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Apostila 1 - Prescrifar

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CURSO:

Prescrifar
MÓDULO 1
Comunicação e prescrição
farmacêutica

Autoras:
Mariana Martins Gonzaga do Nascimento
Raissa Carolina Fonseca Cândido
Sandra Regina dos Santos
SUMÁRIO

SUMÁRI3
1 ESTUDO DIRIGIDO ................................................................................................................................ 4
2 SERVIÇOS FARMACÊUTICOS E PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA .............................................................. 5
2.1 Serviços Farmacêuticos ................................................................................................................. 5
2.2 Prescrição Farmacêutica............................................................................................................ 5
3 DOCUMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS ........................................................................... 7
3.1 Documentação no prontuário do paciente ................................................................................... 7
3.1.1 Mnemônico SOAP ................................................................................................................... 8
3.2 Comunicação com outros profissionais de saúde ......................................................................... 9
3.2.1 Método SBAR .......................................................................................................................... 9
3.3 Receita ......................................................................................................................................... 10
1 ESTUDO DIRIGIDO

Este estudo dirigido tem como objetivo apontar aquilo que é mais relevante entre os conhecimentos
sobre a comunicação e prescrição farmacêutica. Por isso, ao final desse módulo, após assistir a aula,
proceder com a leitura da presente apostila e das leituras complementares, você deverá ser capaz de
responder as questões a seguir:

1) O que uma prescrição farmacêutica pode conter?

2) Como funciona a prescrição de medicamentos isentos de prescrição e quais os requisitos


para um farmacêutico poder prescrevê-los?

3) Quais são os requisitos para um farmacêutico prescreva medicamentos tarjados?

4) Em quais circunstâncias o farmacêutico pode realizar uma modificação em uma prescrição


emitida por outro profissional? O que deve ser observado?

5) Qual(is) documento(s) obrigatório(s) deve(m) constar em um serviço farmacêutico e o


objetivo de cada documento?

6) O que representa cada letra do mnemônico SOAP e para o que pode ser utilizado?

7) O que representa cada letra do mnemônico SBAR/ISBAR e para o que pode ser utilizado?

4
2 SERVIÇOS FARMACÊUTICOS E PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA

2.1 Serviços Farmacêuticos


Serviços farmacêuticos, segundo o Conselho Federal de Farmácia, compreenderiam “um conjunto de
atividades organizadas em um processo de trabalho, que visa a contribuir para prevenção de
doenças, promoção, a proteção e recuperação da saúde, e para a melhoria da qualidade de vida das
pessoas”. Destaca-se, portanto, que esses serviços apresentam um processo bem definido e
organizado, o que lhes confere reprodutibilidade. Além disso, seu provimento visa a SAÚDE DAS
PESSOAS em seu sentido amplo. Qualquer outro objetivo, é secundário a esse que traduz a meta de
profissionais de saúde na sociedade.

Dentre os serviços farmacêuticos, nesse curso, para podermos abordar a prescrição farmacêutica,
destacaremos aqueles que se relacionam com a Farmácia Clínica, e que são diretamente destinados
ao paciente. São eles:

 Educação em saúde;
 Rastreamento em saúde;
 Dispensação farmacêutica;
 Conciliação de medicamentos;
 Monitorização terapêutica de medicamentos;
 Revisão da farmacoterapia;
 Acompanhamento farmacoterapêutico;
 Gestão da condição de saúde; e
 Manejo de problema de saúde autolimitado.

No provimento desses serviços, quando um paciente apresenta um problema de saúde autolimitado,


em que a prescrição de, por exemplo, um medicamento de venda livre ou medicamento isento de
prescrição (MIP) possa atender às suas necessidades farmacoterapêuticas, o farmacêutico pode
lançar mão da prescrição farmacêutica. Portanto, a prescrição farmacêutica não é um serviço clínico,
mas sim uma atribuição clínica que pode ser executada dentro do âmbito legal farmacêutico. Ou
seja, é uma consequência do provimento de um serviço farmacêutico que permita a avaliação
adequada do paciente, fazendo com a prescrição seja racional e devidamente individualizada
levando em conta todos os critérios de efetividade e segurança.

2.2 Prescrição Farmacêutica


A prescrição está no rol de atribuições clínicas do farmacêutico relativas ao cuidado à saúde,
abordadas na Resolução do CFF no 585/2013, e é regulamentada pela Resolução CFF no 586/2013.

