NR10FLEX NR10 SEP Complementar 10 Parte 02
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Logo, a comunicação vai além do simples ato de informar. Como comunicar significa fazer-se entender, o
comunicador precisa estar capacitado não apenas para falar, mas para ouvir também. A realimentação é
muito importante no processo de comunicação, pois indica o nível de compreensão que o receptor teve da
mensagem transmitida. Por isso, a pessoa interessada em se comunicar deve procurar obter do receptor a
realimentação da mensagem. Nem sempre o questionamento é a melhor maneira de identificar o
entendimento da mensagem.
O emissor, também, deve estar atento à expressão corporal do receptor, pois mediante a análise dos gestos,
da inclinação do corpo, do movimento dos músculos da face e de muitos outros elementos torna-se possível
identificar em que medida a mensagem está interessando ou sendo compreendida.
Atenção : para que a Comunicação seja efetiva, a paciência e eliminação de dúvidas é fundamental.
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3. Aspectos Comportamentais
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Os aspectos comportamentais são de fundamental importância no relacionamento interpessoal, além do que
o conhecimento de que o trabalho possa estar associado a uma fonte de energia perigosa, por si só, já traz
ao colaborador, envolvido direta ou indiretamente em instalações e serviços com eletricidade no sistema
elétrico de potência e em suas proximidades, um stress maior do que aquele que normalmente teria em
condições de menor risco.
FL
Não que trabalhos fora do sistema elétrico de potência ou abaixo dos níveis de tensão considerados pela
NR 10 como limites superiores de BT – desde que não seja em extra-baixa tensão – não tragam ou não
devam trazer no seu bojo a atenção e a concentração necessárias a que o nível de stress seja considerado
útil. Aliás, ao considerarmos esse stress como sendo útil, referimo-nos, em contrapartida, ao risco
altamente nocivo propiciado pela ausência do stress, por vezes provocado pelo excesso de confiança, pela
distração, por brincadeiras ou pelo simples descaso às prescrições normativas de segurança. Advindo da
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pressa, por vezes gerada em outras variáveis como circunstâncias pontuais e pessoais (problemas de ordem
conjugal, financeira, doença na família, dependência química, entre tantas outras), esse descaso pode
inclusive estar associado ao desajuste nos relacionamentos no ambiente de trabalho.
Por conta desse nível de stress diferenciado, a manifestação do comportamento do colaborador segue uma
linha de conduta distinta das demais, semelhante a qualquer outro que esteja exposto de maneira mais
ampla a um determinado risco mais agudo. Um mesmo indivíduo pode, inadvertidamente e agir de maneira
R
anômala comparada com uma mesma ação realizada semanas antes por ele próprio. O mesmo pode ocorrer
se comparado a outro colaborador, e até com perfil semelhante ao do primeiro, mas submetido a condições
de stress diferenciado.
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O papel do líder
Cabe em primeira instância ao líder prover não apenas condições materiais e administrativas para que não
só o trabalho se torne simples, mas também estar atento para que o ambiente subjetivo do trabalho reflita
um clima propício a que as relações interpessoais não se transformem em atalhos para uma exposição a
risco de acidente, assim como criar as condições básicas para que, individualmente, cada colaborador tenha
no líder a imagem de alguém em que possa confiar, e não apenas a de um simples feitor, ou mesmo de um
mero transmissor de ordens superiores.
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estimulando a equipe a não desistir na busca desse alvo, atribuir o sucesso à capacidade dela própria, e ter a
maturidade de saber identificar o erro quando vier um fracasso, bem como dispor do conhecimento
necessário para avaliar o desvio e corrigi-lo adequadamente.
Não é nem nunca será uma postura fácil. Primeiro porque nem sempre esse líder teve a chance de ver em
seus pais, efetivamente, modelos de liderança. Por vezes não teve a oportunidade de viver e conviver com
pai e mãe juntos, ambos vivendo uma vida conjugal estável. Cada um, portanto, teve uma origem
totalmente diversa do outro.
Segundo, porque esse líder também lida com pessoas de origens antagônicas numa mesma equipe. E
terceiro, o conflito de valores e de idéias acaba destruindo ou, pelo menos, impedindo a construção de um
relacionamento interessante para o bem da empresa.
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fama por meio de calúnia, desonrar ou comprometer a reputação de alguém -, e de criar intrigas, ou ainda
em outras palavras, o ato de ‘fofocar’, que compromete seriamente os relacionamentos, fazendo com que
alguns indivíduos colecionem inimigos dos mais mordazes.
Ao ser alvo da fofoca, uma pessoa se sente agredido e invadido em seus direitos. Nessa situação, muitas
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pessoas não reagem e se sentem infelizes e com a autoestima baixa. Outras pessoas reagem com alta
agressividade, expondo-se através de brigas com o fofoqueiro. Algumas outras reagem da mesma forma
que o fofoqueiro, ou seja, também fazendo fofocas. Podemos perceber que essas alternativas não resolvem
o problema, ao contrário, apenas aumenta-o. O mais adequado é assumir uma postura construtiva e madura,
FL
de auto-respeito e auto-confiança. Avaliar o impacto da fofoca e concluir que não vale a pena confrontar a
pessoa que fez a fofoca.
Sugestões construtivas para o colaborador e para a empresa de como escapar dos problemas gerados pela
fofoca ou como evitar ser alvo delas
Para a empresa: A empresa deve desenvolver com seus colaboradores uma relação de parceria através de
uma comunicação de duas vias, na qual as pessoas não se sintam ameaçadas ao expressarem suas idéias,
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Para que isso aconteça, a empresa precisa desenvolver um clima saudável com quatro ingredientes:
Um clima de cooperação
A cooperação é uma coordenação de pontos de vista ou ações de diferentes pessoas, ou seja, cada membro
do time é capaz de compreender os pontos de vista dos outros e adaptar sua própria ação ou opinião à
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Um clima de empatia
Empatia é a forma mais profunda de se compreender uma pessoa. Significa colocar-se no lugar do outro,
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buscando sentir o que ele está sentindo naquele momento, vendo a situação com os olhos dele. Além da
curiosidade, a pessoa pode demonstrar empatia, fazendo perguntas para descobrir a opinião do outro,
repetir os pontos principais sobre o que ele fala, e principalmente, reconhecer os sentimentos do outro.
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Para o colaborador: A grande sugestão ao colaborador é seguir a mensagem da história das três peneiras :
- a primeira peneira é da VERDADE. Precisamos ter certeza de que o fato é verdadeiro. Se não tivermos
essa certeza, a história já vazou na primeira peneira.
- a segunda é a da BONDADE. Certamente não gostaríamos que as pessoas dissessem algo ruim a nosso
respeito. Se não for algo bom, a história já vazou na segunda peneira.
- finalmente, a terceira peneira é a da NECESSIDADE. Pondere se realmente é necessário contar esse fato
a quem quer que seja. Se não houver de fato essa necessidade, então não vai sobrar nada para ser contado.
Os Aspectos Comportamentais podem explicar porque as pessoas cometem práticas abaixo dos padrões e
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porque essas condições existem :
Fatores pessoais
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· Capacidade mental/psicológica inadequada;
· Tensão física/fisiológica;
· Tensão mental/psicológica;
· Falta de conhecimento;
· Falta de habilidade;
FL
· Motivação deficiente.
· Fazer brincadeiras;
· Trabalhar sob a influência de álcool e/ou outras drogas.
Contribuir decisivamente para que a qualidade de vida do colaborador, especialmente o que desenvolve
serviços e tarefas em exposição a riscos de contato com fontes de energia altamente lesivas, – e até
literalmente letais –, torna-se uma prioridade acima de qualquer outra justifica, dando razão e motivo ao
foco central da Engenharia de Segurança do Trabalho, que é o homem.
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Dois subitens em especial da NR 10 estabelecem critérios muito próprios sobre o assunto, a saber, os
subitens 10.6.3. e 10.14.1. :
2. Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
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imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
Objetivamente, portanto, tudo o que impede que o trabalho prossiga, ou mesmo se principie pode,
certamente, ser considerado como condição impeditiva. Tudo o que possa demonstrar a iminência de uma
ocorrência (percepção antecipada, em função de outros sinais, de que situações de risco estão prestes a se
E
configurar como evidente), ou a evidência de um risco (ou seja, o risco está presente e foi inequivocamente
constatado) é considerado condição impeditiva para os serviços. A partir desse conceito podemos então
indicar quais seriam as situações nas quais essas características podem surgir no desenvolvimento de uma
tarefa em alta tensão energizada ou próximo do SEP.
