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Relatório 1

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Meteorização Física e Química

Figura 1 – Representação de todas as atividades práticas

Relatório elaborado por: Abel Vaz e Eduardo Real


Turma: 11º CT4
Disciplina: Biologia e Geologia A
Professoras: Fátima Gamito e Sónia Colaço
Escola Secundária Padre António Vieira
Ano letivo: 2021/2022
Índice
Introdução…………………………………………………………………………………………………Pág.2

Procedimento experimental…………………………………………………………………Pág.3

Material…………………………………………………………………………………………………Pág.4

Resultados…………………………………………………………………………………………Pág.5 e 6

Tratamento de resultados e discussão……………………………………………Pág.7, 8, 9 e 10

Conclusões……………………………………………………………………………………………Pág.11

Bibliografia……………………………………………………………………………………………Pág.12

PÁGINA 1
Introdução
A realização destas atividades práticas teve como objetivo simular a alteração das
características primárias de uma rocha, quando se encontram à superfície
terrestre, por ação de processos físicos e/ou químicos, provocados por fatores
climáticos e condições de pressão e temperatura diferentes das que levaram à sua
formação.
Os fatores de meteorização química manifestam-se através de processos de
oxidação, carbonatação, hidratação e hidrólise.
O oxigénio do ar combina-se com alguns minerais oxidando-os. Estes podem tornar-
se pulverulentos e desagregarem-se. Nos processos de carbonatação, o dióxido de
carbono atmosférico, dissolvido no vapor de água, atua como ácido carbónico e
transforma os carbonatos em hidrogenocarbonatos solúveis.
O agente fundamental da meteorização química é a água, consistindo a hidratação
na intromissão de moléculas de água na rede espacial de um mineral, provocando
um aumento de volume. É o caso da anidrite (CaSO 4), que se transforma em gesso
(CaSO4 2H2O).
A água pode decompor muitos minerais, com rutura das suas moléculas em H e OH,
fenómeno que se denomina hidrólise. Nestas reações podem formar-se novos
minerais solúveis, que são eliminados pela água da chuva, e outros insolúveis e
pulverulentos, designados genericamente por argilas.
As reações de meteorização química são ativadas com a presença de água e com o
aumento de temperatura. Este tipo de meteorização tem o seu grau máximo nos
países quentes e húmidos, e, sobretudo, se atua sobre rochas de génese profunda
cujos minerais são mais instáveis à superfície. A meteorização mecânica predomina
nos climas extremos, como nas altas montanhas e nos desertos, tanto frios como
quentes.
Já na meteorização física podem ocorrer vários fenómenos, tais como, a
crioclastia, onde os seus fatores predominantes são a água e a temperatura, o
processo é descrito por a água penetrar no interior dos poros da rocha, congelando
e exercendo uma pressão que levará à rotura da rocha. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Outro exemplo da meteorização física é a haloclastia. O fator predominante é a
temperatura, que irá provocar a evaporação da água e a cristalização dos sais.
Entram ainda nos tipos de meteorização física os processos de termoclastia,
esfoliação, atividade biológica e a ação mecânica da água e do vento.

PÁGINA 2
Procedimento Experimental
Atividade Prática n.º 1
a) aqueceu-se o vidro durante 1 minuto.
b) uma vez aquecido, colocou-se rapidamente em água fria.
c) observou-se e registou-se os resultados.

Atividade Prática n.º 2


a) colocou-se um pouco de ácido clorídrico (HCI) em calcite (CaCO3).
b) observou-se e registou-se os resultados.
c) interpretou-se os resultados obtidos, e escreveu-se a equação química.

Atividade Prática n.º 3


a) observou-se o sal-gema e a halite.
b) dissolveu-se o sal em água até à saturação.
c) observou-se e interpretou-se, e escreveu-se a equação química que traduz a
reação.
d) colocou-se uma fina camada da solução de sal numa caixa de Petri e deixou-se
evaporar.
e) observou-se os resultados ao fim de uma semana e registou-se.