Prescrição farmacêutica é definida como o “ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta
terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do

5
paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de
outros problemas de saúde”. Nesse conceito, é importante destacar que podem ser “selecionadas” e
“documentadas” na prescrição tanto “terapias farmacológicas” como “não farmacológicas”, além de
“outras intervenções”, como encaminhamento e orientações ao paciente. Dessa forma, a prescrição,
dentro de seu preceito amplo, insere-se na perspectiva do cuidado à saúde, e tem como objetivo
documentar a comunicação de diferentes profissionais acerca de aspectos terapêuticos e orientar o
paciente em sua execução.

Ressalta-se também que a prescrição é uma atividade profissional do farmacêutico, e, portanto, deve
ser executada respeitando o Código de Ética Farmacêutica, que define que o profissional não deve
ser influenciado pelo interesse econômico, e não deve agir em detrimento do bem-estar e das reais
necessidades em saúde do paciente. Quando o farmacêutico cede a pressões econômicas, constitui-
se uma má conduta profissional, passível de sanções disciplinares.

Ademais, a execução da prescrição farmacêutica deve respeitar os aspectos legais propostos na


Resolução CFF no 586/2013. Consequentemente, devem ser observadas as condições necessárias
para sua execução relativas à qualificação profissional e aos produtos farmacológicos e não
farmacológicos passíveis de prescrição pelo farmacêutico. De forma geral:

 O farmacêutico poderá realizar de forma independente a prescrição de medicamentos cuja


dispensação não exija prescrição médica;
 Com relação aos medicamentos tarjados ou cuja dispensação exija a prescrição médica, o
farmacêutico especialista pode exercer o papel de prescritor, tanto para iniciar como para
fazer modificações na farmacoterapia, desde que existam programas, protocolos, diretrizes
clínicas ou normas técnicas aprovados para uso no âmbito das instituições de saúde, ou
quando da formalização de acordos de colaboração com outros prescritores, como médicos
e odontólogos.

Para aprofundar-se acerca dos requisitos legais para a prescrição farmacêutica, leia a Resolução CFF
no 586/2013, veja a aula gravada sobre o tema, e faça o estudo dirigido. Quanto aos requisitos
técnicos, esses dependem amplamente da competência do profissional em atuar clinicamente e
cuidar de seu paciente, que pode envolver ou não o ato de prescrever. Tentaremos desenvolvê-los
ao longo de nosso curso e contamos com sua dedicação e participação.

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3 DOCUMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

A documentação dos serviços farmacêuticos é obrigatória de acordo com a Resolução CFF no


585/2013 e RDC da Anvisa no 44/2009, além de ser essencial para o provimento de um cuidado
contínuo com consistência e qualidade. Assim como os demais estabelecimentos de saúde, a
manutenção do registro (informatizado ou não) dos procedimentos farmacêuticos também é
obrigatório para farmácias.

A documentação deve seguir legislação específica (ex.: ser em português, por extenso, legível, sem
rasuras, garantir sigilo). Mas, além disso, deve possibilitar agilidade e reprodutibilidade do registro
sem prejudicar sua qualidade. Nesse sentido, na presente apostila, abordaremos algumas
ferramentas que podem facilitar o processo de documentação da prática clínica farmacêutica, seja
ela referente a uma documentação interna do estabelecimento, ou para fins de comunicação escrita
com o paciente ou outros profissionais de saúde.

3.1 Documentação no prontuário do paciente


Cada estabelecimento de saúde deve possuir apenas um prontuário por paciente, permitindo que
todos os profissionais envolvidos no cuidado do paciente possam acessar suas informações de saúde.
Por exemplo, na farmácia comunitária, diferentes farmacêuticos podem acessar o mesmo prontuário
e prover cuidado a um mesmo paciente; em estabelecimentos em que há equipes multiprofissionais,
todos os profissionais de saúde podem acessar os dados e realizar suas intervenções tendo ciência
das intervenções dos demais. Por isso, a evolução, que seria o registro efetuado em prontuário,
otimiza o trabalho em equipe e resguarda o paciente, devendo ser realizada de forma organizada e
que permita a compreensão de todos.

Neste sentido, primeiramente, destacamos que o farmacêutico é responsável pela veracidade de


seus registros, bem como sua guarda (que deve ser mantida no estabelecimento por no mínimo
cinco anos a contar da última anotação) e manuseio. Em outros estabelecimentos, o período de
guarda pode ser superior. Outros aspectos relativos à legalidade do registro são abordados no
material suplementar denominado “Documentação do processo de atendimento e da prescrição
farmacêutica”, que se encontra disponível na área do aluno desse curso.