FL
Pode-se relacionar as seguintes condições que devem propiciar o impedimento da continuidade dos
serviços ou até mesmo nem iniciá-los:
trabalhos;
b. chuvas: além de reduzirem a rigidez dielétrica dos bastões e de todas as ferramentas e EPIs utilizados na
tarefa também oferecem riscos pessoais, dificultando todos os serviços. Em adição às chuvas, podem
ocorrer descargas atmosféricas nos equipamentos de linha;
c. poluição: o intenso acúmulo de poluentes sobre a superfície de bastões, EPIs e ferramentas isolantes
reduzem sua rigidez dielétrica propiciando a condução da corrente em sua superfície, principalmente se
associado à umidade;
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d. outros fatores: umidade relativa do ar excessiva (cerração ou neblina intensa), alta pressão atmosférica
(que aproxima as moléculas da mistura do ar e o torna com rigidez dielétrica baixa), e ionização do ar
(aumento do número de elétrons livres no ar nas imediações de equipamentos energizados que gerem
campo eletromagnético muito intenso, gerando por vezes o conhecido ‘efeito corona’) também são fatores
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que afetam diretamente as condições do isolamento dos equipamentos, ferramentas e dos EPIs; além
dessas, qualquer outra condição ambiental que configure a presença de qualquer um dos riscos adicionais
mencionados na NR 10 em seu subitem 10.4.2.
Condições da instalação
a. espaçamento seguro: associado à colocação fora de alcance que é somente destinada a impedir os
contatos fortuitos com as partes vivas da instalação. Quando há o espaçamento este deve ser suficiente para
que se evite que pessoas circulando nas proximidades das partes ativas possam entrar em contato com essas
partes, seja diretamente ou por intermédio de objetos que elas manipulem ou que transportem;
b. iluminação insuficiente: tipificada como risco ergonômico, a NR 10 prescreve em seu subitem 10.3.10.
que o local de trabalho deve possuir iluminação adequada. A NBR 5413, a antiga NB 57, que estabelece
critérios técnicos para iluminância de interiores é citada no item 17.5.3.3. Alguns exemplos de fluxo
luminoso mínimo em alguns locais de trabalho típico dos colaboradores envolvidos em instalações e
serviços com eletricidade, sendo que 150 lux de iluminância pode ser considerado um valor mínimo para a
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maioria dos locais citados na NBR citada. Entretanto, caso a caso deve ser avaliado, levando-se em conta o
exato ponto da intervenção por parte do colaborador;
c. posição de trabalho: igualmente elencada como risco ergonômico pressupõe que a instalação deve ser
concebida para que o colaborador tenha totais condições de prestar a devida manutenção de maneira a não
comprometer sua saúde e sua segurança ocupacional. Locais onde o contorcionismo (dificuldade de
acesso) for necessário, ou mesmo a prática de alpinismo (colaborador obrigado a escalar equipamentos) ou
da percepção extra-sensorial (colaborador obrigado a agir por sugestão pois não tem visão adequada do
ponto onde terá que ter acesso) não constituem nenhum primor de condição segura;
d. condições gerais para desenergização: em conformidade com o subitem 10.5.1. da NR 10 deve ser
observado se a instalação dispõe de condições para que todas as etapas requeridas no procedimento de
desenergização sejam possíveis de serem executadas; caso não se configurem possíveis a liderança deve
ser notificada e o serviço interrompido até que sejam tomadas ações no sentido de que o procedimento seja
plenamente cumprido; vale salientar que isso inclui todas as sete etapas: desligamento, seccionamento,
impedimento de reenergização, constatação da ausência de tensão, aterramento temporário, proteção de
elementos energizados existentes na zona controlada e sinalização de impedimento de reenergização.
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Condições do ferramental, acessórios, EPC’s e EPI’s
a. ferramentas em condições precárias ou duvidosas: qualquer que seja a situação, não há como
justificar a insistência em concluir ou mesmo iniciar um serviço sem que a(s) ferramenta(s) esteja(m) em
condição(ões) adequada(s) para o uso, principalmente no tocante à rigidez dielétrica de sua isolação. De
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igual modo é necessário atuar sempre com ferramentas homologadas quanto à sua rigidez dielétrica,
devidamente atestada em relatório periódico, conforme a NR 10 determina em seu subitem 10.7.8. É
importante salientar que a isolação original jamais pode ser reconstituída;
b. acessórios em condições precárias ou duvidosas: o mesmo explicitado no item acima vale para esses:
FL
escadas, andaimes e outros acessórios; aqui trata-se da estabilidade, condições de sustentação, de
aterramento (se necessário) e de isolamento;
c. EPCs e EPIs em condições precárias ou duvidosas: o mesmo explicitado no item acima vale para
esses, devendo estar homologados quanto à sua rigidez dielétrica, devidamente atestada em relatório
periódico, conforme a NR 10 determina em seu subitem 10.7.8.
Qualquer paralisação por qualquer que seja o motivo, deve ser acompanhada e até precedida de um
relatório formal que tenha condições de documentar a condição impeditiva para ciência da liderança e que
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servirá de lastro para a tomada de providências. A seguir é sugerido um esboço de leiaute para um
documento com esse objetivo, podendo ser adaptado de acordo com o tipo de atividade da empresa naquilo
que diz respeito às condições que possam, efetivamente, interromper os serviços, jamais sendo usado como
pseudojustificativa, sem que tenha um real embasamento técnico tanto em eletricidade como em segurança
ocupacional. Isso implica em que os colaboradores sejam convenientemente treinados para que, de fato,
saibam interpretar cada tipo de situação e então, conscientemente, com bases sólidas, se realmente
necessário, proceder à interrupção formal, já que é direito facultado pela NR 10 em seus subitens 10.6.5. e
R
10.14.1.
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FL
10
R
N
A seguir, será abordado cada um dos riscos típicos, de acordo com as características específicas das
instalações nas quais os colaboradores em geral estão inseridos, em se tratando de SEP, aonde temos
principalmente riscos típicos em cabines primária, postos de transformações, pátios e subestações elétricas.
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Com frequência, pessoas sofrem choque elétrico em circuitos com banca de capacitores, os quais, embora
desligados do circuito que os alimenta, conservam por determinado intervalo de tempo sua carga elétrica.
Daí a importância de se seguir as normativas referentes a estes dispositivos.
Grande cuidado deve ser observado, ao desligar-se o primário de transformadores, nos quais se pretende
executar algum serviço. O risco que se corre é que do lado do secundário pode ter sido ligado algum
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aparelho, o que poderá induzir no primário uma tensão elevadíssima. Daí a importância de, ao se
desligarem os condutores do primário de um transformador, estes serem aterrados.
A definição clara da zona de risco e da zona controlada (que, a rigor, contém a zona de risco, não sendo
uma ‘outra zona’, mas na verdade, fazendo parte uma da outra) foi uma forma eficaz de se buscar um início
E
de caminhada no sentido da eliminação dos riscos.
No item 30 do glossário da NR 10, logo após o subitem 10.14.6., se lê que zona de risco é o entorno de
parte condutora energizada, não segregada, isto é, que não está separada do restante da instalação, e que é
FL
acessível inclusive acidentalmente, ou seja, acessível operacionalmente ou acidentalmente. A aproximação
dessa zona só é permitida a profissionais com a devida autorização do empregador, desde que esses
colaboradores adotem técnicas e instrumentos apropriados de trabalho. Certamente pode ser descrita como
sendo a parte mais próxima do ponto energizado.
Já no item seguinte, zona controlada é definida quase identicamente: a única diferença é que não
condiciona o uso de técnicas e instrumentos apropriados. Por esse motivo é a parte mais distante do ponto
energizado. Pela tabela do anexo II da NR 10, vemos que para tensões de 13.200 Volts no ponto
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energizado, a distância para a qual já se torna necessária a adoção de técnicas e instrumento apropriado por
parte de profissionais autorizados é a partir de 38 centímetros de distância radial em relação a esse ponto
energizado.
Além dessa distância, isto é, acima dela, a adoção de técnicas, nem o uso de instrumentos apropriados não
são mais necessários, porém só é permitido o ingresso de profissionais autorizados até 1,38 metro.
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Abaixo, para esses níveis, a distância de segurança é identificada como sendo ‘D’. Os valores de classes de
tensão podem aparecer como saltados, mas na verdade representam os valores de tensão efetivamente
adotados em normas internacionais, uma vez que no Brasil a norma registrada que prescreve tecnicamente
ao maior nível de tensão é justamente a NRB 14039:2003 (instalações elétricas de média tensão – de 1,0
N
kV a 36,2 kV).