Atividade Prática n.º 4


a) colocou-se um prego de ferro em cada um dos 3 copos com os seguintes líquidos:
água destilada, sumo de limão e bebida de cola.
b) observou-se e registou-se os resultados ao fim de uma semana.

PÁGINA 3
Material
Atividade prática n.º1
Água;
Amostra de vidro;
Lamparina;
Pinça;
Gobelé.

Atividade prática n.º2


Ácido clorídrico (HCl);
Calcite (CaCO3);
Placa de Petri.

Atividade prática n.º3


Sal-gema;
Halite;
Amostra de sal (NaCl);
Água;
Bastão de vidro;
Placa de Petri.

Atividade prática n.º4


4 Pregos de ferros;
3 Placas de Petri;
1 Gobelé;
Água destilada;
Sumo de limão;
Bebida de cola.

PÁGINA 4
Resultados
Atividade Prática n.º1
Após colocarmos o vidro aquecido em água com gelo, foi possível observar a sua
fraturação.

Figura 2 – Aquecimento o vidro Figura 3 – Moment0 da fratura do vidro

Atividade Prática n.º2


Ao colocarmos o ácido clorídrico em calcite foi possível observar uma reação de
efervescência (2 HCl + CaCO3 → CaCl2 + H2O + CO2).

Figura 4 – Ácido clorídrico em Figura 5 – Reação do ácido


calcite clorídrico com a calcite

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Atividade Prática n.º3
Ao fim de uma semana de termos realizado esta atividade prática, pudemos
observar que o sal dissolvido em água dissolveu a mesma alterando assim a
propriedade do sal (H2O + NaCl → HCl + NaOH).

Figuras 6 e 7 – Sal dissolvido em água já após uma semana

Figura 2 – Aquecimento o vidro

Atividade Prática n.º4


Pudemos observar, ao fim de uma semana, que o prego em contacto com a água
não oxidou, ao contrário dos pregos em contacto com o sumo e a bebida de cola
que oxidaram.

Figura 8 – Prego em Figura 9 – Prego em Figura 10 – Prego em


água sumo de limão bebida de cola

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Tratamento de Resultados e Discussão
Atividade Prática n.º1
Ao colocarmos o vidro aquecido dentro de água fria, este acabou por fraturar- se
devido à variação brusca da temperatura.
Esta atividade simulou o comportamento das rochas quando sujeitas ao processo de
meteorização física designado termoclastia.
Termoclastia é um processo que conduz a variações de volume das rochas
resultante dos diversos comportamentos dos minerais, quando se encontram
sujeitos a determinadas condições de temperatura.
Quando ocorre um aumento de temperatura, o material rochoso acaba por dilatar.
Já quando estes materiais rochosos estão sujeitos a uma diminuição de
temperatura, acabam por arrefecer, resultando assim na sua contração.
Como foi possível simular nesta atividade, uma rocha sujeita à alternância destes
dois fenómenos, acaba por fraturar e consequentemente, acaba por ocorrer a
desagregação dos seus fragmentos.
Ao contrário da meteorização química, este processo não altera as características
primárias das rochas.

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Figura 11 – Vidro fraturado

Atividade Prática n.º2


Ao colocarmos um pouco de ácido clorídrico em calcite, foi possível observar uma
reação de efervescência provocada pela quebra de ligações entre iões, devido à
composição química deste ácido.
Esta atividade teve como objetivo simular o processo de meteorização química
designada carbonatação, ou seja, teve como objetivo simular o comportamento das
rochas calcárias quando entram em contacto com ácido carbónico.
A carbonatação é o processo de reação entre água acidificada e rochas calcárias,
que conduz à alteração e destruição química destas, levando assim, à formação de
produtos solúveis.
Nesta atividade prática, para simular esta reação, foi utilizado ácido clorídrico em
vez de ácido carbónico, uma vez que é possível produzir este ácido de forma
industrial, apresentando assim, uma maior facilidade de obtenção em relação ao
ácido carbónico, que apenas pode ser encontrado na natureza.
Esta reação de alteração e destruição química dos calcários, na natureza, traduz-se
pela seguinte reação:
CaCO3 + H2CO3 → Ca2+ + 2(HCO3-)