O farmacêutico também é responsável pela qualidade de seus registros, sendo que conhecimentos
sobre aspectos semiológicos e fisiológicos, comuns de todas as profissões, embasam questões
técnicas relativas ao atendimento em saúde e, portanto, também da evolução farmacêutica.
Entretanto, esses aspectos serão abordados em outros módulos do curso. A seguir, nesse módulo,
apresentaremos ferramentas para otimizar a evolução farmacêutica e outros aspectos da
documentação de serviços farmacêuticos, propiciando uma comunicação efetiva interna entre
profissionais e qualificando os serviços farmacêuticos onde quer que eles sejam providos.

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3.1.1 Mnemônico SOAP
Desenvolvido pelo médico Lawrence Weed na década de 1960, o SOAP é um mnemônico (uso de
letras para auxiliar na memorização de informações) que auxilia profissionais de saúde a realizarem
um registro organizado de informações sobre o estado de saúde do paciente, a avaliação do
paciente, e a descrição do plano de cuidado traçado. Esse mnemônico é utilizado com frequência
para documentar atendimentos de saúde, incluindo o atendimento farmacêutico, e pode também
ser utilizado para registro/evolução em prontuário. Por proporcionar um fluxo de raciocínio e
documentação, auxilia na leitura do prontuário, sendo facilmente interpretado por diferentes
profissionais de saúde.

O mnemônico SOAP também agiliza a documentação ao criar um método consistente para


organização das informações ao qual o profissional pode se habituar. Isso otimiza o tempo dedicado
para o registro e amplia o tempo do profissional dedicado ao cuidado. Por não apresentar instruções
definidas quanto à avaliação dos dados e elaboração do plano de cuidado, proporciona versatilidade
em sua aplicabilidade, podendo ser ajustado a diferentes modelos de cuidado.

Quadro 1 – Mnemônico SOAP

MÉTODO EXEMPLO
Paciente procurou a farmácia devido à visão turva,

S
Dados: informações subjetivas sobre o estado de solicitando aferição da pressão arterial. Relata
saúde paciente. histórico de hipertensão e diabetes. Utiliza
Fonte: relato do paciente/cuidador, revisão de metfomina 850 mg (1-1-1); hidroclorotiazida 25 mg
Coleta de prontuário, outros profissionais. (1-0-0) e anlodipino 5 mg (1-0-0). Quando
dados Ex.: motivo da consulta, queixas, histórico questionada, paciente relata ausência de
subjetivos clínico, hábitos de vida, comorbidades. desconforto abdominal e ausência de câimbras.
Pega todos medicamentos no posto de saúde.

O
Dados: informações objetivas sobre o estado de
Exame relativo ao mês passado: HbA1c = 6,8%;
saúde do paciente.
Pressão arterial na consulta: 166x92 mmHg;
Fonte: exame físico, exames laboratoriais e
Coleta de frequência cardíaca = 65 bpm. Ausência de edema
exames de imagem.
nos membros inferiores. Mucosas úmidas, coradas
dados Ex.: pressão arterial, frequência cardíaca,
e anictéricas.
objetivos glicemia de jejum, sinais de icterícia.
Metformina indicada, efetiva, segura e
Analisar os dados subjetivos e objetivos para

A
conveniente. Terapia com anti-hipertensivos
identificar suspeitas de problemas relacionados
indicada, mas aparentemente inefetiva; sem sinais
ao uso de medicamentos.
de insegurança. Identifico necessidade de terapia
Atividades: desenvolvimento de raciocínio
Avaliação adicional – fármaco que atua na via renina-
clínico, elucidação de dúvidas, levantamento de
dos dados angiotensina-aldosterona (presença de diabetes e
hipóteses e avaliação de condutas.
hipertensão - nefroproteção)
Com base nas etapas anteriores, estabelecer um

P
plano terapêutico e condutas. Proponho à paciente mensuração residencial de
Atividades: acordar com o paciente os passos do pressão arterial – 3 vezes ao dia e 3 vezes à noite
plano, identificar necessidades de intervenção durante 5 dias (prescrição farmacêutica com
Elaboração farmacêutica, discutir com a equipe de saúde, orientações do procedimento). Agendado retorno
de plano estabelecer parâmetros de monitorização dos da paciente na próxima semana.
resultados do plano.

8
3.2 Comunicação com outros profissionais de saúde
Caso julgue necessário, o farmacêutico pode encaminhar o paciente para outro profissional. Dentre
os encaminhamentos na prática clínica farmacêutica, o mais frequente é com o médico prescritor,
com o qual o farmacêutico pode realizar intervenções para qualificar a farmacoterapia do seu
paciente. O encaminhamento deve ser registrado na receita e no prontuário e também por meio de
documento de encaminhamento, contendo informações que o motivaram, além das informações
necessárias para embasar o atendimento adequado pelo outro profissional.

