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Tecnicas Radiologicas de Tronco UN4

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Técnicas Radiológicas

do Tronco

Caros alunos, as videoaulas desta disciplina encontram-se no AVA


(Ambiente Virtual de Aprendizagem).
Unidade 4
Coluna Vertebral
Introdução da Unidade
É importante dentro do setor de imagem o tecnólogo sempre estar em conformidade
com os posicionamentos e as técnicas de rotina. Por mais que uma ou outra incidência
não seja tão frequente, faz se necessário o entendimento dela pelo tecnólogo, pois
assim ele poderá ter uma melhor abrangência do conhecimento e também
compartilhar esse conhecimento com a equipe. Nesta unidade trabalharemos a coluna
torácica, sacro e cóccix. Iremos então aprender a forma correta de se abordar o
paciente, os posicionamentos específicos para cada região e o que irá se observar.
Considerações sobre os posicionamentos e exposição, algumas modalidades e
procedimentos alternativos, indicações patológicas e por fim as incidências básicas e
especais.

Objetivos

 O aluno desenvolverá conhecimentos para recebimento e orientações de


pacientes em setor de imagem
 Terá capacitação para posicionamento de pacientes aplicados em incidências
de rotina e especiais assim como as técnicas adequadas. Posicionamento da
Coluna vertebral como: rotina e especiais.

Conteúdo programático
Aula 1 – Coluna Torácica – Incidências de rotina e especiais e Imagenologia da coluna
torácica.

Aula 2 – Coluna Sacrococcígea – Anatomia, incidências de rotina e especiais e


Imaginologia. Patologias.
Referências
BONTRAGER, Kenneth L; LAMPIGNANO, John P. Posicionamento Radiográfico e
Anatomia Associada. 7º ed. São Paulo: Elsevier, 2009.
PISCO, João M, Radiologia e análise de imagens. 1ª ed. São Paulo: Rideel, 2003.

BIASOLI, Antônio, Técnicas Radiográficas. 2º edição. Rio de Janeiro: Rubio, 2016.


NOBREGA, Almir Inácio. Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. 5º edição.
Editora Difusão. 2012.
HOPPENFELD, Stanley; MURTHY, Vasantha L. Tratamento e Reabilitação de fraturas. 1º
ed. São Paulo: Manole, 2001.
SANTOS, Gelvis C. Curso Didático de radiologia. 2º edição. YENDS. São Caetano do Sul.
2009.
FONSECA, Nilton P; SAVAREGO, Simone. Manual de Posicionamento par
Estágio em radiologia 1º edição. YENDS. São Caetano do Sul. 2017.
MORAES, Aderson F; Manual de Radiologia, Fundamentos e Técnicas. Volume 2, 3º
edição. YENDS. São Caetano do Sul. 2017.

Standring, Susan. Gray’s Anatmia. Eitora Elsiever. 40º edição. 2010.


Ministério da Saúde ETSUS.
Disponível em: < http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/>

Você poderá também assistir às videoaulas em seu celular! Basta


apontar a câmera para os QRCodes distribuídos neste conteúdo.
Pode ser necessário instalar um aplicativo de leitura QRcode no celular e
efetuar login na sua conta Gmail.
Coluna Torácica – Lombar

AP Torácica

Paciente em decúbito dorsal, pois assim teremos o alinhamento das vertebras, Alinhar o plano
médio sagital do paciente com a linha central da mesa (LCM). Filme 35x43 cm na longitudinal,
incidindo em torácica sete (T7), aproximadamente 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular ou 3 a 5
cm abaixo do ângulo esternal. Usar uma distância foco receptor de 100 cm. Colimação 10 a 12
cm, seguindo a largura do pescoço, não devemos fazer uma colimação aberta, pois teremos
um maior aumento de radiação no paciente, assim devemos seguir o princípio da ALARA.
Analisa-se as articulações intervertebrais, corpo vertebral, disco intervertebral, processo
transverso, processo espinhoso. Suspender a respiração na expiração total.

Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.

Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008 (radiografia). Fonte: Atlas
de Anatomia Radiológica, MOLLER, Torsten B. 2º edição (desenho).
Na definição da imagem acima temos as seguintes:

1 – Tubérculo da primeira costela. 2 – Colo da costela. 3 – Primeira costela. 4 – Traqueia. 5 –


Clavícula. 6 – Cabeça da costela. 7 – Linha paravertebral. 8 – Face superior do corpo da
vértebra. 9 – Corpo da vértebra. 10 – Face inferior do corpo da vértebra. 11 – Processo
transverso. 12 – Pedículo do arco da vértebra. 13 – Processo espinhoso. 14 – Diafragma. 15 –
Processo articular inferior. 16 – Processo articular superior.

