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Resumo Desenvolvimento Humano

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Desenvolvimento Humano: Adulto

Intermediário e Velhice
Adolescência e adulto jovem: (19 - 40 anos) INTIMIDADE x ISOLAMENTO, uma vez
estabelecida a identidade, a pessoa aproxima-se de outras conforme os valores, gostos e
interesses que em conjunto formam essa mesma identidade. Essa socialização em
faculdades, trabalho ou relacionamento íntimo requer identidade forte, “saber o que quer”. A
incompreensão (mútua ou não) de outros sujeitos ou a dificuldade em forjar relações íntimas
podem empurrar a pessoa para o isolamento.

Adulto intermediário: (40 - 60 anos) GENERATIVIDADE x ESTAGNAÇÃO, a socialização


adulta anterior pode resultar em uma carreira, família ou amizades duradouras. Aqui começa
uma atividade reflexiva de transmissão dos bastões. É o tempo de educar seus filhos.
Socialmente, é quando se torna comum engajar-se em suas causas com uma articulação
maior e menos com improvisos ou paixões espontâneas. O papel profissional requer tanto
reconhecimento quanto influência em seu meio, inclusive além das recompensas
meramente utilitárias. Se os projetos frustram ou sua autoavaliação não é satisfatória, há
uma estagnação e autossabotagem.

Estagnação → acontece quando sentimos estar parados no tempo, incapazes de evoluir,


sem compreender exatamente o porquê.

Generatividade → foi descrita por Erikson, como a preocupação com o desenvolvimento da


comunidade humana e o bem-estar das próximas gerações. Essa transmissão de valores
sociais é uma necessidade para o enriquecimento dos aspectos psicossexuais e psicossociais
da personalidade. Quando a generatividade é fraca ou não recebe expressão, a personalidade
regride e sente-se empobrecida e estagnada. A virtude do cuidado se desenvolve durante esse
estágio. Pode aparecer uma dedicação à sociedade à sua volta e realização de valiosas
contribuições, ou grande preocupação com o conforto físico e material. Quando a pessoa olha
para sua vida e vê tudo o que produziu, sente a necessidade de ensinar tudo o que sabe e tudo
o que viveu e aprendeu, com outras pessoas. Se existe a oportunidade deste compartilhamento,
o indivíduo sente que deixou algo de si nos outros e o desfecho é positivo. Por outro lado, o
não-compartilhamento de suas "gerações" com os outros gera o que Erikson chamou de
estagnação, o que pode ser considerado um desfecho negativo.

Ninho vazio → a percepção de que não se tem mais a função materna, o que ocorre a partir da
saída de casa dos filhos. Perda da identidade materna.

Inteligência Cristalizada → também podemos chamar de “sabedoria”, é a capacidade de uma


pessoa de resolver problemas, de forma prática, baseando-se em conhecimentos adquiridos ao
longo do tempo.

Velhice: (Entre os 60 anos e o resto da vida) INTEGRIDADE x DESESPERO, é a fase do


balanço, a pessoa madura reflete sua vida, sua história e legado são avaliados, quer por
arrependimento ou gratidão (a pessoa pode se tornar mais doce), quer por revolta ou indiferente
(uma pessoa amarga que liga menos para a opinião alheia). Contudo, se não houver um
sentimento de realização, a tendência é ao desespero e não conformidade com o fim da vida.

Integração → visa a igualdade de oportunidade para todos os indivíduos. Balanço positivo do


seu percurso vital, mesmo que nem todos os sonhos e desejos se tenham realizado e esta
satisfação prepara para aceitar a idade e as suas consequências.

OBS.: Geralmente entre idades de 65 a 74 anos, são chamados de “velhos jovens”. De 75 a


84, são chamados de “velhos velhos”. Mais de 85 anos são chamados de “velhos mais
velhos”.

Aspectos suprimidos de Jung: Carl Jung afirmava que os homens e as mulheres na


meia-idade, livres de grande parte da obrigação de criação dos filhos, expressam aspectos
previamente suprimidos da personalidade. A necessidade de reconhecer a mortalidade favorece
a introspecção e o questionamento de metas.
A sétima crise psicossocial de Erikson é a de geratividade versus estagnação. A
pessoa gerativa preocupa-se em estabelecer e orientar a próxima geração. Uma pessoa que
deixa de desenvolver a geratividade torna-se excessivamente preocupada consigo mesma e
com seus interesses, ou fica estagnada (PAPALIA & OLDS, 2006).

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