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As distâncias d1 e d2 circunscrevem em sua somatória a chamada área de perigo, isto é, a área na qual o
FL
colaborador não deve se aproximar em condições normais de operação. Sua posição segura de trabalho
encontra-se fora do limite da área de perigo, isto é, a ‘D’ metros de distância do ponto energizado (d1 +
d2). Se o colaborador portar uma ferramenta, então deverá considerar o limite externo dessa ferramenta
como sendo seu ponto mais extremo (como se a ferramenta fizesse parte do seu corpo). Entretanto, vale
salientar: iluminação insuficiente, ventilação insuficiente e/ou mesmo posição de trabalho inadequada
acabarão por elevar o nível do risco, ainda que respeitadas as distâncias acima citadas.
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Radiação
Produtos Químicos
Desgaste Mecânico
Fatores Biológicos
Altas Tensões
Pressão
Animais (roedores, gatos, macacos, etc)
Um corpo carregado com certa carga elétrica, próximo a outro corpo, induz (provoca) o aparecimento,
nesse outro corpo, de uma carga igual e de sinal contrário (positivo x negativo). Portanto, chama-se
indução eletromagnética ao fenômeno pelo qual aparece corrente elétrica num condutor, quando ele é
colocado num campo magnético e o fluxo que o atravessa varia. E o condutor, sendo atravessado por um
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fluxo variável, sofre indução eletromagnética, isto é, como consequência do fato de a corrente i ser variável
aparece no condutor uma corrente induzida. Esse fenômeno é chamado auto-indução, ou self-indução. Esta
corrente induzida se passar pelo corpo humano como já sabido tende a abalar o sistema nervoso,
provocando contrações musculares que chamamos de choque elétrico. Então, se analisarmos o eletricista
como uma resistência ôhmica, poderemos dizer com pouca margem de erro que quando escoar uma
corrente por ele, ocorrerá efeito Joule.
Portanto, certamente haverá queimadura grave ou leve, de acordo com a intensidade da corrente. O choque
elétrico poderá provocar contrações musculares que o levarão a uma queda, caso não esteja devidamente
atado ao seu cinto de segurança que, por sua vez, deverá estar ancorado a estrutura fixa, jamais a uma
estrutura móvel. Assim sendo, para que não ocorra um choque, o equipamento deverá estar aterrado, isto é,
devemos oferecer à corrente elétrica a fluidez por um caminho realmente de menor resistência que o corpo
do colaborador eletricista. Isso também significa desviar possíveis correntes provenientes de induções
geradas por linhas energizadas próximas de redes desenergizadas onde se está realizando algum reparo
como criar, para essa corrente, um caminho ‘by-pass’.
X
Para que sejam executados com segurança os serviços em uma linha de transmissão ou equipamento
elétrico, faz-se um desvio que é chamado de aterramento temporário que fará escoar pela terra as correntes
provocadas por uma energização acidental sem colocar em risco a vida do colaborador. Se não existir o
cabo de aterramento a corrente passaria através do corpo do eletricista provocando-lhe até mesmo o óbito.
E
Existem várias técnicas de se aterrar uma linha ou um equipamento elétrico. A forma mais simples é o
aterramento individual de cada uma das fases de um sistema trifásico. Nessa situação, no caso de uma
indução no sistema que provoque a energização do mesmo a resistência ôhmica do ser humano estará em
paralelo com:
FL
as resistências de aterramento de cada uma das fases; e
entre a resistência ôhmica entre cada um dos potenciais de aterramento de cada uma das fases.
Outra tentativa para se obter um resultado mais satisfatório pode ser obtida através da redução do
comprimento dos cabos e da resistência entre as fases pela prática do ‘jumpeamento’ direto de uma fase a
outra. Isso, porém não eliminaria a resistência de aterramento no local de trabalho e a consequente queda
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de tensão através do colaborador. O ‘jumpeamento’ das fases e sua conexão com uma estrutura aterrada
logo abaixo do local de trabalho deixará o colaborador em paralelo com uma mínima resistência.
Como já estudado no curso básico, quando a corrente de aterramento encontra uma resistência bastante
inferior à do corpo humano, ela fluirá praticamente em sua totalidade pela alternativa oferecida,
preservando assim o corpo do colaborador. Essa acentuada redução na queda de tensão demonstra ser o
‘jumpeamento’ das fases no local de trabalho à malha de terra uma condição básica para aumentar a
R
segurança.
Descargas atmosféricas
N
Não se pretende neste capítulo repetir o que fora ofertado quando do curso básico. Na verdade a proposta é
aprofundar a análise sobre o fenômeno. Entretanto, a fim de que seja prático ao leitor acompanhar o
raciocínio que se desenhará daqui a diante dentro do tema, é fundamental que algumas reconsiderações
sejam feitas.
Observações fotográficas indicam que as descargas atmosféricas podem iniciar tanto da nuvem para a terra,
como da extremidade de altas estruturas para a nuvem. A polaridade da descarga atmosférica com mesma
intensidade de corrente, pouco significado prático tem para quem projeta a proteção, devido ao fato dos
efeitos causados pela mesma serem praticamente os mesmos.
Estudos indicam também que as descargas para a terra podem ocorrer tanto de nuvens carregadas
negativamente como positivamente, porém a maioria das descargas ocorre entre nuvens carregadas
negativamente e a correspondente carga positiva sobre a terra.
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As descargas geralmente se iniciam dentro da própria nuvem, na qual os gradientes elétricos são bem
maiores do que no solo. Raramente excedem 100V/cm, enquanto outros estudos mostram que em regiões
com gotas do tamanho daquelas encontradas nas nuvens que provocam tempestade, a tensão disrruptiva é
da ordem de 10.000V/cm, ou 1kV/mm sem a presença de gotas de água. Além disso, a baixa pressão nas
altas altitudes diminuem o valor da tensão disrruptiva. Esses são alguns dos fenômenos que facilitam a
tendência de descargas a se originarem dentro das nuvens.
Uma nuvem de tempestade típica possui cargas positivas e negativas, existindo, portanto um campo
elétrico entre as mesmas, bem como acima e abaixo dessas cargas. Quando uma gota de água esférica é
submetida a um campo elétrico, a mesma torna-se alongada na direção do campo, e acumulam nas suas
extremidades, por indução eletrostática, cargas de polaridade opostas. Conforme o campo elétrico aumenta,
as cotas alongam-se mais, iniciando-se um processo de descarga nas suas extremidades.
Quando milhares de gotículas estão submetidas a esse processo mais ou menos simultaneamente, as
descargas de menor intensidade avolumam-se e criam canais de descarga maiores. Esse é o processo que se
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supõe ocorra dentro de uma nuvem de tempestade antes do início de uma descarga.
O Brasil tem sido recordista mundial em incidência por quilômetro quadrado, de acordo com pesquisa
realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) em parceria com a Nasa. Sofre uma grande
incidência de raios por ser o maior país tropical do mundo. É nos trópicos onde ocorrem as maiores
E
tempestades do globo.
Dentre os sistemas de pára-raios que podem ser utilizados para proteção do patrimônio e das pessoas, os
mais comuns são os da gaiola de Faraday e o tradicional Franklin, que é um mastro com uma haste na
FL
ponta. O da gaiola Faraday faz com que a descarga elétrica percorra a superfície da gaiola e atinja o
aterramento. Já o tradicional para-raio Franklin capta o raio pela ponta e transmite a descarga até o
aterramento.
É de suma importância salientar que o aterramento temporário, os EPC´s e EPI´s são de extrema valia para
os trabalhos de restabelecimento, com eles temos uma proteção contra surtos na rede. Mas lembramos que
contra milhões de volts e amperes provenientes de uma descarga atmosférica, as proteções podem ser
falíveis.
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Estática
A eletricidade estática é um fenômeno de acumulação de cargas elétricas em um corpo, seja ele condutor,
semicondutor ou isolante. Essa eletricidade deve-se ao fato de os átomos dos corpos apresentarem
desequilíbrio quanto à sua neutralidade. A eletrostática se baseia em dois princípios básicos que são:
R
princípio da conservação da carga elétrica, que diz que num sistema isolado a soma algébrica das cargas
elétricas se conserva;
princípio da atração e repulsão entre cargas elétricas, que diz que cargas de mesmo sinal se atraem e
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A eletricidade estática é completamente diferente da eletricidade dinâmica, como a das tomadas elétricas
ou das saídas de uma fonte de alimentação. A eletricidade estática é um acúmulo de cargas elétricas
positivas ou negativas (excesso de elétrons ou falta de elétrons), gerado principalmente por fricção de
materiais diferentes. Este tipo de eletricidade não depende de um condutor elétrico para se propagar. Pode
ser acumular em corpos isolantes elétricos, como plásticos. Alguns cuidadosos usam luvas de borracha
durante o manuseio das peças do computador. Luvas de borracha protegem os circuitos da gordura e da
umidade das mãos, mas não da eletricidade estática.