Indicação de Leitura

Neste site vocês poderão ampliar o conhecimentos de vocês sobre o Princípio da ALARA.

http://universoradiologico.blogspot.com/p/protecao-radiologica.html

Perfil Torácica

Plano coronal perpendicular ao receptor de imagens com o raio central perpendicular e


incidindo ao nível da vertebra torácica sete (T7). A margem superior do filme deve estar a 2 cm
acima do ombro do paciente. Neste caso usar a distância foco receptor de 100 cm. Utilizar um
filme do tamanho 35X43 cm na longitudinal, colimar aproximadamente 13 cm a 15 cm, pois
pode aumentar a quantidade de radiação secundária. Incidência demonstra bem a articulação
Zigapofizária. Suspender a respiração na expiração total.

Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.


Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Oblíqua Coluna Torácica

Paciente em ortostase, realizar uma angulação do corpo em 70º, filme 35 cm x 43 com na


longitudinal. Raio central incidindo em torácica sete (T7) com distância foco receptor de 100
cm. Observa as articulações zigapofisárias, em obliquas anteriores demonstram as articulações
mais próximas do receptor de imagens, em posição de oblíquas posteriores demonstram as
articulações mais distantes do receptor de imagens. Suspender a respiração na expiração total.

Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.


Videoaula 1
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Agora, teremos nosso vídeo que aborda
os posicionamentos da coluna vertebral

Anatomia Coluna Lombar

A coluna desempenha um papel importante para os seres humanos, o principal delas é a


sustentação. Constitui um importante eixo de conexão anatômica e funcional entre o sistema
nervoso central e periférico.

Ela está presente no esqueleto axial, constituída por 33 vertebras, 24 pré sacrais, sendo 7
cervicais, 12 torácicas e 5 lombares, pelo sacro, composto de 5 vértebras sacrais e pelo cóccix,
formado por 4 vértebras.

Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Onde temos:

1 - Processo articular superior. 2 – Pedículo. 3 - Processo transverso

4 – Istmo. 5 – Lâmina. 6 - Processo espinhoso. 7 - Corpo Vertebral.

8 -Processo articular inferior


Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Na imagem abaixo temos uma tomografia computadorizada da coluna, demonstrando as


estruturas de uma vértebra. Janela para tecidos moles.

TC de coluna normal. A, aorta; D, disco intervertebral; N, forame neural; P, músculos psoas; setas,
ligamento flavo; asterisco, saco tecal. Fonte: Radiologia Básica. CHEN, Michale Y. M. 2012
Janela óssea. Asterisco, canal medular; P, pedículo; C, corpo vertebral; T, processo transverso; A,
articulação dos processos articulares. Fonte: Radiologia Básica. CHEN, Michale Y. M. 2012

Indicação de Leitura

No link abaixo você terá aceso a um Blog onde tem vários jogos de anatomia, onde você
conseguirá fixar seu conteúdo.

http://anatogames.blogspot.com/

AP Lombar

Paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados para alinhar a coluna e diminuir a
distância objeto receptor. Se quiser ver o alinhamento da coluna do paciente, o
posicionamento deve ser realizado em pé. Alinhar o plano médio sagital com a linha central da
mesa, braço ao lado do corpo ou sobre o tórax. Filme 35x43 cm longitudinal. Raio central
perpendicular ao receptor e imagens incidindo em lombar 4 e lombar 5 (L4/L5) (nível da crista
ilíaca) – Usar distância foco receptor de 1 metro. Pode realizar a incidência em PA, sendo que
os espaços intervertebrais ficam perpendicular aos raios divergentes, porém aumenta a
distância objeto receptor DOR (perda da nitidez) – coluna fica mais longe do receptor de
imagens em PA.
Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.

Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.Podemos identificar nesta
imagem, corpos vertebrais, articulação intervertebral, processo espinhoso, processo transverso, osso
sacro.