O documento de encaminhamento e a realização de intervenções farmacêuticas são mais efetivos


quando pautadas em robusto conhecimento técnicos da área farmacêutica, que podem ser
referenciados conforme a necessidade. Mas, além disso, o uso de estratégias para qualificar a
comunicação entre profissionais, como a ferramenta SBAR detalhada a seguir, também são
recomendadas.

3.2.1 Método SBAR


Criado pela marinha americana e depois adequado à realidade de saúde, o método SBAR tem como
objetivo facilitar a comunicação entre profissionais de saúde. Nos dias atuais, o uso do mnemônico
como ferramenta de comunicação é endossado pela Organização Mundial de Saúde e outras
instituições envolvidas na segurança do paciente. Sua utilização reduz a ocorrência de eventos
adversos e aumenta a satisfação dos pacientes e dos profissionais de saúde no processo de
comunicação.

O mnemônico propõe a organização do processo de comunicação de forma a garantir que o


profissional não se esqueça de informações importantes e as repasse de forma organizada e
facilmente compreensível. Seu uso é recomendado tanto para comunicações verbais como por
escrito, devendo ser realizadas as devidas adaptações de linguagem conforme as circunstâncias.

9
Quadro 2 – ISBAR – Comunicação via telefone

MÉTODO EXEMPLO

I  Identificação pessoal: apresentação como


profissional e o setor/unidade de onde fala.
Olá, Dr. Fulano, aqui é a Farmacêutica
Maria da Silva.
Identificação
Gostaria de falar com você sobre o Sr.
João Soares, de 55 anos, dono de lojas
S  Identificação do paciente pelo nome;
 Esclarecimento do motivo do contato para
de comércio varejista, que me
procurou para atendimento na
Situação tratar sobre esse paciente;
farmácia com queixa de desconforto
 Descrição da situação problema.
gástrico leve ao ingerir ácido
acetilsalicílico (AAS).
Paciente relata apenas histórico de
infarto agudo do miocárdio há 3 anos
 Explicação do histórico/background clínico do com colocação de stent. Está tomando

B paciente relevante para a intervenção (ex.:


diagnóstico principal, procedimentos
realizados, medicamentos em uso, resultados
todos os medicamentos prescritos por
você (β-bloqueador, inibidor da
enzima conversora de angiotensina,
Breve histórico
de exames). espironolactona e rosuvastatina).
PA = 126x87 mmHg e FC=68 bpm
durante atendimento farmacêutico.
Paciente relata ter parado de tomar o
 Explicação dos sinais e sintomas do paciente e
AAS tamponado há 2 meses devido à
A outros dados quantitativos/qualitativos sobre
seu estado atual.
 Emissão da sua avaliação e impressões sobre
intolerância gástrica, que melhorou
logo após a suspensão. Me procurou
Avaliação para adquirir um antiácido para tentar
quadro clínico.
tomar junto ao AAS.
Encaminho o paciente e sugiro a
 Sinalização de quais são as necessidades
R imediatas para resolução do problema.
 Exposição da proposta para continuidade do
prescrição do clopidogrel no lugar do
AAS. Paciente orientado sobre a
importância do AAS em sua terapia e
Recomendação cuidado.
da não indicação do antiácido.

3.3 Receita
Uma das documentações/comunicações realizadas pelos farmacêuticos é por meio da receita, que
define os componentes do tratamento, sejam eles farmacológicos ou não farmacológicos, e incluindo
orientações, precauções e outras intervenções relativas ao cuidado em saúde. De acordo com a
legislação, são componentes mínimos da receita:
 Identificação do estabelecimento/serviço de saúde ao qual o farmacêutico está vinculado
(inclui endereço, CNPJ, telefone/contato);

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 Nome completo e contato do paciente;
 Descrição da terapia farmacológica, incluindo nome do medicamento/formulação,
concentração/dinamização, forma farmacêutica, via de administração, dose, frequência de
administração, duração do tratamento e instruções quando necessárias;
 Descrição da terapia não farmacológica ou outra intervenção relativa ao cuidado;
 Nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no conselho profissional;
 Local e data.
As condutas farmacológicas e não farmacológicas devem ser registradas em sequência na forma de
lista numerada. A legislação não preconiza que seja necessária cópia da receita, mas as condutas
prescritas devem ser devidamente registradas em prontuário para garantir a continuidade e
qualidade do serviço farmacêutico. Exemplo de layout de receita está disponível no material
suplementar denominado “Documentação do processo de atendimento e da prescrição
farmacêutica”, que se encontra disponível na área do aluno desse curso.