As cargas elétricas ficam distribuídas pela superfície do corpo, inclusive sobre a luva, que não dá proteção
alguma nesse aspecto. Quanto maior é a umidade relativa do ar, menores são as voltagens estáticas
acumuladas pelo corpo humano. Ainda assim, mesmo com a umidade, as voltagens não chegam a ser
reduzidas a valores seguros.
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a. O colaborador deve aguardar a liberação do banco de capacitores antes da execução de qualquer serviço
no mesmo;
b. após desligado o banco, deverá ser aguardado um tempo de pelo menos 30 minutos antes de se proceder
ao teste de detecção de tensão;
c. efetuar o teste de detecção de tensão nos cabos de 13.200 Volts (alimentação do banco) com dispositivo
adequado, antes da execução do aterramento temporário;
d. executar o aterramento temporário no banco antes de iniciar a manutenção;
e. o serviço deve ser planejado criteriosamente antes da sua execução;
f. proceder ao curto-circuito das buchas do capacitor antes de qualquer intervenção no mesmo a fim de
garantir sua descarga.
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Comunicação e identificação
Antes de iniciar qualquer atividade o responsável pelo serviço deve reunir os envolvidos na liberação e
execução da atividade e:
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a. certificar-se de que os empregados envolvidos na liberação e execução dos serviços estão munidos de
todos os EPI’s necessários;
b. explicar aos envolvidos as etapas da liberação dos serviços a serem executados e os objetivos a serem
alcançados;
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c. transmitir claramente as normas de segurança aplicáveis, dedicando especial atenção à execução das
atividades fora de rotina;
d. certificar-se de que os envolvidos estão conscientes do que fazer, onde fazer, como fazer, quando fazer e
porque fazer.
objetivos e exequíveis :
a. autorização formal quanto ao profissional responsável pela supervisão dos serviços – subitem 10.4.1.;
b. relatórios periódicos de testes nos sistemas de proteção, conforme regulamentações existentes – subitem
10.4.3.1.;
c. instrução quanto à proibição da utilização dos locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros
de equipamentos e instalações elétricas para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos – subitem
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10.4.4.1.;
O item 10.3. da NR 10 nos fornece os detalhes de projeto que devem ser, todos eles, adotados juntamente
com as medidas de controle.
Considerando que trabalho em altura é qualquer atividade que o trabalhador atue acima do nível do solo.
Para trabalhos em altura acima de 2 metros é obrigatório, além dos EPI básicos, a utilização do cinturão de
segurança tipo paraquedista. Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem:
possuir os exames específicos da função comprovados no ASO – Atestado de Saúde Ocupacional (o ASO
deve indicar explicitamente que a pessoa está apta a executar trabalho em local elevado);
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estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta qualquer alteração em
suas condições;
estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos.
Com a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, a legislação atual exigiu a
aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas elevadas que possibilitam outros
métodos de escalada, movimentação e resgate. A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum
momento, nas movimentações durante a execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar
desamarrado da estrutura.
As quedas ocorridas devido o trabalho em altura são responsáveis pela terça parte de todos os acidentes
fatais na indústria da construção civil. Quando estiver trabalhando em altura é fundamental usar os
equipamentos adequados para prevenir a queda. Os principais equipamentos de proteção são o guarda-
corpo e o cinto de segurança. O guarda-corpo é usado para impedir a queda. E o cinto de segurança mais
apropriado para proteger o funcionário no caso de uma queda é o tipo paraquedista, pois previne lesões
X
lombares quando ocorre o impacto (ele distribui adequadamente o peso pelo corpo diminuindo a
possibilidade de ferimento sério).
O talabarte ou cabo-espia, como é geralmente chamado, é um cabo produzido em aço (recoberto com
poliamida) ou em náilon, com ganchos nas extremidades, que têm a finalidade de ancorar o cinto a uma
E
estrutura. Alguns modelos também possuem um absorvente de choque para amortecer no caso de queda.
Outro equipamento importante na prevenção da queda é o cabo-guia, usado para ancorar os cintos e
permitir a movimentação horizontal da pessoa. É preciso cuidado dobrado durante a movimentação
horizontal ou vertical (escalada e descida) em um local elevado. É neste momento que a probabilidade de
FL
uma queda é maior, por isso é necessário estar todo o tempo preso na estrutura, usando um sistema de
trava-quedas fixo ou retrátil ou alternando os talabartes.
Além desses fatores existe o lado comportamental, pois se o usuário tiver que usar a estrutura do guarda -
corpo para apoiar-se ou ultrapassá-lo com a metade de seu corpo para executar um serviço, significa que
houve falha no planejamento desse andaime ou negligência do usuário.
Outro fator geralmente negligenciado é com relação à plataforma de serviço, principalmente quando a
estrutura é tubular. Se a área da plataforma não estiver totalmente preenchida e o piso bem fixado é bem
R
Ao usuário compete inspecionar o andaime antes de usá-lo e, se for o caso, fornecer subsídios das
características do serviço que vai executar para que, durante o planejamento ou até mesmo a construção,
N
esse andaime atenda às necessidades do serviço: deve ser bem-feito e ter um alto índice de segurança.
Quando a escada for removível e de madeira ou outro material isolante utilizada para transporte manual de
cargas por parte de eletricistas, deverá seguir as seguintes especificações:
NR10Flex 57
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
b. Devem ultrapassar o plano de acesso no mínimo em 90cm (parte superior onde a escada deve ser
apoiada);
c. Os pés da escada devem possuir calços antiderrapantes (sapata de borracha);
d. Distância da escada ao apoio: o recomendável é de 1/4 de altura, de modo que permaneçam dentro das
inclinações limites de 50 e 75 graus.
Quedas podem ocorrer inclusive em pisos do mesmo nível, sendo comuns em função de piso escorregadio,
tropeções em pisos com depressões e/ou saliências. Em uma queda de mesmo nível podem ocorrer
ferimentos sérios como a fratura de um braço, um pé ou qualquer outra parte do corpo. Pode-se ainda bater
a cabeça e ficar inconsciente. Por isso, deve-se de usar o tipo certo de calçado de segurança e que esteja
com a sola em boas condições de uso. Se o local de trabalho tende a ter superfícies escorregadias ou
acumular derramamento de líquidos, os sapatos são importantes, as solas devem ter boa aderência. As
superfícies escorregadias causam quase dois terços das quedas em mesmo nível.
Tropeçar é muito comum e uma das maneiras mais simples de evitar tropeções é manter os olhos bem
X
abertos para objetos que estão à frente. Ao carregar uma carga, deve-se de ter visualização livre de tudo
que está à frente. Por fim, manter a área de trabalho livre de obstáculos que possam causar tropeções. Não
é necessário se estar em uma grande altura para se fazer um exame do local e prevenir uma queda.
E
respeito de trabalhos em altura que aqui salientamos.
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais devem ser de
construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.
A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve ser feita por
10
É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis como
meio de circulação de trabalhadores.
Escadas
As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve
R
ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).
58 NR10Flex
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com abertura
constante, devendo ter comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.
Nas escadas tipo marinheiro, para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar
intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e rodapé.
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FL
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N
Rampas e passarelas
As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições de uso e
segurança.
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NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º (trinta graus) de
inclinação em relação ao piso.
Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser fixadas peças
transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos pés.
As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de 4,00m (quatro
metros) e ser fixadas em suas extremidades.
É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção
X
de materiais.
Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m (um
E
metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até
a colocação definitiva das portas.
A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas.
FL
Andaimes
A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e rachaduras
que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo o
perímetro, conforme subitem 18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho.
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação.
É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para se atingirem
lugares mais altos.
60 NR10Flex
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida capaz de resistir aos esforços
solicitantes e às cargas transmitidas.
É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.
O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a não
comprometer a estabilidade e segurança do andaime.
Os andaimes de madeira não podem ser utilizados em obras acima de 3 (três) pavimentos ou altura
equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na própria edificação.
A estrutura dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração e entroncamento, de modo a
resistir aos esforços a que estará sujeita.
X
Andaimes Móveis
Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos acidentais.
E
Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas.
Os andaimes suspensos deverão ser dotados de placa de identificação, colocada em local visível, onde
conste a carga máxima de trabalho permitida.
A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob
supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fábrica,
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Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de sua utilização, através
de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal fim.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-quedas de segurança este,
ligado a cabo–guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e sustentação do andaime
R
suspenso.
