.1 Generalidades
Recomenda-se que estas listas de verificações sejam usadas para dar início dos pontos de identificação
de perigos relevantes. Em seguida, a fim de assegurar uma completa identificação do perigo, convém
que outras fontes, como, legislações, normas técnicas e experiência em engenharia, sejam levadas
em conta.
Este método pode ser complementado com outros métodos baseados em, por exemplo, discussão de
ideias (brainstorming), comparações com máquinas similares, consulta dos dados sobre os acidentes
e/ou incidentes de máquinas similares.
Este método será mais eficaz quanto mais completas e detalhadas forem as informações disponíveis
para a apreciação de riscos (ver ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.2) e para a determinação dos limites
da máquina (ver 5.2 e ABNT NBR ISO 12100:2013, 5.3).
O segundo passo é estabelecer as tarefas a serem executadas por pessoas que interajam com
ou perto da máquina, ou as operações a serem realizadas pela máquina, em cada uma das fases
selecionadas. Nesta etapa a lista de tarefas detalhadas na ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.3,
pode ser utilizada.
O terceiro passo é examinar, para cada tarefa ou operação, em cada zona de perigo específica, os
perigos pertinentes e as possíveis situações perigosas. Isto pode ser realizado utilizando tanto uma
abordagem de cima para baixo, se o ponto de partida for a consequência potencial (dano), quanto
uma abordagem de baixo para cima, se o ponto de partida for a origem do perigo. Nesta etapa,
podem ser usadas a ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.1, para descrição das origens de perigos,
a ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.3, para a descrição de situações perigosas, e a
ABNT NBR ISO 12100:2013, Tabela B.4, para a descrição de eventos perigosos, pode ser usada.
5.3.4.1.3 Documentação
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O formulário em branco apresentado na Tabela A.3 pode ser usado para documentar os resultados da
identificação de perigos.
5.4.1 Generalidades
Por definição, os dois principais elementos de risco são a gravidade do dano e a probabilidade
de ocorrência deste dano. O propósito da estimativa de riscos (ver ABNT NBR ISO 12100:2013,
Figura 3) é determinar o risco mais elevado decorrente de cada situação perigosa. O risco estimado
é geralmente expresso como um nível, índice ou pontuação, mas também pode ser descritivo
Existem muitas abordagens diferentes para estimativa de riscos, que vão desde o mais simples
qualitativo ao mais detalhado quantitativo. As características essenciais destas diferentes abordagens
encontram-se descritas a seguir.
Cada perigo tem o potencial para resultar em várias gravidades diferentes de dano. Pode ser útil para
estimar o risco de uma série de gravidades representativa e considerar o dano mais grave que pode
ocorrer de forma realista (na pior das hipóteses).
No entanto, a gravidade do dano a ser considerada nem sempre é fácil. A mais grave pode ser muito
improvável e a gravidade mais provável pode ser insignificante, de modo que o uso de uma ou outra
pode conduzir a uma estimativa de riscos inadequada. Por exemplo, é quase sempre possível que
a morte seja a gravidade do dano: um corte pode matar se ele se tornar séptico ou rompa uma
artéria. Todavia, embora a probabilidade de receber um corte seja alta, a morte é, geralmente uma
probabilidade remota. Pode, portanto, ser útil para estimar os riscos de uma variedade de gravidades
representativas e usar o que fornece/oferece o maior risco.