Figura 12 – Reação do ácido clorídrico com a calcite

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Atividade Prática n.º3
Nesta atividade prática, tivemos como objetivo estudar o processo de haloclastia
(meteorização física) e o processo de dissolução (meteorização química).
A haloclastia ocorre quando as rochas, por apresentarem, nos seus poros, água com
sais dissolvidos, acabam por precipitar.
Quando ocorre esta precipitação, os minerais iniciam o seu crescimento, num
espaço pequeno, e exercem forças expansivas que contribuem para a desagregação
das rochas.
Este fenómeno é frequente nas zonas costeiras aquando da formação dos cristais
de halite.
Nesta atividade, ao dissolvermos o sal em água, estivemos a simular esta reação de
precipitação e o consequente crescimento dos minerais, que foi possível observar
após uma semana da realização desta experiência.
No entanto, é possível interpretar esta atividade a partir do processo químico de
dissolução.
A halite é um mineral muito solúvel. Quando está em contacto com a água,
dissolve-se originando água salgada, com iões de cloro e de sódio dissolvido.
Esta reação pode ser traduzida pela equação química:
NaCI + H2O → Na+ + CI-

Figura 13 – Sal dissolvido em água já após uma semana

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Atividade Prática n.º4

Na ultima atividade realizada pudemos observar um processo da meteorização


química, a oxidação-redução.
A oxidação é o processo pelo qual um átomo ou ião perde eletrões. Já a redução é
o processo pelo qual um átomo ou ião ganha eletrões.
O processo da oxidação deve-se à interação da molécula de oxigénio que em
conjunto com as moléculas de ferro formam esta equação química:
4FeO + O2 → 2Fe2O3

Tudo isto ocorre pois minerais ricos em ferro reagem facilmente com o oxigénio.
Pelo facto de a bebida de cola ser mais rica em oxigénio do que o sumo de limão
faz com que o ferro totalmente mergulhado oxidasse mais rápido.

Por fim a oxidação do parafuso demonstra o que acontece às rochas ricas em ferro
quando estas interagem com o oxigénio.

Figura 14 – Prego em Figura 15 – Prego em Figura 16 – Prego em


água sumo de limão bebida de cola

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Conclusões
Em suma conseguimos realizar todas as atividades realizadas com sucesso. Fizemos o
registo de resultados e o tratamento de dados onde agora iremos fazer um pequeno resumo
dos processos de meteorização que conseguimos identificar.
Na primeira atividade prática conseguimos identificar o processo de meteorização física
denominado de termoclastia.
A segunda atividade pratica foi realizada com o intuito de simular a meteorização química,
mais precisamente a carbonatação.
Já na terceira atividade prática conseguimos identificar os dois tipos de meteorização, a
haloclastia (meteorização física) e o processo de dissolução.
Por fim na quarta e ultima atividade prática identificamos um processo de meteorização
química, a oxidação-redução.

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Bibliografia
Manual Biologia 11, 11.ºano

http://educa.fc.up.pt/ficheiros/fichas/843/Introdu%E7%E3o.pdf (08/04/2022)

http://biopensamentos.blogspot.com/2010/03/meteorizacao-fisica-e-
quimica.html?m=1 (08/04/2022)

file:///C:/Users/Geral/Downloads/BIOL_11_Aula1_20abril.pdf (08/04/2022)

file:///C:/Users/Geral/Downloads/M.pdf (08/04/2022)

PÁGINA 12

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