A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas
metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante.
N
A sustentação dos andaimes suspensos somente poderá ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.
É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou
qualquer outro meio similar.
É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes suspensos.
Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo responsável pela
obra, antes de iniciados os trabalhos.
NR10Flex 61
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Os usuários e o responsável pela verificação deverão receber treinamento e manual de procedimentos para
a rotina de verificação diária.
Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
a. ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos 6 (seis) voltas sobre
cada tambor; e,
b. passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e
conservação.
X
Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato.
É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que não estejam
vinculados aos serviços em execução.
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Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos:
A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos será de 0,65m (sessenta e cinco
centímetros).
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A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um guincho em
cada armação, será de 0,90m (noventa centímetros).
A plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto, a uma carga pontual de 200Kgf (duzentos
quilogramas-força).
Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,00m (oito metros).
Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser observada a instalação dos seguintes
dispositivos:
b. plugs/tomadas blindadas;
c. aterramento elétrico;
d. dispositivo Diferencial Residual (DR); e,
e. fim de curso superior e batente.
O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará
automaticamente em caso de pane elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em altura e,
quando acionado, permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior.
Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam sua movimentação, quando sua
inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo permanecer nivelados no ponto de trabalho.
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FL
Serviços em telhados
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Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam a movimentação segura dos
trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabo-guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo
paraquedista.
Os cabos-guias devem ter suas extremidades fixadas à estrutura definitiva da edificação por meio de
suporte de aço inoxidável ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes.
R
Nos locais onde se desenvolvem trabalhos em telhados, devem existir sinalização e isolamento de forma a
evitar que os trabalhadores no piso inferior sejam atingidos por eventual queda de materiais e
equipamentos.
N
É proibido o trabalho em telhados sobre fornos ou qualquer outro equipamento do qual haja emanação de
gases provenientes de processos industriais, devendo o equipamento ser previamente desligado, para a
realização desses serviços.
É proibido o trabalho em telhado com chuva ou vento, bem como concentrar cargas num mesmo ponto.
Instalações elétricas
A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador qualificado, e a
supervisão por profissional legalmente habilitado.
Somente podem ser realizados serviços nas instalações quando o circuito elétrico não estiver energizado.
NR10Flex 63
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Quando não for possível desligar o circuito elétrico, o serviço somente poderá ser executado após terem
sido adotadas as medidas de proteção complementares, sendo obrigatório o uso de ferramentas apropriadas
e equipamentos de proteção individual.
As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que assegurem a resistência
mecânica e contato elétrico adequado.
O isolamento de emendas e derivações deve ter característica equivalente à dos condutores utilizados.
Os condutores devem ter isolamento adequado, não sendo permitido obstruir a circulação de materiais e
pessoas.
Os circuitos elétricos devem ser protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos.
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Sempre que a fiação de um circuito provisório se tornar inoperante ou dispensável, deve ser retirada pelo
eletricista responsável.
As chaves blindadas devem ser convenientemente protegidas de intempéries e instaladas em posição que
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impeça o fechamento acidental do circuito.
Os porta-fusível não devem ficar sob tensão quando as chaves blindadas estiverem na posição aberta.
FL
As chaves blindadas somente devem ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido o seu uso
como dispositivo de partida e parada de máquinas.
a. chave geral do tipo blindada de acordo com a aprovação da concessionária local, localizada no quadro
principal de distribuição;
b. chave individual para cada circuito de derivação;
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Os fusíveis das chaves blindadas devem ter capacidade compatível com o circuito a proteger, não sendo
permitida sua substituição por dispositivos improvisados ou por outros fusíveis de capacidade superior,
sem a correspondente troca da fiação.
R
Em todos os ramais destinados à ligação de equipamentos elétricos, devem ser instalados disjuntores ou
chaves magnéticas, independentes, que possam ser acionados com facilidade e segurança.
As redes de alta-tensão devem ser instaladas de modo a evitar contatos acidentais com veículos,
N
Os transformadores e estações abaixadoras de tensão devem ser instalados em local isolado, sendo
permitido somente acesso do profissional legalmente habilitado ou trabalhador qualificado.
Nos casos em que haja possibilidade de contato acidental com qualquer parte viva energizada, deve ser
adotado isolamento adequado.
Os quadros gerais de distribuição devem ser mantidos trancados, sendo seus circuitos identificados.
Ao religar chaves blindadas no quadro geral de distribuição, todos os equipamentos devem estar
desligados.
64 NR10Flex
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Máquinas ou equipamentos elétricos móveis só podem ser ligados por intermédio de conjunto de plugue e
tomada.
Uma das causas mais comuns desses acidentes é o contato com condutores aéreos energizados.
Normalmente o que ocorre é que equipamentos tais como guindastes, caminhões basculantes tocam nos
condutores, tornando-se parte do circuito elétrico; ao serem tocados por uma pessoa localizada fora dos
mesmos, ou mesmo pelo motorista, se este, ao sair do veículo, mantiver contato simultâneo com a terra e o
mesmo, causam um acidente fatal.
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FL
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Espaços Confinados
“Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de
entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a
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É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador.
Um operário da construção civil desprotegido pode cair de uma viga a 3 metros de altura, resultando em
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dano físico, por exemplo, uma fratura fechada na perna. Se a viga estivesse colocada a 90 metros de altura
ele, com boa certeza, estaria morto.
O risco (possibilidade) de queda é o mesmo nos dois casos, tanto a 3 metros como a 90 metros, mas o
perigo (exposição) é maior, à medida que a altura é maior pois a diferença reside apenas na severidade do
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dano que pode ocorrer com a queda.
A NR-01-Disposições Gerais, exige, em seu parágrafo 1.7, que o empregador informe aos trabalhadores os
riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho e os meios para prevenir e limitar tais
FL
riscos e as medidas adotadas pela empresa.
A gestão de riscos tem como objetivo identificar continuamente os perigos, analisar e avaliar os riscos de
Segurança e Saúde Ocupacional e implementar as medidas de controle.
Gestão de Riscos
A gestão de riscos é uma forma sistemática e planejada de identificar, analisar, avaliar e controlar os riscos.
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• Perigo: Fonte ou situação com potencial de prejuízos por lesões ou doenças, danos materiais, danos ou
local de trabalho ou uma combinação destes.
- Risco Aceitável: Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela organização, levando em
consideração suas obrigações legais e sua própria política de segurança e saúde do trabalho.
66 NR10Flex
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68 NR10Flex
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Em síntese, o procedimento nada mais é que uma seqüência de operações a serem desenvolvidas para a
realização de um determinado trabalho, com a inclusão dos meios materiais e humanos, medidas de
segurança e circunstâncias que impossibilitem sua realização.
Abaixo são sugeridos os passos a serem transcritos num procedimento de trabalho padrão, de acordo com a
NR 10. Isso não significa que se trata de um ‘enlatado’, isto é, algo que de maneira inflexível e monolítica
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deva ser seguido. Apenas mostra uma alternativa para sua elaboração. No exemplo trata-se de um
procedimento para troca de lâmpadas num determinado local de um edifício fabril ou administrativo
qualquer.
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FL
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NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
A base técnica tem, juntamente com as definições, o objetivo de prover toda a fonte bibliográfica do
procedimento, bem como o glossário de sua composição.
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Competências e responsabilidades
O que compete ao colaborador que diretamente presta o serviço? E a seu encarregado, mestre, supervisor
ou chefia? E quanto ao profissional habilitado responsável pela execução dos serviços? Esse item do
E
procedimento visa esclarecer essas questões de maneira detalhada e elucidativa.
FL
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NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
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Esse faz menção à tarefa propriamente dita a ser descrita, dando-lhe previamente a diretriz e a dinâmica
através da qual os serviços são distribuídos entre os colaboradores em função do mecanismo administrativo
interno. Depois, as disposições gerais visam estabelecer critérios genéricos na aplicação do procedimento.
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NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Medidas de controle
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O objetivo é estabelecer quais as medidas de controle adotadas na execução da tarefa no que diz respeito à
FL
eliminação total dos riscos envolvidos; na impossibilidade da eliminação, da redução desses riscos; na
impossibilidade da redução, do controle desses riscos sob níveis compatíveis.
A maneira de avaliar, isto é, por quais parâmetros nortear, assim como, sob qual metodologia avaliar e
estabelecer a gestão de consequência ao colaborador que eventualmente não atinja o nível esperado de
satisfação do cliente interno ou externo de um produto – que no caso específico é um serviço -. Este
R
procedimento é hoje fator fundamental para o bom ‘endomarketing’ de uma área estratégica, como é o caso
da área de Manutenção.