Perfil Lombar

Paciente em decúbito lateral direito ou esquerdo, flexionar os membros inferiores. Observar


pacientes com escoliose a concavidade da coluna deverá ficar voltada para o tubo do raios X.
Filme 30x40 cm na longitudinal. Raio central perpendicular ao receptor de imagens ou
angulado 10º podálicos. Incidindo na crista ilíaca (L4/L5), usar distância foco receptor de 100
cm. Observa: Forames intervertebrais, corpo vertebral e espaços intervertebrais.
Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.

Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Videoaula 2
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os posicionamentos da coluna vertebral
Indicação de Leitura

No link abaixo você terá aceso a um Blog onde tem várias informações e curiosidades sobre as
vértebras.

https://blogfisioterapia.com.br/

Obliquas

Posicionar o paciente em semidecúbito dorsal para oblíqua posterior direita ou esquerda (OPD
e OPE) – semidecúbito ventral para oblíquas anteriores direita e esquerda (OAD e OAE).
Utilizar filme 30x40 cm Longitudinal com raio cnetral perpendicular incidindo em L3 (4cm
acima da crista ilíaca). Observa: Art. Zigapofisária, observa-se o Cão Escocês, onde podemos
identificar as estruturas como sendo: Olho = Pedículo, Nariz = processo transverso, Orelha =
processo art. superior, para anterior = processo art. Inferior.

Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.

Radiografia oblíqua da lombar mostrando o cão escocês. Fonte:


http://fisioterapiahumberto.blogspot.com/2018/09/o-sinal-do-caozinho-escoces-scottie-dog.html.
Na imagem abaixo temos a radiografia em oblíqua da coluna lombar e a representação da
mesma. Pode-se observar o cão escocês que se caracteriza pela presença em oblíquas da
lombar.

Radiografia - Oblíqua da lombar: Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas
Sempere. 2008. Imagem – Fonte: Fonte: Atlas de Anatomia Radiológica, MOLLER, Torsten B. 2º edição
(desenho).

AP axial L5/S1

Conhecida como transição lombosacra, esta incidência irá demonstrar o espaço articular de L5-
S1 – Lombar 5 e Sacro 1, mostrará também a art. Sacro ilíacas. Paciente em decúbito dorsal e
angular cefalicamente o raio central em 30º para Homens e 35º para mulheres, cefálico (em
direção a cabeça). Filme 18x24 cm Transversal com raio central a nível de L4/L5 (nível das
cristas ilíacas).
Fonte: Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. NOBREGA, Almir Inácio. 2012.

Perfil L5/S1

Alinhar o plano médio sagital com a linha central da mesa (LCM), filme 18x24 cm na
Longitudinal. Raio central angulado de 5ºa 8º caudal incidindo 4 cm inferior à crista ilíaca e 5
cm posterior ao EIAS –Espinha Ilíacaanterosuperior. Distância foco receptor de 1 metro.
Demonstra espaço articular L4/L5 e L5/S1 em perfil.

Fonte: Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. NOBREGA, Almir Inácio. 2012.
Fonte: Primeira radiografia - Fonte: Radiologia Básica. CHEN, Michale Y. M. 2012. Segunda radiografia –
Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Videoaula 3
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os posicionamentos da coluna vertebral
Anatomia - Coluna Sacrococcígea -
Patologias

Anatomia

O sacro é uma fusão de cinco vértebras e forma a parede posterosuperior da cavidade pélvica.
Sua base se articula com a quinta vertebra lombar formando o ângulo lombosaacral.
Apresenta o forame vertebral triangular com pedículos curtos, Processo transverso apresenta-
se em um formato inclinado.

As vértebras lombares apresentam o corpo maior e processo espinhoso mais inclinado.


Processo espinhoso curto e quadrilátero. Não apresentam forame transverso.

Standring, Susan. Gray’s Anatmia. 2010.


Standring, Susan. Gray’s Anatmia. 2010.

O cóccix é a porção mais distal da coluna vertebral, varia de três a cinco segmentos fundidos.
Apresenta o ápice considerado a ponta distal do cóccix, e a base, considerado a porção maior e
superior.

Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.

AP axial do Sacro

Devemos orientar o paciente a esvaziar a bexiga e realizar a lavagem intestinal, assim


retiramos todas as substâncias que possam causar um falso diagnostico. Paciente em decúbito
dorsal com raio central angulado 15º cefálico e entrando 5 cm superior a sínfise púbica. Filme
24x30 cm na longitudinal. Distância foco receptor de 1 metro.

Observa as articulações sacroilíacas e L5/S1. Sacro feminino é curto e largo, já o sacro


masculino é longo e estreito. Pode ser realizada em decúbito ventral caso seja necessário, com
angulação 15º caudal, neste caso teremos o aumento da distância objeto receptor, perdendo
um pouco da equidade da imagem.

