A Geografia Da Industrialização
A Geografia Da Industrialização
A Geografia Da Industrialização
A Alemanha
Aqui começa-se já a firmar uma rivalidade entre a
Inglaterra e a Alemanha, por causa da grande evolução
da Alemanha no setor industrial, lançando-se para a
grande indústria (carvão, aço e caminhos-de-ferro). A
mesma já havia tomado os caminhos da Inglaterra.
A França
França a segunda potência a arrancar, esteve há um
ritmo industrializador lento, em relação há outras
potências, o país encontrava-se em desvantagens,
numa época em que a energia dependia do carvão, o
país não possuía jazidas o suficiente para suprir as
necessidades naquela altura, deixando a extração cara.
Já entre 1901 á 1913 verifica-se um dinamismo nos
setores da electricidade e do automóvel.
Japão
Japão foi o único país asiático a se emancipar no século
XIX, a modernização japonesa foi representada pelo
imperador Mutsu-Hito que lançou o país para a era de
progresso chamada a era de Meiji, as reformas foram
iniciadas em 1868, reformas essas que converteram
Japão de país atrasado para nação industrial com
poder de competitividade DOC.19. O impulso
industrializador ficou a dever ao estado que promoveu
a entrada de capitais e técnicos estrangeiros
financiando a criação de novas indústrias. Favorecendo
assim a economia do japão e a industrialização no país,
alicerçando os setores de siderurgia, construção naval
e têxtil, exercendo assim uma superioridade face aos
demais países asiáticos.
O século XIX foi caracterizado pelo século da revolução
industrial entre 1815 e 1914 a agricultura, à indústria o
comércio, sistema bancário, transportes e as
comunicações sofreram alterações. Novas formas
económicas foram implantadas mas com técnicas e
sistemas de produção antigos. Por exemplo na
agricultura ainda utiliza-se muitas técnicas e práticas
agrícolas que eram utilizadas antigamente. Também na
indústria a produção tradicional e o artesão mantém-
se vivo. Acentuando-se em países de evolução lenta
como Portugal e Itália.
Observamos um modelo que dominou a Europa e ate
mesmo os Estados Unidos, entre 1850 á 1870. A Grã-
Bretanha foi a grande incentivadora do livre-
cambismo, pois, tendo sido a primeira nação a encetar
a Revolução Industrial, via no livre-câmbio de
mercadorias a melhor forma de expandir as suas
exportações e a sua economia. Mas essas ideias
acabaram por se impor por Sir. Robert Peel chefe do
governo de estado que assumiu funções em 1841, o
mesmo baixou os direitos de entrada sobre os
produtos básicos, o que acabou por diminuir a pauta
alfandegária do Reino Unido. O comércio internacional
conheceu então um período de forte crescimento.