N
O procedimento é finalizado então com orientações finais que, em geral estabelecem generalidades
aplicáveis à quase todos os procedimentos elaborados e, por fim, um espaço para as rubricas de quem
elaborou e quem aprovou, assim como, a chancela do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho.
72 NR10Flex
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Em linha viva
Define-se como linha energia toda e qualquer instalação elétrica energizada ou sujeita ao energizamento,
independentemente da classe ou nível de tensão, contrariando até então o conceito de linha viva, atribuído
somente às instalações elétricas energizadas a partir da classe tensão 15KV. Diante desse conceito,
consideramos que linhas desligadas, porém não aterradas, devem ser consideradas energizadas para efeito
de execução de serviços. A tecnologia aplicada nos trabalhos em redes energizadas varia de acordo com a
classe de tensão da instalação elétrica que se deseja operar, bem como do tipo de atividade e dos
X
equipamentos utilizados.
Dessa forma, para execução de trabalhos em redes energizadas, cuja classe de tensão varia entre 250V até
5KV a tecnologia, aplicada é praticamente a mesma, salvo pequenas alterações com relação aos aspectos
de segurança. O mesmo não acontece quando se trata de trabalhos em redes energizadas de tensão classe
E
15KV. Esse tipo de atividade requer uma tecnologia mais refinada, bem como, equipamentos específicos e,
principalmente, de profissionais devidamente treinados para essa finalidade.
Em subestações em geral:
1. limpeza geral das instalações e equipamentos;
2. execução de ‘jumpers’;
R
3. substituição de pára-raios;
4. manutenção de seccionadoras;
5. instalação, manutenção ou retirada de TPs e TCs;
6. revisão, reaperto ou troca de conectores;
N
7. substituição de fusíveis;
8. análise de óleo e funcionamento de transformadores.
NR10Flex 73
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Ao potencial
Trata-se de uma metodologia aplicável às classes de tensão de 69 a 1.000kV, isto é, como comumente
conhecidas alta, extra-alta e ultra-alta-tensão, já que impõe um afastamento maior do eletricista com a parte
energizadas, o que cria uma dificuldade muito maior no caso de manobras realizadas à distância.
Em tensões desses níveis o campo eletromagnético é extremamente alto, e não permite o contato do
eletricista com o potencial elevado sem que esteja fazendo uso de uma blindagem especial, conhecida
como ‘roupa condutiva’. Essa blindagem utiliza o princípio da gaiola de Faraday, equalizando o potencial
do eletricista com a parte energizadas, mantendo o colaborador que estiver interagindo com o sistema
energizados completamente isento e inerte em relação ao campo eletromagnético.
A utilização da ‘roupa condutiva’ permite que qualquer serviço nessas classes de tensão elevadíssimas seja
desenvolvido com o eletricista usando suas mãos nuas, sem qualquer risco à sua integridade física,
neutralizando qualquer risco que porventura seja proporcionado pela sua exposição à tamanha diferença de
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potencial.
Em áreas internas
Todo trabalho deve ser planejado a fim de que interfira o mínimo possível na rotina de outras áreas. Os
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cuidados devem ser especiais ao se realizarem serviços sob tensão em áreas internas, justamente pelo fato
de interferir até fisicamente com pessoas e com o ambiente, podendo inclusive gerar riscos de acidentes
graves que podem, em geral, gerar desdobros fatais. Todas as manobras que sejam feitas em áreas internas
das instalações, isto é, em subestações ou painéis localizados no interior de áreas abrigadas devem conter
FL
os equipamentos de proteção coletiva compatíveis, respeitando o nível de tensão à qual estejam
submetidos.
Trabalho à distância.
Consiste na execução de das tarefas por meio de bastões isolantes e ferramentas adaptáveis a esses bastões,
de modo que o eletricista não mantenha, em nenhum momento, contato com a rede energizada. Esse
método é mais utilizado para trabalhos com tensões acima de 15KV, que se dará através de bastões de
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Sendo apenas emergenciais, os trabalhos noturnos, caso venham a se realizar deverão contar, basicamente,
com uma estrutura de sinalização eficiente, bem como a garantia de iluminação eficaz, dentro do que
prescreve a NR 17 em seu subitem 17.5.3.3. Somente em caso de manutenção corretiva é que o trabalho
R
subterrâneo é realizado no âmbito da planta da sua empresa dentro do sistema elétrico de potência. Deve
atender todas as prescrições descritas na NR 33 – Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.
N
10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico devem estar
adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações
existentes ou recomendações existentes ou recomendações dos fabricantes.
Um analise cuidadosa em - escolha, uso, conservação, verificação e ensaios - nos demonstra que antes de
qualquer outra atitude, a ferramenta ou equipamento certo deve ser escolhido, para só então poder ser
usado.
74 NR10Flex
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Só se conserva o que se usa com frequência. Manter algo em bom estado é natural, desde que seja uma
ferramenta ou equipamento útil. Se não for assim, trata-se de algo descartável (do tipo ‘usou? – jogue
fora’). A conservação efetiva só se configura quando houver verificação das condições desse equipamento
ou ferramenta, por meio de uma inspeção que, no caso de materiais utilizados em alta tensão energizada,
deve implicar em submeter essa ferramenta ou material a ensaios.
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Equipamento de Teste de Resistência Ôhmica
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Equipamento de Termografia
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NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
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Ferramentas Manuais com Isolamento Elétrico
As ferramentas manuais destinadas a trabalhos em adjacências de peças sob tensões até 1000v em corrente
alternada (valor efetivo) ou 1500v em corrente contínua devem ter isolamento para proteção dos
E
trabalhadores contra choques elétricos. Definimos ferramentas isoladas como sendo aquelas que podem ser
isoladas totalmente ou parcialmente, sendo que devemos dar preferência pela utilização, sempre que
possível, de ferramentas com isolamento completo.
FL
É importante lembrar que acidentes com eletricidade, choques elétricos,
podem ser causados por falhas no isolamento dessas ferramentas.
As ferramentas com isolamento elétrico devem satisfazer as condições às quais foram fabricadas, não
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podendo ter defeitos de isolamento, ser impróprias para o serviço a ser executado, nem estar em mau
estado de conservação, devendo ser empregadas de acordo com sua finalidade e não constituir risco aos
trabalhadores que a utilizarão e à instalação.
Ferramentas com isolamento elétrico devem ser sempre inspecionadas de modo a não apresentarem
defeitos de isolação, como trincas, bolhas, má aderência. Esse exame é feito visualmente.
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· material condutor com revestimento de material isolante nas quais só as partes atuantes
(parte da ferramenta que age sobre a peça) podem estar sem isolamento.
76 NR10Flex
NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Bastões Isolantes
São confeccionados em fibra de vidro, impregnados com resina de epoxi e guarnecidos internamente de
espuma de "Poliorietano". Possuem características mecânicas adequadas a cada tipo de serviços e são
fabricados para resistir a uma tensão elétrica de até 2,5KV por centímetro, o que equivale a dizer que para
cada metro de bastão a tensão de isolação é 250KV, sem que haja quaisquer danos aos eletricistas. Existem
uma grande variedade de bastões utilizados nos serviços de linha viva.
Utilização
a. É utilizado para amarrar e desamarrar condutores;
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b. Deve ser submetido à inspeção visual antes de ser utilizado.
Conservação
a. Lavar periodicamente com água e sabão neutro, bem como fazer inspeção visual, afim de detectar
possíveis falhas incompatíveis com seu funcionamento;
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b. Acondicionar de forma adequada, tanto para armazenamento, como para transporte.
FL
Bastão Garra
Utilização
a. É utilizado para afastar os condutores e mantê-los fora da área de trabalho, ou transferi-los para novas
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posições;
b. Deve ser submetido à inspeção visual antes de ser utilizado.
Conservação
a. Lavar com água e sabão neutro, bem como fazer inspeção visual a fim de detectar possíveis falhas
incompatíveis com seu desempenho;
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Bastão de Conexão
Utilização
a. É utilizado para interligação com grampo de linha viva (conexões com garra viva). Serve também para
manipular diversos equipamentos de linha viva;
b. Deve ser submetido à inspeção visual antes de ser utilizado.
Conservação
a. Lavar periodicamente com água e sabão neutro, bem como fazer inspeção visual, a fim de detectar
possíveis falhas incompatíveis com seu desempenho;
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NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Esses bastões isolantes devem ser ensaiados em todo o seu comprimento, onde se aplica de maneira
gradativa tensões de 100kV em 30cm. Essa tensão deve permanecer por um tempo mínimo de 60
segundos. O dielétrico de separação entre o potencial de tensão e o bastão isolante deve ter por norma uma
resistência ôhmica de no mínimo 100MΩ.