Fonte: Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. NOBREGA, Almir Inácio. 2012.

Fonte: Atlas de Anatomia por Imagem Seccional. DURÉ, Tomas Sempere. 2008.

Na imagem abaixo podemos definir alguns pontos da radiografia: 1 – Processo transverso. 2 –


Asa do osso ilíaco. 3 – Processo espinhoso. 5 – Processo articular superior. 6 –Processo
articular inferior. 7 – Articulação sacroilíaca. 8 – Asa sacral. 9 – Forames sacrais. 10 – Crista
sacral mediana. 12 – Espinha ilíaca póstero-inferior. 13 – Incisura inquiática maior. 14 – Crista
sacral lateral. 15 – Corno sacral. 16 – Hiato sacral. 17 – Corno coccígeo. 18 – Espinha inquiática.
19 – Articulação do quadril. 20 – cóccix. 21 – Cabeça do fêmur. 22 – Ramo superior do osso
púbis.
Fonte: Atlas de Anatomia Radiológica, MOLLER, Torsten B. 2º edição

AP axial do cóccix

Devemos orientar o paciente a esvaziar a bexiga e realizar a lavagem intestinal, assim


retiramos todas as substâncias que possam causar um falso diagnostico. File 24x30 cm
longitudinal com raio central angulado 10º caudal e entrando 5 cm superior a sínfise púbica,
distância foco receptor de 100 cm. Se observar uma maior curvatura do cóccix em perfil, fazer
uma angulação do raio central para 15º. Observa: Cóccix sem sobreposição e alongado. Pode
ser realizada em decúbito ventral, com angulação 10º cefálica (teremos novamente o aumento
da distância objeto receptor).

Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.


Fonte: Atlas de Anatomia Radiológica, Moller. AP axial do cóccix.

Podemos identificar a imagem acima como: 1 – Crista sacral. 2 – Forames sacrais. 3 – Hiato
sacral. 4 – Crista sacral. 5 – Corno sacral. 6 – Corno coccígeo. 7 – Processo transverso. 8 – Osso
coccígeo. 9 - Sínfise púbica. 10 – Ramo do púbis.

Perfil saro e coccix - sacrococcígea

Preparativos: A bexiga deve ser esvaziada e realizado lavagem intestinal. Posicionamento:


Paciente em decúbito lateral, filme 24x30 cm na longitudinal. Distãncia foco receptor de 1
metro e raio central (RC) perpendicular incidindo 8 a 10 cm posterior ao EIAS (espinha ilíaca
anterosuperior) para o Sacro e o raio central de 8 a 10 cm e 5 cm distal à EIAS para o cóccix.
Observa Cóccix em perfil.

Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.


Videoaula 1
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os posicionamentos da coluna
sacrococcíge.

AP Axial Sacroilíacas

Para este posicionameto evitar rotação, observando EIAS equidistantes da mesa, paciente em
decúbito dorsal, filme 24x30 cm na longitudinal. Raio central (RC) angulado cefalicamente 30º
para homens e 35º para mulheres devido ao aumento na curvatura lombosacral. O raio central
deve incidir 5 cm abaixo da EIAS (espinha iliacaanterosuperior).

Observa: Articulações sacroilíacas e L5/S1. Pode ser feito PA alternativo com paciente em
decúbito ventral e o raio central angulado 30º ou 35º podálicos em L4.

Oblíquas Posteriores para Sacroilíaco

Paciente em decúbito dorsal, girar de 25º a 30º para oblíqua posterior com o lado de interesse
elevado, filme 24x30 cm na longitudinal. DFR 1 metro.

A articulação direita com Oblíqua posterior esquerda, e articulação esquerda com oblíqua
posterior direita. Raio central perpendicular incidindo 2,5 cm medial ao EAIS que se encontra
elevado. Distância foco receptor de 1 metro. Observa: Articulação Sacroilíaca.

Fonte: BONTRAGER, Kenneth L. 2009.


Videoaula 2
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os posicionamentos da coluna
sacroilíaca.

Patologias

Trauma: As radiografias simples são os principais exames usados inicialmente na avaliação de


trauma da coluna em pacientes. Caso seja necessário complementar o exame, pede-se uma
Tomografia Computadorizada (TC), especialmente se outras partes do corpo também estão
sendo avaliadas.