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Colete informações subjetivas sobre o estado de saúde paciente
(motivo da consulta, queixas, histórico...) S

Colete informações objetivas sobre o estado de saúde do paciente


PRONTUÁRIO

(PA, FC, glicemia, resultados do exame físico...) O

Analise os dados subjetivos e objetivos para identificar suspeitas de


A
problemas relacionados ao uso de medicamentos

Estabeleça e documente um plano terapêutico e condutas P


INTERVENÇÃO COM OUTRO PROFISSIONAL

CASO SEJA NECESSÁRIO

Se identifique (nome, profissão, setor...) I

Identifique o paciente, relate o problema de forma concisa S

Relate o histórico (background) do paciente com base na revisão do


caso e prevendo possíveis questionamentos. Relate só o relevante B

Fale suas observações e avaliações sobre o estado do paciente A

Sugira o que você acha que deve ser feito no imediato R

CASO SEJA NECESSÁRIO


PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA

Selecione as terapias farmacológicas ou não farmacológicas, ou


intervenções relativas ao cuidado à saúde com base em sua eficácia,
segurança, custo e conveniência dentro do plano de cuidado
RDC nº 585/2013

Redija a prescrição RDC nº 586/2013

RDC nº 98/2016
Oriente o paciente

12
Documente o processo de prescrição
REFERÊNCIAS

ANVISA. Resolução RDC nº. 44, de 17 de agosto de 2009: Dispõe sobre boas práticas farmacêuticas
para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da
prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de ago de
2009. Disponível em: <
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.html>. Acesso em: 01
de out de 2020.

CFF. Carta aberta sobre prescrição farmacêutica. Conselho Federal de Farmácia, Brasília, 2013.
Disponível em: <
https://www.cff.org.br/pagina.php?id=718&titulo=Carta+Aberta+sobre+a+Prescri%C3%A7%C3%A3o
+Farmac%C3%AAutica>. Acesso em: 03 de out de 2020.

CFF. Prescrição farmacêutica no manejo de problemas de saúde autolimitados: Semiologia


farmacêutica e raciocínio clínico. Conselho Federal de Farmácia, Brasília – DF, 2015. Disponível em:
<http://www.cff.org.br/userfiles/Apostila%201(1).pdf>. Acesso em: 03 de out de 2020.

CFF. Prescrição farmacêutica no manejo de problemas de saúde autolimitados: documentação do


processo de atendimento e da prescrição farmacêutica. Conselho Federal de Farmácia, Brasília – DF,
2015b. Disponível em: < https://www.cff.org.br/userfiles/Apostila%20-3.pdf>. Acesso em: 03 de out
de 2020.

CFF. Resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013: Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico


e dá outras providências. Conselho Federal de Farmácia, Brasília, 2013. Disponível em:
<http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf>. Acesso em: 28 de set de 2020.

CFF. Resolução nº 586 de 29 de agosto de 2013: Regula a prescrição farmacêutica e dá outras


providências. Conselho Federal de Farmácia, Brasília, 2013. Disponível em:
<https://www.cff.org.br/userfiles/file/noticias/Resolu%C3%A7%C3%A3o586_13.pdf >. Acesso em:
28 de set de 2020.

CFF. Resolução nº 596 de 21 de fevereiro de 2014: Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o
Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares.
Conselho Federal de Farmácia, Brasília, 2014. Disponível em:
<https://www.cff.org.br/pagina.php?id=167&menu=5&titulo=C%C3%B3digo+de+%C3%89tica>.
Acesso em: 28 de set de 2020.

CFF. Serviços farmacêuticos diretamente destinados ao paciente, à família e à comunidade


contextualização e arcabouço conceitual. Conselho Federal de Farmácia, Brasília, 2016, 200 p.
Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/Profar_Arcabouco_TELA_FINAL.pdf>. Acesso em: 21
de jan de 2020.

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ISMP BRASIL. Prevenção de erros de medicação na transição do cuidado. Instituto para Práticas
Seguras no Uso de Medicamentos, Belo Horizonte, v. 8, n. 2. 2019. Disponível em:
<https://www.ismp-brasil.org/site/wp-content/uploads/2019/04/boletim_ismp_30a_edicao.pdf>.
Acesso em: 01 de out de 2020.

NOVAES, M. R. C. G.; NUNES, M. S.; BEZERRA, V.S. Guia de boas práticas em Farmácia Hospitalar e
Serviços de Saúde. 2ª edição. Barueri: Manole, 2020.

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