Para os ensaios mecânicos os bastões são submetidos a esforços de flexão a partir de um comprimento de
2,60m. Entre o primeiro apoio (engaste) e o segundo apoio (fulcro) a distância é de 900mm e do apoio 2
até o ponto da carga de teste 1500mm. Uma carga (massa ou força-peso) é aplicada no sentido vertical do
bastão, durante 60 segundos, variável em relação ao diâmetro do bastão. Para 32mm de diâmetro a carga
deve ser de 23kgf e a flecha máxima admissível é de 0,5m. Para 51mm a carga é de 23kgf também, mas a
flecha só pode chegar a 0,25m. Já para bastões de 76mm de diâmetro, a carga é de 68kgf e a flecha
admissível é de apenas 5cm. O mesmo teste é repetido girando-se o bastão em 90º em torno de seu eixo
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longitudinal e nas duas extremidades do bastão. O ensaio de tração dura 180 segundos, devendo o bastão
suportar a carga a ele aplicada sem se romper.
Cordas
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São confeccionadas em dois tipos de fibra, classificadas quanto ao tipo,
isto é, sintética (polipropileno, polietileno, poliéster ou nylon) ou natural
(sisal ou manilha). Apesar das cordas fabricadas com fibras naturais serem
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de custo inferior, suas qualidades elétricas são bem inferiores que as do
tipo sintético. Cordas naturais, portanto, não devem ser utilizadas em
trabalhos com linha viva.
‘raspagem’).
Utilização
a. É utilizada para equipar moitões e carretilhas.
Conservação
a. As cordas devem ser lavadas com água e sabão neutro e em seguida colocadas para secar.
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Escadas
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Assim como os andaimes e plataformas, as escadas devem ser verificadas quanto à uniformidade do
revestimento antiderrapante, além das verificações já citadas no curso básico. Nos ensaios elétricos, a
escada é tratada de maneira análoga aos bastões. Já os ensaios mecânicos de flexão são feitos com a escada
na posição horizontal, apoiada sobre roletes. Para escadas de até 3,5m a distância entre os roletes deve ser
de 1,80m com flecha admissível de 1,5cm. Para escadas de 4,00 a 5,50m, a distância entre os apoios deve
ser de 3,40m, com flecha admissível de 10cm. Por fim, escadas maiores que 5,60m devem ter entre os
roletes 5m e flecha máxima de 28cm. A carga aplicada no centro da escada é de 250kgf durante 180
segundos. Depois de decorrido esse tempo é que a flecha deve ser medida. Em seguida, a escada é girada
em 180º sobre seu eixo, e o teste é repetido.
No ensaio de tração, as escadas são testadas com carga de 750kgf, aplicada simultaneamente nos dois
olhais e no sentido longitudinal da escada. O teste de tração tem o mesmo tempo do de flexão, isto é, 3
minutos
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NR10Flex Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais
isolante que a de madeira.
• Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório.
• Escada singela de madeira ou fibra de vidro.
• Escada para trabalhos em linha viva.
• Escada extensível portátil de madeira. Em desuso.
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devem ser eletricamente isoladas, em especial aquelas destinadas a serviços em instalações elétricas
energizadas.
Abaixo citamos alguns dos principais equipamentos de proteção que constituem proteções coletivas para
atividades realizadas nos setores em questão, sobretudo no setor elétrico.
E
Dispositivos de Seccionamento
Chaves Fusíveis
FL
São dispositivos automáticos de manobra
(conexão/desconexão),que na ocorrência de sobrecorrente
(corrente elétrica acima do limite projetado) promove a fusão do
elo metálico fundível (fusível), e consequentemente a abertura
elétrica do circuito. Dessa forma quando há uma sobrecarga, o
elo fusível se funde (queima) e o trecho é desligado.
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Chaves Facas
R
São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de eletricidade) que têm por objetivo
isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas, para que os serviços possam ser
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executados sem exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de tensão
do serviço Normalmente são de cor laranja.
Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para evitar sujeira e umidade, que possam torná-los
condutivos. Também devem ser inspecionados a cada uso.
Exemplos:
Calha isolante - Em geral são de polietileno rígido.
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Coberturas isolantes para dispositivos específicos
E
Dispositivos de Bloqueio
FL
Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de manobra fixo
numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de
travamento são aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra. (chaves,
interruptores). Em geral utilizam cadeados. É importante
que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou
seja, a inserção de mais de um cadeado, por exemplo, para
trabalhos simultâneos de mais de uma equipe de
manutenção. É importante salientar que o controle do
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Esporas:
• Duplo T: utilizada para escalar postes duplo T. É de aço redondo com diâmetro de 16mm ou mais, com
correias de couro.
• Ferro Meia Lua (redonda): utilizada para postes de madeira. É de aço, com estribo para apoio total do pé,
correias de couro, e três pontas de aço para fixação ao poste.
• Espora Extensível: utilizada para escalar postes de madeira composta por haste em forma de "J" com duas
almofadas.
Cestas Aéreas
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atividades em linha viva, pelas suas características isolantes e devido a melhor
condição de conforto em relação à escada. Os movimentos do cesto possuem duplo
comando (no veículo e no cesto) e são normalmente comandados no cesto. Tanto as
hastes de levantamento como os cestos devem sofrer ensaios de isolamento elétrico
periódico e possuir relatório das avaliações realizadas.
E
Plataformas para degraus de escada. Isolantes - em fibra de vidro ou madeira.
• Grua, "munck", guindaste.
• Extensão isolante para grua.
FL
Em fibra de vidro ou madeira.
• Plataformas e gaiolas. Confeccionadas em fibra de vidro e alumínio e também utilizada em linha viva.
• Andaime isolante simplesmente apoiado. Deve ser dotado de sistema guarda-corpo e rodapé de modo a
atender todos os requisitos determinados pela NR16.
• Cadeira de acesso ao potencial.
• Gancho de escalada.
Para escalada em torres de transmissão. Neste gancho é fixado a corda guia com o trava-quedas. À medida
que o operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto superior da torre.
Dispositivos de Manobra
R
São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e
instalações energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais como:
N
Varas de manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja.
São segmentos (aproximadamente 1m cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance.
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São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão, gancho
para desligar chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nesta ponta há uma
"borboleta" onde se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão
de até 100kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem drasticamente o isolamento. Por isso,
antes de serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro aspecto importante é o
acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60kV devem ser
testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.
Bastões
São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio.
Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.
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Instrumentos de detecção de tensão e ausência de tensão
E
de tensão através desses equipamentos. Esses aparelhos emitem sinais sonoros
e luminosos na presença da tensão. Esse equipamento sempre deve estar no
veículo das equipes de campo. Improvisações e o não uso de aparelhos são
freqüentes na verificação da tensão, o que gera acidentes graves. Esses
FL
instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um certificado de
aferição.
Aterramento Elétrico
N
Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos, barreiras e
obstáculos aplicados às instalações elétricas, parte integrante e definitiva delas. Visa assegurar rápida e
efetiva proteção elétrica, assegurando o escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando a
passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador ou usuário, caso ocorra mau funcionamento
(ruptura no isolamento, contato acidental de partes). É visível e muito comum nas subestações, cercas e
telas de proteção, carcaças de transformadores e componentes, quadros e painéis elétricos, torres de
transmissão, etc. Nos transformadores, há o terminal de terra conectado ao neutro da rede e ao cabo de
pára-raios.
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Quando o neutro está disponível estará ligado ao circuito de aterramento. Neste caso (frequente) o condutor
neutro é aterrado a cada 300m, de modo que nenhum ponto da rede ou linha fica a mais de 200m de um
ponto de aterramento.
Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e conectados ao neutro da rede se estiver
disponível. O condutor de aterramento é instalado internamente ao poste, sempre que possível.
Aterramento de veículos
Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre deve ser aterrado com grampo de conexão
no veículo, grampo no trado e cabo flexível que liga ambos.
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Aterramento Temporário e Equipotencialização
Toda instalação elétrica somente poderá ser considerada desenergizada após adotado o
E
procedimento de aterramento elétrico. O aterramento elétrico da linha desenergizada tem
por função evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede, propiciando rápida
atuação do sistema automático de seccionamento ou proteção. Também tem o objetivo de
promover proteção aos trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir
FL
ao longo do circuito em intervenção.
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O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos (cabos) em intervenção através de seu
curto-circuitamento, ou seja, da equipotencialização deles (colocar todos os cabos no mesmo potencial
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Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do
circuito, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.