Exemplos de pedidos de exames de TC:

 Junção cervicotorácica.

 Informações adicionais.

Exemplos de pedidos de exames de RM (Ressonância magnética):

 Suspeita de lesão da medula espinal (contusão ou transecção)

 Hemorragia no canal medular

 Lesão ligamentar

Dor na Lombar

Principais queixas relatadas, a maior parte é proveniente de distensões musculares, porém


temos a dor persistente, ciática (dor aguda pelo membro inferior). Está bastante relacionado
com doenças degenerativas como a osteoartrite, problemas nos discos intervertebrais. Neste
último caso temos a Ressonância magnética mais indicada, por se tratar de partes moles e não
visíveis em radiologia convenciona.

Osteófitos

São projeções pontiagudas de osso que acometem pacientes com osteoartrite, os quais podem
pinçar a medula espinal ou raízes nervosas. Alguns casos são difícil de se visualizar em certos
exames, principalmente na ressonância magnética. O osteófito tem forma de bico que
acometem a articulação e as vertebras. Geralmente decorrem de má postura ao longo do
tempo, mais popularmente conhecido como bico de papagaio.

Fonte: Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. NOBREGA, Almir Inácio. 2012.

Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.


Radiografia Obliqua da Coluna cervical com Osteófito comprometendo o forame neural direito de C6 a
C7 indicado na seta branca. Fonte: Radiologia Básica. CHEN, Michale Y. M. 2012

Indicação de Leitura

No arquivo abaixo você poderá ver a relação de: FRATURA PATOLÓGICA DE VÉRTEBRA
LOMBAR EM CRIANÇA COM DÉFICIT NEUROLÓGICO AGUDO: RELATO DE CASO.

Espondilólise

Alteração na coluna vertebral em pessoas que realizam com frequência a hiperflexão da


coluna. É uma fratura no pedículo que sem seu ponto de fixação acaba escorregando sobre
outra vértebra, caracterizando como espondilolistese. O ponto de maior frequência é L5 e S1.

Fonte: Tecnologia Radiológica e Diagnóstico por Imagem. NOBREGA, Almir Inácio. 2012.
Oblíqua da lombar demonstrando espondilólise. Fonte: Radiologia Básica. CHEN, Michale Y. M. 2012

Fonte: Radiologia Básica. CHEN, Michale Y. M. 2012. Perfil com leve espondilolistese.
A imagem sagital da RM ponderada em T2 revela o tumor e o aumento resultante da medula espinal
torácica, com áreas de sinal hiperintenso central (setas), ilustrando, provavelmente, necrose. Fonte:
Radiologia Básica. CHEN, Michale Y. M. 2012

Hérnia de Disco

Hérnia consiste de um deslocamento do conteúdo do disco intervertebral (núcleo pulposo), de


acordo com a quantidade de material extravasado poderá haver compressão e irritação das
raízes nervosas. O disco atua como transição de carga de uma vértebra para outra, ele é
flexível, serve para absorver os impactos, formado por um núcleo pulposo e por fibras de
colágeno.
Fonte: Curso Didático de Radiologia. MORAES, Anderson Fernandes, 2017.

Imagem sagital ponderada em T2 mostra herniação de disco para a linha média em C5-6, o qual está
comprimindo a medula espinal (pontas de seta). Fonte: Radiologia Básica. CHEN, Michale Y. M. 2012
Podemos nominar ainda, várias outras patologias dentro da coluna vertebral, entre elas:

 Fratura do enforcado

 Fratura de compressão

 Fratura de jefferson

 Hipercifose

 Hiperlordose

 Osteoartite

 Oteoporose.

Videoaula 3
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Agora, teremos nosso vídeo sobre as


patologias que englobam a coluna
vertebral.

Encerramento

Finalizamos o posicionamento da coluna torácica, lombar e sacrococcígea. São incidências


onde são levados em contas vários critérios para realização do exame. Paciente deve ser bem
orientado sobre os procedimentos. Podemos considerar as rotinas sendo basicamente AP e
Perfil, dependendo das características o médico solicita incidências complementares.

Encerramento
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Assista ao Encerramento da Disciplina
Esperamos que este guia o tenha ajudado compreender a organização e o
funcionamento de seu curso. Outras questões importantes relacionadas ao curso
serão disponibilizadas pela coordenação.
Grande abraço e sucesso!

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ao curso serão disponibilizadas pela coordenação.
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