N
• erros na manobra;
• fechamento de chave seccionadora;
• contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito;
• tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede;
• fontes de alimentação de terceiros (geradores);
• linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de transformadores;
• torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão;
• linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de componentes da linha.
Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de manutenção ou
instalação nas linhas de distribuição é um conjunto ou 'Kit' padrão composto pelos seguintes elementos:
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- tensão da rede de distribuição ou linha de transmissão;
- material da estrutura (poste ou torre);
- procedimentos de operação.
Nas subestações, por ocasião da manutenção dos componentes, se conecta os componentes do aterramento
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temporário à malha de aterramento fixa, já existente.
FL
Dispositivos de Sinalização
• delimitações de áreas;
• interdição de circulação, de vias públicas.
N
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Outros Dispositivos
• Invólucros: envoltórios de partes energizadas destinado a impedir todo e qualquer contato com partes
internas.
• Barreiras: dispositivos que impedem todo e qualquer contato com partes energizadas das instalações
elétricas.
• Obstáculos: elementos que impedem o contato acidental, mas não impedem o contato direto por ação
deliberada.
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adoção de medidas de segurança de caráter coletivo ou quando estas não garantirem a proteção total do
trabalhador, ou ainda como uma forma adicional de proteção, deve ser utilizado equipamento de proteção
individual ou simplesmente EPI, definido como todo dispositivo ou produto individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.(fundamentado na NR-6).
E
Os EPI's devem ser fornecidos aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado
de conservação e funcionamento. Sua utilização deve ser realizada mediante orientação e treinamento do
trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação. A higienização e manutenção e testes deverão ser
FL
realizados periodicamente em conformidade com procedimentos específicos.
Os EPI's devem possuir Certificado de Aprovação - CA, atualmente sob responsabilidade do INMETRO,
ser selecionados e implantados após uma análise criteriosa realizada por profissionais legalmente
habilitados, considerando principalmente:
• a melhor adaptação ao usuário, visando minimizar o desconforto natural pelo seu uso;
• atender as peculiaridades de cada atividade profissional;
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Para o desempenho de suas funções, os trabalhadores dos setores elétrico devem utilizar equipamentos de
proteção individual de acordo com as situações e atividades executadas, dentre os quais destacamos.
Vestimentas de trabalho:
Destina-se a proteger do trabalhador contra efeitos do campo elétrico criado quando em serviços ao
potencial. Compõe-se de macacão feito com tecido aluminizado, luvas, gorro e galochas feitas com o
mesmo material, além de possuir uma malha flexível acoplada a um bastão de grampo de pressão, o qual
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Proteção da Cabeça
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atividades com eletricidade o empregado é o tipo com aba total. (NBR 8221).
E
Óculos de proteção.
Destinam-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos decorrentes da projeção de corpos estranhos
FL
ou exposição a radiações nocivas. Cada eletricista deve ter óculos de proteção com lentes adequadas ao
risco específico da atividade, podendo ser de lentes incolores para proteção contra impactos de partículas
volantes, ou lentes coloridas para proteção do excesso de luminosidade ou outra radiação quer solar quer
por possíveis arcos voltaicos decorrentes de manobras de dispositivos ou em linha viva.
Para trabalhos externos com exposição solar deverá ser usado creme protetor da face e outras partes
expostas com filtro solar contra a radiação.
Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque elétrico, pelo contato das mãos com
instalações ou partes energizadas em alta e baixa tensão. Há luvas para vários níveis de isolamento e em
N
vários tamanhos, que devem ser especificados visando permitir o seu uso correto. Devem ser usadas em
conjunto com luvas de vaqueta, para proteção externa contra perfurações e outros danos. Deve-se usar talco
neutro no interior das luvas, facilitando a colocação e retirada da mão.
Elas sempre devem estar em perfeitíssimas condições e serem acondicionadas em sacola própria. Antes do
uso, as luvas isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente ensaiadas quanto ao seu isolamento. Caso
estejam furadas, mesmo que sejam mícrofuros, ou rasgadas, com deformidades ou desgastes intensos, ou
ainda, não passem no ensaio elétrico, devem ser rejeitadas e substituídas. Existem aparelhos que insuflam
essas luvas e medem seu isolamento (infladores de luvas).
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São fabricadas em seis classes: 00, 0, 1, 2, 3, 4 e nove tamanhos (8; 8,5 a 12 polegadas)
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FL
Geralmente os eletricistas de distribuição utilizam dois tipos: a de classe '0', para trabalhos em baixa tensão
e a de classe '2' para trabalhos em circuito primário de em 13.800 Volts. (Normas: NBR 10.622/1989).
Luvas de vaqueta.
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As luvas de vaqueta são utilizadas como cobertura das luvas isolantes (sobrepostas a estas) e destinam-se a
protegê-las contra perfurações e cortes originados de pontos perfurantes, abrasivos e escoriantes. São
confeccionadas em vaqueta com costuras finas para manter a máxima mobilidade dos dedos e possui um
dispositivo de aperto com presilhas para ajuste acima do punho.
Luvas de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes.
R
Confeccionadas em raspa de couro ou vaqueta e com costuras reforçadas, destinam-se a proteger as mãos
do trabalhador contra cortes, perfurações e abrasões. O trabalhador deve usá-las sempre que estiver
manuseando materiais genéricos abrasivos ou cortantes que não exijam grande mobilidade e precisão de
N
Mangas de segurança isolantes para proteção dos braços e antebraços contra choques elétricos.
Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de contato, pelos braços e antebraços, com
instalações ou partes energizadas. As mangas são normalmente empregadas com nível de isolamento de até
20kV e em vários tamanhos. Possuem alças e botões que as unem nas costas. Devem ser usadas em
conjunto com luvas isolantes. Antes do uso, as mangas isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente
ensaiadas quanto ao seu isolamento.
Calçados de segurança para proteção contra agentes mecânicos e choques elétricos. Destinam-se a proteger
os pés do trabalhador contra acidentes originados por agentes cortantes, irregularidades e instabilidades de
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terrenos, evitar queda causada por escorregão e fornecer isolamento elétrico até 1000 Volts (tensão de
toque e tensão de passo). Os calçados de segurança para trabalhos elétricos são, normalmente de couro,
com palmilha de couro e solado de borracha ou poliuretano e não devem possuir componentes metálicos.
Normas:
NBR 12561 - Calçado de Proteção.
NBR 12594 - Exigências técnicas para construção de Calçados de Proteção (Procedimentos).
Calçados condutivos.
Destinam-se aos trabalhos em linha "viva" ao potencial. Possui condutor metálico para conexão com a
vestimenta de trabalho.
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Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de contato pelas coxas e pernas com instalações
ou partes energizadas. As perneiras são normalmente empregadas com nível de isolamento de até 20kV e
em vários tamanhos. Devem ser usadas em conjunto com calçado apropriado para trabalhos elétricos.
Antes do uso, as perneiras isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente submetidas a ensaios quanto ao
seu isolamento.
E
Proteção contra quedas
Cinturão de segurança.
FL
O conjunto cinturão/talabarte destina-se a proteger o trabalhador contra a queda de alturas (sobre escadas e
estruturas). Seu uso é obrigatório em serviços em altura superior a 2 m em relação ao piso. O cinturão deve
ser posicionado na região da cintura pélvica (pouco acima das nádegas) para que, no caso de uma queda,
não haja ferimentos na coluna vertebral. Deve ser usado em conjunto com talabarte.
Talabarte.
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É um cinturão confeccionado em tiras de nylon de alta resistência tanto no material quanto nas costuras e
ferragens. Os pontos de apoio são distribuídos em alças presas ao redor das coxas, no tórax e nas costas. O
ponto de apoio é situado nas tiras existentes nas costas. Conjugado com sistema trava-quedas, permite a
subida, descida ou resgate de forma totalmente segura e eficaz.
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Dispositivo trava-queda.
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Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical
ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. É acoplado à
corda-guia (ou "linha de ancoragem" ou "linha de vida").
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Fita ou cabo de aço retrátil.
Para serviços elétricos em ambientes onde houver a presença de outros agentes de risco, deverão ser
utilizados equipamentos de proteção individual específicos e apropriadas aos agentes envolvidos, tais
como:
• Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, gases, fumos, etc.
• Protetor auricular para proteção do sistema auditivo, quando o trabalhador estiver exposto a níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido.
• Vestimenta adequadas a riscos químicos, umidade, calor, frio, etc.,eventualmente presentes no ambiente.
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10.3.10 Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação
adequada e uma posição de trabalho segura, de acordo com a NR 17 - Ergonomia.
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